Glam Alphaville

glam alpHaville

magazine

Mestre em arquitetar sonhos Um dos maiores nomes da arquitetura, José Lucena cria cinco projetos mais que exclusivos para o Campos do Conde entre Alphaville e Tamboré

Lá vem o sol

O melhor da temporada para você entrar no clima NOV/DEZ 2010 Nº 01 – 12,90

CADA DIA

SABOR

www.bourbonshoppingsp.com.br

ESPETACULAR

MODA

DIVERTIDO

CADA DIA

SEU

G r e g o r y A l p h a v i l l e : A l . R i o N e g r o , 1 0 3 0 . C O M P R E O N L I N E : w w w . l o j a v i r t u a l g r e g o r y. c o m . b r

O charme e o prazer de ser exclusivo Convidamos você a degustar o melhor da vida, como um vinho raro, em pequenas doses de muito prazer.

Levaremos você a uma viagem inesquecível, a mais tradicional cidade europeia da América do Norte, onde poderá experimentar desde a arquitetura e culinária sofisticada até os hábitos da nova França: Québec. E ainda desvendar um verdadeiro mosaico urbano: Montreal.

Aqui, cada um fica na sua na hora do café ou na hora H da dança das cadeiras.

Nosso chef está sempre a bordo, disposto a partilhar refúgios de luxo e conforto que, como nos desenhos animados, só as vilãs mais glamourosas vestem suas casas com a moda dos queridinhos da América e desfilam em seus carros de grife, acompanhados por seus pet stars.

Nesta edição aproveite a arte de arquitetar sonhos de José Lucena, renda-se aos clogs e delicie-se de cada linha, pois a nobreza chega à Alphaville: Glam Magazine.

glam alpHaville

magazine

Mestre em arquitetar sonhos Um dos maiores nomes da arquitetura, José Lucena cria cinco projetos mais que exclusivos para o Campos do Conde entre Alphaville e Tamborée Tamboré

Lá vem o sol

O melhor da temporada para você entrar no clima NOV/DEZ 2010 Nº 01 – 12,90

6 GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

noSSa CaPa: José lucena cria projetos exclusivos para o residencial Campos do Conde

divulgAÇÃo

Editorial

Publishers

A. C. Abbud Reginaldo Maia Diretor executivo A. C. Abbud Diretora de planejamento Livia Campoy Diretora de criação Cris Dias Diretora de produção Gheisa Baldessin Diretora financeira e administrativa Roseni Mayer Diretor comercial Eduardo Bittar (11) 3759-1430 Projeto gráfico Marcos Feliciano Editoria de arte Ruddy Casanovas Jornalista responsável Reginaldo Maia MTB 41.825/SP Redação Eliana de Deus e Rosane Oliveira Fotografia Gilberto Teles Revisão Fernando teixeira Colaboradores Laurey Bitar, Bruno Villas Bôas, JOSY FISCHBERG, marilise, rita, maria, reginaldo nunes, carla medeiros Comercialização, customizadas e projetos editoriais TWOB COMUNICAÇÃO INTEGRADA Rua Ministro Nelson Hungria, 239, CJ 6, Morumbi, São Paulo, SP, Tel. (11) 3758-4562 GLAM MAGAZINE é uma publicação da Poder Editorial Ltda. © 2010 As pessoas que não constam no expediente não têm autorização para falar em nome da Glam Magazine ou a retirar qualquer tipo de material se não tiverem em seu poder uma carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

Registrado de acordo com a Lei de Imprensa.

CTP, fotolito e impresão IBEP Gráfica Tiragem desta impressão 30 mil exemplares www.glammagazine.com.br A Poder Editorial, consciente das questões ambientais e sociais utiliza papéis com certificação FSC (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas. Impresso na IBEP Gráfica Ltda. - certificada na cadeia de custódia - FSC.

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7

SHOPPING FLAMINGO ALAMEDA ARAGUAIA, 762 – LOJA 32 T - ALPHAVILLE TEL.: (11) 4688-0622 | (11) 4195-3055

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Moda

Decor

Kitchen

Cada um na sua...

Vista sua casa

Chef a bordo

Para o verão 2010/2011 as inspirações estão focadas nos estilos individuais.

Escolha o seu!

Que tal tomar um chá numa linda xícara Versace, antes de deitar num delicioso colchão Vera Wang para ler seu livro predileto sob a luz de um abajur Armani?

Se navegar sempre foi preciso, de uns tempos para cá cozinhar para os amigos a bordo, também.

SUMÁRIO

Morar bem

Mestre na arte de arquitetar sonhos Art Déco

Dança das cadeiras Direitos autorais ‘vencidos’ e utilização de materiais mais baratos popularizam réplicas de peças assinadas por mestres do design.

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10 GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

Um dos maiores nomes da arquitetura brasileira, José Lucena cria cinco projetos mais que exclusivos para o Campos do Conde entre Alphaville e Tamboré.

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Fotos: divulgAÇÃo

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72

For man

Glam trip

Viagem

Grandes vinhos, pequenas doses

Québec e Montreal

Refúgios de luxo

O lado francês do Canadá não está apenas no idioma que se ouve pelas ruas, nas casas e nos bares. Duas cidades onde a América é mais francesa

Luxo e requinte em alguns dos melhores hoteis do mundo.

Os maiores rótulos do mundo agora estão disponíveis em porções menores. Que tal uma meia garrafa de Almaviva? Ou uma taça de Mouton-Rothschild?

Mãos à obra Estilo de vida

A partilha Glam revela as vantagens de se dividir a propriedade de casas, barcos e helicópteros.

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Decorar é um show Programas de televisão sobre arquitetura e decoração podem ser um bom começo para quem quer mudar a casa.

62

Gadgets

I want Acessórios que adicionam funcionalidade e beleza. Peça já o seu.

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Moda

m u a d Ca . . . a u na s

estação as a im x ó r p a Para as nos d a c o f o ã t s e inspirações olha o seu! c s E . is a u id estilos indiv

estampas e a riqueza de az tr o nuic n ét o s terrosos e brasileirism urais de ton at n sis as ra it b u fi m averá texturas em a, também h d tu ti fu ar e ap ag tr n estilo new de. Em co o n s, ca ri n ét m s. A se étricas e assi formas clean às o tr re lhuetas geom o r arência (em em mistura ta da transp n co r rista, que dev es o p m sobreposiçõ leveza fica sinuada em in l. e sualidade e a ti ec su ar e ap ze) que romântico s tule, seda e ga s, deixando o look mais o n m ca ta se des ado opicalismo, tr e muitos bab as o n as d as to ad e ir d s, as, insp os, abstrato Já as estamp uenos, miúd rtes inspiraeq p co , o es d rã te an gr s, o íd u in florais: im d marcada, a s e vestidos, ra alta bem tu n ci formas. Saia a osta: m o a de 60. C vintage. A ap dos na décad r cintos fininhos, estilo que as m 2010, é po o do inverno preferência at p sa o ! é alta Oxford e: chapéu em Ankle Boot 11. A novidad 20 o rã ve o parece n

O

CAtWAlKing

RobertoCavalli

AgênCiA Fotosite

AgênCiA Fotosite

MARCiA FAsoli

Cori

AcquaStudio

AndréLima Bolsa Falling Water, Calvin Klein

Cores vibrantes na linha Globalismo, da Arezzo

Rasteirinha, da Empório Naka

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Moda

MARCio MAdeiRA

FeRnAndA CAlFAt

FeRnAndA CAlFAt

Iodice

Tufi Duek

AlexandreHerchcovitch Brinco argola caviar, da Carla Amorim

Luxo Rústico, da Mãos da Terra Pulseira de perolas, da Camila Klein

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Colar folhas, da Beth Salles

Closet Natureza e arte na coleção de Claudina

Resort Collection, da Schutz: materiais e cores que se referem ao universo natural

Renda-se aos clogs Estampas de margarida, animal print, aplicações, solado de corda ou tressês. Escolha o seu e arrase na estação Queridinhos de muitas fashionistas, os clogs podem ser considerados um dos hits do verão 2011 aqui no Brasil, diferentes de quando ressurgiram no desfile da polêmica coleção de verão 2010 da Chanel.

Esse tamanquinho fashion fica ótimo com vestidos leves, dos maxi aos mini principalmente os florais, outra peça-chave da temporada. Vai bem ainda com saias, shorts e com o jeans de sempre.

Clog Rose, da Dilly, por R$ 259

Fotos: divulgAÇÃo

Clog Liv Tyler, da Cravo e Canela

O laço é o destaque, na peça de Lia Line

Shoestock, com couro mais claro e tachas prateadas

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Consumo

As vilãs são mais glamourosas Malvada e divertida, Venomous Villains a nova linha de maquiagens da MAC batizada de Venomous Villains (em tradução livre, Vilões Venenosos), com Cruela dos “101 Dálmatas”, Rainha Má da “Branca de Neve”, Malévola da “Bela Adormecida” e, por fi m, Dr. Facilier de “A Princesa e o Sapo”. Com 40 cores, a coleção é composta por batom, pó, brilho labial, sombras e blush.

Os produtos custarão entre R$ 22 e R$

54 e estarão à venda nas lojas da rede MAC ao redor do mundo, menos no Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) impede que produtos não infantis sejam vendidos com embalagens infantis. A marca já teve problemas quando tentou trazer a linha inspirada na Hello Kitty, há dois anos.

Fotos: divulgAÇÃo

J

á pensou se as vilãs mais famosas dos desenhos Disney virassem maquiagem? Essa é a proposta da canadense MAC, que, em parceria com a Disney, lança uma nova linha de cosméticos toda inspirada nas maldosas da telona.

