Pet Terapia, o amor que cura
você
merece mais
As descobertas e aprendizados de cinco mulheres que ousaram viajar sozinhas e viveram experiências que transformaram suas vidas. Na bagagem, doses extras de amor próprio
Talentos daqui Bea Dal Pont, Michele Censi e Henrique Neves, histórias de recomeços, dedicação e conquistas
Na moda, looks para você se amar PRÊMIO 1ª EDIÇÃO Ano 7 | N° 42 Ago/Set 2017 R$ 9,80
Uma noite de festa e celebração
EDITORIAL
Nossos - ótimos - números
Fotos Fábio Grison
Para a numerologia, o sete é o número da espiritualidade. Representa os dias da semana, o arco-íris. É o número da perfeição e considerado o símbolo do Universo em transformação. Para nós, da Afrodite, o sete representa o fechamento de um ciclo para a abertura de um novo, ainda melhor. Completar sete anos de circulação ininterrupta e com lançamentos sempre prestigiados por grandes amigos e apoiadores nos enche de orgulho, alegria e, claro, nos estimula a pensar em projetos para uma nova etapa. Na próxima edição, entraremos no ano oito, o número do infinito. Para a numerologia, ele representa a vitória, a prosperidade e a superação. Para nós, simboliza isso e muito mais: o lançamento do nosso tão esperado e planejado Prêmio Afrodite, um projeto que saiu do papel a partir da parceria com a relações públicas Caroline Rech, da Sinergia Ações em Marketing e Eventos. Saiba mais sobre essa novidade na página 67. Temos certeza que você vai amar. Enquanto finalizamos os detalhes dessa noite de celebração, aproveite para se deliciar com esta edição de sete anos. Na moda, ganhamos a parceria da consultora de imagem e estilo, Cristine Carvalho – enquanto a Duda Martini curte a Austrália. Cris trouxe energia extra de amor próprio com looks que valorizam a essência feminina. Lindos! Obrigada por compartilhar com a gente todo teu talento e alto-astral, Cris. Outro exemplo de amor por si mesma está na matéria Especial. A jornalista Vivian Kratz entrevistou cinco mulheres que arrumaram as malas, foram desbravar o mundo sozinhas, adoraram e superindicam a todas (e todos). Histórias inspiradoras, de descobertas, aprendizados, ensinamentos e conquistas não faltam. Sabe aqueles livros que deixam saudade quando você termina de ler? Assim estão as entrevistas com Maria Beatriz Dal Pont, Michele Censi e Henrique Neves... deliciosas! Nossa torcida é que você, leitora, tenha curtido tanto quanto nós esses sete anos de Afrodite. Até a próxima! beijos Simoni Schiavo
editora
4 | AFRODITE
Arquitetura_Torres e Bello Arquitetos CAU A18853-0 | Interiores_Marcele Muraro Arquitetura CAU 124544-9
EXISTE O SOFISTICADO. O EXCELENTE... E PARA QUEM DESEJA IR ALÉM, EXISTE O LAC LÉMAN.
LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA NO ALTOS DO JUVENIL ESPAÇO GOURMET
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revistaafrodite.com.br Mistura Com uma coleção de joias sustentáveis, o designer Rubens Szpilman estende sua inventividade também para o universo da moda. Destaque da criação, a Linha Termit combina resina de poliéster com espécies de madeiras nativas da Mata Atlântica, recuperadas da infestação de cupins, para criar acessórios, além de objetos de decoração e utilitários. Uma combinação inusitada de materiais unidos pela arte e pela técnica. As joias Termit contam com pendentes nos formatos redondo, oval e palito, e são presas por cordões em couro.
Princesa de tênis Inspirada na Cinderela, a edição limitada Glass Slipper Nike Air Force 1 Upstep Hi LX usa uma combinação de lantejoulas coloridas rosa e turquesa para criar um efeito cintilante que lembra os famosos sapatinhos da princesa. Mas, ele não é só um sapatinho bonito. O modelo foi desenhado exclusivamente para mulheres e apresenta a sola elevada. Cada par do novo sneakers air está à venda por US$ 200, cerca de R$ 650.
Fábio Grison
Já é Natal Muito cedo para pensar nas festas de final de ano? Não para a Feitiços de Pano. Entre os dias 19 e 24 de setembro, a casa de bonecas estará realizando seu 5º Chá com as Bonecas de Pano, em Gramado. Cheio de encantamento e muitas novidades criadas pela artista Mara Couto, terá como tema Natal Mágico. O evento, que já se tornou tradicional na cidade do Natal Luz, é aberto a todos que queiram entrar ou conhecer o mundo do artesanato em tecido. A loja fica na Rua João Leopoldo Lied, no bairro Planalto, próximo ao Lago Negro. Quer saber mais sobre a arte dos bonecos? Acessa nosso site.
Para relaxar
Febre de Mário O universo dos games está servindo de inspiração para a moda e a indústria de cosméticos. Nessa tendência, o Super Mario Bros é o favorito das marcas. Shu Uemura, empresa de beleza fundada em Tóquio nos anos 1920, acaba de lançar uma linha inteirinha com produtos de maquiagem, skincare e haircare, além de acessórios. Confira no site outras marcas que estão apostando nos irmãos Mário e Luigi. Tem coleções da Havaianas e da Moschino, tênis da Vans e muito mais! 6 | AFRODITE
Dedicar um tempo para si é imprescindível para recarregar as energias. E fazer isso num spa particular, melhor ainda. Uma dica para deixar esses momentos ainda mais relaxantes são os sabonetes Esfera, da marca Raisa. Com cores vibrantes e aromas inconfundíveis, que remetem ao natural da fruta e seus aromas, ainda são lindos, como peças de decoração. Sua base glicerinada enriquecida com aloe vera e óleo de semente de uva higieniza a pele ao mesmo tempo em que proporciona hidratação. A dica é mergular nesse banho e tranquilizar a mente. Disponível na Camomilla Spazio Zen, que trabalha com produtos não testados em animais e livres de parabenos.
Elegância e sofisticação do seu jeito, com o seu estilo
Santos Dumont, 1061 - Exposição | Caxias do Sul | (54) 3028-8878 |
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Seu espaço "Afrodite é um orgulho para nossa cidade e região. Excelente diagramação,textos muito bons dos articulistas e matérias para todos os gostos. Revista de primeira linha. Adoro." Lisete Oselame
“PARABÉNS, equipe Afrodite, pela coragem e garra de realizar um trabalho com tanta qualidade e desvendar esse mercado! Quando se tem um sonho e se sabe o que quer, o sucesso vem! Exemplo.” Fabíola Cecato
“TANTAS novidades numa só revista... não tem como não amar!” Marilene De Bittencourt “A REVISTA é top!” Gelson Aimi EDIÇÃO 41 da revista Afrodite com looks lindos da Maripeles. Parabéns, equipe, trabalho incrível! Paula Segato
"Participei do lançamento da revista Afrodite número 41,que está ótima com assuntos atuais e importantes: fala sobre bullying,alimentação, relacionamentos, maternidade,moda... e tem também uma entrevista comigo! Adorei o convite e fiquei muito satisfeita com o resultado! Obrigada,Vivian Cristina Lederer Kratz! Parabéns,Afrodite. Sucesso!"
Candice Guimarães
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“PARABÉNS, a cada edição sempre boas entrevistas e de muito bom gosto. Adoro!” Marcia Rosa
“Agradecemos muito o convite (para cantar no evento) e a parceria! O lançamento foi maravilhoso, e a revista está incrível. Parabéns!” Vivian Cioato Rizzon
“PARABÉNS a toda equipe da revista Afrodite, que sempre nos traz novidades e muita informação!” Méri Steiner “AFRODITE é demais! Parabéns, meninas... Vocês são especiais. Adoro!” Liane Cósta Pitt “PARABÉNS! Uma das melhores revistas que conheço.” Gicela Bortoluz
Direção/Edição Simoni Schiavo simoni@revistaafrodite.com.br Conselho Editorial Cíntia Colombo, Duda Martini, Fábio Grison, Paola Canton Freitas, Simoni Schiavo e Vivian Kratz Redação/Online Paola Canton Freitas e Simoni Schiavo redacao@revistaafrodite.com.br Design Cíntia Colombo design@revistaafrodite.com.br Articulistas Bernardete Susin Venzon Carol Dal Pont Branchi Christiane Finger Izabel Eilert Lisete Alberici Oselame Márcia Tolotti Maria Beatriz Dal Pont Marília Rizzon Margareth Kuhn Martta Rosane Ballico Thelma Dias Site e Mídias Sociais www.revistaafrodite.com.br Facebook Revista Afrodite Instagram @revistaafrodite Twitter @revistafrodite Impressão: Cromo Gráfica Periodicidade: bimestral Distribuição: Serra Gaúcha Edição e Execução Eyva Comunicação e Publicações Av. Itália, 288, sala 61 São Pelegrino | 95010-040 Caxias do Sul/RS (54) 3028.2868 Onde Encontrar Banca da Ana e Banca da Praça (Praça Dante Alighieri), Banca Central, Banca São Pelegrino, Prazer de Ler (Prataviera), Revistaria Vêneto (Hiper Zaffari) e Banca da República (Farroupilha) Para Anunciar comercial@revistaafrodite.com.br (54) 3028.2868 Para Assinar assine@revistaafrodite.com.br (54) 3028.2868 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, bem como o conteúdo publicitário. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo da revista sem autorização prévia.
Só a Drops vai além de vestir
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Você + Bonita Manchas faciais
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Elas por Eles Luciano de Oliveira
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Sempre Saudável Pet Terapia
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Toque de saúde Sopa de missô
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Adoro Michele Susin Nora
NA AFRODITE NOSSA CAPA Fábio Grison clicou a modelo Izadora Michelin (Cast One) para o editorial de moda que faz uma homenagem ao amor próprio. Ela usa camisa de renda e vestido de veludo molhado Via Roma. Na cabeça, faixa Finna Pedra
46 MICHELE CENSI
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Closet Marta Michelon
Formada em Direito, há quatro anos comanda a empresa ao lado do marido
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Vida + Leve O desafio de Bianca
50 ESPECIAL
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Do Meu Jeito Jaqueline Crocoli
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Moda Looks para se amar
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Inspire-se Misture tudo
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Objetiva Henrique Neves
As experiências de mulheres que se aventuraram a viajar em sua própria companhia
38 TERRA DA RAINHA
TERRINHA 24 DA Maria Beatriz Dal Pont fala de livros, gastronomia, azeite de oliva, sua nova paixão, de seus sonhos e criações.
Muito diferente dos dias cinzas e chuvosos, Londres se transforma no verão. Ganha vida, cor e uma infinidade de atrações
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Moda feminina, masculina, calรงados e acessรณrios
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VOCÊ MAIS BONITA
Manchas no rosto, como tratar e evitar Elas podem até ser imperceptíveis para os outros, mas aos olhos de quem as tem ganham uma dimensão gigantesca. Tanto que na lista de queixas sobre a pele que mais atormentam as mulheres, as manchas aparecem em segundo lugar, atrás apenas da acne. E não poderia ser diferente, difícil de tratar, outra má notícia é que o problema tende a piorar com o passar do tempo, passando a ocupar o primeiro lugar nas reclamações entre as mulheres na faixa dos 40 a 65 anos, nos consultórios dermatológicos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia. No dia a dia, a maquiagem e os dermocosméticos com cor são alternativas eficazes para disfarçá-las, mas o incômodo não é exclusivamente estético... esses sinais podem indicar problemas de saúde. Por isso, é bom ficar atenta e sempre investigar a origem. Os fatores que provocam a disfunção são basicamente alterações hormonais, idade, predisposição genética e exposição solar excessiva. E todas essas situações atuam na raiz do problema: a melanina, pigmento que dá cor à pele. Quando a produção dessa substância fica descontrolada, o resultado são formações de coloração diferente da natural predominante. E, apesar de existir diferentes tipos, todas têm uma característica em comum: são agravadas pelo sol, o principal vilão
quando o assunto são manchas, pois ele dispara o mecanismo natural da melanina. “Ou seja, o primeiro passo para prevenir ou começar a se livrar delas é se proteger dos raios solares”, aconselham a dermatologista Alice Toigo e a esteticista e pós-graduanda em Cosmetologia Estética e Ciências da Pele, Camila Michelon de Azevedo. Mas não só deles. O mormaço também estimula a piora das formações, então, a dica é resfriar a pele sempre que o calor for intenso. Usar corretamente o filtro solar e fazer uso de barreiras físicas, como chapéu e guarda-sol, são as alternativas recomendadas tanto por profissionais da saúde como da beleza.
Tipos mais comuns As manchas atingem pessoas de todas as idades. Muitas são de nascença, outras adquiridas, mas o fato é que, uma vez instaladas, precisam ser acompanhadas pelo resto da vida. A maioria não representa ameaça à saude, o que é ótimo. Porém, qualquer alteração de cor, tamanho e textura precisa ser avaliada por um dermatologista. Nos mais jovens, o melasma é o tipo mais comum, caracterizado por manchas em tons de marrom que aparecem principalmente no rosto, mas também podem surgir no colo e braços. Os lentigos, ou manchas senis, atingem os mais velhos. “São formas acastanhadas que surgem em áreas expostas ao sol, após muitos anos sem utilização de filtros solar”, explica Alice. E há também os nevos, mais conhecidas como pintas.
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Viva sua beleza!
Como tratar Felizmente, a tecnologia desenvolve novas formas de tratar as manchas de pele a cada novo dia. Infelizmente, a solução pode ser demorada e dificilmente é 100% eficaz, já que ao menor contato com o sol, elas voltam a aparecer. Mas os resultados costumam ser satisfatórios. Antes de dar início a qualquer tratamento com clareados e/ou despigmentantes, porém, é muito importante a realização de uma limpeza de pele, alerta Camila. “Antes e durante os tratamentos, as sessões de hidratação potencializam os resultados nos casos de melasma e lentigos”, observa a esteticista. No caso dos nevos melanocítico, que podem se transformar em melanoma (o tipo mais perigoso de câncer de pele), qualquer modificação deve ser analisada. “Hoje existe um aparelho chamado dermatoscopia digital que examina, controla, mede e avalia o risco que pode surgir de pintas”, informa a dermatologista. Ela acrescenta que os nevos são sempre removidos com cirurgia e avaliados através de exame patológico.
Saiba mais l Melasmas: são manchas escuras e irregulares que surgem na pele, comuns na face. Afeta mais frequentemente as mulheres. Não há causa definida, mas muitas vezes está relacionado ao uso de anticoncepcionais femininos, à gravidez e, principalmente, à exposição solar. São crônicos e de difícil tratamento. Tudo depende da profundidade da alteração do pigmento. “Alguns casos dificilmente clareiam e outros melhoram, mas voltam”, afirmam as especialistas. O controle é possível através da utilização de bons filtros solares, cosméticos despigmentantes e clareadores. Os tratamentos incluem peeling químico e microagulhamento. “E o uso de antioxidantes tem dado uma melhora significativa”, relata Alice. No entanto, alguns lasers podem agravar o problema. Os cuidados independem da época do ano. l Lentigos: também chamados melanoses solares ou, mais comumente, manchas senis, costumam responder bem aos tratamentos, especialmente as formas mais escuras, sendo possível sua total eliminação. Cauterização, laser, luz pulsada e peelings são as principais formas de tratamento. E o inverno é o melhor período do ano para tratar.
Tratamentos: Corporais Celulite, flacidez, gordura localizada, redução de medidas, estrias, fotodepilação, estética íntima e bronzeamento a jato.
Faciais Rejuvenescimento, clareamento de manchas, limpeza de pele, peelings e microagulhamento.
