Resuma Revista Robótica 95

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COLABORAÇÃO REDATORIAL J. Norberto Pires, Vítor Viegas, J. M. Dias Pereira, Fernando Ribeiro, Paula Domingues, João Dias, Miguel Malheiro, Simon Duggleby, Hélder Silva, Luís Reis Neves, Carl-Fredrik Lindberg, Naveen Bhuthani, Kevin Starr, Robert Horton, Jan Regtmeier, René Wermke, Martin Grimmer, António Varandas, Nuno Soutinho, Ricardo Sá e Silva e Helena Paulino COORDENADOR EDITORIAL Ricardo Sá e Silva Tel.: +351 225 899 628 r.silva@robotica.pt

DA MESA DO DIRETOR O nosso problema é com o futuro

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ARTIGO CIENTÍFICO [4] Foundation fieldbus: um resumo técnico (1.ª Parte) [7] The human eye as Human-Machine interface

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COLUNA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ROBÓTICA RoboParty’2014

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ESPAÇO ELETRÓNICA INDUSTRIAL Circuitos Combinatórios

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FICHA PRÁTICA DE ELETRÓNICA Temporizador 555

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SECÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO Instrumentação Industrial: as Válvulas de Controlo, um Importante “Instrumento” (6.ª Parte)

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NOTA TÉCNICA Controlo de Frequência Superior com a integração das tecnologias CMOS e MEMS

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

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DOSSIER: INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO DO PROCESSO [44] Instrumentação e Automação do Processo [45] Armazém Automático – capacidade, performance, custo [48] Conservação de energia

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INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL [52] F.Fonseca apresenta inovação em aplicações de Packaging com tecnologias de Motion Control da Mitsubishi Electric [54] HARTING Iberia, S.A.: Repensando RFID: sistema flexível de uma fonte [58] RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH: Sensores MEMS para aplicações industriais [62] Sistema de deteção de fugas da Schneider Electric [66] Família ACT20M da Weidmüller foi alargada para incluir a conversão e isolamento de sinais bipolares e de temperatura [68] FARRESA ELECTRÓNICA, Lda.: Dynamic Efficiency: mais aparas em menos tempo [70] LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional: Terminal BGS2T (RS232/485) GSM/GPRS Quad-band [72] EPL – Mecatrónica & Robótica: Aplicação dos robots SCARA da Epson no setor automóvel – sensores de força dos assentos [74] SEW-EURODRIVE PORTUGAL: Classe de eficiência energética IE4 para instalações descentralizadas [76] igus®, Lda.: Muito por onde escolher

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CASE STUDY [78] HARTING Iberia, S.A.: har-flexicon®: fio único coneta-se rapidamente na PCI [80] F.Fonseca, S.A.: Lavagem certificada na Indústria Alimentar e Bebidas (Sistemas CIP) [82] Endress+Hauser Portugal, Lda.: Ponto de medição de pH totalmente automatizado para processos na indústria farmacêutica [84] Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.: SPIMAC lança SysProLog

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BIBLIOGRAFIA

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

DIRETOR COMERCIAL Júlio Almeida Tel.: +351 225 899 626 j.almeida@robotica.pt CHEFE DE REDAÇÃO Helena Paulino Tel.: +351 220 933 964 h.paulino@robotica.pt DESIGN Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt WEBDESIGN Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt ASSINATURAS Tel.: +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com · www.engebook.com REDAÇÃO, EDIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt PROPRIEDADE Publindústria - Produção de Comunicação Lda.® Empresa Jornalística Reg. n.º 213 163 Praça da Corujeira, 38 · Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 · Fax: +351 225 899 629 geral@publindustria.pt · www.publindustria.pt REPRESENTAÇÃO EM ESPANHA ANUNTIS INTEREMPRESAS, S.L. Tel. +34 936 802 027 · Fax +34 936 802 031 mluna@interempresas.net · www.metalunivers.com

106 CALENDÁRIO DE EVENTOS Feiras, Seminários e Conferências 108 EVENTOS E FORMAÇÃO

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112 LINKS ISA EXPO CAMPINAS AUTOMATICA EMAF 2014

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PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Registo n.º 113164 Depósito Legal n.o 372907/14 ISSN: 0874-9019 · ISSN: 1647-9831 Periodicidade: trimestral Tiragem: 5000 exemplares Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

APOIO À CAPA SPIMAC lança SysProLog A aquisição de sinais físicos foi implementada, recorrendo a módulos de aquisição da Weidmüller u-remote. A solução u-remote revelou-se de grande flexibilidade, com grande capacidade de aquisição e fácil manuseamento, por exemplo no que diz respeito à troca/adicionamento de módulos, aliado ao seu aspeto apelativo e moderno. Toda a informação sobre o artigo na página 84. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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CORPO EDITORIAL A. Loureiro, DEM UC; A. Traça de Almeida, DEE ISR UC; C. Couto, DEI U. Minho; J. Dias, DEE ISR UC; J.M. Rosário, UNICAMP; J. Sá da Costa, DEM IST; J. Tenreiro Machado, DEE ISEP; L. Baptista, E. Naútica, Lisboa; L. Camarinha Matos, CRI UNINOVA; M. Crisóstomo, DEE ISR UC; P. Lima, DEE ISR IST; V. Santos, DEM U. Aveiro

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DIRETOR J. Norberto Pires, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Coimbra, norberto@uc.pt

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O nosso problema é com o futuro

J. Norberto Pires Prof. da Universidade de Coimbra

Nas últimas décadas andamos a destruir as nossas hipóteses de um futuro melhor, hipotecando de forma irresponsável a vida das novas gerações. É algo indesculpável, e que tenho a certeza será objeto de dura crítica na década de 20 e 30 do século XXI apontando o dedo ao péssimo trabalho que fizemos. Gastamos de forma irresponsável numa ideia mirífica de que faltavam infraestruturas de todo o tipo. E foi uma festa de investimento público massivo, e nada razoável, em vias de transporte, infraestruturas educativas, de saúde, desportivas, sociais, culturais, lúdicas, entre outros, sem cuidar dos seus custos de manutenção e de um plano de utilização futura. Criamos um monstro de custos fixos só para manter toda essa panóplia de equipamentos a funcionar. Para além disso, como não havia dinheiro para tudo inventamos esquemas engenhosos de ir buscar dinheiro ao futuro, e colocar as gerações, ainda não nascidas, a pagar os investimentos irresponsáveis de hoje. Nasceram as Parcerias Público-Privadas e com isso retiramos ao futuro a capacidade de decidir e mudar a sua sina. Mas mais. Criamos necessidades, inventando estatísticas, para que certos projetos se tornassem essenciais e com isso se gastasse muito do dinheiro de

fundos estruturais para resolver esses problemas fictícios. No processo as populações foram prejudicadas e existem casos em que até perderam o pouco que tinham e que apesar de não ser ótimo cumpria uma função social e económica. Com tudo isto, desde 1989, acumulamos uma dívida monstruosa que neste momento é superior a 212 mil milhões de euros, e que cresce anualmente porque somos incapazes de fechar cada ano económico sem deficit orçamental. Ou seja, em resumo, criámos dívida, muita dela baseada em custos fixos dos maus investimentos que fizemos, e gastamos dinheiro em obras de que não precisávamos e que não somos capazes de manter. Obras que não criam valor, que não ajudam a criar valor e que não reforçam as potencialidades nacionais. Ou seja, resultado de más decisões. Para suportar tudo isto, foram subindo os impostos e inventada uma infernal máquina fiscal que desincentiva a atividade económica e aniquila a capacidade empreendedora. As apostas de longo prazo, o incentivo à família, à poupança, ao investimento produtivo, à criação de emprego, entre outros, em suma todas as iniciativas com impacto a médio e longo prazo foram sendo sucessivamente removidas porque fomos sendo geridos na emergência do curtíssimo prazo.

O drama está em perceber que neste cenário ficamos sem o essencial: as pessoas mais qualificadas e que criam oportunidades. Era, e continua a ser, essencial que tivéssemos sido capazes de dar motivos a essas pessoas para que decidissem ficar em Portugal. Deveria ter sido esse o nosso objetivo: o essencial não eram, nem são, medidas de curto prazo, tipo tapa-olhos, que aparentemente incentivam o emprego qualificado (e precário). Os países antes de espaços políticos e económicos são a sua população, pelo que o essencial teria sido formar pessoas qualificadas e garantir que ficavam em Portugal. A sua insatisfação, inquietude, conhecimento e capacidade empreendedora, devidamente apoiada e acarinhada, fariam o resto. A questão nunca foi saber se essas pessoas ficavam ou se iam embora, mas antes quais as condições e quais os argumentos que éramos capazes de apresentar para que elas decidissem que Portugal vale a pena. Um país envelhecido, endividado, sobredimensionado, desequilibrado para o litoral, assimétrico, e sem pessoas que criam oportunidades tem um sério problema com o futuro. Inverter esta situação era e continua a ser urgente. Será criminoso desperdiçar o novo quadro comunitário.


Foundation fieldbus: um resumo técnico

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Vítor Viegas 1, 2, J. M. Dias Pereira 1, 2 Instituto Politécnico de Setúbal, Setúbal, Portugal 2 Instituto de Telecomunicações, Lisboa, Portugal Email: vitor.viegas@estsetubal.ips.pt 1

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1.ª parte

1. INTRODUCÃO O Foundation Fieldbus (FF) [1-3] é uma tecnologia de comunicação utilizada para ligar equipamentos de controlo de processos. As comunicações são suportadas, em termos físicos, por um barramento bifilar que transporta dados e alimentação, e em termos lógicos, por uma pilha de comunicação que garante a entrega de mensagens em tempo real. Sobre a pilha de comunicação, uma biblioteca de blocos funcionais faz a interface com o utilizador facilitando o desenvolvimento de aplicações de alto nível. O FF é uma tecnologia complexa que abrange múltiplos tópicos, tais como alimentação sobre o barramento, redes de tempo real, programação visual e gestão da informação. A tecnologia FF é supervisionada pela Foundation Fieldbus [4], uma associação sem fins lucrativos composta por utilizadores, fabricantes e instituições de pesquisa. A associação defende o bom nome da tecnologia, regula o seu uso e fornece orientações para o seu desenvolvimento futuro. O trabalho de regulação inclui programas de certificação rigorosos que garantem a interoperabilidade entre equipamentos de diferentes fabricantes. Pretende-se assim que o utilizador possa escolher livremente o melhor hardware e software para a sua aplicação sem estar dependente de um fornecedor específico. A tecnologia FF separa as comunicações de baixa velocidade (nível H1) das comunicações de alta velocidade (nível H2) (ver Figura 1). O nível H1 funciona como um substituto digital das malhas de corrente 4-20 mA, muito utilizadas em instalações industriais tradicionais. O nível H2 agrega os dados provenientes dos segmentos H1 e adiciona suporte para controlo discreto. Juntos, os níveis H1 e H2 conseguem dar resposta às necessidades de automação da grande maioria dos processos industriais, sejam eles contínuos ou discretos.

