Resumo Revista Robótica 99

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FICHA TÉCNICA

Conselho Editorial A. Loureiro, DEM UC; A. Traça de Almeida, DEE ISR UC; C. Couto, DEI U. Minho; J. Dias, DEE ISR UC; J.M. Rosário, UNICAMP; J. Sá da Costa, DEM IST; J. Tenreiro Machado, DEE ISEP; L. Baptista, E. Naútica, Lisboa; L. Camarinha Matos, CRI UNINOVA; M. Crisóstomo, DEE ISR UC; P. Lima, DEE ISR IST; V. Santos, DEM U. Aveiro Corpo Editorial Coordenador Editorial: Ricardo Sá e Silva Tel.: +351 225 899 628 · r.silva@robotica.pt Diretor Comercial: Júlio Almeida Tel.: +351 225 899 626 · j.almeida@robotica.pt Chefe de Redação: Helena Paulino Tel.: +351 220 933 964 · h.paulino@robotica.pt Design Luciano Carvalho · l.carvalho@publindustria.pt

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artigo científico Skill memory in biped locomotion (2.ª Parte) A robotic platform for edutainment activities in a pediatric hospital

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empreender e inovar Sentido da vida

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automação e controlo Automatizacao de sistemas de bombagem

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eletrónica industrial Fabrico de circuitos em PCI

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instrumentação Válvulas de segurança e alívio

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notícias da indústria

48 dossier sobre indústria química 49 Química, a indústria com boa exportação 52 Reduzir o risco de transbordo 56 57 60 62 66

especial sobre impressão 3D “A primeira impressora 3D Made in Portugal” Imprima-Se em 3D Utilização das tecnologias de fabrico aditivo no desenvolvimento de sapatos para pessoas com paralisia cerebral Contribuição para o desenvolvimento da Impressão 3D

68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88

informação técnico-comercial igus: Transferência de dados mais segura para aplicações móveis na Indústria 4.0 Bucim Ex da Weidmüller Omron: Aranow Packaging Machinery Zeben: Dataloggers MSR: pequenos formatos multifuncionais Schaeffler Iberia: 7,6 milhões de euros de indemnização pela distribuição de rolamentos FAG falsificados Rittal apresenta nova geração de ar-condicionados Blue e+ LusoMatrix: Unictron – antenas CHIP WEGeuro: Eficiência energética em silos de armazenagem de grãos M&M Engenharia Industrial: Esquemas em metade do tempo EGITRON/MECMESIN – Controle a qualidade dos materiais da sua embalagem JABA-TRANSLATIONS: criação e tradução de documentação técnica

90 94 96 98 100

case study Lubrigrupo: Signum Oil Analysis: o poder de prever WEGeuro: Gama de motores WEG W22 Super Premium reduz perdas em 40% Schaeffler Iberia: Guias lineares 4.0 Weidmüller: Blocos de equalização potencial JB 25–50 e EBB 25–50/16 RUTRONIK: “A Indústria 4.0 tem de provar que vale o investimento”

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entrevista “a nossa recente Certificação Ambiental é um fator importante para a nossa competitividade no mercado”, Sónia Silva, WEGeuro “fornecedor líder em soluções e produtos vocacionados para a produtividade”, Armando Mainsel, Europneumaq Roadshow da Endress+Hauser em Portugal “o mercado, devido à crise, ficou muito mais exigente”, José Meireles, M&M Engenharia

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FICHA TÉCNICA . SUMÁRIO

Diretor-Adjunto Adriano A. Santos, Departamento de Engenharia Mecânica, Instituto Politécnico do Porto · ads@isep.ipp.pt

da mesa do diretor O mundo virado do avesso

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Diretor J. Norberto Pires, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Coimbra · norberto@uc.pt

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robótica 100 3.o Trimestre de 2015

SUMÁRIO


O mundo virado do avesso

J. Norberto Pires

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DA MESA DO DIRETOR

Prof. da Universidade de Coimbra

"O mundo está numa encruzilhada terrível. Desapareceram os valores e tudo é mais importante do que as pessoas, os seus sonhos e as suas vidas. A prova é que na Europa, antes uma esperança de um mundo melhor, se levantam muros, se acicatam fantasmas e se adiam respostas (...) observo os muitos milhões de euros que estamos disponíveis para gastar em pesquisa espacial, por exemplo, para observar e compreender novos mundos, e fico a pensar como não sabemos nada do que se passa no nosso planeta, nomeadamente com as pessoas que cá vivem. E fico a pensar na razão de tudo isso."

Olho para a imagem daquele bebé e digo peremptório que poderia ser meu filho; aliás, é mesmo. Nele tudo me é tão próximo. Os sapatos, penso que a minha filha mais nova tem uns iguais, as calças, o formato da cabeça... a maneira como está deitado, como que a dormir – mais uma vez, a minha filha dorme assim, coloca os braços nesta posição e afunda a cabeça no travesseiro – numa imagem que tem tudo para ser serena. E é, na verdade, terrivelmente serena. Nunca vou esquecer esta imagem. Olho para os comboios de Budapeste cheios de gente desesperada, marcada como se fosse diferente, que nasceu do lado "errado" do mundo, cheia de vida e sem esperança, a correr freneticamente à procura de um oásis de paz e de esperança. Leio que são interrompidos na sua viagem para a Alemanha e para a Áustria para serem levados a campos desenhados para pessoas "diferentes" como eles. Só os iguais seguem a sua vida a caminho de casa, e de um destino que para os outros seria uma oportunidade de sobrevivência. Imagino outros comboios, noutros tempos que, em sentido inverso, traziam gente considerada "diferente" para sítios sem esperança, sem vida e onde o destino era a morte. Olho para os dirigentes europeus e não vejo urgência. Quando estava em causa o dinheiro as reuniões eram marcadas em menos de 14 horas, mas neste caso estando em causa vidas a urgência é relativa e mede-se em semanas. Ouço as suas palavras e pasmo de vergonha. Estamos perante uma "praga" de gente diferente que não é problema nosso, mas antes da Alemanha. Ouço e leio isto

de pessoas que dirigem países e não têm a mínima vergonha, nem sobressalto humano e cívico, de o dizerem alto e em público. Não deixa de ser curioso ouvir a chanceler alemã, com toda a razão, a apelar a uma resposta coordenada da Europa, unida em torno de valores superiores, depois da campanha de desunião e desinteresse que promoveu para o problema grego. Agora percebe as consequências de tão mesquinha e irrefletida atuação. A Europa escolheu a autodestruição e deu voz aos nacionalismos mais primários. Agora com a crise dos refugiados pura e simplesmente não tem resposta, porque não existe como UNIÃO. Não tenho nenhuma esperança que o bebé que podia ser meu filho, os comboios de Budapeste ou a vergonha das declarações de certos líderes europeus alterem seja lá o que for. O mundo está numa encruzilhada terrível. Desapareceram os valores e tudo é mais importante do que as pessoas, os seus sonhos e as suas vidas. A prova é que na Europa, antes uma esperança de um mundo melhor, se levantam muros, se acicatam fantasmas e se adiam respostas. Não é importante, pois não tem a ver, aparentemente, com dinheiro. Lamento que tenhamos, de novo, chegado aqui. Nota final: observo os muitos milhões de euros que estamos disponíveis para gastar em pesquisa espacial, por exemplo, para observar e compreender novos mundos, e fico a pensar como não sabemos nada do que se passa no nosso planeta, nomeadamente com as pessoas que cá vivem. E fico a pensar na razão de tudo isso.


Skill memory in biped locomotion Using perceptual information to predict task outcome J. Andre1, C. Santos2, L. Costa3 1 Department of Industrial Electronics, University of Minho, joaocandre@dei.uminho.pt 2 Department of Industrial Electronics, University of Minho, cristina@dei.uminho.pt 3 Department of Production and System, University of Minho, lac@dps.uminho.pt

Abstract Robots must be able to adapt their motor behavior to unexpected situations in order to safely move among humans. A necessary step is to be able to predict failures, which result in behavior abnormalities and may cause irrecoverable damage to the robot and its surroundings, i.e. humans. In this paper we build a predictive model of sensor traces that enables early failure detection by means of a skill memory. Specifically, we propose an architecture based on a biped locomotion solution with improved robustness due to sensory feedback, and extend the concept of Associative Skill Memories (ASM) to periodic movements by introducing several mechanisms into the training workflow, such as linear interpolation and regression into a Dynamical Motion Primitive (DMP) system such that representation becomes time invariant and easily parameterizable. The failure detection mechanism applies statistical tests to determine the optimal operating conditions. Both training and failure testing were conducted on a DARwIn-OP inside a simulation environment to assess and validate the failure detection system proposed. Results show that the system performance in terms of the compromise between sensitivity and specificity is similar with and without the proposed mechanism, while achieving a significant data size reduction due to the periodic approach taken. Keywords Reinforcement learning · Bio-inspired · Skill Memory

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artigo científico

2.ª Parte

condition in equation (16) is satisfied, then the null hypothesis of being a successful trial is not rejected and the sensor data is assumed to be in conformity with the expected values - there are no signs of failure conditions. If, on the other hand, ytrial(n) is out of the confidence bounds established in (16), then there is a high probability of failure occurring, or that movement objective is not achieved at the end of the trial. Whether or not the current trial is flagged as failure depends on the thresholds for failure detection: the minimum number of sensors M and the minimum number of consecutive instants failing N. Simply put, if the system detects at least M sensors failing for N instants consecutively, then it is predicted that, based on the previous experiences stored into the ASM, task execution will fail. 6.1. Detection Accuracy Failure detection was interpreted as a simple two-class classification problem, characterized by the sensitivity, considered to be the probability of detecting a failure on unsuccessful trials and, similarly, by a specificity value, the probability of rejecting failures on successful trials. Conclusions about the performance of the failure detection algorithm were based on a detection score computed from sensitivity and specificity values: (17)

6. FAILURE DETECTION In order to properly take advantage of the information stored into the ASM, we propose a system that monitors continuously the execution of a motor skill (in this case biped locomotion) and looks for deviations that could evolve into movement failures. The failure detection protocol we introduce in this work was inspired by Pastor et al. [20], but utilizes a more refined statistical analysis in order to achieve the best results possible. Once again we anchor the whole process on the phase values at any given time. At each instant n of the simulation, and , reconstructed from the trained DMPs, provide the ASM values for the correspondent phase (n), upon which a statistical z-test is performed. Thus, a tolerance interval is established for each sensor according to:

which can be interpreted as inversely proportional to the distance to the optimal operation point of maximal (100%) sensitivity and specificity - a higher detection score implies better performance when detecting failure conditions.

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Figure 4. ROBOTIS DARwIn-OP humanoid robot in Webots.

(16)

where ytrial(n) is the sensor data of the current simulation; (n) is the phase at the current instant n in this trial, z =2.57 for a confidence level of 99%, and and represent the mean and standard deviation values stored into the ASM. If the

6.2. Optimal Parameterization M and N, thresholds for the number of sensors and number of consecutive time steps, respectively, have a significant impact on the performance of the failure detection system. With no a priori knowledge or practical know-how about how the sensor readings vary, it is hard to estimate the optimal values for these


7.4. Detection Accuracy A detection score computed from sensitivity and specificity values as given by (17) was computed to draw conclusions about the performance of the failure detection algorithm. Similarly to ASM training, failure detection was conducted three times on different Gtest trial subsets. From the results presented in Table 4, it is possible to verify that ASM normalization had little to no impact on failure detection performance, which is in line with the delineated objectives for this work. Theoretically, normalization should provide no in-

7.5. Prediction Interval One of the main features of a properly trained ASM is allow failure detection ahead of time during future task executions. Detection of failure conditions while executing a task occurs the moment several perceived sensor signals deviate from the predicted ones. The prediction advance in the specific case of robot fall during a trial is here quantified. Figure 10 presents the whisker diagram drawn from the prediction interval ∆tadvance = tfailure − tdetection values. Failures were detected on average 3.63 seconds in advance without normalization, although a decrease to 1.90 seconds was observed after normalization. This can partly be explained by two factors: firstly, the value of N increased significantly with normalization - deviation from nominal values must occur for a larger interval before a failure is detected, which leads to small deviations that cause failures without normalization being ignored; secondly, as previously mentioned, the normalized ASM also takes into account inter-step/period variations and thus leads to broader confidence intervals, and consequently a less specific sensor memory. An example of a sensor trace in a successful trial is presented in Figure 9. The one-tailed t-test shows that we can conclude that the average prediction interval after normalization is significantly inferior to average interval before normalization (T =7.58, df=658, p-value<0.05).

Figure 10. Box plot of the prediction interval before (top) and after (bottom) data normalization. Average detection time was 3.63 before normalization and 1.90 seconds after normalization.

Figure 9. Horizontal CoM angle ®xx (sensor #1), Left Foot Back Left (LFBL) force sensor (sensor #13) and right leg phase Áright (sensor #32) in a successful (—) and unsuccessful (—) trial while walking on flat ground and an unsuccessful (—) trial when placed on a sloped environment. Confidence intervals (±2.57 green, with

as the black dashed (−−) center curve.

