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Amazônia: “dois pesos e duas medidas

ASociedade da Amazônia precisa encontrar uma forma para contornar dois problemas que vêm obstando seu desenvolvimento: No campo externo, o “Globalismo”; - aqueles que desejam a governança global, que se utilizam da defesa do meio ambiente como forma de ficar impondo suas vontades às sociedades periféricas como a nossa.

No campo interno, a falta do sentimento de pertencimento do Brasil sobre a Amazônia; - já que sempre nos consideraram como moeda de troca, muito bem explicitado pelo economista Armando Soares, em seu livro “Amazônia – Região de saque, discriminação, produto de troca e vazio de poder”. Precisamos da nossa união e de um estadista que nos conduza nestas difíceis negociações.

Neste ano de 2019 aconteceram dois fatos que exemplificam claramente a maneira com que a mídia e alguns dirigentes estrangeiros veem a Amazônia. Houve um escândalo internacional com o número de focos de queimadas em nosso bioma; após todo o alvoroço, foi constatado um número de focos de queimadas inferior à média histórica, e em outubro foi detectado o menor número de focos de queimadas dos últimos anos (Fonte: Inpe). Texto *Eng° José Maria da Costa Mendonça Fotos Divulgação, Gabriel Penha/Divulgação, Greenpeace

O mesmo acontece com o desmatamento. A mídia nacional está horrorizada com o desmatamento no mês de outubro que se aproximou de 10.000 Km² nos últimos 12 meses; realmente é alto e providências precisam ser tomadas, mas não assustador, se compararmos, está abaixo da média histórica.

Pará+ Quando digo que o Brasil não tem o sentimento de pertencimento sobre o bioma Amazônia, me refiro à assinatura da Convenção 169 da OIT, ratificada no Congresso Nacional em 2002, onde menos de 20% das Nações livres do mundo a subscreveram, pois abre a possibilidade de intervenção internacional em seus territórios, assim como não assinaram a Declaração dos Povos Indígenas da ONU, de 2006, infelizmente também assinada por nós, brasileiros, que veio com o mesmo viés. Com isso, permitimos a intervenção de órgãos internacionais em nosso território, bastando que uma Nação Indígena peça proteção dizendo que está sendo vilipendiada em seus direitos. Parece teoria da conspiração, mas está escrito.

Neste momento o Brasil se depara com o maior desastre ambiental já sofrido, por sua amplitude e por não termos conhecimento do fato gerador, que é a poluição da costa atlântica nordestina, poluída por óleo em estado bruto sem origem determinada.

Para o pesquisador, PhD em geologia pela UFPA, Luis Ercílio, as pesquisas sob a foz do Amazonas, na costa do Amapá e Pará, são feitas há mais de 30 anos e ele é incisivo em reafirmar a inexistência de corais nessa região

Não houve nenhuma declaração de chefe de uma “nação amiga” exigindo providências para resolver o problema, já nossa mídia noticia o fato de forma oca. Onde estão nossos jornalistas investigativos? Pescadores e a cadeia turística dos estados nordestinos estão sendo duramente atingidos, e nada ou quase nada podem fazer para resolver este enorme problema.

Voltemos à Amazônia. Há pouco tempo, uma ONG ambientalista inventou a existência de corais vivos na foz do Amazonas. Pelas imagens divulgadas já se concluía o absurdo, ao mostrar um rio de água azul enquanto que as águas da foz de nosso majestoso rio são barrentas, de coloração amarronzada.

Para evitar o famoso “achometro”, decidimos discutir o problema cientificamente e pedimos respaldo da Academia; os professores e pesquisadores, Dr. Luis Ercílio Faria Júnior e Dr. Maamar El Robrini, desconstruíram a farsa apresentando estudo detalhado do Projeto Revizee – Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva e Recursos Minerais da Plataforma Continental Norte do Brasil. Mesmo com todos os dados comprovados, o Ibama indeferiu, em 07 de dezembro de 2018, a licença ambiental para perfuração marítima da foz do Amazonas, prevalecendo então o “fake” de uma ONG em detrimento a estudos sérios feitos pela UFPa em conjunto com a Marinha do Brasil.