Depois da bem sucedida parceria com a Hello Kitty, a marca cria a edição

Jacques Janine Alphaville

Al. Araguaia, 901 F: 11 4195 7505 - jacquesjanine@yahoo.com.br

Hit

Os queridinhos do verão... Óculos de sol aportam na estação com inspiração retrô

N

Fotos: divulgAÇÃo

o verão 2010/2011 as tendências para os óculos de sol chegam um pouco diferentes das últimas temporadas, onde o importante era chamar a atenção pelo tamanho gigantesco das armações. As proporções voltaram a diminuir, as formas estão mudando e os maxióculos terão que ficar guardados na gaveta do criado-mudo.

As novas modelagens são inspiradas nos anos 50 e misturam o estilo retrô com toques de sofisticação e ousadia. Uma das principais apostas é o clássico modelo de gatinho, com suas laterais puxadinhas, vem para roubar a cena sob releituras supermodernas.

Outro grande sucesso serão os óculos by “John Lennon”, aqueles pequeninos de armações arredondadas, que foram eternizados pelo ex-Beatle e que são muito usados pelas gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen.

O modelo Butterfly também está caindo nas graças das celebridades e é um forte candidato a virar uma nova mania.

Todos podem aparecer com armações chamativas, plastificadas e coloridas, em tons intensos de vermelho, rosa, caramelo, coral, azul, verde... Mas existem também as versões mais discretas e básicas. Para quem possui um visual clean, o ideal ainda é se manter nos tradicionais preto e marrom.

Se você já curtia o Maria João do 18 do Forte,

vai amar o Maria João do Edifício West Point!

happy hour agora com chopp a brahma

18 do Forte

West point

Buffet executivo de seg. à sexta e especial aos sábados e domingos.

Happy Hour, pizzas, pratos e aperitivos todas as noites.

Almoço executivo de seg. à sexta. Happy Hour, de quarta à sexta, a partir das 17h30. Espaço para eventos e confraternizações.

Av. Copacabana, 148 - 18 do Forte Empresarial - Alphaville Tel: 4688.1950

Alameda Rio Negro, 161 - Loja 1 Edifício West Point - Alphaville Tel: 4191.0575

Fotos: divulgAÇÃo

Conceito

Carros de grife Modelo da Citroën referencia esportividade e recria características das peças Lacoste

O

mais recente lançamento da Lacoste não foi feito para desfilar em alguma semana de moda, mas para ser destaque do Salão do Automóvel de Paris. Moda, automobilismo e esporte foram unidos através de uma parceria da grife com a Citröen em um carro-conceito compacto que lembra um carrinho utilizado para transporte em campos de golfe.

Além de ter o famoso logotipo do jacarezinho espalhado por todo o veículo, os bancos são cobertos por um tecido branco, feito de algodão, e parecido com o das camisas polo comercializadas pela marca. A fixação dos cintos de segurança foi inspirada no colarinho das mesmas peças e os aros das rodas lembram bolas de golfe.

Além de transportar até 4 passageiros, o conceito possui suportes para carregar bicicletas, esquis, pranchas, tacos e raquetes. Embora não possua portamalas, tem área de armazenamento abaixo do painel, que apresenta uma inovação: dados como velocidade e consumo são exibidos em imagens pixeladas, similares às de antigos jogos de videogame.

A Citroën está apostando em parcerias com grifes mundialmente famosas. Além da criação do conceito que leva o logotipo da Lacoste, a fabricante francesa também revelou, recentemente, imagens do hatchback DS3 assinado pela grife japonesa Kenzo.

O modelo foi desenvolvido para ser utilizado em ações de marketing ligadas ao universo da moda.

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Decor

Vista sua casa De olho em uma tendência mundial, lojas de roupas e joias investem em linhas de cama, mesa, banho e decoração

Q

ue tal tomar um chá numa linda xícara Versace, antes de deitar num delicioso colchão Vera Wang para ler seu livro predileto sob a luz de um abajur Armani? Parece um sonho impossível? Não é. No Brasil, já existem alternativas bem mais baratas e tão lindas quanto - para vestir sua casa de grife. Seguindo a tendência das principais maisons internacionais - que, além das coleções de roupas e joias, têm sua linha home - lojas brasileiras vêm investindo em produtos de decoração.

Isso vale para nomes tradicionais, como H. Stern e Le Lis Blanc, e grifes mais jovem, como Maria Filó e Farm.

Alexandre Herchcovitch, que já tem em sua rede de licenciamento edredons

e lençóis para a marca Zelo, um boa variedade de itens para casa pela Tok&Stock, possui uma linha de design para a Micasa, que fez parceria com outros célebres estilistas. A loja já lançou uma linha assinada por Clô Orozco, da Huis Clo, e por Adriana Barra, famosa por seus vestidos floridos e coloridos.

A moda começou na década de 70, com os estilistas Pierre Cardin, Karl Lagerfeld e Anna Fendi. Hoje, Moschino, Calvin Klein, Dolce e Gabbana, Missoni, Jean Paul Gaultier, Diesel, Hermès e até Fabergè completam a lista das grifes mais festejadas do mundo que investem em linhas de cama, mesa, banho e decoração. Está esperando o quê? Sua casa merece.

Cooler portátil com alça, para 24 latas, do estilista Amir Slama. Produto exclusivo para Tok&Stok, por R$ 185.

Almofada Valsa, inspirada no universo da coreógrafa Pina Bausch, do estilista brasileiro Ronaldo Fraga. Na Tok&Stok, R$ 95.

Bowl de cerâmica Le Lis Blanc Deux, no Shopping Villa Lobos, R$ 199.

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Fotos: divulgAÇÃo

Assinada por Alexandre Herchcovitch, a poltrona destaca por sua estampa, a mesma utilizada na famosa loja do estilista em Tóquio.

R$ 1.198, na Tok&Stok.

Vasos à venda na H. Stern Home, multimarcas de decoração. Preço sob consulta.

Edredom Valsa de Ronaldo Fraga, Tok&Stok.

Gifts

Hora H Empório Armani:

reconhecido pelo estilo clássico e requintado, é ideal para homens maduros e independentes. Onde encontrar: Timeless Reloj.

Serv. - Av. Piracema, 669 Lj. 188 - (11) 2166-9769

Armani Exchange: lado

jovem e contemporâneo de Giorgio Armani, com design esportivo e inovador para momentos casuais. Onde encontrar: Center Clock - Al. Rio Negro, 1033 Lj. 46 (11) 4195-1084

M

ais do que relógios, são modelos de acessórios sofisticados e atuais para homens e mulheres.

Cores exuberantes se misturam às pulseiras de couro, aço e borracha a fim de formar peças que ressaltam beleza e requinte de marcas conceituadas e desejadas pelo público de todo o mundo.

Diesel

: marca extravagante, feita para jovens de personalidade que ditam tendências no mundo fashion. Onde encontrar: Gold Art Joalheria - Al. Rio Negro, 1033 Lj. 38 (11) 4195-6363

Michael Kors:

alia requinte e luxo a esportividade, em uma composição visual diferenciada. Onde encontrar: Isabel Oliveira Joalheria Al. Araguaia, 762 Lj. 28 (11) 4193-3514

Fóssil

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DKNY: marca

querida entre mulheres antenadas, que abusam da feminilidade. Onde encontrar: Vivara Av. Piracema, 669 Lj. 83

Fotos: divulgAÇÃo

: com características modern vintage da cultura norteamericana, conquista os apreciadores de originalidade. Onde encontrar: Orense Joias Av. Piracema, 669 Lj.183 (11)3115-1480

art Déco

Poltrona LC3 (1929), do franco-suíço Le Corbusier, considerado o pai da arquitetura moderna

Poltrona FK1 (1961), da americana Florence Knoll: é estruturada em madeira, com estofamento multiespumado e pés em metal cromado

Dança das cadeiras Direitos autorais ‘vencidos’ e utilização de materiais mais baratos popularizam réplicas de peças assinadas por mestres do design

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S

ua sala já tem uma Lounge Chair, uma Barcelona ou uma Egg? Ainda não? Pois estas cadeiras clássicas do design, criadas por alguns dos papas da arquitetura do século XX, viraram artigo pop nas casas brasileiras. Quando eram fabricadas sob licença dos detentores dos direitos autorais, essas peças eram exclusivas e, portanto, caras. Uma Barcelona, que hoje pode ser encontrada por algo em torno de R$ 3 mil, já chegou a custar R$ 8 mil. Mas como a maioria tem mais de 50 anos - prazo em que os direitos autorais caducam - o design caiu em domínio público.

Barcelona (1929): o alemão Ludwig Mies van der Rohe criou a famosa cadeira em que o aço tubular é substituído por uma chapa plana

Fotos: divulgAÇÃo

Chaise Le Corbusier (1928): a chaise que parece um S é confeccionada em tubo de aço e madeira e tem estofamento de couro

por luCIana CalaZa

Three-Legged Chair (1963): um dos raros exemplos do uso do contraplacado pelo dinamarquês Hans J. Wegner, que preferia trabalhar com madeira maciça

Cadeira Tulipa (1956): desenhada pelo finlandês Eero Saarinen para a Knoll International, é de acrílico com assento em couro

Cadeira LCW (1964), dos irmãos Charles e Ray Eames, reconhecida por integridade estética, conforto e charme duradouro

Sem ter que pagar royalties, são produzidas réplicas acessíveis a mais bolsos.

