Índice Introdução .....................................................................................5 Monte de Faro ..............................................................................6 - Bucólico ......................................................................................7 Igreja de Santa Marta ...................................................................8 - Santa Marta ................................................................................9 Lavradeira ...................................................................................10 - Lavradeira.................................................................................11 “STAIRWAY TO HEAVEN” ......................................................... 12 - Anseios…. ................................................................................13 Caminho da floresta…. ............................................................... 14 - Este caminho…. .......................................................................15 Caminhantes … ..........................................................................16 - Andança ...................................................................................17 Pinguins ...................................................................................... 18 - Pinguins .................................................................................... 19 Menina Lavradeira ......................................................................20 - Menina Lavradeira ....................................................................21 Santa Luzia .................................................................................22 - Santa Luzia...............................................................................23 Povo que lavas no rio... .............................................................. 24 - A lavadeira, a língua, a tecnologia ............................................25 Rua do Poço ...............................................................................26 - Rua do Poço .............................................................................27 Natureza ..................................................................................... 28 Natureza ..................................................................................... 29 Caminhantes no Outono… ......................................................... 30 - Flutuando… ..............................................................................31 Três Meninas ..............................................................................32 - Três Meninas ............................................................................33 Rio Minho ...................................................................................34 - Vai sereno o rio ........................................................................35 Socos Holandeses ......................................................................36 - Este caminhar… .......................................................................37 Panorâmica de Viana .................................................................38 Viana… ....................................................................................... 39 Lojas aderentes ..........................................................................40 Agradecimentos ..........................................................................41
Introdução
Monte de Faro
Isabel Pereira
Vasco Morais
Monte de Faro
- Bucólico Na quietude que ondeia lenta, numa calma que desafia a eternidade, um silêncio murmura assobios e sensações que escorrem ao vento na proa de um imenso céu… O horizonte em deslumbrante azul de vertigens nascidas do chão e nas sombras das luzes tem um olhar nascente numa miragem ao encontro do verde bucólico das colinas e do brilho dos cheiros… E a capela ergue-se altiva entre os penhascos que flutuam António Carlos Santos
Igreja de Santa Marta
Luis Vieira
Rossana Ferreira
Igreja de Santa Marta
- Santa Marta
Portuzelo... Templo acolhedor, em oratório berço, de uma mártir oriental, que de Marta se fez Santa... Assim é o povo desta límia ancestralidade; orando indelevelmente, invocando protecção, em tempo de Festa!
Porfírio Silva
Lavradeira
Natรกlia Lopes
Marta Felgueiras
Lavradeira
- Lavradeira
Lá vai ela, a lavradeira Ar altivo, de porte brioso. Que guarda na algibeira? Um segredo bem deleitoso!... De chieira, seu leve gingar Pinceladas de mil cores Formosa, seu traje a ostentar Corações quebram d'amores. Chafariz...da Rainha a Praça Abraça a moça namoradeira Sua beleza cheia de graça Lá vai ela, a lavradeira!...
Paula Rocha
“STAIRWAY TO HEAVEN”
Isabel Rocha
Jaime Pereira
“STAIRWAY TO HEAVEN”
- Anseios….
A Vida é imensa, abrangente…às vezes menor! Há degraus nesta existência. Eu subo e desço… Porém, anseio elevar-me. Algo em ti me orienta e me anima! E…de degrau em degrau, atinjo o topo. Olho o mar… O Sol se levanta … o Sol se põe… E, lá no cimo, eu permaneço… Maria Isabel Rocha
Caminho da floresta‌.
JosĂŠ Marques
Nuno Monteiro
Caminho da Floresta….
