Revista Endorfina 28

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Suplementos: Expo Nutrition SP dita os rumos da nutrição esportiva

Conteúdo que acompanha o seu ritmo Ano 4 | Número 28 | 2013 ISSN 2238-7943

Preço sugerido: R$12,00

radicais:

Bate-papo com a campeã mundial de kitesurf, Bruna Kajiya

Riscos da perda abrupta de peso!

duas rodas:

Drift Trike: Bike triciclo e rolimã?

entrevista:

Poliana

karina

oliani

Okimoto

“O que eu passei mudou minha forma de ver a vitória e a derrota”

Domadora do Everest: A brasileira mais jovem a escalar o ponto mais alto do mundo


ATLETAS ELITE DO UFC MINOTAURO E MINOTOURO, FRANK MIR E TIAGO PITBULL MIDWAY TEAM

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[ Ano4 | NĂşmero28 ] 2013

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O poder do

esporte

E

sses dias formos “surpreendidos” pela carta de um leitor que nos emocionou bastante. No dia a dia corrido da redação não nos damos conta do alcance e do poder transformador do esporte. As palavras já traduzem todos os sentimentos. Leia o depoimento abaixo: Tremenbé, 03 de novembro de 2013 Bom Dia! Sr Diretor Executivo, Michel Kaminski Estou privado da minha liberdade no Semi-Aberto de Tremembé-SP (Penitenciária José Augusto César Salgado). Estou cumprindo pena há seis anos por um delito cometido no passado, mas todo ser humano corre o risco de cometer erros. Graças a Deus estou indo embora para a minha família, depois de ter cumprido minha obrigação com a justiça. O que gostaria era (se possível) de alguma revista que voltou para o encalhe, ou qualquer outra só para ter o que ler e manter a mente ocupada. Nesse lugar onde tudo pode acontecer a qualquer momento e cabeça vazia é oficina para o diabo. Vou passar dois endereços se caso seja atendido, mas não tem problema se por

Estou privado da minha liberdade no SemiAberto de TremembéSP (Penitenciária José Augusto César Salgado). Estou cumprindo pena há seis anos algum motivo não for possível, agradeço a atenção do mesmo jeito. Essa Revista Endorfina é muito boa e bem elaborada pela sua equipe. Mas o motivo de dois endereços é porque estou para ir embora definitivamente do Semi-Aberto, e se caso as revistas chegarem na unidade e eu não estiver mais aqui, elas serão devolvidas ao remetente. Por isso, deixo meu endereço residencial e da Unidade Prisional. Grato mais uma vez pela atenção e um bom dia a todos da equipe. Ass: WS Diogo Patroni / Diretor de Redação

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“A me aju pes e to p


A musculação, além de elhorar a autoestima e udar na manutenção do so da grávida, fortalece onifica os músculos das pernas e das costas...”

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expediente Ano 4 | Número 27 | 2013 - Robert Scheidt

SuplementoS: expo nutrition Sp dita oS rumoS da nutrição eSportiva

EXPEDIENTE Diretor Executivo e Publisher: Michel Kaminski Diretora Administrativa: Caroline C. Kaminski Gerente Executivo: Felipe Corso Gerente de Vendas: Paula Corso

EDITORIAL Diretor de Redação e Jornalista Responsável: Diogo Patroni Revisão e Edição de Texto: Diogo Patroni Colaboradores: Camila Vech, Érica Brito, Fernanda Dias, Felipe Araújo, Henrique Mota, Juliana Souza, Pedro Piva, Rosangela Andrade, Silvana Chaves, Silvana Santana e Vanessa Barcellini

Conteúdo que acompanha o seu ritmo Ano 4 | Número 28 | 2013 ISSN 2238-7943

Preço sugerido: R$12,00

radicais:

Bate-papo com a campeã mundial de kiteSurf, Bruna kajiya

riscos da perda abrupta de peso!

duas rodas:

drift trike: Bike triciclo e rolimã?

ARTE E FOTOGRAFIA Projeto Gráfico e Diagramação: Vitor Gomes www.estudiolia.com.br Imagens: Divulgação

CAPA Karina Oliani Foto: Reginaldo De Cristi/RCristi Fotografia

CONSELHO EDITORIAL Walter Feldman Thiago Lobo

ENDORFINA Rua Mont Kemel, 36 - Vila Água Funda CEP: 04155-030 São Paulo-SP Tel: 3227-9555 ou 3228-8696 redacao@revistaendorfina.com.br www.revistaendorfina.com.br

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entrevista:

poliana

Fale conosco karina

okimoto

oliani

Para sugestões, críticas ou elogios:

“o que eu paSSei mudou minha forma de ver a vitória e a derrota”

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domadora do everest: a BraSileira maiS

jovem a eScalar AGRADECEMOS AOSo ponto maiS alto do mundo A Revista Endorfina é uma publicação PROFISSIONAIS DE SAÚDE E especial e bimestral da Kaminski EDUCAÇÃO FÍSICA QUE NOS Editora e Publicidade. Distribuição e comercialização em academias, AJUDARAM NESTA EDIÇÃO:

A equipe de jornalismo da Revista Endorfina agradece a todos os profissionais das diversas áreas de conhecimento que nos ajudam a construir o conteúdo desta publicação. Enfatizamos que as declarações emitidas por entrevistados e os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista

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índice

nutrição

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suplementos

Saiba como conviver com a intolerância à lactose

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acontece Cruzeiros Fitness aliam diversão, qualidade de vida e bem-estar

capa: Karina Olian: “A gente consegue ver os limites dependendo do tamanho da nossa determinação”

36 Carlos Dias, andarilho movido à desafios

Duas Rodas Conheça mais sobre o Drift Trike, modalidade que mistura bike, triciclo e rolimã

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[ Ano4 | Número28 ] 2013

Poliana Okimoto: campeã mundial e melhor atleta olímpica de 2013

radicais Bruna Kajiya, campeã mundial de kitesurf

92 nocaute

120

40 entrevista

Treino & Corrida:

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Expo Nutrition São Paulo movimenta R$ 80 milhões

Perda da peso, uma questão “delicada” a ser debatida

106 Pilates & Funcional:

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Five Konzept, o novo método que previne lesões

CCurtas 14 | Espelho Fit 20 | Vida Saudável 24 | Treino 50 | Saúde 52 | Wellness 54 | Equipados 62 | Brasil Olímpico 78 Brasil 2014 84 | Aquáticos 98 | Aventura 112 | Arnold 128 | Endorfina em Ação 142 | Fitness Shop 144 | Comportamento 146

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Curtas

CURTAS Caravana da Fitness Brasil Em 2014, a Fitness Brasil apresenta uma grande oportunidade de network e atualização profissional aos gestores do setor de bem-estar. O Fitness Brasil Tour, uma rodada de negócios itinerante por quatro capitais (Porto Alegre-RS, Curitiba-PR, Belo Horizonte-MG e Recife-PE). O intuito é intensificar a relação, além de apresentar as tendências do mercado aos 150 gestores dessas praças. O formato se divide em palestras ministradas por profissionais gabaritados, além de Balcão de Negócios. Para mais informações, acesse: www.fitnessbrasil.com.br

Jiu-jitsu solidário

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ACELINO POPÓ FREITAS • WAGNER SARMENTO

REITAS, quinfilhos de Baleica, nasceu setembro de ACELINO FREITAS, quinxa de Quintas, to dos seis filhos de Bade Salvador. binha e Zuleica, nasceu no boxe um em 21 de setembro de para mudar 1975 na Baixa de Quintas, O primeiro tíbairro pobre de Salvador. quando tinha Vislumbrou no boxe um fância, Popó, instrumento para mudar mundiais por sua história. O primeiro tíocautes contulo chegou quando tinha percampeão apelido de infância, Popó, o dali, partir A anos. nas 14Acelino boxe, de vitória. Foram quatro títulos mundiais por sinônimo utado federal. diferentes, uma unificação, 29 nocautes concategorias sde transfor39 triunfos e a honraria de se tornar supercampeão utivos, ma a projetos Acelino s dez defesas de cinturão. Aposentado do boxe, federal. mou os estudos e foi eleito, em 2010, deputado transfore, é voz firme na defesa do esporte como vetor de a projetos ção social e empresta seu nome, rosto e carisma A luta de Acelino Freitas não começou ampanhas educacionais. no boxe. Cada soco carregava as agruras de uma época em que ARMENTO a pobreza tentava nocautear o sonho. Por no boxe. Cada soco carregava as começou muitas vezes, Popó caiu. De fome, A luta de Acelino Freitas não ife em 23 de sede, desesperan ça. vidaa pobreza tentava nocautear o sonho. Por da família Freitas foi, desde sempre, agruras de 1984. Herde uma época em Aque uma batalha. O tempo foi juiz. Outras sede, de desesperança. A vida da vezes, oponente ico o dom muitas vezes, Popó caiu. De fome, de WAGNER SARMENTO dos mais duros. batalha. O tempo foi juiz. Outras palavras. família Freitas foi, desde sempre, uma nasceu em Recife em 23 ornalismo Nesta 1984. Her- você vai mergulhar vezes, oponente dos mais duros. de biografia, de agosto na saga e Federal do pugilista que nasceu e o dom com pai músico dou docresceu dividindo os pais e os cinco irmãos um casebre (UFPE) e pelas palavras. que na saga do pugilista que nasceu e e o gosto um ringue. mergulhar Um baiano que, às vezesNesta você vaimenor biografia, a Universem ter o que comer, lutou pela menor que em jornalismo Formado dignidade da família e nocauteou a miséria, com os pais e os cinco irmãos um casebre nambuco cresceu odividindo mais cruel de todos osvezes sem ter o que comer, lutou pela Universidade Federal pela adversários . Um de 2007. baiano que, às ringue. Um umostracismo (UFPE) ebrasileiro que saltou do para se tornar tetra- a miséria, o mais cruel de todos os de Pernambuco campeão mundial a cobernocauteou e de família boxe da e ídolo dignidade do Brasil. Um guerreiro que conquistou história pela Univerem tudo ostracismo para se tornar tetranquistou com as próprias mãos. adversários. Um brasileiro que saltou do de Pernambuco sidade or deles Um guerreiro que conquistou 2007. campeão mundial de boxe e ídolo do Brasil. é repórter do Jornal do Commercio desde UPE), Drogas, cobertudo com as próprias mãos. incursões pela poesia e pela crônica, realiza eoma vida nas áreas social e de direitos humanos e conquistou ouras tráfico maior deles rês prêmios por reportagens produzidas. O Drogas, sobre Periodismo de Latino-Americano oi o Prêmio sobre a vida em 2011, fruto de uma reportagem especial do tráfico PREFÁCIO DE de estrangeiros presos no Brasil como soldados nternacional de drogas.

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ACELINO POPÓ FREITAS • WAGNER SARMENTO

A Academia Xtreme Gold Team, unidade Tatuapé, realizou no último dia 23 de novembro, o 3º Seminário Beneficente de Jiu-Jitsu, ministrado pelo professor Danny Abu. Assim como nas duas edições anteriores, a participação no evento ocorreu por meio da doação de 10kg de alimentos não perecíveis. Mais iniciativas estão previstas até o final do ano. Até o momento foi arrecada uma tonelada de alimentos não perecíveis, que serão revertidos para obras assistenciais. Para mais informações, acesse: www.xtremegoldteam.com.br

WAGNER SARMENTO WAGNER SARMENTO

GALVÃO BUENO PREFÁCIO DE GALVÃO BUENO

lá Um dia, fui à casinha da família Freitas, na Baixa de Quintas, a convite de um amigo que sempre me falava que eu precisava Um dia, fui à casinha da família Cláudio, Luís e Freitas, lá lutando. Acelino ver Popó na Baixa de Quintas, a convite de e umo amimais velho, improvisaram um ringue go que sempre me falava que eu Na precisava fizeram uma demonstração para mim. ver Popó lutando. Acelino e Luís Cláudio, hora, passou um filme. o mais velho, improvisaram um foi e boxe amava ringue Meu Nilton e irmão fizeram uma demonstração para mim.a Na partir dele que passei a me interessar hora, passou um filme. pelo esporte. Nilton hoje está com Deus Meu irmão Nilton amava boxe ee,foi quando vi Popó em ação, era como se a partir dele que passei a me interessar Deus tocou meu coração e eu Ali, o visse. pelo esporte. Nilton hoje está com Deus falei que aquele menino seria campeão e, quando vi Popó em ação, era comomundial. se Na hora, coloquei na cabeça que o visse. Ali, Deus tocou meu coração e tinha eu de ajudá-lo. falei que aquele menino seria campeão Passei a falar dele nas minhas entremundial. Na hora, coloquei na cabeça Na que vistas e cheguei a promover um evento. tinha de ajudá-lo. primeira luta que vi ao vivo, Popó me deu Passei a falar dele nas minhas entreas luvas de presente. Guardo-as até hoje. vistas e cheguei a promover um evento. Na não tem preço. Popó seguiu seu camiIsso primeira luta que vi ao vivo, Popó me deunho, fez sua história e se tornou campeão as luvas de presente. Guardo-as até hoje. mundo quatro vezes. Ele merece tudo o do Isso não tem preço. Popó seguiu seu camique conquistou. nho, fez sua história e se tornou campeão Muitos anos depois, a gente, já apodo mundo quatro vezes. Ele merece tudo o Assentado do esporte, se encontrou na que conquistou. sembleia Legislativa. Foi pura emoção. Muitos anos depois, a gente, já apoAs palavras de Popó me fizeram chorar sentado do esporte, se encontrou na Asé na frente de todos os deputados. Popó sembleia Legislativa. Foi pura emoção. feito eu, um homem simples e humilde, As palavras de Popó me fizeram chorar um homem que levou o nome da Bahia na frente de todos os deputados. Popó é e do Brasil ao topo do mundo. É sempre feito eu, um homem simples e humilde, um prazer e uma honra falar dele. um homem que levou o nome da Bahia e do Brasil ao topo do mundo. É sempre Bebeto, ex-jogador de futebol, um prazer e uma honra falar dele. campeão da Copa de 1994.

Popó lança biografia O livro “Com as próprias Mãos”, produzido pela Panda Books, traz a biografia de Acelino Popó Freitas, um dos maiores nomes do boxe nacional e mundial. O jornalista Wagner Sarmento, relata todos os passos que tornaram Popó em um grande pugilista, com quatro títulos mundiais, 29 nocautes seguidos e dez defesas de cinturão. Alguns dramas da carreira e a entrada no meio político também fazem parte da obra, cujo prefácio é do narrador Galvão Bueno. Para mais informações, acesse: www.pandabooks.com.br Bebeto, ex-jogador de futebol, campeão da Copa de 1994.

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Monte uma academia em casa Para quem não consegue ir a uma academia, o fisioterapeuta e CEO da Shopfisio, Adrian Nucci, dá uma dica importante: se exercite em casa. Com apenas R$ 800,00 já é possível ter a sua mini academia. Confira como: Bola Suíça (para alongamento R$ 50, 00), Barra de exercícios para porta (para costas, peito e tríceps R$ 170,00), Apoio para flexão de braço (R$ 59,90), Aparelhos Abdominais (R$ 265,90). Mini Bikes (exercícios de cardio R$ 265,90). Para mais informações, acesse: www.shopfisio.om.br

Nova loja Oxyfit Foi inaugurada, recentemente, no Park Shopping Barigui, em Curitiba, a terceira loja da grife de moda fitness Oxyfit. Os convidados conferiram os lançamentos da coleção verão 2014, que traz como garotas propaganda: a modelo e apresentadora do programa Pânico na TV, Nicole Bahls; as bailarinas do Faustão, Fernanda D’avila; Juliana Valcézia e Leisiane Almeida. Para mais informações, acesse: www.oxyfit.com.br

Seleção de roupa nova A nike apresentou recentemente o uniforme 1, que será utilizado pela seleção brasileira durante a Copa do Mundo 2014. O modelo traz mudanças na gola no formato “Y”, faixas mais finas nas mangas, respiros laterais para a evaporação de suor, além do escudo que ganhou um contorno dourado e aumentou de tamanho. O novo fardamento também remete ao apelo sustentável, uma vez que utiliza poliéster reciclado e algodão orgânico. Ao todo são utilizadas 18 garrafas na confecção de todo o uniforme (camiseta, shorts e meias).

Pão de batata integral A rede Baked Potato incorpora mais uma opção saudável em seu cardápio. O Pão de Batata integral possui fibras que melhoram o funcionamento intestinal, ajudam na absorção da insulina de forma mais lenta e controlam do colesterol ruim (LDL). O alimento de 206 calorias também apresenta proteínas, carboidratos, ferro, potássio, fósforo, magnésio, vitaminas C, B1, B3 e B6. Para mais informações, acesse: www.bakedpotato.com.br

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nutrição

Quando o

leite

deixa de ser aliado A intolerância à lactose é um malefício que afeta milhões de pessoas no mundo. Saiba como diagnosticá-la e conheça outras fontes de nutrientes!! Por Camila Vech

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esconforto abdominal, náusea, gases, diarréia. Muita gente não sabe, mas pode estar sofrendo de intolerância à lactose. Bastante confundida com um simples mal estar ou com uma alergia ao leite, a intolerância ocorre geralmente entre meia hora e duas horas após a ingestão de leite ou derivados. Isso acontece quando o organismo não consegue digerir a lactose (açúcar do leite) no intestino delgado, em razão da ausência ou da pouca produção da enzima lactase. A lactose, então, segue inalterada para o intestino grosso, onde passa por uma fermentação pela microflora intestinal, podendo assim causar os efeitos desconfortáveis descritos anteriormente.

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“O diagnóstico pode ser realizado em qualquer idade, mas é mais comum a partir dos dois anos. Em alguns povos como os orientais (descendentes de chineses, japoneses e coreanos) a incidência é elevada e pode ser maior do que 90%. Com o passar do tempo a intolerância também pode se manifestar na vida adulta”, explica a Dra. Lilian Kanda Morimitsu, médica endocrinologista do Hospital Santa Cruz. Para se chegar a um resultado positivo para a intolerância, primeiramente deve se procurar um médico especialista e, a partir do relato do paciente, caso haja uma suspeita, a recomendação da Dra. Lilian é que ele seja encaminhado para a realização de testes clínicos.

“A intolerância à lactose pode ser tratada com dieta alimentar específica, em que são calculados outros tipos de fontes protéicas e de cálcio...”

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Alimentação

Como saber? Teste de Tolerância à lactose: o paciente ingere em jejum um líquido com lactose e durante duas horas obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a digestão do açúcar do leite. Se a lactose não é quebrada, o nível de glicose no sangue não aumentará e, consequentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose será confirmado. Hidrogênio exalado: Este exame mede a quantidade de hidrogênio exalado, que em situações normais é bem pequena. Quando as bactérias do intestino grosso fermentam a lactose (que não foi digerida), produzem vários gases, incluindo o hidrogênio, que por sua vez é absorvido e, ao chegar aos pulmões, é exalado. Para fazer o exame, o paciente ingere uma

solução de lactose e o hidrogênio expirado é medido em intervalos regulares. Níveis elevados de hidrogênio indicam uma digestão inadequada da lactose. Deposição de ácidos: A lactose não digerida é fermentada pelas bactérias do intestino grosso e produzem ácido láctico e ácidos graxos de cadeias curtas e ambos podem ser detectados em uma amostra. Genético: este é um exame novo, que promete ser a melhor forma de diagnosticar a intolerância à lactose, pois é rápido e não produz sintomas desagradáveis como no caso do exame de ingestão de lactose. Neste exame o paciente retira uma pequena amostra de sangue e seu DNA é estudado para verificar se há mutação em relação à produção da enzima lactase.

