www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014
E mais: 10 Inovações que foram destaques em 2014 Pesquisa com usuários de paletes Omnichannel no varejo
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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS
ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Sylvia Schandert Gabriela Mendonça Thaís de Paula Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes Gabriele Freire dos Santos Colaboradores: José Maurício Banzato
Que venha
2015!
U
m novo ano normalmente vem acompanhado de novas promessas e oportunidades. Para 2015, particularmente, essa é uma boa opção, considerando que 2014 foi marcado por grandes incertezas e dificuldades. Uma vez passados os eventos ocasionais que tomaram conta do Brasil, as perspectivas começam a ser mais positivas. E é exatamente sobre isso que falamos nessa edição. Consultamos executivos de diversas áreas da logística para oferecer um panorama do mercado nos próximos 12 meses. Além das perspectivas para 2015, também trazemos nessa edição uma pesquisa sobre o uso de paletes no Brasil e uma nova tendência que surge para ficar: o Omnichannel. Outros destaques da edição incluem um artigo sobre o Gemba, uma das ferramentas da Filosofia Lean que representa o local onde as coisas acontecem, e como as empresas podem implementar um “Projeto Inventário”, com auxílio da tecnologia da informação. Por fim, como já fizemos na última edição de Dezembro, trazemos as maiores inovações do ano, seja na área da logística ou em outros segmentos. Que essas novidades inspirem a todos e que o próximo ano venha com força!
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Festa s a o B 2015! z i l e F
A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade. A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM
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www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014
ÍNDICE
E mais: 10 Inovações que foram destaques em 2014 ano 35 • 290 • Dezembro 2014
Pesquisa com usuários de paletes
Números 290 | Dezembro 2014
Omnichannel no varejo
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C A P A 05
S É R I E S
PERSPECTIVAS PARA 2015
Mídias sociais
Dispositivos móveis
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Lean Sem Fronteiras
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Supply Chain Management
40
Infraestrutura Multimodal
46
Tecnologia da Informação
Loja física
Consumidor
36
R E P O R TA G E N S 22 28 36
32
Pesquisa com usuários de paletes Top 10 de inovação
SEÇÕES 20
Mercado
38
Destaques internacionais
Omnichannel: nova tecnologia para o varejo
44
TOTVS inaugura centro inovação em Supply Chain
42
Serviços logísticos
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Segurança na amarração de cargas
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Dez pontos sobre...
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CAPA
O que devemos esperar do próximo ano?
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as próximas 12 páginas você conhecerá as opiniões de alguns dos maiores executivos do setor logístico. Eles comentam sobre os altos e baixos do ano e o que eles esperam de 2015. Entre os entrevistados estão representados os setores de compra e locação de empilhadeiras, condomínios logísticos, automação, softwares, acessórios, transporte, navegação, locação de galpões, plataformas aéreas de trabalho, operadores logísticos e entrega expressa.
O objetivo foi traçar um panorama do que o ano representou para as diversas áreas do segmento logístico e como os executivos dessas empresas agiram frente aos desafios. Se tem uma coisa que ficou clara nas entrevistas é que 2014 ficou marcado como o ano da incerteza. Essa dúvida quanto à economia, ampliada pela Copa do Mundo e pelas eleições, se arrastou pelos 12 meses deixando empresas inseguras sobre como prosseguir.
Segundo alguns dos entrevistados, foi hora de fazer a “lição de casa”, rever processos internos, investir no treinamento da equipe e aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou seja, preparar-se para aproveitar a esperada reação da economia. Com o próximo presidente eleito e nenhum evento de grande porte para 2015, a dúvida volta a dar lugar para a esperança e as perspectivas voltam a ser positivas. Ainda há, claro, algumas incertezas, mas o ano que vem já é visto com otimismo. dezembro 2014
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Perspectivas
Julian Thomas Superintendente da Aliança Navegação e Logística Balanço do ano de 2014 Para a cabotagem foi um ano de desafios. Tivemos o primeiro e o segundo trimestre com bons volumes, e um péssimo terceiro trimestre decorrente da Copa do Mundo e estagnação da economia brasileira. No Mercosul, o mercado continua em queda. A infraestrutura portuária obteve avanços apenas no porto de Santos, com a utilização plena da capacidade dos novos terminais BTP e Embraport. Continuamos a enfrentar problemas nos portos de São Luís e Pecém.
“Estamos otimistas. Embora acreditemos que será um ano de ajustes na economia, planejamos crescer no mínimo 10% em relação a 2014”
Fatores positivos do ano A maior conquista foi a finalização da renovação de nossa frota de cabotagem e a implantação do serviço de cargas de projetos com um navio especializado e dedicado a este mercado. Compramos quatro navios com capacidade para 3.800 TEUs (unidade equivalente a 20 pés) e 500 tomadas para contêineres refrigerados e dois navios com capacidade para 4.800 TEUs e 650 tomadas para carga refrigerada, um investimento de R$ 700 milhões.
Fatores negativos Os principais entraves do setor continuam sendo os mesmos: preço do bunker, burocracia, Siscarga, etc. Porém, já estão sendo discutidos com os órgãos responsáveis e esperamos ter avanços.
Serviços aperfeiçoados Colocamos em operação o serviço de cabotagem para cargas de projeto. Para isso, afretamos um navio do tipo multipropósito para carregar equipamentos com grandes dimensões e volumes, com capacidade para 19 mil t de carga e equipado com três guindastes, que juntos podem içar peças de até 800 t. A ATM (Aliança Transporte Multimodal) investiu R$ 40 milhões na abertura de um terminal retroportuário a 4 km do Porto Itapoá (SC). A estratégia é dar ênfase no negócio terrestre, oferecendo recebimento, movi6
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mentação, armazenagem e reparo de contêineres vazios, armazenagem de carga geral e contêineres cheios, unitização e desunitização de contêineres, monitoramento de contêineres reefers, pesagem, etiquetagem, paletização, além de transporte rodoviário e logística integrada. O terminal conta com uma área de 66 mil m2, com capacidade para 7 mil TEUs, sendo 900 TEUs para carga refrigerada.
Expectativas para 2015 Estamos otimistas. Embora acreditemos que será um ano de ajustes na economia, planejamos crescer no mínimo 10% em relação a 2014. Com relação à sustentabilidade, disponibilizaremos relatórios que informarão aos clientes sobre a emissão de CO2.
Lançamentos É hora de focarmos no lado terrestre para disponibilizarmos a infraestrutura necessária para garantia do nível de serviço no transporte multimodal e na geração de serviços de valor agregado.
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Perspectivas
Christian Wagner Diretor da Almi (Grupo SGO)
Balanço do ano de 2014 Faço uma análise positiva desse ano. Apesar de ter crescido abaixo da expectativa, conseguimos manter constância em um ano difícil para todo o mercado. Tivemos atuações importantes em todas as nossas empresas. A Almi continua sendo a principal responsável pela locação de galpões logísticos nacionalmente; a SGO Construções consolidou grandes parcerias e manteve o ritmo de obras; a SG Projetos segue com muitas demandas, projetando e preparando os empreendimentos para 2015; a VTO Polos empresarias iniciou a venda de seus polos com grande sucesso. Estamos crescendo de maneira segura, tornando o negócio cada vez mais sustentável.
Fatores positivos do ano Este ano de 2014 foi marcado por realizações. Além disso, consolidamos importantes parcerias para todo o grupo. Tivemos boas surpresas em momentos de calmaria do mercado, além do reconhecimento dos nossos clientes.
Fatores negativos Fatores como a Copa do Mundo e as eleições no mesmo ano foram ruins para os negócios. Esses eventos interromperam o processo de tomada de decisão pelos empresários, atrasaram as aprovações e licenciamentos nos órgãos públicos e diminuíram a produtividade da mão de obra.
Serviços aperfeiçoados Em 2014 lançamos a 4ª geração de condomínios logísticos. Para cada nova geração, levamos em conta as estatísticas de usabilidade, tecnologias construtivas, eficiência de consumo
“Este ano consolidamos importantes parcerias para todo o grupo, além do reconhecimento dos nossos clientes”
e sustentabilidade. Com a evolução do mercado temos que evoluir nos projetos e na construção.
Expectativas para 2015 O próximo ano será de muito trabalho. Temos bons desafios pela frente e um apetite grande para crescer. Estamos investindo em tecnologias e melhores formas de abordar o cliente. O mercado passa por um período de adequação após anos de alta e essa adequação é favorável às empresas especializadas, por isso estamos animados.
Lançamentos Inauguramos dois importantes condomínios logísticos nesse fim do ano: o Cachoeirinha Business Park, que atende a Região Metropolitana de Porto Alegre, e o Santa Maria Business Park, que atende o Distrito Federal, inaugurado em dezembro. Lançamos também o VTO Araquari, polo empresarial localizado ao lado da fábrica da BMW em Santa Catarina e o VTO Linhares, no Espírito Santo. dezembro 2014
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Perspectivas
Severino Benner Presidente da Benner
Balanço do ano de 2014 Tendo em vista o DNA da Benner em oferecer soluções verticais e especialistas, sempre compostas de sistemas e processos de vanguarda, tivemos um ano inovador impulsionado tanto pelas novas regras fiscais impostas pelo Governo Digital quanto pela revitalização dos conceitos de Logística Colaborativa, lançada em 2000 pelo Comitê de Logística do VICS (Voluntary Interindustry Commerce Standards). Este cenário demandou e vem demandando de nossas equipes de criação e desenvolvimento uma significativa carga de trabalho, mantendo-nos junto ao seleto grupo de inovadores. Comercialmente tivemos um crescimento na casa de 20%.
A Benner acredita que o mercado está crescendo e está preparada para este momento.
Fatores positivos no ano Solidificamos nossa nova versão da plataforma de gestão para transportadoras, que já está em plena operação em cerca de 100 empresas. Em relação a oferta específica para os embarcadores, já estamos com nossa plataforma de gestão de fretes adequada às regras que estão por vir tanto na Manifestação Eletrônica do Destinatário (MDFe) quanto no Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT).
Fatores negativos Algumas verticais de mercado em decorrência das incertezas políticas nacionais reduziram seus investimentos, o que retardou o início de alguns projetos, por exemplo.
Produtos aperfeiçoados Todas as nossas soluções foram palco de inovações, sejam nas plataformas vocacionadas para o transporte ou mesmo em nossa plataforma de warehouse.
Expectativas para 2015 As inovações nas regras impostas pelo Governo 8
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Digital aumentarão significativamente a necessidade de novos recursos sistêmicos para as operações de transporte. Este movimento nas empresas abre uma janela de oportunidades para evoluir no que diz respeito aos processos e controles. Já nas operações de gestão de materiais, também vislumbramos bons sinais pois a maturidade logística dos executivos nunca acelerou tanto. Em resumo a Benner acredita que o mercado está crescendo e está preparada para este momento.
