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SHIMANO CUES AGORA PARA BICICLETAS DE GUIDÃO DROP SHIMANO

CARREGAR OBJETOS NA BIKE . UMA PRÁTICA DO QUOTIDIANO

CARREGAR NA BIKE . UMA DO QUOTIDIANO MOBILIDADE

um Como Seria um Mundo Sem Carros? SUSTENTÁVEL

Challenge Chaoyang de Mountain Bike em Palhoça, SC

38

EXPEDIENTE

Revista Bicicleta, com periodicidade mensal, é publicada pela Ecco Editora

Sede / Correspondência

Rua Tuiuti, 300 - Bairro Cruzeiro Rio do Campo - SC 89198-000 bicicleta@revistabicicleta.com.br

Fone: (47) 3564-0001

Impressão IdealizaGraf Distribuição EDICASE

Jornalistas / Repórteres / Redatores e Colaboradores

Antônio Olinto; Carlos Menezes; Paulo de Tarso; Pedro Cury; Pietro Petris; Roberto Furtado; Therbio Felipe.

Revisão R. O. Petris

Depto. de Arte / Web Vanderlei Vargas

Marteus Junior

Adriano dos Santos Lucas Fernandes

Editor

E. B. Petris

no Desenvolvimento Infantil

O POTENCIAL INEXPLORADO DO CICLISMO PARA A SAÚDE PÚBLICA E O CLIMA 24 Nova versão dos componentes Shimano Cues agora

Os artigos fornecidos e autorizados por colaboradores e terceiros são de responsabilidade dos mesmos, bem como os anúncios de patrocinadores. Os conceitos e sugestões de tais artigos e anúncios não necessariamente refletem o editorial da Revista. Não é permitido reproduzir matérias e/ou fotos da revista sem autorização da mesma. Revista Bicicleta se manterá política e religiosamente neutra.

SOB A TERRA

AVENTURA

70 Como Seria um Mundo Sem Carros?

64

Telemetria BYB: como funciona a tecnologia que promete tirar o máximo da suspensão da sua bike?

50 Câncer e a solidão feminina: Quando os parceiros se vão

60 BENEFÍCIOS DA BICICLETA DE BALANÇO PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

309 mil

Foi apenas 2,9%, mas a fabricação de bicicletas na Espanha cresceu por mais um ano consecutivo.

Esse dado é do Ministério da Indústria e Turismo da Espanha. Ao todo, foram produzidas 309 mil bicicletas no país ibérico.

26,9 %

Segundo o Infosiga, 317 ciclistas morreram no estado de SP entre janeiro e setembro de 2024, um aumento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2023. Na capital paulista, a alta foi ainda maior: 26,9%.

85%

O programa iniciado em 2018 em Londres, é considerado um sucesso e em constante crescimento. Metade dos londrinos entre 18 e 34 anos utilizam a Lime ao menos 1x por semana. O total de viagens com bicicletas, e-bikes e patinetes cresceu 85% no último ano na cidade e quadruplicou desde que foi iniciado. Em 2024 foram 16 milhões de registros.

GRAVEL COM PREMIAÇÃO RECORDE NA ÁFRICA DO SUL

AGravel Burn, evento que acontece entre 26 de outubro e 1 de novembro na África do Sul, oferece a maior premiação em dinheiro para a modalidade: US$ 150 mil (cerca de R$ 900 mil), divididos igualmente entre os melhores colocados masculino e feminino. A premiação reflete o crescente reconhecimento e valorização dos atletas de elite. Flávia Oliveira Parks, ciclista brasileira, destaca a importância do evento, embora a quantidade de competições neste ano possa afetar a preparação dos atletas. Organizado pelos mesmos criadores do Cape Epic, a prova reafirma o potencial do Gravel, superando o MTB em perspectiva. O evento está alinhado com uma tendência do mercado de focar mais nas premiações para atletas profissionais, como o Levi's GranFondo e o Ironman Brasil.

Principais Premiações de Ciclismo:

 Gravel Burn: R$ 900 mil

 Unbound Gravel: R$ 181 mil

 Tour de France: R$ 14,5 milhões (campeão: R$ 3,2 mi)

 Giro d’Italia: R$ 10 milhões (campeão: R$ 1,4 mi)

 Vuelta a España: R$ 7 milhões (campeão: R$ 1 mi)

 Cape Epic MTB: R$ 760 mil

 Whoop UCI MTB World Series: R$ 410 mil

 Champions League de Pista: R$ 635 mil

 Copa do Mundo de Ciclocross: R$ 2 milhões

BRITÂNICOS QUEREM

CRIAR PROGRAMA DE VANTAGENS E CORTESIAS PARA DEIXAR O CARRO

EM CASA

OConselho Administrativo de West Yorkshire, na Inglaterra, está criando um aplicativo para incentivar os moradores a deixar o carro em casa e usar transporte sustentável, como bicicletas e transporte público. O app recompensará os usuários com cafés grátis, descontos em alimentos e passes para atrações locais. O objetivo é aumentar em 25% o uso de viagens ativas e públicas, com um orçamento de £ 450.000, financiado por um fundo do governo britânico. Uma iniciativa similar já foi lançada pela Imatra, na União Europeia, em parceria com empresas como Rapha e SRAM.

Por: Aliança Bike

A BALDISO ONE DESAFIA AS REGRAS DA UCI E CHEGA AO MERCADO SEM TUBO VERTICAL

Anova Baldiso One rompe com o design tradicional ao eliminar o tubo vertical, resultando em uma bicicleta extremamente leve, aerodinâmica e rígida. Criada em parceria com a CarbonWorks e fabricada

por impressão 3D, a bike compensa a ausência do tubo de selim com tubos reforçados e espessos, garantindo estrutura sólida e maior absorção de impactos.

Equipada com tecnologia de ponta, a Baldiso One pode ser montada com câmbio SRAM Red AXS XPLR de 13 velocidades ou um sistema mais tradicional com câmbio dianteiro. Mesmo com reforços estruturais, seu peso total pode chegar a apenas 6,4 kg.

Por não seguir o formato tradicional exigido pela UCI, a Baldiso One não poderá ser usada em competições oficiais. No entanto, segundo Sebastian Baldauf, fundador da marca, o público-alvo são ciclistas que buscam exclusividade, assim como quem compra um Lamborghini ou Bentley.

O modelo completo pode custar até € 20.000 na versão top de linha com Shimano Dura-Ace e componentes premium. Também há a opção de adquirir apenas o quadro.

50% DOS BRASILEIROS NÃO

PRATICAM ESPORTE, REVELA PESQUISA DA BRAZIL PANELS

Ainatividade é maior entre as mulheres (70%). O futebol é o esporte mais popular (25,6%), musculação (17,4%), dança (15,6%), corrida (10,5%), natação (5,6%), vôlei (4,9%), ciclismo (4,8%) e outros (15,6%). Mulheres preferem dança, enquanto homens optam por futebol. O interesse por novas modalidades, como artes marciais e squash, cresce. O estudo ouviu 1.646 pessoas de

TREK ATUALIZA

SEU RELATÓRIO

diferentes regiões e classes sociais. A amostra foi composta por 61,4% de mulheres e 38,6% de homens. Quanto à distribuição por classe social, os resultados foram: classe A: 7,2%, classe B: 33,8%, classe C: 44,5% e classe D/E: 14,5%. Os números refletem um panorama diversificado, permitindo a análise aprofundada dos hábitos esportivos dos brasileiros.

DE

SUSTENTABILIDADE

Trek atualiza seu Plano de Sustentabilidade, destacando ações para reduzir impacto ambiental, como menos embalagens e energia renovável. Outras marcas, como Scott e Specialized, seguem a mesma tendência com o projeto Shift Cycling Culture.

Leia Mais: https://bit.ly/43ahCAn

Desenvolvimento

A BICICLETA no Desenvolvimento Infantil

Saúde, Independência e Diversão

Desde os primeiros anos de vida, a bicicleta exerce um papel importante no desenvolvimento das crianças. Muito mais do que um brinquedo, ela contribui para o crescimento físico, cognitivo e emocional, estimulando habilidades essenciais para a vida.

Benefícios Físicos

Pedalar ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, no fortalecimento muscular e na melhora do equilíbrio. É uma atividade que trabalha a resistência cardiorrespiratória e incentiva hábitos saudáveis desde cedo, prevenindo o sedentarismo e problemas de saúde como obesidade infantil.

Desenvolvimento Cognitivo e Social

Ao aprender a pedalar, a criança desenvolve noções espaciais e de reflexo, melhorando sua capacidade de tomar decisões rápidas. Além disso, o uso da bicicleta promove a socialização, seja ao brincar com amigos ou ao participar de atividades em família.

Confiança e Independência

Dominar a bicicleta é uma conquista que fortalece a autoestima infantil. A experiência de aprender a pedalar, cair e se levantar estimula a resiliência e a confiança. Com o tempo, a criança ganha mais autonomia para pequenas deslocações, incentivando um senso de responsabilidade.

Começar Certo: Nada de Rodinhas!

O primeiro contato da criança com a bicicleta faz toda a diferença para sua evolução sobre duas rodas. Em vez das tradicionais bicicletas com rodinhas laterais, que podem atrasar o aprendizado do equilíbrio, o ideal é começar com uma bike de equilíbrio (balance bike). Esse modelo, sem pedais, permite que a criança desenvolva a confiança e o controle corporal naturalmente, facilitando a transição para a bicicleta convencional. Dessa forma, o processo de aprendizado se torna mais intuitivo e rápido.