Figura 1. Exemplo de instalação FF.

1.1. Nível H1 O nível H1 é um barramento digital que implementa um subconjunto do modelo OSI (Open Systems Interconnection). A ca-

mada física é implementada integralmente, ao passo que as camadas 2 a 7 são comprimidas na chamada "pilha de comunicação". A camada do utilizador (extra OSI) define uma biblioteca de blocos funcionais para construir aplicações de controlo. Estes três componentes (camada física, pilha de comunicação e blocos funcionais) estão presentes em todos os instrumentos FF. A camada física é compatível com a norma IEC 61158-2 [5], da qual se destacam as seguintes características: barramento bifilar com alimentação sobreposta (24 VDC), velocidade de comunicação de 31,25 kbit/s, 32 dispositivos por segmento (valor máximo), 7600 m de comprimento (valor dependente da relação sinal/ruído e do número de repetidores utilizados), topologia livre. A pilha de comunicação, por seu turno, implementa um protocolo de comunicação do tipo mestre/escravos que garante a entrega de mensagens em tempo real. O dispositivo mestre é conhecido por LAS (Link Active Scheduler) porque distribui testemunhos1 de acordo com um agendamento pré-definido. Quando um dispositivo escravo recebe o testemunho, ele publica mensagens no barramento que podem ser consumidas por um mais interessados. O testemunho passa de escravo em escravo até que o agendamento seja cumprido até ao fim. Tendo por base este protocolo, o LAS implementa os seguintes tipos de diálogos:  Diálogos programados: Periodicamente, de acordo com uma estratégia de controlo programada, o LAS envia testemunhos do tipo CD (Compel Data). Quando um escravo recebe o testemunho CD, ele começa imediatamente a publicar mensagens sem esperar que a receção das mesmas seja confirmada. Se uma mensagem é perdida, o sistema continua a funcionar com base na última receção bem-sucedida. Este tipo de diálogo é utilizado para transferir variáveis de processo entre blocos funcionais;  Diálogos não-programados: Após executar a estratégia de controlo, o LAS reserva algum tempo para enviar testemunhos do tipo PT (Pass Token). O escravo que recebe o testemunho PT tem uma quantidade de tempo limitada para enviar mensagens. A receção das mensagens têm de ser confirmada, caso contrário o seu envio é repetido. Este tipo de diálogo é utilizado para reportar alarmes e para realizar tarefas de configuração (como o ajuste de setpoints, o download de programas e a realização de diagnósticos);  Lista de vivos: O LAS envia testemunhos do tipo PN (Probe Node) para todos os endereços possíveis (0 a 255). Um escravo que receba o testemunho PN responde enviando seu identificador único (ID) e a sua etiqueta2. Se um novo 1

Tokens em inglês.

2

Tag em inglês.


A estratégia de controlo é definida através de um diagrama de blocos de função (ver Figura 2).

a)

b) Figura 2. Malha de controlo de caudal: a) blocos de função com os instrumentos em fundo; b) blocos de função em software.

3

Timestamps em inglês.

1.3. Sistemas de controlo fieldbus Os instrumentos FF são considerados "inteligentes" porque são capazes de executar algoritmos de controlo de forma distribuída. É esta capacidade que sustenta os sistemas FCS (Fieldbus Control Systems), assim chamados porque a estratégia de controlo é descentralizada em torno do barramento. Em comparação com outras arquiteturas de controlo mais convencionais, como os sistemas DCS (Distributed Control Systems) ou os sistemas DDC (Direct Digital Control) [6], os sistemas FCS são normalmente mais complexos e mais difíceis de configurar. Em contrapartida, oferecem vantagens que vale a pena salientar, nomeadamente: 

Vantagens dos sistemas FCS em geral: · Visibilidade e “inteligência” acrescidas: A visibilidade do sistema de controlo estende-se até aos transdutores primários, ao contrário do que acontece nos sistemas tradicionais onde a visibilidade não vai além das cartas de entradas/saídas;

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1.2. Nível H2 O nível H2 agrega os dados provenientes dos controladores de campo, como sejam segmentos H1 e autómatos programáveis. Nos últimos anos, o nível H2 viu-se “invadido” de tecnologias web, com destaque para a Ethernet a assegurar o enlace dos dados sobre o meio físico, e os protocolos TCP (Transport Control Protocol), UDP (User Datagram Protocol) e IP (Internet Protocol) a assegurarem o transporte e o encaminhamento dos dados. Esta abordagem garante velocidades de transmissão elevadas (da ordem dos 100 Mbit/s) e permite a utilização de equipamentos de uso massificado (logo mais baratos). Em contrapartida, perde-se o suporte para tempo real, alimentação sobre o barramento e redundância. Cada segmento H1 é conectado através de um dispositivo de ligação conhecido por LD (Linking Device), o qual, na maioria das vezes, atua como mestre primário e controlador discreto. Quando o anfitrião (computador representado na Figura 1) precisa de aceder a um determinado dispositivo H1, ele envia mensagens TCP para o dispositivo de ligação que as traduz para diálogos H1. O inverso acontece quando o dispositivo H1 retorna dados para o anfitrião. As mensagens UDP são utilizadas sempre que o anfitrião precisa de contactar vários dispositivos H1 em simultâneo (para distribuir carimbos de tempo, por exemplo). O processo de tradução é absolutamente transparente, de tal forma que as ferramentas de configuração interagem com os dispositivos H1 como se eles estivessem conectados localmente.

8

Cada segmento H1 é arbitrado por um mestre primário. Outros dispositivos podem ser configurados como mestres redundantes desde que consigam funcionar como LAS. O mestre com menor endereço assume o controlo do barramento de forma automática e transparente. Como foi dito anteriormente, a interface de programação da tecnologia FF é constituída por uma biblioteca de blocos funcionais. Cada dispositivo suporta:  Um bloco de recursos (RB – Resource Block) que descreve as características gerais do dispositivo (ID, etiqueta, fabricante, modelo, número de série, etc.);  Um ou mais blocos de transdutor (TB – Transducer Block) que descrevem as características dos transdutores primários (tipo de transdutor, modo de ligação, dados de calibração, etc.);  Um ou mais blocos de função (FB – Function Block) que executam algoritmos de processamento de dados. Exemplos típicos: bloco de entrada analógica (AI – Analog Input), bloco de saída analógica (AO – Analog Output), bloco controlador Proporcional, Integral e Derivativo (PID) e bloco gerador de setpoints (SPG – SetPoint Generator).

As setas significam operações de transferência de dados entre blocos interdependentes: se os blocos residirem no mesmo dispositivo, os dados são transferidos internamente; se os blocos residirem em dispositivos distintos, os dados são transferidos através do barramento. Dissecando o diagrama de blocos, é possível saber “quem fala com quem e quando”; por outras palavras, é possível fazer o agendamento dos diálogos programados. A utilização de blocos de função pré-definidos promove a interoperabilidade de software porque os dispositivos podem ser substituídos por outros equivalentes sem que seja necessário alterar a estratégia de controlo.

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dispositivo é encontrado, ele é adicionado à lista de vivos. Se um dispositivo não responder três vezes consecutivas, ele é retirado da lista de vivos; Distribuição de tempo: O LAS distribui carimbos de tempo3 enviando testemunhos do tipo TD (Time Distribution). Cada dispositivo acerta o seu relógio interno em função do carimbo de tempo recebido. O objetivo é garantir que todos os dispositivos fiquem sincronizados com um desvio inferior a 1 ms.


The human eye as Human-Machine interface

Figure 1. Camera, lens and LED array used in this work.

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II. METHODOLOGY Even though there are various methods for reading eye movement, in this work the eye tracking is based on video image analysis, more specifically infrared (IR) video image reflection to enhance the contrast between the pupil and the iris. One advantage of using IR light is due to being invisible to the human eye and therefore it will not disturb the user. Another advantage of IR light is its resilience or stability to variations in room illumination. A Sony PlayStationÂŽ Eye camera was used for the video capture. Since this camera does not originally support the capture of IR light, modifications were required. The infrared blocking filter was physically removed and a visible light filter was added. The lens used is a 50 mm focal distance with Smount and M12 thread. An IR source that generates bright corneal reflections when illuminated is also used. It is based on a commercial circular array of 12 IR LEDs (JG-22) consuming a total power of 3 W. The position of the IR source was essential to attain pupil detection. If the light source is near the optical axis of the camera, the reflection of IR rays occur towards the camera, resulting on a bright pupil. If the light source is away from the optical axis of the camera, the IR reflection rays do not occur towards the camera, resulting in a dark pupil [1]. Another important aspect of this technique is the invariance to room light changes especially at night. Camera, lens and the LED array can be seen in Figure 1.

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I. INTRODUCTION HE difficulties encountered by people with physical disabilities can be minimized through a human machine interface, where the interaction with a machine could be advantageous in everyday tasks. Especially for people who cannot speak, the communication through written conversation is very important for mental health and social inclusion reasons. The system described in this paper consists of a non-contact eye tracking device that makes the interface between a user and a computer, by reading the movement of one eye and using it to move and position the computer cursor in a graphical interface based window. The system was developed for people with physical disabilities that only (or at least) have full control of one eye. The system has also a graphical user interface dedicated to people with paralysis that are not able to talk. System features can be easily added or removed in the future. Much work has been performed to develop systems that use the eye for human-machine interface [1-3]. Non-invasive systems are also being developed by authors in order to avoid physical contact with the user [4, 5]. This prevents skin problems when prolonged used of any sort of apparatus is attached to the user head. This is more important when a head attached system is used by an upper limbs disabled person that cannot remove the device on its own whenever it feels uncomfortable. There are four known techniques for eye movement measurement, involving the use or measurement of: Electro-OculoGraphy (EOG), scleral contact lens/search coil, Photo-OculoGraphy (POG) or Video-OculoGraphy (VOG), and video-based

combined pupil and corneal reflection [6]. A video-based technique is divided in dark pupil and bright pupil detection [7]. This technique is more suitable for use in this system since it needs to be low cost and open-framework. There are various eye tracker systems developed using this technique for human-machine interaction [8, 9] and some that have the same purpose and provide a virtual keyboard [10, 11]. This paper initially presents the methodology used by the authors in the developed system, followed by the algorithms that were implemented and a brief description of the graphical user interface that was created in order to be easily operated by any user.

