Revista 4 patas - 3

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ANO I - Nº 3 R$ 4,90

Gato

Série de raças exóticas Comportamento

Ele quer tudo que a gente come Exótico

Especial sobre mini pigs Posse responsável

A relação entre pet e criança

Border Collie

O mais inteligente


Fotos: Lionel Falcon

Solange Frazão adere à campanha “Diga Não à Leishmaniose”

Frazão e o cão Grande Otelo, símbolo da campanha “Diga Não à Leishmaniose”

Considerada referência em saúde e beleza no Brasil, a apresentadora e educadora física, Solange Frazão, vestiu a camisa da campanha “Diga Não à Leishmaniose” e posou para as lentes do renomado fotógrafo internacional de pets, Lionel Falcon, com o Grande Otelo, cão símbolo da campanha. “Ter saúde, qualidade de vida e bem-estar é tão importante para os seres humanos quanto para os animais. Para isso, é preciso se prevenir”, ressalta Frazão. A coordenadora do projeto e ex-assessora de Clodovil Hernandes, Marli Pó, explica que o objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a leishmaniose visceral, grave doença de saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. A doença é transmitida tanto aos cães quanto aos humanos por meio da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”.

Dados sobre a leishmaniose visceral

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- Doença fatal para os cães. - Nos humanos, se não tratada, pode levar à morte em até 90 % dos casos. - Cerca de 3.800 novos casos são diagnosticados todos os anos no Brasil. - A doença é transmitida pela fêmea do inseto. Ao picar cães infectados ela se infecta e, posteriormente, pica os humanos, transmitindo a doença.

Os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentar sintomas clínicos. Estes cães são fontes de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. A única forma de detectar a infecção nestes animais é por meio de exames de laboratório específicos. O Programa de Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde recolhe e realiza a eutanásia dos cães com leishmaniose visceral, mesmo os que não apresentam sintomas.

Principais sintomas nos cães: - Apatia; - Lesões de pele; - Queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas; - Emagrecimento; - Crescimento anormal das unhas.

Ajude a combater a leishmaniose - Não deixe seu cão solto nas ruas; - Mantenha-o sempre com a coleira à base de deltametrina; - Mantenha o seu quintal limpo para evitar procriação do mosquito; - Consulte um Médico Veterinário regularmente; - Saiba mais sobre leishmaniose no site www.diganaoaleishmaniose.com.br

divulgação

Texto: Alfapress Comunicações | Julia Salce | julia.salce@alfapress.com.br | (11) 5102-4747 / 8189-9643


Editorial

“Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e nesse dia, um crime contra qualquer um deles será considerado um crime contra a humanidade”. Leonardo Da Vinci

A Revista 4 patas chega a sua terceira edição com sucesso total de aceitação pelos leitores locais e de várias cidades e estados do Brasil. Sucesso no site de relacionamento Facebook onde alcança grande índice de interesse dos internautas. A Revista, mesmo com pouco tempo de existência, procura sempre inovar e oferecer o melhor tanto ao leitor quanto os anunciantes. Lançamos o concurso de fotografia “O click perfeito” que foi remodelado para “O click legal” abrindo mais as chances de participação do público amador e profissional. Os 5 outdoors espalhados pela cidade e a participação da Revista na 1ª Expo Pet´s de Limeira provaram que o público desejava uma publicação específica do universo pet. Muito mais ainda está por vir começando por esta edição com o especial sobre hipismo que desmistifica este esporte visto como elitista por muitas pessoas.

Diversas matérias interessantes sobre cães serão de grande auxílio para que você entenda mais seu melhor amigo. Quem prefere os gatos terá, a partir desta edição, uma série especial sobre gatos exóticos com suas características básicas, comportamento e cuidados gerais. Nosso web site também promete muitas novidades e quem quiser estar sempre por dentro delas, basta enviar um e-mail autorizando receber nossa mala direta sobre as atualizações. Agradeço ao apoio de profissionais e leitores que incentivam a continuidade da Revista mantendo sua característica de utilidade pública. Espero que ela o ajude no dia-a-dia com seu pet e continue compartilhando-a tanto na versão impressa quanto na virtual. Fernando editor executivo

Nesta edição: 4 - Ele quer tudo que a gente come

20 - Especial Hipismo

5 - Animais e filhos pequenos

27 - Comportamento canino

6 - Série: Raças exóticas de gatos

28 - O mais esperto dos cães

8 - Hamster

30 - Leis e normas

9 - Mini pig

31 - Tumores

11 - Posse responsável

30 - Leis e normas

12 - Como os animais aprendem?

32 - Controle de Qualidade

12 - Yahoo respostas

33 - Boo: o fofinho da web

13 - Espaço do leitor

34 - Filhotes

14 - Principais raças de porte médio

35 - Saúde felina

16 - 1ª Expo Pet´s de Limeira

36 - Nutrição

17 - Cães famosos do passado

37 - Guia profissional

18 - Por trás das baias

38 - Pit Bull

Leia a revista completa on line

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A border collie Tequila com Inez Miranda que assina as fotos da capa e da matéria interna sobre a raça

As matérias assinadas por colaboradores são de inteira responsabilidade técnica dos profissionais e entidades identificados, deixando a Revista 4 patas isenta de opiniões e comentários. Sobre os anunciantes, as informações contantes em suas peças publicitárias não possuem qualquer participação direta da Revista que é imparcial junto ao anunciante não privilegiando ou favorecendo em matérias não comerciais.

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Ricardo Mangold / Priscilla Merlino (www.pmppress.com.br) Julia Salce (www.alfapress.com.br) Colaboradores locais, de outras regiões e principalmente anunciantes (do segmento pet ou fora dele) que acreditam no potencial da Revista.

Expediente Diagramação e produção J. Fernando Gomes JORNALISTA RESPONSÁVEL Stefanie Archilli - MTB 57.859 Comercial (19) 3713-3800 / 8122-3050 (Fernando) E-mail: contato@revista4patas.com.br VENDAS REGIONAIS Adriana - Nextel (19) 7808.0532 ID: 89* 17585

Facebook: www.facebook.com.br/revista4patas Twitter: www.twitter.com/revista4patas Nota: Conforme divulgado anteriormente, o encarte especial sobre hipismo foi subsituído por páginas centrais na revista por falta de patrocínio e apoio técnico de algumas fontes consultadas.

ONDE ENCONTRAR E ASSINATURAS: Acesse o site: www.revista4patas.com.br

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Não cai nessa

Ele quer tudo que a gente come!

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por Jorge Pereira adestrador

primeiro passo é você ter consciência que nem todo alimento é indicado para os animais, uma alimentação extra pode levá-lo à obesidade, o ideal é alimentá-lo com uma ração balanceada e de boa qualidade. Depois de se conscientizar que a prática de oferecer as guloseimas pode ser prejudicial à saúde do seu pet, é importante que limites sejam estabelecidos. Alimente seu animal somente em sua vasilha, mesmo que você queira oferecer uma guloseima, que ela seja oferecida no horário de alimentação do animal e em sua vasilha de alimentação, nunca na hora em que as pessoas estejam comendo. É de extrema importância que todos na casa tenham a mesma postura, de alimentá-lo somente nas condições pré-estabelecidas. O processo não vai surtir resultado se alguém ceder aos apelos do pidão, todos devem ser firmes, mesmo que ele faça carinhas e expressões. Como você já sabe, os pets são os melhores atores que você vai encontrar. Seguindo estas dicas você irá conseguir que seu pet entenda que ele só irá ganhar alguma guloseima se tiver um bom comportamento, com isso ele vai acabar deixando de lado todo aquele processo desgastante, e muitas vezes constrangedor. Não se esqueça de sempre consultar um veterinário para saber o que você pode ou não dar para seu amigão, e saiba que passeio e exercícios são muito mais importantes para vida e saúde do seu pet do que guloseimas. E não se esqueça nunca: seja firme e não ceda aos olhinhos altamente manipuladores destes corações de pelo.

Foto: Inez Miranda

Basta reunir a família à mesa para o almoço, jantar ou qualquer outra refeição que logo aparecem nossos amigos de quatro patas para também participar deste momento tão delicioso. Geralmente estas vi­sitas acontecem por causa da quantidade excessiva de zelo e mimo direcionada aos animais, mas quem consegue contrariá-los? Os cães, assim como os gatos, sabem muito bem como implorar por uma delícia, alguns animais até desenvolvem técnicas diferenciadas pa­ra serem percebidos e ganharem suas tão desejadas guloseimas. Um gato geralmente começa o processo tocando com as patas de leve no corpo de quem ele sabe que existe uma chance maior de sucesso, mas se ele perceber que a vítima não deu atenção suficiente o jogo se intensifica, e o danadinho começa a usar suas unhas, e a intensidade das investidas vai aumentando, até que ele fica chato o suficiente para conseguir seu tão desejado premio. O cão tem uma tendência a vocalizar mais, o que começa com um simples sussurro, vai aumentar até um latido, com uma freqüência sonora muito diferente do latido normal e com um som que parece até atravessar nossa cabeça, como um jato. Para o cão o processo da “manipulação” é um pouco mais elaborado, após conseguir a atenção de sua vítima, mesmo que para repreendê-lo, eis que o danado utiliza sua arma secreta, e como um ator de talento digno de um Oscar, ele solta seu olhar de piedade, faz a carinha de “tô com fome” e por último, se senta, estica a patinha e faz pose de inteligente, mostrado que ele sabe fazer aquilo que você sempre pede pra ele fazer - mas que ele nunca faz. Pronto. Isso é o suficiente para, mais uma vez, o cãozinho ou o gatinho ganhar sua tão desejada guloseima. Cães e os gatos são peritos em convencer as pessoas a realizarem seus desejos, e geralmente só percebemos que o nosso pet pidão é um problema quando outras pessoas nos alertam sobre o comportamento do animal. Precisamos ficar aten­­tos às investidas dos nossos amigões, além de não ser uma prática saudável, em muitos casos os animais se tornam muito insistentes, chegando ao ponto de fazer assaltos quando ninguém está olhando. Para evitar este tipo de comportamento o


Reflexão

Livia Carvalho Castellar com seu cãozinho: relação de pura inocência

Sophia Rodovalho dos Santos Rodrigues psicóloga clinica e escolar, especialista no desenvolvimento do potencial humano, testagem psicologica, psicologia comportamental cognitivista e stress. E-mail: srs_br@yahoo.com.br Tel. |19| 9386-2382

Foto: Inez Miranda

Animais de estimação e filhos pequenos:

uma combinação boa ou ruim? Não é raro ouvirmos gestantes se perguntando se agora com filho pequeno poderá ter animal de estimação, ou se terá de doar o gatinho ou o cãozinho, ou o coelho... Animais de estimação são excelentes companheiros para as crianças. Os EUA estão promovendo um estudo que demonstra os potenciais benefícios de animais de estimação para a saúde, especialmente relacionado ao desenvolvimento infantil. O estudo demonstra como a interação entre a criança e o animal afeta o desenvolvimento e saúde da criança. A partir do contato com os animais (principalmente com os cães), as crianças desenvolvem sua comunicação, pois falam, pedem, pegam e brincam com eles. Assim, os animais se tornam parte da ‘família’ desta criança. A psicóloga norte americana Karin Winegar, afirma que “o elo entre os animais e os seres humanos contorna completamente o aspecto intelectual e atinge de forma direta o coração e as emoções, nos oferecendo uma força que nada mais poderia propiciar”. Além do desenvolvimento da comunicação e motor que os animais propiciam às crianças, outro aspecto FUNDAMENTAL é no que tange às emoções e aos vínculos afetivos. Crianças que possuem animais de estimação desenvolvem mais o afeto, aprendem a dar e receber carinho, pois o animal é fonte inesgotável de carinho. Elas descobrem que quando estão felizes, brincam com seu animal e se divertem; que quando algo as aborrece, abraçam seu animal e o vazio, a tristeza diminui, porque ele está ali para elas; que quando não têm o que fazer, o animal está ali, pronto pra mais uma brincadeira, pronto pra ‘inventar moda’. Além disso, crianças que possuem animais, desenvolvem responsabilidade, pois precisam ajudar

a cuidar dele, alimentar, levar para passear, cuidar da higiene, enfim, a medida que assumem esta responsabilidade se desenvolvem mais enquanto seres humanos participativos. O contato com os animais ajuda as crianças (que em geral são até certa idade egocêntricas) a descobrir que quando maltratamos o outro, podemos receber isso de volta, então, em alguns casos acontece de o cão rosnar mais bravo, ameaçar uma mordida, do gatinho arranhar, do coelho dar uma mordidinha, após a criança tê-lo machucado e estas ocasiões são fonte de crescimento e aprendizado, pois elas aprendem que eles sentem, que o que fizeram machucou o animal e ele reagiu. Esta situação ensina que brincadeira ocorre quando os dois lados se divertem e ninguém sofre, quando um se diverte e o outro sofre não é mais brincadeira. Esta mesma ocasião ensina a elas o perdão, pois passado o mal entendido, o animal esqueceu o que se passou e está pronto pra brincar novamente, feliz e contente. É o amor incondicional auxiliando os pais a ensinarem a seus filhos comunicação, troca de carinho, afeto, lidar com frustração e perdão! Lógico que sempre é importante a presença de um adulto por perto, pelo menos no início do contato, explicando tudo o que se passa, traduzido em palavras fáceis o ocorrido entre criança e animal, mas esta, sem dúvida, é uma parceria que vale a pena. Fica como dica de filme para pais e filhos e animais de estimação, por que não, os filmes “Marley e eu” e “Sempre ao seu lado”, filmes lindos que mostram com realidade como os animais transformam nossas vidas e de nossas crianças! Espero que este artigo tenha ajudado vocês, pais e futuros pais, a pensar e repensar a idéia de possuir um animal. Até a próxima!

