Publicação mensal da Igreja do Recreio | Ano 01 . nº03 . Outubro 2012 Distribuição gratuita e dirigida . Venda proibida | elos@igrejadorecreio.org.br
Reportagem
CONEDQ . A sociedade contra as drogas Moda Urbana
As peças top 10 no seu armário Religião
As várias faces da morte
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Diretor executivo
Editor de conteúdo Utahy Caetano dos Santos Filho MTB 52730-080RJ utahysantos@gmail.com
Publicidade Carolina Carneiro carolina@igrejadorecreio.org.br
Redação Carolina Carneiro Marcelo Belchior Dhiego Almeida
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A educação vai mal: qual a responsabilidade do professor? Nenhum país vai para frente se não cuidar bem da educação, e a engrenagem mais importante da boa educação é o professor. Perguntamos a alguns mestres o que vai mal na educação e qual a responsabilidade do professor na baixa qualidade do ensino no Brasil.
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Colaboraram nesta edição George Heinrichs; Paulo Moura; Israel Belo de Azevedo; Edvar Gimenes Samuel Rodrigues de Souza; Sylvio Macri; Marcio Estanqueiro; Wesley Cavalheiro; Cacau de Brito; David Baeta; Isaltino Gomes; Lécio Dornas; Jô Marques; Isaac Domingos
Choramingar ou ir à luta
Conselho editorial Tamar Souza; Daladier Carlos; Carlos Novaes; Adalberto Sousa; Lília Marianno
Projeto gráfico Marcelo Belchior marcelo@igrejadorecreio.org.br
CTP e Gráfica
Brasil.gov.br
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Pessoas bem-sucedidas e vitoriosas fazem alvos e os perseguem. Pessoas assim vivem bem, marcam outras e fazem história. Quem não sabe o que quer acaba fracassando.
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Reprodução internet
Conferência contra as
Drogas
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Wander Ferreira Gomes wander@igrejadorecreio.org.br
destaques
Uma publicação mensal da Primeira Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes. É proibida a venda de exemplares. Distribuição gratuita e dirigida.
Quando vejo viciados em crack, lembro-me de mortos-vivos e precisaria ser muito insensível para não me sentir incomodado. Mas onde este incômodo me leva?
Gráfica Ideal 21. 2445.0023 | rio@graficaideal.com.br
Tiragem 10.000 exemplares Distribuição dirigida aos moradores do Recreio, Barra da Tijuca e adjacências
38 As faces da morte
Reprodução internet
Informações Igreja do Recreio Rua Helena Manela, 101 . Recreio 21. 2437.3015 Ramais 220 a 222 elos@igrejadorecreio.org.br O conteúdo e informações contidos nas matérias e artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. É necessária prévia autorização, e devida citação do veículo, para reprodução total ou parcial do conteúdo. As publicidades veiculadas nesta edição são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.
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Epochtimes.com.br
Há destemidos que flertam com o fim da vida. Há convictos que têm certeza de alcançar sorte melhor em outra Podemos afirmar que a existência dos dinossauros não representa problema para quem é cristão e crê na existência, no entanto, não estão com pressa Bíblia. Ao contrário, existem textos da Escritura que de morrer. podem, sim, ter sido escritos em referência a eles.
A Bíblia e os dinossauros
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Queremos falar
com você Utahy Santos
Editor de conteúdo . utahysantos@gmail.com
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professores e os ouvimos relatando seus anseios e reivindicações. “As várias faces da morte” é um painel que a Elos traçou apresentando a forma como as diversas religiões encaram a morte. Vale a pena ler para compreender um pouco mais como os vários grupos religiosos veem este momento que a muitos aterroriza. “Tecnologia, a idade não impede nada”, texto de Samuel Rodrigues de Souza, gerontólogo, informa: “Os idosos dos nossos dias vivem mais, vão à luta, procuram novas maneiras de proceder, diante das modificações de seu corpo e do mundo”. Esta é uma verdade que muitos insistem em desconhecer. “Choramingar ou ir à luta?”, do pr. Isaltino, diz: “Notei um padrão de comportamento em pessoas frustradas e queixosas. Seus alvos são pequenos ou foram alcançados e elas não se satisfizeram. Se os alvos são medianos, as pessoas não se superam. Na zona de tranquilidade não há desafio. Pessoas realizadas, que descobriram o que Deus queria delas e se enquadraram, se realizaram”. Além das reportagens e colunas, há vários artigos interessantíssimos espalhados pelas páginas de Elos, que chega ao terceiro número superando nossas expectativas mais otimistas. A próxima edição, a de novembro, comemorará os 24 anos da PIB do Recreio. Será um mês de festa e gostaríamos de convidar você a vir comemorar conosco. Elos está à sua disposição. Leia, critique, deleite-se.
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A revista Elos é uma publicação da PIB do Recreio. Nosso público-alvo é constituído pelos membros da igreja e pelas pessoas que moram no Recreio e bairros adjacentes. Qual a razão deste esclarecimento, a esta altura? É simples. Uma das principais reportagens desta edição conta como foi o CoNEDQ (Conferência Nacional de Enfrentamento à Dependência Química) e o leitor que não pertence a uma Igreja Batista pode estranhar alguns termos. O CoNEDQ foi organizado pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, conhecida como JMN. A JMN é a organização batista que tem como metas principais evangelizar e promover ação social. Opera entre ribeirinhos, no Norte do Brasil; populações indígenas; ciganos; dependentes químicos... A Convenção Batista Brasileira congrega todas as igrejas batistas do território nacional e governa por intermédio de Juntas. Não é só isso, mas cremos ser o suficiente para um bom entendimento da reportagem sobre o CoNEDQ. Importante é que todos saibam a respeito do trabalho maiúsculo que vem sendo feito pelos batistas brasileiros a fim de minorar o sofrimento dos dependentes químicos. Outra reportagem para a qual pedimos atenção especial é a que trata da dura missão dos professores. Todos reconhecemos a importância deste profissional, poucos de nós os valorizamos. Colhemos depoimentos de
Chefe ao telefone
Falar com o chefe pelo celular configura hora extra?
Falar com o chefe pelo celular configura hora extra? Não conheço ninguém que, por puro prazer, telefone para o chefe em dias de folga. Falar com chefe é sempre trabalho. Anos atrás, um assessor da cantora Gal Costa, em hilariante entrevista a Jô Soares, contava na televisão o martírio que era possuir um celular cedido pela cantora para, obviamente, estar sempre ao alcance da chibata da sinhazinha. Celulares, naquela época, eram caros e precários, tecnologicamente. O funcionário da artista escapava da marcação cerrada alegando que o problema de não ser achado era do telefone. Hoje os instrumentos de controle são mais variados. Em 14 de setembro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) divulgou que o trabalhador que realiza tarefas ou fica à disposição das chefias, por email ou celular, fora do expediente de trabalho tem direito a um adicional, equivalente a 30% da hora trabalhada. A empresa determinará previamente o período em que o empregado precisará ficar de prontidão. Mesmo que não seja acionado, o empregado terá direito a um terço da hora normal trabalhada.
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Turma da Mônica ganha dois personagens
têm risco até 40% maior de enfarte
soropositivos
Deu no Jornal da Tarde Texto de Mariana Lenharo
publicados na edição desta quartafeira (26/9) da revista científica British Medical Journal. De acordo com o estudo, as crianças obesas e com sobrepeso apresentam maior pressão arterial e maior concentração de colesterol e de triglicérides no sangue. Esses são alguns dos fatores responsáveis por elevar os riscos cardiovasculares nesse grupo, sempre em comparação ao grupo com peso normal.
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A obesidade infantil pode trazer mais riscos do que se supunha anteriormente. Uma revisão de estudos feita pela Universidade de Oxford concluiu que crianças obesas correm um risco de 30% a 40% maior de, no futuro, sofrerem enfarte ou outras doenças isquêmicas cardíacas, em comparação a crianças com índice de massa corpórea (IMC) normal. A pesquisa teve como base 63 estudos anteriores que analisaram 49.220 crianças e adolescentes saudáveis de 5 a 15 anos, moradores de países desenvolvidos. Os resultados foram
Deu em O Dia Igor e Vitória são os novos integrantes da Turma da Mônica. O cartunista Mauricio de Sousa criou os personagens para ajudar na luta contra a AIDS. As crianças, saudáveis, são soropositivas, mas têm uma vida normal. O objetivo da publicação é alertar a população infantil, pais, professores e até os médicos sobre como é possível conviver com meninos e meninas portadores do vírus HIV. Além de conscientizar sobre AIDS na infância, Igor e Vitória também têm a missão de tentar diminuir o preconceito e aumentar os hábitos preventivos da doença em todas as gerações. O projeto é uma parceria de Maurício de Sousa com a ONG Amigos da Vida, do Distrito Federal. A revistinha em quadrinhos terá distribuição gratuita nas brinquedotecas do DF, nas pediatrias dos hospitais da Rede Amil, postos de gasolina da Rede Petrobrás e em hospitais públicos locais. A tiragem é de 30 mil cópias.
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Crianças obesas
Andalusiastarnews.com
Cartas dos
leitores Bom testemunho
Egoísmo
Fiquei feliz em saber que Leandro Vissotto é evangélico. Precisamos estar em todos lugares e sempre testemunhando sobre Jesus Cristo. A melhor forma de falar de Jesus é vivendo como verdadeiro cristão, sendo íntegro, dedicado à família e honesto. Meus parabéns ao atleta e ao homem Leandro Vissotto.
Gostei bastante do texto do pr. Isaltino (Deus virou Lexotan, pág. 22 da segunda edição). O egoísmo tem mesmo tomado conta das pessoas. Mesmo nas igrejas há muita gente mesquinha, egoísta. Eu mesma já me peguei várias vezes em atitudes que depois de passado o momento percebi serem mesquinhas. Já deixei de ir à igreja por causa de namoro desfeito. Deus é muito misericordioso..
Eduardo Almeida edualcastello@gmail.com
Vera Dinnard dinnard.vera@hotmail.com.br
Linda A revista Elos está linda. Vou mandar emoldurar as duas primeiras capas. A diagramação é moderna, bem-feita. As dicas de moda são excelentes. Sinto falta de comentários sobre discos, filmes e televisão. Os artigos têm me ensinado muito. Fabiana Chagas Fruitlipao@gmail.com Revista Elos | Edição 03 . Outubro 2012 |
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A educação no Brasil vai mal
Qual a responsabilidade do professor? Em 15 de outubro comemora-se o Dia do Professor. Muitos professores não veem motivo para festa. Queixam-se de baixos salários, falta de estrutura para exercer o ofício e pouco reconhecimento da sociedade. É consenso: nenhum país vai para frente se não cuidar bem da educação, e a engrenagem mais importante na construção de uma boa educação é professor. Elos perguntou a alguns mestres o que vai mal na educação e qual a responsabilidade do professor na baixa qualidade do ensino nas redes pública e privada no Brasil. As respostas você encontra nas próximas linhas.
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o que é oferecido ao povo é fruto de nossa cultura educacional, pois se somos o país do ‘jeitinho’ a educação não poderia estar longe do que vemos
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“Na condição de professora de Didática, tenho acesso aos estagiários de licenciatura há muitos anos. O que mais ouço nos depoimentos desses estagiários diz respeito à falta de motivação e de comprometimento dos professores. Sem o entusiasmo e o compromisso com o que realiza, naturalmente, o trabalho é negligenciado e repetitivo. Junte-se a isso, a incapacidade de gestão
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dos administradores das escolas públicas. De modo geral, fazem uma “gestão de comadre”, pondo panos quentes e “empurrando com a barriga” em vez de administrar com base num projeto bem definido e comprometendo a equipe, de fato, neste projeto. Não sei dizer se isso se deve a uma “cultura” do brasileiro que procura estar bem com todo mundo ou por falta de capacitação para a gestão. Talvez, as duas coisas.”
Fotos: arquivo pessoal
A prioridade da melhoria da educação no país deve ser dada ao investimento na rede pública de nível fundamental, média e superior, porque é o imposto pago por toda a sociedade. O setor educacional privado também tem muita coisa ruim e não pode ser reduzido ao sucesso de algumas poucas instituições de renome. Isto é o que geralmente se faz, com o intuito de promover uma ou outra escola ou faculdade, além de encher os bolsos dos seus proprietários que tratam o ensino como um mero negócio. Enfim, sou um dos favoráveis de que nosso país passe a gastar 10% do PIB com educação pública, aumentando o rendimento do magistério para sair dessa posição vergonhosa a nível internacional, inclusive em relação aos vizinhos da América do Sul. Outros países já seguiram este caminho, mas nós ainda achamos que “Deus é brasileiro” e isso nos daria o direito de querer reinventar a roda, querendo fazer o Brasil se desenvolver, mas tratando a educação com descaso.” Cláudio de Carvalho Silveira Professor de Filosofia e de Ciências Sociais. Trabalha na Faculdade de Educação da UERJ e no Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UERJ
“A Educação no Brasil percorreu uma longa jornada desde a época dos Colégios Jesuítas até os dias de hoje. Ao observar este percurso traçado, vemos que o que é oferecido ao povo é fruto de nossa própria cultura educacional, pois se somos o país do “jeitinho”, da “farinha pouca, meu pirão primeiro”, a educação não poderia mesmo estar muito longe do que vemos hoje. Atualmente nos concentramos em não oferecer uma educação conteudista, bancária, e temos a preocupação de tornar o aluno o centro do processo educativo, ser político, pensante, no sentido de entender sua posição dentro da sociedade e de fazer a diferença enquanto cidadão crítico, e não apenas receptor de ideias prontas, forjadas. Uma ideologia de ensino globalizado, onde tudo se conecta em um todo. Tudo muito bonito e eficaz; um projeto realmente fantástico! Mas... como assumirmos essa responsabilidade sozinhos? Difícil. A educação não é uma via de mão única. Ela, para acontecer depende de outros suportes que também se encontram deficientes dentro da sociedade, tais como: saúde, família, segurança, emprego... etc. Não podemos dizer que todos passam pela mesma dificuldade, mas isso nos mostra
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“A educação tem uma realidade bem maior e complexa que as responsabilidades diretas dos professores. É certo que eles devem se aprimorar, capacitar e desenvolver métodos de e ensino-aprendizagem, adequados à realidade das suas comunidades, escolas e turmas, além de fazer cursos de especialização e pós-graduação etc. Mas, o problema é que muitos fazem tudo isso e não têm contrapartida adequada de seus salários e condições de trabalho porque educação é fundamental para a sociedade brasileira, muito mais na retórica do que na prática da maioria dos políticos e empresários. Ainda vigora a noção equivocada de que magistério é um sacerdócio, em vez de tratar o professor como um profissional que merece respeito como outro qualquer. Por exemplo, um professor da rede pública municipal do Rio de Janeiro se forma no nível superior e ganha dois salários mínimos, se muito! E olhe que o Rio tem a maior rede pública da América Latina e não está numa situação das mais desastrosas do país! Apesar disso, existem alguns avanços que estão sendo mostrados em várias cidades brasileiras por causa do trabalho comprometido de muitos docentes, responsáveis, membros das comunidades e alunos.
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Marina Monnerat Professora da Universidade Gama Filho
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um retrato de uma sociedade com carências, onde parte dela tem famílias despreparadas, outra parte tem famílias comprometidas, mas que não tem recursos e às vezes nem empregos, e outra parte ainda vive dentro de entornos de locais marcados pela violência e falta de segurança. Sou professora dentro de umas das comunidades do Rio de Janeiro e sei que essa é uma realidade bem viva e pulsante. Embora não possa falar da educação no seu todo, exponho minha realidade. Vivemos numa era de explícito “pão e circo”, onde por exemplo os “benefícios”, bolsa disso e bolsa daquilo... (pão) e os bailes funk (circo), que tratam de manter a juventude alienada quanto aos outros aspectos da vida que não sejam violência e sexo. Ensinar a pescar que é bom, nada. Quanto ao professor, sua responsabilidade é a de continuar se aprimorando, estudando, buscando novas perspectivas, recursos e estratégias para driblar as dificuldades existentes na sociedade. Ainda que outras barreiras se apresentem, tais como: trabalhar com dobra, com duas matrículas, às vezes em três horários por conta dos baixos salários, etc., o professor deve assumir seu compromisso primeiro consigo mesmo, sabendo que embora faça o melhor, não é o único responsável pelo sucesso da educação, depois, de forma mais imediata, com seus alunos, que são os mais afetados nessa corrida desenfreada pela conquista de um lugar ao sol. Fazendo isso, ele automaticamente já estará cooperando com a sociedade.”
a prioridade da melhoria da educação no país deve ser dada ao investimento na rede pública de nível fundamental, média e superior, porque é o imposto pago por toda a sociedade
Elisangela Rezende Ferreira de Castro Professora II do município do Rio de Janeiro. Dá aula para o primeiro segmento do ensino fundamental com matrícula no turno da manhã numa classe de Educação Infantil e com uma dupla à tarde numa sala de recursos pelo Instituto Helena Antipoff
que nesse período a ditadura brasileira estava em alta e a citação freiriana foi mal interpretada. Alguns segmentos sociais acreditavam que: uma vez que ninguém educa ninguém, para que institucionalizar e sistematizar a educação? Entretanto, o que Freire teorizou
“Ao pensar no termo educação e em todos os seus derivados, reporto-me ao educador pernambucano Paulo Freire, quando afirmou, em 1968: ‘Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os seres se educam em comunhão’. É interessante perceber
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incorre na ideia de responsabilidade conjunta no processo educacional. Sem dificultar minha fala, defendo que não apenas o aluno é responsável por sua aprendizagem, mas também o professor. Não somente o professor, mas os mecanismos que a sociedade adota para viabilizar a educação. Alguém disse que a Constituição Brasileira garante o direito à Educação, exceto o direito às vagas escolares. As políticas públicas no Brasil têm facilitado o acesso aos estudantes universitários, de onde emito minha perspectiva analítica. Atuei como docente estagiária no Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos, em São Paulo, com algumas turmas do nível superior em Teologia. Os alunos da instituição referida são privilegiados pela sistematização do programa do curso, que provoca o aprendizado de forma crítica. Atualmente, estou com uma turma de Teologia para iniciar na Academia Teológica da Graça de Deus, também em São Paulo. Preciso ministrar a disciplina de Ética Cristã e Cidadania. O tema da disciplina por si mesmo é um tema que instiga a responsabilidade do aprendizado conjunto. Em outras palavras, o ‘aprender em comunhão’ de Freire. Ora, como estudar ética sem pensar nos milhares de bebês que morrem todos os dias com abortos forçados? Ou, como pensar cidadania sem retomar o tema do ‘amor’ e do ‘diálogo’ na atual sociedade plural, virtual e cada vez mais complexa com a presença de sujeitos excluídos. A responsabilidade da educação é minha enquanto pesquisadora da Educação. Mas, também, é responsabilidade dos grupos nas posturas que dizem respeito à ética social que proporciona ambientes de aprendizagem. Vivemos numa sociedade em que as pessoas não querem mais aprender. Os alunos estão interessados avidamente por diplomas, não importando o conteúdo da aprendizagem.
