Revista Animal Outubro 2010

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EDITORIAL

Nós da equipe da Revista Animal estamos muito contentes em poder celebrar esta parceria com a Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, nesta edição especialmente montada para ser apresentada na Pet South America, o maior evento sobre animais de estimação do Brasil.

A Revista Animal, que iniciou suas atividades em janeiro de 2010 é a primeira edição exclusivamente digital sobre animais do Brasil com distribuição gratuita para todo o território nacional além de outros países lusófonos. Através de textos leves e de fácil leitura a Revista Animal vem se consagrando como a principal edição do segmento, abordando temas de grande interesse sobre cães, gatos, peixes, aves, répteis, animais exóticos animais domésticos e em vida natural! Tudo com muita transparência e responsabilidade social – ambiental.

A Royal Canin do Brasil é subsidiária da multinacional francesa Royal Canin e pertence ao grupo Mars, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, com 11 indústrias no mundo e presente em 92 países. Em 2009, o faturamento líquido global da companhia foi de 1,5 bilhão de euros. A unidade brasileira está instalada em Descalvado, interior de São Paulo, desde 1990 e conta com o apoio logístico de 40 distribuidores exclusivos. Seus produtos estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil postos de vendas no Brasil.

A Pet South America é hoje a mais importante feita do mercado pet e veterinário do Brasil. No ano de 2009 o evento recebeu mais de 26 mil visitantes de 43 países, um crescimento de 30% em comparação ao ano anterior. Foram 260 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios, assim como tecnologias específicas em tratamentos e equipamentos para animais de estimação.

Assim, vocês estão todos convidados à acompanhar esta coletânea feita especialmente para esta celebração, com os textos mais lidos de Revista Animal! Conheça nosso trabalho completo em www.revistaanimal.com.br

Ronaldo Tedesco Silveira Ronaldo Tedesco Silveira Editor .


A obesidade em cães, gatos, papagaios, hamster, chinchilas, entre outros animais de estimação vem crescendo de maneira alarmante em nosso país. Ao mesmo tempo a obesidade em adultos e crianças “humanas” também tem preocupado órgãos de saúde em todo o mundo! Será apenas mais uma coincidência, ou estamos transferindo nossos hábitos indisciplinados aos nossos amiguinhos, condenando-os a diversos problemas de saúde e baixa qualidade de vida?!


Vitória e Paula adoram sua linda basset hound Digina. Ela é paparicada o dia inteiro, principalmente no que diz respeito a alimentação. “Digina não pode ouvir o barulho da geladeira ou dos armários da cozinha que levanta e vem com aquela cara de pidona!” – diz Paula. “Não dá para resistir, não é mesmo?!” – complementa Vitória, mãe de Paula. Digina come uma ração de ótima qualidade, que é servida em grandes quantidades, sendo que sua vasilha fica cheia durante o dia todo. “Sempre que percebo que a vasilha esta acabando vou lá e completo”. Além disto, a cadelinha de 4 anos ainda acompanha as donas em todas as refeições e nos petiscos entre as refeições também! “ela come chocolate, biscoitos, churrasco, mas o que ela mais adora é pizza!” Digina é como se fosse da família, adorada, tudo na casa gira em torno dela. Porém, graças a este “excesso de amor” ela está com quase 20 quilos acima de seu peso ideal e, sendo um cão de pernas curtas e corpo alongado, típico dos bassets, apresenta um problema de coluna que provavelmente a levará a uma cirurgia. Ela caminha com bastante dificuldade e por pouquíssimo tempo, logo apresenta cansaço e tosse. “O veterinário dela suspeita de problemas cardíacos, mas ainda não tivemos tempo de levá-la para fazer os exames”! “Na verdade sabemos que isto não é bom para ela, mas não conseguimos acertar nem nossa alimentação, imagine a dela!” – diz a mãe.

Fig. 1 – Em geral o excesso de alimentação e petiscos, aliado a pouco ou nenhum exercício físico tornam-se a receita ideal para uma animal com excesso de peso e baixa qualidade de vida!

As histórias de Gina e Bola, duas lindas gatinhas, são bastante parecidas com a da cadela Digina. As donas são apaixonadas pelas gatas e enchem estas de mimos, carinhos e ”vida boa”! “Gina só quer saber de comer e dormir! Ela fica sozinha o dia todo deitada no sofá... quando chego ela sobe no móvel da cozinha e pede os sachezinhos e pasteizinhos dela! Se eu não dou ela fica brava e não me deixa em paz enquanto não vou lá atendê-la”! – conta alegremente sua “proprietária” Rosa. “Bola é a mesma coisa! Acho que eu é que a acostumei mal!” – admite Marta - “Ela é gorda por excesso de carinho!”. Ambas as proprietárias se consideram acima do peso também! Mas o caso de Carlos é diferente. “Proprietário” de uma rotweiller de 5 anos de quase 70 quilos é um atleta. Corre todos os dias e tem um ótimo condicionamento físico. Carlos tem uma alimentação balanceada para si, e gostaria de balancear a de sua cadela Teca. “Sou muito preocupado com a alimentação de Teca. Compro sempre as melhores marcas, mas é que ela come muito! Ela fica o dia todo comendo, não tenho coragem de dar aquela quantidade que a embalagem recomenda!” Outro agravante citado é o volume de petiscos. “Teca é adestrada. Durante o processo de adestramento acostumei a dar bifinhos para ela como recompensa. Depois, comecei a dar bifinhos sempre que ela fazia algo bacana, ou queria agradá-la. Acho que ela ficou viciada!” – conta Carlos rindo da situação. “O veterinário dela diz que preciso exercitá-la e controlar a alimentação, mas ela é preguiçosa e não quer andar! Ela já está com problema no joelho e no quadril por causa do peso, e com alterações na glicemia. O doutor aconselhou uma ração especial, mas ela nem olhou para esta ração... deve ser muito ruim!”


