Revista LOGÍSTICA Ed 288 outubro 2014

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EDITORIAL Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS

ISSN 1679-7620 Fale conosco: Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP Fone: (11) 5575.1400 e-mail: redacao@imam.com.br Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br www.imam.com.br Circulação: Daniel Covo Publicidade: comercial@imam.com.br Redação: Gabriela Mendonça Sylvia Schandert Thaís de Paula Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes Gabriele Freire dos Santos Colaboradores: Wagner Salzano

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A automação é viável

N

o atual cenário brasileiro, vale a pena investir em automação? A modernização do parque fabril das empresas, a falta de mão-de-obra especializada, a preocupação com a saúde dos funcionários – evitando esforços e movimentos repetitivos e o atendimento às normas de regulamentação de segurança e higiene do trabalho contribuem para o retorno do investimento na automação das instalações, principalmente no campo da movimentação e armazenagem de materiais. E muitas empresas instaladas no Brasil já perceberam isso. Por isso, a automação é o tema especial desta edição da revista LOGÍSTICA, que traz três reportagens sobre o assunto: Tecnologia de fim-de-linha (robôs paletizadores) na página 28, Estocagem automatizada (página 30) e Pesquisa sobre Automação com Transportadores Contínuos, na página 34. Outros destaques são a o WMS (sistema de gestão de armazéns) com “Task Interleaving”, ou intercalação de tarefas, na página 22, a Logística Lean da Bosch, na página 42 e a cobertura da MOVIMAT 2014 a partir da página 48.

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Boa leitura e até novembro!

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A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade. A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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Reinaldo A. Moura Diretor do Grupo IMAM

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ÍNDICE Números 2 88 | o u t u b ro 2 0 1 4

ESPECIAL

Automação

28

Robôs auxiliam na paletização

30

Equipamentos para estocagem automatizada

34

Pesquisa com usuários de transportadores contínuos

S É R I E S 12

Supply Chain Management

16

Segurança na MAM

22

Tecnologia da Informação

38

Logística pelo Mundo

46

Logística Reversa

56

Lean

62

Infraestutura

12

R E P O R TA G E N S

SEÇÕES

18

MCassab foca na logística

06

Mercado

20

ID Logistics comemora aniversário com novos clientes

10

Serviços logísticos

26

Equipamentos de segurança patrimonial

25

Destaques internacionais

42

Bosch internaliza operação logística

60

Mobilidade

48

Destaques da MOVIMAT 2014

65

Literatura técnica

64

Toyota investe em empilhadeiras elétricas

66

10 pontos

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Mercado CD passa por retrofit O novo centro de distribuição mecanizado da DPSP – Drogaria Pacheco/Drogaria São Paulo, passou por um retrofit que tem o projeto arquitetônico assinado pela AD Arquitetura. O CD fica em Osasco (SP) e tinha como principal característica da antiga construção a linha de produção de cosméticos, que não previa área de armazenagem com altura adequada para esse uso. O retrofit preservou apenas uma parte da estrutura principal da edificação. A área restante demolida dará lugar a um novo galpão de armazenagem, com altura de 14,6m, e características para abrigar equipamentos de automação. www.adarquitetura.com.br | (11) 5505-0254

Renovação de parceria

Pórtico A CSM desenvolveu um novo pórtico autopropelido sobre pneus PSPH, que atende a diversas aplicações, requerendo baixo investimento em infraestrutura no local de operação. www.csm.ind.br | (47) 3372-7600

Refrigerados O TCP atingiu em Agosto o recorde de movimentação de cargas refrigeradas, com 6.507 contêineres, sendo 95% deles destinados à exportação e 5% à importação. www.tcp.com.br | (41) 3420-3300

Aquisição O Polo Industrial de Manaus receberá novos guindastes empilhadores de contêineres, diminuindo o tempo de movimentação de uma hora e meia para cerca de oito minutos. www.suframa.gov.br | (92) 3321-7000

A Mira Transportes e a Ipiranga renovaram seu contrato de prestação de serviços. A empresa de logística e transportes garantirá à Ipiranga o abastecimento nacional de sua frota por mais três anos. A renovação faz parte de uma série de investimentos implantados neste ano como a aquisição de equipamentos para aumento da frota, expansão da área geográfica de atendimento, entre outros. A empresa realiza o transporte e a distribuição das mercadorias destinadas às capitais e todas as cidades da região Centro Oeste do Brasil.

um novo produto para evitar a

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expostas a variações climáticas.

Anticorrosivo A Quimatic Tapmatic desenvolveu corrosão de equipamentos. A solução dura até 12 meses e pode ser usado em máquinas que ficam

Lançamento

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A Demag anunciou o lançamento de novos equipamentos do segmento de movimentação de materiais, o KBK Aluline e a Talha Bas. O KBK Aluline é um sistema de pontes rolantes leves, que permite uma movimentação de cargas fácil de implementar, ideal para monovias que interligam postos de trabalho em linhas de produção em série. A Talha DC BAS, por sua vez, é um produto, que pode ser utilizado na KBK Aluline ou em outros modelos de pontes leves. O equipamento está disponível em quatro tamanhos, com capacidades que variam de 125 kg até 2.000 kg.

Energia solar A Renault instalou painéis fotovoltaicos em sua área industrial no Paraná. A eletricidade, gerada a partir da captação da luz solar, é direcionada ao abastecimento de www.renault.com.br | 0800-0555615

Operação integrada

Automação

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veículos da marca.

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A Original Logística, especializada em desembaraço aduaneiro, passou a trabalhar com um sistema de gerenciamento total de seus processos, o que permite que todas as informações estejam unidas em um único banco de dados. A decisão foi feita para otimizar o atendimento aos clientes e inclui controle de KPIs dos operadores, integração com Tarifas Aduaneiras, contando também com i-Tracking.

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A Transportadora Americana está em fase final do projeto de automação de suas filiais. Entre os processos modernizados estão a conferência na transferência de cargas. www.tanet.com.br | (19) 2108-9000

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Mineroduto entra em funcionamento em 2014 O mineroduto que liga Minas Gerais ao Rio de Janeiro entrará em funcionamento ainda em 2014. O projeto está em fase de comissionamento, com 95% das atividades necessárias para a realização do primeiro embarque já executadas. O primeiro embarque de minério deve acontecer ainda este ano e a capacidade de produção anual de minério de ferro chegará a 26,5 milhões de toneladas. A Anglo American, que tem participação no terminal do Porto de Açu (RJ) já conquistou a licença do Ibama para operar. O Projeto Minas-Rio engloba uma mina de minério de ferro e planta de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas em Minas Gerais; um mineroduto de 529 km de extensão e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu. www.angloamerican.com.br | (21) 3031-3434

Nova frota para cabotagem

A Aliança Navegação e Logística finalizou a renovação completa de sua frota de navios que operam na cabotagem. A empresa investiu R$ 250 milhões na compra de dois porta-contêineres com capacidade para 4.800 contêineres, que já entraram em operação no serviço. Cada navio conta com 650 tomadas para contêineres refrigerados. Os navios se unirão aos outros 9 da empresa que fazem o serviço, reforçando o atendimento em 14 portos, de Buenos Aires até Manaus, com um total de 124 escalas mensais. www.alianca.com.br | (85) 3266-2821

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SERVIÇOS LOGÍSTICOS Novo CD I A MWJ Logística inaugurou um novo centro de distribuição localizado em Louveira (SP) com 10 mil m² de área destinada à armazenagem de cargas, cinco câmaras frias, quatro túneis de congelamento, 800 m² de stage e cinco docas. A capacidade de armazenagem na estrutura é de 6 mil posições palete e 8 mil t de carga e o local conta com câmaras de congelamento. No armazém operam 20 transpaletes e duas empilhadeiras elétricas. www.mwjlogistica.com | (11) 3550-8110

Capacidade de atendimento A unidade de Bauru (SP) da Jamef está em um novo terminal e com melhor localização. A mudança aumentou em 30% a capacidade de movimentação de cargas da empresa. A nova estrutura, além de maior capacidade de atendimento, garantirá também mais agilidade no manuseio e separação da carga, carregamento e descarregamento dos veículos. www.jamef.com.br | (11) 2121-6161

Movimentando commodities

Nova empresa

A Bandeirantes Logística voltou a movimentar contêineres de produtos como açúcar e algodão. A empresa percebeu a alta movimentação dessa área, já que a produção total de açúcar para a safra 2014/15 está estimada em 38,25 milhões de toneladas, 0,99% a mais que a safra passada. Mais de 72% do total produzido no País está na região sudeste. A expectativa da empresa é movimentar até 8 mil contêineres desses produtos até o final da safra, em janeiro de 2015.

A Modern Logistics acaba de chegar ao mercado nacional de logística integrada. Com investimento inicial de até R$ 75 milhões a empresa, que começará a operar em aproximadamente 60 dias, oferecerá uma plataforma multimodal com serviços logísticos incluindo armazenagem, pick and packing e transporte rodoviário e aéreo. Para o início de suas atividades, contará com uma frota de aeronaves Boeing 737- 400F, que ligarão os centros logísticos.

www.bandeiranteslogistica.com.br | (13) 2101-5000

www.modern.com.br | (11) 4191-0485

Novo CD II A Columbia, empresa especializada em logística e serviços de comércio exterior, anunciou a abertura de um novo centro de distribuição em Curitiba (PR). Com investimento de R$ 1,1 milhão, a nova unidade conta com área de 36 mil m², sendo 11,2 mil m² de área de armazém estruturado com 8,5 mil posições porta-pallets. O CD também é dotado de uma câmara de resfriamento com outras 500 posições para pallets, além de 11 docas. A unidade deve operar cerca de 130 mil caixas ao mês de produtos.

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Pool de paletes A Coopercarga começou a atuar com a CHEP Brasil, prestadora de serviços de pooling de paletes e contentores. A nova parceria abrange operações de transferência entre unidades da CHEP, entrega aos clientes e viagens de retorno aos centros de serviço localizados no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. www.coopercarga.com.br | (49) 3301-7000

Operação para cosméticos

Agilidade na entrega

A Elog fechou contrato com a Unilever para prestação de serviços logísticos de uma nova linha de cosméticos para o segmento Premium. A solução logística oferecida pela empresa envolve armazenamento no centro de distribuição, localizado em Barueri (São Paulo), até a distribuição desses produtos aos pontos estratégicos de venda, espalhados por todo Brasil.

A Whirlpool diminuiu o tempo de entrega de peças aos consumidores Brastemp, Consul e KitchenAid. A empresa desenvolveu um projeto de transporte via ônibus para peças de reposição, como componentes eletrônicos, mecânicos e acabamentos. O projeto reduziu em 70% o tempo de entrega às assistências técnicas autorizadas. Atualmente, o transporte via ônibus é responsável por 15% das 300 mil peças transportadas mensalmente.

www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-9999

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supply chain management

Mobilidade na SCM Tecnologia móvel é a tendência mais procurada atualmente na supply chain

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odos estão partindo para a mobilidade. Hoje é incomum ver alguém que não tem um smartphone e está baixando aplicativos, carregando fotos, enviando mensagens de textos e “twittando”. Graças à mobilidade, nunca estamos longe de um ponto de acesso de rede “Wi-Fi”. Não seria nenhuma surpresa que fornecedores de tecnologias da cadeia de abastecimento quisessem aproveitar 12

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a onda da mobilidade em nossas vidas profissionais. Eles certamente falam muito sobre o assunto. Mas será que estão fazendo o que dizem?

Computação móvel Conforme sugere o nome, mobilidade na cadeia de suprimentos teve seu início com a computação móvel. Nesse aspecto da cadeia de abastecimento, continuamos a ver melhorias nos dispositivos existentes além das

mudanças evolutivas. Estas mudanças estão sendo geradas pelo mundo do consumo. Não é prático para alguém carregar um laptop no chão de fábrica. Mas as pessoas querem conectividade e estão perguntando por que elas não podem usar no trabalho os dispositivos que usam em suas vidas pessoais. Certamente existe alguma euforia, mas também há alguma evidência de que mobilidade é uma das palavras mais lembradas por profissionais da

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movimentação de materiais e da cadeia de suprimentos, mesmo se ainda estivermos tentando imaginar onde estas ferramentas se encaixam em nossas vidas profissionais. Por exemplo, a onda dos smartphones ganha força ao nível administrativo. Mas não significa que será facilmente adotada nos centros de distribuição. Apesar dos armazéns estarem à frente do restante das empresas no que diz respeito à adoção das tecnologias móveis como a leitura de códigos de barras, reconhecimento de voz e RFID, isso não significa que estão a ponto de largar as tecnologias e processos comprovados só porque algo mais deslumbrante tenha surgido. Na verdade, os gerentes das cadeias de suprimentos provavelmente tiveram a ideia de usar seus telefones para tirar fotos de produtos danificados ou ler um código de barras ocasional pois perceberam que tinham as

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As pessoas querem conectividade e querem saber por que não podem utilizar no trabalho seus dispositivos pessoais ferramentas para isso no bolso e não porque o departamento de TI veio com um novo processo empresarial. Neste sentido, eles podem estar à frente dos negócios na adoção de novas tecnologias móveis. Ao mesmo tempo, a mobilidade está expandindo o grupo de funcionários móveis e estendendo o alcance das tecnologias da cadeia de suprimento, como os sistemas de gerenciamento de armazéns, tanto dentro quanto fora das quatro paredes. O modo com que os clientes estão usando a mobilidade, como isso está se propagando na cadeia de abastecimento e como o fulfillment é pensado estão começando a mudar.

O que significa mobilidade hoje? Se isso for verdade, o que a mobilidade na cadeia de suprimentos significa hoje? Em alguns aspectos, significa o que sempre significou: oferecer ferramentas para fornecer informações ao funcionário no lugar onde o trabalho será realizado ao invés de exigir que ele se locomova para levar as informações até uma estação de trabalho. Estas ferramentas estão sendo continuamente refinadas, com a introdução de produtos, como carrinhos motorizados móveis que podem integrar uma variedade de ferramentas, incluindo computador, impressora,

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scanner e balança em uma única unidade motorizada que pode ir a qualquer ponto da instalação, independentemente se existe ou não uma tomada de força. Eles podem levar um carrinho com computador, ‘scanner’ e impressora diretamente até um palete e receber todos os itens nesse palete sem pegar o romaneio no escritório. A dinâmica da mobilidade está evoluindo. A mobilidade é onipresente. Assim como os consumidores

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acessam as redes sociais de qualquer lugar, não há lugar mais no local de trabalho. O trabalho acontece em qualquer lugar que você precisa estar. Quase todo funcionário tem algum senso de mobilidade associado ao seu trabalho. Os dispositivos estão evoluindo: A computação móvel antes era um negócio padrão. Hoje, uma variedade de dispositivos adequados à tarefa está entrando no mercado.

