Revista da suinocultura 13ª edição

Page 1

Revistada

Suinocultura PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS • ANO 3 • Nº 13 • NOV/DEZ • 2014

Carne suína e atividade física

a medida certa para a saúde Marcio Atalla destaca qualidades da proteína

ABCS celebra 60 anos

Cobertura completa

ABCS conhece modelo

com XVI SNDS no Ceará

Eurotier 2014

americano de financiamento setorial



Editorial

E

sta edição marca o lançamento oficial do principal evento de lideranças da suinocultura: O XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS). O encontro vai acontecer entre os dias 1 e 3 de julho de 2015, no Hotel Vila Galé Cumbuco, no Ceará, para comemorar os 60 anos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e, novamente, fortalecer a união do setor na busca por objetivos comuns. O XVI SNDS terá como tema “ABCS, há 60 anos associando sonhos e construindo o futuro”. “O Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura chega a 16ª edição se consolidando como o mais estratégico evento da suinocultura nacional. Realizado a cada dois anos, o encontro tem se consagrado pelo seleto público presente e por abordar com profundidade os temas mais importantes do nosso setor. O evento foi lançado na abertura da palestra “Na medida certa com a carne suína”, realizada pelo educador físico do Fantástico, Márcio Atalla, durante a PorkExpo, no final de outubro, e reuniu centenas de participantes de todo o país. A ABCS trouxe mais um especialista de referência e grande visibilidade em todo país. Foi assim com o médico Alfredo Halpern, o Dr. Draúzio Varella e, agora, o Márcio Atalla, entre outros excelentes profissionais. Todos são unânimes em afirmar o grande valor nutricional da carne suína e que ela é saudável. É uma maneira eficiente de eliminar preconceitos contra o produto. Também abordamos nessa edição as novidades em equipamentos, tendências dos consumidores, sustentabilidade, legislações para a produção e o mercado suinícola europeu apresentadas EuroTier 2014, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de novembro, em Hanôver, na Alemanha. A Revista da Suinocultura foi convidada pela Sociedade Alemã de Agricultura (DLG, em alemão) para cobrir o evento. Mais uma vez reforçamos a necessidade do reconhecimento internacional pelo maior número de estados brasileiros como áreas livres de Peste Suína Clássica (PSC) pela Organização Mundial de Saúde Animal. Uma das prioridades de curto prazo da suinocultura nacional. Sobre o PNDS percorremos os estados este mês e selecionamos as principais ações de capacitação, sensibilização e fomento do consumo da carne suína nos quatro cantos do país. Boa leitura! Marcelo Lopes Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos

Expediente ABCS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS Sede Brasília / Setor de Indústrias Gráficas Quadra 01 | Lote 495 |Ed. Barão do Rio Branco Sala 118 | CEP: 70610-410 www.abcs.com.br escritoriobrasilia@abcs.com.br DIRETOR EXECUTIVO

Nilo Chaves de Sá CONSELHEIRO PRESIDENTE

Marcelo Lopes/DF

Conselheiro Financeiro

Repórter

José Arnaldo Cardoso Penna/MG

Adriana Araújo e Daniel Azevedo

Conselheiro Técnico

PROJETO GRÁFICO

Paulo Lucion/MT

Cannes Publicidade / Duo Design

Conselheiro de Relações de Mercado

DIAGRAMAÇÃO

Valdecir Folador/RS

Duo Design

Conselheiro Administrativo

Paulo Hélder Braga/CE JORNALISTA RESPONSÁVEL

Tayara Beraldi


Índice 10 ABCS 60 anos

5 Giro ABCS ABCS participa de evento do MAPA sobre Peste Suína Clássica / 5 ABCS estreita parceria com Ourofino / 5 Domingo Espetacular desmistifica mitos sobre a carne suína / 6 ABCS, ABAI e CNA debatem Projeto de Lei da Integração / 6

ABCS celebra 60 anos com XVI SNDS no Ceará

16 Mercado e Cotações

Preço do suíno pode ter “pouso suave” no início de 2015

18 Inovação

7 Capa

EuroTier apresenta novidades e tendências para produção de suínos

22 Benchmarking

Carne suína e atividade física: a medida certa para a saúde

ABCS conhece modelos internacionais de sanidade e financiamento setorial nos EUA

25 Sanidade Animal

31 Resultados PNDS Ceará /ASCE apoia Semana da Zootecnia da Universidade Federal do Ceará / 28 Espírito Santo /ASES e UVV premiam vencedores de Concurso Gastronômico / 30 sergipe /Programa de Capacitação Total atualiza suinocultores de Sergipe / 32

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

4

Distrito Federal /Profissionais de carnes do DF e entorno participam de capacitação em curso de cortes suínos / 34 4º Módulo do PCT foca nos desafios Entéricos de Maternidade Suína e atualização sobre PEDv / 35 Rio Grande do Sul /Ações da ACSURS e PNDS marcam participação da suinocultura na Avisulat / 36

Reconhecimento de áreas livres de PSC exige celeridade de estados

Mato grosso /Acrismat firma parceria com a Secretaria Municipal de Educação / 38 Minas gerais /ASEMG e PNDS realizam curso de cortes para parceiros varejistas / 40 goiás /AGS incentiva a inclusão da carne suína na merenda escolar / 42

40 Entre amigos MSD Saúde Animal é eleita a melhor empresa farmacêutica para se trabalhar / 43 Campanha “Prove e Aprove” da Ourofino reforça qualidades da carne suína / 44 Informação e gestão na suinocultura / 45 Topigs Norsvin – A mais inovadora empresa de genética suína do mundo / 45

46 Sabor Sublime Salpicão de carne suína / 46


Giro ABCS

ABCS participa de evento do MAPA sobre Peste Suína Clássica A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) participou, em outubro, de “Reunião para Reconhecimento Internacional da Zona Livre de Peste Suína Clássica (PSC)”, organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – no Auditório do Instituto Mineiro de Agropecuária, em Belo Horizonte –, com o objetivo de alinhar as ações e acelerar os procedimentos de adequação das vigilâncias sanitárias regionais para o reconhecimento de zonas livres de PSC. O evento foi aberto com a apresentação do superintendente federal de agricultura do Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini, que foi o representante do Mapa na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e contou com a presença de 14 esta-

dos (MT, MS, GO, DF, ES, PR, SP, MG, AC, RO, TO e BA). A ABCS foi convidada para a Reunião para Reconhecimento Internacional da Zona Livre de Peste Suína Clássica como representante dos mais de 40 mil produtores de suínos de todo país. A entidade foi representada pelo diretor executivo, Nilo de Sá, que expressou a preocupação dos suinocultores em relação ao reconhecimento internacional dos estados como livres de PSC. “É preciso mobilização para alcançarmos este status e, assim, garantir nossos mercados no exterior, bem como ampliar ainda mais a qualidade dos nossos sistemas de vigilância epidemiológica”, disse Nilo. O encontro também contou com a participação de integrantes das vigilâncias sanitárias estaduais e outras

Nilo de Sá representa ABCS em evento sobre PSC

entidades, como a Associação Brasileira das Empresas de Genética Suína (ABEGS), a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e convidados.

ABCS estreita parceria com Ourofino

5

Ourofino conhece projetos da ABCS para 2015

Na ocasião, a diretoria da ABCS aproveitou para elogiar a campanha “Carne Suína: Prove e Aprove” criada e realizada pela empresa para reforçar as qualidades da proteína em mídias impressas e eletrônicas e outros veículos. “A iniciativa da Ourofino tem

todo apoio da ABCS e, inclusive, foi inspirada na 2ª Semana Nacional da Carne Suína. A Ourofino mais uma vez dá exemplo de apoio ao setor e, como associação, ficamos muito satisfeitos em apoiá-los”, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

A Ourofino recebeu, no dia 18 de novembro, a diretoria da ABCS para uma visita às instalações da empresa, em Cravinhos, interior de São Paulo, e reuniões sobre ações conjuntas previstas para 2015, como o XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS). O encontro contou com a participação do CEO, Dolivar Coraucci; dos diretores Amilton da Silva, Luís Grégio e Jardel Massari por parte da Ourofino e do presidente da ABCS, Marcelo Lopes, do diretor executivo, Nilo de Sá, e da coordenadora nacional do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado.


Giro ABCS

Domingo Espetacular desmistifica mitos sobre a carne suína Em reportagem especial, Domingo Espetacular desmistificou mitos e preconceitos a respeito da carne suína em matéria que foi ao ar na Rede Record em outubro. Os especialistas ouvidos pelo programa mostraram que a carne suína é uma fonte de proteína saudável, com baixo colesterol e cortes com menos gordura que a carne bovina e de frango, além de ser rica em nutrientes como vitamina do complexo B, B12, ferro, zinco, magnésio e fósforo. Por ser rica em minerais a carne suína também é um forte aliado no combate à anemia. Segundo a professora de Gastronomia do Senac, Marcela Lage, por muito tempo a carne suína foi relacio-

nada ao excesso de gordura e de colesterol, mas hoje o animal é criado de forma a oferecer uma carne bem mais magra. “O lombo suíno tem menos colesterol que o peito de frango, por exemplo”, disse. Na comparação com a carne bovina, o mesmo corte suíno apresenta menos colesterol e mais proteína. O quadro revelou ainda que há hoje no mercado uma variedade de cortes além da costelinha, bisteca, lombo e pernil, com as partes consideradas nobres como picanha, alcatra e filé mignon. O trabalho do PNDS no Brasil, desde 2010, vem colhendo frutos pela disseminação de informações aos

consumidores brasileiros, bem como a classe de médicos e nutricionistas. O espaço espontâneo e inserções da carne suína em matérias de televisão e revistas renomadas cresceram significativamente nesses anos.

ABCS, ABAI e CNA debatem Projeto de Lei da Integração

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

6

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, e o diretor executivo, Nilo de Sá, receberam na sede da entidade, em outubro, o presidente da Associação Brasileira de Avicultores Integrados (ABAI), Fernando Ribeiro, e o assessor técnico da Confederação da Agricultura e da Pecuária (CNA) Vitor Ayres para debater Projeto de Lei da Integração (PL/6459), em tramitação no Senado. O PL estabelece regras para o chamado sistema de integração entre produtores rurais e agroindústria integradoras. A integração é um contrato no qual o produtor rural se responsabiliza por parte do processo produtivo, repassando a produção à agroindústria, como matéria prima a ser transformada no produto final. O objetivo do projeto apoiado pelas entidades que representam produtores é oferecer mais segurança aos integrados e integradores

Presidente da ABCS recebe representantes da ABAI e CNA


Medida certa

Carne suína e atividade física:

a medida certa para a saúde

M

ais do que saudável, a carne suína é a proteína ideal para quem deseja mais qualidade de vida por meio da alimentação e da atividade física. Esta foi uma das mensagens da palestra “Na medida certa com a carne suína” realizada pelo educador físico Márcio Atalla, a convite da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), durante a PorkExpo, no final de outubro, em Foz do Iguaçu.

“A ABCS trouxe mais um especialista de referência e grande visibilidade em todo país. Foi assim com o médico Alfredo Halpern, o Dr. Draúzio Varella e, agora, o Márcio Atalla, entre outros excelentes profissionais. Todos são unânimes em afirmar o grande valor nutricional da carne suína e que ela é saudável. É uma maneira eficiente de eliminar preconceitos contra o produto”, avalia o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Antes do protagonista do evento, Lopes abriu a apresentação com o lançamento oficial do XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), que ocorrerá entre os dias 1 e 3 de julho de 2015, no Hotel Vila Galé Cumbuco, no Ceará, para comemorar os 60 anos da associação e, novamente, fortalecer a união do setor na busca por objetivos comuns (ler matéria na página 10).

REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

7

Palestra de Márcio Atalla foi o ponto alto da PorkExpo


Medida certa Famoso pelo quadro “Medida Certa” do programa Fantástico da Rede Globo, Atalla apresentou uma introdução sobre como os hábitos de alimentação e de atividade física são fundamentais para conseguir uma vida saudável a um auditório com mais de 500 pessoas. E, neste contexto, desfez mitos e elogiou as qualidades da carne suína. Segundo ele, vários elementos levam uma pessoa a ter mais ou menos saúde, mas os hábitos diários têm importância central. “São vários fatores que influenciam na saúde. Posso citar 20% de genética familiar, 20% do meio ambiente e 10% assistência médica, mas 50% é por conta do estilo de vida! Por exemplo, dois irmãos gêmeos são idênticos mas se um cuida melhor dos dentes, certamente, tem menos chances de cáries”, destacou Atalla.

Atividades físicas Por isso, ele destacou a importância das atividades físicas, bons hábitos e da

A carne suína é mais magra que muitas outras carnes dependendo dos cortes e tem alto valor biológico

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

8

Mais de 500 participantes lotaram o auditório

Evento reúne lideranças do setor

alimentação saudável para preservar a saúde. “O consumo de calorias não aumentou tanto nas últimas décadas mas, ainda assim, estar acima do peso é cada vez mais comum. A falta de exercícios na vida moderna é um dos fatores que mais colabora para isso”, detalhou. O especialista citou, por exemplo, que quatro em cada cinco crianças no Brasil não completam o mínimo recomendado de exercícios devido a um conjunto de mudanças comportamentais. “Estudos alertam que esta nova geração pode ser a primeira a viver menos que seus pais. Podem ter até cinco anos menos de expectativa de vida em média. O sedentarismo é como um novo cigarro”, comparou.

Assim, ele recomendou atividades físicas regulares para todas as idades, de acordo com a capacidade de cada um. “Manter exercícios regulares traz benefícios claros rapidamente, em questão de semanas, e garantem mais bem estar e saúde em longo prazo. Desde uma caminhada de 30 minutos cinco vezes por semana até outras atividades mais exigentes. O importante é se movimentar”, resumiu.

Alimentação Márcio Atalla também apresentou algumas regras para a alimentação saudável que são a inclusão de fibras (encontradas em legumes, frutas, cereais integrais e etc), diminuição da ingestão de gorduras saturadas, reduzir o consumo de sal e açúcar, manter o corpo hidratado e realizar refeições fracionadas. “O brasileiro consome menos fibras e muito mais açúcar e sal do que deveria. Além disso, deve controlar a ingestão de gorduras saturadas e manter o corpo hidratado pois a água participa de todas as reações do organismo. Sobre realizar refeições fracionadas, o importante é ter o controle de quanto se come. São cinco regras que trazem ótimos resultados”, adiantou.


Há bastante desinformação desde os médicos até os nutricionistas e a mídia. Aqui está o papel do setor saudável”, defendeu. O educador físico também frisou a importância de o setor e os veículos de comunicação divulgarem a informação correta sobre o produto. “A carne suína é vítima de preconceitos infundados. Existe hoje um terrorismo nutricional que prevalece contra as informações verdadeiras. Sempre defendo o consumo de carne suína e vejo que outros veículos também já perceberam isso”, disse.

A carne suína é 10 Atalla apresentou benefícios da carne suína

O especialista analisou também a carne suína como ingrediente de uma dieta saudável. Segundo ele, a carne suína pode ser mais magra que outras e, além disso, possui alto valor biológico (absorção de proteína pelo organismo). “A carne suína é mais magra que muitas outras carnes dependendo dos cortes e tem alto valor biológico. Quando consumimos carne suína, absorvemos até 98% da proteína. Já com proteína vegetal, só 40%. Então, é uma fonte de proteína de excelente qualidade”, detalhou.

Atalla também frisou que há muita desinformação sobre a proteína entre consumidores, formadores de opinião e, mesmo, entre profissionais de saúde. “Há bastante desinformação desde os médicos até os nutricionistas e a mídia. Aqui está o papel do setor e dos profissionais de saúde em dizer que isso não é verdade. A carne suína é uma carne

9

Quando consumimos carne suína, absorvemos até 98% da proteína O Grito de Guerra “A Carne Suína é 10!” encerrou o encontro

REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

Carne suína

Antes do início da palestra “Na medida certa com a carne suína”, os participantes receberam camisetas com a simpática mensagem “Keep calm and coma mais carne suína” que foram produzidas pela parceria entre a ABCS, a ABEGS, a Assuvap e a PorkExpo. Ao final da apresentação, todos se reuniram para repetir o “grito de guerra” do setor (“A carne suína é 10!”) em defesa da proteína em mais um momento de união da cadeia da suinocultura em busca de objetivos comuns.


ABCS 60 anos

ABCS celebra 60 anos com XVI SNDS no Ceará

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

10

O principal evento de lideranças da suinocultura já tem data e local definidos. O XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS) vai acontecer entre os dias 1 e 3 de julho de 2015, no Hotel Vila Galé Cumbuco, no Ceará, para comemorar os 60 anos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e, novamente, fortalecer a união do setor na busca por objetivos comuns.


Última edição do SNDS destacou a campanha “A Carne Suína é 10!”

O evento foi lançado oficialmente pelo presidente da ABCS, Marcelo Lopes, na abertura da palestra “Na medida certa com a carne suína”, promovida pela associação e realizada pelo educador físico do Fantástico, Márcio Atalla, durante a PorkExpo, no final de outubro, e reuniu centenas de participantes de todo o país. O XVI SNDS terá como tema “ABCS, há 60 anos associando sonhos e construindo o futuro”. “O Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura chega a 16ª edição se consolidando como o mais estratégico evento da suinocultura nacional. Realizado a cada dois anos, o encontro tem se consagrado pelo seleto público presente e por abordar com profundidade os temas mais importantes do nosso setor”, destaca Lopes.

Encontro de líderes A cada edição do SNDS, a ABCS seleciona e coloca em pauta os assuntos mais relevantes para a suinocultura bra-

sileira, com foco na discussão dos temas políticos, econômicos e de mercado que afetam a produção de suínos no Brasil.

A união formada por estes líderes nos eventos possibilitou alguns dos maiores passos da história recente da suinocultura Nas últimas duas edições, os participantes do SNDS representaram, juntos, mais de 70% das matrizes do país. A união formada por estes líderes nos eventos possibilitou alguns dos maiores passos da história recente da suinocultura brasileira. Por exemplo, na edição realizada em 2013, a cadeia consolidou um “pacto” capaz de transformar o quadro da suinocultura em menos de dois anos. Sob o slogan “A carne suína é 10!”,

gestores de todos os elos aproximaram-se e realizaram esforços conjuntos que, hoje, contribuem para importantes resultados. A união de produtores, empresas de insumos, frigoríficos e varejo permitiu avanços como mais representatividade política, maior visibilidade no mercado, conquistar consumidores, melhorar a produção, entre outros. “O SNDS se posicionou como o principal evento de mobilização da suinocultura nacional. É uma ocasião especial de troca de experiências e de alinhamento das ações do setor com objetivo do desenvolvimento comum. Durante o SNDS, o setor reforça seus laços e renova as energias para passos cada vez mais decisivos a fim de levar a carne suína ao lugar que ela merece. Nesta edição, a expectativa é de um evento ainda melhor”, prevê Lopes.

ABCS: 60 anos A XVI SNDS tem ainda a oportunidade especial de comemorar os 60


ABCS 60 anos

O XVI SNDS comemora os 60 anos da ABCS

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

12

anos da ABCS e, assim, relembrar os caminhos que trouxeram a suinocultura brasileira ao lugar de destaque que ocupa atualmente. Estas últimas seis décadas da suinocultura brasileira passam, necessariamente, pela ABCS. Desde aquele 13 novembro de 1955, quando 48 produtores de diferentes estados se reuniram na pacata Estrela, no Rio Grande do Sul, a suinocultura brasileira passou a contar com uma representação organizada e capaz de conduzir o setor, ainda pouco profissional na década de 1950, à posição de quarto maior do planeta além de referência internacional de qualidade. A cadeia suinícola superou inúmeros obstáculos desde então. Deixou de ser uma atividade pouco profissional e, hoje, apresenta alguns dos melhores índices zootécnicos do mundo. Foi ameaçada pela concorrência dos óleos vegetais e se reinventou. Erradicou enfermidades, conquistou mercados, se tecnificou, eliminou preconceitos, ganhou em representatividade e, enfim, está mais forte que nunca para os novos desafios que virão. Em todos estes momentos, a ABCS esteve e sempre estará ao lado do produtor. “Tenho certeza que a história da suinocultura brasileira seria muito menos exitosa se não houvesse a asso-

ciação nacional para somar os esforços conjuntos e apontar caminhos. Relembrar esta linda história e aprender com ela é tornar o setor mais forte para os próximos desafios que virão”, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes. Enfim, a ABCS chega aos seus 60 anos com vigor de 30 e coragem de 20. O sistema ABCS reúne 16 associações estaduais para representar cerca de 40 mil produtores que detém mais de 1,6 milhão de matrizes tecnificadas. Suas realizações a credenciaram como entidade forte, que realmente defende os interesses dos produtores brasileiros, trabalha pela geração de informação e conhecimento e busca a garantia de sustentabilidade da cadeia produtiva em todos os seus elos.

para a reflexão sobre as características e os valores da atividade. Por exemplo, Charles Darwin, o autor do clássico “A Origem das Espécies”, há mais de 150 anos, concluiu que sobrevivem aqueles indivíduos mais adaptáveis e, não, os mais fortes, rápidos, maiores ou menores. Os que se adaptam às mudanças do ambiente estão sempre um passo à frente e perseveram.

As últimas seis décadas da suinocultura brasileira passam, necessariamente, pela ABCS

Conteúdo Os eventos e os painéis temáticos do XVI SNDS também já estão definidos. O evento começa na quarta-feira, dia 1º de julho, com a cerimônia de abertura que será seguida pela Conferência Magna e o Baile de Abertura. No dia seguinte, o 1º painel terá como tema “O Desafio da Adaptabilidade: A suinocultura no mundo competitivo e sustentável” no período da manhã. O assunto é tão importante na aplicação prática no dia a dia das granjas por todo o país, quanto profundo

O agronegócio brasileiro, e em particular a suinocultura, exigirá dezenas de adaptações nos próximos 10 anos para alimentar mais de 200 milhões de brasileiros e gerar excedentes para exportar a cerca de 200 países pelo mundo sob exigências cada vez maiores de bem estar animal, sustentabilidade, maior eficiência, produtividade, etc, etc. Assim, o desafio da adaptabilidade no caso da suinocultura pressupõe


O suinocultor brasileiro vem se posicionando no cenário atual como empresário empreendedor

tema “Geração de valor: quando reinventar é preciso”. A capacidade de reinventar está ligada a identificar novas oportunidades de negócios e utilizar múltiplas competências para transformar o mercado e obter sucesso. Definir a quais necessidades do mercado você vai agregar valor, de que forma vai entregar, com quais atitudes, com qual postura e também de que maneira vai se expor são as principais

abordagens desse painel que busca discutir a relevância do comportamento e do autoconhecimento em líderes de sucesso. Assim como nas organizações, só há diferencial naquilo que gera resultados efetivos e que alcança objetivos. Quando você tiver construído seu valor como profissional será capaz de criar oportunidades e não apenas esperar encontrá-las pela sua trilha.

