Apresentação do Artigo sobre Mobilidade

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O espaço urbano e os seus utilizadores - consciencialização da existência de barreiras físicas na mobilidade urbana.

Isaías António Costa Carvalho – nº7074/04 - Projecto 3 - Faa Faculdade de Arquitectura e Artes - Universidade Lusíada Vila Nova de Famalicão


Palavras

Breve Definição

Peão

indivíduo que anda a pé, que se movimenta de forma não motorizada

Mobilidade

qualidade ou estado daquilo que é móvel ou que obedece às leis do movimento;

Barreiras

obstáculo

Urbano

relativo a cidade / próprio de cidade

Planeamento

acção ou efeito de planear / edializar / projectar

Palavras Chave 2


Imagem 01 – O Peão , Revista Planeamento 3,pag 121

- A cidade ao nível do peão

- O que são barreiras físicas e as Consequencias da sua existência

- Soluções na Mobilidade Urbana

- Vila Nova de Famalicão – uma proposta

Índice 3


- Desde os anos noventa que na Europa ficou decidido que “andar a pé” é considerado um meio de transporte. “...paradoxalmente, não temos dado a devida importância ao veículo que transporta este modo de deslocação, que é efectivamente, o espaço público e o seu desenho.” (Paula Teles, 2006: 7)

- O espaço destinado ao peão esta cada vez mais atrofiado

- As cidades tentam responder a realidades para as quais não foram projectadas (ocupação),

A cidade ao nível do peão 4


- As barreiras físicas são todos os elementos fisicos do espaço urbano que condicionam e impossibilitam a circulação de um cidadão, sejam eles desde crianças a idosos, desportistas, trabalhadores, intelectuais, com maior ou menor capacidade física, com ou sem deficiência. - A existência deste tipo de elementos está a negar o direito à mobilidade dos seus cidadãos, e isto é descriminação, pois todos temos direito a percorrer o espaço urbano público, e aceder aos determinados serviços que o compõe ( edíficios, equipamentos, zonas recreativas, serviços públicos e privados, sanitários, etc. )

- um passeio estreito - escadas - mobiliário urbano - obras - vegetação - veículos motorizados e não motorizados, - semáforos, - sinais informativos, - comércio, - entre muitos outros Imagem 02 – Exemplos de Barreiras à mobilidade, Revista Planeamento 3,pag 116

O que são barreiras físicas e as consequências da sua existência 5


Imagem 03 – Exemplos de boas práticas, Revista Planeamento 3,pag 116

Imagem 04 – A transversalidade do conceito de Mobilidade, R. Planeamento 3,pag 119

- Interacção dos vários sectores administrativos das autarquias

- Planeamento para as realidades da actualidade, e perspectiva do futuro - Fiscalização para controlar o incumprimento da legislação - Formação de técnicos e profissionais -Sensibilização dos políticos e da população em geral

Soluções na Mobilidade Urbana 6


-ligar pontos importantes da cidade, atravez de 3 linhas de eléctrico, percursos pedonais, e zonas verdes - Ligação ao parque da cidade proposto (Parque da Devesa) -mobilidade, e fluidez, espaços continuos na ligação da cidade actual com a área de intervenção -aumento de qualidade de vida -Afastar o peão das estruturas viárias

- Relações visuais e permeabilidade dos quarteirões “ Uma imagem clara do meio ambiente é, assim , uma base útil para o crescimento do indivíduo.”...” ...um meio ambiente característico e legivél não proporciona apenas segurança mas tambem intensifica a profundidade e intensidade da experiência humana.” (Kevin Lynch, 2008: 12) “ É a rede de caminhos para peões que transforma a cidade numa estrutura transitável...elementos de conexão que permitem manter a continuidade e acessibilidade. Enquanto as vias motorizadas são fluidas e impessoais, os caminhos para peões , insinuantes e ágeis, conferem à cidade a sua dimensão humana.” (Gordon Cullen,2008 : 56)

Imagem 07 - estruturação dos pontos importantes e linha de eléctrico

Vila Nova de Famalicão – uma proposta - Objectivos 7


-ligar pontos importantes da cidade, atravez de 3 linhas de eléctrico, percursos pedonais, e zonas verdes - Ligação ao parque da cidade proposto (Parque da Devesa) -mobilidade, e fluidez, espaços continuos na ligação da cidade actual com a área de intervenção -aumento de qualidade de vida -Afastar o peão das estruturas viárias