O RFID já é uma realidade. A medida que o rastreamento ao nível de item vai se tornando mais predominante, estamos mudando para uma visão em tempo real do inventário em toda a cadeia de suprimentos. À medida que a tecnologia móvel se torna mais onipresente, os gerentes conseguem reatribuir as tarefas para os funcionários em tempo real para gerar mais produtividade. Também é possível melhor gerenciamento. A introdução de dispositivos de consumo na cadeia de surprimento está em seus primeiros estágios, mas à medida que for evoluindo, conseguiremos estender as informações da cadeia de suprimentos não só para os motoristas de caminhão, técnicos de campo e gerentes de produto, mas também para funcionários do chão de fábrica / armazém. Por último, não nos esqueçamos que uma mudança de geração já está acontecendo na força de trabalho. Uma nova geração que cresceu com a tecnologia está entrando nas empresas. A expectativa é que todo funcionário tenha algum tipo de dispositivo móvel adequado correlacionado ao seu trabalho em breve.

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SEGURANÇA NA MAM

! Prevenção de acidentes Cuidados básicos podem garantir a segurança na operação

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xistem diversas ações e atitudes que parecem pequenas mas podem tornar um armazém mais seguro. Entre os aspectos que podem causar acidentes estão condições inseguras e/ ou causas ambientais, atos inseguros e causa de atos inseguros. Listamos os principais abaixo: • Condições inseguras e/ou causas ambientais: sem proteção, proteção inadequada, equipamento defeituoso e arrumação arriscada • Atos inseguros: operação sem autorização, operação de maneira insegura, tornar dispositivos de segurança inoperantes, usar equipamentos inseguros, carregamento inseguro, tomar uma posição ou postura insegura, trabalhar sobre equipamento móvel • Causas de atos inseguros: atitude inadequada, falta de conhecimento, não é difícil enxergar as possibilidades de acidentes relacionados com essa lista. 16

O futuro da prevenção de acidentes É essencial lembrar cada colaborador e particularmente os novatos e temporários que o armazém é um local de trabalho perigoso e o bom senso, boa saúde e precauções de segurança padrão são absolutamente necessárias para reduzir os riscos de acidentes no local de trabalho. As precauções de segurança incluem instruções sobre métodos apropriados de levantamento, treinamento e reciclagem constante sobre a operação de equipamentos de içamento móveis com segurança.

Sistema elétrico Naturalmente, as coisas nem sempre são fáceis na área elétrica. A não ser que você esteja familiarizado com o seu equipamento, por exemplo, o circuito de uma ponte rolante, por exemplo, talvez você dependa do fabricante para colocar o fusível adequado e proteção de

sobrecarga, desligamento de segurança e outros dispositivos de proteção. Uma exigência que sempre existe é o “desligamento de emergência”. Por exemplo, se o botão de um controle suspenso fica preso, tal que a ponte rolante fica em movimento, o operador precisa de um meio de parar o equipamento rapidamente. Geralmente, existe um botão de emergência nas pontes rolantes operadas da cabine que irá desenergizar o sistema elétrico. Mas em sistemas operados do piso, o desligamento estará na parede onde ficam as linhas elétricas principais. Se estiver ao alcance da visão, ou se o operador puder chegar a ele, então atende as qualificações de segurança.

Planejamento Tentando antecipar futuras exigências, qualquer programa de segurança deve minimizar dois problemas: a possibilidade de obsolescência do equipamen-

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to e a probabilidade de futuras violações. Todas as regras de segurança devem seguir um formato básico. Primeiro a introdução, a seguir o escopo, definições e referências, depois a marcação, construção e instalação do equipamento,

seguida da inspeção, teste e manutenção, e por fim, operações. E todos devem recomendar que relatórios e registros de inspeção sejam escritos, datados, assinados e mantidos sobre os itens críticos. Os requisitos para

operadores de equipamentos de controle remoto ou automáticos correspondem aqueles para operadores de equipamentos com cabines ou operador do piso. Cada operação deverá ser analisada para se determinar os requisitos.

Características de segurança no armazém Competência

Definição

O que abrange

Identificar todos os riscos do posto de trabalho

Aplicar técnicas para identificar riscos dentro do posto de trabalho e dos métodos em que o trabalho é executado

Entender as necessidades legais básicas de segurança e higiene no posto de trabalho. Identificar riscos em potencial no posto de trabalho. Sugerir métodos de prevenção e controle de riscos. Entender a necessidade dos procedimentos de housekeeping no posto de trabalho.

Realizar avaliação de risco

Identificar riscos de segurança e avaliar o risco quanto ao potencial de acidente

Elaborar procedimentos de trabalho para controlar riscos identificados. Elaborar instruções de trabalho para funcionários que executam as tarefas. Monitorar complacência com a instrução de trabalho.

Investigar acidentes

Adotar passos para eliminar áreas de problema, assumindo uma análise detalhada de qualquer local de acidente.

Entrevistar vítimas e testemunhas. Entrevistar supervisores para certificar que a tarefa estava sendo executada conforme exigido. Registrar dados do fato. Identificar deficiências nos atuais procedimentos. Implementar ações corretivas.

Identificar e usar extintores de incêndio

Entender que tipo de extintor é usado para um tipo de combustível/ material em combustão em particular. Identificar extintores de incêndio por cores. Saber onde os extintores de incêndio estão localizados. Saber como operar os extintores e para onde direcionar o jato. Reabastecer o extintor após o uso.

Realizar auditorias de conformidade com o programa de segurança das organizações.

Assegurar que as exigências legais sejam atendidas. Assegurar que os procedimentos corretivos sejam assumidos. Assegurar que os procedimentos de evacuação de áreas estejam expostos e o pessoal ciente deles. Assegurar que os extintores de incêndio existam e o pessoal saiba onde estão e como usá-los Identificar e tomar medidas para eliminar riscos em potencial. Comunicar-se com os funcionários para se certificar de quaisquer em potencial identificados pelos funcionários. Assegurar que as áreas de trabalho estejam livres de entulhos e obstruções.

Assegurar que os procedimentos de abandono em caso de incêndio sejam implementados.

Usar identificação. Assegurar que a área esteja livre de pessoas. Verificar toaletes e vestiários. Assegurar que as portas corta-fogo estejam fechadas. Fechar portas e janelas, se possível. Informar o encarregado sobre o incêndio. Informar que área está livre de pessoas. Apenas se as condições permitirem, e se for seguro, é que deverão ser feitas tentativas de extinguir o incêndio.

Utilizar extintores de incêndio

Realizar auditorias de segurança

Supervisionar abandonos de áreas

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CONDOMÍNIO LOGÍSTICO

Logística: fundamental para o crescimento Com fortes investimentos, o Grupo MCassab une distribuição e fabricação em uma mesma área e planeja dobrar de tamanho até 2018

O

Grupo MCassab, com 86 anos de história, é um exemplo de sucesso empresarial e hoje, com 14 unidades de negócio, foca na meta de faturamento de R$ 2,5 bilhões, em 2018. Conhecido pelas marcas Spicy (rede de lojas), Lego (distribuidor exclusivo no Brasil), também atua na 18

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distribuição de produtos químicos onde já atingiu em 2013, mais de R$ 800 milhões em faturamento. Além disso, possui negócios relacionados à criação de tilápias, saúde animal, entre outros. Para suportar este forte crescimento, o Grupo MCassab se mantém em um ritmo de forte investimento, dedicando, nos últimos cinco anos,

R$ 150 milhões em aquisições e infraestrutura. O principal deles é um ambicioso projeto que une sua produção industrial com a área logística. O empreendimento fica localizado na Rodovia Anhanguera, em Cajamar (SP), ocupando 80 mil m². O projeto conta com a melhor infraestrutura operacional de soluções em movimentação e armazenagem.

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Consumo

Spicy – Loja de Presentes Lego – Brinquedos em módulos Nonaat Cosméticos Mfoods Psicultura (tilápias)

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Lifescience (farmacêutico) Nutrição humana Tecnologia animal (rações, premiers) Química industrial

Outros

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Distribuição Produtos Químicos

Áreas de atuação da MCassab

• Cromolife (equipamentos hospitalares) • Laboratório de análises • Incorporações, participações em escritórios, condomínio industrial e logístico

A IMAM Consultoria, que teve a oportunidade de participar do planejamento do projeto, destaca a qualidade e flexibilidade dos investimentos para se adequar às características do negócio. A equipe, representada pelos consultores Reinaldo Moura e Eduardo Banzato, reuniu-se com os arquitetos e construtores do empreendimento e validou os métodos construtivos em pré-moldados, ampliações modulares, capacidade do piso, espaçamento entre colunas, ventilação, localização de sala de baterias, portarias, escritórios e vestiários, obedecendo as normas ambientais e de saturação territorial do condomínio.

Integrar operações tão distintas em uma mesma planta exige um planejamento logístico cuidadoso para avaliar o que trará ganho de eficiência global

De acordo com Stepan Ddikian, gerente de infraestrutura da MCassab, a assessoria da IMAM foi importante para validar as análises e estudos elaborados por eles. “A consultoria reforçou que estávamos no caminho certo quanto as dimensões e capacidades estudadas”, completa. “Integrar operações tão distintas, em uma mesma planta, exige um planejamento logístico cuidadoso para avaliar o que deve ser exclusivo de cada negócio e o que será compartilhado para ganho de eficiência global”, destaca Reinaldo Moura, diretor fundador da IMAM Consultoria. O estudo das estruturas de estocagem (porta-paletes) foi feito com o objetivo de atender as necessidades de curto prazo, porém já planejando o longo prazo, onde foram previstas as mudanças tecnológicas que poderão ser necessárias com o crescimento dos volumes. O grande mérito deste projeto logístico é comprovar que, com um adequado planejamento, pode-se obter eficiência operacional mesmo quando se opera negócios bastante distintos. outubro 2014

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serviços logísticos

Grandes conquistas ID Logistics comemora aniversário com novos clientes

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om quatro novos clientes - a italiana Sogefi, líder em fornecimento mundial de peças originais para a indústria automotiva, e as brasileiras Portobello, fabricante de revestimentos de vidro e cerâmica, Pet Center, varejista de produtos para animais de estimação e uma loja de materiais de construção, com operação de entrega em domicílio - e crescimento de 5,4% no primeiro semestre de 2014, com faturamento de R$ 135 milhões nesse período, a ID Logistics Brasil comemora 12 anos no País. A empresa prevê também a divulgação até o final do ano de mais um grande contrato. De acordo com Nicolas Derouin, diretor geral da ID Logistics Brasil,

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a estratégia responsável pelo crescimento da empresa no País inclui a verticalização das parcerias existentes, a diversificação do portfólio de clientes, graças a novos contratos e à diversificação de serviços oferecidos: in house, armazéns gerais, transporte e distribuição, e serviços de valor agregado. Recentemente, a empresa começou a atuação na área de e-commerce no País com a operação da Privalia, que diferentemente do comportamento

mundial da marca, apresenta características próprias do mercado brasileiro, como a realização frequente de promoções. Esse fator leva a uma movimentação constante e diferenciada do estoque. A operação já rende um case de sucesso. Só no primeiro semestre, o Grupo ID Logistics aumentou a receita líquida em 33,7%, registrando elevação da rentabilidade em 0,6 pontos percentuais, boa capacidade de investimento e redução da dívida.

Empresa cresceu 5,4% no Brasil no primeiro semestre, com faturamento de R$ 135 milhões nesse período

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

WMS com “Task Interleaving” Automatizar a gestão de tarefas em um centro de distribuição é um desafio que envolve tecnologia e também quebra de paradigmas

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erenciar tarefas em um armazém ou centro de distribuição sempre foi uma arte e também uma ciência. A arte se caracteriza pelo conhecimento adquirido e aplicado do gerente da operação (diz respeito a princípios e conceitos) e a ciência potencializa os resultados na medida que este gerente aplica sistemas e técnicas na busca da operação otimizada. E é justamente em um WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns) que atualmente se localizam módulos desenvolvi22

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dos para o gerenciamento de tarefas que se configuram para entender e gerenciar vários tipos possíveis de operações em um armazém ou centro de distribuição, entre as quais a estocagem (“putaway”), a separação de pedidos (“picking”) e o reabastecimento, ente outras.

O paradigma da “Task Interleaving” O que significa o termo “Task Interleaving” ou intercalação de tarefas? Para explicar o termo, vale explorar um paradigma que normalmente observamos em armazéns: seja em função da

qualificação do pessoal operacional, seja em função do controle ou ainda em razão de acordos sindicais, muitas operações preferem operar com mão de obra especializada. Isso quer dizer que o operador que confere, apenas confere, o que recebe, só recebe, aquele que estoca, só estoca, bem como o que separa, só separa. Pois bem, este é o paradigma da especialização que se contrapõe ao paradigma da multifuncionalidade ou polivalência. A possibilidade de se gerenciar um centro de distribuição com operadores multifuncionais permite ao sistema

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WMS, no que diz respeito ou seu módulo de gerenciamento de tarefas, empregar o conceito do “Task Interleaving” ou intercalação de tarefas. Nesta situação, o WMS fará um sequenciamento de tarefas, intercalando diferentes tarefas em uma sequência lógica que promoverá uma maior produtividade operacional. Para exemplificar, imagine que o WMS tem uma fila de tarefas que precisam ser realizadas naquele momento e, para isso, deve-se atribuir cada tarefa a um determinado operador. Como os operadores estão sendo monitorados em tempo real por meio de terminais RF ou ainda por comando de voz, os módulos que utilizam o conceito “Task Interleaving” atribuem as tarefas aos operadores de acordo com três regras: Regra da Permissão: analisa se o operador está autorizado a fazer uma

Assim como efeitos colaterais, a implementação de um WMS com sistema de gerenciamento de tarefas abre inúmeras oportunidades de otimização operacional tarefa específica (recebeu treinamento, certificação etc.). Regra da Proximidade: utilizada para atribuir uma tarefa para um determinado operador em função da posição (local) que ele se encontra em comparação com a posição dos outros (o mais próximo da tarefa é o mais indicado). Regra da Prioridade: Qual é a importância desta tarefa em relação as outras? Estas regras, desenvolvidas em forma de algoritmos nos WMS, atribuem tarefas de forma mais inteligente aos operadores de armazéns.

Por exemplo, se um operador acabou de efetivar a estocagem de um determinado material e confirmou esta operação a partir da leitura do código de barras localizado na estrutura porta-paletes, o WMS sabe, naquele instante, a exata posição do operador e caso haja uma tarefa de separação prioritária (regra da prioridade), que o operador esteja apto (regra da permissão), e próximo à posição identificada (regra da proximidade), o WMS atribui esta tarefa a este operador e assim ele continuará agregando valor ao serviço e não precisará retornar

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Gerenciamento de tarefas na prática A Caedu Atacadista e as Lojas Caedu operam no segmento de vestuário e moda, com mais de 40 pontos de venda distribuídos por todo o estado de São Paulo. Seu centro de Distibuição (atacado) possui 10.000 m² e está localizado em Araquari, Santa Catarina. No início de 2014, com intuito de melhorar a gestão de armazenagem em seu CD, a empresa implantou a solução Sythex WMS WISFULL, uma já tradicional solução WMS existente no mercado. O gerenciamento de tarefas é uma das principais funcionalidades da solução WMS e possibilita fazer: • Registro de todos os tempos operacionais gastos em: tarefas, ociosidade, aguardando convocação, o tempo decorrido para aceitar uma convocação etc.; • Cálculo da produtividade operacional por tarefa; • Gestão por indicadores de desempenho; • Rastreabilidade das tarefas etc. Este tipo de gerenciamento possibilita o CD atuar em um patamar de gestão mais avançado e com isso crescer de forma estruturada. A Caedu também tem um CD (varejo) de 15.000 m², localizado em Embu, SP que receberá a 2ª fase da implementação do sistema.

em vazio para o recebimento. Isso aumenta a produtividade.

