revista da
suinocultura PUBLICAÇÃO QUADRIMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS
ABCS LEVA PRIORIDADES DA SUINOCULTURA AO NOVO GOVERNO Confira entrevistas exclusivas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o novo presidente da FPA, Alceu Moreira
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18ª EDIÇÃO DO SNDS DISCUTIRÁ O PODER DA EVOLUÇÃO DA CADEIA SUINÍCOLA ENCONTRO REÚNE LIDERANÇAS DE AFILIADAS DA ABCS PARA DISCUTIR AÇÕES DE 2019
Safesui Circovírus A definição de vacina contra a circovirose foi atualizada. Alinhada ao propósito de reimaginar a saúde animal e com o objetivo de proporcionar uma inovação integrada à realidade da suinocultura nacional, a Ourofino desenvolveu a primeira vacina PCV2b do país. Elaborada a partir de isolado brasileiro e com adjuvante aquoso de dupla fase, características que promovem eficácia, segurança e menor risco de falha vacinal em comparação às demais vacinas PCV2a, Safesui Circovírus apresenta uma forma avançada de combater e controlar a circovirose.
ourofinosaudeanimal.com
sumário capa
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CONFIRA ENTREVISTAS EXCLUSIVAS COM A MINISTRA DA AGRICULTURA, TEREZA CRISTINA, E O NOVO PRESIDENTE DA FPA, ALCEU MOREIRA
fnds DISTRITO FEDERAL Qualidade da carcaça é tema de palestra para colaboradores de frigoríficos do DF
destaques 34
GOIÁS 35 AGS apresenta sabor e benefícios da carne suína para estudantes de gastronomia MINAS GERAIS Asemg promove debate para suinocultores e técnicos sobre a IN14
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SÃO PAULO APCS celebra desafios de 2018 no último Clube do Leitão do ano
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ESPÍRITO SANTO A 5ª edição da Favesu será no mês de junho, em Venda Nova do Imigrante
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MATO GROSSO UFMT realiza seminário sobre saudabilidade da carne suína
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entre amigos 42 MSD Saúde Animal apresenta nova ferramenta para o controle de doença na suinocultura – PORCILIS ® ILEITIS 43 DB Genética Suína e Danbred: aliança que perdura por mais de 20 anos 44 Ourofino Saúde Animal lança a primeira vacina recombinante do mundo contra a circovirose PCV2b
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Cenário de grãos e carnes segue tenso, mas 2019 deve ser um ano de melhora para a suinocultura
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Charli Ludtke é a nova diretora técnica comercial da ABCS
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Estudo de mercado apresentará informações estratégicas sobre a carne suína
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SNDS discutirá o poder da evolução da cadeia suinícola
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Encontro reúne lideranças de afiliadas da ABCS para discutir ações de 2019
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Qual é o status do Bem-Estar Animal e do uso de antibióticos na União Europeia?
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editorial UM ANO DE RENOVAÇÃO PARA A SUINOCULTURA de 2019 começou com perspectivas positivas para a suinocultura O ano com o novo governo brasileiro. Com os olhos voltados para o desenvolvimento do país, o agronegócio é um dos destaques deste mandato, trazendo otimismo para a nossa atividade. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) já está atuando em prol dos suinocultores e já apresentou as principais demandas do setor aos representantes do governo. Nesta edição, trazemos entrevistas exclusivas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com o novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Alceu Moreira, que trazem uma análise sobre a suinocultura neste novo governo e suas expectativas para os próximos anos. Também apresentamos uma visão sobre bem-estar animal e uso de antimicrobianos na União Europeia, através da entrevista com uma representante da Federação de Veterinários na Alemanha. Colocamos em destaque, ainda, a décima oitava edição do Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), a ser realizado nos dias 1 e 2 de agosto no Rio de Janeiro com uma programação imperdível!
Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae Unidade de Competitividade SGAS 605 - Conjunto A - CEP: 70200-904 - Brasília/DF Telefone: (61) 3348-7240 www.sebrae.com.br
Presidente do Conselho Deliberativo Nacional JOSÉ ROBERTO TADROS Diretor-Presidente JOÃO HENRIQUE DE ALMEIDA SOUSA Diretor Técnico VINICIUS LAGE Diretor de Administração e Finanças CARLOS CARMO ANDRADE MELLES UNIDADE DE COMPETITIVIDADE Gerente KELLY VALADARES Gerente-Adjunta ROBERTA AVIZ EQUIPE TÉCNICA Gestor Nacional GUSTAVO REIS MELO UNIDADE DE COMUNICAÇÃO Gerente MUSSOLINE MARQUES DE SOUSA GUEDES Gerente Adjunto GUILHERME KESSEL
Boa leitura! www.abcs.com.br comunicacao@abcsagro.com.br Sede Brasília / Setor de Indústrias Gráficas Quadra 01 | Lote 495 | Ed. Barão do Rio Branco - Sala 118 CEP: 70610-410
Diretora de Projetos e Marketing LÍVIA MACHADO Diretora Técnica e Comercial CHARLI LUDTKE
MARCELO LOPES Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos
Conselheiro Presidente MARCELO LOPES/DF Conselheiro Financeiro PAULO LUCION/ MT Conselheiro Técnico OLINTO ARRUDA/ SP Conselheiro de Relações de Mercado VALDECIR FOLADOR/RS Conselheiro Administrativo JOÃO LEITE/MG Jornalista Responsável DANIELLE SOUSA Assistente de Comunicação MYLENA TIODÓSIO Colaboradores desta edição DANIEL AZEVEDO LUCIANA LACERDA
© 2019. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae. Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998).
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Projeto Gráfico e Diagramação DUO DESIGN
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artigo CENÁRIO DE GRÃOS E CARNES SEGUE TENSO, MAS 2019 DEVE SER UM ANO DE MELHORA PARA A SUINOCULTURA POR MBAGRO MERCADO DE GRÃOS
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om clima irregular, a safra brasileira de soja segue em colheita enquanto o setor acompanha atentamente a evolução da reforma da previdência com reflexos no câmbio e o desdobrar da guerra comercial travada entre EUA e China. O consenso geral é que a safra brasileira é menor, mas não se sabe ainda qual o tamanho da quebra. Estimamos hoje que vindo de um potencial produtivo de 123 a 126, a safra atual deve fechar ao redor dos 112/114 milhões de toneladas, com viés de baixa a depender da evolução do clima onde a lavoura ainda se encontra em desenvolvimento. Independente do número final de produção, já é dado que a exportação em 2019 não terá o mesmo desempenho que 2018. Vindo dos 84 milhões de toneladas, o volume nesse ano girará em torno dos 70/73 milhões de toneladas. Quanto maior for a quebra, menor será o embarque. No cenário internacional continua em destaque a Guerra Comercial entre EUA e China e o reflexo no mercado mundial de soja. Os embarques americanos para outros países que não a China estão acontecendo em bom volume, mas a exportação total está -37% menor que o ano anterior, sendo que os embarques para China estão -97% menores. Até agora cerca de 19 milhões de toneladas foram exportadas, quando a média de anos anteriores é de 30 milhões de toneladas. Como a exportação americana não deslanchou, o país está próximo de iniciar seu plantio de 2019/20, tendo o maior estoque histórico de soja e a expectativa é de redução
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significativa da área de soja em favor de milho e trigo. A expectativa de um acordo entre os dois países é baixa, mas a disputa pode ser amenizada. Na prática a China poderia voltar a comprar dos EUA, porém não alcançaria os volumes vistos no passado. Isso pode dar um preço melhor para soja em Chicago, mas não são previstas alterações expressivas olhando de hoje. Para o mercado brasileiro, a questão que fica em aberto com relação à guerra comercial é o prêmio no porto. Em 2018 vimos valores acima de US$ 250 c/bu sendo pagos para embarques. Hoje o valor pago no porto é de US$ 62 c/bu e é difícil prever se os valores vistos no passado vão se repetir em 2019. A Argentina volta com safra cheia nesta temporada e o mundo segue com estoque elevado do produto. Porém, não é impossível imaginar que uma vez passada a pressão de oferta de soja após a finalização da colheita, possamos observar os prêmios com alguma reação. Ainda mais quando se considera que o volume de exportação em 2019 é menor. De qualquer maneira o balanço mundial de farelo apresentará uma recuperação relevante na oferta e nos estoques globais. Um terceiro ponto a ser abordado neste momento é o câmbio. Uma vez iniciado o novo Governo, é certo que o andamento da reforma da previdência é mais lento que o posto anteriormente, mas que em algum momento do ano será votada e o resultado é crucial para a validação do Governo Bolsonaro. Uma vez aprovada, o horizonte de estabilidade é atingido. Caso contrário veremos o cenário de instabilidade interna crescendo. Nesse período de negociação devemos acompanhar o câmbio flutuando entre R$3,60 e R$3,80 por dólar. Atualmente o desenho
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artigo político parece indicar que a aprovação da reforme tenderá a ocorrer ainda este ano. Se aprovada a reforma da previdência, passado o período de junho a agosto, há mais chance de que o Real volte a se apreciar, porém há um limite de apreciação que está ligado ao setor externo. A economia mundial hoje está mais atribulada que no passado. Não havia antes uma guerra comercial travada entre as duas maiores potências econômicas, bem como uma Alemanha desacelerando. Temos hoje o mercado externo com maior grau de incerteza, o que coloca certo freio na apreciação do Real. Para o milho, diferentemente da soja, o cenário internacional mostra estoques em queda e preços futuros em elevação em relação a média de 2018. Como já mencionado, os EUA devem vir na temporada 2019 com aumento de área de milho, uma vez que a rentabilidade da lavoura está mais atrativa que a da soja. Em 2018 o Governo Trump anunciou um pacote de ajuda ao produtor americano que beneficiou principalmente aqueles que tiveram a rentabilidade da soja afetada em virtude da queda de preço em Chicago, devido a guerra comercial. Até agora, ao que tudo indica, esse pacote não será repetido e o milho é mais atrativo que a soja. No Brasil, a 1ª safra vem se desenvolvendo dentro da média e não teve grandes perdas como vimos na soja, ficando a produção estimada em 26 milhões de toneladas. Para a 2ª safra há expectativa de aumento de área semeada que, assim como na soja, deve ser finalizada antecipadamente quando comparada a anos anteriores. O ritmo de plantio evolui bem e a tecnologia é boa. Há uma vertente de analistas e atores de mercado que vem assumindo uma leitura de que, como houve quebra de safra de soja recentemente, a produção da 2ª safra também sentirá os efeitos do clima e terá perdas significativas. Em nossa opinião é precoce assumir tal ideia e consideramos que a produção será ao redor dos 65 milhões de toneladas, totalizando a safra brasileira em 91 milhões de toneladas. Em termos de disponibilidade de produto, a oferta em 2019 é vasta. Como a exportação em 2018 não deslanchou devido a crise do tabelamento do frete, há elevado estoque de passagem da safra passada que, somado a oferta esperada em 2019, traz estabilidade ao mercado e preços firmes no 1º semestre. Algum descolamento de preços pode ocorrer entre praças consumidoras e com pouca oferta daquelas onde o estoque está maior, mas que serão absorvidos rapidamente pelo mercado. Para o segundo semestre, a curva de preços estará bastante ligada ao
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desempenho da exportação. É esperado que em 2019 a exportação volte para a casa dos 30/31 milhões de toneladas antes as 25 milhões de toneladas de 2018 e uma vez confirmado esse elevado ritmo de embarque podemos observar certa pressão nos preços, acompanhando a paridade de exportação e nesse caso torna-se importante o caminho do câmbio nesse período. Quanto à tabela dos fretes, a decisão do Supremo está sendo mais lenta do que o esperado anteriormente e pelas conversas e pronunciamentos ocorridos, há espaço para interpretação de que ela seja efetivada. A movimentação de safra fica no aguardo da decisão final e o frete contratado acaba sendo mais para uso imediato do que para vendas futuras. Aos compradores de milho muita atenção à decisão do Supremo quanto a tabela de fretes: caso o STF julgue a tabela inconstitucional, isso pode destravar os contratos de exportação de milho.
