Revista LOGISTICA Ed 283 Maio/2014

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Rebocadores abrem

caminho na movimentação Pesquisa de qualidade e produtividade nas empresas

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Logística complexa para movimentar pás eólicas

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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS

ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Gabriela Mendonça Sylvia Schandert Thaís de Paula Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes Gabriele Freire dos Santos Colaboradores: Milton Lourenço Sidney Trama Rago

Encontre-nos na rede: www.revistalogistica.com.br http://twitter.com/logistica www.youtube.com/logistica www.facebook.com/revistalogistica Associado à

Qualidade e Produtividade

O

que significa aumentar a qualidade e a produtividade nas empresas? Pode-se dizer que significa reduzir custos, aumentar a eficiência, diminuir a taxa de erro, etc. Mas qual a base para garantir isso? Os funcionários. Mudar um processo, seja ele qual for, depende de todos os colaboradores. E para isso é preciso que fique claro, em toda a empresa, o porquê das mudanças, quais os processos que precisam ser reformulados e, principalmente, quais as consequências positivas que essas mudanças trarão. A principal maneira de atingir altos níveis de produtividade e qualidade é garantir que todos na empresa estejam alinhados. A partir de então vem a parte prática: aplicar conceitos que ajudem a alcançar essas melhorias. E um fator crucial para essa aplicação é o treinamento educacional. Esse conceito complementa o alinhamento acima, e garante que os profissionais adquiram conhecimento de maneira sólida, para aplicar as técnicas aprendidas de forma eficiente na execução do trabalho. Um estudo do Senai mostra que, até 2015, o Brasil precisará capacitar 7,2 milhões de trabalhadores da indústria, dos quais 1,1 milhão serão novos profissionais. Pensando nisso, a Revista LOGÍSTICA e o Grupo IMAM realizaram uma pesquisa que mede os níveis de qualidade e produtividade hoje nas empresas. O resultado mostra bons índices em geral, mas que devem ser melhorados ao longos dos anos, conforme o aumento da qualificação profissional. Acompanhe a reportagem a partir da página 22. Também nessa edição trazemos um especial sobre rebocadores, equipamentos que ganham espaço na movimentação horizontal por conta de suas características diferenciadas que permitem que sejam utilizado onde outros equipamentos não se aplicam. Mostramos também como funciona o setor de distribuição de peças da Mercedes Benz, além de contar como é feito o transporte de pás eólicas de até 59 metros do interior de São Paulo até o Porto de Santos.

A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade. A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM

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ÍNDICE

ano 35 • número 283 • Maio 2014

Rebocadores abrem caminho na movimentação Pesquisa: produtividade e qualidade nas empresas

Soluções ideais de estocagem

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Número 283 | maio 2014

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S É R I E S

26

C A PA Rebocadores na movimentação horizontal

12

Segurança na MAM

20

Logística pelo Mundo I

34

Supply Chain Managment

39

Logística pelo Mundo II

44

Tecnologia da informação

56

Lean

58

Infraestrutura Multimodal

64

Logistica Reversa

R E P O R TA G E N S 10

Distribuição de peças na Mercedes Benz

16

Ambev utiliza sistema da Otimis em sua fábrica

22

Pesquisa de qualidade e produtividade

26

Rebocadores na movimentação

30

Movimentação de pás eólicas

36

Estruturas de estocagem

46

Resultados da MOVIMAT Nordeste

48

Distribuição de jornais na Transfolha

52

30

SEÇÕES 06

Mercado

18

Literatura Técnica

40

Destaques Internacionais

Hospital utiliza tecnologia para gerenciar dados de pacientes

47

Mobilidade

54

Integração entre homem e tecnologia

60

Serviços Logísticos

62

Acessórios para empilhadeiras

66

Dez Pontos sobre...

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MERCADO Novos silos A Ferroeste vai investir em dois silos graneleiros para seu Centro Logístico em Cascavel. Ambos serão construídos pela Cotriguaçu, pool de cooperativas do Oeste do Paraná. O investimento é de cerca de R$ 40 milhões na ampliação da capacidade de armazenagem na área perto do terminal ferroviário. www.ferroeste.pr.gov.br | (41) 3281-9800

Empilhadeiras I A Paletrans Equipamentos lança a empilhadeira PR20i, com nova cor, design e tecnologia embarcada. “Estamos muito otimistas sobre 2014, tanto que já demos início às mudanças, com a descontinuidade da empilhadeira PR20”, destaca Augusto Zuccolotto, diretor comercial. www.paletrans.com.br | (16) 3951-9999

Empilhadeiras II A Nacco - detentora das marcas Hyster, Yale e Utilev - anunciou durante a Modex, em Atlanta, a reestruturação das vendas nas Américas das

Redução de custos

Extrapesado

empilhadeiras contrabalançadas, big

A impressão 3D já é uma realidade na MAN Latin America, com mais de 200 peças protótipos produzidas em um ano de operação. A fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e MAN conseguiu reduzir em quase 80% o custo de desenvolvimento de modelos conceituais (mock ups, em inglês) na fase inicial dos novos projetos.

A Ford oferece o caminhão extrapesado Cargo 2842 6×2, equipado com o motor FPT de 10,3 litros e 6 cilindros. O trem de força tem potência de 420 cavalos e desenvolve torque de até 194 kgfm. A transmissão é automatizada ZF de 12 velocidades, permitindo trocar marchas no manual ou automático.

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Cargas protegidas A Hóxxis apresentou na Intermodal suas soluções para a movimentação de cargas. São três tipos: papelão, polipropileno e alumínio. No caso dos dois primeiros o material é preenchido com uma malha de aço, que impede violações. Todos os tipos possuem tamanhos variados. A empresa ainda

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possui “bags” feitas com tecido de fibra sintética de aramada. www.hoxxis.com.br | (11) 4163-3054

Incremento nas vendas A BMC-Hyundai adotou um novo plano de negócios para alavancar as vendas das empilhadeiras. Neste ano, a empresa pretende crescer 60% no volume de vendas. No segundo semestre de 2013, a Hyundai Heavy Industries iniciou a montagem no Brasil das empilhadeiras movidas a GLP e

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Logística de resíduos

Movimentando contêineres A Hammar, que está há pouco tempo no Brasil, oferece um tipo de guindaste para ser colocado na carreta do caminhão. Ele é preso ao contêiner pelas pontas e o carrega ou descarrega do caminhão. A solução suporta até 40 t e é indicado para empresas menores ou para movimentações dentro de uma mesma planta. www.hammae.eu | (11) 3071-4554

De acordo o estudo Logística Reversa de Equipamentos Eletroeletrônicos – Análise de Viabilidade Técnica e Econômica encomendado pela SDP/MDIC e pela ABDI, o Brasil deve gerar aproximadamente 1,1 mil t de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos em 2014 e mais de 1,2 mil t em 2015. www.mdic.gov.br | (61) 2027-7000 www.abdi.com.br | (61) 3962-8700

Renovação

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A Confiance Log instalou uma balança rodoviária de pesagem da marca Confiança, em seu pátio externo. Este serviço facilita o controle da entrada do volume de carga e acelera a pesagem, aumentando a acuracidade na entrada e saída de cargas.

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Nós, da Libercon, temos orgulho de, em pouco mais de 10 anos, estarmos entre as principais empresas de engenharia nos segmentos logístico, industrial e corporativo do País. E, para continuarmos evoluindo, temos que fazer ainda mais. Temos que superar expectativas, procurando novas maneiras de entregar o que cada um de nossos clientes precisa, com competência, transparência e dentro do prazo. É isso que nos dá orgulho do que fazemos. E é o que que faz da Libercon a escolha de quem procura nada menos que o melhor. Libercon. Engenharia da evolução.

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DISTRIBUIÇÃO

Eficiência operacional A preocupação com a distribuição de peças trouxe excelência no atendimento a rede de concessionárias da montadora de automóveis

O processo automatizado permite a rápida entrega dos pedidos na rede de concessionárias

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Mercedes-Benz, integrante do grupo alemão Daimler, além das unidades em São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), mantém em Campinas (SP), sua Central de Operações Logísticas de Peças de Reposição onde os itens ocupam 83 mil m² de estocagem e no qual são embaladas, estocadas e distribuidas. Os pedidos são recebidos constantemente (24 horas por dia, 7 dias por semana) e embarcados diariamente para cerca de 240 concessionários no mercado brasileiro e mais de 50 países. “O estoque é acionado no dia se-

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guinte a solicitação. Quando há emergência, as peças são retiradas até às 16h e embarcadas no mesmo dia. A partir de Campinas, alcançamos rapidamente um eixo de 1100 km, sendo que 80% de todo negócio corresponde a região sudeste. O transporte tem frete custado pela Mercedes e segue pelo modal rodoviário ou aéreo, se houver urgência”, explica Nelson Pereira, gerente da central de operações logísticas de peças. De acordo com o gerente, a carga é fracionada e roteirizada para acompanhar o tempo de entrega. O prestador de serviço assina o contrato para entregar no prazo. Caso não o cumpra,

deve arcar com uma multa. “A performance deve ser acima de 97%. Se uma peça sai às 21h de Campinas, deve chegar até às 15h no Rio de Janeiro, respeitando a Lei do Motorista”, completa. O consumo maior é de peças para manutenção e a maior demanda se concentra na região Sudeste. “Mantemos 90 mil peças no estoque (50 mil peças para veículos comerciais e 40 mil para automóveis). Além disso, oferecemos motores originais e remanufaturados, filtros em geral e mantemos uma cesta básica com itens os extremamente necessários para uma reparação completa”, conta Pereira.

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segurança na mam

Niveladoras para docas de carga Confira dicas para trabalhar com mais segurança

A

s lesões que podem acontecer durante a utilização de docas varia de ergonômicas a catastróficas. Há muitas zonas perigosas nas instalações em todo o país.

Retentor de veículos A causa mais comum de uma catástrofe na doca é o afastamento inesperado de um caminhão, já que essa ação pode causar desequilíbrios e quedas. Por isso, muitas empresas instalam sistemas de retenção de veículos. Ao selecionar o melhor sistema, analise os tipos de caminhões e o tipo de carga e descarga realizado nessa instalação. 12

Quando a carreta está estacionada na doca sem o cavalo mecânico precisa de um sistema que evite o seu deslocamento ou escorregamento. Para uma situação com o cavalo mecânico acoplado a carreta, basta uma forma de comunicar a situação da carga ao motorista – como luzes – para que ele não se afaste prematuramente.

Niveladoras de doca Outro perigo em potencial é a distância entre as aberturas da doca e do semi-reboque. Para compensar as diferenças de espaço e altura entre os dois, recomenda-se instalar um dispositivo de nivelamento da doca. A maioria

dessas niveladoras é mecânica - ou seja, posicionadas e ajustadas manualmente - levando a desafios ergonômicos potenciais. São ativadas curvando-se o corpo e puxando-se uma corrente contrabalançada, em seguida, a niveladora sobe até a posição totalmente estendida onde o operador caminha sobre ela. Dependendo de forma de ajuste, o peso da niveladora pode aumentar, provocando esforços na coluna e em outros músculos. Além disso, também podem ficar escorregadias e provocar quedas. Para garantir a segurança, as empresas devem utilizar niveladoras de docas operadas por botões de comando, pneumáticas ou hidráulicas.

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Planeje todas as atribuições dos colaboradores preocupando-se com medidas de segurança e ergonomia Portas de doca Quando uma porta com painel de aço normal sustenta um impacto e os painéis e trilhos entortam ou os roletes se deslocam, isto as deixa mais pesadas. Muitas vezes, os colaboradores tentam levantar uma porta entortada, o que pode causar lesões na coluna. As empresas devem levar em conta o uso de portas de impacto especialmente projetadas com painéis mais complacentes de fibra de vidro e polímero. Estas portas redistribuem a força de impacto e são mais fáceis de reajustar.

