Aos sรกbados roda de samba com feijoada
Editorial
Expediente
Feliz Riacho
A primeira edição da Revista DK traz a história do Riacho Grande. Às margens Redação do Rio Grande, atual represa Billings, se Shayane Servilha - Mtb 68.513 instalaram os primeiros colonizadores jornalismo@revistadk.com.br da região, de procedência polonesa, alemã e italiana. Nascida na região, Augusta Rockwell Extra Bold Fotografia Bisognini Brentegani de 97 anos sempre Jonathan Xavier morou as margens da represa, no bairro dos Fincos. A família italiana chegou ao Diagramação Brasil em 1889 em busca de novas oporEvelyn Domingues - MTb 48.250/SP Null Freetunidades e foi onde montou a primeira serralheria da região. Essa moradora até COMERCIAL hoje não troca o Riacho por nada. E não July Santana é a toa. O subdistrito de São Bernardo do OSASCO Futura comercial@revistadk.com.br Campo tem ótima localização em meio à natureza, diversas opções de diversão e gastronômicas. Além disso, há o tradicional campeonato de futebol que vem remodelado para 2014. A Copa Riacho Grande é o torneio que valoriza os atletas da região e estreita relações entre jogadores e torBARUERI É uma publicação da DK SERVICOS DE cedores que comparecem as partidas do COMUNICACAO E MARKETING LTDA - ME Centro Poliesportivo Omar Donato BasCNPJ 17.692.987/0001-55 - SBC - SP sani. O diretor administrativo do centro, José Carlos Rissi, conta mais sobre essa FONE: 11-4354-8698 | CEL.: 11-97257-7913 Copa que promete agitar o calendário esportivo da região. atendimento@revistadk.com.br Uma ótima opção para aproveitar A opinião da revista é expressa em editorial. Os o Riacho é a Feirinha do Verde e Arteartigos assinados são de responsabilidade de sanato aberta aos domingos. O espaço seus autores. possui cerca de 110 bancas, com plantas O conteúdo do anuncio publicado na Revista DK de várias espécies, decorativas, frutíferas é de total responsabilidade dos anunciantes. e medicinais, peças decorativas, artesanaTiragem 10.000 exemplares to em geral, roupas, calçados, bijuterias, além de doces e comidas típicas. O espaço também tem participações artistas “Porque vivemos por fé, musicais enviados pela prefeitura. REVISTA
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e não pelo que vemos.” REVISTA
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Boa leitura e até a próxima edição!
Sumário Capa Herança Imigrante na colonização do Riacho Grande
10 Divirta-se Feirinha do Verde é quase Quarentona
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Conto da Bota Assombrada
Saúde Projeto Movimente e Ação ajuda no bem-estar da população
08 De olho 09 A saga do Terminal Riacho Grande
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Esportes Copa Riacho valoriza atletas do subdistrito
Especial 15 Colônia de pescadores da região é exemplo de superação
17 Gastronomia Rancho do Comanche é pequeno paraíso gastronômico REVISTA
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Beleza 16 Unha em gel é moda nos salões
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Feirinha do Verde e Artesanato completou em setembro 38 anos de existência no Riacho Grande. Frutos deste sucesso são as atividades sociais realizadas pelo Clube de Leões de São Bernardo do Campo desde 1969. “A feira é uma doação e por isso estou aqui todo domingo. Os proveitos arrecadados são revertidos para as comunidades carentes, além de atendermos asilos e creches”, diz Vicente do Prado Manfredo, há oito anos é coordenador voluntário da Feirinha. Preparados para atender os quase mil visitantes que passeiam na feirinha aos domingos, os Leões mantêm uma enfermaria no espaço de tempo em que é realizado o evento, medindo a pressão arterial dos visitantes gratuitamente. Em casos considerados preocupantes, ela encaminha o visitante para o Pronto Socorro do Distrito. Outra atividade importante realizada pelo grupo
