Revista Di Móveis Edição 13 - Fevereiro 2016

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Lifestyle Joice Pretel transforma os espaços valorizando a originalidade, a suavidade e a delicadeza

Inspirações artísticas

Como nas obras de Piet Mondrian, as cores iluminam e trazem jovialidade aos ambientes


A Artefacto mais perto de vocĂŞ! R U A A R I S T I D E S L O B O S O B R I N H O , 6 0 | T. : 1 4 3 4 1 6 6 9 0 4

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Através das compras realizadas nas lojas participantes do programa Núcleo Casa, no período de 2 anos, o profissional especificador que passou pela experiência de compras junto a seus clientes, participará de uma pesquisa qualitativa. Essa pesquisa é baseada nos 5 principais quesitos que uma empresa de excelência deve ser referência - Atendimento, Estrutura, Prazo de entrega, Preço e Pós-venda. Dessa forma, o Núcleo Casa chancela de forma neutra as lojas que ultrapassarem o padrão mínimo de pontuação com o Selo de Excelência 2016 e garante aos profissionais e clientes que a empresa que possui este selo, passou por um rigoroso critério de avaliação. Uma loja associada ao Núcleo Casa, passa efetivamente a segurança e credibilidade ao cliente para a realização de suas compras.

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Referência nacional

Artemis, Márcio e Ricardo De 1 a 7 de Dezembro de 2015, o Núcleo Casa, acompanhado de arquitetos e designers de interiores dos Estados de Santa Catarina e São Paulo, embarcou rumo à Miami Beach, na Flórida/ USA, em visita a uma das maiores feiras de arte do mundo, a Art | Basel. A arquiteta Artemis Fontana, o designer de interiores Márcio Bompean e o arquiteto Ricardo Macegoza estiveram juntos representando a cidade de Bauru/ SP. Com uma extensa programação, o evento ocupa todos os cantos de Miami Beach. Seja nas praias, nos parques ou nos pavilhões de exposição, a feira proporciona o contato com as muitas faces das artes, entre pinturas, desenhos, fotografias, esculturas, instalações, arte digital, e até mesmo cinema. O intercâmbio cultural também se faz presente, com palestras e painéis de discussões que abordam a produção artística a partir de diferentes perspectivas. São quatro dias de exposição de arte moderna e contemporânea dentro de 250 galerias de mais de 30 países globo. No ultimo ano, em 2014, reuniu mais de 70mil visitantes e pretende seguir essa fórmula do sucesso. Uma ótima oportunidade para aprimorarem seus conhecimentos e técnicas.

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GRUPO

Di M贸veis

(14) 3621-1080


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Artefacto

Saccaro

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C A R TA D O L E I TO R

Inspire-se

LU NAME Aliar tecnologia e história no processo criativo, que resultam em objetos e coleções carregados de beleza estética e memórias afetivas. Eis um desafio e que nesta edição aparece em histórias inspiradoras, revelando o comportamento e a inquietação de cada artista. Como definir o trabalho de Alberto Oliveira - pintura ou fotografia? Mera formalidade. Convidado especial de nossa revista, o artista plástico que viveu a transição entre a fotografia analógica e a digital aproveita a liberdade criativa desses dois mundos. Sempre com um trabalho pronto para ser resolvido, suas inquietações podem ser sentidas seja nos projetos mais antigos quanto nos recentes, pois como ele mesmo define: “um trabalho bom é aquele que perdura no tempo.” Acabamento impecável, peças de linhas simples que encantam o mercado nacional e internacional. Este é o trabalho do premiadíssimo designer catarinense Jader Almeida. Para ele, o mais importante é conhecer e partici-

par de todo o processo de produção. Foram décadas de estudos, pesquisas e investimentos em métodos e processos para criar peças autorais e atemporais. Personalidade. A mistura de materiais, cores e texturas ao design contemporâneo confere personalidade a cada ambiente. A harmonia entre os espaços integrados é garantida por peças originais, em uma composição harmônica e funcional. Isto tudo é o projeto da arquiteta Joice Pretel, que captou o estilo de cada morador de uma magnífica casa localizada em Bauru, interior de São Paulo, para criar cenários aconchegantes e atemporais. E para nos inspirar, o show room da Artefacto Home Jaú apresenta uma coleção alinhada com os lançamentos e novidades mundiais. Sem perder a identidade brasileira, a marca propõe uma mistura de materiais e texturas para ambientes exclusivos e cheios de personalidade. A utilização da madeira é um dos destaques da coleção, já que esse versátil material humaniza o ambiente.

Esta tendência também pode ser encontrada no show room da Saccaro Jaú. A autenticidade dos objetos e da arte indígena é retratada na nova coleção, inspirada no que o Brasil tem de mais genuíno. Os ambientes ganham charme com peças étnicas, atuais e design contemporâneo. Todos os dias aprendemos mais e mais sobre esse universo fascinante da arte, decoração, arquitetura, processos e tecnologias. Agora, imagina mergulhar num mundo de descobertas, conduzido por um grupo de pessoas altamente qualificadas em uma viagem enriquecedora? Esta é a proposta de Charles Watson, o idealizador do projeto Dymanic Encounters que leva interessados não só a contemplar, mas a refletir sobre as obras e os artistas estudados. Na editoria de Turismo, o arquiteto Ricardo Scheibel conta como foi a sua experiência. Então, vamos viajar também pelas páginas da nossa revista, e a cada página estar sob o efeito do belo e criativo. Inspire-se!


Rua Quintino Bocaiúva, 940 – Centro – Jaú/SP | (14) 3621-2238 Rua General Telles, 1.305 – Centro – Botucatu/SP | (14) 3814-2167


SUMÁRIO 18 ENTREVISTA MARCO ARTIGAS 24 PERFORMANCE ARTEFACTO 46 ARTE ALBERTO OLIVEIRA 52 CAPA INSPIRAÇÕES ARTÍSTICAS 60 LIFESTYLE CHEIA DE PERSONALIDADE 94 PATCHWORK INTEGRAÇÃO COM A NATUREZA 98 PERFORMANCE SACCARO 1 04

VITRINE CONCEITO PREMIADO

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TURISMO A ARTE DE VIAJAR

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TRENDS VILANOVA ARTIGAS

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C A PA F OTO | C E L S O M E L L A N I



EXPEDIENTE CONSELHO EDITORIAL Luciana Name e Anaí Nabuco COORDENAÇÃO GERAL E PROJETO EDITORIAL Lettera Comunicação Estratégica www.letteracomunicacao.com.br Tel.: (14) 3226-1925 adm@letteracomunicacao.com.br

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ESTILO E PRODUÇÃO Gustavo Neves REPORTAGEM Anita Name, Luciana Oliveira, Betina Neves e Martha Soares COORDENAÇÃO DE REPORTAGEM Lucien Luiz PROJETO GRÁFICO E DIREÇÃO DE ARTE Atriumbrasil www.atriumbrasil.com.br Tel.: (14) 3032-6625 atendimento@atriumbrasil.com.br