Concepção do layout do fluxo de materiais Não é em qualquer armazém ou centro de distribuição que a intercalação pode trazer grandes ganhos de produtividade. O projeto do centro de distribuição (concepção) afeta diretamente a aplicação deste modelo de gestão automatizada. Isto quer dizer que um projeto de layout e equipamentos que não considera a aplicação da gestão de tarefas (“Task Interleaving”) tem uma característica diferente do projeto que não considera. Na fase de estudo do fluxo de um novo centro de distribuição, a IMAM Consultoria realiza um workshop para que se possa discutir a concepção do novo fluxo/layout em relação a este paradigma.

Efeitos colaterais Como qualquer novo modelo de gestão operacional, existem efeitos colaterais que devem ser considerados na implementação do “Task Interleaving”. Um destes efeitos indesejáveis está relacionado aos centros de distribuição 24

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com excesso de demanda e que faz com que as tarefas de baixa prioridade nunca sejam enviadas para a operação, pois elas sempre serão superadas por novas tarefas de maior prioridade. Para solucionar este tipo de problema, um WMS pode adicionar um temporizador configurável para cada tipo de tarefa (exemplo: 30 minutos no máximo de espera para determinadas tarefas, 20 minutos, 10 minutos etc.).

Oportunidades Assim como efeitos colaterais, a implementação de um WMS com sistema de gerenciamento de tarefas abre inúmeras oportunidades de otimização operacional. Porém, para isso, a equipe de projetos deve considerar especialistas em processos logísticos, especialistas em fluxo/ layout e em desenvolvimento de sistemas. Sua empresa já tem essa equipe e já implementou o “Task Interleaving”? Parabéns! Se possível, encaminhe para a Revista LOGÍSTICA o seu case e vamos divulgar as boas práticas de gestão de armazéns e centros de distribuição que conseguimos implementar com a adoção da tecnologia da informação.

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destaques internacionais Destaques Internacionais Movimentador universal A alemã Hubtex desenvolveu um novo equipamento com características de carregamento universal. Com três rodas multidirecionais, o modelo DQ 45 E suporta até 4,5 toneladas. A máquina tem direção elétrica e requer menos movimentos durante a operação, otimizando o tempo e melhorando a ergonomia do operador. O DQ 45 E é elétrico e pode ser utilizado em movimentações internas e externas. www.hubtex.com

Envolvedora A americana Yellow Jacket comercializa um equipamento diferente para envolver paletes. O Orbital Stretch-Wrapper consiste em uma máquina na qual o palete “entra”, ainda no garfo da empilhadeira, para ser envolvido com filme stretch. A solução diminui o tempo de preparação para expedição de cargas em até 75%, já que não necessita que o palete descarregado da empilhadeira para tal. www.yellowjacket110.com

Transportador para carros A alemã Hohmeier desenvolveu um tipo de transportador contínuo para veículos. A solução foi adaptada de um sistema de monotrilho. O equipamento tem fácil instalação e é flexível, possibilitando a fácil adequação a diversas plantas. O produto é utilizado, principalmente em lava-rápidos, mas pode ser adequado para, por exemplo, oficinas e outros ambientes onde é necessário movimentar um veículo com agilidade, enquanto desligado. www.hohmeier-anlagenbau.de outubro 2014

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segurança patrimonial

Trave e fortifique Novas ferramentas de segurança patrimonial para a cadeia de suprimento Cabo selado Há várias opções para manter a segurança em uma cadeia de suprimentos. O cabo selado de alta segurança Global-Lock da EJ Brooks Industries, localizado em Ontário (EUA), supera o nível mínimo de resistência à tensão exigida pela ISO 17712 em 82%. O lacre é fabricado em cabo galavanizado de aviação, fortalecido pó um cartucho de aço revestido e uma câmara de travamento. São necessários mais de 1800 kg de pressão para separá-la. Em seguida, é injetada com um composto de resina de auto impacto que permite uma gravação a laser do código de barras ou do nome da empresa com uma numeração consecutiva de seis dígitos. A trava é auditada por leitoras de foto-ótica quatro vezes durante a fabricação para certificar que não ocorra nenhuma falha de qualidade. A série cargo Bolt da empresa Tyden Brammmael está disponível em quatro modelos: o econômico cargo bolt I, cargo Bolt I plus, cargo bolt II e o cargo bolt II plus para aplicações pesadas. Cada lacre atende o programa C-TPAT para embarques cruzando fronteiras, também atendem as normas da ISO 17712 para lacres de alta segurança na resistência ao cisalhamento, resistência ao impacto, resistência ao dobramento e resistência à tensão. www.brooksutility.com

Etiquetas de segurança A North Safety desenvolveu uma caixa de travamento projetada para simplificar a liberação de grandes equipamentos. Após uma máquina ou processo ser liberado as chaves são colocadas na caixa de liberação de grupo da empresa. Cada colaborador autorizado acopla uma trava pessoal ou dispositivo de liberação de etiqueta, o que assegura que a caixa permaneça lacrada até que todos os colaboradores tenham removido suas travas. A caixa de liberação do grupo é fabricada em aço reforçado. Pode manter até 13 travas individuais. www.northsafety.com

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Pequena trava

O Ready Access Padlock Station da Labelmaster é projetado para tornar os dispositivos de destravamento facilmente acessíveis e disponíveis quando necessário. O posto é composto, durável e flexível. Um suporte acoplado pode torná-lo portátil, embora possa ser permanentemente parafusado na parede. Cada unidade possui aproximadamente metade do tamanho dos postos padlock convencionais (com cadeado), mas pode manter até 10 cadeados, dez etiquetas e seis ferrolhos. Uma tampa semitransparente lacrável evita o uso não autorizado e protege seu conteúdo da exposição e ambientes agressivos. www.labelmaster.com

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Lacre

Detector de explosivos

A Mikoh Corporation oferece um sistema para oferecer segurança física e impedir falsificações em armazéns e CDs com RFID (radiofrequência). O sistema Smart P Secure Warehouse da empresa valida a relação exclusiva entre a etiqueta RFID e o produto ou contentor ao qual está anexada. Um lacre a prova de adulterações desabilita a funcionalidade do RFID se a etiqueta for removida ou comprometida. Uma opção avançada alerta uma leitora de RFID sobre a infração sem desabilitar a funcionalidade. O sistema está projetado para usar o Secure Container (um contêiner reutilizável com um sistema de fechamento avançado) ou o SmartGnclosure (que lacra contêineres maiores e salas de estoque) da empresa. www.mikoh.com

A Icx Technologies criou um detector de explosivos para ambientes marítimos extremos chamado “Fido Scout”, uma versão aprimorada do detector portátil Fido-XT da empresa. O dispositivo utiliza polímetros fluorescentes amplificados para det ectar níveis rastreáveis de materiais explosivos, medindo em partes por quadrilhão – um nível de detecção comparável ao de cães altamente treinados. É uma unidade portátil leve com uma interface de quatro botões e um exterior robusto que pode operar na água. www.icxt.com

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ESPECIAL AUTOMAÇÃO

PALETIZAÇÃO

SEE disponibiliza inúmeros tipos de garras

Tecnologia no fim de linha Robôs paletizadores ganham espaço na indústria ao aumentar a produtividade

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uito se fala sobre os motivos para automatizar uma operação: produtividade e ganho de tempo vs. a substituição do trabalho manual e o alto custo de aquisição. Um bom exemplo disso é o fim de linha. Nas indústrias, principalmente, são toneladas de produtos paletizados diariamente. Um trabalho que, quando feito por uma pessoa, leva muito tempo e ainda pode

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causar diversos problemas ergonômicos. As peças produzidas as vezes são muito pesadas ou difíceis de manusear, dificultando o trabalho manual. Esse é um caso onde a utilização de máquinas se torna mais eficiente. Por isso, o grande aliado das empresas no fim de linha é o robô paletizador. “As células de paletização são mais utilizadas em situações em que se necessita alta velocidade de formação de paletes, complexidade de arrumação

da carga e peso do produto é elevado”, explica o gerente comercial da Cassioli, Marcos Antônio Costa. Esse equipamento está programado para executar com muito mais facilidade o processo de paletização que é maçante e repetitivo. “O uso de robôs proporciona um ganho de produtividade tremendo para o setor industrial”, comenta Renato Fiuza, gerente de negócios da SEE Sistemas.

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Mas além disso, existem outras razões que levam uma empresa a adquirir um robô. Entre elas, Daniel Diniz destaca a baixa manutenção em relação a outros sistemas, fácil programação, adaptabilidade a novos produtos e amarrações e espaço requerido para instalação menor. Diniz é coordenador de marketing e vendas da ABB no Brasil. Ele explica que o uso de robôs tem aumentado significantemente. “Até poucos anos atrás, a indústria nacional adquiria robôs quase exclusivamente para a área automotiva. Hoje, outras indústrias estão buscando essas soluções, tais como bebidas e alimentos, farmacêutica, química, higiene e beleza, entre outras. Isso mostra que as tecnologias em robótica além de se tornarem uma necessidade, são mais acessíveis em relação ao passado”, explica. Para ele, fatores como a legislação trabalhista mais exigente tem beneficiado o uso dessa tecnologia. “O aumento do custo de mão de obra aliado a escassez da mesma, além da necessidade de competir globalmente fazem com que a indústria brasileira busque soluções na robótica”. São diversos modelos de robôs, tanto em capacidade de carga quanto alcance e tipos de garras. A ABB, por exemplo, possui equipamentos com

A ABB tem robôs com diversas configurações e capacidades entre 30 e 450 quilos

capacidade de carga de 30 kg até 450 kg. Já o alcance é de até 3,2 metros. A SEE utiliza robôs de 4 ou 6 eixos com capacidade para 185 kg e 315 kg, dependendo da velocidade da linha e peso do produto. Além disso, a empresa possui vários modelos de garras como, por exemplo, com pegas a vácuo, pega saco, de múltiplas caixas, giratórias, entre outras. Já a Cassioli faz o projeto e disponibilizam o software que auxilia a operação.

Flexibilidade Um dos pontos muito questionados em relação a processos automatizados,

Cassioli faz todo o projeto do robô, inclusive o software utilizado para programá-lo

como comentado anteriormente, é a flexibilidade. Isso por que, uma vez que o projeto é instalado, dificilmente ele poderá sofrer alterações. No caso do fim de linha, essa questão não se torna um problema, por conta de ser um processo repetitivo. Isso não significa que as empresas não tenham criado soluções para isso. Diniz, da ABB comenta que os robôs podem trabalhar com diversas rotinas, com dois ou três produtos diferentes ao mesmo tempo. “A célula padronizada para caixas de leite, por exemplo, executa uma ou duas linhas de produção ao mesmo tempo, podendo receber magazine de palete automático e máquina aplicadora de filme plástico”, conta. Por fim, a SEE possui um modelo de robô que pega duas fileiras de produto, abre um pouco a garra e acrescenta um divisor de fileiras com o produto ainda na garra. De qualquer maneira, os robôs são uma tendência de mercado. Diniz comenta que, apenas o modelo para caixas de leite, teve mais de 30 unidades comercializadas em 2013. Fiuza conta que a demanda por esse equipamento tende a deixar o preço do robô mais acessível, possibilitando os pequenos produtores a automatizarem suas linhas. Isso permite que eles dediquem mais tempo e dinheiro no desenvolvimento de seus produtos. outubro 2014

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ESTOCAGEM

ROI garantido O investimento em equipamentos automáticos aumenta a produtividade e traz economia às operações de estocagem

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empresa farmacêutica Sanofi pode dizer que tem um transelevador no coração de seu armazém, localizado junto à fábrica em Suzano (SP). É lá, em 13.200 posições-palete que estão estocados todos os insumos, matérias-primas, embalagem, produtos semi-acabados e acabados em um ambiente de temperatura e umidade controladas – até 25º C e 65%, garantindo não só a segurança e qualidade de seus produtos como economias referentes à área de estocagem e mão de obra.

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São cinco corredores com um transelevador da Stocklin em cada e 19 alturas, divididas em três níveis de atendimento: o primeiro, no térreo, onde se dão o recebimento e expedição de mercadorias; o segundo, responsável pelo abastecimento de produtos com material de embalagem e recebimento de produtos acabados e o terceiro, que abastece a pesagem com matéria-prima. A área é segura: o trânsito de pessoas é necessário apenas em caso de manutenção, e a área não necessita de iluminação, resultando em economia de energia.

“Fazemos a movimentação de 50 mil paletes por mês no local”, afirma o gerente de depósito e fluxo de materiais da Sanofi, José Maurício Silva. “Além da organização e acuracidade do estoque, o equipamento permite fazer grandes movimentações com um número equilibrado de funcionários”, explica. Já a Iceport, empresa da Portonave, tem seis transelevadores de simples profundidade dispostos em um armazém com temperatura congelada a -25º C. “Esta instalação quebra o paradigma de que um armazém automático não cabe à um operador logístico – como é o

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caso da Iceport – por ser mais restrita a alterações”, diz Eduardo Martinez Lima, responsável por Automação na Mecalux, fornecedora do equipamento da empresa da Portonave. “Trata-se de uma instalação que realiza operação de diversos clientes, cada um com suas características de carga (peso, altura, dimensão), onde o software foi inteiramente desenhado para atuar de forma a atender cada um dos clientes e na agilidade que os mesmos esperam” completa. A Força Aérea Brasileira (FAB) é outra empresa que dispôs da automação para auxiliar na estocagem de materiais. Instalou um armazém automático com sistema de miniload totalmente controlado por etiquetas RFID para estocagem de uniformes em São Paulo (SP), conforme já abordado pela revista LOGÍSTICA na edição 254, de novembro de 2011. A Havan, loja de departamentos localizada no sul do Brasil, está investindo em um armazém autoportante

de 36 metros que será equipado com sistema de separação de pedidos com pick by light e terá movimentação de materiais por meio de SLS (“shuttle looping system”) da Cassioli. Estes são apenas alguns exemplos de como a automação pode ser empregada para facilitar a estocagem e separação de produtos em empresas de diversos ramos, e com diferentes propósitos. Há um tempo, o uso desses equipamentos cresce no Brasil. “Todo investimento, seja em intralogística ou não, o principal ativo para tomada de decisão é o retorno sobre o investimento. Posso listar alguns fatores que favorecem o ROI na automação na logística: preços elevados do m²; aumento significativo dos salários; alta rotatividade de colaboradores; acuracidade do inventário; qualidade dos produtos; perda de produtos por avarias; controle em tempo real da operação entre outros”, enumera Rodrigo Santoro, diretor de vendas América Latina da TGW. A empresa disponibiliza miniloads (Mustang, Magito, Stratus, Booster, Commissioner) e shuttles de alta performance (Stingray) para estocagem de caixas e transelevadores (Magnus) para estocagem de paletes. “Existe uma crença errônea de pensar que somente as grandes empresas de determinados setores podem optar pela automação, quando na realidade é a vocação de crescimento de uma empresa e não seu tamanho nem o setor que determinam a aposta nela”, afirma Gorka Sudupe, diretor de operações para América da Ulma. “Esta vocação é exercida como ponto de inflexão para que uma empresa opte por uma solução automática em lugar de uma convencional. Esta vontade de crescimento torna implícita a necessidade de melhorar em eficácia e eficiência e, portanto, a direciona para a automação”, completa. A Ulma oferece sistemas de separação de pedidos, estocagem e classificação automática, finais de linha ou paletização automática, bem como soluções de Supply Chain Software e Baggage Handling.