Já com Caco, o problema parece ter sido outro. Papagaio nascido na natureza e fruto do tráfico de animais silvestres, Caco chegou aos “proprietários” de maneira ilegal e sem nenhuma orientação. O casal de proprietários, gente simples vinda do interior de São Paulo, cresceram com papagaios soltos em casa e nem tinham conhecimento de que esta prática era proibida por lei no Brasil. Compraram o papagaio por recomendação de um amigo, que também deu as dicas de como alimentá-lo. Nos primeiros dias uma papinha feita de leite e fubá. Conforme ele crescesse poderia ser inserido gradualmente sementes de girassol, que é o que um papagaio come a vida adulta toda (!) Uau! Graças a esta bela recomendação, Caco chegou aos 4 anos obeso, com sérios problemas cardíacos e alguns de má formação, afinal, aves não são mamíferos e é claro que nunca deveriam tomar leite. Papagaios são aves nacionais e girassol não é planta nacional. Só por este fato já dá para imaginar que não é esta a alimentação ideal para este animal! O girassol é uma semente com muita gordura e pouco recomendada para a dieta destes psitacídeos, embora seja culturalmente a comida preferida deles! “Mas ele adora o girassol!” diz o “proprietário”. O papagaio é animal que vive em média 80 anos, semelhante ao ser humano. Sendo assim, imagine uma criança de um ou dois anos comendo hambúrguer diariamente em todas as refeições! Aos quatro anos de idade realmente teremos um quadro bastante comprometedor, não acham?

Mova-se!

E assim ocorre com muitos e muitos animais de estimação por todo o mundo. Não é falta de amor, nem de cuidados. No geral estes problemas estão mais ligados a uma visão equivocada do que é gostar de um animal. Outras vezes é pura falta de informação. Amar um animal significa propiciar o ideal para que ele se desenvolva de melhor maneira. Alimentação de boa qualidade e nas quantidades recomendadas pelos fabricantes. Dê petiscos, mas de maneira controlada, no restante do tempo dê carinho, passeios, brincadeiras. Propicie exercícios físicos para seus animais, seja ampliando o espaço que ele tem acesso, seja aumentando a gama de atividades, brincadeiras, passeios que você faz com ele. Se gosta de seu animal, mostre isto aprendendo sobre ele, satisfazendo as suas necessidades (as dele!) de maneira responsável e seguindo orientações de veterinários, criadores, profissionais do segmento, adestradores. Trinta minutos de atividade física diária farão grande diferença na sua vida e na de seu pet, tanto na saúde de ambos, como no contato afetivo, no estreitamento dos laços mais profundos!

Dica: Começe o mais cedo possível!!


Royal Canin do Brasil recomenda dieta alimentar diferenciada para animais castrados, a fim de evitar obesidade e problemas urinários

Atualmente entre 67% e 70% dos gatos domiciliados no Brasil são castrados, mas os proprietários ainda não estão conscientes que ao optar pela castração, é importante rever a dieta alimentar do animal porque, caso contrário, a obesidade será inevitável. No Brasil, o motivo que leva os proprietários a castrarem seus gatos geralmente é cultural e está relacionado à redução da libido para tornar o animal mais caseiro, evitando o envolvimento em brigas com outros da mesma espécie, fuga, atropelamento e doenças. Atenta à necessidade dos felinos, a Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, subsidiária da francesa Royal Canin, desenvolveu produtos especiais para os animais castrados, que auxiliam no controle do peso, previnem a obesidade e protegem do trato urinário inferior dos felinos. Trata-se das dietas Young Female, Young Male, Senior SO e Mature SO, nas versões seca e úmida, em embalagens de 400 g e 1,5 kg. Segundo a gerente de Produtos Veterinários da Royal Canin do Brasil, Cintia Fuscaldi, quando se efetua a castração, modifica-se o metabolismo do animal e, como conseqüência, este gastará menos energia para se manter. “Em apenas 30 dias, o acúmulo de gordura é visível, porque o animal passa a gastar menos energia para se manter e o ‘excesso’ é armazenado na forma de gordura. É exatamente por este motivo que se torna imprescindível mudar a dieta alimentar assim que o animal for esterilizado”, explica a veterin|ria. Cíntia pontua que quando se altera a condição fisiológica do animal e este continua ingerindo a mesma quantidade de alimento com igual valor calórico de antes da castração, rapidamente haverá acúmulo de gordura no organismo do gato. “São recomend|veis dietas com menos energia para o efetivo controle de peso, mais proteína, por tornar o alimento mais palatável e promover a massa magra, e ingredientes que facilitem a diluição urinária, porque gatos castrados tendem a produzir urina concentrada, o que propicia a formação de cálculos urinários. Se o animal não tiver uma dieta adequada poderá desenvolver doenças comuns a animais obesos como problemas articulares, circulatórios, cálculos vesicais e cistite”, alerta. Os produtos Young Female, Young Male, Senior SO e Mature SO foram elaborados com quantidades e qualidade de proteínas que proporcionam maior efeito de saciedade e mantêm a massa magra, favorecem o aumento do volume urinário e os controles de bolas de pelos e tártaros, além de restringir fósforo e reunir um complexo de antioxidantes (vitamina E, vitamina C, taurina e luteína), que ajudam a combater os radicais livres. “A linha veterin|ria para animais castrados da Royal Canin do Brasil proporciona uma dieta equilibrada, que previne a obesidade e o aparecimento de doenças decorrentes desta, a exemplo do cálculo urinário, respeitando cada fase de vida do animal nessa condição”, pondera Cíntia. No caso de cães, de acordo com a veterinária da Royal Canin do Brasil, a castração é mais frequente em fêmeas, a fim de evitar que entrem no cio e também sofram alterações hormonais como pseudociese (gravidez psicológica) e piometra (infecção uterina grave, que pode levar o animal a óbito), problemas de saúde que as gatas também apresentam. “Para cães castrados, possuímos as dietas lights, separadas por tamanho (Mini, Medium e Maxi), que também são indicadas para cães com tendência { obesidade”, conclui.



Vindo do distante

... o Lhasa Apso invadiu o Brasil como um furacão! O Lhasa Apso está dominando o Brasil e o coração do brasileiro! Se você acompanhar o movimento de um centro de estética de São Paulo notará que metade de todos os cães que entram no salão de banho e tosa são da raça Lhasa Apso! Uma raça cultuada pelos monges tibetanos, o Lhasa representa o ritmo moderno dos dias de hoje. É um cão independente e alegre. Gosta muito de brincar e é ativo e carinhoso enquanto está em meio às pessoas da casa, mas fica bem quando está só. É silencioso e não costuma atrapalhar os vizinhos com latidos altos e fora de hora. É inteligente e aprende rapidamente onde fazer suas necessidades. Recebe bem visitantes e aceita outros animais. Se dá bem com crianças e idosos. Gosta de passear, mas não chega a ser um cão atletico. Alguns minutos de caminhada bastam. Enfim, é um cão urbano moderno!