13

Suinocultura exigirá dezenas de adaptações nos próximos 10 anos

REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

discutir ideias e soluções para os principais gargalos da cadeia como mola propulsora na conquista da sustentabilidade e da competitividade da atividade. Durante a tarde do mesmo dia, o 2º painel “Atitudes empreendedoras: um diferencial no mercado contemporâneo” segue com as palestras. O segredo de empreender não está ligado apenas na criação de novos negócios, mas na capacidade de inovar em mercados já existentes. No mercado competitivo e ávido por novidades, a inovação torna-se o grande diferencial, que envolve riscos, precisa ter foco nos clientes e deve estar alinhada com os objetivos centrais de qualquer negócio. O suinocultor brasileiro vem se posicionando no cenário atual como empresário e empreendedor. O sistema caminha na constante busca do novo, do diferenciado, do personalizado, e por isso, atitudes empreendedoras e inovação são palavras chave. Na manhã de sexta-feira, dia 3 de julho, o evento terá no último painel o


ABCS 60 anos

Local paradisíaco

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

14

Todo este conteúdo e celebração da história da ABCS e da suinocultura brasileira terão como palco um local paradisíaco. O Ceará contribuirá para tornar o XVI SNDS um evento inesquecível. Com 570 quilômetros de litoral divididos entre 120 belas praias, o estado representa um dos destinos mais quentes do Brasil, que reúne paisagens estonteantes, culinária excelente, população acolhedora e bem-humorada, e o sol brilhando a 30 graus por pelo menos oito meses ao ano. Sua capital, Fortaleza, disputa com Salvador o título de cidade mais moderna do Nordeste. Nela edifícios de arquitetura arrojada convivem de forma harmoniosa com casas construídas no início do século. Suas praias, com calçadões repletos de aconchegantes barzinhos e quiosques, vida noturna agitada e bons hotéis atraem turistas do mundo inteiro.

Boa parte das pessoas que vêm a Fortaleza usam a cidade como base para explorar as praias cearenses mais afastadas, tidas como as maiores estrelas do Ceará. Jericoacoara, Canoa Quebrada e Lagoinha figuram entre as praias consideradas mais bonitas do mundo. O Hotel Vila Galé Cumbuco, onde será realizado o XVI SNDS, pode ser chamado de “o resort dos sonhos”. Situado nas paradisíacas dunas da Costa dos Ventos, o hotel está localizado a apenas 33 Km do centro de Fortaleza,

em um terreno de 100.000 m², na linda Praia de Cumbuco. É um magnífico e exótico resort que utiliza materiais naturais e aproveita a vegetação do local, situado entre o mar e as dunas de Cumbuco, para integrar-se perfeitamente na paisagem tropical com lagos por entre os belos bangalôs. Com cinco restaurantes, os hóspedes têm à disposição todo tipo de culinária, que atende até ao mais exigente paladar. Um lobby bar, três bares – incluindo um na piscina - e uma discoteca fazem as noites serem mais divertidas e descontraídas. Com tantas vantagens, os dias no Vila Galé Cumbuco com certeza serão inesquecíveis pois, além de repensar a suinocultura, permitirão o máximo em divertimento, relaxamento e conforto. “É um destino ideal para os participantes do XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura. Nosso desejo é que o principal objetivo de atualizar conhecimentos e discutir os desafios e oportunidades na suinocultura seja mais uma vez coroado com um evento inesquecível”, finaliza o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.


Anote a receita e apaixone-se: Adicione a preferência: carne suína é a mais consumida no mundo. Coloque uma boa pitada de saúde: depois do peixe, carne suína tem o menor teor de colesterol. Retire os mitos: carne suína não transmite doenças, graças ao controle sanitário e alimentação balanceada de hoje. Reserve para a sua vida: uma grande fonte de vitaminas, minerais e sabores deliciosos.

#carnesuína #ProveCarneSuína Iniciativa:

Apoio:


Mercado e Cotações

Preço do suíno pode ter “pouso suave” no início de 2015 Preparar-se para resistir às oscilações é orientação da entidade

O REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

16

preço da arroba do suíno vivo rompeu e se manteve acima da barreira dos R$ 100 durante algumas semanas em São Paulo, entre os meses de outubro e novembro, sustentado pela oferta enxuta no mercado interno, demanda externa crescente e altas nos preços de outras proteínas animais. Esta situação favorável para o produtor de suínos (também beneficiado pelos custos de produção mais baixos que nos últimos anos) tende a manter seus principais elementos até o final de 2014, no entanto, após a virada do ano, os preços podem experimentar um “pouso suave”. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS),

O momento é ideal para repor as perdas dos últimos anos e se tornar mais competitivo

Marcelo Lopes, orienta que o momento é o ideal para repor as perdas dos últimos anos e se tornar mais competitivo para um mercado cada vez mais exigente. “A suinocultura, assim como a agropecuária em geral, vive ciclos de altas e baixas. Nos bons períodos, o

ideal é preparar-se para resistir às oscilações. No caso da produção de suínos, isso significa ter as contas controladas, ter mais eficiência e conhecer melhor o mercado”, resume. Pelo menos dois fatores apontam para uma menor sustentação das cotações, ainda que as confortáveis margens da atividade devam persistir durante o primeiro trimestre de 2015. O primeiro é o aumento dos abates já observado nos meses de setembro e outubro. E o segundo, o fim do período de festas que reduz a demanda pela carne suína, fato que ainda influencia o mercado interno brasileiro. O mercado externo, salvo alguma reviravolta no embargo russo aos pro-


carne suína é justamente a valorização de seus principais concorrentes. A carne bovina, sim, também vive um período de expressiva valorização por fatores internos e externos, mas a proteína de aves, apesar de haver subido, teve reajustes menores comparativamente.

A cada 10% de aumento do preço, a demanda pelo produto cai 16% “O quadro pode gerar uma queda expressiva no consumo de carne suína no mercado interno, especialmente para o frango. Isso está sendo compensado pelas exportações e o final do ano que é quando se consome mais suínos. Deve haver uma queda natural da demanda e do preço no começo do ano”, avalia Thiago.

Eficiência Diante deste quadro, a eficiência produtiva deve ser considerada pelo suinocultor antes de planejar a amplia-

ção do alojamento. Produzir de maneira mais eficiente proporciona lucrar mais com o mesmo número de animais ao mesmo tempo que protege o suinocultor das oscilações do mercado. “A ABCS e as associações estaduais de suinocultores, que fazem parte do mesmo sistema, trabalham há anos com a melhora da qualidade e da eficiência da produção de suínos no Brasil. Temos apostilas, manuais e oferecemos consultorias para o produtor que deseja investir em eficiência”, comenta Lopes. Do mesmo modo, a Embrapa Suínos e Aves, universidades, centros de pesquisas e consultorias também dispõem de conhecimento técnico capaz de auxiliar os produtores para aprimorar seus modelos de produção. Novas técnicas de produção surgem a cada ano em diferentes áreas como manejo, sanidade, equipamento, genética, gestão de dados, entre outras. Se trata de um grande volume de técnicas e aprendizados cada vez mais indispensáveis para se manter com êxito e remuneração na atividade.

17 REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

dutos da UE, Estados Unidos e Canadá, deverá se manter atrativo, entretanto as exportações da suinocultura são o destino de apenas 15% da produção nacional. Por outro lado, o mercado interno, que responde por 85%, parece não ter o mesmo fôlego dos últimos anos para absorver preços valorizados. Segundo o pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Thiago Bernardino de Carvalho, a variação de preços afeta a demanda em padrões já conhecidos. “O princípio da elasticidade-preço para a carne suína, por exemplo, é de 1,6. Ou seja, a cada 10% de aumento do preço, a demanda pelo produto cai 16%”, diz. Este fator poderia ser compensado caso houvesse um aumento da renda do brasileiro, o que foi experimentado nos últimos anos. No entanto, em 2014, ainda que o PIB chegasse a 1%, o aumento do consumo seria de apenas 0,62% (as expectativas do mercado apontam para PIB de apenas 0,2%). Muito abaixo da queda na demanda provocada pelo aumento dos preços. O elemento que pode evitar uma redução expressiva na demanda por


Inovação

E u r o Ti e r a p r e s e n ta novidades e tendências para produção de suínos

REVISTA DA SUINOCULTURA • jul/ago 2014

18

N

ovidades em equipamentos, tendências dos consumidores, sustentabilidade, legislações para a produção e o mercado suinícola europeu foram os principais destaques da EuroTier 2014, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de novembro, em Hanôver, na Alemanha. A Revista da Suinocultura, da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), foi convidada pela Sociedade Alemã de Agricultura (DLG, em alemão)

para cobrir o evento, que é considerado o maior encontro de tecnologia para produção animal do mundo. A EuroTier 2014 atraiu 156 mil visitantes de mais de 100 países (mais de 30 mil de fora da Alemanha) para conhecer os equipamentos ofertados pelas principais empresas do setor e, também, participar de debates sobre os rumos da produção animal na Europa e no mundo. A produção animal enfrenta gran-

des desafios em todos os continentes devido ao contexto social e político em constante mudança e mercados instáveis. Para garantir seus negócios, os produtores de diferentes países trabalham duro e se interessam por tecnologias inovadoras, tais como as apresentadas na EuroTier 2014. “Devemos pensar, no mínimo, 10 anos à frente porque o investimento de hoje terá resultados plenos com o passar do tempo. Aqui no evento


discutiremos exatamente este cenário de futuro para testar alternativas e implementar o progresso nas granjas”, situa o presidente da DLG, Carl-Albrecht Bartmer.

Novidades Os mais de 20 recintos da feira receberam 2.360 expositores que apresentaram 271 lançamentos. A Revista da Suinocultura acompanhou a premiação que definiu os melhores com seis medalhas de ouro e 21 de prata entre os setores de bovinos, gado de leite, suinocultura, aves, peixes e outros animais.

Apesar do momento instável no mercado europeu, que sofre com embargo declarado pela Rússia, uma pesquisa divulgada pela EuroTier demonstrou que os produtores de quatro dos principais produtores da UE (Alemanha, França, Reino

nologia antes de controle de dados, automatização ou outras inovações. “Apesar de dificuldades no mercado como o excedente de oferta e a proibição de exportações para a Rússia, a disposição para investir na Europa cresceu. Entre os motivos estão as taxas de juros mais atrativas”, resume o Diretor Executivo da DLG, Rein Hart Grandke.

Devemos pensar, no mínimo, 10 anos à frente porque o investimento de hoje terá resultados plenos com o passar do tempo

Unido e Polônia) estão mais dispostos a investir em tecnologia que há um ano. A confiança para novos investimentos cresceu fortemente no Reino Unido (+ 24%), subiu um pouco na Polônia (+1%), baixou levemente na Alemanha (-1%) e caiu de maneira consistente na França (-14%). As tecnologias para bem-estar animal são as mais valorizadas entre os europeus. Os criadores da Alemanha, Grã Bretanha e Polônia estariam mais dispostos a investir neste tipo de tec-

O diálogo entre sociedade e os produtores é o caminho indicado por diferentes lideranças alemãs sobre as questões de bem-estar animal. O presidente da DLG, Carl-Albrecht Bartmer, acredita que a discussão aberta com a sociedade permitirá conhecer melhor as demandas dos consumidores e, ao mesmo tempo, informar sobre as reais possibilidades da produção. “Produzimos animais em todos os países, pois se trata de uma necessidade humana, seja para alimentação

19 REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

Bem-estar animal As medalhas de ouro para a suinocultura foram o Sistema PEF (que permite disrupção dos componentes nutricionais do milho para otimizar a digestão dos animais), a baia Hy Care (feita de plástico com cantos arredondados para facilitar a limpeza e outros manejos) e o Porky’s Pick Up (veículo elétrico que permite recolher facilmente os animais mortos dentro das granjas). Todos os medalhistas podem ser vistos no site da Eurotier (http://www. eurotier.com) no tópico “Innovations”.