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Esse mal não tem cura, mas os sintomas desagradáveis podem ser controlados por meio de uma alimentação balanceada. Para a nutricionista Vivian Pian, especialista em Nutrição Clínica e Esporte, da Clínica Dra Vivian Pian, em Santo André (SP), cada caso deve ser analisado individualmente. “A intolerância à lactose pode ser tratada com dieta alimentar específica, em que são calculados outros tipos de fontes protéicas e de cálcio. Cada indivíduo é analisado levando em consideração seus hábitos, aversões e preferências alimentares”, conta. A redução do consumo de alimentos a base de leite também é importante nesse processo e depende necessariamente da sensibilidade de cada pessoa. “Depende do grau da intolerância. Se for leve, a retirada de leite já minimiza os sintomas. Se for grave, todos os derivados do leite causarão também esse desconforto. O ideal é a substituição por produtos sem lactose. Existem casas específicas com alimentos para esse público, além da opção dos leites e queijos de soja”, explica a nutricionista. É importante lembrar que o leite é rico em nutrientes essenciais para o corpo, como o cálcio e vitaminas A, C e D, além de suas propriedades antioxidantes, e a dieta deve conter alimentos que não restrinjam o acesso a eles. No caso de quem pratica uma atividade física, para não perder os benefícios da proteína do leite, as profissionais concordam que o ideal é procurar outras fontes proteicas, como alguns suplementos alimentares sem lactose. “Outra alternativa é a utilização da lactase na forma de medicamento”, completa a médica endocrinologista, Dra. Lilian Morimitsu.

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nutrição

Saiba em quais alimentos você pode encontrar os nutrientes presentes no leite: outros. A provitamina A também está em vegetais folhosos verde-escuro (espinafre e folhas novas de vários vegetais), vegetais amarelos (abóbora e cenoura) e frutas não cítricas amarelas e laranjas (mangas, pêssego e mamão), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê, pequi). Vitamina C: é facilmente encontrada em frutas (abacaxi, acerola, goiaba, laranja, limão, tangerina, kiwi, caju, morangos) e em legumes e verduras (pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho, espinafre, tomate, brotos de verduras, agrião, alface).

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Cálcio: leite sem lactose (na realidade 90% a menos), produtos como leguminosas (feijão, soja, grão-de-bico, ervilha), carnes e ovos, vegetais folhosos de cor verde escura (agrião, couve, mostarda e rúcula), peixes (lambari, manjuba, pescada e sardinha), sucos à base de soja e também tofu, amêndoa, castanha do Pará, nozes, linhaça e gergelim. Vitamina D: sintetizada pelo corpo a partir da luz solar, também pode ser consumida em alimentos como gema de ovo, fígado e peixes (arenque, sardinha, salmão e atum). Vitamina A: é encontrada quase que exclusivamente em produtos animais, como leite humano, carnes, fígado, óleos de peixe, gema, leite integral entre

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*Fontes: Dra. Lilian Kanda Morimitsu, médica endocrinologista do Hospital Santa Cruz. E site da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (Ministério da Saúde)



espelho fit

Saúde nas cores e no

aroma

Saiba mais sobre os benefícios das Terapias Alternativas, que proporcionam relaxamento e bem-estar sem aditivos químicos

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Por Fernanda Dias

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O

Fotos: Divulgação

ramo das terapias alternativas ganha adeptos a todo o momento. Pessoas buscando a paz, tranquilidade e até mesmo a cura de algumas doenças por meio de terapias que não envolvam químicas ou remédios. Dois desses métodos são bem conhecidas pelo público em

geral - a cromoterapia e a aromaterapia. Mas você sabe como elas funcionam?

Cromoterapia: Muitos acreditam no poder que as cores têm de influenciar no nosso estado emocional. Existem cores que nos deixam agitados, que despertam a fome,

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que nos acalmam. A cromoterapia é utilizada pelo homem desde as antigas civilizações — como Egito, Índia, Grécia e China — com o objetivo de harmonizar o corpo, atuando do nível físico aos mais sutis. Atualmente, ela pode ser aplicada em várias áreas, como: estética, empresarial, residencial e pessoal, embora a mais comum seja a Cromoterapia Clínica. É uma das terapias mais utilizadas, por ser um sistema holístico de medicina natural. Como é uma técnica de cura, não invasiva, pode ser usada como tratamento complementar à medicina convencional, não interferindo na ação de prescrições médicas; ou como terapia preventiva, para manter o equilíbrio energético, físico e emocional.

O tratamento com a Cromoterapia Clínica é indicado para: Disfunções orgânicas: dores; inflamações; gripe ou resfriado; cólicas menstruais; mioma; cisto de ovário; labirintite; memória fraca; pressão arterial alta ou baixa; infecção ou inflamação urinária e intestinal; intoxicação (elimina as toxinas do organismo); gastrite, entre outras. Disfunções emocionais: controlar o estresse; diminuir os transtornos do sono; auxiliar no tratamento da depressão, ansiedade, medos e angústia.

Na modalidade da Cromoterapia Estética, o tratamento é indicado para: melhorar a acne; reduzir celulite e flacidez; suavizar cicatrizes e rugas; limpeza de pele, acalmando a tez; controle da obesidade, etc. A cromoterapeuta Cecília Padilha ressalta a importância da primeira sessão no tratamento, devido à aplicação de técnicas para um diagnóstico mais preciso, seja nas linhas Clínica, Estética ou Pessoal. Segundo ela, o Cromoterapeuta deve avaliar o cliente em todos os seus aspectos – físicos, emocionais e energéticos, a fim de direcionar o tipo de conduta terapêutica mais adequada para os distúrbios apresentados e estabelecer um tratamento personalizado.

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espelho fit

“Para o tratamento de cada disfunção se faz o uso de cores e procedimentos específicos, que podem ser aplicados com um aparelho próprio para Cromoterapia - bastão com uma lâmpada de 25 watts de potência, um cristal na extremidade, direcionando a luz e a vibração da cor diretamente para o órgão afetado do paciente. Também se utiliza a Luminária Terapêutica que emana a vibração das cores, além da água solarizada, mentalização das cores, aplicação dos cristais nos chakras, dentre outras técnicas”, ressalta Cecília, que completa. “Ainda podem ser associadas ao tratamento a radiestesia, a reflexologia e a aromaterapia”. A cromoterapia consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.

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Aromaterapia

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A aromaterapia é a terapia que usa os óleos essenciais das plantas para o tratamento de algumas doenças. É utilizada no tratamento das mais variadas situações de saúde e desequilíbrios físicos ou emocionais. Os óleos essenciais estimulam, por meio do olfato, o sistema nervoso central, e exercem um efeito direto no pensamento e nas emoções. Seus componentes químicos naturais são levados pela corrente sanguínea a todas as regiões

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do corpo, podendo ser curativo, calmante ou energizante. Os óleos essenciais nos afetam de três maneiras: farmacológica, fisiológica e psicologicamente e, dessa forma, propiciam equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Durante as sessões é possível unir os dois tipos de medicina alternativa, cromoterapia e aromaterapia adaptado, para cada caso. A terapeuta, Cecília Padilha, em seus atendimentos, une as propriedades da cromoterapia e da aromaterapia em uma técnica que ela acredita ser bastante eficaz e é muito aceita pelos seus clientes, por ser também relaxante - são as compressas com os óleos essenciais. “Diante das necessidades do cliente, são identificadas as características pessoais e as suas necessidades terapêuticas. Com isso, se estabelece uma sessão com as propriedades dos óleos essenciais. Pode-se ainda utilizar chás de ervas medicinais. São observados, também, o meio de aplicação compressas ou pedilúvio, e a indicação da temperatura - frio, morno, quente e neutro, determinando, assim, o método que deverá ser mais adequado. Dá-se uma espécie de ‘Alquimia Terapêutica’! Normalmente, são aplicadas nos pés, mãos e testa. Esta técnica é muito utilizada na Cromoterapia pessoal,” comenta a terapeuta. É importante observar que alguns óleos essenciais, por não serem usados adequadamente, podem causar alergia ou alguma reação mais grave.


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vida saudável

Não é preciso esperar sentada A prática de musculação durante a gravidez pode oferecer inúmeros benefícios às gestantes Por Érica Brito

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anho de peso, aumento do apetite, mudanças físicas e hormonais, são transformações comuns nas mulheres durante o período de gestação. Mas, não significa necessariamente que este momento precise ser uma fase de sacrifícios, afinal de contas gravidez não é doença. E para “curtir” da melhor forma possível, as atividades físicas são as grandes aliadas das futuras mamães. Uma das práticas de exercícios mais comuns, o “treinamento de força”, ou musculação como é popularmente conhecida, pode beneficiar a mulher no período de gestação em diversos aspectos. “A musculação, além de melhorar a autoestima e ajudar na manutenção do peso da grávida, fortalece e tonifica os músculos das pernas e das costas, melhora a postura e alivia as dores lombares, causadas pelas alterações anatômicas decorrentes da mudança

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no centro de gravidade corporal”, alerta o Dr. Deusdeth Nascimento, especialista em coluna do Hospitalys. Antes de iniciar a musculação, assim como para qualquer outro tipo de atividade física, é imprescindível que a gestante tenha o aval do médico. Além disso, para as mulheres que já tinham o costume de praticar a atividade antes da gravidez, vale lembrar que este é um período mais frágil, pois é preciso se adaptar a atual situação.

“A musculação, além de melhorar a autoestima e ajudar na manutenção do peso da grávida, fortalece e tonifica os músculos das pernas e das costas...”

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Antes de iniciar a musculação, assim como para qualquer outro tipo de atividade física, é imprescindível que a gestante tenha o aval do médico


Para praticar sem medo: Para praticar musculação durante a gravidez de forma segura e aproveitar os benefícios da melhor forma possível, o doutor Deusdeth Nascimento dá algumas dicas: É indicado que se inicie os exercícios após o terceiro mês de gestação, pois é quando o bebê ainda está se fixando no útero e quando alguns sintomas característicos deste período estão mais amenos (náuseas, vômitos e fadiga). Um esforço físico fora do normal nesse período pode ocasionar sangramentos e até um aborto espontâneo, muito propício nesta etapa; No período gestacional a carga de treino será menor que antes e as repetições também serão mais leves; As gestantes podem praticar cerca de 30 minutos por dia de exercícios, não ultrapassando a frequência cardíaca de

140 batimentos por minuto, e devem dar preferência aos exercícios na posição sentada, pois a posição deitada de barriga para cima (decúbito dorsal) deve ser evitada devido à redução do retorno venoso ao coração. Isto acontece por conta do aumento do útero e pode gerar um quadro conhecido como síndrome supina hipotensiva, causando náuseas, tontura ou dificuldade de respirar; Monitoramento da gestante e do bebê durante a prática dos exercícios; Qualquer tipo de desconforto deve ser sinalizado para o instrutor da academia e relatado ao médico.

No parto O caso da vendedora e estudante de pedagogia Micaela Ribeiro Oliveira de Castro Coelho, 22, foi extremamente atípico. Acostumada a praticar esportes como vôlei, natação e musculação, porém sem saber que estava grávida continuou com a rotina de exercícios. “Minha gestação foi um tanto curiosa, fui saber que estava gravida na hora de ter minha filha. Eu tinha 17 anos e fazia musculação três vezes na semana”, destaca. Ela conta ainda que como continuou menstruando normalmente e não tinha

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vida saudável barriga, levava a vida normal mantendo todas as atividades. Os benefícios que a musculação pode proporcionar para uma mulher grávida são inúmeros. A influência positiva sobre a coluna é um dos exemplos, pois ajuda a diminuir as dores lombares, sobre a musculatura pélvica, melhorando a resistência durante o trabalho de parto, principalmente o normal. Também sobre os membros superiores, pode proporcionar um maior condicionamento das mães ao carregar o bebê no colo. “Acredito que tanto a musculação quanto os outros exercícios me ajudaram muito na hora do parto, pois apesar do ‘susto’ tive um parto tranquilo”, afirma Micaela. O tipo de exercício indicado, assim como as repetições necessárias, pode variar de uma grávida para outra. É importante que o treino seja preparado por um profissional de educação física e de acordo com as constatações médicas. Levar em consideração os relatos da

gestante e os seus limites físicos também são parâmetros essenciais para montar a série mais adequada. “Uma boa sequência de exercícios de alongamento antes e depois de cada sé-

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rie, o uso de roupas leves, hidratação com bastante água e evitar a prática de atividade física em ambientes muitos quentes, auxilia na realização saudável da musculação”, finaliza o especialista em coluna.

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Saúde em

ebulição Confira os bastidores da Expo Nutrition SP, evento que movimentou mais de R$ 80 milhões e desvendou os novos rumos da indústria nacional de nutrição esportiva Por Diogo Patroni

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Fotos: Divulgação

segunda edição da Expo Nutrition São Paulo, mostrou a consolidação de um mercado que tem crescido vertiginosamente nos últimos anos. O evento realizado de 8 a 10 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo reuniu aproximadamente 37 mil pessoas, que lotaram os corredores do Pavilhão Amarelo, em busca de proteicos, aminoácidos, pré-treinos, suplementos gourmet. De omelete à termogênicos. Tinha de tudo!! Como mídia apoiadora, a Revista Endorfina, novamente traz as principais novidades que estarão nas lojas e gôndolas de todo o Brasil. Segundo a diretora executiva da feira, Ana Paula Leal Graziano, a Expo Nutrition busca intensificar a relação entre as fabricantes com os clientes diretos (lojistas e distribuidores) e consumidores finais. “A primeira edição (no ano passado) já havia despertado um grande interesse. Esse ano as pessoas vieram na expectativa. Além disso, há uma tendência, cada vez mais forte pela saúde e alimentação mais saudável”, destaca a organizadora. Durante os três dias da Expo Nutrition em São Paulo, foram movimentados quase R$ 80 milhões. Por isso, é inevitável traçar comparações com outro “big” evento: o Arnold Classic Brasil, realizado em abril deste ano, no Rio de Janeiro.

Para Ana Paula, há uma correlação entre cada um, porém o primeiro busca manter as características do evento principal de Ohio, nos Estados Unidos, que visa a promoção de atividades esportivas olímpicas e não olímpicas. “A Expo Nutrition se iniciou dentro da Rio Sports Show, ou seja, com uma característica de evento B2B. Já o Arnold Classic Brasil, apesar de ter uma grande visitação de lojistas, uma característica muito evidente no mercado brasileiro, tem um foco grande no consumidor final e nas diversas modalidades esportivas, sem esquecer, na presença do Arnold Schwarzenegger”, ressalta.

Em meio aos corpos sarados foi possível notar que o segmento de nutrição esportiva caminha para linhas especificas, cujo intuito é atender a todos os públicos

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Pioneirismo Em meio aos corpos sarados foi possível notar que o segmento de nutrição esportiva caminha para linhas especificas, cujo intuito é atender a todos os públicos. A Max Titanium aposta em um omelete exclusivo aos bodybuilders. Composto de cinco claras para uma gema, o alimento oferece a quantidade necessária de nutrientes para a dieta de um atleta. “Quem consome suplemento às vezes enjoa facilmente. Então é necessário desenvolver novas opções práticas e rápidas. Investimos 3% do faturamento anual em pesquisa e desenvolvimento”, esclarece Alberto José Moretto, diretor da Max Titanium. A Integralmédica, que também tem a inovação como um de seus “pilares”, lançou o pré-treino F-Destroyer, com-


posto de green coffee e casca de melancia (sinferina), além do Carnibol-Blue Berry e da linha Nutrify, voltada para o bem-estar. “Pensamos em proteínas diferenciadas para várias categorias. Estamos há 30 anos nesse mercado e optamos por fornecedores chancelados, que oferecem qualidade aos nossos produtos. Trabalhamos muito forte a exposição da marca por meio de parcerias como o UFC, por exemplo”, revela o gerente de marketing, Leonardo Wehbi. No entanto, apesar desse cenário “favorável”, o executivo enfatiza que a nutrição esportiva ainda tem muito para crescer. “Precisamos sair de milhares para milhões. Desenvolvemos alguns estudos com idosos, que comprovaram a eficácia da creatina no aumento da densidade óssea, porém poucas pessoas tem essa

consciência”, esclarece Wehbi. Uma das patrocinadoras da Expo Nutrition SP, a Neonutri, inovou ao lançar

“Esse foi um evento de alto nível que superou todas as expectativas. Investimos quase R$ 1 milhão, e já obtivemos um retorno de R$ 5 milhões

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uma linha de vestuário para fisiculturistas. A marca The King oferece peças que se adequam ao corpo dos atletas, proporcionando estilo e conforto. Já entre os produtos destaque para: BCAA 2000 mg em tabletes; HMB, Caseína Micellar e Muscle Pak NO3. “Esse foi um evento de alto nível que superou todas as expectativas. Investimos quase R$ 1 milhão, e já obtivemos um retorno de R$ 5 milhões, mas acredito que deve beirar os R$ 15 milhões. Com isso, nosso crescimento em 2013 deve ser de 87% em relação a 2012”, esclarece o CEO, Juliano Moreno. O executivo também reitera que a marca tem concentrado esforços na qualificação de seu corpo técnico e cientifico. “Trouxemos profissionais renomados como o Waldemar Guimarães e

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suplementos

Soluções completas

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“Precisamos sair de milhares para milhões. Desenvolvemos alguns estudos com idosos, que comprovaram a eficácia da creatina...”

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(composto da beterraba), mais arginina, ornitina, citrulina, creatina e cafeína. A outra novidade da marca é o repositor eletrolítico, Repor Salt (cápsulas de sal). “O mercado caminha para esse lado de saúde, em que a nutrição preventiva surge como opção de tratamento”, alerta o nutricionista Hugo Comparatto. “Buscamos atingir todas as classes com opções para públicos com diversos estilos de vida”, completa o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Edmyr Junior.

a Dra. Tatiany Faria. O Centro de Estudos e Pesquisas em Exercício Físico e Nutrição (CEPEN), conta com 12 nutricionistas, farmacêuticos, engenheiros e educadores físicos”.

Energia da...beterraba? Baseada nessas análises técnicas, a Athletica Nutrition traz o pré-treino Beta HB, a base de betaalanina, B-Vulgaris

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Como forma de atender aos anseios de praticantes de atividades físicas, a Cell Force, apresenta um Blend completo formado por pré-treino, intra-treino e pós-treino. Ao todo são três produtos: como Lipo Super HD , Gamma ZMA Force e Post Cell Recovery. “Cell Force são micro tabletes dentro da cápsula líquida. Os ingredientes são liberados em duas fases: líquida (instantaneamente) e sólida (absorvidos gradativamente pelo intestino). A ideia é tomar seis capsulas por dia de treino (duas de cada produto)”, ressalta o fundador da distribuidora Nutrabrands, Lucas Fischer. Tradicional neste segmento, a Probiótica Laboratórios, lançou duas novidades como a sopa proteica da linha Anabolicius, voltada para a classe de produtos Gourmet, além do Black Bee, termogênico com alta concentração de cafeína. “A nossa linha Gourmet veio para somar e para estar mais presente na vida do atleta e de quem não é atleta também. Nos Estados Unidos, crianças e idosos tomam proteína, enquanto aqui isso é muito incipiente e leva tempo para amadurecer”, ressalta o diretor geral, Paulo Araújo, que completa: “A Probiótica conta com quase 300 produtos, divididos em sete linhas”.

Diversidade A X-Core foi uma das marcas que “nasceram” durante a Expo Nutrition SP. Dentre o portfólio de produtos, destaque para o Predator Prey, constituído


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O Corpo Prefeito, referência no comércio eletrônico de suplementos alimentares, também apresentou novidades na linha Ronnie Coleman

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de 82% da proteína da carne. “A empresa está entre as líderes de mercado nos Estados Unidos e em outros 40 países. Aqui nossa meta é faturar 30 milhões de reais/ mês nos próximos dois anos”, projeta o diretor comercial da importadora D2U, Carlos Renato Passere. Como prova dessa ‘diversidade’ a GT Nutrition levou atletas e personalidades ao seu estande. Com destaque para os irmãos da ginástica artística, Daniele e Diego Hypolito e a modelo Graciane Barbosa.

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“Somos distribuidores de cinco marcas importadas no Brasil. Aqui estamos lançando o Hydrocrea, um blend de Creatina por meio da GT USA. A partir de 2014 vamos distribuir a Muscle Tech, essa é a grande novidade para o próximo ano”, destaca o diretor de marketing, Julio Cuesta.

Apoio ao lojista O Corpo Prefeito, referência no comércio eletrônico de suplementos alimentares, também apresentou novidades na linha Ronnie Coleman (Myo Blitz e Ressurrect-P.M) e Bio-Sport (Forza Max e Adiplex). No entanto, o grande diferencial da empresa, que atua com mais de 13.500 produtos de 170 marcas, tem sido a consultoria personalizada. “O lojista muitas vezes tem certa dificuldade de construir o ‘mix’ adequado. Então, pelo site do varejo nós temos um banco de dados discriminado conforme o CEP, e oferecemos uma consultoria”, revela o diretor de Marketing e Atendimento ao Cliente, Adalberto Da Pieve.