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RAÇAS EXÓTICAS

Ragdoll

Série

A fofura de OLHOS AZUIS http://www.fofurasfelinascatimages.com/

parte 1

Ragdoll é um gato desenvolvido nos Estados Unidos durante a década de 1950. Com seu porte gigante, temperamento dependente e dó­­cil e uma pelagem semilonga e cheia, é um animal de características marcantes.

http://www.fofurasfelinascatimages.com/

Origem da Raça

A história da raça Ragdoll começou no início dos anos 60, em Riverside, Califórnia (EUA) pelo esforços de Ann Baker. Josephine, uma gata de pelos brancos, que era vizinha de Ann, foi atropelada e após esse acidente Ann comecou a reparar os filhotes dela tinham uma personalidade adorável, lindos olhos azuis e um impressionante tamanho. Ann adquiriu um filhote de Josephine e a partir de alguns cruzamentos com Birmaneses e outros gatos, a raça foi criada a batizada com o nome de Ragdoll pela facilidade que esses animais tinham de relaxar no colo das pessoas. O primeiro registro oficial foi em 1965. Em 1983 alguns exemplarem foram exportados para Europa e sómente em 1992 a raça foi reconhecida pela FIFe sendo hoje em dia é uma das raças mais populares no mundo.

Temperamento

O Ragdoll é uma raça incrivel: além de belíssimos são muito companheiros, leais e amorosos com seus donos. São amigáveis com outros gatos e até mesmo com cães dóceis.

Como o seu nome sugere, eles têm a capacidade de relaxar completamente quando estão no colo das pessoas que confiam. São gatos bem descontraidos e não é dificil vê-los em seu local favorito deitados confortavelmente de barriga para cima com as patas para o ar! Adoram ser acariciados, demostram facilmente afeto e apreciam muito ficar junto com o seu dono. É comum ver um Ragdoll esperar o seu dono na porta de casa ansioso por um carinho, acompanha-los pela casa e até dormir com eles. Considerado um gato “indoor”, para ficar dentro de casa, o seu acesso a rua deve ser restrito pois, por não ser um gato muito ágil não coseguiria fugir facilmente de um predador e ao mesmo tempo iria traquilamente no colo de um estranho. Raramente usa suas garras pois não é da sua natureza ser agressivo. O seu miado costuma ser suave e calmo já o seu ronronar é bem intenso. Para quem nunca teve ou viu um Ragdoll pessoalmente é difícil explicar o quanto esses felinos são encatadores e dóceis!

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Saiba mais: http://ragburt.com.br/os-ragdolls

Opinião de quem tem

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Fic ha t é c arquivo pessoal

Escolhemos os ragdolls após um estudo detalhado do comportamento e cuidados necessários. Além de amáveis e delicados, essa raça se adapta bem a vida em lugares fechados, pois o ragdoll fica feliz em ter brinquedos, atenção e um lugar quentinho para deitar de barriguinha para cima e dormir todo relaxado. Quando estamos com eles no colo, eles se entregam, relaxam o corpo e permitem serem afagados por muito tempo. O amor que recebemos deles é como o de um italiano educado na Inglaterra: sentem como um italiano, mas se comportam como um lorde inglês. Érika e Maurício Limeira - SP

Érika Jordão com Olliver e Maurício Yamashita com Lyra.

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preç os Fa ix a d e 0,0 0 a 0 d e R$ 2.5 0 ,0 0 R$ 3.5 0e linhagem e região) (c o n fo rm

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Tio Ricardo

Bengal

um leopardo DOMÉSTICO

A raça bengal teve sua origem em cruzamentos híbridos realizados entre gatos domésticos e um felino selvagem de pequeno porte, o Felis bengalensis, natural de várias regiões da Ásia. Desde as primeiras hibridizações, um cuidadoso trabalho de seleção genética foi realizado e o resultado obtido foi um gato de aparência muito exótica, com corpo atlético e forte, pelagem semelhante à do ancestral selvagem mas de temperamento dócil e brincalhão.

Os gatos bengal são bastante ativos, interagem com os donos de uma forma toda especial e freqüentemente tomam iniciativa nos convites para as brincadeiras. Por terem um temperamento muito auto-confiante, representam ótima opção de companhia para crianças pois aceitam com muita naturalidade as abordagens dos pequeninos. Não se assustam com a falta de sutileza que é natural das crianças mais novas, o que é muito importante quando falamos de bom pet, pois animais assustados e arredios são potencialmente agressivos. Gostam também da companhia de cães, desde que estes não sejam hostis aos felinos. Apesar de toda essa predisposição genética para que seja dócil e interativo, ressalto que a correta sociabilização do filhote já desde as primeiras semanas de sua vida é determinante para que de fato o gatinho se torne uma boa companhia. Ele deve ser criado com carinho, ser constantemente manuseado por adultos e crianças e conviver com sua mãe e irmãos por pelo menos três meses antes de ser direcionado ao lar definitivo. Neste perío-

do também é importante que ele vivencie o maior Texto: número de situações, tais como passeios de carro, Elaine Cristina http://www.bengalbrasilis.com.br visitas veterinárias e contato com cães e outros Gatil Bengal Brasilis animais. São incovenientes nos comportamentos reprodutivos. Tanto o macho quanto a fêmea desta Foto: raça demarcam território com urina e fezes, vocaTio Ricardo lizam com muita intensidade (miados fortes e rouFotógrafo Photo Pet cos) e é praticamente impossível manter juntos dois www.tioricardo.com machos ou duas fêmeas sem que haja brigas. Também não dão trabalho algum com os cuidados da pelagem, pois possuem pelo bem curto e de uma textura super agradável ao toque. Banhos mensais são recomendados, pois apesar de não serem necessários para a manutenção da beleza e higiene do manto, agradam muito estes mini-leonic a Fic ha té c pardos. Eles adoram água! preç os As colorações aceitas na raça são o Brown Tabby, Fa ix a d e 0,0 0 a 0 o Snow e o Silver Tabby, nas marcações Spotted/Rod e R$ 1.8 ,0 0 0 setted (pintados como oncinhas) ou Marbled (manR$ 5.5 0 e linhagem rm fo chas maiores de aspecto marmorado). São gatos (c o n ) e re gião grandes. Quando adultos os machos atingem em média 7 kg, enquanto as fêmeas - bem mais delicadas – dificilmente ultrapassam os 4 kg.

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Roedores pet O hamster pertence à família roedora com muitas espécies diferentes, mas só algumas são mantidas como animais de estimação e é o menor e mais popular animal de estimação em muitos países atualmente. A maioria das espécies de hamster habitam áreas de semi-deserto e é noturno. Nem todas as espécies têm a bochecha expansível onde podem levar alimento e forragem para o ninho.

Cuidados básicos Gaiolas: Há uma variedade de gaiolas de hamster disponíveis em Pet Shop e casas especializadas em artigos pet. O tipo mais comum de gaiola tem uma base de plástico e a parte superior de arame rígido. A parte superior se separa da base, facilitando tirar o hamster da gaiola e também a limpeza. Elas também são bastante duráveis. Gaiolas semelhantes projetadas para ratos são satisfatórias para o Hamsters Anão (tipo da espécie Chinês) que pode se apertar pelas barras de gaiolas projetadas para hamsters. Também há vários tipos de gaiolas que consistem em compartimentos e túneis. Estas podem ser bastante caras e difíceis de limpar. Também hamsters maiores podem achar os túneis um pouco apertados. Estas gaiolas, porém, são ideais para o hamster Anão. Raramente são vistas gaiolas totalmente feitas de metal, pois podem enferrujar. Forragem: É preferível usar lascas de madeira como cobertura de chão ao invés de serragem que pode causar irritações nos olhos e problemas respiratórios. As lascas de madeiras devem ser as de madeira que tenham menos oleosidade possível.

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Hamster

Material para o ninho: Um hamster requer material para construir um ‘ninho’. Papel macio rasgado em tiras é mais utilizado porque não causa nenhum dano se comido e rasga facilmente. Feno também pode ser usado mas não deve estar mofado ou empoeirado. Lã de algodão ou material fofo para o ninho podem causar danos para um hamster se comidos e não rasgarão se o hamster se enrolar neles, portanto, é melhor evitar. Não devem ser usadas lascas de cedro porque é perigoso para os hamsters. Saúde: Os problemas mais comuns são diarréia, resfriado, Sarna (perda de pelo) e mancha no quadril (glândulas de odor). Nesses casos procure um veterinário logo no início dos sintomas. Alimentação: A maioria dos Pet Shop e lojas de animais de estimação vendem uma ração balanceada para alimentar hamsters. Esta ração normalmente consiste em aveia esmagada, cevada, bolinhos para roedores, amendoim, sementes de girassol, milho, biscoitos para cães e também podem incluir ingredientes como feijão, gafanhoto, flocos de ervilhas, milho e sementes para pássaros. Podem ser acrescentados legumes mas, lentamente para não causar diarreia. Se isto acontecer, cesse até o hamster estar recuperado.


Pet exótico

Este escapou da

panela

Imagine gastar de 900 a 2,5 mil dólares com um micro porquinho. Sim, eles valem tudo isso nos Estados Unidos e tem gente que paga o preço que for para ter esses bichinhos de estimação. O micro pig ou micro porco, como chamamos no Brasil, faz sucesso nos EUA e na Europa e tem se tornado pet das famílias brasileiras. Segundo criadores, o suíno em miniatura é um excelente animal de estimação com capacidade de interaFonte e fotos: gir, passível de ser adestrado, atende pelo nome e ainda www.micropig.com.br faz as necessidades no local certo, basta ensiná-lo. Para quem quer aderir à moda, a Revista 4 Patas reuniu algumas dicas importantes para ajudar o futuro proprietário de um micro/mini pig. Quem Banho já tem o seu garante que cria-lo é muito simples, Pode ser dado até 3 vezes por semana, pois os cuidados são parecidos aos de um cachorro mas o ideal é 1 vez por semana. Sua pele ou gato e sua aptidão ao adestramento também. necessita de hidratação que pode ser feito a E o mais importante. Diferente dos preços dos cada 2 dias com hidratante de uso humano. EUA, aqui no Brasil, o suíno em miniatura custa em Saúde média R$ 1,5 mil. Visita ao veterinário a cada 6 meses; vacinação anti rábica anual e contra leptospiAlimentação rose; lixar as unhas 1 vez por mês e vermifuBasicamente sua alimentação consiste em gação a cada 3 meses até 1 ano de idade, a quirera de milho misturada a água; adora maçã cada 6 meses. e aceita vários tipos de leguminosas e frutas. Sua Quanto tempo vive? única restrição é quanto a corboidratos (arroz, feiPode viver até 18 anos, desde que tejão, massa e etc.).

Fic ha t é c

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preç os Fa ix a d es: R$ 1.20 0,0 0

Mic r o p ig 0 a 1.6 0 0,0 $ 35 0,0 0 a :R s ig p i Min 0 aR$ 45 0,0 rm e linh il, c o n fo (No Bra s o) giã re gem e

nha uma dieta livre de carboidratos.

Que tamanho atinge?

Os micro pigs, comparando com cachorro fica no tamanho de um Beagle ou Bulldog. Já os mini pigs são maiores atingindo 45kg e muitas vezes são utilizados para consumo e não como um pet. (Stefanie Archilli)

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Posse, Guarda e Adoção Responsável Reprodução

Revista 4 patas

Arquivo pessoal

por Margarete Meneghin Protetora de animais

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O convívio com um animal de estimação é um privilégio e pode causar mudanças positivas em nossas vidas, contudo cuidados devem ser tomados para que essa relação seja de respeito e harmonia. As pessoas precisam se conscientizar que os animais não são objetos para que a qualquer momento ou desculpas sejam descartados. Temos que respeitá-los e jamais abandoná-los. A partir do momento que decidimos ter um animal temos que ter a consciência de que este animal será dependente e precisará de nossos cuidados e carinhos ao longo dos anos. Animal não é um brinquedo; eles precisam de dedicação de sua parte nas várias etapas da vida, e também geram gastos com higiene, vacinação, alimentação, etc. Muitos deles são bonitinhos, engraçadinhos, peludinhos, fofinhos quando pequeninos, adjetivos é que não faltam. Mas não podemos nos deixar levar pela beleza, pelo tamanho, pela idade, pela pelagem, pela raça, pelo modismo, por uma simples exibição, pois tudo muda e temos que estar prontos e comprometidos a nos dedicar um pouco de nosso tempo e atenção a eles. Os animais sentem dores, mágoa, fome, sede,

alegria, enfim, este animal espera de você, em todas as etapas da vida dele, toda a sua paciência, dedicação, carinho e atenção que ele dedicou a você durante todos esses anos juntos. Um animal tem o poder de mudar, melhorar e transformar nossas vidas, eles não se importam com nossa situação econômica ou social, só querem dar e receber amor, por isso são merecedores de todo o nosso respeito. Lembrem–se: um animal não cobra, não julga e não controla, só se entregará a sua responsabilidade e lhe trará muitas felicidades !!!

