Pecuária no Brasil
Por: José Olavo Borges Mendes • presidente da ABCZ
foto: Maurício Farias
No caminho certo
C
omo o encerramento de um trabalho é considerado o momento ideal para se fazer uma avaliação dos resultados alcançados, quero aproveitar este espaço para já iniciar a análise de alguns números e ações realizadas nesses últimos três anos. Afinal, em pouco mais de 60 dias, estarei concluindo minha gestão na ABCZ. De 2007 a 2010, trabalhamos incansavelmente para que as principais reivindicações dos produtores rurais fossem atendidas. Também buscamos a melhoria e a modernização dos serviços prestados pela associação. O esforço resultou em números positivos em vários setores. Veja o exemplo da ExpoZebu. Nos últimos três anos, a feira registrou alta no número de animais inscritos, na movimentação financeira e tornou-se palco de debates importantes. Este ano, registramos o melhor faturamento das últimas quatro edições da mostra. Mesmo com cinco leilões a menos, as vendas em 2010 tiveram alta de quase 23% em relação a 2009, movimentando R$ 69.802.480,00. Mais que reunir o melhor da genética zebuína e gerar bons negócios para o setor, a ExpoZebu deste ano comprovou a força do agronegócio. A tradicional cerimônia de abertura oficial da feira, realizada no dia 3 de maio, foi prestigiada pelas principais autoridades e lideranças do país, como: o vice-presidente José Alencar, o presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer, a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Wagner Rossi, o governador de Minas Gerais Antonio Anastasia, membros do Judiciário, e diversos senadores, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores, lideranças rurais. Pudemos ouvir o vice-presidente José Alencar expressar sua opinião a respeito do direito de propriedade e segurança jurídica. Ele afirmou ser contrário às invasões de terra e firmou abaixoassinado a favor da implantação do “Plano Nacional de Combate às Invasões de Terras”. A importância política da ExpoZebu levou a senadora
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Revista ABCZ
e presidente da CNA, Kátia Abreu, a escolher a solenidade de abertura oficial da feira para fazer a entrega aos presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra do documento “O que esperamos do próximo Presidente”, que contém reivindicações do setor. A ABCZ participou da elaboração desse material. Uma outra análise a ser feita desses três últimos anos de ExpoZebu está relacionada aos debates políticos e ambientais. Mais uma vez realizamos o encontro da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Os criadores puderam ouvir o que os parlamentares têm feito para garantir uma revisão justa do Código Florestal Brasileiro. Aproveitamos o momento para homenagear parlamentares da Bancada Ruralista que estão empenhados no crescimento do agronegócio. Na parte ambiental, sediamos pela primeira vez uma reunião do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, formado por ambientalistas, frigoríficos, bancos, redes de supermercados, entre outros. O intuito do encontro foi mostrar a outros setores da economia o que estamos fazendo para desenvolver uma pecuária em harmonia com o meio ambiente. Também tivemos o Simpósio de Pecuária Sustentável com a apresentação de resultados de pesquisas sobre sequestro de carbono e manejo de pastagem. Além disso, voltamos a executar o Projeto de Sustentabilidade da ExpoZebu, para garantir que a feira seja realizada de forma sustentável.
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Editorial
Órgão oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu
C
onsiderada a principal praça de leilões do país, a cidade mineira de Uberaba confirmou no mês de maio seu potencial para aquecer esse mercado. A feira teve alta de quase 23% no faturamento dos pregões, mesmo com cinco eventos a menos em relação a 2009. O desempenho dos remates da ExpoZebu sinaliza um investimento maior na genética zebuína de ponta por parte dos criadores. A maciça participação dos produtores em eventos da feira ligados ao melhoramento genético animal é outro importante sinalizador. Eles lotaram os recintos, onde ocorreram os lançamentos de diversos Sumários de Touros das raças zebuínas, para acompanhar as palestras de pesquisadores sobre as novidades na área de marcadores moleculares e, claro, ter acesso à lista dos touros com melhor avaliação nos programas de melhoramento. A ExpoZebu mostrou que o investimento está ultrapassando as fronteiras do Brasil. Alguns criadores estrangeiros conheceram durante a exposição o projeto Pró-Genética, que permite a venda de tourinhos para pequenos e médios produtores, e agora querem importar o modelo do programa. Outra proposta surgida na exposição foi a possibilidade da ABCZ atuar no exterior em conjunto com associações de outros países nas áreas de registro genealógico, programa de melhoramento e promoção das raças zebuínas. Muitos outros fatos importantes ocorreram durante a ExpoZebu 2010. Em um caderno especial, trazemos os principais acontecimentos dos 12 dias da mostra, os animais campeões e campeãs da feira e uma galeria de fotos. Também estamos divulgando o resultado de outras feiras, como ExpoLondrina, Expo-Goiás, e tudo o que está sendo preparado para a MEGALEITE 2010 e para a 3ª ExpoGenética. Como as questões tributárias e judiciárias sempre geram muitas dúvidas, entrevistamos o superintendente Técnico da CNA, Moisés Gomes, sobre temas como Funrural, legislação ambiental, invasões de terra, leis trabalhistas. No setor leiteiro, a preocupação está relacionada às megafusões de cooperativas. Especialistas explicam se o produtor rural poderá ser beneficiado por essa nova ordem de mercado que está sendo desenhada no Brasil. Esta edição ainda contém um especial sobre a pecuária do Estado de São Paulo, reportagens sobre mercado de receptoras zebuínas, sobre o início das pesquisas de genoma bovina das gir e guzerá, uma deliciosa receita à base de carne, e muito mais. Larissa Vieira Editora
Conselho Editorial
Frederico Diamantino, Gabriel Prata Rezende, José Olavo Borges Mendes, Leila Borges de Araújo, Luiz Cláudio Paranhos, Marco Túlio Barbosa, Mário de Almeida Franco Júnior, Randolfo Borges Filho, Luiz Antonio Josahkian, Agrimedes Albino Onório e João Gilberto Bento. Editor e Jornalista responsável: Larissa Vieira. Repórteres: Laura Pimenta e Renata Thomazini. Fotos (exceto as especificadas nos créditos): Maurício Farias. Colaboradores: Arnaldo Franciso de Sousa. Redação: (34) 3319 3826 • larissarvieira@netsite.com.br Revisão: Sandra Regina Rosa dos Santos. Departamento Comercial: (34) 3336-8888 Miriam Borges (34) 9972-0808 - miriamabcz@mundorural.org Jasminor Neto (34) 9108-1217 - revista.abcz@mundorural.org Walkíria Souza (35) 9135-6360- walkiriaas@mundorural.org Assinaturas: (34) 3319-3984 • assinatura@abcz.org.br Projeto gráfico: Dgraus Design • contato@dgraus.com.br Diagramação: Cassiano Tosta, Gil Mendes e Issao Ogassawara Jr. Produção gráfica: Rodrigo Koury. Impressão - CTP: Gráfica Bandeirantes. Tiragem: 14.000 exemplares. Capa: Nativa Propaganda
Diretoria da ABCZ (2007-2010) Presidente: José Olavo Borges Mendes 1º Vice-pres.: Jonas Barcellos Corrêa Filho. 2º Vice-pres.: Eduardo Biagi. 3º Vice-pres.: Gabriel Donato de Andrade
Diretores
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da Câmara Ferreira Melo, Geraldo José da Câmara Ferreira Melo Filho, Kleber de Carvalho Bezerra; Rio Grande do Sul: Hélio Figueiredo Neves, Luiz Gonzaga Xavier Marafiga, Pedro Monteiro Lopes; Rondônia: Admírcio Santiago, Alaor José de Carvalho, Marco Túlio Costa Teodoro; São Paulo: Antônio Paulo Abate, José Amauri Dimárzio, Vilemondes Garcia Andrade Filho; Sergipe: João Carvalho Pinto, José Prudente dos Anjos, Max Soares Santana; Tocantins: Aloísio Borges Júnior, Andrea Noleto de Souza Stival, Antônio Machado Fernandes.
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www.abcz.org.br
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Revista ABCZ
Índice
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Pecuária no Brasil
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Raças em foco
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Editorial
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Aconteceu na ExpoZebu
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Entrevista: Moisés Gomes
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ExpoZebu em foco
18
Leite em alta
64
Faturamento de leilões: alta de 23%
22
Pelo Brasil: São Paulo
65
Sumário de Touros
30
Lucro preservado
70
Zebu bom de leite
34
Mapa do zebu
72
Grandes Campeões
38
De olho no mercado de fêmeas
84
Modelo consagrado
40
Fenômeno da genética
107
Edital
44
Negócios em alta
108
ExpoGenética traz vitrine de negócios
46
Polo de genética ganha novos investimentos
122
Pista cheia
48
Gases de efeito estufa
128
Registro
50
ExpoZebu inova com ações de sustentabilidade
129
Além da Fronteira
52
Tecnologia na prática
130
Novos Sócios
54
Salão internacional: visitantes de 28 países
134
Tabelas PMGZ
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Espaço para educação e cultura
144
Agenda
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Pequenos escritores
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Minha Receita
Pelo Brasil
12
Revista ABCZ
pág.
22
ExpoZebu
58
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pág.
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Entrevista
Justiça
foto: divulgação
no campo
A
situação de insegurança que o produtor tem vivenciado nos últimos anos tem sido a principal mola propulsora das discussões movidas por entidades classistas junto ao Governo Federal. Essa intranquilidade gera dúvidas e a incerteza sobre o rumo da política nacional ainda contribui para aumentar ainda mais os pesadelos do homem do campo. Este ano, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) percorreu o país para saber o que o produtor quer do próximo governo. O Superintendente Técnico da CNA, Moisés Gomes, concedeu à revista ABCZ uma entrevista para elucidar um pouco das dúvidas que pairam em relação a diversos assuntos ligados ao campo. Revista ABCZ - O produtor se sente inseguro em relação a várias questões jurídicas. Recentemente, o governo assustou o setor com propostas no Programa de Direitos Humanos (PNDH-3), mas está revendo o caso. Como anda essa questão em relação às invasões de terra? Moisés Gomes - O texto do PNDH-3 atropela a Constituição no que diz respeito à questão fundiária. O Programa propunha que, no caso de invasões de terras, o proprietário que foi privado ilegitimamente de sua propriedade não poderia mais pedir diretamente à Justiça a reintegração de posse. Antes disso, teria que negociar com os invasores e submeter essa negociação à análise de um comitê de monitoramento do Programa. Isso é uma barreira ao direito de acesso à Justiça e nada pode obstruir um direito constitucional. Condicionar a concessão de liminares ou a reintegração de posse a mecanismos administrativos estimula a violência no campo, a invasão de terras e o esbulho possessório. ABCZ - Em recente decisão (RE 363852), o Plenário do Supremo Tribunal Federal, em votação unânime, declarou a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 8.540/92, que previa o recolhimento de contribuição para o Fundo de 14
Revista ABCZ
Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) sobre a receita bruta proveniente da comercialização de produção rural, de empregadores pessoas naturais. Poderia explicar como isso é na prática? Moisés Gomes - Por ora é difícil avaliar as consequências práticas da decisão do Supremo, até mesmo porque ela ainda não foi publicada. Nós não sabemos, de modo completo, a orientação dos ministros. Porém, é certo que o STF julgou o caso concreto do Frigorífico Mata Boi e a decisão atinge apenas essa empresa e seus fornecedores de bovinos para abate, dispensando-os de recolher a contribuição do Funrural. A obrigação de recolher o Funrural permanece em vigor, porque a decisão do STF não é estendida aos demais produtores. Somente estarão dispensados do pagamento os produtores rurais que estiverem amparados por uma decisão judicial que lhes favoreça.
Por: Renata Thomazini
ABCZ - E o Funrural em relação às cooperativas? É inconstitucional? Moisés Gomes - Mais uma vez, é necessário afirmar que a decisão está restrita ao caso concreto, ou seja, a retenção do Funrural foi declarada inconstitucional apenas para o Frigorífico Mata Boi. O STF não analisou a questão tendo em vista eventuais peculiaridades das cooperativas. Por esse motivo, o recolhimento dessa contribuição continua valendo para as cooperativas. É importante destacar que elas podem ajuizar ações pleiteando os mesmos direitos do Mata Boi, obtendo decisões que beneficiarão todos os seus cooperados, que também podem buscar individualmente o Poder Judiciário. Em todo o caso, porém, é recomendável a avaliação atenta das consequências que essas decisões podem ter para os produtores. ABCZ - Qual é a sua análise em relação à legislação ambiental brasileira? Moisés Gomes - A legislação ambiental brasileira é composta por vários dispositivos. Parte desses dispositivos, com o passar do tempo, foi se distanciando da realidade do País. Não incorporou os fatos trazidos pela ocu-
pação do nosso território e, principalmente, os avanços que a ciência consolidou no período. Por isso, precisa ser atualizada em alguns pontos. O exemplo mais contundente da necessidade de rediscussão dessa legislação é o Código Florestal Brasileiro, publicado pela primeira vez em 1934 e modificado profundamente em 1965. Desde então, sofreu diversas alterações, especialmente no que se refere à área destinada à Reserva Legal. Em sua primeira versão, o Código Florestal estipulava que 25% das áreas de floresta da propriedade deveriam ser reservadas. Havia, em 1934, a necessidade de se manter um estoque de madeira para ser usada pela propriedade, inclusive como lenha, a principal fonte de energia da época. Naquele momento, Estados do centro-sul já não possuíam área necessária para atender ao exigido hoje. De lá para cá, as porcentagens exigidas de áreas reservadas foram transformadas, sem qualquer critério técnico, em porcentagem da área da propriedade, criando um passivo ambiental enorme. Todo esse processo e as alterações mais recentes acabaram jogando na ilegalidade grande parte das propriedades rurais e as atividades consolidadas que desenvolviam. Isso, sem mencionar as Áreas de Proteção Permanente, as APPs, que também sofreram inúmeras alterações. E a Embrapa tem ajudado muito. O Projeto Biomas, experiência inédita construída a quatro mãos pela CNA e Embrapa, nos mostra que esse é o caminho certo. ABCZ - Os produtores sugerem em várias reuniões que sejam remunerados pela preservação ambiental. Como
fica isso juridicamente? É possível? Moisés Gomes - Se o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é reconhecido pela Constituição, e sendo este um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, nada mais justo que o principal responsável pela conservação do meio ambiente seja remunerado pelo relevante serviço prestado. Quem mais preserva o meio ambiente é o proprietário rural, que tem 20%, 35% ou 80% de sua propriedade sob o instituto reserva legal, além das áreas de preservação permanente. A CNA participa do processo de construção da lei que definirá os processos de pagamentos por serviços ambientais prestados. A norma reconhece o serviço ambiental prestado pela propriedade rural. Discute-se, ainda, duas questões essenciais: de onde virão os recursos para o pagamento e de que forma serão avaliados os serviços prestados. Em ambos os casos, acredito que poderemos avançar rapidamente. ABCZ - Como o senhor vê a diferença de tratamento dada pela legislação, entre comunidade urbana e rural, quando o assunto é meio ambiente? Afinal, as construções urbanas não têm as mesmas obrigações de preservação que as lavouras e pecuárias rurais? Moisés Gomes - As atividades potencialmente poluidoras, constantes da lista da resolução CONAMA 237/97, são passíveis de licenciamento ambiental, tanto na cidade como no campo. Aí se enquadram as construções. A única diferença entre urbano e rural é o instituto da Reserva Legal, previsto no Código Florestal. As demais obrigações são válidas para todo o território nacional. ABCZ - O que é possível se fazer hoje em relação às invasões de terra? O produtor conta com meios legais eficientes para evitar confrontos? Moisés Gomes - A legislação brasileira autoriza a proteção possessória por vários mecanismos, entre eles as ações de interdito proibitório, nos casos de risco iminente de invasão, que buscam evitar a invasão da propriedade. Há, ainda, as ações de manutenção ou de reintegração de posse, nos casos em que o imóvel já foi invadido. Além de adotar os mecanismos legais, o produtor deve procurar o seu sindicato rural ou a Federação da Agricultura do Estado que podem auxiliar na busca de soluções para os conflitos agrários. ABCZ - A legislação trata o produtor em igualdade de responsabilidade em relação às empresas quando o assunto é 16
Revista ABCZ
responsabilidade com empregados. Quais são as aberrações que podem ser destacadas e que deveriam ter tratamento diferenciado devido às diferenças de condição de trabalho em ambos os cenários? Moisés Gomes - Antes de falar das aberrações, é necessário dizer que é a CNA, sob nenhum argumento, endossa o descumprimento da lei trabalhista. Ela vem, inclusive, desenvolvendo ações que têm como objetivo incentivar o trabalho decente nas propriedades rurais. Mas é impossível negar que, no cipoal de leis e normas que devem ser seguidas pelos empregadores, há excessos. Um exemplo é a obrigatoriedade de anotação da carteira de trabalho no prazo de 48 horas. O pequeno produtor não possui a mesma estrutura que uma empresa e, por isso, encontra dificuldades em cumprir esse prazo. Outra questão diz respeito à contratação permanente de trabalhadores. Devido aos encargos e à própria dinâmica do trabalho, que oscila nos períodos de safra e entressafra, a contratação permanente é onerosa para o empregador. Isso se agrava em relação aos pequenos produtores rurais, que, na maioria das vezes, não conseguem suportar os custos da contratação e não possuem demanda suficiente para abranger o período da safra. Há, ainda, a Norma Regulamentadora (NR) 31, do Ministério do Trabalho, que possui dispositivos exorbitantes e inaplicáveis. Fixa deveres variados aos empregadores rurais, que vão desde a definição de padrões para as lavanderias nos alojamentos de trabalhadores até o estabelecimento do modo como são eleitos os representantes das comissões de prevenção a acidentes de trabalho no campo, somando um total de 252 exigências a serem fiscalizadas. São esses excessos que impedem muitas vezes o cumprimento dos seus dispositivos.
Leite
LEITE
em alta O setor leiteiro vive um momento de expectativa ante o anúncio de fusão entre cinco cooperativas de Minas Gerais, Goiás e Paraná. Soma-se a esta expectativa, o interesse de frigoríficos na aquisição de cooperativas e indústrias processadoras.
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foto: M. Farias
odo o leite produzido pelas mais de 150 matrizes gir aptidão leiteira e girolando da fazenda Belo Horizonte, de propriedade do pecuarista José Geraldo Vaz Almeida, era comercializado para uma pequena cooperativa da região de Amargosa/BA, no Recôncavo baiano. Mas a falta de profissionalização da cooperativa fez com que o produtor deixasse de ser cooperado e passasse a fornecer os cerca de 3.400 litros produzidos na fazenda para um laticínio. “A Bahia não tem cooperativas atuantes, as cooperativas acabam geralmente por má administração”, argumenta o criador. É justamente devido a essa experiência que o produtor José Geraldo acredita ser positiva a fusão de cooperativas, como a provável união anunciada entre Cemil (MG), Minas Leite (MG), Itambé (MG), Centroleite (GO) e Confepar (PR). Especula-se que a fusão, caso realmente seja
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Revista ABCZ
Por: Laura Pimenta
concretizada, vá formar o maior grupo captador da América Latina, com sete milhões de litros de leite por dia, oriundos de 40 mil produtores de 83 cooperativas. O produtor baiano é otimista quanto a este tipo de aliança, por acreditar que a união fortalece, abre possibilidades de exportação e o produto tende a ser mais valorizado. Para ele, até mesmo a relação entre produtor e indústria tende a mudar com este tipo de fusão, uma vez que há maior profissionalização do setor. Já o produtor Leo Machado Ferreira, da Fazenda Mutum, localizada em Goiás e cuja atual produção de leite de 1400 kg é comercializada com a Nestlé, não tem a mesma opinião. “Para o fortalecimento dos laticínios, com certeza, vai ser bom. Mas, a princípio, para os produtores não acho que será, pois vai diminuir a competição e o resultado disso será preços mais baixos para o produtor. Por outro lado, se com essa fusão eles conseguirem aumentar as exportações e converter esse benefício para os produtores, ela pode ter um aspecto positivo”, pontua Leo. O presidente da Associação dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGil), Sílvio Queiroz, também vê com cautela esse tipo de fusão. Ele acredita na agregação de forças, mas afirma ser necessária uma precaução para que o produtor não seja prejudicado, principalmente em relação ao fato da diminuição das alternativas para comercialização.
Ideal antigo A ideia de fusão de cooperativas não é recente no Brasil, como lembra o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez. No caso das cooperativas de leite, a tentativa ao se consolidar uma fusão, como a anunciada, é sempre a mesma:
garantir volume e mercado, ter matéria-prima e diminuir despesas, assim como já acontece em países como Estados Unidos e Nova Zelândia, onde a captação de leite é concentrada em uma ou duas grandes captadoras. Segundo ele, a ideia de fusão no mercado lácteo começou com a Leite Paulista há mais de uma década. Portanto, a fusão da Itambé com outras cooperativas não é uma idéia nova. “A Itambé possui um grande parque industrial. Já as outras cooperativas não possuem o parque industrial e o mercado da Itambé, principalmente a Minas Leite e a Centroleite, que são cooperativas virtuais, que vendem no spot. A intenção é sempre a mesma: diminuir despesas, ter matéria-prima e garantir mercado. Partindo desse ponto de vista, dependendo da maneira que vai ser feita a fusão, pode ser um bom negócio para todo mundo, avalia Rubez. A indústria, e os grandes produtores de leite já sabem disso, tem remunerado melhor aqueles que entregam não só volume como também qualidade. “Eu acredito muito que a fusão das cooperativas vai servir para ter quantidade de matéria-prima, aumentar oportunidade de mercado, ser mais competitivo. A tendência da fusão é também fazer com que os produtores melhorem a qualidade do leite, pois as empresas estão visando mercado externo. Com isso, elas devem interferir na produção primária, desde que o produtor tenha interesse. Mas o interesse do produtor só surge quando há contrapartida da indústria”, pontua o presidente da Leite Brasil. Para o presidente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Márcio Lopes de Freitas, o processo de aglutinação das centrais de cooperativas, é uma tendência natural de todos os negócios e setores, como bancos, empresas, e não será diferen-
te no caso do setor cooperativista. “É um caminho de busca por maior escala no mercado, de manutenção de renda aos seus cooperados. E os grandes players estão adquirindo empresas, mas não cooperativas que são sociedades de pessoas. O que pode acontecer, eventualmente, é a venda do patrimônio de uma cooperativa. A fusão é extremamente positiva. Com essa união, ganham principalmente os cooperados, ou seja, os produtores de leite, que são os donos da cooperativa. Os ganhos virão da economia de escala e redução dos custos de logística no campo e na comercialização. A concentração já é uma tendência no varejo e nas indústrias não cooperativas. Para competir nesse ambiente, o cooperativismo de leite precisa ganhar musculatura”, garante Márcio. Ele lembra que na cooperativa, o cooperado, ou seja, o produtor é o dono do negócio. Com a fusão os produtores passam a ser donos da maior cooperativa de lácteos da América Latina, caso ela venha a surgir. Isso pode implicar em uma maior exigência quanto ao nível de qualidade dos produtos, por exemplo. Para manterem-se competitivas, as cooperativas têm que fazer seu dever de casa, especialmente no que diz respeito à melhoria contínua desse processo de qualidade. Há, então, uma expectativa de que isso se reflita em ganhos de renda para o produtor.
Oportunidade de mercado
Indo além da especulada fusão, a perspectiva para o mercado do leite brasileiro é positiva para os próximos anos. O Brasil é anunciado como um dos poucos países do mundo com possibilidade de crescimento de produção neste setor, principalmente devido ao fato de não necessitar aumentar área para crescer. Para Rubez, é difícil prever um prazo. Mas pode-se afirmar que a produção brasileira pode ser triplicada, se houver investimento na produção dos pequenos produtores. “Atualmente, 80% dos produtores de leite são pequenos. Apenas 20% são grandes e contam com recursos como tecnificação, e estes 20% são responsáveis por 75% da produção nacional de leite. É justamente os pequenos que têm oportunidade de crescer. É preciso haver investimentos em genética, manejo, etc.”, explica Rubez. Além disso, o panorama econômico do País e do mundo também é apontado por Márcio Lopes como um aspecto favorável. O aumento esperado para o PIB mundial, em especial para os países emergentes, significa incremento da renda, o que reflete no aumento de consumo. No caso do Brasil, soma-se uma inflação controlada e o crescimento da classe média ávida por consumir, esclarece. Essas boas perspectivas, aliadas às oportunidades de ne-
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Revista ABCZ
gócios, fizeram com que outra tendência se configurasse no mercado do leite brasileiro: a entrada de empresas frigoríficas no setor lácteo. Após as primeiras aquisições feitas pela Perdigão, hoje BR Foods, o setor viu também ser concretizada a aquisição da Vigor pelo Bertin (hoje, JBS), e ainda um sinal de fumaça do Marfrig demonstrando interesse em adquirir a Parmalat. “Em minha opinião, esse interesse não quer dizer que os frigoríficos vejam o setor lácteo como um grande negócio. Acredito que estas empresas viram nestas aquisições oportunidades de negócios em um determinado momento. Não quer dizer que eles continuarão neste mercado. Existe diferença entre vender carne e vender leite, principalmente no mercado externo. Os frigoríficos têm grande experiência em exportar carne, tem know-how nisso, mas, no caso do leite, temos que concorrer com países que contam com subsídio para produzir leite: o que faz do mercado do leite ser bastante diferente do mercado da carne bovina”, pondera Rubez. Lopes também vê com cautela a entrada dos frigoríficos no setor lácteo. É muito cedo para avaliar os impactos dessas aquisições para o setor, mas sabemos que é uma tendência e, por isso, há a necessidade das cooperativas se prepararem para esse momento. Contudo, a experiência exportadora dos frigoríficos pode ser bastante importante para o setor de lácteos, avalia o presidente da OCB. Apesar da dúvida em relação à consolidação das empresas frigoríficas no setor lácteo, números divulgados no final do mês de março pelo IBGE demonstram que os frigoríficos devem ficar realmente atentos ao crescimento do mercado leiteiro no Brasil. Enquanto o número de cabeças abatidas em 2009 foi 2,5% menor se comparado a 2008, dados do instituto indicam que a aquisição de leite vem crescendo ano a ano desde 2003, com um aumento de 1,6% em 2009 com relação a 2008. É esperar para ver!
