editorial REVISTA
O Caminho dos Verdadeiros Judocas
Diretor e Editor Paulo Roberto Pinto de Souza paulobudo@gmail.com Diretora Executiva Daniela Lemos daniela.lemos@terra.com.br Conselho Editorial Mauzler Paulinetti Edson Sesma
Após o enorme sucesso alcançado com a primeira edição da revista Budô, decidimos ampliar nossas ações e nesta edição mostramos coberturas de competições mais ricas em fotos, informação e dados técnicos. Entretanto, desejamos ampliar muito este trabalho nas próximas edições, na quais deveremos publicar entrevistas cada vez mais técnicas e com mais conteúdo. Nossa proposta é estar onde o judô estiver, e assim somar forças no sentido de massificar ainda mais a modalidade, participando do seu processo de profissionalização. Estamos bastante motivados pelo apoio recebido e pela participação cada vez maior de empresas e clubes em nosso projeto editorial. Assim como a vinda de profissionais dos tatamis, que certamente vão contribuir para publicação de artigos e matérias com melhor conteúdo técnico e científico. No campo político, nesta edição tivemos a honra e o prazer de conhecer e entrevistar Luiz Augusto Martins Teixeira, o presidente da Federação Mineira de Judô. Um odontólogo faixa preta extremamente corajoso que, ao contrário de muitos judocas do nosso país,
não se esconde atrás de interesses e não se curva a ameaças, fazendo da verdade um escudo e a ponte para defender os verdadeiros interesses do judô de seu estado. É de homens com o perfil do dirigente mineiro que o judô e o esporte como um todo precisam. Gente que não está no esporte para subtrair e sim para somar. Gente que não se apossa da modalidade e faz dela presa de interesses pessoais. Desejamos que todos os judocas que amam verdadeiramente o judô leiam a Budô e depois escrevam fazendo sugestões e críticas, cobrando tudo que falta ser feito e nos mostrando o caminho que devemos seguir. Desejando boa leitura a todos, finalizamos com uma frase de Jigoro Kano:
“Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas” O Editor
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Direção de Arte Artur Mendes de Oliveira Pesquisa Celso de Almeida Leite Colunistas Anderson Dias de Lima Paulo Duarte Vera S. Sugai Colaboradores Angélica Mayumi Murata Andréa Berti Carlos AMC Cunha Emílio Moreira José Jantália Josmir Ferreira Revisão Nilton Tuna Fotografia Marcelo Kura - Capa Marcelo Lopes Paulo Fischer Nilton Fukuda Miguel Schincariol Washington Alves Luzia R Koga Tiago Lima Ricardo Borges Roberto Stuckert Gustavo Sapienza Valdecir Carvalho Departamento Comercial Daniela Mendes de Souza Daniela.craque@terra.com.br Impressão e Acabamento Gráfica Kaygangue – Palmas (PR)
é uma publicação trimestral da GLOBAL SOCCER EDITORA. Administração, publicidade e correspondência Rua Henrique Júlio Berger, 855 – 102 Caçador (SC) - CEP 49500-000 - Fone 49 3563-7333 Distribuição Dirigida – Tiragem desta edição 10.000 exemplares Opiniões e conceitos emitidos em matérias assinadas não são de responsabilidade do editor. Direitos Reservados © 2010 Global Soccer Editora Impressa no Brasil - Printed in Brazil revistabudo@gmail.com
interview
Por Paulo Pinto Fotos Maurício Landini
GIGANTE Por Natureza
Do alto de seus 2,02 metros, Rafael Carlos da Silva vê o Campeonato Mundial Sênior no horizonte e mira seu objetivo: um lugar no pódio Enquanto se prepara para seu primeiro mundial sênior, Rafael Carlos da Silva, atleta de 23 anos hoje radicado em São Paulo, avalia seus resultados mais recentes e lembra do começo da carreira. Em menos de um ano ele pulou da 60ª para a 24ª posição no ranking internacional, mas se considera entre os cinco melhores e pretende chegar ao pódio no mundial. Não é pouco para quem há seis anos deixava a escola e a família em Londrina, Paraná, para enfrentar a faculdade e a pesada rotina de treinos na capital paulista. Já recuperado da decepção de ter ficado em segundo lugar na Copa do Mundo disputada em São Paulo, quando perdeu na final uma luta que parecia ganha, Rafael recorda que a partir daí abriu uma sequência de resultados que levariam à sua indicação para o próximo mundial sênior: foi campeão em Madri e terceiro colocado em Lisboa. Mas sua experiência em competições internacionais vem desde 2006, quando esteve no mundial júnior da Costa Rica, sem se classificar; mas foi 5º no mundial universitário disputado na Coreia. Ainda sobre a derrota na final do mundial, Rafael explica: “Essa luta foi muito discutida, depois, com os professores Garcia e o Hatiro. O atleta era um cara
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leve e, na minha cabeça, eu achava que ia jogá-lo, a qualquer momento. Minha tática não era provocar punição, mas jogar. Entretanto, ele dificultou muito porque conseguia fugir quando eu ia pegá-lo. O que complicou também foi o horário. Eram 2 horas ou 3 horas da tarde quando acabei as fases preliminares, e só fui lutar de novo depois das 7 horas da noite. Estava frio, e quando entrei para lutar senti câimbra. Não é desculpa, pois o atleta tem de adaptar-se à competição. Já o adversário teve sorte, e soube aproveitar melhor, taticamente, aquele momento”. “Meu objetivo maior, agora, é evoluir como judoca, estar me superando a cada dia”, conta Rafael. “Tento desenvolver vários aspectos técnicos para ter um desempenho melhor nas competições, mas o maior desafio é a superação de conseguir treinar melhor a cada dia, porque o judô não é simples. Exige muita repetição, muito sacrifício, para conseguir executar as coisas novas que eu quero projetar para a luta.” Evoluir como judoca, porém, não é a única preocupação de Rafael neste momento. Com seus 2,02 m de altura, ele trabalha para baixar o peso dos atuais 147 kg. Não se trata de uma missão impossível para quem chegou a São Paulo com 160 kg. Graças ao trabalho de mus-
culação, ele reduziu a gordura e ganhou massa muscular. E continua se exercitando. Como as condições do Projeto Futuro não são as melhores – há uma academia, mas pouco adequada – Rafael faz musculação no Clube Pinheiros. Rafael é formado em Educação Física pela Universidade Ibirapuera e agora cursa Fisioterapia com uma bolsa na UNIP. Ainda ligado ao Projeto Futuro, da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo, defende também o Esporte Clube Pinheiros e está integrado à equipe da Comissão de Desporto do Exército (CDE). Em cada ambiente, uma experiência diferente. Rafael compara o projeto a uma faculdade de judô. Mesmo com dificuldades de ordem burocrática, por ser ligado ao governo, as condições são muito superiores às de outros Estados. “O espírito do lugar é muito bom”, diz Rafael. “O pessoal vem para cá com o intuito de treinar forte, e treina muito forte mesmo. O histórico da casa é respeitável, e isso não pode acabar.” Os atletas que atuam no Exército fazem um curso e entram para o CDE como sargentos, o que ocorreu também com o Tiago Camilo e o Leandro Guilheiro. Um dos grandes incentivos é a possibilidade de viagens ao exterior, com vistas a competições. Agora o foco é o mundial militar, que se realizará no Rio de Janeiro no ano que vem.
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Como tudo começou A vida de Rafael em São Paulo corre num ritmo bem frenético: depois de estudar de manhã, é judô à tarde e à noite. Até para namorar fica difícil. Nada que ele pudesse imaginar quando, ainda criança, começou a praticar karatê em Londrina (PR), onde morava com os pais. Quando tinha 15 anos, seu professor, Pedro Vaz, mudou-se da cidade (agora está na Espanha). Sob a orientação do professor Marcos Omori, passou a treinar judô. Mas, depois de dois anos, Omori também partiu – foi para o Japão – e surgiu para Rafael a possibilidade de mudar para São Paulo. Foi quando ele estava em Brasília, nos jogos da Juventude do Brasil, que Jaime Bragança, técnico de São Paulo, o viu lutando e convidou-o para treinar no projeto durante uma semana. “Vim, gostei do treino, e no ano seguinte já voltei para morar”, lembra Rafael. Filho único, não foi fácil para ele nem para seus pais enfrentar a separação e a distância. Mas hoje todos já se acostumaram e os pais ficam felizes com os resultados obtidos pelo filho. A saudade de casa, porém, não era o maior problema de Rafael. Ele admite que, mesmo após dois anos de treinamento no Paraná, ainda estava cru como judoca. E ele agradece ao professor Hatiro Ogawa, que o ensinou desde a andar no tatame até as primeiras pegadas. Seis anos depois, ele continua treinando e morando no projeto, apesar de ter passado da idade. Há uma explicação para isso: os responsáveis pelo setor vão mantendo atletas que conseguem resultados, como o Breno e o Felipe Kitadai, que já estão na seleção. E para Rafael
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os resultados surgiram logo que chegou a São Paulo, quando foi campeão panamericano júnior, o que lhe deu a certeza de que seria um competidor. Apesar de cursar a faculdade, aos pouco o judô tornou-se prioridade. E o projeto continua cumprindo seu papel. “Tenho muita coisa para aprender ainda”, admite Rafael. “Sempre que voltamos de uma competição, há muita coisa para corrigir, muitos detalhes técnicos, e o sensei Hatiro entende bastante disso, pois também foi da categoria pesado quando era competidor. O professor Garcia me ajuda muito na parte tática, e tem o Jaime, que é o preparador físico.” Com relação ao judô, o Estado de São Paulo ainda é muito superior aos outros, pois é onde se encontra a maioria dos judocas da seleção, avalia Rafael. E isso ocorre tanto pela qualidade dos atletas quanto pelo número de praticantes. “Acho que a federação está fazendo um trabalho muito bom e diferenciado, tanto que no Paraná eu pagava para viajar e para competir nos eventos brasileiros; aqui em São Paulo nunca paguei absolutamente nada, e isso faz uma diferença muito grande.” Ter começado aos 15 anos, tarde para quem pratica o judô, foi outro complicador na carreira do judoca paranaense. Ele admite que teve muita dificuldade para assimilar vários fundamentos, aos quais o corpo já devia estar condicionado muito antes de entrar na fase de alto rendimento. Nesse aspecto, ele agrade a grande ajuda que recebeu do sensei Hatiro e ainda consegue ver um lado bom: as poucas lesões que sofreu na carreira.
Adversários e amigos Walter Santos, paulista que atualmente defende a Sogipa; Daniel Hernandes, também de São Paulo; e João Gabriel, do Rio de Janeiro e terceiro colocado no mundial em 2007, são os três adversários que Rafael considera mais difíceis. “O único de quem não consegui ganhar ainda foi o Daniel, porque ele tem muita força, além da experiência, que conta muito.” Mas ele acha que, de maneira geral, o nível dos atletas hoje está muito equiparado e que as lutas são resolvidas em detalhes. O-soto-gari e Uchi-mata são seus golpes preferido, mas o O-sotogari é seu tokui waza. No judô internacional, os lutadores que admira são o francês Teddy Riner, o
egípcio Islam El Shehaby, o japonês Kazuhiro Takahashi e o húngaro Barna Bor. Rafael acha que, se houvesse um número maior atletas de alto rendimento no Brasil, na sua categoría, isso estimularía a evolução, pois a rivalidade é um bom combustível para quem quer evoluir. Em parte, isso é compensado pelas competições e treinamentos no exterior, como na Hungria e na Alemanha, onde os treinos são muito fortes. Por outro lado, nessas viagens o atleta não pode contar com o apoio do seu treinador. “Temos o técnico da CBJ”, explica Rafael, “mas é para a equipe toda. E também é difícil a CBJ ter um técnico para cada categoria, como no Japão. Se houvesse a possibilidade de técnico próprio, ele estaria mais próximo do atleta, saberia do seu potencial e de suas limitações.” Como o judô não se faz apenas com adversários e competições, Rafael enumera com facilidade os amigos que conquistou. Os principais são os que começaram no Projeto Futuro com ele e ainda permanecem, como o Alex Pombo, de São José dos Campos e hoje na seleção, o Felipe Kitadai, da própria capital, o Marcelo Contini, de Praia Grande, o Breno Bufolin, de Penápolis.
“Quando chegamos, tínhamos todos um objetivo comum: ganhar campeonatos brasileiros e chegar à seleção”, conta. “Por isso, um ajuda o outro. Se um vai mal, outro o estimula. No fim, somos como uma família, no dia a dia.” Ao concluir a entrevista concedida à Revista Budô, Rafael Carlos da Silva fez um breve depoimento: “Gostaria de agradecer ao Estado de São Paulo, que me recebeu de braços abertos, e aos senseis Alexandre Garcia e Hatiro Ogawa e o Jaime Bragança, que são pessoas que acreditaram em mim desde o começo. O sensei Hitoshi também me ajudou muito, assim como o pessoal aqui do projeto. O próprio Chico, nosso presidente já me ajudou pessoalmente. Os clubes dão um suporte importante para o atleta, mas a sua fonte técnica é o que mais vale, e essa pessoas me ajudaram não só dentro do tatamis, mas fora também, com vários conselhos bons. Todos eles são pessoas que acreditaram no meu potencial e na minha força de vontade para chegar onde eu quero”.
Raio-X
Nome: Rafael Carlos da Silva Data e local de nascimento: 11/05/1987 Campo Grande (MS) Origem no judô: Judô Omori – Cambé (PR) Primeiro professor: Marcos Omori Tokui Waza: O-soto-gari Kimono preferido: Budokan - KIM Tênis preferido para correr: Asics Para passeio: Nike Peso: 145kg Altura: 2,03 Envergadura: 2,12 Categoria: Pesado + 100 kg Técnicos: Hatiro Ogawa e Alexandre Garcia Médico Ortopedista: Dr. Daniel Del’Aquila Preparador Físico: Jaime Roberto Bragança Fisioterapeuta: Allan Bufollin Patrocinadores e Apoiadores: Esporte Clube Pinheiros, Comissão Desportos do Exercito Ídolo nos Tatames: Aurélio Miguel Fora dele: Meu Avô - Manoel José da Silva Maior judoca de todos tempos: Tadahiro Nomura Sonho para o judô: Ouro Olímpico Sonho fora dos tatames: Ter uma instituição onde jovens aprendam judô e obtenham capacitação profissional
Principais títulos
6x Campeão Brasileiro Tri-Campeão Pan-Americano Junior Tri-Campeão Sul-Americano Sênior 5º Mundial Universitário 2006 – Coréia 1º Jogos Sul-americanos Medelín – Colômbia Pesado/Absoluto 2º Copa do Mundo de São Paulo 2010 Brasil 1º Copa do Mundo de Madri 2010 Espanha 3º Copa do Mundo de Lisboa 2010 - Portugal
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Junior SUB-20
Campeonato Paulista
Campinas (SP) - A exótica arena do Clube Concórdia de Campinas (SP) recebeu, no dia 19 de junho, os 245 judocas inscritos no Campeonato Paulista Júnior. Ao todo, 95 associações, escolas e clubes, vindos de 61 municípios estiveram representados nesta competição. O departamento de arbitragem da Federação Paulista de Judô montou oito áreas oficiais e, mesmo com a solenidade de outorga de 9º Dan ao Kodansha Chiaki Ishii, que foi bastante demorada em função da importância e relevância da obra desse renomado judoca nipo-brasileiro, o evento transcorreu bem e levou seis horas para ser realizado. No tatame o que se viu foi um sub-20 forte, extremamente competitivo e pronto para representar muito bem São Paulo nas competições nacionais e internacionais desta categoria.
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15ÂŞ
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
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É importantíssimo destacar que todos os atletas que participaram dessa disputa já haviam passado por duas fases classificatórias. Primeiro foi o Campeonato Regional, que é realizado pelas 15 delegacias regionais distribuídas no Estado de São Paulo, onde os quatro primeiros classificados das regionais participaram do Campeonato Estadual do Interior, realizado em quatro sedes. Depois houve o Campeonato Paulistano (Capital), que classificou os quatro primeiros colocados para disputar a fase final, que é o Campeonato Paulista.
Prof. Ishii
Recebe 9º Dan em Campinas Revelando a simpatia e o carisma de sempre, Chiaki Ishii chegou à arena sereno, porém visivelmente emocionado, e logo foi levado à mesa de honra. Em seguida chegou seu antigo aluno e kohai, professor Odair Borges, outra referência do judô paulista e nacional, que foi o primeiro aluno de Ishii no Brasil. Aos poucos foram chegando vários alunos de Ishii que hoje figuram entre os principais técnicos do judô paulista e brasileiro. Uma verdadeira legião de guerreiros formada por um gigante dos tatamis. Entre estes Mario Tsutsui, Sérgio Ferrante, Marcos Dagnino, Solange Pessoa, Paulo Namie, Elton Quadros Fiebig, Alessandro Puglia, Odair Borges, Henrique Guimarães, Carlos Cunha, Jairo, Alexandre Garcia, Ivo Nascimento e Bocão. Francisco de Carvalho Filho, presidente da FPJ, fez uma retrospectiva da brilhante trajetória do professor Ishii, e falou da sua importância histórica no judô do Brasil. “Desenvolvemos esforços para poder homenagear hoje um dos maiores judocas do nosso país, o professor Chiaki Ishii, que é uma lenda viva dos tatamis. Nascido em 1941, aos quatro anos Ishii iniciou seu caminho no judô, e em 1963 chegou ao Brasil. Pioneiro em suas conquistas, foi o primeiro brasileiro a ganhar medalhas em um Mundial e numa Olimpíada. Responsável pela formação de dezenas de judocas, que após terem conquistado centenas de medalhas e títulos importantíssimos para nosso estado e para o nosso país hoje fazem a importante transmissão de
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15ª
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
tudo que aprenderam com um dos judocas mais técnicos e competitivos que o Brasil e a América conheceram. Antes de concluir nossa homenagem, quero em nome do judô paulista e brasileiro agradecer ao professor Ishii por tudo que nos propiciou como atleta e principalmente como mestre dos tatamis”, finalizou o dirigente. Na sequência, do alto dos seus 69 anos, o professor Ishii fez uma breve demonstração de suas técnicas preferidas: ouchi-gari, osoto-gari e tai-otoshi. Para os que puderam vê-lo competindo e treinando, deu muita saudade. Já para os novos, ficou a surpresa. A maestria e domínio perfeitos, associados a postura, tempo e eficiência na execução dos fundamentos kuzushi, tsukuri e kake (desequilíbrio, entrada e projeção), deixaram mais uma vez evidente por que Chiaki Ishii é referência. Ao lado do saudoso professor Lhofei Shiowaza, Ishii escreveu um dos mais importantes capítulos da história do judô verde-amarelo. Foi o primeiro a conquistar uma medalha em mundiais (Ludwigshafen, Alemanha, em 1971) e em Jogos Olímpicos (Munique, Alemanha, em 1972); colecionou inúmeros títulos pan-americanos nas categorias meio-pesado e absoluto, além dos incontáveis títulos nacionais e estaduais. Sempre dando verdadeiras aulas de técnica, determinação e disciplina.
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Classificação Geral FEMININO
Super Ligeiro
Ligeiro
Meio Leve
1º - Nathalia Orpinelli Mercadante
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
1º - Tamires C. A. da Silva
Assoc. Desportiva São Caetano
1º - Milena Cristina Vilela Mendes
Associação Esportiva Piracicaba
2º - Agueda Cristina de Arruda Silva
São João Tênis Clube
2º - Carolina Pereira Martins
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
2º - Thais Borges dos Santos
Associação Atlética Ferroviária
3º - Nathali Barbosa Camargo
Associação de Judô Aleixo - M. F.
3º - Jessica Neves Miranda Osório
Esporte Clube Pinheiros
3º - Lívia Emi Yamashita
Associação de Judô Vila Sonia
3º - Michely Y. de Amorim Abe
Associação Esportiva Guarujá
3º - Nathalia Cássia Ferreira Dias
Clube Atlético Lindoya-Bioleve
3º - Mairim Ira S. Brugnoli
A D Ateneu Mansor
Leve
Meio Médio
Médio
1º - Ticiana Dell Amore Priolli
São João Tênis Clube
1º - Fernanda dos Santos Peinado
Associação Esportiva Guarujá
1º - Nadia Bagnatori Merli
Associação Esportiva Piracicaba
2º - Letícia Lanza Michelin
Ateneu Barão de Mauá
2º - Keyla Raquel Santos Dias
Associação Kiai Kan
2º - Adriana Leite de Souza
Ass. de Judô Rogério Sampaio
3º - Patrícia Tiemi Taminato
Associação Desp. Carlos Fossati
3º - Jessica B. Santos
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Stephany P. de Almeida Costa
Ass. de Judô Rogério Sampaio
3º - Wedja Pereira dos Santos
SESI - SP
3º - Tharrere Aparecida Reis Silva
Judô Makoto
3º - Anne Caroline Barbosa
Associação Kiai Kan
Meio Pesado
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Pesado
1º - Pâmela Vitorio Ventura
Associação Kiai Kan
1º - Sibilla M. Jacinto Faccholli
Ipanema Clube
2º - Julia Dezem Von Ah
Companhia Athlética Campinas
2º - Bruna Lasmar Torquato Puglisi
Associação A Hebraica
3º - Talita Libório Morais
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Gabriela Mattioli de Siqueira
SEDUC - Praia Grande
3º - Bruna Aparecida da Silva
Associação Ippon Kids
3º - Patrícia Aparecida Dias
Fundesport - Araraquara
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Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
MASCULINO
Super Ligeiro
Ligeiro
Meio Leve
1º - Mike Massahiro Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
1º - Allan Eiji Kuwabara
Esporte Clube Pinheiros
1º - João Pedro Godoy De Macedo
Fúlvio Myiata Fitness & Sports
2º - Vitor Oliveira Torrente
Palestra Esporte Clube
2º - Raphael Minoru Miaque
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Thiago Cachoni Espírito Santo
Academia Fôlego
3º - Vinicius Azevedo Marcondes
Associação de Judô de Divinolândia
3º - Danilo Borges Ferrante
Rio Preto Automóvel Clube
3º - Renan Da Silva Pereira
A. D. Ateneu Mansor
3º - Adriano Rodrigues da Cruz
Ateneu Barão de Mauá
3º - Jun Caiani Taniguchi
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Cesar Morais Ferreira
São João Tênis Clube
Leve
Meio Médio
Médio
1º - Rafael Eidi Enjiu
A. A. D. Mesc São Bernardo
1º - Lincoln Duarte Araujo Alfenas
Academia Fôlego
1º - Raphael Ribeiro Warzee
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
2º - Guilherme Mitsuo S. Kokumai
SESI – SP
2º - Murilo Trevizan
Associação Esportiva Piracicaba
2º - Caio Perondi De Melo
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Yuri Gomes Takabatake
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Elias Maklouf Samed
Assoc. Desportiva Centro Olímpico
3º - Andre Papaleo Picazo
Associação A Hebraica
3º - Andrey Del Rosso Pirolo
SESI - SP
3º - Eduardo Lopes Gonçalves
Assoc. Desportiva São Caetano
3º - Juan Felippe I. Bittencourt
Assoc. Desportiva São Caetano
Meio Pesado
Pesado
1º - Jose Ricardo F. Bravim
Associação de Judô Mata Sugizaki
1º - Rafael Augusto Buzacarine
2º - Leonardo Baroni
SESI – SP
2º - Marco Antonio da Silva Jr.
Assoc. Guairense de Judô
3º - Pedro Medeiros Delgado
SESI - SP
3º - Matheus Rodrigues de Lima
Assoc. de Judô Budokan Peruibe
3º - Rodrigo de Castro Rossi
Colégio Eduardo Gomes
3º - Daniel Plácido de Souza
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
Assoc. Desportiva São Caetano
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Associações e Número de Judocas A. D. Ateneu Mansor - 5
Associação Kiai Kan - 6
A. D. Santo Andre - 1
Associação Limeirense de Judô - 2
A. D. Bandeirantes Sorocaba - 3
Associação Lincoln de Judô - 2
A. D. P. A. SESI Votorantim-Apaju - 1
Assoc. Marcos Mercadante de Judô - 4
A. D. Centro Olímpico - 9
Associação Másters de Judô - 1
A. A. D. Mesc São Bernardo - 7
Associação Moacyr de Judô - 1
A. J. Shoorikan Niitsuma & Andrade - 1
Assoc. Projeto Budô de Artes Marciais - 2
Academia Equilíbrio - 1
Associação Sta. Barbara de Judô - 2
Academia Fôlego - 3
Associação Subaru de Karate - 2
Academia Qualivida Judô - 1
Associação Takayama de Judô - 1
Academia Tayoba - 1
Ateneu Barão de Mauá - 3
Adpm/Reg. S. J. C. - 1
Centro Esportivo de Ourinhos - 1
Amajjuka - Associação Martinopolense - 1
Circulo Militar de São Paulo - 1
Associação de Judo Kenshin - 1
Clube Atlético Lindoya-Bioleve - 2
Associação de F. Robert Bosch Brasil - 1
Clube Internacional de Regatas - 2
Associação Aliança de Judô e Artes - 2
Clube Rec. de Suzano Judô Terazaki - 2
Associação A. Ferroviária - 3
Clube Rodoviário de Judô - 1
Associação B. A Hebraica de SP - 5
Colégio Cermac - 1
Associação Bushido Pais e Amigos - 3
Colégio Eduardo Gomes - 1
Associação C. E. Amigos do Japão - 2
Companhia Athlética Campinas - 2
Associação Cult. e Esp. Irmãos Ribas - 1
Esp Cl Osasco/Yanaguimori - 1
Associação Cult. Esp. do Tucuruvi - 2
Esporte Clube Pinheiros - 6
Associação de Judô Aleixo - M. F. - 5
Fúlvio Miyata Fitness & Sports - 2
Associação de Judô Budokan Peruíbe - 4
Fundesport – Araraquara - 3
Associação de Judô de Divinolândia - 3
Grêmio Recreativo Barueri - 3
Associação de Judô de Piquete - 1
Guarú Educação Social e Desporto - 5
Associação de Judô Ichikawa - 3
Ipanema Clube - 1
Associação de Judô Mata Sugizaki - 2
Itapira Atlético Clube- 2
Associação de Judô Mauá - 2
Judô Clube Itarar - 3
Associação de Judô Oeste Paulista - 1
Judô Clube Mogi das Cruzes - 3
Associação de Judô Padovan - 1
Judô Makoto - 1
Associação de Judô Rogério Sampaio - 9
Palestra Esporte Clube - 1
Associação de Judô Vila Sonia - 1
Primeiro de Maio F. C. - 1
Associação de Judô Yama Arashi - 3
Ribeirão Pires Futebol Clube- 2
Associação Desportiva Carlos Fossati - 3
Rio Preto Automóvel Clube - 4
Associação Desportiva Indaiatubana - 1
São João Tênis Clube - 4
Associação Desportiva São Caetano - 5
Sec. Mun. E. Juventude E Lazer De - 1
Associação Ed. Esp. Nintai - 1
Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto - 1
Associação Esportiva Guarujá - 4
SEDUC - Praia Grande - 6
Associação Esportiva Piracicaba - 4
Semclatur de Lins - 3
Associação Guairense de Judô - 2
SESI – SP - 12
Associação Ippon Kids - 1
Shintai Serv. Ativ. Físicas - 1
Associação Itapetininga Kodokan - 1
Sociedade Esportiva Palmeiras - 6
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaem - 1
Sport Club Corinthians Paulista - 8
Associação Judô Nery - 2
Tênis Clube S Jose Campos - 5
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais - 1
Unimes-Univ. Metrop. Santos - 3
Associação Kassada de Marília - 2
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15ª
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
Competidores Adriana Leite de Souza Adriano Rodrigues da Cruz Adriano Toshio Miwa Agatha D. Pascoalino Agueda Cristina de Arruda Silva Alessandra Pereira Cardoso Alexandre G.Batista dos Santos Aline de Jesus Alves Allan Eiji Kuwabara Amanda Costa Drezza Ana Carolina Bastos da Silva Ana Carolina Ramos Andre Benevides Andre Papaleo Picazo Andrey Del Rosso Pirolo Andrey Junior Ferreira André Cimerman Anne Caroline do Carmo Anne Caroline de O. Nogueira Apollo Egen Domingues Artur Ravanello Silva Barbara Pedroso Costa Beatriz Peralta A. Lopez Bianca Cachoni Espírito Santo Bianca Reis Pereira Brenda Aguiar dos Santos Bruna Aparecida da Silva Bruna Cardoso de Barros Bruna Lasmar Torquato Puglisi Bruno Ferraz Araujo Bruno Muraichi de Jesus Bruno Nascimento Bernardo Bruno Pereira Martins Bruno Sobral Pereira de Lima Caio Perondi de Melo Camila Karen Gonçalves Peraro Carlos Alberto Pereira Carlos Alexandre Toth Carlos Otavio O. de Araujo Carolina Pereira Martins Caroline Mayumi Tengan Cesar Jezreel Mendonça Paes Cesar Morais Ferreira Claudia Penha Daniel da Silva Resende Daniel Plácido de Souza Daniela de Toledo Carvalho Danilo Borges Ferrante Danilo da Silva Ribeiro Débora dos Santos R. Cezar Débora Nascimento Diego B. A. da Silva Diego de Moraes Alonso Diego Moreira S. Guevara Duana Almeida Machado Edilaine Souza da Silva Eduardo Lopes Gonçalves Eduardo Pedro Reinig Neto Elaine Aparecida Barbosa Elias Maklouf Samed Ellen Cristina Rodrigues Ellen Menon Gonçalves Emerson Alves Macedo Enrique Kanematsu Martins Eric Gomes Takabatake Fabrina Leite de Souza Felipe Andre da S. Vasconcellos Felipe de Almeida Hashimoto Felipe Landgraf Felippe Beltrão Martins Fernanda dos Santos Peinado Fernanda Natasha V. Carvalho Fernando Rafael Rodrigues Flavia Carolina Ito Franciellen C. Cavalcante Gabriel Hideki Yagura Gabriel Rocha Lima
Liliane Ferreira dos Santos Lincoln Duarte Araujo Alfenas Lívia Emi Yamashita Luana Barbosa Mendes Lucas da Silva Valente Lucas de Oliveira Monticelli Lucas Francisco de Oliveira Lucas Lauriano Canalle Lucas Maroni C. Cramolichi Lucas Nascimento Bernardo Lucas Ramos da Silva Lucas Rufino de Oliveira Lucas V. B. D. Esperidião Lucas Ventura de Aquino Luis Gustavo Barbosa Luis Henrique Medina Luiz Felipe L. Ribeiro Luiz Fernando L. Ribeiro Mairim Ira S. Brugnoli Manoela Gonzalez Takuma Marco Antonio da Silva Jr. Marco Aurélio Mantoan Trinca Marcos Felipe Trevisan Marina Minako Maruyama Mateus Paula Silva Almeida Matheus de Andrade Matheus Moreira Guevara Matheus Rodrigues de Lima Mayara do Valle Costa Mayra Tebaldi Miranda Michele M. de Oliveira Michely Y. de Amorim Abe Mike Massahiro Chibana Milena Cristina Vilela Mendes Murilo Trevizan Nadia Bagnatori Merli Nathali Barbosa Camargo Nathalia Cassia Ferreira Dias Nathalia Ceratti da Silva Nathalia Orpinelli Mercadante Nicolas Felipe Almeida Santos Nuno Vineyard Steuer Pablo Silva se Araujo Pâmela Barbosa Pâmela Carla dos Santos Pamela Vitorio Ventura Patrícia Aparecida Dias Patrícia Tiemi Taminato Paula Medrado Freitas Santos Paula Montagner Paulo Eduardo Grippa Paulo Roberto de Araujo Jr. Pedro A. Belai Lanza Pedro H. C. Dassoler Pedro Medeiros Delgado Rafael Augusto Buzacarine
Gabriela Gonzalez Takuma Gabriela Mattioli de Siqueira Gabriela Shinobu Chibana Gabriella Lopes S. Souza Gerson Satoshi Oliveira Naki Gilmara Cristina Prudencio Guilherme A Santana de Rissi Guilherme C. S. A. Guimarães Guilherme Copiano Calado Guilherme Lazaro Pinheiro Guilherme Mitsuo S. Kokumai Guilherme R. Caetano Gustavo Donizete R. de Jesus Gustavo Yuji U. Rodrigues Henrique Augusto M. da Silva Hernan Daniel Birbrier Hiuller Vasconcelos Mendonça Hoberdam Silva Rocha Igor Galvão Gomes Antunes Ingrid Leal de Alfaia Isamara Pereira Da Silva Jadiel Batista da Silva Janaina Fernanda Diniz Ferreira Jaqueline de Jesus Alves Jean Claude de Oliveira Jessica Andrade da Silva Jessica B. Santos Jessica Fossati Alves Jessica Garcia P. de Souza Jessica Neves Miranda Osório João Paulo de Araujo João Pedro Godoy de Macedo João Vicente Inocêncio Neto Jose Ricardo F. Bravim Jose Vinicius R. Biglia Juan Felippe I. Bittencourt Julia Dezem Von Ah Juliana Moises Rodrigues Juliano Costa Carvalho Jun Caiani Taniguchi Kawanne Toledo Martins Kellen Regina Toledo Keyla Raquel Santos Dias Laila Carolina Silva Lais Parolo Laisa de Souza Oliveira Lara Carolina S. H. Gutierrez Lauanne Ribeiro Lauren Mascarenhas Soares Leonardo Augusto Marques Leonardo Baroni S. A. Assunção Leonardo de Souza Faria Letícia Cherri Spilari Letícia de Mattos Carneiro Letícia Lanza Michelin Letícia Rocha de Oliveira
Rafael da Silva Tremura Rafael de Jesus D. M. Oliveira Rafael Eidi Enjiu Rafael Ribeiro Caires Raissa Muller Pinto Raphael Minoru Miaque Raphael Ribeiro Z. Warzee Renan Augusto Santos Renan da Silva Pereira Rhayssa Fernandes Castilho Ricardo de Abreu Serrão Ricardo Luiz Silva Santo Jr. Roberto Carlos dos Santos Jr. Rodolfo de Pádua Moya Souza Rodrigo de Castro Rossi Rodrigo Humberto F. Afonso Rosilianne Luz A. da Silva Ruan Felipe O. Neves Rubia Fernanda Campos Samantha P. do Nascimen Samantha Ribeiro de Souza Samarita Beraldo Santagnello Saulo de Oliveira Silva Sibilla M. Jacinto Faccholli Stephanie Andre Dutra Stephany Caroline F. Fonseca Stephany P. de Almeida Costa Talita Libório Morais Tamara dos Santos Tamires C. A. da Silva Tawany Gianelo da Silva Thais Borges dos Santos Thais da Conceição Arruda Thais Ferreira da Silva Thais Sayuri Kozonoe Andrade Tharrere Aparecida Reis Silva Thiago Alberto da Silva Thiago Cachoni Espírito Santo Thiago Henrique Silva Chiodi Thiago Martins P. Nogueira Tiago Bauto Basso Ticiana dell Amore Priolli Tomas Frare Mocruha Ursula Modesto Sandi Victor de Oliveira Zupirolli Victor Vinicius G. Vieira Vinicius Azevedo Marcondes Vinicius dos Santos Vilela Vinicius Fonseca Rodrigues Vinicius Willian Soares Vitor Carlos Oliveira Foresto Vitor Oliveira Torrente Wedja Pereira dos Santos Wendel Alexandre F. Romão Yuri Gomes Takabatake
Dados da Competição São José do Riuo Preto Ribeirão Preto Araçatuba
Botucatu Presidente Prudente Bauru Marília
Campinas São José dos Campos Sorocaba
Vale do Ribeirão
e São
Grand
Paulo
Atletas Inscritos: 245 Associações Participantes: 95 Municípios Participantes: 61 Total de Áreas: 8 Tempo de Disputa: 6 Horas Árbitros Participantes: 50 Coordenador de arbitragem: Luis A. dos Santos Data: 19 de Junho de 2010 Local: Clube Concórdia Cidade: Campinas XV Delegacia Regional G. Campinas Delegado Regional: Celso de Almeida Leite
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interview
Fonte bjwt.com.br Fotos Valdecir Carvalho/FOTOCOM.NET, Paulo Fischer e Budopress
A cegonha deu um ippon nos planos de
Danielle Zangrando No início do ano Danielle Zangrando anunciou que esta seria sua última temporada nos tatamis. A judoca santista foi enfática, afirmando que os Jogos Abertos do Interior que serão realizados em Santos, cidade onde vive desde criança, seria a última competição que disputaria. Entretanto, nem sempre a vida nos permite seguir à risca aquilo que definimos com bastante antecedência e planejamento. E com a nossa campeoníssima não foi diferente. A cegonha deu literalmente um ippon nos planos do casal Sanches, e encurtou uma das mais brilhantes trajetórias do judô verde-amarelo, na categoria feminina Antes de iniciarmos a entrevista com uma das maiores campeãs que o judô brasileiro conheceu, vamos falar da importância de sua carreira no desenvolvimento do nosso judô feminino. Mais que um ícone dos tatamis, Danielle abriu caminho para que as novas gerações pudessem viver a mesma realidade que a categoria masculina usufrui. Sua determinação possibilitou a inclusão definitiva da mulher no judô do Brasil e da América do Sul. Certamente, muitas judocas desconhecem a história do judô feminino brasileiro, e, com o intuito de mostrar um pouco dessa história, a revista Budô entrevistou Danielle Zangrando, a primeira brasileira a conquistar uma medalha em campeonatos mundiais na modalidade. Sorrindo muito sempre, Danielle ostenta em seu currículo uma trajetória de 25 anos nos tatamis. A judoca santista faz parte da segunda geração de mulheres que teve coragem e ousadia suficientes para vencer o preconceito e as barreiras existentes, ainda na década de 80, contra as mulheres que pretendiam disputar qualquer modalidade esportiva, principalmente modalidades de luta. Antes de Danielle, pouquíssimas mulheres pisaram nos tatamis. A sociedade excessivamente
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machista discriminava as que ousassem praticar esporte. Entretanto, a simpatia associada à técnica e os excelentes resultados mudaram o conceito de que o lugar da mulher não era nos tatamis. Dani conseguiu criar uma marca e seu nome está associado a grandes conquistas. Além de atleta, tem marcado presença no meio esportivo como profissional da imprensa, atuando na TV Tribuna, afiliada da Rede Globo de Televisão para toda a Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira. Formada pela Unisanta em jornalismo (2007) e em direito pela Unimes (2001), mesmo com a vida atribulada de competidora, Zangrando soube aproveitar sua passagem pelo esporte para concluir sua formação.
O que a levou a no início da temporada anunciar o fim de sua careira? Depois de 25 anos vivendo muito intensamente o judô, o esporte que escolhi e amo verdadeiramente, sinto que fisicamente é impossível manter-me no topo. Depois de algumas lesões, duas cirurgias de hérnia de disco em 2001, em 2008 voltei a ter problemas. Dei a volta por cima em 2009, mas aí já estava com outro foco, pensando realmente que estava chegando a hora de parar. Sua decisão foi baseada exclusivamente na questão de condicionamento físico? Sim. Como eu sempre fui uma atleta muito competitiva, uma pessoa muita autocrítica, não queria ficar só participando de competições menores; queria realmente sempre defender o país na Seleção Brasileira e para isso treinava três vezes por dia. Minha vida era voltada 100% para o judô, e não me arrependo de nada que eu fiz; se pudesse, faria tudo de novo. Tudo que tenho na minha vida é graças ao judô. Foram mais alegrias do que tristezas, mais vitórias do que derrotas. Estou muito consciente de tudo que estou fazendo, muito tranquila. Tenho o apoio total da minha família, das pessoas que me incentivam, dos meus patrocinadores: todos sabem que esse seria meu último ano. E as razões são essas mesmo. As
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coisas aconteceram naturalmente. Venho numa transição profissional e comecei a trabalhar um pouco na área do jornalismo, paralelamente ao judô, e então comecei a perceber que existe outro lado da vida. Quero investir nessa carreira, estou gostando muito do que faço, e acho que isso me está ajudando bastante. Com quantos anos começou no judô e quem foi seu primeiro professor? Comecei aos 5 anos de idade na academia do sensei Paulo Duarte, em Santos, no Canal 3, e comecei por causa do meu irmãos Denis, 2 anos mais velho, que fazia judô. Naquela época não havia mulheres, mas eu sempre ficava imitando. Sempre gostei de esporte. No colégio eu fazia handebol, futebol, basquete e vôlei, mas eu me interessei por aquela arte marcial. Achava diferente e queria estar ali dentro fazendo, mas não havia meninas. Um dia o professor me chamou e falou: “Vem cá, já que você fica aí de fora fazendo tudo direitinho, vamos ver se aqui dentro você sabe fazer”. Aí eu fiz, mas falei que queria continuar e ele falou que tinha de conversar com meu pai, que autorizou e falou: “Deixa ela aí que vai apanhar bastante, e daqui a uma semana vai pedir para sair”. Graças a Deus não foi o que aconteceu e me apaixonei pelo judô. Quais foram os momentos mais importantes de sua carreira? Vou tentar lembrar em ordem cronológica. Acho que o primeiro momento mais importante da minha vida como atleta foi em 1995, no Japão. Eu estava com 15 anos, quando conquistei a primeira medalha do Brasil no Campeonato Mundial de Judô que entrou para a história da modalidade, pois até então nenhuma brasileira havia conquistado esse título. Foi uma surpresa muito comemorada, pois ali tive garantida uma vaga para as Olimpíadas de Atlanta no ano seguinte. Eu já pensava em Olimpíada, mas achava que não seria aquela. Só que acabei indo para Atlanta como a atleta mais jovem da delegação. Não fui bem, perdi na primeira luta. Mas naquele mesmo ano de 96 fui vice-campeã no Mundial Júnior e, em 98, repeti o feito. Aí fiquei na Seleção Brasileira, me parece, por quase seis anos seguidos. Já em 2000, tive a minha primeira derrota. Foi outro momento marcante, que eu realmente não esperava, e tirou o meu chão porque eu estava acostumada só
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a ganhar. Eu não sabia como o meu adversário ia embora para casa – e naquele dia eu descobri. Ninguém nunca está preparado para isso. Naquele momento fui ao fundo do poço, fiquei chateada, uma semana sem sair de casa, mas acho que cresci pessoalmente como atleta, como pessoa, ao saber que não era invencível. Em 2001 houve outro momento importante, quando fiz as duas cirurgias de hérnia de disco e as pessoas falavam que eu nunca mais voltaria a lutar, ou voltar ao alto nível. Foi um momento em que eu realmente parei para pensar se valeria a pena arriscar a minha saúde para voltar ao judô do alto nível. Mas aí os médicos, tanto o doutor Castropil quanto o doutor Catena, me tranquilizaram, dizendo que eu iria voltar. E aconteceu, voltei, mas só consegui retornar à Seleção Brasileira em 2004, vencendo a seletiva para as Olimpíadas de Atenas. Naquele mesmo ano ainda fui bronze no Grand Slam de Paris, uma das competições mais importantes do judô, e fui campeã pan-americana, vencendo uma cubana que era a então campeã mundial. Estava indo muito bem nesta preparação para Atenas, mas infelizmente na Olimpíada eu perdi as quartas-de-final numa luta superdisputada contra uma holandesa e, na repescagem, acabei sendo prejudicada pela arbitragem contra a italiana e perdi a chance de lutar por uma medalha. Outro momento bom foi em 2007, quando ganhei a medalha de ouro no Pan-Americano do Rio de Janeiro, num momento mágico porque estava lutando em casa, com toda aquela torcida. Aliás, a minha família fretou um ônibus para ir ao Rio; foram 44 pessoas. Ainda por cima, a CBJ havia jogado sobre nós (eu, a Priscila e a Ednanci) a responsabilidade de conquistar três medalhas de ouro. Por ser uma das mais experientes do grupo, assumi e aí aconteceu todo aquele momento mágico, com toda aquela torcida maravilhosa. Foi um dos momentos mais importantes de minha carreira. Depois, em 2008, voltei a ter problemas na coluna, fiquei um ano parada, e no fim de 2008 voltei e acabei sendo prata no Pan-Americano de Judô, e esta foi a minha última atuação pela seleção. Voltei para as competições regionais e havia programado encerrar minha carreira em novembro, nos Jogos Abertos. Mas parece que os planos mudaram radicalmente, certo? É verdade. A cegonha atropelou minha
despedida das competições. Meu marido Maurício sempre brincava, dizendo que teve de esperar três olimpíadas para casar. Estamos juntos e casados há dois anos, mas a Lara resolveu antecipar sua chegada e atropelou meu finzinho nos tatamis. O Maurício é esportista? Não, ele é funcionário publico, trabalha no fórum em Santos. Nos conhecemos quando ele ainda fazia faculdade. Ele sempre aceitou isso de estrada e tatami? Sim. Ele sempre me incentivou. Quando me conheceu eu já era atleta e sempre respeitou isso. Ele adora e sempre que pôde me acompanhou nas competições. Quem ficou mais feliz com a chegada da Lara? Os dois, só que ele queria há mais tempo, até pela idade. Ele tem 46 anos e estava louco para ser pai. Em 2008, quando parei de lutar, achei que ele iria pedir para eu parar definitivamente, mas ele me disse que, se eu achasse que ainda teria de competir, que era para eu seguir em frente. Depois dos meus pais, ele foi sempre a pessoa que mais me incentivou. Que perspectivas vê para o judô até a Olimpíada de 2016 no Brasil? O judô é um esporte que em toda a Olimpíada traz medalha, estamos até “mal acostumados”, graças a Deus. Eu acredito que, com o trabalho desenvolvido pela CBJ, temos um futuro promissor. Principalmente no judô feminino, que vem evoluindo a passos largos, com as meninas conquistando resultados cada vez mais expressivos. Não tenho dúvida de que em 2016 teremos uma equipe bem homogênea e competitiva. O que acha que precisa mudar nos tatamis? A questão da arbitragem. Na época do Carlos Catalano, um brasileiro que foi referência na arbitragem internacional, e faleceu se não me engano em 95, as coisas eram menos difíceis para os judocas brasileiros. Naquela época o judô brasileiro tinha grande influencia na arbitragem. Hoje não somos respeitados pela arbitragem européia, e perdemos lutas importantes por falta de representatividade. Existe o preconceito por sermos sul-americanos. Se isso fosse trabalhado de forma política, certamente conseguiríamos reverter este quadro.
Danielle e o marido Maurício
Muitos ex-atletas desenvolvem hoje ações e projetos voltados para o social. Você faz algo nesse sentido? Há muito tempo tenho comprometimento com a área social. Acho que isso é no mínimo uma obrigação minha, enquanto formadora de opinião e como atleta de referência. Além do aspecto competitivo, o judô possui uma filosofia e nos ensina a ver as coisas de forma menos individualista, e eu sempre me propus a dar retorno a tudo que aprendi e conquistei com o judô. Hoje eu não tenho projeto social, mas já estou formatando um. Mas sou madrinha de um projeto em Goiás, na cidade de Inhumas, junto com o Chitãozinho. Este projeto é do Júnior, um amigo empresário que toca sozinho um trabalho de inclusão social para 50 crianças. Quando fui convidada para ir até lá e vi o que é feito por aquelas crianças, fiquei muito feliz. O projeto agora está sendo aumentado para 100 crianças. Também tenho uma parceria com a LBV e estou sempre envolvida com os programas da instituição. Por ter sido uma das pioneiras dos tatames do Brasil, como vê a condição da mulher nos tatames, hoje? Houve uma evolução fantástica. Eu fui uma das primeiras e em minha academia não havia nenhuma menina além de
mim. Fui a primeira medalhista em mundial, fiz parte de uma geração que já tinha vindo – a da Rose, Mônica Angelucci e Soraia André –, que sofreu muito e que viveu um momento muito ruim do judô. Minha geração foi a segunda, e sofreu muito também. Mas depois conseguimos reverter as coisas. Aos poucos as portas foram abrindo-se. Mas minha geração foi muito forte. Tinha a Vânia Ishii, Andréa Berti, Cristiane Parmegianno, Ednanci Silva e Priscila Marques. Só fera. Foi uma geração que treinou muito forte e que obteve excelentes resultados. Mas acredito que a geração de hoje seja a mais competitiva de todas, em termos de resultado. Estou muito feliz e satisfeita com a evolução de nossa categoria. Estamos tendo muitas alegrias com o feminino e acho que isso só vai aumentar. Sua geração serviu de exemplo para a geração atual? Não acho que me tenham seguido como exemplo de forma pontual. Acho que mudamos aquele conceito de que as mulheres eram o sexo frágil e que por isso tínhamos moleza. Tivemos de conquistar nosso espaço treinando e competindo muito forte. Treinamos sempre com os homens e treinávamos sempre até chegar à exaustão. Não tinha moleza. Tínhamos de provar que estávamos ali para
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mudar o conceito e, com enorme sacrifício, nós conseguimos isso. Hoje as judocas não precisam provar nada. Fiz meu nome com a medalha conquistada no mundial, depois tive três medalhas em Jogos Pan-americanos, e a última foi de ouro. Sempre que nós estávamos com essa molecada nova, que hoje está arrebentando, dávamos conselhos e falávamos para treinarem forte e não se acomodarem. Contribuímos muito para que a categoria feminina desse o salto de qualidade que deu, e me sinto responsável por ter feito parte da geração que promoveu a transição na historia do judô. A Rose fala sempre que, se hoje as meninas estão nesse patamar, é porque nós fizemos muito para que elas chegassem nesse nível. O que poderia ser feito para alavancar ainda mais a nossa modalidade? Não saberia dizer o que ainda poderia ser feito para alavancar ainda mais nossa modalidade. O judô evoluiu muito. É quase uma modalidade profissional, hoje. Os atletas recebem salários, não têm mais de colocar a mão no bolso para viajar, têm uma tranquilidade imensa para treinar, e isso não tem preço. Na minha época quase não se falava em equipes de base, não havia nem campeonato pan-americano nas categorias menores. Hoje temos competições continentais até no pré-juveni. O judô evoluiu demais e estamos num excelente nível. Em vários países o judô já se profissionalizou. França e Japão são exemplos disso. O crescimento foi muito grande, e hoje no Brasil os atletas são ídolos. Notamos claramente que está havendo uma massificação na modalidade. Hoje se vê a invasão das meninas nos tatamis. São crianças que deixaram de fazer balé para treinar judô. Fico muito feliz por saber que o meu esporte está crescendo e evoluindo, e isso é muito importante em todos os aspectos. Olhando tudo de cima para baixo, qual foi a pessoa que mais lhe ensinou nos tatamis? Sem duvida foram os meus adversários, que acima de tudo me ensinaram que não sou invencível. Se em algum momento eu achei que era, eles me fizeram pôr os pés no chão e me ajudaram a compreender a minha própria dimensão. Eles me ensinaram muita coisa, principalmente a ser uma pessoa mais consciente e melhor. Acho que esta é a maior lição que o judô pode oferecer-nos.
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Danielle Zangrando Data e local de nascimento: 25 de julho de 1979 em São Paulo Origem no judô: Seguiu os passos do irmão Primeiro professor: Sensei Paulo Duarte Tokui Waza: Osoto-gari e Uchi-mata Kimono preferido: Mizuno Tênis: Para correr Mizuno - Para passeio Nike Peso: 58 K Altura: 1,62 Categoria: leve Técnicos: Paulo Duarte e Ivo Nascimento Médico Ortopedista: Wagner Castropil Preparador Físico: Marcos Daud Fisioterapeuta: Nilton Petrone (Filé) Patrocinadores e Apoiadores: Banco Cruzeiro do Sul, Vértice e Prefeitura de Santos Sonho para o judô: Ver o judô muito bem para ser uma profissão mais digna no futuro Sonho fora dos tatamis: Ser uma mãe tão boa quanto a minha Principais títulos: - Campeã dos Jogos Pan Americanos Rio 2007 - Participação nos Jogos Olímpicos de Atlanta 96 - 9° Lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 - Primeira brasileira a conquistar medalha em Campeonatos Mundiais Sênior – Medalha de Bronze no Mundial – Japão/1995 - 2 vezes Vice-campeã Mundial Júnior – Portugal/96 e Colômbia/98 - 2 vezes Medalha de Bronze nos Jogos Pan-americanos - Mar del Plata/95 e Winnipeg/99 - Tricampeã Sul-americana - Medalha de Bronze no Grand Slam de Paris 2004 - Campeã Pan-americana 2004 - Vice-campeã Pan-americana 2006, 2007 e 2008 - Tricampeã Brasileira - Hexacampeã Paulista - Pentacampeã dos Jogos Abertos
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Por Paulo Pinto
Botucatu Fotos Marcelo Lopes e Budopress
Inova Transformando
Paulista Sub-17 em Espetáculo Cultural Botucatu (SP) – A 3ª Delegacia Regional de São Paulo lançou mão do formato tradicional dos certames realizados pelo judô paulista e transformou o Campeonato Paulista Juvenil, em um evento cultural, onde os 271 atletas participantes assistiram primeiro a apresentação da banda marcial do Colégio Santa Marcelina, dirigida pelo competente maestro Fran, e depois houve a apresentação do grupo de dança da Colônia Japonesa de Botucatu Kazuko Konishi, que fez uma belíssima apresentação e mostrou uma das várias manifestações existentes na cultura japonesa. A apresentação que faz parte da programação do Festival Botucatuense de Cultura Japonesa Tomodati, encantou o público presente que pôde ter uma pequena mostra da maravilhosa cultura do Japão.