ADOTE COM RESPONSABILIDADE, MUITOS ANIMAIS PRECISAM DE VOCÊ Não perca na próxima edição: ESPECIAL VIRA-LATAS


Adestramento

imagens ilustrativas

André Poloni adestrador

Como os animais aprendem?

Os animais são iguais aos seres humanos. Desde os primeiros minutos de vida, eles estão aprendendo a se comunicar com o mundo. Assim como um bebê tem que ser estimulado, os cães também precisam ser ensinados. E para que os comportamentos se repitam, o adestrador e consultor comportamental André Poloni mostra como o treinamento pode ser fácil, desde que se tenha paciência e respeite os limites do animal. “Imagine um cão que está latindo enquanto o dono come. Se o dono der um pouco da comida ao cão, é provável que ele aprenda a latir para pedir comida. Isso se o cão gostar de comer o que o dono ofereceu a ele, e se o dono manter o mesmo padrão de comportamento”, explicou.

De acordo com o adestrador, o cão receberá uma recompensa por latir, por isso ele terá o mesmo comportamento quando quiser aquela mesma recompensa (comida). “Podemos falar que o cão aprendeu por reforço positivo, ele recebeu uma recompensa por ter executado um comportamento”, declarou. “Alguém que ensina o cão a sentar, empurrando o traseiro dele para o chão, está ensinando o cão com reforço negativo, pois ele para de incomodar o cão se ele sentar, ou seja, o cão aprende a se livrar do incômodo.” Poloni lembra que a melhor situação para adestrar um animal é quando se consegue controlar todos os estímulos, recompensas e como o cão reage a todos eles. Confira as dicas do adestrador. (Stefanie Archilli)

Evite broncas

Escolha do local

Primeiro passo

Evite broncas durante as seções de treino. Escolher um petisco que ele goste muito, um local com poucas distrações, recompensar os acertos e respeitar os limites dele fará o cão estar sempre disposto para treinar.

Para ensinar os primeiros comandos é preciso fazer o treino no local comum do cão, que ele já conheça por completo e se sinta a vontade.

para ensinar truques ao seu cão Para ter um cão que faça vários comandos ensine-o de acor­ do com as habilidades dele. Antes de iniciar o treinamento, brinque com seu cão com vários brinquedos e de diversas maneiras, faça uma espécie de “orientação vocacional” com ele, perceba se ele gosta de saltar, se é ágil, se usa mais as patas ou a boca, se interage com os objetos, se tem algum comportamento diferente dos outros cães.

Escolha da recompensa O mais comum para se usar em treinos sãos os petiscos e brinquedos. O ideal é termos mais de um tipo de recompensa.

Planejar o treino

Facilitando o treino

Primeiro se captura só o comando, todas as vezes que ele sentar é recompensado. Depois começamos a capturar o lugar que ele deve sentar, então passamos a induzi-lo a sentar em um local específico e somente nesse lugar é que o cão vai ser recompensado. O próximo passo é adicionar as distrações, acrescentando pessoas, barulhos e cheiros como em um local público.

As seções de treinos devem ser curtas caso o comando seja cansativo. Para uma ordem que ele tenha que permanecer quieto numa posição confortável, podemos treinar por mais tempo. Ex: deitado numa almofada. Administrar o treino de acordo com as vontades do cão é muito importante no início do processo de treinamento, aproveitar a energia dele para ensinar a pular, correr e fazer comandos. Quando o cão estiver cansado, aproveite para ensinar o comando “fica” e outros que exijam mais tranquilidade dele.

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Como ensinar meu cão a não rasgar tudo que está a seu redor?

Nunca bata no focinho. É doloroso e pode quebrar. Na verdade, bater é errado. A educação dos animais deve ser pela recompensa e não pelo castigo. Cachorros e gatos entendem a palavra NÃO. Eles mesmo dizem essa palavra quando não querem algo. Seja firme e diga NÃO quando ele fizer algo errado. Se faz questão de castigar, então que seja com uma folha de jornal dobrada, batendo no bumbum... de leve. O barulho assusta mais que uma surra.

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Use os objetos que ele costuma pegar, mostre a ele e quando ele quiser pegar para morder, diga não e ameace bater (mas nem precisa). Faça isso várias vezes.

Pegue um chinelo e bata no chão, próximo dele, segurando o cão como se estivesse zangado mesmo e reclame. O barulho é suficiente para ele entender. Se precisar bater, use um papel enrolado, com o interior oco. A idéia é só fazê-lo entender que você não gostou e que está irritado com o que ele fez.

Tem que ter muita paciência principalmente se ele for filhote, levar pra passear ajuda bastante pois ele se cansa e fica calmo não rasgando nada.

Respostas práticas de pessoas comuns que pode ajudar a melhorar o comportamento do seu cão. Sem nenhuma base profissional mas com bom senso visando o bem estar do animal.

Alguns depoimentos foram editados para melhor entendimento e adequação ao tema. A identidade dos autores foi omitida mas estão disponíveis no site http://br.answers.yahoo.com

Da Internet, a palavra do povo

Não perca na próxima edição

vira-lata sim...e daí? Um especial diferente de tudo que você já viu até hoje. Parte da renda líquida dos anúncios da Revista 4 patas será doada a entidades que cuidam dos animais de rua. Participe!


Galeria da fama

Espaço do leitor

Crítica construtiva

reprodução

Gabriel

Mariana

Arthur

Sunday

“Gostei muito da revista. Parabéns. Preten­do também contribuir no futuro, já que lido há muito tempo com cães e os adoro e respeito muito. Desejo, entretanto, criticar algo: A nota sobre “Boneca inflável para cães” é absurda! Cachorros não são homens, que precisam de bonecas infláveis para a autossatisfação sexual. Quem criou isso, difunde desinformação sobre o comportamento canino. E explico por que: o cachorro macho não pensa em sexo o tempo todo. O seu desejo sexual é estimulado pela fêmea, quando está no cio e emite os respectivos odores. O fato de um cão subir, por exemplo, na perna de alguém e fazer movimentos semelhantes aos do coito, não tem ligação nenhuma com sexo, mas com dominância. Eles fazem também entre si. O cão que aceita que o outro “suba” nele se entrega, ou seja, aceita a dominância do outro. Isso explica, por exemplo, porque machos “sobem” também em machos (o que nada tem a ver com homossexualismo) e até fêmeas fazem a mesma coisa. É por esse motivo que um dono de um cão JAMAIS deve permitir que o seu animal faça isso com ele. Aqui aconselho ser radical: tendo cuidado para não ferir o cachorro (claro), jogue-o imediatamente para longe com a própria perna (não é para chutar, basta assustar o bicho).”

Augusto Rosario www.arlivre.eu

“Oi, sou o Sunday. Nasci no Colégio da Mariana e do Gabriel. Houve um sorteio e as crianças da foto foram os primeiros a “me faturarem” e eu ganhei minha família... uma família cheia de gente e bichos... Tenho irmãos cães pastores, um schinauzer, peixes, calopsita...ufa! Vivemos em harmonia. Eu me chamo Sunday, porque quer dizer domingo e domingo é dia de alegria. Eu trouxe alegria e sou alegre também. Sabe o que eu mais gosto além de brincar com as crianças? Cenoura!!! Sim...não posso ver uma cenoura que fico de pé, chamo e peço até ganhar...Antes de ganhar a cenoura tenho de comer a ração, porque se ganhar a cenoura antes...eu nem ligo pra minha ração!”

Daiane

Will

“Eu sou o Will. Estou na foto com minha querida humana Diana Silva e o seu noivo que esqueci o nome (não conta prá ele) - hehehehe. Sou muito paparicado por todos da família e retribuo com lambidas e gracinhas conquistando sempre meu espaço. O legal é ir prá todo lugar com a Diana e curtir a vida adoidado . É muito bom ser filho único. - rssss

Melicats Surya “Eu sou uma gatinha exótica da raça Sphynx e me chamo MeliCats Surya. Sou muito dócil e meu humanino da foto é o Arthur Luiz Nicolau. Uma gracinha ele naum? Pois é, eu vivo em um lar super harmonioso e adoro brincar com o Arthur e a humana Melika que cuida muito bem da gente. Ela sabe tudo sobre minha raça e esteve aqui na revista na edição passada. Lembra dela? Estou feliz em me ver com meu humaninho aqui também e dar meu alô a todas as pessoas que já são fãs desta revista que nos entende”.

Achei a Revista 4 Patas ótima! Muito criativa e bem planejada, gostosa de ler! Parabenizo pela bela iniciativa. O concurso de fotografia foi uma ótima ideia para popularizar a revista e para aumentar a relação e interatividade desta com os leitores. Eu, como uma amante do mundo pet, não poderia deixar de participar! Espero que em breve sejam criados mais concursos como esses.

Na primeira edição da Revista 4 Patas, uma matéria sobre “Boneca inflável para cães”, chamou a atenção de um leitor que não deixou de comentar o assunto e enviou um texto para nossa redação. Confira o que ele escreveu e também participe com sua opinião.

Tais Lima Limeira - SP texto recebido por e-mail

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Os prediletos - II

Principais raças de companhia no Brasil

Beagle País de origem é a Grã Bretanha, outro tipo de hound. É a raça do famoso personagem Snoop, foram criados para caçar coelhos e lebres. Medem 33-41 cm e pesam 8-14 kg. São carinhosos, brincalhões, ativos. Tem o corpo robusto e compacto, formam matilhas, e possuem o olfato aguçado, possuem grande vigor, dessa forma adoram crianças, pois acompanham sua energia. Infelizmente são muito usados em pesquisas na medicina humana. Seus principais problemas médicos são: obesidade, cardiopatias (problemas de coração), nefropatia (problemas renais) e otites.

Segunda parte do resumo das raças mais desejadas preparado pela dra. Elaine Pessuto com exclusividade para a Revista 4 patas. Nesta edição serão apresentadas as de médio porte. É uma forma de saber se você está preparado para assumir as responsabilidades futuras com relação a doenças ou temperamento característico de cada padrão natural. Aguarde na próxima edição, a terceira e última parte com os cães de grande porte.

fotos: reprodução

Por Dra. Elaine Pessuto

Cocker spaniel O país de origem é a Grã Bretanha. Estes spaniels foram criados para serem levantadores de caça, de busca e para companhia. Medem 38-41 cm e pesam 13-15 kg. Animais de focinho quadrado, orelhas longas, pelame sedoso e longo, corpo forte e compacto, de grande beleza. São ativos e alegres. Não suportam a solidão, necessitam de atenção. Seus principais problemas médicos são nefropatias (alterações renais), oftálmicos e agressividade.

dachshund Border collie País de origem é a Grã Bretanha. Têm como função original o pastoreio de ovelhas. Medem 46-54 cm e pesam 14-20 kg. São extremamente inteligentes, ativos e carinhosos. São ótimos para crianças, necessitam de exercícios diários, pois tem muita energia, não são cães ideais para se ter em apartamentos. Seus principais problemas médicos são displasia coxo-femoral e acúmulo de pigmentos em SNC.

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* Dra. Elaine Pessuto é diretora clínica e coordenadora do curso de Auxiliar Veterinário do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária Rua Castro Alves, 284 Aclimação - São Paulo / SP Tel.: |11| 2305-8666 www.cetacvet.com.br

Este teckel é de origem alemã. Estes cães foram criados para a caça ao texugo e companhia. Medem 13-23 cm e pesam 2-12kg. Existem variações dentro da raça, existindo animais de pêlo curto, pêlo longo e pêlo de arame. Possuem o corpo longo e musculoso, membros curtos e orelhas longas. São ativos, inteligentes e bastante encrenqueiros. Seus principais problemas médicos são obesidade, coluna e oftálmicos.


Pastor de Shetland Schnauzer O país de origem é a Alemanha. Sua função inicial era rateiro e companhia. Mede 33-36 cm e pesa 6-7kg. Possui a cabeça redonda e robusta, corpo quadrado, membros muito musculosos, patas curtas e redondas. De temperamento vivo, animado, impetuoso, resistente, orgulhoso e dominador. Necessita de atividade e detesta solidão, latem bastante. Podem viver em apartamentos e convivem bem com crianças. Seus principais problemas médicos são: nefropatias, urinário e fenda palatina.

Fonte: Saúde Animal - www.saudeanimal.com.br

Glândula anal

Apelidado de “Sheltie”

Esta raça de origem escocesa, mais precisamente das ilhas Shetland, é facilmente confundida como filhotes de Collie. Esses belos cães chegam em média a 7 kilos e 37 cm de altura e sua expectativa média de vida é de 14 anos. Em sua origem eram cães de trabalho, usados no pastoreio, devido a essa função suas principais características são: inteligência, afetuosidade, versatilidade e facilidade em aceitar treinamentos. Por serem ativos são ótimos para crianças, convivem bem com outros cães, são obedientes e vivem bem em apartamentos. Precisam de uma escovação por semana pois os pelos não embramam muito fácil, e possuem uma camada de sub-pelo que dá volume na pelagem. Se for escovado diariamente é removido e o pelo perde o volume. Seus principais problemas de saúde estão relacionados às articulações, sendo os joelhos foco de atenção.