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Claudia Paixão Mestranda em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Docente na Academia Teológica da Graça de Deus
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‘aprendem’ não conseguem transportar o conteúdo para a realidade vivida. A educação para ter êxito precisa estar conectada com a vida do aluno, com as subjetividades e com a vivência prática. Para que possamos vislumbrar melhoras na Educação do Brasil temos que provocar nossos alunos a pensar por eles mesmos, a tomar decisões conscientemente e a voltar a acreditar em que são capazes de transformar a si mesmos e transformar as duras realidades dos oprimidos na via da contemporaneidade.”
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defendo que não apenas o aluno é responsável por sua aprendizagem, mas também o professor. Não somente o professor, mas os mecanismos que a sociedade adota para viabilizar a educação
Os alunos em fase do Ensino Fundamental estão enfrentando os professores com xingamentos. Isto comprova que o tema da ética volta à baila constantemente. O termo ética vem do grego ethos e foi desenvolvido com o objetivo de acomodar princípios aceitos entre os grupos. A questão de que a educação vai mal está diretamente relacionada a outra questão: a de que a sociedade atual vai muito mal. Com tanta pluralidade na contemporaneidade, os sujeitos encontram espaço para expressar suas vozes que antes estavam sufocadas pela moral social. Contudo, escondem-se nas redes virtuais. Têm acesso ao ensino e às informações, mas não conseguem entender o que leem. E quando
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O problema é
educação?
Isaac Domingos
Professor da Rede Pública Estadual . isaacdomingos@globo.com
isaac domingos
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Puxe assunto, no ônibus, em festas, ou em qualquer lugar, sobre o comportamento das pessoas e, pelo menos aqui no Brasil, o mote é sempre o mesmo: Esse povo precisa de educação. Também a mídia, quando quer dar ênfase a qualquer desvio de conduta, não hesita: O que falta no Brasil é educação. Catástrofes, epidemias... lá vêm os governantes: O problema do Brasil é educação. Então, todos concordam que a solução para todos os males é investir em educação. Mas o que é de fato educação? A resposta não a tenho, mas estou convencido de que educação tem de ser algo que promova a felicidade, pois esta é a busca permanente do homem. Nesse sentido educação não é privilégio, educação é um estado de espírito que dever nortear as atitudes sociais do homem. Vista a educação como um conjunto de normas e comportamentos que deve nortear as ações dos indivíduos em busca da boa convivência social, não se pode definir, neste sentido, a quem cabe o papel de educador e sim que papel deve exercer cada educador. “Educa a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele.” É papel do professor ensinar, educar, conformar para adaptar o indivíduo, como propõe este imperativo? A educação é necessariamente o critério para a construção de um estado de justiça e equidade. Como praticar o ensino sem estar a serviço dos interesses dos detentores do poder, sem se constituir em instrumento de propagação de interesses escusos dos mandatários? Como conciliar a defesa de um ensino desatrelado dos
interesses do Estado e defender uma escola laica sob a tutela do Estado? A Escola que serve de instrumento da construção da cidadania é, em que pesem todas as contradições que carrega, a escola pública. Assim sendo, a escola ensina e educa, mas não é função precípua da escola educar, tampouco exclusividade. Educar é uma ação coletiva; ensinar é pressuposto da escola e, nesse sentido, necessariamente o ensino é diretivo. “Apoiemo-nos mutuamente, nós, pais e professores, para a finalidade da formação moral dos alunos! Por meio dessa união é-nos permitido esperar ver coroada de êxito a nossa tarefa de educá-los para homens hábeis, capazes e honestos! Está sobretudo reservado à geração em germe colher um dia plenamente os frutos do que saiu de bom de tantos anos de confusão e de necessidade, e do que ainda está para de desenvolver. Possa ela, e nós com ela, deixar para trás as convulsões! Assim, sem se entristecer pela recordação da perda sofrida, nem pelo hábito de outra situação, possa ela, com o frescor próprio da juventude, agarrar as novas formas de vida que nós vimos surgir e para cuja maturação a nossa vida se dirige. O mundo deu à luz uma grande época. Que vós, jovens, tenhais a possibilidade de uma formação digna dela e de alcançar assim a aptidão superior que ela exige e, dessa forma, também a felicidade que dela deve resultar!” (trecho do Discurso de encerramento do Ano Letivo – 30 de agosto de 1815 – G.W.F. Hegel – Discursos sobre Educação – pg. 83). Neste texto podemos inferir que toda a educação é necessariamente diretiva e
atende prioritariamente aos interesses de Estado. Mas por que me ocupo desse tema? Este exórdio é para discordar da assertiva: “A educação do Brasil vai mal. Qual a responsabilidade do professor?” Se é verdade que a educação do Brasil vai mal e, necessariamente, apontar os responsáveis é uma forma adequada para restabelecer o bom caminho, declaro que a responsabilidade do professor é do tamanho da responsabilidade de todos os demais estamentos que compõem essa engrenagem. Mas com que métrica vamos estabelecer o tamanho de cada responsabilidade. Para fugir de qualquer circularidade declaro que o exercício do magistério é uma atividade como outra qualquer e está submetida às regras do Estado (no caso PCNs). Portanto, antes de tudo é necessária a dessacralização do ofício de professor, pra longe a ideia de sacerdócio. Ora, alguém embarca em um ônibus se não lhe é propósito chegar a lugar algum? É comum alguém contratar um pedreiro sem que lhe seja desejo construir algo? Educar é fazer alguém desejar algo. Ensinar é indicar o caminho para chegar lá. Assim sendo, digo, sem qualquer juízo de realidade, que o precípuo escopo do professor deve ser o de proceder conhecimento. Mas se é verdade que a educação do Brasil vai mal. De onde virão os professores? Concluindo, e para não dizer que nada disse, concordo com a pregação do Senador Cristóvão Buarque, que defende a Federalização do magistério como caminho para melhorar o ensino no Brasil. Digo ensino. Educação são outros quinhentos.
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A pregação da Reforma e os
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evangélicos hoje Carlos Novaes
Pastor . carlospnovaes@gmail.com
A Reforma Protestante do século 16 teve como principal causa o descontentamento de alguns líderes religiosos da época com os rumos tomados pela igreja oficial. Achavam que o cristianismo daqueles dias havia traído os ensinos apostólicos do Novo Testamento. Por isso, os promotores desse movimento não viam sua obra como uma reforma propriamente dita, uma vez que não estavam criando nenhuma novidade, mas como um resgate ou uma restauração dos valores neotestamentários esquecidos e abandonados pelo poder eclesiástico medieval. Martinho Lutero (1483-1546), na Alemanha, Úlrico Zuínglio (14841531) e João Calvino (1509-1564), na Suíça, foram os três nomes de maior relevância na busca de uma vida cristã e de uma organização eclesiástica que fossem um reflexo autêntico do cristianismo primitivo. Foram três os principais postulados da pregação reformada: a) a justificação pela graça mediante a fé, em contraposição à vinculação da salvação aos méritos humanos e sacramentais;
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prosperidade financeira. O ensino sobre a graça fica cada vez mais distante da realidade dessas igrejas. Transformam-se em prateleiras oferecendo mercadorias religiosas a consumidores ávidos. Por outro lado, as tradições religiosas vão,
O que mais espanta é perceber como a negação desses princípios defendidos com tanta abnegação e coragem no tempo da Reforma brota, nos dias atuais, do próprio campo protestante-evangélico. Estamos testemunhando uma verdadeira invasão da Idade Média, com suas crendices e superstições, no ambiente de grande parte das igrejas evangélicas contemporâneas. Por um lado, a promessa de salvação está sendo alicerçada sobre os solos arenosos da autojustificação e da barganha com Deus. Nenhum edifício pode ser erguido sobre a areia, pois acabará vindo abaixo. Ou não será isso que acontece quando os congregados de determinados segmentos evangélicos parecem vender as bênçãos divinas? Ao menos, na Idade Média o povo comprava perdão e lugar no céu. Hoje estão dispostos a comprar apenas coisas transitórias e efêmeras: posição social, bens materiais, saúde perfeita, carro do ano, promoção no emprego e
cotidianocristão
carlos novaes
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b) a autoridade única das Escrituras como regra de fé e prática, em oposição à tradição dogmática; c) a exclusiva dependência da intercessão de Cristo como sacerdote universal, em rejeição ao clericalismo eclesiástico na mediação entre os fiéis e Deus.
pouco a pouco, ocupando o lugar das Escrituras. De maneira que as pessoas se submetem a rituais legalistas e imposições tradicionalistas que não resistem à exegese bíblica mais superficial. Aqueles que antigamente eram chamados de “os bíblias” já não se interessam em estudar textos bíblicos para melhor conhecer a revelação divina. Contentam-se com a opinião de líderes fanáticos e inescrupulosos que se sentem sócios de Deus em poder e autoridade. Por falar nisso, o terceiro princípio da Reforma está sendo esquecido nesse emaranhado de títulos eclesiásticos — bispos, apóstolos e patriarcas — que só acentuam o clericalismo extraído dos tempos medievais e reinstalado nas eclesiologias desses grupos tão divulgados em rádios e canais de televisão. Aquele distante 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta da Catedral de Wittemberg, nada tem a ver com o que estamos assistindo acontecer em determinados campos do evangelicalismo brasileiro. Já conhecemos o cristianismo sem Cristo, do mero institucionalismo da fé. Agora estamos conhecendo os evangélicos sem Evangelho.
Jesus vem! “Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. (...)” Atos 4.32a A Igreja vivia um momento especial. Os cristãos criam que Jesus voltaria a qualquer momento. Uma só mente, um só coração. Cuidavam uns dos outros. Não havia, por essa forma de viver, necessitados entre eles. Quem tinha muito repartia com quem tinha pouco. Hoje, sabemos que Jesus virá repentinamente (1Ts
A segunda, encontramos no contexto em que se insere nosso versículo de hoje: Vivemos atentos à segunda vinda de Jesus? Consideramos, seriamente, que ela pode ocorrer a qualquer instante? Todos temos de tocar a vida como se fôssemos cumprir toda a carreira aqui na Terra: crianças fofas, adolescentes intrépidos, jovens inconformados, adultos realizados, idosos sábios e salvos afortunados. Nossos planos podem ser logrados com
5.1, 2). Quando? Não nos cabe especular. Precisamos estar pre-
a morte em qualquer fase da vida ou com a segunda vinda
parados para a segunda vinda de Jesus.
de Cristo. Alegre-se, nas duas circunstâncias Deus tem para o
Seria bom refletirmos sobre duas questões que este texto levanta.
crente melhor destino.
A primeira está no próprio versículo: os cristãos pensavam e
É bom que vivamos naturalmente, mas deveria ser natural para
agiam em conformidade com a Palavra de Deus. Esse comporta-
o crente considerar que Jesus Cristo, em qualquer tempo, pode
mento é prática em nossos dias?
voltar. UCSF
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Esperança no futuro Sylvio Macri
Pastor . sylmacri@gmail.com
como é hoje. Nossos filhos e netos estão crescendo em um mundo de oportunidades. E isto nos anima a esperar um mundo melhor para eles, se isso tudo for usado com sabedoria e fizermos umas tantas outras coisas. Para que nossas crianças vivam em mundo melhor no futuro é preciso que elas mesmas sejam ensinadas a construir e preservar esse mundo. Infelizmente estamos ensinando nossas crianças a poluir o planeta exatamente como nós mesmos fazemos. Estamos ensinando-as a desperdiçar água, alimentos e fontes de energia da mesma maneira que o fazemos. E temos também lhes dado mau exemplo de como consumir coisas inúteis e que fazem mal à saúde. Para que nossas crianças sejam no futuro pessoas honestas, trabalhadoras e cumpridoras da lei, precisamos ensiná-las a não mentir, não transgredir as regras estabelecidas e não desrespeitar o próximo. Precisamos ensiná-las a não serem violentas; a serem competitivas apenas quando for absolutamente necessário e correto. Precisamos incutir nelas o desejo de aprender cada vez mais e treiná-las na disciplina do trabalho. Para que nossas crianças no futuro possam ser úteis à sociedade precisamos ensinar a elas o amor ao próximo, precisamos dar-lhes exemplo de ações exercidas a favor dos outros. Precisamos gerar nelas uma atitude de compromisso com a comunidade
e a coletividade em geral. Precisamos deixar bem claro a elas que, apesar dos seus valores pessoais, não devem discriminar ninguém. Precisamos criar nelas um adequado senso de justiça e o desejo de lutar pela mesma. Para que possamos manter a esperança quanto ao futuro de nossas crianças, é preciso dar-lhes a oportunidade de viverem a infância como deve ser vivida, a não gastarem os seus dias com coisas inúteis e nocivas e com tarefas que lhes impomos, e que elas não escolheriam, se pudessem. Assim elas aprenderão a gastar melhor o seu tempo e aproveitar melhor a vida. Entretanto, esperar apenas quanto a esta vida é, segundo a Palavra de Deus, uma atitude miserável e infeliz (1Co15.19). Precisamos ensinar nossas crianças a buscar as riquezas infinitas da graça de Deus. Para que elas possam ter um futuro muito além desta vida e deste mundo, precisamos ensinar a elas os valores eternos da Palavra de Deus. Para que possamos manter a esperança quanto ao futuro de nossas crianças, e para que elas mesmas possam ter essa esperança, é preciso trabalhar duro e diariamente na formação de suas personalidades e na sua evangelização, através da Palavra de Deus, para que sejam verdadeiros discípulos de Cristo e produzam em suas vidas o fruto do Espírito Santo. Dessa maneira o mundo poderá ser transformado e haverá esperança para ele.
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Às vezes temo pelo futuro das crianças por causa do mundo que estamos deixando de herança para elas. Um mundo poluído de todas as maneiras, no qual a vida física se tornará cada vez mais difícil. Um mundo dominado pela ganância capitalista globalizante, em que predomina a busca de lucro e de vantagens pessoais, em que prevalece o consumismo e a valorização das coisas materiais. Um mundo onde o mais importante é a busca do prazer individual a qualquer custo, sem pudor, sem ética e sem compromisso. Mas queremos falar de esperança no futuro. Esperança é uma palavra sempre presente no vocabulário do cristão. É uma das três principais virtudes citadas por Paulo em praticamente todas as suas cartas: “Fé, Esperança e Amor”. Esperança foi o que passamos a ter quando recebemos Jesus. Antes estávamos sem ela e sem Deus no mundo (Ef 2.12), mas agora temos a esperança que “não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor em nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu” (Rm 5.5). Esperança é o que podemos e devemos ter em relação às nossas crianças. Quando muitos de nós éramos crianças não havia as vacinas que hoje praticamente eliminaram as doenças epidêmicas. Também não havia as oportunidades para estudar que as nossas crianças têm hoje. A tecnologia não era tão adiantada
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Ei, professor, deixe
lília marianno .
as crianças em paz!
Lília Marianno
lília marianno
Professora, teóloga e administradora . lilia.marianno@gmail.com
Inúmeros artigos seriam necessários para falar do complexo papel do professor em nossa sociedade. Como jamais esgotaremos o assunto nesta matéria vamos apenas pontuar alguns aspectos que o leitor deverá aprofundar depois, numa reflexão mais ampla e sistêmica. Primeiramente, grande confusão se estabelece entre o professor e a educação, jogando sobre os ombros do docente várias das responsabilidades do sistema educacional como um todo, incluindo escolas, gestões escolares, órgãos reguladores da educação, famílias, responsáveis, os próprios alunos e, finalmente, o professor. Outro aspecto crítico é que o mau professor empresta sua fama para toda a categoria, infelizmente. Pelo Facebook, alguém postou uma charge ridicularizando um péssimo professor. As opções “curtir” se multiplicaram instantaneamente. Por fim alguém fez um comentário: “depois eles querem ser valorizados...”. Na acidez deste
comentário reside um problema conceitual: a generalização. Generalização e confusão de papéis têm responsabilizado injustamente o professor pelo fracasso da educação no país,pois, diga-se de passagem, o professor não é a educação e os maus professores (minoria) acabam depreciando os bons (maioria). Para entender o professor em seus dilemas é necessário mergulhar no seu cotidiano porque raramente um professor é ouvido. Quem fez isso com muita competência foi Tania Zagury. Entrevistando 1.172 pessoas, a autora ouviu seus colegas falando de suas maiores angústias no exercício da profissão. É um trabalho bem abrangente e ainda sem par no Brasil. Mas quero abordar outro fator que tenho observado desde que iniciei a carreira docente quase duas décadas atrás: uma degradação de relacionamentos entre professoraluno que a cada dia me surpreende e me atemoriza. Ouvi o caso de uma criança de seis anos que colocou o dedo na cara
O professor hoje é refém! Refém da má qualidade de ensino que ele próprio recebeu. Refém do tempo de que necessita, mas de que não dispõe. Refém das pressões internas que sofre do sistema. Refém da própria consciência, que lhe revela sua impotência. Refém dos alunos, que hoje o enfrentam em muitos casos. Refém da família, que perdeu a autoridade sobre os filhos. Refém da sociedade, que surpreende professores e gestores com medidas cautelares, mandados de segurança e processos2. | Edição 03 03..Outubro Outubro2012 2012||Revista RevistaElos Elos
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NOTAS 1 O título deste artigo faz referência à famosa canção dos anos 80 da ópera-rock The Wall, de Pink Floyd, cujo refrão é: “nós não precisamos deste tipo de educação... ei, professor, deixe as crianças em paz”. O musical é um protesto aberto contra as várias formas de censura à criatividade artística que neurotiza quem abre mão de sua identidade para se adequar à repressão do sistema. 2 Tânia ZAGURY, O professor refém: para pais e professores entenderem porque fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006, 301p. 3 Texto do artigo 53 é de autoria da deputada Cida Borghetti, cujo Projeto de Lei foi aprovado pela Comissão de Seguridade e Família.
Estudava na Gama Filho, ano 2000, o trabalho de Filosofia era escrever sobre um filósofo pré-socrático. Fiz pesquisa rápida, rasa, sobre Tales de Mileto. Meu mais chegado amigo na faculdade, Vinícius, escaneou seu filósofo de uma boa enciclopédia. O mestre me deu 7. Nota merecida. O amigo levou 10. Imerecidíssima. Rimos da situação, sem imaginar que alguns anos à frente toda a fonte de conhecimento estaria ao alcance do mouse. O Globo de 1º de setembro traz notícia preocupante. Investigação na Universidade de Harvard mostra que grupo de 125 alunos entregou trabalho com trechos iguais. Se comprovada a fraude, os fraudulentos sofrerão punição de um ano de afastamento. Havia (provavelmente ainda há), anos atrás, sites com resumos de livros prontos. Em vez de ler o livro, lia-se o resumo. Os alunos que usavam o site gabavam-se, frequentemente, de irem muito bem nas provas sem precisar “perder” tempo lendo os livros. A Universidade de Harvard é considerada a segunda melhor do mundo, de acordo com o ranking do The Times Higher Education. Se esse tipo de trapaça acontece por lá, podemos imaginar o que ocorre mundo afora, sem exacerbarmos nosso espírito de vira-latas.