João Cury Neto prefeito de Botucatu
Kazuaki Obe, Francisco de Carvalho e João Cury
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3ª
Delegacia Regional - Centro Sul Delegado Argeu Maurício Neto
Dados da Competição São José do Riuo Preto Ribeirão Preto Araçatuba
Bauru Presidente Prudente Botucatu Marília
Campinas São José dos Campos Sorocaba
Grande
lo
São Pau
Vale do Ribeirão
Atletas Inscritos: 271 Associações Participantes: 99 Municípios Participantes: 61 Data: 22 de maio de 2010 Local: Ginásio Municipal de Esportes Mário Covas Júnior – Rua Maria Joana Felix, 1.585 - Vila Auxiliadora Tempo de Competição: 7 hs. Cidade: Botucatu Delegacia Regional: 3ª Delegacia Regional - Centro Sul Delegado Regional: Argeu Mauricio de Oliveira Neto Associações Participantes: 250 Municípios Participantes: 61 Delegado Regional: Argeu Maurício Neto
Kazuaki Obe cônsul geral do Japão discursa na abertura do evento
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O Campeonato Paulista foi realizado através da parceria entre a Federação Paulista de Judô (FPJ) e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Botucatu. Grande reduto da migração japonesa que teve início da década de cinqüenta, a cidade tem a tradição de grandes judocas, entre estes Mata Sugizaki, pai de um dos grandes judocas de São Paulo, Mateus Sugizaki campeão Mundial Universitário. Entre os professores que disseminaram o judô na região estão os professores Suelo Inoe, Mata Sugizaki, Kazui Ishioka, Cury, Fernão, Nishida, Akira Noguchi, Artêmio Caetano Filho, Jorge Siqueira e Waldemar Sakamoto entre outros. Botucatu foi o berço de uma geração de judocas que fez história dentro e fora dos tatamis, e mais uma vez a cidade inovou promovendo um evento que deverá mudar o conceito e o formato das aberturas das competições paulistas. Não bastasse a festa realizada pelo grupo nipônico, outro grande judoca nascido no Japão que dedicou sua vida ao judô verde-amarelo foi premiado com a comemoração apoteótica de sua promoção a 9º Dan. Falamos do lendário Suhei Okano. Nascido em 20 de janeiro de 1938 na cidade de Kushiro, no estado de Hukaido, Okano se formou em Direito na universidade de Chuo, onde fez história lutando judô. Em 1966 veio para o Brasil tornouse industrial, e iniciou um novo ciclo de
Bailarinas do grupo Kazuko Konishi
O vereador Nenê recebendo homenagem em nome do poder legislativo de Botucatu
Ao centro Suhei Okano após a cerimônia de entrega de seu 9º Dan
3ª
Delegacia Regional - Centro Sul Delegado Argeu Maurício Neto
Mario Sugizaki recebendo homenagem em nome de seu pai Mateus
Prefeito João Cury recebendo homenagem de Kazuaki Obe
sua vida nos tatamis. Tido como um dos judocas mais técnicos do Brasil, Okano foi técnico da seleção brasileira por 7 anos. Por suas mãos passaram outras lendas dos tatamis, entre estes destacamos Lhofei Shiozawa, Odair Borges, Uichiro Umakakeba, Walter Carmona, Jun Shinohara e Durval Rente. A pedido da colônia japonesa Kazuaki Obe, o Cônsul Geral do Japão foi de São Paulo a Botucatu, e fez a entrega desta graduação. Para Francisco de Carvalho Filho, presidente da FPJ a entidade homenageou devidamente um de seus maiores judocas. “Muita gente vê hoje um Jun Shinohara dirigindo a seleção, vemos um professor Umakakeba formato inteiras gerações de judocas vencedores, mas não nos preocupamos em saber quem esteve aqui antes deles e fez a devida transmissão do conhecimento. Enquanto dirigentes temos a obrigação de registrar a história e o trabalho destes gigantes dos tatamis, e mais, temos a obrigação de premiá-los e reverenciá-los devidamente. Hoje cumprimos com nosso dever e premiamos o sensei Okano, um dos maiores nomes que o judô brasileiro conheceu, a quem agradeço por tudo que fez pelo judô de São Paulo e do Brasil”. Também foram homenageados os professores Mateus Sugizaki e Akira Noguchi, da Associação de Judô Mata Sugizaki (AJM), que disseminaram o judô em Botucatu e região, além de Massao Sakamoto, que levou a modalidade a São Manuel. As Associações da 3ª Delegacia que participaram do Campeonato Paulista Juvenil: Associação Atlética Botucatuense, Assoc.de Judô Aleixo MF de Jaú, Associação Centro Esportivo de Ourinhos, Associação Bushido Pais e Amigos do Judô, SESI de Bauru, Associação Pederneirense de Judô, Associação de Judô Yama Arashi e Judo Atlético de São Manuel.
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3ª
Delegacia Regional - Centro Sul Delegado Argeu Maurício Neto
FEMININO Super Ligeiro 1º - Tawany Gianelo da Silva
Seduc - Praia Grande
2º - Maria Eduarda Pereira Gomes
A. Desp. Centro Olímpico
Ligeiro 1º - Nathalia Orpinelli Mercadante
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
2º - Michely Y. de Amorim Abe
Associação Esportiva Guarujá
3º - Luana Barbosa de Mendes
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Bruna Caroline dos S. Gonçalves
SESI - SP
Meio Leve 1º - Tamires C. A. da Silva
Assoc. Desportiva São Caetano
2º - Manoela Gonzalez Takuma
Associação Esportiva Guarujá
3º - Letícia Rocha de Oliveira
Assoc. de Judô Yama Arashi
3º - Nathalia Cássia Ferreira Dias
Clube Atl. Lindoya-Bioleve
Leve 1º - Jessica Massako Kohatsu
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Gabrielle Lima Dias
Assoc. De Judô Rogério Sampaio
3º - Rayane Ferraz De Souza
A D Santo Andre
3º - Carolina Dos Santos S.Batista
SESI - SP
Meio Médio 1º - Marina Gabrielle G.Batista
Assoc. Kiai Kam
2º - Jessica Borges de Paula
Assoc. Desportiva São Caetano
3º - Yasmim Dalbem Pascoalino
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Patrícia Carneiro Vilarinho
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
Médio 1º - Monique Rivas Hadzic
SESI - SP
2º - Larissa Cristina B. Fornaro
Assoc. Judô Trajano C.A.Marciais
3º - Sabrina Rodrigues Mendes
Assoc. Judô Cho do Kan Itanhaem
3º - Jeniffer Dara Crispim
Associação Branco Zanol de Judô
Meio Pesado 1º - Tainá Carolina Nery
Assoc. Desportiva São Caetano
2º - Beatriz Santos de Oliveira
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Luana Gasparini dos Santos
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Isadora Mendes Seixas
Colégio Jean Piaget
Pesado 1º - Sibilla M.Jacinto Faccholli
Ipanema Clube
2º - Thuane Salem de Assis
A.A.D. Mesc São Bernardo
3º - Julia Cristina Bueno Araujo
SESI - SP
3º - Julia Dezem Von Ah
Companhia Athletica Campinas
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MASCULINO Super Ligeiro 1º - Paulo Tadao Ijichi Tanaka
Assoc. de Judô Vila Sônia
2º - Luiz Claudio de Lima Junior
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Leonardo Henrique B. Lopes
Assoc. Bushido Pais E Amigos
3º - Rafael Godoy de Macedo
Semclatur de Lins
Ligeiro 1º - Vitor Hugo Delgado Carvalho
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Alef Ferreira Soares
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Wellington V. Souza Santos
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Rafael Batista da Silva
Ateneu Barão De Mauá
Meio Leve 1º - Nicolas Felipe Almeida Santos
ADPM - Reg. S. J. C.
2º - Alexandre Batista dos Santos
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Luiz A. Beretta Filho
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Lucas Nascimento Bernardo
Clube Internacional de Regatas
Leve 1º - Ricardo Luiz Silva Santo Jr.
Unimes-Univ.Metrop.Santos
2º - José Paulo da S Santos Jr
São João Tênis Clube
3º - Saulo Augusto Castro
Judô Clube Mogi das Cruzes
3º - Cesar Morais Ferreira
São João Tênis Clube
Meio Médio 1º - Marcus Gavey da Silva Braga
Esporte Clube Pinheiros
2º - Caio Henrique Alves Brígida
São João Tênis Clube
3º - Marcio Wesley Sebastião
Assoc. Kobu-Kan de Esportes
3º - Murilo Fernandes Martins
Clube Internacional de Regatas
Médio 1º - Ricardo Vinicius Maldonado
Grêmio Recreativo Barueri
2º - Rafael da Silva Tremura
A D Ateneu Mansor
3º - Eduardo Lopes Gonçalves
Assoc. Desportiva São Caetano
3º - Caio Ferreira Diniz de Moura
A.A.D. Mesc São Bernardo
Meio Pesado 1º - Gabriel Gouveia de Souza
Esporte Clube Pinheiros
2º - Thiago Garcia C. Oliveira
Assoc. Cult Esp. Rec. de Tupã
3º - Argeu Mauricio Oliveira Neto
Assoc. Atl. Botucatuense
3º - Gustavo de Oliveira Escabelo
Assoc. Real União Judô E Karate
Pesado 1º - Matheus Moreira Guevara
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
2º - Guilherme Mantello Melo
Assoc. de Judô Mauá
3º - Marco Antonio da Silva Jr.
Assoc. Guairense de Judô
3º - Tiago Bastos Gabriel
Ateneu Barão de Mauá
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Por Paulo Pinto
CBJ no Caminho da Legalidade Rio de Janeiro (RJ) – Acaba de ingressar nos quadros de prestadores de serviços da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) o Dr. Paulo Schmith, procurador geral do STJD da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Além do título acima, o conceituado advogado foi membro da comissão que realizou a reforma do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, recentemente publicado, e é autor de diversas obras jurídico/esportivas. No passado, estivemos ao lado deste grande profissional, quando, em 2005, enfrentamos um processo eletivo bastante tumultuado na CBFS. Com a contratação de um profissional com tamanha credibilidade e conceito ilibado, a CBJ deve mudar, porquanto Paulo Schmith certamente não irá dar guarida a situações que possam afetar sua biografia. Aliás, são pessoas assim, probas e éticas, que deveriam aconselhar melhor o professor Paulo Wanderlei, que até agora vem sendo escoltado e manipulado por marqueteiros que visam apenas interesses pessoais. Quem sabe este conceituado homem da lei consiga trazer o presidente da CBJ de volta à realidade e o faça agir dentro da legalidade em nível de judô continental, aplacando assim sua ânsia por poder. Sinceramente, desejamos que o nobre Dr. Paulo Schmith faça jus ao seu curriculum e imponha sua marca de caráter até agora irretocável. Tarefa que não será muito fácil.
Por Paulo Pinto Fotos Budopress
Só Alavancaremos Efetivamente o Judô com Democracia e União Fomos a Belo Horizonte (MG) entrevistar Luiz Augusto Martins Teixeira, o odontólogo que há um ano assumiu a presidência da Federação Mineira de Judô e, nesse período, conseguiu reunir todos os filiados em torno de uma administração independente e voltada exclusivamente para o desenvolvimento estrutural e técnico da modalidade. Nascido em 9 de dezembro de 1968, no Rio de Janeiro (RJ), e extremamente posicionado, o faixa preta 2º Dan fala claramente como vê o momento atual do judô e aponta saídas para um crescimento consciente para a modalidade em todo país Como chegou à presidência da Federação Mineira de Judô? A principal razão foi o meu envolvimento com o judô. Desde que encerrei minha carreira como competidor, tenho no judô uma grande paixão. Como meu hobby é dar aula de judô, assumi uma turma no Colégio Santo Agostinho, e desde então vinha tendo uma pequena participação na Federação Mineira, na qual via pontos fracos, embora nosso ex-presidente tenha desenvolvido grandes ações em favor do judô mineiro. Via alguns pontos falhos e acho que não nos cabe criticar, sem tentar mudar alguma coisa. Penso que só conseguimos mudar alguma coisa efetivamente quando temos poder para isso, e a única forma que encontramos para exercer esse poder foi concorrer à presidência da entidade. Para tanto formamos um grupo
forte, coeso, e hoje tenho a felicidade de falar que 100% da comunidade participa das ações e dos eventos da FMJ. Todos os nossos filiados têm voz ativa dentro da entidade, e acho que essa é a forma de mudar. É formar um grupo forte, um grupo que pensa no judô e que deseja participar ativamente, para que assim ocorram as mudanças saudáveis que nos propomos fazer no esporte. Por toda a experiência adquirida neste primeiro ano de mandato, quais são suas metas de curto prazo? Assumi a federação e me deparei com várias dificuldades, e a maior delas foi conseguir os recursos para colocar em pratica todas as ações que achávamos necessárias. Algumas já foram colocadas em prática, e entre estas destaco a divisão dos nossos eventos em etapas menores, atendendo a um dos maiores anseios dos atletas, que é poder chegar a um evento e praticar o judô de forma mais saudável, tranquila e ágil. Esse já foi um grande passo que demos em favor do judô que pretendemos estabelecer em Minas Gerais. Minha meta principal é deixar a FMJ em 2013, com um centro de treinamento de judô construído. Assim, ampliaremos nossas ações, estabelecendo maior intercâmbio com equipes de todo o país. Ações deste nível engrandecerão o judô mineiro e certamente propiciarão a evolução técnica que buscamos. Essa é a minha grande meta. Quem o antecedeu? O professor Geraldo Brandão.
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Neste primeiro ano de mandato houve mudanças estruturais e técnicas significativas? Sim. Já mudamos muita coisa nas regras para adquirir a faixa preta e os graus superiores. Mudamos o formato dos eventos. Até o nosso ex-presidente, que é membro da Comissão Nacional de Graus, fez parte do processo que resultou nestas mudanças. Temos a preocupação de não excluir ninguém, e colocar todos no contexto. Temos a convicção de que assim a coisa funciona de forma mais harmoniosa e democrática. Você falou que já vai sair quando encerrar este seu primeiro mandato. Entendi corretamente? Sim, já estamos pensando na sucessão porque, quando se assume uma entidade ideologicamente, percebemos logo que a mesma suga demais a nossa energia e o nosso tempo. Não sou dirigente esportivo de carreira, sou cirurgião dentista e essa é a minha atividade principal. Penso ter o meu período de dedicação à Federação Mineira, e vou dedicar-me ao máximo. Vou fazer o melhor possível por ela, mas acho que idéias novas devem surgir, e para que isso aconteça precisa haver renovação.
que dois mandatos. O professor Geraldo Brandão, nosso ex-presidente, tentou mudar o estatuto, mas não teve apoio para tanto. Por convicção ideológica, sou um democrata e jamais mexeria nisso. Essa norma é antiga? Sim. Esta norma é anterior a nossa gestão. Na verdade participamos do processo que elegeu o professor Brandão, e havia um acordo entre ele e o Minas Tênis Clube. Na última eleição eu encabecei a chapa do clube apoiado por Betim, e com isso tive o apoio de todo o interior do Estado. Já havia esse acordo com o Minas Tênis de abrir a sucessão e que o presidente só poderia ficar dois mandatos. Nós não pretendemos e não vamos quebrar isso jamais.
e nos apóiam com o empréstimos de toda a estrutura física e material que necessitamos. Quando assumi, a Rede Retes fez um investimento na FMJ e isso foi o suficiente para realizarmos alguns eventos em Minas Gerais. Na temporada 2009 a Secretaria de Esportes não pôde dispor de nenhum recurso, mas em 2010 as coisas começaram a avançar, e recebemos uma pequena ajuda para realizar o Campeonato Brasileiro em Uberlândia. São quantias muito pequenas, mas para nossa entidade têm sido significativas por nos permitir desenvolver algumas ações. Quantas associações havia quando assumiu e quantas estão filiadas, hoje? Houve um crescimento importante, pois conseguimos ter a volta algumas pessoas que se haviam afastado nos últimos anos. Assumi a federação com 16 associações ativas e hoje já estamos com 27. Entretanto, bem acima de números, o que conta para nós é a participação de todos. Unidos seremos cada vez mais fortes.
“Gostaria de saber qual é a autonomia que as federações possuem. Temos o direito de existir apenas para servir aos interesses do nosso presidente e, a cada quatro anos, reelegê-lo? É esse o verdadeiro papel de um dirigente estadual?”
Em nível nacional você também pensa assim? Sim. Penso assim em todos os níveis, porque a alternância de poder permite que surjam novas idéias. Quando uma pessoa se perpetua no poder como dirigente, fatalmente chega um momento em que terá sempre a mesma linha de atuação e de trabalho. Acho que este dirigente não precisa estar excluído do contexto, porque tem muita experiência adquirida, mas ele precisa ter pessoas novas envolvidas, para que assim surjam novas idéias e que tudo cresça dentro do esperado. Minha visão é que nós só crescemos quando há confronto de idéias.
Quais são hoje os grandes parceiros da FMJ? Os grandes parceiros da Federação são os nossos filiados. Na verdade são eles os principais apoiadores da entidade. Temos a felicidade de entre estes termos o Minas Tênis Clube que possui uma das maiores estruturas clubísticas do Brasil,
O número de pódios nacionais e internacionais aumentou em sua gestão? Sim, mas nós já tínhamos atletas que se vinham destacando antes de nossa gestão. Particularmente, acho que estes resultados devem-se mais ao treinamento de alto rendimento que é feito no Minas Tênis Clube, que, aliás, é aberto
Os presidentes Eduardo Pinho, Luiz Augusto e Francisco de Carvalho
Mas vocês vão criar mecanismos para garantir que o próximo presidente não se perpetue no poder? O estatuto da Federação Mineira já não permite isso. Nosso estatuto não permite que um presidente possa ficar mais do
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para todos os filiados da FMJ. Tivemos a felicidade de estes judocas se destacarem mais, e isso de certa forma beneficia nosso trabalho. Alguns exemplos são Luciano Correia, Érica e Hugo Peçanha. Na verdade, a FMJ apoia, fomenta e é a grande incentivadora do desenvolvimento do judô mineiro, mas o mérito dos resultados obtidos devemos ao esforço que é feito nas academias e clubes mineiros, que vêm desenvolvendo um excelente trabalho na base. O que anseia para o judô mineiro? Desejo e trabalho para que o judô de Minas Gerais tenha boa representatividade em âmbito nacional e internacional. Quando falo de representatividade não me refiro somente dentro dos tatamis, mas também fora deles. Aliás, penso que essa é uma posição que todos os estados deveriam assumir. Posicionarse dentro e fora dos tatamis, defendendo sempre os interesses do estado. Espero que o judô mineiro se faça presente em todos os sentidos, sempre. Quais associações compõem sua base de trabalho e são atuantes nas questões funcionais, como arbitragem, inscrição e participação dos certames da entidade? Praticamente todos os nossos filiados são atuantes e somam no sentido de estarmos alavancando cada vez mais a modalidade em nosso estado. Quais professores participam mais ativamente dos trabalhos na Federação Mineira? Na verdade todo mundo participa hoje na federação. Fragmentamos bastante a gestão, pois hoje temos 100% de apoio. O único professor que não fazia parte de nossa gestão era o Geraldo Brandão,
que se absteve do voto no dia da eleição. Felizmente hoje ele é membro de nossa comissão de graus, e temos 100% de aprovação e apoio dos nossos filiados. Acho que a participação de todos de forma clara e objetiva é fundamental. Independentemente de posições políticas, é muito importante que todos participem e tenham voz ativa. Uma coisa que aprendi já há muito tempo é escutar quem é a favor e quem é contra. Geralmente quem está contra tem muito mais a acrescentar do que os que estão ao nosso lado. No período em que o professor Mamede esteve no comando do judô nacional, Minas apoiou as políticas desenvolvidas na CBJ. Hoje Minas Gerais faz parte da base que apóia a CBJ? O professor Geraldo Brandão sempre apoiou a CBJ, e sempre foi um grande apoiador do professor Paulo Wanderlei. Mas, se você quer saber se hoje a FMJ apoia a CBJ, esclareço que nós apoiamos todas as boas ações da CBJ. Somos contra todas as ações que não contemplem o judô mineiro. Tenho sempre uma conversa franca com o Paulo Wanderlei e deixo bem claro que nós seremos contra tudo que eu entender que a CBJ fizer contra Minas Gerais, e travaremos uma guerra pelos nossos interesses. Assim como eles terão nossos aplausos em tudo aquilo que eu entender que a CBJ fizer a favor do judô nacional e do judô mineiro. A que tipo de ações está se referindo? Uma das questões que desaprovo totalmente é que hoje as ações da CBJ não passam pelas federações. Sou terminantemente contra atitudes como essa. Acho que isso de a CBJ ir aos estados
Luiz Augusto e seu irmão Carlos Henrique, diretor de judô do Minas Tênis Clube entre alguns dos principais judocas minastenistas
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promover campeonatos, sem comunicar e, principalmente, sem deixar créditos ou benefícios para as federações, é uma total falta de respeito, pois estamos falando de um território que não pertence à Confederação Brasileira. Quando digo benefícios, não me refiro apenas a dinheiro, isso pode ser feito com treinamento e a utilização do nosso pessoal nos eventos. Pode ser um beneficio material, uma vez que a CBJ tem como colocar na planilha de custos material utilizado como notebooks, tatamis e placares. Estas são importantes ferramentas de trabalho para as entidades estaduais, que em sua grande maioria não têm como adquirir este material. Isso daria maior desenvolvimento ao judô feito nos estados. Penso que, da mesma forma que as entidades estaduais devem respeito e devem dar satisfações à CBJ, esta entidade também nos deve o mesmo. Mas, de forma concreta, hoje Minas faz parte ou não do grupo de sustentação da atual diretoria da CBJ? Continuo dando apoio ao que eles fazem de bom para as federações, pois o judô nacional vem crescendo muito. A cada ano o Brasil sobe um novo degrau no judô internacional, e acho que a CBJ tem dado oportunidade de crescimento técnico aos atletas estaduais, promovendo treinamentos internacionais. Estas são ações que nós apoiamos incondicionalmente, mas não vou assumir que sou totalmente a favor das ações e das políticas desenvolvidas pela CBJ. Sou radicalmente contra alguns pontos. Tem de ficar claro que nós não vamos simplesmente ficar batendo palmas para tudo que nos é apresentado. Temos nossos pontos de vista, nossa opinião e somos radicais naquilo que defendemos para Minas Gerais. Esta postura tem oferecido a Minas Gerais um tratamento diferenciado por parte da CBJ? Eu vejo que existe certa delicadeza por parte da CBJ quando trata conosco. Minha leitura é que isso acontece porque hoje, Minas Gerais tem opinião própria, e ter opinião própria num cenário em que a maioria costuma dizer apenas amém incomoda todo mundo. Volto a afirmar que espero que Minas tenha opinião própria sempre, independentemente de quem esteja na CBJ. Nós apoiaremos a entidade pelo bem comum do judô, mas também vamos manifestar nossas opiniões sempre que for necessário.
Sabemos que todos os dirigentes que se opõem às determinações do presidente da CBJ são perseguidos. Minas Gerais não sofre este tipo de problema? Sempre fui um lutador e assumi a FMJ para defender os interesses e direitos do judô mineiro. Na medida em que acharmos que está havendo algo errado, buscaremos nossos direitos. Hoje as modalidades olímpicas recebem grande apoio financeiro oficial. A CBJ vive hoje uma realidade totalmente distinta das federações estaduais. Em sua análise ela democratiza aos estados o apoio que recebe? Não, de forma alguma. Aliás, essa é uma situação que questiono sempre. A CBJ deveria repassar algum tipo de ajuda sistemática para as federações, e explico porque penso assim. Primeiro, porque as federações são muito carentes. Algumas têm hoje uma realidade diferente, mas a maioria delas é extremamente pobre. Segundo, porque são estas entidades que impulsionam e fomentam o judô verdadeiramente. A CBJ apenas tem o trabalho de coordenar eventos, que são totalmente subsidiados por seus patrocinadores e pelos municípios que sediam as competições nacionais. Os eventos estaduais não possuem e mesma força e o glamour dos eventos nacionais e internacionais, e tudo se torna extremamente difícil para as entidades estaduais. Além das federações serem pobres, não terem recursos próprios e não receberem nenhum tipo de repasse da CBJ, ainda somos obrigados a pagar para a Confederação Brasileira uma taxa mensal para podermos existir como entidade, o que eu acho descabido e sem propósito. Não sei sobre as demais entidades estaduais, mas Minas paga mensalmente. Já entrei em contato com a CBJ, e me foi dito que a Federação Mineira deveria pagar e nós estamos pagando mensalmente. Já pedi isenção dessa taxa e me falaram que este é um acordo feito com os presidentes das federações e que a CBJ nos restituiria essas taxas, o que para nós ainda não aconteceu.
se destacam no Minas Tênis Clube. Mas, no íntimo, sabemos que a CBJ pouco tem feito pelo judô mineiro – e efetivamente poderia estar fazendo muito mais. Se a confederação estivesse verdadeiramente comprometida com o judô de base, nós, dirigentes, poderíamos estar fazendo muito mais pelo interior, e isso certamente alavancaria ainda mais a modalidade. Nosso estado é enorme e possui 853 municípios. Se tivéssemos apoio da CBJ, poderíamos desenvolver ações mais efetivas e contemplar o interior do estado. Dessa forma faríamos o judô crescer muito mais em todo o país. Está satisfeito com a ajuda que recebe da CBJ? Certamente não, porque ela é insignificante. Acho que devemos pensar o judô como um todo. Não assumi a presidência por vaidade ou pelo poder. Assumi esse
cada quatro anos reelegê-lo? É esse o papel de um dirigente estadual? Recentemente alguém do grupo que dá sustentação à CBJ enviou uma carta mostrando decepção pelo tratamento dado aos presidentes estaduais que apoiam a CBJ. O que tem a dizer sobre isso? Estive recentemente no Rio de Janeiro para ver o Grand Slam, e numa conversa com o Marcelo França, nosso vice-presidente, e um grupo de presidentes que estavam presentes, coloquei a seguinte situação: nosso presidente está muito sobrecarregado pela proporção e pela grandiosidade que o judô brasileiro tomou, e sugeri que o Marcelo França, que é uma pessoa extremamente capaz, assumisse as questões nacionais, enquanto o Paulo Wanderlei cuidaria das questões internacionais. Vejo que ele está muito fortalecido na área internacional. Penso que deveria haver alguém na CBJ para cuidar exclusivamente do judô brasileiro. Alguém que cuidasse efetivamente das questões nacionais e soubesse verdadeiramente a situação de cada estado. Alguém que leia e assimile os anseios e necessidades de cada federação estadual.
“A CBJ não comunica suas ações para as federações locais, seus representantes simplesmente vêm ao nosso estado, nos atropelam e ainda ficam com as datas dos nossos eventos sem dar a menor satisfação”
Que de concreto a CBJ oferece ao judô mineiro? Apenas o apoio que dá aos atletas que
desafio para fazer novas amizades e ajudar as pessoas que gostam de praticar judô a encontrarem um bom ambiente de treinamento. Administro a modalidade da forma que gostaria que a CBJ fizesse no Brasil. Penso que deveríamos agregar pessoas sérias e de bem em torno da proposta de promover nosso esporte da melhor forma possível. Acho que é assim que o judô deveria ser pensado. Nos chateia muito quando a CBJ vem ao nosso estado desenvolver suas ações, e passa por aqui sem deixar absolutamente nada. Não usa nosso pessoal e com isso não qualifica nossa gente. Não faz nenhum bem estrutural para a FMJ ou para o judô mineiro. Aliás, nem somos notificados sobre nada. Temos apenas obrigações para com a CBJ, porém não participamos de nada e não temos direito a nada. Acho tudo isso muito errado e gostaria de entender por que temos de pagar mensalidade para a CBJ e, na hora de participar das ações locais, nem sermos lembrados? Não há comprometimento e somos relegados a nada dentro do nosso próprio estado. Gostaria de saber qual é a autonomia que as federações possuem. Temos o direito de existir apenas para servir aos interesses do nosso presidente e a
E qual foi a resposta que ouviu? Que este era um assunto muito delicado, que deveria ser tratado em outra oportunidade. Hoje a iniciativa privada foca muito o social. Sob esse prisma, como a FMJ tem participado dessa iniciativa? Enquanto entidade, nós apoiamos vários projetos sociais com a isenção de taxas nos eventos que a FMJ promove, e isso passa também pela taxa de registro na entidade. Ajudamos a criar novos projetos sociais, fornecendo modelos de estatutos prontos. A FMJ os ajuda na questão da documentação necessária para a criação dessas instituições. Apoiamos dando cartas de recomendação que explicam qual é a finalidade daquele projeto social. Vejo no judô enorme potencial na educação continuada. O que seria essa educação continuada? Nossa lei prevê que todas as crianças têm direito ao ensino gratuito e, além deste ensino gratuito, elas teriam direito ao esporte, que lhes ofereceria princípios e valores de vida, como a persistência e a socialização, por meio de uma disciplina rígida fundamentada nos
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princípios do judô. Nós documentamos todas estas questões e as oferecermos às entidades. O que é premente para obtermos maior desenvolvimento na modalidade? Nós já estamos grandes. O judô brasileiro hoje é respeitado em qualquer país, mas só cresceremos mais quando houver maior envolvimento das federações estaduais nas decisões nacionais. É preciso investir em pesquisa e identificar nossas verdadeiras necessidades enquanto modalidade esportiva. Que se criem mais núcleos de estudos e de ensino, como o que foi criado recentemente em São Paulo. Tive a grata satisfação de receber o Manual Técnico de Nage no Kata, desenvolvido pela Divisão de Ensino da Federação Paulista de Judô. Nosso amigo Chico tem tomado a iniciativa dessas ações. Já fui inteirado de que novas publicações estão sendo produzidas no sentido de oferecer informação técnicas para todo o país. Vou inclusive entrar em contato com ele para ver como podemos participar desse processo. Tenho interesse em que Minas participe disso, porque sei que será muito importante no processo de crescimento técnico de nossos atletas e de maior qualificação para os nossos professores. Estas são ações prementes para Minas e para o Brasil. Existem hoje muitos eventos no calendário da CBJ. Competitivamente isso é positivo, porém, para as entidades que bancam suas equipes, isso tem representado um ônus enorme. Como vê isso? Como já havia dito, as federações são muito carentes e fatalmente acabam repassando esse ônus para seus filiados. Minha principal meta é criar o centro de treinamento do judô mineiro, para reunir no mesmo local todo o judô do nosso estado e com uma despesa insignificante, já que lá teremos alojamento, refeitório e o local para treinamento. Com isso poderemos minimizar as despesas, e não teremos de gastar com transporte. Penso que a CBJ deveria apoiar e incentivar cada federação a ter o seu centro de treinamento, pois a confederação não precisa ter um CT. Precisa ter em cada federação o seu centro de treinamento, para desta forma desenvolver ações em todo o território nacional. Isso contemplaria não apenas um estado, e sim todas as federações. Vejo a CBJ hoje buscando a construção de um CT para o judô nacional, e com isso irá concentrar e centrali-
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zar todas as suas ações técnicas num só lugar. Ela estará inserida em um estado apenas, quando deveria estar presente em todo o território nacional. Qual é a seu ver o verdadeiro papel do judô na sociedade atual? O judô é altamente disciplinador. Permite ao seu praticante ter objetivos claros e ter seu foco naquilo que busca. O judô nos ensina a nunca desistir dos objetivos e forma homens e mulheres diferenciados, determinados, persistentes e com sentimento cívico enaltecido. Você concorda com a exigência da FIJ sobre a utilização exclusiva de kimonos chancelados por ela? Não. Vejo isso como reserva de mercado e uma forma de onerar cada vez mais a vida dos judocas. Esse ônus acabará recaindo sobre os atletas, que serão obrigados a adquirir seus judogis por um preço bem maior. Sendo uma modalidade estatutariamente amadora, o judô não tomou um rumo excessivamente profissional? Sim, o judô está crescendo e adotando um formato cada vez mais profissional. Temos de achar um divisor de águas e estabelecer o que pode ser profissionalizado e até onde podemos seguir no amadorismo. Mas eu não concordo com isso de ficar apenas criando fórmulas para enriquecer cada vez mais as grandes entidades em detrimento da exploração dos praticantes. Enquanto dirigentes, temos de focar o profissionalismo, mas o meio deve assimilar isso de forma gradual e democrática. Isso não pode ser imposto. Fomos informados de que existe um projeto de criação do Centro de Treinamento Nacional de Judô em Betim. Como vocês veem essa questão? Vou explicar a história da criação de um CT em Betim. Quando assumi a federação, já tínha a ideia de criar um centro de treinamento para o judô mineiro. Falei inclusive que esta era uma meta e ficaria extremamente feliz se conseguisse cumpri-la até 2013. Betim é uma cidade de muitos recursos por possuir um parque industrial gigantesco. A CBJ percebeu o potencial desse município mineiro e começou a promover eventos lá. Só que nós já tínhamos uma negociação para realizar nosso primeiro torneio desta temporada lá, que é o Torneio Início. Ai nós tivemos um problema gravíssimo, pois,
como a CBJ não comunica suas ações para as federações locais, ela simplesmente vem ao nosso estado, nos atropela e ainda fica com as datas dos nossos eventos sem dar a menor satisfação. E, neste contexto, só ficamos sabendo que haveria um desafio internacional de judô em Betim quando alguém da prefeitura ligou para a federação cancelando o Torneio Início. Fomos descartados pela prefeitura e pela CBJ com a maior facilidade. Justificaram que não poderiam mais ajudar-nos no evento porque investiriam muito no Desafio Internacional. Isso me deixou extremamente chateado e nervoso, porque nosso acordo com eles antecedia a negociação com a CBJ. Mas, como teriam maior visibilidade e TV, eles não pensaram duas vezes. Depois de muita briga, contornamos a situação e, no fim, ambos os eventos acabaram ocorrendo em Betim. Mas o que este fato tem a ver com o CT da CBJ? Contei esse fato para explicar como e de que forma a CBJ chegou a Betim. Antes de a Confederação Brasileira atracar em Betim, nós já tínhamos uma proposta para fazer lá nosso centro de treinamento, com o apoio da prefeitura e do SESI, e recentemente soube que a CBJ fez a mesma proposta de construir um CT com a Prefeitura de Betim. Mas, independentemente da postura dessas pessoas, eu acho que a CBJ poderia fazer uma parceria com a Federação Mineira, e construir seu centro de treinamento que seria administrado pelo judô mineiro. Quando eles precisassem usá-lo teriam todas as prerrogativas. Lá poderíamos desenvolver um projeto social e promover o judô mineiro, tendo treinamentos regulares com a seleção. Poderíamos realizar cursos de capacitação para os nossos professores e técnicos, podendo até chancelar alguma universidade que atuasse dentro do território mineiro. Isso certamente criaria grandes oportunidades, principalmente a de viabilizarmos um patrocinador de peso para a nossa entidade. Esta ação da CBJ poderia ser potencializada com a chancela da Federação Mineira. Precisamos de maior visibilidade para o judô mineiro, para termos nossos próprios patrocinadores, assim como a CBJ tem os dela. Se a CBJ apoiasse alguma ação nossa, certamente cresceríamos ainda mais, e sempre que uma federação cresce a CBJ pega carona crescendo na mesma proporção. Não adianta nada termos uma Confederação Brasileira forte, cercada
por federações fracas e sem projetos que fomentem o judô na base. Daqui a pouco vamos fechar as portas e mandar o nosso pessoal filiar-se diretamente na CBJ. Se é isso que eles querem, estarão dando um tiro no pé, porque daqui a pouco a CBJ não vai ter como atuar em todos os estados da mesma forma. Ela tem de descentralizarse, assim como eu quero descentralizar o judô mineiro. Quero criar minhas regionais para descentralizar. Uma ação centralizada esta fadada a dar errado. A história mostra isso de forma bem clara. A pessoa que está à frente centralizando as ações acaba virando vidraça, e é facilmente vencida pelo meio porque se enfraquece diante da enorme quantidade de gente jogando pedra. Quando o poder é descentralizado, a coisa fica mais fácil de ser gerida, fiscalizada e administrada.
projeto sem base, fundamento e a devida estrutura está fadado a ruir de uma hora para outra. A marca Adidas possui a chancela da FIJ mundialmente, porém, no Brasil, apenas os judogis Mizuno podem ser utilizados. Como vê esta situação no mínimo absurda em termos de marketing? Eu vejo que o interesse financeiro está se sobrepondo à realidade, e é uma incoerência enorme. Se a FIJ chancelou esta marca mundialmente, aqui ela deveria ser aceita também. A Adidas pagou por esta chancela e, a meu ver, cabe uma ação indenizatória contra a CBJ e contra a FIJ. Eu entendo que uma lei federal se sobrepõe a uma lei estadual, e nesse caso é a mesma coisa. Mas parece que
mum. Se Minas for tolhida do direito de expressar suas opiniões, eu prefiro parar com tudo isso. Nós sempre teremos liberdade para nos expressarmos. Assumo compromissos com qualquer pessoa, desde que me seja dada a liberdade de falar o que penso. Você tem sua profissão e sua vida pessoal resolvida. Porque assumiu a FMJ? Pela paixão que tenho por este esporte, e pela vontade de fazer alguma coisa diferente. Acho que todo mundo na vida tem uma missão, e quem sabe a nossa missão seja unir e redimensionar o judô mineiro, que foi desagregado num passado bem próximo. O fato primordial de estar hoje à frente da FMJ é exatamente usar o cargo para agregar as pessoas novamente num objetivo comum em prol do nosso esporte.
“Não adianta nada termos uma Confederação Brasileira forte, cercada por federações fracas e sem projetos que fomentem o judô na base. Daqui a pouco vamos fechar as portas e mandar o nosso pessoal filiar-se diretamente na CBJ”
Então além de não proporcionar nada a Minas Gerais, a CBJ é uma grande concorrente de vocês? Exatamente. As criticas que faço à CBJ são fundamentadas nesta postura da entidade, de pretender tudo para si, e por isso sou acusado de fazer oposição. Enquanto a atitude de nosso presidente for essa, eu estarei fazendo oposição, pois estou zelando pelos interesses do judô mineiro. A partir do momento em que a CBJ tiver ações que nos contemplem, eu serei situação. Caso contrário, terei voz ativa contra ações desse tipo. Você falou em descentralização e em criar regionais. Pode explicar melhor isso? Temos em Minas Gerais 873 municípios e é impossível pensarmos um judô forte e igual em quase 900 cidades, partindo tudo de Belo Horizonte. Penso em adotar aqui o modelo paulista de administração descentralizada, criando regionais que impulsionem o judô na base. Até nisso São Paulo saiu na frente e hoje tem tudo devidamente fundamentado. Posso estar errado, mas às vezes tenho a impressão de que as coisas lá não partem da capital para o interior, e sim o contrário. Minha leitura é a de que o judô do interior paulista faz frente ao da capital, e eu quero esta competitividade aqui em Minas Gerais. Vamos fundamentar o judô na base. A coisa não pode vir de cima para baixo, e sim de baixo para cima. Qualquer
essa gente interpreta a lei de acordo com a conveniência deles, e, mais uma vez, o ônus de tudo caberá aos atletas. Soubemos que, durante o Grand Slam, o presidente da CBJ proibiu os presidentes das federações de dar entrevistas e fornecer material para nossa publicação. Você não teme maior retaliação? Não sabia disso, mas em Minas Gerais nós temos total liberdade de expressão. Somos independentes e, se tivermos de criticar A ou B, nós vamos criticar. Vejo que hoje a pessoa que se levanta como oposição ao Paulo Wanderlei é o Chico, que é nosso amigo e é uma pessoa que sempre se faz presente em Minas Gerais. Mas deixo bem claro que, no dia em que eu tiver de criticá-lo, o farei também. Tenho total liberdade de expressão, e critico qualquer dirigente, da mesma forma que aceito críticas vindas de onde for. Acho essa atitude um absurdo, e lembro que às vezes crescemos muito mais com as opiniões contrarias do que com as opiniões a favor. Não podemos ver a critica como algo pejorativo, e sim como algo construtivo. As críticas são avisos e apelos. Toca a nós termos sensibilidade suficiente para ouvir e interpretá-las da melhor forma possível, para o bem co-
Qual é a sua leitura do momento que o judô mineiro e nacional vivem? O Brasil esta num momento espetacular. O judô nacional esta num momento espetacular, e estamos vendo uma renovação muito grande com jovens atletas surgindo em todas as partes do país, e conquistando resultados internacionais expressivos, mesmo com as recentes mudanças nas regras. Só acho que esses momentos não podem ser individualizados, deve haver uma participação maior. Não podemos valorizar e falar que o judô mineiro está crescendo em relação aos outros estados, porque vejo que todos os estados estão crescendo juntos. Bem ou mal, tem havido um intercambio por meio dos campeonatos interestaduais e nacionais. Com isso estamos tendo maior visibilidade do trabalho feito em cada estado, e cada estado tende a copiar os melhores. Minha análise é que hoje o melhor judô está em São Paulo e Minas Gerais. O Rio de Janeiro andou perdendo espaço porque o investimento no judô carioca caiu muito. O judô mineiro está num momento muito bom, mesmo não havendo uma ação tão efetiva por parte da federação. Nossa meta é gerar os recursos de que precisamos para impor aqui o crescimento que buscamos.
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Fonte bjwt.com.br Fotos Valdecir Carvalho/FOTOCOM.NET, Paulo Fischer e Budopress
Brasil Conquistou 5 Ouros na Copa do Mundo Realizada em São Paulo
São Paulo (SP) - O Brasil encerrou a Copa do Mundo de São Paulo com 12 medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e quatro de bronze. No segundo e último dia de disputa, subiram ao lugar mais alto do pódio Leandro Guilheiro (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg) e Luciano Corrêa (-100kg). Mayra Aguiar (-78kg) e Rafael Silva (+100kg) foram prata, enquanto Maria Portela (-70kg) conquistou o bronze. Com o resultado, o Brasil garantiu o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, seguido por Cuba (três ouros e dois bronzes) e Rússia (dois ouros, quatro pratas e cinco bronzes). A Copa do Mundo de São Paulo faz parte do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô e conta pontos para o ranking mundial e olímpico da modalidade. A medalha de ouro vale 100 pontos, a de prata, 60 e a de bronze, 40.
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Magic Paula, Valter Antônio da Rocha Secretário Muncipal de Esportes de São Paulo e o Vereador Aurélio Miguel
Delegação brasileira com dirigentes e autoridades
O medalista olímpico Tiago Camilo com Walter Feldman
Aurélio Miguel recebe a camisa do evento de Hugo Pessanha
Magic Paula recebe a camisa do evento de Maria Portela
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Com técnica, agressividade e precisão Hugo Pessanha joga seu adversário e depois corre para receber o abraço e a medalha das mãos de outro gigante: Walter Carmona, medalhista olímpico em Paris/79.
“Não apenas a Copa do Mundo, mas também levando tem conta o desempenho do Grand Slam, acredito que fizemos duas boas competições, onde o nível técnico foi altíssimo. Temos judocas atravessando uma fase espetacular, como o Leandro Guilheiro e o Hugo Pessanha, e outros que precisamos detectar onde melhorar. Ter encerrado a Copa do Mundo de São Paulo na primeira colocação no quadro geral de medalhas mostra que estamos no caminho certo”, avalia Ney Wilson Pereira.
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Em grande fase desde que subiu para categoria até 90kg, Leandro Guilheiro manteve a escrita e mais uma vez subiu no pódio. Já são cinco eventos na sequência: Grand Slam de Tóquio (bronze), Grand Slam de Paris (ouro), Grand Prix da Tunísia (prata), Grand Slam do Rio de Janeiro (bronze) e Copa do Mundo de São Paulo (ouro). “Tive um dia muito bom e ser regular no Circuito Mundial faz diferença. Luto para vencer por ippon e para ouvir o hino brasileiro. Isso é o que me motiva. Estou muito feliz em competir em casa, diante da minha familia e amigos”, diz Guilheiro, que na final superou o russo Sirazhudin Magomedov por ippon (três punições). Na semifinal, Leandro venceu em 10 segundos o também russo Ivan Nifontov, atual campeão mundial da categoria. Quem também vem tendo um ano muito bom é o médio Hugo Pessanha. Após a conquista do ouro no Grand Slam do Rio, há uma semana, o carioca voltou a subir no lugar mais alto. A boa fase tem explicação. “O bom momento é resultado de muito treino, trabalho, determinação e confiança. Além do apoio do meu clube, treinadores e familiares. Com certeza é uma fase especial na minha carreira, onde estou colhendo frutos de muita dedicação. Queria agradecer também aos torcedores, que me empurraram nessa conquista”, diz Pessanha, que na decisão bateu na final por yuko o georgiano Varlam Lipartelani.
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E o agradecimento é merecido. A torcida foi um show a parte na Copa do Mundo de São Paulo. Mais uma vez cerca de 4 mil pessoas lotaram o ginásio durante todo o dia. O campeão mundial Luciano Corrêa teve na torcida o apoio especial do pai Seu Raimundo, principalmente na final com o russo Tagir Khaybulaev. Luciano teve que lutar de maneira estratégica para ficar com o ouro. “Com a nova regra que impede o ataque direto às pernas o judô ficou muito equilibrado e competitivo. É preciso trabalhar muito para seguir conquistando bons resultados. É um gostinho a mais ganhar aqui no Brasil. As lutas foram difíceis e gostaria de agradecer esta torcida que me apoiou do início ao fim. Essa medalha também é deles”, afirma Luciano. Superados na decisão, Rafael Silva (+100kg) e Mayra Aguiar (-78kg) acreditam que o resultado ajudará a ganhar ainda mais experiência internacional. “Faltou mais experiência, vou procurar melhorar para conquistar resultados melhores no futuro. A medalha de prata é muito bom para mim. O objetivo no judô é sempre buscar a medalha olímpica e vou buscá-la em Londres 2012”, disse Rafael.
Kitadai vibrou e se emocionou muito com a conquista do bronze
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“Foi questão de pontuação que decidiu a luta. Serve de lição e experiência para poder buscar novas medalhas. Vamos trabalhar mais para isso”, afirmou Mayra. Maria Portela (-70kg) conquistou sua segunda medalha em copas do mundo ao bater na disputa do bronze a suíça Juliane Robra por yuko. “Tive que ter muita calma e pensar estrategicamente para conquistar esta medalha. É especial para mim vencer aqui em São Paulo, onde treino e tenho meus amigos. Ela é muito experiente e foi uma grande disputa de medalha”, contou Maria Portela.
Circuito Mundial O Circuito Mundial de Judô foi criado pela Federação Internacional de Judô em 2009. O calendário reúne 26 eventos, entre Máster, Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo, todos valendo pontos para o ranking mundial. A partir deste ranking é que serão definidos os atletas que participarão dos Jogos Olímpicos de 2012. A contar de maio deste ano, todas as competições já valem pontos em busca da vaga para Londres 2012. A Copa do Mundo de São Paulo foi oficialmente aberta pelo secretário de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo, Valter Rocha. Também participaram da solenidade o deputado federal Walter Fel-
Luciano Correa como sempre impecável e preciso.
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dman, o vereador de São Paulo e campeão Olímpico Aurélio Miguel, a coordenadora de gestão de esportes de alto rendimento, Magic Paula, o presidente da CBJ Paulo W. Teixeira e o presidente da Hebraica, Arthur Rotemberg.
Campeões Olímpicos Marcam Presença Ícones do judô brasileiro, os campeões olímpicos Aurélio Miguel (Seul 88) e Rogério Sampaio (Barcelona 92) estiveram no ginásio da Hebraica acompanhando a Copa do Mundo de perto. Vereador na cidade de São Paulo, Aurélio Miguel reconhece a importância do evento para o desenvolvimento do judô. “O Grand Slam foi um grande torneio e esta Copa do Mundo de São Paulo também está mostrando a capacidade do Brasil realizar eventos. Além disso, a oportunidade que a seleção tem de entrar numa competição com quatro equipes dá aos atletas a chance de pegar nos quimonos dos melhores judocas do mundo. O Brasil estar inserido no Circuito Mun-
Junior, Luis, Eduardo Costa, Chico, Eduardo e Hatiro
José Pereira presidente nacional de arbitragem
O campeão olímpico Rogério Sampaio com Francisco de Carvalho presidente da FPJ
Eduardo Pinho e Lucas
Maurício, Aline Baião, Cleto, Danielle, Junior e Daniel
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dial é fundamental, pois, com o ranking, os atletas de todo mundo têm de vir aqui competir e isso é algo que não acontecia no passado”, diz Aurélio Miguel. Rogério Sampaio lembrou que nos tempos de atleta não teve a chance de disputar um evento internacional de grande porte em casa. “Quando estava na melhor fase da minha carreira, não tive a chance de mostrar o meu judô diante dos amigos. É um sonho o Brasil receber eventos como o Grand Slam e a Copa do Mundo. Quando vemos uma competição deste nível, com atletas diferenciados e com essa organização, sem dúvida ficamos felizes”, afirmou Rogério Sampaio.
