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para diagnóstico de Lúpus e Fibromialgia

Fevereiro Roxo: Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia. A campanha tem proliferação dessas doenças, que por enquanto são incuráveis.

produzem muitos efeitos colaterais”, comenta o angiologista.

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ALZHEIMER

Quase metade das mulheres acima dos 45 anos (48,2%) desenvolverá algum problema cerebral com o decorrer do tempo, entre enfermidades como a Doença de Alzheimer, Parkinson ou um acidente vascular cerebral (AVC).

O alerta também serve para a população masculina: 36,2% dos homens na mesma faixa etária tendem a ser diagnosticados com alguma das três doenças. A conclusão é de um estudo publicado no periódico científico Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

Para as mulheres, a demência – espectro que inclui o Alzheimer – é a condição mais preocupante: acima dos 45 anos, 31,4% delas mostraram risco de desenvolver o problema em comparação com os ho- mens (18,6%).

A técnica de fotobiomodulação vem sendo estudada para diminuir o déficit cognitivo das pessoas de meia idade e dos idosos, no sentido de atenuar depressões, distúrbios bipolares, transtornos de personalidade e melhorar habilidades motoras finas. Estudos demonstram resultados promissores na atenção, no aprendizado, na memória, no humor, no sono, e na recuperação das sequelas do AVC.

De acordo com o angiologista Dr. Álvaro Pereira, um dos maiores especialistas do Brasil do método, com o envelhecimento, as células trabalham mais lentamente, algumas literalmente “morrem” e o tecido cerebral, com seus emaranhados de neurônios que se comunicam entre si, começa a perder a conexão e causa problemas de aprendizado, percepção, atenção, memó- ria, imaginação e raciocínio.

“A fotobiomodulação pode vir a ajudar muito as pessoas no envelhecimento. Com a ampliação da expectativa de vida houve um aumento significativo no número de pessoas com declínios das funções básicas cérebro como o Alzheimer. Pode ser utilizada não só para lesões físicas, mas comportamentais. Melhora a circulação e as atividades das células cerebrais dos neurônios”, comenta o médico.

Atualmente, existem alguns capacetes que emitem uma radiação bem específica para estimular o tecido cerebral. Segundo o médico, estes artefatos estão sendo testados nos Estados Unidos em esportes que frequentemente causam lesões cerebrais como o futebol americano, boxe, entre outros.

“Para o tratamento dos idosos, estes capacetes objetivam melhorar a atenção, o aprendizado, a memória, o humor, o sono, a recuperação das sequelas do AVC, diminui o déficit cognitivo dos idosos, além de atenuar depressões, distúrbios bipolares, transtornos de personalidade e habilidades motoras finas. Atualmente é usado em clínicas especializadas, mas no futuro poderá ser usado em casa, com controle remoto pelo médico que acompanha”, concluiu o médico.

Fibromialgia

Dores pelo corpo inteiro, além de formigamentos, queimações, entre outros sintomas. A fibromialgia é um distúrbio que acomete 5% da população no Brasil, de acordo com indicativos da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Além da dor musculoesquelética generalizada em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura, o paciente sente grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura.

Além da indicação de medicamentos, o tratamento para coibir a doença também inclui mudanças no estilo de vida, além de terapias alternativas como a LEDterapia, técnica de fotobiomodulação onde um dispositivo emite ondas de luz de baixa frequência (vermelha e infravermelha), que penetra diretamente no tecido muscular, e promove alívio das dores, estimula a microcirculação da área exposta e, ainda, tem ação analgésica e anti-inflamatória.

“Quando ocorre a interação da luz LED com os tecidos do corpo há um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. A ATP auxilia na contração muscular e atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento de dores crônicas e aguda”, comenta o angiologista e cirurgião vascular Dr. Álvaro Pereira.