O maior cuidado que exige está relacionado à sua longa pelagem. Para que esteja sempre bonita e vistosa exige que se invista em uma boa ração super prêmio, escovação diária e um banho semanal ou quinzenal. Então basta uma limpeza dos olhos que por vezes acumula secreções e pronto... daí basta muito carinho e amor para ter um Lhasa feliz e saudável!


Acredita-se que a raça Lhasa Apso surgiu, ha aproximadamente, 500 anos, e seu local de origem foi o Tibet, cuja capital chama-se Lhasa. Alguns dizem que, o “Apso” do nome da raça seria uma derivação da palavra tibetana “apsoo”, que significa ovelha, o que pode ser considerado uma referência à aparência e textura áspera de seu pelo. Outros estudiosos atribuem o "apso" de seu nome à sua função original: ser a sentinela do Palácio de Potala, e para justificar esta interpretação evocam o nome original da raça: "apso seng kye", que seria o equivalente a “cão de sentinela que ruge como um leão”. Antigamente, o Lhasa Apso era considerado um cão sagrado, por acreditarem que, após a morte, a alma do dono encarnava-se no cão. Por este motivo, quem possuía um cão desta raça eram somente nobres e monges. Acompanhavam os monges onde quer que fossem e tinham como função zelar pelas propriedades dando o alerta ao menor sinal. A sua inteligência unida a um fina

audição faz com que possua um certo sexto sentido. Um Lhasa Apso nunca poderia ser vendido e somente era presenteado a altos dignitários e autoridades políticas. Ganhar um Lhasa era um sinal de apreço extremo. Por este motivo a raça só alcançou o ocidente nos anos 30 de nosso século. Alguns exemplares eram também encontrados nas cortes reais da china e do Japão. Do oriente os lhasas iniciaram sua expansão a partir da Inglaterra, onde se acredita que os primeiros exemplares tenham chegado em 1900, pelas mãos de oficiais do exército britânico, especialmente o Cel. Bailey, considerado o introdutor da raça no ocidente. Nos EUA, a raça chegou apenas em 1933, pelas mãos do próprio Dalai Lama. Já no Brasil, a raça só chegou em 1966, trazido pelo criador Denis Duveen. (Isabela - Canil Major Gold Star)



Os cães são animais que vivem em matilhas, que são um agrupamento de vários animais. Nestas matilhas existe um grande trabalho em equipe. Existe um líder, que é o cão dominante, geralmente um macho. Este cão líder é o responsável pelas decisões do grupo, como a escolha do caminho a seguir, do que comer, dos pontos de abrigo e principalmente a defesa do grupo contra ataques. Todos os outros cães são seguidores deste líder e também seguem

uma hierarquia bem definida e baseada principalmente em força. Assim encontraremos numa matilha o cão 1, o cão 2, o cão 3 sendo que cada cão deve “obediência” à todos os seus superiores. A fidelidade e lealdade são grandes características destes cães submissos ao líder. Quando resolvemos ter um cão em casa é muito importante que sejamos capazes de entender esta organização social canina,


afinal, tratamos nossos cães como se fossem da nossa família, com se fossem pessoas, mas o cão não tem este mesmo entendimento, pelo contrário, ele, como inverso do que nós fazemos, tratará as pessoas como se fossem outros cães, dentro da compreensão de grupos próprios dos cães, assim, seremos parte da matilha de nossos cães! Se compreendermos o significado e a dinâmica da matilha, poderemos começar a

entender melhor os comportamentos de nossos cães e assim garantir uma melhor qualidade de vida para estes. Sabemos que os “donos de cães” cuidam de seus cães com todo o carinho e atenção que dispõem e que fazem isto realmente como se estivessem tratando de uma criança a quem querem muito bem, mas, este cão tratado como criança geralmente torna-se um cão estressado e dominante, muitas vezes possessivo e agressivo e


apresenta baixa qualidade de vida, embora tenhamos a impressão do contrário. É essencial para a vida do cão que este seja tratado como o cão que é, dentro dos conceitos de uma matilha bem estruturada, o que vai lhe conferir, segurança, tranqüilidade, conforto, proteção, alimentação e uma longa e pacifica vida saudável. Sendo assim vamos montar nossa equipe: Toda boa equipe tem que ter um líder, não é? Pois bem, temos uma escolha... o líder pode ser você ou pode ser o cão! Isso mesmo, se você escolher não ser o líder desta equipe o cão sempre escolherá por ser... mesmo que você tenha uma doce Maltês, com menos de 3 kilos, a ausência de sua liderança a colocará como líder da matilha! E como podemos nos tornar líderes deste nosso grupo, com eficiência, autoridade e qualidade? Bem a resposta seria agir como um cão dominante! Alguns passos simples para isto são: Quando pensarmos em alimentação, devemos ter em mente que na matilha o líder caça e oferece alimento aos demais. Tratando-se então dos cães de nossa casa

como lideres devemos mostrar que nós é que oferecemos o alimento. O cão não deve ter alimentos na vasilha durante todo o dia... isto causa a falsa impressão de que ele pode se alimentar por si mesmo, de que é capaz de caçar. Sendo assim a vasilha deve ficar guardada. Devemos oferecer apenas água durante todo o dia. A comida deve ser oferecida duas ou três vezes por dia, seguindo a prescrição de quantidade do fabricante da ração e garantindo que o cão coma tudo imediatamente, para que novamente a vasilha seja guardada. O cão deve sentir vontade de comer e não conseguir encontrar nenhuma comida. Então o dono deve mostrar a comida e colocar na vasilha do cão com este acompanhando o processo, vendo a ração cair no pote, sem poder pega-la. Então autoriza-se o cão a comer. Isto cria no cão a idéia de submissão ao líder (que deve ser você!). É importante que


passo para tornar-se o “cão dominante”. Outro importante elemento nesta construção de uma equipe de sucesso é o passear. É muito importante para os cães que passeiem pelo menos duas a três vezes por semana. Ideal mesmo seria passear todos os dias. Este é um habito constante dos cães. A família dos canídeos quando na natureza sempre fazia grandes jornadas em busca de alimentos, mapeamento e demarcação do território, busca de locais confortáveis para repouso e estadia. Assim este “passeio” atua como um anti stress para os cães. Acontece que para nosso efeito de equipe existe um elemento ainda mais importante. Durante o caminhar,

