Revista AVENIDA - Nº 8 - Novembro 2013

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Nº 8 | Novembro 2013 | Distribuição Gratuita

Sambista Péricles lança trabalho solo, mas prioridade é “obedecer” ao filho Lucas Caminhar sobre uma fita a 4 metros do chão? O slackline mistura equilíbrio e adrenalina Na Tailândia, o clima de extrema gentileza faz sumir a vontade de voltar para casa

Lima “franco” Duarte

Sem se preocupar com o “politicamente correto” da sociedade, o ator Lima Duarte falou abertamente com a REVISTA AVENIDA e reclamou da falta de profundidade das discussões que ganham audiência atualmente

Cultura • Comportamento • Música • Automóveis • Gastronomia






Índice LUCAS DANTAS

Capa Foto: Lucas Dantas Tratamento de imagem: Newton Medeiros Produção e maquiagem: Tony Borba – www.tonyborba.blogspot. com tonyborba@globo.com / 96750-8669

Automóveis Alfa Romeo 4C

Montadora italiana vai fabricar apenas 3.500 unidades por ano do novo cupê compacto

Comportamento Fã número 1

Em tempos de mensagens instantâneas de celular, Dona Alba chamou atenção com uma simples carta

Viagem & Turismo Tailândia

O local da gentileza e dos sorrisos fáceis não é um sonho inatingível. Difícil é querer voltar de lá

Pets

A polêmica da vivissecção

O nome difícil define os agora famosos testes científicos com animais. Entenda o caso

Persona Péricles

O sambista acaba de lançar seu segundo trabalho solo e promete mais tempo à família

Esportes Slack o quê?

Conheça o esporte que mistura adrenalina e muito, mas muito equilíbrio

Capa

Lima Duarte

Um bate-papo franco com o ator que deu vida aos mais populares personagens das novelas

Roteiro

Não saia antes de ler

Um guia completo das melhores opções de teatro, cinema e restaurantes da cidade

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Editorial

Paulo Manso Diretor de Redação

Lições de realidade

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Temos a sensação de que as 24 horas do dia são insuficientes. Em uma contradição permanente, assumimos mais tarefas quanto menor é nosso tempo disponível. E entramos numa espécie de transe. Só mantemos a atenção no trabalho e deixamos de lado coisas também importantes, que acabam “despriorizadas”. Quem conhece o cotidiano de um veículo de comunicação como a REVISTA AVENIDA sabe que esta é a realidade diária. No meio do turbilhão de cobranças por rapidez e qualidade, eis que uma simples carta consegue estancar o transe e trazer os “robôs” de volta para a vida real. Isso mesmo! Uma carta. Enviada pelo correio e escrita a mão. Por mais antiquado que isso pareça. Nas linhas, mais do que a simplicidade de uma senhorinha de 65 anos. Havia ali um recado implícito a todos nós, escravos do tempo: o dia a dia mecaniza nossos afazeres. E acabamos por esquecer a importância e o alcance de nosso trabalho. Ela pediu apenas que esta REVISTA AVENIDA fosse entregue todos os meses no abrigo que ela mora desde abril de 2012, no Jaçanã. E resolvemos ir até lá visita-la. Pensamos em levar alguns presentinhos, mas fomos os maiores beneficiados. Dona Alba é uma lição de vida e sua história vale a leitura. Aliás, a leitura sempre vale a pena, como ela mesma recomenda. Outro “choque de realidade” que trazemos neste mês vem do popularíssimo ator Lima Duarte, que deu vida a alguns dos mais conhecidos personagens de TV e teatro. Com uma franqueza de constranger os mais puristas, ele aponta para o que considera bom e ruim na TV, fala de como iniciou a brilhante carreira e lamenta o baixo nível das discussões da sociedade nos dias atuais. Nas palavras de Lima, “tudo muito prato raso”. Além desse conteúdo que nos faz “acordar”, a AVENIDA traz também uma entrevista com o sambista Péricles, exExaltasamba, e matérias de turismo, esportes, além da estreia de uma editoria que fala sobre proteção animal. Ótima leitura a todos! Missão: “Ser a referência em qualidade editorial, retorno publicitário, variedade de assuntos e profundidade jornalística para leitores e anunciantes que procuram mais do que oferecem os veículos de comunicação gratuitos em São Paulo”

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REVISTA AVENIDA é uma publicação impressa mensal editada pela Empresa Jornalística Folha Metropolitana Ltda. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Sede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144, Jardim Guarulhos – Guarulhos – SP CEP: 07090-130 Telefone: (11) 2475-7800 CNPJ: 44.193.423/0001-40

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Impressão: Plural Indústria Gráfica FALE COM A GENTE Por telefone: (11) 2475-7800 Por email: redacao@revistaavenida.com.br Por carta: Rua Ipê, 144, Jardim Guarulhos Guarulhos – SP – CEP: 07090-130

Diferente do que publicamos na edição número 7, o responsável pela maquiagem e o cabelo de Junior Cigano na seção Persona é Tony Borba.



Automóveis

Alfa Romeo retoma nicho de cupês compactos

Modelo será fabricado em Modena, na Itália

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w helder lima

Modelo 4C, novo esportivo da marca, terá 3,5 mil unidades fabricadas por ano para atender ao mercado global


Automóveis

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lendária montadora italiana Alfa Romeo começa a vender em outubro seu novo esporte cupê de dois lugares, o modelo 4C, que marca o retorno da marca ao tradicional segmento de veículos esportivos compactos no mercado europeu. A montadora vai fabricar 3,5 mil unidades do modelo por ano na planta industrial da Maserati em Modena, das quais mil unidades serão destinadas ao consumidor da Europa. Com dois lugares, o Alfa Romeo 4C nasceu de um projeto destinado a adotar tecnologias de materiais leves e resis-

tentes, como o alumínio e a fibra de carbono, para obter uma relação peso-potência de apenas 4 kg/cv, característica que oferece máximo prazer ao dirigir. O cupê tem comprimento de 4 metros e distância entre-eixos de 2,4 metros com maior balanço da carroceria na frente. O peso fica distribuído em 40% no eixo dianteiro e 60% no traseiro. Como indica o nome, o Alfa Romeo 4C é equipado com propulsor traseiro de quatro cilindros em linha, de 1,75 litro e bloco de alumínio, com turbo e injeção direta de 200 bar (203,94 kgf/ cm2) de pressão.

A potência máxima é de 240 cv a 6 mil rpm, e o torque máximo é de 35 kgfm na faixa de rotação entre 2.100 e 4.000 rpm, sendo que 80% do torque está disponível a 1.800 rpm. Por conta de todas essas características, o 4C tem um propulsor com elasticidade e desempenho para acelerar de zero a 100 km/h em 4,5 segundos e com velocidade máxima de 258 km/h. As rodas são de 17 polegadas na frente e 18 atrás, mas podem ser maiores (18/19) se o comprador quiser equipar o carro com pacote de opcionais.

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Automóveis FOTOS: DIVULGAÇÃO

Desenho do modelo resgata tradição 33 O design do Alfa Romeo 4C resulta do compromisso dos engenheiros de marca de criar um veículo com linhas de beleza natural e fluida que procuram o balanço entre forma e função. As linhas do novo carro remetem ao histórico 33 Stradale, cupê de competição da marca fabricado nos anos 1960. Para desenhar o interior do veículo, foi feito um estudo com parâmetros antropométricos e ergonômicos que buscou os elementos tradicionais dos esportivos, como o volante de base plana e a continuidade das linhas da carroceria. O carro é dotado de célula de sobrevivência com estrutura em fibra de carbono, um item de segurança principalmente importante porque o veículo tem motor traseiro. Esse conceito de segurança também delineou o desenvolvimento da instrumentação e do acabamento no interior. O câmbio é uma avançada caixa de seis velocidades com dupla embreagem seca, tecnologia que combina controle e máxima potência em mudanças sequenciais, com a conveniência da troca automática se o motorista preferir. Modelo 4C – Cupê esportivo compacto tem relação peso-potência de 4 kg/cv: emoção ao dirigir

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TECNOLOGIA

O peso total do Alfa Romeo 4C é de 895 kg, um nível relativamente baixo diante da tecnologia e desempenho que o carro oferece. Para se ter uma ideia, esse peso é pouco mais que um Celta 1.0, que tem 860 kg. Para conseguir esse resultado, o esportivo italiano traz materiais inovadores, que oferecem resistência e leveza, como fibra de carbono, alumínio e um material compósito chamado SMC, uma fibra de vidro reforçada com poliéster moldada em processo de compressão. Além da alta resistência para aplicação nas peças da carroceria, esse material oferece 20% de redução de peso em relação ao aço tradicional.

Interior, materiais de acabamento e instrumentos voltados à esportividade em sintonia com o design exterior



Comportamento

Dona Alba lê a AVENIDA todo mês, além “de três jornais por dia”, garante 14

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Comportamento

w TeXTO: PallOma miNa w FOTOS: lUCaS daNTaS

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m outubro, chegou à redação da REVISTA AVENIDA a primeira carta de um leitor escrita de próprio punho. As manifestações de vocês por si só, seja pela internet ou nos comentários feitos nas ruas, já deixam a equipe muito orgulhosa, mas esta cartinha comoveu a todos nós. Ficamos curiosos para saber quem tinha dedicado seu tempo para redigir três folhas de elogios e sugestões à nossa revista, e decidimos investigar. Com muito orgulho, apresentamos a nossa fã número 1: Alba Maria.

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Comportamento

Um exemplo para os jovens Alba Maria de Oliveira, 65, escreveu pedindo para receber a revista todo mês no Instituto de Longa Permanência para Idosos (ILPI) do Jaçanã, mantido pela Prefeitura, que abriga 26 pessoas. Ela vive lá desde 20 de abril de 2012, uma sexta-feira, dia seguinte ao aniversário do cantor Roberto Carlos, como ela gosta de lembrar. Apesar da idade e de alguma dificuldade para andar por conta do diabetes e da pressão alta, nossa leitora não tem dúvidas sobre sua capacidade intelectual. “Sinto-me prestigiosa e magnificamente inteligente, hoje mais do que nunca”, disse ao receber a equipe. A ideia de escrever a carta surgiu quando ela recebeu de um dos funcionários do ILPI a edição de outubro da AVENIDA, com Ronaldinho Gaúcho e “seu anel” na capa. “Foram textos que tocaram meu coração, especialmente as colunas Cabeça Liberta e Toca do Lobo. Também já tinha visto a edição com o Suplicy, amei todas as reportagens”, explica Alba. De cara, ela gostou da ideia de se tornar personagem de uma matéria. “Claro que estou preparada “Esse negócio de acordar e perguntar ‘que dia é hoje?’ não é comigo”

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“Eu só fico matusquelando para coisa legal”

para ficar famosa, tenho inteligência para isso!”, afirma sem modéstia. Apesar de achar a REVISTA AVENIDA “magnífica, excelente e fora do comum”, ela tem uma sugestão. “Colocar na capa, ou na contracapa, fotos de animais. Menos cobra, macaco e jacaré”. Ela chora ao comentar o caso do Instituto Royal. “Odeio que maltratem animais. Sofro muito, não quero maldade com eles”, declara. A paixão por bichos, especialmente felinos, é explícita: um tigre estampava sua camiseta e o livro “As Aventuras de Pi” está embalado em um plástico para não estragar a foto do tigre da capa.

Salário mínimo não! A aposentadoria de Alba veio em 2012, depois de uma vida toda trabalhando como auxiliar de escritório. “Estou tentando falar com o INSS. Querem me dar só um salário mínimo, mas eu me aposentei por idade, trabalhei muito”, reclama. Depois de um desentendimento com a família e complicações de saúde, Alba foi levada pra o ILPI da Avenida São João e depois para a unidade do Jaçanã.



Comportamento

As cabeças de peixe e as frutas vermelhas Questionada sobre sua inteligência magnífica, Alba afirma que o que a fez ficar inteligente foram as cabeças de peixe e as frutas vermelhas que comeu ao longo da vida. “Mas não era peixinho, era cabeça de peixe grande que nem dourado. E também comi bastante melancia. Todas as frutas vermelhas dão ânimo e melhoram a inteligência”, acredita. Do ofício de auxiliar de escritório, ela guardou a organização. Ela mantém vários cadernos, todos decorados com palavras, fotos e desenhos recortados de revistas e jornais. Um deles serve para anotar as taxas de glicemia, que mede três vezes ao dia. Em outro estão todos os seus compromissos, como consultas médicas, visitas à pedicure e eventos sociais. “Organizo tudo com base no calendário e no jogo do bicho”, diverte-se. Os hábitos da leitura e da escrita acompanham Alba desde a infância. “Leio de tudo, pelo menos três jornais por dia. Gosto de ter iniciativa, planejar os meus dias. Essa coisa de acordar e ficar perguntando ‘que dia é hoje?’ não é comigo. Fico matusquelando para coisa legal”. O conselho que ela dá aos menos inteligentes que ela é simples. “Leia, estude, melhore a sua inteligência. Também li que fumar e beber café prejudica a inteligência, então não faça isso”, recomenda a nossa fã número 1. 18

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O ILPI, no Jaçanã, é mantido pela Prefeitura de SP

O local abriga 16 homens e 10 mulheres

Parte das equipes do abrigo e da AVENIDA



Finanças

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Para fazer o 13º render w PaLLoma mina

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stá chegando a hora de receber o tão aguardado 13º salário para poder respirar com mais alívio na hora de fechar as contas do mês. Mas, se não for bem empregada, a remuneração extra não vai ajudar a colocar as dívidas em dia. “Sempre é mais interessante poupar do que gastar, esta é a máxima de qualquer investidor de sucesso”, define Leandro Ruschel, diretor da Escola de Investimentos Leandro & Stormer. Ou seja, nada de receber o dinheiro do 13º salário e torrar no primeiro shopping que encontrar para comprar presentes. De acordo com Ruschel, quem está endividado deve colocar os boletos na mesa e analisar a taxa de juros. “As dívidas que devem ser pagas em primeiro lugar são aquelas com juros maiores, geralmente cartão de crédito e cheque especial”, aconselha. Vale lembrar que além dos juros sobre o montante devido, que no Brasil podem chegar a 16% ao mês, as operadoras ainda cobram multa e juros por atraso de pagamento. Se suas contas estiverem em dia e você não quiser investir o montante, uma opção simples é guardar o dinheiro por um mês para pagar à vista as contas que sempre chegam em janeiro, como IPTU, IPVA, matrículas e material escolar. Geralmente, as melhores condições de pagamento são oferecidas para quem faz propostas de pagamento à vista. 20

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Caso prefira investir, é preciso avaliar seu perfil de risco e o valor do 13º salário. “Para valores baixos, os títulos do Tesouro Direto podem ser uma ótima alternativa”, avalia o diretor da Leandro & Stormer. A dica também vale para os conservadores. “Para valores maiores, é necessário diversificar. Sugiro atenção especial para as Letras de Crédito Imobiliário na renda fixa e fundos imobiliários para renda variável”, indica o especialista.