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E N T R E V I S TA | M A R C O A R T I G A S

Manifesto concreto Há 100 anos nascia Vilanova Artigas, um dos maiores arquitetos brasileiros; em entrevista à DI, Marco Artigas, seu neto, revela um pouco mais da vida desse ícone da arquitetura nacional T E X TO | A N I TA N A M E

ESTÁDIO DO MORUMBI 1953 | ARQUIVO FSP

Se por conta do provérbio português, “Quem sai aos seus, não degenera”, ou se pela onipresença dos amigos e da obra do avô em sua vida, a verdade é que Marco

MARCO ARTIGAS

Artigas nunca teve dúvidas de que seria arquiteto. Neto do famoso João Batista Vilanova Artigas, Marco não se lembra do avô, mas sabe que conviveram até seus dois anos de idade, quando ele morreu. 18

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Aqui nesta entrevista, ele revisita vida e obra de Vilanova Artigas, que este ano comemora seu centenário. A história da arquitetura de São Paulo se confunde com a vida de João Batista Vilanova Artigas. Ele teve grande importância na formação de toda uma geração de arquitetos e até hoje suas obras são ícones arquitetônicos nos quatro cantos do Estado de São Paulo. Artigas nasceu em Curitiba em 1915 e morreu em São Paulo, em 1985. Deixou como legado mais de 700 obras, entre as quais se destacam a Rodoviária de Jaú e o Estádio do Morumbi, em São Paulo. Ainda na capital paulista, criou o projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, mais conhecida como FAU/USP. O arquiteto não foi apenas o responsável pelo desenho do prédio, mas também um dos criadores da própria faculdade, em 1948. Até então, o ensino de arquitetura no Brasil não era desvinculado do de engenharia. Seu envolvimento com a profissão se deu alguns anos antes, em 1932, no momento em que começou a cursar engenharia civil na Universidade Federal do Paraná (UFPR). E consolidou-se dois anos depois, ao pedir transferência para a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Artigas formou-se engenheiro-arquiteto em 1937. O restante de sua vida você confere na entrevista a seguir com Marco Artigas, seu neto que também seguiu o caminho da arquitetura. EDIFÍCIO LOUVEIRA | NELSON KON | EDIÇÃO 13

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FA U - U S P | J O S É M O S C A R D I

DI Móveis Você conheceu o seu avô? Marco Artigas Não. Eu sempre falo que ele me conheceu e eu não o conheci. Porque quando ele morreu, eu ia completar dois anos. Mas você fez arquitetura por conta dele? Não por conta dele, mas motivado pelo ambiente em que cresci. Todos os amigos dele continuavam indo em casa, como o Paulo Mendes da Rocha e o Pedro Paulo Saraiva. Estávamos sempre convivendo. E eu também gostava de desenhar. Essas coisas que já vinham de pequeno. Mas eu não tenho dúvida de que a influência dele foi enorme para eu escolher arquitetura. Nunca tive dúvida de qual profissão iria seguir. Foi muito natural. E você acha que até hoje o seu avô continua influenciando a arquitetura? Não tenho dúvida. Muitos arquitetos ainda me man20

dam mensagem destacando que a arquitetura precisa de uma figura como o Artigas. Para eles, está faltando gente que se exponha, que seja crítica, que fale e não tenha medo. Hoje em dia, os arquitetos estão falando apenas com a própria obra, não se posicionam politicamente como na geração do meu avô. Talvez, muito por conta da ditadura, teve toda uma questão que exigia mais posicionamento. Mas, de qualquer forma, aquela geração era mais politizada. Atualmente, os profissionais dizem: ‘mas se eu criticar, não faço um projeto’. Tanto que o Artigas e o Niemeyer - que tinha uma formação mais de belas artes - eram adversários. O Niemeyer não formou geração, né? Ele era o Niemeyer e sempre foi. O Artigas não. Ele era professor. Então, ele formou milhares de arquitetos e discípulos. O Paulo Mendes da Rocha, quando faz projetos, coloca a cobertura que é parecida com a da FAU/USP. Portanto, existe essa construção de uma geração que o Niemeyer não teve. Eles não eram | EDIÇÃO 13


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inimigos. Mas eu digo que os críticos os colocam em posições diferentes. Só que se você for pensar, ambos estavam lutando pela mesma coisa, pois eram membros do Partido Comunista. Batalhavam por um país melhor, contra a ditadura. Embora um criticasse a obra do outro, eles se respeitavam. Como você disse, seu avô foi membro do Partido Comunista Brasileiro. Como isso influenciou a vida e as obras dele? Você não entende a obra do Artigas sem entender o contexto histórico. Essa coisa da convivência, que é o ponto chave da arquitetura dele, de você estar sempre se relacionando com as pessoas. As casas que ele projetava não tinham mil suítes, eram sempre com quartos pequenos e salas e jardins grandes. Então isso era, se você for pensar, essa relação de classes. Ele tirava o quarto de empregada do projeto. Quando um cliente exigia um quarto de empregada, ele colocava o quarto no mesmo volume da casa. Não era como uma edícula no fundo. Ele tirou esse modelo de casa grande e senzala que existia muito na arquitetura popular brasileira. No próprio Edifício Louveira, o apartamento é assim. O quarto da empregada tem a mesma janela do quarto do casal e a melhor vista. Se vê todo o Pacaembu. É voltado para o fundo, onde seria a área de serviço. É muito legal. Construindo, o cliente nem percebia, mas ele estava fazendo o manifesto dele. Não tenho dúvida de que ele forçava essa convivência entre classes. Hoje é diferente, cada um tem a sua suíte e a sua TV. Fica cada um em um cantinho. E a preocupação artística dele era tão grande quanto a social? Ele não ia sentar e desenhar alguma coisa sem incorporar a plástica do desenho. Inclusive, até chamava vários artistas para fazer murais e painéis nas suas próprias obras. O (Francisco) Rebolo fez, assim como o Mário Gruber

e uma série de outros amigos que foram colegas dele no curso de desenho (Grupo Santa Helena). Como ele era engenheiro-arquiteto, conseguia desenhar a estrutura. A Rodoviária de Jaú é o maior exemplo disso. A estrutura é totalmente desenhada. Inclusive, no filme Vilanova Artigas – O Arquiteto e a Luz, a minha irmã, Laura Artigas - roteirista e diretora do documentário - encontrou o mestre de obras da rodoviária e foi muito emocionante. Ele assume que teve uma dificuldade, mas lembra que o Artigas sempre encorajava todos a superar os desafios. Ele tinha essa característica de mexer um pouco com a comodidade da mão de obra. Quais seriam as principais características do estilo do seu avô? O ponto de partida é sempre a relação da obra com a cidade. Isso ele faz desde a casinha que projeta no Campo Belo em 1942 até o último trabalho, em 1984. Sempre está incorporando a construção com recuo e paisagismo. O edifício à cidade e a cidade ao edifício. Ele também explorava muito a iluminação natural, principalmente a que vem da cobertura. Usava muito as cores vermelha, amarela e azul nas obras. O concreto armado, que ele tinha grande domínio na época, era outro recurso que utilizava muito e, assim, conseguia fazer os grandes vãos nos projetos. Eu acho que ele estava sempre um pouco à frente do próprio tempo e sempre usando a maior tecnologia que tinha na época. E seu avô inspirou e inspira muita gente. Em que ele te inspira? O discurso dele era muito coerente com as atitudes dele. Ele não era uma pessoa que ficava ditando regra e não fazia nada. Ele fazia. Se você for em uma obra do Artigas, conseguirá entender um pouco da personalidade dele. Mas o que eu acho que mais me influencia é o pensamento dele de tentar construir algo maior que a arquitetura. | EDIÇÃO 13

