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Incêndios florestais: cuidar do meio ambiente é imprescindível. Dever de nós todos!

Um incêndio florestal é um fogo que se propaga sem controle em uma área florestal, afetando os combustíveis vegetais, flora e fauna. Esse incêndio distingue-se de outros tipos de incêndios por apresentar uma ampla extensão e uma grande velocidade com a qual se pode-se estender a partir do seu lugar de origem, aumentando o seu potencial e mudando de direção inesperadamente. Possui também uma grande capacidade para superar obstáculos como estradas, rios e aceiros.

O incêndio rural pode ser:

● Incêndio agrícola: o incêndio rural em que a área ardida agrícola é superior à área ardida florestal e a área ardida florestal é inferior a 1 hectare;

● Incêndio florestal: o incêndio rural em que a área ardida florestal é superior à área agrícola e a área ardida total é inferior a 1 hectare ou sempre que a área ardida florestal seja superior a 1 hectare.

Geralmente, a preocupação maior com este tipo de incêndio é no período de seca, quando os riscos aumentam. O órgão responsável pela política de prevenção e combate aos incêndios florestais é o IBAMA.

Em todo o território nacional, por meio de campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, o IBAMA faz o monitoramento das áreas e pesquisas in loco de combate ao fogo.

Este trabalho é realizado pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Quais as consequências ambientais dos incêndios florestais?

Os impactos de um incêndio florestal podem parecer distantes da nossa realidade. Isso porque, quando passamos por situações de risco dentro de nossa residência ou empresa, os danos parecem nos afetar imediatamente. E de fato é assim.

Porém, no caso do meio ambiente, os prejuízos à biodiversidade afetam nossa própria existência e sobrevivência no planeta Terra.

● Destrói a vegetação nativa;

● Mata os animais selvagens;

● Pode causar prejuízos financeiros;

● Colocar em risco a vida das pessoas e de animais domésticos;

● Atingem lavouras, pastos e áreas naturais;

● Danificam casas, galpões, armazéns e instalações rurais (celeiros, viveiros, entre outros).

A fumaça e a fuligem causam ou agravam doenças respiratórias como bronquite e asma, dores de cabeça, náuseas e tonturas, irritação na garganta, tosse, entre outros. Além disso, podem provocar alergias e nos casos mais graves, podem levar à morte por intoxicação. Um dado relevante: no Brasil, 95% dos incêndios florestais são causados por ação humana. Isso significa que são feitos de forma proposital ou acidental.

Dicas para combater o incêndio florestal

Combater um incêndio florestal não é tarefa fácil, nem deve ser feita sem treinamento ou equipamentos de segurança apropriados. Por isso, ao se deparar com um foco de incêndio na mata ou em uma área rural, o ideal é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou a Defesa Civil de sua cidade ou região.

No entanto, qualquer um de nós pode seguir algumas regras básicas para impedir que os incêndios ocorram.

● Sempre capinar em volta e tirar o mato do local onde for fazer uma fogueira ou colocar velas;

● Ao abandonar uma fogueira, apagar com água ou terra;

● Manter fósforos e isqueiros fora do alcance das crianças;

● Fazer aceiros ao redor de casas, currais, celeiros, armazéns, galpões etc.;

● Manter os aceiros sempre bem roçados;

● Optar, sempre que possível, por estratégias alternativas ao uso do fogo, como roçada manual ou por máquinas e plantio direto;

Acionar o Corpo de Bombeiros

O IBAMA destaca algumas medidas para evitar o início de focos de incêndio e a dispersão do fogo pela vegetação:

Uso consciente do fogo reduz incêndios

● Se for fazer uma queimada controlada, fazer no fim da tarde ou de manhã cedo e com a autorização do órgão competente.

● O Ibama alerta: provocar incêndios sem autorização é crime ambiental! A pena prevista é de reclusão, de dois a quatro anos, e multa (Lei nº 9.605/98 e Decreto nº 6.514/08). Para denúncias, ligue para 0800 61 80 80.

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