Pelo Brasil
Virado à paulista:
a mudança de rumo da pecuária de São Paulo
Q
foto: Jadir Bison
uando Martim Afonso de Sousa, fundador da capitania de São Vicente, no litoral paulista, trouxe o gado vacum de origem indiana em 1534 (vindos da colônia portuguesa de Cabo Verde) não imaginava que esse animal, inicialmente trazido para tração e carga das fazendas de cana-de-açúcar, iria dominar o Brasil cinco séculos depois. Hoje o país tem um rebanho bovino de cerca de 190 milhões de cabeças (povoado por 80% de animais de raças zebuínas) e tem apresentado avanços nos índices de produtividade. A bovinocultura de corte representa a maior fatia do agronegócio brasileiro, gerando faturamento de mais de R$ 50 bilhões/ano e oferecendo cerca de 8 milhões de empregos. Mas falando sobre São Paulo, o rebanho bos indicus, instalado no litoral no século XVI, também ajudou a construir a capital paulista nos seus primórdios. Fornecendolhe tração, carne e leite para uma população que crescia ao redor do Colégio Jesuíta (Pátio do Colégio) no centro da cidade e de Santo Amaro, localidade formada por Bandeirantes como Cunha Gago. As caravelas de Martim Afonso deram origem aos primeiros animais de um plantel atual contabilizado pelo Instituto de Economia Agrícola em 11,2 milhões de cabeças no Estado. Sendo a carne bovina o segundo produto na pauta de exportações do agronegócio paulista com comercialização de US$ 2,18 bilhões em receitas, só perdendo para o açúcar e álcool. O Estado figura na quinta posição em rebanho, mas 78% dos embarques da carne bovina ou 968 toneladas, sa-
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Revista ABCZ
íram do Porto de Santos (SP) no ano passado, segundo a Associação Brasileira da Indústria Exportadora da Carne (Abiec). “A pecuária paulista passa por uma transformação. Está se verticalizando em três direções principais: maior investimento em genética, integração lavourapecuária e agregação de valor”, explicou o secretário de Agricultura e Abastecimento, João de Almeida Sampaio. Corroborando com a opinião do secretário, de acordo com o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do rebanho bovino nacional ocorreu simultaneamente com a redução da área de pastagens (-10,7%) dos estabelecimentos agropecuários, indicando aumento de produtividade. Saindo da média nacional de uma taxa de lotação de 0,86 animal por hectare na década de 90 para 1,08 animal por hectare no final da década de 2000. O que significa que há mais animais confinados no país. E os confinamentos não param de crescer em São Paulo. E é aí que acontece o “virado à paulista” (prato típico do Estado) mudança silenciosa radical no campo da pecuária. A produção intensiva está acontecendo a olhos vistos devido a dois fatores: aos
foto: divulgação
Por: Arnaldo Francisco de Sousa
João Sampaio, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo
elevados custos da terra e da concorrência com o cultivo da cana-de-açúcar. Para se ter uma ideia, o preço da terra agrícola nas paragens paulistas como Ribeirão Preto e Bebedouro, por exemplo, atingiram neste ano R$ 12.530,00 e R$ 13.840,00 por hectare, respectivamente, de acordo com levantamento da Scot Consultoria, com sede em Bebedouro, no coração do Estado. “São Paulo tem 17% do confinamento brasileiro. É importador de bovinos vivos porque a produção local é insuficiente pela demanda da indústria frigorífica instalada. O preço alto da terra empurra a pecuária para áreas marginais”, enfatiza Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria. Segundo Torres, a pecuária paulista deixou de ser horizontal (extensiva) para ser verticalizada (intensiva) para produzir mais quilos de peso vivo por hectare. “Na pecuária paulista atualmente não se sobrevive sem tecnologia. É a conservação do solo (correção e fertilização), semente de pastagem certificada, manejo de capim, suplemento alimentar no período seco e ter um rebanho com potencial genético de engorda e precocidade”, comentou Torres. Na opinião do consultor, se o governo desse uma pequena ajuda para os pecuaristas recuperarem pastagens degradadas, “haveria uma explosão na pecuária paulista”. “A cadeia pecuária paulista é isenta de impostos. Os pecuaristas possuem créditos acumulados de ICMS, por exemplo, que estamos estimulando seu uso na compra de máquinas e implementos. Em
breve o pecuarista poderá usar seus créditos na compra de sal e outros insumos”, declarou o secretário de Agricultura João Sampaio. Como incentivo, a pecuária paulista tem crédito do FEAP para a pecuária leiteira e o Banco do Brasil tem uma linha para aquisição de animais melhoradores.
Produtividade em alta Para o IBGE, a produtividade da bovinocultura de corte brasileira foi estimulada pelo crescimento e estruturação da indústria frigorífica nacional e uma maior participação nos mercados externos da carne brasileira. E a produtividade é a palavra de ordem nos confinamentos paulistas. Ao se referir no crescimento vertical, Sampaio considera o confinamento um elo importante da cadeia. Dentro da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores), que inverna 550 mil animais ao ano, os paulistas estão na quarta posição nacional em engordam de seu gado de corte com 34% do total confinado. “A pesquisa de intenção de confinar ainda está em andamento, mas devemos ter uma quebra entre 5% a 35% em relação ao ano passado. A margem é grande dependendo dos custos operacionais da cadeia. O boi magro está muito caro, impactando no custo de instalação”, explicou Thiago Bernardino, zootecnista do departamento técnico da Assocon, com sede em São Paulo. As exportações do agronegócio paulista atingiram US$ 5,19 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, aumento de 22,1% em relação ao igual período de 2009, segundo estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Já as importações cresceram 30,6%, para US$ 2,35 bilhões, ficando o Estado com o saldo comercial em US$ 2,84 bilhões, alta de 15,9%.
foto: Marurício Farias
Maior parte dos frigoríficos exportadores tem unidade em São Paulo
Seguindo a tendência As exportações de carne bovina paulista despontam pela concentração dos grandes frigoríficos, pois dos 13 exportadores filiados à Abiec, nove têm sede administrativa em São Paulo e quatro têm capital aberto na BM&FBovespa: JBS, Marfrig, Minerva, Brasil Foods. Todos esses frigoríficos possuem confinamentos bovinos como reserva de mercado para dar apoio nas suas exportações em momentos em que o mercado reduzir a oferta. A JBS, por exemplo, comprou o Grupo Bertin e com ele veio seu grande confinamento, além do Banco JBS que ajuda a garantir financiamento a pecuaristas, fidelizando-os ao grupo. O pecuarista Marcelo Dias, de Barretos (SP), uma das mais tradicionais regiões pecuárias do Estado, segue a tendência e confina 3.000 animais com as mais modernas técnicas de manejo e controle. “Para São Paulo é irreversível a pecuária ser intensiva. A rentabilidade da cana é maior que a pecuária extensiva. No confinamento utilizamos subprodutos da indústria canavieira e polpa cítrica. Como temos uma industrialização muito grande, usamos isso a nosso favor”, comentou Dias que também é proprietário da Companhia do Sal, empresa de sais minerais. Segundo Dias, seu pai sempre foi agricultor e a família extensionista. Sua geração, a partir de 1992, começou a investir no confinamento com tecnologia. Além disso, Marcelo trava o preço em bolsa, na BM&F para não ter sustos com o preço da commodity. “O pecuarista paulista é um dos mais profissionalizados do país da produção à comercialização. Aos poucos o número de animais está crescendo no Estado. Meu plano é ampliar para 5 mil animais confinados”, destaca Dias. Em Estados, como São Paulo, com a máxima infraestrutura de apoio logístico os preços das áreas produtivas variam no mínimo de R$ 13.000,00/ha ao máximo de R$ 23.000,00/ha, conforme dados da AgraFNP. Entre os paulistas, se convencionou dizer que no Estado há o custo de oportunidade, um cálculo em que as consultorias comparam as rentabilidades do setor. Por exemplo, numa fazenda de 1.000 cabeças usando a máxima tecnologia (genética, alimentação, manejo, etc) tem uma rentabilidade pelo capital investido entre 2 a 4,8% (custo de oportunidade). “Uma fazenda com ciclo completo (cria, recria e engor26
Revista ABCZ
da) com tecnologia pode gerar 4,82% do custo de oportunidade. O arrendamento da terra para a cana gera 4,66%, sem o produtor fazer nada, apenas arrendar”, enfoca Heberville Neto, analista da Scot Consultoria. De acordo com o analista, o outro lado da moeda é mais crítico. A produção do ciclo completo sem tecnologia rende apenas 0,89% de lucro sobre o capital investido, contra 79,26% de investimentos em ações em 2009, por exemplo.
Integração Lavoura-Pecuária (LIP) O estudo realizado pelo pesquisador João Carvalho, da Esalq/USP de Piracicaba (SP), verificou que a implantação da integração Lavoura-Pecuária em áreas anteriormente sob Sistema de Plantio Direto (SPD), baseada no binômio soja-milho, exibiu aumentos no estoque de carbono do solo da ordem de 0,82 a 2,58 toneladas por hectare por ano. A implantação dos sistemas de ILP resultou em taxas de acúmulo de carbono muitos superiores àquelas observadas após a conversão de cultivo convencional para SPD. Ou seja, a mitigação na emissão de gases é um efeito direto do ILP e em grandes proporções. “Na integração, há uma soma dos benefícios do plantio direto, somada aos pontos positivos da pastagem, o que conduz a elevação do carbono no solo e a redução drástica de emissão de gases”, ressalta o engenheiro agrônomo, reforçando o que disse o secretário de Agricultura paulista, João Sampaio, de que a nova tendência da pecuária paulista é investir nesta integração.
Genética A tradição genética da pecuária paulista já contabiliza 101 anos de pesquisa do Instituto de Zootecnia (IZ), se tornando respeitada pelos Estados vizinhos e levando parte deste banco genético para a produção nacional. Em 1909, o Instituto
foto: Lisley Silvério
já realizava as primeiras seleções de Gado Caracu, na Fazenda de Seleção do Gado Nacional, em Nova Odessa (SP). Hoje com mais de 3.900 animais, é referência na pesquisa genética de toda cadeia pecuária tanto para corte como ao leite. “No IZ, os criadores participam de um programa de avaliação genética das raças nelore, guzerá, gir, entre outras. Sendo que o nelore participa do nosso programa Controle. São animais melhoradores que vendemos cerca de 150 por ano em leilões”, explica a assessora de pesquisa Cláudia Cristina Paro de Paz. De acordo com ela, o desempenho do rebanho pecuário paulista está muito atrelado à pesquisa do Instituto de Zootecnia. “Nossos animais participa de uma rigorosa seleção que introduzimos o CAR (Consumo Alimentar Residual), que leva em consideração a eficiência produtiva
Animais do IZ participam de seleção, que leva em conta a eficiência produtiva de carne
de carne, qualidade e quantidade de carne. Estamos há cinco anos com essa pesquisa para aprovar a DEP (Desenvolvimento Esperado de Progênie) para CAR”, sinaliza, Paz qual será o próximo passo. O IZ está desenvolvendo um estudo sobre a de medição da emissão de gás metano pelos bovinos com ingestão de diferentes tipos alimentação. A ideia é identificar qual alimento balanceado pode reduzir a emissão do metano, promovendo uma pecuária mais sustentável. “Muitos animais que saem da avaliação genética vão para as centrais de coleta de sêmen e os touros IZ são reconhecidos em todo o Brasil há mais de 50 anos de melhoramento genético. Antigamente um animal atingia 450 kg entre 4 a 5 anos. Hoje, a média nacional caiu para 2,5 a 3 anos, com a ajuda da pesquisa do Instituto”, enfatiza Paz.
Leite Nem só de carne vive a pecuária paulista. A produção leiteira estadual é a quinta nacional com 1,6 bilhão de litros com um rebanho estimado de 930 mil vacas leiteiras, em sua grande maioria criada em confinamentos tecnificados. A bacia leiteira de São Paulo, atualmente, se encontra na Região de Rio Preto e no Vale do Paraíba, tradicional região láctea. O maior produtor paulista é Roberto Jank Jr, da Fazenda Agrindus, de Descalvado (SP) que ordenha 40 mil litros de leite tipo A por dia.“A Agrindus é uma fazenda bem tecnificada e possui marca própria de leite, a Letti, além de produzir um leite kosher para a comunidade judaica, buscando diferenciais no mercado”, comentou Nelson Rentero, editor da revista Balde Branco, ligada à empresa Leite Paulista. De acordo com a Embrapa Gado de Leite, na região Sudeste, o volume de leite produzido ultrapassou a 10 bilhões de litros em 2008. Essa quantidade representa aproximadamente 37% da produção nacional. Do volume total de leite produzido na região, 75% (7,5 bilhões) foram produzidos em Minas Gerais, 15% (1,6 bilhão) em São Paulo, 5% (466 milhões) no Rio de Janeiro e 5% (451 milhões) no Espírito Santo.
Os locais com maior densidade de produção estão localizados no Centro; Sul; Sudoeste; Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba; Vale do Rio Doce e Zona da Mata de Minas Gerais e nas microrregiões limítrofes do Estado, como é o caso do Sul, Centro e Noroeste Fluminense, Sul e Noroeste Espírito-Santense, Vale do Paraíba Paulista, Campinas e Noroeste de São Paulo. Enquanto as microrregiões regiões de Campinas e Bananal aumentaram a produção de leite nos últimos anos, outras 12 microrregiões paulistas reduziram a quantidade de leite produzida. No Estado, a produção de leite passou de 1,739 bilhão em 2004 para 1,624 bilhão em 2008. Durante esse período, Minas Gerais cresceu 22%, Espírito Santo, 21% e Rio de Janeiro, 4%, reforça o recente estudo da Embrapa. Com produção total de 29,3 bilhões de litros nacional, São Paulo reveza com Goiás entre a quinta e sexta produção nacional com 1,6 bilhão de litros produzidos. Produtividade média de 1.078 litros/vaca ano.
Evolução da produção de leite em São Paulo 1990-2007 2,023
bilhões de litros
1,961
1,980
2,047 2,005
1,982 1,985
2,003
1,982 1,913 1,861 1,785
1,783 1,746
1,739 1,744 1,744 1,740
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
foto: Jadir Bison
* Estimativa Embrapa Gado de Leite • Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal • Elaboração: R. ZOCCAL - Embrapa Gado de Leite
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Revista ABCZ
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Genética
Lucro preservado Q
Estresse e contato com a luz são vilões quando o assunto é cuidado com os embriões bovinos. Vida delicada que necessita, sobretudo, do aconchego na temperatura ideal
uando se vê o trabalho de retirada do material genético de uma vaca, percebe-se a fragilidade da vida. Os chamados oócitos ( material genético feminino, na fase anterior à formação do óvulo) devem ser aspirados de dentro de folículos no interior do corpo da fêmea. É preciso preservar o aparelho reprodutivo e, ao mesmo tempo, não danificar o precioso material coletado. Com o avanço da tecnologia de reprodução assistida, é possível retirar esses oócitos antes que eles se transformem em óvulos e maturá-los em laboratório. Isso possibilita acelerar o processo de reprodução porque não é preciso esperar que a fêmea entre em fase de ovulação. Mas esse procedimento deve ser feito por profissionais altamente qualificados. “Quando realizamos a aspiração folicular, estamos fazendo uma operação invasiva, que requer cuidado extremo, caso contrário, pode-se danificar o aparelho reprodutivo de animais valiosos”, alerta o médico veterinário Patrick Villa Nova Pereira. Patrick conta que o procedimento de retirada do material genético das fêmeas é bem mais complexo do que em relação aos touros. Mas lembra que para se obter embriões viáveis o produtor não pode se esquecer da qualidade do sêmen utilizado. “A procedência é importante porque
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não dependemos apenas que esse sêmen seja de touros comprovadamente produtivos, a preservação do material também influenciará na obtenção de bons resultados na fecundação”, analisa. Voltando à aspiração folicular das fêmeas, o médico veterinário também recomenda cuidados com as doadoras, principalmente no tocante à nutrição. Dever de casa que é feito com atenção pelo gerente de fazenda Nilson Lúcio. “Não queremos vacas de mil quilos, queremos boas reprodutoras e, para isso, é preciso que elas tenham alimentação balanceada. Aqui na fazenda procuramos fazer a dieta a pasto”, revela. O gerente conta que até mesmo outros pecuaristas procuram a propriedade para fazer parceria nesse sentido. “Eles deixam as vacas aqui para melhorarem o desempenho. Quando elas perdem peso produzem mais”, afirma. O gerente afirma que uma dieta rica em proteína interfere na produção de oócitos. Por isso, o ideal é balancear a alimentação. Para atender às exigências de mantença e desenvolvimento, os bovinos precisam de quantidades adequadas
Por: Renata Thomazini
de nutrientes, água, energia, proteína e minerais. Os alimentos volumosos constituem a principal e mais econômica fonte de nutrientes. Além de serem de boa qualidade, as pastagens que os animais consomem precisam ser de boa digestibilidade, com uma taxa de proteína bruta (PB) de cerca de 10%, nutrientes digestíveis totais (NDT) de 60% e teor mineral de 2%, em quantidade suficiente e em equilíbrio. O excesso de energia (gordura), na fase que antecede a maturidade sexual em novilhas, pode acarretar distúrbios reprodutivos pelo acúmulo indesejado de tecidos gordurosos no sistema reprodutor, conforme alerta o Patrick Pereira. É comum em rebanhos de corte a falta de manejo racional de suplementação energética e volumosa nos períodos secos, o que ocasiona animais extremamente debilitados ao parto ou nas esta-
Luz e temperatura adequadas são importantes para a preservação dos embriões
ções de monta e compromete a produção de sêmen nos machos e aumenta a incidência de anestros nas vacas. Atualmente, Nilson trabalha com 60 doadoras, com intervalo de coleta de 15 dias, que ele considera ideal. Mas também pode-se optar por um intervalo maior, de 30 dias, quando se trabalha com muitas matrizes. “As doadoras têm que pastar, andar, sua finalidade é reprodutiva”, conta, ao chamar a atenção para o fato de que, além do manejo sanitário altamente controlado, é preciso proporcionar exercício às fêmeas. O estresse também prejudica a produção, por isso, o manejo dos animais deve ser cui-
Para ter bons resultados, o produtor deve escolher laboratórios com know-how
dadoso. A seleção de fêmeas pelo temperamento também auxilia na obtenção de bons resultados, porque esses animais têm uma rotina a mais no curral, onde são realizados os procedimentos de aspiração do material genético.
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Sombra e temperatura
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O médico veterinário Patrick Pereira também explica o procedimento após o material ser retirado da doadora. “Quando o material é aspirado, tenho que ter o cuidado em preservar uma temperatura semelhante à da doadora. Por isso, o tubo reservatório fica em meu bolso, junto ao meu corpo, enquanto termino de realizar a aspiração folicular do animal”, explica. Patrick salienta que esse procedimento também protege o material da luz, uma vez que há uma grande sensibilidade que pode comprometer todo o serviço. Imediatamente após o término da aspiraçlão folicular, o recipiente contendo o material genético é entregue a um técnico para lavagem, análise e envase para transporte ao laboratório. Por isso, é preciso que a propriedade disponha de um espaço higienizado. O médico veterinário Sidnei Balbino, que atua também como técnico em laboratório, acrescenta que essa é outra hora importante. O material é colocado em outro recipiente e rapidamente, mas com cuidado e delicadeza, é lavado com um líquido chamado chamado DPBS acrescido de Heparina (anti-coagulante) e SFB (Soro fetal Bovino). Isso deve ser feito porque os oócitos chegam misturados ao sangue do animal. “Os meios utilizados para essa lavagem devem estar em banho-maria de 35ºC a 37ºC. Depois temos que classificar e guardar o material em um recipiente de maturação”, conta. Sidnei revela que um trabalho bem elaborado pode trazer bons resultados em laboratório, com aproveitamento de 30% do material aspirado. “Nós conseguimos até mais, entre 40 e 45% de embriões viáveis por vaca, justamente devido a esses cuidados e aos protocolos que estabelecemos”, analisa. O transporte do material é feito em criotubos, a uma temperatura entre 35ºC e 36ºC. É utilizado CO2 (gás carbônico) para estabilizar o meio de maturação. O material é identificado cuidadosamente. Além da segurança em relação à procedência, a identificação viabiliza que, posteriormente, os animais mais produtivos sejam classificados. Revista ABCZ
Fecundação in vitro No laboratório, o material genético das fêmeas mais uma vez recebe tratamento especial. Dentre alguns cuidados para que se tenha uma produção satisfatória de embriões, está o manejo de equipamentos importantes, como as incubadoras. Elas são como o útero das vacas, proporcionando uma atmosfera ideal para maturação desses oócitos e, posterior produção dos embriões. O processo de maturação dos oócitos dura cerca de 24 horas. Esse processo é necessário para que completem seu desenvolvimento e possam ser fertilizados pelo espermatozóide, uma vez que foram retirados do ovário e não ovulados naturalmente. Após o período de Maturação, o material é transferido para uma nova placa contendo outro meio de fertilização, onde serão co-cultivados com os espermatozóides durante um período determinado. “O espermatozóide precisa estar em condição de fecundar o óvulo, por isso processamos o sêmen a fim de obter os espermatozóides vivos, livres de impurezas ou fatores indesejáveis”, explica o gerente de laboratório Diogo Ardais, que ainda ressalta os protocolos utilizados no laboratório. “Existe toda uma rotina que adotamos no sentido de que o material seja aproveitado ao máximo”, afirma. Uma das dificuldades em se manter estável as taxas de produção de embriões é a variação de produção entre diferentes touros e partidas (lotes) de sêmen, que juntamente com a produção individual da doadora e a qualidade dos oócitos aspirados são fatores determinantes para o sucesso do processo de FIV, na qual devem ser controlados de maneira rigorosa. Diogo chama a atenção para os cuidados com a higiene no ambiente de laboratório. “Além do procedimento rotineiro de esterilização, descontaminamos o local todos os dias após o expediente com aparelho específico”, afirma. A aferição das estufas e demais equipamentos uti-
A aspiração folicular das matrizes deve ser feita por profissionais qualificados
lizados no laboratório são fatores importantes segundo Diogo Ardais. “A questão é obedecer protocolos estabelecidos rigorosamente” e utilização de profissionais altamente qualificados e treinados para o processo diz. O desenvolvimento embrionário deve ocorrer em condições extremamente controladas, para que as divisões celulares aconteçam até o estágio de blastocisto (sétimo dia de desenvolvimento embrionário ou oitavo dia da OPU). Daí por diante, os embriões viáveis são classificados e envasados individualmente em palhetas para que possam ser transferidos para as vacas receptoras (barrigas de aluguel).
Tranferência de Embriões Todo o cuidado desde a retirada do material genético da doadora até a fecundação em laboratório não são suficientes para o sucesso da reprodução assistida. É preciso também comprometimento na hora de realizar a Transferência de Embriões. As receptoras devem ser saudáveis e o manejo desses animais também é vital. Além do controle sanitário eficiente, que evite a entrada e estabelecimento de doenças infecto-contagiosas tais como, bru-
celose, tuberculose, leptospirose, IBR, BVD e clostridiose, o produtor deve ficar atento à nutrição desses animais, que serão o invólucro para o desenvolvimento do embrião. As receptoras também devem ser sincronizadas. De acordo com a Embrapa, em fazendas onde existam restrições de receptoras, pode-se adotar a aplicação de uma dose de prostaglandina, que apresenta uma taxa de sincronização de cio de 40%, com um custo baixo, ou implante de progestágeno mais estrógeno e mais prostaglandina, que traz um índice de sincronização de cio de 65% dos animais tratados, ou mesmo a utilização de implante de progestágeno mais estrógeno mais prostaglandina e mais eCG, que apresenta a maior taxa de sincronização de cio, entretanto com maior custo. Como cada propriedade é um caso à parte, o que vale mesmo é a orientação de profissionais habilitados. Por isso, atualmente vale a pena investir na assessoria. O criador que não possui espaço ou condição para lidar com as receptoras já pode optar por empresas que realizam todo o processo de reprodução assistida, desde a aspiração folicular, até o nascimento do produto. Até mesmo as receptoras podem ser terceirizadas, como conta o médico veterinário Patrick Pereira.
Dicas Doadoras Manter doadoras em baias não é boa ideia. Dietas com alto teor de proteína e energia resultam em aumento de peso, e para a FIV essa combinação é desastrosa. Infraestrutura É preciso ter um espaço próprio para que a equipe, que realiza a aspiração folicular e transferência de embriões das fêmeas, possa fazer os procedimentos em condições de higiene e rapidez. Receptoras Alem da habilidade materna e sanidade, a receptora também deve estar com o cio perfeitamente sincronizado com o tempo de vida do embrião, aumentando assim as taxas de prenhez.
Empresas Quando o criador opta por fazer os procedimentos na propriedade assume todos os custos com o deslocamento da equipe de coleta, diária dos veterinários, medicamentos e aquisição de receptoras. Além de ter profissionais capacitados para garantir as melhores condições sanitárias e reprodutivas das doadoras, assim como acompanhar o cio e transferir os embriões nas receptoras. Existem empresas especializadas que prestam assessoria e que facilitam os procedimentos de reprodução assistida, mesmo para aquelas propriedades que não dispõem de profissionais habilitados para desenvolvimento de protocolos específicos. Também existem centrais de doadoras, onde os animais ficam alojados e recebem todo cuidado para atingir os melhores resultados na coleta dos oócitos. As centrais de receptoras proporcionam profissionais, estrutura e serviços como sincronização, TE e sexagem de embriões. maio - junho • 2010
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Genética
Por: Renata Thomazini
Mapa do zebu O gado que domina as pastagens do país que é o maior exportador de carne bovina in natura do mundo merece estudo amplo sobre seu DNA. Nesse sentido, a Embrapa começa o trabalho para sequenciar oficialmente o genoma de zebuínos
U
m ano se passou desde que a notícia do mapeamento do genoma bovino causou reboliço no mercado pecuário e lançou luz sobre as possibilidades estratégicas de utilização do mapa, que pode ser uma ferramenta muito útil comercialmente. Afinal, se o pecuarista tiver a chance de interferir no DNA do animal para imprimir em suas características qualidades como maior maciez da carne, temperamento dócil ou mesmo corrigir defeitos, sua rentabilidade certamente será maior. Mas, apesar desses estudos já serem um enorme avanço científico, uma lacuna ainda precisa ser preenchida. A pergunta ecoa: a sequência de genes de taurinos e zebuínos é igual, semelhante ou diferente? Como a importância comercial do zebu chegou a patamares de reconhecimento internacional, a resposta acabou gerando a necessidade de mapear especificamente o genoma zebuíno. Essa espécie bovina demonstrou, durante as comparações das análises feitas pelos cientistas entre as raças estudadas no projeto do genoma bovino, diferenças importantes. Para essa constatação, os cientistas usaram uma sequência completa de DNA de uma vaca hereford, raça europeia, e compararam com os polimorfismos de sequência, chamados de SNPs, de outras raças, entre elas a brahman, que é zebuína. Para o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, Rui Verneque, a adaptação
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Revista ABCZ
“lançar o início das pesquisas durante a ExpoZebu é o reconhecimento pela importância das raças zebuínas para a economia nacional” do zebu e a alta produtividade em clima tropical são itens importantes a se considerar. “O Brasil tem grande interesse de estar à frente desse projeto e, por isso, demos início ao sequenciamento dos animais das raças zebuínas guzerá e gir”, ressalta. Já o pesquisador daEmbrapa Gado de Leite, Marcos Vinícios da Silva, que é coordenador dos estudos, vai além. Para o pesquisador, “lançar o início das pesquisas durante a ExpoZebu é o reconhecimento pela importância das raças zebuínas para a economia nacional”. Durante a feira, o governador de
fotos: Jadir Bison
Animais das raças gir e guzerá terão sequenciamento do genoma feito pela Embrapa Gado de Leite
Minas Gerais, Antonio Anastasia, assinou autorização para investimento, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), de R$2.140 milhões para ações do Polo de Excelência em Genética Bovina. Desse montante, R$ 1.280 milhão é destinado ao sequenciamento do genoma de zebuínos, pesquisa realizada pela Fapemig, em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Embrapa Gado de Leite, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Centro de Pesquisas René Rachou e Epamig.
