Revista COLMEIA nº03

Page 1


Revista de comunicação e sustentabilidade da ESPM Rio, nº 3 - 2021.2


COL MEIA


AGRADECIMENTOS A equipe da revista COLMEIA gostaria de agradecer a todas as pessoas, empresas e ONGs que contribuíram no enriquecimento das aulas e do conteúdo apresentado nessa edição. Apresentar as iniciativas e projetos sócio ambientais em seus diversos aspectos, tendo como meta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é um dos objetivos dessa publicação.

Pac Óleo: óleo usado, a cadeia circular e a redução dos impactos ambientais. Bianca Mattos

Inovação Social: projeto água AMA AMBEV. Luisa Wanderley

Re-lixo: Documentário sobre o lixo no Rio de Janeiro. Maria Teixeira, Marina Bessa e Tião Santos

Projeto Síntese: Novas tecnologias em prol da sustentabilidade. Caroline Brito


AGRADECIMENTOS

Cruzando Histórias: Transformando a carreira de mulheres.

ESG na prática: gestão ambiental, social e econômica no restaurante ViaSete.

Bia Diniz

Raíssa Feliciano

MUDANÇAS CLIMÁTICAS: Ações e projetos para enfrentar a crise climática. Lourenço Capriglione


OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.

Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em 03 de junho de 2021.


PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Apresentadas pelos alunos do 7º período do curso de Jornalismo


PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Apresentadas pelos alunos do 7º período do curso de Jornalismo


PROJETOS ODS ALIADO AOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ALUNOS APRESENTAM UM PROJETO DE HORTA COMUNITÁRIA NO NOVO CAMPUS DA ESPM-RIO, NA VILA AYMORÉ Ao serem impactadas pela disciplina de Comunicação Sustentável no sétimo período de jornalismo na ESPM-Rio, Amanda Mira, Maíra Alfradique e Victoria Ornellas apresentaram o projeto de horta comunitária para integrar as ODS ‘s no novo campus da faculdade. O projeto consiste em uma estrutura de plantação de alimentos fáceis e rápidos, que possam abastecer ONGs que atendem pessoas em situação de rua. Com ele, outras iniciativas seriam contempladas, como a integração de escolas ao redor do campus, com workshops e palestras sobre vida sustentável, plantação de alimentos, cuidados com lixo, compostagem e muito mais. A ideia é que essa ação seja circular, recebendo uma escola por mês na sede, para este evento. Além disso, a partir desta iniciativa, o projeto visa também criar uma cultura sustentável de dentro para fora, com a conscientização sobre o assunto circulando no dia a dia dos alunos e funcionários da faculdade. Para o projeto acontecer, foi preciso delimitar quatro frentes: produtos/serviços, comunicação, parcerias e atividades. Dentro de produtos/serviços, foi elencado os produtos e serviços que o projeto oferece: alimentos cultivados na horta, mudas para público interno e externo plantarem em casa e os workshops sobre sustentabilidade. Já as ações de comunicação contemplam as apresentações em escolas e instituições, palestras com documentário sobre o processo do cultivo da horta no campus, e conteúdos para redes sociais, com dicas sobre o assunto e vídeos pílula sobre o projeto. As atividades necessárias para a horta comunitária ganhar vida são: a separação da compostagem, plantação e irrigação da horta e a reciclagem/coleta seletiva. Como parceiros do projeto, o grupo conta com escolas ao redor do campus, ONGs selecionadas e a faculdade como um todo. Este projeto atendeu a quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, entre eles: Fome zero e agricultura sustentável, Educação de qualidade, Consumo e Produção sustentável e Vida Terrestre.


PROJETOS ODS PROPOSTA DE ENERGIA SOLAR NO NOVO CAMPUS DA ESPM-RIO

Nos próximos anos a tendência é que aumente a demanda por energia barata. Porém, combustíveis fósseis e suas emissões de gases de efeito estufa provocam mudanças drásticas no clima assim, atender às necessidades da economia e proteger o meio ambiente é um dos grandes desafios para o desenvolvimento sustentável. Por isso, a implementação de energia solar no novo campus do Rio de Janeiro da Escola Superior de Propaganda e Marketing pode proporcionar um melhor desenvolvimento sustentável. Classificado como a sétima ODS, energia limpa e sustentável busca garantir à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos. O novo campus, localizado no bairro da Glória, conta com amplo espaço aberto, possibilitando muitos pontos para a instalação de placas solares. Com isso, é possível diminuir o alto custo que ocorre dentro da universidade, que poderia ser entre 50% e 95%.


PROJETOS ODS ALUNOS DA ESPM PROPÕE A CRIAÇÃO DE CURSO DE ALFABETIZAÇÃO DIGITAL PARA MULHERES NO CAMPUS GLÓRIA-VILLA AYMORÉ Os alunos do sétimo período de jornalismo Carolina Souto, Giovana Peralta, Lucas Antonio e Raphaela Barreto propuseram a criação de um curso de alfabetização digital para mulheres em vulnerabilidade social no novo campus da ESPM Rio, localizado na Villa Aymoré, Glória. O projeto foi apresentado para a disciplina de Comunicação e Sustentabilidade sob a orientação do professor Fernando Borges de Castro. O grupo de estudantes identificou a exclusão digital como uma das principais barreiras de acesso à educação e ao mercado de trabalho para mulheres de baixa renda. Por isso, propôs a implementação de um curso de letramento digital organizado por alunos da instituição dentro do novo campus. A ideia é aproveitar a infra-estrutura de ponta oferecida pela Escola para promover aulas de informática básica, Pacote Office, Google Workspace e redes sociais. A proposta está alinhada com três objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU: educação de qualidade, igualdade de gênero e redução de desigualdades. O público-alvo são mulheres acima de 18 anos moradoras da região. Em 2021, a ESPM inaugurou o novo Campus Villa Aymoré, conjunto arquitetônico, que é um marco histórico do Rio de Janeiro, localizado no bairro da Glória. Construído no início do século passado e recentemente restaurado, o conjunto de prédios vai abrigar os cursos de graduação e pós-graduação da escola na cidade.

Foto: Christina Morillo


EDITORIAL O aquecimento global é uma pauta debatida há vários anos, mas que vem tomando uma proporção cada vez maior onde o aumento da importância de olharmos para este assunto cresce com o passar do tempo. A temperatura da superfície global na última década chega a ser maior que no período pré-industrial, onde os últimos 5 anos foram os mais quentes registrados desde 1850, assim como o aumento do nível do mar, o que vem causando cada vez mais alagamentos. Os seres humanos têm total influência nessas mudanças, já que as maiores causas destes danos são combustíveis, queimadas, poluição entre outros fatores. O Brasil está dentre os países mais afetados, onde pessoas que moram nas áreas costeiras provavelmente sofreram com o aumento do índice da água e aumento das chuvas fortes e todos os brasileiros sentiram a temperatura acima da média global, lidando com incêndios florestais e secas agrícolas e ecológicas Muitas das mudanças são irreversíveis, porém ainda existem meios para melhorar a situação, diminuir e retardar todas as futuras consequências que o mundo irá passar, cortando pela metade as emissões globais usando tecnologia limpa. Um dos movimentos criados para a diminuição desses impactos, é o “Segunda sem Carne”, por exemplo. Muitas pessoas negligenciam o impacto causado pela produção e consumo da carne, no mundo inteiro, mas fechar os olhos para o desmatamento, efeito estufa, poluição da água e forma errônea de descarte de dejetos, não cabe mais. Esse é apenas um dos milhares de movimentos que visam diminuir os impactos ambientais do planeta, buscando preservar a natureza. Existem movimentos que procuram diminuir o uso de transportes individuais prejudiciais (como carros e motos), o consumo consciente de alimentos, moda consciente, e claro, a economia da água. Todos esses são alternativas para que as mudanças climáticas diminuam sua aceleração, e retardem o envelhecimento precoce do planeta e acelerem o esgotamento dos recursos naturais da Terra. Boa leitura! Beatriz Russo Rodrigues Fernando Borges de Castro Guilherme Borges da Costa Lilyan Guimarães Berlim


EQUIPE COLMEIA Expediente ESPM - Rio Laboratório de Pesquisa em Mudanças Climáticas e Práticas Sustentáveis – RE_LAB (@relab_espm) Ladeira da Glória, 26 – Villa Aymoré - Glória Rio de Janeiro – RJ CEP 22211-120 Brasil Editorial Beatriz Russo Rodrigues beatriz.russo@espm.br Fernando Borges de Castro fcastro@espm.br Guilherme Borges da Costa guilherme.costa@espm.br Lilyan Guimarães Berlim lilyan.berlim@espm.br Matérias Amanda Vasconcellos Mira contatoamandamira@gmail.com Carolina Souto de Freitas Vieira carolinasfvieira@gmail.com Giovana Soares Peralta Piragibe giovanapperalta@gmail.com Giuliano Cosenza giulianocosenza@hotmail.com Lucas Antonio da Silva luscasantonio@outlook.com Maíra Alfradique Alves mairaalfradiquecontato@gmail.com Patrick Catermol Garrido patrick.cgarrido@gmail.com Raissa Schott Feliciano raissafeliciano12@gmail.com Raphaela Barreto raphaelapbarreto@gmail.com Victoria Ornellas de Souza Teixeira victoria.ornellas@gmail.com


Diagramação: Carolina Abranches Freire Gila carolina.gila@acad.espm.br Capa: Mariana Pinto Cazorla maricazz27@gmail.com Ilustrações: GiovannaCezar gi.cezar14@gmail.com Informes Publicitários: Granado: Mariana Ramos, Mariana Cazorla, Maria Eduarda Oliveira Do Bem: Renata Khouri, Juliana Rosolem, Vinicius Valle Nespresso: Ana Clara Marques e Carlos Toste Netflix: Carolina Abranches e Julia Gandolpho Nike: Carolina Aranha, Lucas Tadeu e Nicolle Felix Ilustrações: Alunos da disciplina EcoDesign, 6º período de Design Gráfico

A marcas citadas acima não se responsabilizam pelos produtos apresentados nessa revista. Por ser uma publicação acadêmica, esses projetos não têm fim comercial, são resultado de um exercício desenvolvido em sala de aula com a orientação dos professores André Beltrão e Fernando Borges de Castro. O objetivo era criar um produto novo e criativo, levando em conta as questões de economia circular e logística reversa. Nenhum desses produtos foi produzido ou comercializado. Publicidade: Mídia kit: https://issuu.com/revista_colmeia/ docs/midiakit_colmeia. A revista COLMEIA é um projeto integrado do Laboratório de Pesquisa em Mudanças Climáticas e Práticas Sustentáveis – RE_LAB com a participação dos alunos de todos os cursos da ESPM Rio. Versão digital disponível em: https://issuu.com/revista_colmeia/docs/ revistacolmeia_3aedicao. Portal COLMEIA: https://issuu.com/revista_ colmeia.


Dá para empreender e ser sustentável?

14

SUMÁRIO 16

Pac Óleo: O match entre empreendorismo e sustentabilidade

22

Cruzando Histórias: Bia Diniz e a escuta ativa pelas ruas de São Paulo

29

Entenda a COP 26: A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, um dos eventos globais mais importantes do ano

39

O descarte e consumo consciente abordado no documentário “Re-Lixo”

54

RE-LIXO: Documentário mostra realidade do lixo no Rio de Janeiro

54

Pesquisa de Iniciação Científica traz o case da água AMA, da Ambev, para a discussão sobre Inovação Social aliado à Responsabilidade Social na gestão de empresas.

25

Projeto Síntese

36

Como a pandemia, as mudanças climáticas ameaçam a vida no planeta.

