REVISTA #11 Maio de 2016
UNIÃO, FORÇA E CRESCIMENTO
JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA AVALIA GESTÃO FRENTE À ACIFI, E LEANDRO COSTA ASSUME A PRESIDÊNCIA COM O COMPROMISSO DE AMPLIAR AÇÕES E PROJETOS EMPREENDEDORISMO
Selo Alimentos do Paraná fortalece pequenos negócios
TURISMO
Sindhotéis inaugura Centro de Capacitação
CODEFOZ
Fronteiras Cooperativas reforça integração trinacional Revista ACIFI | Página 1
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DIRETORIA DA ACIFI - GESTÃO 2016/2018 Leandro Teixeira Costa Presidente Paulo Pulcinelli Filho Vice-Presidente Elizangela de Paula Kuhn Segundo Vice-Presidente Luiz Antônio de Lima Diretoria Financeira Rogério Soares Böhm Diretoria Administrativa James Bortolini Diretoria de Prestação de Serviços Neve Góis Diretoria de Comunicação e Marketing Rudney Lopes Vargas Diretoria de Associativismo Renan Breda Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Social Mario Alberto Chaise de Camargo Diretoria de Comércio Exterior José Elias Castro Gomes Diretoria de Comércio e Serviços Edmilson Souza dos Santos Diretoria de Indústria, Infraestrutura e Logística CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Faisal Mahmoud Ismail Conselheiros Altino Voltolini, Anna Sophie Helene Croukamp, Carlos Silva, Célia Neto Pereira da Rosa, Danilo Vendruscolo, Fábio Hauagge do Prado, Joel de Lima, Laudelino Pacagnan e Paulo Quintela CONSELHO FISCAL Elias João Dandolini, André Baraldi, Elizabeth Arrais Soares, Pedro Tenerello, Manuele Fritzen e Djalma Fonseca
Revista ACIFI é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da associação ou pelo e-mail imprensa@acifi.org.br Ano III
Número 11
Maio/2016
Andréa David Jornalista responsável MTB 3059 Lucas Marcoviz Florão Publicidade e design Kiko Sierich Fotografia Alexandre Palmar Reportagem Douglas Furiatti Revisão Dimas Bragagnolo Diretor-Executivo Natalia Fuentes Coordenação operacional César Ferreira dos Santos Departamento Comercial Colaboradores Carlos Gruber, Claudio Dalla Benetta e Juliana Dotto Impressão Gráfica Tuicial Tiragem 5 mil exemplares
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www.acifi.org.br ACIFI – Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu Rua Padre Montoya, 451 – Centro CEP: 85851-080 Central de Atendimento (45) 3521-3300 atendimento@acifi.org.br
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ÍNDICE 10 14 20
ASSoCIADo ACIFI Durazzo, nome forte no comércio de equipamentos, máquinas e ferramentas, é associada desde 1989
EmPrEEnDEDorISmo Panificadora Roma e Oficina do Sorvete estão entre as 43 empresas do estado a ganhar o Selo Alimentos do Paraná
Por quE InvESTIr Em Foz Pão to Go traz conceito de padaria moderna para Foz do Iguaçu
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ESPECIAL João Batista de Oliveira faz um balanço de sua gestão, e em entrevista o novo presidente Leandro Costa fala sobre as expectativas e planos ao assumir o comando da ACIFI
CoDEFoz Fronteiras Cooperativas reforça integração trinacional
TurISmo Centro de Capacitação do Sindhotéis fortalece turismo
DICAS As franquias são excelentes modelos de negócio, mas antes de investir é preciso pesquisar e avaliar se elas têm o seu perfil
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João Batista de Oliveira, presidente da ACIFI
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restar serviço a uma entidade é muito mais do que um gesto voluntário, é contribuir com a comunidade, com o crescimento das empresas e com o esforço de quem paga impostos e trabalha dignamente em favor do progresso deste país. A busca pelo bem coletivo e o desenvolvimento da sociedade como um todo é o que move milhares de pessoas. Felizmente faço parte desse grupo e tive o privilégio de conduzir a Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu nos últimos dois anos. Presidir uma entidade como essa, em uma cidade espetacular e única como a nossa, foi uma grande responsabilidade, da qual vou orgulhar-me para sempre. Agradeço a todos os diretores e conselheiros que, assim como eu,
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Palavra do Presidente prestaram voluntariamente sua valorosa contribuição à ACIFI. Agradeço a todos os colaboradores, desde o Dimas, na Diretoria-Executiva, até a Clair, que prepara o cafezinho, os quais nunca pouparam esforços para que a ACIFI fosse cada vez melhor. O meu sincero obrigado a todos os parceiros na prestação de serviços e na criação de benefícios, principalmente Itamed, Sicoob e Nutricard, que são importantes empresas e entidades da nossa cidade. Meus agradecimentos também a todos aqueles que têm o associativismo no DNA. Momento tão especial como esse nos faz lembrar que a história da ACIFI não é construída por ações, projetos ou documentos, mas por pessoas. São homens e mulheres que, além de cuidar de suas famílias e manter vivos seus
empreendimentos, gerando empregos e renda, dedicaram seu tempo ao associativismo. A ACIFI vem sendo construída há 65 anos com muita ação e com muita visão, tijolo a tijolo. O trabalho voluntário de seus 22 presidentes e seus diretores, desde Pedro Basso até a diretoria atual, contribuiu para o resultado extraordinário que estamos vivendo. Mais serviços com rentabilidade recorrente, mais benefícios e mais representatividade. Isso se deve ao empreendedorismo e à capacidade de adaptação aos ciclos econômicos que nossa cidade e nosso país atravessaram em mais de seis décadas. Quando a entidade implantou o Capacitar, sistema de gestão alemão para instituições do terceiro setor, e
logo em seguida com a implementação das normas ISO 9000, nossa entidade deixou de ser reinventada a cada troca de presidente. Dessa forma a ACIFI obedece a um sistema de melhoria constante que aponta ações em curto, médio e longo prazo. Minha gratidão a todas as entidades que, junto com a ACIFI, somam forças pelas boas causas da nossa cidade e do nosso estado. Além das instituições ligadas ao turismo e ao comércio, entre elas o Sindilojas, temos o Codefoz e o Programa Oeste em Desenvolvimento, que desenvolvem um trabalho fantástico e agregam todos os segmentos da economia regional. Esse esforço conjunto pode alavancar ações e estratégias capazes de induzir o desenvolvimento sustentável, gerando
cada vez mais empregos e renda para nosso Brasil. Entendo que além de buscar o desenvolvimento das empresas e da região por meio da prestação de serviços, temos a missão de mudar um sistema que está totalmente atrofiado e inadequado e que compromete o futuro do país. Diante de um quadro tão desfavorável não é permitido omitir-se. Acredito que estamos em uma troca de ciclos que implicará uma mudança no papel do Estado no Brasil e que a indutora do desenvolvimento deverá ser a sociedade organizada, não o Estado. Para isso devemos trabalhar duro, mudar conceitos e quebrar paradigmas.
Mesmo diante desse cenário nebuloso na economia e na política, vale lembrar que a região oferece oportunidades que não encontramos em outros lugares. A mesma desvalorização do real que pune alguns setores favorece outros, portanto devemos ficar atentos com ações e orientação aos nossos associados. Desejo ao colega Leandro Costa, que me sucede, tudo de positivo e de melhor em sua gestão. Sei que ele reúne todas as condições para assumir a presidência, aplicando seu estilo, ideias e projetos sempre com sabedoria. O sucesso de Leandro tornará a ACIFI ainda mais dinâmica e bem-sucedida!
João Batista de Oliveira, presidente da ACIFI (2014-2016)
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Espaço Acifi
Novos uniformes A ACIFI adotou um novo uniforme para seus colaboradores e colaboradoras. Os modelos buscam aprimorar a cultura da elegância e da imagem adequada na entidade. O vestuário mais clássico é fiel à política da qualidade, que requer melhoria contínua em todos os setores, inclusive na forma de apresentação dos funcionários. As mulheres agora têm duas opções de estilo: vestido preto ou calça social e camisa na cor azul e blazer. Já os homens passam a usar terno preto e camisa azul. Para os dias de frio, o padrão é o uso de suéter sobre a camisa. Todas as peças possuem a logomarca da ACIFI em tamanho adequado para a boa identificação e comunicação visual.
Código de segurança contra incêndio e pânico
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Os novos procedimentos do código de segurança contra incêndio e pânico. Esse foi o tema de palestra ministrada pela tenente Ana Paula Bueno Hansen, do Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu. O evento reuniu dezenas de arquitetos, engenheiros e empresários contábeis no começo de maio, na sede do Sincofoz (Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade de Foz do Iguaçu e Região).
A palestra foi uma realização conjunta da ACIFI, Sincofoz, SESCAP-PR (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná), CRC-PR (Conselho Regional de Contabilidade), Secovi-PR (Sindicato da Habitação e Condomínios) e AEFI (Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu).
Lançada frente parlamentar contra renovação do pedágio
Danilo Vendruscolo, Renato Camargo, João Batisto, Leandro Costa, Chico Brasileiro Roni Temp e Dimas Bragagnolo
O movimento da sociedade civil organizada contra o atual modelo do pedágio nas rodovias paranaenses ganhou mais um aliado. Deputados estaduais lançaram uma frente parlamentar contra a prorrogação dos contratos vigentes e pela realização das obras contratuais que se arrastam há anos. As concessões terminam em 2021. A frente foi formalizada no dia 16 de maio, no plenário da Assembleia Legislativa, em Curitiba. Na ocasião, foi entregue na presidência da Casa de Leis um pedido de urgência para o projeto
que exige transparência nos contratos da concessão e atos do governo. A matéria condiciona qualquer renovação do pedágio à aprovação dos deputados estaduais. A proposta foi antecipada pelo deputado estadual Chico Brasileiro à ACIFI, ao Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu) e ao Oeste em Desenvolvimento, em reunião no começo de maio, na ACIFI. A entidade levantou a bandeira contra a renovação do pedágio, inclusive dedicou a última edição da sua revista ao
assunto, numa reportagem especial de 17 páginas. Para o presidente da ACIFI, Leandro Costa, a mobilização das lideranças iguaçuenses é fundamental porque a cidade inteira tem sofrido com a falta de viadutos, passarelas, trincheiras e acessos no perímetro urbano da BR-277. “O alto custo do pedágio e a falta de obras são os nossos gargalos para o desenvolvimento. A frente parlamentar vem em boa hora para defender os interesses dos cidadãos”, ponderou.
Ciclo de Palestras O Ciclo de Palestras já tem quatro eventos programados para este ano. A filósofa, educadora, pesquisadora e escritora Dulce Magalhães estará em Foz do Iguaçu no dia 3 de junho. O empreendedor de expedições marítimas e escritor brasileiro Amyr Klink terá agenda na cidade no dia 19 de julho.
Eugênio Mussak e Waldez Ludwig
Já o psicólogo e consultor em gestão empresarial Waldez Ludwig ministrará palestra em 21 de setembro. O educador e escritor Eugênio Mussak, por sua vez, estará na fronteira em 19 de agosto. O Ciclo de Palestras é uma ação conjunta da Rádio 97 FM, Itaipu Binacional e ACIFI. A entrada será gratuita. Os ingressos estarão disponíveis 15 dias antes de cada evento. Mais informações pelo telefone (45) 3521-3300.
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João Luiz Durazzo, juntamente com a esposa, Nívia, e seus colaboradores, mantém o negócio aberto pelo pai, Luigi Durazzo, em 1978
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Durazzo é nome forte no comércio de equipamentos, máquinas e ferramentas Loja é associada à ACIFI desde agosto de 1989, e as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) estão entre os serviços mais utilizados
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oi do imigrante italiano Luigi Durazzo a ideia de trazer a filial da empresa, nascida em São Paulo, para Foz do Iguaçu em 1978. Na época, a cidade vivia um momento de grande crescimento, e o comerciante decidiu instalar aqui a loja de equipamentos, máquinas e ferramentas para atender à construção civil e oficinas mecânicas. A partir de 1993, com a morte do pai, João Luiz assumiu a tarefa de administrar a
empresa, trabalho compartilhado com a esposa, Nívia, e seus colaboradores. Quase 40 anos depois, a Durazzo é nome forte no comércio de motores elétricos, ferramentas manuais, ferramentas elétricas, ferramentas a combustão, compressores de ar, filtros e mangueiras, guinchos e betoneiras. E oferece também assistência técnica para ferramentas elétricas da marca Makita.
“Com um leque extenso de produtos, temos entre nossos clientes eletricistas, pedreiros, azulejistas, carpinteiros e até dentistas que encontram na loja equipamentos essenciais para o dia a dia do trabalho”, diz João Luiz Durazzo. A ACIFI faz parte das rotinas da empresa, que frequentemente utiliza as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
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Por dentro da lei
Salário de um devedor ainda é impenhorável?