Lançamentos A maturidade funcional e capacitação sistêmica da Benner em prestar serviços de BPO (“business process outsourcing”, terceirização do processo de negócios) na área de saúde será levada para a Logística e Supply Chain. Hoje temos atuação em 18 estados no Brasil, atendendo mais de 13 milhões de pessoas. Este movimento também já foi migrado para a área jurídica, na qual atualmente processamos em nossos sistemas mais de 5 milhões de contratos para grandes empresas.
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Osmi Romam Presidente da Coopercarga
Balanço do ano de 2014 O ano foi difícil, a inflação alta atrapalhou bastante. Houve baixo crescimento econômico e não repassamos a inflação para os nossos clientes. Além disso, a Lei do Motorista e o aumento do diesel afetaram nossos custos. Nossa meta era crescer 15% para o ano mas não devemos atingi-la. Nosso crescimento deve ficar em certa de 12% em 2014.
Fatores positivos do ano Estamos, a cada ano, adotando uma gestão mais voltada à sustentabilidade. Isso reflete em todas as nossas ações, da conscientização interna ao dia a dia da operação. Este ano, por exemplo, adotamos uma sugestão da própria equipe operacional de lavagem a seco dos caminhões. Se antes gastávamos cerca de 400 litros de água para lavar um caminhão, hoje fazemos o mesmo com apenas oito litros. Investimos também na ampliação e renovação da frota e em tecnologia da informação. Atribuímos o crescimento da empresa às pessoas.
Fatores negativos Além dos fatores econômicos, também há falta de motoristas disponíveis. Mas para suprir essa escassez de mão de obra, desenvolvemos um programa de treinamento para motoristas, que visa também, capacitar ajudantes para que cresçam profissionalmente e sejam promovidos a motoristas, entre outros planos de carreira.
Serviços aperfeiçoados Estamos investindo em uma visão de trabalho que busca cada vez mais soluções sustentáveis. Investimos em nossa equipe e em melhoria de processos. Trabalhamos para diminuir perdas e reduzir custos. Desenvolvemos diversos programas de capacitação interna. Estamos em fase de planejamento para 2015.
“Estamos, a cada ano, adotando uma gestão mais voltada à sustentabilidade.”
Expectativas para 2015 Prevemos um ritmo de crescimento semelhante à 2014. Também temos boas expectativas em relação à região Nordeste do Brasil, que vem apresentando crescimento acima da média do País. A região Centro-Oeste também vem apresentando bons resultados.
Lançamentos Vamos investir cada vez mais em produtos e serviços customizados. Temos que sempre fazer melhor, o mercado está cada vez mais seletivo. Por isso, investimos em tecnologia da informação para que o cliente consiga acompanhar online o andamento de seu serviço. Outra novidade será a adoção de um modelo de aerofólio na lateral e no teto dos caminhões que diminui o consumo de combustível dos veículos. Nossas carretas também têm proteção para ciclistas. dezembro 2014
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Egídio Melotto Gerente geral da Cordstrap
Balanço do ano de 2014 A Cordstrap cresceu 28% em 2014 em relação a 2013. Fornecemos produtos para proteção e contenção de cargas no transporte e nosso crescimento foi muito relacionado às empresas de exportação, principalmente nos segmentos de agronegócios e bens de consumo, que tiveram desempenho positivo no ano.
“A Cordstrap tem a expectativa de crescer cerca de 25 a 30%, especialmente com a entrada em operação de nossa fábrica em Jundiaí”
Fatores positivos do ano Antecipamos a instalação de nossa fábrica em Jundiaí (SP) em dois anos pois percebemos a crescente demanda por nossos produtos de contenção de cargas. Estamos na fase de importação de maquinários e a fábrica deve começar a operar em abril de 2015.
Fatores negativos A indústria, como um todo, está sofrendo um achatamento. Suas margens diminuíram significativamente e isso não é bom para a economia do País.
Produtos aperfeiçoados Estamos trazendo ao País uma nova linha de sacos infláveis para contenção de cargas, assim como sistema de enchimento desses sacos de ar com pistola digital. A maior vantagem da pistola digital é que antes, para encontrar o volume necessário de ar para preencher cada saco, o funcionário responsável tateava a embalagem e decidia o momento. Agora há mais precisão. O processo define exatamente quantas libras colocar em cada saco. 10
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Expectativas para 2015 Apesar de todos estarem cautelosos com relação a 2015, a Cordstrap tem a expectativa de crescer cerca de 25 a 30%, especialmente com a entrada em operação de nossa fábrica em Jundiaí, que nos proporcionará atender o mercado de forma cada vez mais dinâmica. Percebo que ainda há cautela na área industrial. Acredito que teremos crescimento assim que a situação política – tanto federal como estadual - estiver totalmente definida. Há muitos investimentos represados.
Lançamentos Planejamos para 2015 o lançamento de outro sistema de contenção de cargas: duas ferramentas para auxiliar nossos clientes na proteção de seus produtos. Nosso departamento de desenvolvimento está investindo em ferramentas mais ergonômicas e versáteis para cintas.
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Javier Bilbao Presidente da DHL Supply Chain no Brasil
Balanço do ano de 2014 A receita da divisão Supply Chain mundial cresceu 4% no 3o. trimestre, atingindo 3,7 bilhões de euros, resultado de novos contratos em vários continentes, totalizando 285 milhões de euros no 3o trimestre de 2014. Os lucros operacionais foram de 110 milhões de euros, incremento de 10% em relação ao mesmo período de 2013. O Brasil continua sendo atrativo.
Fatores positivos do ano
“Temos a expectativa de continuar com um crescimento anual em torno de 5 a 10%”
Realizamos mudanças de grande complexidade na operação. O sucesso delas contribuiu para nos aproximar mais dos nossos clientes. Na Copa do Mundo, oferecemos todo o suporte para nossos clientes, participando da operação bem-sucedida do mundial.
Fatores negativos Os gargalos logísticos são empecilhos que impactam nos negócios das empresas como um todo. Temos trabalhado neles para ajudar o crescimento de nossos clientes. Abrimos novos hubs, novos pontos de cross-docking, mudamos um pouco a geografia do networking, focando mais em algumas regiões que têm crescimento mais acelerado, como o Nordeste. O Brasil também está fazendo mudanças em sua infraestrutura. Isso leva um tempo, e temos de buscar soluções que contornem esses problemas.
Serviços aperfeiçoados Foram investidos R$ 48 milhões na ampliação de um centros de distribuição em Louveira (SP). O CD duplicou sua capacidade para 50 mil m2 de área. O objetivo é movimentar 2,6 milhões de produtos por mês. Além disso, a empresa conta com um novo contrato de 10 anos com uma empresa atacadista líder no país, considerado o maior negócio da história da DHL Supply Chain no país. Também fizemos uma joint venture com uma empresa imobiliária nacional
para desenvolver três unidades operacionais em São Paulo, com as obras sendo concluídas em 2017. Vamos aumentar a presença no setor de tecnologia, automotivo, energia, óleo e gás no Brasil até 2020.
Expectativas para 2015 Estamos crescendo no Brasil como um todo. É claro que colocamos mais atenção aonde o fluxo está indo. De 2006 para cá, o Nordeste cresceu o dobro do restante do Brasil e vai continuar. É nítida a expectativa da companhia em relação ao país, onde as perspectivas para o mercado logístico são boas, embora ainda estejamos enfrentando a recessão da economia brasileira. Temos a expectativa de continuar com um crescimento anual em torno de 5 a 10%.
Lançamentos Vamos investir cada vez mais na oferta de serviços com alto valor agregado para os setores de consumo e tecnologia. Para 2015, a empresa quer impulsionar a oferta de soluções para rastreamento de produtos serializados e de soluções “verdes”. dezembro 2014
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Ivens Encarnação CEO da Paletrans
Balanço do ano de 2014 A avaliação de 2014 é bastante positiva, apesar de todas as dificuldades enfrentadas no período. Chegamos ao final do ano com crescimento de vendas, posições sólidas de participação de mercado em todas as linhas de produtos e resultado dentro do planejado.
“O ano de 2015 será marcado pelo lançamento de quatro produtos, que oferecerão aos clientes tecnologia de ponta e os mais modernos conceitos de produtividade e ergonomia”
Fatores positivos do ano Alcançamos um crescimento significativo em algumas linhas de produtos, como stackers e transpaletes elétricos e conseguimos manter a liderança em toda a linhas de equipamentos de movimentação e armazenagem manuais que produzimos. Durante este ano também obtivemos grande aceitação, por parte do mercado, do nosso lançamento de 2013, a nova série da nossa empilhadeira retrátil com capacidade de 2 t, a PR20i. Obtivemos vendas consistentes durante todo o período.
Fatores negativos Apesar de estarmos apresentando um bom ano de resultados, o mercado de brasileiro de empilhadeiras como um todo deve terminar 2014 com uma retração de aproximadamente 10% em relação a 2013. O processo de desindustrialização do país também afeta negativamente nosso negócio, uma vez que o mercado industrial historicamente tem participação significativa em nosso volume de vendas.
Produtos aperfeiçoados O ano de 2014 foi dedicado à consolidação do lançamento realizado em 2013, a empilhadeira retrátil PR20i, e à pesquisa e desenvolvimento de dois novos produtos que completarão a linha ofertada pela Paletrans em 2015. Dedicamos também em 2014 atenção e recursos na melhoria de nossa fábrica e de nossos processos industriais. 12
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Expectativas para 2015 Acreditamos que 2015 não será fácil. A economia do país deverá passar por ajustes, crescimento das taxas de juros, definição da política do governo em relação à inflação e aumento na taxa de câmbio. Esperamos uma pequena retração no consumo e um mercado nos mesmos níveis de 2014. Acreditamos na melhora de nossa posição competitiva em relação aos concorrentes, principalmente aqueles que trabalham basicamente importando equipamentos.
Lançamentos O ano de 2015 será marcado pelo lançamento de quatro novos produtos da linha Paletrans, um deles na linha manual e três na linha elétrica, complementando ainda mais nosso portfólio. Os lançamentos oferecerão aos clientes tecnologia de ponta e os mais modernos conceitos de produtividade e ergonomia no trabalho. Os novos modelos, estarão disponíveis ao público na feira CEMAT, em junho do próximo ano.
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Enio André Heinen Diretor Comercial da Saur Balanço do ano de 2014 Projetamos um crescimento de 10% em 2014, e teremos que conviver com uma redução de 20%, comparado a 2013. Na fábrica alguns processos novos foram implementados, visando melhoras na qualidade dos produtos e também redução nos custos, a fim de fecharmos o ano com resultados positivos.