Maneiras de evitar acidentes Há diversos tipos de equipamentos disponíveis para a redução das ameaças comuns à segurança na doca de carga e minimização de acidentes. 1. Retentores de veículos com ganchos giratórios. Seguram o impacto traseiro das carretas para evitar que se separem da doca durante a carga e descarga. O retentor mais indicado é aquele que opera automaticamente e usa um “gancho” para envolver a traseira e protegê-la contra acidentes associados à separação da carreta. 2. Barreiras de aço da niveladora de doca. Algumas niveladoras de doca não são projetadas para evitar que uma empilhadeira caia de uma doca vazia. O problema pode ser resolvido com uma barreira de aço que se movimenta automaticamente para formar um rebordo na borda da doca. 3. Barreiras de lona. A empilhadeira também pode bater em uma porta de doca industrial fechada, perder o equilírio e cair. As barreiras de lona são a solução simples para o problema. 4. Retentores de veículo com estabilização da carreta. As plataformas dos semi-reboques podem ceder

oito polegadas ou mais verticalmente durante a carga e descarga quando as empilhadeiras entram e saem. Retentores que estabilizam a carreta para evitar o movimento vertical ou horizontal resolvem os problemas de bem-estar de longo prazo dos operadores de empilhadeiras, incluindo o risco de lesões. 5. Niveladoras com transição suave. Os operadores de empilhadeiras passam por trepidações ao encontrarem saliências e vãos usando niveladoras de docas tradicionais durante a carga e descarga das carretas. Niveladoras com transição evitam vibrações, criando um trajeto suave. 6. Seladoras de docas à prova de fogo. O calor gerado pelas luzes dos baús podem inflamar as seladoras e provocar incêndios catastróficos na doca. A tecnologia de folhas de material metálico com tripla camada e dissipação de calor incorporada nas almofadas e cortinas superiores e nas almofadas laterais da seladora evitam que as seladoras peguem fogo. 7. Portas projetadas para segurança e de alta velocidade. Incluem características tecnicamente avançadas, como sensores fotoelétricos, bordas inferiores macias, sistemas de detecção de movimentos e sistemas infravermelhos de detecção de área. 8. Niveladoras hidráulicas com botão de comando. A instalaçãodesse equipamento, em comparação com as niveladoras operadas mecanicamente com corrente, elimina a necessidade de dobrar o corpo e puxar uma corrente para operar. Os controles podem ser integrados com outros componentes para melhorar a comunicação entre os motoristas e os operadores de empilhadeiras e garantem a sequência correta dos componentes da doca. maio 2014

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estratégias logísticas

Transformando a cultura Com investimentos em tecnologia, Ambev implementa mudanças em sua unidade fabril e muda a forma de trabalho

O

sistema WMS (“Warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém) surgiu da necessidade de melhorar o fluxo de dados e de materiais dentro da cadeia logística. Implementá-lo, algumas vezes, não é garantia de eficiência em uma operação, pois é necessário fazer a gestão prévia das informações, além de oferecer treinamento a todos os envolvidos. 16

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A Ambev produz seus próprios insumos para cada item que fabrica, como refrigerantes, cervejas, bebidas alcoólicas e não carbonatadas. Por isso, mantém 32 fábricas apenas no Brasil. Devido a necessidade de aperfeiçoar a logística da fabricação, a companhia escolheu o WMS Highjump, representado pela Otimis, para um projeto em sua fábrica em Jacareí (SP), cujo modelo de operação é híbrido (próprio e terceirizado). “Em 2009, fizemos um levanta-

mento de infraestrutura para escolher a planta mais adequada. Escolhemos Jacareí devido ao seu índice de SKU (“Stock keeping unit”, unidade distinta mantida em estoque). Queríamos uma implementação com sistema 25% customizado, já que nosso fluxo de logística reversa é grande e temos operações terceirizadas para movimentação”, explicou Fernanda Mazzi, gerente de projetos logísticos da Ambev. A companhia não trabalha com

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RFID (radiofrequência), pois essa tecnologia não funciona adequadamente para líquidos. “Os códigos de barras e outras ferramentas manuais são utilizados nos produtos, já o hardware é fornecido pela Intermec. Já o WMS, é intuitivo e customizável”, comentou a gerente. Como a implementação foi traumática inicialmente, a companhia voltou a trabalhar em 2011 com o projeto. Por isso, um levantamento sobre o quadro de colaboradores foi feito para traçar um perfil. O resultado da pesquisa indicou que, a maioria, tinha entre 20 e 35 anos, estava há cerca de dois anos na empresa e tinha formação em Nível Médio. Tais dados, após a fase de implementações, facilitou a criação de um programa de treinamentos mais adequado a realidade e que oferecia certificação aos colaboradores. “Quem faz o sistema dar certo é a equipe operacional, que trabalha diretamente com ele. A tecnologia é a

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melhor opção, mesmo que haja falta de mão de obra qualificada, já que em boa parte das empresas os colaboradores não estão devidamente qualificados. Em contrapartida, não podemos ignorar que as empresas líderes são justamente aquelas que investem em tecnologia”, disse a gerente. Após implementar o WMS na unidade de Jacareí, o tempo de atendimento foi reduzido em 26%; redução na disponibilidade logística de 38%; nenhuma ocorrência de inversão de carregamento desde 2012; rastreabilidade total dos produtos; 40% de aumento na produtividade de estocagem; acuracidade e diminuição de perdas e eliminação da necessidade de interromper o carregamento para fazer inventário. No total foram investidos R$ 3 milhões e ouve retorno de R$ 900 mil em 2013. Depois da implantação, a maior dificuldade foi a estabilização

Fernanda Mazzi: “A mudança no modelo operacional diminuiu perdas”

do sistema. “Enfrentamos problemas de adaptação das pessoas que utilizavam sistemas e sete meses após a implementação já haviam gaps (diferenças). No início optamos por um modelo mais aberto para tomada de decisão. Ainda não temos previsão de implementar o sistema em nossos centros de distribuição, pois isso dependerá do desempenho ao longo de 2014”, afirmou Mazzi.

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LITERATURA TÉCNICA Movimentação de materiais

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Empilhadeira verde

A CSM traz em seu catálogo sua linha de produtos composta por talhas elétricas, transtainers, monovias, trolleys, carros-guincho, pontes rolantes, pórticos rolantes, entre outros. A empresa, também faz projetos especiais, oferece acessórios, como painéis e sensores de anti-colisão.

A Zuba, representante da LFG e da CHL no Brasil, oferece em seu catálogo empilhadeiras green series equipadas com motor e acessórios ecologicamente corretos com menor índice de ruído e poluição. Além disso, oferece a linha de empilhadeiras a combustão H2000 com capacidade de 2 a 3.5 t.

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A nddCargo oferece em seu catálogo o serviço (homônimo) para gestão de pagamento eletrônico de frete, coleta e triagem de documentos, aliada a um cartão com bandeira Visa e múltiplas funções. Com ele é possível pagar fretes a caminhoneiros autônomos de acordo com a regulamentação ANTT.

A Unipoli traz em seu folder a linha Metais, composta por cestos e racks. A gama oferece kits para revestimento, os cestos aramados suportam material pesados e estão disponíveis na versão dobrável, os racks têm os mais diversos tamanhos e há também cestos aramados para paletes.

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A Kito oferece em seu catálogo sua linha de talhas elétricas de corrente equipadas com motor encapsulado (TEFC) que conta com um freio eletromagnético projeto para ser imune a quedas de tensão (tecnologia “the guardian”), embreagem de fricção e freio de carga, entre outros.

A Savik atua no segmento de fabricação de estruturas, racks e paletes para estocagem e verticalização de mercadorias. Um dos destaques de seu folder é o porta palete convencional com protetor de colar e guard rail. Além disso a empresa também oferece sistema drive in e mini porta-paletes.

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logística pelo mundo I

Ritmo na linha de produção Para evitar problemas de ergonomia empresa modifica os procedimentos e a forma da operação

A

Evonik-Degussa, tem uma fábrica em Waterford, Nova York (EUA), que produz e embala dióxido de silício hidrófilo (SiO2), conhecido por absorvente de água, e hidrofóbico, um tipo de repelente de água. O dióxido de silício é produzido a granel e embarcado para o usuário final sacos de 4,5 kg para a aplicação (filler) em produtos como 20

tintas, revestimentos, adesivos e vedação de silicone. Quando a fábrica iniciou a produção, utilizava embaladores a vácuo manuais para encher sacos de papel. Entretanto, essa movimentação provocava alguns problemas ergonômicos aos operadores da fábrica. Por isso, a empresa decidiu automatizar o ensacamento e a paletização para melhorar a ergonomia da linha de embalagem.

Ensacamento e paletização A fábrica de Waterford opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, com a linha de embalagem operando dois turnos diários de 12 horas. Quando iniciou a produção, a linha de embalagem usava dois embaladores manuais a vácuo para encher os diversos sacos de papel com dióxido de silício. Alguns anos depois, a produção aumentou e a um terceiro embalador foi incluídoa

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A movimentação manual dos sacos nas estações de ensacamento e paletização causavam problemas de ergonomia e acidentes. Outro problema era a acurácia do enchimento das embaladoras. Uma vez que seus sistemas de pesagem era manual e não muito acurados, havia lentidão e falta de padrão da quantidade ensacada. Para melhorar o desempenho, a Evonik-Degussa contatou o fornecedor da embaladora. A PTS, sediada em Rivière-du-Loup, Quebec (Canadá), fornece sistemas de embalagem, processamento, pesagem, peneiramento e classificação. Após automatizar a primeira embaladora, houve uma melhoria na eficiência da linha de embalagem e um aumento na produção. Quando o fornecedor reformou a embaladora, também atualizou o sistema de pesagem e a incrementou com um selador ultrassônico, o que aumentou a acurácia do enchimento dos sacos da embaladora. A operação de paletização foi automatizada com a célula de paletização robotizada AR-200 (composta por um robô e transportadores contínuos, dispensadores de paletes e dispensadores de folhas rígidas – confinados em uma cerca de segurança).

Robotização Com a automatização, os colaboradores precisam apenas carregar o sacos vazios na embaladora. No passado, o operador puxava o saco para fora do bocal e o dobrava manualmente na válvula para fechá-lo, o que criava problemas ergonômicos e gerava poeira. Os novos sacos de papel têm uma válvula externa com revestimento de

A automação das embaladoras e da paletização proporcionou mais segurança

plástico na parte interna, de forma que o calor e a pressão gerados pelo selador ultrassônico fundem o plástico e o pressiona para criar uma vedação hermética. A célula de paletização com um braço robotizado tem duas estações, cada uma recebendo sacos cheios de uma linha de transportador contínuo separada. Uma linha conecta diretamente a uma estação de paletização e a segunda linha de transportador contínuo conecta a embaladora manual diretamente à outra. Uma vez que a empresa fabrica dois produtos diferentes e utiliza quatro tamanhos de sacos, o paletizador pode ser programado para empilhar, ao mesmo tempo, dois tamanhos de sacos, cada um em seu próprio palete com o seu próprio empilhamento. O operador só precisa selecionar o tamanho do saco e a estação e a memória pré-programada do paletizador sabe onde empilhar os sacos e qual padrão usar ao empilhá-los. Para manter o peso correto dos sacos, cada linha de transportador contínuo tem um verificador de peso conectado ao paletizador. Se o peso estiver incorreto, o braço robotizado o move para o transportador contínuo de rejeição. O sistema é programado para que, se o paletizador não receber um saco de uma linha de transportador contínuo, a embaladora apropriada interrompa o enchimento. Além disso, sensores instalados ao longo do sistema formam um sistema de segurança contra falhas. Por exemplo, se o paletizador fica sem paletes vazios, um sensor detecta e interrompe a linha de embalagem, pois não há paletes empilhar os sacos. A empresa só necessita de dois funcionários para operar a linha inteira. Um operador trabalha em um mezanino para monitorar as embaladoras automatizadas e garantir que os sacos fiquem cheios de sacos vazios. O outro trabalha no piso na célula de paletização robotizada para garantir que os paletes vazios fiquem cheios. maio 2014

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Pesquisa

Indicadores de qualidade e produtividade O Grupo IMAM apresenta os resultados da pesquisa realizada em Abril de 2014

A

pesquisa considerou uma base de mais de 10 mil empresas no Brasil, de onde foram recebidas 1.265 respostas, divididas em 4 áreas de abrangência: Produtividade, Qualidade, Logística e Organizacional. A realização da pesquisa foi da Revista LOGÍSTICA, com o suporte técnico da equipe de projetos da IMAM Consultoria e com isso pode-se interpretar os resultados e fazer algumas análises, considerando também, não apenas os números consolidados, mas também a realidade das empresas que os profissionais da IMAM Consultoria vivenciam em mais de 100 projetos anuais em todo o Brasil. A pesquisa apresenta os indicadores de desempenho a partir de uma média simples dos resultados de cada indicador. Embora a média não represente a realidade de cada setor ou empresa especificamente, a mesma está sendo aqui interpretada como um referencial, que permitirá comparações e análises de tendências nos próximos anos.

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Qualidade e produtividade organizacional

ORGANIZACIONAL

LOGÍSTICA

QUALIDADE

PRODUTIVIDADE

Indicadores

Interpretação

Índice

Tempo de Valor Agregado

% do tempo em que um produto ou serviço recebe atividades que agregam valor

52%

Produtividade da mão-de-obra

% da receita líquida destinada a cobrir os custos de mão-de-obra (direta + indireta)

29%

Investimento em P&D

% da receita líquida destinada a cobrir investimentos em P&D

8%

Quebra de equipamentos

% de tempo de recurso operacional parado (máquinas, computadores, etc.)

9%

Set-up de produção (em minutos)

Tempo necessário para mudança do processo de produção para outro produto (não aplicado à serviços)

Índice de Rejeição (PPM)

Índice de qualidade dos produtos e serviços executados

6960

Retrabalho interno

% de produtos ou serviços corrigidos/retrabalhados

2,90%

Despesa com assistência técnica

% do valor gasto com assistência técnica e relação à receita líquida

1,0%

Tamanho médio dos lotes produzidos (peças)

Quantidade de um mesmo produto (peça) produzido em um lote

3570

Giro de inventário (rotatividade/ano)

Número de vezes que o inventário é renovado durante o ano

Nível de serviço

% pedidos atendidos completamente no prazo (disponibilidade de estoque)

Desempenho das entregas

% entregas no prazo (transporte)

91%

Acuracidade dos estoques

% consistência das informações do sistema e os reais saldos nas prateleiras

93%

Fator de ocupação da frota

% de utilização dos veículos (capacidade)

83%

Custo logístico operacional total

% do custo dedicado às atividades logísticas

8,30%

Acuracidade dos pedidos

% dos pedidos separados, embalados e expedidos corretamente

96,2%

Fator de ocupação do armazém

% utilização dos espaços de estocagem

88%

Número de níveis hierárquicos

Entre alta administração e nível operacional

4,6

Melhorias contínuas (Kaizen)

% dos colaboradores que apresentaram melhorias com o aumento de ganho ou reduçao de custos

25%

Taxa de Turn-over

Rotatividade do pessoal (% de funcionários/mês)

3,4%

Remuneração variável ou participação nos resultados

Número de salários adicionais premiados ao ano

Dedicação ao treinamento

% de tempo útil dedicado às atividades de treinamento

3,9%

Investimento em treinamento

% do faturamento investido em atividades de treinamento

2,50%

54 minutos

19 85%

1,3

Fonte: IMAM Consultoria Ltda.

