Revista 3F's

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Sumário Capa: Catarina Ribeiro Fotografia: Pedro Dias e Ivânia Faria Make Up Artist: Ivânia Faria Hairstylist: Ivânia Faria Assistente: Alexandra Lopes

Ficha Técnica Direção: 3F’s Desing Gráfico: Ivânia Faria Relações Públicas: Alexandra Lopes Fotógrafos: Pedro Dias e Ivânia Faria

Colaboradores e Editoriais: Alexandra Lopes, Carlos Morgado, Pedro Dias, Filipa Silva, Ivânia Faria, Hugo Brito


Indice Pensamentos e Devaneios - Alexandra Lopes

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Portef贸lio - Pedro Dias Photography

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Arquitetura - Hugo Brito

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Darke Side - Carlos Morgado

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Concursos

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M煤sica - Shivers

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Soalho de Folhas Soltas - Filipa Silva

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Capa - Catarina Ribeiro

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Editorial Chegou o fim do Verão! E nada melhor como começar o Outono com algo novo! Mais uma Revista de Moda... Sim, mais uma... Que chatice! Sempre a mesma coisa, miúdas de vestido, bikini e tal.. O que já estamos habituados a ver, não é? Pensas tu! Bem, nós queremos inovar um pouco. Somos uma equipa muito jovem, com ambição e essencialmente, muita criatividade e força de vontade. Entre amigos, as ideias foram desenvolvendo-se e chegamos a uma Revista de Moda e Fotografia. E pretendemos atingir tanto o público femino como o masculino, bem como várias faixas etárias. Aqui vamos dar oportunidade a modelos, fotógrafos entre outos a darem a conhecer os seus trabalhos. O 1º número, é um pré-lançamento, não irá ter muito para ver, pois vamos lançar os concursos, etc. Quem quiser juntar-se a nossa equipa, é só apresentar projecto, nós avaliamos e falamos contigo. Para além de sermos uma Revista de Moda e Fotografia, iremos abordar outros assuntos! Desde Cinema, Música, Arquitetura, Tutoriais, entre outros. Torna-te Fã da nossa Revista. Chegámos para vencer e dar aopio aos que nos vão procurando.



Pensamentos e Devaneios Com Alexandra Lopes

De Braços Abertos para a Paixão m diversos tropeções, cujo tempo passa e nada deixa para podermos carregar num botão e voltar atrás. Esse inimigo do nosso quotidiano, que hoje parece que o amanhã será outro dia para apostar, representar, realizar e agarrar com ternura o que nos apaixona. Dias que passam e transformados em meses, ficaram encostados à margem de uma sombra vivida em sonhos. E porque não entregar de mãos e braços abertos a paixão que vive em cada um de nós? Seja ela, paixão pela música, pelo desporto, pela escrita ou pelo amor? Acreditar é mais fácil por pequenos segundos, do que saber passar para a realidade uma vida inteira.

saborear em cada lugar, em cada palavra dita em cada silêncio ouvido. A paixão que hoje é vivida, amanhã será algo imposto como sabedoria de um amor incondicional por algo em que acreditamos. Recomeçar as vezes necessárias se assim for necessário, mas nunca por em prática a desistência, a isso se dá o nome de insistência no que ainda se pode tornar possível.

Hoje é a oportunidade, amanhã já foi passado. Porque hoje há muito para

Porque eu vivo uma paixão e tu?


Vamos ás apresentações! www.alexandralopes.blog.pt Nome: Alexandra Lopes Data de Nascimento: 23 de Janeiro de 1986 Signo: Aquário Natural de: Setúbal Residente em: Setúbal Sonho: Escrever um livro Ambições: No tocar não de uma, mas das várias ambições.

Pessoa que mais admiras: A minha mãe. Apesar das muitas derrotas e das lágrimas derramadas, aprendi com ela que a arma mais forte é aquela que com um sorriso, faz virar páginas e recomeçar capítulos mais felizes e que nada está perdido atrás de uma nuvem, existe ainda um fogo do sol que será eternamente quente.

“sonhadora incorrigível” O que mudavas na nossa sociedade: A frieza do ser humano. Fazê-lo tornar-se mais emotivo, porque num amanhã futuro, poderá já ser tarde demais para voltar atrás. Sou… Complicada, rabugenta, impulsiva, explosiva, teimosa, perfeccionista.