45

Empreendedorismo Socioambiental (PAC Óleo)

59

AMBEV E AMA


CARTA AOS LEITORES FELIPE NOBRE E CAROLINA CASAES

A COLMEIA. Substantivo feminino que designa o lugar onde as abelhas se desenvolvem e produzem seu mel. Mas, na realidade, é muito mais complexo do que simplesmente isso. Dentro da Colmeia, as abelhas são muito organizadas e cada uma tem o seu papel. Com muito mais fêmeas do que machos, as abelhas são divididas entre masculinas e femininas pela proporção áurea ou número de ouro. Existem as operárias e a rainha, e tudo isso para que a organização seja eficaz e elas consigam produzir seu mel e proteger a progenitora. A Colmeia é um sistema vivo de colaboração e sustentabilidade. E assim, nós da ESPM Rio, buscamos nos espelhar para trazer histórias e pessoas que ajudam a cumprir todas as metas dos ODS da ONU em busca de um mundo melhor. OS OBJETIVOS de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um apelo universal feito pela Organização das Nações Unidas e nasceram na Conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, Rio 2012. Eles têm o objetivo de suprir os desafios ambientais, políticos e econômicos mais urgentes do planeta. Os ODS são divididos em 17, sendo eles: Erradicação da pobreza; Fome zero e agricultura sustentável; Saúde e bem-estar; Educação de qualidade; Igualdade de gênero; Água limpa e saneamento; Energia limpa e acessível; Trabalho de decente e crescimento econômico; Inovação infraestrutura; Redução das desigualdades; Consumo e produção responsáveis; Ação contra a mudança global do clima; Vida na água; Vida terrestre; Paz, justiça e instituições eficazes; Parcerias e meios de implementação. A EQUIPE responsável pela realização desta revista funcionou durante esses meses como um enxame, se organizando e trabalhando juntos, cada um com sua função, em prol do nosso precioso mel: as matérias prontas. Fomos juntos polinizando cada etapa da criação, superando qualquer ferroada e procurando manter uma visão 280º, que nos permitiu cultivar um olhar amplo para temas variados, mas sempre dentro do nosso grande favo que é a sustentabilidade. Cada uma das peças operárias foi fundamental para que chegássemos ao resultado mais satisfatório, digno do orgulho de qualquer abelha rainha. Desejamos a todos uma doce e deliciosa leitura.


POLINIZANDO

Dá para empreender e ser sustentável? ViaSete vira exemplo de boas condutas RAISSA SCHOTT, PATRICK GARRIDO E GIULIANO COSENZA

Dentro de um contexto de desperdício, como é conhecido os restaurantes, um ambiente se destaca pela inovação a fim de diminuir os impactos causados pelo empreendimento. Com a decoração inspirada na floresta amazônica dentro de uma rua famosamente conhecida pela ostentação, o ViaSete tem buscado um olhar com mais empatia social e ambiental. As plantas suspensas servem como abrigo para os almoços nos dias de sol e levam o contato com a natureza para dentro de um cenário urbanizado.

Ambiente externo do ViaSete. Fonte: Divulgação)

Apesar da beleza, não dá para deixar de questionar a respeito da irrigação diária e manutenção de um jardim vertical deste porte. Com a previsão de crise hídrica no Brasil, uma conscientização a respeito do desperdício de água começou a ser levantada. Dentro desse contexto, o restaurante localizado na rua Garcia D’Avilla - Ipanema - começou a produzir um sistema de reaproveitamento de água da chuva para esta finalidade. A árvore que toma parte do restaurante faz a captação da água, que é gotejada aos poucos por todas as outras plantas. O projeto ainda é inicial, mas já se tornou o primeiro passo para grandes mudanças dentro deste cenário e, o primeiro deles, é a conscientização dos funcionários a respeito da diminuição dos impactos com atitudes simples do dia a dia. Em entrevista, Raissa Feliciano, estagiária do ViaSete, disse que a sustentabilidade é um dos pilares da empresa e que os investimentos para essa área vão além. Ela explicou que:

O Via tem três empresas parceiras para a coleta de resíduos: Projeto Casca, Pro Recicle, Teiares. Todas elas trabalham de formas distintas. O Teiares age com a logística e análise dos indicadores de reciclagem. Já o Casca faz a coleta do lixo orgânico que é levado para compostagem e o Pro Recicle fica responsável pela coleta de papéis, plásticos, madeiras, metais,resíduos de obra, etc.”


O trabalho em conjunto trouxe bons retornos. De acordo com o relatório disponibilizado pela Teiares, no mês de agosto 62% dos resíduos foram encaminhados para o ciclo produtivo. O aumento foi 68% maior do que no mês anterior, mostrando a eficácia de um trabalho coletivo. O Rio de Janeiro possui 10 mil restaurantes e bares associados à Abrasel RJ e, pensar no resultado de ações como esta, se feita em todos esses estabelecimentos da cidade, seria um enorme passo para o aumento significativo da reciclagem.

Mapa de progressão bimestral da reciclagem no ViaSete. Fonte: Relatório Teiares

E o pensamento em ações sustentáveis vai além. Passando pelos conceitos de ODS, a empresa possui 6 selos e, dentre eles o de trabalho consciente e crescimento econômico. Na mesma entrevista, Raissa fala sobre a relação de trabalho dentro da empresa, e a preocupação com o bem-estar dos funcionários:

Não temos um chefe de cozinha que assine os pratos porque pode gerar uma hierarquia entre os funcionários. Uma relação horizontal e com um olhar mais humanizado entre todos é o que mais prezam por aqui.”

ODS do ViaSete. Fonte: Relatório Teiares


O ViaSete está mudando - aos poucos - a estrutura enraizada de desperdício e abuso no trabalho. Iniciativas como estas, servem de inspiração para outros restaurantes e mostram que empreender e buscar atitudes sustentáveis são sim possíveis e geram impactos grandes.

Ambiente noturno do ViaSete. Fonte: Divulgação


apresenta

Este informe publicitário não possui fins comerciais. A marca utilizada não se responsabiliza pelo produto apresentado, cujo desenvolvimento foi elaborado apenas para fins acadêmicos.


apresenta

LINHA ODE à NATUREZA

Ode s.f. Grécia Antiga. Entre antigos gregos, poema lírico destinado ao canto. Poema de estilo particularmente elevado e solene, elaboradamente estruturado, descrevendo intelectual e emocionalmente a natureza e o mundo. Composto de estrofes de versos com medida igual, sempre de tom alegre e entusiástico.

A nova linha Ode à Natureza (ou somente linha Ode) se inspira no Jardim Sensorial do Jardim Botânico e em sua proposta de acessibilidade, onde todos podem ter uma experiência interativa e sensorial com as plantas, por meio do estímulo dos 5 sentidos

tato, olfato, paladar, visão e audição. Desta forma, os

produtos foram desenvolvidos de acordo com propriedades científicas das plantas medicinais presentes no Jardim Sensorial e em como elas podem auxiliar o cuidado pessoal físico e mental, sobretudo através do estímulo dos sentidos.


Em relação à sustentabilidade, a Casa Granado é uma marca que possui destaque em relação aos concorrentes não só pela qualidade e variedade de seu portfólio de produtos, mas também por possuir um posicionamento bem definido em relação à assuntos socioambientais. Algumas das práticas realizadas pela Granado são: - Utilização de embalagens com selo FSC; - Adoção da política de não realização de testes em animais; - Parceria com a RIOZOO, de conservação de espécies em extinção e participando do projeto Adoção é o Bicho. com propriedades das plantas medicinais presentes no Jardim Sensorial e em como elas podem auxiliar no cuidado físico e mental, sobretudo através do estímulo dos sentidos.

Já o Jardim Botânico é muito conhecido devido a exuberância e importância de suas patrimônio cultural e ambiental. No ano de 1998, em função do reconhecimento de seu acervo científico, ele foi vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e comenada um projeto chamado JB Sustentável. Este tem como objetivo transformar o Jardim Botânico no primeiro grande bairro sustentável da América do Sul, gerando, assim, uma melhor qualidade de vida, com baixo impacto ambiental, inclusão social e uso de tecnologias alternativas.


Produtos da Linha Ode Nossa embalagem de chá feita de papel cartão com 4 sabores: gengibre, passiflora, sálvia e erva-doce.

Uma mácara facial de um jeito totalmente inovador! Nesse produto, feito de açafrão e babosa a máscara vem em cápsulas que se disolvem em contato com a água e, com isso, diminuindo o descarte de plástico.

Um óleo corporal de um jeito diferente e dessa vez, feito com borragem! Todo pensado na economia circular e feito de vidro âmbar, totalmente reciclável.

apresenta Por que não sair dos produtos padrões e misturar alecrim e erva-cidreira em uma potente máscara capilar? Nela, o creme vem dentro de cápsulas em forma de sementes que também se dissolvem em contato com a água.

E para complementar, um sabonete esfoliante preparado com um mix incrível de jasmin, babosa e complementado com micropartículas de quartzo, garantindo uma esfoliação na intensidade própria para a pele.


ele nosso foco principal. Assim, foram elaboradas estratégias para que o u

das plantas medicinais e de nossas embalagens não compactuassem co

práticas que agridem diretamente e a riqueza ODS contempladas pelaa natureza Linha Odeda flora brasile apresenta Conservar e restaurar o uso do ecossistema terrestre, promovendo o

Vida Terrestre

como por exemplo, o desmatamento. Nossa produção será praticada sustentável de seus recursos.

forma sustentável e com o objetivo principal para o uso nos produtos.

Por meio do nosso projeto visamos abordar o tema da flora brasileira, se

Consumo e Produção Responsáveis

O alcance do desenvolvimento sustentável requer uma mudança no modo

ele foco principal. Assim, foram estratégias para que o emnosso que utilizamos e produzimos nossos bens elaboradas e recursos. É importantes que

hajaplantas o estímulo e conscientização, para embalagens indústrias e consumidores, a das medicinais e de nossas não compactuassem

reciclar e reduzir o desperdício. práticas que agridem diretamente a natureza e a riqueza da flora brasi Cidades e

Em nosso projeto, podemos observar alguns fatores como a gestão

Comunidades despesa (pública e privada) capita ogasta na preservação, como porper exemplo, desmatamento. Nossa produção será praticad Sustentáveis

sustentável e o uso eficiente de recursos naturais, como na escolha dos

e conservação de todoforma omaterias patrimônio cultural e natural, por tipo de sustentável e com principal para o uso nos produtos. utilizados para fazeroasobjetivo embalagens e o uso de plantas medicinais

nio (cultural, natural, misto e por do é visar Centro do na composição dos designação produtos. O objetivo um ambiente saudável, onde

os químicos apareçam muito menos, diminuindo a contaminação do ar, da nio Mundial), nível de governo (nacional, regional e local), tipo de água, do solo e a intoxicação dos indivíduos.

(despesas correntes / de investimento) e tipo de financiamento

Além disso, a redução da poluição através de embalagens reutilizáveis eCidades e

Total da despesa (pública e privada) per capita gasta na preservação,

ComunidadesT

proteção e conservação deempresas todo o patrimônio cultural natural, por tipo de e pessoas a optarem poreelas.

p

patrimônio (cultural, natural, misto e por designação do Centro do

p

Patrimônio Mundial), nível de governo (nacional, regional e local), tipo de

P

despesa (despesas correntes / deinclusiva investimento) e tipomodernizar de financiamento Promoção da industrialização e sustentável, a Indústria, inovação

d

infraestrutura e reabilitar indústrias parasem torná-las privado (doações em espécie,assetor privado fins sustentáveis. lucrativos eAlém patrocínios).

p

Sustentáveis doações em espécie, setor privado sem finsnosso lucrativos patrocínios). biodegradáveis domina projeto eevisa estimular cada vez mais outras

do e o Jardim Botânico têm forte influência sobre o patrimônio

o, essas marcas estimulam cada vez mais o contato com a flora

a e sua preservação. Com isso, gerando ainda mais conhecimento

sa área e aumentando o número de pesquisas sobre nossa riqueza.

e infraestrutura

disso, praticar a eficiência aumentada no uso de recursos e maior adoção de

A Granado e o Jardim Botânico têm forte influência sobre o patrimônio

A

brasileiro, essas marcas estimulam cada vez mais o contato com a flora

b

brasileira e sua preservação. Com isso, tecnológico gerando ainda maisnacional. conhecimento desenvolvimento e a inovação

b

O projeto idealizado por duas grandesdeinstituições valorizam sobre essa áreafoi e aumentando o número pesquisasque sobre nossaeriqueza.

s

tecnologias e processos industriais limpos e ambientalmente corretos. Também visa promover o fortalecimento da pesquisa científica, apoia o

colaboram para a pesquisa científica e que estimulam o desenvolvimento tecnológico e da inovação no Brasil e no mundo. Além disso, o projeto se utiliza de uma nova tecnologia de produção (berços em cortiça) que valoriza o desenvolvimento tecnológica em diferentes setores industriais.


ele nosso foco principal. Assim, foram elaboradas estratégias para que o u

das plantas medicinais e de nossas embalagens não compactuassem co

o usoVida Terrestre

práticas que agridem diretamente a natureza e a riqueza da flora brasile

Vida Terrestre

Conservar o uso do ecossistema terrestre, promovendo o Conservar ee restaurar restaurar o uso do ecossistema terrestre, promovendo o uso

como por exemplo, o desmatamento. Nossa produção será praticada sustentável seusrecursos. recursos. sustentável de de seus

endo

o uso

forma sustentável e com o objetivo para usobrasileira, nos produtos. Por meio do nosso projeto visamosprincipal abordar o tema dao flora sendo

Por meio do nosso projeto visamos abordar o tema da flora brasileira, se ele nosso foco principal. Assim, foram elaboradas estratégias para que o uso

ele nosso foco principal. Assim, foram elaboradas estratégias para que o das plantas medicinais e de nossas embalagens não compactuassem com

m com

das plantas medicinais e de nossas embalagens não compactuassem

ileira

práticas queexemplo, agridem diretamente aNossa natureza e a riqueza da flora como por o desmatamento. produção será praticada de brasi

práticas que agridem diretamente a natureza e a riqueza da flora brasileira

Cidades e

Comunidades (pública e privada) per capita naprincipal preservação, dadespesa de como exemplo, ogasta desmatamento. Nossa produção será praticad formapor sustentável e com o objetivo para o uso nos produtos. Sustentáveis

e conservação de todoforma o patrimônio cultural tipo de sustentável e comeonatural, objetivo por principal para o uso nos produtos.

nio (cultural, natural, misto e por designação do Centro do

nio Mundial), nível de governo (nacional, regional tipo de Total da despesa (pública e privada) per capita gasta e nalocal), preservação, proteção e conservação de todo o patrimônio cultural natural, por tipo de (despesas correntes / de investimento) e tipoede financiamento

Total da despesa(cultural, (pública e privada) gastado na preservação, patrimônio natural, misto eper por capita designação Centro do

doações em espécie, setor privado sem fins lucrativos e patrocínios).