Prática de exercícios ajuda no tratamento do Alzheimer

O Alzheimer é uma doença degenerativa, que traz a perda das funções cerebrais, como memória, comportamento e planejamento do dia a dia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhões de pessoas têm a doença. Mesmo sendo mais comum em idosos, os especialistas destacam a importância de um estilo de vida saudável para prevenir a doença.

“O exercício físico é um dos impulsionadores de resultados positivos em diversos aspectos do nosso organismo de maneira não medicada”, destaca o coordenador técnico da AYO Fit- ness Club, Prof. Me. Júlio César Chaves Nunes Filho.

O profissional de Educação Física destaca ainda que uma rotina ativa promove uma melhora em aspectos ligados ao Alzheimer. “Além de ganhos em capacidades físicas, como força, flexibilidade, resistência aeróbia, uma rotina de treinos leva a uma evolução nas sinalizações hormonais e das capacidades cognitiva e de memória”, exemplifica.

Outro benefício que pode ser destacado por realizar atividade física é a ativação do hormônio irisina durante o exercício físico. “Uma pesquisa publicada no Renomado Jornal Nature Medicine em 2019 constatou que esse hormônio liberado dos músculos durante o treino mostrou ser a chave para reversão das falhas na memória causadas pelo Alzheimer, com primeiros testes sendo atestados em camundongos”, comenta Julio.

Para alunos diagnosticados com Alzheimer, a indicação são modalidades que instiguem a memória, como alongamento, fortalecimento muscular, respiratório e exercícios aeróbicos. “Mesmo com a prática ativa, recomendamos que sempre se respeite os limites do corpo e com o devido acompanhamento profissional”, enfatizou o coordenador.

Perda auditiva pode contribuir para agravamento do Alzheimer

Dr. José Ricardo Gurgel

Testa, otorrinolaringologista no Hospital Paulista, afirma que a perda auditiva não tratada é um fator que pode contribuir para o agravamento do Alzheimer, pois a pessoa com surdez pode se isolar do convívio social, o que afeta negativamente as funções cognitivas.

“A necessidade de esforço para ouvir cria uma tensão capaz de interferir no funcionamento padrão do cérebro, e a condição tende a levar ao isolamento social, solidão, depressão e preocupação, gerando estagnação mental. A combinação desses fatores contribui para o esgotamento da energia mental, tirando a vitalidade necessária para funções cruciais, como lembrar, pensar e agir”, explica.

Conforme o especialista, a falta de estímulo sonoro ao cérebro afeta diretamente o desenvolvimento de funções cognitivas e da memória, pois o córtex auditivo, responsável por processar as informações e entender os sons, fica debilitado.

O som enviado para o cérebro chega desordenado e, no lugar de ativar áreas responsáveis pela compreensão de linguagem, ativa regiões do lobo frontal, relacionadas ao raciocínio, memória e tomada de decisão.

As pessoas que fazem uso de aparelhos auditivos, conforme o médico, não apresentam a mesma incidência no desenvolvimento de Alzheimer, pois o equipamento estimula as vias auditivas periféricas e centrais, beneficiando a cognição e melhorando a qualidade de vida.

“A surdez não deriva do Alzheimer, mas toda surdez pode ser reabilitada com aparelhos de amplificação sonora (aparelhos de surdez). O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são importantes para que o declínio nas habilidades auditivas não comprometa a atividade cerebral. Também é importante passar por avaliações audiológicas regulares”, finaliza.

Fechando o mês, das 15h às 16h, Heroínas negras brasileiras traz um apanhado de informações sobre o livro “Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis”, da escritora e cordelista Jarid Arraes. Por meio da literatura de cordel, Arraes resgata a história de diversas mulheres negras que marcaram a história do Brasil, por exemplo, Maria Felipa, reconhecida por ter comandado grupo de mulheres que lutaram pela independência da Bahia; Tia Ciata, conhecida como a mãe do samba; e Esperança Garcia, considera a primeira advogada no país.

As atividades ocorrem pelo YouTube do programa Fábricas de Cultura: http://www.youtube.com/c/fabricasdeculturavideos/videos

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