Gil, Chico, Eduardo, Loro
Rogério Sampaio e Odair Borges
Burgos, Loro e Renato
Junior e Amanda
Daniel Hernandes com seus filhos
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Masculino -60 kg 1. MUDRANOV, Beslan
(RUS)
Masculino -66 kg
Masculino -73 kg
1. HASHBAATAR, Tsagaanbaatar (MGL)
1. MENDONCA, Bruno
(BRA)
2. GUEDEZ, Javier
(VEN)
2. FASIE, Dan (ROU)
2. ISAEV, Mansur
3. KITADAI, Felipe
(BRA)
3. MOGUSHKOV, Musa (RUS)
3. NYAM-OCHIR, Sainjargal
3. PELIM, Phelipe
(BRA)
3. REVITE, Luiz
3. TRITTON, Nicholas
5. JOKINEN, Valtteri
(FIN)
5. PESSOA, Sergio
(CAN)
5. CUNHA, Leandro
7. CHAMMARTIN, Ludovic 7. KUNIHIRO, Aaron
(SUI)
(USA
Masculino -81 kg 1. GUILHEIRO, Leandro
(BRA)
2. MAGOMEDOV, Sirazhudin 3. LUCENTI, Emmanuel 3. NIFONTOV, Ivan 5. CIANO, Antonio 5. ELIAS, Nacif
(RUS)
(ARG)
(RUS) (ITA)
7. HAFIZ, Hussein
7. LOURENCO, Denilson (BRA)
7. HUYSUZ, Sezer
Masculino -90 kg
Masculino -100 kg (BRA)
2. LIPARTELIANI, Varlam 3. BAGNOLI, Lorenzo
7. ROSATI, Diego
(GEO)
(ITA)
(GRE)
5. NYMAN, Marcus
7. VALOIS-FORTIER, Antoine (CAN)
(CAN)
7. ALEXANIDIS, Lavrentis (GRE)
1. PESSANHA, Hugo
(ARG)
7. SCHIRNHOFER, Max
(TUR)
1. CORREA, Luciano
(BRA)
2. KHAYBULAEV, Tagir
(RUS)
3. MAKHMADOV, Zafar
(RUS)
(GER)
5. HONORATO, Carlos
(SWE)
(BRA)
5. ZHORZHOLIANI, Levan 7. BRATA, Daniel
(AUT)
(POL)
(EGY)
3. PETERS, Dimitri
(BRA)
(MGL)
(BRA)
5. WILKOMIRSKI, Krzysztof
5. CAMILO, Tiago (CAN)
(BRA)
5. JUNIOR, Moacir
5. MIYARAGCHAA, Sanjaasuren (MGL)
3. ILIADIS, Ilias
(BRA)
7. PERRAULT, Guillaume
(BRA)
(RUS)
(GEO)
(ROU)
7. LEONARDO, Leite
(BRA)
Masculino +100 kg 1. ZIMMERMANN, Robert 2. SILVA, Rafael
(BRA)
3. BIANCHESSI, Paolo 3. BOR, Barna
(GER)
(ITA)
(HUN)
5. BRAYSON, Oscar
(CUB)
5. WOJNAROWICZ, Janusz 7. HERNANDES, Daniel 7. SANTOS, Walter
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(POL)
(BRA)
(BRA)
Femino -48 kg 1. MENEZES, Sara 2. LIMA, Taciana
(BRA)
(BRA)
3. PARETO, Paula 3. WU, Shugen
(ARG)
1. KUZYUTINA, Natalia (RUS)
1. LUPETEY, Yurisleidis
2. BUNDMAA, Munkhbaatar
2. ZABLUDINA, Irina
3. HE, Hongmei
5. MOSCATT, Valentina
(ITA)
7 KONDRATYEVA, Nataliya (BRA)
(RUS)
7. HEIN, Marlen
(ESP)
(TUR)
1. CORTES, Onix (GER)
(ITA)
7. CARRASCOSA, Ana
1. XU, Lili
(USA) (GER)
5. BELLORIN, Concepcion 5. SILVA, Rafaela
7. SAMAT, Aynur
(CUB)
(RUS)
3. WAECHTER, Viola
5. MIRANDA, Erika (BRA)
Femino -70 kg
2. MALZAHN, Claudia
3. MALLOY, Marti
(CHN)
Femino -63 kg (CHN)
(MGL)
(CUB)
5. FORCINITI, Rosalba
(ESP)
7. POLZIN, Daniela
Femino -57 kg
3. BERMOY, Yanet
(CHN)
5. BLANCO, Oiana
Femino -52 kg
(ESP)
(BRA) (GER)
7. MELANCON, Joliane
(CAN)
Femino -78 kg (CUB)
2. MARZOK, Iljana
1. HARRISON, Kayla
(GER)
2. AGUIAR, Mayra
(USA)
(BRA)
3. ABEL, Yaritza
(CUB)
3. BLANCO, Cecilia
(ESP)
3. ROBERGE, Catherine
3. KOVAL, Vera
(RUS)
3. PORTELA, Maria
(BRA)
3. ZHANG, Meiling
5. KOENIG, Kylie
(AUS)
5. ROBRA, Juliane
5. SILVA, Mariana
(BRA)
5. ROJAS, Maria
(SUI)
7. LABAZINA, Marta
(RUS)
7. WILDIKAN, Lior
7. VELASCO, Diana
(COL)
7. ZUPANCIC, Kelita
(CHN)
5. CASTILLO, Yalennis
(VEN)
5. WOLLERT, Heide
(ISR)
7. COTTON, Amy
(CAN)
(CAN) (CUB)
(GER)
(CAN)
7. GALEONE, Assunta
(ITA)
Femino +78 kg 1. ORTIZ, Idalis 2. QIN, Qian
(CUB)
(CHN)
3. DONGUZASHVILI, Tea
(RUS)
3. ZAMBOTTI, Vanessa
(MEX)
5. KOCATURK, Gulsah
(TUR)
5. MOJICA, Melissa
(PUR)
7. ALTHAMAM, Maria Suelen 7. NUNES, Rochele
(BRA)
(BRA)
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Aspectos Pedagógicos do Judô
Por Anderson Dias de Lima Foto Budopress
Competição X Princípios e Propósitos Filosóficos do Judô
No artigo anterior, propus uma reflexão sobre o judô, a criança e a competição. Neste, quero aprofundar mais um dos tópicos ali analisados: “A prática do judô, no que diz respeito à possível compatibilidade dos seus aspectos desportivos em relação aos princípios filosóficos, formativos e educacionais estabelecidos pelo seu criador”. Segundo Jigoro Kano, no livro (kodokan Judo) - tradução livre: “(...) Judô é mais que uma arte de ataque e defesa. É um modo de vida. (...) o judô é uma disciplina física e mental, cujas lições são facilmente aplicáveis à gestão de nossas atividades diárias. O princípio fundamental do judô, que governa todas as técnicas de ataque e defesa, seja qual for o objetivo, será mais bem conseguido mediante a utilização da máxima eficiência da mente e do corpo para o seu efeito final. O mesmo princípio aplica-se às nossas atividades cotidianas, o que nos leva a uma vida mais racional. Praticar judô não é a única maneira de entender este princípio universal, mas é como eu cheguei a uma compreensão do mesmo, e é o meio pelo qual tento iluminar os outros”. Pela prática do judô no seu dia a dia, tomamos contato com alguns dos seus princípios filosóficos que devem nortear as nossas ações dentro e fora dos tatames. Princípios esses que têm suas origens e
conceitos construídos ao longo da história e da sabedoria dos povos orientais. Quero refletir com vocês sobre aqueles que serviram de base para a reestruturação e nova formatação do antigo ju jutsu, Ju Jitsu ou jiu jitsu e que deu origem à construção da proposta do Kodokan Judô. Comecemos por uma análise do significado da nomenclatura escolhida para identificar, de forma geral, a nova metodologia proposta pelo mestre Jigoro Kano: “JU”: Ideograma identificando suavidade, não resistência: É o mesmo Ju do antigo Ju Jutsu ou Ju Jitsu. Este conceito nos remete à ação executada com suavidade, tanto do ponto de vista técnico quanto do ponto de vista das relações humanas. O exercício da gentileza; a prática da fidalguia; a inter-relação pessoal harmônica; a sabedoria na solução de problemas; a superação dos obstáculos e conflitos fundamentados no uso da inteligência racional e sem violência. Um dos maiores exemplos prático do uso racional da força e do princípio do “ceder para vencer” pode ser observado na história fantástica de Mahatma Gandhi. Usando o princípio da não violência, liderou o seu povo e libertou a Índia do domínio da poderosa Inglaterra, deixando seu exemplo fortemente gravado para toda a humanidade. Isto fica bem ilustrado em uma de suas ce-
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lebres frases: “De modo suave, você pode sacudir o mundo” - Mahatma Gandhi. “DO”: Ideograma significando caminho, via, meio, modo:Aqui temos a escolha minuciosa de Jigoro Kano, pelo ideograma que refletisse bem, na nomenclatura, o que ele propunha como objetivos a serem alcançados para a nova formatação da antiga Arte Suave (Ju Jutsu ou Ju Jitsu). Vera Lucia Sugai, em seu livro “O Caminho do Guerreiro”, cita palestra de Jigoro Kano de 1898, explicando, do ponto de vista filosófico, a sua escolha pelo “Do” (Caminho) em substituição ao Jitsu (Arte): “Por que então o denominei Judô Kodokan ao invés de Jiu-Jitsu? Porque o que eu ensino não é simplesmente Jutsu ou Jitsu – arte ou prática. De fato, eu ensino o Jiu-Jitsu, mas é sobre o “Do”, caminho ou princípio que gostaria de me estender de forma especial” Quero entender que Jigoro Kano dava um especial significado à utilização desse ideograma compondo a denominação de JUDÔ (Caminho da suavidade), para identificar a nova formatação que dava à antiga arte de combate utilizada, até antão, para a formação de guerreiros. Precisamos entender o “Do”, então, como um meio, um princípio, um método, um conjunto de etapas a serem seguidas para se atingir o objetivo final do judô, que seria a formação completa e integral, físico e mente, do homem moderno. As-
“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho” sim, fica bem clara a diferenciação básica da antiga arte de guerra que compunha o programa rígido de formação dos samurais, para a moderna metodologia de educação do físico e da mente proposta por Jigoro Kano para o Kodokan Judô. Portanto, o segredo está no caminho a ser seguido e no aprendizado que o ele pode proporcionar aos seus “caminhantes”. Temos o caminho como significado pedagógico, como estudo, como formação e aprendizado, cujas vivências ao longo do seu percurso tornarão o homem mais sábio e mais preparado para compor uma sociedade mais racional e feliz. Mais uma vez, segundo Mahatma Gandhi: “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.
“Seiryoku Zen Yo” Princípio da máxima eficiência com o mínimo de esforço: No livro (Kodokan Judo) – tradução livre - Jigoro Kano dá sua explicação: “Para se entender o que quero dizer com gentileza ou suavidade, imaginemos diante de mim um homem cuja força é dez e que a minha força seja sete. Se ele me empurra com toda a sua força, com certeza eu cairei, mesmo que resista com toda minha capacidade. Será a minha força contra a força do adversário. Mas, se ao invés
de me opor, eu girar o corpo saindo da sua frente, mantendo o meu equilíbrio, ele se desequilibrará. Nessa posição incômoda, ficará fragilizado e impossibilitado de usar toda a sua capacidade, ficando a sua força reduzida a três, enquanto eu continuo com a minha força em sete. Agora, sou mais forte que meu adversário e poderei derrubá-lo com apenas metade da minha força, deixando a outra metade para outros fins. Mesmo sendo mais forte que seu adversário, num primeiro momento, é melhor ceder. Ao fazê-lo, irá economizar energia para usar quando a do seu oponente se esgotar.”
desse princípio, o “ceder para vencer”, com a inteligência se sobrepondo ao uso da força bruta, podemos economizar muita energia física e mental na resolução dos nossos problemas diários. Viver com mais sabedoria e menos stress, evitar os conflitos desnecessários e desgastantes, situações tão corriqueiras na nossa vida moderna.
“Jita Kioey” Princípio do bem estar e beneficio mútuo: Sob o ponto de vista filosófico, podemos dizer que este é o propósito final, estabelecido por Jigoro Kano, para a prática do judô.
Este princípio se confunde com o “JU”, conceito de suavidade, e praticamente resume em si todos os demais. Pois, pela aplicação prática do Seiryoku Zen Yo (máxima eficiência com o mínimo de esforço) temos a base técnica e filosófica por onde o mestre edificou a construção do judô. Ele nos leva a refletir sobre a inteligência se sobrepondo ao uso da força bruta, o “ceder para vencer”. Não podemos deixar de pensar aqui, também, nas relações humanas no seu dia a dia. Quanta energia desperdiçada nos conflitos onde impera a “força bruta”, tanto no aspecto literal quanto no aspecto figurado do termo! Se nos habituarmos a usar da essência
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Não se consegue aprender, e muito menos se desenvolver na prática do judô, sem a ajuda de outro praticante. Na competição, menos ainda, pois, sem um oponente, não se tem um vencedor. Portanto, temos de ter consciência de que, acima de qualquer coisa, nós, praticantes de judô ou não, somos um organismo único, do ponto de vista dos objetivos a serem atingidos. Todos vamos nos beneficiar ou nos prejudicar com as atitudes de cada um, assim como as atitudes de cada um beneficiarão ou prejudicarão o grupo como um todo. Esta relação do dia a dia dos praticantes, fundamentada nos princípios acima listados, levam-nos ao Jita Kyoei, a prosperidade e os benefícios mútuos proporcionados pelo judô. Jigoro Kano, citado pelo Journal of Combative Sport em palestra proferida na Grécia, em Atenas, em 05/6/1934 (resumo e tradução livre), disse: “Para que uma sociedade possa funcionar como um organismo, precisa ser bem organizada, de modo que cada membro do grupo possa agir em harmonia com os outros. Esta harmonia só pode ser alcançada e mantida pela concessão das condutas egoístas e pela ajuda mútua de seus membros. Estas concessão e ajuda mútua são um princípio fundamental do judô, muito importante para o aperfeiçoamento da vida social.”
Competição de Judô x Princípios Filosóficos Observando a evolução do judô ao longo de sua história, especialmente, nos seus aspectos desportivos, gostaria de refletir com vocês, caros leitores, sobre a relação e a compatibilidade desses princípios filosóficos, educacionais e formativos com o processo que direciona o ambiente da competição. Para tanto, quero propor essa reflexão sobre alguns tópicos hipotéticos, porém não tão raros de serem observados no processo do judô competitivo: 1. Quando pensamos a competição de judô sob o ponto de vista puramente desportivo, no qual o que vale é a vitória pura e simplesmente, com a finalidade única de subjugar o oponente e se sobressair como campeão, podemos admitir a ple-
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nitude de interação dos princípios filosóficos, tão bem elaborados pelo mestre Jigoro kano? 2. Quando o meu objetivo enquanto competidor é apenas o de superar meus oponentes, mostrando a minha superioridade atlética para galgar o lugar mais alto no pódio e me vangloriar com a vitória, estarei me beneficiando plenamente e promovendo benefícios aos demais membros da comunidade? 3. Quando o professor, na ânsia que seu pequeno aluno de judô, uma criança em formação, seja um grande campeão, do ponto de vista do desempenho atlético, promove a sua especialização precoce em detrimento da plenitude do seu desenvolvimento, tanto do ponto de vista atlético quanto do ponto de vista biológico, psíquico e social, estará praticando os princípios educacionais do judô? 4. O mesmo professor ou técnico à beira do tatame, gritando, gesticulando e dirigindo-se aos árbitros, organizadores, colegas e outros de forma acintosa e deselegante, exigindo do seu pequeno judoca atitudes de um atleta adulto, estará ele praticando integralmente os princípios de Jigoro Kano propostos pelo Kodokan Judo? 5. Quando incentivamos os senhores pais para que tratem seu filhos, pequenos alunos de judô, como se fossem grandes atletas olímpicos, supervalorizando os resultados atléticos como se fossem o bem maior da prática, estaremos conformes com os princípios filosóficos acima listados e analisados? 6. Quando, no ambiente de competição, vemos cenas de demonstração de arrogância, soberba, vaidade, egoísmo e de
embates entre técnicos, atletas, árbitros, dirigentes, organizadores, familiares, torcedores, nos quais a solução dos conflitos prima apenas pelo desrespeito e o uso da força bruta, sem o mínimo de bom-senso, estamos focados nos verdadeiros propósitos para a prática do judô? Seriam, então, os aspectos desportivos e competitivos do Judô incompatíveis com seus princípios filosóficos, educacionais e formativos? Certamente que não! Penso que o mestre Jigoro Kano idealizou a prática do judô sempre orientada pelos seus princípios filosóficos, tanto no Dojô (ambiente de ensino e aprimoramento) quanto no Shiai Jô (ambiente de competição) e, especialmente, na vida cotidiana dos seus praticantes. Não bastassem os fundamentos dos princípios filosóficos acima analisados, o mestre deixa isso bem claro no teor de algumas das suas conhecidas frases: “Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade.” “Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário, o que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.” “Judô não é uma luta, é uma arte.” “Quem teme perder já está vencido.” “O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos
seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende.” “Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas.” “Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo a obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.” “Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.” “O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.” Inclusive, o ambiente competitivo é um momento muito rico, no qual afloram com muita intensidade todos os sentimentos humanos, tais como o medo, a raiva, a inveja, a alegria, a tristeza, a angústia, a felicidade e outros. Logicamente, para uma vida social saudável e harmônica, é preciso que tenhamos controle adequado
sobre todos esses sentimentos. E nada melhor para controlar esses sentimentos, na moderação de nossas ações, do que a aplicação prática dos princípios filosóficos acima listados. A maneira como lidamos com as situações do judô desportivo é que irá determinar a compatibilidade ou não desse processo. De que forma ,então, essa compatibilidade pode ocorrer e ter melhor proveito? Basta que foquemos a competição de judô revestida do seu devido valor, dentro de um processo de educação do físico e da mente, como propunha o mestre Jigoro Kano. Se assim pensarmos, veremos que a competição passa a ser um MEIO e não um FIM. Já dizia o educador francês Pierre de Frédy, conhecido como Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna, na frase escolhida por ele para refletir o ideal dos referidos jogos: “O importante não é vencer, mas competir”. Frase que teve seu real significado bastante deturpado ao longo da história. Entretanto, seu conteúdo nos faz pensar a competição como um meio e não como um fim em si. Quanto ao judô, esse ideal parece ficar bem claro quando seu criador o propõe como um instrumento de prosperidade e benefícios mútuos. Reflitamos, agora, como poderíamos modificar cada uma das situações inadequadas acima relacionadas, quando pensadas do ponto de vista educacional e formativo, dentro dos verdadeiros propósitos do judô, em todos os seus aspectos? Como tal, veremos que as nossas atitudes não poderão desvincular-se dos princípios filosóficos acima refletidos, pois eles deverão nortear sempre a atitude do judoca, seja na prática pura e simples do judô, seja no ambiente competitivo, seja
na aplicação prática das técnicas, assim como na gestão de sua vida cotidiana. Isso tudo pode ser resumido nas palavras do próprio Jigoro Kano para definir o propósito fundamental do judô: “O JUDÔ é o caminho para a mais eficiente utilização da força física e espiritual; pelo seu treinamento de ataque e defesa, educa-se o corpo e o espírito, tornando a essência espiritual do JUDÔ uma parte do próprio ser. Desta forma será capaz de aperfeiçoar a si mesmo e contribuir com algo para valorizar o mundo. Essa é a meta final da disciplina do JUDÔ.” Assim, através da máxima eficiência do corpo e da mente, faremos jus a esta dádiva maravilhosa que a natureza nos deu de presente e que nos sobrepõe a todos os outros animais do planeta: a inteligência. Com o uso racional da força e das energias física e mental, pautados pelo espírito de solidariedade, estaremos contribuindo com a construção de um ambiente de prosperidade e benefícios mútuos e uma sociedade mais feliz. Referências bibliográficas ■ Kano, Jigoro. “KODOKAN JUDO” – By Kodansha International Ltd – Printed in Japan, 1994. JOURNAL OF COMBATIVE SPORT – Página eletrônica: http://ejmas.com/jcs/jcsart_ kano_0201.htm - Consultada em 01/07/2010. ■ PENSADOR.INFO – Página eletrônica: www.pensador.info/mahatma_gandhi_frases/3/ – Consultada em 29/06/2010. ■ PENSADOR.INFO – Página eletrônica: http://www.pensador.info/autor/Jigoro_kano/– Consultada em 30/06/2010. ■ Sugai, Vera Lúcia. “O caminho do guerreiro” Volume I – Editora Gente – São Paulo – SP. - 2000.
Anderson Dias de Lima é ● Graduado em Educação Física pela PUCCAM – 1986 ● Pós Graduado Latu Sensu – Universidade Castelo Branco – RJ – 1989 ● Kodansha 6º Dan – FPJ/CBJ – 2004 ● Diretor de Ensino e Credenciamento Técnico Desde 1998 ● Delegado Regional da 8ª região (Oeste) – Desde 2005 ● Membro da Comissão de Estudos da FPJ, nos Jogos Olímpicos de Atlanta – 1996 ● Membro da Comissão de Estudos da FPJ, no Campeonato Mundial de Paris-1997 ● Membro da Comissão de Cursos para Professores de Judô da FPJ - Desde l995 ● Membro da Banca Examinadora da FPJ no Exame de Graduação desde 1999 ● Professor da Disciplina “Princípios da Educação Física Infantil e Conceitos Pedagógicos Aplicados à Iniciação Desportiva”, no Curso para Provisionados
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Copa Revelação
2010
Mato Grosso do Sul é Campeão da
Copa Revelação Fotos Marcelo Lopes, Nilton Fukuda, Miguel Schincariol e Budopress
São Paulo (SP) - Buscando consolidar-se entre as principais competições do país, a Copa Revelação de Judô Cidade de São Paulo 2010 realizou-se no dia 25 de julho, nas dependências do Esporte Clube Pinheiros. Realizada em 2009 pela Associação Branco Zanol de Judô e por competentes profissionais, como o vice-campeão olímpico Douglas Vieira, o professor Ney Mecking e o coordenador Francisco dos Santos, e efetivada por meio de emenda orçamentária do campeão olímpico e vereador Aurélio Miguel, desde a sua concepção a competição traçou objetivos claros, como fomentar e promover a difusão da modalidade. Ancorado no indispensável apoio da Secretaria de Esportes do Município de São Paulo (SEME), Federação Paulista
Aurélio Miguel
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2010
JUDO BRANCO ZANOL
Branco Zanol
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Copa Revelação
2010
de Judô (FPJ), Confederação Brasileira de Judô (CBJ), e de novos parceiros, como o Esporte Clube Pinheiros, Instituto Vita e Kimonos Dragão, o torneio recebeu este ano representantes de 15 estados. Branco Zanol e o vereador Aurélio Miguel, responsáveis pela copa, falaram sobre os objetivos e metas da competição. “A realização do torneio no ano passado deveu-se a uma sucessão de fatos que teve início com um desafio lançado pelo Aurélio para que fizéssemos um torneio que resgatasse o espírito dos campeonatos interestaduais realizados na década de 80 pelo sensei Mateus Sugizaki e sua equipe, contando, para isso, com uma estrutura condizente com a qualidade dos judocas brasileiros. Abraçamos o projeto e conseguimos chegar a esta segunda edição”, disse Branco. Para Aurélio Miguel, a Copa Revelação abre novas perspectivas para as categorias de base. “É fato que uma política pública eficaz produzirá resultados concretos a médio e longo prazo, interferindo diretamente em questões relacionadas ao esporte, saúde e educação. Precisamos prioridade e atitude contínuas em relação aos jovens atletas do país”, frisou o campeão olímpico.
Japão, o prêmio máximo As propostas técnico-educativas da Copa Revelação são bem claras: a promoção e difusão do judô no Brasil; o desenvolvimento e o estímulo à prática aos jovens e adolescentes; a revelação e detecção de novos talentos; a congregação dos participantes, propiciando seu intercâmbio social, cultural e esportivo, além da viabilização de intercâmbios nacionais e internacionais visando melhorar a performance de seus participantes. Dessa forma, em 2009, a organização do torneio enviou quatro judocas a Montreal, no Canadá, para treinamentos com a seleção olímpica local e um curso técnico com o japonês campeão olímpico Kosei Inoue, além de aulas intensivas de inglês. O resultado foi altamente positivo. Em 2010, a organização da copa enviará os judocas Marcus Gavey da Silva Braga (SP) e Manoela Braga (RS), escolhidos como os dois melhores atletas do campeonato, para assistirem ao Campeonato Mundial Sênior de Judô, que ocorrerá em Tóquio, no Japão, em setembro. De acordo com o professor kodansha Ney Mecking, coordenador da banca examinadora que escolheu os atletas, a avaliação abrangeu diversos aspectos. “Os critérios
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Banca Examinadora
JUDO BRANCO ZANOL
Coordenador: Ney Mecking Roberto Machusso Mauro Junqueira Marcelo Mozzilli Sérgio Ferrante João Claudio Gil Rodolfo Yamaiose Marco Costa Denilson Lourenço Monica Angelucci Cristhiane Parmigiano Priscila Marques Fabiane Okuda Luciana Ohi Roberta Bittencourt
utilizados tiveram como prioridade a obtenção do Ippon durante os combates, fossem eles obtidos tanto em tati-waza quanto em ne-waza. Também foi considerado o número de wazaris e yukos, a diversidade na utilização de técnicas, menor tempo para o término das lutas, capacidade atlética e menor incidência de penalidades, entre outros itens”, explicou Mecking.
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Copa Revelação
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Clínicas de Ne-waza e Tati-waza Neste ano, além dos excelentes combates, a Copa Revelação inovou e ofereceu aos participantes uma clínica de ne-waza com o medalhista olímpico Flávio Canto, e a clínica de tati-waza com Leandro Guilheiro, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Atenas/2004 e Pequim/2008.
Copa Revelação Apresentou a Exposição O Judô e Seus Heróis Mostrando todo o comprometimento de seus idealizadores com a história do judô brasileiro, em paralelo à Copa Revelação foi apresentada a exposição O Judô e Seus Heróis. A mostra, que ficou aberta durante o período da competição, resgatou alguns dos mais importantes momentos da história do judô verde-amarelo no último século. Buscando retratar, por meio de fotos e textos, uma pequena e particular parte da história do judô, a exposição passeia por momentos marcantes do judô nacional, mostrando em perspectiva muito própria características e personagens de cada época. “Procuramos aprofundar e valorizar os diversos aspectos que ajudaram a moldar a história do judô paulista e brasileiro durante os últimos 100 anos. Resgatamos ícones da modalidade, que deram suas vidas para que o judô adquirisse credibilidade e respeitabilidade desde a sua chegada ao país”, disse Carlos Bortole, idealizador da exposição. “Tenho certeza de que a mostra agradou aos amantes do judô e do esporte em geral”, disse Branco Zanol, diretor geral do evento.
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Buscando a Perfeição O Troféu Ippon 2010 foi entregue aos judocas que mais Ippons conseguiram em suas respectivas categorias. E mais uma vez a Copa Revelação de Judô homenageou grandes personalidades da modalidade. Em 2009, dezesseis judocas que fizeram história nos tatamis nacionais e internacionais tiveram seus nomes gravados no troféu, como forma de reconhecimento por suas destacadas carreiras. Neste ano não foi diferente. A intenção da organização ao colocar este prêmio em disputa tem objetivos bem definidos: estimular os jovens judocas na busca da técnica definitiva e trazer para o presente os judocas que ajudaram a construir o passado e que servirão de exemplo para o futuro das novas gerações.
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Copa Revelação
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Homenageados Troféu Ippon 2010 Super Ligeiro Taciana Lima, judoca gaúcha que disputou as Olimpíadas de Sydney/2000 nesta categoria. Rodolfo Yamaiose dominou a categoria nos anos 80/90. Em 95 foi bronze no Pan de Mar Del Plata. Ligeiro Sarah Meneses, a piauiense é bicampeã mundial Júnior. Eleita personagem olímpica do país em 2009. Sergio Pessoa venceu a tradicional Copa Jigoro Kano em 86 e foi atleta olímpico em Seul/88. Meio-Leve Erica Miranda, atleta do Minas Tênis Clube e quinta colocada no Mundial de 2007, no Rio de Janeiro. João Derly que em 2005 conquistou o inédito título mundial e, em 2007, sagrou-se bicampeão do mundo. Leve Ketleyn Quadros, bronze em Pequim/2008, foi a primeira brasileira a subir ao pódio em esportes individuais. Roberto Machusso disputou as Olimpíadas de Montreal em 1976 e fez história no judô nacional. Meio-Médio Rosicléia Campos, a treinadora da seleção brasileira que disputou as Olimpíadas de Barcelona e Atlanta. Tiago Camilo, prata olímpica em Sydney/2000 e bronze em Pequim/2008. Campeão mundial em 2007. Médio Miriam Bezerra, campeã pan-americana em 84 e sul-americana em 85 (in memoriam). Carlos Honorato, o vice-campeão olímpico em Sydney/2000, que também foi bronze no Mundial de 2003. Meio-Pesado Edinanci Silva, bronze nos mundiais de 97 e 2003, esteve em quatro Olimpíadas: Atlanta, Sydney, Atenas e Pequim. Mario Sabino Júnior disputou as Olimpíadas de 2000/2004. Foi ouro no Pan e bronze no Mundial, em 2003. Pesado Edilene Andrade, a mineira que disputou as Olimpíadas de Barcelona/92 e Atlanta/96 no peso pesado. Frederico Flexa, o pesado carioca que disputou as Olimpíadas de Los Angeles/84, Seul/88 e Atlanta/96.
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Classificação Geral Masculino
Feminino
Super Ligeiro
Super Ligeiro
1º - Guilherme Barrreto Locio - AM
1º - Tawany Gianelo da Silva - SP
2º - Leonardo Tavarez Nelo - RJ
2º - Maria Eduarda Pereira Gomes - SP
3º - Luiz Claudio de Lima Jr - SP
3º - Andressa. Yamakawa Tsuha - MS
3º - Paulo Tadao Ijishi Tanaka - SP
Ligeiro
Ligeiro
1º - Nathalia Orpinelli Mercadante - SP
1º - Caimã de Oliveira Tonioli – SC
2º - Bianca de Lima Gonçalves - RJ
2º - Giovani Heck de Góis - RS
3º - Luana Barbosa de Mendes - SP
3º - Rodrigo Verçosa Lopes - PI
3º - Rafaelly de Jesus - MS
3º - Vitor Hugo Carvalho – SP
Meio Leve
Meio Leve
1º - Tamiris C. da Silva - SP
1º - Nicolas Felipe Almeida Santos - SP
2º - Nathalia Cássia Ferreira Dias - SP
2º - Lucas Nascimento Bernardo - SP
3º - Mayra Maiquele de Aquino Suzano - MS
3º - Pedro Souza Ximenes - RS
3º - Brenda de Lima Gonçalves - RJ
3º - Luiz Marcos Souza Freire – RJ
Leve
Leve
1º - Michelle Barros de Oliveira - MS
1º - Ricardo Luis Silva Santos Jr - SP
2º - Brenda Garcia - PR
2º - Leonardo Machado Rodrigues - RS
3º - Jessica Pereira - RJ
3º - Willian R. Pereira - SC
3º - Alexia Thais W. Castilhos - RS
3º - Luiz Paulo Ghellere DalPIaz – MS
Meio Médio
Meio Médio
1º - Ana Carla Rios Grincevicius - MS
1º - Marcus Gavey da Silva Braga - SP
2º - Karine Couto - RJ
2º - Pedro Victor Fonseca Resende - MA
3º - Thainy Daiane C. Sebastião - SP
3º - Thiago Henrique Silva Chiodi - SP
3º - Mariana Braga da Rosa - RS
3º - João Marcelo B. de Alencar - MS
Médio
Médio
1º - Manoela Braga - RS
1º - Lucas Samir Duran - DF
2º - Mariana de Oliveira Veiga - MS
2º - Jose Antonio de Almeida Junior - RJ
3º - Daniela Carla Oliveira - CE
3º - Alisson Mendonça da Silva - SC
3º - Larissa Corrêa Miquinyoty - SP
3º - Ricardo Vinicius Maldonado - SP
Meio Pesado
Meio Pesado
1º - Lorhanna Saboya - PR
1º - Gabriel Gouveia de Souza - SP
2º - Luana Gasparini dos Santos - SP
2º - José Paulo PInotti Ferreira Junior - ES
3º - Camila Caroline Moreira Ferreira - AM
3º - Henrique Eyroff - SC
4º - Beatriz Santos De Oliveira - SP
3º - Paulo Roberto de Araujo Junior - SP
Pesado
Pesado
1º - Sibilla M. Jacinto Faccholli - SP
1º - Marcio Belem dos Santos - RJ
2º - Camila Gebara Nogueira - MS
2º - Lucas Lima - RN
3º - Thuane Salem de Assis - SP
3º - Matheus Moreira Santos Guevara - SP
4º - Mariana V. da Silva Menezes – RJ
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3º - Marco Antonio da Silva Junior - SP
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Copa Revelação
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Foi muito gratificante ver Willian, Douglas, Dagnino, Hungaro, Carmona e AndrĂŠia Berti grandes judocas do passado a frente de um evento voltado para a base
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Por Paulo Pinto Fotos Arquivo
Projeto Social de Goiás Judô do Futuro Lhofei Shiozawa
É Exemplo de Inserção Social Fundada em 28 de fevereiro de 2006, a ONG Organização Atitude Social de Inhumas – GO, criou o projeto de inclusão social Judô do Futuro Lhofei Shiozawa. Idealizado pelas judocas inhumensses Ana Vitoria Pimentel de Araújo e Fernanda Pimentel de Araújo, e viabilizado economicamente pela iniciativa privada de Inhumas, o projeto que atende dezenas de crianças carentes é muito mais que um ideal de vida, é um exemplo que deveria ser seguido por todos aqueles que desejam um Brasil melhor Responsável pela fundação e coordenação da ONG Atitude Social, Luiz Fernandes de Araújo Júnior, o engenheiro agrônomo que viu no judô a possibilidade de agregar qualidade de vida e proporcionar capacitação profissional aos jovens carentes de sua cidade, defende o princípio de que o destino do nosso país está em nossas mãos. Júnior é diretor da Platec - Planejamento Técnico Agropecuário LTDA. Empresa do agronegócio em projetos de gestão, topografia e ambiental, com grande participação no projeto, e é vicepresidente da Federação Goiana de Judô – FEGOJU. Júnior destaca que tudo começou pela iniciativa das duas filhas judocas, que queriam ajudar no desenvolvimento sociocultural das crianças de sua cidade. “O projeto foi idealizado por minhas filhas Fernanda e Ana Vitoria. Duas judocas que sabem da importância do judô na formação das crianças. Dessa forma, buscamos desenvolver um projeto que agregasse qualidade de vida para o maior número possível de crianças carentes de nossa cidade. O objetivo era plantar uma semente que, ao longo dos anos, pudesse dar frutos na formação de centenas de crianças, disseminando os princípios criados por Jigoro Kano, fomentando as-
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sim a prática do judô em nossa cidade.” Consciente dos desafios que iriam encontrar, o engenheiro agrônomo tratou de buscar apoio. “A concretização do nosso sonho se deu devido à importante ajuda de uma das maiores judocas brasileiras. Fundamos o projeto em 28 de fevereiro de 2006, quando tivemos contato com a Daniele Zangrando, e ela se dispôs a doar sua imagem para nossa ONG. A convidamos para ser a nossa madrinha e a partir daí tudo fluiu. Posteriormente houve um contato com a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, que de imediato permitiu a utilização de sua imagem para a divulgação de nosso projeto. E no dia da nossa fundação o Chitãozinho esteve presente.” Júnior explica que o sensei Shiozawa
participou ativamente da criação do projeto. “Nosso projeto nasceu com grande respaldo, e só não cresceu mais porque sabemos que não basta ter um determinado número de pessoas apoiando e trabalhando. Precisamos primeiro dar sustentabilidade e vida longa ao nosso ideal, para depois aumentar nossa capacidade gradativamente. Vemos muitos projetos nascendo e morrendo rapidamente, e nosso objetivo é tocar o Judô do Futuro enquanto tivermos vida. Esse é um compromisso que firmei com o sensei Shiozawa, pois esse era o sonho dele. Sua participação foi fundamental em todo o processo de implantação, e foi ele que escolheu a professora Tatiana Neiva para ser a nossa coordenadora. Ele sempre
Ana Vitória, Chitão, Danielle e Fernanda
confiou muito nela e hoje vemos que fez a escolha certa. Além do trabalho que desenvolve nos tatamis como professora, a Tatiana tem enorme carinho com as crianças. Exerce grande liderança com as famílias, e sistematicamente visita a casa daqueles que têm mais carência, providenciando o que for preciso, seja uma cesta básica, atendimento médico ou acompanhamento psicológico. Ela faz o acompanhamento e monitora o desenvolvimento de cada criança inscrita.” Uma das pessoas mais atuantes no trabalho desenvolvido pela ONG, a judoca Tatiana Neiva fala sobre a necessidade de crescimento do trabalho. “Este é um projeto que administramos com grande carinho, e certamente o número de crianças atendidas deverá crescer. Minha formação foi nos tatamis e minha vida sempre foi competir, mas esta experiência tem sido muito importante em meu processo de evolução. Além disso, hoje posso continuar nas competições, acompanhando os meninos e as meninas que estão conosco. Em 2008 tivemos algumas crianças que se classificaram para as finais do campeonato brasileiro. Uma delas perdeu dois irmãos, um deles assassinado. A família tem muitos problemas, mas ela já deu outro rumo a sua vida. Participou do campeonato pré-juvenil realizado em Salvador (BA), e aos
Ana Vitória, Chitãozinho, Danielle, Milka, Shiozawa e Fernanda
poucos o judô está entrando em sua vida. Outra menina disputou o infanto-juvenil em Natal (RN) e promete bastante. Aos poucos as crianças estão avançando tecnicamente e em breve as medalhas começarão a surgir. No Brasileiro Regional Sub-13, realizado em Campo Grande (MS), tivemos um representante e agora, no Brasileiro Sub-15 que será realizado em Anápolis, teremos mais um representante do projeto. No mesmo contexto da evolução técnica de nossas crianças, temos o atleta Daniel Pereira, que começou no projeto e já é faixa roxa e se tornou o primeiro atleta monitor. Ele já está me auxiliando e recebe uma ajuda de custo da Platec.” Tatiana falou sobre a importância do convívio das crianças com personalidades dos tatamis. “Já recebemos a visita de vários atletas e técnicos da seleção brasileira, e nossas crianças ficam muito estimuladas com a presença destes ídolos. A Danielle Zangrando já esteve aqui várias vezes, e sempre agrega experiência ao nosso trabalho. Sua militância no projeto lhe rendeu a premiação de cidadã inhumensse, uma iniciativa que partiu da Câmara dos Vereadores e da Prefeitura de Inhumas, em retribuição ao carinho que dedica às nossas crianças. O Henrique Guimarães, o medalhista olímpico que em Atlanta conquistou o bronze, esteve em Inhumas dando uma palestra sobre sua trajetória, e lotou o auditório da Prefeitura de Inhumas. Outra fera dos tatamis que visitou nosso projeto foi Fúlvio Miyata, que hoje é técnico da seleção brasileira. Na oportunidade, Fúlvio saiu de São José dos Campos (SP) com sua equipe para participar da Copa Inhumas de Judô Lhofei Shiozawa, e gentilmente dedicou muita atenção às nossas crianças. Mas não recebemos apenas celebridades do judô brasileiro. Recentemente Carrie Chandler, a norte-americana pentacampeã pan-americana, que hoje é auxiliar técnica do Jimmy Pedro, técnico da seleção norteamericana de judô, visitou nosso projeto. Ela deu uma palestra muito bonita e importante, em abril passado, e doou o judogi que usava quando encerrou a carreira na seleção norte-americana. O judogi nos foi entregue como forma de ajuda ao projeto.” A professora descreve o importante apoio que tem recebido. “Contamos com a importante colaboração da Prefeitura de Inhumas, que faz o transporte de nossas crianças. A iniciativa privada de Inhumas nos oferece uma importante aju-
Jimmy Pedro e Fernanda
da financeira, e parte das despesas são custeadas pelo Júnior, que não mede esforços na manutenção de nossa instituição. Nossa proposta é fazer as pessoas entenderem que está em nossas mãos o poder de fazer um país melhor. Pretendemos que nossa iniciativa sirva de modelo de gestão em projetos que usem o esporte para dar qualidade de vida às crianças que estão em situação de risco. Apenas para reiterar a força do nosso trabalho, destaco que temos hoje aproximadamente 1.500 crianças esperando vaga para entrar no projeto. Já fui autorizada a fazer a triagem para dobrar nossa capacidade e agregar mais 50 crianças ao nosso projeto. Temos nossos critérios que visam atender aqueles que mais necessitam.” Júnior destacou a credibilidade que a ONG conquistou em todo o estado de Goiás. “Há muita gente séria e responsável avalizando nosso projeto social. Uma delas é Milca Severino, a secretária de Educação de Goiás, que conheceu nossa instituição e classificou nosso trabalho como exemplar. Milca é pedagoga da Universidade Federal de Goiás, e hoje é um ícone da educação em nosso estado. Está há dez anos à frente da Secretaria de Educação, e já passou por três governos. Sempre é convidada a permanecer no cargo devido à sua competência. É junto aos pais das crianças que estão em nosso projeto e de pessoas como a Milca Severino que buscamos ter credibilidade. Gente que quer o melhor para as crianças do estado de Goiás.”
“Atualmente 1.500 crianças esperam vaga para participar do projeto Judô do Futuro” Para Tatiana, a ampliação da estrutura e dos serviços oferecidos é premente. “Infelizmente, ainda não nos organiza-
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Resultados obtidos deixam prefeito otimista
Junior com a esposa Socorro e as filhas Fernanda e Ana Vitória em Boston onde Fernanda vive e treina no Dojô do Campeão Mundial Jimmy Pedro
mos a ponto de construir nossa sede própria, mas vamos chegar lá. O projeto inicial previa a construção de um minicentro de excelência para atender o maior número possível de crianças carentes. No momento em que o prefeito Abelardo Vale da Costa conheceu nosso projeto, percebeu a seriedade dele e doou uma área pertencente à Prefeitura de Inhumas para viabilizar a construção de nossa sede. Em breve deveremos encarar este desafio. Além do dojô, temos uma sala para fisioterapia e oferecemos atendimento médico e psicólogo para todas as crianças. Temos parcerias com o Colégio Municipal Alessandro Miguel, e é desta escola que são selecionadas as crianças do projeto. A academia Cia. do Corpo é outro importante aliado. O Hospital da Mulher faz todo o atendimento médico, que inclui a avaliação, exames médicos das crianças. A Prefeitura Municipal de Inhumas tem participação fundamental em todas as nossas ações, e faz o serviço de transporte de todas as crianças do projeto. Além dos serviços descritos, a empresa Platec Engenharia fornece os judogis e todo o material utilizado pelas crianças: camisetas, sacola, chinelo, kit higiênico e cestas básicas para os mais carentes. As taxas de inscrição nas competição, despesas de alimentação e transporte, para competições no estado ou fora dele, também são custeadas pela Platec Engenharia.”
Há cinco anos e meio no cargo, Abelardo Vaz Filho, prefeito de Inhumas, vê no projeto a possibilidade de reescrever os valores socioculturais do Brasil. “Sem dúvida alguma são projetos como o Judô do Futuro que criam condições reais de vivermos no futuro num Brasil melhor. Aliada a todo o desenvolvimento pessoal que o judô proporciona, a disciplina que oferece aos seus praticantes é enorme. Este é o diferencial desta modalidade, que acima de tudo trabalha a questão da socialização dos jovens.” No campo esportivo, Abelardo Vaz está otimista e crê que em pouco tempo Inhumas brigará por medalhas. “Este projeto já nos premiou excelentes resultados no campo social, e no que diz respeito à formação de talentos não é diferente. Temos vários atletas do projeto disputando medalhas em torneios regionais. Isso nos estimula muito, pois as conquistas arrastam mais jovens para os tatamis, e esse é o nosso grande objetivo. Tirar as crianças da rua e colocálas no dojô. Penso que a atitude de orientar as crianças para o esporte cria uma blindagem natural contra todos os malefícios sociais que acometem a sociedade contemporânea. Prova disso é que a maioria das crianças que estão no projeto, apresenta significativa melhora no rendimento escolar e no relacionamento familiar.” Sobre a questão da expansão das ações, Vaz é enfático. “Nossa meta é aumentar a capacidade do projeto, pois este é um desejo da população. Já proporcionamos inclusive uma área para a construção de uma sede própria, pois entendemos que o Judô do Futuro precisa ter vida independente e firmar-se de forma cada vez mais sólida. Na questão competitiva, a Prefeitura está arcando com as despesas das viagens dos judocas que representam nossa cidade. Devemos apoiar nossos atletas para formar
As idealizadoras do projeto Fernanda e Ana Vitória
uma geração vencedora.” O prefeito finaliza destacando os benefícios da prática do judô. “Vi no judô uma ferramenta tão importante no desenvolvimento social e na formação das crianças que meu filho, de apenas 2 anos e meio, já está numa escola de judô. Este é um esporte maravilhoso e só traz resultados positivos.”
Campanha vai arrecadar mais judogis para o Judô do Futuro O coordenador do projeto fala sobre a nova campanha que prevê a criação de um museu do judô. “Recentemente, lançamos uma campanha para montar futuramente em nosso projeto um pequeno museu com os judogis de grandes judocas do mundo todo. Cada judogi doado para nosso museu por um atleta de destaque será convertido pela Platec Engenharia em dez judogis novos para as crianças do projeto. Já temos judogis da Danielle Zangrando e do Jimmy Pedro. Temos as promessas de receber kimonos de Sergio Pessoa e Camila Minakawa.
Danielle Zangrando vê no projeto importante aliado na questão social Daniele Zangrando, a madrinha do projeto, avalia a iniciativa como altamente positiva. “Sou madrinha do projeto Judô do Futuro de Inhuma. O conheci através da judoca Fernanda Pimentel, filha do Júnior, numa concentração em 2005, em
Carrie Chandler, Fernanda e a prof. Tatiana com crianças do projeto
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Daniel Pereira Marques primeiro atleta do projeto a conquistar a faixa roxa e se tornar monitor, Fernanda Araújo, Danivaldo Franco Frutuoso, presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer, Maurício Roriz presidente da Federação Aquática e Adley Ferreira atleta do projeto
Nelico, Danielle e Abelardo Vaz prefeito de Inhumas
Belo Horizonte. Acabamos criando uma amizade e hoje o Júnior faz parte da minha família. Quando soube da proposta do projeto e conhecendo o caráter do Júnior e seu comprometimento com o futuro das crianças mais necessitadas, mergulhei de cabeça e passei a ajudar naquilo que foi preciso. Ele tem um coração enorme e se vê na obrigação de ajudar crianças que sonham ter uma vida melhor por meio do esporte. O Júnior está efetivamente dando oportunidade a dezenas de crianças terem uma vida melhor pela prática do judô. Estive em Goiânia há dois anos, e vi que já tinha criança do projeto ganhando medalha em competições oficiais. Fiquei muito feliz por constatar que este é um projeto que não abriu por abrir. É um projeto social que tem o propósito de formar cidadãos e atletas. E, além de todos os objetivos estarem sendo atingidos, está impondo a cultura da prática de uma modalidade esportiva numa região onde antes quase não existia. Lá tudo é feito com grande dedicação e amor. Os professores são excelentes e é oferecido material de primeira para as crianças, que por sua vez correspondem com o devido comprometimento. Percebemos que elas querem corresponder conquistando medalhas e títulos para sua cidade. Está havendo comprometimento e reciprocidade. Hoje o judô de Inhumas tem dezenas de crianças que evoluíram tecnicamente e em pouco tempo Goiás terá naquela cidade um de seus maiores polos de judô.” Daniele destaca a importância de criar uma cultura vencedora. “É uma responsabilidade muito grande você saber que dezenas de crianças têm em você um espelho de vida. Depois que ganhei os Jogos Pan-Americanos, em 2007, voltei ao projeto para conversar com as crianças, mostrar a medalha e tirar fotos com elas. Lembro que me viam como ídolo, como uma pessoa intocável. Mas sabemos que não é bem assim. Na verdade sou uma pessoa de carne e osso, que treinou muito e se preparou para conquistar vitórias e medalhas. Mas gosto de estar ali presente e mostrar a eles que não são diferentes de mim, e também
podem chegar lá. Todos que treinarem forte terão bons resultados. Apesar da distância, pelo menos uma vez por ano faço questão de estar por lá e participar do trabalho que é feito. Mostro a eles que. se quiserem de verdade, um dia poderão ser grandes campeões. Se não forem nos tatamis, serão campeões na vida, pelo simples fato de estarem no esporte, trilhando um caminho melhor e aprendendo a respeitar o próximo, pois este é dos principais fundamentos do judô.”
Henrique Guimarães destaca idealismo Henrique Guimarães, medalhista olímpico em Atlanta1996, elogia o idealismo desse projeto. “Este é um projeto extremamente importante porque atende muitas crianças. Tive a oportunidade de estar lá e pude constatar o excelente trabalho realizado pelo meu grande amigo Júnior. Acho que o ideal dele, de estar contribuindo no desenvolvimento social de dezenas de crianças, é um exemplo a ser seguido. Eles estão inserindo no esporte crianças que antes não tinham a menor possibilidade de frequentar uma escola de judô. Além da evolução técnica que estão experimentando, eles estão conhecendo e vivenciando a filosofia do judô. Acho esta atitude extremamente importante e desejo que sigam em frente, e atendam cada vez mais crianças. O fato de o Júnior arcar com a manutenção do projeto gera ainda mais credibilidade ao trabalho que lá é desenvolvido. Existem varias formas de se obter satisfação pessoal, e isso deixa claro que a satisfação dele é zelar pelo social. Talvez seja por isso que o projeto Judô do Futuro esteja cada vez mais forte e solidificado. Acho que a tendência de crescimento deverá ser mantida, pois este projeto não depende de resultados e sim da manutenção de sua proposta idealista.”
Caiado enfatiza a seriedade do projeto
nior faz é sério e muito bem feito, sua participação ratifica a seriedade do projeto.”
Para Myiata o Judô do Futuro proporciona crescimento ao judô de Goiás Para Fúlvio Miyata técnico da seleção brasileira que em 1997 conquistou o bronze no Mundial de Paris, este projeto viabiliza o crescimento do judô em Goiás. “Este é um projeto muito bacana e diferente de tudo que conhecemos nesta área. Lá a questão social está acima das questões técnicas e competitivas, mas mesmo assim vemos que, aos poucos, o projeto está colocando judocas nas competições nacionais e tem difundindo a prática do judô em Inhumas e região. Este é um projeto tem como ponto-chave a utilização da prática do judô na evolução sociocultural de crianças carentes, mas que paradoxalmente atende aos interesses da modalidade no sentido de difundir sua prática numa região onde antes não existia judô. O Júnior é uma pessoa maravilhosa e está de parabéns por esta iniciativa.” Organização Atitude Social de Inhumas
Fundação: 28 de fevereiro de 2006 Presidente: Luiz Fernandes de Araújo Júnior Vice-presidente: Raquel de Souza Azevedo Diretora Financeira: Wanialice Marinho Sereno Rodrigues Médico: Dr. Salvino Mendes Rodrigues Professora de Judô: Tatiana Neiva Homenageado: Lhofei Shiozawa 9º Dan Idealizadoras: Fernanda e Ana Vitória Pimentel de Araújo Madrinha do Projeto: Daniele Zangrando Padrinhos do Projeto: Chitãozinho e Xororó Crianças participantes: 50 - 25 meninos e 25 meninas Escola: Colégio Municipal Alessandro Miguel Principais parceiros: Prefeitura Municipal de Inhumas Hospital da Mulher de Inhumas Colégio Municipal Alessandro Miguel Academia Cia. do Corpo Platec - Planejamento Técnico Agropecuário LTDA Empresas participantes: 25
Perfil de Inhumas
Cidade do Centro-Oeste Brasileiro Microrregião 007 Anápolis Fundada em 1858 População: 45.000 habitantes Distante 40 km de Goiânia, tem na agropecuária sua maior fonte de renda Prefeito: Abelardo Vaz Filho
O deputado federal Ronaldo Caiado destaca a seriedade do projeto. “Sou amigo do Júnior já há muitos anos, e conheço seu comprometimento com as causas que abraça. Desconhecia o trabalho que ele e sua equipe desenvolvem à frente da ONG Atitude Social de Inhumas, e quando tive ciência da grandeza do trabalho que lá é realizado fiquei muito feliz. Tudo que o JúDanielle Zangrando com o Deputado Federal Ronaldo Caiado que apoia o projeto
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Por Paulo Pinto Fotos Budopress
Mentiras e Chantagens
Alicerçam a Política Desenvolvida pela FIJ e pela Confederação Pan-Americana de Judô Nascido em 14 de agosto de 1952 na República Dominicana, Jaime Casanova, presidente da União Pan-Americana de Judô (UPJ), falou com exclusividade a Budô e revelou toda a trama que envolve a tentativa de desfiliação da entidade que há 42 anos representa os interesses do judô pan-americano. Engenheiro industrial, sétimo Dan e há 11 anos no cargo, Casanova foi enfático ao afirmar que, devido aos antecedentes do presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ), teme pela integridade física dos membros do Comitê Executivo da UPJ Desde quando a UPJ está filiada à FIJ e representa os interesses do judô panamericano? Desde 1968. Quem o antecedeu na presidência? Antecedeu-me um grande homem, Sergio Adib Bahi, brasileiro, homem cordial, simpático, honesto, respeitado e muito querido por todos. Desde quando está no cargo? Desde novembro de 1999 Quantos países estavam filiados à UPJ quando assumiu e quantos países estão filiados hoje? Quando iniciei tínhamos 32 países filiados. Hoje contamos com 26 países, mas como o laudo arbitral CAS 2009/A/1823 União PanAmericana de Judô vs. Federação Internacional de Judô, emitido em 11 de dezembro de 2009, destituiu e ilegalizou totalmente a Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ), somos o único representante do judô nos 42 países de nosso continente. Como surgiu a Confederação Pan-Americana de Judô? Todos sabem que há muito anos Paulo Wanderley, presidente da CBJ, buscava ser o presidente da UPJ, e quando Marius Vizer acenou com a possibilidade de desfiliar ilegalmente a UPJ, Wanderley criou esta entidade, que surgiu na ilegalidade e assim está até hoje.
realizado na cidade do Cairo, no Egito, em setembro de 2005. A União Pan-Americana de Judô apoiou a reeleição de Yong Sung Park, que derrotou Marius Vizer. O que de fato deflagrou este processo de cisão? A perseguição de Marius Vizer contra o Comitê Executivo da União Pan-Americana de Judô, que não apoiou sua pretensão de ser o presidente da FIJ no congresso ordinário realizado no Cairo, e, depois, porque nos negamos a participar de um golpe de estado contra o Sr. Park, que era o legítimo presidente da FIJ, eleito numa eleição democrática. Este golpe de estado foi orquestrado na Europa pelos senhores Alejandro Blanco - atual presidente do Comitê Olímpico Espanhol, e Juan Carlos Barcos - atual presidente da Real Federación Española de Judo,
De que forma e quando começou o problema com a FIJ? O problema teve início no Congresso Ordinário da Federação Internacional de Judô, Jaime Casanova o presidente da UPJ
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para tratar de ganhar a indulgência de Marius Vizer, a quem eles não haviam apoiado no Cairo, no ano de 2005. Quem está por trás deste complô? Vizer, Carlos Barcos, Heidi Douhib ou Paulo Wanderley? Todos. Os senhores Marius Vizer e Heidi Douhib para vingar-se do Comitê Executivo da União Pan-Americana de Judô por não apoiá-los no Congresso Ordinário do Cairo em 2005, mas quem na verdade promoveu tudo isso foram os espanhóis Alejandro Blanco e Juan Carlos Barcos, que nos estão punindo por nos termos negado a seguir suas instruções de apoiar Marius Vizer a tomar o poder da Federação Internacional de Judô de forma ilegal e ilegítima, no Congresso Ordinário realizado no Rio de Janeiro em setembro de 2007, já que eles pensam que o continente pan-americano ainda é um feudo, ou colônia, da Coroa Espanhola. Além disso, reitero que jamais aceitaremos suas propostas imorais. Já Paulo Wanderley e um pequeno grupo de “dirigentes panamericanos” foram procurados por Marius Vizer e Alejandro Blanco para somarem forças contra a União PanAmericana de Judô, e para isso criaram uma entidade que hoje é ilegal e destituída. Este grupelho nunca pôde ganhar uma eleição a nenhum cargo no Comitê Executivo da UPJ, e aproveitou esta oportunidade para obter poder no continente por meio de chantagens, coerção e mentiras. A principal arma utilizada por eles é o desprestígio orquestrado na Europa contra nós. Os inquisitores Ignacio Aloise e Paulo Wanderley trabalham sob ordens expressas de Marius Vizer, discriminando atletas e professores dos países que não apoiaram o golpe perpetrado por eles.