Fatores positivos do ano Em um ambiente de ajustes e estudos para reduzir custos, muitas vezes nossos produtos contribuem neste sentido, aumentando a produtividade e introduzindo a mecanização nas operações. Sendo assim, alguns projetos vieram à tona e viabilizaram a aplicação de nossos equipamentos com um “payback” muito rápido.
Fatores negativos O negativo do ano é que o ambiente de intranquilidade faz com que muitos reduzam investimentos e o ciclo passa a ser cada vez mais lento. Houve maior dificuldade em obter os financiamentos via Finame e isso também representou vários negócios. Os projetos específicos levantados em função de uma “crise” não compensam todo o volume de investimentos que ficam represados devido a estagnação do mercado.
Produtos e serviços aperfeiçoados Este ano colocamos no mercado a garra de celulose para 8 t. O mais usual é movimentar fardos de celulose com 4 t e essa garra veio para duplicar a capacidade, aumentando a produtividade nestas operações. Também, aperfeiçoamos o frame com diversas garras. Suspensa por ponte rolante ou pórtico, esse equipamento movimenta até 32 t, colocando ou retirando celulose de barcaças ou navios. 14
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“Nosso foco em 2015 será aprimorar processos, evitando qualquer desperdício”
Expectativas para 2015 Prevemos um 2015 com mais dificuldades do que 2014, principalmente, no primeiro semestre. Teremos que nos adequar a esta realidade.
Lançamentos Estamos sempre em busca de materiais mais resistentes que permitam fabricar os equipamentos com menos peso. No caso dos implementos para empilhadeiras, isso melhora a capacidade residual do conjunto e possibilita diminuir a capacidade da empilhadeira. Com isso, o investimento é menor. Nosso foco em 2015 será de aprimorar processos, evitando todo e qualquer desperdício. Ao mesmo tempo a Saur se apresenta ao mercado como uma solucionadora de problemas de movimentação de cargas. Ou seja, estudamos uma dificuldade que nos é apresentada e propomos uma solução desde o projeto até a execução e operação do equipamento.
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Ricardo Vantini Presidente da Tópico
Balanço do ano de 2014 O ano de 2014 foi permeado por um cenário econômico de baixo crescimento, um ano atípico. Porém, apesar deste cenário não ideal, a Tópico apostou no crescimento orgânico da empresa, via abertura de novas filiais, lançamento de novo produto e da consolidação no mercado. “Para 2015, continuaremos a aumentar nossa atuação com a inauguração de mais filiais e expansão do produto plataformas aéreas”
Fatores positivos do ano Como principais fatores positivos do ano cito a inauguração de filiais no resto do país (SC, MG e no interior de SP) e o lançamento de um novo serviço: a locação de plataformas de trabalho aéreo. Fizemos investimentos de cerca de R$40 milhões para atingir tais objetivos.
Fatores negativos A situação econômica do país. Como nosso segmento está na base da pirâmide, somos os primeiros a sentir o efeito da desaceleração. Da mesma forma, quando o mercado volta a se aquecer, somos os primeiros a nos beneficiar.
Produtos e serviços aperfeiçoados Lançamos em 2014 o serviço de locação de plataformas de trabalho aéreo. Este produto é a solução ideal para o trabalho em altura, seguindo as principais normas de segurança (NRs) e é altamente flexível a diversas necessidades e segmentos. Investimos em equipamentos novos junto aos fabricantes - que são referência no mercado - em uma equipe técnica com know-how de mais de 10 anos no segmento e em uma estrutura de pós-vendas diferenciada. Apostamos que este produto é a melhor solução para trabalho em altura e os nossos investimentos visam consolidar a melhor estrutura para oferecê-lo ao mercado.
Expectativas para 2015 Para 2015, apesar das expectativas de baixo crescimento econômico, continuaremos a aumentar nossa atuação com a inauguração de mais filiais e expansão através do produto “plataformas aéreas”. Desta forma, estaremos preparados para a retomada do crescimento do país, previsto para 2016.
Lançamentos Devemos aumentar nossa atuação em um produto já presente em nosso portfólio – os galpões de zinco, galpões modulares e com inúmeras vantagens em relação aos galpões pré-moldados. Além disso, estamos em fase de estudo de um novo produto que possibilitará um portfólio ainda mais completo quando pensamos em soluções integradas em logística. dezembro 2014
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Perspectivas
Gorka Sudupe Diretor de Operações para América do Sul da Ulma
Balanço do ano de 2014 O ano de 2014 foi importante para Ulma e sua atuação na América do Sul como um todo. Os projetos em automatização têm cobrado empenho de diversos setores da economia brasileira nos últimos anos e temos registrado muito interesse em projetos nos quais podemos empregar nosso know-how. Os profissionais concordam que temos diante de nós um dos mais promissores nichos para promover melhorias, permitindo redução de custos. A inovação em logística se converteu em uma porta de entrada para setores específicos que precisam de ajustes em sua logística de acordo com as peculiaridades de sua atividade.
“Acreditamos no mercado brasileiro e estamos seguros de que continuará correspondendo às nossas expectativas nos próximos anos”
Fatores positivos do ano A Ulma conseguiu, não apenas no Brasil mas em outros mercados sul-americanos, uma aceitação e abertura a projetos de automatização muito satisfatórias. Não são projetos que se vendem aos montes, são investimentos de grande porte e que os executivos analisam de todas as maneiras se será realmente efetivo para suas empresas.
Fatores negativos O Brasil atravessou em 2014 um período complicado com os protestos e as incertezas das eleições. Passado esse período crítico, avaliamos que as empresas de um modo geral estão focadas em estruturar seu planejamento estratégico para 2015 com foco na competitividade e alta produtividade e vão dar início ou continuidade a projetos que as levem a ter bons resultados.
Produtos aperfeiçoados A mais recente foi a implantação na nova 16
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geração de miniloads, ideias para empresas que apostam em um futuro com crescimento modular, melhor qualidade de processos, controle de inventário, gestão de rastreabilidade, redução do tempo de entrega e dos erros, alcançando suas metas de produtividade.
Expectativas para 2015 Desde que inauguramos a filial no Brasil, no ano de 1997, acreditamos no mercado brasileiro e estamos seguros de que continuará correspondendo às nossas expectativas nos próximos anos. A Ulma Handling Systems tem incrementado seu dinamismo e se consolida no mercado brasileiro como importante integrador de sistemas de movimentação e armazenagem automatizados, e seguimos apostando no mercado brasileiro e na análise dos custos da cadeia de suprimentos que permitirá a muitas empresas continuar avançando em seus processos logísticos.
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Nadir Moreno Presidente da UPS Brasil
Balanço do ano de 2014 O ano de 2014 foi muito significativo para a UPS e sua presença no Brasil. A empresa iniciou o plano de expansão no País, com a realização da primeira fase do projeto no interior do Estado de São Paulo, que corresponde a abertura de nove centros de operação. A previsão é que essa fase esteja concluída até Maio do ano que vem. Com a realização do plano, a UPS reforça os serviços no segmento B2B e B2C com a consolidação da rede doméstica no Brasil. A expansão representa um aumento na rede da UPS em todo o País em 78%, para chegar a mais de 200 cidades.
“A ampliação dos serviços domésticos da UPS devem oferecer mais opções para equilibrar a velocidade de entrega com o custo”
Fatores positivos do ano O principal fator positivo é o sucesso da nossa expansão no interior do estado de São Paulo. Estamos cumprindo todos os nossos prazos e boa parte do plano já foi concluído: seis das nove unidades já estão funcionando. As outras três abrem ainda no primeiro trimestre de 2015.
Fatores negativos Apesar do momento atual da economia não ser o ideal, isso acaba mexendo com o mercado e impulsionando as empresas a buscarem novas maneiras de atender seus consumidores. Isso não foi diferente no setor de logística, sobretudo na UPS. Continuamos buscando maneiras de melhorar e atender cada vez mais pessoas por meio de soluções capazes de se adequarem conforme a demando do cliente e condições locais.
Serviços aperfeiçoados Com o plano de expansão, a UPS está crescendo muito no Brasil. A ampliação da categoria doméstica da UPS deve oferecer mais opções para equilibrar a velocidade de entrega com o custo,
melhor prazo garantido para as principais cidades brasileiras, coleta no mesmo dia até 16h nas principais cidades de São Paulo, coleta diária no estado de São Paulo até as 18h, mais cobertura com uma estrutura própria crescendo de 72 para 221 cidades brasileiras e rastreamento, POD e coleta de informações em tempo real. Além disso, o cliente também terá a conveniência de ter o mesmo executivo de conta para negociar transporte nacional e internacional. Também aumentamos nossa frota terrestre para 115 veículos.
Expectativas para 2015 Para 2015, pretendemos concluir nosso plano de expansão no interior de São Paulo com as 9 novas unidades funcionando.
Lançamentos Não temos planos para lançamento de novos produtos ou serviços em 2015, apenas aprimoramentos e consolidação de nosso portfólio atual. dezembro 2014
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Perspectivas
Fábio Pedrão Diretor Executivo da Retrak Balanço do ano de 2014 Institucionalmente, investimos na participação em feiras de negócios, em treinamento e capacitação de nossos profissionais, em operações com baixo impacto ao meio ambiente e também no desenvolvimento de novos equipamentos e acessórios que vieram auxiliar na melhoria da segurança, manutenção e na operação da frota.
Fatores positivos do ano
“Em 2015 atuaremos mais fortemente no desenvolvimento de novos equipamentos e acessórios para otimizar nossa frota”
Elencamos como positiva a concretização dos novos desenvolvimentos, ou seja, o lançamento no mercado de nossos primeiros equipamentos e acessórios para empilhadeiras e outros equipamentos que utilizam baterias tracionárias, ampliando nossa oferta de serviços.
Fatores negativos A retração do mercado, impactada negativamente pelos eventos da Copa do Mundo e pelas eleições. Percebemos que as empresas seguraram alguns investimentos e exigiram mais de seus fornecedores como um todo. Como saldo final, 2014 trouxe uma série de inseguranças e números sobre e economia, oscilação cambial, demissões na indústria, entre outros pontos de atenção.
Produtos aperfeiçoados Em setembro deste ano apresentamos ao mercado os trocadores automáticos de baterias (TAB) e as unidades autônomas de abastecimento (UAA) de água deionizada. Esses acessórios facilitam a troca e reduzem os esforços na operação e manutenção de baterias, representando um importante ganho de segurança e produtividade. Com o objetivo de reduzir o tempo de abastecimento de água deionizada, as baterias da Retrak são equipadas com válvulas automáticas. Para eliminação total do esforço e redução do tempo da troca de baterias, a Retrak desenvolveu vários modelos de TAB, que variam conforme o peso e dimensões das baterias. 18
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Expectativas para 2015 Acredito que seguimos sob a expectativa de como ficarão os cenários político e econômico de nosso País por um tempo, porém, o mercado deve ser movimentar para concretizar projetos e realizar investimentos em todo o Brasil ainda com cautela. A nossa visão é de ter uma atitude pró-ativa e de continuar investindo para que, em uma retomada, possamos atender a qualquer demanda que se apresente.