Viagem & Turismo

Uma das paradas obrigat贸rias 茅 o parque hist贸rico tombado pela Unesco da cidade de Ayutthaya, antiga capital

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Viagem & Turismo

Tailândia difícil é querer voltar de lá! w TexTo: Laís Domingues w FoTos: Laís Domingues e issamu shingaki

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orrisos soltos, gentileza extrema e cumprimentos de mãos unidas a todo momento. Sa Wad Dee (Olá, bom dia), caro leitor! Saiba nas próximas páginas como aproveitar a incrível e exótica Tailândia. A viagem dos sonhos não é tão distante de ser alcançada quanto se pode imaginar.

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Viagem & Turismo

Incríveis 20 dias na Terra dos Homens Livres A antiga Sião, ou Terra dos Homens Livres, exige disposição de seus viajantes, a começar pelo planejamento e pelas mais de vinte horas de viagem necessárias para atravessar o globo. Todo o esforço vale a pena para chegar até a Tailândia. Os que não falam inglês e muito menos têm paciência para organizar (e negociar) cada detalhe da viagem devem procurar agências especializadas, mas para aqueles que atendem essas “exigências” e pretendem economizar, elaborar o próprio roteiro é a melhor opção. O difícil mesmo é querer voltar de lá, já que o maior investimento financeiro dessa viagem são as passagens aéreas. Ao chegar nesse paraíso no sudeste asiático se percebe que não é somente a beleza natural que atrai tantos mochileiros, tudo é muito barato, desde hospedagem até souvenires pechincháveis. Os compulsivos por compras devem ficar longe da área de shoppings da capital Bangcoc, na estação do BTS Estádio Nacional. São mais de seis centros comerciais interligados por passarelas. O mais popular deles, o MBK, tem oito andares e duas mil lojas. Mas o roteiro de viagem para a Tailândia não é só de shoppings e barraquinhas de rua. É fácil se locomover pelo país, tudo é organizado lembrando-se do turista e com traduções para inglês, o que permite conhecer cada pedacinho da milenar Tailândia. 24

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Do trânsito caótico às belas praias

Guarda-chuvas multicoloridos são produzidos em Chiang Mai O país preserva estátuas de Buda de mais de 600 anos Templo budista em Nakhon Pathom abriga escola de monges Barracas de comida lotam a Khao San Road, em Bangcoc

A Tailândia, assim como o Brasil, é um país tropical e guarda diferentes realidades. Bangcoc é uma metrópole como São Paulo, porém repleta de templos, ritos e tradições, e essa cidade é um ótimo ponto de partida para outras províncias – isso mesmo, a Tailândia ainda é uma das poucas monarquias e o amor pelo rei é impressionante; na região Norte, o clima ameno e a exuberante natureza de Chiang Mai; e na região Sul, as belas praias e ilhas de Phi Phi Island.



Viagem & Turismo

Tolerância e respeito surpreendem e atraem

Bangcoc: a queridinha dos mochileiros

Além das belezas naturais, dos preços baixos e da história retratada em inúmeros e belíssimos templos repletos de estátuas de Buda, o respeito é característica marcante, talvez porque todos os tailandeses por lei devem ser monges durante pelo menos um ano de suas vidas. O budismo é a religião com o maior número de adeptos no país, por isso, são inúmeros os templos suntuosos espalhados pelas cidades. Entretanto, é curioso perceber que, mais do que ter uma tolerância religiosa quase que brasileira, o país asiático possui inúmeros templos inter-religiosos em que convivem harmoniosamente imagens de deuses da cultura tradicional chinesa, figuras do hinduísmo e estátuas de Buda. Além disso, nas ruas também convivem bem os adeptos do islamismo. Se o Brasil é considerado um país tolerante com relação às expressões religiosas e até mesmo sexuais, parece que ainda tem muito a aprender com a cultura milenar tailandesa. Além do convívio inter-religioso, a Tailândia é destacada por ser um destino gay friendly. Os homossexuais têm total aceitação, assim como os ladies boys, como são chamados os transexuais e travestis pelos tailandeses. É possível encontrá-los – e quase não reconhecê-los – trabalhando nas mais diversas funções e lugares sem nenhum preconceito por parte da população. Aliás, eles são vistos como pessoas de boas energias.

Não pode deixar de ir à capital Bangcoc aquele que tem interesse em conhecer templos exuberantes, como o Wat Arun, o templo do pôr do sol no rio Chao Phraya; o Wat Pho, com seu Buda gigante reclinado; o Sukhothai Traimit, com uma imagem de 5,5 toneladas de puro ouro; e o magnífico Grand Palace, uma área de 218 mil metros quadrados do qual faz parte o templo do Buda de Esmeralda. Com canais hidroviários, trens e trânsito surreal em que se misturam os tradicionais tuk-tuks – triciclos motorizados –, taxis coloridos e pedestres de mão levantada para pedir passagem, é fácil chegar a templos, shoppings e à pulsante Kaosan Road, ponto de encontro de mochileiros onde há de restaurantes a estúdios de tatuagem. Além de suas próprias atrações, Bangcoc é ponto de partida para cidades como Ayutthaya. A cidade abriga parque histórico tombado pela Unesco e o palácio de verão da monarquia. No caminho fica o Floating Market, mercado em Damnoen Saduak em que as vendas acontecem em canoas de madeira. Outro destino imperdível é Kanchanaburi. Além de visitar os monumentos da Segunda Guerra Mundial, dá para tomar banho de rio com um elefante e brincar com um tigre. Nessa cidade fica o Wat Pha Luang Ta Bua, conhecido como templo dos tigres. Ali é possível amamentar filhotes, banhar os “adolescentes”, brincar e acariciar os adultos. Basta ter coragem!

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Buda reclinado no Wat Lokayasutharam, em Ayutthaya Fios de seda interligados levam pedidos dos devotos ao Buda Patrimônio Mundial, Ayutthaya fica a 80 km de Bangcoc No templo dos tigres amamentando filhote de dois meses


Viagem & Turismo

Chiang Mai: o destino dos esportes radicais

Phi Phi Island: o paraíso com certeza é ali!

Em busca de temperatura amena e contato com a natureza? Passe pela região norte da Tailândia com estadia em Chiang Mai. Ali é possível conhecer manufaturas de guarda-chuvas, seda e joias, assim como praticar arvorismo e aproveitar tirolesas. À noite o passeio é pelo mercado noturno semelhante à Khao San de Bangcoc. Mais do que ver elefantes fazendo acrobacias e andar sobre eles em uma cadeirinha nada confortável, aqueles que têm mais disposição podem se aventurar em um curso rápido de mahout – cuidador de elefantes – em reservas como o Thai Elephant Conservation Center, que cuida de mais de 50 elefantes asiáticos. É uma experiência única! E de Chiang Mai é fácil ir até o Golden Triangle, como é chamada a antiga rota do ópio e divisa entre Tailândia, Laos e Myammar; e a Chiang Rai, onde fica um templo budista nada convencional, o Wat Rong Khun ou templo branco. Nesse local misturam-se figuras da mitologia budista e personagens de desenhos animados, um robô enterrado até a cintura e mãos que suplicam ajuda. Em Chiang Rai há também uma vila de refugiados que abriga, entre outras culturas, as Padaung ou mulheres-girafas. Refugiadas de Myanmar, elas têm como tradição colocar uma peça de bronze no pescoço com até 25 aros enrolados e dez quilos. É incrível ver a beleza dessas mulheres e a delicadeza com que tecem lenços de seda.

Se o que busca não é bater pernas fazendo compras e conhecendo templos, ou se no final da viagem o que quer é sossego se bronzeando em praias de areia branca e águas verdejantes, é imprescindível rumar para sul e parar em Phuket ou, melhor ainda, em Phi Phi Island. Phuket é mais movimentada, com forte comércio, muitos barzinhos, como o Hard Rock Café, baladas e praias menos exuberantes, mas, com hospedagem mais barata, é ponto de partida às ilhas. É nessa cidade que fica o Phuket Fantasea, parque temático com show de elefantes ao estilo Broadway. Mas para quem pretende ter sossego de verdade, o melhor é se hospedar em Phi Phi Island. Chegando a esta ilha é possível ter certeza de que o paraíso é ali. Esse é o destino ideal para quem está viajando em lua de mel, pois os hotéis possuem pacotes de jantares românticos à luz de velas na praia e outros que incluem navegar com os tradicionais long tails – barcos de madeira com fitas coloridas na proa – e ver o pôr do sol em ilha deserta, com direito a vinho. Há passeios privados como o Maya Bay Tour, que passa pela locação do filme “A Praia”, ou o Phang Nga Bay National Park Trip, que, além de passar pela famosa James Bond Island do longa “007 contra o Homem com a Pistola de Ouro”, permite conhecer lagoas e cavernas com macacos. Além disso, é possível mergulhar com peixes multicoloridos e tartarugas.

Areia branca e água transparente nas praias de Phi Phi Reservas promovem cursos de cuidador de elefantes Faça canoagem nas lagoas e cavernas de Phang Nga Bay Mulheres-girafas vivem como refugiadas em Chiang Rai

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Viagem & Turismo Dicas que não podem faltar no seu caderninho Quando ir: O clima na Tailândia é tropical, quente e úmido, e o país é caracterizado por duas estações, o verão chuvoso, entre maio e outubro, e o inverno seco, entre novembro e abril. O ideal é evitar o verão por conta das enchentes. O mês de dezembro é o mais frio, com temperatura média máxima de 35°C e mínima de 26°C na capital Bangcoc e no sul do país. Como eu fui: Saí do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos com a Turkish Airlines e fiz uma parada de um dia em Istambul, na Turquia. Desembarquei no aeroporto de Bangkok, Suvarnabhumi, e já na chegada me deparei com um lugar gigantesco. Lá, fiz os voos internos com a Bangkok Airways, excelente companhia com atendimento impecável. Burocracia: Não é preciso visto prévio para entrar na Tailândia, mas vacina contra febre amarela é obrigatória. Procure os centros de atendimento ao viajante para fazer a carteira internacional de vacinação e na chegada ao aeroporto passe no Health Control para validar um cartão de controle sanitário antes de ir para a fila da imigração. O guichê fica no corredor antes da fila. Onde ficar: Em Bangkok, há o simples Boonsiri Place, próximo à Khao San Road, com diárias de R$ 90. Em Chiang Mai, há o Maninarakorn Hotel, próximo ao mercado noturno, com diárias de R$ 104. Em Phuket, o belo Burasari Resort Patong, há poucos metros da praia e do Hard Rock Café, tem diárias de R$ 360. Em PhiPhi, invista mais e fique em bangalôs como o do Zeavola Resort, com diárias de R$ 515. Todas as diárias para casal com café da manhã incluso. Guias: Você pode fazer tudo sozinho na Tailândia, mas o melhor jeito de circular e conhecer o país é com guias locais que falam inglês. Esse serviço permite que conheça os diversos meios de transporte disponíveis sem perder tempo e dinheiro. Em Bangkok, tive dois excelentes guias: o Niwat e a Anne, da familiar e pequena equipe da Tong (tourwithtong@gmail.com). Insetos: Ao contrário do que é amplamente divulgado, encontrar os bizarros espetinhos de insetos não é assim tão fácil. Eu mesma não os encontrei, mas cuidado que larvas salgadas podem aparecer despretensiosamente em potes de uma lojinha aparentemente inofensiva de quitutes tailandeses em um shopping center.

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O que mais comer: Enquanto você não encontra insetos fritos, mate a fome comendo um delicioso Pad Thai – tradicional noodles de arroz apimentado e com pedaços de frango ou frutos do mar – ou um Thai Fried Rice – arroz frito feito na chapa quente com ovos e temperos como curry. Outro quitute que não deve ser dispensado é o khanom buang, doce feito com massa de biju e recheado com creme de coco e fios de ovos ou coco ralado. Sapatos pra que te quero!: Para passear pelos templos priorize sapatos fáceis de tirar, pois em quase todas as edificações será preciso entrar descalço. Em alguns locais, como o Grand Palace, até mesmo nos banheiros eles precisam ser tirados. Lá, entretanto, você trocará seu belo sapato por um chinelão limpinho, tudo para manter a higiene do local. O que ainda aproveitar: Em Bangkok aproveite uma massagem tradicional. terapy. Para dar gargalhadas dê uma passadinha nos locais que oferecem a fish terapy Na capital da Tailândia aproveite ainda para ir a um Dinner Cruise, um jantar no barco Loy Nava que vale a pena pela degustação de comidas típicas e pelo visual noturno do rio Chao Phraya. Atrações: Quando for à área de shopping de Bangkok aproveite a viagem para ir até o museu de cera da Madame Tussauds, com estátuas perfeitas de artistas e personalidades que vão de Dalai Lama a Angelina Jolie, e ao Siam Ocean World, um dos maiores aquários do sudeste asiático com mais de 10 mil metros quadrados e mais de cinco milhões de litros de água. Shows: Para conhecer mais da cultura tailandesa, assista também ao belíssimo show Siam Niramitr, em Bangkok; e vá ao Kantoke, jantar típico tailandês com show de danças típicas que acontece em Chiang Mai. Ainda em Bangkok, os aficionados por lutas têm obrigação de assistir aos combates de Muay Thai, o boxe tailandês, no Rajadamnern Stadium ou no Lumpini Stadium. 28

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EVENTOS


Pets fotos: edison temoteo/futura press/ae

Caso Royal A controversa vivissecção w Deisy De assis

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arte da sociedade nem conhecia o termo vivissecção, dado aos testes científicos feitos em animais. O assunto virou tema de discussões com o caso Instituto Royal, em que ativistas entraram no laboratório e resgataram dezenas de cães da raça beagle, no mês passado. Para militantes, a legislação que permite os experimentos é contraditória. O ativista George Guimarães, presidente da ONG Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade (Veddas), é um dos que a consideram controversa. “A lei que regulamenta a vivissecção vai contra a própria Constituição Federal”, argumenta Guimarães, referindo-se ao artigo 225, o qual estabelece veto às práticas que provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. Luiz Scalea, um dos protetores que resgatou os cães, ressalta que fora do País as empresas já adotaram métodos substitutivos, alcançados por meio da tecnologia. “Porém, no Brasil, de tudo está sendo feito com os animais e de qualquer jeito”, diz. Guimarães destaca ainda que a Lei 11.794/2008 permite que a comunidade científica se auto-regulamente, o que se mostra um desafio para a mudança desse cenário de exploração animal. 30

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Ativistas com animais durante o ataque ao Instituto Royal

Direito aplicado conforme situações O presidente do Veddas lamenta que as leis sejam aplicadas de forma distinta, de acordo com situação e interesses. “É difícil ver uma legislação em que o animal tem direito se houve maus-tratos em uma residência, por exemplo, mas não tem direito quando é maltratado em prol da ciência”, diz Guimarães.

Luiz Scalea frisa que a entrada ao laboratório tem relação com os indícios de crueldade, aos quais as autoridades procuradas, como a Justiça e a polícia, não deram atenção. “A proteção animal luta há anos em defesa de vidas inocentes, que não precisariam morrer em nome do progresso científico.”

O anseio ativista é que a sociedade desperte para além do caso Instituto Royal, partindo da comoção para a reflexão sobre a vivissecção em si, praticada por inúmeros laboratórios.