) in light

7.6. Foreign environment In order to further verify the adequacy of the proposed methodology, another experiment was considered. The DARwIn-OP robot with its CPG-based controller, as well as an ASM trained in flat ground, was placed in an unknown environment, different from the training conditions: the robot walks in a flat ground and then is faced with a rising slope, with a maximum absolute inclination of 9.8 degrees.

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before and after data normalization.

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Table 4. Statistical detection results averaged over 3 training and testing runs,

crease in algorithm performance, as its advantages are mainly related to data representation and flexibility. Even so, detection results improved slightly after data normalization (higher detection score). Despite achieving high sensitivity and specificity values in both cases, the presence of false positive and false negative detections might be explained by failure trials that have cost values close to the threshold - a greater distinction between success and failure might be needed. Alternative reasons might also include a deficient selection of sensor data. A useful metric in these situations is the false negative and false positive rates, which are computed as 1 − sensitivy and 1 − specificity respectively, and quantify the probability of occurrence of a false negative/positive.

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boundaries between movement periods are identifiable by the values of Áright. The light green shaded areas represent the confidence intervals provided by the ASM trained with the train subset. Deviation from these intervals are easily perceptible in the case of the unsuccessful trial (which resulted in a cost of -0.2434 - no fall occurred) but only occur momentarily in the successful case (with a cost of -0.4295). Failure was only detected in the unsuccessful trial, as expected.


João Messias1, Rodrigo Ventura1, Pedro Lima1, João Sequeira1, Paulo Alvito2, Carlos Marques2, Paulo Carriço2 1 Institute for Systems and Robotics, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, {jmessias, rodrigo.ventura, pal, jseq}@isr.ist.utl.pt 2 IdMind – Engenharia de Sistemas, Lda., {palvito, cmarques, pcarrico}@idmind.pt

Abstract – Social Robotics is a rapidly expanding field of research, but long-term results in real-world environments have been limited. The MOnarCH project has the goal of studying the longterm social dynamics of networked robot systems in human environments. In this paper, we present the MOnarCH robotic platform to the research community. We discuss the constraints involved in the design and operation of our social robots, and describe in detail the platform that has been built to accomodate the project goals while satisfying those restrictions. We also present some preliminary results of the navigation methodologies that are used to control the MOnarCH robotic platforms.

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artigo científico

A robotic platform for edutainment activities in a pediatric hospital

I. INTRODUCTION Designing robots for social purposes has been a trendy topic for the last decades. The literature in this area is huge and has yielded valuable lessons [1], [2]. However, experiments where robots and people coexisted for long periods of time, outside lab environments, meaning periods longer than the transient in the dynamics of human expectations, have seldom been reported. MOnarCH1 (Multi-Robot Cognitive Systems Operating in Hospitals, [3]) is an ongoing FP7 project with the goal of introducing (social) robots in real human social environments with people and studying the establishment of relationships between them. The environment that acts as a case-study for the project is the pediatric ward of an oncological hospital (IPOL). We intend to introduce a team of robots in that environment, that cooperatively engage in activities aiming at improving the quality of life of inpatient children. Key scientific hypotheses underlying the MOnarCH project research are that (i) current technologies enable the acceptance of robots by humans as peers, and (ii) interesting relationships between robots and humans may emerge from their interaction. These hypotheses are supported by extensive existing work on (i) autonomous and networked robotics, enabling sophisticated perception and autonomous navigation, and (ii) interfaces for human-robot interaction and expressive robots. MOnarCH addresses the link between these two areas, having robots playing specific social roles, interacting with humans under tight constraints and coping with the uncertainty common in social environments. The constraints of the social environment partially translate into physical constraints on the robot platforms, such as its maximum allowable dimensions and velocities, and also behavio-

ral constraints that can reflect on the methods that are used to control those platforms, such as its navigation algorithms. In this paper we present the MOnarCH robot platform to the research community. The platform is well-suited to a wide range of applications that extend beyond the MOnarCH case-study: combining different high-level actuators and sensors, the base can be used in the office, domestic or industrial environments that are considered in the RoboCup@Home or @Work competitions, for example. This document is organized as follows. We will first provide an overview of the constraints that were taken into account in the design of this platform (Section II). We will then describe the robot hardware (Section III); and also of the methods that were used to carry out its navigation (Section IV).

II. CONSTRAINTS ON ROBOT DESIGN & CONTROL The MOnarCH project has a significant component of humanrobot interaction (HRI) to be carried out in a very specialized social environment, namely that of IPOL pediatric ward. The nature of this environment implies concerns and constraints on the type of robots to be used, namely, t The range of allowable linear and angular velocities; t The volumetry of the full robot; t Aesthetics; t Maximum height of the platform; t Payload; t Power supply autonomy; t Self-safety features; t Human-oriented safety features. Moving naturally is an essential capability for a robot to be able to “survive” in a social environment. In a sense, if a robot moves naturally, with velocities in the same order as those used by humans moving, then other HRI interfaces can be focused

Figure 1. A comparative study of linear velocities for common off-the-shelf 1

Reference: FP7-ICT-2011-9-601033. Website: http://monarch-fp7.eu/

platforms, and also for the MOnarCH robot platform.


Stereo Speakers; Function: Content playback; robot communication; Position: Turned to the user.

G. High-level Communication Architecture The MOnarCH robot connects to a local network. A wireless Ethernet router provides the IP address to the onboard computers and allows the exchange of messages between them. The Navigation Computer is connected to the navigation sensors and to the platform board controllers using USB ports. The Interaction Computer connects to the Projector using a HDMI output and to the Sound System using the audio line out, and will use USB connections to connect to the Interaction Board that will control the body LEDs, the capacitive sensors and the upper moving parts of the shell (arms and head). The high-level communication architecture is depicted in Figure 5.

artigo científico

Figure 4. Low-level communication architecture.

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F. Low-level Communication Architecture The onboard robot navigation computer communicates with the two boards (Sensor& Management Board and the Motor Controller Board) using 2 USB ports. In each board there are USB-to-RS232 converters that convert the USB data packages to serial RS232 packages for the board controllers. Each board controller communicates with the other allowing the exchange of information between them. This communication channel allows the execution of low-level behaviours, for example, react against an imminent collision, enter into charging mode with motors shut down, reduce the motors’ velocity when the batteries are low, or react to changes that can affect the robot’s operation, which is fundamental to the improvement of the overall system dependability. The main controller from the Sensor&Management Board communicates with other microcontrollers using Inter-Integrated Circuit (I2C) communication ports. The main controller acts as the master and the other microcontrollers behave like slaves. The Sensor&Management Board controls the battery management and charge, sensor acquisition, devices actuators and sonar acquisition boards. The Motor Controller Board connects to the PI Motor controllers and also to temperature sensors. Each controller has a low-level fault diagnosis that will check the operation state of each microcontroller and also monitor all the communication between the devices. The low-level communication architecture is depicted in Figure 4.

Figure 3. MOnarCH robot power architecture.

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E. Electronic Power Architecture The robot can be powered by several 12V 17-20AH batteries. It uses one 12V battery to deliver power to the motor drivers. Up to 3 other batteries to provide energy to all the other computers and electronic components. An individual charging unit is used inside the robot to charge each battery. The batteries and the power in the robot is managed by the Sensor &Managment Board that measures the battery levels, battery charge, and also controls the units (motors, sensors, actuators and inverters) powered by the batteries. All onboard electronic systems can be powered by the battery system. The ATX computer power supply provides regulated voltages (from 5V to 12V). Figure 3 depicts the onboard power architecture. Several DC-DC converters are also be used to provide the necessary regulated power for other DC-DC powered devices.

Figure 5. High-level communication architecture.

IV. NAVIGATION For navigation we use a standard occupancy grid map [4], obtained from off-the-shelf SLAM software2 This map is used both for motion planning, using Fast Marching Method (FMM) [5], and localization, using off-the-shelf software3. Motion planning is based on a FMM approach [5]. Unlike other methods based on explicit path planning, e.g., RRT [6], followed by path tracking, we adopt here a potential field approach. Given a map constraining the workspace of the robot, together with a feasible goal point, a (scalar) potential field u(x), for x 2 R2, is constructed such that, given a current robot location x(t), the path towards the goal results from solving the ordinary differential equation x(t)= ˙ − u(x). In other words, given an arbitrary current location of the robot x, the robot should follow a gradient descent of the field u(x). Using potential fields for motion planning was proposed in the 80’s [7] but they were found to be prone to local minima [8]. This problem can be solved by the use of harmonic potential fields [9], however it does not gua2

GMapping (http://wiki.ros.org/gmapping, retrieved 16-Oct-2013).

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AMCL, (http://wiki.ros.org/amcl, retrieved 16-Oct-2013).


Sentido da vida

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empreender e inovar

Frederico Lucas É o empreendedor responsável pelo projeto Novos Povoadores, que presta apoio a empresários que pretendam migrar com as suas famílias para território rural. Nascido em Lisboa, em 1972, é o autor dos conceitos territoriais de software territorial e economia DNS. É Territorial Developer em projetos de dinamização territorial em www.infoex.pt e é considerado como um visionário de um futuro com grandes mudanças e criação de novos paradigmas.

“As fábricas retiraram milhões de chineses dos campos, os robots estão a entrar nas fábricas e os operários não querem voltar a ser agricultores.” João Vale de Almeida, Diplomata

A robotização das fábricas tem sido observada com grande reserva por uma parte significativa da população mundial. O filme “Os tempos modernos” de Charlie Chaplin não é compreendido por todos. A história do mundo não se faz com recordistas de linhas de montagem. São tarefas banais e repetitivas, que algum equipamento terá a capacidade de executar. Complexas são as atividades que exigem cultura, sensibilidade e consciência. Valores que uma máquina não saberá interpretar, e que diferenciam cada um de nós, consequência dos nossos percursos e contextos. A robotização é um aliado do Ser Humano, porque o liberta de tarefas manuais. Conduz a Humanidade para as tarefas inteletuais, a sua vocação. Na Europa, este processo decorre há várias décadas, e os elevados níveis de desemprego espalham algum receio na sociedade. Estamos a falhar no essencial: é legítimo e natural, que a geração dos nossos filhos venha a trabalhar quatro horas por dia. E que essas horas sejam tempo de criação, em oposição a tarefas burocráticas ou repetitivas, mas sempre mal pagas. O poder de compra descerá em contraciclo com o poder da mente.

“Complexas são as atividades que exigem cultura, sensibilidade e consciência. Valores que uma máquina não saberá interpretar, e que diferenciam cada um de nós, consequência dos nossos percursos e contextos. A robotização é um aliado do Ser Humano, porque o liberta de tarefas manuais. Conduz a Humanidade para as tarefas inteletuais, sua vocação."

As fábricas que outrora poluíram rios, estarão no futuro a fazer o processo inverso: a recolher resíduos nesses rios e a produzir capas para iPhones com esses detritos, num modelo conhecido por upcycling. Esses rios regressarão à sua função: espaço de lazer para o reino animal, incluindo Seres Humanos, que deixaram de os frequentar por “falta de tempo”. Pelo exposto, sou um defensor da robotização das indústrias. Estejam os robots ao serviço da pigmentação de carroçarias ou a filtrar mensagens de spam nas nossas caixas de correio. Acredito que a Europa, antes da China, saberá trilhar este caminho, recentrando a Humanidade no Sentido da Vida.


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Adriano A. Santos Departamento de Engenharia Mecânica Instituto Politécnico do Porto

AUTOMAÇÃO E CONTROLO

Automatização de sistemas de bombagem INTRODUÇÃO A automatização de uma rede de rega ou distribuição de água pode, em geral, ser realizada em escalas distintas. Se nos sistemas de rega a máxima automatização se consegue através da programação das regas, da fertilização e outros aspetos relacionados com a recolha de dados agrometeorológicos e de cultivo, nos sistemas de distribuição a máxima automatização consegue-se através do controlo e monitorização dos ativos remotos como as estações de bombagem, de elevação e das estações de tratamento. A um nível mais baixo, o controlo poderá ser realizado localmente através de um programador que, ao nível da rega, controla cada um dos hidratantes e o conjunto de válvulas e eletroválvulas. Ou seja, pode-se automatizar uma rede de distribuição de água, quer seja de rega quer seja doméstica, recorrendo a um computador central que, com base, por exemplo, num sistema SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), controla os hidratantes, as válvulas e os sistemas remotos. Por último, e não menos importante, as estações de bombagem que também podem e devem ser reguladas e contro-

"A automatização de uma rede de rega ou distribuição de água pode, em geral, ser realizada em escalas distintas. Se nos sistemas de rega a máxima automatização se consegue através da programação das regas, da fertilização e outros aspetos relacionados com a recolha de dados agrometeorológicos e de cultivo, nos sistemas de distribuição a máxima automatiza consegue-se através do controlo e monitorização dos ativos remotos como sejam as estações de bombagem, de elevação e das estações de tratamento."

ladas, adaptando-se às variações de caudal e de pressão da rede. Estas são constituídas, normalmente, por uma ou mais bombas encarregadas de transformar a energia mecânica recebida dos sistemas de acionamento em energia hidráulica. A energia hidráulica será, então, utilizada para aspirar água subterrânea de um poço, elevar água de uma cota inferior para uma cota superior ou injetar uma pressão adicional na instalação. Assim, e pelo que foi anteriormente exposto, pode-se dizer que a automatização mais básica de um sistema de bombagem consiste no arranque e paragem automática segundo uma regulação horária. A automatização mais completa consistirá no controlo automático do arranque e paragem da bomba, monitorização da abertura e fecho das válvulas, tempos de abertura e fecho das mesmas, nível de água, entre outros. Por outro lado há que considerar que a aspiração e a elevação de cotas, do ponto de vista funcional, trabalha com parâmetros fixos, altura e caudal, e com pequenas oscilações devido à variação do nível de água e, como tal, não necessitam de um sistema de regulação de caudal, trabalhando sempre perto da seu rendimento máximo. Ao contrário do que se passa nos sistemas descritos anteriormente, as redes de distribuição sobre pressão estão sujeitas a variações de caudal ao longo da sua utilização, pelo que estas necessitarão dum sistema de regulação de caudal que adeque a pressão e o caudal, impulsionado pelas bombas, à procura instantânea da rede. Neste caso, uma boa regulação requer uma automa-

tização completa da estação de bombagem, mediante a variação de velocidade das bombas, sensores de pressão e caudalímetros controlados por um autómato programável, PLC (Programmable Logic Controller).