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filhos dirijam a seus educadores? A questão do desrespeito ao professor está tão séria que a Câmara dos Deputados aprovou a inserção do artigo 53 no Estatuto da Criança e do Adolescente3. Este artigo estabelece que o aluno que desrespeita o professor deve ser punido e poderá até ser criminalizado em caso de reincidência do desrespeito. A relação professor-aluno está deteriorada. E muito tem a ver com as expectativas que eles, juntamente com suas famílias, construíram a respeito do processo educacional, incluindo nisso o professor. No meu entender, isto é um problema sistêmico, da visão que o sujeito tem de si mesmo, da sociedade e do universo e da visão que esta sociedade deseja ter de si mesma. Uma cosmovisão distorcida degenera a compreensão das relações sociais.Transforma um protesto contra a repressão da criatividade artística – pregada em “Another brick in the wall”, por exemplo – numa revolta contra o profissional do ensino. O Brasil precisa repensar o que ele quer para sua sociedade. Que valores precisam estar presentes no “aluno egresso” da “escola da vida” em nosso país? Essa reflexão pode levar séculos, se é que ela um dia acontecerá. E nós? Podemos esperar este tempo todo? Há uma coisa que muda mentes e cosmovisões: uma grande “trombada” com o amor gracioso de um Deus que transforma as pessoas. Como precisamos disso!
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da professora e disse: “se você me obrigar a fazer isso a minha mãe vai te processar, viu?”. Poderíamos pensar: ela é muito pequena, viu adulto fazer e copiou. Mas tirania não é algo que se copia simplesmente, é processual, é formativa e se aprende depois de exposição continuada. Não a partir da escola, onde a criança passa poucas horas, mas a partir de casa, onde ela passa todo o resto do tempo. Quando vamos ao ensino superior a tirania assume outras faces. O aluno acredita que o professor é um personagem dispensável, pois tudo o que ele precisa ele acha no Google. Processar conhecimento é enfadonho e desnecessário. Ele não faz mais trabalhos originais, ele plagia, copia. Se um professor anula o trabalho por plágio ele é ameaçado de ser processado. Se ele adota uma metodologia laboratorial para aplicação do conhecimento em classe impedindo o plágio, ele é acusado de “não ensinar direito” porque “ninguém entende nada da sua aula”. Não se pode mais corrigir o erro de um aluno, a resposta que se recebe é: “você me humilhou, eu vou te processar por constrangimento público”. Gastaríamos muitas páginas listando alunos-tiranos que destituem a autoridade do professor, de coordenadores de ensino que corroboram este desrespeito, de instituições que bajulam alunos negligentes e os entregam ao mercado sem qualquer noção de ética, da comercialização do ensino que estabelece entre professor e aluno uma relação de fornecedor/consumidor, onde o cliente sempre tem razão, mesmo quando está errado. Sem falar das ameaças abertas ou anônimas, professores perseguidos, agredidos fisicamente, ameaçados de morte, tendo sua reputação devastada por alunos imaturos que não filtram o que deve ser falado nas redes sociais. Enfim, o panorama não é bom. Eu me pergunto, que sociedade vamos ter dentro de alguns anos se é este o tratamento que permitimos que nossos
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moda
urbana com Carolina Carneiro
tendências
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Top10 no seu armário Comprar roupas novas sempre traz uma sensação supergostosa, mas o prazer de estar bem vestida e, ainda por cima, economizando é melhor ainda! Com certeza, seu guardaroupa esconde peças que sempre vão mantê-la na moda. Blazers, camisetas, scarpin preto, calça jeans e o tradicional tubinho preto devem estar presentes em todos os guarda-roupas, independentemente de seu estilo, pois combinados com os acessórios certos, elas podem salvá-la em vários tipos de compromissos. Veja a lista com as 10 peças que não podem faltar no seu armário: 1. Calça Jeans – Os anos passam e os jeans continuam sempre em alta. Mas quando falo em calça jeans não é qualquer jeans. Você precisa de um jeans que a vista bem. Confortável e de qualidade: um coringa. Precisa ficar bem usado com uma camiseta básica ou uma formidável blusa de seda. O modelo tradicional sempre é o mais indicado: corte reto e cor escura. A tarefa de encontrar uma calça jeans que lhe sirva perfeitamente não é fácil, mesmo para quem tem medidas perfeitas, mas não desista! Vale a pena! 2. Camisa branca – por ser muito versátil, nunca sai de moda. É uma ótima escolha para ser usada sozinha, com algum blazer ou tricô por cima. Você pode usar com um look de trabalho, acompanhada de jeans
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ou saia, ou para passear no final de semana com uma blusinha de alça fina por baixo. Pode ser de manga longa ou curta, mas o ideal é que independente do modelo ela esteja sempre bem passada. Isso faz toda a diferença! 3. Camiseta – combina com tudo! Tenha várias em seu armário e invista em cores e cortes variados. Use com
short, calça jeans, saias, leggins e pantalonas. Com os acessórios certos, a camiseta se torna o grande trunfo do seu armário. 4. Vestido leve – O vestido é uma peça elegante, prática e fácil. O importante é que ele combine com seu dia-a-dia, que valorize seus pontos positivos e faça você se sentir linda! 5. Pretinho básico – Toda mulher tem um pretinho básico no armário. De preferêcia um vestido que possa ser usado durante o dia ou à noite, combinado com acessórios. Não pode ser muito curto nem muito decotado, pois esse tipo de peça deve transitar em qualquer tipo de ambiente. Dica de ouro: se você acha que preto combina com quase tudo, acertou! Essa cor nunca sai de moda, não fica com aparência de suja tão facilmente e, o melhor de tudo, emagrece e alonga a silhueta. 6. Calça alfaiataria – Peça característica de guarda-roupa masculino, esse tipo de roupa traz mais formalidade ao visual. Ótima para quem vive em reuniões ou trabalhos que exigem roupa mais arrumada. A calça de alfaiataria fica bem elegante combinada com camisa de tecido. Para transformar em um look mais descontraído, pode ser usada com camisetas de malha e um maxicolar. 7. Blazer – Outro clássico no armário dos homens ganha destaque em
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Decida Marcio Estanqueiro
Já ouviu a frase: “Ninguém faz minha cabeça, não sou influenciável”? A afirmação nos dá a impressão de que quem fala está convencido que nada pode abalar sua sabedoria ou que jamais mudará de opinião. Nem sempre é verdade. Estamos sempre mudando de opinião e isso nunca pode ser traduzido como algo negativo. Faz parte do aprendizado da vida. Mudar o pensamento a respeito de alguma coisa é olhar com mais cuidado para determinado assunto, é olhar os prós e os contras, é se colocar do lado de lá para saber se o que penso faz sentido, é coerente. O problema maior não é ser influenciado e ter mudado de opinião, mas como você foi influenciado, ou seja, será que minhas ideias evoluíram para que eu tomasse esse tipo de atitude? Será que a influência que sofri foi benéfica a ponto de minha opinião fazer diferença na sociedade ou serei mais um na multidão? Aprendi, quando mais jovem, que o questionamento, a dúvida, é o melhor caminho para o aprendizado. Questionar temas, posições e até “leis” que passam por “irrevogáveis”, faz sentido. Você acaba aprendendo e para não correr o risco de falar “bobagem”, acaba pesquisando, lendo e adquirindo conhecimento. Essa é a grande diferença que vejo na sociedade atual, ninguém pergunta nada, todos aceitam o que lhes expõem, quer seja o estabelecido ou o que pode ser mudado. A influência que recebemos, em casa, na escola ou faculdade, na TV, na mídia ou na internet deveria ser uma cesta de conhecimentos para moldar nossas ideias com aquilo que temos como caráter, porém, essas ideias ficam condicionadas àqueles que detêm o conhecimento e a autoridade sobre um assunto. Dessa forma, nos fazemos “presas” fáceis de ideias que nem sempre são bem-intencionadas.
Em vez de questionarmos, passamos a nos arraigar em nossas posições e desafiamos quaisquer outras como se fossem ameaças, criando bloqueio para o aprendizado. Tenho visto pessoas com excelente cultura e caráter ilibado, que outrora defendiam posições totalmente contrárias às que hoje defendem, no aspecto político, econômico, religioso e profissional, e nem por isso sofrem de alguma insegurança, ao contrário, hoje podem falar com convicção o que na verdade pensam, pois chegaram a uma conclusão. Lamentável é alguém não chegar a conclusão alguma. Existe deficiência, talvez de caráter, ou de conhecimento, mesmo, para que tudo deva permanecer como está. Não devemos mudar nada, aceitar o que nos impõem como verdade absoluta, sem questionamentos. O perigo maior é quando não mudamos aquilo que para nós poderia ser um bem. Por favor, prezado leitor, não estou querendo incitar ninguém a se rebelar com tudo, mas se algo o incomoda por que aceitar? Por que, conscientemente, não admitimos que algumas situações poderiam ser diferentes? Um exemplo simples: modificar hábitos alimentares. Quem nunca passou a comer um alimento de que não gostava ou deixou de comer outro por estar fazendo uma dieta? Ser livre é agir sobre nosso direito de escolha, livre arbítrio, e essa escolha ninguém pode tirar de você, ela faz parte integrante da sua pessoa. Tomar uma decisão é acreditar na liberdade que você tem de escolher. Ser livre é conhecer todas as alternativas e influir nas mesmas, seja para agradar a você mesmo e depois a quem você quer influenciar. Seja livre, aceite a opinião contrária, mas, sobretudo, se posicione. Diga não aos padrões que a sociedade está lhe impondo, dê uma chance a Cristo e escute a sua voz, você terá a convicção de que fez a melhor escolha!
marcio estanqueiro
Servidor público . mestanqueiro@gmail.com
. marcio estanqueiro
nossa lista. A versão feminina é acinturada e o comprimento ideal é na linha dos ossos da bacia. Escolha um de corte clássico e de tons escuros. Dá para usar com saia, shorts, bermudas, calças, vestidos, deixando tudo mais interessante. Essa, sem dúvida, é minha peça favorita e grande trunfo do meu armário. 8. Saia – A peça mais feminina do armário, essencial em qualquer guarda-roupa. Valorizam as pernas das mulheres e trazem feminilidade e charme à produção. Não importa o tecido, desde que seja soltinha e respeite a altura do joelho. Opte por cores neutras e que valorizem sua estatura. Se você é baixa e magra, uma saia lápis com cintura alta fica muito bem. Se você, assim como eu, tem quadril largo, opte por uma evasê ou linha A, disfarçando o volume da região. Fuja das minissaias, saias com babadinhos ou muito estampadas. 9. Tricô – Os modelos de cashmere são um clássico! Invista em cores e cortes diferentes. Caem bem em qualquer produção seja com jeans e camisa branca, vestidinho floral, calça de alfaiataria e blusa, enfim... o casaquinho de tricô enriquece sua produção trazendo cor e ainda a protege do frio. Pode ser usado aberto, com cinto fino na cintura (última moda), fechado ou apenas amarradinho. Essa peça não tem regra! 10. Salto alto – As dicas para ter um modelo coringa são: salto agulha (para dar mais sofisticação), de cor neutra para combinar com a maioria de suas roupas e que seja confortável ao usar. Pode ser usado pela manhã, à tarde ou à noite e combina com todos os tipos de produção. Um scarpin preto ou nude fazem milagre em qualquer look. Então, gente, não precisamos seguir como loucas as tendências de moda que aparecem todos os dias. Com o guarda-roupa correto, podemos seguir todos os estilos com muita criatividade e sem gastar muito dinheiro. O segredo do guardaroupa dos sonhos é conhecer muito bem o seu corpo e saber em que peças investir.
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Docklanderdeals.com
Impessoas... Lécio Dornas Pastor
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Você já esteve cara a cara com uma “impessoa”? Esta palavra faz sentido para você? O termo foi usado pela esposa do ministro da propaganda de Hitler. Referindo-se ao ditador nazista, Magda Goebbels saiu-se com essa pérola: “Hitler é simplesmente uma impessoa. Não se pode atingilo, tocá-lo” (Jerônimo Teixeira, A cenografia da maldade. VEJA, Edição 1.964, de 12 de julho de 2006). Uma “impessoa”. Talvez alguém desprovido de humanidade, ou de sentimentos humanos. Talvez alguém impenetrável, inatingível. Talvez alguém frio, calculista, capaz das maiores atrocidades e incapaz da menor intimidade… Gente que muito fala e com todos, sem abrir-se com ninguém. Gente que esconde o ‘eu’, que representa e que ilude… Nem sei se é gente mesmo. Agora, talvez você já tenha condições melhores de responder às perguntas que iniciam estas linhas. Talvez, agora você comece a se lembrar de pessoas (espero, sejam poucas) que se enquadrariam bem na descrição de uma “impessoa”. Possivelmente, elas estejam no seu ambiente de trabalho, na sua igreja
ou mesmo na sua casa. Quem sabe você esteja agora mesmo sofrendo a dor de ter que conviver com uma “impessoa”? “Impessoas” no trabalho tornam o ambiente irrespirável, pois são como paredes ou pilastras que separam e atrapalham as pessoas. Na igreja elas pulverizam a hipocrisia, pois a vida passa a ser o que parece e deixa de parecer o que é. Na família, a “impessoa” incita contendas, pois nunca é suprida e impede, o quanto pode, que os outros o sejam. Há um abismo entre o Evangelho e a “impessoa”. Um não vive no outro. O Evangelho é essencialmente pessoal, íntimo e cheio de emoções. A “impessoa” é superficial em suas relações, artificial em suas expressões e racional em suas declarações. Quando chora ou sorri, a “impessoa” apenas representa para os outros e, no fervor da neurose, para si mesma. O Evangelho é feito de lágrimas, de dor e de alegrias; é constituído de sentimentos e de vida; é, finalmente, amor. O Evangelho é amor que renuncia, que perdoa e que se doa. É vida que se compartilha, é pão que se divide, é semente de paz e de harmonia que
se planta a cada instante, em cada coração. O Evangelho é graça temperando a justiça e amor temperando a razão. É dar a chance mesmo quando não é pedida, é ajudar o que merece açoite, é “olhar com simpatia os erros de um irmão, e todos ajudá-lo com branda compaixão.” O Evangelho é graça que acolhe e que edifica. Que olha nos olhos, que não foge ao confronto e que conforta com o olhar de misericórdia e de tenro afeto. É luz que viabiliza a caminhada na escuridão: é lua de noite e é sol de dia. O Evangelho, por fim, alcança a “impessoa” e faz dela uma pessoa. “Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente.” (Ezequiel 11.19 – NTLH). Esta nova pessoa vai desejar o que é genuíno e autêntico, vai preferir a intimidade ao superficial e o verdadeiro ao artificial… Vai ser atingível, vulnerável e ensinável. Será nova criatura! “É por causa do sangue que foi derramado, em prova do seu grande amor.” Soli Deo gloria.
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O poder da
leitura Adalberto Sousa
Reis, declara: “O que está sendo dito é totalmente distorcido. Não queremos incentivar a homossexualidade. Ela não precisa de incentivo algum. Queremos incentivar o respeito à cidadania, à não violência, à dignidade humana”. Louis P. Sheldon alerta: “A estratégia da esquerda homossexual está fundada sobre uma conspiração de ignorância, sobretudo uma sofisticada campanha de relações públicas desenvolvida por ativistas homossexuais com a finalidade de tornar normal seu estilo de vida e induzir milhões de jovens a experimentar o homossexualismo” (A estratégia. Central Gospel, 2012, p. 21). No Rio de Janeiro, a Câmara de Vereadores aprovou em 1º turno (21x9 votos) o PL 1082/11, que proíbe a “distribuição, exposição e divulgação de material didático contendo orientações sobre a diversidade sexual nas escolas do ensino fundamental/infantil”. Se a primeira batalha foi ganha por um dos lados, essa guerra está longe de terminar. Outras virão para liberar esse kit para os estudantes. Embora leitura seja fundamental para o desenvolvimento de um povo, livro no Brasil custa muito caro. Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), em 2010, o preço médio do livro era R$ 12,94 e, no ano passado, caiu para R$ 12,15. Mas o preço médio dos cinco livros de ficção, e o dos cinco de não ficção mais vendidos na segunda semana de setembro último estão longe
desses valores: R$ 39,90 e R$ 36,90, respectivamente. A esperança dos brasileiros é a iBookstore da Apple, loja virtual, que ainda este ano estará no ar. Segundo os antigos, “você vale pelo que diz, diz pelo que pensa, pensa pelo que lê”. Se o dito continua valendo, nossa representante maior está bem na fita: tem na cabeceira It’s the middle class, stupid!, de James Carville, extensa pesquisa sobre o que quer a classe média americana, lançado recentemente nos EUA. E o que anda lendo o povo? Na ficção o campeão de vendas é Cinquenta tons de cinza, de E.L. James, Intrínseca; o 2º, A dança dos dragões, de George R.R. Martin, Leya Brasil; o 3º, Toda sua, de Sylvia Day, Paralela; 4º, A guerra dos tronos, de George R.R. Martin, Leya Brasil; e o 5º, A escolha, de Nicholas Sparks, Novo Conceito. Na não ficção, temos: 1º, Nada a perder, de Edir Macedo, Planeta; 2º, A queda, Diogo Mainardi, Record; 3º, Nunca fui santo, Marcos Reis e Mauro Beting, Universo dos Livros; 4º, As melhores receitas do Que Maravilha!, Claude Troisgros, Globo; 5º, Guia politicamente incorreto de Filosofia, Luiz Felipe Pondé, Leya Brasil. Se o brasileiro pensa pelo que lê, como temos pensado ultimamente? Para uma resposta honesta precisaríamos examinar cada uma dessas obras. Valeria a pena?
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Um amigo postou no Facebook um quadro intitulado “O uso dos porquês”. Alguém perguntou: “Por que a língua portuguesa é tão complicada?”. Um comentário tocou no ponto crucial: “... creio que nos falta leitura, também!”. Leitura é fundamental, não só para proporcionar desempenho linguístico de qualidade, característico de bons comunicadores, mas também para formar cidadãos conscientes, capazes de exercer sua cidadania plena. Mas exercer controle sobre o que um povo lê é uma forma de controlar esse povo. Isso aconteceu, por exemplo, com o Index librorum prohibitorum (Índice dos livros proibidos), uma lista de publicações literárias que eram proibidas pela Igreja Católica, promulgado pelo papa Paulo IV em 1559 e abolido em 1966 pelo papa Paulo VI. Outra forma de controle é produzir literatura e direcioná-la para grupos específicos, como no caso recente do kit anti-homofobia, um material didático, contendo cartilha, cartazes, fôlderes e vídeos educativos que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas. Em virtude da forte reação de diversos setores da sociedade, a presidente Dilma determinou a sua suspensão. Por trás desse fato há uma verdadeira guerra. De um lado estão os defensores das causas homossexuais; do outro, os que são contrários a elas. Um dos idealizadores do kit, Toni
adalberto sousa
Professor . prof.aas@gmail.com
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CONEDQ ajuda a lutar contra o flagelo das drogas Por Utahy Caetano dos Santos Filho . Jornalista
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Há uma série de TV que me impressiona bastante: “The walking dead”. A série é baseada nos filmes de zumbis de George Romero. É a velha história de um mundo habitado por mortos-vivos que vivem para destruir seres humanos que só têm um meio de defesa: destruir os zumbis. Originalmente, a série foi criada como história em quadrinhos por Robert Kirkman, transformou-se em febre e espalhou-se pelo mundo. Zumbis, mortos-vivos e defuntos ambulantes sempre atraíram o público. Quando vejo viciados em crack, movimentando-se em hordas, sem destino, mas com propósito (conseguir mais droga), lembro-me de mortosvivos e precisaria ser muito insensível para não me sentir incomodado. Mas onde este incômodo me leva? A Conferência Nacional de Enfrentamento à Dependência Química (CoNEDQ), realizada nos dias 27 a 30 de setembro na PIB do Recreio, foi idealizada pelos pastores Diego Machado (Cristolândia-Rio), Fernando Brandão (JMN) e Wander Ferreira Gomes (PIB do Recreio) e promovida pela Junta de Missões Nacionais.