Criativa na arte e imaginação, boa disposição, sonhadora incorrigível de uma personalidade forte em ideias fixas. Escreve pequenas linhas de amor e com amor pelas pequenas coisas da vida. Numa frase define-se da seguinte forma: “Tal como uma parede de vidro, forte, presente, mas num vento tempestuoso se quebra em estilhaços.”











Era uma vez a arquitetura... Hugo Brito é natural do Algarve onde completou o ensino secundário em Loulé. Concluiu a sua licenciatura em arquitetura em 2002 na Faculdade de Arquitectura da U.T.L., tem 35 anos, vive e trabalha no Algarve. Ainda durante o curso desenvolveu trabalho no gabinete Michael Brown Associates Ltd e no gabinete Oxalis – Arquitetura e Congéneres Lda. Estagiou e desenvolveu trabalho no gabinete de arquitectura Contêmporânea, Lda. Manuel Graça Dias + Egas José Vieira Arquitetos nas áreas de arquitetura e modelação 3D. Posteriormente desenvolveu trabalho de arquitetura de interiores e desenho de mobiliário em parceria com a empresa Alquatro "Estudo para moradia de cliente Offshore"

Decorações, Lda, tendo ainda executado projeto de arquitetura nas suas diversas fases e acompanhamento de obra na empresa Vale do Lobo – Resort Turístico de Luxo, S.A. até 2009, ano em que abriu o seu próprio gabinete de arquitetura e afins, a Mutabilis9 Arte e Arquitetura Lda, fruto da consolidação de conhecimentos em áreas como a arquitetura, o design, programação e 3D foto-realista. Interessado na prática, discussão e reflexão da

própria profissão, não deixa de ter também interesse em leitura, viagens e no desenho, vinculado ou não à prática da arquitetura.


Mas afinal o que é isso da arquitetura ? Mais do que “o que é isso da arquitetura” - debate que sempre anima qualquer conversa onde um arquiteto esteja – é importante para todos nós, enquanto sociedade, perguntarmos “para que serve a arquitetura?” Do ponto de vista do arquiteto serve para muita coisa, por exemplo, para enquadrar e qualificar a vida das pessoas. Para a maioria das pessoas, a arquitetura não serve para nada! É algo de que (aparentemente ) nunca usufruiram, até porque isso deve custar muito dinheiro, até porque se vive bem na periferia, entre inundações de automóveis nos passeios, estradas congestionadas como se sofressem de obstipação todos os dias ( para aqueles que por já lá passaram, o IC19 é uma das estradas com mais prisão de ventre da Europa! ), em casas com isolamentos parcos ou deslizantes ( um dia ainda explico o que são ), com caixilharias adequadas a climas tropicais subequatoriais entre outras tropelias a que nos sujeitam ( ou que nos vamos sujeitando ? ) todos os dias

só porque a arquitetura é uma coisa que não serve para nada, uma coisa para pessoas com dinheiro, que encomendam umas moradias em zonas chiques, às vezes com nomes em estrangeiro e até com donos que vivem num “país” estranho chamado Offshore ( um dia também ainda

explico  ). Na realidade, a arquitetura devia ser um direito, algo de que não se deveria abdicar pois como podemos abdicar de algo que faz parte da vida, a todas as horas, todos os dias? O desconhecimento do que é “essa coisa” da arquitetura, parecendo que não, prejudica-nos muitas vezes. Num mundo onde cada vez mais assistimos a um aumento de comunicação sem que isso seja um aumento de informação, o “Era uma vez a arquitetura” quer contribuir com mais informação, para podermos fazer melhores


escolhas e melhores decisões. O “Era uma vez a arquitetura” espera ajudar a informar sobre a arquitetura, aquela de todos os dias, para todos, que vive no café do Sr.José, na vivenda da Sra.Maria - que está lá na França e vêm cá no Verão - e até do Sr.Jack que vive lá no tal do Offshore.

Só quando nos apercebermos e exigirmos mais qualidade nas nossas cidades, nas nossas casas, no nosso ambiente, ou seja, nas nossas vidas é que caminharemos no sentido de melhorar a sociedade - que é como quem diz -, aquilo que somos!


ark Side

Carlos Morgado, tem 40 anos e vive na Aroeira (Seixal), mas nasceu em Hamburgo, Alemanha. A sua paixão pela fotografia já vem desde pequeno,desde que se lembra teve maquinas fotograficas, algumas delas guardadas até hoje . Tirou um curso de fotografia ainda na Alemanha, depois com a mudança para cá as coisas ficaram em “standby”, só passado alguns anos e que voltou a querer fotografar e desde ai essa paixao nao o tem largado e tenta evoluir dia a dia.

