RevistaAnimalOutNov2013

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Editorial A equipe “Revista Animal” está muito feliz por este momento especial, onde retomamos nossas atividades editoriais, com a publicação deste novo exemplar de nossa e-magazine. Estamos ainda mais feliz por enxergar que desde o início estávamos no caminho certo. Hoje muitas revistas são publicadas neste formato eletrônico, muitas abandonaram as impressões em papel e optaram pela distribuição digital. Mas ainda poucas optaram por abolir totalmente as impressões, o impacto ambiental produzido pela grande quantidade de papel colocado nas linhas de impressão, pelo transporte físico destes exemplares e consequente queima de combustível fóssil, pelo descarte irregular dos exemplares após sua vida útil! Nossa certeza continua sendo esta. Nossa revista continua sendo essencialmente eletrônica, sem exemplares impressos. E temos a certeza que isto será ainda mas adequado nos dias de hoje, de celulares maiores, de tablets e notebooks leves e bastante portáteis, diferente da realidade encontrada em nossos primeiros exemplares. Temos assim a certeza de que o sucesso alcançado em nosso primeiro ano de distribuição, que superou os vinte mil exemplares lidos mensalmente será facilmente superado! Estamos duplamente felizes por poder retomar este caminho no “Mês das Crianças”, nossa segunda grande paixão! Dedicar um exemplar a temas sobre animais e crianças, para nós é uma grande realização. As crianças são o presente, o futuro, a promessa de um mundo melhor, mas justo, mais humano. Nossos animais, são nossos professores, são os seres colocados na terra para nos ensinar o amor incondicional, a pureza, a dedicação, o carinho e a fidelidade! E as crianças que crescem com estes professores, terão decerto este conceito bem desenvolvido, o conceito de ecologia, preservação de um mundo melhor para todos, de convívio em grupo por um bem comum!

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Mas o que nos deixa triste e preocupados é pensar o grande número de crianças que vêm recebendo o pior exemplo de mundo de seus pais e parentes próximos. O exemplo do abandono, da falta de responsabilidade por um ser indefeso, da maldade e crueldade contra animais! Como crescerão estas crianças??!! Ronaldo Tedesco Silveira Editor

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Indice

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Editorial Nossa Capa

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Animais & Crianças:

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Carinho Amor e muita confusão!

Animais: uma aula de ecologia e responsabilidade para as crianças

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15 Uma relação que exige alguns cuidados de higiene e saúde

Responsabilidade Social

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Nossa Capa

Curtas

O belo cãozinho fotografado em nossa capa é Thor, o fiel mascote de um acampamento educativo localizado em Embu-Guaçu – São Paulo – Acampamento Aruanã (mais informações em www.aruana.com.br). A ideia foi imediata, quando pensamos em produzir um exemplar voltado ao vínculo animais e crianças. No acampamento Aruanã, Thor é presença constante entre as atividades das crianças. Brinca, corre, alegra! O Buldogue Francês é um cão muito alegre e ativo. Com as crianças ele consegue atenção e companhia para suas muitas brincadeiras, que vão desde buscar e trazer objetos à grandes saltos no estilo “Fly dog”!

Foi lançado no Japão o primeiro “vinho” do mundo produzido especialmente para gatos! O nome do produto é "Nyan Nyan Nouveau." que é uma menção ao miado dos gatos (nyan, ou ニャンニャン, em japonês) e foi lançado pela

empresa de suplementos animais B&H Lifes. Obviamente o produto não possui nenhum teor alcóolico. Na verdade é feito de suco de uvas, com vitamina C e uma espécie de catnip que o faz se assemelhar a um vinho tinto. Infelizmente parece que a novidade não chegará ao Brasil. A produção foi limitada a 1000 garrafas e vendida no Japão a cerca de 399 yen (algo em torno de R$ 9,00)

