Revista 4 patas - 2

Page 1

www.revista4patas.com.br

ANO I - Nº 2 R$ 4,90

Gatos

A exótica raça Sphynx Cavalos

No esporte com classe

Roedores domésticos Cães

Um tsunami chamado Labrador

Coelho e Porquinho da Índia

Grandeza com estilo Maine Coon



Índice

Editorial

Meara

Lugano

CAPA: Meara do Gatil Halina | Foto: Studio Yamashita A Revista 4 patas chega a sua segunda edição totalmente remodelada e repleta de novidades. Após o sucesso da edição de lançamento, o número de páginas aumentou e as matérias estão sendo produzidas “em casa” com a ajuda profissional da jornalista Stefanie Archilli. Neste número temos mais colaboradores de Limeira experientes em cada área informando e orientando os leitores sobre como entender melhor seu animalzinho de estimação. Convidamos também especialistas renomados de outras cidades que contribuem com assuntos diversos e interessantes do segmento. Matérias especiais como os bastidores das ONG´s criadas para ajudar e defender a causa animal demonstra a seriedade da Revista 4 patas em ser um veículo de informação e solidariedade. Novas seções variadas, mais conteúdo diversificado e uma leitura agradável é a missão da Revista 4 patas. Nosso guia profissional deve mudar após esta edição abrindo mais oportunidade de visibilidade aos clientes e facilidade para quem procura um profissional ou empresa especializada do segmento. Gostaria de deixar um agradecimento especial aos veterinários e muitas pessoas que me ajudam a criar um vínculo maior com o segmento pet favorecendo a conquista de maior qualidade nesta e nas próximas edições da “primeira revista sobre o universo pet de Limeira e região” com alcance ilimitado na Internet. J. Fernando Gomes editor executivo Novo web site com mais conteúdo

www.revista4patas.com.br

4 - Fotografia animal 6 - Labrador Retriever 7 - Dica para Pet Shops 8 - Principais raças de companhia 10 - Leis e normas 11 - O universo em miniatura 12 - Senilidade pet 13 - Gato raça Sphynx 14 - Roedores domésticos 16 - O cavalo nos esportes 18 - Higiene e estética 19 - Sugestões de leitura 20 - Gato raça Maine Coon 22 - André Poloni 23 - Na mídia 24 - Brinquedos 26 - Bronquite felina 27 - Leishmaniose 28 - ONG´s 31 - Projeto “Sangue bom” 32 - Eutanásia 33 - Mundo selvagem / Espaço do leitor 34 - Óbito 36 - Guia profissional 38 - Vitrine pet

Expediente Diagramação e produção J. Fernando Gomes JORNALISTA RESPONSÁVEL Stefanie Archilli - MTB 57.859 AGRADECIMENTOS ESPECIAIS PMP Press (www.pmppress.com.br) Ana Cristina da AnimaVida (www.animavida.org.br) Lilia Haberman (gatilhalina@terra.com.br) Voluntárias da Alpa Comercial (19) 3713-3800 / 8122-3050 (Fernando) E-mail: contato@revista4patas.com.br CONTATOS COMERCIAIS Adriana - Nextel (19) 7808.0532 ID: 89* 17585 Edna - (19) 8179-4677

reprodução

Facebook: www.facebook.com.br/revista4patas Twitter: www.twitter.com/revista4patas As matérias assinadas por colaboradores são de inteira responsabilidade técnica dos profissionais e entidades identificados, deixando a Revista 4 patas isenta de opiniões e comentários. Sobre os anunciantes, as informações contantes em suas peças publicitárias não possuem qualquer participação direta da revista. A revista 4 patas é imparcial junto ao anunciante não privilegiando ou favorecendo em matérias não comerciais.

3


por Mauricio Yamashita

Fotografia Animal

Certamente você já tentou fotografar seu animal de estimação, mas percebeu que essa tarefa não é tão fácil assim. Os animais ficam desconfiados, inquietos e desobedientes diante das câmeras, e para conseguir uma imagem realmente boa é preciso planejamento. Escolha um local onde haja luz natural para evitar olhos verdes*. Os flashes refletem no fundo do olho e causa um efeito parecido com os olhos vermelhos nas fotos de pessoas. Portanto desabilite o flash incorporado da câmera ou use flash rebatido se não houver luz natural suficiente. Procure um fundo neutro, para poder dar destaque à imagem do seu bichinho. É bom também colocá-lo em cima de algo elevado, assim ele não vai ficar fugindo do seu foco e enquadramento. O fotógrafo também precisa ficar no mesmo nível de altura dos “modelos” para registrar suas expressões e transmitir um pouco da visão do mundo

*

deles. Isso significa deitar-se no chão. Aproveite o dia do banho para fotografar, assim ele já vai estar bem limpinho e escovado para a sessão de fotos. Não precisa alimentá-lo antes da sessão, pois um petisquinho pode ser um bom entretenimento para chamar sua atenção durante as fotos. Procure deixó-lo a vontade, sem stress. Assim ele vai agir naturalmente e interagir com os comandos do dono. Não exija demais dos animais, dê umas pausas e carinhos para ele não se sentir preso e querer sair fugindo do seu “estúdio”. Faça composições com os membros da família, afinal eles também fazem parte dela; e na foto da família não pode faltar o “queridinho da mamãe”. Faça fotos com as crianças junto com seus animais. Fica muito emotivo, pois eles são pura emoção! Enfim, divirtam-se. As fotos espontâneas e divertidas serão as melhores imagens de sua vida!

O que causa os olhos verdes? Nos humanos a luz do flash penetra no balão ocular e se reflete na parede posterior do olho – que é intensamente irrigada por vasos sangüíneos – dando à luz refletida uma cor vermelho-alaranjada proveniente da irrigação do sangue. Nos animais, como o cachorro, a membrana situada na parte interna do olho chamada Tapetum Lucidum, reflete a luz fazendo com que ela passe duas vezes pela retina, o que permite

fonte/foto: dogdicas.com.br

que os animais enxerguem melhor do que nós em locais de pouca luz (a retina tem 2 oportunidades de absorção). Neste processo, uma das luzes refletidas pelo Tapetum Lucidum não é captada pelos receptores retinianos e se reflete para fora das pupilas. O Tapetum Lucidum é brilhante e pode ter cores como verde, amarelo ou azul. O fenômeno também pode ser provocado se, no escuro, você iluminar os olhos do cachorro com uma lanterna.

Confira no site como participar do 1º concurso de fotografia “O click perfeito”

4

Formado em Produção Editorial na Faculdade Anhembi Morumbi de SP. Trabalhou na TV SBT até voltar para a empresa de sua família, que tem lojas de fotografia a mais de 40 anos. fotos: reprodução


5


Labrador Retriever

ENERGIA DE UM FURACÃO posição no que se refere à obediência para o trabalho, o que ampliou ainda seu “campo de trabalho sendo um excelente guia para cegos e ótimo cão farejador à procura de drogas em muitos aeroportos”. É extremamente dedicado ao dono e segundo o padrão da raça, sem nenhum grau de agressividade. Têm também grande necessidade de estar junto com os donos, seguindo seus passos por todos os lugares. Não gosta de ficar sozinho, podendo produzir grandes estragos na casa em função disso, como destruir os jardins e almofadas.

reprodução

Por suas qualidades como cão afável, carinhoso e extremamente amigo das crianças, a popularidade do Labrador cresceu de maneira muito consistente, sendo há anos o número 1 em registros nos EUA e na Inglaterra. São 3 as cores permitidas pelo padrão da raça: o preto, amarelo e chocolate. Sua pelagem é curta e espessa e requer poucos cuidados especiais por parte dos donos. Dedicação e apego são marcas registradas da raça, assim como a inteligência e a facilidade de aprendizado. Segundo o ranking elaborado por Stanley Coren, em seu livro “A Inteligência dos Cães”, o Labrador ocupa a 7ª

Ficha técnica 6

Nome original: Retriever do Labrador Outro nome: Labrador Origem: Grã-Bretanha Faixa de preço: R$ 500 a R$ 2.000


Faça diferente!

Dicas para incrementar seu

pet shop

por Jorge Pereira

ilustração

Hoje a quantidade de Pet Shops que existem, e os que estão abrindo é realmente uma coisa extraordinária. Em São Paulo a quantidade de Pet Shop já supera o número de padarias em locais de grande concentração comercial, mas temos que levar em consideração que deste número, muitos não conseguem se estabelecer no mercado, pois para conquistar essa fatia, altamente almejada por todos, é necessário ter algum diferencial. Justamente a grande quantidade de pequenas lojas e Pet Shops em bairros traz um grande desafio para o empresário que está entrando nesse universo, como se destacar entre as dezenas de concorrentes na região. Alguns bairros estão saturados, com Pet Shop amontoados quase que frente um ao outro, e mesmo o ponto sendo de boa qualidade, o tempo para se firmar e conseguir uma boa clientela acaba se tornando muito longo. Por esse motivo, um diferencial que pode ser de grande valia, é o investimento na capacitação e preparação dos funcionários, quando digo funcionário me refiro realmente a toda a equipe, começando pela recepção, passando pelo Day care, tosadores, banhistas, motorista, treinadores e passeadores, etc. Todos devem passar por um treinamento de manejo, adestramento básico, comportamento animal e administração de canis e Pet Shops. Outra coisa importante é integrar toda a equipe com as atividades do Pet Shop, assim cada um

passou a conhecer o trabalho, as dificuldades, e as experiências de cada profissional. Dessa forma é possível extrair o máximo do trabalho em grupo, pois quando um recepcionista recebe um cãozinho ele automaticamente começa preparar o campo para o banhista, afinal ele conhece as necessidades do companheiro de trabalho, e ainda contando com os conhecimentos adquiridos nos cursos de comportamento e obediência vai possibilitar de imediato qual o melhor procedimento e técnica para tranquilizar um cãozinho que tenha medos, fobias, ou até traumas relacionados ao banho em outros Pets. Se um cãozinho chegar ao banho altamente estressado, isso pode prejudicar muito o trabalho do banhista e do tosador, tendo em vista que na maioria dos casos o animal torna-se inquieto, tenta a todo custo fugir para se livrar da situação que lhe causa tanto medo. Todo este processo é extremamente prejudicial para todos, principalmente para o dono do Pet, pois além de ter um aumento significativo no tempo estendido do banho, ainda temos o problema do cansaço e estresse do funcionário que tem que se desdobrar para realizar seu trabalho. Ainda temos que contar com o descontentamento do dono do cão, que ao retornar ao pet para buscar seu mascote, que muitas vezes é seu maior bem, o encontra com o banho e a tosa diferente do esperado, ou o animal com a carinha de assustado do tipo “pelo amor de Deus me leva pra longe daqui! “, estas situações aumentam a chance de ter o nome do pet mal falado pela região. Por esses e muitos outros motivos, que com absoluta certeza abordaremos em outra oportunidade, recomendo que a capacitação dos funcionários em várias áreas dentro do segmento Pet tais como, nutrição, comportamento, adestramento, cuidados e primeiros socorros, para justamente mostrar o diferencial que vai transformar sua loja de um Pet Shop para “O Pet Shop”. Através das minhas experiências percebo que o cliente que procura o Pet Shop de bairro quer algo mais próximo como contato, amizade, poder ficar durante muito tempo conversando sobre seu cão ou gato nesse local - o que potencializa a venda de outros produtos, e não tem nada melhor do que encontrar um atendente que o ajude com dúvidas sobre o comportamento do seu mascote, que o ajude a escolher a melhor ração, melhor brinquedo e principalmente saber o nome, costumes e manias do seu bem mais precioso!

arquivo pessoal

Jorge Pereira é cinotécnico e etólogo com especialidade em comportamento canino (Canis Lupus, Canis Lupus Familiares e o Lyocaon Pictus “Cachorro Selvagem Africano”), Especialista em controle de agressividade e consultor comportamental. Realiza também trabalhos relacionados à preparação física e técnica para cães, treinamentos especiais para comercias e filmagens, preparação de cães de segurança (residencial, empresarial e pessoal anti-sequestro) e modalidades esportivas. Apresentou o quadro Cão Terrível, no programa Late Show com Luisa Mell, na Rede TV. No quadro, Jorge solucionava os problemas comportamentais de cães.

7


Os prediletos

Principais raças de companhia no Brasil

Lhasa apso Seu país de origem é o distante Tibet, onde é considerado um cão sagrado. Foram criados para companhia. Medem 25-27 cm e pesa cerca de 4-7kg. Possuem temperamento rústico, estão sempre alerta, são ousados, seguros, teimosos, afetuosos e meigos. Possui cabeça redonda, corpo longo e compacto, pelagem sedosa e exuberante. Vivem bem com idosos e crianças, são adaptados a vida em apartamento. Seus principais problemas médicos são: nefropatias (problemas renais), diabetes e oftálmicos.