Persona

Depois de 25 anos no Exaltasamba, PÊricles lança segundo trabalho solo 32

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Persona

w TexTo: PaLLoma mina w FoTos: Lucas DanTas

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ocê pode se sentir íntimo por conta das aparições semanais no “esquenta!”, da rede Globo, ou pelas canções dele que fazem parte da trilha sonora da sua vida. e se você já é de casa, a reVista aVenida pode contar um segredo sobre péricles: ele tomou uma bronca em rede nacional do filho Lucas e sentiu o baque. mais do que trabalhar na divulgação de “nos arcos da Lapa”, o segundo dVd da carreira solo, o plano de péricles para 2014 é achar tempo para se cuidar mais. o novo álbum é inspirado no pagode dos anos 1990 e tem 24 canções, 14 inéditas. os amigos Xande de pilares, do revelação, e mumuzinho fazem participações especiais. A nova turnê foi lançada no final de outubro, em um Credicard Hall lotado. o show de duas horas e meia levou os fãs à loucura. além de canções do exaltasamba (banda da qual foi vocalista), o dono da linda voz cantou sucessos de art popular, Katinguelê, pixote, só preto sem preconceito, soweto e Vinicius de moraes. descubra agora por que pericão tem movido multidões pelo Brasil. Novembro 2013 | Revista Avenida | 33


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REVISTA AVENIDA – Pouca gente sabe que você cantou na igreja. Foi lá que você se interessou por música? Péricles Faria – O maior contato com a música foi na igreja, lá que comecei a compor. Em casa, a gente sempre ouviu muita música. Os presentes que ganhávamos eram discos, até hoje tenho o costume de presentear com livros e CDs. Acredito muito nisto porque mudou a minha vida. Você dá um disco para alguém e determinada música vai fazer você ou a pessoa se lembrar de algum momento. É um dos poderes da música. RA – O que tocava na vitrola dos seus pais? PF – A gente ouvia samba. Sou o mais velho de quatro irmãos e nós ficávamos no quintal ouvindo. Mas como tocava pouco samba nas rádios, a gente usava os discos. Era final dos anos 1970, o pop americano estava surgindo e dominava a programação. No final da década de 1980 começou a tocar pagode nas rádios FM. Tinha algo de diferente naquele som e queria descobrir o que era, por que aquela música chamava tanta atenção, e aí o samba entrou de fato na minha vida. RA – O que mudou na cena do samba nos anos 1980? PF – Tudo. O pagode nessa época surgiu como a bossa nova nos anos 1950, mais um rótulo do samba. É possível pegar canções antigas e não necessa34

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“O pagode nessa época [anos 1980] surgiu como a bossa nova nos anos 1950, mais um rótulo do samba”

riamente tocar com instrumentos pesados e difíceis de manusear. O tantan, por exemplo, veio para substituir o surdo. Com a junção de banjo, repique de mão, pandeiro e tantan você pode fazer samba em qualquer lugar e isto tornou a ideia de samba mais acessível. Todo mundo viu que poderia fazer samba. Basta juntar com o vizinho, o cara da rua de trás, o colega... Aí virou uma febre, todo mundo resolveu cantar samba. RA – E quais foram as influências desse movimento? PF – A banda Raça Negra é um bom exemplo. Eles são fãs ardorosos da batida de violão criada pelo Jorge Ben. Ele criou uma maneira de tocar samba muito parecida com a bossa nova, mas que tinha batuque dos bantus. Virou um balanço que Bebeto, Originais do Samba e outros grandes nomes seguiram. O Raça Negra fez com que todo mundo

acreditasse ser possível. Fomos de uma coisa grande, que eram os espetáculos dos Originais do Samba e do Demônios da Garoa, para uma menor. RA – Mas o movimento de vocês teve muita força. PF – Essa coisa menor tinha força e precisava chegar mais longe. Percebendo isto, o Raça Negra pegou essa ideia e botou numa estrutura maior, com luz melhor, som melhor. Até então, só grandes artistas, como o Roberto Carlos, tinham essa estrutura. RA – A estrutura foi a grande mudança? PF – De 15 anos pra cá, o sambista profissional trabalha com luz, som, vestimenta, tudo melhor. Os discos são gravados com todos os elementos para a música poder tocar com qualidade no rádio e ser vendável. Tudo isso realmente mudou para melhor. Até nos shows hoje a estrutura é melhor. RA – Você acredita que houve a profissionalização do pagode? PF – Sim. Da simples ideia que deixamos lá atrás, hoje você vê mais gente chegando, abrindo frente de trabalho não só para o músico, mas para o iluminador, o


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engenheiro de som. Todo mundo ganha com isso. E também é preciso destacar a iniciativa de alguns empresários, como o Flávio Francisco, que leva estes grandes festivais de samba para praças como Recife, Manaus e Brasília. Há pelo menos dez anos o pagode é sucesso nesses lugares, tanto é que a mídia resolveu abraçar.

sos)! Quanto mais trabalha, mais sorte tem. Sorte é trabalhar. Se você trabalha dignamente, sem pisar em ninguém e querendo somente o seu espaço, com certeza a sorte virá. RA – Quando o pagode volta à tona, nos anos 2000, a grande banda foi o Exalta e vários grupos surgiram inspirados em vocês. Como foi liderar esta retomada do gênero? Vocês passaram por um processo de renovação interno para chegar ao topo? PF – A pretensão nunca foi liderar, a gente queria ser alguém que contribuísse para o sucesso do samba. O Exalta fez muito para que acontecesse isto. No samba, a gente está sempre desempenhando algum trabalho. Mesmo que venha como uma onda, vejo que é uma constante. A nossa contribuição e o nosso desprendimento quando encerramos as atividades fizeram com que todo mundo acordasse. Aí ficou até mais profissional do que quando a banda Raça Negra deu a sua contribuição.

RA – Você foi sapateiro, cabelereiro, metalúrgico e inspetor de alunos antes do Exaltasamba estourar. Como foi essa época? PF – Foi bem difícil. A música estava sempre em paralelo, cresci ouvindo bastante coisa, cantando no banheiro, isso faz você querer algo mais. Busquei outras profissões por uma questão financeira, para manter as contas em dia e poder andar de cabeça erguida. RA – Em que momento você escolheu a música? PF – Foi em 1992, quando gravamos nosso primeiro disco, “Eterno Amanhecer”. Foi quando resolvi de vez, falei �não dá para fazer outra coisa da vida que não seja música e dá para viver muito bem de música”. Já estávamos batalhando há seis anos. Alguns, da primeiríssima formação do Exalta, já tinham saído para estudar ou trabalhar. Depois do disco, fizemos alguns programas de televisão e a coisa começou a melhorar. RA – O segredo do sucesso na carreira é sorte ou trabalho? PF – Não tem esta de sorte, não (ri36

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“A gente queria ser alguém que contribuísse para o sucesso do samba. O Exalta fez muito para isto”

RA – Vocês foram o primeiro grupo grande a misturar samba com funk, sertanejo e forró. Isso tem a ver com este desprendimento ao qual você se referiu? PF – A ousadia é este desprendimento de falar podemos pegar tudo que é bom e trazer para o samba, nosso público vai gostar dessas misturas”. Esse desprendimento de acreditar neste som fez com que todo mundo olhasse o Exalta de modo



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diferente. Dá para fazer diferente, na dose certa vai dar certo. Era simplesmente acreditar em si mesmo e ver o resultado. RA – A sua carreira solo está consolidada, mas ainda tem muito “exaltamaníaco” por aí. Você tem saudades da época do Exalta? PF – Sinto saudades, claro. Na realidade, nem deu tempo de ter saudades do pessoal (risos). Estou todo dia com o Thiaguinho e o Pinha, e quando não falo com o Brilhantina e o Théo, mando mensagem. Estamos sempre juntos. O trabalho no Exalta dá saudade porque ganhamos tudo o que um artista pode sonhar, até um Grammy Latino, é um orgulho muito grande. Mas com o Exalta, a gente viu que dá pra chegar lá. Quero ver se como Péricles consigo as mesmas coisas. RA – Em 25 anos, o Exalta lançou 18 álbuns. Sua carreira solo tem pouco mais de dois anos e você já está lançando o segundo trabalho. Como você consegue manter este nível de produtividade e não se repetir? PF – Todo dia tem alguém mostrando uma coisa nova, um compositor novo com uma música muito legal. Por exemplo, conheci uma galera agora e não tinha gravado nada deles, Edgar do Cavaco e Munir Trade. Fiquei de bobeira com o que eles me mostraram, são composições maravilhosas. É assim que a renovação acontece. RA – O DVD “Nos Arcos da Lapa” foi inspirado no movimento dos anos 1990. Você escolheu este pe38

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“No Exalta ganhamos tudo que um artista pode sonhar. Quero ver se como Péricles consigo as mesmas coisas”

ríodo por conta da importância que teve na sua carreira ou pela grande produção musical? PF – As duas coisas. Muita gente reclama dos anos 1990, mas muitos ainda bebem nesta fonte. Os críticos falam que musicalmente foi horrível e ao mesmo tempo as festas cresceram. Tem o Só Pra Contrariar com disco novo, o Salgadinho está tocando no Bar Brahma, o Raça Negra está fazendo shows lotados para celebrar a carreira e o MBM gravou um DVD só de sucessos dos anos 1990. E a molecada vai atrás e canta de peito aberto, é uma festa. Resolvi gravar porque é uma homenagem que eu faço aos meus contemporâneos. Os anos 1990 fizeram muita coisa boa por nós. RA – Por que escolheu a Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, para gravar o DVD? PF – A Fundição Progresso, para este projeto que a gente desenvolveu, era o

melhor lugar. Como já gravei o primeiro DVD em São Paulo, esta outra ideia tinha que ser no Rio de Janeiro. Lembro muito bem de tocar várias vezes na Fundição nos anos 1990 este repertório que está no DVD. Então, o melhor lugar para fazer seria lá. E deu muito certo, com espaço bem menor, uma coisa muito intimista. Foram mil pessoas, todo mundo ali juntinho, foi gostosíssimo. Gravamos num dia só, foi muito tranquilo. Quando eu vi, já tinha acabado (risos). RA – O Xande de Pilares e o Mumuzinho, seus parceiros no “Esquenta!”, participam do DVD. Como é a convivência de vocês durante as gravações? PF – É uma satisfação muito grande, me divirto e aprendo tanto no programa que eu não vejo a hora passar. Fico do lado de Arlindo Cruz, Mumuzinho, Leandro Sapucahy, Xande, Douglas. A gente fica ali tomando bronca o tempo todo porque ri sem parar. O “Esquenta!” tem uma coisa muito legal, de ensinar a não ter preconceito. Às vezes, a gente tem preconceito com a gente mesmo. RA – E como foi o convite para o DVD? O Mumuzinho é bicão mesmo ou foi você que o convidou?


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“Para 2014, preciso rever esta questão do ‘não ter tempo’. Preciso ter mais tempo para minha saúde”

PF – Fui eu que convidei (risos). Ouvi uma música, gostei e descobri que era do Mumuzinho, então o convidei para cantar no meu DVD. Retribuí a gentileza de quando ele me convidou para cantar no DVD dele. Deu muito certo. RA – E como foi a participação do Sam, do Sambô? PF – Ele canta comigo uma música do Carica, “Segura o Samba”. A canção tem tudo a ver com o trabalho do Sambô, com a linguagem rock and roll. É aquele rock and roll do Chuck Berry e a base do samba, ficou muito legal. RA – Também tem uma cantora nova que canta com você no DVD, a Ana Clara. Quem é ela? PF – Sim, é importantíssimo falar da Ana Clara, gosto muito do trabalho dela. Ela é uma boa cantora de samba, mas para um público mais jovem. As cantoras que temos, como a Mariene de Castro e a Fabiana Cozza, tocam para um público mais velho. Para o público jovem, na faixa dos 20 anos, não tinha ninguém e agora tem a Ana Clara. Além de cantar bem, o repertório dela é fora do comum. No DVD, nós dois cantamos “Nossos Planos”, do Rodriguinho e do Thiaguinho. RA – Um dos pontos altos do seu DVD anterior foi a música do seu filho Lucas, “Linda Voz”, na qual ele revela ser seu fã e reclama da sua ausência. Qual foi a sua reação quando ouviu a música pela primeira vez?

PF – Chorei demais. A musica é linda, mas é um puxão de orelha. Às vezes, na ânsia de sair em busca do nosso sonho, deixamos algumas coisas para trás. É inevitável. Saio para a estrada, lógico que realizo o meu sonho, mas é em busca de bem-estar para minha família e a gente conseguiu isso. Aí você consegue um padrão de vida e perde a convivência diária, não vai corrigir as lições, levar ou buscar no colégio. Colégio, não, escola. Não estou tão carioca assim (risos). Estas coisas acabam se perdendo, não tem jeito, cada escolha é uma renúncia. Não me arrependo de nada. Mesmo sendo um puxão de orelha, a música é um momento lindo. Fico orgulhoso como pai e artista, vejo que estou criando um moleque de bem e ganhando um concorrente. RA – Os fãs podem esperar novas parcerias com o Lucas? PF – Com certeza, está nos planos. RA – Você também participou da “Dança dos Famosos”. Ainda está dançando? PF – Não, não dá tempo. Para 2014, preciso rever esta questão do “não ter tempo”. Preciso ter mais um tempinho pra mim, para cuidar da minha saúde, para fazer mais atividades físicas. Fico muito voltado para o trabalho. Sou feliz demais com o que faço, mas está hora de me cuidar um pouco mais. Não que eu não me cuide, mas se cuidar mais. Não só ficar de olho na alimentação, mas um exercício faz bem. Não fumo, bebo socialmente, embora minha vida seja uma festa (risos). Novembro 2013 | Revista Avenida | 39




Esportes

Slackline é prática que garante equilíbrio para a mente e o corpo

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w TexTo: Palloma mina

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uem frequenta os parques da cidade já viu, pelo menos uma vez, alguém andando em cima de uma fita estreita (entre 2,5 cm e 5 cm) e se perguntou o que era aquilo. Trata-se do slackline, esporte que chegou ao Brasil em 2008 e que a cada dia tem ganhado mais adeptos País afora. E não é só andar, há quem pule de peito e de costas, sente e até faça pose de ioga na fita.

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Esportes

Para todos e em todo lugar O instrutor de slackline Marcos de Oliveira, 29, conta que qualquer pessoa pode praticar o esporte. “É um esporte para todos. Temos um colega de 62 anos, que faz várias manobras, e já vi criança de cinco anos no slack”, conta. A democracia é tamanha que para caminhar na fita não é preciso sequer um calçado específico, é possível andar descalço. Quem for tentar os primeiros passos, deve providenciar uma fita própria para o esporte com pelo menos quatro metros de comprimento e prendê-la em duas árvores. Para amenizar os tombos, que são inevitáveis no início, a dica é manter a fita a meio metro de altura do chão e deixar um colchão embaixo dela. O principal benefício do slack é ganhar equilíbrio, já que não há onde se apoiar. “Tem gente que pratica como uma forma de fisioterapia, o balanço da fita ajuda a fortalecer a musculatura”, explica Oliveira. Já o estudante Pedro Henrique Quintero , 19, viu no esporte uma forma de perder peso. “Pratico há oito meses e minha maior dificuldade no início era os meus 94 kg. Comecei a treinar porque gostava e emagreci mais de 20. Parece que não, mas o corpo mexe muito na fita”, relata. Marcos (acima, à esquerda) e Pedro (ao lado) praticam slackline no Bosque Maia, em Guarulhos 44

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Esportes

O bê-á-bá do slack Modalidades

Trickline: permite toda a variedade de manobras na fita curta, 4 metros, e posicionada a 1,5 metros do chão.