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Acontece fitness

Viajar nunca foi tão saudável Cruzeiros Fitness mostram que viagem nem sempre é sinônimo de comilança exagerada Por Vanessa Carrozza Barcellini

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Fotos: Divulgação

Cruzeiro Fitness. Ambos são temáticos a bordo do navio Costa Fascinosa, da Costa Cruzeiros, com capacidade para 3.800 passageiros e possuem uma estrutura diferente de um Cruzeiro comum. Com profissionais renomados, contam com diversas aulas de aeróbico e acompanhamento nutricional para fazer que seus passageiros aproveitem sem deixar a vida saudável de lado. Em 2014, o Cruzeiro Fitness estará em sua 20º edição, com duração de seis noites, sairá de Santos no dia 16 de fevereiro e seguirá para Búzios, Salvador, Ilha Bela, retornando para Santos. Diversas atividades estão planejadas como: as aulas de MMA,

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a hora de fechar um Cruzeiro com destinos mais procurados pelos brasileiros, os primeiros pensamentos que vem na cabeça são de querer aproveitar, descansar e comer bem. Muitas calorias são ingeridas basicamente por conta do sistema “All Inclusive” - que consiste em refeições inclusas no pacote da viagem. Assim, as pessoas vão para curtir a viagem, aproveitar o período de férias, comer e beber à vontade. Porém, existem dois tipos de Cruzeiros, que se preocupam com a saúde dos seus passageiros e criaram um “estilo” diferente de viagem. O Cruzeiro Bem-Estar e o

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Pilates, boxe, Kangoo Jumps, Gymstick, bike, Tai Chi Chuan, Dança de Salão, Ballness,, Funcional Core Zone, Alongamento, TRX, dentre outras. O profissional Ray Santos – especializado em hip hop – embarca pela quarta vez e prepara aulas especiais para animar os passageiros com muita música e ritmos, como “street heroes” com remix de temas de filmes de Super Heróis. Já o Cruzeiro Bem-estar, chega à sua 12º edição, tem duração de oito noites e sairá de Santos com destino à Buenos Aires e Punta Del Este. Assim como o Fitness, o Bem-estar também possui diversas atividades, além de contar com um “pesado” time de organizadores. Alguns nomes que estarão a bordo do navio são: o preparador físico e bi campeão olímpico de vôlei, José Elias de Proença, a ex-jogadora de vôlei, Ida Álvares e o árbitro do UFC e professor de judô, Mario Yamasaki. A eterna “Garota de Ipanema”, Helô Pinheiro fará uma palestra especial sobre longevidade e cuidados com a beleza. A diferença entre os dois Cruzeiros são poucas. O que muda, de acordo com o tema, é o público. O Bem-Estar é um Cruzeiro mais lúdico, um pouco mais divertido, enquanto o Fitness é mais performance.

Dieta em alto mar Os dois Cruzeiros oferecem um sistema único de acompanhamento nutricional. Mirtes Stancanelli, 48 anos, nutricionista no Cruzeiro Bem-Estar há oito anos, afirma que há inúmeras opções para


aqueles que querem uma viagem mais saudável. Durante o período, a equipe de nutrição incentiva as pessoas de diversas maneiras, uma delas é montando um quiosque de nutrição. Segundo a nutricionista, “o legal de ter esses quiosques, é que as pessoas vão comendo coisas mais saudáveis durante o dia e perdem a fome na hora da refeição principal, assim, acabam comendo menos na hora do jantar, por exemplo”, explica. Outra forma de incentivo é uma adesivagem em todo o restaurante com dicas de qual alimento é mais propicio para aquele momento. Portanto, quando a pessoa for escolher o que comer, já tem a dica da nutrição para o que é mais saudável. Mirtes enfatiza que a função da nutrição dentro do navio, é dar dicas do que pode ser mais saudável, mas cabe ao passageiro decidir o que ingerir. “Tentamos orientar a alimentação sem invadir o espaço das pessoas, sem mudar a rotina, apenas mostrando a opção mais saudável, mas a decisão é do passageiro.” afirma. Para ela, a mistura de esportes com boa alimentação, dá a sensação de paz para a pessoa. Sendo assim, no final do Cruzeiro, muitos dizem que irão mudar a rotina, acrescentar novos alimentos em seus cardápios e começar a praticar mais exercícios.

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Acontece fitness

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Barreira

Almofada

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Tatami

Dumbell

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Bola

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“Seminários de saúde”

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O professor de Pilates e alongamento, Juliano Maestro, 34 anos, participa das viagens em alto mar há quatro anos. Ele explica que o Cruzeiro faz dois tipos de alongamentos, um para iniciar as atividades e o outro para encerrar. De manhã, acontece o chamado “O despertar do corpo”, que serve para “preparar” o passageiro para aproveitar o dia, curtir todas as atividades. Já no final do dia, acontece o alongamento para relaxar o corpo. É um tipo de alongamento diferente do que acontece pela manhã, pois neste caso, sessão foca no relaxamento após um dia cheio, mas que não traga sono e cansaço. “É legal porque o aluno que faz a aula de manhã, não vai ter a mesma aula da noite. O mesmo funciona para o Pilates. Estamos preparados para fazer uma aula diferente para que os alunos se interessem pelos dois horários”, afirma Maestro. Alexandre Ferreira, de 44 anos é engenheiro e empresário no ramo de turismo e já participou duas vezes do Cruzeiro Bem-Estar e uma vez do Cruzeiro Fitness.

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Sempre acompanhado de sua mulher, a analista de sistemas Andréa, de 41 anos, os dois irão embarcar na próxima edição do Cruzeiro Fitness de 2014. Quando entraram no navio em 2009, receberam a programação temática do Bem-Estar e tentaram participar do máximo possível, principalmente das aulas de bike indoor. Já em 2011, no segundo Cruzeiro Bem-Estar que fizeram, estavam ainda mais animados e conheceram novos tipos de aulas. Antes de fazer o Cruzeiro, o casal andava de bicicleta e Alexandre fazia caminhada. Após a viagem, tomaram gosto pela corrida e dão preferência a alimentos mais saudáveis, mesmo tendo opções mais tentadoras. “Nos dias atuais precisamos parar um pouco e pensar na nossa saúde, os Cruzeiros são verdadeiros seminários de saúde, reunindo diversos profissionais, técnicas e equipamentos. Os iniciantes podem tomar contato com a atividade que possuem mais aptidão e os mais experientes com novos desafios e atividades. Terminamos a viagem recarregados e com muita energia boa”, relembra Ferreira.



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MĂŠdica movida pela radicalidade www.revistaendorfina.com.br


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karina oliani

Saiba mais sobre a brasileira mais jovem a vencer o cume do Monte Everest, e que jĂĄ percorreu mais de 70 paĂ­ses em busca de adrenalina

Por Diogo Patroni

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ergulhar, saltar, escalar, voar, surfar e ainda pilotar. Ficou cansado? Essas são algumas das atividades da médica, nutrologa, atleta e apresentadora do Canal OFF, Karina Oliani. A paulistana “multifaces” coleciona inúmeros feitos na carreira como: o bicampeonato brasileiro de wakeboard, a certificação internacional como instrutora de mergulho, o certificado de salva vidas já aos 15 anos de idade e o certificado como piloto de helicóptero especialista em resgate em áreas remotas. Mas, sua última conquista ganha um destaque especial: Em maio deste ano ela se tornou a brasileira mais jovem a escalar o Monte Everest, no Himalaia. Tal versatilidade já era demonstrada desde os tempos de infância. “Minha mãe conta que desde pequena eu tinha esses traços que ela não sabia de onde veio. Uma vez ela me viu ‘escalando’ o telhado da casinha de bonecas. Eu adorava subir em cima de árvores e sempre disse que queria escalar o Everest, sem nem mesmo saber se isso seria possível”, recorda Karina. O apoio dos pais também foi funda-

mental. “Meus pais sempre me incentivaram em tudo. Com 12 anos eu tirei a minha carteirinha de mergulho autônomo. O que eu mais gostava era ir para o meio do mato, ou quando ia para a praia não sai da água. Os exercícios foram muito naturais e assim que completei a idade comecei a trabalhar como instrutora de mergulho”, diz a médica e atleta. Karina Oliani se considera uma apaixonada pelo convívio com a natureza, uma vez que busca no mar, na terra ou no ar o seu refúgio. Foi assim que ingressou por um outro ramo da medicina: a de resgate aéreo em áreas remotas. “Vi que não seria a médica para trabalhar em um hospital fechado. E busquei algo para completar, porque sempre fui outdoor. Então, fiz o curso de pilotagem de helicóptero já que queria trabalhar com resgate aéreo. Fui licenciada pelo DAC (Departamento de Aviação Civil – Atual Anac), e ai depois descobri que havia uma especialização chamada ‘wilderness medicine’ (medicina em áreas remotas) e que não havia nenhuma piloto na América Latina. Decidi apostar o certo pelo incerto e fui”, destaca. Após três anos a “aventureira” se tor-

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nou a primeira médica latino americana a obter a certificação. Tal qualificação lhe proporcionou experiências em diversos cantos do mundo. Ao todo ela já percorreu mais de 70 países e desceu de caiaque uma cachoeira de 18m, saltou de bunge jump da plataforma mais alta do mundo, na África do Sul; conheceu o fenômeno da Aurora Boreal, na Noruega; mergulhou com sete Tubarões Brancos na Costa do México... Quando questionada como e porque fazia tudo isso? Karina foi direta: “Estou acostumada. faz parte da minha vida há 31 anos. Medo? Todo mundo tem, mas eu aprendi a controlar. Meu maior medo na verdade é estar velhinha e olhar para trás e ver tudo o que eu fiz e não fiz. ‘Se me perguntassem se eu viveria de novo essa vida que vivi, certamente eu faria tudo com o maior prazer’”, ratifica. No entanto, leva consigo uma lição: “Você tem que respeitar a natureza. Ela sempre é maior do que você. Já teve momentos em que precisei retroceder, ou porque não estava preparada, ou então não era a hora”. É justamente sobre esta questão que destaca uma passagem: “Uma vez no Havaí, fui fazer Town-in. Mas vi que a onda


estava imensa e não iria conseguir. Gritei para o piloto do jet-ski parar, porém ele entendeu errado e me colocou na onda. Graças a Deus eu consegui sair viva de lá. Esse foi um dos maiores medos”.

Limites e desafios Para a “aventureira” e amante da radicalidade é importante saber lidar e superar os limites. “A gente consegue ver os limites dependendo do tamanho da nossa determinação. Quando bati os olhos pela primeira vez no Everest, em 2009, eu disse: ‘Vou treinar para chegar até aqui’. Então não é da noite para o dia que você vai conseguir as coisas. Eu me preparei três anos para chegar ao cume”, enfatiza. Para vencer os 8.848m do Monte Everest, Karina precisou de uma intensa rotina de treinos, além de ter escalado muitas montanhas. A preparação envolveu treinos funcionais e trabalhos de resistência com sessões de corridas e escadas durante seis dias por semana. “Para escalar a montanha não pode estar muito forte. É preciso contrabalancear, porque você vai carregar aquele peso do seu corpo. Basicamente é uma ques-

“Minha mãe conta que desde pequena eu tinha esses traços que ela não sabia de onde veio. Uma vez ela me viu ‘escalando’ o telhado da casinha de bonecas...”

tão de peso/força”, reitera. Já a alimentação contou com o acompanhamento da irmã, também nutrologa, e atleta de snowboard, Nathali Oliani. Outro fato que a ajudou na conquista do Everest foi a experiência acumulada como médica de salvamento há três anos. “Em 2010 eu fiquei quase quatro meses lá (no Himalaia), como médica de resgate no acampamento base. Então, já tinha visto de tudo e voltei com a sensação de querer vencer esse desafio. Isso me deu uma vivência muito grande e quando fui com a minha expedição, já sabia mais ou menos como me cuidar e o que era preciso fazer. Quem vai para uma montanha como essa precisa ter a bagagem de outras montanhas”, ressalta.

Respeito e paciência A tal bagagem mencionada, no caso de Karina é bastante vasta. Até chegar ao topo do mundo, ela já havia conquistado outros picos importantes como: Kilimanjaro, na África (5.985m); Aconcágua, na Argentina (6.960m), e o Monte Elbrus, na Rússia (5.642m). Mas no Everest tudo parece diferente. Para vencer as rajadas de ventos de 100 km e a temperatu-

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Seven Summits Dentre o próximo passo de Karina Oliani está a conquista dos chamados Seven Summits, os sete pontos mais altos de cada continente: Aconcágua (América do Sul), Monte Elbrus (Europa), Kilimanjaro (África) e Everest (Ásia), Monte McKinley (América do Norte), Vinson Massif (Antártida) e Pirâmide Carstensz (Oceania). Até o momento já foram quatro: Aconcágua, Elbrus, Kilimanjaro e Everest. “É uma realização pessoal e não tenho como objetivo bater nenhuma meta. O meu primeiro eu iniciei em 2009, e pretendo fazer os demais quando der, porque tenho minha vida na medicina e meus projetos na produtora (Pitaya Filmes) e na Associação Brasileira de Medicina de Aventura”. No entanto, ela ainda vai mais além e projeta. “Tenho um grande sonho de conhecer o Espaço, mas acho que preciso esperar uns 10 ou 20 anos para isso se tornar real”, acredita.

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Em 17 de maio ela se tornou a brasileira mais jovem a chegar ao topo do Monte Everest

Ação Humanitária “Sempre tive essa vontade de fazer algo pelo povo sherpa. E em uma conversa com o Pemba, ele me revelou que a vila dele não tinha água potável. Então juntei um dinheirinho que eu tinha, minha família completou um pouco... Eles finalizaram a construção de uma bica e hoje tem água para toda a vila”, diz entusiasmada.

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Mas a médica e atleta quer fazer mais. Em função da precariedade do saneamento básico na região, a ideia é arrecadar fundos para construir 15 vasos sanitários, um para cada família. No site www.karinaoliani.com.br é possível obter os detalhes de como colaborar.

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ra de -42ºC foi preciso muita paciência, respeitar o período adequado de aclimatação e saber a hora exata de “atacar”. “Fiz o ciclo de aclimatação (subidas para os acampamentos, descanso, descida e novas subidas), pois seu corpo precisa se adequar. O negócio é respeitar o limite do seu corpo. A natureza é muito maior que a gente. Temos que reconhecer o quão pequeno somos perto dela. Não se pode ter pressa”, enfatiza a brasileira. A “Aventura” de Karina Oliani também foi documentada em vídeo para o seu programa no Canal OFF e envolveu mais três pessoas (câmera, sherpa, além de seu sherpa e amigo, Pemba). Enquanto, as caminhadas seguiam por horas a fio. Já alimentação se deu por meio de suplementos (Creatina, BCAA, Glutamina), ovos e queijo de Iaque, além de batata, arroz com lentilha e legumes. No entanto, nos acampamentos superiores, as únicas fontes de nutrientes eram as comidas liofilizadas (em pó). “Eu fiz um cálculo de quanto deveria consumir por dia. Levei cinco potes de suplementos e ainda sobrou. Mas tudo é uma questão de peso e de quanto você carrega. A 8.000m de altura, 1 kg

pode se tornar 5 Kg. Minha mochila pesava em média 30 kg”, justifica.

A conquista Após mais de 55 dias de expedição, Karina Oliani, finalmente atingiu o ponto mais alto do mundo. Em 17 de maio ela se tornou a brasileira mais jovem a chegar ao topo do Monte Everest, no Himalaia. “Foi um momento mágico, não dá para descrever só sentindo mesmo. Nada se compara a você observar a curvatura da Terra lá de cima. Nunca vou esquecer aquela vista”, recorda emocionada. A conquista do cume teve alguns pontos de tensão como um início de congelamento dos olhos de Karina, somado a restrição de oxigênio. “Nós fizemos todo

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o cálculo para atingir o cume no dia 16 de maio. Mas no acampamento quatro havia muita ventania. Nós vimos que o oxigênio não ia dar para todos, e ai minha equipe foi incrível. Os dois (câmera e o sherpa dele) decidiram descer, pois falaram que já tinha chegado ao cume e única ali que não havia passado por essa experiência era eu. Eles deixaram os cilindros comigo e fomos eu e o Pemba para o cume”, destaca. As recomendações de segurança alertam que os alpinistas devem atingir o cume do Everest apenas até o meio dia, em função dos riscos de avalanche na parte da tarde. “Nós saímos no dia 16 de maio, às 20h da noite, e chegamos ao cume às 7h38 da manhã do dia



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Os dez maiores momentos de Karina Oliani: Chegar ao Cume do Everest Salto de um balão Mergulho cara a cara com sete Tubarões Brancos, na Costa do México; Apneia no Buraco mais fundo do mundo, nas Bahamas Conquista do certificado de Salva Vidas aos 15 anos, em Surfes Paradise, na Austrália; Salto no maior bungge jump do mundo da Bloukrans Bridge, na África do Sul Primeira vez que pilotou um helicóptero Primeira vez que atendeu uma parada cardíaca Primeiro resgate que conseguiu salvar Abraços em Tigres em Leões Lugares marcantes no mundo Norte da Noruega (Aurora Boreal) Nova Zelândia Outback, na Austrália Marrocos Ilhas Maurício, na Costa da África Vulcão Kilauea, no Havaí Continente Africano Alasca Tailândia

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“Como estávamos com o oxigênio quase no fim e a mão do Pemba estava começando a congelar...”

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17. Como estávamos com o oxigênio quase no fim e a mão do Pemba estava começando a congelar, nós ficamos 15 minutos lá em cima”, conta Karina, cujos sentimentos pela meta alcançada se misturaram em meio a alegria e emoção de estar no topo do mundo. “Tive três sensações: A primeira foi de constatação (‘estou viva’), a segunda foi de agradecimento (‘Obrigado Deus, por eu estar aqui’) e a terceira foi de alegria com superação (‘consegui, aqui eu vejo o mundo’)”. Após realizar o feito, que poucos alpinistas conseguiram, é preciso “voltar para casa”, porém a descida necessita de mais atenção. Conforme relata Karina, 80% dos acidentes em Alta Montanha acontecem na descida. “É o momento em

Lugares marcantes no Brasil Fernando de Noronha Bonito Lençóis Maranhenses Chapada Diamantina que você já está mais relaxado, em que a adrenalina já baixou e o oxigênio está acabando. Até pela experiência de 2010, minha estratégia foi subir com o oxigênio no mínimo e descer com ele aberto no máximo”, relembra. O percurso de volta foi realizado em um curto intervalo de tempo. “Na subida do acampamento quatro para o cume, eu demorei 11h para percorrer de 8.00m até 8.848m. Já na descida do cume para o acampamento dois

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(6.400m), eu vim em 12h. É um desnível muito grande” compara. A Aventura de Karina Oliani teve um custo elevado, em torno de US$ 60 mil (sendo US$ 10 mil destinados à taxa de escalada ao Governo do Nepal), por isso ela faz questão de agradecer àqueles que a apoiaram. “Em primeiro lugar quero dizer obrigado aos meus familiares, namorado e patrocinadores (Mini Cooper, Fuji-Film e Pro Trek). *Atualmente também conta com o apoio da The North Face e Emana.