Patrimônio Mundial),de nível de governo (nacional, regional local), tipo proteção e conservação todo o patrimônio cultural e enatural, pordetipo de

do e o Jardim Botânico têm forte influência sobre o patrimônio despesa (despesas correntes / de investimento) e tipo de financiamento

patrimônio (cultural, natural, misto e por designação do Centro do

o, essas marcas estimulam cadaprivado vez mais o lucrativos contatoecom a flora privado (doações em espécie, setor sem fins patrocínios).

Patrimônio Mundial), nível de governo (nacional, regional e local), tipo de

A Granado e o Jardim Botânico têm forte influência sobreconhecimento o patrimônio a e sua preservação. Com isso, gerando ainda mais

despesa (despesas / de investimento) tipo decom financiamento brasileiro, essascorrentes marcas estimulam cada vez mais e o contato a flora

sa área e aumentando o número de pesquisas sobre nossa riqueza.

privadobrasileira (doações empreservação. espécie, setor semainda fins lucrativos e patrocínios). e sua Com privado isso, gerando mais conhecimento

sobre essa e aumentando número de pesquisas sobre nossaoriqueza. A Granado e o área Jardim Botânicoo têm forte influência sobre patrimônio

brasileiro, essas marcas estimulam cada vez mais o contato com a flora

brasileira e sua preservação. Com isso, gerando ainda mais conhecimento

sobre essa área e aumentando o número de pesquisas sobre nossa riqueza.

Cidades e Comunidades Sustentáveis

Cidades e Comunidades Sustentáveis


Economia Circular Economia Economia Circular Circular

Utilização dospontos pontospara para Utilização dos Utilização dos pontos para consumo de produtos da consumo de produtos da consumo de produtos da marca para participação marca ouou para participação marca ou para participação de cursos do Jardim Botânico de cursos do Jardim Botânico e cursos do Jardim Botânico

Conversão de pontos para Conversão pontos Conversão de de pontos parapara aqueles que realizarem aqueles que realizarem aqueles que realizarem oo o descarte nas lojas físicas descarte nas lojas físicas descarte nas lojas físicas e Jardim Botânico e Jardim Botânico e Jardim Botânico

Consumidor Consumidor

Consumidor

Produção dos produtos Produção dos produtos e suas respectivas e suasdos respectivas Produção produtos embalagens primárias embalagens primárias e suas respectivas

embalagens primárias

Berço Berço

Berço Estufa

Estufa

Estufa Óleo

Óleo Corporal Corporal Fabricantes Fabricantes Casa Granado

Casa Granado

Fabricantes Casa Granado

Óleo

Produção do suporte

Alumínio

Alumínio

Vidro

Vidro

Vidro

Bioplástico

Máscara Máscara Máscara Facial Capilar

Bioplástico Bioplástico

Facial

Máscara Sabonete

do suporte

Cortiça Alumínio

Máscara Corporal Máscara Facial

Capilar

Produção do suporte Produção

Cortiça Cortiça

Sabonete Esfoliante Capilar Esfoliante

Chá Sabonete Chá Esfoliante

Matéria-prima Chá

Bioplástico Bioplástico

Bioplástico Papel Papel Papel Cartão

Papel

Papel Cartão

Papel Cartão

Matéria-prima

Matéria-prima

Reciclagem dos materiais

Reciclagem dos materiais

Retorno ao ponto de venda para descarte Retorno ao ponto de do produto

venda para descarte do produto

Retorno ao ponto d Reciclagem dosODS materiais A Linha Ode foi pensada a partir das representadas no projeto, a ideiavenda para descar do produto de sustentabilidade presente na sua parceria e na diminuição de resíduos

A Linha Ode foi pensada a partir das ODS representadas no projeto, a ideia mal descartados no meio ambiente. Toda sua produção foi elaborada com

de sustentabilidade presente na sua parceria e na diminuição de resíduos o objetivo de preservar e valorizar ao máximo a flora e a fauna brasileira.

mal descartados no meio ambiente. Toda sua produção foi elaborada com

A Linha Ode foi pensada a partir das ODS representadas no projeto, a ideia o objetivo de preservar e valorizar ao máximo a flora e a fauna brasileira.

de sustentabilidade presente na sua parceria e na diminuição de resíduos


Venha conhecer nossos pontos de venda! Lojas Granado Você pode encontrar recicláveis para os produtos da linha Ode na loja Granado mais próxima de sua casa. Nele, você consegue descartar o berço do seu kit e até mesmo seus produtos que já acabaram! Ajude a preservar o meio ambiente!

Supermercados e Farmácias Nesses pontos de venda você pode encontrar toda a

coleção Ode disponível para venda. apresenta Jardim Botânico Esse ponto de venda transporta você para toda uma

experiência sensorial. Nele, você pode explorar seus cinco sentidos e conhecer de perto todas as plantas medicinais utilizadas para fazer os produtos. Os

recicláveis para o descarte dos produtos também serão disponibilizados nesses pontos. É por tempo limitado, aproveite!


POLINIZANDO

Pesquisa de Iniciação Científica traz o case da água AMA, da Ambev, para a discussão sobre Inovação Social aliado à Responsabilidade Social na gestão de empresas. AMANDA VASCONCELLOS, MAIRA ALVES E VICTORIA ORNELLAS

A aluna da ESPM-Rio, Luisa Wanderley, trouxe a pauta da inovação social para debate na disciplina de Comunicação e Sustentabilidade, da turma de sétimo período de Jornalismo. Em sua pesquisa de iniciação científica, Luisa analisou o caso da água AMA, projeto da Ambev que visa reverter todo o lucro arrecadado com o produto para iniciativas que promovem o acesso à água potável no Brasil. Esta campanha representa não só o primeiro negócio social da empresa, como também o primeiro de uma grande marca em todo o país. Dentro do contexto social do país, Luisa elenca em sua pesquisa o aumento da desigualdade social no Brasil, chegando a 70%, além do agravante deste cenário com a pandemia em 2020. Por outro lado, neste mesmo ano, mais de 600 mil pequenas empresas foram criadas, evidenciando o gargalo social em um momento de crise. Ao falar sobre o tema, é importante trazer ciência sobre o que é a inovação social. Essa iniciativa é uma nova resposta, socialmente reconhecida, que gera mudança social englobando três atributos: a satisfação de necessidades humanas não contempladas no mercado, promoção da inclusão social, e a capacitação de agentes sujeitos a processos de exclusão social. Nesse sentido, a análise da pesquisa é guiada pelas portas que a inovação social abre no momento de crise, aliando-se à responsabilidade social da gestão de empresas. Nesta pesquisa, Luísa analisou como a inovação social pode impactar três questões centrais: o público interno e externo da empresa, a própria empresa que adere a ação, e as mudanças sociais a partir dessas iniciativas.

Para isso, foi preciso entender os conceitos de inovação, inovação social e Green Marketing, além de uma pesquisa documental com dados secundários e relatórios da Ambev e da AMA. A partir daí, a pesquisa usou como metodologia entrevistas qualitativas e quantitativas para compreender as reais necessidades do consumidor e o impacto da inovação social, no negócio. Ao tratar-se do comportamento do consumidor, a pesquisa concluiu que, no Brasil, 40% dos consumidores se preocupam com o consumo ambiental correto. Já 30%, pagaria mais caro por produtos que passaram por um processo menos agressivo ao meio ambiente. Por fim, 29% possuem, de fato, uma consciência sustentável. Estes números evidenciam o quanto o Brasil é um cenário fértil para empresas que se mostram preocupadas com a responsabilidade e inovação social.


POLINIZANDO

Pac Óleo: O match entre empreendorismo e sustentabilidade AMANDA VASCONCELLOS, MAIRA ALVES E VICTORIA ORNELLAS

Na última terça-feira, dia 24, a Co-fundadora da Pac Óleo, Bianca Mattos, concedeu uma palestra aos alunos do sétimo período da ESPM-RJ. Nela, a estatística apresentou sua startup focada em Gerenciamento Ambiental, que visa reutilizar o óleo para a redução de impactos ambientais. Percebendo a falta do hábito do descarte de óleo em residências fluminenses, a Pac Óleo propõe aproximar essas pessoas que não praticam o descarte correto (com frituras usadas), a empresas de coletas especializadas em resíduos. A partir daí, o objetivo da startup aumentar a taxa de recuperação desse produto poluente e perigoso ao meio ambiente. Com essa iniciativa, é possível também gerar um impacto socioambiental para todos, ao monetizar todo o processo de coleta do óleo descartado. A preocupação deste descarte incorreto nasce do aumento da contaminação da água, isso porque apenas um litro de óleo vegetal é capaz de contaminar até 25 mil litros de água. Além disso, os despejos feitos em domicílios e restaurantes podem causar entupimentos com grandes prejuízos e danos coletivos. Durante a apresentação, Bianca ilustrou o cenário atual do Rio de Janeiro, onde 95 milhões de litros de óleo vegetal são produzidos no estado, mas somente 2% são comprovadamente coletados pelos municípios. O projeto vem com a proposta de construir parceria neste processo. Entre eles a hamburgueria “O Burguês”, nas unidades da Vila da Penha, Méier I e II, que são nomeados como parceiros premium plus. Eles já entregaram 3.183 litros de óleo e plantaram seis árvores, o que equivale a captura de 780 quilos de CO2 por muda. O projeto já está na rua e trabalha através de rondas que ocorrem de tempos em tempos, coletando o material descar-

tado. Eles possuem a coleta Porta a Porta, que visa recolher o óleo nas residências e restaurantes. Ao se cadastrar no site e fazer uma solicitação, o programa entra em contato para informar a data prevista da coleta em cada região, independente do tipo de gerador ou do volume gerado. Ao realizar a entrega do seu óleo vegetal, o usuário previamente cadastrado no sistema poderá acumular pontos, definidos como “gotas”. A troca desse res duo gera um “brinde” para a pessoa que faz parte da rota, dependendo da quantidade de óleo que ela armazena. O foco do Programa de Gotas é fazer dos moradores parceiros do projeto e presenteá-los com produtos sustentáveis, como por exemplo escovas de dente e buchas vegetais. Além disso, o projeto também criou o Pac Ponto, que se encontra em lugares estratégicos da cidade e possibilita o descarte do óleo sem a necessidade de pré-agendamento. Com isso, toda vez que o usuário realizar a entrega de garrafas de óleo vegetal usadas nesses locais, ele estará automaticamente contribuindo com a campanha “Gotas Solidárias” de doação continuada para ações de sustentabilidade.