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é a manutenção de um banco de cadeira de rodas, que em regime de comodato são emprestadas aos necessitados que não têm condi- Vicente Manfredo ções de adquirir ou coordenador voluntário mesmo alugar uma. Há sete anos a administradora Andreia Gutierre faz questão de levar os filhos de 7 e 9 anos para aproveitar o espaço. “Domingo sem Ferinha do Verde não é domingo. É um espaço maravilhoso para estar com a família. Comemos e bebemos com qualidade e por um preço acessível. Sem contar a variedade de produtos para comprar”, conta. Hoje, a Feirinha do Verde e Artesanato possui cerca de 110 bancas, com plantas de várias espécies, decorativas, frutíferas e medicinais, peças decorativas, artesanato em geral, roupas, calçados, bijuterias, além de doces e comidas típicas, O espaço também tem participações artistas musicais enviados pela prefeitura ou convidados pelo Clube. REVISTA
Feirinha do Verde completa 38 anos de sucesso na região
Fotos: Jonathan Xavier
FOTOS: Jonathan Xavier
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A bota assombrada
Certo dia, dois pescadores foram para um rancho que diziam ser assombrado. Chegando lá eles ouviram passos: “chop, chop, chop”. - É um pescador, disse um para o outro. –Você está ouvindo? Quando ele olhou, o amigo já estava lá no barco. Eles contaram a história da bota para o Sr. Orlando e seu sobrinho, e como esse é muito cismado, disse: –Isso é mentira! O Sr. Orlando e seu sobrinho foram confirmar a história do rancho. À noite, por volta das 21 horas, eles ouviram os passos: “chop, chop, chop” e Orlando disse para o sobrinho: –Você está ouvindo? –Tô. E o sobrinho, como era muito abusado,
disse para a assombração: –Amanhã você vem às seis horas da manhã para me ajudar a consertar a rede! E a bota saiu correndo... Quando amanheceu, o Sr. Orlando perguntou para o sobrinho: – A bota veio te ajudar? – Não veio, nem pra me ajudar!
Pescador Orlando Feliciano Dias (In Memorian). Retirado do Atlas Enciclopédico da Represa Billings, 2012, p. 58
Movimente e Ação Projeto melhora saúde de moradores do Riacho Grande
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á pouco mais de seis meses, Elisandra Damaceno Mendes de Andrade, 39, ministra aulas de educação física no núcleo do Riacho Grande pelo projeto MovimenteAção. Moradora do Riacho desde 2001, Eli, conta que o foco das aulas é manter a população saudável, trabalhar a mobilidade do dia-a-dia e a respiração dos alunos. “O foco do projeto é a saúde. A beleza faz parte, todo mundo quer estar belo, mas é uma consequência. O objetivo é manter uma população saudável. Realizo treinamentos funcionais, que é o movimento realizado no dia-a-dia, que geralmente fazemos em casa. Procuro trabalhar postura e respiração. Estou engajada neste projeto e quero que ele perdure”, enfatiza. Para a professora, estar com o grupo todas terças e quintas também é a realização de um sonho. “Esse projeto me encanta. Tenho ele como sonho de vida. Dou aula em dois núcleos, Riacho Grande e Ferrazópolis. Amo o que eu faço. Há um determinado momento em nossa vida que nós amarramos o ca-
darço normalmente, mas com o passar dos anos, o amarrar já fica mais difícil. Ver esse desenvolvimento dos alunos é gratificante”, orgulha-se Eli. Com cerca de 80 alunos no núcleo do Riacho Grande, o programa MovimenteAção atende cerca de cinco mil pessoas em São Bernardo. O projeto atende prioritariamente mulheres e pessoas idosas e recebeu o Prêmio Brasil de Esporte e Inclusão Social do Ministério de Esporte como prática inovadora no setor público. “Estou a frente desse trabalho desde que ele foi organizado e acredito que a cada ano ele se aperfeiçoa e traz novidades. Como oficinas de danças, yoga, ritmos, dança circular, pilates e reeducação do movimento”, diz Sandra Casseri, chefe de divisão do programa MovimenteAção. A terapeuta Edvania Alves Pereira, 43, frequenta o núcleo do Riacho Grande há 11 anos conta que as aulas melhoraram seu condicionamento. “O projeto beneficia muito a parte da sociabilização, pois fazemos novas amizades. Na parte física, ganhei mais mobilidade, não sinto tantas dores e a flexibilidade também melhora”, garante Edvania. REVISTA
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Saúde
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A Saga do Terminal Riacho Grande
Previsto para ser inaugurado em agosto de 2013, o terminal do Riacho Grande ainda está em obra. Os passageiros reclamam que com a construção do novo terminal, as linhas tem maior intervalo de tempo nos pontos de ônibus. Segundo usuários das linhas, o terminal é essencial para facilitar o acesso de deficientes e idosos e ajudar na organização do trânsito local.
