Revista Elos . Setembro 2012

Publicação mensal da Igreja do Recreio | Ano 01 . nº02 . Setembro 2012 Distribuição gratuita e dirigida . Venda proibida | elos@igrejadorecreio.org.br

nossa medalha Leandro Vissotto é o Recreio em quadra Vissotto em ação pela Seleção Brasileira durante a Liga Mundial de Vôleibol.

Foto: Vipcomm

Reportagem

Homem não bate em mulher Bem-estar

Animais de estimação em casa Moda urbana

Foco nas calças

People.tribe.net

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Wander Ferreira Gomes wander@igrejadorecreio.org.br

Editor de conteúdo

A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada.

Utahy Caetano dos Santos Filho MTB 52730-080RJ utahysantos@gmail.com

Publicidade Carolina Carneiro carolina@igrejadorecreio.org.br

Redação

Colaboraram nesta edição George Heinrichs; Paulo Moura; Israel Belo de Azevedo; Edvar Gimenes Samuel Rodrigues; Sylvio Macri; Aluízio Penido; Mônica Alvarenga; Josias Bezerra; David Baeta; Bento Souto; Isaltino Gomes; Lécio Dornas; Natanael Menezes; Geoésley Negreiros

Conselho editorial

Projeto gráfico Marcelo Belchior marcelo@igrejadorecreio.org.br

04 Vissotto 22 é família Deus virou Em Londres, Vissotto fez ótima Olimpíada. É jogador de renome, prestigiado por público e crítica, mas, ultimamente, tem curtido o duplo papel de pai e marido. Confira a entrevista!

lexotan

A vida é se sentir bem?

Ou é ser bom, fazer o bem, ser íntegro e honrado? A vida é só sensação, prazer, ou é dever e saber viver em grupo?

34 Liderança no futuro

O que você faria se alguém dissesse que é possível liderar empresas, grupos e até a si mesmo a partir do futuro?

Reprodução internet

Tamar Souza; Deladier Carlos; Carlos Novaes; Adalberto Souza; Lilia Marianno

. destaques

Homem não bate em mulher

Diretor executivo

Carolina Carneiro Marcelo Belchior Dhiego Almeida

destaques

Voleibrasil.org.br

Uma publicação mensal da Primeira Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes. É proibida a venda de exemplares. Distribuição gratuita e dirigida.

CTP e Gráfica Gráfica Ideal 21. 2445.0023 | rio@graficaideal.com.br

Tiragem 10.000 exemplares Distribuição dirigida aos moradores do Recreio, Barra da Tijuca e adjacências

Informações Igreja do Recreio Rua Helena Manela, 101 . Recreio 21. 2437.3015 Ramais 220 a 222 elos@igrejadorecreio.org.br O conteúdo e informações contidos nas matérias e artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. É necessária prévia autorização, e devida citação do veículo, para reprodução total ou parcial do conteúdo.

As publicidades veiculadas nesta edição são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.

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Agência Brasil . José Cruz

Andar com integridade Ministros do STF, homens que se julgam acima do bem e do mal, lutaram para que suas vidas não fossem devassadas pelo CNJ e suas ações iníquas não fossem publicadas.

44 A tentação do sexo

Sexo faz parte da vida e devemos discuti-lo em casa. Não adianta fazer sobre ele uma cortina de silêncio, só porque a sociedade está saturada de sexo.

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Fonte: estadao.com.br | Foto: Jaime Batista – Marcha da Maconha, Blumenau, SC

O segundo passo Utahy Santos

Editor de conteúdo . utahysantos@gmail.com

editorial

editorial .

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Mulheres continuam apanhando de homens. Em 2012, ainda é “comum” homens resolverem à base de violência questões que deveriam ser fruto de discussão pacífica.

Mulheres continuam apanhando de homens e permanecendo no casamento. Umas por amor, outras por insegurança e muitas por entenderem que vale à pena lutar pelo matrimônio. A depender do parceiro, é bom procurar ajuda externa e tentar descobrir se vale à pena expor a família à violência.

Elos traz reportagem esclarecedora sobre o tema, aproveitando o ensejo de a Lei Maria da Penha ter entrado em vigor em 22 de setembro de 2006. Não deixe de ler.

A entrevista de Leandro Vissotto, feita por Carolina Carneiro, mostra um superatleta do vôlei que valoriza bastante a convivência em família. Jogador bem-sucedido, com sólida carreira internacional, Vissotto brilhou na seleção que trouxe a medalha de prata das Olimpíadas de Londres. É sempre bom conhecermos um pouco melhor pessoas que alcançam o sucesso, mas não se deixam dominar por ele.

Há dez anos tenho uma cachorrinha. Possuir um animal doméstico é um prazer, mas dá muito trabalho. É preciso despender tempo, dinheiro e amor. Ao deixar entrar um animal em sua vida, tenha consciência de que é para ficar com ele até o fim. Animais não devem ser descartados na rua. É crime. É perversidade.

Elos chega ao segundo número e a equipe que a produz está feliz.

Somos uma revista em construção.

Não temos pejo de substituir seções que entendemos não terem apresentado o resultado que esperávamos, sempre pensando em você, leitor. Erraremos, mas sem medo de ousar.

Em futuro próximo, estaremos na Internet e, aí sim, o Projeto Elos alcançará sua plenitude.

Dialogaremos com o leitor e colocaremos textos da melhor qualidade à disposição de todos.

Ainda neste número de Elos, você encontrará artigos relevantes e reencontrará os colunistas que dão brilho a nossa revista. É bom relembrar que nossos colaboradores fazem jus ao nome.

Colaboram, mesmo. Escrevem por prazer e nada recebem por isso, a não ser a alegria de saberem que o que escrevem é lido e apreciado.

Recebemos durante o mês de agosto bom número de textos de pessoas que desejam escrever, regularmente, em Elos. O Conselho Editorial da revista foi constituído (os nomes estão no expediente) e será deste grupo a atribuição de examinar e determinar a conveniência de publicar estas contribuições. Continuem nos enviando seus textos, procuremnos para saber as necessidades de Elos. A revista é de todos, mesmo que não haja espaço para todos escreverem.

Elos está aí. Posta para ser lida, apreciada e criticada. Deleite-se.

Maconha pode reduzir QI

Deu no Estadão Estudo aponta que uso de maconha na adolescência pode lesionar o cérebro

Pessoas que fumam maconha com frequência antes de completar 18 anos podem sofrer lesões permanentes na inteligência, além de afetar a memória e a capacidade de concentração.

O estudo, dirigido por Terrie Moffitt e Avshalom Caspi, psicólogos da Universidade de Duke e do Instituto de Psiquiatria do Kings College de Londres, seguiu a evolução de um grupo de 1.037 crianças nascidas entre 1972 e 1973, em Dunedin (Nova Zelândia), até elas completarem 38 anos.

Durante a pesquisa, aqueles que começaram a fumar maconha na adolescência e continuaram consumindo na vida adulta, tiveram uma diminuição no quociente intelectual (QI).

Segundo Madeline Meier, da Universidade de Duke, deixar de usar maconha em certo ponto da vida não reverte os efeitos já causados.

A chave do estudo está na idade em que se começa a consumir a droga com relação à etapa de desenvolvimento do cérebro.

Segundo Meier, os que não consumiram maconha até a idade adulta, quando o cérebro já está totalmente formado, não demonstraram queda de

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BRT Transoeste já matou

quatro pessoas

ao pisar a pista vazia do ligeirão.

Quando a pista está realmente vazia, tudo bem. Em quatro oportunidades, infelizmente, havia nela um pesado ônibus e quatro vidas se perderam.

Recreio e Barra são bairros que se notabilizam pela preocupação de seus habitantes em manter corpos sarados. Uma caminhada até o sinal de trânsito só ajudará a preservar a boa forma. Com cautela, ninguém mais morrerá atropelado pelos ligeirões.

Sem Carro Divulgação

No dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro.

O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A ideia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do parabrisa.

. curta nota

Já chegou a quatro o número de pessoas atropeladas na BRT Transoeste.

Os ligeirões andam em pista exclusiva, quase como trens. A espaços regulares, há sinais de trânsito que permitem a travessia de pedestres. O destemor, aliado à preguiça, faz com que muitos desprezem a segurança dos semáforos e se arrisquem entre os velozes e vorazes carros da Av. das Américas. Depois de se livrarem dos automóveis, muitos relaxam

Fonte: vadebike.org | Foto: autoesporte

Dia Mundial

curta nota

rendimento e nem de concentração.

A especialista explicou que antes dos 18 anos o cérebro está em fase de desenvolvimento, ficando mais vulnerável aos danos que as drogas provocam, por isso que a maconha, neste caso, também afeta os jovens.

“A maconha não é inofensiva, especialmente para os adolescentes”, ressaltou Meier.

Cartas dos

leitores De ponta a ponta

Parabéns a toda a equipe Elos.

No dia do encerramento das Olimpíadas, “Medalha de Ouro” para vocês na categoria “Lançamento de Revista”. Vida longa ao novo empreendimento.

Sr. Editor, li Elos de ponta a ponta. Gostei bastante. Revista de conteúdo diversificado, com textos bem interessantes. Aprecio muito o pr. Isaltino, o pr. Israel (de vez em quando participo do culto em Itacuruçá) e, principalmente, o pr.

Josias Menezes de quem não tinha notícia há um bom tempo.

Muito boa a idéia da coluna Leitor Amador. Participarei, futuramente.

Já li mais livros de IanMacEwan do que o comentarista da coluna.

Adalberto Alves de Sousa prof.aas@gmail.com

Hamilton M. Ribeiro princhmrx@msn.com

Medalha de ouro

Fascinada Sr. Editor, acabei de ver a revista Elos e fiquei fascinada. Não poderia deixar de parabenizá-lo por tão excelente trabalho, com matérias que nos chamam a atenção e uma perfeita diagramação. Estenda minhas palavras a toda equipe pelo empenho neste trabalho de qualidade.

Arina Paiva Secretária de Redação da CBB Revista Elos | Edição 02 . Setembro 2012 |

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Leandro Vissotto chegou à seleção brasileira de vôlei em 2001. Hoje, é titular absoluto. Em Londres, fez ótima Olimpíada. Vissotto é jogador de renome, prestigiado por público e crítica, mas, ultimamente, tem curtido o duplo papel de pai e marido. “Todos os segundos que posso quero estar com minha mulher e minha filha”, entrega o craque. Com residência ‘oficial’ no Recreio, onde está sua família e seu coração, Vissotto respondeu a algumas perguntas sobre sua carreira, sua saúde e sobre Londres 2012. Confira!

Leandro Vissotto Prata olímpica no vôlei, Vissotto é homem que valoriza a família

entrevista

entrevista .

Foto enviada pela Assessoria do jogador

Por Carolina Carneiro Como foi seu início de carreira?

Suas irmãs jogavam vôlei, isso o influenciou?

Minhas irmãs foram fazer teste no Flamengo. Eu era muito alto, tinha 1,75 com 12 anos. O técnico me viu e me convidou para treinar. No começo, não queria, mas depois adorei e estou no vôlei até hoje.

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Você joga como oposto. Para os que têm pouca familiaridade com o vôlei: quais as funções de um oposto em quadra?

A principal função é a bola de segurança do levantador. Mas, além disso, temos como característica o saque e o bloqueio como fundamentos principais.

Como é ser um atleta profissional fora do Brasil? A experiência de jogar na Itália melhorou o seu jogo?

Minha ida para o exterior foi o fator determinante para ser titular hoje na seleção. O campeonato italiano é considerado o mais forte do mundo e cresci muito jogando lá.

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entrevista

“

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ultimamente, as folgas têm sido muito raras e tento curtir mais a Catharina e a Nath em todos os momentos livres

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Você se casou recentemente e já tem uma linda filha. Como é o Leandro marido e o Leandro Pai? Bom, é difícil a gente se autoavaliar... (risos) Mas a Nathália sempre fala que sou um ótimo pai e marido. Sou um homem que ama cada segundo na companhia delas. Como estou sempre viajando e treinando, tento curtir cada segundo.

Divulgação do patrocinador

Como e quando você chegou à Seleção?

Minha primeira convocação foi em 2001, mas por inúmeros problemas físicos nunca consegui me firmar. Todos esses problemas se estabilizaram e em 2009 consegui me firmar, consequentemente, veio a titularidade na seleção.

O que costuma fazer nos seus momentos de folga?

Gosto muito de pescar, ir à praia, pegar um cinema. Mas, ultimamente, as folgas têm sido muito raras e tento curtir mais a Catharina e a Nath em todos os momentos livres.

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Foto enviada pela Assessoria do jogador

Você, recentemente, passou por uma cirurgia cardíaca bem séria. Pensou em desistir do vôlei em algum momento?

Em desistir, não, mas fiquei muito preocupado com a possibilidade de ser afastado do esporte por causa do problema. Hoje tenho uma família e isso seria muito ruim para todos nós.

Como está o tratamento da sua lesão? Quando vamos ver o Leandro de volta às quadras?

Está indo muito bem. Estou tratando no Minas Tênis Clube e penso que daqui a um mês estarei atuando novamente.

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

Depois de uma partida espetacular contra a Argentina em que você foi considerado o melhor jogador em quadra, como foi ficar no banco na final contra a Rússia?

Foi uns dos momentos mais difíceis da minha carreira. A sensação de impotência. Estar perto e não poder ajudar foi horrível. Mas Deus sabe de todas as coisas e só de estar ali já me senti abençoado.

Algum jogo inesquecível na sua carreira? Por quê?

A final da Liga Mundial de 2009 contra a Sérvia, em Belgrado. Foi minha primeira final pela seleção. Jogamos contra todos: árbitros e torcida. Fomos alvejados por isqueiros, moedas.

Terminei o jogo com 30 pontos e vencemos.

Vipcomm

entrevista

entrevista .

A Olimpíada é considerada o ápice na carreira de um atleta. Para você que teve o privilégio de participar de uma, como foi a experiência de Londres 2012?

Foi única! Você ver todos aqueles atletas de alto nível de perto, com o mesmo objetivo e muitas histórias de sacrifício para estar ali. Acaba que você se identifica com cada um deles.

fechar a partida mais importante de nossas vidas. Com a cabeça fria, sabemos que uma prata olímpica sempre será de grande valor.

Qual a sensação da medalha de prata?

Da forma como aconteceu foi muito difícil, pois abrimos 2x0 e tivemos dois match points e não conseguimos

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A mensagem do

Sermão do Monte Carlos Novaes

e valores do Reino de Deus — tanto nos ensinos do próprio Mestre (Mateus 7.21), quanto nas reflexões dos apóstolos a respeito do tema (Romanos 14.17; 1Coríntios 4.20) — são apresentados nas páginas neotestamentárias.

Portanto, se quisermos conhecer a proposta do Reino de Deus para uma vida com sentido e verdadeiramente proveitosa, não podemos desprezar os ensinamentos de Jesus em seu mais famoso discurso.

A chave para uma compreensão integral do que o Senhor Jesus ensina em Mateus 5 a 7 está, de modo específico, em 6.33:

Sayyadgallery . Sermon on the Mount

Lendo Mateus 5—7 com atenção e interesse, logo chegamos a duas conclusões iniciais: a) A menção ao Reino de Deus, ou Reino dos céus, aparece de maneira recorrente ao longo desse texto (5.3,10,19-20; 6.10,33; 7.21), demonstrando que os temas abordados por Jesus estão intimamente relacionados com o Reino e suas principais características; b) O Sermão do Monte possui uma inequívoca ênfase ética, isto é, estabelece diretrizes para a conduta daquele que se dispõe a crer no Evangelho e a seguir Jesus Cristo, nos mesmos moldes em que os princípios

. carlos novaes

O texto bíblico no qual está registrada a melhor descrição do projeto do Reino de Deus para a vida humana é o chamado Sermão do Monte.

Há duas versões no Novo Testamento desse conhecido discurso de Jesus: a de Lucas, mais breve, objetiva e em blocos separados, e a de Mateus, bem mais detalhada e abrangente, nos capítulos 5 a 7. Esta última é a versão que usaremos nos estudos a seguir.

O Sermão do Monte apresenta uma proposta de vida singular para todos aqueles que desejam seguir a Jesus Cristo, estreitamente vinculada aos princípios e valores essenciais do Reino de Deus.

carlos novaes

Pastor . carlospnovaes@gmail.com

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cotidianocristão

carlos novaes

carlos novaes .

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“Busquem, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”.

Somos chamados por Jesus para viver de acordo com a vontade de Deus, revelada e anunciada por Ele mesmo no Evangelho. De acordo com as palavras do Mestre, todas as áreas da nossa vida devem estar submetidas a esses propósitos divinos para que, como consequência, passemos a desfrutar dos seus bons resultados materiais e espirituais.

Afinal, a vontade de Deus para as nossas vidas, como afirma Paulo, é sempre “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12.1). Submeter-se à vontade de Deus significa submeterse ao seu domínio. Ou ao seu Reino, como vimos anteriormente.

Dessa proposta precípua, em que o Reino de Deus e seus princípios passam a definir o nosso andar em termos de pensamento, postura e ação, desdobram-se as demais: quando busca o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, o discípulo de Jesus determina os passos a serem dados de acordo com as virtudes do seu novo caráter (5.1-12), a fim de que a sociedade na qual se insere seja influenciada pelos princípios e valores do Reino (5.13-16); quando busca o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, o discípulo de Jesus já não se limita, em termos

de conduta e postura, às fronteiras da letra da Lei Moral (5.17-20), mas se apropria do seu espírito (ou do seu sentido mais amplo) e faz as aplicações naturais nas diversas áreas do convívio humano, como o respeito à dignidade do outro (5.21-22) e à preservação dos elos fraternos (5.23-26), o relacionamento sexual sadio e legítimo (5.27-30), a manutenção dos votos conjugais (5.31-32), a autenticidade no tratamento social (5.33-37) e uma nova postura direcionada pelo verdadeiro amor (ágape) diante de inimigos e desafetos (5.38-48); quando busca o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, o discípulo de Jesus experimenta uma espiritualidade norteada por atitudes interiores e pela sinceridade do coração, tanto em questões de ação comunitária (6.1-4) quanto no que tange às práticas devocionais (6.5-18); quando busca o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, o discípulo de Jesus envolvido por demandas da sociedade e apelos da vida cotidiana, não se deixa dominar pela cobiça (6.19-24), nem pela ansiedade (6.25-34), pois ambas demonstram falta de confiança na graça provedora do Senhor; quando busca o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, o discípulo de Jesus é movido, em relação ao próximo, pela bondade e

Conveniência “‘Tudo é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo é permitido’, mas nem tudo edifica.” 1Coríntios 10.23 O cristão pode muita coisa, mas limita-se às convenientes.