Espaço Treino

Porque correr sete vezes por semana é

prejudicial? Ciclismo, natação e esportes coletivos também são indicados para melhorar a condição cardiovascular

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fato que a prática da corrida, diariamente, sem o devido “descanso” e recuperação é extremamente prejudicial para o organismo do atleta, seja ele amador ou profissional, e muitos já têm introduzido os treinos de musculação e alongamento na sua rotina semanal. A associação de outras modalidades esportivas entre os treinos de corrida vem tornando-se cada vez mais comum entre os corredores. O trabalho muscular específico e os treinos de alongamentos são importantes, não só para performance como também para prevenção de lesões, mas outras modalidades podem ser intercaladas entre os treinos de corrida. Além do que, muitos corredores não gostam da musculação por considerarem uma atividade monótona, como também a evitam com receio de aumentar muito a massa muscular e perder mobilidade e velocidade no momento da corrida. Uma das atividades mais praticadas entre os treinos de corrida é o ciclismo, tanto na bicicleta ergométrica como na bike comum. Nesse caso, não tem o mesmo impacto da corrida, e pode ajudar o corredor a manter ou até melhorar sua condição cardiovascular (aeróbica), além de trabalhar grupos musculares e evitar a sobrecarga. No entanto, um dos erros mais comuns destes corredores é compensar no ciclismo a pausa da cor-

esportes coletivos, como futebol, vôlei, tênis e etc, também podem ser praticados entre as corridas, pois intercala treinos aeróbicos e anaeróbicos rida. Muitos que sobrecarregam nesta atividade podem apresentar tendinopatias na face lateral do joelho (síndrome do trato iliotibial), como também levar a quadros de lombalgia, devido a postura em cima da bike. Outra modalidade recomendada, entre os treinos de corrida, é a natação. Ela também ajuda na melhora da condição cardiovascular, além promover o rela-

xamento da coluna que normalmente sofre com os impactos da corrida. Além disso, proporciona o fortalecimento dos grupos musculares dos membros superiores, também importantes para boa postura exigida. Os esportes coletivos, como futebol, vôlei, tênis e etc, também podem ser praticados entre as corridas, pois intercala treinos aeróbicos e anaeróbicos num curto período de tempo, envolvendo outros grupos musculares pouco exigidos na corrida. Além disso, tais esportes ajudam no relaxamento e na descontração, típico das atividades coletivas. O problema é o alto risco de lesões que estes esportes podem trazer. Em resumo o atleta corredor não precisa ficar em repouso, sem nenhuma atividade entre os treinos de corrida, mas sim intercalar outros esportes que, mantenha ou até melhore seu condicionamento físico para corrida, mas que também não o prejudique com lesões.

Dr. Moisés Cohen Professor Titular chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp, Presidente da Sociedade Mundial de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e Trauma Desportivo (ISAKOS) e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte Instituto Cohen Tel.: (11) 3093-9000 | www.institutocohen.com.br

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Espaço Saúde

Atendimento integrado é essencial para a

vida saudável Sport Check up HCor busca equilíbrio entre nutrição, exercícios e exames

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ma vida saudável requer três cuidados fundamentais: boa alimentação, exercícios regulares e acompanhamento médico. Mas não basta comer mais salada e correr no parque sem orientação profissional. É preciso avançar com esses cuidados de forma integrada, para que as mudanças em nosso cotidiano sejam equilibradas. Sem esse equilíbrio, a busca por mais saúde pode ter o resultado contrário. Devemos ter uma alimentação saudável e balanceada para que, com a prática de exercícios, o corpo não venha a sofrer um desgaste excessivo e prejudicial à saúde. Também não devemos fazer exercícios sem uma avaliação médica prévia, pois a existência de doenças silenciosas, como hipertensão e acúmulo de gordura nas artérias do coração (aterosclerose), podem desencadear infarto ou AVC com o esforço da atividade física. O resumo da boa saúde é o cuidado integrado da pessoa, para evoluir de forma equilibrada com os três pilares da vida saudável. Ciente disso, o HCor criou um programa de check up voltado ao esporte, o Sport Check up. Trata-se de uma avaliação completa, com estrutura de ponta e profissionais de diversas especialidades, como cardiologista, nutricionista, ortopedista e médico do esporte, além de fisiologistas.

Existem três módulos no Sport Check up, que contemplam as necessidades de pessoas com perfis diversos, do sedentário ao atleta profissional. Jogadores de futebol do São Paulo e do Santos, por exemplo, são atendidos regularmente pelo serviço. Maratonistas, ultramaratonistas, jogadores profissionais de vôlei e outros atletas buscam o módulo “professional”, que oferece condutas personalizadas às necessidades do atleta de alto desempenho. Já os esportistas e atletas amadores têm à disposição o módulo “practice” e os sedentários ou esportistas não assíduos (atletas de final de semana) são indicados para o “start”. Ambos oferecem avaliações cardiológica, ortopédica e exames de diagnósticos, bem como teste ergométrico, eletrocardiograma e orientação nutricional. O “practice” contempla alguns exames complementares, solicitados de forma personalizada. Embora seja uma avaliação completa, os exames são planejados e organizados de forma integrada, o que reduz o tempo de permanência no hospital. A ideia é unir as avaliações, fazê-las em sequência, para maior conforto e comodidade. Hoje, o HCor oferece esse atendimento em seu complexo hospitalar no Paraíso e na nova unidade da Cidade Jardim, o HCor Diagnóstico. Ela foi lançada jus-

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tamente para aumentar a comodidade de quem trabalha na região da Avenida Faria Lima, um dos principais centros empresariais da cidade. Uma vez que a pessoa tenha incorporado os três cuidados essenciais da saúde - boa alimentação, exercícios regulares e acompanhamento médico - torna-se bem mais fácil dar continuidade a eles. E a recompensa é indiscutível: uma vida mais longa e melhor!

Daniel J. Daher Especialista em Cardiologia (SBC); Especialista em Medicina do Esporte (SBME); Presidente do Grupo de Estudos em Cardioesporte ( SBC); Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia



Espaço Wellness

como previnir as alterações posturais no esporte de alto rendimento? É importante desenvolver uma estratégia voltada a preparação física e a consciência corporal

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postura corporal sempre foi objeto de estudo para identificação dos problemas musculoesqueléticos. Sua contextualização nos fornece um conceito básico: adaptação. Leonardo da Vinci no século XV, quando desenhou o Homem Vitruviano, mostrou-nos que o modelo ideal de beleza para o ser humano, estava baseado nas proporções perfeitas, ou seja, o ideal clássico. Sendo assim, se avaliarmos a postura de atletas de alto rendimento, conseguiremos verificar quais as alterações mais acometidas. Com isto, teremos subsídios para prevenir e prescrever exercícios com mais qualidade na preparação física. Para avaliar a postura corporal dos atletas de alto rendimento, um dos protocolos que mais utilizo é o protocolo da Portland State University – PSU, uma forma de avaliação diagnóstica, rápida e funcional, que quantifica e identifica quais as alterações posturais mais acometidas por segmento corporal, região e ainda fornece um índice de correção postural (ICP). Sua aquisição pode ser feita por meio de imagens utilizando uma câmera fotográfica digital e um tripé, assim como, adotar recursos de computação gráfica, mais especificamente, a biofotogrametria (bios – vida; fotogrametria – aplicação métrica a imagens fotográficas). Este recurso remete à aplicação métrica em

fotogramas de registro de movimentos corporais, permitindo detectar simetrias e assimetrias posturais, assegurando acurácia (exatidão), confiabilidade e reprodutibilidade (repetição do experimento por outros pesquisadores).

se avaliarmos a postura de atletas de alto rendimento, conseguiremos verificar quais as alterações mais acometidas Resultados encontrados em meus 14 anos de experiência com este protocolo, tem mostrado que as regiões mais acometidas são: a) Região da Cabeça e do Pescoço (RCP) – pela manutenção da postura sentada, ou seja, o tempo de permanência por longas horas na mesma posição: direção de automóveis, motos, utilização de celular, jogos eletrônicos e computador; b) Região de Membros Inferiores (RMI) – pela falta de uma preparação física específica para esta região, execução errada de gestos motores e pelo excesso de treinamento.

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Para finalizar, surge-nos uma questão: qual a melhor estratégia para que o atleta tenha uma boa postura? A resposta mais convincente é desenvolver uma preparação física voltada para a consciência corporal, que o permita aprender e desenvolver seu equilíbrio (físico e mental) no momento de suas ações esportivas.

Josenei Braga dos Santos Mestre em Ergonomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Graduado em Educação Física pela Universidade Regional de Blumena (FURB) Pesquisador Colaborador do Laboratório de Biomecânica (CDS/UFSC); Coordenador da Rede de Estudo da Postura Humana (REPH)



treino e corrida

Carlos

Dias

O mundo na sola dos pés O super humano que em 20 anos de carreira desbravou diversos países e paisagens por meio da corrida

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Por Henrique Mota

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Fotos: Divulgação

ão 20 anos de carreira completados em 2013. Aos 40 anos, Carlos Dias já foi paraquedista, se formou em administração e é pós-graduado em psicologia organizacional. Hoje, é ultramaratonista, conhecido mundialmente e aproveita cada segundo da vida. O atleta recebeu a Revista Endorfina para um bate papo descontraído, e por mais de uma hora falou sobre

carreira, histórias, projetos, treinos, entre outros assuntos. Carlos Dias começou a correr em distâncias menores de 5 km e 10 km, mas quando caiu na real já tinha 64 provas no currículo. “Achei o ambiente da corrida descontraído, alegre, confortável e pensei ‘quero continuar fazendo isso e aqui vou continuar’. Foi justamente quando o Ayrton Senna faleceu (em 1994), e eu era

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muito fã dele. Achava fantástica a determinação que tinha para buscar o objetivo e a forma que mostrava o Brasil para o mundo”, recorda. Já em 1997, Dias decide ingressar nas ultramaratonas. A primeira foi em Cubatão, concluída em 10h. Ele saiu da prova feliz da vida e já com outro foco, pois leu uma matéria que destacava uma prova na África do Sul, a Comrades Marathon. Então a colocou como “alvo”, já que apenas um brasileiro havia completado o percurso. “A Comrades foi o divisor de águas, recebi muito não de patrocinador e um dia indo de casa para o trabalho correndo, encontrei o dono da empresa que me ofereceu carona e perguntou o que eu estava fazendo correndo até o trabalho. Disse que estava treinando e ele queria saber mais da prova, expliquei e ele se propôs a me patrocinar”, afirma Dias, que corria 18 km por dia em meio ao trabalho e estudo. O agora “ultramaratonista” recorda sua primeira participação internacional e destaca ainda outro momento marcante: “Terminei os 89 km em 11horas e 1 minuto, um minuto acima do tempo limite. Mas completei e recebi a medalha das mãos do Nelson Mandela. A partir dali, eu vi que nada ia me fazer desistir do meu objetivo”, ressalta Carlos Dias. A empresa em que havia lhe ajudado a correr a Comrades Marathon, também lhe patrocinou em outras provas como: Maratona de Nova York, Arizona, prova de 24h na Holanda, na Grécia... Carlos Dias já tinha feito alguns desafios como percorrer a distância entre Rio e São Paulo (em 2000), em homenagem ao aniversario de 500 anos do Brasil. Quando em 2007, decidiu atravessar o Brasil inteiro em 100 dias, como forma de homenagear o nascimento do seu filho. “Quando ele nasceu, olhei para o médico e ‘falei vou cruzar o Brasil por esse momento’. O médico foi o Marcel, ex-jogador de basquete. Parece que o esporte faz esses encontros”, diz o Forrest Gump Brasileiro. Após cinco meses lá estava ele em


Oiapoque (extremo Norte), na divisa com a Guiana Francesa. Na sequência, cruzou o Brasil até o Chuí (extremo Sul), e entrou para o livro dos recordes, como a maior distância percorrida no menor tempo, 9.000 km em 100 dias.

“Soldado” do bem Em 2008, Dias correu sua primeira prova no deserto de Gobi, mas antes decidiu se submeter aos exames de rotina no GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). Foi a partir dali que começou sua história com a instituição. “Conheci o Hospital e decidi ser voluntário. Foi o inicio da minha relação para ajudar a salvar a vida das crianças

“Terminei os 89 km em 11horas e 1 minuto, um minuto acima do tempo limite. Mas completei e recebi a medalha das mãos do Nelson Mandela...” com câncer. É um recado que para ser voluntário de alguma entidade, é só usar a criatividade que a gente consegue ajudar as pessoas. Não precisa ser rico, você precisa ter atitude e vontade, eu usei o esporte como ferramenta”, destaca o voluntário e atleta. Dias ainda participou de provas no deserto do Saara, Antártida e três meses depois já estava no Atacama. Assim, se tornou o primeiro sul-americano a completar os quatro desertos mais extremos do planeta. Na sequência, decidiu criar um desafio em prol do GRAAC. “Terminando esses desafios, sentei e desenhei o desafio de cruzar os Estados Unidos. Tive a ideia de vender as milhas para ajudar o

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treino e corrida

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“Foram 18.250 km e tive a chance de correr com meu filho os 400m finais. Foi um dos maiores desafios...”

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GAAC e os americanos abraçaram. Sai de nova York até São Francisco correndo junto com o ciclista Francisco da Silva que foi com a bicicleta levando a estrutura que eu precisava barraca, roupa de frio, chuva, etc. As pessoas iam dando suporte, abriam a casa para nos receber. Terminamos na Golden Gate, em São Francisco, recebido pelos bombeiros e crianças das escolas. Um momento mágico”, recorda o orgulhoso “soldado”.

Força da família Para o ultramaratonista, o maior desafio da sua carreira foi em 2010, quando perdeu sua mãe e um mês depois partiu para o desafio de dar ‘uma volta’ no Brasil, em 305 dias. A partida foi do Pavilhão

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de Exposições do Anhembi em São Paulo, e exatos 305 após, ele chegara à Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, durante a feira Brazil Sports Show. “Foram 18.250 km e tive a chance de correr com meu filho os 400m finais. Foi um dos maiores desafios e na estrada tive que trabalhar essa perda, mas a corrida se tornou uma grande psicóloga. Comecei os 20 primeiros dias muito fraco e fui me fortalecendo, mas quando cheguei e vi minha família foi um momento pleno. Eu busquei seguir a frase da minha mãe para nunca deixar nada pela metade, nunca deixar de fazer algo que você prometeu. Esse desafio testou meu físico, meu psicológico e espiritual”, enfatiza Carlos Dias. Outro grande “teste” ocorreu no Nepal, quando percorreu 250 km, em 6.800m de altitude. Dias fez 103 km, sendo que 51 atletas não chegaram ao final. “Foi uma vitória correr 103 km na décima montanha mais alta do mundo”, afirma. Ao completar 40 anos de idade, ele resolveu “comemorar” fazendo aquilo que mais ama. Desenhou o projeto das 26 capitais, mais o Distrito Federal, com o objetivo de correr 24 horas em cada capital e convidando toda a população local para correr em prol ao combate do câncer infantil.



treino e corrida

Cruzar os 55 estados americanos (12 horas cada um); Em agosto, pretende participar da Maratona de Madagascar (ao lado de mais seis compatriotas), e na volta concluir a Jungle Marathon, na Selva Amazônica. “A corrida pode ser psicóloga, seu

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“Em cada capital de 30 a 40 pessoas corriam comigo. Sempre chegava aos locais na terça-feira, fazia divulgação, assessoria esportiva, mobilizava imprensa e no sábado geralmente às 10h largava. Foi maravilhoso porque fazia amigos a cada final de semana em varias partes do Brasil”, explica. No entanto, todos os feitos não seriam possíveis se não Dias não tivesse o apoio e uma estrutura que suplantasse todas as suas aventuras. “Meu dia é flexível. Meu treinador Heroi Fung elabora treinos, sempre de maneira descontraída subindo montanha. Mas faço trabalho especifico de acordo com as provas que vou disputar. Primeiro focamos no psicológico e depois trabalhamos com o corpo no Cegrafe, do Dr. Joaquim Grava”, destaca. Além disso, o atleta também atua como palestrante em diversas empresas. Já para 2014, ele destaca três projetos:

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grande amigo, seu mestre. O ser humano não nasceu pra ficar parado, quando mais se movimentar, menos gasto com remédio você vai ter. Agradeço minha equipe, patrocinadores e todos que me acompanham. Estou sempre em busca de novos parceiros”, finaliza.


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Equipamentos e acessórios

Chegou a hora da

‘década do esporte’

Ministério do Esporte pretende investir mais de R$ 90 milhões na aquisição de equipamentos esportivos Por Diogo Patroni

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Fotos: Divulgação

indústria nacional de equipamentos esportivos tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Razões como a maior integração do setor e o “protecionismo” contra os importados são preponderantes para esse aumento nas receitas. Eventos como a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, também prometem impulsionar os ganhos, porém até o momento na chamada “década do esporte” pouca coisa saiu do papel. No último dia 22 de novembro, a Associação Brasileira de Indústria de Máquinas

e Equipamentos (Abimaq), realizou um encontro com autoridades políticas e representantes das principais marcas nacionais para debater os rumos da indústria frente à realização destes megaeventos. Estiveram presentes o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o chefe das assessorias do ministério do Esporte, Luis Paulino; o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser; o secretário municipal de Esportes Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo, Celso Jatene; o secretário adjunto de Esportes Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, Cló-

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vis Volpi; o presidente do Sindi Clube do Estado de São Paulo, Cezar Granieri; o presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN) da Abimaq, Ricardo Castiglioni; o presidente da Abimaq, Luiz Alberto Neto. Conforme o Termo de Cooperação assinado entre o Ministério do Esporte, Abinee, Abimaq e Sindimar, em julho de 2012, ficou estabelecido uma parceria para ampliar a presença da indústria nacional nos canteiros de obras destes megaeventos, além de associações com as prefeituras na construção de novos centros esportivos. Segundo informações, estima-se que o valor injetado pelo governo federal seria de R$ 90 milhões até 2016. “Precisamos proteger a indústria nacional. O Ministério precisa distribuir os equipamentos junto as prefeituras”, enfatiza o presidente da Abimaq, Luiz Alberto Neto. “Temos que aproveitar a década do esporte. O estado de São Paulo conta com 3.586 clubes, enquanto o Brasil concentra apenas 13 mil. Isso não reflete apenas na medalha olímpica”, alerta o presidente do Sindi Clube-SP, Cezar Granieri.

Afirmação econômica Durante seu pronunciamento, o ministro Aldo Rebelo ressaltou que a realização de eventos como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 reafirmam o poder econômico e geopolítico das nações. “Queremos acolher os eventos do mundo dos esportes. Só a Copa do Mundo pode gerar 3.600 mil empregos”. Já em relação a “pujança” e a valorização das máquinas nacionais, Rebelo reconhece que o governo não pode repetir o mesmo equívoco do Pan-Americano de 2007, quando foram utilizados


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Equipamentos e acessórios

equipamentos esportivos importados. “A academia é quase universal e ainda não tínhamos uma política para nacionalizar a aquisição dos equipamentos. Temos grandes redes (de academias), porém a maioria dos equipamentos são importados”, justifica. Até 2016, o ministério do Esporte pretende investir cerca de R$ 1 bilhão, na preparação de atletas olímpicos, porém os “incentivos” devem ser ainda maiores, conforme ressalta Rebelo. “Pretendemos modernizar 5 mil quadras esportivas nas escolas e construir 280 centros de iniciação ao esporte. Todos vão necessitar desse material que as empresas podem fabricar. A indústria deve trabalhar conforme a demanda do setor público e privado”, declara.

“A academia é quase universal e ainda não tínhamos uma política para nacionalizar a aquisição dos equipamentos”

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A voz dos fabricantes

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As grandes marcas nacionais presentes ao Encontro (Movement, Righetto, Total Health, Athletic, SuperTech, Embreex, Lion Fitness, Dream Fitness, CyberGyn), buscam o reconhecimento do governo federal. A principal alegação remete ainda aos altos tributos cobrados no valor do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), que aumentam o valor agregado do produto. “Queremos aproveitar a capacidade produtiva e abrir espaços para que possamos atender a demanda”, de-

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clara o gerente comercial da CyberGyn, Fernando Maroder. “Buscamos uma linha de diálogo em função dos impostos altíssimos. É justo que o governo federal valorize mais o produto nacional”, completa o diretor de marketing da Righetto, Marcelo felizardo. Um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento do segmento de bem-estar no país, o presidente da Fitness Brasil, Waldyr Soares, reconhece a importância do encontro e destaca a profissionalização do setor. “Pelo o que sei o ministério e a Abimaq vão se unir para criar um ‘pool’ e distribuir para a indústria nacional. Mas não serão para as Olimpíadas, pois já estão em concorrência junto ao COI (Comitê Olímpico Internacional). O ministério vai equipar prefeituras e os centros de esportes. Nós somos o segundo mercado do mundo e foi-se o tempo que qualquer um chegava e levava”, reitera Soares, que se coloca à disposição para auxiliar nos trâmites entre os fabricantes e o órgão federal. “Sou um parceiro para qualquer coisa em prol da indústria nacional e do segmento de educação física. Vejo com bons olhos essa intenção do Governo Federal, porém ainda noto que há certo ‘desconhecimento’. Precisamos de alguém que ajude nessa representatividade”, garante.