Resposta da Prefeitura
AA Prefeitura de São Bernardo do Campo, por meio da Secretaria de Transportes e Vias Públicas, informou que a conclusão das obras do terminal do Riacho Grande está condicionada à transferência dos serviços da UBS para a nova unidade em construção, prevista para ser inaugurada em abril.
Capa
Herança Imigrante Às margens do Rio Grande, atual represa Billings, se instalaram os primeiros colonizadores da região, de procedência polonesa, alemã e italiana 4Shayane Servilha
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área ocupada atualmente pelo Distrito do Riacho Grande foi, desde o século XVI, atravessada por caminhos que ligavam o planalto ao litoral, sediando as pousadas e ranchos, hoje desaparecidos, que serviam aos viajantes. A antiga Vila do Rio Grande, da qual se originou a sede do atual distrito, se formou nas proximidades da Estrada Velha de Santos, a partir da linha colonial do Rio Grande, área que, assim como boa parte de todo o distrito, desde 1927 está parcialmente ocupada pelas águas da Represa Billings. No final do século XIX, além da linha do Rio Grande, o governo imperial instalou na região do atual distrito, as linhas coloniais de Bernardino de Campos, Campos Sales, Voluntários da Pátria, Rio Pequeno, Capivari e Curucutu, sendo que as três últimas deram origem aos bairros de mesmo nome. Dessa maneira, os imigrantes europeus que instalaram-se nestes núcleos deram início a efetiva ocupação da região, dedicando-se inicialmente à extração da madeira e à venda de carvão. Logo depois a região se tornaria o berço da indústria moveleira são bernardenREVISTA
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se, sediando as primeiras fábricas de móveis e serrarias. Foi no dia 24 de dezembro de 1948, pela lei estadual nº 233, que o Riacho Grande passou a ser Distrito, cujo nome foi alterado para se evitar dualidade com Rio Grande (estação da Estrada de Ferro). Com a formação da Vila Borda do Campo (integrava toda Região ABC), foi construída uma estrada ligando a Região do Planalto à Baixada Santista, daí a origem do Pouso Paranapiacaba, em função da necessidade de um local de descanso para os viajantes que vinham do litoral e vice-versa e ainda o Recreio do João da Ponte (João Cavinato). Essa estrada recebeu o nome de Estrada dos Monges (usada principalmente pelos jesuítas). Esse foi o primeiro fator de desenvolvimento da Região do Rio Grande. Nascida na região, Augusta Bisognini Brentegani de 97 anos sempre morou as margens da represa, no bairro dos Fincos. A família italiana veio ao Brasil em 1889 em busca de novas oportunidades e foi onde montou o negócio de serralheria. “Nasci, cresci, casei e
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Vista aérea da Prainha do Riacho Grande
criei meus filhos aqui. Não troco por nada. Amo morar no Riacho”, conta dona Augusta. Entre as principais mudanças, ela enaltece a construção da represa e da Via Anchieta, sem contar o crescimento populacional. “Na época, a colônia de italianos teve que mudar de área por conta da edificação da Billings. A Anchieta foi uma das melhorias mais importantes porque íamos a cidade com mais facilidade e rapidez. Antes era tudo mato, agora é praticamente uma outra cidade, pelo desenvolvimento que a região obteve”, diz. Até por volta de 1920 não existia o represamento da Billings, mas apenas o Rio Grande e seus afluentes em seu curso normal, às margens do qual se instalaram os primeiros colonizadores da região, de procedência polonesa, alemã e italiana, explorando a indústria extrativa da madeira, lenha e carvão. Em 1894 instalou-se na localidade Antonio Caputo, que colaborou com a restauração do Caminho do Mar (por iniciativa do Dr. Rudge Ramos entre 1913 e 1920). A desapropriação para o represamento ocorreu a partir de 1920 e a inundação (na