Fonte: www.sankeibiz.jp


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Toda criança ama animais. Podem ser cães, gatos, coelhos, peixes, pássaros, ou até mesmo animais mais exóticos como cobras, tartarugas, lagartos, ratos e até insetos! A fascinação é facilmente explicável. Animais são seres que nos remetem às nossas raízes, ao conceito de natureza. Observar e conviver com os animais é conhecer a essência da vida natural, é conhecer nossa essência mais primitiva. Além disto, os animais são seres cativantes, em suas várias formas de beleza e instintos selvagens. Alguns animais são dóceis e fofos e provocam àquela imediata vontade de pegar no colo! No

entanto outros animais são rudes e agressivos, mas ainda assim conquistam a atenção e a curiosidade de nossos pequenos, estimulando seus instintos de conquista, de desafio. Já da parte contrária, a criança não se demonstra um ser tão sedutor para a maioria dos animais. Em geral o ritmo de fala, o barulho, os movimentos rápidos, a ansiedade no se aproximar, os gestos fortes em direção ao animal, provocam medo e estimulam os instintos de defesa dos animais, mesmo em animais acostumados ao contato humano!


Quem nunca conheceu alguém que carinhosamente presenteou uma criança com um lindo cãozinho e o animalzinho desenvolveu grande carinho por todos na casa, mas com a criança em último lugar de sua escala de afinidades? Infelizmente isto é bastante normal e até esperado! As características infantis que enumeramos acima desenvolvem no animal um sentimento de insegurança. A criança é um “animal” difícil de prever. Não é fácil antecipar seus atos e entender seus objetivos. Muitas vezes a excitação da criança ao brincar com o animal é compreendida pelo animal como um exercício de luta ou, o que é pior, com uma luta real! Isto faz com que o animal assuma posturas de ataque e muitas vezes utilize suas armas de defesa e ataque, resultando desde pequenos arranhões, bicadas, mordidas, até acidentes mais sérios nas crianças.

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A sequência deste acidente, por menor que seja pode provocar resultados ainda piores na relação entre animal e criança. Em geral a criança se assusta muito com o “ataque” do bicho e foge, chora, chama o pai ou outro parente! Na inteligência animal isto é um “recuo”. O animal venceu uma “batalha”, e a criança perdeu. Os instintos selvagens transmitem uma mensagem de força e estimulam o anima a tentar novamente àquela operação. Isto se chama “reforço positivo”. O animal realizou uma ação e obteve sucesso... ele tentará novamente! Em outras palavras, o animal estava inseguro com a presença agitada da criança, tentou uma manobra de defesa ou de ataque e conseguiu ter êxito em afastar a criança de sua área. Ele afastou um possível problema, um possível risco, e isto para ele é um sucesso! Vai tentar repetir isto em outras ocasiões de estresse!

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Existem formas de minimizar este confronto! Em especial, animais são movidos por leis naturais, dentre as quais, a mais importante, a lei da sobrevivência. Esta lei faz que a comida se apresente para os animais como um elemento essencial e desta forma um motor primário para várias de suas atitudes. Assim, permitir e incentivar a criança nos processos de alimentação do animal faz da criança uma criatura importante para o bicho, que entende que “depende daquela criança para comer”! Mas para que esta técnica de resultados positivos é essencial que o animal entenda quem o está alimentando. A presença de vasilhas de comida durante todo o tempo a disposição dos animais fazem com que estes pensem que comem “por conta própria”. Animais que, quando estão com um pouquinho de fome, rodam a casa e encontram com facilidade alimento farto e disponível pensarão que não precisam dos seres humanos para comer. Logo estes animais desenvolvem um vínculo menor com as pessoas, ou pelo menos um vínculo menor de dependência. Por exemplo, na vida dos cães, que são animais de matilha, o cão mais importante do grupo é o que caça e fornece alimento para os demais. Este é o chamado cão dominante, o “macho alfa” ou “fêmea alfa”! Se em minha casa eu não mantenho as vasilhas de comida disponíveis para meus cães, mas, ao contrário, pego a vasilha que está guardada em um armário, chamo o cão, encho a vasilha na frente dele, manipulo a comida com a minha mão, deixando meu cheiro na ração, e coloco a vasilha ao alcance do cão, permitindo que ele coma, “eu sou, neste momento, o macho alfa!” Se após o cão comer o necessário, que é em geral o indicado na embalagem do alimento que estou administrando para ele, Outubro 13