Muitas pessoas que frequentam igrejas evangélicas, levadas por ensinos estranhos à doutrina cristã, estranham a orientação paulina: “Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros” (v. 24). Como pode ser isso? Venho à igreja porque

lucidez (7.1-6), e — em relação a Deus — pela confiança perseverante (7.7-12); quando busca o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, o discípulo de Jesus opta pelo caminho dos justos (7.1314), que leva naturalmente à colheita de bons frutos, como ensina o Salmo 1 (7.15-20), e submete-se à vontade divina (7.21-23), pois a prática da Palavra de Deus na vida é a garantia de uma construção sólida e duradoura (7.24-29).

Todos os temas tratados no Sermão do Monte, como se vê, estão relacionados de alguma forma com a conduta daqueles que, por serem discípulos de Jesus, tornaram-se cidadãos do Reino de Deus e, a partir daí, procuram viver de acordo com a vontade soberana do Senhor.

O Sermão do Monte é o melhor projeto de vida para qualquer pessoa em qualquer tempo. Ao dizer “segue-me”, o Senhor Jesus convidou-nos a trilhar um caminho repleto de aparentes paradoxos, mas de verdadeira realização. Não é um caminho fácil, mas é vitorioso. Não é um caminho tranquilo, mas é seguro. Não é um caminho de resultados imediatos, mas de frutos colhidos no tempo certo. Não é um caminho sem confrontos, mas de amadurecimento a cada embate.

E, acima de tudo, é um caminho que conduz à vida completa. Pois o Mestre garantiu: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10.10).

e inofensivo, única e exclusivamente por causa do descrente que considerará o ato escandaloso.

A dança foi há algumas décadas motivo de grandes escândalos.

Creio que em algumas igrejas ainda cause estranheza, mas entre jovens e adolescentes de igrejas metropolitanas é comum. Paulo diz, no entanto, de forma categórica, que se dançar escandaliza alguém, é conveniente evitarmos bailar. Dançar, então, é permitido, mas, às vezes, não é conveniente.

Tudo é permitido, mas nem tudo edifica. O cristão maduro entende (e, se não entende, maduro não é) que suas ações precisam acrescentar

preciso de um bom emprego, ter boa saúde e, quem sabe,

algo, construir alguma coisa, contribuir para a melhoria da vida de

arranjar um casamento lucrativo. Jesus Cristo nunca afirmou que

alguém. Ele não usa a liberdade que sabe que tem, frivolamente.

seriam essas as recompensas do cristão.

Ao cristão tudo é permitido. Ele, por decisão própria, muitas vezes,

O cristão é livre. Tem, no entanto, sua liberdade limitada pela

pelo outro, prefere não fazer uso de sua liberdade. Mas como

consciência mais frágil de seu semelhante. É desagradável,

outras questões levantadas pela Bíblia esta também não é simples.

muitas vezes, mas o cristão deve deixar de fazer algo prazeroso

UCSF

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Autoestima

positiva ou

autoindulgência?

Sylvio Macri

levamos uma vida inteira para descobrir que teria sido mais fácil dizer: “Eu errei.”

Creio que a maneira mais adequada de saber o que Deus pensa de mim é lendo a sua Palavra. Leio a Bíblia todos os dias, já a li toda dezenas de vezes, e cada vez mais percebo que, definitivamente, o Senhor não pode nem deve ter uma opinião lisonjeira sobre mim.

Pelo contrário, o que vejo é que meus semelhantes até têm uma opinião melhor a meu respeito. Para não me estender muito usarei como exemplo apenas uma pequena (grande) parte da Bíblia, o Sermão do Monte.

Ao longo dos anos de leitura, estudo e pregação desse sermão de Jesus, ele tornou-se um crescente desafio para mim, especialmente a expressão “Eu, porém, vos digo”. Apesar de que eu possa amar o meu próximo ou possa resistir com paciência à oposição, isso ainda é muito pouco em relação ao que Jesus quer de mim; apesar de que eu possa manter um alto padrão de pureza corporal e mental, isto ainda é muito pouco em relação ao que ele espera de mim; e assim por diante. Em outras palavras, ele está me dizendo: “Seja qual for a avaliação que você fizer de si mesmo, ou outra pessoa fizer de você, a minha será mais exigente.”

Quando me volto para Deus, não consigo ser indulgente comigo próprio, pelo contrário, arrepio-me e tremo diante dos padrões divinos.

Nesse sentido identifico-me com Paulo, que dizia ser o pior dos

pecadores (1Tm 1.15), e que ensinava que o homem em Cristo não deve pensar acerca de si mesmo mais do que convém, fazendo-o com equilíbrio (Rm 12.3). Com ele aprendi que não preciso da lisonja de Deus, aliás, nem mesmo posso reivindicá-la.

O que eu preciso é da sua graça, que me é amplamente suficiente. Preciso abandonar qualquer pretensão de ser capaz em algum sentido, preciso enxergar-me no espelho (Tg 1.23) e ver-me vestido de trapos de imundícia (Is 64.6), para então, completamente vazio de mim mesmo, receber a plenitude dessa graça, pois ela somente se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.7-10).

Quanto aos demais, a Bíblia ensina: “Cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3).

E também: “Não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Rm 12.16).

Aliás, tenho crescido muito ao dar atenção às críticas e exortações daqueles que me amam, e até mesmo dos que não me têm apreço nenhum. Elas têm-me ajudado a consertar o rumo da minha vida.

Portanto, a mente cristã não pensa em termos de autoestima, alta ou baixa, mas em termos de absoluta necessidade, de desesperante impotência, em face da graça que salva, restaura e cura. Sejamos estimados pelo que a graça fez e faz em nós. Como diz Paulo, pela graça de Deus somos o que somos (1Co 15.10).

E também o que seremos. E não mais o que éramos. E ponto final.

. sylvio macri

De vez em quando autores e pregadores cristãos dizem que é preciso ignorar críticas, avaliações, opiniões alheias sobre nós, por serem estas devastadoras, produzindo frustração, decepção, ou, por outro lado, raiva e ressentimento. Dizem eles que preferem voltar-se para Deus, porque, aí sim, terão um tratamento melhor, uma avaliação mais justa.

O problema é que, invariavelmente, o que esses autores querem dizer é que, enquanto as críticas, avaliações, opiniões alheias são ruins e destrutivas, a de Deus será sempre boa e lisonjeira. Em outras palavras, Deus sempre produziria em nós uma autoestima positiva, enquanto que os nossos semelhantes críticos sempre produziriam uma autoestima negativa. Será?

Parece-me que, na verdade, essa gente está é exercendo autoindulgência ou autocomplacência, que parece ser inata no ser humano. Desde a primeira infância aprendemos a escamotear nossos malfeitos e alardear os dos outros. Mentimos sobre nossas transgressões e recusamo-nos a admitir nossos erros e defeitos. Mesmo quando desmascarados, negamos cinicamente nossas falhas.

Argumentamos durante horas, às vezes durante dias e meses, a fim de provar que não fizemos ou não somos aquilo que todo mundo viu que fizemos ou somos. Às vezes

sylvio macri

Pastor . sylmacri@gmail.com

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Pense bem antes de

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levar para casa um

animal de estimação

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bem-estar .

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O mercado de animais de estimação movimenta R$ 9,6 bilhões no Brasil. Não é pouca coisa.

Milhares de famílias são sustentadas pelo amor de humanos por seus animais.

Os cães são os preferidos dos brasileiros. Estima-se em 35,7 milhões, o número de cães espalhados pelo Brasil. Vivem exatamente da mesma forma que homens e mulheres brasileiros. Uns, muito bem de vida, aparamentados com roupinhas de grife, coleiras de pedras preciosas e, sim, óculos escuros; outros, famélicos, acompanham seus miseráveis donos nas ruas das grandes cidades e no interior do país.

Em segundo lugar, no ranking de animais de estimação, aparecem os peixes, com 25 milhões. Pouca gente, no entanto, se toma de amores por peixes. Depois dos peixes vêm os gatos, que são 19,8 milhões. Gatos gostam mais de

peixes do que de cães. A pesquisa que chegou a esses números é da Associação Brasileira da Indústria

“

o cão é um dos mais antigos animais domesticados pelo ser humano. Especula-se que há 100 mil anos ele é companheiro de humanos

”

de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), que foram divulgados em 2012.

Ainda de acordo com o levantamento da Abinpet, o Brasil

tem 101,1 milhões de animais de estimação. Os números mostram ainda que o país possui a quarta maior população de pets do mundo.

Emília Martins Meira, 71 anos, sempre teve gatos: “Um é bem diferente do outro. Nunca tive dois gatos com o mesmo temperamento.

Atualmente, tenho uma gata, mistura de siamês com vira-lata. É uma companhia e tanto. Só me procura para receber carinho. Não desgosto de cachorros, mas não me vejo como dona de um”.

Elos desconsiderará peixes e outros animais pouco votados e se concentrará em cães e gatos. Cão e Gato é como Fla X Flu. Há quem goste dos dois, mas não é comum.

O Estadão On Line, de 12/7/2012,

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Pet photography tips

bem-estar

Fotos: Utahy Santos

Ruth, 85 anos, vê sua cadela como membro da família: “Esses animaizinhos conquistam o coração da gente.”

Emília, 71 anos, prefere gatos: “Não desgosto de cachorros, mas não me vejo como dona de um.”

filhas e netos que, diariamente, aparecem aqui em casa, Mocinha está sempre comigo. Ela dorme bem junto de mim. Nos fins de semana, as filhas me levam para almoçar fora e apesar de serem momentos muito agradáveis, logo sinto saudades de Mocinha e quero voltar para casa.

Esses animaizinhos conquistam o coração da gente”.

e disposição, a despesa com pet shops é certa (banho, tosa e outras coisinhas, a depender da nobreza do animal).

Proprietários de cães, há alguns anos, podiam levar seus animais à rua e deixá-los defecar onde bem entendessem sem se preocupar em recolher as fezes. Os que recolhiam eram até ridicularizados. Os tempos mudaram. Donos de cachorro são obrigados a recolher a ração “descomida” por seus cães, sob risco de serem enxovalhados em via pública. Os que sentem repugnância ao recolher fezes devem, se querem muito possuir um animal de estimação, criar peixes japoneses.

Cães e gatos, como seres humanos, são mortais. E, antes de chegar ao desenlace, passam pelo envelhecimento, com os problemas físicos inerentes à idade. O cão não é sempre aquele animalzinho gracioso a pular alegremente sempre que vê o dono. Gatos jovens brincam muito, os não tão jovens são sérios como nós. E, também como nós, dormem muito. Não é motivo, no entanto, para ser descartado.

Animais exigem atenção de seus donos. É o passeio na rua, a atenção às variações pelas quais o animal passa e o desprendimento para recusar programas de mais de um dia se não tem com quem deixar o bichinho.

Não é simples ter um animal de estimação Antes de aceitar de alguém, adotar ou comprar um animal de estimação, leve em consideração o trabalho e o custo financeiro que envolve mantê-lo.

O dono de cão ou gato terá de gastar dinheiro com as vacinações periódicas destes animais e se não dispuser de tempo, espaço

. bem-estar

apresenta bom argumento para se ter animais em casa: “Os animais domésticos proporcionam apoio social e emocional às pessoas, revelou uma pesquisa da Associação Psicológica dos Estados Unidos.

O estudo indicou que donos de cachorros, gatos e outros bichos de estimação mantêm uma relação tão estreita com as pessoas próximas como a que têm com seus animais, o que aponta que este tipo de interação não é desenvolvido em função das relações humanas” (...) “Especificamente os donos de mascotes têm mais autoestima e estão em melhores condições físicas, além disso, tendem a ser menos solitários, são mais conscientes do que ocorre a sua volta, são mais extrovertidos, tendem a ser menos receosos e menos preocupados”.

O cão é um dos mais antigos animais domesticados pelo ser humano. Especula-se que há 100 mil anos ele é companheiro de humanos. Um cão vive entre 10 e 20 anos e a diversidade canina é impressionante.

Ruth Moraes da Graça, 85 anos, ganhou Mocinha como acompanhante: “Mocinha é ótima companhia. Vejo-a como membro da família. Moro sozinha, por opção, e apesar do apoio de

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bem-estar

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Pense muito antes de levar para casa um animal de estimação. Não é permitido abandoná-lo no meio da rua, porque ele não atende mais seus interesses. É raríssimo, mas pode-se até ser preso por causa disso.

Declaração Universal dos Direitos dos Animais 1- Todos os animais têm o mesmo direito à vida.

2- Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.

3- Nenhum animal deve ser maltratado.

4- Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.

5- O animal que o homem escolher para companheiro nunca deve ser abandonado.

6- Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.

7- Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.

8- A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.

9- Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.

10- O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

“

cães e gatos, como seres humanos, são mortais.

E, antes de chegar ao desenlace, passam pelo envelhecimento, com os problemas físicos inerentes à idade

”

Viver é difícil, complicado, trabalhoso. Conviver com outras pessoas é de uma complexidade sem tamanho. Inserir os animais domésticos nesta equação confunde mais ainda, mas o prazer de contar com o amor de um animal é indescritível.

Na década de 80, circulava pelo Centro do Rio de Janeiro um morador de rua que possuía uns cinco, seis cães. Ele empurrava um carrinho e os cães andavam à sua volta. Dentro do carro sempre havia um filhote que lá ficava enquanto o séquito se deslocava pelas ruas do Centro. Os cães, fiéis, acompanhavam o homem e o protegiam. Não mordiam ninguém, mas seus rosnados pareciam querer dizer: “Somos de paz, mas por esse cara vamos às últimas consequencias”.

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais deve ser respeitada, levada a sério. Somos menos humanos quando maltratamos animais e, todos concordam, estamos carentes de humanidade.

Se queremos descomplicar um pouco a convivência entre semelhantes, precisamos atentar, também, para o convívio com os diferentes.

Quer um cãozinho? Ótimo, mas não deixe de cuidar dele até o fim.

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moda

urbana com Carolina Carneiro Fotos: divulgação

Foco

Há duas formas de usar calça colorida: uma é apostar na mistura de cores.

Misturar cores vibrantes como laranja e rosa pink, laranja e roxo. Verde com azul royal é uma ótima aposta. Para

um look mais divertido, combine com camisetas com desenhos fofos.

As mais ousadas podem adicionar uma peça fashion como uma jaqueta colorida ou camisa de estampa animal. Uma calça verde bandeira com camisa floral e um bom blazer azul marinho ficam o must.

Outra forma legal de usar a calça é combinando com peças clássicas, o que garante ao look um ar moderno e chique. Cores como branco, bege, champagne entre outros neutralizam o tom forte da calça, ideal para o dia a dia e para mulheres discretas, que querem entrar na moda, mas sem exagerar. Se você prefere o rosa-bebê, opte pelo azul-marinho contrastando com o tom, ou o verde-esmeralda combinado com tons de terra. A blusa listrada também é uma ótima opção, deixando o look com tendência navy.

Não há restrição quanto ao corte da calça. Ela pode ser skynny, pantalona, cigarrete ou alfaiataria. Sabendo combinar, todas ficam estilosas.

Abusar nas cores dos acessórios também é uma boa alternativa.

Bolas e colares coloridos caem bem e valorizam o look. Mas tudo com muito equilíbrio.

A calça colorida já é uma paixão! E para muitos estilistas já é considerada a peça coringa do verão 2013. Quem vai aderir?

. tendências

Tem gente que virou o rosto para as calças coloridas e até pensou que elas fossem embora depois do verão, mas não é que elas pegaram? A calça colorida virou tendência não só para os fãs do Restart, mas também para as fashionistas de plantão. No inverno, elas vieram em tons de mostarda, ameixa, bordô e verde militar. Para a próxima temporada, as calças continuam super bem-vindas com tons abertos incríveis e fáceis de combinar.

De uns tempos para cá a calça virou item de destaque no guarda-roupa das fashionistas. Confesso que não é uma peça muito fácil de usar, mas é uma boa maneira de dar um up no seu visual, saindo do bom e velho jeans e usando peças simples e básicas com a calça. As famosas já aderiram à produção usando calça colorida com camisas e blusas em cores sóbrias.

Mas de onde veio essa moda?

A tendência não é novidade na streetwear gringa e, hoje, grandes estilistas já estão numa de brincar com o color blocking que nada mais é que uma mistura de diferentes cores em uma só produção.

O bacana dessa nova proposta é que ela se torna a opção perfeita para aquela situação em que você não pode usar saia ou vestido, mas quer estar com o look em dia.

tendências

nas calças

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lécio dornas

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Pedimos no varejo,

agradecemos no atacado

Lécio Dornas Pastor

É uma evidente contradição: Temos muito mais a agradecer do que a pedir, mas pedimos muito mais do que agradecemos. Ainda somos detalhistas, meticulosos ao pedir e generalistas ao agradecer.

Parece que isso tem a ver com o modo como vemos a vida, sempre com o foco no que nos falta, no que ainda não recebemos; nunca no que já temos, já conquistamos e já recebemos de Deus. Enquanto olharmos assim, insatisfeitos, a vida; falaremos assim, insaciáveis, com Deus.

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A Bíblia orienta persistência no pedir (Mt 7.7) e abrangência no agradecer (1Ts 5.18). O pedir com persistência pressupõe critério seletivo, foco e priorização de necessidades. O agradecer com abrangência pressupõe memória, atenção e valorização do que se recebeu. Mas o homem inverte as coisas e tende a ser abrangente no pedir e, por isso, acaba sendo seletivo no agradecer. E aí está posta a situação: Quem pede tudo, não sabe ainda do que precisa de

fato; quem agradece pouco nunca valoriza o quanto já tem.

Em função disso, mesmo pedindo o tempo todo, ainda não aprendemos a pedir (Tg 4.3); e, por agradecermos pouco, acabamos entre os que se esquecem de agradecer (Lc 17.17). É aconselhável, portanto, repetirmos, hoje, a súplica daquele discípulo do Senhor, cuja resposta resultou na extraordinária e conhecidíssima oração do Pai Nosso: “Ensina-nos a orar” (Lc 11.1).