Dicas para Incentivar o Uso da Bicicleta

• Escolha um modelo adequado: O tamanho e peso da bicicleta devem ser compatíveis com a idade da criança.

• Comece em terrenos seguros: Espaços planos e sem tráfego são ideais para os primeiros passeios.

• Use equipamentos de segurança: Capacete, joelheiras e cotoveleiras ajudam a evitar acidentes.

• Transforme o aprendizado em diversão: Jogos e desafios leves podem tornar o processo mais envolvente.

• Dê o exemplo: Se os pais pedalam, as crianças tendem a se interessar mais pela bicicleta.

Conclusão

A bicicleta é um dos melhores aliados para o crescimento infantil, unindo diversão e aprendizado. Estimular o uso da bike desde cedo contribui para um futuro mais saudável, confiante e ativo.

Então, que tal sair para pedalar com seu filho hoje? 

BICICLETAS

COMPARTILHADAS DE LONDRES RECEBEM

INVESTIMENTO DE R$

145 MILHÕES

ALime anunciou um investimento de £ 20 milhões (cerca de R$ 145 milhões) para melhorar a experiência do sistema de bicicletas elétricas compartilhadas em Londres. O plano visa resolver problemas como estacionamento inadequado e uso indevido de calçadas, além de combater o avanço de sinais vermelhos. Com um crescimento de 85% nas viagens no último ano, a Lime pretende criar 2.500 novas vagas de estacionamento e implementar medidas para evitar o estacionamento irregular. Parte do valor será usado

em uma campanha de conscientização para promover pilotagem segura e melhorar a imagem dos ciclistas.

Por: Aliança Bike

CLUBE PARK TOOL: CALIBRAÇÃO EXCLUSIVA DE MEDIDORES DE TENSÃO

OClube Park Tool traz ao Brasil, com exclusividade para seus membros, a Estação de Calibragem Park Tool CWS-1, permitindo a aferição dos medidores de tensão TM-1, garantindo sua precisão e durabilidade.

Além dessa novidade, o Clube oferece vantagens como:

 Rede exclusiva de assistência técnica

 Visibilidade nas redes sociais e revistas especializadas

 Descontos em cursos e workshops da Escola Park Tool

 Prioridade no Centro de Treinamento Isapa

 Acesso a kits de ferramentas de alta qualidade

 Suporte exclusivo para membros

Para mais informações sobre a calibração e adesão, entre em contato com seu representante Isapa.

AClassified, conhecida pelo sistema Powershift no cubo traseiro, registrou uma nova patente que traz inovações tecnológicas. Entre os destaques, está um sistema de freio eletrônico, já utilizado na indústria automotiva, e a captação de energia solar para alimentar componentes, como o câmbio. Além disso, a patente sugere um sistema de ímãs no disco de freio traseiro, que recarrega a bateria durante a pedalada, uma versão aprimorada do tradicional dínamo.

© JOSH ROSS

CRIMES DE TRÂNSITO: VÍTIMAS E

CULPADOS

Acriminologia rodoviária estuda o comportamento dos infratores e das vítimas, com foco na segurança viária. Especialistas destacam que, ao dirigir ou pedalar, todos fazem parte de um ambiente rodoviário, e as atitudes podem ser consideradas criminosas, como assédios e agressões. José María González identifica três perfis de criminosos de trânsito: agressivo, violento e terrorista. Ele também alerta sobre

comportamentos inadequados de ciclistas, embora sejam minoritários. Em casos de assédio, manter a calma e evitar confrontos é essencial para a segurança. A educação e a socialização rodoviária são fundamentais para melhorar a convivência nas vias.

“PEDALE SOZINHO, EM GRUPO NÃO É PRODUTIVO”, DIZ TREINADOR DA ALPECIN-DECEUNINCK

Otreinador da Alpecin-Deceuninck, Kristof de Kegel, defendeu que treinos individuais são mais eficazes para o desenvolvimento físico do ciclista, em comparação com pedalar em grupo. Embora andar de bicicleta em grupo seja prazeroso, ele acredita que isso pode resultar em treinos de baixa qualidade, semelhantes ao ciclismo elétrico, com pouca resistência ao vento e potência reduzida. De Kegel alerta que treinar sempre em grupo pode criar uma falsa sensação de evolução no condicionamento físico. Para melhores resultados, ele recomenda treinos individuais, que permitem ajustes conforme as necessidades específicas de cada ciclista.

NOVIDADES TECH PARA O MERCADO DE BICICLETA

ACES 2025 (Consumer Electronics Show) é um dos maiores e mais influentes eventos de tecnologia do mundo. Realizado este mês na cidade de Las Vegas, nos EUA, o evento reuniu as principais empresas dos setores de eletrônicos e inovação. Entre tantas novidades, claro, muita coisa relacionada com o mundo da bicicleta. Reunimos no site da Aliança Bike alguns dos principais destaques, como o motor elétrico da Urtopia, considerado mais leve do mundo; o novo medidor de calor da Core usado por 65% do pelotão profissional; o premiado sistema de assistência da Livall, que funciona por atrito na roda traseira e outros gadgets que chegarão mercado em breve.

© DIVULGAÇÃO

NOVA VERSÃO DOS COMPONENTES SHIMANO CUES

AGORA PARA BICICLETAS DE GUIDÃO DROP

Fotos Shimano

Seja no asfalto ou explorando estradas de terra, os novos componentes

SHIMANO CUES chegam para oferecer mais opções aos ciclistas que buscam desempenho e versatilidade.

Agora disponíveis para bicicletas com guidão drop, os sistemas de transmissão de 9, 10 e 11 velocidades, combinados com freios a disco, garantem uma pilotagem confiável tanto no ciclismo de estrada recreativo quanto no Gravel.

Com a mesma suavidade na troca de marchas e durabilidade já consagradas na linha CUES, essa nova versão traz a ergonomia do guidão drop por um preço acessível, ampliando as possibilidades para ciclistas de todos os níveis.

SHIMANO CUES: KEEPS YOU MOVING (MANTÉM VOCÊ EM MOVIMENTO) – O SHIMANO CUES para guidão drop se adequa fácil às suas mãos e é fácil de controlar, proporcionando confiança e ergonomia de alto nível. Ao incorporar a ergonomia de seus grupos de estrada de ponta, o CUES é projetado para acomodar uma ampla gama de tamanhos de mãos.

SHIMANO CUES: SIMPLICIDADE – Consolidando suas gamas de componentes de 9, 10 e 11 velocidades com componentes intercambiáveis, incluindo polias de câmbio comuns, pinhões do cassete e correntes, o SHIMANO CUES reduz a necessidade de estoque nas lojas e simplifica o processo de manutenção para bicicletas de nível intermediário.

SHIMANO CUES: VERSATILIDADE – Cues apresenta um lineup com espaçamento unificado dos pinhões em suas transmissões de 9, 10 e 11 velocidades — a linha de componentes mais compatível e versátil da Shimano — o que signi-

fica que os componentes podem ser misturados para uma gama mais ampla de grupos de usuários e estilos de pilotagem, proporcionando confiança em pedaladas pelas montanhas, em descidas, em trilhas na floresta ou na cidade.

SHIMANO CUES: DURABILIDADE

– Com a tecnologia de transmissão mais durável disponível, o LINKGLIDE estende a vida útil geral de um componente e oferece uma experiência de troca de marchas suave.

SHIMANO CUES: DURABILIDADE

– Com a tecnologia de transmissão mais durável disponível, o LINKGLIDE estende a vida útil geral de um componente e oferece uma experiência de troca de marchas suave.

Transmissões CUES de 10 e 11 Velocidades com Freios a Disco Hidráulicos

Os componentes SHIMANO CUES da série 6000 de 10 e 11 velocidades apresentam freios a disco hidráulicos potentes e trocas de marchas suaves com alta capacidade de retenção da corrente. Conta com uma relação de marcha baixa de menos de 1:1, baseada na plataforma LINKGLIDE, que é três vezes mais durável e suave, você pode ter a certeza de um desempenho estável de troca de marchas a cada mudança.

Construído com um design rígido, porém leve, todo pedivela SHIMANO CUES é compatível com correntes HYPERGLIDE de 11 velocidades.

ST-U6030 – ALAVANCAS DE DUPLO CONTROLE HIDRÁULICAS CUES 11 / 10 velocidades

ALAVANCAS DE DUPLO CONTROLE ergonomicamente projetadas com recursos avançados, herdados

dos modelos de estrada de alto desempenho.

O novo design da haste cria um acesso mais curto à alavanca, permitindo que ciclistas com diferentes tamanhos e formatos de mãos alcancem confortavelmente as alavancas.

Compatível com transmissões de 10 e 11 velocidades.

Troca de marchas suave: uma marca registrada SHIMANO CUES.

FC-U6040-2 – PEDIVELA CUES

HOLLOWTECH II 2 x 10 / 9 velocidades

Opções de coroas: 46-32T, 50-34T

Linha de corrente: 47mm

Comprimentos dos braços do pedivela: 170mm, 172,5mm, 175mm

Pedivela HOLLOWTECH II: compatível com 2 x 10 / 9 velocidades.