Inovação jo tradicional, mas dificultando importações com padrões baixos sobre o tema. A iniciativa deve partir dos produtores, mas se não houver este empenho, é possível a criação de leis mais exigentes”, alerta.

Antibióticos

20

ou outros produtos. O debate aberto entre produtores e sociedade elevará o entendimento dos consumidores bem como permitirá incrementar a eficiência da produção pelas novas tecnologias”, defende. Bartmer acredita, inclusive, que é possível conciliar o bem-estar animal e a competitividade produtiva. “Temos muitos casos em que o investimento em bem-estar animal não afeta e inclusive melhora os resultados produtivos. Mas isso não é uma regra. Depende das tecnologias que são empregadas e do funcionamento específico de cada granja”, acrescenta. Já para o ministro da Agricultura da Alemanha, Christian Schmidt, os princípios de produção eficiente e bem-estar animal podem e devem ser conciliados. Para isso, o governo não pretende proibir o manejo tradicional mas, sim, dificultar as importações com baixo padrão sobre o tema. “Visamos nos pautar pelas iniciativas que buscam o bem-estar de cada animal, isso sem banir da Alemanha o mane-

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

Diretor executivo da DLG, Reinhard Grandke

Presidente da DLG, Carl-Albrecht Bartmer

O debate sobre o uso de antibióticos também foi destaque durante a EuroTier 2014. Na Alemanha, uma emenda à Lei Nacional de Medicamentos entrou em vigor em maio e definiu o conceito de minimização do uso de antibióticos de maneira pioneira tanto na Europa como no mundo. A nova lei prevê a frequência terapêutica segundo os diferentes tipos de criação animal para criar uma referência para os produtores sobre o tema em suas granjas. A partir do início de 2015, as informações sobre o uso dos antibióticos de cada granja deverão ser enviadas às autoridades. Anteriormente, o controle de garantia de qualidade da DLG já havia estabelecido um “benchmark” que orientou produtores e veterinários sobre os níveis de uso dos antibióticos nas melhores granjas do país. Este levantamento será divulgado pela primeira vez no final deste ano.

Energias alternativas A descentralização da geração de energia é um dos principais objetivos das políticas de sustentabilidade da União Europeia. Deste modo, além de diminuir os custos de produção em médio e longo prazo, os produtores tornam suas atividades mais sustentáveis no aspecto ambiental. O tema foi debatido durante a EnergyDecentral, evento paralelo à Eurotier, bem como foram apresentados dezenas de equipamentos para geração de energia alternativa como biogás, eólica e fotovoltaica (captação da luz solar). Segundo o diretor da EnergyDecentral, Marcus Vagt, cerca de 1,2 mil

Diretor da EnergyDecentral, Marcus Vagt,

plantas de geração de energia alternativa são instaladas por ano apenas na Alemanha, que já conta com mais de 8 mil no total e estima um crescimento de 4,5% ao ano até 2030. “Além de se tornarem autossuficientes, alguns produtores inclusive vendem a energia gerada”, explica. Vagt também destacou que os investimentos em geração deste tipo de energia se pagam, na média, em seis anos pelo aproveitamento de materiais que seriam descartados. “Outro benefício é, naturalmente, a questão ambiental e de destinação dos dejetos”, conclui.

Mercado A proibição das importações decretada pela Rússia contra União Europeia, América do Norte e Austrália obrigou os produtores destes países e blocos a procurar outros mercados compradores e gerou uma pressão baixista de preços especialmente na Europa. Segundo o diretor executivo da DLG, Reinhard Grandke, este cenário gerou excedente na oferta e consequente queda de preços dos suínos em diversos países europeus. O fenômeno não se repetiu nos Estados Unidos e no Canadá por conta do surto de PEDV que diminuiu os plantéis. “O efeito a longo prazo vai depender da duração do embargo e das oportunidades de conquista de novos mercados”, disse. O Brasil compete com tais países em mercados na Ásia, África e América Latina.



Benchmarking

ABCS conhece modelos internacionais de sanidade e financiamento setorial nos EUA A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

22

Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) representou a suinocultura nacional em três eventos realizados, em setembro, nos Estados Unidos, para tratar sobre a PEDv, modelos de fundo financeiro para apoiar o setor e, também, a possibilidade de parcerias para intercâmbio de pesquisas sobre sanidade de suínos. O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, a convite do National Pork Producers Council (NPPC, Conselho Nacional dos Produtores de Suínos, do inglês), participou da Conferência Internacional sobre Doenças Entéricas Causadas por Coronavirus que ocorreu, entre 23 e 25 de setembro, em Chicago, Illinois, e recebeu representantes de 20 países dos cinco continentes além de especialistas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e outras entidades. “O controle da PED foi o principal tema. Países com surto restringiram a movimentação de animais para tentar

Encontro possibilita intercâmbio de pesquisas

controlar a disseminação. Nos Estados Unidos, o objetivo é um sistema rápido de alerta, coleta de material e diagnóstico eficiente”, relata. A doença, não diagnosticada no Brasil, é causada por um vírus de alta capacidade de transmissão indireta e grande resistência que atingiu países como EUA, México, Canadá, Peru, Colômbia, República Dominicana, Equador e Guatemala, dizimando plantéis. “Ainda existem mais perguntas do que respostas e isso é um sentimento

comum da maioria dos presentes. Com o inverno, teremos algumas respostas pois os leitões sofrem mais com o frio e, também, saberemos se os rebanhos que já sofreram com o vírus conseguiram desenvolver alguma imunidade”, comenta o diretor da entidade. Muitas são as teses para o modo de contaminação dos animais. O Canadá relaciona o surgimento do primeiro surto de PEDv a um lote de plasma importado que teria sido contaminado posteriormente com o vírus da PEDv. Outra versão afirma que doença começou nos rebanhos de suinocultura de subsistência, por isso, a importância das exigências de controle da OIE. “Várias tentativas de fabricar uma vacina de alta eficiência para prevenção da doença estão em andamento, mas por enquanto sem êxito. Por agora, as medidas de biosseguridade ainda são a melhor solução para áreas


Reconhecimento internacional As iniciativas de promoção da carne suína promovidas pela ABCS foram o case de destaque em reunião realizada na sede do Pork Checkoff, em Des Moines, Iowa, nos Estados Unidos, no dia 26 de outubro. Na ocasião, o diretor executivo da ABCS relatou a experiência brasileira de reposicionamento do produto a integrantes do órgão, que é ligado ao National Pork Board (Conselho Nacional de Carne Suína, do inglês) e ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Nilo detalhou a parceria da associação com o Sebrae Nacional e o GPA, por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), e o trabalho de capacitação de profissionais,

sensibilização de consumidores e promoção do produto durante a Semana Nacional da Carne Suína. Ele também conheceu a história e o funcionamento do Pork Checkoff, que administra um fundo para promoção, pesquisa e suporte à suinocultura, bem como sobre os trabalhos realizados pela instituição no mercado interno e externo dos Estados Unidos. “Todos os produtores dos Estados Unidos contribuem com o Pork Checkoff, que é gerido pela associação nacional americana e acompanhado pela USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, do inglês). É uma iniciativa fantástica que abrange marketing interno e externo, pesquisa

Ainda existem mais perguntas do que respostas e isso é um sentimento comum e desenvolvimento, educação e treinamento em granjas”, comenta. O Pork Checkoff, segundo a apresentação de seus representantes, disporá de um orçamento de US$ 99 milhões em 2014, 20% mais que no ano anterior, a partir de uma pequena participação sobre cada animal comercializado no país.

23

A Conferência Internacional sobre Doenças Entéricas Causadas por Coronavirus ocorreu entre 23 e 25 de setembro, em Chicago

REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

não atingidas pela PEDV, caso do Brasil”, orienta Nilo. Segundo ele os Estados Unidos já têm vacinas com licença condicional, porém sem eficiência comprovada. “Há relatos de que elas reduzem a mortalidade de 80 a 100% para cerca de 30%, mas são dados preliminares. Em todos os casos, já há a comercialização de duas vacinas com licença condicional (concedidas como medida emergencial - o grau de exigência para sua liberação é inferior as vacinas com licença definitiva), explica.


Benchmarking

Promoção da carne suína promovida pela ABCS foram o case de destaque na NPPC

Iniciativas de promoção da carne suína promovidas pela ABCS foram o case de destaque em reunião

Nilo destaca que se trata de um exemplo para o Brasil. “Acreditamos nisso como uma necessidade da nossa suinocultura caso queiramos ocupar o lugar que podemos. Continuamos lutando para isso, nem que o fundo comece como privado, como ocorreu nos EUA”, analisa.

Oportunidade de intercâmbio

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

24

O último compromisso da viagem foi a visita à Iowa State University, nos dias 26 e 27 de setembro, quando o diretor da ABCS pôde conhecer um dos principais centros de referência em sanidade suídea dos Estados Unidos. Nilo participou de uma reunião com o patologista da unidade, o brasileiro Paulo Arruda, e o diretor de operações Rodger Main, na qual falaram sobre a estrutura, as principais pesquisas e as últimas descobertas do centro sobre a PEDv. Posteriormente ele visitou parte das instalações laboratoriais e de pesquisa da universidade. “Reconhecidamente, este é um dos melhores e mais completos centros de diagnóstico sobre suínos do país. Lá foi feito o primeiro diagnóstico de PED e um professor, agora aposentado, desenvolveu a primeira vacina contra a doença com licença condicio-

nal do USDA. Ainda, há várias pesquisas em curso sobre outras doenças de grande impacto, como a PRRS e PCV2”, comenta. Recentemente, o laboratório busca aprimorar os meios de diagnosticar a PED e o criar uma vacina efetiva contra a doença. “Um ponto muito relevante foi sobre um trabalho coreano que mostrou a multiplicação do PEDv nos alvéolos pulmonares. Eles ainda não tentaram reproduzir este achado, porém o artigo mostra a necessidade de pesquisar mais sobre a importância desta forma de infecção para a transmissão entre animais”, explica Nilo.

Ele cita o exame de ELISA, que foi desenvolvido pela ISU, para complementar os tradicionais exames de PCR, já realizados comumente em vários países. “Como o risco de contágio e o prejuízo com a doença é muito alto, deve-se utilizar todas as ferramentas disponíveis para o diagnóstico mais eficaz”, pondera. Segundo Nilo, o contato abre portas para pesquisadores e empresas brasileiras que fazem pesquisas similares. “Já existe um canal para brasileiros irem para lá. Eles também mostraram interesse em conhecer o Brasil via ABCS. Isso é muito importante pois estamos sempre em contato com o Mapa para discutir e trocar informações. Nós somos um facilitador do sistema, para empresas amigas e de toda cadeia”, acrescenta.

