Revista Autismo nº 13

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#RESPECTRO

Trabalho no Espectro

GRUPOS DE AFINIDADES: ALIADOS NA NEURODIVERSIDADE Marcelo Vitoriano Meca Andrade

Ilustração: @_.tangg._

é psicólogo, especialista em terapia comportamental cognitiva em saúde mental, mestre em psicologia da saúde. Desde 2015 faz parte do grupo de trabalho sobre Direitos Humanos nas Empresas da rede brasileira do Pacto Global da ONU e é diretor geral da Specialisterne no Brasil, organização social de origem dinamarquesa presente em 20 países, que atua na formação e inclusão de pessoas com autismo no mercado de trabalho.

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R EVI STA AUTI SMO

As empresas que estruturam ações efetivas de diversidade e inclusão – chamadas D&I –, buscando a representatividade de nossa sociedade em seus quadros de colaboradores e, para além disso, a equidade de oportunidades de crescimento profissional para todas as pessoas, têm encontrado na criação de grupos de afinidade um aliado importante para o estabelecimento de uma cultura de respeito e valorização do diverso. Os grupos de afinidade podem ser tipificados por gênero, raça, LGBTQI+, pessoas com deficiência, entre outros. Esses grupos têm por objetivo gerar o engajamento de colaboradores que se identifiquem por características pessoais ou por serem aliados a determinadas causas que veem ali representadas. Os grupos promovem sistematicamente fóruns e reuniões para propor ações que visem engajamento, troca de experiências e fortalecimento das diferentes temáticas de D&I. As pessoas autistas estão representadas nestes grupos? Infelizmente ainda não. Mas, temos algumas experiências importantes na valorização da neurodiversidade, como as praticadas pelas empresas Johnson


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