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Próstata: entenda de forma fácil sua função e quais problemas podem surgir com ela

COM A PALAVRA, O ESPECIALISTA DR. GILBERTO LAURINO ALMEIDA.

O que é a próstata e onde aproximadamente está localizada?

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A próstata é uma glândula que somente os homens possuem. Ela situa-se logo abaixo da bexiga e através dela passa a uretra, canal pelo qual a urina é escoda da bexiga.

Qual sua função?

A função da glândula prostática é secretar substâncias que irão auxiliar na produção do sêmen, então, ela atua na fertilidade masculina. Sem a próstata o homem não seria fértil.

Quais problemas podem afetar a próstata?

As doenças que acometem esse órgão são basicamente a prostatite (inflamação da glândula, na maioria das vezes relacionada a infecções bacterianas), a hiperplasia benigna (conhecida como inchaço da próstata) e o câncer de próstata.

Quando o aumento da próstata é considerado benigno?

O crescimento da glândula prostática ocorre na maioria das vezes pela hiperplasia benigna, enfermidade que ocorre em grande parte dos homens após os 40-45 anos de idade e tem fator hereditário. Está relacionada a sintomas urinários de dificuldade para urinar como jato fraco, várias micções à noite, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, gotejamento de urina após micção e até retenção urinária (impossibilidade de urinar) necessitando uma sondagem na bexiga. O câncer da próstata normalmente não costuma dar esses sintomas e nem “inchar” a glândula, principalmente em estágios iniciais.

Hoje, quais os exames disponíveis e qual o mais eficiente para avaliar a próstata?

Na verdade, existem vários exames que avaliam a próstata, não há um exame em si capaz de identificar todos os problemas prostáticos. Do ponto de vista de câncer de próstata, o tão temido e comentado “exame de toque” na verdade não é um exame complementar e sim parte do exame físico realizado pelo médico que dura entre sete e 10 segundos, é indolor e não altera a sexualidade de nenhum homem. Mas o verdadeiro “exame da próstata” é sim, de fato, uma avaliação pelo urologista que irá analisar a história do paciente e seus fatores de risco para doenças da próstata, realizar o exame de toque retal e solicitar os exames complementares, como o PSA (sangue), ultrassom e/ou ressonância magnética e, até dependendo do risco familiar, um teste genético. Esse conceito de avaliação prostática é muito importante e só o seu urologista é capaz de saber quais exames realizar e que rumo mais adequado tomar em seu tratamento.

Quando é necessário retirar a próstata?

Em termos gerais, as duas indicações mais comuns de retirada da próstata são:

1. Quando o paciente tem hiperplasia benigna da próstata e tem sintomas urinários importantes que não melhoram como a medicação. Nesse caso, a cirurgia é menos agressiva e com menos efeitos colaterais.

2. Quando o paciente tem um câncer de próstata ainda localizado na glândula prostática e requer tratamento cirúrgico para cura da doença. Nessa situação, a cirurgia é mais radical e tem efeitos colaterais (como perda de urina e disfunção erétil/impotência sexual), sendo que as técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, diminuem esses efeitos colaterais.

O que acontece com a remoção total da próstata?

Quando se realiza a remoção total ou radical da próstata invariavelmente ocorre lesão dos nervos que são responsáveis pelo mecanismo de ereção do pênis e isso leva a um grau de disfunção erétil/impotência sexual. Ainda, há também lesão do músculo responsável pelo controle da urina (esfíncter), o que leva à dificuldade de controlar a urina e a certo grau de incontinência urinária/perda de urina. As técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, diminuem esses efeitos colaterais e trazem menos impacto na qualidade de vida do homem. A outra opção de tratamento nesse cenário, a radioterapia, também está relacionada a esses efeitos colaterais. Assim como a cirurgia, existem técnicas que podem diminuir esses danos ao paciente.

Quem tem problema de próstata fica impotente?

A resposta para essa pergunta é muito simples: vai depender do problema (se câncer ou doença benigna), de qual tratamento será feito e como é a função sexual do homem antes do tratamento. Em termos gerais, todos os tratamentos para o câncer de próstata vão causar algum grau de impotência sexual, seja cirurgia, radioterapia, hormonioterapia ou quimioterapia. Mas atualmente existem medicações e procedimentos cirúrgicos para minimizar esse efeito colateral tão impactante para os homens e melhorar a qualidade de vida mesmo após um tratamento para um câncer de próstata.

DR. GILBERTO ALMEIDA

CRM-SC 15223 | RQE 7839

UROLOGISTA, CERTIFICADO

INTERNACIONALMENTE EM CIRURGIA ROBÓTICA E URO-ONCOLOGIA

(47) 9 9932-7255 | (47) 2033-7737

drgilbertoalmeida.com.br

Urocenter Balneário Camboriú

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CIRURGIA ÍNTIMA A LASER

CONHEÇA AS VANTAGENS

O tratamento estético da região genital vem crescendo nos últimos anos.