Fernando Ribeiro fernando@dei.uminho.pt

Abstract – Eye tracking as an interface to operate a computer is under research for a while and new systems are still being developed nowadays that provide some encouragement to those bound to illnesses that incapacitates them to use any other form of interaction with a computer. Although using computer vision processing and a camera, these systems are usually based on head mount technology being considered a contact type system. This paper describes the implementation of a human-computer interface based on a fully non-contact eye tracking vision system in order to allow people with tetraplegia to interface with a computer. As an assistive technology, a graphical user interface with special features was developed including a virtual keyboard to allow user communication, fast access to pre-stored phrases and multimedia and even internet browsing. This system was developed with the focus on low cost, user friendly functionality and user independency and autonomy. Index Terms – Eye tracking, human machine interface, assistive technologies.


Figure 6. Filter response (red), Q = 1x10-3 e R = 0,1.

Figure 9. Straight lines and quadrants.

1) Calibration The calibration consists of collecting the data from the pupil that matches the fixed coordinates of the screen, and these are the points of calibration. For this method 20 points of calibration were used, which results in the pupil points as seen on the example of Figure 8.

Figure 8. Pupil calibration points.

2) Coordinates transformation The result from the calibration generates 32 straight lines and 12 quadrants, as seen in Figure 9. When a pupil data is obtained, first the system checks on which quadrant it belongs. Then, the relation between the pupil coordinates and the quadrant straight lines (Figure 10) are applied to the screen quadrant, resulting in a cursor position (Figure 11).

;

Figure 10. Pupil relation.

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D. Mapping After detecting the pupil and treating the data, it is necessary to match the coordinates of the pupil to screen coordinates. This is called mapping and it consists of two parts. The first part is the calibration, which collects the data required for calculations. On the second part, the correlation between the pupil coordinates and the screen coordinates is calculated.

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Figure 7. Filter response (red), Q = 1x10-4 e R = 0,1.

Figure 11. Screen relation.

Since the user is limited to the movement and blinking of the eyes due to its physical condition, there are two methods to perform the mouse click, either through an eye blinking or by a time out when staring at a particular point. In other words, the time out method consists of counting the time the cursor position is fixed. If the cursor stays in a certain coordinate (within a certain pre-defined value of hysteresis) during a preset time, then a mouse click is simulated. For the eye blink method, it cannot be confused with the natural blink, and therefore, the eye blink should be slightly longer, about 1 second, although this time can be adjusted accordingly. The lack of glint is detected as the eye blinks and that triggers a mouse click event. E. Resolution Screen size and the distance between the user and the camera/ IR cause variations on the resolution. The farther the user is from the system, the lower the resolution. For a distance of about 60 cm from the screen and 30 cm from the camera and for a screen diagonal of 39.6 cm (15.6�),


RoboParty’2014 que meter mãos à obra e montar um kit robótico desenvolvido pela BotnRoll.com. No último dia ainda puderam participar em alguns desafios preparados para estes robots. Em paralelo à construção dos robots, decorreram atividades lúdicas e desportivas para que os participantes se divertissem e para

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#0=,)%&+0#"43%34&>0/',5,4+%&34&/0?@'"#%

que o evento não fosse maçador. Fernando Ribeiro

No final os jovens ficaram com os robots

Departamento de Eletrónica Industrial

que montaram, podendo assim continuar a

e um Picaxe, tem ainda um LCD de duas li-

aprender e a praticar o seu conhecimento

nhas, 14 portas digitais, seis entradas analó-

na escola ou em casa.

gicas, três botões de pressão, LEDs, Buzzer,

Escola de Engenharia Universidade do Minho Guimarães

Decorreu mais uma edição da RoboParty, o único evento de robótica pedagógico e lúdico em larga escala e nestes moldes de diversão, em todo o mundo. O principal objetivo consistiu, uma vez mais, em preparar os mais jovens para o futuro, ensinando-lhes tecnologia através de um tema multidisciplinar como é a robótica. O nosso país precisa de mais conhecimento e empresas na área das engenharias, e ensinar os mais jovens a construir robots móveis de forma a atraí-los para a ciência e a tecnologia é uma das formas possíveis. Todos os jovens podem participar desde o Ensino Básico, Secundário e Profissional, ou mesmo de forma individual.

Participaram equipas de todo o país e

dois motores, sensores de infravermelhos.

algumas inclusive do estrangeiro. Apesar

Para além disso tem ainda alguns sensores

do evento estar já na sua 8.ª edição em

extra, como bússola eletrónica, seguidor de

Portugal (organizado pela Universidade do

linha, sonares, motores servo, garra, enco-

Minho e pela BotnRoll.com), este conceito é

ders, Xbee, entre outros.

novo nos outros países.

Com esta organização o Departamento

Todas as edições têm tido novidades, e

de Eletrónica Industrial da Escola de Enge-

esta edição de 2014 não foi exceção. Desta

nharia da Universidade do Minho continua

vez, e para acompanhar a evolução tecno-

a inovar, promovendo o conhecimento

lógica, o kit BotnRoll que os jovens cons-

tecnológico bem como a sua dinamização.

troem usa tecnologia Arduino. A BotnRoll

Sendo co-organizador a BotnRoll.com, esta

desenvolveu a versão Bot’n Roll ONE A

empresa também demonstra a sua criati-

(Arduino) que tem um Arduino UNO embe-

vidade, competência e aptidão na área da

bido, e pode receber qualquer shield Ardui-

robótica.

no. O ambiente de programação deste kit

Os jovens participantes aprenderam,

é o próprio IDE Arduino facilitando assim a

não apenas, a construir um robot móvel

aprendizagem em termos de programação.

autónomo, mas também alguns concei-

Sendo esta uma tecnologia OpenSource há

tos básicos de robótica, como se monta

imensos manuais e programas de exemplo

uma placa eletrónica, aprenderam a sol-

A 8.ª edição da RoboParty reuniu 109

disponíveis na Internet que poderão ser

dar os componentes eletrónicos na pla-

equipas de quatro pessoas cada, duran-

usados e testados no hardware. Para além

ca, aprenderam os principais comandos

te três dias e duas noites, num espaço de

disso, a BotnRoll disponibiliza na sua pági-

de programação, a utilização de sensores

apendizagem, partilha de informação, e

na web, http://botnroll.com/onea/, todos

(para aquisição de dados) e atuadores (para

muita diversão. O projeto envolveu peque-

os manuais de construção e programação.

motorização) bem como alguns conceitos

nas formações, preparadas especificamen-

Importa realçar que este é um produto

muito básicos de controlo de um sistema.

te para este fim, em eletrónica, programa-

100% desenvolvido em Portugal. Para além

A RoboParty fomenta ainda a troca de

ção e mecânica, tendo depois eles mesmos

de possuir um microcontrolador da Atmel

conhecimentos entre os vários participantes e dá a conhecer as principais competições robóticas nacionais e internacionais (explica as regras, mostra vídeos de provas, ensina a participar, entre outros). No último dos três dias (já com todos os robots montados) decorreram três desafios onde os jovens puderam testar os seus robots: uma prova de obstáculos (onde os robots têm de realizar um percurso sem colidir com as paredes da pista) no menor espaço de tempo possível; uma prova de perseguição que funciona por eliminatórias (onde concorrem dois robots lado a lado numa pista com uma ponte); uma prova


Circuitos Combinatórios Circuitos integrados de Média Escala de integração (MSI – Medium Scale Integration) implementam funções lógicas de caracter combinatório. São exemplo de CI MSI:

Codificadores Descodificadores Multiplexers Entre outros Paula Domingues Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando, IEFP – Évora

CIRCUITO DIGITAL

A eletrónica digital permite-nos desenvolver dois tipos de circuitos digitais:  Circuitos Digitais Combinatórios;  Circuitos Digitais Sequenciais.

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1A

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pauladomingues47@gmail.com

Figura 3. Circuitos Integrados MSI.

CODIFICADORES Um codificador é um circuito combinatório capaz de codificar um sinal. Este tipo de circuitos contém 2n (ou menos) entradas e n saídas. Neste tipo de circuitos, as linhas de saída geram a palavra binária correspondente à respetiva entrada. Segue-se um exemplo de um codificador (4X2): D0 1 0 0 0

COMBINATÓRIO

SEQUENCIAL

D1 0 1 0 0

D2 0 0 1 0

D3 0 0 0 1

X 0 0 1 1

Y 0 1 0 1

Figura 4. Tabela de verdade de um Codificador 4X2.

Figura 1. Tipos de Circuitos Digitais.

Um circuito digital combinatório poderá ser composto por n variáveis binárias de entrada e m variáveis binárias de saída. Quer isto dizer que o número de variáveis digitais de entradas e saídas pode variar e não têm necessariamente de ser iguais.

   

n

CIRCUITO

m

entradas

COMBINATÓRIO

saídas

Figura 2. Circuito Combinatório.

Neste tipo de circuitos digitais, as variáveis digitais de saída dependem exclusivamente, em cada instante de tempo, dos valores atribuídos às variáveis de entrada, nesse mesmo instante de tempo. O mesmo não se verifica nos circuitos digitais sequenciais, cujas saídas dependem das entradas e também do estado anterior, ou seja, implica uma memória. Um circuito digital combinatório pode ser descrito por funções Booleanas. A cada saída irá corresponder uma função booleana.