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m tempos de crise, há muitas dúvidas de pessoas físicas e jurídicas que possuem ações na Justiça há anos e não conseguem receber qualquer quantia pelo fato de o devedor não possuir qualquer bem penhorável, tampouco qualquer valor disponível em conta-corrente. Se o devedor trabalha formalmente ou ainda que informalmente e aparenta ter condições de pagar pelo menos parte da dívida, o questionamento é: o seu salário pode ser penhorado? Num primeiro momento, a resposta é que o salário realmente é impenhorável, ou seja, não é possível bloquear qualquer valor do salário do devedor (com exceção do pagamento de pensão alimentícia). No entanto, com o Novo Código de Processo Civil e com alguns julgamentos “pipocando” em tribunais, a regra começa a ser interpretada de uma forma “mais branda”. O Novo Código diz ainda que são impenhoráveis os salários, porém, em casos em que a pessoa recebe mais de 50 salários mínimos mensais, haverá penhora do valor recebido como salário ou qualquer remuneração, saindo da exceção da total impenhorabilidade. Logicamente que uma pessoa receber R$ 44 mil mensais e não pagar sua dívida é algo raro, mas esse artigo faz com que se “abra o leque” para que os advogados tentem argumentos, via Poder Judiciário, em casos nos quais, dependendo da situação (se o devedor ostentar riqueza, mantiver padrão de vida razoável e tiver remuneração comprovada), a regra de total impenhorabilidade comece a mudar e haja penhora de salário, independentemente do valor limite de 50 salários mínimos. Nesse sentido, ainda que seja tão-somente salário, começa a ganhar força a penhora de parte desse valor. O percentual geralmente deferido é de 30% por mês do montante recebido pelo devedor. O Tribunal de Justiça do Paraná, em decisão de vanguarda, já vem adotando esse posicionamento em ações que tramitam nos Juizados Especiais Cíveis ou “pequenas causas”, com uma decisão que serve de parâmetro para todos os processos do estado: “Enunciado N.º 13.18 – Penhora – conta-salário: Não existindo outros bens a satisfazer o crédito exequendo, possível a penhora de conta-salário no limite de 30%”.
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Marcelo de Brito Almeida, advogado,especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil
Em ações trabalhistas, da mesma forma, a impenhorabilidade de salário também vem tornando-se relativa, desde que não haja prejuízo à subsistência do devedor e também determinada penhora de valor salarial, ainda que seja aposentadoria. Recentemente, este foi o entendimento adotado pela Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) em um processo que envolve empresas de calçados de Taquara, na região metropolitana de Porto Alegre. A discussão foi suscitada por um dos sócios das empresas que teve o valor aproximado de R$ 8 mil bloqueado em sua conta-corrente para pagamento de um processo trabalhista ajuizado na década de 90. Conforme suas alegações, o dinheiro era fruto de sua aposentadoria e, portanto, não poderia ser bloqueado para posterior penhora. Entretanto, segundo o juiz de Taquara, o saldo anterior da conta-corrente do sócio era de aproximadamente R$ 24 mil, o que denota o recebimento de recursos de outras fontes além da previdenciária. Como observou o magistrado, o valor mensal da aposentadoria girava em torno de R$ 800. O juiz afirmou que o sócio não conseguiu comprovar que os recursos existentes na conta-corrente tinham origem exclusivamente previdenciária e manteve a penhora dos R$ 8 mil, determinando que o restante permanecesse com o devedor. Como se vê, cabe ao cidadão continuar com sua crença na Justiça, ainda que o trâmite processual possa ser lento. Com o processo eletrônico existe mais rapidez na tramitação e, somada às mudanças na legislação e aos entendimentos de juízes e desembargadores, intensifica-se a tentativa de não deixar que o “devedor esperto” consiga safar-se do pagamento da sua dívida. Ou seja, vale ainda o ditado: “A Justiça tarda, mas não falha”.
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Empreendedorismo
Com Selo Alimentos do Paraná, mais 43 pequenos negócios ganham força para ampliar mercado Em Foz do Iguaçu, a Panificadora Roma e a Oficina do Sorvete – ambas associadas ACIFI – alcançaram bons índices de conformidade no que tange à segurança e qualidade alimentar e excelência
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uarenta e três micros e pequenas indústrias, agroindústrias e distribuidoras de alimentos e bebidas de diversas regiões do estado receberam os atestados de conformidade do Selo Alimentos do Paraná. A chancela comprova não só a eficiência na gestão da empresa, mas também a segurança e qualidade alimentar dos produtos. O selo é promovido pelo Sebrae/PR em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que é responsável pelas avaliações de conformidade do programa. Com duração de três a dez meses, tem como objetivo melhorar os processos produtivos das empresas participantes,
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aprimorar a qualidade e incentivar boas práticas de gestão em empreendimentos de micro e pequeno porte do segmento de alimentos e bebidas, levando em consideração o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ ). Na primeira edição, realizada no ano passado, 23 empresas conquistaram o selo. Ao atestar a qualidade dos processos e da gestão empresarial, a certificação torna esses negócios mais aptos a ações de mercado e prospecção de clientes. Durante um ano, as empresas participam de atividades fomentadas pelo programa. Ao fim do período, uma nova auditoria permite a continuidade das ações, caso os bons índices sejam mantidos ou ampliados.
Na entrega dos atestados de conformidade no mês de abril, em Curitiba, o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Tioqueta, destacou o Selo Alimentos do Paraná como um diferencial que atesta a preparação de empresas paranaenses para se tornarem mais competitivas no mercado. “As empresas que recebem o selo estão assegurando aos clientes que os seus produtos são reconhecidos, certificados e com qualidade. Esse avanço, alinhado à melhoria da gestão dos negócios, fortalecem micro e pequenas indústrias, agroindústrias, distribuidoras de alimentos e bebidas no estado”, pontua Tioqueta.
Promovido pelo Sebrae/PR, em parceria com a FIEP, tendo como avaliador o Tecpar, o programa objetiva melhorar os processos produtivos, aprimorar a qualidade e incentivar boas práticas de gestão em empreendimentos de micro e pequeno porte do segmento de alimentos e bebidas, dentro do Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade.”
Premiadas em Foz do Iguaçu Empresas locais investem em qualidade para ampliar mercado
Sócio-proprietário da Panificadora Roma, José Romano diz que o selo agrega credibilidade à empresa, já com quatro décadas de atividades.
Panificadora Roma
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á 40 anos no mercado em Foz do Iguaçu, o empresário José Romano está sempre procurando inovar, participando de eventos, feiras e cursos para levar novidades aos clientes da Panificadora Roma. Em 2015 ele procurou o Sebrae/PR interessado em participar do projeto, conseguiu melhorar o desempenho da padaria e hoje figura entre as únicas 66 empresas do estado já atestadas com o Selo Alimentos do Paraná. “Venci o desafio de melhorar e coloquei em prática tudo o que foi preciso para atingir a pontuação.
Melhoramos em qualidade, produção e até o atendimento com a ajuda do programa”, comemora Romano. Com uma equipe de 32 colaboradores, a Panificadora Roma atende diariamente das 6h30 às 22h, quando fecha as portas ao público, porém a produção de pães segue madrugada adentro para abastecer hotéis, mercearias, lanchonetes e até um hospital. A produção de pães é o forte da empresa, que tem condições de assar até três mil unidades por hora.
Porém nem só de pão e leite vive a padaria atualmente. A diversificação de serviços começou com o almoço e café da tarde que são servidos no local. Para se ajustar ao modelo, a Roma passou por uma reforma e recentemente associou-se à ACIFI. “Estamos investindo na área de atendimento, em produtos diferenciados. Com esse selo, nosso compromisso com o cliente é maior ainda”, reforça o empresário.
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Diretor administrativo da fábrica Oficina do Sorvete, Juliano Muggiati afirma que o selo agregou força ao processo de produção e à gestão da empresa. “O programa nos levou a fazer mudanças que se confirmam na qualidade do nosso produto.”
Oficina do Sorvete
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uliano Muggiati trouxe um novo jeito de administrar a indústria de sorvetes fundada pela mãe e a tia. A fábrica da Oficina do Sorvete nasceu quando ele ainda era criança, mas agora como empreendedor ele sabe que é preciso investir em qualidade, processos, produtos e gestão do negócio. Também sabe que para dar certo uma empresa precisa ter resultados e ideias novas. Com o programa do Sebrae/PR, ele enxergou a oportunidade de crescer e receber orientação para efetivar as melhorias necessárias.
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Com uma produção de até dois mil potes de sorvete por dia – além dos picolés e sorvete de soja que compõem o mix –, a Oficina do Sorvete comemora a conquista do Selo Alimentos do Paraná. “Isso agrega valor ao produto, que passa a ser diferenciado, e nos abre as portas para novos mercados”, afirma Juliano, que também é associado ACIFI. Ele acredita que a desaceleração da economia motiva os empreendedores a serem criativos, evitarem desperdícios e colocarem em prática ideias e projetos novos.
Entre os lançamentos da marca estão os novos sabores de paletas mexicanas (chocolate belga trufado, coco com doce de leite, refresh e maracujá com leite condensado). Para a felicidade dos intolerantes a lactose, outra novidade é o sorbet, sobremesa refrescante à base de frutas que não tem leite na sua composição. Vantagem também para quem quer manter a forma. “Receber um selo que atesta nossa qualidade aumenta ainda mais nossa motivação para melhorar cada vez mais. Acreditamos que esse reconhecimento é a coroação de todo nosso trabalho”, comemora.
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ara conquistar o Selo Alimentos do Paraná é necessário alcançar, pelo menos, 80% de conformidade em cada um dos cinco itens da metodologia baseada na legislação sanitária vigente e 50 pontos ou mais no MEG. A validação do processo é feita pelo Tecpar. Para participar do programa, as empresas precisam apresentar o chamado perfil de potencialização, ou seja, possibilidade de se tornarem alto potencial ou classe mundial. Isso significa estabelecimentos com interesse e condições para aprimorar produtos, processos e gestão, a ponto de estarem aptos a negociações com o mercado internacional. O programa dura de três a dez meses, mas, em média, em seis meses as empresas conseguem melhorar significativamente e ter uma evolução de mais de 40% em sua qualidade produtiva.
Informações sobre a participação na próxima edição do Programa Alimentos do Paraná podem ser obtidas pela Central de Relacionamento do Sebrae/PR, no 0800 570 0800, ou pelo portal www.sebraepr.com.br.
Premiadas Região Oeste
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s outras representantes do Oeste do Paraná qualificadas com o Selo Alimentos do Paraná foram: Cervejaria Providência, Peslissari Indústria de Alimento Funcional e Seleção Monjoleiro, de Cascavel; Oficina do Sorvete e Panificadora Roma, de Foz do Iguaçu; Água Mineral Radiante e Açougue 500, de Guaraniaçu; Casa de Carnes Dois Irmãos, de Nova Laranjeiras; Frigorosa Indústria de Alimentos, de Nova Santa Rosa; Sorvetes Karmone, de Palotina; Cooperativa
Agroecológica (Coperfam), de Quatro Pontes; Água Mineral Havaí, Biscoitos Naga e Embutidos Cattani, de Santa Helena; e Temperbom, de Santa Tereza do Oeste. Chanceladas com o Selo Alimentos do Paraná, essas empresas têm um ano para se beneficiarem com as atividades de mercado fomentadas pelo programa. Ao fim do período, uma nova auditoria proporcionará a continuidade das ações, caso os bons índices sejam mantidos ou ampliados. Para conquistar o selo, a empresa precisa evidenciar bom desempenho tanto na gestão como na segurança do alimento.
“Os requisitos de gestão contemplam, por exemplo, estratégias bem definidas, foco na satisfação do cliente, compromisso com a comunidade e sociedade, preocupação com o desenvolvimento e com a qualidade de vida dos colaboradores, processos bem definidos e, principalmente, dar bons resultados. No que diz respeito à segurança do alimento, são quesitos de avaliação os aspectos de adequação da estrutura, processos de controle de qualidade da produção, higienização e sanitização de equipamentos e utensílios, monitoramento com análises de laboratório, entre outros”, detalha Emerson Durso, do Sebrae/PR.
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Economia
José Borges Bomfim Filho é economista sênior e diretor de Desenvolvimento do Turismo da Secretaria Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu
Uma medida antieconômica E m geral, os brasileiros entregam aos governos mais de 35% de tudo que produzem por ano. Essa exigência vem crescendo acentuadamente, pois em 20 anos passou de 28,92% para 35,42%, demonstrando um elevado crescimento. É bom que se diga que quanto mais os contribuintes pagam tributos, menos renda disponível eles têm, significando uma transferência do seu poder de compra para o Estado.