MERCADO DE CARNES Foi notável o fortalecimento da exportação de carne bovina desde a segunda metade de 2017, após a reabertura dos mercados externos, especialmente o chinês, que havia se fechado na ocasião da Operação Carne Fraca. Desde então, a forte demanda da China vem ajudando bastante na destinação da carne brasileira, o que favoreceu muito a formação de preços na pecuária no último ano, além da desvalorização cambial. Nos últimos anos a oferta de gado cresceu em função do ciclo pecuário, em modo de descarte de matrizes, o que elevou a oferta de carne num momento em que o consumo doméstico esteve retraído em função da crise econômica interna. Portanto, a demanda externa teve grande importância em 2018 e a continuidade dessa tendência é esperada para 2019. Vale destacar que o Brasil foi o único entre os países relevantes produtores de gado que expandiu seu rebanho bovino na última década, o que justificou a boa oferta dos últimos anos e desenha um bom cenário para os próximos anos. A depender das reformas, que irão confirmar (ou não) a recuperação econômica brasileira em 2019, poderemos ter um cenário de preços firmes, na medida em que a melhora do consumo interno viria de encontro ao bom momento das exportações. Entretanto, neste cenário a taxa de câmbio deverá se apreciar reduzindo o resultado financeiro das exportações. De qualquer forma, é um cenário interessante tanto para o produtor quanto para a indústria frigorífica.
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artigo O setor avícola sofreu muito no ano passado numa combinação de altos custos de produção, problemas na exportação e um consumo doméstico fraco. A saída para enfrentar a alta do custo da ração, esta derivada da quebra da safra de grãos, foi reduzir os alojamentos de pintinhos, o que surtiu efeito para menor na produção de carne de frango a partir do segundo trimestre elevando os preços internos. Com isso, o setor encontrou certo alívio do ponto de vista das margens.
Do lado da demanda, o fechamento do mercado russo desde o final de 2017 prejudicou muito o setor, pois o excesso de produção se voltou ao mercado doméstico pressionando ainda mais os preços, a despeito das fortes compras da China, que amenizaram a ausência da Rússia. A consequência disso foi um alta forte da absorção doméstica de carne suína, mas isso veio a preços baixos e sacrificando o setor produtivo, que amargou margens difíceis até recentemente.
Entretanto, a solidez das exportações observada nos anos anteriores foi prejudicada pelos efeitos negativos da Operação Trapaça, o que arranhou a imagem das empresas envolvidas e levou ao fechamento do mercado europeu, que era muito importante para as exportações de carne de frango industrializada e salgada. Além disso, as vendas para a Arábia Saudita, principal destino, caíram muito, o que esteve associado à imposição de alterações no método de abates, vetando o uso do atordoamento elétrico, antes permitido. Além disso, o consumo doméstico saudita caiu muito em função da política de expatriação de imigrantes, o que acabou levando a uma menor necessidade de importação.
Entretanto, é grande a expectativa de que as exportações brasileiras ganhem forte impulso para atender a demanda da China em 2019, na medida em que o país asiático enfrenta desde agosto de 2018 um sério surto de peste suína africana com potencial de enormes perdas e necessidade de importação, naquele que é de longe o maior consumidor global. As estimativas atuais indicam que pode ocorrer quebra da produção chinesa da ordem de 7%, ou algo próximo a 3,5 milhões de toneladas. É um número expressivo ao se considerar que o comércio mundial de carne suína é da ordem de 8,5 milhões de toneladas. É importante notar que as importações chinesas demorarão alguns meses para subir mais fortemente visto que no curto prazo houve uma acomodação nos preços internos da carne suína na China. Isso porque a demanda retraiu por conta da desinformação dos danos causados pela gripe suína africana aos seres humanos, que acabou por afetar o consumo. Além disso, muitos produtores chineses abateram aceleradamente seus rebanhos com medo que as barreiras de transporte de carne criadas nos focos da doença limitassem os abates e, assim, deprimissem os preços nas regiões problemáticas.
Apesar disso, o cenário para 2019 poderá ser bem melhor, desde que a safrinha não seja novamente afetada por problemas climáticos. O sucesso da segunda safra de milho é decisivo para a acomodação dos custos a partir do segundo semestre, além da possibilidade de melhora do consumo interno.
SUÍNOS Assim como toda a indústria de carnes intensiva em ração, a suinocultura teve grande dificuldade em enfrentar a alta dos custos de produção em 2018, com o agravante da impossibilidade de ajustar a oferta em curto prazo, o que manteve o ritmo de abates proporcionalmente elevado durante todo o ano.
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Por fim, é preciso ponderar que a Rússia está de volta à pauta de exportação de carne suína devendo ajudar a absorver os volumes ao longo deste ano. Ou seja, o curto prazo segue tenso, mas há um desenho bem interessante para a suinocultura brasileira em 2019.
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perfil CHARLI LUDTKE É A NOVA DIRETORA TÉCNICA COMERCIAL DA ABCS MÉDICA VETERINÁRIA TEM VASTA EXPERIÊNCIA EM TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL E ATUOU NO MAPA DURANTE CINCO ANOS
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Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) conta com uma nova diretora técnica comercial em seu quadro. Desde dezembro de 2018, Charli Ludtke passou a responder pelas questões técnicas e a auxiliar no trabalho político que é realizado junto ao legislativo e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nos temas de sanidade, como bem-estar animal, IN 14 e crédito agrícola, sempre em busca do benefício do suinocultor. Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), possui mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial pela Faculdade de Agronomia da mesma universidade e Doutorado em Medicina Veterinária na área de Inspeção dos Produtos de Origem Animal pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Botucatu-SP). Atuou na World Animal Protection (WSPA) como gerente na área de animais de produção,
na qual elaborou e coordenou o Programa Nacional de Abate Humanitário - Steps, um projeto de cooperação técnica entre a WSPA e o MAPA para a implantação das boas práticas no manejo pré-abate nos frigoríficos brasileiros, sendo capacitados mais de 7.000 profissionais de agroindústrias e 380 frigoríficos. Em 2014, iniciou seu trabalho na Coordenação de Desenvolvimento Rural e posteriormente Coordenou a área de Agregação de Valor (SMC), do MAPA, em Brasília (DF), com atuação no fomento ao produtor rural e na implementação das boas práticas agropecuárias, desde a propriedade rural, passando pelo transporte e nas agroindústrias (suínos, aves e bovinos). “Integrar a equipe da ABCS e atuar em conjunto com as Associações filiadas representando os produtores de
CHARLI LUDTKE, NOVA DIRETORA TÉCNICA COMERCIAL DA ABCS
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perfil suínos é um desafio importante, e espero somar com a minha experiência de atuação (órgãos governamentais, agroindústrias, organismos internacionais OIE, ONGs, instituições de ensino e pesquisa) para a melhoria do setor suinícola. Acredito que se continuarmos ampliando nossas parcerias institucionais, acordos comerciais, consolidação de um trabalho técnico em conjunto com os órgãos de defesa agropecuária, conseguiremos atingir bons resultados para o setor suinícola. Assim como ações que visem a maior participação da carne suína no mercado, adotando as boas práticas agropecuárias e os sistemas de produção mais sustentáveis”, reforça Charli Ludtke. Charli foi referendada pelo Conselho da ABCS por conta de seu notório conhecimento do segmento e sólida formação acadêmica. “A chegada da Charli somará à nossa atuação no setor, amparada pela atual equipe da ABCS. Seu trabalho irá fortalecer a posição da nossa associação na cadeia, dando continuidade aos serviços prestados a todos do setor no âmbito técnico e político, bem como trazer novidades e diferentes visões”, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
INTEGRAR A EQUIPE DA ABCS E ATUAR EM CONJUNTO COM AS ASSOCIAÇÕES FILIADAS REPRESENTANDO OS PRODUTORES DE SUÍNOS É UM DESAFIO IMPORTANTE, E ESPERO SOMAR COM A MINHA EXPERIÊNCIA DE TER ATUAÇÃO PARA A MELHORIA DO SETOR SUINÍCOLA CHARLI LUDTKE DIRETORA TÉCNICA COMERCIAL DA ABCS
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CONHEÇA O PERFIL DA
CHARLI
O que podemos esperar da Charli como diretora técnica da ABCS? Maior aproximação e cooperação técnica com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e órgãos de fomento à produção, pesquisa e ensino ligados ao setor suinícola; participação em eventos, realização de palestras e seminários técnicos; apoio nas capacitações e projetos para o aprimoramento do setor; acompanhamento do mercado, questões sanitárias, projetos de lei e demais assuntos de impacto para o setor; maior interface de cooperação técnica com órgãos governamentais e entidades, principalmente na área de fomento ao produtor rural, defesa sanitária, política agrícola e relações internacionais. O que sua experiência pode contribuir para este novo desafio? Ter atuado em diferentes áreas da cadeia produtiva facilitará as ações técnicas em nível nacional. Como preservar e melhorar nosso status sanitário? • Trabalho contínuo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e órgãos estaduais que realizam a defesa sanitária nas regiões (Secretarias de Agricultura), buscando integrar as filiadas da ABCS e ampliar a atuação em conjunto; • Apoio e maior cooperação técnica da ABCS ao Plano Nacional de Defesa Sanitária (MAPA e Serviço Veterinário Estadual); • Difusão de material técnico de apoio sobre os principais agentes infecciosos, doenças emergentes e dos procedimentos de melhoria da biosseguridade nas granjas. Assim como, realização de capacitações em conjunto com as afiliadas da ABCS, órgãos de defesa sanitária, extensão rural, instituições de pesquisa e ensino, visando promover o conhecimento e melhorar a vigilância nas granjas.
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pesquisa
ESTUDO DE MERCADO APRESENTARÁ INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS SOBRE A CARNE SUÍNA ABCS INICIA LEVANTAMENTO COMPLETO QUE BUSCARÁ INFORMAÇÕES NA PRODUÇÃO, NAS INDÚSTRIAS E NO VAREJO EM RELAÇÃO À PROTEÍNA NOS ÚLTIMOS ANOS
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Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em parceria com o Sebrae Nacional, dá mais um passo em busca de atualizar a cadeia sobre as informações da carne suína no Brasil. A entidade realizará no primeiro semestre de 2019 um levantamento com foco nas tendências do comportamento do brasileiro quanto ao consumo da proteína no país.
frequência, atributos que influenciam na decisão, sua penetração nos lares, além de traçar comparativo com as demais proteínas animais, gerando informação para o setor.
Com objetivo de identificar as estratégias mercadológicas para o desenvolvimento na suinocultura brasileira e incentivar o consumo da proteína no país, a pesquisa, iniciada em janeiro, realiza entrevista com mais de 1.300 consumidores em todas as regiões do Brasil, de forma a delinear a visão sobre a carne suína.