De acordo com Ernesto J. Grassl, gerente geral da Stocklin, a operação de um sistema automático, mesmo quando o investimento inicial é maior, no médio prazo é compensatória. “Isto devido a custos substancialmente menores de operação com a iluminação no armazém; substituição e utilização de baterias para empilhadeiras; com funcionários; danos/prejuízos com produtos e depreciação”, afirma. “Um sistema automático tem sua depreciação normalmente entre 20 e 25 anos, enquanto que uma empilhadeira tem uma vida útil de no máximo 10 anos”, completa. Outras vantagens, segundo ele, são redução de área a ser utilizada em comparação com sistema manual e ser um sistema modular, o que permite iniciar a automação aos poucos. A Stocklin fabrica e comercializa equipamentos para automação completa da armazenagem, como transportadores, transelevadores e carros de transferência, entre outros. “Os equipamentos podem ser utilizados para armazenagem dos mais diferentes tipos de produtos, praticamente não havendo restrições. O mais comum são produtos sobre paletes ou em caixas plásticas ou de papelão”, afirma Ernesto.

Alta densidade de estocagem A SEE Sistemas, do grupo ITW, é outra empresa que fabrica equipamentos de automação para armazenagem. Tem, em sua linha de produtos, o Storfast, uma solução AS/RS de alta densidade que permite, entre outras características, entre 30% a 60% mais capacidade de estocagem que os armazéns automatizados do mercado. O equipamento se adapta tanto a prédios já existentes como a novas construções. O gerente comercial da empresa, Nestor Dieguez, explica: “O Storfast é um dos sistemas de mais alta densidade para armazenagem. Seu segredo está na utilização de um número muito reduzido de corredores em comparação a outros sistemas”. outubro 2014

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ESPECIAL AUTOMAÇÃO

De acordo com Nestor, a maior densidade do equipamento não prejudica, em nenhum momento, a obtenção dos fluxos requeridos pelos clientes. Ao contrário, o sistema é composto por pequenas máquinas de AS e RS independentes que, trabalhando simultaneamente, incrementam consideravelmente o número de ciclos. Outra vantagem é o consumo elétrico do equipamento (com um peso de 300 kg) que é até 60% menor que o utilizado por outros sistemas com máquinas que podem pesar entre 14 e 18 t para mover paletes de aproximadamente 1.000 kg. As principais características da solução Storfast são máxima capacidade de armazenagem; elevados fluxos; ser um sistema modular; ter mínimo consumo de energia e ser flexível.

Shuttle A Knapp dispõe de sistemas automáticos para armazenagem de caixas ou palete para diferentes aplicações. Um exemplo é o OSR Shuttle. O equipamento tem tecnologia flexível, utilizada como elemento central e unificador dos processos de um CD, tais como: estocagem, picking com estações Goods-to-Person, sequenciamento de caixas, reabastecimento e expedição automáticas. Flexível, permite produtividade até seis vezes

ESTOCAGEM

A tecnologia de shuttles é muito difundida na Europa e EUA devido principalmente às suas vantagens: alta produtividade com baixíssimo consumo energético maior que um miniload e baixíssimo consumo energético, segundo a fabricante. Fazem parte da linha de produtos da empresa também o miniload, o transelevador de paletes, e a Ylog, tecnologia baseada em shuttles para armazenagem de caixas. Nesta solução, cada shuttle percorre diferentes corredores no mesmo nível e pode trocar de nível, de acordo com a necessidade. “Este mercado é dividido em dois grupos: estocagem de paletes e estocagem de caixas. O primeiro existe no Brasil há décadas e está ainda em expansão. Entre os fornecedores, a solução mecânica é similar e a principal diferença está no software de controle do equipamento. Já as soluções para estocagem de caixas são mais recentes no Brasil e seguem em crescimento. Percebemos ainda no mercado brasileiro uma adesão a soluções antigas, de baixa tecnologia e alto consumo energético, tais como o miniload e carrossel vertical”, explica o gestor comercial da empresa, Gabriel Becker.

De acordo com Gabriel, há aproximadamente 12 anos, a tecnologia de shuttles foi desenvolvida e hoje é muito difundida na Europa e EUA devido à sua alta produtividade com baixíssimo consumo energético. No Brasil, esta tecnologia foi instalada pela primeira vez em 2011 pela empresa. Hoje, existem diferentes setores enxergando seus benefícios.

Transelevador A Mecalux atua em projetos de automação de armazéns desde armários verticais (Clasimat) até obras complexas autoportantes com transelevadores de simples, dupla ou múltiplas profundidades acima de 40 m de altura. Fazem parte de sua linha de produtos o Radio Shuttle; miniloads e transportadores de caixas; transelevadores de simples, dupla e múltiplas profundidades e transportadores para carga paletizada (equipamentos que atuam dentro de prédios e/ou soluções autoportantes onde a própria estrutura de armazenagem se torna o prédio). Um dos destaques é são os transelevadores tipo trilateral (equipamento voltado para atuação em armazéns existentes onde se consegue uma maior capacidade de armazenagem e movimentação automatizada). O que diferencia este modelo trilateral dos outros é o fato de poder trabalhar com as estruturas existentes no armazém (estruturas tipo porta-paletes).

Leque de soluções A Cassioli dispõe de diversos equipamentos para armazenagem automática: armazém com miniload para pequenos volumes; armazém com 32

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transelevador; carro satélite, “Radio Shuttle” para armazenagem com grandes profundidades em substituição ao conceito “drive-in”, eliminando a entrada da empilhadeira no bloco de armazenagem; sistema Cartésio para armazenagem de caixas plásticas em ambiente totalmente fechado, oferecendo segurança de operação e de armazenagem para itens de alto valor agregado ou de extrema necessidade de controle, como medicamentos com tarja “preta” (controlados); e o sistema Vertimax, para armazenagem de alta concentração de carga, em bandejas sobrepostas com múltiplas colmeias de armazenagem, propiciando o melhor aproveitamento da aérea de armazenagem e de maneira segura. “O mercado é bastante competitivo e quem ganha com isto são as empresas, que contam com o que há de mais moderno em sistemas de armazenagem e preços

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Instalação da Ulma na Systeme U, na França

bastante convidativos. A tendência são os armazéns autoportantes que apresentam uma significativa redução de investimentos em construção civil”, afirma Marcos Antonio Costa, gerente Comercial da Cassioli. “A automação em armazenagem ganha cada vez mais

espaço, quebrou-se o tabu de que um armazém automático é muito caro. Também a viabilidade de adquirir o sistema com financiamento do BNDES através do Finame é outro fator que alavanca as implantações dos sistemas de armazenagem”, finaliza.

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ESPECIAL AUTOMAÇÃO

PESQUISA

Tecnologia à vista Intenção de investimento dos usuários mostra que há oportunidade de crescimento para o mercado de transportadores contínuos

A

automação por meio de transportadores contínuos, também conhecidos por esteiras, é uma realidade ou um desejo para grande parte das empresas instaladas no país. Essa é uma das principais constatações da pesquisa realizada junto à empresas de diversos segmentos instaladas no Brasil no mês de setembro pela IMAM Consultoria em parceria com a Revista LOGÍSTICA. Quando perguntados se existe a 34

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oportunidade ou o uso efetivo da automação em suas operações por meio de transportadores contínuos, 87,1% respondeu que sim, contra apenas 12,9% que não (veja gráfico 1). A expedição é a área onde o equipamento é mais utilizado, com 79,7% das respostas, seguida pela separação, com 69,8%, Embalagem/paletização (45%), montagem (34%) e fabricação (22,2%) (gráfico 2). Vale lembrar que era possível escolher mais de uma alternativa nesta questão.

O equipamento Outro dado apontado pelo estudo é que 89% dos entrevistados utiliza os transportadores de correia; 66,4% transportadores de rolo/roletes a gravidade, enquanto 49,8% utiliza o modelo rolo/ roletes só que motorizados. Os transportadores de correntes aparecem em último lugar, com 33,2% cada (gráfico 3). Vale salientar que a pergunta possibilitava a escolha de mais de uma alternativa. A pesquisa também apurou que a maior parte das empresas ouvidas em-

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1

Existe oportunidade ou uso efetivo da automação em sua operação por meio de transportadores contínuos? Sim Não

12,9%

87,1%

2

Onde os transportadores contínuos são (ou poderão) ser empregados?

79,7%

69,8%

45% 34% 22,2%

Fabricação Montagem Embalagem/Paletização Separação Expedição

3

Quais tipos de transportadores contínuos sua empresa utiliza? 89%

prega até 100 metros de transportadores contínuos (54,3%), seguida pela distância de 100 a 500 metros, para 25% dos entrevistados. 11% dos entrevistados emprega entre 500 e mil metros de transportadores contínuos e 7,8% entre mil e 5.000 metros. Apenas 1,9% utiliza mais de 5.000 metros do equipamento (Gráfico 4).

Fatores que justificam a aquisição Que fatores justificam a aquisição de um transportador contínuo? Para a maioria dos entrevistados, como principal fator está a redução de movimentação de outros tipos (carrinhos, empilhadeiras, etc.), com 92%. A eliminação de esforços ergonômicos aparece em segundo, com 88% das respostas, seguido pela redução de tempo de processo, com 73%. Depois vem o aumento da eficiência (produtividades, danos,

66,4% 49,8% 33,2% Correia Rolo/roletes a gravidade Rolo/roletes motorizado Correntes

4

Aproximadamente quantos metros de transportadores contínuos são utilizados em sua empresa?

1,9%

7,8% Até 100 metros Entre 100 e 500 metros Entre 500 e 1.000 metros Entre 1.000 e 5.000 metros Mais de 5.000 metros

11% 54,3%

25%

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ESPECIAL AUTOMAÇÃO

5

PESQUISA

Quais fatores justificam o uso/ a aquisição de transportadores contínuos?

88%

92% 67% 55%

73%

45%

Parte integrante do processo produtivo Eliminação de esforços ergonômicos Redução de movimentações de outros tipos (carrinhos, empilhadeiras, etc.) Substituição de mão-de-obra Aumento da eficiência Melhor acuracidade Redução do tempo de processo Redução de espaço Retorno sobre o investimento

45% 36%

25%

6

Sua empresa pretende instalar transportadores contínuos nos próximos dois anos?

1,4%

74,3%

24,3% Sim Não Não respondeu

7

Qual a principal razão para a aquisição (próximos dois anos) de transportadores contínuos?

Reposição (substituição por outro com tecnologia atualizada Inovação/Melhoria de processos Investimentos em automação (redução de tempo) Redução de mão-de-obra Novas instalações Menos consumo de energia

8

4,9%

10,6% 39,9%

24,9%

6,3%

13,4%

O que impede/restringue a utilização de mais transportadores contínuos? 70%

35% 23% Investimento/Financiamento Riscos do pós-venda Condições físicas do prédio/instalações Inflexibilidade devido a futuros processos

pesquisa automação.indd 36

Projeções para o futuro Outro dado apontado pela pesquisa é que 74,3% das empresas pretende instalar transportadores contínuos nos próximos dois anos, contra 24,3% que não. Ainda 1,4% não respondeu (Gráfico 6). Já a principal razão para a aquisição, nos próximos dois anos, de transportadores contínuos, é a inovação/ melhoria de processos para 39,9% dos entrevistados; a obtenção de novas instalações, para 24,9%; o investimento em automação para redução do tempo para 13,4%; reposição (substituição por outro com tecnologia atualizada) para 10,6%; redução de custo de mão-de- obra, com 6,3% e menos consumo de energia, para 4,9% (Gráfico 7). Quando perguntados o que impede/ restringe a utilização de mais transportadores contínuos, a inflexibilidade devido a futuros processos foi a razão mais citada, por 70% dos entrevistados. Em segundo lugar, está o investimento/ financiamento, com 55%. As condições físicas do prédio/instalações aparece na terceira posição, com 35%. Por último está o risco do pós-venda (falta de mão de obra especializada, custos de parada, assistência técnica), com 23%. A pergunta permitia várias respostas. (Gráfico 8).

Conclusão

55%

36

etc.), com 67%; substituição na mão-de-obra, com 55%; ser parte integrante do processo produtivo e redução do espaço empatados, com 45%, o retorno sobre o investimento, com 36% e, em último lugar, com 25%, a melhor acuracidade (redução de erros).

A partir dos dados coletados é possível vislumbrar um panorama positivo para o setor: grande parte das empresas pretende investir neste equipamento nos próximos dois anos, motivada, principalmente pela melhoria de processos que o transportador contínuo permite e pelas novas áreas que as empresas vão acrescentar à suas operações.

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LOGÍSTICA PELO MUNDO

90% das atividades do armazém são para brinquedos

Não frustre as crianças Com a sazonalidade da indústria de brinquedos, novo centro de distribuição da PFSweb precisa de flexibilidade na automação para acompanhar a demanda em constante transformação

A

PFSweb oferece logística terceirizada, suporte a call centers e serviços de e-commerce para cadeias de suprimentos B2B e direto ao consumidor. Ela consegue gerenciar operações complexas, tais como reabastecimento no varejo, logística com prazo definido, montagem de kits, montagem geral e 38

logistica pelo mundo.indd 38

fabricação postergada em 230 mil m² de infraestrutura de distribuição. O mais recente complemento a essa área é o novo centro de distribuição da empresa em Memphis. O foco deste armazém de 15 mil m² é o varejo: 95% direto ao consumidor e 5% para as lojas do varejo. 90% de toda essa atividade são brinquedos e a sazonalidade desses produtos gera picos nos volumes de

throughput. Os pedidos de brinquedos para as lojas do varejo, pela internet e por catálogo atendidos pelo centro de distribuição flutuam não apenas nas festas de final de ano, mas também em diferentes épocas ao longo do ano. As flutuações ocorrem até com as mudanças de linhas de produtos ano a ano. “Na realidade precisamos ser flexíveis em nossos equipamentos de movimenta-

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ção de materiais, em nossa mão de obra e em nossas instalações,” afirma Scott Tally, vice-presidente de logística global da PFSweb. “Nossos clientes podem querer que este centro de distribuição faça algo diferente do que fazia no último ano. Temos que ser capazes de responder a isso.” O centro de distribuição tem um throughput operacional normal de 25 caixas por minuto e de 30.000 caixas embarcadas diariamente, contendo mais de 100.000 brinquedos individuais. Nas épocas de pico, estes volumes aumentam consideravelmente, sendo necessária extrema flexibilidade no arranjo físico de movimentação de materiais do centro de distribuição. Os pedidos entram no WMS (warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns) do centro de distribuição por meio do sistema ERP (“enterprise resources planning”, planejamento dos recursos empresariais)

logistica pelo mundo.indd 39

de seu cliente. De lá eles vão para a separação onde os itens são separados nos carrinhos com radiofrequência. Estes carrinhos contêm caixas de embarque para cada pedido pré-selecionadas por tamanho pelo WMS com base no volume do conteúdo que vai dentro delas. Cada caixa contém de 3,5 a quatro itens para um pedido. Quando a separação no carrinho é concluída, cada caixa é induzida para o sistema de transportadores contínuos de velocidade variável.