Calcula-se que, nos últimos cinco anos, os preços caíram quase 50%. Em Alphaville, lojas pequenas e bacaninhas e grandes redes de decoração vendem exemplares. Um olhar cuidadoso, porém, bota cada peça no seu devido lugar. Para baratear custos, há fabricantes que utilizam materiais menos nobres: alumínio em vez de aço inox, couro sintético no lugar do natural.

A Lounge Chair, produzida em 1956 pelo casal de designers americanos Charles e Ray Eames, é um exemplo. Inspirada no formato de uma luva de beisebol, a poltrona original foi estofada com couro fofo e amarrotado. Couro que anda sendo esticado por aí.

“Criada como um presente para o cineasta Billy Wilder, ela é o auge do esforço dos Eames para desenhar uma cadeira bonita e confortável. Mas algumas lojas a vendem com um estofado duro, de couro liso, contrariando a proposta original”, diz Hetty Goldberg.

Conhecida por vender barato móveis de design, a Tok&Stok tem uma linha de clássicos. A poltrona Egg, de Arne Jacobsen, e a Barcelona, de Ludwig Mies van der Rohe, por exemplo, custam R$ 2.598 e R$ 2.938, respectivamente. Edson Coutinho, coordenador de tendências da empresa, garante que o preço mais baixo não faz cair a qualidade. “A empresa vende clássicos desde a década de 80, quando eram importados da Itália, pois o custo era

Poltrona Egg (1957): concebida pelo dinamarquês Arne Jacobsen, recebeu esse nome por seu corte volumétrico, parecido com um ovo

menor. Hoje, a maioria é produzida no Brasil. Alguns exemplares são importados da China, mas fazemos uma seleção criteriosa”.

A maior parte das cadeiras hoje consideradas clássicas nasceu sob o signo da Bauhaus, escola fundada em 1919, na Alemanha. A partir dos anos 80, década dos yuppies, os clássicos viraram objetos de ostentação. Atualmente, a “democracia” dessa ostentação provoca críticas.

“Até quando essas peças continuarão sendo ícones com a possibilidade de reprodução em larga escala?”, questiona Joaquim Sampaio, professor do curso de desenho industrial da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado). Só esperando para ver.

Lounge Chair (1956): a cadeira feita pelos americanos Charles e Ray Eames para o cineasta Billy Wilder foi inspirada em uma luva de beisebol

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Rodrigo Braga

Capa

Mestre na arte de arquitetar sonhos Um dos maiores nomes da arquitetura, José Lucena cria cinco projetos mais que exclusivos para o Campos do Conde entre Alphaville e Tamboré

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I

nspirado nos diferentes estilos de residências do mundo, incomuns e fascinantes, que mantem um compromisso com o meio ambiente, a preservação e manutenção da flora e da fauna, José Lucena resgatou o espírito e a estética de Petra, Quebec, Haia, Portofino e Dubai e desenvolveu cinco modelos de casa para o novo residencial do

Campos do Conde, em Alphaville. Os projetos do renomado arquiteto serão subsidiados pela Conde Desenvolvimento Imobiliário.

“Criar os projetos destas casas foi uma experiência enriquecedora. O local é grandioso, fincado em uma natureza belíssima, repleto de inspiração e de vida.

Eu e minha equipe trouxemos um pou-

co das facilidades da vida moderna para os projetos, mas mantivemos a energia e a serenidade que só os grandes lugares possuem”, diz Lucena sobre suas obras.

Com 175 lotes, a partir de 450 metros, o empreendimento fica ao lado de uma reserva florestal com mais de 3,5 milhões de m2 e apenas cinco minutos do centro de Alphaville.

Perspectivas ilustrativas das casas projetadas por José Lucena

Capa

Vocação para a arquitetura Um dos maiores nomes da arquitetura brasileira atual, José Lucena criou aos 17 anos seus primeiros projetos de casas, que deram início a sua vida profissional.

Hoje, com 30 anos de carreira, ele contabiliza mais de 450 projetos. Além dos residenciais, também desenvolveu edifícios comerciais, conjuntos habitacionais, obras públicas, prédios de alto padrão e até alguns sistemas industriais.

Lucena começou com o foco de construir casas de luxo em bairros de São Paulo (Morumbi, Chácara Flora, Granja Julieta, Interlagos e outros) e depois se destinou a projetar empreendimentos populares na Bahia – fez mais de 10 mil unidades habitacionais. Mas só na década de 80 ganhou o devido reconhecimento e prestígio no mercado imobiliário, isso porque naquele período foi consagrado com premiações importantes, que destacaram seu conceito arro-

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jado de arquitetura de ambientes integrados e que lhe renderam o título de “visionário”.

Recentemente José Lucena recebeu o “Prêmio Máster Imobiliário” realizado pela Fiabci (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), que consagra apenas cinco cases de sucesso, tendo como critério o alto nível da arquitetura.

Perspectivas ilustrativas das casas projetadas por JosĂŠ Lucena

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Bem viver

Definitivamente Alphaville não é um lugar comum Alphaville se tornou sinônimo de grife imobiliária, atraindo projetos inovadores e modernos para uma região com estilo próprio

N

ascido como um condomínio fechado na cidade de Barueri, em São Paulo, Alphaville foi rapidamente alçado à categoria de bairro e transformado em grife imobiliária. Os fatores que culminaram neste sucesso foram o clima agradável e a pequena distância do estresse caótico dos centros urbanos, que transformaram o local em um verdadeiro oásis de tranquilidade e facilidade: um lugar incomum.

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A Conde Desenvolvimento Imobiliário lançou na região o Campos do Conde, com 175 terrenos a partir de 450m 2, ao lado de uma reserva florestal com mais de 3,5 milhões de m2. A grandiosidade do projeto surpreende pela consciência ambiental do presidente da empresa, Armando Conde: “Utilizamos apenas 30% da área total, pois queremos que os moradores tenham como vizinho uma árvore”.

A localização do empreendimento contribui para manter distantes de casa a poluição sonora, climática e visual. A apenas 5 minutos do centro de Alphaville, do Mackenzie e ao lado da Escola Morumbi, o morador tem fácil acesso pela saída 22 da Rodovia Castelo Branco, com passagem exclusiva pela futura entrada na Rodovia Anhanguera. Perfeito para chegar a qualquer lugar e excelente para se viver em um lugar incomum.

Vista aérea de Alphaville

Uma simples ideia se tornou um grande empreendimento O sonho de grande parte da população é viver em um lugar tranquilo e distante do caos das cidades grandes. Mas esta mesma parcela sabe que é impossível manter um padrão de vida estável longe de bancos, shopping centers, padarias, supermercados e das facilidades do dia a dia.

Para o Campos do Conde, unir a modernidade à tranquilidade foi o alicerce para a realização de um grande empreendimento. A empresa se especializou em planeja-

mento urbano, ou seja, na construção da infraestrutura necessária para a perfeita adequação de um bairro, com comércios e serviços, à disposição dos moradores, além de áreas de lazer, entretenimento, descanso e para a prática esportiva. Como se não bastasse, o morador tem uma vista espetacular do Pico do Jaraguá e da região de Alphaville e Tamboré, a mais de 1.000 metros acima do nível do mar. É a contemplação do que a vida pode ter de melhor.

Imagem da portaria do Campos do Conde Alphaville

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Bem viver

Imagens do local

Por dentro do Campos do Conde Ao se aproximar da entrada do Campos do Conde, tem-se a nítida sensação de se estar em um lugar único e com segurança 24 horas para proteger o patrimônio e oferecer tranquilidade aos moradores. Por falar em tranquilidade, esta sensação é alimentada por uma infi-

nidade de itens de lazer, como quadras de tênis, espaço zen, salão de jogos, salão de festas, churrasqueira com forno para pizza, circuitos de fitness, praças temáticas, playground, fitness, campo gramado, sauna e vestiários, trilha ecológica e quadra poliesportiva.

Trata-se de um verdadeiro clube privativo, onde o morador é sócio e não precisa pegar o carro nem enfrentar congestionamentos: basta abrir a porta de casa e caminhar poucos passos para encontrar entretenimento, criatividade, diversão e beleza.

Mirante

fotos: divulgação

Imagens do local

Clube do Cão: um espaço de diversão para os animais Não pense que só os moradores terão diversão e atividades físicas dentro do residencial. O Campos do Conde fez uma parceria com Luisa Mell e implantou um projeto inovador destinado ao bem-estar do melhor amigo do homem.

O diferencial do empreendimento, único e exclusivo, é o Clube do Cão, um ambiente planejado, para levar o pet a praticar atividades ao ar livre. Para isso, conta com praça de convivência e agility em um espaço pioneiro, que alia qualidade de vida e lazer à infraestrutura de um clube criado especialmente para os cãezinhos.

Serviço:

Campos do Conde, Alameda América, 1.100. Tamboré/Alphaville (11) 4152-4899 • www.camposdoconde.com.br

Cães terão area reservada para Agility

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Portrait

FOTOS: GILBERTO TELLES

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Como casa de campo “Buscava um lugar com segurança, tranquilidade e hospitalidade ideal para minha família, especialmente para as minhas filhas de 11 e 9 anos de idade. Mas queria que fosse um residencial, de alguma forma, diferente de todas as opções que já existem aqui na região de Alphaville. E no Campos do Conde encontrei uma paisagem deslumbrante, de uma mata nativa preservada que remete às regiões serranas, com muito ar puro.

Tudo isso além da exclusividade de morar em um condomínio simples que, embora grande em extensão e beleza, conta com o privilégio de ter poucos lotes. Lá não serei só mais uma moradora entre tantos outros.