Tecnologias Velashape Ondas de choque Endermologia Radiofrequência Lipocavitação Ultrassom Luz pulsada
l Nevos: conhecidos como pintas ou sinais, são pequenas manchas marrons na pele, salientes ou não. A maioria surge em decorrência da genética e da exposição solar, tendo um formato regular. Já os nevos atípicos são lesões maiores, podendo ser irregulares no formato e possuir vários tons. Devem sempre ser controlados através de consulta e quando apresentam risco de se transformarem em melanoma (câncer de pele), são retirados por meio de cirurgia. ANDRADE NEVES, 1037, EXPOSIÇÃO | CAXIAS DO SUL (54) 3214.2704 | NOVAPELLEESTETICA | NOVAPELE.COM.BR
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BOUTIQUE Batom líquido Metallic Velvetines Mermaids, Lime Crime. Com acabamento matte, promete fixação poderosa sem transferir a cor. São três novas cores: siren, seashell bra e mermaid's grotto. $ 20
Carimbo para sobrancelhas iEnvy, da Kiss. Disponível em dois tons (preto e castanho), permite o preenchimento das sobrancelhas em poucos segundos. Com opções de formatos para os diferentes tipos de sobrancelhas. $ 8,99
Caviar Gold Mask, Dermage. Máscara facial de ouro e caviar com ácido hialurônico. Em dose única, tem propriedades hidratantes, iluminadoras e revitalizantes. Promete pele renovada em 20 minutos. R$ 14,90
Stick Blushes, Vult. Desliza facilmente sobre a pele, dando um toque de cor saudável. Pode ser aplicado diretamente ou com auxílio de um pincel. Disponível em quatro tonalidades. R$ 38,50
Classique Wonder Woman Eau Fraiche, Jean Paul Gaultier. A edição limitada tem a mesma composição da fragrância original, criada em 1993. € 69,60 (100ml)
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Paleta de sombras The Zulu, Juvia’s Place. Inspirada na tribo africana Ndebele e nas suas cores, reúne nove tonalidades que variam entre o acabamento matte, acetinado e metalizado. $ 17,50
Álcool em Gel com capinha em silicone, O Boticário. Com tamanho ideal para colocar na bolsa, porta-luvas do carro, gaveta do escritório, mochila... Elimina 99,9% das bactérias, sem ressecar a pele. R$ 15,90 (álcool/30ml) R$ 12,90 (capa)
Escova desembaraçadora Michel Mercier, exclusividade Bio Extratus. Possui cerdas com 32 alturas, promovendo pouca tração e massagem no couro cabeludo. Desembaraça fácil e sem dor, além de evitar perda e quebra dos fios. R$ 110 Sérum Hyalu TGF Repair, Anna Pegova. É um preenchedor antirrugas, antipoluição e antiluz visível. Age com três ácidos hialurônicos puros e nanobiotecnológicos para regenerar a pele. R$ 228
Gel antioxidante de frutas Reserve, Jeunesse. Rico em antioxidantes, fornece suporte ao sistema imunológico e protege as células do envelhecimento prematuro. R$ 513,90 (caixa com 30 sachês)
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GOSTO QUE SE DISCUTE
E essas tais mulheres poderosas Mas, afinal, o que mesmo as mulheres querem dizer com isso? De onde vem esse poder? O que é ser uma mulher poderosa?
Lisete Alberici Oselame relações públicas
Tenho refletido muito nos últimos tempos sobre a recorrente fala de “somos mulheres poderosas”. Dia desses mesmo ouvi uma fala mais ou menos assim: “nós somos poderosas, e as mulheres estão dominando o mundo.” Aviso de antemão que eu não quero dominar ninguém e menos ainda o mundo. Toda forma de domínio perpassa necessariamente por alguém sendo dominado e isso não reflete em relações harmoniosas entre homens e mulheres, grupos, religiões e outros formatos de agremiação. Por séculos a mulher lutou pela igualdade de direitos, pelo fim da discriminação, do assédio e por todo tipo de subjugação. Como, então, agora queremos ser melhores? Não estaria aí um retrocesso nessa luta que foi tão necessária e dolorida? Não seria também uma forma de preconceito? Em uma entrevista, ao ser questionada sobre o que eu entendia sobre empoderamento, teci algumas reflexões ainda em contínuo aprendizado. Dizia eu que uma mulher empoderada é aquela que se liberta dos preconceitos, ousa, cria, inova, que se vê e se coloca diante da sociedade como um sujeito histórico, com voz ativa. É uma mulher que se reconhece como um ser em contínuo agente de transformação e que, ao transformarse, transforma o mundo. É importante entendermos que não estamos acima de ninguém, já que a nossa busca é pela igualdade, liberdade e respeito às diferenças. O real empoderamento é aquele que vem de dentro, incialmente uma conquista individual para chegar no coletivo. Esse empoderamento consiste em tomar a vida nas próprias mãos e assumir a beleza de ser o que se é.
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mos ser guerreiras e a s i c ,sim re ,mul o p ã heres ção N a m que cont r o ribuem para uma transf ociedade. Precis s a d a amo plen s d esar mar nosso espírito. Queremos paz! tos
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Quando dominamos alguém não ganhamos o respeito dessa pessoa, não estabelecemos uma relação de confiança, mas de medo. Já sabemos que uma relação de medo não constrói, limita nossas potencialidades. Ainda, toda luta gera um desgaste enorme. Não se apegue a ela, apenas vá em frente, conquiste seu espaço, se capacite, tenha compaixão e veja o mundo com outros olhos e não com os mesmos pelos quais o dominador vê o dominado. Não precisamos ser guerreiras, mas mulheres que contribuem para uma transformação plena da sociedade. Precisamos desarmar nosso espírito. Queremos paz!
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ELAS POR ELES
Homem sábio percebe: sem ela, ele nada seria EM UM PRIMEIRO momento, por algum motivo, os olhos se atraem pelas curvas, pelo cabelo, pelos olhos, pela exuberância dos traços que seduzem e deixam o homem em estado de perplexidade, maravilhado de tal forma que é capaz de perder-se nas palavras e sentir-se o mais tolo dentre os mortais. O tempo passa e, para o homem sábio, aquela bela garota que um dia aceitou seu amor ganha paulatinamente novos e inquestionáveis traços de admiração. Traços que o homem tolo não é capaz de perceber, pois seus olhos são cegos para o que há de mais belo na identidade de uma mulher. Assim ele percebe o empoderamento feminino. Esse foi o termo mais procurado no Brasil em 2016, segundo um estudo sobre tendências visuais divulgado pelo site Shutterstock. Aposto que você ouviu falar disso no trabalho, apareceu no seu feed de notícias do Facebook ou você viu em alguma mídia por aí. O empoderamento contempla a reinvenção da própria mulher. Precisamos abrir nossa mente para uma sensibilidade sem igual, o papel da mulher em todas as mudanças foi e sempre será imprescindível. Não existem parâmetros e nem balizas, mas a reinvenção terá um ponto de partida. Empoderamento é, sim, uma palavra muito difícil de tecer um significado exclusivo. É muito mais fácil apontar para suas pontes como representatividade, sororidade e colaboração, soma que resulta no empoderar. Empoderar é enaltecer, botar uma menina ou uma mulher no degrau de cima, contribuir para que conquistem seus espaços, seja de fala ou de trabalho. Agradeço a todas as mulheres por nos ensinar a ser homens com mais sensibilidade, em especial à minha esposa, Danielle, que nesses 12 anos de casamento me permitiu conectar com sua alma feminina e entender melhor sua essência e, até mesmo, sentir alguns sintomas femininos, que só os homens conectados conseguem entender. O homem que tem uma mulher do seu lado experimenta emoções que jamais experimentaria na companhia de outros homens, muito menos na solidão.
Precisamos abrir nossa mente, o papel da mulher em todas as mudanças foi e sempre será imprescindível.
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SEMPRE SAUDÁVEL
Cura pela terapia do amor Quem convive – ou já conviveu – com animais de estimação sabe quanto amor esses pequenos têm para distribuir. Todo esse carinho e afeto pode ser o caminho para a superação de muitas dificuldades, o que faz dos pets ótimos terapeutas. Essa é a aposta das Intervenções Assistidas por Animais, também conhecidas como Pet Terapia (pela tradução do inglês Pet Therapy.) Divididas nas categorias Educação, Atividade e Terapia Assistida por Animais (TAA), o modo como cada intervenção acontece depende dos objetivos que se pretende alcançar com cada indivíduo ou grupo de pessoas. No caso das atividades, se utiliza o animal sem finalidade terapêutica, mas com benefícios terapêuticos. Ou seja, o animal é preparado para entrar em ambientes e levar alegria e descontração, promover bons momentos. Essa modalidade pode ser aplicada por qualquer pessoa. “Eu posso ser aposentada e, no meu tempo vago, levar meu cachorro para uma geriatria porque quero que os idosos fiquem felizes, então vou me responsabilizar pelo comportamento e pela saúde desse animal”, explica a psicóloga Karina Schutz, que atua como pet terapeuta. Como processo educativo, a técnica é utilizada por pedagogos e professores em ambiente escolar. Podem ser realizadas rodas de leitura, onde a criança lê para os bichinhos ou trabalhos específicos sobre animais. A ideia é aprender por meio da interação. Já, na área da terapia, o processo deve sempre ser acompanhado por um profissional da saúde. A técnica, inclusive, pode contribuir em situações de desequilíbrios psicológico e emocional, observa a psicóloga clínica e de TAA, Ana Luisa Accorsi. “Existem diversos estudos científicos sobre o benefício da interação com 18 | AFRODITE
Objetivos que podem ser alcançados por meio das Intervenções Assistidas por Animais l Ter momentos
alegres e descontraídos
l Diminuir o nível de estresse l Desenvolver noções de cuidados l Melhorar a
capacidade motora l Estimular a empatia l Ensinar e estimular
l Estimular o desenvolvimento afetivo l Reconhecer os limites e saber respeitar l Melhorar a autoconfiança l Promover efeito calmante e antidepressivo
a divisão de tarefas
l Estimular a memória
l Exercitar o trabalho em grupo
l Auxiliar em fobias com animais
grupoezoom.com.br
animais em casos de hiperatividade em crianças e adolescentes, depressão, luto ou portadores de síndrome de Autismo. Também é muito benéfica para idosos institucionalizados e, quando associada com jogos terapêuticos de raciocínio, auxilia no retardamento e regressão de sintomas do mal de Alzheimer”. Beneficiar-se da terapia todos podem, mas também existem contraindicações. “Para todos que gostam de bicho, é possível encontrar um recurso para auxiliar. Mas, pessoas com imunidade baixa, alergias muito fortes, fobia sem a intenção de curá-la ou quem não gosta de bicho não devem fazer uso do trabalho de terapia com animais”, complementa Karina. Em diversos locais pelo mundo os animais terapeutas já são aceitos, até mesmo em hospitais. Em Caxias do Sul e região o recurso ainda não é uma realidade. Há projetos específicos de intervenções, mas no hospital a resistência ainda é enorme. Na cidade de São Leopoldo, por exemplo, onde a legislação municipal foi alterada para regulamentar a entrada de pets terapeutas em hospitais, o projeto Visita Pet funciona há três anos no Hospital Centenário. Para Ana, a barreira normalmente acontece em função do preconceito de que animais podem passar doenças para os seres humanos. “Realmente podem, se não são vacinados e vivem em situações precárias de higiene e saneamento. A fiscalização quanto à saúde dos animais que trabalham como pet terapeutas deve ser rigorosa e feita por profissionais veterinários que entendam do assunto”, alerta.
Os terapeutas O mais comum é a utilização de cães e gatos como terapeutas, mas existem outros projetos com os mais diversos animais. Em Caxias existem tratamento que envolvem a equoterapia, realizada com a ajuda de cavalos. Há ainda outros mais exóticos, como Dr. Escargot, em São Paulo, que trabalha com moluscos, e a Boto Terapia, no Amazonas, com o Boto Rosa. “A seleção para cães e gatos é feita por adestradores e veterinários. São avaliadas as características comportamentais, o nível de empatia e a necessidade de carinho e contato com humanos. A agressividade deve ser praticamente nula, e o animal não pode sentir medo da interação”, explica Ana. No site Pet Terapeuta, de Karina, a seção “Nossa equipe” apresenta uma empresa onde qualquer pessoa que ama animais adoraria trabalhar. Além de cães, há ainda uma coelha, um papagaio e uma calopsita.
A rádio que vai estar com você nos próximos 50 anos.
TOQUE DE SAÚDE
Com sabor oriental Depositphotos
Os dias frios convidam a comidas mais quentes, mas nem por isso precisam ser mais calóricas. Um toque oriental na cozinha reúne esses dois conceitos: o missô, uma iguaria tradicional do Japão e consumido em muitos países, mas originário na China, como conta a nutricionista Daiane Menon. “Embora existam diferentes variedades de missô, os mais comuns são produzidos a partir da pasta naturalmente fermentada da soja, sal e, às vezes, cevada ou arroz.” A sopa é a forma mais comum do uso do ingrediente. Possui poucas calorias, proteínas e carboidratos, baixa concentração de gordura, porém contém uma alta concentração de sódio. “Por esse motivo, deve ser evitada por hipertensos ou pessoas com problemas de retenção hídrica”, alerta a especialista. 20 | AFRODITE
Os benefícios
Como usar
Rico em nutrientes, em parte devido ao processo de fermentação necessário para produzi-lo, o missô contém cálcio, aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B, além de vitamina E, isoflavona, lecitina e fibras dietéticas. Ajuda a reduzir os níveis do mau colesterol (LDL) do corpo, aumenta as concentrações de bactérias benéficas no trato digestivo, auxiliando na digestão, e ajuda também na manutenção do sitema imunológico. Ainda possui vitaminas antioxidantes que combatem os radicais livres, prevenindo o envelhecimento.
Exitem várias receitas de missô, utilizando os diferentes tipos: branco, vermelho, negro (escuro). Além das sopas, o ingrediente pode ser usado para o preparo de sorvetes, molhos, peixes, carnes entre outras possibilidades. O importante é usá-lo da forma correta para receber todos os nutrientes. “Ele não deve ser fervido, mas adicionado por último na preparação, e uma colher de chá cheia é quantidade suficiente para aproveitar os benefícios.”
Onde encontrar Fazer o missô dá trabalho e exige paciência. Por se tratar de um processo demorado, o mais prático é comprá-lo pronto, mas encontrá-lo não é tão fácil assim. A dica da nutricionista é buscar em lojas de produtos orientais. “E vale pedir dicas sobre o processo de fermentação utilizado para aquele produto. Como deve ser lento, algumas marcas não respeitam o tempo necessário”, alerta.
IMPERDÍVEL CORRER COM RINOCERONTES Cristiano Baldi No início da vida adulta, um jovem sai de São Paulo e retorna a Porto Alegre. Enquanto parece fugir dos próprios traumas, ele carrega em si a apatia e a inércia percebidas em toda uma geração de jovens. Longe de carregar bandeiras ou proferir discursos, o protagonista pode ser admirado e odiado numa mesma medida. Editora: Não Editora Onde encontrar: travessa.com.br (R$ 39,90)
QUASE AUTOBIOGRAFIA Rejane Romani Rech A obra parte do pressuposto de que a vida assemelhase a uma viagem. Daí a necessidade de lançar um olhar honesto para o trajeto já percorrido. Em uma narrativa inteiramente literal, a autora revela sentimentos íntimos, vivências e situações de caráter estritamente pessoal, como doença, dor e superação. Uma leitura não ficcional capaz de enternecer o leitor. Editora: AGE Onde encontrar: Do Arco da Velha (R$ 30)
AS AVENTURAS DO FUSCA A VELA Jonas Piccoli Uma história contada pelo olhar de dois personagens que se unem para transformar um velho fusca em uma embarcação. De forma leve e divertida, o livro fala sobre as aspirações de um velho em contraste com a curiosidade de um jovem. Uma amizade surge desse encontro, memórias vêm à tona e modifica ambos por toda a vida. Editora: Ueba Editora Onde encontrar: grupoueba.com.br (R$ 35)
MAS É POSSÍVEL QUE HAJA OUTROS Rafael Iotti Primeiro livro do autor, está dividido em três segmentos, com produção desde 2010: Poemas Infantis, relacionados à visão do escritor sobre sua infância; Poemas Frágeis, textos com um viés mais esperançoso, embora ingênuo, sob a ótica de que o amor é o que deve prevalecer; e Poemas Insensíveis, tende a temas escatológicos. Editora: 7 Letras Onde encontrar: Do Arco da Velha (R$ 35)
O verão já chegou na Track &Field Caxias @trackfieldcaxias Track&Field Caxias do Sul
ESCOLHAS
Independência afetiva e financeira: o desafio Seria muita pretensão lançar a ideia de que a independência afetiva é possível de ser atingida, porém, não é demasiadamente ambicioso pensar sobre isso. Um desafio é uma provocação. E somente pela provocação do desejo um obstáculo pode ser vencido. É disso que se trata, não haverá livro, curso, análise ou movimento algum que provocará mudança sem que antes esteja instalado no sujeito o desejo pela mudança. Acessar o próprio desejo – não confundir com vontade superficial – é o primeiro passo para conquistar a alforria, lembrando que a liberdade financeira é acompanhada da liberdade afetiva. Arrisco dizer que, em muitos casos, a independência financeira só será atingida como consequência da “independência afetiva”. Contudo, jamais será uma liberdade absoluta. Somos seres humanos influenciados por medo, culpa, angústia, tristeza, inveja, alegria, amor, compaixão e muitos outros afetos, portanto, impossível atingirmos o absoluto. Porém, ao identificar alguns afetos que podem estar interferindo na vida afetiva e financeira, é possível combater o que atrapalha, o que sabota o próprio desejo. Se a independência afetiva não é possível de ser conquistada de forma absoluta, conquistar o equilíbrio afetivo é viável, principalmente para quem desenvolve um autoconhecimento. Depois de identificar determinados bloqueios, será possível canalizar o tempo, a energia e os afetos, antes deslocados para os impedimentos, à conquista dos objetivos. Mas, o que interfere nas escolhas financeiras, por exemplo? Muitas, muitas coisas. Porém, vamos restringir um pouco e pensar apenas na vergonha. O lado objetivo da vergonha é ser uma desonra humilhante que gera um sentimento de insegurança causado por medo do ridículo, do julgamento dos outros ou da ideia de inferioridade. Subjetivamente, a vergonha é um afeto que invade o corpo – vermelhidão nas faces – demonstrando uma desvalorização da própria imagem, diante de um outro.