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O CoNEDQ mostrou claramente o que devemos fazer com nosso incômodo, desconforto e acomodação diante da gravíssima situação que vive o mundo diante da onda avassaladora de destruição protagonizada pelas drogas. Uma pandemia, como diria o pr. Ariovaldo Ramos. Logo na abertura da Conferência, o diretor executivo da JMN, pr. Fernando Brandão, declarou: “Essa conferência pode ser um divisor de águas em sua igreja”. E pode, mesmo. A maioria de nós encara o viciado em droga
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como um sem-vergonha que está no mundo para se autodestruir e, consequentemente, destruir a própria família. São poucos os que veem o viciado como doente crônico. Eu, pessoalmente, só passei a ter essa visão a partir da primeira noite do CoNEDQ. A programação do CoNEDQ foi muito bem planejada. Na primeira noite, a música ficou sob a responsabilidade de Kleber Lucas. Um excelente cantor que empolga com suas canções inspiradas. As palestras foram proferidas por Saulo Duarte e Paschoal Piragine.
Pastores Wander Gomes e Fernando Brandão
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O cantor Kleber Lucas
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a delegada Valéria de Aragão Sádio, titular da Delegacia de Combate às Drogas do Rio de Janeiro, que representou o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame. A drª Valéria ainda participaria de painel, no sábado, estaria presente na noite de domingo e assistiria aos batismos de 31 ex-viciados. O pr. Fernando Brandão convidou o jovem Maciel, ex-usuário de crack que pretende estudar Teologia. O jovem emocionou a plateia recitando de memória o texto de Romanos 12. “Jesus, no deserto, enfrentou Satanás com textos bíblicos. Jesus derrotou Satanás porque tinha a Palavra na mente, entendi que preciso ter a Palavra no meu coração e na mente”, disse Maciel. A pregação da primeira noite ficou sob a responsabilidade de Paschoal Piragine,
Pr. Ariovaldo Ramos
pastor da PIB de Curitiba e presidente da Convenção Batista Brasileira. Orou pelo pregador o pr. Sócrates Oliveira de Souza, diretor da CBB. O pr. Piragine iniciou sua palavra com uma pergunta: “Qual o papel da igreja, hoje?” Como parte da resposta relembrou uma experiência com o dr. Cho, renomado líder da igreja evangélica coreana. O dr. Cho contou que no início de seu ministério evangelizava e dizia que as pessoas iriam para o inferno ao não aceitarem Jesus. Uma mulher, certa vez, o confrontou: “O senhor pensa que tenho medo do inferno? Meu inferno é aqui. Passo fome, sou maltratada, minha família é desestruturada. Não temo o inferno”. O dr. Cho disse que foi para casa e recebeu uma clara mensagem de Deus: “Conte que sou a esperança para a vida eterna e para a vida daqueles que estão aqui sem esperança”. Dr. Cho afirma que somente obedeceu a ordem de Deus. Sua igreja é hoje a maior do mundo. “Há uma epidemia de crack no país, mesmo as autoridades não admitindo”, garantiu o pr. Piragine. Disse mais: “E as paredes da igreja não nos protegem das drogas”. Com maestria, o pr. Piragine usou o texto de Lucas 10.36,37. Lembrou que os religiosos do texto não se aproximaram do necessitado e enfatizou que não interessava o porquê de não terem feito isso. “Se quisermos fazer diferença, temos de parar”, ressaltou. Destacou, ainda, o pr. Piragine que o samaritano parou, cuidou das feridas
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Pastores Sócrates Oliveira de Souza, Paschoal Piragine e Fernando Brandão
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Cobertura fotográfica - Voluntários do Departamento de Comunicação da Igreja do Recreio: Luiz Pimentel; Vivian Assunção; Paulo Pinho; Luciana Fasuolo; Dhiego Almeida
Saulo Duarte, mestre em Ciências da Religião, graduado em História e concluindo especialização, tudo pela Universidade Federal da Paraíba, fez palestras técnicas esclarecedoras. Informou-nos que 40% dos casos de violência têm as drogas como motivação e 9,9% dos alunos da rede pública já usaram drogas. Revelou-nos mais: 40% dos usuários roubam ou se tornam traficantes para sustentar o vício e, pelo mesmo motivo, 10% se prostituem. “A igreja foi chamada para ser promotora de ação social”, disse Saulo. Informou-nos, também, que estudos sociológicos mostram que o viciado se desestrutura e leva com ele, em média, 15 pessoas. A igreja é fundamental porque agrega. O viciado depois de se tratar volta para a igreja e não para seu velho ambiente. Saulo é coordenador de cuidado social da área de prevenção e tratamento de adicções da Fundação Cidade Viva, instituição que é referência no tratamento de viciados na Paraíba. Fala com autoridade sobre assunto que preocupa os governantes brasileiros: “A dependência química é uma doença crônica. Sem cura. Há casos de viciados que começam o processo de recuperação e dão certo, outros dão errado. A mola-mestra é a igreja investir em vidas até onde der”. Depois da excelente palestra de Saulo Duarte, foi chamada à frente da igreja
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do necessitado e pagou a conta do “hospital”. “Precisamos ir onde estão as pessoas. Não há tempo de esperá-las virem a nós”. A PIB de Curitiba investe R$2.600,00 em cada dependente químico. Clínicas particulares com tratamento semelhante cobram R$ 40 mil de seus pacientes. Há trabalho com as famílias. O usuário precisa voltar para um ambiente favorável. “É preciso sensibilidade, engajamento e o poder do Espírito Santo para trabalhar com dependentes químicos. Este último, o poder do Espírito Santo, só nós, a igreja, pomos à disposição (...) É preciso o poder do Espírito Santo. Conscientização e educação, somente, não são suficientes.” Na segunda noite, Saulo Duarte inseriu a família no processo de restauração do dependente químico. Apresentou alguns dados do Centro de Reabilitação para Dependentes Químicos Cidade Viva (CRCV): 10% têm a família presente; 59% sofrem com a ausência do pai; 3% com a ausência da mãe. Esclareceu que nem todo dependente químico é fruto da omissão dos pais, mas lembrou que muitas famílias tornam-se codependentes de seus familiares viciados. “Há famílias que deixam de se cuidar para cuidar só do outro. A família morre no processo, por isso precisa se cuidar. Há famílias que tiram a responsabilidade do dependente químico e a lançam sobre a sociedade. A família tem de ser tratada e ajudar no tratamento”. Um outro dado apresentado por Saulo Duarte demonstra o acerto da metodologia utilizada pela Fundação Cidade Viva: 25% é a média de reabilitação nacional; 70% é a da Fundação. A mensagem da noite foi trazida pelo pr. Carlito Paes, da PIB em São José dos Campos. Sua primeira recomendação ao auditório: “Ande em direção da sua recuperação. Caímos porque pensamos que somos fortes não por nos acharmos fracos”. O pr. Carlito usou o texto de 2Coríntios 5.17 e lembrou-nos que devemos viver um dia de cada vez e estarmos sempre vigilantes e em oração.
Drª Valéria de Aragão
A música da sexta-feira esteve sob a direção do conjunto Alumiar. No sábado o CoNEDQ estendeu-se por todo o dia. Manhã e tarde foram reservadas para painéis e discussões mais aprofundadas. Na quinta-feira tratou-se das drogas e a sociedade; sexta-feira, drogas e família; sábado, drogas e indivíduo. A noite do sábado foi reservada para os testemunhos daqueles que vêm lutando e infligindo derrotas às drogas, mesmo conscientes que a luta é dura e diária. O pr. Leandro Poçam, missionário da JMN, apresentou seu trabalho contextualizadíssimo. Poçam cuida
Maciel e o pr. Fernando Brandão
de tribos urbanas. Evangeliza rappers, roqueiros, rastafáris... Ele mesmo é hábil nas rimas e produz hip-hop de qualidade. O pr. Fernando Brandão ressaltou, logo depois de Poçam se apresentar, a diversidade de grupos que a JMN atinge pelo Brasil. Há missionários falando de Jesus para ribeirinhos no Amazonas, para índios, para ciganos, para dependentes químicos... Todos inseridos nos grupos com os quais trabalham, comunicando-se de forma bastante eficaz. “Desse Congresso muitos projetos novos surgirão. Não tenho dúvida”, disse o pr. Brandão com seu conhecido entusiasmo.
Saulo Duarte
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quando saí voltei ao abrigo para buscar algumas coisas que havia deixado por lá. Encontrei os Radicais. Passei a ir à PIB de Paciência. Lá recebi um abraço de pai do pr. Diego. Um convite e um abraço fizeram a diferença para mim. Jesus me mudou por dentro e está transformando meu exterior.” O pr. Brandão ainda levantou oferta a fim de reformar casa em Pedra Bela para Sergio e noiva, casal de ex-dependentes químicos que vai se casar. A audiência e a PIB do Recreio levantaram os R$ 6 mil necessários para reforma e compra de móveis para o casal. O pr. Fernando Brandão pregou e reafirmou a necessidade de a igreja ser a luz que se levanta no meio das trevas. “A igreja precisa estar em lugar de destaque. Nossa missão é nos posicionarmos em lugar visível. A igreja de Jesus não recua, não tem medo. A igreja jamais pode se acomodar”. A música da noite, mais uma vez, esteve a cargo do Alumiar com a luxuosa participação de Coral da Cristolândia. Domingo pela manhã pregou o pr. Ariovaldo Ramos, membro da PIB de Água Branca (SP). Antes o pr. Wander Gomes falou sobre o CoNEDQ e as inspiradíssimas palestras que todos tiveram o prazer de ouvir nos três dias anteriores. Anunciou os 31 batismos que aconteceriam à noite e a presença do pr. Fernando Brandão, juntamente
Pastor Fernando Leiros
com o Coral da Cristolândia. “A PIB do Recreio é mãe do Projeto Cristolândia no Rio e nos orgulhamos disso”, lembrou o pr. Wander. O pastor chamou Liliana, cantora da banda Alumiar, para dar um testemunho. Ela contou, emocionada, sobre as dificuldades que viveu desde criança. Hoje, casada, canta forró para louvar a Deus. O marido sanfoneiro criou o grupo que, parceiro de Missões Nacionais, tem cruzado o Brasil falando de Jesus. Orou o pr. Humberto Machado, criador da Cristolândia, e aproveitou para agradecer o inestimável apoio da PIB do Recreio ao projeto no Rio de Janeiro. O pr. Ariovaldo Ramos usou como base de sua palavra o texto de Efésios 6.10-18. “Aprendemos a ser gente de modo errado. Devemos fazer morrer a nossa natureza terrena. (...) Novos padrões. Novas avaliações de nossos sentimentos. (...) Os seres humanos não são o inimigo. Tudo acontece através das pessoas, mas não lutamos contra elas e, sim, por elas. Lutamos contra Satanás. (...) Lutamos contra um
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A manhã de sábado foi reservada para painéis e discussões mais aprofundadas
Pastores José Laurindo Filho e Carlito Paes
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Apresentou, a seguir, Wellington, que disse ter sido dependente químico por seis anos. Um ano e 10 meses viveu na cracolândia de São Paulo. “Roubei e me prostituí por causa do vício”. Ouviu dizer que na Cristolândia havia café da manhã, banho, almoço. Por esse motivo passou a frequentar o local. Em agosto de 2010 ouviu uma mensagem do pr. Humberto Machado e converteuse. Visitou a família que já o julgava morto. A mãe converteu-se, também. Em fevereiro de 2011 estava estudando na Faculdade Teológica em São Paulo e em março conheceu aquela que seria sua futura esposa. O casamento saiu em dezembro. Hoje, o casal participa de um programa de formação missionária no CIEM. O pr. Fernando Brandão disse que quando conheceu Wellington este pesava 46kg. “Parecia um zumbi”. Rafael foi o próximo a dar testemunho. Sete anos envolvido com drogas, homossexual, travestia-se para prostituir-se e sustentar o vício. “Deus nunca me abandonou. Passei por várias clínicas de recuperação. Nenhuma delas adiantou. Minha família me apoiava, mas não obtinha resultado. Vim para o Rio, morei na rua. Fui para um abrigo que era dentro de uma cracolândia. Pedi ajuda a Deus dentro daquele lugar. Uma semana depois fui preso. Não entendi o que Deus queria, mas Jesus começava a me libertar. Fiquei preso 40 dias,
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sistema que tem por trás as forças da maldade”. À noite, os batismos dos ex-dependentes tratados na Cristolândia levou a igreja às lágrimas. O pastores Humberto Machado, Diego Machado, Lorimar Albuquerque e Nilton Antonio de Souza realizaram os batismos. O pr. Humberto aproveitou para lembrar que o ministério das Cristolândias, iniciado em São Paulo, já alcançou sete estados brasileiros. No Rio de Janeiro, em um ano de trabalho, 128 ex-dependentes já foram batizados. O orador da noite, pr. Fernando Brandão, fundamentou a mensagem evangelística que pregou nos 39 versículos de Romanos 8. O texto, no entanto, não foi lido. Maciel voltou e como já havia feito com Romanos 12, declamou Romanos 8 de memória. Havíamos, um pouco antes, ouvido um testemunho de outro jovem, Fábio, que comprova a força da Palavra de Deus, mesmo que de maneira inusitada. Fábio contou que foi ladrão, envolveu-se com drogas e esteve para morrer nas mãos de traficantes. Preso pelos facínoras, foi torturado, apanhou com tacos de beisebol, foi mordido por cães e, no final, em ato de indescritível crueldade, seria retalhado e atirado a jacarés. Isso aqui no Rio de Janeiro. “Desesperado, orei, pedi a Deus que me livrasse. Um traficante se aproximou e me pediu que declamasse um Salmo para ele. Nunca tinha ido a uma igreja, juntei as peças na cabeça e falei: ‘O Senhor é o meu pastor e nada me faltará’. O bandido se deu por satisfeito e me liberou.” O pr. Brandão tomou a palavra e repetiu o que já dissera, anteriormente: “Não podemos recuar”. Fábio sonha ser missionário. Será. “Quando a pessoa se converte na Cristolândia, fica conosco. Na igreja, a pessoa volta para casa. Na Cristolândia, fica conosco”. Dirigindo-se ao pr. Wander, o pr. Brandão falou do sucesso do CoNEDQ. “Em 2013 realizaremos uns sete CoNEDQs. Recebi vários e-mails me pedindo. Pr. Wander, o irmão vai pregar em alguns deles”.
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O Coral da Cristolândia, formado por ex-dependentes químicos
A pregação do pr. Fernando Brandão, evangelística, foi claríssima e trouxe como resultado uma onda de entusiasmo vinda de toda a igreja. O CoNEDQ foi um congresso de excelente qualidade com excelente presença de público. Delegações de diversos pontos do país compareceram. Foi muito bem dito que o CoNEDQ não era um evento de busca de bênçãos. Os que vieram o fizeram para aprender e ser abençoadores. É bom registrar, também, o magistral labor que o pr. Fernando Brandão vem desenvolvendo à frente da Junta de Missões Nacionais. Há alguns anos a denominação preocupava-se com o destino da Junta, hoje nos orgulhamos dela. Podemos, sem medo de errar, apontar o exato momento em que Missões Nacionais deu a guinada para cima: o dia que o pr. Brandão aceitou ser seu executivo. Homem vibrante, submisso à vontade de Deus, tem o
dom dos grandes líderes para motivar e fazer com que nos engajemos nos projetos mais desafiadores. Enfrentar a dependência química é um projeto desafiador. O país luta duramente contra a ação das drogas e não parece estar vencendo. As igrejas são os mais fortes aliados que o Estado pode ter e juntos chegaremos à vitória. Na abertura deste texto falamos sobre zumbis, mortos-vivos, defuntos ambulantes. O pr. Brandão também usou a palavra zumbi para referir-se à aparência de um ex-viciado. Os zumbis da ficção não podem ser curados. A população sadia os elimina, queima-os, arranca suas cabeças. Nossos mortosvivos, restauramos com o poder do Espírito Santo. E eles se sentem tão gratos que cantam, felizes, como cantou o Coral da Cristolândia. Cantam com propriedade uma letra que diz: “Eu sou livre!” Nesta hora, até os brutos se derretem.
A igreja vibrou na frequência do Coral
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Streetroots.com
Drogas
prioridade de combate Cacau de Brito
dos municípios brasileiros têm tráfico e consumo de crack, ou seja, são formadas pequenas, médias e grandes cracolândias pelo país. Noticiada há poucos dias por diversos meios de comunicação, a informação segundo a qual um grande banco inglês, nos Estados Unidos, teria permitido a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas, quebra com o mito segundo o qual quem financia esse comércio são os consumidores. Pelas suas características, o tráfico necessita do emprego de grande capital e lida também com movimentações financeiras complexas devido aos altos ganhos que a droga gera. Neste sentido, quem ganha com ele não são os traficantes encastelados nos morros, mas seus financiadores e manipuladores ocultos. Por essa perspectiva, estamos vendo que a questão das drogas no Brasil e no mundo não é um problema fácil de ser combatido, em virtude de o tráfico contar com a presença de grandes capitais para sua expansão, monitorados por uma inteligência oculta. Desse modo, o combate à droga deve ser considerado um assunto de importância nacional, uma questão de saúde publica, devido à sua gravidade, com o estabelecimento de medidas preventivas e clínicas especializadas
envolvendo ações coordenadas pelos três poderes. Temos acentuado rotineiramente que as ações devem ser integradas, ou seja, os governos municipal, estadual e federal devem ter uma política unificada sobre esta questão a fim de que não possa haver disparidades, desacertos, desconexões, burocracias. Em outras palavras: para evitar a produção de políticas de diversos tipos sem foco específico no problema. Essas ações integradas podem criar mecanismos diferenciados para cada região ou estado. Isto porque, em cada local, o tráfico, a classe de consumidores e as características sociais podem mudar a maneira como os usuários se utilizam do tráfico. Existem cidades, devido ao abandono de prédios em ruínas, que favorecem a formação de cracolândias. Em outros, os pontos de consumo mais comuns são as festas em clubes. Assim, as ações devem partir após uma bem detalhada radiografia do comércio e consumo de drogas no país. Neste caso, dando-se preferência para medidas preventivas, principalmente com cadeiras específicas nas escolas de nível fundamental e médio a fim que o jovem possa conhecer o problema e evitar as drogas como cocaína, crack , ecstasy e outras substâncias perniciosas à saúde da população.