- Relações visuais e permeabilidade dos quarteirões “ Uma imagem clara do meio ambiente é, assim , uma base útil para o crescimento do indivíduo.”...” ...um meio ambiente característico e legivél não proporciona apenas segurança mas tambem intensifica a profundidade e intensidade da experiência humana.” (Kevin Lynch, 2008: 12) “ É a rede de caminhos para peões que transforma a cidade numa estrutura transitável...elementos de conexão que permitem manter a continuidade e acessibilidade. Enquanto as vias motorizadas são fluidas e impessoais, os caminhos para peões , insinuantes e ágeis, conferem à cidade a sua dimensão humana.” (Gordon Cullen,2008 : 56)

Imagem 05 - esquiço 1 , vias interiores aos quarteirões

Vila Nova de Famalicão – uma proposta - Objectivos 8


-ligar pontos importantes da cidade, atravez de 3 linhas de eléctrico, percursos pedonais, e zonas verdes - Ligação ao parque da cidade proposto (Parque da Devesa) -mobilidade, e fluidez, espaços continuos na ligação da cidade actual com a área de intervenção -aumento de qualidade de vida -Afastar o peão das estruturas viárias

- Relações visuais e permeabilidade dos quarteirões “ Uma imagem clara do meio ambiente é, assim , uma base útil para o crescimento do indivíduo.”...” ...um meio ambiente característico e legivél não proporciona apenas segurança mas tambem intensifica a profundidade e intensidade da experiência humana.” (Kevin Lynch, 2008: 12) “ É a rede de caminhos para peões que transforma a cidade numa estrutura transitável...elementos de conexão que permitem manter a continuidade e acessibilidade. Enquanto as vias motorizadas são fluidas e impessoais, os caminhos para peões , insinuantes e ágeis, conferem à cidade a sua dimensão humana.” (Gordon Cullen,2008 : 56) Imagem 06 - esquiço 2, Relações Visuais

Vila Nova de Famalicão – uma proposta - Objectivos 9


-acessos aos edifícios efectuam-se sempre pelo interior dos quarteirões com “ruas pedonais” no interior, locais de lazer, convívio ou mera circulação. - os quarteirões organizam-se de forma rectângular totalmente permeável em que o seu interior é o espaço onde o peão é priveligiado - de forma a permitir o acesso automóvel aos edifícios existem ruas que dividem os quarteirões, ruas estas geralmente de sentido único. - uma infra-estrutura de circulação pedonal e outra de circulação automóvel, interligadas mas completamente distintas, em que cada uma responde as necessidades dos seus utilizadores. - para absorver a morfologia do terreno, os quarteirões funcionam como patamares que se interligam por rampas, praças, escadarias, patios, jardins e percuros internos

Imagem 08 - Proposta desenho Urbano – Gavião , V.N. Famalicão

Imagem 09 - esquiço perfil, quarteirões tipo, patamares

Vila Nova de Famalicão – uma proposta 10


-Pretende-se com este artigo levantar algumas questões ao nível da consciencialização dos intervenientes, no planeamento e desenho urbano, para necessidade de eliminar as barreiras físicas das cidades. - Perceber que vivemos a cidade ao nível dos nossos olhos e devemos pensa-la como tal. - Compreender que os utilizadores do espaço urbano variam em tipos, idades, limitações sendo cada vez mais importante a consciencialização de que a cidade é para todos. - Entender o quotidiano do cidadão contemporâneo, de que modo podemos melhorar a qualidade de vida nas cidades com a aplicação de conhecimentos adquiridos neste tipo de investigação.

Conclusões 11


- Paula Teles, Desenho Urbano e Mobilidade para Todos, APPLA, 2006 -Paula Teles, Revista Planeamento 3- Mobilidade, APPLA, 2006

- Lynch, Kevin; Arquitectura e Urbanismo - A imagem da cidade; Edições 70, 1ª - Edição; Lisboa, Portugal; Janeiro 2008 - Cullen, Gordon; Arquitectura e Urbanismo – Paisagem Urbana; Edições 70, 1ª - Edição; Lisboa, Portugal; Março 2008

Referências Bibliográficas

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