ase Um ce d so suces
E mais:
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Pesquisa com usuários de WMS
Brascol implementa RFID em larga escala
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Supply Chain Solutions A IMAM Consultoria implementa as mais avançadas tecnologias para otimização dos processos logísticos SI&OP (Sales, Inventory and Operations Planning) A solução referência na Europa, com mais de 500 implementações, agora no Brasil. Benefício: redução de seu inventário
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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS
ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Sylvia Schandert Gabriela Mendonça Thaís de Paula Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes Gabriele Freire dos Santos Colaboradores: Kalid Nafal Wagner Salzano
Encontre-nos na rede: www.revistalogistica.com.br http://twitter.com/logistica www.youtube.com/logistica
A tecnologia do futuro
A
tecnologia da informação está presente no nosso dia a dia em situações além das imaginadas. Sabemos que quando usamos um smartphone ou navegamos na internet estamos “consumindo” tecnologia mas não nos damos conta que a RFID já está sendo empregado por uma loja, no começo ao fim de um processo, que o big data influencia nossas decisões de compras e que os tablets podem ser adaptados para diminuir erros de separação de pedidos nos armazéns. A tecnologia da informação aplicada à logística é o foco desta edição. Além das reportagens sobre a adoção da RFID pela Brascol, o uso do big data na logística e um case de uma fornecedora americana da Toyota, que adotou iPads na separação de pedidos, esta edição traz o resultado da pesquisa 2014 com usuários dos sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e os destaques da nova fábrica do Grupo Boticário na Bahia. Outra vertente da tecnologia, a automação é tema de duas reportagens. A Kalunga comemora os resultados do emprego de transportadores contínuos em seu centro de distribuição e a Brandili (tema de capa desta revista) mostra como modificou seus processos de expedição de produtos acabados com o emprego de um sistema logístico modernizado de última geração, implantado pela Ulma em parceria com a IMAM Consultoria. Veja também os destaques da primeira edição da Fenatran realizada na região Centro-Oeste e como a agilidade na separação de pedidos e processos muito bem definidos fazem toda a diferença no e-commerce.
www.facebook.com/revistalogistica Associado à
Boa leitura e até dezembro!
A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade. A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM
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ano 35 • 289 • Novembro 2014
ÍNDICE
se Um ca de o sucess
E mais:
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Pesquisa com usuários de WMS
Números 289 | Novembro 2014
Brascol implementa RFID em larga escala
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C A P A
S É R I E S
ULMA automatiza CD da Brandili
20
Logística Pelo Mundo
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Tecnologia da Informação
42
Lean Sem Fronteiras
46
Infraestrutura Multimodal
34
R E P O R TA G E N S 08
Agilidade no e-commerce
14
Nova fábrica do Boticário
24
Pesquisa aponta tendências no uso de WMS
28
Big Data ganha espaço na TI
32
Kalunga automatiza CD
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Brascol implanta RFID em seus produtos
45 48
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SEÇÕES 06
Mercado
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Mobilidade
Caterpillar lança empilhadeira de grande porte
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Serviços logísticos
Especial: Fenatran Centro-Oeste
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Destaques Internacionais
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SEU SISTEMA É REALMENTE UMA SOLUÇÃO? A Benner está há mais de 17 anos entregando soluções que a posicionam como líder em diversos segmentos. Quem se torna cliente Benner passa a contar com uma parceria colaborativa frente aos desafios da logística e supply chain: atendemos as normas da Manifestação Eletrônica do Destinatário, prestamos suporte à implementação da avaliação do OTIF (on-time full) e mantemos nossos clientes continuamente aderentes ao Governo Eletrônico.
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GF GESTÃO DE FRETES - Simulação e comparação de custos de fretes de transportadoras - Gestão da Performance das transportadoras - Acompanhamento integral da carga (coleta, entrega, etc.) - Consolidação e conciliação - Disponibilização de informações ao cliente final relacionado a entregas
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Indústrias
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Mercado Senior adquire Sythex
Alta demanda
aquisição não foi divulgado.
A DHL já está se preparando para o período de fim de ano, onde as vendas em todo o Brasil tendem a aumentar por conta do Natal. A companhia anunciou que a expectativa para o período é transportar 25% a mais do que a média dos outros meses, com uma confiabilidade de entrega de 95%. Os principais produtos movimentados são eletrônicos, como celulares, televisores, computadores, entre outros. A empresa embarca produtos da Zona Franca de Manaus e conta com 15 clientes na área de tecnologia. Ainda nas expectativas para esse ano, a DHL deve apresentar crescimento de 10%.
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www.dhl.com.br | (11) 4208.9753
A Senior, desenvolvedora de sistemas de gestão, anunciou a aquisição da empresa Sythex, fabricante de WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém). A ação faz parte da estratégia da Senior de ampliar seu portfólio com novas soluções. Após o período de integração entre as empresas, que seguirá até o final de 2014, a Sythex passa a responder à Senior como Unidade de Negócio. O valor da
Portas A Marksell lançou uma nova linha de portas seccionais e abrigos para docas. As portas seccionais possuem isolamento térmico e os abrigos possuem perfil de escoamento para drenagem. www.marksell.com.br | (11) 4789-3690
Novo empreendimento A Zipco foi escolhida para fornecer as estruturas metálicas no novo empreendimento da GR Properties em Hortolândia (SP). A unidade terá 36 mil m² de área construída. www.zipco.com.br | (81) 3326-5930
Ampliação A Soma Sul, distribuidora da
Torre para duplo garfo
Markem-Imaje, inaugurou uma nova
A Saur desenvolveu um novo modelo de torre de empilhadeira capaz de movimentar dois paletes na posição vertical simultaneamente. O equipamento é ideal para operar com cargas leves no carregamento de caminhões e contêineres. Sua aplicação facilita e agiliza a operação com prateleiras, drive-in, sendo possível reduzir o fluxo de máquinas, operar em corredores estreitos e dobrar a velocidade do processo. A altura da torre é de 2460 mm.
responsável, entre outras coisas, pela
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TEUs para 2,5 milhões de TEUs.
unidade em Lajeado (RS), que será venda de impressoras e acessórios da marca. www.somasul.com.br | (51) 3709 0450
Investimento O TCP anunciou plano de investimento R$ 1.1 bilhão em um projeto de ampliação que terá a 1a fase concluída em 2018. Ao final do período, o TCP ampliará a sua capacidade dos atuais 1,5 milhão de www.tcp.com.br | (41) 3420.3300
Inovação
Higiene
A TOTVS inaugurou um centro
A Sealed Air e a Ifco Systems fecharam uma parceria que provê soluções de higiene e limpeza e fornece detergentes e desinfetantes que a Ifco utiliza para limpar suas caixas plásticas reutilizáveis. Através desta parceria, a Sealed Air assegura a higiene de todos as caixas Ifco, além de monitoramento on-line do processo de limpeza globalmente. Este desenvolvimento é o mais recente esforço da Ifco para implementar o programa de segurança alimentar mais rigoroso na indústria.
de inovação em SCM. A iniciativa
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fica sediada em Joinville (SC) e foi desenhada para ser um ambiente real, promovendo o estudo e a aplicação de ações inovadoras para o setor.
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Estruturas de estocagem A Bertolini foi escolhida pela Stara, empresa de máquinas agrícolas, para remodelar sua logística interna. A empresa fornecerá seus sistemas de armazenagem capazes de aperfeiçoar o controle de entrada e saída dentro do almoxarifado da Stara. A Bertolini instalou quatro tipos de estruturas: porta-paletes, permitindo armazenar mais de 2 mil posições, passarelas que tornam possível a composição de 1.600 níveis de prateleiras, o sistema Cantilever, ideal para armazenar produtos com diferentes formas e volumes, e a divisória industrial nas opções tela e chapa de aço. www.bertolini.com.br | (54) 3455.1111
Tecnologia em empilhadeiras A Retrak, revendedora da Still, lançou novas tecnologias para sua frota, que conta com mais de 2.000 equipamentos. A empresa acaba de agregar a seu parque de máquinas os trocadores automáticos de baterias (TAB) e as unidades autônomas de abastecimento (UAA) de água deionizada. As soluções visam facilitar a troca de baterias tracionárias e reduzir os esforços na operação e manutenção das mesmas, representando um importante ganho de segurança e produtividade para as empresas. www.retrak.com.br | (11) 2431-6464
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DISTRIBUIÇÃO
E-commerce ágil Processo de compras pela internet exige agilidade na separação e processos muito bem definidos
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compra de produtos pelo canal e-commerce é hoje uma realidade que já faz parte do cotidiano das pessoas. Incentivada pelo avanço da tecnologia da informação, a compra de produtos é feita em qualquer lugar, seja em casa ou no trabalho, usando desktops e notebooks, durante os períodos de deslocamento em um ônibus ou no metrô, usando tablets e smartfones, e até mesmo dentro de lojas e supermercados.
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A comodidade é o principal fator que incentiva a compra pelo canal e-commerce, já que o cliente não quer ter mais trabalho para comprar e receber seu produto. E estas pontas precisam ser muito bem trabalhadas: a venda e a distribuição. Para que se efetive a venda, normalmente é necessário que o produto esteja disponível. Este é hoje um grande desafio do segmento, pois é comum o cliente entrar em um site de e-commerce e ver o item com a men-
sagem “produto indisponível”. Nesta situação, a logística já é prejudicada na partida. Para que o produto seja entregue ao cliente, os canais de distribuição devem estar muito bem estruturados e dimensionados para atender as expectativas e desejos cada vez mais desafiadores dos consumidores.
Cadeia de suprimentos O primeiro passo para que se desenhe uma estratégia logística é entender adequadamente a Cadeia
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de suprimentos, partindo do desenvolvimento de um relacionamento com os fornecedores com foco em colaboração e dimensionamento dos estoques extremamente bem planejado, de forma a evitar faltas e excessos. A importância do desenho da malha logística, através da análise da cadeia de valor é fundamental para a eliminação das perdas que podem ocorrer durante o processo, como tempo, avarias, falta de espaço, falta de veículos de transportes, atrasos, entre outros.
Planejamento da demanda e S&OP Dizem que o planejamento da demanda e os processos de S&OP (“sales and operations planning”, planejamento de vendas e operações), se adaptam somente a empresas industriais. Porém, é de extrema importância que a empresa do segmento de e-commerce entenda a necessidade do planejamento colaborativo. O entendimento do comportamento da demanda e do forecast de venda dita todo o processo de aquisição de produtos, dimensionamento dos estoques e distribuição ao cliente, incluindo-se aí a contratação do transporte, ponto absolutamente crítico neste processo.
Softwares de planejamento de estoques e demanda A quantidade de SKUs comercializados por uma empresa de e-commerce normalmente é bastante grande, e a previsão das vendas, bem como o dimensionamento dos estoques são atividades de alta complexidade. A utilização de um software especialista, com alta capacidade de processamento e algoritmos matemáticos avançados, aumenta a acuracidade nestas atividades, gerando grandes economias e consequentemente contribuindo para o aumento das margens em um mercado onde vender por menos é o diferencial.
Centros de distribuição Um dos grandes segredos do sucesso de uma empresa de e-commerce é possuir uma estrutura logística adequada a realização das operações, partindo do armazém propriamente dito, onde os produtos são estocados e processados. Os processos de estocagem são fundamentais para a produtividade na utilização do espaço cúbico (redução de custos), e ao mesmo tempo na agilidade da separação. Considerando que o perfil dos pedidos feitos pelo e-commerce é de altíssimo fracionamento, é natural que com ganho de escala das operações, seja cogitada a implantação de sistemas de movimentação e armazenagem automatizados, como sorters, que proporcionam maior velocidade, maior acuracidade, redução de erros e do custo da mão-de-obra. Em países mais desenvolvidos, sobretudo na Europa e Estados Unidos, é relativamente comum encontrar este tipo de solução, que no Brasil temos tido um grande crescimento nos últimos anos.
Processamento do pedido Além da estrutura física do armazém, há a necessidade de se investir em sistemas que façam o tratamento do pedido, de forma a minimizar o tempo de ciclo, entendendo que parte do processo é puramente administrativo. Para isso, os sistemas de transmissão de dados (considerando os circuitos cliente - e-commerce; e-commerce - instituição financeira; e-commerce – transportadoras) tem que estar muito bem desenhados e operacionalizados,
com foco na qualidade e velocidade da informação. Os tempos relativos a aprovação do pedido, que dependem da liberação da instituição financeira e da sua separação, que por sua vez depende da transmissão da informação ao armazém e deve ser monitorada em tempo real. Além disso, todo esse processo deve ocorrer em poucos minutos.