Lançamentos A Retrak dará continuidade, em 2015, à sua estratégia de renovação de frotas, treinamento de equipe técnica, investimento em ações para minimizar impactos ao meio ambiente e também ações institucionais que a aproximem de seus clientes e potenciais clientes. Atuará, mais fortemente, nos novos desenvolvimentos de equipamentos e acessórios para promover maior eficiência e melhor operação de máquinas de sua frota em clientes.
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Mercado Rebocadores A Wilson Sons Rebocadores recebeu o rebocador WS Perseus. A embarcação, construída pela Wilson Sons Estaleiros, no Guarujá (SP), passa agora a fazer parte da frota de rebocadores da filial Santos. O WS Perseus, assim como seus quatro predecessores, é parte de um
Automatização de negócios A Styllo, companhia especializada em locação de mobiliário para eventos, é a mais nova usuária do Sankhya-W, sistema de gestão web da Sankhya, desenvolvedora e provedora de soluções de gestão empresarial. Com a implementação do sistema, a companhia espera automatizar processos de negócio e ampliar sua capacidade de gestão. www.sankhya.com.br | (11) 5093-6296
montante de doze embarcações, com investimento em torno de R$ 364 milhões. www.wilsonsons.com.br | (21) 2126-4222
Startup 100% brasileira A Smart Moving Systems – SMS –
Transporte de vidros
Sistemas para varejo
A Labor Equipamentos, fabricante de implementos rodoviários especiais, a carreta Bi-inloader, indicada para o transporte de vidros. O veículo tem eixos centrais e um cambão dianteiro rígido, que pode ser tracionado pelo cambão quando em percurso, como pode ser acoplado a quinta roda do caminhão para a descarga dos vidros.
A Consinco, provedora de sistemas de gestão, forneceu seu ERP, WMS, soluções NF-e e BI para a rede de supermercados Só Ofertas (Costa Sol, RJ). Além disso, o Lavagnoli Supermercados adquiriu as soluções ERP e PDV da provedora para expandir seu negócio e alavancar sua produtividade.
www.laborequipamentos.com.br
www.consinco.com.br | (11) 5549-4891
| (11) 3382-1950
chega ao mercado com soluções em identificação por radiofrequência RFID (Radio-Frequency IDentification) com tecnologia 100% nacional. O sistema pode ser utilizado nas mais diversas situações, desde controle de estoque e armazenamento até fluxo de pessoas e produtos. www.smsyst.com.br | (11) 5081-7721
Softwares de frete A GKO Informática assinou contratos com as empresas Plastilit, Eucatex, Multi-Ar e Wine. Todas passarão a utilizar a ferramenta GKO Frete para ter maior eficiência na contratação de fretes para distribuição de seus produtos. www.gko.com.br | (21) 2533-3503
Extrapesado A Mercedes-Benz oferece o caminhão extrapesado Actros 4160 SLT 8x8. Apto para 500 toneladas
Atualização de linha
de capacidade máxima de tração (CMT), o veículo foi utilizado no
A Volvo faz no Brasil a maior atualização de sua linha de caminhões desde que começou a produzir no país. A começar pelo FH, que recebeu um novo design, uma nova cabine e o acréscimo de um metro cúbico internamente, garantindo muito mais conforto e segurança tanto durante a jornada de trabalho como durante as horas de descanso do motorista.
transporte de um motor com peso
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de 300 toneladas, a partir do Porto do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza (CE), até uma usina termoelétrica em Maracanaú.
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CD com alta tecnologia As operações da Natura agora contam com um novo local para armazenamento de produtos acabados, o HUB Natura. Instalado em Itupeva, as margens da rodovia Dom Gabriel Bueno Paulino Couto, no sentido de Jundiaí, em um terreno de aproximadamente 145 mil m² e com 35 mil m² de área construída, o novo CD foi desenvolvido e construído sob medida (Build to Suit) pela Bresco Investimentos. A Natura será locatária do imóvel por um período longo. www.bresco.com.br | 11 4058 4555
Tecnologia para inventário A Taggen lança o Taggen-GP, ferramenta para gestão de patrimônios para dinamizar o inventário. A solução, que pode ser integrada com qualquer ERP das empresas, vai além da contagem do objeto. O processo inicial é cadastrar a etiqueta RFID em todos os ativos da empresa. Um Tag principal registra o departamento que será realizado o inventário e ao entrar neste setor, a uma distância de 5 metros, o leitor inteligente localiza todos os ativos que estão com a etiqueta RFID do setor em questão. Assim não há necessidade de um funcionário contar item por item. www.taggen.com.br | (19) 3521-4998
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PESQUISA
O uso de paletes Revista LOGÍSTICA consulta o mercado para trazer um panorama atualizado sobre o uso dessa embalagem nas empresas brasileiras
C
omo já fizemos no ano anterior, a Revista LOGÍSTICA volta a consultar o mercado para analisar o uso de paletes. Os participantes incluem empresas de diversos segmentos como automobilístico, indústria e setor químico. Pudemos perceber que a grande maioria dos usuários se mantém fiel ao palete de madeira. Mas se por um lado o perfil dessas empresas pouco mudou, por outro, esse é um mercado que tende a continuar crescendo, já que mais de 50% deverão aumentar o consumo.
1
Que tipo de palete você utiliza?
Madeira Plástico Composto de madeira * Papelão ondulado, aço e alumínio não pontuaram
3,7% 5,6%
2
Qual o principal formato de paletes utilizado em sua empresa? PBR (1,00 x 1,20 m) EUR (0,80 x 1,20 m) Não respondidos 1,20 x 1,20 m 1,10 x 1,10 m *1,50 x 1,25 m não pontuou
90,7%
5,6%
3,7%
66,7%
9,2%
Modelos tradicionais Apesar de vermos alguns modelos de paletes ganhando espaço em alguns setores, como o plástico na indústria farmacêutica, ainda é incomparável 22
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14,8%
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com a quantidade que utiliza o tradicional de madeira. O segundo tipo representa 90,7% das respostas, enquanto o plástico fica com 5,6%. Em terceiro está o composto de madeira com 3,7%, enquanto os outros tipos, que incluem papelão ondulado, aço e alumínio, não pontuaram (gráfico 1). Ainda seguindo a tradição, o modelo mais comum de palete utilizado no Brasil é o PBR (1 x 1,2 m), com 66,7%, enquanto o EUR (0,8 x 1,2 m) aparece em 14,8% dos casos. 9,2% não responderam enquanto uma porcentagem ainda menor (5,6%) utiliza paletes de 1,2 x 1,2 m. Apenas 3,7% respondeu com 1,1 x 1,1 m enquanto a medida 1,5 x 1,5 m não pontuou (gráfico 2).
3
Aumentou entre 0% e 50% Aumentou mais de 50% Diminuiu entre 0 e 50% Permaneceu igual Diminuiu mais de 50%
7,4%
1,9%
55,6%
Quando se trata da estratégia adotada para a circulação de paletes, os números ficam mais acirrados. A maioria (33,3%) os utiliza em circuito fechado, ou seja, não chega a sair da planta. Mas 29,6% escolhe pelo formato retornável que, como o próprio nome já diz, volta para o local de origem após a entrega da carga. Outros 20,4% os mantém entre diversos elementos da cadeia e 16,7% escolhem o formato “one-way”, que, uma vez que sai, não retorna mais (gráfico 4).
Nos últimos dois anos, 55,6% dos participantes aumentou em até 50% o número de paletes de sua empresa. Os que aumentaram mais de 50% ficaram em segundo lugar com 24,1%. Mas o equivalente a 11% das respostas diminuiu em até 50% a quantidade do equipamento, 7,4% permaneceu a mesma
Sabe-se que paletes representam relativamente pouco custo. Mas isso não significa que eles estão imunes a quebras e outras avarias. Por isso, 72,2% dos participantes da pesquisa apontam gastar até 2% do investimento com manutenção. Outros 20,4% chegam a gastar até 5% e uma pequena quantia referente a 7,4% gasta entre 5% e 10%.
4
5
Qual a estratégia adotada para a movimentação dos paletes na cadeia? Em circuito fechado Retornáveis Entre diversos elementos da cadeia One-way
16,7%
Quanto representa o custo de manutenção dos paletes em % do investimento? 0 a 2% 3% a 5% 5% a 10% * Mais que 10% não pontuou
7,4%
33,3%
20,4%
29,6%
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72,2%
20,4%
11%
24,1 %
Circulação
Custo
Quantidade
Durante os dois últimos anos, a quantidade de paletes em sua empresa:
e uma pequena fatia de 1,9% diminuiu mais do que 50% (gráfico 3).
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Ninguém porém, respondeu ter gasto mais que 10% com custos de manutenção (gráfico 5).
O uso de paletes Dentro de um centro de distribuição, fábrica ou armazém, o palete pode ser utilizado em diversas áreas, sendo que muitas vezes (como num CD) ele é utilizado em todas as etapas. Nessa questão múltipla-escolha, pedimos para os participantes responderem quais são as principais delas. Em primeiro lugar ficou a expedição com 88,9%, logo após a estocagem com 83,3%. A área de produção ocupa a terceira posição com 53,7% seguida pela exportação com 31,5% (gráfico 6).
Os paletes de madeira ainda são utilizados por 90,7% dos entrevistados, enquanto 24% deve adotar plástico nos próximos dois anos, o que mostra que apesar das novas opções, os usuários seguem pelo caminho mais tradicional outro motivo, diversos fatores devem ser analisados. Para 57,4%, o principal fator é custo e preço, seguido de durabilidade e melhor qualidade com 42,6%. 24,1% escolhe baseado em requisitos e exigências dos clientes e 9,3% se baseia no modelo ecologicamente correto (gráfico 7).
que cada empresa tem ao adotar os paletes. 48,1% possui a embalagem com idade média entre 0 e 5 anos, 29,6% utiliza palates “one-way” (descartáveis) e 16,7% os tem por mais de cinco anos. Uma pequena quantidade (3,7%) utiliza “pool de palete” e apenas 1,9% paletes alugados (gráfico 8).
Quase todas as empresas que lidam com fabricação e movimentação de produtos lida com paletes. As razões para seu uso são simples: unificação de carga. Mas o que os leva a escolher um determinado tipo de palete? Seja tamanho, composição ou
Estratégia
Terceirização
Paletes podem parecer um detalhe na operação, mas se não forem utilizados de maneira adequada, dependendo de cada situação, podem ser mais um custo do que um benefício. Por isso questionamos qual a estratégia
Ainda na questão do poll de paletes, onde uma empresa especializada faz a gestão de paletes da empresa, questionamos a potencial utilização disso hoje no cenário brasileiro. Sobre qual a chance de se adotar o sistema
6
7
8
Motivos para aquisição
Onde os paletes são empregados?