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A causa da vergonha é a perda súbita da sustentação do ideal que o sujeito faz de si mesmo. Há uma espécie de recusa em reconhecer o próprio valor. O grande problema surge quando essa “reparação” é buscada através do consumo. Considerar vergonhoso não ter algo e solucionar com alguma aquisição é, em outras palavras, tentar se fazer valorizar através de algum objeto externo. A vergonha denuncia não apenas a falta de valor ou a insegurança do sujeito, mas a falta de autorreconhecimento, a falta de sustentação da essência de “quem se é, ou idealiza ser”. Quando a vergonha entra no campo dos investimentos, ela atrapalha profundamente. A diferença entre quem costuma ser um “vencedor” nos investimentos e quem normalmente é “perdedor”, é a forma como assume ou nega as consequências das decisões. Um vencedor assume rapidamente sua posição de perda, pois sabe que faz parte do processo. Analisa quais foram os motivos para ter errado e guarda o aprendizado, ou seja, encara um erro como uma possibilidade de mudança, de correção de rota. Porém, muitas pessoas quando erram, sofrem derrotas ou se equivocam vivem sob o domínio da culpa. Não se perdoam, se corroem internamente, misturam vergonha com culpa, com medo, com raiva e com ressentimento. Abrir mão do sofrimento é um dos principais exercícios que um ser humano pode fazer para se tornar livre, até porque com vergonha, nenhuma independência será atingida.
Márcia Tolotti
psicanalista e coaching psicofinanceira www.marciatolotti.com.br
MURAL
300m2 de novidades Com soluções totalmente personalizadas e inteligentes em ambientes planejados, a Evviva surpreende clientes e profissionais da arquitetura e design. Localizada em São Pelegrino, a loja de Caxias do Sul conta com 300 metros quadrados e apresenta 12 espaços projetados com os mais atuais acabamentos e acessórios para móveis, valorizando as propostas da marca para os cenários do dia a dia. Os destaques apresentados no empreendimento de dois pisos, são a cozinha INO – primeira linha com portas e tamponamentos em aço inox do Brasil e exclusividade da marca Evviva –, a gourmeteria Toscana, com design clássico e elegante, duas cozinhas funcionais e um closet completo de tirar o fôlego, sonho de consumo de muitos clientes que já visitaram a loja.
Leilão solidário A arte em favor da solidariedade deu origem ao Leilão Benemerente em prol da Associação Criança Feliz. Composto por um conjunto de 40 obras, doadas por 18 artistas da região, além da escultura Adolescente, feita em mármore carrara pelo renomado escultor João Bez Batti, o leilão será conduzido pelo leiloeiro voluntário André Menegat até início de setembro. Os lances podem ser dados no site www.leiloeiro.lel.br. E quem preferir ver de perto as peças, durante todo o período da ação, elas estarão em exposição na loja de móveis planejados Evviva, na Av. Itália, em São Pelegrino, onde também acontece o evento de encerramento da ação, com a entrega das obras adquiridas, na primeira semana de setembro.
Rafael Sartor
Créditos
Vida saudável inspira moda fitnessítu Inspirada por pessoas que fazem do esporte uma escolha capaz de definir sua rotina, suas amizades e sua vida, a Track&Field investe em peças que proporcionam muito mais que conforto. Localizada no Iguatemi Caxias, a marca alia design, tecnologia e atendimento personalizado, incentivando um estilo de vida saudável. Trabalha texturas, estampas exclusivas, recortes e as últimas tendências de moda. A loja tem o comandado do casal Márcia Rissi e Sidney Tafla, e comercializa roupas fitness masculinas e femininas, além de moda praia e acessórios para a prática esportiva. Criada em 1988, a Track&Field possui 147 lojas no Brasil e três nos Estados Unidos.
Espaço para a cor
Fábio Grison
Sob o comando dos empresários Tecla Verruck e Deivi Mazzocchi, a Chateau Blanc recebe os clientes em seu novo showroom desde o final de maio, quando também apresentou seu novo conceito. A tradicional linha branca passa a compartilhar os espaços com peças modernas, nova cartela de cores, texturas exclusivas e objetos de cerâmica da designer Carolina Haveroth, que produz peças de decoração em cerâmica, com cores vibrantes e levando a temática brasileira em seu estilo. Presente desde 2012 no mercado da alta decoração de Caxias do Sul, a fábrica de móveis catarinense Kleiner Schein, que tem a Chateau Blanc como loja exclusiva, é especializada em móveis soltos e sob medida para sala, cozinha, lavabo, quarto, escritório, além da linha infantil. AFRODITE | 23
AFRODITE CONVERSA COM
por Vivian Kratz
Maria Beatriz Dal Pont A relação com sabores, aromas, e com os livros, está no sangue e no coração desta multitalentosa caxiense. À frente da Amada Cozinha junto com a filha mais nova, Carolina, ela começou como professora, estruturou e coordenou cursos e centros de gastronomia na região e no centro do país, é pesquisadora, autora e, entre outras tantas coisas, uma das únicas sommeliers internacionais de azeites do país 24 | AFRODITE
Aos 63 anos, essa aquariana sonhadora e independente esbanja energia e está cheia de projetos. Em parceria com a filha e sócia, Carolina Dal Pont Branchi, inaugura o café da Amada Cozinha, empresa de catering e buffet idealizada pelas duas e que é sucesso pelas preparações artesanais e cheias de afeto. Pudera, já que a ligação com a área de alimentos vem de berço: o pai de Maria Beatriz Panceri Dal Pont, Dino Dal Pont, foi um dos proprietários do Pastifício Caxiense. O lado literário é herança da avó materna, Ida Panceri, que deixou para ela os cadernos de poesia. Aclamada chef mesmo sem possuir esse diploma, Bea Dal Pont, como é conhecida, fez carreira na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e esteve à frente da concepção da Escola de Gastronomia da instituição, que contribuiu para mudar o cenário da cultura enogastronômica da região, e também sua própria trajetória. Com formação internacional em gastronomia, ela dirigiu a área de Hospitalidade do Senac Rio e agora se dedica ao estudo do azeite de oliva, como sommelier especializada pela International Olive Oil Academy - IRVEA, na Itália. Tendo iniciado como professora de Letras, Bea revela muitas vertentes artísticas. Você é pesquisadora gastronômica, escritora, uma das únicas sommeliers de azeites do Brasil, empreendedora, foi professora... Como começou essa história? Maria Beatriz Dal Pont: Minha formação é em Letras, língua e literatura da língua portuguesa e inglesa. Comecei como professora de Ensino Médio. Em 1978 fui convidada para lecionar na UCS, no curso de Letras. No ano seguinte fui contratada para trabalhar também na reitoria, como secretária do Instituto de Administração e Tecnologia. Tive uma passagem anterior pela UCS em 1975, como bolsista, trabalhando no Instituto Superior Brasileiro-Italiano de Estudos e Pesquisas (Isbiep), com Cleodes (Piazza), (José Clemente) Pozenato... Lecionei no departamento de Letras por 15 anos, fui coordenadora do curso e, em função do meu trabalho na administração superior, comecei a fazer vários cursos na área de administração e ensino. Fiz pós-graduação em Gestão de Pessoas e em Literatura – Realismo Fantástico. Na reitoria fui assessora, supervisora de assuntos estudantis, coordenadora de assuntos comunitários, de extensão, que foi onde fiquei mais tempo, e fui pró-reitora de Pesquisa e Extensão. O que a realizava mais, dar aula ou a parte mais administrativa? Bea: Sempre adorei sala de aula, mas gostava muito do meu trabalho na reitoria porque me permitia uma grande diversidade de atividades, o conhecimento de muitíssimas pessoas e, principalmente, a oportunidade de aprender. A UCS acho que foi o melhor emprego que eu poderia ter, porque sempre amei livros, desde pequena. Nessa estante que acabo de trazer da casa da minha mãe, tu estás vendo o Tesouro da Juventude, que é uma Enciclopédia dos anos 1950, na qual formei todo o Fotos Fábio Grison
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AFRODITE CONVERSA COM meu imaginário (levanta-se para pegar o exemplar). Essa imagem pode ser dita como a imagem do meu sonho. Porque, quando menina, olhava isso e pensava “o que é o mundo, afinal?” Esse desenho traz vários elementos, Ásia, Europa, o tapete mágico... e isso aqui eu lia e relia. E de professora e gestora para pesquisadora da área da gastronomia, como foi a transformação? Bea: Nisso também sou bem aquariana, pois tenho várias vertentes. Minha família do lado paterno tinha empresas na área de alimentação. Então, nasci e cresci no meio da farinha, do biscoito, da massa, porque minha avó morava dentro da fábrica, que foi construída ao redor da casa dela. Toda vez que ia na casa da minha avó, ia na fábrica, brincava lá, e esse cheiro de bolacha, farinha, baunilha, açúcar, sempre foi meu mundo. Até os 26 anos eu não sabia esquentar um ovo, porque sempre me dediquei aos estudos, ao trabalho, era solteira, não tinha nada para fazer nessa área. Mas tinha uma paixão: colecionar o suplemento de gastronomia da revista Claudia, que minha mãe assinava. De quando em quando mandava encadernar – tenho várias dessas encadernações –, embora não soubesse cozinhar. Gostava das cores e sempre gostei de comer.
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E gostava de papel, de publicações, pelo visto... Bea: Sim, a gente brincava que na outra encarnação foi traça. E, em 1980, quando estava para casar, a Margarida, que está com minha mãe há 50 anos, até hoje a ajuda, e cozinha maravilhosamente bem, me disse: “Escuta, tu vais casar e não sabes fazer nada? Vem cá que vou te ensinar.” Achei que ela tinha razão, então saia da UCS e acompanhava a finalização do almoço. Aí que aprendi a cozinhar, comecei a anotar receitas que antes só lia. Comecei a praticar, cozinhava nos finais de semana, à noite. Surgiram as revistas de gastronomia, Gula e depois a Prazeres da Mesa, e colecionei todas, lia todas, comecei a comprar livros de gastronomia e a ler muito sobre o assunto. Tudo isso veio desembocar no ano de 1999, quando tínhamos na UCS um projeto com a fábrica de móveis Florense, um curso de Design de Móveis, que foi muito exitoso. Montei e coordenei o curso, era uma tendência criar cursos de extensão de longa duração. Ali começou uma grande fase da minha vida, porque a empresa disponibilizou um designer italiano, o Lorenzo Negrello, e montamos um currículo com muitos europeus, foi um projeto que me encantou e, quando terminou, o Gelson Castellan, da Florense, perguntou qual seria o próximo projeto que faríamos juntos. Eu estava pensando em montar um curso de gastronomia, pequeno, e a minha colega Ana Albert, coordenadora de assuntos comunitários, disse que seria esse. Em 15 dias montei e quando a Florense viu, aprovou. Assim nasceu a Escola de Gastronomia UCS/ICIF, em Flores da Cunha? Bea: Sim, o que era para ser um curso virou uma escola. A Florense fez um apoio fantástico, me mandou para a Itália, onde fiquei dois meses estagiando, me apropriando dos conhecimentos. Essa viagem e esse projeto mudaram minha vida. Inauguramos em 2004 e pedi para sair da reitoria e do departamento e ficar só dirigindo a escola. Todo mundo dizia que eu tinha começado na academia e terminado na cozinha, o contrário da maioria. E assim foi, em 2007 fui convidada para ir a São Paulo para instalar uma escola de gastronomia francesa em parceria com o Alain Ducasse. Pedi uma licença da UCS e fui para me desafiar mesmo. Fiquei lá um ano e meio e o projeto
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não saiu, foi adiado, pois a equipe toda morreu naquele acidente da Air France. Depois fui convidada para ir ao Rio de Janeiro gerenciar a parte de gastronomia do Senac Rio, na Barra da Tijuca. Fui promovida a dirigir toda área de hospitalidade do Senac Rio para o Estado, onde fiquei quatro anos e meio. Me aposentei da UCS e continuei no Rio até 2012. Minha filha Carolina chegou a passar uma temporada lá comigo. Quando o Rio não tinha mais nenhum desafio, voltei. Estava aqui meio parada, então resolvi fazer sopas orgânicas em casa e, assim, nasceu a Amada Cozinha Buffet & Catering. A Carol resolveu voltar, e a Amada se transformou em uma empresa de eventos, pois ela tinha essa prática e gostava de fazer. E qual a vocação da Amada Cozinha? Bea: Nós atendemos desde o evento social, familiar, até empresariais e institucionais. Fazemos tudo que tem a ver com gastronomia, desde café da manhã, coquetel, almoço, chá da tarde, happy hour. A Amada Cozinha tem algumas regras bem claras, que são frutos de crenças minhas e da Carol, quase como princípios. Não trabalhamos com fritura, nunca. Só trabalhamos com azeite de oliva extravirgem. Não trabalhamos com nada que seja industrializado, molho madeira pronto, purê de batatas pronto, polenta pronta, coisas que habitualmente são usadas pela praticidade e pelo preço. Nós fazemos apenas cozinha artesanal, de raiz, tanto é assim que quando apresentamos os primeiros coqueteis foi uma revolução. Porque fomos as primeiras a usar legumes e verduras em coquetel. Quem usava berinjela, abobrinha, tomate? Era coquetel de coxinha, risoles, pastelzinho. Outro norte é a valorização do que é nosso e comprar tudo que é próximo, pela sustentabilidade, frescor dos alimentos e pela cor local. O gosto não tem comparação. Você é autora de três livros e fez colaborações em outros tantos, certo? Bea: Sim, tiveram o Azeite de Oliva e Vinagre Balsâmico, e o Cozinha da Serra Gaúcha, com receitas regionais portuguesas, alemãs e italianas, lançados pela Boccati, em 2014, parte de uma coleção que, de tanto falarmos, o Julio (D’Agostini, diretor da Boccati) acabou me encarregando de pensar. Foi um projeto legal, no qual me envolvi em todo o processo.