Ainda há o benefício da localização estratégica, dentro do bairro e próximo as principais vias de acesso a São Paulo. Perfeito para o meu marido que trabalha por lá”, diz Ana Laura Romiti, advogada e futura moradora do Campos do Conde.

Ana Laura e Adriano Romiti, com as filhas Camila e Carolina. Ao fundo, a casa da família em construção no Campos do Conde GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

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Terrenos residenciais de alto

Saia do lugar-comum sem sair da

Terrenos

residenciais

a partir de

450m

2

Campos do Conde ĂŠ diferente de tudo. Planejamento urbano de alto padrĂŁo com apenas 175 terrenos, ao lado de uma reserva florestal, com menos de 30% da ĂĄrea ocupada.

padrão prontos para construir.

a região de Alphaville e Tamboré.

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Foto da por taria.

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Lazer completo e segurança 24 horas.

• • • • • • • •

Trilha ecológica Campo gramado Quadra de tênis Quadra poliesportiva Playground Praças temáticas Circuitos de fitness Espaço zen

CLUB HOUSE • Fitness • Salão de festas • Salão de jogos • Churrasqueira e forno para pizza • Sauna e vestiários • Brinquedoteca

LIGUE:

(11) 4152-4899

WWW.CAMPOSDOCONDE.COM.BR

Realização:

ALAMEDA AMÉRICA, 1.100, TAMBORÉ/ALPHAVILLE. CRECI: J021044

Um novo horizonte para a urbanização.

Registrado sob nº 15 na matrícula nº 7.017 do Cartório de Registro de Imóveis de Barueri/SP, em 6/1/2006.

Garden-office

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Com o avanço da tecnologia, trabalhar ao ar livre deixou de ser um sonho distante e passou a se tornar realidade, diz Benedito Abbud

H

instalado no quintal ou varanda de uma casa. Tudo isso vem ao encontro da necessidade do homem moderno já cansado do trânsito caótico das cidades e de trabalhar sob pressão em pequenos locais compartilhados.

Para ambientes externos, a disposição do mobiliário tem papel fundamental. A primeira coisa a se pensar é aliar sempre a estética com a funcionalidade, para serem aprazíveis. Esses locais coletivos podem ser organizados para receber pequenos ou grandes grupos de pessoas.

Já os ambientes privativos, como varandas e quintais, podem apresentar múltiplo uso. No garden office é possível ocupar, por exemplo, a mesa da varanda, normalmente usada para refeições, ou os bancos dos quintais, que também servem de local para conversas descontraídas. Diferente de antigamente, quando os bancos eram colocados alinhados lado a lado de forma descon-

Foto: Divulgação

á algum tempo o jardim era um espaço de contemplação e um de seus papéis mais importantes era o aspecto estético. Depois passou a ser um elemento para “desestressar” e servir como fonte de lazer. Hoje, vem adquirindo também o importante papel de abrigar o trabalho, como um verdadeiro descanso para os olhos e um estímulo à criatividade. Dessa forma, propagam-se os chamados garden offices, destinados àqueles que preferem trabalhar em meio à tranquilidade da natureza.

A disseminação de novas tecnologias, que incluem internet e rede wireless, celulares com acesso à web e portabilidade, torna o espaço externo tão útil quanto o interno. Graças aos pequenos laptops, palmtops e smartphones, é possível fazer praticamente tudo aquilo que se produz internamente, agora em uma agradável mesa ou mesmo em um banco de jardim, seja em uma praça de um condomínio ou

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fortável para conversação, hoje em dia a tendência é montar lounges e salas de estar aconchegantes, com estofados e almofadas com tecidos náuticos em bancos resistentes à água da chuva, sem encharcamento.

Na organização de um espaço no jardim, varanda ou áreas comuns de prédios, é sempre importante pensar em dois tipos de ambientes. O primeiro é aquele que acontece ao redor de uma mesa com cadeiras, que convida a atividades como comer e fazer trabalhos, onde o apoio é necessário. O segundo caso são os ambientes de estar ou lounges, que acontecem em torno de outro tipo de mesa: a de centro baixinha. E agora, ao invés de cadeiras, temos bancos ou sofás, em que, ao sentar, a pessoa fica com a postura menos ereta, mais relaxada e confortável, propícia ao bate-papo informal.

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Para amenizar o calor dos dias quentes, é possível ainda colocar esses ambientes sob as copas das árvores, formando um pergolado natural que proporciona uma sensação agradável. Além disso, uma fonte de água pode ser muito útil em garden offices, ao minimizar o característico ruído de fundo das grandes cidades e propagar um som reconfortante.

Para o arquiteto paisagista Benedito Abbud, nada se compara ao prazer de trabalhar em meio à natureza, com o cantar dos pássaros atraídos por árvores frutíferas, o barulho do vento, o perfume das flores. “Bem diferente do clima de um escritório, esse tipo de mudança contribui também para a sustentabilidade e uma enorme economia de energia, enquanto que nos ambientes corporativos fechados é comum as luzes e o ar condicionado ficarem ligados o tempo todo”, completa.

Dicas É fundamental usar bons produtos para uma duração maior, já que os móveis para áreas externas passam por situações extremas, como sol, chuva e vento. Para um ambiente ao ar livre são indicados mobiliários de madeira, fibra, plástico ou alumínio. Lembre-se que a oxidação é fator relevante nas cidades litorâneas, então o aço deve ser evitado.Almofadas com tecido náutico, que é mais resistente ao tempo e aos fungos, também são as mais indicadas.

O preenchimento correto delas é com fibra de poliéster siliconada, cardada antimofo, o que permite que a água escoe e que a durabilidade do produto seja maior.

Fotos: Divulgação

Estilo de vida

Uma fração do iate Ocean Pearl, da britânica YachtPlus, custa US$ 2 milhões

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A partilha Glam revela as vantagens de se dividir a propriedade de casas, barcos e helicópteros

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ocê não consegue comer um cheesecake inteiro. Mas não abre mão do prazer de degustar uma bela fatia? Pense em um casarão de veraneio, uma Ferrari, um iate de luxo, um jato ou helicóptero. E se você abocanhar apenas um pedaço desses bens com a certeza de que poderá usufruir o suficiente do seu mimo em sistema de rodízio e sem ócio ou desperdício com gastos de manutenção? Esse é conceito do fractional ownership, a venda compartilhada de bens de luxo que já existe na Europa e nos Estados Unidos desde a década de 90. Curiosamente, parece que a crise impulsionou o setor. O site especializado FractionalLife.com aumentou suas transações em 60% nos últimos 12 meses.

Criada em 2006, a página oferece mansões, carros de luxo, obras de arte e até truffles trees - sim, árvores para cultivo das caríssimas trufas - e engloba mais de 300 companhias que atuam no segmento das vendas em frações ou mesmo da partilha sem compra.

Os fractional lifers ou transumers, termo cunhado nesse mercado, estariam menos preocupados em possuir e mais interessados em aproveitar a vida. Segundo o fundador do FractionalLife.com, Piers Brown, eles buscam equilíbrio entre consumir racionalmente e ter uma rotina recheada de experiências prazerosas. E a imaginação é o limite: esse instigante mundo “aos pedaços” inclui vinícolas que fabricam vinhos ao gosto do dono, vacas cujo leite origina queijos exclusivos, cavalos de raça, brinquedos incríveis para crianças ávidas por novidades e mesmo joias para noivas.

Diferentemente do que acontece no exterior, onde já está consolidado o fracionamento de jatos, iates e carros de luxo, no Brasil o segmento de helicópteros é o que mostra mais maturidade. A HelioSolutions espera, para 2010, crescimento de 50% nas vendas fracionadas de sua frota aérea.

Paralelamente, surgem por aqui três empreendimentos que também adotam o conceito, as no setor imobiliário: o Aguativa Privilège, dentro de um resort no Paraná; o Itacaré Paradise; e o Quintas Private Residence, em Costa do Sauípe, ambos na Bahia. E embriões de projetos semelhantes se espalham pelo litoral paulista e por Florianópolis, Angra dos Reis e Búzios.

No mercado desde 2001, a HeliSolutions faz venda fracionada de helicópteros e viu sua frota, que em 2005 era de seis aeronaves, triplicar nos últimos cinco anos. Presidente da companhia, Rogério Andrade destaca a mudança no perfil do mercado carioca, em que os voos executivos dupli-

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Estilo de vida

Aguativa Privilège: cada cota custa R$ 130 mil e já vendeu 80%

caram. A segurança e a comodidade do transporte aéreo, aliadas ao baixo custo (que inclui tripulação treinada, garagem, seguro e manutenção), explicam o boom.

Um Augusta Aw 109 Power, com lugar para dois pilotos e seis passageiros, custa US$ 7,5 milhões. Na venda em dez frações, uma cota custa US$ 1,515 milhão para dez horas por mês.

– No início, foi um desafio. Mas os clientes entenderam como funciona: não têm a dor de cabeça de administrar a aeronave ou se preocupar com a tripulação. É uma economia de 80% nas despesas e 90% no valor – diz Rogério Andrade.

E se o desejo é ter uma Ferrari ou um Lamborghini? Na Écuri 25 Supercar Club, no Reino Unido, empresa do ex-piloto britânico Damon Hill, uma taxa mensal a partir de US$ 1.500 dá acesso a uma frota de 35 supercarros. Dezenas de companhias similares materializam esse sonho de consumo em outros países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. O último grande frisson foi o lançamento dos iates megaluxuosos Ocean Emerald e Ocean Pearl pela britânica YatchPlus - líder em fracionamento nesse nicho naútico. Com 41 metros, cinco suítes, móveis italianos Cassina e equipamentos Schiffini, eles valem US$ 21 milhões. Mas uma fração de 1/8 da embarcação custa US$ 2 milhões. Junto, vem uma equipe de primeira.