. cacau de brito
O consumo de drogas vem aumentando significativamente no Brasil nos últimos anos, seguindo na contramão da tendência mundial de estabilização deste comércio criminoso, de acordo com estudo do Escritório da Organização das Nações Unidas contra Drogas e Crime, divulgado ano passado. O país também se consolidou como centro de distribuição da cocaína colombiana e boliviana para os principais mercados consumidores do mundo, revela este relatório. De acordo com o estudo, 900 mil pessoas entre 15 e 64 anos são usuários de cocaína no Brasil. E os estados do Sul e Sudeste são os que concentram maiores índices de consumidores. Por outro lado, o consumo da maconha foi aquele que mais cresceu no Brasil, segundo o estudo da ONU. Em 2001, 1% dos brasileiros entre 15 e 65 anos consumiam a droga. O índice subiu para 2,6% em 2005. Neste sentido, a ONU indica que o número de consumidores de maconha no mundo caiu de 162 milhões, em 2004, para 159 milhões, em 2005. Por sua vez, o crack vem provocando danos gravíssimos se tornando numa questão de calamidade pública. O último relatório da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de 2010, traz um dado aterrador: 98%
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Advogado . cacaubri@terra.com.br
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Choramingar ou ir à luta? Isaltino Gomes Pastor
isaltino gomes
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Thalita Rodrigues é uma jovem brasiliense de 18 anos, que não tem o antebraço esquerdo. Nasceu assim porque a mãe contraiu rubéola na sua gestação. Contudo, ela é a terceira colocada no ranking da Confederação Brasileira de Tênis, categoria até os 18 anos. Há duas pessoas na sua frente e mais de cem (com os dois braços) atrás dela. Treinada pelo pai, não tem patrocínio nem para comprar raquetes. E disputou sua terceira final de torneios nacionais neste ano. Thalita tinha tudo para se queixar da vida e de Deus, como alguns fazem. Mas resolveu viver. Tanto que espera participar das Olimpíadas no Rio, em 2016. Ela tem planos para o futuro. Há pessoas que desistem de projetos à menor dificuldade. Outras são patéticas. Não sabem o querem na vida. Começam um curso, param, iniciam outro, desistem. Rendem-se ao primeiro obstáculo. Os espiões que Moisés enviou a Canaã acharam
o lugar muito bom, mas puseram seu foco nas dificuldades. Calebe reconheceu as dificuldades, mas disse que eles podiam, principalmente porque Deus estava com eles (Nm 13). Este Calebe, aos 85 anos de idade, cheio de vigor, pensava em colonizar a terra (Js 14.10). Era determinado. Sabia o que queria, estabelecia alvos e caminhava na direção deles. Jesus tinha um alvo, a cruz. Um poeta disse que a cruz o perseguiu desde cedo. Foi ele quem perseguiu a cruz. Ele foi atrás dela (Mt 16.21). Ela foi seu alvo de vida (Mc 10.45). O alvo de muitos cristãos é ter conforto e segurança. Outros não têm alvo algum. Thalita tem rumo. Calebe tinha rumo. Jesus tinha rumo. Pessoas bem sucedidas e vitoriosas fazem alvos e os perseguem. Pessoas assim vivem bem, marcam outras e fazem história. Quem não sabe o que quer acaba fracassando. Afinal, “para um barco sem rumo qualquer vento serve”.
Geralmente, gente sem rumo zanza pela vida, frustrada, sem alcançar nada. Só se queixa. Notei um padrão de comportamento em pessoas frustradas e queixosas. Seus alvos são pequenos ou foram alcançados e elas não se satisfizeram. Se os alvos são medianos, as pessoas não se superam. Na zona de tranquilidade não há desafio. Pessoas realizadas, que descobriram o que Deus queria delas e se enquadraram, se realizam. Na entrada do Sítio do Sossego, nos anos 60, havia um cartaz dizendo algo mais ou menos como “Deus nos deu montanhas para contemplarmos e pernas para escalá-las”. Faz tempo que vi o cartaz e não posso citar literalmente, mas era mais ou menos isso. Quando estiver para desanimar diante dos problemas, pense nisso. Para os fracos, problemas são a pá de cal. Para os determinados, com fé em Deus, problemas são adubo. Por isso, não choramingue. Vá à luta! Uol esportes
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Oscilações Aprendendo a permanecer firme em tempos de dor
Reprodução internet
David Baêta
discutir com Deus, a reivindicar sua manifestação perguntando se “ele está de fato se importando com a nossa dor”. Há momentos em que até mesmo escorregamos e ficamos quase que a cair no terreno da fé. Também, não são raros os momentos de oscilação emocional. Nós que sofremos de doenças como o câncer em que o nível de letalidade é grande, somos assaltados por aquilo que a Bíblia chama de “pavor repentino” (Pv 3.25). Oscilamos em nossas emoções, temos episódios de depressão e ansiedade e, não raro, somos assaltados por muitas preocupações. Dizem com muita propriedade que a “doença une pessoas”. Isto é grande verdade. Tenho visitado e convivido com pessoas portadoras de câncer e os sintomas espirituais e emocionais são idênticos. Confesso que ficar firme e bem em momentos assim é bastante complicado. É preciso que as pessoas que convivem conosco no dia a dia (esposa, esposo, filhos, por exemplo) tenham um nível de compreensão muito grande e aprendam a entender tais momentos. Digo que em muitos casos o “companheirismo silencioso” é um grande remédio. É melhor do que procurar palavras de conforto
seja onde for. Emprestar-se para que o outro desabafe sem se sentir julgado ou diagnosticado é um santo remédio. Como ajuda. Realmente, ajuda muito. Mas, há algo que ajuda muito mais: a Palavra de Deus. Ela é bálsamo para a dor, alívio para a depressão, suporte para a fé. É exatamente nela que milagrosamente nos deparamos com pessoas que no passado sofreram como nós sofremos, superaram seus momentos de oscilação e nos ensinam a viver confiadamente. É nela que achamos ânimo nas horas de baixa emocional e espiritual. Nela achamos vigor e renovação das forças. É nela que achamos textos onde Deus nos fala, como: “Se o Eterno não estivesse lá para me ajudar, eu não teria conseguido. Quando digo: ‘Estou escorregando, estou caindo!’, teu amor, ó Eterno, toma o comando e me segura firme. Quando estou deprimido e muito preocupado, tu me acalmas e me animas” (Salmo 94.17-19 – Transcrito de A Mensagem). É assim que aprendemos a ficar firmes, superando os momentos de oscilações. Deus nos abençoe e guarde sempre ajudando-nos a superar os momentos de oscilação.
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Creio ter feito menção, anteriormente, sobre o que vou escrever agora. Tenho um grande amigo, dr. Amarildo Nunes, que ao receber a notícia de um tumor maligno em seu cérebro, disse-me: “Para que o tratamento de qualquer doença, em especial o câncer, possa surtir efeito, é preciso que o portador da doença tenha postura firme primeiramente diante de Deus e depois diante de si mesmo. É a partir de tais posturas que o tratamento médico produz efeito”. Concordo plenamente, mas preciso fazer algumas ponderações. Estar firme com Deus e consigo mesmo não significa dizer que não haja momentos de oscilação emocional e espiritual. Isto ficou bem claro na conversa com esse meu amigo acima citado. Aliás, tais momentos, se bem trabalhados, remetem a um patamar mais alto. Não é incomum na hora da dor a pessoa desabafar com Deus. Muitos se cobram, vasculham suas vidas, pesam-se em uma balança invisível para ver se estão em defasagem com Deus. Como Jó, personagem do Antigo Testamento, após se ver como um humano sujeito a falhas, mas que se redime delas, e não se vê livre dos problemas, há uma tendência a se
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Instrumentos de tortura . Museu da Inquisição, Belo Horizonte . MG - Foto: Artworkdigital.com.br
Democracia, liberdade de imprensa e de religião Edvar Gimenes Pastor
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Enganam-se aqueles que acreditam que democracia, liberdade de imprensa e de religião são temas consolidados que, portanto, não devem merecer nossa atenção. Na verdade, sempre haverá conspiração contra, simplesmente porque são relacionados a uma das maiores dificuldades humanas: lidar com o poder. A luta pelo poder é constante. É algo a ser decidido a cada momento de nossas vidas. E as três áreas citadas não ficam fora disso, muito pelo contrário. Há, por exemplo, defensores da democracia, desde que ela lhes favoreça. No momento em que a prática da democracia diminua seu poder para manter sua vida do jeito que acredita que deveria ser, que venha a ditadura. Democracia não é somente o direito que temos de eleger nossos representantes ou aqueles que vão dirigir os rumos da sociedade em que vivemos. É também participar das escolhas de quem vai concorrer aos cargos; é ter acesso a todas as informações relacionadas ao uso do dinheiro que pagamos em impostos para manutenção da boa qualidade de nossas vidas; é poder interferir quando algum dirigente não faz aquilo para o que foi eleito; é poder lutar para que a justiça e a solidariedade prevaleçam em todos os tipos de relacionamentos sociais, por exemplo. Nesse sentido, a democracia brasileira é um bebê.
A democracia batista, tão decantada em nossos livros e discursos, não fica atrás. Somos um retrato do meio no qual estamos inseridos e, a despeito das afirmações teóricas que fazemos sobre o assunto, ainda não somos, seja nas igrejas ou instituições denominacionais, aquilo que poderia ser chamado de modelo de democracia que desejamos para o país. Isso se dá também na “imprensa batista”. Nela também não somos aquilo que discursamos ou que elogiamos em determinados momentos da história. A liberdade de imprensa ocorre desde que seja para elogiar dirigentes, fortalecer a propaganda daquilo que nós dirigentes acreditamos ser o melhor ou, pelo menos, para não tocar em pontos nevrálgicos do funcionamento da máquina. Exatamente como acontece na imprensa brasileira. A imprensa é um campo de futebol onde, de um lado estão seus dirigentes, do outro, aqueles que discordam deles. Do outro lado das 4 linhas, esclareço, pois dentro delas, é como pelada de amigos para arrecadar fundos. A internet está democratizando a informação, mas há países que a tem sob controle. E não pensem que no nosso não exista quem queira controlá-la!!! Controlar a imprensa é controlar a informação e controlar a informação é deter o poder. Quanto à liberdade de religião, somos defensores dela, desde que seja
para divulgar nossas crenças. Uma “despretensiosa” proposta apresentada na última assembleia da Convenção Batista Brasileira, definindo que nossos seminários deveriam passar a imagem de que são conservadores, demonstra bem a atenção que a liberdade de religião merece. Hoje a ideia aparentemente inocente é apenas fortalecer a imagem de conservadores (há quem enxergue virtude em abrigarse sob rótulos ou tira proveito disso, sem aprofundar seus significados políticos na história). Amanhã, define-se “piedosamente” quem pode ser considerado conservador. No final, resta a fogueira para quem for classificado pelos detentores do poder da “santa inquisição” como não sendo conservadores. Visitei, recentemente, “El Museu de la Inquisicion”, em Córdoba, Espanha. Saí meio que deprimido com o que vi. A fogueira pareceu-me sobremesa, diante dos instrumentos usados para torturar “hereges”. Ler como cada um era usado e em que casos eram aplicados fez minha alma doer. Saí ainda mais convencido da importância de lutarmos pela liberdade religiosa, inclusive nos arraiais batistas. Precisamos orar e vigiar para não permitirmos, sob que motivos forem, que a liberdade de pensamento e crença seja ameaçada, dentro e fora da denominação em nosso país. A ausência dela já causou muito dano ao longo da história.
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A igreja e as
redes sociais. Sociais? Paulo Moura
opiniões, discussões, denúncias, propostas de namoro e emprego, mobilização para causas, protestos, promoção de eventos, álbuns fotográficos, músicas, vídeos, etc.”. Não há como negar as vantagens encontradas e as descobertas que são realizadas, mas também não há como negar a quantidade exagerada de lixo e futilidade que é produzida instantaneamente. Sabemos que nem todos curtem a ideia das redes sociais e há sérias justificativas para isso. Há muitos riscos que as pessoas enfrentam quando se deixam envolver por esse fascínio impregnado na sociedade moderna. A demasiada exposição de dados pessoais e familiares; o acesso a conteúdos impróprios, presente em toda a internet; o abuso no uso da imagem alheia, através de denúncias infundadas e preconceituosas; o assédio on-line promovido pelos hackers sexuais são apenas alguns dos muitos perigos causados pelo mau uso das redes sociais. Elas tanto podem promover como denegrir a imagem de uma pessoa ou instituição em fração de segundos. Já soube de casamentos sendo destruídos, pessoas e famílias inteiras sendo afastadas umas das outras, igrejas e pastores entrando em rota de colisão por causa do uso indiscriminado e inconsequente das redes sociais. Geralmente, quando uma mensagem, foto ou vídeo são postados, imediatamente surgem comentários maliciosos e
inconvenientes de alguém “anônimo”, mas que na verdade não é tão anônimo assim. Muitos se camuflam e mostram quem realmente são quando agem dessa maneira. Você sabe quais são as duas maiores preocupações da geração das redes sociais? Ficarem sem conexão ou não serem aceitas nem “curtidas”. São aqueles que buscam reconhecimento, seguidores e anseiam por amizades imaginárias – pura ilusão. Na verdade, do que mais carecem é de relacionamentos reais e verdadeiros. Milhões de pessoas perdem tempo precioso conectadas ao mundo virtual e, no entanto, no mundo real, permanecem distantes e isoladas umas das outras. É a epidemia da solidão que se desenvolve silenciosa e compulsivamente. E o que a igreja tem a ver com isso? Como esperança para este mundo e seus anseios, precisamos resgatar e promover o encontro real em ambientes saudáveis e acolhedores, a começar dentro de casa, do lugar que chamamos de “lar” – da mesma raiz de “lareira” – lugar que aquece não só corpos, mas também corações e sentimentos. Igreja, seja em casa ou no templo, é lugar da família reunida. Igreja é lugar de vida, de comunhão, de abraço e de sorriso. Na Igreja somos aceitos e permanecemos conectados o tempo todo a Jesus Cristo – nosso melhor amigo. E o melhor: não corremos o risco de sermos desativados, esquecidos nem excluídos.
. paulo moura
Há muito tempo o fenômeno das redes sociais tem chamado a atenção de pais, conselheiros familiares, educadores, psicólogos, sociólogos e teólogos ao redor do mundo. Expressões como Facebook, Twitter, Badoo, MySpace, Linkedin, YouTube, Google+, por exemplo, e até o já “ultrapassado” Orkut, fazem parte não só do vocabulário, mas do cotidiano indispensável da vida de milhões de pessoas. Minha crítica não é concentrada nessas ferramentas em si, mas na maneira como elas estão sendo utilizadas, principalmente pelas crianças, adolescentes e jovens. Na vanguarda de toda essa interatividade virtual está o Facebook. Segundo o site da revista Veja, a rede social criada em 2004 alcançou, em março deste ano, a marca de 901 milhões de usuários ativos (pessoas cadastradas que acessaram o serviço ao menos uma vez no mês) – um acréscimo de 41% em relação ao mesmo período de 2011 (680 milhões). O Facebook se aproxima, assim, da marca de 1 bilhão de pessoas conectadas em todo o mundo e no Brasil, o número de cadastrados caminha para a casa dos 50 milhões. De acordo com o pastor Sandro Baggio, em artigo para a revista Lar Cristão, “O principal atrativo que as redes sociais oferecem é a facilidade de conexão entre pessoas distantes e a reaproximação de amigos e conhecidos. Além disso, elas servem para troca de informações,
paulo moura
Pastor e Psicólogo . paulo@igrejadorecreio.org.br
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Nem tanto Apesar das críticas serem quase unânimes quanto à aparência do novo modelo, basta ter o iPhone 5 nas mãos para perceber que é realmente um aparelho completamente diferente.
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A morte de Steve Jobs pode ter muito a ver com isso, já que todo o perfeccionismo e cuidado minucioso, não só dos produtos, como dos eventos, era uma característica marcante de Jobs. Contudo, apesar das críticas serem quase unânimes quanto à aparência do novo modelo, basta ter o iPhone 5 nas mãos para perceber que é realmente um aparelho completamente diferente. Por padrão, a Apple utiliza uma geração para evolução de hardware e design e outra para evolução de software, e isso não acontece por acaso. Por causa da venda vinculada a planos de dois anos, o mercado consumidor americano não absorveria modelos completamente novos em um tempo menor. No caso do iPhone 5, que é a 6ª geração do smartphone, a grande mudança esperada era em termos de design e hardware. À primeira vista o aparelho não mudou muita coisa, o acabamento foi aperfeiçoado, com maior resistência a quedas e perdeu peso. O iPhone 5 é 20% mais leve
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que seu antecessor por dois grandes motivos: a redução na espessura e o novo corpo em alumínio. A substituição do vidro da parte traseira por alumínio teve um revés, diversos usuários já reclamam da facilidade com que se pode arranhar e até amassar o aparelho. Ocorreu também o reposicionamento do conector de fone de ouvido, que desceu para o lado da reformulada conexão de dados e energia, agora um pequeno conector chamado Lightning. 28 gramas a menos, 2 milímetros mais fino, se pensarmos apenas nos números não parece muita coisa, porém, ao interagir com nossos sentidos, o iPhone 5 se revela uma experiência completamente nova. Mais alto, mais leve e mais fino, o novo gadget da Apple faz sucesso com quem o experimenta. A nova tela, com 0,5 polegada a mais na diagonal, garante ao iPhone 5 entrar no grupo dos smartphones que obedecem a proporção de 16:9, assim como a sua TV e provavelmente a tela do seu pc. Essa mudança permite que ao tocar vídeos toda a tela seja
utilizada, sem aquelas “barrinhas pretas” na parte superior e inferior do vídeo. Isso também afeta o desempenho do aparelho, à medida que não se torna mais necessário o reprocessamento do vídeo para conversão da resolução. Já em se tratando da utilização convencional do aparelho, o novo formato de tela permitiu mais uma linha de aplicativos – eram cinco e agora são seis. O tamanho se mostra ideal, permitindo o alcance do polegar em qualquer uma de suas extremidades, um valioso ponto que não é contemplado por seus concorrentes. Logo depois de uma capa, todo usuário de smartphone tende a procurar por fones de ouvido melhores, já que geralmente os que acompanham os aparelhos não possuem uma boa qualidade. Mas com o iPhone 5 isso pode ser diferente. Os fones de ouvido que o acompanham são fantásticos, mas só se você considerar a categoria dos fones que vêm no pacote dos smartphones. O grande diferencial
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o iPhone 5 é 20% mais leve que seu antecessor por dois grandes motivos: a redução na espessura e o novo corpo em alumínio
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altas. Ela deve desembarcar pra valer no Brasil apenas no início de 2014. Até que isso aconteça a Apple já terá lançado outra versão do iPhone. Um dos grandes atrativos do iPhone 5, quando falamos de fotografia, é a possibilidade de se fazer fotos panorâmicas de maneira simples, graças à função Panorama – melhoria do iOS 6. O resultado final das imagens trabalhadas lançando mão deste efeito impressiona pela qualidade e qualquer um pode, sem dificuldade, conseguir imagens satisfatórias. Idêntica à do iPhone 4S mas mais fina, a câmera de 8 megapixels do iPhone 5 oferece um modo novo para ambientes com pouca luminosidade e, combinada com o processador A6, resulta em imagens com um balanço de cores mais afinado. Nada muito excepcional, apenas um refinamento em um componente que já era eficiente. A atualização do iOS 6 não é uma exclusividade do iPhone 5, mas para quem compra um aparelho novo não há como deixar de desvincular uma coisa da outra. A grande novidade fica por conta da integração de
praticamente qualquer ferramenta do smartphone com as redes sociais. Enviar uma foto por email ou até mesmo compartilhar no Twitter e no Facebook informações sobre a previsão do tempo ficou muito mais fácil e bastam poucos toques na tela para executar essa função. O maior desapontamento com o SO nesse caso ficou por conta da adoção do Mapas, criado pela própria Apple, e a exclusão do Google Maps. A ferramenta da concorrente é consideravelmente superior, mais rápida e mais bem integrada aos demais serviços. Tirar essa possibilidade do consumidor, oferecendo um serviço de qualidade bastante inferior, certamente não foi uma boa escolha. Não importa qual é o seu lado na batalha entre iOS e Android. Não há como negar que o iPhone 5 é um dos melhores smartphones disponíveis no mercado atualmente. Mais leve, mais fino e com uma bateria de ótima durabilidade, o smartphone não deixa na mão o seu consumidor em nenhuma das suas características no que diz respeito a hardware e design. A tela maior se adapta muito bem ao estilo do iOS e a ampliação em 0,5 polegada corrige uma das principais insatisfações apontadas pelos consumidores. Em termos de desempenho, o iPhone 5 ainda triunfa sobre os seus concorrentes não pelo hardware, mas sim pela forma como consegue otimizar o seu software para funcionar de forma plena, extraindo o máximo do processador. A Apple deve continuar à frente dos seus concorrentes por mais uma geração em termos de mercado. O iPhone 5 não decepciona e basta conferir o produto de perto para chegar a essa conclusão. Se você já possui um iPhone 4S, trocá-lo apenas para ter a versão mais nova do aparelho não é fundamental. Contudo, se você está disposto a investir em um produto top de linha, certamente vale a pena incluir o iPhone 5 na sua lista de desejos.