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Além de se dedicar ao ensino, Vilanova Artigas também se dedicava e muito à militância política. Ele já vinha flertando com os ideais comunistas desde quando chegaram ao Brasil. E a relação foi oficializada quando ele se tornou membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

J O Ã O B AT I S TA V I L A N O VA A R T I G A S

Professor e militante político Assim que se graduou engenheiro-arquiteto, João Batista Vilanova Artigas passou a se dedicar não apenas à idealização de um ensino de arquitetura independente, mas pôs a mão na massa e começou a dar aulas. Foi professor da então criada Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, inicialmente instalada no prédio da Escola Politécnica. Continuou lecionando no atual prédio da FAU, projetado por ele em 1966 e considerado sua obra mais icônica.

RODOVIÁRIA DE JAÚ | NELSON KON

No entanto, a combinação do ensino com a política resultou em uma mistura explosiva – aos olhos da Ditadura Militar brasileira – e ainda em 1964 Vilanova Artigas recebeu voz de prisão em plena sala de aula. Ele passou 12 dias preso e alguns meses depois foi novamente indiciado. Então, deixou de lecionar e decidiu exilar-se no Uruguai. Artigas ainda voltou a dar aulas em 1967, mas não por muito tempo. Foi compulsoriamente aposentado dois anos depois, após a implementação do Ato Institucional n° 5 (AI-5). Vilanova Artigas não foi uma vítima de sua época. Apesar de ser proibido de ensinar e militar, nunca deixou de manifestar suas ideias. Observar atentamente suas construções é o mesmo que fazer uma demorada reflexão sobre o sentido de se construir. E isto ele conseguia definindo muito bem os elementos estruturais do edifício em construção. Artigas usava muito concreto armado e vidro, o que possibilitava ver do que a construção era feita e como ela se sustentava. Suas obras funcionam como um instrumento de transformação social, capaz de suscitar discussões morais, culturais e democráticas. Sua vida e suas obras continuam sendo referência para o pensamento e a prática de arquitetura e urbanismo no Brasil até hoje.

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Identidade à brasileira Mais contemporânea do que nunca, a nova Coleção da Artefacto Jaú está em sintonia com os lançamentos mundiais, mas sem perder a brasilidade T E X TO | L U C I A N A O L I V E I R A F OTO | C E L S O M E L L A N I

Mesa de centro Everest e sofá modular Lian (branco)

Criar projetos cheios de significados e com identidade própria. Mais do que isso, o conceito da nova coleção Artefacto Home Jaú é valorizar cada objeto, cada móvel, demonstrar o seu papel funcional e decorativo no ambiente. É fazer da mistura de materiais e texturas uma inspiração para ambientes pontuados de exclusividades. Destacar a importância da arte em todos os seus estilos e manifestações, e assim, formar a nossa própria identidade. Assim, a nova linha da Artefacto Jaú vai inspirar clientes e profissionais com móveis e objetos de design único. Como definiu o escritor Marcel Proust - “somente por meio da arte conseguimos sair de nós mesmos e conhecer a visão do outro sobre o universo”. Entender o mundo de maneira mais ampla, refletir sob diferentes óticas e trazer esse universo para perto de nós.

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Poltrona Desert ganha destaque em um dos ambientes da Artefacto Jaú

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À esquerda, o confortável sofá Lenon (branco) confere ainda mais elegância ao ambiente

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Completando o conforto do living, a convidativa poltrona Belgravia (marrom)

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À esquerda, cadeiras Groove e ao centro pufe Astoria, em couro

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A rústica mesa Groot e a poltrona Graz integram os ambientes

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Foi também para provocar novos olhares que Gustavo Neves idealizou o projeto para a Artefacto Jaú. Aliás, quando iniciou o trabalho da nova coleção havia acabado de chegar da Feira do Móvel de Milão, na Itália. Contar uma história e propor uma discussão por meio de um ambiente, móvel ou objeto. Esta foi a inspiração do tão esperado show room. A ideia da coleção é instigar, fazer com que as pessoas questionem e reflitam sobre os motivos que levaram o designer a propor este ou aquele objeto no momento de compor cada ambiente. | EDIÇÃO 13

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Muita madeira Nos ambientes é bastante perceptível a utilização da madeira, um material natural que humaniza e esquenta, além de ser muito versátil. Podemos usá-la em móveis, revestimentos, objetos, pisos, tetos, enfim, suas múltiplas possibilidades fazem com que seja aplicada na arquitetura e interiores.

Do sofá Astoria e da poltrona giratória Ivy, a contemplação dos quadros de Marlon Vital

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Aparador Indian serve de apoio à escultura chinesa

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A cama Brasília é servida pela mesa Fit; o layout do quarto ganha ainda mais funcionalidade com o criado Juliet

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High design A nova coleção está mais contemporânea do que nunca. A marca está muito antenada no high design mundial, e isso facilitou muito o desenvolvimento dos layouts. Prova disso é que os lançamentos da Artefacto estão totalmente alinhados com as novidades lá de fora. E o mais importante é que a marca não perdeu o seu DNA e nem deixou escapar a sua brasilidade.

O aparador Arpoador é a base para os momentos de estudo e trabalho; no mesmo ambiente, a cadeira Tallat e o sofá City

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No quarto do casal, a elegância da poltrona Arizona

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Na sala de jantar, o espelho Creta e a mesa Bloom compõem o aspecto clean do ambiente; a poltrona Megan e as cadeiras Flicker dão o toque final ao layout

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Ao lado dos espelhos, as elegantes cômodas Greta

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Para o projeto foi utilizado um mix de materiais, o que conferiu mais graça ao ambiente. Além da madeira, pedras, couro, tecidos, metais, acrílicos e resinas, lacas, uma infinidade de texturas foi usada. Para que o equilíbrio dos ambientes fosse mantido, a famosa bossa da decoração foi colocada em prática. Cada peça, grande, média ou pequena teve a sua importância no espaço.