Avanço e conjecturas Antecipando o sequenciamento das demais raças zebuínas, em abril deste ano outro importante avanço foi anunciado no Brasil, no campo da genômica bovina. O laboratório Genoa Biotecnologia, em parceria com a University of Alberta, do Canadá, expôs na mídia a realização do sequenciamento completo de um exemplar da raça nelore. O touro 7308 PO Perdizes ostenta o fato, que seria histórico. O projeto escolheu a raça nelore por representar 80% do rebanho bovino brasileiro e pelos seus reflexos na economia do país. Cinco características foram alvo do estudo dos pesquisadores: área de lombo, precocidade sexual, acabamento de carcaça, ganho de peso e, especialmente, a docilidade. Outro estudo realizado no País por parte de empresa privada é o Projeto Genoma do Zebu, que acontece na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Botucatu. O projeto é coordenado pelo zootecnista Luiz Roberto Furlan e foi apresentado no ano passado durante a ExpoGenética, em Uberaba (MG). Além da FMVZ, participam do estudo o zootecnista Luis Artur Chardulo, do Instituto de Biociências (IB), também em Botucatu. A intenção, segundo Furlan, é criar um banco de dados com a sequência genética de mil animais, para identificar individualmente as variações do DNA. 36
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Uso acelerado Conhecer o genoma do zebu irá acelerar o ganho em produtividade na seleção bovina brasileira. Isso é iminente. Mas para que o produtor utilize essa biotecnologia, é importante que ele interprete essas inovações como investimento e não como custo. Para isso, além do produtor precisar se preparar culturalmente, precisa que esse mecanismo seja acessível. Vontade não falta ao produtor brasileiro, que está cada dia mais afinado com as biotecnologias à sua disposição. É o caso dos testes de progênie, que viabilizam maior confiabilidade aos reprodutores que são utilizados no rebanho. Recentemente, outra inovação surgiu como aliada no processo de seleção bovina, a pré-seleção para o Teste de Progênie. A Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro está promovendo esse “vestibular” na fazenda das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), em parceria com a Embrapa Gado de Leite. Trata-se de uma avaliação feita para verificar o vigor, motilidade e capacidade de congelamento do sêmen desses animais, entre outros quesitos, antes mesmo de entrarem em teste. De acordo com o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Rui Verneque, isso possibilita economia aos produtores. “Gasta-se cerca de R$ 30 mil por animal para um teste de progênie. Com a pré-avaliação, só entram em teste touros que viabilizarão a utilização do material genético no final das avaliações”, explica.
Genética
De olho no mercado de fêmeas
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Um novo nicho de merCriadores de várias raças cado para as fêmeas estão promovendo cruzamento zebuínas já começa a entre zebuínos para atender a ser formado e deve gafutura demanda por receptoras nhar força nos próximos anos. zebuínas. Já a ABCZ estuda De olho nas propriedades e centrais de embriões, que readesconto no registro de lizam Fecundação in Vitro (FIV) matrizes LA de fundação e Transferência de Embriões
fotos: divulgação
(TE), criadores estão promovendo cruzamento entre raças zebuínas para produção de receptoras. É que, a partir de 2014, a ABCZ só permitirá que matrizes com 100% de genética zebu, ou oriundas de cruzamentos entre raças zebuínas, sejam utilizadas para gerar embriões das raças nelore, brahman, sindi, cangaim e indubrasil produzidos por meio de TE e FIV. Essas receptoras atenderão a um mercado que cresce a passos largos a cada ano. Segundo dados da ABCZ, houve aumento de quase 20% na quantidade de embriões transferidos por meio da FIV. Em 2009, foram feitas 241.208 transferências contra 201662 em 2008. Já com a tecnologia da TE foram 22.472 transferências. Um dado da Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões reforça que a produção nacional é realmente dominada pelo zebu. De todos os embriões produzidos no país, 94% correspondem
a material genético de raças zebuínas. Na Fazenda São José, localizada na cidade mineira de Ituiutaba, a criadora Rogéria Maria Alves Silva Rúbia já iniciou o cruzamento de sindi com nelore para atender o futuro aumento na demanda por receptoras. Há anos a pecuarista desenvolve na propriedade um criterioso trabalho de seleção do sindi, inclusive com base em resultados de pesquisas que a Embrapa Gado de Leite e outros centros de estudo vêm desenvolvendo com animais da São José. Algumas características principais da raça são: fertilidade, precocidade e potencialidade para produzir leite e carne. “Para ter um índice maior de sucesso com a FIV e TE, é preciso utilizar fêmeas dóceis e de boa produção leiteira como receptoras. Acredito que a docilidade e aptidão leiteira do sindi somadas às características do nelore resultarão em ótimas receptoras. Em breve poderemos comprovar isso através das fêmeas sindonel que já nasceram na propriedade”, diz Rogéria.
Na Fazenda São José, as receptoras nelore são utilizadas para gerar bezerros da raça sindi
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Revista ABCZ
Por: Larissa Vieira
Apesar de não serem obrigados a utilizar receptoras zebuínas, os criadores de guzerá já vislumbram um efeito positivo para a raça com a demanda futura que será gerada por outros zebuínos, principalmente o nelore. Por ser de dupla aptidão e de grande rusticidade, o touro guzerá é ideal para cobrir a vacada nelore na formação guzonel”, garante o criador Roberto Neszlinger. Um projeto que vem sendo desenvolvido pela Associação dos Criadores da Raça Guzerá do Centro-Sul em parceria com a Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil vai avaliar se as fêmeas desse cruzamento são realmente boas para produção de bezerros de qualidade superior. “Vamos avaliar a habilidade maternal das matrizes, média de peso dos bezerros à desmama, temperamento e produção. Já sabemos que, como ela herdou a habilidade materna das duas raças de formação, guzerá e nelore, é mais leiteira. A guzonel é a fêmea ideal para os trópicos”, explica o técnico responsável pelo projeto Carlos Alberto Celestino. Os dados das fêmeas estão sendo coletados na fase da desmama em fazendas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Maranhão. As matrizes avaliadas pelo projeto permanecerão nos rebanhos de origem para que continuem tendo sua eficiência na produção de bezerros avaliada. Já os machos nas-
cidos das matrizes avaliadas pelo projeto, ao atingirem o peso de abate, serão encaminhados para abate técnico onde será feita classificação de carcaça. Pela nova regra do Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ, somente as fêmeas oriundas de cruzamentos entre zebuínos que estejam registradas pela ABCZ, na categoria CCG, poderão ser usadas como receptoras. Porém, a entidade estuda a possibilidade de permitir o uso de qualquer matriz cruzada (desde que tenha 100% de genética zebu) como receptora. A constatação de que se trata de um produto de cruza entre zebuínos ficaria a cargo de um técnico da associação. A proposta está em consulta no Conselho Deliberativo Técnico da entidade. “O uso dessas vacas cruzadas seria restrito a um período de dois anos, contados a partir de 2014”, informa o superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian. Pela regra atual, somente poderão ser receptoras para os procedimentos de FIV e TE as matrizes registradas como PO, LA ou CCG. Outra medida importante está em estudo pela diretoria da ABCZ, no intuito de facilitar o uso de receptoras zebuínas pelas propriedades. A entidade avalia a possibilidade de conceder desconto significativo no registro das matrizes LA de fundação (cara-limpa).
Fêmeas guzonel estão sendo avaliadas em projeto da Associacão Centro Sul
foto: divulgação
Genética
Fenômeno da genética E
m meio ao rebanho nelore da Fazenda Bacuri, localizada em Barretos (SP), o touro Poacatu 4 da Bacuri pode parecer apenas mais um exemplar mocho do plantel. Não é. Ele é considerado um fenômeno raro da genética zebuína. Mesmo sendo filho de vaca e touro com chifre, Poacatu 4 da Bacuri nasceu mocho, contrariando o conceito predominante de genética de que animais com chifre só podem gerar filhos com a mesma característica. Como os chifres não apareceram, nem mesmo na época da desmama, o proprietário do animal, Gabriel Luiz Seraphico Peixoto da Silva, decidiu realizar um exame de DNA para verificar se Poacatu 4 era realmente filho do touro Imenso da Matinha e da fêmea Mariguá da Bacuri. O resultado foi positivo. Ao realizar a inspeção do animal para obtenção do registro genealógico, o técnico da ABCZ, Leonardo Machado Borges, constatou que, além da ausência de chifres, o zebuíno apresentava algumas peculiaridades de nelore mocho. Pela versão do Regulamento do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas que vigorava na época, em julho de 2008, o animal não poderia ser registrado pela associação. O técnico coletou material para realização de novo exame de DNA em dois laboratórios determinados pela ABCZ. O parentesco foi novamente confirmado. O fato levou o Conselho Deliberativo Técnico a incluir no Regulamento a permissão para registrar animais com essa característica. A medida recebeu a autorização do Ministério da Agricultu-
Caso de animal nelore mocho, filho de pais com chifre, motiva alteração no Regulamento do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas para permitir o registro desse tipo de zebuíno
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Revista ABCZ
ra, Pecuária e Abastecimento. Segundo o documento, os produtos que apresentarem caráter mocho (ausência de chifres), sendo oriundos de acasalamentos de pai e mãe devidamente inscritos no RGD e portadores de chifres, poderão ser inscritos no RGN desde que seja realizado exame de DNA qualificando o parentesco (pai, mãe e filho), a partir de amostras biológicas colhidas por técnico habilitado pelo Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas. Essa citação está no capítulo XXII, artigo 149, Parágrafo Único da nova edição do Regulamento do Registro. Outro caso semelhante na Fazenda Bacuri, desta vez uma novilha, foi apresentado para registro, mas como o parentesco por parte da mãe não pode ser comprovado, o registro foi negado. “A mãe da novilha foi vendida, logo após a desmama, antes de se coletar material para exame de DNA. Entretanto, nossa escrituração zootécnica informa que ela era uma vaca nelore padrão, assim também considerada pelo técnico registrador da ABCZ. Já o pai teve parentesco confirmado pela genotipagem feita por nossa iniciativa”, explica o criador Gabriel Luiz. Segundo ele, por muitos anos, apenas a variedade mocha era selecionada na fazenda. As vacas mochas eram acasaladas com touros mochos e com touros aspa-
Por: Larissa Vieira
dos. Já as fêmeas com chifres com touros mochos. Recentemente, a fazenda passou a formar um núcleo da variedade padrão, quando as fêmeas padrão passaram a ser acasaladas com touros padrão. No caso de Poacatu 4 da Bacuri, os pais são registrados como padrão, porém a avó materna é registrada como mocha. Para o superintendente Técnico da ABCZ, que acompanhou todo o processo pessoalmente, juntamente com o técnico Leonardo Machado Borges, “casos dessa natureza já haviam sido relatados por outros criadores anteriormente, mas nunca os fatos foram corroborados por provas inequívocas, seja por desistência dos criadores em concluir o processo, seja por incompatibilidades de parentesco reveladas nos exames.” Ainda aponta aquele superintendente que “existem na literatura técnica algumas indicações de que o caráter chifres em bovinos é regido por mais de um par de genes, o que sugere que pode haver – e o presente caso prova isso – mais interações entre os pares de genes do que a simples dominância do caráter mocho sobre o caráter chifres, como usualmente se admite; embora essa pareça ser a forma predominante de
ação entre os genes envolvidos nesse fenótipo, mas não a única.” De acordo com o técnico da ABCZ, a mudança no regulamento irá permitir que animais de grande mérito genético, como Poacatu 4 da Bacuri, possam ter sua genética aproveitada no rebanho, pois agora poderão ser registrados. Antes da alteração, esses animais eram descartados. Engenheiro agrônomo com doutorado em Economia, e professor com atuação em instituições como a Universidade de São Paulo e Instituto de Economia Agrícola, o proprietário do animal buscou na literatura científica estudos que explicassem o fenômeno ocorrido em sua fazenda. No levantamento, que pode ser lido na íntegra no site da Bacuri (www.bacuri.com.br), Gabriel constata que as atuais teorias não explicam o caso. “Esperamos, em consequência, que o caso desse animal nascido na Fazenda Bacuri induza pesquisas que venham consolidar ou ampliar o conhecimento sobre genética zebuína”, escreve para em seguida concluir que “esse achado - nosso mocho filho de pais aspados – ainda sem explicação, sugere que toda a celeuma sobre distinção de raças nelore e nelore mocha deveria ser evitada. Afinal, animais mochos podem gerar animais chifrudos e animais chifrudos podem gerar animais mochos. E nas populações de ambas as variedades há certamente recursos genéticos que não deveriam ser desprezados pelos selecionadores. Em nossa opinião, portanto, melhor seria que bons reprodutores fossem usados em rebanhos das duas variedades, independentemente de portarem ou não chifres”.
foto: Maurício Farias
Negócios em alta ExpoZebu 2010 fecha balanço com aumento de 23% em seu faturamento e mostra sua força política ao reunir no mesmo palanque dois dos presidenciáveis e grande parte da cúpula política brasileira
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ão poderia ser diferente. A feira que é considerada a vitrine da pecuária nacional fechou seu balanço mais uma vez em alta. Prova de que sua estrutura é bem alicerçada e que o produtor confia em seu empreendimento. A pecuária de seleção é uma atividade de alto investimento, mas que proporciona retorno positivo e que atrai
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cada vez mais produtores interessados em contribuir para o melhoramento genético do gado comercial. Assim, os leilões da ExpoZebu deste ano refletiram a confiança dos produtores nesse mercado e alcançaram a cifra de R$ 69.802.480,00, nos 43 remates realizados durante a feira. O público de 333.588 pessoas movimentou a feira. A ExpoZebu também mostrou seu peso político, trazendo para um mesmo palanque os pré-candidatos à presidência da República, Dilma Rousseff e José Serra. Aproveitando a oportunidade, o presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, e a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, entregaram documento oficial aos pré-candidatos sobre o que o setor espera do próximo Presidente da República. Em seu discurso, o presidente da ABCZ destacou alguns problemas que afligem os produtores rurais. “Preocupamo-nos ao ver esse sistema produtivo ameaçado por ações criminosas de invasores de terras; ameaçado por um código florestal caduco. Por isto não podemos ter medo nem meias palavras na defesa da aplicação da lei penal para os invasores de terras; na defesa de uma política indigenista equilibrada; na defesa de um código racional e justo, que não deveria ser apenas florestal, mas ambiental, abrangendo as cidades e outras atividades econômicas. Também não podemos deixar de lutar por investimentos em logística e por uma política de financiamento e de preços compatíveis com a importância estratégica do nosso sistema produtivo”, destacou. O presidente ainda defendeu que a retirada da vacinação contra a aftosa no Brasil seja por blocos regionais, que incluam os países fronteiriços, na tentativa de eliminar o vírus em todo o continente. O assunto já havia sido debatido dias antes (28/05) na ExpoZebu, durante a reunião do Fonesa (Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária). Durante o encontro, os 12 representantes das
entidades de defesa agropecuária presentes na reunião (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerias, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Alagoas, Goiás e Rio Grande do Sul) propuseram a retirada gradual e em bloco da vacinação contra a aftosa no país. Dezenas de políticos, entre eles governadores, senadores, ministros, membros do Judiciário, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores marcaram presença na feira. Um deles foi o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que, além de participar da solenidade de abertura, visitou a sede da ABCZ e os animais expostos na feira. O ministro, juntamente com familiares, possui propriedade no estado de Goiás, onde se dedica à pecuária de corte. Na abertura, o vice-presidente José Alencar, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a primeira dama, Marisa Letícia, entregaram em mãos ao presidente José Olavo carta do Presidente cumprimentando pela realização da feira e revelando que um dos grandes anseios da ABCZ será atendido em breve: a cessão à associação em permuta de uma área da União encravada no perímetro do Parque Fernando Costa, atualmente de posse do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
Reconhecimento A ABCZ, juntamente com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro e Associação Brasileira de Inseminação Artificial, homenageou o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Reinhold Stephanes com uma placa pelos relevantes serviços prestados à pecuária durante sua gestão naquela pasta. A homenagem “Mérito ABCZ” também marcou a abertura da feira. Receberam a medalha: Alysson Paolinelli - ex-ministro da Agricultura; Arlindo Drummond - criador; Eurípedes Barsanulfo da Fonseca criador; Inácio Afonso Kroetz - secretário de Defesa Agropecuária do MAPA; João Carlos Saad - presidente do Grupo Band; Ronan Eustáquio da Silva - criador; Vilemondes Garcia Andrade Filho - criador; Waldemar Neme - criador. Na categoria Funcionário, recebeu o prêmio o superintendente técnico-adjunto de Genealogia da ABCZ, Carlos Humberto Lucas. Na categoria Internacional, o homenageado foi o criador do Senegal, Abdoulaye Diao. A cerimônia foi encerrada pela bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, que em 2011 levará para o Sambódromo homenagem ao principal setor da economia brasileira: o agronegócio. maio - junho • 2010
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foto: Fernanda Borges
POLO DE
GENÉTICA
ganha novos investimentos
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onhecida como um dos maiores centro de genética bovina, a cidade mineira de Uberaba poderá, em breve, ganhar uma unidade da Embrapa, para pesquisas de melhoramento genético bovino. A notícia foi dada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Alberto Duque Portugal, durante a abertura oficial da ExpoZebu 2010, no dia 3 de maio. O deputado federal Paulo Piau acredita que a medida irá consolidar a região como um dos mais importantes núcleos de genética bovina do mundo. Mais de R$ 2 milhões serão investidos pelo Governo de Minas Gerais em ações do Polo de Excelência em Genética Bovina, cuja sede é em Uberaba. O ato de autorização de todos esses recursos foi assinado durante a solenidade pelo governador de Minas, Antônio Augusto Junho Anastasia. O documento também foi assinado pelo presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes. Foram liberados, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), R$2.140.000,00. Do montante, R$ 1.280.000,00 são destinados ao sequenciamento do genoma de zebuínos, pesquisa realizada pela Fapemig, em parceria com a ABCZ, Embrapa Gado de Leite, Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Pesquisas René Rachou e Epamig. Os recursos liberados também contemplam a área de Educação. O montante de R$200 mil será destinado à criação da pós-graduação Lato Sensu, especialização em Genética Aplicada ao Melhoramento da Produção de Zebuínos, em parceria com a ABCZ, Fazu, Universidade de Uberaba e a Universidade Federal do Triângulo 46
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Mineiro. De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Alberto Duque Portugal, já existe um projeto para a criação de mestrado e doutorado em genética zebuína. “Essas ações visam a aumentar o número de pesquisas no setor”, afirma o secretário. O Programa de Melhoramento Genético para Gado de Leite, utilizando o Núcleo de Doadoras Superiores da Raça Gir, em parceria com a Epamig de Uberaba receberá R$300 mil. Outra entidade que teve recurso liberado (R$ 60mil) foi o Centro de Inteligência em Genética Bovina. Outros R$ 300 mil vão ser aplicados no banco de DNA das raças zebuínas, em parceria com a Fazu. O Polo de Excelência em Genética Bovina promoveu durante a ExpoZebu 2010 diversas palestras para difusão do conhecimento em diversas áreas do agronegócio, com ênfase em genética bovina. As palestras foram realizadas no estande do Sebrae e do Pólo. Ao todo, 330 pessoas foram capacitadas nestes encontros. Entre os temas, também estiveram palestras especiais sobre cada uma das raças zebuínas.
fotos: Fernanda Borges
Gases de Efeito Estufa: ciência versus suposições
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pontada como a principal vilã quando o assunto diz respeito à emissão de Gases de Efeito Estufa, a pecuária tem pela frente um desafio tão grande quanto a própria necessidade de mitigação de carbono para conter os impactos do aquecimento global: fazer com que a ciência supere as suposições em relação à quantidade e ao impacto de suas emissões. O III Simpósio Pecuária Sustentável, promovido pela ABCZ e pelo Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), realizado no dia 06 de maio durante a ExpoZebu 2010, trouxe novamente à tona a necessidade da ciência prevalecer sobre as suposições quando o assunto diz respeito às emissões de Gases de Efeito Estufa pela pecuária. Isso porque as suposições geralmente são fundamentadas em números inconsistentes. O Simpósio foi aberto oficialmente com a participação de muitos interessados pela temática dos Gases de Efeito Estufa, entre ambientalistas, pecuaristas, representantes de entidades classistas e estudantes. O encontro foi iniciado pelo Diretor Executivo da Embrapa, Fernando Campos Mendonça, que lembrou o esforço da entidade para ajudar o agronegócio a avançar de maneira eficiente nas últimas décadas. Na sequência, o pre48
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sidente do Instituto ARES, Ocimar Villela, lembrou o quanto o Brasil é eficiente “da porteira para dentro”. “Uma questão muito séria que está sendo trabalhada pelo ARES são os indicadores da sustentabilidade relacionados a solo, água, questões sociais da propriedade, entre outros, para comprovar e levantar mais dados com embasamento técnico sobre o agronegócio sustentável. A ABCZ de repente descobriu que tem a sustentabilidade em seu DNA. Todo mundo reconhece que o desmatamento ilegal é ruim. Os produtores estão dispostos a conversar, desde que haja compensação financeira para o produtor. Com compensação, a pecuária será cada dia mais sustentável. A preocupação da ABCZ é o melhoramento genético e este é um componente fundamental para o melhoramento do rebanho. A ABCZ está à vontade para debater sustentabilidade, pois é um elo fundamental deste processo”, declarou.
Em seguida, o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, falou sobre o Projeto Biomas, que será promovido pela confederação juntamente com a Embrapa. “No futuro não teremos barreiras sanitárias e comerciais, mas, com certeza, as questões que serão debatidas aqui hoje serão grandes barreiras para nossos produtos no exterior. Já estamos incomodando muitas pessoas produtoras de gêneros alimentícios mundo afora. Sem dúvida, a ausência de sustentabilidade será um grande gargalo para nossos produtos e exportações, especialmente carnes”, afirmou Alvim. Já a diretora da ABCZ, Leila Borges de Araújo, reiterou o compromisso da associação com a promoção da Pecuária Sustentável. “Este tema deverá ser permanente de agora em diante. Não podemos avançar sem sustentabilidade. São tantos os desafios, que teremos que priorizar o que fazer primeiro”, ressaltou. E dentre todos os desafios para a pecuária sustentável, o principal deles é justamente promover o levantamento de dados científicos pertinentes, que possam gerar inventários de Gases de Efeito Estufa confiáveis, como afirmou o presidente do CNPC, Sebastião Guedes, durante sua palestra “Resumo das primeiras conclusões sobre o balanço do GEE na pecuária e desejos da cadeia pecuária”. Guedes falou sobre as projeções da FAO, que estima um crescimento extremamente acentuado da população global até 2050, e sobre a necessidade de produzir mais 70% de ali-
mentos para alimentar esta população. O presidente do CNPC também lembrou que, ao contrário do que se afirma, a pecuária não é a principal causa do desmatamento da Amazônia. “A primeira causa é a ocupação ilegal das terras públicas, seguida da extração e comércio ilegal de madeiras nobres, extração de outras madeiras para produção de carvão e ainda a expansão da agricultura. Não é justo que a pecuária leve a culpa. Principalmente, porque o Brasil foi o país que mais reduziu metano no mundo nos últimos 20 anos (ao todo 29% de redução)”, esclareceu. Guedes afirmou que o Brasil tem solo, clima, água e tecnologia moderna aplicável à agropecuária. Além disso, tem genética e nutrição adequada para obter um bovino de 510 kg de peso vivo aos 18 meses de idade. “Temos ainda possibilidade de recuperar as pastagens degradadas. O Brasil tem know how na área científica para construir uma tabela para emissões da pecuária brasileira. O que desejamos então? Que a Sebastião Guedes, presidente do CNPC ciência prevaleça sobre suposições e sobre os exagerados princípios de precaução do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Queremos que seja conhecido um balanço entre emissão e absorção de GEE, queremos estímulo ao melhoramento genético e incentivo para o sistema lavoura-pecuária-silvicultura, entre outros”, enfatizou. O pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Bruno Alves, também fez ponderações importantes sobre a necessidade de melhorar os números que o IPCC utiliza para realizar inventários nacionais de GEE, bem como as metodologias do IPCC para mensuração de emissões de GEE. “Temos que refletir também sobre até que ponto as nossas bases de dados são seguras: como o rebanho brasileiro bovino é estimado pelo IBGE? Se não tivermos informações confiáveis disponíveis, o inventário fica frágil”, argumentou Alves. O simpósio teve continuidade com a apresentação de vários trabalhos e informações que preconizam a Pecuária Sustentável. O pesquisador da USP/Pirassununga, Paulo Henrique Mazza, falou sobre a “Mitigação de metano - Cifras, Perspectivas e Ações”. Na sequência, o professor da FAZU, Adilson Aguiar, falou sobre “Genética e Pastagem - O caminho para uma pecuária sustentável”. O “Pró-Genética - Experiência inovadora para multiplicação genética” foi o tema da palestra do superintendente de Marketing e Comercial da ABCZ, João Gilberto Bento. Ao final das palestras, os participantes puderam interagir com os pesquisadores fazendo perguntas e obtendo espaço para a discussão dos temas.