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desempenhar um maior número de processos. A durabilidade da bateria é suficiente para um dia de uso convencional, com o Wi-Fi e o 3G ativados para acesso à internet, redes sociais e email. Outro dado muito importante, que atualmente não faz a menor diferença para nós brasileiros, é a tecnologia LTE (o famoso 4G), que permite velocidades de conexão muito mais
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está no seu design, fruto de três anos de estudo. Ele foi desenhado para se encaixar perfeitamente nos ouvidos de qualquer pessoa. Não bastasse a forma anatômica, a disposição das saídas de som – no bico e na lateral do fone – também contribui para que o som se propague de uma maneira mais uniforme. O iPhone 5 tem processador dual-core de 1,2GHz e 1GB de RAM, enquanto o Galaxy S3 tem processador quadcore de 1,4GHz e os mesmos 1 GB de RAM. Pelas configurações, você pode até imaginar que o iPhone 5 é consideravelmente inferior ao aparelho da Samsung, mas na prática não é bem isso o que acontece. Em todos os testes de benchmark realizados, o desempenho do iPhone 5 foi superior, mas não muito. A diferença entre eles está em torno de 10%, não mais do que isso. Se ignorarmos os números e levarmos em consideração a análise prática, colocando lado a lado os aparelhos para desempenhar as mesmas tarefas, o desempenho é similar, mas o iPhone leva uma ligeira vantagem. Isso acontece porque, por mais que o Samsung Galaxy S3 tenha um processador com mais núcleos, tanto o sistema operacional quanto os seus aplicativos não foram desenhados para usar ao máximo essas características. Dessa forma, mesmo com o aparelho da Samsung tendo um potencial maior, a arquitetura do iPhone 5 acaba se sobressaindo. Mesmo estando mais fino, com uma tela maior e portando um processador mais potente, a bateria do iPhone 5 consegue ter um desempenho um pouco melhor do que a sua versão anterior. Em termos técnicos as especificações são muito próximas, contudo, uma das características da arquitetura do novo chip A6 é a sua capacidade de gerenciar melhor o consumo interno dos demais componentes, tarefa auxiliada pelo iOS 6. Dessa forma, é possível gerar basicamente a mesma potência que o modelo da versão anterior, mas
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tamar de souza . Stock.xchng
Educação
participativa
a marca dos novos tempos Tamar de Souza
Educadora religiosa . tamar@igrejadorecreio.org.br
De pouco adianta caminhar sozinho. Como diz o velho ditado: “Uma andorinha só não faz verão”. Isso, em muito representa a Educação Participativa. Partindo do pressuposto de que a participação é prioritária e que, quando queremos modificar ou construir algo é fundamental haver a participação de todos os interessados, podemos perceber que há um crescimento mútuo, que transforma a realidade, que cria o novo, em proveito de todos e com o trabalho coordenado. Vamos entrar agora, no nosso imaginário, em uma sala de aula cujo professor se preocupa em ser
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o responsável por uma educação participativa... Isso significa “estar num processo de construção de ideias e da prática, de tal modo que todos estejam caminhando no mesmo rumo, com cada pessoa e cada conjunto menor de pessoas realizando suas tarefas próprias. Isto quer dizer que cada um traz suas ideias, sua paixão, seus anseios e suas dificuldades e todos juntos vão organizando este tesouro e decidindo sobre ele a cada momento” (Gandin, 1994). É fundamental que o professoreducador pare de pensar no “eu” e passe a pensar em “nós”. É preciso
ouvir os alunos, levá-los a sério. O professor não é o dono da verdade, o “sabichão”. Entretanto, parece que os alunos não têm essa visão, a partir da postura de autoritarismo de certos mestres cujo pensamento é achar que “a sala de aula é um exército de pessoas caladas, um teatro onde ele é o único ator e os alunos, espectadores passivos” (Cury, 2003). Preste atenção! Todos são atores na educação. Ela precisa ser participativa. O diálogo em sala de aula é uma ferramenta educacional insubstituível. Dê aos seus alunos a liberdade para contar suas próprias experiências.
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Nem-Nem poderia ser nome de banda de rock independente brasileira (indie rock para melhor compreensão dos nativos). Não é. Nem-Nem são jovens que nem estudam nem trabalham. Há os Nem-Nem-Nem. Nem estudam nem trabalham nem buscam emprego. O contingente já é de 1/5 dos brasileiros de 18 a 25 anos. São 27,3 milhões de jovens que abandonaram a escola e não conseguem trabalhar (5,3 milhões não se interessam sair da situação em que está), mesmo havendo escassez de mão de obra no país. O professor Adalberto Cardoso,
do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), informa que “o número de moças que fica em casa é quase o dobro do dos rapazes: respectivamente, 3,5 milhões e 1,8 milhão. Mas a maternidade não é a única explicação”. Diz mais: “Esses jovens que ficam fora têm qualificação muito ruim. Tão ruim que, ao abandonarem a escola, o mercado de trabalho, mesmo em plena atividade, não os absorve.” São os pobres que mais sofrem. Na faixa com renda per capita abaixo de R$77,75, 46,2% estão fora da escola e do mercado de trabalho.
Se rende dinheiro, é bom A pior restauração do mundo parece que não é tão ruim assim. Cecília Giménez, 80 anos, ficava incomodada todas as vezes que ia à sua igreja e via o afresco Ecce Homo do artista Elías García Martínez em péssimo estado de conservação. A pintura do século 19 não tem grande valor monetário, mas é muito estimada pelos fiéis da igreja do santuário Nossa Senhora da Misericórdia de Borja (Nordeste da Espanha). Cecília, um dia, resolveu que iria restaurar a pintura. E o fez. O resultado ficou pavoroso, tão bizarro que ganhou a rede e virou sucesso mundial. A vovozinha teve crise de ansiedade, sentindo-se culpada, restauradores profissionais foram consultados para informarem se algo poderia ser feito, mas, no final das contas, parece que
a lambança da octogenária está rendendo bons frutos. O Globo noticiou: “Quando se pensa que os 15 minutos de fama do meme ‘Ecce Homo’ já acabaram, o santuário onde está exposta a obra de arte ‘restaurada’ pela devota Cecília Giménez, segue produzindo notícias. Motivados pelo impressionante aumento de visitação à igreja – que costumava receber de 300 a 400 visitantes no verão e, agora, em pouco mais de três semanas, registrou a visita de 30 mil pessoas –, os administradores locais resolveram passar a cobrar entrada de 1 euro por adulto”. Advogados de Cecília Giménez já estudam a possibilidade de cobrar direitos autorais. A vovó artista quer levar algum.
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O apogeu dos Nem-Nem
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Dê oportunidade aos seus alunos de ensinar, deixando-os dar aula na frente da classe. Agindo assim, seu aluno desenvolve a capacidade crítica, o raciocínio esquemático e supera o medo do público. A propósito, o professor não pode se esquecer do aluno tímido. Ele necessita de especial atenção. Mesmo falando pouco, ele tem muito a colaborar. Se sua classe não for muito grande, arrume as cadeiras em forma de U ou de um círculo. Isso ajuda a aquietar o pensamento, melhora a concentração e diminui a ansiedade dos alunos. O clima da classe fica agradável e colabora para a interação. Faça uma exposição interrogada: use “Por quê? Como? Onde? Qual o propósito disto?” Pense bem: o que você quer formar? Pessoas pensadoras ou repetidoras de informações? Liberte-se da tendência de transmitir o conteúdo pronto. “O conhecimento pronto estanca o saber e a dúvida provoca a inteligência” (Vigotsky, 1987). É fundamental que o processo educacional seja um instrumento de valorização das pessoas. Seus alunos precisam se sentir alegres, realizados e com a sensação de que foram ricamente abençoados através de sua instrumentalidade. Além disso, eles necessitam perceber que a participação deles também foi fundamental para este crescimento. Embora as pessoas tenham formações, profissões, condições financeiras diferentes, elas são basicamente iguais. Não há melhor ou pior em sala de aula. Professor e alunos estão no mesmo nível de importância diante desta construção. Portanto, colaboração, decisão e construção em conjunto devem traçar o perfil de sua classe. Aprenda algo de extrema importância: quando há participação, não há o grande culpado ou no popular, “o bode expiatório”. Estamos todos em um mesmo barco. Que neste mês de outubro quando comemoramos o Dia do Mestre, haja uma reflexão profunda de nossa prática educacional e sigamos adiante, a fim de alcançarmos todos os nossos objetivos. Parabéns, professor!
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Alguém viu
meu tempo por aí? George Heinrichs
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Pastor . george@igrejadorecreio.org.br
Ouvi no rádio que seis adolescentes foram mortos a tiros no Rio de Janeiro. Comecei a refletir sobre a velocidade com que a vida passa e como é fácil nos tornarmos insensíveis às dificuldades dos que estão à nossa volta, dos nossos compatriotas, usando a simples desculpa: “Já tenho meus próprios problemas”. Todos sonham com um Brasil mais humano, reconhecido internacionalmente, com menos corrupção e menos impostos. “Ah!, aí sim, seríamos uma sociedade mais justa”. Sociedade? Um conceito que, parece, desconhecemos. Na sociologia, definimos sociedade a partir do termo latim societas, isto é, “sociedade amistosa com outros”. Está aí outra palavra difícil de encontrar na prática: amistosa. Perdeu-se a gentileza, a amabilidade uns com os outros. Talvez devêssemos refletir sobre o que estamos fazendo com nosso tempo e com nossa vida. Gordon McDonald escreveu um livro que trata da desordem no nosso interior, dele quero “emprestar” algumas ideias que nos ajudarão a refletir sobre nossa organização
pessoal. Alguém certa vez disse: “Sou desorganizado demais, preciso aprender a controlar o meu tempo”. Não sei se é seu caso, no entanto, para tirar dúvidas, faremos um autoexame. Você é desorganizado ou não? Seria simples responder apenas a esta pergunta, mas vamos adiante, pois uma das primeiras evidências de um desorganizado é ter a escrivaninha sempre com aparência de entulhada. Quem nunca teve a sala arrumada e organizada e depois da arrumação sentiu que não sabia onde estava mais nada e que era melhor como estava antes? Isto se aplica à cômoda, e, aliás, a todas as superfícies planas ao nosso alcance. Talvez você pense: será que este cara me conhece? Outro sintoma da desorganização são as condições em que se encontra o carro. As revisões são esquecidas, os pneus estão carecas, etc. Outra evidência é sentir um declínio em nossa imagem pessoal, um sentimento meio esquisito de que meu chefe descubra que meu serviço não está à altura do que recebo. Talvez o medo de que descubram que não somos metade do que
eles pensam que somos. Deste modo, terminamos por relaxar e deixamos de cumprir uma porção de compromissos, telefonemas que não fazemos, serviços ou tarefas que não desenvolvemos dentro do prazo estipulado. Antes que você diga: “definitivamente, ele me conhece”, quero adiantar que “desorganizados” são uma boa parte das pessoas na nossa sociedade. Pessoas desorganizadas quase sempre se sentem insatisfeitas em relação ao seu nível de produtividade, pois investem muito tempo e energia em tarefas improdutivas e avaliam seu trabalho como sendo de baixa qualidade. A desorganização é algo que não dá para esconder, logo ela se revela em nossos relacionamentos, especialmente na família. Quando percebemos isto, facilmente ficaremos desgostosos em relação a nós mesmos, ao serviço que fazemos, às coisas cotidianas que são parte da nossa vida. Isto poderá criar um padrão de pensamento destrutivo, que perdurando pode ser fatal, letal. Acredite se quiser, mas o tema da desorganização é palco de muitas
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A gentileza é algo esquecido na sociedade que precisa ser resgatada. No trânsito do Rio de Janeiro, é fácil ficar irritado quando você está prestes a chegar ao seu destino e os carros à sua frente simplesmente param. Muitos pensamentos surgem: “Eu deveria ter ido por outro caminho”, “Vou me atrasar”, “Ah, se meu carro fosse um avião”. O fato é que o trânsito parou. Às vezes, por causa de um acidente, um atropelamento de uma criança. Talvez isto não mude o fato de que você tem seu compromisso, mas isto muda a vida de uma família para sempre. Valorize os seus problemas e também os dos outros. Dica 3 – O essencial é essencial – ridiculamente simples, não? Há coisas que simplesmente são essenciais. Isto inclui a leitura de um bom livro ou de um bom texto no jornal, inclui o cuidado com aparência, por exemplo. Pessoas desorganizadas frequentemente refletem isto em sua aparência física ou até mesmo no modo de vestir-se. Dica 4 – O importante pode ser apenas para mim – todos temos sonhos e projetos, os quais julgamos ser importantes e isto é muito bom! Mas não esqueça, gaste apenas o tempo necessário com os sonhos ou eles nunca se concretizarão, pois sonhos não se realizam apenas se os sonharmos. Um paradoxo, não acha? Todo sonho é realizado com muito trabalho e empenho e, pasme, no campo da realidade. Por isso, sonhe, mas lembre-se que não é no campo das ideias que você alcançará o sucesso, é na vida real, no dia a dia, na luta!
Dica 5 – Reconheça o Senhor do tempo – esta é a última dica e a mais importante. Uma pessoa desorganizada raramente consegue harmonia e paz consigo mesmo, nem com Deus. Quem ignora seu criador não conseguirá potencializar sua vida, seus sonhos, seus projetos, sua família, seus negócios, pois estará sempre em desarmonia. A razão de o dia ter 24 horas e a semana 7 dias é ciclo que o criador fez para que o homem desfrutasse de saúde, paz e descanso em sua vida. Violar isto é atentar contra as leis do criador. Preciso afirmar que não acredito numa vida completa, holística, sem Deus. E basta convidá-lo a estar perto e ele virá. No início desta matéria mencionei os meninos mortos no Rio de Janeiro. Posso afirmar, quase com toda certeza, que durante a leitura deste texto, você rapidamente esqueceu este fato, procurou no texto aquilo que mais lhe interessava e buscou um jeito de aplicar algo que lhe serviu. A vida é rápida, aquelas famílias estão em tristeza e luto e devemos nos lembrar delas. Não sabemos o dia de amanhã, então não permitamos que as pessoas à nossa volta passem sem um sorriso, um gesto de gentileza, uma boa ação que venha da nossa parte. Não queremos lamentar, amanhã, o que poderíamos ter feito hoje. Se você não se organizar, amanhã dirá: Alguém viu meu tempo por aí? Eu o perdi. Desejo-lhe sucesso na sua jornada de auto-organização.
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discussões, inclusive entre psicólogos e psiquiatras em todo o mundo, que variam em seus diagnósticos desde a base neurológica, fatores cognitivos ou até mesmo crises da vida. É chamado por alguns especialistas de distúrbio da desorganização crônica. Calma, antes de diagnosticar-se ou pensar em qual médico procurar primeiro, deixe-me dar-lhe algumas dicas de como organizar melhor seu tempo. Dica 1 – Planeje seu dia. Já ouvi muitas pessoas dizendo que seria melhor que o dia fosse mais longo ou que o tempo parasse. Quem não consegue organizar-se dentro do seu tempo, se tivesse o dobro de tempo só aumentaria seus problemas, acredite. Divida seu dia entre importante, essencial, indispensável e dá para esperar. Lembre-se: o que é obrigatório não pode ser confundido com o gosto pessoal. Divida seu tempo assim: 50% indispensável, 30% essencial, 10% importante e 10% pode esperar. Isto corresponderá à força e energia empreendidos em cada tema. Dica 2 – Não troque o indispensável pelo essencial ou importante – comumente, nos vemos em “incêndios”, tentando aplacar o fogo dos problemas que surgem, aparentemente sem anúncio prévio, e ninguém está livre dos imprevistos, mas essas situações devem ser exceções. Quero ajudá-lo a refletir sobre o que é indispensável na vida de um ser humano. Neste primeiro bloco estão os relacionamentos. Desde o familiar, em casa, até a pessoa que está próxima de você, todos os dias, mesmo que não haja intimidade.
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A mais perecível das
commodities
Wesley Cavalheiro
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wesley cavalheiro
wesley cavalheiro .
Commodity é, por definição, uma mercadoria para a qual existe procura e que não se diferencia entre diferentes fornecedores ou marcas, sendo trocável por outra igual, independente de quem a produz como, por exemplo, o petróleo, o papel, o leite, o cobre, os imóveis, entre outros. Entre todas as commodities existentes há uma que não é negociada nas bolsas de valores, mas que talvez seja, de longe, a mais valiosa e perecível de todas: o tempo. Embora não seja elemento de comercialização, é amplamente utilizado no escambo. Embora seja empregado em todas as atividades humanas, seu produto maior é a emoção: ao fazer qualquer atividade que seja despendemos tempo, por prazer, por medo, por uma alegria, por uma tristeza, por um amor. O tempo é negociado constantemente e seu preço sobe e desce conforme o grau de pressão dos valores de seus proprietários. O conflito de valores eleva o preço da “commodity tempo” ao máximo. Quando adicionamos à questão o ambiente e as circunstâncias do mundo contemporâneo com sua multiplicidade de atenções, obrigações e distrações, a
administração do tempo se torna bastante complexa e quase que inglória. De todas as dicas e conselhos existentes quanto à administração do tempo, as fornecidas por Steven Covey são as que mais me são relevantes. Sumariamente, Covey diz que a distribuição do nosso tempo deve se dar de acordo com os papéis que exercemos na sociedade. Somos simultaneamente cônjuges, trabalhadores, pais, filhos, amigos, colegas, patrões, professores, alunos... Deste modo, devemos dividir o tempo de acordo com a demanda de cada papel. Entretanto, talvez aí ainda esteja um ponto crítico posto que a identificação da demanda depende do propósito estabelecido em cada papel. Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu, disse o sábio (Bíblia, RA, Eclesiastes 3.1). Propósitos definidos inapropriadamente ou em conflitos causam transtornos, desconfortos e perdas no dia a dia. Para defini-los apropriadamente é necessário sensibilidade aguçada e valores solidamente
estabelecidos. Coisas que, curiosamente, não podem ser ensinadas, somente aprendidas, posto que as escolhas entre o que se perde e o que se ganha, entre dor e prazer, são de foro íntimo, estritamente individuais e únicas. Assim, o lucro na bolsa de valores da “commodity tempo” será maior ou menor conforme estejam desenvolvidos a sensibilidade, os valores, os papéis pessoais e os propósitos nestes papéis. Medite: 1. Quais os papéis sociais que você desempenha? 2. Como você define os propósitos em cada papel, suas perdas e seus ganhos? 3. Quais são seus valores? Palavras de sabedoria: “O lucro na bolsa de valores da ‘commodity tempo’ será maior ou menor conforme estejam desenvolvidos a sensibilidade, os valores, os papéis pessoais e os propósitos nestes papéis.” Sabedoria da Palavra: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Bíblia, RA, Eclesiastes 3.1).