AUTÓMATO PROGRAMÁVEL Um controlador lógico programável, normalmente conhecido como PLC, é um equipamento idealizado para o controlo de processo tendo como base instruções lógicas programadas através de um software específico. São equipamentos de reduzidas dimensões que, instalados no quadro de comando, permitem controlar o processo e a comunicação com o exterior e receber ordens através dos canais de comunicação o que permite a configuração de sistemas de telecomando e de telemedida, dando lugar ao comando centralizado. Estes, embora possam possuir capacidades muito superiores às exigidas para este tipo de controlo, apresentam uma elevada capacidade de processamento, funcionamento em modo local, inteligência distribuída e comunicação via rádio ou por cablagem (concentrador ou hub). Estes elementos, praticamente indispensáveis nos processos de automatização, são caraterizados por uma estrutura modular que permite o crescimento de acordo com as necessidades do processo, são robustos, possuem elevada capacidade para a implementação de programas complexos, facilidade de correção e modificação dos programas e baixo custo (Figura 1). Os PLCs podem ser, per-

Figura 1. Autómato programável (PLC), módulo de comunicação, CPU e módulo digital de I/O (Siemens).


Fabrico de circuitos em PCI

Paula Domingues Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando, IEFP – Évora pauladomingues47@gmail.com

Atualmente, as PCI são fabricadas em fibra de vidro, fenolite, fibra de poliéster ou cerâmica e podem ter: t Apenas uma das faces coberta por uma fina película de cobre – face simples; t As duas faces cobertas por uma fina película de cobre – face dupla; t Várias faces condutoras – multilayer ou multicamadas.

O QUE SIGNIFICA REALIZAR UM CIRCUITO EM PCI? Quando realizamos um circuito em PCI substituímos os condutores por pistas de cobre.

MÉTODOS DE FABRICO Realizar um circuito em PCI é possível através de diversos métodos: Método Artesanal O método artesanal é um método simples que pode fazer em casa. 1. Desenhe o esquema do circuito em papel vegetal ou papel transparente; 2. Desenhe em papel vegetal ou papel transparente o layout do circuito impresso. Tenha atenção à polaridade e tamanho dos componentes bem como ao tamanho da placa de circuito impresso; 3. Corte a placa de circuito impresso de acordo com o tamanho desejado para o circuito; 4. Lave a PCI e limpe-a, garantindo que não ficam vestígios de gordura na placa; 5. Copie o layout do circuito para a PCI, através de cópia direta de caneta de acetato ou através de papel químico; 6. Coloque a placa num banho de percloreto de ferro (produto corrosivo);

robótica

22

ELETRÓNICA INDUSTRIAL

Os primeiros circuitos produzidos em PCI (Placa de Circuito Impresso) foram realizados na década de 1950. Estas placas eram fabricadas a partir de um cartão impregnado em resina, coberto numa das faces por uma fina camada de cobre, na qual era impresso o protótipo do circuito.

Figura 1. PCI – os condutores são substituídos por pistas de cobre.

A montagem de circuitos em PCI permite miniaturizar os circuitos, minimizar os riscos de mau contacto, tornando mais fácil o manuseamento do circuito, a identificação dos componentes tal como a produção, o que permite produzir mais e em menos tempo. Torna-se mais fácil ainda a identificação de avarias e defeitos no circuito, bem como a sua reparação. A montagem de circuitos em PCI aumenta a durabilidade dos circuitos e aparelhos.

7. Lave a placa, limpe-a e estanhe-a; 8. Realize a furação da placa; 9. Realize a soldadura dos componentes na PCI. Notas: a) Deve desenhar primeiro as ilhas e só depois deve desenhar as pistas; b) Os dedos não devem tocar na PCI pois contêm gordura e vão danificar o circuito; c) Ao realizar a placa, conclua o processo.

Artesanal

Método

Plotter

Figura 2. Banho de percloreto de ferro.

Fotográfico

Método Fotográfico Este método pode ser realizado aplicando um spray foto-positivo na placa ou utilizando uma placa já pré-sensibilizada. 1. Realize o desenho esquemático num software adequado, por exemplo: EWB, Multisim, Orcad, entre outros; 2. Desenhe o layout do circuito impresso num software adequado e imprima em acetato;


robótica

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Miguel Malheiro Eng.o Eletrotécnico, Ramo de Automação, Controlo e Instrumentação – FEUP miguel.malheiro@contrinex.pt

instrumentação

Válvulas de segurança e alívio A diferença básica das válvulas de segurança para caldeiras em relação às válvulas de segurança e alívio instaladas em vasos de pressão está na sua construção. Este tipo de válvula normalmente não possui o anel superior, mas pode possuir outros detalhes construtivos, como fole de balanceamento, pistão de balanceamento, alavanca com vedação, camisa de vapor, entre outros, dependendo da aplicação. A válvula de segurança e alívio pode ser convencional ou balanceada e ser utilizada com fluidos compressíveis ou incompressíveis. A abertura poderá ser proporcional ou rápida (ação pop). Isto quer dizer que a válvula pode atuar semelhante às de alivio quando opera com líquido ou semelhante às de segurança quando operam com gases e vapores.

1. VÁLVULA CONVENCIONAL É utilizada quando o fluido de processo pode ser descarregado diretamente para a atmosfera (vapor de água saturado ou superaquecido, ar comprimido, gás natural) ou quando funciona em condições de contrapressão variável ou desenvolvida e o valor destas for igual ou inferior a 10% da sua pressão de ajuste. Para estas aplicações o castelo da válvula deverá ser fechado ou aberto, dependendo da temperatura do fluido. A sobrepressão é necessária para que seja alcançado o curso máximo neste tipo de válvula. Após a pressão de ajuste ser atingida é a sobrepressão do processo, agindo na câmara de força, que irá vencer a crescente força da mola. Uma contrapressão variável superior a essa sobrepressão impede que o curso máximo do disco seja alcançado. As ações de abertura e fechamento de uma válvula de segurança convencional, sujeita à contrapressão, são afetadas e controladas pelas suas pressões de entrada e saída. O projeto deste tipo de válvula permite a troca dos internos entre a construção convencional e a balanceada. A Figura 1 mostra uma válvula de segurança e alívio convencional com castelo fechado e sem alavanca de acionamento.

Figura 1. Válvula de segurança e alívio convencional.

1 corpo, 2 bocal, 3 anel inferior, 4 parafuso de bloqueio do anel inferior, 5 suporte do disco, 9 anel retentor do disco, 15 guia do suporte do disco, 16 haste, 17 contrapino da haste, 18 mola, 19 suportes da mola, 20 castelo,

t

t

Versáteis, pois podem ser utilizadas com a maioria dos fluidos; Dependendo do tipo de aplicação, têm diversas opções de capuz com alavanca; Podem ser utilizadas com castelo aberto ou fechado.

1.2. Desvantagens t Pressão de alívio é afetada pela contrapressão; t Suscetível ao chattering se a contrapressão for superior à sobrepressão; t Fluido de entrada ou fluido da contrapressão pode atacar o sistema de guia e as peças superiores da válvula, podendo causar o seu travamento. 2. VÁLVULA BALANCEADA COM FOLE Nas aplicações em que as próprias caraterísticas operacionais do processo impedem a utilização de válvulas de segurança e alívio convencionais devem ser utilizadas as válvulas de segurança e alívio balanceadas com fole ou com pistão. A válvula balanceada com fole deve ser especificada quando: t Descarrega o fluido a montante para um coletor que recebe a descarga de outras fontes, portanto, sujeito à contrapressão; t O fluido a montante ou a jusante é viscoso, corrosivo ou contém partículas sólidas em suspensão, podendo atrasar o ciclo operacional ou corroer a região interna do castelo e capuz de uma válvula estilo convencional; t O fluido a montante, com temperatura e viscosidade controladas, pode solidificar durante o processo de alívio devido à redução de temperatura. Neste caso, o fole não permite o contacto do fluido com o sistema de guia da válvula evitando, desta forma, um possível bloqueio da válvula.

21 estojos do castelo, 22 porcas do castelo, 24 parafuso de ajuste, 25 porca de bloqueio

1.1. Vantagens t Maior fiabilidade quando corretamente dimensionadas, instaladas e mantidas;

t

do parafuso de ajuste, 26 tampão do castelo, 27 junta de vedação do parafuso de bloqueio, 28 juntas de vedação da guia, 34 lacre, 40 capuz roscado, 41 junta de vedação do capuz.

O termo “balanceada” refere-se à pressão de ajuste, ou seja, essa pressão não tem o seu valor afetado pela contrapressão, seja ela superimposta (constante ou variável) ou desenvolvida.


DOSSIER

Química, a indústria com boa exportação LUÍS ARAÚJO APEQ

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Reduzir o risco de transbordo ENDRESS+HAUSER PORTUGAL, LDA.

robótica

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DOSSIER SOBRE INDÚSTRIA QUÍMICA

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A indústria química é um setor industrial dinamizador da economia que engloba desde o setor da petroquímica até à indústria farmacêutica. Sendo um setor-chave na sociedade industrial desenvolveu-se juntamente com as indústrias metalúrgicas, do frio, do têxtil e dos polímeros. Surge, enquanto indústria, com a revolução industrial no entanto o seu grande impulso deu-se durante a 1.ª Guerra Mundial devido à necessidade de, com base na amónia, produzir ácido nítrico utilizado no fabrico de explosivos.

Ao longo dos últimos duzentos anos, a indústria química ocupou e manteve uma posição central no mundo contemporâneo, sendo considerada um setor estratégico da indústria encontrando-se envolvida, diretamente, em todas as inovações tecnológicas da sociedade de consumo. Sendo uma indústria de processo contínuo, tal como a refinação de petróleos, é extremamente automatizada,

reduzindo a frequência e a quantidade da ação humana requerida ao mesmo tempo que altera profundamente a qualidade dessa ação e, como tal, requer um investimento substancial na conceção do sistema e no seu controlo, através do uso de transdutores e controladores que visam a otimização do processo, a eficiência e a segurança. É um pólo de desenvolvimento tecnológico que congrega a tecnologia

mais recente, quer ao nível da produção quer ao nível dos sistemas de controlo e da monitorização. Estes processos, muitos deles com um elevado grau de perigosidade, são continuamente monitorizados através de eficientes sistemas de segurança e de proteção de ativos, do ambiente e da população em geral. A indústria química é, atualmente, um dos setores com mais peso nas exportações contribuindo, com uma fatia muito substancial, para a balança comercial portuguesa. A fileira dos plásticos é a que mais tem contribuído para o desempenho exportador, seguida pela da borracha, beneficiando da vocação exportadora das empresas produtoras de pneus. Adriano A. Santos


Química, a indústria com boa exportação

EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE "QUÍMICOS" Milhões €

Peso nas exportações (%)

12,5%

6000 5000

12,5%

12,6% 12,6%

14,0%

11,9% 10,3%

10,6% 10,5% 10,5%

1.º Semestre de 2015 (Milhões de Euros)

NC 200

QUÍMICOS

6064

3140

28

Químicos inorgânicos

52

nd

29

Produtos químicos orgânicos

697

305

30

Produtos farmacêuticos

817

427

31

Adubos (fertilizantes)

132

63

32

Extractos tanantes, taninos, pig., corantes, tintas e vernizes

172

90

33

Óleos essenciais e resinosos, perfumaria e cosméticos

129

66

34

Sabões, produtos limpeza, ceras artificiais e velas

144

65

35

Matérias albuminóides, amidos ou colas e enzimas

97

48

36

Pólvoras e explosivos, pirotecnia, fósforos, inflamáveis

nd

nd

37

Produtos para fotografia e cinematografia

nd

nd

38

Produtos diversos das indústrias químicas

351

191

39

Plásticos e suas obras

2430

1295

40

Borracha e suas obras

1026

555

12,0%

Nota: Produtos por Capítulo (NC-2) acima de 30 milhões de euros em 2015

10,0%

Fonte: Síntese Estatística de Comércio Internacional – Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) – Ministério da Economia

4000 8,0% 3000

6,0%

2000

4,0%

1000

2,0%

0

0,0% 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Anos Exportações (milhões €)

Peso Químico nas exportações (%)

Fonte: Boletim Mensal de Economia Portuguesa (BMEP) do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia

O peso dos Químicos no total das exportações (> a 10%) corresponde a lugares cimeiros no ranking dos setores mais exportadores.