FC-U6040-1 – PEDIVELA CUES

HOLLOWTECH II 1 x 11 / 10 / 9 velocidades

Opções de coroas: 40T, 42T

Linha de corrente: 50mm

Comprimentos dos braços do pedivela: 170mm, 172,5mm, 175mm

DYNAMIC CHAIN ENGAGEMENT+ melhora a retenção da corrente

com formato especial na ponta da engrenagem

Pedivela HOLLOWTECH II: compatível com 1 x 11 / 10 / 9 velocidades

FC-U6030-2 – PEDIVELA

CUES 2-PIECE 2 x 10 / 9 velocidades

- Opções de coroas: 46-32T, 50-34T

- Linha de corrente: 47mm

- Comprimentos dos braços do pedivela: 165mm, 170mm, 172,5mm, 175mm

- Pedivela em 2 peças: compatível com 2 x 10 / 9 velocidades

FC-U6030-1 – PEDIVELA

CUES 2-PIECE 1 x 11 / 10 / 9 velocidades

- Opções de coroas: 40T, 42T

- Linha de corrente: 50mm

- Comprimentos dos braços do

pedivela: 165mm, 170mm, 172,5mm, 175mm

- DYNAMIC CHAIN ENGAGEMENT+

Pedivela em 2 peças: compatível com 1 x 11 / 10 / 9 velocidades

FD-U6030-F/B – CÂMBIO

DIANTEIRO CUES 2 x 10 / 9 velocidades

- Um câmbio dianteiro para todas as bicicletas SHIMANO CUES guidão drop.

- A construção em link alternado oferece uma configuração mais simples e tensor de cabo integrado.

- Linha de corrente: +2,5mm, permitindo maior espaço para pneus mais largos.

- Disponível com MONTAGEM BRAZED-ON ou MONTAGEM COM ABRAÇADEIRA

BR-U6030 – A DISCO HIDRÁULICO CUES MONTAGEM FLAT

- Especificamente projetado para rotores de 160mm amplamente utilizados.

- O cáliper de freio a disco hidráulico de montagem flat elimina a necessidade de um adaptador separado.

- Construção leve de 2 pistões proporciona desempenho de frenagem confiável em todas as condições.

Transmissões CUES de 9 e 10 Velocidades com Freios a Disco Mecânicos

A série SHIMANO CUES 3000 para componentes de 9 e 10 velocidades oferece uma gama ainda mais ampla de possibilidades com uma opção de freio a disco mecânico para maior confiabilidade e

manutenção sem preocupações. Com uma relação de marcha baixa de menos de 1:1, você pode enfrentar uma variedade de situações enquanto SHIMANO CUES mantém você na sua melhor marcha. Graças à plataforma LINKGLIDE, que é três vezes mais durável e suave, você pode ter certeza de um desempenho estável de troca de marchas a cada mudança.

ST-U3030 – ALAVANCA DE DUPLO CONTROLE CUES DE 10 v e ALAVANCA MECÂNICA CUES DE DUPLO CONTROLE DE 9v

- ALAVANCAS DE DUPLO CONTROLE com design ergonômico.

BL-U3030-L – MANETE DE FREIO CUES PARA PEDIVELA SINGLE

- NOVO SUPER SHIMANO LINEAR RESPONSE (RESPOSTA LINEAR SHIMANO) SLR.

- Design da alavanca de freio herdado de nossas alavancas de freio mecânicas top de linha, oferecendo melhor controle para o pedivela dianteiro single.

SHIMANO ESSA Guidão Drop para transmissões de 8 velocidades

Lançado no ano passado como um novo sistema de componentes acessível para MTB, bicicletas esportivas e urbanas, o SHIMANO ESSA agora está disponível para transmissões de 8 velocidades com guidão drop, o que expande e eleva sua linha existente de 8 velocidades. Projetado para dar suporte a um estilo de vida de ciclismo e ativo, o SHIMANO ESSA é um desenvolvimento super empolgante de componentes acessíveis, confiáveis e de excelente custo-benefício que harmonizarão um 

conjunto frequentemente complexo de grupos de componentes.

Baseado na plataforma HYPERGLIDE existente, o ESSA irá se integrar perfeitamente com produtos SHIMANO nessa linha, o que vai facilitar a vida tanto dos lojistas quanto dos entusiastas do ciclismo.

ST-U2030 – ALAVANCA DE CONTROLE DUPLO SHIMANO ESSA de 8 velocidades

Mudança de 8 velocidades confiável. Design ergonômico.

BL-U2030-L – MANETE DE FREIO SHIMANO ESSA PARA PEDIVELA SINGLE

Novo SUPER SHIMANO LINEAR RESPONSE (RESPOSTA LINEAR SHIMANO) - SLR. O design da manete de freio é herdado de nossas manetes de freio mecânicas de alta gama, oferecendo melhor controle para o pedivela dianteiro single.

CS-HG300 — CASSETE HG 8 velocidades

Cassete de 8 velocidades de ampla gama oferece desempenho de mudança confiável para vários estilos de pilotagem. Gama ampliada: 11-45T (11-13-15-18-22-27-35-45T). Compatível com corrente HYPERGLIDE de 8, 7 e 6 velocidades.

Produtos Adicionais CUES

A Shimano também vai expandir a família SHIMANO CUES com duas novas adições à sua linha de componentes, incluindo um câmbio traseiro dedicado e um rotor para bicicletas de rodas pequenas, como as aro 20. Projetadas especificamente para bicicletas de rodas pequenas, essas novas peças melhoram a funcionalidade do SHIMANO CUES com soluções desenvolvidas para quadros compactos, oferecendo a lojistas e consumidores um sistema de componentes acessível e de compatibilidade cruzada.

RD-U4010-SS – CÂMBIO TRASEIRO DE CAGE CURTO para 10 / 9-velocidades

- Tipo cage curto SHIMANO SHADOW

- Até 30% maior distância do solo e mais espaço para pneus do que o câmbio traseiro padrão CUES

- Opções de cassete: 11-36T (9 velocidades), 11-39T (10 velocidades) Adequado para E-Bike

SM-RT26-SS — Rotor de Freio a Disco 6-parafusos

- Disponível no tamanho: 140mm Bom para rodas aro 20 – 24” de bicicletas MTB infantis com poder de frenagem apropriado (imagem RD e RT)

Mais informações: https://media.shimano.com.ar/ pt-BR/246629-os-componentes-shimano-cues-ganham-opcoes-para-bicicletas-com-guidao-drop-guidao-curvo 

CARREGAR OBJETOS NA BIKE UMA PRÁTICA DO QUOTIDIANO

Carregar objetos na bike

Abicicleta é uma parte integrante de nossa rotina. Usamos para ir a padaria, academia, trabalho, supermercado e etc. Carregar itens nela é uma questão de conveniência, uma extensão de nossas vidas cotidianas e uma necessidade. Para muitos ciclistas a bicicleta é também um veículo utilitário. Uma das práticas mais antigas associadas ao uso da bicicleta é a arte de carregar objetos enquanto se pedala. Essa tradição remonta aos primórdios da bicicleta como meio de transporte utilitário, e em muitas culturas ao redor do mundo, o transporte de cargas em bicicletas é uma prática comum e arraigada.

Em lugares como Amsterdã, Copenhague e outras cidades europeias, conhecidas por sua cultura de bicicleta, é comum ver uma variedade impressionante de bicicletas adaptadas para transportar desde compras do supermercado até crianças e móveis. Os ciclistas dessas regiões muitas vezes usam cestas dianteiras, alforjes, reboques e até mesmo bicicletas especializadas, como cargueiras e triciclos, para atender às suas necessidades de transporte.

Há 10 anos fotografo ciclistas em Belo Horizonte e várias cidades do Brasil. Uma imagem corriqueira são ciclistas voltando das compras com sacolas plásticas penduradas no guidão. Alguns ciclistas dizem que isso tem muito a ver com os tipos de bicicletas utilizadas. MTbs, Speeds e BMX, geralmente não possuem bagageiros tornando o ato de carregar coisas no guidão uma prática diária.

Mas as coisas estão mudando no cenário ciclocultural do Brasil. Assim como também a forma de carregar objetos. A ascensão dessa cultura de carregar coisas na bicicleta não se limita mais apenas à Europa ou cidades como Portland, nos Estados Unidos, e Melbourne, na Austrália. No Brasil comunidades vibrantes de ciclistas urbanos também estão abraçando essa prática, criando suas próprias soluções ou impulsionando a inovação em acessórios e equipamentos para transporte de pequenas cargas na bike. Eu mesmo aprendi a costurar couro no SENAI e desenvolvi muitas soluções para mim e outros ciclistas. Lancei um projeto também de reaproveitamento de materiais reciclados na bike, chamado catraca verde.

É o caso da ciclista Cleópatra Rocha que resolveu criar as próprias bolsas para sua bicicleta dobrável. “Eu resolvi pela dificuldade em encontrar bolsas no tamanho para bicicleta dobrável. Sempre carreguei coisas na bike”, declarou a ciclista que é voluntária na Ong Bike Anjo BH e também costureira. Ela também disse que já levou prejuízo por carregar compras de forma inadequada; “Já perdi compras por carregar em saco plástico e ele rasgar no caminho” disse rindo.

Cleópatra representa bem esse universo, principalmente feminino que se atenta aos detalhes. Mesmo pedalando.

E quando se trata de carregar objetos com estilo, ciclistas e designers brasileiros estão fazendo bonito.