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O costume de compartilhar preços de compra, manutenção e uso ganhou força na década de 60, em estações de esqui na Suíça e nos Alpes Franceses. O direito a hospedagem em resort durante semanas prefixadas ou flutuantes foi rapidamente assimilado também nos EUA e se expandiu para outros bens, como imóveis em condomínios, iates e jatos.

Nesse sistema, é possível adquirir apenas “tempo de uso” ou mesmo uma cota como proprietário. Empresas de intercâmbio como Interval Internacional e o grupo RCI - de propriedade da Wyndham Worldwide Corporation - deram uma incrementada na proposta de férias com custo reduzido em até 30% oferecendo utilização das tais semanas prefixadas em resorts afiliados, dentro de um sistema de pontuação. Líder global nesse tipo de programa, a RCI opera uma rede de 4.200 empreendimentos, 90 dos quais são brasileiros.

Nos EUA, existem aproximadamente 300 empreendimentos imobiliários de venda fracionada, enquanto há mais de cem na Europa. Redes como a Marriott investiram nesse negócio: o grupo deu à luz o aristocrático 47 Park Street, na zona chique de Mayfair, em Londres, onde apartamentos de um ou dois quartos são “fatiados” com direito a três semanas de uso. Basta pagar de US$ 175 mil a US$ 411 mil para ganhar serviço de hotelaria cinco estrelas, facilidades para comprar in-

gressos e passaportes para o The London Park Lane e o London Marriott Hotel Grosvenor Square.

– Venda fracionada é para quem tem dinheiro, quer desfrutar, mas não desperdiçar, tem um perfil dinâmico e consegue se planejar – enumera Alejandro Moreno, diretor-geral da RCI no Brasil, adiantando que o país é a bola da vez no Registry Colletion, com boa pontuação no sistema de intercâmbio.

Com escritório no Brasil desde 92, a empresa criou, há sete anos, o Registry Colletion - uma espécie de cardápio de casas de alto luxo fracionadas que inclui 180 empreendimentos espalhados em 30 destinos, e mais uma lista de 5.840 resorts, dos quais 950 têm o selo Golden Crown.

Residências brasileiras fazem parte desse clube exclusivo de intercâmbio. Para isso, tiveram que atender a alguns pré-requisitos como ser totalmente equipadas (com adegas, TV de plasma etc), estar em um lugar belo e oferecer infraestrutura hoteleira cinco estrelas (recepção, camareira, lavanderia, manutenção, concierge 24 horas).

– É como estar em um hotel de luxo. E já troquei uma semana no Itacaré Paradise por outra em Borgo Di Vagli, na Toscana – conta o advogado Ivo Del Vecchio Galli, dono de uma das 12 frações de uma casa de 252 metros quadrados com quatro suítes no Itacaré Paradise, um condomí-

fotos: divulgação

Aguativa Privilège, em Cornélio Procópio, no Paraná

Augusta AW 109 Power: cota para uso sai por US$ 1,5 milhão

nio com oito residenciais na Vila do Coqueiral que vem despertando interesse de estrangeiros – Paguei R$ 170 mil por uma cota que permite quatro semanas de uso.

Sem esconder o entusiasmo, Franklin Mira, da O’R responsável pelo projeto Quintas Private Residences, em Costa do Sauípe, na Bahia, acredita que a compra fracionada é um novo paradigma. As casas de 300 metros quadrados, com quatro suítes, deque, piscina e espaço gourmet valem R$ 1,6 milhão. O valor de 1/8 de fração é R$ 200 mil para quatro períodos de 15 dias.

– Você não compra uma casa de praia, compra um estilo de vida – opina Mira.

Especialista no assunto, Cristiano Vasques, da HVS, empresa internacional de consultoria em turismo e hotelaria, não nega que o conceito é interessante. Mas, segundo ele, diferentemente do europeu e do americano, o brasileiro não tem a cultutra de planejar férias com antecedência: – Esse tipo de compra é menos investimento e mais usufruto. Esse é o perfil do engenheiro agrônomo Paulo Bertucci, que mora em Londrina e comprou duas frações no Aguativa Privilège, uma dela para aluguel.

Bertucci se encantou com o projeto arquitetônico rústico, a banheira de hidromassagem na varanda, o pôr do sol no vale. O Aguativa Privilège, vizinho do Aguativa Golf Resort, fica em Cornélio Procópio, cidade paraense afastada 60 km de Londrina, e tem atraído mais brasileiros do Sul e Sudeste.

São dez casas divididas em dez frações.

Já foram vendidas 60, ao preço de R$ 115 mil cada fração. Gilberto Nezlinger, superintendente do Aguativa Golf Resort, acredita que o brasileiro acabará por aderir a esse novo tipo de produto, que não amarra o proprietário a um destino e evita subaproveitamento e ociosidade da casa de veraneio.

Uma residência fracionada, entretanto, nunca será um lugar de memorabilia, para onde a família leva todos os badulaques. As casas padecem de certa impessoalidade. No Itacaré Paradise, cada fração tem um locker para guardar pertences pessoais e afetivos. Apostando alto, Alejandro Moreno replica que, ao menos, a decoração da cada empreendimento segue um estilo regional dentro de um padrão internacional. “Para cada dono personalizar a casa, coloquei painéis que servem para reorganizar e criar ambientes”, explica o suíco Henri-Michel de Fournier, um dos arquitetos que projetaram o Quintas Private Residences.

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Kitchen

Chef a bordo Ferretti 881 RHP: todos os barcos da marca italiana tem uma cozinha gourmet 48 GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

fotos: divulgação

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e navegar sempre foi preciso, de uns tempos para cá cozinhar para os amigos a bordo, também.

Quem faz a constatação é Marcio Christiansen, CEO da Ferrettigroup Brasil, que produz no país alguns modelos da fabricante italiana de iates de luxo. “Todos os nossos barcos hoje são projetados com uma cozinha gourmet em posição estratégica, que permite aos que estiverem cozinhando interagir com os demais. Nossos clientes gostam de

cozinhar para os amigos. É um conceito novo, que inclui também a instalação de adegas para armazenagem de vinhos”, diz o empresário. Ele inaugurou neste ano a Tools & Toy, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, um showroom com mais de mil metros quadrados onde, além de barcos, serão vendidos outros objetos de desejo, como helicópteros, aviões e relógios. Bem no centro de seu showroom, está em exposição um iate Ferretti 530, que veio de Miami.

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For man

Grandes vinhos, pequenas doses

fotos: divulgação

Os maiores rótulos do mundo agora estão disponíveis em porções menores. Que tal uma meia garrafa de Almaviva? Ou uma taça de Mouton-Rothschild?

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e o sonho de todo apreciador de vinho é abrir uma carta e poder escolher qualquer rótulo sem precisar tomar uma garrafa inteira, podendo pedir só uma taça - e assim variar a noite toda. Hoje, graças às máquinas modernas que conseguem preservar a bebida por mais tempo depois de aberta, já há lugares em que isso é possível.

Instalado na área interna da Daslu Villa, a Expand Wine Bar conta com uma máquina da marca italiana Enomatic, de

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onde dezesseis vinhos de 7 países (França, Itália, Espanha, Alemanha, Portugal, Chile e Argentina) são servidos em três diferentes dosagens: 30, 60 e 120ml, cujos preços variam de acordo com o valor da garrafa, que são substituídas de tempos em tempos por novidades.

A Vinoteca Empório Santa Maria também conta com o mesmo equipamento – que preenche a garrafa com gás nitrogênio ou argônio, evitando a oxidação da bebida por cerca de três semanas –, e o consumo é controlado por

meio de um sistema de autoatendimento, via cartão magnético, onde rótulos tão caros quanto o Pêra-Manca (e outros 48...) são oferecidos à medida do próprio cliente, que insere o cartão no local indicado, seleciona a dose, posiciona a taça Riedel, pressiona por 3 segundos o botão e aguarda a Enomatic fazer o resto.

O valor da taça é calculado a partir do preço da garrafa na importadora mais 10%, dividido pela dose. Assim, a dose de 30ml de um vinho cuja garrafa custa R$ 100 pode sair por apenas R$ 4. Mais prático e barato que isso, impossível!

Em Alphaville, o Ville du Vin apresenta uma opção similar pela máquina SoWine, da EuroCave, que mantém à vácuo dois tipos de vinhos tintos e brancos. No total são oferecidos vinhos de 10 países e os preços das taças variam de R$ 10 a 50.

Onde apreciar: Ville du Vin Alameda Tocantins, 75 – Alphaville Telefone: 4208-6061 Vinoteca Empório Santa Maria Av. Cidade Jardim, 790 – Jardim Paulistano Telefone: 3706-5211 Daslu Villa Expand Wine Bar R. Chedid Jafet, 131 – Vila Olímpia Telefone: 3841-4000

Enomatic: bebida preservada por mais tempo depois de aberta

Fotos: divulgAÇÃo

Meus favoritos

Fachada da loja em Paris, na França

A nobreza chega ao Brasil Petrossian desembarca por aqui com o propósito de movimentar um mercado ainda pouco explorado no país, mas com grande potencial de crescimento

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om lojas apenas em Paris e Nova York, a tradicional e luxuosa grife Petrossian irá inaugurar até o fim deste ano uma boutique no piso térreo do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, que será administrada pelas sócias paulistanas Patrícia Abdalla e Adriana Tutundjean.