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Entrevista

Poliana

Okimoto Rainha das Águas Abertas Acostumada desde a infância à rotina da natação, a maratonista impressiona pela persistência e graça dentro e fora da água

Fotos: Orlando Bento/ Divulgação Minas Tênis Clube

[ Ano4 | Número28 ] 2013

Por: Silvana Chaves

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Entrevista

U

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ma campeã. Essa é a definição que claramente pode ser creditada à maratonista aquática Poliana Okimoto, 30. Com uma fala mansa e firme, essa moça de olhos castanhos puxados e porte delicado, impressiona pelo seu talento nas águas. Ela, que treina desde os três anos, é fera na modalidade águas abertas, e detém mais de 30 títulos em diversas competições. Depois de um 2012 conturbado pelo infortúnio na prova dos 10 km dos Jogos Olímpicos de Londres, 2013 foi espetacular: voltou do Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona com três medalhas na bagagem e, mesmo sem ter-se preparado como gostaria, bateu um antigo recorde na piscina: o brasileiro, dos 1.500m, conquistado em 2001 pela baiana Nayara Ledoux Ribeiro, no Mundial de Fukuoka (Japão). E, ainda em novembro, foi eleita pela revista norte-americana Swimming World, a melhor do mundo em águas abertas. No entanto, ela ainda deseja ir mais longe. Em janeiro de 2014, a Federação Internacional de Natação (Fina) divulgará a relação dos melhores do ano, e a brasileira é uma das favoritas ao prêmio nas águas abertas. A Revista Endorfina conversou com Poliana Okimoto e revela como se encontra a atleta, que com muita força de vontade e recuperação do controle emocional, voltou a ser considerada a Rainha das Águas pelos apreciadores dos esportes aquáticos.

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“Essa Olimpíada me ensinou muito como pessoa e como atleta. Acho que hoje sou uma pessoa mais perseverante...”

Revista Endorfina: Como você se enxerga hoje, depois de ter passado e superado tudo isso, com um 2013 tão espetacular? Poliana Okimoto: Tudo é para aprendizado mesmo, né? Na hora em que acontece, parece que tudo o que ficou pra trás foi jogado fora no lixo. E na verdade, não é. A gente está na vida para aprender, seja nas situações boas ou ruins. Essa Olimpíada me ensinou muito como pessoa e como atleta. Acho que hoje sou uma pessoa mais perseverante. Passar o que eu passei com tão poucas

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pessoas ao meu lado, mudou minha forma de ver a vitória e a derrota. O vencedor sempre é quem vai subir ao pódio. O perdedor é aquele que não consegue seu objetivo. Hoje eu sou não só campeã mundial, mas eu me sinto uma pessoa vitoriosa. RE: Como ficou sua cabeça, seu emocional, depois de tudo o que aconteceu? PO: Eu me sinto uma pessoa muito privilegiada por Deus por ter a oportunidade de fazer o que eu mais amo, que é nadar, Depois do que aconteceu em Londres, eu não sabia se tinha mes-


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Entrevista mo vontade de continuar, se conseguiria voltar à rotina. O nosso corpo é frágil e se a gente deixar, a nossa cabeça é mais frágil ainda. Primeiro, temos que estar com a cabeça no lugar. Coloquei que meu objetivo era o Mundial. E depois disso, meu corpo começou a responder. RE: Você se focou só nas competições de Barcelona, a princípio. Mas você achava que esse ano seria tão cheio de superações? PO: Na verdade quando eu coloquei como objetivo o campeonato mundial de Barcelona, pensava em voltar e subir ao pódio nessa prova olímpica. E eu queria muito, tinha ganhado uma medalha de prata em 2006 nessa mesma prova. Mas três medalhas esse ano eu não esperava não, fui pega de surpresa (risos). RE: O que tem em mente para 2014? E para as Olimpíadas? PO: Em 2014 temos a Copa do Mun-

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do de Natação, que é realizada em oito etapas, ao longo de todo ano. Ele começa já em fevereiro e vai até outubro do ano que vem. Essas provas serão a minha prioridade no ano que vem. E como serão oito provas, é difícil porque temos que estar bem o ano inteiro. Em 2015 tenho a seletiva olímpica. O Brasil só tem uma vaga, mas para ter duas brasileiras competindo, as nadadoras teriam que estar entre as dez colocadas desse campeonato mundial de 2015, na Rússia. Vou com força de vontade para me classificar para 2015, a Ana Marcela também, porque queremos que as duas estejam dentro dos Jogos Olímpicos. RE: É verdade que pretende parar em 2017, no máximo, seguir carreira até 2020? Por quê? PO: Tudo tem seu começo, meio e fim. E sabemos que a natação é um esporte de alto rendimento. Há alguns esportes que vão até uma certa idade.

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Perfil: • Nome: Poliana Okimoto Cintra • Nascimento: 08/03/1983 • Local: São Paulo-SP • Altura: 1,65m • Peso: 61 kg • Modalidade: Maratona Aquática • Clube Atual: Minas Tênis Clube-MG • Formação Universitária: Letras pela Universidade de São Paulo (USP)

Principais Títulos: Campeonatos Mundiais • Ouro Barcelona 2013 / 10 km • Prata Barcelona 2013 / 5 km • Prata Nápoles 2006 / 10 km • Prata Nápoles 2006 / 5 Km • Bronze Barcelona 2013 / Equipes - 5 km • Bronze Roma 2009 / 5 km • Campeã do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas 2009 Jogos Pan-Americanos • Prata Guadalajara 2011 / 10 km • Prata Rio 2007 / 10 km



Entrevista E a maratona aquática até nos dá um lastro maior de tempo. Temos aí campeões mundiais com 37, 38 anos, mas mais do que isso, começa a complicar. Meu objetivo principal para agora é 2016 e depois, a gente vê como eu vou estar, RE: Há algum projeto para incentivar os jovens, um caça-talentos para a maratona aquática? PO: O meu sonho maior depois que eu parar de competir, de nadar ou até mesmo nos últimos anos antes de parar é fazer um projeto oficial, não só do lado social, mas mais abrangente, pra formar novos nadadores, novos maratonistas. Porque infelizmente a gente não vê uma projeção nessa área. A maratona aquática brasileira foi campeã no Campeonato de Barcelona, mas não vemos um futuro para o esporte aqui. Não vemos nada sendo feito para caçar novos atletas.

Um dos motivos é porque a procura é baixa e outra por minha falta de tempo. RE: Como atleta, como você vê essa questão dos patrocínios aqui? PO: Eu sou uma atleta que não posso reclamar, porque tenho o patrocínio da Confederação Brasileira de Natação, dos Correios, tenho o patrocínio individual da Speedo, da Sabesp, do Minas Tênis Clube e então, não estou “desamparada”. Mas o mais difícil no Brasil é você primeiro ter que dar o resultado para depois conseguir o patrocínio. Isso acontece com 90% dos atletas e real-

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RE: Você e seu marido (o também treinador Ricardo Cintra) fazem algum tipo de trabalho pra incentivar a entrada desse pessoal na maratona aquática? PO: Hoje em dia, a única coisa que eu consigo fazer fora treinar, comer e dormir (risos), é ministrar algumas clínicas e palestras. No máximo, umas cinco por ano.

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“Hoje em dia, a única coisa que eu consigo fazer fora treinar, comer e dormir (risos), é ministrar algumas clínicas e palestras. No máximo, umas cinco por ano...”

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mente fica difícil. Principalmente porque a natação não existe nas escolas e o atleta fica totalmente à mercê dos clubes de natação. Isso faz com que quando criança, ela fique predisposta aos pais o levarem para começar a nadar em academia, clubes como o Pinheiros, o Minas (que é o meu clube, que eu nado), Corinthians. Então acaba afunilando muito. RE: Tem alguma dificuldade que você enfrente no Brasil como atleta? PO: Acho que não é só a falta de patrocínio, dar o dinheiro para o



Entrevista

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atleta. Ele precisa ter estrutura para treinar. Em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, eu morava em Santos e não tinha piscina! Tive que bater de porta em porta de prefeituras para conseguir piscina para nadar. Aí, quando chegava o inverno, tinha que ir para academia, pagar para nadar no coberto e aquecido. Em um outro clube que nos abriu as portas, tivemos que comprar cloro, colocar raia, sabe? Então falta mesmo estrutura física no Brasil. E também aqui é um país que é muito voltado para o futebol. E quanto mais se fala de futebol, mais jogadores vão aparecer, porque ele está na vitrine. Penso que tem que existir essa mudança na mídia, na imprensa, de maneira que o esporte olímpico tenha mais espaço.

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brasil olímpico

Novos

celeiros

Fotos: Divulgação

Por Juliana Salles

Centros públicos de formação esportivas podem ajudar o país a ser uma potência esportiva a longo prazo

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início de 2014 deixa os megaeventos esportivos sediados pelo Brasil cada vez mais próximos. A ansiedade fica mais intensa, a expressão “imagina na Copa” é dita com mais convicção e as discussões sobre os legados que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016 vão deixar para o país aumentam. Neste cenário de expectativa, os centros públicos de formação esportiva são bons exemplos da herança que esses eventos podem deixar. Metas e projetos ambiciosos. Isso pode ser conferido no Plano Brasil Me-

dalhas, que prevê o investimento de 1 bilhão de reais para o esporte olímpico nacional. Desse valor, 690 milhões serão destinados em programas de apoio ao atleta e os 310 milhões restantes serão investidos em infraestrutura, com construção, reforma e compra de equipamentos para a Rede Nacional de Treinamento. Para complementar a lista de investimentos, 270 CIES (Centros de Iniciação ao Esporte) serão construídos com 830 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Um dos frutos desse projeto já está em

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“Com o surgimento do COES, passamos a desenvolver algo nunca visto no Espírito Santo e no país. Somos pioneiros e estas 500 medalhas já retratam a efetividade do nosso investimento

funcionamento. O Centro Olímpico do Espírito Santo (COES) foi inaugurado em janeiro de 2013, e atende cerca de 350 atletas em Vitória, capital capixaba. Em menos de um ano, o COES conquistou 500 medalhas. A modalidade com resultados mais expressivos foi a natação, com 117 medalhas. O taekwondo ficou em segundo lugar, com 112. Nesse período, 11 atletas e três técnicos foram convocados para a Seleção Brasileira. Competidores como Natália Gaudio (ginástica rítmica) e o taekwondista Charlles Maioli são alguns dos alunos do COES. “Com o surgimento do COES, passamos a desenvolver algo nunca visto no Espírito Santo e no país. Somos pioneiros e estas 500 medalhas já retratam a efetividade do nosso investimento, que é colocar o estado em posição de destaque e contribuir para o desenvolvimento do esporte brasileiro”, declarou o secretário de Estado de Esportes no Espírito Santo, Vandinho Leite. Atualmente, o Centro Olímpico do Espírito Santo oferece sete modalidades: boxe, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, taekwondo e vôlei de praia. Em 2014, badminton e ginástica artística completam as nove modalidades oferecidas pelo COES.


Pesquisa e Treinamentos Desde 1973, a cidade de São Paulo abriga o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), que conta com dez modalidades: atletismo, basquete, boxe, futebol, ginástica artística, handebol, judô, luta olímpica, natação e vôlei. Atletas renomados como Montanaro e Hortência treinaram no local no início dos anos 1980. Com conquistas mais recentes, o oposto Wallace, do Sada/ Cruzeiro Vôlei, também deu os primeiros passos no COTP.

O Centro Olímpico também cede espaço para outros públicos. O nadador Cesar Cielo, por exemplo, utiliza a piscina olímpica para alguns treinamentos. O atleta mantém ainda o projeto “Novos Cielos”, que atende 70 crianças e adolescentes. Já no início de dezembro de 2013, a equipe de futebol feminino se tornou a primeira campeã do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, promovido pela CBF. “Para mim, este primeiro ano de trabalho no Centro Olímpico tem sido excelente. Sem sombras de dúvidas, foi o

melhor ano que já tive”, exalta o supervisor técnico de modalidades do Centro Olímpico, Ronan Genoíno. Nove das 24 atletas que estavam na lista de Emily Lima, técnica do Sub 15 e Sub 17 da Seleção Brasileira, eram do Centro Olímpico. Mesmo assim, o técnico da equipe sub 17 do COTP, Jonas Urias acredita que ainda falta uma organização que sustente o surgimento de novos atletas pelo país. “A mudança deve ser na espinha dorsal do modelo esportivo nacional, no apoio ao atleta, na qualificação

Nove das 24 atletas que estavam na lista de Emily Lima, técnica do Sub 15 e Sub 17 da Seleção Brasileira, eram do Centro Olímpico

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brasil olímpico Complexo Esportivo de Deodoro (RJ) e o Cete (Centro Estadual de Treinamento Esportivo), em Porto Alegre (RS). Os dois espaços receberão certificação nível 1 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). O Governo Federal também prevê a construção de estruturas voltadas para a prática de basquete, judô, taekwondo, esgrima, esportes aquáticos, tênis de mesa, tiro com arco, golfe, ciclismo e esportes paraolímpicos.

Além do esporte

dos profissionais, na comunicação entre federações e confederações, na relação federação-clube. Estes deveriam ser os legados deixados pelos megaeventos”, afirma o treinador. O COTP também se dedica a atividades de pesquisa. O Laboratório de Fisiologia do Exercício, por exemplo, desenvolveu um estudo pioneiro no Brasil, em parceria com a UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo): a investigação dos efeitos do pré-condicionamento isquêmico para a prática esportiva.

O COTP também se dedica a atividades de pesquisa. O Laboratório de Fisiologia do Exercício, por exemplo, desenvolveu um estudo pioneiro no Brasil, em parceria com a UNIFESP

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Foco

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O Plano Brasil Medalhas não prevê apenas polos de formação poliesportivos. Por meio de convênios entre o Ministério do Esporte e confederações esportivas, diversas modalidades também ganham centros de desenvolvimento pelo país. A luta olímpica, por exemplo, já tem um espaço exclusivo em Pirituba, bairro da zona norte de São Paulo. Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Amazonas e Santa Catarina são alguns dos estados que ainda vão receber o kit padrão de luta olímpica. Promessa de medalhas para 2016, o atletismo também deve contar com uma rede própria de treinamentos. Entre as instalações em fase de construção, destacam-se o centro de atletismo no

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Uma rede com 11 centros olímpicos. Essas instalações podem ser encontradas nas cidades-satélite do Distrito Federal. Além de detectar novos talentos, o programa Centro Olímpico também oferece esporte educacional e de participação. Públicos variados frequentam o lugar, desde crianças a partir dos quatro anos até a terceira idade. Os locais também oferecem cursos de informática, inglês e alimentação saudável, como é o caso do “Cozinha Brasil”, programa que orienta os alunos sobre a função e utilização de alimentos saudáveis. Atualmente, os centros olímpicos do Distrito Federal atendem 22 mil pessoas e custam cerca de 80 milhões de reais, menos de 10% do valor investido no estádio Mané Garrincha, em Brasília.



brasil olímpico

Como ingressar? COES:

COTP: O aluno precisa estudar na rede pública ou particular de ensino e ser aprovado na seletiva (peneira) de sua modalidade. Depois disso, o aluno passa por avaliação médica, psicológica, odontológica e social.

Centros Olímpicos - Distrito Federal: Em geral, é necessário levar ao centro olímpico uma foto 3x4, cópia da certidão de nascimento ou RG, cópia da declaração escolar recente, cópia do RG e CPF do pai, mãe ou responsável, cópia do comprovante de residência recente e com CEP e atestado médico para a prática esportiva (original). É necessário aguardar a abertura de inscrições.

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1- O atleta precisa estar vinculado à Federação de sua modalidade 2- Testes físicos (resistência aeróbia, teste anaeróbio, velocidade e fundamentos) 3- Exames médicos

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brasil 2014

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Fotos: Divulgação

Por: Felipe Araújo

Confira a saga de alguns aficionados para assistirem ao jogos do Mundial in loco, Alguns contaram com a sorte, enquanto outros ainda terão novas chances

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Copa do Mundo já começou. Pelo menos para os felizardos que já garantiram ingresso para o maior evento de futebol do planeta, que em 2014 será realizado no Brasil. Prestigiar o Mundial é um desejo de milhares de pessoas espalhadas por diversos cantos e, principalmente, pelos países que envolvem as 32 seleções classificadas para disputar a competição que terá início no dia 12 de junho, quando a Seleção Brasileira enfrentará a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo. O coordenador de marketing, Rodrigo

Milani, de 38 anos, por meio do pacote ‘Venue Series’, é um dos que conseguiu ingresso. Ele estará no setor 4 em quatro jogos disputados em São Paulo. Milani presenciará de perto as partidas entre Holanda x Chile, Uruguai x Inglaterra, Bélgica x Coreia do Sul e um duelo das oitavas de final, provavelmente com a Argentina em campo. “Consegui via sorteio. Entrei no primeiro dia e no primeiro horário para me inscrever. Se isso fez diferença, eu não sei”, diz o profissional de comunicação que também trabalha como repórter esportivo. O padrão segue, basicamente, o que é

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feito na Europa. Assim como fez Milani, é preciso entrar no site da Fifa e preencher um cadastro para aí sim ter o direito de escolher as opções disponíveis de jogos, cidades e setores. “Foi tranqüilo. Entrei facilmente e funcionou tudo”, relata. Mas só a vontade de acompanhar de perto uma partida da Copa do Mundo não basta. É preciso contar com a sorte. “Foi muito engraçado porque antes de tudo veio o débito no cartão. Quando olhei, não sabia em qual login tinha sido sorteado. Achava que era um jogo só. Quando chegou o e-mail de confirmação, confesso que nem dormi. Somos descrentes em relação à lisura das coisas no país. Achava que o sorteio seria ‘mutreta’. Foi surreal. Ver uma Copa no seu país é uma sensação indescritível”, destaca Rodrigo Milani. Tanta sorte até tem uma explicação.


! u o v gos ‘comuns’. Tinha pouca ‘bala’ e tentei dar ‘o tiro certo’ e acho que acertei. Sou alucinado por futebol, assisto até campeonato romeno. Meu sonho era ver um jogo de Copa do Mundo, independente dos times ou da partida”, comemora.