PEDALE COM ESTILO: A PRATICIDADE DAS BOLSAS E ACESSÓRIOS PARA CICLISTAS URBANOS

Seja na correria do dia a dia ou no passeio de fim de semana, rumo ao trabalho ou às aulas na faculdade, ir às compras no mercado ou encontrar os amigos no parque da cidade, a bicicleta se tornou muito

mais do que apenas um meio de transporte, é uma afirmação de estilo de vida leve, descontraída e sustentável. E para fazer jus a essa jornada urbana e complementar o visual estiloso, nada melhor que investir em bolsas e acessórios práticos e bonitos projetados especialmente para facilitar a vida sobre duas rodas.

É de se esperar que a necessidade influencie o estilo. Um exemplo são os(as) ciclistas que usam a bicicleta como treino, eles(as) tendem a carregar o mínimo possível na bike e no corpo, assim, roupas e acessórios são projetados pensando na performance. Quanto menor e mais leve, melhor. No outro extremo temos os(as) cicloviajantes, que também precisam pensar em roupas e acessórios projetados para a performance, mas os alforjes precisam ser maiores e mais robustos para caber o que é necessário para percorrer distâncias mais longas.

Já o(a) ciclista urbano(a), que se desloca pela cidade no dia a dia, para o trabalho, faculdade ou lazer, precisa de algo intermediário, bolsas e acessórios que levem seus gadgets

(notebook, smartphone, tablets, etc), casaco, capa de chuva, troca de roupas, entre outros, de forma confortável e estilosa.

Em se tratando de pedal urbano, cada ciclista tem seu próprio estilo, e as bolsas e acessórios refletem essa individualidade. Seja um(a) amante do minimalismo moderno ou um(a) entusiasta do estilo vintage, há uma variedade de opções no mercado que se adequam ao gosto pessoal do(a) ciclista urbano, basta escolher entre designs contemporâneos ou clássicos, todos criados com a estética urbana em mente.

Imagine um(a) ciclista urbano(a) pedalando pelas ciclovias e ruas da cidade, o vento soprando suavemente enquanto se move com confiança. Agora, adicione à essa cena uma bolsa elegante presa ao guidão que fora da bicicleta se torna uma bolsa a tiracolo ou ainda um alforge com ganchos para bagageiro que se torna uma mochila sofisticada nas costas. Esses não são apenas acessórios; são declarações de moda que combinam intermodalidade, multifuncionalidade e estilo sem esforço.

E por falar em intermodalidade, no Brasil, segundo a mais recente pesquisa Perfil Ciclista Brasileiro 2021 (http://bit.ly/PPerfil21), 28.1% dos(as) ciclistas utiliza a bicicleta combinada a outro modo de transporte, como metrô e ônibus, o que demonstra que cerca de 1/3 dos(as) ciclistas precisa de peças que se adaptam à bicicleta e ao corpo, já que precisarão carregálas nas mãos ou ombros quando estiverem se locomovendo em outros modais. A pesquisa ainda mostra que 75,4% dos(as) ciclistas usam a bicicleta para ir ao trabalho e em segundo lugar, 63,6% usam a bicicleta para atividades sociais, como encontrar amigos e família, ou seja, grande parte transita em diferentes ambientes utilizando a magrela.

Estes dados demonstram a importância das bolsas e acessórios projetados para o(a) ciclista urbano(a) serem mais do que apenas bonitos para chegar no trabalho, faculdade ou lazer, eles precisam ser práticos também fora da bicicleta, para encarar a troca de meios de transporte e de ambiente no dia a dia. As peças precisam ser multifuncionais, com ganchos para bagageiros e alças adaptáveis, ter compartimentos

©BICICLI_BAGS
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estratégicos para manter os pertences organizados enquanto o(a) ciclista se desloca pela cidade e devem ser produzidos com materiais à prova d’água que protejam os dispositivos eletrônicos da chuva repentina, garantindo que chegue ao seu destino com tudo intacto.

Também é importante investir em peças que são produzidas localmente, com materiais

resistentes ao tempo, produzidas com pagamento justo da mão de obra e respeitando o meio ambiente. Pode parecer complicado atingir todos esses fatores, mas é extremamente fácil, basta consumir marcas autorais, como a Bicicli (@bicicli_bags) ou encomendar de ateliês que produzem bolsas e acessórios, como o do Gil Sotero, com o tamanho, combinação de cores e o modelo que a bicicleta precisa para

esbanjar charme e elegância pela cidade.

E é por isso que além de ser uma declaração de estilo, optar pela bicicleta como meio de transporte diário é uma escolha sustentável. Quando se une a bicicleta a bolsas e acessórios feitos com ética, materiais duráveis e ecológicos, tem-se a certeza da escolha consciente para o planeta, pois se reduz a pegada de carbono

©BICICLI_BAGS
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interessante. Em grande parte, manoplas e selim são produzidos na cor preto ou caramelo, assim vale investir em bolsas que coordenam com estes detalhes da bike.

Como sugestão, os modelos mais relevantes para a intermodalidade são o alforge simples, que ao retirar da bike se torna mochila ou bolsa transversal (o alforge duplo pode ser mais difícil de carregar pela mão ou no corpo), bolsinha de guidão ou quadro, que com alças se torna uma shoulder bag, tiracolo ou pochete, uma cestinha de guidão que se torna uma bucket bag a tiracolo, um porta-garrafa de água que pode até levar um vinho para

enquanto desfruta da liberdade e flexibilidade com charme.

Para além do fator socioambiental, é importante se atentar a detalhes que podem fazer toda a diferença na hora de equipar a bike. Escolher peças que, ao tirar da bicicleta e carregar em outros modais, ou chegar no escritório, tenha uma funcionalidade prática como alças removíveis, diferentes formas de usar, aparentar ser uma bolsa casual e não um enorme saco estanque.

Coordenar as cores dos detalhes da bicicleta, como manoplas e selim, com as cores das bolsas e acessórios pode ser muito

©BICICLI_BAGS

um picnic e fora da bike se torna uma pochete ou shoulder bag complementam o frame.

Luvas que protejam as mãos do atrito da manopla, feitas em couro ou sintético na região das palmas e no dorso um material mais flexível, como croché, pelica ou neoprene também imprimem charme e sofisticação. Óculos estilosos que protejam os olhos dos raios solares, em estilo vintage ou contemporâneo fecham o pacote do glamour.

Na jornada diária de bicicleta para o trabalho, faculdade, compras ou lazer, é fundamental, mais do que multifuncionalidade, encontrar seu estilo. Escolher bolsas e acessórios chiques que combinem com o modo de vida urbano e sustentável, pois pedalar com confiança, elegância e consciência socioambiental sempre esteve e sempre estará na moda.

Gil Sotero é ciclista, artista e designer. Criou o projeto Catraca Verde Bike onde reaproveita materiais para acessórios utilitários na bike.

Márcia Fernog é designer, ciclista urbana e criadora da Bicicli, marca autoral de bolsas, roupas e acessórios agêneros e multifuncionais que facilitam a intermodalidade urbana. 

ECONOMIA

O POTENCIAL INEXPLORADO DO CICLISMO PARA A SAÚDE PÚBLICA E O CLIMA

5 bilhões de quilômetros pedalados geraram economia de €5 bilhões

Fotos Adobe

Um estudo francês revelou que o ciclismo pode ser uma solução poderosa para melhorar a saúde pública e combater as mudanças climáticas. Conduzido pelo Instituto Pasteur em colaboração com o Centro Nacional de Pesquisa Científica, a iniciativa cruzou dados médicos e de deslocamentos no país e revelou que o ciclismo tem o potencial de prevenir cerca de 2.000 mortes anuais e também economizar €1 para cada quilômetro percorrido.

Nos países ocidentais, 40% das pessoas têm uma condição médica associada a um baixo nível de atividade física, resultando em aproximadamente 10% de todas as mortes. Na França, o ciclismo representou apenas 3% da mobilidade entre 2009 e 2019. “Se uma pessoa pedala por 1 hora e 40 minutos por semana, ela reduz o risco de morte em 10%”, explica Kévin Jean, uma das cientistas responsáveis.

O estudo revela que a prática de ciclismo na França evita 6.000 casos de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer, a cada ano. Calculados os diferentes benefícios para a saúde, a economia por quilômetro pedalado pode chegar a €1, ou seja, em um ano como 2019 quando os franceses pedalaram 5 bilhões de quilômetros, a economia total pode ter chegado aos 5 bilhões de euros.

A pesquisa também sugere que se 25% das viagens de carro inferiores a 5 km fossem feitas de bicicleta, poderiam ser evitadas 2.000 mortes e economizados outros €2,5 bilhões. 

Veja mais: https://bit.ly/4e1OLAp

040 Revista Bicicleta
Por Gerhard Czerner Fotos Martin Bissig
CAPA

AEslovênia é um país pequeno, mas incrivelmente diversificado: parques de trilhas construídos em florestas densas, percursos alpinos de alta montanha e trilhas com vista para o oceano. Ela oferece tudo para fazer o coração de um ciclista bater mais rápido. Se isso não for suficiente, você pode continuar sob a Terra ao longo da “Black Hole Trail” através de uma mina abandonada. Uma aventura inesquecível!

“A escada aqui era a única parte da trilha que você não podia pedalar. Até que Elliot Heap apareceu. Esse cara maluco simplesmente desceu pedalando”, Anej ri de nós. Ele e sua lanterna de cabeça brilham um para o outro. “Vou te dar uma corda que você vai amarrar no canote do selim. Eu desço primeiro, e você pode baixar as bicicletas.”