DETALHE POR TIPO DE PRODUTOS Para termos ideia do que falamos quando nos referimos a “Produtos Químicos” torna-se necessário detalhar as exportações por natureza de produtos. Apresentamos os dados referentes ao ano de 2014 e ao 1.º semestre de 2015 que, aliás, mantêm um perfil semelhante nos últimos anos.

Dossier sobre indústria química

Ano de 2014 (Milhões de Euros)

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EVOLUÇÃO DA EXPORTAÇÃO DE “QUÍMICOS” NOS ÚLTIMOS ANOS Agregando os produtos químicos exportados nos últimos anos obtemos o seguinte Gráfico:

Grupos de produtos – Exportações nacionais

Grupo/ NC-2

Destacam-se, em primeiro lugar, os “Plásticos e suas obras”, designação pouco clara que pode ser interpretada como artigos manufaturados de plástico. Na realidade correspondem essencialmente a produtos petroquímicos que estão no início da cadeia de valor dos “plásticos” e que são produzidos, em grande parte, no Complexo Petroquímico de Sines, e também no Complexo de Estarreja. No caso das “Borrachas” a situação é diferente, tendo grande peso as exportações de produtos manufaturados como pneus. Seguem-se depois produtos diversos como farmacêuticos, químicos orgânicos, pigmentos, tintas, óleos essências, produtos de limpeza, fertilizantes, e outros, produtos que têm em comum tecnologias complexas de produção e posições insubstituíveis em cadeias de valor complexas.

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES Espanha é o principal destino das Exportações de “Químicos” nacionais, seguindo-se a Alemanha e a França. No Gráfico da página seguinte pode observar-se a decomposição dos destinos das exportações nacionais de “Químicos” em 2011.

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Esta situação não tem uma justificação clara (deficiente harmonização das estatísticas? Falta de capacidade de comunicação do setor?). Com o presente artigo procuramos chamar a atenção para a capacidade exportadora da Indústria Química Portuguesa e para a sua importância na economia do país.

ANÁLISE DETALHADA DAS EXPORTAÇÕES DE QUÍMICOS Ano de 2014 e 1.º Sem. 2015

Eng.º Luís Araújo Diretor Geral APEQ – Associação Portuguesa das Empresas Químicas

Embora os produtos químicos venham a manter durante os últimos anos lugares cimeiros no ranking das exportações portuguesas, a Indústria Química não é normalmente referida quando se mencionam os exemplos dos setores exportadores de bens transacionáveis.


Reduzir o risco de transbordo

Endress+Hauser Portugal, Lda.

quências de não monitorizar, o impacto se o sistema falhar. O que aconteceria em caso de derrame? Poderá provocar lesões a pessoas? Haverá um impacte ambiental? Como vamos limpar a área? Onde vamos colocar o produto derramado? Pode este produto ser reutilizado? As próximas questões que se levantam normalmente estão relacionadas com a comparação dos custos de não se ter feito nada. Esta situação dá origem à justificação do que se pode gastar para prevenir derrames. Considere, por exemplo, um pequeno tanque pulmão de cinco litros para alimentar uma linha de enchimento, neste caso, poderemos só considerar o inconveniente de limpar o derrame, mas e se implicar uma paragem indesejada da linha de enchimento? Se enquadrarmos esta situação na indústria química, o derrame pode significar a lesão, por exemplo, do operador da linha, ou até mesmo, danificar outros equipamentos envolventes.

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DOSSIER SOBRE INDÚSTRIA QUÍMICA

À medida que o mercado global se torna cada vez mais competitivo, a indústria é o primeiro setor a enquadrar-se e a avançar através de uma melhoria contínua e otimização de processos de modo a garantir uma maior eficiência, reduzindo dessa forma custos e recuperando competitividade. A segurança de processos aliada à evolução tecnológica e a um adequado planeamento de manutenção são alguns dos pilares fundamentais para o cumprimento desse objetivo. No presente dossier pretende-se, de uma forma sintetizada, sugerir algumas formas de melhoria contínua e otimização de aplicações com vista ao objetivo comum de um aumento de eficiência nos processos de produção e operação.

“There are many scenarios... but the three considerations remain the same: cost, reliability and safety.” Chris Brennan, Product Specialist – Level, Endress+Hauser Ltd

“Colocar o Rossio na Rua da Betesga”. Esta expressão é muito utilizada para, de um modo figurado, transmitir o impossível, mas para os fabricantes de instrumentação o significado da mesma é: encher um depósito em demasia pode significar o transbordo do produto.

PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES Existem diversos fatores a serem considerados quando procuramos métodos para prevenir o derrame do produto ou matérias-primas de um reservatório. Será que queremos uma indicação ou um alarme que previna o contínuo enchimento de um depósito quando já atingimos um nível demasiado alto? Talvez estivéssemos mais protegidos se soubéssemos qual o espaço disponível para armazenar mais produto. Neste caso, uma leitura em contínuo do nível seria o

mais indicado. Este tipo de pensamento também nos guia para considerações de influências externas, como por exemplo que quantidade de produto é que esperamos colocar dentro do depósito. É também importante avaliar as conse-

CUSTO, FIABILIDADE E SEGURANÇA Existem, portanto, situações onde umas centenas de euros de produto perdido


robótica

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especial sobre impressão 3d

especial

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“A primeira impressora 3D Made in Portugal” FRANCISCO MENDES BEEVERYCREATIVE

60

Imprima-Se em 3D AMÉRICO COSTA CENFIM

62 66

Utilização das tecnologias de fabrico aditivo no desenvolvimento de sapatos para pessoas com paralisia cerebral JORGE LINO ALVES, LÍGIA LOPES, ANA DULCE MENESES INEGI, DESIGN STUDIO Contribuição para o desenvolvimento da Impressão 3D FAGOR AUTOMATION


permitia validar a forma e função antes de avançar para o fabrico em série através de moldes e ferramentas de produção em série. Nessa altura estava a emergir um projecto open source chamado RepRap1 cujo objectivo é desenvolver máquinas auto-replicantes. As máquinas produzem peças para criar outras máquinas que, em conjunto com peças vulgares disponíveis nas lojas locais como parafusos e rolamentos, permitem montar outras máquinas auto-replicantes. A BEEVERYCREATIVE, no início com outro nome, nasceu com a filosofia Open Source pelo que a maior parte dos seus projectos são de Código Aberto, como por exemplo o controlador electrónico R2C22 que foi criado de raiz e disponibilizado com uma licença Creative Commons BY-NC-CA. Começou por desenvolver um controlador, para as impressoras 3D RepRap que segundo feedback da comunidade, revelou ser dos mais avançados no mercado, com capacidade de processamento 10x superior ao necessário para as impressoras Open Source da altura. 1 2

Redigido segundo o antigo acordo ortográfico.

RepRap: http://reprap.org R2C2: https://github.com/bitboxelectronics/

Figura 1. R2C2 controlador para impressoras

R2C2_Hardware

RepRap. Processador ARM 32bit 100 MHz.

especial sobre impressão 3d 57

A empresa iniciou a actividade em 2010, numa altura muito peculiar e interessante. Era o momento onde começavam a surgir as primeiras impressoras 3D desktop de fabrico em série, prontas a usar, o que viria a definir o caminho a seguir pela empresa em particular, e pelo próprio mercado, de forma geral. A tecnologia de Manufactura Aditiva (termo usado pela indústria em vez de impressão 3D) surgiu no mercado nos anos 80 com a invenção da tecnologia SLA (Estereolitografia) e FDM (Fusion Deposition Modeling), mas as impressoras eram apenas usadas a nível industrial e por poucas empresas. As impressoras eram muito caras, grandes e necessitavam de ser instaladas num laboratório. Após a impressão, as peças necessitavam de um pós-processamento muito significativo, o que afastava esta tecnologia dos utilizadores finais pouco especializados. Apenas alguma indústria usava esta tecnologia para aquilo que se chama de prototipagem rápida, pois ainda assim era um grande avanço poder fabricar uma peça complexa “impressa” de uma só vez num prazo medido em horas e não em dias ou semanas, o que

As soluções existentes requeriam várias placas electrónicas, muita cablagem, tinham um baixo desempenho e problemas de sobreaquecimento. A R2C2 foi desenhada para resolver esses problemas, dimensionada para operar a 24 Volts e com uma corrente máxima de 10 Amperes capaz de fornecer toda a potência necessária para as impressoras com mesa aquecida. Era comercializado como um kit contendo para além do controlador electrónico, todos os componentes electromecânicos necessários para montar uma impressora. Em 2012 a BEEVERYCREATIVE, em vez de somente desenvolver e comercializar componentes, passaria a desenvolver e comercializar um produto final, estável, escalável e de características únicas dedicando-se ao projecto de desenvolvimento de uma impressora 3D desktop “out of the box”, fácil de usar e que permitisse a qualquer utilizador que soubesse usar um computador tirar partido de uma impressora 3D assim como usa uma impressora de papel. Houve, então a necessidade de evoluir de uma pequena startup com 2 sócios e um produto vendido em kit para makers, para uma empresa muito diferente, com uma nova marca, um novo modelo de negócio, novas ambições e com mais de 30 colaboradores. Este acréscimo de recursos humanos permitiu constituir as equipas necessárias para desenvolver, construir, colocar no mercado e dar apoio aos nossos clientes, áreas de marketing, comercial, logística, manufactura e Investigação e Desenvolvimen-

robótica

A BEEVERYCREATIVE tem como slogan institucional “Imprint change with 3D printing”. Esta frase demonstra as verdadeiras ambições da empresa, que pretende ser, não só, um importante player mundial na indústria de impressão a três dimensões, mas também um real motor de mudança colectiva.

Francisco Mendes Co-fundador BEEVERYCREATIVE https://beeverycreative.com · beevc@beeverycreative.com

“A primeira impressora 3D Made in Portugal”


CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Tel.: +351 218 610 150  Fax: +351 218 684 979 dir@cenfim.pt  www.cenfim.pt

Américo Costa Departamento de Formação

A Impressão 3D é uma forma de tecnologia de fabricação aditiva onde um modelo tridimensional é criado por sucessivas camadas de material. Configura-se como uma tecnologia rápida e de mais fácil utilização do que outras tecnologias de fabricação aditiva e irá competir, de forma avassaladora, com as tecnologias subtrativas (arranque de apara) dominantes na indústria atual.

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especial sobre impressão 3d

Imprima-Se em 3D Impressão 3D no setor da Metalomecânica

DESENVOLVIMENTO A Impressão 3D assume-se como um processo que oferece, de forma célere, a quem cria novos produtos a capacidade de obtenção de modelos físicos num único material ou diferentes materiais. Este recurso permite com elevada eficácia e precisão reproduzir a aparência e funcionalidade do protótipo de um produto ou mesmo obter modelos finais. Trata-se de uma tecnologia em franca evolução e expansão, havendo ecos da sua utilização nas mais diferentes áreas. Hodiernamente, já é possível obter modelos físicos em diferentes materiais e com graus de acabamento e de precisão que ultrapassam os processos de fabrico convencionais. Num futuro próximo, a produção de muitos dos objetos de uso quotidiano concretizar-se-ão através destas tecnologias aditivas, não só em versão industrial, mas ainda em versão doméstica. É, por isso, que a presença de uma impressora 3D será uma realidade comum em muitas casas. Estamos perante a tecnologia

de fabrico do futuro, já que o seu processo de funcionamento vai de encontro ao próprio modo como a matéria está organizada, ou seja, por camadas. Numa perspetiva evolutiva e preditiva advoga-se que a espessura destas camadas chegará mesmo a um nível atómico. A indústria portuguesa é conhecida pelo fabrico de produtos diversos, desde o setor metalúrgico e metalomecânico até ao setor do calçado, passando pelo mobiliário de madeira e metálico... e tantos outros. O fabrico destes diversos produtos está, muitas vezes, suportado em equipamentos e matérias-primas importadas, logo, dispor de uma tecnologia produtiva alternativa ao fabrico desses mesmos produtos é a abertura de uma brecha na nossa dependência externa. O setor Metalúrgico e Metalomecânico é apontado em muitos relatórios económicos como um setor marcadamente exportador, porém, não nos podemos esquecer que este depende

largamente da importação, designadamente de matéria-prima, ferramentas e, sobretudo, máquinas-ferramentas, outrora fabricadas em Portugal. Nas décadas de 80 e 90 a integração da eletrónica e da informática despoletou uma quebra no índice produtivo nacional destes equipamentos, destacando-se os dedicados ao Arranque de Apara, Tornos CNC e Centros de Maquinagem. Se anteriormente nos afirmamos, enquanto país exportador deste tipo de equipamentos, cuja carteira de clientes incluía grandes potências industriais, como o Japão, Canadá e Estados Unidos, hoje enformamos uma nova condição enquanto mercado importador. Na corrida da tecnologia de ponta, Portugal ainda não conseguiu inverter este saldo tecnológico negativo. Os finais dos anos 80 e início da década de 90 coincidiram com o declínio e o encerramento de algumas empresas dedicadas ao fabrico destes equipamentos. O aparecimento de uma nova tecnologia (Impressão 3D) é a oportunidade certa para que a indústria portuguesa volte à ribalta no fabrico de diversos equipamentos deste tipo. Somos conhecidos como um povo criativo e inovador, por isso não podemos continuar subjugados ao desenvolvimento tecnológico imposto por outros países. Somos capazes de apanhar esta onda evolutiva, de fabricar e usar estes equipamentos ligados às tecnologias «aditivas». Detendo o potencial produtivo destes equipamentos a nossa criatividade natural cuida e oferece a liderança mundial. A nossa criatividade está, muitas vezes, restringida pela necessidade de importação de equipamentos e matérias-primas onerosas. Uma estratégia adequada para o país seria apoiar, de forma significativa, métodos e uso de matérias-primas que pudessem ser libertadores desse fardo que é a importação. Temos consciência que muitos dos equipamentos produ-


Jorge Lino Alves1,2, Lígia Lopes2, Ana Dulce Meneses1 INEGI, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 2 Design Studio, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto

O Fabrico Aditivo (FA) utiliza-se nos mais variados setores industriais. A sua aplicação no fabrico de calçado pode contribuir para ganhos significativos no desenvolvimento de novos modelos e customização de calçado. O projeto RitaRedShoes.cerebralpalsy.designproject, enquadrado na Unidade Curricular Projeto Design Industrial do Mestrado em Design Industrial e de Produto da FBAUP/FEUP, teve como objetivo o desenvolvimento de calçado (por parte dos 24 estudantes) que cumprisse os requisitos necessários para pessoas com paralisia cerebral mas que, simultaneamente, fosse atrativo para outros tipos de utilizadores.

durabilidade – daí o seu material e desenho serem essenciais ao desgaste a que estão sujeitas durante o período de marcha do seu utilizador [1]. Um par de sapatos genericamente é composto por diversos componentes, tal como se indica na Figura 1 [2, 3].