Longline: o praticante só anda na fita, que é mais comprida e fica a pelo menos 2 metros do chão.

Highline: a fita fica posicionada, literalmente, nas alturas. Os praticantes andam entre o topo de dois prédios ou entre montanhas.

chestbounce: Pular e cair de bruços, apoiando o peito na fita.

Backbounce: dar um mortal para trás, pode cair sentado ou em pé na fita.

Manobras Buttbounce: pular e cair sentado na fita.

Aspiral 720 – Só é executada pelo brasileiro carlos Neto. Ele salta deitado, gira no ar duas vezes e cai deitado na fita. Novembro 2013 | Revista Avenida | 45


Esportes

Danielle treina em sua passagem pela praia de ItaĂşna, em Saquarema (RJ) 46

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Esportes A musa de Itacoatira Danielle Nascimento é fisioterapeuta e vice-campeã brasileira de slackline 2012 e conta a sua rápida evolução no esporte. “Comecei em 2011, na praia de Itacoatiara, em Niterói, que ainda é o meu lugar favorito para praticar. Com três meses de treino, fui a única mulher a participar de um campeonato brasileiro”. Depois de encarar os homens brasileiros, ela decidiu se arriscar fora do País. “Aos seis meses de prática, participei do campeonato on-line Queen of Slackline e fiquei entre as cinco melhores do mundo”, lembra. Para ela, o melhor do esporte é a harmonia. “Trabalha corpo e mente em sintonia total”. Como fisioterapeuta, Danielle lista outras vantagens. “Há o fortalecimento de abdômen, pernas e braços, e correção postural”. Mesmo acreditando que o esporte é para todos, a vicecampeã brasileira faz um alerta. “Vale lembrar que o slackline é um esporte radical, quanto mais arriscada a manobra, maior a probabilidade de se machucar. Por isso, muita atenção e ao menor sinal de dores procure um médico.

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Em entrevista franca, Lima fala sobre a idade, a TV e a saudade do rรกdio

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w TexTo: Palloma mina w FoTos: lucas DanTas w cabelo e maquiagem: Tony borba

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uando Júlia chegou ao apartamento do pai junto com a equipe da REVISTA AVENIDA, tomou um susto. “Isso aqui está lindo, pai!”, disse orgulhosa. Lima Duarte agradeceu, mas continuou entretido com um filme do diretor polonês Krzysztof Kieślowski. “É da série Decálogo, que fala dos Dez Mandamentos. Incrível! É um filme feito para a TV, mas veja que qualidade, que diálogos fortes”, explicou encantado. “Eu vejo todo dia, estou apaixonado”.

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Capa Lima com Júlia, uma de suas filhas, em seu apartamento na zona oeste

Quando começa a sessão de fotos, ele se incomoda. “Faço isso há 60 anos, quer ver que daqui a pouco o fotógrafo vai me pedir para abrir um sorrisão?”, diz Lima para a filha. “Para, pai!”, ela repreende. Então o fotógrafo pede para os dois sorrirem. O ator retruca vitorioso. “Não disse?”. Antes de a entrevista começar, a arquiteta responsável pela recente reforma que deixou Júlia espantada dizia que seu plano é cobrir a parede de tijolinhos à mostra com um grafite. “Ah, pra que grafite? Minas tem tanta paisagem bonita. Coloca uma foto de Minas aí e pronto!”,opina Lima. Depois apontou para uma bandeira do divino colorida e enfeitada que está pendurada em outra parede. “Só que o meu divino é o Guimarães Rosa”. Espontaneamente, ele declama uma crônica de Mário de Andrade (confira no box da página ao lado) e diz que o texto resume sua visão da vida nos dias de hoje. Todos na sala param para vê-lo interpretar. O que o deixa entusiasmado no momento é a viagem a Portugal, marcada para o dia 25 deste mês, para as comemorações dos 350 anos do Sermão de Santa Catarina, redigido e proferido pelo padre Antônio Vieira. “Vou à Universidade de Coimbra falar sobre a vida dele aqui no Brasil, foi um gênio. Fiquei muito feliz com o convite”. Para quem está com saudade de vê-lo na TV, ele já está escalado para uma série, ainda sem data de estreia confirmada. “O Fernando Meirelles me chamou para participar de ‘Os Experientes’, só com velhos. Vou eu, Francisco Cuoco, Tarcísio Meira, Juca de Oliveira... Não sou só eu que fiquei velho”. 50

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CONTEI meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui pra frente do que eu vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras chupou displicente. Mas, percebendo que faltavam poucas, começou a roer o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridade. Não quero estar em reuniões onde se desfilam egos inflamados, inquietos e invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir inúteis, sobre vidas alheias que não fazem parte da minha. Já não tenho tempo para melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. O tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Quero a essência, minha alma tem pressa. Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana. Que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge da mortalidade. Caminhar perto de coisas e pessoas. O essencial é o que faz a vida valer a pena. Para mim, chega isso, o essencial. Mário de Andrade


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Coração tricolor Lima nasceu em Desemboque, Minas Gerais, e conta que aos sete anos tinha um amigo sapateiro. “Naquele tempo era um ofício artesanal, ficava lá com ele vendo-o construir as peças”. Um dia o sapateiro disse que tinha aparecido um time muito bom chamado São Paulo. “Na minha cabeça de criança, liguei o artesão ao time que nascia”, explica. Anos depois, quando chegou à capital paulista, a tendência era que ele se tornasse corintiano. “Outro menino de rua me disse que tinha um timão na cidade. Uma noite fui ver o Corinthians jogar, o Pacaembu era novinho. Perderam de 6 a 1 para o Boca Juniors, levaram um couro. Aí decidi torcer para o São Paulo do sapateiro”, relembra. Sobre a atual fase do time do Morumbi, Lima não floreia. “Nunca vi um ano tão ruim, nada deu certo, mas tá acabando”. Questionado sobre a possibilidade de rebaixamento, ele é categórico. “Não vai cair”. Sobre os motivos que levaram o clube tricampeão do mundo a precisar fugir da Série B, Lima culpa a presidência. “O Juvenal Juvêncio tem que sair fora. Em abril, acho que o candidato dele também não leva”. Do caminhão de mangas para a Tupi Quando Lima tinha 15 anos, seu pai o colocou num caminhão de mangas que vinha para São Paulo. “Não era mau, sabia que eu estava pronto. Não era pra eu viver naquele sertão e ele sabia disso”. 52

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“Nunca fui infeliz, ao contrário. Nunca conheci nenhum canalha também. Só gente mal amada e triste”

Quando chegou à cidade, em 1945, ficou uma semana morando no Mercado Municipal, onde o caminhão de mangas parou, dormindo embaixo do veículo. “Nunca fui infeliz, ao contrário. Nunca conheci nenhum canalha também. Só gente mal amada e triste”, conta sobre o período. Então, um menino de rua convidou Lima para ir à “zona”, que era no Bom Retiro. “Fui e me amiguei com a dona da casa, Madame Paulete, uma judiafrancesa. Ela gostou de mim, tinha 40 anos e eu 15, deve ter sido uma maravilha na vida dela”, diz aos risos. Paulete logo percebeu que Lima tinha uma grande necessidade de expressão. “Um dia me perguntou o que eu queria fazer da vida, respondi que era ser locutor. Aí ela me levou para fazer um teste na Tupi”, conta. A opção pelo rádio foi por conta do pai, o primeiro da

cidade a ter um aparelho. “Ele chegava do trabalho, botava o paletó e lavava as mãos para manipular aquele negócio. O povo se juntava na janela para ver o meu pai ouvir rádio e ele colocava bem baixinho para ninguém escutar. Só ele queria saber das notícias e também achava que gastava o aparelho se muita gente ouvisse. Tinha esperança que o meu pai me escutasse”, recorda o ator. Entretanto, o teste para locutor foi um desastre. “Naquele tempo, eu falava esquisito e o sujeito perguntou ‘sua voz sai de onde? É do sovaco? Vai embora daqui’”, diverte-se ao lembrar. “E saí com a Paulete, minha mentora intelectual e amante. O operador de som que ligou os microfones para o teste me perguntou se eu queria trabalhar. Respondi que sim, porque morava na zona e queria sair de lá”. E foi aprendendo o ofício de operador de som que Lima entrou na Tupi e saiu da casa de Paulete. Saudade do rádio Nos primeiros meses na Tupi, Lima era o responsável por ligar os aparelhos para o início das transmissões. O primeiro programa do dia era o que acordava os trabalhadores. “Os locutores falavam ‘acorda e vai trabaiá, va-


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ganundo!’. Era uma coisa mais caipira. Eu ficava no estúdio e imitava cavalo, galinha e porco, eles adoravam e me disseram para sempre ficar lá”. Foi assim até o dia em que Oduvaldo Viana - conhecido como o caubói moderno, duro por fora e macio por dentro - se interessou pela imitação dos bichos feita por Lima. Logo depois, veio um papel em uma peça de radioteatro. “Fiz sucesso e virei rádio-ator, de 1946 a 50”. Lima conta que, depois da guerra, a estética do rádio mudou. “Por que essas vozes são todas imponentes? Precisava também de uma voz simples para fazer um bandido, mais brasileira, e esse era eu”. Quando a Tupi fez a primeira transmissão de TV da América Latina, o mineiro já era um rádio-ator de renome. Se tiver que escolher entre o rádio e a TV, ele é rápido. “O rádio, como espetáculo, era muito melhor. O rádio só mexe com um sentido e a televisão só falta ter cheiro. Então você senta bovinamente diante de um capítulo de novela, vê o mocinho, a mocinha, o vilão e os conceitos todos. Os garotos com os músculos, as meninas com a bunda”, reclama. “O rádio não. A gente recomendava que se ouvisse na semiobscuridade e só tem as vozes. Aí você desenhava e participava do espetáculo, criava o dono daquela voz. O rádio teatro era feito de abstrações belíssimas”, define. Ele lembra que a chegada da televisão fez com que muita gente perdesse o emprego. “O dono da voz não tinha o físico que correspondia. Muitos foram mandados embora por serem feios”.

“O primeiro a colocar música popular em telenovela fui eu. Hoje, um grande sucesso faz um milionário”

A televisão movida à lenha Os primeiros anos da TV não deixaram saudade em Lima. “Era uma televisão movida à lenha, era horroroso”. Durante 16 anos, o ator fez um programa semanal transmitido aos domingos, a “TV de Vanguarda”. “Na segunda-feira ia para a televisão às 14h e já tinha ensaio. Fiz todo o repertório mundial. Trabalhei muito e duramente. Tinha que decorar tudo, era ao vivo”, recorda. A chegada do videotape, em 1958, não facilitou as coisas. “Se você gravasse uma peça de três atos e alguém errasse no final do primeiro ato, tinha que voltar do começo. A gente olhava um pro outro e falava baixinho ‘vai lá, fala, fala até o fim’”, conta numa mistura de comédia e tragédia. Durante muito tempo Lima também foi sonoplasta, o responsável por casar as músicas com as cenas de novela. “O meu primeiro Roquette Pinto, que era um prêmio muito disputado aqui em São Paulo, ganhei em 1951 como sonoplasta. O Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ex-diretor da Rede Globo) me adorava como sonoplasta”, lembra. “Eu gosto muito de música, ouço dia e noite”, afirma. Talvez por isso Lima tenha revolucionado o mercado musical como diretor. “O primeiro a colocar música popular em telenovela fui eu, antes era só música clássica. A novela foi ‘Beto Rockfeller’, que eu dirigi. A música da Irene Ravache, que era irmã do Beto, era a mais bonita, ‘Here There and Everywhere’, dos Beatles”. O sucesso foi grande e causou uma Novembro 2013 | Revista Avenida | 53


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Capa DIVULGAÇÃO

ArQUIVO / AE

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Lima em cena “Os Fuzis da Senhora Carrar”, no Teatro Arena, em 1962.

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Em 1973, Lima deu vida a Egisto Ghirotto de Os Ossos do Barão. Na foto, aparece ao lado de Paulo Gracindo, Dina Sfat e José Wilker.

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Zeca Diabo de O Bem Amado foi o primero personagem que Lima interpretou na Globo, em 1973.

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Em cena com Regina Duarte, dando vida aos divertidos Sinhozinho Malta e Viúva Porcina, em Roque Santeiro, de 1985.

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Com Maitê Proença, em 1989, na época de O Salvador da Pátria. Eles deram vida a Sassá Mutema e Clotilde.

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A relação entre avô e neto foi destaque de Da Cor do Pecado, em 2004. Aqui Lima contracena com Sérgio Malheiros e Felipe Latgé.

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enorme venda de discos, mas Lima não ganhou nada com isso. “Hoje, um grande sucesso faz um milionário. Só ganhei uma garrafa de uísque que a distribuidora que me mandou. Colocar música em novela virou um grande negócio”. A direção de “Beto Rockfeller” rendeu o convite para trabalhar na Globo e Lima nunca mais dirigiu. “Isso aconteceu, foi uma coisa chata que aconteceu na minha vida... Sou um ator muito bom, o Dias [Gomes] me disse isso quando entrei na Globo. Ele falou que não sabia se me queria como ator ou diretor, e que precisava de mim para um papelzinho que ia vai fazer bem. Era o Zeca Diabo”, lamenta. Os italianos preferidos Apesar da imagem do ator estar vinculada a personagens bem brasileiros, como Zeca Diabo, Sassá Mutema e Sinhozinho Malta, os personagens favoritos foram três italianos, todos vividos na Globo: Egisto Ghirotto, de “Os Ossos do Barão” (1973); dom Lázaro Venturini, de “Meu Bem, Meu Mal” (1990); e Afonso Lambertini, de “Da Cor do Pecado” (2004). Quem mais divertiu Lima foi dom Lázaro com a cena do “eu quero melão”. “Eu que inventei isso” (risos), orgulha-se. O personagem sofreu um derrame quando viu a nora, interpretada por Silvia Pfeiffer, beijando o amante no cemitério onde o filho estava enterrado. Por meses, dom Lázaro ficou sem se comunicar, ninguém sabia se ele ouvia, e a nora o chamava de velho e dizia que estava mesmo beijando outro. 56

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Um dia, a família toda saiu e ele ficou com a enfermeira, vivida por Zilda Cardoso, que era conhecida pela personagem Catifunda dos humorísticos. “Aí ela falava sozinha: ‘que será que esse velho quer de sobremesa?’ e eu disse, com a dificuldade que uma pessoa que teve um AVC tem para falar, ‘eu quero melão!’”. Lima se diverte ao lembrar o espanto de Zilda e do público em casa: “ele fala!”. “Foi um sucesso. Outro dia eu vi um blog chamado Eu Quero Melão. Foi muito legal esse momento, me divirto muito”, admite. Já Ghirotto vivia um drama. Era italiano e um industrial bem sucedido, mas queria ser um paulista de família quatrocentona. Ele conhece o personagem de Paulo Gracindo, quatrocentão e decadente, mas finge não ser italiano. “‘Os Ossos do Barão’ foi uma maravilha de novela. O Ghirotto era um Matarazzo da vida e pede para o outro falar sobre a grandeza desse país. Era bonita essa relação entre o Paulo e eu, a novela foi linda”.