Anej se vira e desaparece no chão. Tentamos segui-lo com a luz de nossas lanternas enquanto estamos no estreito poço de mineração. O buraco tem um diâmetro de cerca de dois metros. Uma escada está inclinada à direita dele. Uma rampa de rocha quase vertical se alinha à esquerda. Não conseguimos discernir exatamente onde termina ou se tem uma saída. “Sério, alguém desceu isso peda-

lando?” Dou um passo para trás, profundamente impressionado. Franziska lentamente abaixa sua bicicleta na profundidade da mina.

Estamos no meio do que é conhecido como Caríntia Eslovena, uma área chamada Koroška, no norte do país. É uma região com cerca de 1.000 km² de grandes áreas florestadas. O primeiro hotel de mountain bike da Eslovênia está localizado em uma dessas propriedades: o Eco-Hotel Koroš. A acomodação familiar é abençoada com uma vista espetacular graças à sua localização no topo de uma das inúmeras colinas. O panorama alcança longe através da paisagem verdejante até a Áustria, permitindo que os visitantes contemplem o pico imponente da montanha

Petzen. A família entusiasta da natureza e do ciclismo mudou-se para cá em 2008. Eles estabeleceram um belo parque de trilhas junto com seu filho Anej e a ajuda da comunidade de ciclistas ao redor da propriedade agrícola. O Jamnica Trailpark atualmente oferece 24 quilômetros de trilhas individuais (em 2022).

A região é bem conhecida há séculos por causa de sua indústria de mineração. Anej criou uma experiência de bicicleta incomparável em uma mina abandonada de chumbo e zinco. Os túneis da mina foram abandonados por 25 anos. Então, Anej e alguns ciclistas visionários começaram a cavar e explodir uma trilha desafiadora dentro das catacumbas e túneis: a Black

“Pedale nas profundezas da mina Black Hole Trail.”

Hole Trail. Entramos no subterrâneo através de um portão de ferro após verificar nosso equipamento. Joelheiras, uma mochila, um protetor de costas, bem como uma lanterna de cabeça são obrigatórios, além de um capacete, é claro. O passeio abaixo da Terra começa tranquilamente ao longo de trilhos antigos. Nossos olhos lentamente se acostumam ao campo de visão limitado que a luz de nossas lanternas proporciona. Anej para. “A primeira grande caverna está logo na esquina.” Seguimos a pé para explorar a seção da trilha. Ela desaparece abruptamente atrás de uma curva em S na escuridão.

Pedalamos os primeiros metros íngremes em duplas. Às vezes, os túneis são tão estreitos que temos

que abaixar nossas cabeças. Continuamos parando para inspecionar os próximos metros, e cada um decide por si mesmo se quer pedalar o trecho ou caminhar. Às vezes, o que podemos vislumbrar nos túneis é tão bizarro que parece inacreditável que seja realmente possível pedalar ali. No entanto, geralmente funciona muito bem. Redes de segurança laranja protegem um ou outro buraco ao lado do caminho. Todos descemos de nossas bicicletas em um ponto e seguimos descendo por uma corda. Passamos nossas bicicletas de um para o outro. Algumas sequências adiante, alcançamos a infame escada que, até recentemente, era a única parte do sistema de túneis que você não podia pedalar. Mas essa passagem foi superada por

Elliot Heap, um ciclista profissional de enduro. Nós, por outro lado, estamos ocupados baixando nossas bicicletas pelos degraus de alumínio via uma escada. “A montanha está completamente perfurada com buracos”, Anej nos conta. Pedalamos em cinco níveis, cada vez mais fundo na Terra. São apenas cerca de 150 metros de descida em altitude. Parece muito mais. Passamos quase quatro horas nas profundezas da Eslovênia. Também perdemos completamente a noção do tempo no escuro. Poderia muito bem ter sido oito horas também. Estamos totalmente afastados deste mundo quando alcançamos a luz no fim do túnel. Nunca pedalamos em ambientes mais únicos. 

Nos despedimos de Anej e Dixi na manhã seguinte, após arrumarmos nosso “Kurblibus”, como carinhosamente chamamos nosso veículo. Queremos visitar o rio esmeralda Soča. A rota passa por três países, Eslovênia, Áustria e Itália, ao longo de 180 quilômetros. A estrada romântica serpenteia passando pelo Lago del Predil até um passo com o mesmo nome, voltando através da fronteira para a Eslovênia. As ruínas da fortaleza Predel, um relicário da Primeira Guerra Mundial, ficam bem ao lado da estrada. Dirigimos ao longo dos rastros do antigo imperador francês através da ponte de pedra construída por Napoleão até o Kamp Koren perto de Kobarid. O espaçoso camping oferece pequenas cabanas de madeira ecologicamente construídas – isso você chamaria de glamping – além de espaços para tendas e trailers, bem como uma área de sauna e

um pequeno restaurante.

Por causa da chuva, decidimos começar com um passeio fácil e dar uma volta pelo vale ao longo do Soča. A área é um paraíso natural com cachoeiras exuberantes e pontes suspensas vertiginosas. A região é especialmente popular entre os praticantes de caiaque. Além disso, o campo selvagem oferece inúmeras possibilidades para caminhadas, canyoning, escalada e, claro, natação. Seguimos para Kobarid para obter algumas dicas dos locais. A pequena cidade nos recebe com um belo estilo misto de detalhes mediterrâneos e alpinos. Velharias de guerra ao lado da estrada nos lembram dos terríveis conflitos durante as chamadas Batalhas do Isonzo. “Isonzo” é italiano para Soča. Mais de um milhão de soldados perderam suas vidas.

Nosso ponto de encontro é a loja de bicicletas de Blaz. Ele administra uma agência de atividades ao ar livre além da loja e também oferece percursos de bicicleta. Ele nos desaconselha fortemente a subir nas montanhas no dia seguinte. As trilhas nas montanhas circundantes são desafiadoras na maior parte e ficam escorregadias durante a chuva, e algumas delas até se tornam intransitáveis quando molhadas. Além disso, a previsão é tempestades recorrentes para todo o dia seguinte. “Nós vamos para Robidišče para pedalar quando o tempo está assim. Eles construíram cinco trilhas diferentes lá nos últimos cinco anos. Nenhuma delas tem mais de 300 metros de ganho de altitude, mas são muito bem construídas. É suficiente para meio dia, pelo menos”, recomenda Blaz.

Antes de seguirmos para Robidišče

na chuva, fazemos uma visita ao “Ossuário Italiano” acima de Kobarid. O impressionante monumento octogonalmente construído foi erguido em três círculos concêntricos ao redor da igreja de Santo Antônio. Os restos mortais de mais de 7.000 soldados estão enterrados aqui. Eles servem como um lembrete dos terríveis eventos das guerras passadas. Seguimos ao longo do rio Nadiža, que é considerado um dos rios mais quentes dos Alpes.

Na minúscula vila montanhosa de Robidišče, quase na fronteira com a Itália, entramos nas trilhas. O chão enlameado está escorregadio. As curvas inclinadas construídas nos seguram muito bem, mesmo quando os pneus começam a derrapar. As pequenas ondulações, saltos e pontes de madeira são realmente divertidas. A trilha mais longa é “Napoleon”

Trilhas selvagens em florestas e vales encantadores.

com seus dois quilômetros e 300 metros de descida em altitude.

Queremos escapar do clima chuvoso e pedalar alguns quilômetros secos. Anej e Blaz ambos falaram entusiasticamente sobre trilhas com vistas para o oceano, paisagem rochosa de karst, cidades pitorescas com charme mediterrâneo e iguarias culinárias no Vale de Vipava. Procuramos o lugar pela internet, a previsão do tempo é boa e a viagem é de apenas 1 hora e meia. Além disso, nenhum de nós esteve na região elogiada como a “joia escondida no coração da Europa” pelo guia de viagens Lonely Planet ainda. Concordamos rapidamente, ligamos a van e lá vamos nós para o sul em nosso “Kurblibus”.

Seguimos o rio Soča rio abaixo,

passamos por Nova Gorica, a cidade das rosas, e acabamos em Vipava. Uma imponente ruína cuja origem era um castelo do século XII se eleva acima da segunda maior cidade do vale. O sol brilha através das incontáveis videiras. A região é considerada uma das melhores zonas vitivinícolas da Eslovênia por um motivo. O planalto cárstico de Trnovo forma uma barreira para o norte. Isso permite que o clima mediterrâneo do Sul faça efeito, mantendo a temperatura média anual em 12 graus. Condições perfeitas para pedalar o ano todo! Embora o vento Bora, chamado de Burja aqui, possa diminuir um pouco a alegria. As rajadas de vento que vêm das montanhas para o interior podem facilmente atingir 200 quilômetros por hora ou mais. Elas sopram tudo o que não está pregado ou aparafusado. Não é surpresa que as telhas dos

antigos telhados sejam pesadas com pedras. As entradas das casas ficam do lado protegido do vento. Nós, por outro lado, temos sorte. Há apenas uma brisa leve.

As trilhas no vale geralmente se agarram às encostas íngremes do planalto de Trnovo ao longo de Ajdovščina e o ponto mais alto do Nanos de 1.313 metros mais a Leste. O equipamento de transmissão de 52 metros de altura da emissora eslovena está empoleirado no topo e pode ser visto de longe. O percurso até Nanos não é um dos destaques da trilha. Ele leva principalmente ao longo de estradas florestais. Mas é definitivamente um destaque em relação à vista. A monumental Igreja de São Jerônimo do final do século XVI, que está situada em um local impressionante em um dos picos secundários que oferecem vistas maravilhosas, vale a pena uma visita. A vista alcança longe através do vale abundante até Trieste e o Mar Adriático. Uma visita à costa italiana do Mar Adriático está a apenas 30 minutos de carro. So-

mos arrancados de nossos devaneios de cappuccinos e praia por um barulho estrondoso. Franziska vira a cabeça para o interior e diz impressionada: “Isso não parece bom. Devemos sair daqui e tentar chegar ao carro.” Nuvens negras de tempestade rolam em nossa direção. Já podemos ver e sentir o cheiro da chuva à distância. Os raios de sol ainda deixam a grama e a rocha cárstica brilharem ao sol, fazendo parecer quase pitoresco em frente ao fundo escuro.