Expedição Estocagem Produção Exportação
88,9%
O que leva sua empresa a optar por um determinado tipo de palete? Custo e preço Durabilidade e melhor qualidade Requisitos e exigências do cliente Palete ecologicamente correto
Que tipo de estratégia de utilização de paletes predomina no seu negócio? Paletes com idade média entre 0 e 5 anos Paletes “one-way” (descartáveis) Paletes com idade média superior a 5 anos “Pool de paletes” Paletes alugados
57,4%
83,3%
42,6% 53,7% 24,1% 31,5% 9,3%
1,9%
48,1%
3,7%
16,7% 29,6% 24
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ou até mesmo faze a locação de terceiros, 66,7% ainda não consideram essa opção e 13% consideram moderadamente. 7,4% consideram fortemente mas a mesma porcentagem não sabe o que é pool de paletes. Por fim, o equivalente a 5,5% já utilizou um formato de terceirização mas abandonou a ideia (gráfico 9).
Previsões futuras Sobre como as empresas tratarão a questão de paletes nos próximos dois anos, 40,7% deve aumentar o consumo em até 50%. Permanecem iguais 35,1 e 13% aumentam além dos 50% seu consumo. Entre os que não investirão em paletes, 9,3% diminuirá em até 50% e 1,9% reduzirão em mais de 50% (gráfico 10). Ainda nos próximos passos sobre o uso da embalagem, 61% não mudará o tipo de palete que utiliza hoje, mas 24% pretende adotar plástico, 5,6% madeira, 5,6% papelão ondulado e 1,9% composto de madeira e alumínio. Paletes de aço não pontuaram (gráfico 11).
9
Qual o potencial de sua empresa fazer a terceirização da gestão de paletes? Não estou considerando no momento Considero moderadamente Considero fortemente Não sei o que é “pool de paletes” ou aluguel de paletes de terceiros Já usamos mas abandonamos a ideia
10
Qual estratégia de consumo de paletes deverá adotar nos próximos dois anos? Aumentar entre 0% e 50% Permanecer igual Aumentar mais de 50% Diminuir entre 0 e 50% Diminuir mais de 50%
66,7%
40,7%
7,4%
13% 13%
61% 1,9% 1,9% 5,6% 5,6%
9,3%
7,4%
Você pretende adotar outro tipo de palete no futuro? De que material? Nenhuma, pois não vamos mudar Plástico Madeira Papelão ondulado Composto de madeira Alumínio * Aço não pontuou
1,9%
5,5%
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35,1%
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Lean Sem Fronteiras
Vá ao Gemba! Longe de ser uma volta no chão de fábrica, ‘gemba’ representa o local onde as coisas acontecem
O
termo “gemba” na comunidade lean passou de obscuro a onipresente e tornou-se tão popular quanto o ‘kaizen’. Mas com o aumento de seu uso também houve um aumento do seu uso indevido. Como fazê-lo funcionar? Gemba significa “o verdadeiro lugar” e é destinado a levá-lo até o local onde algo realmente está acontecendo, seja
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uma notícia, um evento esportivo ou um chão de fábrica. Seu uso aumentou, incluindo uma abordagem mais abrangente. Exige uma curiosidade profunda para saber o que realmente está acontecendo, não o que você suponha que esteja acontecendo ou que ouviu estar acontecendo. Em segundo lugar, isso implica em uma habilidade de observação direta de como o serviço é executado. O ob-
jetivo dos comportamentos de ‘gemba’ é entender a realidade atual de uma situação mais claramente. Em terceiro lugar, ele demonstra um princípio de respeito pelas pessoas. É por isso que você vai até onde o serviço é executado e envolve as pessoas diretamente, sem pressupor que esteja sabendo a resposta à distância. Eis quatro medidas que você poderá adotar para ir a gemba com mais sucesso:
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O gemba é onde quer que a atividade seja executada e que você esteja tentando saber e entender. Descubra o ponto de atividade: este é o seu gemba 1. Identifique a sua finalidade: com muita frequência as pessoas saem para observar sem uma finalidade. É o chamado “management by walking around”, que significa “gerenciamento dando uma volta pela empresa”. Mas sem uma finalidade, isso acaba sendo um passeio, ou “gerenciamento perambulando sem objetivos”. Por que observar? O que você está tentando saber indo para o gemba? Se não conseguir responder a estas perguntas, então nem comece. 2. Conheça o seu ‘gemba’: algumas pessoas se referem ao ‘gemba’ como o chão de fábrica, como se fossem sinônimos. Isso é verdade se o problema estiver relacionado ao chão de fábrica. E não há dúvida que os gestores devem passar mais tempo lá entendendo o que está acontecendo. Mas este não é o único ‘gemba’. Existem problemas que exigem observação na sala da diretoria, no cliente, nas docas de embarque ou na sala de controle. O gemba é onde quer que a atividade seja executada e que você esteja tentando saber e entender. Descubra o ponto de atividade: este é o seu gemba. 3. Observe com uma estrutura: existe uma diferença entre olhar ao redor e observar. A principal diferença vem da estrutura através da qual você observa. Você apenas vê o que está superficialmente? Você vê os equipamentos, as pessoas e os materiais? Você tem uma estrutura que lhe ajuda
a digerir, analisar e comunicar o que está observando? Temos que usar uma lente e uma linguagem de olhar o trabalho realizado como atividades, conexões e fluxos. Seja na sala da diretoria ou no chão de fábrica, todo o trabalho é composto destes componentes. 4. Valide o que você vê: a coisa mais fácil a fazer é pressupor que o que vemos é uma representação verdadeira da realidade. Entretanto, em geral existem muitas coisas que não podem ser vistas superficialmente. Elas podem incluir decisões tomadas durante o processo na cabeça das pessoas, anormalidades que foram reconhecidas porque não sabíamos a norma ou as variações de uma pessoa para outra que nós não observamos. Uma vez capturadas as suas observações, é melhor testar e confirmar as suas conclusões com quem está realizando o trabalho. Estas não são as únicas informações, porém são uma forma de entender se você tem um bom controle sobre a realidade atual. Ir ao gemba tornou-se conhecido pelo simples motivo de que é poderosamente eficaz. Mas há mais coisas nele do que o simples fato de você se levantar da cadeira e caminhar.
José Maurício Banzato é diretor do Grupo IMAM
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TOP 10
Inovações do ano Tecnologia é destaque em produtos selecionados em 2014
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novações são sempre bem vindas. Às vezes, um produto projetado para um fim mostra-se extremamente útil para outro. Outras vezes, o que parece que vai revolucionar acaba se tornando uma decepção. Inovar é correr riscos, por isso a revista LOGÍSTICA valoriza quem inova. Publicamos a seguir os dez produtos que merecem destaque em 2014. Conheça-os a seguir e veja o que os levou a entrar para esta lista.
1 Janela mágica Transformar janelas de residências e fachadas de edifícios em painéis de energia solar. Essa é a idéia da Ubiquitous Energy, startup baseada na Califórnia (EUA). A empresa desenvolveu uma película transparente e absorvente que captura os raios ultravioletas e pode ser aplicada ao vidro padrão. Quando a luz do sol atinge o vidro e começa a esquentá-lo, a película começa a brilhar com os raios ultravioletas. Esta energia é então capturada e transformada em eletricidade utilizável pelas células solares, que ficam localizadas nas bordas do vidro. A tecnologia ainda está fora de uso comercial, pois os atuais protótipos têm apenas 1% de eficiência em transformar a luz do sol em energia. 28
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2 Impressora 3D gigante A University of Southern California, nos EUA, desenvolveu uma tecnologia para impressão 3D capaz de imprimir uma casa de 230 metros em apenas um dia, o “Contour Crafting”. Para funcionar, ela utiliza um robô gigante, que se move por trilhos colocados nas laterais do que será a casa depois de pronta. Os projetos podem ser criados pelo computador em um programa específico de modelagem. As estruturas “impressas” são mais resistentes que as tradicionais de construção. Nos testes, as paredes resistiram 10 mil libras por polegada quadrada, enquanto a média para uma parede normal é de 3 mil. Apenas as portas e janelas da casa construída precisam ser instaladas.
3 Material de camuflagem Engenheiros americanos construíram um material flexível que muda de cor de acordo com o ambiente, inspirados nas habilidades de polvos e sépias – moluscos semelhantes às lulas. O novo material tem uma rede de células de 1 mm, que contém uma tinta sensível à temperatura que muda de cor quando acionada. Até o momento, o protótipo só funciona em branco e preto. Para desenvolver o produto, os engenheiros copiaram o modelo de três camadas encontrado na pele destes animais: a camada superior contém as cores, a camada do meio aciona as mudanças de cor e a camada inferior percebe os padrões de cor do ambiente que serão emulados. No entanto, cada componente da lâmina feita em laboratório participa do processo de maneira diferente das três camadas de pele de um polvo.
4 Água em combustível A empresa alemã Sunfire GmbH desenvolveu uma tecnologia capaz de transformar água e dióxido de carbono em combustível líquido. A tecnologia “Power-to-Liuquid” usa uma máquina e um processo químico para criar o combustível sintético. O processo usa células eletrolisadas de óxido sólido para converter eletricidade vinda de fontes renováveis - eólica ou solar – em vapor. Em seguida, o oxigênio é removido, restando apenas hidrogênio. Esse gás é usado no dióxido de carbono (CO2), que pode ser obtido naturalmente na atmosfera, ou como resíduo de outros processos de geração de energia. Isto serve para transformar o CO2 em monóxido de carbono (CO). Os gases obtidos destas reações passam pelo processo Fischer-Tropsch, que é usado para a produção de hidrocarbonetos líquidos, como gasolina, querosene, gasóleo e lubrificantes. O calor resultante disso tudo é usado para criar mais vapor, o que – segundo a Sunfire – resulta em uma taxa de eficiência de 70%. A tecnologia foi instalada em uma plataforma especial capaz de reciclar cerca de 3,2 t de dióxido de carbono e produzir um barril de combustível por dia. dezembro 2014
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5 Movimento pelos olhos A Samsung apresentou um aparelho que rastreia o movimento dos olhos. A ideia é permitir que o movimento ocular seja usado para controlar as ações de um computador e executar tarefas como mover o cursor e rolar páginas, entre outras possibilidades. O aparelho se chama Eyecan+ e fisicamente tem mais ou menos o tamanho de receptores de sinal de TV paga. Acoplada debaixo de monitores, a tecnologia transforma a atividade dos olhos em ações práticas reproduzidas no computador. O principal objetivo é ajudar pessoas incapazes de se mover em virtude de alguma deficiência motora.