Se quiser participar deste projeto ou cadastrar o seu restaurante, entre em contato com www.pacoleo.com.br ou mande um e-mail para pacoleorj@gmail.com

Em apenas 14 meses de atuação, esses são alguns números da Pac Óleo: -178 cadastros de coleta -5.812 litros coletados -116.240.000 litros de água protegida -10 mudas de árvores plantadas -Um faturamento de 2,16 mil no mês de julho deste ano

Coletas ativas por setor: -Pac pontos: 6 locais - 266L -Restaurantes: 15 locais - 4422L -Condomínios: 29 locais - 729L -Domicílios: 29 locais - 242L


POLINIZANDO

Projeto Síntese Projeto Síntese da UERJ de Resende muda a visão de alunos sobre resíduos sólidos. AMANDA VASCONCELLOS, MAIRA ALVES E VICTORIA ORNELLAS Os alunos do curso de Engenharia Química da Faculdade de Tecnologia da UERJ, localizada no Campus Regional de Resende, se uniram em 2018 para solucionar o problema de acúmulo de resíduos sólidos dentro da universidade. Eles notaram que não havia lixos recicláveis no campus, portanto, a coleta seletiva de cada material não era feita da forma correta. A partir disso, surgiu o Projeto Síntese, com o objetivo de sintetizar, ou seja, colocar em prática a ideia desenvolvida por esses estudantes. O projeto tem como pilar principal a sustentabilidade, e visa a longo prazo a redução e o gerenciamento dos impactos causados por esses resíduos. O trabalho dos alunos consiste no desenvolvimento de tecnologias voltadas à sustentabilidade, que de alguma forma, sirvam para ajudar na diminuição do problema e tornar mais fácil a sua resolução. Além da preocupação com a faculdade, o programa também visa atender a comunidade ao redor, estimulando atitudes de responsabilidade socioambiental. O primeiro passo foi entender o problema, em seguida, eles passaram a estudar uma solução possível de ser feita, tanto na questão de máquinas, quanto no aporte financeiro. A primeira etapa foi voltada para quantificar e separar os resíduos sólidos recicláveis, não recicláveis e compostáveis gerados dentro da faculdade. Entendemos por resíduos sólidos tudo aquilo que resulta de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Após, veio a etapa de implantação de lixeiras para a separação de lixo reciclável, não reciclável e compostável. Todas essas tarefas foram necessárias para que, através disso, os responsáveis pelo projeto pudessem conceber um pan-

orama geral sobre a demanda de resíduos sólidos na universidade, e com isso escolherem quais tecnologias sustentáveis seriam desenvolvidas. Em agosto deste ano, o projeto inclusive foi o vencedor do Prémio Firjan Ambiental de 2021 na categoria Resíduos Sólidos. A iniciativa reconhece práticas empresariais no Rio de Janeiro que contribuem para o avanço da agenda do desenvolvimento sustentável, e que tenham conciliado as suas atividades produtivas com a proteção ambiental, o equilíbrio econômico e o bem-estar social. A estudante Caroline Coutinho, uma das responsáveis pelo projeto, esclareceu as principais questões na elaboração da proposta, e como foi possível colocá-la em prática.

Qual foi a principal preocupação na hora de elaborar o projeto?

Eu acho que a principal preocupação inicial foi conseguir o engajamento e a colaboração da comunidade dentro do campus. O Síntese era um projeto novo e que mexia diretamente com a rotina dos alunos, professores, profissionais de limpeza e manutenção, então sincronizar isso tudo era um obstáculo. Sem a ajuda da comunidade o projeto não iria para frente.


Como vocês driblaram as dificuldades e o colocaram em prática?

Eu acho que a principal preocupação inicial foi conseguir o engajamento e a colaboração da comunidade dentro do campus. O Síntese era um projeto novo e que mexia diretamente com a rotina dos alunos, professores, profissionais de limpeza e manutenção, então sincronizar isso tudo era um obstáculo. Sem a ajuda da comunidade o projeto não iria para frente.

É possível que o projeto se sustente a longo prazo? O que é necessário para que isso ocorra?

É possível desde que essa colaboração com a comunidade se mantenha. O projeto atua em uma área que está em crescimento no mercado e que é extremamente necessária na atualidade e no futuro. No entanto, como a maior parte do protejo é formada por alunos existe a questão da sobrecarga acadêmica… O curso tem uma carga horária exigente e fazer parte de um projeto de extensão desse porte ao mesmo tempo é um desafio.


Qual a sua perspectiva para o futuro do projeto?

Minha perspectiva é que ele tem grande potencial de crescimento, principalmente se conseguir voltar a atuar de forma mais efetiva após a pandemia. A Uerj tem um belo histórico de projetos de extensãoo incríveis e necessários para a sociedade, além disso nós temos muito engajamento dos alunos e professores. Destaco o apoio dos professores coordenadores do projeto, a professora Dra. Carin Von Muhlen e o professor Dr. Jacques Dias que desde o início compraram a ideia do projeto e deram todo o suporte possível.

O Síntese é dividido em subprojetos, que visam o desenvolvimento sustentável, a educação e o consumo responsável. Um deles, já mencionado anteriormente, a promoção de coleta seletiva, que visa tornar as cidades mais inclusivas, seguras e sustentáveis. Um outro subprojeto tem relação com a participação em eventos educacionais, que buscam a garantia do acesso à educação de qualidade e também a promoção do projeto. Além desses, o Síntese também engloba atividades de reaproveitamento do óleo de cozinha e plásticos, e também da produção de biogás e biometano. Para realizar a comunicação do projeto, a estudante Caroline Coutinho contou qual foi o plano executado pelo grupo. Inicialmente, foi necessário falar com as pessoas que limpavam a faculdade, para que elas entendessem a dinâmica do projeto e até mesmo colaborassem para que o campus aderisse às mudanças implementadas pelo grupo. Em seguida, foi preciso dialogar com os alunos e professores, para que todos pudessem entender e participar efetivamente da iniciativa, que contava com a ajuda direta desses agentes. Por fim, o projeto dialogou com a comunidade em torno da faculdade, para que a mudança gerada do lado de dentro, fizesse parte também da cidade em volta. O Projeto Síntese é um dos vários projetos que nasceu em uma faculdade e tem como objetivo ajudar a sociedade. Além da missão do projeto, que é promover a sustentabilidade e a responsabilidade social, a iniciativa também coopera na integração dos alunos com os funcionários e a instituição como um todo, tentando assim, conscientizar a população e fazer do mundo um lugar melhor.


Por que você deveria se preocupar com a extinção das abelhas? A abelha é um inseto parente das formigas. Pertence à ordem Hymenoptera da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila. A abelha Apis melífera destaca-se como representante de todas as espécies oriundas do Velho Mundo. As abelhas vivem em colmeias, sejam elas naturais ou artificiais. No seu interior, existe uma rainha (uma abelha adulta e fértil), abelhas obreiras e zangões cuja principal função é fecundar a rainha. Cada abelha tem, em média, entre 28 a 48 dias de vida, com exceção da rainha, que pode ter até 5 anos de vida. No Brasil, há mais de 300 espécies de abelhas nativas. Em todo país, contando com as estrangeiras, há cerca de 1,6 mil espécies de abelhas, segundo relatório do Ibama.

1Como isso é possível?

Sem a presença de abelhas no mundo, culturas como frutos silvestres, abacates, couves, cebolas, tomates, uvas, castanhas e até algodão, entre muitas outras, seriam impossíveis de produzir. Segundo as Organizações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo dependem das abelhas. Porquê? Porque as abelhas e os seus enxames são os principais responsáveis pela polinização, o processo cujo grande parte das plantas depende para conseguir se reproduzir.

2Mas o que é a polinização?

A polinização é o processo que dá a garantia da reprodução das plantas com flores, e é um dos principais mecanismos de manutenção da biodiversidade existente no planeta terra. Ela garante a variação genética, equilíbrio dos ecossistemas, produção de habitats e reprodução de muitas outras espécies. Para este processo ocorrer, é essencial a existência de polinizadores que fazem o transporte do pólen entre as flores masculinas e femininas. De todos estes, as abelhas destacam-se pela sua eficiência, competência e características favoráveis.


3Causas

Agricultura intensiva, monocultura, desmatamento e queimadas; Uso excessivo de pesticidas, agroquímicos e neonicotinóides; Poluição atmosférica e alterações climáticas; Doenças, pragas, parasitas e predadores às abelhas; Exaustão e más condições de manutenção de colmeias por apicultores.

4Consequências

Estima-se que existam 369.000 espécies de plantas com flores no planeta e, destas, 90% dependem da polinização por insetos. Calcula-se ainda que 80% das culturas vegetais do mundo, e de 1/3 de todos os alimentos que comemos todos os dias, sejam polinizadas por abelhas. Somando ao fato de que sem a polinização, os ecossistemas iriam se tornar fracos ao ponto de deixarem de existir. Uma extinção em grande escala resultaria em menor variedade e quantidade de alimentos, tornando-se impossível conseguir produzir alimentos suficientes para todos os habitantes e espécies selvagens do planeta.

“ No dia em que as abelhas forem extintas, a humanidade apenas conseguirá sobreviver durante mais 4 anos

– Albert Einstein

5O que se pode fazer? São várias as formas de combater a extinção e desaparecimento das abelhas:

Opor-se ao uso de pesticidas, optar por produtos biológicos e adotar um estilo de vida menos poluente e mais ecológico, promovendo a sustentabilidade.

beeornottobe.com.br/

Promover os pequenos produtores de mel e as empresas que os apoiam. Estes conseguem gerir os enxames de uma forma consciente e responsável, através de métodos de extração não destrutivos ou prejudiciais. Ajude com a criação de projetos em defesa das abelhas doando para a ONG “BEE OR NOT TO BE”, acesse pelo site ou pelo QR Code ao lado. Fontes: MARASCIULO, MARÍLIA – Abelhas: 5 razões pelas quais não podemos viver sem elas BARCELOS, DENISE – Colapso das abelhas: Possíveis causas e consequências do seu desaparecimento na natureza


ABELHA RAINHA

Cruzando Histórias: Bia Diniz e a escuta ativa pelas ruas de São Paulo

Empreendedora social oferece acolhimento e orientação de carreira para mulheres em desemprego CAROLINA SOUTO, GIOVANA PERALTA, LUCAS ANTONIO E RAPHAELA BARRETO

Foi assistindo ao choro desesperado de uma mãe em uma reportagem na televisão, que a empreendedora social Bia Diniz decidiu ir às ruas. As lágrimas de Sueli, que choravam pelo desemprego e o medo de ser despejada com seus filhos pequenos, a tocaram e a fizeram levantar do sofá para encontrá-la. Bia, então, começou a escutar pessoas pela Avenida Paulista e criou uma rede de fortalecimento e pertencimento focada em mulheres desempregadas. Nasceu assim a “Cruzando Histórias”, uma página no Facebook para cruzar as histórias de quem busca emprego com quem oferece oportunidades. Com publicações que viralizaram na internet, em pouco tempo a CH se transformou em uma organização da sociedade civil que oferece mentorias, palestras, workshops, além da produção de conteúdo e gestão de comunidades online. O principal diferencial da organização, no entanto, é o projeto EscutAção. A metodologia se baseia na escuta empática e na comunicação não-violenta. O atendimento é totalmente individualizado e gratuito e já tem colhido bons frutos: 30% das mulheres atendidas já estão recolocadas em até três meses após passarem pelo programa.

Bia Diniz em ação da Cruzando Histórias


Evento da Cruzando Histórias em São Paulo

Mais que um projeto de acolhimento e valorização profissional, é um espaço de pertencimento, sororidade, trocas, é a possibilidade de se escutar e se conectar à humanidade de outras mulheres que passam situações semelhantes às suas. Cuidar da saúde mental, fortalecer o emocional, são fundamentais para resistir e acreditar que há sim um espaço possível para nós no mercado de trabalho, e se não há, teremos forças para lutar por ele”, reflete a presidente da organização. Apesar do trabalho em tempo integral como presidente e diretora executiva da Cruzando Histórias, Bia Diniz continua praticando o voluntariado, que está presente na sua vida desde que se entende como gente. “Eu sigo voluntária, não há volta, em duas, três, cinco organizações. Eu olho para as pessoas e falo, tem dois caminhos na vida: voluntariar ou doar. Não tem uma terceira via, a gente veio aqui para aprender e servir”.


Este informe publicitário não possui fins comerciais. A marca utilizada não se responsabiliza pelo produto apresentado, cujo desenvolvimento foi elaborado apenas para fins acadêmicos.

Do Bem: Marca lança linha sustentável de skin care para estimular o autocuidado. Atentos sobre os aumentos dos níveis de ansiedade e estresse entre jovens, a marca se propôs a ir na contramão do que a atualidade exige e estimulá-los a relaxar. A “De Boa”, nome dado a linha, surge a partir dessa necessidade.

HISTORIA DA MARCA Do Bem™ é uma marca de bebidas saudáveis da Ambev que tem como missão colocar frutas em caixinhas divertidas. Seus idealizadores, descobriram como fazer sucos com o melhor que tem na natureza. Sua linha principal de produtos nasceu para revolucionar o mercado, trazendo sucos feitos com ingredientes reais e com alto percentual da fruta, sem adição de conservantes ou aditivos químicos. Somente suco de verdade dentro das caixinhas! Com ações de Marketing focadas em mídias digitais e relacionamento, além de embalagens com design diferenciado, a Do Bem conseguiu se destacar e hoje seus sucos estão presentes em mais de 400 pontos-de-venda do estado do Rio de Janeiro. Do produto em si à marca, passando pela estratégia adotada e pela filosofia da empresa, tudo na Do Bem™ é diferente. Outro pilar importante para a marca, foi a questão do impacto que seus produtos teriam ao meio ambiente. Pensando nisso, buscaram estar sempre aprimorando seus produtos e os tornando cada vez mais sustentáveis. Hoje eles têm o projeto “Bagaço”, em que compensa 100% dos resíduos da produção de embalagens longa vida. Usam energia criativa para investir em empresas de reciclagem de papel e polialumínio, criando um laboratório para desenvolver diferentes produtos feitos de material reciclado. A primeira iniciativa da plataforma veio sobre duas rodas: 8 mil embalagens foram transformadas em 20 bicicletas ecológicas, numa parceria com a Muzzicycles, que foram doadas para as ONGs cariocas: Abraço Campeão, Rede de Desenvolvimento da Maré, Centro Comunitário Irmãos Kennedy e Sim, eu Sou do Meio. Cada bicicleta “custou” cerca de 400 caixinhas.