Módulos plug-and-play Este sistema modular de velocidade variável pode transportar brinquedos de pesos e tamanhos amplamente diferentes. Se o processo da PFSweb precisar ser alterado, as unidades modulares do transportador contínuo podem ser desparafusadas do piso e movidas para atender a um novo processo. O transportador contínuo se encaixa.

Um dos maiores riscos associados à compra de sistemas de movimentação de materiais não flexíveis é que os perfis dos pedidos mudam, necessitando de novos processos e novas configurações de hardware. A PFSweb instalou 457 metros do transportador modular. “No passado, quando colocávamos um grande sistema de transportadores contínuos, ficava difícil alterar ou modificar para as nossas necessidades em constantes mudanças”, diz Scott. A pneumática é eliminada no sistema da PFSweb e cada seção de transportador contínuo tem sua própria lógica de controle e fiação interna. Estes controles dão às seções individuais do transportador contínuo a capacidade de aumentar ou reduzir a velocidade. O sistema modular também mantém o espaço entre os itens transportados selecionável pelo usuário. Sem mudar o hardware, o operador do sistema da PFSweb pode selecionar um

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Os classificadores com rodas orientáveis de alta fricção permitem a separação dos dois lados do transportadores

espaço desejado para pulmão máximo, classificação ou local adequado antes de uma balança em linha. O operador também pode selecionar a velocidade entre 21 e 121 metros/minuto. Os transportadores contínuos não têm compressores de ar e não existem grandes motores ou caixas de engrenagens no sistema. Em vez de grandes motores, cada rolete do transportador contínuo tem um pequeno motor elétrico. Isto permite passar por um dispositivo de controle e aumentar a velocidade do transportador contínuo com apenas alguns toques no teclado. Ele também tem a funcionalidade de se desligar automaticamente quando não é necessário, reduzindo o consumo de energia em até 30%. O sistema de transportadores contínuos tem pequenas seções de correias modulares. Se as embalagens estiverem muito dispersas – muito próximas entre si ou muito distantes – o transportador

O sistema modular de velocidade variável pode transportar brinquedos de pesos e tamanhos amplamente diferentes

contínuo ajusta o espaçamento de forma adequada com seus controles inteligentes localizados. Se uma embalagem estiver muito longe atrás de uma na frente dela quando ela entra em uma nova seção modular do transportador contínuo com uma fotocélula, essa seção do transportador aumenta a velocidade da correia e a embalagem é deslocada rapidamente até o espaçamento apropriado. Se a embalagem estiver muito próxima da que está na frente, o transportador contínuo reduz a velocidade. As caixas são encaminhadas até o primeiro classificador que desvia para os locais onde o pessoal coloca o material de embalagem nas caixas. As caixas são seladas, recolocadas no transportador contínuo e enviadas para outro classificador onde são desviadas para as pistas de embarque.

Funcionamento perfeito O novo sistema de movimentação de materiais da PFSweb permite ao centro de distribuição movimentar de forma eficiente a distribuição de brinquedos direto ao consumidor e do varejo com facilidade e extrema flexibilidade. “Não estávamos construindo o sistema apenas para os volumes de pico, queríamos algo que fosse flexível e econômico para lidar com as variáveis de nossos volumes”, afirma Scott. Acho que conseguimos isso com a solução implementada”, finaliza.

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LOGÍSTICA LEAN

José Roberto Pierre (Bosch) e Sidney Rago (IMAM), gerentes de projeto Lean Warehouse e equipe

Operação enxuta com tecnologia Bosch redesenha sua operação de aftermarket, internaliza os processos logísticos e se transforma em uma referência mundial

A

Bosch é uma empresa alemã fundada em 1886. No Brasil está presente desde 1954, completando 60 anos no País. Conhecida por suas soluções na área de engenharia e eletrônica, a empresa é responsável por soluções voltadas para automóveis, sendo uma das principais fornecedoras de peças de reposição para diversas montadoras no Brasil. 42

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São inúmeros produtos entre velas de ignição, cabos, filtros, alternadores, motores de partida e componentes do sistema de freios e injeção. A maior parte deles, 70%, é produzida no Brasil e apenas o restante vem de fora (Europa, Ásia, México ou EUA). Do número produzido aqui, 30% é enviado para exportação. Ao longo dos anos, a Bosch optou por terceiros para gerir o processo de Aftermarket, mas certa ineficiência no resultado, com um alto nível de

reclamações de clientes referentes a pedidos entregues errados, fora do prazo ou avariados. Em 2012 a Bosch resolveu mudar tudo e passou a encarar a logística de peças de reposição como um processo competitivo. “Resolvemos focar a logística como “core competence”. Fomos ver o que o mercado precisava e percebemos que nossos clientes queriam mais flexibilidade, agilidade e qualidade”, conta Calixto Delfim, vice-presidente

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da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch América Latina.

O projeto Implementar uma operação que é hoje uma referência mundial não é tarefa fácil. Inúmeras ações foram planejadas e disparadas a partir de setembro de 2012, visando o estabelecimento de uma operação enxuta (livre de perdas), baseada nos princípios “lean”. Esse processo, batizado de “Projeto Fênix”, levou aproximadamente um ano para ser colocado em prática. Agora, depois de um ano em funcionamento, a Bosch resolveu abrir suas portas e mostrar os resultados dessa transformação. As mudanças foram muitas e o investimento foi de R$ 20 milhões entre novos conceitos, técnicas, infraestrutura, tecnologia e pessoas. O projeto ainda não se pagou, mas a expectativa é que isso ocorra em até três anos. Localizado

Foram investidos 20 milhões entre novos conceitos, infraestrutura, tecnologia e pessoas em Louveira (SP), o CD está próximo da fábrica da empresa e do Aeroporto de Viracopos, ambos em Campinas (SP). São cerca de 20 mil itens de produtos, que vão desde pequenos filtros até bancadas Diesel de quase 1 t, estocados em um espaço de 25 mil m². Patrick Dietz, gerente de logística da divisão Aftermarket, conta que foi feito um mapeamento de todo o processo antes. Além disso, foi implantado o BPS (“Bosch Production System”, sistema de produção Bosch), que visa a melhoria contínua de produtos e serviços e é utilizado pela companhia em plantas ao redor do globo. Mas essa foi a primeira vez que o conceito foi apli-

cado à logística, tornando a operação uma referência para CDs da empresa em todo o mundo. O conceito, baseado no modelo enxuto (“lean warehouse”), está sendo aprimorado pela Bosch em conjunto com a IMAM Consultoria e consiste em mapear, definir e melhorar os processos a partir de técnicas e métodos de operações “lean” aplicadas ao armazém (FMEA, etc). Alinhado ao projeto, em agosto de 2013, a equipe Bosch implementou o WMS (“warehouse management system, sistema de gerenciamento de armazéns), já adaptado com alguns conceitos de gestão voltados a operação enxuta e integrado ao sistema de gestão. Também

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Estrutura da metodologia “Lean Warehouse” Segurança Qualidade e Produtividade Serviço ao Cliente

Tempos e Métodos (Ergonomia/MOST)

Mapeamento de Processos (VSM/Materiais/Informação)

Fluxo Contínuo

Jidoka

Tecnologia da Informação e Automação

(Qualidade na Fonte)

Fluxo e Layout

Competitividade

Foco no Valor

foi realizado um grande investimento em tecnologia nas empilhadeiras que permitem hoje que a operação enxuta seja efetivamente executada. Outra iniciativa na logística da operação, de acordo com Calixto, era desenvolver uma inteligência por trás da operação para monitorar as entregas e aumentar a eficiência no transporte. Assim, a Bosch resolveu trabalhar com transporte segmentado, utilizando empresas específicas para lidar com alguns produtos como, por exemplo, baterias. Hoje são, em média, seis transportadoras executando o serviço. Outra solução que a empresa passou a usar é a cabotagem. Patrick comenta que o serviço diminuiu em até 15 dias o trajeto até Manaus.

FMEA/ POKA-YOKE YOKE

Gestão de Estoques e Armazenagem

Heijunka (Nivelamento)

Reposição Contínua

Kaizen

Trabalho Padronizado/A3

5S/TPM

Fonte: IMAM Consultoria Ltda.

MODERNIZAÇÃO Segundo seus princípios de alcançar maior qualidade e produtividade, a Bosch busca soluções eficientes não só na gestão de pessoas, mas também nos equipamentos. No CD, são diversos modelos de empilhadeiras, selecionadoras de pedidos e transpaletes. Os equipamentos incluem scanner

Tecnologia avançada em empilhadeiras e veículos elétricos

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que leem a até 50 m de distância. Mas o que mais chama a atenção é o QuickPick Remote da Crown (veja a edição 285/286, julho-agosto 2014), solução inovadora que melhora a ergonomia dos operadores e aumenta a agilidade na separação. Trata-se de um controle remoto wireless incorpo-

rado a uma luva, que permite que o veículo acompanhe o operador sem que ele tenha que embarcar para movimentá-la. O QuickPick reduz em até 50% a distância que os operadores percorrem para se dirigir a máquina e fazer o carregamento. Gustavo Poletto, supervisor de vendas da Crown, explica que o funcionário pode ligá-la com o seu crachá ou senha. O equipamento também tem sensores que visualizam caixas, pessoas, ou qualquer obstáculo, parando imediatamente. Poletto ainda conta que a Bosch é a primeira empresa no Brasil a utilizar a solução, lançada mais cedo este ano na Europa. A Crown é responsável por gerenciar toda a frota da Bosch e o faz por meio do sistema InfoLink. A solução oferece relatórios com dados da operação e tem ferramentas que otimizam a gestão da frota. São dois funcionários da Crown na unidade da Bosch, que conta ainda com uma sala de baterias para os elétricos.

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São cerca de 20 mil itens de produtos, que vão desde pequenos filtros até bancadas Diesel de quase 1t, estocados em um espaço de 25 mil m²

Postos de embalagem otimizados com as técnicas de “lean warehouse”

separadas por tipo (cabotagem, entrega expressa, bateria, etc). “Em 2012 tínhamos uma média de 4500 linhas de produtos processados por dia. Hoje, esse número supera os 10 mil diariamente”, explica Calixto. Além disso, o service level atingiu 95% em um ano e as devoluções diminuíram em 30%. A área dedicada a peças de reposição está no mesmo CD onde são estocados outros produtos da Bosch, como ferramentas. Com exceção dessa área, o resto é gerido por um operador logístico, a Ceva. Para essa operação específica, eles fornecem a mão-de-obra para a movimentação. Além disso, são 30 funcionários da Bosch trabalhando lá diariamente.

BPS e o Lean

Da esquerda para a direita, Calixto Delfim e Patrick Dietz, responsáveis pelo Projeto Fênix na Bosch Aftermarket

O CD A operação da Bosch é “nervosa” em termos de números. Diariamente são recebidos 600 paletes e expedidas 60 toneladas de peças em cerca de 50 caminhões. São 25 ruas e 32 mil posições paletes, mais estanterias, totalizando 50 mil posições, onde os produtos são estocados baseados em curva ABC (demanda mais alta para mais baixa). A Bosch possui 1500

pontos de entrega no Brasil, contando com as filiais de clientes e oficinas próprias. Os pedidos chegam da fábrica por meio de SAP e os “pickers” são responsáveis por separá-los e enviá-los ao “caixa”, nome que eles deram a área de expedição. Lá, são colocados em nova embalagem, recebem a etiqueta que indica para onde vão e são enviados para a doca certa. As 11 docas são exclusivas e

A Bosch trouxe inspiração da manufatura lean para a logística. O processo de gestão a vista é dividido em cinco partes e forma um “totem” chamado de Pentágono. Lá estão as informações sobre processo, gestão de RH, cliente, qualidade e diversos, que são analisados diariamente pelos gestores. “Não queremos somente fazer rápido, mas também corretamente”, comenta Patrick. No CD são dois Pentágonos: um no inbound e outro no outbound. Se 2014 serviu para estabilizar os processos, 2015 será dedicado ao grande desafio da logística: custos. “Em 2015 vamos trabalhar a eficiência para diminuir os custos logísticos”, conclui Patrick. outubro 2014

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logística reversa

Processamento de devoluções Para atividade ser bem desenvolvida é necessário o uso de software específico

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a edição anterior, a revista LOGÍSTICA publicou um artigo que abordou como se fazer o correto recebimento de itens devolvidos que foram encaminhados para a logística reversa. Nesta edição, vamos tratar do processamento desses produtos.

Processamento Existem menos de uma dezena de empresas no mundo que realmente têm um software de logística reversa confiável. Muitos operadores logísti46

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cos alegam que oferecem soluções de logística reversa, porém a realidade é que eles simplesmente transportam, descarregam e estocam o equipamento usado ou quebrado. Isso está longe de ser uma “solução de logística reversa”. O que diferencia os pretendentes dos verdadeiros prestadores de soluções de logística reversa é a capacidade de processar os produtos de uma forma que maximize o valor e minimize os riscos dos ativos devolvidos. As capacidades de processamento de um RMS (“returns management system”, siste-

ma de gerenciamento das devoluções) são a chave para a obtenção de valor dos ativos devolvidos. O processamento dos produtos devolvidos sem um sistema de gerenciamento das devoluções de qualidade é como operar uma loja de departamentos sem um sistema POS (pedido de compras). Ele pode ser feito, porém muito dinheiro é perdido e é muito difícil manter o controle do estoque. Existem várias empresas que tentam usar alguma parte de seus WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém)

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exemplo: modelo de logística reversa

Inspeção do item para cumprimento do recall

Os ativos devolvidos são embarcados

O item é recebido na instalação de devoluções

“Recall”

Contabilidade, visibilidade, relatórios

Defeituoso “Recall” ou defeituoso

Não Reparar Sim

Aprovado Em conformidade

“Recalls” processados

Peças

Processo de reparo

Reprovado Devolvido ao remetente ou processado como defeituoso

Visibilidade, relatórios, contabilidade

Devoluções processadas (final)

Retornar ao estoque Processo de disposição e de classificação

O cliente solicita uma autorização de devolução

Retornar ao fornecedor

Sucata

Liquidar

Doar

Reciclar

Destruir

Fonte: Reverse Logistics Magazine

existentes para processar as devoluções. Isto raramente funciona e por um bom motivo. Para entender por que você não pode simplesmente processar as devoluções executando um processo no WMS na logística reversa, é preciso entender a diferença básica entre uma operação de distribuição tradicional e uma operação de devoluções. Na distribuição, são colocados os pedidos de novos produtos. É preparada uma ordem de pedido que diz às operações de centro de distribuição o que esperar e uma ideia geral de quando vai chegar. Quando os produtos são recebidos, eles são comparados com o pedido e levados ao estoque em um local pré-determinado. Quando os pedidos são preparados, é gerada uma etiqueta de separação, os itens são separados, consolidados, carregados em um caminhão e embarcados até o local pré-determinado. Os itens normalmente são separados por SKU (“stock keeping unit”, unidade distinta mantida em estoque), estocados sempre na mesma parte do armazém e separados usando processos repetitivos e embarcados.