A Revista 4 patas defende a posse consciente, responsável e tem muito interesse em informar as pessoas a não agir pelo impulso quando comprar ou adotar um cãozinho de estimação. A dra. Elaine Pessuto preparou com exclusividade para a Revista um resumo das raças mais procuradas no mercado pet atualmente. É uma forma de saber se você está preparado para assumir as responsabilidades futuras com relação a doenças ou temperamento característico de cada padrão natural.

MALTÊS Tem sua origem em Malta. É uma das mais antigas raças, foi desde sempre um cão de companhia. Mede de 20-25 cm e pesa 2-5kg. É brincalhão, provocador, amoroso e detesta solidão. Possui o dorso reto, corpo alongado, pelo branco sedoso e longo. Vivem bem com crianças quando são criados com elas, pois se adaptam a rotina de vida de seus proprietários. Seus principais problemas médicos são: odontológicos, joelho e neurológicos.

8

fotos: reprodução

Por Dra. Elaine Pessuto

POODLE País de origem é a França. Sua função original era a caça de patos e companhia. Medem de 20-60cm e pesam 2-22kg. São ativos, inteligentes (segunda raça mais inteligente), alegres, extrovertidos, detestam solidão e são muito limpos. Possui a cabeça retilínea, lombo firme, orelhas compridas, pés pequenos e pelo formando anéis. Vivem bem em apartamentos. Ótimos para idosos. Seus principais problemas médicos são: nefropatia, catarata, distriquiase, cardiopatia e diabetes.

PUG * Dra. Elaine Pessuto é diretora clínica e coordenadora do curso de Auxiliar Veterinário do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária Rua Castro Alves, 284 Aclimação - São Paulo / SP Tel.: |11| 2305-8666 www.cetacvet.com.br

O país de origem é a China. Este pequeno molosso (mastife) mede até 30 cm e pesa 6-8 kg. Possuem cabeça redonda e forte, focinho curto, rugas e corpo quadrado. Temperamento afetuoso, sensível e companheiro. Geralmente são filhotes turbulentos e tornam-se adultos tranqüilos. Vivem bem em apartamentos e com crianças. Principais problemas médicos são: dermatológicos, oftálmicos, neurológicos.


SHIT-ZU

YORKSHIRE

A origem da raça é a China/Tibete, é chamado de cão leão, sua função é companhia. Mede até 26 cm e pesa 3,5-8kg. Possui a cabeça redonda, focinho largo, bigodes abundantes, olhos grandes, orelhas grandes e caídas. É um animal vivo, ativo, independente, calmo, meigo, que late pouco. Vive muito bem com crianças e idosos e adaptam-se em apartamentos. Seus principais problemas médicos são nefropatias e oftálmicos.

O país de origem é a Grã Bretanha e esta raça foi criada para caçar ratos (rateiro) e para companhia. Mede até 23cm e pesa de 2-5kg. É inteligente, seguro, corajoso, impulsivo, teimoso, dominador e amável. Possui corpo compacto, cabeça pequena, olhos médios e escuros, pêlo sedoso e longo. Vivem bem em apartamentos com crianças ou idosos. Seus principais problemas médicos são: odontológicos, de coração, coluna e locomotor.

9


Leis e normas

Dúvida frequente sobre Fauna Qual a diferença entre animais silvestres, animais exóticos e animais domésticos? I - Animais silvestres: são aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas juridicionais. Exemplos:, mico, morcego, quati, onça, tamanduá, ema, papagaio, arara, canário-da-terra, tico-tico, galo-da-campina, teiú, jibóia, jacaré, jabuti, tartaruga-da-amazônia, abelha sem ferrão, vespa, borboleta, aranha e outros. O acesso, uso e comércio de animais silvestres é controlado pelo IBAMA. II - Animais exóticos: são aqueles cuja a distribuição geográfica não inclui o Território Brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, em estado selvagem, também são consideradas exóticas. Outras espécies consideradas exóticas são aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas juridicionais e que tenham entrado expontaneamente em Território Brasileiro. Exemplos: leão, zebra, elefante, urso, ferret, lebre-européia, javali, crocodilo-do-nilo, naja, piton, esquilo-da-mongólia, tartatuga-japonesa,

Texto parcial do IBAMA: http://www. ibama.gov.br/fauna/animais.php

10

tartaruga-mordedora, tartaruga-tigre-d’água, cacatua, arara-da-patagônia, escorpião-do-Nilo, entre outros. III - Animais domésticos: são aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, possuindo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência diferente da espécie silvestre que os originou. Exemplos: gato, cachorro, cavalo, vaca, búfalo, porco, galinha, pato, marreco, peru, avestruz, codorna-chinesa, perdiz-chucar, canário-belga, periquito-australiano, abelha-européia, escargot, manon, mandarim, entre outros. O controle de animais domésticos é feito pelas Secretarias e Delegacias vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Gerências de Zoonoses, vinculadas ao Ministério da Saúde ou às Secretarias Estaduais de Saúde. Casos de animais domésticos que estejam causando problemas à saúde pública ou à agricultura devem ser comunicados a esses órgãos. O IBAMA poderá controlar animais domésticos em casos em que seja verificada possibilidade de causarem danos à fauna silvestre e aos ecossistemas, quando em vida livre.

imagens ilustrativas

SILVESTRE

DOMÉSTICO EXÓTICO


Polêmica

O universo em

a r u t a i n i m

imagens ilustrativas

ANÁLISE HUMANA

ANÁLISE VETERINÁRIA

Nossa predileção por animais pequenos

Problemas em cães miniaturas

Por Sophia Rodovalho dos Santos Rodrigues psicóloga srs_br@yahoo.com.br

Nós, seres humanos, buscamos constantemente adotar métodos e rotinas que facilitem nossa vida e agilizem nosso dia. Então, o controle do que se passa ao nosso redor é algo que frequentemente buscamos. Isto nos dá a sensação de que quanto menor as coisas, mais sob nosso controle elas ficam. Queremos computadores cada vez menores, que caibam em espaços cada vez menores, celulares minúsculos, até mini-plantas e mini-frutas! Mas em que ponto isto se relaciona aos mini-animais? Um animal de estimação é fonte inesgotável de carinho, afeto, atenção, mas faz barulho, sujeira, come. Melhor não tê-los, então? Mas, queríamos tanto... E nos vem à mente a idéia de possuirmos um mini-animal, pois controlamos a sujeira, o barulho, o animal... Vale pensarmos que como não podemos exigir que as pessoas ao nosso redor sejam exatamente como esperamos, que nossos filhos nasçam sob nosso total controle, não podemos diminuir os animais para que nossa responsabilidade e nosso trabalho com ele diminua também, pois apesar de pequeno, o animal ainda é um ser vivo, que come, faz sujeira, barulho e precisa do mesmo tanto de carinho que um animal de tamanho grande. Revista 4 patas

Entrevista realizada na Feira de Adoção ALPA Revista 4 patas - Porque você gostou do gatinho? Gabriely Faber: Porque ele é pequeno. R4patas: Mas você gosta de todos os gatos? Gabriely: Gosto dos pequenos. Gabriely Faber, 7 anos Na próxima edição, saiba mais sobre miniaturização de outros 4 patas

Pequenos cãezinhos ficaram populares. Um criador ético e responsável irá manter esses cães menores exclusivamente como cães de companhia, castrando-os e evitando que se reproduzam. A maioria dos bons criadores não irá utilizar essas “miniaturas” para a reprodução, evitando riscos de complicação na gestação, além da grande possibilidade de nascerem fihotes muito pequenos e com problemas de saúde. Porém muitos criadores viram um potencial de mercado para filhotes muito pequenos e passaram a reproduzi-los, acasalando propositadamente cães muito pequenos pois tinha muita gente comprando. O resultado disso é que muitas doenças hereditárias ou genéticas que não são comuns no padrão original da raça, tornaram- se frequentes em cães “mini”, como problema de funcionamento dos rins, má formação dentária ou perda antecipada dos dentes; problemas digestivos severos que resultam em vômitos e diarréias crônicas, assim como problemas neurológicos apareceram em maior número, como os quadros convulsivos. Eles também podem ter maiores problemas digerindo a comida, o que pode virar doenças como diabetes e hipoglicemia; além disso, problemas no desenvolvimento ósseo podem surgir conforme ele cresce. Um cão pequeno demais está sujeito a vários ferimentos, ele não suporta um pulo um pouco alto, uma queda, pode ser pisoteado ou machucado em uma brincadeira. Treinar um cão muito pequeno, mesmo adulto, a fazer as necessidades no local correto pode ser um eterno exercício pois podem ter dificuldade de controlar os movimentos intestinais e da bexiga. Nem todos os cães “mini” estão sujeitos a todos esse males, mas é importante que seus futuros guardiões tenham isso em mente antes de optarem por cuidar de um. Os custos com veterinário serão muito maiores e esses cães tem mais chances de desenvolvem problemas de saúde e provavelmente terão uma vida mais curta. Desconfie de criadores que cruzam cães muito pequenos ou que não o deixe ver os pais do animal. Por Dra. Camila Santoro Vianna Villela Médica Veterinária da Clínica Bichos & Caprichos

11


Senilidade pet

Dr. Edmar Escame médico veterinário

Quando chega a

“terceira idade” reprodução

Cães e gatos, com todo o suporte técnico e nutricional que possuímos hoje, também chegam a uma idade avançada denominada de senilidade, ou para nós, a terceira idade. A ´terceira idade´ de cães e gatos tem o seu início a partir dos 7 anos de vida, sendo necessário um cuidado a mais com o animalzinho. Também com a idade podem vir algumas doenças relacionadas a esse tempo de vida, tais como problemas de coluna e articulações, hormonais, cardíacos, hepáticos, renais e por fim os mais graves, tumores. O animalzinho idoso deve ter como principais cuidados a vacinação anual, com vacinas importadas - sempre aplicadas por um veterinário - e uma ração balanceada própria para a idade dele. As rações para cães e gatos idosos vêm com a nomenclatura “sênior” junto com o nome da mesma, portanto, procure uma ração que condiz com a idade dele, isso evita alguns problemas tanto da idade, quanto problemas nutricionais por excesso ou falta de nutrientes. Com relação às doenças, as mais comuns são as ortopédicas (hérnias de disco, artrite e artrose). As hérnias de disco afetam mais os cães de pequeno porte e raramente os gatos. Uma raça que pode, com certeza, desenvolver esse tipo de problema é o Daschund, ou famoso “salsichinha”; poodles também correm o risco, mas em grau menor.

12

Artrites e artroses ocorrem mais em cães de grande porte, sendo a mais comum a displasia coxofemoral, que nada mais é do que uma artrose da articulação do fêmur com a pelve do animal,o, sendo tratada com cirurgia ou com medicamentos. Os cães e gatos idosos, podem apresentar problemas hormonais, mas esses são de difícil diagnóstico, sendo necessário exames específicos. O mais comum em cães é o hiperadrenocorticismo, que é notado como primeiros sintomas a letargia e a queda de pelos bilateral simétricas, sendo necessário a realização de exames complementares para o diagnóstico. Problemas cardíacos são mais comuns na rotina de uma clínica veterinária, cães com idade entre 11 e 15 anos, costumam apresentar alguns sintomas específicos de doença cardíaca, tais como falta de ar, tosse perto do anoitecer e até em casos mais graves ouve-se o sopro cardíaco do cão que se dá devido a uma dilatação do coração do animal. As válvulas não conseguem bombear o sangue com a mesma eficiência de antes, assim abrindo espaço entre as válvulas causando o sopro cardiaco e a descompensação do cão. Gatos podem desenvolver problemas cardíacos também, só que de uma maneira diferente. O músculo do coração sofre uma hipertrofia (aumento de tamanho) assim o principal sintoma é a falta de ar e único método de diagnóstico é o raio-X. Uma das principais queixas de proprietários hoje, é se assustarem com os cães baterem a cabeça nas paredes devido à catarata, doença senil que necessita de cirurgia, muitas vezes para algumas pessoas inviável, devido ao custo e de locais que possuem o aparelho. Sendo assim nunca deixe de levar o seu cão ou gato idoso ao veterinário, sempre o vacine com as vacinas importadas nas datas periódicas, utilize uma ração de boa qualidade para evitar problemas nutricionais e nunca medique seu animal em casa sem uma prescrição do médico veterinário.