O mais recente é o Nós Amamos Grãos – Propriedades, Usos e Receitas (2016), da Tudo em Grãos, fruto da amizade e parceria com os proprietários. E tiveram várias colaborações, no Vinho Nacional (2013), da Roberta Malta Saldanha, e outros livros de receitas, inclusive na época em que estive no Rio de Janeiro. Estou no mundo dos livros faz tempo. Esse trabalho intelectual, preciso para ser feliz, escrevo em revistas, sites. Acabei retornando para minha origem de Letras, juntando o meu amor pela gastronomia, pela comida, e meus estudos. Sou muito feliz, pois consegui ir fechando círculos ao longo dessa trajetória. E como surgiu a paixão pelo azeite de oliva? Bea: Meu primeiro contato com azeite de oliva extravirgem foi por volta do ano 2000, quando provei e me apaixonei pelo azeite de verdade. Em 2005 fiz o primeiro workshop, na Itália, e a partir daí continuei estudando, fazendo vários cursos de degustação aqui e na Itália e, em outubro do ano passado, fiz minha formação como sommelier internacional de azeites. Um azeite de verdade é fabricado só com azeitonas, não é refinado. É simplesmente o suco das azeitonas. Tem uma acidez até 0.8%, zero de defeitos e uma presença inequívoca de frutado. Aqui no Rio Grande do Sul já temos 10, 12 marcas maravilhosas. Mas há muita mistura, muito azeite defeituoso no mercado, e as pessoas, por não terem o paladar formado, acham que é o sabor mesmo. E quando provam um azeite extravirgem de verdade, que pega na garganta, acham ruim. É exatamente o contrário. Um dos meus projetos de aposentadoria era me dedicar à cultura do azeite de oliva, ministrar cursos, workshops de degustação... é o que estou fazendo, além de prestar consultoria para empresas. É um trabalho complementar à Amada Cozinha. Mas a sua veia artística vai além dos livros convencionais e da cozinha... Bea: Ah, quando minha primeira neta, a Clara, nasceu, escrevi um livro para ela. Não escrevi para os outros ainda, mas escreverei... É que fiz para ela um cobertorzinho de crochê, porque meus três filhos tiveram um desses quando nasceram, a Ana Lia, o Fábio e a Carolina, e usaram muito. O do Fábio a minha mãe fez, de crochê. E quando a Clara, filha do Fábio, estava para nascer, ele disse que eu tinha que fazer uma
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AFRODITE CONVERSA COM colchinha para ela. Então fiz, colorida, e em cada quadrado apresento coisas para ela, sorvete, flores, algodão doce, cupcake, passarinhos... Fiz também uma mochilinha para ela enrolar o cobertor e levar onde quiser. Cada quadrado do cobertorzinho é um capítulo do livro. Sempre criei, fiz livros de colagens para meus filhos. Tenho sempre um projeto ali na gaveta. Enfeites e lembrancinhas para o nascimento dos netos, bonequinhas para o da Clara e, agora, para a Olívia, filha da Ana Lia, que nasce em setembro, serão nuvens... Sempre fiz trabalhos manuais, minha mãe é muito habilidosa e eu herdei. Faço gola de tricô para as filhas, tudo muito simples, tenho fases... ora tricô, ora crochê... Gosto muito de ficar em casa, é minha válvula de escape. Adoro plantar também, com predileção por orquídeas, sempre as tenho em casa. E a leitura, certamente é um hábito que cultivas. O que mais gosta de ler? Bea: Leitura para mim é obrigação. Não consigo ficar sem ler. Pergunta o que eu não gosto de ler. Tenho de tudo, livros italianos... Meu autor predileto é o Andrea Camilleri, que escreve romances policiais, tenho toda a coleção, em italiano e em português. Leio e releio. Gosto principalmente Fábio Grison
de autoras mulheres, a espanhola Rosa Montero é sensacional. Adoro romances noir, aquele policial de mistério... Gosto muito de design. Adoro seriados, filmes, documentários, história, biografias, psicologia, amo o Jung. Já li muito Domico De Masi também... Bruno Munari, Das coisas nascem coisas acho que foi um livro muito importante na minha vida, porque é uma grande verdade, uma coisa puxa outra. Tive uma fase de ler best sellers, que é bom porque ocupa a cabeça, bom para férias, leve... Autoajuda já li muitíssimo, leio porque acho que tenho que conhecer. Paulo Coelho sempre foi uma incógnita, porque nunca achei que ele fosse realmente um cara que escrevesse literatura, mas tenho amigos na Itália que amam de um jeito que se surpreenderam com a minha resistência... aí comecei a ler... o cara é um Dan Brown, no sentido de que escreve com ganchos e explora essa nossa necessidade de mistério, de desvendar as coisas. Penso que em literatura tudo é bom, depende do momento em que tu estás. Poesia eu amo, mas não consigo ler toda hora. Mário Quintana para mim é o poeta da ternura, ele tem uma simplicidade dos sábios. Porque quem é realmente sábio, é simples. A minha vó era poetiza, deixou para mim todos os cadernos dela. Fazia uma poesia meio mística, quase uma crônica de costumes dos anos 1940-1950. E amo revistas também, amo moda. Preciso de starts para a minha criatividade. E a principal novidade é o Café da Amada Cozinha, junto à Tudo em Grãos, que inaugura em agosto? Bea: Sim, a nossa parceria evoluiu de clientes e fornecedores para amigos, além de termos projetos em comum. E o café dentro da Tudo em Grãos surgiu quase como uma consequência. A loja tem uma sinergia forte com aquilo que temos como princípio. As nossas pastas, por exemplo, muitas são de legumes e cereais. Os grãos, as sementes e as especiarias estão muito presentes na nossa comida. A Carol sempre teve o sonho de ter um café, então fomos costurando esse projeto. Teremos almoço executivo, com alguns pratos, no sábado um almoço especial. A ideia é ficar aberto das 9h às 18h, 19h. No verão, vamos mais longe, com happy hour, e sempre com coisas feitas por nós: bolos, salgados, doces, waffles, sucos... feitos na hora e sempre com uma proposta de preço justo e comida legal. A Carol fará pratos com contagem de calorias, para quem quiser saber. Teremos hambúrguer de quinoa, que é uma criação dela. São 20 lugares, apenas, e o objetivo é esse mesmo. Seguimos com os eventos, mas o café é para as pessoas que gostam da nossa comida terem aonde ir no dia a dia, quando quiserem. E os demais projetos futuros, o que tem em mente? Bea: Continuo com a ideia de me especializar e ir mais fundo na degustação de azeites, seguir com a Amada Cozinha, com minhas colunas nas revistas. Dedicar-me aos netos, estou pensando em mais um livro... ainda não sei sobre o quê, quem sabe um relato de viagens... já estive em cada lugar, adoro contar histórias... Quero trabalhar menos e viajar, claro, sempre. Esse ano já fiz o circuito dos azeites no Chile, foi maravilhoso acompanhar a colheita lá... conhecer um monte de gente bacana.
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ADORO FERRAMENTAS Cútis
Sabonete líquido Cetaphil, protetor solar La Roche Posay Anthelios FPS 40, pó compacto New Complexion One Step, Revlon, e blush Subtil Rose Sable, Lancôme
Olhos
Rímel Hypnôse, Lancôme
Boca Batons Kinda Sexy e
Russian Red, Mac
Unhas
Vermelho e Enamel Crem Gray Suede, Revlon
Cheiro bom
La Vie Est Belle, Lancôme
Milla Magnabosco
ESTADO DE ESPÍRITO
Fernando Dai Prá
Michele Susin Nora
Empresária nos ramos de vestuário, alimentação e imobiliário, Michele Nora é alegre, vaidosa e se considera uma pessoa de fácil convivência. Preza as amizades e, como uma boa libriana, é muito indecisa, confessa. A família é seu pilar, por isso não abre mão de estar ao máximo possível com o marido, Marcelo, e os filhos, Amanda e Lucas. “Adoramos ir todos juntos no cinema e assistir séries em casa.” Gosta também de reunir amigos e familiares em casa para jantar... “e adoro tomar um bom espumante no fim do dia.” Feliz, batalhadora e determinada – “quando quero alguma coisa, vou até o fim” –, dá valor ao que a faz se sentir bem e deleta fácil o que não faz. “Tento ajudar as pessoas por meio de trabalhos voluntários, e acho que todo mundo deveria doar um pouco do seu tempo para fazer o bem e tornar esse mundo melhor.” Viajar é seu hobby e também sua terapia. E sempre que pode, dá uma escapada para relaxar da rotina entre as funções administrativas na imobiliária Exclusiva, da sua loja, Fashion Modas, e dos eventos que promove no Bombinhas Tourist Apart Hotel.
Corpo são,mente sã Academia e pilates
Não abro mão
Da minha família e de viajar
Marca registrada Adoro um salto alto
Viagem Amo viajar e lembro de todas que já fiz. Mas destaco Paris (França), Verona e Veneza (Itália), Lisboa (Portugal), Nova York e Orlando (EUA)... amo a Disney, e minha família se diverte muito lá
Inesquecível
Lema Fazer o bem ao próximo
Segredo de beleza Ser feliz
O nascimento dos meus filhos
e ser sempre feliz
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CLOSET
Marta Michelon A elegância é uma de suas marcas registradas, conceito que a cerimonialista Marta Michelon traduz também nas grandes e badaladas celebrações que organiza em Caxias do Sul e na região. Psicóloga por formação, Marta foi fisgada pela área de eventos em 1996, estimulada por nada menos que o costureiro mais famoso do Brasil, Clodovil Hernandes. Com prestígio e talento, ela transforma sonhos em realidade e, por conta dessa imagem, não descuida do estilo, sendo bastante criteriosa na escolha de seus looks e acessórios em todas as ocasiões.
Eventos Quando falamos em elegância, Marta entende muito bem: escolhe vestido longo em seda pura com toques de brilho, que dispensa comentários... o caimento é perfeito.
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Jantares Look perfect, repleto de estilo para arrasar com as amigas. Vestido fluido animal print + casaco de couro com pele + scarpin atemporal. Elegância na medida certa.
Passeios Produção cool e despojada, mas não menos estilosa, para um final de semana descontraído. O jeans, superconfortável, harmoniza com tricô em formato ponche, bem atual. Os detalhes ficam por conta da ankle boot caramelo, megabolsa estilosa e chapéu.
Fotos Fábio Grison
Dia a dia A correria do cotidiano combina com jaqueta de couro, peça indispensável no closet feminino. Nessa charmosa produção, compõe com saia de malha e blusa clássica. Nos pés, as queridinhas da estação: bota cano curto.
Rosane Ballico
consultora de imagem
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VIDA + LEVE
O caminho? Reeducar o cérebro Aprendizado. Essa é a palavra que define a caminhada da empresária Bianca Dotti Sartori em busca de uma vida mais saudável. Ao participar do programa Mente Magra, criado pela nutricionista Clarisse Zanette, ela constatou que a mudança que
se espera no corpo começa pelo cérebro. Assim, tem trabalhado de forma consciente para atingir seu objetivo. Está "sobrevivendo ao inverno", como brinca, mas encontrou formas de driblar o frio, deixar a rotina mais prática e se motivar. Fábio Grison
Nome: Bianca Dotti Sartori
Idade: 51 anos Altura: 1,66m Peso atual: 96Kg Peso inicial: 107,8Kg
Medidas reduzidas: 15cm
de circunferência abdominal e 12cm de circunferência do quadril
Meta: chegar aos
80kg em 10 meses
Bianca com a nutricionista Clarisse Zanette
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Estou sobrevivendo ao inverno. Muitas pessoas comentam que no inverno é mais difícil fazer dieta. Fácil nenhuma estação realmente é, porém descobri delícias no inverno que fazem parte da minha nova maneira de encarar a vida. Falando de alimentação, os caldos, cremes e sopas, das mais variadas formas, são uma deliciosa e nutritiva opção. Compramos no sábado pela manhã os legumes já cortados na feira ecológica, o que agiliza muito o preparo dos jantares da semana. Meu marido, Cláudio, está me dando o maior apoio e, confesso, as sopas mais deliciosas são as dele. Acordo às 6h da manhã e me preparo para a academia, o frio me motiva, e não me desgasta tanto, me aqueço e tenho a impressão de que os resultados são mais efetivos. Então, mesmo com aquela sensação térmica negativa, não perco o entusiasmo de ir para o treino. Nunca é tarde para começar, não espere o dia ideal, a estação mais adequada, confie em você e inicie! De uma coisa estou certa, feito é melhor que perfeito. O importante é não desistir. Não desanimar. Siga firme! Eu continuo aqui, me desafiando diariamente.
Fazer dieta engorda! Estudos atuais sobre neurociência e neurolinguística têm mostrado que o grande inimigo das dietas é a mente, induzindo hábitos errados e pensamentos sabotadores. “Quando iniciamos uma dieta, o inconsciente associa como escassez e age boicotando essa mudança de comportamento alimentar”, explica a nutricionista ortomolecular e coach, Clarisse Zanette. Nosso organismo foi feito para comer de tudo, e se começarmos a diminuir o que estamos comendo, seja fazendo dieta ou retirando um grupo alimentar, os carboidratos, por exemplo, estamos aumentando o estresse e, consequentemente, aumenta a vontade de comer. “Com isso acionamos os famosos ‘gatilhos mentais’ – é como dar um sinal de alerta ao cérebro para aumentar o desejo pelo alimento restritivo.” O cérebro comunica que é muito difícil fazer a dieta. 95% das pessoas que fazem dietas restritivas voltam ao peso inicial ou ganham mais peso, pelo simples fato do organismo se adaptar com a escassez de alimentos. E é com essa mudança de comportamento que Bianca tem mantido seus resultados. Para emagrecer não é preciso fazer dietas, principalmente muito restritivas, e sim fazer uma mudança alimentar (a famosa reeducação). A alimentação restritiva é tão difícil de seguir que não vira um hábito saudável e, automaticamente, aumenta a desmotivação e, principalmente a desistência, ou seja, tudo volta a ser como era antes. Bianca, nestes meses de acompanhamento tem se superado com sua dedicação: aprendeu a comer, sem frescura, mudou o paladar, experimentou alimentos saudáveis, usou mais temperos naturais na comida e sem modinha! Comeu comida de verdade e nas proporções certas. Os resultados aparecem, e Bianca já os está colhendo e aproveitando uma vida com mais qualidade.
INTIMIDADE NUA
Loucos por pés Pessoas que sentem atração pelos pés, como se fossem uma zona erógena, semelhante às nádegas e os seios para muitos, são chamadas podólatras: seu desejo se concentra nos pés. O que mais excita os podólatras é ver, tocar, beijar, lamber, massagear os pés do outro... podendo haver inúmeras variáveis, como por exemplo se excitarem com pés pequenos e bem feitos, outros preferirem dedos grandes. Alguns gostam de pés sujos ou de unhas longas, com sandálias ou descalços. Uns preferem pés muito cuidados, limpos e outros pés descuidados. Enfim, nesse fetiche de pés existem variações enormes. Fetiche está relacionado a utensílios, lugares, partes do corpo que, mesmo sem ter relação direta com sexo, causam excitação, podendo dar prazer intenso à pessoa. Os homens têm duas vezes e meia mais fetiches que as mulheres, diz a americana Valerie Steele, no livro Fetiche, moda, sexo e poder (Rocco). E cerca de 78% das pessoas que se excitam com pés são homens, nos diz a sexóloga Lucia Pesca. A partir de uma pesquisa feita com mais de 7 mil entrevistados, a psiquiatra Carmita Abdo, da Universidade de São Paulo, revela que 10,7% das mulheres e 15,4% dos homens fazem uso regular de fetiches. “Eles ajudam a fugir da realidade e manter uma boa performance”, afirma. Já os pesquisadores da Universidade de Bolonha descobriram que entre as preferências sexuais por partes do corpo, os pés são a mais popular. Resultado muito parecido com o estudo feito com 1,5 mil homens, entre 15 e 60 anos, realizado pela terapeuta carioca Deise Gê,
que aponta que pés e sapatos são os principais elementos fetichistas dos brasileiros. O gostar de algo é considerado fetiche quando passa a fazer parte dos jogos eróticos, das preliminares, como um tipo de acessório para excitação. Mas quando a excitação só se dá com o estímulo visual ou tátil dos pés, então pode haver um desvio sexual. Da mesma forma, quando essa prática for usada de maneira não prazerosa e, sim, destrutiva, como o uso do salto para perfurações na pele, por exemplo. E o que justifica tantas pessoas se sentirem atraídas e excitadas pelos pés? Ainda há controvérsias a respeito do que desencadeia a podolatria. Uma possibilidade pode ser a de que as áreas cerebrais associadas à genitália e aos pés sejam adjacentes uma da outra no mapa da imagem corporal do cérebro, como afirma o neurologista da Universidade da Califórnia, Vilanayar Ramachandram. Também tem quem diga que os pés são a parte do corpo que não podem sofrer modificações estéticas, que são “originais”. E para alguns isso pode ser estimulante. Enfim, o que se leva em consideração em saúde sexual é que os parceiros estejam de acordo com a prática, que topem se excitar com determinado objeto, por exemplo, que não haja imposição para tal prática. Deve sempre ser algo que estimule e excite, não trazendo desconforto ou constrangimento para nenhuma das partes envolvidas. Algumas pessoas incluem os pés eventualmente em suas práticas eróticas, como por exemplo, lamber, chupar ou massagear durante as preliminares, ou ficar de sapato durante a relação sexual, mas também se excitam de outras formas. Se o parceiro(a) só se excita com os pés e isso estiver incomodando ou desmotivando a prática sexual do outro, o casal deverá conversar e “renegociar” como o fetiche será usado. Não deve haver cobranças ou exigências como prova de amor. Isso não é amor, é desvio sexual. Depositphotos
Izabel Eilert psicóloga e terapeuta sexual
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DO MEU JEITO
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Jaqueline Crocoli 2
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Para compensar o ritmo acelearado das tarefas diárias, quando acorda muito cedo e agrega as funções de mãe, dona de casa, arquiteta e presidente da Associação Sala de Arquitetos, ficar em casa nos finais de semana é um dos grandes prazeres de Jaqueline Crocoli. Aproveitar o convívio em família, assistir a filmes, ouvir música – incluindo Andrea Bocceli, um dos artistas favoritos – ou ler um livro são, para ela, as melhores formas de relaxar. Nas viagens, procura evitar os pontos turísticos mais óbvios. Opta por mergulhar de verdade na cultura e culinária local. Principalmente porque cozinhar é uma paixão, ela costuma ser a chef, tanto ao receber na própria casa, quanto nas reuniões com os amigos. Aos 38 anos, a farroupilhense que adotou Caxias do Sul como morada considera o nascimento do filho, Otávio, de três anos, o momento mais importante da sua vida.