“Tenho dois Huskies Siberianos de 7 anos de idade que sempre gozaram de boa saúde. Há aproximadamente um ano percebi que eles estavam comendo grama e descobri que ambos apresentavam grande entumescimento anal (num deles apareceu, recentemente, uma pequena ferida). Levei-os a inúmeros veterinários que até agora não conseguiram nenhum resultado, limitando-se a vermifugar os animais (Lopatol, Drontal, Interceptor) e sugerir substituir a carne da sua alimentação por ração de boa qualidade. É verdade que essa raça de cães não possui glândula anal, a que se pode atribuir o problema?” Fernanda Fernanda, Todos os cães possuem glândula anal que normalmente fica inflamada por várias razões: verminose, erro alimentar, alimentação com alto teor de proteína, traumatismo, neoplasia, etc... Se qualquer um destes casos afetar um dos animais, provavelmente eles poderão apresentar este quadro que é bastante sugestivo, daí a necessidade de uma boa alimentação para que não ocorra este episódio. Existem casos em que temos de “esvaziá-la”, “apertando-a” ou administrando antibióticos, anti-inflamatórios, lavagem, sendo que somente o veterinário está apto para saber em qual situação seus animais se enquadram. Dr. Wagner L. H. Toyama - Campinas/SP

Na próxima edição

Hotéis que aceitam pets Sua agência de turismo ou hotel pode participar. Consulte!

contato@revista4patas.com.br 15


Evento

1ª- Expo-Pet´s de Limeira fotos: Revista 4 patas

O mercado pet é um dos setores da economia que mais cresce no Brasil e, em Limeira, o cenário não é diferente. E para aproveitar esse bom momento, a LAC (Limeira Agility Club) promoveu a primeira edição da Expo Pet em Limeira. A Revista 4 Patas marcou presença no evento em um dos estandes. O evento foi realizado nos dias 16 e 17 de julho, no pavilhão do Centro Municipal de Eventos. Além dos estandes com venda de filhotes e produtos relacionados ao mercado pet, a feira contou com várias atividades. No sábado (16) foi realizada a apresentação de Agility; palestra da Royal Canin e desfile de moda pet. O público compareceu em grande peso no domingo para participar da palestra com o Dr. Pet, Alexandre Rossi. As famílias também prestigiaram mais uma apresentação de Agility e desfile de moda pet. DR. PET Dr. Pet e sua companheira de profissão, Estopinha, fizeram o maior sucesso com o público da Expo Pet em Limeira. Palestra lotada, muitas perguntas e fotos para todos os lados. As dicas e puxões de orelha do Dr. Pet foram escutados com atenção. E o maior segredo do Dr. Pet para fazer a Estopinha obedecer os comandos é sempre recompensá-la. “Recompensa é algo que o cão gosta muito. Toda vez que ele obedece o seu dono, ele deve ganhar algo que gosta”, declarou. DICAS IMPORTANTES Um jeito de fazer o cão brincar com o brinquedo e não com o sapato do dono é colocar petiscos dentro do brinquedo. Outra dica importante é promover atividades para o bichinho de estimação. “Uma atividade legal é esconder a comida do cão para incentivá-lo a procurá-la. É uma forma de ocupar o cão e melhorar sua interação e bem-estar”, falou. E Dr. Pet ainda fez um alerta. “Nós influenciamos os nossos cães com nossas atitudes e sentimentos. E elevamos a ansiedade do cão. Por isso precisamos prestar muita atenção na nossa forma de agir com o bicho de estimação”, afirmou.

“Dr. Pet”, o zooténico Alexandre Rossi com a gatinha da Revista 4 patas, Marília Rodrigues

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Heloisa R. Gomes

A Revista 4 patas distribuiu mais de 800 revistas das duas edições para o público local e de outras cidades - entre elas - Jundiaí, Sorocaba e São Paulo. Também apresentou o concurso de fotografia “O click perfeito” cadastrando os interessados diretamente no estande. A freira trouxe mais um impulso para a popularização da Revista 4 patas junto ao consumidor final do segmento.


Depoimentos de clientes da Revista 4 PATAS que participaram da feira

Ao participar pela primeira vez de uma feira, percebemos que todo o esforço é válido, até porque estamos no mercado há dois anos e esta foi uma grande oportunidade de mostrar nossa variedade de produtos para a saúde do animal. Sendo a primeira e exclusiva farmácia veterinária de Limeira e região, tivemos a chance de ter um contato direto com as pessoas que se interessam pelo mundo Pet e de donos que realmente se importam com a saúde e bem-estar do companheiro. Além de medicamentos, pudemos mostrar que também temos materiais de higiene e limpeza, rações terapêuticas, fitoterápicos, homeopatia e florais para cães, gatos, peixes e até animais de grande porte. Agradecemos a todos que estiveram no nosso estande e esperamos oferecer muito mais na próxima feira!

Dras. Sara Martins e Cynthia Malavasi ZooFarma Telefone: (19) 3443.8195 - contato@zoofarma.vet.br

Os cães sempre são o foco de Hollywood que investe pesado em tornar os 4 patas famosos para sempre. A partir desta edição vamos voltar ao passado e relembrar os clássicos dos seriados de TV das décadas de 50 a 90. Nas próximas edições focaremos outras épocas e outros 4 patas famosos. Conheça o site do Almanaque Baú da Vovó (www.baudavovo.com.br) com muitas informações de cultura e lazer do passado.

A feira Expo Pet´s foi um sucesso, pois saiu um pouco do conceito de feira de filhotes, trazendo muitas informações aos proprietários de pets. A palestra do Dr. Pet, uma pessoa de nome que esteve em Limeira para compartilhar um pouco de seus conhecimentos e comportamento animal, atraiu muitas pessoas. Como propaganda também superou as espectativas devido ao grande público que prestigiou a feira. Acredito que tudo deu certo e espero pela próxima.

Dr. Emerson Simões Clínica Veterinária Morro Azul Telefone: (19) 3453-8308 Heloisa R. Gomes

Veja vídeos exclusivos da feira produzidos pelo videomaker Ivan Costa e editados pela Revista no web site revista4patas.com.br

Lassie Lassie, uma Rough Collie, é “a cadela mais famosa do mundo”, um personagem de ficção que participou em diversos filmes, séries de televisão e livros durante anos. O personagem de Lassie foi criado pelo autor anglo-britânico Eric Knight em Lassie Come-Home (no Brasil, “A Força do Coração”) publicado como conto no Saturday Evening Post em 1938 e como novela em 1940. Este livro foi adaptado ao cinema em 1943 com o título Lassie Come Home e com Roddy McDowall e Elizabeth Taylor como estrelas. A partir de então se filmaram numerosas sequelas e séries de televisão.

No Brasil, fez grande sucesso a série produzida entre 1954 e 1959. Narrava a história de Rin Tin Tin, o cachorro que acompanhava uma unidade da Cavalaria dos Estados Unidos no final do século XIX, sediada no Forte Apache. Seu melhor amigo era o Cabo Rusty (Lee Aaker, nascido em 1943), um garoto que perdeu os pais em um ataque dos índios e foi adotado pela corporação, se tornando uma espécie de mascote. Sempre que havia algum problema e Rusty necessitava da ajuda de seu amigo canino, gritava Yo ho Rinty! e Rin Tin Tin aparecia para ajudar. Dentre seus amigos soldados estavam o atrapalhado Sargento O`Hara e o Tenente “Rip” Masters. A série, no Brasil, já teve a voz do então dublador mirim Reginaldo Faria, dublando o Cabo Rusty. Mediante o sucesso da série na TV brasileira, vários brinquedos foram fabricados na época, entre eles o Forte Apache, no Brasil fabricado pela Gulliver e Casa Blanca, e o Forte Rin Tin Tin, fabricado pela Trol.

Rin Tin Tin

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Cavalo

Por trás das baias A Revista 4 patas destaca nesta edição os assuntos relacionados ao cavalo e o hipismo; um esporte cada vez mais apreciado por quem gosta deste animal. Sua popularização deve-se à facilidade em se matricular nos

cursos disponiblizados pelas hípicas com preços acessíveis. Conheça um pouco dos bastidores do cavalo destinado ao esporte e entenda o universo hípico neste especial exclusivo.

PROFISSÃO: ferrador O hipismo

Do ponto de vista do cavalo por Dr. José Roberto July médico veterinário www.julyvet.com.br

O esporte hipismo representa um trabalho que executa todos os dias, sem saber até quando vai trabalhar, e nem para onde vai quando se aposentar. Desde a sua domesticação a força do animal foi utilizada pela espécie humana para melhorar os transportes de cargas, pessoas e também na agricultura. Nas horas de folga, as utilizações dos animais para diversão deram origem às disputas como corridas de velocidade e resistência, as habilidades do animal como agilidade e inteligência foram aperfeiçoadas geneticamente cruzando-se os melhores de cada modalidade, dando origem as diferentes raças hoje existentes. Naturalmente os cavalos selvagens vivem em grupos, cuja liderança cabe à égua mais velha, responsável por escolher os melhores garanhões para as futuras gerações; quando separamos um jovem animal de sua família, deixando-o isolado em uma cocheira 23 horas, alimentando 3 vezes e exercitando 1 hora por dia, essas mudanças dos seus hábitos naturais irão lhe proporcionar médias e grandes úlceras gástricas após 3 meses de treinamento. As úlceras gástricas foram vistas por endoscopia nos animais da raça Pura Sangue Inglês do Jockey Club de São Paulo onde trabalhei durante 15 anos. Deixá-los em cocheiras facilita o nosso trabalho para pegá-los, mas podem provocar cólicas; colocar-lhes ferraduras diminui os desgastes dos cascos mas causam atrofia de sua anatomia por impedir os movimentos de expansão e retração naturais. Com o conhecimento que temos hoje sobre o cavalo de hipismo, poderemos imaginar a resposta se pudéssemos perguntar-lhes se gostam do esporte. “Para os cavaleiros e amazonas sem dúvida é um esporte muito completo, pois exigem resistência física, muita disciplina e senso de equipe para poder obter o melhor que o cavalo pode oferecer”, explica Dr. July

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Ele é mais conhecido como Michelin e presta serviço para hípicas, fazendas e até algumas celebridades do meio country. Michelin mora em Torrinha-SP e possue 20 anos de experiência na função realizando seu trabalho com muito profissionalismo e competência. Desenvolve até ferradura ortopédica em alumínio para cavalos com problema no casco por recomentação de veterinário. fotos: Revista 4 patas

Ferradura especial em alumínio confeccionada para esta égua em tratamento veterinário na Hípica de Limeira


O cavalo e a terapia A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de Saúde, Educação, e Equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou necessidades especiais (ANDE-Brasil, 1999) As Terapias utilizando o cavalo podem ser consideradas como um conjunto de técnicas reeducativas que agem para superar danos sensoriais, motores, cognitivos e comportamentais, através de uma atividade lúdico-desportiva. O objetivo maior é proporcionar ao praticante o desenvolvimento de suas potencialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na sociedade, proporcionado benefícios físicos, psicológicos, educativos e sociais. Resultados científicos trazem dados positivos, o que torna essa prática cada vez mais conhecida e procurada por todos. PROGRAMAS BÁSICOS • Hipoterapia: Caracteriza-se pela incapacidade física e/ou mental do praticante em se manter sozinho sobre o cavalo, necessitando que o terapeuta algumas vezes monte junto, dando-lhe segurança. • Educação e reeducação: O praticante apresenta condições de se manter sozinho sobre o cavalo, por tal motivo depende do terapeuta para acompanhar-lhe lateralmente. • Pré-esportivo: O praticante tem boas condições para atuar e conduzir o cavalo sozinho, ele passa a exercer maior influência sobre o animal, que é utilizado como instrumento de inserção social. INDICAÇÕES Paralisia Cerebral; Acidente Vascular Encefálico; Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor; Síndrome de Down; Traumatismo CrânioEncefálico; Lesão Medular; Esclerose Múltipla; Disfunção na Integridade Sensorial; Dificuldade da Aprendizagem ou Linguagem; Distúrbios do Comportamento; Hiperatividade; Autismo; Stress; Deficiência Visual ou Auditiva; Más formações do Sistema Nervoso Central.

CENTRO DE EQUOTERAPIA DAOUD Via Antonio Cruãnes Filho, s/nº Hípica de Limeira Tel: (19) 3011-7606 www.equoterapiadaoud.com.br

O PORQUÊ DO CAVALO O cavalo é utilizado como recurso terapêutico, ou seja, como instrumento de trabalho. O movimento rítmico, preciso e tridimensional do animal, que ao caminhar se desloca para frete / trás, para os lados e para cima / baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar, permitindo a todo instante entradas sensoriais em forma de propriocepção profunda, estimulações vestibular, olfativa, visual e auditiva.

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Especial Hipismo

Foto: Marco Lagazzi

História Hipismo é a arte de montar a cavalo que compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal. Dentre elas estão as provas de salto, dressage, corridas, polo, etc. Em nível olímpico, esta prática representa as modalidades de corrida, salto e dressage. Apesar de existir desde a antiguidade, suas regras e competições modernas surgiram no ano de 1883, nos Estados Unidos. No programa dos Jogos Olímpicos modernos, o hipismo foi incluído nos Jogos de Verão de 1912 em Estocolmo, Suécia.