o “cão dominante” é que guia a matilha, tomando as decisões de direção, demarcação do território e proteção do grupo. Sendo assim, para que nossa equipe funcione com sucesso precisamos tomar esta postura de liderança. O cão espera de um líder uma andar firme, imponente, decidido, assim, erga sua cabeça, dê passos largos e decididos, com um andar moderadamente rápido, mantendo sempre o cão ao seu lado ou imediatamente

atrás, mas bem próximo. Como você é quem determina o caminho, sempre que o cão ultrapassa você, você imediatamente muda de direção e, com um toque na guia, mostra ao cão que deve segui-lo. Isto rapidamente fará com que o cão perceba sua postura de submissão e sua impossibilidade de escolher o caminho, acatando sua liderança e se tornando um cão mais tranqüilo, uma vez que não precisa identificar os riscos e perigos a frente, e menos preocupado em cheirar árvores e postes, uma vez que não é responsável pela demarcação do território (os cães cheiram os postes para saber se matilhas concorrentes deixaram seu cheiro por lá e, quando encontram um cheiro de urina diferente da Uma terceira observação importante para estabelecer uma equipe de sucesso é: peça para seu cão fazer coisas e, não obedeça quando ele solicitar tarefas! Pode parecer estranho esta afirmação, mas no mundo canino não há uma divisão de funções... quem manda, manda, quem obedece, obedece! Assim, se você optar por obedecer, perde forças na conquista de seu cargo de liderança. Não haverá dois líders! Conheço inúmeros casos de “donos” de cães que dizem:


“Olhe só como meu cão é esperto... ele sabe exatamente onde guardo os ossinhos. Quando quer um fica arranhando a porta do armário...”. Minha pergunta é sempre: “e o que você faz?” E a resposta: “eu dou o ossinho para ele! Ele é tão inteligente né?” Sim, tão inteligente que está “adestrando” você! Outro exemplo: “Quando meu cão quer passear ele vai sozinho na área de serviço, pega a coleira e traz na boca, para eu colocar nele e levá-lo para passear...” E o que você faz? – pergunto eu. “Eu levo ele para passear!” Bem, não há nada de errado em levar seu cão para passear... muito pelo contrário, estou aqui para convencê-los que deveriam fazer isto diariamente. O problema está em obedecer os desejos do cão. Se quero ser o líder, eu dito as regra... vamos passear de tal horas a tal horas, em tal lugar, em tal ritmo. Caso o cão venha determinar os procedimentos eu pego a guia com carinho, brinco com meu cão, levo a guia de volta ao seu lugar e digo suavemente:

“agora não é hora de passear, mas tarde iremos!” Bom, estas são algumas dicas de como tornar nossa equipe de pessoas e cães uma equipe vencedora, onde todos serão felizes. Acredito firmemente que cães não dominantes são cães mais tranqüilos, mais dóceis e, conseqüentemente cães mais queridos. Hoje em dia muitos cães são abandonados na rua por causa de seus temperamentos, seja agressividade, muito barulho ou muita sujeira. Acontece porém que o cão é um animal muito inteligente e se ele está agindo errado é, com certeza, porque foi ensinado errado, ou pior, porque não lhe foi ensinado nada e, assim, ele teve que escolher suas atitudes por conta própria. Cães bem educados, bem adaptados a uma equipe com uma liderança positiva, serão sempre ótimos cães e nunca serão abandonados. Vamos lutar todos por mais qualidade de vida para nossos animais de estimação. Amar é entender o outro!





Sempre foi muito comum ouvir pessoas falando de gatos como sendo um animal frio, distante, que não gosta das pessoas mas sim da casa onde mora. Existe até um mito de que quando as pessoas se mudam os gatos preferem ficar na casa do que acompanhar os donos. Bom, talvez as explicações para estes fatos estejam na história dos gatos. Os gatos, historicamente, foram vistos como animais utilitários, devido sua grande habilidade para caçar ratos e insetos rasteiros. Se pensarmos na história não muito antiga e observarmos os hábitos de higiene das sociedades do passado, não é difícil entender porque esta habilidade de caça era tão bem vinda. Imagine por exemplo castelos, sem chuveiros, sem sabão em pó nem máquinas de lavar, sem geladeiras, sem desinfetantes nem desingordurantes... acho que é o suficiente para traçar uma visão de quantos ratos e insetos rondavam a classe dominante do passado, imagine então toda a cidade! Sim o saneamento básico e os hábitos de higiene são coisas recentes e ainda não atingem nem metade das populações do mundo! Dentro desta perspectiva de animal utilitário, os gatos não eram tratados como animais de estimação, acariciados desde pequenos, pegos no colo, alimentados como rotina e qualidade. Os gatos não tinham um local certo para viverem na casa. Estes animais acabavam por viver nos telhados ou em locais menos freqüentados das casas, palácios e castelos, até porque aí é que encontravam-se os ratos e insetos. Por serem mal alimentados e viverem de restos, os instintos de caça eram bastante aguçados,

permitindo a sobrevivência e a adaptação. Como todo felino, os gatos viviam em territórios e eram apegados à estes. Como não eram tratados com carinho e apego, o vínculo deste gato utilitário era realmente com este território e, sendo assim quando os proprietários da casa se mudavam, não eram acompanhados pelos gatos, que não eram seus, mas sim do local. Hoje em dia a conversa é outra. Gatos são acolhidos desde filhotes e convivem dentro de casa, com respeito e carinho, convivendo e trocando carícias com todos os integrantes daquela casa, formando uma família, um grupo que divide o mesmo território. Também são formalmente alimentados por nós e recebem itens de conforto como caminhas, caixas de areia sempre limpas e arranhadores. Muitos até tomam banho mensalmente, garantindo que possam subir em camas e sofás. Tudo isto cria um laço afetivo muito forte e enfraquece os


instintos de caça, de modo que muitos felinos vivem em casas com pássaros e hamsters de estimação e apresentam excelente convívio pacífico. Infelizmente muitos também agem assim em relação a pequenos ratinhos e baratas que eventualmente invadem a casa. Domesticação tem suas conseqüências, não é?!