Adorável diferença

Dra. Melika Nicolau veterinária e criadora da raça Sphynx www.gatilmelicats.com.br

fotos: Inez Miranda

Especial

Esse intrigante gato sempre provoca uma reação por parte das pessoas - algumas amam sua careca enrugada, alguns são fascinados pela ausência de pêlos; mas para aqueles que perdem tempo para conhecer o gato, é uma grande fascinação. Tudo começou em 1966, em Toronto, nos Estados Unidos da América, onde nasceu um gato sem pêlos. Mais tarde, uma gata com pêlo e o seu filho sem pêlo foram resgatados de um gatil também na mesma cidade. Foi a partir destes exemplares que a raça se fundou. Na Europa e nos Estados Unidos da América foi introduzido sangue de novos exemplares que surgiram espontaneamente. Apesar de ser apelidado de raça sem pêlo, o Sphynx apresenta uma camada fina e rala de pêlos que cobrem a pele, que tem a semelhança com a casca de um pêssego. A pele é enrugada na cabeça, no corpo, à volta do pescoço e das pernas e lisa no resto do corpo. Ele é um dos mais excêntricos representantes felinos, o que torna o Sphynx um dos gatos mais exóticos do mundo, as cores parecem tatuadas, já que estão na pele e não nos pêlos. O visual dele fica longe do gosto da maioria das pessoas, que prefere gatos peludos e fofos. É comum se surpreenderem ao ver o Sphynx, pensam até que tem algum problema devido à falta de pelos; mas de tão incomum o Sphynx chama a atenção. Com tal aparência, não há meio-termo, ou as pessoas o adoram ou o detestam. O corpo é de tamanho médio, de ossatura fina, mas musculoso. A cabeça oval termina num nariz curto e exibe orelhas muito grandes e arredondadas na ponta. Os olhos em forma de limão variam de cor conforme o padrão da pelagem. As patas compridas e esguias têm um formato abaulado. A cauda comprida é afilada. Outra particularidade da raça é a oleosidade. Nas outras raças, o óleo passa da pele para os pelos; como o Sphynx quase não tem pelos, a oleosidade fica na pele, sendo necessários banhos periódicos. Como os ouvidos também não têm pelos por dentro, ficam oleosos e devem ser limpos semanalmente, ou sempre que preciso. As principais características de personalidade são: muito sociável , afetivo e apegado ao dono correndo à porta para recepcioná-los sempre quando chegam. A raça se dá bem também com crianças, com outros gatos e até com os cães. São bastante ativos e considerados super inteligentes pela facilidade de aprender o que lhes é ensinado. Os cuidados que se deve ter é com a exposição do Sphynx à luz do sol que deve ser limitada, uma vez que a pele não está protegida por pelo e as queimaduras solares podem ocorrer. O Sphynx é um gato de interior e não lhe deve ser permitido sair de casa. A falta de pelo torna difícil a regulação da temperatura pelo próprio corpo. Estes gatos podem ter frio no inverno, conforme a amplitude térmica da zona onde vive. Regra geral, se o dono estiver confortável com a temperatura ambiente, então o Sphynx também está.


Roedores domésticos O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. O homem é o maior inimigo dos coelhos. Durante um ano, os caçadores matam milhões de coelhos por esporte. Agricultores também matam coelhos para proteger as colheitas. Outros inimigos dos coelhos são os coiotes, raposas, bisões e fuinhas. Gaviões, corujas e algumas outras aves caçam coelhos para servir-lhes de alimento. Muitos caninos e felinos também caçam coelhos. Os coelhos geralmente tentam fugir do inimigo. Se um coelho está em campo aberto, pode ficar quieto e esperar até que o inimigo vá embora. Se o inimigo chega demasiado perto, o coelho corre rapidamente para salvar-se. Um coelho assustado pode dar saltos de 3m ou mais, e decorrer a 100 km/h. O coelho tenta confundir o inimigo correndo em ziguezague. Às vezes dá algumas voltas seguindo sua própria trilha, para, a seguir, saltar em outra direção. Enfim, pode meter-se numa toca ou num monte de galhos para esconder-se.

COELHO

imagens ilustrativas

ALIMENTAÇÃO

Ficha técnica: a faixa de preços médio de coelhos varia de R$ 15,00 a R$ 120,00 (conforme a raça e tamanho)

14

A maior parte dos coelhos come e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É importante ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia. Na próxima edição: hamster


Porquinho-da-Índia Os porquinhos-da-índia são excelentes animais de estimação, mas existem cuidados básicos que devem ser seguidos para que eles tenham uma vida saudável. São animais ideais para crianças por serem muito dóceis e carinhosos, mas não devem ser manipulados por crianças muito novas, sem a devida supervisão dos pais. Eles são muito sociáveis e precisam sempre de um companheiro. que evita problemas de saúde. Devem ser adquiridos aos pares ou dois machos ou duas fêmeas, caso o comprador não queira que eles reproduzam. Os cuidados começam no momento da compra do filhote. Existem muitos lugares para se adquirir um porquinho, sendo o mais comum a loja de animais (pet shop). O melhor é comprar animais diretamente de um criador. Quando os porquinhos chegarem à sua nova casa é muito importante que a gaiola esteja preparada para recebê-los. Ela deve ter espaço suficiente para eles se movimentarem. O ideal é que os porquinhos tenham áreas de lazer para passear durante o dia. Essas áreas devem ser locais diferentes das gaiolas para que ele possa tomar sol e se divertir. As instalações devem ser limpas regularmente para evitar odores e acúmulo de sujeira, principalmente em ambientes pequenos. A higiene é um dos pontos principais para o sucesso da criação. O segredo da criação de porquinhos da índia está na alimentação. Ela é fundamental para o bem-estar dos animais e ajuda a prevenir muitas doenças. Os dentes incisivos (dentes da frente) dos porquinhos crescem durante toda a vida e precisam ser desgastados constantemente, o que explica o hábito de estarem sempre comendo algo. O capim e o feno têm também a função de realizar o correto desgaste

desses dentes. Eles podem comer chicória, almeirão, couve, escarola e a maioria das verduras, apenas a alface deve ser dada pequena quantidade, pois ela pode causar diarréia. Alimentos como cenoura, abóbora, pepino, beterraba, milho verde, maçã, banana, pêra, melão, acerola e laranja podem ser fornecidos diariamente. Cuidado para não deixar seu porquinho obeso! O comprimento do pelo é o fator principal na definição das diferentes raças de porquinhos no mundo todo. Diferente das raças de cachorros onde se observa diferenças de tamanho, cores e inúmeros aspectos anatômicos, as raças de porquinhos são determinadas pelo seu tipo de pelagem. Existem três grupos básicos de raças: Pelo curto, Pelo longo e Sem pelos. O formato e o grau de maciez do pelo, a presença de rosetas e o aspecto geral da pelagem também são levados em consideração. No Brasil são encontradas apenas cinco raças: Peruano (pelo comprido e com rosetas), Sheltie (pelo comprido e sem rosetas), Angorá (pelo de tamanho médio e com rosetas), Abissínio (pelo curto e com rosetas) e Inglês (pelo curto e sem rosetas). O local de criação deve ser tranqüilo e seguro, protegido de predadores, de modo que ele seja feliz na sua nova casa. É imprescindível que o criador examine regularmente seus animais, pelo menos três vezes por semana, com o intuito de detectar problemas com a saúde dele. Porquinhos doentes normalmente ficam quietos num canto da gaiola, parecem tristes e sonolentos, com o pelo opaco e eriçado. Se você identificar alguns destes sinais no seu bichinho, o melhor a fazer é levá-lo a um veterinário especializado em animais exóticos.

Texto: Márcio Fernandes Carvalho Diógenes Fotos: Caviário Limeira

FICHA TÉCNICA Quanto custa*? Filhotes de pelo curto (Abissínios e Ingleses): entre R$ 15,00 e 30,00 Filhotes de pelo longo (Peruanos e Shelties): entre R$ 60,00 e 200,00 Ração: A maioria dos criadores fornece ração para coelhos que é mais barata, cerca de R$ 20,00 para 20 kg. A ração para porquinhos, apenas a Purina produz, se chama Nutricobaia e custa R$ 42,00 os 20 kg. É uma ração bem completa para todas as fases da criação Gaiolas: De coelhos, variam entre R$ 60,00 e R$ 150,00 Gasto mensal com legumes, verduras, feno e capim: entre R$ 30,00 e 40,00 * Preços médios praticados em São Paulo e no Brasil

SAIBA MAIS: Caviário Limeira www.porquinhosdaindia.com

15


O cavalo nos esportes

Quando se pensa no cavalo relacionado aos esportes o que vem à mente são as corridas, hipismo e polo. A Revista 4 patas convidou o experiente veterinário Dr. July para esclarecer algumas dúvidas relacionadas a este animal tanto nos esportes como no trabalho oficial do Exército e Polícia Militar.

corridas, onde só as vitórias são avaliadas.

arquivo pessoal

Entrevista

Como surge um cavalo destinado ao esporte? (Raça, cuidados quando potro, tratamento, adestramento, rotina) O cavalo Árabe é considerado o “Pai” de todas as raças. A partir dele surgiram os demais. O melhoramento genético ocorre cruzando os animais que tiveram bons resultados em competições, sendo assim, aprimorando as características desejadas como corridas, saltos ornamentais, adestramento, provas de tambor e baliza, marcha, inteligência, enduro, etc. Foram essas seleções que deram origem às raças. Em algumas raças os potros começam a ser selecionados logo ao nascimento, a partir dos 3 meses ou aos 6 meses, 1 ano, 2 anos, 3 anos e 4 anos de idade dando início ao seu treinamento. São avaliados continuamente até alcançarem os níveis desejados. Os melhores serão os reprodutores das novas gerações. Exemplo: o Puro Sangue Inglês é trazido para o hipódromo aos 2 anos de idade, ás vezes não completaram o seu crescimento e amadurecimento ósseo e já são submetidos ao treinamento de

M.V. José Roberto July Formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com Mestrado em Cirurgia pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), Dr. July iniciou sua carreira operando animais de grande porte - na época atendeu e ainda presta atendimento aos cavalos do Jockey Club de São Paulo.

Contato Clínica Julyvet - Moema/SP www.julyvet.com.br Colaborou com esta matéria o assistente do Dr. July - Diogenes A.Consolino

Um cavalo de corrida é muito diferente dos utilizados em hipismo e polo? Sim, o cavalo de corrida é jovem e esguio, sendo extremamente veloz, alcançando até sessenta quilômetros por hora. O cavalo de pólo tem como sua principal característica a rusticidade e resistência, pela exigência que o esporte traz. O cavalo de hipismo normalmente é um animal adulto, atingindo o auge de sua experiência aos quatorze anos de idade, são mais altos e mais robustos que os cavalos de corrida. O sr. possui a informação básica (mesmo que superficial) de quanto custa manter um cavalo de raça? O valor mensal pode variar de R$ 600,00 a R$ 2.000,00, sendo que deve-se levar em conta o tipo de alimentação, local onde é mantido (Hípica, Jockey, Maneje, etc), e o tipo de treinamento estabelecido. No Brasil, além dos esportes citados, o cavalo participa de outros comuns no exterior? (ex.: caça à raposa, apresentações de marcha, etc.) Tradicionalmente a principal atividade dos cavalos no Brasil é o trabalho no campo, porém, existem algumas atividades como Romarias, Comitivas, Vaquejadas onde são utilizados esses animais. reprodução

16


reprodução

arquivo pessoal

Os cavalos utilizados pela polícia montada de SP recebem algum treinamento específico? Os cavalos considerados de trabalho geralmente são utilizados para tração e como montaria de policiais militares e agentes do Exército. Para a polícia e o Exército, a raça “Brasileiro de Hipismo” costuma ser muito apreciada, recebendo treinamento específico para atuar nas ruas das grandes e pequenas cidades, em meio a uma grande quantidade de pessoas, ao trânsito de veículos e diante de barulho, como som alto e buzinas. Normalmente, os animais escolhidos têm mais de 1,55 metro de altura e são castrados, o que lhes garante um comportamento mais dócil e obediente.

Dr. July examinando a pata de um cavalo

Na próxima edição, a Revista 4 patas trará mais informações sobre o cavalo nos esportes com a visão profissional de veterinários, atletas, competidores e pessoas relacionadas com este animal. Se você faz parte deste grupo, favor entrar em contato conosco.

hipoterapia

Técnica de tratamento aplicada em reabilitação, que explora os inputs motores e sensoriais que o cavalo transmite ao indivíduo, estimulando padrões motores normalizados e promovendo uma melhor integração sensorial. As sessões são individuais, orientadas por fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais em colaboração com o instrutor de Equitação.

imagens ilustrativas

Saúde

O principal objetivo da hipoterapia é promover o desenvolvimento biológico, psicológico e social nas pessoas com necessidades especiais, ou seja, melhorar as suas funções neurológicas e sensoriais.