a sua vasilha de comida for retirada, ele entenderá que não há comida disponível por todo o tempo, que ele não é capaz de se alimentar por si só, que existe uma dependência animal-humano. Isto é muito positivo pois torna o cão um animal submisso à família da qual ele faz parte. Este cão passa a ser um membro da “matilha” dos humanos e não o líder desta matilha! Um cão com estas características faz menos xixi em lugar errado, pois não precisa demarcar território com seu cheiro. Este cão também não causará acidentes quando alguém acidentalmente esbarrar em sua vasilha de comida, pois a comida está sendo fornecida a ele, mas não é dele, não é fruto de sua própria caça! Especial proveito pode se tirar desta situação se, como dissemos anteriormente, a criança for a alimentadora. Se a criança, sempre assistida por um adulto que possa estipular a quantia certa e algumas regras de segurança, for a responsável por oferecer o alimento ao cão, se o cheiro da criança estiver presente no alimento, porque ela manipulou a ração com as mãos antes de oferecer ao cão, se sua presença no ambiente de alimentação é a de um caçador que oferece parte de sua caça para seu cão, o animal lhe deverá respeito máximo. O animal terá prazer em estar próximo, e fazer e receber carinho do provedor de alimentos do grupo. O cão zelará pela segurança e conforto da criança que é vista como líder! E este detalhe pode criar grande laço de afetividade entre criança e animal. Vale a pena experimentar! Isto pode funcionar igualmente com a maior parte dos animais. Em especial com animais mais inteligente e que vivem em grupos. Animais territorialistas e que na natureza

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vivem isolados, não terão facilidade de sociabilização e consequentemente não são animais ideias para crianças. Assim você pode tentar uma aproximação de uma criança com um gato, roedor, ave ou peixe, através do atrativo da necessidade primária que é o alimento. Experimente por exemplo observar qual alimento seu pássaro mais gosta. Uma calopsita, por exemplo, que é um animal que vive em bandos, pode ser seduzida por um girassol, ou por uma fruta ou algo semelhante que ela goste muito. Como aves não podem ficar sem se alimentar por períodos longos (em geral comem de hora em hora) o que costumamos fazer é tirar da dieta apenas o alimento que ela mais gosta, deixando a alimentação básica durante todo o dia. Feito isto, basta que sempre que a criança se aproxime da gaiola ou da ave solta, traga consigo um petisco, que é justamente a semente de girassol ou outro alimento que a ave gosta muito e que não pode comer quando está sozinha. No início, provavelmente, o pássaro não pegará o alimento da mão da criança, assim pode ser usado uma vasilha vazia, onde a criança depositará o petisco quando se aproximar da ave . Em seguida basta se afastar um pouco Outubro 13

e observar. A ave virá buscar o alimento desejado. A criança pode voltar e colocar mais um petisco e novamente se afastar. Após alguns dias, não será mais necessário se afastar e a ave comerá na presença da criança e, com mais alguns dias, diretamente da mão da criança. Logo criança e animal se tornarão grandes amigos, com um laço de carinho e confiança forte e duradouro. Técnicas semelhantes podem ser realizadas com peixes, com coelhos, com chinchlas, furões, gatos e muitos outros animais. O importante é observar que o animal precisa relacionar a saciar de uma necessidade à presença de um humano, neste caso, de uma criança humana! Quem nunca presenciou em um lago do parque ou em um aquário, a chegada do “tratador” e a reação dos peixes que começam a se concentrar na área onde a comida é oferecida diariamente? Muitos peixes se acostumam rapidamente a comer da mão do tratador. A rotina transforma a mão humana que antes era vista com temor, em uma mão positiva, que está relacionada a um sentimento bom! Com o tempo a comida não é mais nem necessária, a aproximação, o carinho, tudo acaba por contribuir para um forte laço de afetividade!

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Outro aspecto bastante interessante deste relacionamento dos animais com as crianças está no aprendizado que estes pequenos bichinhos do dia a dia podem promover em nossas crianças! Tratar de um animal é um grande exercício de responsabilidade. Entender que um determinado animal precisa comer o alimento certo para que possa crescer e se desenvolver é um importante conceito para se ensinar para os pequenos. Aprender sobre as necessidades de descanso, de exercícios também é valioso para a vida. Ter a responsabilidade de levar o animal para passear, oferecer a comida na quantia certa, na hora programada, limpara as sujeiras e as bagunças dos bichinhos, pensar na higiene e na saúde, estabelecer rotinas e pensar na educação dos animais, interfere diretamente na saúde, rotina e educação das crianças, afinal, um exemplo ensina mais do que mil palavras! É muito importante para a criança entender sobre o processo de cuidar de alguém, ou de algo. Do mesmo modo que os adultos cuidam das crianças, as crianças podem cuidar dos animais. Isto faz com que estes valorizem os cuidados recebidos e oferecidos e que se