A NOVA LINHA Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nos meses de maio, junho e julho deste ano revela que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia do novo coronavírus. Reflexivos sobre esse impacto na saúde mental e física de seus clientes, os integrantes do time da Do Bem tiveram essa ideia maluca de tentar oferecer aos seus compradores mais do que poderem apreciar seus sucos. Buscaram uma maneira de terem uma experiencia completa de autocuidado. A De Boa então é criada com o objetivo de proporcionar um momento de tranquilidade, desaceleração e amor-próprio.

De Boa™, foi desenvolvida se baseando na linha de bebidas funcionais antioxidante da Do Bem, as Super Infusões. Cujo seu propósito é de originar uma rotina de hidratação e autocuidado. Ou seja, essa linha de Skin Care vem como um complemento das Super Infusões. A equipe da Do Bem produziu um kit formado por 4 produtos: Sérum VitC, Tônico, Creme Hidratante e Lip Balm. Sendo vendidos em uma bela caixa de papel reciclado e ainda com uma das bebidas funcionais como brinde. Como público-alvo, eles procuram atrair além de seus já fieis consumidores, os jovens e jovens adultos que gostam de rotinas de skin care e produtos naturais nessa área. Press kits, foram enviados para artistas e influencer testarem e divulgarem seus resultados caso gostassem. Giovana Ewbank e Nataly Nery estão entre uma das pessoas que receberam. Outra estratégia adotada para divulgação dos Skins Cares, foram campanhas interativas nas redes sociais. Lives pelo instagram com aulas de yoga e dermatologista mostrando o melhor jeito de usar os produtos. Sem abandonar as ideias da linha principal, a De Boa foi construída para ser o mais natural possível e sustentável. Portanto seus produtos são veganos, ou seja, sem serem testados em animais e com nenhuma matéria prima de origem animal. Com uma fórmula biocompatível com nossos corpos. E ainda dermatologicamente testados e comprovados seus benefícios a pele.

PRODUTOS + Sérum de vitamina C (Limão) Evita o envelhecimento precoce, combate os radicais livres, ajuda no clareamento de manchas e uniformiza o tom da pele, corrige rugas e linhas de expressão e deixa a pele mais iluminada. + Tônico Facial (Morango e Limão) Limpa profundamente, prepara a pele para receber o hidratante, contribui para que os ativos dos cremes que você usará posteriormente penetrem melhor e auxiliam no controle da oleosidade. + Creme Hidratante Facial (Tangerina) Evita o ressecamento, previne manchas, melhora a luminosidade, combate ao envelhecimento precoce, controla o brilho e oleosidade além de dar viço à pele. + Esfoliante Labial (Coco) Remove as células mortas da boca, hidrata, ativa a circulação sanguínea, e deixa macia e suave.


EMBALAGEM A De Boa, trouxe ao mercado uma estética minimalista, ao mesmo tempo laboratorial e futurista. Utilizando em sua forma apenas vidro e alumínio, com rótulos delicados e com uma pitada de cor. Foram bem perspicazes em seguir a estética da linha base conseguindo mostrar uma uniformidade entre os produtos. Falando mais sobre sua forma, o vidro fosco e o alumínio combinados trazem uma elegância para as embalagens, e além disso, sendo perfeitos para a reciclagem.

SUSTENTABILIDADE Todo o projeto da De Boa foi idealizado para ser circular. Ou seja, pensado desde sua criação ao seu descarte para reciclagem e reaproveitamento do material. A Do Bem já tem o projeto Bagaço em que compensam 100% dos resíduos da produção de embalagens longa vida. Com pontos de coleta dos produtos em diversas áreas do Rio. Portanto, a De Boa não poderia estar de fora, porém com um esquema um pouco diferente. Para o desenvolvimento do projeto circular da De Boa, toda sua forma foi criada para ser 100% reciclável, desde o papel das embalagens dos kits até a tampinha de alumínio. A marca desenvolveu uma campanha de conscientização para estimular o público + uma adoção de desconto pela devolução do material nos pontos de coleta oferecidos pela Do Bem.

+

Utilizaram a infraestrutura do projeto Bagaço, principalmente seus pontos de coleta espalhados pelo rio, para além de facilitar o acesso dos clientes a reciclagem, também manter a parceria com algumas empresas do projeto, como a Polen, startup de sustentabilidade carioca que nasceu com o objetivo de revolucionar a forma como as empresas e a sociedade lidam com seus resíduos. Com essa base, surgiu esse outro braço do projeto bagaço. A principal diferença é que neste caso, o objetivo da coleta do lixo é o reaproveitamento das embalagens, no caso do vidro, e que o máximo do alumínio devolvido vire matéria-prima para novos produtos da linha.

ESQUEMA PROJETO CIRCULAR


ODS Outro ponto positivo a se destacar, é a preocupação da marca com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Que para os que não conhecem, é uma lista com o que falta para que possamos viver em um planeta menos desigual e sustentável. Em 2015, chefes de Estado, de Governo e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram para a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável e lançaram a Agenda 2030, que inclui 17 objetivos para transformar o mundo: os conhecidos ODS. A empresa Do Bem™ ja foi pautada em uma visão de mundo mais consciente sobre os valores do trabalho e os impactos ambientais de seus produtos, e a De Boa apenas seguiu os mesmos critérios. Portanto, essas ao lado são as 3 ODS que mais se encaixam e estão direcionadas para as metas presentes:

A ODS 8: pois a marca acredita e já executa de certa maneira a valorização de todos os profissionais que participam da criação dos produtos e da marca. No ambiente de trabalho ele prima pela descontração, com o objetivo que seus funcionários estejam o mais confortáveis o possível. Quando um novo funcionário entra na Do Bem, por exemplo, junto com seus documentos precisa entregar algo que detestava no antigo emprego. O objeto é enquadrado e vai para uma parede na sede da empresa, agora, em Botafogo. A ODS 12: por estarem atentos sobre todo o processo de produção, buscam valorizar pequenos fornecedores e cooperativas para certas frutas. Além dos projetos sustentáveis oferecidos por eles, já citados. E por último, mas não menos importante, a ODS 14: por terem produtos da De Boa em que o enxague é necessário se preocuparam em que sua fórmula seja segura para a vida marinha.

PONTOS DE VENDA Na criação dos pontos de venda a marca foi inteligente. Desenvolveram um stand conceito aqui em um shopping no rio, o Rio Design Barra. Onde as pessoas vão poder experimentar os produtos e receber uma aula sobre seus benefícios dos produtos. Além disso, enquanto os clientes circulam pelo stand recebem os sucos antioxidantes para relaxarem e apenas aproveitarem o momento. Por fim, para uma distribuição maior dos produtos pelo rio e maior acesso aos clientes, a empresa fechou uma parceria com a drogaria Venancio, com prateleiras com seus produtos, na mesma pegada da estética dos produtos. Deixando claro que nos dois PDVs é possível devolver as embalagens vazias para a reciclagem.


ENXAME

Crédito: Tratamento de Água

Como a pandemia, as mudanças climáticas ameaçam a vida no planeta. AMANDA VASCONCELLOS, MAIRA ALVES E VICTORIA ORNELLAS


As mudanças climáticas vêm afetando o planeta de forma intensa, e para muitos especialistas, podem ser até mesmo irreversíveis. De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) de 2021, os efeitos das devastações ambientais vão afetar a vida na Terra nos próximos 30 anos, independentemente se as emissões de gases estufa vão ser contidas. O relatório, que contém 4 mil páginas, também traz uma lista com os 7 eixos temáticos que serão mais afetados com estas mudanças. Os principais impactos apontados pelo documento são: colapso de ecossistemas, extinção de espécies, aumento do nível e aquecimento de oceanos, seca, fome, doenças e calor extremo. Um dos aspectos apontados pelo IPCC e que muito preocupa os ambientalistas é a seca. E o Brasil não está fora desta preocupação, já que pela duração e intensidade, trata-se da pior seca desde que o fenômeno começou a ser medido no país, em 1910. Dados divulgados em abril pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) apontaram que, entre setembro de 2020 e março deste ano, as hidrelétricas do país receberam o menor volume de chuvas em 91 anos. A situação piorou em abril, conforme o Índice Integrado de Seca (IIS) do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), com intensificação da seca em relação a março.

Criador: Maiquel Jantsch | Crédito: Getty Images

Um exemplo dramático da seca no país é o da região da Caatinga, único bioma que ocorre exclusivamente no Brasil. De acordo com uma análise feita pelo MapBiomas, apesar de sua importância climática e riqueza endêmica, parte do território corre o risco de virar um deserto. Segundo a pesquisa, a seca na região tem se intensificado nos últimos 35 anos. Entre 1985 e 2020, os dados mostram que a Caatinga teve uma perda de vegetação primária de 15 milhões de hectares, o que representa 26,36% do total. O levantamento aponta também uma redução de mais de 8% na superfície de água do bioma. Além do desmatamento e da perda de água, a região também vem sofrendo com as queimadas, que surgem devido ao uso indiscriminado do fogo por parte dos cultivos agrícolas e da pecuária extensiva.

A desertificação, processo de degradação da terra que envolve a perda de produtividade do solo, ameaça a Caatinga e preocupa os especialistas, já que a vegetação da região é mais eficiente em absorver CO2 da atmosfera do que florestas úmidas como a amazônica. A Caatinga é um exemplo de bioma brasileiro que poderia contribuir para amenizar a crise ambiental do planeta. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vale lembrar que por causa do La Niña deste ano tivemos uma escassez de chuva. E isso é um problema que gera muitas consequências. Em maio deste ano, O Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu um alerta de emergência hídrica entre junho e setembro para cinco Estados — Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. A falta de chuvas é considerada crítica em regiões como a bacia do rio Paraná, que abarca importantes usinas hidrelétricas, como Jupiá, Ilha Solteira, Porto Primavera e Itaipu.


O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) divulgou em abril que, entre setembro de 2020 e março deste ano, as hidrelétricas do país receberam o menor volume de chuvas em 91 anos. Essa seca traz consequências importantes para os brasileiros, como a conta de luz mais cara, por exemplo. De acordo com matéria do G1, de maio deste ano: “Com a menor oferta de energia a partir das hidrelétricas, o país precisa acionar usinas térmicas, cuja produção é muito mais cara — e mais poluente”. Nesse caso, diversos consumidores já receberam a conta com o acréscimo da bandeira vermelha patamar 1 desde o início de maio. Pessoas mais novas podem não se lembrar, mas em 2001 o Brasil viveu um verdadeiro pesadelo por causa da crise hídrica. O penúltimo ano do governo Fernando Henrique Cardoso foi repleto de apagões e teve de passar por um sério racionamento de energia. E os impactos não param por aí. A falta de chuvas provoca quebras de safra em importantes regiões produtoras de alimentos, como milho, açúcar, café, trigo, laranja, carne, ovo, leite e até combustíveis - que já passou dos R$ 7,00 em muitas cidades. Com o aumento das commodities e do dólar, os produtores têm um incentivo maior para exportar, ou seja, vender para fora do país se torna ainda mais vantajoso do que comercializar internamente, o que acaba reduzindo ainda mais a oferta dentro do país, deixando mais caro a compra de produtos para alimentação e outros.

Crédito: https://blog.aegro.com.br/colheita-do-feijao/

A ONU afirmou que “a escassez de água pode ser a nova pandemia”, fazendo uma referência a atual crise de Covid-19. De acordo com Mami Mizutori, representante especial da ONU para redução de risco de desastres, para essa crise não existe vacina. As projeções da ONU mostram que ao menos 130 países devem enfrentar maior risco de seca ainda neste século - e os pontos de maior vulnerabilidade estão na América do Sul. Além disso, cerca de 23 países devem sofrer exclusivamente com crises de abastecimento pelo crescimento populacional e 38 nações vão sofrer com as duas. Além da América do Sul, o Oeste dos Estados Unidos vive a maior seca em 20 anos, de acordo com o Monitor de Secas dos Estados Unidos. Reservatórios do Rio Colorado, que abastecem Arizona e Colorado, estão com a menor capacidade desde 1930. Também estão em alerta regiões da África, da América Central, no centro da Ásia, no sul da Austrália, no sul da Europa e no México. Em agosto deste ano, a Organização das Nações Unidas emitiu um alerta sobre as mudanças climáticas, destacando um aquecimento fora de controle, e frisando que os humanos são “inequivocamente” os culpados por isso. Para minimizar estes efeitos, seria necessário que os países buscassem por economias mais limpas, que reduzam a emissão de carbono e adotassem iniciativas mais sustentáveis. Para além do comprometimento, é preciso que essas medidas sejam colocadas em ação e que as punições adequadas sejam aplicadas para aqueles que não as cumprirem.