Transporte e distribuição Produto separado, produto disponível para distribuição. Neste ponto é necessária a atenção para que ocorra um perfeito casamento entre o planejamento da produção do CD e da coleta da empresa de distribuição e transportes. Não se pode admitir uma rápida separação, e depois uma espera de horas ou até dias com o produto embalado no CD. Como o perfil é de cargas bastante fracionadas como já comentado, a frequência de coletas deve ser alta, porque certamente haverá a necessidade de envio para a unidade de consolidação da empresa de distribuição, gerando um gasto adicional de tempo. Deve-se considerar ainda que muitas cargas terão redespachos consecutivos e serão entregues em locais distantes, onde a frequência é menor e uma mínima perda de tempo pode acarretar em uma grande espera até o próximo embarque.
Wagner Salzano é consultor e instrutor da IMAM Consultoria Ltda.
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MOBILIDADE
Agilidade
Comunicação no transporte
O Grupo Chibatão adquiriu um scanner para atuar na liberação de cargas do Polo Industrial de Manaus (PIM). O equipamento possibilita fiscalizar o conteúdo de um contêiner em apenas 20 s, o que antes levava cerca de 7 dias. Após a verificação on-line no scanner, as imagens são transmitidas simultaneamente para a Receita Federal, situados no próprio terminal. A fornecedora da solução é a Smiths Detections, que deve comercializar mais um equipamento para o Grupo.
A OnixSat desenvolveu um equipamento para caminhoneiros e transportadoras com inteligência embarcada, detector de jammer de GSM e permite a habilitação da telemetria. Com a solução é possível enviar mensagens com parametrização de comando e texto livre, configurar perfis de operação, identificação do motorista, pontos de controle e cercas eletrônicas que avisam quando o motorista sai de um perímetro preestabelecido. É atualizado remotamente, sem a necessidade de levar o veículo para uma oficina.
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Segurança
Rastreabilidade
A Danny, empresa de segurança do trabalho, e a Vicsa, companhia de segurança industrial se uniram para lançar o “mob epi”, ferramenta de gerenciamento gratuita e com funções inéditas, que fornece suporte para o controle da segurança e da saúde. A mob epi permite criar e organizar grupos de Certificados de Aprovação Única (CAs) e EPIs conforme as áreas da empresa ou da fábrica e tem acesso pelo celular ou no site. O download é gratuito e pode ser feito na Apple Store (iOS) e no Google Play (Android).
A Cognex lançou a próxima geração de leitores de códigos de barras portáteis DataMan 8600. Os equipamentos são ideais para programas de rastreabilidade de peças nas indústrias automotiva, de eletrônicos de consumo, aeroespacial e petróleo e gás. Os leitores portáteis da série DataMan 8600 oferecem comunicação Ethernet com protocolos industriais que garantem integração remota com os equipamentos de automação das fábricas. www.cognex.com.br | (11) 98449-3270
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SERVIÇOS LOGÍSTICOS Investimento A TGA investiu recentemente cerca de R$ 2 milhões em frota para operações de transporte urbano de cargas e transferência de produtos entre fábricas. Dois centros de armazenagem e distribuição instalados próximos à rodovia Anhanguera, em São Paulo, são a base da expansão contínua da empresa para todo o território nacional. Uma área total de 15 mil m² de piso de armazém, pé direito de 9 m, capacidade de movimentação de carga e descarga de até 2.500 t/mês está preparada para abrigar até 10 mil posições paletes. www.tgalogistica.com.br | (11) 3464-8181
Nova empresa O grupo Adezan anunciou a fundação da Log Com, empresa de logística criada para atender exclusivamente aos segmentos de varejo e têxtil. Com sede em Tamboré, em Santana de Parnaíba (SP), a empresa dispõe de 20 mil m² para recebimento e expedição de mercadorias, conta com 17 mil posições-palete, sistema de gerenciamento, túnel de passadoria, embalamento de encabidados automático e transporte dedicado e/ou fracionado de acordo com a necessidade dos clientes. www.adezan.com.br | (11) 3789-5000
Meio ambiente
Movimentação pesada
A Ambev desenvolveu um programa em parceria com outras empresas para otimizar as viagens dos caminhões que distribuem os produtos das companhias. Batizado de “Frota Compartilhada”, os veículos que retornariam às fábricas da Ambev vazios depois de abastecer os centros de distribuição passam a fazer os trajetos de volta com cargas das empresas parceiras. Entre janeiro e julho deste ano, a Ambev economizou 1,5 milhão de litros de óleo diesel e deixou de lançar na atmosfera 4,6 toneladas de CO2 graças a essa iniciativa.
A Asia Shipping fez a exportação de uma caldeira equipada com sistema de geração de vapor do Brasil para o Equador. O equipamento saiu de Santa Catarina para a cidade de Guayaquil em uma operação que envolveu transporte rodoviário, desembaraço aduaneiro e transporte marítimo internacional. A caldeira pesava 166 t e gerou 680 metros cúbicos de carga. Para garantir total segurança da operação, as peças foram amarradas com o uso de cintas e correntes e as peças maiores foram soldadas aos contêineres. Todo o preparo consumiu uma semana de trabalho. O equipamento com quase 200 t estava dividido em quatro peças de 47 t.
www.ambev.com.br | 0800-725-0009
www.asgroup.net | (11) 2179-1799
Logística na Calvin Klein A Total Express, holding de logística e distribuição do Grupo Abril, foi escolhida para realizar as operações de gestão de estoque e processamento de pedidos (fulfillment) da Calvin Klein. Os serviços da Total Express são prestados na capital do Tocantins, Palmas, em um CD de 1000 m², onde ficam armazenadas cerca de 20 mil peças de 5 mil SKUs da Calvin Klein, além de outros produtos vendidos pela Glamour, site que vende os produtos da marca e é cliente da operadora logística desde 2009. Desse CD devem ser expedidos os 200 pedidos previstos por dia para clientes virtuais em todo o Brasil. www.totalexpress.com.br | (11) 3627-5911
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Equipamentos sustentáveis A Libra Terminais Rio deve receber até o fim de outubro 14 novos equipamentos: serão 12 RTGs elétricos (carros pórticos sobre pneus) e dois portêineres (guindastes tipo pórtico sobre trilhos) que virão diretamente da China. A aquisição dos novos equipamentos faz parte de um projeto de expansão do terminal no Rio de Janeiro, com investimentos em torno de R$ 520 milhões, cujo objetivo é dobrar a capacidade de armazenagem e ampliar o cais para receber grandes navios, como os post-panamax, por exemplo. Os equipamentos eletrificados, também chamados e E-RTGs, chegam a reduzir em até 90% as emissões de gases de efeito estufa. www.grupolibra.com.br | (21) 2585-8585
Transporte de documentos A IS Logística, especializada no transporte e logística de documentos corporativos B2B, será a empresa responsável por administrar o transporte de documentos de instituições financeiras associadas a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Após processo de licitação que envolveu mais de 50 companhias, a IS atuará na logística de coleta e entrega de documentos entre os escritórios administrativos e agências do mesmo banco. A IS gerenciará o transporte de documentos internos e cheques já compensados de bancos nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo com uma frota de 110 veículos, entre carros, vans e pequenos caminhões. www.islogistica.com.br | (11) 3385-2750
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1994 1995 1997 1998 1999 2000 2002 2004 2005 2007 2009 2010
1987 1989
1982
1976 1978
1973
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INVESTIMENTOS Fábrica de Camaçari pode produzir até 150 milhões de itens por ano, elevando a capacidade produtiva do grupo em 50%
Boticário inaugura fábrica e CD Unidades da Bahia visam atender a demanda dos próximos dez anos
O
Grupo Boticário inaugurou uma nova fábrica de produtos cosméticos e perfumaria no município baiano de Camaçari, a 40 quilômetros de Salvador (BA). A obra é o maior investimento em um empreendimento já feito pela empresa. Foram aplicados R$
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380 milhões na unidade, que já emprega 320 pessoas e tem previsão de 390 empregos diretos até o fim de 2014. A fábrica pode produzir até 150 milhões de itens por ano, elevando a capacidade produtiva do grupo em 50%, dos 315 milhões de itens/ano, que é a capacidade atual da fábrica de São José dos Pinhais (PR), para até 465 milhões de itens/ano.
“Com a nova fábrica, estamos preparados para atender a demanda do mercado pelos próximos 10 anos. Levamos investimentos de alto valor agregado, contribuindo com o desenvolvimento da região e do país. Estamos dando mais fluidez à produção e distribuição dos nossos produtos para os estados do Norte e Nordeste,
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Ao sa co de fo en ep cli
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onde o nosso mercado mais cresce, e parte do Centro-Oeste”, afirma o presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum. A unidade de Camaçari começou a ser construída em 2012 e foi projetada para expandir sua capacidade sem a necessidade de novos investimentos em obras e edificações. Apenas com novos equipamentos, o Grupo pode dobrar a capacidade atual e fabricar até 300 milhões de itens por ano na Bahia. A fábrica de Camaçari está preparada para produzir 12 linhas de perfumaria e nove de cuidados pessoais (cremes, loções e shampoos) com os mais modernos equipamentos para a fabricação de cosméticos. A unidade também conta com um espaço reservado para a fabricação de Malbec – a fragrância líder de vendas da unidade O Boticário e de todo o mercado
A unidade de Camaçari começou a ser construída em 2012 e foi projetada para expandir sua capacidade sem a necessidade de novos investimentos em obras e edificações nacional de perfumaria. O processo, que até então só existia na fábrica de São José dos Pinhais (PR), conta com uma etapa de maceração do álcool vínico em barris de carvalho francês, a exemplo dos vinhos. “Os equipamentos instalados na Bahia tiveram como premissa a produção de grandes lotes e com alta produtividade. As linhas têm um alto grau de automação, com tecnologia de ponta”, explica o diretor executivo de Operações do Grupo Boticário, Giuse-
ppe Musella. Os testes de envase na fábrica de Camaçari foram iniciados em julho, e os primeiros produtos foram os perfumes Floratta in Blue e Galbe, nas linhas de hidroalcoólicos, e o Azulen, nas linhas de cremes.
Projetada para a sustentabilidade A nova fábrica do Grupo Boticário foi planejada para ser sustentável. A edificação foi projetada com base nos
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE. A operação eficiente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confiam nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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requisitos da certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), o mais importante reconhecimento ambiental mundial para construções. Isso significa que foram adotados sistemas de arquitetura, construção e operação que otimizam o uso dos recursos naturais e primam pela promoção da qualidade de vida dos colaboradores e da comunidade vizinha. A unidade conta com telhado branco, alto índice de refletância, medidas de redução e reuso de água e iniciativas que promovem a consciência dos colaboradores para a preservação do meio ambiente, como transporte fretado, bicicletários e carona solidária, entre outras.
Artur Grynbaum: “Nova fábrica vai atender demanda dos próximos dez anos”
Novo CD começou a operar em abril
Além da fábrica, o Grupo Boticário inaugurou, no primeiro semestre, um centro de distribuição em São Gonçalo dos Campos (BA). Com R$ 155 milhões de investimentos, o CD emprega 144 pessoas e e já é uma referência mundial em tecnologia e inovação no processo de separação de volumes fracionados. A unidade opera com 33% de sua capacidade instalada, respondendo pelas entregas de cosméticos e perfumaria do grupo para nove estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil (Bahia, Sergipe, Pernambuco,
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Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins, Distrito Federal e Amazonas). Moderno e automatizado, o CD conta com tecnologia de ponta, com transelevador e linha picking by light capaz de expedir 1.800 caixas de produtos e separar 42 mil itens por hora. O CD foi erguido em um terreno de 300 mil m² e tem, inicialmente, 25.000 m² de área construída com espaço para estocagem de 16.000 posições-palete. Este é o segundo centro de distribuição do Grupo Boticário que, desde 2010, mantém uma unidade logística com características e
dimensões similares em Registro (SP). O novo CD do Grupo Boticário também foi concebido considerando os atributos de sustentabilidade. Além disso, assim como ocorre em outras regiões onde o Grupo Boticário mantém unidades operacionais, a Bahia recebeu o Programa de Capacitação Profissional da Comunidade. O objetivo do programa é contribuir com a qualidade de vida das pessoas que vivem no entorno, proporcionando melhor competitividade na busca por oportunidades em empresas da região.