O estudo buscará conhecer também os principais entraves e oportunidades de desenvolvimento por meio de indicadores de desempenho, como a participação da carne suína nos diferentes canais de distribuição do mercado de proteína animal e os aspectos que influenciam o desempenho da venda da proteína. Com a pesquisa, o setor suinícola também poderá ampliar sua percepção de mercado por meio de entrevistas em profundidade sobre o futuro da atividade.
O levantamento também identificará aspectos de comportamento de compra de carne suína, como
Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, o mercado brasileiro apresenta um cenário muito competitivo,
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pesquisa exigindo cada vez mais informações estratégicas dos setores envolvidos com a produção e com a comercialização de proteína animal. “A pesquisa nos permitirá conhecer os anseios, necessidades e comportamento do nosso consumidor em relação à carne suína. Será possível entender as preferências identificadas e traçar ações e direcionamentos objetivando atender essas demandas e, como resultado, ter a proteína suína como uma opção frequente no prato do brasileiro”, esclarece Lopes. As análises do mercado não só indicarão as possíveis mudanças no comportamento do consumidor, como irão identificar tendências e perspectivas do ponto de vista também da alimentação natural, diante do aumento das pessoas que optam por dietas veganas e vegetarianas. Outro diferencial será a avaliação da percepção de médicos e nutricionistas sobre o consumo da carne suína, identificando a visão dos profissionais sobre a “saudabilidade”, suas considerações sobre o produto e se há recomendações no consumo da proteína. Tal conteúdo será imprescindível para a orientar e alinhar as atividades da ABCS e também do setor junto a essas classes atuando de forma efetiva.
A PESQUISA NOS PERMITIRÁ CONHECER OS ANSEIOS, NECESSIDADES E COMPORTAMENTO DO NOSSO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO A CARNE SUÍNA. SERÁ POSSÍVEL ENTENDER AS PREFERÊNCIAS IDENTIFICADAS E TRAÇAR AÇÕES E DIRECIONAMENTOS OBJETIVANDO ATENDER ESSAS DEMANDAS E, COMO RESULTADO, TER A PROTEÍNA SUÍNA COMO UMA OPÇÃO FREQUENTE NO PRATO DO BRASILEIRO MARCELO LOPES PRESIDENTE DA ABCS
“Todo trabalho da entidade voltado ao consumidor é baseado em dados atualizados e recentes de macrotendências. Com a especificidade desse estudo poderemos intensificar ainda mais as ações voltadas para a quebra de mitos e preconceitos e ainda ampliar a disseminação da qualidade da carne suína de forma a atingir o grande público por meio de ações nacionais e informação atualizada”, informa a diretora de projetos e marketing da entidade, Lívia Machado. Estudos anteriores desenvolvidos nos respectivos anos de 1995, 2005, 2008 e 2015, com foco na suinocultura – que também levaram em conta a análise de outros segmentos de proteína animal –, serão utilizados como pano de fundo para aplicar comparações e também entender as mudanças de comportamento, consumo e entendimento por parte dos consumidores sobre da evolução da carne suína e da produção de suínos nas últimas décadas. O levantamento será realizado pela Rojo Consultoria, empresa com mais de 30 anos de experiência no mercado de varejo e pesquisa junto ao consumidor. Segundo Francisco Rojo, que lidera o projeto, as informações derivadas da pesquisa poderão também orientar varejo e indústria, verificando o desejo do público no que se refere à carne suína, numa análise conceitual sobre as diferenças de hábitos de consumo em relação a outras proteínas, identificando oportunidades para o desenvolvimento no mercado brasileiro.
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SNDS DISCUTIRÁ O PODER DA EVOLUÇÃO DA CADEIA SUINÍCOLA ABCS REALIZA A 18ª EDIÇÃO DO SEMINÁRIO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURA (SNDS) NOS DIAS 01 E 02 DE AGOSTO, NO LEBLON -RJ
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snds principal evento de lideranças da suinocultura brasileira já tem data confirmada. O XVIII Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), organizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), acontecerá nos dias 01 e 02 de agosto, no bairro Leblon, Rio de Janeiro (RJ). O encontro, que acontece a cada dois anos, reunirá lideranças dos estados, produtores de todo país, gestores da agroindústria e da indústria de insumos, representantes de entidades estaduais e executivos do varejo, no Sheraton Grand Rio Hotel & Resort.
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Com mais de 35 anos de existência, o SNDS é um evento itinerante reconhecido pela qualidade da programação, focada no fomento da discussão de assuntos relevantes. Com essa estratégia, o Seminário propõe fortalecer a capacidade do setor de capturar e prospectar tendências e de identificar futuros possíveis, podendo vislumbrar, assim, cenários que permitam à suinocultura brasileira melhor se preparar diante de potenciais oportunidades, riscos e desafios. Na programação desta edição, estão previstos painéis com temáticas que propõem conhecimentos e informações de diferentes agentes das cadeias produtivas para, dessa forma, oferecer subsídios que se apoiam na capacidade de antecipação de estratégias, por meio da inteligência coletiva da suinocultura brasileira. Nos painéis serão discutidas questões como as tendências do setor, as transformações do mercado, o cenário político-econômico, modelos de gestão, estratégias para compreender os anseios do consumidor e as mudanças no consumo da carne suína.
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snds O SNDS NA CIDADE MARAVILHOSA
O PODER DA EVOLUÇÃO COMO TEMA
Se reinventar é um dos grandes desafios atuais de qualquer setor, e também um dos mais necessários. Chegou a hora da suinocultura olhar para o futuro, pensar em mudanças e oportunidades e ter ousadia para se transformar. E para aproveitar as oportunidades, é necessário conhecer os melhores métodos e caminhos a seguir. O momento é oportuno para a discussão sobre inovação no setor devido ao cenário favorável que se vislumbra para o agronegócio em 2019.
O cenário desta edição é o Rio de Janeiro, um dos principais cartões postais do Brasil e conhecida mundialmente como Cidade Maravilhosa por abrigar diversas atrações e belezas naturais. Por isso, o seminário promete abrigar espaços de excelência e conforto. A ideia é reunir um público diversificado em local estratégico e de fácil acesso para enriquecer o debate sobre os atuais desafios da cadeia e aproveitar a programação turística da cidade.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, convoca toda a liderança da cadeia para esse evento que é uma oportunidade de atualizar o conhecimento sobre temas fundamentais para o setor. “Competitividade, produção sustentável, gestão e inovação são assuntos extremante relevantes e que vão estar presentes no SNDS. Nessa 18ª Edição, a ABCS almeja que cada representante da cadeia suinícola se sinta preparado para enfrentar os desafios da atividade de forma abrangente e não só da porteira para dentro”, ressalta Lopes.
O pacote para participação no evento inclui inscrição, transfer do aeroporto para o hotel e vice-versa, hospedagem e alimentação executiva. As inscrições devem ser feitas diretamente com a ABCS.
COMPETITIVIDADE, PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL, GESTÃO E INOVAÇÃO SÃO ASSUNTOS EXTREMANTE RELEVANTES E QUE VÃO ESTAR PRESENTES NO SNDS. NESSA 18ª EDIÇÃO, A ABCS ALMEJA QUE CADA REPRESENTANTE DA CADEIA SUINÍCOLA SE SINTA PREPARADO PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS DA ATIVIDADE DE FORMA ABRANGENTE E NÃO SÓ DA PORTEIRA PARA DENTRO MARCELO LOPES PRESIDENTE DA ABCS
Conheça o portal do SNDS e faça sua inscrição! Não perca essa chance e inclua o SNDS na sua agenda! Para garantir sua vaga, entre em contato com a ABCS pelo telefone (61) 3030-3200. Todas as informações sobre o evento, como programação, localização, inscrições, valores de investimento, patrocinadores e palestrantes, podem ser encontradas no site www.snds.com.br.
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HOTEL SHERATON GRAND RIO & RESORT SERÁ O PALCO DO XVIII SEMINÁRIO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURA.
PROGRAMAÇÃO Quinta-feira - 1 de agosto 11h: Boas-vindas 12h30: Almoço especial 14h: Abertura Oficial 14h30 às 16h30: PAINEL 1 Futuro, tendências e inovações: as oportunidades de uma revolução que está em curso 17h às 18h30: PAINEL 2 Valor e significado: o que o consumidor realmente quer? 18h30: Jantar de Abertura do SNDS 2019
Sexta-feira - 2 de agosto Data: 01 a 02 de agosto Local: Sheraton Grand Rio Hotel & Resort – Rio de Janeiro/RJ Contato: (61) 3030-3200 comunicacao@abcsagro.com.br
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8h30 às 11h: PAINEL 3 Agronegócio: a vocação do Brasil vive novos tempos 11h30 às 13h: PAINEL 4 Convergência de Propósitos: uma nova estratégia de gestão 13h: Almoço 15h: Encerramento
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encontro
ENCONTRO REÚNE LIDERANÇAS DE AFILIADAS DA ABCS PARA DISCUTIR AÇÕES DE 2019 EVENTO CONTOU COM A PRESENÇA DE PARLAMENTARES QUE APOIAM A SUINOCULTURA BRASILEIRA
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rabalho em equipe e comprometimento com a melhoria do setor suinícola definiram o Encontro de Relacionamento das Lideranças da ABCS. O evento, que foi a primeira assembleia do ano, aconteceu em fevereiro e reuniu dez associações estaduais e quatro regionais. Participaram do encontro presidentes e gestores das afiliadas da entidade, que apresentaram as principais demandas da suinocultura para 2019. O encontro teve início com palestra sobre o mercado de grãos e atualidades do setor realizada por José Carlos Hausknecht, da empresa de consultoria MBAgro. Ele apresentou a conjuntura econômica nacional e internacional da agropecuária, com foco na produção de soja e milho e analisou a produção, o consumo, a importação e a exportação da carne suína em 2018, mostrando também as projeções para 2019. Logo em seguida, as consultoras de relações institucionais Ana Paula Cenci e Luciana Lacerda mostraram as perspectivas políticas do setor suinícola diante do novo governo. O Instituto Pensar Agro, a Frente Parlamentar
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encontro
da Agropecuária e a Frente Parlamentar da Suinocultura vão trabalhar para que os projetos do agronegócio sejam debatidos e para orientar os parlamentares em suas atividades e a ABCS acompanhará o trabalho de perto. Questões de sanidade animal e seus impactos no mercado e no consumo da carne suína também foram discutidos, com a apresentação da diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke. A gerente administrativa e financeira, Cássia Campanaro, exibiu a prestação de contas da ABCS e a diretora de projetos e marketing da entidade, Lívia Machado, apresentou um panorama com as novas tendências de consumo da carne suína, além dos novos projetos de marketing da associação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Para a diretora, existe uma renovação de públicos com os quais é necessário dialogar e o setor precisa se atualizar e buscar novos conteúdos e materiais para poder acompanhar e aproveitar as oportunidades para a carne suína entre os consumidores.
AFILIADAS DEFINEM DEMANDAS NACIONAIS PARA 2019 Em busca de diálogo e construção conjunta, presidentes e gestores se organizaram em grupos de acordo com suas regiões para discutir a agenda de trabalho da ABCS. Em dinâmica, os líderes definiram em consenso as prioridades no âmbito nacional a serem trabalhadas durante o ano nas esferas política, técnica e de marketing. As discussões tiveram como destaque temas como biosseguridade, reparcelamento de dívidas, Instrução Normativa nº 14 e bem-estar animal. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes, elogiou o envolvimento das associações afiliadas e reforçou o compromisso da nacional para 2019. “Estamos reunidos para definir prioridades e trabalharmos em conjunto para trazer desenvolvimento e resultados positivos para o nosso setor. Tivemos um encontro de construção conjunta que definiu nosso ano de trabalho e tenho certeza que construiremos uma realidade ainda mais brilhante para a nossa atividade”.