Tempo de Valor Agregado 52% é o resultado alcançado deste quesito justificado pelas empresas que introduziram programas de melhoria contínua baseados, por exemplo, na filosofia “Lean”, 6 Sigma, etc. O número só não foi maior, pois inúmeras empresas começaram recentemente a medir este tipo de indicador.

Custo Logístico Operacional Total 8,3% é o percentual médio do custo total dedicado apenas às atividades logísticas. Estes valores são sensivelmente maiores quando integramos ao mesmo os custos da intralogística, mas isto demanda uma análise mais profunda dos processos organizacionais.

Produtividade da Mão de Obra 29% foi a média consolidada deste indicador. Se considerarmos o que tem ocorrido em muitas empresas no que diz respeito a serviços, a porcentagem da receita líquida destinada a cobrir os custos de mão de obra (direta + indireta) tem aumentado nos últimos anos, pois a empresa tem maio 2014

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buscado, cada vez mais, entregar um diferencial nos seus produtos. Investimento em P&D Investir 8% em Pesquisa e Desenvolvimento reflete o elevado esforço das empresas em inovar seus produtos, serviços, processos e demais atividades. Lembramos que o mercado hoje está muito mais competitivo e que é possível que este número venha até a aumentar nos próximos anos. Quebras de Equipamentos Se analisarmos a atual complexidade de mix de produtos e serviços que as empresas oferecem ao mercado, vamos entender que este número é até melhor do que poderíamos esperar: 9%. Setup de produção 54 minutos reflete um esforço que as empresas têm feito para aumentar sua flexibilidade de atender as demanda em pequenos lotes. Lembrando que, neste caso, já existem muitos operando com tempos de setup inferior a 10 minutos. Índice de Rejeição (PPM) 6960 PPM (partes por milhão) mostra que a qualidade já avançou muito no Brasil, mas a exigência do mercado continuará pressionando este índice para uma melhoria ainda maior. Fator de Ocupação do Armazém Assim como a ocupação da frota, a ocupação dos armazéns e centros de distribuição mostraram um número de 88%. Este número não considera a capacidade adicional de ocupação que pode ser obtida com mudança de estruturas de estocagem, equipamentos de movimentação, etc. Retrabalho Interno 2,9% é a média pois os serviços começaram a integrar este número e o grau de exigência para se melhorar os índices de qualidade para o cliente ficou maior. 24

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Despesas com Assistência Técnica A média é de 1,0%. Nos projetos de centros de distribuição desenvolvidos pela IMAM Consultoria detecta-se o grande desafio enfrentado pelas empresas para reduzir este índice. Tamanho Médio dos Lotes Produzidos Este número (3.570) é um dos indicadores com maior desvio padrão. Existem empresas trabalhando com lotes unitários, mas também existem empresas operando em grandes lotes, mostrando que as estratégias são distintas de empresa para empresa e este é um número que podemos utilizar apenas como referência para anos futuros. Giro de Inventário O giro médio de inventário das empresas pesquisadas ficou em 19 dias de cobertura média de estoque. Este é um desafio que as empresas de todos os segmentos possuem. Nível de Serviço 85% é a média de atendimento de pedidos completamente no prazo em função da disponibilidade no estoque. Planejar é o que assegura disponibilidade e mínimo custo de capital de giro. Desempenho das Entregas 91% é o percentual de entregas realizadas no prazo. Um resultado que esbarra nas dificuldades logísticas brasileiras e que tende a melhorar na medida que se melhora o planejamento e a infraestrutura. Acuracidade dos Estoques Com a adoção de TI e processos consistentes, algumas empresas já trabalham com acuracidade na ordem de 99,99%. Porém, quando fazemos a média, o resultado ainda mostra muita oportunidade de melhoria: 93%. Fator de Ocupação da Frota O resultado de 83% mostra que ainda existe espaço para aumentar a

quantidade de produtos transportados sem incrementar a quantidade de veículos de transporte. Acuracidade dos Pedidos 96,2% é o percentual médio dos pedidos que são separados, embalados e expedidos corretamente. Número de níveis hierárquicos EA pesquisa identificou a média de 4,6 níveis hierárquicos. Atualmente, a preparação dos níveis intermediários é a que demanda um maior esforço das organizações. Melhorias Contínuas (Kaizen) MA pesquisa apura que 25% dos profissionais das organizações atualmente tem contribuído com ideias e kaizens para aumento do ganho ou redução dos custos. Taxa de Turnover O índice de turnover é de 3,4% , mostrando que um dos grandes desafios das empresas é reter talentos, evitando a perda do conhecimento adquirido. Remuneração Variável ou Participação nos Resultados Considerando o número médio de salários adicionais que os profissionais ganham por ano, identifica-se um número de 1,3 salários adicionais. Dedicação ao Treinamento Atualmente, 3,9% do tempo disponível dos profissionais das empresas pesquisadas é dedicado ao treinamento. Investimento em Treinamento Já quanto ao investimento realizado em treinamento, 2,5% do faturamento tem sido aplicado na capacitação das equipes. Nos próximos anos, a evolução destes índices comprovará quanto os mesmos contribuem para aumentar a competitividade das empresas no Brasil.

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movimentação

Deslocamento na horizontal A Revista LOGÍSTICA produziu uma reportagem sobre características dos principais rebocadores utilizados no País

O

s rebocadores proporcionam maior controle na movimentação de itens paletizados e evitam tombamentos. Estes equipamentos são ergonômicos, robustos, têm alto poder de tração e conferem facilidade para operações em corredores estreitos. São utilizados em indústrias e linhas de montagem, pois seu trabalho otimiza a produção. Também são utilizados em armazéns para transporte de cargas em grandes distâncias. Os resultados são positivos para processos de separação de pedidos, onde os rebocadores fazem o abastecimento de lojas, supermercados, indústria de equipamentos agrícolas entre outros. Para escolher o melhor modelo, ao procurar um rebocador é importante ter em mente critérios como o peso da máquina; potência da tração; número de marchas, tração e velocidade de cada uma; força máxima e capacidade. Conheça alguns modelos comercializados no País. Os modelos foram desenvolvidos para utilização em aplicações de logística em indústrias, operadores logísticos, além de serviços de movimentação de carga em aeroportos, condomínios e hospitais.

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Agrale Rebocador Elétrico A Agrale comercializa três modelos. O 4100 SEI industrial, cuja versão 4x2, incorpora motor monocilíndrico, com potência de 15 cv, barra de tração basculante e direção hidráulica hidrostática. Rebocador a combustão O modelo 4100 SEI GLP é o mais comercializado pela empresa. Tem motor Briggs & Stratton alimentado, dimensões reduzidas, direção hidrostática, alavancas de câmbio laterais e botijões recarregáveis 20 kg.

Rebocador elétrico da Agrale modelo 4100 SEI Industrial

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Rebocador a diesel O modelo 4230 industrial é bicilíndrico, direção hidrostática, freios multidisco a banho de óleo. A versão 4x2 é equipado com motor diesel Agrale M 790, de 30 cv de potência, refrigerado a ar e de alta rotação.

Jacto Rebocadores A Jacto comercializa dois modelos: o RB30 com capacidade para até 3 t e o RB60, o mais comercializado, com capacidade para até 6 t. As versões têm como características o baixo custo operacional, eficácia na movimentação de mercadorias em áreas amplas

Rebocador elétrico Jacto modelo RB30 maio 2014

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Carretas na movimentação interna Apesar de eficiente, o rebocador precisa de um outro equipamento para comprir sua função de movimentação: a carreta. Os modelos são variados, dependendo da movimentação a ser feita, bem como o espaço onde ocorre. Normalmente as carretas são bidirecionais, permitindo que se acople uma na outra independente da maneira que estão posicionados, formando um combio. Uma das empresas que possui esse tipo de equipamento é a Paletrans Carretas. Ao todo são

e sem elevação durante o percurso. Além da redução de custos, aumento da produtividade, fácil adequação à logística das empresas, agilidade na movimentação de materiais e, tudo isso, sem por em risco a integridade e o acondicionamento da carga transportada, os veículos elétricos eliminam os inconvenientes ruídos e emissão de gases.

Linde

Rebocador elétrico Linde modelo P60 Z

Como escolher o melhor •

Verifique o peso do rebocador;

Fique atento à potência na barra de tração;

Verifique o número de marchas, a força de tracação e a velocidade de cada uma;

Esclareça qual a força máxima do equipamento e sua capacidade;

Jamais ignore a carga máxima que será rebocada.

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Rebocadores elétricos A Linde oferece rebocadores importados modelo P60 Z com capacidade de 6 t, mecanismos de segurança, assento do motorista com ajuste, pneus super elásticos, controle com micro-processador, painel com display, engate para reboque de múltiplos estágios (de diversas alturas). Outro modelo é o P250, com quatro rodas, capacidade de transferência de cargas, avançado sistema digital de controle com alto torque e dirigibilidade com corrente AC, o P250 é feito para altas e médias aplicações em distância, para transferências rápidas e seguras. Uma cabine espaçosa para qualquer tipo de estação, três tipos de freio e controle automático de velocidade.

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sete modelos: as bidirecionais com suspensão rígida, que têm um raio de giro reduzido e suportam até 20 t; o comboio de carretas bidirecionais, que é fabricado de modo que, onde o rebocador passar, todas as carretas também passarão, possibilitando um trajeto constante; o comboio de duplo sentido de carretas bidirecionais que pode ter até três unidades com dupla possibilidade de tração; as carretas de suspensão biaxial, que possuem quatro pares de rodas e

balancim transversal, permitindo transporte de cargas pesadas com mais estabilidade; as carretas de barra de direção, com suspensão rígida, eixo traseiro fixo e dianteiro com articulação, aumentando a estabilidade na curva e manobras em ré; as carretas 5ª roda, compostas por eixos inteiriços montados sobre a bandeja de giro no eixo dianteiro e a carreta de suspensão triaxial, mais robusto, ideal para transporte de cargas extrapesadas.

Rebocador elétrico Crown série TR4500

Crown

Still

Rebocadores Elétricos A Crown Equipment fabrica os modelos TR4500, o mais comercializado, e TC3000. Ambos oferecem segurança, flexibilidade e contam com o e-GEN Regenerative Braking System, sistema de freio que auxilia a máquina em declives, controlando melhor as frenagens. Além disso, os rebocadores têm o sistema Access 123, inteligência embarcada que provê acesso exclusivo, identificação do operador e controle total da máquina com acesso rápido e eficiente, por meio da leitura dos controladores produzidos pela empresa.

Rebocadores elétricos A Still comercializa rebocadores de 2.0 a 2.5 t elétricos e fabrica no Brasil o rebocador R06-06 de 6 t com financiamento via Finame ou Cartão BNDES. O modelo nacional está preparado para operações internas e externas, tem sistema de troca de bateria lateral sem a necessidade de talha ou ponte rolante, sistema de iluminação completo e engate para reboque, suspensão e freio nas três rodas, degrau de acesso, assento do operado com ajuste de posição e peso e chassi projetado. maio 2014

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MOVIMENTAÇÃO Pás são colocadas na torre em parque eólico

Mega transporte Pás eólicas de até 59 metros exigem operação logística complexa

A

energia eólica é um conceito que tem sido cada vez mais explorado nos últimos tempos. Somando problemas climáticos a fontes não renováveis, os fortes ventos de determinadas regiões podem ser uma grande solução em termos de fonte de energia. Isso significa que os parques eólicos ao redor do mundo tem se expandido, para comportar esse novo

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conceito. Mas utilizar a força dos ventos para gerar energia é um processo muito complexo que engloba diferentes aspectos. Um deles, com certeza, é o tipo de pá que vai tirar maior proveito dessa solução. Existem diversas empresas no mundo que produzem pás eólicas e uma das principais delas está no Brasil, mais precisamente em Sorocaba, interior de São Paulo. A Tecsis

foi criada em 1995 e de lá para cá se consolidou como a segunda maior empresa do mundo no fornecimento de pás. Mas os maior diferencial da empresa é a produção de pás customizadas. Isso significa que, para cada cliente, em cada localização, a empresa desenvolve um modelo específico, de acordo com a geografia, velocidade e direção do vento, e outras características locais. Por exem-

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plo: uma pá eólica utilizada em parque na costa da Escócia é diferente da que será instalada no interior da Bahia, já que os tipos de vento nos dois lugares são distintos. A empresa tem clientes em todo o mundo e está presente em 23 Países, sendo os EUA e a Europa os principais mercados. Mas também tem pás instaladas na Austrália, Japão, China e no Brasil. Aqui, os principais parques estão no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Bahia. O mercado nacional, inclusive, tem aumentado a demanda por pás. Até três anos atrás, mais de dois terços da produção eram voltados para exportação mas a projeção para 2014 é que 65% seja dedicada ao mercado exterior, enquanto os outros 35% vão para o mercado interno. Com uma estrutura atual de 8000 colaboradores em suas plantas da cidade do interior de São Paulo, a empresa fabrica cerca de 4000 pás por ano.