O Hipismo no Brasil A primeira competição hípica no Brasil foi o Torneio de Cavalaria realizado em abril de 1641 em Maurícea, onde hoje está Recife, Pernambuco. A iniciativa da disputa foi do príncipe holandês João Mauricio de Nassau (foto), único governante geral de colônia não português. Nassau chegou ao Brasil em 1637 trazendo uma equipe que promoveu uma enorme reformulação urbana e cultura, e a competição hípica fazia parte deste conceito. Participaram da prova dois grupos de cavaleiros: de um lado, holandeses, franceses, alemães e ingleses e do outro, portugueses e brasileiros que acabaram vencendo a disputa. Cavalgadas e torneios esportivos como corridas e simulações de combate entre outros se tornaram comum no eixo Rio – São Paulo nos séculos XVIII e XIX. Essas competições eram apreciadas pela nobreza e, frequentemente, podia-se encontrar na platéia os jovens imperadores D. Pedro I e sua esposa D. Maria Leopoldina.

reprodução

Somente em meados do século XIX as corridas rasas passaram a ser disputadas oficialmente, com a criação, em 6 de março de 1847, do Clube de Corridas, que teve como primeiro presidente Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. Por reconhecer a importância do cavalo como arma de guerra, o governo - por iniciativa de Caxias - procurou melhorar a criação nacional, importando da Europa garanhões Puro Sangue Inglês (PSI). O fato estimulou ainda mais a realização de corridas e motivou a fundação do Jockey Club Fluminense, em 9 de junho de 1854. Em São Paulo, outra personalidade incentivava as corridas no campo da Luz: a marquesa de Santos, que descobrira o ancestral prazer de montar a cavalo em 1830. O campo da Luz deu origem, em 1875, ao Clube de Corridas Paulistano, que mais tarde passou a se chamar Jockey Club da Mooca, o percussor do Jockey Club de São Paulo.

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Nos bastidores do

hipismo

O hipismo clássico (modalidade de salto), ao contrário do que muita gente pensa, pode ser iniciado por pessoas de qualquer idade; é o único esporte em que homens e mulheres competem em igualdade, uma vez que o que é levado em consideração é a técnica e não a força do cavaleiro/ amazona e também a qualidade de seu animal. Por isso, a escolha de um bom animal, independente do sexo, é essencial para o sucesso no hipismo. Para os iniciantes, os animais escolhidos a dedo são aqueles Luis Gustavo Giovanini já experientes que tem muito a ensinar e que são CREF: 053154-P / SP também calmos e pacientes - como devem ser os bons professores. Após algum tempo aprendendo a se equilibrar Cavaleiro e instrutor de sobre a sela, a dar comandos específicos como hipismo desde 1993, trotar e galopar e a executar um percurso na atualmente no Centro pista, o cavaleiro/amazona estará apto a particiHípico Quesada. Participou par de suas primeiras competições nas quais a altura média dos obstáculos é de 40 cm. A altura de cursos de CCE com dos obstáculos chega ao máximo de 1,60m nas Andrew Scott e Vaughn competições olímpicas. Jeffries; cursos de salto Para obter sucesso dentro das pistas em com André Giovanini e competições, é preciso que o atleta e seu aniCesar Almeida e curso de mal tenham um entrosamento perfeito, o que chamamos de conjunto. Dificilmente um atleta armador de percurso com Guilherme Nogueira Jorge. terá êxito se não formar um bom conjunto com sua montada. Isso algumas vezes leva um certo tempo de adaptação entre as partes. Porém, é fundamental sempre manter o respeito pelo animal, levando em conta seus limites e suas dificuldades que podem ser melhoradas com exercícios técnicos. Às vésperas de competições, os animais devem descansar e se alimentar antes da viagem. O tratador arruma todo o material que será levado e faz o embelezamento do cavalo/égua, com banho, tranças e cortes na crina. Já o atleta também deve dormir cedo, para estar descansado para decorar seu percurso de obstáculos que é conhecido apenas momentos antes da prova. O trato destes animais atletas também deve ser especial: alimentação na hora certa, que inclui normalmente feno, alfafa, ração específica para equinos de esporte, sal mineral, suplementos e é claro um agrado como brinde após um bom trabalho - cenouras ou cubos de açúcar! Como rotina temos a escovação diária e limpeza dos cascos; limpeza da cocheira e troca da água; troca de ferraduras mensalmente; manutenção dos dentes; visitas veterinárias e algumas vezes até terapias alternativas para alívio de alguma dor. Para cuidar de tudo isso, é essencial o trabalho de mais um conjunto: do tratador, do instrutor, do veterinário, do ferrador, do incentivo dos pais e familiares dos atletas; porque tem muito mais por trás do galope da vitória*. * galope da vitória é a volta a galope dos campeões da competição na pista após receberem seus troféus.

Especial

Hipismo

Vencendo o

MEDO reprodução

Após ter subido posições no ranking da Federação Eqüestre Internacional (FEI), figurando na 19ª posição, o cavaleiro brasileiro Álvaro Miranda, o Doda, sofreu uma queda feia durante a disputa do CHIO de Aachen, na Alemanha. (fonte e foto: Gazeta Pess - Olimpíada Pequim 2008)

A altura média de um cavalo é cerca de um metro e meio e isso faz com que muitas mães e responsáveis pelos iniciantes, muitas vezes crianças e adolescentes, padeçam da preocupação de uma queda grave ou não. Segundo o instrutor Luis Gustavo, o Gu, todo o treinamento leva em consideração a possibilidade de uma queda. Para tanto, são utilizados equipamentos de segurança próprios do hipismo, adequação do animal ao tamanho do aluno e principalmente o respeito pela vontade do aluno em praticar ou não o esporte. “Eu explico que montar um cavalo é como andar de bicicleta. Mesmo que haja alguma queda, deve-se persistir e continuar praticando para adquirir a confiança necessária.” disse Gu à Revista 4 patas. As pessoas devem sempre ter em mente que em qualquer esporte, a escala de complexidade é gradativa e com isso os riscos também são quase inexistentes no início. A experiência e maturidade irão trabalhar além do físico, o psicológico onde reside o medo e a ansiedade. “MAS QUEM TEM MEDO É MINHA MÃE” A Revista também ouviu este tipo de comentário onde o aluno, mesmo com pouca idade, nem se preocupa com o risco de uma queda, mas sua mãe ou outro parente sim. Os instrutores costumam realizar um trabalho profissional de esclarecimento a estas pessoas mostrando tudo que é possível para que elas também sintam-se seguras com relação ao esporte. Portanto, se o medo é o empecilho para a realização do sonho em se tornar um campeão, afaste-o e siga em frente.


Márcia Escame

HIPISMO RURAL

Nathália Duarte

O Hipismo Rural, que nasceu no Brasil, é considerado um esporte hípico muito versátil. Juntos, cavalo e cavaleiro precisam vencer obstáculos naturais (cross country), corridas em terreno plano e montanhoso, alem de provas em picadeiro, com obstáculos móveis em pista armada com figuras montadas com tambores e balizas, saltos e recuos. Conquistando cada vez mais publico também fora das pistas, o esporte passou a ter entidade para representá-lo, em 1982 a ABHIR – Associação Brasileira dos Cavaleiros do Hipismo Rural, foi fundada por participantes e acima de tudo, incentivadores da pratica no pais, que se reuniram para discutir regras e maneiras de tornar o esporte mais competitivo e profissional. As mudanças técnicas atingiram também as

Especial

imagens ilustrativas

Os franceses criaram uma forma mais técnica e suave de montar por volta de 1600, o hipismo. Mas nesse período a equitação, no entanto, era dominada apenas por militares até 1883, quando os norte-americanos começaram a abrir cursos para civis. Daí em diante o esporte cresceu e não demorou a chegar nos Jogos Olímpicos Modernos (1900, na edição de Paris, na França). O hipismo tem três modalidades olímpicas: salto, adestramento e concurso completo de equitação (CCE). 1. A modalidade de salto consiste em percorrer um trajeto composto por vários obstáculos sem derrubar/encostar em nenhum deles dentro de um certo tempo. Vence aquele que tiver perdido menos pontos. 2. No adestramento o cavaleiro deve realizar três movimentos, sendo dois obrigatórios e um livre. Os jurados avaliam os movimentos e vence quem somar mais pontos. 3. No CCE, o cavaleiro tem de demonstrar total comando do cavalo, já que o torneio consiste em uma prova de saltos, uma de adestramento e a prova de fundo. Esta última é uma etapa que simula a cavalgada natural, com obstáculos e dificuldades estabelecidas. O conjunto que somar menos pontos negativos no fim das três fases é declarado vencedor.

pistas em que são realizadas as provas. Mais modernas e evoluídas, as competições, antes simples e disputadas contra o cronômetro, passaram a ter obstáculos mais técnicos e tempo limite pré estabelecido. Barreiras de segurança também foram criadas para proteger o conjunto e o uso do capacete, colete e perneiras (ou chaparreiras) passou a ser obrigatória a cavaleiros e amazonas Atualmente, os competidores de Hipismo Rural estão divididos nas categorias, Mini Mirim, Iniciante, Estreante, Nível I, Intermediária, Performance e Força Livre. Bárbara Pissinatti como destaque do Hipismo (Fonte e foto: ABHIR) Rural 2010

Hipismo


Especial

Hipismo


A Hípica tem a função de concentrar todas as atividades relacionadas ao cavalo desde sua hospedagem e cuidados até dispor de espaço para treinamentos e competições. Algumas possuem estrutura social e lazer completo, como em um clube, com associados e uma diretoria administrativa. Conheça um pouco sobre algumas hípicas de Limeira e região. divulgação

ABHIR - Rio Claro/SP

(Associação Brasileira dos Cavaleiros de Hipismo Rural)

Hípica de Limeira/SP Divulgação

Agripino Soares de Camargo Neto, cavaleiro e instrutor da Hípica de Limeira

Fundada em 1982, a Hípica de Limeira sempre teve importanteparticipação no crescimento do esporte hípico no Brasil, em especial o Concurso Completo de Equitação - CCE. Foi em 1986 que, em conjunto com a ABHIR, a Hípica realizou no Horto Florestal de Limeira o 1º Concurso Completo Internacional. Desde então, muitos atletas que marcaram o cenário hípico brasileiro tiveram sua formação na Hípica. Entre os anos de 1992 e 2003, Limeira envio ao menos um cavaleiro formado na cidade para jogos Olímpicos e Pan-americanos. Entre os destaques estão Ademir de Oliveira que esteve nos jogos olímpicos de Barcelona em 1992, André Giovanini, medalha de ouro

Hípica de Piracicaba/SP divulgação

João Pedro Gilbertoni

por equipe e medalha de bronze no individual nos jogos pan-americanos em Mar Del Plata, em 1995. Artemus de Almeida, que disputou as Olimpíadas de Atlanta nos EUA em 1996 e foi medalha de bronze por equipes em 2000 nos Jogos Olímpicos de Montreal, no Canadá e em 2003, nos Jogos Pan-americanos em Santo Domingo na República Dominicana - quando as provas de hipismo foram realizadas no Canadá devido a falta de infraestrutura para o esporte em Santo Domingo - Guto Faria, Lourenço Vieira da Silva e Rafael Gouveia foram medalha de bronze por equipe. O crescimento contínuo de cavaleiros e praticantes do hipismo fez com que aqui também se formassem grandes juízes, delegados técnicos, cronometristas, pessoas habilitadas pela FEI (Federação Equestre Internacional), também pela FPH (Federação Paulista de Hipismo) e pela ANHIR, para trabalhar no Hipismo brasileiro.