O que há dentro da caixa quase não interessa. Os centros de distribuição recebem, levam ao estoque, separam e embarcam caixas grandes, médias e pequenas para os mesmos locais de forma programada. As condições dos itens individuais, desde que não estejam claramente danificados, não interessam e nunca são verificadas. A operação de devolução, seja ela centralizada ou descentralizada, processa os produtos de maneira completamente diferente. Em primeiro lugar, ninguém pede devoluções, portanto você nem tem ideia do que deverá ser processado até que chegue à frente do funcionário do recebimento. Depois que o item devolvido é recebido fisicamente, você deve contabilizar o item específico, porém deve também determinar a condição e o perfil do item para que possa ser classificado. Este processo de classificação e os processos seguintes são os que geram a recuperação do valor em um processo de devolução. É da capacidade do RMS identificar não só o item, mas também a condição e oferecer processos que possam aumen-

tar o valor da devolução que diferencia um RMS de qualidade de uma solução barata de controle de entradas. Este processo é conhecido como “disposição” do item. Existem algumas possíveis disposições para qualquer coisa: 1. Devolução ao fornecedor para crédito; 2. Liquidação no mercado secundário “no estado em que se encontra” ou como novo após o reparo; 3. Doação a instituições de caridade; 4. Devolução para um armazém para posterior redistribuição; 5. Reciclagem; 6. Descarte para um aterro sanitário ou incinerador. Um RMS deve ser flexível em como os itens são dispostos para atender às demandas de mercado e os problemas sazonais. Também deve ter a capacidade de captar as informações necessárias para garantir que o item seja classificado e preparado corretamente para atingir os objetivos do cliente e minimizar os riscos que possam resultar da disposição errada do item devolvido. outubro 2014

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MOVIMAT

Lançamentos e

destaques do evento Veja o que aconteceu na maior feira de intralogística da América Latina

A

conteceu em setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, a 29ª edição da MOVIMAT, maior feira de logística da América Latina. “A MOVIMAT é uma plataforma para demonstrações de equipamentos, serviços e soluções em intralogística, logística e veículos urbanos de carga voltado para os compradores de grandes indústrias, atacadistas, varejistas e distribuidores que buscam controlar de forma eficiente o fluxo e armazenagem de matérias primas e produtos finais, além de estreitar o relacionamento e potencializar os seus negócios”, afirma o presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan Pablo De Vera. Conheça a seguir os destaques dos expositores do evento de 2014. A próxima edição da MOVIMAT em São Paulo está marcada para os dias 15 a 17 de setembro de 2015.

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Software para gestão A Sythex apresentou suas soluções em WMS e TMS. Para o gerenciamento de armazéns, a empresa conta com três sistemas diferentes: o WIS Full, para grandes empresas, WIS Express, para pequenas e o SILT, para operadores logísticos. O SILT possui configurações como gestão de contratos, nota fiscal, entre outros que permitem uma comunicação mais eficiente entre o operador e seu cliente. Já no caso do WIS Express, a solução é estratégica para as pequenas empresas pois permite que se automatizem de maneira mais simplificada.

Ulma apresentou suas soluções de estocagem automatizada

Automação A Ulma apresentou suas soluções em sistemas automatizados, composta por carrossel horizontal, sistemas de preparação de pedidos, sistema de classificação automática e de estocagem, como transelevadores e miniloads, entre outros. De acordo com o diretor de operações para América, Gorka Sudupe, “seguimos apostando no mercado brasileiro e também na análise dos custos da cadeia de suprimentos, o que permitirá a muitas empresas continuar avançando em seus processos logísticos”.

Gestão de baterias A Movvera nasceu com o objetivo de entregar uma solução completa e especializada em serviços de baterias. A empresa apresentou seus serviços de gestão de salas de baterias e manutenção preventiva e corretiva e que está entrando no mercado de manutenção de empilhadeiras no mesmo formato hoje aplicado no serviço para as baterias, fomentando a manutenção com foco em redução de custos e aumento da disponibilidade das máquinas.

Nova botoeira A Marksell apresentou a nova botoeira MKS para plataformas niveladoras de docas com sistema inteligente para aviso de falhas. O equipamento tem

visor de alerta com diagnóstico e atende as exigências da NR 10. O novo procedimento diminui os riscos de acidentes de trabalho, uma vez que o operador não tem contato com a fiação e nem com o sistema elétrico do equipamento.

Empilhadeiras All Work A Maxter apresentou as empilhadeiras All Work 25FG e 30FG, com capacidade de carga nominal de 2,5t e 3t, respectivamente. Os modelos são flex, podendo ser movidos a combustível GLP e gasolina, tendo como item padrão as torres triplex com deslocamento lateral, freio estacionário, sistema de válvula de retenção nos cilindros hidráulico, sistema de segurança para partida do motor, transmissão automática e sistema hidráulico de alta performance. Em breve, lançará mais quatro modelos a combustão.

Recarga de baterias A KM Carregadores lançou um indicador de carga completa, ideal para ser instalado em sala de baterias. O equipamento possibilita a identificação sequencial das baterias carregadas, garante a utilização completa das baterias e pode ser instalado em qualquer marca de carregador. Outro destaque foi o sistema Datalogger que, instalado no carregador de baterias tracionadas da

KM, possibilita a aquisição dos dados de carga via Bluetooth em dispositivos com sistema Android.

Solução integrada A Benner lançou uma suíte de soluções capaz de incorporar os processos de transporte, suprimentos, produção e devidas atividades integradas das empresas do segmento industrial. O software é composto por TMS (“transportation management system”, sistema de gestão de transportes), WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém) e ERP (“enterprise resource palnning, planejamento do recurso empresarial).

Novas empilhadeiras A Mitsubishi está lançando no Brasil dois novos equipamentos: a empilhadeira elétrica modelo FB nas versões 1,6/1,8 e 2,0 t e o transpalete SBV16N2, da nova geração da marca. O modelo FB é contrabalançado, com três pontos de apoio e raio de giro pequeno. Já o transpalete, também elétrico, é recomendado para trabalhos internos com elevação e operador embarcado. No estado de São Paulo as empilhadeiras da marca são comercializadas com exclusividade pela Auxter. outubro 2014

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MOVIMAT Picking by voice A Consinco apresentou o sistema Di.Vo de picking by voice da Di.Tech. Integrado ao WMS da empresa, o Di.Vo permite aos operadores fazer a separação de produtos “ditados” pelo sistema de voz. Por trabalharem com as mãos livres, a produtividade é maior. A estimativa de erros no processo de separação por esse tipo de solução é de apenas uma para cada mil itens separados, enquanto que com o uso de coletores de dados o número de erros pode chegar a quatro em cada mil separações.

Carrinho com rebocador A Mea Modul apresentou três novidades: o CE9000, carrinho com motor elétrico tripulado com elevação, que tem capacidade para 500 kg. Outro lançamento é o CE 9500, um rebocador elétrico. O equipamento tem capacidade de carga de 300 kg e é ideal para cargas não paletizadas. Já o CE3000 é um carrinho com motor elétrico sem grades

Empilhadeiras da Retrak foram usadas no test-drive

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com três faces abertas e grade frontal fechada. Sua capacidade é de 600 kg.

Coletores de dados e leitores A Honeywell aproveitou para apresentar suas tecnologias. Na linha de coletores de dados estão nos modelos CK71, CN51, Tecton e Dolphin Black. Entre os leitores de código de barras o destaque é o Granit, um modelo projetado para suportar ambientes críticos, como temperaturas extremas, e que lê códigos lineares. Entre as impressoras, o modelo de médio porte PM23c oferece a mais rápida taxa de transferência em sua classe. Apresentou ainda o Vocollet, sistema de separação de pedidos por voz, tags, etiquetas, antenas e inlays RFID, além de equipamentos que já trazem embutidos os benefícios dessa tecnologia.

Empilhadeira semi-elétrica

Locação de empilhadeiras A Retrak, que loca e vende equipamentos da Still, destacou as tecnologias e os diferenciais de sua frota, que conta com mais de 2 mil equipamentos. As máquinas frontais a contrapeso dispõem de um novo conceito para economia de energia conhecido como Blue-Q. É possível parametrizar o equipamento para o menor consumo de energia possível de acordo com a operação do cliente. A redução da energia pode chegar até 8,5%, o que representa, em cinco anos de operação e três turnos diários, uma economia de aproximadamente R$ 22,8 mil. Também foram apresentados os trocadores automáticos de baterias (TAB) e as unidades autônomas de abastecimento (UAA) de água deionizada.

Soluções de intralogística

O destaque da Thecno Rodas é a empilhadeira semi-elétrica CDDB III com capacidade de 1.500 kg, acionamento elétrico na elevação (altura de 3,1 m). Outro modelo apresentado é a empilhadeira patolada manual SDJ 130 com capacidade de 1.000 kg (altura de 3,1 m). A empresa é distribuidora autorizada de rodas e rodízios da Novex e parceira autorizada para manutenções da Prisma.

A Slidelog é uma integradora de sistemas automáticos de intralogística. Entre os produtos de seu portfólio estão o Pick, dispensador automático de grande capacidade; o rotativo vertical, equipamento que consiste em um módulo de armazenagem dotado de um conjunto de prateleiras em circuito giratório vertical. Selecionando sempre o percurso mais curto, permite otimizar trajetos cada vez que uma prateleira é solicitada.

Dispositivos móveis

Fibra de vidro e carbono

A Runtec levou ao evento a nova suíte de aplicativos Hodie, que torna as informações logísticas acessíveis em multi-dispositivos. Com isso, a informação exata e on-line é entregue no momento em que cada usuário precisa dela. A gestão de entregas passa a ser feita em conjunto com analistas de logística, do serviço ao cliente, área comercial e transportador. A empresa apresentou ainda o Hodie Reversa, para controle de operações de logística reversa e o HodieKPI, um sistema que entrega os indicadores logísticos da empresa no smartphone, e-mail ou via web.

A Trilogiq apresentou sua nova linha de juntas e conectores, chamada Graphit. Fabricado com polímeros de altas tecnologia, preenchidos por fibra de vidro ou carbono e com elastômeros de alta tecnologia, o Graphit combina design, leveza, cores, facilidade de montagem, tecnologia e possibilita a criação de estruturas das mais diversas formas.

Rebocador A Lintec, subsidiária da Agrale, apresentou sua linha de empilhadeiras contrabalançadas (elétrica, GLP/gasolina, diesel); tracionárias elétricas, trans-

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MOVIMAT paletes elétricos e rebocador elétrico. O destaque foi o rebocador elétrico LR50 com capacidade de 5 t.

Carro de transferência Um dos destaques da Scheffer é o sistema de trilho e roldana com carro de transferência, controlado por radiofrequência e posicionamento a laser que agora é fornecido também na configuração oval, podendo comportar cinco carros e cinco pontos de entrada e saída. Outro destaque é o transelevador para câmaras congeladas (-30 a -40º C).

Plataformas elevatórias A novidade da Tópico foi a sua entrada no segmento de plataformas elevatórias. Hoje ela comercializa os equipamentos da Genie, mas deve ampliar o portfólio até o final do ano. O objetivo é chegar a 1000 máquinas em 2015 para locação. A entrada nessa área surgiu da demanda por esses equipamentos durante a instalação dos galpões da marca. Hoje a Tópico tem mais de 1 milhão de m² alugados em todo o Brasil.

Movimentação de materiais A Paletrans levou a feira suas soluções em movimentação de materiais. A empresa é fabricante brasileira de equipamentos elétricos, que podem ser adquiridos por meio do FINAME. Entre os equipamentos fabricados pela Paletrans estão: transpeletes manuais, carros pantográficos, empilhadeiras manuais, semi-elétricas, tracionárias e retráteis, além de transpaletes elétricos.

Sistemas de gestão A Generix Group Brasil participou pela primeira vez do evento, apresentando suas soluções para a área de supply chain: WMS (sistema de gerenciamento de armazéns); TMS (sistema de gerenciamento de transporte); YMS (gestão de pátio); KPIs (indicadores-chaves de desempenho); LMS (gestão de recursos) e e-logística, além de suas soluções para outros segmentos.

Implementos rodoviários A Facchini expos suas soluções em baús. A empresa trabalha com diversas configurações e atende a qualquer modelo, de qualquer marca, sejam VUCs

ou caminhões pesados. Entre os equipamentos estão caçambas basculantes, poliguindastes, 3º eixo, semirreboques, reboques, bitrens, rodotrens e carretas agrícolas. A empresa conta com nove fábricas no Brasil e produção média de três mil produtos/mês.

Motores A Metal Force expôs algumas peças da sua linha para motores de empilhadeiras. São peças de marcas referência no mercado, importadas e nacionais, com entrega imediata. Oferece anéis de pistão, bomba d’água, buchas, bomba de óleo, guias de válvula, filtro de óleo, válvulas, vibrequim, entre outros.

Proteção para docas A Protechoque apresentou o protetor de doca contínuo de aço com borracha interna. O equipamento, para caminhões de até 7 toneladas, absorve altos impactos e tem 130 mm de altura ou pode ser configurado conforme a necessidade. É constituído por duas “U” auto encaixáveis com um amortecedor interno em borracha expandida. Além desde produto, a empresa expôs toda sua linha de protetores para o segmento logístico.

Equipamentos de movimentação A SGO Equipamentos apresentou sua linha de equipamentos para elevação de cargas em geral, como monovias, pontes rolantes, pórticos móveis, braços giratórios e acessórios. A empresa também oferece soluções personalizadas de manuseio de materiais leves e pesados desenvolvidas e projetadas junto ao usuário final.

Embalagem

O sistema de trilho e roldana com carro de transferência da Scheffer agora é oferecido também na configuração oval

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O destaque da Embalatec é a embalagem de madeira sem pregos. As conexões são substituídas por uma cantoneira plástica, responsável por unir as diferentes partes. O desenvolvimento

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possibilita que a embalagem vá desmontada ao cliente (otimizando frete) e seja montada sem deixar resíduos, como pregos e parafusos, na operação. Pode ser utilizada na logística reversa e desenvolvida de acordo com a necessidade dos clientes.

Impressoras A FCM atua com impressão térmica de etiquetas, tags e coleta de dados para seus clientes, por meio de uma análise inteligente de suas necessidades e da implantação e acompanhamento de soluções adequadas e econômicas. Oferece os serviços de outsourcing de impressão office, para impressão laser, P&B, colorido, jato de tinta ou ploter e outsourcing de impressão térmica, com a impressão de etiquetas de identificação, seja de caixas na indústria ou na logística até a identificação de pacientes e remédios em hospitais.