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desenvolvam como pessoas que enxergam e valorizam as necessidades dos outros e os relacionamentos sociais. Crianças que cuidam de animais se tornam adultos mais humanos e sensíveis. Importante lembrar que uma criança não deve cuidar ou ser responsável sozinha pelo trato dos animais. Sempre é necessário que um adulto supervisione os cuidados e cheque se tudo está sendo realizado de maneira segura para a criança e para o animal. Estes bichos amigos precisam de cuidados especiais para seu desenvolvimento adequado e estes cuidados não podem ficar a cargo exclusivo do bom senso ainda imaturo de uma criança!

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Animais bem cuidados são limpos e saudáveis. Entretanto é sempre necessário alguns cuidados especiais para que o contato com a família e com as crianças seja mais seguro e feliz. Se você tem um cão ou um gato, por exemplo, é muito importante conversar com um veterinário sobre as vacinas necessárias para um animal saudável. Além disto é importante pensar que algumas doenças de cães e gatos podem ser transmitidas para os seres humanos em especial para as crianças que tem um contato mais próximo dos animais, permitindo que o animal lamba o rosto e as mãos, e que, em geral são mais desleixados com a higiene e acabam por colocar a mão na boca e em alimentos após brincar com os bichos, sem que a adequada limpeza daquelas. Isto pode ocasionar a transmissão de vermes intestinais do cão ou gato para a criança (também para os adultos). Estes vermes podem causar muitas dores abdominais e desconforto, além de problemas clínicos mais graves. Os vermes podem ser facilmente controlados com a administração regular de vermífugos, que em geral são comprimidos, líquidos ou pastas que são dadas via oral, com muita facilidade. Ao sinal de dores, as crianças também devem visitar um pediatra para saber sobre a necessidade de vermífugos. Outro problema que oferece risco de transmissão seria a Raiva. A doença é pouco comum no Brasil devida a sistematização de


campanhas anuais de vacinação organizadas pelo Governo Federal dutante anos. Atualmente estas campanhas foram bastante enfraquecidas e é comum animais que não são vacinados contra Raiva o que está possibilitando a volta desta doença. Casos de Raiva já são apontados em todo o Brasil, o que é bastante preocupante, uma vez que a doença é transmitida de animal para animal ou do animal para o ser humano simplesmente através de uma lambida! Animais devem ser vacinados contra Raiva uma vez ao ano evitando os riscos de contágio. Outras doenças mais raras são a Leishmaniose, doença que é transmitida ao cão por um tipo de mosquito. Também as doenças transmitidas por carrapatos, entre outras mais raras. Assim sugerimos o uso de vermífugos, produtos anti pulga e carrapatos e protetores contra mosquitos. Todos estes produtos são facilmente encontrados nos Pet Shops e podem ser melhor orientados por seu Médico Veterinário de confiança. Se você possui peixes, o maior controle deve ser em relação a qualidade da água do aquário. Um aquário bem equilibrado, com uma boa biologia apresenta um potencial bastante baixo de transmissão de doenças. Assim faça as trocas parciais de água, controle a quantidade correta de peixes em relação ao volume total de água no aquário, ministre um alimento de ótima qualidade para os peixes e, em especial, observe os animais. Caso note alguma alteração na água ou nos peixes, converse com um especialista ou veterinário. Em relação às crianças, o maior cuidado deve ser a uma boa higienização das mãos após mexer na água ou nos animais. Evitar a colocação da mão na boca ou mesmo a

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ingestão da agua do aquário é bastante importante!