6 Fábrica subterrânea Em Minokamo, nos arredores de Nagoya (Japão), uma pirâmide de vidro dá entrada a uma fábrica subterrânea. É a planta da Mazak Optonics, da Yamazaki Mazak Corp., que fabrica máquinas de corte a laser 2D e 3D. As máquinas de corte a laser incorporam muitos componentes delicados, como lentes e espelhos, que devem ser mantidos limpos durante a montagem. Portanto, para este trabalho é necessário um ambiente selado contra poeira e contaminação. A construção subterrânea oferece uma barreira natural contra a sujeira, poeira, calor e vibração. A temperatura interna é controlada pela energia geotérmica, extremamente eficiente, com uma redução significante na produção de CO2, se comparada à uma fábrica convencional. Outro benefício é o espaço verde que permanece acima da planta. Pensando ainda de forma sustentável, para iluminar as máquinas, são utilizadas luzes de trabalho LED de alta eficiência, que são automaticamente desligadas depois de um período predeterminado, a fim de reduzir o consumo de energia quando a máquina estiver em estado de espera. O sistema hidráulico de alta eficiência também reduz o consumo geral de energia elétrica.
7 Prevenção de incêndios Para que um incêndio ocorra, o calor e o oxigênio da atmosfera são necessários. Se o oxigênio é reduzido, os níveis de inflamabilidade declinam da mesma forma. Abaixo de um certo nível de concentração de oxigênio, o fogo pode simplesmente não acontecer. Este é o princípio do OxyReduct, sistema de prevenção de incêndios que possibilita a redução controlada dos níveis de oxigênio em áreas fechadas. Com a introdução de nitrogênio o teor de oxigênio pode ser reduzido e mantido em um nível preciso. Em tal atmosfera, não haverá foco de incêndio. Ambientes protegidos por OxyReduct permanecem acessíveis para o ser humano, de modo que não há redução de funcionalidade do espaço. O nitrogênio necessário para reduzir a concentração de oxigênio no ambiente protegido é gerado no próprio local, usando um sistema de tratamento de ar. O sistema já é comercializado no Brasil. 30
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8 Roda elétrica Foi lançada nos Estados Unidos este ano a Copenhagen Whell, sistema para roda de bicicleta que pode funcionar como um motor elétrico. A ideia partiu de um projeto de estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Tecnhology) e pode ser adaptado em qualquer bicicleta. Conta com uma bateria, motor elétrico de 350 watts e sistemas de recuperação de energia cinética. Também dá para conectar a roda a um smartphone via Bluetooth e deixar o gerenciamento do sistema mais inteligente. O diferencial é que o sistema conta com um motor extremamente compacto que, mesmo espremido na bitola de uma roda de bicicleta, consegue desenvolver torque suficiente. Isso acontece até em baixas rotações, sem o uso de engrenagens complexas, pesas e absurdamente grandes.
9 Connected Paper A Ericssom desenvolveu uma tecnologia, chamada Connected Paper, que tem como objetivo transmitir dados usando o corpo humano como ponte. Enquanto tecnologias como Bluetooh e Wi-Fi exigem bastante energia para funcionar, usando o corpo humano como condutor, o Connected Paper necessita apenas de uma quantidade ínfima de energia, o que torna possível alimentar o transmissor com uma finíssima bateria incorporada a uma etiqueta. Nela, ficam também o chip de controle e a antena que envia as informações. Esse conjunto é suficiente para enviar um código de identificação até o smartphone, que pode estar na mão ao até no bolso. Recebido o código, um aplicativo faz a consulta a uma base de dados na nuvem e baixa, de lá, as informações relacionadas a ele.
10 Energia das marés Um novo gerador de energia a partir do movimento das marés está pronto para ser instalado no País de Gales. Desenvolvido pela Tidal Energy, o modelo é considerado um protótipo, mas está na escala prevista pela empresa. O conceito de exploração da energia das marés é diferente da exploração da energia das ondas, embora ambas sejam formas de geração hidroelétrica. Como as marés são geradas pela influência gravitacional do Sol e da Lua sobre a Terra, o movimento cíclico dos oceanos que produz as marés é mais previsível e constante. Pesando 150 t, o equipamento tem a altura de um prédio de sete andares e pode gerar 400 kW girando lentamente conforme o deslocamento das marés. A baixa velocidade é um dos principais argumentos da empresa, que afirma que isto diminui o risco de impacto ambiental. Além disso, a energia das marés é considerada verde e totalmente renovável. dezembro 2014
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Supply Chain Management
Medindo a cadeia de suprimentos Metodologias fornecem às empresas melhor visão geral e detalhada
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ão se pode gerenciar aquilo que não se pode medir. Por isso, à medida que as empresas focam no gerenciamento mais ativo de todos os seus processos da cadeia de suprimentos de ponta a ponta, elas também procuram melhores formas de medir o desempenho dela. A ideia toda do gerenciamento é que em vez de olhar as diferentes funções ou processos isoladamente, as empre-
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sas precisam olhar de forma global a ligação das empresas e dos processos que levam os produtos desde a matéria-prima até o consumidor. Portanto, o que as empresas necessitam, são de medidas multidimensionais que englobem múltiplos elementos de uma só vez e sejam multifuncionais e até mesmo multi-empresas. Em termos práticos, as empresas estão buscando indicadores de desempenho que ofereçam visões
do panorama mais geral e ao mesmo tempo mais granularidade dos dados reportados. Dado o ritmo acelerado da concorrência na cadeia de suprimentos atual, as empresas também querem sistemas de medição que consigam ajudá-las a transformar os dados em ação com mais rapidez. Os varejistas têm visto tradicionalmente seus mundos como um conjunto de três esferas separadas: as atividades voltadas ao fornece-
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As empresas buscam indicadores de desempenho que ofereçam visões do panorama geral e dados detalhados ao mesmo tempo dor, as operações internas e um lado voltado ao cliente. Eles muitas vezes implementaram soluções ou programas que tratam destes mundos separadamente. Mas se estas soluções individuais não conseguirem operar em um processo único e contínuo, as empresas sofrem uma ou duas penalidades, ou as duas: perdas na eficiência operacional e prejuízos na experiência do cliente. As medidas de desempenho que oferecem visibilidade entre todos os três mundos, reduzem a probabilidade de os gerentes não entenderem estes pontos falhos que ocorrem nos limites ou fendas entre eles. As empresas também se saem melhor quando conseguem adotar um enfoque mais granular da medição de desempenho. Hoje é possível olhá-lo de forma mais detalhada, pois existem mais dados diários disponíveis, graças a evolução da TI. Grande parte do trabalho de melhoria das medidas da cadeia de suprimentos concentra-se hoje no estoque. Isto faz sentido, dado o volume de dinheiro normalmente empatado ali e o fato de que ele é o elemento-chave em torno do qual giram todos os processos da cadeia de suprimentos. Um foco é ajudar as empresas a modelar melhor a incerteza acima e abaixo da cadeia e monitorar o modo com que a incerteza se manifesta nos estoques. Queremos ver como a incerteza se propaga e muda à medida que o material vai passando pela cadeia de suprimentos. É preferível manter mais estoque onde a incerteza for maior. À medida que a demanda é agrupada, a incerteza diminui. Normalmente há uma troca compensatória (trade-off) entre a
capacidade de manter o estoque maior acima da rede de abastecimento e a responsividade da cadeia. Para ajudar as empresas a gerenciarem melhor, há ferramentas que medem o desempenho do estoque por custo, serviço e uso dos ativos. Uma diferença básica é que, historicamente, cada área funcional tem focado apenas nos componentes de custo sob seu controle. Algumas das medições fundamentais que entram em suas análises incluem cálculos matemáticos muito detalhados dos erros de previsão, pois existe diferença entre variabilidade e incerteza. Se for possível prever a variabilidade, que é a forma com que as coisas mudam ao longo do tempo, não é necessário tanto estoque.
Aprofundamento Deve-se permitir que as empresas se aprofundem, por exemplo, desde os relatórios de níveis altos mostrando dias de abastecimento ao longo de todos os negócios da empresa até um olhar nos diferentes tipos de estoque que compõem esse agregado, tais como estoques de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e produtos em trânsito. Se você quiser gerar mudanças de etapas nos estoques, é necessário gerar mudanças de etapas por meio das alavancas. Tão simples quanto parece, as pessoas nem sempre percebem. Mas os velhos tempos em que um diretor financeiro com uma “varinha de condão” dizia, “quero o inventário reduzido em X milhões”, já se foram. Porque simplesmente reduzir o inventário para atingir o objetivo pode ser prejudicial dezembro 2014
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Atributos de desempenho e indicadores Definição de Desempenho
Definição do Atributo de Desempenho
Confiabilidade de entrega da cadeia de suprimentos
O desempenho da cadeia de suprimentos na entrega: o produto correto, para o lugar correto, na condição e embalagem corretas, na quantidade correta, com a documentação correta, para o cliente correto
• Desempenho de entrega • Índice de atendimento • Pedido perfeito
Atendimento da cadeia de suprimentos
A velocidade na qual a cadeia de suprimentos fornece produtos ao cliente
• Lead time de atendimento do pedido
Flexibilidade da cadeia de suprimentos
A agilidade de uma cadeia de suprimentos em resposta a mudanças no mercado para ganhar ou manter a vantagem competitiva
• Tempo de resposta da cadeia de abastecimento • Flexibilidade de produção
Custos da cadeia de suprimentos
Os custos relacionados a cadeia de suprimentos
• Custos dos produtos vendidos • Custo total de gerenciamento da cadeia • Produtividade de valor agregado • Custos de processamento de garantia/devoluções
Eficiência de gerenciamento de ativos da cadeia de suprimentos
A eficiência de uma organização no gerenciamento de ativos para apoiar a satisfação da demanda. Isso inclui o gerenciamento de todos os ativos: fixos e capital de giro
• Tempo de ciclo “cash-to-cash” • Dias de suprimento de inventário • Giro de ativos
para o serviço e muitas vezes também para o custo total. Também mudou-se o sentido de focar mais na medição do desempenho dos estoques em termos de ‘dias de cobertura’ e não apenas em valores monetários. Com algumas ferramentas de geração de relatórios, consegue-se ir precisamente a uma determinada linha de produção, em uma fábrica em particular, em um mês em particular para entender a influência no estoque cíclico desta linha e o efeito que isso terá em uma alavanca em particular. A empresa também deve ver o estoque em trânsito da fábrica até o centro de distribuição e analisar seus fatores-chave. Um fator pode ser que usa-se o trânsito rodoviário vs algum outro modo e o tempo de trânsito adicional, como resultado, pode estar aumentando os estoques. Isso torna-se um problema de equilíbrio de custos. É preciso analisar se no final das contas, a economia atingida 34
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Indicadores
com o uso de um modo de transporte diferente é realmente evidente ao se levar em conta também elementos tais como os custos de manutenção do estoque e obsolescência do produto.