“Fazem a mesma novela há 50 anos. Ou é ‘Beto Rockfeller’ ou ‘Direito de Nascer’, moderninha ou dramalhão”

Futuro da telenovela A última novela na qual Lima atuou foi “Araguaia” (2010). “Foi uma porcaria”, afirma. Para ele, o modelo está degastado. “Fazem a mesma novela há 50 anos. Ou é ‘Beto Rockfeller’ ou é o ‘Direito de Nascer’, moderninha ou dramalhão”. O único caminho para inovar o formato, na opinião dele, é a interpretação. E foi assistindo “Avenida Brasil” (2012) que ele chegou a esta conclusão. A Carminha de Adriana Esteves surpreendeu Lima. “Ela teve uma entrega tão absoluta e comovente. Não ligou para



Capa

nada, saíam coisas dos olhos e do nariz dela. Que ferocidade ela emprestou a uma abstração, ela se abandonou por aquele personagem com uma grandeza maravilhosa. Ela é uma atriz visceral e são poucos os atores viscerais na televisão”, elogia. “Foi uma entrega tão grande, tão bonita de ver. E aí que eu tive a ideia de que a novela pode ser sempre nova, se você fizer bem um personagem ele vai ser único e novo, não será igual a nada”, analisa o ator. O Brasil de Lima Durante a ditadura militar, Lima trabalhou no Teatro de Arena, um polo artístico de resistência ao regime. “Não fazíamos peças, fazíamos guerra. O Comando de Caça aos Comunistas dizia que ia morrer um por noite no Arena. Como era teatro de arena [com plateia por todos os lados], esperava o tiro nas costas. Interpretar esperando um tiro não era legal”, ironiza. Mesmo com o histórico de resistência, ele não acredita que os protestos de junho foram feitos da melhor maneira. “O caos não constrói nada e pode chegar dentro da sua casa. Não acredito no caos e na violência. Tem que participar, se o canal para fazer isso não serve, como o Congresso Nacional, tira. Mas a maneira de tirar é na eleição. Ficar na rua jogando pedra, ferindo e ofendendo, não me agrada e não farei jamais”, afirma Lima. O que mais incomoda o ator na sociedade de hoje é a vulgaridade e a leviandade com que se fazem e se pensam as coisas. “É tudo muito prato raso. Quando eu digo que não tenho mais paciência é para isso. Está tudo muito vulgar, as re58

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“O caos não constrói nada e pode chegar dentro da sua casa. Não acredito no caos e na violência”

lações familiares são grosserias. Não sei se são as novas mídias, mas está tudo muito leviano”, preocupa-se. O filme predileto O último filme em cartaz com a participação de Lima Duarte foi “A Busca”, com Wagner Moura. “Foi muito bem de crítica, o jornal O Estado de S. Paulo disse que a participação do Lima Duarte eram dez minutos de perfeição”, conta envaidecido. O longa que ele mais gostou de fazer é de 1990 e pouco conhecido, “Corpo em Delito”. “Acho que ninguém viu. É a história de um médico legista que fornecia laudos falsos durante o militarismo. O sujeito morria na tortura, mas ele dava um laudo de atropelamento. É uma metáfora porque ele é fascista, o que tange o corpo social, e legista, o que tange o corpo físico”. Na opinião de Lima, é o melhor fil-

me sobre o período repressivo. “Eu cortei um corpo no rio de Janeiro nas filmagens, o médico me ensinou a cortar. O personagem manipula a morte, ele tira o pulmão de dentro do corpo e diz ‘é por aqui que passa a vida, que peça linda’. Esse homem não podia ser pintado com meias-tintas, manipula a morte e é fascinado por ela”, explica Lima. De Ariclenes Martins para Lima Duarte O nome de batismo de um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira é Ariclenes Martins, mas Oduvaldo Viana não gostou. “Que é isso? Que porcaria de nome! Arranja um nome curtinho e forte”, disse Viana. Lima então ligou para sua mãe para explicar que precisava de outro nome. A mãe de Lima era espírita, médium de incorporação e amiga de Chico Xavier. “Ela argumentou que meu nome era muito bonito, mãe é mãe [risos]. Então me disse para usar o nome do guia de luz dela que eu seria muito feliz, o nome era Lima Duarte. E eu sou obrigado a acreditar em milagres”, finaliza.



Gastronomia

cobertura de pepperoni é sucesso em todas as lojas Pizza Hut do mundo

Brasileira, por Pizza Hut “Esta cobertura foi desenvolvida no Brasil e é a campeã de vendas no País”, conta diretor-geral da Pizza Hut São Paulo. Os motivos para cair no gosto do brasileiro? Muçarela, presunto, azeitona verde e cream cheese. É uma delícia!

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Pepperoni, por Pizza Hut O recheio é servido nas lojas da empresa em todo mundo e, no Brasil, segue de perto a Brasileira no ranking das mais vendidas. Para quem ainda não provou, pepperoni é um salame condimentado, que neste caso vem acompanhado de muita muçarela.

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Cidade

w TexTo: Palloma mina

w FoTos: lucas DanTas

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á quem tenha preconceito com a pizza pan, a alegação é que ela seria grossa demais, mas que fique claro que massa grossa é uma coisa e massa pan, outra. A massa pan é feita para ser alta e crocante por fora, e leve e macia por dentro. Quem teve a ideia foram dois irmãos americanos, que queriam que o sabor e a qualidade de suas pizzas sobrevivessem às entregas. Quem conta a história é Jorge Aguirre, diretor-geral da Pizza Hut São Paulo. “A massa pan foi criada na origem da empresa, em 1957, numa cidade do Kansas”. A massa virou marca registrada do estabelecimento e por causa dela a Pizza Hut se tornou uma das marcas mais conhecidas do mundo. Apesar da massa pan ser propriedade da Pizza Hut, o fato de outras empresas também a servirem não incomoda Aguirre. “A empresa vê isso com muita tranquilidade porque a receita, ingredientes e equipamentos para preparar a massa são exclusivos”, explica.

Super Steamrollers, por Super Pizza Pan A rede quis homenagear o time de futebol americano do Corinthians e criou uma pizza alvinegra. A cobertura tem muçarela, rosbife, cream cheese e cebola gratinada no molho shoyu. Independente da sua opção futebolística, vale a pena provar.

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Frango Philadelphia, por Super Pizza Pan Figurinha carimbada nas pizzarias tradicionais, o sabor frango com catupiry ganhou uma releitura de peso da Super Pizza Pan. Além do frango desfiado, o recheio leva muçarela, bacon e cream cheese.

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Novembro2013 2013 | | Revista RevistaAvenida Avenida || 6161 Novembro


Música

w TexTo: Palloma mina

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w FoTo: lucas DanTas

sucesso de uma festa está sempre atrelado à qualidade da música: festa boa é aquela em que todo mundo canta e dança. Mas como fazer os convidados irem até a pista? Dá para agradar a todos? A resposta é sim. A REVISTA AVENIDA perguntou ao DJ do programa “caldeirão do Huck”, que recebeu nossa equipe no Na Mata café, qual é a fórmula para quem vai comandar as pick ups na própria festa.

”É preciso conhecer todo tipo de música. Não pode ter preconceito”

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Música

O segredo do sucesso Billy tem uma receita simples para agradar: o melhor DJ é aquele que toca a música certa, para o público certo e na hora certa. Ele dá um exemplo claro. “Não adianta você colocar o Tiesto, que é top DJ do mundo, e colocar para tocar no Centro de Tradições Nordestinas. Tem que tocar forró e xaxado, música para quem está lá e quer se divertir”. Entretanto, o “Caldeirão”, como muitas festas, tem público heterogêneo, gente de idades e estilos completamente diferentes. “Não posso ser radical e tocar o último lançamento dance, que nin-

Por que DJ? No começo dos anos 1990, Billy trabalhava em rádio e conta que a carreira de DJ começou quase que sem querer. “Era produtor numa rádio, atendia ouvinte, traduzia a Billboard, era um escravo [risos]. Depois comecei a fazer locução, em seguida vieram as vinhetas e um cara do estúdio onde eu fazia vinhetas me perguntou se eu queria ser DJ. Topei”, lembra Billy, que estudou piano por oito anos. A conversa aconteceu numa quarta-feira, e a primeira festa estava marcada para sexta. “Ele me pediu para abrir a festa até ele chegar, era coisa de uma hora. Ele demorou quase quatro, eu já estava sem repertório. Foi quando um convidado, bêbado já, começou a pedir uma música atrás da outra, me deu o set list”, conta aos risos. A experiência serviu para que ele entendesse que era preciso conhecer todo o tipo de música para ser DJ. “Não pode ter preconceito”, afirma categoricamente.

guém conhece; mas também não posso viver só de passado por ser garantia de sucesso”, pondera. Uma das apostas de Billy no programa é tocar hits internacionais em ritmo de samba. Na última passagem de Beyoncé pelo Brasil, Billy abriu dois shows da cantora, em Fortaleza e Belo Horizonte. Outra situação delicada, já que todos que estavam lá queriam ouvir a Beyoncé, não o Billy. “Toquei hip hop americano, Naldo, Bruno Marz, Ivete Sangalo. Toquei de tudo, coloquei a galera para pular [risos]”, brinca.

AS DIcAS VALIOSAS Estude - Tem que saber quem são os amigos que vão à festa e o que eles gostam de ouvir. Vale montar uma playlist no iTunes e até alugar um equipamento profissional com empresa especializada para tocar a seleção que já está no seu celular. Trilha de jantar – Se tocar uma playlist muito agitada para dez pessoas é ruim porque elas não vão conseguir interagir. O clima tem que ser de lounge, tocaria um deep house. Se quiser agitar, vale um house, mas pensando que as pessoas estão ali para bater papo. O mais importante - Se montar uma pista, o bar tem que ficar perto dela. Ou as pessoas ficam no bar, ou na pista; se um lugar está cheio, o outro está vazio. Festas com bar longe da pista não dão certo porque as pessoas desistem dos dois ambientes e acabam no meio do caminho. Os coringas – Anos 1970 é sempre sucesso, tem um momento da festa em que disco music sempre vai bem, como “I’m A Dancing Queen”, do Abba. “Sandra rosa Madalena”, do Sidney Magal, e “Conga La Conga”, da Gretchen, também caem bem. Uma que sempre levanta a galera é “Kiss”, do Prince. Quando a festa já estiver bem animada, pode tocar Anitta, Thiaguinho e Naldo que todo mundo vai ficar louco. O povo fala que não canta, mas na hora todo mundo dança.

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Fitness ShutterStOck

Andrea Mori

Editora da revista Muscle in Form Email: afandrea@hotmail.com

Menos remédios, mais exercícios Antes prevenir do que remediar. Está aí um dos ditados populares que, na minha opinião, mais tem propriedade, especialmente quando falamos em cuidados com a saúde. E foi durante uma conversa com o médico Victor Matsudo que o dito popular fez ainda mais sentido e resolvi trazer o tema para cá. Ele é o idealizador do programa Agita São Paulo e coordenador Científico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – (Celafiscs) Matsudo fala sobre estratégias para sair do sedentarismo e comenta que bastam 30 minutos de exercícios diários para sair da condição de sedentário e evitar vários problemas de saúde como: obesidade, problemas cardíacos, diabetes, entre outras doenças. Além disso, o médico citou uma informação muito interessante que foi observada durante um estudo conduzido pela médica Elin Ekblom-Bak, da Escola Sueca de Esportes e Saúde. O estudo concluiu que ficar muito tempo sentado pode reduzir a sobrevida e trazer vários problemas de saúde. O remédio? Simples: levante-se. Acredite! Medidas simples como essas podem proporcionar a você vários anos a mais de vida e com muito mais qualidade. Às vezes reclamamos por não ter dinheiro para frequentar a academia, que fazer dieta custa caro, que não temos tempo para atividade física porque é preciso trabalhar, estudar e por aí vai. Acontece, meu caro, que se você ficar doente, tudo vai ter que esperar, o dinheiro terá que surgir para comprar remédio e a vida certamente ficará, bem mais complicada. Para quê esperar chegar no limite se há como evitar? Uma caminhada de 30 minutos, uns degraus de escada ao invés do elevador, um treino básico na academia, alguns exercícios na pracinha perto de casa, tudo isso é melhor que ficar parado. Na alimentação, um esforço para evitar gorduras, doces, refrigerantes e fast-foods é super válido e certamente também evitará problemas de saúde. Ainda duvida que não é preciso ter rotinas intensas de treinamento quando o assunto é sair do sedentarismo? Então, ouça a palavra de quem é expert no assunto. Confira parte da conversa com Victor Matsudo. 66

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“Limpar o jardim, passar roupa e subir escadas contam como exercícios. A ordem é não ficar parado”

Um dos seus principais projetos é o Agita São Paulo, fale mais sobre ele? O Agita SP foi lançado e implantado na cidade de São Paulo em 1997 junto com o Celafiscs e a Secretaria do Estado de Saúde. A ideia do projeto surgiu da necessidade de combater o sedentarismo que, naquela época, tinha dados alarmantes, como o fato de que 70% da população de São Paulo era sedentária, sendo 60% de homens e 80% de mulheres. Isso não podia continuar, era preciso fazer algo e vínhamos pensando em soluções há alguns anos. O Agita São Paulo foi pioneiro nesse tipo de ação que tem como objetivo divulgar os benefícios da atividade física e mostrar como é possível sair do sedentarismo de maneira fácil e efetiva. Contamos com muitas parcerias que também levam o conceito a boa parte da população.