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Fotos Fábio Grison
1 Brinquedos do filho, Otávio | 2 Livros de culinária que traz das viagens, uma forma de vivenciar a cultura de cada local | 3 kit de "sobrevivência" com perfume, protetor solar e rímel, não sai de casa sem | 4 Plantas, que adora cultivar | 5 Para relaxar, ouvir música é uma das melhores opções, especialmente música clássica 6 Scarpins | 7 Arquitetura, profissão e paixão há 15 anos | 8 Couro, textura que ama, e lenços | 9 Livros que mantêm sempre na cabeceira da cama, já que o hábito da leitura é diário
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MODA
por Cristine Carvalho
Ame-se! A roupa é muito mais que vestir, é sentir seu toque, seu aconchego e o carinho de fibras elaboradas no meio de tramas e agulhas que contam histórias. Nessa produção, a proposta é “Ame-se a si mesmo”, como nunca ninguém amou. As formas são leves... vemos rendas, veludos e bordados nos abraçando de uma forma única. A feminilidade é exacerbada em saias, estampas florais e formas esvoaçantes. A atitude é expressa no olhar de quem não tem medo de voltar ao passado para compreender e projetar o futuro. Fotos Fábio Grison
O rosa brinca com sua cor complementar, o verde, e mostra o toque do body conversando lindamente com a estampa floral da saia. O tênis dá modernidade ao look. Saia, body, capa e óculos de sol Drops de Menta; anel Finna Pedra; e tênis Via Roma
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Blusa rendada Drops de Menta; saia mídi e coturno metalizado Via Roma
Texturas dão aconchego e valorizam a silhueta, como vemos na feminilidade desse look. A harmonia se dá nas formas da manga com a saia, e a ousadia no metalizado do coturno, que dá força para o visual.
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MODA
Misturas leves e felizes. Bordados fazem a festa com veludos e rendas, misturando texturas e brincando com as cores.
Camiseta de veludo molhado e saia plissada Via Roma; jaqueta de couro com bordados, scarpin de veludo e luvas Drops de Menta; pulseira e brincos Finna Pedra 38 | AFRODITE
Regata e pantacourt Via Roma; casaco de tricô e tênis Drops de Menta; brincos Finna Pedra
Nada como o aconchego de uma roupa que nos dá conforto e elegância no andar. Aqui, o rosa faz o casamento perfeito com o branco, dando leveza. A forma retangular dá credibilidade, e o casaco aberto verticaliza a silhueta, alongando-a, harmonizando-a.
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MODA
A estampa floral ganha força no look com a faixa preta harmonizando com o bordado do vestido e as botas longas. Vale lembrar que formas amplas pedem sapatos de expressão: aqui a bota faz o casamento perfeito com o vestido longo.
Vestido floral Drops de Menta; faixa Yang; bota over the knee Via Roma
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Ficha técnica Conceito, produção e textos: Cristine Carvalho Fotografia: Fábio Grison Estilo: Cristine Carvalho Beleza: Rafael Rottini e Ingri Castagna Modelo: Izadora Michelin (Cast One Models) Assistente de produção: Barbara Dambroz Agradecimento: Magnólia - Cine, Gastrô, Bar, em Canela
Texturas conversam com sobreposições. A calça tem o toque e a saia sobreposta dá segurança e mostra um visual mais arrojado e moderno.
Jaqueta, blusa, calça, saia, tênis, mochila e garrafa Track&Field
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Casaco malha e pele Via Roma, R$ 239,80
INSPIRE-SE
por Cristine Carvalho*
Blusa veludo Drops de Menta, R$ 119,90
Choker Finna Pedra, R$ 200
Jeans Via Roma, R$ 172
Coturno metalizado Via Roma, R$ 209,80
Camiseta Drops de Menta, R$ 229,90
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bio Griso
Fotos Fá
Casaco de lã com pele Drops de Menta, R$ 519,90 Jaqueta bomber vazada, R$ 163,90, e sutiã de renda, R$ 230, Yang Pantacourt bordada, R$ 465,50, e bota de veludo, R$ 196,50, Via Roma
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Jaqueta de paetês Via Roma, R$ 248,80
Saia de malha Via Roma, R$ 189,90
Tênis Via Roma, R$ 209,80
Pulseira Finna Pedra, R$ 189,90
Jaqueta bordada Drops de Menta, R$ 519,90
Casaco em lã Drops de Menta, R$ 639,90
Choker Finna Pedra, R$ 69,90
Saia veludo Via Roma, R$ 174,50 Calça Drops de Menta, R$ 159,90 Malha Drops de Menta, R$ 249,90
Scarpin veludo Drops de Menta, R$ 149,90 Top Yang, R$ 130,50 sobre blusa com correntes Via Roma, R$ 175,50
Misture-se! Scarpin verniz Via Roma, R$ 171,80 Calça Drops de Menta, R$ 369,90
Bolsa Drops de Menta, R$ 399,90
Blusa de renda Drops de Menta, R$ 169,90
Blusa jeans Drops de Menta, R$ 219,90
Vivemos um mundo de compartilhamentos e momentos virtuais. A moda linda e esperta nos aproxima com misturas de texturas, bordados e cores. A ordem é mesclar, mas com harmonia. Entenda a magia das cores e se jogue em combinações como rosa + vermelho. Veludos e rendas entram na mesma dança e prometem looks de suspirar, sem falar das sobreposições, que mostram as possibilidades de combinações. Misture sem medo texturas da mesma cor e detalhes para equilibrar... e viva as misturas e oportunidades que a moda pode nos dar.
Cinto metalizado Drops de Menta, R$ 19,90
Scarpin Drops de Menta, R$ 169,90
Casaco de veludo Via Roma, R$ 179,50
*consultora de imagem e estilo AFRODITE | 43
ESTILO PRÓPRIO
O costureiro dos sonhos Em tempos mais complexos e de muitas incertezas, a celebração de uma elegância reconhecida é muito significativa. Paris festeja em grande estilo a força e o estilo da Maison Dior com a exposição Christian Dior, Couturier du Rêve, que vem sendo considerada uma das maiores já apresentadas no Museé de Arts Descoratifs. O costureiro dos sonhos inicia sua trajetória em 1947, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, apresentando criações que valorizavam a feminilidade, fazendo com que a austeridade dos tempos de conflito fosse esquecida. Vestia as mulheres com roupas que redesenhassem a sinuosidade de seus corpos, devolvessem as cores e as enfeitassem com flores, presenteando-as com uma nova estética, muito distante dos tempos difíceis. Luxo e elegância nas novas linhas desfiladas naquele ano. Dior apresentou a coleção Linha Corolle (coroa de pétalas em francês), com saias fartas que se abriam como flores ao caminhar. Essa criação rapidamente foi rebatizada como New Look pela então editora de moda da revista Haper’s Bazaar americana, Carmel Snow. O novo estilo se consagrou no mundo todo, e as mulheres sonhavam usar Dior. Dentre as tantas paixões de Dior estavam os jardins. Aprendeu com a mãe a arte da jardinagem e seu encanto pelas flores é facilmente percebido em suas coleções, seja na forma, nas estampas, nos bordados ou no estilo: “Eu desenho femmes-fleurs, de ombros doces, bustos suaves, cinturas marcadas e saias que explodem em volumes e camadas. Quero construir meus vestidos, moldá-los em curva sobre o corpo. A própria mulher definirá o contorno e o estilo”, dizia. Sua flor favorita era o Lírio do Vale (Muget). Criou uma coleção em sua homenagem na primavera de 1954 e, nas bainhas dos vestidos, colocou pequenos raminhos dessas flores como um mimo de sensibilidade e boas energias. São tantas as histórias a contar desse ícone criativo do século 20, de criações complexas e estilo reconhecido mundialmente, numa carreira preciosa de poucos anos, mas o suficiente para
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deixar sua marca para sempre. Tradição estética consagrada e revisitada até hoje de forma inventiva pelos designers Yves Saint Laurent, Marc Bohan, Gianfranco Ferrè, John Galliano, Raf Simons e pela atual diretora criativa, Maria Grazia Chiuri, que continuaram os sonhos de Dior, renovaram a marca presenteando a todos de forma sempre espetacular. A exposição conta histórias desse grande criador, além de expor 300 peças históricas de 1947 até os dias de hoje. Os 70 anos de criação da maison podem ser conferidos até 7 de janeiro de 2018. Ênfase para o refinamento e o legado de Dior: roupas icônicas, criações luxuosas, feminilidade para sonhar .
Beth Venzon professora e consultora de moda
Dior Couture Fall, 2017
Coleção Bar Suit Spring Summer, 1947
SWEET HOME LINDA E SUSTENTÁVEL, a primeira cozinha planejada com portas e tamponamentos de aço inox do país leva a assinatura da Evviva. Na linha INO, o diferencial aparece já na escolha da matéria-prima: o aço, componente 100% reciclável, e seu destaque está na proposta que mescla os acabamentos metálicos com a caixaria do móvel feita em MDF, também sustentável. Inspirada nas cozinhas industriais, o resultado é a combinação perfeita da sofisticação do metal ao aconchego da madeira, diferenciais que compõem uma atmosfera gourmet.
Daniela Buzzi
INSPIRADOS POR imagens de antigas lanternas orientais e gaiolas aviárias, as luminárias pendentes Spokes possuem formas suaves e leves que acolhem luzes aconchegantes. Com design elaborado pelo escritório Garcia Cumini para a Foscarini, são confeccionadas em aço e alumínio envernizados e estão disponíveis em dois tamanhos e formatos, e em duas cores, branco ou amarelo. Brian W. Ferry Photography
CRIADO PELA ARTISTA Mara
PARA COZINHAR e ainda decorar o ambiente, a Linha Gold, da Multiflon, chega com 10 itens entre panelas, caçarolas, frigideiras e um fervedor. Com pintura especial dourada, tampas em vidro e antiaderente ecológico para uso superintensivo, a coleção combina beleza e funcionalidade.
SUCESSO NOS ANOS 1940, o marmorite volta a ser tendência na decoração. O material formado pela mistura de fragmentos de diferentes pedras, que provavelmente você já viu em áreas de escadarias de serviço de prédios antigos, voltou com visual mais cool e contemporâneo. A Dzek, marca londrina, tem várias opções do revestimento, que chega numa releitura bem atual.
Couto, da Feitiços de Pano, Wagner, um boneco cozinheiro, é perfeito para dar charme e enfeitiçar um cantinho da sua cozinha. O artesanato em tecido tem sido uma grande tendência na decoração para valorizar os ambientes de forma aconchegante e divertida.
Geraldo Tonietto/DG+ Design
A TENDÊNCIA DE CORES
Fábio Grison
estampada na coleção Estilo, da designer Carolina Haveroth, esbanja elegância e beleza. Uma mistura ousada e harmônica que alegra os ambientes destacando-se em meio a nuances neutras. Os tons de laranja e azul misturam-se em uma proposta atual. São peças diferenciadas, com uma técnica autêntica e uma mistura de cores sofisticada. São encontradas na Chateau Blanc, que receberá a artista em breve. AFRODITE | 45
LUGAR DE MULHER
Fábio Grison
por Vivian Kratz
Foco e dedicação Michele Censi quis ser dentista, formou-se advogada e desde o início apostou junto com o marido, Fabrício, no negócio de suas vidas. À frente da Censi Empreendimentos, foi responsável por ajudar a marca a comunicar sua vocação, o alto luxo em empreendimentos imobiliários na Serra, e agora também na capital gaúcha. Detalhista, superdedicada e família, não abre mão de conciliar tudo com organização e muito foco 46 | AFRODITE
Advogada pós-graduada em Direito da Criança e do Adolescente e master of law em Direito dos Negócios, com uma carreira em ascensão, Michele Daiana Focchesatto Censi optou, há quatro anos, por assumir, ao lado do marido, Fabrício Censi, a gestão do negócio da família. Com o crescimento da empresa que tem no DNA o foco no mercado de empreendimentos de luxo, surgiu a necessidade de ocupar seu papel como sócia e colaborar para a profissionalização dos processos, comunicação de uma marca exclusiva e a impressão de um olhar voltado a um atendimento com dedicação especial, em um ambiente único. Assim, Michele passou a dirigir, a partir de 2013, as áreas jurídica, administrativa e de marketing da Censi Empreendimentos, empresa criada um mês após seu casamento, no final de 2008. Mas antes mesmo do Direito, seu primeiro desejo foi estudar Odontologia. “Passei na Ulbra e na PUC-RS, mas infelizmente na época não tinha condições de cursar.” Como sempre foi de defender suas opiniões – na escola era representante de turma, e a justiça é um valor importante para essa caxiense –, a escolha pelo Direito acabou se tornando natural. De uma família humilde, ela não conheceu o pai biológico, que morreu quando sua mãe, Maria Rosa, estava grávida de três meses. “Batalhei muito para fazer faculdade. Era algo que minha mãe sempre quis, pois como ela passou muita dificuldade para me criar, fazia questão que eu tivesse independência, pudesse crescer por mim mesma.” Michele tem três irmãos do atual casamento da mãe, Bruna, Juliana e Eduardo. Determinada a construir seu próprio caminho, trabalhou desde cedo, fazendo extras na locadora do bairro ou loja de automóveis dos tios. Quando entrou na faculdade – cursava Direito na UCS à noite –, conseguiu um emprego como bancária, no qual permaneceu por três anos. Desde então quebrando paradigmas, abraçou uma oportunidade como consultora técnica em uma concessionária, tendo que aprender sobre mecânica e chegando a ser a terceira melhor consultora técnica do Brasil pela pesquisa de satisfação dos clientes. “Fazia algo que gostava muito, que é lidar com as pessoas. E quando me proponho a fazer algo, me jogo naquilo e foco, não importa se não era o que eu queria no momento, vou dar o melhor de mim.” Apaixonada pela área penal, quando se formou foi cursar pós-graduação na faculdade do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Depois de um ano e oito meses de namoro, casou-se com Fabrício, que tinha o sonho de construir. Como ela queria advogar, decidiram investir o que tinham para iniciar o negócio e ele ficar na gestão. “Embaixo do prédio onde morávamos, construído pela família do Fabrício, havia uma sala comercial, com uma mesa. Então colocamos na placa Michele Advogada e Censi Empreendimentos”. E foi assim, dividindo a mesma mesa, que a história da empresa começou, o que enche o casal de orgulho, por estarem juntos desde o início. “Tínhamos um terreno para construir um prédio, nosso desafio era ver o que ia acontecer.” Em meio às infinitas possibilidades, a opção arrojada foi por um edifício de seis apartamentos, todos duplex, no Villagio Iguatemi. Enquanto a empresa já nascia voltada para um padrão superior e para o diferente, Michele foi trabalhar em escritórios que atuavam na área do direito empresarial. Sem experiência, mas com muita vontade de fazer sempre o melhor, em poucos meses já estava com audiências
no Brasil inteiro. Teve a chance de atuar também na área de família e cursou outra pós, agora em Direito dos Negócios, na Unisinos. Em um escritório onde colaborou por três anos, pode coordenar toda a área empresarial civil e cresceu como gestora, se descobrindo organizada e empreendedora. Dos bastidores, sempre próxima das decisões estratégicas, mas ausente no dia a dia da Censi, havia chegado a hora de Michele assumir seu lugar como sócia. “Foi uma decisão muito difícil, pois estava em um momento importante da carreira no Direito, me consolidando profissionalmente.” Mas a empresa precisava desenhar o futuro: queria se tornar uma grife em imóveis, posicionando-se no nicho de luxo. E o papel de Michele nessa nova fase foi crucial, envolvendo-se, naturalmente, primeiro na organização do jurídico, mas logo em seguida também no administrativo e no marketing. “Uma boa sagitariana é também muito criativa, então criei modelos de tudo, desde contratos e, com o planejamento estratégico, criamos o marketing dentro da empresa.” A fim de transparecer a essência da marca, Michele pensou no conceito de espaço de relacionamento, concebendo a Censi Boutique, recém-reinaugurada em novo endereço, onde o objetivo é oferecer um ambiente sofisticado e aconchegante para receber clientes e parceiros, com a possibilidade de agendar almoços e jantares, além de vivenciar os diferenciais de lançamentos em maquetes e espaços decorados. Estar à frente de uma empresa em um segmento dominado por homens ainda é um desafio diário. “Parece que a todo momento temos que estar mostrando conhecimento, que sabemos falar disso.” Mas o histórico de profissional bem-sucedida faz diferença. E Michele fala, de números e projetos. Crescendo em época de incertezas – as vendas aumentaram 90% em relação ao ano anterior –, a Censi tem a ousadia de investir em momentos difíceis, visto que começou em 2008, ano da crise financeira, e agora se lança no desafio de entrar no mercado de Porto Alegre, projetando dois lançamentos na capital do Estado para o segundo semestre. Além de profissional atenta aos detalhes, é mãe superpresente. Não abre mão de tomar café da manhã com os filhos, Aurora, cinco anos, e Vittorio, dois, e mantém a rotina organizada para isso. A culinária é o hobby preferido. Domingo é o dia sagrado do bolo, e as crianças adoram participar desse momento. Receber em casa é outra paixão, com a mesa sempre impecável, não importa a ocasião. Andréia Boff Seroni/Oficina da Photo