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BATERIAS
TRANSPALETEIRAS
TRILATERA BATERIAS TERIAS SELECIONADORAS
LOCAÇÃO
2,75t
REBOCA
RETRÁTEIS
Solução em transporte REBOCADORES horizontal a bordo
LOCAÇÃO
CONTR
RETRÁTEIS RETRÁTEIS 2,0t
LOCAÇÃO
BATERIAS TERIAS com rapidez e REBOCADORES Solução BATERIAS produtividade
TRILATE TRILA LOCAÇÃO
REBOCADO
LOCAÇÃO LOCAÇÃO
Fábrica está preparada para produzir 12 linhas de perfumaria e nove de cuidados pessoais
“A sustentabilidade, mais que uma evolução conceitual, é para as organizações um modelo de negócios que viabiliza o crescimento e traz perenidade em uma sociedade que está em constantes e rápidas mudanças”, explica Artur Grynbaum.
Expansão concluída A fábrica de Camaçari é a maior obra do projeto de expansão da empresa, que foi anunciado em 2011 e recebeu R$ 650 milhões em investimentos. Parte deste montante foi captado em uma operação de crédito, inédita para o Grupo Boticário, junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Os equipamentos instalados na BA tiveram como premissa a produção de grandes lotes com alta produtividade. As linhas têm alto grau de automação, com
tecnologia de ponta
RETRÁTEIS ELÉTRIC RETRÁTEIS LOCAÇÃO 2,0t TRANSPALETEIRAS BATERIAS CARREGADORES
BATERIAS
TRILATER
Solução para grandes elevaçõesLOCAÇÃO com baixo custo
Os recursos deram origem ao CenSELECIONADORAS REBOCADORE tro de Pesquisa e Desenvolvimento, instalado na unidade de São José dos REBOCADORES CONTR Pinhais (PR), considerado um dos melhoRETRÁTEIS LOCAÇÃO res e mais modernos do mundo para o Fabricada mercado de cosméticos e perfumaria. O no Brasil RETRÁTEIS LOCAÇÃO Centro tem 8 mil m², abriga 250 profis2,5t sionais e temREBOCADORES capacidade de desenvolver BATERIAS até 2 mil produtos ao mesmo tempo. TRILATE CARREGADORES O projeto também considerou a Solução mais robusta ampliação e modernização da unidade BATERIAS LOCAÇÃO e econômica operacional do Paraná e contou, ainda, SELECIONADORAS REBOCADO com um segundo centro de distribuição, inaugurado em abril desteELÉTRICAS ano no REBOCADORES CON 1,6t município de São Gonçalo dos Campos, RETRÁTEIS LOCAÇÃO na Região Metropolitana de Feira de Santana (BA) (veja box). Solução para verticalizar LOCAÇÃO em RETRÁTEIS pequenos espaços A IMAM Consultoria participou dos projetos de concepção e logística da RETRÁTEIS LOCAÇÃO nova fábrica e novo CD. TRANSPALETEIRAS TRANSP BATERIAS Os objetivos definidos na época foram os de elaborar o projeto logístico CARREGADORES da fábrica e do CD na Bahia de forma a BATERIAS LOCAÇÃO obter a otimização dos fluxos, a melhor BATERIAS produtividade possível e o melhor aproSELECIONADORAS veitamento dos prédios e dos terenos. ELÉTRICAS O apoio da IMAM Consultoria teve início com o levantamento das inforde Empilhadeira RETRÁTEIS LOCAÇÃO Aluguel mações qualitativas e quantitativas em outubro de 2011 e concluído com o de11 2431-6464 RETRÁTEIS LOCAÇÃO senvolvimento do projeto de concepção www.retrak.com.br logística em maio de 2012. RETRÁTEIS LOCAÇÃO novembro 2014
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REBOCADORES
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DESTAQUES INTERNACIONAIS
Alta velocidade
Portas seguras
WMS abrangente
A Denipro, empresa alemã, oferece o transportador Deniway, que atinge velocidades de até 1,5 metros por segundo, com uma carga máxima de 50 kg por metro; move-se em três dimensões; lida com diferenças de altura, entre outras características.
A Efaflex comercializa duas portas de alta velocidade para aplicações industriais: a porta espiral EFA-SST-MS e a roll-up EFA-SRT-MS. Estas portas cumprem as normas de segurança mais rigorosas e operam em velocidades de até sete ciclos por minuto, o que os torna adequados para praticamente qualquer aplicação industrial.
A fornecedora de sistemas de proLogistik tem um amplo espectro de soluções de software e hardware para a intralogística. Seu WMS pLStore abrange funções, como controle de carga , bem como aplicações de separação de pedidos ativado por voz, comunicação baseada em indicadores e módulos para setores especializados.
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Estocagem automática
Paletes inteligentes de plástico
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Correntes especiais O fabricante austríaco Pewag oferece as correntes G12, que podem ser usados universalmente para elevação, amarração e aplicações especiais. Todas as correntes e componentes da empresa são marcadas com códigos de identificação para garantir a rastreabilidade de todo o processo de produção.
A empresa dinamarquesa EffiMat Storage Technology oferece o ClassicMat ®, um tipo de VLM (“vertical lift module”, módulo vertical de elevação) que permite estocagem automatizada e de alta densidade em um espaço relativamente pequeno. O sistema de controle é projetado para uma fácil configuração e requer pouco planejamento.
A empresa alemã Craemer desenvolveu o sistema Palcontrol ®, que consiste em paletes de plástico “inteligentes” equipados com tags RFID. Esta tecnologia é utilizada para transmitir os dados sem fios entre um transponder (tag) que carrega os dados e um leitor por meio de campos eletromagnéticos alternados.
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LOGÍSTICA PELO MUNDO Bill Buck, assistente da gerência de vendas e logística da Diversity Vuteq foi o responsável pela implantação do sistema
Tablets nas
operações logísticas Diversity Vuteq implementa um inovador sistema com iPads adaptados para o CD
A
mobillidade tem sido uma das tendências mais difundidas dentro e fora dos centros de distribuição. Toda empresa está à procura de mais oportunidades para coletar e usar dados para melhorar os processos automaticamente. Enquanto os computadores móveis industrializados, os dispositivos de digitalização convencionais e o hardware de voz ainda são a norma, os analistas estão perguntando quando tablets e smartphones irão encontrar o seu caminho até o chão de fábrica.
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Segundo Bill Buck, assistente da gerência de vendas e logística na fábrica da Diversity Vuteq em Princeton, Indiana, a resposta a essa pergunta é: “Agora mesmo!” Buck e sua equipe de logística implantaram um sistema visual de gerenciamento de armazéns (o SGA da HOJ Logistics Engineering) na fábrica, que é responsável pela produção de componentes de plástico moldado usados pela Toyota no interior de veículos como o Highlander e o Sienna. Os três principais objetivos foram: Desenvolver um processo que minimizasse o número de erros de
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separação, mensurado pelo número de contentores de plástico (Kanban) devolvidos pela Toyota porque continham a peça errada; Criar a possibilidade de que se alguém cometesse um erro a equipe pudesse investigar onde ele ocorreu e tomar as medidas corretivas necessárias para que não aconteça de novo; e Eliminar os membros da equipe cujo único propósito era o controle de qualidade do processo. Desde que entrou no ar, em outubro de 2013, a fábrica reduziu os erros de uma média de 10 a 15 contentores
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por mês sendo enviados de volta para praticamente nenhum nas áreas onde o sistema foi implantado. “Nosso erro total para este mês foi de dois contentores”, diz Buck, “mas esses dois contentores foram retirados de uma área da doca onde o SGA ainda não está ativo. Onde utilizamos o sistema, temos zero erros”. Buck diz que o sistema é tão simples e visual que quase qualquer um pode entrar na fábrica e rapidamente aprender o trabalho. “Somos uma fábrica japonesa e adotamos a metodologia enxuta”, diz ele. “A visualização é um componente importante dessa metodologia”.
Fabricação enxuta, entregas JIT A Vuteq fabrica ou faz a montagem e sequência de uma enorme gama de produtos, desde componentes de vidro até painéis de instrumentos. A Diversity Vulteq é uma fábrica enxuta. Ela produz 100 peças diferentes e cada peça está disponível em três cores. Quando a Toyota mudou a produção do Highlander de Indiana, ela foi escalada para desempenhar o papel principal. A equipe de produção recebe uma previsão de seis semanas em uma base contínua. No início de cada mês, a Toyota fornece um número definitivo de produção que detalha quantos veículos serão
produzidos em um período de tempo específico. No entanto, as previsões mensais não indicam à Diversity Vuteq quais cores ou opções serão necessárias, pois a informação não está disponível até mais perto do prazo. Como resultado, a planta cria cronogramas de produção discriminados por peça e cor, de acordo com a lei das médias. “Tentamos manter um dia e meio a dois dias de estoque no armazém a todo momento”, diz Buck. “Usando as previsões e o histórico de pedidos da Toyota, tentamos prever o que eles podem solicitar e montamos o estoque a partir dai.” Porém há dias em que o ciclo de produção será composto inteiramente de opções, que são difíceis de prever. Cerca de 90% da produção é colocada, no final da linha de montagem, em contentores plásticos (Kanban) utilizados tanto para a estocagem quanto para a movimentação dos itens. Há um planejamento no início de cada projeto com a Toyota para otimizar os contentores que vão para a linha de montagem. Todas as noites, a Diversity Vuteq recebe a liberação de um pedido detalhando quais peças serão necessárias para alimentar a linha de montagem da Toyota no dia seguinte. O pedido principal é dividido em 36 entregas, com uma coleta a cada 42 minutos aproximadamente. As
Carrinho foi adaptado para comportar o tablet e recarregá-lo
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Os funcionários receberam tarefas com códigos coloridos, locais de estocagem e quantidades a serem separadas em seus iPads, junto com uma foto da peça a ser separada. A borda amarela indica uma tarefa (esquerda). Quando o funcionário digitaliza o local correto, a etiqueta da SKU separa a quantidade correta e a borda se torna verde (meio). Se o funcionário faz uma tarefa incorreta, a borda se torna vermelha (direita)
entregas são realizadas diretamente à linha de montagem da Toyota a partir de caminhões enviados pela própria montadora (JIT, Just In Time).
Reduzindo erros Antes da adoção do SGA, a separação de itens para as 36 entregas era feita a partir de listas de papel. O sistema antigo necessitava de três pessoas: um membro da equipe escolhia os contentores do armazém e os colocava em uma área de conferência no chão. A um segundo membro era atribuída a responsabilidade de controle de qualidade, com a função de verificar se os contentores corretos tinham sido separados. Uma vez verificados, um terceiro membro puxava seis carretas Romeu e Julieta com um reboque, colocava os contentores em paletes e os entregava à expedição. Mesmo com a etapa de verificação extra, a Toyota estava devolvendo de 10 a 15 contentores por mês por causa de erros. “Nós ainda estávamos confiando em uma pessoa para o controle de qualidade”, diz Buck. “Tentamos variações do processo para reduzir os erros e torná-lo menos demorado, mas, basicamente, tinha duas pessoas fazendo o trabalho de uma pessoa e ainda fazíamos alguns erros.” Enquanto isso, a meta da Toyota era de zero contentores devolvidos por mês. Buck começou a procurar uma solução para automatizar o processo de verificação e eliminar os erros manuais. A primeira opção foi um ERP 22
(planejamento do recurso empresarial) completo. Isso parecia ser mais do que o necessário para o trabalho. Ao pesquisar no mercado, o executivo se deparou com a tecnologia de tablets associados ao WMS. Os tablets haviam sido preparados pelo provedor do WMS para cumprir com rigor as operações do CD. Os tablets eram alojados em uma caixa de metal de proteção, montada em um veículo. Essa caixa tinha sua própria bateria recarregável, que pode durar até 18 horas entre cargas, muito mais tempo do que a bateria interna padrão do tablet. Embora não convencional, havia pelo menos quatro motivos para que a Diversity Vuteq analisasse o sistema: Visibilidade. A tela do tablet é maior do que a de um computador móvel convencional. As instruções são identificadas por cores. Quando uma tarefa é enviada para o tablet, a borda da tela fica amarela. Se um membro da equipe executa a tarefa corretamente a borda fica verde indicando que foi executada corretamente e que está pronto para ir para a próxima. Se a borda fica vermelha, o trabalhador fica sabendo que houve um erro e que deve ser corrigido. Tablets da Apple. “A Diretoria admira os produtos da Apple e isso ajudou a vender a ideia,” diz Buck. Pioneirismo. Caso desse certo, a ação destacaria a fábrica como inovadora. A fábrica já se destacava
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por ser a primeira nos Estados Unidos a instalar certo tipo de prensa de injeção. Este seria outro pioneirismo. Responsabilidade. A solução faria com que 100% da equipe fosse responsável. No novo processo, destinado a trabalhar com iPads, as tarefas são otimizados pelo sistema para eliminar caminhadas desnecessárias e enviadas aos tablets em etapas. Quando os pedidos entram no dispositivo, o membro da equipe vê um local de armazenagem na tela, que tem uma borda amarela. Se ele escaneia o local certo, a borda fica verde. O próximo passo é o local onde deve ser colocado o item separado. Se o funcionário escaneia o contentor correto, a borda – antes amarela - irá novamente ficar verde. Por fim, o funcionário vê o número de bolsas a serem separadas e uma borda amarela. Uma vez que cada separação tenha sido escaneada, a borda ficará verde novamente. Se houver algum erro nessas etapas, a borda amarela ficará vermelha. O colaborador não pode ir para a próxima etapa até corrigir o erro. No futuro, a Diversity Vuteq planeja alterar o sistema, adicionando junto com o número da peça solicitada para separação uma imagem desta em cores. Nove meses após a implementação, o processo ficou simples e livre de erros. Como Buck ressalta, onde os tablets estiverem em uso, os erros serão praticamente inexistentes.