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leitura de um texto Adalberto Souza Professor

Pelo relato, concluímos que o eunuco fazia uma leitura no nível do conhecimento, que é bem superficial. É possível lermos um texto, decorá-lo, recitá-lo e não sabermos o que ele significa. Isso ocorre com muitos de nossos compatriotas quando cantam o Hino Nacional Brasileiro.

Mas o texto prossegue: E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; e quem contará a sua geração? porque a sua vida é tirada da terra. E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou dalgum outro? Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus (32-35).

Percebemos que, com a ajuda de Filipe, o eunuco aprofundou um pouco mais a sua leitura e alcançou

o nível da compreensão. Agora, além de conhecer o texto, ele entende o seu significado, chega a sua interpretação.

Existe ainda um nível de leitura mais profundo, que é o da aplicação.

Depois de conhecermos um texto, depois de compreendê-lo, podemos incorporá-lo a nossa realidade de vida. Foi exatamente o que aconteceu com o eunuco: E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.

E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou (36-38).

Não basta ler no nível do conhecimento. É preciso aprofundar nossas leituras ao nível da compreensão, para ficarmos com o que for aplicável e descartarmos o que não for.

. adalberto souza

De uma forma bem simplificada e objetiva podemos afirmar que um texto pode ser lido em pelo menos três níveis distintos: o do conhecimento, o da compreensão e o da aplicação.

Esses níveis podem ser exemplificados por meio do texto de Atos 8.

E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava, e assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro.

E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse (26-31).

adalberto souza

Perusals.wordpress

Níveis de

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ChampNews.com

reportagem

reportagem .

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Homem

não bate

em mulher Violência contra a mulher é punida duramente pela Justiça Há 33 anos o playboy Doca Street assassinou a ex-mulher, Angela Diniz, porque esta o traía. A tese da defesa: crime em defesa da honra. A revista Veja (24/10/1979) descreveu: “Acabara o julgamento. Dois anos com direito a sursis. Raul Fernando do Amaral Street, 45 anos, severo e grisalho, impecável em seu terno cinza-chumbo e no papel de réu, ergueu-se do banco em que estivera por 21 horas e marchou na direção do corpo de jurados. Parou a dois passos e inclinou ligeiramente a cabeça, aceitando com humildade uma vitória que era festejada no salão do júri de Cabo Frio por uma barulhenta claque de defesa, entregue a uma comemoração semelhante à das torcidas mais apaixonadas. (...) Quando o juiz colocou em liberdade o matador de Ângela Diniz, encerrava-se o júri do ano – talvez o da década, por falta de grandes júris. Mais uma vez, como num vídeo-teipe de outros julgamentos envolvendo réus do mesmo patamar social, o crime cometido na tarde do dia 30 de dezembro de 1976, na praia dos Ossos, em Búzios, terminava com a condenação da vítima e com a virtual absolvição do assassino. Por 5 votos a 2, Doca foi condenado por homicídio culposo e imediatamente beneficiado pelo sursis.”

Este julgamento de Doca Street foi anulado por causa do clamor da sociedade e ele foi condenado a 15 anos em um segundo julgamento.

Ainda hoje, há homens e mulheres que acham justo o marido traído lavar sua honra com sangue.

A violência contra a mulher é um fato. Há um chiste descarado proferido, novamente, por homens e mulheres ao saberem que uma mulher apanha: “O marido pode não saber por que está batendo, mas a mulher sabe por que está apanhando”.

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física, mas também ocorre na forma de destruição de bens materiais, ofensas, intimidação, humilhações, ameaças e uma série de atitudes de desprezo.

Situações que desrespeitam os direitos das mulheres, seja na rua, nas escolas, nos consultórios, nos ônibus, nas festas e, sobretudo, em casa.

Infelizmente, a violência contra a mulher tem muito a ver com o nosso contexto de contradições socioeconômicas, mas as mulheres estão sendo vítimas de violência tanto quanto os homens, porque a violência tem crescido em todos os meios e classes sociais. Obviamente, a situação das mulheres é mais grave devido à questão do machismo e do preconceito ainda existente e por causa da violência sexual. Segundo estatística feita no Brasil, grande número de mulheres é vítima de violência física e psicológica. Em torno de 63% já sofreu algum tipo de violência. Em se tratando de violência doméstica, 75% das mulheres e crianças são violentadas no âmbito familiar. A casa (oikos), espaço da família, que deveria ser considerado lugar de proteção, tem se tornado um local de risco para as mulheres e crianças. O lugar que já foi sinônimo de afeto, proteção e abrigo seguro tem sido transformado em local de conflitos, insultos e medo, devido à violência cometida contra a mulher.

reportagem

A violência contra a mulher é semelhante ao “bullyng” e se constitui em um dos fenômenos sociais mais absurdos nos dias de hoje. Fenômeno inaceitável. É tentativa consciente do uso da força para impor controle sobre a mulher. No ambiente familiar, a imposição é feita através de ameaças que amedrontam e geram medo, dano físico e psicológico, além de privação da liberdade. É o mesmo que acontece com crianças que são constantemente ameaçadas.

Na maioria das vezes, a violência contra a mulher não é provocada por discórdia ou algum tipo de desagrado e, nem mesmo, devido ao comportamento da vítima. A condição social também não desencadeia a violência. Em geral, o uso de álcool, ou outro tipo de droga, leva à violência. Estresse alto deflagra a raiva descontrolada que desemboca em agressão física. Não poucas vezes, a violência contra a mulher acontece em virtude, simplesmente, da desigualdade entre os sexos.

Precisamos acabar com a violência contra a mulher e para isto temos que diminuir as diferenças. No Brasil, há dezenas de anos mulheres denunciam a violência sofrida e tentam fazer com que a sociedade perceba essa situação.

Nesse período, o país participou de várias convenções e assinou diversos tratados em prol da redução da violência doméstica e de outros tipos de violência. O Governo Federal já até lançou um Plano Nacional de Prevenção e Redução da Violência Doméstica e de outros tipos, porém, todas essas iniciativas ainda não têm desencadeado um processo de mudança que reverta esta situação de violência contra a mulher e a incidência continua aumentando.

A violência a que me refiro não é só

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Vergonha R.S.G., 42 anos, desde o terceiro ano de casada sofreu agressões do marido. Sempre apanhou por causa do ciúme doentio do companheiro.

“Na primeira vez, levei um tapa porque estava conversando com o síndico do condomínio, dando desculpa por atraso de pagamento. Saí de casa, mas minha mãe me aconselhou a voltar. Ele pediu, implorou, voltei. Logo depois engravidei. Vivemos em paz uns sete, oito anos. Tínhamos um casal de filhos, a situação estava difícil, entendi que seria bom para nós que eu trabalhasse.

Surpreendi-me quando ele aceitou, mas logo o inferno começou. Discutíamos muito. Ele começou a me pressionar para que saísse do emprego. A verdade é que meu salário, em menos de um ano, era igual ao dele. Ele cismou que eu era amante do chefe. Apanhei várias vezes. Não contava para ninguém.

Quando apanhei na frente de meus filhos, saí de casa outra vez. Aluguei um apartamento, depois de ter ficado duas semanas na mamãe. Ele passou a me ameaçar na rua. Quando quis me agredir, fui à polícia. Durante uns meses, ele me deixou em paz. Um dia, do nada, atirou três vezes em minha direção. Não fui atingida por milagre. Ele fugiu e há dez anos não sei dele. Ainda sinto medo.

Temo por mim, por meus filhos, por meu novo companheiro. Nunca tive ajuda de ninguém. Nem minha mãe me apoiou”, conta R.S.G., com lágrimas nos olhos.

Mulheres em perigo Stock.xchng

O dramaturgo Nelson Rodrigues, frasista ácido e reacionário, dizia: “Toda mulher gosta de apanhar. Todas não, só as normais”. Era uma frase que nasceu, segundo relatos, de um fato.

Uma mulher maltratava o marido e o traía. Cansado das humilhações, o traído surrou a mulher em plena rua.

Outras mulheres que viram a cena, gritaram: “Bate mais, bate mais”.

Depois da surra, a infiel jogou-se aos pés do marido e, a partir deste momento, tornou-se esposa submissa e fidelíssima. Era o espírito da época, mas muitas mulheres penam até hoje por causa de pensamentos semelhantes.

Aloizio Penido Bertho . Pastor

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reportagem

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R.S.G., apesar do sofrimento, é uma privilegiada. Sobreviveu, tem como se manter e reagiu. Há mulheres que são oprimidas a vida toda e não têm forças nem coragem para reagir. Outras, depois de uma sucessão de maustratos, são assassinadas.

No passado, havia maior dificuldade em prestar queixa das agressões sofridas. Não existiam delegacias especializadas, o constrangimento pela situação por que passavam era grande e a insegurança de não saber como seria a vida sem o companheiro paralisava a mulher. “Ruim com ele, pior sem ele”, resumiu uma espancada em reportagem veiculada em Veja.

Lei Maria da Penha Maria da Penha Maia Fernandes apanhou do marido durante seis anos de casamento. Em 1983, ele tentou matá-la em duas ocasiões, sempre por causa do ciúme doentio que sentia dela. Tentou matá-la a tiros, por choque e afogamento. Maria da Penha ficou paraplégica, ela tomou coragem e o denunciou. Ele foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.

Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. A Lei 11.340 foi batizada Maria da Penha em homenagem a esta mulher batalhadora que é ativa militante dos movimentos contra a violência que oprime as mulheres. A lei foi criada com o objetivo de impedir que os

homens assassinem ou batam nas suas esposas e de proteger os direitos da mulher. “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis”, afirmou Jandira Feghali, relatora da lei.

A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas e a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos. A nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.

A Lei Maria da Penha foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula em 7 de agosto de 2006 e entrou em vigor em 22 de setembro de 2006.

(Fonte deste tópico: Wikipédia) Estatísticas A maioria das mulheres é agredida dentro de casa pelos próprios companheiros (41,2% dos casos).

“No ano passado, 37.717 mulheres brasileiras entre 20 e 59 anos procuraram hospitais públicos em busca de atendimento, após terem sido

vítimas de violência e maus-tratos no País – um crescimento de 38,7% em comparação com 2010.

O levantamento, feito pelo Ministério da Saúde, será divulgado nesta terçafeira (7/8), no dia em que a Lei Maria da Penha, que pune a violência doméstica, faz seis anos” (O GLOBO, 4/8/2012).

Ainda segundo O GLOBO: “As agressões físicas são as principais formas de violência contra a mulher e representam 78,2% do total de casos registrados. Em seguida, estão os casos de agressão psicológica (32,2%) e violência sexual (7,5%).

O levantamento mostra ainda que, do total de casos, 38,4% são reincidentes”.

Especialistas afirmam que apesar de as mulheres estarem denunciando mais (mulheres agredidas e atendidas na Rede Pública têm seus casos notificados pelo hospital), a maioria ainda tem dificuldade de romper com o agressor.

A psicóloga Patrícia Gugliotta Jacobucci afirma que “a mulher não consegue se livrar da relação conflituosa. Mesmo fazendo a queixa, ela não rompe o ciclo da violência”.

Outra medida importante é que agora os agressores deixam de responder apenas criminalmente em casos de violência. Pagarão do próprio bolso os danos causados às agredidas, aí incluídos: auxílio doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte para os dependentes.

A situação das mulheres agredidas está longe da ideal, mas providências vêm sendo tomadas pelas autoridades e, principalmente, há uma conscientização maior das espancadas, que vão atrás de seus direitos. Mulheres não gostam de apanhar e anormais são as que sentem prazer em ser surradas.

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natanael menezes

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O poder da

língua Natanael Menezes Pastor

Um provérbio japonês diz que a língua tem 8cm de comprimento, mas consegue matar um homem de 2m de altura. Um provérbio árabe adverte: “Cuidado para que a língua não corte o seu próprio pescoço”.

A língua é um músculo achatado, com ela salivamos, comemos e engolimos.

Vejamos como uma língua maldosa pode causar perigos e males: A língua é o órgão favorito do diabo para destruir pessoas e famílias, além de causar sérias dificuldades à Igreja.

Apreciemos as declarações de Tiago na carta que leva seu nome: “Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno” (Tg 3.5b,6).

Existe um provérbio popular com os seguintes dizeres: “Caveira, quem te matou? Foi a língua, meu senhor”.

A língua provoca insegurança e desconfiança entre as pessoas. São as fofocas, comentários maldosos, críticas infundadas e destrutivas,

contendas entre irmãos, palavras torpes e grosseiras, mentiras e outras realidades deletérias; deixando, assim, feridas na alma. Configura, no coração, sentimento de vingança.

A língua provoca mágoa e raiz de amargura nas pessoas. O mau uso da língua pode gerar contendas e desconfortos a outros.

“

a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo corpo, e inflama o curso da natureza

”

Língua de pais que exortam os filhos a ler a Bíblia, ir à igreja, todavia, ao chegar em casa, falam mal do pastor, da liderança da igreja e de outras pessoas.

Língua de pregadores que pregam e ensinam, mas não vivem o que pregam. Um dos efeitos mais desastrosos da língua é a calúnia, a injúria e a difamação, que se constitui crime no código penal. Leia Provérbios 26.20,22,23,24. Portanto, que medida se deve tomar para bem usar a língua:

Seguir o exemplo de Isaías, expondo a língua para que Deus a purifique.

“Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6.5).

Refletir antes de falar. Procurar verbalizar palavras agradáveis. “Favo de mel são as palavras suaves, doces para a alma, e saúde para os ossos” (Provérbios 16.24).

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Colossenses 4.6).

Proferir palavras certas na hora certa. “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Provérbios 25.11). Se fizermos bom uso da língua, seremos abençoados e abençoaremos os outros.

Como o Salmo 19.14: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu!”

Concluo com o seguinte pensamento: “Cuidado ao dizer alguma coisa.

Cuide-se para que as suas palavras não sejam piores do que o seu silêncio”.

. natanael menezes

“A morte e a vida estão no poder da língua...” Provérbios 18.21

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Aos ateus,

com carinho Bento Souto

blogdobento@hotmail.com HD wallpapers

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bento souto .

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Acho que o argumento básico dos ateus é o seguinte: “Deus não existe porque há muitas religiões. Se Ele existisse, só deveria haver uma.

Como existem muitas, não sei qual delas seguir e nem qual o deus que existe, pois o de uma é diferente do da outra. Cada uma delas tem um livro sagrado e os ensinos de uma são contrários aos ensinos da outra.

Sendo assim, concluo que Deus não existe ou que, se existir, não faz diferença, pois ninguém sabe quem Ele é mesmo”.

Todavia, no fundo, o que eles estão dizendo é: Deus não existe porque Ele não se revelou a mim!

Ora, de uma forma infantil, era isso mesmo que eu dizia quando era ateu e falava, para espanto dos meus amigos: “Se Deus existe, que ele faça essa laje cair na minha cabeça, agora!”

Já houve época em que eu teria verdadeiro prazer em contar, em detalhes, como foi que Deus se revelou, de forma inequívoca, para mim. Mas, de que adiantaria isso para você?

Alguém poderia ter um “testemunho” melhor do que o de Paulo, o apóstolo cristão? Afinal, o sujeito diz que ficou cego por uma luz; ouviu uma voz que dizia

“

a prova que um ateu exige como evidência para aceitar a existência de Deus não serve como prova para outro ateu, porque quando alguém diz, “eu era ateu, mas Deus se revelou a mim de maneira inconfundível”, os ateus não acreditam

”

ser Jesus; e a voz mandou quem só conhecia Paulo como inimigo fazer uma “oração milagrosa” que lhe curou da cegueira.

Ora, mas quem continuaria ateu depois de passar por isso?

Algum de vocês ainda continuaria ateu se passasse por algo desse tipo?

Hein? Imagina só isso. Você acaba de ler essa mensagem e já pensa em responder. Aí, do nada, você cai no chão, vendo uma luz tão intensa que o deixa cego. Então, escuta uma voz [junto com o pessoal da sua casa, para você não achar que ficou doido] que diz duas vezes o seu nome: Fulano(a), Fulano(a), por que me persegues?

Acho que a primeira coisa que alguém faria, se algo assim acontecesse, seria perguntar quem falava.

O que você faria se ouvisse como resposta: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Levanta daí e vai [cego mesmo] para tal lugar que lá lhe dirão o que deverá fazer?

Eu pergunto se, depois disso tudo, alguém iria pra outro lugar, senão para onde a voz que dizia ser Jesus mandou? Será que alguém diria algo do tipo: Ei, estou cego. Vocês dizem que ouviram a mesma voz que eu ouvi, mas larga isso pra lá... eu continuo cego. Me leva lá pro Hospital Sírio Libanês... lá eles têm

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ELOS ERROU Bento Souto não é pastor, como saiu publicado na edição anterior.

Dos tempos áureos daquela redação, conta-se de um funcionário que, numa viagem internacional, viu uma incrível máquina de café. Maravilhado, afirmava que a cafeteira não somente fazia o café como também servia o copo, o adoçante, e que ainda punha a colherzinha para que fosse mexido.

O pobre homem sofreu durante anos com o menosprezo dos colegas que, com muitos risos e piadas, o desmentiam... Na década de 70, o JB adquiriu um modelo da tal cafeteira, mas o ‘mentiroso’ já não fazia mais parte da equipe. Não houve tempo para retratações.

“De modo que para afirmar que algo existe não é suficiente ter a ideia deste algo, mas, ademais, há de se ter a percepção sensível correspondente; tê-la ou poder tê-la. É assim que de Deus não temos e não podemos ter a percepção sensível correspondente; logo, não podemos em virtude de sua ideia, afirmar sua existência.”

Immanuel Kant (1724-1804) Se não há percepção de forma alguma, então atribui-se inexistência.

Foi exatamente esse o pensamento que motivou a incredulidade quanto a existência de algo tão concreto e palpável como uma máquina de café.

No pequeno exemplo do JB, o erro foi desconsiderar o testemunho do colega, uma vez que a existência da cafeteira

era relativa somente à experiência daquele que vivenciou algo diferente e distante daquele universo. Num caso mais amplo, o erro do próprio Kant foi também desconsiderar o testemunho daqueles que estavam distantes, não no espaço, mas no tempo, muito anterior ao dele e ao nosso.