17


ANTES

fotos: Revista 4 patas

A importância da higiene e estética

DEPOIS

Brad, o mascote da Revista 4 patas aprovou o banho e os afagos que recebeu depois que ficou cheiroso e macio

Assim como a alimentação correta, as vacinas em dia e o combate constante aos parasitas, a higiene também se constitui numa das mais importantes ações de saúde para os cães e gatos, tornando muito mais saudável o convívio com os bichinhos de estimação. Embora as pessoas considerem o popular “banho e tosa” como uma simples atividade estética, ela deve ser criteriosa e o dono do animal deve conhecer o local e ter confiança nos profissionais que executam o serviço. O banho com xampu e condicionador para hidratação, acompanhado de tosa higiênica, limpeza

18

dos ouvidos e corte das unhas compõem o tratamento básico de higiene para os cães e gatos e dada à sensível diferença entre as raças e a grande diversidade de pelagens, um banho inadequado pode prejudicar o aspecto do pêlo e deixar o pet susceptível aos problemas de pele. Para cada animalzinho existe um produto que melhor se adapta e deve ser o mais indicado. A limpeza e higiene no ambiente do banho, nos veículos e caixas de transporte, assim como a utilização de tesouras e lâminas esterilizadas são condições essenciais que evitam a disseminação de doenças infectocontagiosas, fungos, ácaros e pulgas. É a chamada biossegurança. Devemos observar, mesmo em se tratando de um pet shop, se está sempre presente um médico veterinário responsável pela biossegurança do local e se ele ainda dispõe de meios para prestar socorro imediatamente, pois não são raros os casos de cães com fraturas após uma queda, desmaios, hemorragias, queimaduras e cortes na pele – feitos pelos instrumentos de tosa – que desencadeiam dermatites. Só ele é capaz de sedar o animal indócil se for necessário. O treinamento, a paciência, o carinho e os cuidados do profissional de estética na manipulação do pet, a excelente qualidade dos produtos utilizados no banho e na hidratação, a atenção com a temperatura ideal da água nos dias mais quentes ou frios e a exposição ao secador são de suma importância para um tratamento estético seguro. É preciso visitar o local, verificar se possui boa higienização, se os profissionais são treinados e ainda, eventualmente, acompanhar o banho para se certificar daquilo que se passa com o seu animalzinho. E a principal dica é com relação ao transporte: faça você mesmo. Opte por levar e buscar pessoalmente seu animalzinho de estimação e o seu pet vai se sentir muito mais feliz e seguro.

Valdecir Leite da Silva Médico veterinário

Veja todas as etapas do banho com fotos maiores no site da Revista 4 patas


Sugestões de leitura fotos: divulgação

Coleção: Guia Prático Título: Gatos Edição 1 Autor: Rebeca Kingsley Editora: Editora Nobel Especificações: Encadernado | 64 páginas Peso: 240g

1a. edição, Rebeca Kingsley Editora Nobel R$ 29,90 Livraria Folha

“Cães - Guia de Adestramento” é o livro que ensina os melhores e mais fáceis truques para educar e brincar com seu animalzinho. Com muitas fotos e textos didáticos, você nem vai terminar o livro e logo estará com seu cachorro já seguindo os passos indicados. Os autores Mary Ray e Justine Harding explicam que “ensinar truques a seu cão é gratificante, divertido e lhe dá a oportunidade de mostrar aos outros como seu animal é esperto.” Aprenda a comunicar-se corretamente com seu cão. Autores: Mary Ray e Justine Harding Editora: Publifolha Páginas: 192 Quanto: R$ 17,91 (preço promocional por tempo limitado) Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Neste livro são abordados os seguintes temas - o cavalo em números - raças, tamanho, peso; desempenho; reprodução; distribuição de tecidos e órgãos assim como sua composição; bases anatômicas e fisiológicas; digestibilidade dos alimentos; ingestão de alimentos e sua regulação; necessidade em energia, nutrientes e fibra; macroelementos minerais; microelementos minerais; vitaminas; ácidos graxos essenciais; conteúdo em nutrientes por Mega Joule (MJ) de energia digestível; matéria estrutural e volumosos; Água; alimentos; disposições legais sobre alimentos; alimentos individuais; alimentos industrializados; avaliação econômica dos alimentos; amostragem; instalações; tipo e tamanho; cama; cochos e bebedouros; local para armazenamento de alimentos; piquetes; alimentação; animais de trabalho; éguas; garanhões; potros; pôneis e cavalos pequenos; doenças e distúrbios devidos a alimentação; ingestão de elementos tóxicos; doenças do trato digestivo; alterações do aparelho locomotor; alterações de metabolismo; dietética; entre outros. 1a. edição, | Helmut Meyer | Varela | R$ 79,00

Indique algum livro pet interessante que leu (técnico, comportamental, ficção ou não-ficção) através do e-mail contato@revista4patas.com.br. Se quiser dar um pequeno parecer do que achou, publicaremos com seu nome, profissão e cidade.

Título: O menino, o cachorro Autor: Bibian, Simone Editora: Manati Assunto: InfantoJuvenis - Literatura Infantil Páginas: 36 Preço: R$ 32,00

Sinopse A obra cativa e encanta principalmente os leitores iniciantes, que se divertem com o objeto-livro e com o recurso gráfico utilizado pela autora de inverter o olhar a partir da metade do livro. Assim, na página que seria o final da narrativa, começa a mesma história contada do ponto de vista de um filhote de cachorro que tem como grande sonho ter um menino de estimação.

19


O gigante

Gentil Studio Yamashita

MAINE COON

O Maine Coon é a mais antiga raça de gato nativo dos Estados Unidos de pelo longo, além de ser a maior de todas as raças de gato. Foi reconhecida como raça oficial no estado norte-americano do Maine, onde era famoso pela sua capacidade de caçar ratos e de tolerar climas rigorosos. Também é conhecido como “o gigante gentil”.

ORIGEM

Nos séculos XVII e XVI, gatos domésticos trazidos da Europa confrontaram os invernos severos da Nova Inglaterra onde, por seleção natural, apenas os gatos mais fortes e adaptáveis sobreviveram. Desta forma, o Maine Coon desenvolveu-se num gato grande e rústico, com uma pelagem grossa e resistente a água, bem como uma constituição forte. A origem da raça e seu nome tem várias, por vezes fantásticas histórias explicativas. Uma delas conta que um gato doméstico solto nas florestas do Maine cruzou-se com um guaxinim, resultando em uma ninhada com as características do Maine Coon. Apesar de isto ser biologicamente impossível, esta história, alimentada pela cauda cheia e a

coloração similar a do guaxinim pode ter levado a adoção do nome ‘Maine Coon’. Outra história é de ter sido o gato ter ganho tal nome em homenagem a um capitão de navio chamado Coon que teria sido o responsável pela chegada do mesmo ao litoral do Maine. Não obstante tais histórias, a maioria dos criadores hoje em dia acredita que a raça tenha se originado em cruzamentos entre gatos de pelo curto nativos e europeus de pelo longo, provavelmente Angorás. Eles são gatos muito grandes, mas, muito bonitos também.

Comportamento

O comportamento do Maine Coon é extremamente dócil, meigo, companheiro, dando-se bem com outros gatos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. É carente de cuidados e atenção, necessitando sempre companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante a um grilo.


Studio Yamashita

divulgação

Os machos pesam em média 12kg e as fêmeas 6 a 10 quando reprodutores

Lugano e Meara são matrizes do Gatil Halina de Limeira.

Características físicas

Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resistente, rústico, capaz de suportar as intempéries. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho. É musculoso, de tamanho médio para grande. As fêmeas geralmente são menores que os machos. Os olhos são grandes e expressivos. As cores dos olhos são verdes ou douradas, além de possuir uma pelagem densa. O padrão mais comum de cores é o marrom (ocre em Portugal), com marcações do tipo Tabby, mas a raça é reconhecida em todas as cores, com exceção de chocolate, lavanda, pontilhado e o padrão siamês. Com a cabeça grande, mas pequena para o tamanho do corpo, orelhas para cima cheias de pelos, corpo comprido e cauda ereta, também comprida geralmente do tamanho do corpo. Sua pelagem é sedosa, caindo levemente. É curta nos ombros e mais longa na região do estômago.

CUriosidade “Um dos comportamentos interessantes dos Maine é que, ao beber água eles colocam a pata dentro e agitam antes de beber. É fundamental usar um recipiente grande e pesado. Além do mais, são super apegados ao dono, amorosos, inteligentes ...tudo de bom!!” Depoimento de Lilia Haberman, criadora e conhecedora da raça Maine Coon

Lilia Haberman

Ficha técnica

on ine Co al: Ma in ig r o Nome Unidos stados E : ís a 3.000 P 00 a R$ 8 . 1 $ :R e preço éstica) Faixa d alidade dom produção) n re (para fi a R$ 9.200 ( 0 0 0 rusca R$ 7. troca b ode a e it v E ta p tação: ual, es al. Alimen ntação habit intestin e de alim ma disfunção u levar a

Momento de carinho entre pai e filho. Lugano abraça carinhosamente sua cria em clima paternal.

Assessoria , supervisão e fotos gentilmente cedidas por Lilia Haberman do Gatil Halina (Limeira-SP). Contatos: gatilhalina@terra.com.br

21


APRENDIZADO

Poloni sempre gostou de animais e, em sua infância, conseguiu adestrar sua Boxer. “Tinha vontade de ter um cão como a Lessie do seriado, daí ganhei uma Boxer, e meu tio me presenteou com um livro de adestramento. Li todo o livro e ensinei ela, que aprendeu todos os truques”, recordou. Ainda criança, ele descobriu seu talento e passou a treinar os cães dos amigos. “Comecei a cobrar e ter contatos com outros adestradores que me davam dicas. Fiz cursos entre eles com o Alexandre Rossi (Dr. Pet) e com o Attila Skukalec (considerado um dos melhores adestradores do mundo).”

André Poloni

Um mestre na arte de adestrar divulgação

O sonho do adestrador André Poloni sempre foi ter a habilidade de se comunicar com os animais. Ele descobriu que a melhor maneira de se falar com eles é por meio do adestramento, que são ensinamentos passados ao animal para que ele obedeça os comandos. Poloni se especializou no treinamento de animais para eventos e filmagens, como aqueles cães que aparecem em comerciais da TV, novelas e filmes. “Tenho um Border Colie que está aparecendo no comercial do Leite Ninho, uma mini pig que já ganhou o quadro ´Se vira nos 30’ (Domingão do Faustão) e um jack russel que participa do seriado da TV Cultura “Pela estrada a fora” e que já fez dezenas de trabalhos”, contou. O trabalho do adestrador não para por aí. Ele também treinou um Poodle que é um dos protagonistas da nova novela da Record e também já preparou outros animais como sagui, gato, ratos, algumas aves e até animais de zoológico. “Comecei aparecendo em um canal local, onde ganhei o prêmio máximo de ‘Meu amigo é o bicho’ com o Mylow (foto) , depois fiquei em terceiro lugar no ‘Cãopeão do Faustão’ e em terceiro lugar com meu Jack no ‘Max Olimpíadas da Eliana’”, declarou. O prêmio mais conhecido de Poloni foi do quadro “Se vira nos 30”, do Domingão do Faustão (Globo), onde ele apresentou o ratinho mergulhador. “Meu forte é adestrar animais que não são comuns de se ver adestrado ou ensinar truques ousados para cães”, falou. Os cães do adestrador plantam bananeira, espirram sob o comando, andam de skate, pulam corda e fazem outros truques.