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A chave para o sucesso
Se cair levante-se A QUEDA, de Diogo Mainardi Rio de Janeiro, Editora Record, 2012, 150 p. A queda, de Diogo Mainardi, é uma declaração de amor de um pai por seu filho. “Até aquele momento, eu sempre pensara que, se meu filho permanecesse em estado vegetativo, eu esperaria que ele morresse. Depois do primeiro contato com Tito no corredor do claustro do hospital de Veneza, tudo se transformou. Eu só queria que ele sobrevivesse, porque eu o amaria e o acudiria de qualquer maneira. Entre a vida e a morte, aferrei-me à vida.” Este texto está na quarta capa de A queda e pode dar ao leitor a falsa impressão de que lerá um
livro de emoção derramada. Mainardi não é disso. Nele a emoção é irônica; sarcástica, talvez; piegas, nunca. Tito, o filho mais velho de Mainardi teve paralisia cerebral. Um parto mal conduzido em um hospital de reputação não muito boa. “Quando chegamos ao Campo Santi Giovanni Paolo, à altura da estátua de Bartolomeo Colleoni, Anna disse: – Estou com medo do parto. Ela já manifestara o mesmo temor nas semanas anteriores, porque o hospital de Veneza era conhecido por seus erros médicos”. Diogo, diante da fachada deslumbrante do hospital, arquitetada por Pietro Lombardo, em 1489, responde à mulher: “– Com esta fachada, aceito até um filho deforme.” Não há lamentação em A queda. Mainardi conta como tem sido gratificante viver em função do filho, os progressos do garoto e a autonomia atual em uma cidade amistosa como Veneza. “Ter um filho com paralisia cerebral é a aventura mais empolgante que existe. O maior inimigo de um menino com paralisia cerebral é a força de gravidade. É como se ele fosse permanentemente perseguido por um judoca alucinado, que se diverte em passar-lhe rasteiras. O que ele precisa fazer, antes de mais nada, é aprender a cair.” Tito nasceu em Veneza, veio para o Rio cair nas areias da praia de Ipanema. “Ele sempre cai. A areia impede que ele se arrebente. Ele pode cair sem esfolar os joelhos e sem espatifar os dentes (...) Tito tenta resistir à queda. Ele sempre cai. Ele sempre cai gargalhando”. A queda é um excelente livro. Mainardi mostra sua erudição traçando paralelos entre sua história pessoal e “a história”. A obra é dividida em tópicos. 424 tópicos. O número exato de passos que Tito já conseguiu andar sem cair. (UCSF)
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INTEGRIDADE: A CORAGEM DE ENFRENTAR AS DEMANDAS DA REALIDADE, de Henry Cloud São Paulo: Vida Nova, 2011, 206p. Integridade é muito mais do que apenas honestidade: é a chave para o sucesso. Uma pessoa com integridade possui a capacidade raríssima de juntar as peças do quebra-cabeça e fazer com que tudo dê certo, mesmo nas situações mais difíceis e desafiadoras. Em sua experiência de trabalho com empresas, organizações e líderes de sucesso, o dr. Henry Cloud mostra como questões relacionadas ao caráter podem nos impedir de ser o que gostaríamos (ou poderíamos) ser. Neste livro, o autro explora as seis qualidades do caráter que definem a integridade. Para ilustrar cada uma delas, ele usa, por exemplo, histórias de personalidades do mundo dos negócios, como Michael Dell e mostra como as pessoas com integridade: • conquistam e mantêm a confiança dos outros; • são capazes de ver e enfrentar a realidade; • alcançam bons resultados; • aceitam as realidades negativas; • buscamocrescimentoeodesenvolvimento; • compreendem a questão da transcendência.
O sucesso nãodepende apenas de talento e inteligência. Existem diversas pessoas talentosas e brilhantes que nunca alcançaram o sucesso e pessoas extremamente bem-sucedidas que não são necessariamente as mais talentosas. O fator determinante, como o dr. Cloud demonstra, é a formação de cada pessoa. Todos têm a capacidade de desenvolver um caráter íntegro, algo que traz bons relacionamentos e nos ajuda a alcançar propósitos e metas. A integridade não é algo que se tem ou não, mas sim um caminho de crescimento pessoal que todos nós podemos seguir e desfrutar. (TS)
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Livros
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Tecnologia,
samuel rodrigues
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a idade não impede nada Samuel Rodrigues de Souza Gerontólogo . samuelrods@ig.com.br
Os idosos dos nossos dias vivem mais, vão à luta, procuram novas maneiras de proceder, diante das modificações de seu corpo e do mundo, que também se modifica a cada momento. O termo gerontecnologia foi cunhado em 1980 por Jan A.M. Graafmans e Wiebo H. Brower, da Universidade Técnica de Eindhoven, na Holanda, e é definido como o estudo do processo e necessidades provenientes do envelhecimento buscando soluções da tecnologia para melhorar a vida diária dos idosos (Bouma, 1992) tanto doméstica como nos ambientes de trabalho e também adaptar o auxílio médico para os idosos e seus cuidadores (Vercruyssen et al., 1996). A gerontecnologia utiliza a tecnologia disponível para reduzir anos dominados pela doença e desconforto, acrescentando autonomia funcional (estendendo os anos de vida independente) (Vercruyssen et al., 1996). Muitas destas tecnologias têm proporcionando tratamentos mais eficazes e efetivos, contribuindo para aumentar a sobrevida com qualidade. A maior possibilidade de uso efetivo de tecnologia para o
envelhecimento humano é a prevenção, especialmente nos declínios de força, flexibilidade, resistência e outros tais como capacidades e habilidades relacionadas com a idade.
“
com a idade surgem oportunidades em forma de tempo para novas relações sociais e atividades, tempo para novos estudos e atividades de lazer, e auto-realização
”
Tecnologia tem uma função na prevenção primária (evitar perdas à saúde) e secundária (evitar consequências indesejáveis destas perdas). Pesquisas mostram que perdas e muitos outros problemas da idade são modificáveis através de longos intervalos. Intervenções não somente médicas, mas envolvendo também nutrição, atividade física, treinamento, modificações de ambientes e remodelagem
do estilo de vida, evitando-se a exposição a condições ambientais cronicamente perigosas tais como poeiras e ruídos excessivos, consumo de álcool e fumo e assim por diante. Exemplos incluem os benefícios do treinamento aeróbico e de esforço na promoção da saúde, prevenção de problemas e proporcionar bem-estar, como, por exemplo, os já conhecidos benefícios do controle de ruído ao longo da vida reduzindo a necessidade de aparelhos para surdez na velhice. O uso de interruptores de luz acionados pelos movimentos humanos, próximos a escadas ou passagens previne a ocorrência de problemas. Em casos onde o declínio relacionado com a idade realmente ocorreu, dispositivos de monitoramento e sinais de advertência irão prevenir consequências adicionais, causadas pelas perdas (aumento do risco de acidente causado pela deficiência sensorial na percepção). Com a idade surgem oportunidades em forma de tempo para novas relações sociais e atividades, tempo para novos estudos e atividades de lazer, e auto-realização.
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escadarias, devido a inadequada luminosidade, o que pode facilmente ser resolvido com um simples projeto para aumentar a iluminação geral e/ou instalar uma guia visual nos primeiros lances das escadarias. Outra solução para o problema da iluminação é a instalação de interruptores de duas fases no alto e embaixo da escadaria permitindo a iluminação dos degraus durante o pequeno período de tempo que uma pessoa os transpõe. Além disso, é importante que a iluminação mostre tanto a largura como a altura dos degraus. Dispositivos têm sido ergonomicamente projetados para
auxiliar a levantar e transferir pessoas que não podem se mover sozinhas. Uma alternativa criada recentemente em países desenvolvidos (e com capacidade financeira) é a utilização domiciliar de equipamentos médicos tais como respiradores, dispositivos para injeções intravenosas e equipamentos de monitoramento. Estes equipamentos podem ser utilizados e monitorados não só por médicos e enfermeiros, mas também por cuidadores familiares não profissionais, que são treinados para dar tal assistência a idosos em fase crítica.
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A tecnologia irá influenciar e os idosos irão adquirir novas funções nas sociedades que permitem o uso, o saber e a experiência de seus cidadãos idosos. Outros exemplos incluem a adaptação de condições de luminosidade requerida em tarefas visuais, uso de auxílios na mobilidade para locomoção e dispositivos de assistência que permitem a realização das atividades da vida diária (AVD), especialmente quando tais atividades não podem mais ser completadas sem assistência compensatória. Os relatos confirmam que muitas das quedas dos idosos ocorrem em casa nos primeiros lances das
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No Dia de Finados, os cemitérios recebem grande número de visitantes. Por quê? Como veem a morte os vários grupos religiosos?
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Em “O romance da universitária otária”, a Blitz, pré-histórica banda pop brasileira, dizia, a certa altura: “Todo mundo quer ir pro céu, mas ninguém quer morrer”. Eram pândegos, mas diziam a verdade. A morte assusta. Há destemidos, desesperados e fanáticos que flertam com o fim da vida. Há convictos, gente de fé, que têm certeza de alcançar sorte melhor em outra existência, no entanto, não estão com pressa de morrer, fazer a travessia, desencarnar, ir pra terra dos pés-juntos, embarcar na nau de Caronte, tornar-se carvalho de Deus, finar-se... a depender da crença pessoal. Dia 2 de Novembro se comemora Finados. O monsenhor Arnaldo Beltrami, da Arquidiocese de São
Paulo, explica o que é o Dia de Finados: “É o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre. Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém
As várias
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demais à morte, tanto que os sábios muçulmanos a chamam de “a morte pequena”. Deus diz no Alcorão Sagrado: ‘Deus recolhe as almas, no momento da morte e, dos que não morreram, ainda, (recolhe) durante o sono. Ele retém aquelas cujas mortes têm decretadas e deixa em liberdade outras, até um término prefixado. Em verdade, nisto há sinais para os sensatos’ (39ª Surata, versículo 42). Por esse versículo podemos verificar que Deus recolhe as nossas almas durante o sono, retornando-a ao nosso corpo, caso ainda não tenha chegado a hora da nossa morte, fazendo com que reassumamos as nossas funções nesta vida. A exemplo dos judeus e dos cristãos, os muçulmanos creem que a presente vida é apenas uma prova e preparação para o próximo reino da existência. Os artigos básicos da fé incluem: O Dia do Juízo Final, a
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viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair”. As diversas religiões encaram a morte de várias formas. Tratando especificamente do Dia de Finados, católicos, evangélicos e espíritas têm motivações diferentes para visitar cemitérios nesta data. É sempre bom registrar que ateus, por não crerem em Deus e entenderem que a vida é somente esta que vivemos aqui, afirmam que a morte é o fim de tudo. Muçulmanos, que não são cristãos, não comemoram finados, entretanto, veem a morte de forma bastante peculiar. Do site http://www.islam.org.br, recolhi algumas observações: “Antes de falar da morte, vamos observar o sono que, se assemelha
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se lembrava. Desde o século 13, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de Todos os Santos”. Na década de 90, trabalhei junto a missionários urbanos da Convenção Batista Carioca. Havia um missionário que trabalhava, especificamente, com enlutados. O ministério junto a enlutados da CBC era inspirado em labor de êxito executado pela PIB de Moça Bonita. Acompanhei o missionário por alguns cemitérios e percebi como era difícil abordar a maioria católica que homenageia seus mortos nesse dia. O apologista da Assembleia de Deus, pr.Natanael Rinaldi, procura explicar a diferença entre o que creem evangélicos e católicos sobre a morte: “Segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria, estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, mandam fazer missas, rezas e acender velas. Creem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório”. Evangélicos acreditam diferentemente. O próprio pr. Rinaldi explica: “No livro de Hebreus 9.27 se lê que depois da morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos em Lucas 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: 1) há consciência após a morte; 2) existe sofrimento e existe bemestar; 3) não existe comunicação de mortos com os vivos; 4) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram
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Ressurreição, o Paraíso e o Inferno. Quando um muçulmano morre, ele ou ela é lavado/a usualmente por um membro da família, enrolado num tecido limpo branco, e enterrado com uma simples prece, preferivelmente no mesmo dia. Os muçulmanos consideram isso um dos atos finais que podem fazer por seus parentes, e uma oportunidade para se lembrarem da sua breve existência aqui na terra. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) ensinou que três coisas podem continuar auxiliando uma pessoa mesmo depois da morte: a caridade que ela fez, o conhecimento que ela transmitiu e as orações que são feitas por um filho virtuoso pela alma dos pais”. A morte é um mistério e pode vir a qualquer momento, o que não nos impede de tocar a vida. As grandes religiões tentam entendê-la e apresentam suas maneiras de se “chegar ao outro lado” corretamente, sem risco de o indivíduo vir a pagar caro por decisões erradas. Espíritas, hinduístas e budistas tratam da vida pós-morte de forma que parece semelhante, mas só parece. A jornalista Vânia Silva esclarece a maneira como espíritas veem o pósmorte: “Há quem diga que a morte é a única certeza que temos na vida. Para os adeptos do espiritismo, no entanto, há uma certeza ainda mais significativa: o fato de que, depois da morte do corpo físico, o espírito se liberta, tornando-se consciente e verdadeiramente vivo. Mas, afinal, como é essa tal de vida espiritual? Para onde vamos, o que fazemos, com o que nos preocupamos quando chegamos ao lado de lá? Segundo os kardecistas, há várias respostas possíveis. Após a morte, os caminhos de cada um se abrem conforme diferentes circunstâncias, desde a forma como morremos até a maneira como agimos na Terra. Uma coisa é certa: cada ser une-se a outros que possuem o mesmo
padrão vibratório de pensamento. Assim, todos têm possibilidade de desenvolver-se ao lado de seus semelhantes, como em uma escola, até que estejam aptos a alcançar níveis superiores da espiritualidade”. Os espíritas creem na reencarnação. Os espíritos voltam em outros corpos para evoluírem. “O budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito libertese do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda de Samsara, ou seja, o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e angelical, ora sofrendo terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer um destes estágios as pessoas estão sujeitas a transformações. Para libertar-se do carma e alcançar a iluminação ou o Nirvana, o ciclo ignorância, sede de viver e o apego às coisas materiais, deve ser abolido da mente dos homens. Para isso, a doutrina budista ensina a evitar o mal, praticar o bem e purificar o pensamento. O leigo deve praticar três virtudes: fé, moral e benevolência. Para eles, todo ser humano é iluminado, embora não tenha consciência disso” (http:// revistaepoca.globo.com). Para melhor entendimento: espíritas creem em reencarnação e aperfeiçoamento constante. Budistas e hinduístas acreditam na transmigração das almas. Essas almas evoluem ou involuem, de acordo com suas ações. No mesmo site da revista Época busquei a doutrina hinduísta sobre a vida após a morte.
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“A visão hindu de vida após a morte é centrada na ideia de reencarnação. Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação – Lei do Carma. Enquanto não atingimos a libertação final – chama de moksha –, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação. No hinduísmo, a alma pode habitar 14 níveis planetários distintos (chamados Bhuvanas) dentro da existência material, de acordo com seu nível de consciência. Quando se liberta, a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem nascimentos e mortes.” Os cristãos ainda são o maior grupo religioso do mundo (2,2 bilhões, incluídos espíritas, católicos, evangélicos, ortodoxos etc.); depois vêm muçulmanos (1,6 bilhão); hinduístas (900 milhões); religião tradicional chinesa (400 milhões); budistas (376 milhões) e outras menos cotadas. A diversidade é grande. Sobre a morte, útil é refletir sobre a vida. Morreremos todos, logo devemos viver da melhor maneira possível e não há melhor forma de viver do que sendo alguém útil à sociedade. Tiago, em texto polêmico, diz que a “fé sem obras é morta”. Evangélicos creem na graça de Deus, no favor imerecido, na salvação pela fé, mas é impossível os que foram distinguidos por Deus serem indiferentes aos seus semelhantes. Respeitemos as muitas formas que as várias religiões veem a morte, mas não deixemos de falar no ensino bíblico que mostra destino bem diverso para os que aceitam e os que não aceitam Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Nós precisamos falar, o Espírito Santo convencerá.