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PESQUISA
WMS se consolida A Revista LOGÍSTICA e a IMAM Consultoria fazem análise do mercado e dos usuários de WMS e outros softwares para logística
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ão é de hoje que sabemos que o WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém) é uma maneira eficiente de gerenciar uma operação logística, armazenando e administrando informações sobre o estoque, pedidos, entrada, saída, etc. Mas na mais recente pesquisa realizada pela Revista LOGÍSTICA em parceria com a IMAM Consultoria, mostramos a realidade do uso desse software no Brasil. Participaram do questionário empresas de diversos setores como de higiene e saúde, eletrônicos, auto24
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mobilístico e alimentício. O primeiro dado colhido mostra que, apesar de ser implantado na maioria das empresas, ainda há uma grande porcentagem que não o utiliza: 32% (gráfico 1), em comparação aos 68% que já tem a tecnologia. Mas entre os usuários, é considerável a quantidade dos que tem WMS há mais de 10 anos: 27,1% (gráfico 2). Mas a grande maioria, 40,5%, o utiliza entre um e cinco anos. Além disso, a mesma porcentagem (16,2%) de empresas tem o software há menos de um ano ou há seis a dez anos. Entre as empresas que tem WMS, a minoria tem uma solução especialista,
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Sua empresa utiliza sistema de gerenciamento de armazéns? Sim Não
68% 32%
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customizada e feita especialmente para tal operação (apenas 34,2%). Os outros 65,8% (gráfico 3) tem um software com sistema integrado ou módulo do ERP (“enterprise resource planning”, planejamento do recurso empresarial).
Configurações Existem várias ferramentas que fazem do WMS um software importante para o gerenciamento de uma operação. Entre os entrevistados da pesquisa, o recurso mais comum encontrado no programa é o recebimento e endereçamento automático, com 64% (gráfico 4). Em seguida vem as regras para customização de tarefas / inventário com 58%, conferência cega com 54%, regras de picking com algoritmos otimizantes em 48%, gerenciamento de tarefas simultâneas com 36%, gestão de produtividade da mão-de-obra em 34% e por último gerenciamento de docas ou pátios, com 28% das respostas.
Perfil O perfil das empresas entrevistadas é muito variado. Entre os principais
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Há quanto tempo utilizam o WMS?
1 a 5 anos Mais de 10 anos Menos de um ano 6 a 10 anos
O WMS que utilizam é:
Um módulo ERP / Sistema integrado Uma solução especialista
setores está o de manufatura/indústria, que corresponde a 53,1% (gráfico 5) dos entrevistados. Em segundo lugar aparecem os operadores logísticos, que representam 18,4%, seguido pelo atacado com 12,2%. Com a mesma porcentagem de 6,1% encontram-se os setores de varejo e transporte e por fim os prestadores de serviço em geral representam 4,1%. Dentro dessas áreas, a equipe que está envolvida com a operação logística e o uso do WMS é muito variada. Na maioria dos casos (gráfico 6) são 51 a 100 funcionários atuando nessa área (26,5%). Mas uma porcentagem próxima, de 24,5% tem entre 101 e 500 profissionais e 22,4% mais de 500. Apenas 18,4% tem menos de 50 colaboradores atuando na área e uma pequena fatia de 8,2% conta com menos de 10. Ainda no perfil das empresas que utilizam essa solução, analisamos o que elas consideram um valor aceitável para a manutenção dessa tecnologia, além do aprimoramento, tão comum quando se trata de sistemas.
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Quais funcionalidades o WMS possui?
Recebimento e endereçamento automático Conferência cega Regras de picking com algoritmos otimizantes Gestão de produtividade da mão-de-obra Regras para customização de tarefas / inventário Gerenciamento de tarefas simultâneas Gerenciamento de docas ou pátio 58%
64% 54% 40,5% 16,2%
16,2%
34,21%
48%
65,8% 34%
28%
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36%
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O principal valor considerado pelos entrevistados foi de até R$ 5 mil, que representa 35,5% das respostas (gráfico 7). 28,9% acreditam que entre R$ 5 mil e R$ 10 mil é um investimento adequado e 24,5% investem entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. Somente 6,6% apostam em um valor entre R$ 20 mil e R$ 50 mil e 4,5% acredita que mais de R$ 100 mil é o valor ideal para manutenção e upgrade.
Outras soluções O BI e o WMS Há todo momento novas soluções
tecnológicas são desenvolvidas, aprimoradas ou sofisticadas. Esses avanços são muito importantes para trazer melhoria na comunicação e na produtividade, entre outros. No caso da logística não é diferente e aprimoramentos vem ganhando força e espaço nos centros de distribuição. Um deles é o BI (“business intelligence”, inteligência de mercado).
Investimento Quanto aos investimentos para os próximos cinco anos, 66,5% dos entrevistados deve aumentá-los, enquanto 31,2% vão manter (gráfico 8). Apenas 2,2% devem diminuir o valor dedicado a essa solução. Mas por que, afinal, adquirir um WMS? Para os participantes, o principal motivo é a redução de erros operacionais (90% - gráfico 9). Outro destaque que viabiliza o uso do software é a melhora no nível de serviço ao cliente, pontuado por 78%. Redução de custos operacionais (exceto mão-de-obra) também é apontada como uma
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Qual seu setor predominante?
Como vimos no resultado da pesquisa, um WMS pode ser customizado ou integrado ao ERP, que gerencia outros aspectos administrativos da empresa. Mas além
Média de despesa mensal aceitável para manutenção e evolução do WMS:
51 a 100 101 a 500 Mais de 500 11 a 50 Até 10
53,1%
Soluções de transporte
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Qual a quantidade de pessoas envolvidas na operação?
Indústria Operação logística Atacado Transporte Varejo Serviços
4,1% 6,1%
“O BI proporciona uma visão geral da produtividade diária de um armazém e extrai indicadores estratégicos de forma periódica, referente a custos, prazos, qualidade e à satisfação do cliente final”, comenta Rodrigo Recchia, gestor de desenvolvimento de produto da Store. De acordo com ele, outro benefício é a eliminação de extensos relatórios de difícil compreensão, tornando-se, assim, quase
nula a alocação de funcionários para sintetizar estas informações aos seus gerentes, processo este que se torna moroso e sujeito a erros. “Desse modo, as informações consolidadas, provenientes de uma ferramenta de BI, oferecem a estes executivos as informações necessárias para a tomada de decisão com confiabilidade e rapidez, exigências imprescindíveis em razão da competitividade presente neste moderno mercado global”, conclui. Por conta disso, a ferramenta de BI, integrada ao WMS, permite a qualificação dos serviços e um entendimento mais claro do desempenho.
Menos de R$ 5 mil Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil Entre R$ 10 mil e R$ 20 mil Entre R$ 20 mil e R$ 50 mil Mais de R$ 100 mil
26,5%
4,5%
8,2%
35,5%
6,6%
6,1%
18,4%
12,2% 18,4% 26
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24,5%
24,5%
28,9%
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vantagem em 56% dos casos e, por fim, a redução de custos com mão-de-obra pesa na decisão para 44%. Os participantes, nesse caso, puderam escolher mais de uma resposta.
O BI proporciona uma visão geral da produtividade diária de um armazém e extrai indicadores estratégicos de forma periódica disso, existem outras soluções relacionadas ao transporte que se tornam imprescindíveis quando o assunto é distribuição. Somando as restrições para caminhões nas grandes cidades, o estado das estradas, o tráfego intenso e os clientes cada vez mais exigentes, as entregas se tornam um grande desafio. Principalmente levando em consideração que a quantidade de itens distintos em um pedido/entrega é maior. “O perfil do consumidor mudou. Antes comprava-se uma caixa inteira, agora é apenas um produto dentro da caixa. Pedem-se mais itens e com mais frequência”, explica Rafael Rojas Filho, diretor da Target. Por conta disso, a empresa desenvolveu
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O que deve acontecer com o investimento em WMS nos próximos 5 anos? Aumentar Manter Diminuir
o Rotaplan. Essa solução consiste em um roteirizador que faz um planejamento de entregas baseado nas informações fornecidas. Coloca-se o endereço das entregas no mapa e o software calcula, entre outras coisas, custo total da rota e percentual de cada entrega. Além disso ele transmite ao coletor de dados como o pedido deve ser separado e carregado no veículo. Rafael conta que a solução trouxe redução de 35% em devolução de seus clientes e aumentou em 25% o número de entregas feitas por dia. Ele também comenta que O Rotaplan implicou em melhorias em todos os serviços que a empresa oferece como o WMS, ERP e o sistema do coletor de dados.
Nessa edição da Revista LOGÍSTICA, falamos especialmente de tecnologia da informação e sua aplicação na logística, trazendo diversas informações, inclusive a pesquisa. Entre os temas que merecem destaque estão o BI (“business intelligence”, inteligência de mercado) e o Big Data, duas tendências que passam cada vez mais a ser usadas pelas empresas. Essas tecnologias permitem utilizar os dados operacionais fornecidos, entre outros, pelo WMS, e transformá-los em indicadores de desempenho. Perguntamos então para os p articipantes quem já utiliza essa solução e surpreendentemente, pouco mais da metade (51%) já trabalha com essas tecnologias para fornecer dados que permitam a melhoria da gestão (gráfico 10).
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Principais motivos que justificam o uso de WMS:
Redução de custos de mão-de-obra Redução de custos operacionais (exceto mão-de-obra) Redução de erros operacionais Melhor nível de serviço
90% 2,2%
Tendências
66,6% 56%
Utilizam ferramentas para análise “Big Data” ou solução de “BI” para transformar dados em conhecimento? Sim Não
78% 51%
49%
44%
31,2% novembro 2014
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BUSSINES INTELIGENCE
Big data: logística orientada por dados Desafio é estruturar informações disponíveis para aproveitá-las
O
que é big data? De acordo com a IBM, big data é um termo utilizado para descrever grandes volumes de dados e que ganha cada vez mais relevância à medida que a sociedade se depara com um aumento sem precedentes no número de informações geradas a cada dia. As dificuldades em armazenar, analisar e utilizar grandes conjuntos de dados têm sido um considerável gargalo para as companhias. De acordo com a IDC, o volume de informações digitais aumentou de 1,7 zettabytes em 2011 para 2,7 zettabytes em 2012. A previsão para 2015 é de 8 zettabytes. Geramos um número gigantesco de dados diariamente, e estima-se que esse volume dobre a cada 18 meses. Esses dados vêm de sistemas estruturados e não estruturados gerados por e-mails, 28
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postagens em mídias sociais, mensagens instantâneas, etiquetas RFID, câmeras de vídeo, entre outros. Muitas vezes precisamos agir em tempo real para lidar com essa imensa quantidade de dados. Segundo o Gartner, o big data implicará um investimento maciço nos próximos dois ou três anos. O mercado global de big data já movimenta US$ 70 bilhões por ano, e a tendência é que tenha um crescimento de quase 40% até 2015.