Bastidores Segundo o adestrador André Poloni, todo rato pode mergulhar, mas no caso de uma apresentação ao público, o treinamento torna-se mais complicado. “Para fazer esse truque é necessário que o ratinho seja corajoso e esteja à vontade no local do show”, disse. O primeiro passo é selecionar um rato que seja corajoso, como aqueles que sempre tentam sair da gaiola ou até mesmo aqueles que fogem. “Faço obstáculos para ver qual deles tem a melhor habilidade e coragem para ultrapassá-los. O último teste é se eles gostam de água, pois a probabilidade de gostarem é muito grande”, explicou. Poloni descobriu o corajoso rato “Dentinho”, que prefere água morna para mergulhar e não gosta de outros animais por perto. No dia da apresentação no Domingão do Faustão, Dentinho mergulhou na água morna, fez seu show, e levou o prêmio. “Desde o dia que comprei o Dentinho até o dia do show passaram-se 27 dias, isso porque eu o treinei, em média, duas vezes por dia.” fotos: reprodução

22

Meu forte é adestrar animais que não são comuns de se ver adestrado ou ensinar truques ousados para cães


na mídia

Cães da PM mortos por bandidos são cremados com honras Fonte: G1 / Autor: Heloisa Mendonça

Imagem: Divulgação

Irã cria lei que proíbe propagandas Matéria divulgada pelo site de animais PegMag/UOL Para aiatolá islâmico cães são animais imundos e não devem viver dentro de casa Foto: Reprodução/ Telegraph

Muçulmanos estão proibidos de criar cães dentro de casa como animais de estimação

A popularização dos animais de estimação nos últimos anos no Irã fez com que as autoridades islâmicas no local tomassem algumas medidas restritivas. A visão muçulmana a respeito dos cachorros nunca foi amistosa. Os animais são considerados impuros e não deveriam viver dentro de casa como tem acontecido ultimamente. Segundo informações do jornal Telegraph, para evitar a disseminação de outras culturas em seu território, o Irã emitiu uma lei que proíbe a veiculação de propagandas de cães, bem como serviços relacionados, como venda de ração e até

mesmo veterinários. A decisão foi tomada pelo Ministério da Cultura Islâmica, depois que o aiatolá Nasser Makarem Shirazi relembrou, em junho deste ano, que de acordo com a tradição do Islã, os cachorros são impuros. Na ocasião ele disse ainda que muitos têm tratado seus cães melhor que suas esposas e crianças. Curiosamente, o tratamento concedido aos cães e gatos é bem diferente na cultura islâmica. No caso dos felinos, por exemplo, o próprio profeta Maomé criava um bichano, o que incentivou seus seguidores a também ter um exemplar. Nesse sentido, os muçulmanos são livres para criar gatos, sendo, inclusive, encorajados a alimentá-los corretamente. Já no caso dos cachorros, se eles ainda forem pretos, já seria o suficiente para serem sacrificados. Apenas os cães de guarda são tolerados em casa, mas jamais devem viver dentro das residências, com seus familiares. No Alcorão há ainda direcionamentos quanto a outros pets, como aves e répteis. No caso dos pássaros, eles são permitidos contanto que suas asas sejam aparadas e que vivam dentro de gaiolas. Já os lagartos devem ser mortos.

Dois cães policiais, que morreram durante uma operação policial em Ribeirão das Neves, na Grande BH, foram cremados na manhã do dia 20/5. A cerimônia contou com a presença de dezenas de militares da 1ª Companhia de Missões Especiais, de Contagem. Os cachorros, da raça pastor alemão, Lyon e Dox receberam honras militares por morrer em serviço. Eles foram baleados por criminosos durante uma fuga. Esta foi a primeira vez que a PM de Minas realizou uma cremação de cachorros. Segundo a polícia, antes, os animais eram enterrados em um cemitério.

Caso

Os dois animais foram mortos no dia 17/5 durante uma perseguição a quatro homens suspeitos de manter uma família refém em Sete Lagoas. Os criminosos fugiram e dois deles se esconderam em um lago em Ribeirão das Neves. Um dos suspeitos foi descoberto pelos cachorros. Logo em seguida, outro criminoso baleou os animais. Dois homens foram presos na operação policial, e outros dois continuam foragidos. De acordo com a PM, as investigações estão em curso.

‘O gato passa conforto aos pacientes’, diz médico americano fonte: Portal G1

o Menor cavalo do mundo

fonte: BBC Brasil.com

Com 44 centímetros de altura e 26 quilos, ela é do tamanho de um cachorro. Mas Thumbelina é, na verdade, o menor cavalo de que sem tem registro. A pequena égua está visitando hospitais infantis dos Estados Unidos. Segundo o dono, Michael Goessling, os pais de Thumbelina eram cavalos miniatura, mas tinha o dobro do tamanho dela.

Um dia após a publicação sobre a história do gato “com sexto sentido”, o médico que revelou o caso afirmou que acredita que o bicho cause conforto aos pacientes. “Na maioria das vezes, ele aparece em uma área de estágio final da unidade de problemas mentais. Boa parte dos pacientes perderam a capacidade de entender o que acontece”, afirmou David Dosa. “Ainda assim, eu acredito que eles sintam um grande conforto pelo fato de haver um animal por lá”, completou ele em entrevista ao “HealthDay News”.

23


fotos: Revista 4 patas

Brinquedos

Dra. Tânia Freire Médica Veterinária - Formada pela UNESP Jaboticabal em 1988. Especialidades: Patologia clínica (exames laboratoriais), Dermatologia, Estética Canina e Terapia Floral.

Dra. Tânia com seu dálmata Trovão e seu brinquedo favorito

Vamos brincar?

O estudo dos papéis desempenhados pelo animal de estimação na relação com os homens, bem como os desejos projetados por estes sobre os animais podem trazer importantes conhecimentos sobre o psiquismo humano bem como auxiliar crianças no desenvolvimento de relações afetivas para seu futuro. Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados pelo adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade da criança. Cuidar da limpeza do bichinho e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. O cão não só precisa de alimentação e cuidados de higiene mas também de lazer! Levá-lo passear é essencial para seu equilíbrio emocional e os brinquedos têm um papel importante na vida canina desde sua infância até a idade adulta. Nos primeiros meses de vida, quando os dentes de leite são trocados, brinquedos emborrachados apropriados servem pra coçar as gengivas sensíveis além de proporcionar companhia pra ele quando fica sozinho períodos do dia (isso evita que ele morda pertences do dono em sua ausência). Quando ele é um jovenzinho, normalmente gosta de brincar com bolinhas coloridas, pois ainda tem muita energia “prá gastar”. Certas raças de porte médio a grande, gostam de brinquedos mais “brutos” como por exemplo o pneu pendurado numa corda para um Pit

Bull. Ou nadar em rios e lagoas como é o caso dos Labradores, Cocker Spaniel, Perdigueiros. Os cães de caça (Schnauzer, Perdigueiro, Cocker, Dálmata, Retrivier do Labrador, Poodle....) podem se divertir a valer com uma bola de meia recheada com penas de codornas, perdiz ou alguma outra ave de caça e que você mesmo pode fazer para brincar com ele. Além de buscar a bola, você pode escondê-la e pedir para o seu cão sair a procura dela! É assim que se ensina animais a caçarem no mato. Mais tarde, quando seu pet está mais calmo e tranqüilo por conta de sua idade, não se pode descuidar dos dentes, pois o tártaro se instala e a saúde de seu animal fica gravemente comprometida. Temos hoje no mercado excelentes produtos para este cuidado específico, mas um brinquedo chamado “Dental Bone” ou Fio Dental tem um importante papel de promover uma limpeza mecânica nos dentes (é como se escovássemos o dente dele). Assim consideramos o Dental Bone como um brinquedo funcional além de lúdico. Você sabia que muitos problemas dermatológicos tem um fundo emocional (estresse) associado? Além de lúdico e funcional, o brinquedo de seu animal tem também a função de aliviar o estresse e interagir com seu dono, proporcionando momentos de alegria e prazer a ambos. Então, aí vai a dica: vamos dar maior valor aos brinquedos de seu pet. Uma atitude simples que vai fazer seu animal mais feliz e saudável. Distribuidor da ração

24


foto: bitcão.com.br

Por que os cães gostam tanto de brinquedos que apitam? por Cláudia Pizzolatto | treinadora especialista em comportamento canino www.bitcao.com.br

Embora não exista nenhum estudo científico que possa responder esta pergunta com toda a certeza, existem algumas teorias bem interessantes a respeito e que fazem bastante sentido. Na verdade, se a pergunta parece um pouco tola, afinal que diferença faz o por que o cachorro gosta daquele barulhinho irritante, entender os motivos das preferências de nossos peludos nos diz bastante sobre o comportamento dele e sobre seus instintos. Então vamos dar uma olhada nessas teorias e aprender mais sobre estes bichos maravilhosos. A PRIMEIRA TEORIA nos fala que o barulho dos apitos lembra o som que as pequenas presas costuma fazer quanto estão em perigo. Um guincho alto e fininho serve como alarme de que algo muito errado está para acontecer. Sendo os nossos cães uma versão “civilizada” dos lobos, eles ainda possuem um aguçado instinto de caça e o som do apito nos brinquedos faz com que eles sintam um desejo natural de abocanhar e matar o bicho de pelúcia. Isso parece ser mais pronunciado nas raças normalmente usadas para caça, guarda e os terriers. Esses cachorros precisam de brinquedos especialmente resistentes e de supervisão, já que depois de “matar” o brinquedo ele vai tentar arrancar todas as entranhas e picar cada pedacinho da preciosidade que você comprou para ele. É preciso estar de olho para ter certeza que o peludão não vai engolir nenhum pedaço, pois isso pode ser bastante perigoso. Tem cachorro que nem tenta picar o brinquedo. Ele gosta mesmo é da interação com objeto. De ouvir ele apitando de volta toda vez que ganha uma mordidinha ou uma patada. Uma observação importante para os donos que já estão ficando horrorizados com esta teoria é que não se preocupem, pois seus amigões não vão se tornar assassinos de gatos, passarinhos e calangos, só porque ele ganhou um brinquedinho que apita e esta se divertindo para valer. O brinquedo em si não “desperta” a sanha caçadora nos cães. Cada cachorro já nasce com suas “ferramentas” e seus instintos naturais para aceitar ou não a presença de outros animais no seu território. Na verdade, o uso de brinquedos adequados ajuda a diminuir a ansiedade destas pequenas “máquinas mortíferas em casaco de pelos” e faz com que eles se concentrem em brincar com os seus brinquedos e não ficar destruindo coisas da caça ou caçando o gato do vizinho. A SEGUNDA TEORIA é mais simples ainda: Os cães gostam mesmo é de infernizar

a vida do dono. Tá bem, a teoria não é bem assim, mas diz que os cães aprendem que o apito faz seu dono reagir e eles ganham atenção e gostam desta atenção. Se pensarmos com calma isso também faz sentido, uma vez que entre ficar sem ter nada para fazer e ter um dono correndo atrás para tentar tirar o brinquedo da sua boca, a segunda opção é bem mais emocionante. Esta seria uma explicação bem plausível para aqueles cachorros que não parecem ter muito interesse em “matar” seus brinquedos com apito, mas que adoram pegar o mais barulhento de todos e ficar fazendo fuink-fuink-fuink bem na sua frente, na hora do seu programa favorito, e com uma distância razoável para poder fugir correndo caso você ameace levantar do sofá e tirar o brinquedinho dele. Convenhamos: é praticamente impossível ignorar um peludo com brinquedo apitando na boca! Ainda tem aqueles cachorros que parecem intrigados e preocupados com o “sofrimento” dos brinquedos que apitam. Estes casos não chegam a ser classificados como uma teoria de porque os caninos gostam tanto de um brinquedinho que guincha, mas estão dentro de características de alguns cães. São cães que brincam dando patadas nos brinquedos ou pequenas mordidinhas e quando guincham ficam investigando, cheirando, ou até mesmo carregam seus “filhotes” para a cama e cuidam dele. Este comportamento é observado principalmente em cadelas, ou mesmo machos com um aguçado instinto de proteção da prole. Se a principio eles parecem ficar nervosos com os bichos que gritam, na verdade eles adoram cuidar e observá-los apitando. E é claro, tem aqueles que não dão a mínima para os brinquedos apitadores, até o momento que um outro cachorro começa a se divertir para valer. Existe um grande variedade de brinquedos para cães com apitos. Eles podem ser feitos de borracha bem resistente, de pelúcia macia, de látex, ou de material que parece bola de tênis. Os tamanhos e formas então, são praticamente infinitos. Claro que eles costumam ser “irritantes” para os ouvidos humanos, mas a grande maioria dos cães, principalmente os filhotes, adoram e ficam horas entretidos, jogando o negócio para cima e para baixo, exercitando as mandíbulas, descarregando a vontade de morder e destruir outras coisas, e despachando a ansiedade e o tédio para bem longe. E pense bem, mesmo sendo dureza agüentar a barulheira, é melhor assim, pois você sabe o que é que o carinha está aprontando. Perigo mesmo é quando eles ficam quietos, não é não?