Brasileiros reunidos nos EUA: Diego Diel, pesquisador da Universidade de Dakota do Sul, Nilo Chaves de Sá e Édison Fauth, Fiscal Agropecuário do MAPA no Rio do Sul


Sanidade Animal

Reconhecimento de áreas livres de PSC exige celeridade de estados

Reconhecimento de áreas livres de PSC é prioridade

reconhecimento internacional do maior número de estados brasileiros como áreas livres de Peste Suína Clássica (PSC) pela Organização Mundial de Saúde Animal é uma das prioridades de curto prazo da suinocultura nacional. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) tomou a frente no tema e organizou, em setembro, o primeiro workshop sobre as novas exigências do órgão internacional para alinhar as ações de governos estaduais e produtores a fim de ganhar celeridade. O tema tem grande importância pois, a partir de maio de 2015, o reconhecimento internacional da OIE poderá ser exigência de mercados importadores do produto. Para obtê-lo, cada estado deve atender exigências previstas na Norma Interna (NI) nº 5 de 2009 e ser indicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a OIE. Segundo o diretor executivo da

ABCS, Nilo de Sá, a Norma Interna atende o código sanitário dos animais terrestres da OIE e, assim, abrange todas as exigências para o reconhecimento de áreas livres de PSC. “Destaco a necessidade de acompanhar os animais asselvajados, fazer sorologia, amostragem em granja, controle de desvio de indicadores de mortalidade e outras aspectos. Melhorar as estruturas nos estados é responsabilidade dos governos estaduais, mas a iniciativa privada pode ajudar”, pontua.

Melhorar as estruturas nos estados é responsabilidade dos governos estaduais, mas a iniciativa privada pode ajudar Para o primeiro pleito sobre o tema na OIE, marcado para maio de 2015,

apenas Santa Catarina e Rio Grande do Sul cumpriram as exigências. Para o pleito de 2016, as comprovações e indicações do MAPA devem ocorrer até setembro de 2015. Desde o primeiro workshop da ABCS, o MAPA apoiou mais um encontro em Belo Horizonte, no mês de outubro, para acompanhar os avanços de 14 estados e esclarecer dúvidas. No total, a representação das secretárias estaduais de 12 estados compareceram (MT, MS, GO, DF, SP, AC, RO, TO, BA, PR, ES e MG) e avanços foram relatados, especialmente, no Paraná.

Áreas contíguas O reconhecimento das áreas livres de PSC no Brasil usa o princípio de áreas contíguas e, assim, o status de um estado pode depender de outros. “Trabalhar em área contígua aumenta a eficiência e reduz custos. A ideia é avançar do Sul para o Norte. Para isso, todos os estados

25 REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

O


Sanidade Animal

Dariva: Exigência do MAPA para a retomada dos postos de fiscalização está praticamente atendida

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

26

devem se comprometer, mesmo se a suinocultura do estado não for tão representativa”, explica Nilo. Deste modo, Paraná e São Paulo seriam os próximos estados para ampliar a área livre de forma contígua. “O Paraná evoluiu bastante, Minas Gerais e Espírito Santo apenas um pouco. Os estados têm de trabalhar imediatamente, pois deverão comprovar, até setembro de 2015, que o vírus não circulou durante um ano”, comenta. O diretor executivo da ABCS acrescenta que a inexistência de suspeitas da doença, ao contrário do que se poderia pensar, é um status negativo pois é entendido como um sinal de que não há fiscalização. “A iniciativa privada deve conversar com as autoridades estaduais, pois também é interesse dos produtores. As associações de produtores e frigoríficos devem se mobilizar”, alerta.

Paraná O estado apresentou a maior evolução sobre o tema nos últimos meses. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ligada a Secretaria de Agricultura, e a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) estão confiantes que o estado poderá pleitear o reconhecimento internacional da OIE já em 2015.

Segundo o vice-presidente da APS, Jacir José Dariva, a exigência do MAPA para a retomada dos postos fixos de fiscalização já está praticamente atendida com o funcionamento de 28 unidades, das quais 15 tiveram investimentos da iniciativa privada. “Além disso, a Adapar já faz os exames exigidos e a vigilância também. A APS conscientiza os produtores, sejam das integradoras ou independentes, para notificarem o estado sobre qualquer ocorrência em suínos. Isso é uma prioridade, pois acreditamos na possível retaliação de importadores para aqueles que não tiverem o reconhecimento”, detalha. O gerente de saúde animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, diz que o órgão trabalha intensamente no Programa Estadual de Sanidade dos Suínos para obter o reconhecimento internacional como área livre de PSC. A Adapar intensificou as visitas técnicas nos últimos meses para cumprimento da IN nº 5 de 2009 do MAPA, pois a vigilância constante da PSC e o rigoroso controle do trânsito agropecuário são pré-requisitos importantes para a OIE. “Realizamos reuniões em regiões com grandes densidades suínas com os setores privado e público. A participação de todos os elos da cadeia é fundamental para o bom funcionamento do sistema de vigilância”, destaca. Segundo o gerente da Adapar, falta apenas a construção de mais Postos Fixos nas divisas do Estado e a contratação dos servidores para Adapar (concurso já realizado). “Estimamos o encaminhamento da solicitação do pleito no 1º semestre de 2015 para avaliação do MAPA e OIE neste mesmo ano”, finaliza.

São Paulo São Paulo é o sétimo maior produtor de suínos entre os estados produtores brasileiros e, segundo o coorde-

Hellwig: SP integra o esforço para reconhecimento de seu território como livre de PSC

nador de Defesa Agropecuária, Heinz Otto Hellwig, integra o esforço para reconhecimento de seu território como livre de PSC pela OIE. “Participamos da reunião do MAPA em Belo Horizonte e firmamos o acordo para a implementação de todas as atividades contempladas na IN 05/2009, com intuito de apresentar uma proposta, formada pelo bloco de estados, para pleitear junto à OIE o reconhecimento internacional como livre para a PSC”, introduz. A Co o rd e n a d o r i a d e D e fe s a Agropecuária (CDA), ligada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, já realiza procedimentos previstos na NI nº5 de 2009. Entre eles, a vigilância passiva de suspeitas de doenças hemorrágicas de suídeos; monitoramento nas Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC) e de Criatórios de Suídeos (CS); e a vigilância em matadouros-frigoríficos de suídeos registrados no SIF. “Os próximos passos são o maior desenvolvimento das atividades já realizadas pela CDA e, no próximo ano, já planejamos ações para atender a vigilância epidemiológica de suídeos asselvajados. A consecução destas ações fará que São Paulo participe do bloco que pleiteará o reconhecimento da OIE”, finaliza.


Uma nova meta Um novo objetivo Um novo caminho


Ceará

ASCE apoia Semana da Zootecnia da Universidade Federal do Ceará Os estudantes participaram de palestra e de oficina gastronômica

A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

28

Associação dos Suinocultores do Ceará (ASCE) apoiou a VIII Semana de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC) que aconteceu de 22 a 24 de outubro, em Fortaleza. Cerca de 70 universitários participaram das atividades realizadas pela ASCE, em parceria com o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). As atividades iniciaram no dia 22 com evento de culinária suína. Na ocasião, o chef de cozinha Joab Ferreira apresentou dicas de receitas de fácil preparo e temperos. A aula foi encerrada com degustação de um risoto colorido à base de carne suína. Segundo o profissional os consumidores ainda utilizam uma variedade pequena de cortes suínos sendo os mais conhecidos lombo, costelinha e pernil, para ele muito disso se deve à falta de costume e de conhecimento do preparo. “A carne suína é muito saborosa, saudável e possui uma grande quantidade de cortes nobres” enfatizou. Para a gestora executiva da ASCE, Paula Braga, a cooperação entre associações e universidades por meio das ações do PNDS ampliam o conhecimento sobre a suinocultura brasileira e facilita a aproximação do consumidor final. “A troca de informação com professores e estudantes nós ajuda a disseminar os benefícios da carne suína para a saúde, variedade de cortes desmistificar preconceitos, além de formar multiplicadores de opinião a favor do consumo da nossa proteína”, destacou.

Chef apresenta técnicas de preparo de carne suína

As ações da ASCE no evento da UFC, foram encerradas no dia 24 com a palestra sobre bisseguridade na suinocultura, ministrada pelo o médico veterinário Tiago Andrade. O profissional abordou a importância dos programas de biosseguirdade na prevenção de doenças infecciosas como a circovirose suína. “O Estado do Ceará tem avançado muito em biosseguridade uma comprovação disso é o reconhecimento como área livre de febre aftosa”, disse.

A carne suína é muito saborosa, saudável e possui uma grande quantidade de cortes nobres

Andrade falou ainda sobre medidas de controle sanitário, entre elas: restrição de trânsito de pessoas (visitas), planos de lavagem e desinfecção de instalações e veículos, programação de vacinação, quarentena de animais, banho e trocas de roupa (ou uso de roupas descartáveis) por colaboradores e visitantes e destinação correta de resíduos (dejetos) e animais mortos. A estudante do 5º semestre de Zootecnia Maria do Carmo participou da oficina gastronômica e da palestra. Para ela por estar diretamente ligado a área de estudo do curso o tema do debate esclareceu muitas dúvidas e abriu novos horizontes em relação à saúde animal. “A oficina me ajudou enquanto consumidora da carne suína. Agradeço à associação pelas ações e espero que se repitam”, frisou.



Espírito Santo

ASES e UVV premiam vencedores de Concurso Gastronômico As 20 melhores receitas foram publicadas em uma cartilha direcionada ao cotidiano

A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

30

Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e a Universidade Vila Velha (UVV) premiaram, no dia 25 de novembro, os vencedores do 2º Concurso Acadêmico “Receitas que São Arte” promovido em parceria com o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) e Sebrae/ES. O evento aconteceu durante o 14º Salão Sabores, em Vitória, juntamente com o lançamento de cartilha com os 20 melhores pratos apresentados na competição. Com intuito de incentivar o consumo da carne suína e valorizar a culinária regional, o concurso direcionado a estudantes de gastronomia da UVV, contou com mais de 90 receitas inscritas. Entre os pratos apresentados, o “premium pig burger”, o “coração suíno assado” e o “cubo suíno ao molho de melancia picante” chamaram a atenção dos jurados e garantiram respectivamente a 1ª, 2ª e 3ª colocação para as duplas que apresentaram a receita. A frente da organização do concurso na UVV, o coordenador do curso de gastronomia, Alessandro Eller, destacou a importância da iniciativa da ASES para a culinária local e para os profissionais da alimentação. “É importante oferecer condição aos estudantes de aplicar a criatividade para elaborar receitas diferentes com esse ingrediente nobre que é a carne suína. O resultado foi ótimo, os pratos selecionados para a cartilha são de fácil preparo, com ingredientes acessíveis e saudáveis”, ressaltou. De acordo com o professor, o trabalho do PNDS tem trazido um novo olhar para a proteína.

Estudantes inovam com hambúrguer gourmet e vencem concurso

Para definir os vencedores, foi constituído um júri técnico e popular que avaliou critérios como apresentação do prato, criatividade, sabor, aroma, cortes e praticidade. Primeira colocada no concurso, a dupla Guilherme Real e Melissa Farias inovou com o hambúrguer gourmet à base de carne suína. “A intenção foi mostrar que essa proteína pode ser utilizada de maneira diferente, além dos assados comuns no final de ano”, contou Melissa, estudante do 5º semestre de Gastronomia na UVV. Já o prato “premium pig burger” foi produzido com bife de maminha suína, queijo morbier carnielli, produzido no estado, mortadela e calda de abacaxi. O diretor executivo da ASES, Nélio Hand, se surpreendeu com o resultado final do concurso. “Os estudantes exploraram a carne suína e apresentaram pratos distintos dos consumidos

no dia a dia, porém de simples preparo e baixo custo”, explicou. Segundo o diretor, o concurso reforçou a versatilidade da carne suína e diversidade de modos de preparo. Para a coordenadora do PNDS, Lívia Machado, além da diversidade de pratos elaborados a base de carne suína, o diferencial da ação foi a elaboração da cartilha. “Com a publicação, as melhores ideias do concurso serão repassadas adiante e contribuirão para ampliar o consumo de carne suína nas refeições diárias”, disse. A cartilha lançada pela ASES reúne receitas práticas que poderão ser utilizadas no dia a dia como suininho no palito (Kafta), quibe suíno fit, coxinha de lombo suíno, minipolpetas de carne suína, entre outras opções. “É um material rico em informações que contribuirá para a divulgação da nossa proteína”, concluiu Hand.