Tirou um curso aplicado no MEF (Movimento de Expressao Fotografico). Nas suas fotos tento um pouco fugir ao habitual e tenta criar o seu proprio estilo e temas em redor de cada foto e optando mais pela vertente alternativa. Todos os meses vamos mostrar alguns dos seus trabalhos, fiquem atentos!

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Foto do Mês Regulamento: O Concurso Foto do Mês poderá ser divulgado na 3F’s, na página do Facebook ou em outros locais de divulgação da 3F’s. Em todas as edições, iremos publicar a que consideramos ser, a melhor foto de cada Categoria. Pode participar nas seguintes categorias: Retrato Moda/Glamour Nú Paisagem/ Arquitetura

As fotos devem ser enviadas para o e-mail: revista3fs@gmail.com As fotos deverão ter uma resolução minima de 300 dpi (pontos por polegada). Pode enviar os seus trabalhos até ao dia 20 do mês actual. As fotos recebidas posteriormente serão incluídas na nossa escolha da edição seguinte. Ao enviar, deverá constar a categoria a que concorre, o título da foto, o nome do autor e a indicação: “Autorizo a publicação da fotografia “XXXXX” na Revista 3F’s e na página do Facebook”. Deve ainda incluir o seguinte: “Tomei conhecimento do regulamento do concurso “Fotografia do Mês”e aceito as suas regras”.


Eu Quero Aparecer... Gostavas de aparecer na nossa Revista? Se tens trabalhos giros e pretendes ser reconhecida pelo trabalho, envia!! Como Participar: 1- Envia os teus trabalhos até ao dia 15 de cada mês, para: revista3fs@gmail.com, com o assunto: “Eu, na 3F’s” 2- As fotografias devem ter 300 pdi, sem assinatura impressa, mas tens de mencionar o fotógrafo, para que possamos atribuir os respectivos créditos. As fotos que não indiquem qual o autor, não serão publicadas. 3- Escreve um pequeno texto sobre ti, para incluírmos na nossa publicação, e os teus dados: Nome, Idade, Cidade, Altura, Peso, Profissão e o Porquê de quereres aparecer na 3F’s. 4- Deverão ter autorização dos fotografos para a sua publicação.

Fotografo e não só… Regulamento: Fotografia é uma arte, onde podemos captar um momento único. Depois há quem goste de “criar” esse momento de outra maneira! Queremos que o artista anónimo que está por detrás da máquina fotográfica, mostre o seu outro talento. Se és fotografo, mas também tens outra paixão, como desenhar, pintar, etc… envia os teus trabalhos para: revista3fs@gmail.com, com o assunto: “Fotografo e não só…” Escreve um pequeno texto sobre ti, para incluírmos na nossa publicação, e os teus dados: Nome, Idade, Cidade, Profissão e explica de onde vem a tua paixão pelo que fazes.


Música Quem são os Shivers ? Os Shivers são mais que uma banda, somos um dueto caramelo que faz música para se divertir e divertir o público nos nossos concertos. Como nasceu a banda? Nasceu em 2001 quando eu (Igor Azougado) e o João Arroja experimentámos tocar juntos e fazer uma banda, com o tempo fomos ficando só os dois e o resultado deu nos Shivers. Porquê o nome? Fui eu que escolhi o nome pois o objectivo dos Shivers era inicialmente, por volta de 1999 ter uma banda a sério, nunca pensei que iria dar nos Shivers de hoje.

Como se define o estilo da banda?

Achamos que o que nos define é o Rock Popular Caramelo, visto que tocamos rock, as nossas letras são simples e populares, ficam facilmente no ouvido e Caramelo porque vivemos no Pinhal Novo e aqui os habitantes são chamados de caramelos. E concertos? Como está a agenda? A Agenda está sempre bem composta, somos independentes, sem qualquer editora ou agente por detrás da banda e mesmo assim tocamos geralmente cerca de


25 concertos por ano e temos sempre muito bom feedback por parte do público de norte a sul do país. Os Shivers interagem com os fãs, pelas redes sociais? A internet tem sido fundamental para o crescimento da banda e essencialmente para as pessoas nos conhecerem, a TV em que já passámos por vários canais é importante mas pela internet recebemos todo o feedback dos fãns e das pessoas que gostam dos Shivers tal como num concerto ao vivo.

