Revista Correio 1

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A jornalista Geize Pires, traz uma matéria especial na coluna Turismo em Minas - PG 10

Colaboradores:

Prostituição infantil, uma vergonha. Leia no Editorial com o jornalista: Felipe de Jesus - PG 2

A nutricionista Mariana Urias, participa como colunista da 1ª edição da Revista Correio - PG 8

Edição 1—ANO 3 - Fevereiro de 2012 Publicação da Agência de Comunicação e Jornal - Correio Eletrônico (ACJCE) Todos os Direitos reservados

Revista

FMX

ALÉM DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS Enxadristas mineiros vão para a EUROPA com apoio da Secretaria de Esportes e a Federação Mineira de Xadrez

Na ordem: Arthur Chiari, Lucas Crespo, Júlio Lapertosa, Erlon Braghini, João Paulo Cassemiro, Gérson Peres e Frederico Gazel

Leia mais PG 3

Financiamento Cresce financiamento de Automóveis. Contudo, o advogado Frederico Damato alerta consumidor. Leia a reportagem PG 5

Rádio Itatiaia completa 60 anos A jornalista Karine Alonso traz em sua coluna: Imagem em Pauta, curiosidades da fotografia. Leia o artigo na PG 7

Veja a entrevista do jornalista Felipe de Jesus, com o presidente da rádio: Emanuel Carneiro PG 11


Editorial

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Revista

Felipe de Jesus

É triste a prostituição infantil Nesta semana, em uma das minhas leituras semanais aos jornais mineiros, me deparei com uma notícia, que para alguns é um fato comum, mas ao meu ver, é a mais pura tristeza. Os índices de violência sexual infantil, tem aumentado em Minas Gerais. Mas o que podemos fazer para ajudar nesta situação?. Denunciar, isso mesmo, denunciar. O futuro destas crianças, pode ser mudado a partir de ações, que possam coibir este ato maldoso. Homens que em minha opinião, no desespero sexual, não medem as consequências que podem causar a estas crianças, realmente crianças, que se vendem por até R$10 reais. Por isso peço, ajude e denuncie!!

Presidente: Felipe José de Jesus - Jornalista (DRT:15.263-MG - SJPMG)

Conselho Editorial: Jornalistas (JP): Diretor: Frederico Gazel (DRT:15.423-MG - SJPMG) Vice-Diretora: Karine Alonso (DRT:16.315.MG - SJPMG)

Diretor de Redação - Editor e Diagramação: Felipe de Jesus (JP) Redator Chefe e Revisão Textos: Frederico Gazel (JP) Editora Adjunta: Jornalista (JP) Geize Pires Comercial e Publicidade: Karine Alonso (JP) e Felipe de Jesus (JP) Marketing (MKT) e Captação de Eventos: Fernando Roger Diretor de Distribuição: Felipe de Jesus (JP) Fotografia: Equipe RCE e Divulgação

Impressão: Gráfica Granito - Belo Horizonte - Minas Gerais Uma publicação da Agência de Comunicação e Jornal (ACJ Correio Eletrônico)

CNPJ: 03.379.599/0001-04 Todos os Direitos Reservados - 2012


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Xadrez

MATÉRIA DE CAPA Fotos: Assessoria FMX

República Tcheca: Czeck Mate

Cordialidade: A direita, o enxadrista, Frederico Gazel de Minas Gerais cumprimentando um competidor em Praga

_________________________________ Frederico Gazel

D

epois da seletiva da Equipe Mineira no dia 03 de setembro do ano passado, a história de 6 dos principais atletas de Minas começou a mudar. Com recursos oriundos da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte projeto da Secretaria de Estado de Esportes e Juventude de Minas Gerais, os competidores que conquistaram a vaga na seletiva tiveram um sonho realizado. Isso, porque uma viagem para a Europa era uma das premiações daquele torneio e que certamente é o anseio de todo jogador de xadrez: jogar no exterior. De lá pra cá, a euforia, a ansiedade e os treinamentos foram fortes aliados até o dia 11 de janeiro, data que partiriam os atletas Frederico Gazel, 24, Gérson Peres, 38, Lucas Crespo, 21, Erlon Braghini, 35, João Paulo Cassemiro,15 e Arthur Chiari, 14. Antes mesmo do evento, em Dezembro já mostraram que estavam prontos para o duro embate. Todos os integrantes participaram do Campeonato Mineiro de Xadrez (com exceção de Erlon) e tiveram notáveis