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LANÇAMENTO
Giovana Bonetto e Priscila Daltoé
Simoni Schiavo e Márcia Costa
Vivian Rizzon e Ronald Ascari
Teresinha Bigolin, Maristela Chiappin e Jaqueline Dellagustinho
Morgana Lima e Ricardo Bertotti
Carina e Mônica Cristina Nicolao
Priscila Toni e Bruno Tronquini
Lançamento da 41ª edição da Afrodite Maio/2017 - Drops de Menta Flagship
Mara Solange Couto e Bruna Mello Maricela Schiavenin e Paula Segato
Oli Paz, Silvana Toazza e Marcos Fernando Kirst
Roberta Palhares, Cristielen Pianegonda e Rozilaine Bitencourt 48 | AFRODITE
Michele Susin Nora e Milena Nora
Catharina Ledi
Fotos Fábio Grison
Irene, Melissa e Morgana Pizzetti
Fernanda Stedile Magnabosco e Jean de Sousa
Andreia Andriolo, Andressa Wagner e Luciani Valentini
Candice Guimarães
Luana Cassola
Marcele Pulita, Zeli Dambros, Karen Panizzon e João Pulita
Eduarda Ferreira, Juliana Brandão e Luciano Cândido
Leticia Hoffmann
Betta Bedin e Felipe Weber
Clarisse Zanette
Jaqueline Turra, Jeane Schulz e Juliana Favero Costanzi
Mariana Spier, Bianca Sartori e Caroline Rech
Cláudia Fadanelli, Bruna de Oliveira, Rachel Donada e Giovana Galiotto Araldi AFRODITE | 49
ESPECIAL
por Vivian Kratz
Na companhia do amor próprio Quer amor próprio maior do que se permitir desbravar novos destinos, pegar a estrada – ou um avião – e ir em busca de um sonho, de um desejo de conhecer, viver e sentir na sua própria companhia? Conheça histórias de mulheres que, por diferentes motivos, se aventuram pelo mundo sem medo de ser feliz, em jornadas de autodescoberta, liberdade, amadurecimento e, sim, novas companhias
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– MAS COM QUEM VOCÊ VAI? – Sozinha. Ainda há quem olhe torto ou muito se admire quando uma mulher diz que vai desacompanhada desvendar outro continente nas férias ou mesmo se aventurar em uma cidade diferente do Brasil. Se for a trabalho, até se consegue alguma condecendência. Mas se divertir, sem ninguém conhecido... namorado, amigas, família? – Não encontrou companhia? – é a tradicional, e já explicativa, pergunta. Não é o caso, viajar sozinha muitas vezes não é sinônimo de falta de opção. Pelo contrário. Pode ser uma verdadeira celebração de amor próprio. Escolher por si mesma o roteiro, até que horas dormir, em que restaurante comer, enfrentar medos, se conhecer mais e ainda fazer novas amizades são apenas algumas das oportunidades relatadas por quem já viveu a experiência considerada transformadora. Leia as histórias e inspire-se:
Depositphotos
Viajar sozinha,muitas vezes,não é sinônimo de falta de companhia. Pelo contrário,pode ser uma verdadeira celebração de amor próprio
Seis meses que viraram 10 anos
#estudo #intercâmbio
Acervo pessoal
A JORNALISTA E MESTRE de cerimônias Flavia Bellini, 45 anos, transformou o que seria uma estada de um semestre de estudos em uma espetacular experiência profissional e de vida. Aos 23 anos, em 1995, terminando o curso de Jornalismo, na UCS, partiu para um intercâmbio em Portugal. “Queria viver sozinha, independente, e sabia que não seria fácil, mesmo falando a mesma língua.” De início morou em uma casa estudantil, mas não aguentou por muito tempo a confusão. Na faculdade, conheceu duas colegas que a convidaram para morarem juntas. Após três meses, achou que precisava trabalhar e conseguiu emprego como garçonete, servindo comida brasileira. E uma coisa levou à outra: em duas semanas conheceu um pessoal da mais conceituada TV do país, na época. Com experiência em rádio e televisão por aqui, conseguiu um estágio na pós-produção. “Foi um sonho. Mesas de edição gigantes, programas gravados ao vivo. Altas produções e eu ali. Nem acreditava.” Passados dois meses, entrou numa vaga na edição de imagens, onde conheceu seu ex-marido. Após uma breve volta ao Brasil, para fazer a monografia de conclusão de curso, retornou. Como âncora de um programa sobre emigrantes pelo mundo, viajou para diversos destinos. “Foi só crescimento, aprendizado da melhor qualidade, amigos muito especiais conquistados, com os quais converso e vou visitar até hoje.” Para quem decide morar em outro país, aconselha: é necessário aceitar as diferenças e se adequar. Quanto a viajar sozinha, destaca que há um esforço maior em conversar com as pessoas, e a chance de conhecer lugares que os guias turísticos não levam. “Sozinha posso me lançar com mais liberdade às aventuras. Ensina a ser mais forte e que não preciso de mala: uma mochila com algumas peças é suficiente. Você se desliga dos padrões do mundo. Desafia seus medos e inseguranças… Viaje sozinho(a), pelo menos uma vez”, sugere. Apesar do desconforto com o estranhamento causado pelo seu sotaque, em 10 anos em Portugal nunca sentiu medo. “Acredito que o medo está ligado à autoconfiança. Sempre enfrentei os obstáculos que apareceram com muita garra e coragem.”
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ESPECIAL Trabalho em Angola e experiência para a vida JÁ PENSOU ESTAR sozinha, muuuito longe de casa, doente, sem diagnóstico e não poder voltar para o Brasil, pois o médico diz que você não sobreviveria ao voo? Foi o que viveu a designer de interiores Paula Roveda, 23 anos, que recebeu uma proposta de emprego em Angola, na África, quando tinha 20 anos, e lá morou por nove meses. Ela garante que foi a experiência mais engrandecedora da vida. “Não foi uma decisão fácil, pois sabia que estava indo para um lugar onde passaria por grandes desafios. É o momento que você sai da zona de conforto e enfrenta seus medos. Porque na primeira vez que você viaja sozinha mil coisas passam pela cabeça. Mas depois parece que o mundo diminui de tamanho e fica fácil ir para qualquer lugar”, conta. Além de Angola, ela conheceu África do Sul, Ilhas Maurício, Dubai e Portugal. Entre as vantagens de estar sozinha, destaca a sensação de liberdade (para decidir o que fazer, comer e aonde ir), a facilidade para fazer novas amizades, o amadurecimento (ter que se virar o tempo todo, sem ninguém para fazer as coisas por você, o que aumenta a autoconfiança), e o autoconhecimento, já que na correria do dia a dia muitas vezes fica difícil refletir sobre escolhas e caminhos.
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O preconceito de homens e mulheres por estar viajando sozinha foi uma dificuldade que enfrentou. “Pessoas para desencorajar não vão faltar. Tenho muitas amigas que já me disseram que não viajariam sozinhas por medo. É claro que é preciso tomar cuidado, e que há coisas perigosas que podem acontecer. Mas vai de você ter atenção redobrada e não dar ‘sorte para o azar’. Isso em qualquer lugar do mundo, inclusive na nossa cidade”, considera. Para Paula, viajar sozinha é um exercício de independência e autoconfiança. “Você passa a estar num estado de mais presença na sua própria companhia. Prestando atenção em quais são suas reais vontades, necessidades. Além de passar a julgar e a criticar muito menos e a compreender mais os outros.” Viajando solo, se deu conta que é responsável pelas próprias escolhas. “Quantas vezes deixamos de fazer algo por falta de companhia? Esse tipo de coisa você para de fazer depois que viaja sozinha, porque percebe que não precisa depender de alguém para fazer o que deseja. Aprendi que a rotina pode ser muito mais solitária que viajar sozinha. Afinal, não é porque você está viajando só que, necessariamente, irá passar o tempo todo só. Isso será uma escolha, e conhecer pessoas também.”
mudança
#trabalho
Na Bahia, à la comer, rezar e amar A CONSULTORA DE MODA Patricia Molon, 24 anos, precisou de apenas uma tarde em Arraial d’Ajuda para saber que queria viver no Nordeste. Natural de Caxias do Sul, retornou das férias na Bahia com a mãe decidida a voltar. Munida de um ardente desejo de mudança interior e inspirada na personagem Liz Gilbert, do livro Comer Rezar Amar, em três meses alugou sua casa com seu cachorro dentro para um casal de confiança e foi morar em um quarto, em Porto Seguro. Sozinha, sem trabalho nem moradia certa, levou apenas uma mala de 23Kg com a intenção de ficar um ano e três meses. Lá desde novembro de 2016, acabou ficando na pousada que tinha indicação para passar as primeiras noites. O que dizer da experiência até então? “Foi muito fácil me adaptar aos costumes e cultura, até parece que sempre fui baiana, já
Mochilão pela liberdade, na Europa MOTIVADA POR excesso de vontade, a bióloga caxiense Cássia Testa Gallas, 29 anos, que hoje mora em Bondi Beach, na Austrália, fez sua primeira viagem sozinha ao exterior em 2012, visitando quatro países em 21 dias. “Queria muito ir ao Velho Mundo, aprender História onde ela aconteceu. Minha irmã planejava ir comigo, mas o foco dela era outro e já no planejamento vi que não ia funcionar.” Por insegurança e medo de fazer tudo sozinha, acabou comprando um pacote de uma semana para um tour na Itália, opção da qual se arrepende hoje. “Por conta própria e ficando em hostel (albergue) é muito mais proveitoso. O tour acaba te engessando e não permite viver o local. Sem falar que reduz muito as chances de interação com estranhos na rua, uma das coisas que mais gosto em viagens”, avalia hoje, depois de novas experiências. Ela evita beber quando viaja sozinha, pois sente-se mais segura estando alerta, o que nunca a impediu de curtir. “É bom cuidar com o vocabulário dos lugares que visita para não passar vergonha. Em Portugal, principalmente. Como ia morar no país dali alguns meses, perguntei ao recepcionista se tinha bastante oferta de emprego e se, eventualmente, dava para fazer uns bicos para levantar ‘uns pila’. Bico, em Portugal, não é trabalho casual. É sexo oral! E pila é pênis. Foi bem constrangedor. Sorte que o moço sabia da diferença do significado das palavras no Brasil”, conta. Para ela, o maior pró de viajar sozinha é só fazer o que se tem vontade. “A viagem é tua, ninguém interfere em nada e tu não te sentes forçada a nada. É uma liberdade incrível, não tem preço. Além disso, acaba-se conhecendo muito mais gente. É só estar aberta que as pessoas te chamam para conversar, tomar café da manhã junto, ir a um museu...” A parte ruim é a falta de uma companhia confiável em alguns lugares, como ao andar à noite na rua. “O que mais aprendi viajando sozinha foi quem eu realmente sou e o quão capaz sou de realizar o que me propuser a fazer. E isso é incrível!”
tenho minhas amizades, pratico meditação e yoga com um grupo de mulheres iluminadas, comprei uma bike para ir trabalhar. Posso dizer que fiz a melhor escolha da vida, sinto-me completa e transformada.” E a acolhida dos donos da pousada a surpreendeu. Entre os prós de viajar sozinha, coloca na conta a possibilidade de determinar horários e destinos, a ampla possibilidade de fazer amigos e receber convites, ser “adotada” e se tornar sua melhor companhia. Nos contras, elenca que “depois da meia-noite todos são suspeitos”, não conseguir dar conta de um prato sozinha no restaurante e visitar lugares que são a cara de alguém sem ter a pessoa por perto naquele momento. O maior aprendizado: gratidão, por ser tão bem recebida em um local onde ninguém a conhecia. “Aprendi
#lazer Fotos acervo pessoal
#férias também que atender às minhas necessidades em primeiro lugar não tem nada a ver com egoísmo e sim com amor próprio. É muito gostoso colocar meu melhor vestido e sair sozinha por aí, sem vergonha de entrar em um bar desacompanhada. Isso, na realidade, só me deixa mais aberta a novas aventuras.” Patricia acredita que viajar sozinha proporciona uma visão de si nunca antes experimentada, nua e crua. “Viajar te transforma de dentro para fora, e viajar sozinha é não ficar na dependência de alguém para realizar seus sonhos e desejos. Você simplesmente sente e faz. É como se pudesse dominar o mundo. Depois dessa parada na Bahia, sinto que posso ir a qualquer lugar e, se puder dar um conselho, é: permita-se.” AFRODITE | 53
ESPECIAL
Autoconhecimento e a confiança em si própria são os principais aprendizados de quem se aventura a viajar sozinha
Uma caminhada espiritual e transformadora
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# Fotos acervo pessoal
CONSULTORA DE VIAGENS, Leidy Indicatti, 31 anos, percorreu sozinha, a pé, em 2015, 920 quilômetros do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, o que descreve como a experiência mais louca, cansativa, maravilhosa e recompensadora que já teve. Em um momento de vida em que estava em busca de uma meta, um desafio, decidiu, meio misticamente, fazer a caminhada repleta de mitos e histórias. Sabia que teria que ir sozinha. E nunca havia viajado sozinha. Foram 36 dias. “Conheci pessoas maravilhosas e resgatei minha fé no ser humano. Aprendi a silenciar para poder me ouvir e entender melhor meus sentimentos. Entendi de uma vez por todas o significado da frase: ‘A felicidade é o caminho’.” Ela destaca que viajar sem companhia oferece liberdade de ir e vir, fazer o que se tem vontade, estar mais aberta para conhecer outras pessoas e trocar experiências. “Acredito que, inconscientemente, todos usamos máscaras. Não é por mal, mas simplesmente representamos quando estamos ao lado de conhecidos. Viajar sozinha é tirar essa máscara, deixar que o sol beije o seu rosto nu e faça com que você seja você mesma, sem representações ou simulações. Automaticamente você se abre para o mundo, e o mundo para você.” Dos poucos contras de se viajar desacompanhada, alerta apenas quanto à escolha do destino, já que há cidades mais perigosas que outras. Em momento algum ela se sentiu insegura durante todo o percurso. “O respeito realmente me surpreendeu. Lá todos têm o mesmo objetivo: caminhar e chegar a Santiago de Compostela. Depois de quase 40 dias na Espanha, no Brasil é que me senti terrivelmente ameaçada. Fui a pé fazer a unha e nas cinco quadras que separam minha casa do salão ouvi quatro buzinas e um ‘gostosa’. Me senti tão mal. Acho que havia desacostumado a esse tipo de assédio. Hoje não fico mais quieta, procuro mostrar que nós mulheres merecemos respeito e esse tipo de situação é, sim, um assédio.” Depois da experiência, Leidy quer fazer ao menos uma viagem sozinha por ano.
espiritualidade
AMANHÊSENDO
Pais perdidos
~ MAES EXAUSTAS
Que os pais estão mais participativos na vida familiar a cada geração ninguém pode negar. Porém, muitos deles estão atrapalhados, sem saber como exercer esse novo papel de pai presente, dividindo as tarefas do lar e exercendo a função de cuidado com a prole também. Até os anos 1950, a sociedade estava acostumada a um único perfil de família: a mãe cuida dos afazeres domésticos e dos filhos, o pai sustenta a casa. Com a revolução sexual dos anos 1960, marcada pelo surgimento da pílula anticoncepcional, diversas alterações foram provocadas. A inserção da mulher no mercado de trabalho, as conquistas advindas da luta do movimento feminista e a maior participação sociopolítica da mulher são alguns exemplos dessas mudanças. Com isso, começaram a surgir outros formatos de famílias, nas quais o casal divide as responsabilidades financeiras da casa, trazendo uma necessidade maior e também espaço para que o pai seja mais participativo e amoroso com os filhos. A responsabilidade da criação e da educação das crianças, no entanto, ainda está muito atrelada à mãe que, por inúmeros motivos, não consegue dividir em igualdade essa
tarefa com o pai. Em função desse acúmulo de funções, que vai da necessidade de “rachar” as contas da casa até a criação praticamente exclusiva dos filhos, as mulheres estão se sentindo exaustas e sobrecarregadas. Sim, os pais estão mais empenhados com o cotidiano familiar, porém muitos ainda não absorveram a responsabilidade do dividir as tarefas da casa e da educação, achando que ajudar um pouco é o suficiente. Eles estão atrapalhados e perdidos, precisando muitas vezes da ajuda e orientação da mãe das crianças para conseguir assumir esse novo papel. O começo de tudo para melhorar esse formato de família atual é o diálogo. Homens e mulheres precisam conversar, dividir as tarefas com maior igualdade e falar dos seus anseios e dificuldades. Pais precisam estar mais engajados e mães serem menos perfeccionistas. Clamamos por uma sociedade menos machista, que não veja o pai como babá quando está a cuidar dos filhos, mas simplesmente enxerga uma pessoa normal, fazendo o que todo pai deveria fazer. Torcemos também para que as mães consigam se sentir menos culpadas quando precisam se ausentar para sair com as amigas e cuidar de si mesmas. Ao final, quem ganha com tudo isso, além dos filhos, é a sociedade, que está se acostumando com esse novo e mais saudável formato de família.