Este codificador apresenta 4 entradas (D0, D1, D2 e D3) e duas saídas (X e Y). Vejamos como funciona: Quando a entrada D0 estiver a 1 será gerado à saída do codificador, o código binário "00"; Quando a entrada D1 estiver a 1 será gerado à saída do codificador, o código binário "01"; Quando a entrada D2 estiver a 1 será gerado à saída do codificador, o código binário "10"; Quando a entrada D3 estiver a 1 será gerado à saída do codificador, o código binário "11".

Desta forma, cada uma das entradas do codificador, ao ficar ativa, gera na saída do codificador um código binário.

DESCODIFICADORES Um descodificador é também um circuito combinatório que tem a função inversa de um codificador, ou seja, ao receber um código gera uma determinada saída. Os descodificadores têm n entradas para m saídas, com m<2n . Seguindo o exemplo anterior, vejamos agora um descodificador de 2 × 4: A1 0 0 1 1

A0 0 1 0 1

D0 1 0 0 0

Figura 5. Tabela de verdade de um descodificador 2 x 4.

D1 0 1 0 0

D2 0 0 1 0

D3 0 0 0 1


Temporizador 555

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1:

João Dias ATEC – Academia de Formação

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O temporizador 555 é um grande clássico da eletrónica, e por isso mesmo será nesta edição o nosso alvo de estudo. Na sua constituição interna este circuito integrado (CI) de 8 pinos é constituído por 23 transístores, 2 díodos e 16 resistências. Existem versões com mais temporizadores combinados apenas num circuito integrado, como é o caso do CI 556, constituído por 2 temporizadores, e o CI 588 constituído por 4 temporizadores. MODOS DE OPERAÇÃO:  Modo monoestável: quando deteta um pulso, mantém a saída num estado alto durante um tempo de x segundos; neste modo têm de ser adicionados externamente um condensador e uma resistência.  Modo astável: funciona como oscilador, sendo possível obter ondas quadradas de frequência e duty cycle variável; neste modo têm de ser adicionados externamente um condensador e duas resistências. A tensão de alimentação destes CI está compreendida entre VCC 4,5 V até 18 V, fornecendo correntes de saída até 200 mA. CIRCUITO INTERNO: O diagrama de blocos do CI 555 é mostrado na Figura em baixo. Este é constituído por dois comparadores, um flip-flop e um transístor. A ligação das três resistências em série determina a tensão de referência dos dois comparadores, sendo estas de 2/3 VCC e 1/3 VCC. O flip-flop recebe o sinal proveniente dos comparadores, colocando a saída no estado alto ou baixo. O transístor presente no circuito irá descarregar o condensador. VDD 8

 

MODO MONOESTÁVEL: Neste modo de funcionamento, quando a entrada recebe um sinal de 0 V, a saída do temporizador fica ativa num período, cujo cálculo é dado pela seguinte expressão: T = 1,1 * R * C 

Descrição do funcionamento: Quando ocorre um disparo no terminal trigger, o condensador C é carregado através da fonte VCC e resistência R. Enquanto o condensador está a carregar, a saída permanece no estado alto, até que a tensão no condensador atinja o valor de 2/3 de VCC. Quando este valor é atingido, o flip-flop comuta o seu estado fazendo com que o transístor descarregue o condensador.

Cálculos: Vejamos o exemplo para T = 30 segundos:

5K Control Voltage 5 Threshold 6

Comp +

3 R

5K Trigger

Flip Flop

S

2

Comp +

Q

7

T = 1,1 * R * C

Output Discharge

30 = 1,1 * R * C, com C = 10 μF

Q Reset

R=

5K

VSS

1

Pino 5 (Control Voltage): este pino está ligado ao divisor de tensão 2/3 VCC e possibilita mudança de período na temporização. Caso não deseje utilizar, para afetar a base de tempo deve ligar um condensador cerâmico de (10 nF), de forma a eliminar ruído indesejável que pode provocar disparo, colocando a saída no estado alto. Pino 6 (Threshold): está ligado à entrada não inversora do comparador que tem uma tensão de 2/3 VCC como referência. Este comparador é responsável por fazer o reset ao FlipFlop, quando a tensão de entrada for superior a 2/3 VCC. Pino 7 (Discharge): está ligado a um transístor NPN, sendo utilizado para descarregar o condensador. Pino 8 (VCC): terminal positivo da fonte de alimentação.

4 Reset

DESCRIÇÃO DOS PINOS  Pino 1 (GND): Ponto de referência nula da tensão 0 V.  Pino 2 (Trigger): está ligado à entrada inversora do comparador com referência 1/3 VCC, sendo usado para ativar o Flip-Flop SR. Quando a tensão desce para valores inferiores a 1/3 VCC, a saída transita para o estado alto.  Pino 3 (Output): corresponde à saída do temporizador.  Pino 4 (Reset): faz reset ao Flip- Flop colocando o pino de saída no estado zero; caso não seja utilizado deve ser ligado a Vcc.

30 1,1*100*10-6

Circuito:

= 277 KΩ


Instrumentação Industrial: as Válvulas de Controlo, um Importante "Instrumento"

Miguel Malheiro SERTEQUI Tel.: +351 228 305 348 · Fax: +351 228 305 425 miguelmalheiro@sertequi.pt · www.sertequi.pt

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6.ª Parte

MOTORIZAÇÃO DAS VÁLVULAS Os atuadores podem ser pneumáticos, elétricos, hidráulicos e manuais, embora neste texto apenas se descrevam os elétricos e os pneumáticos. No entanto pode-se afirmar que 90% das válvulas instaladas são de acionamento pneumático por serem baratas, por serem mais simples e de atuação rápida.

te ligado à haste ou pistão. A Figura 19 representa um atuador de êmbolo de dupla ação, isto é, em que o ar é aplicado às duas faces do êmbolo, numa para abrir e na outra para fechar. Na mesma Figura também pode observar-se um mecanismo de ligação que transforma o movimento linear da haste num movimento de rotação de ¼ de volta, em que a válvula está ou na posição de fechada ou na posição de aberta.

Ar

Ar para fechar Figura 18. Atuador direto.

Atuadores pneumáticos Ajuste do curso

Êmbolo Cilindro

Sinal pneumático Placa do diafragma

Haste ou pistão Entrada de ar de comando

Diafragma

Válvula de borboleta

Haste de comando

Posicionador

Ajuste do curso

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2<

Mola Figura 19. Atuador pneumático de êmbolo, rotativo.

Figura 17. Atuador pneumático.

Atuador de diafragma O atuador pneumático (Figura 17) consiste num diafragma com uma mola que trabalha entre 0,2 ~1 bar (3 ~15 psi) ou 0,4 ~ 2 bar (6 ~30 psi). Os fabricantes de válvulas normalizam os tamanhos dos atuadores de acordo com os tamanhos dos corpos das válvulas onde estão montados. O atuador pode ser de ação direta ou inversa: será de ação direta quando a pressão atua na câmara superior do atuador, isto é, quando a força sobre o diafragma é exercida para baixo. A descida do braço será maior quanto maior for a pressão. A mola tem o seu ponto de apoio fixo no extremo inferior (Figura 18). Será de ação inversa quando a pressão atua na câmara inferior do atuador, isto é, quando a força sobre o diafragma é exercida para cima. A subida do braço será tanto maior quanto maior for a pressão. A mola tem o seu ponto de apoio fixo no extremo superior (Figura 20).

Ar

Ar para fechar Figura 20. Atuador inverso.

Ao selecionar a válvula é importante considerar estes fatores do ponto de vista da segurança. Nenhuma instalação está isenta de avarias e uma delas pode ser uma falha de ar ou corte na alimentação, com o qual a válvula desloca-se naturalmente a uma das suas posições extremas e esta deve ser a mais segura para o processo. Por exemplo, no caso de um permutador de calor em que uma alta temperatura é prejudicial para o produto, interessará que a válvula de controlo feche sem ar. Atuador de êmbolo Os atuadores de êmbolo, também designados de cilindro ou de pistão, são constituídos por um cilindro no interior do qual se move um êmbolo mecanicamen-

Atuador elétrico Existem, basicamente, dois tipos de atuadores elétricos: o atuador elétrico rotativo e o atuador de solenóide. Atuador elétrico rotativo Há uma grande variedade de atuadores elétricos rotativos, desde atuadores com motores de Corrente Contínua, motores monofásicos e atuadores de grande potência, com um ou mais motores trifásicos, destinados a válvulas de grande porte. Em qualquer dos casos, invertendo o sentido de rotação do motor é possível abrir e fechar a válvula associada ao atuador. O motor elétrico é acoplado a um desmultiplicador mecânico, constituído quase sempre por um veio sem fim, acoplado a uma roda planetária. O sem fim recebe a energia mecânica do veio do motor e o veio da roda planetária transmite o movimento à válvula. A Figura 21 representa, em corte parcial, um atuador elétrico rotativo. 1. Motor elétrico

4. Caixa de ligações 5. Veio sem fim

2. Unidade de controlo 3. Ligação à válvula

6. Comando manual de emergência

Figura 21. Atuador elétrico, de motor rotativo.

Na Figura 21 é possível observar um volante de acionamento manual que se


Controlo de Frequência Superior com a integração das tecnologias CMOS e MEMS

KQ !JSRN

27

Por Simon Duggleby Category Marketing Manager RS Components

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A partir da metade dos anos 90, os osciladores de quartzo e os ressoadores de cristal de quartzo têm dominado o mercado das soluções de controlo de frequência. Mesmo nos dias de hoje, praticamente todos os equipamentos eletrónicos dependem direta ou indiretamente do cristal de quartzo para gerar, pelo menos, uma das numerosas frequências de funcionamento potenciais. Os osciladores de cristal (XO) são utilizados na grande maioria dos dispositivos eletrónicos existentes no mercado, desde amplificadores de guitarra a relógios, smartphones e empilhadoras.

Ao aproveitar as enormes economias de escala dos biliões de cristais utilizados no mercado eletrónico todos os anos, a produção de cristais de quartzo e os osciladores baseados em quartzo atingiu novos níveis de sofisticação que originou soluções com maior frequência, mais finas e mais pequenas. Só recentemente é que surgiram algumas alternativas viáveis, pois era difícil superar as características tão bem conseguidas e a estabilidade dos ressoadores piezoelétricos baseados em quartzo, que facilitam a construção de um oscilador de cristal (XO) com desempenho comprovado. No entanto, ao longo dos últimos anos, os osciladores baseados em MEMS (Micro-Electro-Mechanical Systems) que imitam a arquitetura XO com dois componentes (ressoador e amplificador) entraram no mercado do controlo de frequência ao oferecer uma fiabilidade superior juntamente com benefícios de custos em todos os tamanhos e particularmente nos encapsulamentos pequenos, onde os modelos XO são mais dispendiosos. Além disso, com a introdução das soluções MEMS de um único chip, que nivela diretamente o ressoador MEMS na base do amplificador CMOS, conseguem-se melhorias na estabilidade da temperatura, facilidade de programação, fiabilidade e preço dos osciladores MEMS.