Na foto, Paulo Wanderley ao lado do presidente da FIJ, Marius Vizer, e demais membros do Conselho da FIJ na aprovação da filiação da Confederação Pan-Americana de Judô que ocorreu no dia 07 de maio
em nosso continente. Fomos nós que levamos o caso perante a autoridade máxima do desporto mundial, que é o Tribunal de Arbitral Desportivo (conhecido pelas siglas em inglês e francês, CAS/TAS), no dia 3 de abril de 2009. Essa entidade emitiu o laudo CAS 2009/A/1823 União Pan-Americana de Judô vs. Federação Internacional de Judô no dia 11 de dezembro de 2009.
CHF15.000 (Quinze mil francos suíços) de custas legais e gastos. Cada parte deverá cobrir todos os demais custos existentes neste litígio. Todas as demais solicitações são desconsideradas. Lauzane, 11 de dezembro de 2009 Quais são os verdadeiros interesses de Vizer em tudo isso? Esta é uma pergunta muito difícil, mas basta analisar tudo que tem acontecido com o judô em nível mundial. Vemos hoje os grandes negócios que são feitos no judô a custo do sacrifício econômico da grande maioria de países pobres, onde a prática do judô está cada dia mais difícil, pois as novas regras estão sendo feitas para favorecer as empresas e as negociatas, e não o judô.
“Os inquisitores Ignacio Aloise e Paulo Wanderley trabalham sob ordens expressas de Marius Vizer, discriminando atletas e professores dos países que não apoiaram o golpe perpetrado por eles”
De que forma este problema chegou ao Tribunal Arbitral do Desporto? Logo que foi divulgada a decisão do Comitê Executivo da Federação Internacional de Judô, em 27 de março de 2009, quando de forma ilegal deixaram de reconhecer a UPJ como representante da FIJ
Qual foi a sentença proferida pelo órgão? A decisão deste órgão internacional, ou seja, do Tribunal Arbitral do Desporto CAS/ TAS foi a seguinte: Com embasamento nos fatos expostos, a Corte de Arbitragem do Desporto decide que: 1) Confirmamos a solicitação da União Pan-Americana de Judô, e a decisão de 27 de março de 2009 é declarada nula para todo e qualquer propósito. 2) A decisão do Comitê Executivo da Federação Internacional de Judô de reconhecer a Confederação Pan-Americana de Judô como única união representante no continente americano é revogada. 3) As custas processuais serão determinados e notificados às partes pelo CAS Court Office, e deverão ser cobertos pela Federação Internacional de Judô. 4) Ordenamos a Federação Internacional de Judô pagar à União Pan-Americana de Judô uma contribuição de
Você se opõe a estas mudanças? Claro que sim. Sou favorável às mudanças que beneficiem o judô enquanto modalidade esportiva, e que fomentem a participação de um número cada vez maior de países e judocas. As mudanças recentes favorecem os grandes e poderosos grupos econômicos. Em médio prazo todas estas mudanças trarão consequências terríveis para o judô. Estão cerceando o direito de países mais pobres de participarem das competições mundiais, e Cuba é um grande exemplo disso. De que forma Marius Vizer chegou ao poder na FIJ? Vizer chegou ao poder de forma irregular e violando o estatuto da Federação Internacional de Judô. O Sr. Park foi pressionado a renunciar. Para atingir este objetivo, valeu-se do apoio de Patrick Hickey (presidente dos comitês olímpicos da Eu-
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ropa), Lassana Palenfo (presidente dos comitês olímpicos da África) y Alejandro Blanco, (antigo aliado incondicional de Park e presidente do Comitê Olímpico Espanhol). Cedendo a toda chantagem e pressão de que estava sendo vítima, o Sr. Park renunciou e Vizer assumiu, mas teria de terminar o mandato que se encerraria em 2009. Entretanto, violando o estatuto da FIJ, no congresso ordinário da entidade realizado no Rio de Janeiro, em setembro de 2007, o atual presidente estendeu seu mandato por mais quatro anos, autointitulando-se presidente até 2013. Verdadeiramente, Vizer jamais foi eleito presidente da Federação Internacional de Judô. Ele é um golpista. Quantos anos o Sr. Park foi presidente da FIJ? Yong Sung Park foi presidente desde o congresso ordinário realizado em Makuhari, no Japão, em 1995, até setembro de 2007. Ao todo esteve no cargo por 12 anos. De forma concreta, quais motivos o fizeram abdicar da presidência da FIJ? Minha opinião é ele se viu envolvido em muitos problemas e optou por renunciar. Fizeram que acreditasse que possuíam votos suficientes para impugnar sua candidatura, e ao sentir-se encurralado perante o Comitê Executivo da FIJ e do Comitê Olímpico Internacional, e ele decidiu renunciar assinando um documento imposto por Alejandro Blanco. No congresso, percebemos que Marius Vizer não possuía os votos necessários para tirar o Sr. Park da presidência da FIJ, mas já era tarde demais porque ele havia renunciado. A seu ver, quais serão os prejuízos causados pela eleição de Vizer para a presidência da FIJ? Eleição não, pois a situação do Vizer foi uma imposição. De todo modo, enfatizo que este fato é um enorme retrocesso
Nuzman, Vizer e Wanderley
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para nossa modalidade. A FIJ sofreu um golpe de estado e isso é um retrocesso do sistema democrático da Federação Internacional de Judô, e, em geral, para todo o movimento desportivo mundial organizado, que expõe de forma muito negativa o Comitê Olímpico Internacional, que vende a idéia do “Jogo Limpo”. Este fato desastroso evidencia que as minorias não existem no judô e no esporte como um todo.
a ele. Posteriormente Vizer os expulsou da cúpula da União Européia de Judô, e diante da pressão exercida pelo grupo de Vizer, acabaram mudando de opinião e decidiram apoiá-lo. Na verdade a dupla espanhola pretendia chegar à presidência da Federação Internacional de Judô no congresso ordinário realizado no Rio de Janeiro em 2007, mas quando viram que não fariam frente a Vizer, recuaram e hoje servem a ele.
Vizer é efetivamente um judoca? Segundo é divulgado, ele foi um praticante, porém isso é muito diferente de ser um judoca de verdade. Ser judoca exige uma série de características que têm a ver com a filosofia do Judô como caminho de vida e de conduta, como foi concebido pelo professor Jigoro Kano. Coisa que Vizer não é e não pratica. Cito como exemplo que, na reunião do Comitê Executivo da FIJ, realizado no Rio de
Como viu a imposição da FIJ sobre a exigência do uso dos judogis homologados por ela? Isso é um absurdo. Isso jamais aconteceu antes e por trás disso existe um grande negócio, que vai encarecer os judogis. Esse absurdo envolve toda a indumentária dos judocas. Passa pelo judogi, a faixa e chega até os distintivos. Em pouco tempo eles estenderão isso para os tatames, placares, software de chaves, ba-
“Este golpe de estado foi orquestrado na Europa pelos senhores Alejandro Blanco - atual presidente do Comitê Olímpico Espanhol, e Juan Carlos Barcos - atual presidenteda Real Federación Española de Judo” Janeiro em março de 2005, Vizer teve o desplante de desafiar Yong Sung Park a enfrentá-lo no tatami, para pôr fim às diferenças políticas existentes. Um verdadeiro judoca jamais faria isso, muito menos com uma pessoa 25 anos mais velha. Ele já foi visto de judogi? Acho que sim. Segundo o que é divulgado, ele já apareceu de kimono algumas vezes. Mas aquilo de viver em competições e no cenário mundial, jamais. Ele não tem história nos tatames. Um jornal de grande circulação de São Paulo sugeriu que Vizer tem negócios escusos. Que a riqueza que possui não foi explicada claramente. O senhor possui alguma informação sobre isso? Só conheço aquilo que é dito na internet, e seu prontuário o qualifica como um questionável homem de negócios. Em 2004 os espanhóis Blanco e Barcos enviaram muita informação contra Vizer, pois naquela época faziam oposição
lanças de pesagem, e todos acessórios que envolvam a realização de eventos oficiais de judô. Resumindo, tudo virou um grande negócio. Quem é o patrocinador financeiro da Confederação Pan-Americana de Judô? Quem banca financeiramente a entidade que o Paulo Wanderley fundou e da qual e se autointitulou presidente? O patrocinador são Marius Vizer e FIJ. Ambos são a mesma coisa hoje. Não existe distinção entre a entidade e a figura do presidente. O presidente anterior sabia muito bem qual era seu papel na entidade, enquanto Vizer se apossou da FIJ e a administra da forma que lhe convém. Você crê que Vizer será punido por desacatar a decisão do Tribunal Arbitral Desportivo CAS/TAS? Devemos esperar e ver de que forma os acontecimentos se desenvolvem. Não tenho resposta para isso. Qual é a posição do COI em todo este episódio? A postura deles até agora foi a não intervenção neste processo.
Sua análise é a de que o COI está sendo omisso ou conivente? Entendo que o Tribunal Arbitral do Deporto deve fazer a denúncia de todo esse processo ao Comitê Olímpico Internacional (COI), pois a FIJ não acatou o laudo arbitral emitido por este organismo internacional, o qual Marius Vizer já afirmou que não respeitará. O senhor vê alguma ligação entre a forma arbitrária com que o Marius Vizer administra o judô mundial e a amizade que ele tem com Putin, o premiê russo? Na verdade, eu não posso falar nada sobre isso, porém é um fato muito comentado. De qualquer forma, falar sobre algo de que não tenho conhecimento seria especulação, e eu não posso me prestar a isso. Não iria difamar alguém que respeito e admiro. Não acredito que o Sr. Putin se envolveria em questões como essa. Posso afirmar que é um praticante de judô, e quando era presidente da Rússia visitou a Kodokan e treinou judô com Yamashita, o grande campeão japonês. Como fica a questão das medalhas que várias centenas de atletas estão conquistando na CPJ, entidade pan-americana criada por Paulo Wanderley? Infelizmente temos de aguardar o desfecho final de tudo isso para depois estudar de que forma poderemos resolver o impasse criado por Paulo Wanderley. Certamente iremos proteger os interesses dos judocas que, de boa-fé, estão sendo envolvidos nesta grande mentira. Os dividendos (recursos financeiros) olímpicos são a verdadeira razão desta briga? De forma alguma. A verdadeira razão de tudo isso é a determinação dos atuais dirigentes da FIJ de eliminar as pessoas que fazem parte do conselho executivo da UPJ do cenário internacional do judô. Entretanto, esclarecemos que até a data de hoje
Vizer, Nuzman e Kassab
a FIJ já deixou de entregar à União PanAmericana de Judô os valores referentes aos seguintes eventos: 1.- Campeonato do Mundo - Rio de Janeiro 2008 2.- Jogos Olímpicos - Beijing 2008. 3.- Campeonato do Mundo - Rotterdam 2009 Esta disputa acontece por poder ou por interesses financeiros? Definitivamente não. Acho que você não está entendo tudo que estou falando. O problema não surgiu devido à falta de transferência de créditos. Marius Vizer tem utilizado isso como uma arma para nos prejudicar, atacar e nos afundar economicamente. Mesmo porque estes recursos fazem parte do patrimônio dos judocas da UPJ, e isso tem prejudicado em muito o andamento de nossa modalidade nos países com menor autonomia financeira. Temos programas que visam a estimular e desenvolver o judô nesses países mediante do envio de tatames, judogis, material didático e professores altamente qualificados. Este importante programa foi avaliado com excelente desempenho pela comunidade judoísta internacional, e até foi copiado pela FIJ, que o adotou em vários países da África. Mas tudo está paralisado em função dos desmandos praticados pelo grupo encabeçado por Vizer. A Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ) é uma entidade ilegal? Segundo o laudo arbitral emitido pelo CAS/ TAS em 11 de dezembro passado, esta é uma entidade ilegal e destituída, e eu tenho de acatar a decisão deles, da mesma forma que acataria se o laudo fosse contra a UPJ, pois, além de respeitarmos os valores democráticos, somos judocas na acepção da palavra. Quais são as sanções que pretendem impor a Marius Vizer? Após ter cometido tantas atrocidades à frente do Judô mundial, nossa leitura é que Marius Vizer deveria renunciar ao posto que conquistou ilegalmente em 2007. Estas ações foram terríveis para o desenvolvimento dos países pequenos,
que amargam hoje o maior retrocesso da história de nossa modalidade. Hoje temos um judô que atende apenas às necessidades da elite mundial. Paulo Wanderley também poderá ser punido por criar uma entidade para esvaziar a UPJ? Certamente, pois se prestou a dar um golpe de estado numa entidade com toda a história e tradição que a UPJ possui. Somos filiados à FIJ desde 1968, e sempre respeitamos as diretrizes da entidade. Para atingir seus objetivos escusos, Paulo Wanderley usou chantagem e a compra de consciência de muita gente, e temos tudo isso documentado. Ele na ficará impune. Sempre soubemos que ele não é de cumprir acordos e não tem a tradição de honrar compromissos assumidos, mas dessa vez ele foi longe demais. Quanto ao futuro, o senhor é otimista? Definitivamente sim. Entretanto, devo admitir que em certos momentos me sinto perplexo com tudo que estou vendo e passando. Jamais poderia imaginar que a FIJ pudesse desrespeitar uma decisão emitida pelo CAS/TAS. Isso representa total desrespeito à ordem político/desportiva mundial. Estão matando a democracia, e o pior é que estão comprometendo a imagem do judô. A FIJ era reconhecida como uma entidade séria. Os espanhóis acima citados, e depois Marius Vizer, estão destruindo toda a credibilidade que o judô havia conquistado após décadas de luta e muito trabalho. Mas, ao mesmo tempo, sei que no fim a verdade se imporá, a justiça será feita, e acabaremos com este pesadelo. A comissão de ética do COI está sendo imparcial? Que eu saiba, eles estão mantendo neutralidade, mas estou seguro de que ela é conhecedora da situação atual e do desacato ao laudo arbitral. O senhor acredita na lei desportiva internacional? Até hoje a lei do desporto mundial tem sido cumprida, e as regras têm sido respeitadas, e mesmo que agora tenha sido desrespeitada pela FIJ, como democrata e como cidadão deste mundo acho que em breve a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto será validada e acatada pela FIJ, e seu comitê executivo certamente enfrentará fortes sanções por tudo que está fazendo de errado.
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presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ). Fico imaginado a receita que este homem administra em detrimento do judô no Brasil e no resto dos países pan-americanos, que empobrecem economicamente. Como avalia este caos criado por ele e pelo Marius Vizer no judô pan-americano? É muito difícil fazer essa avaliação, mas o prejuízo produzido por suas ações repercutirão por muitos anos. Paulo Wanderley
Na pratica, quantos países hoje apoiam Paulo Wanderley? Isso é muito relativo porque os países que “apoiam” Paulo Wanderley o fazem pela chantagem, pressão e coerção e pelo medo de serem perseguidos, enquanto outros o fazem porque recebem ajuda econômica, judogis, tatamis, passagens aéreas e uma infinidade de facilidades. Já os que nos apoiam o fazem porque têm dignidade, decoro, comprometimento com a verdade e com o que é certo. Muitos desses dirigentes estão sofrendo pressão dos comitês olímpicos de seus países, que buscam forçá-los a mudar para a entidade ilegal que é dirigida por Paulo Wanderley. Você acha que, se Vizer e Wanderley tivessem maioria aqui na América, teriam deixado de participar do Congresso Ordinário da União Pan-Americana em 2008, quando fui reeleito? O senhor acha que Paulo Wanderley foi desleal? Certamente que sim. Mas sua traição não foi apenas comigo ou com o Comitê Executivo da UPJ. Ele traiu todos os países do nosso continente. Ele traiu a memória de dirigentes sérios, honestos e competentes como o brasileiro Sérgio Adib Bahi. Gente que deu a vida para construir um judô coeso e, acima de tudo, justo no continente americano. Traiu todos os presidentes dos estados que compõem o Brasil, jogando todos os judocas brasileiros numa grande mentira. Como define o presidente da CJB? Como uma pessoa doente por poder e de uma ganância sem precedentes. Na verdade, hoje ele possui mais poder que o presidente da FIJ, pois preside a CBJ e a CBP que, mesmo tendo sido destituída pelo CAS/TAS e estando na ilegalidade continua atuando, e de quebra é vice-
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Muita gente que tem participado de eventos pan-americanos afirmam que estão sendo pressionados pelo grupo do presidente da CBJ. Além das pressões, está havendo coerção, e a FIJ está dando todo tipo de facilidade para alguns países participarem dos eventos da ilegal Confederação Pan-Americana de Judô. Na audiência realizada em 31 de agosto de 2009 em Lauzane (Suíça), Ignacio Loise disse que a FIJ custeou as despesas do Uruguai, Chile e Paraguai para irem ao Campeonato Mundial de Judô realizado em Rotterdam, Holanda, entre 23 e 30 de agosto de 2009. Neste momento houve um recesso na audiência, e no regresso Heidi Dhouib e Juan-Luc Rouge, representantes da FIJ, desmentiram Aloise, informando que estas “facilidades” eram pagas pelo movimento Solidaridade Olímpica. Escrevi ao Solidaridade Olímpica informando tudo isso e me responderam que isso não era verdade, pois só entregam recursos diretamente aos comitês clímpicos nacionais. Tenho ambas as cartas em meu poder. Infelizmente, isso está parecido com aquelas tramas hollywoodianas, em que tudo e todos estão contra um. Realmente, o que existe é uma conspiração internacional desportiva contra a UPJ. Essa conspiração é dirigida por Marius Vizer, por intermédio de Alejandro Blanco, presidente do Comitê Olímpico Espanhol, que conseguiu o apoio de figuras dos comitês olímpicos da América, que na grande maioria aceitou o desacato ao laudo arbitral. Estou consciente de que a integridade física dos membros do Comitê Executivo da UPJ corre sérios riscos, pelos antecedentes e as ações de Marius Vizer
Marius Vizer. Mesmo assim, temos de seguir lutando pelo decoro e pela dignidade que nos legou um homem como Frank Fullerton. Por que afirma isso? Justamente pela forma como nossos inimigos atuam, e também pelos expedientes que usam em alguns países da Europa. Agem na base da pressão, extorsão, compra de consciência, ataques físicos, chantagem e discriminação dos atletas. Tudo isso compõe a linha de atuação e a conduta destas pessoas. Nossa análise é que, desde que a atual diretoria se apossou do poder na FIJ, a modalidade virou um grande negócio. O senhor concorda com nossa análise? Com absoluta certeza. A FIJ tornou-se um grande empreendimento financeiro, que envolve a venda de judogis, emblemas, compra e venda de passagens aéreas, despesas com hospedagem de atletas, direitos de transmissão por TV de uma quantidade absurda de eventos. Entre outras coisas, cito como exemplo o custo das diárias single, pagas recentemente no Rio de Janeiro, quando houve o Grand Slam, que estava em torno de € 173 (euros). Isso é escandaloso. Hoje, na FIJ, se respira dinheiro, e as condições econômicas dos países pobres não são mais respeitadas. Além do que, a FIJ tornou-se uma entidade antidemocrática, na qual 15% decidem sobre a totalidade, e o mais escandaloso é que o presidente designa 14 dos 22 membros do Comitê Executivo. Foi implantado total autoritarismo.
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Copa São Paulo de Judô A Maior Competição da Temporada 2010
Praia Grande (SP) – Mais uma vez o Ginásio Municipal de Esportes da Praia Grande “Falcão” foi o palco de um evento da Federação Paulista de Judô, onde nos dias 27 e 28 de março a entidade sediou sua maior competição da temporada. Nos dois dias de disputa o tradicional evento que abre o calendário oficial da Federação Paulista de Judô reuniu 1.335 atletas vindos das 15 delegacias regionais de São Paulo. Segundo João Carlos Ribeiro, delegado da 11ª Regional/Litoral, este evento foi um marco em sua gestão. “Estamos
:Marcelo Pistoresi
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Dados da Competição São José do Riuo Preto Ribeirão Preto Araçatuba
Botucatu Presidente Prudente Bauru Marília
Campinas São José dos Campos Sorocaba
Vale do Ribeirão
e São
Grand
Paulo
Local: Ginásio Municipal de Esportes de Praia Grande “Falcão” Cidade: Praia Grande (SP) Data: 27 e 28 de Março de 2010 Classes: Infanto-juvenil – Pré-juvenil - Juvenil - Junior - Sênior Delegacia: 11ª Delegacia Regional - Litoral Delegado Regional: João Carlos Ribeiro Manso Jr. Total de Áreas: 8 Tempo de Competição: 2 dias Atletas Inscritos: 1.335 Associações Participantes: 250
Municípios Participantes: 61
Valdir Melero, tesoureiro da FPJ e o Professor Celso Ferreira Franco, árbitro, da Associação Atlética dos Portuários de Santos
11ª
Delegacia Regional - Litoral Delegado João Carlos Ribeiro Manso Jr.
comprometidos com a evolução técnica do judô paulista, e destaco que só conseguimos realizar uma competição com quase 1400 atletas inscritos, devido ao comprometimento e a dedicação dos membros de nossa delegacia. A logística e a experiência que as equipes técnica e de arbitragem da FPJ foram fatores determinantes para atingirmos os resultados obtidos no evento”.
José Carlos de Souza, Secretário da Juventude, Esporte e Lazer de Praia Grande
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O dirigente lembrou o apoio recebido da Prefeitura da Praia Grande. “Pretendemos realizar outros eventos aqui em nossa Delegacia, ainda nessa temporada. Temos grande respaldo do Governo Municipal na realização de nossas competições, pois a Praia Grande é hoje um Município que mantém suas portas permanentemente abertas para o esporte, e o Judô é uma de nossas prioridades”.
João Carlos e Satoru Ebihara
O querido professor João Gonçalves em uma de suas últimas participações nos eventos da FPJ
Chico e Rogério Sampaio
Dani Zangrando e Jantália Gil e Júlio
Hatiro Ogawa e Rogério Sampaio
Paulo Duarte orientando uma aluna
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Rubão, Edson e Omura
Chico e João Carlos
O gigante Babi com Chico
Rogério sempre é assediado pelos fãs
11ª
Delegacia Regional - Litoral Delegado João Carlos Ribeiro Manso Jr.
FEMININO Infanto-juvenil Super-ligeiro 1º - Yohana Dhara dos Santos
Clube Camp. Regatas e Natação
Ligeiro
Ligeiro 1º - Julia M. Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Isabela C. Tavares
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Jessica Couto Lima
Assoc. Hirakawa de Judô
3º - Letícia Ribeiro B. Silva
ADPM - Reg. S. J. C.
Meio Leve
1º - Janaina Gabriela Souza
Rio Preto Automóvel Clube
2º - Mariana de Lima Mendes
Assoc. de Judô Hombu Budokan
3º - Luana Raissa dos Santos
ADC General Motors S. Jose C.
3º - Yasmim Reis da Silva
Judô Makoto
Meio Leve
1º - Nathalia Carnio
Seduc - Praia Grande
2º - Jessika Caroliny L Martins
Rio Preto Automóvel Clube
3º - Raquel Ap. Laurindo 3º - Sabrina Gabriela de O. Araujo
Seduc - Praia Grande
Leve
1º - Elisa Mitsue Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Ana Rosa Nunes de A. Rezende
Clube Rodoviário de Judô
3º - Amanda de Lima Mendes
Assoc. de Judô Hombu Budokan
3º - Karen Lika Kuwabara
Assoc. Amaro de Judô
Leve
1º - Anne Karoline Alves De Macedo
São João Tênis Clube
2º - Beatriz Fujie Nakazawa
Assoc. Registrense de Judô
3º - Larissa Graziele dos Santos
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Rafaela Ruiz N. de Morais
A. Desp. Centro Olímpico
Meio Médio
1º - Vitoria Aparecida Hemmel
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
2º - Ryanne Couto de Lima
Assoc. Hirakawa de Judô
3º - Isabela Torres Custodio
Clube Rec. Suzano Judô Terazaki
3º - Beatriz Rodrigues Pereira
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
Meio Médio
1º - Adriele Freitas de Sena
Assoc. Guairense de Judô
2º - Barbara Faria Ribeiro
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Joyce Regina dos Santos
Assoc. de Judô Hombu Budokan
3º - Gabriela Souza Bittencourt
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
Médio
1º - Bruna Helena Moreira
Assoc. Máster de Judô
2º - Laura Takako Kohatsu
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Lia Almeida Ito
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Thamiris Anacleto Neris Cabral
Seduc - Praia Grande
Médio
1º - Karoline Gonzalez Barbeirotti
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
2º - Yanka Dalbem Pascoalino
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Larissa Rodrigues de Souza
Clube Rodoviário de Judô
3º - Andressa M. de Paula
Fúlvio Myata Fitness & Sports
Meio Pesado
1º - Gabriela Silva M. Clemente
Soc. Esportiva Palmeiras
2º - Sabrina Tavares Rosseto
Assoc. Guairense de Judô
3º - Gabriela Alves A. Costa
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Ana Julia de Oliveira Mariano
Judô Clube Mogi das Cruzes
Meio Pesado
1º - Aine Dalete F. Schmidt
Soc. Esportiva Palmeiras
2º - Natalia Mitie Kimura
Judô Clube Mogi das Cruzes
3º - Giovanna Santos
Assoc. de Judô Nakashima
3º - Laís Helena Miranda de Souza
SESI - SP
Pesado
1º - Agnes Fernandes da C. Motta
Soc. Esportiva Palmeiras
2º - Gabriele Cristina Soares
São João Tênis Clube
3º - Daise Maria Locatelli
Assoc. de Judô de Divinolândia
3º - Jessica Lucia Pereira Santos
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaem
Pesado
1º - Lorraine Cristina Dias da Silva
Rio Preto Automóvel Clube
2º - Nayara Herrera Sarracine
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão
3º - Joyce Nascimento de Bessa
Assoc. Guairense de Judô
3º - Kamila Gomes Nogueira
A D Ateneu Mansor
Juvenil
1º - Beatriz Rodrigues de Souza
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
2º - Milena Mayumi K. Kikuchi
Assoc. Registrense de Judô
3º - Pámela Barbosa Palma
Assoc. de Judô Hombu Budokan
3º - Giovana Oliveira Mendes
Assoc. Desp. Carlos Fossati
Pré-juvenil Super Ligeiro 1º - Bruna Tomomi Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Karen Bianca V. de Souza
Clube Concórdia
3º - Andrielle Aparecida C. da Costa
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Laís Amorim Cruz
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
Super Ligeiro 1º - Tawany Gianelo da Silva
Seduc - Praia Grande
Ligeiro 1º - Luana Barbosa de Mendes
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Michely Y. de Amorim Abe
Assococ. Esportiva Guarujá
3º - Bruna Caroline dos S. Gonçalves
SESI - SP
3º - Nailla Letícia Victoriano
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
Meio Leve 1º - Nathalia Cassia Ferreira Dias
Clube Atlético Lindoya-Bioleve
2º - Gabrielle Lima Dias
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Manoela Gonzalez Takuma
Assoc. Esportiva Guarujá
3º - Iris K. Proenca
Ateneu Barão de Mauá
Leve 1º - Thais Carnio
Seduc - Praia Grande
2º - Jessica Macako Kohatsu
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Rayane Ferraz de Souza
A D Santo Andre
3º - Carolina dos Santos S. Batista
SESI - SP
Meio Médio 1º - Thainy Daiane C. Sebastiao
Assoc. Amaro de Judô
2º - Marina Gabrielle G.Batista
Assoc. Kiai Kam
3º - Yasmin Dalbem Pascoalino
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Naomi Shinoda
Ribeirão Pires Futebol Clube
Médio 1º - Fernanda Marques Dos Santos
Assoc. Cult Esp. de Tucuruvi
2º - Larissa Cristina B. Fornaro
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais
3º - Sabrina Rodrigues Mendes
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaem
3º - Munique Rivas Hadzic
SESI - SP
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3º - Letícia Cherri Spilari
1º - Tainã Carolina Nery
Assoc. Desportiva São Caetano
2º - Barbara Solano Lopes da Silva
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Luana Gasparini dos Santos
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Ellen Cristina Gonçalves
Academia Folego
1º - Julia Dezem Von Ah
Companhia Atlética Campinas
2º - Pamela Pastorello de Souza
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Cintia Custodio Silva
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Thuane Salem de Assis
A. A. D. Mesc São Bernardo
Junior
Assoc. de Judô Aleixo - M. F.
Ligeiro 1º - Gabriela Shinobu Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Catiere Toledo Moya
Esporte Clube Pinheiros
3º - Isamara Pereira da Silva
Rio Preto Automóvel Clube
3º - Carolina Pereira Martins
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
Meio Leve 1º - Thais Borges dos Santos
Assoc. Atlética Ferroviária
2º - Lívia Emi Yamashita
Assoc. de Judô Vila Sonia
3º - Edilaine Souza da Silva
Assoc. Máster de Judô
3º - Ticiana Dell Amore Priolli
São João Tênis Clube
Leve 1º - Wedja Pereira dos Santos
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaem
2º - Gilmara Cristina Prudêncio
Seduc - Praia Grande
3º - Amanda Costa Drezza
A. Desp. Centro Olímpico
3º - Letícia Lanza Michelin
Ateneu Barão de Mauá
Meio Médio 1º - Tharrere Aparecida Reis Silva
Judô Makoto
2º - Jessica B. Santos
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Fernanda Natasha V. Carvalho
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Keyla Raquel Santos Dias
Assoc. Kiai Kam
Médio 1º - Brenda Aguiar dos Santos
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Stephany P. de Almeida Costa
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Jaqueline de Jesus Alves
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Adriana Leite de Souza
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
Meio Pesado 1º - Pâmela Vitorio Ventura
Assoc. Kiai Kam
2º - Samarita Beraldo Santagnello
Rio Preto Automóvel Clube
3º - Talita Liborio Morais
Tênis Clube S Jose Campos
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Assoc. Kiai Kam
1º - Gabriela Mattioli de Siqueira
Seduc - Praia Grande
1º - Marília Oliveira da Costa
A D Santo Andre
2º - Patrícia Aparecida Dias
Fundesport - Araraquara
2º - Tamires de Paula Donetti
A D Santo Andre
3º - Bruna Lasmar Torquato Puglisi
Assoc. Bras. A Hebraica de SP
3º - Andréa Alves Oguma
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Débora Nascimento
Ribeirão Pires Futebol Clube
3º - Maira Carolina B. Merli
Assoc. Kiai Kam
Meio Pesado
Super Ligeiro
1º - Edinanci Fernandes da Silva
Assoc. Desportiva São Caetano
1º - Joyce Caroline Segalla
Assoc. Desportiva São Caetano
2º - Fernanda Rojas Pelegrini
São Paulo Futebol Clube
2º - Larissa Hiromi Chibana
A D Santo Andre
3º - Steffani Marques Lupetti
Assoc. Esportiva Piracicaba
3º - Nathali Barbosa Camargo
Assoc. de Judô Aleixo - M. F.
3º - Jessica Garcia P de Souza
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
3º - Glaucia Tangerino Tuci
A. A. D. Mesc São Bernardo
Pesado
Ligeiro
Super Ligeiro
3º - Laisa de Souza Oliveira Médio
Sênior
Pesado
1º - Nathali Barbosa Camargo
Assoc. de Judô Aleixo - M. F.
Pesado
Meio Pesado
1º - Aline Puglia Barbosa
Esporte Clube Pinheiros
1º - Paola Franceze Martins
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
2º - Richele Juliana F. Jordão
Assoc. de Judô Aleixo - M. F.
2º - Gabriela Shinobu Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Marília Vieira dos Santos
Assoc. de Judô Mauá
3º - Janaina Rosa da Silva
Esporte Clube Pinheiros
3º - Manoela Facho Inocêncio
Assoc. Kiai Kam
3º - Isabelle Regina de Lima
Tênis Clube S Jose Campos
Meio Leve 1º - Rosanne A. Gomes Aguiar
Esporte Clube Pinheiros
2º - Aline Regina A. A. Cassiano
ADC General Motors S. Jose C.
3º - Carolina Luperi
Guaru Educ. Social e Desporto
3º - Aminna Bispo Costa
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaem
Leve 1º - Amanda de Faria Dutra
Rio Preto Automóvel Clube
2º - Josiane Falco
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Juliene Aryecha H. B. Ferreira
Esporte Clube Pinheiros
3º - Wedja Pereira dos Santos
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaem
Meio Médio 1º - Ana Paula Faria Ribeiro
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Daiane Manoel Cardoso
Assoc. de Judô Araçatuba
3º - Dayana da Silva Neves
Rio Preto Automóvel Clube
11ª
Delegacia Regional - Litoral Delegado João Carlos Ribeiro Manso Jr.
MASCULINO Infanto-juvenil Super Ligeiro 1º - Mikael Saiki Amorim
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
2º - Kaue Serafim da S Guilherme
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão
3º - Daniel Felipe dos S. Silva
ADPM - Reg. S. J. C.
3º - Tauhan Henrique Neves Santos
Rio Preto Automóvel Clube
Ligeiro 1º - Mike Silva Pinheiro
São João Tênis Clube
2º - João Carlos Alves dos Santos
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Giovanni Pauliqui
Assoc. Colossus de Judô
3º - João Paulo dos Santos Correia
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
Meio Leve 1º - Daniel Akira Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Yan Gonçalves Cunha
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão
3º - Jonathan Renan Lemos Martins
Rio Preto Automóvel Clube
3º - Guilherme de Andrade C. Peres
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
Leve 1º - Marcos Vinicius D. Campos
Clube Atlético Taboão Da Serra
2º - Ricardo Kazumi Noda
Fúlvio Myata Fitness & Sports
3º - Michael Vinicius O. Marcelino
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Vitor Silva Souza
São João Tênis Clube
Meio Médio 1º - Jeferson Luiz dos Santos Jr.
ADPM - Reg. S. J. C.
2º - Lucas Rodrigues Togni
Clube Atlético Taboão da Serra
3º - Lafaiety Claudino de O.Braz
Vila Souza Atlético Clube
3º - Vitor Batalha da Silva
Seduc - Praia Grande
Médio 1º - Cesar Augusto Santos
Assoc. de Judô Nakashima
2º - Marcel Keniti Koga
Assoc. de Judô Vila Sonia
79
3º - André Akira Ramos Takahashi
Soc. Esportiva Palmeiras
Ligeiro
3º - Marcelo Henrique S. de Souza
Clube Rec. Suzano Judô Terazaki
1º - Jonathan S. dos Santos
São João Tênis Clube
Médio
Meio Pesado
3º - Leandro Dos Santos Ferrante
SESI - SP
2º - João de Miranda Osório Neto
Sport Club Corinthians Paulista
1º - Andre Papaleo Picazo
Assoc. Bras. A Hebraica de SP
1º - Thiago Ramunno M. Franco
Assoc. Colossus de Judô
3º - Vitor Hugo Delgado Carvalho
Soc. Esportiva Palmeiras
2º - Juan Felippe I. Bittencourt
Assoc. Desportiva São Caetano
2º - Igor da Silva Morishigue
Assoc. de Judô de Bastos
3º - Lucas Queiroz Godoy
Tênis Clube S Jose Campos
3º - Caio Perondi De Melo
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Diego Campos Guimaraes
A. Desp. Centro Olímpico
Meio Leve
3º - Leonardo Baroni Assunção
SESI - SP
3º - Rafael Carlos Batista Pereira
Fúlvio Myata Fitness & Sports
1º - Lucas Nascimento Bernardo
Clube Internacional de Regatas
Meio Pesado
Pesado
2º - Guilherme Koji Minakawa
Assoc. Bras. A Hebraica de SP
1º - Jose Ricardo F. Bravim
Assoc. de Judô Mata Sugizaki
1º - Vinicius Yuji Sacamoto
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais
3º - Alexandre G.Batista dos Santos
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
2º - Rodrigo de Castro Rossi
Colégio Eduardo Gomes
2º - Yuri Silva Santos
Academia De Judô Pissarra
3º - Breno Alessi dos Reis Almeida
Assoc. de Judô Hinode
3º - Vitor Carlos Oliveira Foresto
Shintai Serv. Ativ. Físicas
3º - Kaue da Silva dos Santos
Sport Club Corinthians Paulista
Leve
3º - Caíque Koncz Emidio
Clube Rodoviário de Judô
3º - Diego Cezar Cristo
Clube de Campo Bragança
1º - Lucas Ribeiro Mendes
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão
Pesado
Pré-juvenil
2º - Gabriel Penha Queiroz Pinto
Ateneu Barão de Mauá
1º - Pedro Henrique S. M. Froner
Fundesport - Araraquara
Super Ligeiro
3º - Breno Bontempi Berman
Judô Clube Mogi das Cruzes
2º - Matheus Rodrigues de Lima
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
Seduc - Praia Grande
3º - Diego de Moraes Alonso
Primeiro de Maio F. C.
3º - Rafael Augusto Buzacarine
Assoc. Desportiva São Caetano
1º - Kainan Santos Pires
Assoc. Esportiva Guarujá
3º - Daniel Saldanha de Oliveira
2º - Marcos Antonio Batista Jr.
SESI - SP
Meio Médio
3º - Felipe Sanshiro Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
1º - Thiago Henrique Silva Chiodi
SESI - SP
3º - Douglas Ap. Silva de Sena Jr
Assoc. Guairense de Judô
2º - Marcus Gavey da Silva Braga
Esporte Clube Pinheiros
3º - Anderon Primo de Souza
SESI - SP São João Tênis Clube
Ligeiro 1º - Douglas Moreira Ribeiro Junior
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Caio Henrique Alves P. Brígida
2º - Jackson Fernando Souza
Rio Preto Automóvel Clube
Médio
3º - Rafael Bondezan de Freitas
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão
1º - Rafael da Silva Tremura
A D Ateneu Mansor
3º - Aurélio Pereira dos Santos Fil
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Gabriel Rusca de Oliveira
Ribeirão Pires Futebol Clube
3º - Ricardo Vinicius R. Maldonado
Grêmio Recreativo Barueri A. A. D. Mesc São Bernardo
Meio Leve 1º - Nykson Roberto F. Carneiro
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Caio Ferreira Diniz de Moura
2º - Bruno Matheus S. Viana
Assoc. Registrense de Judô
Meio Pesado
3º - Rodrigo Yuke Makiyama
Assoc. de Judô Vila Sonia
1º - Paulo Roberto de Araujo Jr.
Fundesport - Araraquara
3º - Daniel Marcos Tuissi
Assoc. Guairense de Judô
2º - Bruno Henrique Trinca
Judô Kimura
Leve
3º - Felipe H. Tengan
Sport Club Corinthians Paulista
1º - Pedro Macedo Pessoa
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais
3º - Argeu Mauricio Oliveira Neto
Assoc. Atl. Botucatuense
2º - Tacio Henrique Bráulio Santos
Soc. Esportiva Palmeiras
Pesado
3º - Oswaldo Baptista de Souza Jr
Assoc. Amaro de Judô
1º - Matheus Moreira Guevara
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Jose Henrique Xavier Siqueira
São João Tênis Clube
2º - Marco Antonio da Silva Jr.
Assoc. Guairense de Judô
3º - Vitor Turra R. Pereira
Assoc. Cult Esp Rec de Tupã A D Ateneu Mansor
Meio Médio 1º - Alex Dias dos Anjos
São João Tênis Clube
3º - Kaio Gomes Nogueira
2º - Bruno Loverdos
Assoc. de Judô Vila Sonia
Junior
3º - Giuliano Pinheiro Machado Jr.
SESI - SP
Super Ligeiro
3º - Hiago Del Rosso Pirolo
SESI - SP
1º - Mike Massahiro Chibana
Sport Club Corinthians Paulista
2º - Hernan Daniel Birbrier
Clube Atlético Lindoya-Bioleve
Médio 1º - Yuri Gonçalves dos Santos
SESI - SP
3º - Ivan Pelegrin Netto
A. A. D. Mesc São Bernardo
2º - Vitor Antonio Batista Bom Fim
Assoc. Amaro de Judô
3º - Adriano Rodrigues Da Cruz
Ateneu Barão De Mauá
3º - Rafael Ferreira de Freitas
Assoc. de Judô Mauá
Ligeiro
3º - Mateus Augusto de Oliveira
Seduc - Praia Grande
1º - Eric Gomes Takabatake
A. A. D. Mesc São Bernardo
Meio Pesado
2º - Jun Caiani Taniguchi
A. A. D. Mesc São Bernardo
1º - Jose Victor Romeu Basile
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
3º - Raphael Minoru Miaque
Soc. Esportiva Palmeiras
2º - Rafael Victor Faria de Jesus
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe
3º - Murilo Donizetti da Silva
Assoc. Esportiva Piracicaba
3º - Matthaeus Nicolas S. Santos
Assoc. Bras. A Hebraica de SP
Meio Leve
3º - Lincoln Keiiti K. Neves
Fúlvio Myata Fitness & Sports
1º - Renan da Silva Pereira
A D Ateneu Mansor
Pesado
2º - Thiago Cachoni Espírito Santo
Academia Fôlego
1º - Rafael Vargas Siríaco
A. Desp. Centro Olímpico
3º - Rodolfo de Pádua Moya Souza
Assoc. Desportiva São Caetano
2º - Matheus Serikawa Salino
Clube Atlético Juventus
3º - Aleksander Konrad Dziegeleuski
Clube Internacional de Regatas
3º - Joaquim Miranda Neto
Soc. Esportiva Palmeiras
Leve
3º - Matheus Storti Monteiro Rocha
Assoc.
Kobu-Kan
de
Esportes
Juvenil Super Ligeiro 1º - Luiz Claudio De Lima Junior
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Alef Ferreira Soares
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Paulo Tadao Ijichi Tanaka
Assoc. de Judô Vila Sonia
3º - Rafael Godoy de Macedo
Assoc. Linense de Judô
80
1º - Andrey Del Rosso Pirolo
SESI - SP
2º - Saulo de Oliveira Silva
Assoc. Linense de Judô
3º - Osmar Rossini de Caires
A J Cerejeira Votuporanga
3º - Rafael Eidi Enjiu
A. A. D. Mesc São Bernardo
Meio Médio 1º - Elias Maklouf Samed
A. Desp. Centro Olímpico
2º - Lucas Ventura de Aquino
A. Desp. Centro Olímpico
3º - Lincoln Duarte Araujo Alfenas
Academia Fôlego
Sênior Super Ligeiro 1º - Rodrigo Gonçalves da Silva
Seduc - Praia Grande
2º - Bruno Pires Vieira
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Rodrigo Aparecido Jacintho
Assoc. de Judô Aleixo - M. F.
3º - Paulo Sérgio Zakimi
Assoc. Desportiva São Caetano
Ligeiro 1º - Breno Renan Bufolin Alves
Esporte Clube Pinheiros
2º - Cristian Cezario
Guaru Educao Social e Desporto
3º - Phelipe André Pelin
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Danilo Borges Ferrante
Rio Preto Automóvel Clube
Meio Leve 1º - Denilson Moraes Lourenço
Esporte Clube Pinheiros
2º - Charles Koshiro Chibana
Esporte Clube Pinheiros
3º - Daniel Silva dos Santos
Esporte Clube Pinheiros
3º - Fablini Henrique da Silva
Assoc. de Judô Araçatuba
Leve 1º - Adriano Ricardo dos Santos
Esporte Clube Pinheiros
2º - Raphael Luiz Moura Silva
Esporte Clube Pinheiros
3º - Vinicius Taranto Panini
Esporte Clube Pinheiros
3º - Leonardo Ferreira Luz
Assoc. Desportiva São Caetano
Meio Médio 1º - Bruno Cesar Moraes da Rocha
Esporte Clube Pinheiros
2º - Ricardo Bruno de Jesus
A. A. D. Mesc São Bernardo
3º - Thiago Carvalho Massena
A. Desp. Centro Olímpico
3º - Bruno Cesar Mariano
Assoc. de Judô Araçatuba
Médio 1º - Felipe Cesar Camilo Oliveira
Assoc. de Judô Rogério Sampaio
2º - Diego Calcini Liberato
Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto
3º - Vitor Hugo Correa
Guaru Educação Social e Desporto
3º - Diogo Henrique Silva Coutinho
Academia Fôlego
Meio Pesado 1º - Leandro Bocchi de Moraes
Esporte Clube Pinheiros
2º - Rogério Valeriano dos Santos
Assoc. Desportiva São Caetano
3º - William Hoffmann
Assoc. de Judo Nakashima
3º - Paulo Victor dos Reis Ribeiro
Assoc. Kiai Kam
Pesado 1º - Rafael Carlos da Silva
Esporte Clube Pinheiros
2º - Elton Quadros Fiebig
Assoc. Desportiva São Caetano
3º - Vinicius Fernandes Cury
Fúlvio Myata Fitness & Sports
3º - Carlos Eduardo Honorato
Assoc. Desportiva São Caetano
Hiden - Judô Essência
Por Paulo Duarte
A Relação
Sempai/Kohai A relação do sempai (mais graduado) com o kohai (menos graduado), estimulada pela orientação do sensei, deve constituir importante momento de reflexão para melhor aproveitamento dos princípios do judô, no âmbito das escolas e academias. Longe de uma prática autoritária, como muitos podem imaginar, essa relação deve ser pautada em respeito e consideração mútuos. É a oportunidade que o (a) sempai tem para demonstrar sua compaixão, ouvindo e colocando-se no lugar do (a) kohai, explorando seus pensamentos e sentimentos. Muitos já sentiram o alí-
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vio que resulta da conversa com alguém que se predispõe a ouvir-los. Esses encontros não devem acontecer por acaso. Os sempais devem ter a percepção de que os kohais, em determinados momentos, necessitam de ajuda, e devem criar as condições propícias para conversar. Atento (a) para que a qualidade do relacionamento, especialmente qualidade de honestidade, confiança e confidência, se faça presente, a conversa terá como propósito e objetivo dar o devido apoio nas questões que forem colocadas em pauta. Não intervindo mais do que o momento sugere, o (a) sempai deve colocar-se à disposição pelo tempo que for preciso. Dentro do contexto de cuidados que deve caracterizar a ação do (a) sempai, devemos destacar as preocupações esportivas/ educacionais/sociais. A retransmissão das
técnicas e experiências pessoais é de grande valia para o desenvolvimento e aperfeiçoamento tanto do judô quanto da pessoa. Essa dinâmica é muito utilizada no Japão (ex-atletas não se afastam do dojô enquanto uma nova geração não estiver devidamente formada). Comprometidos em devolver ao judô tudo aquilo que obtiveram para seus crescimentos esportivos/educacionais/ sociais, os ex-atletas esmeram-se na retransmissão dos conhecimentos que adquiriram, colaborando assim, com a manutenção da qualidade do judô praticado em suas escolas e no país. Esse exemplo, ensinado pelo professor Jigoro Kano, por meio de suas máximas, deve ser seguido por toda a sociedade judoísta. A preocupação do mestre com a formação integral do judoca foi a base de sua metodologia de ensino e, por esse motivo, o judô expandiu-se por todos os continentes. É de nossa responsabilidade a continuidade desse trabalho! No mundo contemporâneo, a ausência dos pais em grande parte do dia, na vida dos filhos, transferiu para as escolas a incumbência da educação. Nessa categoria encontra-se o judô. Quando os pais encaminham seus filhos para uma academia de judô, o fazem conscientes de que encontrarão a ajuda que necessitam para a difícil tarefa de educar. O judô incorporou em sua filosofia os princípios da cidadania – ética, moral, costumes – constituindo importante ferramenta de construção do tecido social. É nessa forma de ser academia que estão depositadas as maiores esperanças da comunidade. Por isso, somos chamados a intervir nesse processo em toda sua integralidade. A começar pelo ambiente da academia, devemos compará-lo a um templo. Toda reverência e respeito lhe são devidos. O dojô (sala onde se pratica judô) tem uma correlação muito estreita com o mundo. É aí que, após uma queda,
aprendemos a levantar. É aí que aprendemos a cair sem nos machucar. Numa analogia com o mundo, as quedas assemelham-se às adversidades da vida. Só conseguimos superá-las (levantar) amortecendo corretamente seus impactos. Assim como no judô, as quedas são inevitáveis, na vida as adversidades também o são. Em ambos os casos é preciso aprender a amortecer seus impactos. Isso posto, temos também, no dojô, a oportunidade de aprender alguns princípios de solidariedade. Ao saudarmos o companheiro antes e depois do treinamento, reconhecemos a sua gentileza em ceder seu corpo para que possamos praticar nossas técnicas e, em contrapartida, aceitamos seus cumprimentos pela cessão do nosso. Toda essa aura de respeito, consideração e solidariedade que envolve o ambiente da academia base de toda a filosofia do judô - deverá ser projetada para os outros setores da sociedade para que mais pessoas possam beneficiar-se de seus ensinamentos. O ideal do professor Jigoro Kano - bem-estar comum para todos - é também a palavra de ordem no mundo contemporâneo. Num momento em que todos os segmentos da vida humana estão passando por grandes transformações devido aos avanços tecnológicos, ações mais humanizadoras se fazem necessárias. O distanciamento, patente nas relações interpessoais, devido à independência provocada pelo acesso aos objetos da vida, é responsável pela deterioração da convivência familiar, social e planetária. O isolamento a que o homem se está submetendo, pensando que é autossuficiente em sua maneira de viver, o coloca em total desacordo com os princípios físicos, sociais e espirituais, que são a base da sua constituição como ser humano. A vida em sociedade não pode prescindir do contato presencial dos seres humanos em seus diferentes setores. É exatamente aí que o judô, com suas propostas educativas, pode dar sua contribuição, já que as relações existentes entre os judocas são de muita proximidade, de muito contato. Esse exemplo de relação fraternal – tão comum entre os judocas – deve estimular os (as) sempais, como verdadeiros representantes dos ideais propostos pela doutrina do judô, a atuarem como multiplicadores sociais, disseminando os cuidados para com o outro como a forma mais importante para estabelecer o bem na sociedade. Afinal, o trabalho de cuidador é que melhor qualifica o (a) sempai. Estar envolvido em qualquer processo que, efetivamente, possa ajudar o próximo a superar os obstáculos e dificuldades categoriza o (a) genuíno (a) sempai. Paulo Duarte é
Graduado 6º Dan - 1990 Estudante de Teologia Universidade Metodista de São Paulo Medalha do Mérito Esportivo Prefeitura Municipal de Cubatão Técnico e Chefe da Delegação Brasileira no campeonato Mundial. Dijon-França. 1990 Título Honorário do Rotary Club/ Cubatão-SP.