Fitness

Para sair do sedentarismo, quais atividades são indicadas? O ideal é acumular 30 minutos de exercícios físicos que podem ser alcançados com uma simples caminhada de forma contínua ou dividida em três vezes, podendo ser 10 minutos pela manhã, 10 à tarde e 10 à noite. No entanto, atividades como limpar o jardim, passar roupa, subir e descer escadas também contam como exercícios em prol do fim do sedentarismo. A ordem é não ficar parado. Atividades cotidianas como limpar a casa tem o mesmo efeito de quando a pessoa está focada no exercício, como caminhar, por exemplo? Em termos de gasto energético, tanto faz caminhar, limpar a casa ou passear com o cachorro, desde que o gasto energético esteja acima do repouso. Evidente que ao fazer exercícios que

gostamos, onde estamos focados na busca por uma qualidade de vida melhor, é muito mais efetivo. Porém, estamos falando em formas de sair do sedentarismo. Hoje, pesquisas mostram que 5 minutos de atividade já combatem o sedentarismo. O inimigo número 1 da saúde é o sedentarismo. Hoje em dia, muita gente corre e até participa de provas de rua. Essa também é uma boa estratégia para sair do sedentarismo? É preciso cuidado para não se empolgar muito. Embora a corrida seja um ótimo exercício, tem seus riscos e deve ser praticada sem pular etapas e com acompanhamento, de preferência. Não é aconselhável já sair por aí correndo quando o assunto é sair do sedentarismo. Caminhe, dance, deixe o carro na garagem. Faça os 30 minutos

diários de atividade física e, aos poucos, vá incorporando outras atividades físicas. Isso já será um grande avanço. Além do sedentarismo, quais outros problemas podem afetar a saúde e qualidade de vida de uma pessoa? Um fato que tem chamado nossa atenção e já foi até comprovado em estudo, é o tempo que as pessoas permanecem sentadas. Estudos mostram que é preciso mudar isso, pois pode-se tornar um problema sério de saúde, já que traz complicações sérias para o organismo, diminuindo até a sobrevida. Nossa dica é: a cada 30 minutos sentado, fique 5 minutos em pé. Esse simples ato já traz melhorias na qualidade de vida. E isso vale também para quem pratica atividade física, já que o tempo que o indivíduo permanece sentado reduz os ganhos da atividade física.

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Toca do Lobo

Maurício Nunes

é dramaturgo, músico, jornalista e cinéfilo, com livros sobre o tema Blog: atocadolobomau.blogspot.com Email: mauricio.nunes@metronews.com.br

Jardim de gente Tem gente que tem o dom. O dom de fazer sorrir enquanto outras têm o dom de fazer chorar. Tem gente que tem orgulho do sucesso dos amigos, enquanto tem gente que tem inveja. Tem gente que tem o dom de ganhar dinheiro, enquanto outros têm o dom de distribuir dinheiro. Afinal dinheiro, como o antigo provérbio já dizia, é como esterco. Se espalhado aduba a vida, se é guardado a sete chaves, fede e não serve para nada que preste. Tem gente que tem o dom para ser popular enquanto outros só nascem com o dom para ser famosos em quinze minutos que às vezes duram sem sentido, bem mais que isso. Tem gente que tem o dom de coordenar e tem gente que nasce só para mandar. Tem gente que nasce ensolarada iluminando quem nasce sob nuvens negras e carregadas. Tem gente que nasce para dançar enquanto tem gente que nem sequer é capaz de ouvir a música tocando. Tem gente que escreve palavras de amor e outras que não sabem ler ou não se interessam por nada além de números. Tem gente que tem o dom de curar enquanto tem gente que fere. Gente que sabe e ensina a amar até aqueles que só sabem odiar. Tem gente que faz poesia e gente que faz fofoca. Gente que compõe canções e gente que compõe desafetos. Gente que cria espetáculos e gente que cria bombas para matar. Tem muita gente engraçada, mas tem muita gente chata, sem tempero algum. Tem gente pequena que é gigante e tem gente muito grande que é pequena demais. Tem gente que sabe até morrer enquanto tem gente que mal sabe viver. Tem gente que escreve bíblias com seus atos enquanto outros apenas repetem a já escrita, feito papagaios, sem seguir nada do que se lê. Tem gente que ama ver o pôr do sol pela janela e tem gente viciada apenas na mentira da janela televisão. Muita gente tem o dom de ser feliz. Outras têm o dom de ser infeliz. Tem gente pobre que é rica e tanta gente rica que sempre será pobre. Tem gente que dá, mas tem gente que rouba. Tem gente sempre pronta a ajudar até gente que já nasce pronta para usurpar. Gosto de gente que sabe valorizar, mas valorizo até quem sabe criticar. Gosto de gente que sabe respeitar, e respeito até quem sabe reclamar. Tem gente que nasce arco-íris e dá esperança a quem nasceu tempestade. Tem gente que governa para muitos enquanto muitos governam apenas para si. Tem gente que se entrega em prol de uma boa causa. Tem gente que ignora boas causas, pois a única causa que interessa é a que lhe enriquece de vil metal. Tem gente que planta educação e tem gente que semeia ignorância. Tem gente de tudo que é gente. Gente boa, gente má, gente humilde, gente arrogante, gente elegante, gente deselegante, gente educada, gente sem modos, gente que ama criança, gente que violenta crianças, gente que beija, gente que cospe, gente que se abre, gente que se fecha, gente que se doa, gente que não presta. Nos supermercados desta vida, tem gente de todo tipo, tamanho, forma, gosto e, claro, preço. Mas no feirão livre da boa vontade tem gente pura, gente madura, gente que faz bem e que não custa nada. Gente é gente, não importa a procedência. Gente bonita, gente feia, gente gorda, gente magra, gente culta, gente burra, gente branca, gente negra, gente sincera, gente falsa, gente corajosa, gente covarde, enfim, gente como a gente. O mundo é um grande jardim de gente. Há perfumes cheirosos, outros nem tanto, há beleza nas formas, outras não, há espinhos, há frutos, mas na pintura vista do alto, bem distante da gente, ainda aparenta ser um belo e precioso jardim. Um jardim de gente. Gente que nasce com dom para o bem ou para o mal, não importa. O que importa é como esta gente se desenvolve. Há muito tempo iniciamos um processo de evolução ao inventarmos a roda. Hoje basta se inventar o caminho. Caminho que leve gente a se tornar gente. Uns nascem com o dom... 70

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Cabeça Liberta

Mônica Kikuti

Blog: cabecaliberta.wordpress.com Email: monicakikuti@hotmail.com

Um “outro” do outro Costumamos dizer que é na hora difícil que conhecemos o outro. Isso é bem verdade. Quando tudo está bem, as pessoas têm um comportamento que não demanda suspeitas. Entretanto, quando o mundo vira do avesso e algo sério se impõe, limitando as ações e sufocando as emoções, a parte mais nefasta do ser humano vem à tona. E, à margem dos sentimentos mais sublimes, surge um outro indivíduo que a gente não supunha existir. Um outro alguém. Um “outro” do outro. Juras de amor eterno se despedaçam em palavras malditas. E aí vemos que há muitos homens dispostos a se deitar, mas que não conseguem ficar de pé diante das menores turbulências. Eram falsos companheiros. Talvez apenas companheiros de cama. E o cerco se fecha. Máscaras caem. Fácil é deitar. Difícil é ficar de pé e manter-se em equilíbrio. Caminhar lado a lado, sem querer tomar a dianteira para se sentir superior. É preciso ter hombridade. Respeito. Assumir responsabilidades. Solidarizei-me, numa espécie de decepção coletiva, com uma amiga minha, ao saber que o namorado não queria assumir o filho que ela esperava. Tampouco ele queria que a criança viesse ao mundo. Ah, era um cara tão bom, o protótipo do “marido perfeito”!! É, mas pessoas perfeitas não existem... Hello, vamos acordar! Senti, de forma irmanada, a dor que a covardia alheia traz consigo. A dor de saber que as palavras ditas, muitas vezes, são ecos do nada. Não representam sentimentos verdadeiros. São frases feitas que muitos de nós estamos acostumados a recitar com encanto falsificado. Com o encanto das segundas intenções. E se há sempre segundas intenções, como vamos poder constituir algo mais palpável, um relacionamento de verdade, que clama por companheirismo no dia a dia, acima da companhia em cima da cama? Gente covarde cansa e destrói. Ter medo é uma coisa. Ser covarde é outra. E a covardia, por menor que seja, realmente apequena qualquer pessoa, por ela não ter a responsabilidade de assumir, sejam as grandes ou pequenas falhas, as responsabilidades, os dividendos. Uma atitude covarde, aliás, desmorona tudo o que foi construído, porque fragiliza ainda mais o castelo de areia. Aquele castelo que acreditávamos ser eterno. Lamento a covardia alheia. Lamento o machismo hostil. Lamento as relações que caem no ralo da inconsequência, da conformidade com o mínimo, do descarte sem limite, como se nunca houvesse nada que valesse a pena. E lamento o “outro” do outro que se converte em cotidiano, desmascarando os velhos golpistas de corações, que estão entre nós, crescendo vertiginosamente com a falta de escrúpulo. E a falta da verdade. E o que é pior: a falta de amor. 72

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Roteiro

Roteiro SHOWS

O bom filho a casa torna

Programação sujeita a alterações sem aviso prévio DIvUlgAçãO

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cantor Thiaguinho faz novas apresentações da turnê Ousadia & Alegria nos dias 22 e 23 de novembro, no Credicard Hall, palco onde o DVD foi gravado. Conhecido pelos fãs como Pretinho Poder, o exvocalista do Exaltasamba comemora o sucesso do primeiro trabalho solo na capital paulista. E não faltam motivos para celebrar. A música “Buquê de Flores” foi eleita a melhor de 2013 pelos telespectadores do canal por assinatura Multishow. E é com Ousadia & Alegria, lema criado e compartilhado pelo amigo Neymar, que o cantor promete festejar o bom momento com o público paulistano. Além da faixa-título, o show terá várias músicas do álbum, a maioria composta pelo próprio Thiaguinho. “Ainda Bem” e “Sou o Cara pra Você” são algumas das canções do setlist. “Neste trabalho procurei mesclar pagode e samba com R&B e música pop de forma natural. Acho que deu certo”, acredita o cantor. Além do repertório, destaca-se o visual da apresentação. A iluminação veio da Europa, enquanto a pirotecnia tem produção da mesma empresa que faria a turnê “This Is It”, de Michael Jackson.

O próximo passo de Thiaguinho é gravar o segundo trabalho solo, o que acontecerá em dezembro. Os fãs já puderam conferir uma prévia deste trabalho no EP “Mais e Mais”, com seis faixas inéditas e que ficou entre os mais vendidos no iTunes Brasil. As músicas “As Aparências Enganam”, “Mais e Mais” e “Será que é Amor”, que estão no EP, também estarão no espetáculo do Credicard. Novembro 2013 | Revista Avenida | 73


Roteiro Gusttavo Lima – O cantor agita o público com os hits Gatinha Assanhada, Balada e Doidaça. Ele também apresenta canções de seu próximo álbum, como Diz Pra Mim e Fui Fiel, lançadas recentemente. Ingresso: a partir de R$ 70. Villa Country – Av. Francisco Matarazzo, 774 - Água Branca - Oeste. Telefone: 3868-5858. Quando: 7/11, às 0h. Fu Yong – A Eterna Fortuna na Montanha Sagrada - Destaque dos eventos em comemoração ao Mês Cultural da China no Brasil, o espetáculo traz acrobacia, dança e música para contar uma famosa lenda que retrata a vida de uma família pertencente à etnia Miao. Ingresso: a partir de R$ 70 a R$ 180.Teatro Bradesco – R. Turiassu, 2100 3° piso – Perdizes – Oeste. Telefone: 4003-1212. Quando: 27/11, às 21h. Sandy – A cantora volta à capital paulista para apresentar a turnê de Sim, seu segundo álbum solo. Além dos sucessos de Manuscrito, estarão no repertório o sucesso Aquela dos 30 e a recém-lançada Escolho Você. Ingresso: a partir de R$ 40. HSBC Brasil – R. Bragança Paulista, 1281 - Chácara Santo Antônio - Sul. Telefone: 4003-1212. Quando: 23/11, às 22h. O Teatro Mágico – A trupe de Osasco comemorar seus 10 anos de existência. Sucessos do repertório como Ana e o Mar, Pena, Nosso Pequeno Castelo e Perdoando o Adeus devem ser executadas entre números de malabarismo e tecido acrobático. Ingresso: a partir de R$ 40. HSBC Brasil – R. Bragança Paulista, 1281 - Chácara Santo Antônio - Sul. Telefone: 4003-1212. Quando: 15 e 16/11, às 22h.

DIvUlgAçãO

Sertanejo Gusttavo Lima se apresenta na capital

GASTrOnOMIA novidades

L’Entrecôte de Paris lança prato sem carne - Conhecido como restaurante de um prato só, a casa tem como protagonista um suculento filé, a casa lança uma opção sem carne. A Salada Saison é feita com ingredientes da estação e que variam a cada dia e custa R$30. Gasto médio: R$ 70 por pessoa. R. Al. Ministro Rocha Azevedo, 1041- Jardins - Sul. Telefone: 3083-4420. Aceita os cartões Amex, MasterCard, Visa. Aceita o tíquete Visa Vale. Não aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficientes. Tem rede Wi-Fi. 54 lugares. Estacionamento: R$ 20. Quando: de segunda a quinta das 12h às 15 e das 19h30 às 0h; sextas, sábados e feriados das 12h a 1h; e domingos das 12h às 18h. Coco Bambu no Anália Franco - Acaba de ser inaugurada a segunda unidade da rede cearense de frutos do mar em São Paulo. O grande diferencial no menu são deliciosos frutos do mar. Destaca-se o Sirigado à Belle Meunière, um filé de sirigado grelhado, com molho de alcaparras, 12 camarões, champignon e salsinha acompanhado de legumes e arroz de brócolis. Cada porção custa R$119,90 e serve 4 pessoas. Gasto médio: R$ 60 por pessoa. Rua Azevedo Soares, 2150, Jardim Anália Franco - Leste. Telefone: 4304-1741. Aceita os cartões Amex, MasterCard, Visa. Aceita Visa Vale e Sodexo.Aceita reserva. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficientes. Tem rede Wi-Fi. 54 lugares. Estacionamento: R$ 15. Quando: de segunda a quarta-feira, das 11h30 às 15h e das 18h à 0h; quinta das 11h30 às 15h e das 17h30 à 1h; sexta, sábado e feriados das 11h30 às 2h; e domingo das 11h30 às 0h.

ALEMÃ

Armazém do Alemão - Serve pratos típicos individuais e executivos para duas pessoas. O mais pedido é “O Alemão Papicra Schnitzel”, filé mignon à milanesa com bolinho de batata a e molho páprica. Entre os executivos, que variam durante a semana, o destaque é o Lombo 74

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de Bacalhau, que é refogado no azeite, acompanhado de arroz branco e brócolis com alho frito. O prato com o peixe é sérvio apenas às sextas, é individual e custa R$ 35,20. Gasto médio: R$ 30 por pessoa. R. Bacaetava, 343 - Vila Gertrudes - Sul. Telefone: 5041-8799. Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Não tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão wi-fi. 95 lugares. Quando: de segunda a sexta das 11h30 às 15h; sábado das 11h30 às 16h. Caverna Bugre - O restaurante serve há 63 anos um menu em que constam especialidades alemãs. O carro-chefe é o filé alpino: mignon frito gratinado com copa, Catupiry, provolone e molho inglês, e servido com arroz branco. O prato custa R$ 77,60 e serve duas pessoas. Gasto médio: de R$ 40 a R$ 50 por pessoa. R. Teodoro Sampaio, 334 - Pinheiros Oeste. Telefone: 3085-6984. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass e Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Não aceita reservas aos domingos. Tem ar-condicionado. Não tem mesas ao ar livre. 54 lugares. Quando: de segunda a quinta das 11h30 às 15h30 e das 18h às 23h30; sexta das 11h30 às 15h30 e das 18h às 0h; sábado: das 11h30 às 24h; domingo das 11h30 às 21h.