25


Saúde

Bronquite felina

A bronquite alérgica felina refere-se à síndrome em gatos e possui semelhanças com a asma humana. É comumente denominada de asma felina. Os sintomas desta doença se devem à inflamação e obstrução reversível das vias respiratórias do animal, que é resultado da broncoconstrição, hipertrofia dos músculos lisos brônquicos, infiltrados de células inflamatórias, aumento na produção de muco e redução da eliminação de muco. A exalação do ar fica difícil, poucas vias respiratórias estenosadas entram em colapso, com o aumento da pressão intratorácica durante a expiração. Diferenças anatômicas do gato, tais como aumento do número de glândulas brônquicas seromucosas, especialmente em gatos mais velhos, e um espessamento da parede, capaz de aumentar a constrição do lúmem brônquico, podem determiná-lo a maior susceptibilidade a doenças brônquicas do que outras espécies animais. Como etiologia, postula-se uma resposta de hipersensibilidade de tipo l. Alguns alérgenos suspeitos são: poeira da cama dos animais, perfumes, fumaça de cigarro, fumaça de lareira e materiais isolantes. A bronquite alérgica pode ocorrer em gatos de qualquer idade, mas muitos gatos começam a exibir sintomas entre um a três anos de idade. Gatos da raça siameses e himalaios podem ser freqüentemente afetados.

Etiologia

em ilu str at i va

O termo “síndrome de asma felina” (FAS) tem sido usado em medicina veterinária para descrever uma condição respiratória com presença típica de sinais recorrentes de tosse, chiado e dispnéia e que é usualmente responsiva a terapia de glicocosticosteróides. Alterações radiográficas são variáveis, usualmente correlatas bem com a severidade dos sinais respiratórios, e podem incluir marcado aumento brônquico, alterações intersticiais, hiperinflamação pulmonar e colapso do lóbulo pulmonar direito médio. Tosse é o sinal mais comum presente. Pode-se observar respiração com a boca aberta e cianose nos casos severos. À auscultação, podem ser ouvidos ruídos ofegantes e crepitantes. A broncopatia crônica caracteriza-se por tosse, chiado, dispnéia, engasgos ou vomito (provavelmente expectoração das secreções traqueobrônquicas) e algumas vezes por espirros. As ocorrências episódicas e sazonais de sinais respiratórios não são incomuns, mas a afecção freqüentemente torna-se persistente e não-sazonal. Uma resposta anterior à terapia com corticosteróide é típico de asma. A exposição a poluentes ambientais pode exarcebar os sinais clínicos. Concluindo, o agrupamento de sintomas como dispnéia, aperto no peito (em humanos) e respiração ruidosa são sinais clínicos que levam ao diagnóstico de asma.

ag

26

Sinais clínicos

im

Por conta de alguns gatos com alterações no trato respiratório inferior (ex.: chiado crônico, secreção nasal), é possível que infecção viral de trato respiratório desempenhe um papel nesta síndrome. Esta possibilidade é grandemente especulativa, contudo, não existem dados confiáveis relatando o efeito de poluição aérea para doença de vias respiratórias de felinos, portanto, alguns gatos vivendo em grandes áreas metropolitanas podem ser excessivamente difíceis de tratar. Afirma-se que as causas prováveis de broncopatias em gatos sejam a hipersensibilidade, poluentes ambientais, predisposição genética (gatos siameses) e agentes infecciosos (por exemplo micoplasma e vírus). Sendo, a maioria dos casos de bronquite atribuídos à asma, mas nem todos os gatos exibem os sinais clássicos de doença de hipersensibilidade das vias aéreas e reconhecem-se padrões mistos de broncopatias. Infecções parasitárias também podem causar problemas brônquicos crônicos nos gatos. A doença crônica bronquial do gato está relacionada à anatomia do trato respiratório felino, aspectos imunológicos da doença, aerossóis e gases nocivos. Pode-se especular sobre por que estes gatos desenvolveram inflamações nas vias aéreas em

primeiro lugar. A exposição constante ao pó ou infecções de trato respiratório superior, parecem ser as causas mais prováveis. É concebível que defeitos genéticos possam estar presentes em gatos da raça Siamês, pois esta raça é muito representada nesta síndrome e alguns destes gatos parecem seguir um curso de doença progressivo.


O que é leishmaniose? Sônia Faria | Médica Veterinária - CRMV-CE 1000 / UECE Biotério Central da Universidade Federal do Ceará (BIOCEN - UFC)

imagens ilustrativas

Leishmaniose canina é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado (fêmeas da espécie Lutzomia longipalpis - também conhecido por mosquito-palha). Trata-se é uma doença sistêmica grave, de curso lento e crônico. Trata-se de uma zoonose portanto merece sua importância na saúde pública. O calazar canino, do ponto de vista epidemiológico, é considerado mais importante que a doença humana, pois além de ser mais prevalente, apresenta um grande contingente de animais infectados com parasitismo cutâneo, que servem como fonte de infecção para os insetos vetores. Estas características tornam o cão doméstico o principal reservatório do parasito. Durante epidemias o homem também pode servir como reservatório do parasito, para a infecção do inseto vetor.

Sintomas:

- Perda de peso e/ou falta de apetite - Apatia e debilidade - Seborréia, feridas que não cicatrizam - Crescimento rápido das unhas - Anemia - Inchaço dos ganglios - Insuficiência renal - Diarreias persistentes, vômitos - Lesões Oculares (conjuntivites) - Hemorragia nasal (epistaxe) - Ferimentos ao redor dos olhos e na pele

Tratamento:

O tratamento do calazar canino é visto, no contexto do grande avanço de qualidade da assistência veterinária. As opções de protocolos distintos conferem aos pacientes grandes possibilidades de melhora clínica e menores índices de recidivas. Entretanto, são prolongados com o tempo tornam-se caros e em alguns casos são ineficientes. A opção pelo tratamento de um cão com calazar deve considerar parâmetros ligados à condição clínica do paciente e a participação consciente do proprietário, os quais irão determinar os critérios de tratamento e sua viabilidade. O paciente deve ser avaliado pelo médico veterinário através de detalhado exame clínico e laboratorial, que inclui a confirmação do diagnóstico sorológico, com determinação do limite da diluição positiva e da presença do parasito em amostra de pele, punção de linfonodos e de medula óssea, através de técnicas citológicas ou histológicas. Exames complementares de hemograma, testes bioquímicos de função renal e hepática e perfil eletroforético das proteínas séricas, permitirão ao clínico prognosticar e decidir sobre a indicação do tratamento. Infecções concomitantes como babesiose, erlichiose, demodicose, escabiose, hepatozoonose, criptococose e dirofilariose devem ser consideradas a fim de se estabelecer a prioridade de tratamento entre as enfermidades diagnosticadas. Confirmada a doença e apresentando o animal condições para execução do tratamento, é de suma importância o diálogo franco com seu proprietário. O esclarecimento detalhado sobre a doença, sua condição de enfermidade crônica e incurável, a necessidade de medidas profiláticas concomitantes ao tratamento e seus custos devem ser relatados. Entre os custos, incluem-se medicamentos, serviços veterinários e exames laboratoriais realizados trimestralmente. A opção pelo tratamento só se dará mediante a confirmação da qualidade clínica do paciente associada ao compromisso do proprietário.

Como prevenir?

Pode-se prevenir a leishmaniose através da vacina, uso de coleiras apropriadas e repelentes a base de citronela de preferência. O flebótomo , o mosquito-palha, é um inseto bem pequeno e costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição. Portanto evitar acúmulos de lixo de casa é uma maneira de contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos. Lembre-se lugar de lixo é no lixo

27


ONG´s

Anjos da Guarda dos animais Uma ONG se define por sua vocação política, por sua positividade política: uma entidade sem fins de lucro cujo objetivo fundamental é desenvolver uma sociedade democrática, isto é, uma sociedade fundada nos valores da democracia – liberdade, igualdade, diversidade, participação e solidariedade. (...) As ONGs são comitês da cidadania e surgiram para ajudar a construir a sociedade democrática com que todos sonham. Herbert José de Sousa,

DEFINIÇÃO GERAL

As ONG’s (Organizações não governamentais) são organizações formadas pela sociedade civil sem fins lucrativos e que tem como missão a resolução de algum problema da sociedade, seja ele econômico, racial, ambiental, etc., ou ainda a reivindicação de direitos e melhorias e fiscalização do poder público. As organizações sem fins lucrativos podem ser particulares ou públicas, desde que não tenham como principal objetivo a geração de lucros e, que se houver geração de lucros, estes sejam destinados para o fim a que se dedica a organização não podendo este ser repassado aos proprietários ou diretores da organização. Ainda que muitas ONGs espelhem um esforço individual, a maioria nasce de vontades e necessidades coletivas, sejam elas de um grupo de amigos, estudantes de uma escola ou moradores de uma região. Enfim qualquer grupo que tenha um objetivo comum pode se unir fundando uma ONG que passa a ter personalidade própria e maior representação perante a sociedade. As ONGs necessitam ter uma missão clara e bem definida por exemplo: uma ONG de defesa dos animais tem que lutar pelos direitos dos bichinhos, uma ONG ambiental pode ter como missão defesa do meio ambiente com uma ação específica como desenvolvimento de um projeto sócio-educativo que promova reciclagem numa determinada região ou a preservação de um determinado rio ou nascente, enfim, é importante dar foco para que se possa ter sucesso.

28

fotos: Reprodução

Edição de texto: Stefanie Archilli

o Betinho

Em Limeira O trabalho desenvolvido pela Associação Limeirense de Proteção aos Animais (Alpa) resume-se a uma palavra: doação. Os voluntários da entidade, fundada em 1996, dedicam o seu tempo em prol do bem estar dos animais. A Alpa não substitui o papel das autoridades governamentais, ela reivindica o cumprimento dos deveres, com a adoção de ações guiadas no senso de Justiça e pautadas na compaixão. A entidade também não foi criada para suprir a sociedade da necessidade de resolver os problemas oriundos do convívio com seus animais domésticos. “Por isso adotamos a política de não recolhimento de animais por solicitação da população. Primeiro, pela escassez de recursos. Segundo, pelo fato de acreditarmos que este tipo de ação acaba incentivando ainda mais a irresponsabilidade na posse de animais domésticos”, citou a Alpa. Para evitar tais problemas, a Alpa procura desenvolver ações voltadas para a conscientização da população sobre seus deveres desde a decisão em adquirir um animal, os cuidados com sua saúde e bem estar e as precauções para se evitar a procriação indesejada. DIFICULDADES Embora o trabalho da Alpa seja de grande valia, a entidade ainda não alcançou a quantidade e qualidade no serviço prestado. O maior problema são as dificuldades financeiras. A entidade mantém 250 animais sob seus cuidados e conta com a contribuição de pouco menos de 100 sócios. Os órgãos públicos também não destinam verbas para a entidade. Para ajudar a Alpa entre em contato pelo telefone (19) 3011-1972 e 3038-3999. Trabalhos realizados pela Alpa * Feirinha de adoção de animais * Obtenção de descontos especiais em clínicas veterinárias que cooperam com a Alpa * Palestra em escolas abordando o tema “Posse Responsável” * Realização de ações comunitárias em bairros carentes * Orientação a denúncias de maus tratos e crueldades contra animais * Monitoramento de eventos realizados na cidade que venham a utilizar animais (festas do peão, romarias) * Distribuição de material voltado para a conscientização em relação à posse responsável * Departamento de denúncias feito via telefone


A ALPA como ela é

A Revista 4 patas colheu o depoimento da visão de alguns membros, voluntários e empresários envolvidos assiduamente com o projeto de solidariedade aos animais vítimas de abandono e maus tratos. Eles representam o pensamento de muitos que permanecem incógnitos mas com o fundamento de defender a causa animal.

Revista 4 patas

Laura Scuracchio estagiária de direito e voluntária da Alpa

E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu DEUS que era bom. Gênesis 1:25

Valdinéia Olivato (Val) educadora e presidente da Alpa

Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro é como o que degola um cão; quem oferece uma oblação é como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso em memorial é como o que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma se deleita nas suas abominações.

Acredito que toda forma de vida tem o mesmo valor. Se observarmos os animais, eles não desperdiçam seu tempo sentindo inveja, raiva, ou tentando destruir ao próximo; buscam em sua alma a amplitude do ser, não do ter. Eles apenas amam e sorriem para todos, e é por isso que procuro estar sempre ao seu lado.

Os animais não entendem de política, não votam, não fazem denúncias, por isso precisam de pessoas que os representem. Ninguém é obrigado a gostar deles, mas por questões éticas, morais ou legais , todos devem respeitá-los. É o que diz a lei dos homens e a lei de Deus. A ALPA existe para tentar minimizar todo e qualquer tipo de sofrimento que seja praticado em relação aos nossos amigos animais.