Big data na logística A DHL publicou um estudo sobre como o Big Data pode ser aplicado à logística. De acordo com a companhia, as empresas estão aprendendo a transformar grandes quantidades de dados (informação) em vantagem competitiva. A previsão precisa da demanda de mercado, a customização radical de serviços e
modelos de negócios inteiramente novos demonstram a exploração de dados antes inexplorados. Para as empresa, as melhores práticas atuais envolvem muitos mercados verticais, é razoável prever que o big data também vai se tornar uma tendência perturbadora na logística. No entanto, a aplicação da big data não é imediatamente óbvia nesse setor. As particularidades dos negócios logísticos devem ser cuidadosamente examinadas primeiro para se descobrir valiosos casos de uso. Um pontapé inicial para a discussão de como aplicar o big data é olhar para a criação e o consumo das informações. Na logística, a big data pode fornecer vantagem competitiva por causa de cinco propriedades distintas. O que se espera é que esses dados contribuam para uma operação eficiente, melhor
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experiência do cliente ou o desenvolvimento de novos modelos de negócios. Otimização: otimização das propriedades do serviço como tempo de entrega, utilização de recursos e cobertura geográfica são desafios inerentes à logística. Operações logísticas de larga escala requerem dados para funcionar de forma eficiente. Quanto mais cedo essas informações estão disponíveis e quanto mais precisas forem as informações, melhores são os resultados de otimização. Técnicas avançadas de previsão e processamento em tempo real fornecem uma nova qualidade para o controle de recursos. Bens tangíveis, clientes tangíveis: a entrega de bens tangíveis requer uma interação direta do cliente tanto na entrega como na coleta. Em uma escala global, milhões de pontos de contato com os clientes por dia criam uma oportunidade para a inteligência de mercado, feedbacks sobre o produto ou mesmo sobre demografia. Os conceitos de big data proporcionam análises versáteis e informações valiosas sobre o sentimento do consumidor e a qualidade do produto. Em sintonia com o negócio do cliente: soluções logísticas modernas integram os processos de produção e distribuição em diversos setores. Integração estreita com as operações dos clientes possibilita aos fornecedores de logística sentir os batimentos cardíacos de empresas individuais, mercados verticais ou regiões. A aplicação da metodologia analítica para esse conhecimento abrangente revela os riscos da cadeia e proporciona resistência contra problemas. Rede de informações: a rede de transporte e distribuição é uma grande fonte de dados. Além de usar os dados para otimizar a rede em si, é possível obter uma visão valiosa sobre o fluxo global de mercadorias. O poder e a diversidade das análises do big data leva a observação a um ponto de vista microeconômico.
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Cobertura global, presença global: a presença local e as operações descentralizadas são uma necessidade para os serviços logísticos. A frota de veículos em movimento em todo o país automaticamente coleta informações locais ao longo do caminho. O processamento do enorme fluxo de dados provenientes de uma longa rota de entrega cria um enorme panorama demográfico, ambiental e de estatísticas de tráfego.
Internet das coisas De acordo com a última pesquisa divulgada pela PwC, as empresas estão gradualmente investindo na tecnologia da Internet das Coisas (IoT). Para isso, estão disponibilizando sensores para coletar dados a serem transferidos via redes wireless para bases de dados para posterior análise ou para gerar alertas. A PwC entrevistou quase 1,5 mil executivos e detectou que 20% das empresas estão investindo em sensores para IoT, contra 17% do ano passado. 14% dos entrevistados disseram que os sensores serão de importância estratégica para suas empresas nos próximos três a cinco anos. O estudo identificou dez setores que estão na lista dos maiores investidores em IoT. A área de energia e mineração está em primeiro lugar, com 33% das empresas investindo em sensores. Em seguida, na ordem descrescente estão as áreas de Utilities (32%); Automotiva (31%); Indústrial (25%); Hospitality (22%); Saúde (20%); Varejo (20%); Entretenimento (18%); Tecnologia (17%); Finanças (13%). Do ponto de vista de adoção global, a Ásia lidera o movimento de uso de IoT, com 24% de adoção nas empresas; seguida de perto pela América Latina, com 23%; África, com 22%; Europa com 19% e América do Norte com 18%. Entre todos os países que já estão adotando esse tipo de tecnologia, a Ásia lidera com 24% de adoção por parte das grupos corporativos. A América Latina aparece em segundo lugar, com 23%; África, com 22%; Europa, com 19% e América do Norte com 18%. novembro 2014
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Acredite, sua empresa já tem um TMS Se o seu negócio depende de transporte, com certeza você já tem algum sistema para gerenciar o mesmo
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erenciar o transporte de produtos ou de serviços entre fornecedores e clientes sempre foi um desafio da logística. Bem antes do desenvolvimento de softwares e sistemas automatizados para gerenciamento de transportes, atualmente denominados de TMS (“transportation management system”, sistema de gerenciamento de transporte), as empresas já tinham o seu próprio sistema para gerenciar uma das principais atividades geradoras de custo em uma cadeia de suprimentos. 30
Transferir este desafio para empresas especializadas, como operadores logísticos, nem sempre é sinônimo de melhores resultados, pois quem assume essas atividades também pode não estar preparado para gerenciá-la, gerando assim custos adicionais desnecessários que impactarão, direta ou indiretamente, no desempenho de toda a cadeia.
Desenvolvimento do TMS A complexidade da atividade de transporte no Brasil é uma das maiores no mundo pois, além dos aspectos técni-
cos e logísticos envolvidos, esta atividade se depara com inúmeras variantes, tais como: legais, demográficas, fiscais e tributárias, trabalhistas e ambientais, entre outras. Este cenário, por sua vez, permite que as empresas que investem em um sistema de gerenciamento de transporte mais efetivo obtenham um diferencial competitivo em relação à concorrência. O desenvolvimento de soluções (softwares) de TMS, automatizando as tarefas relacionadas com o transporte,
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COMPONENTES DO TMS Conheça algumas características e especificações comuns de serem encontradas no software. • • • • • • • •
Cadastro de cada integrante do processo de carga; Cálculo automático do valor do frete; Cálculo do ICMS, ISS, substituição tributária, etc; Rotinas para documentação de carga; Procedimentos de controle de viagens; Formação da carga; Roteirização; Rastreamento;
é consequência direta deste ambiente complexo e de significativo custo. O processo de transporte é tão abrangente que dificilmente se vê, no mercado, soluções TMS que integram todas as funcionalidades de gestão já desenvolvidas. Ou seja, isso quer dizer que vale a pena analisar os pontos fortes e fracos do atual modelo de gerenciamento de transporte, mesmo que ele seja 100% manual e assim avaliar
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Gerenciamento de pátios; Visibilidade de informações em tempo real; Controle operacional de cada rotina; Rotinas para administração de terceiros e agregados; Integrações com ERP; Controle de frota e manutenção; EDI – intercâmbio eletrônico de dados; Relatórios de ocorrências;
onde se encontram os maiores ganhos no caso de uma automação desta gestão com um TMS.
Análise sistêmica Com intuito de identificar as prioridades de um TMS, em projetos de implementação de sistemas de gerenciamento, a IMAM Consultoria aplica uma metodologia de diagnóstico da situação atual que apresenta quais as ne-
cessidades obrigatórias e desejáveis de um TMS. A partir da análise preliminar, denominada de “Análise Sistêmica”, a empresa inicia a avaliação do seu próprio e atual sistema de gerenciamento de transporte (automatizado ou não) e começa a ficar claro que existem funcionalidades de uma solução TMS, disponível no mercado, que poderá trazer grandes retornos para a operação. Pense nisso!
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Operação logística
Suprimento mais rápido Kalunga investe em automação em seu CD de São Paulo dedicado ao e-commerce
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Kalunga é conhecida em todo o Brasil como fornecedora de materiais de escritório e escolares. Desde sua fundação em São Paulo em 1972, a marca foi de uma pequena papelaria para uma grande franquia presente em todo o País. Hoje são 127 lojas, mas o número deve chegar a 140 até o fim do ano.
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Seguindo a inevitável tendência que é o e-commerce, a empresa também disponibiliza seus produtos para venda pela internet. A solução gerou bons frutos e em 2010 a Kalunga abriu o chamado “CD-Cliente” em Barueri (SP) para atender as vendas on-line, entre outros segmentos. Com a crescente operação on-line o CD ganhou em 2013 um investimento
de aproximadamente R$ 5 milhões em melhorias e modernizações logísticas. Com isso, diversos processos foram automatizados. A mudança mais significativa ocorreu na área de separação, onde houve a implementação de um transportador contínuo. Mas não só isso: toda a comunicação passou a ser feita por coletores de dados via RFID criando uma operação livre do
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uso de papel. Desde então a empresa já dobrou o número de pedidos em relação a 2010. Um dos aspectos da operação da Kalunga é a diferença entre os produtos. Desde canetas e borracha a impressoras e computadores, passando por açúcar e café, são 9 mil SKU’s estocados lá. O CD é dividido em duas áreas: a de cargas consolidadas e a de itens fracionados. Por conta da variedade de clientes, que inclui pessoas físicas, empresas e escolas, é normal que a Kalunga lide com vendas em grande e pequena quantidade. Por isso parte do CD é dedicado a estruturas de estocagem. Os produtos são armazenados de acordo com o giro e empilhadeiras de mastro retrátil da Still fazem a movimentação das cargas. De lá elas têm dois destinos: a expedição ou a segunda área do CD, dedicada aos itens fracionados. As caixas são colocadas no flow rack para então serem separados por pedidos. Nessa área são três linhas de transportadores contínuos, totalizando 8 metros. Hoje as entregas da Kalunga estão divididas entre transportadoras terceirizadas e os Correios (que representam 40% do total). Para facilitar essa divisão, a empresa usa um sistema de cores de caixas (marrom e branca). Isso por que as informações sobre cada pedido são transmitidas via RFID para a etiqueta de cada caixa plástica que entra no transportador. Lá estão os dados de quais e quantos produtos devem ser separados. As caixas seguem, então, pelo transportador e param em cada estação (ao todo são 10) onde um colaborador lê a caixa no coletor que tem preso ao braço. O aparelho melhora a ergonomia já que exige menos esforço para fazer a leitura. O colaborador só precisa olhar quais são os itens (como se fosse um relógio) e carregar as caixas. No fim desse processo estão os caixas onde há a conferência e o fechamento. Na época da visita da
Revista LOGÍSTICA ao CD, um mezanino havia sido construído para a implantação de uma área com quatro seladoras. Por fim, os pedidos são encaminhados para a área de expedição e liberados ao longo do dia. O prazo de entrega nas grandes praças é de 24 horas. Mas a Kalunga lida, além dos produtos de papelaria, com diversos itens de alto valor agregado. Alexandre Tomazini, gerente de logística da empresa conta que esses produtos passam por um processo diferenciado e ficam estocados em uma área com entrada controlada. Além disso, eles recebem uma embalagem que dificulta seu roubo, com a aplicação de uma cinta.
e-commerce Hoje, o comércio pela internet representa 11% do negócio e continua crescendo. Isso torna as vendas on-line o centro de investimentos e melhorias, não só no processo logístico, como em outras áreas. Exemplo disso é o próprio site kalunga.com que possui diversas funcionalidades como histórico de compra e configurações para o departamento fiscal. Tudo isso levando em consideração os clientes. Felipe Algazi, gerente de e-commerce, explica que, em termos de CPF e CNPJ as compras são divididas em 50/50. Mas considerando escritórios menores e a quantidade comprada, empresas representam 75% das vendas. Já geograficamente, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro representam 80% do total. Outra área dominada pela Kalunga é a escolar. Só na cidade de São Paulo, a companhia fornece para 1200 escolas, além de outras 800 no interior do estado. A Kalunga fechou 2013 com um faturamento de R$ 1,5 bilhão, 16% a mais que o ano anterior e três vezes mais do que há 10 anos, em 2003. A expectativa para 2014 é encerrar o ano com um faturamento de R$ 1,77 bilhão. novembro 2014
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CAPA PUBLICITÁRIA
ULMA comemora sucesso na automação do CD da Brandili Ganho de espaço para estocagem e redução de tempo na separação de pedidos e na expedição para o Brasil e outros países
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a partir do município de Apiúna, SC, que a indústria de moda infantil Brandili entrega produtos com uma pitada de “Amor pela criança” para 15 mil pontos de vendas no Brasil e mais 25 países. A empresa acaba de automatizar a sua área de expedição 34
de produtos acabados, englobando o armazém e a área de preparação de pedidos, com apoio da ULMA Handling Systems, ganhando uma instalação de Classe Mundial que a coloca à frente de outras empresas de seu segmento. A Brandili produz anualmente 14 milhões de peças, chegando a 67% das
cidades brasileiras. A empresa investiu mais de R$ 70 milhões nos últimos cinco anos para modernizar seus parques fabris, sistemas integrados de informação e um forte componente de inovação em tecnologia agregada à cadeia logística, única na América Latina no setor têxtil.