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Para relaxar, chaese longue Brasília e a funcional mesa Zizi; na parede, obra do artista plástico Marlon Vital

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ARTE | ALBERTO OLIVEIRA

Manual prático para o intangível Nome dado pelo renomado artista plástico Alberto Oliveira a uma de suas séries dá uma pista do que vem por aí

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ARTE | ALBERTO OLIVEIRA

São fotos ou são pinturas? Esta é a primeira pergunta feita a Alberto Oliveira na entrevista. E não poderia ser diferente, já que esta é a primeira questão que a razão elabora depois que o coração se recupera do impacto de se deparar com a obra do artista plástico paulistano. “Então, eu também convivo com esse dilema”, começa a explicar o quase tímido Alberto e completa, “mas é fotografia e é pintura ao mesmo tempo; eu não consigo definir”. E, pensando melhor, nem deveria. Qualquer tentativa de ‘enquadrar’ suas criações seria mera formalidade diante de obras tão potentes. Alberto Oliveira nasceu em São Paulo em 1976 e conta que desde criança achava que seria pintor. “O mundo acadêmico nunca me atraiu muito. Eu queria colocar a mão na massa. Então, comecei a fazer assistência para pintores e aprendi muito com a aquela galera que estava fervilhando nos anos 80”, relembra. Nesse meio tempo, fez alguns cursos de pintura, só que em um deles, por ironia do destino ou pela falta de vagas mesmo, acabou indo parar em um de linguagem fotográfica. E foi aí que tudo começou.

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ARTE | ALBERTO OLIVEIRA

S E M T Í T U L O | P I G M E N T O S S O B R E PA P E L D E A L G O D Ã O

Alberto não viveu a revolução que a invenção da fotografia trouxe para a pintura. Porém, por detrás dos óculos, seus olhos brilham ao lembrar o que um de seus professores costumava dizer: a fotografia libertou a pintura de retratar fielmente as coisas. Mas ele viveu uma outra revolução: a da transição da fotografia analógica para a digital. E, é claro, aproveitou e muito essa liberdade. “Tudo começa com um desenho. E quando a ideia está muito clara na minha cabeça, parto para um ensaio. Convido amigos, modelos, e a gente fotografa. Mas em muitos dos casos o trabalho fica decantando. Às vezes têm imagens que não são nada por muito tempo, até que um dia que elas se resolvem. E aí sim, passam por uma plataforma digital”. 48

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ARTE | ALBERTO OLIVEIRA

Mas, quando o assunto é processo criativo, Alberto não é artista que espera as coisas acontecerem. Ele nunca para de desenhar ou pintar e, sistematicamente, tem sempre algum trabalho a ser resolvido – o que na verdade significa dizer 20, 30 obras sendo trabalhadas ao mesmo tempo. “Mas a inspiração, eu deixo rolar. Ela sempre vem”. Principalmente durante a noite, não é? “Eu sei que parece clichê, mas para mim o silêncio da madrugada é fundamental. Para você ter uma ideia, estar aqui agora (11h da manhã) foi difícil”, brinca o artista ao beber o último gole do seu café preto grande.

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E com a entrevista chegando ao fim, um Alberto já descontraído fala até da sua infância. “Quando eu era pequeno ficava pensando como é que uma informação corre o mundo. E com o passar do tempo, eu me vi fazendo exposições longe”. Sua primeira exposição foi na Suécia em 2004. E de lá para cá, ele já expôs na Dinamarca, Alemanha, Turquia, Estados Unidos, Colômbia e, é claro, no Brasil. | EDIÇÃO 13

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SEM TÍTULO | DA SÉRIE CABEÇA

“Quando a Lu (Luciana Name, proprietária da DI MÓVEIS) me procurou, ela escolheu trabalhos super recentes, mas trabalhos antigos também, analógicos ainda. E isso me fez pensar o que faz um trabalho ser bom... Acho que é a potência dele ao longo do tempo. É como ele reflete no outro hoje. Um trabalho é muito bom quando ele perdura no tempo. E como ele fica ressoando nas pessoas”.

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INSPIRAÇÕES ARTÍSTICAS T E X TO | M A R T H A S O A R E S F OTO | C E L S O M E L L A N I

Com design minimalista, as composições mostram uma essência inovadora que promove liberdade, harmonizadas pelas cores branca e preta que representam a luz em sua manifestação completa | EDIÇÃO 13

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C A PA | I N S P I R A Ç Õ E S A R T Í S T I C A S

Inspirados nas obras do pintor holandês Piet Mondrian, um artista que por sua simplicidade alterou o curso da pintura, arquitetura e artes gráficas do século 20, os ambientes retratam o seu conceito. Com predominância da cor cinza, detalhes em verde e linhas ortogonais, a sala enfatiza a fase inicial onde sua arte era constituída por estes tons. Assim como Mondrian defendia a ideia de que a arte não deveria limitar-se somente à reprodução e sim expressar a realidade, a decoração retrata a personalidade da proprietária por meio das qualidades sensoriais de textura, superfícies e cores, sendo jovial e alegre e trabalhando com linhas e ângulos retos. 54

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O vaso de vidro com faces coloridas é o elemento-chave, representando o artista Piet Mondrian em seu período geométrico e cubista

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A sala de jantar é pontuada pelas cores primárias que como elementos puros se relacionam, definindo modernidade em forma de beleza

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

A arquiteta Joice Pretel demonstra talento ao compor o ambiente com o banco em madeira assinado por Leonardo Bueno e o quadro do artista Marlon Vital

Cheia de personalidade Um paraíso particular que reúne bem-estar e sofisticação

T E X TO | L U C I A N A O L I V E I R A F OTO | C E L S O M E L L A N I 60

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

Hall de entrada com espelho d’água revestido com pedra asiática; ao lado, todo o conforto das poltronas Arizona (Artefacto)

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

Ambiente totalmente integrado: piscina, varanda e estar externo

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

Ambientes amplos e integrados. Materiais naturais, cores suaves, texturas e um design contemporâneo que imprime personalidade em cada espaço. O projeto, desenvolvido pela arquiteta Joice Pretel, valoriza o convívio entre os moradores e preserva objetos que contam a história de uma família de Bauru, que ama viajar e receber amigos. Os desejos de cada morador foram atendidos. A adega, por exemplo, foi um pedido do proprietário, um estudioso e apreciador dos bons vinhos. O sistema de armazenagem e climatização da B’Block uniu elegância e eficiência. “Buscamos um nível de excelência tanto na arquitetura quanto na decoração. Foi um privilégio trabalhar em um projeto no qual os clientes se identificaram do começo ao fim”, destaca a arquiteta Joice Pretel. | EDIÇÃO 13

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No convidativo living, a mesa criada por Paulo Alves é o centro das atenções; o abajur em murano (Artefacto) ganha destaque sobre a mesa lateral Popova, da M Brasil

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

Living visto de cima; o ambiente é sinônimo de conforto para quem deseja relaxar no sofá Don ou nas poltronas Link, com assinatura da Decameron

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Living “Esta sala é considerada o coração da casa. Ela é o elo entre os ambientes”, explica a arquiteta. As cores são neutras, suaves e predominam no piso, nos objetos, na parede e até mesmo na caixa do elevador revestida de pedra limestone que, sofisticadamente, dá suporte para a escada de madeira. O projeto privilegiou os móveis de design contemporâneo. O trabalho em madeira da mesa de centro contrasta com o abajur murano, da Artefacto, dando um toque refinado ao ambiente. As peças decorativas personificam o espaço, enchendo-o de originalidade. O tapete também se destaca por conferir a sensação de aconchego ideal para a função do ambiente. Harmoniza todos os objetos em torno de sua aparente sofisticação. O desafio foi muito bem resolvido pela arquiteta, que optou pela mistura equilibrada de elementos. Cuidadosamente pensado, este living comprova que objetos só têm valor se forem dispostos em sintonia.