David Hume afirmou que nossas percepções sensíveis são nada mais que nossas, e que não correspondem nada fora de nós. Kant, que influenciou-se muito por sua literatura, prendeu-se demasiadamente (talvez, também, por conveniências morais) a esse pensamento, ignorando que a doutrina da relatividade, assim posta, torna o cognoscível inexoravelmente sujeito ao cognoscente, o que, de fato, não representa a verdadeira e absoluta essência da realidade.

Talvez para Kant não tenha sido possível, como também não será para muitos dos que gostam de crer e pensar exatamente como ele, retratar-se ao perceber que a “imperceptível cafeteira” existe de fato.

bento souto

Kant e a cafeteira do Jornal do Brasil

. bento souto

bons oftalmologistas e psiquiatras.

Tenho certeza que tudo não passou de “alucinação coletiva”... Alguém diria isso?

Então, depois de três dias lá, no lugar em que a voz mandou você ir, chega alguém que você não conhece, põe as mãos na sua cabeça, e diz: Fulano(a), irmão(ã), Deus me enviou, a saber, o próprio Jesus que apareceu pra você, em sua casa, para que recupere a vista e fique cheio do Espírito Santo. Daí, após essas palavras, cai algo como escamas dos seus olhos e você torna a enxergar.

Me diga, sinceramente, você passaria por isso tudo e ainda diria: sou ateu? Penso que não.

Contudo, se isso tudo acontecesse com você, saiba, isso não teria nenhum efeito sobre ateus como você. Sim, nada mudaria para os que dizem que Deus não existe. Eles continuariam sem crer porque nada parecido lhes aconteceu e exigiriam que o que aconteceu com você acontecesse com eles, também, para que cressem. E sabe o que seria mais curioso? Eles iriam dizer que você é louco, mentiroso, tolo, etc. Eles, simplesmente, não considerariam como verdadeira a possibilidade de você ter conseguido a “prova” que eles exigiam.

Ou seja, a prova que um ateu exige como evidência para aceitar a existência de Deus não serve como prova para outro ateu. Sim, porque quando alguém diz, “eu era ateu, mas Deus se revelou a mim de maneira inconfundível”, os ateus não acreditam. Portanto, em minha opinião, querer “provar” para um ateu que Deus existe é a mais pura perda de tempo.

Assim, o que me leva a escrever isso tudo não é para “provar” que Deus existe. Mas, apenas para dizer que o que eu pedia para acontecer comigo, quando eu era ateu, aconteceu; e eu não posso e nem quero negar. Deus se revelou a mim. Minha oração sincera é que Ele também se revele a você.

“Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” João 20.27-29 Marcelo Belchior

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Deus virou

Lexotan Isaltino Gomes Pastor

isaltino gomes

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A mediocridade da cultura atual é assustadora. A bobagem avulta em todos os segmentos da mídia! As pessoas se pautam pela mediocridade, até mesmo as que deveriam ter a mente iluminada por Cristo!

Recordo-me de um jornal de Boa Vista, Roraima, que certa vez entrevistou uma menina de 15 anos.

Cada frivolidade! Seu sonho de consumo era uma Ferrari vermelha.

Seus votos: “Simplicidade para todos!”. Dá para entender? As pessoas hoje são famosas não pelo brilho intelectual ou por acrescentarem à sociedade, mas pela estética e por aparecerem na tevê. Então, lemos na Internet: “Veja o que os famosos estão fazendo hoje!”. Bisbilhotar gente fútil é cultura!

Nesta semana li uma entrevista com uma candidata a miss, num jornal de Macapá. Que raso! Espremendo não dá uma colher de café. Mas é querer muito que pessoas que saem em jornais porque foram maquiadas tenham o que dizer. Um português fraco, não corrigido pela redação (aliás, corrigir erros de português é preconceito linguístico!). Indagada sobre Deus, a jovem disse: “Tudo que preciso para me sentir bem”.

Deus virou Lexotan. Não é mais um Ser, o Criador, o Sustentador, a Perfeição, o Absoluto que serve de padrão para nossas ações. É algo para nos sentirmos bem. E o que é “me sentir bem”? Para o drogado, uma pedra de crack. Para o sádico, infligir

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mal a alguém. A vida é se sentir bem?

Ou é ser bom, fazer o bem, ser íntegro e honrado? A vida é só sensação, prazer, ou é dever e saber viver em grupo? E quando fazemos essas coisas nos sentimos bem de verdade!

O individualismo contemporâneo tem produzido uma geração fútil, mesquinha e egoísta. As pessoas parecem querer que o mundo gire ao seu redor. São o centro do mundo, e geralmente seu mundo é pobre.

São vazias. A vida lhes é roupa de grife, a traquitana eletrônica mais recente, e indigência existencial.

Parece que quanto mais medíocre for a pessoa mais sucesso faz. Recordo de um decadente ator de televisão: “Machado de Assis? Pô, cumpadi, tu mi pegô, esse aí num sei não quem é!”. O ator deitava falação sobre a vida, ensinando aos jovens como viver.

Deveria ir para uma escola. Bem, não sei se ajudaria. Queda-me a impressão que o Estado está mais preocupado em distribuir kit gay e a possibilidade de dar preservativos aos adolescentes que com a qualidade de ensino. Pelo menos discute mais aqueles que este.

Dá-se o mesmo no evangelho.

Cânticos pobres, mensagens pobres, cultos pobres, um blábláblá terrível.

Espreme-se e não sai uma colher de café de conteúdo. Boa parte da teologia pregada é como a da mocinha: Deus é uma coisa para elas se sentirem bem. As pessoas não são chamadas à vida santa útil, correta e dedicada a Deus e aos outros. Deus

é o açúcar e não o Senhor de suas vidas. Arrependimento, abandono do pecado e santidade saíram do temário. O tema agora é ser feliz e abençoado. E os outros são pretexto, objeto em discurso. Amamos os que nos amam, elogiamos os nossos queridos e nossos familiares, evitamos os irmãos de quem não gostamos, e dizemos que vivemos em amor e somos filhos de Deus. Boa parte dos crentes nunca leu a Bíblia toda, não conhece os fundamentos da sua fé, não tem base alguma. Mas se o culto lhes fez bem, foi tudo que elas precisavam. Deus existe para fazê-las felizes, não para lhes dizer como viver.

Nessa hora, “ninguém tem nada com a minha vida!”.

Quando tinha 20 anos de idade, numa aula de Teologia Sistemática, eu disse ao professor, o saudoso dr.

Soren, que a razão era uma maldição.

Quatro décadas depois, valho-me da razão: ela é muito boa, uma bênção de Deus, mas às vezes é mesmo uma maldição. Deve ser maravilhoso não pensar. Quem não pensa não tem crise existencial nem frustração com a humanidade. Não raciocinar, não avaliar, satisfazer-se com o visual e com as sensações, sem avaliar nada, deve trazer algum bem. Caso contrário, as pessoas seriam mais analíticas.

Definitivamente, assumi a rabugice.

Mas não dá para aceitar frivolidades como filosofia de vida. Menos ainda como teologia.

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Andar com

integridade David Baêta Motta “Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto.”

Provérbios 10.9

(“Cuidado com os falsos profetas.

Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.). Exploradores da credulidade humana estão em rádios e TVs forjando o poder de Deus e trocando a glória de Deus pela ambição pessoal. Gente fria, calculista, sem totalidade de vida, sem temor a Deus.

O lado bom é que “quem anda com integridade anda com segurança”. Coisa boa é olhar nos olhos dos outros sem vacilar. Coisa boa é andar de cabeça erguida sem de nada se envergonhar.

Coisa boa é andar sem peso de consciência, andar com segurança.

Diga-se a bem da verdade que os íntegros também erram. São humanos.

Entretanto, ao tomarem consciência de seus erros, voltam-se para o Senhor que é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.

Portanto, vale à pena andar com integridade. Vale à pena ter totalidade de vida. Vale à pena ficar firme diante das tentações do dia a dia. Vale à pena seguir os passos de Jesus.

. david baêta

Integridade e vida cristã são termos praticamente sinônimos. É bem verdade que em qualquer nível de vida a integridade faz diferença, não somente na vida cristã.

O problema é que vivemos um tempo em que a palavra tema desta matéria vai perdendo o seu valor. A segunda parte do verso acima descrito diz que “quem segue veredas tortuosas será descoberto”. Temos assistido através da mídia escrita e falada um festival de denúncias, em especial no âmbito do universo político e judiciário. Com pouco mais de um ano de governo da atual presidente do nosso país sete ministros caíram, acusados de corrupção.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), homens que se julgam acima do bem e do mal, lutaram para que suas vidas não fossem devassadas pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), e suas

ações iníquas não fossem publicadas, pelo menos de alguns que compõem o STF. Esses que deveriam fazer justiça ao título de guardiães da Constituição do País tornam-se exemplos de pessoas a quem falta integridade de caráter Isto que estou a discorrer não é coisa nova. A história da humanidade tem exemplos quase que incontáveis de homens e mulheres que faltaram com a firmeza de caráter em momentos de vida. Leia em especial os livros dos Reis e Crônicas. Veja ali personagens como reis, profetas e sacerdotes que se deixaram corromper pela ambição, pelo jogo do poder, pelo dinheiro fácil, a ponto de entregarem nas mãos dos inimigos seus próprios patrícios.

Mas o fato concreto é que, cedo ou tarde, seus atos de iniqüidade vieram à superfície: “mas quem segue veredas tortuosas será descoberto”. Esta é uma realidade inescapável para todos.

Hoje em dia se avoluma a quantidade de pessoas com uma falsa capa de piedade; como disse Jesus (Mt 7.15), são lobos vorazes e devoradores

david baêta

Pastor

Agência Brasil

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Brasília - DF A presidenta Dilma Rousseff, fala na solenidade de lançamento do PAC Mobilidade Médias Cidades Agência Brasil . Wilson Dias

edvar gimenes

edvar gimenes .

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Desenvolvimento econômico do Edvar Gimenes

Brasil

Pastor

Lembro-me dos anos do “milagre brasileiro”, na década de 70. Era adolescente e, mesmo a filosofia da época sendo “primeiro aumentar o bolo para depois distribuí-lo”, experimentei os efeitos benéficos da fase. Foi nela que iniciei, aos 15 anos, minha vida de trabalhador remunerado. Ainda que sob ditadura e visão social a meu ver equivocada, algumas migalhas caíram da mesa...

Hoje vivemos um novo momento de crescimento econômico e o bolo está sendo dividido junto com ele.

Em partes ainda pequenas, muito menores do que desejamos e necessitamos, mas seus benefícios podem ser percebidos. Desejamos que assim continue e se amplie até que os sinais de justiça social na área de distribuição de renda brilhe intensamente.

Nesse período de férias, almoçando na casa de uma família dinamarquesa, o hospedeiro destacava que a

Dinamarca é uma grande classe média. Há problemas, como em qualquer meio humano, mas não se constituem o que chamamos de “problema social”. Ainda em 2009, quando a crise mundial dava os primeiros sinais, o parlamento dinamarquês decidiu que o Estado investiria em obras estruturais para aquecer a economia e manter empregos. Hoje há grandes obras sendo realizadas em cada canto por onde se passa.

Dizia também que os níveis baixíssimos de corrupção favoreciam o desenvolvimento econômico do seu país. Atuando numa empresa multinacional que está iniciando suas atividades em São Paulo, já estava bem informado deste entrave ao desenvolvimento do Brasil. O triste é que todos sabemos disso, mas preferimos tirar nossa “casquinha”, em vez de lutar para removê-la.

Diversos são os entraves ao

mais rápido, sólido e profundo desenvolvimento do país. As deficiências na infraestrutura, nas estruturas institucionais e na qualificação técnico-educacional da população estão entre as mais citadas.

Pouco se fala do perfil ético-moral que caracteriza parcela significativa de nossos dirigentes e da nossa passividade diante dele.

Qualquer grupo que deseja desenvolver-se, precisa não somente fazer um diagnóstico adequado da realidade, mas dispor-se a implementar o que for necessário para atingir seu objetivo. Se queremos ver o desenvolvimento econômico do Brasil, que busquemos conhecer sua realidade, os obstáculos a serem vencidos e não somente agir em seu raio de influência e conhecimento, mas também unir-se a outros, inclusive de áreas diferentes, na busca de soluções que beneficiem a todos e não somente uma parcela dominante.

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‘cara metade’ Paulo Moura

Pastor e Psicólogo . paulo@igrejadorecreio.org.br

encontrar alguém que não me dê muito trabalho e que não me cause problemas!”. Na internet há uma extensa relação de sites, incluindo cristãos, recheados de fotos e depoimentos de casais apaixonados, que afirmam ser possível encontrar aquele amor verdadeiro e duradouro.

Há quem faça de tudo para dar fim à solidão e encontrar a tão sonhada felicidade, através de uma união arranjada. Admitimos que esses meios podem até facilitar a

busca e o encontro, mas na maioria das vezes podem trazer surpresas desagradáveis.

Mas o que é exatamente a “cara-metade”? É, em outras palavras, alguém que já possui o temperamento adaptado para a forma típica de resposta emocional da outra pessoa. Certamente, não é uma coisa ruim, mas seria suficiente para sustentar um casamento a longo prazo? Creio que não. Seria legítimo e justo uma pessoa tentar procurar

. paulo moura

O interesse pela cara-metade, o par perfeito, a alma gêmea, nunca foi tão grande. Parece que o imediatismo e o pragmatismo, que se instalaram de vez na sociedade moderna, vêm influenciando as pessoas na busca pelo outro ideal. Muitos não querem perder tempo na escolha do futuro cônjuge e acabam recorrendo aos sites de relacionamentos ou agências matrimoniais. Na verdade, quando alguém age dessa forma, quer dizer para si mesmo o seguinte: “Quero

paulo moura

Você já encontrou a sua

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Julie Weaver Photography

paulo moura

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alguém que se encaixe aos seus gostos e preferências? Creio que sim.

O encontro da pessoa certa, como parte do plano de Deus para o relacionamento conjugal, iniciase quando o indivíduo, antes mesmo de começar um namoro ou noivado, compreende o sentido da aliança no casamento. O desígnio de Deus começa a ser cumprido a partir do momento quando o casal de namorados ou noivos se compromete a permanecer fiel um ao outro, em todos os momentos do relacionamento conjugal. Hoje, as promessas de fidelidade à aliança se tornaram tão comuns e banais em cerimônias de casamento que nem sempre o casal entende o compromisso que estão firmando, ao repeti-los.

Em resposta ao amor, ao desejo, à compatibilidade ou em obediência aos costumes, uma pessoa faz a seguinte escolha: “Vou me casar com você!”

Ambos decidem pelo casamento.

A cerimônia é maravilhosa; depois vem a recepção aos convidados; a viagem de lua de mel e, finalmente, o casamento começa. O relacionamento a dois, enfim, mostra a sua cara. O que muitos não entendem é que

quando as coisas ficam difíceis no casamento, e as coisas ficam difíceis em todos os casamentos, não foi um erro de percurso, uma falha na escolha nem uma tomada errada de decisão.

Deus criou o casamento para ser uma relação que transforma e faz trazer à tona as imperfeições das nossas vidas.

A profundidade da relação conjugal é feita sob medida para trazer para fora coisas que nenhum outro ser humano na face da terra pode fazer. Por quê?

Para que possamos saber o que está verdadeiramente em nosso coração e podermos permitir o trabalho de Deus em cada área de nossa vida.

As palavras “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe” essencialmente significam: não importa o que aconteça, vou ser fiel a você até morrer. Quando a pessoa ou o casal se conscientiza de que casamento é um plano traçado por Deus e somente Ele pode decretar o seu fim, começa então o encontro da verdadeira cara-metade. O casamento é o cumprimento do plano de Deus para o casal e se traduz, em sua essência, na fidelidade à aliança onde cada pessoa apresenta a sua vida em obediência à vontade de Deus no dia

das núpcias. Cada um promete ser fiel de acordo com o plano de Deus.

Então, é errado procurar a sua cara-metade? Claro que não, pois a compatibilidade é um dos recursos que tornam um casamento saudável, mas saiba que não há a menor possibilidade de você encontrar uma pessoa que seja 100% compatível nem 0% incompatível a você. Aceite que o compromisso da fidelidade lhe permitirá superar os desafios e realmente desfrutar das bênçãos do casamento.

Se você está tomando hoje a decisão sobre o seu futuro casamento, ou se você já é casado, apresente a sua mente, vontade e emoções a Jesus Cristo. Ore pela pessoa que Deus separou para viver ao seu lado, porque quando colocamos as nossas decisões diante do Senhor e em obediência à Sua palavra, Ele muda os corações e até mesmo as circunstâncias. Por misericórdia e graça, Ele realiza os nossos desejos e encontramos a verdadeira satisfação nEle (Sl 37.4).

Além do amor, é o compromisso da aliança e da fidelidade que vão fazer um casamento dar certo. Pense nisso.

Que Deus abençoe seu namoro, noivado e casamento.

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Em 40 anos evangélicos serão maioria no Brasil. O que isso significará para nossa nação?

Na edição passada, fizemos duas perguntas a nossos leitores.

Selecionamos as respostas de Deladier Carlos.

O Brasil, com maioria evangélica, será um país melhor?

Não, isto em razão até da intenção prospectiva da pergunta seguinte. Penso que a Educação, em todos os níveis, mas com ênfase especialíssima no ensino fundamental e técnico, será a maior alavanca para o desenvolvimento do país. É imprescindível educar os indivíduos, de todas as classes, credos e procedências, de modo que todos possamos pensar melhor e avaliar com maturidade e responsabilidade os desdobramentos dos contextos político, econômico, científico e religioso. Penso ainda que não basta crer nisto ou naquilo, mas conhecer a sua raiz e os seus fundamentos.

Então, é preciso leitura, reflexão e acessibilidade política e social para se crescer no mundo.

O que a supremacia da teologia da prosperidade pode causar à vida cristã?