Francisco Senra empresário e voluntário da Alpa

Fazer parte de uma entidade que ama verdadeiramente os animais, me faz lutar incondicionalmente por eles. Quem nunca amou um animal, jamais saberá o que sentir o verdadeiro amor de um amigo.

Cassiana Fagoti designer de interiores e voluntária da Alpa

Dra. Daniela Lonardoni advogada e voluntária da Alpa

Marcos Souto Urso Engenheiro Agrônomo e proprietário da Vegetal Pet

Quando me perguntam porque eu ajudo animais eu sempre respondo: - Eu não os ajudo. São eles que me ajudam me ensinando gratidão e amor incondicional.

Procuro sempre apoiar entidades de proteção animal

A legislação aplicável aos maus tratos aos animais é limitada e incompleta. Cheia de lacunas, possibilita que as denúncias não prosperem e o autor dos fatos não seja punido.

Milena Pacheco empresária e voluntária da Alpa

Viviane Cristina Battistella empresária e voluntária da Alpa


Na região

Na Internet

A OCAS, é uma entidade sem fins lucrativos com a finalidade de promover a conscientização para o uso sustentável dos recursos naturais e lutar pela valorização do Meio Ambiente do município de Cordeirópolis e região.

Lista de algumas ONGs nacionais » É o Bicho » Farra do Boi » Focinhos Gelados » Fundo de Conservação do Jaguar » GAPA - Itaipava » Jardim dos Amiguinhos » Lar dos Cães Abandonados » Mãe de Cachorro » Miados e Latidos » Movimentos dos Protetores » OPAR - São José dos Campos » O Time do Tigor » Patinhas online » Pet Feliz » Projeto Esperança Animal » Projeto SOS Felinos » Projeto Tamar » Quero Adotar » Quero um Bicho » Renctas » Sites sobre cães » Sites sobre Gatos » SOS Gatinhos » SOS Gatinho de Rua » Tribuna Animal » WSPA Brasil

reprodução

Na Internet: http://ong-ocas.blogspot.com/ Nota da redação: Até o fechamento desta edição não conseguimos levantar os dados de todas as ONGs e entidades filantrópicas de Limeira e região.Convidamos as entidades não mencionadas a enviar seu release, blog ou web site via e-mail para análise e possíveis matérias futuras.

» SUIPA » UIPA - União Internacional » UPA - União Protetora dos Animais » A última Arca de Noé » ABEAC » Adota Cão » Adote um Gatinnho » Adote Um Vira-Lata » Ag. de Notícias Direitos dos Animais » Ajuda Animal » Aila - Aliança Internacioanal dos Animais » Amigos 4 Patas » Animais de Circo » APAA - Auxílio aos Animais » Apasfa » Arca Brasil » Brala » Cao » Cão sem Dono Veja em nosso site o link direto para estes sites » Carrocinha nunca mais

MAIS INFORMAÇÕES Fone/Fax: (19) 3441-3548 3451-3546 saude.zoonoses@limeira.sp.gov.br R. Prof. Sólon Borges dos Reis, 251 - Jd. Campos Elíseos - Limeira-SP

A Revista 4 Patas conversou com o Centro de Controle de Zoonoses de Limeira que desenvolve um trabalho de prevenção ao abandono de animais em Limeira. Segundo a tecnóloga em Saneamento Básico Ambiental do CCZ, Marli de Souza (foto), todos os dias, inúmeras pessoas abandonam animais, colocando em risco a saúde e bem estar dos bichinhos e da população. “Muitos acabam morrendo de doenças, acidentes, maus-tratos e até mesmo de depressão, fora o risco de transmissão de doenças às pessoas. O simples recolhimento desses animais não é a solução, pois é igualmente triste vê-los confinados numa jaula”, citou. Para mudar essa realidade o Centro tem realizado campanhas de prevenção ao abandono, feiras de adoção, castração (dos animais adotados no CCZ), aplicação de microchipes e emissão do RGA - Registro Geral do Animal - que serve para identificar os animais e seus proprietários. Mas,

Marli lembra que a população precisa colaborar. “As pessoas não podem simplesmente ir adotando animais por impulso, deixá-los reproduzir livremente para depois abandonar, tem gente que abandona a ninhada logo após o nascimento. É preciso ter consciência de que se trata de seres vivos, que sentem dor, medo, frio, fome, saudade, tristeza e alegria, e sobretudo pensar no meio ambiente e na saúde da população.” Texto: Stefanie Archilli

para Limeira e região (consulte valores para SP e outros Estados no site)

30

arquivo pessoal

CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

Utilidade Pública


Projeto

Exemplo de ‘sangue bom’ Texto, fotos e legendas: AnimaVida

reprodução

Petrópolis, Cidade Imperial, tem um compromisso com suas tradições históricas, além de ser uma boa anfitriã por acolher bem seus visitantes, respeitando-os, oferecendo-lhes cultura, entretenimento e a oportunidade de reviver o passado para uma melhor compreensão do presente. Entre as tradições mantidas na cidade está o trabalho dos charreteiros que, há mais de 60 anos, conduzem os visitantes pelas ruas do Centro Histórico, mostrando os principais pontos turísticos. Apesar de já ser considerada uma atividade tradicional, vista por muitos como um cartão postal da cidade, nunca teve uma regulamentação nem, tampouco, uma fiscalização por parte do Poder Público. Nunca houve um padrão de qualidade nos serviços prestados e, muito pior, as condições de trabalho impostas aos animais sempre foram muito ruins. Depois de diversas tentativas em melhorar o padrão de vida dos animais utilizados nas charretes, ou “vitórias”, principalmente junto às autoridades competentes, a AnimaVida optou pela mobilização da opinião pública, o que, efetivamente, aconteceu. Esta mobilização forçou a Prefeitura de Petrópolis a estabelecer regras a serem cumpridas pelos charreteiros, mas, infelizmente, mais uma vez a fiscalização vinha sendo totalmente inoperante fazendo com que a lei não produzisse os efeitos esperados. Diante deste cenário desanimador, a AnimaVida decidiu buscar novos caminhos, iniciando um processo de seleção e capacitação dos charreteiros que optassem em melhorar as condições de trabalho de seus animais e de si próprios. Em 2007, teve início o projeto CHARRETEIRO SANGUE BOM.

OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO

• Melhorar a qualidade de vida dos cavalos utilizados nas charretes de Petrópolis. • Criar melhores condições de trabalho para os charreteiros e suas famílias. Para atingir os objetivos acima, a AnimaVida trabalhou no sentido de CONSCIENTIZAR os charreteiros sobre a necessidade e vantagem de cuidar bem de seus cavalos, dando-lhes boas condições de saúde e

bem-estar e de CAPACITÁ-LOS para o trato adequado de seus animais. A 1ª. Edição do projeto teve início em 2007 com a adesão de 50% do grupo de charreteiros. Somente em 2009, já em sua 2ª. edição, o projeto teve a adesão de 100% do grupo. As duas edições do projeto tiveram o patrocínio da WSPASociedade Mundial de Proteção Animal. Através dessa verba, foram trazidos diversos profissionais especializados para dar aulas para os charreteiros: casqueamento, alimentação animal, estabulagem, bem-estar animal, comportamento animal. Também receberam palestras sobre cooperativismo e sobre as implicações legais em se maltratar animais. Nos 3 anos de realização do projeto CHARRETEIRO SANGUE BOM, foram muitos os avanços obtidos: • Melhoria na saúde dos animais utilizados na atividade • Todos os animais foram microchipados, o que passou a facilitar sua identificação e atendimento a eles. • Os animais passaram a ser avaliados por um médico veterinário. No início, estas avaliações eram pagas pelo projeto. A partir do segundo ano de execução, os charreteiros assumiram os honorários assim como as vacinas, vermífugos e a medicação eventualmente necessária. • Assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Defensoria Pública, os órgãos municipais responsáveis pela atividade das charretes e a AnimaVida. O objetivo desse documento é promover mudanças que melhorem a qualidade de vida dos animais e fazer com que o município assuma seu papel fiscalizador, punindo os charreteiros infratores. No decorrer do projeto foi criado um selo de qualidade fixado nas charretes cujos responsáveis estivessem colocando em prática os ensinamentos recebidos durante o curso de capacitação. Com o fim do projeto e com a criação da associação de charreteiros, caberá à AnimaVida continuar cobrando qualidade e boas condições de trabalho para os animais a AnimaVida continuará cobrando qualidade de vida e de trabalho para os animais, com iniciativas tanto junto aos condutores como junto às autoridades municipais.

31


Bom senso

DECISÕES Eutanásia

A pior das

1) Quando fazer?

ilustração

Quando houver a real necessidade, , após consulta com um médico veterinário.

2) Como fazer?

Deixar que o médico veterinário decida junto com o proprietário, não pode ser uma opinião única.

3) Como tomar a decisão?

A melhor decisão é aquela em que ambos (médico veterinário e proprietário) não tomam partido e sim uma atitude pensada visando o bem estar do animal.

4) E quanto a ética?

Não indico acompanhar todo o processo da eutanásia mas sim perguntar como será feito e aguardar até a aplicação dos anestésicos, se possível.

Dr. Emerson Roberto Belisário Simões Médico veterinário formado pela Fundação de Ensino Otávio Bastos - São João da Boa Vista em 1999, trabalhando na área de clinica médica e cirúrgica há mais de 10 anos.

A eutanásia (do grego eu-thanasia- morte feliz) é um serviço prestado pelo médico veterinário que tem suas polêmicas, pois muitas vezes as opiniões são divergentes. Então vou expor a minha opinião e como acho que deve proceder. A indicação de uma eutanásia deve ser feita pelo veterinário e não sugerida pelo dono, casos como: animais que são muito velhos, que estão sofrendo. Não tenho como cuidar, não tenho dinheiro para isso, não são relevantes para eutanásia, o que conta realmente é a situação mínima de sobrevivência do animal. É uma doença que tem cura? É um animal que vai viver em um estado vegetativo? São tratamentos inviáveis? (ex: diálise diária em outra cidade ou capital). Expectativas de vida, isso sim são fatos relevantes para uma eutanásia mas não pode ser uma forma de se livrar do problema e sim uma solução lógica e concordada entre ambas as partes (médico veterinário e proprietário). Como costumo sempre dizer, o sentimento afetivo que o proprietário tem não é o mesmo que o meu, então temos que chegar em uma solução ética e profissional e não em uma forma de fugir ou se livrar do problema.

32


Mundo selvagem Não são apenas os pets que precisam da atenção total dos seres humanos e sim toda a vida silvestre que nos rodeia. Esta coluna quer mostrar histórias que nem sempre são relevantes nas outras mídias mas representam uma importante atitude por parte de entidades e profissionais que merecem os maiores elogios.

CACHORRO DO MATO FÊMEA RECEBE ATENDIMENTO

Participaram deste atendimento o Dr. Valdecir Leite da Silva, Dra. Érica Nacarato, Dra. Carolina Bueno de Camargo e Dra. Suellen Palucci

Vítima de atropelamento na estrada do Cascalho em Cordeirópolis-SP, foi socorrida pela ONG Ocas. Apresentava sintomas de traumatismo craniano e fratura na região pélvica. A Pet & Company possui parceria solidária com a Ocas e presta auxílio total sem qualquer remuneração. “Na sua chegada, foi feita a notificação junto a Policia Ambiental de Araras-SP que é responsável pela região. Foram feitos os exames diagnósticos (radiografia, hemograma, check up geral) e o tratamento foi iniciado. No primeiro dia apresentava um quadro grave com hipotermia, dor e falta de coordenação motora. Devido ao quadro de choque, estava inconsciente. A partir do 10º dia de tratamento, começou a apresentar sensível melhora e alimentar-se naturalmente. Com 25 dias pôde ser transferida para um solarium da Ocas onde terminou a recuperaçao e foi devolvida ao seu habitat natural.” disse o Dr. Valdecir, médico e diretor da clínica veterinária. Veja mais fotos e vídeo alimentando-se no site da Revista 4 patas

divulgação

Onça selvagem atropelada é operada O Dr. José Roberto July foi o responsável pela cirurgia de mais de três horas, realizada na madrugada do dia 6 de maio, na onça selvagem atropelada na região de Jaboticabal, no interior de São Paulo. Com fraturas no braço esquerdo e na perna direita a onça também possuía fragmentos de chumbo (correspondente a arma de fogo) na região do quadril. O animal deve ter no máximo dois anos, pois ainda apresentava as linhas do crescimento nas extremidades dos ossos abertas, sinais que desaparecem apenas na idade adulta. O Dr. July religou o músculo que garante o movimento da perna esquerda do animal. Ele também fechou os cortes e instalou uma placa com sete parafusos e pino no braço esquerdo da onça. Ela seguiu para o interior de São Paulo, onde ficará em recuperação sob supervisão da equipe da Mata Ciliar e deverá ser acompanhada durante um ano, quando então poderá ser devolvida à vida de selvagem. A onça vivia em um canavial na cidade de Jabuticabal e pode ter chegado à estrada onde foi atropelada fugindo de queimadas na região. “A preocupação agora é com o pós- operatório. Tem um período de 60 dias para a calcificação da fratura e vamos fazer o máximo pra que ela não se movimente”, contou o médico veterinário Dr. July.