Transporte de pás Desenvolver soluções customizadas para cada situação, apesar de ser um diferencial, também dificulta a logística dessas peças, que chegam a medir 59 metros de comprimento. Por isso, a empresa possui uma operação especial para enviar as pás de suas plantas em Sorocaba até o porto e para outros lugares no Brasil. O trabalho começa assim que um contrato é fechado e o produto começa a ser desenvolvido. Em paralelo a isso a equipe logística começa a planejar a movimentação da pá que ainda está sendo projetada. São feitos testes rodoviários reais usando pás já existentes cujas dimensões chegam o mais próximo possível da que está em produção. Além disso, a Tecsis também produz a embalagem, ou berço como eles chamam, que sustentará a pá na carreta. Um dos principais desafios é que a pá é muito grande e, normalmente só é possível movimentar uma unidade por caminhão. Apenas em alguns

Desenvolver pás customizadas dificulta a sua logística já que as peças chegam a medir 59 metros casos de modelos menores é possível levar duas ou três de uma vez. Uma vez que o projeto é desenvolvido e a pá é fabricada, é feito também o berço que vai acomodá-la. Assim, quando a peça está pronta para ser enviada ao cliente, ela é colocada na embalagem que, além de servir para apoiá-la no caminhão, também será utilizada para deixar a pá no chão no porto e no navio, já que ela é muito grande para um contêiner. Um guindaste então é utilizado para colocá-la no caminhão e a pá está pronta para seguir viagem. A operação logística do transporte das peças é muito delicada e deve ser muito bem planejada pois envolve diversos aspectos como uso restrito das estradas e acordos com companhias rodoviárias. “No começo do ano é definido um cronograma para o ano inteiro. Essa é quase uma operação de guerra”, conta André Costa, gerente de logística da empresa. Ele cita como exemplo o modelo de 59 m, o maior produzido na América Latina. A pá é utilizada em parques da Alstom no Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. O primeiro teste rodoviário dessa peça foi feito em Dezembro de 2012 e o primeiro protótipo foi transportado até o porto de Santos em Agosto de 2013. Hoje, a movimentação desse e de outros modelos ocorre de segunda a quinta-feira, com exceção de feriados ou dias de manutenção das estradas. Nessas datas saem 36 pás das sete plantas da Tecsis em Sorocaba com destino ao porto de Santos. Por conta maio 2014

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Pás são empilhadas no porto, enquanto aguardam embarque

das restrições rodoviárias na cidade, o transporte só pode começar após as 19 horas. A partir desse horário os caminhões saem das plantas de forma cadenciada. Cada um conta com um batedor, carro que acompanha durante todo o percurso. Os veículos pegam a Rodovia Castelo Branco até o acesso à Rodovia dos Imigrantes. Pouco antes do início da serra, próximo ao quilômetro 40 existe um “bolsão”, uma área grande onde os caminhões aguardam até que todos os 36 estejam lá. É nessa hora que outro desafio se apresenta. Por conta de terem saído separadamente de Sorocaba, nem sempre as pás estão em ordem. Mas como elas são customizadas e já foram balanceadas entre si, existem os conjuntos certos para ser instalado em cada torre (uma torre contém três pás). Portanto os caminhões devem ser ordenados por pás (nº 1, 2, 3, etc) para então sair em dois blocos de 18. Nesse momento, a Rodovia dos Imigrantes é fechada para passagem de veículos e 32

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os caminhões precisam pegar a pista norte (que vai do litoral sentido à São Paulo), pois a sul (que faz o caminho oposto) é muito inclinada. A Ecovias, que controla o trecho São Paulo-Santos, e a polícia rodoviária fazem a varredura para ver se não há veículos na estrada e a descida ao litoral começa pela Tecsis – outros transportes de cargas especiais ocorrem, mas foi convencionado que, pelo tamanho das pás, a Tecsis seria a primeira a descer. O primeiro comboio sai e, meia hora depois, é a vez do segundo. Os caminhões chegam ao porto de Santos entre 00h30 min e 01h. Lá eles são encaminhados a um terminal da Libra que a Tecsis aluga. Para não haver problema de atraso no embarque, as pás chegam alguns dias antes do navio atracar. A sua movimentação no terminal, normalmente, é feita por reach stacker. De lá, as pás seguem para diversas partes do globo ou, algumas vezes, por cabotagem (navegação pela costa brasileira), o que é raro. Isso

por que a Tecsis só o faz quando há exigência do cliente. De acordo com André, o motivo é que a cabotagem ainda é inviável no Brasil. “Para se ter uma ideia, é mais caro levar uma pá de Santos a Fortaleza (CE), do que para Houston (TX), nos EUA”, explica. Por isso o modal rodoviário é o mais utilizado para transporte dentro do Brasil. O que significa mais planejamento, considerando o estado das estradas brasileiras, principalmente no Nordeste. “Temos que trabalhar com um planejamento muito bem feito, prevendo todos os tipos de problemas. Para isso fazemos um estudo de todo o trecho que será percorrido”, comenta André. Além disso, eles precisam de diversas autorizações das concessionária das rodovias, da polícia rodoviária, entre outros. “Como é um transporte muito especial, uma carga muito específica, é um processo muito regulamentado e precisa de licenças específicas. Às vezes é necessário até pedir uma alteração de portaria”, conclui. Todas as permissões devem estar em ordem quando o transporte começa. E, por conta da carga ter tamanhos diferentes em cada projeto, as permissões são diferentes para cada modelo transportado. O tempo levado para esse transporte pode variar. Ocasionalmente é preciso que, além da escolta privada, a polícia rodoviária acompanhe todo o trajeto, demorando ainda mais. Quando a polícia não é necessária, o transporte até o Rio Grande do Norte, por exemplo, pode durar de 12 a 15 dias. O fato da demanda nacional ter aumentado alterou a quantidade de pás transportadas pelas estradas. Visando atender melhor esse aumento, a Tecsis está construindo uma nova planta em Camaçari, na Bahia, que ficará pronta no próximo ano. O local foi escolhido estrategicamente, por conta de sua proximidade com o Porto de Aratu (fica a 25 km de distância) e de parte do mercado consumidor da empresa.

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supply chain management Fábrica

Clientes Armazém

Armazém

Fornecedores

Um campo de oportunidades Como a cadeia de suprimentos enxuta ajuda a melhorar os processos em geral e trazer retornos operacionais e financeiros para empresas e clientes

O

s empresários do mundo todo estão familiarizados com o valor dos princípios enxutos (“lean”). As condições atuais de globalização e ambientes competitivos precisam operar um negócio enxuto mais do que nunca. Os princípios ensinam a eliminar desperdícios e focam somente nas coisas que resultam em valor percebido pelo cliente, construindo culturas de negócios que 34

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focam na solução de problemas. Uma vez que você tem todos os membros do time habilitados a solucionar problemas cotidianos, os resultados são extraordinários. Enquanto diversas empresas abraçaram o lean nos processos de manufatura, muitos ainda não saíram da etapa de educação dentro da implementação desse método em larga escala. Uma razão pode ser porque eles não sabem como realizar esta tarefa. A cadeia de suprimentos

enxuta é um sistema de forças interconectadas e interdependentes que operam em harmonia para realizar objetivos abrangentes. Esses objetivos estão realizados em alinhamento com os 8 princípios chaves, esses princípios são: 1. Elimine todos os desperdícios na cadeia de suprimentos para que só restem valores. Criando-se um fluxo suave de produtos rio abaixo, uma cadeia de suprimentos necessita que todos os departamentos e funções

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Os sete maiores desperdícios da cadeia de suprimentos

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3.

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6.

Complexidade do sistema: tempo excessivo de espera

Transporte: movimentação desnecessária de produto

Espaço: espaço desnecessário de retenção para estoque

Estoque: mercadorias inacabadas, inativas, em progresso ou finalizadas

Esforço humano: atividade que não acrescenta valor

Embalagem: contentores que transportam ar ou permitem danos

Talento: não aproveitamento da criatividade das pessoas

se organizem para trabalhar em harmonia, evitando desperdícios. Faça o consumo do cliente visível para todos os membros da cadeia. É assim que o fluxo começa. E essa visibilidade é crítica para agir como o “pacificador” da cadeia de suprimentos. Reduza o tempo de entrega. Reduzindo a logística de entrada e de saída de material, aproxima-se da demanda do cliente, o que resulta em confiança nas previsões, flexibilidade aumentada e menor “super produção”. Crie fluxo nivelado. Nivelando-se o fluxo de materiais e informação, é possível diminuir o desperdício em todos os nós no sistema. Use sistemas de puxar. Isso reduz a complexidade de desperdício no planejamento e na super produção que pode ocorrer com softwares baseados no algoritmo MRP (“material requirements planning”, planejamento da necessidade de material) e ele permite controle visual do fluxo de materiais. Aumente a velocidade e reduza a variação. Atender a demanda do cliente através de entrega de pequenas remessas mais frequentemente aumenta velocidade. Isto por sua vez ajuda a reduzir estoque e tempo de entrega e permite que ajustá-la mais facilmente

para encontrar o consumo atual do cliente. 7. Colabore e use processos de disciplina. Quando todos os membros da cadeia de suprimentos podem ver se eles estão operando de acordo com o consumo do cliente, eles colaboram mais facilmente na identificação de problemas, determinação da origem das causas e desenvolvimento de contramedidas apropriadas. 8. Foque no custo total de atendimento. Tome decisões que irão de encontro às expectativas do consumidor com o menor custo total possível não importa onde ele ocorra. Isso significa eliminar decisões que beneficiem somente uma parte do fluxo à custa dos outros. Este é o verdadeiro desafio, mas pode ser atingido quando todos os membros da cadeia de suprimento compartilham os benefícios operacionais e financeiros. Nesse cenário, vale lembrar que o papel do operador logístico não é só transportar e armazenar, mas servir como parceiro confiável na jornada “lean” identificando problemas, implementando soluções e adicionando valor nas cadeias de suprimento globais. O relacionamento com o operador logístico precisa evoluir do transacional, para uma parceria e comprometimento de longo prazo. maio 2014

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Armazenagem

A escolha ideal da estocagem A solução mais adequada é aquela que responde aos requisitos e as particularidades da operação

A

escolha correta dos critérios básicos para determinar qual o sistema de estocagem mais adequado deve ser feita conjuntamente entre a empresa proprietária do armazém e a fabricante dos sistemas. Estes fundamentos são: a capacidade

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desejada, a agilidade pretendida, a variedade e tipo dos materiais armazenados e o custo geral da solução.

Capacidade desejada O sistema compacto ou de estruturas com trânsito interno consegue mais capacidade de estocagem. Exis-

tem diferenças entre a capacidade física e a efetiva, já que nas estruturas porta-paletes, em um fluxo normal, pode haver espaços. Por outro lado, com as estruturas seletivas se obtém uma capacidade física menor em relação às variantes compactas, mas esta é muito parecida com a capacidade

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efetiva, já que, praticamente, não se deixam espaços vazios no fluxo habitual do trabalho. A máxima capacidade efetiva em um armazém de cargas paletizadas se alcança com um sistema que combina as estruturas seletivas sobre bases móveis. Com eles, o uso de um sistema de gestão competente proporciona capacidade física alta – similar a alcançada nas soluções compactas – e uma capacidade efetiva muito próxima a física. Para ter um real aproveitamento da superfície disponível no armazém é importante levar em conta o espaço vertical. Por ele, sempre que a normativa o permitir, é conveniente utilizar sistemas que desfrutem da estrutura máxima da instalação, utilizando todos os espaços possíveis, ou até mesmo, construir depósitos altos dotados de sistemas automáticos.

Utilizar shuttle em um sistema de estocagem dependerá da quantidade de operações

Agilidade pretendida O número de colaboradores está relacionado diretamente com esse critério. Para medir a duração de cada tarefa contabilize, separa-

damente, o tempo empregado ao percorrer a distância entre o ponto inicial da posição da mercadoria e seu retorno, salvo se o movimento for combinado.

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A opção mais ágil é a de estruturas dinâmicas por gravidade, seguida por estruturas seletivas. Em um ponto intermediário se encontram as soluções de bases móveis e as de shuttle, mas o resultado depende do número de operações seguidas que se executam em cada rua. Sobre os depósitos automáticos, são ágeis se a programação de tarefas está devidamente planejada.

Variedade e tipo do material Neste critério, a otimização da solução adotada se baseia na variedade de referencias, na quantidade de paletes ou caixas por produto e no tempo que a mercadoria permanecerá no armazém. Se a mercadoria está paletizada, há uma grande variedade de referencias e poucos paletes para cada, o ideal é usar a estrutura seletivo estático, ainda que outra opção válida seja instalá-los em bases móveis. No caso de uma situação oposta, poucas referências e muitos paletes para cada uma delas, qualquer sistema por compactação tem um ótimo resultado. E se, além disso, a mercadoria ficar muito tempo parada, é correto utilizar estruturas com trânsito interno também. Apesar dessas premissas, um fator condicionante do sistema que se deixa empregar pode ser o da rotação. Assim, para produtos paletizados de consumo alto, qualquer dos sistemas de estocagem é valido. O habitual é empregar estes últimos com estes produtos, mas deve ser valorizado, desde que seja necessário executar manobras. No caso de produtos de consu-

mo médio, as modalidades ideais são as que empregam estruturas seletivas, push-back e dinâmicas de pouca profundidade.

Custo geral O objetivo final é conseguir um depósito rentável que ajude a gerar negócios e gere poucos custos. Além disso, também é preciso estimar o ROI (“return of investment”, retorno sobre investimento), que deve ser o menor possível. Na maioria dos casos o objetivo é escolher uma solução que aporte um preço mais competitivo e um menor prazo para o ROI. Há empresas que estimam três anos. Por outro lado, a empresa também deverá ser capaz de financiar mudanças e o fator que mais repercutirá neste critério é a solução adotada para fazer a separação de pedidos.