ENXAME

Entenda a COP 26: A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, um dos eventos globais mais importantes do ano CAROLINA SOUTO, GIOVANA PERALTA, LUCAS ANTONIO E RAPHAELA BARRETO

Você sabe o que é a COP26? Talvez você já tenha ouvido esse nome no telejornal ou até mesmo em notícias espalhadas pela internet. Essa é a sigla da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021 (COP26), um dos eventos globais mais importantes do ano que aconteceu em Glasgow, na Escócia, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. Criado em 1995 para discutir temas ligados às mudanças climáticas anualmente, a conferência desperta a consciência de que não podemos continuar desrespeitando o planeta. A vigésima sexta edição, que deveria ter ocorrido em 2020 mas teve seu adiamento devido à pandemia global, carrega a importância de marcar o aniversário de cinco anos do Acordo de Paris, que foi assinado por 196 países no ano de 2015.

A conferência ocorreu em novembro mas os debates começaram no fim do mês de setembro / Foto 1: Divulgação


O evento acontece na última janela de oportunidade para tomar ações efetivas para conter as mudanças climáticas. Entre os anos de 2011 e 2020, a temperatura média global atingiu um nível preocupante de 1.09ºC acima dos níveis pré-industriais. Além disso, a conferência também é uma oportunidade única para a reconstrução da economia global que foi fortemente afetada pela pandemia do corona vírus, buscando um acordo mais justo e sustentável de desenvolvimento comum para todos os países. O secretário-geral da ONU, António Guterres, nas vésperas da abertura do evento relatou: “sem ação decisiva, estamos jogando com a nossa última oportunidade de, literalmente, inverter a maré”. De forma prática, o evento espera alcançar negociações técnicas e finais por meio de reuniões com chefes de Estado e funcionários dos governos. Os quatro principais assuntos a serem discutidos, sendo eles, a garantia de que o mundo busque eliminar as emissões de carbono até a metade do século e o mantimento da meta de não ultrapassar o aumento da temperatura global em 1,5ºC, a adaptação para que haja uma proteção de diversas comunidades e habitats naturais, o trabalho conjunto e a mobilização de finanças, pontuam com clareza o que precisa ser melhorado para acelerar a relação de harmonia entre a sociedade e a natureza. Porém, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), precisamos manter essa meta de não ultrapassar o aumento da temperatura global em 1,5ºC nos próximos oito anos. Dessa forma, a redução seria solução para evitar a “catástrofe climática”, assim, nomeada por António Guterres.

A conferência já foi elogiada mas também foi criticada / Foto 2: Divulgação

A conferência carrega algumas problemáticas, como aponta a ativista Greta Thunberg. O evento é um “fracasso” e essa edição é “a mais excludente de todos os tempos”. A jovem acredita que utilizando os mesmos métodos de líderes que nos colocam nestes problemas em primeiro lugar não vamos chegar a uma solução. “A COP se transformou em um evento de relações públicas onde os líderes estão fazendo belos discursos e anunciando compromissos e metas extravagantes, enquanto por trás das cortinas os governos dos países do Hemisfério Norte ainda se recusam a tomar qualquer ação climática drástica”, protesta Greta.


Veja as edições anteriores da revista no site Issuu:


Nespresso

Linha de cosméticos

Este informe publicitário não possui fins comerciais. A marca utilizada não se responsabiliza pelo produto apresentado, cujo desenvolvimento foi elaborado apenas para fins acadêmicos.

¨A NESPRESSO não vende apenas café, mas sim um estilo de vida baseado em uma experiência única de degustação de uma bebida premium que têm cativado os mais exigentes apreciadores de café no mundo todo.¨ Mundo Das Marcas, 2007

O projeto consiste na criação de produtos cosméticos para a marca Nespresso. Cada produto foi pensado seguindo a identidade da marca, seus valores e suas características. Pensamos, a todo o momento, na experiência do consumidor, no cuidado pessoal e nos benefícios do café para nosso corpo.


A Nespresso já possui uma preocupação com a sustentabilidade e, quem já conhece a marca, sabe sobre a reciclagem de cápsulas. Atualmente, a marca lida com dois programas de sustentabiidade: ¨The Positive Cup¨ e ¨Ecolaboration¨.

¨Um programa global lançado em 2014 com metas estabelecidas de melhoria em questões sociais e sustentáveis, como o suporte aos agricultores e a reciclagem do alumínio.¨ Mundo das Marcas, 2007

¨A NESPRESSO começou a implantar seus próprios sistemas de coletas de cápsulas para reciclagem na Suíça em 1991. Atualmente o programa de coleta de cápsulas, batizado de Ecolaboration™, que foi ampliado globalmente em 2009, existe em vários países, incluindo o Brasil, garantindo assim o adequado destino para cada resíduo, o alumínio (volta ao ciclo do metal) e a borra de café (que vira adubo).¨ Mundo das Marcas, 2007

- 2003 - lançamento do Programa de Qualidade Sustentável AAA, criado para promover a produção e fornecimento de café de alta qualidade de uma forma sustentável. - A seleção da matéria-prima é minuciosa. Através do programa AAA Sustainable Quality™, a NESPRESSO, em parceria com a Rainforest Alliance, vem mantendo uma relação de aproximação com os pequenos produtores, inclusive do Brasil (que responde por aproximadamente 50% do grão arábica usado como base nos blends da marca). - Atualmente 90% de seus cafés são originários de 100.000 fazendeiros de 12 países que fazem parte do programa. A NESPRESSO tem ao redor do mundo 450 agrônomos que visitam e ajudam os fazendeiros para tornar a produção mais sustentável. - As fazendas que cultivam os grãos de café são submetidas a um rigoroso processo de seleção, que analisa desde o manejo da terra até as relações trabalhistas.


ODS contempladas no projeto A ODS de Trabalho Descente e Crescimento Econômico contempla: - Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização; - Melhorar progressivamente, até 2030, a eciência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental; - Até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deciência, e remuneração igual para trabalho de igual valor. * A Academia Nespresso forma e capacita diversas pessoas para a melhoria das vendas e desenvolve aptidões comerciais, gerando também novos empregos. Além disso, o Programa The Positive Cup foi criado em prol de apoiar pequenos agricultores somando-se ao Programa AAA Sustainable Quality™, em parceria com a Rainforest Alliance que incentiva a relação com pequenos produtores. As fazendas que cultivam os grãos de café são submetidas a um rigoroso processo de seleção, que analisa desde o manejo da terra até as relações trabalhistas.

A ODS de Consumo e Produção Responsáveis contempla: - Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eciente dos recursos naturais; - Até 2020, alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos; - Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso; - Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios; - Até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a natureza; * Todos os materiais pensados nesse projeto são materiais recicláveis que visam tornar a produção mais sustentável e que visam incentivar os consumidores a praticarem reuso, (mantendo as embalagens consigo ou comprando rel) e reciclagem (levando algumas embalagens de volta para a loja, que nem é feito com as cápsulas). Essas atitudes serão incentivadas pelos próprios vendedores nos PDV´s, fornecendo informações sobre o sistema de coleta da marca e opções de reuso aos consumidores.

A ODS de Vida Terrestre contempla: - Restaurar orestas degradadas e aumentar substancialmente o orestamento e o reorestamento globalmente; - A conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas; -Mobilizar recursos signicativos de todas as fontes e em todos os níveis para nanciar o manejo orestal sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover o manejo orestal sustentável, inclusive para a conservação e o reorestamento. * Com o Programa Ecolaboration, é garantido que a borra de café sirva de adubo no processo de reorestamento, além de se preocupar com o destino dos resíduos gerados durante o processo de produção dos produtos. * Todos os produtos pensados nesse projeto visam agredir o mínimo possível o meio ambiente com o uso de res e embalagens que podem car com o consumidor após o uso do produto, além de nos preocuparmos com os materiais de cada embalagem. * Com o Programa AAA Sustainable Quality™, o manejo da terra é rigorosamente analisado.


Para o projeto, pensamos na circularidade de cada Para o projeto, pensamos Para o projeto, pensamos produto que criamos, na circularidade cada na circularidade de de cada produto que criamos, pensando em contemplar produto que criamos, pensando contemplar as ODS e pensando pensando em em contemplar as ODS e pensando também seguir as as ODS e em pensando também seguir ações sustentáveis já as também em em seguir as ações sustentáveis praticadas pela Nespresso. ações sustentáveis já já praticadas pela Nespresso. praticadas pela Nespresso.

Economi a ci r cular Economi


PRECIOSO MEL

Empreendedorismo Socioambiental (PAC Óleo) CAROLINA SOUTO, GIOVANA PERALTA, LUCAS ANTONIO E RAPHAELA BARRETO

Apenas 1 litro de óleo de cozinha podem contaminar até 25 mil litros de água / Fonte: Reprodução

Ter uma rotina mais sustentável não exige muito esforço. É comum acreditar que para isso é necessário tomar ações que impactem em grande escala, porém se livrar de velhos costumes e prestar um pouco de atenção no que pode ser mudado em atividades rotineiras já é transformador. O descarte do óleo de cozinha, por exemplo, é uma delas. Segundo a secretaria do Meio Ambiente, o descarte incorreto de produtos leva à contaminação dos mananciais aquáticos, do solo e da atmosfera.

Dados da Sabesp revelam que apenas 1 litro de óleo de cozinha pode contaminar até 25 mil litros de água. Como complemento, segundo dados da Abiove, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, no Brasil a estimativa é de 700 milhões de litros de óleo sem o devido controle e com o descarte incorreto são lançados no meio ambiente. Pensando em reverter essa situação, foi criado o PAC Óleo.


Com um propósito direcionado à solução do problema, a iniciativa serve como uma empresa de coleta que se propõe a aproximar os geradores dos resíduos de óleo vegetal com a cadeia de beneficiamento. O óleo de cozinha usado pode ser reciclado e servir para produzir sabão, biodiesel, tintas e outros produtos, além de ser um aliado importante na diminuição da poluição do meio ambiente. De acordo com Bianca Mattos, co-fundadora da Pac Óleo, o projeto começou depois que os fundadores perceberam que havia um problema geral com o descarte de óleo em condomínios e casas independente de região ou classe. “Quando a gente teve conhecimento desse problema, decidimos juntar a nossa vontade de empreender com o desejo de resolver um problema ambiental”, conta. A startup foi criada em 2018 e busca o equilíbrio de ser uma empresa financeiramente sustentável que gera impacto sócio ambiental. “A ideia aqui é gerar receita e lucro fazendo algo bom para o planeta”, afirma Bianca. O descarte é simples e ainda te disponibiliza um sistema de vantagens, ao realizar a entrega do óleo, a pessoa responsável pelo descarte, que é cadastrada no sistema, acumula pontos chamados “gotas” em sua conta virtual que podem ser trocados posteriormente por descontos em produtos e serviços dos estabelecimentos parceiros da Pac Óleo (apresentados no site da empresa).

Passo a passo do funcionamento do Pac Óleo / Fonte: Site Pac Óleo

A pandemia causada pelo Coronavírus e o isolamento social geraram tempo para reflexão e debate sobre diversos assuntos, inclusive sobre nosso impacto no mundo. Projetos como o Pac Óleo são essenciais na luta pela preservação do meio ambiente, além de serem soluções fáceis que podem servir de motivação para repensar a forma de consumo e descarte.


Mudanças climáticas: Entenda como elas têm afetado a humanidade.

Não é de hoje que o Aquecimento Global tem preocupado a todos por conta das graves consequências que as mudanças climáticas podem causar. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que a média de aumento da temperatura não deve ultrapassar 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. No entanto, apesar das inúmeras iniciativas globais para mitigar os efeitos catastróficos, não temos conseguido cumprir as metas estabelecidas. Algumas das consequências que têm afetado a humanidade e irão afetar ainda mais são: •

Alto volume de chuvas em certas regiões poderão ocasionar deslizamentos constantes e aumento de enchentes;

As áreas costeiras poderão sumir com o aumento do nível do mar, devido ao degelo das geleiras por conta do aumento da temperatura global;

Poderá haver na áreas secas menos volume de água potável, causando falta de água e assim guerras civis e disputas políticas;

A áreas que sofrerem intensos períodos de estiagem poderão ter maior incidência de incêndios, extinguindo a biodiversidade local e afastando a população;

Diminuição da produção de alimentos, acarretando escassez de alimentos e elevação dos preços.