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Área de expedição da Brandili em Apiúna, SC
mostrou que a Brandili apresentava um processo de armazenagem completamente manual: as caixas com produtos ficavam empilhadas em galpões de cerca de 2.000m2 e, na preparação de pedidos, utilizava-se listas impressas em papel. O resultado era uso intenso de mão de obra e intensa movimentação de pessoas pelo espaço de armazenagem. No estudo de concepção do projeto desenvolvido pela IMAM foram avaliados três modelos de reorganização: o primeiro, considerou manter a operação existente, com uso intensivo de mão de obra, armazenagem em sistemas tradicionais, paletizados e com estanterias autoportantes verticalizadas; o segundo modelo avaliou a automação completa do armazém para 100% dos itens, experimentando diversas tecnologias. O terceiro e último modelo previu um sistema misto, considerando parte automatizada e parte com operação tradicional.
De acordo com o diretor de Operações da ULMA para América Latina, Gorka Sudupe, a análise aprofundada dos aspectos qualitativo e quantitativo indicou um perfil de movimentação complexo na Brandili, com diversas coleções simultaneamente em estoque, além de itens com movimentações e volumes muito distintos. Para se ter ideia, são cinco coleções lançadas por ano. “Com essas particularidades, concluiu-se que um sistema logístico automatizado de última geração era o caminho para quebrar os paradigmas existentes no setor”, destaca o executivo da ULMA, que completa: “o estudo econômico também mostrou que o menor prazo de retorno do investimento seria obtido com este tipo de solução”. O diretor-geral da Brandili, Eduardo Bertoldi de Salvo, conta que o processo de escolha da ULMA para desenvolver a solução foi cauteloso
O processo teve início em 2011, a partir de um Plano Diretor desenvolvido pela Brandili com a assessoria da IMAM Consultoria, envolvendo a expansão dos processos industrial e logístico da Brandili. Esse direcionamento proporcionou a todos os envolvidos uma visão escalonada de necessidades, facilitando a tomada de decisões ao longo do processo de mudança de patamar da empresa. “Este projeto deixa um marco para a indústria têxtil nacional. Ele mostra uma revolução na modernização das empresas brasileiras no que se refere às melhores práticas logísticas em armazenagem e separação de pedidos”, destaca Wagner Salzano, gerente de Projetos da IMAM Consultoria para o caso Brandili. “Automação como mostra o Projeto Brandili pode ser técnica e economicamente viável”.
Possibilidades e escolha da solução A análise do cenário pré-projeto
FSS opera entre corredores do armazém automatizado novembro 2014
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Ergonomia e maior produtividade com separação de pedidos por luz
e técnico: “buscamos referências em operações nacionais e europeias com rígidos critérios de seleção do parceiro estratégico. A complexidade de nossa operação logística exigiu muito mais que equipamentos e softwares, a solução para construir novos processos de negócio é muito mais robusta”. O executivo explica que, à medida que o processo foi evoluindo, a empresa ficou segura da capacidade da ULMA em apresentar aprimoramentos. “A integração entre nossas equipes foi fundamental e ampliou a capacidade da ULMA para atender com a rapidez e eficácia requeridas os diversos ajustes necessários para estabilizar a performance da solução”. Os pontos fortes da solução a médio e longo prazos e que vêm aderir ao modelo de negócios e à estratégia de crescimento da Brandili, residem em sua capacidade de absorver o crescimento volumétrico e alto giro de mercadorias, possibilitando maior velocidade e grande 36
acuracidade para movimentar milhares de SKUs ao longo da cadeia com uma menor área de estocagem e com menor dependência de operações manuais. Para absorver a novidade, a Brandili enfrentou alguns desafios expressivos e simultâneos: a construção de um novo armazém para abrigar as soluções de estocagem e preparação de pedidos; o redimensionamento de volumes, fluxos, e frequências dos produtos; e principalmente a questão cultural, que passou pelo convencimento da equipe de colaboradores de que a nova solução criaria mais valor aos clientes da empresa, melhorando as condições de trabalho e proporcionando às pessoas crescimento profissional ao se tornarem responsáveis por conduzir uma operação logística de Classe Mundial.
A solução automatizada A Brandili é a primeira empresa brasileira do setor de moda infantil a
adotar uma solução modular, versátil e preparada para se adaptar às demandas de mercado e do cliente, como novas políticas de serviços e novos tipos de produto. A ousadia dessa empresa de médio porte a levou a investir em uma série de pré-requisitos para atingir este nível de automação, envolvendo desde o planejamento da demanda, formato de vendas, planejamento industrial e logística tendo a tecnologia da informação como suporte. Como destaca o diretor-geral da empresa têxtil, é aprender operar o negócio de uma maneira completamente diferente, pois a solução automatizada exige um planejamento cuidadoso do abastecimento da produção nos pontos de estocagem, quase repensando todo o modelo integrado de demandas e operações até a mercadoria chegar ao cliente final. Por parte da ULMA, a parceria é encarada como um estreito compromisso com a Brandili, um relacionamento de longo prazo que se converte na engenharia logística que a empresa de Santa Catarina busca para seu momento atual e futuro. A nova geração de soluções logísticas com os sistemas FSS (uma inovação evolutiva dos antigos miniload) da ULMA-Daifuku são referência de inovação tecnológica e se converteram em uma ferramenta transversal, uma presença necessária em todas as empresas que, além de atender com qualidade seus clientes, decidem apostar em um futuro com crescimento modular, melhorar a qualidade de seus processos, controlar inventários, fazer gestão de rastreabilidade, reduzir tempos de entrega e erros, e buscam alcançar seu sonho. A Brandili, acompanhando a experiência da ULMA no setor têxtil, será pioneira nos ganhos com este tipo de sistema automático e terá à sua disposição um sistema logístico composto por dois FSS e um sistema de sorter de alta cadência de classificação por dupla bandeja, gerenciado por um WMS (software de gestão de armazéns) desenvolvido pela
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ULMA sob medida para essa solução. Dispositivos Put to Light guiarão, de forma intuitiva, os operadores no processo de separação multipedido. “O mito de que uma operação automatizada só pode ser implantada em grandes centros e em empresas que trabalham com produtos de altíssimo valor agregado foi superado com esse projeto. A Brandili vem se profissionalizando, desde a gestão até os processos fabris e logísticos, e não hesitou em ousar com uma solução de última geração para manter-se competitiva. O ganho foi, sem dúvidas, para o mercado brasileiro”, afirma Sudupe.
Resultados A diretoria da Brandili antecipa que, mesmo recém-adotado, o sistema já traz impactos positivos a serem compartilhados. Sigfrid Hornburg, responsável pela cadeia Logística do negócio, descreve como positivos a maior independência em relação à mão de obra, agilidade na separação dos pedidos, acuracidade e segurança no estoque. Com controle acurado e organização, o giro de produtos aumenta (3.500 é a média de SKUs por coleção da empresa), consequentemente os estoques reduzem. “Esses fatores contribuíram e muito para a adoção da solução ULMA-Daifuku”. Em números atuais, segundo o coordenador de projetos da IMAM Consultoria, Kalid Nafal, “antes havia uma produtividade média de separação da ordem de 300 peças por hora/separador, no modelo tradicional e manual de separação, e evoluiu-se para um expressivo ganho de produtividade com a separação automatizada, em torno de 1.000 a 1.500 peças separadas por hora/ separador”, afirma. Outra melhora significativa obtida pela Brandili foi para seus colaboradores: a ergonomia em seus processos e a qualidade em geral dos trabalhos no armazém, tais como: a redução dos longos deslocamentos, tanto para
Sistema de sorters agiliza a separação de pedidos
armazenagem e busca dos produtos; a redução da movimentação e elevação manual de caixas com produtos, pelos abastecedores e separadores (caixas com média de até 25kg); e os postos de trabalho, tanto do sorter quanto das áreas de multipedidos, adequadamente dimensionados aos usuários dos processos de preparação de pedidos, no que se refere as alturas dos postos, movimentação e manuseio. O diretor-geral da Brandili comemora os ganhos iniciais da solução e ressalta que os desafios de controle e movimentação de mercadorias no setor têxtil são significativos e podem ser restritivos ao crescimento, caso não se pense em logística integrada: “avaliando a estratégia de longo prazo de nossa empresa, a automação é algo que colabora para direcionar nossos colaboradores para atividades cada vez mais especializadas, reduzindo a exigência de pessoas na movimentação básica de mercadorias. É relevante
ganhar agilidade e precisão para girar cada vez mais rápido nossos estoques e abastecer nossos clientes no tempo certo, com o produto requerido”. Para o executivo, a automação bem implementada permite alinhar a estratégia logística à estratégia de futuro de negócios da empresa. “A Brandili tem hoje mais de 15 mil clientes distribuídos no Brasil e a ULMA entrega uma solução que gradualmente vai alcançá-los de forma consistente, prevendo as necessidades futuras do mercado nas dimensões de armazenagem, separação de pedidos e a organização, que é um fator importante para o bom atendimento da rede lojista. À medida que o nosso plano diretor logístico avança e atentos às exigências de nossos clientes qualificados, outros arranjos começam a fazer sentido em nossa estratégia de crescimento, como por exemplo, os centros de distribuição avançados”, finaliza de Salvo. novembro 2014
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Tecnologia da informação
RFID no Brás A Brascol, atacadista de roupas infantis e puericultura, adota etiqueta inteligente para controlar operação de suas lojas
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onhecida por suas lojas de vestuário que vendem por atacado, a região do Brás, em São Paulo, foi o cenário ideal para a primeira implementação em alta escala do RFID. A região contempla 55 ruas e recebe, diariamente, 500 mil pessoas e cerca de 500 ônibus de turistas em busca de roupas para abastecer suas lojas, geralmente localizadas em outras cidades e estados. 38
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A Brascol, atacadista de roupas infantil e puericultura sabe que fazer compras no Brás para revendê-las é o trabalho de muita gente. Por isso, investiu em tecnologia para facilitar a vida de lojistas e revendedores que vão, com tempo e dinheiro contados, à loja para fazer compras. A rede dispõe de duas lojas de cinco mil m2 cada, mais de 35 mil SKUs de mais de 450 fornecedores ativos e recebe, mensalmente, cerca de cinco mil
clientes. Em janeiro colocou em prática uma operação 100% baseada no uso das etiquetas inteligentes e já comemora os resultados dessa implementação.
Novo modelo de gestão De acordo com o superintende da Brascol, Antônio Almeida, a variedade de itens comercializados pela loja tornava muito difícil o controle do estoque. A implantação da RFID possibilitou um maior controle de estoque, das vendas e da mo-
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vimentação de mercadorias. “Ajudou na gestão do negócio como um todo”, afirma. Para viabilizar o processo foi necessário realizar um trabalho com os fornecedores. A solução encontrada pela Brascol, que contou com a parceria da fornecedora das etiquetas iTag e da GS1 Brasil, foi imprimir, ela mesma, as etiquetas RFID e enviá-las aos fornecedores para que apenas etiquetassem seus produtos. “Temos uma central na Brascol responsável pela impressão das etiquetas. Quando emitimos o pedido de compras para determinado fornecedor emitimos também as etiquetas que deverão ser coladas por eles nos produtos. Para que tudo funcionasse perfeitamente, foi necessário orientá-los sobre o melhor local para se fixar a etiqueta inteligente em cada um dos produtos”, explica. Almeida afirma que o que levou a Brascol a investir no processo foi a necessidade de controlar uma operação tão
Antonio Almeida: “Projeto vai se pagar mais rapidamente que o esperado”
complexa. “Temos interesse grande por tecnologia e inovação e pioneiros a adotar essa solução no mercado de atacado”. Além da satisfação do cliente, da redução do tempo e do maior controle de estoques, a empresa passou a atrair uma mão de obra mais qualificada. “A inicia-
tiva atraiu profissionais de mais preparo para trabalhar na operação. Ganhamos também mais visibilidade e dobramos o número de itens comercializados diariamente – de 35 mil para 70 mil. O projeto vai de pagar mais rapidamente que o esperado”, conclui Almeida.