OSCILADORES DE CRISTAL Os osciladores de cristal foram concebidos para funcionar numa ampla gama de frequências, desde poucos kHz até milhares de MHz. Combinam um ressoador de quartzo com um circuito amplificador num encapsulamento cerâmico, hermeticamente selado, com tampa de metal. O encapsulamento e a tampa garantem um revestimento de grande proteção para o cristal que é muito frágil e evita danos na montagem dos componentes. A nível geral, o circuito do amplificador aproveita as propriedades piezoelétricas do cristal utilizando a retroalimentação elétrica para criar uma ressonância ou oscilação numa frequência específica em função do tamanho, corte e revestimento do ressoador de cristal. Para cobrir a ampla gama de frequências requeridas pela indústria eletrónica, os fornecedores de sistemas de controlo de frequência devem projetar, fornecer e fabricar cen-

tenas ou mesmo milhares de ressoadores de cristal personalizados. As soluções baseadas em cristal enfrentam os desafios da produção, além da personalização dos ressoadores. Os dispositivos portáteis representam uma grande percentagem do mercado de osciladores de cristal. Os dispositivos portáteis mais pequenos e finos exigem aos fornecedores componentes cada vez mais compactos. Isto supõe um problema para os osciladores de cristal, já que a limitação do tamanho do ressoador de quartzo em todas as frequências desejadas, complica a sua fabricação e põe em risco a fiabilidade tratando-se de cristais mais pequenos e mais frágeis. Além disso, em todos os mercados, uma questão importante para as soluções baseadas em cristais é a sua sensibilidade aos fatores ambientais como impactos, vibrações, stress térmico e desvios na produção de lote para lote, podendo originar problemas no arranque e as consequentes falhas no momento da produção.

RESSOADORES MEMS Ao longo dos últimos anos, os osciladores MEMS tornaram-se numa alternativa viável às soluções em quartzo por várias razões. A primeira está relacionada com o facto dos osciladores MEMS serem fabricados com silício em processos sujeitos a rigorosos controlos de qualidade, e as-

Figura 1. Experiência de alteração rápida de temperatura fria em XO, MEMS de primeira geração e CMEMS.


30++"4/

78

Armazém Automático – capacidade, performance, custo Eng.º Luís Reis Neves

7:

Conservação de energia Carl-Fredrik Lindberg, Naveen Bhuthani, Kevin Starr, Robert Horton

Hélder Silva Diretor-Geral da Fluidotronica

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77

Com a evolução da indústria temos assistido nas últimas décadas, e em particular nos últimos anos, à criação de soluções que visam incrementos de produtividade, qualidade e fiabilidade dos processos produtivos. Para aumentar a sua competitividade e qualidade, na maioria dos setores de atividade, as empresas procuram depender cada vez menos do erro humano, bem como de toda a ineficiência que lhe está subjacente. As soluções têm passado sobretudo pelo recurso a processos automáticos, sejam eles produtivos ou de controlo, que tenham a menor influência possível da intervenção humana. O desenvolvimento tecnológico tem contribuído, em larga escala, para este fenómeno com o surgimento de soluções cada vez mais rápidas, eficientes e fiáveis. Atualmente é possível encontrar processos produtivos em que a presença humana está, sobretudo, ligada a funções auxiliares, pois grande parte da produção é garantida através de soluções robotizadas, que garantem elevados níveis de eficiência e qualidade. Obviamente, nunca se chegará ao extremo da “automatização completa” das fábricas, pois a intervenção humana será sempre necessária. Mas a verdade é que se conseguem hoje em dia, recorrendo à tecnologia disponível, soluções que permitem às empresas produzir mais, com menores custos e com níveis de qualidade superiores. É por estas razões que se fala cada vez com maior intensidade em Investigação e Desenvolvimento, através da qual as empresas de cariz tecnológico buscam novas soluções, recorrendo a poderosas ferramentas de projeto

e simulação, mas também a prototipagem. Estas atividades têm um peso cada vez maior no dia-a-dia das empresas a atuar neste setor, pois só desta forma é que podem apresentar ao mercado soluções que lhes sejam interessantes. Em muitos casos, as soluções e sistemas que desenvolvem são únicos, protótipos em si mesmos, o que obriga a um esforço e a um investimento muito grande nestas áreas. Mas só assim é que as empresas consumidoras destas soluções têm podido evoluir, aumentando a sua competitividade e garantindo a sustentabilidade futura. Por terem especificidades consoante o setor de atividade para os quais são desenvolvidos, estes processos acabam por estar presentes em diversos setores, como a indústria automóvel, alimentar, do calçado, das madeiras, dos plásticos, entre muitas outras. As empresas só podem ser competitivas se forem rentáveis e se produzirem com elevados índices de qualidade. A instrumentação e a automação trazem à indústria respostas a estas duas necessidades. Costumamos dizer, que se determinado processo de automação eliminar um operador numa determinada tarefa, o ganho que a empresa tem com essa alteração, vai permitir a criação de riqueza, gerando habitualmente mais dois lugares. A automação dá também resposta às necessidades e preocupações ergonómicas, que são cada vez mais prementes e que trazem melhor qualidade de vida aos locais de trabalho. Todos os esforços envidados na área da automação industrial têm como foco o incremento da satisfação do homem em geral, seja ele na qualidade de beneficiário dessa automação, na ótica do trabalhador (porque vê as suas tarefas

suavizadas), seja na ótica do utilizador, que pode usufruir de produtos cada vez com maior qualidade e tecnologia incorporadas, a preços mais competitivos. Obviamente, o interface deverá ser gradualmente mais intuitivo e é isso mesmo que se tem vindo a verificar. Apesar da complexidade crescente dos sistemas de automação desenvolvidos, a necessidade de recorrer a técnicos altamente especializados para os manobrar é cada vez menor. Isto demonstra que existe a preocupação por parte de quem desenvolve estas soluções, de encontrar interfaces cada vez mais amigáveis e intuitivas. A eficiência energética é também fundamental e transversal, não só à automação ou à indústria, mas a todas as áreas sociais e de negócio. Estamos em constante e rápida evolução do mundo e da forma de viver. Os níveis de exigência crescem constantemente e os recursos ao invés de se expandirem tendem a reduzir. Isto significa que rentabilizar é palavra de ordem na atualidade, no que à energia diz respeito. No entanto, esta já não é uma preocupação futura, é atual, pois todos os fabricantes de equipamentos já têm em consideração estes fatores no desenvolvimento dos seus produtos. Em suma, podemos dizer que a automação e a instrumentação trazem às empresas e à indústria em geral uma maior qualidade, quer no ambiente/condições de trabalho quer nos produtos que se fabricam, assim como na rentabilidade das operações. Tudo isto se traduz noutro tipo de qualidade bem mais importante: a da vida de todos, ora seja no papel de trabalhadores ora de utilizadores, o resultado é sempre o mesmo: uma maior satisfação e qualidade de vida.


Figura 1. Armazém automático.

1. INTRODUÇÃO Os armazéns automáticos disponibilizam permanentemente os bens necessários ao correto funcionamento da empresa, em quantidade e qualidade, na altura certa, ao menor custo e em segurança. É um elemento importantíssimo na cadeia de gestão de operações de uma empresa e o centro nevrálgico da logística. São sistemas complexos de elevado desempenho que têm em conta o fluxo de materiais, fazendo uso de um controlo totalmente automático e de tecnologia de informação state-of-the-art. Geralmente, este conceito maximiza as saídas com uma utilização perfeita do espaço. O seu desempenho é medido através do número de entregas de entrada e de saída por unidade de tempo. A estratégia e disponibilidade de armazenamento são determinadas decisivamente pela velocidade e capacidade de aceleração dos acionamentos utilizados, pelo que estes são determinantes no desempenho do armazém. Ao nível da gestão do armazém podem-se identificar três tipos de gestão: Física – espaço físico, conservação, manutenção; Administrativa – regras de controlo, controlo administrativo;

Económica – definição de parâmetros de stock, métodos de reaprovisionamento. A correta definição dos parâmetros de stock resulta do equilíbrio ente o capital imobilizado e o risco de rutura.

2. ACIONAMENTOS Os acionamentos são responsáveis pelo processo de movimentação. Num armazém automático é possível identificar vários movimentos, nomeadamente a translação, a elevação e o movimento dos braços telescópicos. Frequentemente, estes eixos são complementados por eixos adicionais que fazem a interface do armazém com o exterior. Existem diversas variáveis a considerar na equação de especificação dos acionamentos, nomeadamente:  Massa a movimentar;  Dinamismo necessário;  Resistências ao deslocamento/inércias;  Tempo de vida útil;  Precisão de posicionamento;  Comportamento no arranque e na paragem;  Suavidade de operação (comportamento devido à vibração);

3. MAXIMIZAÇÃO ESPACIAL Se é verdade que tempo é dinheiro, não é menos verdade que o espaço também o é. Como tal, é imprescindível traduzir em capacidade de armazenamento todo o espaço disponível, obviamente sem descurar a segurança de pessoas e bens. Sem comprometer a eficácia do sistema é imperativo otimizar a sua eficiência. Numa solução clássica, os buffers nas extremidades do armazém funcionam como limites mecânicos, possibilitando estragos menores em caso de desgoverno do movimento do transelevador. Têm, contudo, implicações ao nível do espaço e da dinâmica, provocando frequentemente a redução de estantes em ambas as extremidades. Em alternativa aos batentes mecânicos, as soluções mais modernas fazem uso da integração de funções de segurança no acionamento/controlador de nível superior. Desta forma, os buffers são eliminados e o espaço disponível para armazenamento ampliado.

Figura 2. Acionamentos principais do transelevador.

78

Adicionalmente, é imperativo considerar as condições ambientes existentes no local de operação.