Quais são as vossas principais influências? É difícil dizer é tanta coisa, penso que a base são os Nirvana que marcaram a nossa adolescência mas também os Mamonas Assassinas, tal como muitas outras bandas que de uma forma ou de outra marcaram o nosso


percurso.

mudou...

Como foi o vosso trajecto como banda até aos dias de hoje? Foi alucinante, se me contassem que um dia íamos lançar um álbum, que íamos passar imensas vezes na Televisão, que iríamos ter videoclips com tanto feedback das pessoas, íamos atingir o 5ºlugar do top nacional da MTV e que íamos dar mais de 150concertos em 10 anos eu provavelmente diria que não acreditava.

Como vêm o actual estado da música em Portugal? Está complicadissimo, os músicos em Portugal têm poucas ou nenhumas condições(tirando os grandes), pois não existe muito a responsabilidade de recompensar o espectáculo e acção criativa do músico e autor, penso que a nossa legislação não protege o músico e vejo as coisas em Portugal em vez de melhorar, a piorar, por isso cada vez é mais difícil ser músico em Portugal

Qual o lugar mítico para a banda? O lugar mítico para os Shivers é em cima de um palco, pois é lá que libertamos toda a nossa energia como banda e partimos o pescoço como manda a lei! Em que palco sonham actuar? Falta-nos tocar num grande festival nacional, como o Optimus Alive ou o Rock in Rio ou outro qualquer, também gostávamos de tocar no estrangeiro, penso que são as únicas duas coisas que nos faltam fazer como banda. Vocês são do Pinhal Novo, mas já têm fãs noutros locais? Sim, obviamente os jovens e habitantes da nossa terra admiram-nos por tudo o que alcançámos e pelo esforço que sempre fizemos para divulgar o Pinhal Novo mas já estamos numa fase em que em todos os concertos de norte a sul vão fãns nossos e isso é muita bacano. As músicas são em Português, porquê? Inicialmente até 2004 tínhamos músicas em Inglês, pois ainda estávamos muito agarrados a um conceito de banda normal...em 2004 nasceu a “Amendoins po gordo” e tudo

Que objectivos gostariam de alcáçar a curto/médio prazo? Gostaríamos de ter um bom feedback ao nosso segundo álbum de originais que vamos gravar em 2013 e que os Shivers não percam aquilo que os distingue, que é a originalidade e a


atitude, que consigamos continuar a divertirmo-nos em palco e o público também. Há alguma situação caricata? Os Shivers têm muitas porque nunca se sabe o que pode acontecer num concerto nosso ao vivo, mas vou contar a história de uma música para perceberem de onde vem a inspiração para escrever as letras: "um dia olhámos para um pacote de manteiga e vimos lá um pintelho", nesse momento quisemos fazer uma musica chamada "Pintelho na Manteiga" Já têm um álbum, falem-nos um pouco dele. O Rock Popular Caramelo é o reunir das 12 melhores músicas dos Shivers de 2001 a 2009, tivemos um feedback muito positivo e as pessoas k gostam dos Shivers

ficaram positivamente agradadas com a qualidade do CD. É um CD que nos orgulha pois espelha exactamente aquilo

que

a

banda

é.

Já gravaram o 2º video clip. Está mais algum para breve? Sim temos 2 videoclips do 1ºálbum, o “Epah” e o “Jantar à da minha avó”, no final de 2012 iremos lançar o 3º videoclip que será da “Pipocas + Azeite”.




Para quem quiser comprar o Ă lbum dos Shivers, aqui fica os links: itunes.apple.com/jp/album/rock-popular-carameloedicao/id406169395?l=en www.fnac.pt/Shivers-Rock-Popular-Caramelo-sem-especificar/a325219



oalho de Folhas Soltas

Com Filipa Silva

“Gosto de desconstruir a realidade. Escrever sobre os sentidos que retemos das vivências. Conclui uma licenciatura na área de ensino, mas julgo ser a minha capacidade sonhadora e criativa que me impulsiona para a escrita.”