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A varanda chama a um bom bate papo entre amigos. O conforto fica a cargo das poltronas da Artefacto, Sansara (brancas) e Qoph em palha trançada; os pufes OST garantem espaço para mais convidados sobre o lindo tapete Square Foot

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Uma varanda que integra a área interna e externa. Um espaço pensado para relaxar após as refeições ou receber amigos em um ambiente mais descontraído. O azul e o verde contrastam com as fibras, o couro e a madeira. O tapete Square Foot realça a área da casa escolhida pela arquiteta como a sua favorita. Na sala de jantar, as cores neutras se misturam com o couro das poltronas e às belíssimas gravuras compradas em uma das viagens do casal. Destaque para o espelho d’água, revestido com pedras asiáticas, abaixo da escada. As pedras também serviram como moldura para a parede do living externo totalmente integrado com um dos escritórios e o home theater da casa.

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Na sala de jantar, a elegante mesa Dali, da M Brasil, oferece todo conforto com as cadeiras FIN (Artefacto); à direita, as poltronas Greek (Artefacto); sobre o aparador branco (Adresse), as fotos do artista Alberto Oliveira

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No estar externo, as chaeses assinadas por Pedro Petry sugerem bons momentos para relaxar

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A base cama de gato da mesa em vidro (Leonardo Bueno) ganha destaque no escritório; o aparador da Adresse confere funcionalidade ao ambiente; cadeira Ventura, de Fernando Mendes, garante o bem-estar do anfitrião

Cada espaço, uma originalidade

Sofá Zap, da Neobox, complementa o layout do escritório

No escritório do morador, os momentos de concentração ganharam a companhia de objetos que quebram a formalidade. O quadro, parte do acervo pessoal, torna o ambiente mais colorido ao contrastar com os tons mais sóbrios. O recamier deixa o cantinho de leitura mais relaxante. O living integrado com o home theater alia bom gosto e tecnologia. Para criar esse espaço de cinema em casa, as cores mais escuras são as mais apropriadas. O sofá aliou conforto e beleza, como os detalhes em madeira nas costas e braços de apoio. O projeto estimula a busca pela própria personalidade. Os elementos que compõem o layout se responsabilizam pela praticidade e design moderno. As poltronas e o sofá são um convite para sentar e tratar de negócios com muito conforto e bem-estar. 74

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Ambientes integrados: living e home; abaixo, o sofá Nido, da Neobox, e a poltrona Betty conferem elegância ao layout

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Simples e aconchegante Sempre respeitando a personalidade de cada ambiente, na sala onde a família se reúne para os momentos de entretenimento, o sofá é a peça principal traduzindo todo o bem-estar que o espaço exige. Para contrastar com o off white, o azul-marinho foi a cor escolhida pela arquiteta. A aposta em linhas retas e modernas dão leveza ao espaço. O tapete conferiu o ar aconchegante e os quadros deram um charme a mais às paredes. Cada pequeno detalhe revela o toque pessoal dos proprietários neste ambiente totalmente integrado com o escritório da moradora. 76

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Mesa Ninho (Estúdio Bola), sofá Oscar (Neobox) e home (Adresse)

O design discreto do rack Adresse e o sofá articulado Neobox | EDIÇÃO 13

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Design feminino Ter um escritório integrado com a sala de TV para ficar perto da família e facilitar a comunicação era o desejo da moradora. “O tapete que brinca com as cores, indo dos tons mais naturais até o pink deu aquele toque feminino”, explica Joice. A escrivaninha articulada é assinada por Guilherme Wentz. 78

Um ambiente com personalidade onde o off-white dos móveis, cortina e paredes criam uma perfeita harmonia com as poltronas de estilo mais rústico e a mesa de centro linda e funcional. Um escritório claro, que privilegia a luminosidade, um espaço acolhedor que agrega bom gosto e utilidade, fatores fundamentais para inspirar as boas ideias. | EDIÇÃO 13


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Mesa de centro Gotas (Léo Romano/Decameron) e o quadro de Marlon Vital; com a mesa articulada assinada por Guilherme Wentz, a cadeira giratória da Vitra

A contemporaneidade da residência fica evidente na aplicação prática da decoração.“A satisfação que nosso trabalho nos proporciona é sinal de que soubemos escolhê-lo”. Esta frase de Clarice Lispector define não apenas a realização de um projeto, mas a escolha de objetos. Ela ressalta a satisfação em realizar os sonhos. | EDIÇÃO 13

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Um quarto para repor as energias; à frente da cama, o banco Hero (Artefacto); cabeceira Tribeca e criados M Brasil

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O painel de madeira, as cores suaves e os detalhes em azul deixaram o quarto do casal aconchegante e bem relaxante. Cada peça, como a poltrona para leitura da Artefacto, foi cuidadosamente escolhida respeitando a assimetria do espaço. Aos pés da cama, o banco além de bonito é funcional: na hora de dormir poderá acomodar as almofadas e colcha

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Ainda no quarto, cadeiras com braço Greek e a mesa Pi (Jacqueline Terpins); convidando a uma boa leitura, a poltrona Grand Repos com a luminária Barcelona, da Alalampi

Para pequenas refeições: este charmoso e romântico cenário foi inspirado no aconchego dos quartos de hotéis

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Dreams O projeto desse quarto reflete bem o estilo jovem, moderno e conectado da moradora. Um cantinho clean que vai muito além do aconchego na hora do descanso. Um pequeno espaço para colecionar sonhos, histórias, mesclando referências do mundo de quem deseja descobrir novos horizontes. 84

A cor predominante é o azul, presente inclusive nas roupas de cama e almofadas, que contrasta harmonicamente com o branco dos móveis e as cores dos objetos, que dão um charme extra ao quarto, trazidos das viagens feitas pela adolescente que amou o resultado final do projeto. | EDIÇÃO 13


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Ao lado da cama, a mesa Kalup (M Brasil); destaque para a cabeceira Monviso (Artefacto) e a escrivaninha Pórtico Glenn (Adresse); tapete Square Foot

A inseparável Lilica na Cadeira Kartell Lenny Kravitz

A cadeira Mademoiselle, da Kartel, revela um ambiente cheio de atitude. Esta versão foi criada pelo astro do rock Lenny Kravitz e sua equipe de designers.