Chegamos à van secos e decidimos que não podemos deixar de visitar a adega da família Tomažič. Vinho da melhor qualidade tem amadurecido aqui há mais de cem anos nas antigas adegas abobadadas. Raramente outra região oferece tantas variedades de uvas nativas antigas. Algumas variedades foram descritas já em 1844. Os segredos da viticultura têm sido apaixonadamente transmitidos dos pais para os filhos até hoje. Pelo menos tantos segredos estão por trás da produção do queijo negro, que nos é oferecido

à noite. Abençoada com uma vista espetacular tão clara quanto a do Nanos está a pousada e restaurante “Sinji vrh”, que pode ser traduzido como “pico azul-celeste”, a 1.000 metros de altitude. Produtos alimentícios locais e orgânicos são oferecidos aqui em edifícios antigos, bem como tipos muito especiais de queijo. O espaço de armazenamento para o queijo desempenha um papel particular em seu amadurecimento, assim como os ingredientes e o processamento especial. A localização é certamente única no mundo e absolutamente incomum: o queijo é armazenado para maturação em absoluta escuridão sob temperatura e umidade constantemente mantidas em túneis abandonados do exército italiano. Estes estão escondidos no subsolo, não muito longe da pousada. O sabor é garantidamente tão único quanto o local onde é armazenado.

O dia seguinte traz sol e puro prazer nas trilhas sob o Nanos novamente. A infraestrutura em relação ao ciclismo ainda está em seus

primórdios aqui. Não encontramos ônibus cheios em lugar nenhum e geralmente somos os únicos nas trilhas. Talvez isso também se deva ao fato de que você tem que pedalar até o início das trilhas por conta própria. Cobrimos uma distância de cerca de 500 a 700 metros de ganho de altitude nas estradas secundárias pouco usadas para que possamos desfrutar da diversão de descer pedalando. Muitas das trilhas podem ser encontradas no Trailforks ou você pode simplesmente perguntar em

uma loja de bicicletas. Há apenas alguns sinais. Você deve ficar atento a marcas coloridas nas árvores.

Antes de seguirmos de volta para casa, damos outra olhada através de um buraco em uma rocha. Mas desta vez não é escavado pelo homem, nem olhamos para a escuridão assustadora como fizemos no início de nossas viagens na Black Hole Trail. A janela de rocha em forma de lágrima de 12 metros de altura “Otliško Okno” fica na floresta perto da vila de Otlica. Foi

causada por poderosos deslocamentos tectônicos. Olhamos através do buraco para o frugal e frequentemente batido pelo vento Vale de Vipava, que nos acolheu tão calorosa e sinceramente. Olhando para trás, estamos até um pouco felizes com o clima chuvoso no Vale do Soča. Caso contrário, provavelmente nunca teríamos acabado aqui.

Martin Bissig (www.bissig.ch)

Eslovênia

A Eslovênia é um pequeno país na Europa com uma área pouco superior a 20.000 km² e 2,1 milhões de habitantes. A multiplicidade das paisagens em tão pouco espaço é magnífica. Capital: Liubliana

Idioma: Esloveno. Inglês é amplamente falado. Moeda: Euro Informações gerais: www.slovenia.info

Temporada de ciclismo: dependendo da região, o ano todo. No inverno, apenas no sul. Atividades de esportes de inverno são oferecidas nas regiões montanhosas no inverno. Jamnica Trail Park e Eco Hotel Koroš: https://bikenomad.com/de/startseite/ Black Hole Trail apenas com guia. Reserva: https://bikenomad.com/de/single-trail-park-jamnica-2/black-hole-trail/ Bike Park Petzen: https://mtbzone-bikepark.com/petzen/

Distâncias para parques de bicicletas ao redor de Jamnica:

Bike Park Poreka 17 km

Bike Park Kope 43 km

Bike Park Pohorje – Maribor 84 km

Bike Park Krvavc 90 km

Bike Park Kranjska Gora 125 km

Percursos, apartamentos, aluguel de bicicletas, loja de bicicletas em Kobarid, Vale do Soča: https://positive-sport.com/ Camping “Kamp Koren” Vale do Soča: https://www.campingplatz-koren.de/ Cabines de madeira elegantes em atmosfera única – “Glamping” no Vale de Vipava: https://theodosius.si/de/ Atividades ao ar livre, aluguel de bicicletas no Vale de Vipava: https://wajdusna.com/ Degustação de vinhos, comidas locais: http://www.kmetija-tomazic.com/home/ Queijo negro e mais: https://goldenringcheese.com/ “Kurblibus” e outros veículos de camping: https://www.paroz.ch/paroz-ag 

“Aventura em trilhas alpinas e panorâmicas de tirar o fôlego.”

CÂNCER E A SOLIDÃO FEMININA Quando os parceiros se vão

Psicóloga Ana Streit comenta a importância da rede de apoio e da psicoterapia em momentos frágeis como o abandono na doença

Oamor e o compromisso representam pilares de apoio para qualquer pessoa, especialmente para mulheres que enfrentam a dolorosa batalha contra o câncer. Ensinadas desde a infância a cuidar e contar com o apoio dos seus parceiros em momentos frágeis, é desolador quando isso não acontece. Foi o caso da cantora Preta Gil, diagnosticada com câncer de

intestino, que precisou lidar com a traição e o término do casamento, durante o seu tratamento. Essa é a realidade de muitas outras mulheres, prova disso são os dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, que revela 70% das mulheres diagnosticadas com câncer lidam com o abandono do parceiro durante o tratamento.

Quando a gente olha para essa

porcentagem de mulheres que são deixadas sozinha para enfrentar um câncer, é chocante e entristecedor pela gravidade. De acordo com a psicóloga Ana Streit isso acaba deixando explícito o papel da mulher de servir, de cuidar e revela o contexto machista, que ainda, vivemos. “A maioria das vezes não há reciprocidade desse cuidado por parte do parceiro e isso traz à tona a má qualidade da

relação, que talvez antes estivesse camuflada. Em momentos difíceis da vida temos a oportunidade de reavaliar as relações e identificar quem pode ser verdadeiramente confiável, cuidadoso e companheiro”, diz.

Ana Streit revela que o diagnóstico de câncer desencadeia diversas reações e, em muitos casos, pode resultar em efeitos traumáticos

que vão além da enfermidade. “A doença causa ansiedade e baixa autoestima, já que muitas mulheres em tratamento perdem o cabelo, sobrancelha, e às vezes até o seio, como acontece em alguns casos com o câncer de mama. Nesse momento, o que a mulher mais precisa é de apoio, principalmente do parceiro. O bem-estar emocional dessa paciente pode, inclusive, minimizar quadros depressivos e

ajudar na adesão ao tratamento”, explica.

A rede de apoio é um fator que não pode faltar em um tratamento de câncer. E ela pode ser composta por amigos, parentes, grupos de apoio e profissionais de saúde. Essa rede não vai oferecer apenas suporte emocional, mas também prático, ajudando as mulheres a lidar com os desafios físicos mentais

da doença. “Essa rede de apoio pode ajudar a reduzir o sentimento de solidão, fortalecer a resiliência das mulheres e auxiliá-las na jornada da recuperação. A troca de

experiências e apoio mútuo nesse contexto pode ser um catalisador para o enfrentamento do câncer. A psicoterapia também pode fazer parte desse apoio, com ajuda pro-

fissional de um psicólogo a paciente pode se reerguer, reestruturar as suas forças e de fato reconstruir a sua história, e construir novas relações”, finaliza Ana, Mestre em Psicologia e Sáude. 

Sobre Ana Streit

Ana Streit é psicóloga clínica, Mestre em Psicologia e Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), e Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Além disso, a profissional é professora, supervisora e terapeuta do esquema, já em processo de Certificação Internacional em Terapia do Esquema pela International Schema Therapy Society (ISST).

A profissional gaúcha escreve e fala sobre essência e conexões saudáveis no Instagram (@anacstreit) e no Youtube (AnaStreit)

CHALLENGE CHAOYANG DE MOUNTAIN BIKE EM PALHOÇA, SC

No último dia 16 de fevereiro, Palhoça, em Santa Catarina, foi palco do emocionante Challenge Chaoyang de Mountain Bike, um evento de alto nível que reuniu cerca de 680 atletas de diversas partes do Brasil. O evento, realizado em um cenário deslumbrante, contou com competidores divididos nas categorias Pro (65km), Sport (54km) e Amador (25km), proporcionando adrenalina e superação para todos os participantes.

Na categoria geral masculina, o grande vencedor foi Fernando Nunes Souza, que completou os 65 km da prova com um tempo de 2h e 16min.

“Um percurso muito bem escolhido para exigir o máximo do condicionamento físico dos atletas presentes e algumas subidas de tirar o fôlego.Finalizei a prova como campeão da categoria elite com um start list muito completo de atletas fortes do estado.” Comentou o campeão geral.