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COMO FUNCIONA O SISTEMA: 1
A mercadoria é recebida pela loja já com os produtos individualmente etiquetados. As entregas são previamente agendadas.
2 Mercadoria recebida é colocada ainda no transpalete em portal de leitura para dar entrada no sistema da Brascol. A leitura é feita em cerca de cinco segundos. Se há espaço disponível na área de vendas, ela já vai diretamente às prateleiras.
3 Cliente faz suas compras e coloca-as diretamente em carrinhos do tipo supermercado. Se, durante a compra, quer saber quanto já gastou basta levar o carrinho ao terminal de consulta de preços. Neste local, um colaborador da Brascol coloca o carrinho do cliente em um porta de leitura e, novamente em cinco segundos, é feita uma leitura dos produtos e o valor dos itens no carrinho é informado ao cliente. O cliente segue fazendo suas compras.
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6 As compras do cliente são embaladas por colaboradores da Brascol e encaminhadas para a expedição. O cliente pode escolher entre retirar o produto na loja, receber a compra no hotel, caso esteja hospedado da região do Brás, ou no ônibus em que veio à São Paulo ou, ainda, que a mercadoria seja enviada via transportadora.
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Quando o cliente termina suas compras dirige-se ao caixa. Não é necessário fazer a retirada dos produtos para leitura de preço. O carrinho com as mercadorias é colocado em um novo portal de leitura e o preço informado ao cliente, que realiza o pagamento.
A mercadoria já embalada passa por um novo portal de leitura apenas para conferência final, recebe um adesivo de “Conferido” e é encaminhada para a expedição.
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Treinamentos
As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou outros relacionados (até 48 horas), na mesma semana. Participe de todos cursos da trilha semanal e obtenha um maior desconto.
NOVEMBRO / DEZEMBRO 2014 PREVENÇÃO DE RISCOS ERGONÔMICOS
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PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUPPLY CHAIN
17 e 18/11 | 16h
24 a 28/11 | 40h
SUPPLY CHAIN GAME
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24/11 | 8h
S&OP (PREVISÃO DE DEMANDA, PLANEJAMENTO DE VENDAS E PRODUÇÃO)
C3
25/11 | 8h
GESTÃO DE GARGALOS OPERACIONAIS
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26 e 27/11 | 16h
ESTRATÉGIAS E DECISÕES ATRAVÉS DE JOGOS
C1
28/11 | 8h
PLANEJADORES E GESTORES DE CD
24 a 29/11 | 48h
GERENCIAMENTO DAS OPERAÇÕES DE ARMAZÉNS
F1
24 e 25/11 | 16h
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES
F2
26 e 27/11 | 16h
OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO DE ARMAZÉM
F3
28 e 29/11 | 16h
FORMAÇÃO DE GERENTES DE LOGÍSTICA
1 a 6/12 | 48h
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS
D1
1 e 2/12 | 16h
LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO / OPERAÇÕES
D2
3 e 4/12 | 16h
LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTES
D3
5 e 6/12 | 16h
LIDERANÇA
1 a 6/12 | 48h
DESENVOLVIMENTO DE COORDENADORES E SUPERVISORES
O2
1 e 2/12 | 16h
FORMAÇÃO DE EQUIPES DE MELHORIA
O3
3 e 4/12 | 16h
LIDERANÇA NO CHÃO DE FÁBRICA
O1
5 e 6/12 | 16h
ANALISTA DE LOGÍSTICA DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS
1 a 3/12 | 24h
EMBALAGEM: A BASE DA CADEIA LOGÍSTICA
R1
1 e 2/12 | 16h
REDUÇÃO DE CUSTOS E MELHORIAS NAS EMBALAGENS
R2
3/12 | 8h
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
1 a 5/12 | 40h
8 a 13/12 | 48h
FORMAÇÃO DE ANALISTAS EM OPERAÇÕES LOGÍSTICAS
E1
8 a 10/12 | 16h
EXCEL PARA LOGÍSTICA
E2
11 a 13/12 | 16h
ALMOXARIFADO / INTRALOGÍSTICA / CD
8 a 13/12 | 48h
GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES E FROTAS
H1
1 e 2/12 | 16h
SISTEMAS E TÉCNICAS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS (STMAM)
G3
8 e 9/12 | 16h
COMO REDUZIR CUSTOS LOGÍSTICOS
H2
3 e 4/12 | 16h
ORGANIZAÇÃO DE ALMOXARIFADOS
G2
10 e 11/12 | 16h
LOGÍSTICA TRIBUTÁRIA
H3
5/12 | 8h
GERENCIAMENTO ESTOQUES PARA ITENS MRO
G1
12 e 13/12 | 16h
Visite o site de treinamentos do IMAM, nele é possível consultar o conteúdo, datas e outras informações.
Faça já sua inscrição: www.imam.com.br/inscricao ou ligue: +(11) 5575-1400
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Lean Sem Fronteiras
Ergonomia em postos de trabalho Conceito enxuto deve ser aplicado levando em consideração a otimização dos postos e sua aderência às normas ISO’s
É
muito importante interligar os conhecimentos relacionados ao dimensionamento de postos de trabalho, principalmente no que tange a ergonomia e a engenharia industrial, de forma convergente, na robustez da construção de projetos de Lean, por meio de um plano integrado para a redução/eliminação dos riscos er42
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gonômicos no dimensionamento de postos de trabalho de ambientes de manufatura enxuta. Geralmente quando estamos envolvidos em projetos dessa natureza, nos deparamos quase sempre na busca da aceleração do fluxo de materiais nos processos produtivos, na racionalização dos espaços e movimentos, convergindo para um ambiente de
mínimo desperdício, quase chegando a “zero”, se bem sucedido. Sem o adequado treinamento e conscientização da área ou do profissional envolvido no processo de concepção desses postos, a organização poderá se enveredar em caminhos divergentes quanto à aplicação da técnica e as normas exigidas, o que prejudica o conceito lógico e racional em relação a filosofia
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enxuta, fazendo com que o posto de trabalho se encaixe ao colaborador, e não o colaborador ao posto de trabalho. Essa condição de trabalho, se bem implementada, fará com que o processo se torne mais fluído, rápido e com ciclos repetitivos e uniformes, podendo gerenciar adequadamente o perfil de fadiga e rodízio do trabalho com mínima interferência na variação da produtividade entre os envolvidos na tarefa. Outro fator importante e que geralmente nos deparamos nesse novo ambiente é o empowerment do colaborador envolvido no processo de otimização de seus espaços, modelando ou remodelando os postos de trabalho e decidindo micro caminhos tanto físicos quanto cognitivos ao longo do processo, que proporcionarão melhor adaptação e consequente aumento na produtividade e qualidade do produto ou serviço que se está entregando.
A produtividade do trabalhador precisa ser analisada com cuidado e foco pois, junto com a aplicação do Lean, podem surgir passivos trabalhistas não esperados Abordagem multidisciplinar O aumento do fluxo produtivo ocasionará, entre outros benefícios, o aumento da produtividade real do trabalhador. Mas essa produtividade precisa ser analisada com cuidado e foco multidisciplinar. Isso porque, junto com a implantação do Lean, podem surgir passivos trabalhistas não esperados caso o processo seja mal conduzido e as questões legais exigidas para o desenho adequado de um posto de trabalho sejam subestimadas, ou ainda se
os aspectos fisiológicos e operacionais do micro ambiente do trabalho sejam analisados superficialmente. É importante para a equipe envolvida num processo de transformação do seu ambiente num contexto Lean, a adoção de ferramentas que caracterizem com clareza e precisão os movimentos executados numa tarefa. A aplicação do sistema predeterminado de tempo do movimento MOST (“Maynard operation sequence technique”, técnica Maynard de sequência
Mecanismos legais Premissas externas e internas para dimensionamento de postos Atendimento as condições de trabalho recomendadas por normas
NR 17: Ergonomia
Critérios e aspectos de análise
Repetitividade da tarefa
Postura desajeitada
ISO’s 11.228-1,2,3*: Ergonomics - Manual Handling 1: Lifting and carrying; Posto de trabalho ideal
2: Pushing and pulling; 3: Handling of low loads at hight frequency Duração da tarefa
*ISO 11.228-3, traduzida para o português
Necessidades empresariais relativas aos postos de trabalho
Peso e movimento da carga
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Síntese dos resultados das análises da sequência de movimento, num posto de trabalho utilizando a metodologia MOST 1 identificação do processo como ele é (As-Is), com mapeamento dos riscos, efeitos indesejáveis e potencial de melhoria; 2 e 3 redução do esforço na ação do operador reclinar-se (B6 - B10), redução de ~2 seg. por ciclo de tarefa ou 25% de redução de tempo; 4 aproximação dos postos com redução do percurso do operador (A10 - A6), redução de ~1,5 seg. por ciclo de tarefa ou 15% de redução de tempo;
de operação) pode ser uma excelente ferramenta para esse tipo de levantamento e análise. A aplicação dessa técnica de estudo minucioso dos movimentos executados no trabalho pode proporcionar ao analista e projetista uma visão abrangente da execução da tarefa, bem como dar subsídios importantes para a modelagem de processos e postos de trabalho mais seguros e produtivos. Tendo sucesso, portanto, nesse empreendimento, estaremos provendo ao negócio maior rapidez na transformação dos produtos, melhoria da qualidade do processo, bem-estar e manutenção da saúde do colaborador e aumento de capacidade com mínimos investimentos adicionais em máquinas e equipamentos. 44
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Quando tratamos desse assunto sob a óptica da área industrial, ele torna-se um processo decisório baseado quase sempre em algo tabelado, com uma preocupação às vezes conflituosa sobre a visão da ergonomia, relacionada à fadiga e os impactos de lesões aos colaboradores, entre outras questões iminentemente fisiológicas. Podemos classificar antecipadamente um conjunto de fatores de risco a serem analisados durante o projeto de um posto trabalho, destacados por: peso e movimento da carga, postura desajeitada, repetitividade da tarefa, longa duração da tarefa. A ergonomia é uma disciplina que demanda um conjunto de conhecimentos e modelos de condução
do tema, constituídos por diversos órgãos nacionais e internacionais. Devido a popularização dos conceitos de manufatura enxuta, cada vez mais utilizados nos ambientes industriais brasileiros e se estendendo até a logística, a integração de práticas e de conhecimentos aplicados a concepção de postos de trabalho nesses ambientes torna-se cada vez mais proeminente e com necessidades de atuações integradas.
Kalid Nafal é consultor de projetos da IMAM Consultoria, e instrutor com certificação MOST
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movimentação
Empilhadeira peso pesado Caterpillar lança linha de equipamentos que suportam até 15 t
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Cat Lift Trucks, divisão de empilhadeiras da Caterpillar, lançou um novo modelo de extra-pesadas movidas a diesel com capacidade entre 10 t e 15 t. As máquinas foram disponibilizadas para os mercados do México, América Central, América do Sul e Caribe e são distribuidas no Brasil pela PESA - Paraná Equipamentos. A empilhadeira foi projetada para excelente desempenho em ambientes exigentes. Os modelos, chamados de DP1000NM
e DP150NM, possuem motor diesel 7.5L turbo 6D16, com cilindros em linha que proporcionam desempenho superior turno após turno; baixa velocidade de torque, que oferece aceleração para a máxima produtividade em todo o turno, enquanto o turbo proporciona resposta rápida e uma melhor experiência de condução do operador. O turbo compressor proporciona resposta rápida e uma melhor experiência de condução para os operadores, enquanto os mastros com canais estreitos propor-
cionam uma grande janela de visão e um perfil baixo do contrapeso para promover boa visibilidade durante o percurso. A direção é hidrostática, reduzindo o esforço de direção e proporcionando um melhor controle da empilhadeira. Além disso, são três velocidades para frente, e três velocidades de ré e diversas configurações como components de borracha montados, capo do motor totalmente isolado, engrenagens de transmissão helicoidais e poços de rodas fechados que promovem a diminuição de vibração e ruído. São 500 horas de intervalos de serviço para menor manutenção e redução de tempo de inatividade; indicadores baseados no visor e de fácil acesso aos componentes de serviços para ajudar a maximizar o tempo de atividade e reduzir os custos de manutenção; um único eixo de direção que reduz a tensão no chassi para proporcionar durabilidade e resistência e pneus padrão “dual drive” que oferecem maior estabilidade durante o manuseio de cargas de até 15 t.