Se você possui aves, informe-se sobre doenças típicas da espécie que você cria. Pombos, por exemplo são aves sujeitas a coccidiose, enquanto que Calopsitas e Papagaios (além de outras aves desta família – Psitacídeos) podem ter Chlamidiose! Aves que vivem todo o tempo fechadas em gaiolas, distante das crianças, oferecem poucos riscos, mas as aves que ficam soltas, nas mãos e ombros, podem ser transmissoras de certas doenças. Vale lembrar que aves também devem ser vermifugadas evitando transmissões de vermes intestinais entre animal e criança e vice versa. Este simples cuidado pode evitar esta que talvez seja uma das mais comuns zoonoses. Enfim, seja lá qual animal você decidiu ter dentro de sua casa, dividindo o espaço com sua família e em especial com as crianças, informe-se sobre os cuidados especiais necessários. Um bom veterinário ou pediatra pode disponibilizar as informações necessárias. A internet também disponibiliza muitas dicas sobre o assunto. Mas tome cuidado, existem muitas lendas e crenças sem fundamento científico por aí, então não acredite em tudo que ouve!

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Dia 6 de outubro passado aconteceu , em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças, o 2º. E.N.A.P.A,, Encontro Nacional de Apoio a Protetores de Animais promovido pela fabricante de alimentos para cães e gatos, Total Alimentos. Segundo os organizadores, a proposta do evento é orientar, capacitar e beneficiar o trabalho de pessoas que se dedicam à causa da proteção animal. Para tanto foi promovido um evento onde visitantes trocam experiências entre si e com diversos profissionais renomados do setor. Benefícios da formalidade na prática; o uso das mídias sociais na causa; a educação humanitária na prevenção de maus tratos; a relação dos maus tratos animais e a violência contra as pessoas; formas de fazer acontecer sem pedir dinheiro; nutrição emergencial para recém-nascidos; a importância da parceria com veterinários/ castração de baixo custo, foram alguns dos assuntos discutidos durante o Encontro. Mais de 400 pessoas estiveram presentes e de acordo com o gerente de marketing Artur Ribas, “o evento atingiu as expectativas em seu segundo ano de realização e já se tornou parte do calendário de eventos para os participantes. Vale destacar que os palestrantes trouxeram temas altamente relevantes para as ONG's e protetores de animais, que manteve o público envolvido do início ao fim”.


Prevenção de maus tratos foi tema do Encontro de Protetores de Animais.

Nina Rosa, fundadora do Instituto Nina Rosa, ficou responsável pelo tema “educação humanitária na prevenção de maus tratos” Nina já ministrou diversos cursos sobre a importância da informação e sensibilização da sociedade sobre a natureza animal para incentivar o respeito e a compaixão por esses seres. Para ela, é importante que as pessoas sejam inspiradas a fazer parte da solução do problema da superpopulação de animais. Para tanto, aquele que se importa com animais, ao se deparar com algum em situação de risco, deve dar todo o apoio necessário e buscar um lar para ele. “Às vezes, as pessoas querem ajudar e sentem-se inseguras por falta de prática, sente-se impelidas a procurar uma protetora para depositar o problema. Mas é exatamente isso que precisa mudar: ao invés de poucas pessoas ficarem com excesso de animais sob sua responsabilidade, é necessário que cada um faça sua parte. Desde 1994 atuo como protetora e em 2000 fundei o Instituto, que trabalha como disseminador de conhecimento, produzindo material educativo para apoiar protetores e ativistas, e fazendo parcerias com prefeituras e secretarias de educação e saúde”, diz.

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O consultor comportamental de assuntos caninos do Centro de Treinamento e Reabilitação de Cães de Mairiporã, Jorge Pereira, abordou as “alternativas eficazes de doação”. Para Jorge, adestrar o animal e identificar o perfil do protetor são pontos fundamentais para se obter sucesso na adoção. “Muitas devoluções acontecem por causa do comportamento do animal que não condiz com o perfil de quem adotou. Por isso, é essencial fazer uma triagem para saber para qual ambiente e família aquele animal vai ser destinado. Fizemos um projeto em Cubatão que de seis a sete cachorros que eram adotados por mês, com o treinamento, passamos a destinar 17 cães por semana”. Luisa Mell também foi uma das palestrantes do encotro, falando sobre a Nota Fiscal Paulista, cuja verba pode ser revertida para ONGs de proteção animal. “É uma iniciativa nova, poucas pessoas conhecem. Aqui temos a oportunidade de explorar o assunto e mostrar aos cuidadores mais esse recurso para manter suas atividades”.

“Estou muito feliz e emocionada de participar deste Encontro, encontrar meus parceiros, pessoas que como eu lutam diariamente por uma causa tão nobre. É possível sim mudar o mundo e é com eventos como este que são geradas grandes mudanças”

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