Vencedores do concurso

1º 2º

Guilherme Real e Melissa

Farias: premium pig burger Coração suíno assado com molho dourado e mousseline de inhame

Rosemar Demuner e Sabrina Bobbio: Coração suíno

assado com molho dourado e mousseline de inhame

Gyzzi Mattos e Victor Ribeiro: cubo suíno ao molho de melancia picante cubo suíno ao molho de melancia picante

Venha para a FAVESU e faça parte do crescimento da Avicultura e Suinocultura Capixabas 04

06

05

07

08

09

10

13

12

5x4 7x4 8x4 10 x 3

14

03

SHOWROOM

4x3 4x4

WC

AUDITÓRIO

23

01

24

25

28

27

26

26

02

SHOWROOM

RECEPÇÃO

29

30

32

31

15

33

ENTRADA SAÍDA

AUDITÓRIO

SHOWROOM

22

10x15

CAEX

34

39

INDÚSTRIA

(AVES E SUÍNOS)

21

SHOWROOM

16

35

36

38

37

ESPAÇO CIENTÍFICO

AUDITÓRIO

17

SHOWROOM 20

19

18

VITRINE DA CARNE

ESPAÇO GASTRONOMICO

Agência Oficial

Apoio de Mídia

RESTAURANTE

nde!

u esta Reserve já o se

2 / 3288-2748 (27) 3288-118 esu.com.br fav l@ comercia om.br u.c es fav w. ww

Apoio Institucional


Sergipe

Programa de Capacitação Total atualiza suinocultores de Sergipe A ação foi realizada pela SUINSE em parceria com o PNDS

M

ais de 30 produtores sergipanos participaram, no último dia 21, em Campo do Brito (SE), do 3º módulo do Programa de Capacitação Total (PCT ) com o tema manejos de creche, recria e terminação, promovido pela Associação de Suinocultores de Sergipe (SUINSE), por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). O PCT é desenvolvido com o objetivo de fornecer um serviço de qualidade a suinocultura brasileira preparando e treinando a mão-de-obra para aumentar a eficiência na produção de suínos. Segundo o presidente da SUINSE, José Evairton Brito, os temas desenvolvidos em cada módulo foram selecionados de acordo com as principais demandas locais. “Trazer essa informação para os produtores é muito importante. O setor hoje é muito dinâmico, sendo assim o

Treinamento possibilita maior para os produtores do estado

suinocultor tem que se atualizar”, disse o presidente da SUINSE. Para Brito a formação oferecida pelo PNDS contribui para o crescimento da suinocultura nordestina. “A região ainda é muito carente de conhecimentos e técnicas modernas, o projeto tem trazido isso para o setor”, concluiu. O treinamento abordou os principais manejos na fase de creche, recria e terminação como ambiência, ajuste de cocho e arraçoamento visando

máximo desempenho. O consultor Roniê Pinheiro falou ainda da influência do peso dos leitões ao nascer e idade do desmame na melhoria do peso ao abate. O proprietário da Granja São José, em Campo de Brito (SE), José Almeida, participa com frequência das capacitações oferecidas pela SUINSE e considera a iniciativa da associação prioritária para maior produtividade da suinocultura sergipana.

PNDS apoia produtores da SUINSE a abrir novos canais de distribuição

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

32

Com apoio do PNDS, Frigorífico Nutrial, localizado na cidade de Propriá (SE), recebeu, em outubro, a visita do maior grupo de varejo da América Latina, o GPA, representado pelo seu gerente comercial do GPA, David Buarque. O encontro tem o objetivo de abrir novos canais de distribuição e garantir mercado para a produção do nordeste. O grupo trabalha para aumentar as vendas de carne suína no Brasil. Para isso, o GPA fechou parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), sendo a maior conquista a realização da 2ª Semana Nacional da Carne Suína. O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá e o presidente da Associação de Suinocultores de Sergipe (SUINSE), José Evairton Brito, acompanharam a ação.

GPA visita Frigorífico para garantir mercado a produção do nordeste



Distrito Federal

Profissionais de carnes do DF e entornO participam de capacitação em curso de cortes suínos

Técnicas de cortes aumenta rendimento da carcaça

A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

34

Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSUIN), em parceria com o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) e com a Bonasa Alimentos, capacitou mais de 60 açougueiros da rede varejista do DF e entorno em curso de cortes suínos, realizado no dia 15 de outubro, em Brasília. De acordo com a gestora executiva da DFSUIN, Daniela Albuquerque, o objetivo do treinamento é apresentar os novos cortes da carne suína para os colaboradores da rede varejistas. “Disseminar novas técnicas entre os profissionais de açougue contribui para incentivar os supermercados a oferecerem mais opções de cortes suínos”, disse. Para o gerente comercial da Bonasa Alimentos, Dalvan Lima, o treinamento vai melhorar o rendimento nos açougues dos supermercados. “Está comprovado que a carne suína é um produto de excelente qualidade”, destacou. Todos os participantes do curso receberam o Manual Brasileiro de Cortes

Suínos, elaborado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). A ação de capacitação iniciou com a palestra “Conhecendo o Mundo da Carne Suína”, conduzida pela coordenadora do PNDS, Lívia Machado. Ela falou da evolução da produção de suínos no Brasil que resultou numa carne de alta qualidade, com baixo teor de gorduras e menos colesterol que alguns cortes de frango e bovinos. “A evolução genética alcançada na produção brasileira gerou um suíno de ponta e uma carne de qualidade. No entanto, o consumo da proteína no Brasil ainda é baixo se comparado aos Estados e Unidos e a países da Europa, grandes consumidores. A médica veterinária, Charli Ludkte, consultora do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) deu continuidade ao debate com palestra sobre a qualidade da carcaça para produção de carne suína. De acordo com Ludkte as técnicas do manejo prévio ao abate influenciam diretamente na qualidade final do produto.

A evolução genética alcançada na produção brasileira gerou um suíno de ponta e uma carne de qualidade.

O mestre açougueiro Daniel Furtado encerrou a palestra com uma aula prática de cortes. O profissional mostrou como aumentar a rentabilidade da carcaça e oferecer mais variedades de cortes aos clientes. Para o açougueiro, Renato Silva, funcionário do Comper de Taguatinga, o treinamento possibilitou aprender e aprimorar opções de cortes. “Já vendemos bastante carne suína e ainda queremos aumentar a saída do produto. Ainda há muitos mitos sobre essa carne, mas fazendo um bom trabalho as mudanças vêm aos poucos”, relatou.


4º Módulo do PCT foca nos desafios Entéricos de Maternidade Suína e atualização sobre PEDv A ação com apoio do PNDS capacitou mais de 60 veterinários e produtores de Brasília

PCT orientou sobre prevenção de doenças entéricas

ais de 60 veterinários e suinocultores do Distrito Federal participaram, em outubro, em Brasília, do 4º módulo do Programa de Capacitação Total (PCT), organizado pela Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSUIN) e pelo Sindicato dos Suinocultores do Distrito Federal (SINDISUÍNOS), em parceria com o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) e a Bayer Aves e Suínos. O tema dessa edição foi “Desafios Entéricos de Maternidade Suína e atualização sobre PEDv”. Para o vice-presidente da DFSuin, Josemar Medeiros, o PCT é um processo rico de interação. “É mecanismo de aproximação entre os fornecedores, produtores e seus funcionários, então, a cada evento nós trazemos parceiros diferentes e isso cria a possibilidade de uma interação maior, além de sinalizar aos parceiros que nos fornecem insumos

e assistência técnica quais são os problemas que estamos vivendo e o melhor encaminhamento das soluções”, destacou. O 4º módulo do PCT no DF foi conduzido pelo médico veterinário Roberto Guedes da UFMG, que orien-

os desafios entéricos em leitões jovens são vários e estão grandemente relacionados a condições de ambiente, higiene e manejo tou sobre medidas de prevenção às doenças entéricas, em especial a PEDv. A doença, ainda não diagnosticada em território nacional, é causada por um vírus de alta capacidade de transmissão indireta e grande resis-

tência que atingiu países como EUA, México, Canadá, Peru, Colômbia, República Dominicana, Equador e Guatemala com grande prejuízo econômico (mortalidade de 20% a 100% em fase de maternidade). Segundo Guedes, a prevenção é fundamental para afastar a PEDv dos plantéis brasileiros. Ele reforçou ainda que os desafios entéricos em leitões jovens são vários e estão grandemente relacionados a condições de ambiente, higiene e manejo. “Existem diferentes ferramentas de diagnóstico e controle de problemas infecciosos disponíveis, mas a principal estratégica deveria ser sempre a prevenção”, explicou. Para o suinocultor, Rodrigo Batista, da Fazenda Sinha-Cristina, “o evento foi muito bem organizado e de grande importância para nos manter atualizados, sem dúvida os temas abordados serão de grande valia para a granja”.

35 REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

M


Rio Grande do Sul

Ações da ACSURS e PNDS marcam participação da suinocultura na Avisulat Tradicional evento da região Sul recebeu mais de 4 mil participantes em 3 dias de feira

P

ainel sobre campanha “A Carne Suína é 10!” e degustações de petiscos à base da proteína marcaram a participação do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) e da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) no IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação (Avisulat), no Centro de Exposições FIERGS em Porto Alegre (RS), de 04 a 06 de novembro. O Avisulat recebeu, durante os três dias, mais de 4 mil visitantes entre produtores, empresários, técnicos, e outros representantes de atividades ligadas direta e indiretamente com os segmentos envolvidos. No total, foram US$ 18 milhões em prospecção de negócios. Em uma parceria com o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

36

Mais de 500 produtores do RS acompanharam painel da ABCS

do Sul (Sips/RS) e PNDS, a ACSURS promoveu ações de degustação de iscas grelhadas e embutidos suínos. No estande da Associação foram disponibilizadas cartilhas com receitas à base de carne suína e informações referentes à suinocultura. “A participação em feiras e eventos promove a carne suína de maneira efetiva, pois nestes ambientes conseguimos um público interessado nos produtos suínos e nas suas possibilidades de consumo”, disse o presidente da ACSURS, Valdecir Folador. A coordenadora PNDS, Lívia Machado, que representou a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) no Avisulat, apresentou a palestra “A Suinocultura e a CamCarne suína foi destaque na degustação do estande da ACSURS

No total, foram US$ 18 milhões em prospecção de negócios panha a Carne Suína é 10”. Mais de 500 produtores do estado acompanharam o painel. As ações da ACSURS contaram com o apoio do PNDS, da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Cooperativa Languiru, Cooperativa dos Suinocultores do Caí Superior - Ouro do Sul e Cooperativa Regional Sanan-duva de Carnes e Derivados - Majestade. O Avisult é uma realização do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS), Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS) e da Associação Gaúcha de Avicultura, (Asgav).