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  

Tipo de alimentação; Consumo energético, eficiência, energia regenerativa; Compatibilidade eletromagnética; Índice de Proteção; Comissionamento, segurança funcional, manutenção.

Eng.º Luís Reis Neves Diretor do Departamento de Engenharia SEW-EURODRIVE PORTUGAL Tel.: +351 231 209 670  Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt  www.sew-eurodrive.pt

 

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Armazém Automático – capacidade, performance, custo


KQ !JSRN

7:

Carl-Fredrik Lindberg, Naveen Bhuthani, Kevin Starr, Robert Horton ABB Corporate Research ABB Process Automation Services ABB Optimization Service carl-fredrik.lindberg@se.abb.com, naveen.bhuthani@in.abb.com, kevin.starr@us.abb.com, robert.horton@us.abb.com

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Conservação de energia A análise Fingerprint de uma máquina de papel reduz os consumos energéticos.

Em termos energéticos, a prensagem é muito mais eficiente na remoção de água do que a secagem, mas apresenta limitações quanto à quantidade de água que consegue extrair. É assim inevitável a utilização de energia térmica – e é aqui que a fatura energética dispara. Contudo, estes elevados consumos energéticos representam também oportunidades para poupanças significativas.

A existência de elevados consumos energéticos representa uma oportunidade para poupanças significativas.

Figura 1. A produção de papel consome enormes quantidades de energia para a sua secagem. Como obter poupanças substanciais a partir de uma análise crítica dos fluxos energéticos?

À entrada de uma máquina de papel, a matéria-prima para a produção de uma folha A4 tem o aspeto de um balde de água um bocadinho suja: com efeito, contém mais de 99% de água e menos e 1% de fibras. Embora no fabrico do papel a maioria da água seja eliminada por meios mecânicos, uma parte significativa é-o por meios térmicos – dando origem a uma utilização colossal de energia que torna o fabrico de papel um dos processos industriais mais intensivos em termos energéticos. Como reverso desta medalha, a existência destes elevados consumos constitui uma oportunidade para poupanças significativas. É esta a razão da oferta da análise Fingerprint para as máquinas de papel, a qual quantifica os fluxos e a utilização de energia e permite a identificação de oportunidades de poupança. Embora os princípios do fabrico do papel pouco tenham mudado ao longo dos séculos, o equipamento utilizado para esse fim evoluiu drasticamente. Numa máquina moderna, uma suspensão aquosa contendo menos de 1% de fibras é depositada sobre uma tela metálica contínua em movimento, perdendo aí alguma água por escorrência

ou aspiração. A teia de fibras resultante, com elevado teor de humidade, é transportada seguidamente para a secção de prensagem, onde é comprimida entre rolos cilíndricos para uma remoção adicional de água (Figura 2). A eficiência deste processo aumenta com o aquecimento prévio das fibras por meio de vapor, numa caixa de vapor. A teia segue depois para a secção de secagem, onde passa parcialmente, à maneira de serpentina, à volta de uma série de cilindros também aquecidos a vapor. Este processamento reduz o conteúdo de água para cerca de 6%.

Figura 2. Metodologia do processo de otimização.

FLUXOS ENERGÉTICOS Na secção de secagem tem lugar um complexo conjunto de trocas de energia envolvendo o vapor, os condensados, o ar, a água e o papel. O papel seca nos cilindros, aquecidos a vapor, e o calor do vapor libertado é recuperado num permutador de calor e adicionado ao ar de entrada, o qual é adicionalmente aquecido por um permutador de calor vapor-ar. O ar que entra no recinto onde se situa a máquina é também aquecido. O vapor aquece os cilindros de secagem e algum do vapor de expansão1 é recuperado por termocom1

Vapor de expansão é vapor formado por uma descarga de condensado a elevada temperatura numa área de menor pressão. É causado pela ebulição do condensado, o qual à pressão mais elevada contém uma quantidade de calor superior à que pode ser suportada a uma pressão inferior.


har-flexicon®: fio único coneta-se rapidamente na PCI

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O Grupo de Tecnologia HARTING continua a expandir o seu programa de tecnologia de ligação para PCI har-flexicon® com ligação de um fio em dispositivos industriais. Novos produtos para condutores com secções transversais maiores estão a expandir as suas áreas de aplicação e possibilidades de design nas famílias de produtos.

O desenvolvimento da tecnologia de placa de circuito impresso está em aceleração, e as exigências feitas nos componentes a serem colocados nas placas de circuito, assim como na tecnologia de produção são muito dinâmicas. Isso leva radicalmente a novas soluções que permitem processos otimizados, melhores processos e redução de custos. Os componentes de tecnologia de ligação têm de ser menores, mais flexíveis e mais fáceis de manusear. Isso aplica-se a todos os setores onde os dispositivos elétricos e eletrónicos como PLCs, drives, sensores, atuadores e módulos de interface são utilizados, por exemplo, na engenharia mecânica, automação industrial e tecnologia de energia e transporte. A tendência no desenho do dispositivo é para todos os componentes da placa de circuitos serem tratadas de modo uniforme, ou seja, que possam ser colocados e soldados no mesmo processo com componentes SMD (Surface Mounted Device), como capacitores, resistências, ou circuitos integrados. Isto também é aplicado na tecnologia de ligação

elétrica na placa de circuito e assim, o Grupo de Tecnologia HARTING desenvolveu o conceito de har-flexicon® para que o conetor, no mesmo processo de pick-and-place automatizado para componentes eletrónicos, possa ser posicionado e soldado por processo de refusão. A tecnologia de ligação PCI é utilizada para ser capaz de se conetar a dispositivos industriais de campo. A instalação de equipamentos e a manipulação de um único condutor de fiação no campo é feito numa base personalizada. Consequentemente, apesar da miniaturização da tecnologia de conexão, deve estar sempre num campo personalizável para o utilizador, não importa o quão pequeno é o dispositivo. Isto inclui o requisito do utilizador ser capaz de ligar os dispositivos com condutores simples para

a transmissão de sinais E/S, ou para o fornecimento de energia, sem uma ferramenta especial de montagem. No outono passado, o har-flexicon® do Grupo de Tecnologia HARTING introduziu uma nova família de produtos de terminais PCB e conetores para a conexão económica de dispositivos industriais. O menor membro da família é o conetor PCB de fios individuais muito miniaturizados com um tamanho de passo de 1,27 mm para a ligação sem ferramentas. Isto permite-lhe ter o menor tamanho de grade disponível para tecnologia de ligação no campo. A tecnologia IDC (Insulation Displacement Connector) significa que a conexão de fios finos flexíveis com secções transversais AWG28-26 (0,05 – 0,14 mm²) não necessita de esforço, uma vez que não são necessárias ferramentas especiais. Aqui, a corrente de até 4 A pode ser transmitida, dependendo da ligação de secção transversal. Para a transmissão de correntes mais elevadas e a ligação de diâmetros maiores com fios de 0,5 – 2,5 mm², a HARTING vai usar este ano a Hannover Messe para introduzir terminais PCI e conetores com passos de 2,54 mm, 3,50 mm e mm/3,81 5,00/5,08 mm em versões lineares e angulares, com um máximo de 20 pinos. Uma conexão mola permite fios trançados e sólidos para serem rapidamente conetados sem ferramentas. Todos os componentes são desenhados para o processo de soldadura por refusão e para o posicionamento automatizado realizado no processo de Pick-and-Place. Além disso, o har-flexicon® vem em passos de 1,27 mm e 2,54 mm, como um componente SMD completo. As robustas fixações SMT asseguram a estabilidade elevada dos componentes SMD na placa de circuito.


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Eng.º Nuno Soutinho, Gestor de produto na F.Fonseca, S.A. Fonte: drink Tecchnology + Marketing – March 2012 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

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Lavagem certificada na Indústria Alimentar e Bebidas (Sistemas CIP) Medição de condutividade higiénica no fabrico de bebidas e laticínios. Uma das variáveis medidas mais importantes na indústria alimentar e bebidas é a condutividade. A medição deste parâmetro permite determinar a qualidade da limpeza e definir métodos de separação mais eficientes e precisos.

As secções de limpeza CIP1 em fábricas de bebidas e laticínios não têm requisitos especiais de higiene a não ser quando é necessário efetuar uma medição direta no produto. Este tipo de medição é necessária em processos que incluem verificações adicionais dos resultados de limpeza.

fícies de alta qualidade sem cantos ou partes pontiagudas. Um sensor de condutividade deve ser desenhado de acordo com as Diretivas do EHEDG4 e cumprir as mais exigentes Normas de higiene. Os resultados dos testes de limpeza do EHEDG confirmam que a superfície PEEK cumpre com as exigências, garantindo o mais alto nível de higiene nos sistemas. O sensor de condutividade5 deve ser equipado com um sensor de temperatura de rápida resposta como, por exemplo, uma Pt10006, de modo a providenciar uma compensação de temperatura, como exigido, durante a medição. O sensor de temperatura deve ser integrado na célula de forma a cumprir com as exigências de higiene.

4

O SENSOR HIGIÉNICO Pode ser construído com PEEK2, um polímero especial e homologado pela FDA3, utilizado na área médica. O sensor deve ser criado numa peça única com super-

2

3

EHEDG – “European Hygienic Engineering & Design Group” é um consórcio de fabricantes de equipamentos, indústrias alimentares, institutos de investigação, autoridades de saúde pública fundada em 1989 com o objetivo de promover

5 1

a higiene durante o processo e embalagem de

Figura 1. Sensor indutivo de condutividade

alimentos.

e temperatura – JUMO tecLine Ci.

Condutividade – A resistência à passagem da

CIP – “Clean in Place”: limpeza em circuito fe-

corrente elétrica é devido à resistividade, que é

chado em equipamentos de esterilização e

uma característica de cada material. A condu-

embalagem de produtos UHT – Ultra High

tividade elétrica é simplesmente o inverso da

Temperature.

resistividade. Ou seja, quanto maior a resisti-

PEEK – termoplástico de polímero orgânico,

vidade, menor será a condutividade. Pode ser

sem cor, da família PAEK (PolyArylEtherKetone) e

definida como a condutância de um material/

utilizado em aplicações de engenharia.

meio condutor cuja secção é reta e uniforme,

FDA – “Food and Drug Administration" – Agência

sendo igual a uma unidade de área, onde o

Americana responsável por proteger e promo-

comprimento é igual a uma unidade de comprimento.

ver a saúde pública através de regulamentos e supervisão de alimentos, medicamentos e outros.