Questiono, de plano, se há, de fato, na atualidade, uma supremacia da teologia da prosperidade. Penso que todo movimento político, social, filosófico ou religioso que extrapole a verdadeira natureza do seu significado e razão de ser, passa a produzir mecanismos repetitivos e de indução a um mimetismo intelectual. Tal é o que me ocorre agora ao lembrar do sonho nazista de raça pura; da proposta socialista que desaguaria no comunismo, passando pela enorme variedade de

denominações de caráter religioso, formando um caldo ecumênico de rara desventura, que ora assistimos surgir em todos os lugares. Por outro lado, no aspecto particular da teologia da prosperidade, há uma exploração de grande envergadura, com o suporte tecnológico das mídias, mas isto, acredito, como em todas as épocas, não se constituirá numa adesão completa e definitiva.

Algum prejuízo irá causar, mas este, penso, é de natureza um tanto subjetiva, qual seja a do retardamento do crescimento espiritual do crente. Equivale à noção de ter (benefícios, vantagens) no lugar de ser (compreensão do verdadeiro papel da igreja, engajamento missionário, visão especular do Cristo em cada um).

. tamar souza . sua participação

escuta...

@

sua participação

Fale que a gente

Reprodução internet

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Será que você

poderia me ouvir? tamar de souza

tamar de souza .

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Tamar de Souza

Educadora religiosa . tamar@igrejadorecreio.org.br

Uma das ações mais importantes a ser desenvolvida e cultivada nos relacionamentos interpessoais é saber ouvir. Se não aprendermos a ouvir os outros, jamais saberemos quais são as verdadeiras necessidades daqueles com os quais convivemos frequentemente. Pais que não ouvem seus filhos jamais criarão proximidade e intimidade com eles. Professores que não escutam seus alunos jamais saberão como planejar o seu ensino de modo que vá de encontro às reais necessidades de sua classe. O que as crianças, adolescentes, jovens e adultos buscam saber sobre o mundo a sua volta? Quais são suas preocupações e que perguntas estão fazendo? Para onde está direcionada a curiosidade deles? É preciso prestar mais atenção nas pessoas e ouvir seus questionamentos.

Por que muitos pais e professores experimentam o fracasso em sua prática educacional? Simplesmente, porque na maioria das vezes não têm

tempo ou disposição para ouvir. Não se importam nem um pouco com as opiniões, com os desejos dos filhos e alunos. Acham que não é importante ouvi-los por pensar que sabem de tudo aquilo que eles precisam. As determinações acabam vindo “de cima para baixo”, já que os pais educadores e professores exercem o papel de autoridade. Com isso, não levam em conta as necessidades reais daqueles que estão debaixo de seu domínio e que são o alvo do seu ensino. É fundamental ouvir as pessoas a respeito daquilo que elas desejam. É dever dos pais e educadores atentar para esta necessidade. É importante ter consciência de que não são os donos da verdade! Não sabem o tempo todo o que é melhor para seus filhos e alunos só porque são mais experientes, mais vividos. É preciso aprender a ouvir o que os outros pensam.

Sempre quando reflito na grande responsabilidade que temos de ouvir

os outros, me lembro do exemplo do grande mestre Jesus Cristo que, certa vez, ao se deparar com dois cegos na cidade de Jericó, fez a eles a pergunta mais importante de suas vidas: “O que vocês querem que eu faça por vocês?”

A resposta de ambos não poderia ser outra, mediante a real necessidade deles: “Senhor, que os nossos olhos se abram e que possamos enxergar!”

E Jesus, movido de extrema compaixão, tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista, e o seguiram (Bíblia Sagrada, Evangelho de Mateus, capítulo 20, versos de 32 a 34).

Vejam que, neste episódio, Jesus pergunta àqueles homens qual era a maior necessidade deles naquele momento. E obtendo a resposta, Jesus interveio imediatamente, proporcionando a eles a cura que tanto desejavam. Um detalhe muito importante a considerar é o fato de que Jesus parou para ouvi-los no

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é a nova epidemia Se você não consegue administrar as mensagens que inundam seu correio eletrônico nem priorizar e tratar o fluxo cada vez maior de informação, então é muito provável que você esteja sofrendo de “infobesidade” ou excesso de mensagens e informações, um mal que cada vez mais afeta os trabalhadores no mundo inteiro.

A “infobesidade”, tradução do inglês para “information overload”, pode ser definida como “a doença da sobrecarga de informação”, explica Caroline Sauvajol-Rialland, professora da Université Catholique de Louvain e da Sciences Po de Paris.

O principal responsável por este mal é o email, que se tornou a principal ferramenta de trabalho e de comunicação nas empresas.

Thierry Venin, do Centro Nacional francês de Pesquisa Científica, aponta que “a urgência gera a urgência”. “Assim que recebemos um email, temos que responder imediatamente, caso contrário, o remetente nos pergunta se recebemos sua mensagem. Um minuto livre?

Rápido, chequemos nossas caixas de entrada para ver se há algo novo! Há um aspecto viciante”, adverte. Fonte: www.opovo.com.br

curta nota

Infobesidade

. tamar souza . curta nota

momento em que eles clamaram: “Senhor, tem misericórdia de nós!”

(Evangelho de Mateus, capítulo 20, verso 31). E vocês, pais e professores, têm parado para ouvir seus filhos e alunos ou lhes falta tempo? Vocês estão ocupados demais para ouvir bobagens? Vocês já sabem o que eles vão falar? Eles só sabem reclamar, criticar, pedir?

As pessoas que estão próximas a nós, sejam filhos ou alunos, estão carentes de atenção, de afeto, de alguém que se importe com suas necessidades.

Quando vocês aprendem a ouvir, com certeza, transformam seus relacionamentos em algo vivo e dinâmico. Lembrem-se sempre disto: a melhor maneira de mostrarmos a alguém que nos preocupamos com ele, que estamos interessados nele, é escutá-lo atentamente.

A educação é um processo que consiste em modificar os padrões de comportamento das pessoas, isto é, pensamento e sentimento, além da ação manifesta do dia-a-dia. Quando a educação é considerada deste ponto de vista, torna-se claro que os objetivos educacionais representam os tipos de mudanças de comportamento que pais e escola se esforçam por suscitar em seus filhos e alunos (Tyler, 1983, p.5). Quando ouvimos nossos filhos ou alunos, identificamos quais ações devemos realizar para provocar as mudanças necessárias nos padrões de comportamento deles.

De igual forma, percebemos quais são as deficiências que precisamos suprir como educadores. Desta forma, conseguiremos identificar as necessidades que não estão sendo vislumbradas e a partir daí decidir a forma mais eficaz de atingirmos nossos objetivos.

Ouvindo, poderemos também estimular uma maior motivação, oferecendo aos filhos e alunos meios de atender às carências que não são devidamente satisfeitas no lar ou na sociedade na qual estão inseridos.

Para isso, é preciso saber ouvir. Que tal começar a partir de hoje?

Queda no número de acessos ao Twitter no Brasil

ultrapassa os 24% Nada parecia deter o avanço do Twitter no Brasil em meados de 2008. Verdadeira febre na internet, o microblog conquistava uma legião de usuários famosos, que a todo instante postavam tweets (mensagens) em apenas 140 caracteres. Mas, quatro anos depois, uma reviravolta. Apesar de ter criado até uma versão em português, a rede social americana só tem perdido usuários por aqui. No último ano, diz a consultoria britânica

comScore, a queda ultrapassa os 24%: foi de 12,916 milhões de acessos únicos, em julho de 2011, para 9,774 milhões, no mês passado.

Já o Facebook segue movimento oposto, com avanço de 64%, para 42,4 milhões de usuários únicos.

Se no Brasil o Twitter não anda bem, nos Estados Unidos o microblog só cresce. O número de acessos únicos subiu de 32,7 milhões, em julho de 2011, para 40,2 milhões em julho de 2012, avanço de 22%. Fonte: O Globo Revista Elos | Edição 02 . Setembro 2012 |

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Eu quero , eu quero George Heinrichs

Pastor . george@igrejadorecreio.org.br

george heinrichs

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A rede social tem sido instrumento de divulgação em massa. Pessoas, coisas, músicas e notícias desconhecidas aparecem da noite para o dia com um sucesso enorme. De uma simples frase: “a Luisa está no Canadá”, em questão de dias a menina nordestina se tornou popular. Músicas como a que dão título a esta matéria têm sido comuns. Letras fracas, vazias, mas cheias de sentimentos e emoções que estão presentes no imaginário popular. Como disse o jornalista Carlos Nascimento: “ou os problemas dos brasileiros estão todos resolvidos, ou temos nos tornado perfeitos idiotas... já fomos mais inteligentes”, completa. Mas vale fazer a reflexão de como a sociedade tem necessidade de humor, de graça.

Nós, brasileiros, somos um povo feliz e alegre, brincalhão que conseguimos rir até das “desgraças” à nossa volta.

Deveríamos pensar no fato de que no “balanço da vida” precisamos concordar com o Nascimento: falta nos pensar inteligentemente, analisar os valores que temos assumido no dia a dia.

Caro leitor, preciso lhe dizer que nossa vida hoje reflete o padrão da base educacional que tivemos, inevitavelmente protagonizamos em nosso presente fatos, palavras e ações do nosso passado. Não precisaríamos ir tão longe falando da teoria transgeracional, que já é estudo científico nos nossos dias, mas falar das respostas que temos dado à vida, às circunstâncias. E, para tanto, quero construir com você um pequeno gráfico (ao lado) que nos ajudará a entender o reflexo da nossa base sobre nossa vida.

Foi a base educacional da nossa vida que nos ajudou a entender quais deveriam ser os princípios mais

importantes a serem considerados por cada um de nós. Destes princípios surgem as coisas que mais valorizamos, que irão resultar na prática do nosso dia a dia. Isto quer dizer que assimilamos muito do que nos ensinaram, mas não necessariamente precisaremos continuar praticando as mesmas coisas,

até que de modo consciente eu ratifique os princípios ou decida considerar outras opiniões. Constantemente, a vida lhe pedirá decisões, ações, respostas.

Você irá reagir apenas ou será proativo e assumirá o controle da situação dizendo não às tentativas daqueles que tentam manobrar as massas?

Caro amigo leitor, basta um olhar à nossa volta e leremos nas canções, nas propagandas, nas insinuações da mídia, o quanto a família perdeu seus valores. Isto é reflexo de termos deixado de ser “pessoas pensantes”, que fazem juízo antes de tomar suas decisões, que fazem reflexão antes de entregar-se às corrupções desta sociedade atual. Não podemos negar o fato que na tentativa de defesa de valores corrompidos, a mídia, a política e as comunidades partidárias estão tentando cercear o direito que você e eu temos de dizer: “Não, eu NÃO quero Tchu, NÃO quero Tcha... Não quero a sociedade da maneira como ela está! Precisamos voltar a acreditar que os princípios que nossos antepassados pregaram ainda são verdade. Não aceite os sofismas daqueles que tentam manipular as massas em prol do seu próprio interesse. Não aceite que a mídia e a rede social digam a você o que “curtir” e o que “compartilhar”. Seja você mesmo!

Há de se dizer que o tempo em que estamos vivendo é um tempo da suprarelatividade. Não se deixe enganar. Que sociedade, no mundo, subsiste dividida?

Não deixe que lhe vendam a ideia de que suas atitudes não afetam seu vizinho ou que as dele não o afetam.

Somos seres relacionais, isto está em nosso DNA. Não é à toa que as redes sociais mobilizam milhões e milhões de

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Daladier Carlos

Em língua fulniô, aprendo onde percebo o começo de meu olhar, quando vejo minha mãe.

Conheço apenas três pronomes: o eu, o tu e o nós, por isso, o muito é estranho, e o sozinho é alma sem corpo.

Pertenço ao meu rincão, sou barro vermelho, amarrado ao pensamento da língua vinda de longe.

Se não tenho meu, posso circular melhor, usar do bem da terra, fruir da vida sem medo.

Na noventena me afasto, vou sonhar em fulniô, vou comer em fulniô, vou adorar em fulniô.

Em nosso lar, não se permite alguém acusar o outro, porque não se joga pedra.

Volto resgatado, estabelecido no ritual, feliz ainda com os meus e à marca que me acompanha.

O ele é afeto estranho, carece de ser fulniô, por não se pensar quadrado mas de modo circular.

Lá em nossa casa, tenho lugar para sorrir dizer poesia para todos afinal somos um só verso.

Descobri que os brancos consideram incômoda a igualdade, porém, preciso deles para lhes ensinar quem somos!

. poesia

Poesia em fulniô

poesia

Reprodução internet

pessoas, muitas até frustradas com sua vida real, que buscam achar no virtual um novo fôlego, alívio.

Quando a vida lhe pede respostas, não dá para responder “eu quero tchu”. No afã de tentarem achar algum significado para suas vidas, muitos estão deparando-se com a triste verdade: sua vida e seu mundo interior estão de “pernas para o ar”. Quando a alma está mal, tudo vai mal. Permita-me dizer-lhe, não foi para isso que os seres humanos foram criados, pelo contrário, fomos criados para viver em perfeita harmonia, mas nós violamos esta lei, a violamos quando decidimos se juntar ao cantor: “deixa vida me levar, vida leva eu”.

A boa notícia é que nem tudo está perdido, podemos reverter a situação, podemos nos harmonizar novamente, podemos achar a centralidade da nossa vida e gozar de uma paz interior que só tem de estar com o “mundo interior” arrumado. Seria bom poder ir a um profissional de saúde que tivesse uma “pílula mágica”, que colocasse as coisas de nossa vida em ordem, mas isto não existe! Violamos a lei do criador, por isto se instalou o caos. Então, precisamos nos voltar a Ele e pedir para que o caos da nossa vida seja solucionado. Imagino que se você estivesse diante do criador poderia dizer a ele: Criador, violei sua lei, como criatura decidi como deveria ser a minha vida e reconheço que meu mundo interior está de pernas para o ar. No entanto, gostaria que o Criador fizesse uma intervenção em minha vida, eu quero aceitar o propósito pelo qual fui criado.

Ajude-me!

O criador é o Deus dos céus, ele o ama.

Nunca quis que você sofresse, mas violar a lei dele nos leva para longe da sua presença e ficamos expostos à maldade e à impiedade que age em nosso tempo. Decida, hoje, entregarse totalmente ao criador. E quando alguém lhe perguntar o que você quer de sua vida, lhe indagando sobre seus propósitos, não precisará responder: “Eu quero tchu, eu quero tcha”. Pense nisso.

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Boa nova em

má notícia Josias Bezerra Pastor

josias bezerra

josias bezerra .

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Depois de estudar na Bíblia o livro de Ester, decidi pesquisar sobre a vida de Xerxes (Assuero), o rei implicado na narrativa do livro. Ao lado de Alexandre, o Grande, ele é uma das figuras de destaque do período clássico de nossa história.

Depois de consolidar o domínio sobre a África e a Ásia, ao derrotar o Egito, Xerxes decidiu invadir e conquistar a Europa. As cidades-estado gregas eram seu alvo. Depois de uma jornada penosa, liderando um exército de 5 milhões de soldados, dos quais 10 mil formavam sua guarda pessoal, ele conseguiu destruir os 300 de Leônidas e, chegando a Atenas, transformou-a num monte de cinzas.

Parecia que a derrota grega seria apena uma questão de mais dia menos dia. De fato, os líderes gregos estavam divididos.

Os de Corinto eram favoráveis ao recuo; os de Atenas queriam enfrentar o inimigo, sem retração, ali mesmo em Salamina.

Os debates foram acirrados e ameaçavam definitivamente a unidade militar grega, até que ficou decidido que a frota inteira de navios gregos recuaria para o Istmos, onde se juntaria ao exército. Mas, Temístocles, o comandante ateniense, convocou novamente o Conselho, e os debates foram reiniciados, com discórdia ainda mais forte. Foi quando

apareceu Aristides, antigo inimigo de Temístocles. Ele havia corajosamente fugido dos persas. Quando chegou e ouviu a discussão, chamou Temístocles e lhe disse: “Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim. A ruim é que estamos cercados pelo inimigo.

A boa é que, querendo ou não, agora estamos unidos, porque esse debate não tem mais nenhum valor.

Ou lutamos juntos, ou morremos juntos. Recomendo que poupem suas energias para o enfrentamento corajoso do inimigo.”

Uma notícia ruim

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Divulgação . 300

Livros Marcos Bontempo Diretor editorial da Ed. Ultimato O primeiro Stott ninguém esquece.

Meu primeiro Stott foi Crer é também pensar, publicado pela ABU Editora.

Para um estudante razoavelmente alfabetizado, foi a descoberta da pólvora. Foram muitos os grupos de leitura, quase sempre depois do bandejão, no gramado, ao lado do Departamento de Economia. Como secretário de literatura da ABU, não sei quantos exemplares daquele livreto dei, quando deveria ter vendido. Há exatos 30 anos.

O último, assim como o primeiro, não vai ser muito diferente. Lançado ano passado na Inglaterra e nos Estados Unidos, por várias vezes e por conta do trabalho ou por simples diletantismo, me emocionei ao manusear o livro. Agora, ao receber a primeira edição da gráfica, vou direto à última página. Tenho esperança de não encontrar aquilo que preparamos com alguma resistência. No entanto, inevitável. Está lá: “Adeus”. De novo, um nó na garganta e a emoção de mais uma despedida.

O discípulo radical, lançado mundialmente como o último livro escrito por John Stott, acaba de chegar ao Brasil: “Ao baixar minha caneta pela última vez — literalmente, pois confesso não usar computador —, aventuro-me a enviar essa mensagem de despedida aos meus leitores”. Uma leitura fascinante das últimas linhas escritas por aquele que é um dos mais amados autores cristãos do século 20.

Em abril, o teólogo e escritor inglês John Stott completa 90 anos de vida. Ultimato quer celebrar essa data atendendo à sugestão

do aniversariante: espalhando e estimulando a leitura que, para ele, é “um meio de graça”.

Adolescentes terão diário com tudo que uma menina precisa saber Editora Mundo Cristão A adolescência é uma fase de curtição e aventuras, mas também de muitas mudanças e descobertas que parecem deixar o mundo do avesso! Este é o momento em que as principais dúvidas e conflitos surgem, especialmente para as meninas. É por isso que toda garota precisa de um diário que a entenda.

Planejado especialmente para gerar essa identificação, O diário da garota descolada não é um diário comum.