LIDERANÇAS SE REUNIRAM EM GRUPOS PARA DEFINIR AS DEMANDAS PRIORITÁRIAS A SEREM TRABALHADAS NO ANO.
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encontro COQUETEL E PRESENÇA DE PARLAMENTARES Uma confraternização encerrou os debates do primeiro dia com um coquetel à base de carne suína. Além das lideranças presentes, o evento contou com a presença do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira. O deputado defendeu a desburocratização do sistema agropecuário por meio de uma comunicação mais transversal e descentralizada, o que pode contribuir estrategicamente para a melhoria do agronegócio.
O parlamentar Jerônimo Goergen também compareceu à confraternização e reafirmou seu apoio aos produtores de suínos brasileiros. No almoço de encerramento, o deputado José Carlos Schiavinato, presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, discursou sobre seu compromisso com a cadeia suinícola e frisou a importância da colaboração do setor para construírem em conjunto uma agenda em prol dos interesses dos produtores. LIDERANÇAS DA SUINOCULTURA CONFRATERNIZAM COM OS DEPUTADOS ALCEU MOREIRA E JERÔNIMO GOERGEN
ESTAMOS REUNIDOS PARA DEFINIR PRIORIDADES E TRABALHARMOS EM CONJUNTO PARA TRAZER DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS POSITIVOS PARA O NOSSO SETOR. TIVEMOS UM ENCONTRO DE CONSTRUÇÃO CONJUNTA QUE DEFINIU NOSSO ANO DE TRABALHO E TENHO CERTEZA QUE CONSTRUIREMOS UMA REALIDADE AINDA MAIS BRILHANTE PARA A NOSSA ATIVIDADES MARCELO LOPES PRESIDENTE DA ABCS
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entrevista QUAL É O STATUS DO BEM-ESTAR ANIMAL E DO USO DE ANTIBIÓTICOS NA UNIÃO EUROPEIA? REPRESENTANTE DA FEDERAÇÃO DE VETERINÁRIOS DA ALEMANHA, ASTRID BEHR, DETALHA NOVAS LEGISLAÇÕES NO CONTINENTE E COMENTA SURTOS DE PSA NO CONTINENTE POR DANIEL AZEVEDO, DADOS COMUNICAÇÃO REPRESENTANTE DA FEDERAÇÃO DOS VETERINÁRIOS DA ALEMANHA, ASTRID BEHR
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suinocultura na União Europeia (UE) também se adequa às exigências da sociedade sobre bemestar e enfrenta desafios sanitários. Exemplos disso foram os debates durante a EuroTier, maior feira do mundo em equipamentos para produção animal realizada na Alemanha em novembro passado. Na entrevista a seguir, a representante da Federação Veterinários da Alemanha, Astrid Behr, comenta alguns dos tópicos mais atuais em relação às legislações europeias a respeito de uso de antibióticos e manejo, bem como a ameaça da Peste Suína Africana na Europa. 1. Qual é o status da redução do uso de antibióticos na Alemanha e na Europa? No final do ano passado, a UE adotou dois novos regulamentos sobre medicamentos veterinários e antibióticos de uso continuado para intensificar a luta contra a resistência antimicrobiana e melhorar a disponibilidade e segurança da produção. As novas regras relativas aos medicamentos veterinários: • clarificam e simplificam os procedimentos através dos quais são concedidas as liberações para novos medicamentos, reduzindo assim os encargos administrativos das empresas, especialmente as pequenas.
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• delimitaram melhor o uso de antibióticos em animais, limitando ainda mais o seu uso para animais que não estão doentes, mas que podem correr o risco de adoecer, tanto no caso da profilaxia como da metafilaxia. • desabilitaram o uso em animais de antibióticos críticos para o tratamento de algumas infecções em seres humanos, a fim de preservar a sua eficácia • ampliaram a proteção dos consumidores europeus contra o risco de propagação da resistência antimicrobiana por meio da importação de animais e produtos de origem animal. • fortaleceram a vigilância e os controles sobre produtos fármacos. As novas regras sobre aditivos não nutricionais: • definiram critérios para credenciamento de empresas de ração e as suas obrigações quanto à produção de aditivos não nutricionais para animais. • estabeleceram exigências técnicas para evitar a contaminação cruzada entre alimentos e substâncias ativas.
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entrevista • clarificaram a prescrição e utilização de aditivos não nutricionais para animais que contenham agentes antimicrobianos para produção destinada à alimentação humana.
Com base na decisão dos Secretários Estaduais responsáveis pela Agricultura de janeiro de 2017, um grupo de trabalho conjunto federal e estadual trabalhou um conceito para matrizes na etapa de maternidade.
• proibiram o uso de aditivos não nutricionais para profilaxia
O consenso é que, no futuro, o tempo de permanência das matrizes em gaiolas de maternidade deve ser significativamente reduzido. O tamanho das gaiolas também deve ser orientado para garantir mais conforto aos animais.
Ambas as regulamentações aplicam-se a todos os estados membros da UE a partir de 28 de janeiro de 2022. Independentemente das novas regras da UE, um regulamento atualizado sobre as farmácias veterinárias entrou em vigor na Alemanha em 1º de março de 2017. O novo regulamento visa igualmente contribuir para evitar o desenvolvimento da resistência aos antibióticos e preservar substâncias ativas eficazes para o tratamento de humanos e animais. As principais novidades são que, em certos casos, o veterinário é obrigado a testar a sensibilidade dos agentes patogênicos bacterianos com um antibiograma. Assim, as substâncias ativas “fluoroquinolonas” e “cefalosporinas de 3ª e 4ª geração”, consideradas importantes para a medicina humana, podem deixar de ser utilizadas em bovinos, suínos, aves, cães e gatos. No entanto, estão sendo planejados documentos adicionais ao regulamento para os médicos veterinários. 2. Quais são os principais tópicos a respeito de bemestar animal para suínos na Alemanha? • Corte de rabo O objetivo é tornar as etapas de engorda de leitões mais responsáveis pelo estabelecimento das condições necessárias a fim de manter os animais com rabo. Isto incluiria, por exemplo, requisitos adicionais relativos à provisão de material de enriquecimento (palha e outros), densidade e tipo de piso. • Ambientes com área para atividades e interações no grupo • Gaiolas de maternidade A manutenção das matrizes em gaiolas será redesenhada no futuro. O Ministério Federal da Alimentação e Agricultura da Alemanha apresentou propostas sobre isso para levar os suinocultores à segurança legal e de planejamento.
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Além disso, existe um acordo geral de que a área de maternidade também deve ser fiscalizada e, se necessário, readequada no caso de uma nova regulamentação dos sistemas de criação. As inovações devem ser implementadas após um período razoável que leve em conta as preocupações com o bem-estar dos animais e, ao mesmo tempo, evite uma quebra estrutural do setor produtivo. 3. Como o tema “castração cirúrgica” está evoluindo na Alemanha? A eliminação progressiva da castração de leitões sem anestesia estava prevista para começar em 31 de dezembro de 2018, conforme estabelecido na lei alemã relativa ao bem-estar dos animais. Isso trouxe grandes desafios, em particular, aos suinicultores, mas também aos veterinários. Nenhum dos métodos legais ou tecnicamente disponíveis provou ser a uma solução ideal, já que todos eles têm várias vantagens e desvantagens. Dentre as tecnologias disponíveis, há desvantagem, principalmente com relação ao bem-estar animal, disponibilidade de medicamentos e equipamentos. O trabalho para a busca de uma solução envolvendo todos os atores da cadeia suinícola (produtores, veterinários, indústria de abate e comerciantes ou varejistas de alimentos) foi negligenciado. Com isso, o período de transição para a castração sem anestesia de leitões machos com menos de oito dias de idade foi prorrogado por mais dois anos até 31 de dezembro de 2020. Os próximos meses serão usados para debater sobre os métodos existentes na prática e na comercialização, mas também para investigar mais métodos. É essencial aguardar os resultados de estudos que já foram iniciados.
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entrevista
OPINIÃO Para a diretora técnica Charli Ludtke, é essencial para o Brasil investir em programas de biossegurança nas granjas e promover o bem-estar animal de forma prática. De acordo com ela, só assim o país conseguirá bons resultados quanto ao uso racional de antimicrobianos. Assim, com a adoção das boas práticas na produção de suínos, associada a biosseguridade, haverá redução do risco da introdução de novas enfermidades ou o ressurgimento de enfermidades, que até então não havia relatos. “Hoje o setor passa por grandes preocupações como a PRRS no Uruguai, o saneamento dos focos de Peste Suína Clássica no Ceará, a Peste Suína Africana vir a se tornar uma pandemia, as infecções causadas pelo Senavírus. Vejo que estamos enfrentando um momento de grandes desafios e só conseguiremos ter bons resultados se houver o envolvimento de todos os elos da cadeia (produtores, profissionais que prestam assistência técnica à campo, funcionários de granjas, agroindústrias e governo)”, explica Charli. “A exemplo de granjas na Alemanha, que tem alterado as práticas de manejo, instalações e estão investindo mais em ações preventivas, requer um trabalho de longo prazo, e ainda não se tem soluções para tudo. No entanto, nós precisamos olhar como prioridade. Assim, adotar as boas práticas em todas as fases produtivas da vida do animal, na nutrição e no manejo sanitário, mantendo um bom grau de bem-estar animal é essencial para a sobrevivência do negócio”, finaliza.
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Ainda assim, a implementação de métodos promissores nas fazendas individuais pode e deve ser iniciada imediatamente. Para os veterinários, a implementação de normas técnicas e a eliminação da castração sem anestesia está em ampla discussão, particularmente visando o bem-estar dos animais o mais rapidamente possível. Uma abordagem em comum para todo o continente europeu seria altamente desejável. 4. Há alguma preocupação com Peste Suína Africana (PSA) na Europa, após a confirmação de alguns casos na Bélgica? Não, mas se a PSA for detectada na Alemanha, já temos uma Portaria sobre medidas de proteção contra a Peste Suína e a Peste Suína Africana, que estabelece o marco legal para o controle da doença. No caso de um foco de PSA no rebanho doméstico de suíno, todos os animais afetados seriam eliminados com segurança. Áreas de monitoramento e de restrição seriam estabelecidas, assim como a proibição da movimentação do trânsito de animais e de seus produtos. Tanto os rebanhos domésticos como os selvagens seriam testados com grande detalhe nestas zonas. Testes abrangentes sobre a introdução do agente infeccioso também seriam realizados. Se a Peste Suína Africana for detectada em javali, uma zona de risco seria estabelecida. Deste modo, haveria uma probição de mover animais de produção para dentro ou para fora desta área. Se necessário, javalis e porcos selvagens seriam capturados intensamente e qualquer animal sacrificado ou encontrado morto, seria avaliado. Outras medidas de controle da doença seriam aplicadas visando restabelecer a saúde do rebanho.
SOBRE O REPÓRTER
DANIEL AZEVEDO É MESTRE EM JORNALISMO (UCM/USP), MBA EM AGRO (FGV) E ENTUSIASTA DA INOVAÇÃO NA AGROPECUÁRIA, ALÉM DE CORRESPONDENTE DE PUBLICAÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE O TEMA E GERENTE DA DADOS COMUNICAÇÃO.