Gatos de raça necessitam de alimentação diferenciada, defende especialista Felinos das raças Persa, Siamês e Maine Coon têm alimentos exclusivos da Royal Canin do Brasil. No Brasil, o universo de felinos de raça corresponde a menos de 1% da população geral de gatos, que hoje está ao redor de 16 milhões. Parece pouco, mas o percentual equivale a algo em torno de 100 mil animais. Neste universo, 74% são Persas. A maioria dos proprietários, porém, não está consciente de que as características fisiológicas e o paladar influenciam na alimentação e na digestão do animal e, ao serem desconsideradas essas especificidades, problemas de saúde podem surgir. Antenada às exigências de paladares diferenciados, a Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, subsidiária da francesa Royal Canin, foi pioneira no lançamento de alimentos Super Premium para gatos de raça, em 1999, e desenvolveu três produtos exclusivos para as linhagens que mais crescem no País: Persa, Siamês e Maine Coon. Segundo a veterinária e gerente da Linha Gato Pos e Pro da Royal Canin, Fernanda Marques, apenas 36% do contingente de gatos do País alimentam-se com produtos industrializados, mas verifica-se um consumo crescente nas áreas urbanas porque estes oferecem mais praticidade e, em termos de custo-benefício, valem mais a pena do que o alimento caseiro. “É importante que as pessoas percebam que mesmo fazendo uma receita caseira balanceada, dificilmente conseguirão atingir a qualidade de nutrientes e proteínas contidos no alimento industrializado, indispensáveis à saúde do animal”, pondera. A Royal Canin do Brasil identificou necessidades específicas para a raça Persa e criou um produto exclusivo para atendê-la – o Persian 30, que facilita a ingestão com ingredientes que promovem uma resposta nutricional adequada. “Esses gatos têm características fisiológicas e anatômicas que dificultam a ingestão do alimento por causa da face braquicefálica e acabam se estressando durante a alimentação. A Royal Canin desenvolveu um croquete adaptado que facilita a ingestão e tem

ingredientes que favorecem o cuidado com problemas patológicos e com a pelagem da espécie”, explica. De acordo com a veterinária, os gatos Persas têm tendência a desenvolver o Herpesvírus felino, um retrovírus que causa problemas respiratórios, e são propensos às dificuldades no trato urinário e formação de cálculo renal, além do Tricobezoar gástrico, também conhecido como acúmulo de pelos no estômago. A composição da Persian 30 possui L-lisina, um aminoácido essencial aos gatos, que ajuda a evitar o Herpesvírus, limita sua replicação e reduz a severidade dos sintomas nos animais com a doença. Os nutrientes possibilitam o controle do pH urinário, a prevenção de bolas de pelo e os cuidados com a pelagem, completamente diferenciada de outros felinos. Os Siameses também foram favorecidos pela Royal Canin com a Siamese 38, elaborada para trabalhar a silhueta esbelta da espécie, a manutenção do peso corpóreo e do tônus muscular. O formato do croquete também é exclusivo para facilitar a ingestão e reduzir a velocidade com que a raça se alimenta, além de oferecer sabor exclusivo para o exigente paladar. A mais recente raça beneficiada foi a Maine Coon, cujo alimento tem o mesmo nome, e é composto por 31% de proteínas. Dedicado aos felinos que chegaram a pouco menos de seis anos no Brasil e necessitam de uma resposta nutricional arrojada – um croquete king size adaptado ao formato da face e à força da mastigação, facilitando limpeza dentária e com vitaminas que mantém a beleza da pelagem. Fernanda observa que, nos últimos anos, há uma preocupação elevada com a qualidade de vida dos gatos, o que aumentou a expectativa de vida para 16 anos. “Os gatos estão vivendo mais por uma série de motivos: passam mais tempo dentro de casa, vão ao veterinário e os proprietários começam a aprender a questão Nutrição Saúde e a entender que os alimentos industrializados também previnem doenças de fundo nutricional”, esclarece.


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Sphynx

Um gato produzido em laborat贸rio?!


Seria mesmo o Sphynx um gato produzido em laboratório para atender as necessidades humanas? Esta afirmação é bastante comum em meios ao leigos! Por ser um gato totalmente sem pelos, muitos comentam ser o Sphynx o resultado de uma manipulação genética com objetivos de poder ser adotado como animal de estimação em casas onde moram pessoas com problemas respiratórios provocados pelos pêlos dos gatos. Mas será que é esta mesma a origem desta raça tão exótica? Na verdade, não. Esta história vem do fato do Sphynx ser um gato único, com sua pele enrugada, com as cores como que tatuadas, em tons pastéis. Mas sua origem não tem nada de planejado, nem do uso de grandes tecnologias genéticas! O Sphynx é uma raça normal, como todas as outras, e surgiu através de uma mutação genética natural.

Isto ocorreu em 1966 quando no Canadá nasceu, vindo de uma mãe com pelos normais, um filhotinho absolutamente sem pêlos. O filhote provocou curiosidade e interesse dos amantes de gato e, através da criação selecionada e criteriosa se fixou a raça Sphynx assim como a conhecemos hoje. No início alguns exemplares apresentaram problemas de saúde, principalmente ligados a doenças do coração e convulsões. Aparentemente estes problemas estavam ligados ao excesso de cruzamentos co sanguíneos, devido ao pequeno numere de exemplares existentes. Por este motivo a raça não foi aceita inicialmente pela CFA – Cat Fanciers Association dos Estados Unidos, onde a raça foi mais amplamente criada. Atualmente este problemas ligados a saúde foram solucionados através da maior


Isto ocorreu em 1966 quando no Canadá nasceu, vindo de uma mãe com pelos normais, um filhotinho absolutamente sem pêlos. O filhote provocou curiosidade e interesse dos amantes de gato e, através da criação selecionada e criteriosa se fixou a raça Sphynx assim como a conhecemos hoje. No início alguns exemplares apresentaram problemas de saúde, principalmente ligados a doenças do coração e convulsões. Aparentemente estes problemas estavam ligados ao excesso de cruzamentos co sanguíneos, devido ao pequeno número de exemplares existentes. Por este motivo a raça não foi aceita inicialmente pela CFA – Cat Fanciers Association dos Estados Unidos, onde a raça foi mais amplamente criada. Atualmente este problemas ligados a saúde foram solucionados através da maior seleção dos exemplares para reprodução e a raça já é reconhecida oficialmente pela TICA (The International Cat Association) a mais de 20 anos. Apesar disto ainda se mantém baixo o número de exemplares, sendo que a TICA registra pouco mais de 300 exemplares por ano entre os nove países a ela associados, em geral na Europa e America do Norte. Mas, um dos grandes motivos do interesse tem a ver com nossa historinha inicial. Realmente esta raça é uma grande opção para pessoas que não querem pelos rolando pela casa, seja por motivos de saúde e alergia, ou mesmo por motivos de limpeza. Já quanto aos outros aspectos o Sphynx é um gato como os outros! Devido a criação selecionada a raça apresenta ótimo temperamento e grande resistência a doenças. Criadores e proprietários referem-se ao Sphynx como um gato extremamente afetuoso,