No feminino, a vitória ficou com Jéssica Ribeiro, que cruzou a linha de chegada após 2h e 48min, mostrando sua força e determinação durante todo o percurso.

“Eu corri em casa, então conhecia bem o percurso por treinar diariamente nessas rotas, o diferencial foi o calor, mas equipe e organização estava com o apoio em lugares certos e isso foi o determinante. Parabéns a organização e agradeço a todos que estavam torcendo, ansiosa pela próxima etapa.”

Comentou Jéssica Ribeiro.

O evento foi marcado por condições climáticas desafiadoras, com o calor intenso do verão elevando ainda mais o nível de exigência para os ciclistas. O Challenge Chaoyang de mountain bike

Pedra Branca foi a primeira etapa do Campeonato 2025, sendo que este será um dos cinco eventos programados para este ano.

Quem também se destacou foi Anderson Varela, vencedor geral na categoria Amador.

“O Challenge Chaoyang de mountain bike sempre é um desafio, seja pelo nível dos atletas ou pelos seus trajetos. Fiz uma boa prova conseguindo se destacar logo nas primeiras subidas, abri uma fuga e conseguir sustentar até a chegada, fiz a prova sem tombos e imprevistos, venci a prova na categoria amador. Challenge é puro mountain bike!” Disse ele.

Segundo os participantes os grandes destaques do evento foi a impecável estrutura e organização, que garantiram uma experiência única para todos os participantes. Como o próprio Fernando vencedor da geral reforçou a opinião geral:

“O Challenge Chaoyang de mountain bike é uma prova muito bem organizada e estruturada com vários pontos de hidratação com água gelada, frutas e isotônico. O que ajudou demais pois fazia muito calor no momento da prova. “ 

A parceria com o Condomínio Pedra Branca, que ofereceu uma infraestrutura de primeira linha, foi essencial para o sucesso do evento, proporcionando todo o suporte necessário para atletas e público.

A Challenge Chaoyang de Mountain Bike se consolidou como uma das principais competições de ciclismo do estado, trazendo mais uma visibilidade para Palhoça, e promete continuar crescendo nos próximos anos.

Sobre o Challenge Chaoyang

O Challenge Chaoyang de Mountain Bike é uma competição

de mountain bike que ocorre anualmente, reunindo atletas amadores e profissionais em um evento desafiador e de alto nível. O evento tem como objetivo promover o esporte, a saúde e o bem-estar, além de proporcionar uma plataforma para os atletas se destacarem no cenário nacional.

Os resultados completos podem ser conferidos no portal de resultados oficial do evento, em protiming.com.br.

Agradecimento a Guarda Municipal, Policia Militar de Palhoça, Policia Rodoviária Estadual, Prefeitura Municipal e Secretaria de Turismo de Palhoça. 

BENEFÍCIOS DA BICICLETA DE BALANÇO PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Instituto Aromeiazero dá dicas para escolher a Balance Bike para os pequenos

OInstituto Aromeiazero tem uma dica para quem está em busca de uma bicicleta que une diversão e desenvolvimento: a bike balance! Ela não é apenas um sucesso garantido entre os pequenos, mas também uma ferramenta que oferece uma série de benefícios que ajudam no crescimento saudável e no aprendizado.

Um deles é o desenvolvimento do equilíbrio. Ao utilizar uma bicicleta de balanço, as crianças aprendem a equilibrar-se. Além disso, ela aprimora a coordenação motora, pois os pequenos precisam controlar o movimento da bicicleta enquanto mantêm o equilíbrio. Outro ponto importante é o estímulo à autonomia e confiança. A bicicleta de balanço permite que eles se movimentem de forma independente, o que reforça a confiança em suas habilidades e em sua capacidade de se locomover sozinhos.

Em termos de segurança, as bicicletas de balanço oferecem uma alternativa segura para o início da experiência com bicicletas. Sua estrutura simples e ausência de pedais reduzem o risco de acidentes graves, tornando a experiência mais segura para os pequenos.

A Nathor - pioneira na produção de balance

bikes no Brasil e parceira do Instituto Aromeiazero - possui uma série de modelinhos que podem ser considerados como alternativas de presentes para os pequenos no próximo dia 12 de outubro. Além dos modelos da Nathor, vale a pena mencionar a Biciquetinha, uma marca que se destaca pela produção de bicicletas de balanço feitas com materiais sustentáveis e designs coloridos e divertidos, que encantam as crianças. Outra opção interessante é a marca Rodaika, que também oferece bicicletas com um toque mais artístico, permitindo que as crianças expressem sua criatividade enquanto brincam.

Pensando em facilitar o processo de escolha, o Aromeiazero separou 5 marcas que oferecem bicicletas de balanço incríveis:

bicicletas de balanço, conhecidas por seus designs lúdicos e atraentes. Focando na sustentabilidade, a Biciquetinha utiliza materiais ecológicos e processos de fabricação que minimizam o impacto ambiental. Indicado para crianças a partir de 02 anos. Os primeiros passos para pedalar! Custa em torno de R$370,00.

XJD Balance Bike

Projetada para ajudar as crianças a aprender equilíbrio e coordenação antes de fazer a transição para uma bicicleta a pedal. Normalmente apresenta uma

Marca brasileira reconhecida como pioneira na produção de bicicletas de balanço, também conhecidas como balance bikes. Com um compromisso forte com a qualidade e a segurança, a Nathor tem se destacado no mercado ao oferecer produtos que não apenas divertem, mas também contribuem para o desenvolvimento das crianças. A Balance bike é indicada para crianças a partir de 2 anos ou com altura entre 85cm e 100cm. Custa em torno de R$180,00.

Biciquetinha

Marca brasileira que se destaca na produção de

estrutura leve, altura de assento ajustável e um design robusto que facilita a manobra das crianças. Serve para crianças de 18 meses a 5 anos. Custa em torno de R$300,00.

Strider

A Strider é uma das marcas pioneiras no mercado de bicicletas de equilíbrio e é conhecida por suas inovações, como o sistema de ajuste rápido do selim. A marca oferece uma ampla gama de modelos, desde

opções básicas até bicicletas com recursos extras, como freios e rodas maiores. A Strider promove uma comunidade ativa de ciclistas e realiza eventos, como corridas e encontros, para incentivar o uso de bicicletas de equilíbrio e a interação entre crianças e pais.

Nathor

Indicada para crianças de 2 A 5 Anos. Custa em torno de 2.700,00.

Temu Bike

Uma marca focada na fabricação de bicicletas, ofe-

recendo uma variedade de modelos que atendem diferentes perfis de ciclistas. A marca se destaca pela combinação de design moderno, qualidade e desempenho, ideal para quem busca uma experiência agradável sobre duas rodas.Indicada para crianças acima de 2 anos. Custa em torno de R$340,00. 

TECNOLOGIA

Telemetria BYB como funciona a tecnologia que promete tirar o máximo da suspensão da sua bike?

Usada e aprovada por atletas de alto rendimento, telemetria promete melhorar seu desempenho e conforto na bicicleta

“Atelemetria é um dos grandes marcos na evolução recente do mountain bike a nível mundial. Os principais pilotos, ainda em caráter muito experimental, começaram a usar telemetria para análises gerais, principalmente de funcionamento de suspensão. Acho que é algo que ajuda muito a extrair o melhor do que o equipamento pode oferecer, principalmente considerando as características individuais de cada piloto”.

Essa é a opinião de Henrique Avancini, o atleta brasileiro de mountain bike cross country de maior destaque de todos os tempos, sobre a Telemetria BYB. A tecnologia, que chegou recentemente ao mercado nacional, veio para revolucionar a forma com que ciclistas de todos os níveis e categorias podem ajustar as suspensões de suas bicicletas.

Isso porque, seja na evolução dos materiais ou nas tecnologias dos componentes, o mundo da bicicleta nunca para de evoluir. Mas de nada adianta ter a suspensão mais moderna do mundo se ela não estiver perfeitamente regulada. Por isso, tecnologias como a telemetria BYB prometem elevar o desempenho para um novo patamar, sem que você tenha que trocar nenhum componente da sua bicicleta.

O que, inclusive, pode significar uma grande economia de dinheiro.

“Às vezes, um mito que vem do mercado, é que determinada suspensão é ruim, mas a verdade é que ela pode estar mal ajustada. Acho que a telemetria entra justamente para quebrar esses mitos. Se você usar a telemetria, você tem uma resposta mais rápida e mais ágil, e quebra esses

mitos com relação aos equipamentos que são oferecidos”, explicou Leandro Timóteo, engenheiro que trabalha no desenvolvimento das bicicletas utilizadas por Henrique Avancini.

Para obter este resultado, a telemetria BYB aposta em uma série de sensores especializados e em um profissional treinado, o analista de telemetria, que vão fazer uma verdadeira revolução na suspensão da sua bike - como se fosse um bike fit - adaptando seu funcionamento com total precisão para as suas trilhas e seu estilo de pilotagem.

No Brasil, o curso de Analista de Telemetria é oferecido pela Escola Park Tool. Além disso, a Corsa Bike Parts é responsável pela importação do kit completo BYB para bicicleta full-suspension.

O que é telemetria?

A telemetria é a coleta de dados e a transmissão automática deles para monitoramento. O termo vem do grego tele (distante) e metron (medir). Criada nos anos 1700 para monitorar máquinas movidas a vapor, hoje a tecnologia evoluiu muito, estando presente em praticamente todas as indústrias e também em muitos esportes. Ela é fundamental nos esportes a motor, em que ela permite que pilotos e engenheiros acompanhem o desempenho dos veículos, identifiquem falhas e ajustem estratégias para melhorar a performance durante as competições.