Em contrapartida, o contribuinte não recebe benefícios em termos de serviços e investimentos públicos equivalentes. Pelo contrário, existe uma percepção geral de que a administração pública e suas diversas instituições, salvo algumas exceções, tornam-se cada vez menos eficientes. Diante do noticiário cotidiano, fica evidente que um dos pilares da crise é exatamente a incapacidade dos governos de gerirem seus recursos, ao mesmo tempo em que os desvios e desperdícios alcançam proporções inimagináveis. Em que pese à necessidade de se arrecadar tributos para a formação de um Estado forte e eficiente, no Brasil tem ocorrido exatamente o contrário, pois a cada dia o Estado revela as suas fragilidades, servindo de instrumento para o enriquecimento ilícito de alguns e promovendo uma das maiores concentrações de renda do mundo. A volta da CPMF nestas condições significaria, quando muito, a possibilidade de aprofundamento da crise, pois reduziria a renda disponível dos contribuintes, ao mesmo tempo em que alimentaria a ineficiência do Estado. Com uma carga tributária que supera os 35% do PIB, podemos concluir que o que menos está faltando para o Estado brasileiro é dinheiro. O problema é a irresponsabilidade fiscal, pois não há limites para os gastos públicos, os desvios e os desperdícios de recursos. Nestes termos, a volta da CPMF não reverte a lógica antieconômica: fazer menos com mais. É essa lógica que vem
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causando a crise, pois gera desconfiança e insegurança para os investidores, consumidores e trabalhadores. Sendo assim, quanto mais receita o Estado aufere, mais a crise se aprofunda. Logo o que é preciso ser feito é mudar a lógica, em todas as esferas de governo, passando o Estado a fazer mais com menos, o que denominamos de economizar. Portanto, não é a falta de receitas públicas que está causando a crise, mas sim o modelo de gestão. Se permanecer nessa trajetória, o futuro do país estará seriamente comprometido. Mesmo que a carga tributária alcance 100% do PIB, a crise não terminará. Pelo contrário, a única esperança para superação da crise é fazer mais com menos, isso sim é racional e justo para o contribuinte, devolvendo seu poder aquisitivo e sua liberdade de escolha. Desta forma ou a sociedade reverte essa lógica de gestão pública antieconômica ou muito em breve ela será devorada.
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Porque investir em foz
O empresário Alexandre Assing já associou a Pão to Go à ACIFI e comemora a aceitação do público: “O conceito é novo, e quem conhece já adere ao nosso sistema”
Foz do Iguaçu ganha Pão to Go, com sistema drive-thru
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oje em dia, as pessoas não querem perder tempo em filas ou à procura de vagas para estacionar. Se no banco de trás do carro estão filhos ou animais de estimação, ou ainda se está chovendo, aí a situação complica de vez.
Felizmente, da mesma maneira que dá para usar o drive-thru de uma rede de fast food para comprar um combo de lanche, batata frita e refrigerante, já não é preciso mais descer do veículo para levar os pãezinhos da noite ou do café da manhã, frios e leite para casa. Isso porque Foz do Iguaçu ganhou a franquia
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da Pão to Go. O modelo de negócio foi trazido pelo empresário Alexandre Assing Batista depois de pesquisar várias franquias. Segundo ele, a proposta da Pão to Go é oferecer atendimento completo, porém rápido. A ideia é que o cliente peça, pague e leve em um minuto e meio, se não tiver ninguém na fila. Quem está de passagem pelo local, a pé, também pode fazer seu pedido. “Queria algo diferente e isso foi o que mais me chamou a atenção”, conta. Para a surpresa dele, a aceitação foi boa
desde a inauguração, em 24 de fevereiro. “As pessoas fizeram fila querendo conhecer e, felizmente, o movimento tem sido intenso”, comemora. Além de Alexandre, na franquia trabalham mais seis colaboradores. A oferta de itens é generosa. Tem pão francês, pão integral, pão de queijo, bolos, croissants, cucas e sonhos assados com recheio de creme, goiabada e creme de avelã. Quem quer também pode levar para casa sucos, sorvetes, refrigerantes e açaí. O atendimento é de segunda a sábado das 7h às 21h e aos domingos das 8h às 12h.
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Faciap
Guido Bresolin Junior é empresário e presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná)
De um povo heroico, o brado retumbante
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impeachment, num estado democrático de direito, foi criado para que um presidente não abuse de seu mandato. Ainda como prenúncio, o processo tem peso para fazer o governo reavaliar a maneira como tem exercido o poder que lhe foi concedido pela população. No cenário atual, as exigências para que o impeachment ocorra estão sendo respeitadas, com o devido espaço ao contraditório e à ampla defesa. Portanto, o que está em trâmite não é um golpe. É um processo legal, baseado em provas, e não a serviço de ideologias. O que temos, de fato, é uma população protagonizando um novo momento histórico, em que cada brasileiro reflete profundamente a respeito do direito de escolher quem deve gerir o seu país e também de reivindicar a saída do eleito que não atuar submisso à lei. É como se mais pessoas estivessem abandonando a visão de que votar nada mais é do que uma obrigação, para assimilar a verdade de que é esse um importante, e poderoso, direito. E mais: de que a democracia não é algo estático, inerte, em que o cidadão é solicitado a participar apenas de quatro em quatro anos. Dilma e Temer estão cercando os congressistas, munidos de cargos, dinheiro e outras benesses. Mas o que os cidadãos precisam compreender agora é a extensão do poder que têm nas mãos.
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O conjunto de votos que forma a base de um parlamentar está acima de qualquer articulação, de qualquer conchavo político que grupos partidários possam manipular em um momento de crise como este em que o país se encontra. É o que vai falar mais alto na tomada de decisão de um deputado ou senador. Por isso, eleitores devem unir-se para exercer pressão. Assim, os chamados “representantes do povo” farão o que é melhor para aqueles a quem servem, e não para a sobrevivência de suas carreiras. Porque o desejo da
população manifestado nas urnas é mais valioso para comprar um congressista do que os cargos que Dilma e Temer podem oferecer. No horizonte dos brasileiros, há uma nação que se reergueu. E a concretização desse cenário depende não só da pressão popular, mas do Poder Judiciário, analisando cada processo com celeridade. Só assim voltaremos a viver em um país que recuperou a confiança do mercado financeiro, do setor produtivo, de outros países e, principalmente, do seu povo tão heroico.
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Kléber, Débora, Júnior e Ana Paula Cerezer estão à frente da Fotografe Studio
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acifi s i a m u So
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fotografia é uma área que ganha força a cada ano no cenário local e regional. Não só mais fotógrafos começam a aventurar-se no ramo, como também as imagens e serviços dos mais experientes ganham em qualidade e diferencial. Desses profissionais, os irmãos Júnior, Ana Paula, Kléber e Débora Cerezer estão entre os que mais se destacam no mercado fotográfico de Foz do Iguaçu. Trabalhando juntos desde 2006, os quatro estão à frente da Fotografe Studio. Seja nas fotos de pré-casamento, ensaios de estúdio, ensaios newborn – com bebês recém-nascidos de 5 a 12 dias de vida – ou na cobertura de eventos sociais e corporativos, os cliques têm um toque especial e um cuidado peculiar com os detalhes.
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Fotografe Studio completa 10 anos com novos projetos Associada desde abril de 2013, a Fotografe Studio utiliza o convênio da ACIFI com o Itamed e tem descontos no plano de saúde Um dos serviços mais procurados são os books de acompanhamento mensal, com mais de 80 contratos atualmente. Como os filhos crescem muito rápido, muitos pais contratam um serviço de fotografia especial, que eterniza os momentos aproveitando a delicadeza e fragilidade dos bebês em um ensaio cheio de ternura. “O objetivo do acompanhamento é registrar as rápidas mudanças que ocorrem nesse primeiro ano de vida”, explica Débora. O aperfeiçoamento profissional e estrutural sempre acompanhou a trajetória da empresa. No ano em que completa dez anos de atividades, a Fotografe está renovando-se. Uma das mudanças é na identidade visual da marca; e a outra novidade é a Volk, uma agência-escola que surge com uma nova
proposta e para agregar os serviços de fotografia e filmagem já existentes no portfólio da Fotografe. Já em atividade, a Volk oferece vários cursos, entre eles o de postura pessoal e o profissionalizante de modelo para kids – de 6 a 11 anos – e adultos, a partir de 12 anos. “Temos como regra nos mantermos sempre atualizados para oferecer o que há de melhor em termos de fotografia profissional, por isso novos projetos são sempre bem-vindos”, finaliza Débora. Serviço: Avenida República Argentina, 2.798 Foz do Iguaçu/PR (45) 3028-3853/3028-3852
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REVISTA ACIFI – 2 ANOS
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OSFI
Os olhos da sociedade para impedir a corrupção
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epare nestes números: a Operação Lava Jato conseguiu recuperar R$ 2,4 bilhões graças a 33 delações premiadas e três acordos de leniência. Agora compare: a rede de 105 Observatórios Sociais espalhados pelo país impediu que R$ 1,5 bilhão fossem desviados dos cofres públicos. Como? Fiscalizando licitações, pregões e todo tipo de gasto das prefeituras. E tudo seguindo uma metodologia que presa pelo rigor.
de apoiadores e ampliar o trabalho. Uma das ações ocorreu no dia 31 de março, no auditório da De Paula Contadores. Mais de 80 pessoas de 15 entidades diferentes participaram do primeiro Encontro Mobilizador. O presidente do Observatório Social do Brasil (OSB), Ney da Nobrega Ribas, animou os participantes com o seu entusiasmo e incentivou todos a ajudar financeiramente ou voluntariamente a entidade.
O que é melhor: impedir a corrupção antes ou correr atrás do dinheiro que foi parar no bolso dos bandidos? A resposta é óbvia. Por isso, o Observatório Social de Foz do Iguaçu (OSFI) está numa jornada para reunir o maior número
Hoje, 25 mantenedores repassam ao OSFI R$ 4.500 todos os meses. O valor dá para manter dois funcionários. É pouca gente para verificar se os R$ 600 milhões do orçamento municipal são aplicados de forma correta. Ainda bem que 30
voluntários ajudam a equipe na análise dos editais de licitação. Em 2014, 274 foram observados. Desses, seis foram suspensos ou cancelados, resultando numa economia de R$ 36 milhões. Pense no resultado que teríamos com mais gente fiscalizando os gastos da prefeitura e da Câmara de Vereadores. A partir de junho, uma nova diretoria – um presidente e quatro vice-presidentes – assume o Observatório Social de Foz do Iguaçu por mais dois anos. Nenhum dos nomes pode estar vinculado a grupos ou partidos políticos. Que tal transformar a sua indignação em atitude?
• Número de Observatórios no Brasil: 105. • Número de Observatórios no Paraná: 35.
Endereço: Rua Padre Montoya, 451, centro (ACIFI)
• A rede de observatórios no país impediu o desvio de R$ 1,5 bilhão
Site: http://fozdoiguacu.osbrasil.org.br
nos últimos três anos.
E-mail: coordenacao@osfi.org.br
• O OSFI (Observatório Social de Foz do Iguaçu) foi fundado no
Fone: 3521-3306
dia 15 de setembro de 2009 pelo Conselho da Mulher Empresária, vinculado à ACIFI.
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Facebook: osdefoz
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Especial
ACIFI PARA
TODOS O
empresário João Batista de Oliveira completou mais um ciclo na história de 65 anos da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Vigésimo segundo presidente da ACIFI, ele priorizou o diálogo, o alinhamento da prestação de serviços e o planejamento estratégico para fortalecer a entidade – uma das mais representativas da cidade. Em entrevista à Revista ACIFI, o empresário destaca a formatação de serviços ao pequeno e microempresário como outro diferencial do seu mandato. João Batista atribui o fortalecimento da entidade à mudança de mentalidade a partir do Programa Capacitar e da ISO 9001, que resultaram na implantação de um sistema de gestão que requer melhoria contínua para sua continuidade.
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O lema da sua gestão foi: “Fortalecendo o associativismo de resultados”. O objetivo foi alcançado? Sem dúvida alguma. Quando nós falamos em associativismo de resultados é uma coisa, de certo modo, nova para a ACIFI. Essa linha de atuação foi implantada na gestão do Rodiney José Alamini (2008 e 2009). Naquele momento, a associação iniciou um novo ciclo: trabalhar pelo desenvolvimento local através da prestação de serviços e com isso produzir resultados também para a entidade. Nós buscamos trabalhar nessa linha, trazendo novos serviços sob medida para os associados.