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Ponte do Rio Grande (Via Anchieta) no início da década de 1950 fotos: Acervo - Seção de Pesquisa e Documentação/PMSBC
década de 30) além de eliminar a lavoura, truncou toda a rede de acesso rodoviário, transformando a região em uma série de penínsulas e todas as estradas em pontas sem saídas. O represamento, com uma área de 75,82 Km2, embora tenha praticamente extinguido o núcleo existente, foi importante fator para o redesenvolvimento, não só da região do Riacho Grande, mas de todo o município. A construção da Via Anchieta, na década de 40, estabeleceu um novo polo de desenvolvimento de toda a região, o que foi um dos mais importantes fatores para a grande concentração industrial em toda a Grande São Paulo. jonathan xavier
Augusta Brentegani, 97 anos: “Nasci e cresci no Riacho”
ZONA URBANA DO DISTRITO DE RIACHO GRANDE
Bairro Rio Grande: A faixa marginal ao Rio Grande, desde o Estoril até o Taquacetuba se constituía na região mais fértil do território, sendo sua várzea a mais rica para o cultivo, e por esse motivo atraía maior progresso, e mesmo com seu sacrifício após a inundação pela represa deu origem à vila que hoje serve de sede ao Distrito de Riacho Grande. Bairro dos Finco: Em 1889, a família Finco, vinda da Itália, chegou na região, que tinha a vegetação atlântica como característica dominante. Fortunato Finco montou uma serraria e, ao juntar-se a Luis Disognini, ampliou a serraria para uma fábrica de cadeiras. Mais de 100 anos após a chegada da família Finco, o bairro cresceu e vias asfaltadas, como a estrada do Rio Acima, cortam o local como veias no coração da mata. Para a região, que beira a represa Billings, vieram novas famílias e, junto com elas, novos problemas inerentes ao crescimento de todas as regiões.
O VELHO CAMINHO DO MAR RESTAURADO
Em Riacho Grande, cortando a Serra do Mar, que representa um dos maiores patrimônios paisagísticos do país, o Caminho do Mar pode ser novamente percorrido pelos turistas. Depois de três anos de interdição, a estrada foi reinaugurada em julho de 1979, podendo ser utilizada no sentido Baixada Santista - São Paulo. A estrada permaneceu fechada ao trânsito em razão de desabamentos de encosta ocorridos em vários de seus trechos no primeiro semestre de 1976. Ao longo do velho caminho existem vários monumentos. Entre eles o Pouso de Paranapiacaba (Casa de Pedra) projetada pelo arquiteto Victor Dubugras e inaugurada em 1922 por Washington Luiz como parte das comemorações do centenário da Independência. Cortando o Caminho do Mar existe a histórica Calçada do Lorena, que foi a primeira estrada calçada da América do Sul. Por esta calçada, acidentada e coberta pela vegetação e por musgo, passaram toneladas incalculáveis de mercadorias transportadas em lombos de burros. A calçada projetada em 1788 e inaugurada em 1792 pelo governador da Capitania de São Paulo, Bernardo José Maria de Lorena, foi desativada quando da construção do Caminho do Mar. Depois, em 1922, foi redescoberta por Washington Luiz. O traçado do Caminho do Mar é uma herança da época imperial, adaptado à era rodoviária, como diz estudo de Benedito Lima de Toledo, desenvolvido em 1975, a pedido da Prefeitura de São Bernardo, que serviu para apresentar o Projeto Lorena, que visava, numa ação conjunta (Município, Estado e Governo Federal) tornar possível a revitalizado e valorização das construções e dos monumentos da Serra do Mar. REVISTA
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Estrada do Rio Acima, 1938, Riacho Grande, SBC - SP
Esporte Jonathan Xavier
Cada equipe tem estatuto, diretoria e responsabilidade pelo campo