A primeira loja da marca na América do Sul promete movimentar um mercado ainda pouco explorado por aqui, oferecendo um cardápio com mais de 120 produtos. Entre eles, foie gras, patês, queijos, vinhos, azeites, temperos, chás, bolos, chocolates e geleias, além do prato chave da empresa: o caviar, claro! O espaço contará ainda com uma área de degustação exclusiva para os amantes da alta gastronomia.

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Há cerca de noventa anos a Petrossian é sinônimo de excelência na qualidade de produção e exportação de caviar pelo mundo. É a primeira companhia do setor a trabalhar com “fazendas” de esturjões, proporcionando, além de uma produção gourmet sustentável, opções de caviar de alta qualidade. Já que é exatamente esse processo de controle exato da maturação dos peixes (das espécies Ossetra, Sevruga e Beluga) que difere no sabor da iguaria e a torna mais refinada. A cor e o tamanho das ovas determinam o preço e a qualidade: as maiores e mais claras são as mais raras, caras e saborosas. Na loja on-line, por exemplo, os preços do caviar podem variar de US$ 49 a US$ 1.523 o pote de 125g.

Desejos

Hora do café

Quentinho, cremoso, encorpado... e com charme? Com cores neutras ou fortes, design descolado ou clássico, Glam garimpou sete cafeteiras que mais parecem objetos de decoração.

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Fotos: divulgAÇÃo

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Personalizado Equilíbrio perfeito Com corpo e alma Ideal para os apreciadores de receitas à base de leite, a máquina CitiZ&milk, da Nespresso reúne funcionalidade e praticidade.

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A cafeteira ESAM 4500, da DeLonghi, permite utilizar café em grãos ou pó, personalizar o café escolhendo a quantidade, suave ou forte aroma, e a temperatura de seu café.

R$ 3.600, no Extra.com.

Estilo Mimosa Mukka Express, da Bialetti, para preparar um legítimo “cappuccino” italiano na sua própria casa, de maneira simples, com a mesma facilidade com a qual se prepara um simples café.

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Perfil

Visão de empreendedor Com ampla experiência e visível conhecimento na área de gestão, Cláudio Vaz avaliou para a Glam as expectativas e as tendências do mercado de compras no País

FOTOS: GILBERTO TELLES

Há sinais positivos “da crise” e um aumento em investimentos no Estado de São Paulo. Esta é a análise de Claudio Vaz, 46, administrador de empresas com MBA pelo IBMEC. Apesar de estar na área de consultoria, planejamento, gestão, administração e comercialização de shopping center, ele atua no varejo há mais de 23 anos.

Carioca da gema, mas paulista por opção – mora em São Paulo há 20 anos, ele começou sua carreira na Richards, rede de lojas de moda masculina, onde ficou por 16 anos e atuou como diretor comercial e de marketing. Foi diretor de varejo da rede Ellus e consultor da Sanrio – Hello Kitty e outras marcas.

Durante todos os anos atuando no varejo ele já mantinha o desejo e a expectativa de trabalhar do outro lado da mesa. Foi quando, há seis anos, surgiu a oportunidade de assumir o shopping Villa-Lobos. “Não tive dúvidas de que era o local e o momento certo para a mudança”. Após três anos na superintendência do Villa-Lobos com expressivos resultados, Vaz recebeu um convite do Bourbon Shopping SP e mudou de casa, assumindo a gestão da administração em janeiro de 2009. “Foi um namoro longo, mas com final feliz”, diz ele.

GLAM – Quais foram os efeitos da crise econômica norte-americana e como aconteceu a recuperação do mercado de shoppings aqui no Brasil?

O mercado de shopping foi muito pouco afetado com a crise. Tivemos um pequeno “vácuo” durante o período, mas o sentimento era muito mais de expectativa e espera. Acabou que a crise passou ao lado do setor que continuou crescendo e investindo agressivamente nos últimos anos. Não chegamos a ter um momento de recuperação, o mercado ficou morno e rapidamente respondeu se aquecendo novamente. Acredito que a construção civil sentiu mais o período, mas também se recuperou e atravessa um dos momentos mais prósperos de todos.

GLAM – Quais foram investimentos do setor?

os

últimos

Difícil mensurar, pois o mercado está muito aquecido. Aqui em São Paulo tivemos a expansão dos shoppings Cidade Jardim e Higienópolis. Teremos em novembro a inauguração do Granja Viana. Obras do JK Iguatemi e do

“A indústria de shopping quanto a de varejo ficaram mais profissionalizadas e eficientes”

Iguatemi Alphaville foram iniciadas, enfim, temos hoje em construção 32 shoppings em todo o país que serão inaugurados até dezembro de 2011.

Serão aproximadamente mais de 800 mil metros de área bruta. Com os novos shoppings, mais lojas, mais empregos, mais consumo. O Brasil já contempla atualmente 401 shoppings em operação. A região Sudeste representa 54% de todos os empreendimentos e só no Estado de São Paulo são 132 shoppings o que indica que temos muitas oportunidades a explorar em todo o País.

GLAM – O que vem estimulando a abertura de novas lojas e shoppings?

Não existe um único fator responsável. É um somatório de fatores que formam uma conjuntura muito favorável. A economia interna está aquecida e, com a crise internacional o Brasil passou a ser uma opção bastante rentável de investimento. Quando comparamos as opções de investimento no mercado entre o Brasil e EUA, tanto as possibilidades são maiores e melhores como o risco é infinitamente inferior em nosso País. O mercado está propício a investimentos e o varejo passa por uma fase espetacular de crescimento. Temos atualmente uma indústria varejista muito competitiva e diversificada. Tanto a indústria de shopping quanto a de varejo ficaram mais profissionalizadas e eficientes aumentando assim a rentabilidade, e o melhor de tudo é que ainda há bastante espaço para que a indústria de shoppings continue apresentando crescimento consistente.

GLAM – Quais são os principais nichos do mercado e quais estão crescendo mais?

O consumo de um modo geral está aquecido. Isso obviamente reflete no mercado de luxo, que é puxado pelos nichos de moda feminina, joias e acessórios e pelo mercado de carros importados. O crescimento não é uma exclusividade do segmento de luxo. A classe “C” é sem dúvida a nova classe média brasileira e isto é ótimo para a economia e para o Brasil. De um modo geral o país ficou mais democrático e o que era restrito a poucos passou a ser acessível para uma parcela muito maior da população. Isso demonstra o desenvolvimento e boa fase que o País atravessa.

GLAM – Qual região demonstra maior desenvolvimento e interesse de investidores?

Sem dúvida que São Paulo é o grande alavancador de negócios, principalmente para o capital externo. Não é raro encontrar investidores estrangeiros que achavam que o Brasil limitavase ao Rio de Janeiro e a Amazônia, e quando se deparam com uma cidade como São Paulo ficam completamente impactados. Isso de certa forma já aparece, pois são inúmeras as opções de investimento e projetos em andamento no interior do Estado de São Paulo. Dos 401 shoppings atuais temos 76 no sul do País, 218 no Sudeste, 36 no Centro Oeste, 59 no Nordeste e 12 no Norte.

As oportunidades de investimento e crescimento são inúmeras em todas as regiões. Em resumo, o Brasil é a “bola” da vez.

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Mãos à obra

Programas de televisão sobre arquitetura e decoração podem ser um bom começo para quem quer mudar a casa por JOSY FISCHBERG

Decorar é um show 62 GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

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m apenas seis minutos, a gente pode ver os decoradores se desdobrando para mudar inteiramente um cômodo ou um ambiente. Em uma hora, é possível acompanhar a reconstrução de uma casa inteira, com direito às vezes até a demolição da antiga residência. Fato é que ninguém consegue desgrudar da TV até o final dos programas, quando geralmente são mostrados os famosos “antes” e “depois”.

Não à toa, decoração e arquitetura são temas que vêm conquistando espaço considerável na programação, principalmente, dos canais de televisão por assinatura.

E são um ótimo começo para quem quer mudar a casa, mas ainda não sabe como.

Em alguns programas a intenção é mos-

fotos: divulgação

Andrew Dan-Jumbo, do programa “Carpinteiro a domicílio”

trar que não é preciso comprar um caríssimo sofá de R$ 20 mil, que dá para ajeitá-lo com uma capa bonita ou com almofadas de aparência mais sofisticada, por exemplo. Ou ainda, pintar as paredes de cores diferentes, com formas e texturas modernas. Assim, busca transformar os ambientes com alguns móveis que o cliente já possui, mostrando as novidades baratas que existem no mercado.

Geralmente as ideias são montadas por meio dos e-mails que recebem aos montes dos telespectadores, que conta suas histórias e pedem ajuda para reestruturação do seu lar. E é assim também que encontram os personagens perfeitos para cada episódio.

Só para se ter uma ideia de como as su-

gestões são valiosas, a decoradora Cristina Brasil do antigo programa “Decora Brasil”, da GNT, conta que quando resolveu usar um pallet em um ambiente que estava modificando para uma festa, em um dos programas, choveram e-mails.

— O pallet é aquela estrutura de madeira plana, usada para retirar e colocar os contêineres dos navios. O cara que vendia isso chegou a me pedir para tirar o contato dele do site do GNT, porque não dava mais conta de tantos pedidos — diverte-se.

Para André Rossi, gerente de programação dos canais Discovery e People + Arts, onde se concentram o maior número de atrações de decoração e arquitetura da televisão, é provavelmente o formato

de reality show um dos fatores que ajudam a alavancar a audiência.

— O programa que faz mais sucesso, sem dúvida, é o “Extreme Makeover — Reconstrução Total”. Ali tem um componente de emoção muito forte, uma mudança drástica na vida de uma família através de seu lar. No Discovery Home and Health, temos um público que procura mais dicas para o dia a dia, de como decorar um ambiente — explica.