1. Gáspea 2. Salto 3. Vira 4. Testeira 5. Alma 6. Contraforte 7. Sola 8. Atacador 9. Lingueta 10. Palmilha

1,2

especial sobre impressão 3d

Utilização das tecnologias de fabrico aditivo no desenvolvimento de sapatos para pessoas com paralisia cerebral

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Figura 1. Componentes de um sapato genérico.

INTRODUÇÃO Este projeto teve como parceiro científico a Sheffield Hallam University (Reino Unido), e visou o desenvolvimento concetual de calçado para pessoas com paralisia cerebral. Contou ainda com parceiros como o fabricante de calçado Klaveness, a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) e a Associação Sorriso da Rita e permitiu, através de um workshop, logo na fase inicial do exercício, que se criassem interações entre os estudantes e pessoas com paralisia cerebral, a quem chamamos de designers partners e também entre profissionais de saúde que intro-

duziram especificações técnicas relacionadas com a temática em questão. Nesta ação foi possível percecionar que o calçado ortopédico deve respeitar requisitos entre os quais se destacam: o contraforte deverá ser bastante rígido e alto, por forma a contrariar certos movimentos de torção lateral indesejados e “endireitar” a marcha; deve conferir suporte lateral suficiente, conforme o pé seja valgo (associado à marcha equina em pronação; pé chato; tecidos moles do pé em evidência) ou varo (associado à marcha equina em supinação; pé cavo), a sola não deverá ser muito flexível e deve garantir estabilidade e

A conceção de um sapato ortopédico específico deve iniciar-se com o levantamento de forma do pé do utilizador, bem como pelos testes de pressão plantar. A visita à empresa Klaveness permitiu conhecer várias técnicas de recolha de pedigrafia, sendo que esta pode ser feita diretamente sobre o pé – com o auxílio de um scanner ou de forma indireta. A leitura direta por scanner 3D é geralmente mais rápida e eficaz, mas por vezes acarreta imprecisões pelo facto do paciente ter dificuldade em permanecer estático durante o período total de leitura. Neste caso o levantamento direto pode tornar-se mais moroso e, até mesmo, desconfortável para o utilizador. Assim, na maioria das vezes, o levantamento da forma realiza-se de forma indireta, sendo o método mais comum, a impressão sobre a caixa de espuma fenólica (Figura 2a), já que este procedimento pode ser facilmente executado pelo próprio ortopedista, que mais tarde envia o negativo para a fábrica de calçado para ser digitalizado. Outra técnica consiste na obtenção de um modelo em gesso correspondente ao pé do utilizador (Figura 2b), por


Contribuição para o desenvolvimento da Impressão 3D

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FAGOR Automation S. Coop – Sucursal Portuguesa, Lda. Tel.: +351 229 968 865 · Fax: +351 229 960 719 fagorautomation@fagorautomation.pt · www.fagorautomation.pt

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especial sobre impressão 3d

A FAGOR Automation é um fabricante mundial de eletrónica (CNC + Servo-Motores + Sistemas de Medida) para equipar máquinas CNC, presente em todo o mundo e com 50 anos de história.

Possuem um catálogo abrangente de produtos e uma gama de CNCs altamente personalizável e, por isso, podemos encontrar CNCs FAGOR em praticamente todas as áreas produtivas onde é necessário um controlo preciso do movimento de uma ferramenta. Estão presentes em indústrias como Moldes, Chapa Metálica, Madeira, Vidro, Têxtil, Embalagem, Laser, Oxicorte, Plasma, entre outros. O advento da Impressão 3D traz novos desafios à indústria produtiva, abrindo portas a soluções inovadoras e diferentes formas de pensar. A FAGOR Automation está atenta e preparada para esta mudança de paradigma e mostra aos seus clientes que continua a ser um fornecedor de soluções. Praticamente todas as tecnologias de impressão implicam um controlo preciso de uma trajetória para dispensar ou extrudir o material de impressão. Além disso, o material a utilizar também pode implicar diferentes formas de processamento (como fibras impregnadas, filamento, pellets, entre outros), o que irá implicar diferentes formas de automação. Uma das novidades desta nova tecnologia é a construção de máquinas mis-

tas que possuem uma parte que constrói as peças através da Impressão 3D (tecnologia aditiva), e depois por métodos tradicionais de fresagem ou furação (tecnologia subtrativa) fazem um acabamento de pormenor, da peça impressa. Todos estes conceitos integrados numa única máquina irão requerer um tipo de automação fiável, flexível, precisa e profissional. Os CNCs da FAGOR possuem uma capacidade enorme de entradas, digitais e analógicas para os sensores de temperatura, necessários ao projeto, bem como saídas PWM para usar no controlo de diversos periféricos, comuns no processo de impressão. O interface Homem-Máquina também é bastante personalizável e pode mostrar vários gráficos para temperaturas e visualização 3D das trajetórias do programa de impressão. O facto dos CNCs FAGOR serem baseados em sistemas Windows permite uma grande flexibilidade. Para o caso das máquinas mistas, que combinam tecnologia aditiva e subtrativa, existem funcionalidades interessantes que permitem carregar o ficheiro “STL” (sólido da impressão) e depois simular e programar estratégias de maquinação

subtrativa e pré-visualizar o aspeto final da peça, além do utilizador ficar com a certeza absoluta que ambas as tecnologias irão combinar de forma adequada. Ainda neste caso é muito importante que o CNC utilizado tenha uma capacidade de maquinação a 5 eixos, bem implementada porque, considerando que as peças impressas são normalmente complexas, irá ser necessário uma máquina que tenha a capacidade de orientar a ferramenta para conseguir maquinar os recantos mais complexos. A utilização de servomotores FAGOR “AC” de íman permanente em detrimento do motor passo-a-passo, permite obter vantagens de fiabilidade, repetibilidade e garantia de um movimento suave para conseguir a produção de peças de qualidade superior. Do ponto de vista do software, estes CNCs possuem algoritmos de lookahead (ver à frente) bastante avançados, que permitem um controlo da trajetória e velocidade constante nos eixos principais e mesmo que seja necessário abrandar para executar uma esquina viva é possível ajustar a velocidade de extrusão para que não exista um excesso de material, nos locais onde a extrusora abranda e défice de material quando a extrusora acelera. Desta forma, a deposição de material será muito uniforme e a qualidade final da peça irá ganhar. Os Sistemas de Medida FAGOR, com resoluções nanométricas e precisões de até +/-3 μm, garantem a qualidade do posicionamento. Em suma, a FAGOR propõe a utilização do know-how adquirido ao longo de anos no controlo de máquinas-ferramenta, para potenciar esta nova tecnologia na indústria de produção de peças, oferecendo fiabilidade e flexibilidade, caraterísticas fundamentais na busca de novos caminhos com toda a segurança, com a qualidade de uma referência mundial de automação.


Signum Oil Analysis: o poder de prever

robótica

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t t t

Redução dos tempos de paragem não previstos; Aumento da segurança da operação; Benefícios ambientais.

A ANÁLISE DOS ÓLEOS USADOS AUXILIA A EQUIPA DE MANUTENÇÃO DE DUAS FORMAS:

Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt

case study

Análise de óleos usados, Mobil Signum Oil Analisys, uma capacidade online que ajuda a guiar o seu negócio. Pode gerir melhor os seus equipamentos com serviços analíticos especializados que lhe aumentam a produtividade.

O lubrificante é o sangue das máquinas e dos equipamentos, daí a importância vital que representa a sua análise quer para avaliar o seu estado quer para avaliar o estado do equipamento, tanto no presente como no futuro. Efetivamente, muito como acontece com o médico que avalia a nossa saúde através da análise do nosso sangue, os equipamentos críticos necessitam de serem monitorizados da mesma forma, através da análise do seu lubrificante. Sintomas críticos do lubrificante ou dos órgãos do equipamento são revelados através da colheita e análise de amostras do lubrificante e, caso não sejam corrigidos, podem dar origem à degradação do equipamento e perda de produtividade. Consequentemente, o objetivo de um programa de análise de óleo usado é verificar a tendência das alterações graduais das caraterísticas do fluido, dos contaminantes e dos materiais de desgaste, de maneira a podermos iniciar uma ação corretiva de forma controlada e adequadamente planeada. Esta é a base de uma manutenção preditiva que visa assegurar a máxima disponibilidade dos equipamentos com o menor custo possível. Deste modo a necessidade de um programa para simplificar todo o

processo de monitorização da lubrificação nunca foi tão grande. Através do nosso programa avançado, Signum Oil Analysis  especificamente adaptado para monitorizar indicadores críticos no óleo usado, com base nas especificações dos principais construtores de equipamentos e padrões internacionais  podemos proporcionar o conhecimento necessário para melhor entender a condição dos lubrificantes e dos equipamentos da empresa. Este programa líder, suportado por uma rede global de profissionais experientes de lubrificação industrial Mobil, pode ajudá-lo a atingir um nível mais elevado na manutenção da sua empresa. A análise dos óleos usados é uma útil, preditiva e proativa ferramenta que pode ajudar a prevenir falhas nos equipamentos, determinar a origem das causas das falhas e ajudar a encontrar problemas operacionais e contaminações.

BENEFÍCIOS DA ANÁLISE DO LUBRIFICANTE: t Otimização do tempo de vida do equipamento; t Aumento dos intervalos de mudança do óleo;

1.º Determinando a condição físico-química da contaminação do óleo A capacidade do lubrificante se manter em serviço pode ser condicionada pelo facto de ter atingido o máximo da sua vida útil ou então porque os níveis de contaminação já atingiram um ponto que requer a troca do lubrificante por uma nova carga ou então, quando isso é opção, proceder à respetiva purificação. Quando se fala de contaminantes, o objetivo é detetar a presença de elementos estranhos ao equipamento e perguntar “O que é que são? De onde é que vieram (próprio equipamento, gerado durante a operação, introduzido a partir do exterior)? Como é que posso prevenir uma nova contaminação exterior ou um desgaste do equipamento?" Os contaminantes atuam como um catalisador no caso do desgaste. Efetivamente estes materiais de desgaste atuam como catalisadores para o desgaste dos componentes. Se este ciclo não for quebrado, o desgaste aumenta cada vez mais, rapidamente, levando a uma acentuada degradação dos resultados da análise, diminuindo drasticamente a capacidade para o óleo se manter em serviço. 2.º Monitorizando os metais de desgaste para uma deteção atempada de alterações anormais no equipamento A análise dos metais de desgaste indica-nos, especificamente, o estado de saúde do nosso equipamento. Como se sabe, a principal função de um lubrificante é separar duas superfícies que tenham um movimento relativo entre elas. No en-


Gama de motores WEG W22 Super Premium reduz perdas em 40%

robótica

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

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case study

A WEG, empresa líder na produção de motores elétricos, disponibiliza a nova gama de motores de alto rendimento: W22 Super Premium.