Nome: Filipa Silva Idade: 28 anos Signo: peixes Natural de: Lisboa Residente em: Almada

Sonho: sou sonhadora dentro dos meus próprios sonhos. Ambições: escrever um livro com a minha poesia Pessoa que mais admiro: Pessoalmente e sem sombras para


dúvidas, a minha avó materna. Uma mulher cheia de força e única. O que mudava na nossa sociedade: O altruísmo de nos preocuparmos com os problemas, apenas quando eles nos começam a bater à porta. Embora, nos

queixemos diariamente sobre o estado do país e as medidas avançadas por o governo, isso acontece porque, em tempos houve demasiada abnegação, demasiado desinteresse para conseguirmos agir, antes de chegar à situação a que chegámos.


s sentidos do amor No amor não se pode ser pudico. Pudico é quem nunca amou, de verdade. Porque não se ama totalmente, se não nos despirmos totalmente. Despir-nos do preconceito, do medo, do receio, da repulsão, da covardia – de todas as fraquezas. Despir fortalece-nos. Libertanos. Como uma corrente de ar que arromba a tranca de uma janela e repele os cortinados. Saber amar é saborear. Saber provar o outro. Lam... ber a pele para provar a alma. Sem lençóis a cobrir, sem

Texto de Filipa Silva

iluminação a meio luz, sem janelas nem portas trancadas, sem olhos fechados e medo nos gestos. Amar é lamber o sentimento na pele de alguém. Lamber com a língua, ternamente, suavemente, sofregamente e, ao mesmo tempo, olhar olhos nos olhos, genuinamente, despejadamente. Amar não é olhares desviados nem mãos trancadas. Amar é um agarrar de cabelos com a determinação de quem quer alcançar e dominar. Quem ama quer tudo, por inteiro, e não em gomos, metades ou migalhas.


Amar é o gotejar do suor sobre a pele, de quem corre ao prazer de prender os sonhos. As mãos a escorrer na pele, as unhas a escalar as encostas do corpo. Amar é gemer. Não gritar ou emudecer. É gemer como quem sente dor. Mas, é uma dor benéfica, curativa. Uma dor que nos solta, como um prisioneiro a quem as cordas atadas aos pulsos são cortadas. Amar é viver. É procurar sobre a terra suja uma tépida gota de água. E, quando a encontrarmos, abrirmos a boca para alcançar o repuxo sobre a língua. Amar é beber pedaços de vida sobre a palma da mão do outro.

Amar é entrega. É pose. É partilha. Sem traidores. Sem volta atrás. Sem desertores. Amar é sabermo-nos ancorar ao prazer. Abrir as cortinas dos gestos que só fazemos na intimidade. Abrir o baú dos nossos segredos. E lê-los em voz alta sobre os ouvidos de quem amamos. Amar...o verdadeiro amar é um desfazer, um despedaçar, um adormecer. Sem medos, sem almofadas. Encostados, molhados, cansados. Amar é partilhar o corpo, o sonho e o sono. E, acordar da viagem emendados, consertados e refeitos.


apa

Nome: Catarina Geraldes Ribeiro Data de nascimento: 10/01/1992

Signo: Capricórnio “Possui amor à liberdade, independência, persistência e determinação.”

Residência: Setúbal

Peso: 47Kg

Natural: Barreiro

Altura: 1.60cm

Quando é que descobriste que querias ser modelo? Na verdade não descobri. Foram surgindo algumas propostas e o interesse foi surgindo a partir dai.

teu percurso pela moda? Os três meses de curso na agência.

Tiveste o apoio da tua família para seguir essa carreira? Sim, a minha família sempre apoiou todas as minhas decisões. Qual o momento mais marcante deste Colaborar com 3F’s é para mim um orgulho, por detrás estão pessoas de quem gosto muito e ADMIRO. Gostas mais de livros ou TV?

O que te faz feliz? A minha família. Uma Frase? "Everything happens for a reason!" Como te sentes por ser a capa da Fashion for Fashion? Fico feliz por poder fazer parte deste projecto. Fazer parte desta 1ª edição.. Tv. Um vício? Roer as unhas.


Um dos defeitos da nossa sociedade? Comodismo.

insatisfeita e angustiada quando não consegue.”

Uma música? Skinny Love. “Who will love you? Who will fight? Who will fall far behind?”

Uma cor? Branco.

Um livro? “Onze Minutos” (Paulo Coelho) . “A montanha-russa é a minha vida, a vida é um jogo forte e alucinante, a vida é lançar-se de pára-quedas, é arriscar-se, cair e voltar a levantar-se, é alpinismo, é querer subir ao topo de si mesmo e ficar

Prato favorito? Cozido a Portuguesa. Um Destino? Paris. Pessoa que mais admiras? A minha mãe!















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