Os fundamentos essenciais para a escolha de uma estrutura são: capacidade desejada, agilidade pretendida, variedade e tipo de materiais armazenados e custo da operação 38

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Combinação de critérios Por razões financeiras, uma empresa não tem condições de implementar todos os critérios e criar um projeto que conte com as instalações perfeitas. Ou, por exemplo, pode ser que seja necessário ter certo tipo de sistema de estocagem, contanto que o espaço disponível no armazém permita. Outra situação que pode existir é precisar utilizar uma classificação apenas pelos critérios e, nesse caso, talvez seja conveniente combinar diferentes tipos de sistemas, o que exigiria operações distintas que complicariam seu bom funcionamento. Por tudo isso, torna-se cada vez mais comum encontrar instalações onde se levou em conta a combinação dos critérios expostos anteriormente. Também é habitual dispor de diferentes sistemas de estocagem, cada um dedicado a um tipo de produto determinado. A combinação de critérios e das soluções de estocagem permite desenvolver instalações únicas adaptadas ao máximo às necessidades concretas das empresas que as exploram, sem acarretar mais custos.

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LOGÍSTICA PELO MUNDO II

Pais e filhos juntos nas Missões ao Japão Futuros sucessores e seus pais convivem intensamente durante 15 dias enquanto visitam diversas empresas. Veja os depoimentos:

“A experiência de se fazer uma viagem para o Japão com meu pai foi fantástica, pois além de reforçar nossos laços afetivos pudemos trocar informações para o crescimento profissional de ambos. A presença de um familiar em uma viagem como esta traz segurança e conforto, pois eu não estava apenas ao lado de meu pai e sim de um grande amigo”. Bruno Barbieri, Trainee, Suspensys “Inicialmente convidei o Bruno a esta Missão porque ele está trabalhando em uma empresa do ramo Metalúrgico e poderá aplicar as ferramentas que veríamos. Normalmente fazemos esse tipo de viagem quando já estamos a longos tempos nas empresas, porém se eu tivesse tido essa oportunidade com a idade do Bruno muitas coisas poderiam ter melhorado em meu trabalho. A viagem possibilita a troca de experiências e de conhecimentos.”

“Além de viajarmos juntos e colocarmos muitos assuntos em dia, eu e meu pai acreditamos que a experiência se torna mais interessante quando se visita as indústrias, momentos em que temos a oportunidade de mostrar os pontos de maior interesse um para o outro, extraindo disto novas ideias e podendo aprimorá-las durante a viagem. Sem dúvida uma experiência bastante produtiva para aperfeiçoarmos nossos lados pessoal e profissional.” Marcos e José Furlan, da JLFurlan

Oscar Barbieri, Diretor de Negócios Internacionais, Marcopolo S/A

“Já pensávamos em ir à Missão do IMAM ao Japão há bastante tempo. Durante a palestra preparatória, pude conhecer os participantes e percebi que dois integrantes do grupo estavam indo com seus filhos e pensei ser uma ideia maravilhosa poder compartilhar momentos como este com nossos filhos e consolidar a maneira de enxergar as oportunidade em nossa indústria. Assim convidei o Fernando para me acompanhar nesta Missão, o que valeu muito.” Renato Raboch, Diretor da CSM “Com essa Missão, pude enxergar que temos o desafio de aprender com a cultura japonesa e que já somos vitoriosos por estarmos fortes no mercado mesmo com tantas oportunidades de melhoria que já temos adiante.” Fernando Raboch, Diretor da CSM

Próxima Missão:

43ª

MISSÃO DE ESTUDOS AO

JAPÃO

Conheça a gestão aplicada à qualidade, produtividade, logística, recursos humanos, inovação e sustentabilidade das melhores empresas de Tokyo, Kyoto, Nagoya e Osaka.

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destaques internacionais

Contentores leves

Ganhar tempo

A Rubbermaid oferece o contentor X-Cart, com estrutura leve e que melhora em 75% a capacidade de estocagem devido a sua estrutura robusta e que conta com rodízios prémio que reduzem o ruído. O produto vem em uma variedade de modelos, incluindo uma opção de multi-fluxo para separar materiais com facilidade.

A Samsung, em seu armazém na cidade de Telford, no Reino Unido, utiliza uma empilhadeira MX-X da Still, que foi customizada com um chassi curto e mastro tríplex para se adaptar aos espaços menores. Isso reduziu problemas de segurança e forneceu uma estrutura compacta para a instalação.

www.rubbermaidcommercial.com | +1 540 667 8700

www.samsung.com | +44 0330 7267864

Protetor de colunas

Linha de etiquetadora

O protetor universal de colunas da Addgards é indicado proteger suas colunas e empilhadeiras. Disponível em quatro seções transversais com membranas plásticas, pode ser cortado para se adaptar a qualquer tamanho de coluna de concreto.

A LogoPak oferece etiquetadoras da série 400 oferece acesso rápido a peças de trabalho de limpeza e manutenção. A remoção de uma placa de fixação e permite que a cabeça de rotulagem seja alcançada em poucos segundos, evitando desmontagem.

www.addgards.com | +353 1 2149833

www.logopak.co.uk | +44 0 1904 69 23 33

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Classe compacta

Separação por camada

A Maeda oferece a grua móvel JMG MC 45, equipamento resistente e com aço estrutural de alta resistência. Seu motor elétrico é de 5 kW 48 V AC e acionamento é por um interruptor eletrônico Mosfet. O equipamento também conta com bateria 48 V 560 Ah e freios a disco hidráulico nas rodas dianteiras.

A Flexi, divisão da Narrow Aisle, lança o FlexiPICK, sistema de picking em camada. A solução é indicada para paletização mista e pode ser usada em cadeias de suprimentos onde há grandes volumes de produtos embalados. O equipamento integra braços hidráulicos que cuidadosamente fazem a separação de caixas.

www.maedaminicranes.co.uk | + 46 31 80 70 00

www.flexi.co.uk | +44 0121 557 6242

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destaques internacionais

Trave e destrave

Navegação laser

A SecuriKey completa sua gama atual de cadeados Master Lock, uma série de produtos de segurança contra danos causados por arranques acidentais de maquinas ao bloquear interruptores e válvulas. Além disso, a empresa oferece serviços de etiquetagem.

A Jungheinrich oferece o transpalete elétrico ERE 225a que tem capacidade para 2,5 t. O veículo é dirigido por uma navegação laser e proporciona aos operadores mais tempo para diversas tarefas de movimentação.

www.securikey.co.uk | +1 01252 311888

www.jungheinrich.com | +49 040 6948 0

AGV combinado com WMS

Garfo com guinhco de carga

A Egemin Automation oferece um AGV (“Automated guided vehicle”, veículo automaticamente guiado) combinado com WMS (“Warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém). A integração proporciona eficiência e produtividade.

A inglesa Advanced Engineering Solutions oferece um garfode carga para empilhadeira adaptável e indicado para clientes usuários regulares de guindaste, mas que não desejam comprar um. A gama inclui 95 modelos diferentes para atender uma infinidade de tarefas.

www.egeminusa.com | +1 616 393 0101

www.forklift-attachments.co.uk | +44 0 1686 611200

Continua na próxima edição 42

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Treinamentos maio / junho 2014 FORMAÇÃO DE GERENTES DE LOGÍSTICA

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As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou outros relacionados (até 48 horas), na mesma semana. Participe de todos cursos da trilha semanal e pague menos.

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LOGÍSTICA NO E-COMMERCE

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19 a 24/05 | 48h

GERENCIAMENTO DE PROJETOS

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GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS

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23 e 24/05

FORMAÇÃO DE GESTORES DE MANUTENÇÃO

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19 a 24/05 | 48h

GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO

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19 e 20/05

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

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21 e 22/05

TÉCNICAS DE VENDAS PARA COMPRADORES

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04 e 05/06

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA

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KANBAN - SISTEMA DE CONTROLE DA PRODUÇÃO E DE MATERIAIS

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SETUP - SISTEMAS E TÉCNICAS DE TROCA RÁPIDA

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30/05

FORMAÇÃO DE ANALISTAS EM OPERAÇÕES LOGÍSTICAS

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02 a 04/06

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EXCEL PARA LOGÍSTICA

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WORKS


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Ciclo de vida na gestão de estoques As melhores soluções para planejamento e gestão da cadeia de suprimentos são sensíveis ao ciclo de vida dos produtos Preparação

Introdução

Maturação

Descontinuação

Características do produto

• •

Planejamento da venda do estoque

• •

• •

Objetivo de vendas

• •

Promoções

Alternatinas

1º forecast

Dimensões

A

Inovação na Gestão de Estoques Para melhorar a qualidade da gestão dos estoques, além dos históricos de demanda, entradas e saldos por SKU’s (“stock keeping unit” unidade distinta mantida em estoque), inúmeras ferra-

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Quantidade para lançamento?

• • •

gestão de estoques na cadeia de suprimentos foi sendo aprimorada ao longo dos últimos anos. A base histórica, responsável pelas análises estatísticas, que era inicialmente empregada para dimensionamento de estoques de segurança era insuficiente para se ter uma melhor visibilidade de médio e longo prazo.

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Produto estocado?

Usar KPI Monitorar o ciclo de vida Planejar ações

1ª ordem

Ações para limpeza do estoque

Condições de abastecimento

mentas para previsão começaram a ser inseridas nas soluções para gestão de estoques. A análise do mix e do ciclo de vida dos produtos é uma das últimas inovações neste setor. A equipe de projetos da IMAM Consultoria, atualmente desenvolve seus diagnósticos de estoques na cadeia de suprimentos por meio de algoritmos sensíveis ao ciclo de vida dos produtos. “Uma atitude pró-ativa na gestão da obsolescência começa muito antes de detectarmos que existem vários sku’s obsoletos em nossos estoques”, destaca Eduardo Banzato, diretor da IMAM Consultoria e responsável pela introdução deste conceito em empresas do Brasil.

Analisando o ciclo de vida de um produto (figura 1), pouco antes da fase de maturação já conseguimos começar a planejar as reposições de forma que compras ou produção reponham apenas o necessário para que, ao final de seu ciclo de vida, o estoque do SKU esteja praticamente zerado.

Modelo dos “Seis Quadrantes” A Slimstock, parceira da IMAM Consultoria e que viabilizou esta solução de tecnologia (software Slim4) a fim de otimizar os modelos de gestão de estoques e Supply Chain no Brasil, desenvolveu um algoritmo, já empregado por mais de 500 empresas em

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Modelo dos 6 quadrantes

Novo

Maduro

Descontinuado

Produto estocado Não estocado

todo o mundo que opera em um modelo denominado “Seis Quadrantes”. O modelo pressupõe que, durante o ciclo de vida, o produto se move por 6 quadrantes (figura 2). Em cada um deles o desafio é diferente e exige um tratamento diferenciado do software de gestão. De acordo com as curvas de demanda, o software reposiciona o produto e sugere ao planejador de

materiais, programadores e/ou compradores um tratamento diferenciado para determinados itens. É neste momento que se inicia o processo de desaceleração e adequação da reposição de cada item conforme seu ciclo de vida.

A busca da excelência A partir do momento que os profissionais de gestão da cadeia de su-

primentos identificam soluções mais inteligentes para gerir os estoques, com possibilidades de reduções significativas dos mesmos, novos horizontes se abrem e isto é apenas o começo pois o mercado está trabalhando no desenvolvimento de soluções ainda mais avançadas na busca da excelência, buscando inovações que tornem a operação mais produtiva.

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INNOVAÇÃO EM TECNOLOGIA

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MOVIMAT NE

Expectativas para o Nordeste Feira em Suape trouxe resultados positivos para expositores e visitantes. Em 2015, expectativa aumenta por conta da realização conjunta com a Forind

Da esquerda para a direita: Marcílio Dias (Tolentino), Marcelo Mota (Tolentino), Hélio Tolentino (Tolentino), Bernardo Ferreira (Engesystems), Valdis Zelenski (Matra), Ênio Heinen (Saur) e Daniel Santos (Still)

Realizar a MOVIMAT em Suape foi oportuno, uma vez que a região tem se consolidado como um polo logístico de distribuição. A participação da Tolentino foi muito positiva, recebemos compradores e clientes potenciais, com resultados imediatos, inclusive com vendas concretizadas durante o evento. A feira proporcionou visibilidade a todos os nossos produtos apresentados.” Marcelo Mota Bitencourt, Tolentino

Os visitantes eram selecionados e quem compareceu estava de fato interessado nos equipamentos apresentados As expectativas para a próxima edição em Maio de 2015 junto com a Forind no Cecon são boas. O público da Forind e MOVIMAT são parecidos. Acredito também que o início das operações da Fiat-PE servirão de estímulo para aumentar o número de negócios. Hélio Tolentino, Tolentino

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Esperamos ter conseguido apresentar ao empresariado e a potenciais compradores nossos produtos e equipamentos para soluções de movimentação e armazenagem interna e, sendo o Nordeste uma região repleta de obras e plataforma de empreendimentos logísticos, nos dá boas perspectivas para futuros negócios. Nossa expectativa é que a MOVIMAT NE se consolide na região. Marcílio Dias Alves, Tolentino

Para a Saur a MOVIMAT NE foi um sucesso. Tivemos bons contatos com potenciais clientes e chegamos a fechar pedidos durante a feira, o que para nós é uma raridade, por que nossos produtos são muito técnicos e geralmente as negociações requerem um tempo para análises e estudos de viabilidade. A Saur certamente estará presente em novas edições da feira. Enio Heinen, Saur