Estruturas de estocagem A Tedesco aproveitou o evento para apresentar sua nova logomarca, que simboliza as mudanças pelas quais a empresa vem passando: há dois meses, inaugurou uma nova fábrica no Rio Grande do Sul na qual foram investidos R$ 8 milhões em maquinários, pintura robotizada, entre outros. Além de suas estruturas de estocagem, a empresa também passa a fabricar estruturas metálicas para montagem de pavilhões.

Refrigeração A Mebrafe oferece máquinas e equipamentos de refrigeração industrial. Entre os produtos apresentados no evento estavam o túnel contínuo, o resfriador tubular de água para chiller e o túnel espiral helicoidal. A empresa utiliza materiais e técnicas de fabricação que não agridem o meio ambiente, empregando soluções que permitem reduzir a utilização da galvanização a fogo em determinados equipamentos.

Veículos elétricos O destaque da Renault foram os veículos elétricos para transporte urbano de carga. De acordo com o gerente de marketing de produtos da empresa, Juliano Machado, os veículos elétricos têm diversas vantagens, como não emitir ruídos e não poluir. “Os veículos têm carga rápida – de 4 a 6 horas – e autonomia de 150 a 180 km”, afirma. A empresa expôs o Master Chassi Cabine e o Kangoo com porta lateral corrediça, além de disponibilizar o Master Furgão para test-drive.

Elevação de cargas A Hoist-JiB atua na fabricação de equipamentos para movimentação e elevação de cargas. Apresentou no evento sua linha de produtos, composta por pontes rolantes, pórticos rolantes, guindastes giratórios, monovias e talhas elétricas de corrente e cabo de aço, entre outros.

VUCs A Kia levou para a feira seu veículo urbano de carga, o Kia Bongo. Entre os modelos expostos estava um com carroceria de ferro e outro de madeira. Por fim, a montadora firmou uma parceria com a Facchini na feira e estava divulgando o baú frigorífico da marca. O Bongo tem capacidade de carga no chassi de 1.812 kg, potência de 130,5 cv a 3.800 rpm. Produzidos na fábrica da montadora no Uruguai, o Kia Bongo tem uma média de produção mensal de 600 unidades.

Empilhadeiras especiais A Combilift levou ao evento soluções customizadas para movimentação de materiais como empilhadeiras laterais para movimentação de cargas longas e para movimentação de cargas paletizadas em corredores muito estreitos; movimentação de contêineres e pás eólicas dentro e fora do prédio;

Saur lançou o DStacker, que atua como armazenador e dispensador de paletes

empilhadeira articulada para movimentar cargas paletizadas em alturas até 15 m; empilhadeira multidirecional elétrica com capacidade de 6t; empilhadeira multidirecional GLP com capacidade de 14 t e movimentador de contêineres para descarga de vagões ferroviários.

Pisos A Cornerstone é uma multinacional que comercializa um produto de fabricação própria e exclusiva: o Resindek. A solução se trata de um piso elevado formado por painéis que é capaz de suportar 610 kg/m² de cargas estáticas com vãos de 813 mm entre centros de suportes para suportar 1044 kg de cargas de paletes sem subestruturas metálicas acanaladas.

Sensores A CST é especialista em produtos de detecção, controle e movimento. A empresa expôs os produtos que representa: relés de estado sólido e contatores da outubro 2014

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MOVIMAT Crydom; dispositivos de controle e switches da Crouzet; sensores de pressão da Kavlico; sensores de posição da BEI Sensors; motores e atuadores da BEI Kimco Magnetics e da Crouzer e dispositivos para automação da Crouzet.

e coleta de dados por meio de RFID, além de soluções de rede wireless indoor e outdoor. A RTI trabalha com marcas como Motorola, Intermec, Datalogic, Honeywell, Cisco, Zebra e Siemens.

Pesagem dinâmica

Contentores plásticos

A Toledo apresentou o CSN950, uma solução para dimensionamento e pesagem de cargas que pode ser integrada à linha de produção. O equipamento faz o reconhecimento do volume, até mesmo dentro de bandejas, com formas irregulares ou agrupados e encostados, prontos para a armazenagem ou expedição. Disponibiliza informações de peso, dimensões, volume, além de cálculo de frete.

Um dos destaques da empresa de embalagens MZA é a linha de Bulk Container Hércules, composta de contentores de paredes colapsíveis que seguem a norma VDA-GLT e são usados para aplicações comerciais de grande peso e volume. Podem ser movimentados por meio de transpaletes ou empilhadeiras e armazenadas diretamente no porta-paletes. Outras características da embalagem são as grandes portas de acesso e a relação de retorno de empilhamento de 3:1. Seus componentes podem ser fornecidos e substituídos individualmente, diminuindo o custo de manutenção.

Mobilidade A RTI apresentou suas soluções para mobilidade logística. A empresa comercializa diversos modelos de coletores e leitores de códigos de barras, impressoras térmicas, identificação

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Softwares para embalagem A Startrade desenvolve produtos e softwares para uso em indústrias e operadores logísticos. No mercado brasileiro eles estão lançando os softwares Mission Control e SIMCAD, utilizados para desenvolver, testar e padronizar embalagens e processos de carregamento de caixas, paletes e veículos. As soluções ajudam a reduzir o tempo de carregamento de cargas em veículos, melhorando a densidade de carga por m³ e reduzindo o impacto do frete por SKU.

Plataformas niveladoras

Coletores de dados

A Iron desenvolve plataformas niveladoras de docas. Apresentou suas soluções que têm como diferencial o acabamento e as peças galvanizadas. Os equipamentos estão enquadrados nas novas resoluções da NR12. Outra solução apresentada foi a rampa niveladora rebocável que pode ser usada quando não há docas. O produto é móvel e pode ser manual ou hidráulico. Para 2015 a empresa planeja desenvolver plataformas para caminhões.

A Compex apresentou a série 9700 de coletores de dados. O dispositivo vem nas versões 1D ou 2D, tem longo alcance, podendo operar em ambientes difíceis e a longas distâncias. Ele suporta temperaturas de até -20°C.

Acessórios

Tópico apresentou as plataformas elevatórias para locação

camadas de carga que se deseja movimentar. O sistema de pesagem na empilhadeira também foi apresentado e consiste em um sistema onde a pesagem é feita com captação de dados da pressão e fluxo de óleo do circuito hidráulico de elevação da torre. Por fim, o DStacker, que atua como armazenador e dispensador de paletes.

A Saur levou para feira uma diversidade de equipamentos. Um deles é o Usomax, que consiste em um corpo de garra e diversos tipos de braços, que podem ser operadas em diferentes produtos. Outro equipamento é o Layer Picker, um sistema construtivo que apresenta regulagens finais para adequação aos diferentes tipos de

Prevenção de incêndios O OxyReduct é um produto inovador criado com o intuito de impossibilitar que incêndios se alastrem. O sistema possibilita a redução controlada dos níveis de oxigênio em áreas fechadas. Com a introdução de nitrogênio o teor de oxigênio pode ser reduzido e mantido em um nível preciso. Em tal atmosfera, não haverá foco de incêndio. Ambientes protegidos pelo OxyReduct permanecem acessíveis para o ser humano, de modo que não há redução de funcionalidade do espaço. Continua na próxima edição.

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Lean sem fronteiras

Mapeamento de Valor Método permite visualizar o fluxo de materiais e informações, diminuindo perdas e otimizando a operação logística

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ara iniciar este artigo, cabe primeiramente diferenciar os termos mapeamento e fluxograma, que podem gerar confusão. Embora a simbologia seja muito semelhante, os mapeamentos de processos e de valor, aos quais iremos nos referir neste artigo, tratam de uma visão macro e estratégica dos processos, identificando 56

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com clareza as responsabilidades por atividades. Já os fluxogramas representam a visão micro das operações indicando os detalhes das atividades, mostrando um sequencial, sem a preocupação de visualização imediata das responsabilidades Para que uma empresa sobreviva em um mercado com as características atuais, onde clientes são extrema-

mente exigentes e a competitividade é brutal, é necessário que de forma estratégica, os quatro aspectos abaixo sejam constantemente trabalhados e aperfeiçoados: • A velocidade, considerando a ­r apidez no desenvolvimento de novos produtos e implantação de ações que reduzam o tempo de ciclo do pedido;

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O serviço ao cliente, considerando o atendimento das necessidades e desejos deles, por meio de estrutura organizacional, sistema de informações e logística adequados; • A qualidade, considerando otimizações constantes e contínuas, de forma que os requisitos e funcionalidades requeridas e desejadas estejam presentes e atendam ao cliente; • O preço, que represente adequadamente o valor que o cliente está disposto a pagar, para isto, necessitando de otimizações nos custos de produção e entrega. Mercado e clientes atuais, no mundo todo, desejam não só preço baixo, mas sim um produto ou serviço de valor. Como valor é oposto de perda, as empresas necessitam em primeiro lugar, identificar e eliminar as suas perdas, permitindo agregar o máximo valor aos produtos e serviços.

As oito grandes perdas Para entendermos o que é perda, esta pode ser dividida em perdas de fato, ou apenas desperdícios. Economizar no copinho de café, por exemplo, não se discute que é eliminar uma perda, mas resolve estruturalmente os problemas de baixo valor agregado em uma empresa? Para isto, listamos o que chamamos de 8 grandes perdas, estas sim estruturais e que necessitam de prioridade no seu combate e eliminação, pois podem gerar grandes danos para a empresa: • Perdas de processamento, como excesso de mão-de-obra e realização de operações desnecessárias. • Perdas com movimentos e manuseios inúteis, causados por posicionamento inadequado de ferramentas e recursos necessários no processo. • Defeitos, como refugos, retrabalhos, devoluções. • Superprodução, produzindo antes do necessário (lotes econômicos, antecipações e previsões mal executadas, gastos antecipados). • Esperas, por longo tempo de set-up, filas devido a método de planejamento e programação. • Estoques em excesso, de matéria-prima, processo e acabados, gerando custos e espaços adicionais. • Transporte e movimentação em excesso, devido a layout inadequado, gerando excesso de tempo e recursos necessários. • Talentos, sub-utilizando o potencial dos recursos humanos disponíveis devido a falta de treinamento, pressões, e inadequada gestão de pessoas.

Mapeamento do Valor Agregado Mapeamento do valor agregado para produtos, ou VSM (value stream mapping) é um método para outubro 2014

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Mapeamento do Processo Atual Embalagens 15 dias $ 15.000

Materiais 30 dias $ 300.000

Produto acabado 10 dias $ 600.000 Corte

Usinagem

Acabamento

6s

35 s

40 s

WIP 5 dias $ 100.000 Lead Time Tempo de Agregação Valor dos Estoques Dias em Estoque:

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WIP 10 dias $ 300.000 15 dias 80 segundos $ 1.315.000 55 dias (fora embalagem)

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MAPEAMENTO DO PROCESSO FUTURO Melhoria: Kanban com Fornecedor Redução $ 13.000 87%

Melhoria: Programação com Estoque Fornecedor Redução $ 200.000 67%

Mantido

Embalagens 2 dias $ 2.000

60 s

Materiais 10 dias $ 100.000

60 s

Corte

Usinagem

Acabamento

6s

35 s

40 s

Melhoria: Célula de Manufatura Redução $ 400.000 100%

Lead Time Tempo de Agregação Valor dos Estoques Dias em Estoque:

visualizar o fluxo de materiais e informações, desde a programação das matérias-primas, passando por todo o processo de produção e transformação, até a expedição de produtos acabados. Para serviços, abrange também o que chamamos de ciclo do pedido, passando pelo atendimento e ações necessárias, até a entrega do serviço completo. Trata-se de uma ferramenta essencial para as empresas, pois ajuda a visualizar os processos de forma integrada, identificando todas as fontes de perda em todo o fluxo físico e de informações. Além disto, cria uma linguagem comum, facilitando as tomadas de decisão, pela fácil visualização dos valores e perdas em cada parte do processo. O VSM, por ser uma técnica que envolve valores, dá visibilidade ao processo, por meio da quantificação, eliminando interpretações subjetivas e sendo objetivo no tratamento e dire-

Produto Acabado 10 dias $ 600.000

Célula de Manufatura Lean

200 segundos 80 segundos $ 702.000 20 dias (fora embalagem)

Melhorias: 1. Acordo com fornecedor de embalagens para fornecimento puxado por Kanban 2. Melhoria da programação de Materiais com Fornecedor (manutenção de estoque estratégico). 3. Implantação de Célula de Manufatura Lean. Reduções: Estoques: Lead Time: Dias em Estoque:

cionamento das soluções. Além disto, agrega conceitos e técnicas enxutas, que ajudam a evitar a implementação de melhorias pontuais e isoladas, que nem sempre agregam valor ao processo como um todo.

Como funciona o mapeamento do valor Parte inicialmente do mapeamento do processo, sendo importante definir o escopo e a abrangência, pois pode se dar tanto no nível estratégico, como no nível mais operacional das tarefas do dia a dia. Para cada etapa do processo, buscam-se os valores envolvidos, através de levantamentos in loco, dados de sistema, cronometragem, observações ou outra ferramenta. Normalmente são representados valores em dinheiro, peças, peso, viagens, mão-de-obra, tempos, takt time (frequência linear de peças por tempo), indicadores produtividade e produção (peças por hora),

$ 613.000 1.295.800 segundos 35 dias

(47%) (99,98%) (64%)

refugos, desperdícios e volumes em estoques. Mas não se limitam a estes valores, depende do que será avaliado e mapeado. Com base nestas informações, são quantificados os valores de atividades que “agregam valor”, e as que “geram custos e perdas”, consistindo em um excelente diagnóstico do processo da situação atual, permitindo com isto o direcionamento de ações para a tomada de decisões de melhorias, gerando o redesenho otimizado, do chamado processo da situação futura. A mensuração dos resultados atuais e futuros, indicam o ganho de valor agregado.

Wagner Salzano é consultor e instrutor da IMAM Consultoria Ltda.

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MOBILIDADE

Novo software

Sensor 3D

A Sonda IT anuncia sua entrada no setor logístico com o lançamento de ferramentas de WMS (sistema de gerenciamento de armazéns) e TMS (sistema de gerenciamento de transporte). A solução recebeu o investimento de R$ 3,4 milhões e é resultado da parceria entre a Sonda TI e a Quantum. Inicialmente as ferramentas serão disponibilizadas na modalidade on premise e, num segundo momento, na nuvem.