O que vale é estar lá Por outro lado, o jogador de futsal, Netto Madeira, até conseguiu o seu espaço na Copa do Mundo, mas não teve a mesma sorte de Rodrigo. “Solicitei todos os jogos em São Paulo e mais a final no Rio de Janeiro, mas só fui sorteado para a semifinal no dia 9 de julho. Vou torcer para o Brasil ficar em 2º no grupo agora, né!?”, confessa o paulistano de 25 “Para ter mais chances, fiz mais dois logins. Acabei sendo sorteado só no meu primeiro e principal”, contou Rodrigo. O coordenador marketing se permitiu até fazer uma reclamação. “Só fiquei chateado por não ver a Itália”, brinca. A estratégia também foi apostar nos jogos teoricamente menos requisitados. “Achei que teria mais chance em jo-

Quanto custa? A tabela de preços varia de R$ 30 (meia-entrada na categoria 4) a R$ 1.980 (categoria 1) para ingressos individuais. Para pacotes com até sete entradas para assistir a jogos de diferentes rodadas o valor vai de R$ 594 até R$ 6.700

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brasil 2014

JOGOS DO BRASIL Fase de grupos Brasil x Croácia – Arena Corinthians / São Paulo / 12 de junho, às 17h Brasil x México – Castelão / Fortaleza / 17 de junho, às 16h Brasil x Camarões – Mané Garrincha / Brasília / 23 de junho, às 17h Se o Brasil for 1º do grupo Oitavas de Final Mineirão / Belo Horizonte / 28 de junho, às 13h Quartas de Final Castelão / Fortaleza / 4 de julho, às 17h Semifinal Mineirão / Belo Horizonte / 8 de julho, às 17h Se o Brasil for 2º do grupo Oitavas de Final Castelão / Fortaleza / 29 de junho, às 13h Quartas de Final Fonte Nova / Salvador / 5 de julho, às 17h Semifinal Arena Corinthians / São Paulo / 9 de julho, às 17h Disputa do 3º lugar Mané Garrincha / Brasília / 12 de julho, às 17h

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Final Maracanã / Rio de Janeiro / 13 de julho, às 16h

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anos, que ainda destaca uma outra opção interessante. “Se não, espero a Argentina para ver o Lionel Messi”. Já vale ressaltar que estão esgotados os ingressos para o jogo de abertura e também para a grande decisão, que será realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 13 de julho. As primeiras vendas dos bilhetes para a Copa iniciaram no dia

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20 de agosto, às 7h, e se estendeu até o dia 10 de outubro. Assim como já aconteceu na Copa das Confederações, o sistema foi dividido em duas etapas. Uma por meio do sorteio, pelo fato do número de solicitações terem ultrapassado a quantidade de ingressos disponíveis, e outra pela ordem de solicitação, que foi feita entre os dias 11 e 28 de novembro. Nessas etapas foram comercializados cerca de 1 milhão de ingressos. “Fiquei sabendo que havia sido contemplado quando entrei na minha conta, no site da Fifa, porque o e-mail de confirmação mesmo chegou muito tempo depois. No momento que vi aquilo, minha reação foi como se tivesse sido convocado pelo técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari”, revela Netto Madeira. Quando restava uma semana para o término da primeira fase da venda dos ingressos, a Fifa havia recebido mais de 4,5 milhões de pedidos – o total chegou a 6,2 milhões – de 200 nações diferentes, sendo que 77% foram de brasileiros. Na sequência, os mais interessados em vir ao nosso país para acompanhar uma ou algumas do total de 64 partidas eram os argentinos, com 223.686 pedidos e depois os americanos, com 175.122 solicitações. Depois iniciou-se a segunda fase da venda, no dia 8 de dezembro, às 9h, para os 62 jogos disponíveis. E já nas primeiras cinco horas, segundo a Fifa, 344.055 ingressos foram solicitados. Netto Madeira assegura que continuará tentando mais bilhetes. “Vou tentar de novo para todos os jogos que derem para ver em São Paulo, seja qual for. Copa do Mundo merece essa persistência”, diz.

Esperança Mais uma vez, os anfitriões (300.332) foram os que mais se interessaram. Torcedores que do Chile (5.538), Estados Unidos (5.326), Argentina (4.477), Austrália (3.217), França (2.540), Alemanha (2.533), Inglaterra (2.092), Colômbia (2,341) e Japão (1.339) também fizeram seus pedidos. E entre esses mais de 300 mil


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brasileiros, Mayara Toledo é uma das ‘azaradas’ que não conseguiu nenhum ingresso na primeira fase do sorteio. “Tentei para todos os jogos em São Paulo e para a final, no Maracanã. Havia tentado em três contas diferentes, junto com a minha família. Fui a primeira a ver que não tínhamos conseguido, depois fui entrando em cada uma das contas para ver se a sorte tinha outro nome, mas, infelizmente, nenhum de nós foi sorteado”, lamentou Mayara. Disposta a tudo, a estudante de Rádio e TV, de 20 anos, tentou três ingressos para todos os jogos na capital paulista e o setor 1 para a partida de abertura. “Nos demais, intercalei. Ora setor 2, ora 4, ora 3, ora 1. Vai que eu era sorteada em mais de um?”, brinca Mayara. Nesta atual fase não será necessário ter tanta pressa, já que os interessados terão até as 9h do dia 30 de janeiro de 2014. Apesar de restarem menos lugares disponíveis, a vantagem a partir de agora é

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poder escolher o jogo exato que pretende acompanhar – ao menos os da fase de grupos, que já estão definidos após o sorteio realizado na Costa do Sauipe. “Agora só fiz o pedido em uma conta. Acho que estamos mais céticas em relação aos ingressos. Primeiro dá aquela sensação de ‘aposto que algum gringo pegou o meu ingresso’, mas depois isso passa”, desabafa Mayara. Até por esse motivo, a Fifa reservou 16% dos bilhetes para torcedores dos dois países que se enfrentarão em cada partida. Entre os dias 26 de fevereiro e 1 de abril ainda terão as vendas por ordem de encomenda. Já a terceira fase, considerada a de ‘última hora’, será aberta no dia 15 de abril e se estenderá até o último dia de evento, no dia 13 de julho, com ingressos disponíveis no site, como feito anteriormente, e a novidade é que também será possível adquirir os bilhetes nos pontos de venda das cidades-sede.


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duas rodas

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Descendo a rua da l 92

Conheça a mistura de bike, triciclo e rolimã que vem ganhando o Brasil www.revistaendorfina.com.br


V

ladeira Fotos: Divulgação

Por Silvana Santana

ocê já ouviu falar em Drift Trike? Uma mistura de triciclo de criança adaptado para adultos. O Drift Trike é um esporte radical que surgiu na Nova Zelândia e nada mais é que a frente de uma bicicleta aro 20 e um eixo traseiro, produzido de forma que possa ser aplicado rodas de kart, revestidas com tira de tubo PVC, para um melhor desempenho na hora das manobras e derrapagens. Para os apaixonados por adrenalina, esse esporte consiste em descer ladeiras em alta velocidade, podendo alcançar por volta de 70 Km/h. Segundo o pioneiro do Drift Trike em São Paulo, Milton Oliveira, o esporte chegou ao Brasil em julho de 2011: “Vimos muitos vídeos na internet do pessoal praticando lá fora, Nova Zelândia e Estados Unidos. Em pouco mais de um

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ano, assistimos registros pelo mundo todo”, destaca. Existem hoje no Brasil alguns encontros e competições organizados por ligas, e cada uma delas faz seu próprio calendário de campeonatos. “Em São Paulo a Liga Paulista de Drift Trike é composta por cinco campeonatos ao longo do ano, para que se conheça o campeão paulista. O intuito é reunir os campeões de cada estado para disputar o título brasileiro”, informa Oliveira.

Modalidades O Drift Trike tem duas modalidades o Speed e o Slide, e é divida em três categorias: masculino, feminino e juvenil. Segundo o vice-presidente da Liga Catarinense de Drift Trike (LCDT), Rafael Demmer, “no Speed os atletas largam juntos de um ‘gate’ e quem chega

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duas rodas primeiro se classifica até a final. No Slide, o atleta tem que passar por um circuito feito com cones e fazer drift em menos tempo. O mais rápido e com menos penalidades ganha”.

Manobras

Campeonatos Acontecem diversos GPs e campeonatos no país. Em 2012 foram realizados dois GPs: o de Guarapuava (PR) e o de Itapema (SC). Já em 2013 aconteceram os de Farroupilha (RS), Serra do Querosene (SP), Costa Esmeralda (SC), Sabará (MG) e o Campeonato Paulista de Drift Trike, o primeiro estadual. Para 2014, também estão previstas mais novidades. “Nova Trento, em Santa Catarina, vai sediar a 1ª etapa do mundial na América Latina chamado de SliderKing.”, conta Rafael Demmer.

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As manobras mais praticadas são andar em duas rodas, 360º, que é quando o trikers dá uma volta no próprio eixo, deslizando na ladeira, e o Drift negativo, quando a traseira do trike passa à frente da “bike”. Segundo o presidente da Liga Paranaense de Drift Trike (LPRDT), Thiago Maydana, existem outras modalidades: cama loka, quando o piloto deita para atingir maior velocidade em uma reta; RL Wheelling, quando o piloto freia e anda somente com a roda dianteira; backflip, salto mortal para trás; e Superman, oriundo do BMX e do MotoCross, no qual o piloto sai e segura apenas no guidão ou no banco, ficando com o corpo reto para fora. No trike é a mesma coisa, essas duas últimas manobras são feitas somente em rampas. Existe também uma nova modalidade dos encontros intitulada Aquatic Maneuvers. “Os praticantes podem se atirar na água por uma rampa e realizar manobras acrobáticas com o trike”, explica Maydana.

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Esporte para todos O Drift Trike é um esporte para todos, desde crianças até idosos. É necessário apenas ter coragem e gostar de adrenalina. Demmer relata que, em Curitiba, “a Rafaela, de 5 anos, anda e faz 360º melhor que muito marmanjo”. Porém, é necessário tomar alguns cuidados. O presidente da Liga Paulista de Drift Trike (LPDT), Cezar Augusto Basso, alerta que “é obrigatório equipamentos de segurança como capacete fechado, luvas, cotoveleira e joelheira”. Normalmente, as pessoas querem produzir seu próprio equipamento, mas hoje já existem algumas empresas especializadas na produção do Trike. “Vai do gosto pessoal de cada um”, comenta Basso. As mulheres não ficam de fora dessa nova onda. Para a Campeã do II Encontro de Drift Trike de Santa Isabel, da 1ª Etapa do Campeonato Paulista de Drift Trike (Arujá) e da 2ª Etapa do Campeonato Paulista de Drift Trike (São Roque), Camila Cristina Lopes de Barros, “começar a andar de trike é tentar superar o medo. No começo você olha o pessoal descendo em uma velocidade consideravelmente alta, e fica com um pouco de receio se pode ou não se machucar, mas depois que você anda pela primeira vez, nunca mais quer parar”. O Drift Trike não é uma exclusividade masculina, pois para Camila, não há preconceito. “Os homens in-


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duas rodas

centivam as suas mulheres a praticar, a participar dos campeonatos, já que nas ladeiras somos todos iguais, sempre em busca do melhor”, ressalta. Por isso, aos poucos as mulheres estão se engajando neste esporte “inusitado”. “Para alguns somos consideradas loucas por praticar

algo tão radical, para outros somos consideradas corajosas”, completa.

A Prática Basta uma ladeira com asfalto sem movimento para a prática do Drift Trike. No Brasil há muitos lugares propícios,

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porém ainda faltam incentivos. “A cada dia são descobertos lugares ainda melhores para a prática, mas tudo depende da liberação e apoio dos órgãos públicos, já que se trata de ruas e rodovias com trânsito”, enfatiza Thiago Maydana, presidente da Liga Paranaense de Drift Trike (LPRDT). Hudson Siqueira, campeão do GP Serra Querosene (SP), completa: “A escolha do Drift Trike veio ser mais incentivada pelo rolimã e o motivo de ter mais uma válvula de escape do stress diário do trabalho e da faculdade. Como era da ladeira e, após conhecer o Drift Trike pela televisão, enxerguei nesta modalidade uma nova aventura, da qual hoje não me vejo longe”. Um dos maiores prazeres para quem desfruta das descidas é a adrenalina. “Melhorar a autoestima, saúde, bem estar, agregar valor e conhecimento. Já rodei o Brasil conhecendo muitas pessoas e lugares. Isso para mim é o Drift Trike, além de criar uma ‘família’ Brasil afora”, finaliza Siqueira.


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aquáticos

Pedal

nas águas Wet bike pode se tornar uma alternativa divertida para praticar atividades físicas e curtir o verão de um jeito “diferente” Tatiana Coelho

Fotos: Clemente Martinez

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ão estranhe se por acaso você ver alguém pedalando sobre as águas nesse verão! A Wet bike, é uma espécie de bicicleta acoplada com bote e permite passear pelas praias afora. O modelo original foi lançado em 1978, pela empresa Espírito Marinha, subsidiária da Ártico Empresas. Já nos anos 80 ocorreram avanços “consideráveis”, introduzindo modelos mais leves do que os anteriores. O quadro da bicicleta foi adaptado e no lugar das rodas temos um multiplicador de velocidade com hélice, que fica preso a uma estrutura de aço e se adapta à bike, com flutuadores. Passear de bicicleta sobre a água parece uma atividade nada convencional, mas muito interessante. A original foi projetada por Nelson Tyler, que se tornou conhecido por

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aquáticos

‘Tyler Monte’: projeto vendido para a Kawasaki, Ela não necessita de motor a base de gasolina, assim não polui o meio ambiente e pode circular a uma velocidade de 6 a 8 Km/h e suporta até 120 Kg. Serve tanto para o lazer, quanto para facilitar a travessia de rios e mangues. Assim, aqui no Brasil foi Clemente Martinez o responsável pela inserção da “Wet bike” no mercado, Ao invés de rodas, o produto tem flutuadores ligados a um multiplicador de velocidade com hélice, que fica preso a uma estrutura de aço. Ela pode ser utilizada por pessoas de todas as idades, a partir de oito anos. “Observei a necessidade de inovação de mais uma opção de bicicleta para entretenimento aquático, saindo completamente fora do existente tal como caiaques, pedalinhos, Stand Up Paddle, Jet-Skis, etc.”, revela Martinez. Contudo, atualmente ele está em busca de um investidor para produzir este inédito produto em escala e disponibilizá-lo no mercado, já que ele possui patente nacional e o protótipo da Wet

bike. A bicicleta náutica é segura e fácil de transportar, ideal para quem quer se exercitar de forma divertida e ainda curtir um passeio ao ar livre. “Eu era motivo de gozação, mas estava focado e a ideia real surgiu há quatro anos. Vi não existia nenhuma bicicleta que ‘andava’ na água e decidi cria-la. É um meio de transporte que serve como exercício, além de ser extremamente sustentável. Mas ainda busco um parceiro, pois a produção é em pequena escala”, destaca Clemente Martinez.

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Pró meio ambiente Além de suportar até 120 Kg e ser de fácil montagem, a Wet bike é silenciosa e não agride o meio ambiente. A nova invenção não utiliza gasolina e pode atingir até oito quilômetros por hora. A bicicleta aquática navega bem em canais estreitos e rasos, e em ondas com até 1 metro. A hélice utilizada para o desempenho a torna mais rápida, segura, estável e resistente. Além disso, a paz e tranquilidade estão presentes. A “bike aquática” também é ótima para a pesca.



aquáticos Exercício e diversão Usufruir da bike no mar pode ser uma ótima opção para queimar calorias e se divertir, já que é uma maneira gostosa e saudável de unir amigos e família. Além de ser ideal para quem quer se exercitar e curtir um passeio ao ar livre. “Vejo a Wetbike como uma opção de lazer a custo mais baixo e percentualmente mais lucrativo para hotéis, pousadas, parques e até pesqueiros. Além de se apresentar como uma forma de geração de empregos autônomos, tipo quiosques de praia e para pessoas especializadas em equipamentos aquáticos”, ratifica Clemente Martinez.

Na Mídia A primeira aparição da Wet bike foi em 1977 no filme do James Bond: The Spy Who Loved Me. Na cena, Bond é visto andando em uma Wetbike e se refere ao aquático como um Gadget Q. Além dos filmes: Loucademia de Polícia 3: Back in the training e Red Surf,

com George Clooney. No Brasil, a divulgação ocorreu por meio de Clemente Martinez em um programa da Ana Maria Braga, em novembro de 2012, repassada como: a invenção do momento. Além da aparição no programa Business Ne-

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tworking/Fino Trato e no site: O Portal da Bicicleta. A Wet bike possui páginas no Twitter (@WETbikeBrasil/ Esporte e Aventura!!) e Facebook (facebook.com/WETbikeBrasil), onde você encontra fotos e informações sobre o equipamento.


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Viagem mágica, na terra onde os sonhos se tornam realidade. Esse foi o espírito do 4º Midway Celebration USA, realizado em Orlando, no Estado da Flórida (EUA) Mais de 50 empresas, 200 executivos do Brasil todo, 1 semana de programação intensa de palestras, workshops e eventos de relacionamento. Esses são os números de sucesso da 4ª edição do evento, convenção internacional promovida pela multinacional brasileira Midway Labs.

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O evento da Midway Labs, a maior empresa de suplementos alimentares e esportivos da América Latina e a segunda maior do mundo no setor em número de fãs no Facebook, com mais de 580 mil seguidores, reuniu presidentes e executivos das principais redes de farmácias e drogarias, lojas on line, distribuidores, atacadistas e supermercados do Brasil e até atletas patrocinados pela empresa, como o piloto de Stock Car Ricardo Zonta. Passaram por lá: executivos da líder nacional Raia Drogasil, a vice-líder nacional, a DPSP (das bandeiras Pacheco e São Paulo), a líder da região Norte, a rede Big Ben, a Nissei, líder paranaense, a Araújo, a maior de Minas Gerais, redes Onofre, de São Paulo, São Bento, de Mato Grosso do Sul, distribuidores como a Arcom, uma das grandes distribuidoras de produtos no varejo no Triângulo Minei-

Julio Colle (Midway) e Luiz Fernando Buainain (Drogaria São Bento)

ro, e a Dismed (do interior do Estado de São Paulo), além de sites de sucesso, como a Netshoes, líder no e-commerce de artigos esportivos. Wilton Colle (presidente da Midway Labs), Julio Colle (diretor comercial) e Catherine Colle (diretora dos negócios internacionais do Grupo Midway) destacaram a história, os valores e os lançamentos do grupo na área de bebidas energéticas, cyberdrinks e alimentos funcionais. Catherine antecipou os produtos que chegarão em breve ao Brasil, fabricados na recém-instalada fábrica da Midway em Miami. Dentre eles, os mágicos tabletes “bilayers”, de efeito “dois em um”, de rápida absorção para determinado componente e de absorção lenta para agir durante todo o treino, além de novidades para tratamentos estéticos contra estrias e celulites, que vão fazer sucesso no verão brasileiro entre as mulheres.

Mala de bordo, presente da Midway para seus convidados

O casal Juliana Silva (Vivo) e Henrique Mello Jr (Netshoes) confraterniza com Luisa Pretti Chalet (Raia Drogasil)

Modesto Araújo Neto (presidente da rede Araújo)

e sua esposta Maria Cristina e José Umberto Biasi 104 (Diretor do Arcom) e sua esposa Denise,

Cristiane e Sergio Maeoka (Nissei) e Yara e Roger Aguillera (Big Ben)

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Presidente da Midway, Wilton Colle em palestra ‘Poder Sonhar é Poder Realizar’. Dr. Turíbio Barros, consultor científico Midway

Recepção do jantar de encerramento


Dia de palestras Hotel Disney’s Grand Floridian Resort & Spa

Ricardo Zonta, piloto patrocinado Midway

Mary e Beth Mattar (Farmácia Indiana) e Catherine Colle (Midway)

Visita nos bastidores da Midway - Turma 1 Visita nos bastidores da Midway - Turma 2

Queima de fogos

Visita nos bastidores da Midway - Turma 3

Encerramento do Midway Celebration 2013

INFORME PUBLICITÁRIO

Dr. Dirceu Raposo, consultor científico da Midway


Radicais

Fotos: Divulgação

Pipas e

Em uma conversa descontraída, a campeão mundial de kitesurf, Bruna Kajiya destaca a carreira, alimentação, viagens, culturas e, claro, competições

papos Pedro Piva

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s

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Radicais

C

omo é bom ter 15 anos. Poder olhar pela janela, entediada por uma aula de matemática, e ver o mar. Ver pipas gigantes colorindo o céu de Ilhabela. Assim surgiu o kitesurf para a campeã mundial no freestyle em 2009, Bruna Kajiya. A paulista de 26 anos confessou que sempre teve gosto pelos esportes, incentivo da família e um pouco de teimosia. Para ela, “tudo começou com o surf”, mas um acidente seguido de vários pontos na boca a traumatizou. “O mar estava muito grande e meus amigos avisaram, teimosa, resolvi ir mesmo assim”, conta. Ficou uma lacuna que seria preenchida mais tarde pelo kite. As cidades que Bruna viveu sempre tiveram a água salgada no tempero. Nascida por mera convenção em Vinhedo, em virtude do médico da família, logo desceu a serra nos braços da mãe. Ao terminar o colegial morou em Maui, no Havaí e estudou generalidades por lá, ainda sem foco de carreira. No retorno, decidida a estudar Relações Internacionais, teve mais uma vez na figura materna o apoio em direção ao mar. “O engraçado da minha história é que eu gostava muito de kite, mas não tinha intenção de virar profissional. Quem me falou sobre foi a minha mãe: ‘Bru, você veleja super bem de kite, você ama isso. Vai competir. Eu banco sua primeira competição, vamos ver como é!”’, relem-

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bra Bruna, quando tinha apenas 18 anos. “Comecei por impulso dela”, diz. Duas vezes vice campeã mundial antes, e uma depois, de ter conquistado o título, Bruna está em quinto lugar no ranking, porém, lesionada, está impedida de pontuar no torneio. “Faz 4 meses que eu não entro na água, desde o dia 22 de julho”, quando, durante etapa da Alemanha, a brasileira sofreu grave trauma no ligamento cruzado do joelho e teve que passar por cirurgia. Problemas deste tipo estão cada vez mais comuns no kite freestyle, pela evolução do esporte. Exigindo alturas maiores nos saltos, para realizar as manobras e, consecutivamente, com mais impacto. Por isso a atleta já está em pré-temporada, visando o troféu de 2014, enquanto Gisela Pulido (Espanha) e Karolina

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Winkowska (Pôlonia), suas principais rivais, continuam na disputa. “A competição pelo campeonato mundial fica entre nós três, existe um degrau entre essas e as demais competidoras”, enfatiza. Ela admite que há uma rivalidade forte, mesmo fora da água, entre as mulheres do circuito. “A coisa fica mais séria entre nós (TOP 3), porque por mais que eu caia com outras meninas na bateria, não é com elas que disputo mesmo”, revela Bruna Kajiya. Pela recuperação São Paulo, capital, tem sido seu porto por algum tempo. Preparação física e bons hábitos estão na rotina. Ela procura, naturalmente, o caminho da saúde. “Sou de acordar cedo sempre; não importa onde, ou se eu vou competir ou treinar, gosto de acordar cedo. Até porque gosto alongar, tomar o café da manhã em várias etapas”, conta aos risos. Seu artigo indispensável é a tapioca, que “viaja junto na mala”, substituta da farinha de trigo, que ela procura evitar na dieta, bem como o açúcar branco. Antes de “cair no mar” checa a previsão do clima, condições do vento e das ondas. “Se estiver chovendo eu não vou chegar na praia, ver aquela chuva e falar: ‘Puts!’ Vou mentalizando o que pode acontecer”, declara. Sem surpresas externas prepara a mente com exercícios de concentração, alguns lanchinhos para a mala e parte, em direção às ondas e na perseguição ao bi.