O funcionamento de um sensor de condutividade, através de uma sonda indutiva, depende da corrente elétrica que é induzida na bobine recetora, estando esta sujeita à condutividade a que está exposta no líquido a ser medido. Esta corrente é proporcional à condutividade do meio e a respetiva constante da célula depende sempre da geometria da sonda indutiva e também de elementos vizinhos, como por exemplo as tubagens. O fator de instalação que é programado no transmissor é utilizado para corrigir este efeito. Estas exigências são satisfeitas com o JUMO tecLine Ci, o novo sensor indutivo de condutividade e temperatura.

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Pt1000 – Sensor de temperatura que fornece 1000 ohms a 0º C.

OS TRANSMISSORES Devem ter relés de saída para níveis limite de alarme, quer de condutividade quer de temperatura, e ainda saídas analógicas para a monitorização contínua do valor da condutividade. Podem ou não ter um display para visualização local e teclas ou interface de comunicação para programação via computador. A alimentação dos transmissores é habitualmente de 230 VAC ou 24 VDC. Em


Ponto de medição de pH totalmente automatizado para processos na indústria farmacêutica

Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.pt.endress.com

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Monitorização do processo de produção de derivados do plasma.

A CSL Behring é um fornecedor líder de mercado para o fornecimento de derivados de plasma para distúrbios da coagulação sanguínea. Esta empresa está focada em salvar e melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças raras em todo o mundo. Os produtos que criam são indicados para o tratamento das deficiências na coagulação e de imunodeficiências bem como o desenvolvimento de técnicas para acelerar processos de cicatrização.

DESAFIO Colocar três sistemas automatizados para medição de pH em três tanques para a

síntese de um novo plasma no centro de produção da CSL Behring em Marburg. Os sistemas necessários para a medição de pH num processo desta natureza impõem uma medição exata dos valores para responderem às exigências regulamentares da produção. Os componentes utilizados em cada sistema são: acessório retrátil incluindo elétrodo pH e transmissor, válvula de processo de pH com unidade de controlo, controlador PLC com painel de controlo separado com integração de funções de registo, reservas de solução tampão para tempos de operação prolongados.

SOLUÇÃO UTILIZADA A automatização do ponto de medição de pH está baseada no sistema Topcal. O ponto de medição deixa de ser verificado por um único transmissor e passa a ter a versatilidade da programação de funções de um controlador. O sistema Pharmcal combina produtos standard e novas soluções da Endress+Hauser. Os equipamentos utilizados foram: acessório

retrátil CPA475 com o sensor Memosens CPS71D e uma unidade de válvula que é ativada de forma pneumática por válvulas piloto num quadro. O PLC utilizado para controlar cada um dos sistemas pertence à Siemens - S7. Os PLC são instalados com o transmissor Liquiline M CM42. Um painel SPC350 com touchscreen é utilizado para operar os pontos de medição de pH na sala de produção, onde as sequências de trabalho podem ser programadas e iniciadas pelo sistema de controlo do processo.

VANTAGENS PARA OS UTILIZADORES O elevado nível de automação é definitivamente uma vantagem para o sistema: o sensor de pH não é apenas calibrado no sistema em continuo, é também tratado com SIP para que as exigências de um ambiente esterilizado sejam cumpridas. O sistema permite resultados extremamente precisos e reprodutíveis. Todas as sequências de programação dos sistemas podem ser personalizadas individualmente de modo a otimizar e a se adequar cada processo a ser medido. Todos os dados e as intervenções são registadas de acordo com GAMP em qualquer procedimento.


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SPIMAC lança SysProLog

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt SPIMAC Tel.: +351 214 061 060 · Fax: +351 214 061 059 geral@spimac.pt · www.spimac.pt

A empresa desenvolve, atualmente, soluções específicas, do tipo “chave na mão” e à medida do cliente nas áreas da gestão, automação e controlo para a indústria, terciário e doméstico. Devido às suas origens, a empresa está dotada de uma forte componente de engenharia e de I&D, permitindo idealizar e implementar soluções específicas a cada cliente para a resolução dos seus problemas em particular.

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A SPIMAC, uma referência nacional em sistemas de autocontrolo ambiental, desenvolveu um sistema de aquisição, processamento e gravação de dados, denominado SysProLog. A aquisição de sinais físicos foi implementada, recorrendo a módulos de aquisição da Weidmüller u-remote.

A solução u-remote revelou-se de grande flexibilidade, com grande capacidade de aquisição e fácil manuseamento, por exemplo no que diz respeito à troca/adicionamento de módulos, aliado ao seu aspeto apelativo e moderno. O SysProLog foi desenvolvido com a capacidade de aquisição de sinais físicos e através de protocolos de comunicação,

aliando as competências de tratamento, visualização, diagnóstico e validação da informação. A sua aplicabilidade é diversificada devido também à capacidade de personalização do sistema, não ficando reservado apenas para sistemas ambientais mas também para sistemas de gestão de recursos energéticos e todos aqueles que necessitem de garantir que os dados não se perdem aquando da existência de falhas nas redes de comunicação, quer sejam internas às organizações quer dependam de operadores de comunicações. A existência de um sistema central de gestão/controlo, também desenvolvido pela SPIMAC, garante a sincronização de dados após uma interrupção de comunicações.

HISTÓRIA Fruto de uma solicitação do mercado emergente do autocontrolo ambiental, para cumprimento das Diretivas Europeias, uma jovem equipa de investigação universitária criou a SPIMAC no ano de 1996.

CASOS PRÁTICOS  Sistemas de Gestão Ambiental, SIAC, com monitorização de emissões atmosféricas, efluentes, qualidade do ar e resíduos, entre outros, para o cumprimento das legislações locais;  Domótica;  Gestão Técnica de edifícios, fábricas e grandes superfícies comerciais;  Gestão de Recursos Energéticos com controlo de consumos e custos, SIGRE;  Controlo de ETARs, ETAs, ITAs e ITELs;  Projeto, desenvolvimento e implementação de sistemas completos de Automação (dos sensores de campo passando pelos autómatos à supervisão, com os respetivos quadros elétricos);  Aplicações informáticas complexas para todos os ramos da indústria e do setor terciário.

ONDE ESTAMOS Somos uma empresa 100% portuguesa, desenvolvendo as nossas soluções com I&D próprio. Estamos em vários países representados pelas nossas soluções como Espanha, Marrocos, Egito, Tunísia, Costa do Marfim, Moçambique, entre outros.


PUNCIONADORES CNC

14,70€ Autores: A. Barata da Rocha; A. Dias dos Santos; J. Ferreira Duarte ISBN: 972882601X

Sinopse: Este livro dirigido a quadros superiores de empresas metalomecânicas e a alunos licenciados em Engenharia Mecânica procura transmitir um conjunto coerente de conhecimentos, dados e conceitos fundamentais para os que já trabalham, ou pretendem iniciar-se nestes domínios da Tecnologia Mecânica. Esta obra faz parte de uma coleção mais vasta que procura abordar, de forma simples e elucidativa, temas que vão desde os princípios de funcionamento de equipamentos básicos modernos (Prensas, Puncionadoras CNC, Quinadoras, entre outros) até à descrição mais detalhada de alguns processos tecnológicos de Conformação Plástica (Corte, Embutidora, Forjamento, e outros). O leitor poderá encontrar, assim, de uma forma adequada, os diversos temas do seu interesse na área da Tecnologia Mecânica.

Editora: INEGI Número de páginas: 53 Idioma: Português Data de edição: 2005

Índice: Introdução. Puncionadoras CNC. Operações de Corte e Conformação numa Puncionadora. Ferramentas. Força e Folga de Corte. Utilização de CAD/CAM nas Puncionadoras. Sistemas Flexíveis de Produção. Bibliografia.

Venda online em www.engebook.com

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CÁLCULO II  CONCEITOS, EXERCÍCIOS E APLICAÇÕES

17,01€ 18,90€ Autores: Ana C. Meira; Ana Júlai Viamonte;

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António Varejão Sousa ISBN: 9789897230561 Editora: Publindústria Número de páginas: 292 Edição: 2014 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com

Sinopse: Esta obra pretende fornecer aos estudantes de Engenharia um texto que seja, simultaneamente, elementar e rigoroso e que lhes permita aprender os conceitos básicos do cálculo infinitesimal e as suas aplicações. Conscientes dos possíveis caminhos a seguir na apresentação das matérias, os autores seguiram uma sequência simples que tivesse em linha de conta os atuais ajustes dos objetivos da unidade curricular em que esta temática se enquadra, face à atual tendência para a diminuição dos tempos letivos e incentivo à utilização de software MATLAB®. Neste sentido, este livro está organizado em três capítulos, ao longo dos quais se procurou obedecer a uma estrutura evolutiva em torno do rigor e da formalidade, mas sem excessos de nomenclatura. No primeiro capítulo estudam-se as funções reais de variável real, o segundo capítulo incide sobre o estudo da natureza de séries numéricas e funcionais e o terceiro capítulo destina-se ao cálculo integral. Em cada capítulo é proporcionado um conjunto de exercícios variados e não repetitivos, em número suficiente e equilibrado, apresentando-se alguns deles já resolvidos, propondo-se outros para resolução e ilustrando algumas aplicações práticas de integração de conhecimentos, recorrendo a um software de cálculo algébrico e numérico. Índice: Prefácio. Conteúdo. Notações. Funções de várias variáveis reais. Séries de Fourier. Transformadas de Laplace. Equações diferenciais. Integrais múltiplos. Bibliografia. Formulário.

CNC  PROGRAMAÇÃO DE COMANDOS NUMÉRICOS COMPUTADORIZADOS  8.ª EDIÇÃO Sinopse: Com o objetivo de satisfazer as necessidades do mercado técnico criou-se esta obra, com uma linguagem simples e prática, onde são abordados os sistemas de programação de alguns comandos CNC mais utilizados no mercado, visando contribuir com o aumento da mão-de-obra especializada em torneamento. 46,10€

Índice: Introdução. Coordenadas Cartesianas. Sistema de Coordenadas. Introdução à Programação. Funções Autor: Sidnei Domingues da Silva ISBN: 9788571948945

Preparatórias; Definição das Funções Preparatórias. Introdução à Trigonometria. Definição do Sistema de Medidas. Compensação de Raio de Corte (CRC). Informações Tecnológicas para Programação. Estruturas de

Editora: Érica

Programação. Cabeçalho. Comando. MACH. Comando FANUC. Comando MITSUBISHI. Comando SIEMENS.