Ação Já! As empresas também estão procurando medidas para a cadeia de suprimentos que sejam focadas em visão do futuro e imediatamente acionáveis. Ai invés de esperar até o final do mês para ver como os problemas ocorreram e como arrumar tudo, as pessoas querem ver onde os problemas podem ocorrer antes que aconteçam e assim poder evitá-los. Por exemplo, se olharmos o estoque e hoje ele estiver muito alto, examinamos a previsão em relação à demanda e examinamos a programação dos embarques no armazém para ver onde o material deve estar projetado para o final do mês com base
nos números de hoje. Existem vários indicadores servindo de sistemas de alertas antecipados, porém hoje tem-se um sistema realmente especializado nos bastidores que diz se isto está alto, se isto está baixo, se é devido a qualquer das diversas relações causais específicas. As empresas conseguem examinar cada causa potencial para ver se é lá que está o problema e adotar as medidas corretivas. Quanto maior for esse tipo de gerenciamento de alerta antecipado, menos problemas haverá, pois é possível fazer as trocas entre tempo, capacidade e estoque desde que se consiga planejar bem a frente. Os tipos de medidas que não servem, estão em qualquer lugar quando a tendência vai para o caminho errado e isso na realidade não afeta o modo com que uma empresa cuida de seus negócios. Se algo não ajudá-lo a mudar alguma coisa, é bom não medí-lo.
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Mídias sociais
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Loja física
Consumidor
Varejo integrado Omnichannel surge como nova ferramenta que integra diversos canais de compra e oferece melhor experiência de consumo para o cliente
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ão é exagero dizer que a cada mês surge uma inovação tecnológica. Independente da área (medicina, infraestrutura, varejo e tantas outras), constantemente lemos sobre avanços na tecnologia que tendem a deixar nossa vida mais rápida e prática. Quando pensamos no varejo, essas inovações são fortemente baseadas no perfil do consumidor. Perfil esse que nos últimos tempos é mais exigente em relação a tudo: preço, disponibilidade, variedade, praticidade, tempo. O principal motivo para essa mudança é 36
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um só - a internet. Estudos apontam que entre 40% e 70% das compras no varejo brasileiro têm influência da internet, independente do canal. Se antes o consumidor precisava ir a um shopping, centro comercial ou loja de rua para escolher e adquirir o produto que queria, hoje ele tem essa possibilidade ao alcance de alguns cliques. O que significa que, mesmo sem sair de casa ele conhece as especificações do produto desejado, bem como as melhores ofertas de preço, condições de pagamento, e qualquer outro fator que pode impactar em sua compra.
Isso já é uma realidade e o principal afetado por enquanto foi o e-commerce que teve que se adaptar a essa agilidade. Mas existe uma nova tendência que deve levar o processo de compra a ficar ainda mais rápido: o Omnichannel. O conceito pode não ser tão conhecido ainda, mas sua aplicação já começa a ganhar espaço no Brasil. O Omnichannel, cujo nome significa algo como “multi-canais”, pode ser definido como uma unificação dos processos de todos os canais de venda. Isso significa total integração entre os estoques das lojas física e virtual. Para
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o cliente isso vai significar que mercadorias iguais têm preços iguais nas ruas e na internet, bem como as mesmas regras para trocas e devoluções. O consumidor de hoje pode comprar em diversos canais e cruzar compras em ambientes físicos e virtuais. A experiência do consumidor é feita por meio de dispositivos móveis, ou pela internet, televisão, rádio, mala direta, catálogos, entre outros. Para o varejista significa uma mesma plataforma que centraliza todo o processo. Sendo assim, o vendedor não vai até o estoque para verificar a disponibilidade de um produto, mas sim verifica imediatamente em um tablet ou smartphone se o mesmo está disponível. Caso esteja, mas não nessa loja específica, o cliente pode fazer a compra on-line imediatamente.
Dificuldades Existem, no entanto, alguns empecilhos que impedem que o Omnichannel esteja mais presente no varejo brasileiro hoje. A começar pelos fornecedores. Essa solução exige que a estrutura da empresa esteja madura pois é necessário avaliar a integração de processos como armazenamento, distribuição, atendimento ao cliente e banco de dados. E hoje existem poucos fornecedores que oferecem sistemas de comércio eletrônico integrável e, quando oferecem, são muito caros, o que eventualmente seria repassado ao produto final. Outra dificuldade é a atual tributação, que conta com uma série de restrições. E a principal delas se dá por conta do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que é cobrado de maneira diferente entre cada Estado e impede a premissa básica do Omnichannel: ser integrado em qualquer lugar. Além disso, é necessário ter um ERP (“enterprise resource planning”, planejamento do recurso empresarial) integrando todas as lojas para garantir a sinergia de informações, com preço,
estoque, consolidação contábil e fiscal, entre outros. De acordo com João Parente, publicitário especializado em gestão de projeto, o OMS (“order management system”, sistema de gerenciamento de pedidos) é uma das ferramentas que atendem a demanda do Omnichannel. Ele contém diversas especificações que tornam possível os “multi-canais” como escalabilidade, segurança, divisão de pedidos, associação de pedidos on-line com lojas físicas, devolução, visão 360° do cliente, BI (bussiness intelligence), implementação e customizações. Outros aspectos importantes que devem ser gerenciados incluem a captura de pedidos “crosschannel”, ou seja, capacidade de processar pedidos de múltiplos canais de venda; inteligência de distribuição para gerenciar diversas fontes de armazenagem e gerenciamento do inventário para oferecer gerenciamento de múltiplas redes de suprimentos para obter inventário em tempo real.
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Isto é MPT: Manutenção Produtiva Total
Customização Mas as vantagens para implementar o Omnichannel também são muitas. Uma empresa bem estruturada para se adequar a essa ferramenta poderá ver os benefícios com o aumento de pedidos. De acordo com dados do IDC Retail Insights, os consumidores Omnichannel gastam até 15% a 30% a mais do que os outros. Um exemplo prático é o da gigante americana de eletrônicos Best Buy. Desde que implantou a ferramenta em sua rede, o modelo “ship to store” (onde a compra é feita on-line e a retirada na loja) passou a representar 40% das transações via e-commerce. A satisfação do cliente também tende a aumentar, já que o atendimento pode proporcionar uma experiência de compra mais assertiva. Pode ser que ainda leve um tempo até que o Omnichannel seja visível onde quer que o consumidor faça compras, mas o fato é que ele já é uma realidade e é apenas uma questão de tempo até que seja acessível a todas as lojas do Brasil. dezembro 2014
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infraestrutura multimodal
Hidrovias: por enquanto, só planos Apesar do alto potencial hídrico do Brasil, o modal ainda não é usado de maneira eficiente para movimentação de cargas internamente
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om 41.635 quilômetros de vias navegáveis, o Brasil só utiliza cerca de 21 mil quilômetros, ou seja, metade de seu potencial, ainda que disponha de 12 grandes bacias hidrográficas. Se o País tivesse tido governantes de visão na administração 40
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pública ao longo de sua história, essa teria sido uma questão considerada prioritária há muitas décadas. No entanto, só nos últimos meses o assunto surgiu na pauta de prioridades dos candidatos presidenciais. Seja como for, antes tarde que nunca. A título de comparação, pode-se
lembrar que, no primeiro semestre de 2014, o volume de mercadorias transportadas por vias navegáveis interio res na Alemanha foi de 112,8 milhões de toneladas, segundo o Escritório Federal de Estatística (Destatis) alemão, registrando um crescimento de 1,3 milhão de toneladas, ou 1,1% a mais
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que no mesmo período de 2013. Já nas vias interiores brasileiras foram transportados 38 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2014, enquanto, nos primeiros meses de 2013, esse número foi de 39,1 milhões de toneladas, ou seja, houve um decréscimo de 3%. Quem percorre os principais Países da Europa percebe que há muito tempo seus administradores públicos planejaram e construíram uma infraestrutura que liga todo o continente de uma maneira ágil e eficiente, ainda que dispusessem de menos condições geográficas, ou seja, tiveram de enfrentar obstáculos de natureza maior que aqueles que se apresentam aos administradores brasileiros. Diferentemente da Europa, há aqui numerosos rios navegáveis, onde podem ser construídas hidrovias. No Brasil, como já se tornou tradição, estudos não faltam. O problema é a viabilização desses estudos. Há
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planejamentos para viabilizar pelo menos oito hidrovias. Só em Mato Grosso os projetos incluem as hidrovias Teles Pires-Tapajós, Arinos-Juruena-Tapajós, Tocantins-Araguaia e Paraguai-Paraná. Somente a hidrovia Juruena, via Juara, chegando até a Vila do Conde, no Pará, contribuiria com uma economia anual de R$ 3,3 bilhões para Mato Grosso, segundo dados do estudo “Centro-Oeste Competitivo”, preparado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já o estudo “Hidrovias no Brasil: perspectivas históricas, custos e institucionalidade”, de 2014, dos pesquisadores Fabiano Mezadre Pompermayer, Carlos Álvares da Silva Campos Neto e Jean Marlo Pepino de Paula, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), reconhece que o hidroviário é o modal que recebe menos investimentos públicos, embora haja grande número de órgãos envolvidos, com
diversos planos em andamento, mas sem a devida integração. A análise dos técnicos do Ipea recomenda que a implantação e a operação de hidrovias sejam transferidas a iniciativa privada, por meio de concessão simples, com cobrança de pedágio, permitindo agilizar as obras necessárias e dando perspectivas de continuidade das operações aos transportadores, já que a manutenção das condições de navegabilidade das hidrovias não dependerá de recursos públicos. Já se sabe o caminho. O que falta é a iniciativa para colocá-lo em prática.
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Inauguração
TOTVS amplia investimentos
Empresa acaba de inaugurar um Centro de Excelência e Inovação em Supply Chain
A
logística é um segmento importante para a TOTVS. Por isso, a empresa está investimento em pesquisa e desenvolvimento. Com esse objetivo, a empresa inaugurou, recentemente, o Centro de Excelência e Inovação em Supply Chain, o CEISupply. A iniciativa fica sediada em Joinville,
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Santa Catarina, e foi desenhada para ser um ambiente real, de conexão entre todo o fluxo da cadeia de suprimentos, contemplando, principalmente, os segmentos de Manufatura, Distribuição e Logística. O objetivo é promover o estudo e a aplicação de ações inovadoras e integradas aos diferentes nichos destes setores.
O público visitante fará uma imersão ao mundo real do Supply Chain, com demonstrações técnicas e práticas de todas as etapas do processo produtivo. O objetivo é visualizar as tendências tecnológicas de forma palpável, trabalhando em projetos inovadores que, de fato, estejam alinhadas com as necessidades das empresas do setor.