Como foi esse trabalho? A modernização da ACIFI nunca para. Evidentemente que no início foi preciso um melhor entendimento sobre a estrutura do associativismo, uma estrutura já montada e em funcionamento, para nós seguirmos esta linha. Nas últimas gestões temos uma curva ascendente tanto na quantidade como na qualidade e forma da prestação de serviços, possibilitando gerar mais resultados positivos para a entidade.
Qual o perfil do associado da ACIFI? A maioria é micro e pequeno empresário, profissional liberal, microempreendedor individual e autônomo. Somando, correspondem a 80% do quadro associativo, que precisa da nossa atenção diferenciada. Às vezes algo útil para o grande empresário não é necessariamente interessante para os demais até mesmo pelo custo. Diante disso, pensamos em serviços focados no pequeno e micro ou transversais, atingindo tanto o pequeno quanto o grande.
Quais foram as ações de destaque dentro dessa linha de atuação? A Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica é um exemplo de serviço direcionado ao pequeno e micro e que também é útil ao grande empresário. O Nutricard é um serviço pulverizado que atende todos. O Itamed tem desconto exclusivo para funcionários de associados. Talvez sem desconto, o colaborador do micro e pequeno empresário não tivesse acesso ao plano de saúde.
Existem outros serviços assim? O COB Online é um serviço de cobrança a um custo baixíssimo, útil ao pequeno empresário que às vezes não tem condições de contratar um escritório ou advogado para cobrar valores pequenos na Justiça. Ações assim fortalecem o associativismo, porque trazem para a entidade as pessoas que mais precisam estar associadas para crescer. Isso é fortalecimento do associativismo.
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Nas últimas gestões temos uma curva ascendente tanto na quantidade como na qualidade e forma da prestação de serviços, possibilitando gerar mais resultados positivos para a entidade.”
Qual é a importância da ACIFI para o desenvolvimento de Foz do Iguaçu? Precisamos pensar bem qual é o papel da entidade para com a cidade justamente para andar dentro do trilho, evitando desvios de identidade e de função. Cada entidade defende e promove o seu setor. No nosso caso, além da prestação de serviços ao associado, trabalhamos forte o institucional. A ACIFI teve papel fundamental em apoiar a criação e o fortalecimento do Codefoz. Idem para o Sicoob, uma cooperativa de crédito que faz o dinheiro circular dentro do próprio município. O apoio ao Observatório Social está na mesma linha.
A ACIFI está presente no dia a dia do associado buscando mediar impasses e entraves entre o setor privado e o poder público. Na prática, como isso funciona? Nós percebemos que o sistema que funciona hoje é um sistema falido. Nós ficamos batendo muito nas causas, sem obter muitos resultados. O nosso papel é muito maior que isso, temos que nos preocupar um pouco mais com o sistema, tentar ir além e propor a mudança de leis e controles do sistema. Mudar o sistema, por exemplo, da emissão de alvarás da prefeitura e o atendimento do Corpo de Bombeiros. Promover o diálogo entre as partes com articulação política. O tempo de emissão do alvará, por exemplo, é muito grande. O empresário não aguenta mais.
Existem limites para essa atuação? Estatuariamente, nas questões político-partidárias, a entidade não pode se envolver. O nosso limite é definir o que é questão política e questão de desenvolvimento socioeconômico. Existe uma linha tênue. Quando o fim for o associado e o empresariado, aí nós devemos nos envolver. Para manter a união da entidade é preciso respeitar as várias linhas de pensamento existentes dentro do associativismo.
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Pensamos em serviços focados no pequeno e micro ou transversais, atingindo tanto o pequeno quanto o grande.”
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Especial
A Revista ACIFI trouxe, ao longo dos dois últimos anos, grandes reportagens de capa sobre temas macros, como pedágio, fronteira, logística, curso de Medicina, mercado imobiliário, empreendedorismo/inovação e grandes investimentos. Por quê? Todos os temas estão ligados ao desenvolvimento social e econômico. A ACIFI não pode ficar calada diante das grandes questões de Foz do Iguaçu, do Oeste, do Paraná e da Região Trinacional [Brasil, Paraguai e Argentina]. A revista fomenta o debate na sociedade, principalmente entre nossos associados. São temas que interferem no dia a dia dos negócios. A revista também divulga, a cada edição, o que é a ACIFI, sempre de uma forma diferente, informando quais são nossos serviços e benefícios aos associados. Ela busca esse equilíbrio entre o longo prazo e o imediato.
A revista valoriza o associado? A ACIFI mostrou em sua revista o desenvolvimento e as oportunidades existentes em Foz do Iguaçu, retratando o trabalho dos associados de todas as regiões de nossa cidade. Dezenas de associados, pequenos e grandes empresários, mostraram a cara, deram a sua opinião e promoveram as suas empresas. Unimos ainda mais empresários, profissionais liberais, autônomos e microempreendedores em torno de serviços e benefícios que ajudam a melhorar o resultado e gerar emprego e renda. A ACIFI precisa ser essencial na vida do empresariado. Para isso, além de oferecer bons serviços, nós precisamos comunicar sempre.
Como exercer a presidência e tocar as responsabilidades do dia a dia? Os membros da diretoria sempre foram muito presentes e participativos. O Conselho Superior Deliberativo apoiou de forma incondicional, sempre orientando a postura, a conduta e direção a serem tomadas principalmente nas demandas macros, como gastos do Legislativo e do viaduto. Estabelecido o consenso, as ações eram sempre aprovadas. Por outro lado, é muito importante ter uma boa diretoria executiva. O Dimas [Bragagnolo] é um gestor muito eficiente e articulador, representa muito bem a ACIFI e é considerado pela Faciap um dos melhores executivos de ACEs do Paraná. A Natalia [Fuentes], na coordenação operacional, também é muito eficiente. São dois profissionais que colocam as soluções, muitas vezes prontas, em nossas mãos. A diretoria e o conselho definem o planejamento estratégico, e a diretoria executiva e coordenação operacional encontram as soluções. Eles e toda a equipe da associação estão de parabéns.
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A presidência não tomou atitude bilateral ou só de uma cabeça. Todas as decisões foram colegiadas com diretoria e conselho, sempre buscando atender às demandas vindas diretamente dos associados.”
Qual foi a marca da sua gestão? O diálogo. A presidência não tomou atitude bilateral ou só de uma cabeça. Todas as decisões foram colegiadas com diretoria e conselho, sempre buscando atender às demandas vindas diretamente dos associados. A ACIFI também abriu suas portas para outras entidades da sociedade civil organizada, recebendo várias instituições em sua sede. A ACIFI cresceu em articulação com os órgãos públicos, como prefeitura e suas secretarias, Câmara Municipal, Receita Federal, Polícia Federal, etc.
Para fechar, o senhor continua na ACIFI, agora como membro do Conselho Superior Deliberativo. Continuará firme? O que deseja para a nova diretoria encabeçada pelo Leandro Costa? Saio da presidência, mas não saio do associativismo. Quando convidei o Leandro Costa e o Faisal Ismail para compor a diretoria em minha gestão foi com o intuito de formar novas lideranças em nossa entidade. Acho que o objetivo foi atingido: o Leandro é o novo presidente e o Faisal é o presidente do Conselho Superior Deliberativo. A ACIFI tem um capital humano muito grande acumulado ao longo dos anos. Vamos continuar firmes acompanhando a nova diretoria. A história da ACIFI é uma só. Ela precisa inovar mantendo aquilo que é a sua essência, o capital humano, e por isso vamos iniciar um profundo debate para ampliarmos ainda mais a participação das lideranças da cidade na entidade. Desejo ao Leandro e à nova diretoria, jovem e arrojada, muito sucesso e conquistas, ajudando a construir a nossa caminhada que começou lá com o Pedro Basso, o nosso primeiro presidente. Precisamos olhar os 65 anos de história para projetar os próximos 65 anos.
AS MELHORES FERRAMENTAS AJUDANDO VOCÊ A CRESCER
U
ma das marcas da gestão é a implantação de serviços, produtos e benefícios transversais que atendam todos os associados. A evolução da ACIFI resultou nos seguintes serviços até maio de 2014: SPC/Serasa, Nota Fiscal Eletrônica, Nutricard, Jucepar e consultas e certidões de balcão. Já em relação aos benefícios, os destaques são para o Programa Empreender, Sicoob, Itamed e Garantioeste.
Durante a gestão “Fortalecendo o Associativismo de Resultados”, foram implantados novos serviços e aprimorados os benefícios. Após pesquisa de mercado, a ACIFI buscou e selecionou para você os melhores serviços e convênios de Foz do Iguaçu. O objetivo é oferecer soluções para aumentar os ganhos e aperfeiçoar a gestão dos negócios, além de oferecer bem-estar para todos.
A implantação de novos serviços e benefícios foi fundamental para a ACIFI cumprir as metas de adesão de novos associados, que tem registrado uma curva crescente desde as últimas gestões. Hoje temos mais de 1,1 mil associados ativos. Aliás, a expansão levou a diretoria a reestruturar o Departamento Comercial, com a criação de novas funções e contratação de colaboradores. Tudo para melhor atender você.
Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica Talvez o principal serviço implantado pela atual gestão seja a Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e). O produto atinge os associados de forma transversal, tanto o micro quanto o pequeno, o médio e o grande empresário. Comerciantes, profissionais liberais e empresários destacam a facilidade de uso do serviço 100% on-line, bem como a sua segurança, transparência e eficiência. Outro aspecto unânime é o atendimento prestado pela equipe comercial da associação. Lançado em 2015, o produto ajudou o iguaçuense a cumprir a legislação que tornou a NFC-e obrigatória para todas as empresas do Paraná desde janeiro de 2016.
Revista valoriza associados e debate desenvolvimento Em dois anos, a ACIFI mostrou em sua revista o desenvolvimento e as oportunidades existentes em Foz do Iguaçu, retratando o trabalho dos associados de todas as regiões de nossa cidade. A revista conectou filiados, do centro e dos bairros, de pequeno, médio e grande porte. Unimos ainda mais empresários, profissionais liberais, autônomos e microempreendedores em torno de serviços e benefícios que ajudam a melhorar o resultado e gerar emprego e renda.
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Especial
A Certidão Imobiliária veio para atender quem pretende comprar ou alugar um imóvel de maneira ágil e econômica. Idealizado pela ACIFI, Secovi (Sindicato da Habitação e Condomínios) e Núcleo de Imobiliárias, o serviço oferece menos burocracia para o cliente e mais facilidade para a imobiliária, com simplificação do processo de locação. Isso porque o locatário/fiador não precisará ir ao fórum e/ou cartório para retirar sua certidão negativa, pois terá todas as informações necessárias reunidas em uma única consulta, solicitada no balcão da ACIFI. Outra vantagem é que gera receita para as entidades e para o Núcleo de Imobiliárias.
Rede de convênios Os benefícios de ser associado à ACIFI vão além dos serviços oferecidos pela entidade. Por meio de convênios, quem é filiado desfruta também vantagens especiais em importantes empresas e prestadores de serviços de Foz do Iguaçu. São descontos em concessionárias e instituições de ensino, de saúde e alimentação, entre outros. A porcentagem é escolhida pela empresa que a oferece. Para participar, basta que a empresa seja associada, esteja com as mensalidades em dia e propicie condições diferenciadas para as demais empresas integrantes da ACIFI.
Serviços engatilhados A gestão “Fortalecendo o Associativismo de Resultados” deu início à implantação de outras quatro ferramentas a favor do associado. Os serviços passaram por estudo de viabilidade, sendo apresentados, debatidos e aprovados pela diretoria e Conselho Superior Deliberativo. São eles: COB Online, SPC Cartórios, AR Eletrônico e Meu Holerite. A nova diretoria concluirá a formatação dos produtos e os lançará ainda neste ano. O COB Online é um serviço que surgiu a pedido dos mais interessados em reduzir a inadimplência: os empresários. Dará ao pequeno e microempresário um serviço de recuperação de crédito que realmente atenda à sua expectativa e conheça as dificuldades que os pequenos empresários têm para cobrar dívidas. Já o AR Eletrônico Selo Autêntico transformará seu e-mail comum em um documento com validade jurídica (registrado com prova de autoria, conteúdo e anexos). O Meu Holerite é o Portal Interativo do RH que veio para simplificar o seu dia a dia. Suas funcionalidades permitem agilizar a comunicação entre colaborador e RH, eliminar
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etapas da rotina e otimizar processos internos. Também possibilita que os colaboradores acessem seus holerites de folha, benefícios e ponto pela internet a qualquer momento, inclusive de dispositivos móveis. Por fim, a última novidade é o SPC Brasil Cartórios, um serviço de localização e busca de documentos de cartórios e outras instituições em todo o Brasil. Pela internet, você pode solicitar mais de 60 tipos de documentos com entrega nacional e internacional (como certidão de nascimento, histórico escolar, casamento, protesto etc.). A ferramenta é ágil e tem excelente custo-benefício, além de muita comodidade, afinal buscamos os documentos que estão mais distantes de você.