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fotos: Fernanda Borges e Maurício Farias
ExpoZebu inova com
ações de sustentabilidade
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om o enfoque em sustentabilidade, a ExpoZebu inovou mais uma vez e transformou resíduos produzidos ao longo da feira em novos produtos. É o caso do óleo de cozinha. Descartado por restaurantes e barracas de lanches após a fritura de alimentos, o material foi utilizado como matéria-prima para a produção de biodiesel. A usina móvel instalada no interior do Parque Fernando Costa fez o processamento de cerca de 720 litros de óleo. O biodiesel produzido nos 12 dias de feira foi usado para abastecimento dos tratores do parque, da própria carreta da Usina Móvel e dos tratores e caminhões utilizados na ExpoZebu. O projeto de Sustentabilidade da exposição envolveu ainda outras ações. Os resíduos produzidos pelos mais de três mil bovinos expostos na ExpoZebu foram coletados e enviados para a Estância Zebu, propriedade da ABCZ localizada próxima ao Parque. No local, os alunos da Fazu
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(Faculdades Associadas de Uberaba) fizeram a compostagem, processo para transformar o esterco em adubo de pastagem. Foi aferido preliminarmente o destino adequado de cerca de 680 kg/dia de resíduos durante a feira. Os resíduos de saúde animal receberam descarte especial. Garrafas pet devidamente identificadas com adesivo “Resíduo de saúde animal” foram colocadas em vários pontos do Parque, para servir de depósito de seringas e agulhas. Com isso, evitou-se que esse tipo de resíduo fosse depositado nas caçambas para coleta de esterco e palha de arroz. Já os resíduos descartados pelos visitantes nas lixeiras foram coletados por
to de Sustentabilidade da ExpoZebu, Paulo Henrique Lopes. Outra iniciativa do projeto relacionada aos recursos hídricos foi o reuso da água da chuva. Em um pavilhão do Parque foi instalado sistema-piloto para captação da água da chuva e reaproveitamento da mesma no próprio recinto. Quem visitou a ExpoZebu 2010 encontrou um estande inteiramente dedicado às ações em prol da conservação do meio ambiente. Intitulado de “Espaço Sustentabilidade”, o estande foi todo montado com materiais reciclados, sendo as divisórias de embalagens de Tetrapak e os tijolos ecológicos (feitos de 95% de terra e 5% de cimento). Várias entidades e empresas, entre elas Epamig, Emater, Aliança da Terra, Coca-Cola, demonstraram tecnologias sustentáveis para o campo. Os visitantes ainda puderam levar para casa mudas de árvores, doadas pela Prefeitura de Uberaba ou comprar artigos de decoração feitos com garrafas pet, bagaço da cana, ou jornais. Estudantes de escolas infantis de Uberaba participaram do plantio de árvores em avenida próxima ao Parque Fernando Costa. No local, existiam anteriormente árvores, mas elas foram destruídas por vândalos. A reposição das plantas foi feita em parceria com a Prefeitura de Uberaba.
foto: Fernanda Borges
cooperativa de catadores. A Cooperu (Cooperativa dos Catadores de Recicláveis de Uberaba) fez a separação do lixo e comercializou o material posteriormente. “Este ano, 100% do resíduo gerado no parque foi triado e reciclado pelos cooperados. Já o resíduo orgânico foi enviado para o aterro”, explica Carlos Nogueira, coordenador das ações de sustentabilidade da ExpoZebu. Implantado no ano passado, o projeto tem como objetivo fazer com que todas as medidas adotadas durante o evento não causem impacto ao meio ambiente. Trezentos alunos de quatro faculdades de Uberaba (Factus, Universidade de Uberaba, Instituto Federal de Educação do Triângulo ineiro e Fazu) monitoraram desde o consumo de água até a coleta de esterco bovino. Durante o monitoramento da utilização da água, feito pelos universitários, ficou constatado que os tratadores de animais usaram em média 9 litros de água na lavação de cada bovino. Todos os profissionais receberam orientação sobre o uso racional da água para este procedimento. “Utilizando-se da mensuração da água almejamos conseguir reduzir ainda mais o consumo de água, mostrando a sustentabilidade do projeto hídrico”, diz o coordenador do proje-
foto: Maurício Farias
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uem visitou a cidade de Uberaba/MG para participar da ExpoZebu 2010, pôde aproveitar a passagem pela Capital do Zebu para conhecer de perto o Campo Agrostológico, montado na Estância Zebu, através da parceria estabelecida entre a ABCZ, a empresa Ourofino e a FAZU. O campo começou a ser implantado em janeiro de 2010, com a finalidade de proporcionar encontro entre os produtores para a divulgação de novas tecnologias através de palestras diretamente no campo. O local funciona como uma vitrine das principais espécies de plantas forrageiras utilizadas e comercializadas nos mercados interno e externo, identificadas com placas que informam a família, nome científico e nome popular. Durante a ExpoZebu, o campo demonstrativo foi visitado por grande quantidade de produtores, técnicos, professores e alunos de diferentes Universidades assim como por representantes diferentes empresas do setor agropecuário, onde receberam informações básicas que lhes permitem diferenciar entre as espécies de gramíneas forrageiras como também a oportunidade de informar sobre os padrões diferenciados da qualidade das sementes Ourofino e sua importância no resultado de implantação, formação e manejo da pastagem. “O campo recebeu em média 25 pessoas por dia durante a feira, entre elas delegações de diferentes países da America Latina (Colômbia, Bolívia, Costa Rica, México, Panamá, Venezuela, etc.), além de produtores, estudantes, médicos veterinários, 52
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zootecnistas, agrônomos, todos interessados em conhecer a diversidades de espécies forrageiras produzida no Brasil”, conta Flávio Humberto Soares, engenheiro agrônomo da Ourofino. O principal interesse foi conhecer as características fenotípicas das espécies no campo e adquirir informações técnicas sobre qualidade de sementes, adaptação das espécies, formação de pastagem, manejo de pastagem e principalmente indicação das espécies mais adaptadas para sua situação. A área demonstrativa do Campo Agrostológico conta com plantas forrageiras do gênero Brachiária (Brachiaria brizantha - Cultivares Marandu, Xaraés, BRS Piatã), (Brachiaria decumbens STAPF - Cultivar Basilisk), (Brachiaria humidicola - Cultivar Llanero, Cultivar Humidicola), Brachiaria ruziziensis - Cultivar Ruzizienses), Panicum (Panicum maximum - Cultivares Tanzânia, Mombaça, Aruana, Massai). “A área demonstrativa, por enquanto, estará à disposição de todos os produtores rurais, universidades, técnicos que queiram conhecer as principais espécies de forrageiras utilizadas no Brasil e América Latina, conclui Flávio.
foto: Fernanda Borges
Salão Internacional
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atrai visitantes de 28 países
ExpoZebu 2010 deu início ao planejamento de uma nova fase de internacionalização da ABCZ. Além de receber, entre os dias 28 de abril e 10 de maio, 461 visitantes de 28 países da América Latina, África, Europa e América do Norte, o Salão Internacional foi o ponto de partida para que a entidade estreitasse o relacionamento com criadores e associações de outros países. Panamá e Congo demonstraram interesse em desenvolver um programa nos mesmos moldes do Pró-Genética (Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino). Durante a feira, os representantes do Ministério de Desenvolvimento Agropecuário do Panamá e representante Governamental da República do Congo iniciaram as primeiras reuniões para encaminharem carta de intenção para a implantação de uma cooperação técnica entre ABCZ, EMATER e Banco Mundial para levarem o Pró-Genética para os respectivos países. No Brasil, este programa já é bem sucedido no estado de Minas Gerais e aos poucos está sendo difundido para vários estados da federação. Dois acordos de cooperação técnica entre os governos do Panamá, República do Congo, ABCZ e EMATER-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Esta-
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Revista ABCZ
do de Minas Gerias) foram firmados. Com esta iniciativa, aumenta a possibilidade de ampliação de negócios no exterior para criadores e empresas na área de melhoramento genético e demais segmentos da cadeia produtiva como equipamentos, sementes para pastagens, nutrição e produtos veterinários, pois os países em desenvolvimento terão uma demanda cada vez mais crescente na área de produção no campo, representando assim uma excelente oportunidade de negócios para o setor para os próximos cinco anos. No dia 2 de maio, foi firmado o convênio entre Asocebu (Bolívia) e Uniube pelo reitor da Uniube, Marcelo Palmério, a presidente da Sociedade Educacional Uberabense (SEU), Vera Palmério, e o presidente da Asociación Boliviana de Criadores de Cebú, Eduardo Eguez El-Hage, para beneficiar os jovens bolivianos que desejam cursar Medicina Veterinária na instituição e assim criar um intercâmbio técnico entre os países.
foto: Fernanda Borges
Espaço para educação e cultura
A
história de dois grandes pioneiros da zebuinocultura brasileira, Rubico Carvalho e Torres Homem, pode ser conferida por visitantes brasileiros e de diversos outros países durante a ExpoZebu 2010. A mostra do Museu do Zebu deste ano teve como tema “Dois Grandes Homens e 76 anos de exposições”. Os visitantes conferiram fotografias de sedes de fazendas da região, dos dois pioneiros e dos 76 anos da ExpoZebu. A 27ª Mostra do Museu do Zebu, que estará aberta para visitação durante todo o ano, foi inaugurada no dia 28 de abril com a presença de autoridades locais, de familiares dos homenageados e de criadores. Rubico e Torres Homem tiveram participação direta na última importação de animais vivos da raça nelore da Índia, em 1962. Rubico também foi um dos responsáveis pela introdução do brahman no Brasil, em 1994.
Zebu na Escola Dez mil estudantes passaram pelo Parque Fernando
Costa para participar do projeto Zebu na Escola. Acompanhados de monitores, eles conheceram as raças zebuínas, os projetos de sustentabilidade expostos na feira e um pouco da história da pecuária zebuína. Participaram do evento alunos dos Ensinos Fundamental, Médio, Técnico, Superior, integrantes da Unidade de Atenção ao Idoso de Uberaba (UAI), filhos de colaboradores da ABCZ e crianças da Paróquia São José de Tutunas.
Pequenos escritores Depois de conhecerem a ExpoZebu através do projeto Zebu na Escola, os estudantes participaram de um concurso para a escolha das melhores redações sobre a feira.
Confira os textos dos três primeiros colocados ExpoZebu não é só lugar de diversão Hugo Alves Fernandes Escola Estadual Felício de Paiva 1º lugar
Muitas pessoas apreciam a ExpoZebu por ser um lugar de passeio, para se divertirem no parque, assistirem a shows, comer, beber. Para mim não é só isso. Eu aprecio a ExpoZebu por ser um evento muito importante para a pecuária brasileira. Com essa exposição o mundo tem uma visão diferente sobre nós brasileiros, mostrando-lhes a nossa vontade de crescer em todos os sentidos. 56
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Eu aprecio também esse projeto, o Zebu na Escola, que está nos ensinando a importância do gado zebu em Uberaba e no Brasil inteiro, contando-nos a história da ABCZ e também ensinando-nos a sustentabilidade, que foi o tema da ExpoZebu esse ano. Achei muito importante esse tema porque mostra que a ABCZ também está preocupada com o meio ambiente, criando projetos como o melhoramento genético, que ajuda na sustentabilidade. Adorei ter aprendido sobre reciclagem, sobre
como extrair o etanol, sobre as raças de gado zebu, sobre as geleias feitas com cascas de fruta. Na ExpoZebu aprendi muita coisa que ajuda na sustentabilidade, a preservar o ambiente em que vivemos, mas peço uma coisa: continuem com esse projeto porque quero que meus filhos, meus netos e até bisnetos aprendam também tudo aquilo que eu aprendi aqui, com vocês, que vai me ajudar e ajudar o planeta durante toda a minha vida.
Um dia de aprendizado Isabella Velasco Batista Colégio Liceu Albert Einstein 2º lugar
No dia 4 de maio, os alunos do 8º e 9º ano estavam a caminho do Parque Fernando Costa, inclusive eu. Senti que não seria um simples passeio porque aprenderíamos não só sobre uma parte da economia sustentável do Brasil como também parte da história de Uberaba. Vimos diversas raças de gado, projeto de abastecimento da cidade, geração de energia, impactos ambientais e até transformação de óleo de cozinha em diesel. Foi legal saber que Uberaba, uma cidade do interior de Minas Gerais, recebe pessoas do mundo todo e que contribui para o crescimento tanto cultural quanto econômico do nosso país, fazendo dele uma das potências mundiais mais rica e diversificada. Eu aprendi um pouco sobre tudo! A área da pecuária é tão forte nessa região, que influencia nas faculdades e forma ótimos profissionais. Esse passeio me fez apreciar a vida animal e contribuir com a preservação ambiental para a conservação do planeta. Tenho orgulho de ser uberabense e brasileira! E parabéns pelo desempenho!
O que você mais apreciou na sua visita à Expozebu Caio Freitas Ferreira de Lima Escola Estadual Dom Eduardo 3º lugar
Eu apreciei principalmente o trabalho de todos os participantes deste projeto fornecido a mim e aos meus colegas. O Projeto Zebu na Escola me ensinou muitas coisas que eu não sabia. Fiquei sabendo que a ABCZ é Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. No Museu do Zebu eu conheci objetos muito legais. Eu conheci um projeto criado pelo CODAU chamado Água Viva, neste projeto foi criada a ETA 2 e reformada a ETA 1. Depois de tudo isso, fui tomar um suco e comer um lanche que, aliás, estava uma delícia. Mas o mais legal foi conhecer a história do gado Zebu, um importante responsável pelo desenvolvimento de Uberaba, a minha querida cidade, a Capital do Zebu.
foto: Maurício Farias
RAÇAS EM FOCO E
xpoZebu 2010 foi palco de importantes eventos realizados por várias associações promocionais das raças zebuínas.
Brahman Sustentável Em parceria com o Instituto Brasileiro de Florestas, a Associação dos Criadores de Brahman do Brasil lançou durante a ExpoZebu o projeto Brahman Sustentável. A iniciativa tem a intenção de conscientizar os pecuaristas quanto à necessidade de aplicar técnicas socioambientais nas propriedades rurais, além de mostrar que a raça brahman pode colaborar com a sustentabilidade da atividade pecuária. Foram distribuídas na feira, além de sementes de árvores nativas, 500 mudas de árvores, como aroeira. Os pecuaristas que visitaram o estande da associação demonstraram interesse em firmar parceria com viveiros de mudas de árvores nativas para fins de reflorestamento de áreas como reserva legal e Área de Preservação Permanente.
Eleições ABCGil O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, Sílvio Queiroz Pinheiro, foi reeleito para o car58
Revista ABCZ
go. A eleição ocorreu no dia 6 de maio. Durante a ExpoZebu, a entidade ainda divulgou o resultado do 18º Grupo do Teste de Progênie. A novidade este ano foi o lançamento da 1ª Prova de Seleção de Touros que irão participar dos próximos grupos do Teste de Progênie. Segundo a entidade, trata-se de uma pré-seleção onde os touros passam por avaliação de vários aspectos, desde os reprodutivos até comportamentais. A ABCGil também realizou durante a ExpoZebu eventos alusivos aos 30 anos da associação e aos 25 anos do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro.
Indubrasil elege presidente A Associação Nacional dos Criadores de Indubrasil elegeu no dia 3 de maio sua nova diretoria. A presidência da entidade continuará sendo ocupada pelo criador Roberto Fontes de Góes. No dia 5, houve a entrega do Mérito Indubrasil a personalidades que contribuíram para o avanço
rante a ExpoZebu resultado de pesquisas que estão sendo feitas com a raça na Universidade Federal de Lavras. Durante o evento promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, no dia 3 de maio, o zootecnista Julimar do Sacramento Ribeirão falou sobre a “Eficiência de produção característica de carcaça e qualidade de carne de zebuínos confinados”. A universidade pretende continuar o trabalho de pesquisa com a raça sobre os seguintes assuntos: influência do sistema de terminação (pastagem x confinamento), grupo genético e variabilidade intra-racial nas características da carcaça, carne, perfil de ácidos graxos e redução da poluição ambiental em bovinos de corte.
Sindi
da raça: a criadora Eliana Santuveti Custódio Barros, o ex-presidente da Indubrasil Luiz Humberto di Martino Borges, o superintendente de Genealogia da ABCZ, Carlos Humberto Lucas, o reitor da Universidade de Uberaba, Marcelo Palmério (homenagem especial), e a conselheira técnica da raça, Enelice Cristina Cadetti Garbellini.
Tabapuã e UFLA Criadores de tabapuã conheceram du-
A Associação Brasileira dos Criadores de Sindi fez o lançamento de mais uma edição da Revista Sindi. O evento, ocorrido no dia 7 de maio, contou com a presença de criadores de várias regiões. A dupla aptidão da raça foi tema de palestras ocorridas no dia 6 de maio. O criador Adáldio José de Castilho Filho falou sobre a aptidão para corte, cuja qualidade da carne foi comprovada em dois abates técnicos realizados por ele com fiscalização do Ministério da Agricultura. Segundo ele, a homogeneidade de carcaça, do teor de gordura e da textura da carne, credencia a raça como de excelência para a atividade de corte.
Guzerá de casa nova A Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil inaugurou um espaço especialmente dedicado aos criadores e visitantes. O estande fixo da associação está em local com visão privilegiada da pista de julgamento do Parque. A solenidade de inauguração do local aconteceu no dia 2 de maio. O espaço, projetado pelo arquiteto Carlos Pontual, foi todo decorado com tema indiano e será utilizado durante as feiras realizadas em Uberaba. No dia 5, houve a eleição do novo presidente da entidade, que agora passa a ser comandada por Paulo Menicucci. Outro evento promovido pela associação foi o lançamento do Sumário de Touros.
ACNB e Assogir A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e a Associação Brasileira dos Criadores de Gir (Assogir) aproveitaram a ExpoZebu para divulgar em seus estandes os avanços das raças e os projetos das entidades para 2010. maio - junho • 2010
59
Aconteceu na ExpoZebu foto: Fernanda Borges
Homenagem O Banco do Brasil homenageou, durante a ExpoZebu 2010, parceiros da instituição bancária. Além do presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, o banco também homenageou a empresa de exportação Agroexport. O Superintendente Estadual do Banco do Brasil em Minas Gerais, Tércio Luiz Tavares Pascoal, entregou as placas da homenagem. Participaram ainda da homenagem representando o Banco: o Superintendente Regional do Triângulo Mineiro, José Alberto Callegari Júnior; o Gerente Geral Agência Santa Maria - Giovane José de Menezes; Gerente Geral Agência Uberaba, Ailton José Salazar de Morais; Gerente Geral Agência Guilherme Ferreira, João Raimundo de Oliveira, e Gerente Geral Agência São Benedito, Ronald Naves de Oliveira Júnior.
Cavalgada Acur foto: Pitty
A 76ª ExpoZebu foi homenageada no dia 02 de maio pela Associação das Comitivas de Uberaba e Região (ACUR), com um desfile de 40 comitivas do interior mineiro e paulista. Participaram da cavalgada cerca de 450 cavaleiros.
Mérito Parlamentar
foto: Fernanda Borges
A revisão do Código Florestal esteve entre os principais assuntos discutidos durante o 4º Encontro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, realizado no dia 07 de maio, com a presença de deputados federais e produtores rurais de todo o Brasil. Durante o evento, o presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, e os diretores da entidade entregaram aos parlamentares que contribuíram para o agronegócio a medalha “Mérito Parlamentar”. Os homenageados foram: Abelardo Luiz Lupion Mello, Aelton José de Freitas, João Alberto Fraga Silva, Benedito de Lira, Carlos Alberto Sousa Rosado, Carlos Willian de Souza, Dagoberto Nogueira Filho, Dilceu João Sperafico, Eduardo Francisco Sciarra, Felix de Almeida Mendonça, Jairo Ataide Vieira, João Bittar Júnior, João Lúcio Magalhães Bifano, José Carlos Machado, José Santana de Vasconcellos Moreira, Kátia Regina Abreu, Leonardo Moura Vilela, Marcos Guimarães de Cerqueira Lima, Marcos Montes Cordeiro, Nárcio Rodrigues da Cunha, Rubens Moreira Mendes Filho, Nelson Marquezelli, Osório Adriano Filho, Paulo Piau Nogueira, Ronaldo Ramos Caiado, Raimundo Sabino Castelo Branco Maués, Virgílio Guimarães de Paula, Waldemir Moka Miranda de Britto e Wandenkolk Pasteur Gonçalves.
60
Revista ABCZ
ExpoZebu 2010 em foco ria José Guimarães, Marcos Dornellas, Ma a Arnaldi e Miguel nic Mô e Giorgio, Fátima Name
Diretor da ABCZ Luiz Cláudio Paranhos e o filho Bento
fotos: Fernanda Borges
Adaldio Castilho (ABCSindi) e Ricardo Abreu (CRV lagoa).
62
Renato Barcellos, Marcelo Junqueira.
Revista ABCZ
Bazan e Caio
Lilian, Lúcio Rodrigues Gomes e Marcílio Figueiredo
João e Eliana Leopoldino
Marcos R. da Cunha, Lídia R. da Cunha, Rodrigo R. da Cunha, Paulo Miranda Leite (Presidente da ABCSindi), Miguel Curi Neto, Felipe Curi, Helena Curi e Gabriela Curi.
Paulo Camargo (Água Milagrosa), Priscila e Waldemar Arimatéia, Marcos e Roberta Dornellas, Fátima Arnaldi
Amir Miguel, Vera Souza, Bruno e Helen Jacintho
Roberto Horta, Beth Horta e José Ricardo Fiúza Horta
Fausto Cavalcante, Eduardo Lippincott, Alexandre Ferreira e César Garetti
Paulo, Rodrigo Saium, Marcos Mussi, Gabriel Prata Rezende (diretor da ABCZ) e André Zambrin (Grupo Ima)
Aluísio Cristino da Silva e Iraci Francisca da Silva
Lemos, Juarez A. Pinto, Hélio e Ricardo Miotto
Wagney Leão
Regina Pontual, Carlos Fern ando Falcão Pontual, Maurício Coutinh o e Humberto N. da Cruz
Paulo Emílio Almeida Carneiro, José Alberto Murad, José Ricardo Brandão Martins
José Antônio, Célio e Virgilio Ville fort, Robson e Denílson Moura, Alex Sant os
Lia Barros, Ilza Ke falás Oliveira e Pa trícia Biagi Barros
ABCGil), Rodrigo Martins Bragança (Diretor za Tere a Mari e os Barr ueira José Luiz Junq Calil
elo Norival Bonamichi (Ouro Fino), Marc es e Borg ando Fern Luiz be), (Uniu Palmério Henrique Borges
Djenal Tavares, Waldir Bar bosa, José Henrique Fugazzola Barros
Carvalho Roberto Góes, Lia Barros e Rubens
lcanti, Hélio Fabri (Jacó), Francisco Cava Neto João e es Borg ueira Eduardo Nog
maio - junho • 2010
63
Faturamento dos leilões
foto: Fernanda Borges
registra alta de 23%
A
maior exposição pecuária zebuína do mundo, a ExpoZebu 2010, terminou com balanço positivo. Os 43 remates realizados durante a feira movimentaram R$ 69.802.480,00, melhor resultado das últimas quatro edições da mostra. Esse montante é quase 23% maior que o de 2009. No ano passado, os 48 remates faturaram R$56.784.330,00, cinco a mais que em 2010. Os leilões da ExpoZebu 2010 comercializaram 1.441 animais, em 1.353 lotes, com média de R$ 48.440,00 por cabeça e R$51.591,00 por lote. Com movimentação de R$ 12.364.000,00, o leilão Elo de Raça (nelore), que aconteceu na noite de 4 de maio, na Chácara Mata Velha, foi o de maior faturamento, seguido pelo 26º Noite dos Campeões (nelore), com R$9.420.000,00 e o Katispera (nelore), com R$5.162.000,00. O animal mais caro comercializado nos leilões da ExpoZebu 2010 foi Parla FIV AJJ, vendida por R$2.760.000,00. Ela pertencia a Antônio José Junqueira Vilela e teve 75% de sua posse arrematada pelo consórcio formado pela Agropecuária Vila dos Pinheiros, João Carlos di Genio e Chácara Mata Velha, durante o Leilão Elo de Raça. Parla FIV AJJ é o exemplar mais caro de todas as 76 edições da ExpoZebu. O segundo animal mais caro da feira, Essência Santarém, também teve 75% de sua posse arrematada no leilão Elo de Raça, pelo valor de R$ 2.550.000,00. Ela foi vendida por Olavo Monteiro de Carvalho para a Agropecuária Vila dos Pinheiros, João Carlos di Genio e Chácara Mata Velha. A raça nelore teve 16 pregões. Na raça gir, ocorreram 14 eventos, sendo o de maior faturamento o 19º Tradição Gir Leiteiro. O leilão movimentou R$2.044.000,00, com média por lote de R$ 73 mil. Os criadores de guzerá participaram de três leilões da raça. O 17º Guzerá Brasil Majestades da Raça, de maior movimentação entre os três, faturou R$1.704.000,00, com média 64
Revista ABCZ
por lote de R$ 63.111,11. A raça brahman teve cinco leilões. O Liquidação Brumado faturou R$ 1.778.600,00, com média por lote de 24.364,38. Este foi o leilão de maior movimentação da raça. Na tabapuã, ocorreram três remates, com o 37º Peso Pesado do Tabapuã alcançando melhor desempenho. Os 24 lotes leiloados renderam R$ 478.000,00, sendo a média por lote de R$19.916,67. A ExpoZebu também teve o Leilão Top Girolando, cuja movimentação final foi de R$442.400,00, com média por lote de R$11.416,22, e o 11º Special Maab de Jumentos Pêga & Muares e Convidados, faturando R$722.000,00 e média por lote de R$ 31.391,30.
Shoppings Além dos pregões, os criadores que visitaram a 76ª ExpoZebu puderam comprar zebuínos de genética superior nos sete shoppings de animais realizados em propriedades próximas ao Parque Fernando Costa. Os shoppings funcionaram durante toda a feira e ofertaram bovinos das raças: brahman, gir, guzerá, nelore e sindi. Foram eles: Shopping Agropecuária Diamantino; 3º Shopping Zebu Leiteiro Uniube e Convidados, Shopping Japaranduba, Shopping Grandes Doadoras da ExpoZebu, Shopping Fazenda Santanna, Shopping Show Rima e Shopping Guzerá MF.
Sumário de Touros das Raças Gir e Gir Mocha 2010
E
stamos apresentando o oitavo Sumário de Touros das Raças Gir e Gir Mocha realizado com as informações de produção aferidas através do Controle Leiteiro e genealogia, ambas mantidas pelo banco de dados da ABCZ. As características analisadas foram a produção de leite acumulada até 305 dias, sem ajuste para duração da lactação, e a percentagem de gordura no leite. Neste conjunto, as médias foram de 2.870 kg, com desvio padrão de 1.300 kg, para produção de leite e de 4,42%, com desvio padrão de 0,64%, para percentagem de gordura. Foram consideradas 13.728 lactações pertencentes a 8.135 vacas das raças gir e gir mocha, sendo que 4.885 lactações continham informação de percentagem de gordura no leite. No arquivo gerado, após as consistências, os animais estavam distribuídos em 149 fazendas. A matriz de parentesco utilizada nas análises incluiu 18.318 animais, após buscar até três gerações de ascendentes no arquivo de genealogia. Sempre com o intuito de aprimorar a qualidade da avaliação, também este ano foram utilizados critérios rigorosos para incluir uma informação no conjunto de dados utilizado na análise. Foi utilizado o método de modelos mistos, aplicado a um modelo animal. O modelo contou com os efeitos aleatórios de animal (efeito genético direto e de ambiente permanente), além do efeito fixo de grupo contemporâneo e a idade da vaca ao parto como covariável (efeitos linear e quadrático). Os grupos contemporâneos foram definidos por: fazenda, ano e estação do parto. As estimativas de herdabilidade utilizadas para as análises foram de 0,24 e 0,21 para produção de leite e percentagem de gordura, respectivamente, com uma correlação genética de -0,14 entre as duas características. Os resultados para produção de leite (PTAL), que estão sendo publicados no Sumário 2009, são referentes a um total
de 169 touros que apresentaram filhas distribuídas em, no mínimo, três fazendas e cujas avaliações têm confiabilidade de, no mínimo, 0,70, para a produção de leite. No caso da percentagem de gordura (PTAG), estão sendo apresentados os resultados dos touros que atenderam aos critérios acima, para produção de leite, e PTAG com um mínimo de 0,60 de confiabilidade. A PTA é a habilidade provável de transmissão do animal como pai, do inglês predicted transmiting ability e mede a metade do valor genético do animal. O termo PTA (ou DEP para diferença esperada na progênie) sugere uma comparação e serve, portanto, para classificar os animais. Para facilitar a interpretação dos resultados, podemos exemplificar usando o touro A, com PTA para leite de +150 kg e o touro B, com PTA para leite de +90 kg. A diferença entre os touros A e B é de 60 kg, o que significa que podemos esperar que a média das filhas do touro A seja 60 kg de leite superior à média das filhas do touro B, dado que todos os outros fatores sejam idênticos. A confiabilidade ou acurácia mede a associação entre o valor genético predito de um reprodutor e o valor genético verdadeiro. Seu valor varia de 0 a 1 (ou de 0 a 100%) e depende do número de informações (filhas) do touro, da distribuição dessas informações nos diferentes rebanhos, da magnitude do coeficiente de herdabilidade da característica. Ela fornece uma medida de risco e deve ser utilizada para definir a intensidade de utilização de um touro em um rebanho. Aproveitando a oportunidade voltamos a ressaltar que, com o intuito de aprimorar ainda mais a qualidade do banco de dados e, consequentemente, da avaliação genética dos animais das raças gir e gir mocha, foi lançado no ano de 2005 o Programa Gir Leiteiro da ABCZ. Neste Programa busca-se incentivar o controle leiteiro amplo e não seletivo. Assim, os produtores participantes que estão controlando a primeira lactação de todas as suas matrizes estão recebendo a avaliação genética de todas as vacas ativas de seu rebanho, o que os auxilia no processo de seleção e descarte de fêmeas. Este é um investimento da ABCZ que não implica em qualquer custo adicional para o produtor e que traz benefícios a todos. Lucia Galvão de Albuquerque – UNESP - Jaboticabal Lenira El Faro – APTA – Ribeirão Preto Humberto Tonhati – UNESP - Jaboticabal Carlos Henrique Cavallari Machado – ABCZ Enilice Cadette Garbellini - ABCZ Luiz Antonio Josahkian - ABCZ maio - junho • 2010
65
8º Sumário de Touros Rank
RG
nome touro
PTA
AC leite
nº filhas
nº fazendas
leite (kg)
66
(ordenado pelo PTA dos touros)
PTA
AC
gordura (%)
gordura
RG pai
nome pai
1
KCA 472
C.A. Sansão
880.8
0.92
92
33
0.012
0.86
B 805
C.A Everest
2
EFC 408
Urânio TE Silvânia
729.5
0.74
12
7
-0.089
0.60
KCA 472
C.A Sansão
3
A 7368
Radar dos Poções
728.9
0.93
106
29
0.048
0.66
A 324
Degas
4
B 805
C.A. Everest
703.0
0.97
240
42
-0.144
0.92
A 8396
C.A Prelúdio
5
B 6467
EFALC Paraíso Caju
698.8
0.84
32
11
-0.057
0.61
B 58
Caju de Bras.