Esta inovadora gama de motores elétricos é a única gama completa disponível no mercado mundial que excede os níveis de rendimento IE4, permitindo uma poupança de energia substancial e reduzidos custos de manutenção. A gama de motores elétricos WEG W22 Super Premium apresenta uma elevada performance, mas potências de 3 kW a 355 kW com redução de perdas até 40%. Esta gama de motores elétricos trifásicos WEG é baseada no design mecânico da popular gama W22 e cumpre os requisitos dos utilizadores industriais mais exigentes, proporcionando uma redução do consumo de energia, aumento da produtividade, vida útil mais longa e custos de manutenção mais baixos. Esta linha é projetada para uma utilização transversal na indústria, essencialmente em bombas e ventiladores. Com caraterísticas como uma carcaça com um design inovador, sistema de arrefecimento melhorado e sistema de isolamento único, a gama W22 Super Premium apresenta um baixo nível de ruído, tem uma manutenção simplificada e apresenta um rácio custo-benefício muito interessante.

O motor foi projetado para conseguir um baixo aquecimento durante o funcionamento, o que aumenta a vida útil dos isolamentos e consequentemente, do próprio motor. A carcaça e o sistema de ventilação foram otimizados para oferecer um ótimo fluxo de ar, melhorando a eficiência operacional mesmo em condições ambientais severas. Esta gama oferece a vantagem de permi-

tir intervalos de lubrificação mais longos, necessitando de pouca manutenção e serviço. Com uma caixa de terminais com design flexível para as alturas de eixo 225 a 355, permitindo o seu posicionamento no topo ou na lateral, para melhor responder às necessidades da aplicação. A gama de motores W22 Super Premium é modular, permitindo uma redução dos custos de stock, uma vez que permite que o mesmo tamanho de motor seja usado com diferentes tipos e tamanhos de caixas de terminais. Estes motores são robustos, com patas integradas o que proporciona uma construção resistente e sólida, facilitando a instalação e alinhamento. Os motores a partir da altura de eixo 160 são fornecidos com superfícies lisas nas tampas dianteira e traseira, o que permite a fácil aplicação de dispositivos de medição de vibrações, constituindo uma importante vantagem para a monitorização da condição do motor e para a execução de manutenção preventiva. A gama W22 Super Premium, Baixa Tensão, está disponível em 2, 4 e 6 pólos até à carcaça 355 e o seu design está de acordo com a Norma DIN EN 50347, o que significa que é possível a substituição de motores IE1, IE2 e IE3 com toda a fiabilidade. “Uma vez que os motores tipicamente têm milhares de horas de funcionamento por ano, um ganho de eficiência fruto da substituição por motores mais eficientes, traz poupanças significativas o que permite um retorno do investimento em alguns anos, e em alguns casos, em alguns meses”, disse Marek Lukaszczyk, Gestor de Marketing Europeu, na WEG. “Os novos motores W22 Super Premium possuem um custo reduzido ao longo da sua vida-útil, graças à sua fiabilidade, manutenção simplificada e poupança energética, permitindo aos utilizadores reduzir a pegada de carbono da sua empresa.”


Guias lineares 4.0

robótica

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Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

case study

Componentes inteligentes para fusos de acionamento. A Schaeffler estará na EMO 2015 (Pavilhão 03, Stand H08 L07).

Com a 5.ª geração de guias lineares de rolos da série RUE-E, a tecnologia linear da INA apresenta pela primeira vez unidades de sensores integradas que permitem uma lubrificação adaptada às necessidades e uma monitorização do estado do rolamento. Os sensores para a monitorização da lubrificação fornecem ao comando da máquina informações relativas às necessidades de lubrificante e iniciam, por exemplo, a relubrificação automática com o inovador sistema de lubrificação multiponto FAG CONCEPT8. Para monitorizar o estado do rolamento, o carro integra um acelerómetro piezoelétrico que envia aos conversores de sinais ligados a velocidade e a aceleração das vibrações, bem como outros valores caraterísticos dos rolamentos, incluindo a monitorização do valor-limite. Com este novo conceito para a série RUE-E, a Schaeffler oferece um sistema que permite ao utilizador receber informação direta e interagir com o controlo da instalação, uma lubrificação automatizada e adaptada às necessidades, bem como a realização automática das ações de manutenção necessárias. Os intervalos de lubrificação manual desaparecem e o consumo de lubrificante pode ser reduzido até 30%. A monitorização automatizada do estado permite realizar uma manutenção preventiva que se traduz numa maior disponibilidade e eficácia da máquina e numa redução dos custos totais de propriedade (TCO – Total Costs of Ownership).

MONITORIZAÇÃO PIEZOELÉTRICA DAS VIBRAÇÕES No momento da entrega ou durante a colocação em serviço de uma guia linear de rolos num sistema de guiamento, as guias normalmente apresentam condições adequadas de deslocação e lubrificação. Estas condições podem ser mantidas com o comportamento das vibrações do corpo de suporte quando o sistema está em movimento. Para

Figura 1. Modelo RUE-E 4.0: guia linear de rolos da INA com sensor de aceleração integrado.

determinar a ocorrência de alterações e desvios no valor nominal ideal, foram montados acelerómetros piezoelétricos nos corpos de suporte de aço do carro. Os acelerómetros podem ser utilizados juntamente com refrigerantes e em ambientes com um elevado nível de sujidade. O cabo de dois fios de ligação fixa com proteção separada é revestido com PUR. O sensor possui uma sensibilidade de 100 mV/g, uma resolução de 0,001 g e um campo de frequência entre 5000 Hz e 50 000 Hz para a medição da energia de ponta. O acelerómetro regista a velocidade das vibrações, a aceleração das vibrações e os valores caraterísticos dos rolamentos, enviando estes dados através do cabo para os conversores de sinais ligados, incluindo a monitorização do valor-limite. No conversor, os sinais são divididos em diferentes campos de frequência ou é realizada a avaliação energética dos impulsos gerados através da Spike Energy (ou energia de ponta) (gSE). Os sinais de 4-20 mA e 0-10 V são transmitidos para o PLC, para a caixa da Schaeffler e para o dispositivo de lubrificação pelas saídas analógicas. Deste modo, fecha-se o círculo da monitorização e da lubrificação automatizada. O circuito de lubrificação integra o inovador sistema de lubrificação multiponto FAG CONCEPT8, um dispositivo de lubrificação para rolamentos que garante o fornecimento adequado de lubrificante aos sistemas de rolamentos sem necessidade de intervenção manual. Quando os valores dos sinais reais enviados e avalia-

dos pelo conversor de sinais diferem dos valores nominais, o FAG CONCEPT8 inicia automaticamente as medidas de manutenção ou os impulsos de lubrificação necessários.

ROLAMENTO DE FUSOS ROSCADOS XLIFE: VIDA ÚTIL MAIS LONGA E MAIOR PRODUTIVIDADE GRAÇAS A VELOCIDADESLIMITE SUPERIORES Para poder garantir a eficácia dos fusos roscados no âmbito dos veios de avanço, estes devem contar com rolamentos que apresentem o desempenho, a capacidade de carga e a dinâmica adequada. Neste contexto destacam-se as vantagens dos rolamentos de esferas de contacto angular de duas carreiras pré-carregados das séries ZKLN e ZKLF da INA. Estas séries, que já são utilizadas com sucesso há vários anos, são agora fabricadas de forma padronizada com a qualidade X-life. As mudanças realizadas nos processos de fabrico com X-life permitiram aumentar as capacidades de carga dinâmica em 10%, conferindo assim um aumento da vida útil nominal de 30%. Do mesmo modo, foi possível aumentar os valores-limite determinados no ensaio até 60%. O utilizador beneficia de uma menor fricção e, consequentemente, de um menor aquecimento dos rolamentos, o que se traduz numa maior precisão, numa dinâmica melhorada e em melhores resultados de processamento. Além disso, pode deslocar-se a maiores velocidades num funcionamento rápido, aumentando assim a eficiência da máquina. Outro aspeto a ter em conta é o comportamento, por exemplo, nas mudanças do sentido de rotação, muito frequentes nas máquinas-ferramenta durante o posicionamento de precisão. Um binário de fricção homogéneo durante todo o processo de posicionamento é fundamental. As referências demonstram que os novos rolamentos ZKLN e ZKLF da INA apresentam um binário de fricção homogéneo até mesmo com mudanças lentas no sentido de rotação, o que permite processos de posicionamento muito mais precisos.


Blocos de equalização potencial JB 25–50 e EBB 25–50/16

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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case study

Simplificar a equalização potencial em grandes distâncias. Blocos terminais fáceis de instalar para linhas de produção.

robótica

Figura 1. Para evitar correntes indefinidas nos sistemas, por exemplo, na indústria automóvel, as longas linhas de produção necessitam de uma equalização potencial padrão.

A Weidmüller lança os novos blocos de equalização potencial JB 25–50 e EBB 25– 50/16 para uma equalização potencial descentralizada. Estes permitem uma linha de circulação de 25 mm2 a 50 mm² a instalar, o que agrupa todos os potenciais presentes na produção. As derivações de 16 mm² podem ser feitas a partir da linha

Figura 3. O bloco de equalização potencial EBB 25–50/16 permite a ligação de duas linhas ramais de 16 mm².

Figura 2. Os novos blocos de equalização potencial tornam possível a equalização potencial descentralizada. Detalhe: A baixa altura de instalação dos blocos terminais deixa espaço suficiente para linhas de dados e de alimentação.

de alimentação. Os blocos terminais de fácil instalação equalizam, de forma fiável, as diferenças no potencial. Para evitar correntes indefinidas em sistemas, as longas linhas de produção necessitam de uma equalização potencial padrão. São normalmente usados três terminais condutores de iluminação

tripartida. Mas estes são complicados e apenas podem ser montados no canal do cabo com muita perda de tempo e esforço. As coisas são bem diferentes com os novos terminais de equalização potencial, que podem ser instalados facilmente e são uma solução económica para potencial de equalização fiável, por exemplo, na indústria automóvel com as suas longas linhas de produção. A equalização potencial evita correntes indefinidas, o que pode causar erros e avarias. Em comparação com a cablagem em estrela, a equalização potencial descentralizada permite uma enorme poupança. Não requer grandes comprimentos de condutor a encaminhar dos componentes de campo individual à barra de suporte, apenas curtas linhas ramais ao bloco terminal na linha de circulação. Por esse motivo, é necessário menos espaço no canal do cabo e os tempos de cablagem são consideravelmente reduzidos. Os novos blocos de equalização potencial JB 25–50 e EBB 25–50/16 possuem uma conceção ergonómica e uma construção inteligente e podem ser instalados rápida e facilmente no canal de montagem. Os utilizadores obtêm a equalização de potencial pretendida rapidamente e a instalação é barata. Além disso, os blocos de equalização potencial da Weidmüller ocupam muito pouco espaço no canal do cabo e com uma altura de instalação de apenas 24 mm deixam espaço suficiente para linhas de dados e alimentação. O JB 25-50 e EBB 25-50/16 também são rápidos de instalar porque todos os parafusos de aperto dos blocos de equalização potencial são iguais. Por essa razão, não é necessária uma mudança de ferramentas durante o processo de instalação. O bloco de equalização potencial EBB 25-50/16 integra a opção para ligação de duas derivações para 16 mm². A Weidmüller também usa parafusos de cor suave nos seus novos blocos de equalização potencial, que se destacam nitidamente em ambientes escuros.


“A Indústria 4.0 tem de provar que vale o investimento”

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

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case study

Há muito que a base tecnológica para a Indústria 4.0 está disponível. Mas o que tem feito falta é a coragem para a sua concretização. As promessas relativas ao aumento da eficiência, mesmo em quantidades pequenas até lotes unitários, estão associadas a custos e riscos de segurança. Mas a maioria das empresas não tem alternativa.

“Uma empresa que não adota a Indústria 4.0 no seu processo de desenvolvimento será, em breve, como um kit mãos-livres num automóvel sem ligação telefónica: está lá, mas está desligado da corrente e, assim, é inútil”, explica Andreas Mangler, Diretor do Departamento de Comunicação e Marketing estratégico na RUTRONIK, em jeito de previsão do futuro. “A história já provou várias vezes que os dinossauros não sobrevivem.” A necessidade de aumentar a eficiência está constantemente presente. Atualmente, a novidade é a tendência para a individualização: quer se trate de computadores industriais, automóveis ou cereais, os clientes querem que os produtos sejam exatamente como precisam ou imaginam. Fornecedores como a cadeia de drogarias dm mostram como se faz: por meio de uma App ou software, os clientes criam um álbum de fotografias individual, um póster, uma fotografia em tela, uma capa para telemóvel ou um

gel de duche com as suas próprias fotografias. Em colaboração com a Deutsche Post, com a dm até pode ter um selo com a sua cara. Os dados são carregados por Internet e, uns dias mais tarde, o cliente recebe em casa o produto terminado. “É exatamente isto que trata a Indústria 4.0”, diz Mangler. Muitas outras empresas também se adaptaram perfeitamente à individualização, não obstante, a escalabilidade dos seus processos foi comprometida. A Indústria 4.0 promete solucionar este dilema através do desenvolvimento de soluções específicas dos clientes sob as premissas da produção de massas. Apesar disto, muitas empresas ainda hesitam em implementar a Smart Factory como um elemento-chave da Indústria 4.0. Isto deve-se principalmente a duas razões: primeiro, os custos e, segundo, o medo da abertura e da consequente vulnerabilidade e perda de Propriedade Inteletual (PI).