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Copa Minas
Bate Recorde de Inscritos e Desponta Entre as Maiores Competições do País Belo Horizonte (MG) - Com 1231 atletas inscritos a VIª Copa Minas Tênis Clube bateu todos os recordes do números de participantes no evento. Em paralelo à Copa Minas aconteceu o Festival de Judô Professor Albano Pinto Corrêa Filho, para judocas das categorias Mirim (7 e 8 anos) e Infantil (9 e 10 anos). O Festival foi em homenagem a Albano Pinto Corrêa Filho, que faleceu no dia 13 de dezembro de 1990, aos 70 anos, pelo legado que deixou do esporte para o Minas e o Brasil. O mestre Albano, precursor da modalidade em Minas Gerais e no Clube, empresta também seu nome ao Centro de Excelência de Judô do Minas I. Após a abertura oficial da VIª Copa Minas Tênis, alguns dos atletas que compões a equipe do clube mineiro, cumprimentaram as quase 300 crianças que participaram do Festival. Um dos mais assediados foi o gigante dos tatamis, Hugo Peçanha, que lembrou o tempo em que sonhava conhecer os ídolos da arte suave. “Um dia eu já estive no lugar deles, recebendo conselhos do Sebastian Pereira, Aurélio Miguel e tantos outros. Sempre
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Luciano Correa e Luis Nacif comprimentaram todas as crianças presentes na arena
Dados Técnicos da Competição VIª Copa Minas Tênis Clube Atletas Inscritos: 1.231 Associações Participantes: 90 Estados Participantes: 23 Total de Áreas: 6 Tempo de Disputa: Dois dias Categorias: Infanto-juvenil, Pré-juvenil, Juvenil, Júnior e Sênior Data: 10 e 11 de Julho de 2010 Local: Arena Vivo Minas Tênis Clube Cidade: Belo Horizonte - MG Entidade Responsável: Federação Mineira de Judô
tento passar uma mensagem de ensinamento para as crianças, que são o futuro do nosso esporte. Pode ser que um dia uma delas esteja no meu lugar na seleção daqui a alguns anos. Além do mais, a criança é pura e passa muita energia positiva”, diz Hugo Pessanha. Além de Hugo, participaram da abertura Luciano Corrêa, Ketleyn Quadros, Helena Romanelli e Nacif Elias, que foram ovacionados pelos pequenos judocas. A cada ano a Copa Minas Tênis se impõe como uma das mais importantes disputas do calendário nacional, e hoje sua realização é uma tradição. Segundo Floriano de Almeida, a participação de 90 agremiações vindas de todo o país é resultado da melhora na estrutura e organização do evento. “Um clube vem, participa e volta para sua cidade e conta como foi bem recebido e a
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notícia se espalha. Além disso, em nossa competição o judoca tem a chance de disputar uma competição com repescagem olímpica, onde não vai ficar com a sensação de ter viajado quilômetros e voltar sem ter chance de mostrar seu judô”, disse Floriano Almeida, técnico do Minas e treinador da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. Para o chefe do departamento de judô do Minas, Sérgio Cota, a oportunidade de disputar um evento de clubes em todas as categorias de base é outro atrativo. “Temos poucas competições interclubes na base. E isso é outro diferencial da Copa Minas. O atleta que está começando no judô quer lutar e aqui ele consegue disputar uma competição de bom nível e ganhar experiência”, afirma. A equipe Belo Dente/Minas Tênis Clube, anfitriã da Copa Minas Tênis Clube 2010, é formada por alguns dos maiores ases do judô verde-amarelo da atualidade, e praticamente todos estiveram em ação no torneio. Entre estes estavam o campeão mundial Luciano Corrêa, a medalhista olímpica Ketleyn Quadros, além de Nacif Elias, Helena Romanelli, Yuri Miranda e Marcos Seixas.
Carlos Henrique em seu pronunciamento de abertura
Luiz Augusto desejando boas vindas a todos
Prof. Floriano com Luciano, Nacif e Pessanha
Minas fica com o título por equipes A equipe do Minas Tênis Clube faturou o título por equipes da competição. A disputa foi realizada na categoria Sub20 e contou com quatro times: Minas, Flamengo, Registrense e APA. O Minas venceu os três confrontos e foi seguido pelo Flamengo e Registrense no pódio. O Sub-20 foi a única categoria a ter competição por equipes na Copa Minas 2010. A família Chibana em peso desembarcou na arena Vivo Minas Tênis Clube
As feras do MTC e da seleção brasileira estiveram ao lado dos judocas de todo Brasil que prestigiaram o evento
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Presidente da Federação Mineira destaca intercâmbio da Copa Minas
Sérgio Cota, Luiz Augusto e o técnico Floriano
Carlos Henrique com o colega Francisco de Carvalho
O presidente da Federação Mineira de Judô, Luiz Augusto Martins Teixeira destacou o grande número de inscritos e o trabalho realizado pelo clube para garantir o sucesso do evento. “A iniciativa do evento é do Minas Tênis, mas a Federação apóia com toda sua equipe de trabalho e consegue trazer para dentro do nosso estado atletas de alto rendimento que fazem um importante intercâmbio com os judocas mineiros. O número expressivo de 1300 atletas vindos de todo o Brasil ratifica a tradição desta competição O dirigente mineiro lembrou que eventos deste porte promovem o desenvolvimento dos profissionais dos tatamis em todo o estado. “Outro fator preponderante nesta competição é que numa competição como esta temos a participação direta de dirigentes, técnicos e árbitros de todo país, e com temos a atuação maciça dos profissionais de nosso estado, esse intercâmbio agrega qualidade e mais profissionalismo ao judô mineiro, disse Luiz Augusto.
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Infanto-juvenil B Sub-13 Feminino
3º - Felipe Ferreira Vilanova
Praia Clube
Meio-médio – 53 kg
Super-ligeiro – 28 kg
5º - Gustavo Pimenta G Menezes
Praia Clube
1º - Fernanda Luciana Freitas
AABB Recife
1º - Vinicius Prux Pompeo
A. A. Matos
2º - Jeniffer Braz Carneiro
Matsunaga
2º - Carlos Henrique Dias Jr
AJCZO Fragoso
3º - Kamila Moreira Silva
Nippon
3º - Emerson da Silva Sampaio
Jequiá
3º - Alessandra Oliveira
Hebraica
3º - Pedro Lopes Marcatto
M. T. C.
5º - Iris Matias
Jequiá
5º - Gabriel Moutran Cartolano
Praia Clube
5º - Larissa F. Jeremias
Registrense
5º - Helio A. C. T. M. Salvador
Registrense
1º - Maria Jasmim P. da Silva
Hebraica
2º - Ingrid Larissa Souza
Valparaiso
3º - Thayna Dirolli Silva
Corinthians
3º - Bianca Vilma P. Rosa
Sealp
5º - Michelle Assis Santos
Avança Judô
Ligiero – 31 kg 1º - Ana Flávia Paes de Souza
A. A. Matos
2º. Sibele Rodrigues
Avança Judô
1º - Elisa Mitsue Chibana
Corinthians
2º - Fernanda S Apolinário
Maracaju
3º - Jessica da Silva Aguilar
Águia Branca
4º - Amanda Katielle S Silva
Jocum C. Betim
Leve – 38 kg 1º - Samara Contarini Oliveira
Cachoeiro
2º - Ana Carolina V Corrêa
Flamengo
3º - Evelyn da Silva Guimarães
Flamengo
3º - Ana Carolina A Bonfim
APA
5º - Vitoria Sulamita Silva
Cipalam
Meio-Médio – 42 kg 1º - Mariana Minakawa
Hebraica
2º - Laura Takako Kohatsu
Corinthians
3º - Vitória S Andrade
A.A. Matos
3º - Fernanda Camargo Rosa
Praia Clube
5º - Gabriela L P de Jesus
J. Gonzaga
5º - Talita Izabela
Avança Judô
Médio – 47 kg 1º - Joseane Nunes
Hebraica
2º - Ratanaely Arce Santana
Maracaju
3º - Thainará Ayumi Correa
Hebraica
3º - Beatriz Silva Martins
Corpo Arte
5º - Larissa C. Nascimento
Avança Judô
5º - Any Caroline R Teixeira
Avança Judô
Meio-Pesado – 52 kg 1º - Giuliana M Cartolano
Praia Clube
2º - Giulia Romilo Assunção
Hebraica
3º - Helena Sayuri
AJCZO Fragoso
3º - Thalita E Silva
Hebraica
5º - Leticia Mirabile
Hebraica
5º - Ariane Silva Teixeira
Cipalam
Pesado + 52 kg 1º - Milena Mayumi K. Kikuchi
Regístrense
2º - Isabela Mendes Romanelli
Itanhandu
3º - Thalia Cristina da Silva
Hebraica
4º - Letícia L Costa
AJCZO Fragoso
5º - Katia Luz de Paula
Cipalam
Infanto-juvenil - B Sub 13 - Masculino Super-ligeiro - 28kg 1º - Ramon Fernando Carneiro
AJCZO Fragoso
2º. Kevin Leonel Moraes
Jequiá
Ligiero – 31 kg 1º - Gabriel ApArecido Santos
Corinthians
2º - Mharlon A. Jesus
Aliança
3º - Victor Yvys Ramos
Jequiá
3º - Douglas da Silva Vareiro
Maracaju
Meio-leve – 34 kg 1º - Kaio Henrique B Maciel
Cipalam
2º - José Martins F Neto
IFPA
3º - Mauro Marques Lopes
M. T. C.
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Avança Judô
Leve – 38 kg 1º - Mateus Fernandes Rios
Monte Branco
2º - Lucas C Sodré Peçanha
Flamengo
3º - Luiz Fernando G Ribeiro
Praia Clube
3º - Madson Oliveira
Hebraica
5º - Felipe Monte Negro Jacobi
Praia Clube
5º - Leonardo Augusto Ferraz
Meio-leve – 34 kg
5º - Gabrielle da Costa Viana
5º - Matheus Filipe
S. Agostinho
Meio-médio – 42 kg 1º - Eric Arcas Kita Gonçalves
Corinthians
2º - Lucas Amarantes
Cachoeiro
3º - Fabrício N Frazão
Monte Branco
3º - Renato P Rodrigues
E. Guiness
5º - Pedro Henrique Senechal
Praia Clube
5º - Matheus Barbosa Silva
Cipalam
Médio - 47 kg 1º - Lucas Pinheiro
Jequiá
2º - Rudmiller R Reis
Sealp
3º - Luis Felipe Rodrigues
Escala
3º - Anderson Souza Jr
Valparaiso
5º - Lorenzo de Paula
Semear
5º - Rafael de Carvalho Silva
Cipalam
Meio-pesado – 52 kg 1º. Matheus Cassiano
Jequiá
2º - Lucas Froes
JCZO Fragoso
3º - Marcos Emanuel Duarte
Avança Judô
3º - Jose Vitor Tinto
AJCZO Fragoso
5º. Cleiton Junior G Silva
Avança Judô
Pesado + 52 kg 1º. Gabriel Barros
Sogipa
2º - Matheus Joaquim Lopes
Águia Branca
3º - Kauê Silva dos Santos
Corinthians
3º - Arthur dos Santos Silva
Jequiá
5º. Luan Maciel V Metran
AJCZO Fragoso
5º. Pablo Alexandre Tessarolo
Yamate
Pré-juvenil Sub-15 Feminino Super-Ligeiro – 36 kg 1º - Bruna Tomomi Chibana
Corinthians
2º - Victoria C Tiburcio
Flamengo
3º - Wabia Gontijo Paz
Valparaiso
Ligeiro – 40 kg 1º - Kamila Gomes Caixeiro
C. Atleta
2º - Bruna Lopes P de Jesus
E. Guiness
3º - Thais Coutinho Vieira
Flamengo
4º - Jessica Gomes Francisco
Cipalam
Meio Leve – 44 kg 1º - Amanda Chrystal S Lima
E. Guiness
2º - Julia Matiko Chibana
Corinthians
3º - Natalia M N Jacobi
Praia Clube
3º - Rafaela Arce Santana
Maracaju
5º - Roberta Tayalla Corrêa
Flamengo
5º - Paula Clark Silveira
M. T. C.
Leve – 48 kg 1º - Ana Paula Prates
Sealp
2º - Larissa Graziele Santos
Corinthians
3º - Letícia Azevedo
AJCZO Fragoso
3º - Beatriz F. Nakazawa
Registrense
5º - Jessica da Silva Miranda
AABB Recife
5º - Raquel Viana A Oliveira
Flamengo
Médio – 58 kg
Médio – 58 kg
Meio-pesado – 64 kg
1º - Diana Souza de Freitas
E. Guiness
1º - Carlos Henrique Carvalho
APA
2º - Ana Paula Higa
Sealp
2º - Arthur Felipe
E. Guiness
3º - Karla Rodrigues da Silva
Flamengo
3º - Davi Kaled Loureiro
Intensivo Al
3º - Karolaine Barbara Souza
Cipalam
3º - Michel Baptista Santos
Piquete
5º - Evelin Souza de Lacerda
Jequiá
5º - João Victor
Semear
5º - Valdiele Queiróz
Sealp
5º - Vítor A Pompermayer
Yamate
Meio-pesado – 64 kg
Pesado + 64 kg
1º - Letícia de Carvalho Gols
E. Guiness
1º - Caike Abreu
2º - Milena Mauricio Barbosa
A. A. Matos
2º - Breno Longo Braga
M. T. C.
3º - Emanuela P Barbosa
AABB Recife
3º - Antônio Marcos Rodrigues
Cachoeiro
3º - Thayna J. T. Paiva
Registrense
3º - Lucas de Mello Lima
Flamengo
5º - Tayane Cristine Carneiro
M. T. C.
5º - Lucas Mello
Jequiá
5º - Ariana Ingrid R Silva
Avança Judô
5º - Henrique M. G. Pereira
M. T. C.
Pesado + 64 kg
Sealp
Juvenil Sub-17 Feminino
1º - Elizandra Teixeira Ramos
Moura
Ligeiro – 44 kg
2º - Letícia Oliveira Vilela
Silvio Rosa
1º. Jéssica Vaz Aguiar
APA
3º - Lorena de Jesus Gomes
Avança Judô
2º - Raissa F Clemente
Fragoso
4º - Letícia Domingues
Registrense
Meio-leve – 48 kg
Pré-juvenil Sub-15 Masculino
1º - Karen Mitiko Chibana
Super-ligeiro - 36 kg
2º - Gabriela Elias Dantas
Corpo Arte Matsunaga
Corinthians
1º - Felipe Sanshiro Chibana
Corinthians
3º - Thalyman Alves Moura
2º - Marco Antonio Feitosa
Valparaiso
3º - Ana Paula M Romanelli
Itanhandu
3º - Lucas Borges
Flamengo
5º - Caroline Dingo do Lago
JCRJ
3º - Lucas Salandra Alcântara
Flamengo
5º - Fabíola Costa Viana
C. Betim
5º - Alex Sandro Araujo Braga
Flamengo
Leve – 52 kg
5º - David G. da Silva
Hebraica
1º - Jéssica Pereira
UCB
2º - Jéssica Massako Kohatsu
Corinthians C. Betim
Ligeiro – 40 kg 1º - Leonardo de Arruda
Jequiá
3º - Milena Lopes Silva
2º - Leandro Alves de Freitas
Irmãos Nagai
3º - Stephanie Dativo Soares
APA
5º - Luana Paré Ferreira
Maracaju
3º - Wander Candido dos Santos 3º - Marco Julio M Teixeira
E. Guiness
Meio-médio – 57 kg
5º - Felipe Albuquerque Garcia
Jequiá
1º - Ana Carla R Grincevicus
Sealp
5º - Yuri Marques Lourenço
Sealp
2º - Beatriz Lina Pinheiro
UCB
3º - Duanni Gama da Cunha
APA
Meio-leve – 44 kg 1º - Gustavo Feliciano Aprígio
Corpo Arte
3º - Caroline G Magalhães
APA
2º - Bruno Matheus Viana
Registrense
5º - Fiama Celly Reis Souza
Águia Branca
3º - Filipe Moreira Pinheiro
APA
5º - Cinara Nogueira Rodrigues
Mikage
3º - Ariel Lewi
Hebraica
Médio – 63 kg
5º - Wellerson Araujo Dias
Flamengo
1º - Luana Viviane A Santos
5º - Matheus Franco Araújo
M. T. C.
2º - Karina Y. R. Uchida
Registrense
3º - Beatriz Silva Siqueira
Corinthians Sealp
Leve – 48 kg
APA
1º - Matheus Bernardes S Silva
UCB
3º - Talita Domingues
2º - João Pedro R Almeida
M. T. C.
5º - Waleska Franco Lopes
A. A. Matos
3º - Lélio Francisco P. Júnior
M. T. C.
5º - Ariane de Matos Teixeira
C. Betim
3º - George H. O. Souza Filho
Veleiro
Meio-pesado - 70kg
5º - Etienne da Silva Júlia
Praia Clube
1º - Giovana Silvério da Silva
Meio-médio – 53 kg
Praia Clube
2º - Jenifer Santos Oliveira
Judô Katas
1º - Rodrigo Costa Carlos
Jequiá
3º - Sabrina Isabely Silva
Avança Judô
2º - Mauro Ygor Souza Cunha
Veleiro
4º - Melina de Sá Scárdua
F. T. C
3º - Cristhofer M Monteiro
A. A. Matos
Pesado + 70 kg
3º - Fernando Martins Ramos
CRES
1º. Isabela Resende Sanches
M. T. C.
5º - Antônio Ricardo C Araujo
Methodus
2º. Pamela Lorrane Silva
C. Betim
5º - Ibrahim Abdala Kehdi
Praia Clube
Juvenil Sub-17 Masculino
Meio-leve – 52 kg
3º - Renata Rocha
Sealp
Super- ligeiro – 50 kg
1º - Jéssica Pereira
UCB
Meio-médio – 81 kg 1º - Matheus Felipe
Flamengo
4º - Aline Sete C de Oliveira
Semear
1º - Marlon S. Kurosawa
Registrense
2º - Gabriela Shinobu Chibana
Corinthians
2º - Gabriel Carvalho A Vieira
M. T. C.
Pesado +78kg
2º - Silvio Shaymon Rodrigues
Veleiro
3º - Thais Stephanie B Marques
Sealp
3º - Lucas Samir Duran Brito
Corpo Arte
1º - Paula Montagener
3º - Fellipe Dias de Almeida
JCRJ
3º - Mayra Gabrielle M Silva
M.T.C
3º - Ricardo de Abreu Serrão
R Sampaio
Sênior Masculino
3º - Paulo Vitor S Santos
UCB
5º - Jessica Massako Kohatsu
Corinthians
5º - Felício Martinelli Neto
Nippon
Super-ligeiro – 55 kg
5º - Taylon Roger S Santos
Águia Branca
5º - Stephanie Dativo Soares
APA
5º - Philip Matheus Moura
Flamengo
1º - Gabriel Pedro L Silva
5º - Eduardo Inácio T Lima
Moura
Leve – 57 kg
Ligeiro – 55 kg
1º - Giullia Penalber
Médio – 90 kg
Hebraica
Corpo Arte
2º - Diego Henrique Ribeiro
M. T. C. Monte Branco
UCB
1º - Caio Perondi De Melo
R. Sampaio
3º - Ronald Souza Araujo
1º - Rodrigo Santos Braga
E. Guiness
2º - Amanda Limborço A Ribas
M. T. C.
2º - Lucas Urtiga
E. Guiness
3º - Zildomar Silva
M. T. C.
2º - Leonardo Tavares
Jequiá
3º - Thamara Cezar de Paula
Flamengo
3º - Bruno Luis Silva Assis
M. T. C.
5º - Anderson de Souza Reis
JCRJ
3º - Denis Romon Inácio
Itanhandu
3º - Ana Carla R Grincevicus
Sealp
3º - José Cristovão Santos Jr
Flamengo
5º - Edgar Rodrigues da Silva
Flamengo
3º - Lucas Hiromori Chibana
Corinthians
5º - Caroline G Magalhães
APA
5º - Kauay Abreu
Sealp
Ligiero – 60 kg
5º - Bernardo Tambellini
Jequiá
5º - Amanda Costa Drezza
C. Olímpico
5º - Walter Vieira P Junior
Sealp
1º - Daniel Santos Moraes
5º - Leonardo Cavalcante
Jequiá
Meio-médio – 63 kg
Meio-leve – 60 kg
Meio-pesado – 100 kg
M. T. C.
2º - Gabriel José da Silva
M. T. C.
1º - Rafaela Lopes Silva
Reação
1º. André Felipe C Ferreira
M. T. C.
3º - Paulo Felippe C Cabral
Corinthians
1º - Luiz Marcos Freire Filho
Reação
2º - Franciele Diniz Carvalho
APA
2º. Victor Hugo Peçanha
Jequiá
3º - Alex Pessanha Panchaud
UCB
2º - Thelmo Gomes
Jequiá
3º - Luana Viviane A Santos
APA
3º. Felipe Alves
Sealp
5º - Jorge Luiz Santos Alves
UCB
3º - Bruno Luiz Nmartins
Reação
3º - Bárbara Souza de Carvalho
M. T. C.
Pesado + 100 kg
5º - Michel Marcos do N Lima
Reação
3º - Lucas Mateus L Pereira
Sealp
5º - Barbara Faustino Gomes
Flamengo
1º - Ruan Isquierdo
5º - Mateus Henrique Pegorer
E. Guiness
5º - Karina Y. Uchida
Registrense
5º - Lucas de Castro Silva
Flamengo
Médio – 70 kg
Leve – 66 kg
Praia Clube
3º - Ana Caroline Silva
Matsunaga
3º - Tomas Bevilacqua Almeida
M. T. C.
4º - Monica Zimmermann Costa
Silvio Rosa
3º - Fábio Camargo Rosa
Praia Clube
Meio-pesado – 78 kg
5º - Ryan J O Gandra
Aprom
1º. Beatriz Mendonça
Fragoso
5º - Eduardo Lauar Silva Pinto
M. T. C.
2º. Renata Rocha
Sealp
Pesado +78 kg
1º - Gustavo Henrique S Assis
M. T. C.
1º. Paula Montagner
2º - Rodrigo Germoliato
Corinthians
Júnior Sub-20 Masculino
3º - Gabriel Serra Chaves
M. T. C
Super-ligeiro – 55 kg
3º - Vitor Neves
E. Guiness
1º - Gerson Vieira
AJCZO Fragoso
5º - Bernardo Lunna Rodrigues
Hikari
2º - Thalles Silva Farias
Kodokan
5º - Jose Sebastião Lima Jr
Monte Branco
3º - Gabriel Pedro Silva
Corpo Arte
3º - Lucas Caetano Rodrigues
M. T. C.
Hebraica
1º - Lucas Samir Duran Brito
Corpo Arte
5º - Celso Moises Noronha
AJCZO Fragoso
2º - Jose Antonio B Almeida Jr
Flamengo
5º - Rodrigo Braga
E. Guiness
3º - Duan Rodrigues F Praia
APA
Ligeiro – 60 kg
3º - Pedro Henrique Silva
Jequia
1º - Guilherme Minakawa
Hebraica
2º - Marcos Akira Miyagi
Corinthians
1º - Walter Vieira P Junior
Sealp
3º - Mike Massahiro Chibana
Corinthians
2º - Kauay Abreu
Sealp
3º - Gabriel José da Silva
M. T. C.
3º - Matheus H. de Sousa
Registrense
5º - Lucas Miraglia Ribeiro
M. T. C.
4º - Vitor C. de Lima
Registrense
5º - Bruno Luiz N Martins
Reação
Meio-leve – 66 kg
1º - André Felipe C Ferreira
M. T. C.
1º - Walberci Aiva
Flamengo
2º - Felipe Alves
Sealp
2º - William F. Aprígio
Corpo Arte
3º - Paulo Cesar Insfran
Silvio Rosa
3º - Daniel Faustino Gomes
Flamengo
3º - Dennis Caetano Nins
Leão de Judô
3º - Walker Xavier Silva
E. Guiness
Júnior Sub 20 - Feminino
5º - Alex Avelino dos Santos
UCB
Super-ligeiro – 44 kg -
5º - Elvis da Silva G de Souza
M. T. C.
1º. Jéssica Vaz Aguiar
APA
Leve – 73 kg
2º. Jessica Lorraine Ramiro
C. Betim
1º - Arthur Limborço A Ribas
M. T. C.
3º. Raissa F Clemente
Fragoso
2º - Gustavo Henrique S Assis
M. T. C.
3º - João Marcelo B. Alencar
Moura
Ligeiro -48 kg
1º - Marcos Eduardo Seixas
Usipa
2º - Paulo Leonardo dos Santos
UCB
Cachoeiro
3º - Leonardo Ferreira Silva
JCRJ
Júnior Sub-20 Masculino Equipe
2º - Giovana Silvério da Silva
Corpo Arte
Pesado + 90 kg
Yamate
3º - Juscelino A Nascimento Jr 4º - Victor Gonçalves Rangel
Jequiá
Meio-pesado – 90 kg
2º - Júlio César Baitella
Flamengo
2º - Wililiam F. Aprigio
Médio – 81 kg
Meio-leve – 66 kg
1º - Caroline Sant ‘Anna Cunha
1º - Willian Custódio
Meio-médio – 73 kg
Flamengo
1º - Nathália Castelan Brígida
M. T. C.
3º - Igor Pereira
UCB
2º - Gabriela Elias Dantas
Corpo Arte
5º - Daniel Dantas
Flamengo
3º - Karen Mitiko Chibana
Corinthians
5º - Iuri Marques dos Santos
Flamengo
4º - Ana Paula M Romanelli
Itanhandu
1º - Minas Tênis Clube
M. T. C.
2º - Flamengo
Flamengo
3º - Ass. Registrense
Registrense
4º - Ass. Pais E Atletas
APA
Sênior Feminino Ligiero – 48 kg 1º. Nathália Castelan Brígida
M. T. C.
2º - Karla Ferreira Cardoso
Flamengo
Meio-leve – 52 kg 1º - Lívia Cristina M Oliveira
Flamengo
2º - Gabriela Shinobu Chibana
Corinthians
3º - Crislaine Luiz Pereira
Maracaju
3º - Mayra Gabrielle M Silva
M.T.C
5º - Paula Rodrigues Loureiro
UCB
5º - Amanda N. O. Miashita
Registrense
Leve – 57 kg 1º - Ketleyn Lima Quadros
M. T. C.
2º - Giullia Penalber
UCB
3º - Thamara Cesar de Paula
Flamengo
3º - Amanda Limborço Ribas
M. T. C.
Meio-médio – 63 kg 1º - Rafaela Lopes Silva
Reação
2º - Katherine Campos
Flamengo
3º - Cliselma Braga Paré
Maracaju
3º - Camila Minakawa
Hebraica
5º - Karina Oliveira
UCB
5º - Aline Santos De Oliveira
M. T. C.
Médio – 70 kg 1º - Helena Ribeiro Romanelli
M. T. C.
2º - Yasmim Santos Valverde
UCB
3º - Juliana Velásquez
Flamengo
3º - Andrea Alves Oguma
Corinthians
5º - Danielle Daltro Barros
Jequiá
5º - Caroline Sant’Anna Cunha
Flamengo
Meio-Pesado – 78 kg 1º - Daiana Corrêa Neto
Flamengo
2º - Paula Lopes
Flamengo
M. T. C.
3º - Hernando Henrique Amorim
Sealp
5º - Thomaz Hideo Numata
Corinthians
5º - Cleyanderson Silva
Veleiro
Leve – 73 kg 1º - Vitor de Paula Ferraz
UCB
2º - Yuri de Sousa Miranda
M. T. C.
3º - Gabriel de Mello Vacc
Corinthians
3º - Reinaldo Ribeiro da Costa
Esmac
5º - Dennis Barbosa
M. T. C.
5º - Igor Pereira
UCB
Meio-médio – 81 kg 1º - Roberto Vicente Gomes
Flamengo
2º - Jacques Daud
M. T. C.
3º - Marcelo Cruz de Souza
UCB
3º - Marcelo Theotonio
Tayoba
5º - Mauro Henrique Moura
M. T. C.
5º - Ricardo de Abreu Serrão
R Sampaio
Médio – 90 kg 1º - Nacif Elias Junior
M. T. C.
2º - Eduardo Bettoni da Silva
M. T. C.
3º - Matheus Theotonio
AAFP
3º - Bruno Felipe C. Ferreira
Flamengo
5º - Robson Pio de Freitas
M. T. C.
5º - Vinicius Marcel C Nunes
M. T. C.
Meio-Pesado – 100 kg 1º - Takashi Haguihara Junior
Nikkei
2º - Leonardo Ferraz
Flamengo
3º - Osvaldo Pereira
UCB
3º - Thiago Oliveira da Costa
Flamengo
5º - Luiz Carlos Feitosa
Flamengo
5º - Guilherme Henrique Ito
Corinthians
Pesado + 100 kg 1º - Luciano Ribeiro Correa
M. T. C.
2º - Gabriel Santos
M. T. C.
3º - Ruan Isquierdo
Flamengo
3º - Emanuel Lucio Tannus
Fragoso
5º - Daniel Pontelo Barbosa
Hikari
5º - Juscelino Nascimento Jr
Usipa
89
Ippon
Por Paulo Pinto Foto Roberto Stuckert (INFRAERO)
Paulo Wanderley Deturpa a Realidade
Destacando a Descentralização de Sua Gestão Na abertura do Campeonato Brasileiro Em nossa primeira edição, entrevista- Wanderley afirmou que sabe do trabalho Sub-23, realizado em Curitiba no dia 17 de mos o presidente da Federação de Judô incansável que federações, clubes e técnijulho, o presidente da Confederação Bra- do Amapá, e só porque o ele disse o que cos imprimem para atender ao grande núsileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, pensava sobre algumas coisas com as mero de torneios impostos pelo calendário destacou a descentralização do judô na- quais não concorda, Paulo Wanderley da CBJ, e finalizou afirmando que esse é o cional, uma política cada vez mais aplica- promoveu uma série de retaliações visan- preço do crescimento do judô. da pela CBJ. do a causar problemas administrativos ao Discordamos veementemente desta Perguntamo-nos: em que planeta Pau- dirigente amapaense, que se defendeu afirmação, pois esta avalanche de evenlo Wanderley está vivendo? à altura, neutralizando as ações de seu tos, sobrepondo-se uns aos outros, é coisa A quem ele acha que convence com agressor. criada por ele, que precisa arrecadar cada afirmações como esta? Soubemos recentemente, por dirigentes vez mais com eventos semanais. E esse é Será que o dirigente máximo do judô de vários estados, que quem conceder en- o preço que nossos judocas pagam para brasileiro acha que lida apenas com gente trevista para a revista Budô será banido do ele, pois é ele quem se está beneficiando desprovida de intelecto? grupo que forma a base política do dirigen- desta quantidade descabida de eventos. Como pôde ter tido a audácia e o des- te, e perderá todas as regalias oferecidas. O judô verde-amarelo não precisa da plante de falar em descentralização? O presidente da CBJ quer o controle de compaixão ou do pedido de desculpas do Um homem que assumiu o poder todas as ações, e para isso não mede seus presidente, pelos erros e abusos cometida CBJ há uma década, e hoje acumula atos, atropelando quem atravessa seu ca- dos. Precisa de investimento concreto na cargos em três entidades, como pode de- minho. Este fator, associado à falta de visão base e liberdade para escolher o que é monstrar tanta soberba? de alguns e à conivência dos que o apoiam, melhor para cada estado da Federação. Uma pessoa que quer para si O que é bom para o Piauí não serve o controle do judô estadual, napara o Paraná, e vice-versa. cional, continental e mundial não Descentralizar é democratizar poderia ter a pretensão de aboros recursos milionários que a CBJ dar tal tema. arrecada anualmente com o esforço Após o golpe perpetrado condestas pessoas e entidades, que ele tra a UPJ, Wanderley se está aumesmo apontou como vítimas do sistointitulando vice-presidente da tema voraz criado por ele e sua direFederação Internacional de Judô, toria. além, é claro, de ser o presidente Descentralizar é parar de cobrar da Confederação Pan-Americana anuidades de federações paupérride Judô, entidade que ele mesmo mas, que nem escritórios possuem, inventou para despedaçar a UPJ. e não apenas isentar delas as entiNa esfera estadual ele “decidiu” Paulo Wanderley com Murilo Marques Barbosa, presidente da Infraero e Carlos Nuzman dades que formam sua base política. que as carteirinhas dos faixas pretas, que tem facilitado as coisas para Wanderley, Descentralizar é reverter para o judô sempre foram confeccionadas pelas enti- que sonha ser o senhor absoluto do judô. ao menos parte da receita que o esporte Como na esfera continental não lida com gera, e não se apossar desses recursos, dades estaduais, agora deverão ser feitas gente despreparada, jamais conseguiu ele- que são gerados pelos estados, pois é lá pela CBJ. Descentralizar significa dar autonomia ger-se à presidência da União Pan-America- que o judô é fomentado verdadeiramente. administrativa a terceiros, e isso passa na de Judô. Cargo que há anos era visado, e Descentralizar significa não querer pela não interferência, pela não ingerência após várias tentativas achou por bem armar controlar as carteirinhas dos filiados das o golpe de estado que está inviabilizando federações estaduais. e pela liberdade de ação. Há uma década no poder, Paulo Wan- economicamente a entidade continental que Numa equação simples e realista, atrederley não apenas se revelou um dos diri- existe há 42 anos. Em conjunto com o pre- vo-me a lembrar ao nosso presidente que gentes mais centralizadores do desporto sidente da FIJ e dirigentes europeus, Paulo descentralizar é somar e, às vezes, dividir – nacional, como um dos dirigentes mais cru- Wanderley criou uma entidade fantasma e não apenas subtrair. E é exatamente isso o éis no que diz respeito à perseguição im- desprovida de legalidade que, aos poucos, que ele e sua diretoria fazem. Apenas subplacável que exerce contra seus opositores. está minando a UPJ, destroçando assim traem, sem agregar absolutamente nada. É público que Paulo Wanderley descrimina toda a tradição e credibilidade que o judô A pirâmide está de cabeça para baixo seus opositores aplicando punições de todo pan-americano havia conquistado após qua- e, se não houver mobilização, em breve tipo, e sua arma principal é não dar a estes se meio século de muita luta. nada restará. No mesmo dia em que proferiu este o mesmo tratamento e o apoio financeiro depoimento infeliz sobre descentralização, que oferece aos que o bajulam e apoiam.
90
Intercâmbio Técnico
Por Paulo Pinto Fotos Budopress
Anderson Dias de Lima Ministra Curso no Maranhão São Luís (MA) - O renomado professor Anderson Dias de Lima, coordenador pedagógico da Federação Paulista de Judô - 6º Dan e professor de Educação Física, ministrou curso de Princípios da Educação Física Infantil e Conceitos Pedagógicos Aplicados ao Ensino do Judô para os professores de judô do Maranhão. O curso foi promovido pelo Centro de Treinamento Emilio Moreira com o apoio da Federação Paulista de Judô e da Federação Maranhense de Judô. Ao todo 34 professores do judô maranhenses participaram do curso, que focou os seguintes temas: habilidades motoras básicas e habilidades motoras específicas, a especialização precoce e suas implicações no ensino do judô, conceitos pedagógicos no ensino do judô, conceitos didáticos aplicados ao ensino do judô e vivências práticas do conteúdo. Para Anderson Lima, o curso realizado em São Luís representa a manutenção de um sonho antigo. “Acho que o desenvolvimento de ações que fomentem o estudo e a pesquisa em torno dos temas pedagógicos do judô fará a modalidade se desenvolver cada vez mais. Professores e formadores têm de ter maior consciência da importância do trabalho que fazem, pois assim estarão propiciando o desenvolvimento natural de seus alunos nos tatamis e prolongarão a manutenção deles na atividade.” O professor de Limeira (SP) destacou a cordialidade e a simpatia dos judocas maranhenses. “Ao todo foram oito horas de curso, quando pude usufruir simpatia e da cordialidade dos judocas maranhenses, que participaram ativamente dos trabalhos. Agradeço a Roberto Dualibe Cassas e a toda a diretoria da FAMA - Faculdade Atenas Maranhense, que nos disponibilizaram o anfiteatro, que possui recursos audiovisuais de última geração. Lá foi realizado o Módulo Teórico na parte da manhã.” Anderson finalizou agradecendo a atenção dos dirigentes maranhenses. “Por último, quero agradecer ao professor Emílio Moreira pelo convite, ao Chico Neto, presidente da Federação Maranhense de Judô, e ao seu vice-presidente professor
Roberto Dualibe Cassas, que é também diretor administrativo da FAMA. Fui muito bem recebido por eles, que elogiaram bastante o conteúdo do curso. O presidente Chico Neto irá exigir o curso como currículo obrigatório para o próximo Exame de Graduação da FMJ. Ambos os dirigentes maranhenses enalteceram e agradeceram a possibilidade do intercâmbio com a FPJ.” Emilio Moreira, o responsável pela realização do curso, avaliou positivamente o trabalho realizado pelo colega paulista. “Ficamos satisfeitíssimos com o curso ministrado pelo professor Anderson Lima. Já conhecia a qualidade de seu trabalho e fiquei muito feliz por poder estar proporcionando seus conhecimentos aos meus colegas maranhenses. Na pessoa do professor Francisco de Carvalho, agradeço à Federação Paulista de Judô, que viabilizou esta oportunidade ao judô maranhense. Agradeço o apoio recebido pelo Francisco Neto, nosso presidente, que apoiou incondicionalmente esta ação. Esperamos rever o professor Anderson muitas vezes no Maranhão.
Os professores Emílio Moreira e Anderson Dias
Chico Neto presidente da FMJ discursa na abertura do curso
91
Comprometimento e Boas Parcerias Fortalecem a
Associação Desportiva
Prefeitura de Santo André
Santo André
Uma gestão baseada no comprometimento e no profissionalismo faz da A. D. Santo André uma das melhores equipes do judô paulista. Realista e extremamente racional, José Gildemar de Carvalho, o Gil, viu que somente com uma administração fundamentada no trabalho da base, no amor pela cidade e no comprometimento de todos os envolvidos seria possível enfrentar as equipes de maior poderio financeiro. Veja quais caminhos o dirigente andreense percorreu para colocar sua equipe entre os principais times do judô verde-amarelo Sua trajetória nos tatamis ocorreu em Santo André? Meu trabalho foi fundamentado desde o início em Santo André, onde o judô vive hoje um momento extremamente importante em termos técnicos e estruturais. Em 2000 fundamos a nossa própria instituição, a Associação Desportiva Santo André, e a partir daí as coisas tomaram um formato mais profissional. Vocês trabalham apenas com judô? Desenvolvemos atividades em outras modalidades, mas o judô é carro chefe. Aliás, a razão de tudo isso existir. Nosso dojô tem 200 metros quadrados e
Kevin, Matheus, Agne, Rodrigo e prof. Gil
Prof. Gil
92
dispõe de equipamentos de musculação de última geração, numa uma área de 150 metros quadrados, à disposição dos atletas com a orientação do preparador físico. Nossa área total é de 600 metros quadrados, onde trabalhamos da base ao alto rendimento. Nosso setor de musculação e fisioterapia atende plenamente às necessidades dos nossos atletas que precisam de alta performance nas competições. Em termos de estrutura médica, temos o Centro Integrado Saúde do Atleta - CISA, no qual nossos atletas recebem assistência médica total e são atendidos por ortopedistas, fisioterapeutas, fisiologistas e preparadores físicos, que trabalham em conjunto com nossos professores e técnicos.
Quem está à frente do treinamento? Atualmente coordeno o departamento técnico de judô, mas quem está à frente dos treinamentos são os professores Cristiano Carrion, Adriano Amorim e Bolívar Belchior, que está trabalhando com o judô formativo. Entre estes destaco o professor Cristiano Carrion, que foi vicecampeão dos Jogos Abertos em 2009, que além de ser um excelente atleta é um grande instrutor. Os professores Adriano Amorim e Bolívar Belchior também fazem parte da equipe principal. Qual é a posição do judô no cenário esportivo andreense? O judô está entre as modalidades que conquistam melhores resultados para
Santo André, e a razão disso é o grupo que formamos. Nossa equipe é composta por atletas da cidade e alguns de fora, contratados para completá-la. Mas tudo isso se deve aos parceiros que possuímos, e entre estes destaco a Prefeitura Municipal de Santo André e o Auto Shopping Global.
blocos: até o pré-juvenil trabalhamos apenas o judô social e lúdico; a partir daí buscamos detectar quais são os judocas que têm potencial para competir e passamos a trabalhar de outra forma. Como nós só disputamos competições a partir do pré-juvenil, nas categorias menores participamos apenas de festivais.
A parceria com a Prefeitura foi fundamental no processo de profissionalização da equipe? Politicamente estamos muito bem estruturados e isso nos possibilitou concretizar um sonho antigo, que era a criação do nosso próprio centro de treinamento. Hoje estamos capacitados para treinar as equipes de pré-juvenil a sênior, bem como preparar os futuros atletas. Temos cerca de 150 alunos, e destes apenas 60 são federados, porque só disputamos nas categorias acima de pré-juvenil. Na realidade, temos duas equipes: feminina e masculina, e ambas são fortíssimas. Acho que podemos dizer que tecnicamente estamos no nível da A. D. São Caetano e da Associação de Judô Rogério Sampaio. O que nos falta é o respaldo financeiro que aquelas equipes possuem, mas estamos lutando para atingir o patamar ideal. Vislumbramos coisas boas para 2011, pois em função da troca de governo no ano passado tivemos de fortalecer-nos com as novas lideranças, e aos poucos as coisas estão sendo reconduzidas ao patamar ideal.
Competitivamente quais são as prioridades para esta temporada? Em nível competitivo priorizamos três grandes eventos para o segundo semestre. O primeiro será o Grande Prêmio Paulista, que tem a participação de quatro grandes clubes de São Paulo: A. D. São Caetano, A. D. Santo André, Grêmio Recreativo Barueri e Associação de Judô Rogério Sampaio. De quebra, estamos classificados para o Grand Prix Nacional, que terá a participação dos 12 maiores clubes do Brasil. A primeira fase será realizada em Salvador (BA), em outubro, e a segunda, em São Paulo, no mesmo mês. Em seguida participaremos dos Jogos Abertos do Interior, em novembro, na cidade de Santos.
Vocês trabalham na formação de novos atletas? Na questão de formação de novos atletas dividimos nosso treinamento em dois
E as demais equipes paulistas, como estão posicionadas no GP Nacional? Das cinco equipes paulistas, apenas Santo André, São Caetano e Barueri estão classificadas. A Associação de Judô Rogério Sampaio ainda terá de classificar-se para participar este ano, e o Esporte Clube Pinheiros vai pleitear uma das duas vagas que restam.
Se esses clubes entrarem, teremos cinco equipes paulistas. A classificação final do GP 2009 teve o Minas Tênis Clube em 1º lugar, A. D. São Caetano em 2º, e G. R. Barueri em 3º. Minha análise é que hoje as seis melhores equipes do Brasil são: Minas Tênis, E.C Pinheiros, A. D. São Caetano, Sogipa e G.R Barueri e A. J. Rogério Sampaio sem desmerecer as demais é claro. Em quais categorias vocês estão com mais força? Estamos muito bem no sênior feminino e masculino, e temos grandes promessas no juvenil e júnior. Nossa meta é destinar
Tamires de Paula com Prof GIl
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mais recursos para as categorias menores na próxima temporada, porque precisamos renovar a equipe. Vamos desenvolver esse trabalho com base nas promessas que temos em Santo André, e por meio de nossa parceria com a Prefeitura vamos trazer alguns judocas da categoria júnior para viver e treinar aqui. Dessa forma teremos a renovação que buscamos e fortaleceremos as equipes da base. Nossa intenção é começar a investir mais na base em 2011, assim teremos em 2013 e 2014 um grupo extremamente forte. Consequentemente, esse trabalho nos dará continuidade na categoria sênior. Como vê o trabalho feito no feminino? No feminino já temos obtido resultados expressivos nas categorias menores, mas pretendemos desenvolver um projeto voltado especificamente para o judô feminino, que hoje no Brasil não mostra renovação. Temos poucas meninas no judô de alto rendimento. Minha análise é que o judô feminino fora do Brasil evoluiu até mais que o masculino, porém aqui encontramos uma ou duas atletas em cada peso na seleção. Nossa meta é fazer um trabalho para fomentar o crescimento do judô feminino em nossa região, mas para isso precisamos de maior investimento e apoio das iniciativas pública e privada. Sem investimento o esporte não sobrevive e não pode haver planejamento. Como disse antes, acho que em 2011 teremos maior apoio, pois as coisas estarão mais definidas, saberemos quem é quem, quais modalidades são efetivamente importantes e dão retorno para a nossa cidade. Nesse sentido o judô tem sido extremamente eficiente. Damos o devido retorno a Santo André e para o Auto Shopping Global, nosso grande parceiro.
Quais são os destaques do feminino? Temos cinco meninas em que acredito muito: Tamires de Paula e Marília Oliveira da Costa, campeã na Copa São Paulo; no juvenil, Rayane de Souza e Agne Emiliano, duas atletas que a partir do ano que vem integrarão a equipe principal; Natalia Evelyn é outra excelente atleta que ainda não estamos colocando para competir muito, porque estamos fazendo um trabalho extremamente dirigido. E no masculino? No masculino temos dois atletas das categorias de base que são o Rodrigo de Freitas, do super-ligeiro que já esta participando dos Jogos Abertos na equipe principal. No meio-médio o Kelvin de Paula tem um potencial gigantesco. Estamos focando nosso trabalho para 2014 pensando nesses dois meninos, e temos planos de contratar mais quatro judocas da categoria júnior, mas não vou revelar o nome deles porque a negociação ainda está muito precoce. No pesado sênior temos um atleta que já esteve na seleção júnior, o Marco Antonio Lima Jr. Ele é de Peruíbe e neste ano integra a nos-
sa equipe. Nos Jogos Regionais fez uma excelente luta contra Carlos Honorato na equipe e fez final com o Elton Fiebig de São Caetano, mas perdeu na bandeirada. Temos um menino de 14 anos na categoria pesada com um potencial enorme. Tem muita qualidade e mesmo sendo pré-juvenil pesa 117 kg e mede 1,90 m. Estamos investindo muito nele. Buscamos meninos com potencial desde o préjuvenil, e faremos de tudo para não perder nenhum deles para outras cidades, oferecendo a estrutura necessária para a permanência deles aqui. Temos a casa do atleta para o feminino e o masculino. Qual é a prioridade agora? Nossa prioridade é manter o crescimento de nossa equipe de forma gradativa, sem perder nenhum atleta para as outras equipes. Não temos como vislumbrar grandes investimentos para estar em primeiro ou em segundo lugar no ranking, e sabemos que, se tivermos um atleta extremamente técnico, dificilmente vamos conseguir segurá-lo. Os clubes com maior poderio financeiro estão sempre contratando os melhores atletas, e eticamente não poderíamos impedir a ida deles para esses clubes. Eles não podem perder as oportunidades que surgem. Somos nós que temos de conseguir recursos para suplantar as propostas que aparecerem. Como é o trabalho que fazem na base? Felizmente demos um grande passo no trabalho desenvolvido com a Prefeitura de Santo André, federando os judocas que mais de destacam nas escolinhas da Prefeitura. Posteriormente eles são trazidos para a A. D. Santo André, onde passam a receber um treinamento mais específico, com recurso da Prefeitura de Santo André. Temos hoje uma política pública comprometida com o desenvolvimento do esporte de base. Acho que
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Coordenador: José Gildemar de Carvalho – Gil Técnico do Masculino: Adriano Amorim Técnico do Feminino: Cristiano Carrion Preparador Físico: Fernanda Parmejani Fisioterapeuta: Rodrigo Nomyama Fisiologista: Lovian Henrique Nutricionista: Alessandra Xavier
daqui a dois anos estaremos investindo também nos adultos. Dessa forma em breve poderemos ter uma equipe formada genuinamente em Santo André, que terá nossa identidade e a nossa cara. Uma equipe com o comprometimento de defender a sua cidade. Qual é a proporção de judocas da cidade? Hoje nossa equipe é formada quase totalmente por atletas daqui. Cerca de 80% dos judocas são de Santo André, e posso assegurar que o trabalho que vem sendo feito ao longo desses anos deu resultado, pois apenas 20% dos nossos judocas são de fora. Mas acho muito importante salientar que esse trabalho é feito na base do amor e do comprometimento. De minha parte, e também dos professores envolvidos. Não basta apenas a Prefeitura investir, porque, se não gostarmos realmente do que fazemos e não acreditarmos verdadeiramente nos objetivos traçados, a coisa não avança. Todos nós temos de ser cúmplices do mesmo objetivo. Dirigentes, professores e atletas têm de acreditar e trabalhar com foco naquilo que buscamos.
Como vocês vêm a questão do comprometimento com os atletas? A partir do momento em que dividimos nossos sonhos com estes meninos e meninas, não podemos mais voltar atrás, porque eles deixam suas vidas e o lazer para investir no sonho que é, no mínimo, concluir uma faculdade e estar entre os melhores do Brasil e, quem sabe, participar das Olimpíadas do Rio 2016. Mostramos a eles que o judô é um bom caminho a ser trilhado, no qual encontrarão excelentes oportunidades em termos de estudo e formação profissional. Assim construímos um sonho juntos e todos fazem a sua parte. Sei que o apoio que recebemos ainda não é o ideal em termos de competir com as grandes equipes do país, mas em longo prazo podemos fazer uma boa projeção. Hoje temos condição de fazer nossa base, mas não temos condição de mantê-la por muito tempo, e esse é o grande desafio. Mas não vamos parar enquanto não atingirmos nossos objetivos, que é fazer o judô de Santo André ainda maior e brigar para estar entre os melhores do país.
Patrocinadores:
Prefeitura de Santo André
Equipe Sênior Feminino 1-Larissa Chibana 2- Marieta Clozel 3- Natalia Evelyn 4- Rayane de Souza 5- Natalia Ceratti 6- Kátia Cristina 7- Marília Oliveira 8- Tamires de Paula 9- Fernanda Parmejani 10- Agne Emiliano
Masculino
Prof. Bolivar, David, Victor, Izabelly, Victor Zonta e Alisson
1- Rodrigo Canova 2- Jhonny Chibana 3- Bolívar Belchior 4- Rodrigo Palmeira 5- Kelvin de Paula 6- Cristiano Carrion 7- Eugênio Diniz 8- Rodrigo Nomyama 9- Danilo Paulino 10- Adriano Amorim 11- João Paulo Zago 12- Marcos Antonio de Lima Jr.
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Por Paulo Pinto
Registro Fotos Budopress
Sedia Campeonato Paulista Sub-11 e Sub-13
Registro (SP) - Tradicional reduto da colônia japonesa no estado de São Paulo, a cidade de Registro sediou no 26 de junho o Campeonato Paulista Sub-11 e Sub-13. Há muito à frente da 14ª Delegacia Vale do Ribeira, o experiente sensei Mauro Sakai mais uma vez realizou um grande evento esportivo. Uma competição à altura de toda a tradição que a cidade de Registro construiu no judô, neste primeiro século da migração japonesa. Um dos berços do judô brasileiro, Registro é uma das cidades que marca maior presença nos certames do judô paulista. Entre as inúmeras associações e escolas da região, destacamos o trabalho desenvolvido pelas principais escolas do Vale do Ribeira, a Associação Ilhacompridense de Judô, Associação Yoshida de Judô, Associação Registrense de Judô – ARJU e Associação Cultural Beneficente NipoBrasileira de Jacupiranga - ACBNIBRA. O evento, promovido pela Federação Paulista de Judô, foi aberto oficialmente pela prefeita de Registro, Sandra Kennedy Viana, e outras autoridades políticas e esportivas. Entre estas destacamos o professor Farah, vereador da cidade de São José do Rio Preto; Benedito Onorio Ribeiro Filho, presidente da Câmara Municipal de Registro; Neusa Kobori, presidente da Associação Registrense de Judô; Artemio Rodrigues, secretário de Esportes e Lazer
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Dados da Competição São José do Riuo Preto Ribeirão Preto Araçatuba
Botucatu Presidente Prudente Bauru Marília
Campinas São José dos Campos Sorocaba
Vale do Ribeirão
e São
Grand
Paulo
Campeonato Paulista Sub 11 e Sub 13 Classes: Infantil e Infanto-juvenil Atletas Inscritos: 541 Atletas Associações Participantes: 148 Municípios Participantes: 88 Data: 26 de Junho de 2010 Local: Ginásio Municipal de Registro Mário Covas Cidade: Registro Delegacia: 14ª Delegacia Regional – Vale do Ribeira Delegado Regional: Mauro Sakai Total de Áreas: 6
14ª
Delegacia Regional – Vale do Ribeira Delegado Mauro Sakai
Artemio Rodrigues – Presidente da Secretaria de Esportes e Lazer de Registro
Benedito Onorio Ribeiro Filho, presidente da Câmara Municipal de Registro
Os professores Dante, Farah e Mazinho
Os professores Chico e Farah
O apresentador José Jantália
A equipe Alviverde foi o grande destaque em Registro
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de Registro; Jair Álvaro, representando o deputado estadual Samuel Moreira; o presidente da Apecvar, Gilson Fantin; o presidente do Bunkyo, Kuniei Kaneko, e Milton Naoji Kinno, representado o RBBC. A competição teve a participação de 541 judocas e 148 clubes e associações de todo estado. Realizado um dia após um jogo da seleção brasileira de futebol, este evento mostra a força e a pujança do judô paulista, que, mesmo num dia de jogo da Copa do Mundo, arrastou para o extremosul do estado judocas de quase 150 associações. Colaboraram para a realização do evento: Hotel Valle Sul, Lito Palace Hotel, Farma - R, Magário Comércio de Frutas, Agromaq, Bunkyo, Decel, Departamento Municipal de Saúde de Registro, além de uma equipe de voluntários dos pais, atletas e amigos da Associação Registrense de Judô.