Radicais Quando conheci o Marrocos

sou um pouco sensível. Daí, pensei: ‘Então vou dar uma volta’. Estou andando e vejo um monte de animais, passarinho... e um monte de coelho branco, vários. Em jaulas. E eu adoro coelho. Agachei, estou lá brincando com o coelho, quando olho para cima, à minha direita, surge um cara com um facão (VUAPT!), e corta o coelho!

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Das muitas viagens pedimos para Bruna Kajiya citar uma, em específico, que mais chocou, culturalmente falando. Segue o relato: “Não só pela cultura deles em relação a mulher, que é bem delicada. De andar na rua e me sentir ‘pelada’, isso vestindo calça jeans e camiseta normal. Mas as mulheres todas cobertas. Bem diferente. A religião, a maneira de se alimentar e os rituais. Fiquei no Marrocos muito tempo e com amigos de lá, fazendo photo shooting (seções de fotos). Então assim. Parava tudo no meio porque eles iam rezar. Achei bem interessante, é uma cultura muito bonita. Acontece que lá todos os animais são vivos no mercado. Então estava a galinha viva. Eles a colocam em um negócio como se fosse uma secadora, para despenar. Depois cortam o pescoço. E eu

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Ele, que era branquinho, ficou todo vermelho. E eu em choque. Pingou sangue na minha sapatilha. Eu não esperava, não é uma cultura nossa. Coelho quando se vê aqui é no petshop. Nunca imaginei que ele seria de comer. Fiquei super chocada, chorei. Fiquei um tempão abalada com a situação. Mas respeito muito”.


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Da lama

ao caos

Xtreme Race reuniu 404 atletas profissionais e amadores. A expectativa é de mil inscritos na próxima etapa Fotos: Divulgação

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Por: Fernanda Dias

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aventura

A

primeira prova da Xtreme Race - Corrida de Obstáculo - Etapa Atibaia, foi realizada no mês de novembro no Hotel Fazenda Hípica Atibaia, localizado a aproximadamente 70 km de São Paulo. A competição foi disputada em meio aos 350 mil mª de área verde e contou com total infraestrutura para um evento deste porte. A corrida teve distância de 5k com nove obstáculos, levando os participantes a uma experiência de superação de limites, com diversão e muita adrenalina. André Pizzinato Santos foi o grande vencedor da Xtreme Race Obstacle, o paulista de Jundiaí cruzou a linha de chegada depois de percorrer 5K recheados de muitos desafios, com o tempo de 19min14. Completaram o pódio também Marcos Robert de Lacerda, com 21min53, e Roberto Florêncio Carneiro, com 21min56. “Gostei muito da prova. Foi bem organizada e exigiu velocidade e força. Foi difícil. Mas quanto mais árduo, melhor”, afirma o vencedor. “Não vejo a hora de chegar a próxima”, completa o Santos, que também é professor de Educação Física. Entre as mulheres, a vitória ficou com Conceição Oliveira, que cravou a marca de 22min50. A tricampeã brasileira de Cross Country superou a tricampeã nacional juvenil de Corrida de Montanha, Suelene Rosa da Silva, com 23min01, e Maria do Carmo Vieira dos Santos, com 24min32. “A corrida foi maravilhosa, perfeita. Ainda mais que realizei um sonho, pois queria entrar para o Exército, onde se treina estes tipos de obstáculos. Isso me motivou muito”, comemora Conceição Oliveira.

rede de escalada, piscina de gelo, morro de lama e lago de argila. Os competidores foram divididos em seis baterias, com largada a cada 30

“O que nos levou a marcar presença é a qualidade e a dificuldade da prova, já que sempre buscamos provas de alto nível técnico...” minutos, e os vencedores (tanto na categoria masculino quanto no grupo feminino) foram definidos pelo melhor tempo entre todas as baterias. “O mais importante foi a satisfação dos inscritos e a vontade de participar novamente do

De escalada à piscina de gelo 404 corredores amadores e profissionais participaram da disputa. Nele, foram colocados nove obstáculos: parede de madeira, carregamento de peso, travessia suspensa, túnel de barro, teia de aranha,

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evento”, avalia Maurício Fragata, um dos organizadores da ação. Para participar, cada atleta fez sua inscrição e pagou uma taxa no valor de R$ 180,00. Além disso, os inscritos receberam o Kit Atleta, composto por: número de inscrição, chip da prova, viseira, bag race, e t-shirt em poliamida. Aos que concluíram a prova, receberam medalha de participação. Os três primeiros colocados no geral (masculino e feminino) foram premiados com troféus.

Equipe do COE da Polícia Militar competiu na XTreme Race Três policiais/atletas do COE (Comando de Operações Especiais) da Polícia Militar de São Paulo participaram da primeira edição da Xtreme Race. Todos eles integram a 1ª Companhia do 4º Batalhão de Choque. “O que nos levou a marcar presença é a qualidade e a dificuldade da prova, já que sempre buscamos provas de alto nível técnico em todos estados e também na América do Sul, como a travessia da Cordilheira dos Andes, que faremos



aventura

em 2014, no Chile”, declara Rafael Godoi da Cruz Godoi, um dos competidores do COE inscritos no evento. Rafael também ressalta que os atletas do COE se prepararam para a disputa com corridas técnicas, por isso, aprimoraram a questão física para transpor as dificuldades que encontraram pela frente.

“Para superar os obstáculos, é preciso condicionamento, técnicas de transposição de obstáculos, rusticidade e autocontrole para o cumprimento da prova”, destaca.

Público alvo Para participar de um evento como esse é necessário ter um preparo maior

que o normal para uma prova de 5 km, por exemplo. Esse tipo de prova tem um perfil militar (usada pelos militares, policiais e bombeiros), e o preparo físico tem de ser mais completo, pois exige muito esforço das pernas, braços e abdominais para transpor os obstáculos. O perfil dos competidores da primeira edição foi: 60% homens, 40% mulheres e as idades variam entre: 21 a 30 anos (33%) – 31 a 40 anos (34%) – 41 a 50 anos (23%).

Xtreme Race 2014 A Xtreme Race Obstacle foi promovida pela Fragata MKT e RS Produções, com apoio Hotel Fazenda Hípica Atibaia e Anima Tour Viagens e Turismo. Se liga, pois novas edições foram programadas para o novo ano: dia 22 de fevereiro em Águas de São Pedro e dia 13 de abril no parque Magic City, em Suzano.

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O corpo pede

respeito Não bater meta de peso costuma ser relacionado à falta de dedicação. Mas esporte pede, antes de tudo, saúde e bons hábitos Por Pedro Piva

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Fotos: Divulgação

uando o esporte leva ao óbito devemos parar, pensar e mudar paradigmas. Este ano um jovem lutador, profissional, faleceu aos 26 anos de idade. Leandro Caetano de Souza, o Feijão, estava às vésperas de uma luta no Shooto. Evento de grande porte a ser realizado no Rio de Janeiro, em Setembro. Ele havia sido convocado cerca de um mês antes para a luta e devia, neste período, perder mais de 10 quilos. A quantia é considerada normal no meio do MMA, mas os riscos a curto e longo prazo deste mau hábito são absolutamente condenados por especialistas da área de saúde. Messias Gomes está no meio do boxe desde os anos 70. No final daquela mesma década, antes de formar diversos campeões, ele lutava no peso pena. No auge de sua forma viajou para o Rio de Janeiro para disputar o Campeonato Brasileiro. Ele recorda: “Um dia antes da pesagem subi na balança e pesei 1,5 kg acima. Fiz dois treinos naquele calor carioca e me alimentei de salada, quando fui dar uma garfada no peixe, o meu treinador tirou o garfo da minha boca e me mandou dormir. Acordei 200 gramas abaixo”. Ele ficaria com a medalha de prata por questões técnicas, segundo o próprio, já que o físico estava em

dia, afinal, ele não cometeu nenhum tipo de loucura, como correr com capas de plástico para perder líquido. Este é o espírito que o professor de boxe do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa passa aos seus alunos. “Profissional é profissional, tem que saber que não é uma pessoa comum, cortar doce,

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refrigerante; ter disciplina”. Para Messias o atleta deve estar sempre treinado, manter seu peso conforme sua categoria. Ele usa o exemplo do multicampeão Acelino Popó Freitas para pedir responsabilidade. “Tem que lutar pela saúde, se não puder manter o peso mude de categoria, como fez o Popó”. Para finalizar mostra


“O corpo humano é composto por 60% de água e ela faz parte de praticamente todos os processos de funcionamento”

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o conhecimento de quem convive com dilemas do esporte diariamente. “A bolsa é boa, o cara está sem emprego e se mata para subir no ringue. Se sacrificar pela família não é isso. Muita gente vive de ilusão, mas alcançar o primeiro lugar exige esforço degrau por degrau”. No intento de ouvir uma opinião médica conversamos com o nutricionista esportivo Marco Queiroz Junior, formado pela Universidade de Taubaté (Unitau). Ele trabalha com alto rendimento desde 2008 e explica o porquê de algumas das técnicas absurdas de perda de líquido e suas consequências. “O corpo humano é composto por 60% de água e ela faz parte de praticamente de todos os processos de funcionamento”, por isso a perda acelerada de líquido começa ‘pelos locais

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menos vitais’, como a musculatura, para depois desidratar o cérebro, coração, pulmão, fígado”. Segundo Queiroz, alguns dos métodos usados são: pular corda vestindo blusa, repetidas seções de sauna e até mascar chiclete e cuspir no chão! As primeiras respostas a tais abusos com o corpo são o aumento de temperatura corporal e frequência cardíaca. A glicemia vai baixando e os órgãos podem entrar em falência. Em nível avançado leva a desmaios e inconsciência. Para o especialista “acesso ao conhecimento é essencial, mas não se pode ter preguiça”, pois, “mudar hábitos alimentares não é fácil”. Para tanto a melhor receita é manter o peso dentro dos limites da categoria e buscar a perda pelas vias saudáveis. “Mas a maioria não te escuta”, conclui, alertando também para os problemas de insufici-

Os autores acreditam que lutadores “parecem adotar essa estratégia por considerarem que poderiam enfrentar atletas mais fracos ou menores”

ência renal que podem aparecer no futuro aos que adotam métodos extremos de perda de peso.

Considerações acadêmicas Baseamo-nos no “Estudo em modalidades esportivas de combate: estado da arte”, escrito por Emerson Franchini,

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da USP, e Fabrício Boscolo Del Vecchio, da Universidade Federal de Pelotas-RS, e publicado em Dezembro de 2011. O artigo enfatiza “pesquisas com implicações diretas para a intervenção junto às MEC (Modalidades Esportivas de Combate), especialmente no que diz respeito à preparação física, técnica e tática de atletas, bem como à gestão nas MEC”. Os autores acreditam que lutadores “parecem adotar essa estratégia por considerarem que poderiam enfrentar atletas mais fracos ou menores”. Entretanto “um estudo demonstrou que lutadores classificados não recuperavam maior quantidade de massa corporal entre a pesagem oficial e a primeira luta da competição”, na mesma medida que “outra pesquisa indicou que os lutadores que conquistavam medalhas haviam recuperado quantidade maior de massa



nocaute corporal, nesse intervalo, em relação a lutadores não classificados”. Isso nos condiciona pensar que, ainda que arriscada, a prática traz benefícios se bem utilizada. Tendo o judô como parâmetro, o artigo indica “que a mudança para categoria superior de massa corporal não implica, necessariamente, em decréscimo de desempenho competitivo: João Derly sagrou-se bicampeão mundial de judô na categoria -66 kg após se ver impedido de lutar na categoria -60 kg e Leandro Guilheiro se tornou vice-campeão mundial de judô após ter mudado da categoria -73 kg para a categoria -81 kg”. Por fim são apontados os meios de “restrição da ingestão de líquidos; uso

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Lutadores de ocasião e profissionais, devem buscar a saúde no esporte, pois o contrário seria muito antagônico

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de agasalhos e sacos plásticos; restrição da ingestão energética ou jejum no dia anterior à pesagem; indução de vômito; consumo de pílulas dietéticas; uso de laxantes e diuréticos, a redução brusca de massa corporal parece estar associada a diversos eventos negativos”. Tais como “diminuição dos desempenhos aeróbio e anaeróbio, prejuízo em testes específicos, diminuição da memória, do vigor, da concentração e da autoestima, aumento dos estados de confusão, de raiva, de fadiga, de depressão, de isolamento, da insatisfação com o próprio corpo, de lesões durante a competição e de transtornos alimentares”. Além de citar o risco da repetição des-

te processo, “outro aspecto agravante é a precocidade, pois muitos atletas tendem a iniciá-lo durante a puberdade, o que poderia interferir no crescimento e desenvolvimento”. Por isso, lutadores de ocasião e profissionais, devem buscar a saúde no esporte, pois o contrário seria muito antagônico.

Estudo de caso O lutador Vitor Miranda começou tarde no muay thai. Somente aos 21. Passaram-se dois anos do primeiro trei-

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no ao título de campeão catarinense. A partir daí mais um biênio até a primeira vitória no K1, torneio de kickboxing, que proíbe as cotoveladas do muay thai, mas trabalha a trocação com chutes tal qual. Entre as competições de diversas artes marciais e de MMA também já teve que pesar como médio, meio-pesado e pesado. Ou seja, equilibrou a forma para abaixo de 84 kg até acima de 100 kg, com limite de 120 kg. O atleta enfatiza que “não fazia dieta e tinha um percentual de gor-



nocaute

“O corpo exige na medida que envelhece, tem que cuidar cada vez mais...”

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dura mais alto”. Mas ao atingir níveis avançados no esporte e baixar categorias “os pequenos detalhes passaram a fazer diferença”. “Hoje tenho uma gama grande de profissionais a minha volta, quando eu comecei a fazer dieta em 2007 só tinha nutricionista”,

conta. Agora até um medico ortomolecular faz parte da sua preparação. Ele prefere chegar na semana da luta até 5 kg “acima”. Depois baixar 1 kg por dia, com treinamentos que aceleram seu metabolismo. Aí é na ponta da caneta. Perde 2 kg por treino e repõe só um. Por isso, não ganha muito peso de um dia para o outro antes da luta, mas, se

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alimenta bem e melhora a performance. “Eu comia com quantidade mas com menos qualidade. Mas meu metabolismo era jovem, comia besteira e ficava bem”. O corpo “exige na medida que envelhece, tem que cuidar cada vez mais se comer besteira eu treino mal e demora mais para recuperar” conclui Vitor Miranda, aos 34 anos.


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Por: Rosangela Andrade

Quem são os atletas brasileiros se destacam em competições internacionais e ganham popularidade com o crescimento do Bodybuilding

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olume, simetria e definição. Assim podemos conceituar uma arte e um estilo de vida, em que para superar os obstáculos é preciso vencer a si mesmo. O Bodybuilng virou um esporte de referência e ocupa um espaço, em que se destacam renomados atletas profissionais, que atuam na busca de grandes títulos com 100% de dedicação do corpo e da alma. Ter objetivos definidos, planejamento, treino adequado e intenso e nutrição especializada faz parte da rotina de nomes como Marcelo Rafaelli, atleta da Neonutri que conquistou o título no Arnold Classic Ohio-EUA, deste ano. “Sou um incentivador dos esportes de musculação e principalmente do Bodybuilding lifestyle e sempre vou apoiar o maior número de pessoas a praticar nosso esporte”, declara o campeão. A sensação de superação costuma compensar o grande esforço e o desgaste físico decorridos de uma rotina, em que treinar pesado e com determinação se tornam o principal pensamento do atleta.“Costumo dizer que no Bodybuildding você precisa estar focado 24 horas do seu dia. Você precisa se alimentar cor-

Ter objetivos definidos, planejamento, treino adequado e intenso e nutrição especializada faz parte da rotina de nomes como Marcelo Rafaelli retamente, treinar duro exigindo o máximo do seu corpo a cada dia, dormir bem e não se permitir uma simples insônia. Tudo isso é possível se você estiver com a sua mente totalmente voltada para o seu objetivo, a preparação do físico é o objetivo final, e a preparação da mente fundamental para alcançar o sucesso” explica Rafaelli. Adquirir mais músculos em menos tempo, ter um corpo desenhado e transformado de forma satisfatória, faz com que em época de competições,

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arnold Simetria e densidade Seguindo os passos e exemplo de sucesso, do maior disseminador de músculos e herói cinematográfico, Arnold Schwarzenegger, o Bodybuilding evoluiu grandemente nos últimos anos, com modernização das categorias e mudanças de padrão, como é o caso da categoria Figure Pro, que exige o cuidado com o físico e a estética de um modo geral. Lugar este, que deu a vez para o público feminino, como a atleta da Integralmédica, Alessandra Pinheiro, que representa o país nas mais diversas competições internacionais. Alessandra é também a primeira brasileira a conquistar o título de Bicampeã no Figure Arnold Classic Ohio-EUA. “O que me motiva a continuar treinando para competir é a mesma razão pela qual me fez entrar no esporte, o

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amor que tenho por estar no palco! Pela mudança que somos capazes de fazer em nosso corpo por meio dos treinos e da dieta, para chegar no shape ideal dentro dos padrões de cada categoria. E, principalmente, por ser uma atleta brasileira PRO, continuar representando o Brasil e buscando uma qualidade para o maior show dentro do fisiculturismo que é o Mr. Olympia”, declara Alessandra.

“O que me motiva a continuar treinando para competir é a mesma razão pela qual me fez entrar no esporte, o amor que tenho por estar no palco!” A preparação das atletas Figure PRO, tem como prioridade a forma feminina trabalhada com detalhes, muita simetria e uma leve densidade muscular. “Respeitando as diferenças de cada fase, meu treinador mantém a mesma proposta no treino, que é dar prioridade a forma em V do tronco e manter os membros inferiores treinados e densos, porém sem volume, pois são as duas principais exigências dos árbitros para o Figure Profissional”, revela Alessandra, que destaca também sua metodologia de treinamento. “O treino de cardio em fase on é intensificado, realizado duas vezes ao dia com tempos de 30 a 45 minutos, priorizados entre corridas moderadas, bike e Hitt. Na fase off, faço cardio todos os dias, por 20 minutos, para continuar mantendo baixo o percentual de gordura, a forma e o shape adquirido na última preparação” completa a atleta.