Chris Finger
jornalista e mãe de Louise e Lis facebook.com/amanhesendo Depositphotos
SIMPLES ASSIM
Carpaccio de culatello com azeite e rúcula INGREDIENTES 100g de culatello fatiado finamente Brotos de rúcula Azeite extravirgem o quanto baste Fatias de pão de fermentação natural MODO DE PREPARO Retire o culatello da embalagem meia hora antes de servir, para ficar em temperatura ambiente. Num prato raso grande, disponha as fatias de culatello e os brotos de rúcula. Condimente com azeite de oliva extravirgem e sirva como entrada ou como aperitivo, com fatias de pão fresco.
DICAS l A validade do azeite
Azeite de oliva: sabor com saúde O azeite de oliva extravirgem é um dos melhores produtos que temos à disposição para encantar nosso paladar e dar um upgrade no preparo de pratos, sejam eles quentes ou frios. Podemos transformar o sabor de uma receitas, ressaltando-o ou contrastando-o, conforme o azeite extravirgem que usamos. Nossa proposta, nesta edição, é apresentarmos delícias com azeite extravirgem para cozinhar e para condimentar. Mãos à obra, afinal, você é o que você come... simples assim!
Maria Beatriz Dal Pont e Carol Branchi chefs da Amada Cozinha 56 | AFRODITE
Fotos Manu Zatti
extravirgem é de dois anos a contar da data de envase.
l Se comprar lombo
de bacalhau salgado, inicie o dessalgue dois dias antes de preparar o prato, mergulhando o peixe na água gelada e cobrindo com cubos de gelo; troque a água e acrescente mais gelo a cada quatro horas. O bacalhau vai hidratar, aumentar de tamanho e ficar macio ao ser assado.
l Para variar o carpaccio,
substitua o culatello por salmão defumado, decorando com fatias finas de limão siciliano e azeite de oliva extravirgem.
Condimentos l Para fazer um vinagrete de azeite, use
50ml de azeite extravirgem de qualidade, uma pitada de sal, pimenta a gosto e três colheres de chá de suco de limão siciliano. Bata firmemente com um fuet até emulsionar. Use em carpaccios, saladas de folhas e legumes assados. l Use azeite extravirgem
também na sobremesa! Experimente um
carpaccio de abacaxi com raspas de limão siciliano e fio de azeite extravirgem variedade Picual ou Koroneiki. l Condimente seu azeite extravirgem com
folhas de louro, bastando colocar algumas folhas na garrafa de azeite quando ele estiver quase terminando. Deixe em infusão por alguns dias e use em carnes ou peixes com bacalhau.
Lombo de bacalhau assado com tomate cereja e azeitonas INGREDIENTES 500g de lombo de bacalhau dessalgado 250g de tomate cereja maduro Um dente de alho grande ou dois pequenos 1 xícara de azeitonas pretas dessalgadas Azeite de oliva extravirgem o quanto baste 2 folhas de louro 1Kg de cebola Sal e pimenta o quanto baste MODO DE PREPARO Descasque as cebolas, corte-as em fatias finas e leve-as ao fogo numa frigideira já aquecida, com cinco colheres de sopa de azeite de oliva. Coloque sal e pimenta a gosto, refogue e baixe o fogo, deixando caramelizar. Numa panela alta, coloque o azeite de oliva, uma folha de louro e dois dentes de alho. Junte os tomates já lavados e secos. Baixe o fogo e, quando iniciar a ferver, desligue e deixe esfriar. Numa assadeira, coloque o lombo do bacalhau, azeite de oliva e a folha de louro. Leve ao forno por 25 minutos a 180ºC. Quando estiver quase pronto, junte as azeitonas pretas. Para servir, monte o prato começando com a cebola, que deve formar uma base, coloque o bacalhau, cubra com o tomate, seu molho e sirva. Fica delicioso com pão fresquinho, melhor se for de fermentação natural. AFRODITE | 57
Fábio Grison
OBJETIVA
Henrique Neves Cozinha com arte de surfe. Acabou conseguindo a representação de uma das marcas de São Paulo para Florianópolis, e lá se foi viver em Santa Catarina. Aos 23 anos, morando na beira da praia, acompanhado apenas do cachorro, da prancha, do violão e de um aparelho de som, começou a se encontrar. “Ali me conectei com pessoas que até hoje me acompanham, amigos, comecei a cozinhar e a ter uma qualidade na alimentação, comprava atum fresco no mercado municipal, usava muita granola”, recorda. Numa vinda a Caxias, conheceu Naraiana. Sagitariano de emoções intensas e arrebatado pela paixão, resolveu voltar à cidade. Mas ainda não tinha ideia de como poderia desenvolver aqui sua arte e seu dom. Enquanto decidia e buscava onde trabalhar, resolveu fazer um curso de gastronomia, em cozinha industrial, no campus da Universidade de Caxias do Sul (UCS), em Canela, já com uma vontade de viajar. Propôs, então, à namorada, irem para Barcelona. “Eu gostava de surfe, de gastronomia, era um lugar que tinha um idioma um pouco mais fácil de aprender...” e ela, que trabalhava na empresa de marcas e patentes da família, topou. “Em 30 dias estávamos na Espanha, sem conhecer ninguém, sem falar a língua.” O plano era... viver. Com o dinheiro contado, num primeiro momento, e visto de Fotos Manu Zatti
Um dos mais badalados chefs do momento na cidade, o caxiense Henrique Manoel Neves desde cedo transformava receitas em arte. Quando pequeno, servia “canelones” de maionese, pepino e presunto aos colegas de escola. A facilidade em fazer da comida algo belo e admirável e a satisfação em comer bem sempre estiveram à sua volta. Depois de uma longa temporada de autodescoberta profissional, encontrou sua parceira de negócios e de vida, a maître, esposa e sócia Naraiana Volpato, passou sete anos estudando e trabalhando na Europa, vivendo descobertas e se aprimorando intensamente, e trouxe para Caxias do Sul uma proposta diferenciada de gastronomia: excelência nos detalhes, do ambiente ao serviço, para proporcionar experiências únicas e especiais, valorizando produtores locais. Hiperativo, como se define, e inquieto por natureza, Henrique está sempre buscando. Gosta de música, pintura, esportes radicais. Toca violão, surfa, faz snowboarding e pratica mountain bike. Nunca foi bom aluno, confessa. Estudou nos colégios São Carlos e La Salle, e cursou Quiropraxia na Feevale durante dois anos, mas não levou adiante. A morte súbita do pai, Delson José Neves, nessa época em que não sabia bem que caminho seguir, o levou a voltar a Caxias para ficar com a mãe, Glacir, período em que trabalhou numa loja
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turista, escolheram ficar na casa de duas catalãs, para conhecer mais a cidade e a cultura. Por meio de uma dessas anfitriãs, Henrique teve a chance de viver uma experiência transformadora: trabalhar em um catering preparando nada menos que o almoço de Natal em alta gastronomia para 1.080 pessoas. “Ali fui pego. Quando saí, com as mãos inflamadas de limpar mariscos, e vi o que tínhamos feito, fiquei muito emocionado, descobri que era cozinheiro de toda uma vida... ou de outras.” Apaixonado pelo metiê, buscou oportunidade de atuar em casas de tapas e restaurantes conceituados, e foi estudar na escola Hofmann, que possui uma estrela no prestigiado Guia Michelin, onde descobriu o lado artístico da cozinha, de provocar sensações em quem experimenta um prato, além da disciplina e orgulho pela profissão. Mas, no meio desse percurso, mais uma perda: a mãe de Henrique foi acometida por um câncer fulminante. De volta ao Brasil, trancou a faculdade e voltou a trabalhar em Florianópolis, dessa vez como segundo chef no Hotel Ingleses, enquanto aguardava a cidadania portuguesa e se recuperava do baque da morte da mãe. Após uma cerimônia de casamento intimista em Caxias, Henrique e Naraiana voltaram para Barcelona. Disposto a deixar uma marca nessa vida, agora estava focado em absorver tudo o que a Europa tinha a oferecer em termos de qualificação e conquistas em sua área. Depois de passar por locais como o Hotel Ohla e Dos Cielos, dos chefs Javier e Sergio Torres, em Barcelona, teve a chance de estagiar no D.O.M, um dos melhores restaurantes do mundo, comandado pelo renomado Alex Atala, em São Paulo. A volta para Caxias se deu pela necessidade de compartilhar tudo o que tinha aprendido e vivenciado com as pessoas daqui. Com o projeto Personal Chef, organizava jantares para grupos fechados e confrarias. Com força de vontade e paixão pelo que faz, foi conquistando um público exigente e inserindo-se no mundo dos eventos corporativos. Esteve à frente da cozinha do Café de La Musique, assinando, inclusive, a gastronomia de uma edição do evento beneficente Feijoada do Pulita. Em abril deste ano, inaugurou o próprio espaço gastronômico, onde uma das propostas é inspirar. Cerca de 80% do seu público é feminino, quem sabe pela sensibilidade apurada em valorizar todo o cuidado da culinária de Henrique e a delicadeza minimalista de Naraiana. “O momento que mais gosto é quando descem os pratos, o silêncio daqueles primeiros segundos logo que o prato chega à mesa é uma sinfonia. Poder lidar com a expectativa do ser humano e ver a verdade através de um olhar ou de um sorriso ingênuo, a surpresa que sentiu ao dar aquele bocado ou a viagem que fez através daquele sabor... é mágico.” Aos 36 anos, o chef busca imprimir uma assinatura: com produtos regionais, valorizando produtores locais, técnica apurada e contando uma história através dos pratos. Seu objetivo é provar que é possível ter uma culinária de alto padrão, diferenciada, em grandes eventos. “Não estamos aqui para mudar a cultura gastronômica da cidade, mas para agregar. ”
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Depositphotos
DIVÃ
Você partiu meu coração... Quando li o artigo do psicanalista Paulo Sternick na revista Caras sobre o sucesso da música Você partiu meu coração, pensei sobre esse discurso social que aparece na fala dos adolescentes e jovens adultos quando comentam uma decepção amorosa, seja em situações como ficantes, namorados e até mesmo em relacionamentos mais estáveis: “Tô nem aí.” A música, do compositor Nego do Borel e interpretada também por Anita e Wesley Safadão, contabiliza mais de 50 milhões de visualizações no YouTube. Ela discorre sobre como o sujeito contemporâneo lida com suas relações afetivas e revela tal condição. “Te esquecer não foi problema / O problema é resolver / Essa chuva de esquema / Que eu tenho que atender / Segunda eu encontro a vizinha de cima / Na terça eu encontro a vizinha do lado / Quarta é o dia daquela menina / Que mora na esquina da rua de baixo / Quinta eu começo já de manhã cedo / Porque tem mais duas / Não dá pra negar, fim de semana tá tudo embolado.” O espaço de tempo
para a tristeza, para o luto é mínimo ou nem existe. Quando existe, vem pelo viés da negação agregado a um comportamento maníaco, de tudo poder. Vivemos um tempo onde a felicidade é um ideal, estar triste ou infeliz é, na atualidade, inaceitável, um absurdo ou como ouvimos na fala de alguns adolescentes “é coisa pra otário.” Todo discurso social conspira para mostrar ao sujeito que a felicidade está ali, bem pertinho de você. Use tal creme, vista tal marca, faça tal dieta. As redes sociais atiçam o imaginário, basta alguém postar algo que evidencie um empoderamento e este será mais feliz do que eu. Reforçando sempre a ideia de que a grama da vizinha é mais verdinha, portanto, ela é mais feliz que eu. A felicidade torna-se um imperativo. As pessoas têm reduzido, nos últimos anos, o limiar de tolerância aos sofrimentos habituais da vida. Estão sendo levadas, cada vez mais, a ocupar um lugar onde os conflitos como manifestações do que existe de mais humano no ser, ou seja, a angústia, a paixão, o desejo... estejam artificialmente ausentes. Os relacionamentos tendem a ser, nos dias de hoje, extremamente frágeis e vulneráveis, porque o que enlaça é uma posição de gozo, os laços se dão pelo que cada um pode ganhar. Por isso, o sujeito contemporâneo corre o risco de, tal qual um objeto, na sua efemeridade, quando não for mais útil, ser dispensado, ser dejeto.
Margareth Martta
psicóloga, psicanalista, doutora em educação
Os relacionamentos tendem a ser,nos dias de hoje,extremamente frágeis e vulneráveis. Os laços se dão pelo que cada um pode ganhar
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MELHOR AMIGO
Reiki para pets 24h
Os benefícios da técnica japonesa de imposição das mãos para harmonizar a energia e o equilíbrio também se estendem aos pets. O Reiki atua na redução do estresse e no relaxamento do seu melhor amigo, mas atenção: não substitui os tratamentos convencionais. Um animal saudável aproveitará o Reiki para manter a forma, melhorar o comportamento e prevenir problemas de saúde. Mas a técnica pode ser aplicada para outras dificuldades e problemas emocionais, como agressividade, depressão, angústia, traumas, ansiedade e tantas outras. Recomenda-se a iniciação de quatro sessões em dias seguidos para um efeito mais duradouro. Depois disso, as aplicações dependerão das necessidades psíquicas e a resposta do corpo do animal. Um pet saudável reage ao Reiki com sinais de relaxamento: espreguiça, boceja e até dorme enquanto recebe a energia. Caxias do Sul e região já contam com a terapia voltada aos animais. Mais no site.
todos os dias Depositphotos
Música potencializa resultados Muito utilizada nos EUA, a musicoterapia para pets também vem sendo aplicada no Brasil. A técnica tem o objetivo de relaxar cães, aves e gatos, e até mesmo auxiliar no tratamento de doenças. A metodologia é simples, usa-se a música (melodia, som, ritmo e harmonia) para promover mudanças positivas nos animais, sejam físicas, mentais, sociais, cognitivas ou de comportamento. As sessões ajudam a diminuir o nível de estresse, fazem com que eles relaxem e respondam melhor a um tratamento de saúde, mas deve ser aplicada com supervisão especializada.
E esta tosse, doutor, é problema cardíaco? A tosse em cães e gatos pode ser indício de problema cardíaco, mas outros sinais como cansaço fácil, dificuldade respiratória, desmaios e falta de apetite também podem estar relacionados a alterações no coração. O exame físico cardiopulmonar é capaz de diagnosticar corretamente uma cardiopatia, possibilitando melhor chance de tratamento e dando qualidade de vida ao pet. Há também outros exames importantes que ajudam no diagnóstico, e o importante é que sejam realizados por especialistas. Na clínica Empório de Bicho, a cardiologia está sob os cuidados do médico veterinário Tiago Zim da Silva.