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14ª
Delegacia Regional – Vale do Ribeira Delegado Mauro Sakai
Neusa Kobori – Presidente da Associação Registrense de Judô e Francisco de Carvalho
Joji Kimura e Celso Leite
Palmeiras Fatura Sete Ouros
Nos tatamis o que se viu foi uma garotada determinada, e com muita garra, nas duas categorias. Entretanto, a equipe da Sociedade Esportiva Palmeiras foi o grande destaque em Registro. Das 32 medalhas de ouro colocadas em disputa, o time alviverde conquistou sete, e atingiu a impressionante média de 22% de medalhas de ouro, numa competição disputada por nada menos que 148 clubes. Destacamos e parabenizamos a marca expressiva da equipe comandada pelos professores Edson Puglia, Lennon Pescarmona e Paulino Namie.
Professor Paulo Pi com sua equipe Professor Mauro Sakai o competente delegado da 14ª Delegacia Regional com sua esposa Neide Sakai
Os campeões da S. E. Palmeiras
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FEMININO - SUB 11 Super Ligeiro
MASCULINO - SUB 11
FEMININO - SUB 13
Super Ligeiro
Super Ligeiro
1º - Daniele Kaori Kurosawa
Associação Registrense de Judô
1º - Yohana Dhara dos Santos
Clube Camp Regatas E Natação
1º - Guilherme de Oliveira Ribeiro
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Manuela P. Lima de Jesus
Clube Atlético Tremembé
2º - Monike de Abreu Cardoso
A. D. E.S Equilibrium
2º - Luis H. Kumakura Coelho
Floresta Atlético Clube
3º - Mayara de Jesus Martins
Assoc. Bras. A Hebraica
3º - Maria Jasmin P. da Silva
Associação Bras. A Hebraica de SP
3º - Felipe Dias Geronimo
Associação de Judô de Divinolândia
3º - Joisy Kelly Gomes de Oliveira
Assoc. Amparense de Judô e D. P.
3º - Tatiane Santana de Moraes
Esp Cl Osasco/Yanaguimori
3º - João Vitor Souza
Unimes-Univ.Metropolitana Santos
Ligeiro
Ligeiro
Ligeiro
1º - Natalia Andrade Tarosso
Clube Atlética Lindoya-Bioleve
2º - Laura Louise Nunes Ferreira
Adrearma - A. D. R. A. Marciais
3º - Maria Heloiza Costa
Fúlvio Miyata Fitness & Sports
3º - Maythe Del Rosso Pirolo
Unimes-Univ.Metrop.Santos
Meio Leve 1º - Kenia Astrom de Souza
Associação Bras. A Hebraica de SP
2º - Beatriz de Paula Oliveira
ADUC- Assoc. Desp. União da Coma
3º - Luana do Valle L. G.Santos
Clube Esportivo da Penha
3º - Hadasha Mattos Carvalho
Clube de Regatas Bandeirantes
Leve
1º - Gabrielle da Silva Anjos
Sociedade Esportiva Palmeiras
1º - Rafael Toshikazu Mizuno
Associação de Judô Budokan Peruíbe
2º - Ana Carolina Repulho
Floresta Atlético Clube
2º - Isaac Neper Oliveira Santos
Clube Internacional de Regatas
3º - Izabela Sommer Franco
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Rony Henrique Fernandes
Adpm - Reg.S .J. C.
3º - Larissa Vitoria M.Teixeira
Unimes-Univ.Metrop.Santos
3º - Jhonatan Luciano Justino
Assoc.Kiai Kam
Meio Leve
Meio Leve 1º - Janaina Gabriela Souza
Rio Preto Automóvel Clube
2º - Natayana Iguarino Gomes
Associação Aliança de Judô e Artes
3º - Giovanna Zillig Garcia
Associação de Judô Budokan Peruíbe
3º - Agatha Cristina Machado
Floresta Atlético Clube
Leve
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Nicolly Alexandra dos Santos
Unimes-Univ. Metropolitana de Santos
1º - Vitoria Aparecida Hemmel
Associação de Judô Budokan Peruíbe
3º - Gabriella Mantena de Moraes
Associação de Judô de Caieras
2º - Marina Giraldi Horta de Lima
Clube Concórdia
3º - Sabrina do Nascimento
SEDUC - Praia Grande
3º - Paula Regina Gomes
Judô Torres
3º - Ryanne Couto de Lima
Associação Hirakawa de Judô
1º - Sandy Vieira de Souza
Associação Marcos Mercadante Judô
Meio Médio
2º - Bruna Silva Siqueira
Sport Club Corinthians Paulista
1º - Mariana Mayumi Minakawa
3º - Rafaela Heloisa M de Souza
Sec. Mun. Esp. Ribeirão Preto
3º - Lais Sayuri Cirico Nishi
Bragança Judô Clube
Médio 1º - Gabriela Alves Boaventura
Associação de Judô Budokan Peruíbe
2º - Andressa Santos Cavalcante
Associação Bras. Hebraica de SP
3º - Luma Rosendo
Clube Internacional de Regatas
3º - Kamaria Kinda da Silva Alves
A. D.C Santana Pedreira
Meio Pesado 1º - Giulliana de Jesus P. Rod
Associação Spessoto de Judô
2º - Gabrielle Martins Ribeiro
Clube Atlético Tremembé
3º - Raissa Ferreira Torres
A D Ateneu Mansor
3º - Samea Calderari da Silva
Tênis Clube Vargem Grande do Sul
Pesado 1º - Millena Ribeiro da Silva
Associação de Judô Budokan Peruíbe
2º - Manuela Freire de Oliveira
Associação Colossus de Judô
3º - Julia de Paula Andrade
Associação Moacyr de Judô
3º - Maria Laura da Costa
A. Desp. Centro Olímpico
2º - Thamiris Anacleto Cabral
Associação Bras. A Hebraica de SP SEDUC- Praia Grande
3º - Laura Takako Kohatsu
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Bruna Helena Moreira
Associação Másters de Judô
Médio 1º - Gabriela Silva M.Clemente
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Stephanie D. do Carmo
Academia de Judô Pissarra
3º - Gabriela Alves A.Costa
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Ketelyn Araujo Nascimento
Clube Atlético Tremembé
Meio Pesado 1º - Daise Maria Locatelli
Associação de Judô de Divinolândia
2º - Gabriele Cristina Soares
São João Tênis Clube
3º - Agnes F. da Costa Motta
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Kelly Crystynah G. de Azevedo
Associação Guairense de Judô
Pesado
2º - Ingryd Beatriz de Vito
Fundesport – Araraquara
3º - Pamella Barbosa Palma
Associação de Judô Hombu Budokan
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Giovana Oliveira Mendes
Associação Desp. Carlos Fossati
2º - Gabriela de Souza Miguel
Associação Bras. Hebraica de SP
Super Pesado
3º - Juliana Aparecida de Assis
A. D. Bandeirantes Sorocaba
1º - Viviane F. da C. Motta
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Marina de Marco Santucci
Clube Camp Regatas E Natação
2º - Gabriela de Souza Miguel
Associação Bras. Hebraica de SP
3º - Juliana Aparecida de Assis
A. D. Bandeirantes Sorocaba
3º - Marina de Marco Santucci
Clube Camp Regatas E Natação
100
3º - Felipe Carvalho da C. Santos
Associação Cult Esportiva de Tucuruvi
3º - Matheus Orpinelli Mercadante
Associação Marcos Mercadante de Judô
1º - Matheus Julio Oliveira
Judô Clube Mogi das Cruzes
2º - Alvaro dos Santos Alves
Colégio Dom Macário Schimidt
3º - Rodolfo de Freitas Coelho
Assoc. Marcos Mercadante de Judô
3º - Gustavo Oshiro Correa
Assoc. Amaro de Judô
1º - Guilherme Kenji S. Guimarães
Associação Judô Trajano A. Marciais
2º - Vinicius Rastelli Fernandes
Ateneu Barão de Mauá
3º - Rodrigo Breda Granço
Associação Marcos Mercadante de Judô
3º - Matheus Avesani S. Janaudes
Associação de Judô de Divinolândia
Médio
Associação de Judô Budokan Peruíbe
1º - Viviane F. da C. Motta
Sport Club Corinthians Paulista
Meio Médio
1º - Beatriz Rodrigues de Souza
Super Pesado
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Renan Tsutsumi
Leve
1º - Taina Oliveira da Silva
Meio Médio
1º - Willian de Sousa E Lima
1º - Marcelo Augusto S. Gomes
Associação de Judô Belarmino
2º - Victor Hugo Sousa
Associação Registrense de Judô
3º - Leonardo Takashi Sakashita
Associação Integr. Esp. Amadores De
3º - Pietro Marmorato F. A. Muhlfar
São João Tênis Clube
Meio Pesado 1º - Gilberto Bernardo de Souza Net
Associação de Judô Vila Sonia
2º - Diego Soares Shinobe
Associação de Judô Vila Sonia
3º - Ulisses Gabriel Alves Santana
Associedade de Judô de Piquete
3º - Luis Fernando Moura Vieira
Colégio Dom Macário Schimith
Pesado 1º - Guilherme Ramos Bellotti Neto
Itapira Atlético Clube
2º - Kelvin Yuri de Santana
Assoc. Cultural de Arujá
3º - Henrique Carmo de S. Franco
Sociedade Esportiva Palmeiras
3º - Lucas Alexandre Barbosa Formis
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais
Super Pesado 1º - Kewin Nicholas do C. Ferreira
A.D.C. Mercedes Benz
2º - Leonardo Sindeaux Ramos Lima
Associação Amaro de Judô
3º - Ruan Pedro Olivio Franco
Associação Guairense de Judô
3º - Heitor Terciotte
Ribeirão Pires Futebol Clube
Extra Pesado 1º - Pedro Henrique Serrano
Fundesport – Araraquara
2º - João Paulo Assunção Rocha
Associação Bras. A Hebraica de SP
3º - Vinicius Marques Campanini
Associação Desp. E Cult Fabrica De
3º - Carlos Eduardo Lourenço
Liga de Judô do Litoral
14ª
Delegacia Regional – Vale do Ribeira Delegado Mauro Sakai
MACULINO - SUB 13 Super Ligeiro
Associações e N°de Participantes A D Ateneu Mansor - 2
Assoc. Judô Cho Do Kan Itanhaém - 3
Centro Esportivo de Ourinhos - 3
A J Cerejeira Votuporanga -2
Assoc. Judô Musc Tigre S. Carlos - 1
Clube Atl.Lindoya-Bioleve - 1
1º - Sergio Seda Escudeiro Filho
Associação Esportiva Guarujá
2º - Michael Saiki Amorim
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
3º - Kaue Serafim da S Guilherme
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão
A J Morimoto Lins - 6
Assoc. Judô Trajano C. A.Marciais - 3
Clube Atlet Taboão da Serra - 3
3º - Paulo Ricardo Fernandes
Adpm. - Reg. S. J. C.
A J São Carlos - 3
Assoc. Luso Brasileira de Bauru - 4
Clube Atlético Tremembé - 10
A. D. Bandeirantes Sorocaba - 9
Assoc. Mercival de Judô - 2
Clube Camp Regatas E Natação - 4
A. Desp. Centro Olímpico - 4
Assoc. Moacyr de Judô - 6
Clube Concórdia - 3
A.D. C Santana Pedreira - 7
Assoc. Pedreirense de Judô - 1
Clube de Campo Bragança - 1
A.D.E.S Equilibrium - 3
Assoc. Piedadense de Judô - 1
Clube de Campo de Piracicaba - 1
A.De P.A.SESI Votorantim-Apaju - 3
Assoc. Registrense de Judô - 8
Clube de Regatas Bandeirantes - 5
Academia Calasans Camargo - 8
Assoc. Takahashi de Cult Física - 1
Clube Esportivo da Penha - 2
Academia de Judô Pissarra - 5
Assoc. Marcos Mercadante de Judô - 13
Clube Internacional de Regatas - 4
Ligeiro 1º - Mike Silva Pinheiro
São João Tênis Clube
2º - Eduardo Guilherme de Souza
Associação Marcos Mercadante Judô
3º - Gabriel Ap. Dias dos Santos
Sport Club Corinthians Paulista
3º - João Paulo dos Santos Correia
Associação Marcos Mercadante Judô
Meio Leve 1º - Felipe Fernandes Teles
Clube R. Suzano Judô Terazaki
2º - Jonathan Renan Lemos Martins
Rio Preto Automóvel Clube
3º - João Victor dos Santos Silva
Adpm – Reg. S. J. C.
3º - Caio Henrique Dias da Silva
Associação Esportiva Guarujá
Academia de Judô Taboão Sbc Lt - 10 Academia Equilíbrio - 1
Leve 1º - Michael Vinicius O. Marcelino
Tênis Clube São Jose dos Campos
2º - Everton E. Moreira Damião
Associação Sekai De Judô
3º - Marcos Vinicius D.Campos
Clube Atlética Taboão da Serra
3º - Vitor Silva Souza
São João Tênis Clube
Academia Fôlego - 1 Adc General Motors S. Jose C. - 1 Adc Mercedes Benz - 2 Adpm-Reg.S. J. C. - 7
Meio Médio 1º - Jeferson Luiz dos Santos Jr.
Adpm - Reg. S. J. C.
Adrearma -As.Desp. Rec. Artes Ma - 4
2º - Lafaiety Claudino de O. Braz
Vila Souza Atlético Clube
Aduc-Assoc. Desp. União da Coma - 4
3º - Eric Arcas K Gonçalves
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Thiago Gomes Vital
Sociedade Esportiva Palmeiras
Médio
Amajjuka - Assoc. Martinopolense - 1 Apaju Vargem Grande Paulista - 2 Assoc. Anastaciana de Judô - 2
1º - André Akira R. Takahashi
Sociedade Esportiva Palmeiras
2º - Lucas Arlindo Salles
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
Assoc. Bras. A Hebraica de SP - 12
3º - Matheus Delboni de Castro
Associação de Judô de Bastos
Assoc. Colossus de Judô - 4
3º - Felipe Masaharu Ishizawa
A. D. Ateneu Mansor
Meio Pesado 1º - Rafael Carlos Batista Pereira
Fúlvio Miyata Fitness & Sports
Assoc. Corpo e Mente de Judô - 2 Assoc. Cult E Esp de Pompéia - 2
2º - Igor da Silva Morishigue
Associação de Judô de Bastos
Assoc. Cult E Esp Paraguaçu - 1
3º - Thiago R. Marques Franco
Associação Colossus de Judô
Assoc. Cult Esp de Tucuruvi - 4
3º - Igor Maximiano da Silva
A.D.C Santana Pedreira
Assoc. Cult Esp Rec de Tupã- 8
Pesado
Assoc. Cult Nipo Bras. Vila Carrão - 3
1º - Vinicius Yuji Sacamoto
Associação Judô Trajano A. Marciais
2º - Leonardo Lara Lopes
Clube Concórdia
3º - Raul dos Santos Soares
Associação de Judô Ichikawa
Assoc. de Judô Budokan Peruíbe - 11
3º - Lucas Alberto dos S. Pedro
Associação de Judô de Piquete
Assoc. de Judô Butantã Budokan
Assoc. de Judô Alto da Lapa - 1
Assoc. de Judô de Bastos - 9 Assoc. de Judô de Piquete - 6 Assoc. de Judô Fernandópolis - 2 Assoc. de Judô Hinode - 1 Assoc. de Judô Hombu Budokan - 4 Assoc. de Judô Ichikawa - 2 Assoc. de Judô Kenshin - 1 Assoc. de Judô Messias - 1 Assoc. de Judô Nakashima - 3 Assoc. de Judô Padovan - 1 Assoc. de Judô Vila Sonia - 6 Assoc. de Judô Yoshida - 5 Assoc. Gonçalves Mubarac de Judô - 1 Assoc. Guairense de Judô - 9 Assoc. Hirakawa de Judô - 2 Assoc. Itapevense de Judô - 2
Assoc. Sta Barbara de Judô - 2 Assoc. de Judô de Adamantina - 3 Assoc. Masters de Judô - 4 Assoc. Atlética Ponte Preta - 1 Assoc. de Judô de Divinolanda - 4 Assoc. Desp E Cult Fabrica De - 4 Assoc. Desp. Ribeirão Pires - 2 Assoc. Esportiva de Ubatuba - 5 Assoc. Ibj Judô - 2 Assoc. Judô Araçariguama - 1 Assoc. Judô Caieras - 2 Assoc. União de Judô – Itatiba - 2 Assoc. Aliança de Judô e Artes - 2 Assoc.Amparense de Judô Def. Pe - 2 Assoc. Bushido Pais e Amigos - 6 Assoc. Cultural de Arujá - 2 Assoc. Desp. Carlos Fossati - 1 Assoc. Desportiva Judô na Faixa - 5 Assoc. Integr. Esp. Amadores de - 2 Assoc. Itapetininga Kodokan - 2 Assoc. Kiai Kam - 1 Assoc. Proj. Budô de Artes Marciais - 1 Assoc. Sekai de Judô - 2 Assoc. Branco Zanol de Judô - 3 Assoc. de Judô Gulo - 1 Assoc. de Judô Umino - 1 Assoc. Lincoln de Judô - 2 Assoc. Ippon Kids - 2 Assoc. Amaro de Judô - 9 Assoc. de Judô Carvalho - 1 Assoc. Esportiva Guarujá - 4 Assoc. Judô Belarmino - 2 Assoc. Judô Ilha Solteira -3 Assoc. Judô Nery - 2 Assoc. Spessoto de Judô E - 3 Ateneu Barão de Mauá - 2 Bragança Judô Clube - 3 Bushikan-Dojo - 1
Clube Rec.de Suzano Judô Teraz - 8 Colégio Cermac - 1 Colégio Eduardo Gomes - 4 Colégio Dom Macario Schimitt - 3 D.E.R.L.A / Aguai - 1 Esp Cl Osasco/Yanaguimori - 2 Esporte Clube Castelo - 1 Floresta Atlético Clube - 4 Fúlvio Miyata Fitness & Sports - 6 Fundesport – Araraquara - 3 Grêmio de Judô Nado Livre - 2 Grêmio Recr D Servidores Mun D - 1 Guaru Educação Social E Desporto - 1 Itapira Atlético Clube - 6 Judô Clube Itararé - 6 Judô Clube Mogi das Cruzes - 6 Judô Makoto - 1 Judô Torres - 1 Liga de Judô do Litoral - 8 Nosso Clube - 1 Palestra Esporte Clube - 1 Proj.Olímpico de Judô de Guara - 5 Ribeirão Pires Futebol Clube - 2 Rio Preto Automóvel Clube - 11 São João Tênis Clube - 8 Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto - 3 Secr. Mun. Esp.de Caraguatatuba - 1 Seduc - Praia Grande - 8 SESI - SP - 5 Shintai Serv. Ativ. Fisicas - 3 Sind.Ser.Pub.Mun. São Sebastião - 6 Soc. Esportiva Palmeiras - 24 Sociedade Harmonia de Tênis - 1 Sport Club Corinthians Paulista - 8 Tênis Clube S Jose Campos - 8 Tênis Clube Vargem Gde do Sul - 1 Unimes-Univ.Metrop.Santos - 8 Vila Souza Atlético Clube - 4
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Fotos Washington Alves/FOTOCOM.NET
RICARDO Borges/FOTOCOM.NET
Tiago Lima/FOTOCOM.NET
Japão é campeão da Copa do Mundo por Equipes e Brasil fica com Bronze
Salvador (BA) – A Copa do Mundo por Equipes reuniu oito das principais escolas do judô mundial durante cinco dias de competição. A primeira fase foi disputada em Belo Horizonte, enquanto Salvador sediou duas rodadas, as semifinais e a grande final. Após as cinco rodadas disputadas no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte (MG), três países já estavam matematicamente garantidos na semifinal: Coréia do Sul, Japão e Brasil. Japão e Coréia do Sul dividiam a liderança com 13 pontos. O Brasil estava em terceiro, com 12 pontos. Na competição por equipes, os países se enfrentam nos cinco pesos, e os combates podem acabar empatados, com a vitória valendo três pontos e o empate, um. Para a fase de Salvador a seleção brasileira teve duas novidades. Maicon França e Bruno Altoé substituíram os lesionados Leandro Guilheiro e Hugo Pessanha, respectivamente. Para o baiano Maicon, a chance de voltar a lutar pela seleção, em casa, foi mais que especial.
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Seleção da Coréia do Sul Seleção do Japão no pódio comemorando o ouro
Seleção Brasileira
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Após as sete rodadas que definiram os semifinalistas, o Brasil enfrentou a Coréia, e Portugal pegou o Japão. Os coreanos venceram a equipe verde-amarela, enquanto nossos patrícios foram superados pelo Japão.
Final emocionante No dia 31 de julho, mais de 2 mil torcedores lotaram a arena montada no Centro de Convenções da Bahia, e viram o Japão ser o primeiro campeão da história da Copa do Mundo por Equipes. O time nipônico ficou com o ouro ao bater a Coreia do Sul por 2 a 1. O Brasil conquistou o bronze ao vencer Portugal por 4 a 0. Na disputa do bronze, o Brasil estreou com vitória de Bruno Mendonça (-73kg) por yuko sobre Jorge Fernandes. Na luta seguinte, o baiano Maicon França (-81kg) empatou com João Neto. O Brasil fez 2 a 0 com Tiago Camilo, que bateu Diogo
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válido de Masahiko Tomouchi. Na sequência, Masashi Nishiyama bateu o coreano, o atual campeão mundial Kyu-Won Lee, por wazari. O Japão chegou ao segundo ponto com Yasuyuki Muneta (+90kg), que venceu por ippon Sung-Min Kim. Na última luta, Tatsuaki Egusa e o campeão olímpico Min-Ho Choi empataram. “Gostei da competição e o nível foi muito bom. O Japão teve muita união e estratégia para ser campeão desta Copa do Mundo”, diz o bicampeão mundial Yasuyuki Muneta. Lima por yuko. Na luta seguinte, Luciano Corrêa (+90kg) levantou a torcida com um ippon em João Taveira e Alex Pombo (-66kg) fechou o placar em 4 a 0 com ippon em Sergiu Oleinic. “O evento foi de alto nível, com a maioria dos atletas que estão aqui confirmados no Campeonato Mundial do Japão, em setembro. É muito legal competir por equipes, quando a torcida vê o Brasil enfrentando outra nação. O envolvimento dos torcedores e dos atletas é diferente. O judô é um esporte individual, mas neste tipo de torneio mostra o quanto cada parte do grupo é importante. O torneio por equipes é a prova de quanto cada um precisa do outro no dia a dia”, disse o campeão mundial Luciano Corrêa. A final entre Japão e Coreia do Sul foi emocionante. Após o empate na primeira rodada entre o japonês Riki Nakaya (-73kg) e o coreano Gui-Man Bang, a Coréia fez 1 a 0 no placar com Ki-Chun Wang (-81kg), que foi favorecido por um golpe in-
Seleção Brasileira
Coréia 1 x 1 Japão Portugal 3 x 2 Grã-Bretanha
Alex Pombo
(- 66 kg)
Leandro Cunha
(- 66 kg)
Bruno Mendonça
(- 73 kg)
Flávio Canto
(- 81 kg)
Maicon França
(- 81 kg)
Tiago Camilo
(- 90 kg)
3ª Rodada
Bruno Altoé
(- 90 kg)
Japão 3 x 0 Brasil
Luciano Corrêa
(+ 90 kg)
Espanha 3 x 1 Portugal
Walter Santos
(+ 90 kg)
Rafael Silva
(+ 90 kg)
Tabela fase de classificação 1º Japão - 19 pontos, 26 vitórias 2º Coréia - 19 pontos, 24 vitórias 3º Brasil - 15 pontos, 23 vitórias 4º Portugal - 9 pontos, 13 vitórias 5º Itália - 9 pontos, 12 vitórias 6º Espanha - 9 pontos, 11 vitórias 7º Inglaterra - 3 pontos, 9 vitórias 8º França - 0 ponto, 6 vitórias Resultados 1ª Rodada Brasil 5 x 0 França Itália 3 x 1 Espanha
2ª Rodada Brasil 4 x 0 Espanha Portugal 4 x 1 Itália Coréia 3 x 2 Grã-Bretanha Japão 4 x 0 França
Coréia 5 x 0 Itália Grã-Bretanha 2 x 1 França 4ª Rodada Brasil 5 x 0 Portugal Japão 4 x 1 Grã-Bretanha Coréia 4 x 0 Espanha Itália 4 x 1 França 5ª Rodada Brasil 5 x 0 Grã-Bretanha Coréia 3 x 2 Portugal Japão 4 x 0 Itália Espanha 4 x 1 França 6ª Rodada Itália 3 x 1 Grã-Bretanha Japão 5 x 0 Espanha Coréia do Sul 4 x 1 Brasil Portugal 3 x 2 França 7ª Rodada Coréia do Sul 4 x 1 França Grã-Bretanha 1 x 3 Espanha Japão 5 x 0 Portugal Brasil 3 x 1 Itália Semifinais Japão 4 x 0 Portugal Coréia do Sul 3 x 1 Brasil Disputa de Bronze Brasil 4 x 0 Portugal FINAL Japão 2 x 1 Coréia do Sul
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Dirigente em Foco
Por Paulo Pinto Fotos Budopress
Goiás Faz Um Judô
Cada Dia Mais Forte
Reeleito em chapa única em março passado, Josmar Amaral Gonçalves pôs Goiás na rota do crescimento e da conquista de resultados. Nascido em Anápolis (GO) em 5 de abril de 1964, ele é professor de judô, faixa coral 6º Dan, e graduado em direito, pela Faculdade de Direito de Anápolis. Depois de reunir o judô de todo o estado em torno de uma proposta de crescimento, transformou a FEGOJU numa das federações que mais crescem e apresentam melhores resultados no país Quais caminhos o levaram a presidência da JEGOJU? Foi um longo caminho. Em 1972 ingressei no judô, sou professor desde 1984, árbitro, técnico, dirigente e, atualmente, professor na Academia Ippon em Anápolis. É muito trabalho em prol do judô no estado. A FEGOJU, em 2005, estava vivendo um momento crítico na questão administrativa, e em determinado momento tivemos de tomar algumas atitudes que resultaram numa composição, e, com isso, houve a saída do ex-presidente e eu assumi a entidade. Quando iniciou seu primeiro mandato? Nosso ex-presidente, Zedequias de Oliveira, assumiu a vice-presidência da CBJ em março de 2005 e, em seguida, por vacância do cargo, fui levado à presidência. Em março de 2006, tivemos eletivamente nossa primeira gestão. Em março passado, fui reeleito para um segundo mandato, tendo o Júnior como vice-presidente, em ambas as ocasiões. Após terem assumido houve mudanças estruturais concretas? Sim, é lógico, principalmente pela grande vontade de todos de melhorar a qualidade da modalidade em nosso estado, em trazer credibilidade à entidade, resgatando os professores e praticantes de todo o estado que estavam afastados. Havia muita gente distante, até mesmo o sensei Lhofei Shiozawa, um ícone dos tatamis, um professor que era referência nacional e internacional, estava afastado. Após termos assumido, ele retornou e passou a fazer parte da diretoria como membro efetivo do conselho fiscal, e isso deu grande estímulo e credibilidade ao judô goiano e a todos nós.
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No campo técnico e esportivo Goiás também avançou? Sim. Com a participação de maior número de atletas e professores que retornavam para a entidade, o nível técnico aumentou muito. É claro que nós também tomamos certas medidas visando a esta evolução técnica. Primeiro, colocamos o professor Lhofei Shiozawa à frente da Comissão de Graus da FEGOJU e como técnico da seleção nos eventos nacionais de que o estado participasse. Ele treinava toda a garotada para os brasileiros, e de imediato disputamos o Campeonato Brasileiro Regional em Ji-Paraná, onde conquistamos muitas vagas para o brasileiro nas fases finais. Tivemos vários atletas campeões, e os resultados começaram a fluir. Quantas associações havia quando assumiu e quantas há agora? Em 2005 tínhamos apenas oito associações filiadas, e já na primeira eleição participaram 19 associações com direito a voto. Hoje contamos com aproximadamente 35 associações devidamente filiadas.
O número de pódios nacionais aumentou? Desde que assumimos, nossa presença nos pódios foi aumentando a cada ano. Terceiros lugares, segundos lugares e muitos campeões brasileiros. Atletas que foram disputar sul-americanos e pan-americanos. Posteriormente, tivemos muitas participações na classe Máster e no Veteranos. Tivemos o atleta Joseph Kleber Guilherme, ex-integrante da seleção brasileira na época de Aurélio Miguel, que conquistou o bi-campeonato mundial Máster, e, posteriormente, outros atletas do Máster o seguiram: o Edson Rogério, Geracino Bonfim, João Arce, José Iasbech. Fizemos, inclusive, uma final contra São Paulo em Porto Alegre (RS), no sul-americano por equipes, e fomos campeões. Isso foi um marco importantíssimo para todos nós, e comemoramos muito esta vitória. Ganhar sempre é bom, mas ganhar de São Paulo é melhor ainda, porque sabemos que lá estão a nata e o celeiro do judô brasileiro. Qual é a participação de seu vice na gestão da entidade? Na realidade nós vivemos para o judô, e não do judô. Dessa forma, acabamos fazendo uma administração meio que familiar, por sermos envolvidos com o objetivo de melhorar a modalidade no estado. Somos literalmente uma família trabalhando em prol do esporte, levo inclusive minha esposa e filhos para trabalharem em todos nossos eventos. Ter o Luiz Fernandes de Araújo Júnior como vice-presidente tem sido de suma importância em nossa gestão, pois ele soma em nosso trabalho. Administramos com base no amor que temos pelo judô, e com o Júnior não é diferente. Além de participar das decisões de nossa diretoria, ele trabalha na área da captação de recursos para a FEGOJU. Qual é o seu balanço do mandato realizado no quadriênio 2006/2010? Tivemos um trabalho árduo e sempre focado no bem comum dos praticantes de judô do estado, dando incentivo e motivação aos nossos clubes filiados, sempre com o respaldo da Confederação Brasileira de Judô, no aspecto de estar trazendo eventos para Goiás. Fizemos um brasileiro em 2005, o Brasileiro Regional em 2008, e agora em 2010 estamos trazendo o Brasileiro Sub-15 para Anápolis. Graças à CBJ, que nos tem honrado e confiado a realização destes eventos, que acabam trazendo crescimento para a federação e o esporte na região. Foram muitas atividades: criação do ranking estadual,
criação de nosso site, o www.judogoias. com.br, competições por equipe, competição de Nage no kata, que nunca havia sido realizada em Goiás. A participação maciça de atletas resultou na conquista de muitas medalhas e Goiás apareceu em nível nacional em muitas ocasiões. Surgiram vários talentos, entre os quais cito a bi-campeã brasileira Renata Dantas, de Anápolis, judoca que atuou na Seleção Brasileira e já competiu no Japão e Alemanha. Tivemos também o atleta Carlos Otávio, bi-campeão brasileiro. Outro grande destaque é o Thalles Silva Faria, de Caldas Novas, peso ligeiro na classe júnior, que sempre tem-se destacado no cenário nacional. Recentemente, a atleta Fernanda de Araújo Pimentel foi campeã do US OPEN nos Estados Unidos(2010). Um fator importantíssimo é que antigamente o judô se concentrava apenas em Goiânia. Tudo acontecia lá. Hoje Anápolis está aparecendo nas ações do judô goiano. E não somente Anápolis, mas a tendência é disseminar a modalidade em todo o estado, Caldas Novas, Goiânia, Inhumas, Rio Verde, Jataí e várias cidades no entorno de Brasília, que antes, pela proximidade, preferiam estar em Brasília, na Federação Metropolitana. Agora, porém, estão competindo em Goiás, que oferece mais opções e uma boa qualidade técnica. Um exemplo disso é a cidade de Valparaíso de Goiás, que participa maciçamente de todos os nossos eventos. Quais são as principais metas para esse novo mandato? O grande desafio dos mandatos anteriores foi a reestruturação da FEGOJU, e a prioridade era trazer todas as associações de volta para a entidade, para dividir conosco a responsabilidade de zelar pelo judô goiano e o fazer cada vez maior e organizado. Hoje nossa preocupação é buscar recursos para estar ativos nos principais eventos nacionais e internacionais. Para isso, estamos desenvolvendo ações junto à Agência Goiana de Esportes e Lazer (AGEL), através de incentivos ao atleta no Bolsa Atleta e no Pró-Esporte. Firmamos dois convênios importantíssimos com a Prefeitura Municipal de Anápolis, o primeiro visando à criação de uma escolinha de judô para 500 praticantes em vários setores da cidade, levando o esporte às pessoas menos favorecidas por meio do programa Esporte para Todos, e o segundo visando à realização do Campeonato Brasileiro de Judô Sub-15, nos dias 27 a 29 de agosto, evento seletivo para o Sul-Americano e o Pan-Americano, que promete ser um marco na eficiência
e realização de eventos em Goiás. Todos estes convênios contam com o apoio do secretário municipal de Esportes, Ademir Marinho, e do prefeito de Anápolis, Antônio Roberto Gomide, que faz uma administração impecável à frente do esporte na cidade, tendo sido dele a iniciativa de chamar a FEGOJU para discussão e implementação das ações. Anápolis vive hoje um momento muito importante, politicamente e qualitativamente, tendendo a levar o judô às comunidades carentes de Anápolis, e com isso popularizar ainda mais nosso esporte. Cabe ressaltar que a Federação Goiana de Judô tem sede na cidade de Anápolis. Estamos buscando essas parcerias e a implementação de vários convênios com as prefeituras dos principais municípios goianos. Este é o grande desafio, agora. Quais são os professores que compõem sua equipe de trabalho? Politicamente, todos os que estão na chapa que foi eleita, mas a minha leitura é que todos os nossos filiados fazem parte desse processo e fazemos o judô de Goiás juntos. Mas, além do grupo eleito, tenho os coordenadores na área técnica, professor Wesley Oliveira Luiz, assessorado por Anderson Santos Souza, pessoas com grande empenho e conhecimento técnico. Já na área da arbitragem, temos o Dr. Leonardo Ângelo Sttaciarini de Resende, advogado e professor de educação física que é FIJ B assessorado pelo professor Michel Gomes de Oliveira. Nosso coordenador jurídico, Dr. Casil Franzon Neto, o professor Iransé Oliveira Silva, coordenador de eventos da federação e grande estudioso das atividades educativas do judô, além de ser diretor de esportes da Secretaria Municipal Anápolis. Na verdade, dividimos com todas as associações filiadas o sucesso de nossa gestão e o crescimento do judô goiano. Falar em nomes é até injusto, porque teria de destacar todos professores, árbitros e amigos que nos dão apoio. Qual foi a importância da migração do sensei Shiozawa na década de 70? Por onde passou, ele agregou muita qualidade técnica, e houve aquela questão do antes e o depois. Onde ele esteve o judô mudou e evoluiu abruptamente. Por seu alto conhecimento técnico e pela pessoa que foi, sensei Shiozawa formou centenas de judocas e fez o judô goiano evoluir muito. Quando veio para Goiânia, o judô no estado ainda era muito pobre no aspecto técnico. Era um judô feito na base do amor, da determinação e da dedicação. Quando queríamos aperfeiçoamento técnico, tínhamos de ir para
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São Paulo, para Brasília e outros grandes centros. Eu mesmo sofri muito com isso, e cito como exemplo os treinamentos de Nage no Kata. Era uma enorme dificuldade, e, quando o sensei Shiozawa veio para cá, passamos a ter uma referência. Ele sempre nos ensinou tudo que sabia e passava todo o seu conhecimento. Não segurava nada e buscou sempre fazer a transmissão de seu vasto conhecimento técnico. Ele mudou totalmente o cenário técnico em Goiás. Houve uma geração na década de 80 que bombou devido à força do trabalho dele na Faculdade de Educação Física ESEFEGO e no Jóquei Clube, para onde ele veio dar aulas, inicialmente. Mais tarde, deu aulas na Uni-Evangélica de Anápolis, onde também fez vários discípulos. Por onde ele passou, o judô prosperou e desenvolveu-se. Ele nasceu numa colônia de japoneses em São Paulo, em julho de 1941, aprendeu judô com os ases do judô brasileiro, depois migrou para Salvador (BA), onde fez escola e, graças a Deus, germinou uma nova geração de judocas em Goiás. Sua morte foi uma perda irreparável para o esporte goiano e, sem dúvida, para o cenário nacional e mundial. Sendo ele referência no judô e membro ativo da oposição à CBJ, você acha certo apoiar a entidade? Nesta última eleição da CBJ, nosso voto não foi individual e não representou simplesmente a vontade do presidente, mas, sim, da maioria dos representantes dos clubes filiados à Federação Goiana de Judô. Fizemos uma assembleia, para dar oportunidade a todos de expressarem seus anseios e ideias, com participação, inclusive, de árbitros e professores. Fomos efetivamente democráticos. A escolha foi do Estado de Goiás, posição que assumimos e temos orgulho em dizer “decisão tomada pela FEGOJU, e não apenas pelo presidente ou vice-presidente”. Goiás recebe um tratamento especial por parte da CBJ? Somos tratados como federação e cumprimos nosso trabalho institucional. Apesar dos momentos críticos na última eleição, todos os pedidos que fizemos profissionalmente e institucionalmente para a CBJ foram atendidos pelo presidente Paulo Wanderley. O presidente da CBJ tem feito seu trabalho, e não queremos intrometer-nos no cenário nacional, que tem trazido muita visibilidade à modalidade no país, além de um grande momento internacional que o judô experimenta. Neste instante, temos de focar a melhoria de estratégias para a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro.
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Goiás está satisfeito com a ajuda que recebe? Penso que, se o Brasil quiser mesmo tornar-se uma potência olímpica e mostrar seus valores, devem ser criadas políticas que fomentem o desenvolvimento do esporte na base. Não posso dizer que nada está sendo feito, pois seria utopia e política oposicionista; precisamos juntar esforços, democratizando o esporte, e trabalharmos para isto. Goiás não está satisfeito, mas porque sabemos que precisamos melhorar e aprimorar, reciclar. Precisamos profissionalizar-nos; o mundo anseia por bons gestores. No momento ímpar que vivemos, com perspectiva de uma Copa do Mundo de Futebol e uma Olimpíada no Rio de Janeiro, devemos aproveitar os investimentos que virão. Dependemos somente de nós mesmos, cada qual deve fazer sua parte. Vocês fazem uso das leis de incentivo fiscal? Iniciamos com a AGEL – Agência Goiana de Esporte e Laser o incentivo do Pró-Esporte, que dará parte da logística do Campeonato Brasileiro Sub-15 em Anápolis, abrindo perspectivas para projetos maiores em parceria com o governo do estado e municípios goianos. Buscar o incentivo do poder público é dever, mas também queremos buscá-lo na área privada, por meio de empresas que se identificam com o judô. A FEGOJU tem algum projeto de incentivo fiscal em andamento? Temos um projeto no Pró-Esporte, junto à Agência Goiana de Esporte e Lazer (AGEL). O projeto foi aprovado, mas ainda estamos na fase de captação. Desenvolvemos um convênio junto à prefeitura de Anápolis, no qual o prefeito Antônio Roberto Gomide e o secretário de esportes Ademir Marinho nos dão apoio e são favoráveis a desenvolvermos um trabalho que leve o judô para toda a população. Temos certeza de, que com a realização dessas ações, a FEGOJU crescerá e terá maior autonomia, principalmente na cidade em que tem sede. Quais entidades apoiam a FEGOJU? Temos a Agência Goiana de Esportes e Lazer (AGEL), que nos ajuda com passagens aéreas para nossos atletas participarem das competições nacionais e internacionais. Este ano estamos viabilizando o Campeonato Brasileiro Sub-15, em Anápolis, como já foi enfatizado. O SESC e a UniEvangélica também são nossos parceiros, e agora estamos implementando a parceria com as prefeituras de Anápolis e de Goiânia, através das secretarias de Esporte.
A CBJ cogita assumir o controle das carteiras dos faixas pretas do Brasil, como vê isso? Essa situação nos foi colocada na última assembleia, e acho certo que a CBJ tenha um cadastro e algum tipo de controle dos faixas pretas de todo o país. Acho até que isso deveria ter sido feito antes. Precisamos saber quem é kodansha e quem são os praticantes graduados do Brasil, e por aí vai. Mas, ao mesmo tempo, temos de tomar muito cuidado com essa questão que não pode ter um contexto comercial. A CBJ não pode visar ao lucro com isso. Acho que a CBJ deve ter a preocupação, o cuidado e o devido respeito para com as entidades estaduais. A CBJ não pode pretender lucro,pois emitir as carteiras dos judocas é uma prerrogativa das federações. Não podemos perder este direito, pois além da questão da receita em si, esta é uma prerrogativa nossa. Sem contar que nós não temos nenhum tipo de incentivo e não podemos perder até esta arrecadação. Felizmente a CBJ tem recursos de sobra e acho que não precisa de mais. Com exceção da Federação Paulista, que tem recursos próprios, as federações em geral precisam dos recursos provenientes dessa receita. Somos entidades pobres e isso fará muita falta. Não podemos perder esse direito nem tampouco onerar ainda mais nossos filiados com taxas maiores. Acho que a CBJ não está preocupada com a receita e sim com o controle, caso isso aconteça será exploração comercial. No campo social, a Federação Goiana desenvolve alguma ação? Não somos uma entidade com finalidade filantrópica, a FEGOJU é entidade de organização da prática desportiva estadual, principalmente na área de rendimento, mas desenvolvemos parcerias importantes com algumas entidades, entre as quais destacamos a ONG Atitude da cidade de Inhumas, que é presidida pelo vice-presidente Júnior. Essa entidade desenvolve um trabalho filantrópico excelente e, entre outras iniciativas, leva o judô para quase uma centena de crianças extremamente pobres e carentes, proporcionando a convivência destas crianças com a filosofia criada por Jigoro Kano. Desenvolvemos outras ações com entidades de Goiânia e de Anápolis. Acreditamos que, por meio da parceria com a prefeitura de Anápolis, poderemos implementar vários projetos com estes objetivos. Na medida do possível, faremos tudo que estiver ao nosso alcance para promover a inclusão social através do esporte, no Estado de Goiás.
Por Renato Klein/Esporte na Net
Judô Máster: Ouro que vem do Cerrado Entre competições e política, o Tocantins vem ganhando espaço no judô brasileiro Palmas (TO) - Mesmo longe dos centros mais tradicionais de judô, o Tocantins tem conseguido aparecer com resultados expressivos, tanto nas categorias de base quanto nas categorias máster. O atleta que surge como o expoente do estado nesta categoria para judocas a partir de 30 anos é Fred Guerra, hoje com 36 e apenas 10 anos de judô, muito pouco quando se fala de máster. Desde 2006, o cearense “apadrinhado” pelo Tocantins representa o estado do Centro-Oeste brasileiro. Em Budapeste, na Hungria, atingiu a importante marca de cinco participações em mundiais. Antes disso, integrou a delegação brasileira em quatro mundiais (França, Brasil, Bélgica e Estados Unidos), dois Pan-Americanos (Canadá e Estados Unidos) e dois SulAmericanos, ambos em Porto Alegre. Em 2009 foi um dos poucos brasileiros a conquistar medalhas nos individuais Sul-Americano (ouro), Pan-Americano (prata) e Mundial (bronze), além das medalhas por equipe também nas três competições, entre elas o ouro. Seu técnico desde a faixa branca, Georgton Pachêco, sete vezes campeão brasileiro e hoje presidente da Federação de Judô do Estado do Tocantins (FEJET), tem sido um dos seus maiores incentivadores. “No judô não há milagre. E fica fácil orientar um atleta que não falta aos
Fred e bandeira do Tocantins
treinos e corre atrás do que for necessário para participar de treinamentos e competições”, conta Pachêco, que aposta hoje no máster estadual como ferramenta de aprimoramento técnico dos senseis formadores. O penta-campeão Mundial Máster, Artêmio Caetano, também tece elogios ao judoca tocantinense: “Sempre acompanho as lutas do Fred, principalmente nos mundiais, e sua evolução me impressiona a cada ano. Isso sem contar o belo trabalho que realiza Fred Guerra e Ton Pachêco no Mundial da Bélgica 2008 na área de divulgação do judô e ção às regras, e com isso o judô de base marketing esportivo”. Fora dos tatames, além do projeto crescerá competitivamente”, avalia Fred. E a argumentação vai além. Após 12 social que mantém em Palmas, a luta de anos sendo realizado pela World Master, Guerra tem um cunho mais político: ele ainda quer ver “a valorização que o judô o mundial máster passou a ser organimáster merece”. Recentemente campeão zado pela Federação Internacional (FIJ), dos Jogos Brasileiros Máster, no Rio de entidade máxima do judô no mundo, que Janeiro, o atleta viu o interesse do Comitê hoje reconhece a classe como de “renBrasileiro do Esporte Máster (CBEM), em dimento”. O grande exemplo tivemos na prestigiar a categoria, inclusive por meio competição realizada na capital húngade bolsa-atleta. “Eu sei que para isso se ra, que recebeu mais de 1.400 judocas, tornar uma realidade deverá haver uma vindos de aproximadamente 50 países. negociação que provavelmente envolveria “Temos de treinar o ano inteiro, comprar atletas, Ministério dos Esportes, CBJ e o melhores equipamentos, fazer fisioterapróprio CBEM, mas vejo claramente que, pia, consultar nutricionista, viajar para luapostando no máster, os professores se- tar e, quando subimos ao pódio, levamos rão mais completos, atualizados com rela- a bandeira do Brasil e ouvimos o nosso hino. Não vejo por que isso é importante apenas quando feito por atletas mais novos”, conclui. Seguindo os passos da FIJ, a CBJ já vê a possibilidade de organizar um Brasileiro Máster oficial, o que representaria um pódio na luta do tocantinense pelo reconhecimento definitivo da importância do Judô Máster. Campeão Panamericano 2007 - Canadá
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Aurélio Miguel Premiou
Os Destaques do Judô Paulista de 2009 São Paulo (SP) - Em sessão solene realizada na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador e campeão olímpico Aurélio Miguel homenageou os melhores do judô paulista de 2009. Em sua quinta edição, o já tradicional evento, que se realizou no dia 31 de maio, no Salão Nobre do Palácio Anchieta,premiou os campeões paulistas de judô de 2009 nas categorias Pré-juvenil, Juvenil, Júnior, Sênior, Máster, Kata e por Faixas, nas classes masculina e feminina. Além dos judocas, seus técnicos também foram homenageados. Aurélio Miguel, o campeão olímpico que hoje é um dos vereadores mais atuantes na Câmara Municipal de São Paulo, falou da penetração que o judô está conquistando no cenário esportivo nacional. “Estou muito feliz por ver o nível que nosso esporte está atingindo. Estive no Grand Slam realizado no Rio de Janeiro e fiquei impressionado com a capacidade que nosso pais atingiu no sentido de organizar grandes eventos. Isso se deve, logicamente, ao evento que tivemos aqui em 2007, os Jogos Pan-Americanos e, posteriormente, ao Campeonato Mundial. Fui ao Grand Slam com o medalhista olímpico Walter Carmona e ficamos surpresos com a organização do evento. Tivemos também a Copa do Mundo etapa São Paulo, da qual participei em conjunto com a Prefeitura de São Paulo, por meio da emenda parlamentar que destinou recursos junto à Secretaria Municipal de Esportes para a realização deste evento em nossa cidade. Temos o compromisso com a FIJ, CBJ, FPJ e Secretaria Municipal de
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Esportes de reeditar em 2011 e 2012 outras etapas do Mundial de Judô aqui, pois sem dúvida alguma a realização desses eventos em São Paulo será importantíssima para o desenvolvimento do judô paulista e brasileiro. Aqui na Câmara Municipal de São Paulo também tenho tido muita felicidade, pois estamos atingindo nosso principal objetivo, que era fortalecer cada vez mais o esporte, um segmento que sempre foi esquecido pelas autoridades. Hoje observamos que muitos políticos estão querendo ingressar em nosso segmento porque finalmente se conscientizaram da importância que do mesmo na formação de crianças e jovens. Mas acho que eles viram também a força política que o esporte possui quando é feito com seriedade e comprometimento. Estou na Câmara Municipal desde 2005 e o balanço de nossas ações voltadas para o esporte é bastante expressivo. Conseguimos destinar aproximadamente 13 milhões de reais para as federações e confederações esportivas que realizaram eventos na cidade de São Paulo. Conseguimos também destinar 9 milhões de reais para a revitalização dos espaços para a prática esportiva de nossa cidade. Temos aqui o testemunho do professor Kimura, que atua na região do Butantã, onde nós conseguimos transformar a região num centro olímpico e, vamos melhorá-la ainda mais. Atualmente estamos em negociação com o Secretário Municipal de Esportes, para colocarmos em todos os clubes da cidade o judô e o taekwondo, que é também um esporte olímpico. Esta iniciativa deve-se à aprovação que já obtivemos aqui na Câmara. Além das modalidades de luta, estamos desenvolvendo ações pontuais em várias modalidades, e uma delas foi o Polo Aquático, uma modalidade que ninguém incentivava. Através da Secretaria de Esportes, conseguimos implantar 15 escolinhas espalhadas em clubes da capital, onde já temos 1.500 atletas inscritos e treinando. Isso é uma grande vitória, pois estamos conseguindo incentivar o desenvolvimento de modalidades que estavam literalmente estagnadas. Lembro que nosso foco é o esporte, mas atuamos em todos os segmentos da administração pública, e tenho certeza de que estamos dando uma contribuição muito grande à sociedade paulistana. É importante destacar que este é um ano de mudanças na presidência, nos governos estaduais, no Congresso, e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Antônio Carlos Rodrigues, que é
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do meu partido e pertence às executivas nacional, estadual e municipal, convidou o José Jantália a postular uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Ele me consultou, avaliou e se lançou nessa empreitada. Todos nós sabemos que será uma luta muito difícil, aliás muito mais difícil do que o que nós aprendemos no judô, mas ele acreditou e está trabalhando muito para atingir esse objetivo. Lembro que ele precisa muito do apoio de toda a comunidade do judô. Todos nós o conhecemos e sabemos de sua humildade e pré-disposição em promover e ajudar a fazer aquilo de que nós mais gostamos, que é o Judô. Além de vice-presidente da Federação Paulista, ele é um apaixonado pelo esporte que luta por nossa causa. Ele sabe que pode contar com meu total apoio nesta empreitada, da mesma forma que sei que ele poderá contar com total apoio da comunidade judoística de nosso estado. Espero que a Federação Paulista de Judô e todos da imensa família do judô paulista vistam esta camisa e realmente retribuam a colaboração que este grande judoca tem prestado ao nosso esporte. Da minha parte, Jantália, você pode contar que eu vou conseguir que sejam direcionados para você todos os votos de minha casa, de minha família, amigos e conhecidos. Vamos trabalhar unidos para que este sonho se torne realidade a sua candidatura represente mais uma importante vitória para o judô paulista.Tenho certeza absoluta de que, se atingirmos esse objetivo, iremos replicar todo o trabalho que estamos fazendo na cidade de São Paulo no resto do estado. Com a sua vitória teremos um representante à altura, e mostraremos a força que o judô e o esporte, unidos, possuem.” Francisco de Carvalho Filho, presidente da Federação Paulista de Judô, cumprimentou o anfitrião pela criação do Dia do Judô. “Em primeiro lugar quero cumprimentar o
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Aurélio Miguel, não só pela iniciativa de promover uma premiação tão significativa para o judô de São Paulo, mas também pelo trabalho que vem desenvolvendo na Câmara Municipal, demonstrando que a política passa a ter outra importância quando temos pessoas competentes e comprometidas com o segmento que representam. Quero cumprimentar o vereador Aguinaldo Timóteo, por estar abrilhantando este importante evento do esporte paulista. Pela importância que dá ao esporte, temos certeza que de-
sempenha um importante papel nesta casa, zelando pelos interesses da população paulistana. Quero cumprimentar José Jantália, nosso vice-presidente e chefe de gabinete do vereador Aurélio Miguel, que sempre faz o elo entre a FPJ e os órgãos de administração pública, e não tem medido esforços na realização desta importante festa do judô paulista. Ratifico aqui meu total apoio a sua candidatura, que será a candidatura do judô e do esporte do nosso estado.” O dirigente lembrou o verdadeiro significado de ser judoca. “Aproveito este momento tão emblemático da família judoísta de São Paulo para propor uma reflexão sobre o que o judô representa na vida de cada um. Façamos uma avaliação sobre o que o judô representa em nossas vidas, para assim dimensionarmos qual é o espaço que ele ocupa na vida de cada um. Costumo dizer que existe uma enorme diferença entre aqueles que praticam esporte, e aqueles que praticam judô. Os praticantes de judô devem ter uma conduta diferenciada dos demais esportistas porque nossa modalidade não foi criada para ser apenas um esporte competitivo ou de rendimento. Jigoro Kano criou o judô com o intuito de dar ao seu praticante um corpo mais forte e saudável e, ao mesmo tempo, formar o caráter de seus praticantes por meio da disciplina mental e moral. Nosso esporte é um esporte de contato direto, e mesmo assim os professores conseguem que meninos e meninas treinem juntos e com o devido respeito. Se um dia tivermos de separar esse treinamento, significará que o judô perdeu a disciplina na filosofia e na formação como complemento educacional. É importante que todos nós tenhamos consciência de que o judô não significa apenas ter uma faixa amarrada na cintura, e sim ter a faixa amarrada no coração. Parabéns Aurélio Miguel pelo Dia do Judô.”