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MOBILIDADE Editora investe em WMS Para gerenciar sua cadeia logística a editora Cosac Naify implantará o Sythex WMS WIS Express, que será responsável pela análise da performance e gestão dos tempos de atendimento dos pedidos com base nos prazos previstos para cada cidade e/ou região, armazenagem inteligente, reabastecimento automático de picking, segurança de acesso parametrizável por grupo de usuário, entre outro. www.sythex.com.br | (11) 5506-0861

App para iPad gerencia carregamento A Gefco desenvolveu um aplicativo interno para uso em iPads, que tornará a inspeção do carregamento de veículos mais fácil. A aplicativo “Supervisor de carregamento” auxilia as equipes que executam as inspeções de carga de veículos. Até o momento, é utilizado em sete das subsidiárias do Grupo – Brasil, França, República Tcheca, Reino Unido, Eslovênia, Eslováquia e Polônia. www.gefco.com.br | (11) 2909-4027

Aquisição de tecnologia A Zebra Technologies pretende pagar US$ 3.45 Bilhões na Motorola Solutions até o final de 2014. A transação expandirá o alcance geográfico, além de parcerias em diferentes países e um portfólio de patentes. www.zebra.com.br | (11) 3231-5453

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OPERAÇÃO LOGÍSTICA

Um das saídas do sorter da Hytrol, que separa 6000 pacotes por hora

Automação no e-commerce Transfolha aumenta a capacidade de separação para atender a alta demanda do e-commerce

O

Grupo Folha, que edita os jornais Folha de S.Paulo e Agora, percebeu há muito tempo que precisava criar uma solução eficiente para a entrega de suas publicações. Pensando nisso, foi fundada a Transfolha, operador logístico que faz a distribuição editorial do grupo há mais de 25 anos. Com a expertise adquirida com os jornais, decidiram há 10 anos investir em novos clientes. A empresa então entrou na área de e-commerce, tendo como clientes algumas das maiores empresas 48

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do segmento. Além disso, ampliaram a distribuição editorial com revistas e jornais regionais. Com o crescimento das operações, a Transfolha chegou a 2014 com 53 distribuidores ao redor do País. Para 2014 o objetivo é consolidar suas operações e diversificar seus negócios. Além disso a empresa têm investido em ampliações em diversos centros de distribuição. Ao todo já foram 17, e mais sete estão programados para este ano. Três deles já foram ampliados e outros quatro devem concluir suas melhorias ainda neste semestre. A Transfolha conta com um grupo de fun-

cionários na área de planejamento que viajam pelas unidades de todo o País para acompanhar as operações e sugerir melhorias, seja na movimentação, na separação ou nas rotas de entregas. Em 2013, ao perceber o crescimento acelerado do e-commerce, a empresa investiu em inovações para garantir o aumento da demanda. O investimento ocorreu na automação de seu centro de operações e na revisão de todos os processos. “Nós criamos uma plano de ação e melhoramos a qualidade do serviço para poder absorver esse aumento de maneira mais tranquila”,

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conta ­Alexandre Felix, diretor geral da empresa. O primeiro passo para garantir essa renovação foi adquirir um sorter, que ofereceria uma capacidade de separação muito maior. Antes, a Transfolha contava com um transportador contínuo de 30 metros, mas a separação era semi-automatizada, exigindo muito mais esforço dos funcionários, menor número de separação e maior taxa de erro. A capacidade de separação dos itens chegava, no máximo, a 35 mil por dia. O processo para adquirir o sorter, porém, foi longo. Em 2012 começaram a planejar a aquisição, analisando que tipo de equipamento seria mais adequado para sua operação, devido a diversidade de produtos, tamanhos e tipos de embalagem. Eventualmente escolheram um modelo da Hytrol, fornecido no Brasil pela SEE Sistemas. O sorter foi instalado gradualmente. A primeira parte foi instalada, enquanto ainda se utilizava o

O sorter escolhido pela Transfolha tem capacidade de separação de até 65 mil itens por dia equipamento antigo. Quando a primeira parte foi concluída, a segunda se iniciou, evitando que a operação fosse paralisada. Nesse período, também houve um trabalho com os funcionários para deixar claro a importância e vantagem da modernização, bem como o novo layout que veio com ela. Antes, pedidos que iam para o mesmo caminhão, mas para cidades diferentes, ficavam em áreas distintas, gerando mais trabalho e baixa produtividade. Com a mudança, as áreas de cross docking que contém itens que vão para a mesma saída ficam lado a lado. Os funcionários receberam cartilhas e treinamento de segurança para lidar com o equipamento. O sorter entrou em funcionamento plenamente em Setembro de 2013.

Operação A sede da Transfolha em Alphaville, São Paulo, é onde fica localizado o cross docking. A empresa conta com até um funcionário em cada cliente para supervisionar e acompanhar os pedidos antes da coleta. A partir desse momento, já é possível que o consumidor rastreie sua encomenda. Ao chegar na Transfolha, a primeira área pela qual o pedido passa é a de check-in. Eles chegam em “gaiolas”, que são carrinhos aramados. Lá os itens são separadas em pequenos e grandes volumes. Os pequenos passam por uma balança onde são pesados e recebem uma nova etiqueta que será utilizada dali em diante. Para garantir uma melhor identidade visual, a etiqueta tem uma cor diferente a cada dia. Às

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quartas-feiras, por exemplo, ela é vermelha. Os volumes grandes passam pelo mesmo processo, exceto que, ao invés de uma simples balança, eles passam por uma máquina de cubagem com um scanner que, além de pesar, tira todas as medidas do pacote. Eles então recebem a mesma etiqueta que os volumes pequenos e todos são encaminhados para o sorter, que os leva a outra área onde ocorrerá a separação. Ainda no transportador, mas já na outra área, um sensor lê as medidas da caixa, para passar a informação ao sorter de quantas “zapatas” ele utilizará para separar o item. Normalmente são colocadas duas a mais de cada lado para empurrar o pacote para sua saída correta. Itens grandes, como televisões, não passam pelo sorter para não haver problema na separação por causa de sua dimensão. Então o item é retirado manualmente e o colaborador faz a leitura do código com o coletor, indicando para onde a carga vai. Ele coloca o pedido em uma das baias na área de cross-docking que, como falado anteriormente, está definida por local e rota de viagem. Assim, os itens que vão para Brotas (SP) e Rio Claro (SP), por exemplo, são colocadas na mesma área, com a identificação de para qual cidade vai cada um. Ali os itens ficam alocados em estanterias com a indicação do destino. O sorter possui um sistema nas saídas que impede o acumulo de itens no transportador. Caso muito itens fiquem parados na saída, a ponto de preencherem toda a área, um sensor é acionado, parando o transportador. Por outro lado, quando a saída fica muito tempo sem ser utilizada ela é desligada automaticamente. A capacidade de separação do sorter da Transfolha é de, no mínimo, 6000 itens por hora. Depois que os pacotes estão separados por região, existem três formas de unitizá-los para expedição. A primeira, para itens menores, é coloca-los em uma saca, que é lacrada. Para itens maiores, são utilizadas as gaiolas que, depois de 50

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Única área de estoque do centro de operações da Transfolha

carregadas, são lacradas, auxiliando na proteção de itens com alto valor agregado. Por fim, as cargas em caixas são colocadas em um palete e envoltas em filme strech. Nos três métodos existe um líder de setor que faz a conferência antes de fechar o conteúdo. Após a leitura de todos os itens via coletor de rádio frequência, emite-se a ficha de liberação de carga, os CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e MDF-e (Manifesto de Craga Eletrônico). O palete, gaiola ou saca são lidos novamente e colocados no caminhão (manualmente ou com transpaletes) e estão prontos para a expedição. Ao chegar na bases distribuidoras, a primeira coisa feita é a conferência para ver se o pedido que está chegando é exatamente o que estava programado e se não há avarias. Ele é pesado novamente e sua entrada é registrada. É por isso que a Transfolha conta um sistema integrado que permite que as filiais saibam o que vão receber no dia anterior, portanto quando o pedido chega, eles já tem todos os dados para fazer a conferência e o seu planejamento operacional.

Jornal Com o jornal, o trabalho é um pouco diferente, não só pelo fato de ser diário, mas também pelo curto tempo

entre o fechamento do dia e a entrega no começo da manhã do dia seguinte. Alguns cadernos “frios” (que só saem uma vez por semana) são recebidos antes e ficam separados em uma área. A noite, a edição, tanto da Folha de S.Paulo quanto do Agora são retiradas da gráfica. Assim que chegam é feito o manuseio, ou seja, a edição que acabou de chegar é montada com as partes que já estavam lá. Então é colocado o plástico que protege o jornal (no caso de envio para assinantes). Esse processo pode levar de uma a duas horas. Diferente dos outros itens, os jornais não passam pelo sorter, eles vão direto para a entrega porta a porta, que ocorre durante a madrugada. De acordo com Felix, essa entrega tem que respeitar a regularidade de horário, pois os assinantes já estão acostumados. Caso atrase, o número de reclamações é muito alto. No caso dos jornais enviados a assinantes, é o cliente final o responsável pelo descarte do jornal. Mas no caso das bancas é diferente. É enviado um número de exemplares do dia (que varia de banca para banca). Após o expediente, caso tenham sobrado jornais na banca, eles devem fazer a retirada da sobra. Os jornais retornam, são pesados e contados para que a empresa calcule

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quantas unidades a banca vendeu e faça o pagamento aos jornaleiros. Os excedentes são enviados para reciclagem.

Estoque Como falado anteriormente, a sede da Transfolha em Alphaville é uma área de cross-docking, mas ainda existe um espaço destinado ao estoque. Os produtos armazenados são da Livraria Folha, loja on-line do Grupo, e de materiais promocionais e sazonais (séries de filmes, CD’s, etc). Lá o processo é parecido: o itens chegam mas sem embalagens. Lá é manuseado, embalado em um filme e incluído o código para endereçamento. Um funcionário faz a leitura e encaminha para a estante correta (no caso dos livros). No caso dos materiais, eles são alocados em paletes e movimentados por meio de uma empilhadeira ou transpalete.

Logística Reversa Uma das coisas mais comuns em compras on-line são problemas no recebimento. E os motivos são vários: a pessoas que fez a compra não estava disponível para recebê-la, o endereço apresentou algum erro ou falta de complemento, o pedido foi cancelado quando o item já estava em rota, etc. As maneiras de agir claro, também mudam de acordo com cada situação. Quando há cancelamento ou evidência de avaria no pedido, programa-se a retirada do item por meio de agendamento. No dia da retirada, o item é colocado em um saco coletor e lacrado. Junto acompanha uma nota e um check-list com os detalhes do pedido (cor, tipo, o que veio, etc). Ele então volta para a Transfolha. Normalmente eles têm acordado com os varejistas em que dia será feito o retorno. Se a entrega não é efetuada na primeira tentativa, outras duas são feitas. A

Transfolha passa essa informação para o cliente (varejista) que vai entrar em contato com o cliente final (consumidor). Ou a própria Transfolha faz isso (depende do que foi acordado no contrato). Após a terceira tentativa, o item volta para o cliente, que emitirá um novo pedido. A Transfolha conta com um sistema que permite o rastreamento do pedido desde o começo. Assim que o item sai do varejista e é registrado pelo sistema da empresa, já é possível acompanhar cada etapa, inclusive as tentativas de entrega.

E-commerce Fazer a movimentação e transporte de materiais também tem suas dificuldades. Uma delas apontada por Alexandre é a embalagem. Muitas empresas enviam o produto com a embalagem final que vai para a gôndola. Isso significa que, não só a caixa pode sujar e amaçar no processo, como a proteção do produto não é adequada e, portanto, as chances de avarias são muito maiores. Alexandre comenta que já tentaram negociar diversas vezes com os varejistas, mas sem êxito. Outro problema envolvendo embalagem é a caracterização. Por exemplo: uma caixa que contém uma televisão possui o formato fino e retangular, tornando mais fácil a identificação visual e consequentemente dificultando a segurança na entrega, comprometendo os demais pedidos no mesmo veículo. A segurança, aliás, é outro grande problema enfrentado, principalmente durante o transporte. Apesar de possuir câmeras nos armazéns e rastreamento nos veículos, a empresa corre riscos na hora da entrega, principalmente quando o caminhão está parado e o motorista realizando a entrega. Em alguns locais com alta taxa de criminalidade, a

A previsão da Transfolha para 2014 é que em Dezembro o número de encomendas chegue a 2 milhões

“Revisamos todos os nossos processos e melhoramos a qualidade para absorvermos o aumento de demanda mais tranquilamente”, Alexandre Felix, diretor geral da Transfolha.

empresa prefere utilizar veículos descaracterizados para garantir a integridade da entrega. Mas o maior problema ainda são os prazos. O e-commerce brasileiro sofre duras críticas por conta disso. Felix atribui essa dificuldade a falta de previsão de demanda. De acordo com ele, o e-commerce vem apresnetando nos últimos anos uma taxa de crescimento de mais de 20% ao ano. Isso não significa que seja possível fazer uma previsão adequada para que as empresas possam se preparar. Ele cita um exemplo: a demanda nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP) no último ano foram maiores do que se imaginava. Mesmo a empresa tendo feito um planejamento com folga, a demanda dessas áreas superou até essas folgas e cresceu acima do previsto. Em tempos de pico, que começam por volta de Outubro e seguem até Dezembro, a empresa chega a separar 65 mil pedidos por dia. A previsão da Transfolha para 2014 é que em Dezembro o número de encomendas chegue a um pouco amis de 2 milhões. maio 2014

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mobilidade

Prontuário nas mãos Hospital aumentou a agilidade dos processos ao optar pela utilização de tablets para gerenciar dados dos pacientes

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egundo o estudo “Technology Drill Down Study (TD2)” realizado em 2007, enfermeiros passam, em média, 30% de todo seu tempo cuidando de pacientes, enquanto nos 70% restantes se perdem entre documentações e outras tarefas burocráticas. Devido a esta desproporção entre as atividades cotidianas, a produtividade diminui e o cuidado ao paciente fica menos eficiente.