Mato Grosso

Acrismat firma parceria com a Secretaria Municipal de Educação A iniciativa que conta com apoio PNDS capacitará 600 nutricionistas e técnicos

A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

38

Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e a Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá fecharam parceria para capacitar mais de 600 nutricionistas e técnicos em nutrição que atuam nas escolas municipais e rurais da capital mato-grossense. O acordo, firmado em reunião no dia 30 setembro, beneficiará mais de 60 mil crianças no ano de 2015. A iniciativa que conta com apoio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) levará às escolas informação, técnicas de preparo e inserção da carne suína na merenda escolar. O trabalho incluirá palestras de saudabilidade da carne suína, com nutricionista especialista no assunto, treinamento das técnicas em nutrição escolar e nutricionistas do município e curso de gastronomia com chefs de cozinha renomados. “Vamos levar às crianças as informações sobre a carne em linguagem direcionada, com gibis e um teatro de fantoche sobre as especificações da carne e formas de preparo”, explicou o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues. Além de inserir a proteína no cardápio diário das crianças visando suprir possíveis deficiências alimentares de nutrientes como vitaminas do complexo B, fósforo, ferro, magnésio, potássio e zinco, a ação tem por objetivo disseminar informação completa e atualizada sobre a carne suína, sob a ótica das ciências médicas no sentido de quebrar paradigmas e preconcei-

Reunião Acrismat e Secretaria Municipal de Educação

tos do produto, propor formas de utilização em uma alimentação saudável, identificar e comparar a composição nutricional deste produto junto a outras carnes.

O acordo beneficiará mais de 60 mil em 2015

Segundo a coordenadora de Nutrição Escolar da Secretaria Municipal de Educação, Mônica Rosa da Silva, a rede municipal de Cuiabá já faz uso da carne suína na merenda escolar, somando mais de três mil quilos con-

sumidos por mês, marca que pode até aumentar com as novas receitas que serão apresentadas. “Irão participar dessa iniciativa quase 90 escolas, e ainda serão envolvidas mais de 60 mil crianças nas ações destinadas à elas” apontou. “Ficamos muito felizes em fazer parte de um projeto inovador e diferenciado como esse. A Acrismat ficou mais de um ano nessa negociação que certamente renderá um projeto piloto de exemplo a toda a suinocultura brasileira. Teremos toda a rede de escolas da capital Cuiabá inseridas no projeto. Isso reforça a potencialidade e novos mercados que temos para inserir a nossa carne suína”, disse a coordenadora do PNDS, Lívia Machado.


Minas Gerais

ASEMG e PNDS realizam curso de cortes para parceiros varejistas Ação levou conhecimento sobre cortes suínos para mais 120 profissionais

A

Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), em parceria com o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), realizou, em 16 de outubro, em Belo Horizonte (MG), o Curso de Cortes Suínos com o mestre açougueiro Daniel Furtado para mais de 120 representantes do varejo e parceiros da cadeia de suínos. De acordo com o presidente ASEMG, Antônio Ferraz, o curso de corte tem o objetivo de estreitar cada vez mais o relacionamento do setor produtivo com o varejo. “Muito nos felicita poder levar conhecimento a respeito da grande diversidade de cortes possíveis a partir da carcaça suína aos profissionais de casas de carnes e também aos participantes da cadeia suinícola. Tenho certeza que todos os participantes conseguiram absorver novas práticas”, disse. Durante o curso, o mestre açougueiro mostrou aos participantes como

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

40

Mestre açougueiro apresentou 40 opções de cortes suínos

aumentar a rentabilidade da carcaça suína e apresentou cerca de 40 opções de cortes suínos. “É uma grande oportunidade para os açougueiros incrementarem seus lucros, reduzindo o desperdício dos recortes”, disse. O representante açougue do Fri-

gorífico Friall, Manoel Botelho, aprovou a iniciativa. “Por meio do curso conhecemos cortes diferenciados e suas formas de preparo, além de tirarmos dúvidas a respeito das perguntas que os clientes nos fazem diariamente no açougue”, mencionou.

ABCS participa de debate com suinocultores do Triângulo Mineiro O diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, apresentou painel sobre Peste Suína Clássica (PSC), no dia 05 de novembro, no 27º Gerentes em Ação, realizado pela Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba (ASTAP), em Patos de Minas. O evento reuniu produtores, gerentes funcionários de granja e consultores para debater inovações tecnológicas e tendências de mercado. A pauta incluiu ainda temas como sanidade, bem estar animal e reprodução. Além de debater sobre o reconhecimento internacional de estados brasileiros como zona livre de Peste Suína Clássica (PSC), Nilo de Sá apresentou um breve panorama do mercado e as perspectivas para os próximos anos. ASTAP realiza 27º Gerentes em Ação


Goiás

AGS incentiva a inclusão da carne suína na merenda escolar Por meio do PNDS foram capacitadas mais de 160 merendeiras em Inhumas e Goiânia

A

Estudantes de Inhumas aprovam merenda à base de carne suína

incluída na merenda escolar. Foram sugeridos pratos como: risoto de carne suína, strogonoff suíno, bolonhesa com carne suína, quibe suíno, almondegas de carne suína e picadinho suíno. A Secretaria de Educação de Inhumas, aprovou a ideia e vai incluir a carne suína na merenda das escolas do município pelo menos uma vez por semana. “Vamos acrescentar a carne suína no cardápio. A princípio, serão servidas as receitas de estrogonofe, risoto almondegas para vermos a aceitabilidade dos estudantes”, explicou a nutricionista da Secretaria, Letícia Santos. A profissional contou que a praticidade das receitas chamou a atenção. “São poucas merendeiras com um tempo curto para preparar muitas

refeições, por isso os pratos têm que ser rápidos”, concluiu. A merendeira Cleide Campos disse que já preparou várias receitas à base de carne suína como o risoto. Segundo ela, os pratos têm sido bem aceitos pelos estudantes da escola “Centro Promocional Todos Os Santos III” que atua na educação infantil, em Goiânia. “O curso abriu um leque de opções e trouxe uma nova visão da carne suína. Quero parabenizar a associação pela iniciativa que contribui muito para a formação, agregando conhecimentos culinários a quem trabalha com a manipulação de alimentos”, disse. Os cursos realizados pela AGS e PNDS contaram com o apoio do Sebrae Nacional, Prefeitura de Goiânia e Secretaria Municipal de Educação,

41 REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

ções em escolas municipais de Inhumas e Goiânia incentivaram a inclusão da carne suína na merenda escolar. A Associação Goiana dos Suinocultores (AGS), por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), capacitou, no início de outubro, mais de 160 merendeiras das duas cidades. Segundo a diretora executiva da AGS, Crenilda Neves, a iniciativa visa incluir a proteína no cardápio escolar e apresentar receitas práticas que atendam às necessidades nutricionais das crianças. “Temos desenvolvido várias ações para sensibilizar as instituições públicas a oferecerem a carne suína na merenda escolar com maior frequência”, explicou. Além da parte prática, o curso de aperfeiçoamento contou com a palestra “Carne Suína, Parceira do Cardápio Saudável”, ministrada pela nutricionista Gleiva Staciarini. A profissional abordou aspectos relacionados ao consumo, benefícios para saúde humana, mitos e conceitos a respeito do produto. O professor e médico veterinário, Eurípedes Lopes, falou da evolução da produção de suíno no Brasil. Para a coordenadora do PNDS, Lívia Machado, a inclusão da carne suína na merenda escolar é primordial para o crescimento da suinocultura. “Além de melhorar a qualidade da alimentação oferecida aos estudantes das escolas públicas, a ideia é garantir a distribuição da produção”, destacou. A oficina gastronômica da consultora, Rejane Lorenzon, mostrou às merendeiras, por meio de receitas práticas, como a carne suína pode ser


Goiás

AGS e PNDS capacitam cerca de 100 açougueiros em uma semana A AGS, por meio do PNDS, capacitou cerca de 100 açougueiros na última semana de setembro em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Participaram de Cursos de Cortes Especiais de Carne Suína, ministrado pelo mestre açougueiro Daniel Furtado, colaboradores de 21 lojas da Rede Store, Pró Brazilian, Supermercado Pérola, Supermercado Floresta e do frigorifico Frigosuino Sol Nascente. Além da capacitação em cortes, os colaboradores da Rede Store, Pró Brazilian assistiram palestra “Conhecendo o Mundo da Carne Suína” com o professor Dr. Euripedes Lopes que apresentou aspectos nutricionais relativos à carne suína, seu consumo e seus benefícios para a saúde humana. “Esse trabalho constante tem mostrado resultados efetivos, estamos conquistando espaço nas gôndolas dos supermer-

A ação atendeu colaboradores de 21 lojas

cados. Acredito que é esse o caminho que devemos seguir para mudar de vez o consumo aqui e no Brasil”, destacou a gerente executiva da AGS, Crenilda Neves. O representante do Frigosuíno, Amarildo

Tonello, disse que hoje o principal desafio para fomentar o consumo da proteína é conseguir espaço de destaque para o produto dentro das redes de supermercado. “As opções de cortes no mercado ainda são muito restritas”, constatou.

Workshop do Campo à Mesa capacita mais de 800 estudantes

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

42

O Workshop Goiano de Carne Suína do Campo à Mesa capacitou mais de 800 estudantes do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), nas cidades de Urutaí, Ceres, Rio Verde e da Faculdade Unievangélica e Universidade Anhanguera, em Anápolis (GO), no mês de novembro. Conduzido pela AGS, o Workshop é mais uma ação PNDS no estado. O evento levou informações sobre a saudabilidade, produção, qualidade e sabor da carne suína a estudantes de Zootecnia, Agronomia, Gastronomia, Técnico em Agropecuária e Técnico em Alimentos. “O worshop é uma maneira de aproximar da produção suinícola esse público das universi-

Estudantes do IF Goiano durante palestra

dades e mostrar a versatilidade dessa proteína, saudável e rica em nutrientes”, explicou a gerente executiva da AGS, Crenilda Neves. A ação iniciou com palestra “Carne Suína, Parceira do Cardápio Saudável”, ministrada pela nutricionista Gleiva Stacia-

rini. A profissional abordou aspectos relacionados ao consumo, benefícios para saúde humana, mitos e conceitos a respeito do produto. O professor e médico veterinário, Eurípedes Lopes, falou da evolução da cadeia da suinocultura no Brasil. Ponto alto do workshop, a oficina gastronômica com o chef André Rabelo, chamou à atenção dos estudantes e professores da Unievangélica. O evento foi concluído com a degustação de escalope suíno e strogonoff de carne suína. Segundo a professora do curso de gastronomia da Universidade, Núbia Camilo Vieira, o curso trouxe receitas inovadoras e dicas diferentes de como usar a carne suína.