Contendo tudo o que uma garota gosta e precisa saber, o diário foi pensado de forma lúdica e descontraída, com a linguagem adequada para tratar dos problemas típicos da idade e apresentar um estilo de vida que agrade a Deus.

Seis garotas com estilos diferentes e pra lá de descoladas dão dicas superbacanas sobre diversas áreas da vida de uma adolescente!

A garota “Descolada Gospel”, por exemplo, dá dicas de relacionamento com Deus. Já a “Descolada Cult” é ligada em cultura e estimula o hábito da leitura. A “Descolada Love” é romântica e dá dicas sobre relacionamento.

As meninas que amam a natureza, os bichos e as plantas vão adorar a “Descolada Green”, que ensina sobre como preservar o melhor recurso dado por Deus. Já quem entende de malhação e hábitos saudáveis é a “Descolada Fitness”, que ajudará adolescentes a cuidarem direitinho do corpo, sem exageros! E ainda tem a “Descolada Fashion”, com dicas superinteressantes sobre moda para o dia a dia!

leia mais

O primeiro, o segundo...

O último Stott ninguém esquece

. leia mais

(“os inimigos nos cercaram”) salvou a Grécia e, quem sabe, o destino da civilização ocidental. Como não tinham mais alternativas, decidiram lutar unidos, mais unidos do que nunca. A batalha foi sangrenta, mas, depois do cessar-fogo, ao contabilizar as perdas e perceber a derrota em Salamis, Xerxes decidiu voltar para a Pérsia. A pedido de Mardonius, seu comandante, deixou, mesmo a contragosto, 300 mil soldados para continuar a guerra que ele já dera por perdida. Pouco tempo depois, os gregos derrotaram Mardonius e consolidaram a vitória da resistência.

A lição que fica é que, às vezes, nos surpreendemos com nossa própria capacidade de absorver uma notícia ruim. Entramos em crise, sofremos o processo de ajustamento à nova realidade, mas nos reinventamos. Um impedimento pode ser um motivo para reorganizar as forças, rever estratégias, consertar instrumentos, adotar novas metodologias, rever paradigmas e recomeçar. Grandes vitórias podem surgir de grandes limitações. Uma notícia ruim pode ser o ponto de partida para uma reestruturação da mente, do pensamento, da espiritualidade, da cidadania e, enfim, dos valores pessoais.

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Lideranças com as mãos no futuro Mônica Alvarenga

Consultora em comunicação e relações organizacionais

mônica alvarenga

mônica alvarenga .

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O que você faria se alguém dissesse que é possível liderar empresas, grupos e até a si mesmo a partir do futuro? Se a promessa evocar algo semelhante a uma bola de cristal, esqueça! Essa proposta, chamada de “Teoria U”, não tem nenhuma semelhança com as técnicas divinatórias e, sim, rigorosa base científica, consolidada por um núcleo de estudos dentro do Massachussetts Institute of Technology (MIT), nos EUA. O trabalho é coordenado, há mais de 10 anos, pelo professor Otto Scharmer, um dos maiores especialistas atuais em liderança e aprendizagem organizacional, que se prepara para lançar seu segundo livro, em que promete apontar caminhos para uma nova economia global.

Mesmo não tendo chegado ainda às lojas, a publicação tem um público certo, que acessa e comenta trechos distribuídos pelos autores – Otto Scharmer e Katrin Kaüfer –, além de ajudar, mediante pesquisa on-line, na escolha do título. Estratégias editoriais à parte, o fato é que os ganhos de performance para indivíduos e grupos que a aplicação da teoria traz, atrai, a cada dia, novos adeptos. Isso faz com que atividades como cursos e fóruns globais da metodologia esgotem o número de vagas e tenham participantes presenciais virtuais de todas as partes do globo.

O interesse tem um fundamento que validei estudando e experimentando essa nova forma de atuar, na minha própria vida e com os profissionais que acompanho em processos de coaching. Em diferentes casos, pude

constatar os benefícios obtidos com a prática dessa metodologia, também chamada de “presencing”, palavra cunhada por Scharmer que junta presença e sentimento.

Quando estamos mergulhados no momento presente e com os sentidos aguçados, características do estado de “presencing”, podemos acessar o que não foi ainda testado: o que está por vir ou “futuro emergente”, nome preferido dos simpatizantes da teoria.

Essa abertura para o novo acontece usualmente em momentos de crise, que o professor define como “uma situação em que se tem que deixar para trás algo velho de forma a receber algo novo, já que mais do mesmo simplesmente não é uma opção”. A proposta torna-se tentadora, à medida que, como ele mesmo explica, “deparamo-nos com desafios singulares, limites e oportunidades que, de uma forma muito mais radical do que outrora, desafiam as formas de compreensão existentes e colocam-nos em situações onde temos que abandonar antigas estruturas e conectarmo-nos a novas possibilidades.”

E como explicar a Teoria U? Não se explica! É o próprio Scharmer que diz “que é impossível explicar o que é presencing a quem não experimentou isso em sua vida”. A boa notícia, dada por ele mesmo, “é que há muito mais gente que vivenciou este momento do que se pode imaginar.

O que acontece é que temos a experiência e depois nos esquecemos, porque é muito diferente dos padrões conhecidos”. Para esclarecer, ele conta

sua própria experiência, quando, ainda na Alemanha, a casa onde morava com seus familiares, que pertencera aos antepassados, foi destruída pelo fogo. Naquele momento, em meio às cinzas, ele teve um momento marcante de “clareza de consciência” que o conduziu para longe do passado e o levou à pessoa que ele poderia ser, no futuro. “Não sentia mais o peso de todos aqueles bens materiais que o incêndio acabara de consumir. Com o fim de tudo, estava mais leve e livre para encontrar a parte do meu eu que me levava para o futuro, para um mundo que esperava por mim e que eu poderia tornar real com a minha nova jornada”, conta.

São momentos de ruptura como este que abrem caminho para que o novo possa emergir. E esses momentos são cada vez mais frequentes no cenário atual, constituindo-se um desafio para líderes de todos os segmentos.

Como guiar, então, uma equipe por um caminho de transformações e inovações? Scharmer nos diz que tudo pode começar com o simples ato de escutar e propiciar, por meio das reflexões individuais compartilhadas, jornadas como a que ele empreendeu no momento do incêndio. Segundo Scharmer, a “escuta” é a melhor forma de se explicar e aplicar a Teoria U.

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mônica alvarenga as novas ideias que resultam em realizações transformadoras, vindas desse “futuro emergente” mencionado por Scharmer. De fato, o conhecimento que surge neste ponto do processo não estava presente anteriormente e só aparece depois que o líder e seu grupo, juntos, ousam adotar práticas diferentes.

A “Teoria U” sistematiza comportamentos que muitas pessoas, na verdade, já têm em seu dia a dia.

E seu mérito é exatamente este: através de anos de estudo e de exaustiva observação, Otto e seus colegas transformaram algo inerente ao ser humano em metodologia.

Sistematizando os comportamentos comuns a lideranças muito bemsucedidas, aumentam as chances de sua repetição. Fazem boa aplicação do método, tanto aqueles que já

agem em sintonia com o “presencing” intuitivamente, quanto os que não perceberam ainda esse potencial, ao alcance de todos os gestores.

O grupo de cientistas, estudiosos e entusiastas que o Presencing Institute hoje congrega aposta nas tecnologias sociais baseadas na ampliação da consciência, como o “presencing”, uma forma de melhorar o trabalho e a vida de pessoas. Por isso, apoiam indivíduos e grupos que desejam inovar e fazer a diferença em suas comunidades e organizações, conduzem iniciativas como os fóruns globais, cursos e distribuição gratuita de conteúdo.

As experiências compartilhadas por todo o mundo vêm de organizações da área pública e privada, incluindo o terceiro setor, e podem ser vistas no site Presencing.

. mônica alvarenga

Quando se abre espaço para que as pessoas rememorem momentos de mudanças em suas vidas, facilita-se a percepção do caminho a ser percorrido para alcançar o novo. Abre-se, dessa maneira, espaço para uma atuação a partir do que está por vir, instaurando um novo modelo para se lidar com as crises nas organizações.

A letra “U”, que nomina a teoria, simboliza o movimento proposto, que se inicia quando percebemos e ultrapassamos nossa maneira mais comum de atuar, que tem por base os aprendizados do passado e continua quando conseguimos ver e sentir a partir de uma perspectiva diferente.

Acompanhamos a curva do “U” para chegar à sua base, onde a atenção e a consciência atingem um grau mais profundo, num estado chamado de “presencing”. É aí que aparecem

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Eleições 2012

Elos fez aos candidatos a vereador Raquel Malafaia e Cacau de Brito, uma pergunta. Veja abaixo, pergunta e respostas.

Por que participar do processo eleitoral?

eleições 2012

eleições 2012 .

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Raquel Malafaia Sou uma carioca, ainda jovem, cheia de sonhos, como todo jovem.

Há aproximadamente três anos abracei ser voluntária numa escola pública na região oeste do Rio. A educação me fascina, porque aponta um rumo de transformação e de possibilidade para as pessoas.

Vi crianças e adolescentes sendo mudados por uma simples ação, fazer acontecer algo e isso através de um projeto com aulas de xadrez.

Era só o começo...

Com o passar do tempo, o projeto conseguiu modificar não só a vida dos alunos, como também de suas famílias. Os resultados foram aparecendo, envolvendo cada vez mais a todos, ultrapassando os limites físicos da escola.

Pude ver que posso fazer muito com tão pouco, então, decidi fazer mais através desta ferramenta tão poderosa chamada política.

Até pouco tempo não tinha projetos com a política, porque não acreditava.

Só que meu idealismo, maior do que a incredulidade com esta mesma política, venceu.

Quero fazer algo maior pelas pessoas da minha cidade, não apenas por alguns, mas por quantos eu puder alcançar com bons projetos, com leis justas e com trabalho incansável e perseverante. É preciso ir além...

Ir além é sempre fazer o melhor, buscar o melhor...

Ter a atitude de ir além é fazer as coisas sempre buscando fazê-las da melhor maneira possível, ou seja, uma eterna busca pela excelência!

Não acredito numa política exercida na base do assistencialismo, do individualismo, do egoísmo.

Acredito, hoje, numa política como ferramenta indispensável para que uma sociedade seja suprida em suas necessidades essenciais, para que, também, possa desfrutar de uma vida mais digna, de mais esperança, de mais certeza que o futuro de boas coisas vai chegar porque alguém resolveu acreditar nisso e fazer a diferença.

Por isso, abraço a política. Por isso quero ser vereadora na minha cidade, para esta gente tão boa, tão alegre, tão amiga, deste Rio que eu amo!

“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” Efésios 3.20

Cacau de Brito Os preços das passagens de ônibus são definidos por critérios econômicos, subordinados a interesses e conveniências políticas; o preço dos demais transportes públicos, como os trens e o metrô, também. O tempo de duração das aulas na rede municipal e a qualidade do ensino, além dos salários dos professores e dos demais servidores públicos que atuam nas escolas também são decisões políticas. A ocupação dos espaços urbanos e a consequente favelização de regiões próximas aos bairros centrais também é resultante de decisões políticas (ou da falta delas!).

A qualidade de vida, os transportes, a saúde, a educação; tudo está relacionado a ações políticas exercidas por homens e mulheres escolhidos para representar os interesses da população.

Ora, sabemos que as decisões de uma pessoa são, em princípio, frutos do seu caráter. Homens e mulheres

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Diário do Congresso

Tratamento em estado terminal vontade do paciente conste em seu prontuário médico, sem necessitar de sua assinatura, nem de registro em cartório ou de testemunhas.

Os procedimentos “extremos”, que somente adiariam a morte do paciente, são: respiração por aparelho, alimentação por vias artificiais, cirurgias ou uso de medicamentos que causam desconforto, por exemplo.

A decisão pode ser revogada a qualquer momento, mas só a pedido do paciente.

Ciente de que dúvidas e polêmicas virão, o presidente do CFM, Roberto D’Avila, afirma que “em hipótese alguma a vida do paciente será abreviada e a eutanásia continua proibida”. Vários países já adotam esse tipo de diretiva antecipada, como Estados Unidos, Espanha, Holanda e Argentina.

Fonte: blogs.estadao.com.br

. curta nota

A partir de 30 de agosto, qualquer pessoa plenamente lúcida, saudável ou não, e maior de 18 anos poderá declarar ao seu médico se, em caso de doença terminal e irreversível, ela vai querer que sejam adotadas medidas extremas, dolorosas e extenuantes para mantê-la viva por mais tempo, ou se optará por morte natural.

Até agora, a decisão cabia à família, especialmente em caso de impossibilidade de comunicação ou demência senil. O paciente também poderá designar um representante para comunicar a decisão. Esse procedimento é chamado de “testamento vital” ou “diretiva antecipada de vontade” e passa a valer com a publicação, no Diário Oficial, da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Segundo o texto, basta que a

curta nota

será opcional

A morte prematura de

Sergei Ovchizinikov

A mais empolgante partida disputada pela seleção feminina de vôlei nas Olimpíadas de Londres foi contra a Rússia, nas quartas-de-finais. As meninas viraram um jogo perdido (a seleção russa teve seis match points a seu favor).

Em 30 de agosto, a surpreendente notícia: Sergei Ovchizinikov, 43 anos, treinador da ótima seleção feminina russa e do Dínamo de Moscou havia morrido. A imprensa russa, em um primeiro momento, tratou a morte como suicídio, enquanto a Federação russa não apresentava esclarecimento algum.

Vladimir Alekno, técnico da seleção russa masculina, disse: “Ele tomou a

Cev lu Russ

íntegros, de reputação ilibada, honestos e dignos se constituem no grande desafio para a representação política do país, em todos os níveis e instâncias.

A Cidade do Rio de Janeiro precisa, mais do que nunca, que homens e mulheres de caráter se apresentem para conduzir as decisões políticas em prol dos melhores interesses da sociedade. Como denuncia com veemência o profeta Isaías (10.1-3): “Ai de vocês que fazem leis injustas, leis para explorar o povo! Vocês não defendem os direitos dos pobres nem as causas dos necessitados e exploram as viúvas e os órfãos. O que vocês vão fazer no dia do castigo, quando de um país distante vier a desgraça?

A quem vão pedir socorro? Onde esconderão as suas riquezas?”

Por estas razões e acreditando que, se os homens e mulheres de caráter não ocuparem os lugares de responsabilidade e de poder, outros os ocuparão, é que respondo: • Vou participar do processo eleitoral porque quero continuar a servir a minha Cidade do Rio de Janeiro com afinco, dedicação, zelo e coragem; • Vou participar do processo eleitoral porque acredito que estarei servindo à minha vocação, como homem público que, à semelhança de José, serviu a Deus sendo bênção para a nação egípcia; • Vou participar do processo eleitoral porque não quero deixar lugar para que representantes comprometidos com o crime, a corrupção moral e social ocupem indignamente as cadeiras da Câmara de Vereadores.

Estarei, com o seu voto, a partir de primeiro de Janeiro a serviço de Deus e do povo de nossa Cidade.

E que Ele, em sua bondade, para tanto nos capacite!

Olimpíada de um modo muito pessoal.

Eu vi o que ele estava passando e como estava decepcionado após a eliminação. Ele não falava muito”.

A morte de Ovchizinikov é lastimável e, com certeza, se saberão mais detalhes sobre como ocorreu seu falecimento.

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samuel rodrigues

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samuel rodrigues .

A importância da prevenção na velhice Samuel Rodrigues

Gerontólogo . samuelrods@ig.com.br

Estamos vivendo a idade da velhice na história da humanidade.

Os centenários de hoje limitam-se a viver uma vida sadia, ativa e natural – alcançam a duração que o corpo humano deveria atingir sempre: um milhão de horas ou 120 anos (Walter M. Bortz, 1995, p. 9).

As pessoas estão vivendo muito mais, mas não podem ficar de braços cruzados, dormindo numa cama, assistindo televisão, paradas, esperando a morte chegar.

Existe coisa muito melhor do que isso. É bem mais interessante viver bem, desenvolver projetos, executar tarefas inéditas. Tarefas nunca sonhadas.

Falemos um pouco de prevenção.

A questão da prevenção pressupõe

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o uso de táticas com intuito de se evitar a ocorrência de um fato considerado previsível e não desejado. O principal objetivo das medidas preventivas na terceira idade não é reduzir as taxas de mortalidade, mas melhorar a saúde e a qualidade de vida dos idosos, de modo que eles tenham suas atividades menos afetadas por doenças crônicas.

O envelhecimento biológico é uma questão complexa com estudos ainda não conclusivos. Podemos trabalhar e melhorar nosso aspecto biológico, mas somos limitados, pois, após os 25 anos, perdemos 1% ao ano de todas as nossas capacidades, de acordo com o

dr. Renato Guimarães, geriatra de Brasília, ex-presidente da Gerontologia mundial.

Os atletas, após os 30 anos, já têm que cuidar da aposentadoria, pois não possuem mais a força de antes.

Ainda poderão praticar esforço físico, mas em menor intensidade e com mais cuidado.

O envelhecimento patológico, isto é, com doenças e outros problemas, em alguns casos pode ser estatisticamente avaliado quanto às possibilidades de sua ocorrência e é passível de sofrer interferências em seu curso, por meio de prevenção.

O conhecimento é, seguramente, uma via capaz de alterar um fator de risco. Mas a questão da

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cotidianocristão

Responsabilidade “...pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família do seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?” Ester 4.14 Um concurso de beleza para escolher uma esposa não é algo que aceitemos nos dias de hoje, mas foi assim que Ester tornou-se rainha, selecionada por Xerxes.

No palácio de Xerxes, no entanto, mandava Hamã. Hamã era vai-

vivem mais e melhor No dia 1º de outubro é comemorado o Dia Nacional e Internacional do Idoso.

A data comemorativa é importante para lembrar os avanços em relação à qualidade de vida dessas pessoas e das condições que elas precisam para viver bem. O Ministério da Saúde afirma que as principais diretrizes que vêm sendo utilizadas para a atenção integral à saúde do idoso são a promoção do envelhecimento ativo e saudável, a manutenção e reabilitação da capacidade funcional e o apoio ao desenvolvimento de cuidados informais (http://portal.saude.gov.br).

Há razões para comemorar, mesmo que timidamente, neste próximo Dia do Idoso. A expectativa de vida do brasileiro subiu para 72 anos. Na década de 40 do século passado viviase, em média, 45 anos. Há 10 anos, 69.