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política SUINOCULTURA APRESENTA À NOVA MINISTRA DA AGRICULTURA PRIORIDADES DO SETOR ABCS PARTICIPA DE AUDIÊNCIA COM TEREZA CRISTINA, NA SEDE DA PASTA, EM BRASÍLIA
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omo prioridade da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) ainda no primeiro bimestre do ano, o presidente da entidade Marcelo Lopes, apresentou à nova dirigente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, as principais demandas dos produtores de suínos no que tange à Pasta para o ano de 2019. A audiência aconteceu no final do mês de janeiro, no gabinete da ministra no MAPA e contou com a presença do secretário de Defesa Agropecuária da Pasta, José Guilherme Leal, além da equipe técnica e política da ABCS. O presidente da ABCS elegeu a defesa sanitária, com o foco na saúde animal e biosseguridade nas granjas como um dos entraves que mais afeta o setor suinícola nacional. Na oportunidade, Lopes frisou a necessidade
de trabalhar políticas públicas para erradicar a Peste Suína Clássica (PSC) e ampliar a vigilância ativa para a Peste Suína Africana. “Junto ao MAPA precisamos a curto prazo definir ações em conjunto que visem o saneamento dos focos de PSC no Ceará, e a erradicação da doença na zona não livre”, ponderou o presidente da ABCS. Devido ao grande desafio de até 2026 retirar a vacina da aftosa nos diferentes estados, como parte do Plano Estratégico do Programa Nacional da Febre Aftosa, Lopes ponderou à ministra a necessidade de intensificar a criação dos fundos privados de defesa sanitária para os estados brasileiros, com apoio do MAPA. “Precisamos estar mais preparados para ações mais efetivas
PRESIDENTE DA ABCS JUNTO A EQUIPE TÉCNICA E POLÍTICA DA ENTIDADE APRESENTAM PRIORIDADES DA PRODUÇÃO SUINÍCOLA À NOVA MINISTRA
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política PRECISAMOS ESTAR MAIS PREPARADOS PARA AÇÕES MAIS EFETIVAS NO QUE SE REFERE ÀS EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS, QUE NECESSITAM DE RECURSOS DESBUROCRATIZADOS, COMO EM SITUAÇÕES DE FOCOS DE DOENÇAS EMERGENCIAIS MARCELO LOPES PRESIDENTE DA ABCS
no que se refere às emergências sanitárias, que necessitam de recursos desburocratizados, como em situações de focos de doenças emergenciais”. Para fechar, o presidente explicou que a criação do fundo é uma ação proativa e que prevenirá possíveis desgastes na produção nacional e no comércio internacional. Tereza Cristina concordou e garantiu que marcará uma reunião com o setor privado e as entidades de classe para debaterem o tema em conjunto e assim chegar a um consenso que atenda ao setor. O tema Bem-estar animal (BEA) também é prioridade para ABCS e por isso o presidente da entidade pediu a celeridade na publicação da Instrução Normativa (IN) de BEA finalizada em 2018 e organizada pelo Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável do MAPA. Lopes explicou que a ABCS participou da construção da norma e acredita que a mesma seja fundamental para trazer segurança jurídica para as granjas que ainda estão no processo de adequação e transição. “A normativa dará o prazo de 25 anos para as granjas antigas adequarem os sistemas de alojamento de matrizes (gaiolas individuais para a gestação coletiva), além de aprimorar a adoção das boas práticas e do bem-estar animal e orientar o produtor no processo de adequação da sua produção. Assim, a norma é de cunho orientativo e não punitivo”, esclareceu Marcelo Lopes. Tereza se comprometeu a verificar como está a tramitação da IN dentro da Pasta e afirmou que buscará trazer maior segurança jurídica aos produtores de suínos. Já a diretora técnica comercial da ABCS, Charli Ludtke, explicou que as inovações tecnológicas constantes na forma de produzir exigem crédito ao produtor rural para adaptar suas granjas e lembrou que uma das linhas de crédito do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) mais
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procuradas para inovações na área de sustentabilidade e BEA é o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (INOVAGRO). Segundo a diretora, a linha não pode ser utilizada para fazer reformas civis e estruturais nas granjas, sendo que muitas tecnologias e procedimentos de manejo, especialmente de BEA, envolvem estas adequações. “Pedimos ao MAPA a revisão e alteração para permitir que sejam feitas reformas, e não apenas novos projetos e compra de máquinas. Além disso, é preciso rever o limite de crédito (individual e coletivo), pois não sofreu atualizações desde a criação do Programa INOVAGRO”. Em resposta, a Ministra disse que irá avaliar a demanda, pois o PAP 2019/2020 ainda está em construção. Sem sair da lista de prioridades da ABCS, o tema comércio exterior também foi tratado com a ministra. O objetivo da entidade nacional é abrir novos mercados para a carne suína e, por isso, a ABCS também solicitou para que a nova gestão do MAPA amplie a habilitação de plantas frigoríficas de médio porte, que tem capacidade de atender as exigências de compradores internacionais para a carne suína. Na audiência com Tereza Cristina a equipe da ABCS explicou que esse trabalho é em conjunto com a Pasta, visando a preparação destas plantas que abatem suínos. Lopes destacou que atualmente 85% da produção nacional é destinada ao consumo interno já o excedente que não é exportado tem impactos diretos no valor do suíno no mercado interno e na rentabilidade do produtor rural. “Quanto mais exportamos, maiores os incentivos para o desenvolvimento da produção nacional e manutenção dos produtores de suínos na cadeia”. Para a ministra o pleito é extremamente relevante. “Temos que trabalhar para novos frigoríficos exportarem sim, mas atendendo todos os requisitos de qualidade, tanto no mercado interno, quanto no mercado internacional, seja planta pequena, média ou grande, pois nosso objetivo é atender os consumidores e mantermos os importantes mercados”.
QUANTO MAIS EXPORTAMOS, MAIORES OS INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO NACIONAL E MANUTENÇÃO DOS PRODUTORES DE SUÍNOS NA CADEIA MARCELO LOPES PRESIDENTE DA ABCS
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política FOTO: DIVULGAÇÃO MAPA
ENTREVISTA TEREZA CRISTINA E OS DESAFIOS À FRENTE DO NOVO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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anúncio do nome da deputada federal Tereza Cristina (DEM/MS) como ministra da Agricultura foi recebido com otimismo pela suinocultura brasileira. Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em 2018, Tereza assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no dia primeiro de janeiro deste ano. Antes de ser ministra, Tereza Cristina foi eleita deputada federal, duas vezes, pelo Mato Grosso do Sul (MS). Na passagem pela Frente, a ministra foi assertiva quando precisou avançar em temas extremamente relevantes para o setor, como por exemplo os debates sobre o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e o Projeto de Lei sobre Defensivos Agrícolas. Em uma entrevista exclusiva para a equipe de política da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a nova ministra contou dos desafios e o seu olhar perante a Pasta. Confira a entrevista! Qual será “o tom” da sua gestão no Ministério? O que os produtores podem esperar da sua conduta na Pasta? O tom será o de coparticipação, ouvindo o setor sempre, mas deixando aos empresários, à atividade privada, o que é de sua competência. Uma tarefa de vulto será a racionalização e redução de burocracia, sem abrir mão da segurança dos processos. Simplificar não significa precarizar. Estamos incorporando ou reincorporando objetivos à pasta da Agricultura com grandes desafios e inúmeras possibilidades. Nossa equipe de secretários assume com grande carga de responsabilidade.
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A NOVA MINISTRA DA AGRICULTURA, TEREZA CRISTINA, TERÁ NOVOS DESAFIOS E INÚMERAS POSSIBILIDADES À FRENTE DA PASTA.
Os seus colegas da Bancada Ruralista vão encontrar no MAPA a mesma estratégia de atuação que a senhora tinha como presidente da FPA? Como será essa estratégia? A estratégia do diálogo e do trabalho permanente. Há muito o que fazer para o setor, que já tem uma participação tão grande na economia brasileira e no abastecimento de alimentos no mundo, continuar a crescer. Nós vamos estar juntos e dialogando muito. Eu sou uma pessoa absolutamente aberta ao diálogo, brinco sempre que tenho dois ouvidos e uma boca. Cresceremos conjugando sempre produção com preservação ambiental, implementando o Código Florestal, que para nós é cláusula pétrea. Nessa nova legislatura temos um Ministério da Agricultura mais robusto, com mais atribuições. Dessa forma, o que a ministra escolherá (de tema, entrave) como prioridade e por que? Temos um só ministério que olhará com igual destaque para todos os produtores rurais, independente de seus portes. Vencendo obstáculos e agindo com foco na inovação, seremos exportadores não apenas de produtos agropecuários, mas também de novas tecnologias. Olharemos também os nossos clientes, que são os consumidores brasileiros e de nossos mercados lá fora. Sempre buscando manter a qualidade e a certificação dos nossos produtos.
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política Junto com as prioridades, haverá desafios. Para a ministra qual será o seu maior desafio a frente do MAPA e por que? Os desafios da transformação digital e de outras novas tecnologias estarão entre as atividades da casa. Da mesma forma, com apoio da Embrapa, da Anater, do Inmet, da Ceplac e da Conab, temos que fazer com que tecnologias e informações de mercado contemporâneas estejam disponíveis. É importante enfatizar, tendo o em vista o interesse do público desta revista, que a defesa sanitária hoje é pequena para o tamanho do mercado brasileiro. Temos que, cada vez mais, criar mecanismos com inovação tecnológica para fazer os controles. Tenho discutido muito aqui no MAPA sobre o autocontrole, que em resumo é cada um assumindo a sua responsabilidade. Se quero abrir uma indústria de alimentos, tenho que dar garantias ao meu consumidor de que vou entregar em condições de absoluta segurança. De que chegará à mesa e nos diferentes mercados com a qualidades que o Ministério da Agricultura exige nas normas. Vou dar o exemplo da Rússia, grande importador de carne suína brasileira, que não aceita o uso da ractopamina, usada na ração. Os Estados Unidos, assim como outros países, permitem. Mas se a Rússia não aceita, temos que dar garantias no nosso protocolo de que quem produz carne suína para exportar ao país não usará ractopamina nas rações. Então, cada um tem que ter e dar segurança. Se sou produtor, empreendedor, tenho uma indústria, as condições são essas e eu me responsabilizo. O ministério tem que auditar, fiscalizar e se houver irregularidade, até fechar determinado estabelecimento, se for o caso. Como gerar mais credibilidade aos consumidores internacionais? Como a senhora irá atuar para abrir novos mercados externos para a carne brasileira? E, as leis de defesa sanitária, elas são prioridades no seu governo?
tanto internamente no estabelecimento, quanto no rigor da fiscalização do MAPA. Mas também, por outro lado, com a diversificação no número de produtos e ampliação da quantidade de destinos. Daremos atenção a parceiros comerciais para os quais as nossas vendas ainda não atingiram a dimensão que acreditamos ser possível. Para tanto, devemos observar ativamente as oportunidades existentes em todos os continentes e dedicar especial atenção a países com os quais não temos instrumentos comerciais vigentes, a fim de superarmos esses obstáculos ao aumento do comércio. O agronegócio brasileiro estará a postos para negociar com o mundo nas áreas da propriedade intelectual, das indicações geográficas, dos recursos genéticos, da rotulagem, do bem-estar animal, da produção orgânica e das questões trabalhistas e sociais. Além de superar as barreiras internacionais à nossa produção, as vezes impostas através de critérios tarifários ou sanitários duvidosos, temos outros enormes desafios. Num país de dimensões continentais, infraestrutura de logística eficaz e eficiente é essencial para que os ganhos obtidos na produção não se percam nas operações de transportes dos produtos, até os mercados. Igualmente essencial é que o crédito para produção e o respectivo seguro estejam disponíveis a custos razoáveis e de maneira ágil e eficaz.