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tualmente, o Riacho possui 25 times, 16 deles estão disputando a Copa Riacho Grande, mas apenas nove estão filiados à liga de São Bernardo, uma das maiores da América Latina. Se antes a Copa era aberta a todos os moradores do ABC, agora é destinada apenas para os moradores do subdistrito. “Essa medida foi tomada primeiramente para valorizar o jovem de 17 anos que não tem mais espaço nas escolinhas. Ao invés dele ficar na rua o trouxemos à Copa”, conta José Carlos Rissi, 53, administrador do Centro Poliesportivo Omar Donato Bassani. Rissi revela que as mudanças servirão para incentivar a criação dos estatutos e das
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diretorias por parte dos times. “Fizemos isso para entender nosso espaço e unir os times que precisam usar o campo. Não podemos abrir espaço para todos os times de São Bernardo. Essa copa servirá para organizar os times do Riacho. Cada clube terá estatuto, diretoria e a responsabilidade do uso do campo”, esclarece. Com a recente reforma do espaço, a demanda para uso do campo aumentou. Por isso, o principal critério para agendamento de partidas é ser munícipe do Riacho. Outro objetivo do torneio é estreitar relações entre jogadores e torcedores que comparecem aos jogos. Rissi pede que a rivalidade fique somente dentro de campo. “A rivalidade só deve existir dentro de campo. Fora todos nós somos moradores do Riacho, somos amigos, companheiros, vizinhos e colegas de trabalho. Até o momento não houve briga, não houve violência”, finalizou. REVISTA
Remodelado, tradicional torneio de futebol do Riacho valoriza atletas do subdistrito
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Colônia dos pescadores
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Duas pescadoras e uma história de luta pelos direitos e vitória sobre preconceitos
Capatazia Zl oferece cursos aos profissionais
Família busca regularizar situação de pescadores
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Vanderléia e Gisele resolveram ir de porta em porta, com intuito de apurar o número de pescadores da região. Vítimas de preconceitos, elas foram adiante com a ideia e venceram. Hoje, já são mais de 400 pescadores profissionais regularizados, fora os que praticam pesca amadora. O pescador que se filia à capatazia tem direito a atestado de antecedentes, consulta de carteira de pesca junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura, Emissão do Guia de Recolhimento da União, inscrição da NIT (Número de inscrição do Trabalhador), Cadastro do PIS, Registro Inicial da carteira de pescador, revalidação da carteira, documentação de embarcações, aposentadoria e seguro desemprego. REVISTA
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m pai e filha pescavam nas águas da Represa Billings quando foram abordados pela polícia ambiental, ambos não possuíam a carteira de pesca, nem inscrição e registro. Com isso, os dois foram detidos e levados à base da guarda ambiental do Riacho Grande, o barco e o motor também fora apreendido pela fiscalização. Por 26 dias, Gisele Rochumback Gava e Orlando Feliciano Dias, juntamente com Vanderléia Rochumback Dias lutaram pela liberação do barco. Neste período, a família precisou ir à Capitania dos Portos, em Santos, pois não havia ninguém que realizasse este serviço em São Bernardo. Foi em uma dessas idas à Santos, que o presidente da Colônia, questionou a família sobre a possibilidade de se criar uma capatazia em São Bernardo. A família topou, e desde então, Léia e Gisele estão à frente da Capatazia ZI – São Bernardo do Campo. No início, a caminhada não foi fácil,
Serviço:
• Para se regularizar, compareça à Capatazia ZI, localizada na Estrada Rio Acima, nº 5930. Telefone para contato: (11) 4396-0540 / 4354-0570/ 97332-5410.