6
ACFG 222
Barbante TE Kubera
695.4
0.74
9
5
-0.151
0.62
A 7481
Bem Feitor Raposo
7
B 3853
Feitor TE de Bras.
669.9
0.86
36
4
-0.118
0.84
A 6795
Udo de Bras.
8
A 9551
Ebano de Bras.
641.3
0.84
23
13
0.013
0.70
A 6765
Pacu de Bras.
9
B 58
Caju de Bras.
638.0
0.96
146
38
0.065
0.87
A 6796
Vale Ouro de Bras.
10
EFC 464
Valeouro TE Silvânia
617.1
0.77
11
7
-0.039
0.67
B 58
Caju de Bras.
11
CAL 4397
Nobre TE CAL
616.0
0.91
80
31
-0.228
0.73
B 805
C.A Everest
12
B 639
Herdeiro de Bras.
597.5
0.86
34
21
0.020
0.68
A 6796
Vale Ouro de Bras.
13
RRP 4223
Original TE de Bras.
581.1
0.71
—
4
—
—
A 9551
Ebano de Bras.
14
B 6304
FB Macuco
567.3
0.74
9
5
-0.092
0.67
A 2986
Azeitiro
15
B 6303
Debate da Pec.
564.4
0.77
15
7
—
—
A 6796
Vale Ouro de Bras.
16
A 9659
Fabuloso de Bras.
559.2
0.83
24
11
-0.116
0.68
A 6795
Udo de Bras.
17
A 2986
Azeiteiro
552.7
0.76
11
5
-0.108
0.65
A 7045
Sândalo
18
A 6796
Vale Ouro de Bras.
550.7
0.95
90
32
0.055
0.89
3937
Caxanga
19
B 4812
C.A.Guri ST TE
548.5
0.79
19
11
-0.195
0.66
B 4692
Impressor de Bras.
20
CAL 4762
Pioneiro B.Feit. CAL
546.3
0.74
8
7
-0.068
0.60
A 7481
Bem Feitor Raposo
21
B 5044
Maculele TE de Bras.
534.6
0.74
12
4
—
—
A 9657
Garimpo TE Bras.
22
CAL 4406
Napolitano TE da CAL
511.0
0.70
5
5
-0.221
0.65
B 805
C.A Everest
23
A 9552
Embaixador de Bras.
502.3
0.81
18
8
-0.181
0.65
A 6370
Onassis de Bras.
24
A 7481
Bem Feitor Raposo
492.3
0.98
528
87
-0.103
0.93
A 6783
Raposo da CAL
25
A 6795
Udo de Bras.
463.3
0.86
14
11
-0.070
0.74
9023
Darlan de Bras.
26
A 6772
Pati da CAL
454.3
0.89
25
10
-0.062
0.79
6680
Saravay
27
CAL 4332
Marcante Pati CAL
452.7
0.79
16
9
-0.099
0.62
A 6772
Pati da CAL
28
A 6765
Pacu de Bras.
452.5
0.74
3
3
-0.044
0.60
4959
Japão
29
B 3335
Dadaniyo dos Poções
450.0
0.72
9
4
—
—
A 7368
Radar dos Poções
30
EFC 383
Teatro da Silvânia
447.3
0.82
27
15
—
—
A 5940
Espantoso
31
B 5226
Modelo TE de Bras.
429.3
0.79
17
13
-0.025
0.65
A 3226
Rajastan de Bras.
32
B 4659
Elator TE Pati CAL
423.7
0.85
23
8
-0.097
0.74
A 6772
Pati da CAL
33
B 4692
Impressor de Bras.
418.7
0.93
107
37
-0.245
0.82
A 6795
Udo de Bras.
34
RRP 4581
Rajkot de Bras.
416.6
0.78
16
10
-0.145
0.63
B 58
Caju de Bras.
35
B 32
Cadarso C-054
411.3
0.96
191
47
-0.142
0.90
A 280
Eleito
36
B 5212
Mito TE Brasília
409.9
0.80
14
12
-0.013
0.74
B 58
Caju de Bras.
37
JFSA 482
Assunto S.Humberto
409.2
0.71
6
4
-0.146
0.69
B 805
C.A Everest
38
A 6370
Onassis de Bras.
400.8
0.84
13
11
-0.126
0.74
A 6207
Hermes de Bras.
39
CAL 4709
Poderoso B. Feit.CAL
394.6
0.70
5
4
-0.119
0.63
A 7481
Bem Feitor Raposo
40
JFSH 209
Alibi S.Humberto
394.3
0.72
6
3
-0.039
0.69
A 7481
Bem Feitor Raposo
41
A 9658
Fantoche de Bras.
390.1
0.74
11
10
-0.142
0.60
A 6795
Udo de Bras.
42
DAB 6
Askay DAB TE
373.8
0.71
6
5
-0.091
0.60
B 805
C.A Everest
43
CAL 4180
Lácteo TE CAL
366.6
0.76
14
7
0.018
0.60
3
SC Paxa Habil
44
CAL 4106
Jarro de Ouro CAL
358.8
0.84
30
21
-0.109
0.73
A 6796
Vale Ouro de Bras.
45
B 3347
Figurino Abide CAL
353.4
0.74
11
6
-0.038
0.60
A 9556
Abade Triunfo
Revista ABCZ
Rank
RG
nome touro
PTA
AC leite
nº filhas
nº fazendas
leite (kg)
46
B 1302
Iapu TE de Bras.
350.3
0.72
9
4
47
A 9685
Graduado de Bras.
346.3
0.83
23
11
48
A 7433
Zonado Maxixe
345.0
0.78
14
4
49
A 5259
S. Cruz Oasis Habil
343.8
0.91
52
50
GAV 171
Galaxi TE do Gavião
339.5
0.71
51
B 4754
Heroi Dalton CAL
339.4
52
APPG 474
Husen dos Poções
53
B 4623
54 55
PTA
AC
gordura (%)
gordura
—
RG pai
nome pai
—
A 3226
Rajastan de Bras.
0.67
A 6370
Onassis de Bras.
—
—
A 6363
Maxixe da CAL
26
0.082
0.83
A 8044
Campo Alegre Habil
7
6
—
—
B 805
C.A Everest
0.80
17
11
0.68
B 5003
Dalton TE Pati da CAL
338.8
0.77
17
5
—
A 7368
Radar dos Poções
Jade 3R de Uber.
333.1
0.70
7
5
-0.035
0.60
A 4882
Falco 3R de Uber
A 6783
Raposo da CAL
331.1
0.83
11
7
-0.157
0.74
A 6166
Conhaque Virbay
A 7045
Sândalo
329.2
0.83
18
11
-0.059
0.74
8499
Eco da Sund.
56
JFR 1658
Egípcio TE B. Feitor
325.9
0.74
5
4
-0.068
0.66
A 7481
Bem Feitor Raposo
57
A 3226
Rajastan de Bras.
325.0
0.85
8
5
-0.189
0.71
7098
Hindostan Imp.
58
B 3381
Jacaré de Bras.
324.6
0.79
11
7
-0.162
0.67
A 3226
Rajastan de Bras.
59
A 6967
SC Paxa Habil
324.3
0.79
12
5
0.006
0.67
A 8044
Campo Alegre Habil
60
A 9686
Gangster de Bras.
320.6
0.77
9
6
-0.114
0.63
A 6795
Udo de Bras.
61
A 3225
Ramada de Bras.
317.6
0.71
7
4
-0.037
0.65
7098
Hindostan Imp.
62
B 4567
Incrível Griffe CAL
317.5
0.75
9
5
-0.060
0.65
A 6967
SC Paxa Habil
63
A 9657
Garimpo TE de Bras.
315.4
0.89
39
25
-0.127
0.72
A 6370
Onassis de Bras.
64
B 4601
Estilo de Bras.
315.4
0.76
9
6
-0.018
0.62
A 6796
Vale Ouro de Bras.
65
EFC 307
Refugio da Silvânia
310.6
0.70
6
3
—
—
A 9572
Griffe 37 de Uberaba
66
EFC 265
Patrimônio Silvânia
305.4
0.74
9
6
—
—
A 3611
Jagunço
67
B 5226
Meteoro de Bras.
303.4
0.83
31
12
-0.172
0.60
A 3226
Rajastan de Bras.
68
JFR 1661
Nilo TE
302.4
0.71
3
3
-0.042
0.64
A 7481
Nilo TE
69
B 5003
Dalton TE Pati CAL
297.5
0.92
79
24
0.009
0.82
A 6772
Pati da CAL
70
APPG 801
Major TE dos Poções
295.6
0.79
13
6
—
A 5940
Espantoso
71
B 2585
Encantado TE Cruz.
291.9
0.77
18
9
-0.001
0.67
A 6796
Vale Ouro de Bras.
72
B 5559
C.A. Paladino IN
285.2
0.93
111
31
-0.038
0.81
B 805
C.A Everest
73
B 3331
Último
281.0
0.85
37
7
0.082
0.69
A 7155
Sudhano
74
A 9066
Atol
278.7
0.74
13
4
—
—
A 6796
Vale Ouro de Bras.
75
B 5032
Gameta TE CAL
270.9
0.81
21
11
0.083
0.67
A 7045
Sândalo
76
MABG 18
Maab Amuleto
262.2
0.76
18
3
0.157
0.63
B 58
Caju de Bras.
77
B 8041
Rei da Epamig
253.1
0.76
12
3
-0.075
0.60
B 805
C.A Everest
78
ZAB 32
Gold TE do Gavião
252.9
0.70
10
3
0.059
0.60
A 7481
Bem Feitor Raposo
79
JFR 1607
Manchester TE
237.5
0.79
12
9
-0.053
0.71
A 7481
Bem Feitor Raposo
80
B 6427
C.A.Supremo TE
235.6
0.70
8
5
-0.071
0.60
B 805
C.A Everest
81
B 1023
Abaeté
235.1
0.81
23
3
0.080
0.77
A 2373
Saim JZ
82
B 959
Jampur Gamad Poi
235.1
0.87
49
3
—
—
A 7947
Jampur da Zeb
83
B 6409
C.A. Quero-Quero
232.4
0.79
18
5
-0.031
0.75
B 3401
C.A Gandy TE
84
B-4010
S.C.Uacai Jaguar
226.2
0.84
26
14
-0.051
0.68
A 1474
Jaguar
85
B 1572
Horizonte TE de Bras
224.5
0.71
9
7
—
A 6765
Pacu de Bras.
86
GAV 164
Guardião TE Gavião
224.0
0.73
10
6
—
—
A 6967
SC Paxa Habil
87
B 33
Camarare C-116
218.3
0.81
23
10
0.117
0.71
A 5222
M.Expoente Faizao
88
A 8996
Elegante
217.2
0.74
14
3
—
—
A 1474
Jaguar
89
A 9556
Abede Triunfo
217.2
0.82
18
8
0.70
A 6272
Triunfo Ficçao da CAL
90
B1710
Mar. Relógio Baile
212.6
0.78
18
11
—
—
A 5258
SC Edipo Cachimbo
91
B 1550
Andaka dos Poções
211.0
0.90
53
18
0.015
0.73
A 7390
Sadhu dos Poções
92
B 4352
Feitiço da Poty VR
210.7
0.85
40
5
-0.139
0.77
A 1474
Jaguar
-0.075
-0.009 —
—
—
-0.037
maio - junho • 2010
67
Rank
RG
nome touro
PTA
AC leite
nº filhas
nº fazendas
leite (kg)
68
PTA
AC
gordura (%)
gordura
nome pai
93
A 7184
Virbay Paraíso CAL
207.3
0.74
6
4
94
A 7475
Feitiço de Bras.
206.6
0.83
21
12
95
ANF 3076
Beduino da São José
201.0
0.83
28
9
96
7
Legítimo
200.3
0.73
11
6
-0.001
0.66
97
B 3563
FB Impacto
194.7
0.73
14
7
0.014
0.61
A 280
Eleito
98
B 3401
C.A.Gandy TE
191.7
0.83
27
18
-0.140
0.75
6730
Ita da SC
99
B 4507
Abagum Maxixe
191.5
0.76
13
7
—
—
A 6363
Maxixe da CAL
100
A 2636
Mucaja da Pontal 2
190.2
0.76
14
3
-0.015
0.69
9551
Huno da Sudernagar
101
A 4299
Rancheiro da CAL.
183.0
0.71
5
4
-0.053
0.62
A 6166
Conhaque Virbay
102
B 4012
SC Urutu Relógio
178.3
0.71
5
3
—
B 1710
Mar. Relógio Baile
103
A 9572
Griffe 3R de Uberaba
177.3
0.86
24
13
-0.088
0.67
8499
Eco da Sund.
104
A 7120
Panama dos Poções
169.1
0.85
30
8
0.218
0.70
A 324
Degas
105
A 6738
Paraíso da CAL
167.5
0.82
14
8
-0.003
0.72
6680
Saravay
106
A 5940
Espantoso
148.6
0.80
6
4
-0.008
0.60
A 6796
Vale Ouro de Bras.
107
A 9960
Principe Fan
146.9
0.74
14
3
—
—
B 989
Pricipe
108
K 1557
Intervalo CAL
145.5
0.73
13
5
0.081
0.61
A 6967
SC Paxa Habil
109
8499
Eco da Sund.
138.9
0.83
13
3
-0.146
0.75
8134
Subud Imp.
110
A 7054
Abonado da Poty VR
134.0
0.77
12
4
-0.158
0.60
A 3143
Serrano da Poty
111
B 4405
Conde
130.6
0.86
68
3
0.015
0.75
6852
Gaiolão DC
112
A 8698
Visual da São José
128.7
0.85
31
4
—
—
A 8685
Rabanete da São José
113
A 9726
Padouro da Epamig
126.8
0.75
11
4
0.011
0.60
A 6796
Vale Ouro de Bras.
114
A 3151
Bonanza
125.7
0.75
20
3
0.099
0.68
A 8101
Lord 347
115
A 1417
Jacaranda TE
121.2
0.75
11
7
0.020
0.60
6750
Bahadursinghji DC
116
6852
Gaiolão DC
113.2
0.88
45
7
0.031
0.82
6677
P.K. Bagiyar DC
117
A 1690
Mongol da Pontal
108.4
0.85
28
12
0.027
0.74
9551
Huno da Sundernagar
118
A 1474
Jaguar
106.2
0.89
36
9
-0.053
0.80
119
B 1254
Ariano da São José
102.9
0.80
20
3
—
—
A 9282
Vassari II
120
B 6466
Efalc Obelisco Graf.
96.7
0.80
19
9
-0.110
0.63
B 4706
Grafitte 3e de Ubre
121
A 9076
Xangai da São José
76.4
0.82
26
3
—
—
B 1212
Escoses
122
B 2967
C.A Dourado da Eld.
71.7
0.74
9
7
0.62
B 805
C.A Everest
123
FGVP 58
Vicio da Epamig
68.2
0.77
15
3
—
—
A 9685
Graduado de Bars.
124
A 4651
Embriao
64.2
0.77
14
6
—
—
A 1474
Jaguar
125
B 333
Iank 3R de Ub.
63.6
0.73
6
3
-0.115
0.60
8499
Eco da Sund.
126
A 4883
Fenix 3R de Uber.
52.9
0.72
10
4
—
—
A 2636
Mucaja da Pontal 2
127
B 8100
C.A.Oscar In
50.8
0.80
24
6
0.019
0.76
B 5003
Dalton TE Pati da CAL
128
A 3434
Brasil
48.5
0.83
19
5
-0.023
0.60
A 6170
Importante da Mar.
129
SQP 29
Hindustani A.Estiva
45.9
0.82
32
3
-0.009
0.76
A 9656
Tutor
130
A 9680
Araxá
44.7
0.78
14
4
0.037
0.70
A 6750
Justo
131
A 8697
Virnan da São José
38.9
0.82
21
3
—
—
A 8685
Rabanete da São José
132
B 1050
Farao Poi 1725
36.2
0.74
14
3
0.025
0.69
8257
Atma Imp.
133
B 2108
Del Rey Jo
30.5
0.72
10
5
-0.027
0.67
A 8061
Caju
134
A 5222
M.Expoente Faizao
28.2
0.83
14
8
0.040
0.75
A 4607
Faizão
135
6750
Bahadursinghji DC
27.2
0.81
11
5
-0.006
0.73
6505
Pushpano Imp.
136
B 3700
Doncolin da Poty VR
17.2
0.85
34
6
-0.169
0.70
A 1474
Jaguar
137
B 4706
Grafitte 3R de Ub.
14.5
0.84
19
11
-0.071
0.72
A 1690
Mongol da Pontal
138
A 7390
Sadhu dos Poções
12.9
0.89
34
9
0.026
0.71
6750
Bahadursinghji DC
139
K 1857
Decoro Ph
4.0
0.75
12
5
—
—
K 4
Marduque II
Revista ABCZ
—
RG pai
-0.045 —
—
-0.062
—
A 6738
Paraíso da CAL
0.68
A 3226
Rajastan de Bras.
—
A 8698
Visual da São José
Rank
RG
nome touro
PTA
AC leite
nº filhas
nº fazendas
leite (kg)
PTA
AC
gordura (%)
gordura
RG pai
nome pai
140
A 8180
Cacife
2.2
0.79
18
4
0.049
0.76
8134
Sudud Imp.
141
JFR 1418
Jequitiba TE
-0.2
0.73
9
5
0.082
0.62
6750
Bahadursinghji DC
142
B 1581
Dragão
-5.3
0.70
7
4
0.081
0.60
A 7411
Arapoti
143
B 4632
Comendador
-8.2
0.78
16
5
-0.062
0.70
A 4292
Mocambo
144
B 5106
Indiano TE
-11.7
0.75
13
3
0.041
0.63
6852
Gaiolão DC
145
5131
Naidu Imp.
-11.7
0.75
5
3
0.024
0.68
146
8257
Atma Imp.
-24.9
0.73
9
3
-0.036
0.60
147
B 4753
Magnifico DP
-34.2
0.76
16
3
0.041
0.69
B 2962
Improvisso DP
148
B 758
S.C.Omega Faizao
-35.5
0.83
16
8
-0.067
0.64
A 4607
Faizao
149
A 8416
Jurua
-37.1
0.74
10
3
—
—
A 4730
Chave de Ouro Neto
150
A 4035
Seresteiro R-Vaj
-62.1
0.75
14
5
0.042
0.68
9881
Confete de Ouro
151
JFR 1516
Limogenes TE
-62.4
0.74
5
4
0.001
0.63
B 5030
Galileu
152
A 7108
Dalat
-100.3
0.79
18
5
-0.137
0.61
A 4730
Chave de Ouro Neto
153
A 7678
Nobre
-114.0
0.73
3
3
-0.022
0.60
A 556
Chave de Ouro Filho
154
B 6116
Vajsun DP
-115.4
0.82
16
4
0.075
0.76
B 2962
Impovisso DP
155
A 4730
Chave de Ouro Neto
-127.2
0.81
5
3
-0.053
0.63
A 557
Galeão
156
A 5260
S.C.Oriente Morcego
-142.1
0.79
19
11
0.059
0.63
A 5234
SC Educado Cachimbo
157
A 9656
Tutor
-143.1
0.83
22
3
-0.105
0.74
A 6750
Justo
158
B 1212
Escocês
-148.3
0.87
29
8
-0.089
0.66
A 9969
Banto
159
B 969
Patamar Eva
-159.7
0.88
112
3
—
—
A 4258
Cajueiro Eva
160
K 100
Bordallo JIC
-171.6
0.79
13
6
—
—
K 610
Insolente
161
B 970
Iucata II
-177.2
0.79
13
3
—
—
A 8888
Apache
162
B 2962
Improvisso DP
-178.7
0.86
34
7
0.128
0.81
A 4051
Ouro Fino DP
163
A 2700
Galeão
-181.3
0.76
17
3
—
—
A 4730
Chave de Ouro Neto
164
K 4
Marduque II
-240.3
0.90
50
13
165
K 1700
Maharani da TV
-267.0
0.71
5
3
—
—
K 42
Raro
166
A 9069
Beduino Fan
-298.1
0.85
34
3
—
—
B 969
Patamar Eva
167
K 616
Thyerre da JA
-305.1
0.84
26
6
—
—
K 1700
Maharani da TV
168
K 1811
Exportado da Flor.
-389.2
0.71
7
3
—
—
K 42
Raro
169
K 42
Raro
-412.6
0.84
72
5
0.022
-0.062
0.68
0.75
Nova edição do Sumário de Avaliação Genética Durante a Expozebu 2010, a ABCZ lançou o Sumário criadores, independente de serem participantes do ProNacional de Avaliação Genética das Raças Zebuínas de grama de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ). Corte - edição 2010. O material, que traz avaliações ge- Os demais zebuínos avaliados são matrizes e animais néticas de animais da maioria das raças zebuínas, é pro- jovens, possibilitando aos seus proprietários conhecer e duzido pela ABCZ em parceria com a Embrapa Gado de identificar dentro de seus rebanhos os bovinos com os Corte. No Sumário, são disponibilizadas as avaliações de melhores índices produtivos e reprodutivos. mais de quatro milhões de animais divididos da seguin- Os criadores participantes do Controle de Desenvolte forma entre as raças: nelore - 3.382.798; tabapuã vimento Ponderal do PMGZ têm acesso aos dados do - 199.094; guzerá - 198.100; gir - 146.575, brahman Sumário através do site da ABCZ via página de Comuni- 91.212; indubrasil - 43.083. cações Eletrônicas. O criador pode, caso prefira, soliciDo total de animais avaliados, 49.759 exemplares são tar o Sumário em CD-room ao Departamento de Provas touros, cujas avaliações estão disponíveis para todos os Zootécnicas na sede da ABCZ. maio - junho • 2010
69
Zebu foto: Maurício Farias
bom de
leite Concurso leiteiro comprova potencial das raças zebuínas, com produção acima de 45 litros de leite/dia
O
resultado do 32º Concurso Leiteiro mais uma vez mostrou que as fêmeas zebuínas, além de grande habilidade materna, são excelentes produtoras de leite. As raças gir, guzerá e sindi deram um banho de produtividade, alcançando médias de fazer inveja. O concurso durou quatro dias e foram feitas dez ordenhas, sendo três diárias, de oito em oito horas, e uma de esgota. A Grande Campeã Gir PO, na categoria Vaca Adulta, foi Esfera TE de Brasília, da Fazenda Brasília Agropecuária. Esfera produziu média de 47,02kg de leite, com total de 141,06kg. Na categoria Vaca Jovem, a campeã foi Figa FIV DP, também da Fazenda Brasília Agropecuária. O animal teve resultado geral de 113,36kg de leite, com média de 37,79kg. Já na categoria Fêmea Jovem, a vencedora foi Gata FIV de Brasília, com média de 35,28Kg e total de 105,85kg, também de propriedade da Fazenda Brasília Agropecuária. O gir LA também foi destaque. Na categoria Vaca Adulta, a campeã foi Eldorada da EPAMIG, de propriedade de Maria Tereza Lemos Costa Calil. O animal produziu média de 39,87kg, com total de 119,61kg. Já na
70
Revista ABCZ
categoria Vaca Jovem, o 1º Prêmio ficou com Evaziva FP DA 5R, do expositor Reginaldo José da Silva. O animal teve média de 28,18kg, com total de 86,53kg. A raça guzerá mostrou também grande eficiência na produção de leite. Na categoria Vaca Adulta, a campeã foi Aura TE JF, com média de 36,54kg e total de 109,61 kg. O expositor foi Paulo Menecucci. Na categoria Vaca Jovem, Pax Conquista D Abad teve média de 24,10kg e total de 72,29kg. O expositor foi Vitor César Caldas Machado. A vaca Umbra Taboquinha foi a campeã da categoria Fêmea Jovem, com média de 21,52kg e total de produção de 64,55. A expositora foi Ana Vera Marquez Palmério Cunha. Na raça sindi, destaque para a vaca Divisão, que foi a vencedora da categoria Vaca Adulta, com média de 24,95kg e produção total de 74,86kg. O expositor foi Wilson Rubia Júnior. Já na categoria Vaca Jovem, a campeã foi Cristina DO
fotos: Jadir Bison
ACS, com produção média de 12,66kg e total de 37,98kg. A expositora foi Rogéria Maria Alves Silva Rubia. Na categoria Fêmea Jovem, o 1º Prêmio foi dado à Duartina DO ACS, também da expositora Rogéria Alves Silva Rubia. Duartina teve produção média de 18,31kg e total de 54,93kg. Durante a cerimônia de entrega dos prêmios, a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) premiou a Agropecuária Brasília pela conquista do Prêmio Vaca Adulta. A ABCZ ainda premiou os melhores úberes. Na raça gir PO as vencedoras foram: Vaca Adulta - Denark Gaurd Uriam., do expositor Gabriel Donato de Andrade, Vaca Jovem - Figa FIV DE Brasília, da Fazenda Brasília Agropecuária e Fêmea Jovem - Apostila CAL, do expositor Flávio Furtado de Andrade. O melhor úbere da raça gir LA foi a fêmea Eldorada da EPAMIG, da expositora Maria Tereza Lemos Costa Calil. Na raça guzerá, os resultados foram: o melhor úbere Vaca Adulta - Restia TE Taboquinha, do expositor Elysio José Ferreira, Vaca Jovem - Taiga TE Taboquinha, do expositor Sinval Martins de Melo e Fêmea Jovem - Umbra Taboquinha, da Expositora Ana Vera Marquez Palmério Cunha. Os destaques melhor úbere na raça sindi foram: Vaca Adulta - Teimosia D., da Sociedade Educacional Uberabense e Vaca Jovem - Contagem DO ACS, do expositor Wilson Rubia Júnior.