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O centro de inovação conta com um laboratório de desenvolvimento e aplicação de protótipos de novas soluções, que serão testadas com maior riqueza de detalhes para que se chegue à versão final com um grau ainda maior de maturidade. O CEISupply já está com projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento, como o de RFID (Radio-Frequency Identification), mobilidade, hands free (com uso do Google Glass) e aplica-
ções para dispositivos de aproximação (iBeacons). “Estamos focados em soluções e conceitos inovadores para sermos mais especializados e essenciais aos nossos clientes. O objetivo é oferecer um diferencial competitivo às empresas por meio de tecnologias de ponta e totalmente aderentes às suas necessidades”, comenta Vladimir Michels, diretor do segmento de Manufatura e Distribuição & Logística da TOTVS.
Plataforma de gestão unificada de processos, documentos e identidade Em junho, a empresa apresentou o Fluig, nova versão de sua plataforma de gestão unificada de processos, documentos e identidade. A novidade trouxe como principais funcionalidades as tecnologias GED, Workflow, BPM, ESB, IDM, Mall e Analytics, todas integradas com conceitos de rede social, interface colaborativa e hospedagem na nuvem. A plataforma nasceu global e funciona como interface de qualquer ERP do mercado, tornando a gestão de empresa mais rápida, simples e prática: tudo em um só lugar. “O Fluig é uma plataforma agnóstica de gestão, com interface única de comunicação colaborativa. Desenvolvida 100% como SaaS (software como serviço), ela armazena todo o conteúdo na nuvem. A mobilidade está no DNA do Fluig. O usuário acessa a informação, com segurança, a qualquer hora, em qualquer lugar e em qualquer tela”, explica Marilia. A nova versão promove o fluxo de informações dentro de uma empresa e permeia toda a sua gestão, por meio de uma única plataforma. Há uma mudança de paradigma: os processos assumem a liderança da gestão corporativa. A padronização de procedimentos garante mais segurança e previsibilidade, pois reduz erros e aumenta a produtividade.
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Controle de estoques
Inventário: processo ou projeto? O dilema entre controlar efeitos e eliminar causas dos erros só é resolvido quando há comprometimento com o desafio “Zero Divergência”
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busca da qualidade da informação é ainda um desafio para grande parte das empresas no Brasil. A última pesquisa publicada pela Revista LOGÍSTICA sobre indicadores de qualidade e produtividade no País, em Maio de 2014, mostrou que algumas delas já trabalham com índices de 99,99%. Porém, quando se faz a média das empresas em todos os setores, o resultado ainda é de 93%, ou seja, para cada 100 contagens, sete não têm informações consistentes quando comparado o físico com o contábil. 46
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Se avaliarmos empresas que têm indicadores de acuracidade de saldos no nível das melhores práticas, 99,99%, percebemos que boa parte de suas operações são realizadas com a adoção da TI e processos de eliminação de causas de divergências consistentes. A TI acelera o fluxo de informações, possibilitando que as divergências de saldos apareçam rapidamente e suas causas sejam identificadas e eliminadas.
“Projeto Inventário” Um inventário geral ou mesmo rotativo (periódico) é encarado por muitas
empresas como um custo e, por isso, acaba sendo negligenciado, comprometendo a qualidade das informações. O inventário deveria ser encarado como um “projeto” e não como um “processo”. Um projeto se caracteriza pelo início, meio e fim e, no inventário, o início seriam as contagens, o meio a identificação de divergências de saldos e suas causas e o fim a eliminação das causas das divergências. Investir em um “Projeto Inventário” com início, meio e fim parece muito mais lógico, visto que um dos objetivos do inventário é eliminar ele próprio.
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Pode-se simplificar a metodologia do “Projeto Inventário” conforme segue: 1. Empresa exporta do ERP e fornece as informações no banco de dados para a equipe “Projeto Inventário; 2. Equipe recebe as informações e carrega o banco de dados no seu sistema (RGIS); 3. Caso os itens do armazém não tenham código de barras, a equipe “Projeto Inventário” imprime e identifica cada SKU, assegurando uma contagem rápida e consistente; 4. É feita a captura física das informações de código (SKU) e quantidades por meio de coletores RF; 5. O sistema de informação (RGIS) consolida os dados coletados; 6. As informações do sistema (RGIS) são confrontadas com as informações fornecidas pelo ERP;
7.
Isto não significa que você só fará este projeto uma única vez, mas sim que assumirá o compromisso de eliminar as causas da divergência em cada “Projeto Inventário” a ser desenvolvido.
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As divergências são classificadas pela equipe quanto a sua eliminação (fácil ou difícil) e seu impacto na acuracidade (alto ou baixo); 8. Cada divergência é verificada pela equipe e são geradas ideias para a efetiva eliminação de sua causa; 9. Para cada divergência é dado um encaminhamento (plano de ação) de curto, médio e longo prazo de acordo com os investimentos a serem realizados; 10. A equipe “Projeto Inventário” entrega o arquivo com as informações tratadas para atualização e ajustes de estoque. Estes passos asseguram um “Projeto Inventário” que atua nas causas das divergências e a qualidade das informações melhora significativamente.
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Metodologia com uso da TI Um dos fatores críticos de qualquer “Projeto Inventário” é a sua metodologia. Para exemplificar, em “Projetos Inventários” desenvolvidos pela IMAM Consultoria, utilizam-se metodologias consistentes que integram procedimentos e TI, a fim de assegurar a descrição da realidade com qualidade e uma adequada tomada de decisão. Um dos parceiros da IMAM Consultoria nessas atividades é a empresa multinacional RGIS, que disponibiliza tecnologia e profissionais treinados para um efetivo “Projeto Inventário”.
Um modelo para cada necessidade
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Inventários gerais (contagem de 100% do estoque); Inventários parciais (contagem de setores/departamentos específicos); Inventário rotativos inteligentes (classificação e contagens periódicas de grupos/categorias conforme valor, giro, perda e importância estratégica); Inventários de itens MRO, perecíveis, matéria-prima, consignados; Entre outros.
Conclusão Quando integramos a análise crítica dos processos com a TI, o potencial para identificação e eliminação de perdas aumenta. Com isso os resultados também crescem.
Eduardo Banzato é diretor do Grupo IMAM
A regra “cada caso é um caso” se aplica também aos “Projetos Inventários” e os passos acima são diferenciados para: dezembro 2014
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segurança
Evite acidentes na elevação de cargas Checklist ajuda no processo de movimentação
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preocupação com acidentes na movimentação, elevação e amarração de cargas pesadas está levando empresas que convivem com esses processos, como siderurgia, construção civil e etc., a ter uma preocupação cada vez maior com planejamento, visto o aumento de normas para os materiais usados, maior
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fiscalização e também acidentes recentes, que evidenciaram prejuízos que vão além do financeiro com perdas de vida. Porém, ainda há muitas dúvidas de como se adequar e o que é preciso checar antes de começar o processo. A Rigging Brasil, uma empresa especializada em inspeção de materiais para elevação, movimentação e amarração de cargas, realiza o chamado
“Plano de Rigging”, como é conhecido o planejamento para movimentação de cargas. O engenheiro e diretor da empresa, Gustavo Cassiolato sugere que antes de qualquer procedimento é preciso que se faça um checklist. Ele elaborou 19 questões que auxiliam os usuários e operadores antes de cada movimentação:
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Checklist básico 1. Quem é o responsável (competente) para a operação?
12. Há necessidade de um cabo guia para orientar
2. Todas comunicações foram estabelecidas?
13. A área está isolada?
3. O equipamento tem condições de operação? Foi realizado um checklist?
14. Há um plano de rigging ou profissional
o posicionamento e a operação da carga?
legalmente habilitado e capacitado?
4. É o equipamento adequado para o serviço? 15. Os requisitos de utilização do guindaste foram 5. O equipamento tem a devida identificação? 6. Todos os dispositivos utilizados têm identificada a carga de trabalho? 7. O peso da carga é conhecido?
verificados? (comprimento da lança, ângulo da lança, raio de operação, carga de trabalho, fator de segurança e taxa de ocupação). 16. Houve um estudo de solo que comprove a capacidade de sustentação da pressão aplicada?
8. O centro de gravidade da carga está estabelecido? Foram utilizados métodos para correção dele quando a carga for assimétrica? 9. Qual é o ângulo de trabalho das lingas? 10. Existem proteções contra cantos vivos? 11. A carga de trabalho das lingas e dos acessórios estão compatíveis?
17. Há interferências aéreas? O trabalho é próximo a rede elétrica? 18. O local de descarrega está livre e foi verificado o percurso de transporte? 19. As condições climáticas foram analisadas? (chuvas, ventos, etc)
Gustavo Cassiolato: “Treinamento constante é essencial para evitar acidentes”
O check list dá mais segurança na realização das operações de elevação de cargas pois um acidente envolvendo grandes volumes sempre traz prejuízos e consequencias desagradáveis. Porém ele é apenas uma forma de auxiliar quem está no processo. O treinamento constante da equipe é essencial para que não haja nenhum “esquecimento”. “O ideal é também estar sempre atualizado com as normas, se manter em treinamento constante e envolver todos os profissionais, de quem compra o material a quem opera um guindaste”, conclui Gustavo Cassiolato. dezembro 2014
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10 PONTOS SOBRE...
Escolha da empilhadeira Quando se trata da seleção da empilhadeira certa, fazer sua lição de casa e seguir algumas regras simples pode oferecer maior produtividade e custos de operação mais baixos.
1. Verifique se você trabalhará com a empilhadeira em ambiente externo e interno pois cada um exige um modelo diferente de máquina.
2. Leve em consideração os custos e ciclos de vida total. As variáveis contribuem em grande parte com os custos totais de propriedade.
3. Considere
a capacidade do fornecedor customizar soluções para que ele possa adequar os veículos à suas necessidades específicas.
4. Selecione
um veículo com características de segurança como: assentos ajustáveis, controles hidráulicos ao lado do assento ou mini-alavancas, entre outros.
5. Procure
um distribuidor com amplo suporte. Certifique-se que ele possua técnicos, estoque de peças e serviço de entrega disponíveis.
6. Adquira um veículo ambientalmente correto. As regulamentações estão mais rígidas para a emissão de poluentes e é preciso acompanhar e se adequar a essas mudanças.
7. Pesquise
os índices de satisfação do cliente e do fabricante. Veja a classificação do produto em fontes externas como publicações do setor.
8. Busque um fornecedor que ofereça opções de financiamento por meio de empresas de captação financeira.
9. Torne a facilidade de manutenção uma prioridade. 10. Escolha um veículo que seja compatível com sistemas de comunicação wireless. Os equipamentos estão cada vez mais modernos e essa solução auxilia, e muito, na otimização do tempo da operação.
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