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Atletas Premiados Infanto-juvenil Masculino
Lincon Duarte Araujo – Técnico Paulino Namie
Wilson Carvalho Caldeira – Técnico Farah Junior
Mike Silva Pinheiro – Técnico Fernandes
Vinicius Trevisan – Técnico Marcos Elias Mercadante
Faixa Roxa Feminino
Rafael Freitas – Técnico Kenji Yamamoto
Fernando Estevan Sanches – Técnico Henrique Guimarães
Talita Libório Moraes – Técnico Mishiaro Sogabi
Guilherme Ricci – Técnico Henrique Guimarães
João Pedro Godói Macedo – Técnico Fúlvio Miyata
Raul Batista Soares – Técnico Eduardo Melaço Pré-juvenil Feminino Julia Matiko Chibana - Técnico Gabriel Moretti Natalia Cárnio – Técnico Alberto Silva Bittencourt Raiane Ferraz de Souza – Técnico Marcio Okada Pâmela Pastorello Souza – Técnico Marcos Mercadante Tawany Gianelo da Silva – Técnico Fernando Vagner Raquel A. Laurindo – Técnico Paulino Namie Nathalia Mercadante – Técnico Marcos Mercadante Natalia Cássia F. Dias – Técnico Gerardo Oscar Birbier Raiane Ferraz de Souza – Técnico Marcio Okada Aine Dalete Schimidt – Técnico Paulino Namie Amanda Judice Rosielo – Marcos Shigemassa Kohatsu Joice Nascimento Pré-juvenil Masculino Nikison Roberto Carneiro – Técnico Paulino Namie Bruno Loverdos – Técnico Massao Shinohara Juliano Costa Carvalho - Técnico Fúlvio Myiata Juliano Costa Carvalho - Técnico Fúlvio Myiata Paulo Tadao Ijichi Tanaka – Técnico Massao Shinohara Luiz Augusto Beretta Filho – Técnico Marcos Mercadante Lucas Gongora Ribeiro – Técnico Henrique Guimarães Tiago Bastos Gabriel – Técnico Rogério Quintela Tiago Henrique Silva Juvenil Feminino Gabriela Shinobu Chibana – Técnica Solange Pessoa Tais Borges dos Santos – Técnico Celso Manzano Tamires da Silva – Técnico Henrique Guimarães Fernanda Senado – Técnico Galileu Paiva Gabriela Mattioli de Siqueira – Técnico Daniel Marques Thais Carnio - Técnica Danusa Shira Bittencourt Priscila Jacinto Faccioli Samanta Cristina Couto Juvenil Masculino
Alan Heiji Uahara Sênior Feminino Ageda Cristina de Arruda – Técnico Paulo Pi Maria de Lourdes Portela – Técnico Henrique Guimarães Rubiane Pereira – Técnico Rubens Pereira Regina Célia M. Rissi – Técnico Samir Guedes Salomé Ana Paula de Andrade Elizeu Vanessa Cristina Billard Sênior Masculino Paulo Sergio de Aquiles Técnico – Mario Tetsui Máster 1 Masculino André Oliveira Sawakuchi – Técnico Rioti Uchida Danilo Azevedo Sanjiorato – Técnico Márcio Okada Wilson Carvalho Caldeira – Farah Junior Wlamir Ferreira Dias Máster 2 Masculino Milton Ramos Junior – Técnico Terêncio Neto Tiago Gonçalves – Técnico João José Antonelli Fabio Dilermando Lenci – Técnica Solange Pessoa Denílson Soldani Santos – Técnico Carlos Borges Paulo Roberto Dias – Técnico Rodrigo Teixeira Willian de Camargo – Técnico Rodrigo Lima Máster 3 Masculino Samir Guedes Salomé Máster 4 Masculino Maciel Anselmo Santos - Técnico Paulo Pi Marcos Antonio Precioso – Técnico Paulino Namie João Carlos de Souza Cristian Cesário Máster 5 Masculino Luiz Carlos Moreira – Técnico Ailton Calado Máster 6 Masculino
Guilherme Kogi Minakawa – Técnico Edson Minakawa
Sérgio Honda – Técnico Cleber
Nicolas Felipe A. dos Santos – Técnico Jefferson dos Santos
Mario Francisco da Silva – Técnico Milton Correia Luiz de Araujo Pereira – Técnico Milton Correia
Fabiano Aparecido Rodrigues – Técnico Henrique Guimarães
Jorge Fernandes Ribas – Técnico Figueroa
Luiz Felipe Ribeiro – Técnico Henrique Guimarães
Faixa Verde Feminino
Henrique Martins – Técnico Sérgio Marco Aurélio Trinca – Técnico David Trinta Caio Peronte de Melo Junior Feminino Agueda Cristina de Arruda – Técnico Paulo Pi Camila Minakawa – Técnico Edson Minakawa Débora Nascimento – Técnico Marcos Húngaro Junior Masculino Murilo Donizete da Silva – Técnico Marcos Elias Mercadante Ayrton Massaro Mitsuishi - Henrique Guimarães Leandro Gonçalves Silva – Técnico Leandro Saib
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Jiro Oyama Mayra Tebaldi Miranda – Técnico Wellington Gabelha Roseane de Souza – Técnico Paulo Graça Faixa verde masculino Wellington Marcelo de Oliveira – Técnico Ailton Calado Andrio Carvalho de Queiroz – Técnico Márcio Okada Everson Linhares Soares - Técnico Márcio Okada Faixa Roxa Masculino Regis Carvalho de Souza – Técnico Márcio Okada Guilherme Lazaro Pinheiro - Técnico Jairo Andrade Gilberto Machado Junior – técnico - Tsutomo Nitsuma Cleuber Neto - Técnico Jairo Andrade Édipo Willian de Camargo – Rodrigo Lima
Faixa Marrom Masculino Marcel Ricardo Pavarelo – Técnico Eduardo Freire Rosangela de Oliveira – Técnico Luiz Aquino Faixa Preta 1º Dan Masculino Emerson da Silva Lima – técnico – José Fernandes Dias Wilson Carvalho Caldeira – técnico – Farah Junior Cristian Cesário Faixa Preta 2º Dan Masculino Paulo Roberto Ferreira – Técnico Paulino Namie Willian Lima Martins de Oliveira – Técnico Lincon Oliveira Faixa Preta 2º Dan Feminino Talita Libório Moraes – Técnico Mishiaro Sogabi Larissa Thabida M. Silva – Técnico Tadashi Kimura Kata Yudan Masculino Vinicius Gersol – Técnico Rioti Uchida Roberto Nardi Albanezi – Técnico Rioti Uchida Kata Yudan Misto Aline Akemi Lara Sukino – Técnico José João Antonelli Roger Uchida – Técnico José João Antonelli Kata Yudan Femenino Aline Akemi Lara Sukino – Técnico José João Antonelli Juliana Tiaki Osako Maesta – Técnico João José Antonelli Kata Dangai Masculino Elvis Nobuyoshi Tashiro - Técnico Paulo Kohara Gabriel Pinto Nunes - Técnico Paulo Kohara Kata Dangai Feminino Laís Farolo – Técnico Vinicius Gersol Renata Andrade – Técnico Vinicius Gersol Kata Dangai Misto Felipe Beltrão Martins – Técnico Vinicius Gersol Renata Andrade – Técnico Vinicius Gersol Nage no Kata Yudan Masculino Wagner Uchida – Técnico Paulino Namie Paulo Roberto Alves Ferreira – Técnico Paulino Namie Nage no Kata Yudan Misto Rodrigo Guimarães – Técnico Rioti Uchida Juliana Tiaki Osako Maesta – Técnico João José Antonelli Nage no Kata Dangai Feminino Maria Emilia – Técnico Vinicius Gersol Aline Trevisan Pereira – Técnico Vinicius Gersol Ju no Kata Yudan Masculino Wagner Tadashi Uchida – Técnico Paulino Namie Paulo Roberto Alves Pereira – Técnico Paulino Namie Ju no Kata Yudan Misto Rodrigo Guimarães Motta – Técnico Rioti Uchida Aline Akemi Lara Sukino – Técnico José João Antonelli Ju no Kata Yudan Feminino Aline Akemi Lara Sukino – Técnico José João Antonelli Juliana Siaki – Técnico José João Antonelli Ju no Kata Dangai Masculino Elvis Nobuyoshi Tashiro - Técnico Paulo Kohara
Gabriel Pinto Nunes - Técnico Paulo Kohara
Nádia Bagnatori Merli – Pedro Antonelli
Antonio Henrique Corsi – Diretor de Esportes de Lindóia
Ju no Kata Dangai Feminino
Sub-18 Masculino
Coronel Antonio Marins – PM SP
Maria Emilia de Cillo – Técnico Vinicius Gersol
Rafael Batista da Silva – Técnico Silvio Roberto
Dr. Antônio Aiacyda – Prefeito de Mairiporã
Laís Farolo – Técnico Vinicius Gersol
Mike Chibana – Técnico André Alves
Ju no Kata Dangai Misto
Fabiano Rodrigues – Técnico Henrique Guimarães
Dr. Glauco Tadeu de Souza Costa – Secretário da Saúde de Mairiporã
Gabriel Trevisan – Técnico Vinicius Gersol
Murilo Trevisan – técnico – Marcos Elias Mercadante
Laís Farolo – Técnico Vinicius Gersol
Guilherme Augusto Santana – Técnico Zaqueu Rodrigues
Atletas Indicados Pela Liga Paulista
João Godói de Macedo
Mateus Lopes de Oliveira Lima
Técnicos
Ricardo Bispo dos Santos
Maria Aparecida de Oliveira Lima
Gabriel Ribeiro Silva
David Leandro Santos
Fabio Maciel Belizário
Carlos Alberto dos Santos
Mateus Rodrigues Santos
Rafael Lopes
Campeões Paulistas
Felipe Harada – Associação Vila Sonia
Rodrigo Myiuki
Mauricio Kauahara – Associação Vila Sonia
Julia Chibana
Veículos de Comunicação
Ian de Souza Lima
Carlos Cunha: Medalha pela criação do Site Judo Paulista
Pedro Macedo Pessoa
Claudinei Domingues: Medalha pela criação pelo Site Judo ao Vivo
Marcos Kohatsu Amanda Judice Rosielo Gabriel Moreti Aine Dalete Schimidt Elaine Vitto Infantil Juvenil Feminino Heloisa Lima Flores – Técnico Reinaldo Viana Isabela Tavares – Técnico Henrique Guimarães Sub-18 Feminino Ticiana Dell Amore Priolli – Técnico Paulo Pi Jessica Kohatsu – técnico – Toni Chibana
Everton Monteiro – Boletim Osotogari Marcos Vinicius Flora - Equipe Jita Kioei Homenagens Especiais Professor Lourival Rosa – Associação Tucuruvi Professor Dário Mello – Projeto Olímpico Aurélio Miguel Jean Lopes – Vereador de Mogi das Cruzes Dr. Osmário Clímaco – Delegado da Policia Federal Milton Correa – Associação Messias de Judô Eduardo Pinho – Presidente da Federação do Estado do Pará Massao Shinohara – Associação de Judô Vila Sonia
Sergio Redó – Jornalista Tenente Manoel Esperidião – PM SP Major Ricardo Ferreira de Jesus – PM SP Professor José de Andrade
Campeonato Paulista VETERANOS
Máster Resgata Princípios do Judô
Amparo (SP) – A Federação Paulista de Judô realizou o Campeonato Paulista Máster (Veteranos) 2010, uma das competições mais esperadas da temporada. O ginásio Poliesportivo do Floresta Atlético Clube presenciou excelentes combates protagonizados por professores, árbitros e judocas com idade acima de 30 anos. Só mesmo o judô permite a realização de competições de luta numa faixa etária tão elevada. O mais interessante é que mesmo valendo medalhas e a classificação para competições nacionais e internacionais, o clima de cordialidade prevalece e a competição nesta categoria tem outro valor. O máster resgata os princípios do judô essência e faz uma tradução perfeita do significado da palavra judô, a arte da suavidade. Ao todo 94 associações participaram da disputa e 221 atletas disputaram as 98 medalhas que estavam em disputa. O professor Mercival Daminelli recebeu sua faixa de 5º Dan e agora faz parte do seleto grupo de Kodanshas do estado de São Paulo.
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Dados da Competição São José do Riuo Preto Ribeirão Preto Araçatuba
Botucatu Presidente Prudente Bauru Marília
Campinas São José dos Campos Sorocaba
e São
Grand
Vale do Ribeirão
Ana Maria Pereira do Santos Camargo secretária Municipal de Esportes e Lazer de Amparo
Paulo
Atletas Inscritos: 221 Associações Participantes: 95 Municípios Participantes: 59 Data: 12 de junho Total de Áreas: 6 Local: Ginásio Poliesportivo do Floresta A. C. Cidade: Amparo – SP Delegacia: 15ª Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Regional: Celso de Almeida Leite
15ª
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
Professor Admir Nora tesoureiro da 15ª DR - Grande Campinas e é o técnico do Floresta Atlético Clube de Amparo Professor Mercival Daminelli da Associação Mercival de Judô sendo promovido a 6º Dan
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FEMININO Máster 1 Meio Leve 1º - Rosana Dourado
Sec. Mun.Esp.Lazer Amparo
2º - Laryssa Thabyda M. Silva
Judô Kimura
Leve 1º - Thais Nagib Moreira
Assoc. de Judô Mata Sugizaki
2º - Angélika Marques Borsari
Soc. Esportiva Sanjoanense
3º - Maria Lucia G. Pontes Campos
A.A.D. Mesc São Bernardo
3º - Rosilene Dourado
Sec.Mun.Esp.Lazer Amparo
Meio Médio 1º - Vanessa Cristina Billard
Assoc. Ippon Kids
Médio 1º - Claudia Sclaffani
Assoc. de Judô Ichikawa
Meio Pesado 1º - Fernanda Rojas Pelegrini
São Paulo Futebol Clube
2º - Patrícia Dutra Gundim Balera
Academia de Judô Taboão Sbc Lt
Pesado 1º - Roseane de Souza
Clube Rodoviário de Judô
Máster 2 Meio Médio 1º - Andrea Moraes da Silva
Itapira Atlético Clube
2º - Ana Karina Pacheco Missono
Assoc Esportiva Paulinense
Médio 1º - Kelly Cristina Miranda
Esp Cl Osasco/Yanaguimori
2º - Silvia Cristina de Oliveira
Sayao Futebol Clube
Pesado 1º - Rogéria Conzendey da Silva
Sind.Ser.Pub.Mun. São Sebastião
Máster 3 Meio Leve 1º - Edneia Carvalho do S.Teixeira
Academia de Judô Taboão Sbc Lt
Leve 1º - Elza Santos de Lima
Seduc - Praia Grande
Meio Médio 1º - Rosangela de Oliveira
Colégio Jean Piaget
Médio 1º - Antonia Gonçalina Giorgiano
Sayao Futebol Clube
Pesado 1º - Natalia Isac de Jesus
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Aduc-Assoc. Desp. União da Coma
15ª
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
MASCULINO Ligeiro 1º - Carlos Leonardo Borges Silva
Seduc - Praia Grande
2º - Cristian Cezario
Guaru Educação Social E Desporto
3º - Sidney de Lima
Assoc. de Judô Nakashima
3º - Dener Aparecido de Andrade
Assoc. Esportiva Piracicaba
Meio Leve 1º - Guilherme Ramos
Seduc - Praia Grande
2º - Marino João de Souza Junior
Sind.Ser.Pub.Mun. São Sebastião
3º - Jefferson Pereira Arakaki
Assoc. de Judô Hinode
3º - Jefferson Stolf Januzelli
Assoc. Esportiva Paulinense
Leve 1º - Milton Marques Antunes Silva
Rio Preto Automóvel Clube
2º - Marcelo Bariani
Bragança Judô Clube
3º - Rodrigo da Silva Braiani
Assoc. de Judô Kenshin
3º - Danilo Azevedo Sanjiorato
Assoc. de Judô Mauá
Meio Médio
Médio
Assoc. Guairense de Judô
2º - Danilo Simões de Andrade
Assoc. Sekai de Judô
3º - Danilo Tadeu C. Pietrucci
Assoc. de Judô de Divinolanda
3º - Rodrigo da Silva Santana
Assoc. de Judô Mauá
Médio 1º - Luis Carlos de Farias
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Kleber Fernando S. Serinoli
Assoc.Desportiva Indaiatubana
3º - Leonidas I. Machado
SESI - SP
3º - Jose Augusto Antunes Barbosa
Clube Concórdia
Meio Pesado 1º - Wilson Carvalho Caldeira
Rio Preto Automóvel Clube
2º - João Sergio G. Oliveira
Secret. Mun.Esp.Lazer Amparo
3º - Marciel Martins De Souza
Assoc. de Judô Vila Sonia
3º - Eduardo Albino T Fortaleza
Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto
Pesado
Assoc. Judô Trajano C.A.Marciais
Soc. Esportiva Palmeiras
Meio Médio
2º - Fernando Mauro Siqueira
Assoc. Fagundes de Judô
1º - Marco Aurélio Trinca
Assoc. Ippon Kids
3º - Fabio dos Santos
Sayao Futebol Clube
2º - Franco Valério Ribeiro Gatto
Assoc. de Judô Messias
3º - Paulo Afonso
3º - Lucimar Rocha
Soc. Esportiva Palmeiras
Meio Pesado
3º - Roberto Macchia
Assoc. de Judô Previato
1º - Alexandre Aparecido dos Santos
Assoc. Hirakawa de Judô
Médio
2º - Glauber Diniz Aragão
Judô Clube Mogi das Cruzes
1º - Reinaldo Seiko Tuha
Assoc. Judô Nery
3º - Uatila Ferreira dos Santos
Sind.Ser.Pub.Mun. São Sebastião
2º - Sergio Aparecido Coltre
Secret.Mun.Esp.Lazer Amparo
3º - Rodrigo C.A.B.A. Aziz Cunha
Assoc. Subaru de Karate E
3º - Luis Claudio Andrade Assis
Assoc. Ippon Kids
Pesado
Meio Pesado
1º - Elton Quadros Fiebig
Assoc Desportiva São Caetano
1º - Jose Iasbech Morais da Silva
A J São Carlos
2º - Alexandre Mangueira Roque
Tênis Clube S Jose Campos
2º - Francisco Valderico Andrade Jr
Assoc. De Judô Mauá
3º - Ricardo Aguiar Simoes
Soc. Esportiva Palmeiras
3º - Giovanni Ianovale Neto
São Paulo Futebol Clube
3º - Regis Vasconcelos Amedi
Assoc. De Judô Hinode
Pesado
Máster 3
1º - Diogo Lopes
Ligeiro 1º - João Donizetti de Oliveira
1º - Stefanio Bonvino Stafuzza
3º - Emilio Nishiama
1º - Alexandre de Souza Gaspar
Soc. Esportiva Sanjoanense
Meio Leve 1º - Jorge Mizuguti Yamamoto
2º - Aiydano Carneiro
Assoc. Fagundes De Judô
3º - Edson Leite de Melo
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais
Máster 5 Judô Clube Mogi das Cruzes
Leve
Ligeiro 1º - Oscalino Faria de Almeida
Adc General Motors S. Jose C.
1º - Rodrigo Guimarães Motta
Assoc. de Judô Alto da Lapa
2º - Sergio Primiani da Silva
Assoc. Ippon Kids
2º - Sergio Kazuo Noda
Judô Clube Mogi das Cruzes
Meio Leve
3º - Jose Carlos Marques
Assoc. Bushido Pais E Amigos
1º - Julio Kawakami
3º - Klayton Sérgio da Costa Ferreira
Academia Qualivida Judô
Leve
Meio Médio
1º - Nelson Hirotoshi Onmura
Clube Atlet Taboão da Serra
1º - Jefferson Brito Delgado
Esp Cl Osasco/Yanaguimori
2º - Dairo Pimentel Junior
Assoc. dos Amigos Cohab Bandeir
2º - Rogério Shinobe
Assoc. de Judô Vila Sonia
3º - Carlos Leme Penteado Neto
Academia Judô Gambatê
3º - Douglas Wilson Duarte
Assoc. de Judô Fernandes
Meio Médio
3º - Paulo Cesar Ribeiro
Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto
1º - Antonio Marcos Naldi
Bragança Judô Clube
2º - Carlos Alberto de O. Ardito
Academia Calasans Camargo Assoc. Moacyr de Judô
Médio 1º - Lairton Cesar Secches Mansor
Rio Preto Automóvel Clube
3º - Florisvaldo Gomes Sena
2º - Nilton Graziano Jr
A. D. Bandeirantes Sorocaba
Médio
1º - Gustavo Cesar Marini
Sec.Mun.Esp.Ribeirao Preto
3º - Sergio Barrocas Lex
Assoc. de Judô Alto da Lapa
1º - João Carlos Alves de Souza
Assoc. Moacyr de Judô
2º - Vinicius Fernandes Cury
Fulvio Myata Fitiness & Sports
3º - Jurandir de Lira Matos da Silva
Assoc. de Judô Mauá
2º - Cezar Taglieri Serafim
Assoc. de Judô Messias
3º - Fernando Lopes S. Romeiro
Assoc..Atl.Ferroviaria
Meio Pesado
3º - José Eduardo Cleto Gonzaga
A. D. Bandeirantes Sorocaba
3º - Leonardo Augusto P. Arashiro
Assoc. Guairense de Judô
1º - Luis Cesar Merli
Meio Pesado
Máster 2
2º - Antonio Carlos Amaral
Assoc. de Judô Aleixo-M.F.
1º - Pedro Ribeiro da Cruz
Ligeiro
3º - Mauricio Andre Cataneo
Assoc. de Judô Kanayama
Pesado
Assoc. Judô Nery
1º - Peterson Antunes de Campos
1º - Luciano Santos da Silva
Seduc - Praia Grande
3º - Sandro Fernandes Camacho
2º - Marcos Cavalcanti de Souza
Assoc. de Judô Rogerio Sampaio
Pesado
3º - Fabricio Tiago Ueno
A.J.Shoorikan Niitsuma&Andrade
1º - Marcelo Zanetti Denardi
Clube de Campo de Piracicaba
Ligeiro
2º - Ricardo Jose Goncales
Assoc. Limeirense de Judô
1º - Sergio Honda
Meio Leve A. D. Bandeirantes Sorocaba
3º - Marcos Francisco da Silva
Assoc. Cult.Ben.Desp.Rio Claro
2º - Jose Sinésio Vanzella
2º - Alessandro Marcos Moreira
Bragança Judô Clube
3º - Everton Monteiro
Assoc. Judô Trajano C.A.Marciais
Leve
3º - Fabio Dilermando Lenci
Sport Club Corinthians Paulist
Máster 4
1º - Jose Raimundo da Silva
Assoc. Limeirense de Judô
Ligeiro
Meio Médio
Leve
Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto
Máster 6
1º - Vlamir Ferreira Dias
3º - Francisco Ivan Chagas
Assoc. Func Robert Bosch Brasil
Soc. Esportiva Sanjoanense
A. J. Shoorikan Niitsuma&Andrade
1º - Magdiel Anselmo Granado Santos
Academia Personal
1º - Irahy Tedesco
1º - Fernando H. Borges Hirakawa
Assoc. Hirakawa de Judô
2º - Sidnei de Andrade Peres
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
Médio
2º - Ricardo André Alonso Netto
Assoc. de Judô Alto da Lapa
3º - Renato Lima de Mauro
Assoc. Fagundes de Judô
1º - Jairo Baptista de Arruda
Assoc. Spessoto de Judô E
3º - Cesar Oliveira Rocha
Fúlvio Miyata Fitness & Sports
Meio Leve
2º - Tomio Takayama
Assoc. Takayama de Judô
3º - Emerson Franchini
Grêmio Recreativo Barueri
1º - Carlos Roberto Peres
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz
Meio Pesado
Meio Médio
2º - Alberto Hiroshi Bando
Assoc. Uniao de Judô - Itatiba
1º - Luiz Robles Santalla
Assoc. de Judô Germano
1º - Denison Soldani Santos
Seduc - Praia Grande
3º - Mauricio de J.B.Neves
Assoc. de Judô Messias
2º - Luis de Araujo Pereira
Assoc. de Judô Messias
2º - Wadson Pinheiro Dantas
Assoc. de Judô Butantã Budokan
3º - Mitsuo Luiz Tengan
Sport Club Corinthians Paulista
3º - Teofilo Coimbra Rojas
Assoc. Judô Trajano C. A.Marciais
3º - Alexandre Bauchino Bradbury
Assoc. de Judô Messias
Leve
3º - Anderson Casio dos Santos
A.A.D. Mesc São Bernardo
1º - Luiz Carlos Eugenio Brígida
São João Tênis Clube
2º - Marcos Masayoshi Ejima
Judô Clube Mogi das Cruzes
3º - Nerival Cervantes da Silva
Assoc. Bushido Pais E Amigos
Pesado 1º - Jorge Fernandes Ribas
Assoc. Cult E Esp Irmãos Ribas
121
Associações e № de Judocas A J São Carlos - 2
Assoc. Desportiva Indaiatubana - 3
A. D. Bandeirantes Sorocaba - 4
Assoc. dos Amigos Cohab Bandeira- 1
A. A. D. Mesc São Bernardo - 2
Assoc. dos Serv. Publicos Mun.Ca - 1
A. J. Shoorikan Niitsuma &Andrade - 3
Assoc. Kiai Kam - 1
Academia Calazans Camargo -3
Assoc. Sekai de Judô - 1
Academia de Judô Taboão Sbc Lt - 7
Assoc. de Judô Aleixo-M.F. - 3
Academia Judô Gambat - 3
Assoc.de Judô Fernandes - 2
Academia Personal - 1
Assoc. Fênix de Judô - 1
Academia Qualivida Judô - 2
Assoc. Subaru de Karate E - 3
Adc General Motors S.Jose C. - 1
Assoc. Takayama de Judô - 1
Aduc-Assoc. Desp. União da Coma - 1
Assoc. Ippon Kids - 5
Assoc. Atlética Banco do Brasil - 2
Assoc. Amaro de Judô - 2
Assoc. Borges de Judô - 1
Assoc. Esportiva Piracicaba - 1
Assoc. Cult E Esp. Irmãos Ribas - 1
Assoc. Judô Nery - 2
Assoc. de Judô Alto da Lapa - 5
Assoc. Spessoto de Judô E - 1
Assoc. de Judô Butantã Budokan - 1
Bragança Judô Clube - 4
Assoc. de Judô Germano - 1
Clube Atlético Taboão da Serra - 1
Assoc. de Judô Hinode - 4
Clube Concórdia - 2
Assoc. de Judô Ichikawa - 1
Clube de Campo de Piracicaba - 1
Assoc. de Judô Kanayama - 1
Clube Rec. de Suzano Judô Teraz - 4
Assoc. de Judô Kenshin - 1
Clube Rodoviário de Judô - 2
Assoc. de Judô Mata Sugizaki - 1
Clube Sem. de Cult. Artística - 2
Assoc. de Judô Mauá - 4
Colégio Jean Piaget - 1
Assoc. de Judô Messias - 6
Esp Cl Osasco/Yanaguimori - 2
Assoc. de Judô Nakashima - 1
Fúlvio Myata Fitness & Sports - 3
Assoc. de Judô Previato - 4
Grêmio Recreativo Barueri - 2
Assoc. de Judô Rogério Sampaio - 1
Guaru Educação Social e Desporto - 1
Assoc. de Judô Vila Sonia -2
Itapira Atlético Clube - 1
Assoc. Fagundes de Judô - 4
Judô Clube Mogi das Cruzes - 5
Assoc. Func Robert Bosch Brasil - 1
Judô Kimura - 2
Assoc. Guairense de Judô - 2
Nosso Clube - 1
Assoc. Hirakawa de Judô - 2
Primeiro de Maio F. C. - 2
Assoc. Judô Trajano C. A. Marciais - 4
Ribeirão Pires Futebol Clube - 1
Assoc. Moacyr de Judô - 2
Rio Preto Automóvel Clube - 3
Assoc. Atlética Ferroviária - 1
São João Tênis Clube - 1
Assoc. Limeirense de Judô - 3
Sayão Futebol Clube - 3
Assoc. Máster de Judô - 2
Sec.Mun.Esp. Ribeirão Preto - 5
Assoc. de Judô de Divinolândia - 1
Secretaria Mun.Esp.Lazer Amparo - 6
Assoc. Desp. e Cult Fabrica - 1
Seduc - Praia Grande - 6
Assoc. Desportiva São Caetano - 1
SESI - SP - 1
Assoc. Esportiva Paulinense - 2
Sind.Ser.Pub.Mun. São Sebastião - 4
Assoc. Serv.Pub.da Est. Balnera - 1
Soc. Esportiva Palmeiras - 5
Assoc. União de Judô – Itatiba - 3
Soc. Esportiva Sanjoanense - 5
Assoc. Bushido Pais E Amigos - 3
Sport Club Corinthians Paulista - 4
Assoc. Cult. Ben. Desp.Rio Claro - 1
São Paulo Futebol Clube - 3
Assoc. Cultural de Arujá - 2
Tênis Clube S Jose Campos - 3
Assoc. de Judô Mito - 3
122
Tênis Clube Vargem Grande do Sul - 2
15ª
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
Competidores Ademar Dias Baeta Filho Adilson Galhardo Agenor Laurindo Amaral Filho Aiydano Carneiro Alberto Hiroshi Bando Alberto Koiti Sogabe Alessandro Marcos Moreira Alessandro Santiago dos Santos Alexandre Aparecido dos Santos Alexandre Bauchino Bradbury Alexandre de Souza Gaspar Alexandre Mangueira Roque Alexandre Martins Venâncio Ana Karina Pacheco Missono Anderson Cássio dos Santos Andre Franz Hadzic Andre Luiz Bolonha Ferreira Andrea Moraes da Silva Angélika Marques Borsari Antonia Gonçalina Giorgiano Antonio Carlos Amaral Antonio Carlos da Silva Antonio Donizete Guilherme Antonio Marcos Naldi Carlos Alberto de O.Ardito Carlos Eduardo Araujo Carlos Eduardo Munno Carlos Leme Penteado Neto Carlos Leonardo Borges Silva Carlos Roberto Peres Cássio Serafim Cesar Oliveira Rocha Cezar Taglieri Serafim Charles Rodrigues Cruz Claudia Sclaffani Claudiney Moreira da Silva Cleber Leandro Machado Cristian Cezario Dairo Pimentel Junior Daniel Garcia da Silva Daniel Marques Loto Danilo Azevedo Sanjiorato Danilo Simões de Andrade
Danilo Tadeu C. Pietrucci Decio Missao Asano Dener Aparecido de Andrade Denison Soldani Santos Diogo Lopes Douglas Clementino da Silva Douglas Vicente da Silva Douglas Wilson Duarte Ediwaldo Antonio Fazzolari Edneia Carvalho do S. Teixeira Edson Leite de Melo Eduardo Albino T. Fortaleza Eduardo Severiano de Oliveira Elton Quadros Fiebig Elza Santos de Lima Emerson Franchini Emilio Nishiama Everton Monteiro Fabio Augusto Pêra de Souza Fabio Dilermando Lenci Fabio dos Santos Fabricio Tiago Ueno Fernanda Rojas Pelegrini Fernando Ap. Marques de Brito Fernando H. Borges Hirakawa Fernando Haenni Infante Fernando Lopes S. Romeiro Fernando Matumoto Fernando Mauro Siqueira Fernando Zenkiti Nakazato Flavio Henrique Chapela Florisvaldo Gomes Sena Francisco Ivan Chagas Francisco Valderico Andrade Jr. Franco Valério Ribeiro Gatto Gilberto R. Machado Junior Giovanni Ianovale Neto Glauber Diniz Aragão Glauber Fortini Guilherme Ramos Gustavo Cesar Marini Hamilton de Mattos Harley Damião Pereira Arruda Hebert Richers A. de Oliveira Icaro Augusto Villa Menezes Irahy Tedesco Ivo La Puma Jadenir Rosa da Silva Jairo Baptista de Arruda Jefferson Brito Delgado Jefferson Pereira Arakaki Jefferson Stolf Januzelli João Carlos Alves de Souza João Carlos Felipe João Donizetti de Oliveira João Sergio G. Oliveira Jorge Fernandes Ribas Jorge Mizuguti Yamamoto José Augusto Antunes Barbosa José Carlos Marques
José Carlos Tchian José Iasbech Morais da Silva José Raimundo da Silva José Sinesio Vanzella José Eduardo Cleto Gonzaga Julio Kawakami Jurandir de Lira Matos da Silva Kedley Massi Kelly Cristina Miranda Klayton Sérgio da Costa Ferreira Kleber Fernando S. Serinoli Koiti Nelson Ogawa Lairton Cesar Secches Mansor Laryssa Thabyda M. Silva Leandro Said da Costa Leonardo Augusto P. Arashiro Leonidas I. Machado Luciano Lima Pereira Luciano Santos da Silva Lucimar Rocha Luis Carlos de Farias Luis Cesar Merli Luis Claudio Andrade Assis Luis de Araujo Pereira Luiz Antonio Junior Luiz Carlos Eugenio Brigida Luiz Claudio Bastos Licurci Luiz Costa Sobrinho Luiz Robles Santalla Magdiel Anselmo Granado Santos Marcelo Bariani Marcelo Zanetti Denardi Marciel Martins de Souza Marco Antonio Domingues Marco Aurélio Trinca Marco Aurélio Gomes Marcos Cavalcanti de Souza Marcos Francisco da Silva Marcos Masayoshi Ejima Maria Lucia G. Pontes Campos Marino João de Souza Junior Mario Roberto de M. Silva Mauricio Andre Cataneo Mauricio de J.B. Neves Mauro Pedro dos Santos Maximilian Escobar de Oliveira Michael Reyne Mendes Milton Marques Antunes Silva Milton Soares Carollo Jr. Mitsuo Luiz Tengan Natalia Isac de Jesus Nelson Hirotoshi Onmura Nerival Cervantes da Silva Nilton Graziano Jr Ohad Salzstein Oscalino Faria de Almeida Osdinei Madureira de Jesus Patricia Dutra Gundim Balera Paulo Afonso Paulo Cesar Ribeiro Paulo Sergio da Silva Paes Pedro Ribeiro da Cruz
Pedro Rogério de Lima Fagundes Peterson Antunes de Campos Rafael Nunes de Souza Regis Vasconcelos Amedi Reinaldo de Freitas Junior Reinaldo Seiko Tuha Renato Lima de Mauro Ricardo Aguiar Simoes Ricardo André Alonso Netto Ricardo de Almeida Ricardo Deogines Oliveira Ricardo Jose Goncales Roberto Augusto de Macedo Roberto Macchia Roberto Roschi Orsi Rodrigo C.A.B.A.Aziz Cunha Rodrigo Cesar S. Capelucci Rodrigo da Silva Braiani Rodrigo da Silva Santana Rodrigo Eduardo Vidoti Rodrigo Guimaraes Motta Rogerio Seiji Nishimura Rogerio Shinobe Rogerio Sperti Possari Rogéria Conzendey da Silva Rosana Dourado Rosangela de Oliveira Rosanio Coelho Gonçalves Roseane de Souza Rosilene Dourado Sandro Fernandes Camacho Sebastião Alexandre da Cunha Sergio Aparecido Coltre Sergio Barrocas Lex Sergio de Oliveira Fernandes Sergio Honda Sergio Kazuo Noda Sergio Primiani da Silva Sidnei de Andrade Peres Sidney de Lima Silvia Cristina de Oliveira Stefanio Bonvino Stafuzza Teófilo Coimbra Rojas Thais Nagib Moreira Tomio Takayama Uatila Ferreira dos Santos Valmir dos Santos Gomes Vanessa Cristina Billard Vinicius Fernandes Cury Vlamir Ferreira Dias Wadson Pinheiro Dantas Wellington Robson Balera William Silvério de Freitas Wilson Carvalho Caldeira Wilson Shinoda Winther Ramos Costa
123
Campeonato Paulista
de Kata
Fonte FPJ Fotos Marcelo Lopes
Dados da Competição
São José do Riuo Preto Ribeirão Preto Araçatuba
Botucatu Presidente Prudente Bauru Marília
Campinas São José dos Campos Sorocaba
Vale do Ribeirão
124
e São
Grand
Paulo
Dados Técnicos da Competição Atletas Inscritos: 58 duplas Data: 12 de Junho Total de Áreas: 6 Local: Ginásio Poliesportivo do Floresta A. C. Cidade: Amparo - SP Delegacia: 15a. Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Regional: Celso de Almeida Leite
15ª
Delegacia Regional Grande Campinas Delegado Celso de Almeida Leite
Campeonato Paulista de Nage No Kata Classe Yudan Masculino
CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
PONTOS
1
TORI
WAGNER TADASHI UCHIDA
ACADEMIA FOLEGO
UKE
PAULO ROBERTO ALVES FERREIRA
ACADEMIA FOLEGO
831
2
TORI
ROGER TSUYOSHI UCHIDA
A.E.PIRACICABA
UKE
EDUARDO MAESTÁ
A.E.PIRACICABA
807
3
TORI
VINICIUS RODRIGUES JERSCHOW
GUARU
UKE
ROBERTO DE NARDI ALBANESE
PROJETO BUDO
793
4
TORI
ANTONIO ROBERTO COIMBRA
TENIS CLUBE S.J.C
UKE
LEANDRO ALVES PEREIRA
TENIS CLUBE S.J.C
746
5
TORI
NELSON EISHIN UETI
SANTA IZABEL
UKE
LEONARDO LUIZ VENDRAME
OKINAWA IPIRANGA
718
6
TORI
FABIANO RODRIGO DE BARROS
BRAGANÇA J.C.
UKE
ANDERSON LUIZ NEVES DA SILVA
BRAGANÇAJ.C.
663
7
TORI
LEONARDO AUGUSTO P ARASHIRO
ASSOC GUAIRENSE
UKE
STEFANIO BONVINO STAFUZZA
ASSOC. GUAIRENSE
640
8
TORI
LUIS CLAUDIO ANDRADE ASSIS
ASSOC. IPPON KIDS
UKE
SERGIO PRIMIANI DA SILVA
ASSOC.IPPON KIDS
607
9
TORI
MATHEUS DE CILLO ARANTES
PROJETO BUDO
UKE
MARCUS VINICIUS SILVA FLORA
A.D.SAO CAETANO
605
10
TORI
IVO LA PLUMA
ASSOC. JUDO FERNANDES
UKE
LEONARDO ANTUNES VIEIRA
ASSOC.JUDO FERNANDES
586
11
TORI
ICARO AUGUSTO VILA MENEZES
GAMBATE
UKE
DIEGO FRANCISCO SANCHES
GAMBATE
518
12
TORI
DIEGO FRANCISCO SANCHES
GAMBATE
UKE
ICARO AUGUSTO VILA MENEZES
GAMBATE
493
13
TORI
LEONIDAS ISMAEL MACHADO
ASSOC.LIMEIRENSE
UKE
RICARDO PEREIRA DOS SANTOS
ASSOC.LIMEIRENSE
482
Classe Yudan Misto CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
RODRIGO GUIMARAES MOTTA
ALTO DA LAPA
UKE
JULIANA TIAKI OSAKO MAESTA
A.E.PIRACICABA
PONTOS 743
2
TORI
ANDERSON CASSIO DOS SANTOS
MESC SÃO BERNARDO
UKE
MARIA LUCIA G.PONTES CAMPOS
MESC SÃO BERNARDO
662
3
TORI
NANCI CAROLINA FERRARI
A.GUARDAS MUN.R.CLARO
UKE
FELIPE LAMANO DE ANDRADE
A.GUARDAS MUN.R.CLARO
598
Classe Yudan Feminino CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
ALINE AKEMI LARA SUKINO
A.E.PIRACICABA
UKE
JULIANA TIAKI OSAKO MAESTA
A.E.PIRACICABA
PONTOS 808
2
TORI
NANCI CAROLINA FERRARI
A.GUARDAS MUN.R.CLARO
UKE
ALINE HAMMERSCHIMIDT
A.GUARDAS MUN.R.CLARO
611
3
TORI
LARISSA THABIDA
UKE
MARIA LUCIA G PONTES CAMPOS
MESC SÃO BERNARDO
483
Classe Dangai Masculino CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
RAFAEL NUNES DE SOUZA
ALTO DA LAPA
UKE
EDUARDO GAUDENCIO ADRIANO
ALTO DA LAPA
PONTOS 631
2
TORI
GEORGE ERWIN T A. OLIVEIRA
PROJETO BUDO
UKE
GABRIEL TREVISAN DE ARAUJO
PROJETO BUDO
622
3
TORI
MARCELO PEREIRA DE SOUSA
OKINAWA IPIRANGA
UKE
TALUAN NOGUEIRA
OKINAWA IPIRANGA
594
3
TORI
RAFAEL RICARDO DA SILVA
ASSOC.JUDO CAIEIRAS
UKE
BRUNO MATIAS MELO
ASSOC.JUDO CAIEIRAS
585
4
TORI
CHARLES RODRIGO CRUZ
FENIX
UKE
CESAR AUGUSTO PINHEIRO
FENIX
496
5
TORI
KLEBER ALESSANDRO GRANDO
ACADEMIA EQUILIBRIO
UKE
ROGERIO GRANDO
ACADEMIA EQUILIBRIO
476
6
TORI
DANIEL GARCIA DA SILVA
TENIS CLUBE V.G.SUL
UKE
GUILHERME N. MARTINATTI
TENIS CLUBE V.G.SUL
459
7
TORI
AGUINALDO SEGATTI
ALTO DA LAPA
UKE
CASSIO SERAFIM
ALTO DA LAPA
369
Classe Dangai Feminino CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
MARIA EMILIA JESUS DE CILLO
PROJETO BUDO
UKE
ALINE TREVISAN DE ARAUJO
PROJETO BUDO
PONTOS 508
2
TORI
SARAH MUND
PROJETO BUDO
UKE
LAIS PAROLO
PROJETO BUDO
474
Classe Dangai Misto CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
MARIA EMILIA JESUS DE CILLO
PROJETO BUDO
UKE
GABRIEL TREVISAN DE ARAUJO
PROJETO BUDO
PONTOS 586
2
TORI
GEORGE ERWIN T DE A.OLIVEIRA
PROJETO BUDO
UKE
ALINE TREVISAN PEREIRA
PROJETO BUDO
535
3
TORI
GUILHERME PAES LEME LOUREIRO
MESC
UKE
PRISCILA NAPOLITANO VIEIRA
MESC
535
125
Campeonato Paulista de Ju No Kata Classe Yudan Masculino
CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
PONTOS
1
TORI
WAGNER TADASHI UCHIDA
ACADEMIA FOLEGO
UKE
PAULO ROBERTO ALVES FERREIRA
ACADEMIA FOLEGO
487
2
TORI
VINICIUS RODRIGUES JERSCHOW
GUARU
UKE
ROBERTO DE NARDI ALBANESE
PROJETO BUDO
471
3
TORI
LEANDRO ALVES PEREIRA
TENIS CLUBE S.J.CAMPOS
UKE
ANTONIO ROBERTO COIMBRA
TENIS CLUBE S.J.C
414
4
TORI
MATHEUS DE CILLO ARANTES
PROJETO BUDO
UKE
FELIPPE BELTRÃO MARTINS
PROJETO BUDO
369
5
TORI
JOSE FERNANDEZ DIAS
ALTO DA LAPA
UKE
EMERSON DA SILVA LIMA
INDAIATUBANA
355
Classe Yudan Misto CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
ROGER TSUYOSHI UCHIDA
A.E.PIRACICABA
UKE
JULIANA TIAKI OSAKO MAESTA
A.E.PIRACICABA
PONTOS 468
2
TORI
RODRIGO GUIMARAES MOTTA
ALTO DA LAPA
UKE
ALINE AKEME LARA SUKINO
A.E.PIRACICABA
438
Classe Yudan Feminino CLAS 1
TORI
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
ALINE AKEMI LARA SUKINO
A.E.PIRACICABA
PONTOS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
RAFAEL NUNES DE SOUZA
ALTO DA LAPA
UKE
JULIANA TIAKI OSAKO MAESTA
A.E.PIRACICABA
487
Classe Dangai Masculino CLAS 1
TORI
PONTOS UKE
EDUARDO GAUDENCIO ADRIANO
ALTO DA LAPA
404
Classe Dangai Feminino CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
MARIA EMILIA JESUS DE CILLO
PROJETO BUDO
UKE
LAIS PAROLO
PROJETO BUDO
PONTOS 378
2
TORI
SARAH MUND
PROJETO BUDO
UKE
ALINE TREVISAN PEREIRA
PROJETO BUDO
257
Classe Dangai Misto CLAS
DUPLA
ASSOCIAÇÃO
1
TORI
GABRIEL TREVISAN DE ARAUJO
PROJETO BUDO
UKE
LAIS PAROLO
PROJETO BUDO
345
2
TORI
FABIO DOS SANTOS KISHIDA
A.J.FERNANDES
UKE
FERNANDA FORESTIERO
A.J. FERNANDES
299
126
PONTOS
Arbitragem
Por Emilio Moreira Fotos Budopress
Novas Regras de Arbitragem
Resgatam o Verdadeiro Judô Atualmente, as competições de judô sofrem grande impacto com as mudanças ocorridas nas regras determinadas pela FIJ. Fato que desagradou muitos professores, enquanto outros se regozijaram. Os satisfeitos são os professores que tiveram escola e professores puristas, adeptos do verdadeiro judô criado pelo professor Jigoro Kano, fundador da Kodokan. Não era mais possível ver atletas com baixo nível técnico e sem nenhuma plástica serem campeões brasileiros depois de lutar o tempo todo abaixados, esperando para puxar um pé ou a perna do adversário, e conseguindo um mísero koka. Os atuais dirigentes do departamento de arbitragem da FIJ são comprometidos com o verdadeiro judô da Kodokan. Vejamos o que afirmam os documentos emitidos pela entidade máxima do judô sobre os propósitos das mudanças. Segundo o diretor geral de arbitragem da FIJ, Juan Carlos Barcos, o desejo da FIJ é defender os valores fundamentais do judô. A FIJ, especialmente, se dedica a preservar e desenvolver a educação física e mental, que são trunfos do judô. O interesse da FIJ é que, sendo o judô um esporte que está muito na mídia hoje, as regras devem ser mais simples e claras, visando a maior credibilidade para a arbitragem perante o público, atletas e técnicos. Para isso tem de haver evolução nas regras, eliminando toda e qualquer influência de outras lutas. Para que essas propostas se concretizem, é fundamental a participação dos árbitros que são professores. As entidades que dirigem o judô, por intermédio de suas coordenações e comissões de arbitragem, em consonância com a Comissão Nacional de Graus da CBJ, devem urgentemente capacitar mais ainda os árbitros do quadro na-
cional com cursos de filosofia de judô e capacitação técnica, principalmente no aspecto de luta no solo shime-waza. Todos nós sabemos que, no judô moderno, existe uma infinidade de variações técnicas, porém, muitos árbitros não sabem e, por isso, acabam prejudicando os competidores sinalizando o matê. Outra questão que deve ser discutida diz respeito à ética; sim isso mesmo. Os senhores árbitros devem estar imbuídos da maior postura no quesito imparcialidade. Sendo eles administradores dos combates, é fundamental que a imparcialidade prevaleça de forma inexorável. É importante que os árbitros levem em consideração que os competidores treinam até a exaustão e que não podem ser prejudicados por preferências regionais ou clubistas. Na condição de coordenador de arbitragem da Federação Maranhense de Judô (FMJ), costumo dizer aos árbitros que o meu desejo é sentir por parte deles o poder da cultura dos samurais, a paz mental: é o extraordinário sentimento de confiança. Sugiro que os árbitros professores assimilem profundamente o que está a seguir. “O judô é fundamentado em valores éticos e humanitários profundos, que visam à prática do equilíbrio entre corpo e mente esboçada na disciplina, nos movimentos harmoniosos da física cosmológica, no aparecimento do “eu individual”, na superação do aspecto marcial, na fraternidade, no desenvolvimento interior, na estética e eficiência, na superação da força, entre outros princípios antigos e firmemente alicerçados na cultura milenar japonesa, porque não dizer dos mestres orientais.” (BORGES, 2005, p.2)
Juan Carlos Barcos diretor de arbitragem da FIJ
Há 36 anos sou árbitro. Já arbitrei campeonatos estaduais, campeonatos nacionais, copas, seletivas olímpicas, seletivas para mundial, sul-americanos, jogos escolares, mas, confesso que nunca me senti tão feliz como agora, arbitrando competições do “verdadeiro judô” ensinado por nossos velhos mestres. Emilio Moreira é
Árbitro Regional Sul-Americano-FIJ Kodansha 6º Dan - Reg. 6/1424 Coordenador de Arbitragem da FMJ CREF5 00445-P/MA Pedagogo
127
Psicologia no Esporte
Por Vera S. Sugai
Psicologia e Lutas Por ocasião das últimas Olimpíadas e em razão de os resultados da nossa equipe terem ficado aquém do esperado, assistimos a inúmeros debates sobre a importância do preparo psicológico dos atletas. Passado algum tempo, o tema parece que voltou ao esquecimento, principalmente nas modalidades de lutas. O que é uma pena. Um dado curioso: quando converso com atletas e técnicos, percebo os equívocos quando falam sobre a necessidade do acompanhamento psicológico. Eles entendem que tal necessidade surge dependendo dos resultados, como nos dois exemplos abaixo: 1- Quando o atleta é um grande campeão e está vivendo uma boa fase, ele e seu técnico afirmam que está tudo bem —traduzindo: não há nada de errado com o atleta, portanto, não há necessidade alguma de qualquer intervenção de um profissional da psicologia. 2- Quando o atleta não está obtendo resultados satisfatórios — entenda-se: há algo errado com o atleta, portanto, seria aceitável um acompanhamento psicológico para descobrir a causa dos fracassos. É até bem conhecida a afirmação que pelo menos 70% das possibilidades de um bom desempenho competitivo devem-se ao fator psicológico. Mas como temos resolvido esta questão e em que momento devemos requisitar a ajuda de um psicólogo? Outros profissionais, como o preparador físico ou o nutricionista, são solicitados em que medida? Serão levantadas questões como estas abaixo: *É de fato necessário um bom nutricionista, visto que o nosso atleta está com o peso sob controle, não fica doente, e se alimenta bem? * Haveria alguma dúvida sobre a necessidade de um nutricionista, quando o atleta vive acima do peso ou muito abaixo, se fica resfriado com certa frequência e se alimenta muito mal? *Seria um preparador físico necessário a um atleta forte e saudável, quando está entre os primeiros colocados na maioria das competições, se tem boa resistência orgânica, peso equilibrado e tem poucas ocorrências de problemas físicos? * Quando um atleta se depara com problemas de peso corporal, episódios de pouca resistência e muitas ocorrências de problemas físicos, logo lhe indicariam um bom preparador físico, não? *Quanto à questão técnica, imagino que ninguém questione a necessidade de um
128
bom orientador, um que se ocupe o tempo todo do aperfeiçoamento técnico de seu atleta, que o perceba minuciosamente em seus vários desempenhos. Mas, seriam os critérios acima descritos os mais adequados para se pensar e projetar a preparação de um atleta de alto nível? Principalmente quando pensamos em trabalho técnico para um alto rendimento, acreditamos que todos esses profissionais são imprescindíveis. São eles que conduzirão o competidor ao seu potencial máximo, evitando esforços desmedidos tão perigosos para a saúde, prolongando a sua capacidade competitiva e assim aumentando as possibilidades de bons resultados. Não é o caso de simplesmente avaliar se um atleta está bem ou mal em determinadas ocasiões para então tomarmos as providências necessárias. No caso de um trabalho psicológico, detectar a necessidade de colaboração com este raciocínio simplista dificulta a questão mais ainda, visto que: *Uma grande dificuldade pessoal ou psicológica pode esconder-se em uma falha de ordem tática. *Ela pode expressar-se nas dificuldades de uma tomada de decisão estratégica em momentos de grande pressão, coisa que somente acontece em plena competição, jamais nos treinos. *Na falta da precisão quando da entrada de um golpe ou nas paralisações que geram as perdas de oportunidades para atacar ou contragolpear. *Dificuldade da descoberta de novos caminhos que permitam as transformações necessárias, capazes de motivar verdadeiramente os que já se sagraram campeões. Eles precisam continuar suas carreiras com novos desafios, ou o tédio tomará conta dos treinamentos sob o sintoma sutil da pouca produtividade. As verdadeiras dificuldades não se apresentam tão somente no destempero de um atleta ao perder uma luta, no desalento exagerado ou na falta de estímulo para continuar a competição com entusiasmo. Nem na ansiedade extrema dos momentos iniciais ou nas crises existenciais que permeiam uma carreira sempre estressante. Tais episódios dramáticos, por mais incrível que pareça, são os mais banais, apesar dos grandes focos de luz que, dirigidos a eles, aumentam sua importância. Acredite, eles não são os mais comprometedores. Eles são apenas sinto-
mas gritantes de problemas na coordenação de toda a equipe. Os nossos bloqueios mais sérios agem de forma extremamente sutil. Eles são encobertos sempre por pequenos erros. São lapsos de falta de atenção em momentos cruciais que acabam provocando impedimentos bem sérios, como as doenças recorrentes, os acidentes frequentes e a falta do menor talento estratégico. E o pior: a inconsciência total a respeito desses assuntos é compartilhada pelos técnicos, que tiveram em seus desempenhos passados exatamente as mesmas dificuldades, e que também foram solenemente ignoradas. A tarefa de um psicólogo esportivo é estimular o crescimento interno, objetivando o fortalecimento pessoal, não somente do atleta, mas de todos os membros da equipe, incluindo os técnicos. Muitas vezes percebo que o técnico, justamente por ser o sustentáculo da equipe, é o que mais necessita desse tipo de colaboração. Quando falo das dificuldades ocultas nos maus desempenhos competitivos, gostaria de assinalar que elas são, pelo menos, 50% de inteira responsabilidade do técnico. Principalmente quando ele não as apontou e não tomou providência para que elas fossem rapidamente resolvidas. Tenho percebido que o peso da responsabilidade por um fracasso é atribuído somente ao competidor que, em geral, mergulha num oceano de culpas. A orientação psicológica ajuda a ampliar muito a percepção do técnico, visando a uma observação mais objetiva de toda a teia de relacionamentos da qual ele é parte. Se as relações entre os membros do grupo estão harmoniosas, ótimo; do contrário, muitos mal-entendidos desnecessários ocorrem, dificultando o bom andamento do projeto de treinamento. Por outro lado, afora pouquíssimos psicólogos, quase sempre corporativos ou esportivos, a maioria dos profissionais desta área tem pouco conhecimento das especificidades de cada modalidade e pouca vivência do mundo esportivo. E, de maneira geral, nós psicólogos aprendemos a procurar indícios que confirmem patologias, em vez de incentivar mais a descoberta da grandeza dentro de cada um nós. E, infelizmente, não conseguimos diminuir no senso comum a fama de que psicólogo é para quem não está bem da cabeça. E ainda falamos demais e adoramos o nosso poder verbal.