Grande Campeã GIR: Esfera TE de Brasília Fazenda Brasília Agropecuária
Grande Campeã GUZERÁ: Aura TE JF Paulo Menecucci
Grande Campeã SINDI: Divisão Wilson Rubia Júnior maio - junho • 2010
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foto: Maurício Farias
QUALIDADE EM PISTA Além do alto potencial genético dos animais apresentados nos campeonatos da ExpoZebu deste ano, um fato marcou a pista: o julgamento unificado de duas raças que apresentam animais padrão e mocho: a gir e a nelore
E
ste ano, a pista mais concorrida do Brasil mostrou sua força competitiva, com mais de três mil animais inscritos. Este ano passaram pela pista do Parque Fernando Costa 3323 zebuínos das raças brahman, indubrasil, gir e gir mocha, guzerá, nelore e nelore mocha, tabapuã e sindi. Em 2009, foram 3039 animais. Entre as raças que participaram da feira com maior número de animais, destaque para as raças gir e nelore, que foram representadas em peso, com 876 e 933 animais inscritos, respectivamente. A unificação dos julgamentos dos animais dessas raças, considerados “padrão” e “mocho”, também ganhou destaque, isso porque a ABCZ considera ambos os casos como ideais dentro dos requisitos raciais. “A seleção nesse caso não atrapalha o julgamento. Trata-se de uma preferência do selecionador por animais com ou sem chifres”,
72
Revista ABCZ
explica o superintendente-adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ Carlos Henrique Cavallari Machado. O trabalho de seleção dos criadores de zebu continua acirrado e dando cada vez mais trabalho para os jurados. A pista recebe animais de alta qualidade e que aliam ainda mais funcionalidade à produtividade. Para o coordenador do Departamento de Julgamento das Raças Zebuínas da ABCZ, Mário Márcio Souza da Costa Moura, essa competição é salutar e proporciona a busca por resultados ainda melhores. “Os criadores brasileiros são reconhecidamente os mais aprimorados quanto à seleção bovina. Essa sensibilidade, aliada às tecnologias e programas de melhoramento genético, tem contribuído para que os bons resultados com o rebanho sejam colhidos mais cedo. Isso se reflete nas pistas das exposições”, explica.
Grandes Campeões ExpoZebu 2010 Brahman JURADOS
fotos: Jadir Bison
Lourenço A. Botelho Ricardo G. Lima Izarico Camilo Neto
GRANDE CAMPEÃ
CABR DHIFALLA 899 RG: CABR 899 Nascimento: 30/08/2007 Expositor: Paulo de Castro Marques Fazenda: Água Limpa Município: Fama (SP)
GRANDE CAMPEÃO
Beer Tinajas POI 636 RG: BEER 636 Nascimento: 15/08/2007 Expositor: Interpar Emprend. Particip. Ltda Fazenda: Esperanza Município: Divinópolis (MG) maio - junho • 2010
73
Gir e Gir mocha - Aptidão Leiteira JURADOS
fotos: Jadir Bison
Fábio Miziara Euclides Santos André Rabelo Fernandes
GRANDE CAMPEÃ Esfera TE de Bras.
RG: RRP 5662 Nascimento: 21/01/2005 Expositor: Faz. Brasília Agropec. Ltda. Fazenda: Brasília Município: São Pedro dos Ferros (MG)
GRANDE CAMPEÃO Galio TE F. Mutum
RG: MUT 922 Nascimento: 17/08/2007 Expositor: Léo Machado Ferreira Fazenda: Mutum Município: Alexânia (GO) 74
Revista ABCZ
Gir e Gir mocha - Dupla aptidão JURADOS
fotos: Jadir Bison
José Jacinto Júnior
GRANDE CAMPEÃ Rainha R2
RG: HRM 156 Nascimento: 25/06/2006 Expositor: Heda Borges Machado Fazenda: Santa Bárbara Município: Uberaba (MG)
GRANDE CAMPEÃO Crystal Dobi
RG: DOBI 113 Nascimento: 04/05/2004 Expositor: José Luiz Junqueira Barros Fazenda: Café Velho Município: Cravinhos (SP) maio - junho • 2010
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Guzerá JURADOS
fotos: Jadir Bison
David Castro Borges Murilo Miranda Melo William Koury Filho
GRANDE CAMPEÃ
Inflação da J.Natal RG: JON 210 Nascimento: 08/05/2007 Expositor: Alberto Francisco G. de Freitas Fazenda: Poço Azul Município: Curvelo (MG)
GRANDE CAMPEÃO Imigrante da Suaçuí
RG: FMN 476 Nascimento: 09/07/2007 Expositor: Mário Ermírio de Moraes Fazenda: Santa Maria Município: Água Boa (MG) 76
Revista ABCZ
Indubrasil JURADOS
fotos: Jadir Bison
Virgilio Camargos
GRANDE CAMPEÃ
Manas da Natureza RG: NVFZ 45 Nascimento: 28/02/2008 Expositor: Eliana Barros Fazenda: Vale Novo Município: Batatais (SP)
GRANDE CAMPEÃO Bacara
RG: WBOI 3 Nascimento: 16/07/2007 Expositor: Waldyr Barbosa de O. Júnior Fazenda: Bucaina Município: Guara (SP) maio - junho • 2010
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Nelore JURADOS Célio Arantes Heim Fabiano R. C. Araujo Russel Rocha Paiva
fotos: Jadir Bison
GRANDE CAMPEÃ Parla FIV AJJ
RG: AJJ 3396 Nascimento: 05/08/2007 Expositor: Antônio José Junqueira Vilela Fazenda: Rio Alegre Município: Euclides da Cunha Paulista (SP)
GRANDE CAMPEÃO
Serro FIV da Bacaray RG: MRC 4071 Nascimento: 20/05/2007 Expositor: Jonas Barcellos Corrêa Filho Fazenda: Chácara Mata Velha Município: Uberaba (MG) 78
Revista ABCZ
Sindi JURADOS
fotos: Jadir Bison
Rodrigo C. Madruga
GRANDE CAMPEÃ
Diamantina FIV ACS RG: IASR 308 Nascimento: 04/12/2007 Expositor: Aluisio Cristino da Silva Fazenda: Sao José Município: Ituiutaba (MG)
GRANDE CAMPEÃO Registro da Estiva
RG: AJCA 1124 Nascimento: 17/01/2008 Expositor: Altair Maria Pedrosa Castilho Fazenda: Fazendinha Município: Novo Horizonte (SP) maio - junho • 2010
79
Tabapuã JURADOS Clester Fontes
fotos: Jadir Bison
GRANDE CAMPEÃ Bambina Uzi
RG: UZI 45 Nascimento: 08/11/2006 Expositor: Waldemar Antonio de Arimatéia Fazenda: Santa Luzia Município: Abaeté (MG)
GRANDE CAMPEÃO
Certeiro FIV da Dorn RG: DORN 289 Nascimento: 29/11/2006 Expositor: Marcos César Gonçalves Dornellas Fazenda: Estância Agreste Município: Araçatuba (SP)
80
Revista ABCZ
foto: Maurício Farias
A
ideia de realizar o campeonato Matriz Modelo, concretizada pela gestão de Orestes Prata Tibery Júnior, foi mantida pela atual diretoria da ABCZ e culminou com grandes momentos em pista. “Tivemos grandes animais nesta edição do campeonato. Julguei a raça guzerá e pude constatar que a seleção dessas fêmeas realmente merece ser premiada. Foram exemplares de alta qualidade, o que tornou ainda mais difícil a tarefa do julgamento”, comenta o jurado Willian Koury Filho. Para Orestes Prata, é importante ressaltar o padrão racial nessas matrizes. “Ao longo da seleção é preciso cuidado para manter as características raciais desses animais. Mesmo porque é isso que nos remete a identificação de outras características que formam animais produtivos”, analisa Orestinho. A participação de fêmeas este ano reuniu mais de 70 animais de sete raças zebuínas. As fêmeas
BRAHMAN • MI3 Miss Vitória FIV 20 • MI4 Miss GPR TE 52 • MI1 Astronomia Imperial GIR e GIR MOCHA (dupla aptidão e aptidão leiteira) • MB20 Afinal • MB9 Sintonia CAL • MB28 Soraya TE JMMA • MB22 Nogueira do Fundão • MB4 Esmeralda TE Kubera • MB14 Vaidosa do Carmo • MB23 Jana do Gavião 84
Revista ABCZ
Matrizes Modelo • MB18 Almenara • MB5 Austria • MB6 Pushpa Moti 9 DC GUZERÁ • MC6 Karolynne FIV da MF • MC4 Guz Barra Fração TE • MC7 Madeira TE S INDUBRASIL • MD2 Babilônia Natureza • MD4 Groelândia da NP NELORE • ME6 Mamata MRA • ME22 Calena TE Arco Azul
foram julgadas observando-se, entre outras características, perfeito enquadramento racial, longevidade produtiva e funcionalidade, refletidos em suas proporções, equilíbrio de formas, harmonia de conjunto e regularidade de aprumos. Para o coordenador do Departamento de Julgamento das raças Zebuínas da ABCZ, Mário Márcio Souza da Costa Moura, a premiação das matrizes modelo consolida a seleção em torno da eficiência reprodutiva e habilidade materna. “São animais que estão em pleno vigor reprodutivo e que merecem ser lembrados em uma feira da proporção da ExpoZebu”, ressalta.
• ME15 Beta VB do Sabia • ME20 Ondhar Mata Velha • ME7 Metrópole FIV Comapi SINDI • MS3 Jade da Estiva • MS2 Jangada da Estiva • MS7 Viseira • MS6 Cantina TABAPUÃ • MH2 Natalina RF 4 Irmãs • MH1 Brenda 3 Montanhas
Confira os campeões da
ExpoZebu 2010
maio - junho • 2010
85
Edital de convocação de assembleia geral extraordinária O Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu-ABCZ (CNPJ n. 25.441.650/0001-01), José Olavo Borges Mendes, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendo-se, principalmente, ao que está disposto no artigo 24, do Estatuto da Associação, convoca todos os associados da entidade, de toda e qualquer localidade do país, para a Assembleia Geral Extraordinária que se realizará, em 1ª (primeira) convocação e, se caso, em 2ª (segunda) convocação, às 9h e 10h30, respectivamente, do dia 22 de junho de 2010, na sede da associação, a saber, na cidade de Uberaba-MG, na Praça Vicentino Rodrigues da Cunha, nº 110, Bloco 1, Parque das Américas, a fim de deliberarem sobre a concessão de autorização assemblear para que a ABCZ possa, em seu nome (ABCZ), representá-los (todos os seus associados) em uma das Varas da Justiça Federal, com a finalidade de ajuizar ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária contra a UNIÃO FEDERAL, com pedido de tutela antecipatória para suspensão da cobrança da contribuição previdenciária denominada FUNRURAL, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção do produtor rural empregador pessoa física, instituída pelos artigos 12, inciso V e VII, 25, incisos I e II, e 30, inciso IV, da Lei nº 8.212/91 (com redação dada pela Lei nº 8.540/92), dispositivo legal que a ação autorizada buscará seja declarado inconstitucional. Ficam os associados cientes, através do presente edital, que a autorização a ser deliberada (i) poderá ser conferida, em 2ª (segunda) convocação, pela maioria dos presentes à assembleia, (ii) não retira o direito individual que cada associado tem de interpor ação singular, caso julgue necessário, e (iii) não contempla a restituição de valores pagos indevidamente pelos associados, no passado. A mesma assembleia deliberará, também, sobre a autorização, ao Presidente da ABCZ, para firmar, representando ela (ABCZ), convênios de cooperação técnica com entidades estrangeiras, do mesmo seguimento que a ABCZ, visando atuação no serviço de registro genealógico, em Programas de Melhoramento Genético e em ações de Promoção das Raças Zebuínas.
Dr. José Olavo Borges Mendes Presidente da ABCZ maio - junho • 2010
107
Exposições
ExpoGenética
Em sua terceira edição, uma das atrações da mostra traz o uso de touros jovens como incremento para a variabilidade genética e contribuindo para o melhoramento e para a sustentabilidade do rebanho
U
m evento que já se tornou data marcada no calendário de produtores, pesquisadores e empresários que querem somar inovação e maior eficiência aos seus empreendimentos relacionados à pecuária. A ExpoGenética, que acontece em Uberaba de 14 a 22 de agosto, alia acesso ao que há de mais avançado em tecnologia de melhoramento genético e oportunidade de troca de experiências em diversos setores afins. Os investimentos em genética e novas tecnologias são sempre instantes de grande dúvida para quem lida com a seleção bovina. Para o superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, a mostra deste ano acontece em um momento de grande interesse econômico para os produtores. “A ExpoGenética é, também, um evento onde o produtor pode comparar seu trabalho com o de outros pecuaristas. É a oportunidade de avaliar o os programas 108
Revista ABCZ
de melhoramento genético, tirar dúvidas e conhecer novas soluções que estão no mercado”, analisa. Uma das atrações do evento destaca o uso de touros jovens. Os criadores participantes do PMGZ, que têm animais candidatos ao CEP 2010, podem participar do Programa de Avaliação Nacional de Touros Jovens, uma forma de imprimir variabilidade genética ao rebanho. Para isso, basta entrar em contato com a Superintendência de Melhoramento Genético, na sede da ABCZ, pelo telefone (34) 33193928 / 3843. Da mesma forma, podem ser feitas as inscrições dos animais participantes do
Por: Renata Thomazini
Programação ExpoGenética A programação técnica do 2º Fórum de Melhoramento Genético Aplicado em Zebuínos, que acontecerá durante a ExpoGenética, envolverá dois eixos temáticos: Sustentabilidade x melhoramento genético; O uso de reprodutores jovens como alternativas para ampliar as oportunidades e variabilidade genética nas raças zebuínas. Todos os programas irão apresentar como suas ações contribuem para aqueles dois aspectos, pontuando-as com aspectos de caráter prático utilizando a presença de animais. Confira a programação preliminar, sujeita a alterações: 16/08 - segunda-feira 8h Apresentação Geneplus 9h Apresentação AltaPlus 11h Palestra 1 (genômica) 17/08 - terça-feira 8h Apresentação ANCP 9h Apresentação Conexão 11h Palestra 2 (genômica) 18/08 - quarta-feira 8h Apresentação PMGZ (corte) 9h Apresentação Paint 11h Palestra 3 (genômica) 14h Tecnologias para o Melhoramento Genético 19/08 - quinta-feira 8h Apresentação Qualitas 9h Apresentação PMGZ (leite) 11h Apresentação CBMG 20/08 - sexta-feira 8h Apresentação PNMGGL
PMGZ, que forem participar da mostra da ExpoGenética deste ano. Já as inscrições de animais que participam de outros programas de melhoramento genético poderão ser feitas juntos aos programas dos quais eles participam. O site www.abcz.org.br traz o link para quem deseja participar da ExpoGenética deste ano. Ali também é possível encontrar o regulamento e os contatos das áreas técnica e comercial. Além das palestras que são esperadas com ansiedade pelos participantes, este ano o evento contará, por meio de parceria com o Sistema Mineiro de Inovação (Simi) e o Polo de Excelência em Genética Bovina, com um “Encontro de Inovação”. Uma modalidade que expõe em um mesmo espaço mostras de conhecimento, produtos e serviços. Tudo ao alcance de quem vai participar do evento. Para Beatriz Cordenonsi, gerente Executiva do Polo de Excelência em Genética Bovina, “essa iniciativa vem ao encontro do anseio dos participantes, que querem tirar dúvidas sobre tecnologias disponíveis no mercado e, ao mesmo tempo, avaliar se a aplicação delas em sua propriedade seria possível”. A intenção é colocar à disposição dos produtores mecanismos que os auxiliem em diferentes situações na propriedade, que podem ir desde manejo dos animais até a melhor biotecnologia de reprodução a ser utilizada para cada caso. As empresas que deverão participar desse “Encontro de Inovações” ainda estão sendo avaliadas pelo Simi, uma entidade que foi criada em 2007 com a missão de integrar e coordenar o ambiente de inovação, constituído pelo Governo do Estado de Minas Gerais, instituições científicas e tecnológicas e segmento empresarial.
Para participar da ExpoGenética 2010 com animais para mostra • Curral com até 4 animais R$ 200,00 • Argola R$ 80,00 • Pavilhão inteiro com espaço para divulgação R$ 4.032,00
maio - junho • 2010
109
foto: Maurício Farias
Exposições
O
Por: Larissa Vieira
Pista cheia Raças zebuínas lotam as pistas de exposições em vários estados
primeiro semestre de 2010 será encerrado com grande movimento nas pistas de julgamento de todo o Brasil. Para fechar o circuito de feiras que contam com a participação de raças zebuínas, acontece de 27 de junho a 5 de julho a MEGALEITE 2010, considerada a maior mostra de raças leiteiras do país. A expectativa é de que passem pela pista do Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), mais de dois mil animais. Só a raça gir deve contar com mil exemplares na 12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro. A Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro estará comemorando seus 30 anos de existência e os 25 anos do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro. Para celebrar as datas, o presidente da associação, Sílvio Queiroz, irá promover eventos comemorativos durante a MEGALEITE. Serão feitas homenagens aos pioneiros do gir leiteiro, aos fundadores da entidade e a vários selecionadores. A raça ainda terá seis leilões. Uma das novidades da MEGALEITE 2010 é a presença do indubrasil, de aptidão leiteira. A Associação Nacional dos Criadores de Indubrasil fará a 1ª Mostra Especial de Indubrasil Leiteiro. “Será a primeira de uma nova fase da raça indubrasil, no Brasil. Levaremos para a MEGALEITE animais de dupla aptidão, inclusive para participarem do concurso leiteiro. Teremos, a partir de 2010, uma programação voltada especialmente para divulgar e desenvolver o indubrasil para sua verdadeira vocação, que é produzir leite e carne, como raça pura e principalmente nos cruzamentos com as demais raças leiteiras”, explica o presidente da entidade, Roberto Fontes de Góes. Sindi e guzerá são as outras duas raças zebuínas que estarão na MEGALEITE. A Associação Brasileira dos Criadores de Sindi realizará a 4ª Mega Regional da Raça Sindi e Mostra de Cruzamentos, durante a mostra. “Esse extraordinário evento da pecuária leiteira tropicalista, que vem 122
Revista ABCZ
acontecendo em Uberaba, a cada ano representa para a raça sindi um trampolim para sua rápida ascensão no elenco das raças zebuínas de aptidão leiteira no país”, afirma o presidente da entidade, Paulo Roberto de Miranda Leite. Já a Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil fará a Mostra Especial de Guzerá Leiteiro apresentado os melhores exemplares da raça. A expectativa do presidente da entidade Paulo Menicucci é de que 40 exemplares participem da MEGALEITE. Para as fêmeas, a grande disputa será o Concurso Leiteiro. A sétima edição da MEGALEITE, que acontecerá em clima de Copa do Mundo, já que acontecerá durante as oitavas-definal do campeonato mundial, reúne os eventos: 21ª Exposição Nacional de Girolando, 12ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro, 2ª Exposição Interestadual de Gado Holandês, 5ª Exposição Ranqueada da Raça Jersey, 4ª Mega Regional da Raça Sindi e Mostra de Cruzamentos, Mostra Especial de Guzerá Leiteiro, 1ª Mostra Especial de Indubrasil Leiteiro e Mostra Especial de Bubalinos. Segundo José Donato Dias Filho, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, entidade organizadora do evento, o objetivo é reunir toda a cadeia produtiva do leite em torno de um único evento, mostrando as potencialidades do setor. A feira conta com o apoio da ABCZ.
Exposições
Por: Larissa Vieira
ExpoLondrina
foto: Devanir Parra
supera expectativas
Q
uatro raças zebuínas participaram da 50ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, realizada de 1º a 11 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina (PR). A feira movimentou R$ 194.076.216,00, crescimento de 3,88% em relação à exposição de 2009. Só nos 27 leilões realizados durante o evento, foram comercializados R$ 17.250.000,00. De acordo com a Sociedade Rural do Paraná (SRP), entidade organizadora do evento, a ExpoLondrina 2010 foi visitada
por 463.575 pessoas. Os julgamentos de animais movimentaram a feira. Pela pista do Parque Ney Braga, passaram 12.907 exemplares, com uma variedade de 46 raças entre bovinos, equinos, suínos, ovinos e caprinos. Os zebuínos julgados na feira foram: brahman, gir, nelore e tabapuã. Confira o resultado dessas raças:
Brahman
Gir – aptidão leiteira Grande Campeã: Bonanza Acalanto
Grande Campeã: Cabr Dhifalia 899
Expositor: Christina do Valle Teixeira
Expositor: Paulo de Castro Marques
Criador:
José Antônio Silva Lino
Fazenda: Água Limpa
Grande Campeão: Poliedro TE FAN
Grande Campeão: MR 1097 Imperial
Expositor: José Antônio Silva Lino
Expositor: Luiz Carlos Monteiro
Criador:
Fábio André
Fazenda: Imperial
Nelore
124
Tabapuã
Grande Campeã: Parla FIV AJJ
Grande Campeã: Electa FIV da Goly
Expositor: Antonio José Junqueira Vilela
Expositor: Neide Sanches Fernandes
Fazenda: Rancho Alegre
Fazenda: Matão
Grande Campeão: Indor FIV da Espinho Preto
Grande Campeão: Dust FIV da Goly
Expositor: Agropecuária Santa Inês Ltda
Expositor: Neide Sanches Fernandes
Fazenda: São Francisco
Fazenda: Matão
Revista ABCZ
ExpoLondrina em foco
fotos: Carlos William
Míriam Borges (revista ABCZ), Alexandre Kireeff, Walkíria Souza, Jasminor Neto, Fernando, André Carioba Arndt e Gustavo Andrade Lopes (SRP)
Paulo Brasil, Felipe Picciani (ACNB) e Luiz Ronaldo de Paula (Leite Gir)
Diretores da SRP Gustavo Andrade Lopes e Paulo Vilela Filho
Marcelo Vezozo (Araucária Genética) e Marco Antônio Laffranchi (Unopar)
Gabriel Garcia Cid (Cachoeira Fest)
Moacir Sgarione (SRP) e Daniela Mendes (Procan- ABCZ)
André Andrade e Orestes Prata Tibery Júnior
Luiz Giocondo e Felipe Giocondo
Mário Carpena e Leonardo Pinheiro Machado
Carlos Seara MuraCláudio Carvalho Filho, io Boszczovski Hél e dás (Nelore Jatobá)
Fernando Prochet, Márcia Lopes (ministra do Desenvolvimento Social e Combate à fome) e Alexandre Kireeff
José Antônio Lino, Ismael e Crist
ina Loth
maio - junho • 2010
125
Exposições
Por: Larissa Vieira
Zebu em alta na
foto: Murilo Bastos
Expo-Goiás
G
oiânia sediou a 65ª Exposição Agropecuária do Estado de Goiás (Expo-Goiás), entre os dias 14 e 30 de maio. Pela pista do Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, passaram as raças zebuínas brahman, gir, guzerá, nelore e tabapuã. Segundo a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), a edição 2011 da feira deverá ocorrer em novo local, nas proximidades do Campus 2, região norte de Goiânia. O projeto prevê a construção de um parque mais moderno e com sistema multiuso, separando área de shows e de negócios. Um dos eventos do calendário da exposição foi a homenagem aos parlamentares da bancada de Goiás no Congresso Nacional pelo apoio que os deputados federais e os senadores goianos têm dado à realização das exposições e da construção do novo parque agropecuário. O presidente da SGPA, Luiz Humberto de Oliveira Guimarães, saudou os convidados pela presença e pelo apoio, através de emendas constitucionais, objetivando recursos financeiros. “Em função dessas emendas, o parque pode ser mais aberto ao público”, enfatizando ampliação do atendimento às mulheres e crianças e profissionais ligados ao setor, estruturas maiores para os rodeios. Os parlamentares presentes ao evento falaram sobre a importância da tradicional mostra de Goiânia e do novo parque em pro-
Nelore
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jeção. Segundo Jovair Arantes, coordenador da bancada de Goiás na Câmara Federal, os deputados goianos “trabalham unidos pelo Estado, independente da cor político-partidária”. Carlos Alberto Leréia ressaltou a importância da SGPA na sociedade goiana e reafirmou seu propósito de “atuar juntos”. Sandes Júnior ressaltou “a obra de ordem econômica e social posta em prática pela entidade”. Sandro Mabel informou do trabalho desenvolvido na Câmara em prol de duplicação de rodovias no Sul, Sudoeste e Norte, que “visam dar escoamento mais rápido à produção agrícola e melhoria de preços dos fretes rodoviários”. A Expo-Goiás reuniu mais de 650 mil pessoas, cerca de quatro mil animais, entre bovinos, eqüinos e ovinos. Até o fechamento desta edição, os resultados das raças guzerá, gir e brahman não haviam sido divulgados. Confira abaixo os campeões e campeãs das raças nelore e tabapuã:
Tabapuã
Grande Campeã: Parla FIV AJJ
Grande Campeã: Janga FIV de Tabapuã
Expositor: Jonas Barcellos Correa Filho
Expositor: Fábio Zucchi Rodas (espólio)
Fazenda: Mata Velha
Fazenda: Água Milagrosa
Grande Campeão: Ehater da Encanto
Grande Campeão: Beethoven da NGT
Expositor: Sebastião Alves Cruvinel
Expositor: Giorgio Lorenzo Giuseppe Angelo A.