Agora, o mesmo conceito também pode ser encontrado no mundo das bicicletas com a Telemetria BYB, algo que realmente pode mudar o comportamento da sua bike da água para o vinho, melhorando drasticamente a pilotagem dela em apenas algumas horas, possibilitando extrair o máximo do equipamento que você já tem - uma grande vantagem para amadores e profissionais.

“Toda essa inovação na telemetria, é uma inovação pro ciclista profissional, pro ciclista amador, pro intermediário, pra quem quiser. Se você comprou um equipamento bom, você vai conseguir andar melhor com ele com a telemetria. Existem muitas informações técnicas demais, só que a pessoa que quer andar, só quer andar. Para quem entende o que é bike fit, que é ajustar a bicicleta no seu corpo, a telemetria vai melhorar ainda mais o equipamento que você tem”, explicou Edward Richards, criador de conteúdo do E aí, Ciclistas.

Telemetria: uma abordagem científica para o acerto da suspensão da bike

Assim como no bike fit, a telemetria é feita em sessões. Em um primeiro momento, a bike será equipada com uma série de sensores. Depois, o piloto dá uma volta em um percurso pré-definido para fazer a coleta de dados. Munido desta informação, o analista de telemetria fará um ajuste preciso da suspensão, permitindo que o ciclista tire 100% de seu equipamento rapidamente.

Os resultados rápidos são comprovados por quem realmente entende de bicicletas, como a atleta Giuliana Morgen, da Trek Future Racing.

“Acho que a telemetria tem que estar cada vez mais presente. Principalmente para amadores e atletas profissionais entenderem como funciona a suspensão. Falta ainda as pessoas entenderem isso para conseguir todo o proveito do equipamento”, explicou ela, que tem a companhia de Avancini na mesma linha de raciocínio.

“A telemetria faz com que o atleta pilote cada vez mais rápido, mas não somente isso. Mesmo com mais velocidade, o atleta tem uma economia de energia maior também. Acho que essa equação é extremamente importante, principalmente para que os atletas possam compreender qual a melhor forma de conexão com o equipamento e o quanto o equipamento consegue oferecer de performance para eles”, complementou o multicampeão de MTB.

O segredo para isso está na abordagem científica e sem “achismos” para o acerto da suspensão da bike. Com ela, ajustar os cliques e as pressões dos componentes deixa de ser algo feito no “feeling”, para se tornar um processo com começo, meio, fim e resultados comprovadamente positivos.

“Trazer a telemetria para os atletas e abrir um pouco mais a mente

deles, como é que funciona realmente o equipamento. E não só ficar naquela questão da sensação, do feeling, acho que está mais confortável, está muito leve. Ou seja: você sai disso e começa a ver realmente através de gráficos o que precisa ser ajustado, o que precisa fazer para que aquilo melhore na performance dele durante os trajetos”, finalizou o engenheiro Leandro Timóteo.

Se você ficou interessado em fazer uma sessão de telemetria na sua bicicleta, fale com a Escola Park Tool pelo telefone (11) 2737-4375 ou pelo  (11) 97605-4014

Para mais informações, acesse o site da Escola Park Tool. www.escolaparktool.com.br 

Está a fim de fazer uma rampa para praticar BMX? Precisa de medidas e referências para a fabricação? Em uma pesquisa aprofundada sobre este assunto, descobrimos uma série de detalhes que podem ajudar no seu projeto.

Descobrimos também que este padrão de medidas ajuda muito na rápida adaptação do rider em pista de competição. Nos EUA, por exemplo, você encontra o mesmo

padrão de transição (quarter) de pistas de competição sendo usado em pistas de treino, como “Daniel Dhers Action Sports Complex” ou “Wood Ward”.

Na verdade, este é um assunto bastante extenso. Então, ele será apresentado em partes.

Para começar, vamos falar sobre as dimensões da sua mini rampa. Antes de começar a construir, é importante que você decida qual será o tamanho dela. Largura, altura e comprimento são os primeiros detalhes que devem ser definidos.

Existe uma relação muito importante entre a altura, ângulo da transição (raio) e comprimento do flat. Esse é um padrão de medidas ideais para cada altura de transição que vão garantir o bom funcionamento da pista.

Na prática, queremos dizer que cada altura de quarter tem um raio ideal que vai definir o ângulo da transição, que também tem um tamanho certo de flat, que vai definir a distância ideal entre os quarters para uma boa fluidez e embalo um para o outro.

O conteúdo desta matéria foi acompanhado pela DREAMBMX, especialistas neste assunto.

3,65m Altura / 0,61m Vert / 3,04m Raio / 4,87 Flat

3,04m Altura / 3,04m Raio / 4,87 Flat

2,43m Altura / 2,43m Raio / 4,26 Flat

1,90m Altura / 2,43m Raio / 3,65 Flat

1,55m Altura / 2,43m Raio / 3,04 Flat

1,20m Altura / 2,43m Raio / 2,43 Flat

1,00m Altura / 2,13m Raio / 2,43 Flat

0,70m Altura / 1,80m Raio / 1,80 Flat

Nas ilustrações ao lado você encontra referências que vão te ajudar a definir qual é o tamanho da sua mini rampa. Escolha a altura e as medidas de raio e flat que acompanham esta referência. Não se esqueça de calcular também a largura das plataformas que você deseja fazer.

Agora você já tem a primeira dica para começar a planejar a sua mini rampa.

É importante deixar bem claro que você ainda vai precisar fazer uma série de cálculos que vão desde o quantitativo de matérias até o comprimento geral de todo o seu projeto. 

Fonte da Matéria: http://www. bmx20.com.br/posts/como-fazer-uma-mini-rampa-bmx

Como Seria um Mundo Sem Carros?

Uma cidade onde o ronco dos motores cede espaço ao som das bicicletas, patinetes e passos tranquilos. Sem carros, o caos das buzinas e o trânsito viram história, e as ruas ganham ar renovado — literalmente

Imagine um mundo onde o ronco dos motores fosse substituído pelo som das rodas de bicicletas deslizando suavemente pelo asfalto, o suave deslizar dos patinetes e o compasso tranquilo dos passos apressados ou contemplativos de pedestres. Sem carros, o caos das buzinas e o engarrafamento seriam memórias

distantes, e as cidades ganhariam novos ares - literalmente, com ruas mais humanas e conectadas.

Esse cenário pode soar utópico, mas um estudo da Colorado State University traz à tona uma reflexão poderosa. Se todas as viagens urbanas de carro fossem substituídas por bicicletas, mais de 205.000

mortes prematuras seriam evitadas por ano. A pesquisa, que analisou 17 países e projetou os impactos até 2050, aponta que essa mudança radical traria uma queda significativa na poluição do ar e um aumento expressivo na saúde pública, tanto pela redução de doenças respiratórias quanto pelos benefícios da atividade física.

Cidades Repensadas para Pessoas

Sem carros, as cidades se transformariam em espaços mais humanos. Ruas largas e congestionadas poderiam dar lugar a ciclovias, praças e corredores verdes. Estudos mostram que locais com infraestrutura voltada para ciclistas não só promovem a mobilidade, mas também incentivam interações sociais e o bem-estar geral.

Hoje, o transporte baseado em carros domina os centros urbanos,

mas essa dependência não é apenas ambientalmente insustentável; é também prejudicial à saúde. Veículos motorizados são responsáveis por uma parte significativa das emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos. Substituí-los por bicicletas poderia reduzir drasticamente esses níveis e, consequentemente, os índices de doenças crônicas como asma, bronquite e doenças cardiovasculares.

Benefícios de Pedalar

Além da redução da poluição, o

impacto positivo na saúde individual é inegável. Pedalar diariamente ajuda no controle do peso, melhora a saúde mental, fortalece o sistema imunológico e diminui os riscos de diversas doenças.

Em termos econômicos, cidades com menos carros e mais bicicletas também veriam uma queda nos custos de saúde pública.

Estudos indicam que para cada dólar investido em infraestrutura cicloviária, há um retorno significativo em economias relacionadas a tratamentos médicos e produtividade.

O Papel das Políticas Públicas

Por mais utópico que o cenário 100% livre de carros pareça, a pesquisa da Colorado State University destaca a urgência de repensar o modelo urbano atual. Promover o uso de bicicletas não precisa ser tudo ou nada. Políticas que incentivem a substituição parcial das viagens de carro por bike já fariam uma diferença enorme.

Medidas como a expansão de ciclovias, sistemas de compartilhamento de bicicletas, educação no trânsito e incentivos fiscais para quem adota esse 

meio de transporte são passos essenciais para mudar o cenário atual. Além disso, modernizar a infraestrutura urbana — priorizando o pedestre e o ciclista — é uma intervenção que beneficia a sociedade como um todo.

Uma Nova Forma de Viver

Mais do que uma mudança no transporte, substituir carros por bicicletas seria uma revolução cultural. Seria um convite a repensar o ritmo das cidades e

das nossas vidas. Menos pressa, menos poluição, mais saúde e mais conexão com o ambiente ao nosso redor.

Talvez o mundo sem carros não esteja tão distante assim. Cada pedalada conta para aproximar essa realidade e construir um planeta mais saudável e equilibrado. Afinal, como diz o ditado, “a mudança começa com um primeiro passo” — ou, nesse caso, com uma primeira pedalada. 

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