TEMOS UM SÓ MINISTÉRIO QUE OLHARÁ COM IGUAL DESTAQUE PARA TODOS OS PRODUTORES RURAIS, INDEPENDENTE DE SEUS PORTES. VENCENDO OBSTÁCULOS E AGINDO COM FOCO NA INOVAÇÃO, SEREMOS EXPORTADORES NÃO APENAS DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS, MAS TAMBÉM DE NOVAS TECNOLOGIAS TEREZA CRISTINA MINISTRA DA AGRICULTURA
Por um lado, da forma como acabei de explicar, reforçando a cadeia de controle de qualidade,
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posse FPA
PRIMEIRO ESCALÃO DO GOVERNO FEDERAL PARTICIPOU DA POSSE DO NOVO PRESIDENTE DA FPA EM BRASÍLIA
SETOR SUINÍCOLA PRESTIGIA CERIMÔNIA DE POSSE DA FPA O DEPUTADO ALCEU MOREIRA DO RS ASSUMEA PRESIDÊNCIA DA FRENTE, NO LUGAR DA DEPUTADA TEREZA CRISTINA de dez lideranças da produção de suínos M ais nacional participaram, por meio da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), da solenidade de posse da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a tradicional Bancada Ruralista. O evento, realizado em fevereiro, em Brasília (DF), contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O deputado Alceu Moreira (MDB/ RS) assume a presidência da FPA, no lugar da deputada Tereza Cristina (DEM/MS). O parlamentar deixa o cargo de vice-presidente, posição que ocupou em 2018. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, destacou a importância da FPA para o crescimento do setor suinícola e do agronegócio. “De forma estratégica e assertiva, a Frente trabalha
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em defesa do setor e, por isso, acredito que o desenvolvimento da suinocultura nos últimos anos se deve também à atuação dos deputados e senadores que atuam em prol do agronegócio brasileiro, dispostos a apoiar e a solucionar as demandas do setor”. Já no discurso de posse do novo presidente, a FPA foi citada como um meio para conseguir soluções fundamentais e inovadoras, por isso a necessidade de construir com todos os elos da cadeia. “Temos que levar em consideração todos os atores envolvidos no setor para produzir soluções inteligentes. A FPA é uma ferramenta de solução de vida coletiva para o povo brasileiro e precisa ter esta responsabilidade. Precisamos ouvir as cabeças mais brilhantes, que conhecem os mais diversos temas, e, ao mesmo tempo, ouvir quem tem o poder de decisão sobre eles”, discursou Alceu Moreira.
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DEPUTADO ALCEU MOREIRA, NOVO PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR DA AGROPECUÁRIA
O presidente Bolsonaro definiu a agropecuária como a locomotiva da economia do país. “São homens e mulheres responsáveis pelo nosso PIB”, discursou lembrando dos grandes embates que teve na Câmara dos Deputados ao lado de Alceu Moreira. O presidente citou ainda as dificuldades enfrentadas pelos produtores. “Não é fácil, são desafios, trabalho de sol a sol, de segunda a segunda. Contem com alguém que está ao lado de vocês para que possam ter a devida segurança jurídica para poder plantar e produzir”, disse Bolsonaro. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, escolhida pelo presidente Bolsonaro com o apoio do setor, lembrou em seu discurso dos desafios que enfrentou enquanto esteve à frente da bancada, em 2018, e afirmou que a agropecuária continua sendo o motor da economia do país. “São homens e mulheres que trabalham incansavelmente pela agricultura”, disse. A ex-presidente reafirmou a importância da Frente Parlamentar da Agropecuária. “A Frente mudou o destino do país quando, lá atrás, resolveu deixar de ser setorial e se uniu para também fazer política. Essa frente é sui generis, peculiar: não existe outra como a FPA”. O evento contou com as lideranças do agronegócio nacional e autoridades do governo, como o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, governadores, e mais de 200 parlamentares do Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também participou do evento. Já as afiliadas da ABCS que estiveram presentes foram: ACSURS, ACCS, APS, ASCE, ASES, ASSUVAP, ASSUMAS, ACRISMAT e APCS.
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TEMOS QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO TODOS OS ATORES ENVOLVIDOS NO SETOR PARA PRODUZIR SOLUÇÕES INTELIGENTES. A FPA É UMA FERRAMENTA DE SOLUÇÃO DE VIDA COLETIVA PARA O POVO BRASILEIRO E PRECISA TER ESTA RESPONSABILIDADE. PRECISAMOS OUVIR AS CABEÇAS MAIS BRILHANTES, QUE CONHECEM OS MAIS DIVERSOS TEMAS, E AO MESMO TEMPO OUVIR QUEM TEM O PODER DE DECISÃO SOBRE ELES DEPUTADO ALCEU MOREIRA PRESIDENTE DA FPA
LIDERANÇAS DA SUINOCULTURA NACIONAL NA POSSE DA FPA 2019
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posse FPA ENTREVISTA ABCS ENTREVISTA O DEPUTADO ALCEU MOREIRA, NOVO PRESIDENTE DA FPA sua gestão o que será prioridade para o N aagro Brasileiro (uma pauta que o senhor não abra mão que seja votada, ou um tema que o senhor irá trazer para bancada)? Explicar o motivo da prioridade. Nos temos pautas estruturantes e pautas episódicas (circunstanciais). O que é importante e que não abro mão é buscar a construção de um texto constitucional que trate a legislação positiva sobre uso e ocupação de solo da agricultura. Temos que dar segurança jurídica para quem vai produzir, o produtor tem que saber o que ele pode fazer, ou não, evitando assim de ficar na mão do fiscalizador e sem entender os critérios das penalidades, pois isso não é justo. Ou seja, temos que construir uma legislação positiva, que determina e deixe claro o que pode e não pode ser feito em determinados biomas. E, o maior desafio da Bancada junto ao setor agropecuário? Explicar o motivo do desafio. A Lei de Defensivos será um grande desafio para a FPA. Estamos estudando e aprendendo cada vez mais para termos argumentos com embasamento técnico para conversar com a mídia e com a sociedade. Nosso objetivo é mostrar aos cidadãos a necessidade do uso de defensivo - temos que desmistificar as informações erradas sobre o tema. Outro desafio da FPA é a trabalhar as necessidades de cada região brasileira, ou seja quando eu for fazer políticas nacionais eu tenho que entender as especificidades de cada lugar, por exemplo as pautas do Nordeste não são necessariamente as mesmas que a da região Sul. Dessa forma, cada vez que eu trabalhar o Agro
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DEPUTADO ALCEU MOREIRA NO SEU DISCURSO DE POSSE
na 5 regiões do país eu certamente tenho mais chance de acertar as demandas de cada uma, do que simplesmente tratar a política de forma geral para áreas especificas. Nessa nova legislatura o nome da atual Ministra do MAPA, Tereza Cristina, foi uma indicação da FPA. Dessa forma, o produtor brasileiro pode esperar uma atuação conjunta entre as duas casas (Legislativo e Executivo), ou seja, trabalhar o agro como um todo (como um plano de governo) e não apenas em demandas especificas? No Brasil nós não temos a cultura, na função pública, da transversalidade, nós tratamos o poder público como um amontoado de “gavetinhas” e cada uma delas representa um interesse. Ao meu ver o que o poder público tem que fazer é tratar o interesse da sociedade como um todo. Por exemplo, para resolver um problema da suinocultura não tem que ir a cada um dos Ministérios tratar o assunto, ou seja, o que é referente ao entrave do setor deverá ser estudado, aglomerado e assim ser apresentado uma solução para o problema de forma conjunta, alinhada e não separadamente cada ministro. O que isso quer dizer? Se conseguirmos colocar todos os envolvidos no processo na mesma mesa de debate (mesmo que sejam atores de Ministérios ou secretarias distintas), os representantes públicos envolvidos na causa vão se comprometer e apresentar solução – o nome disso é transversalidade. No caso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a diretoria da FPA reunirá com todos os secretários para
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posse FPA alinhar e construir melhorias para cada setor, ou seja, discutir que precisa ser feito de legislação. Para complementar o trabalho com o MAPA, a atuação da FPA em 2019 será um pouco diferente, toda semana teremos debates técnicos, sobre algum tema específico, com auxilio de algum especialista. Nessa discussão semanal (o que chamamos de Câmara Técnica) vamos construir argumentos e embasamentos técnicos que serão discutidos entre nós e só depois desse momento, no qual teremos algum consenso entre os elos da cadeia envolvidos e os parlamentares - que vamos conseguir a aprovação politica de determinado tema e assim leva-lo para o debate com a sociedade. Vamos construir dessa forma para evitarmos de colocarmos temas sem amadurecimento dentro do setor para o debate político e isso não pode acontecer, senão a critica e os argumentos contrários ficam muito fáceis. Na Câmara Técnica teremos objetividade com a determinação das tarefas, tempo para execução e o resultado, ou seja metas. Sabemos da importância de gerar mais credibilidade aos consumidores internacionais, dessa forma gostaríamos de saber se o sr. pretende cobrar maior atuação do MAPA na abertura de novos mercados externos para a carne brasileira e nas leis de defesa sanitária? Para a conquista de novos mercados é necessário ter especialista em mercados mundiais. Uma cadeia produtiva como a da suinocultura não tem que depender de um fiscal do MAPA como adido para vender carne suína. Queremos escolher os melhores vendedores de carne no mundo, vamos precisar de pessoas que conheçam muito o nosso processo e o mercado exterior. Na verdade, estamos tentando abordar novos mercados com ferramentas inadequadas, hoje nós conseguimos atingir mercados de terceira e quarta categoria, os de primeira categoria nós não conseguimos, pois tem alguém muito bem pago para destruir a imagem brasileira e consequentemente acaba retirando a capacidade competitiva nossa, além de destruir nossa imagem no exterior. O problema disso tudo é
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que hoje nós não somos capazes de nos articular. Na minha visão a FPA junto com o MAPA tem que tirar essa obrigação legal de que o vendedor nosso tem que ser algum servidor de carreira (servidor público), o vendedor tem que ser alguém que foi estrategicamente contratado para cumprir essa função em tal lugar e com certeza treinar essa pessoa para ela conseguir abrir novos mercados. Com relação a Lei de defesa sanitária é necessário fazer o processo de consolidação das leis que existem hoje, ou seja, juntar todas em um único documento que facilite a vida do produtor e do fiscal. Após a consolidação vamos ter que ver quais são os vazios que ainda existem para criar textos legais que tragam mais segurança ao consumidor. A legislação sanitária no Brasil não pode ter nenhuma diferença de qualquer mercado mundial. Temos que usar o que já é usado mundialmente e trazer para o Brasil, pois estamos no mercado globalizado, e todos querem alimentos seguros. Qual o recado que o senhor deixa para a suinocultura nacional? O problema da suinocultura é que ela tem altos e baixos ela é cíclica. Diferente do leite e do boi, o porco e galinha tem dia e hora para morrer. Se pudéssemos reduzir, para matar um suíno de 90 kg em meia hora de vida, lá se vão milhares de toneladas de ração que ele não consome com o mesmo peso – então a luta é toda para isso. Ou seja, quando esse setor quebra (ou entra em crise) o produtor sai da produção. Assim, ao meu ver o mercado da suinocultura deve ter uma Câmara na CONAB para poder fazer a mediação do mercado quando ele está em baixa, afinal quem deu causa a queda do preço não foi o suinocultor e sim o outro mercado que não tem nada a ver com o suinocultor. Ou seja, se o produtor de suínos quebrar o prejuízo vira para o estado. Dessa forma, deveria achar um meio de equilibrar essa balança, pois hoje o suinocultor fica na mão dos produtores de grão e muitas consequentemente a mercê da volatilidade desse mercado.