Fazenda: Sara
Fazenda: Buona Sorte
Revista ABCZ
Expo-Goiás 2010 em foco
e Maria Nabil Castro, Nelinho Guimarães José (Onda Verde) e Miguel Dias
Bruno Greg e Regina Greg
fotos: Ronaldo Luiz
Dona Zilda e Elston Lemos Vergaças
Clenon Loyola e Alcyr
Mendonça Júnior
Nelinho Guimarães e Miguel Carv
alho Dias
Leonardo Normanha, Orlando Pereira e Osmar Souza
Andrade e FernandiIsmael Cabral, Thiago ropastoril) Ag na ari no Vilela (Aragu
n Spenciere, LuciaWilson Faleiros, Hamilto nel Leo lo no Costa e Pau
te da Luiz Humberto Guimarães (Presiden ico da SGPA) e Otoni Verdi, Diretor Técn Nelore Goiana
Ariston Quirino e Bruno Abreu Leão
Marcelo Garcia (ETR/GYN ABCZ) com esposa Silvia Garcia e Mônica Arnaldi
Giorgio L. Giuseppe A. Arnaldi, ministro da Agricultura Wagner Rossi, governador de Goiás Alcides Rodri gues Filho e o presid ente da SGPA Luiz Hu mberto de O. Guim arães
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Registro
PGP Coletiva Finalizada no dia 21 de abril, a 1ª Prova de Ganho em Peso Coletiva da Fazenda São João, de propriedade do Rubens Naman Rizek. A prova, realizada a pasto, contou com a participação de animais de vários criatórios, entre eles, Agropec. e Citric. São João Ltda., Comapi Ltda., José Luiz Ferreira, Zeilah Simões, Osni Gomes Reis, Rubens Naman Rizek e Flávio Faidiga. Ao todo, participaram 31 animais nelore e nelore mocho. A pesagem de entrada aconteceu no dia 01 de julho de 2009. Os animais apresentaram ganho médio diário de 810 gramas / dia. O 1° colocado da prova foi BER 6804 - Reaslon Comapi, da Comapi Ltda. O 2° colocado foi FFER 70 - Embalo da Prim JF, de José Luiz Ferreira e o 3° colocado, foi FZM 472 - Malaio FZM, de Zeilah Simões. A prova contou com o apoio da equipe do Escritório Técnico Regional da ABCZ em Bauru/SP.
Shopping homologado O criador Epaminondas de Andrade promoveu o primeiro evento homologado pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas) no estado do Tocantins. O evento, o Shopping Vale do Boi, aconteceu no dia 29 de maio na Fazenda Vale do Boi, no município de Carmolândia. Neste shopping, foram colocados à venda 130 animais da raça nelore, entre reprodutores e matrizes, sendo todos os animais possuidores de avaliações genéticas positivas. O evento contou com o suporte do técnico João Batista Resende de Almeida, responsável pelo Escritório Técnico Regional da ABCZ em Araguaína.
Estreia na Expoverde A raça sindi foi um dos destaques da 39ª Expoverde (Exposição Regional de Pecuária de Campina Verde). O evento contou em sua programação com o 1º Concurso Leiteiro da Raça Sindi. A competição aconteceu de 3 a 6 de junho, na cidade de Campina Verde (MG), e foi homologada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu.
ABCZ TV Com nove meses de sucesso, em sua exibição nos três canais especializados do agronegócio, o programa ABCZ TV já computa mais de sete mil acessos no site YouTube.com. Neste site, assim como no da ABCZ, os pro-
gramas produzidos pela assessoria de imprensa da ABCZ, trazem informações que vão desde manejo animal, sanidade bovina e economia a assuntos atuais ligados à pecuária e que envolvem a participação da ABCZ. São feitos dois programas inéditos por semana. A exibição na TV acontece de segunda a sexta-feira, nos seguintes horários e canais: Canal do Boi - 07h20, Canal Rural - 19h55 e Canal Terra Viva - 18h55. Pela internet, os interessados também podem se inteirar das novidades sobre a ABCZ e a pecuária em geral através do site twitter.com (@ABCZBrasil) e também através do blog www.midiaabcz.blogspot.com.
Perdas A pecuária zebuína ficou de luto no mês de maio, face a importantes perdas de associados da ABCZ em todo o Brasil. No último dia 02 de maio faleceu em Uberaba/ MG, o pecuarista Francisco de Souza Lima, conhecido carinhosamente no meio como Chicão. Ele tinha 81 anos. Francisco era criador de gir e associado da ABCZ desde 1973, onde atuou também como conselheiro fiscal. Semanalmente, visitava o Parque Fernando Costa, onde está localizada a sede da ABCZ. Chicão era querido não só pela diretoria da associação, como também pelos colaboradores da entidade. A pecuária capixaba perdeu no dia 11 de maio, o criador de nelore, Elcy de Almeida Serrão, falecido em Vitória (ES). Ele era pai dos associados da ABCZ Emanoel Missagia Serrão e Eraldo Missagia Serrão. Elcy também era sogro do associado Egydio Antonio Coser Netto. Já o criador José Antônio dos Santos faleceu no dia 20 de maio, aos 75 anos, vítima de parada cardiorrespiratória. Natural de Itabaiana, José Antônio era criador de indubrasil na cidade de Pinhão. Ele foi o primeiro a aderir ao PMGZ (Programa de Melhoramento das Raças Zebuínas) no Estado de Sergipe.
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Revista ABCZ
Além da Fronteira
Workshop ApexBrasil A equipe do projeto Brazilian Cattle, formado graças a parceria entre a ABCZ, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e empresas do setor de agronegócio, participou no dia 17 de maio do 8º Workshop de Alinhamento Estratégico da ApexBrasil. O encontro aconteceu no Hotel Hilton, em São Paulo/SP. Representando a ABCZ participaram do workshop a supervisora de Relações Internacionais da entidade, Ice Cadetti Garbellini, e os assessores Bruno Assunção e Aryanna Sangiovani. O workshop contou com rodadas temáticas diversificadas sobre planejamento estratégico setorial, gestão de marca, assessoria de imprensa, promoção comercial via internet, relacionamento com clientes, dentre outros assuntos.
Agrofuturo na Colômbia O gerente de Relações Internacionais da ABCZ, Gerson Simão, participou entre os dias 09 e 11 de junho de uma das principais feiras de negócios da Colômbia, a Agrofuturo, realizada em Medellín. A ABCZ e o Brazilian Cattle ocuparam um espaço no estande da Revista Agricultura de las Américas, onde o zebu e as tecnologias brasileiras foram divulgadas. Durante
Feicorte 2010 Os estrangeiros que visitarem a Feicorte 2010 entre os dias 15 e 19 de junho, na capital paulista, terão a oportunidade de conhecer os avanços da pecuária brasileira e o projeto Brazilian Cattle para a divulgação dos produtos pecuários. A equipe do projeto estará recebendo os visitantes internacionais no estande da ABCZ. Ainda durante a Feicorte o Brazilian Cattle fará a segunda reunião de planejamento Estratégica com os associados. a feira, o gerente da ABCZ ministrou palestra no “Foro Internacional Ganadero”, no dia 09 de junho. O tema da palestra foi “Experiencias de tecnificación y mejoramiento de la Ganadería Brasileña”.
Novo planejamento O Brazilian Cattle passa a contar com um novo planejamento estratégico em breve. No dia 02 de junho, representantes das 22 empresas que compõem o projeto reuniram-se em Ribeirão Preto/SP para definir o novo foco do próximo convênio ABCZ-
ApexBrasil, que irá traçar as principais ações para os próximos cinco anos e terá como objetivo fortalecer a imagem da pecuária brasileira como uma pecuária sustentável. A empresa que fará o alinhamento estratégico é a Markestrat. O consultor será o professor Dr. Marcos Fava Neves, especialista em Marketing, Canais de Distribuição, Networks e Gestão Estratégica de Empresas orientadas para o mercado. Neves é Doutor em Administração pela FEA/USP, engenheiro agrônomo pela ESALQ-USP e professor titular da FEA/RP/USP.
Expogan 2010 O superintendente técnico adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado, participa entre os dias 02 e 03 de julho da Expogan 2010, em Santo Domingo, no Equador. Carlos Henrique será o jurado responsável pelos julgamentos das raças zebuínas nelore, brahman e gir daquela mostra.
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Novos Associados associados Diego Peixoto Rigon Luiz Alvim Boaventura Júnior Itapacy Pando Rosa
Vacaria - RS • nº 17839 Feira de Santana - BA • nº 17840 São Paulo - SP • nº 17841
Reinaldo Magalhães Barbosa Junio
Prata - MG • nº 17842
Ana Beatriz Carvalho Vilela
Prata - MG • nº 17843
Helder Fausto de Souza
Eduardo Henrique M. de Oliveira Juliano Calil Antonio Poletto Lizzoni Valci José Ferreira de Souza Labiba Nicola Andraos Joaquim Pereira da Silva Francisco Albea Neto Jovito Ferreira de Azara
Curitiba - PR • nº 17845
Fabio Henrique Junqueira Simões
São Paulo - SP • nº 17888
Brasília - DF • nº 17846
João Domingos Gomes dos Santos
Altinópolis - SP • nº 17847 Aripuana - MT • nº 17848 Vitória - ES • nº 17849 Nova Xavantina - MT • nº 17850 Araguaína - TO • nº 17851
Scale Adm. e Participação Ltda
Catanduva - SP • nº 17894
Santa Rosa - RS • nº 17852
Sterffson Joule Silva dos Anjos
Gov. Nunes Freire - MA • nº 17895
Goiânia - GO • nº 17853
Natal - RN • nº 17856
Paulo Heberto Dourado Toledo
Antonio Teofilo de Andrade Filho
Natal - RN • nº 17857
Nevio Manfio
Agropec Giannini Ltda Leonardo Santos Daher João Ribas Neto Eloy Spagnolo Júnior Kleber Luciano Baratela
Goiânia - GO • nº 17858 Duque de Caxias - RJ • nº 17859 Bela Vista de Goias - GO • nº 17860 Salvador - BA • nº 17861
Poços de Caldas - MG • nº 17896
Paulo Augusto Luizi
Álvaro Costa Dias
Guilherme Barros de Melo
Uberaba - MG • nº 17893
Ana Maria Kefalas Oliveira
Pecuária Seletiva Beka Ltda
Ronaldo Goulart Duarte Out/Cond
Passos - MG • nº 17892
Sérgio Silveira
Belo Horizonte - MG • nº 17855
Erico Antonio de Azevedo
Luziânia - GO • nº 17891
Dante Paccelli Roriz
Giovani Ribeiro Resende Franco
José Luiz de Oliveira Simões
Salvador - BA • nº 17897 Santo Antonio da Pla - PR • nº 17898 Goiânia - GO • nº 17899 Sorriso - MT • nº 17900 Campo Grande - MS • nº 17901
Marlon Tony Brandt
Cuiabá - MT • nº 17902
Mauro L. Savi e Outros Cond.
Rio Branco - AC • nº 17903
Marcelo Lemos de Souza
Governador Valadares - MG • nº 17904
Leolino Pimenta Ribeiro Júnior
Goiânia - GO • nº 17862
Lauro Santana Silva
Salvador - BA • nº 17905
São Paulo - SP • nº 17863
Márcio Pinto Rocha
Santo Antonio de Padua - RJ • nº 17906
Belo Horizonte - MG • nº 17864 Passos - MG • nº 17865 Uberaba - MG • nº 17866 Bom Sucesso - PR • nº 17867 Londrina - PR • nº 17868 Jardim Alegre - PR • nº 17869
Marcos Fernando Roncoletta Maico Mendes de Araújo Lino Fraga Luiz Eugênio Oliveira Santos Juarez de Oliveira e Silva Filho José Geraldo de Almeida Souza José Paz de Melo
Heitor Cunha Barros
Patos de Minas - MG • nº 17870
Alex Ryozo Guinoza
Maringá - PR • nº 17871
Milton Vianna Neto
Francisco Sijavan Cunha
Goiânia - GO • nº 17872
Vautemi Chaves C.Freitas/Out.Con
Glaucio Cezar Helker
Laranja da Terra - ES • nº 17873
Sebastião Huguinim Leal
Lucas de Melo Mendonça Ferreira
Pará de Minas - MG • nº 17874
Saulo Ruas Tupy
José Avilmar Lino da Silva
Belo Horizonte - MG • nº 17875
Raimundo Nelson Aguiar Lustosa
Olidio Carlos B. Gomes Out/Cond
Belo Horizonte - MG • nº 17876
Romildo Lunguinho Leite
Agropecuária Vale do Trevo Ltda
São Paulo - SP • nº 17877
Pedro Otávio Patricio Lemos Raul Ivo Pereira Filho João Evangelista Dami Agropec. e Citric. São João Ltda
Revista ABCZ
Brasília - DF • nº 17889 Apucarana - PR • nº 17890
Carlos Roberto Massa
Belo Horizonte - MG • nº 17854
Valdevi Ribeiro Guimarães Out/Co
Goiânia - GO • nº 17886 Itapetinga - BA • nº 17887
Marcos Antonio Helmer
Ivo Dutra de Mattos
Rio de Janeiro - RJ • nº 17885
Deolizando M. de Oliveira Filho
Campo Mourão - PR • nº 17844
Paulo César Keller Gonçalves
Nailza Rita Bispo
Felisburgo - MG • nº 17883 São Vitor - MG • nº 17884
Agropecuária Alcântara Ltda
Flavio Augusto Carvalho Vilela
Valmor José Franciosi
Uberaba - MG • nº 17882
Mariah Carboni Mendes
Marcus Vinicius Pratini Moraes
José Carlos Teixeira Pinto
130
associados
Uberaba - MG • nº 17878
Rafael Bastos Teixeira Rita de Cassia Pinto Lessa
Atibaia - SP • nº 17907 Candoi - PR • nº 17908 Nanuque - MG • nº 17909 João Monlevade - MG • nº 17910 São Paulo - SP • nº 17911 Andrelândia - MG • nº 17912 Natal - RN • nº 17913 Curitiba - PR • nº 17914 Regente Feijó - SP • nº 17915 Xinguara - PA • nº 17916 Lagoa Santa - MG • nº 17917 Gilbues - PI • nº 17918 Natal - RN • nº 17919 Vicosa - MG • nº 17920 Miracema - RJ • nº 17921
Abadia de Goias - GO • nº 17879
Mauá Agropecuária Reunidas Ltda
Uberaba - MG • nº 17922
Uberlândia - MG • nº 17880
Carlos Fernando Marins Rodrigues
Bragança Paulista - SP • nº 17923
Ibitinga - SP • nº 17881
Carlos Henrique Gomes Junqueira
Rio de Janeiro - RJ • nº 17924
associados
associados
Alex Angelo Dias da Silva
Cuiabá - MT • nº 17925
CCD Mendonça Consult. Part. Ltda
Antonio Adimilson C. Almeida
Gurupi - TO • nº 17926
Morro Verde Participações S/A
Americo Stuhr Pechy
Birigui - SP • nº 17927
Oreste Spironelli Júnior
Advald Alves da Silva
Uberlândia - MG • nº 17928
André Rogério Liotti
Jaú - SP • nº 17929
Adalberto Pereira Filho Altevir Leal Filho Vinicius Moreira Mitre
Luís Guilherme Braga Gimenez
Brasília - DF • nº 17931
Gabriel de Barros Moretzsohn
Unaí - MG • nº 17933
Maria do Carmo Costa Alaor Sebastião Teixeira
Two Macarrão Eventos Ltda
Uberaba - MG • nº 17934
Paulo Roberto Resende da Cunha
José Miguel Alcivar de Lucca
Uberaba - MG • nº 17935
Milton Paschoalino Júnior
Orlândia - SP • nº 17936
Edmundo Salvatierra Gusman
Jorge Diniz Junqueira Joel Pinheiro Alves
Patos de Minas - MG • nº 17937 Marília - SP • nº 17938
Lucas Amorim da Costa Santos
Jaburu Agropec. Construções Ltda José Augusto Binda
Salvador - BA • nº 17969 Araçatuba - SP • nº 17970 Goiânia - GO • nº 17971 Ribeirão Preto - SP • nº 17972 Presidente Prudente - SP • nº 17973 São Paulo - SP • nº 17974 Martinho Campos - MG • nº 17975 Candoi - PR • nº 17976 Uberlândia - MG • nº 17977 Ourinhos - SP • nº 17978 Guajara-Mirim - RO • nº 17979 Goiânia - GO • nº 17980 Belo Horizonte - MG • nº 17981
Nova Era - MG • nº 17939
Mauro Antonio Veronezi Gonçalves
Maringá - PR • nº 17982
Antonio Braz Zanatta Júnior
Nova Andradina - MS • nº 17940
Wellington Soares Costa Medeiros
Martinho Campos - MG • nº 17983
Dario F. Guarita Filho e Outra
Araçatuba - SP • nº 17941
Valdeir Fernandes Campos
Martinho Campos - MG • nº 17984
José Geraldo Filho
José Jairo de Miranda
Belo Horizonte - MG • nº 17942
Plinio Bastos de Barros Netto
Rafael Gustavo Arruda/Outro Cond
Campo Grande - MS • nº 17943
Paulo Sérgio Soares da Silva
José Antonio Laguilo
Cianorte - PR • nº 17944
Eduardo José Broch
Marco Antonio Andrade Campanelli
Londrina - PR • nº 17945
Darci Potrich
Passos - MG • nº 17946
Rede Exitus Ltda - Me
Quatiguá - PR • nº 17947
Sérgio Salvi
Montes Claros - MG • nº 17948
Alvino Claudionor Oliveira Nobre
Faez Borini Chaul Geraldo Chaves Faria Geraldo Bagio
Paulo César Packer
Itararé - SP • nº 17949
Milton Okano
Wilmar Oliveira de Bastos
Palmas - TO • nº 17950
Luiz Antonio Messias
Luciano Martins Andrade
Nova Serrana - MG • nº 17951
Marcelo Miranda de Medeiros Rodrigo César Caetano da Cruz
Cristiano Ferreira Zanon
Osório Rodrigues da Cunha Neto
João da Costa Marcilio Figueiredo Rodrigues
Pitanga - PR • nº 17957
Cleostenes Farias do Vale
Valdeci Agostinho Fraga
Biguaçu - SC • nº 17958
Alan Araújo do Nascimento
Márcio Alves Monteiro Nilson Carlos Merino Gomes Luiz Carlos Bandoli Gomes Claudio Alberto Elgersma
Revista ABCZ
Araxá - MG • nº 17991 Ituverava - SP • nº 17992 Nova Ponte - MG • nº 17993 Uberaba - MG • nº 17994
Miracema - RJ • nº 17996
Gervasio Hoepers
Paulo Roberto Salgado
Três Rios - RJ • nº 17990
Gilberto Tostes Pereira
Goiânia - GO • nº 17956
Ronaldo Amazonas Brasil Mendanha
São Joaquim da Barra - SP • nº 17989
Belo Horizonte - MG • nº 17953
Lucio Dias de Oliveira Out/Cond
Raydna Marx Ramos
Sorriso - MT • nº 17988
Taubaté - SP • nº 17952
Sami Nasser Issa
Agropec. Internacional Ltda
Rio de Janeiro - RJ • nº 17986 Martinho Campos - MG • nº 17987
São Paulo - SP • nº 17995
Bom Jesus do Itabapo - RJ • nº 17955
Rafael Silva Gomes
Niterói - RJ • nº 17985
Murillo Nogueira Viotti
Araguaína - TO • nº 17954
Nilson Antonio da Silva
132
Carlos A. Mafra Terra Jr e Outro
Cruzeiro - DF • nº 17930
Belo Horizonte - MG • nº 17932
Welington Gontijo de Vasconcelos
Luiz Rodolfo Campos Ribeiro
Rio de Janeiro - RJ • nº 17968
Montes Claros - MG • nº 17959
Altino de Alencar Pimentel Neto
Jequitinhonha - MG • nº 17960
Antonio Annos
Teofilo Otoni - MG • nº 17961 Goiânia - GO • nº 17962 Montes Claros - MG • nº 17963 Goiânia - GO • nº 17964 Teixeira de Freitas - BA • nº 17965 Natividade - RJ • nº 17966 Tibagi - PR • nº 17967
Brenus Fernandes de Abreu Elso José Tirloni João Paulino Gonçalves Júnior Eduardo de Castro Dourado
Campo Grande - MS • nº 17997 Niterói - RJ • nº 17998 Anápolis - GO • nº 17999 Manaus - AM • nº 18000 São João dos Patos - MA • nº 18001 Formosa - GO • nº 18002 São Paulo - SP • nº 18003 Florianópolis - SC • nº 18004 Tapurah - MT • nº 18005 Mirassol D’oeste - MT • nº 18006 Goiânia - GO • nº 18007
Mario Fernando da Silva Bastos
Rondonópolis - MT • nº 18008
Roberto Alves Carvalho Rabelo
Porto Franco - MA • nº 18009
Sebastião Ferreira de Mello
Juina - MT • nº 18010
Informe Técnico
Novos integrantes
do PMGZ Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ CRIADOR FAZENDA MUNICÍPIO/UF Antonio José de Souza Solução Unai/MG Carlos A de Carvalho Fernandes Biotran Fama/MG Carlos Jacob Wallauer Agrop.Fortaleza Salvador do Sul/RS Cristovão José Rabelo São Cristovão Eugenópolis/MG Est. Lindoia Arcos/MG Edmar Alves de Carvalho Eni Diniz Rezende Soita Cavalo Pará de Minas/MG Eugenio Pacelli M Almeida Holanda Pedras do Reino Rio Rio Claro/RJ Filipe Alves Gomes Volta Fria Raposo/RJ Filomeno Castro Gomes Buriti Silvânia/GO José Avilmar Lino da Silva Lagoa Grande Martinhos Campos/MG José Carlos da Mata Da Mata Pindamonhagaba/SP Luiz Guilherme S Rodrigues Encarnação Santarém Novo/PA Marcelo Miranda de Medeiros Boa Vista Taubaté/SP Mario Roberto E Seixas Est.Mario Roberto Patrocinio Paulista/SP Ricardo Miziara Jreige Nossa Senhora de Loudes Uberaba/MG Robson Fidalgo Amui Rancho Kalapalu Uberaba/MG Fazendão Campo Grande/MS Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro Virgilio Vilefort Martins Curralinho Morada Nova de Minas/MG Walter Rocha Pereira Cinco Barros Lage do Muriae/RJ Wanderley Umberto Valadão Cambauba Unai/MG CRIADOR Antônio Carlos Sperandio Bruno Vaz Amaral Carlos Ironcelio José Oliveira Claudio Shigueru Nakamura Eduardo José de Moura Lima Fabio José Carvalho Faria Henrian Gonzaga Barbosa Ical Energetica Ltda Ismar Padua Vilela Filho Jesus Ribeiro Pereira José Eduardo Guimarães Motta José Ferreira Candido Luiz Carlos Dantas Mamoro Nakamura Manoel de Oliveira Santos Marcelo Montenegro Loureiro Marcos Antônio de Souza 134
Revista ABCZ
FAZENDA Est. Roseira Lapa Grande Santa Felicidade Bom Conselho Palanqueta Cifal Carnnell Tronco Lago do Peixe Nossa Sra. Aparecida Terra Boa II Varginha Sujeito Bom Conselho Modelo Santa Catarina Barreiro
MUNICÍPIO/UF Campina Grande do Sul - PR Verdelândia - MG Guapó - GO Nioaque - MS Jacuipe - AL Terenos - MS Brasília - DF Felixlandia - MG Formoso do Araguaia - TO Costa Rica - MS Almas - TO Sacramento - MG Frei Paulo - SE Nioaque - MS Campo de Brito - SE Passo de Camaragibe - AL Tomar do Geru - SE
RAÇA Gir Gir Gir Gir Gir Gir Gir Gir Gir Gir Gir Guzerá Gir Gir Gir Gir Gir Gir Guzerá Gir
PROVA ZOOTÉCNICA Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro Controle Leiteiro
RAÇA PROVA ZOOTÉCNICA Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Guzerá/Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Guzerá CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Guzerá/Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Gir CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Brahman/Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Gir/Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Guzerá CDP - Controle Des. Ponderal
CRIADOR Marcos Rodrigues da Cunha Olidio Carlos B. Gomes Out/Cond. Rafael Nogueira Cavalcanti Rogelio Casal Caminha Neto Thiago Morais Salomão Vlaudemir Trevizam
FAZENDA Lajeado Do Arrojo 15 de Julho Santa Sofia Marambaia Santo Antônio
MUNICÍPIO/UF Jataí - GO Esmeraldas - MG Aquidauana - MS Maracaju - MS Bonito - MS Laguna Carapa - MS
RAÇA PROVA ZOOTÉCNICA Sindi CDP - Controle Des. Ponderal Brahman CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal Nelore CDP - Controle Des. Ponderal
Prova de ganho em peso Por sua fácil execução e eficiência técnica, seja ela realizada a pasto ou confinada, a PGP - Prova de Ganho em Peso, é uma das provas zootécnicas que mais cresce dentro do PMGZ. Conheça as PGP’s que encerraram e as que iniciaram em 2009/2010:
Provas de Ganho em Peso - Confinamento 758ª 759ª 761ª 762ª 763ª 764ª 765ª 768ª 773ª
PGP 11ª Faz. Poty 5ª Faz. Braunas 2ª Faz São Judas Tadeu 1ª Faz. Santa Elina 1ª Faz. Canaã 2ª Faz. Canaã 7ª Faz. Genipapo 34ª Arrossensal 4ª Faz. Espinhaço
Nº de criadores Local Uberaba - MG 1 Funilândia - MG 1 Porto Feliz - SP 1 Rosario D’Oeste - MT 3 São Carlos - SP 1 São Carlos - SP 1 Várzea da Palma - MG 1 Nortelândia - MT 1 Barra do Garças - MT 1