Há poucos dias houve o leilão para exploração de vários poços da costa sudeste do Brasil. A presença das grandes companhias que exploram combustíveis fósseis no mundo foi pífia, vieram atores até o momento de segunda linha, tudo isso causado pela negativa do Ibama em permitir a exploração na plataforma continental norte do Brasil de poços leiloados, cujos leilões foram vencidos por duas grandes Companhias. Erraram os analistas das grandes Companhias, desconhecem o que acontece no país chamado Brasil. Lá na costa atlântica do sul, sudeste e nordeste, podem fazer as perfurações necessárias, já aqui na Amazônia não pode.

Por isso afirmo que, para nós da Amazônia, existem “dois pesos e duas medidas”.

(*) Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Pará – FIEPA. Presidente do Centro das Indústrias do Pará – CIP. Presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da FIEPA

Teatro Municipal em Ananindeua

Fábio Figueiras, levanta bandeira para a construção do Centro Cultural, com múltiplas funções, dentre elas a de abrigar o Teatro Municipal de Ananindeua

Com o intuito de fortalecer e incentivar a cultura no município de Ananindeua, no dia 8 de janeiro, o deputado Fábio Figueiras participou de uma reunião com a secretária de cultura do estado, Úrsula Vidal, o presidente da Alepa, Dr. Daniel Santos, e os vereadores Alexandre Gomes, Babalu e Robson, além de dezenas de representantes do movimento cultural do município. Na ocasião trataram sobre a construção do Teatro Municipal de Ananindeua.A implantação do teatro já é um sonho antigo dos moradores. Ananindeua sendo a terceira maior cidade da Amazônia e não ter um teatro municipal para possibilitar a arte e a cultura cênica aos seus moradores, é tristemente lamentável.

O deputado Dr. Daniel Santos, presidente da Assembleia Legislativa do Pará - ALEPA, e o deputado estadual Fábio Figueiras, na luta pela implantação do centro cultural em Ananindeua, um sonho antigo dos moradores

O deputado Fábio Figueiras com a secretária de cultura do estado, Úrsula Vidal, e o presidente da Alepa, Dr. Daniel Santos, reunidos para agilizar a instalação um centro cultural em Ananindeua

Segundo Fábio Figueiras, a construção do Teatro Municipal incentivará o desenvolvimento cultural do município e também irá atrair as comunidades de municípios vizinhos a visitarem Ananindeua. “Com um Teatro Municipal podemos trazer grandes peças teatrais e eventos para propiciar ao munícipe lazer, educação e saúde”, ressaltou ele.

O encontro foi muito produtivo e indicou que o investimento será ampliado, para instalar um Centro Cultural, com múltiplas funções, dentre elas a de abrigar o Teatro. “Estamos já em fase de busca de local adequado, realizando uma articulação institucional com participação dos setores envolvidos. Como ex-secretário de Cultura em nosso município, vejo com muito otimismo a concretização desse projeto”, disse o deputado Fábio Figueiras.

Ainda no mês de janeiro, ocorreu uma outra reunião, porém com o governador Helder barbalho, para decidir o valor do investimento e local da construção do teatro.

O deputado estadual Fábio Figueiras, expondo e defendendo a instalação um Centro Cultural, com múltiplas funções, no municipal de Ananindeua

O projeto conta com total apoio do governo e, quando pronto, irá aquecer a economia local, com geração de oportunidades de emprego e renda e incentivar a cultura municipal e estadual. Recentemente os deputados Daniel Santos e Fábio Figueiras, conseguiram o apoio para o financiamento e construção pelo Governo do Estado, do primeiro Espaço Cultural de Ananindeua. E nele, o teatro municipal de Ananindeua.

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