BrASILEIrA

Esquina Grill do Fuad - É um restaurante com ambiente de boteco, serve pratos bem servidos e com preço justo. Entre as opções, destaca-se a picanha saralho, que serve até três pessoas por R$60, 300d do corte fatiada servida no ponto que o cliente escolher acompanhada de vinagrete e farofa. Gasto médio: R$ 30 por pessoa. R. Martim Francisco, 244 - Vila Buarque - Centro. Telefone: 3666-4493. Aceita os cartões Amex, Diners, Hipercard, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Bônus, Sodexo Pass, Ticket Restaurante, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-


Roteiro -Refeição, Visa Vale. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Não aceita reservas. Não tem ar-condicionado. Tem mesas ao ar livre. Tem acesso para deficientes. Tem rede Wi-Fi. 100 lugares. Quando: de segunda das 18h à 1h; de terça a domingo das 11h30 à 1h.

DIvUlgAçãO

CArnES

Arcos da Cantareira - O principal prato da churrascaria e pizzaria, que trabalha com sistema a la carte, é o Filé Arcos: mignon grelhado recheado com catupiry, molho madeira, champignon e aspargos, acompanhado de arroz e batata soutê. A casa oferece jantar dançante às sextas e, aos sábados, música ao vivo. Gasto médio: R$ 45 por pessoa. Av. Nova Cantareira, 3297 – Barro Branco - Norte. Telefone: 2204-0963. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita tíquete Visa Vale. Aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem música ao vivo. Não tem mesas ao ar livre. Tem conexão Wi-Fi. Possui cadeirões para bebês. Estacionamento: grátis. 350 lugares. Quando: de domingo a quinta das 11h30 às 23h30; sexta e sábado das 11h30 à 0h30. Casa do Parmegiana – A casa acaba de ser inaugurada em Moema e oferece diferentes receitas à moda a parmegiana. Além das opções com filet mignon, há opções à base de frango e berinjela. O carro-chefe da casa é o filé à parmegiana tradicional recheado com queijo tipo gouda, o prato para duas pessoas custa R$ 49,50 e vem acompanhado de arroz branco e das deliciosas batatas selvagens. Gasto médio: de R$ 50 por pessoa. Av. Sabiá, 733 – Moema – Sul. Telefone: 5052-6060. Aceita os cartões American Express, Diners, Martercard e Visa. Aceita os tíquetes Sodexo, VR, TR, Alelo. Aceita reservas. Faz entrega em domicílio. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficientes. Tem rede Wi-Fi. 140 lugares. Estacionamento: R$ 10. Quando: de segunda a domingo das 11h às 23h. Chuletão Grill & Pizza – A casa acaba de completar 50 anos e recebe diariamente clientes em busca do sabor da tradição. Há dezenas de petiscos no cardápio, mas o prato mais pedido da casa é a costelinha de porco servida com arroz birô-biro. A porção para duas pessoas sai por R$ 46,80. Gasto médio: de R$ 60 por pessoa. Rua Gustavo da Silveira, 724 – Vila Sta Catarina – Sul. Telefone: 5563-5061. Aceita os cartões American Express, Diners, Martercard e Visa. Aceita tíquetes eletrônicos. Aceita cheques. Aceita reservas. Faz entrega em domicílio. Tem ar-condicionado. Tem rede Wi-Fi. 140 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: de segunda e terça-feira 11h às 23h: quarta e quinta-feira das 11h às 23h30; sexta e sábado das 11h à0h; domingo das 11h às 22h. Laço de Ouro – A churrascaria da Liberdade funciona em sistema a la carte e o grande diferencial é a vitrine de carnes, onde o cliente pode escolher qual corte será usado para preparar seu prato. O destaque da casa é a picanha, que chega à mesa no espeto, macia e suculenta. A versão alho e óleo do prato varia entre R$ 79 e 102. Outro sucesso entre os clientes é a costela bovina, que custa a partir de 59. Gasto médio: R$ 60 por pessoa. Rua Pires da Mota, 295 – Liberdade – Centro. Telefone: 32081567. Aceita os cartões American Express, MasterCard, Visa, Diners e Elo. Aceita os tíquetes Sodexo e Ticket Refeição. Faz entrega em domicílio. Tem Tem rede Wi-Fi. Tem acesso para deficientes. 140 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: de segunda a domingo das 11 às 0h.

COMIDA rÁPIDA

Applebee’s - O principal prato da casa são as costelinhas de porco servidas com molho barbecue, batata frita e espiga de milho. A maior versão da especialidade serve duas pessoas e custa R$ 44,90. Entre as sobremesas, destaca-se a torta de maçã servida em chapa quente com

Monza é destaque do menu da Casa do Parmegiana

sorvete de creme e calda de caramelo. Gastoo médio: R$ 55 por pessoa. Al. dos Arapanés, 508 - Indianópolis - Sul. Telefone: 5051-1946. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Não aceita cartões com bandeira Elo. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. 200 lugares. Estacionamento: R$ 15. Quando: de domingo à quinta-feira das 12h às 0h; sexta e sábado: 12h à 1h. Viena - Tradicional rede de comida rápida, almoço serve um concorrido bufê com opções variadas, com pratos quentes e saladas. Também há a opção de serviço a la carte, o destaque é o strognoff de frango. Gasto médio: R$ 40 por pessoa. Pça. Leonor Kaupa, 100, 1º piso - Bosque da Saúde - Sul. Telefone: 5073-1929.Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Cheque Cardápio, Plan Vale Refeição, Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Não aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem mesas ao ar livre. Tem rede Wi-Fi. 68 lugares. Estacionamento: R$ 4,20 por hora. Quando: segunda a sexta das 11h30 às 15h30 e das 18h30 às 22h15; sábado das 11h30 às 22h30; domingo das 12h às 22h.

DOCErIAS

Amor aos Pedaços – Serve bolos, tortas, sorvetes, docinhos, salgados e cafés. Os bolos, tortas e sorvetes são vendidos por fatia ou inteiros. O grande destaque é o Bicho de Pé, uma criação patenteada de Ivani Calarezi, dona da marca, e que virou febre entre as doceiras do Brasil. Juntas, as lojas da rede vendem em média uma tonelada de Bicho de Pé por mês, seja em bolos, doces individuais ou sorvete. O bolo homônimo feito com pão-de-ló de chocolate, recheado e coberto com a receita secreta de Bicho de Pé, salpicado com açúcar. R. Loefgreen, 1560 - Vila Clementino - Sul. Telefone: 5084-4392. Aceita todos os cartões. Faz entrega em domicílio. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. Estacionamento no local. Quando: de segunda a domingo das 9h às 21h. Madame Brigadeiro - Inaugurada em março, a charmosa doceria oferece diversos doces, bolos e tortas, além de mais de 45 tipos de brigadeiro gourmet, elaborados com chocolate suíço. A casa lançou uma versão personalizada para presentear no Dia dos Pais e conta com sistema de delivery. Gasto médio: R$ 25. Local: Rua Bartira, 427 – Perdizes – Oeste. Telefone: 3804-4722. Aceita os cartões MasterCard e Visa. Não Novembro 2013 | Revista Avenida | 75


Roteiro aceita tíquete. Não aceita cheque. Faz entrega em domicílio. Tem acesso para deficiente. Tem rede Wi-Fi. 18 lugares. Quando: segunda-feira das 11h às 19h30; de terça a sexta-feira das 11h às 21h30; sábado das 11h às 20h; domingos e feriados das 12h às 18h.

gUIlHErmE kAStNEr

ITALIAnA

Cantina Arancini – O estabelecimento reproduz a hospitalidade dos almoços na casa da nona e oferece um cardápio com pratos típicos da região da Sicília e de Bolonha. Um dos maiores sucessos da casa é a fondue queijos gratinados servido no pão italiano, a receita é guardada a sete chaves. Gasto médio: R$ 45 por pessoa. Av. João Carlos da Silva Borges, 1211 – Chácara Santo Antonio – Zona Sul. Telefone: 5641-9774. Aceita os cartões Amex, Visa, Master e Diners. Aceita os tíquetes TR e Vale-Refeição. Faz entrega em domicílio. Aceita reserva. 72 lugares. Quando: terça, quinta e sexta das 11h40 às 15h e das 18h30 às 23h; quarta das 11h40 às 15h; sábados e feriados das 12h às 23h30; domingo das 12h às 17h. Cantina do Mário - Durante a semana a casa oferece um bufê para o almoço com massas, pizzas, saladas, carnes grelhadas e salada de frutas, por R$ 25 por pessoa. Entre os pratos a la carte o destaque é o filé à parmegiana, servido com batata frita e arroz, cujo preço é R$ 68 e a porção serve duas pessoas. Gasto médio: R$ 31 por pessoa. Pça. Min. Fagundes Almeida, 32, 1º andar - Vila Monumento - Sul. Telefone: 2063-7094.Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes SodexoPass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem acesso para deficientes. Possui cadeirões para bebês e fraldário. 180 lugares. Estacionamento: R$ 8 para 2 horas, na r. Paulo Bregaro, 238 - convênio.Quando: segunda a sexta das 11h às 15h e das 17h30 às 0h; sábado, domingo e feriado das 11h às 0h. Circolo Italiano - Oferece pratos da tradicional culinária italiana, uma das especialidades é o penne siciliano, servido com mussarela de búfala, berinjela e molho pomodoro em prato individual. Gasto médio: R$ 45. Av. Ipiranga, 344, 1º andar - República - Centro. Telefone: 21892900. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita tíquete Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem rede Wi-Fi. 150 lugares. Estacionamento: R$ 20. Quando: de segunda a domingo das 11h30 às 15h30; quartas também das 19h às 23h.

JAPOnESA

Aizomê - Instalado em um discreto sobrado, é um restaurante japonês diferente. Não há combinado de sushi e sashimi, guioza ou yakisoba. O destaque da casa é o menu degustação, que muda todos os dias. Por R$ 180, o cliente prova sete pratos: duas entradas, sashimi, dois pratos principais, sushi e sobremesa. Gasto médio: R$ 200. Al. Fernão Cardim, 39 - Jardim Paulista – Sul. Telefone: 3251-5157. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Visa Vale. Aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. 46 lugares. Estacionamento: R$ 10. Quando: de segunda a sexta, das 12h às 14h30 e das 18h30 às 23; sábado 18h30 às 23h. Aji-to Temakeria- Os temakis podem ser pedidos nos tamanhos médio e grande, com incríveis 150g de peixe, em diversos sabores. Um deles é o atum spicy, com cebolinha e pimenta tabasco ou dedo de moça, custa R$17,90 no tamanho grande. Há também temakis especiais em tamanho único, a exemplo do Chef, recheado com salmão, pele de salmão, cream cheese, ova de arenque e crispe pelo mesmo preço. Gasto médio: R$ 25 por pessoa. R. Augusta, 1416 – Consolação – Centro. Telefone: 4323-0683. Aceita os cartões Diners, MasterCard, 76

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Se esfriar, vale a pena provar o fondue da Arancini

Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass e Visa Vale. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem rede Wi-Fi. 84 lugares. Quando: de segunda a quinta-feira das 12h às 23h30; sexta-feira das 12h às 2h; sábado das 12h às 4h; domingo das 16h30 às 23h30.

MEXICAnA

Don Miguel Mexican Bar - A casa trabalha com os principais pratos da culinária mexicana, como burrito, taco e quesadillas. A maioria dos clientes opta pelo rodízio, que inclui 70% dos pratos do cardápio e de sexta e sábado custa 49,90 por pessoa. Gasto médio: R$ 60 por pessoa. R. Itapura, 757 - Vila Gomes Cardim - Leste. Telefone: 2097-6383. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas de domingo a quinta. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. 160 lugares. Estacionamento: R$ 15 a R$ 20. Quando: de segunda a quinta das 12h às 15h e 18h às 0h; sexta das 12h às 15h e das 18h à 1h; sábado das 12h às 17h e das 18h à 1h; domingo das 12h às 17h e das 18h às 0h. Hecho en Mexico - A casa é tipicamente mexicana, com bandeiras do México e fotos de luta livre do país. O diferencial da casa é o chili com carne, carne desfiada servida com feijão à moda mexicana e tortilla. Gasto médio: R$ 37 por pessoa. R. Dr. Renato Paes de Barros, 538 - Itaim Bibi - Oeste. Telefone: 3073-0833. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Vale-Refeição, Visa Vale. Não aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. Tem mesas ao ar livre. 140 lugares. Estacionamento: R$ 15. Quando: de segunda a sábado das 12h às 0h.

PADArIA

Estalagem - Reunindo o que há de mais moderno e atual no segmento no bairro do Limão, a Estalagem não é apenas uma superpadaria de alto nível, mas uma casa gastronômica. A Estalagem oferece todas refeições: café da manhã, almoço, jantar e lanches para quem estiver com pressa. Av. Deputado Emílio Carlos, 380 – Limão – Norte. Telefone: 3858-0049. Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Cheque Cardápio, Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Aceita reservas. Tem acesso para deficientes. Tem conexão Wi-Fi. 400 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: de segunda a quinta das 6h às 0h; sextas, finais de semana e vésperas de feriado das 6h às 2h.


Roteiro Pá D’Oro – Além do buffet, são servidos pratos à la carte. O que leva o nome da casa custa R$ 37,90 e tem picanha, arroz de brócolis e molho especial à base de tomate e ervas. O lanche mais pedido é o Amsterdã, com filé mignon, queijo prato, vinagrete e rúcula. Sai por R$ 26,40. Avenida Genreal Ataliba Leonel, 3267 – Parada Inglesa – Norte. Telefone: 2201-3550. Aceita os cartões Mastercard, Visa, Amex e Dinners. Aceita os tíquetes Sodexo, VR Smart e Visa Vale. Aceita reservas. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficientes. Tem conexão Wi-Fi. 150 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: de segunda a domingo 24 horas por dia. Villa Grano – O grande destaque da super padaria, que tem duas unidades na capital, é o pão de queijo recheado com requeijão. Para quem gosta de novos sabores, vale provar as criações da casa: pão de mandioquinha com farofa de manteiga, uma receita de pão elaborada com vinho e pão de canela e maçã. Rua Borges Lagoa, 371 – Vila Clementino – Sul. Telefone: 3031-6636. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, e Visa Vale. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficientes. 100 lugares. Estacionamento: primeiros 45 minutos grátis. Quando: de segunda a domingo das 6h às 22h40.

PIZZArIA

Bráz Pizzaria - A mais premiada criação da casa é a pizza Caprese, sobre uma base de mussarela, são dispostas fatias carnudas de tomate caqui, rodelas de mussarela de búfala artesanal, folhas de manjericão gigante e pesto de azeitonas pretas. Gasto médio: R$ 70 por pessoa. R. Sergipe, 406 - Consolação - Centro. Telefone: 3214-3337. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Não aceita tíquete, Aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. 220 lugares. Estacionamento: R$ 20. Quando: de domingo a quinta de 18h30 à 0h30; sexta e sábado das 18h30 à 1h30.