Nº de animais
41 14 18 35 16 9 67 84 46
Provas encerradas Raça NEL PO BRA PO GUZ PO NEL PO BRA PO BRA PO NEL PO NEL PO NEL PO
Provas de Ganho em Peso - Confinamento 766ª 767ª 769ª 770ª 771ª 772ª 774ª 775ª 776ª 777ª
PGP 1ª Umburana 3ª Faz. Porto Seguro 1ª Faz. Pau a Pique 48ª Corrego Santa Cecilia 49ª Corrego Santa Cecilia 3ª Santa Maria - Angico 8ª Faz. Genipapo 1ª Chic Pauliceia 2ª Faz. Pau a Pique 35ª Arrossensal
Nº de criadores Local Água Fria de Goias - GO 1 Nova Granada - SP 1 Campo Florido - MG 1 Uchoa - SP 1 Uchoa - SP 1 Redenção - PA 1 Várzea da Palma - MG 1 Rondonópolis - MT 1 Campo Florido - MG 1 Nortelândia - MT 1
Nº de animais
23 20 7 28 29 10 49 23 8 39
Local São Carlos - SP
Nº de criadores
Nº de animais
1
37
Provas de Ganho em Peso - Pasto PGP Local 525ª 3ª Faz. Vera Cruz Barra do Garças - MT 526ª 14ª Faz. Angico (UNF) Campina Verde - MG 527ª 1ª S. João da Providência e Conv. Bernardo Sayão - TO 530ª 1ª Nelore JL Ariquemes - RO 136
Revista ABCZ
Nº de criadores
Raça NEL PO NEL PO BRA PO TAB PO TAB PO NEL PO NEL PO NEL PO BRA PO NEL PO
1 1 11 1
22 41 42 29
Entrada 18/11/09 23/11/09 26/11/09 25/11/09 25/11/09 04/12/09 29/12/09 04/02/10 29/03/10 20/03/10
Final 05/05/10 10/05/10 13/05/10 12/05/10 12/05/10 21/05/10 15/06/10 22/07/10 13/09/10 04/09/10
Provas iniciadas Raça Entrada Final BRA PO 12/04/10 27/09/10
Nº de animais
Final 17/03/10 17/03/10 08/04/10 13/03/10 12/04/10 12/04/10 20/04/10 21/04/10 13/04/10
Provas em andamento
Provas de Ganho em Peso - Confinamento PGP 778ª 3ª Faz. Canaã
Entrada 30/09/09 30/09/09 22/10/09 26/09/09 26/10/09 26/10/09 03/11/09 04/11/09 27/10/09
Raça NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO
Provas encerradas Entrada 15/05/09 25/05/09 14/05/09 13/05/09
Final 05/03/10 15/03/10 04/03/10 03/03/10
Provas de Ganho em Peso - Pasto 531ª 533ª 536ª 537ª 538ª 539ª 541ª 542ª 543ª 544ª 545ª 547ª 548ª 549ª 550ª 551ª 552ª 553ª 554ª 555ª 556ª 557ª 558ª 559ª 560ª 561ª 562ª 564ª 565ª 567ª 573ª 575ª 576ª 586ª 587ª 596ª 601ª 614ª 615ª
PGP Local 2ª Nelore JL Ariquemes - RO 5ª Faz. Continental Colômbia - SP 1ª Rancho Rochael e Conv. Araguana - TO 2ª Rancho Rochael e Conv. Araguana - TO 15ª Faz Santa Lidia S. Antonio Aracangua - SP 2ª Faz. Natal Caiuá - SP 51ª Mundo Novo Uberaba - MG 52ª Mundo Novo Uberaba - MG 53ª Mundo Novo Uberaba - MG 54ª Mundo Novo Uberaba - MG 4ª Faz. Api Catu - BA 3ª Asa Agropecuária Marabá - PA 4ª Asa Agropecuária Marabá - PA 9ª Asa Agropec. e Convid. Marabá - PA 6ª NSG do Xingu São Félix do Xingu - PA 7ª NSG do Xingu São Félix do Xingu - PA 5ª NSG do Xingu e Conv. São Félix do Xingu - PA 12ª Embrapa/AGCZ - 11ª Raama - Serv. Assessoria Caseara - TO 3ª Santa Maria - Angico Redenção - PA 10ª Faz. Querença Inhauma - MG 1ª AMCZ - 2ª Faz. Di Genio Juti - MS 1ª Coletiva Faz. São João Arealva - SP 4ª Faz. Vera Cruz Barra do Garças - MT 27ª Faz. Roncador Barra do Garças - MT 28ª Faz. Roncador Barra do Garças - MT 2ª Cia. Melh. Norte Paraná Tapejara - PR 6ª Faz. da Hora Nova Fátima - PR 24ª Nossa Sra das Graças Linhares - ES 5ª Tabapuã da Sorte Mozarlândia - GO 4ª Faz. Andorinha Avaré - SP 5ª Faz. Andorinha Avaré - SP 5ª SK Agropec. e Conv. Porto Velho - RO 6ª SK Agropec. e Conv. Porto Velho - RO 41ª Kangayan Cuiabá - MT 17ª Faz. Copacabana Xambre - PR 3ª São José do Pau D’Alho Ji-Paraná - RO 1ª Faz. Castanhal Rondolândia - MT
Nº de criadores
1 1 22 1 1 8 1 1 1 1 11 1 1 6 1 1 9 26 2 1 1 17 2 7 1 1 1 1 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 1
Nº de animais
75 33 48 9 49 55 50 50 49 49 46 19 26 20 21 43 29 93 44 20 32 45 54 31 47 87 201 54 32 23 21 81 52 23 17 31 71 28 75
Raça NEL LA BRA PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO BRA PO GUZ PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL PO TAB PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO TAB PO NEL PO NEL PO
Provas de Ganho em Peso - Pasto 563ª 566ª 568ª 569ª 570ª 571ª 572ª 574ª 138
PGP 15ª Faz. Angico (UNF) 2ª Faz. São Leopoldo Mandic 1ª Faz Buriti II 2ª Faz Buriti II 1ª Faz Jacamim 2ª Faz Jacamim 2ª Faz. Dourados 4ª Faz. Boa Vista
Revista ABCZ
Local Campina Verde - MG Descalvado - SP Uberaba - MG Uberaba - MG Nova Mutum - MT Nova Mutum - MT Abadia de Goias - GO Anhembi - SP
Provas encerradas
48 22 29 27 48 81 20 26
Final 03/03/10 26/03/10 13/03/10 13/03/10 02/04/10 01/04/10 23/03/10 23/03/10 23/03/10 23/03/10 19/03/10 04/04/10 04/04/10 04/04/10 05/04/10 05/04/10 05/04/10 31/03/10 13/04/10 07/04/10 07/04/10 17/04/10 14/04/10 21/04/10 30/04/10 29/04/10 29/04/10 09/03/10 29/03/10 06/04/10 28/04/10 24/04/10 24/04/10 21/03/10 21/03/10 26/03/10 15/04/10 24/04/10 09/04/10
Provas em andamento
Nº de criadores Nº de animais Raça
1 1 1 1 1 1 1 1
Entrada 13/05/09 05/06/09 23/05/09 23/05/09 12/06/09 11/06/09 02/06/09 02/06/09 02/06/09 02/06/09 29/05/09 14/06/09 14/06/09 14/06/09 15/06/09 15/06/09 15/06/09 10/06/09 23/06/09 17/06/09 17/06/09 27/06/09 24/06/09 01/07/09 10/07/09 09/07/09 09/07/09 19/05/09 08/06/09 16/06/09 08/07/09 04/07/09 04/07/09 31/05/09 31/05/09 05/06/09 25/06/09 04/07/09 19/06/09
NEL PO BRA PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL LA TAB PO NEL PO
Entrada 24/07/09 23/07/09 13/07/09 13/07/09 14/07/09 14/07/09 26/07/09 25/07/09
Final 14/05/10 13/05/10 03/05/10 03/05/10 04/05/10 04/05/10 16/05/10 15/05/10
Provas de Ganho em Peso - Pasto 577ª 578ª 579ª 580ª 581ª 582ª 583ª 584ª 585ª 588ª 589ª 590ª 591ª 592ª 593ª 594ª 595ª 597ª 598ª 599ª 600ª 602ª 603ª 604ª 605ª 606ª 607ª 608ª 609ª 610ª 611ª 612ª 613ª 616ª 617ª 618ª 619ª 620ª 621ª 622ª 623ª 624ª 625ª 626ª 627ª 628ª 629ª 630ª 631ª 632ª
PGP 8ª Norte de Minas 6ª Nucleo Tres Fronteiras 1ª Heringer e Convidados 9ª Faz. Kaylua 14ª Faz. Primavera 6ª Faz. Continental 3ª Morada da Prata 3ª Faz. Natal 1ª Faz. Frari e Convidados 55ª Mundo Novo 56ª Mundo Novo 57ª Mundo Novo 58ª Mundo Novo 7ª Faz. Continental 7ª Faz. da Hora 2ª Faz. Flor de Minas 11ª Faz. Querença 17ª Cabo Verde St. Lúcia 18ª Cabo Verde St. Lúcia 19ª Cabo Verde St. Lúcia 20ª Cabo Verde St. Lúcia 1ª Faz. Santa Clara 1ª Faz. Ouro Branco e Convidados 1ª Estância São José 2ª Estância São José 3ª Cia. Melh. Norte Paraná 1ª Agropastoril do Araguaia 2ª Agropastoril do Araguaia 5ª Faz. Boa Vista 9ª Oeste da Bahia 10ª Oeste da Bahia 4ª Faz. Natal 1ª Coletiva UberBrahman 6ª Tabapuã da Sorte 7ª Tabapuã da Sorte 1ª Brahman Vitoria 12ª Raama - Serv. Assessoria 18ª Faz. Copacabana 11ª Terra Roxa 25ª Nossa Senhora das Graças 3ª Estância São José 4ª Santa Maria - Angico 5ª Santa Maria - Angico 8ª Tabapuã da Sorte 9ª Tabapuã da Sorte 12ª Faz. Querença 2ª Brahman Vitoria 1ª Faz. Taj Mahal 2ª Faz. Taj Mahal 3ª Faz. Taj Mahal
Nº de criadores Nº de animais Local Varzelandia - MG 12 52 Nanuque - MG 12 52 Vila Velha - ES 10 51 Lajedao - BA 1 38 Caarapo - MS 4 80 Colômbia - SP 1 37 Batatais - SP 1 43 Caiuá - SP 1 79 Porto Velho - RO 2 32 Uberaba - MG 1 35 Uberaba - MG 1 36 Uberaba - MG 1 34 Uberaba - MG 1 35 Colômbia - SP 1 35 Nova Fátima - PR 1 42 Malacacheta - MG 1 31 Inhauma - MG 1 45 Curinopolis - PA 1 117 Curinopolis - PA 1 11 Curinopolis - PA 1 30 Curinopolis - PA 1 25 Selviria - MS 1 20 Gurupi - TO 17 69 Jataí - GO 1 54 Jataí - GO 1 18 Tapejara - PR 1 84 Santana do Araguaia - PA 1 19 Santana do Araguaia - PA 1 19 Anhembi - SP 1 31 Barreiras - BA 4 88 Barreiras - BA 1 22 Caiuá - SP 1 55 Uberlândia - MG 11 51 Mozarlândia - GO 1 25 Mozarlândia - GO 1 25 Araçatuba - SP 1 23 Caseara - TO 4 77 Xambre - PR 1 36 Prado Ferreira - PR 1 38 Linhares - ES 1 23 Jataí - GO 1 26 Redenção - PA 1 30 Redenção - PA 1 29 Mozarlândia - GO 1 21 Mozarlândia - GO 1 22 Inhauma - MG 2 28 Araçatuba - SP 1 20 V.Bela Santissima Tr - MT 1 22 V.Bela Santissima Tr - MT 1 25 V.Bela Santissima Tr - MT 1 34
Provas em andamento Raça NEL PO TAB PO NEL PO TAB PO NEL PO BRA PO TAB PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO BRA PO NEL PO TAB PO BRA PO TAB PO TAB LA NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO GUZ PO NEL PO BRA PO TAB PO TAB PO BRA PO NEL PO TAB PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO TAB PO TAB PO BRA PO BRA PO BRA PO NEL PO NEL LA
Entrada 06/08/09 07/08/09 12/08/09 06/08/09 27/07/09 14/08/09 17/08/09 20/08/09 09/08/09 01/09/09 01/09/09 01/09/09 01/09/09 10/09/09 17/08/09 25/08/09 16/09/09 12/08/09 12/08/09 12/08/09 12/08/09 03/08/09 05/09/09 01/10/09 01/10/09 28/07/09 21/09/09 21/09/09 24/10/09 09/09/09 09/09/09 29/10/09 27/10/09 03/10/09 03/10/09 20/09/09 19/08/09 24/09/09 28/08/09 15/09/09 10/12/09 04/12/09 04/12/09 17/12/09 17/12/09 12/12/09 20/11/09 18/11/09 18/11/09 18/11/09
Final 27/05/10 28/05/10 02/06/10 27/05/10 17/05/10 04/06/10 07/06/10 10/06/10 30/05/10 22/06/10 22/06/10 22/06/10 22/06/10 01/07/10 07/06/10 15/06/10 07/07/10 02/06/10 02/06/10 02/06/10 02/06/10 24/05/10 26/06/10 22/07/10 22/07/10 18/05/10 12/07/10 12/07/10 14/08/10 30/06/10 30/06/10 19/08/10 17/08/10 24/07/10 24/07/10 11/07/10 09/06/10 15/07/10 18/06/10 06/07/10 30/09/10 24/09/10 24/09/10 07/10/10 07/10/10 02/10/10 10/09/10 08/09/10 08/09/10 08/09/10
maio - junho • 2010
139
Provas de Ganho em Peso - Pasto 633ª 634ª 635ª 636ª 637ª 638ª 639ª 640ª 641ª 642ª 643ª 644ª 645ª 646ª 647ª 648ª 649ª
Nº de criadores Nº de animais Local Vila Rica - MT 1 28 Vila Rica - MT 1 25 Vila Rica - MT 2 10 Barra do Garças - MT 1 62 Ribamar Fiquene - MA 1 22 Cuiabá - MT 1 57 Cuiabá - MT 1 57 Colômbia - SP 1 22 Mozarlândia - GO 1 25 Inhauma - MG 1 55 Malacacheta - MG 1 30 Curionópolis - PA 1 88 Curionópolis - PA 1 14 Curionópolis - PA 1 4 Curionópolis - PA 1 6 Xambre - PR 1 62 Barra do Garças - MT 1 24
PGP 1ª Rancho Imperial 1ª Faz. Floresta 2ª Faz. Floresta 5ª Faz. Vera Cruz 3ª Faz. Santa Fé 42ª Kangayan 43ª Kangayan 8ª Faz. Continental 10ª Tabapuã da Sorte 13ª Faz. Querença 3ª Faz. Flor de Minas 21ª Cabo Verde St. Lúcia 22ª Cabo Verde St. Lúcia 23ª Cabo Verde St. Lúcia 24ª Cabo Verde St. Lúcia 19ª Faz. Copacabana 6ª Faz. Vera Cruz
Provas em andamento Raça NEL PO NEL PO NEL LA NEL PO NEL PO NEL PO NEL PO BRA PO TAB PO BRA PO TAB PO TAB PO TAB LA NEL PO NEL LA TAB PO NEL PO
Entrada 29/01/10 29/01/10 29/01/10 13/10/09 04/08/09 15/11/09 12/01/10 12/02/10 25/02/10 12/03/10 24/03/10 31/03/10 31/03/10 31/03/10 31/03/10 14/03/10 16/03/10
Final 19/11/10 19/11/10 19/11/10 03/08/10 25/05/10 05/09/10 02/11/10 03/12/10 16/12/10 31/12/10 12/01/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 19/01/11 02/01/11 04/01/11
CEP – CERTIFICADO ESPECIAL DE PRODUÇÃO É um dos mais importantes produtos disponibilizado pelo PMGZ, este certificado alia a superioridade genética do animal ao seu biotipo.O Certificado Especial de Produção é baseado nas avaliações genéticas de todos os animais participantes do PMGZ. A cada safra são verificados nos arquivos gerais da ABCZ os zebuínos (machos e fêmeas) que apresentam os melhores IQG (Índice de Qualificação Genética). Além de apresentar uma superioridade genética, eles devem apresentar um tipo adequado à produção já que o intuito do CEP é identificar e disponibilizar reprodutores com DEP´s elevadas. Para o CEP categoria nacional há 4 selos: • CEP PLATINA: animais que estão entre os 1% melhores IQG • CEP OURO: animais estão entre os 1% a 2% melhores IQG • CEP PRATA: animais que estão entre os 2% a 5% melhores IQG • CEP BRONZE: animais que estão entre os 5% a 8% melhores IQG
CEP 2009 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados
Raça NELORE
número de cep’s recebidos Criador
Adriano de Paiva Afonso Agropec. Brasil Raça S/A Agropec. Fogliatelli S/A Alaor José de Carvalho Altamir Vargas Grubert Aluizio Lessa Coelho Ambrosino Carrijo de Freitas Argeu Fogliatto Ari Basso Arnoldo Wald Filho 140
Revista ABCZ
Etr
Fazenda
SAO GYN CGB JPR CGR CGR SEDE CGB CGR SEDE
Mata Azul Brasil Raça Porto do Campo São José do Pau D’Alho Barra Bonita Santa Mônica São Francisco Porto do Campo Cascata Porto Velho
platina ouro prata bronze total
– 1 – 2 – – – – – –
– – 1 4 – – – 1 – –
1 1 1 3 1 – 1 – 4 1
– 1 2 3 1 1 2 – 3 –
1 3 4 12 2 1 3 1 7 1
Técnico avaliador Frederico da Silva Guimarães Antonio L. do Nascimento Cristovan B. de Oliveira Guilherme Henrique Pereira José de Melo Murilo Montandon Sivieri Divino H. Guimarães Cristovan B. de Oliveira Murilo Montandon Sivieri Walfredo B. de Oliveira
CEP 2009 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados
Raça NELORE
número de cep’s recebidos Criador
Baluarte Agropec. Ltda. Celso José Dalben e Outros/Cond. Cian-Cia Ind. Alimentos Nordeste Constantino Cunha Guimarães Cornélia Margot Gamerschlag Dailson Laranja Edilson Vargas Grubert Eduardo Danzberg Paim Eduardo de Brito Soares Estevão Batista de Morais Expedito Eustáquio Ribeiro Silva Faz. do Sabiá Ltda. Integral Pecuária Ltda. Irineu Zagonel Ivan Szeligowski Ramos Jaci Gomes Santana Jacyra de Lourdes Hoffig Ramos João Carlos Di Genio João Carlos Facholi José Cantídio Junqueira Almeida José São José Jurgen Wolfgang Fleischer Justino de Faria Lucas Passos de Carvalho Luiz Antonio da Silva Luiz de Oliveira Carvalho Netto Mabagra Agropast. Ltda. Marcelo Alvares Cruz Marco Antonio Maturana Filho Maria Risoleta Bueno Mario Roberto C. de Figueiredo Mauro Rezende de Andrade Miguel Pardo Nelcy Palhares Ribeiro Nelson Antonio Neves Otoni Ernando Verdi Plinio Carneiro Renato Sebastião Ingracia Rivaldo Machado Borges Rodrigo Coelho Costa Ronaldo Bonifácio da Silva Sônia Maria de Paula Rezende Valdofredo Gonçalves de Paula Vicente Rodrigues da Cunha Walmir Maciel
Etr
Fazenda
platina ouro prata bronze total
BHZ PMW AUX GYN TLG VIX CGR PMW TLG GYN SEDE BHZ SEDE CGB SEDE RDC SRPR TLG CGR SEDE PMW PMW CGB JPR BAU SEDE CGB BAU CGB SAO CGB CGR SAO SEDE RDC GYN SEDE JPR SEDE CGB BHZ BHZ PMW SEDE PMW
Baluarte Dalben Jatobá Aldeia Maria Pimenta Porto do Engenho Boqueirãozinho Sinuelo Santa Clara Beira Rio Capão Grande Do Sábia Santa Rosa Luar Santa Filomena das Águas Santa Maria Dinora Di Genio Terra Rica Santa Lídia Santa Helena Itaúna Faria Agropecuária São Lucas São Luiz Bonito Barra Grande II Água Bonita Maringá II Grotão da Serra Azul Estância do Capão de Angico Marlice Estância Santa Madalena Brasília Malula Água Boa Santa Maria Madras Mateira Estância Esmeralda Bony Papagaio Carolina Pontal Pioneira
1 – – – – – – – 1 – 1 9 1 – 1 – – – – – – – – – – – – – – – – 1 – – – – – – – – – – – – –
– – – 1 1 – – 1 – – 2 6 1 1 – – – – – – – – 1 – – 1 – – – 1 1 2 1 – 1 – – – – – – – – 1 –
– – 1 – 1 – 2 1 – 2 3 16 – 5 2 – – 5 – 1 2 – – 1 1 – 1 – 1 – 3 2 – 1 1 – – – 1 – 1 – 1 3 –
2 3 – – 1 1 3 – – 1 1 21 – 5 1 2 3 – 1 – 3 1 1 – – – – 1 1 – 2 – – – 1 1 1 2 1 1 1 1 – 1 1
3 3 1 1 3 1 5 2 1 3 7 52 2 11 4 2 3 5 1 1 5 1 2 1 1 1 1 1 2 1 6 5 1 1 3 1 1 2 2 1 2 1 1 5 1
Técnico avaliador Luis Fernando F. C. Junior Luiz Fernando de Paula Salim João Batista R. de Almeida Leonardo Figueiredo Netto Claudionor Aguiar Teixeira Lauro Fraga Almeida Marcio Assis Cruz João B. Corrêa Gonçalves Claudio Signorelli Faria Rodrigo R. Lopes Cançado Carlos Eduardo Nassif Francisco Carlos Velasco Carlos Eduardo Nassif André Luis L. Borges Divino H. Guimarães Gustavo Rusa Pereira Ireno Cassemiro da Costa Claudio Signorelli Faria Márcio Assis Cruz Alexandre Essinger Toledo José Ribeiro Martins Neto João B. Corrêa Gonçalves Bruno José M. Mazzaro Guilherme Henrique Pereira João E. F. Assumpção Leonardo Machado Borges Bruno José M. Mazzaro João E. F. Assumpção Divino H. Guimarães Evandro Ribeiro de Almeida Cristovan B. de Oliveira Antonio E. Gonçalves Junior Evandro Ribeiro de Almeida Haroldo H. M. Di Vellasco Aurélio Carlos Vilela Soares Leonardo Figueiredo Netto Marcos Cunha Resende Leonardo Cruvinel Borges Carlos Eduardo Nassif Bruno José M. Mazzaro Francisco Carlos Velasco João Eudes Lafeta Queiroz João B. Corrêa Gonçalves Virgílio B. de A. Camargos João B. Corrêa Gonçalves maio - junho • 2010
141
CEP 2009 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados
Raça NELORE
número de cep’s recebidos Criador
Adriano de Paiva Afonso Agropec. Brasil Raça S/A Agropec. Fogliatelli S/A Alaor José de Carvalho Altamir Vargas Grubert Aluizio Lessa Coelho Ambrosino Carrijo de Freitas Argeu Fogliatto Ari Basso Arnoldo Wald Filho
Etr
Fazenda
SAO GYN CGB JPR CGR CGR SEDE CGB CGR SEDE
Mata Azul Brasil Raça Porto do Campo São José do Pau D’Alho Barra Bonita Santa Mônica São Francisco Porto do Campo Cascata Porto Velho
platina ouro prata bronze total
– 1 – 2 – – – – – –
– – 1 4 – – – 1 – –
1 1 1 3 1 – 1 – 4 1
– 1 2 3 1 1 2 – 3 –
1 3 4 12 2 1 3 1 7 1
CEP 2009 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados
Técnico avaliador Frederico da Silva Guimarães Antonio L. do Nascimento Cristovan B. de Oliveira Guilherme Henrique Pereira José de Melo Murilo Montandon Sivieri Divino H. Guimarães Cristovan B. de Oliveira Murilo Montandon Sivieri Walfredo B. de Oliveira Raça NELORE MOCHA
número de cep’s recebidos Criador
Agropec. Brasil Raça S/A Agropec. Coml.Conquista Ltda. Alaor José de Carvalho Amauri Gouveia Ambrosino Carrijo de Freitas Antonio Renato Prata Celso José Dalben e Outros/Cond. Flavio Augusto Cotrim Ferreira Goya Agropec. E Coml. Ltda. João Carlos Di Genio José Cantídio Junqueira Almeida Maria L. de C. Maya Chateaubriand Walmir Maciel
Etr
Fazenda
GYN BAU JPR BAU SEDE BAU PMW SEDE SEDE TLG SEDE BAU PMW
Brasil Raça São José São José Pau D’Alho Vo Thomaz São Francisco Dois Irmãos Dalben Boticão Santo Antonio Aimoré Santa Lídia Kanxue Pioneira
platina ouro prata bronze total
– – – – – 1 – – – – – – –
– 1 – – – – – – – – – – 1
– 1 – – – – 1 2 – – 1 – –
1 – 1 1 1 – – 4 1 1 – 1 –
1 2 1 1 1 1 1 6 1 1 1 1 1
CEP 2009 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados
Técnico avaliador Antonio L. do Nascimento Frederico da Silva Guimarães Guilherme Henrique Pereira Alisson Andrade de Oliveira Divino H. Guimarães Alisson Andrade de Oliveira Luiz F. de Paula Salim Luiz Renato Tiveron Adriano B. de Souza Claudio Signorelli Faria Alexandre Essinger Toledo Alisson Andrade de Oliveira João B. Corrêa Gonçalves Raça GUZERÁ
número de cep’s recebidos Criador
Dante Emílio Ramenzoni Geraldo Alves da Silva João Natal Cerqueira Joaquim A. Bravo Caldeira Cond. Odelmo Leão Carneiro Sobrinho Rodrigo Pinto Canabrava
Etr
Fazenda
BAU NAT BHZ SEDE PMW MOC
Alvorada São Geraldo Santo Antonio Cambauba Água Azul Villa Terezinha
platina ouro prata bronze total
– – 1 1 – 3
– – – – – 5
– – – – – 6
1 1 – – 1 –
1 1 1 1 1 14
CEP 2009 - Criadores que já tiveram animais avaliados e certificados
Técnico avaliador João E. F. Assumpção Rodrigo Coutinho Madruga João Eudes Lafeta Queiroz Marcos Cunha Resende João B. Corrêa Gonçalves Marcos Miguel Mendes Raça TABAPUÃ
número de cep’s recebidos Criador
José Coelho Vitor Maria Cecília Junqueira Germano 142
Revista ABCZ
Etr
Fazenda
RDC Santa Lúcia SEDE Chapadão
platina ouro prata bronze total
1 –
– –
– 1
2 –
3 1
Técnico avaliador Aurélio Carlos Vilela Soares Thinouco Francisco Sobrinho
AGENDA DE EVENTOS 2010 05 a 10/07/2010
Curso de Casqueamento e Doma de Zebuínos Esteio (RS) • (51) 3228-8759
28/06 a 02/07/2010 Curso de Casqueamento e Doma de Zebuínos Recife (PE) • (81) 3228-6800
18 a 19/06/2010
Curso de Noções em Morfologia e Julgamento de Zebuínos - Corte São Paulo (SP) • (11) 5084 1151
21 a 24/06/2010
Curso de Noções em Morfologia e Julgamento de Zebuínos - Corte Presidente Prudente (SP) • (18) 3222-0298
19 a 23/07/2010
Curso de Noções em Morfologia e Julgamento de Zebuínos - Corte Uberaba (MG) • (34) 3319-3930
08 a 09/07/2010
Curso de Noções em Morfologia e Julgamento de Zebuínos - Leite Vitória (ES) • (27) 3328-9772
02 a 07/08/2010
Curso de Doma e apresentação de zebuínos Uberaba (MG) • (34) 3325-9690 / 8861-4521
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Revista ABCZ
Minha receita
Receita enviada pelo Serviço de Informação da Carne (SIC)
Sopa de músculo e cevadinha
SERVE • 4 porções INGREDIENTES iro (de prefe• 1/2 kg de músculo diante rência com osso)
• 1 cebola grande picada dos • 2 dentes de alho esmaga os cub em • 3 talos de salsão gano • 1/4 de colher (chá) de oré njericão ma • 1/4 de colher (chá) de (opcional) • 250g de cogumelos frescos lavada e es• 1/2 xícara de cevadinha corrida ne diluídos em 6 • 7 cubos de caldo de car xícaras de água rodelas • 1 abobrinha italiana em • sal e pimenta do reino MODO DE PREPARO ne, cebola e Numa panela, refogue a car gordura. alho, escorra e elimine a cione a carne, adi s, elo Refogue os cogum o, orégano, ricã cenoura, salsão, manje cevadinha e caldo. o. Cozinhe em Deixe ferver e abaixe o fog 45 minutos, ou fervura lenta por cerca de macia. até que a cevadinha fique inhe até ficar coz e nha bri Adicione a abo s. Prove e, se macia, cerca de 5 minuto e pimenta do sal necessário, tempere com reino.
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Revista ABCZ