resultados. Depois dos trâmites legais para a viagem,- passaporte, passagem aérea, seguro de viagem-, é hora da partida. De Belo Horizonte, partiram a metade dos integrantes, que encontrariam os demais em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos. No TOP Hotel, - um luxo, diga-se de passagem, depois de tomarmos aquele café da manhã, nos recolhemos, e, lá estávamos, diante de uma das competições mais fortes que muitos haviam jogado. O evento, que foi no próprio hotel, contou com mais de 130 participantes, e a presença de muitos Grandes Mestres (GM) e Mestres Internacionais (MI). Faríamos 9 partidas diante de mais de 4 horas em média para cada jogo. Passada a primeira rodada, sentimos a primeira impressão. Tarefa difícil, estar num país gélido, enfrentar várias horas de viagem, e conseguirmos os melhores resultados diante de jogadores tão técnicos. Pudemos observar que os jogadores com ELO (pontuação) mais fraca, não estavam abaixo da crítica. Muitos jogavam bem, e já mostravam suas garras já

na primeira rodada. Já na parte de cima do torneio, algumas surpresas também foram notadas. Os “reis” viram que nós brasileiros e mineiros não estávamos aquém deles, haja visto que conquistamos um empate com o número 3 do torneio, Grande Mestre de xadrez, e uma vitória com o número 9, este Mestre Internacional. Estes resultados já seriam por si só, um grande passo na competição, mas emoções (boas ou ruins) estavam por vir. O curioso veio a calhar na 4ª rodada: os 6 mineiros da competição e os outros 2 brasileiros, todos, sem exceção, venceram suas partidas, somando incrível performance de 8 pontos em 8 partidas disputadas! Já na quinta rodada, um de nossos atletas já sentiria a força da Índia, forte tradição no jogo de xadrez. Um jovenzinho, uma promessa do xadrez nasceria na competição. Abhimanyu Puranik, 10 anos e, sem dúvida, a sensação do campeonato. Além do ponto conquistado em cima de nosso mineiro, o garoto prodígio não perdeu nem uma partida sequer em toda a competição, passando pe-


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los Mestres Internacionais e empatando com 3 Grandes Mestres da competição. Esta é a certeza de que xadrez não tem idade e nem tamanho!. Paralelamente a competição clássica (xadrez pensado) realizou-se duas competições em naipes diferentes: rápido e blitz (ainda mais rápido). Na competição rápida, tivemos a vitória do Grande Mestre Brasileiro (mas não mineiro) Alexandr Fier, que venceu a competição com 6 vitórias e um empate, e tivemos o 4º, 5º e 6º lugares mineiros. Já no torneio de Blitz, destaque para o mineiro Frederico Ga-

zel que somou em meio aos mestres da competição 10 pontos e dois empates das 11 partidas terminando com a 1ª colocação isolada do torneio. Outro grande resultado foi o jovem João Paulo Cassemiro de apenas 15 anos que terminou em 2º lugar com 8 vitórias e um empate. Na volta da competição, a cada partida, tarefa árdua para vencer os gringos e nativos. De noite, a busca por melhores resultados faziam com que toda a equipe se debruçasse diante de um computador com o objetivo de estudar o adversário para o próximo desafio. Noutras oportunidades, saímos para as

ruas frias e geladas, e, não menos bonitas de Praga para apreciar as belezas da cidade – referindo-me também às nativas! E assim foi nossa competição que contou com o vice-campeonato do brasileiro (quase europeu) Alexandr Fier no xadrez clássico. No final, hora de juntar as “tralhas”, voltarmos ao Brasil e fazer um balanço do que teve de bom e de indigesto para alguns de nossos atletas. Ganhar e perder rating (pontos) faz parte de todas as emoções que regem um esporte, mas a lição maior foi somar as alegrias que tivemos ao longo destes 12 dias e fazermos desta experiência, uma fortaleza para nós atletas.

FMX

Frederico Gazel é jornalista (JP) Graduado em Comunicação Social pela Faculdade Estácio de Sá - BH - MG - Assessor da Federação Mineira de Xadrez (FMX) - Professor de Xadrez no Colégio Santo Antônio em BH– MG.