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Onde estão os
dinossauros na Bíblia? Israel Belo de Azevedo Pastor . israelbelo@gmail.com
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Um pai perguntou-me: “Meu filho de sete anos frequenta a escolinha bíblica neste mesmo tempo. Entre suas atividades da semana, ele tinha que ler Gênesis 1. Deparando-se com a criação dos animais seguida da criação do homem, ele me questionou sobre onde estavam os dinossauros, uma vez que ele sempre ouviu que o homem não viveu junto com os dinossauros. Confesso que fiquei sem resposta. Pesquisando em sites bíblicos na internet sobre os dinossauros, achei duas correntes teóricas: uma afirmando que os dinossauros conviveram com os seres humanos, citados na Bíblia como bestas-feras, o que me gerou confusão devido aos achados arqueológicos de fósseis de dinossauros datados de épocas bem mais distantes do que do homem (coisa de milhões de anos); outra afirmando a existência de uma terra em Gênesis 1.1 diferente da terra de Gênesis 1.2, que, mais uma vez confesso, foi a teoria que me confortou mais. Contudo, não me sinto à vontade em me basear em fundamentações teóricas errôneas. Por isso escrevo pedindo uma luz sobre esse assunto.” UMA RESPOSTA Selecionei uma resposta formulada pelo teólogo Luiz Alberto Sayão. Ao final, faço meu comentário. “A dúvida fundamenta-se no fato de que a Bíblia não se refere especificamente àqueles animais,
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que teriam vivido muitos milhões de anos atrás. Afinal, devemos ou não acreditar naquilo que aparece como científico no ambiente secular? Para a surpresa de muitos, podemos afirmar categoricamente que a existência dos dinossauros não representa problema para quem é cristão e crê na Bíblia. Ao contrário, existem textos da Escritura que podem, sim, ter sido escritos em referência a eles. Pela perspectiva da ciência apresentada em nossos currículos escolares, os dinossauros foram répteis, muitos deles enormes, que
viveram na Terra em um passado remoto. A maioria dos cientistas parece concordar com a tese de
que eles desapareceram há cerca de 60 milhões de anos, restando apenas fósseis como prova de sua existência. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que é bastante razoável admitir uma idade bem antiga para o nosso planeta. O texto da criação, em Gênesis 1, não deve ser interpretado literalmente. O foco do texto é literário, e os dias da Criação não podem ser avaliados mediante nossos parâmetros. Uma Terra muito
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Surpreendentemente, muitas histórias e lendas de diversos povos mencionam animais e monstros impressionantes. Quase todas as civilizações antigas fizeram referência a bichos descomunais. Mitos como o do dragão são quase que universais. Por que será? Seria
caco denteado, e deixa rastro na lama como o trilho de debulhar. Ele faz as profundezas se agitarem como caldeirão fervente, e revolve o mar como pote de unguento.” Já o Beemote é descrito no mesmo livro de modo semelhante à imagem que se faz hoje dos dinossauros: “Ele come capim como o boi. Que força ele tem em seus lombos! Que poder nos músculos do seu ventre! Sua cauda balança como o cedro; seus ossos são como canos de bronze, e seus membros são varas de ferro (...) Quando o rio se enfurece, ele não se abala; mesmo que o Jordão encrespe as ondas contra a sua boca, ele se mantém calmo. Poderá alguém capturá-lo pelos olhos, ou prendê-lo em armadilha e enganchá-lo pelo nariz?” (Jó 40.15-24). O Leviatã e o Beemote merecem maior atenção pela sua descrição detalhada, mas ainda vale lembrar de Raabe, traduzida por monstro dos mares (Salmo 89.10 e Isaías 51.9), que simboliza o poder do Egito (Salmo 87.4 e Ezequiel 29.3). Já Tanin, quando o termo se refere a um grande animal aquático, o sentido é de um monstro das profundezas (Jó 7.12), serpente das águas (Salmos 74.13; Isaías 27.1), serpente marinha (Salmo 148.7). Quando os estudiosos se deparam com esses textos, a atitude deles varia. Alguns sugerem que tudo não passa de pura mitologia dos judeus do passado. Outros tentam relacionar as descrições com animais conhecidos hoje, ou que tais relatos são meramente poéticos. Mas outra possibilidade é de que os autores bíblicos, de fato, conheceram animais enormes, possíveis remanescentes de grandes dinossauros, e deixaram escritas suas impressões sobre os mesmos. Vale ressaltar que “monstros” como esses ainda existem, mesmo que nem todos sejam parentes dos dinossauros; logo, é bem possível que existissem muito mais em tempos antigos. Nos dias de hoje, temos espécies como as serpentes
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apenas imaginação, ou teriam estes povos tido contato com seres enormes, hoje extintos, e feito descrições imaginativas a seu respeito? Os antigos vikings, por exemplo, mencionavam monstros marinhos como o hafgufa e o lyngbakr, que posteriormente foram chamados de kraken. A princípio, muitos pensaram que tudo não passava de crendice daquele povo marítimo, ancestral dos escandinavos – mas a descoberta recente, nas profundezas abissais, de polvos e lulas gigantes mostrou que tais referências míticas tinham sua fundamentação na realidade. As Escrituras Sagradas também mencionam animais enormes que algumas traduções tentaram comparar a crocodilos e hipopótamos. Mas a sugestão dos tradutores não subsiste ao exame do texto. De fato, o Antigo Testamento menciona criaturas como Raabe (Sl 87.4; 89.10; Is 51.9), Tanin (Jó 7.12 ; Sl 74.13; 148.7; Is 27.1; Is 51.9; Ez 29.3; 32.2), Beemote (Jó 40.15) e Leviatã (Jó 3.8; 41.1; Sl 74.14; 104.26 e Is 27.1). A descrição desses animais surpreende, pois em nada lembra criaturas conhecidas. O Leviatã, citado em Jó 41.7-33, por exemplo, lembra mais um dragão: “Você consegue encher de arpões o seu couro, e de lanças de pesca a sua cabeça? (...) Esperar vencê-lo é ilusão; apenas vê-lo já é assustador. Não deixarei de falar de seus membros, de sua força e de seu porte gracioso (...) Quem se aproximaria dele com uma rédea? Quem ousa abrir as portas de sua boca, cercada com seus dentes temíveis? Possuem fileiras de escudos firmemente unidos; cada um está tão junto do outro que nem o ar passa entre eles; seu forte sopro atira lampejos de luz (...) Seu peito é duro como pedra, rijo como a pedra inferior do moinho. Quando ele se ergue, os poderosos se apavoram; fogem com medo dos seus golpes (...) Seu ventre é como
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antiga não contradiz as Escrituras; portanto, a criação dos animais parece ter ocorrido muito tempo atrás – bem mais que os seis mil anos propostos por determinadas correntes teológicas. A grande dificuldade, e aparentemente a única realmente séria, é a suposta impossibilidade da convivência entre seres humanos e dinossauros. Se os grandes répteis desapareceram há tanto tempo, como é possível que o homem os tenha conhecido? Aliás, será por isso que a Bíblia não os menciona? Talvez a resposta para tais questões não seja tão difícil.
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sucuri e píton, que atingem mais de 10 metros de comprimento, e lulas gigantes maiores ainda. Entre os répteis quadrúpedes, o crocodilo do Nilo, que ultrapassa os sete metros, e o dragão de Komodo, que chega a quatro, são praticamente dinossauros vivos. O maior animal dos dias de hoje, a baleia azul, ultrapassa os 30 metros de comprimento e pode pesar 150 toneladas, dimensões semelhantes à de um brontossauro, espécie extinta de dinossauro da qual só restaram alguns ossos petrificados. Além disso, mistérios e lendas sobre possíveis animais gigantescos são muito comuns. Vale lembrar o chamado monstro de Loch Ness, que viveria na Escócia. As referências bíblicas, associadas ao fato de que quase todos os povos antigos deixaram como legado escritos e objetos de arte mostrando criaturas gigantes – que bem poderiam ser dinossauros mencionados pela ciência moderna, como o diplodocus, o tricerátops,
o pterodáctilo ou o mais famoso deles, tiranossauro rex, astro de diversos filmes sobre a Pré-História –, sugerem que pelo menos algumas espécies desses répteis tenham vivido em tempos mais recentes e contemporâneos ao homem. Alguns chegaram a identificar o Beemote com o braquiossauro e o Leviatã com o cronossauro. Ainda que a questão esteja longe de ser resolvida, é preciso ressaltar que não há qualquer incoerência e contradição em crer na Bíblia e admitir a existência dos dinossauros. É possível até mesmo que os autores bíblicos tenham tido algum contato com espécimes remanescentes.” Meu comentário Não devemos ter medo das ciências. Não devemos inocular em nossos jovens esta polarização “Bíblia ou ciência”. Ambas tratam de áreas diferentes da vida. Quem crê na Palavra de Deus precisa examinar as informações que vêm das várias ciências, com respeito e crítica. As
ciências estão sempre a caminho, mudando sempre; é da sua natureza. Elas não devem afirmar ou negar a Bíblia, cuja veracidade não depende delas. Quem crê na Bíblia não precisa evitar os fatos, afirmando, por exemplo, que a terra tem 4 mil ou 6 mil anos. Tem muito mais e é tarefa das ciências contar esses anos (milênios). Foi lendo a Bíblia como um livro de ciência que a Igreja Católica Romana condenou equivocadamente Galileu por ensinar que a terra não era o centro do universo. A Bíblia não diz isto, porque a Bíblia NÃO é um livro de CIÊNCIA. É um livro de VIDA. Não vamos misturar as coisas. Não vamos confundir a cabeça de nossas crianças. Que dificuldade há em afirmar que, quando os dinossauros existiram, o homem ainda não existia? A narrativa de Gênesis não deixa claro que os animais (irracionais) foram criados ANTES do ser humano?
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Suavizar, amenizar. Pôr em alarme; A letra do Galvão. Craque mórmon. Jogou no Flamengo e no Vasco; Porque em internetês; A primeira letra. United States of America; Vogal da mulher; Interjeição mineira. Planta ornamental da Índia de fruto comestível. Conjunção que designa alternativa ou exclusão; Novo Testamento; Igreja Batista Regular. Letra do ângulo reto; Nosso planeta. ---, e, i, o, u; Caneta do Recreio; Organização Não Governamental. Levante; Voltar. Deter; Comei a ceia!. Letra sinuosa; Vidrar (gir.); Início do tomate. Com asas; Ajuda a resolver crimes e a identificar pais relutantes. Plasma sem fibrinogênio; Máquina que produz tecidos.
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Animal mascote da Copa de 2016; São necessárias para voar. O profeta careca; Extraterrestre; Lucio Oliveira, chargista. Assassinar; Falar à igreja. Para; Diz-se daquele que participa das atividades eclesiásticas. “Fulano está ----------”. Esquadrão da Morte; Parte de um receptor de rádio; A moça que nos rejeita. A música dos manos; O anzol; De novo a letra do Galvão; Charles Aznavour, glória da música francesa; Régua -----, instrumento de arquiteto. Herói dos quadrinhos. Não erra uma flechada. Mais uma do Galvão; Quando existia comunismo, foi o país mais fechado; Nalva Aguiar, estrela da Jovem Guarda. Traçar riscas ou raias; Berrar.
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O general, o poeta e o cantor... sobre (in)certezas Jô Marques Jornalista
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Acordei pensando... Noves fora o filtro por onde enxergava a vida, a conta agora fecha. Isso mesmo: a conta está encerrada. Não ter moedas de troco talvez seja lucro – não devo tostão a ninguém. O que me devem, o tempo cobra, mas que a paga vá parar em outras mãos. Nadie puede escapar a la rendición de cuentas. Na vida, a dobra do tempo indica o novo ponto de partida. Sim, viver é uma sequência de possibilidades de começo, à disposição de uso quantas vezes forem necessárias, até encontrarmos as coordenadas exatas – como as ondas do mar. Parece papo de navegador... e é. Navegar é a metáfora predileta dos poetas para o exercício da vida: “navegar é preciso”, diz Fernando Pessoa, “viver não é preciso”. Vida é também um processo de reinterpretação, releituras. E aí está o nó de marinheiro: o problema básico do “re” é a incidência e insistência sobre o mesmo; sobre as bases por onde muitas vezes deixamos escorregar as infinitas possibilidades – dentre elas, às vezes, as nossas melhores chances, ou não! A frase a que Fernando Pessoa emprestou fama foi originalmente dita por um general romano, 70 anos antes de Cristo. Pompeu precisava enfrentar os riscos de singrar os mares, os piratas, rebeliões e guerras para cumprir o destino de Roma – tornar-se uma das mais importantes potências da Antiguidade, um império de dimensões gigantescas. Navegar, então, tinha prioridade sobre a vida.
Mais do que levar o trigo para saciar a fome do povo romano, navegar se sobrepunha à vida para garantir o fluxo da história. Os escravos famintos e as ameaças de rebelião foram apenas uma... digamos... forma de organizar as prioridades daquele momento – navigare necesse; vivere non est necesse. Sem prioridades, as possibilidades tornam-se difusas e a vida navega sem bússola em alto mar. Nos versos de Pessoa, a localização do mar no íntimo do ser; no orgulho de ser; na ânsia de posteridade em favor de uma “humanidade” difusa – o sonho de um tripulante da nau de Pompeu, convencido de que a grandeza do sacrifício garantiria a imortalidade na História. É... não deixa de ser uma priorização, não dos fatos, mas do desejo pessoal de imortalidade. Talvez a “pátria” dos grandes navegadores onde o poeta nasceu jamais tenha aspirado a ser uma grande nação no sentido do poder e da hegemonia entre os povos. Talvez tenha querido ser uma grande nação entre os homens. Vai saber... Mas isso não vem ao caso, porque a viagem de que falamos é mesmo aquela de toda pessoa, assim como a de Pessoa. Então, voltando ao ponto: navegar não é necessário; é compulsório – não é a viagem que traz a bússola, mas o ser que em geral adere à opção mais comum de se deixar guiar pelas estrelas... quando estrelas há. Não há certezas na vida e nem “precisão”! Se assim fosse, onde a soberania da vontade? O que há é a liberdade de se construir as caravelas,
os mares – revoltos ou não! – e até mesmo a bússola que nos vai guiar. E o general? E o general que dá o comando para lançar as velas ao mar, ditando o rumo da história que ainda não viu, para completar o destino que jamais saberá? É disso que estamos falando: não precisamos de general, porque cada um é a história completa em si mesmo. Viver é um ato de coragem e requer decisão de se lançar ao mar para atravessar os territórios conhecidos e confortáveis onde a fome, as rebeliões e as guerras pessoais ameaçam destruir a grandeza natural
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mecânico permite que o Fusca vá de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e alcance uma velocidade máxima de 210 km/h, de acordo com a empresa alemã. Nesta nova versão do veículo, a montadora permitiu que cada país adotasse o apelido pelo qual ficou mais conhecido, como Coccinelle na França ou Maggiolino na Itália. Desde o lançamento, o Fusca já vendeu 21,5 milhões de unidades, sendo mais de 3 milhões no Brasil, segundo a Volkswagen.
Alta tecnologia
contra a dengue do ser. Navegar é preciso, é exato, é necessário, é desejável; talvez por isso seja compulsório. O que nos faz pensar que há um “general” no comando, incitando-nos ao mar de nossas próprias possibilidades, nem que seja só para escapar da fome, das guerras e rebeliões – mas isso é de uma outra natureza. Onde então nossa coragem?! Navegar só é preciso, porque viver também é preciso! E como queria Pessoa, o importante é criar, ao que esta Hanna atrevida acrescentaria: criar a vida que pretendemos, com a precisão do mestre dos mares. Aí sim, poderemos falar de viver. De Windstoot, Willem v an de Velde II, 1707
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A dengue veio para ficar. Erradicá-la é quase impossível. Haveria necessidade de um movimento continental para fazê-la sumir do mapa. Este movimento não será feito, mas há duas novidades no combate à doença que contamina de 50 a 100 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS. A Fiocruz, em parceria com a Universidade de Monasch (Austrália), desenvolve estudo que utilizará uma bactéria para bloquear a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti. Na Austrália, o estudo está mais adiantado, aqui ainda estamos na fase da criação de mosquitos contaminados que serão soltos na natureza para
contaminarem outros mosquitos. Infectados com a bactéria (inofensiva para os humanos), os mosquitos serão incapazes de transmitir a dengue. A outra novidade é a criação de mosquitos transgênicos. Estes já estão sendo liberados em regiões do Nordeste. Os OX513A, desenvolvidos pela empresa britânica Oxitec, nascem com uma disfunção metabólica. Ao cruzarem com as fêmeas silvestres transmitem o defeito para a prole que morre ainda na fase larval. Enquanto essas novidades não chegam, bom mesmo é usar a raquete chinesa e ter a sádica sensação de ouvir mosquitos fritando.
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Deu no Estado de S.Paulo A Volkswagen resolveu resgatar o nome Fusca ao trazer a nova geração do Beetle ao Brasil. O modelo será apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, que começa em 24 de outubro, e as vendas começam em novembro. O veículo virá importado do México. Segundo a montadora, será o Fusca mais potente já lançado, com um motor 2.0 TSI de 200 cv de potência e um câmbio de seis marchas DSG de dupla embreagem. O conjunto
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Volkswagen resgata nome Fusca e novo modelo será lançado em novembro
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Summit 2012, 10 de Agosto, nos EUA
O maior
treinamento de
líderes do mundo
Willow Creek Association
Wander Gomes
Diretor de Elos, pastor e mestre em Psicologia Social . wander@igrejadorecreio.org.br
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Vivemos, inegavelmente, uma crise de liderança no Brasil e no mundo. O país assiste, estarrecido, às tramas que envolveram o mensalão e as principais lideranças do governo Lula. Os homens que deveriam liderar a nação de maneira digna, ética e exemplar demonstraram não ter moral, o que, definitivamente, os desqualifica como líderes. A crise de liderança está em todo o mundo. A Organização das Nações Unidas ainda não conseguiu exercer liderança para ajudar a resolver os problemas na Síria, no Irã, na questão palestina e em tantos conflitos que se multiplicam entre as nações. Não pode haver ordem sem liderança, não pode haver desenvolvimento qualitativo sem a presença de líderes comprometidos com a integridade. Liderança é a capacidade de influenciar pessoas. Liderar é muito mais do que assumir chefia ou cargo de poder. Nem todo chefe é um líder nem todo líder está no lugar de autoridade constituída. Liderar é exercer influência sobre outros, é conduzir destinos e direcionar o futuro. O que qualifica a liderança, entretanto, é o caráter do líder. Sua liderança será definida como boa ou má a partir dos valores e da estrutura moral que o constituem. Na história da humanidade, temos o exemplo de
vários líderes que por causa de valores morais distorcidos, além de caráter deformado e patológico, trouxeram marcas terríveis a toda humanidade. Como negar que Hitler, Stalin e Nero foram líderes? Eles influenciaram as massas, mas o caráter deformado e suas patologias os transformaram em monstros sociais. Quando estive na Rússia, em uma conferência no mês de julho, ouvi de um líder do país o sentimento de ódio pela história de Stalin que foi responsável pela morte de mais de 50 milhões de pessoas. Conversando com o presidente da Federação Batista da Europa, o alemão Hans Guderian, ele revelou-me a vergonha que seu povo sente pelas atrocidades cometidas por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Por isso, precisamos ter líderes preparados. Líderes políticos, religiosos e comunitários que exerçam influência sobre pessoas. Líderes que comandem com integridade e coerência. O maior desafio que temos hoje é o de preparar líderes. Sabemos que os dons e talentos que acompanham um líder não são suficientes para garantir uma boa liderança. É preciso que os líderes sejam trabalhados, lapidados no seu caráter, motivados corretamente para uma boa influência sobre seus liderados. A Primeira Igreja Batista do Recreio está totalmente comprometida com
a visão de preparar líderes. Por esse motivo, realizará mais uma edição do Summit Leadership. O Summit, palavra que significa topo, é uma conferência que tem como objetivo treinar líderes para que alcancem o topo em suas lideranças, a qualificação, a liderança de alta performance. Idealizado pelo pr. Bill Hybels, da igreja de Willow Creek, em Chicago, nos Estados Unidos, o Summit já treinou milhares de líderes ao redor do mundo. Somente este ano a conferência pretende alcançar 150 mil líderes em todo o planeta. No Rio de Janeiro, a conferência será produzida exclusivamente na Igreja Batista do Recreio, de 18 a 20 de outubro. Palestrantes nacionais e internacionais vão tratar das mais significativas questões da liderança. Portanto, queremos convidá-lo a participar deste que é considerado o maior treinamento de líderes do mundo e a fazer sua inscrição no site da igreja: www.igrejadorecreio.org.br. Só teremos uma boa liderança em qualquer esfera da sociedade, em qualquer negócio e em qualquer empresa se contarmos com líderes preparados, íntegros, que influenciem positivamente a vida de seus liderados e, consequentemente, de toda sociedade.
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