“Entre as razões para o aumento da expectativa de vida estão mais acesso à saúde a à rede de saneamento, e a queda na mortalidade infantil. Cerca de 205 mil mortes foram evitadas entre 1998 e 2008” (http://jornalnacional. globo.com).

Em 2050, passaremos dos 81, segundo a previsão do IBGE e, mais importante, vida com qualidade.

. curta nota

”

prevenção passa tanto pela via do conhecimento como pela da preservação dos hábitos culturais protetores,isto é, não basta estar bem informado, precisamos tomar atitudes concretas para melhorar a saúde e ter uma vida mais saudável.

Devemos fazer exames médicos a cada seis meses, procurando tratamento para quaisquer sinais problemáticos.

O envelhecimento natural recebe influência de vários fatores: biológico, psicológico, ambiental etc. Em determinadas situações, pode se acelerar ou sofrer outros desvios patológicos.

O estudo desses desvios fornece a visão dos fatores considerados de risco e a possibilidade de interferência sobre os mesmos dá surgimento às atividades da Gerontologia Preventiva.

A geriatria é a ramificação da ciência gerontológica que se ocupa dos

Homens e mulheres

curta nota

“

o principal objetivo das medidas preventivas não é reduzir as taxas de mortalidade, mas melhorar a saúde

cuidados médicos do indivíduo idoso.

Segundo o dr. Renato Veras, diretor da Universidade da Terceira Idade da UERJ (Unati), muitos idosos recebem os primeiros cuidados somente nos estágios mais avançados de suas doenças.

Dr. Veras enfatiza a necessidade do acompanhamento por equipes multidisciplinares treinadas para proporcionar cuidados especificamente dirigidos à terceira idade, sob pena de se recair em modelos ultrapassados de atendimento que apenas prescrevem medicamentos.

O alcance da prevenção é considerável para muitos dos problemas surgem na velhice; mas as medidas preventivas para se tornarem plenamente eficazes devem começar na infância e continuar no decorrer da vida adulta. Contudo, nem sempre isto é possível e algumas vezes isso só acontece já na velhice.

Uma abordagem da prevenção pode ser empreendida através da busca ativa e da antecipação do surgimento da doença.

Recomendamos a todos que cuidem da prevenção, a partir de uma melhor alimentação, repouso adequado, equilíbrio emocional, prevenção sistemática da saúde, prática de exercícios físicos e desenvolvimento mental contínuo.

enrolou o rei e saiu da sala do trono com um decreto que marcava dia e hora para o extermínio de todos os judeus do reino.

Chegamos ao texto que encima esta reflexão. Mardoqueu diz a Ester que ela, na posição que ocupava, poderia interceder pelos judeus. O socorro para os judeus viria, Mardoqueu não duvidava, mas Ester precisava compreender que chegara à posição que ocupava para fazer diferença.

“Com os grandes poderes vêm as grandes responsabilidades”, disse o Tio Ben a Peter Parker, conhecido por muitos como Homem-Aranha. Quanto mais podemos, mais responsabilidades temos.

Um crente que é governador precisa dar excepcional testemunho,

dosíssimo. Todos se curvavam à sua passagem. Hamã era o cara.

sob pena de arrastar na lama o nome dos cristãos. É lícito orarmos

Mardoqueu, pai de criação de Ester, não se prostrava à passagem

pedindo sucesso na carreira. Quem não pede a Deus para ser fa-

de Hamã. “Sou judeu”, explicou Mardoqueu a alguns que vieram

vorecido em uma promoção profissional? Entendo que devemos

interpelá-lo sobre o porquê de ele não bajular Hamã. Os bajula-

pedir tudo a Deus, mas lembremo-nos de pelo menos duas coisas:

dores foram a Hamã e fofocaram: “Mardoqueu não se prostra à

a resposta de Deus pode não ser a que almejamos e quando é con-

sua passagem”. Hamã percebeu que era verdade, se aborreceu,

vém atentarmos para a série de deveres que virão no pacote. UCSF Revista Elos | Edição 02 . Setembro 2012 |

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Laurel n Hardy . Divulgação

utahy santos

utahy santos .

Todo mundo vacila Utahy Santos

Editor de conteúdo . utahysantos@gmail.com

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Em um ou outro momento, vacilamos. Claro que quando vacilamos com alguém não somos tão duros como quando vacilam conosco. É a regra. Quase sempre nos achamos muito mais do que somos.

O apóstolo Paulo se achava. Antes de se converter no caminho de Damasco, era zeloso (furioso, também) perseguidor de cristãos.

Consentiu na morte de Estêvão (At 8.1a). Barbarizou Jerusalém.

“Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (At 8.3).

William Barclay, comentarista das Escrituras, afirma que “A palavra utilizada no grego (traduzida por assolar – NdaR) denota uma crueldade brutal e sádica. Aplica-se a um javali que destroça um vinhedo onde entra e a uma fera sanguinária que se atira a uma presa”.

Paulo empenhava-se em tudo o que fazia. Assim como foi implacável perseguidor dos cristãos, convertido, ninguém se desdobrou com tanto entusiasmo para proclamar o Evangelho.

No começo, os líderes cristãos em Damasco ficaram desconfiados com o antigo algoz. Os judeus, por sua vez, percebendo que Paulo já não estava mais com eles, resolveram dar um fim no antigo aliado. Dentro de um cesto, Paulo caiu fora de Damasco, auxiliado por discípulos.

Chegou a Jerusalém e, novamente, enfrentou a desconfiança dos cristãos. Não estavam errados, Paulo aprontara demais.

“Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus” (At 9.27).

Barnabé e Paulo eram grandes servos de Deus. Tinham qualidades e defeitos. Paulo era ardoroso, impulsivo, não aceitava bem a

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quebra de compromissos. Vamos lá: não aturava vacilões.

Barnabé era humilde, amoroso, compreensivo. Entendia que homens e mulheres erravam. Sabia que todo mundo, uma vez ou outra, vacilava.

Nem todo mundo dá chance pro Vacilão A viagem foi dura, mas houve bons momentos. Paulo, pregando em Antioquia, arrebentou. Começou o sermão cheio de moral: “Varões israelitas e vós outros que também temeis a Deus, ouvi” (At 13.16).

Isso depois de levantar-se e, com a mão, pedir silêncio. O povo gostou tanto do que ouviu que pediu que voltassem no sábado seguinte.

Mensagem boa prescinde de marketing vazio. Um sábado depois, “afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus” (At 13.44).

Sucesso gera inveja. Alguns judeus se impressionaram com Paulo, a maioria, no entanto, se sentiu incomodada com a mobilização gerada pelos cristãos. Paulo foi interpelado enquanto falava ao povo. Os que o interpelaram blasfemaram e puseram em dúvida o que o apóstolo dizia. Em resumo: tumultuaram o ambiente. Tanto incomodaram que Paulo e Barnabé,

intrepidamente, disseram: “Era necessário anunciar primeiro a vocês a palavra de Deus; uma vez que a rejeitam e não se julgam dignos da vida eterna, agora nos voltamos para os gentios. Pois assim o Senhor nos ordenou: ‘Eu fiz de você luz para os gentios, para que você leve a salvação até aos confins da terra’” (At 13.46,47).

A partir daí, Paulo lança-se à pregação do Evangelho aos nãojudeus, mas esta é outra história.

Voltemos a João Marcos.

Em Icônio, a mensagem do Evangelho pregada por Paulo e Barnabé causou inquietação. Uns creram, outros não. Judeus e gentios que não creram partiram para a ignorância. Paulo e Barnabé, para sobreviverem, fugiram para Listra e depois, Derbe. Em Listra foram confundidos com deuses e Paulo quase foi morto. No seguimento da viagem, fizeram muitos discípulos e ainda fortaleceram, no retorno, aqueles que haviam aceitado o Evangelho quando passaram por ali um tempo antes.

Depois de discutirem e avaliarem tudo o que rolou na viagem, Paulo e Barnabé, que haviam, inclusive, participado do Concílio em Jerusalém (leia todo o capítulo 15 de Atos para ficar esperto), resolveram que seria interessante darem uma checada no trabalho feito. É Paulo quem dá o toque em Barnabé: “Voltemos para visitar os irmãos em todas as cidades onde pregamos a palavra do Senhor, para ver como estão indo” (At 15.36).

Barnabé sugere, então, o nome de João Marcos. Paulo esperneou. O vacilão, não.

Que ninguém se atreva a acusar Barnabé de nepotismo. Ele não queria João Marcos com eles por serem parentes. Lembremo-nos que Barnabé acreditou na conversão de Paulo quando a maioria dos cristãos queria manter distância segura de Paulo. Barnabé acreditava nas

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João Marcos, o vacilão João Marcos era de família cristã.

Como lemos em Atos 12.12, a igreja de Jerusalém se reunia em sua casa. Não há por que duvidar de seu caráter. Parece que era cristão sincero e trabalhador. Se assim não fosse, Barnabé e Paulo não o teriam levado em dura viagem (At 12.25).

O capítulo 13 de Atos encontra Barnabé liderando o grupo de cristãos na viagem missionária que empreendiam por ordem do Espírito Santo. Depois do episódio com Elimas, o falso profeta que procurou se assegurar dos favores de Sergio Paulo, governador na Ilha de Chipre (At 13.4-12), Paulo passa a liderar o grupo.

Barnabé não demonstra aborrecimento com o fato. João Marcos, no entanto, resolve voltar a Jerusalém. O motivo para sua decisão jamais se saberá. Os comentaristas especulam: • Voltou porque o primo Barnabé perdeu o comando. Tomou as dores do primo que tinha mais tempo de serviço do que Paulo. Aliás,

enquanto Barnabé evangelizava, Paulo aterrorizava. Barnabé até fiador de Paulo foi. E já naquela época esse negócio de ser fiador era furada.

• Voltou porque percebeu que a viagem seria mais dura do que imaginava. Era garoto, tinha muita coisa para fazer. A vida se descortinava à sua frente. Será que aquela menina iria esperar que voltasse? Era mais cômodo ficar dirigindo os cultos e evangelizando na vizinhança.

• Voltou porque, de repente, sentiu a maior saudade da mãe, dos amigos, da namoradinha. Paulo era chato demais, cheio de exigências.

Não pode isso, não pode aquilo.

Voltou mesmo, e daí?

• Voltou porque era adolescente e, afinal, quem sabe o que se passa na cabeça de um adolescente?

Paulo anotou o vacilo em seu caderninho e mais tarde cobrou.

utahy santos

“

nenhum homem precisa continuar a ser o que é.

Este é um título de sermão de E. Fosdick. João Marcos era fraco, tornou-se fonte de ânimo, homem útil, crente pronto para qualquer serviço por Jesus Cristo. Deixou a fraqueza para trás

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pessoas. Sabia que até vacilões se redimem.

O desentendimento foi tão sério que Barnabé e Paulo não viajaram mais juntos (At 15.36-41). Barnabé levou João Marcos para Chipre. Paulo foi para a Síria com Silas.

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A volta por cima Depois do vacilo de João Marcos com Paulo, não se sabe muito bem o que o primo de Barnabé andou fazendo. A tradição diz que ele foi para o Egito e lá fundou uma igreja.

Isso, no entanto, é especulação.

Sabe-se, de fato, que João Marcos deu a volta por cima. Ou, como registra o comentarista William Barclay: “redimiu-se a si mesmo”. É Paulo quem diz em Colossenses 4.10: “Aristarco, meu companheiro de prisão, envia-lhes saudações, bem como Marcos, primo de Barnabé.

Vocês receberam instruções a respeito de Marcos, e se ele for visitá-los, recebam-no”.

Paulo era um grande homem.

Exaltou-se com a pusilanimidade de João Marcos (em português tosco, frouxidão), não aceitou trabalhar com ele em um momento que julgou não ser bom, mas teve a grandeza de reconhecer que o vacilão do passado foi deixado para trás pelo garoto que se tornou um grande servo de Deus. Se não fosse assim, Paulo não o recomendaria.

Paulo fez bem mais do que isso.

Em Colossenses 4.11, cita alguns de seus colaboradores, João Marcos entre eles. “Esses são os únicos da circuncisão que são meus cooperadores em favor do Reino de Deus. Eles têm sido uma fonte de ânimo para mim.”

João Marcos, antes um cara em quem não se dava para confiar, agora, fonte de ânimo. Se um dia ouvisse um elogio desses, eu chegaria às lágrimas.

João Marcos aproveitou tão bem a lição que a vida lhe ensinara que se transformou em fonte de ânimo.

Alguém que ajuda o próximo a erguer-se. Um servo de Deus

disposto a apoiar quem precisa.

Em 2Timóteo 4.11, Paulo refere-se novamente a João Marcos: “Só Lucas está comigo. Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério.”

Paulo está no fim da vida, cansado, e o homem que ele quer junto a Timóteo é João Marcos.

Acompanhemos William Barclay: “Quando o fim está perto, o homem que Paulo quer junto a seu amado Timóteo é Marcos, porque era uma pessoa útil. Marcos, o desertor, se convertera em Marcos o homem pronto para qualquer serviço”.

Nenhum homem precisa continuar a ser o que é. Este é um título de sermão de E. Fosdick. João Marcos era fraco, tornou-se fonte de ânimo, homem útil, crente pronto para qualquer serviço por Jesus Cristo.

Deixou a fraqueza para trás.

Conclusão Há pessoas que erram, persistem no erro e parecem mesmo incorrigíveis.

Um grande número delas, no entanto, só precisa de apoio. É muito mais comum agirmos como Paulo do que como agiu Barnabé. A favor de Paulo, o reconhecimento posterior das qualidades de João Marcos. Nós, provavelmente, nem isso faríamos.

Barnabé estava pronto para apoiar.

João Marcos deu a volta por cima, se tornou um cristão altamente produtivo e, segundo alguns comentaristas, é ele o Marcos autor do Evangelho das páginas do Novo Testamento.

O texto não apresenta “vilões”.

Paulo é notável quando reconhece seu erro e volta a ter Marcos como precioso colaborador.

Barnabé apresenta a característica fundamental do cristão: disposição para apoiar.

João Marcos tem um momento de fraqueza, mas redime-se e demonstra que sempre é possível mudar.

Três exemplos que deveríamos nos esforçar por seguir.

(Texto baseado em sermão magistralmente pregado por Jerry Stanley Key, em um dia qualquer de 1981.)

Sansung se diz decepcionada com

decisão de tribunal A decisão do tribunal dos EUA, com parecer favorável à Apple, causou impacto na sul-coreana Samsung Electronics. A companhia enviou nota aos funcionários coreanos sobre o assunto e, em seguida, colocou nota no blog da empresa, como informou o “The Wall Street Journal”.

A pequena nota expressa o desapontamento com a decisão. Mas pouco acrescenta ao comunicado anterior divulgado pela Samsung, em que a empresa declara que a decisão do tribunal dos EUA pode prejudicar a concorrência no mercado norteamericano para smartphones e tablets.

A companhia sul-coreana diz que a determinação do tribunal norteamericano contrasta com as decisões de tribunais em outros países como do Reino Unido, Alemanha, Países Baixos e da Coreia do Sul, para os quais a Samsung não copiou modelos da Apple. Fonte: www.em.com.br

Degelo no Himalaia e no Ártico

bate recorde

O gelo de dois pontos do planeta sofreu recuo recorde. Estudos mostram que a cordilheira do Himalaia, ao norte da Índia, perdeu 12 gigatoneladas de gelo ao ano de 2003 a 2008. Já o Ártico, região extremo norte do planeta, atingiu o ápice de degelo em 2007, último ano em que houve medição.

A medição, considerada precisa, foi feita por um satélite especial da agência espacial americana Nasa, o ICESat. O artefato foi lançado em 2003 especialmente para medir mudanças na cobertura de gelo das calotas polares. Fonte: http://odia.ig.com.br

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sudoku &

cruzadas

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palavras cruzadas sudoku

verticais 1. Saudosa ______, sucesso de Adoniran Barbosa; Depois de; Inicial do apelido do sempre contundido centroavante da Seleção Brasileira.

2. Maior Estado do Brasil; Estudei; Precede todas as letras do alfabeto.

3. Sílaba de rotunda; Efeito de tremer.

4. Parece camelo, mas tem só uma corcova; Está (aférese).

5. Letra em forma de bambolê; Órgão produtor de urina; Gato, em inglês; Ordem dos Advogados do Brasil.

6. Mamífero carnívoro, procionídeo; Acendo.

7. Tecer; Inicial do bairro onde vive Tufão; Arte, em inglês; Inicial do nome da atriz de sobrenome Cardoso.

8. Conjunção coordenativa aditiva; Oswaldo Goeldi, pintor; Sincero, confiável; Raiva.

9. Rugir, bramir; Zero Mostel, ator e cantor (estrelou, na Broadway, “Um violinista no telhado”, na década de 50); Socorro

. tempo livre

respostas

horizontais 1. Tomou Ester como filha (Ester 2.7).

2. O mais almejado sentimento; Terra natal de Abrãao; Consoante de roer.

3. Não é aqui; Veio para falar no evento.

4. O mágico de ____, filme clássico; Abranda, amansa.

5. Claudia Ohana, atriz; Descendente de Maomé; Raio, abreviatura.

6. Um, artigo indefinido, em inglês; Quarta letra do alfabeto; Primeira letra do rei da floresta.

7. Marca o gênero feminino; Azedume.

8. Relativo aos astros; ante meridiem, antes do meio-dia.

9. sapa-papa-topo, sapato na língua do _____; Liturgia.

10. Eles não se misturam como água e _____; ____ Bean.

11. Resposta que alegra o apaixonado; Árvore muito cultivada nas ruas do Rio (pl.).

12. Organização do Tratado do Atlântico Norte; Rondônia.

13. Jesus as usava para ensinar.

tempo livre

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Pictures 4 Ever . Flynka

A tentação do

israel belo

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sexo

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Israel Belo

Pastor . israelbelo@gmail.com

José é um exemplo de integridade, pelo que nos temos debruçado sobre a sua vida. Sua vida é uma sucessão de vitórias, como a nossa deve ser. Estas vitórias não foram automáticas, por ser ele um servo de Deus, mas fruto de luta feita de sofrimento e prazer. Por isso, ele é nosso contemporâneo.