A INDÚSTRIA 4.0 PRECISA DE UMA OUTRA PERSPETIVA DOS CUSTOS Não há dúvida de que a implementação da Indústria 4.0 requer investimentos. Em contrapartida, permite economias a longo prazo através de uma eficiência acrescida. Todavia, estas economias têm lugar a outros níveis, o que faz com que sejam muitas vezes ignoradas. A gestão empresarial atual baseada no centro de lucros considera exclusivamente os custos concretos ao nível de pessoal e unidades em blocos trimestrais. Isto significa que os custos totais, nos quais estão incluídos também os processos, não são calculados. Por vezes, isto pode levar a situações grotescas. Um exemplo: um técnico de desenvolvimento concebe uma tecnologia avançada e orientada para o futuro, que não é aprovada pelo Departamento de Compras devido aos elevados custos unitários. No entanto, os componentes mais económicos são, muitas vezes, tratados, registados e deslocados manualmente ao longo do percurso que vai desde a entrada de mercadoria até à produção. Os custos inerentes aos processos consomem rapidamente as economias anteriormente geradas ou excedem-nas inclusivamente mas isto passa despercebido ao Departamento de Compras. Assim, os dispendiosos processos manuais continuam a ser implementados, pois à primeira vista causam custos mais reduzidos do que a automatização do processo. “Desta forma, não conseguimos nem economizar custos nem alcançar inovações”, resume Mangler. Por outro lado, partindo de uma perspetiva do custo total de propriedade, os custos totais reais incorrem ao longo de toda a cadeia de processos, desde a fase de desenvolvimento até às compras e à logística. Desta forma, cada empresa pode avaliar por si mesma se, e em que áreas, e em que medida, a implementação da Indústria 4.0 é viável. “Nem todas as empresas se tornarão numa autêntica Smart Factory. O importante é, por um lado, encontrar o equilíbrio certo entre a tecnologia e o respetivo investimento e,


“a nossa recente Certificação Ambiental é um fator importante para a nossa competitividade no mercado”

por Helena Paulino

robótica

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entrevista

A certificação ambiental e energética é um dos baluartes da WEGeuro e dos motores que fabricam. A revista “robótica” falou com Sónia Silva, Responsável pela Implementação da Certificação Ambiental, que nos relatou como se procede aos pedidos de certificação e qual a importância dos mesmos.

rr: Ao serem o único fabricante nacional de motores elétricos isso dá-vos uma responsabilidade ainda maior no desenvolvimento de motores sustentáveis? SS: Mais do que pensarmos que somos o único fabricante nacional de motores elétricos, é nossa preocupação o desenvolvimento sustentável. Quando produzimos um produto com recurso a matérias-primas menos nocivas e com um funcionamento mais eficiente, minimizamos os impactes ambientais, tanto nas instalações dos nossos clientes como na reciclagem do produto em fim de vida. Estimamos hoje que 98% do nosso motor é reciclável, minimizando assim o impacto do consumo das matérias-primas.

“mudanças na conceção do produto para torná-lo mais eficiente”

Revista “robótica” (rr): A WEGeuro comemorou em 2015, o seu 13.º aniversário em Portugal. O que mudou nestes 13 anos em termos de desenvolvimento da produção e inovação da mesma? Sónia Silva (SS): A WEGeuro é, hoje, uma empresa diferente. A nossa capacidade produtiva aumentou mais de 6 vezes. Até hoje produzimos cerca de 60 000 motores na nossa fábrica em Portugal, com uma potência acumulada de 6800 000 kW. Isto é equivalente à potência de cerca de 115 640 automóveis citadinos. Há 13 anos o maior motor que produzíamos era de carcaça de tamanho 500, com potência máxima de 1500 kW. Hoje produzimos já motores até à carcaça 800, com potência de 6,5 MW.

Também os países para os quais exportamos são, hoje, substancialmente mais. Em 2002 exportávamos para 17 países e atualmente já exportamos para mais de 70. Claro que este crescimento é sustentado em desenvolvimento e inovação tecnológica e a par com o desenvolvimento da empresa, cresceu também o número de colaboradores. Hoje a WEGeuro conta com cerca de 450 colaboradores, quando há 13 anos, contava com 156. Fruto desta inovação e da necessidade de um controlo rigoroso na qualidade dos nossos produtos, a WEG tem hoje em Portugal o mais bem equipado laboratório da Península Ibérica para a realização de ensaios e I&D, com capacidade de carga efetiva até 3,5 MW e recuperação de energia até 80%.

rr: As Certificações e as Diretivas têm sido uma prioridade ao longo destes 13 anos? SS: Mais do que o cumprimento, as Normas e Diretivas constituem desafios que sempre conseguimos respeitar e mesmo


“fornecedor líder em soluções e produtos vocacionados para a produtividade”

robótica

por Helena Paulino

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entrevista

Armando Mainsel, Diretor-Operacional da Europneumaq, explicou à revista “robótica” o objetivo da Open-House que comemorou o 10.o Aniversário da parceria entre a Europneumaq e a item. A produtividade e satisfazer todas as necessidades do cliente são os dois principais objetivos da Europneumaq, por isso trabalham diariamente para satisfazer as necessidades de cada cliente.

rr: Tendo em conta a conjuntura de mercado dos últimos anos, qual a estratégia da Europneumaq para ultrapassar as dificuldades? Armando Mainsel (AM): Na Europneumaq sempre estivemos bastante atentos à atividade de cada mercado ou indústria e às suas necessidades. A economia portuguesa nunca parou completamente, tivemos apenas de nos adaptar a quem estava potencialmente mais ativo.

rr: O Open-House que organizaram teve como objetivo primordial mostrar os produtos e soluções que possuem? Qual o feedback que receberam no final? AM: O principal objetivo desta Open-House é a comemoração do 10.º Aniversário da parceria entre a Europneumaq e a Item no mercado português. Após vários anos de trabalho bem-sucedidos, com vários prémios obtidos pela Europneumaq como distribuidor, a item International considerou necessário assinalar esta data. Todos os outros parceiros e fornecedores quiseram acompanhar-

-nos e criámos esta Open-House recheada de atividades com o propósito de enriquecer o conhecimento dos nossos clientes. O feedback vindo dos nossos clientes tem sido extremamente positivo. É unânime que os workshops são de grande utilidade para as suas atividades e temos recebido felicitações pela receção e iniciativa. rr: Antes do Open-House participaram num dos maiores eventos nacionais: a EMAF 2014. Como decorreu a feira? Surgiram oportunidades novas no evento? AM: Já foi a nossa 6.ª participação na EMAF e considerámos que esta edição foi francamente positiva. Conseguimos

transmitir as principais mensagens ao mercado, e tivemos um número recorde de contactos e negócios.

“as necessidades do nosso mercado vão ditar sempre a nossa estratégia de vendas”

rr: Quais as marcas principais que representam no mercado português? AM: Estamos no mercado desde 2001, onde criámos uma carteira de produtos para aplicações da qual se espera uma grande qualidade e diversidade de produtos e soluções. As principais marcas com que trabalhamos são a Item que tem uma das maiores gamas de soluções de perfis, especializando-se cada vez mais em áreas como postos de trabalho, sistemas Lean, e sistemas de movimentação; a Elcom, especialista em soluções de transporte de materiais sobre diversos tipos de telas, rolos, paletes, e outros. Em parceria com a Item fornecemos soluções de transporte chave na mão. Trabalhamos ainda com a SMC sendo que nos apresentamos no mercado português como o maior distribuidor desta marca, uma parceria que nos permite oferecer aos nossos clientes uma vasta gama de soluções e equipamentos pneumáticos e elétricos; com a RNA, especialista em sistemas de alimentação, dos quais se destacam as cubas vibratórias que, em Portugal, se revelaram bastante eficientes graças à capacidade de resposta da marca mesmo perante peças de geometria mais complexa. Outras das marcas é a Desoutter, um parceiro com uma vasta gama de ferramentas elétricas e pneumáticas, indispensáveis aos processos de fabrico, assemblagem e ensaio de produtos e sistemas industriais; a SMAC, especialista na tecnologia de atuadores, disponibiliza soluções automáticas para ensaios e testes industriais ao nível da verificação de


Roadshow da Endress+Hauser em Portugal

robótica

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por Rosário Machado

entrevista

Após passagem pela Espanha, Portugal seguiu-se no mapa de viagem do camião interativo da Endress+Hauser: Sines, Lisboa, Matosinhos e Aveiro foram as cidades escolhidas para acolher os visitantes.

Enquanto marca reconhecida pelo fornecimento de produtos de instrumentação para a automação de processos industriais, a exposição itinerária de soluções para a indústria química, água potável e resíduos, alimentos e ciências da vida permitiu, de igual forma, mostrar de que forma o know-how da empresa é aplicado. A adesão maciça de profissionais garantiu o sucesso desta 1.ª edição do roadshow da Endress+Hauser Portugal, que procurou com esta iniciativa solidificar a sua presença no mercado português.

“Temos crescido ano após ano”

A viagem começou no dia 26 de maio em Sines, viajando no dia seguinte para o Parque das Nações, em Lisboa. Matosinhos seguiu-se no percurso de viagem, onde o camião estacionou no dia 28 de maio na Avenida da Liberdade. Nesta ocasião, aproveitamos para entrevistar o Diretor-Geral da Endress+Hauser Portugal, Paulo Loureiro, com o intuito de conhecer melhor esta iniciativa de marketing da empresa, e o compromisso da mesma com o mercado português.

Revista Robótica (RR): Em que consiste o Roadshow da Endress+Hauser? Paulo Loureiro (PL): É uma forma inovadora de estarmos mais próximos dos nossos clientes, sem que estes tenham de se deslocar a feiras ou hotéis para poderem conhecer as características e novidades tecnológicas dos produtos da Endress+Hauser. Com uma superfície de exposição de 45 m², o roadshow destina-se aos responsáveis pela qualidade, energia, produção e manutenção. É uma oportunidade de acesso aos nossos equipamentos, principalmente às mais recentes inovações tecnológicas, bem como de exposição de soluções e serviços para cada indús-

tria, seja para a medição de pressão, nível, caudal, temperatura e análise de líquidos. Uma vasta equipa de técnicos da Endress+Hauser está disponível para garantir o acompanhamento individual dos visitantes, tal como a explicação dos distintos processos dos equipamentos em exposição e eventuais esclarecimentos de dúvidas. De igual forma, a consulta do portefólio completo sobre a automação de processos, a leitura de gráficos e vídeos explicativos, através do recurso aos 9 ecrãs LCD e táteis facilita a clara e simples compreensão dos processos.

RR: Apresente-nos a Endress+Hauser. PL: É uma multinacional fundada em 1953 que tem a sua sede na Suíça, contando com 12 500 colaboradores e uma faturação de 2,2 mil milhões de euros, sendo atualmente detida a 100% pela família Endress. O Grupo é composto por 21 centros de produção em 12 países e com empresas em 100 países e uma presença através de representantes em 44. Hoje a atividade é alicerçada em tecnologia de medição de nível, caudal, pressão e temperatura, registadores, análise de líquidos e gases, soluções em automação e serviços.


“O mercado, devido à crise, ficou muito mais exigente”

robótica

por Helena Paulino

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entrevista

A M&M Engenharia é uma marca reconhecida a nível nacional que já contabiliza 15 anos de existência em Portugal e mudou recentemente de instalações para a Zona Industrial da Maia. José Meireles, Diretor-Geral da empresa explicou, em entrevista, como decorreu o crescimento da empresa ao longo dos anos e qual a valorização do software EPLAN que apresentam ao mercado.

Revista “robótica” (rr): A M&M Engenharia comemora no próximo ano 15 anos de existência em Portugal. Como tem sido o percurso da empresa e da marca que representam durante este tempo e no mercado português em concreto? José Meireles (JM): Em 2001 o nome EPLAN e a existência de um software com as caraterísticas específicas do EPLAN era apenas reconhecido por um grupo muito pequeno de Engenheiros/Projetistas em Portugal, maioritariamente a trabalhar para empresas alemãs. O nosso maior desafio inicial foi não só dar a conhecer o EPLAN como produto mas também a existência de uma solução completa para a engenharia. Com o tempo e o passar dos anos, o EPLAN passou a ser uma marca de referência no mercado nacional. Nos últimos anos, o desenvolvimento por parte da EPLAN S&S de produtos complementares na plataforma EPLAN veio completar as várias engenharias e aumentar as áreas de trabalho da M&M passando, neste momento, por áreas de processos, hidráuli-

ca, pneumática, AVAC, entre muitas outras incluindo a área 3D.

rr: A M&M Engenharia mudou recentemente de instalações. Quais as razões que os levaram a tomarem essa decisão? JM: O mercado, devido à crise, ficou muito mais exigente e os nossos clientes necessitam cada vez mais de apoio para a sua internacionalização, o que nos fez procurar um escritório com mais espaço. Além disso temos de assegurar a possibilidade de aumentar a nossa equipa e, ao mesmo tempo, ter um espaço nosso próprio para formações, e por isso agora temos uma sala de formação totalmente equipada com capacidade para 6 formandos.

rr: A nova localização tem vantagens. Quais nos pode enumerar como sendo as mais relevantes? JM: A M&M trabalha a nível ibérico. Assim sendo, a mudança para a Zona Industrial da Maia prendeu-se essencialmente com as condições encontradas no local,

a proximidade de vários pólos industriais e a proximidade com muitos clientes.