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No quarto do menino, cabeceira e criado da M Brasil

Além do tempo Um ambiente atemporal. A proposta da arquiteta foi contrastar os tons mais sóbrios, porém suaves, com as cores dos brinquedos e objetos que ao longo do tempo poderão ser substituídos acompanhando o crescimento do pequeno morador do quarto. O mobiliário neutro lança mão de uma cartela de cores suaves, que também ajudou a compor esse espaço com múltiplas funções: dormir, brincar e estudar. O destaque fica por conta do conforto e do design da poltrona Mexerica, do Estúdio Bola, que privilegia o desenho autoral, simples e que dá um toque mais descontraído e original ao ambiente.

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Na bancada de estudo, o conforto da cadeira Charles Eames, com acabamento em tela

Poltrona Mexerica, do Estúdio Bola

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O conforto da área externa com a mesa Moon (Artefacto), espreguiçadeira Noronha (Saccaro) e cadeiras assinadas por Paulo Alves

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Quatro elementos O fogo, a terra, a água e o ar estão presentes neste espaço para relaxar e renovar as energias. A lareira externa para os dias frios é um luxo! Além de aquecer, ela proporciona aquele ar mais convidativo para os encontros propondo um interessante contraponto com a cascata. Nesta área reservada ao spa, as espreguiçadeiras contracenam com o paisagismo e conferem um toque alegre para os momentos de descanso ao ar livre. Os materiais naturais, como a mesa entre as espreguiçadeiras, também marcam presença dando continuidade ao estilo do projeto pensado para acolher com sofisticação. | EDIÇÃO 13

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

Área Gourmet Receber bem os amigos é uma tradição da qual os proprietários não abrem mão. Sabendo disso, a arquiteta aliou o estilo contemporâneo ao conforto que o espaço merece. Um detalhe, como o cooktop, por exemplo, revela a funcionalidade da charmosa bancada. O off white e as cores mais sóbrias contrastam com peças que vão 90

da cerâmica aos materiais naturais. Integrada com alguns ambientes da casa, a área permite a conexão entre as pessoas. Por estar estrategicamente posicionada, além dos proprietários contarem com vários lugares para receber, os convidados também podem desfrutar das acomodações dos demais espaços integrados. | EDIÇÃO 13


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Banquetas Kami (Artefacto), mesa Moon (Artefacto) e cadeiras Vroove (Artefacto)

Poltronas Sostshell (Vitra) e mesa Jangada (Sergio Fahrer) | EDIÇÃO 13

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LIFESTYLE | CHEIA DE PERSONALIDADE

Vista noturna da convidativa piscina

Piscina A piscina em L é a estrela da área externa. O seu visual magnífico pode ser compartilhado com todos os outros espaços da casa garantindo a proposta de conexão desejada pelos proprietários. Um paraíso particular, um 92

convite ao bem-estar, ao prazer e à contemplação: “A arte é a contemplação; é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que a natureza também tem alma.” Auguste Rodin. | EDIÇÃO 13


Mais de

20 anos de experiência Projetada para os mais variados segmentos, as estruturas metálicas possibilitam economia, qualidade, rapidez e segurança para as mais diversas obras como residências, galpões, supermercados, lojas, postos de combustíveis, ginásio de esportes etc. A MPM Estruturas Metálicas produz estruturas utilizando os melhores materiais em obras das mais diferentes finalidades, procurando atender a necessidade de seus clientes com eficiência e atenção total. Empresa sólida, tem uma equipe com mais de 20 anos de experiência, grande credibilidade e ainda mantém parceria com marcas consagradas. Oferecer a solução ideal com o melhor custo beneficio é o diferencial da MPM, que prima pela pontualidade, pois sabe que seus clientes são seu maior patrimônio. Além disso, a MPM trabalha com respeito e preocupação total com o meio ambiente. Em sua próxima obra consulte a MPM Estruturas Metálicas.

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PAT C H W O R K | I N T E G R A Ç Ã O C O M A N AT U R E Z A

Integração com a natureza P R ATO S | D I E S E L

Criar móveis, joias e outras peças a partir de materiais que estão agregados à natureza. Transformar a matéria bruta em um objeto que valorize não só formas e linhas, mas um conceito. Mesmo com toda tecnologia disponível, a memória afetiva que uma peça é capaz de transmitir deixou de ser uma tendência para se tornar uma condição natural de decoração. Da pedra ao design de ponta: as peças que vão muito além da indústria.

COLAR | MILENA

CASTIÇAIS | DIESEL

VA S O S | E M C E R Â M I C A

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PAT C H W O R K | I N T E G R A Ç Ã O C O M A N AT U R E Z A

P O LT R O N A D O R I VA L | A R T H U R C A S A S

RELÓGIO VITRA ASSINADO POR GEORGE NELSON

MESA FLAP | PÁTIO BRASIL

ESPREGUIÇADEIRA MUCURI | ZANINI

E S C U LT U R A TO R A G I L LEONARDO BUENO

SOFÁ SQUARE | PÁTIO BRASIL | EDIÇÃO 13

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PAT C H W O R K | I N T E G R A Ç Ã O C O M A N AT U R E Z A

E S C U LT U R A S | E M M Á R M O R E E P E D R A

L U M I N Á R I A D E C R I S TA L C A C TO S C A R O L G AY

ALFINETES | MILENA P O LT R O N A | B R I TA

MESA DE CENTRO FK | STUDIO MAIS

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PERFORMANCE | SACCARO

Orgulho Nacional Nova coleção Saccaro Jaú alia o design da marca à tradição indígena amazônica T E X TO | B E T I N A N E V E S F OTO | C E L S O M E L L A N I

Sala vista de cima, destaque para o confortável sofá Cielo

O antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro, que tanto defendia a causa indígena, escreveu certa vez que todos devíamos descobrir o mundo que nos rodeia com o olhar e a sabedoria de um índio. De certa forma, foi isso que ocorreu na elaboração da nova coleção Saccaro Jaú, que examina de perto o patrimônio natural e étnico brasileiro, se inspirando no que temos de mais genuíno. Ela explorou principalmente a floresta Amazônica e a herança indígena, revisitando a tradição nacional e modernizando-a. A ideia foi mesmo atualizá-la, fundindo-a com o design contemporâneo. Percebe-se essa intenção principalmente nos objetos decorativos que pontuam os ambientes. Garimpados em antiquários de Manaus e outras partes da região amazônica, são acessórios e utensílios indígenas como tangas, faixas de cabeça, zarabatanas, remos, cestos e chocalhos, feitos de sementes, penas, fibras vegetais, entre outros materiais. O que é mais notável é o modo como eles estão dispostos: tangas foram colocadas dentro de caixas de acrílico, pregadas como quadros na parede do quarto, sobre a cama. Na sala, remos foram ligados com fios e pendurados no teto, em forma de móbile, e chocalhos com diferentes estampas foram cuidadosamente arranjados em cima de uma mesa de centro branca.