Número de páginas: 312

Comando MCS (Linguagem Heidenhain). Exemplos Completos e Programação. Ferramentas Utilizadas em

Edição: 2008 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com

Torno CNC. Referências Bibliográficas.


TECNOLOGIA DA SOLDADURA, UMA ABORDAGEM TÉCNICODIDÁTICA

29,90€ 26,91€

Autor: Francisco Silva ISBN: 9789897230622 Editora: Publindústria Número de páginas: 312 Edição: 2014 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com

Sinopse: Este é um guia didático sobre os principais processos de soldadura, incidindo também de forma ligeira sobre os defeitos associados a este processo de fabrico, bem como as técnicas de ensaio destrutivo e não-destrutivo que lhe poderão estar associadas. Além dos princípios básicos da soldadura, como a nomenclatura e simbologia, poderão ser encontrados dados sobre os principais processos de soldadura como o elétrodo revestido, MIG-MAG, Fio Fluxado, TIG, Plasma, Arco Submerso, Soldadura Laser, por Feixe de Eletrões, por Fricção, por Explosão, Resistência, Oxiacetilénica e Brasagem. Para além disso, é realizada uma resenha dos principais defeitos que podem ser gerados por estes processos, assim como uma breve referência às técnicas de controlo que podem ser utilizadas no controlo dos cordões de soldadura e na sua caraterização. É uma obra essencialmente vocacionada para pessoas que pretendam adquirir conhecimentos técnicos na área da soldadura, de uma forma rápida e concisa, como alunos do ensino superior, de cursos profissionais, técnicos industriais em início de carreira, ou que tenham mudado de área e necessitem de se formar em processos de soldadura, técnicos operacionais com curiosidade sobre a forma como devem utilizar cada processo e quais as suas possibilidades de aplicação, ou simplesmente, curiosos pelo processo que queiram dar os primeiros passos como autodidatas nesta matéria. Índice: Introdução aos Processos de Ligação A Soldadura. Classificação dos Processos de Soldadura.

Arco Elétrico. Processos de Soldadura por Arco Elétrico. Outros processos de soldadura utilizando corrente elétrica. Soldadura tendo o gás como fonte de calor. Brasagem. Bibliografia.

22,50€ Autores: José Higino Correia, João Paulo Carmo ISBN: 9789727579587 Editora: Lidel Número de páginas: 280 Edição: 2013 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com

Sinopse: A procura de instrumentos médicos com novas funcionalidades e, simultaneamente, cada vez mais fiáveis, portáteis e de dimensões reduzidas resultou em grandes investimentos das multinacionais em investigação e desenvolvimento na área biomédica. Este livro reflete a atividade de ensino e os resultados da investigação desenvolvida pelo grupo de Eletrónica Médica do Centro Algoritmi da Universidade do Minho. Destina-se a servir de texto de apoio às unidades curriculares dos cursos de Engenharia das Universidades e Institutos Superiores (abrangendo o final do 1.º ciclo, 2.º ciclo e 3.º ciclo). Adequa-se também às unidades curriculares do 1.º ciclo de Engenharia Biomédica, tendo igualmente como público-alvo os alunos dos 2.º e 3.º ciclos dos restantes cursos de Enfermagem, Medicina, Neurofisiologia, Cardiopneumologia e Audiologia. Do mesmo modo, engenheiros e técnicos responsáveis pelo design de equipamento biomédico poderão encontrar neste livro os conceitos básicos e técnicas avançadas dos equipamentos médicos mais utilizados em hospitais, clínicas e centros de saúde. O objetivo é que estudantes e profissionais com interesse na área adquiram os conhecimentos básicos de instrumentação médica ao nível dos sensores biomédicos, amplificadores, filtros ativos, conversores de dados, processamento de biossinais, elétrodos para aquisição de biopotenciais, amplificadores para biopotenciais e respetiva quantificação e redução de interferências. No fim de cada capítulo apresenta-se um conjunto de problemas propostos, selecionados para exemplificar os conceitos fundamentais tratados nesse capítulo. Inclui um glossário de termos correspondentes em português europeu e português do Brasil. Índice: Conceitos fundamentais. Sensores para instrumentação médica. Amplificadores. Filtros ativos. Conversores de dados. Biossinais. Elétrodos e aquisição de biopotenciais.

W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!

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INTRODUÇÃO À INSTRUMENTAÇÃO MÉDICA

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Nomenclatura usada na soldadura. Preparação de Juntas Soldadas. Simbologia de Soldadura. Soldadura por


TDSKNI DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

BIEMH

Feira Internacional

Bilbao,

02 a 07

Bilbao Exhibition Centre

de Máquinas e Ferramentas

Espanha

junho

biemh@bec.eu

2014

www.biemh.com

AUTOMATICA

MANUTENÇÃO

EUROBLECH

Munique,

03 a 06

Mundifeiras

Automação e Mecatrónica

Alemanha

junho

mundifeiras@mail.telepac.pt

2014

www.messe-muenchen.de

Feira de Manutenção

Joinville,

05 a 08

MEGA FEIRAS

e Equipamentos Industriais

Brasil

agosto

contato@feiramanutecao.com.br

2014

www.feiramanutencao.com.br

ISA – International Society of Automation – Campinas Section

Seminário e Exposição

Campinas,

16

de Tecnologias em Automação

Brasil

setembro comercial@isacampinas.org.br www.isacampinas.org.br

Exposição Internacional

Hanôver,

21 a 25

Mack Brooks Exhibitions Ltd

de Tecnologias para

Alemanha

outubro

info@euroblech.com

2014

www.mackbrooks.com

EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Trabalhar Chapas Metálica

EMAF

2014

Feira de Máquinas-Ferramentas

Porto,

19 a 22

e Acessórios

Portugal

novembro info@exponor.pt 2014

www.emaf.exponor.pt

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ISA EXPO CAMPINAS

Feira Internacional sobre

IDMSH[KSQI&D&RQHTDK\HRSNI DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

CONTACTO

INTRODUÇÃO AOS AUTOMATISMOS

Formação na área

Porto,

02 a 04

ATEC – Academia de Formação

da Automação

Portugal

junho

infoporto@atec.pt

2014

www.atec.pt

LIDERANÇA OPERACIONAL DE

Formação na área da Gestão

Porto,

11 a 12

ATEC – Academia de Formação

EQUIPAS

de Equipas

Portugal

junho

infoporto@atec.pt

2014

www.atec.pt

MAINTENANCE PERFORMANCE

Workshop na área

São Paulo,

21 a 23

ABM

MEASUREMENT AND MANAGEMENT

de tratamentos de superfícies

Brasil

julho

beatriz@abmbrasil.com.br

CONFERENCE 2014

de ligas resistentes à corrosão

2014

www.abmbrasil.com.br/seminarios/logistica/2014

ENCONTRO NACIONAL DE

Seminário na área

São Paulo,

21 a 25

ABM

ESTUDANTES DE ENGENHARIA DE

da Metalúrgia,

Brasil

julho

leticia@abmbrasil.com.br

METALÚRGIA, DE MATERIAIS E DE

Material e Minas

2014

www.abmbrasil.com.br/enemet/2014/informacoes-gerais.asp

Centro de Engenharia Mecânica da Universidade

MINAS

MAINTENANCE PERFORMANCE

Conferência de Manutenção

Coimbra,

04 a 05

MEASUREMENT AND MANAGEMENT

de Medição de Desempenho

Portugal

setembro de Coimbra – CEMUC

CONFERENCE 2014

e Gestão

2014

mpmm2014@dem.uc.pt https://cemuc.dem.uc.pt/MPMM2014/index.php

SEMINÁRIO DE AUTOMAÇÃO & TI

Seminário na área

Coimbra,

23 a 26

INDUSTRIAL

de Automação

Portugal

setembro beatriz@abmbrasil.com.br 2014

ABM www.abmbrasil.com.br/seminarios/logistica/2014


ISA EXPO CAMPINAS Este é um evento técnico organizado pela ISA Seção Campinas e focado na exposição de tecnologias em automação, instrumentação, elétrica e eletrónica, sistemas e controlo de processos e equipamentos industriais. O objetivo é expor diversos produtos e tecnologias que possam trazer soluções em automação para as empresas de vários setores. Além da exposição em si, neste evento que decorre a 16 de setembro, haverá um seminário técnico onde pode conhecer grandes empresas no mercado brasileiro e internacional. Este será assim um evento onde se gera um ambiente ótimo para um networking profissional e oportunidades de negócio. Poderá aceder ao website e saber mais sobre o evento, inclusivamente quem estará presente. www.isacampinas.org.br

A feira AUTOMATICA demonstra como a robótica e a automação podem ser aplicadas nas empresas para produzir de forma mais rentável. De 3 a 6 de junho de 2014 encontra em Munique tanto componentes como também sistemas completos das três seguintes áreas da feira: técnicas de montagem, robótica e visão artificial. Esta é considerada como a maior plataforma de inovação no setor da automação e a maior exposição de robótica a nível mundial. Para saber mais sobre o evento como os expositores presentes e informações para os visitantes, entre outras informações pode consultar o website. www.automatica-munich.com

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AUTOMATICA

EMAF 2014 De 19 a 22 de novembro, a EMAF irá organizar mais uma edição da EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a indústria. As mais diversas áreas marcarão presença neste evento, sobretudo oriundas da área da automação, moldes, fundição, logística, transportes, química e laboratórios, robótica e informática aplicados à indústria. Este evento é uma ótima oportunidade para os expositores estabelecerem contactos e parcerias com representantes de vários mercados. Já está confirmada a presença de mais de uma centena de expositores, o que é um bom indicador do bom desempenho da indústria em Portugal. Na EMAF também decorre o Prémio Inovação, organizado em parceria com a revista “robótica” que pretende premiar as soluções e tecnologias mais inovadoras no nosso país. www.emaf.exponor.pt

Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através deste QR code.


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