Espaço do Leitor fotos: arquivo pessoal

Halley

Leia a matéria completa no site da Revista 4 patas

Elisia

Adriana

Participe enviando sua foto com seu pet para o e-mail

Maya

contato@revista4patas.com.br.

Enrico

Natália

Sílvia Meu nome é Enrico e tenho 7 anos.Minha família carinhosa me dá muita atenção e me enchem de paparicos. Sou muito esperto, ansioso e muito bangunceiro. Não tenho muita paciência na hora das refeições. Todo dia às 17h30 começo a latir sem parar pedindo o meu jantar, por isso minha família me chama de “relojinho”. Ah... quase ia esquecendo, quem tá me segurando é a minha humana predileta Sílvia Ginez Araújo. Que horas são hein? hehehe

33

Meu nome é Halley e estou nessa foto na minha festinha de 1 ano que minha humana predileta Elisia Silva fez prá mim. Ganhei até um belo banho com direito a um penteado ‘maneiro’. Só não consegui assoprar a velinha do bolo. heheheh

Eu sou a Maya, junto com minhas humanas queridas Adriana e Natália. Fui adotada bem pequena de um lugar feio e cheio de bichos. Cresci linda e saudável graças ao amor delas e hoje até sou chamada de “Taz” porque adoro pular nas pessoas e fazer uma baguncinha - hehehe. Mas no fundo eu sou boazinha porque tenho pessoas que me curtem, me dão carinho e uma vida boa à beira da piscina (pena que isso eu não curto). Faça como minhas tutoras, adote um cãozinho abandonado pois uma coisa é certa: vamos te amar sempre!

Preencha o corpo do e-mail com seu nome, do pet e se quiser contar a história dele podemos reproduzi-la. As fotos que não forem publicadas na revista poderão ser vistas e compatilhadas no web site. Antecipadamente agradecemos a sua participação.


Óbito

Após a vida reprodução

imagens: reprodução

Você sabia que já existe cemitério e crematórios para cães? E que existem pessoas que pagam caro por isso? E o que não é válido pelo nosso melhor amigo que conviveu conosco por muitos anos? Mas, será que você estaria disposto a pagar por isto? Um exemplo é o Cemitério Jardim do Amigo em São Paulo: “O cemitério é dividido em setores. Há um Setor individual para mascotes (cachorros pequeninos) com lápide de identificação, um setor comunitário que é econômico, não tem identificação e também não tem taxa de manutenção. As pessoas podem visitar sempre que quiserem, nos finais de semana e feriados. O cemitério possui sala de velório, onde as famílias ficam em média 30 minutos com o bichinho antes de enterrar, esse tempo varia de acordo com a necessidade de cada família. “

EM PIRACICABA

O primeiro cemitério de animais segundo as normas da lei ambiental, está instalado em Piracicaba. O capítulo V da lei 178/06, estabelece normas técnicas para instalação e funcionamento de serviços de destinação final de corpos de animais. Uma das idealizadoras da primeira lei sobre o assunto é Myriam Suely Vendemiatti (foto), que é proprietária do Cemitério Parque dos Animais, localizado no bairro Pau Queimado. Myriam conta que desde criança foi ligada ao mundo animal e um fato marcante em sua vida foi ver carcaças de animais descendo pelo rio quando ia pescar com seu pai. “Era uma cena absurda, não conseguia entender porque

34

aqueles bichos estavam ali, fui crescendo e me aprofundando no assunto. Hoje sou louca por animais”, disse. A idéia de criar um local adequado para o destino final dos animais surgiu em 1998. Ela fala da dificuldade de tornar o local conhecido e da resistência da população em enterrar seus animais achando que tal atitude é muito caro. (confira os preços abaixo). “Um cemitério para ficar conhecido demora cerca de 15 anos, muita gente acha que é caro, mas temos preços acessíveis”, afirmou. Desde outubro de 1998 o cemitério está em funcionamento, e em 12 anos mais de 13 mil animais, de toda a região, foram enterrados no local. Ao longo deste período muitos sepultamentos foram marcantes, Myriam se emociona ao lembrar da dedicação e carinho que os proprietários tem pelo seu animal de estimação. “Foram diversos casos marcantes, todos que vem aqui se tornam não só clientes, como amigos”, diz.

QUANTO CUSTA

Faixas de preços (variável conforme tamanho e peso do animal) divulgadas no site do Cemitério Parque: † Sepultamento coletivo: de 15 a 40 reais † Comunitário exclusivo: de 80 a 200 reais † Pequeninos: roedor/ave/outro: 100 reais † Gatos e animais exóticos: (para 1) 230 reais † Individual: de 280 a 580 reais † Individual (3 animais): de 450 a 850 reais Mais informações: (19) 9152-2449


Taxidermia Taxidermia (termo Grego que siginifica “dar forma à pele”) é a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. É a técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais.

Donos mandam empalhar pets reprodução

Fotos e imagens já não são mais suficientes como recordação dos animais de estimação que morrem. Donos estão preservando também uma parte do corpo dos pets. Isso é possível com a taxidermia artística, popularmente conhecida como empalhamento. O que antes era restrito às espécies silvestres vem ganhando espaço entre os bichos domésticos. Para os proprietários, é a maneira encontrada de ter para sempre seus companheiros. Mas é preciso ter estrutura psicológica para fazer essa escolha. O museólogo e taxidermista Emerson Boaventura, de 39 anos, faz papel de psicólogo antes de aceitar o trabalho de taxidermia de um pet. Isso porque já teve dono que taxidermizou o animal e enfrentou muito sofrimento emocional na hora de buscá-lo. Emerson orienta a deixar o corpo do animal com ele e pensar melhor. “O dono precisa entender que vai mudar a relação dele com aquele animal, que o cão taxidermizado vai expressar um cão e não o seu amigo cão.” Passada a comoção inicial da perda do bicho e desse tempo para pensar, muitas pessoas acabam desistindo da taxidermia, segundo o profissional. Muitos vão logo avisando que pagam o que for preciso para que seu animal seja preservado. Mas Emerson também já preservou um periquito por R$ 50 de uma senhora muito humilde. Ela pagou cinco prestações de R$ 10. Os preços também variam. Emerson cobra por um poodle em torno de R$ 1,2 mil. Um fila pode chegar a R$ 3,8 mil. Os gatos de pelo curto entre R$ 1,2 mil e R$ 1,4 mil. Um persa, R$ 1,6 mil. No estúdio de Luiz, um papagaio custa por volta de R$ 300, já um pinscher, em média R$ 600, e um pastor alemão, R$ 2 mil.

Fonte parcial: Jornal da Tarde | 2 de abril de 2011 por Marici Capitelli


Pet Shop - Clínica - Veterinários

Guia profissional Limeira / Região de Piracicaba além de outras cidades via Internet

Fique visível para seu cliente adicionando seu negócio, especialidade, endereço e contatos. Ligue ou envie um e-mail para contato@revista4patas.com.br e anuncie em nossa lista telefônica. A arte final é por nossa conta sem qualquer investimento extra. Ótimo custo X benefício.

Sobre os anúncios em linha gratuitos A promoção foi encerrada para esta e as próximas edições.

Brad recomenda

Erramos: na edição anterior o telefone do Hospital Veterinário 24h foi publicado com erro. O correto é (19) 3441-2827 e não os impressos na revista.


Agropecuária, Casa de ração e Acessórios

Os 10 pedidos de um cão 1) Minha vida dura apenas uma parte de sua vida; qualquer separação de você significa sofrimento para mim. Pense muito nisso antes de me adotar. 2) Tenha paciência e me dê um tempo para que eu possa compreender o que você espera de mim. Você também nem sempre entende imediatamente as coisas. 3) Deposite sua confiança em mim, pois eu vivo disso e vou compensá-lo por isso mais do que ninguém. 4) Nunca guarde rancor de mim se eu aprontar alguma, e não me prenda “de castigo”. Você tem outros amigos além de mim, tem seu trabalho e seu lazer - mas eu só tenho você. 5) Converse comigo. Eu não entendo todas as palavras, mas me faz bem ouvir sua voz falando só para mim. 6) Pense bem como você, seus amigos e visitas me tratam. Eu jamais esqueço. 7) Também pense, quando você quiser me bater, que eu poderia facilmente quebrar os ossos da mão que me machuca, mas que eu não lanço mão deste recurso. 08) Se alguma vez você não estiver satisfeito comigo, porque estou de mau humor, preguiçoso ou desobediente, imagina que talvez a minha comida não esteja me fazendo bem ou que tenho estado muito exposto ao sol, ou que meu coração já está um pouco cansado e fraco. 09) Por favor, tenha compreensão comigo quando eu envelhecer. Não pense logo em me abandonar para adotar um cãozinho novo e bonitinho. Você também envelhece.

“Os animais e a natureza são pouca coisa para o homem quando o homem é pouca coisa.” 37

10) E quando chegar meu último e mais difícil momento fique comigo. Não diga “não posso ver isso”. Com sua presença tudo fica mais fácil para mim. A fidelidade de toda a minha vida deveria compensar este momento de dor. Ulrich Klever, zoólogo em “The Complete Book of Dog Care” Tradução Christa Kurmeier


t e P e n i r Vit

A Vitrine Pet traz nesta edição, produtos que podem ser encontrados em Limeira ENDOGARD - antiparasitário interno para cães

Vantagens - Versátil: possui três apresentações para todos os tipos de cães. - Eficaz: elimina todos os parasitas internos e previne contra o verme do coração. - Facilidade de dosificação: permite dividir o comprimido, garantindo uma dosagem mais exata, sem nenhum desperdício. - Extremamente seguro: pode ser administrado a filhotes, a cadelas gestantes e a raças sensíveis à Ivermectina (Collie, Old English Sheepdog ou Shetland Sheepdog).

Cães de 2,5kg c/ 2 compr.: R$ 7,50 Cães de 2,5kg c/ 6 compr.: R$ 22,50 Quanto custa? Cães de 10kg c/ 2 compr.: R$ 15,50 Cães de 10kg c/ 6 compr.: R$ 45,50 Cães de 30kg c/2 compr.: R$ 38,00 Cães de 30kg c/ 6 compr.: R$ 111,00

Casinha ecológica Todos os tamanhos Ideal para coelho, cão e gato A partir de

R$ 19,90

ONDE ENCONTRAR: Agropecuária e Pet Shop Vegetal Pet Av. Major José Levy Sobrinho, 1.221 Fone: (19) 3495-0036

Anuncie no Vitrine Pet por apenas R$ 150,00 cada produto.

Ofertas válidas enquanto durarem os estoques

ONDE ENCONTRAR: ZooFarma - Farmácia Veterinária (19) 3443-8195 Rua Barão de Campinas, 927 - Limeira / SP contato@zoofarma.vet.br www.zoofarma.vet.br

imagens ilustrativas

Ração TUTANO (Nutron Pet) Alimento Premium Plus para cães adultos 15kg (1 1/2 kg. grátis)

R$ 105,00 ONDE ENCONTRAR: S.O.S ANIMAIS (19) 3034-1410 Av. Fabrício Vampré, 1.401 Jd. São Paulo - Limeira / SP

PUG

Macho: R$ 2.000,00 Fêmea: R$ 2.500.00

GOLDEN RETRIEVER Macho ou Fêmea

R$ 1.500.00

CASINHAS PLÁSTICAS Vários tamanhos A partir de

R$ 49,90

Filhotes vermifugados, 1ª vacina e 1ª consulta com veterinário (da loja) - GRÁTIS

CONSULTE OUTRAS RAÇAS ONDE ENCONTRAR: FILHOTERIA (19) 3442-6290 Rua Barão de Cascalho, 613 Centro - Limeira / SP

38

ONDE ENCONTRAR: Cão, Gato & Cia. (19) 3451-8749 Av.Campinas, 353 www.caogatoecia.com.br


Seu cliente estĂĄ de olho!

Anuncie na mĂ­dia certa. |19| 3713-3800 / 8122-3050 contato@revista4patas.com.br 39



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.