A nova atração de destaque do Discovery nessa área é o “Casas Ecológicas”, uma série que mostra 26 residências ecologicamente corretas, com vidros reguladores de temperatura, turbinas de vento, painéis solares, paredes de rocha, materiais recicláveis, entre outros: GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

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“É uma forma diferente de ver a questão. Sabemos que o nosso público se interessa”.

Se o espaço que eles têm nos canais de TV fechados é garantido, a televisão aberta também vem dando seus passos (ainda tímidos, é verdade) quando o assunto é decoração.

Luciano Huck foi o pioneiro com seu quadro “Lar, doce lar”, dentro do programa “Caldeirão do Huck”, na TV Globo.

Dedicado para famílias que têm dificuldades financeiras, o quadro aproveita a fórmula de sucesso da reconstrução total, onde a casa inteira é reformada. As famílias são escolhidas de acordo com seu grau de necessidade e pelo drama relatado na carta enviada.

Como as reformas sempre foram bem sucedidas e o programa tem alcançado muito reconhecimento por esse trabalho, a Rede Record decidiu seguir a mesma linha, lançando o Extreme Makeover Brasil, com a primeira versão em estrutura social.

A edição brasileira vai beneficiar mais do que uma família, pretende oferecer melhores condições para toda uma comunidade e fazer a diferença na formação de cada uma das pessoas que moram por ali. A intenção do projeto é proporcionar novas possibilidades e abrir novos horizontes.

“Não vemos isso com maus olhos, de jeito nenhum. É um sinal de que estamos no caminho certo. Nós temos a percepção de que os canais fechados são como um medidor para a TV aberta. E já é certo que a decoração, o “antes” e o “depois” fazem sucesso com o público”, analisa André Rossi.

Thom Filicia, do Minha casa, meu estilo

Programas na TV Discovery Home & Healthy Cada coisa em seu lugar: Quinta-feira às 11h, 17h e 22h Carpinteiro a Domicílio: Quinta-feira às 20h30 / Domingo às 15h30 Design Divino: Quinta-feira às 16h30 e 21h30 Extreme Makeover – Reconstrução Total: Quinta às 19h e 23h Eco-renovação / Casas Ecológicas: Quinta-feira às 19h Minha casa, meu estilo: Quinta-feira às 16h e 21h Um toque de celebridade: Domingo às 18h

Apresentadora do novo programa da Record, Cristiana Arcangeli

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FOX Life / Bem Simples Faça em Casa: Segundas e Quartas às 8h30

Decorar em Casa: Segundas, Quartas e Sextas às 10h Energia Feng Shui: Sextas às 11h30 Globo Caldeirão do Huck – Lar doce Lar: Sábado às 16h GNT Reforma a Dois: Sexta às 18h / Sábado às 8h Os episódios do Decora Brasil, GNT, estão disponibilizados no portal Globosat Mais.

Record Extreme Makeover Social: Sábado às 0h30

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Glam trip

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Québec e Montreal Onde a América é mais francesa

M

uito além da tradicional imagem de neve e frio, o Canadá é um lugar de cidades cosmopolitas, de charme europeu e de grandes parques naturais, com seus lagos cor de esmeralda e imponentes montanhas. Um país multicultural, de 34 milhões de habitantes, que sabe cativar seus visitantes, seja em um simpático francês ou no idioma de seus vizinhos ao sul.

Na Costa Leste, em Québec, as origens francesas ainda estão presentes.

O passado europeu está em cada rua, nas casas de telhados coloridos e nas butiques. E a apenas três horas dali, ainda na província de origem francesa, moradores da cosmopolita Montreal centro gastronômico do país aproveitam o clima ameno para caminhadas e piqueniques no Parque Mont-Royal, ao norte da cidade. Mas é

por Bruno Villas Bôas em Toronto, centro financeiro do país, na província de Ontario, que uma inquieta geração de artistas cria em West Queen West o que existe de mais vanguarda na arte canadense. E do outro lado do país, o degelo das Montanhas Rochosas forma o Lake Louise, um símbolo do Canadá, cor de esmeralda.

Grandes parques como Banff e Jasper recebem milhares de visitantes em uma das mais lindas paisagens do mundo.

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Glam trip

Québec: tradição e charme francês com biquinho de ‘bonjour’

O

lado francês do Canadá não está apenas no idioma que se ouve pelas ruas, nas casas e nos bares.

Está na arquitetura, na sofisticada culinária e nos hábitos dos quase oito milhões de moradores da província de Québec, na Costa Leste do país. Uma década após um traumático referendo separatista, a cidade de Québec, capital da província, preserva sua cultura e tradição em um país que ainda busca uma identidade nacional. E é na pequena cidade fundada em 1608 por Samuel de Champlain, atualmente com 500 mil habitantes, que começa a viagem ao país mais europeu da América do Norte.

O berço da Nova França fica na chamada Cidade Baixa de Québec. Casinhas de telhados coloridos, construídas no século XVIII, e seus grandes portões de mais de 300 anos de História lembram uma pequena cidade europeia, limpa e impecável. Um lugar que merece ser explorado a pé e sem pressa. Um cheiro incessante de boa comida convida a entrar nos cafés e restaurantes. Em cada curva surge uma rua simpática repleta de flores.

Na Place Royale, coração da parte antiga da cidade, todos os anos moradores - além de turistas e atores contratados se vestem com roupas típicas da Nova

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França para comemorar o aniversário de Québec. Em agosto, barões se misturam com piratas e cortesãs para quatro dias de músicas e comidas típicas, como frutas frescas e vinhos. Subindo a Rua Marché-Finlay, ainda na parte baixa, está a Rua de Notre-Dame, a primeira do Canadá. Foi nela que artesãos franceses construíram suas primeiras casas em 1680. Elas ainda estão lá, com seus muros de pedra recuperados a base de jatos de areia.

Estique a caminhada para a movimentada Rua Petit Champlain, que tem a maior concentração de cafés e butiques da cidade.

Os vendedores atendem com um simpático bonjour. Embora o francês seja a língua nativa, eles também falam inglês fluentemente.

Além da Cidade Baixa, que fica na margem do Rio São Lourenço, Québec é dividida em outras duas partes: a Cidade Alta (onde estão as muralhas) e Grande Allée (além dos antigos muros). Para chegar à Cidade Alta, pode-se subir a íngreme Escalier Casse-cou (em francês, escada quebra-pescoço) ou ir pelo funicular, na Rua Sous-le-Fort - a melhor opção. É na parte alta que fica o Château Frontenac, um dos principais símbolos de Québec,

com altas torres de 77 metros que podem ser vistas a quilômetros de distância.

Inaugurado em 1893, funciona como um hotel quatro estrelas de 650 quartos.

A dois minutos do Frontenac, no terraço Dufferin, uma espécie de calçadão da cidade, está a melhor vista do Rio São Lourenço. Os québécois frequentam o lugar para caminhadas, corridas e passeios de bicicleta. Crianças brincam sobre os antigos canhões, que apontam para o rio.

Não dá para resistir: o melhor é comprar um sorvete, sentar no banquinho de madeira e acompanhar os barcos.

O Café Paris é uma boa opção de restaurante na antiga Québec.

Considerado um dos melhores, oferece a famosa sopa francesa e um caldo de cebola coberto de queijo. Mas antes de entrar de vez no clima com vinhos franceses, experimente os que são produzidos no próprio Canadá.

Os vinhos canadenses estão sendo elaborados por uma nova geração de produtores que estudou as melhores práticas de cultivo na França, assumindo os negócios da família. Da região de Québec, tente o vinho branco da Domaine les Pervenches, um chardonnay-seyval. A garrafa da safra 2009 custa 17 dólares locais.

Quem preferir um tinto, a pedida é o pinot noir Quail’s Gate, de British Columbia, por cerca de 20 dólares canadenses. Tal como os vinhos, os queijos de Québec estão aos poucos ganhando fama internacional. O cremoso riopelle é altamente recomendado, assim como o pied-de-vent, das ilhas Madalenas, feito por monges.

Seguindo ao norte da Cidade Alta, estão as muralhas e fortificações que cercam a antiga Québec. A capital é a única cidade murada acima do México. No verão, com temperaturas entre 20 graus e 30 graus, moradores tomam banho de sol ou fazem piqueniques pelos muros. Essas muralhas começaram a ser construídas pelo franceses no século XVII. Foram concluídas mais

tarde, pelos ingleses, que passaram a dominar a cidade após a batalha nas Planícies de Abraão, em 1759.

Todo esse passado com os ingleses e as recentes cicatrizes do referendo separatista tornaram o assunto um tabu. Não espere, portanto, escutar um québécois discutindo o tema num bar. Com um pouco de provocação, você vai ouvir comentários do tipo: “os ingleses são poucos que ganham muito”. Mas você é um turista aqui, melhor não provocar.

Fora dos muros da antiga cidade, a cachoeira Montmorency merece uma rápida visita. Fica sete quilômetros a leste de Québec e é famosa na província por sua queda d’água de 86 metros de altura,

exaustivamente lembrada pelos locais como “maior-do-que-as-Cataratas-doNiágara”. Suba o morro Montmorency de teleférico. Compre outro sorvete (2 dólares canadenses com direito à calda de chocolate) e admire a paisagem.

Dois dias serão suficientes para conhecer Québec. Mas se você quiser também visitar os museus da cidade precisará de mais tempo. É o caso do Musée du Fort, que recria em espetáculos de som e luz seis batalhas de Québec, ou o Musée de la Civilisation, que conta a história da Humanidade. Na Maison Chevalier, construída por um antigo comerciante, estão mobiliários e pratarias típicos de Québec dos séculos XVIII e XIX.