Precisamos pensar que o atleta vive o seu corpo – corpo que se comunica muito, mas sempre de maneira silenciosa. Entretanto, é preciso ouvi-lo bem, isto é, com muita sensibilidade, para colocar-se inteiramente e sem barreiras em profundo e íntimo diálogo com ele. O atleta e seu corpo devem ser observados nesta bonita interação, para ajudarmos a compor a tríade harmoniosa desse corpo com a sua mente, afetos ou coração. É inimaginável a retribuição que podemos receber de volta. Uma boa notícia é que dispomos atualmente de uma gama de terapias alternativas que podemos associar de forma agradável à grande carga de treinamentos. Algumas técnicas poderiam ser adequadas aos primeiros momentos de condicionamento físico, antes e após o treinamento normal. É preciso apenas que os técnicos se mostrem mais abertos às inovações, pois o mundo está em permanente transformação, alterando tudo ao nosso redor constantemente. Um bom exemplo para entendermos as consequências dessa transformação tão radical é o uso intensivo de equipamentos digitais. Eles alteram o nosso modo de pensar, de sentir e de agir, diminuindo o uso dos nossos recursos cerebrais, alterando o processo dos nossos neurotransmissores. No caso dos lutadores, isto afeta por demais a atenção, além de causar muita ansiedade,
o que dificulta enormemente qualquer concentração. Neste caso é preciso criar novas conexões neuronais com procedimentos práticos adequados. A ciência já se está ocupando deste tema. Então, essas e outras dificuldades que não foram mencionadas exigem que se criem tanto novas formas de treinamentos quanto de preparação pessoal. Com bom treinamento de força, resistência e um amplo arsenal técnico, iniciamos a preparação para uma boa disputa, mas somente um sentir extremamente aguçado e afinado antecipa a intenção do adversário, coisa que ajuda enormemente. É somente com este recurso pessoal que conseguimos afastar o medo e nos sentimos livre para um desempenho inteligente, resultando sempre em estratégias brilhantes. E não dá para ser um bom lutador sem pensamento estratégico. Reconhecidamente, nós brasileiros possuímos o maior talento para viver as alegrias das vitórias. Mas temos muita dificuldade de transformar momentos adversos em grandes possibilidades de sucesso. Como crianças deslumbradas, partimos alegremente para a luta até o primeiro sinal de perigo. Quando isto acontece, esmorecemos e, assustados, entregamos o jogo. É importantíssimo o treinamento para um eventual fracasso. É mais do que necessário refletir sobre isso com honestidade, da mesma maneira que é opor-
tuno refletir sobre a nossa morte com mais frequência do que fazemos. Somente esta preparação desenvolve a virtude da coragem, e ela vem do coração. É justamente por tudo o que já falamos que são poucos os grandes lutadores, e dá para ver que não o são somente pelos seus recursos técnicos. Recurso técnico é como uma espada bem afiada, cuja alta qualidade da lâmina somente se mostra na habilidade e na energia de quem a empunha. Os samurais bem sabiam, e em virtude disso mergulhavam numa preparação pessoal sofisticadíssima desde muito cedo, e não somente por ocasião das guerras, na beira do campo de batalha, ou quando perdiam. O treinamento físico era um trabalho como qualquer outro, mas em tudo o que faziam enfatizavam sempre o aperfeiçoamento pessoal. Como vimos, preparar-se de corpo e alma para qualquer combate não é uma simples questão de estar bem ou mal. É uma parte importantíssima de qualquer bom treinamento, e é um empenho de toda uma vida.
Vera S. Sugai é escritora, psicóloga, shodan de judô, nidan de aikidô, professora de yoga e terapeuta de EMF
Por Renato Klein/Esporte na Net
Palmas Faz Ciclo de Palestras e Treinamento com
Sensei Paulo Duarte Palmas (TO) - Entre os dias 24 e 31 de julho Palmas sediou o importante ciclo de treinamento com o professor Paulo Duarte. Já no dia 25 pela manhã foi iniciado o treinamento de campo no dojô Aurélio Miguel, na Ulbra, onde 108 judocas – provenientes de oito associações palmenses, duas do interior do estado, uma de Minas Gerais e duas de São Paulo – puderam receber os ensinamentos do renomado professor. Felipe Landgraf, judoca revelado no Tocantins e que hoje representa o Esporte Clube Pinheiros (SP), decidiu perder a primeira semana de aulas na capital paulista para participar do treinamento. “Mesmo treinando em São Paulo, onde encontramos inúmeros professores de alto nível, não é sempre que temos a oportunidade de ter o sensei Paulo Duarte cinco horas por dia, durante uma semana, ensinando e tirando nossas dúvidas”, conta Landgraf, que participou do Shochu-gueiko com seu pai, Marcos Landgraf. Cedido à Federação de Judô do Estado do Tocantins (FEJET) pela Federação Paulista de Judô (FPJ), Paulo Duarte ministrou 35 horas de treinamento que incluiu iniciação esportiva, alto rendimento e formação de professores e instrutores.
Sensei Paulo Duarte com professores do Tocantins
Segundo Aécio Lima, professor de judô e educação física, a visita de Paulo Duarte foi um divisor de águas no judô tocantinense. “A passagem do sensei Paulo em Palmas mudou até a filosofia de treinos por aqui. Esta visita foi mais um dos di-
visores de águas do judô em nosso estado.” E se até mesmo os judocas mais experientes se animaram com os encontros, imaginem as 200 crianças do Projeto Carrossel, do SESC. Mais en-
Ton Pachêco presidente da Federação Tocantinense com o professor Paulo Duarte
130
cantadas que elas, só mesmo o sensei. “Foi tudo lindo aqui no Tocantins, mas por essas crianças eu não esperava. Fiquei realmente sem palavras”, falou Paulo Duarte, visivelmente emocionado. E o próprio Paulo Duarte teve a sensação de missão cumprida. “Estive aqui em 2004, logo após a formação da primeira turma de faixas pretas no Estado. Desta vez pudemos avançar bem mais nos detalhes técnicos, pois houve uma sensível evolução na qualidade dos atletas.” O técnico destacou ainda o trabalho da FEJET nos últimos meses, com uma série de treinamentos, competições e intercâmbios, que geram comentários muito positivos nacionalmente sobre o judô tocantinense.
Ciclo de palestras Unindo filosofia, teologia e ensinamentos diversos acumulados em décadas de judô, Paulo Duarte ministrou uma série de palestras motivacionais nos auditórios da Ulbra, do SESC/Fecomércio e do SEBRAE. Cerca de 450 pessoas puderam aprender sobre confiança, superação, fé e planejamento, itens que foram primordiais na “saga de um atleta da vida”, que precisou se reerguer após ter uma perna amputada aos 18 anos, em plena carreira judoística. A mesma tragédia que tomou um atleta do judô nacional acabou por presentear o Brasil com um dos seus maiores estudiosos e renomados professores.
Paulo Duarte contou com grande público em suas palestras
131
Paulista Máster e Supermáster
Supera Expectativas São Paulo (SP) - A Federação Paulista de Judô Máster e Supermáster (FPJMS) realizou no dia 7 de agosto o II Campeonato Paulista Máster e Supermáster de Judô. O evento realizado nas dependências do Clube Atlético Juventus teve a colaboração do site O judô, de membros da diretoria da Associação Colossus de Judô e de colaboradores do Clube Juventus. Em sua segunda edição, o evento recebeu apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo, e do vereador e campeão olímpico Aurélio Miguel. Ao todo 20 associações e clubes participaram da competição. Segundo Rubens Pereira, o apoio destas entidades permitiu isentar os participantes das taxas de inscrição. “Quando formatamos a segunda edição de nosso campeonato, buscamos realizar algo que contemplasse todos os atletas inscritos, a participação gratuita. Felizmente, graças ao apoio recebido, conseguimos atingir as metas previstas, e ninguém pagou para competir.”
132
Rubiane, Antônio José, René Castoprio, Rubens Pereira e Andélcio Fernandes
O Judoca Castellano faz o juramento Andélcio Fernandes
Antônio Greco
Rubens Guarino, Rubens Pereira e Nelson Omura
Rubens Pereira e Andélcio Fernandes
133
O dirigente destacou a importância do intercâmbio e do desenvolvimento de uma categoria que ainda está em formação. “O objetivo deste evento, é fazer com que o Judô Máster se desenvolva e se fortaleça, dando oportunidade aos atletas que ingressaram tarde na prática deste esporte de conhecer outros atletas e o mais importante, saibam o que é participar de uma competição, subir ao pódio e receber uma medalha.” Rubens falou dos planos para 2011. “A categoria máster ainda está se firmando e buscando formar uma identidade, e temos certeza de que em breve o máster terá um tratamento mais adequado. Percebemos que existe espaço para realizarmos eventos maiores e com mais regularidade. Projetamos duas competições para a temporada 2010, e se Deus quiser atingiremos este objetivo”, finalizou o dirigente. Na contagem geral a Associação de Judô Franco da Rocha ficou com a primeira colocação, somando 56 pontos. Na vice-liderança ficou a tradicional Academia Mito, e em terceiro ficou o Judô Hinode.
134
Classificação Geral Feminino
MASTER 1 Meio Leve 1º Laryssa Thabyda Silva
Kimura
2º Maria Lucia Silva
Mogi das Cruzes
Meio Médio Lilian Dias dos Santos
Franco da Rocha
Patrícia de Jesus Barbosa
Rodoviários Jacareí
Médio Vivian Paula Correia
Franco da Rocha
Janayna Diniz Martins Dias
Colossus
Meio Pesado Ana Lucia Coutinho de Faria
Franco da Rocha
Tabata Cristina Paz Andrade
Colossus
MÁSTER 2 Meio Médio Lucinere Pessoa de Freitas
Colossus
Claudia Natalia Ferreira
Colossus
Eliane Vaz
São José dos Campos
Pesado Viviane Domingues Reis
Makoto
Mariane Rodrigues Amaral
Franca
MÁSTER 3 Pesado Adriana Cristina de Souza
Franco da Rocha
Carolina Coelho Andrade
Mogi Guaçu
MÁSTER 4 Médio Marisa M. Takahashi
Ribeirão Pires
Valdeiria Barbosa Nascimento
Mauá
Pesado Roseane de Souza
Rodoviários Jacareí
ABSOLUTO + 63 K Roseane de Souza
Rodoviários Jacareí
Ana Lucia Coutinho Alvin
Franco da Rocha
Marisa Takahashi
Ribeirão Pires
Adriana Souza Arruda
Franco da Rocha
Classificação Final Masculino MÁSTER 1 Ligeiro Cristian Cesário
Guarulhos
Leandro Salomão
Hinodê
Jeferson Pereira Arakaki
Hinodê
Meio Médio Daniel Talles de Menezes
Hinodê
Cleber Leandro Machado
Amaro
Fabrício Campos
Fernandes
Médio Ricardo de Almeida
Mito
Frederico Nery Kemmerich
Amaro
Itapuã Ribeiro
Colossus
Meio Pesado Arnaldo Calazans
Franco da Rocha
Marcelo Andre Franchini
Hinodê
Pedro Renato Martins Dias
Colossus
MÁSTER 2 Leve Marco Antonio de Oliveira
Fernandes
Hoolyver Assolant Ferreira
Vila Matilde
Herval Antunes
Freguesia do Ó
Meio Médio Anderson Cássio dos Santos
Mito
Marcelo Correia
Makoto
Antonio Osmar dos Santos
Franco da Rocha
Roberto Augusto de Macedo
Messias
Pesado Ricardo Aguiar Simões
Palmeiras
Regis Vasconcelos Amedi
Hinodê
Andre Dias
Hinodê
Ademilson Lindolfo Nascimento
Taboão
MÁSTER 3 Ligeiro Damião da Silva Alves
Mito
Paulo Silva Junior
Franco da Rocha
Michael Oliveira Jr
Colossus
Meio Médio Paulo Castelano
Hinodê
Roberto Macchia
Previato
Médio Marcos Roberto Pinto Silva
Pissarra
Wilson de Souza Bravo
Taboão
Jose Nilton Ferreira de Araujo
Franco da Rocha
136
Meio Pesado Mario Roberto Silva
Mito
Wilson Shinoda
Ribeirão Pires
Paulo Eduardo Leme Santos
Franco da Rocha
MÁSTER 4 Ligeiro Magdiel Anselmo Santos
Makoto
Mario Barbosa
Franco da Rocha
Meio Médio Pedro Luis Fernandes
Fernandes
Lucimar Rocha
Palmeiras
Eduardo Minematsu
Ribeirão Pires
Celso Takeda
Ribeirão Pires
Médio Ediwaldo Antonio Fazzolari
Mito
Benedito Bezerra
Palmeiras
Mauricio Brambilla
Colossus
SUPERMASTER Ligeiro Julio Kawakami
Palmeiras
Seiko Komesu
Okinawa
Médio Claudio Sguela Pereira
Moacyr
Carlos Alberto Ardito
Calazans
ABSOLUTO M1, M2, M3 e M4 Mario Roberto Silva
Mito
Ruither M. Pereira
Hinodê
Paulo Castelanos
Hinodê
Ediwaldo Fazzolari
Mito
ABSOLUTO SUPERMÁSTER Carlos Hugo Gaitan
Messias
Luis Araujo Pereira
Messias
Carlos Alberto Ardito
Rodoviários Jacareí
137
A Força do Interior Paulista
Equipe de judô de Ribeirão Preto prepara atletas de alto rendimento, que disputam competições nacionais e internacionais A equipe de judô Barão de Mauá surgiu da iniciativa do técnico Rogério Quintela, que aos 6 anos começou a praticar a modalidade. Hoje, a equipe coordenada pelo técnico acumula títulos e conquistas, nacionais e internacionais. Foi na cidade de Batatais, com o professor Beirigo, que Rogério Quintela deu seus primeiros passos no judô. Aos 15 anos mudou-se para Ribeirão Preto, onde prosseguiu com os treinamentos com o professor Francisco Aguiar Garcia, atual delegado regional da Federação Paulista de Judô, um dos pioneiros do judô em Ribeirão Preto. A história entre Rogério Quintela e a Barão de Mauá teve início quando Quintela procurou o Professor Nicolau Spinelli, em 1993 e solicitou uma bolsa de estudos para que pudesse iniciar o ensino médio e representar a escola em competições estudantis. O professor Spinelli não só concedeu a bolsa integral, como sugeriu que Quintela ministrasse aulas para os alunos do Ateneu Barão de Mauá, desde a educação infantil ao ensino médio. “Desafio aceito. O número de alunos interessados pelo judô surpreendeu toda direção, inclusive a mim, que tinha apenas 17 anos de idade”, comentou Quintela. Com a expressiva quantidade de alunos, em 1999, a Direção da Escola, com anuência da Associação de Pais, na época representada por Luiz Soares de Oliviera, implantou um projeto de alto rendimento esportivo, o TAT (Treinamento de Aperfeiçoamento Técnico). O primeiro destaque desse projeto inovador foi o judoca Bruno Henrique Marques, que conquistou os títulos paulista e brasileiro em 2001. No mesmo ano, a equipe conquistou o título do Torneio Beneméritos do Judô no Brasil, realizado em São Bernardo do Campo, na categoria infantil. “Nossos obstáculos são proporcionais às nossas conquistas” ressaltou Quintela.
Toda a equipe
Com os significativos resultados obtidos no decorrer dos anos, em 2010 concretizou-se mais uma parceria de sucesso, desta vez com a Secretaria Municipal de Esportes de Ribeirão Preto. “Sempre com muito orgulho representamos Ribeirão Preto, mas agora seremos conhecidos como SME/Ribeirão Preto/Barão de Mauá, pois temos o apoio da prefeitura e da Barão de Mauá”, declarou o técnico.
O técnico Quintela Em 2008, Quintela acompanhou o atleta Vitor Carvalho Rassi por todo o continente. Venceram o Paulista na Praia Grande, depois o Campeonato Brasileiro em Natal e a grande realização: o primeiro título Pan-Americano para Ribeirão Preto, na cidade do México, no mês de dezembro. No mesmo ano, Flávia Rodrigues da Cruz também conquistou o
Silvio, Quintela, Peterson,(em pé- Diego Cheila e Marcos Cunha)
138
campeonato paulista, em Atibaia-SP, e o campeonato brasileiro por equipe, em Salvador- BA. Em 2009, foi a vez Tiago Bastos: depois de ganhar quatro títulos paulistas, foi duas vezes campeão brasileiro e venceu o Campeonato Pan- Americano, desta vez em Porto Alegre-RS. Também em 2009, Rafael Batista da Silva venceu o Paulista Estudantil e conquistou o título de vice-campeão brasileiro estudantil em Maringá-PR. No mesmo ano, Quintela trabalhou pela primeira vez como técnico da equipe masculina da Federação Paulista de Judô, no brasileiro estudantil, na cidade de Poços de Caldas. “Representar o Estado de São Paulo é uma responsabilidade muito grande, mas os atletas foram extremamente comprometidos e disciplinados. Vencemos o brasileiro, com uma disputa emocionante, na final contra o Piauí”, comentou o técnico.
Secretario de Esporte Palmieri, Bastos, Flávia, Peterson e Quintela
Nossos obstáculos são proporcionais às nossas conquistas” Para finalizar 2009 com chave de ouro, Rogério Quintela foi convidado pela Confederação Brasileira de Desporto Estudantil para coordenar tecnicamente a equipe masculina da delegação brasileira, no Campeonato Sul-Americano Estudantil, em Loja (Equador). O Brasil venceu a competição.
Expectativas para o Pan-Americano 2010 Tiago Bastos Gabriel e Flávia Rodriguez da Cruz conquistaram as vagas na Seleção Brasileira de Judô, para o campeonato Pan-Americano, categoria sub-17 anos, que se realiza de 2 a 5 de setembro, em Orlando, Estados Unidos. Os atletas venceram a seletiva disputada no dia 7 de fevereiro, no Guarujá. “Foi uma seletiva muito difícil, com atletas de alto nível. Pretendo conquistar o bi-campeonato pan-americano para o Brasil”, destacou Bastos. “Tenho certeza de que é um grande orgulho para toda a equipe técnica e para mim trabalhar com estes atletas. A cidade de Ribeirão Preto foi a única do país a classificar três representantes para o campeonato Pan-Americano de judô na categoria sub-17. Além de Bastos e Flávia, Sibilla Faccholli também se classificou; ela é atleta do professor Cleber do Carmo, do Ipanema Clube/Corpore Sano”, enfatizou o técnico Rogério Quintela.
Equipe Técnica - Rogério Quintela (coordenador técnico das Equipes de base) - Peterson Campos (coordenador técnico da Equipe Principal) - Silvio Firmino (técnico) - Marcos Cunha (técnico) - Diego Liberato (técnico adjunto) - Cheila Casagrande (psicóloga)
Perfil do técnico Sua maior paixão pessoal Prof. Sérgio Bim e Enricke Kanematsu terceiro colocado no Pan-americano de 2008
Meus filhos João e Diogo e minha esposa Vanessa O que faz em seus momentos de lazer Churrasco com os amigos e com a família Com quem você comemora suas conquistas, quando chega dos campeonatos?
Quintela no Sul-americano Estudantil no Equador
Letícia Lanza Michelin- 3ª colocada nos Jogos Abertos do Interior 2009
Com a enorme e querida família que ganhei depois que conheci a Vã, minha esposa. Comemoro com meu sogro (Mineiro), minha sogra (Santinha), cunhadas e sobrinhos. E com os meus melhores amigos: Carlos César, Clodoaldo, Toni e Nirto, Rodrigo Rego, Célia e Toninho. Além dos atletas e da sua dedicação, a quem mais você atribui o sucesso da Equipe de Judô Barão de Mauá? Primeiramente a Deus, depois podemos dividir esta resposta em duas etapas: a primeira, à família Spinelli por intermédio do professor Nicolau, Marco Aurélio Carlos César e às professoras Cristina e Fabíola Favaro; atualmente não poderia deixar de citar o Sr. José Capito, Sr. Roberto Palmieri e professor Miguel Jabur. Pergunta complicada, pois são muitas as pessoas que acreditam no sucesso da equipe. Seria impossível citar todos os nomes. A quem você agradece e dedica os resultados do seu sucesso profissional? A Deus, aos meus pais, Vera e Luiz, aos meus grandes amigos e eternos professores, não só de judô, mas na vida: Jesus Beirigo e Francisco A. Garcia, ao Dr. Ernesto Quintella, meu tio, um exemplo de vida, Sr. Paulo Sérgio Zucolotto e às professoras Rosa Ângela Vassimon e Vera Carlotti, são modelos para mim de dedicação, ética e profissionalismo. Pessoas extremamente relevantes na minha formação profissional.
Flavia, Diretor Executivo da Barão de Mauá José Capito, Mantenedor Marco Aurélio, Quintela e Bastos
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Com 72 medalhas, Pará é Campeão do Brasileiro da Região I O Campeonato Brasileiro da Região I foi realizado em 20 de abril em São Luís (MA). Os judocas do Pará conquistaram 70 medalhas e ficaram com a primeira colocação no quadro geral. Foram 21 ouros, 20 pratas e 31 bronzes. Os anfitriões ficaram com a segunda colocação, com 19 ouros, 11 pratas e 31 bronzes. A competição reuniu 458 judocas do Pará, Maranhão, Amapá, Ceará e Piauí. O Pará participou com 100 atletas sendo: 04 (Agostinho Maciel), 09 (APJ- Paragominas), 01 (Baeta Dojô), 02 (Campos Judô), 04 (Clifisio – Marabá), 08 (Escola Dom Quixote), 18 (Esmac), 18 (IFPA), 06 (Escola Mascote), 01 (Maynard), 03 (Pará Clube), 01 (Pólo Seduc), 08 (SEJEL/Rancho), 01 (Sensei Coelho) e 18 (Veleiro). Dentre os medalhistas de ouro destacamos as atletas Kassia Natividade (Associação Veleiro) e Bruna Vilhena (APJ-Paragominas); ambas conquistaram duas medalhas de ouro. No masculino destacamos os atletas Luis Augusto Nogueira Filho e Lucas Lisboa Pinho, ambos da ESMAC, que conquistaram medalhas de ouro e prata, e ouro e bronze, respectivamente, e Silvio Shaymon (Associação Veleiro), que também conquistou duas medalhas, sendo ouro e bronze. Para Eduardo Pinho, presidente da FPAJU, o Pará deu exemplo de organização. “O Pará também foi campeão em organização, na união, no comportamento e na determinação. Este titulo não seria possível sem o apoio e o empenho de
140
Campeonato Brasileiro Região I 2010 Ginásio Castelinho - São Luis MA, 17 a 18 abr 2010 Quadro de Medalhas Colocação
Entidade
Inscritos
Ouro
Prata
Bronze
Total de Medalhas
1º
PA
129
21
20
31
72
2º
MA
106
19
11
31
61
3º
PI
113
16
20
28
64
4º
CE
85
15
14
19
48
5º
AP
87
9
11
16
36
todos, federação, técnicos, atletas, pais e aqueles que vêm contribuindo para este crescimento do judô paraense. Saímos de um quarto lugar em 2008 para o vice-campeonato no ano passado, conquistando o campeonato em 2010, titulo inédito desde que foi implantado este modelo de competição por região.” Para o dirigente, o resultado foi conquistado em Belém. “A atuação de nossa equipe foi extremamente satisfatória, pois conseguimos chegar ao topo do pódio, um objetivo perseguido por todos: comissão técnica, técnicos, dirigentes, atletas e pais de atletas. Esperávamos voltar com o resultado positivo, tendo em vista o planejamento e o trabalho realizados. Trabalhamos duro visando
o Brasileiro Regional e o restante das competições do calendário nacional. Mesmo com toda a preparação e organização, o resultado foi muito comemorado por todos devido às dificuldades encontradas no processo. Afinal de contas, são oito anos de luta para conquistar um determinado objetivo, e hoje podemos dizer com certeza que o judô paraense é sim um judô bastante competitivo e desenvolvido tecnicamen-
te. Conquistamos este título pelo trabalho realizado em casa.” Bruno Leão, diretor técnico da FPAJU, destacou que o resultado já era esperado. “Já esperávamos ter um grande resultado devido ao trabalho e à dedicação de todos. Quando uma equipe se prepara para um grande evento com organização, determinação e planejamento, sempre espera grandes resultados. No entanto, somos uma equipe que busca melhorar cada dia mais. Não foi surpresa porque apenas efetivamos uma meta de trabalho estabelecida desde o início da gestão de Eduardo Pinho, que tinha como objetivo principal deixar o Pará no topo da Região I. Fizemos temporadas de treinamento físico e técnico, sob a supervisão de profissionais altamente qualificados, e chamamos a responsabilidade não só para a comissão técnica da FPAJU, mas também para os técnicos do estado, que abraçaram de tal forma essa empreitada que o resultado não poderia ter sido outro.” O diretor técnico paraense explicou que a evolução foi gradativa. “No primeiro ano de gestão, ficamos em quarto lugar; nos reestruturamos, e tivemos uma crescente constante na qual subimos degrau a
degrau. No ano seguinte ficamos em terceiro, e no ano passado terminamos em segundo. Fomos campeões neste ano, coroando assim todo o trabalho realizado. Nada funciona sem organização e o planejamento de metas concretas. Agora o objetivo é manter o trabalho e continuar crescendo.”
Uma sub-13 quase imbatível.
medalharam na classe sub-20, mostrando que têm muito talento.” Bruno enfatizou que a qualidade do evento ajudou no desempenho de sua equipe. “A organização da competição foi muito boa. Havia áreas suficientes, o que evitou uma competição desgastante. Horários e programação foram cumpridos à risca e nossa avaliação do evento foi muito boa. A Federação do Maranhão, capitaneada pelo experiente Chico Neto, e a diretoria altamente capacitada tornaramse experts em realizar competições de alto nível.” O dirigente paraense elogiou o nível técnico das demais equipes. “O nível técnico da região I aumentou significativamente nos últimos anos. Não foi só a equipe do Pará que evoluiu. Os outros estados também cresceram, tanto em organização quanto em material humano. Caso contrário não haveria uma competitividade tão grande como a que está havendo. Quem ganha com toda essa evolução é o Brasil, que cada vez está sendo mais bem representado no cenário internacional”, finalizou Leão.
“Podemos dizer que fomos bem em todas as categorias, mas surpreendemos mesmo na sub13, na qual, no feminino, conquistamos seis das oito medalhas de ouro. No sub-20 feminino também tivemos um bom resultado, com a Bruna Vilhena, Sabrina Vilhena, Kassia Natividade, Franciane Barbosa, Suzianny Salazar e Jackeline Garuzi, sendo que a maioria delas ainda pertence à classe sub-17, e
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São Paulo é Campeão do Brasileiro da Região VI Camboriú (SC) – Mesmo não contando com os atletas da elite nas categorias sênior e júnior, São Paulo manteve a hegemonia nacional nos tatamis, ao superar os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, que disputaram a competição com força máxima. O Campeonato Brasileiro Regional de Judô da V Região foi realizada pela Federação Catarinense de Judô, com apoio da Confederação Brasileira de Judô, nos dias 23 e 24 de abril, em Balneário Camboriú (SC), e teve a participação de 371 judocas. Na classificação geral São Paulo levou a melhor, ficando com 44 medalhas de ouro. O Rio Grande do Sul ficou em segundo, com 22 de ouro. As equipes de Santa Catarina e Paraná conquistaram sete ouros cada uma. São Paulo sagrou-se campeão geral após conquistar 80 medalhas, no quadro geral, sendo 44 ouros, 27 pratas e nove bronzes. Dirigentes prestigiaram a competição e entre estes destacamos Paulo Wanderlei, presidente da Confederação Brasileiro de Judô; Luiz Hisashi Iwashita, presidente da Federação Paranaense de Judô; Roberto da Graça, presidente da Federação Catarinense de Judô; e Francisco de Carvalho, presidente da Federação Paulista de Judô. O campeão olímpico Rogério Sampaio, um dos maiores judocas da história do judô verde-amarelo, esteve nos tatamis de Camboriú acompanhando vários atletas de sua escola que defenderam São Paulo. Para o campeão olímpico, o certame foi um grande teste para os judocas paulistas. “Muitos atletas estão fazendo aqui sua estréia em competições nacionais, e sem dúvida alguma o Brasileiro Regional da Região VI dará grande aporte técnico a estes novos competidores, pois o nível técnico foi muito bom”, enfatizou Sampaio. Um dos destaques da delegação paulista foi a presença do presidente bandeirante, que torceu e incentivou os atletas paulistas das categorias sênior e júnior. Para Francisco de Carvalho, a superação e o espírito de equipe prevaleceram, garantindo a supremacia paulista na VI Região. “Muitos atletas que estiveram em Camboriú estavam estreando em competições nacionais, e o fizeram da melhor forma possível. O calendário apertado e algumas dificuldades fizeram com que São Paulo não viesse para esta competição com força máxima, mas isso não interferiu no resultado geral e mantivemos o desempenho
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Campeonato Brasileiro Região V Campo Verde – MT – dias 16 a 18 de abril de 2010 Classe: Todas no Masculino e Feminino Colocação
Entidade
Inscritos
Ouro
Prata
Bronze
Total de Medalhas
4º Lugar
5º Lugar
1º
SP
94
44
27
9
80
4
9
2º
RS
79
22
23
17
62
8
8
3º
SC
100
7
17
31
55
21
24
4º
PR
98
7
13
39
59
18
18
de sempre. Nossa equipe mostrou garra, determinação, e atingiu aquilo que havíamos projetado. Parabenizo toda a nossa comissão técnica e principalmente os judocas que representaram tão bem o nosso estado”, finalizou. Paulo Alvim, o chefe da delegação paulista, comemorou a conquista e parabenizou todos os membros da equipe. “Geralmente os holofotes são dirigidos apenas aos competidores que conquistam medalhas, mas lembro que nossa delegação veio a Camboriú com 94 atletas, cinco técnicos e três dirigentes. Além, é claro, dos familiares de alguns judocas, que somaram esforços e nos ajudaram nesta importante conquista para nosso estado. Todos estão de parabéns e agradeço a cada um pelo esforço e a ajuda que prestaram.” Paulinho Namie, técnico da seleção paulista e da S. E. Palmeiras, ficou satisfeito com o trabalho da equipe. “Achei o desempenho da seleção paulista muito bom, pois ganhamos no geral, no feminino e no masculino. Conquistamos o dobro de medalhas de ouro do Rio Grande do Sul, e penso que a segunda colocação da equipe sênior deveu-se aos desfalques de nossa equipe, que tem muitos atletas na seleção brasileira. Mesmo assim nesta categoria empatamos nas medalhas de ouro e perdemos nas medalhas de prata. Na classe sub-15 obtivemos nosso melhor desempenho, conquistando 12 medalhas de ouro. Certamente vários atletas que aqui estiveram comporão as futuras seleções do Brasil. Sobre a organização do evento, não tenho nada a reclamar, porém, se fosse em São Paulo, levaríamos muito menos tempo para realizar uma competição desse porte.” Jairo Pereira de Azevedo destacou o equilíbrio da seleção paulista. “No masculino, com oito pesos em disputa, fizemos quatro campeões; um vice e dois bronzes; só em um peso não nos classificamos. Já no feminino, dos oito pesos em disputa, fizemos três campeãs, duas vices e três
Delegação Paulista
Presidente: Francisco de Carvalho Filho Vice-presidente Técnico: Alessandro Puglia Diretor de Competições: Marcos Mercadante Chefe de Delegação: Paulo Alvim Técnica: Solange Pessoa Técnico: Paulino Namie Técnico: Fernando Wagner Patti Costa Técnico: Luiz Sergio Ferranti Técnico: Jairo Pereira de Azevedo
bronzes. Não fomos com a equipe principal do adulto e ficamos com a segunda colocação, mas considerei o resultado ótimo e acho que nossa seleção esteve bem equilibrada. No super ligeiro masculino, o atleta Rodrigo da Silva, da Praia Grande, mesmo com o punho machucado, superou-se na final contra o atleta do RS. Quanto à organização, acho que deixou a desejar, pois saí de São Paulo com uma programação, que foi repassada para os atletas, e, bem próximo ao horário da pesagem, fiquei sabendo que haveria mudança. Foi bem trabalhoso reunir os atletas e passar a nova programação que recebemos da organização. A federação organizadora poderia ter fixado a nova programação no hotel. Assim teríamos tido tempo de fazer as coisas normalmente, mesmo porque quase todas as delegações estavam hospedadas no mesmo hotel.” O chefe da delegação comemorou a manutenção da hegemonia paulista. “Os resultados falam por si, e a hegemonia paulista se mantém. Ter o dobro de campeões que o segundo colocado surpreende qualquer estatística. Apesar de todo o intercâmbio que os professores e atletas de outros estados desenvolvem, São Paulo continua sendo o grande celeiro da modalidade. Vi nossa equipe muito disciplinada e com foco total na competição, todos chegaram em Camboriú muito bem preparados e focados.” Paulo Pi destacou a seriedade do trabalho desenvolvido em São Paulo. “Nossa equipe sênior não foi a que obteve a classificação
na Copa São Paulo, por isso não podíamos esperar um grande resultado, e aí tivemos uma surpresa positiva. Mesmo com judocas que em algumas categorias não medalharam na Copa São Paulo, ainda conseguimos empatar com o Rio Grande no número de campeões. Penso que a base do nosso estado está cada vez mais forte. Com o trabalho serio que é desenvolvido no judô paulista, te-
remos renovação por muitos anos.” O dirigente criticou o piso utilizado na competição e elogiou a qualidade dos serviços oferecidos. “A competição em si transcorreu dentro do esperado, porém, a única observação que faço é que um campeonato oficial da CBJ deveria ter um melhor. Acho um absurdo a CBJ realizar uma competição com um
O troféu da categoria sênior do Campeonato Brasileiro da Região VI foi novamente para o Rio Grande de Sul. Atletas gaúchos e paulistas brigaram pela conquista pódio a pódio,num confronto marcado pelo equilíbrio. O número de medalhas de ouro de cada representação ficou igual: sete para cada lado; o que pesou para o Rio Grande do Sul foi o maior número de pratas: seis a três. A Seleção Gaúcha saiu-se vencedora com Taciana Lima (-52 kg), Natália Bordignon (-70 kg) e Rochele Nunes (+78 kg), no feminino; Guilherme Góes (-60 kg), Felipe Braga (-73 kg), Rodrigo Luna (-81 kg) e Renan Nunes (-90 kg), no masculino. Ao todo 79 judocas integraram a Seleção Gaúcha, dos quais 62 subiram ao pódio. “Tivemos a experiência como nossa aliada no Brasileiro Regional”, acredita o presidente da Federação Gaúcha de Judô, Carlos Eurico da Luz Pereira. Ele também ressaltou a qualidade dos competidores: “Quase todos irão representar o Brasil nos próximos torneios internacionais. Quem ainda não está convocado mostrou serviço.” Douglas Potrich, técnico da Seleção Gaúcha aposta no potencial dos seus atletas. “Nossa equipe teve uma boa atuação na média, em todas as classes e naipes. A comissão técnica da FGJ considera que nossos atletas e filiados têm um potencial técnico e competitivo ainda maior do que o apresentado neste evento, e é baseado nesta certeza é que o Rio Grande do Sul pode melhorar seus resultados, principalmente nas categorias de base.” O técnico gaúcho lembrou que o resultado positivo do sênior é fruto do projeto existente no estado. “Em 2009 o Rio Grande do Sul já havia conquistado o mesmo resultado no Brasileiro Regional na classe sênior. A força do judô nesta classe não é do momento em que vivemos, e sim de um projeto de anos trabalhado e liderado pelo coordenador técnico da FGJ (profes-
sor Kiko). Sabíamos que tínhamos condições de conquistar a primeira colocação na classe e, ao mesmo tempo, sabíamos da força das outras seleções estaduais que tinham o mesmo objetivo.” Douglas percebeu evolução técnica no selecionado gaúcho. “Acho que, em especial, o Rio Grande do Sul melhorou seu retrospecto em relação a anos anteriores na classe juvenil, pois tivemos quatro medalhas de ouro, algo que pelo menos há 5 anos não se conquistava mais. Considero o grupo que viajou bastante homogêneo. Não dá para falar especialmente sobre um atleta ou outro, mas, particularmente, gosto muito da qualidade técnica e competitiva de atletas como Manuela Braga, Marcelo Pernoncini e Guilherme Góes, entre outros.” Para o técnico do Rio Grande, a organização foi boa, mas faltou divulgação. “O atendimento dos membros da FCJ é sempre muito receptivo e alegre. O ginásio da competição era novo e ofereceu visão privilegiada. A limpeza na área de competição foi a capricho, o que deixou a desejar foram os banheiros, onde faltou água boa durante parte do evento, causando constrangimento a quem passava em frente ou tinha que usá-los. Mas no restante sentimos que os envolvidos na realização se dedicaram de coração. Sobre divulgação, o judô em si é um pouco fraco neste setor. Tirando algumas iniciativas particulares e isoladas, não temos e também não houve
piso inadequado. Isso, aliás, poderia ter causado uma série de lesões. Entretanto, no aspecto de atendimento, informações técnicas e relatórios, foi tudo excelente. O ginásio era novo e muito bonito, porém sem manutenção. Faltou até água nos banheiros, problema que não foi resolvido durante os dias de competição.”
Gaúchos Faturam o Sênior
neste evento uma divulgação para atrair público para o ginásio, pois as arquibancadas estavam ocupadas apenas pelos parentes de judocas.” O técnico Rodrigo Bilhar fez uma avaliação bastante positiva do desempenho gaúcho na competição. “Penso que foi muito bom, principalmente a categoria sênior, que apresentou um resultado muito bom. Claro que as outras categorias também foram muito bem. No geral fomos muito bem.” A primeira colocação no sênior não foi considerada uma surpresa. “Na minha visão, a equipe sênior é muito boa, e não nos surpreendemos com a conquista nesta categoria. A gente nunca sabe o que vem de São Paulo, e foi muito bom termos vencido. A surpresa ficou por conta do excelente desempenho da categoria juvenil, que tanto no masculino quanto no feminino foi muito bem. Sobre destaques de nossa equipe, o Marcelo Pernoncini, da categoria júnior, tem chances reais de ser um grande atleta.” “Quanto à organização, estava boa, mas o ginásio ficava muito longe e só tinha uma entrada para a de competição, ficava um pouco complicado o acesso. O restante estava a contento.” Rodrigo mostrou otimismo para o Campeonato Brasileiro. “Nossa expectativa é a melhor possível, estamos treinando cada vez mais em nossos clubes visando aos brasileiros de cada classe.”
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Ponto de Vista
Por Paulo Pinto Foto Budopress
Perdemos a Essência
Apresentação da Copa do Mundo realizada em São Paulo onde aparecem, Marius Vizer, Kassab, Nuzman e Paulo Wanderley
Durante a realização do Campeonato Brasileiro Regional entrevistamos um judoca que trabalhou numa das sedes da competição e, ao mesmo tempo, competiu. Um fato inusitado fez com que déssemos maior atenção ao garoto que, além de trabalhar na organização do evento, competiu e foi campeão: o judoca, que é afrodescendente, não tinha judogi. Entrevistamos o menino que, bastante envergonhado, explicou que adora praticar judô, mas não tem recursos para adquirir seu próprio kimono. Este caso inusitado deflagrou uma análise mais profunda sobre a realidade que vivemos no judô verde-amarelo. Um judô eminentemente simples, que nos foi transmitido por imigrantes japoneses que vieram para o Brasil no início do século passado. Gente simples, gente da roça. Mas gente com alma e conteúdo espiritual. Foi este na verdade o grande legado dessa gente que cruzou o planeta, fincou raiz aqui e hoje faz parte da identidade sociocultural brasileira, da mesma forma que fizeram, algumas décadas antes, os ancestrais do jovem que não possui kimono.
144
Esta era essência do judô que nos foi transmitido, e paradoxalmente não existe mais. O pior é que, com as atuais políticas desenvolvidas pela FIJ, o que resta de filosófico no judô tende a terminar. Como já foi denunciado por Veitia, o renomado técnico cubano, as políticas desenvolvidas pela FIJ e potencializadas no Brasil pelo presidente da CBJ estão tornando o judô um esporte elitizado. Estão impondo fórmulas de competição e de administração que deram certo em modalidades como o tênis e o futebol, esquecendo que nos tatamis não temos o profissionalismo que existe nestas modalidades. Nossa pergunta é: caso o judoca que não possui kimono consiga pagar as taxas de inscrição para o campeonato brasileiro, consiga recursos para viajar, e vença, como poderá adquirir os dois judogis oficiais exigidos pela FIJ e pela CBJ, se cada kimono custa mais de um salário mínimo? Aí os mais otimistas dirão que, se ele for bom de verdade, certamente aparecerão patrocinadores para custear sua manutenção nos tatamis. Mas aí esbarramos na questão das logomarcas nos kimonos
dos judocas da seleção brasileira. Hoje um atleta não pode ostentar a marca de um patrocinador em seu próprio kimono, pois nele vão as marcas dos patrocinadores da CBJ e não dos apoiadores de cada competidor. Um absurdo impensável que todos os competidores aceitam placidamente, para poder representar o país em competições internacionais. Os judocas hoje pagam para usar judogis “oficiais” fabricados pelo patrocinador da CBJ, e de quebra têm de divulgar as marcas dos patrocinadores da entidade. Aquilo de patrocínios individuais já não existe mais. Ouvimos de muita gente que a CBJ fornece os judogis gratuitamente para os atletas das inúmeras seleções brasileiras, mas fomos atrás e ouvimos de muitos atletas, que estão na seleção sênior, que tiveram de pagar pelos kimonos “oficiais”. Paulo Wanderley criou uma nova fórmula de profissionalismo esportivo, pela qual só a CBJ tem direito de auferir lucro na modalidade. O judô é da CBJ, e o resto que se vire. Nossos dirigentes esquecem que o
judô não é fomentado e não acontece nos saguões luxuosos do aeroporto do Galeão, e sim nas cidades de todo o país. Esquecem que as famílias dos judocas se dedicam anos a fio no desenvolvimento técnico das futuras promessas, e todos esperam a contrapartida. O retorno e o crescimento financeiro não podem restringir-se apenas a quem está sentado na cadeira da presidência da CBJ. Além dos pais e dos judocas, existem clubes, professores e federações, que desenvolvem esforços para o crescimento técnico daqueles que chegam ao topo. Curiosamente, hoje, no judô tudo converge para os que têm o poder nas mãos. Parece que a ganância dos dirigentes da FIJ e da CBJ perdeu todo e qualquer limite, e o pior é que ninguém fala ou contesta absolutamente nada. Não sabemos se o fazem por limitação, deslumbre ou medo, pois já pudemos perceber o clima de terror imposto pelo presidente da CBJ a todos os judocas que o cercam. Tudo é feito de forma velada e com uso da coerção. Tudo é moeda de troca para Paulo Wanderley. Professores são intimidados por meio da graduação e escalas na arbitragem, enquanto atletas e técnicos sofrem pressão na participação nas infinitas seleções criadas pela CBJ. Tudo passa pelo crivo pessoal do dirigente máximo da entidade. A mais nova tacada da CBJ foi a criação das carteirinhas dos faixas pretas, que antes era uma atribuição exclusiva das federações estaduais. Em breve as carteirinhas estaduais serão banalizadas, perderão seu atrativo e, certamente, esta receita engordará ainda mais os cofres da CBJ. Provavelmente os preços das carteirinhas serão majorados, pois a CBJ terá de repassar parte dos lucros auferidos com esta nova operação às entidades estaduais e, mais provavelmente ainda, estes recursos servirão para intimidar os opositores do “comandante em chefe”. Mas não é só a questão financeira que está em jogo, é a autonomia e a isonomia das entidades estaduais que em breve perderão a razão de existir, como resultado da ingerência, participação e controle da CBJ nos assuntos estaduais, hoje. Os presidentes das federações que formam a base política da CBJ ainda aplaudiram esta iniciativa, sem atentar para o risco iminente. Tamanha ingenuidade chega a ser surreal. É assustador ver como a inércia de alguns é devorada facilmente pela ambição de outros. Entretanto, o pior é termos de admitir que hou-
ve maior liberdade, coesão e harmonia, no período em que o professor Mamede estava no poder. Naquela época sabíamos quais atletas faziam parte da seleção brasileira. Hoje se realizam tantas competições simultaneamente, que nenhuma delas é focada com a devida atenção. São trocentas competições por temporada, e várias seleções atuando simultaneamente. Agora temos a indústria de eventos nacionais e internacionais, que “curiosamente” ocorrem em grande parte aqui no Brasil. Com centenas de países filiados, a FIJ, estranhamente, quase todo mês promove um evento internacional no Brasil. Tudo financiado com dinheiro público. Uma receita milionária administrada sem a mínima transparência, já que os eventos internacionais e nacionais realizados pela CBJ passam longe da participação, do controle e da contabilidade das federações estaduais, que não veem absolutamente nada do que é arrecadado pela CBJ em seu próprio território. Nada do que é a arrecadado nestes eventos fica para os estados. Nada vai para o investimento na base ou para quem verdadeiramente fomenta o judô real, aquele que se pratica nas escolas, nas cidades e nos estados de todo o país. Para alguns nem o devido respeito é oferecido, pois na apresentação da Copa do Mundo realizada em São Paulo, que se realizou na sede da Prefeitura Municipal, a Federação Paulista nem foi cita-
da. Francisco de Carvalho, o presidente da entidade, assistiu a tudo sentado entre os atletas e a imprensa. A entidade e seu dirigente foram lembrados e homenageados apenas pelo vereador Aurélio Miguel, que teve a educação e o respeito de cumprimentar o dirigente paulista, o que infelizmente não se deu por parte do presidente da CBJ. Vemos estados paupérrimos propiciando a arrecadação de verdadeiras fortunas para os cofres da CBJ, sem a menor contrapartida para o judô local. É a “indústria do evento internacional e nacional”, angariando recursos públicos e da iniciativa privada, em benefício do enriquecimento cada vez maior da CBJ, que por sua vez nada faz pela base. Um exemplo disso é que, após a saída do professor Mamede, mesmo com tudo que se arrecada e se gasta com as infindáveis viagens que centenas de judocas fazem anualmente para o exterior, nunca mais o Brasil disputou uma final olímpica, e isso já leva exatos 10 anos quando,em Sydney, os paulistas Tiago Camilo e Carlos Honorato conquistaram medalhas de prata. Até a realização da próxima olimpíada, 12 longos anos nos estarão separando de uma final olímpica, e, sem dúvida alguma, este é o pior retrospecto da história olímpica do judô brasileiro.
Pensem nisso!
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DF X GO X TO Interestadual de Judô 2010 Federações dos estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal unem-se e promovem o campeonato interestadual de judô Com a finalidade de propiciar a integração e o desenvolvimento técnico dos atletas da região central do Brasil, as federações do Distrito Federal (FEMEJU), do estado de Goiás (FEGOJU) e do estado de Tocantins (FEJET) promoverão um campeonato para as categorias Infanto-juvenil a máster. A coordenação técnica estará a cargo dos professores Robert (DF) e Wesley Oliveira Luiz (GO). A competição, que terá formato de circuito, vai realizar-se nos três estados. Josmar Amaral Gonçalves (GO), Luiz Antônio Soares Romariz (DF) e Georgton Pacheco (TO), os presidentes das federações que disputarão o certame, estão otimistas com a competição, que promete unir o judô da região CentroOeste e fomentar o crescimento técnico de todos os participantes.
Josmar Amaral Gonçalves, Luiz Antônio Soares Romariz e Georgton Pacheco (TO), presidentes das federações de Goiás, DF e Tocantins
Datas 1ª Etapa – 18/09 em Palmas - TO 2ª Etapa – 23/10 em Brasília - DF 3ª Etapa – 20/11 em Anápolis - GO Horários Horário da Pesagem Início das Lutas ABERTURA 9:00 Infanto 08:30 as 09:00 09:30 Pré-Juvenil 09:00 as 09:30 10:30 Júnior e Máster. 9:30 as 10:00 11:30 ALMOÇO 12:30 as 13:30 Juvenil 13:00 as 13:30 14:00 Sênior 13:30 as 14:00 15:00 Categoria
Tempo de Luta Categoria
Tempo
Infanto, Pré-Juvenil e Máster.
03 Minutos
Gold-Score 01 minuto
Juvenil, Júnior e Sênior.
04 Minutos
02 minutos
Critério Para Classificação Geral por Clubes I - Maior número de pontos, sendo: 1º Lugar: 10 Pts
2º Lugar: 07 Pts
3º Lugar: 05 Pts
4º Lugar: 03 Pts
5º Lugar: 02 Pts
6º Lugar: 01 Pts
As inscrições deverão ser encaminhadas à FEMEJU e à FEGOJU até 17 de setembro, véspera da competição, através dos e-mails: josmaramarl@ig.com.br e femeju@judobrasilia.com.br
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