Empreender cria dois núcleos: Sustentabilidade e Coaching O Programa Empreender renovou a equipe e fortaleceu as ações nos últimos dois anos. O resultado foi a criação de mais dois núcleos setoriais: Sustentabilidade e Coaching. Os outros núcleos em pleno funcionamento são: Comunicação, Eletricistas, Imobiliárias, Indústrias de Confecções, Distrito Industrial, Livrarias e Sebos, Metalúrgicas, Tecnologia da Informação, Jovem Empreendedor e Mulher Empresária e Executiva.
Nova sede A nova sede da ACIFI já começa ganhar forma. Os três andares do edifício já estão com a estrutura principal pronta, bem como a base do Residencial Omoiru, empreendimento idealizado pela entidade via sociedade de propósito específico. O projeto começou a ser viabilizado na gestão da ex-presidente Elizangela Kuhn e teve sua construção iniciada na gestão do ex-presidente Roni Temp, em 15 de janeiro de 2014. Com localização privilegiada no centro da cidade, o edifício terá 20 andares, com 68 apartamentos. A previsão de entrega é 2017.
Recertificação ISO 9001:2008 É próprio à ACIFI o comprometimento da equipe com a qualidade, a melhoria do sistema de gestão e a implementação de ações preventivas. O grande avanço ocorreu na implantação do sistema do Capacitar, em 2008, e na implantação da ISO 9001, em 2011. Ambos foram determinantes para a nossa mudança de mentalidade. A partir daí a associação ganhou um sistema de gestão da qualidade que requer melhoria contínua para sua manutenção. Em 2015, por exemplo, graças aos avanços, fomos recertificados pelo órgão certificador novamente na ISO.
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Especial
ACIFI sempre presente nas Convenções da Faciap
Fortalecendo o associativismo Participamos de várias entidades, entre elas a Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná) e a Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná). A Faciap é a base centralizadora, na qual são tomadas as decisões importantes a respeito dos serviços prestados na ponta pelas associações nos municípios. Estamos dentro do Oeste em Desenvolvimento, Codefoz, Sicoob, entre outros colegiados. É um privilégio para a ACIFI e para Foz do Iguaçu participar da tomada de decisão e formatação de serviços que depois serão úteis para a nossa economia.
Bandeiras macros A ACIFI, sempre em conjunto com outras entidades, abraçou várias bandeiras pelo fortalecimento do associativismo e desenvolvimento socioeconômico. A entidade, por exemplo, mobilizou-se contra o aumento do número de vereadores de 15 para 21; reivindicou redução dos custos da Câmara de Vereadores; exigiu a conclusão da trincheira na Avenida Paraná; defendeu a cota de compras de US$ 300; apoiou a mobilização para aumentar número de eleitores; e encabeçou na cidade a campanha nacional de combate à corrupção. Já em reuniões com autoridades políticas em sua sede ou em audiências públicas, a entidade debateu e posicionou-se publicamente sobre vários assuntos, como a instalação das lojas francas (free
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shops) na fronteira; a criação da Zona de Processamento de Exportação; a revitalização da Avenida das Cataratas; a redução de comissionados na prefeitura;
o alto custo do pedágio; o volume de obras nas rodovias, com foco na não renovação dos contratos de concessão; entre outros temas.
Apoio ao Codefoz A ACIFI manteve o apoio firme ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu. Hoje o Codefoz está consolidado como espaço de debate e ação na cidade. Criado por lei municipal em novembro de 2012, o Codefoz tem pouco mais de três anos de existência, mas já conta com forte adesão da sociedade. São mais de 200 representantes de entidades do poder público e da iniciativa privada que dedicam parte do seu tempo para o trabalho voluntário em prol do município, da fronteira e da região. O seu capital social está na união das entidades nas plenárias e no trabalho das 12 câmaras técnicas, sendo que oito delas têm atividades regulares. Codefoz assumiu bandeiras macros para o desenvolvimento de Foz
Em defesa do associado O posicionamento e a tomada de ações na defesa dos interesses dos associados estão na pauta diária da ACIFI. Nestes dois anos, a entidade posicionou-se e articulou com órgãos públicos e da iniciativa privada em busca de soluções na raiz dos problemas que afetam a classe empresarial. Entre as questões abordadas estão os procedimentos de desburocratização para liberação de alvarás no município; as contrapartidas do poder público para o aumento do ISSQN em Foz do Iguaçu; a arrecadação municipal; as alternativas para o fechamento da delegacia regional da Receita Estadual em Foz; e a mudança na forma de registro de consumidores inadimplentes no SPC. ACIFI debateu o aumento de vereadores em Foz do Iguaçu
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Especial
JUNTOS,
MUDAMOS A REALIDADE!
O
empresário Leandro Teixeira Costa traz no currículo uma trajetória à altura da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Iguaçuense nato, o arquiteto de 35 anos tem uma participação intensa nas causas coletivas da sociedade marcada pelo diálogo e espírito aglutinador. Essas características o credenciaram a ser um dos mais jovens presidentes da ACIFI, uma das entidades mais representativas da cidade. Formado em Arquitetura pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, Leandro Costa é casado com Carla Cremonese. Em conjunto com outros dois colegas profissionais, abriu o escritório Costa, Fizinus & Schmitt Arquitetos em 2007. Em pouco tempo, a empresa conquistou reconhecimento do mercado e tornou-se uma referência em Foz. Sua trajetória como liderança é extensa. Presidiu a AEFI (Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu) por dois mandatos, em 2014 e 2015. Hoje é vice-presidente da
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entidade. Também é titular do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná, no qual é membro da Comissão de Ética, e está presente no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR). A sua atuação na AEFI rendeu-lhe um convite para participar como membro da plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu. A participação ativa no colegiado resultou no chamado para ocupar a vice-presidência do Codefoz em 2015/2016, numa mesa diretora formada ainda pelo então presidente Roni Temp e secretário Gilmar Piolla. Dentro da ACIFI, iniciou sua caminhada de forma efetiva como diretor de Indústria, Infraestrutura e Logística na gestão 2014/2016. Agora assume como 23º presidente da ACIFI com um objetivo claro em mente: “Aglutinar pessoas em torno do associativismo em prol do desenvolvimento de Foz do Iguaçu”. Conheça a trajetória de Leandro Costa e veja quais são os seus planos para a entidade.
De onde vem a aptidão para defender as causas coletivas, tanto em entidades de classe quanto em movimentos da comunidade? É difícil explicar, mas acredito que seja a vontade de mostrar a todos que, juntos, podemos mudar a realidade. A gente se molda diante das dificuldades do cotidiano, nos defrontamos com situações no dia a dia do trabalho, enquanto empresário e arquiteto, que demandam ação em conjunto voltada para o social. Às vezes é um problema bem pequeno, que é resolvido apenas no diálogo, num telefonema. Às vezes são problemas grandes que prejudicam toda a sociedade, que com a união todos são resolvidos.
Durante a caminhada, uma experiência tem levado a outra, sempre passando pelo consenso? Sempre foi assim. As pessoas sabem que podem contar comigo numa ação coletiva. Quando vi, estava atuando em uma entidade, depois em outra e assim por diante. Hoje esse espírito está enraizado em mim. Se nós não tivermos um compromisso de retorno para a sociedade, nós não conseguiremos crescer. Primeiro precisamos nos doar, para depois termos retorno.
Esse espírito coletivo também tem o levado a participar de movimentos comunitários? Uma coisa leva a outra. Participei do movimento pela redução de gastos na Câmara de Vereadores, que surgiu após a proposta de aumento de vereadores. Devido à pressão popular, a proposição foi engavetada. Outra ação foi somar força nas manifestações pela conclusão do viaduto da Avenida Paraná, cuja obra se arrastava havia anos. Quando surgem demandas que lesam a sociedade, é preciso agir.
E como foi a experiência como diretor de Indústria, Infraestrutura e Logística da ACIFI na gestão 2014/2016? A experiência foi positiva. Comecei a entender melhor o que é a ACIFI e conheci bem a entidade em si. Participei praticamente de todas as reuniões e das principais atividades macros. Esse período me capacitou e abriu a oportunidade de chegar à presidência da associação. Agora iniciamos mais uma etapa, mais um desafio, trabalhando com grande responsabilidade devido ao tamanho, importância e representatividade da ACIFI. É uma entidade pujante e necessária para a nossa cidade e região.
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Gosto de unir lados opostos, para que juntos possamos ter mais força e alcançar os objetivos comuns. É claro que é difícil agradar a todos, nem é o meu objetivo, mas é preciso unir empresários de visões diferentes e lados opostos.”
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Hoje esse espírito está enraizado em mim. Se nós não tivermos um compromisso de retorno para a sociedade, nós não conseguiremos crescer. Primeiro precisamos nos doar, para depois termos retorno.”
Como deve ser o seu mandato? Eu sou aglutinador, gosto de unir lados opostos, para que juntos possamos ter mais força e alcançar os objetivos comuns. É claro que é difícil agradar a todos, nem é o meu objetivo, mas é preciso unir empresários de visões diferentes e lados opostos. Vamos chamar as pessoas para conversar visando construir uma entidade para todos. Só mostrando interesse ao associado receberemos o seu interesse! É como o sorriso, primeiro dê o sorriso e receberá um outro em troca. Queremos aumentar a participação dos associados e trazer novas pessoas. O importante é o associado estar satisfeito com a sua entidade.
De que forma é possível avançar na participação de todos? A ideia é visitar o empresariado para ouvi-lo. Não só eu, mas todos os membros da diretoria, que precisa ser ativa e participativa. Já são pessoas proativas na sociedade, em seus respectivos segmentos. O objetivo é construir um corpo de dirigentes ativos, que preze pelo contato pessoal com os associados.
Qual é a expectativa em relação ao Conselho Superior Deliberativo da ACIFI? Nós esperamos apoio e alinhamento com as ações da diretoria. É um colegiado com a virtude de unir dirigentes com experiência e vivência na entidade e também empresários novos reconhecidos em seus setores. Dentro dessa perspectiva, estamos criando o Conselho Consultivo para aglutinar pessoas de outros segmentos que não estavam nas instâncias formais da entidade.
Qual é o caminho para o desenvolvimento de Foz do Iguaçu? A cidade é de fato atípica, com condições de enfrentar adversidades. Temos oportunidades de crescimento em todos os setores, na prestação de serviços, no comércio, na indústria, profissionais liberais, autônomos, etc. Mas temos muito a melhorar. Vejo que a busca pela capacitação deve ser constante, e isso é que pode gerar resultado para o negócio, mas poucos dedicam tempo para qualificação. E a ACIFI tem um papel importantíssimo em dar subsídios e condições para o crescimento do associado. É preciso criar a cultura de permanente capacitação, empreendedorismo e inovação.
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A entidade precisa estar aberta para todas as demandas que influenciam no desenvolvimento da cidade. O posicionamento da ACIFI sempre deve existir diante das grandes causas da sociedade.”
Como fazer isso? O escritório de compras é um exemplo. As empresas precisam estar aptas e antenadas nas oportunidades de negócios com o poder público e privado. A maioria não sabe participar de uma licitação ou pregão eletrônico. Os órgãos públicos estão funcionando! E para funcionar demandam muitos materiais, móveis, papelaria, etc., e isso, por exemplo, está sendo comprado fora da nossa cidade. Vamos promover cursos aqui na ACIFI e comunicar regularmente as oportunidades. Também vamos buscar outras ferramentas e soluções que já funcionam em cidades como Maringá, Londrina e Curitiba.
Qual é o papel da ACIFI no desenvolvimento do Oeste e do Paraná, além da Região Trinacional? É superestratégico. A ACIFI é protagonista nas ações regionais. A ACIFI tem, por exemplo, uma importância, força e credibilidade na Caciopar [Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná]. A vanguarda da associação é reconhecida ainda mais ao considerar seus esforços para criação e consolidação do Codefoz. Toda ação da entidade, seja na cidade ou fora daqui, precisa retornar para os associados.
O empresário e arquiteto Leandro Costa tem uma participação intensa nas causas coletivas da sociedade marcada pelo diálogo e espírito aglutinador
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Qual será a postura da entidade em relação às causas da comunidade? A entidade precisa estar aberta para todas as demandas que influenciam no desenvolvimento da cidade. O posicionamento da ACIFI sempre deve existir diante das grandes causas da sociedade.