Temperaturas Elevadas: Itália O sul da Itália tem sofrido com altas temperaturas que giram em torno de 45ºC. Em Siracusa, o termômetro atingiu 48,8ºC. A temperatura extrema aumentou o número de incêndios, obrigando habitantes a evacuar. Na Calábria, 3 pessoas morreram por conta do fogo.

Austrália Em 2019, a Austrália perdeu 8,4 milhões de hectares em 4 meses, mais de 1.300 moradias e 27 vidas humanas.

Japão Em 2018, o Japão perdeu 1.282 habitantes por conta de chuvas fortes, temperaturas altas, terremoto e tufão. Isso ocasionou perdas econômicas no valor de U$ 35.839 dólares.

Falta de Comida: Marrocos

Marrocos tem sofrido diversas secas, além de outras questões políticas, que têm marcado a fome no país. No entanto, o setor agrícola emprega 40% da população e representa 15% do Produto Interno Bruto (PIB).

China A China também sofre com problemas climáticos que afetam as regiões agrícolas, sendo que o país alimenta quase 19% da população mundial com apenas 8,5% de terras aráveis.


Eventos climáticos extremos: Argélia

Na Argélia, houveram pelo menos 90 mortes, por conta de incêndios agressivos.

Canadá No final de junho de 2021, a província ocidental canadense decretar emergência por muitos casos de incêndios florestais. Cerca de 5.700 pessoas foram postos sob ordem de evacuação.

Aumento do nível do mar: Ilhas Salomao Entre 1947 e 2014, cinco ilhas - Kale, Zollies, Rehana, Kakatina e Rapita - desapareceram do mapa, sendo qualificado como um evento “drástico”.

Índia Lohachara, na Baía de Bengala, que a abrigar quase 10.000 habitante, sumiu por conta do aumento do nível do mar. Além disso, Suparibhanga sumiur assim como ⅔ da ilha Ghoramara.

Escassez de Água: Brasil

Segundo a Paraná Pesquisa, de set/2021 a out/2021, 28,7% da população afirmou ter ficado um período sem água em casa.

África Grande parte do continente já aqueceu mais de 1 ° C desde 1901, com mais ondas de calor e dias quentes, de acordo com a ONU.


PRECIOSO MEL

O descarte e consumo consciente abordado no documentário “Re-Lixo” CAROLINA SOUTO, GIOVANA PERALTA, LUCAS ANTONIO E RAPHAELA BARRETO Durante a Pandemia, duas alunas de Cinema da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM Rio), produziram um documentário chamado “Re-Lixo”. O objetivo das diretoras Maria Teixeira e Marina Bessa era alertar o público sobre como o lixão não é a forma correta nem desejada para a disposição dos resíduos. Ao longo do filme são abordadas questões como a situação crítica da Baía de Guanabara e como a sustentabilidade tem que ser pensada de um jeito mais coletivo para ter essa visão do impacto. Como um de seus personagens, o documentário conta com a participação de Sebastião “Tião” Santos, que é presidente da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (ACAMJG). Segundo uma estimativa do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) é necessário que existam cerca de 800 mil catadores de lixo atuando no país, sendo responsáveis por 80% de tudo que é coletado hoje no Brasil. Devido a isso, Tião compartilha como na vida do catador de lixo a reciclagem é uma questão de sobrevivência ao exercer seu trabalho. “Eu não me tornei catador porque eu queria salvar o planeta, eu me tornei catador pela forma da pobreza e da exclusão social economica”, conta Tião.

Poluição Baía de Guanabara / Foto 1: Divulgação/ Roberto Moreyra - Extra

Catadores de Materiais Recicláveis / Foto 2: Divulgação/ Marcello Casal Jr. - Agência Brasil

De acordo com o documentário, o estado do Rio de Janeiro produz 20 mil toneladas de lixo diariamente. Assim, Maria e Marina também trouxeram para o documentário uma visão política do Rio de Janeiro com o deputado estadual Carlos Minc. Minc concorda com o posicionamento que o lixão não é a forma correta para a disposição dos resíduos. Ele compartilha a diferença do estado de oito anos atrás onde 10% do nosso lixo ia para aterros públicos ou privados e 90% para lixões. Em contraste, hoje, 90% vai para aterros p blicos ou privados e 10% para lixões. Como abordado no filme, temos que ser mais conscientes com o nosso lixo. Além disso, são poucos os municípios que fazem coleta seletiva, temos que ir além. N o basta mais só mudar o canudo de plástico pelo de metal, isso é o básico. Porém, temos que pensar em hábitos sustentáveis que geram mais impacto ao coletivo.


PRECIOSO MEL

AMBEV E AMA CAROLINA SOUTO, GIOVANA PERALTA, LUCAS ANTONIO E RAPHAELA BARRETO Cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem acesso a água limpa e potável. Em alguns locais do país, famílias perdem até 6 horas por dia buscando água, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Mesmo sendo um recurso com uma quantidade quase imensurável, a distribuição é feita de forma desigual, já que de acordo com a OMS, 1,8 bilhões de pessoas no mundo usam fontes de água contaminadas. Diante desse cenário, a Ambev criou a AMA. A AMA é uma água mineral natural que tem 100% do lucro de suas vendas revertidos para projetos de acesso à água potável na região do semiárido brasileiro. Além de ser o primeiro produto social da Ambev, a AMA também contribui para garantir o sexto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, referente a garantir o manejo sustentável e o abastecimento de água doce para todos de forma igualitária.

Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas). O compromisso da Ambev com a sustentabilidade sempre foi uma prioridade tratada de forma pública através de metas que são traçadas e publicadas periodicamente. A cervejaria é referência internacional na questão da gestão de uso de água e está sempre trabalhando para diminuir o seu impacto no meio ambiente. É impossível viver em um mundo igualitário com recursos naturais bem distribuídos quando os mesmos são limitados, com a destruição em massa devido ao descaso nítido da população e a superexploração, que resultam em um consumo excessivo mais rápido que a regeneração natural, enquanto estes recursos se esgotam, nós chegamos cada vez mais perto de um nível superior de desigualdade. Por mais que a distribuição igualitária de água seja algo difícil de alcançar em curto prazo, o projeto da água AMA, além de financiar outros projetos que aumentam o acesso ao recurso, ele também busca conscientizar as pessoas chamando atenção ao problema que precisa ser discutido.

A água AMA é o primeiro projeto social da Ambev / Foto 1: Divulgação

Desde o seu lançamento em 2017, a AMA já beneficiou mais de 223 mil pessoas, apoiando 57 projetos com mais de R$ 3,3 milhões investidos. Segundo uma ferramenta de transparência da atuação do projeto no próprio site da AMA, o lucro acumulado já chega a mais de R$ 5 milhões. Em novembro de 2019, a Ambev lançou uma versão da Ama em lata de alumínio. Essa decisão foi tomada após a empresa ver os dados que 97% das latas de alumínio consumidas no Brasil são recicladas, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Alumínio e Associação

O projeto já beneficiou mais de 223 mil pessoas / Foto 2: Divulgação


Kit Spaflix

Este informe publicitário não possui fins comerciais. A marca utilizada não se responsabiliza pelo produto apresentado, cujo desenvolvimento foi elaborado apenas para fins acadêmicos.


ODS Para este projeto, nós buscamos deixar tanto o produto quanto os processos de produção, venda, descarte e reciclagem o mais sustentável possível. O nosso projeto conseguiu englobar vários aspectos sustentáveis que contribuem positivamente para o meio-ambiente e vida em sociedade. No total, as 6 principais ODS presentes nos produtos e serviços são:

Emprego digno e crescimento econômico Fala sobre inclusão, emprego pleno e produtivo, e trabalho descente. É disponibilizar boas condições de trabalho. Pode ser tanto nas fábricas quanto nos pontos de venda da própria Netflix.

Cidades e comunidades sustentáveis Fazer parceria com grupos de reciclagem regionais e ajudar na divulgação dos mesmos, ajudando assim a fomentar a cultura sustentável em diferentes regiões do país.

Consumo e produção responsáveis Usar materiais reciclados e recicláveis nos produtos e principalmente incentivar o reuso das embalagens, ao invés do descarte.

Combate às alterações climáticas Diminuir ao máximo da produção de CO2 na produção dos produtos e utilizar fontes de energia mais sustentáveis.

Parcerias em prol das metas É importante manter a cooperação durante todo esse processo, incentivando o crescimento de empresas pequenas também.

Vida debaixo d’água Como os produtos de pele dessa coleção são enxaguados depois do uso, é importante se preocupar com isso (principalmente em relação ao esfoliante). Os produtos serão produzidos com materiais seguros para animais marinhos. O esfoliante não será à base de micropartículas de plástico, e sim com materiais orgânicos como sementes de apricot e cristais de quartzo.


Economia Circular Embalagem sendo levada para a renner (ponto de coleta e um dos pontos de venda do kit)

Descrição no kit sobre onde é possível levar as embalagens para a reciclagem

Reutilização do produto pelo consumidor

Materiais coletados pela renner são levados para uma empresa de reciclagem parceira

Utilização do produto pelo consumidor

Produto no ponto de venda

Transformação do material reciclado em matéria prima

Uso das matérias-primas para a produção das embalagens

Compra de outros materiais reciclados que são necessários para a produção

Para o nosso produto, nosso principal objetivo é incentivar o consumidor a manter as embalagens dos produtos e utilizá-las novamente. Contudo, temos outra opção para aqueles que desejam se desfazer das embalagens. As Lojas Renner, parceira do produto, será um ponto de coleta dos produtos. Ela foi escolhida por ser uma loja bem distribuída e estabelecida no país.

Durante esse ano de 2021 eles estão reestruturando as lojas para serem um ponto de coleta de roupas para reciclagem e reutilização, e seria interessante que eles expandissem para poder também recolher as embalagens recicláveis de seus produtos. Depois, as embalagens serão levadas para uma empresa de reciclagem de materiais parceira da Renner, que irá fazer os processos necessários para ser possível a reutilização dos materiais. Por fim, serão criados os produtos com os materiais das embalagens que foram reutilizados, criando por fim a economia circular.


Produtos

A vela virá em uma embalagem de vidro, com uma tampa dealumínio de rosca e o rótulo em um papel adesivo na frente.

Os saquinhos de chá serão embalados em uma caixa de papel cartão com uma tampa com um corte na diagonal que só precisa levantar a tampa para abrir. O próprio encaixe da caixa interna com a tampa que servirá para vedar a embalagem.

O sabonete virá em uma embalagem de alumínio com a ilustração do rótulo em alto-relevo na tampa. Por ser uma embalagem que á molhar, não terá impressões no alumínio, e a tampa tem abertura fácil, precisando apenas levantá-la para abrir.

Esses dois produtos virião em embalagens de alimínio reciclado, com uma proteção nas paredes internas feita de plástico para proteger os cremes, e a tampa será vedada por pressão (com vácuo), precisando pressionar o centro da tampa para abrir. O rótulo será impresso no próprio alumínio.

O bolo de caneca virá em pó dentro de uma caneca de vidro com uma tampa "abre fácil" (tampa de potes de requeijão) para vedar. Os ingredientes e as instruções estão escritas no rótulo principal.