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Com duzentos leitos e dez salas cirúrgicas, o Hospital Paulistano, localizado em São Paulo (SP), recebe mil internações e faz seis mil atendimentos pelo pronto socorro por mês. Para garantir um tratamento mais ágil e seguro aos seus pacientes, o hospital investiu em infraestrutura para que o sinal de wi-fi atingisse todos os andares, possibilitando a implantação de uma solução para gerenciamento de dados dos pacientes com foco em mobilidade.

Para implantar esta mudança era necessário oferecer acesso móvel aos dados do paciente, hardware e software manejáveis e controláveis, evitar erros no controle dos medicamentos, garantir a segurança dos processos e transmitir credibilidade ao paciente. A integradora Quebeck e a Motion Computing, fabricante de tablets, compreenderam as necessidades do Hospital Paulistano e criaram um projeto que consistia em utilizar os Tablets PCs C5t

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DVDs

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que são resistentes, têm fácil manuseio, podem ser desinfetados e rodam com o sistema operacional Windows compatível com o software do hospital. O tablet tem tecnologia V-Pro da Intel, oferece recursos avançados para gerenciamento remoto, acelerador automático baseado nas necessidades da equipe médica, permite que sejam realizadas várias tarefas ao mesmo tempo, protege os dados do paciente com criptografia de disco rígido totalmente gerenciável e muito mais. “Estamos falando de uma tecnologia aplicada de forma pioneira e inovadora. Nossos profissionais foram treinados para o uso, aprovaram o novo processo e conseguimos assim, viabilizar um atendimento ainda mais personalizado e de excelência”, comentou Márcio José Cristiano de Arruda, diretor médico do Hospital Paulistano. Ao final do projeto foi possível ter acesso em tempo real às informações do paciente e a resultados de exames; checagem eletrônica beira leito; maior segurança e confiança transmitida ao paciente; facilidade em escanear a pulseira do paciente e visualizar; todo o prontuário eletrônico e prescrição médica; aumento na satisfação dos enfermeiros e pacientes; diminuição de erros; menor tempo gasto com a preparação, separação e aplicação dos me-

dicamentos; maior confiabilidade das informações e agilidade nos processos e mais tempo gasto com os pacientes. “Hoje, consigo entender a todo o momento o que está escrito dentro do prontuário, para poder medicar os pacientes com segurança. Isso é muito importante, nós não podemos errar. Lidamos com vidas o tempo todo e temos que proporcionar vidas. Esta é uma forma de garantirmos a segurança de todos os nossos pacientes. Com a tecnologia agora implantada, inovamos a forma de atendimento aos pacientes e oferecemos ainda mais segurança e confiabilidade durante todo o processo”, contou Daniela Muniz dos Santos, enfermeira responsável pela implantação da tecnologia no Hospital Paulistano. Ao contar com um dispositivo móvel, confiável e específico para a área da saúde como os Tablets PCs C5t, enfermeiros e médicos têm acesso imediato a informações fundamentais como: sinais vitais, identificação e histórico do paciente, diagnósticos e resultados de laboratórios, materiais de referência e educação, intranet, políticas e procedimentos do hospital, tratamentos e medicamentos. Todas estes dados estão disponíveis a qualquer momento para auxiliar no fluxo de trabalho, aumentar a produtividade e eliminar erros no cuidado do paciente. maio 2014

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Através de uma abordagem prática e objetiva, o especialista americano, Robert Martichenko, demonstra como os conceitos “lean” (enxutos) podem e devem ser aplicados por todos em suas próprias vidas.

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Inicialmente aborda a fábrica da Toyota em Toyota City, no Japão, onde a produção enxuta foi identificada pela primeira vez, descrevendo as suas características, como limpeza, rapidez sem cometer erros, dedicação e perfeita utilização do espaço.

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LEVA VOCÊ MAIS LONGE...

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t. i.

Integrar tecnologia e homem Uma completa automação do armazém pode não ser a melhor solução

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automação dos armazéns é um conceito atraente, porém a realidade é que apenas uma solução não satisfaz a tudo. O ser humano continua a ter algumas vantagens sobre as máquinas, pois ele aprende com rapidez e se adaptar às circunstâncias. Os sistemas automatizados recaem em diversas categorias, desde as bem simples às muito complexas. Um armazém totalmente automatizado funciona extremamente bem quando todos os produtos têm dimensões e pesos comuns e são produzidos num prazo mais longo. Já um integrado e totalmente automatizado é rápido, confiável e proporciona grande economia no tempo de movimentação do fluxo. Se os produtos mudam constantemente, por dimensões e peso, os operadores devem levar em considerações os problemas. É sempre necessário procurar a solução que atenda as particularidades do armazém, pois nenhuma operação é igual a outra. A mistura da automação com a movimentação manual é a solução certa na maioria das vezes, pois oferece uma combinação de altas taxas

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de empilhamento e movimentação média do fluxo, com menos equipamento de movimentação. Esse método proporciona informações de gerenciamento e pode ser otimizado quando necessário. Novos dispositivos e complementos estão ficando disponíveis à todo momento. O código de barras continua uma tecnologia viável. Já as etiquetas RFID (radiofrequência) ainda ganham terreno. Em contrapartida, há alternativas como o “bokode”: um tipo de etiqueta de dados com apenas três milímetros de diâmetro e que é capaz de conter

Bokode (~3mm)

milhares de vezes mais informações que as conhecidas etiquetas listradas. Atualmente, essa tecnologia consiste de um LED coberto com uma minúscula máscara e uma lente. As informações são codificadas na luz que brilha através da máscara e que varia de brilho dependendo

Tradicional barcodes (~30mm)

O bokode tem diâmetro menor que 3mm em comparação aos códigos de barras tradicionais

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do ângulo de visão. Entre suas vantagens alegadas estão seu tamanho e a possibilidade de serem lidas de diferentes ângulos e de uma distância muito maior que a dos códigos de barras, podendo ser lidas pela câmera de telefone móvel comum, o que barateia a infraestrutura. Entretanto, os próprios “bokodes” custam cerca de R$ 10 cada um, sendo que grande parte disso é representada pela necessidade atual de uma lente e um display de LED energizado. À medida que se tornarem passivos, o preço cairá, mas a capacidade de informação permanecerá a mesma. Sua flexibilidade – incluído o potencial de serem lidos à distância e online – poderá torná-los indispensáveis. Mas, se estas oportunidades serão agarradas com as duas mãos é uma questão muito aberta para debates. Os fatores de influencia incluem problemas externos e de demanda

estável, como preços dos terrenos e necessidades de segurança. Se você tem um nível de demanda amplo e flutuante, então será capaz de automatizar parte da operação e não todo. Mas, não se trata apenas de veículos robotizados e correias transportadoras motorizadas. Em um sistema de gerenciamento sem fio, o operador da empilhadeira tem um fone de ouvido por meio do qual é informado sobre o que fazer. Na separação por voz, o computador informa ao operador o que fazer, ele faz e informa que fez e obtém a próxima tarefa. Esses sistemas são muito populares, apesar das indicações de refrear a total automatização. As instruções são claras e mais fáceis de seguir do que a tradicional prancheta e papel. A interação do homem com os sistemas automatizados, parece se tornar regra, mas em que mix e até que ponto?

Custeando os ingredientes De um lado, a empresa pode optar por um investimento de longo prazo em uma solução automatizada. Embora exija um desembolso inicial grande, ele tem o potencial de proporcionar grandes aumentos de produtividade e economia de pessoal. O tamanho do investimento inicial significa um retorno que será medido em anos. Uma melhoria de nível inferior, como a estocagem dinâmica de caixas, terá uma economia pequena de pessoal, entretanto o investimento é relativamente pequeno e o período de retorno é de alguns meses. De qualquer modo, um estudo no local é recomendado antes de tomar uma decisão. Em geral, vale a pena obter uma visão geral de um consultor com experiência no setor, que poderá oferecer uma solução adequada e indicar equipamentos necessários. maio 2014

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LEAN SEM FRONTEIRAS

Equipe durante semana kaizen em Hurlingham na Argentina

Melhoria permanente A fabricante de gelatinas Rousselot conheceu na prática os ganhos com Lean Manufacturing

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Rousselot Gelatinas, multinacional fabricante de gelatina para diversas áreas, possui três fábricas na América Latina. Duas em São Paulo, nas cidades de Amparo e Presidente Epitácio, e uma em Hurlingham, na Argentina. Em 2011, por conta de uma diretriz de sua matriz na Holanda, a empresa iniciou em 2011 sua experiência com o Lean. Inicialmente, foi implementado o método 5”S”, com a assessoria da IMAM Consultoria, já obtendo os primeiros

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resultados, preparando a empresa para voos mais altos. A partir de então, a Rousselot iniciou treinamentos de conscientização e estruturou um projeto chamado RUMO que planejou e executou os dias “D” em 20 de Outubro de 2011 em Amparo (SP) e 20 de Fevereiro 2012 em Presidente Epitácio (SP) e as auditorias de manutenção. Como a única maneira de manter os padrões nas organizações é melhorando-os, iniciou também a implementação do Kaizen (processo de melhoria contí-

nua), com os kaizens operacionais (individuais) e táticos (semanas kaizen). Desta maneira construiu-se a base da filosofia Lean Management dentro da Rousselot. “Os 5”S” deram a base da organização, como limpeza e principalmente disciplina para manter as rotinas, e o Kaizen gerou o combustível para a melhoria contínua”, comenta Sidney Rago, gerente de projetos da IMAM, que está à frente do projeto. Para se ter uma ideia dos resultados, foram realizados entre 2012 e 2013 um total de 4.260 kaizens opera-

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Sistema kanban de enzimas

cionais, gerando um ganho de R$ 1,5 milhão por ano com as semanas kaizen. O maior divulgador do Lean dentro da Rousselot é o seu CEO Dimas Martins. “Nosso programa Kaizen é uma questão de sobrevivência. Através dele estamos mudando nossa cultura e modelo de gestão de tal forma que nos propiciará um melhor posicionamento no mercado global em comparação aos nosso concorrentes. Tenho convicção que vamos chegar lá”. A partir de janeiro de 2013, quando o Lean manufacturing já contava também com a ferramenta kanban para abastecer a fábrica, foi lançado o módulo de Lean office, para aplicar a filosofia para os processos administrativos, tendo como piloto o processo de recebimento fiscal, que obteve reduções de lead time (tempo necessário desde a primeira atividade até a última) expressivos e um combate ao retrabalho muito forte. Segundo Flavia Carpentieri, gerente regional de qualidade e também do Projeto RUMO, o maior desafio da jornada Lean está na mudança de cultura, conscientização e motivação das pessoas. Porém, com o programa bem gerenciado e patrocinado pela alta di-

reção, as pessoas vão se “contagiando” com as melhorias gradativamente até que o envolvimento de todos acontece naturalmente, trazendo resultados fantásticos.

Novos métodos O mais novo módulo iniciou-se em Janeiro de 2014 com a implementação da ferramenta MPT (Manutenção Produtiva Total), de maneira corporativa, sendo implementado nas plantas de Amparo, Presidente Epitácio e Hurlingham. Algumas empresas já perceberam que a jornada Lean necessita de firmeza de propósito e foco, bem como de um projeto muito bem estruturado e gerenciado. Quando se tem comprometimento, patrocínio da alta direção e uma metodologia consagrada e estruturada, aliada a uma gestão próxima e experiente, 99% da probabilidade de sucesso já está garantida.

Sidney Trama Rago é instrutor e gerente de projetos da IMAM Consultoria Ltda.

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INFRAESTRUTURA MULTIMODAL Estradas precárias são uma das principais causas dos problemas logísticos enfrentados no País

Brasil piora no ranking de logística País sofre com problemas de infraestrutura que impedem a melhoria do sistema logístico

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omo comentado na edição passada, o Brasil caiu no ranking de logística do Banco Mundial, que mede a eficiência dos sistemas de transporte em 160 países. O País, que ocupava o 61º lugar em 2007, quando a pesquisa anual teve início, caiu para 65º lugar, depois de em 2010 ter ocupado a 41ª posição, sua melhor colocação. 58

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Essa posição – auferida por um organismo internacional ao qual não se pode acusar de leviandade – reflete, com justiça, uma situação visível aos olhos da população: o País tem investido em obras de infraestrutura de transporte, mas os resultados até agora foram pífios. Lançado em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mostrou-se, afinal, o que dele já se desconfiava: tratou-se

de uma jogada de marketing, pois não passava da junção numa só nomenclatura de vários programas previstos. Na verdade, de resultados práticos até agora, pouco se vê: por problemas de gestão, muitas obras não saíram do papel. E, para agravar a situação, a demanda por transporte cresceu acima da média, estrangulando um sistema baseado majoritariamente no modal rodoviário.

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Muitas obras ainda não saíram do papel. E, para agravar a situação, a demanda por transporte cresceu acima da média, estrangulando um sistema baseado majoritariamente no modal rodoviário Há um atraso médio de quatro anos nas obras do PAC, segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), do Rio de Janeiro. Em função dessa lentidão com que as obras públicas são executadas, os congestionamentos se agravaram nas rodovias em direção aos portos de Santos, Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). Até porque tentar levar as safras de grãos do Centro-Oeste para o porto de Santarém (PA) ainda é uma aventura de desbravadores, já que a BR-163 vira um atoleiro em época de chuvas.