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fnds FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURA
O FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURA (FNDS) É UMA INICIATIVA DA ABCS EM PARCERIA COM AS ENTIDADES ESTADUAIS E REGIONAIS E CONTA COM O APOIO DO SEBRAE PARA PERENIZAR SUA ATUAÇÃO NO AGRONEGÓCIO EM PROL DOS SUINOCULTORES BRASILEIROS.
APOIO:
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DISTRITO FEDERAL
QUALIDADE DA CARCAÇA É TEMA DE PALESTRA PARA COLABORADORES DE FRIGORÍFICOS DO DF
FESTIVAL BAR EM BAR + SABOR SUÍNO ENCERRA 9ª EDIÇÃO COM MÚSICA E GASTRONOMIA EM DEZEMBRO
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Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin), em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), realizou em fevereiro, palestras sobre a qualidade da carcaça e produção de carne suína de alto valor nos Frigorífico Ki Delícia e GranSabor, em Brasília (DF). Cerca de 40 colaboradores puderam aprender sobre a produção de carne suína de alto valor. O palestrante José Peloso, especialista em qualidade de carcaça suína, orientou os participantes sobre o processo de cortes da carcaça no frigorífico. A ação contou com o apoio do Sebrae Nacional.
dias 1 e 2 de dezembro, o festival de gastronomia de N osboteco de Brasília celebrou o fim de um dos mais tradicionais circuitos gastronômicos da capital federal. Com a temática “Viva a melhor porção da vida”, o evento reuniu 27 bares e restaurantes locais para oferecer o que há de melhor na cozinha de boteco, com receitas típicas, incluindo vários pratos com carne Suína. A comemoração aconteceu no Setor Hípico, na Hípica Hall. O evento, que começou no dia 15 de novembro, foi realizado pela Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin) e a Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes (Abrasel-DF), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e do Sebrae DF. O principal objetivo foi para promover a gastronomia de bar e o consumo de carne suína em bares e restaurantes locais que oferecem comidas típicas de boteco, com preços fixos de R$ 30 durante todo o circuito. A programação de encerramento foi recheada de música e muita comida. A Feira Gastronômica - Circuito Cultural teve como atrações shows nacionais, roda de samba, aula “cozinha show da carne suína”, com o chef André Rabelo Bóris, além de premiações para as 10 melhores casas participantes. O Festival Bar em Bar + Sabor Suíno é uma ação inédita. Até 2017, os festivais atuavam de forma separada. O Bar em Bar era realizado há 12 anos com o objetivo de promover a valorização dos estabelecimentos do segmento em Brasília. Já o festival Sabor Suíno, em 9 anos de história, foi criado pela DFSuin para divulgar as vantagens e sabores da carne suína nos restaurantes e bares da capital, ampliando o acesso dos consumidores à proteína e a sua presença nos cardápios dos estabelecimentos. Juntos, os festivais se uniram para levar aos consumidores brasilienses toda a tradição da comida de boteco.
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fnds AGS APRESENTA SABOR E BENEFÍCIOS DA CARNE SUÍNA PARA ESTUDANTES DE GASTRONOMIA E
studantes de Goiânia e Anápolis de gastronomia e turismo participaram, em dezembro, de oficinas gastronômicas e palestras de segurança, qualidade e benefícios da proteína. As ações aconteceram nos campus dos cursos do Instituto Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, e na Faculdade UniEnvangélica de Anápolis e contaram com a palestra “Carne Suína: Segura e Confiável da Granja a Mesa”, ministrada pelo professor Guilherme Medeiros, que levou para os participantes informações atualizadas sobre segurança alimentar, qualidade e evolução da produção de suínos, além de informações sobre os benefícios da proteína na saúde humana, destacando sua saudabilidade.
22ª RODADA GOIANA DISCUTIU INOVAÇÃO, CENÁRIO DO SETOR SUINÍCOLA E FOI SUCESSO DE PÚBLICO
GOIÁS
O evento também contou com a oficina gastronômica do chef André Rabelo, que ensinou diferentes formas de preparo da proteína e surpreendeu a todos com o sabor da carne suína. Os participantes receberam materiais informativos ao final do encontro.
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22ª Rodada Goiana de Tecnologia em Manejo de Suínos promoveu o debate de temas técnicos e questões relevantes do atual cenário da suinocultura em novembro de 2018. O seminário foi uma ação da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), do Fundo Indenizatório no Estado de Goiás (Fundepec) e do Sebrae Goiás. Cerca de 300 participantes, entre estudantes, profissionais do setor, entidades representativas, indústria e produtores, participaram do evento técnico que reuniu especialistas da suinocultura para trocar experiências e atualizar conhecimentos sobre temas como saúde respiratória dos suínos, redução de antimicrobianos nas granjas, idade para o desmame, além de discutir as perspectivas para o mercado de grãos e a sustentabilidade da suinocultura local e nacional.
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fnds ASEMG PROMOVE DEBATE PARA SUINOCULTORES E TÉCNICOS SOBRE A IN14
MINAS GERAIS
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Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) realizou, em parceria com a Associação Brasileira dos Veterinários Especialistas em Suínos (ABRAVES/MG), o workshop: Desafio da Produção de Suínos com Uso Racional de Antimicrobianos. Participaram do evento cerca de 120 pessoas entre suinocultores, veterinários e demais envolvidos no setor. O tema escolhido para o encontro tem ganhado destaque entre os profissionais da cadeia suinícola. “Tratamos de temas
atuais, que estão impactando as atividades ou que em breve estarão” disse o presidente da ABRAVES/MG José Eustáquio Cavalcante. Em palestra, o veterinário especialista na área de produção animal, Tom Kramer, discorreu de forma prática sobre o uso racional de antimicrobianos na produção de suínos. Já o auditor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Anselmo Bastos, falou sobre a fabricação de produtos para a alimentação animal contendo medicamentos de uso veterinário. Para fechar o ciclo de palestras, o professor titular do departamento de zootecnia da Escola de Veterinária da UFMG, Dalton Fontes, tratou sobre os novos desafios do uso racional de antimicrobianos na Suinocultura.
VALORIZAÇÃO DA CARNE SUÍNA FOI TEMA DE SEMINÁRIO NA ASEMG
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cena gastronômica mineira começou o ano a todo vapor. A Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG),em parceria com escolas de gastronomia e grandes chefes de cozinha do Estado, promoveu uma tarde conhecimento e degustações. O tema em destaque foi a valorização da carne suína. “Nós somos um estado que tem a carne suína no DNA, ela é a base da nossa gastronomia e precisa ser mais valorizada pelos profissionais da área de gastronomia que devem
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trabalhar todas as partes do suíno de maneira contemporânea e criativa, assim os consumidores a conhecerão com o destaque que ela merece” comentou o chefe de cozinha Eduardo Maia. Durante o evento ocorreram debates sobre menus tradicionais, contemporâneos, a versatilidade da proteína, a qualidade dos produtos mineiros e, para fechar com chave de ouro, houve uma degustação de cortes tradicionais e outros pratos que tinham como estrela a carne suína.
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Associação de Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e a Coosuiponte realizaram em 6 dezembro de 2018 o Jantar Fraterno, evento de encerramento das atividades do ano que teve como objetivo ajudar o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), localizado em Ponte Nova (MG). Suinocultores da região participaram do encontro, que contou com o apoio de 43 empresas, entre elas o frigorífico Saudali, que acreditaram na causa em prol da fraternidade. O evento arrecadou a quantia de R$ 35 mil para o hospital, sendo R$ 5 mil adquiridos pelos associados e cooperados na compra dos convites para o jantar e o restante, R$ 30 mil, foi obtido por meio de doações realizadas pela Assuvap, Coosuiponte, Saudali e empresas parceiras. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) também prestigiou o evento. “É um recurso quem vem em uma hora muito boa, temos muitas despesas que precisamos saldar e esse recurso tem muita importância”, afirmou José Maurício, superintendente executivo do HNSD.
ASSUVAP REALIZA CONVENÇÃO DE COLABORADORES
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Associação de Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e a Coosuiponte realizaram, em 1° de dezembro, sua primeira Convenção dos Colaboradores com o tema “Transformar desafios em oportunidades e crescimento”. Os colaboradores receberam capacitação em um Stand Up Coorporativo, realizado pelo profissional Jairo Martiliano e palestra do consultor Júlio Máximo sobre a importância da equipe e dos processos para se alcançar bons resultados. O gerente geral da Coosuiponte, Lico Natali, e a gestora executiva da Assuvap, Paula Gomides, também apresentaram os princípios e valores das instituições. Ao final, a equipe confraternizou, fortaleceu laços e celebrou os resultados alcançados.
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JANTAR FRATERNO DA ASSUVAP ARRECADA R$ 35 MIL PARA O HNSD
fnds WORKSHOP DE LÍDERES CAPACITA COLABORADORES DA SUINCO ALIMENTOS A
MINAS GERAIS
fim de levar informações atualizadas sobre o mercado de vendas, a Suinco Alimentos, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), promoveu o Workshop de Líderes para seus colaboradores nos dias 15 e 16 de dezembro, no Gálatas Hotel, em Patos de Minas. O evento tratou das formas de transmitir aos clientes o significado do seu produto, além de apresentar técnicas de liderança motivacional com foco no aumento de vendas. No encontro, os colaboradores receberam capacitações com especialistas renomados na área. A diretora de projetos e marketing da ABCS, Lívia Machado, ministrou a palestra “A arte de transmitir aos clientes a arte de seu produto”, em que discutiu sobre as mudanças no mercado consumidor e oportunidades de inovação. Já o especialista em Liderança e Motivação, Jairo Martiniano, abordou sobre estratégias de automotivação e sobre a oportunidade de transformar
ASTAP E EMPRESA OUROFINO REALIZAM PALESTRA SOBRE VACINAS CONTRA CIRCOVIROSE
dificuldades cotidianas em oportunidades diárias na palestra “Você é líder da sua vida e de seus resultados”. Além dos treinamentos, os participantes puderam degustar almoço e jantar especiais, preparados pelo chef de cozinha André Rabelo.
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Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Ases), em parceria com a empresa Ourofino Saúde Animal, reuniu produtores em palestra empresarial, em 12 de fevereiro, em Patos de Minas (MG). Com o tema “A situação atual da circovisose no Brasil”, a palestra contou com a presença dos especialistas em vacinas da Ourofino, Andrea Panzardi, Técnica Especialista em Biológicos e Flávio Hirose, Gerente de Produtos para Aves e Suínos. Eles mostraram o panorama sobre a saúde dos suínos e discutiram sobre a utilização de vacinas contra o circovirus e sobre as causas de falhas vacinais. No total, 80 pessoas participaram da palestra, entre produtores, gerentes de granjas e profissionais da área.