- Este caminho…. Tanta e tanta vez Calcorreei este caminho Hoje deambulo Sem olhar. Sinto as folhas sob meus pés, O olhar da noite é baço, Num silêncio inquietante Caminho. As sombras atropelam-se, Apenas o piar da coruja ecoa na noite, Já não sinto aquele lugar como meu, Eu já não sou eu! A natureza esconde-se, A noite dá-lhe guarida E eu Cúmplice desta envolvência, Assim me quedo nesta paz noturna. Tina Tinoco
Caminhantes ‌
Rosa Viana
Ricardo Ferreira
Caminhantes …
- Andança Sigo os passos de outra gente Faço meu o seu caminho Estanco a exaustão premente Que me carrega, ou me empurra. Sou diferente. Não veem como definho… Esta gente feliz – ou persistente – Avança tão devagar Sem rios para estancar. Não veem quão louco é o grito? Como é quente… Como rasga… Como serão essas faces? Terão também margens, leitos? Ou traços que, imperfeitos, Lembram sorrisos fugazes? E eu sigo os passos desta gente. E afago o desejo De deixar de ser dormente. Paula Ferreira
Pinguins
OlĂvia Cunha
Rossana Ferreira
Pinguins
- Pinguins
Neste frio, neste vento, nesta estrada de tempestades intempéries carregamos o mar, o vaivém das espumas com as asas atrofiadas e as caudas curtas. Num destino de passos rápidos e num aceno parte de vontade caminhamos pelo flutuar da vida.
António Carlos Santos
Menina Lavradeira
JosĂŠ Marques
SĂŠrgio Moreira
Menina Lavradeira
- Menina Lavradeira
Cores do Minho, espelho da alma, Mulher de Viana... Qual serenidade perene, esconde uma alma martirizada... SĂŁo as cores do Minho, paleta enfatizada, a rasgar o semblante da alma, ora aguarelada!
PorfĂrio Silva
Santa Luzia
JosĂŠ Marques
Rossana Ferreira
Santa Luzia
- Santa Luzia Vi-te pela primeira vez Imenso e transparente Lethes num Ameno mussitar… Nenhum mais contigo se parecia… Água do meu sonhar. E nos sonhos que fui criando… A vista se foi perdendo na Ambição de te navegar. Garoto ainda… esperei… Uma vaga grande e alta Aquela que um dia me permitiu fazer-me ao teu belo mar.
La Salette
Povo que lavas no rio...
JosĂŠ Marques
Marta Felgueiras
Povo que lavas no rio..
- A lavadeira, a língua, a tecnologia Ai minha senhora mãe Enxaguei a farda do polícia E cantei às águas do rio A canção do polícia enamorado Ensaboei as calças do carpinteiro Que talhou a minha cama Com aquela bela madeira Vinda daquele belo pinheiro Esfreguei o fato-macaco Do nosso gasolineiro E contei às ondas do rio Como ele trata com carinho O nosso potente trator P’ra cuidar da nossa lavra. Lavei, esfreguei torci Os lençois do enfermeiro Que tão sábio trata de nós. Sabão gasto, lavei tudo minha mãe Bacia cheia e depois roupa a secar ao sol! Mas as minhas companheiras Desataram logo a sujar Com suas línguas de mau hálito Todo o perfume que tenho No meu bem mais resguardado E só eu e vós conhecemos
Minha senhora mãe. Inventaram-me de amores Com o António polícia Que namora às escondidas Com aquela prima casada Da minha companheira Maria Puseram-me amante dos outros Que se encontram pela noite Com a irmã, a cunhada, a tia Das outras falantes companheiras… Eu e o rio sabemos Que pela noite bem os vemos Quando ao trabalho me vou feliz Com o meu João padeiro De quem já tenho o fermento P’ra um amor abençoado. E p’ra que não nos falte tempo Porque quer poupar-me p’ra ele O meu João padeiro manda A sua própria roupa A lavar na lavandaria! Ana Coutinho e Castro
Rua do Poço
José Marques
Nuno Monteiro
Rua do Poço