Os esportes eqüestres passam por adaptações, variando em cada região ou cultura, mas sem dúvida acompanha de forma positiva a evolução do homem. Cumprindo essa regra, a ABHIR, tornou-se uma associação José Adilson Bernardino praticando em novembro de 1982 em virtude Hipismo Rural do crescimento do hipismo rural no interior de São Paulo e a necessidade de fortalecer, divulgar e regulamentar iniciação e a evolução dos amantes esse esporte por todo país. do esporte hípico, assim ela hoje Atualmente um grande número de promove provas hípicas nas modalicavaleiros da ABHIR possui experiência dades Hipismo Rural, CCE-Concurso internacional e muitos detêm expresCompleto de Equitação e Salto. sivos resultados em competições de A ABHIR criou o campeonato Concurso Completo de Equitação (CCE) “Escola Especial”, tendo em vista no exterior. Com plena consciência a crescente atuação das hípicas que o Hipismo Rural, genuíno esporte na área de Equitação especial e hípico brasileiro, é a base do CCE, a Equoterapia. ABHIR ampliou o leque de categorias do hipismo rural objetivando facilitar a Contato: |19| 3523.6700

SOBRE A HÍPICA DE LIMEIRA Onde fica: Via Antônio Cruañes Filho, 315 Limeira – SP Contatos: 19)3441.5468 E-mail: contato@hipicadelimeira.com.br Na Internet: www.hipicadelimeira.com.br

A Hipica Piracicaba se localiza na Rodovia do Açúcar, km 154, em frente a Unimep. Nosso trabalho se inicia com crianças de 2-6 anos no poneiclub com a equitação lúdica. A partir daí iniciam treinos mais intensos e rotina de competição para quem optar. Temos entre nossos alunos campeões brasileiros, paulistas e agromen. Aulas de segunda a segunda com horário marcado. Pequenos grupos ou individuais. Temos cavalos treinados da escola para todas as alturas desde iniciantes até 1 metro, oferecemos estabulagem com baias de alvenaria e amplo tempo em piquetes ao ar livre. A hípica conta com opções de lazer como cavalgadas, gincanas e passeios. Contato: |19| 8124.9924 com Adriana em horário comercial

Especial

Hipismo


Centro equestre

Centro hípico

Figueira Ranch - Limeira/SP

Quesada - Limeira/SP

Marco Lagazzi

Marco Lagazzi

Natália Khouri: dedicação ao esporte sempre conquistando prêmios Aryane Luccas Rosa

A experiência de anos no trabalho com cavalos e hipismo no Rancho Nativo abriu uma nova oportunidade para a vida de José Antônio Diniz. Desde 1998, ele e a família administram a hípica Figueira Ranch, que possui um histórico de conquistas em competições. A hípica começou com 20 baias (cocheiras) e aproximadamente 20 alunos. Após 13 anos, o espaço e o número de alunos foram ampliados. São duas pistas para treinamentos e uma para adestramento, 65 baias, espaço para lazer, cantina, escritório e banheiros. Estabula 70 cavalos para passeio e prática de hipismo e conta com aproximadamente 100 alunos com idade a partir de 3 anos, de Limeira e outras cidades como Araras, Americana, Campinas, Arthur Nogueira. São oferecidas aulas de hipismo nas modalidades de salto, hipismo rural e CCE (concurso completo de equitação, que inclui Salto, Cross Country e Adestramento). No espaço, Diniz é instrutor de hipismo; sua esposa Rosemary Maaz Diniz, cuida da parte administrativa e cuidado dos cavalos; e sua filha, Michele Diniz, também é instrutora de hipismo. A hípica conta com sete funcionários e dois veterinários, que atendem qualquer eventualidade. CONQUISTAS Com vários títulos conquistados, o Figueira Ranch ajuda a divulgar o esporte limeirense nos campeonatos da ABHIR (Associação Brasileiros dos cavaleiros de hipismo Rural) e FPH (Federação Paulista de Hipismo). O hipismo incentiva e proporciona o bem-estar através do exercício físico, tratamento terapêutico, lazer e ainda melhora a autoestima controlando o estresse e depressão. A aula dura em torno de uma hora, com cavalos especializados e treinados para dar confiança e ensinar aqueles que nunca montaram. Na opinião de Diniz, é um esporte ainda pouco divulgado e com uma imagem de perigo quase inexistente. “Qualquer pessoa pode praticar desde que esteja apta a esportes”, disse. Via Martim Lutero, km 2,5 - Bairro dos Pires - Limeira/SP Contato: (19) 3452-4118

Aulas teste podem ser agendadas pelos telefones (019) 9189-6668 ou (019) 9250-7282 Local: R. João D’adona, 1318 - Jardim Nova Suissa Limeira/SP

Recém inaugurado, o Centro Hípico Quesada é um local de fácil localização na cidade de Limeira, com ambiente agradável e familiar, que traz a vida do campo para perto de você. Possui experientes cavalos escolhidos para ensinar `aqueles que iniciarão seu contato com o mundo hípico. O instrutor Gustavo Giovanini é quem dá as aulas de segunda a sábado e acompanha seus alunos nas competições. O local conta também com estabulagem para os animais e em breve contará com o sistema “Mais vida para o seu cavalo”, onde os animais ficarão soltos em piquetes a maior parte do dia, o que traz uma vida muito mais saudável.

17/09/2011

IX Etapa ABHIR de Salto

Centro Com. Rural de Mogi Migim - Mogi Mirim/SP

18/09/2011

VI Etapa ABHIR de Hipismo Rural

Centro Com. Rural de Mogi Mirim - Mogi Mirim/SP

18/09/2011

IV Etapa ABHIR de Copa Rédeas

Centro Com. Rural de Mogi Mirim - Mogi Mirim/SP

08/10/2011

X Etapa ABHIR de Salto

Associação Hípica de Limeira - Limeira/SP

08/10/2011

V Etapa ABHIR de Escola Especial

Associação Hípica de Limeira - Limeira/SP

29/10/2011

XI Etapa ABHIR de Salto

À definir

30/10/2011

VII Etapa ABHIR de Hipismo Rural

À definir

30/10/2011

V Etapa ABHIR de Copa Rédeas

à definir

19/11/2011

XII Etapa ABHIR de Salto

Helvétia Riding Center - Indaiatuba/SP

25/11/2011

Grande Prêmio ABHIR de Adestramento

SHRP - Ribeirão Preto/SP

25/11/2011

Grande Prêmio ABHIR de CCE

SHRP - Ribeirão Preto/SP

09/12/2011

Grande Prêmio ABHIR de Salto 2011

Hípica Vidotto - Tietê/SP

10/12/2011

Grande Prêmio ABHIR de Copa Rédeas 2011

Hípica Vidotto - Tietê/SP

10/12/2011

Grande Prêmio ABHIR de Hipismo Rural 2011

Hípica Vidotto - Tietê/SP

Fonte: http://www.abhir.com.br

Perfil profissional Rodrigo Pessoa é um dos principais nomes do hipismo brasileiro. Medalha de ouro nas Olimpíada de Atenas 2004 (no salto individual), bronze em Sidney 2000 e Atlanta 1996 (no salto por equipe) e técnico da Seleção Brasileira de saltos por equipe, o cavaleiro está participando do 5º Athina Onassis Horse Show, que é realizado no Rio de Janeiro, na

Sociedade Hípica Brasileira. Além de participar como competidor no evento, Rodrigo também observará os cavaleiros brasileiros para formar a equipe que irá disputar o Pan de Guadalajara em outubro, no México, juntamente com o presidente da CBH (Confederação Brasileira de Hipismo), Luiz Roberto Giugni, e com o consultor francês Jean Maurice Bonneau.

Especial

Hipismo


Márcia Escame

o

d an

imagem ilustrativa

Depoimento Marco Lagazzi

CABEÇA: Capacete | Boné Tronco: Camiseta | Camisa Colete | Jaqueta | Casaca | Gravata | Lenço | Calça Culote | Cinto | Perneira MÃOS: Luvas PÉS: Meia | Bota | Botina Acessórios (cavalo) Sela | Chicote | Trombeta | Perneira Colar | Bavete | Barrigueira | Cabresto Touca | Cabeçada | Cabo de transporte Capa | Hackamore | Bridão |Barbela Rédea | Estribo | Loro | Peitoral

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valores agregados, de forma lúdica e descontraída, sem perder o foco de ensinar e formar atletas com competência e responsabilidade.” As técnicas de montaria específicas neste treinamento são as mesmas utilizadas por atletas adultos no hipismo como posição de equilíbrio, cavalgar sem as mãos e outras relacionadas a segurança e interação com o animal.

Está disponível na Hípica de Limeira um programa especial chamado “Equitação infantil” destinado a crianças de 1 ano e meio a 6 anos de idade. O curso tem 1h/aula de duração e é realizado aos domingos. Sua finalidade principal é fazer a aproximação da criança com o cavalo de forma lúdica - com brincadeiras - e com isso afastar o medo despertando o gosto pelo esporte. Supervisionado pelo professor de equitação Agripino Soares de Camargo (no detalhe acima) que conta com a ajuda de dois monitores no auxílio e segurança de meninos e meninas. São utilizados pôneis adestrados obedecendo o tamanho ideal para cada criança. Agripino ressalta que a missão da Equitação infantil é “trabalhar para despertar nos alunos o gosto e o respeito pelo esporte, por todos os seus

Murilo Botardo Stabelini - 10 Anos - Rio Claro

O hipismo é o único esporte que envolve a união de dois seres vivos e dessa relação nasce a equitação que é o estudo físico e psicológico do conjunto em busca do equilíbrio harmônico.

Agripino Soares de Camargo Cavaleiro e instrutor de hipismo da Hípica de Limeira. Credenciado pela Federação Paulista de Hipismo (FPH), conquistou diversos títulos nos campeonatos regionais, estaduais e nacionais.

Tudo começou numa brincadeira em Cachoeira de Emas, ele tinha 5 anos viu um pônei (que fazia passeio) e quis andar nele. Ai ele adorou! A partir de então ele só falava em andar a cavalo e eu comecei a procurar aonde tinha em Rio Claro. Achei o Clube de Cavaleiros, marquei 2 aulas e aí ele não parou mais. Com 7 anos Murilo ganhou o Sultão (foto) de presente aumentando mais ainda sua paixão pelo esporte e com isso tornou-se o mais importante conjunto entre cavalo e cavaleiro. Ele nunca esquecerá um tombo quando caiu do Sultão e o cavalo parou (geralmente nesses acontecimentos o cavalo dispara) e enquanto o Murilo não se levantou ele não saiu do lugar. A partir deste momento aumentou ainda mais sua paixão pelo Sultão e principalmente pelo esporte. Murilo participa de competições, ganhou vários troféus e medalhas em várias provas da Abhir. Mesmo quando ele perde sabe que o importante é participar. Seu maior objetivo é ser profissional no hipismo.

A moda faz parte do ser humano e está presente desde as situações sociais quanto nos esportes. Mas no hipismo, a moda é feita em conjunto com a segurança pois é um esporte de risco em quedas.

Maria Júlia Sato e Murilo Eije Sato são alunos do curso de hipismo da Hípica de Limeira

ç Come do ce

Por Michele - mãe de Murilo


Daniele Graziani Terapeuta Canina Curitiba - PR www.terapeutacanina.com.br

Pós graduanda em manejo comportamental de cães e gatos pela PUC-PR e principalmente uma apaixonada por animais.

Meu trabalho é reabilitar cães e mostrar aos humanos o que seus cães desejam lhe mostrar com seus comportamentos e com isso contribuir para que o relacionamento entre cães e humanos seja de equilibrio e amizade.

Comportamento canino

Não me deixe Você chega em casa depois de um dia cansativo. Seu cão vem recebê-lo agitado, muitas vezes gritando. Comovido com tanta “alegria” você comemora da mesma forma. Ao olhar a sua volta você percebe alguns objetos pessoais espalhados pela casa destruídos e também urina e fezes fora do lugar habitual. Enquanto limpa a bagunça, seu cãozinho fica o tempo todo te acompanhando. Você está na cozinha e ele está junto. Fica na porta enquanto você vai ao banheiro, e assim por diante. Mais tarde você recebe a visita do síndico do prédio ou o vizinho da sua casa, reclamando mais uma vez que seu cão passou o dia todo chorando. Na hora de servir a jan-

ta para o peludo, você prepara uma “misturança”, pois ração pura ele não come. Depois disso vocês vão dormir juntos na cama, pois ele já passou o dia todo sozinho. Você se identifica com essa rotina? Seu cãozinho pode estar sofrendo de um distúrbio comportamental denominado síndrome de ansiedade de separação (SAS). Esta síndrome é caracterizada por comportamentos indesejados manifestados pelo animal quando afastado de sua figura de apego. Comportamentos depressivos, des­trutivos, latidos em excesso, micção e defecação em locais inapropriados são os principais sintomas. Estes comportamentos prejudicam muito o bem estar entre o animal e

seu dono, o que pode ser um motivo para a doação do bicho, ou, no caso de maus donos, o abandono. Ano passado os autores Guilherme Marques, João Telhado e Rita Leal Paixão realizaram no Rio de Janeiro um estudo exploratório da síndrome de ansiedade de separação em cães de apartamento, no qual foi observado que 55,9% dos animais estudados apresentaram sinais compatíveis com a síndrome. A principal causa desse e outros distúrbios comportamentais é a humanização dos cães, ou seja, tratar e interpretar os cachorros como seres humanos. Muita gente cai nesse erro e coloca expectativas irreais em seu cãozinho, criando

uma atmosfera de ansiedade e frustração. Os cães necessitam de exercícios físicos para boa saúde e bem-estar, assim como as pessoas. Os passeios devem ser diários, em média 1 hora por dia, preferencialmente no mesmo horário, em um ritmo constante. Seu cão precisa de disciplina. O ambiente precisa ter regras definidas pelos proprietários como: poder ou não subir no sofá, pular nas pessoas, local definido para a micção e defecação. Essas regras quando colocadas de forma clara trazem equilíbrio. Porém, falta de clareza ou ausência de regras deixam o animal confuso e desequilibrado. Carinho e afeto devem ser oferecidos quando o cão está apre-

imagem ilustrativa

sentando bom comportamento, ou seja, está calmo e equilibrado, para que assim você possa mostrar qual comportamento espera dele. Quando o animal está se mostrando agitado por qualquer motivo e recebe afeto, está sendo condicionado a manter esse comportamento que pode se tornar exacerbado e indesejável. Ao recebemos um animalzinho em nosso lar temos a responsabilidade de atender as necessidades dele para que ele se sinta bem. Para isso precisamos conhecer os comportamentos próprios da espécie para fornecer bem estar ao nosso companheiro e assim favorecer o relacionamento entre humanos e seus cães.