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PERFORMANCE | SACCARO

Móbile de remos e cestos pendurados na parede contrastam com o concretismo e a geometria do quadro na parede; objetos decorativos em harmonia com os elementos modernos, o que garante singularidade à coleção

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PERFORMANCE | SACCARO

Bufê Diamante ganha funcionalidade no living, onde é usado como bar

ra consequam reribus, dolupta É aíEvenditae que fica clara a proposta de apresentar essas peças tribais, de raiz, adaptadas ao século 21. tianiae re, optam iniment iustrup tatquiae O que é mais evidente doluptate inihillam volent.ainda quando se leva em conta a composição feita com as formas, tecidos e cores dos móveis, todos produzidos por designers brasileiros, e contrastam com o concretismo e a geometria do quadro grande de retângulos coloridos e o tapete formado por losangos. 100

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PERFORMANCE | SACCARO

Hall de entrada com revestimento em maru de demolição

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PERFORMANCE | SACCARO

A arte indígena é enfatizada na varanda com os remos customizados pelo artista plástico Marlon Vittal; sofá Pier 14 é um convite para reunião entre amigos

Assim, o maior trunfo da nova coleção Saccaro Jaú é justamente enfatizar a origem tão especial e autêntica desses objetos indígenas e a sua união com os móveis modernos, também produzidos por brasileiros. Ou seja, a valorização de tudo o que é “made in Brasil”.

No quarto do casal, a cabeceira Carrera dá o tom de modernidade ao ambiente

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18.

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VITRINE | CONCEITO PREMIADO

Conceito premiado Com traços atemporais e delicados, o designer Jader Almeida conquistou o competitivo mercado internacional com suas peças simples e acabamento impecável P O LT R O N A B A L A N Ç O L I C E

Quando você conhece o trabalho desse catarinense de 34 anos, compreende porque ele é um dos maiores nomes do design nacional. Suas peças premiadíssimas impressionam não apenas pela elegância nas formas. Mais do que isso, evidenciam a preocupação que Jader Almeida tem em criar objetos e móveis funcionais e livres de qualquer modismo. Seu primeiro contato com o universo mobiliário foi aos 16 anos. De lá para cá, suas experiências fizeram com que o designer conhecesse cada detalhe do processo de produção de uma peça. Sua trajetória pode ser conferida no livro “Jader Almeida, a atemporalidade do desenho”, da jornalista Adélia Borges, lançado pela editora C4. Do início, no chão de uma fábrica de móveis no Sul do país, ao que podemos chamar de design autoral confeccionado em tiragem industrial, o livro apresenta uma década de pesquisas e investimentos em métodos e processos.

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VITRINE | CONCEITO PREMIADO

PENDENTE PEN

Com um portfólio de mais de 150 produtos, ele coleciona 30 premiações, entre elas a do Museu da Casa Brasileira, o alemão iF Design Award e o americano Good Design, ou seja, alguns dos principais prêmios do mundo do design.

BUFÊ TECA

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VITRINE | CONCEITO PREMIADO

Jader Almeida desenvolve produtos exclusivos para a indústria de móveis, em especial para a Sollos, uma marca de Santa Catarina, sua principal parceira e ingressou na equipe de designers da alemã Classicon. Algumas das peças assinadas por Jader Almeida estão disponibilizadas na DI MÓVEIS.

MESAS ASTI

M E S A D E J A N TA R E L L E

“Busco criar produtos com valores duráveis. Abordar a herança dos mestres, mas com o olhar para frente, pensando que as escolhas de hoje serão o reflexo do amanhã.”

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F OTO F E L I P E N A H O N

TURISMO | A ARTE DE VIAJAR

O E S C O C Ê S C H A R L E S W AT S O N

A arte de viajar

Um projeto que possibilita descobertas infinitas. Um aprendizado para a vida toda. Mais do que uma experiência cultural, uma viagem para estimular a criatividade T E X TO | A N I TA N A M E / L U C I A N A O L I V E I R A

Viajar é sempre bom! Quando temos uma boa indicação de onde ir e do que fazer é melhor ainda. A dica para esta edição da DI MÓVEIS é do arquiteto Ricardo Scheibel. Ele vivenciou a fascinante experiência de viajar com um grupo de pessoas que tem a mesma paixão: a arte.

15 anos de idade, eu desenhava e pintava praticamente todo dia. Depois, fiz a graduação mais especializada em belas artes e literatura em Bath”, relembra Charles.

Charles Watson nasceu na pequena cidade de Helensburgh, na Escócia, mas passou grande parte de sua infância e adolescência em Kirkcudbright. E foi por volta desta épo-

Em 1975, Charles veio ao Brasil pela primeira vez, a convite do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Na oportunidade, o museu ofereceu uma espécie de bolsa de estudos e residência em um ateliê. Acabou ficando no país. Em 1979, foi convidado por Rubens Gerchman, artista plástico

ca que começou a interessar-se por arte. No colégio, além de concentrar os estudos em artes, literatura e ciências políticas, também frequentava um ateliê, onde aprendeu questões técnicas de pintura e história da arte. “Desde os

e fundador da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, também no Rio de Janeiro, para ministrar um curso, onde permanece até hoje. Atualmente, Charles é considerado uma referência mundial quando o assunto é processo criativo.

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F OTO PAT R I C I A C L A R K S O N

TURISMO | A ARTE DE VIAJAR

Os participantes são estimulados a refletir sobre as obras e seus artistas

Mas, como Machado de Assis costumava escrever, “o caro leitor deve estar se perguntando: e onde o turismo entra nessa história?” É que Charles é o idealizador de um projeto em que os participantes viajam pelo mundo em busca, é claro, de arte. “O projeto de viagens Dynamic Encounters também foi um desdobramento da minha ação como educador. Vale lembrar que na década de 80 não existia internet. A informação do que estava acontecendo em termos de arte no mundo só era acessível por meio de revistas especializadas internacionais. A proposta (da Dynamic Encounters) era levar os alunos para terem um contato mais direto com a discussão contemporânea internacional”, explica Scheibel. Por sorte, hoje o projeto é aberto ao público. Para se ter o privilégio de acompanhar Charles em uma de suas expedições basta, além de custear a viagem, ter interesse suficiente para investir até 8h diárias, durante 10 dias, discutindo arte contemporânea, sistema de arte e processo criativo.

Quem participa do projeto, como o arquiteto Ricardo Scheibel, volta querendo mais. “Já fui para a Bienal de São Paulo e para a Cidade do México com o Dynamic Encounters. Na Bienal, nós fizemos uma visita guiada e conversamos com o curador da exposição. Na Cidade do México visitamos um impressionante acervo aberto à visitação por um grande empresário daquele país. E como o México e o Peru podem ser considerados o Egito das Américas, também visitamos o Museu Nacional de Antropologia”. Cada viagem é conduzida por uma equipe de professores de disciplinas variadas que estimulam os participantes a refletir sobre as questões relativas às obras e artistas estudados. O projeto aborda diversas esferas artísticas e é organizado em quatro frentes: visitas a museus e instituições culturais (com coleções de vários períodos da história da arte), as principais Bienais de Arte, como por exemplo a de São Paulo e a de Veneza, as galerias e feiras internacionais. Além disso, são realizadas entrevistas com artistas e profissionais que tenham afinidade com as disciplinas relacionadas. | EDIÇÃO 13

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TURISMO | A ARTE DE VIAJAR

Quando questionado sobre a viagem que mais gostou, Charles responde que é difícil escolher uma, já que elas são o ponto alto do seu ano. Mas lembra de uma viagem que fez para o sul do Texas para ver a coleção Menil e a Capela Rothko, em Houston, e Fundação Chinati, em Marfa, uma coleção com artistas do minimalismo e grande parte da obra de Donald Judd. E também não deixa de fora os destinos mais tradicionais. “Sempre acho as viagens para Nova Iorque e Londres espetaculares, pelas coleções e particularmente pelos artistas que entrevistamos. Vale destacar que o nosso Inhotim tem se tornado um dos lugares mais ricos para as visitas, e hoje já supera importantes instituições dos principais centros de arte”.

