EMPREENDEDORISMO EMPRESARIAL E PROFISSIONAL Entrevista Concedida (mídia impressa) 1. O que é empreendedorismo?
O empreendedorismo é um estagio maior a ser alcançado nos níveis profissional ou empresarial, relacionado com a capacidade, visão e competência de perceber oportunidades e criar soluções que gerem crescimento e resultados. Em tudo que fazemos é preciso absorver vivência e experiência, que entre erros e acertos, devem acumular conhecimento para a produção e resultados. Quando vamos subindo organizadamente em nossas atividades vamos aprendendo a qualificar nossos objetivos, evoluindo o fluxo das informações externas e internas, aplicando novos conhecimentos, ampliando bases e potenciais mercados, e assim, acrescentando visão para a sofisticação das estratégias. Para se consolidar no topo temos que enxergar mais, melhorar a organização para qualificar e realizar. 2. Por que hoje se fala tanto na necessidade de se empreender?
Na verdade o que se fala é que temos que sair do arroz com feijão , aprender a se impor através de soluções que tenham valor diferenciado, conhecer mais os mercados que atuamos ou podemos atuar, ter equilíbrio entre a capacidade humana e tecnológica para a geração de processos inteligentes e assim por diante. Existe um pouco de confusão quando se classifica a palavra empreender como sendo "a vontade de". As estatísticas generalizam um pouco o conceito do empreender, integrando num único pacote as pessoas que se arriscam sem estarem preparadas, com outras que organizadamente desenvolvem suas atividades, obtendo sucesso. Empreender é uma evolução a ser alcançada, que fica entre a vontade e o conhecimento disponível para uso, o que nem sempre está próximo dos impulsos que naturalmente temos, quando da necessidade imediata por encontros de novos caminhos para a garantia da própria sobrevivência. 3. Na prática, ou seja, no dia-a-dia das empresas como se revela o empreendedorismo? Empresas brilhantes ligam seus processos com pessoas competentes e comprometidas, aquelas do tipo que são referencias de mercado, que fazem com que seus nomes estejam conectados com os meios que atuam. Numa época aonde temos que atender a mercados cada vez mais exigentes, o fator humano e sua forma de integração (com os negócios e dentro do grupo) serão estratégicos para a qualificação das ações e resultados surpreendentes. A visão de grupo e sua capacidade de troca é um diferencial fundamental, pois amplia as possibilidades do sucesso, reduzindo riscos, permitindo pela qualidade do conhecimento uma maior velocidade de entender e aplicar na frente, e quem faz na frente tende a estabelecer liderança nos meios competitivos.
4. Qual o destino das empresas que ainda não despertaram para necessidade de empreender?
Tenho a visão de que todos estão preocupados em ser ágeis, pois isso está ligado a "grana" no bolso. Na verdade, de algumas décadas para cá, percebemos mudanças profundas na ordem da formação das empresas e negócios. No passado montávamos em primeiro o conjunto interno das organizações, para depois estabelecer as regras do mercado (produto, preço e venda). Hoje, vamos ao mercado, definimos estratégias pelas oportunidades e depois pensamos no modelo ideal para gerir o que faremos (Processo, valor e competição), que em muitas vezes nem se encontrará dentro da própria casa. Ser flexível e estar focado no mercado é a regra do jogo, o destino de quem se antecipa é a rentabilidade e quem não a têm não investe , não cresce, ou morre, ou é absorvido pelo concorrente. Autor : Sérgio dal Sasso - Consultor, Palestrante e Escritor