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Mas não é só na questão logística que o Brasil está mal colocado no ranking do Banco do Mundial. No serviço de aduanas e alfândegas, o País ocupa a 94ª colocação, enquanto na categoria de rastreamento e monitoração está em 62º lugar e em entregas internacionais em 81º. Só está mais bem colocado em qualidade e competência logística: 50º. Portanto, os gargalos não estão apenas nas estradas e nos acessos e vias portuárias. Como praticamente não há multimodalidade no País, a efi-

ciência dos portos também é sofrível. Tanto que o custo para movimentar um contêiner no porto de Santos é de US$ 2.215,00 contra US$ 580 no terminal de Shangai, na China. Aliás, entre os BRICs, a qualidade de infraestrutura brasileira está abaixo dos demais integrantes da sigla (Rússia, Índia, China e Africa do Sul). Para se ter uma ideia, basta ver que no Brasil 5% das estradas são pavimentadas, enquanto na Rússia são mais de 80%, de acordo com levantamento do World Economic Forum.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicomis

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SERVIÇOS LOGÍSTICOS Veículo avançado O Walmart pretende testar um caminhão conceito para otimizar sua logística que faz parte seu projeto WAVE (Walmart Advanced Vehicle). O veículo tem um motor flexível (gás natural, biodiesel e outras formas de combustíveis ainda em desenvolvimento”). www.walmartbrasil.com.br | (11) 2108-3734

Sistema de gestão

Ampliação de módulo

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos assinou contrato com a viastore systems para o novo Sistema de Gestão Informatizado do Terminal de Cargas. Um investimento de R$ 9 milhões prevê a implementação dos sistemas WMS, Controle Alfandegário e Billing. www.br.viastore.com |(19) 3305-4100

Solução diferenciada em logística A SKF, com o apoio da Elog, criou o projeto multinacional NSDC composto por um sistema VMI (“Vendor managed inventory”, estoque gerenciado pelo fornecedor) customizado. www.skf.com.br | (11) 4619-9100

A Iron Mountain, especialista em armazenagem e gerenciamento de informações, ampliou a parceria com a Capital Realty. A empresa alugou mais um módulo no Mega Intermodal Esteio, localizado na região metropolitana de Porto Alegre, e passou a ocupar uma área de 3.800 m², o dobro do espaço locado anteriormente.

www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-9999

www.capitalrealty.com.br | (41) 2169-6850

Consolidação de serviços A DHL Express consolidou os serviços da empresa no Rio de Janeiro. Agora, a cidade responde por 6% do faturamento da companhia. Impulsionada pela demanda gerada pelos eventos esportivos que acontecerão no País, o valor de R$ 200 mil em aportes visa intensificar a Solução Carga Aérea Expressa. www.dhl.com.br | (11) 3618-3200

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Contêiner para grãos

Investimento em condomínios

A Santos Brasil pretende triplicar a participação dos contêineres com grãos que acessam o Tecon Santos via ferrovia até 2016. A fatia sairá de atuais 5% para 15%, que representa um incremento de 37 mil contêineres para 195 mil contêineres.

A GR Properties investirá R$ 375 milhões na construção de seis condomínios de galpões modulares. Localizados até 120 quilômetros da capital paulista, os empreendimentos somarão cerca de 180mil m² de área. Parte deles têm previsão de entrega no 2º semestre deste ano. www.grproperties.com.br | (11) 3078-0952

www.santosbrasil.com.br | (13) 2102-9000

Armazém certificado O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), através da SDC (Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário), passará a exigir que prestadoras de serviços de estocagem tenham a certificação exigida pelo Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. www.agricultura.gov.br | (61) 3218-2828

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Inspiração em outra área A Abrange Logística, inspirada na polícia tática americana, criou a Equipe S.W.A.T., equipe formada por operadores de empilhadeira, almoxarifes, auxiliares multifuncionais, faturistas, líderes e coordenadores que fica a postos para entrar em ação imediatamente em casos específicos. www.abrange.com.br | (19) 2106-8100

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Acessórios para empilhadeiras

Carregamento eficiente Garfos customizados para empilhadeira utilizado na Votorantim Cimentos aumenta a agilidade na movimentação de cargas

R Garfos especiais são utilizados na movimentação de cargas

Acessório permite carregar dupla profundidade de paletes

Sacos de cimento são empurrados pela lateral do caminhão

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econhecida como uma das maiores empresas do segmento de cimentos no Brasil, a Votorantim Cimentos, há alguns anos, procurava uma solução para dinamizar a movimentação de cargas em seu setor de expedição. Diante de um mercado altamente competitivo, a empresa necessitava de maior agilidade, produtividade e baixo índice de retorno, perdas ou períodos de ociosidade em sua área de logística. “O segmento de cimentos possui características distintas, concentramos nossas operações em setores de base da economia que demandam capital intensivo, rapidez e alta escala de produção. Por isso a necessidade de trabalharmos com um mecanismo capaz de reduzir custos operacionais, tempo de manipulação, grau de intervenção humana e aumentar a produtividade”, explica Fernando Bergaro, gerente de logística da Votorantim Cimentos. Segundo Bergaro, a empresa enfrentava problemas constantes no setor com a quebra de peças, manutenção insatisfatória, baixa produtividade e nível de serviço de atendimento aos motoristas abaixo do desejado. “A agilidade na movimentação ficava comprometida devido à necessidade de serviços de terceiros. As cargas eram batidas manualmente ou havia necessidade de paletização direta no caminhão. Operações demoradas e com baixo nível de segurança”, completa.

Pensando nas necessidades da Votorantim a Saur, especializada em acessórios para empilhadeiras customizadas, apresentou o empurrador de cargas. O equipamento permite abrir apenas uma das laterais do caminhão e realizar o carregamento somente por um dos lados, além de carregar dois paletes de cada vez (dupla profundidade). A solução, logo nas primeiras operações, chamou a atenção por oferecer agilidade, fácil circulação, força e desempenho, fazendo com que a espera dos veículos dentro das unidades fossem menores, o processo operacional fluísse de forma mais ágil e dinâmica e, assim, conseguindo melhorar também o nível do serviço de atendimento aos motoristas. Na Votorantim Cimentos o empurrador de cargas SAUR está em operação desde 2012 e, conforme Bergaro, o equipamento consegue cumprir todos os seus propósitos, permitindo a redução dos tempos de movimentação interna e, o principal, redução dos custos com aumento de produtividade. A Unidade Votorantim Cimentos, da cidade de Rio Branco do Sul, Paraná, trabalha hoje com três exemplares do empurrador Saur. “Aprovamos o produto, reconhecemos o trabalho da empresa e estamos muito satisfeitos e tranquilos, pois confiamos na segurança, na credibilidade e no atendimento que a Saur nos oferece.” conclui Bergaro.

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logística reversa

Monitore as devoluções Veja como planejar e implantar a logística reversa, garantindo resultados positivos na cadeia de suprimentos

Monitoramento dos Resultados

Execução do Plano

Logística Reversa

Planejamento

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processo de gerenciamento das devoluções está passando por uma extrema reformulação. Recusando-se a permanecer um componente ignorado da cadeia de abastecimento. Deixado de lado, o gerenciamento

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das devoluções mudou seu nome para um mais sofisticado, logística reversa, e está saindo do armazém em direção à sala dos gerentes logísticos. Não foi fácil para o gerenciamento das devoluções mudar sua imagem. Por muitos anos, o processo foi definido por reclamação dos clientes (“não

serve”) e da gerência (“as devoluções estão custando muito”). Nenhum comerciante realmente gosta de receber o produto de volta dos clientes, porém eles devem aceitar os itens devolvidos para serem competitivos. As devoluções podem ser especialmente desafiadoras para os varejistas.

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As taxas chegam em média a 6% no geral e podem atingir até 30% para algumas linhas de produtos tais como vestuários de moda. Os custos associados das devoluções podem representar até 10% das despesas operacionais totais. Não é de admirar que algumas empresas têm políticas destinadas a reduzir o volume. Os retornos podem minar os lucros e a produtividade se não processados com eficiência, por isso a ideia de adotar o processo como estratégia competitiva é contra intuitiva para aqueles focados em minimizar os custos. Os objetivos de uma iniciativa de logística reversa bem sucedida incluem o aumento das vendas, redução do volume e o gerenciamento eficiente de cada devolução do cliente. Entretanto, a mudança das devoluções de um centro de custos para um processo de negócios com valor agregado requer a reformulação da cadeia de abastecimento reversa. Existem três etapas para este processo: planejamento, execução do plano e monitoramento dos resultados.

Planejamento A etapa de planejamento começa com uma cuidadosa avaliação do processo atual e inclui: • Revisão e documentação da política de devolução para cada canal; • Documentação do processo, incluindo cada medida tomada pelos funcionários e clientes; • Cálculo dos custos associados ao processo, desde os telefonemas dos clientes até o descarte da mercadoria; • Análise das taxas de devolução e dos motivos por linha de produto e canal; • Comparação das informações de vendas dos clientes com e sem devoluções. O planejamento da logística reversa começa com a seleção das merca-

A execução bem sucedida do plano estratégico da logística reversa exige domínio, comunicação e consistência dorias e a consistência dos canais. Por exemplo, ao selecionar o produto, estabeleça políticas desde o início que exijam que os fornecedores aceitem as devoluções dos itens ou das embalagens de má qualidade. Se eles não concordarem com isso, termine a relação. É preciso também padronizar as políticas em cada ponto de contato, mesmo se as devoluções não puderem ser de múltiplos canais.

Execução do plano Os melhores planos fracassam quando a estratégia não condiz com a realidade. Antes de implementar qualquer mudança recomendada, teste-a para garantir que ela funcione conforme o planejado. Comece com as áreas que prometam o máximo retorno sobre o investimento. Por exemplo, antes de modificar os seus procedimentos de compras, altere o texto em seu website para que ele comunique o mais fielmente possível as características do produto. Ou comece melhorando o texto em suas listas de embalagem para melhor esclarecer o processo de devolução ao cliente. A resistência às mudanças é uma reação natural, mas não pode prejudicar a implementação das melhorias. A execução bem sucedida do plano estratégico exige domínio, comunicação e consistência. A terceirização da logística reversa é uma solução eficaz para algumas empresas. Pode-se estudar a possibilidade de terceirização da função quando o volume anual de devoluções ultrapassar 10 mil unidades e a sua empresa não tiver recursos ou experiência para executá-la bem. É possível usar os programas de logística reversa de transportadoras, embora isto possa não ser econômico caso sua empresa estiver localizada

em uma área distante dos grandes centros. Se realmente optar pela terceirização, escolha um operador logístico que ofereça agilidade, eficiência e acurácia. Se o processamento interno for a opção, elimine os desafios executando em etapas e refinando à medida que for avançando. O fator-chave é encontrar a combinação certa de serviço ao cliente e economia para a empresa. Tenha em mente que as soluções customizadas maximizam os resultados. Por exemplo, muitos comerciantes de artigos para presente e vestuários não exigem autorização para devolução, porém muitas outras vendas exigem.

Monitoramento dos resultados O processo de devoluções, seja interno ou terceirizado deve ter os resultados monitorados para se manter sob controle. Os indicadores-chave de desempenho são as taxas de devolução, os custos de processamento, o índice de satisfação e as vendas. As informações compiladas durante a etapa de planejamento são as linhas básicas ou o controle. Durante o período de implementação, monitore os resultados semanalmente. Use as informações para medir o desempenho dos fornecedores, avaliar as categorias de produtos, gerenciar os custos e rastrear as vendas. Observe as tendências que signifiquem uma execução bem sucedida ou a necessidade de uma revisão. Por exemplo, procure os picos de devoluções que podem ser mais do que apenas uma anomalia e um indicador fácil de um problema. Divulgue os resultados para todos os participantes e peça sugestões de melhorias. maio 2014

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10 PONTOS SOBRE...

Cadeia de suprimentos As operações exigem ações cada vez mais coordenadas e profundas para conquistar um aproveitamento máximo.

1. Gerencie as relações com os clientes. Grandes

empresas segmentam com sucesso seus produtos e clientes para desenvolver soluções customizadas.

2. Mantenha

as relações colaborativas, baseadas na confiança mútua, entre fornecedor e cliente para criar resultados.

3. Desenvolva uma estratégia que agregue um diferencial e aperfeiçoe a cadeia de suprimentos.

4. Integre os processos. Silos funcionais ainda existem e prejudicam o desempenho das cadeias de suprimentos. Uma oportunidade que pode ter enorme impacto é a integração do setor de compras com a logística.

5. Incentive seus colaboradores. Uma mudança simples nas metas da empresas proporciona melhora no desempenho geral da cadeia de suprimentos.

6. Troque

informações. A conexão de grande quantidade de informações a partir de uma variedade de fontes proporciona dados que poderão ser usados na análise de negócios.

7. Gerencie

a demanda. O aumento da acurácia das previsões, junto com a integração das funções de demanda e das oferta ao longo da cadeia gera mais receita, melhor capital de giro e redução de custos.

8. Descubra talentos. As competências que devem

ser importantes no momento da contratação incluem orientação global, liderança e habilidade nos negócios e domínio técnico.

9. Terceirize

e crie uma estrutura que beneficie tanto sua operação quanto o cliente final, valorizando suas competências.

10. Conquiste a excelência, pois esta é a chave para a criação de novos valores que deverão influenciar acionistas, colaboradores e prestadores de serviços.

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