Em Gênesis 39, vemos a sua vitória sobre a tentação do sexo. A força do sexo é antiga. As práticas sexuais indevidas existem desde que o homem é homem. Basta lermos a Bíblia. Todas as práticas sexuais pervertidas que Deus condena estão exemplificadas em sua palavra: o sexo fora do casamento, o homossexualismo, o estupro, etc.

O chamado homem moderno, portanto, não inventou nada.

Não há nada de diferente agora, exceto que os padrões da época são mais públicos (mediáticos). Há mais facilidade para os encontros, inclusive “virtuais”.

Por essa razão, a integridade sexual é também uma dificuldade. As

facilidades contra ela são enormes.

Ser sexualmente íntegro é uma demanda difícil da santificação. José é um exemplo de integridade sexual.

Não devemos esquecer que o sexo é uma boa coisa criada por Deus (Gn 2.18).

Trata-se de um instinto natural que não pode ser ignorado.

Devemos discuti-lo em casa porque o sexo faz parte da vida. Não adianta fazer sobre ele uma cortina de silêncio, só porque a sociedade está saturada de sexo.

A força da sedução É difícil sermos íntegros por causa da sedução de que podemos ser “vítimas”.

O relato de Gênesis 39 faz uma autêntica anatomia da sedução à egípcia, que vale perfeitamente para todos os tempos, inclusive o nosso: 1. A sedução decorre da percepção da beleza do outro: José era um “gato” (v. 6b). Não há nenhum problema em apreciar a beleza do outro. A beleza é para ser apreciada mesmo. No entanto, tomemos

cuidado para não ser este o ponto de partida para nossa queda.

2. O problema é quando esta percepção se transforma em desejo (“concupiscência”, segundo a Bíblia). É tênue a linha que separa a percepção da beleza do desejo. Foi o que aconteceu com a mulher de Potifar. Ela “pôs os olhos” (v. 7). Ela enxergou além; ela pôs “olhos de raios X” em José. Ela o desejou. Se nos acontecer de desejar, paremos por aqui; peçamos perdão a Deus e retomemos nosso compromisso de sermos fiéis a Ele. 3. O desejo em si já é pecado, mas não tem consequências maiores; ele pode ficar sob controle. No entanto, quando há o descontrole, parte-se para a realização do desejo. É o convite para a consumação de desejo: “vem!” (v. 7b). A mulher não conseguiu se controlar. Não podemos ser escravos de nossos instintos. Antes, devemos ser senhores deles e controlá-los.

4. Diante da recusa por parte do outro, alguns param por aí, mas

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a pureza sexual é parte da integridade, como nos recomenda o apóstolo Paulo. O sexo fora do padrão estabelecido por Deus mancha a glória pretendida por ele para o sexo.

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seria dele e não dela. Diferentemente de José, por vezes, pecamos e dizemos que não conseguimos, que fomos obrigados a fazê-lo, seja por conveniência ou por sobrevivência.

4. José poderia ceder, mas sabia que a desobediência teria um preço (como teve). Nisto reside o princípio prático da atitude de José: ele sabia que todos os atos têm consequência.

Quantos casamentos acabam porque um dos dois cônjuges cede a um terceiro! Recentemente, um amigo traiu sua esposa. Numa de suas conversas comigo, ele contou que foi visto saindo de um motel com a outra. Ele admitiu, depois: “Eu devia ter imaginado que alguém nos veria saindo dali”. Todo prazer tem o seu preço; no caso do prazer sexual ilícito, o preço é muito alto. Por vezes, não podemos sequer pagá-lo tamanha a dimensão das suas consequências.

O fruto da integridade 1. A integridade sexual também tem um preço; no caso de José,

foi a prisão, mas poderia ter sido a própria vida (v. 20). Não é uma escolha fácil ser íntegro.

2. A consequência da integridade sexual é a bênção de Deus (v. 21), expressa de várias formas, como o respeito por parte das outras pessoas (22-23a), a prosperidade (23b) e principalmente a consciência tranquila.

3. O segredo da vitória de José sobre a tentação do sexo foi sua percepção de que a falta de integridade seria um pecado contra Deus. Sexo não lhe era algo separado da fidelidade a Deus (9b).

4. Integridade sexual é a capacidade, posta em prática, de manter o controle sobre o desejo.

Recentemente um anúncio para vender um canal sobre sexo pela televisão a cabo propõe: “Está na hora de perder o controle”. Não!

Continuamos na hora de manter o controle. Nós precisamos controlar nosso corpo (1Ts 4.4). Nada mais bonito do que uma pessoa que domina seus instintos, que tem sua vida sob controle, que não é escravo do desejo. É parte do crescimento em Cristo. Faz parte do processo de santificação (1Ts 4.3).

A pureza sexual é parte da integridade, como nos recomenda o apóstolo Paulo. O sexo fora do padrão estabelecido por Deus mancha a glória pretendida por ele para o sexo.

Conclusão Também na vida sexual, devemos agradar a Deus (1Ts 4.1). Esta é a primeira e única tarefa do cristão.

“Deus deseja uma comunidade de pessoas bonitas cujos desejos estão controlados e guardados pelo Espírito Santo. Estas pessoas se constituem numa ilha de refúgio e fonte de alimento para as multidões, que, escravas do desejo, destroem suas vidas ao redor de nós”.

José nos ensina a viver agradando a Deus. Seu segredo foi entender que a infidelidade sexual é imoralidade contra Deus.

. israel belo

A força da integridade Diante dessa sedução, José teve várias razões para pecar; no entanto, esteve firme, por causa do seu compromisso para com Deus.

Como José, por vezes, buscamos “explicações” (desculpas) para o nosso erro.

1. José poderia ceder e culpar, depois, seu desejo. Possivelmente, a mulher de Potifar “não fosse de se jogar fora” (como se diz popularmente). Assim mesmo, ele não cedeu. Diferentemente de José, por vezes, pecamos e culpamos a outra parte. Adão fez assim: foi a mulher que tu me deste (Gn 3.12).

2. José poderia ceder e se justificar depois. O texto não revela que seu chefe lhe interditou a mulher. É óbvio que nem era necessário. Ele era o gerente da casa, mas não da cama. Não houve um interdito formal

(embora José o entendesse como tendo havido claramente – v. 9).

Diferentemente de José, por vezes, pecamos e culpamos a circunstância.

3. José poderia ceder e depois alegar que estava obedecendo a sua chefe e patroa. Essa seria a desculpa perfeita, mas nem essa ele buscou. Ele sabia que a responsabilidade por seu ato

israel belo

outros insistem. Não sossegam enquanto não realizam seu intento.

Foi este o caso da sedutora (v. 10).

José sequer teve a alternativa de fugir da proximidade do mal, porque era empregado daquela mulher. Se pudermos fugir, fujamos. A propósito, no mundo de hoje, sempre podemos fugir, porque ninguém dispõe de nossa vida, como naquele tempo.

5. Tamanha é a força do sexo que muitas pessoas preparam verdadeiras armadilhas (arapucas, mesmo) para pegar suas presas.

Neste momento, está-se distante da celebração do instinto. Foi o caso daquela mulher, que, descontrolada, pôs em risco seu casamento.

Quantos não o fazem? Davi pôs em risco seu reino, matou um homem e destruiu sua família por causa do desejo descontrolado por Bate-Seba (2Sm 11,12). A mulher de Potifar preparou uma verdadeira armadilha (v. 11-12) para realizar seu desejo.

Assim mesmo, ela não consumou seu desejo porque sua “presa” era uma pessoa íntegra. Se já estivemos nesta situação, podemos alcançar, se o pedirmos, o perdão de Deus e recomeçar nossas vidas.

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Por um novo Haiti Como?

Geoésley Negreiros

Missionário mobilizador do PEPE Internacional (JMM) . geoesley.mendes@jmm.org.br

nação queremos dar oportunidade às nossas crianças”. Essa afirmação foi feita por missionários-educadores haitianos na semana de capacitação para implantação do PEPE, em Porto Príncipe, capital haitiana, em dezembro de 2011. O PEPE – Programa de Educação Pré-Escolar, promovido pela Junta de Missões Mundiais em mais de 20 países, e pela Junta de Missões Nacionais – mais de 156 unidades no Brasil (dados de março de 2012) – tem se mostrado uma ótima ferramenta através da qual muitas igrejas ao redor do mundo se apresentam impactantes no benefício de crianças de 4 a 6 anos, e de suas famílias, na esteira de modificações benéficas de

sociedades. O Programa pretende, além de oferecer uma educação de qualidade – transmitida pelos educadores locais –, proporcionar ao mesmo tempo ferramentas para a prática de uma educação completa, ou integral, que abraça principalmente a criança. Esta, na visão de Jesus Cristo, logo também do PEPE, é considerada um ser humano completo, portanto, integral (físico, mental, emocional, social, espiritual) criada por Deus à sua imagem, com valores e dignidade, merecedores de atenção e considerações de suas particularidades infantis. Para que essa educação integral seja efetiva, o PEPE considera o contexto familiar e cultural da criança também (Terezinha

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geoésley negreiros .

Que o Haiti é o país mais pobre das Américas todos já devem saber.

A mídia não se satura de mostrar. À moda de alguns outros países, considerados ousados em sua busca por independência, o Haiti foi o primeiro país no mundo colonizado a se tornar independente. Terá sido por isso excluído? Também, tão empobrecido? Não gostaria de discutir aqui os possíveis motivos da pobreza e desigualdade, mas criar espaços de esperança para um novo Haiti. Como?

Acreditando nessa esperança, missionários haitianos fincaram os “pés” do PEPE em solo do país, principalmente porque afirmam:“Nosso lema é Por um novo Haiti, mas para reconstruirmos nossa

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Foto: Damon Winter . 2010

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Crianças viram

escravas no Haiti

. geoésley negreiros

Além dos milhares de desabrigados do terremoto de 2010 e da miséria crônica, o Haiti vive hoje mais um drama: aproximadamente 10% das crianças trabalham em condições análogas à escravidão. A conclusão consta de um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho.

O levantamento faz parte de uma iniciativa lançada pela agência das Nações Unidas, juntamente com os governos do Brasil e dos EUA, para eliminar o trabalho infantil no país.

Pelas estimativas, 225 mil crianças haitianas são submetidas diariamente a trabalhos domésticos intensos em uma prática secular no país conhecida em creole como “restavek” (“ficar com”, na tradução literal) — a troca de abrigo em uma casa por trabalhos com a limpeza e manutenção do local.

A migração de menores de idade a cidades que não haviam sido atingidas e onde viviam parentes foi incentivada por várias agências humanitárias e ONGs, as quais tentavam evitar a todo custo o aumento dos sequestros infantis. Mas o que a OIT alerta é que uma parte substancial dessas crianças acabaram sendo transformados em trabalhadores domésticos, atuando até 14 horas por dia numa espécie de “escravidão moderna”.

“As vítimas são invisíveis e vulneráveis a todo o tipo de exploração”, denunciou a agência das Nações Unidas.

possibilidade do início de uma terceira unidade de PEPE no nordeste do país ainda este ano.Estes são alguns frutos de uma visão ampla que inclui as crianças, até mesmo as priorizam.

“Para que seja possível um novo Haiti, queremos dar oportunidade às nossas crianças”, responde a pergunta que intitula essa reflexão. Assim, podemos aprender com os irmãos haitianos que “dar oportunidade às crianças” é convidá-las a fazerem parte da construção do seu país ao lhe ser dada oportunidades de acesso a novos conhecimentos, enxergando suas potencialidades no presente.

Esta construção ultrapassa os limites das estruturas físicas desmoronadas com os abalos sísmicos no Haiti, e passeia por muitas outras áreas. “Dar oportunidade às crianças” é abrir espaço para mostrar que elas são tão importantes quanto os jovens, adultos e idosos, e o quanto podem contribuir para suas comunidades.

“Dar oportunidade às crianças” é acreditar que uma sociedade é composta por pessoas mais experientes e menos experientes, nem por isso menos importantes e capazes. “Dar oportunidade às crianças”, enquanto Igreja, é remeter às crianças como também “protagonistas, e não apenas beneficiárias do movimento missionário promovido por Deus” (Terezinha Candieiro, em A Rede do PEPE).

Por este momento, finalizando, na visão dos educadores do PEPE no Haiti, mostrada em suas práticas, as crianças são também “atores sociais de pleno direito” (Manoel Jacinto Sarmento e Manoel Pinto, em As crianças e a infância), assim, pessoas ativas na construção do presente e do futuro haitiano. É o Haiti mais uma vez nos ensinando e agora incluindo as crianças como pedras fundamentais na construção e reconstrução de sua sociedade. Como? As crianças respondem agindo. Basta dar-lhes oportunidades. Um novo Haiti está sendo possível quando as crianças são postas em consideração.

geoésley negreiros

Fonte: Blog Estadão – Jamil Chade Foto: brandhaiti.wordpress

Candieiro, em A Rede do PEPE).

Em 2010, a missionária haitiana Alexandra Joseph – esposa do pr.

Jonathan Joseph, líderes da CEBAMI (Conexão das Igrejas Batistas Haitianas para a Missão Integral), após ter conhecido o trabalho desenvolvido pelo Programa em vários contextos, veio ao Rio de Janeiro acompanhar a semana de capacitação para implantação do Programa, organizada e dirigida pela coordenadora internacional do PEPE, missionária Terezinha Candieiro.

Entusiasmada, Alexandra regressou ao Haiti e visitou as igrejas batistas para a apresentação geral do funcionamento do PEPE, resultando no apoio de muitas delas que enviaram alguns de seus membros para a semana de capacitação, então realizada em Porto Príncipe, Haiti. Ao todo foram 15 educadores participantes da semana de capacitação. Em 2012, foram iniciadas duas unidades de PEPEs (25 crianças ao todo) em um bairro da capital haitiana, Cottard – segundo a missionária Alexandra Joseph, o berço do vodu em Porto Príncipe – e em uma região afastada, conhecida como a região das montanhas. Atualmente, são mais de 40 crianças desfrutando da educação oferecida pelo PEPE e mais de 20 famílias contactadas. Cerca de cinco crianças já se reconhecem seguidores de Cristo. Alexandra afirma que os pais das crianças continuam acreditando no Programa e já começam a perguntar se não terão o primeiro ano do Ensino Fundamental para dar continuidade aos estudos dos filhos. Conforme testemunham, o PEPE deveria ter chegado muito antes. Com alegria, a missionária conta que o PEPE já mudará de local neste novo ano letivo porque igrejas batistas brasileiras têm adotado o PEPE Haiti. Com a adoção, novas salas de aulas estão sendo construídas para o PEPE Cottard. A construção – com a ajuda de crianças, jovens e adultos da igreja de Cottard acompanhados de missionários brasileiros – teve início no final de julho. Alexandra conta ainda que há uma grande

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Vamos vencer a batalha quarttopoder.com

Wander Gomes

Diretor de Elos, pastor e psicólogo . wander@igrejadorecreio.org.br

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“Ele era um menino lindo e saudável.

Nasceu com os olhos do pai e, sempre carinhoso, cativava o coração de todos aqueles que conviviam com ele. Os anos se passaram e percebi que ele estava ficando diferente.

Não queria mais estudar, estava agressivo e muito angustiado. Até que aquela noite chegou. Um toque na porta, um gemido, o silêncio e o barulho assustador do corpo que caía sobre a mesa de vidro, no centro da sala. Quando vimos nosso filho todo cortado, sujo e desfigurado, o desespero tomou conta do coração.

Só deu tempo de ligar o carro e levá-lo para o hospital. Algumas horas depois, o médico que atenciosamente nos atendera, chegou à sala de espera com um semblante tenso de quem precisava trazer as notícias, tristes notícias. Naquela madrugada, perdi meu filho. Perdi meu filho para uma overdose de crack. Pensei que ficaria louca. Vi meu filho morto no necrotério do hospital e pensei : ‘O que eu poderia ter feito?’ Pensei que tinha dado a ele tudo que podia e descobri que talvez tenha faltado o mais importante.”

Este é o relato de uma mulher que perdeu seu único filho na terrível batalha das drogas. Mas essa é, também, a história de muitas famílias bem próximas a nós ou, quem sabe,

já é uma dura realidade que você tem enfrentado em sua casa.

A droga já está em todos os municípios do nosso país, inclusive, presente em nosso bairro: o Recreio.

Ficamos pensando, refletindo, procurando saber de quem é a culpa por vivermos estas situações. É inevitável nos perguntarmos: o que faremos para evitar que essa desgraça avassaladora siga destruindo vidas?

Apurar responsabilidades e desenvolver programas de erradicação do problema requer ação conjunta de todos os segmentos da sociedade.

Entender que a base da formação moral de uma criança e sua estrutura psicológica dependem da família em que ela está inserida é o primeiro passo.

O estado deve cumprir seu papel preventivo e curador numa sociedade repleta de mazelas. Desenvolver programas sociais, esportivos e culturais, construir centros de recuperação de qualidade e reprimir o tráfico de drogas ajudarão na solução deste grave problema social.

A igreja também tem seu papel. Hoje, milhares de jovens e adolescentes, vítimas das drogas, estão sendo tratados em centros de recuperação mantidos por igrejas e instituições religiosas. Trabalhos preventivos e

tratamentos de diversos níveis são usados por essas organizações.

Elos tem grande prazer em poder entrar nesta luta trazendo conscientização e apontando caminhos que nos ajudem a vencer esta batalha.

A Conferência Nacional de Enfrentamento a Dependência Química (CONEDQ) acontecerá em nosso bairro, na sede da Igreja Batista do Recreio. De 27 a 30 de setembro, especialistas, pastores, agentes do governo e organizações que trabalham no combate às drogas estarão discutindo o assunto e estabelecendo ações de enfrentamento. Além das discussões, um lindo coral de exdependentes químicos se apresentará nestes dias.

Precisamos lutar juntos e o primeiro passo de toda batalha é a conscientização de que o problema é de todos nós.

Elos sempre defenderá a preservação de nossas famílias e a saúde física, emocional e espiritual de todos os moradores do Recreio. Buscaremos, incansavelmente, uma qualidade de vida melhor.

A hora do enfrentamento chegou.

Lutemos essa batalha com inteligência, disposição e fé em um Deus que pode nos dar a vitória.

| Edição 02. Setembro 2012 | Revista Elos

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