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Economia e Finanças

Foto: Divulgação Zoom Comunicação - BH-MG

Cresce financiamento de automóveis mas especialista alerta

consumidor

_________________________________ Felipe José de Jesus

O antigo sonho de adquirir um automóvel zero, vem se tornando cada vez mais, uma realidade para as famílias brasileiras e, isso, por causa das facilidades de pagamento criadas pelos bancos, através do financiamento. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o ano de 2011 foi histórico na venda de veículos. Mais de 3,4 milhões foram emplacados e cerca de 54%, foram adquiridos pelo financiamento. No entanto, mesmo com este crescimento, especialistas da área jurídica chamam atenção dos consumidores, pois, muitos estão sendo lesados pelos bancos. Para alertar sobre os perigos no financiamento, em entrevista, o advogado Frederico Damato, da Amaral e Damato advogados BH-MG, explica como descobriu os excessos. Além disso, denuncia os abusos nos contratos, como: cobrança de juros capitalizados, o juro sobre juros, taxas de abertura de crédito, registro de contrato, avaliação do bem e comissão de vendedores das concessionárias de veículos. “Descobri estes erros dos bancos, a partir de um confronto entre as cláusulas contratuais com o Código de Defesa do Consumidor. Nessa análise pudemos constatar que o consumidor é desrespeitado em uma série de cláusulas

DAMATO: “Não tenha vergonha de perguntar, é obrigação da financeira, esclarecer itens ambíguos e técnicos”

como a cobrança de juros capitalizados e as outras que já citei. E como os contratos são de adesão, o consumidor não tem a possibilidade de discutir as cláusulas. Isso sem falar, que são recheados de termos técnicos e os bancos não explicam. Quando a pessoa tenta negociar algum item, é informado de que tem que ser assim para ser aprovado”, diz. Questionado sobre como o consumidor pode identificar estes

abusos, Frederico Damato é direto e diz que o consumidor peca ao não ler direito o contrato. Por isso, ele deixa algumas dicas. “Uma leitura atenta já ajuda muito. No contrato, ele deve verificar o Custo Efetivo Total, os serviços de terceiros, serviços autorizados, qualquer tipo de comissão, taxas de abertura de crédito, taxas de análise de contratos ou de avaliação do bem. Esses itens não podem constar no preço final do fi-


nanciamento. Na dúvida, não tenha vergonha de perguntar, é obrigação da financeira, esclarecer itens ambíguos e técnicos”. Para Damato, a falta de esclarecimento, é uma prática ilegal dos bancos. “É prática ilegal. A lógica dos bancos não explicarem os termos é muito simples. Se explicarem, certamente muitos consumidores iriam questionar o contrato, pedir abatimento do valor ou mesmo desistirem do negócio. E como é pequeno o volume de consumidores que recorrem à Justiça para questionarem os seus direitos, isso em relação ao volume de contratos assinados, a situação acaba tornando-se um bom negócio para os bancos”. Juros compostos > Fora os abusos citados nos contratos, Frederico lembra dos juros compostos e explica como identificar. “Estes juros recebem o nome técnico de anatocismo. Essa prática é, inclusive, proibida pelo Supremo Tribunal Federal. É uma das artimanhas mais difíceis do consumidor descobrir, pois envol-

ve profunda técnica contábil. Para ver, basta dividir o valor da taxa anual por 12. O valor encontrado deve ser idêntico ao valor da taxa mensal. Exemplo: eu estou no momento, com um contrato que traz uma taxa mensal de 2,17%. A taxa anual deveria ser 26,04%, mas a que está no documento é de 29,38%. Está errado”, ressalta.

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Ação judicial:única alternativa >

Damato lembra que já atendeu mais de 40 processos com esse tipo de cobrança. Segundo ele, a única alternativa para reduzir o valor do financiamento, é através de ação judicial. Atualmente, entre os já beneficiados com a revisão do financiamento, está o coordenador de TI, Júnio de Moura Alves, que relata sua satisfação. “Eu comprei um Fiat Uno em 2009, financiado em 60 parcelas. Quando paguei a 24ª parcela, foi informado por alguns amigos meus, que eu poderia estar pagando além do que deveria. Faltavam 36 parcelas no valor de 24.

Com a ação, conseguimos um acordo com o banco e agora vou pagar apenas R$10 mil, divididas em 10 parcelas de R$1 mil. Sucesso total, valeu a pena”, comemora o consumidor.

Felipe José de Jesus é jornalista (JP) Graduado em Comunicação Social pela Faculdade Estácio de Sá—BH Especializações: - Extensão Universitária em Contabilidade e Finanças - Pós- graduando em Administração e Marketing - Pós - graduando em Jornalismo Esportivo Professor de Português e Filosofia Licenciado pela Secretaria de Educação


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Fotojornalismo: O terceiro olho Divulgação

ca: lássi rendo c o t Fo cor ante es d u t r s Um e os milita itar) d il ra M u d a (Dit

Karine Alonso :

