é psicóloga clínica, terapeuta de família, diretora do Centro de Convivência Movimento – local de atendimento para autistas –, autora de vários artigos e capítulos de livros, membro do GT de TEA da SMPED de São Paulo e membro do Eu me Protejo (Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2020, na categoria Produção de Conhecimento).
foto: depositphotos
PAULA AYUB
#RESPECTRO projeto Eu me Protejo, iniciado em 2018 pela jornalista Patrícia Almeida, trouxe à luz uma preocupação que muitos mantinham em silêncio: a violência sexual contra crianças e pessoas com deficiência. Patrícia é mãe de Amanda, uma jovem com síndrome de Down e autista, preocupada em encontrar formas de ensinar sua filha a proteger seu corpo de outras pessoas. Surgiu então a primeira versão do que seria a cartilha “Eu me Protejo”. Pouco a pouco, Patrícia foi reunindo profissionais de várias áreas, em diferentes estados do Brasil e no exterior, contando hoje com mais de 50 profissionais voluntários. A proteção contra a violência foi pauta de longas conversas. Com desenhos de compreensão universal
EU ME PROTEJO
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