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Texto parcial extraído do web site http://www.bordersammy.com.br

Border Collie

O mais Origem e História

Pit Bull O mais polêmico dos cães

O Border Collie é um cão pastor britânico que há cerca de cem anos trabalha continuamente em seu país natal. Suas origens perdem-se na antiquíssima tradição britânica dos cães de pastoreio de ovelhas, que recua a meados do século X. Na época, o lobo, principal predador das ovelhas, já não constituía uma ameaça real. No século XIV, durante o reinado de Eduardo III, enquanto se intensificavam as exportações de lã para Flandres e se começava a explorar os pântanos do norte da Inglaterra, da fronteira anglo-escocesa e do País de Gales, O cão pastor já fazia parte dessa paisagem britânica. Auxiliar indispensável do agricultor e do pastor, esse Collie reunia as ovelhas meio selvagens nas colinas e tocava-as para os mercados rurais, ou então vigiava os animais nos currais.

Um século mais tarde, na Escócia, o termo collie tinha se tornado sinônimo de cão de pastoreio. Sobre as origens dessa palavra existem diferentes opiniões. No entanto, o mais provável é que collie venha do nome dado às ovelhas de focinho preto - as coalies - cuja vigilância era confiada aos chamados coalies dogs, uma expressão que talvez tenha sofrido contração para coalies e, por fim, se transformou em collies. A border collie Tequila pertence à fotógrafa Inez Miranda que captou os momentos destas imagens


esperto dos CÃES Comportamento O Border Collie é exclusivamente um cão de rebanho e seus apreciadores fazem o possível para que continue sendo. Trabalhador acima de tudo, dando provas diárias de uma enorme vitalidade, ansioso para desempenhar as tarefas para as quais foi criado. O comportamento do Border Collie caracteriza-se por submissão total ao dono e extraordinária aptidão para reunir os rebanhos. A submissão observa-se desde muito pequeno, praticamente a partir do desmame. Esse cão gosta de obedecer ao dono. Por isso pode-se começar o treinamento mais cedo do que com as outras raças. Mas essa docilidade diminui com a idade e o border de um ano que não tiver conhecido a autoridade de um dono será muito mais independente. A maneira intensa como o Border Collie olha para as ovelhas, enquanto se aproxima delas, rastejando como um felino, é típica da raça. Os ingleses dizem que esse cão tem “the eye”(ou seja, tem “olho”), uma particularidade que deve ser desenvolvida. Essa raça tem um faro muito apurado, e isso, à primeira vista, pode parecer pouco importante num cão pastor. Desde que a raça foi oficialmente reconhecida pelo The Kennel Club, participa cada vez mais das provas de adestramento, obediência e agilidade, nas quais as suas qualidades e manejabilidade e flexibilidade, tanto físicas como psíquicas, lhe permitem chegar aos primeiros lugares do pódio. O Border Collie é muito reservado com os estranhos, sem que isso signifique que tenha alguma predisposição particular para a guarda e a defesa, ao contrário de outras raças. Mas destaca-se tanto na sua especialidade que não se pode criticá-lo por não ter essa característica. A inteligência Este é o maior enfoque da raça. O cão Rico, da raça border collie, foi ensinado a pegar e entregar diferentes objetos a seus donos, que distribuíram diversos brinquedos e bolas em seu apartamento e pediram que o animal apanhasse itens específicos. Gradualmente, Rico aumentou seu vocabulário para cerca de 200 palavras que ele conseguia associar a objetos. “O ‘tamanho do vocabulário’ de Rico é comparável àquele de macacos, golfinhos, leões marinhos e papagaios treinados”, escreveram os autores do estudo publicado na revista Science. Fischer e sua equipe destacaram que não têm certeza ainda se Rico é excepcionalmente esperto ou excepcionalmente bem treinado. Mas esperam poder usar esse experimento para investigar como o cérebro aprende a entender palavras. As habilidades de compreensão de Rico mostram que os processos que o cérebro utiliza para discernir palavras não são os mesmos empregados para produzir a fala, segundo os pesquisadores. “Você não precisa saber falar para entender muito”, diz Fischer. Border Collie no Brasil Em 1995 ocorreu a primeira aparição de um Border Collie em uma exposição de beleza da CBKC (Confederação Brasileira de Kenneis Clubes). A criação da raça Border Collie vem crescendo assustadoramente nos últimos anos. O risco que a banalização desta raça corre é o incremento de seu comportamento hiperativo, que não o indica como um exemplar simplesmente de companhia, conforme já destacamos anteriormente é uma raça de trabalho que exige doses diárias de exercícios e assim, responsáveis que tenham tempo e disposição para suprir esta necessidade, pois caso contrário poderão tornar o border num destruidor do lar e com sérios problemas comportamentais.

Chaser, o cachorro mais inteligente do mundo reprodução

O que faz de Chaser, essa border collie simpática da foto, a cadela mais inteligente do mundo? Pode-se dizer que ela tem um vocabulário de mais de mil palavras. Obviamente, Chaser não consegue falar, mas aprendeu a conhecer seus 1022 brinquedos por seus nomes próprios. Isso significa que ela tem o maior “vocabulário” do mundo animal, incluindo, nessa conta, o famoso papagaio Alex. Chaser foi testada por psicólogos, que queriam descobrir quantas palavras um cão consegue gravar e distinguir. Então, durante três anos, eles ensinaram Chaser a distinguir vários brinquedos e, quando falavam o nome de determinado brinquedo, ela deveria buscá-lo. Segundo os cientistas, com técnicas de repetição o totó conseguiu aprender as palavras e, em testes que analisavam seu conhecimento, a cadela nunca acertou menos de 18 brinquedos em 20 tentativas. Os testes consistem em fazer com que ela apanhe determinado brinquedo que está em outra sala apenas ouvindo seu nome e separando-os em grupos. Antigamente, o cachorro com maior vocabulário era Rico, outro border collie, mas criado na Alemanha – mas ele tinha um vocabulário de apenas 200 palavras. http://hypescience.com


Cão solto no carro... NÃO PODE! fotos: reprodução

Leis e normas

Leve seu cachorro na loja para testar se o tamanho da caixa é o mais adequado

Fonte: http://caninablog.wordpress.com

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Cinto de segurança permite que ele curta mais a viagem

http://petsupermarket.com.br

Vento batendo na cara e a janela do carro toda escancarada. Que cachorro não curte essa situação? Mas a verdade é que manter o cachorro dessa maneira é totalmente contra o Código de Trânsito Brasileiro. Isso porque é proibido transportar animal na parte externa de qualquer veiculo no Brasil. O motorista também não pode levar animais no colo e a sua esquerda – nem mesmo naquela ida rápida até o parque. Mas como esse transporte deve ser realizado? Segundo o Código, os animais devem ser transportados com segurança e no banco traseiro. Sendo assim, o mercado preparou caixas apropriadas ou ainda cintos criados especialmente para a bicharada. Leve seu cachorro na loja para testar se o tamanho da caixa é o mais adequado O preço das caixas de transporte varia bastante, depende muito do tamanho e marca. A menor caixa (número 1), indicada para cães da raça Yorkshire, por exemplo, custa em média R$ 40. Podendo chegar a mais de R$ 500 para cães grandes. Com a vantagem que essas caixas também podem ser usadas em viagens de avião, por exemplo. Agora, se você prefere o cinto de segurança, há opções a partir de R$ 30 até mais de R$ 100. O cinto do Dr Pet, por exemplo, varia de R$ 80 para cães pequenos, R$ 93 para médios e R$ 103 para cachorros de porte grande. O que não pode é deixar seu cão solto no carro, sujeito a acidentes e você a várias multas de trânsito.

Outra solução para os carros com porta malas interno existe a grade de automóvel DOGGIE BLOCKERS DB-04724 fabricada em Taiwan e importada para o Brasil. Suas principais vantagens são: Baixo custo / Alta durabilidade e excelente acabamento com divisória metálica com pintura epóxi preta, adaptadores de plástico e pontas de borracha / Fácil de montar, desmontar e guardar / Se adapta facilmente à maioria das carros nacionais e importados sem danificá-los.


Saúde

Apareceu um carocinho no meu cão

o que devo fazer?

Edmar Escame veterinário Formado na Unianhaguera Leme/SP Pós graduado em Clínica e Cirurgia pela Unirp Especialista em Oftalmologia Clínica É o Dr. Vet no programa Henrique Maezi da Rádio Mix AM 770 (Limeira / SP)

Se o seu cão ou gato tem mais de 6 anos e você notou o aparecimento de um “carocinho” deve consultar um médico veterinário o quanto antes, pois esse tipo de problema pode ser sério. Esses “carocinhos” chamados de tumores, podem aparecer na pele, nas mamas (nas cadelas e gatas), em órgãos internos como baço e fígado, nas genitalias e o de maior ocorrência é o TVT (tumor venéreo transmissível). Para diagnosticar um tumor interno existem dois exames específicos: o raio-X e o ultrassom, sendo esses exames solicitados pelo médico veterinário responsável. Tumores de pele são de fácil diagnóstico e remoção, desde que seja removido com uma margem de segurança retirando parte da pele, normalmente 3 cm. O TVT é contraído através do coito (ato de cruzar) e tanto o macho quanto a fêmea podem estar infectados. Neste caso, basta olhar a genitália e se você vir uma massa normamente em forma de couve-flor ou algum sangramento excessivo, seu animal pode ter o TVT. Para esse tipo de tumor temos a quimioterapia específica que dura em torno de 4 a 6 semanas com uma aplicação por semana havendo a constatação da diminuição progressiva do mesmo, mas ainda assim pode acontecer uma intervenção cirúrgica caso tumor não regrida. Para tumores de próstata e de mama que são os de maior ocorrência, temos uma técnica cirurgica de prevenção. No caso de machos realizamos a castração que pode ser realizada em qualquer faixa de idade mas é comum apresentar sintomas de tumor na próstata com mais ou menos 8 anos. Com a castração há diminuição do nivel hormonal reduzindo o tumor que depende do hormônio masculino para crescer. O tumor de mama é um mito a ser esclarecido pois alguns profissionais dizem que, ao se castrar a femea em qualquer idade, ela não vai ter tumor de mama. Essa linha de pensamento está errada e já foi comprovada cientificamente: cadelas e gatas castradas após o primeiro cio ou com mais de 1

ano de idade têm 75% de chances de desenvolver o tumor mamário, comparando com fêmeas castradas antes do primeiro cio ou menores de 8 meses onde a porcentagem cai para 1% de chances de desenvolverem o tumor de mama. Então, se você está pensando em castrar as sua gata ou cadela, deverá fazê-lo antes de 8 meses para ela ter o mínimo de chance de desenvolver o tumor mamário. PRÓS E CONTRAS Toda técnica cirúrgica tem seus prós e contras e a castração não é uma excessão. O problema maior da castração é o ganho excessivo de peso que ocorre devido a retirada dos testículos e ovários (macho e fêmea respectivamente), que são responsáveis por produzir o hormônio sexual de ambos. Como o hormônio sexual é derivado da gordura que o animal ingere, sem as glândulas não haverá produção dele fazendo com que a gordura ingerida fique acumulada em excesso. Para minimizar esta situação é necessário realizar exercícios fisicos e dieta ao animal para evitar o ganho de peso excessivo. Por fim, sempre consulte um médico veterinário quando aparecer qualquer coisa diferente no seu animalzinho pois só ele pode esclarecer as suas dúvidas e realizar procedimentos necessários.

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Como escolher o

brinquedo certo “ por Cristina Agostini Adestradora www.dogsnet.com.br www.clubedacris.com Tel: 11 2855.2726

Alguns exemplos do estado que ficaram os brinquedos do Brad (mascote da Revista) que chegou a destruir alguns em menos de meia hora. Felizmente, o prazer dele não é digerir os pedaços.

Comprar um brinquedo para seu cachorro parece ser uma tarefa fácil, mas não é tão simples assim. Escolher o brinquedo certo e que seja seguro para ele dá um pouquinho de trabalho. Brinquedos inade­ qua­­dos apresentam ris­­ cos que você nem imagina como sufocamento e obstrução estomacal, podendo até matar seu peludo. Conhecer seu amigão significa selecionar brinquedos baseados no seu estágio de vida, desde a infância até a velhice. Então como escolher o brinquedo certo? A melhor maneira é ob­­servar como seu peludo brinca, usa (e abusa) dos brinquedos para ter uma idéia de como ele interage com eles.

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Preste atenção no seu amigão por um instante. Do que ele gosta? Roer? Correr e caçar? De barulho e sacudir? Carregar? Desafios? Seu cachorro gosta de roer? - brinquedos macios e lisos de látex/borracha são adequados para cães idosos, por serem delicados para os dentes e as gengivas, bem como para filhotes de mordedura leve. - brinquedos de borracha com saliências, com cordas e nós nas pontas (mais conhecidos por “fio dental”) são indicados para os filhotes que estão trocando a dentição e para os cães de mordedura leve a moderada. - para os peludos de mordedura forte, os brin­ quedos de borracha maciça são ótimos devido à

Fazer picadinho ou estraçalhar um brinquedo é saudável. Não fique bravo, nem dê bronca. É melhor ele extravasar o excesso de energia dessa maneira do que destruir um sapato ou móvel da sala.

consistência e à boa resistência, além disso, alguns deles têm formatos que os fazem pular de forma imprevisível. - se o seu amigão tiver uma mordedura agressiva, os brinquedos de nylon e de borracha extra resistente são a solução, pois foram elaborados para ter durabilidade e não soltar pedaços.

cia), os que flutuam para jogar na piscina e os lançadores de bolas. - para os filhotes e os mais idosos esses brinquedos devem ser feitos de materiais macios como tecido, soft, pelúcia ou borracha flexível. - os que tem apito embutido ajudam a instigar mais os cachorros a perseguí-los.