_________________________________ Karine Alonso

Durante

nossa vida, passamos por momentos diversos, tristes, alegres, emocionantes e importantes. Essas situações ajudam a formar a nossa trajetória de vida. Mas, como eternizar esses momentos? A fotografia é capaz disso e vai além: pode transmitir informação. O fotojornalismo é uma especialização dentro do jornalismo que usa a foto como fonte básica para obter esclarecimentos sobre um fato. A fotografia ajuda a construir a realidade ou aproximar-se dela, sempre em busca do enriquecimento da notícia. No surgimento das máquinas fotográficas, as fotografias eram tiradas em forma de ‘retrato’ onde as pessoas ficavam em posições estabelecidas, as chamadas “fotos posadas”. No fotojornalismo isso não é comum. As fotos são tiradas de maneira espontânea com objetivo de relatar algum fato ou con-

tar uma história. São mais utilizadas em notícias de jornal impresso, revistas e até mesmo em web, jornais on-line e site de notícias que exploram a fotografia como uma forma de chamar a atenção. Outra característica importante da fotografia é a opção que ela tem em fazer uma pré-leitura sobre uma reportagem. É muito comum, por exemplo, em uma notícia esportiva, encontrarmos como destaque o autor de um gol, a foto de um juiz, a vibração da torcida ou sinais de decepção. Provavelmente o torcedor poderá já identificar como foi à partida através da foto publicada acompanhada da matéria. Os fotojornalistas acompanham os repórteres em matérias de campo para diversas coberturas, como: esporte, política, moda, shows e eventos em geral. Eles possuem uma visão diferenciada, vão além do senso comum, buscam detalhes que possam levar ao leitor um entendimento maior sobre o que está sendo reportado. Mas, fotojornalismo não

“Os fot ojorna listas acomp anham os repórt eres em matéri a s de c ampo para d iversas cobert uras, c omo: esport e, polít ica, moda e outros assunt os”

existe sem o texto. Ele é o ‘casamento’ de texto e imagem; ela agrega valores à matéria. Uma foto em uma página de jornal, sem texto não é considerada notícia ou matéria jornalística.

Karine Alonso é jornalista (JP) Graduada em Comunicação Social pela Faculdade Estácio de Sá - BH.MG. Sua tese de formatura em Jornalismo, foi sobre o Fotojornalismo Brasileiro.


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Saúde e Bem Estar

COLABORADORES: Fotos: Divulgação

Super Vitamina K, ela não pode faltar É raro alguém estar com os níveis de vitamina K tão baixos a ponto de apresentar sinais de sua falta, mas estudos revelam que a menor carência desse micronutriente já compromete a saúde. Pesquisadores descobriram recentemente que há grande participação dessa vitamina na manutenção dos ossos e na prevenção de várias doenças como osteoporoses, câncer e até mesmo infartos e derrames. Cientistas japoneses notaram que a vitamina K é capaz de diminuir ainda o risco de tumores no fígado. Garantir um futuro saudável seria ingerir a quantidade necessária da vitamina K todos os dias. É claro que o organismo percebe a ausência em longo prazo, mas os detalhes fazem a diferença, podendo adiantar o relógio biológico. A vantagem é que não é difícil seguir uma dieta vitaminada quando pensamos nessa le-

tra. Esta vitamina é bem distribuída nos alimentos de origem vegetal e animal, portanto a famosa dieta variada resolveria. Os alimentos campeões são as folhas escuras como a couve e o espinafre. Encontram-se boas quantidades dela também no leite, ovo e nos óleos vegetais.

Mariana Urias Fernandes é Graduada em Nutrição. Nutricionista CRN: 11.619 Colaboradora da Revista Correio Eletrônico



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Turismo em Minas

Matéria cedida pela: Asscom - Prefeitura de Raposos

Foto: Divulgação

Gestão de Turismo é destaque

________________________ Geize Pires

Raposos

acaba de receber premiação da Associação Circuito do Ouro. Ela ficou em "1º lugar no ranking onde foi estabelecido os melhores parceiros do poder público municipal e que mais contribuíram para o desenvolvimento da gestão da Instância de Governança Regional e da região do Circuito do Ouro, bem para o seu desenvolvimento local, onde fo-

Antiga Estação Ferroviária de Raposos - MG

ram utilizados os seguintes critérios de avaliação: Adimplência e Assiduidade Financeira; Frequência nas Reuniões Ordinárias; Execução do Inventário da Oferta Turística - INVTur; Correções no Sistema Rudder do INVTur.