brincalhão, muito sociável e independente, além de muito esperto. Seu relacionamento com as pessoas próximas é de um gato com “personalidade” de cachorro. Muito ligado às pessoas, procura por carinho e atenção. Adora mesmo é ser mimado! Adora crianças e acompanha bem a agitação das brincadeiras infantis. Com pessoas desconhecidas, em geral, também se mostra receptivo e tranqüilo. Logo está pedindo carinho e afago! Com outros animais, tanto outros gatos, como cães, pássaros ou roedores, basta acostumá-lo desde cedo para garantir um bom relacionamento e muito companheirismo. Enfim, o Sphynx é um gato para todos os tipos de amantes de gato. Uma raça para se manter em casa, cuidar muito e mimar o tempo todo. . No entanto


apresenta um comportamento bastante independente e aprecia boas horas de sono, podendo ficar parte do dia só, sem muitos problemas. A única questão que não se pode esquecer é que, devido a ausência total de pêlos, o Sphynx não deve ficar exposto ao Sol, uma vez que estaria sujeito a queimaduras na pele. No caso de passeios ao ar livre é essencial o uso de protetor solar e controle do tempo e horário de exposição ao Sol. Legal mesmo é considerá-lo como um bebê, que só pode tomar banho de sol pela manhã e final da tarde, nos horários de Sol fraquinho, mas mesmo assim, com protetor solar! Outra observação seria com relação ao frio. Por não ter pêlo, esta raça está mais exposta a este intempérie e deve estar sempre bem agasalhado. No mais é só curtir e dar muito amor para seu Sphynx!



E então, troco ou não troco a água do meu aquário?!

Esta dúvida é antiga e uma das que mais cria problemas para aquaristas novos. Mas a resposta é simples e quase que uma unanimidade entre os especialistas: “Não troque a água do seu aquário!” Isto mesmo! O aquário é um ecossistema bastante complexo, baseado em uma estruturação microbiológica. A troca de toda a água faz com que toda esta bilogia se perca e o aquário se inicie do zero. A troca parcial, de no máximo 30%, entretanto, pode ser uma boa prática. A água nova que colocamos em nosso aquário é uma água que foi tratada quimicamente e então filtrada. Como o tratamento químico é inviável para um aquário ele deve ser substituído por um tratamento biológico, onde as bactérias serão responsáveis por eliminar os compostos orgânicos que poderiam trazer conseqüências ruins à vida no aquário. E para complementar, vale mesmo a pena investir em ótimos filtros para garantir água sempre renovada.

Com uma boa biologia no aquário (o que normalmente é obtido a partir de um mês de aquário) a água deve ser sempre clara e praticamente sem odor. Aquários com água turva e fedida, em geral, são características de aquários novos, com excesso de comida ou uma população de peixes muito grande para o espaço. Deste modo, a troca parcial de água só se justifica na intenção de diminuir as concentrações de minerais e possivelmente metais acumulados, Estas concentrações são aumentadas devido a evaporação. Como estes elementos não evaporam e a água nova vem com nova carga de minerais, metais e até compostos orgânicos a concentração vai se tornando muito alta dentro do aquário, justificando uma renovação desta água, em pequenas quantidades mensais. O ideal seria que nesta troca se retirasse a água sifonando levemente o substrato de fundo (em aquários básicos).




Pelo grande volume de água, o tratamento de um lago é mais simples do que de um aquário pequeno, uma vez que este entra em equilíbrio biológico com mais facilidade. Basta dimensionar bem o volume e o tipo de peixes que será criado no lago. Em geral são escolhidas espécies que se adaptam bem às baixas temperaturas, evitando ter que aquecer o lago no inverno. A circulação de água é algo essencial, garantindo uma boa oxigenação, circulação de resíduos e facilitando o equilíbrio das bactérias e o ciclo da amônia (assuntos que discutiremos mais para frente em outras edições). Recomenda-se que bombas de circulação de água tenham como capacidade cinco vezes o volume total do lago, ou seja, se o lago tem 1000 litros, o total de bombas de circulação devem girar 5000 litros por hora.

Porém o grande problema enfrentado por pessoas que decidem montar um lago artificial é o controle de algas indesejadas. Por ser construído em local aberto, em geral, com acesso de sol direto ou indireto, a proliferação de algas é bastante facilitada e normalmente deixa a água tão verde que dificulta até a visão dos peixes. Porém a solução não é impossível! Primeiramente gostaríamos de colocar que estas algas, em geral, não são nocivas aos peixes. Muito pelo contrário, só estão lá porque fazem parte do equilíbrio biológico. Algas precisam para crescer fortes e saudáveis de muito sol e de muito fosfato na água. O fosfato é um elemento químico que resulta dos resíduos de alimentos que sobram no aquário, quando a alimentação é excessiva, das fezes dos peixes e da decomposição de alguns compostos orgânicos na água. Estes compostos em geral se depositam no substrato ou nas ranhuras de pedras, solo e paredes do lago e, sendo assim, dificilmente evitaremos as algas que nascem grudadas nestas superfícies. Entretanto o controle da água verde, que é a maior crítica dos apreciadores de lagos artificiais não é tão difícil de resolver. Algumas dicas: a. Um grande número de plantas flutuantes, ou plantas de talude, que possuem raízes dentro da água, realizam uma excelente tarefa de combate às algas, uma vez que na concorrência por alimentos as plantas mais estruturadas vencem a batalha. Assim as plantas


consomem todos os fosfatos e os nitratos da água, não sobrando alimentos para as algas e consequentemente ocorre um controle natural destas. b. Um filtro específico, com lâmpadas UV bem dimensionadas também é capaz de acabar com todas as algas flutuantes e, de tabela, realiza um excelente controle de doenças no lago. c. A filtragem mecânica é também eficiente, porém muito trabalhosa. A montagem de um filtro com cascalho grosso, tela de mosquiteiro e lã perlon seria um grande captador de algas, além de excelente filtro biológico, porém há o incomodo de ter que limpar a estrutura com freqüência (no geral, semanalmente); d. Existem no mercado excelentes resinas fabricadas especialmente para a coleta dos compostos de fosfato

na água, mas devido ao custo e a quantidade necessária para um lago podem se tornar economicamente inviáveis (mas funcionam muito bem para volumes menores de água) e. Algicidas de boa qualidade também podem ser usados, apenas cuidado com a qualidade e com as quantidades para que não mate o equilibrio biológico de seu lago, ou mate seu peixes! Os algicidas são próprios para lagos, não devendo ser usados produtos de piscina. Enfim, ter um lago, mesmo que pequenininho é um grande prazer e se você tiver um espaço apropriado, não perca a oportunidade de montar um! Caso não tenha espaço, sempre existem excelentes locais públicos onde podemos sentar e apreciar a beleza dos lagos artificiais.