Seu cachorro gosta de correr e caçar? - escolha brinquedos para brincar de “buscar e trazer” que possam ser jogados longe, voar ou pular de maneira imprevisível. Nessa categoria estão os frisbees, as bolas em geral, as cordas com bolas, os brinquedos de formatos inusitados (de borracha ou revestidos com o mesmo material das bolas de tênis ou os de pelú-

Seu cachorro gosta de barulho e sacudir? -brinquedos macios e flexíveis que, ao serem apertados, emitem sons estimulam o instinto natural do animal, pois simulam sons da presa e são feitos para serem sacudidos, simulando a ação do cão para “matar” a caça. Leve em consideração qual seria o tamanho da “presa” em relação ao porte

Controle de qualidade

do seu cachorro para escolher o tamanho do brinquedo – rato para os minis e pequenos, coelho para os médios e pato para os grandes. Seu cachorro gosta de carregar? - opte por modelos feitos de soft, pelúcia ou sheepskin com formatos que sejam fáceis de “abocanhar”. - para peludos de porte grande, procure os que têm costura reforçada. Seu cachorro gosta de desafios? - os brinquedos interativos estimulam mental e fisicamente seu amigão. Vale a pena investir em brinquedos de boa qualidade para evitar acidentes, já que o cachorro ficará se divertindo por um longo período sem supervisão.


Cãozinho fofo conquista 500 mil amigos em rede social na web fotos: reprodução

Um pequeno e simpático cachorro tem conquistado milhares de fãs na Internet. Já são mais de 500 mil amigos na sua página do Facebook e seus vídeos já foram vistos mais de 1 milhão de vezes do You Tube. Boo, como é chamado o Lulu da Pomerânia, é considerado por muitos o cão mais fofo do mundo. Pelas fotos e pelos vídeos, destaca o site da Revista Criativa, não dá mesmo para negar que o peludo é a coisa mais linda. No perfil de sua página na rede social, ele “diz” que as pessoas o amam, que suas comidas preferidas são frango, queijo e flores, e sua cor favorita é rosa.

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Filhotes reprodução

A escolha de seu melhor amigo

Emerson Roberto Belisário Simões veterinário

e não um objeto e essa vida é como qualquer outra, crescerá e envelhecerá junto com você e você nunca deverá se desfazer deste companheiro.

Fatores a serem considerados Para a escolha de seu melhor amigo é necessário ter critério para que este satisfaça nossas expectativas pessoais e não se tornar um transtorno. Você deve estar se perguntando: - Mas como assim Doutor? Muitas vezes a escolha do cão não pode ser somente pela aparência ou pela moda, como os cães que aparecem na televisão. É necessário saber um pouco sobre a raça e suas particularidades, como por exemplo, ter um cão São Bernardo de 100kg em um apartamento ou um Yorkshire em um sítio. Sei que em ambos os casos há um exagero mas não é difícil de acontecer situações como estas. Outro fator muito importante são os custos iniciais com o filhote - com vacinas e vermífugos - e eu costumo sempre dizer que, mesmo que você ganhe um filhote, já ganhou a dívida junto que são as 3 doses de vacina V8 ou V10 mais uma dose de antirrábica (raiva) e os vermífugos. É como tirar um carro zero - mesmo que pague à vista você já sai com a dívida do IPVA, combustível, seguro, etc. Vale lembrar sempre que você está adquirindo uma vida

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- espaço disponível; - companhia permanente: os cães não podem ficar o tempo todo sozinhos e necessitam um pouco de seu tempo. No começo tudo é festa, uma novidade e depois cai no esquecimento e torna-se um transtorno; - compatibilidade: eles têm um convívio com a família não podendo ser do gosto de uma pessoa só e sim de todos ou da grande maioria; - condições econômicas: todos os cães dão gastos que não são só comida e água (se não, coitada da minha família que sobrevive de meus serviços veterinários) mas, brincadeiras à parte, isto tem que ser levado em conta, principalmente os grandes e os de pelo longo; - características físicas e comportamentais: analisar bem o comportamento de cada raça, um bom exemplo que dou é quando se indica um cão de pequeno porte para um apartamento. Aí a pessoas compram um Pincher, se esquecendo que ele é um dos cães que mais latem, vindo assim a trazer problemas com a vizinhança; - Macho ou fêmea: isso é muito importante para que não haja transtornos como prenhes indesejadas, sangramentos pela casa, xixi por todo canto, machos e fêmeas juntos, etc. Procure a orientação de um veterinário e ele lhe ajudará a escolher aquele que será um grande e fiel companheiro em sua casa. Na próxima edição: preparativos para a chegada de novo integrante da família


Saúde felina

Gestante X Toxoplasmose Especialista esclarece dúvidas sobre a polêmica enfermidade, conhecida popularmente como a doença do gato

arquivo pessoal

Dra. Elaine e seus gatos: esclarecimento da polêmica em torno da doença

* Dra. Elaine Pessuto é diretora clínica e coordenadora do curso de Auxiliar Veterinário do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária Rua Castro Alves, 284 Aclimação - São Paulo / SP Tel.: |11| 2305-8666 www.cetacvet.com.br

Conhecida como a doença do gato, a toxoplasmose ainda gera polêmica e muitos mal en­­tendidos. Por falta de conhecimento muitas pes­soas acreditam que mulheres grávidas não podem ter nenhum contato com gatos, como se o contágio fosse simplesmente através do toque no animal. Grávidas podem sim conviver com seus animais de estimação desde que tomem alguns cuidados, principalmente com relação à higiene, conforme esclarece a Dra. Elaine Pessuto, diretora clínica e coordenadora do curso de Auxiliar Veterinário do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia. 1. Por que a toxoplasmose é conhecida co­mo a doença do gato? O gato é o hospedeiro definitivo do Toxo­plas­ma. O hospedeiro definitivo é aquele que abriga o parasita até a fase adulta, ou seja, quando ele é capaz de se reproduzir e eliminar no ambiente oocistos (‘filhinhos do parasita”). Qualquer animal pode ser hospedeiro intermediário (mamíferos e aves) do parasita, pois em algum momento da vida entrou em contato com

o agente, se infectou, mas por não ser um gato, o parasita fica vivo dentro dele (na musculatura principalmente), mas não se reproduz. Esses hospedeiros podem ser fontes de infecção para os seres humanos. 2. Como a doença é transmitida? Os humanos podem se infectar entrando em contato direto com as fezes do gato, este contato deve ser oral, ou seja, as pessoas teriam que ingerir fezes de gatos, ou manipulá-las, não lavar as mãos e levá-las a boca. Outra forma de contágio é através de carne crua, quando nos alimentamos de pratos de carne servidos crus, pois, o parasita pode ficar em um hospedeiro qualquer na musculatura. 3. Como uma gestante sabe quando está com a doença? O obstetra pede exames de sangue que comprovam a doença. Sorologia para toxoplasmose. 4. Quais medidas devem ser tomadas para evitar a doença? Não precisa doar o gato para se evitar a doença. Primeiro porque nem todo gato possui o parasita, assim podemos fazer exames no felino para sa-

ber se ele é portador, mas mesmo que ele seja, ele será capaz de eliminar os oocistos (‘filhotes do parasita’) no ambiente por 15 dias durante toda a sua vida, ou quando ele estiver com alguma doença imunossupressora como Aids ou câncer. Mesmo que o animal esteja eliminando esta forma do parasita, esta precisa necessariamente ficar exposta no ambiente por mais de 24 horas para se tornar infectante, ou seja, com a capacidade de causar problemas. Todos que possuem gatos sabe que eles são extremamente limpos, não gostam de seu sanitário sujo. Todos os proprietários de gatos limpam pelo menos 1 vez por dia, assim não dá tempo do parasita se tornar infectante. 5. Quais conselhos daria para quem tem gato e está ou pretende ficar grávida? Pedir para que outra pessoa limpe a caixa de areia do seu gato, se não for possível ela deve fazer com o uso de luvas de látex descartáveis e de preferência 2 vezes por dia. Uma gestante jamais deve ingerir carne crua, nada de carpaccio, kibe cru, carne mal passada, NADA.

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Alimentação

Dicas sobre nutrição canina - Cadelas gestantes devem comer rações de filhote a partir do 30º dia até o fim da lactação. Esta prática reduz a chance de ocorrerem problemas futuros com a cadela prenhe. Além de aumentar sua vida reprodutiva. - Os filhotes devem comer ração de filhote até atingir o tamanho adulto (o que varia de raça para raça). - Cães de raças grandes devem receber dieta adequada, sem exageros, para um crescimento equilibrado e uniforme. Uma dieta reforçada demais pode trazer problemas de “calcificações indesejadas” no futuro. - Os cães precisam de abrasão para seus dentes, portanto ofereça o que ele possa usar para isso. Esta medida é profilática a formação de tártaro, o que pode causar até a morte de seu cão. Por exemplo: o cão deve ter cotidianamente um osso, ou um brinquedo rígido, ou qualquer outro artifício para “escovar” seus dentes. Esta necessidade diminui à medida que o cão se alimenta apenas e tão somente de ração seca. - Evite oferecer ao Rex petiscos do tipo: biscoito humano, pão, chocolate, pipoca... mesmo que ele goste muito. Estes alimentos estão frequentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, assim como macarrão, fubá e outros alimentos à base de amido. Essas alergias alimentares têm quadros variados que vão de simples coceira até feridas na pele e febre. - A oferta de carne somente pode levar o cão problemas de raquitismo nutricional por causa do desequilíbrio entre cálcio e fósforo que ocorre em animais com este tipo de dieta. - Uma ração de qualidade comprovada, preferencialmente as do tipo “premium”, dispensam qualquer outra suplementação mineral ou vitamínica. E se for seca reduz a incidência de tártaro, dispensando, por vezes, o uso de abrasivos.

- Seu cão dificilmente enjoa da ração, simplesmente ele está satisfeito e não quer comer. Se ele está brincando normalmente, com sua vitalidade natural e ficar um dia ou outro sem comer não se assuste, permaneça oferecendo a mesma ração que você conscientemente escolheu para ele. - Não existe ração ideal para todos os cães. Cada animal reage de uma maneira diferente. Tem cães que se adaptam perfeitamente a rações populares e outros que não se adaptam às super-premium. Por isso, a melhor pessoa para orientar sobre qual é a melhor opção de ração para cada cão é o médico veterinário que acompanha sua saúde. Ele é capaz de avaliar os parâmetros corretos e saber se a dieta é satisfatória para cada cão especificamente. Guilherme Soares médico veterinário

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Desmistificando o Por Jorge Pereira - adestrador Falar que os Pitbull são vítimas e o reflexo dos cuidados que recebem é bater na mesma tecla. Todos nós já estamos cansados de ouvir isso. Por isso, vou abordar esse assunto de outra forma, através da visão do cão. Desta forma, poderemos desvendar alguns dos segredos que cercam esses animais. Esqueçamos um pouco o cão assassino, comedor de criancinhas e matador de velhinhos, cuja fúria sempre é comparada a de um demônio. A história desses cães remonta a uma época cheia de descobertas, pobreza e pouca diversão. No início, alguns cães do tipo bull eram usados para a lida com gado. Muito utilizados por açougueiros, esses cães tinham o papel de dominar touros. Alguns açougueiros tinham a crença de que se um boi fosse morto após um combate sua carne seria mais saborosa por causa do estresse sofrido. Isso é apenas merchandising para vender

Fotos: reprodução

Sobre a raça

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Pitt Bull

seus produtos. Nesse processo, além de trazer entretenimento para alguns, ele teria a chance de vender a carne. Muitos vão dizer que isso era algo muito cruel com o touro. Com certeza é. Mas, vamos lembrar dos cães que estavam nesses combates: eles também saiam muito machucados. Imagine: será que algum veterinário iria cuidar desses cães? Com a proibição dos bull baiting, esse era o nome dessa prática, começaram as rinhas, pois isso também poderia render muito dinheiro: na venda de filhotes e cruzas de campeões, e na maioria das vezes com o enfrentamento entre cães. Em alguns países, a luta entre cães é permitida. No Paquistão, esses cães enfrentam outros animais, tais como: ursos, macacos e búfalos. Leia no site da Revista a impressionante continuação desta matéria para saber “Como é um Pitbull?” www.revista4patas.com.br/pitbull

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Inez Miranda

Dr. Rafael, veterinário, com sua pit bull Tequila: uma relação de amizade, respeito e carinho de ambas as partes

Pit Bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cães, incluindo (mas não se limitando) ao American Pit Bull Terrier (1), o American Staffordshire Terrier (2) e o Staffordshire Bull Terrier (3), e os cruzamentos entre essas raças. Costuma-se usar o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull Terrier, não confundindo com a raça English Bull Terrier . Por equívocos e clamor público, o Pit Bull foi banido em alguns países como o Canadá. Na Inglaterra sua criação é autorizada apenas pela justiça. Nos Estados Unidos, baniram a criação em vários estados com muitos outros empregando pesadas restrições na posse do animal. No Brasil, não há legislação específica, porém a cada fatalidade reportada na mídia, na massacrante parte das vezes de forma completamente errônea (como intitular cães sem raça definida, vulgo viralatas, como exemplares da raça APBT), inflama o debate na sociedade por leis mais rígidas e punição aos donos. (Fonte: Wikipedia)


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