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CENÁRIOS
por Kleber Giazzon*
Além de quentes, os dias do verão londrino são mais longos, num convite a aproveitar as infinitas atrações que a cidade oferece 62 | AFRODITE
É verão em Londres
Londres, capital da Inglaterra, aproximadamente 9 milhões de habitantes, um dos maiores e mais importantes centros financeiros do mundo. Trezentos idiomas falados diariamente. Um dos destinos turísticos mais visitados no globo... Você, com certeza, já ouviu falar muito da terra da Rainha, principalmente do seu charme no inverno europeu, não é mesmo? Mas, e no verão? Como fica a cidade? O que fazer? É melhor visitá-la no frio ou no calor? O que posso dizer é que, aqui na Europa, as cidades se transformam na estação mais quente do ano, e Londres se torna imperdível.
Uma cidade viva e colorida No verão europeu – meses de julho, agosto e setembro – o sol nasce em torno de 4h30min, e a cidade começa escurecer pelas 21h30min, ou seja, os dias, além de quentes, são mais longos. As ruas e os parques (que são muitos) ficam todos verdes e floridos. Árvores por todo o lado e flores nas casas e prédios deixam a cidade mais viva e colorida. Mas o que realmente muda no verão é o ânimo e a energia dos londrinos. Por possuirmos um inverno muito rigoroso e longo, com pouquíssimo sol, dias bem curtos – muitos escurecendo às 16h –, a vida nesse período pode ser, muitas vezes, “depressiva”. Sendo assim, quando o calor bate à porta, a cidade sente essa mudança, tanto na paisagem quanto na vida dos moradores e turistas. Londres se transforma e oferece muitas atividades para quem mora ou visita a cidade.
Muito o que fazer no calor Se você pensa em visitar a cidade no verão, prepare-se para ter muito o que fazer, ver e comer. Junto com o calor, Londres recebe diversas atividades. São praias artificiais, festivais de músicas, cinemas a céu aberto, feiras de comidas internacionais e muito mais. Os parques lotam e se transformam em “praias”, ou seja, as pessoas vão para passar o dia, tomar banho de sol, fazer churrasco, brincar, jogar, enfim, é um dos lazeres preferidos nessa época do ano. Outra atração são os tradicionais pubs, onde são preparados ambientes externos com jardim, mesas e cadeiras. Tanto os turistas quanto os moradores lotam esses espaços para provar as mais diversas cervejas e pratos típicos do mundo inteiro. Imperdíveis são os diversos shows que a cidade traz com seus festivais de verão. Partindo de música eletrônica, rock, pop, diversas bandas e cantores do mundo inteiro agitam a já agitada Londres. Se você aprecia a culinária, prepare-se para experimentar e se deliciar com os mais diversos tipos de comida nas feiras ao redor da cidade. Não esqueça também dos tradicionais pontos turísticos. O Big Ben, London Eye, Tower Bridge e todos os outros, pois ficam ainda mais bonitos com dias ensolarados e céu azul. Além deles, você também encontrará cinemas a céu aberto, teatros e musicais e muitos outros espetáculos. Enfim, você nunca ficará sem opções em Londres.
Quando visitar Essa é a maior dúvida da maioria das pessoas que querem conhecer Londres. Nesse artigo mostramos um pouquinho da cidade durante o verão, mas não se engane, o inverno também tem seu charme e suas atrações, mas esses encantos eu conto numa próxima oportunidade. O importante é que Londres é sempre uma boa ideia. Seja inverno ou verão a cidade oferece muito. E, se a ideia é fugir desse inverno do Sul do Brasil, Londres é sempre uma ótima pedida. *escritor e viajante ítalo-brasileiro AFRODITE | 63
O CÉU E VOCÊ Leonina
12 mulheres 12 signos e uma jornada de fortalecimento energético e poder pessoal A energia do céu em agosto é yang, extrovertida, puro florescer. Um convite a criar o novo, colocar luz no que foi feito até aqui, dar vida às mudanças tão desejadas. Com muita consciência, porque tudo tem consequência. Já em setembro, a energia se torna mais "yintrovertida", num convite explícito do céu a revermos sentimentos, atitudes, relações - e ajustarmos o que é necessário. Em sintonia com o astral de cada mês, é proposta a missão da mulher de cada signo aqui, numa jornada de fortalecimento energético e poder pessoal. 64 | AFRODITE
22/07 - 22/08
Agosto: Feliz Ano Novo, leonina! Tua missão é aproveitar a intensa energia de florescer criativo deste mês pra fazer acontecer. Pra iniciar essa nova jornada já dando forma, cor e vida aos projetos que há tempos te aguardam. Coloca tua energia nisso! Vai lá e faz, é o mantra do mês. Setembro: O céu segue te inspirando a concretizar o que queres. Este mês, tua tarefa é dedicar atenção aos recursos que dispões – financeiros e internos – pra fazer acontecer. Avalia o que é necessário e revisa com atenção tuas estratégias e também a crença que tens em ti. Porque ela é que nos faz sair do lugar.
Libriana
23/09 - 22/10
Agosto: Mais em sintonia com os anseios da alma, agora é o momento de usar a intensa energia criativa do mês para desenhar o futuro que queres criar pra ti. Te conecta ao que te faz bem pra fazer isso e deixa que esse sentimento de flow inspire tuas novas criações. Setembro: Chegas ao final de mais uma jornada. É tempo de encerramento de ciclo pra ti. E a energia do mês não poderia ser mais propícia à tua tarefa: rever o ano, o que funcionou bem e o que não vingou. Reavaliar se o lugar onde queres chegar segue o mesmo, ou se tua alma aponta em outra direção.
Sagitariana
22/11 - 21/12
Escorpiana
23/10 - 21/11
Agosto: Tua missão este mês é desfrutar da abundante energia criativa disponível pra se jogar em novos projetos, sejam pessoais ou profissionais. Confia na intensa conexão que tens com a Alma do Mundo, onde nascem todas as tendências. Deixa que essa percepção seja a tua guia. Setembro: Planos e projetos para o futuro em modo revisão. Essa é a tua missão do mês: aproveitar essa energia de rever, reavaliar e ressignificar teus projetos de vida para redesenhar cenários do teu futuro. Fazer isso vai ajudar a impulsionar tua ação na próxima etapa.
Capricorniana
22/12 - 20/01
Agosto: Expandir os horizontes do teu mundo, do teu pequeno grande universo pessoal. Esse é o propósito do teu mês. Pra isso, usa e abusa da energia criativa do mês pra se aventurar – seja através de um curso, uma viagem, ou outra experiência que te permita transcender o conhecido.
Agosto: Neste mês de intensa energia criativa, de muitas possibilidades para dar forma ao novo, tua missão é usá-la para experimentar novas maneiras de partilhar intimidade, valores, bens materiais e afeto com os teus parceiros. Principalmente, se algum fato ou atitude inesperada surpreender.
Setembro: A partir da experiência vivida no mês passado, ou pela ausência dela, irás viver a energia de revisão desse mês para reavaliar e repensar teus objetivos de vida – pessoal e profissional. Por uma razão ou pela outra, tua missão esse mês será mergulhar nesse exame de reconsiderar teus projetos.
Setembro: O propósito deste mês é usar a energia de revisão, reposicionamento pra reavaliar situações relativas a viagens, estudos e cursos, e tudo que dialogue com a confiança e a fé em ti. Tua missão, portanto, é rever tuas crenças: quais ainda são válidas e quais já não dialogam mais contigo.
Virginiana
23/08 - 22/09
Agosto: Uau! Que fechamento de ciclo, virginiana! Com energia pra construir o novo desenhado no último mês, a proposta é usares a abundante criatividade deste mês para trabalhar nos teus novos projetos. Investe tua criatividade em criar esses cenários de futuro que desejas.
Marília Rizzon
astróloga, jornalista, autora marilia@lilarizzon.com.br www.lilarizzon.com.br
Setembro: Feliz Ano Novo! Neste primeiro estágio do teu novo ano, olha pra ti e para o que planejastes. Ambos estão dialogando? Sim? Ótimo! Siga neste caminho, conforme planejado. Não? Então, dedica teu olhar a aparar arestas e reposicionar o que for necessário, para só então seguir.
Aquariana
21/01 - 19/02
Pisciana
20/02 - 20/03
Ariana
21/03 - 20/04
Agosto: Tua tarefa este mês é usar a energia de criatividade e expansão e investir em novas parcerias – profissionais ou amorosas. Sempre é tempo para o novo, de novo! Se o que está aí não te agrada, então muda a frequência dentro de ti. Essa é uma boa hora.
Agosto: Aproveita a energia expansiva e criativa pra estabelecer – especialmente no começo do mês – novas rotinas e cuidados contigo, novas atitudes cotidianas, e assim transformar teus dias. Mas presta atenção pra que tua imaginação não se torne fonte de desilusão, ao invés de criação.
Agosto: Desfrutar da abundante e intensa energia criativa deste mês pra se conectar ao teu coração e explorar todo o potencial que nele há pra criar o novo, seduzir novas oportunidades e brilhar. Se conectar, criar e mostrar ao mundo: essa é a tua tarefa para este mês.
Setembro: Para este mês, tua tarefa é usar a energia de revisão, reposicionamento, pra reavaliar como e com quem compartilhas intimidade e afeto, e partilhas teus valores e bens materiais. O tempo é propício para revisão sem complicação nessa área da vida. Aproveita, portanto.
Setembro: Se os relacionamentos são um espelho onde refletimos a nossa imagem, a tarefa do mês é reavaliar que crenças e atitudes tuas estão atraindo os parceiros que te chegam. Aproveita a energia de revisão do mês pra dar atenção a isso e evitar ilusões futuras.
Setembro: Tua tarefa este mês é usar a energia de revisão e reavaliação pra reveres rotinas e hábitos teus que influenciam diretamente na tua saúde, no teu corpo e no teu trabalho. Se perceberes que eles não te fazem bem, este é um bom período para mudá-los.
Taurina
23/08 - 22/09
Geminiana
21/05 - 20/06
Canceriana
21/06 - 21/07
Agosto: No mês em que estarás mais conectada à família, a energia de autoexpressão criativa do céu te faz expor teus reais sentimentos entre os teus, especialmente diante de compromissos assumidos. Ouvir a voz do coração diante dos assuntos familiares é a tua missão este mês.
Agosto: Tua missão nesse mês de grande energia expansiva e criativa é criar os melhores mantras para teus dias, para tua vida. Porque as palavras têm muito poder e constroem a tua narrativa, a tua história, a vida que tu levas. E esse mês, mais poder ainda pra ti. Usa a teu favor.
Agosto: Tua missão é te conectar ao que tu valorizas, porque o que tu estimas é o que buscas realizar. Observa se os teus valores dialogam com a tua criança interna. Se te fazem feliz. Sim? Siga em frente. Não? Então, aproveita a energia do mês e deixa a tua criança expressar o que te faz bem.
Setembro: Tua missão este mês é usar a frequência de reavaliação do céu para rever se o que tu fazes te faz sentir bem contigo mesma – se faz a tua criança interna feliz. Se sim, ótimo! Se não, aproveita essa energia pra resgatar o que enche de alegria os teus dias. Simples assim.
Setembro: Nesse mês de revisão e ressignificação no céu, usa essa energia pra analisar as tuas bases – o teu lar, o teu mundo interior, a tua família. E se ali encontrares algo que não condiz com os mantras escritos no mês passado, é hora de limpar, pra assim abrir espaço para o novo.
Setembro: Rever as palavras que usas, os contratos acordados, a direção dos teus pensamentos. Essa é tua missão este mês. Se eles estão causando indigestão, gagueira ou dor de cabeça, aproveita a energia do céu e ressignifica o papel deles na tua vida. AFRODITE | 65
UNIVERSO FEMININO
O que sua escrita diz sobre você A grafologia é uma ciência que estuda e analisa a caligrafia das pessoas, permitindo distinguir características que diferenciam indivíduos uns dos outros. É um meio capaz de verificar aptidões mentais, paranoias, tendências homicidas, hipocondríacas ou psicopatas; afetuosidade, boa índole... enfim, faz uma revelação para todos nós. Nesse artigo, vamos aprender um pouquinho como identificar tais características. ENTOS NOS RELACIONAM
Conflito
As pessoas introvertidas, críticas, reflexivas e extremamente reservadas não formam um bom par com as extrovertidas, por exemplo, cuja natureza descontraída poderia ser motivo de constantes aborrecimentos para elas. Uma escrita voltada para a esquerda (introversão) e outra a direita (extroversão) caracterizam esses espíritos conflitantes.
Compatibil id ade
NOS SENTIMENTOS Pessoas com emoções e energia flexíveis apresentam escrita com formações arredondadas, fluida, sem intervalo ou emenda. Pessoas com habilidade no trato apresentam inclinação da escrita para a direita. Pessoas honestas apresentam todas as letras e palavras escritas com clareza. Pessoas antissociais tendem a reescrever sobre passagens já escritas, ou seja, palavras são cobertas com novas palavras. Pessoas com vivacidade têm pressão leve na escrita. Pessoas cultas usam a margem da esquerda grande. Pessoas criadoras de casos e nervosas têm os traços da letra "t" fracos. Pessoas com compatibilidade física têm uma escrita viva e fluida.
Duas escritas inclinadas para a esquerda indicam pessoas compatíveis, mas que necessitarão de um interesse mútuo capaz de “cimentar” a relação. Duas escritas inclinadas para a direita indicam pessoas compatíveis.
Casamento
Uma pessoa cuja escrita se incline mais de 30% para a esquerda não deveria se casar. 66 | AFRODITE
Thelma Dias bruxinha
Pessoas criativas deixam grandes espaçamentos entre palavras, escrevem separado ou têm escrita cursiva larga. Pessoas desatenciosas transformam as palavras em garranchos ao se aproximarem do final de uma frase ou texto. Pessoas que são cooperativas possuem as letras "g" e "y" semelhantes a um "8" e a um "7", respectivamente. Pessoas gentis e protetoras têm as letras com superior arredondadas, abraçando as outras letras. Pessoas com possível depressão psiconeurótica costumam colocar a assinatura à esquerda. Pessoas que têm bom humor, simpatia e tolerância possuem traço do "t" ondulado e o pingo do "i"curvo. Pessoas que marcam a assinatura, ou a escrita fica marcada no outro lado da folha, são agressivas e sem controle.
a u s a d e s i l á n a Boeascrsiotart.e Enaquadnetoixeam vqouceês o uquneiversseo acmuaidme, dos, dceotnafliheems. . Ae ctiemnahadme ftéudode vqouceê speourque m o c á t s e o r i p a r c eé f e l i z a o s e u l a d o .
PRÊMIO 1ª EDIÇÃO Uma das coisas que Afrodite adora é prestigiar mulheres cheias de talento, que inspiram tantas outras que estão no caminho. Cada uma na sua área, elas brilham, batalham, ajudam, embelezam, conquistam e constroem histórias marcantes.
Nós acreditamos no poder das mulheres e das gerações de mudança que elas representam. Mulheres inspiradoras, incentivadoras, guerreiras, que merecem nosso reconhecimento. Com esse manifesto e o desejo de evidenciar ainda mais as nossas mulheres, nasce o Prêmio Afrodite Mulher. Uma iniciativa da nossa revista ao celebrar a entrada nos seus oito anos de história. Vamos homenagear oito mulheres que se destacam diariamente em oito diferentes áreas. Para celebrar tanta inspiração, convidamos a todos para um jantar de excelente gastronomia e muitas experiências.
22 de setembro Intercity Premium As categorias do Prêmio Afrodite Case de Sucesso | Gastronomia e Eventos Cultura e Arte | Arquitetura | Mundo da Moda Gente que faz | Saúde e Bem-estar | Leitora fã E o melhor de tudo é que VOCÊ poderá fazer parte desse momento especial. Como? Votando nas mulheres que inspiram você. Então, fique ligada em nossas redes, porque aos pouquinhos vamos contando todas as novidades e disponibilizaremos o link para a votação. E, claro, os ingressos para o jantar e premiação já estão à venda junto aos nossos parceiros.
Todos convidados!
Casa de bonecas de Mara Couto, um mundo de encanto! magia e encanto Caxias do Sul e Gramado
O feitiço é ser feliz!
fclçfeitiçosdepano Rua Dal Canalle, 2024, Exposição | (54) 3419.2074 | 99106.4565 | feiticosdepano.com.br