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esses grandes profissionais ganhem o reconhecimento de fãs e adeptos em conhecer, a preparação e atividades tão específicas e aparentemente impossíveis na vida desses campeões. Para Eduardo Corrêa, da MHP, que já conquistou por três vezes o Top 3 no concorrido Mr. Olympia, competição mais importante da atualidade, a relação com o público e sinergia com a família e amigos, são de total importância e serve de combustível para a contínua busca da perfeição. “Procuro relatar um pouco do que estou fazendo em minhas redes sociais, que hoje se tornou um canal direto com meus fãs e gosto bastante disso, pela oportunidade que tenho de interagir com eles. O legado que deixo com as minhas conquistas, consequentemente abre portas para outros atletas”, declara Corrêa.

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Proteínas a rodo A musculatura de um Bodybuilder é trabalhada passo-a-passo, uma atividade de escultura, que exige nível conhecimento e orientação precisa do treinador. “Normalmente a dieta adotada por um atleta é hiperproteica. No inicio existe alguns cuidados que devem ser tomados, como criar uma dieta com valor calórico adequado, separando de forma correta os macronutrientes que são os carboidratos, proteínas e gorduras. Para competições visualizamos uma dieta personalizada, de ganho de massa muscular, ou maior queima de gordura e focamos o treino nas diferentes deficiências avaliadas que o atleta possui. Em cima disso montamos uma programação até o dia do show”, analisa o preparador de atletas Gustavo Pasqualotto.

Mas o profissional também precisa de disciplina em off-season, com treinos básicos e focados em suas deficiências. “Um erro muito comum é esquecer a importância da gordura na dieta. As pessoas precisam se conscientizar de que sem colesterol não se fabrica hormônio, e sem eles trabalhando de forma adequada, o corpo não responderá tão bem”, ressalta Pasqualotto. Os desafios desta competitiva modalidade da musculação atraem cada vez mais, um número relevante de homens e mulheres que espalham sua saudável influência e interesses pela força física. São atletas profissionais, que carregam a brasilidade como notável característica e representam com resistência essa modalidade pelo mundo, dignos de terem todo o reconhecimento e o título de campeões.

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Pilates & Funcional

Mais mobilidade e

adeus dores! Conheça o método que previne lesões ocasionadas pelo esforço físico

Por Silvana Santana

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Fotos: Divulgação

uem nunca quis eliminar aquelas dores indesejadas ocasionadas pelo esforço físico, má postura ou estresse? A Metalife Pilates, lançou recentemente no Brasil, um sistema alemão chamado Five Konzept, criado por Lutz Kruger, que atua na prevenção, no alívio e na eliminação de dores nas costas e articulações, causadas pelo esforço físico, má postura e maus hábitos. O método foi criado como um novo conceito de atividade complementar ao Pilates. São exercícios que ajudam a trazer a mobilidade para o corpo, com isso alivia dores agudas e crônicas. O Five Konzept fortalece os músculos e recupera os movimentos naturais que perdemos ao longo do tempo com os padrões de vida modernos. Ele é utilizado regularmente em estúdios e academias na finalização de treinos aeróbicos, musculação, Pilates, entre outras atividades físicas. É eficaz contra artrose, problemas nas articulações, fortalece e relaxa o sistema muscular, além de completar as atividades físicas, atuando como uma base de força e resistência. Segundo o fisioterapeuta Thiago Fon-

seca Abrahim, treinado pelos criadores do método na Alemanha, “o Five é perfeito para ser usado como pós-treino, de qualquer atividade física, e é indicado para qualquer pessoa, em qualquer faixa etária. É muito eficiente na reabilitação de disfunções e dores no sistema muscular e articular”.

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São diversos os benefícios para quem pratica o método, principalmente a mobilidade articular, prevenção de lesões, melhora as dores no sistema muscular... tensão, inclinação para os lados e rotações. “As cadeias mais importantes para nós são as formadas pela musculatura abdominal anterior flexora e pela musculatura posterior extensora”, ensina Abrahim. “Se tomarmos como exemplo as pessoas com atividades sentadas, a musculatura anterior é encurtada por meio do permanente estímulo na inclinação (flexão). Com isso, sempre deixamos uma sobrecarga unilateral nos discos intervertebrais, o que pode resultar nas Discopatias (protusões e hérnias). O Five tem como objetivo melhorar as cadeias encurtadas e tensas, tornando esse ciclo que vivemos no nosso dia a dia menos agressivo para nosso corpo”, completa o fisioterapeuta.

Como funciona? O corpo humano nunca usa um único músculo isoladamente para executar um movimento. Ele age sempre em grupos de músculos complexos. Só assim são possíveis os movimentos coordenados. “O Five age prolongando essas cadeias musculares, facilitando o movimento e a correlação entre musculatura agonista e antagonista, quando uma tem que se alongar e a outra se contrai”, explica Abrahim. Então, se a antagonista está tensa e encurtada a agonista não tem sua função de contração satisfatória, o que gera um movimento irregular para as articulações. Junto com essa perda de mobilidade, vem a dor. “Lembrando que dor vem sempre de músculos tensos e não fracos”, acrescenta ele. A coluna vertebral nos permite fazer diversos movimentos como flexão, ex-

Exercícios

movimentos ajudam a diminuir a tensão, acrescentando o relaxamento e a liberação dos músculos no treinamento físico. Abrahim explica que “o Five só é contraindicado para pessoas que tenham feito cirurgia na coluna ou que tenham prótese de quadril”. O método, por enquanto pode ser encontrado em poucos estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Benefícios São diversos os benefícios para quem pratica o método, principalmente a mobilidade articular, prevenção de lesões, melhora as dores no sistema muscular e distribuição de cargas nos discos intervertebrais, além de agir preventivamente e aliviar as dores em

São em torno de 20 exercícios aplicados conforme a necessidade de cada pessoa. Alguns são feitos livremente e, outros, em aparelhos. Entre eles: Black Mover, Hip Mover, Chest Mover, Standdle Mover, Spagat Mover, Stone Mover, Neck Mover e Five Feet. Cada um faz um movimento e age na liberação de uma cadeia muscular específica. O Five Konzept tem exercícios para todas as partes do corpo com a função de melhorar as cadeias musculares. Uma das principais áreas trabalhadas é o quadril, na liberação dos flexores da cadeia anterior. Os

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Os aparelhos: Black Mover – Fundamental para os músculos flexores do quadril, abdominais e costas. Ele proporciona a mobilização de toda a coluna vertebral e melhora a postura permanentemente. Hip Mover – Treinamento para alongar os músculos frontais, principalmente na região do quadril. Melhora o alongamento do quadril e alivia a articulação. Chest Mover – Treinamento para alongamento muscular com ênfase na musculatura das costas, peitoral e respiratória. Relaxamento do diafragma e ombros, aumento do volume respiratório e absorção de oxigênio.

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O Five Konzept não usa a contração do abdômen interno e sim o movimento natural, que melhora o posicionamento corporal

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até duas ou três sessões. William Melilli, 32 anos, gerente de Relacionamento, dá seu testemunho sobre o Five Konzept: “O alívio de não sentir mais aquela dor que irradiava da cervical aos braços, me transformou em uma pessoa agradecida pelo método. Tenho mais disposição durante o dia e sensação de alívio após a prática de esportes”.

O método traz diversas mudanças para os praticantes. Segundo Melilli, “a principal foi o alivio das dores após começar o Five Konzept. Hoje, aplico o Five antes e após surfar e treinar jiu-jitsu. E, durante as sessões, consigo evoluir nos exercícios”.

Diferenças com o Pilates O fisioterapeuta Thiago Fonseca Abrahim explica a diferença entre o métodos. O Five Konzept não usa a contração do abdômen interno e sim o movimento natural, que melhora o posicionamento corporal por meio de posturas de alongamentos ativos e únicos, destinados somente ao prolongamento das cadeias musculares, com a melhora da relação da musculatura agonista e antagonista, eliminando as dores. Já o Pilates é outra parte do treinamento, fundamental no aperfeiçoamento do movimento controlado. Com o uso

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Standdle Mover – Exercícios para alongamento muscular dos adutores. Spagat Mover – Treinamento para os músculos anteriores e posteriores com ênfase nos isquiotibiais e quadris. O carro móvel proporciona uma boa dose de intensidade, garantindo a máxima ativação dos músculos. Stone Mover – Exercícios para alongar os músculos das costas e dos pés Neck Mover – Alongamento dos músculos do pescoço e da nuca. Five Feet – Alivia tensões a partir de pontos específicos dos pés, responsáveis pelo estímulo de funções do organismo.


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dos estabilizadores internos do abdômen, importantes para o fortalecimento e a consciência corporal, indispensáveis no treinamento e na reabilitação. “O Five pode ser feito numa fase muito aguda de dor e o Pilates viria mais tarde, num fortalecimento preciso para cada lesão. Podemos usar o Five também no final do treino de Pilates, como um prolongamento mais específico para cada objetivo dos praticantes”, indica Abrahim. O diretor da Metalife, Enrico Ferrari, ressalta que “Pilates e Five se complementam e funcionam muito bem juntos. Todos vão querer experimentar essa novidade. Como é muito eficaz na eliminação das dores nas costas e nas articulações, o sistema veio para oferecer mais saúde e qualidade de vida às pessoas, meta também idealizada por Lutz na Alemanha”.

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endorfina em ação

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Toney Freeman, atleta da Probiótica e o Dir. Paulo Araujo, na Expo Nutrition-SP Data: 09/11. Expo Center Norte-São Paulo

Casal participa da promoção Novos Assinantes Revista Endorfina Data: 09/11. Expo Center Norte-São Paulo

Dan Martinez e Carlos Renato Passere da D2U posam com a Endorfina, na Expo Nutrition SP. Data: 10/11 - Expo Center Norte-São Paulo

Lucas Fischer, da Cell Force, apresenta a sua Endorfina na Expo Nutrition SP Data: 10/11. Expo Center Norte-São Paulo

Fisiculturista César Sakuraba ao lado das novas assinantes, no estande da Revista Endorifna. Data: 10/11 - Expo Center Norte-São Paulo

Endorfina é apreciada por toda a família Data: 11/11 - Expo Center Norte-São Paulo

Amigos aderem a promoção Novos Assinantes, e levam as últimas edições de brinde. Data: 11/11 - Expo Center NorteSão Paulo

Banca Plaza é novo ponto de venda da Revista Endorfina, em São Paulo. Shopping Plaza Sul

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VO2 Fitness Academia Endereço: Rua Bento Faria da Paz, 663 - Parque Nova Brasília Campos dos Goytacazes-RJ CEP: 28055224 Site: www.vo2fitness.anuncioemfoco. com.br E-mail: marcusfoliveira@hotmail.com Tel.: (22) 3055-0144

SP Academia Central Park Endereço: Al. Ministro Rocha Azevedo, 523 – Jardim Paulista – São Paulo – SP CEP: 01410-001 Site: www.academiacpark.com.br E-mail: academia@cpark.com.br Tel: (11) 3061-1154

GO Academia Muscle Training Endereço: Av. Assis Chateaubriand, 983 -Setor Oeste – Goiânia – GO CEP: 74130-011 E-mail: toninho-pinheiro@hotmail.com Tel: (62) 3214-1296 | (62) 3215-2859

MG Clínica Imanishi Endereço: Rua Dr. Silvestre Ferraz , 1093 - bairro BPS – Itajubá-MG CEP: 37500-054 Site: www.imanishi.com.br E-mail: atendimento@imanishi.com.br Tel: (35)3622-7282 Livraria Colmed Minas Endereço: Rua Paraíba, 319 - Poços de Caldas-MG CEP: 37701-022 TEL.: 35 3721-9145 E-mail: colmedminas@uol.com.br

RS Academia Platinum Fitness Endereço: Rua General Caldwell, 1226 – Azenha - Porto Alegre – RS CEP: 90130-050 Tel: (51) 3737-5669

SC Aura Vita Endereço: Rua Lauro Muller, 189 – Centro – Itajaí-SC CEP: 88301-400 Site: www.auravita.com.br Tel.: (47) 3348-8413

DF Academia Corpus Bellus Endereço: Cond. Fraternidade, Comércio, Lt. C-2 Sobradinho- DF CEP: 73092-912 Facebook: www.facebook.com/ AcademiaCorpusBellus Tel.: (61) 3485-9745

PR X-Port Suplementos e Nutrição Esportiva Endereço: Av. Paraná, 5392 - Zona II – Umuarama-PR CEP: 87502-000 Tel.: (44) 3056-6888 Site: www.xportsuplementos.com.br

PE Mega Vitaminas Endereço: Av Herculano Bandeira, 513 – Galeria Joana D’Arc – Pina – Recife-PE CEP: 51110-130 Tel.: (81) 3033 2233 Site: www.megavitaminas.com.br E-mail: contato@megavitaminas.com.br

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fitness shop: endorfina indica Kit do verão Para quem deseja entrar com estilo no verão, a Speedo oferece kits especiais de toalhas para fazer bonito nas areias e piscinas afora. A coleção Speedo by Artex, apresenta combinações inspiradas nas cores do verão e no dégradé do por do sol. Também há modelos de toalhas com capuz para os pequenos, além de guarda-sol, chinelos, raquetes de frescobol e squeezes. Para mais informações, acesse: www.artex.com.br

Treino caseiro A Torre de Exercícios, Ulta Fit Tower, surge como alternativa para quem não consegue completar o treino da academia. O sistema de elásticos de mult-tensão proporciona exercícios de alta tensão, além de exigir mais pressão sobre o músculo. De fácil manuseio e montagem pode ser acoplada em qualquer porta: escritório, casa e apartamento. O acessório permite a combinação de mais de 200 movimentos para pernas, costas, ombros, braços e peito. Para mais informações, acesse: www.aheadsports.com.br

Coleção by Gabriel Medina Grande nome da nova geração do surf brasileiro, Gabriel Medina, assina a nova linha de calçados da Rip Curl. Denominada de Gabriel Medina Collection, a coleção traz modelos de: tênis (San Seb, em homenagem a sua cidade natal, São Sebastião) e chinelos (The Ten e The Twenty). O solado dos tênis San Seb são confeccionados em 100% Phylon, que proporciona mais conforto e resistência. The Ten traz tira de PU injetado e forro em Neoprene, enquanto The Twenty apresenta solado em borracha, sola em EVA e tira em Neoprene. Para mais informações, acesse: www.ripcurl.com.br

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Bermuda de secagem rápida

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Sport e casual A Fico lança a Mochila Style, confeccionada em poliéster emborrachado, que dá um aspecto mais “sóbrio” e se adequa aos esportistas e executivos. Com diversas opções de bolsos e ajustes, você pode carregar seu tablet e notebook, ou até mesmo os pertences mais básicos para uma trip no final de semana. Para mais informações, acesse: www.fico.com.br

A coleção de verão da Billabong, linha Platinum X, traz a bermuda Nucleus Repel, que conta com a tecnologia Gel Repel, revestimento interno que minimiza a absorção de água. A peça não possui costura e também conta com um cunho sustentável, uma vez que é confeccionada com o tecido Recycler ZG Infinity Strech. Os modelos, assinados pelo campeão mundial Joel Parkinson, estão disponíveis em duas opções: preto com azul neon e preto com verde-limão. Para mais informações, acesse: http://shop.billabong.com.br

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Cookies e Proteínas

Energia e concentração

A Integralmédica lança mais uma opção de suplemento para a linha VO2. A Protein Bar, barra composta de proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e mineiras, agora pode ser encontrada no sabor cookies com cobertura de chocolate. Já as outras versões são: chocolate, morango, frutas vermelhas e coco. O alimento é indicado para o pré e intra treino, ou a qualquer hora do dia. Já a dosagem máxima recomendada é três barras/dia. Para mais informações, acesse: www.integralmedica.com.br

Termogênico em pó O Termogênico em pó, Oxlynpro Powder – Morango Exótico, da Arnold Nutrition oferece a queima de gordura e atua como redutor de apetite. Outras características são o ganho energético e melhora do estado de humor e bemestar. O suplemento é indicado para quem busca o emagrecimento, mas sem perder o “pique” na hora do treino. Oxylinpro Powder pode ser encontrado em potes contendo 150g. Para mais informações, envie e-mail para: sac@americandistribuidor.com.br

O suplemento Beta HD Ultra Concentrated Pre-Workout, é um pré-treino da Athletica Nutrition, que aumenta a vascularização, além de proporcionar mais força, resistência e concentração. O produto à base de Beterraba (B-Vulgaris), também concentra nutrientes como: Magnésio, Cálcio, Zinco, Creatina e demais vitaminas. É indicado o consumo 30 minutos antes do treinamento, porém não se deve exceder uma dose/dia. Para mais informações, acesse: www.atlheticanutrition.com.br

Proteína bovina Os benefícios da proteína da carne vermelha podem ser encontrados no Carnelite da Neonutri. O suplemento concentra até 350% de proteína de carne bovina isolada e hidrolisada. Além disso, serve como fonte natural de Creatina e BCCA. Carnelite está disponível em embalagem de 900g no sabor chocolate. Para mais informações, acesse: www.novoneonutri.com.br

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31g de proteínas Iso Micellar Casein Pure da Midway, apresenta 31g de proteína de alto valor biológico, além de 6.500mg e 6600mg de glutamina/por porção. O produto é exclusivo para praticantes de atividades físicas que visam o desenvolvimento muscular. Já o consumo é indicado para a parte da noite (antes de dormir), pois a Caseína é de lenta absorção e auxilia na melhora do sono. O produto está disponível no sabor Baunilha. Para mais informações, acesse: www.midwaylabs.com.br

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comportamento

Você conhece o seu

limite?

Apresento a incrível história de Nick Newell, 27 anos, atleta profissional de MMA, portador de uma deficiência congênita e que se tornou um campeão da vida

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norte-americano Nick Newell tem a admirável marca de 11 vitórias no MMA, sendo três por nocaute, sete finalizações e um triunfo por pontos. O atleta luta pelo WSOF, organização americana que lhe deu espaço, créditos, confiança e gradativamente vem potencializando a sua notoriedade no meio do esporte; não somente por lutar! Ele tem uma deficiência, uma amputação congênita no braço esquerdo. Digno de dó e piedade? Não, acredito que não! “A pressão, a angústia, o medo, a insegurança e a baixa auto-estima, dão lugar a esperança. A vontade de romper com uma história de sofrimento, que num passado não muito distante estava ditando o meu destino e definindo o tipo de homem que eu seria!’’, dizia Nick. Acredito que assim pensava ele, que antes de atleta de MMA é um ser humano integral, que pensa, chora, ri, sente fome, sede, tem anseios e desejos na vida como qualquer um de nós. Baseado neste exemplo, se levantar, dar a resposta, são percepções sutis que só acompanham, só se tornam reais a quem as procura, e não abaixa a cabeça

Nick Newell vem me mostrando que a palavra “limite” é um julgamento precoce de algo, que somos intimidados pelo o que vemos e não acreditamos com o coração para os golpes da vida. Me impressiona o atleta acumular vitórias, mas também a inspiração que representa, me impelindo a escrever sobre ele, quase que como obrigação, num dever de transmitir “isso” que passou e vem me passando com a escalada de sua carreira. Digo ‘isso’, pois não sei expressar um nome para o sentimento que me toma, seria talvez um mix de “você consegue” com “não me diga o que eu posso fazer”! Num viés da prática, fica aqui destaca-

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da a lição de que nós somos capazes, se nos dedicamos e correspondemos com aquele desejo maior, que queima por dentro e nos incomoda. Se nos permitimos descobrir e entender os nossos talentos e habilidades, caminhando com pessoas que acreditam em nós, certamente seremos bem sucedidos! Nick Newell vem me mostrando que a palavra “limite” é um julgamento precoce de algo, que somos intimidados pelo o que vemos e não acreditamos com o coração. Nossa fé e preceitos de conquista são derivados do quanto eu estou disposto a me doar, e de como eu faria tudo outra vez, mostrando a mim mesmo que a limitação reside nas mentes. Se você conseguir se “libertar”, se abrir para o novo e pelo menos tentar: “um jasmin novo se levantará em você!’’ Este texto não se trata somente do MMA, este é um mero detalhe. A ideia é “se levantar e decidir lutar por aquilo que você acredita!”. Que tal começar agora?!

Gustavo Mohallem Psicólogo da equipe profissional de MMA da Team Nogueira SP. Psicoterapeuta e Coordenador do EspacoLIO – Saúde e Qualidade de Vida




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