TEATrO

DIvUlgAçãO

Cobertura Oriental é exclusividade da Pizzaria Carlito

Pizzeria Carlitos – Inspirada no personagem mais famoso de Charles Chaplin, a casa da Vila Mariana tem a fama de ter a melhor pizza da região. São mais de 60 opções de recheio e clássico sabor mussarela sai por R$ 41. Os amantes de novidades não podem deixar de conferir a pizza Oriental, com mussarela, shitake, shimeji ao alho e azeite, salpicado de alho poró. Gasto médio: R$ 50 por pessoa. Rua França Pinto, 1347 Vila Mariana – Sul. Telefone: 5579-7385. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard e Visa. Aceita os tíquetes Cheque Cardápio, Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Aceita reservas. Tem acesso para deficientes. 350 lugares. Estacionamento: R$ 10. Quando: sextas e sábados das 18h a 1h; de domingo a quinta das 18h à 0h.

Programação sujeita a alterações sem aviso prévio

Amor, Brigas e novela das 8 – A comédia mostra o cotidiano de um jovem casal desde a fase boa do namoro até o desgaste do casamento, dando ênfase ao culto à televisão e usando frases famosas do cinema. Ingresso: R$ 50. Direção: Chico Cabreira. Gênero: Comédia. Teatro Juca Chaves – Rua João Cachoeira, 899, 2º piso - Itaim Bibi - Oeste. Telefone: 3168-2015. Aceita os cartões Diners, MasterCard e Visa. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 350 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: domingo às 21h, até 08/12. Circo negro – Mesclando realidade e ficção, o texto de Daniel Veronese tem interpretação da curitibana CiaSenhas de Teatro. Na peça, criaturas se revezam como seres reais e imateriais, e números circenses servem como metáfora para os jogos de poder. Ingresso: R$ 6 a R$ 30. Direção: Sueli Araujo. Gênero: Circo. SESC Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga - Sul. Telefone: 3340-2000. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard e Visa. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 200 lugares. Quando: sábado às 21h e domingo às 18h, até 08/12. Engolindo Sapo pra um Dia Comer Perereca – O ator Renato Scarpin faz piada com as diferenças profissionais e as divergências de postura entre casais. Ingresso: de R$ 40 a R$ 50. Direção: Renato Scar-

DIvUlgAçãO

Renato Scarpin faz show de humor Engolindo Sapo...

pin. Gênero: Comédia. Ruth Escobar – R. dos Ingleses, 209 - Morro dos Ingleses - Centro. Telefone: 3289-2328. Aceita os cartões Diners, MasterCard e Visa. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 80 lugares. Estacionamento: R$ 15. Quando: sexta, às 21h30; sábado, às 21h; e domingo, às19h30. Novembro 2013 | Revista Avenida | 77


Roteiro CInEMA

Programação sujeita a alterações sem aviso prévio

A Batalha do Ano – A história de uma equipe americana de B-Boys, formada por jovens carentes. Liderados por um treinador rígido, eles vão à França para competir no Battle of the Year, na qual equipes de 18 países lutam pelo título de campeões mundiais. Direção: Benson Lee. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Drama. Distribuidora: Sony Pictures. Previsão de estreia: 22/11. A Música nunca Parou – Pai tenta se reaproximar de filho, depois que o jovem descobre um tumor no cérebro que o impede de criar novas memórias. Direção: Jim Kohlberg. Ano: 2011. País: Estados Unidos. Gênero: Drama. Distribuidora: Europa Filmes. Previsão de estreia: 22/11. Alabama Monroe – Elise (Veerle Baetens) e Didier (Johan Heldenbergh) apaixonam-se à primeira vista, apesar de suas diferenças. Ele fala, ela ouve. Ele é um ateu romântico, ela é uma realista religiosa. Quando sua filha fica gravemente doente, o amor dos dois é levado a julgamento. Direção: Felix Van Groeningen. Ano: 2012. País: Bélgica. Gênero: Drama. Distribuidora: Imovision. Previsão de estreia: 08/11. Blue Jasmine – Após perder todo o dinheiro que tinha ao lado do investidor Hal (Alec Baldwin), Jasmine (Cate Blanchett) se vê obrigada a morar com sua irmã Ginger (Sally Hawkins). Diante da realidade modesta, regada a remédios tarja-preta e à beira de um colapso, tudo o que a personagem deseja é sair da nova casa. Nesse tempo vivendo no subúrbio, conhece um homem que pode lhe tirar dessa situação. Entretanto, a questão de Jasmine vai muito mais longe: ela precisa descobrir um sentido para sua existência em meio à crise pessoal. Direção: Woody Allen. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia. Distribuidora: Imagem Filmes. Previsão de estreia: 15/11. Bloody Money – Aborto Legalizado – O documentário trata do funcionamento legal da indústria do aborto nos Estados Unidos. Mostra como as estruturas médicas disputam e tratam as clientes, os métodos aplicados pelas clínicas e o destino do lixo hospitalar. Denúncias, DIvUlgAçãO

como a prática da eugenia e do controle da natalidade por meio do aborto, também tem espaço. Direção: David K. Kyle. Ano: 2010. País: Estados Unidos. Gênero: Documentário. Distribuidora: Estação Luz Filmes / Europa Filmes. Previsão de estreia: 15/11. Bons de Bico – Dois perus precisam voltar no tempo e alterar o curso da história para eliminar a ave do cardápio das festas de fim de ano. A dublagem dos personagens principais é feita por Leandro Hassum e Marcius Melhem. Direção: Jimmy Hayward. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Animação. Distribuidora: Imagem Filmes. Previsão de estreia: 08/11. Capitão Phillips – Baseado na história real do capitão Richard Phillips (Tom Hanks), que aceita ser tomado como refém por piratas somalianos em troca da liberdade da sua tripulação. Direção: Paul Greengrass. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Drama. Distribuidora: Sony Pictures. Previsão de estreia: 08/11. Crô – Após herdar uma fortuna, Crodoalvo Valério, mais conhecido como Crô, não quer apenas uma vida de milionário. Decidido a encontrar uma nova paixão, ele inicia uma busca entrevistando diversos tipos de mulheres. Direção: Bruno Barreto. Ano: 2013. País: Brasil. Gênero: Comédia. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 29/11. Eco Planet 3D – A história de um pequeno garoto, de uma tribo distante e que pode falar com animais, e sua irmã mais velha durona. Ambos ajudam a resgatar um pequeno escoteiro falastrão que, por acaso, é filho do presidente do maior país do planeta. Este trio embarca em uma aventura para impedir um projeto megalomaníaco que pode causar uma verdadeira destruição ambiental. Direção: Kompin Kemgumnird. Ano: 2013. País: Tailândia. Gênero: Animação. Distribuidora: PlayArte. Previsão de estreia: 22/11. Jogos Vorazes: Em Chamas – Katniss Everdeen ((Jennifer Lawrence) retorna a salvo, depois de ter ganhado o 74º Jogos Vorazes com o colega Peeta Mellark. Vencer significa que eles devem retornar e abandonar sua família e amigos próximos, embarcando na “Turnê da Vitória” nos distritos. No decorrer do percurso, Katniss sente que uma rebelião está em ebulição, mas o congresso continua fortemente no controle. Enquanto isso, o Presidente Snow prepara o 75º Jogos Vorazes uma competição que pode mudar Panem para sempre. Direção: Francis Lawrence. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia. Distribuidora: Imagem Filmes Previsão de estreia: 15/11. Jogos Famintos – Sátira do filme Jogos Vorazes. Quando a ágil e corajosa Kantmissa Evershot (Taylor Ashley Murphy) se oferece para participar dos Jogos Famintos, ela acaba conseguindo muito mais do que se pode imaginar. Direção: Aaron Seltzer, Jason Friedberg Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Ação. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 15/11.

Jovem e Bela acompanha o ano de uma adolescentes 78

| Revista Avenida | Novembro 2013

Jovem e Bela – O retrato de uma jovem de 17 anos (Marine Vacth) em quatro estações do ano, por meio de quatro canções diferentes. Direção: François Ozon. Ano: 2013. País: França. Gênero: Drama. Distribuidora: Europa Filmes / Mares Filmes. Previsão de estreia: 15/11.


Roteiro Minha Vida Dava Um Filme – A vida de Imogene (Kristen Wiig) está um desastre: o namorado acaba de terminar o relacionamento e sua carreira está uma fracasso. Sem dinheiro, ela é obrigada a voltar a morar com sua excêntrica mãe (Annette Bening), que vive com um jovem mentiroso. Direção: Robert Pulcini, Shari Springer Berman. Direção: Robert Pulcini, Shari Springer Berman. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 08/11.

DIvUlgAçãO

O Estudante – Ao iniciar seus estudos na Universidade de Buenos Aires, Roque (Esteban Lamothe) está mais interessado em fazer parte do movimento estudantil do que em uma carreira acadêmica. A militância não acontece por um ideal, mas para se aproximar de Paula (Romina Paula). Direção: Santiago Mitre. Ano: 2011. País: Argentina. Gênero: Drama. Distribuidora: Pandora Filmes. Previsão de estreia: 08/11. O Exercício do Caos – A história de um pai autoritário que vive com as três filhas adolescentes em uma antiga fazenda de mandioca no interior do Maranhão. Direção: Frederico Machado. Ano: 2012. País: Brasil. Gênero: Drama. Distribuidora: Lume Filmes. Previsão de estreia: 08/11. Os Filhos da Meia-noite – Em agosto de 1947, a Índia conseguiu a sua independência. À meia-noite desta data, nasceram duas crianças em uma maternidade. No entanto, uma enfermeira decidiu trocá-los: Saleem, filho indesejado de uma mãe pobre, foi criado no lugar de Shiva, o filho biológico de um casal rico. A história dos dois garotos será para sempre ligada ao destino político do país, principalmente quando a Índia entra em guerra, e eles se encontram em lados opostos na batalha. Direção: Deepa Mehta. Ano: 2012. País: Canadá / Estados Unidos. Gênero: Drama. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 22/11. Sobrenatural: Capítulo 2 – A família Lambert é assombrada novamente. Eles terão de buscar uma resposta para os acontecimentos que cercam os membros da família, antes que seja tarde demais. Direção: James Wan. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Terror. Distribuidora: Sony Pictures. Previsão de estreia: 22/11. Tatuagem – Brasil, 1978. A ditadura militar já mostra sinais de esgotamento. Clécio, que faz parte de um grupo de teatro, muda de vida ao conhecer Fininha (Jesuíta Barbosa). Fininha é o apelido do soldado Arlindo Araújo, 18 anos, um garoto do interior que presta serviço militar na capital. A aproximação cria uma marca que nos lança ao futuro, como tatuagem. Direção: Hilton Lacerda. Ano: 2013. País: Brasil. Gênero: Drama. Distribuidora: Imovision. Previsão de estreia: 15/11.

Castas indianas retratadas em Os Filhos da Meia-Noite

só não imaginava que seu novo amor fosse tão belo, quanto perigoso. Franck descobre com quem está se envolvendo, mas ignora o perigo para viver essa paixão. Direção: Alain Guiraudie. Ano: 2013. País: França. Gênero: Drama. Distribuidora: Imovision. Previsão de estreia: 22/11. Um Time Show de Bola – Amadeo, um jovem tímido e talentoso, tenta reunir seu time de futebol de pebolim, após uma separação. Sua ideia é juntar os amigos para finalmente superar The Champ, seu maior adversário. Direção: Juan José Campanella. Ano: 2013. País: Argentina / Espanha. Gênero: Animação. Distribuidora: Universal. Previsão de estreia: 29/11. Vovô Sem Vergonha – Irving Zisman, de 86 anos, está fazendo uma viagem pelos Estados Unidos com seu neto de oito anos. Tudo parece normal, mas este idoso é na verdade um personagem de Jackass e o garoto poderá fazer tudo o que sonhou, ou seja, beber, fumar e encontrar strippers. Direção: Jeff Tremaine. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia. Distribuidora: Paramount Pictures Brasil. Previsão de estreia: 29/11. DIvUlgAçãO

Tokiori, As Margens do Tempo – O filme mergulha na memória de cinco famílias de imigrantes japoneses que se instalaram no Brasil nos anos 1930. Foi no bairro rural da Graminha, na cidade de Oscar Bressane, que o destino dessas famílias se cruzam. Suas trajetórias tornam visíveis as identidades mestiças construídas ao longo do tempo. Terra natal e terra estrangeira se confundem nessa história marcada por constantes deslocamentos entre os dois países. Direção: Paulo Pastorelo. Ano: 2012. País: Brasil. Gênero: Documentário. Distribuidora: Lume Filmes. Previsão de estreia: 22/11. Um Estranho no Lago – Franck (Pierre Deladonchamps) conhece e se apaixona por Michel (Christophe Paou) na beira de um lago. Ele

Os Lamber voltam a enfretar o terror em Sobrenatural Novembro 2013 | Revista Avenida | 79


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Cultura LIVrOS “1889” perdeu a liderança de não ficção para “Nada a Perder 2”, de Edir Macedo. Mais uma vez, o livro mais vendido na categoria ficção é “A Culpa É Das Estrelas”. Em auto-ajuda, o líder de vendas ainda é “Kairós - o Tempo de Deus”, do Padre Marcelo Rossi. “Kardec – A Biografia” aparece entre os mais vendidos em não ficção e auto-ajuda.

Os mais vendidos FICÇÃO “A Culpa É Das Estrelas”, Intrínseca

NÃO FICÇÃO “Nada A Perder 2 Meus Desafios Diante do Impossível”, Planeta

“Cidades de Papel”, Intrínseca

“O Silêncio Das Montanhas”, Editora Globo

“1889 – Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil”, Globo

“Inferno - Uma Nova Aventura de Robert Langdon”, Arqueiro

“O Teorema Katherine”, Intrínseca

“Em Busca do Sentido da Vida”, Planeta

“Quem É Você, Alasca? - o Primeiro Amigo, A Primeira Garota, As Últimas Palavras”, Martins Fontes

“Peça-me o Que Quiser, Agora e Sempre”, Suma de Letras

“Desastre Iminente”, Verus

9º 10º

“A Tristeza Pode Esperar”, L&PM Editores

1º 2º

AUTO-AJUDA “Kairós - o Tempo de Deus”, Editora Globo

1º 2º

“Kardec - A Biografia”, Record

“Quem Me Roubou de Mim?”, Planeta

“O Monge e o Executivo - Uma História Sobre a Essência da Liderança”, Sextante

“Ágape”, Editora Globo

“Casamento Blindado - O seu Casamento à Prova de Divórcio”, Thomas Nelson

“Agapinho - Ágape Para Crianças”, Editora Globo

“Só o Amor Consegue – Brochura”, Vida e Consciência

“A Filosofia Explica As Grandes Questões da Humanidade”, Casa da Palavra

“Eu Não Consigo Emagrecer - a Dieta Francesa Que Conquistou Mais de 30 Milhões de Leitores”, Best Seller

“Eu Sou Malala”, Companhia das Letras

“O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota”, Record

“Kardec - A Biografia”, Record

“Receitas Dukan Minha Dieta Em 300 Receitas”, Best Seller

“Indomável”, Novo Conceito

“Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo”, Leya

10º

“Apesar de Tudo”, Vida e Consciência

10º

“1822”, Nova Fronteira

Fonte: Livraria Saraiva, período entre 21 e 27/10/2013

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| Revista Avenida | Novembro 2013




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