Qual é a estratégia para concluir a construção da nova sede? O momento político e econômico do país é crítico. O investidor está retraído. O nosso papel é motivar os investidores e empresários a participar do Omoiru para fechar a cota de vendas das unidades. Queremos finalizar o quanto antes. Vai depender da nossa ação imediata para a conclusão da obra e concretizar um grande sonho. Foz do Iguaçu terá uma ferramenta de crescimento do associativismo. Não só a ACIFI, mas várias entidades estarão abrigadas no mesmo lugar. Teremos uma união maior das entidades. Será bom para todos. Para fechar, qual será a marca da nova gestão? Queremos realmente trabalhar por todos. Pretendemos deixar um legado positivo para a ACIFI e para seus associados. Quando nos desprendemos da vontade individual e agimos pelo bem comum, as pessoas imediatamente identificam este sentimento e passam a fazer parte da ação, com isso criamos força e legitimidade. Faremos uma gestão coletiva, com o associado sendo o foco, o elemento principal.
CONSELHO SUPERIOR DELIBERATIVO DESTACA AVANÇOS DA ACIFI
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Conselho Superior Deliberativo é peça-chave na estrutura organizacional e institucional da ACIFI. Entre suas várias atribuições, destacam-se: emitir parecer sobre as matérias que lhe forem submetidas pela diretoria; traçar a orientação política, econômica e social da ACIFI; aprovar o planejamento estratégico e os regulamentos e/ou regimentos internos das diretorias; e votar o orçamento do exercício seguinte. Presidente do Conselho Superior Deliberativo no biênio 2015/2016, o empresário Walter Venson explica que se trata de um conjunto de pessoas bem envolvidas com a instituição e seus propósitos. Em situações previstas no estatuto, o conselho é reunido e as pessoas que o compõem, de certa forma mais veteranas, opinam e aconselham sobre os caminhos ou posições a serem seguidos.
Em entrevista à Revista ACIFI, Venson avaliou o período em que presidiu o colegiado, tendo como secretário o empresário Paulo Pulcinelli. Ele disse ter ficado satisfeito com o entrosamento entre os conselheiros, bem como com a sua representatividade nas diferentes forças econômicas e sociais que representou, como o setor do turismo, a Itaipu Binacional, o Sicoob Três Fronteiras, além de profissionais liberais, instituições de ensino, entre outras lideranças. “As pessoas fizeram um conselho participativo e muito responsável, ciente de suas posições pessoais e colegiadas. Eu fui honrado pelas respostas deste conselho e pelo seu profícuo trabalho nesta gestão. Só tenho que agradecer indistintamente a todos que me deram o
prestígio da participação, na condição de responsável pela sua condução e pelas reuniões”, ponderou. Sobre a gestão de João Batista de Oliveira na presidência da ACIFI, destacou a firmeza das posições, a metodologia do trabalho e a modernização constante. “Muito a salientar o extremo sucesso financeiro e econômico, bem como a evolução da capitalização, dos recursos humanos, das ações e a exemplar condução da gestão. O sucesso só aconteceu em função da confiança que foi capaz de gerar em toda a equipe e envolvidos nos diferentes projetos e ações”, completou. Novo presidente – Tão logo ocorreu a eleição na ACIFI, os novos membros do Conselho Superior Deliberativo elegeram, de forma consensual, a nova presidência e secretaria. O empresário Faisal Mahmoud Ismail, que na última gestão foi diretor de Desenvolvimento Econômico e Social, foi eleito presidente. João Batista de Oliveira foi eleito secretário do colegiado.
Faisal Ismail afirmou que pretende atuar com serenidade, sempre buscando um posicionamento mais assertivo no que for relevante à Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. Seu objetivo é representar milhares de empreendedores que geram milhares de empregos na cidade. “A representatividade exige uma responsabilidade maior ainda nesta posição tão importante e de alta confiança entre os empresários do nosso município.” Sobre a gestão “Expandindo o Associativismo de Resultados”, Ismail destacou que João Batista trouxe para a ACIFI muita sinergia entre novos empreendedores e os mais experientes. “Com muita sabedoria, conduziu a entidade por estes dois anos. Agora estaremos juntos no Conselho Superior, o que mostra uma continuidade de nossos trabalhos, firmes, coesos e no preparo dos novos caminhos dentro da ACIFI sempre com olhos no futuro”, concluiu.
Faisal Ismail e Walter Venson: Conselho Superior Deliberativo
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Empreender prioriza geração de negócios Planejamento estratégico foca no retorno aos nucleados
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Empreender aperfeiçoou as ferramentas para o desenvolvimento das micros, pequenas e médias empresas, profissionais liberais e microempreendedores individuais de Foz do Iguaçu. O grande salto do programa neste ano foi definir que toda e qualquer ação tenha essencialmente foco na geração de negócios. Esse é o objetivo prioritário. Tudo deve ser feito com a certeza de retorno garantido. Para concretizar a meta, os nucleados estão seguindo a nova linha de trabalho, que consiste em elaborar planejamento estratégico para dois anos (antes era anual), com no máximo quatro ações macros (antes passavam de dez em alguns casos). O alinhamento se fez necessário após análises em oficinas que constataram muita energia dispersada ao longo de 2015.
Dessa forma, os nucleados precisam responder a quatro perguntas para melhor definir o rumo a ser trilhado nos próximos anos, explica o consultor do Empreender Francisco Namiuchi. Os nucleados precisam responder: como está a gestão?; quais são as oportunidades e para onde vou?; como evoluir em conjunto via associativismo?; e como evoluir promovendo o desenvolvimento local e sustentável?
Atualmente, são mais de 120 pessoas jurídicas organizadas em núcleos na ACIFI. Entre as ações mais comuns estão capacitações, participação em feiras, organização de eventos, integração, divulgação e fortalecimento de centrais de negócios, promoção de visitas técnicas, realização de pesquisa de mercado, prospecção, busca por sustentabilidade e recursos, adequação de leis e compras coletivas.
“Essa sugestão teve como objetivo inspirar os empresários a praticar o planejamento com visão para um tempo maior, no caso dois anos. Isso leva também a repensar sobre como o núcleo/empresa está e como ela deve estar preparada e em condições para alcançar seus objetivos ao final desse período. As ações de dois anos têm este intuito, de prepará-los para atingir resultados em dois anos”, diz Namiuchi.
O Empreender – Em Foz do Iguaçu, o programa é realizado pela ACIFI, Sebrae e Faciap, atendendo e orientando centenas de empresas. Ele consolidou-se como um eficiente meio de fortalecer diferentes setores da economia, além de cultivar o empreendedorismo nas empresas associadas. Na prática, a proposta é unir empresários ou profissionais liberais, tornando parceiros aqueles que antes se viam como concorrentes.
Para o consultor do Empreender Francisco Namiuchi, menos ações devem gerar mais negócios
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O Empreender possui 12 núcleos em pleno funcionamento. São eles: Comunicação, Eletricistas, Imobiliárias, Indústrias de Confecções, Distrito Industrial, Livrarias e Sebos, Metalúrgicas, Tecnologia da Informação, Jovem Empreendedor e Mulher Empresária e Executiva, Sustentabilidade e Coaching. Os dois últimos foram criados neste ano. Veja por que eles foram criados no texto ao lado.
Empresários criam núcleos de Coaching e de Sustentabilidade
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Programa Empreender, da ACIFI, ganhou dois novos núcleos em abril para atender às novas demandas vindas de micros, pequenas e médias empresas, profissionais liberais e microempreendedores individuais de Foz do Iguaçu. São eles: Núcleo de Coaching e Núcleo de Sustentabilidade, que juntos já possuem cerca de 20 nucleados. A ideia da criação do núcleo de formação, por exemplo, surgiu de uma conversa com a empresária Dionéia Gonçalves, da Efetiva Consultoria em RH e Coaching. Na época, falou-se quanto à necessidade de levar esclarecimentos aos empresários sobre o coaching (formação/treinamento) e os resultados que traz para as empresas. Também foi abordada a necessidade de os estabelecimentos captarem e formarem talentos. Para atender a esta demanda, o consultor Francisco Namiuchi propôs um desafio para a empresária: convidar profissionais do segmento dispostos a sensibilizar o empresariado local e prestar atendimento especializado e de alto nível em formação. Dito e feito, mais um núcleo foi criado e está em pleno andamento.
treinamento, cujo objetivo geral é “ser referência regional em coaching, por meio da representatividade do setor com ações de fomento e geração de conhecimento e negócios para as empresas associadas, desenvolvendo este setor através da ACIFI e outras entidades congêneres”. Já o Núcleo de Sustentabilidade surgiu de uma conversa com os profissionais do setor ambiental e social nos encontros da Câmara Técnica de Meio Ambiente do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico de Foz do Iguaçu). O grupo tem como propósito encontrar soluções para a sociedade na questão
da coleta e destinação adequada dos resíduos e atender à legislação cada vez mais exigente. “Novamente o Programa Empreender, da ACIFI, entendeu que se tratava de uma grande demanda local por parte dos empresários de ter soluções com profissionais especializados existentes em nossa cidade, e não buscar empresas de outras regiões para resolver a demandar local. Foi proposto o desafio para que as empresas locais do setor entrassem em contato através das suas redes de contato e, em pouco tempo, um grupo de empresários decidiram criar um núcleo”, contou Namiuchi. As empresárias Gizele Vosgerau, da G&V Assessoria e Análises Ambientais, e Anna Cecília Leite Santos, da Bioadapt Consultoria Socioambiental, foram eleitas coordenadoras do núcleo. O objetivo geral proposto pelo grupo é o “fortalecimento e integração das empresas da área de sustentabilidade ambiental e social de Foz do Iguaçu por meio de apresentação à sociedade empresarial de soluções ambientais com alta qualidade em atendimento, eficiência técnica e preços justos, possibilitando o desenvolvimento sustentável do município e das empresas”.
A empresário Dionéia Gonçalves foi eleita coordenadora do núcleo de
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Codefoz
Para o presidente do Codefoz, Roni Temp, a região está dando um grande passo para unir as agendas dos três países.
Conselhos priorizam desenvolvimento da fronteira
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oz do Iguaçu, Ciudad del Este e Puerto Iguazú começam a colher os primeiros resultados da caminhada conjunta para ampliar a integração da Região Trinacional. Após intenso intercâmbio de experiências e realidades, as três cidades hoje possuem conselhos de desenvolvimento econômico e social que já atuam de maneira cooperada para realizar ações em prol da fronteira.
A concretização desse sonho internacional é resultado do Fronteiras Cooperativas – Programa de Desenvolvimento Econômico Fronteiriço Integrado”, conduzido pelo Sebrae-PR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), com forte apoio do Codefoz. Sua proposta é transformar os desafios de fronteira em oportunidades de expansão produtiva das micros e pequenas empresas.
Mercosul – O diálogo permanente entre brasileiros, paraguaios e argentinos por meio dos conselhos já inspirou voos ainda mais altos. O objetivo agora é requisitar cadeira no Mercosul (Mercado Comum do Sul). A reivindicação foi apresentada na reunião do bloco realizada em 19 de maio, em Montevidéu, no Uruguai. A ideia é ocupar cadeira no Subgrupo de Trabalho 18, que aborda a integração fronteiriça.
Primogênito, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu foi oficializado em 2012, inspirado no modelo do Codem (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá). A consolidação do Codefoz inspirou os hermanos a criarem o Codespi (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Puerto Iguazú) e o Codeleste (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Ciudad del Este). Ambos foram oficializados por leis municipais em dezembro de 2015.
Os colegiados caminham juntos para promover o desenvolvimento sustentável local, alinhando e integrando, democraticamente, os interesses da sociedade. Também possuem formatos parecidos: são formados por instituições da iniciativa privada e do poder público cujos representantes atuam em plenárias ampliadas e em câmaras técnicas setoriais.
Criado em dezembro do ano passado, em Assunção, o SGT 18 trata de questões relativas à saúde, educação, trabalho, migração, transporte, infraestrutura, desenvolvimento urbano, desenvolvimento econômico, povos indígenas, cooperação, integração produtiva e outras destinadas a impulsionar a integração entre comunidades de fronteira.
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Sebrae – O consultor do Sebrae em Foz Augusto Cesar Stein destaca que a formação dos conselhos na Argentina e no Paraguai foi a ação prioritária do Fronteiras Cooperativas por entender que as relações entre os três países serão mais sólidas e permanentes. “Os três conselhos de desenvolvimento são uma base importante para o diálogo produtivo das nossas três cidades”, revela.
Para o presidente do Codefoz, Roni Temp, a região está dando um grande passo para unir as agendas dos três países. “Com os conselhos, podemos trabalhar com as políticas de estado, de longo prazo, da região trinacional. Isso já acontecia e acontece, por exemplo, através das Câmaras Técnicas de Segurança Pública e de Meio Ambiente”, afirma.
Já os presidentes do Codeleste, Natalia Alejandra Ramirez Chan, e do Codespi, Jorge Floretin, agradeceram o apoio do Sebrae e do Codefoz para a construção dos conselhos. “Os brasileiros tiveram visão e nos apoiaram na criação dos conselhos. Agora temos os colegiados unidos e trabalhando juntos em torno dos mesmos objetivos pela região”, diz Natalia.