A Cognex anunciou o lançamento de novos sensores de deslocamento a laser 3D que abordam uma variedade de aplicações em que exigem alta resolução e variedade de medida expandida. A série DS1000 vem com o novo controlador de visão Cognex VC5, que controla mais de quatro sensores, além das comunicações de fábrica. A solução também oferece adequação de plano, volume e seção transversal. A série de sensores utiliza triangulação a laser para extrair informações das peças em que faz a varredura.

www.sondait.com.br | 3126-6000

www.cognex.com | (47) 8804-0140

Rastreamento de cargas

Movimentação segura

Para atender a mais de 7 mil entregas na região de Natal (RN), a Zona Norte Gás, distribuidora de Gás, conta com uma frota de 70 veículos, totalmente equipados com a tecnologia de rastreamento Sascar para o melhor controle logístico e de segurança das operações. A frota é monitorada em tempo real pela internet, controlando horários de trabalho, trajetos, velocidade e as entregas realizadas. A empresa obteve importantes benefícios, como a diminuição de 20% em gastos com combustível e multa de trânsito, além da redução de 40% no tempo médio gasto em cada entrega.

A 3T Systems desenvolveu uma central de monitoramento 24 horas por dia e com diferentes recursos para gestão e logística, como localização via satélite (GPS), tecnologia GSM/SPRS, bloqueio, visualização em tempo real, relatórios, botão de pânico, sirene e sensores e entre outros, para aprimorar a segurança patrimonial e das cargas. Com cobertura em todo o território nacional e uso de ferramentas estratégicas, a 3T Systems faz desde o rastreamento e soluções em logística, até o diagnóstico da condução do veículo, proporcionando mais controle, visibilidade e eficiência nas operações.

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www.3tsystems.com.br | (11) 2125-8300

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A sa co de fo en e cl

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Automatizando a operação

Aplicativo móvel

A Austral Logística Integrada acaba de fechar contrato com a Store Automação, para a automatização de sua operação por meio do WMS (sistema de gerenciamento de armazém) e TMS (sistema de gerenciamento de transporte). Com uma carteira composta de cerca de 25 clientes do setor alimentício, entre eles Bauducco, Mabel e Marilan, a Austral fazia a gestão de seu armazém apenas com um controle manual de contagem e registro. Ao todo, as ferramentas passarão a controlar um fluxo diário de 2 mil SKU.

A IS Logística desenvolveu um aplicativo para gestão de entregas de cargas. O software mobile, com GPS de última geração, contribuiu na redução do uso de papel em 50%, na dinamização da coleta e entrega simultânea de mais de 8.500 encomendas diárias, além de tonar o serviço mais barato para o varejo. O “app” pode ser instalado em qualquer dispositivo móvel, já que o comprovante da entrega e coleta das encomendas é online. www.islogistica.com.br | (11) 3385-2750

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HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE. A operação eficiente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confiam nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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INFRAESTRUTURA MULTIMODAL

Indefinição causa insatisfação Demora na burocracia causa estagnação dos portos e impede que sejam feitas melhorias

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pesar da expectativa do Governo Federal de que até o final do ano as licitações para o arrendamento de áreas portuárias em Santos e no Pará serão lançadas, a verdade é que a demora provocada pela intervenção do Tribunal de Contas da União (TCU) causou um efeito contrário ao que se

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esperava da nova Lei dos Portos (nº 12.815/13). Ou seja, ao invés da ampliação dos investimentos do setor privado na área de infraestrutura portuária, o que houve foi uma estagnação, o que tem causado um clima negativo para os negócios que só tende a piorar, enquanto durar a indefinição do TCU quanto à aprovação dos estudos para as licitações.

Como se sabe, a Secretaria de Portos (SEP) incorporou algumas das recomendações feitas pela iniciativa privada, pelo TCU e pela Advocacia Geral da União (AGU), mas a análise continua e não tem prazo para conclusão. Diante disso, a SEP, para lavar as mãos, já anunciou que, tão logo o TCU aprove os estudos, no máximo, um mês depois, os primeiros

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editais para licitação de áreas serão lançados. Em Santos, das 26 áreas previstas inicialmente, somente nove serão licitadas. Acredita-se que só em 2015 ocorrerão as primeiras concorrências. É de notar que essa demora que já vai para um ano tem contribuído para aumentar a insatisfação entre aqueles que dependem da agilidade do setor portuário. Uma pesquisa recente do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) feita com 169 empresas usuárias dos portos de 18 setores da economia, mostrou que a avaliação é a pior desde 2007: 6.8, depois de ter sido 7.3 em 2012 e 6.9 em 2009. A pesquisa também mostrou que os usuários estão insatisfeitos com o desempenho dos terminais públicos, dando as melhores notas para os terminais privados, o que indica que a indefinição quanto

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ao lançamento das licitações para arrendamento de áreas portuárias só tem contribuído para elevar o grau de descontentamento. Obviamente, essa visão pessimista é consequência das dificuldades que os usuários enfrentam. E que não são poucas, pois vão de acessos terrestres e marítimos deficientes a problemas burocráticos que provocam atrasos na liberação das mercadorias pela aduana, além da pouca qualificação da mão de obra disponível. Sem contar as conhecidas deficiências nas inspeções agropecuárias e sanitárias, especialmente a falta de fiscais. De positivo o que ficou até agora foi a ação da SEP e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para evitar a repetição dos congestionamentos que ocorreram nos acessos ao Porto de Santos em 2013, ainda que a queda na movimen-

tação da safra de grãos deste ano também tenha contribuído para esse panorama mais alentador. Seja como for, o governo agiu rápido ao dar início ao processo de agendamento da chegada de caminhões, atividade que deverá ser automatizada com a implantação pela SEP do sistema PortoLog (cadeia logística portuária inteligente, que inclui a instalação de equipamentos e softwares. Com o PortoLog, o que se espera é que haja um eficaz controle da chegada da carga a partir de janeiro de 2015.

Mauro Lourenço Dias , engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional

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EMPILHADEIRAS

3x empilhadeiras A Toyota, que fabrica também as marcas Raymond e BT, destaca seus modelos de empilhadeira de mastro retrátil

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Toyota produz três marcas de equipamentos para movimentação logística: Toyota, Raymond e BT. E em todos eles, são inúmeras as opções de empilhadeiras elétricas, onde um dos destaques é a de mastro retrátil. Visando atender a necessidade de todo o mercado brasileiro, a Toyota comercializa empilhadeiras com mastro retrátil com diferentes características em cada uma das três marcas.

Toyota A principal das três marcas dispõe no Brasil do modelo 6FBRE. Essa empilhadeira tem capacidade para até 2 toneladas e alcança até 8,5 metros. Essa linha de equipamento é mais robusta, mecânica e normalmente utilizada em operações extremas, onde a robustez do equipamento é colocada a prova durante toda a movimentação de carga. 64

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Raymond A Raymond 7720 tem configurações distintas, sendo desenvolvida de acordo com a concepção americana. O modelo tem ótimo residual de carga, ideal para operações onde se faz necessário o uso de garfos pantográficos, e/ou dupla profundidade no armazenamento. Essas empilhadeiras têm capacidade para até 2040 quilos e alcança pouco mais de 11 metros de altura.

BT Por fim, a BT Reflex é desenvolvida de acordo com a concepção europeia. Estes equipamentos são adequados para aplicações que necessitam empilhar cargas pesadas em alturas elevadas. Por causa de uma interface inteligente homem/máquina, oferece melhor visibilidade, aceleração e controle de elevação, sendo facilmente programável. Para as operações de alta elevação, a Reflex dispõe de uma

cabine de inclinação única, que oferece manuseio de carga mais seguro e preciso, resultando em uma grande quantidade de movimento de paletes. Esses equipamentos possuem também uma versão cabinada, ideal para operações frigorificadas. A capacidade de carga da Reflex e de 2,5 toneladas, alcançando até 12,5 metros.

Lançamento Além dos modelos de mastro retrátil, a Toyota está lançando um transpalete elétrico, modelo LPE. O equipamento possui capacidade de carga de 2 a 2,5 t e pode atingir a velocidade de 12,5 km/h. Com o recurso OTP (optimised truck performance), o manuseio do equipamento fica mais fácil, pois o condutor tem uma direção suave no modo pedestre e controle de velocidade nas curvas, oferecendo segurança e estabilidade para a carga e o condutor.

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DVDs

LITERATURA TÉCNICA Automação A Magnoflux oferece uma solução nova no que diz respeito ao trabalho de um robô em ambiente industrial. Os equipamentos são menores, mais flexíveis, leves e podem ser operadas com facilidade dentro da instalação. A empresa distribui no Brasil os equipamentos da Universal Robots.

Automação II

t re i n a m e n t o Introdução à Movimentação de Materiais

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A Raumak oferece diversas soluções para automatizar um armazém e agilizar a movimentação. Entre elas estão: empacotadora vertical, enfardadora automática, encaixotadora automática, além de sistemas paletizadores robotizados que manipulam caixas, pacotes e outros produtos.

VID085 – 30 min.

Este vídeo apresenta um tour em uma indústria, envolvendo todo o processo de movimentação de materiais. Abrange o recebimento, a retirada das mercadorias do armazém e a entrega das mesmas nos locais de produção.

Introdução à Logística

Aramados A Cromo Steel traz em sua literatura os diversos modelos de contentores aramados para movimentação e estocagem de materiais. São várias especificações, entre número de prateleiras, fechadas do tipo gaiola, com ou sem carrinhos para movimentação. A marca faz parte do Grupo Schioppa.

R$ 100,00 VID079 – 18 min.

Apresenta os conceitos, e princípios da logística integrada, explicando detalhadamente cada passo. Este vídeo é especialmente dirigido para empresas e colaboradores que estão estruturando e/ou desenvolvendo a área de logística.

Adquira s através nossos DVD do site!

Embalagem A Panotec é especializada em equipamentos de montagem de caixas de papelão sob medida. São vários modelos e configurações que possibilitam a montagem de caixas em linha de três, lado a lado, ou até seis com formatos distintos.

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10 PONTOS SOBRE...

Cargas fracionadas O que se deve fazer para implementar uma empresa terceirizada de transporte para cargas inferiores a um caminhão

1. Escolha uma só transportadora para trabalhar. Ela deve ter presença nacional e um terminal próximo ao seu centro de distribuição.

2. Negocie com a transportadora selecionada um desconto para retirada no terminal. Determine um desconto mínimo para cobrir pelo menos o custo do combustível para qualquer viagem fora da rota que o caminhão de retirada fizer.

3. Garanta que parte do negócio inclua um relatório diário do tráfego de entrada eletrônica do frete, incluindo a chegada estimada no terminal local. Isso lhe dá uma visibilidade antecipada do frete na rede e a quantidade de frete para retirada por dia.

4. Crie

uma carta do roteiro para os fornecedores que embarcam cargas secas inferiores a um caminhão.

5. Certifique-se de que a carga é apanhada no terminal da transportadora diariamente.

6. Saiba

os pontos de origem de onde diferentes fornecedores embarcam. Isso é uma enorme ferramenta para desenvolver melhores termos e para a conversão dos termos do frete a ser coletado.

7. Guarde todos os relatórios recebidos da transportadora.

8. Use

os dados coletados pelos relatórios para determinar quanto de carga embarcada está no programa.

9. Coloque o programa em funcionamento dentro de um prazo de três meses e, em seguida, deixe mais 90 dias para as operações se ajustarem.

10. Obtenha os resultados da operação: visibilidade na retirada e descarga no terminal, melhoria do tempo de trânsito e redução das pequenas entregas no armazém.

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Treinamentos

As Trilhas Sequenciais Semanais permitem aos participantes optarem por apenas um curso de 8 horas ou outros relacionados (até 48 horas), na mesma semana. Participe de todos cursos da trilha semanal e pague menos.

OUTUBRO / NOVEMBRO 2014 FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS ESTUDO TRABALHO ENGENHARIA DE TEMPOS E MÉTODOS CRONOANÁLISE

(FORMAÇÃO DE CRONOANALISTAS E PROCESSISTAS)

13 a 17/10 | 40h S1 S2

FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS EM LEAN

13 e 14/10 15 a 17/10

GESTORES EM SUPPLY CHAIN

3 a 8/11 | 48h

GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS E COMPRAS

B1

3 e 4/11

LOGÍSTICA INTEGRADA

B2

5 e 6/11

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

B3

7 e 8/11

13 a 17/10 | 40h

MAPEAMENTO DO VALOR AGREGADO

V1

13/10

FORMAÇÃO DE GESTORES DE MATERIAIS

CÉLULAS DE MANUFATURA

V2

14/10

GESTÃO DE ESTOQUES

I1

PADRÃO DE DESCRIÇÃO DE MATERIAIS (PDM)

I2

5/11

GESTÃO DE ACURACIDADE

I3

6 e 7/11

TÉCNICAS E MÉTODOS DE INVENTÁRIO DE MATERIAIS

I4

8/11

KANBAN - SISTEMA DE CONTROLE DA PRODUÇÃO

V3

15/10

SETUP - SISTEMAS E TÉCNICAS DE TROCA RÁPIDA

V4

16/10

LEAN OFFICE

V5

17/10

E DE MATERIAIS

3 a 8/11 | 48h

FORMAÇÃO DE GESTORES DE MANUTENÇÃO FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DE ESTOQUES ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS

20 a 25/10 | 48h J1

3 a 8/11 | 48h

GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO

Z1

3 e 4/11

20 e 21/10

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO

Z2

5 e 6/11

Z3

7 e 8/11

METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE)

J2

22 e 23/10

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA

INSPEÇÃO E RECEBIMENTO DE MATERIAIS

J3

24 e 25/10

GESTÃO DE SERVIÇOS

FORMAÇÃO DE GESTORES DA QUALIDADE TOTAL

3 e 4/11

20 a 25/10 | 48h

10 a 13/11 | 32h

CUSTOMER SERVICE

M1

10/11

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

M2

11/11

LIDERANÇA E TOMADA DE DECISÃO

M3

12 e 13/11

QUALIDADE TOTAL (ISO 9000-2015) - BSC

X1

20 e 21/10

HOSHIN KANRI (LIDERANÇA LEAN)

X2

22/10

ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

X3

23/10

FORMAÇÃO DE COMPRADORES

POKA-YOKE (MÉTODOS A PROVA DE FALHAS)

X4

24/10

DESENVOLVIMENTO DE COMPRADORES

K1

10 e 11/11

TRABALHO PADRONIZADO (A3)

X5

25/10

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

K2

12 e 13/11

NEGOCIAÇÃO PARA COMPRADORES

K3

14/11

FORMAÇÃO AVANÇADA EM ESTUDO TRABALHO

21 a 24/10 | 32h

MTM - METHOD TIME MEASUREMENT

T1

21/10

MOST - MAYNARD OPERATION SEQUENCE TECHNIQUE

T2

22 a 24/10

10 a 14/11 | 40h

FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DA PRODUÇÃO P1

10 a 13/11

MRP/MRP II - PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE

P2

14/11

WORKSHOP LIDERANÇA DE ALTA PERFORMANCE

A8

14/11 | 8h

DA PRODUÇÃO

FORMAÇÃO DE GESTORES EM LEAN

27 a 31/10 | 40h

5”S” HOUSEKEEPING

W1

27/10

TPM / MPT - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

W2

28 a 29/10

KAIZEN - PROCESSO DE MELHORIAS CONTÍNUAS

W3

30 e 31/10

10 a 14/11 | 40h

PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE

MATERIAIS E RECURSOS DA MANUFATURA

Visite o site de treinamentos do IMAM, nele é possível consultar o conteúdo, datas e outras informações.

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