- Rua do Poço Rua do Poço!!! Rua do Poço!!! Esquecer-te??? Não Quero!!! Nem posso!!! Quantas memórias!!! Quantas histórias!!! Passagem obrigatória P’ro encontro na Matriz Passear-me em glória Quantas vezes eu o fiz!! Tuas lojas para ver, Bebidas para se tomar, Aromas para absorver E amigos p’ra encontrar!! De tudo isto se fez Tanta vida que cruzou Tua rua lés a lés E teu percurso marcou Rua do Poço!!! Rua do Poço!!! Esquecer-te??? Não Quero!!! Nem posso!!! Teresa Ferreira
Natureza
JosĂŠ Marques
Nuno Monteiro
Natureza
Natureza Trilhos entre clareiras Árvores solenes abertas ao Infinito E eu venho de silêncios tão antigos Como lugares habitados Tão antigos tão remotos Choveu e aqui procuro as fontes Entendo-me com os montes Com as memórias do vento Das grandes pedras que falam Das águas dos pequenos lagos Tais espelhos do Infinito Que me olham do fundo do tempo. E perante árvores arbustos Lagos flores montanhas Vento chuva nuvens Réstias de sol cor Luz Recordo António Gedeão Rompo o silêncio e clamo “Quero eu e a Natureza Que a natureza sou eu E as forças da natureza Nunca ninguém as venceu” Depois calo-me ouço respostas Desta solenidade cósmica Caminho entre êxtase E vórtices inefáveis Aqui a Paz mais profunda fala-me de Ordem Liberdade E entre o Céu e Terra de cumplicidade! Ana Coutinho e Castro
Caminhantes no Outono…
José Marques
Jaime Pereira
Caminhantes no Outono…
- Flutuando… Elevo-me deste verde que se agita na brisa de oiro que passa... ... flutuo sobre pinceladas brancas, laranjas e violetas de uma tela divina, pintada num céu alto tão sôfrego de azul... ... desafio a gravidade e levito num espaço sem fim por sobre um mapa a meus pés distanciando-me desta bela bola mágica tão ténue e frágil tão azul quase a ponto de cegar ... ... então viajo sem tempo a anos luz de um calendário inimaginável num vazio negro de constelações e mundos desconhecidos à procura de Ti. Fátima Veloso
Três Meninas
José Marques
Mónica Rocha
Três Meninas
- Três Meninas
Moças de costas voltadas Em tons de azul e encarnado, De esperança ataviadas, Sem renegar o passado . Três meninas lado a lado De lavradeira trajadas , Moças de costas voltadas Em tons de azul e encarnado. Camisas imaculadas Cobrindo o peito angulado, Mãos nas ancas apoiadas Num esperar espevitado, Moças de costas voltadas. Lúcia Ribeiro
Rio Minho
JosĂŠ Marques
Vasco Morais
Rio Minho
- Vai sereno o rio
E na calmaria anilada das águas O deslizar calmo do barco Marca o tempo de espera Entre o engodo e o engodado. Vai sereno o rio E, com suas águas matizadas, Vai bordando na encosta… Pospontos azuis e verdes Na guipura do casario.
Lúcia Ribeiro
Socos Holandeses
JosĂŠ Marques
SĂŠrgio Moreira
Socos Holandeses
- Este caminhar… Cansada deste caminhar Pousei os socos, Sentei-me. Auscultei a vida: Uma vida cansada, Ofegante. Aconselhei a alma A encetar nova caminhada: Ouviu-me, Cumpriu-me, Oxigenou-me, Deu-me um novo respirar, Uma nova vida… Uma vida quase perfeita Recheada de amores… Quase perfeitos. Lúcia Ribeiro
Panorâmica de Viana
José Marques
Sérgio Moreira
Panorâmica de Viana
Viana… bla bla.
Mafalda
…
Lojas aderentes
Café Girassol Casa Carneiro Casa Sandra Casa Simões Complementos Cristina – Cabeleireiros deCoração Farmácia Manso Fontinha Gourmet Jade Ourivesaria IN TUKASA Lusa Pastelaria Jardim Restaurante Universo Viana Welcome Center Vianóptica Vipele
Agradecimentos AEVC CMVC AV ARTMATRIZ LOJAS ADERENTES ETC ETC