Cirque du Soleil para todos

A

ssistir a uma apresentação do Cirque du Soleil em Québec é como ver o Bolshoi em Moscou, a Ferrari em Maranello ou o Flamengo jogar no Maracanã. Québec é a casa do Cirque du Soleil. E aqui, aos sábados, o grupo se apresenta à noite durante uma hora como veio ao mundo: na rua e gratuitamente para milhares de moradores e turistas na parte baixa da cidade.

O show “Les chemins invisibles” (“Os caminhos invisíveis”) reuniu na temporada passada 500 mil pessoas. O espetáculo conta a história do encontro de três tribos em guerra que fazem as pazes e formam um nova comunidade. Crianças, casais, idosos, todos ficam em pé sob a ponte que liga as partes alta e baixa da cidade para ver o espetáculo. Mesmo quando chove, a trupe se apresenta, ainda que sem algumas coreografias tidas como perigosas.

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Glam trip Mosaico urbano desenha Montreal

N

fica cheia nos fins de semana. Antes passe na Smith House, um centro de apoio aos visitantes onde há mapas, um café e uma exposição permanente sobre o lugar (www.lemontroyal.qc.ca).

Se Québec é a capital francesa do Canadá e Toronto, o centro financeiro, Montreal é onde se come melhor. Na cidade conv ivem extremos da gastronomia, como o chique restaurante de cozinha intuitiva Europea - com seu capuccino de lagosta - e o pé-sujinho Schwartz’s, que serve um disputado sanduíche de carne defumada a uma legião de fãs.

No centro de Montreal, o chef Jerome Ferrer elabora o sofisticado cardápio do Europea (Rue de la Montagne 1.227. www.europea.ca). Para quem quiser explorar os diferentes sabores, nada melhor que o menu degustação, que custa 89,50 dólares canadenses. Na entrada, um capuccino de lagosta (uma delícia). Entre um prato e outro, surpresas com um algodão doce e deliciosos biscoitos.

Bem distante dali, o Schwartz’s (SaintLaurent Boulevard 3.895. w w w.

schwartzsdeli.com ), inaugurado em 1928, é comandado pelo português Frank (Francisco). Ele gerencia a equipe e organiza a grande fila de clientes fiéis do seu sanduíche. A carne de boi é marinada por dez dias. Vai ao forno por oito horas, mais três horas no vapor. No final, o sanduíche sai por 5,90 dólares locais.

(AOG)

SEBASTIEN ST-JEAN

o mirante que fica no alto do Mont-Royal, logo ao norte da ilha de Montreal, entendi melhor a cidade que estava embaixo de mim. Um centro financeiro que lembra o de Manhattan; um subúrbio que parece o interior de Ohio. A réplica da Catedral de Notre-Dame fica a dez metros de uma réplica do topo do Empire State Building.

A ilha de Montreal é um mosaico, um pouco de tudo. No lado esquerdo da ilha moram anglófonos; no lado direito, os francófonos. E eles não se bicam.

Mas se há um lugar para harmonizar as diferenças é o Parque Mont-Royal, no verão. Moradores de todos os cantos da cidade se encontram para piqueniques, caminhadas e para olhar a ilha criada pela confluência dos rios São Francisco e Ottawa embaixo deles.

Na entrada do parque, os esquilos são a grande atração. Por um pequeno pedaço de pão você vai atrair a atenção deles - e são muitos. A caminhada da entrada do parque ao mirante dura cerca de 20 minutos. É possível seguir por trilhas, mais vazias, ou pela rua principal, que

Glam trip

Viagem

Refúgios de luxo Luxo e requinte em alguns dos melhores hoteis do mundo 72 GLAM MAGAZINE ALPHAVILLE

G

lam separa dez opções dentre os 100 melhores hotéis premiados no ano de 2010 por grandes revistas internacionais de viagem. Optamos por diversificar na escolha e selecionamos alguns dos pontos mais tradicionais e mais exóticos do mundo, para que você possa viajar em grande estilo e ao seu gosto.

fotos: divulgação

Diamante lapidado Construído em 1906, o The Ritz London tem arquitetura típica da cultura britânica daquela época e mantém até hoje os mesmos ares do século passado, não só na estrutura física do prédio. Lá há uma regra que proíbe o uso de jeans e nos restaurantes só é permitida a entrada vestido com traje de gala. Terno e gravata são itens básicos e essenciais para os seus hóspedes. www.theritzlondon.com

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Viagem

Teatral e gastronômica Veneza é um grande teatro a seu aberto, cada local ali se manifesta como um excelente cenário para o palco da vida. E se o teatro é a cidade, o camarote é o Hotel Cipriani, que fica a 4 minutos da privativa vila de San Marco, na ponta de Ilha de Giudecca. Com a mais fabulosa piscina da região e um restaurante que apresenta o melhor do glamour da culinária clássica mixada a algumas inovações, o local é perfeito para apreciar a bela e relaxante vista do canal. Os quartos são todos decorados ao estilo tradicional veneziano, com sublimes toques de requinte e bom gosto. www.hotelcipriani.com

Arquitetura Andina Datado no século 16, o antigo monastério de Cusco (cidade situada no vale do rio Huatanay, no Andes Peruano) foi transformado no Hotel Monastério pelo grupo hoteleiro Orient-Express. Com 126 suítes, esse palácio Inca é um fantástico exemplo da arquitetura colonial renascentista espanhola. www.monasterio.orient-express.com

Viagem

Transparência ecológica As 45 vilas contemporâneas da Soneva Gili by Six Senses foram construídas dentro do princípio da sustentabilidade, com materiais exclusivamente ecoconscientes. O ambiente natural transmite um clima de paz e tranquilidade, ideal para meditação e purificação da mente e da alma. Sem falar na paradisíaca paisagem guardada em segredo na cadeia de ilhas do Oceano Índico.

Na República das Maldivas, onde o hotel está localizado, a atração mais evidente é o mergulho. www.sixsenses.com/soneva-gili

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Isolamento nas montanhas Próximo a Marrakech e ao redor da montanha de Atlas, o Kasbah Tamadot é formado por apenas 15 suítes em seu prédio central, uma suíte principal com três quartos e outras seis suítes ao estilo berbere com suas próprias piscinas. O hotel, construído na década de 40, em torno de pátios e espelhos d’água, possui uma decoração inspirada no estilo marroquino e indiano. www.kasbahtamadot.virgin.com

Viagem

Oriente cosmopolita Outro grande hotel é o The Peninsula Bangkog, localizado na Ásia, na capital tailandesa, eleita como a melhor metrópole turística do mundo – a mais completa, luxuosa e receptiva, que reúne beleza, arte e cultura. O destaque dele são suas acomodações: suítes espaçosas e aconchegantes, com terraços e jacuzzis externas privativas, que ficam de frente para a panorâmica paisagem urbana oriental. www.peninsula.com/bangkok

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Metrópole sem ruído Apesar do nome da rede, o Mandarim Oriental fica na Columbus Circle, a poucos minutos do Central Park de Nova York. Os seus 202 espaçosos e elegantes quartos têm janelas que vão do chão ao teto, com vistas únicas do parque, do rio Hudson e do skyline de Manhattan. www.mandarinoriental.com/newyork

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fotos: Fabio Duque/abril

Acontece

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Pet stars Exposição com imagens de cachorros de celebridades no Shopping Bourbon A “Exposição Momentos de Orgulho” realizada no Shopping Bourbon, que contou com várias fotos dos bichinhos de famosos, teve a participação da apresentadora Luisa Mell e sua labradora Gisele – representantes do Clube do Cão, um empreendimento inovador lançado pelo Campos do Conde. Gladson Cantalice –

diretor executivo da Conde Desenvolvimento Imobiliário (1); Simone Abravanel (2); Milla Manzi , Gladson Cantalice, Antonio e Gabriela Abbud (3); CláudioVaz – Superintendente do Bourbon Shopping (4); Patrícia Naves e sua filha (5); e Fernando Scherer e Sheila Mello (6) também prestigiaram o coquetel.

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Projeto

Churrasco é chique Foto: Mônica Imbuzeiro

Esqueça aqueles projetos tradicionais. Hoje, ficar em volta do fogo ganhou muito charme

Projeto da arquiteta Paola Ribeiro: “Ter toda a área de lazer junta é o diferencial”

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Q

ue tal receber os amigos para um churrasquinho no quintal, hoje? Se você torceu o nariz, provavelmente ainda não tem uma das incríveis churrasqueiras sofisticadas que os arquitetos andam espalhando por casas espaçosas pelo Brasil. Aliadas a cook tops, fogões couture e outras frescurinhas das cozinhas contemporâneas ao ar livre, elas tornam o ritual ancestral de se reunir em volta do fogo um programa cheio de charme. Para os arquitetos, o mercado vive uma febre de novas churrasqueiras bacanudas por diferentes razões. Uma delas não é das mais glamourosas...

“O lazer se volta com força para dentro de casa, pois a vida está cada dia mais complicada, agitada. Daí o investimento nessas áreas de alimentação, em cozinhas gourmet. De um modo geral, as churrasqueiras estão acopladas ao forno de pizza, criando uma área de alimentação”, destaca a designer Solange Medina. “O que torna o ambiente sofisticado é a escolha das peças, das madeiras, dos detalhes”. As próprias churrasqueiras, de aço inoxidável e desenho contemporâneo, estão cada vez mais bonitas e caras. (Alessandro Soler)