Um lago - aquário Um lago para se ver por cima e um aquário para se ver pelo vidro!



O pássaro mais popular do mundo é uma ave realmente encantadora. Alegre em tempo integral, muito barulhenta, carinhosa, vivem em bandos onde a regra é, quanto mais melhor! São animais monogâmicos, ou sejam, escolhem um parceiro e se mantém “fiéis” a este por toda a vida. Muitas vezes chegam a morrer de depressão quando o parceiro se vai (por morte ou fuga). Dificilmente aceitam um novo par para substituir o anterior. Formam grupos familiares grandes, onde mesmo os filhotes adultos não se afastam dos pais, passando a fazer parte do mesmo bando. Na natureza são originários da Australia (daí o seu nome) onde vivem em campos áridos e se alimentam basicamente de sementes de gramínias. Predominam em ambiente natural as cores verdes, uma vez que é a cor mais eficiente no processo de camuflagem entre a vegetação. Mesmo em vida livre as mutações

ocorrem e dão origem a uma infinidade de cores. Porém estes animais de cores diferenciadas chamam muito a atenção dos predadores e acabam por se tornar presas fáceis e assim, em geral morrem antes de chegar a idade reprodutiva, não dando origem à descendentes e impossibilitando assim a fixação destas cores. Já em cativeiro, livre dos predadores, as mutações acabam por se fixar naturalmente ou mesmo intencionalmente, através da criação selecionada. Como animal de estimação, o Periquito Australiano é um espetáculo. Muito dócil e inteligente, se tornam muito ligados aos donos de maneira geral e acabam até por aceitar bem as visitas, uma vez que, acostumados a grandes grupos, não têm um instinto competitivo nem territorialista. A maioria dos Periquitos Australianos pelo mundo vivem livres. Como são aves mansas, facilmente se adaptam a viver fora das gaiolas, andando pela casa, nas mãos ou ombros de seus amigos humanos. Sua história como animal de estimação começou quando o naturalista inglês Jonh Gould, por volta de 1840,se encantou com a ave e levou alguns exemplares para a Inglaterra. Realizou um


grande estudo sobre estas aves e escreveu um livro sobre elas. Logo o periquito ficou popular na Europa e depois na América do Norte e daí para o mundo. Logo o número de capturas de aves na natureza se tornou tanto intenso que a ave quase entrou em extinção. A solução foi criar leis contra a captura e incentivar a criação em cativeiro. Desta maneira se instalaram plantéis de criação em todo o mundo e hoje o Periquito Australiano é a ave com o maior número de exemplares do planeta. Com o processo de preservação dos habitates originais a espécie se encontra novamente estabilizada na natureza.

O nosso amigo Periquito Australiano é a ave ideal para novatos, uma vez que seu trato é simples. Boa alimentação e higiene garantirá uma boa saúde, enquanto que atenção e bastante paciência podem garantir muitas horas de diversão. É o pássaro ideal para famílias grandes e casas agitadas e barulhentas, uma vez que não se intimidam pelo ritmo frenético do ambiente. Se adaptam bem ao ritmo das crianças que estão sempre correndo e falando alto próximo das aves. São ótimas companhias e adoram conversar, chegando mesmo a imitar a voz humana!

Os periquitos vivem em média uns 6 a 8 anos na natureza, porém podem chegar a cerca de 15 a 20 anos em cativeiro. Devem ser mantidos, a principio, em uma gaiola enquanto se adaptam ao contato humano e então podem passar a viver livres na casa. Recomendase que durmam na gaiola e mesmo que permaneçam nela sempre que não houver supervisão, evitando que se metam em acidentes!




Apoio nutricional é fundamental no tratamento de câncer e doenças renais em cães e gatos, aconselha a Royal Canin do Brasil Diagnóstico tem sido muito mais rápido nos últimos anos e dietas como Recovery, Intestinal Canine/Feline, Renal Canine/Feline melhoram a qualidade de vida do animal. Nos últimos anos, os veterinários têm observado uma maior incidência de câncer e doenças renais em cães e gatos, especialmente em cães das raças Boxer, Schnauzer, Shih tzu e Rottweiler, bem como em gatos Persas. A Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, subsidiária da francesa Royal Canin, tem uma linha de produtos veterinários criada especialmente para auxiliar no tratamento dessas doenças, que oferece todos os nutrientes necessários para que o animal portador de uma enfermidade tenha condições físicas para reagir ao tratamento.

maior incidência do câncer de mamas em cadelas da raça Boxer.

Segundo a gerente de Produtos das Linhas Veterinárias da Royal Canin, Cíntia Fuscaldi, a percepção dos veterinários não indica necessariamente que o índice dessas enfermidades aumentou, mas que estas têm sido diagnosticadas com maior efic|cia e rapidez. “Hoje é possível fazer o diagnóstico de câncer e doenças renais com muito mais precisão e agilidade, o que não ocorria há dez anos. Muitas vezes, o proprietário tomava conhecimento da doença quando o animal ia a óbito”, explica.

A Royal Canin do Brasil é pioneira no desenvolvimento da linha de produtos veterinários desde 1999 e, especificamente para o tratamento de câncer e doenças renais, desenvolveu quatro produtos – o Recovery, o Intestinal GL 32 e o Renal Canine RF16 e Renal Feline RF 23. Conforme a veterinária da Royal Canin do Brasil, a Recovery é uma dieta úmida indicada para cães e gatos que estão sem se alimentar a mais de dois dias, cuja textura possibilita a alimentação via sonda, mas também pode ser oferecida no próprio recipiente de alimentação do animal, enquanto a Intestinal Gl 32 é indicada a animais em estado crítico e pode ser administrada em pequenas quantidades, a fim de não sobrecarregar o intestino de cães e gatos em convalescença.