Segurança A empilhadeira conta com configurações de segurança como o sistema de detecção de presença (PDS) que é ativado sempre que o operador não aperta o cinto durante a operação ou ao sair da posição normal de funcionamento sem ativar o freio de estacionamento. Este sistema eletrônico integrado usa alertas visuais e sonoros para informar o operador para situações potencialmente perigosas. novembro 2014
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INFRAESTRUTURA MULTIMODAL
Um projeto para o comércio exterior É preciso desenvolver políticas mais eficientes que não beneficiem apenas os tratados comerciais já existentes
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m recente palestra durante seminário sobre os rumos da política de comércio exterior na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o diretor de comércio exterior da Associação Brasileira da Indústria Química (Abimaq), Klaus Curt Muller, afirmou que não basta abrir o mercado nacional, mas dar condições para o fabricante
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brasileiro enfrentar não só o produto importado como colocar o seu equipamento lá fora. De fato, como disse o empresário, se a máquina brasileira é 30% mais cara do que a alemã, por exemplo, fica mais difícil vender não só aqui, mas também no exterior. Superar essas dificuldades não será tarefa fácil, mas o próximo governo precisará estar consciente, desde
o primeiro dia de janeiro de 2015, de que terá de colocar em prática um projeto de comércio exterior que não inclua apenas a América Latina ou países africanos ou o Oriente Médio, mas todo o planeta. Sem uma diretriz global, o País continuará a perder mercado não só em sua própria casa como especialmente no exterior, inclusive naqueles mercados que
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são considerados tradicionais. Aliás, isso já acontece na Argentina, onde, apesar do Mercosul, os produtos chineses substituem os brasileiros nas prateleiras, em razão das facilidades cambiais que os asiáticos oferecem. Na verdade, pouco adiantará traçar uma estratégia para a abertura de mercados se o novo governo não fizer a sua lição de casa, ou seja, atacar as causas do chamado custo Brasil, que fazem, por exemplo, a nafta, principal insumo dos produtos químicos, custar 30% a mais que no mercado europeu, ou o dobro do valor pago nos Estados Unidos. Também não se pode pensar em resolver os problemas do comércio exterior por setores, como tem tentado, sem muito êxito, o governo atual. É preciso definir uma estratégia global, além de estabelecer com blocos ou nações isoladamente tratados de preferências comerciais. Isso ao
O próximo governo precisará estar consciente de que terá que colocar em prática um projeto de comércio exterior que não inclua somente América Latina ou Oriente Médio, mas todo o planeta mesmo tempo em que são construídas e reformadas rodovias e aeroportos e ampliada a malha ferroviária, bem como reduzido o atual caos portuário, com a instalação de novos terminais públicos e privados, devidamente acessíveis por caminhões, trens e barcaças, o que inclui a modernização do precário e incipiente sistema hidroviário de hoje. Só assim, com tal visão estratégica, será possível avançar para assegurar custos mais baixos de produção que possam alterar o atual quadro de
desvantagem que o produto brasileiro sofre no exterior, em razão de numerosos acordos de preferências que foram estabelecidos e dos quais, por inércia ou incompetência dos últimos governos, o País não se beneficia.
Mauro Lourenço Dias , engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional
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Transporte
A vez do Centro-Oeste Goiânia recebe pela primeira vez evento, que aposta no desenvolvimento da região
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onsiderada o maior evento na área de produtos e serviços destinados aos transportadores de cargas e operadores logísticos da América Latina, a Fenatran (Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga) chegou este ano a Goiânia (GO). A feira foi realizada no período de 14 a 17 de outubro, das 14 às 21 horas, no Centro de Convenções da cidade. A capital goiana é a primeira cidade além de São Paulo, onde é realizada a cada dois anos, a receber uma edição do evento. A Fenatran 48
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Centro-Oeste foi organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado e realizada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC & Logística). A escolha do Centro-Oeste para sediar o Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga se deve à importância estratégica da região para o País, pelo seu enorme potencial econômico e industrial e pelo fato de ser um dos principais celeiros do agronegócio brasileiro. De acordo com dados do Estudo Centro-Oeste Competitivo, a produção industrial da área central
do País movimentou R$ 81,6 bilhões em 2010. Desse total, 75% estão concentrados em 15 cadeias produtivas instaladas na região: adubos e fertilizantes, algodão, avicultura, bebidas, bovinos, calcário, cana de açúcar, cobre, ferro e aço, madeira, milho, petróleo e derivados, químicos industriais, soja, veículos e autopeças. Na agropecuária, as cadeias de cana-de-açúcar, bovinos, soja, milho e algodão representam 95% da produção no Centro-Oeste. Além da relevância econômica, industrial e comercial, a região é favo-
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rável em logística e transporte pela localização estratégica no centro do Brasil, interligando diversas regiões e representando caminho para escoamento de riquezas produzidas por diferentes segmentos da indústria e comércio. Os estados que integram a área central do País – Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul -, junto com o Distrito Federal, concentram mais de 11 mil empresas de transporte de carga, segundo dados do Registro Nacional do Transporte de Cargas da Agência Nacional do Transporte Terrestre (ANTT). Conheça alguns dos destaques e lançamentos do evento:
Rodotrem basculante A Brucal Implementos Rodoviários levou ao evento seu lançamento para o transporte de produtos a granel, o Rodotrem Basculante 70m3. O implemento é construído com aço de alta resistência
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mecânica e acabamento com design moderno e praticidade na operação.
Gerenciamento de riscos A AngelLira é especialista em gerenciamento de riscos, gestão para operações logísticas e controle de jornada do motorista. Apresentou o AngelLira FOX, uma ferramenta para gestão de operações logísticas, controle de jornada do motorista em conformidade com a Lei do Motorista 12.619 e gestão de equipes externas. O equipamento proporciona a gestão em tempo real, com diversas possibilidades para criação de planilhas, banco de dados e sistemas personalizados, para visualização de gastos com manutenção, hora extra, km percorrido, descanso, refeições, entre outros.
Carga expressa A transportadora de carga expressa TNT levou ao público seus principais serviços voltados para o transporte
rodoviário e aéreo. “A TNT sempre considerou indispensável apoiar eventos que fomentam a relevância do segmento. Fortalecemos o nosso relacionamento com os fabricantes e representantes da área e apresentamos toda a nossa expertise aos futuros parceiros”, destaca Cristiano Koga, diretor corporativo da TNT no Brasil.
Pneus A Goodyear apresentou seu portfólio de pneus e bandas pré-curadas para o transporte de cargas e passageiros. Os destaques foram os produtos do segmento regional para caminhão e ônibus G658 e G667, pneus que duram até 100.000 km a mais comparados ao seu antecessor. O pneu G658 (direcional) proporciona maior quilometragem com a banda original e maior proteção contra danos na carcaça. Já o pneu G667 (tração), tem um composto de borracha resistente e sulcos extra profundos, que
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permitem obter maior tração e excelente performance em quilometragem. Ambos contam com a tecnologia Duralife, que dá maior longevidade à carcaça, aumentando a quantidade de recapagens.
Telemetria Entre as soluções da Sascar estavam: Gestão de Frotas Leves, Sascar Tempo de Direção e Telemetria Sascar. O serviço para Gestão de Frotas Leves proporciona o controle total da utilização da frota e modo de condução. Com o sistema, toda a frota é monitorada em tempo real via computador, tablet ou smartphone. Já o Sascar Tempo de Direção utiliza tecnologia GSM/GPS e possibilita a avaliação do tempo total de jornada do motorista, descanso do dia anterior e demais atividades. A Telemetria Sascar possibilita medir mais apuradamente os índices de desempenho da operação, como: ocupação da frota, quilômetros rodados sem carga, produtividade do momento da coleta até a da carga, velocidade e acompanhamento de todo trajeto percorrido.
Supply chain, logística e intralogística O Grupo IMAM marcou presença na Fenatran Centro-Oeste por meio de suas atividades de: • Consultoria; • Treinamento e • Publicações nas áreas de logística, supply chain e intralogística, abrindo várias oportunidades de negócios na região centro-oeste onde já atua por meio de seus parceiros de negócios.
Manutenções e Soluções para Controle de Jornada do motorista, entre outros.
Rastreadores
A Idetec lançou o Rodoled, tecnologia para auxiliar na percepção dos problemas de calibragem nos pneus. O novo produto facilita a gestão de pneus da frota, informa o motorista sobre anomalias de pressão no interior da cabine e envia mensagens de texto para celulares previamente cadastrados.
A Pósitron apresentou rastreadores que funcionam com tecnologias GPS, RDS, GSM/GPRS, Satelital e RF 900MHz, como o Pósitron Dual, com dois SIM Cards e cobertura GSM/GPRS e inteligência embarcada; o Pósitron Dual Sat, equipado com dois SIM Cards + Comunicação Satelital de alta órbita, o Pósitron Isca retornável, com GSM/ GPRS, GPS e RF 900MHz, utilizado para monitorar veículos, carretas, contêineres, cargas, malotes, objetos e pessoas com bateria com autonomia para até 45 dias; Pósitron Isca descartável, com GSM/GPRS/SMS, GPS, RF 900MHz e RF 433MHz, utilizado para monitorar cargas e sistemas web para monitoramento de veículos, caminhões, equipamentos e máquinas, gerenciamento de risco, gestão de frotas, controle de jornada do motorista, movimento diária do veículo, telemetria e romaneio digital.
Teclado
Controle de abastecimento
A OnixSat desenvolve rastreadores e comunicadores. Um dos destaques apresentados foi o novo teclado de mensagens. O equipamento apresenta uma interface gráfica colorida e interativa, tela de 4.2” de alta resolução, teclas com iluminação após o toque, teclas de atalhos e alertas com áudio. A empresa também está desenvolvendo módulos que, atrelados ao rastreador, darão maior capacidade de planejamento de seus clientes, como o Controle de
A ValeCard apresentou sua solução de rastreamento totalmente integrada com o controle de abastecimento e manutenção, gestão de controle inteligente e seus respectivos relatórios e outros módulos agregados, como assistência 24 horas e módulo despachante.
Calibragem de pneus
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Caminhões Um dos destaques da Volvo foi o Volvo VM 8x2R para o transporte rodoviário de cargas e distribuição urbana de
mercadorias. O modelo VM 8X2R tem motores de 270cv e 330cv a 2200 rpm, freio motor Borboleta com opção de VM-EB, capacidade máxima de tração de até 45 t (CMT) e computador de bordo.
Caminhões leves A Hyundai Caoa apresentou seus caminhões leves HR e HD78. Com peso bruto total de 7,8 t, o caminhão leve HD 78 é destinado aos mais diversos serviços, oferecendo uma excelente relação custo-benefício. Já o caminhão leve HR redefiniu o sistema de trabalho de várias empresas e segmentos, ao unir o conforto de um carro de passeio com a versatilidade de um veículo de carga. Com permissão para trafegar sem restrição de horário em grandes centros urbanos, o HR tem inúmeras configurações possíveis, entre elas prancha para o transporte de veículos, baú de carga seca (montável e desmontável), entre outros.
Diversos modelos A Iveco apresentou caminhões para todas as necessidades. Os destaques foram os modelos Vertis, Tector e Hi-Way. O novo Iveco Vertis HD está preparado para transportar uma infinidade de cargas e pode ser encontrado nas versões 9 t e 13 t. O Iveco Tector está na categoria dos semipesados (17 a 26 t) e faz parte da geração Ecoline. Já o Iveco Hi-Way é um extrapesado (acima de 45 t) e foi projetado com a mais avançada tecnologia, apresentando baixo custo operacional (consumo e manutenção), alta produtividade e eficiência na gestão e monitoramento de frota.
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