Entre Amigos

MSD SAÚDE ANIMAL É ELEITA A MELHOR EMPRESA FARMACÊUTICA PARA SE TRABALHAR Título inédito foi concedido pela Revista Você S/A, da Editora Abril, e consagra o trabalho da equipe uidar dos Animais é nossa causa e vocação. Cuidar da nossa equipe, também”. Foi assim que o presidente da MSD Saúde Animal no Brasil, Edival Santos, recebeu a notícia de que a empresa foi eleita, pela primeira vez em sua história, a melhor farmacêutica para se trabalhar. O título é resultado da conceituada pesquisa realizada anualmente pela revista Você S/A, da Editora Abril, já conhecida entre companhias de vários setores, e foi anunciado no dia 8/10, durante evento em São Paulo. Desde que assumiu o comando da operação brasileira da MSD Saúde Animal, oficialmente em janeiro de 2013, Edival Santos vem implementando uma gestão focada em pessoas, cujos resultados são percebidos diariamente entre os colaboradores e, agora, consagrados com o título. “São as pessoas que fazem uma empresa e aqui não poderia ser diferente. Nosso time é formado por pessoas motivadas, que amam o que fazem, e é esse perfil que buscamos identificar nos nossos colaboradores, além, é claro, de motivá-los constantemente. Na MSD Saúde Animal, investimos de forma consistente em capacitação e comunicação, mantendo nossos profissionais atualizados sobre nossas ações e projetos, incentivando-os a buscar a excelência individual e em equipe”, ressaltou o presidente. “Estamos imensamente felizes e honrados com esse reconhecimento, que é resultado de muito esforço de todos nossos líderes em proporcionar um ambiente de trabalho saudável, onde todos respeitam suas di-

ferenças, trabalhando diariamente em um único propósito. Agradeço a cada colaborador pelo empenho e que eles saibam que continuaremos fazendo o melhor para mantermos essa qualidade na nossa empresa, afinal, queremos ter o melhor time”, acrescentou. O Gerente de Recursos Humanos da MSD Saúde Animal, Odair Castro, menciona que a companhia oferece ferramentas de desenvolvimento, mas, principalmente a área de RH, lança um olhar individual sobre cada um dos colaboradores para buscar sempre a evolução profissional e pessoal. “A maior parte da equipe da MSDSaúde Animal é formada por médicos veterinários que, para se adaptar às exigências da indústria farmacêutica como um todo, recebe suporte da empresa para descobrir e aperfeiçoar suas aptidões para os negócios. Com as ferramentas internas, conseguimos manter o colaborador em constante aperfeiçoamento, ajudando o time em suas necessidades e, claro, construindo uma carreira vitoriosa”, explica. A MSD Saúde Animal é um empresa que promove a ciência para animais mais saudáveis, atuando com cinco unidades de negócios em todo o Brasil e mais de 50 países: avicultura, aquacultura, pecuária, PET esuinocultura. Possui uma extensa linha de produtos veterinários, que garantem um convívio saudável para homem e seus animais de companhia e também proteína mais saudáveis para toda a população. A filosofia adotada pelo presidente da

empresa é de ser a melhor empresa de saúde animal, não só como negócio, mas também para se trabalhar, como confirmam os colaboradores. “Fazer parte da equipe MSD Saúde Animal é um motivo de orgulho para mim. É você saber que está num ambiente onde prevalece a cooperação, espírito de equipe e senso de humanidade. Valores e princípios são os pontos exaltados e que regem nossa empresa e que com certeza são lembrados por cada um de nós enos faz querer estar aqui”, ressaltou o Gerente Comercial da Unidade de Avicultura da MSD, Alexandre Palma, há 10 anos na empresa.

43 REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

“C


Goiás

AGS INCENTIVA A INCLUSÃO DA CARNE SUÍNA NA MERENDA ESCOLAR Por meio do PNDS foram capacitadas mais de 160 merendeiras em Inhumas e Goiânia

A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

40

ções em escolas municipais de Inhumas e Goiânia incentivaram a inclusão da carne suína na merenda escolar. A Associação Goiana dos Suinocultores (AGS), por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), capacitou, no início de outubro, mais de 160 merendeiras das duas cidades. Segundo a diretora executiva da AGS, Crenilda Neves, a iniciativa visa incluir a proteína no cardápio escolar e apresentar receitas práticas que atendam às necessidades nutricionais das crianças. “Temos desenvolvido várias ações para sensibilizar as instituições públicas a oferecerem a carne suína na merenda escolar com maior frequência”, explicou. Além da parte prática, o curso de aperfeiçoamento contou com a palestra “Carne Suína, Parceira do Cardápio Saudável”, ministrada pela nutricionista Gleiva Staciarini. A profissional abordou aspectos relacionados ao consumo, benefícios para saúde humana, mitos e conceitos a respeito do produto. O professor e médico veterinário, Eurípedes Lopes, falou da evolução da produção de suíno no Brasil. Para a coordenadora do PNDS, Lívia Machado, a inclusão da carne suína na merenda escolar é primordial para o crescimento da suinocultura. “Além de melhorar a qualidade da alimentação oferecida aos estudantes das escolas públicas, a ideia é garantir a distribuição da produção”, destacou. A oficina gastronômica da consultora, Rejane Lorenzon, mostrou às merendeiras, por meio de receitas práticas, como a carne suína pode ser incluída na merenda escolar. Foram sugeridos pra-

Estudantes de Inhumas aprovam merenda à base de carne suína

tos como: risoto de carne suína, strogonoff suíno, bolonhesa com carne suína, quibe suíno, almondegas de carne suína e picadinho suíno. A Secretaria de Educação de Inhumas, aprovou a ideia e vai incluir a carne suína na merenda das escolas do município pelo menos uma vez por semana. “Vamos acrescentar a carne suína no cardápio. A princípio, serão servidas as receitas de estrogonofe, risoto almondegas para vermos a aceitabilidade dos estudantes”, explicou a nutricionista da Secretaria, Letícia Santos. A profissional contou que a praticidade das receitas chamou a atenção. “São poucas merendeiras com um tempo curto para preparar muitas refeições, por isso os pratos têm que ser rápidos”, concluiu.

A merendeira Cleide Campos disse que já preparou várias receitas à base de carne suína como o risoto. Segundo ela, os pratos têm sido bem aceitos pelos estudantes da escola “Centro Promocional Todos Os Santos III” que atua na educação infantil, em Goiânia. “O curso abriu um leque de opções e trouxe uma nova visão da carne suína. Quero parabenizar a associação pela iniciativa que contribui muito para a formação, agregando conhecimentos culinários a quem trabalha com a manipulação de alimentos”, disse. Os cursos realizados pela AGS e PNDS contaram com o apoio do Sebrae Nacional, Prefeitura de Goiânia e Secretaria Municipal de Educação, Prefeitura de Inhumas e Secretaria Municipal de Educação.


Entre Amigos

Campanha “Prove e Aprove” da Ourofino reforça qualidades da carne suína A ação, que conta com apoio da ABCS, terá ampla divulgação nas mídias impressas, eletrônica e internet

A

REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

44

Campanha Prove e Aprove lançada pela Ourofino, em Foz do Iguaçu (PR) durante a PORKEXPO, no final de outubro, promove as qualidades da carne suína. Com foco nos benefícios e sabor da proteína, a ação conta com ampla divulgação em sites, TV, revista impressa, folders, redes sociais e blogs. Com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a campanha, inspirada na 2ª Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), atuará junto a públicos diversificados entre produtores, nutricionistas, representantes da rede varejistas, colaboradores internos e consumidores finais. De acordo com a Ourofino está previsto ainda para dezembro um almoço especial à base de carne suína para os colaboradores da empresa. “Com a criação desta campanha de incentivo permanente ao consumo da carne suína, queremos fazer a diferença e demonstrar que é possível todos se engajarem em uma campanha institucional e apartidária. Vamos divulgar, conscientizar, incentivar e mostrar os verdadeiros valores desta maravilhosa proteína”, explicou o diretor comercial de Aves e Suínos da Ourofino, Amilton Silva. No site da campanha www.provecarnesuina.com. br os internautas podem con-

conhecer verdades sobre o produto. “Anote a Receita e Apaixone-se” é um dos slogans da publicidade. Na “TV Ourofino em Campo” entrevistas com especialistas vão fomentar o debate sobre o tema. Para a coordenadora do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado, a iniciativa da Ourofino é um exemplo para a suinocultura brasileira. “Promover uma campanha instituferir novidades, verificar propriedacional, criar um site e desenvolver des nutricionais, esclarecer mitos e ações que promovam o consumo da carne suína junto aos consumidores é uma forma clara de apoiar o crescimento da cadeia e os suinocultores brasileiros. Ideias como essas potencializam o trabalho da ABCS através do PNDS”, mencionou. Além da exposição de peAnote a receita e apaixone-se: ças publicitárias, a campanha Adicione a preferência: envolve ainda a degustação carne suína é a mais consumida no mundo. em supermercados, adesivos Coloque uma personalizados, distribuição boa pitada de saúde: de brindes, livros de receitas, depois do peixe, carne suína tem o menor teor de colesterol. apresentação do conceito em Retire os mitos: eventos do setor. A estratégia carne suína não transmite doenças, graças ao controle já contou com a divulgação sanitário e alimentação balanceada de hoje. de anúncio na Revista da SuiReserve para a sua vida: nocultura da ABCS, edição de uma grande fonte de vitaminas, outubro, e em breve alcanminerais e sabores deliciosos. çara outras publicações. “A #carnesuína #ProveCarneSuína iniciativa é da Ourofino, mas o projeto é de toda a cadeia da suinocultura”, reforçou Silva. Iniciativa:

Apoio:


Informação e gestão na suinocultura

A

Durante o INFO360 foi apresentada ainda a ACADEMIA AGRINESS, um espaço de capacitação complementar, com cursos e programas que visam formar lideranças capazes de influenciar positivamente a cadeia produtiva a partir de competências gerenciais e da produção de conhecimento para os negócios do setor. Com estes e novos projetos em desenvolvimento, a Agriness espera difundir a cultura de excelência em

gestão, baseada em pessoas, tecnologia e informação, e prepara para 2015 soluções que promoverão o fomento, a troca de informações e o debate entre os diferentes elos da produção de suínos. Conheça mais sobre Suíno.Cultura em: www.suinopontocultura.com.br.

Topigs Norsvin – A mais inovadora empresa de genética suína do mundo A TOPIGS Internacional e Norsvin Internacional fundiram suas atividades e criaram uma nova empresa, com o nome de Topigs Norsvin. A fusão destas duas companhias resultou em uma empresa líder mundial em genética suína, com faturamento anual superior a 179 milhões de dólares/130 milhões de euros. A sede será em Vught, na Holanda. A operação da TOPIGS na Holanda, a revista Varkens K.I. Nederland e as

operações da Norsvin na Noruega não fazem parte da fusão. TOPIGS e Norsvin estão alinhando suas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para maiores e estra-

tégicos investimentos, com o objetivo de acelerar o progresso genético e desenvolvimento de novos produtos. Por muitos anos, as duas empresas têm cooperado com sucesso em projetos específicos de P&D e agora, estão alinhando completamente todas essas atividades. O orçamento de P&D combinado é de cerca de 25 milhões de dólares / 18 milhões de euros, equivalente a 14% do faturamento.

45 REVISTA DA SUINOCULTURA • nov/dez 2014

Agriness encerra 2014 marcando o ano com uma série de discussões, projetos e produtos que apontam para a importância da gestão da informação na produção de suínos. Pensando em suprir as necessidades da cadeia produtiva, foi lançado no último mês de setembro o livro “SUÍNO.CULTURA”, cujo tema principal é uma metodologia de gestão criada para estabelecer um novo jeito de gerir a produção de suínos. “É por acreditar que cada ação, tarefa, pessoa e informação é um agente promotor de resultados que decidimos propor neste livro um modelo de gestão”, comenta Everton Gubert, sócio-fundador e Diretor de Inovação e Negócios da Agriness. A obra, produzida com apoio exclusivo da Zoetis, foi lançada junto à primeira edição da conferência INFO360, que propõe um espaço inédito para a troca de experiências e oportunidades de melhoria dos resultados através do uso de informação e gestão.


Sabor Sublime

Salpicão de carne suína Ingredientes REVISTA DA SUINOCULTURA • NOV/DEZ 2014

46

• • • • • • • • • • • •

Paleta suína desfiada; cebola; cenoura; repolho branco; alho poró; creme de leite; pimenta dedo de moça; cebolinha; salsinha; cominho; maionese; sal a gosto.

Uma das grandes vantagens da carne suína é a propriedade de ser utilizada fria sem prejuízo de sabor e textura em inúmeras receitas, como é o caso deste Salpicão.

Modo de preparo 1. Temperar a carne a gosto. Cozinhar e desfiar. 2. Cortar todos os ingredientes à juliane. 3. Misturar todos os ingredientes. Deixar na geladeira até a hora de servir.



( 01 - 03 / julho / 2015 ) ( cumbuco / CEarรก / Brasil )

60 anos de histรณria comemorados em grande estilo!

Mais Informaรงoes: (61) 3030-3200 / escritoriobrasilia@abcs.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.