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SAÚDE MENTAL

CADA CASAL CONSTRÓI a sua história sexual

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Asexualidade de cada pessoa está ligada à sua identidade e às suas experiências de afeto e contato físico. Então, quando pensamos em um casal, logo vemos duas pessoas com suas bagagens emocionais e sexuais que se encontram e se desencontram num processo de identificação e de estranheza.

Como pode dar certo uma vida sexual saudável e prazerosa se cada um tem suas crenças, preferências, jeitos, desejos, medos, vergonhas, fantasias? Isso vai depender de como este casal constrói seu relacionamento afetivo e sexual. Todo indivíduo sofre influências familiares e sociais na formação da sua sexualidade, e observando nossa cultura vemos as consequências de uma longa história de repressão sexual e de tentativa de normatização da prática sexual. Essa tentativa de normatização acabou causando um sofrimento desnecessário nos casais, que ficam tentando alcançar uma performance sexual lida nos livros, assistida nos filmes, séries ou novelas, de perfeição e de combinação total do casal. Mas muitos casais reclamam que a intimidade não funciona como gostariam, que se sentem desconfortáveis, inseguros e, ainda, a maioria conta a dificuldade de comunicação entre si.

Para uma intimidade sexual saudável, o casal precisa desenvolver um sentimento de afeto e de confiança, que, como o título menciona, será construído por este casal. Mesmo quando uma pessoa já teve um relacionamento saudável e agradável, mas que acabou, construirá um novo relacionamento que vai depender 50% dela e 50% da parceria. Os casais devem investir, então, num diálogo onde possam repartir suas ideias a cerca da sua sexualidade, suas angústias, seus desejos, sua forma de excitação. Muitas vezes, quando este diálogo se dá em psicoterapia, cada um se dá conta que tinha anseios parecidos com os da parceria.

Afinal, sexo precisa ser visto realmente como prazeroso, sem obrigações ou sofrimento. Precisa ser vivido de forma leve, que una o casal, mesmo que seja para rir de alguma bobagem que fizeram ou disseram.Tornar o sexo uma brincadeira, um momento de descontração e carinho, muitas vezes, se faz mais importante que desempenhar uma performance.

Pense nisso e se divirta com quem você ama!

Ângela Grubel Bandeira Psicóloga - CRP 07/12420

Especialista em Sexualidade Humana e Terapia de Casal e Família

Rua Venâncio Aires, 785 - Sala 309 Ed. 25 de Julho (anexo a Caixa Federal) Carazinho/RS

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