Fronteiras Cooperativas une os três países
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Sebrae iniciou as atividades do Fronteiras Cooperativas na região em junho de 2014, tendo como objetivo desenvolver as ações por dois anos. Participam dele instituições públicas e privadas, sindicatos e associações de classes representativas
de abrangência municipal e regional, com atuação no desenvolvimento local das três cidades. Sua governança é composta por representantes de entidades dos três conselhos, que atuam de maneira conjunta a fim de articular e mobilizar a sociedade por meio de debates e de ações para desenvolver a região de fronteira. Tem o objetivo de estabelecer estratégias de desenvolvimento para a Região Trinacional, utilizando informações qualificadas para a tomada de decisões.
que o programa já se organiza dentro de uma câmara técnica no Codefoz, o mesmo devendo acontecer no Codespi e Codeleste”, informa. Outro resultado do Fronteiras Cooperativas é o Observatório de Turismo Trinacional, que será lançado no Festival de Turismo das Cataratas em junho. O programa também tem apoiado o embrião do Sendero Joven, versão paraguaia e argentina do Trilha Jovem, projeto desenvolvido pelo POLOIGUASSU que forma e encaminha jovens ao mercado de trabalho na Região Trinacional.
O consultor Augusto Cesar Stein ressalta ainda a realização de várias capacitações, entre elas gerenciamento de projetos e captação de recursos, e o desenvolvimento do 5 Menos que São Mais (redução de desperdícios em micros e pequenas empresas). “O Fronteiras Cooperativas lançou novas sementes. Hoje é um movimento de fronteira, tanto Augusto Cesar Stein, consultor do Sebrae-PR
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Livros
CORRER Drauzio Varella | Companhia das Letras Corra 42 km sem sair da poltrona O livro une uma visão médica e prática de um dos esportes mais populares da atualidade. Em “Correr”, o oncologista conta como e por que decidiu espantar o sedentarismo e relata o desafio da primeira maratona. Vale a leitura para os praticantes e os futuros corredores.
O MITO DO GOVERNO GRÁTIS Paulo Rabello de Castro | Editora Edições de Janeiro Política social, mas com receita Governo grátis é aquele que promete vantagens para todos, aparentemente sem custo para ninguém. Aparentemente porque, no fim, o preço a ser pago por todos é o baixo crescimento. O economista Paulo Rabello de Castro criou o conceito e o descreve neste livro. Para ele, essa tem sido prática corrente por sucessivos governantes, deixando um rastro de atraso, decadência e injustiça social.
TERCEIRO SETOR – GESTÃO E CONTROLE SOCIAL Eloisa Helena de Souza Cabral | Saraiva O Terceiro Setor se relaciona com o Estado, o mercado e a comunidade A abordagem conceitual e a pesquisa de campo sugerem o estabelecimento de um processo de monitoramento do cumprimento da missão que efetive o controle social, tendo por indicador a capacidade de incorporação dos atributos do espaço público não estatal ao processo de gestão.
PRODUTIVIDADE MÁXIMA Tamara Schwambach | Editora Sextante Como assumir o controle do seu tempo e ser mais eficiente 24 horas: trabalho, tarefas diárias, encontrar aquele amigo de longa data, organizar-se para o dia seguinte... Ufa! Mas é perfeitamente possível encaixar tudo para que você não se perca em meio a tantos compromissos. Disciplina, vontade, atitude... Essa capacidade de organização não se deve a um talento inato, mas sim a uma habilidade que pode ser desenvolvida. Página 46 | Revista ACIFI
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Serviço
Empresários aprovam Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica Os associados da ACIFI (Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu) aprovam a Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e). Empresários, comerciantes e profissionais liberais destacam a facilidade de uso do serviço, 100% on-line, bem como a sua segurança, transparência e eficiência. Outro aspecto unânime é o atendimento prestado pela equipe da associação.
“O atendimento da ACIFI é muito bom, desde a apresentação ao acompanhamento do funcionamento do produto. Show de bola mesmo. Quando tenho alguma dúvida, ligo na associação e a atendente resolve na hora. Tudo muito rápido, qualquer momento do dia. Só senti um pouco de dificuldade no começo, em setembro, mas hoje, que peguei o fio da meada, ficou fácil. Não tem erro, não. Faço a emissão em segundos. Tudo perfeito. Até me ajuda na gestão da empresa. E como sou associado da ACIFI há seis anos, escolhi um pacote bem baratinho que inclui mensalidade, SPC/Serasa e Nota Fiscal Eletrônica. Estou recomendando para todos meus vizinhos da Avenida Brasil.” Diego Fernando Schek, Gulla’s Restaurante
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“A Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor da ACIFI é fácil de usar. A gente achou, no começo, que seria complicadinho de mexer no sistema, mas depois avaliamos que deu tudo certo. Foi tranquilo. Está andando tudo certo. Estamos, desde setembro, com a ferramenta. Na época, a gente fez pesquisas antes de aderir ao produto da associação comercial. Em outras opções, teríamos que comprar um programa, que sairia muito caro. Estou satisfeita com o serviço, principalmente pelo custo-benefício. O produto é bem viável e atende à expectativa.” Erika e Roselaine Kraft Gohl, Racco Cosméticos
NFC-e?
É um documento de existência apenas digital, armazenado eletronicamente, com o objetivo de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicílio ao consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna. Entre em contato com um dos representantes da ACIFI pelo telefone (45) 3521-3304 ou pelo e-mail vendas@acifi.org.br.
“O preço é muito justo e acessível. O programa consegue adequar-se à necessidade do empresário, que precisa de rapidez e agilidade para atender bem o cliente no balcão. O sistema é autoexplicativo, e a nota fiscal sai rápido, em questão de segundos. Pedi um plus na ferramenta, que agora também emite relatórios de quantidade e valores de notas. Isso permite melhorar a gestão da empresa. Nós, por exemplo, somos uma empresa familiar. Temos cinco unidades em Foz, mas nossa contabilidade é ainda um pouco primária, mas o sistema permite um acompanhamento de perto mais ágil, on-line e em tempo real. O valor do produto é muito acessível pelas possibilidades oferecidas pelo sistema.”
“A adesão à Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor da ACIFI foi bem tranquila e rápida. Eu tinha um pouco de urgência para liberar uma mercadoria. A equipe da associação comercial entrou em contato com meu contador e mediou toda a instalação do programa. Entre a primeira conversa e o funcionamento da ferramenta foram dois ou três dias, um tempo relativamente rápido. O custo está dentro do esperado porque fiz previamente uma pesquisa de mercado e percebi que o custo-benefício vale a pena. Recomendo o produto principalmente pelo atendimento da equipe. A comunicação da empresa com a associação foi ágil e tranquila.” Rodrigo Balotin, Bubble Mix
Gustavo Henrique Girardello, Santi Móveis
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Fundo Iguaçu
Sindhotéis inaugura Centro de Capacitação Formação e especialização incluem parcerias com instituições renomadas, como a Le Cordon Bleu
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formação e a especialização de profissionais das áreas de hotelaria, gastronomia e lazer da região de Foz do Iguaçu vão passar por uma verdadeira revolução com a inauguração do Centro de Capacitação do Sindhotéis, em 19 de maio, quando o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares comemorou 41 anos de existência. Além de cursos, palestras, workshops e seminários para todas essas áreas de atividade, o centro terá também parceria com a Le Cordon Bleu, que trará para Foz do Iguaçu uma das principais referências mundiais na formação de chefs de cozinha. A vinda da escola de culinária francesa é fruto do trabalho conjunto de gestão pedagógica com a Uniamérica. Com quase 1.500 m² de área construída, o Centro de Capacitação conta com salas de aula, auditório para 150 pessoas,
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uma cozinha-escola de 500 m² com os mais modernos equipamentos, uma suíte de 75 m² para aulas de governança e laboratórios para eventos e turismo, entre outras atividades. A parceria com a Le Cordon Bleu pode levar Foz do Iguaçu a um novo e desejado nível gastronômico, prevê o presidente do Sindhotéis e do Fundo Iguaçu, Carlos Silva. “A gastronomia é um produto forte e precisa desse grau de excelência”, afirma. Mas ele aposta também em outros parceiros importantes para tornar Foz do Iguaçu ainda mais preparada para receber turistas do mundo inteiro. Silva cita, por exemplo, a Associação Brasileira de Governança em Hotelaria, referência no setor com cursos para hotéis como Copacabana e Bourbon, e também os cursos do Senac, fundamentais para o atendimento no dia a dia de hotéis e restaurantes. Haverá
ainda cursos de idiomas, a cargo de instituições especializadas. O presidente do Sindhotéis diz que a previsão é iniciar em julho os cursos básicos de qualificação profissional. Serão de curta duração, com duas a seis horas de aulas teóricas e práticas. Depois haverá outros mais especializados, como o curso Cozinha do Mundo, para a preparação de chefs. O Centro de Capacitação do Sindhotéis será administrado pela Faculdade Uniamérica, que procurará trazer para a região de Foz do Iguaçu “o que há de melhor no Brasil e no mundo – os melhores cursos, os melhores professores e as melhores marcas nacionais e internacionais nas áreas de gastronomia, eventos, lazer e hotelaria”, garante Ryon Braga, diretor-presidente da instituição.
Fotos: Marcos Labanca
Para ele, o centro será “um marco histórico na formação das lideranças” do setor de turismo. Outras instituições de ensino já confirmaram apoio ao Centro de Capacitação, entre as quais a UDC, que dará apoio pedagógico à Uniamérica, IFPR, Unila, Unioeste, Unifoz e Senac. A escolha da Uniamérica para administrar o Centro de Capacitação se deve a alguns fatores, especialmente ao fato de que é a única instituição de ensino comunitária de Foz do Iguaçu e com a mesma natureza jurídica do Sindhotéis – ambas são associações sem fins lucrativos. A Uniamérica tem ampla experiência em parcerias nacionais e internacionais na área da educação e já mantém convênios com importantes marcas da gastronomia e da hotelaria internacionais. Esses convênios serão estendidos ao Sindhotéis. Apoio A implantação do Centro de Capacitação contou com o aporte de mais de 30 associados do Sindhotéis e patrocínio master da Itaipu Binacional, Fundo Iguaçu, Iguassu Convention & Visitors Bureau, Confederação Nacional do
Comércio e Federação Brasileira de Hospedagem e Gastronomia, além do apoio de dezenas de empresas da região.
Iguaçu) são formadas por mais de 1.100 empresas, que geram 8,3 mil empregos diretos e mais de 14 mil indiretos.
O Fundo Iguaçu teve um papel decisivo na implantação do centro. A cozinha, considerada hoje uma das mais bem equipadas do Brasil, recebeu apoio financeiro do fundo, que também vai possibilitar a vinda a Foz do Iguaçu da escola Le Cordon Bleu, como destaca o superintendente de Comunicação Social da Itaipu e vice-presidente da instituição, Gilmar Piolla.
O projeto do Centro de Capacitação tem os seguintes objetivos:
“Queremos que a nossa gastronomia se transforme num atrativo turístico”, afirma. Segundo Piolla, “as pessoas deverão vir a Foz do Iguaçu atraídas também pela nossa gastronomia e pelos serviços de qualidade oferecidos pela rede hoteleira”. O setor As áreas de hotelaria, motelaria, gastronomia, turismo e lazer na região de Foz do Iguaçu (que inclui Santa Terezinha de Itaipu, Medianeira, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Diamante D’Oeste, Itaipulândia, Missal, Ramilândia e Serranópolis do
• Capacitar empresários e profissionais. • Aperfeiçoar empresários em gestão de negócios. • Qualificar profissionais do setor. • Melhorar a qualidade dos serviços prestados. • Melhorar os resultados nas empresas. • Atender às demandas sociais e do mercado de trabalho. • Alcançar grau de excelência nos processos de ensino e aprendizagem. • Incentivar o compartilhamento do conhecimento. • Aperfeiçoar os processos operacionais e administrativos de planejamento, gestão e inovação. O Centro de Capacitação do Sindhotéis vai funcionar na Rua Cecília Meireles, 637, Jardim Central, em Foz do Iguaçu/ PR. O CEP é 85.864-530. O site será: capacitacaosindhoteisfoz.com.br.
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Cooperativismo
Sicoob sorteará meio milhão de reais em prêmios Por Marina Delai
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Sicoob acaba de lançar a promoção “Sua indicação vale ouro!”, com prêmios que variam de seis automóveis Honda Fit zero quilômetro e seis viagens para Orlando com direito a acompanhante (incluindo passagens, hospedagem, refeição e passeios) a 48 cartões-presente no valor de R$ 1 mil. A cada indicação efetivada, o cooperado pessoa física ou jurídica receberá um número da sorte no prazo de até 12 dias após a integralização da conta capital. Os sorteios serão feitos sempre na quarta-feira de cada semana, e o nome do ganhador será divulgado na segunda-feira subsequente. A campanha segue até o mês de setembro, e o regulamento completo está disponível no site www.sicoob.com.br/indicacao. Indique cooperados e participe.