VISÃO 280º

RE-LIXO: Documentário mostra realidade do lixo no Rio de Janeiro AMANDA VASCONCELLOS, MAIRA ALVES E VICTORIA ORNELLAS

O Re-Lixo é um documentário produzido pelo ReLAB, laboratório de sustentabilidade da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro. Os alunos integrantes da equipe fizeram, durante a pandemia, uma produção que mostra a situação atual do lixo no Estado do Rio de Janeiro, que produz diariamente 20 mil toneladas de lixo. O filme de Maria Teixeira e Marina Bessa mostra a parte histórica da mudança do lixo desde a Segunda Revolução Industrial, quando houve um aumento da produção de descartáveis e do volume de lixo produzido por cada ser humano, chegando ao momento em que lixões foram criados em diversos países, inclusive no Brasil. De acordo com Carlos Minc, deputado estadual, o lixão não é a forma correta de despejar o lixo. No Rio de Janeiro, esse m todo de descarte foi proibido em 2014. Até essa época, 90% dos lixos eram despejados em lixões e 10% em aterros públicos ou privados. Mas, desde a proibição da criação de novos aterros, isso se inverteu. Hoje, somente 10% do lixo produzido no estado vai para os lixões. O deputado explica ainda que o lixão não é benífico para o meio-ambiente, pois contamina o lençol freático e não tem uma fiscalização ou plano de recuperação. Além disso, crianças catadoras de lixo muitas vezes se machucam e são infectadas por seringas velhas, assim como os catadores que pegam doenças devido ao descarte mal

feito. O lado positivo dos aterros públicos e privados é que, apesar de custar mais caro, não precisam de catadores, pois utilizam tecnologia de última geração para limpar o solo e são mais fáceis de manter. Outro ponto interessante levantado por Tião Santos, presidente da ACAMJG, diz respeito à exclusão social dos catadores de lixo. Por precisarem recorrer a essa profissão para não morrerem de fome, eles arriscam a própria saúde no serviço, com um sistema precário e poucos materiais de proteção. Por exemplo, durante a pandemia de Covid-19, muitos precisaram parar com o trabalho, pois tinham idades avançadas e corriam o risco de ser facilmente atingidos pela doença ao mexer no lixo de prédios e estabelecimentos comerciais, que poderiam estar infectados, bem como os de hospitais. Apesar de ser um trabalho negligenciado, é o que promove o sustento desses profissionais, de acordo com Tião: “a importância da reciclagem na vida dos catadores é, de fato, a sua sobrevivência”. O documentário mostra que nenhuma ação para salvar o meio ambiente pode ser feita de forma individual, ou seja, não há apenas uma direção a ser seguida e as práticas sustentáveis quando aplicadas de forma isolada não conseguem solucionar todos os problemas. Hoje, no Brasil, 3 a 5% do total de lixo reciclável que é produzido é devidamente reciclado, número muito abaixo da meta estipulada, que é de cerca de 22%. De acordo com Edu-


ardo Pereira, analista de médias pagas da EURECICLO, é necessário pensar em uma responsabilidade compartilhada, ou seja, a responsabilidade não é só das empresas que produzem o plástico, mas sim de toda uma cadeia produtiva, de todos os agentes que estão envolvidos ali, bem como, dos próprios cidadãos. Os oceanos também foram citados na produção, mostrando novamente que tudo estã interligado. A poluição dos plásticos, por exemplo, também afeta os mares e todo o ecossistema marítimo. Juliana Poncioni, Diretora da Parley Brasil, mostra que os mares são fundamentais para diversos setores: alimentação, renda, lazer e, principalmente, regular o clima do planeta. Sem as águas, não seria possível habitar diversas partes do mundo, por causa do calor ou do frio extremo. Por fim, vimos que o consumo consciente é uma das chaves para a resolução deste problema. A educação ambiental produz consumidores mais exigentes em relação à transparência das marcas, e com isso, elas podem buscar serem mais responsáveis socialmente. Além disso, também é importante responsabilizar o Estado para que se elaborem políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e que essas resoluções sejam colocadas em prática.

Thumbnail RE-LIXO


O CONSUMO DE CARNE E SEU IMPACTO NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS VOCÊ SABIA que a criação de gado é um fator mais agravante no aquecimento global do que as indústrias e veículos automotivos?

Estudos mostram há tempos que o Brasil é o maior produtor e exportador de carne bovina do mundo. Em 2020, o rebanho bovino brasileiro chegou a representar 14,3% do rebanho mundial, com 217 milhões de cabeças. Nesse sentido, isso faz com que o mercado da carne seja um dos mais lucrativos para o país. Entretanto, o que pouco se leva em conta é: ao mesmo tempo que traz tanto lucro monetário, o quanto a pecuária pode

VAMOS TE EXPLICAR POR PARTES: Efeito Estufa e Aquecimento Global: o que é e como se dá? O efeito estufa é um fenômeno atmosférico responsável pela manutenção da temperatura na Terra, sem ele, o planeta poderia chegar a temperaturas negativas, extremamente baixas. Parte da radiação solar que chega ao planeta é absorvida pela superfície terrestre e pelos oceanos e outra parte é refletida para o espaço. A fim de impedir que esse calor volte totalmente para o espaço, existem alguns gases na atmosfera, gases do efeito estufa, tais como Dióxido de Carbono, Gás Metano, Óxido Nitroso e Gases Fluoretados, que absorvem parcela desse calor, mantendo, desse modo, uma estabilidade na temperatura. Ultimamente, vem tendo um enorme aumento na emissão e concentração desses gases de efeito estufa na atmosfera, tornando ainda mais difícil a saída desse calor para o espaço e, consequentemente, fazendo com que as temperaturas na Terra se desequilibrem e aumentem, gerando o Aquecimento Global. Esses gases, por sua vez, surgem de ações humanas como, principalmente, atividades agrícolas e industriais, desmatamento, o uso de transportes, entre outros. A Pecuária como causa. Obviamente, não é simplesmente a existência da vaca ou boi sozinha que implica no aquecimento global, mas sim, todo o processo na criação do gado para que a carne possa estar na mesa da população brasileira e do resto do mundo. Nesse contexto, dentre os principais fatores que contribuem negativamente nas mudanças climáticas, vamos ressaltar os mais graves: o desmatamento, as queimadas, o processo digestivo dos animais e o gasto excessivo de água.

prejudicar não só o país mas como todo o planeta? Essa é uma bandeira que vem sendo levantada com mais frequência de uns tempos para cá, já sabemos que o reduzo do consumo de carne, especialmente vermelha, pode ser muito benéfico para o ser humano e para a Terra, no entanto, o brasileiro tem, realmente, noção do impacto do gado no aquecimento global? VEJA OS PRINCIPAIS IMPACTOS ABAIXO E AO LADO.


1. QUEIMADAS 2. DESMATAMENTO Os números associados ao desmatamento pela pecuária são 75% e 65%. Para abrir espaço para as pastagens é necessário derrubar as florestas, ocasionando disfunções como a erosão dos solos, destruição de habitats naturai, diminuição das chuvas, além dos problemas relacionados aos gases.

x

De tempos em tempos são realizadas queimadas com intuito de limpar e renovar o terreno. No Brasil essas queimadas são consideradas o maior causador da emissão dos gases estufa, apenas na Amazônia o número administrado pelo agronegócio gira em torno de 71%.

3. DIGESTÃO O processo digestivo do animal (fermentação entérica) é o maior responsável pela produção de gás metano em toda a agropecuária. Cada animal libera cerca de 30 a 50 galões de metano por dia, sendo a principal fonte de emissão os arrotos, que representam cerca de 95% do problema dos gases com efeito estufa.

4. CONSUMO DE ÁGUA Dentre todo o consumo mundial de água, 1/3 vem da pecuária, o que torna a indústria da carne a maior consumidora. O número exorbitante é resultado tanto do consumo direto dos animais como também da irrigação do solo e da produção dos alimentos (grãos) que serão consumidos.


O projeto “Don’t Waste It.” consiste na elaboração de um kit de cuidados com a pele para atletas, no quesito que atletas são todos que possuem um corpo, logo todos são atletas. Os kits possuem em sua proposta, desde sua confecção, até o seu descarte ou reuso o ideal de ser o mais ecofriendly possível, com seus materiais reciclados e passíveis de serem reutilizados e sua cadeia de produção contemplando a redução de resíduos e produtos industriais resultados da produção dos berços e das embalagens.

auxiliares e certos tratamentos durante as atividades esportivas. Além disso, há também a diferenciação dos produtos em cada kit sendo divididos em: pré treino, durante o treino e o pós treino, pelas diferentes formas de tratamento que a pele necessita nestes três momentos da atividade física.

Além disso, a partir de pesquisas realizadas pelos integrantes do grupo, foi possível chegar a duas conclusões diferentes para a confecção dos kits, a separação deles entre “Geral”, “Pessoas que Menstruam” e “Idosos”, por conta da necessidade desses grupos (além do geral) de Este informe publicitário não possui fins comerciais. A marca utilizada não se responsabiliza pelo produto apresentado, cujo desenvolvimento foi elaborado apenas para fins acadêmicos.


ECONOMIACIRCULAR CIRCULAR ECONOMIA de equipamentos esportivos que seriam ColetaColeta de equipamentos esportivos que seriam descartados e de embalagens já utilizadas descartados e de embalagens já utilizadas em pontos de coleta cidades em pontos de coleta pelaspelas cidades e eme em competições competições

Utilização produtos Utilização dos dos produtos do kit pelo consumidor do kit pelo consumidor

Separação, tratamento Separação, tratamento e e limpeza materiais limpeza dos dos materiais e e embalagens conseguidos embalagens conseguidos

Adquirir produtos Adquirir refil refil dos dos produtos

Compra Compra nosnos pontos de venda pontos de venda

Reuso da embalagem Reuso da embalagem Entrega das embalagens Entrega das embalagens usadas pontos de coleta usadas nosnos pontos de coleta Descarte Seletivo Descarte Seletivo Descarte Descarte

Produção docom Kit com Produção do Kit todos os produtos todos os produtos Transformação da matéria Transformação da matéria prima embalagem prima em em embalagem (recicladas não recicladas) (recicladas e não erecicladas)

Transformação embalagens Transformação das das embalagens e equipamentos coletados e equipamentos coletados em em matéria prima para embalagem matéria prima para embalagem Obtenção de matéria prima Obtenção de matéria prima a embalagem (para parapara a embalagem (para complementar as que complementar as que forem obtidas meio forem obtidas por por meio da da coleta) + Nike Collectors coleta) + Nike Collectors


ODS 1: ERRADICAÇÃO DA POBREZA Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares

ODS 5: IGUALDADE DE GÊNERO

ODS 11: CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis

ODS 12: CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS

Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

ODS 6: ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos

ODS 8: TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos

ODS 9: INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

ODS 15: VIDA TERRESTRE Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade


BRING INSPIRATION AND INNOVATION TO EVERY ATHLETE IN THE WORLD. *IF YOU HAVE A BODY, YOU ARE AN ATLHETE Trazer inspiração e inovação para todo atleta* no mundo *Se você tem um corpo, você é um atleta




Derretimento das calotas polares Derretimento das 1992-2017 TRILHÕES DE calotas polares -6,4 INFOGRÁFICO

TONELADAS DE GELO

INFOGRÁFICO

Groenlândia e Antártida perderam 6,4 trilhões de toneladas de gelo, o 1992-2017 que foi suficiente para elevar em 17,8mm o nível do mar. TRILHÕES DE

-6,4 TONELADAS DE GELO Groenlândia e Antártida perderam 6,4 trilhões de toneladas de gelo, o que foi suficiente para elevar em 2010 17,8mm o nível do mar.

-475

TRILHÕES DE TONELADAS

Perda média anual de gelo na Groenlândia e na Antártida foi de2010 475 trilhões de toneladas.

-475

TRILHÕES DE TONELADAS

Perda média anual de gelo na Groenlândia e na Antártida foi de 475 trilhões de toneladas.


0

2020

6x MAIS RÁPIDO

x MAIS RÁPIDO

2100

+53 CM

2100

+53 CM

As grandes camadas de gelo da A previsão mais recente do Terra, a Groenlândia e a Antártida, IPCC indicou que o estão derretendo seis vezes mais nível do 2100 médio andes2020 camadas de gelo da A aumento previsão maisdo recente rápido do que na década de 1990. do mar em 2100 será de a Groenlândia e a Antártida, IPCC indicou que o Segundo cientistas, essa perda de 53cm. Contudo, a nova CMdoque, MAIS RÁPIDO derretendo seis vezes mais aumento médio nível gelo acompanha o pior cenário de análise demonstrou o doaquecimento que na década de de 1990. climático estabelecido dosemar em 2100 será dedo tendências As grandes camadas gelo da Aasprevisão maisatuais recente Painel Intergovernamental oceanos continuarem, ndopelo cientistas, essa perda de 53cm. Contudo, a nova Terra, a Groenlândia e a Antártida, IPCC indicouosque o sobre Mudanças Climáticas (IPCC). vão subir 17cm adicionais. estão derretendo seis vezes acompanha o pior cenário demais aumento médio do análise demonstrounível que, rápido do que na década de 1990. do mar em 2100 será de cimento climático estabelecido se as tendências atuais Segundo cientistas, essa perda de F O N T E S : 53cm. AGÊNCIA BRASIL / SU PESQUISA / VEJA Contudo, aAnova Painelgelo Intergovernamental continuarem, os oceanos acompanha o pior cenário de análise demonstrou que, Mudanças Climáticas (IPCC). subir 17cm adicionais. aquecimento climático estabelecido vãose as tendências atuais pelo Painel Intergovernamental continuarem, os oceanos sobre Mudanças Climáticas (IPCC). vão subir 17cm adicionais. FONTES: AGÊNCIA BRASIL / SUAPESQUISA / V

6x

+53

FONTES: AGÊNCIA BRASIL / SUAPESQUISA / VEJ


Revista de comunicação e sustentabilidade da ESPM Rio, nº 3 - 2021.2


COL



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.