RANKING: 1º lugar: Raposos 2º lugar: Rio Acima 3º lugar: Itabira, Ouro Branco e Sabará 4ª lugar: Caeté 5º lugar: Nova Lima


Cultura e Entretenimento Rádio Itatiaia: há 60 anos levando o melhor da notícia para os mineiros ________________________ Felipe José de Jesus

U

“ ma paixão. Assim posso definir o rádio, desde que ele entrou em minha vida aos 13 anos de idade, quando comecei na Itatiaia. Um amor desenvolvido através dos ensinamentos do meu irmão, Januário Carneiro, um eximo jornalista esportivo. Um professor para diversos profissionais que passaram aqui e para mim, seja nas funções que exerci: office boy, operador de áudio e repórter, uma inspiração”. Com estas palavras, o presidente da rádio Itatiaia, Emanuel Carneiro, lembra de Januário, fundador falecido em 1994 e dos 60 anos da emissora (1952-2012), completados no dia 20 de janeiro. A rádio já foi premiada 11 vezes com o prêmio Top Of Mind. É a mais lembrada pelos mineiros, segundo a revista Mercado Comum. Para falar um pouco mais sobre a história da Itatiaia, em entrevista, o presidente Emanuel Carneiro, relata também sobre os locais que Januário Carneiro trabalhou, antes de montar a empresa. “Meu irmão, na época 16 anos mais velho, já trabalhava como editor no jornal O Diário. Além disto, foi correspondente da rádio Continental, implantada no Rio de Janeiro em 1951. Uma rádio, praticamente americana e que tinha novas idéias no jornalismo, com reportagens de rua, transmissão esportiva e outros. Ou seja, uma rádio que estava em tudo. Por já trabalhar na área, ele sonhava em ter uma rádio tipo a Continental. Surgiu uma oportunidade e ele comprou uma que ficava em Nova Lima e que já se chamava Itatiaia. Contu-

Emanuel Carneiro, perto da placa com anúncio da inauguração da rádio do, não tinha como sustentar um crescimento na cidade, por causa da economia da época, por isso, ela veio para BH. Com o estúdio pronto na cidade em 1952, ele conseguiu um terreno para transmissões, BH com Nova Lima. Assim, ela se firmou na Capital”. Questionado se algumas mudanças da época, como a entrada da transmissão FM e a TV em 1950, que foi um ‘boom’ mundial afetaram as rádios, Emanuel lembra sorridente que não, contudo, conta que a TV até hoje é uma concorrente direta da rádio. “Quando a Itatiaia começou, tinham poucas rádios em BH, três. FM no Brasil eram poucas. Funcionamos com AM até 30 de junho de 2000. Logo, colocamos uma parte musical em FM. Mas per-

cebemos que a AM se tornou um meio alternativo, perdemos ouvintes, assim, logo abrimos o leque com som na FM - 95,7 e AM - 610, um sucesso. Em relação à TV, o estrago foi pequeno com a Itatiaia. Já as emissoras que tinham programas de auditório, perderam muito, pois estes programas migraram para a TV. Mas as rádios se reciclaram e logo isso se estabilizou. O engraçado, é que até hoje nos disputamos a preferência com a televisão. Procuramos dar um tipo de rádio que ninguém oferece. Hoje, principalmente de manhã, as emissoras têm mais audiência. Durante o dia, a rádio é soberana em audiência e poucas pessoas sabem disto”, declara. Internet e financeiro >>

Foto: Felipe de Jesus

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Sobre a Internet, Carneiro foi direto dizendo que o meio não foi um concorrente, mas sim um aliado. Questionado se houve perda financeira, ele salienta que não. “Nós fomos os primeiros a colocar a programação da Itatiaia na web. O que dá para perceber é que a Internet é um meio maravilhoso, pois nestes 12 anos, atingimos com ela, o meio jovem, fora isso, mineiros em Boston, Japão, todos estão sempre ligados na Itatiaia. Em dia de jogos, nossa audiência estoura. Por isso, a cada dia, tratamos melhor o site. Vejo como auxilio, pois nem o aumento de rádios web, fizeram diferença para Itatiaia, não tivemos nenhuma perda financeira, continuamos do mesmo jeito até hoje, inclusive abriu leques. Ela aumentou sua potência com satélite, temos 60 afiliadas que transmitem o conteúdo da emissora. A internet é fundamental”.

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(031) 8803-2079


Divulgação

O jornalismo se modificou, as máquinas de escrever foram trocadas pela tecnologia. Os computadores e a Internet, hoje reinam no século 21. Porém, algo ainda continua o mesmo: jornalismo sério com profissionalismo e credibilidade, poucos conseguem oferecer para os leitores. Revista

Conheça também o site do jornal: www.jcorreioeletronico.webnode.com.pt


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