INHOTIM: Arte Contemporânea a céu aberto Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Barcelona, Madri, Berlim, Paris, Veneza, Londres e Nova Iorque fazem parte dos roteiros do projeto. Contudo, um dos lugares que vem ganhando destaque e superando instituições localizadas nos principais centros de arte é o Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Os grupos guiados pelo professor Charles Watson podem conhecer, estudar e fazer uma reflexão sobre

F OTO PAT R I C I A C L A R K S O N

as 500 obras de 100 artistas expostas ao ar livre.

Grupo em Inhotim (MG) discute o contexto local

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES

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A N A PA U L A D E C O R A Ç Õ E S Rua Gustavo Maciel, 20-26 – Bauru Te l s. : ( 1 4 ) 3 2 3 4 1 2 6 2 | 3 2 3 4 9 2 7 9

A v e n i d a D o m L u c i o, 5 1 3 – B o t u c a t u Te l . : ( 1 4 ) 3 3 5 4 6 3 6 4

R u a G e n e r a l I s i d o r o, 5 5 0 – J a ú Te l . : ( 1 4 ) 3 6 2 2 0 3 5 6 w w w. a n a p a u l a d e c o r a c o e s. c o m . b r 0 6 A R C H I T E T TO R u a F u a s d e M a t t o s S a b i n o, 3 - 5 9 – B a u r u Te l . : ( 1 4 ) 3 2 4 5 7 3 0 9 w w w. a r c h i t e t t o b a u r u . c o m . b r 0 2 A R T E FA C TO R u a A r i s t i d e s L o b o S o b r i n h o, 6 0 – J a ú Te l . : ( 1 4 ) 3 4 1 6 6 9 0 4 w w w. a r t e f a c t o. c o m . b r 1 0 3 A R T E R R A I Ç A M E N TO S Te l s. : ( 1 1 ) 9 9 9 7 6 3 2 3 0 | 9 8 7 1 7 6 0 3 0 Nextel ID 55*82*47070 w w w. a r t e r r a i c a m e n t o s. c o m . b r s a c. a r t e r r a @ u o l . c o m . b r 51 CASA PECCIOLI Rua Quintino Bocaiúva, 616 – Jaú Te l . : ( 1 4 ) 2 1 0 4 5 0 0 0 w w w. p e c c i o l i . c o m . b r 23 C H R I S T A R T S R E S TA U R A Ç Õ E S R u a A n t ô n i o F e r r e i r a D o s S a n t o s, 4 6 – J a ú Te l s. : ( 1 4 ) 3 0 3 2 8 2 2 9 Cel.: (14) 9 9688 7734 cristianomedeiros2011@bol.com.br 10 DI MÓVEIS R u a Te n e n t e L o p e s, 6 5 – J a ú Te l . : ( 1 4 ) 3 6 2 1 1 0 8 0 w w w. d i m o v e i s. n e t c o m e r c i a l @ d i m o v e i s. n e t 17 FA S T F R A M E B A U R U R u a A r a ú j o L e i t e, 2 4 - 0 5 – B a u r u Te l . : ( 1 4 ) 3 2 1 4 4 1 9 0 w w w. f a s t f r a m e. c o m . b r / b a u r u b a u r u @ f a s t f r a m e. c o m . b r 97

H G X A U TO M A Ç Ã O Rua Enxovia, 472 – cj. 2512 – São Paulo Te l . : ( 1 1 ) 2 8 8 3 6 8 6 4

R u a Te n e n t e L o p e s, 6 5 – J a ú contato@hgx.art.br

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116 JAQUELINE TERPINS w w w. d i m o v e i s. n e t 59 MAISON TECIDOS Rua Inhambu, 1197 – São Paulo Te l . : ( 1 1 ) 3 8 8 1 1 0 8 0 w w w. m a i s o n t e c i d o s. c o m . b r 93 MPM ESTRUTURAS METÁLICAS Rua Rodolfo A. Martineli, 195 – Jaú Te l . : ( 1 4 ) 3 4 1 6 8 7 0 5 w w w. m p m e s t r u t u r a s m e t a l i c a s. c o m . b r 08 NÚCLEO CASA w w w. n u c l e o c a s a . c o m . b r 1 1 3 P L A N E TA C A R PA S Avenida Diogenes Marchesan, 275 – Jaú Te l s. : ( 1 4 ) 3 6 2 3 1 4 9 6 Cel.: (14) 9 9709 8405 planeta-carpas@bol.com.br 1 3 P O R TA C O Rua Quintino Bocaiúva, 940 – Jaú Te l . : ( 1 4 ) 3 6 2 1 2 2 3 8

R u a G e n e r a l Te l e s, 1 3 0 5 – B o t u c a t u Te l . : ( 1 4 ) 3 6 2 1 2 2 3 8

1 0 7 P R O D U TO A S U P E R F Í C I E S A v e n i d a J o a q u i m F e r r a z d e A l m e i d a P r a d o, 2 7 8 – J a ú Cel.: (14) 9 8118 2130 w w w. p r o d u t o a . c o m . b r contato@produtoa.com.br 115 RONCHESEL R u a P r u d e n t e d e M o r a i s, 1 1 8 – J a ú Te l s. : ( 1 4 ) 3 6 2 5 1 5 4 7 | 3 6 2 4 9 7 4 1 roncheselmoveis@hotmail.com 04 SACCARO R u a Te n e n t e L o p e s, 5 2 – J a ú Te l : ( 1 4 ) 3 6 2 1 5 9 6 0 w w w. s a c c a r o. c o m . b r 111 SILMAG DECOR A v e n i d a D e p u t a d o D a n t e D e l m a n t o, 2 9 - 1 9 Te l . : ( 1 4 ) 3 8 1 3 3 8 3 1 Cel.: (14) 9 9759 3939 milton@silmagindustrial.com.br 45 TA P E Ç A R I A A R T E Rua Rio Grande do Sul, 327 – Jaú Te l s. : ( 1 4 ) 3 6 2 2 4 9 6 6 | 3 0 3 2 2 3 3 7 Cel.: (14) 9 9611 2670 tapecariaarte@hotmail.com

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RODOVIÁRIA | JAÚ/SP

“Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos.” J O Ã O B AT I S TA V I L A N O VA A R T I G A S 114

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