“dar ao utilizador EPLAN o melhor apoio possível no desenvolvimento dos seus projetos”

rr: Qual a política seguida pela empresa no que diz respeito aos clientes? JM: É e sempre foi a de dar ao utilizador EPLAN o melhor apoio possível no desenvolvimento dos seus projetos, por isso orgulhamo-nos de ser das poucas empresas mundiais que dão solução aos problemas em menos de 24 horas, dando inclusive assistência à EPLAN Espanha e aos seus clientes. Primeiro é preciso saber avaliar as necessidades de uma empresa e definir qual a solução EPLAN que mais se adequa às suas necessidades, depois é necessário apoiar a introdução da nova ferramenta dando formação, integrando soluções ERP e criando automatismos com scripts para uma normalização de produtos.

rr: Há um acompanhamento mais próximo devido às dúvidas que podem surgir na utilização das soluções de software que oferecem? JM: Sim, o facto do software ter mais de 30 anos faz com que todo o know-how adquirido torne a ferramenta muito completa, o que nos leva a dar assistência técnica presencial ou online. Aliado a isso, o facto de existir um espaço de formação nas nossas instalações permite-nos realizar mais ações de formação específica e dedicada às questões e necessidades que vão surgindo por parte dos utilizadores, auxiliando-os dia-a-dia.

rr: Quais as vantagens que os clientes sentem ao escolher as vossas soluções de software? JM: Creio que 30 anos a desenvolver um software e o conhecimento adquirido


CELEBRAÇÃO DECORREU NA SEDE DA EMPRESA, NA MEALHADA

SEW-EURODRIVE PORTUGAL comemora 25 anos

robótica

por Carlos Alberto Costa

112

reportagem

O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. A frase de Albert Einstein podia servir de legenda para os 25 anos da SEW-EURODRIVE Portugal. A empresa é hoje uma referência no seu setor de atividade. Mas trabalhou para isso.

Tudo começou com três colaboradores e um engenheiro empreendedor num pequeno apartamento da Mealhada. Vinte e cinco anos depois, já são 45 pessoas e a sede é um moderno edifício implantado num terreno de 14 mil metros quadrados. A arquitetura de vidro inspira uma visão de partilha e disponibilidade. E foi essa a filosofia de partilha com a indústria que impulsionou a SEW-EURODRIVE Portugal, tornando-a numa referência no mercado de acionamentos. Os 25 anos de presença em Portugal foram celebrados no dia 5 de junho, numa cerimónia que reuniu na sede da empresa, na Mealhada, parceiros de negócio, autarcas, representantes associativos, colaboradores e amigos. O aniversário foi também o pretexto para uma visita informal às instalações fabris, oportunidade para os convidados verem de perto as diversas fases da produção, esclarecer dúvidas e perceber in loco como são planeados, fabricados e montados os equipamentos que tornaram a SEW-EURODRIVE uma das mais

reconhecidas marcas internacionais no seu ramo. Entre os convidados estava o administrador Executivo da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), José Vital Morgado, o Presidente da Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Metalomecânicas (ANEME), uma representante da Câmara

de Comércio e Indústria Luso-Alemã e destacados membros do Grupo SEW. O executivo autárquico da Mealhada fez-se representar pela vereadora Arminda Martins. Nuno Saraiva, Diretor-Geral da SEW-EURODRIVE Portugal, salientou na sua mensagem de boas-vindas, algumas das componentes vitais da empresa, como a sua força dinâmica, “a ambição, o esforço de modernização e determinação de desenvolvimento da indústria portuguesa, em particular a indústria de bens de equipamento." "Trabalhamos todos os dias para que haja uma diferença entre promessa e concretização. Nós 'podemos' significa 'nós realizamos'. É esta a nossa obrigação face aos nossos parceiros de negócio", referiu Nuno Saraiva, lembrando que a SEW-EURODRIVE “combina 6 caraterísticas – movimento, tradição, inovação, qualidade, serviço e colaboradores com paixão – para obter um resultado: o sucesso.” Nuno Saraiva considerou, ainda, que “o compromisso incondicional que a empresa tem mantido com as políticas de proteção ambiental e de responsabilidade social, a tornaram uma referência do desenvolvimento sustentável em Portugal." "Poucos imaginariam que volvidos 25 anos, a SEW-EURODRIVE Portugal atingisse


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114

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Número de Páginas: 700 Edição: 2014 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

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Uma das prioridades nacionais no campo da higiene do trabalho é a formação. A recente entrada de Portugal na CEE, com as enormes implicações daí resultantes a vários níveis, veio torná-la ainda mais prioritária. Aproveitando os cursos destinados à sensibilização e formação básica de técnicos superiores que ministramos respetivamente na Associação Industrial Portuguesa e no LNETI - lAboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (integrado no Curso Superior de Engenharia Industrial), palestras proferidas no Curso de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa e no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e trabalhos publicados pela Caixa Nacional de Seguros de Doenças Profissionais, resolvemos escrever este manual com que pretendemos contribuir para colmatar uma grande lacuna existente na bibliografia portuguesa, a que não é estranha a deficiente organização da luta contra a sinistralidade laboral em que vivemos...

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exposição em higiene industrial. Agentes causais de doenças profissionais. Avaliação dos riscos de doenças

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profissionais. Medidas de prevenção contra os riscos provocados por poeiras, gases e vapores. Avaliação e prevenção dos riscos provocados pelo ruído. Avaliação dos riscos provocados pelas vibrações. Avaliação e prevenção dos riscos provocados pelo calor. Anexos.

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Autor: Yara Santucci Barreto ISBN: 8571948550 Editora: ÉRICA Número de Páginas: 396 Edição: 2003 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

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Este livro é dirigido a profissionais arquitetos, decoradores, designers, enfim, a todos os interessados na utilização de um sistema híbrido de desenho vetorial que integra as linguagens 2D e 3D, simultaneamente. Hoje a valorização gráfica e a visualização tridimensional de um projeto favorecem a sua apresentação aos olhos do cliente mas também permitem experimentar o espaço antes da sua execução, prevenindo erros de projeto, estimulando a criatividade, aumentando a qualidade do espaço projetado, envolvendo profissional-cliente-projeto de forma muito mais intensa. É por isso que o livro procura demonstrar como isto tudo pode ser extraído desse programa extenso e sofisticado com um ótimo alcance gráfico não apenas para apresentação 3D, mas também para a linguagem técnica 2D. Foi enfatizado o caráter de personalização de trabalho que o programa é capaz de proporcionar ao seu utilizador permitindo-lhe criar as suas próprias bibliotecas, paleta de cores, brochuras, tipos e espessura de linhas, atalhos e rotinas para abreviar comandos sequenciais, gabaritos para armazenamento de dados pré-configurados, planilhas de custos, memoriais descritivos, camadas e classes para organização completa do desenho, e assim fazê-lo sentir-se pleno e seguro perante o seu instrumento de trabalho. Este livro visa ampliar o acesso aos conhecimentos práticos sobre o uso do programa a um público cada vez maior, composto por novos utilizadores do programa e outros que há anos procuram uma bibliografia sobre ele. A obra inclui exemplos diversificados e ilustrados, exercícios práticos (disponível para download) com os seus respetivos roteiros, passo a passo, para a construção dos desenhos e exercícios teóricos através de questionários inseridos no final de cada capítulo. Os diversos tipos de destaque que aparecem no texto são comentários, alertas e orientações baseados na experiência acumulada em mais de 10 anos de programa. Todas as respostas dos questionários e os exercícios práticos adicionais com roteiro passo a passo estão disponíveis para download no website da editora (www.editoraerica.com.br). Para os que já conhecem algo sobre o Vector Works ou mesmo boa parte dele é aconselhável uma leitura completa do livro, a fim de conhecer outros detalhes importantes que serão bastante relevantes no dia-a-dia e nas modelagens 3D.

BIBLIOGRAFIA

VECTOR WORKS 10  2D E 3D


feiras DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

IMTES / STANKOSTROENIE

Feira Internacional de Equipamentos

Moscovo

14 a 17

Right Solution

de Metalurgia, Ferramentas

Rússia

outubro

info@right-solution.com

2015

www.right-solution.com

AUTOMATION

Exposição Especializada na Área

St. Petersburg

28 a 30

Farexpo

ST. PETERSBURG

da Automação Industrial

Rússia

outubro

office@farexpo.ru

2015

www.farexpo.ru

MOLDPLÁS

CONGRESSO NACIONAL

Feira na Área da Robótica,

Batalha

28 a 31

EXPOSALÃO

Instrumentação e Tecnologias

Portugal

outubro

info@exposalao.pt

2015

www.exposalao.pt

Aveiro

19 a 20

A.P.M.I.

Portugal

novembro

apmigeral@mail.telepac.pt

2015

www.apmi.pt

Congresso de Manutenção

DE MANUTENÇÃO

robótica

138

CALENDÁRIO DE EVENTOS

IREX

ROBOPARTY®

Exposição Internacional

Tóquio

02 a 05

The Nikkan Kogyo Shimbun, Ltd.

de Robótica e Eletrónica

Japão

dezembro

j-event@media.nikkan.co.pt

2015

www.nikkan.co.jp

Guimarães

17 a 19

Universidade do Minho

Portugal

março

roboparty@sarobotica.pt

2016

www.roboparty.org

Exposição na Área da Robótica

seminários e conferências DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

TÉCNICO/A DE REFRIGERAÇÃO

Formação na Área da Energia

E CLIMATIZAÇÃO

LOCAL

DATA

CONTACTO

Porto

05 outubro

CENFIM

Portugal

2015

porto@cenfim.pt

a 30 junho

www.cenfim.pt

2017

TECNOLOGIA MECATRÓNICA

Formação na Área da Eletricidade

Porto

02 novembro

CENFIM

e Eletrónica

Portugal

2015

porto@cenfim.pt

a 30 outubro

www.cenfim.pt

2017

ELETRÓNICA PARA

Formação na Área da Energia

ELETRICISTAS

PROGRAMAÇÃO

Formação na Área da Robótica

EM ROBÓTICA ABB

AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA

INSTALADOR ITUR – HABILITANTE

Formação na Área da Automação

Formação na Área da Automação

ISQ

Grijó

20 outubro

Portugal

a 26 novembro rmteixeira@isq.pt 2015

www.isq.pt

Porto

10 a 13

ATEC – Academia de Formação

Portugal

novembro

infoporto@atec.pt

2015

www.atec.pt

Porto

16 a 20

ATEC – Academia de Formação

Portugal

novembro

infoporto@atec.pt

2015

www.atec.pt

Grijó

17

ISQ

Portugal

novembro

rmteixeira@isq.pt

2015

www.isq.pt


ROBOTIQ

No Robotiq escreve-se sobre aquilo que os move enquanto empresa e o que consideram ser a melhor forma de pensar sobre a produção industrial, automação e robótica, o que inclui as mais recentes inovações e lançamentos nesta área, a automação industrial flexível, e o grande e pequeno volume de fabricação. O principal objetivo de toda a informação publicada é que os fabricantes, sobretudo aqueles que lidam com a automação e robótica, aproveitem ao máximo as inovações que surgem diariamente. Por isso mesmo estão em permanente contacto com os fabricantes de robots, integradores de sistemas e utilizadores finais para automatizar aplicativos que exigem flexibilidade. http://robotiq.com

robótica

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LINKS

InTech

É o editor de uma das maiores coleções multidisciplinares, de acesso gratuito, de livros que abrangem as áreas da Ciência, Tecnologia e Medicina. Desde 2004, o InTech colaborou com 88647 autores e publicou 2504 livros e 5 revistas com o objetivo de fornecer o acesso online gratuito para investigação. O objetivo principal é ajudar os académicos a tornarem o seu trabalho visíveis e acessíveis a um público diversificado e amplo, em todo o mundo, e permitindo a todos os investigadores oportunidades iguais para partilhar ideias e desenvolver as suas competências profissionais. Com mais de 69 milhões de downloads de capítulos de livros e artigos de revistas, permitem aos autores uma visibilidade e reconhecimento do seu trabalho entre as comunidades científicas a nível mundial. Os eleitores incluem todos os profissionais da comunidade académica: cientistas, professores de universidades e faculdades, investigadores profissionais e utilizadores de bibliotecas académicas. Além disso, as publicações são de grande interesse para as comunidades de engenharia, organizações técnicas, instituições industriais e departamentos governamentais. www.intechopen.com

APPIA

A Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial pretende promover a investigação, o ensino e a divulgação da inteligência artificial como domínio científico. A APPIA promove a colaboração entre os centros de investigação portugueses disponibilizando informação relevante no Portal, onde também podemos encontrar apontadores para eventos científicos, instituições e departamentos de Investigação Artificial (IA). A Comunidade de IA recebe ainda informação sobre a realização de eventos desta área, ofertas de trabalho sobretudo em Centros de Investigação em Portugal e no estrangeiro, e discussão sobre a área. A APPIA organiza, bianualmente, o EPIA – Encontro Português de Inteligência Artificial com oradores de destaque, entre outros eventos como escolas temáticas – EAIA – Escola Avançada de Inteligência Artificial. No website pode encontrar informações sobre todos estes eventos e outros. www.appia.pt

Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através deste QR code.


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