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.
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Educação
Integração por meio do conhecimento Com pouco mais de seis anos de atividades, UNILA já está entre as melhores universidades do país
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riada em 2010, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) é uma das mais jovens instituições federais de ensino superior do Brasil. E mesmo ainda em fase de consolidação, a instituição já vem sendo reconhecida nacionalmente e tornando-se referência. Exemplo disso foi a terceira colocação obtida pela universidade no Índice Geral de Cursos (IGC-MEC). Com pontuação de 4,247, numa escala de 1 a 5, a UNILA ficou atrás apenas da Unicamp (4,380) e da UFRGS (4,349). O IGC é um indicador de qualidade do Ministério da Educação que avalia todas as universidades e institutos federais do país, levando em consideração os conceitos dos cursos de graduação avaliados, as avaliações dos programas de pós-graduação e a distribuição dos estudantes nos diferentes níveis de ensino. Além da UNILA, apenas outras
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11 universidades – todas públicas – obtiveram conceito 5, quando o IGC contínuo fica entre 3,9 e 5.
Diferenciais A UNILA tem como missão institucional formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana, com o desenvolvimento regional e com o intercâmbio cultural, científico e educacional da América Latina e Caribe. A instituição é oficialmente bilíngue, com aulas ministradas tanto em português quanto em espanhol. Outro diferencial é o Ciclo Comum de Estudos, que está presente em todos os cursos de graduação da universidade e contempla conteúdos de Línguas (português e espanhol); Epistemologia e Metodologia Científica; e Fundamentos da América Latina. Além disso, é característica fundamental das graduações da
UNILA a interdisciplinaridade, com a possibilidade de que o aluno transite por várias áreas do conhecimento, respeitando sua formação básica. Dessa forma, a instituição não conta com departamentos de cursos de graduação. As carreiras estão agrupadas em centros interdisciplinares, o que faz com que os cursos “conversem” entre si. A interculturalidade também é muito presente na UNILA. Seu corpo discente é formado, atualmente, por mais de três mil estudantes de diversas regiões do Brasil e de outros 16 países da América Latina (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, El Salvador, Haiti, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Panamá e Guatemala). Já os professores são oriundos de 15 países, com representantes da América Latina, Europa, Ásia e África.
Crédito: Divulgação
Infraestrutura Desde o início de 2016, a UNILA está utilizando todo o complexo Jardim Universitário, que antes era compartilhado com a Uniamérica. O espaço, que já vinha sendo usado pelos cursos de Medicina, Biotecnologia e Saúde Coletiva, passou a sediar 11 dos 29 cursos de graduação da instituição. A unidade Jardim Universitário tem 19 mil m² de área construída. O local conta com 44 salas de aula, espaços administrativos, biblioteca, salas de reuniões, salas de professores, almoxarifado, auditório com capacidade para 450 pessoas, além de 11 espaços laboratoriais em funcionamento. Há, ainda, a previsão de instalação de outros 59 laboratórios no local.
Com o uso integral do complexo Jardim Universitário, a universidade passa a ocupar cinco imóveis em Foz do Iguaçu. No Parque Tecnológico Itaipu (PTI), ficam as salas de aula e laboratórios dos demais cursos da UNILA, com exceção da graduação em Música, que utiliza o Edifício Almada, localizado na Avenida Tancredo Neves, para suas atividades. Os setores administrativos ficam concentrados na unidade Vila A; e o almoxarifado, em um imóvel no bairro Portal da Foz.
Extensão e pesquisa No decorrer deste ano, a UNILA irá realizar 140 ações de extensão (90 projetos, 40 cursos e dez eventos), voltadas à comunidade regional. As atividades abrangem diversas áreas, como saúde, meio ambiente, direitos humanos, culturas e artes, entre outras. Em relação aos cursos de extensão,
destaque para as atividades nas áreas de línguas e música. Além das ações aprovadas no edital regular, a Pró-Reitoria de Extensão lançou um edital específico para selecionar ações voltadas à sensibilização, prevenção e eliminação de focos dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No campo da investigação científica, são mais de 260 projetos de pesquisa coordenados por professores da instituição. Já os programas de iniciação científica e de inovação da UNILA têm 139 estudantes bolsistas e voluntários desenvolvendo pesquisas. A participação nessas atividades de iniciação científica é de grande importância na formação acadêmica, pois proporciona experiências que facilitam o ingresso dos estudantes em programas de pós-graduação.
Em novo endereço
Rua Padre Montoya 254, Centro
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Rede de Convênios da ACIFI A ACIFI possui convênios com diversos associados para concessão de descontos que visam a fomentar negócios entre empresas associadas. Os convênios são para empresários e funcionários. Em alguns casos, incluem parentes de colaboradores das empresas. Consulte em nosso site: www.acifi.org.br/convenios.
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Dicas
Abrir uma franquia é uma excelente opção para quem quer ter o seu próprio negócio. Um dos motivos é a estrutura de suporte e treinamento oferecida, a fim de operar uma marca reconhecida no mercado. O franqueado pode contar com o apoio de quem já dispõe de plano de expansão e conhece o perfil dos clientes e de seus produtos, além de deter informações sobre o processo de produção, distribuição e venda. É importante pesquisar e buscar o máximo possível de informações antes de optar pela melhor franquia para o seu perfil. Para auxiliar na escolha, aqui estão algumas dicas da Associação Brasileira de Franchising:
1.Pesquise
Ao conhecer uma franquia e avaliá-la como boa oportunidade, não deixe de procurar mais informações sobre a trajetória da empresa. Pesquise sobre o histórico dos criadores da rede: eles têm experiência em franchising e no ramo de atuação de suas empresas? Se não, talvez seja melhor pensar duas vezes.
2.Converse com franqueados
Fale com quem investiu na rede que está nos seus planos. Pergunte o que acham do ramo de atuação no mercado como um todo, da quantidade de trabalho e, principalmente, se a franquia rende o que foi prometido.
3.Escolha filiados à Associação Brasileira de Franchising A ABF é uma das principais entidades de franchising, mas as redes só se filiam se quiserem. A associação aceita apenas franquias que obedecem a determinados parâmetros qualitativos, jurídicos e éticos.
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4.Procure quem cobra menos taxas
O investimento inicial engloba a taxa de franquia e os custos para encontrar e reformar um imóvel, ter um estoque, entre outros detalhes. No entanto, uma parte das redes isenta o empreendedor da taxa.
5.Escolha setores promissores
Segundo a ABF, os mercados mais promissores das franquias são os de educação (com negócios de reforço escolar, por exemplo), cuidado com idosos, serviços (como os de limpeza e reforma) e estética.
Fonte: Associação Brasileira de Franchising
Analise a viabilidade financeira da franquia
A
ntes de aderir à franquia é preciso analisar os aspectos financeiros do negócio, ou seja, como vai ganhar dinheiro e qual a evolução desse ganho, ou qual a necessidade de capital de giro até o empreendimento começar a gerar resultados.
sem o fator emoção envolvido, pois a consequência dessa não avaliação é a desmotivação já nos primeiros meses de operação e, consequentemente, a tendência em culpar o sistema de franquia ou o próprio franqueador pelo fracasso do negócio.
mercadoria vendida, impostos, despesas operacionais; • Quadro de pessoal e custos com salários e encargos; • Evolução do fluxo de caixa, necessidade de capital de giro e ponto de equilíbrio.
Muitos candidatos a uma franquia têm uma afinidade forte com o negócio e pouca habilidade com cálculos financeiros. A recomendação é que esse tipo de interessado procure um especialista, um profissional que possa assessorá-lo fazendo uma análise
Para uma análise simples e segura, o candidato deve conhecer: • Valor do investimento inicial; • Projeções de resultados, mês a mês por período não inferior ao prazo de retorno de investimento, divulgado pelo franqueador: receitas, custo da
Na análise financeira leve em conta o valor do ponto comercial, quando for o caso. E avalie se os ganhos projetados atendem às expectativas de ganhos em relação ao investimento. Fonte: Sebrae
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Cidade
Rodoviária de Foz do Iguaçu sob nova direção Administrado pela empresa iguaçuense Tarobá Construções, terminal está sendo reformado
P
essoas que frequentam diariamente ou esporadicamente a Rodoviária de Foz do Iguaçu podem esperar mudanças importantes na estrutura do espaço público. Banheiros novinhos, internet sem fio gratuita, novas opções de comércio e serviços, partidas e chegadas informadas em painéis eletrônicos. Em breve tudo isso deve fazer parte da realidade da Rodoviária de Foz do Iguaçu. Embora tenha status internacional, a infraestrutura do terminal – inaugurado na década de 90 – ainda deixava a desejar, mas desde que foi privatizado, no dia 1º de abril, o espaço vem passando por mudanças. Os investimentos fazem parte do processo de revitalização iniciado pela empresa iguaçuense Tarobá Construções, vencedora da licitação.
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As primeiras tarefas da lista foram o controle de acesso de passageiros à plataforma de embarque e a reforma dos sanitários. Na sequência está prevista a padronização das fachadas dos guichês das empresas que operam no local e a realização de obras na rede elétrica, forro e pintura. Durante a concessão, o piso será todo revitalizado, e também está nos planos a implantação de projetos de automação de processos, como o guarda-volumes e o embarque de passageiros. Segundo o engenheiro civil e diretor da Tarobá Construções Renato Pena Camargo, serão investidos em torno de R$ 4 milhões em obras de reforma e ampliação da estrutura. Antes do início da gestão, a empresa fez estudos e visitou outras rodoviárias do país para chegar ao melhor modelo.
Outra mudança é a reestruturação na área comercial da rodoviária. Para isso as empresas interessadas em se instalar no local estão sendo cadastradas. Com a redistribuição dos espaços, numa proporção adequada, o mix de comércio e serviços será ampliado para atender passageiros, profissionais que trabalham no local e ainda quem mora nas redondezas. “Queremos melhorar as condições de uso e proporcionar mais qualidade e conforto às pessoas que frequentam a rodoviária da cidade”, afirma Renato.
Calha | Cobertura em Lona | Coifa | Corrimão | Grade em Tubo | Porta de Rolo Estrutura Metálica | Letra Caixa | Luminoso | Toldo | Comunicação Visual Cerca Elétrica | Portão Eletrônico | Camêra de Segurança
UM POUCO DA OLI Nossa história iniciou-se em 1986, com uma estrutura medindo apenas 32m², situada na Av. Carlos Gomes, Vila Pérola, ao lado de uma pequena lanchonete. Como a procura era pequena, e a empresa era nova, tínhamos poucos clientes e apenas um funcionário, com uma camionete para auxiliar nos serviços. Trabalhamos neste endereço durante 3 anos, após este período mudamos para um barracão medindo 240m², localizado na Rua da Republica, parque presidente I, onde trabalhamos por mais 13 anos, e hoje estamos na área industrial, na Av. Bonito Lindo, número 695, portal da foz, com uma estrutura de 850m², contando com o apoio de 6 veículos e cerca de 16 funcionários, onde completamos 30 anos de atuação.
MISSÃO Nossa missão é trabalhar para garantir segurança, conforto e proteção, oferecendo produtos e serviços para sua casa ou empresa em metalúrgica, funilaria, toldos, estruturas metálicas, segurança eletrônica e automação com tecnologia aliada á competência de profissionais capacitados oferecendo atendimento personalizado.
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ACESSE: www.metalurgicaoli.com.br EMPRESAS PARTICIPANTES
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Novos Associados
Boas-vindas
A
ACIFI soma um quadro de associados com mais de 1.100 empresas. Desse total, 50% são de micro e pequeno porte. Há também uma grande procura por parte dos microempreendedores individuais (MEIs), que faturam até R$ 60 mil por ano. Ao associar-se, a empresa tem acesso a uma série de produtos e benefícios, como o Serviço de Proteção
ao Crédito (SPC) e a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). Se você é da indústria, comércio ou prestação de serviços e ainda não se associou à ACIFI, está perdendo representatividade e um leque de produtos e serviços que pode alavancar seu negócio.
AGROVERDE 3025-3080
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Estamos falando de fazer parte de um conceito muito atual: o associativismo,
que congrega pessoas, empresas e entidades em prol de metas e objetivos comuns de forma organizada. Lembre-se de que em momentos de economia retraída, a busca por alternativas, as novas parcerias e a ampliação da rede de relacionamento são estratégias positivas para manter e gerar novos negócios.
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