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fnds APCS CELEBRA DESAFIOS DE 2018 NO ÚLTIMO CLUBE DO LEITÃO DO ANO Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), junto ao Consórcio Suíno Paulista (CSP), realizou em dezembro, em Campinas (SP), o último Clube do Leitão de 2018. O encontro, em clima de confraternização, reuniu cerca de 260 pessoas, entre eles produtores e profissionais da indústria, e contou com a participação da diretora de projetos e marketing da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Lívia Machado. A programação contou com diversas atrações, entre elas a palestra “Você líder da sua vida e dos seus resultados” do psicólogo e coach Jairo Martiniano e o curso de cortes do mestre açougueiro Marcos Bisinella. O evento também foi palco do lançamento do Manual
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de Boas Práticas de Produção para a Suinocultura Paulista, que na ocasião foi entregue ao secretário Adjunto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, José Benedito de Oliveira, e ao assessor institucional da Secretaria do Meio Ambiente, Danilo Amorim. O documento, que mostra como funciona a produção suinícola de ponta, é dividido em três aspectos: biossegurança, bem-estar animal e dejetos. A programação foi encerrada com um almoço de confraternização à base de carne suína.
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SÃO PAULO
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ESPÍRITO SANTO
A 5ª EDIÇÃO DA FAVESU SERÁ NO MÊS DE JUNHO, EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE
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5ª Feira da Avicultura e da Suinocultura Capixaba (Favesu) acontece nos dias 5 e 6 de junho de 2019 em Venda Nova do Imigrante. O maior evento do setor realizado no Espírito Santo, deve reunir mais de 2,5 mil visitantes. A feira é o principal ponto de encontro de produtores, gestores, empresários, técnicos, acadêmicos, fornecedores e pessoas envolvidas diretamente com a produção de aves e suínos, além do público consumidor. Na edição passada, 80 empresas expositoras marcaram presença na Favesu, e mais de 1,1 mil pessoas participaram das palestras técnicas e workshops. Os números apontaram mais de R$ 40 milhões em negócios fechados durante o evento, que mostra o que existe de mais inovador nas cadeias de aves e suínos do País.
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A Favesu engloba, ainda, feira de negócios, palestras técnicas, Espaço Científico, Espaço Gourmet e Concurso de Qualidade de Ovos. O diretor executivo da AVES e ASES, Nélio Hand, afirma que a Favesu já está consolidada, sendo uma das feiras regionais mais importantes do País. “Além de produtores do Espírito Santo – avicultura de postura, frango de corte e suinocultores – temos a participação de produtores de outras atividades, como bovinos e ovinos. Além disso, temos pessoas de estados vizinhos (Zona da Mata Mineira, Norte do Rio de Janeiro e Sul da Bahia). Esse pessoal vem atraído especialmente pela parte comercial, que é a Feira de Negócios. Mas, também, pela parte técnica e pelo relacionamento com os produtores locais”, ressalta. A 5ª Favesu é uma realização da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES).
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fnds UFMT REALIZA SEMINÁRIO SOBRE SAUDABILIDADE DA CARNE SUÍNA E
studantes de nutrição da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) receberam em novembro palestra sobre saudabilidade da carne suína. O evento foi realizado pela Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). O seminário teve como tema “Atuação do Nutricionista no Direito Humano à Alimentação Adequada: foco no consumo” e contou com a presença da consultora da ABCS, Fabiana Benatti, que palestrou sobre a saudabilidade da carne suína e a inserção da proteína na alimentação diária.
SOMOS FEITOS DE
UNIÃO
PARTICIPE DESSA INICIATIVA
entre amigos MSD SAÚDE ANIMAL APRESENTA NOVA FERRAMENTA PARA O CONTROLE DE DOENÇA NA SUINOCULTURA – PORCILIS ® ILEITIS B
uscando colaborar com a suinocultura brasileira, a MSD Saúde Animal traz para o mercado mais um produto exclusivo e inovador. Trata-se da PORCILIS ® ILEITIS, a primeira vacina injetável do mundo contra a Lawsonia intracellularis, causadora da Enteropatia Proliferativa Suína, ou ILEÍTE, uma doença que afeta negativamente os resultados econômicos em granjas de suínos. De fácil aplicação, intramuscular individual e proteção prolongada, a vacina é administrada em uma única dose (2 ml) e oferece 20 semanas de proteção após a vacinação, ou seja, da fase de crescimento à terminação. A Enteropatia Proliferativa Suína traz grandes prejuízos ao suinocultor, reduzindo o ganho de peso e piorando a taxa de conversão alimentar. No Brasil, a principal forma de manifestação da doença é a subclínica, sendo silenciosa e devastadora. Os prejuízos estimados podem variar de R$ 6,5 até R$ 49,00, por animal (de acordo com estudos publicados). “O produto chega como uma ferramenta eficaz no controle da ILEÍTE e também como um complemento essencial que pode colaborar com as estratégias de uso prudente de antibióticos na produção de suínos cada vez mais em conformidade com as exigências dos consumidores”, diz Robson Gomes, gerente de produtos da MSD Saúde Animal. De 2015 até hoje a MSD Saúde Animal trouxe para o mercado brasileiro, oito novos produtos.
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entre amigos DB GENÉTICA SUÍNA E DANBRED: ALIANÇA QUE PERDURA POR MAIS DE 20 ANOS O
ano de 2019 começou extremamente promissor para a DB Genética Suína. A empresa renovou suas estratégias ao final de 2018, em conjunto com sua parceira dinamarquesa, a DanBred, reforçando, também, parcerias no mercado nacional. A DanBred possui grande parte dos produtores que já desmamam mais de 40 leitões/fêmea/ano, com excelente desempenho e qualidade de carcaça. Além da liderança técnica absoluta nas linhagens maternas, as linhagens paternas seguem conquistando o mercado mundial de terminadores. A DB, por sua vez, vem reproduzindo no Brasil esse mesmo sucesso com forte eficiência. Afinal, a empresa fornece a base genética dos rebanhos mais prolíficos do país e, ainda, surpreende o mercado com seu portfólio de machos terminadores, apresentando resultados insuperáveis em conversão alimentar e ganho de peso. Há mais de 20 anos, a DB Genética Suína é a representante exclusiva da DanBred no Brasil, uma genética que revolucionou o mercado nacional e que atende aos
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principais requisitos de produção da suinocultura do país. Desde o início da parceria, a DB Genética Suína realiza importações regulares dos melhores rebanhos dinamarqueses da DanBred, garantindo a sua atualização genética. A empresa, ainda, conta com as ferramentas mais atuais e possui a maior e melhor estrutura de Avaliação Individual na América Latina. Tudo para proporcionar qualidade e segurança aos seus clientes. Por esses e por outros motivos, a DB entrega os melhores resultados zootécnicos para a sua granja.
DB GENÉTICA SUÍNA SEGUE CRESCENDO E FORTALECENDO SEU TIME A DB Genética Suína inicia o ano de 2019 com força total! A Direção Comercial foi confiada a Vladimir Fortes e a Direção Técnica fica a cargo de Geraldo Shukuri. Também integram o time Everaldo de Paula, que assumirá a Gerência Comercial da Região Sul, e Luiz Silveira, que atuará como Gerente Comercial Sudeste e Centro-Oeste.
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entre amigos OUROFINO SAÚDE ANIMAL LANÇA A PRIMEIRA VACINA RECOMBINANTE DO MUNDO CONTRA A CIRCOVIROSE PCV2B SAFESUI CIRCOVÍRUS CHEGA AO MERCADO COMO PARTE DO INVESTIMENTO DA EMPRESA EM NOVAS BIOTECNOLOGIAS
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Ourofino Saúde Animal inova mais uma vez e oferece ao mercado a primeira vacina recombinante do mundo para o combate à circovirose. A Safesui Circovírus foi desenvolvida em cinco anos a partir de um isolado brasileiro do PCV2b, um dos seis genótipos circulantes da doença. A solução é a primeira a ser produzida na planta da Ourofino dedicada à produção de novas biotecnologias. Nos plantéis nacionais, até então, a doença era controlada com antígenos baseados no PCV2 tipo a. “Em 2012, apesar da vacinação amplamente difundida, o número de casos clínicos e subclínicos aumentou, o que pode ter sido motivado pela falha vacinal e pela alta capacidade de mutação do vírus”, explica Flávio Hirose, gerente da linha de Aves e Suínos da empresa. A Safesui foi testada em pesquisas conduzidas no Brasil e no exterior e a campo. Mais informações pelo 0800 941 2000 ou no aplicativo Ourofino Saúde Animal, disponível para download gratuito na Apple Store e na Play Store.
FLÁVIO HIROSE, GERENTE DA LINHA DE AVES E SUÍNOS DA OUROFINO.
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receita PRIME RIB SUÍNO COM PURÊ RÚSTICO RENDIMENTO 12 porções TEMPO DE PREPARO 30 minutos
INGREDIENTES
PREPARO
PURÊ:
PURÊ:
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3 dentes de alho 5 batatas-inglesas (750 g) 1 xícara (chá) de leite (200 ml) Noz-moscada e sal a gosto ¼ de tablete de manteiga (50 g)
PRIME RIB: • • • • • •
4 unidades de prime rib suíno 2 colheres (sopa) de suco de limão (30 ml) 3 colheres (sopa) de shoyu (45 ml) Pimenta-do-reino a gosto 2 colheres (sopa) de azeite (30 ml) ½ colher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente (8 g) • ½ colher (chá) de farinha de trigo (3 g)
DICA Envolva os ossinhos com papel alumínio e retire somente antes de servir, assim não ficarão queimados
PRINCIPAL ATRIBUTO
Toste os dentes de alho com a casca em uma frigideira até a casca começar a queimar. Descasque-os e reserve. Descasque as batatas, corte-as em cubos e coloque-as para cozinhar em uma panela com o leite, 1 ½ xícara (chá) de água (250 ml), a noz-moscada, o sal e os dentes de alho. Deixe cozinhar até que as batatas estejam macias, mexendo de vez em quando. Amasse as batatas grosseiramente com a ajuda de um garfo ou espátula, deixando alguns pedaços, para obter um purê rústico. Adicione a manteiga e mexa até que ela derreta. PRIME RIB: Tempere a carne com o suco de limão, o shoyu e pimenta-do-reino. Aqueça em fogo alto uma frigideira de fundo grosso ou grelha e adicione o azeite. Doure cada prime rib dos dois lados e coloque-os em uma assadeira com o molho, cobertos com papelmanteiga, e finalize por aproximadamente 10 minutos no forno preaquecido (190 °C). Retire os prime ribs da assadeira e reserve. Coe o molho que ficou na assadeira em uma panela. Misture a manteiga à farinha de trigo, adicione ao molho e ferva por alguns minutos até engrossar. Sirva os prime ribs regados com o molho e o purê de batatas.
O prime rib deixa o prato com aparência sofisticada, além de ser muito suculento e de simples preparo.
Para mais receitas e vídeos, acesse www.maiscarnesuina.com.br
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SUÍNOS SAUDÁVEIS SÃO IMPORTANTES PARA TODA A CADEIA DE ALIMENTOS. CONHEÇA A SOLUÇÃO INOVADORA PARA A PREVENÇÃO DA COLIBACILOSE PÓS-DESMAME: SURMAX 100! TM
Atenda às exigências dos consumidores finais sem comprometer a saúde e bem-estar dos animais.
SurmaxTM, ElancoTM e o logo da barra diagonal são marcas da Elanco ou suas afiliadas. BRSWISUR00025