Cíntia observa que os proprietários mudaram o tratamento com seus cães e gatos, passando a considerá-los como membros da família, ou seja, aumentou a afetividade, intensificaram-se os cuidados e a visita ao veterinário tornou-se mais freqüente. “Com isso, é possível diagnosticar as doenças e melhorar a qualidade de vida dos animais, elevando, inclusive, a expectativa de vida com o apoio de medicamentos e de uma dieta alimentar mais adequada”, elucida. A veterinária da Royal Canin informa que um animal que vai ao veterinário com freqüência, é vermifugado e vacinado, tem menos propensão a contrair doenças e, mesmo que isso ocorra, a probabilidade de descobri-las ainda no início é muito grande, o que facilita o tratamento e aumenta a expectativa de vida. Pesquisas da Royal Canin têm demonstrado que os animais na fase mature (maturidade) têm tendência a apresentar doenças relacionadas ao tempo de vida, por exemplo, as renais, especialmente cães da raça Schnauzer, Shih tzu, Rottweiler e gatos Persas. Estatísticas também mostram

De acordo com Cíntia, para que os proprietários não sejam pegos de surpresa, é importante fazer um check up no animal pelo menos uma vez por ano, porque o quanto antes as doenças forem detectadas, menos invasivo será o tratamento, além de ser possível melhorar a qualidade de vida. “Nutrir o animal é um aspecto muito importante para conseguir melhorar sua condição física, a fim de que suporte melhor o tratamento”, pondera. Alimento sob medida

Já as dietas Renal Canine RF 16 e Renal Feline RF 23 fornecem menor quantidade de proteínas com alta digestibilidade e menos fósforo – o grande vilão que acelera o processo degenerativo –, além de conter Zeolita (argila que protege a mucosa intestinal), ingredientes que não apenas facilitam a alimentação, mas contribuem para evitar a progressão da doença e para a melhora da condição física do animal para reagir ao tratamento, beneficiando ainda a pelagem. Cíntia alerta que os proprietários devem estar atentos à perda de apetite, emagrecimento excessivo, vômito, ingestão de água e urina em excesso, sintomas muito comuns nos cães e gatos com doença renal. “É muito importante levar o animal ao veterinário quando um desses sintomas surgirem, porque quando os proprietários descobrem a doença, geralmente o comprometimento do órgão est| em mais de 75%”, conclui.



Tráfico de Animais Silvestres INTRODUÇÃO: O tráfico de animais silvestres ocorre desde a época do descobrimento de nosso país, pois o Brasil sempre foi conhecido por sua fauna e flora endêmicas, o que gerou a cobiça de vários povos estrangeiros. Cada um que aqui chegava, voltava para seu país de origem levando parte de nossa biodiversidade: peles de onças, penas de aves, papagaios, tudo para satisfazer sua vaidade. Ao praticar tal ato, jamais preocupou-se com o bemestar animal, com o seu direito à vida, à liberdade, com sua permanência no mesmo ecossistema em que nasceu. Por outro lado, os índios, que já habitavam nosso país, devido à sua ingenuidade, não tinham condições nem conhecimentos para proteger a fauna nativa e assim evitar que fosse levada por estrangeiros. Em 1978, foi proclamada pela UNESCO, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais que traz, em seus três primeiros artigos: “Art.1.º – Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência. Art. 2.º – a) Cada animal tem direito ao respeito; b) O homem enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando esse direito. Ele tem que colocar a sua consciência a serviço dos outros animais; c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem. Art.3.º – a) Nenhum animal será submetido a maltrato e atos cruéis;

b) Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.” Porém, nem mesmo com a criação de tal documento, os animais passaram a ter o direito ao respeito e à consideração, pois o hábito de manter animais silvestres em cativeiro continuou com o passar do tempo, não somente no Brasil como também em outros países. O homem esqueceu-se de que é uma espécie animal e, em nome do lucro e de sua vaidade pessoal, deixou de protegê-los e passou a explorá-los, muitas vezes submetendo-os a maus-tratos e a atos

cruéis. É o que ocorre, por exemplo, com as aves que são anestesiadas para que pareçam dóceis e mansas ou, então, têm seus olhos furados para que não possam ver a luz do sol e, assim, não cantem, evitando chamar a atenção da fiscalização. O resultado de toda essa situação é a retirada anual, no Brasil, de 38 milhões de espécimes da natureza, ameaçando, conseqüentemente, a biodiversidade brasileira, já que cada espécie animal tem uma função vital na natureza, provocando, então, um desequilíbrio ambiental. Entretanto, após a constatação da extinção total de algumas espécies e a entrada em vigor da atual Constituição Federal, com seu artigo 225, parágrafo 1.º, incisos I e VII, específicos ao tráfico, o homem vem conscientizando-se da importância dos animais e de sua preservação, necessárias para garantir sua própria qualidade de vida. Além do referido artigo constitucional, o Brasil ainda possui a seguinte legislação a respeito: Lei n.º 5197, de 3 de janeiro de 1967 (Lei de Proteção à Fauna) e Lei n.º 9605, de 13 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). Legislação esta que começa a ser observada e, principalmente, cumprida. Assim, o objetivo do presente artigo e dos próximos que virão a seguir é o de tornar de conhecimento público a existência da referida legislação bem como a definição do que vem a ser o tráfico de animais silvestres, para que, através deste conhecimento e de uma decorrente conscientização acerca deste assunto, possam ser minimizadas as agressões e o conseqüente tráfico da fauna silvestre. Para que se possa garantir, para a atual geração, apesar das espécies já extintas, a reversão de uma situação considerada caótica para outra que garanta um maior equilíbrio ecológico e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida. E, para as futuras gerações, a possibilidade de conhecer uma fauna nativa presente em seu próprio ecossistema, em seu próprio habitat, ao invés de conhecer essa mesma fauna por meio de fotos virtuais, de enciclopédias ou ainda de livros escolares.

Autoria: Angela Marcatto Advogada – OAB 178.138 Contatos para palestras sobre este ou outros temas: Tel: ( 0XX11) 2203-9572 E-mail: amar.marcatto@bol.com.br



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