Por muitos anos as queixas estéticas da região genital eram ignoradas pelos ginecologistas. Porém, cada vez mais enxergamos o quanto isso impacta na qualidade de vida, autoestima e vida sexual da mulher.

Por conta disso, atualmente existem inúmeros procedimentos não invasivos para tratamento de flacidez, clareamento, melhora da lubrificação, sensibilidade e por aí vai.

Dentre os procedimentos invasivos, temos a labioplastia menor ou ninfoplastia. Esta cirurgia já é realizada há muito tempo, porém, atualmente as novas técnicas trazem um resultado melhor no aspecto estético e funcional.

Inclusive com o uso de tecnologias nesta cirurgia, como o laser de CO2.

Ele tem um corte mais preciso, permite cortar e coagular ao mesmo tempo, faz menos lesão no tecido e promove uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, além de permitir uma cirurgia com menos sangramento, que pode ser realizada com anestesia local de forma ambulatorial.

Além disso, o laser promove estímulo de colágeno e contribui para hidratação e restauração do tecido, já rejuvenescendo a região. O resultado é um aspecto mais harmônico e natural. DRA. NATÁLIA ROBERTA ANDRADE DALLA COSTA

GINECOLOGIA | CRM/ SC 18370 | RQE: 13342

GINECOLOGIA

CLÍNICA HERA SAÚDE DA MULHER RUA URUGUAI, 223 ED. MANHATTAN ITAJAÍ - SC

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 dranataliaginecologista

AVALIAÇÃO AUDITIVA

A avaliação auditiva é composta por uma série de exames utilizados para o diagnóstico audiológico. Dependendo da faixa etária, o profissional responsável pela avaliação vai escolher qual o melhor procedimento a ser realizado, com o objetivo de avaliar a integridade da via auditiva.

Essa avaliação é composta por diversos procedimentos, sendo os mais realizados a audiometria tonal limiar, a logoaudiometria e a timpanometria.

O bebê ao nascer deve realizar a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) ainda na maternidade, a fim de minimizar os impactos causados por uma possível perda auditiva, pois o diagnóstico e a intervenção precoce são fundamentais para o desenvolvimento das crianças. É recomendado que crianças que apresentam atraso no desenvolvimento de fala e de linguagem realizem uma avaliação audiológica completa, considerando que para o bom desenvolvimento das funções comunicativas a criança precisa ter uma boa audição.

No adulto, deve-se realizar sempre que perceber alguma dificuldade auditiva, e ainda nos casos em que há histórico de familiares com perda auditiva, trabalhadores que são expostos a ambientes ruidosos, traumas acústicos e doenças otológicas.

Os cuidados com a audição devem iniciar desde o nascimento de um bebê até a idade adulta, pois os impactos causados por uma dificuldade auditiva podem influenciar na comunicação, na vida social e emocional de todas as pessoas.

GREICEANE DALL AGNOL DOLZAN

Fonoaudióloga CRFa 3-8711

Av. José Eugênio Muller, 881 - Térreo - Itajaí / SC

 (47) 3228-0431 |  clinicah.mota  www.clinicahmota.com

3 DÚVIDAS SOBRE A VISÃO RESPONDIDAS

VALORIZAR O SEU OLHAR É A NOSSA MISSÃO. POR ISSO, HOJE VAMOS RESPONDER AS DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A VISÃO E AJUDAR VOCÊ A TOMAR CONTA DOS OLHOS DA MELHOR FORMA POSSÍVEL.

1. LER EM MOVIMENTO CAUSA DESCOLAMENTO DE RETINA?

Não! O fato é que quando estamos em movimento podemos ter fadiga ocular, além de tonturas e dores de cabeça. Isso porque o cérebro decodifica a imagem à sua frente, tendo como referencial um ponto parado, mas a visão periférica, ao analisar a paisagem em movimento, sinaliza ao corpo que você está em movimento, gerando possíveis náuseas.

2. TER GLAUCOMA SIGNIFICA QUE VOU PERDER A VISÃO?

Apesar de o glaucoma ser reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma das doenças que mais causam cegueira irreversível, isso não quer dizer que você está fadado à cegueira. Para que isso não aconteça, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para que o tratamento seja efetivo.

3. OS ÓCULOS DE SOL REALMENTE PROTEGEM OS OLHOS?

Sim, mas apenas aqueles que têm proteção UVA e UVB. Quando as lentes do acessório não possuem proteção contra os raios UV, eles servem apenas como porta de entrada para que estes mesmos raios danifiquem o interior ocular. Isso acontece porque, por serem mais escuros, as pupilas se dilatam, tornando a passagem da luz mais fácil e podendo causar uma série de problemas.

Tem mais dúvidas? Agende uma consulta conosco e aproveite para verificar como está a saúde da sua visão.

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