Beleza
Unhas de felina
Unha em gel vira moda nos salões de beleza pela praticidade e durabilidade
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ma unha cumprida bem cuidada é sinônimo de feminilidade. Para as mulheres que não conseguem mantê-las no comprimento desejado ou que não tem tempo para cuidar, a unha em gel é uma das técnicas com maior durabilidade e está ganhando espaço nos salões de beleza. Por motivos profissionais, a auxiliar de cabeleireiro Glaucia Bastos da Silva mantém a unha curta, mas quando tem eventos especiais utiliza as unhas em gel. “É uma forma de mudar o visual em instantes. A unha cumprida deixa a mulher mais poderosa. Recomendo para aquelas que quebram a unha, mas não querem cortas todas. A unha em gel deixa bem natural e no dia a dia não dá para perceber que é postiça”, aconselha. As unhas em gel também são recomendadas para aquelas que não têm tempo de ir ao salão toda semana. Elas duram cerca de três semanas, podendo chegar a um mês sem reparações. “Elas são mais resistentes. O único cuidado é não ter pancadas na unha para não machucar. O gel conserva mais o esmalte, restando apenas tirar o excesso de cutícula. A mulher que tem a unha cumprida também
pode utilizar, pois o gel protege mais as unhas”, diz a manicure Eliete Almeida. É possível aplicar o material de duas maneiras: diretamente sobre a unha natural e moldar uma ponta com o próprio gel ou aplicar o gel sobre unhas de resina específicas. “É melhor usar as postiças, porque a ponta em gel quebra mais fácil. A aplicação do gel diretamente na unha não tem o mesmo efeito e durabilidade. Lembrando que o gel não pode se espalhar pela cutícula ou na pele do dedo, pois, uma vez que a unha for para a cabine de raios UV, o esmalte seca e não sai mais”, conta Eliete. Semelhante com os processos de unhas de porcelana e acrílica, as unhas em gel difere apenas no acabamento, que fica com aspecto mais natural e não agride ou interfere na estrutura das unhas naturais. Mas é necessária atenção extra na hora da retirada. “Antigamente a retirada era realizada com uma lixa, o que agredia bastante a unha. Agora há um removedor próprio que não danifica. O processo de remoção é tão ou mais importante do que a colocação e deve ser feita por um profissional qualificado”, indica a manicure. O procedimento demora cerca de uma hora e meia e custa em média de R$150 a R$200 já a manutenção sai por R$70. REVISTA
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20 minutos do centro de São Bernardo, o Rancho Comanche traz diversas opções para toda família aproveitar os dias de sol no Riacho Grande. O local era um antigo haras que o atual proprietário, Heitor Cristofolini, aproveitava com amigos. Mas foi com a venda do espaço que Heitor decidiu montar o montar o próprio empreendimento. “A princípio era apenas para o pessoal vir e andar a cavalo com uma pequena lanchonete. Aos poucos fui montando o projeto até montar o espaço que temos hoje. Grande parte dos clientes é da baixada, interior e São Paulo, isso porque a localização é de fácil acesso”, fala. O Rancho disponibiliza buffet completo preparado em fogão a lenha. São diversas opções de salada, carne, guarnições e sobremesa. Isso tudo com muita música ao vivo e espaço para dança. Aos sábados é servida a tradicional feijoada regada com samba de
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raiz e aos domingos, leitão no rolete e o sertanejo. As sextas-feiras o sistema é a la carte. E o local tem diversão para todos. Os pais não precisam se preocupar com a criançada, já que o Rancho tem porteiro para não deixá-las saírem do local. Além disso, a brincadeira é garantida com playground projetado especialmente para elas. O passeio a cavalo (R$ 25) ou charrete (R$15 por pessoa) é uma boa pedida para aquelas que preferem ficar ao ar livre. “As pessoas vêm e podem ficar tranquilas, pois os passeios são acompanhados por profissionais capacitados. Nossos cavalos são adestrados, mansos e capacitados para esse tipo de passeio”, diz Heitor. Além dos serviços de restaurante e lazer, o Rancho do Comanche realiza eventos para pessoas físicas e empresas. O espaço serve para festas de casamento, aniversários, confraternizações e comemorações em geral. “Procuro sempre aperfeiçoar o espaço, justamente, para poder trazer esses tipos de eventos. Recentemente investimos em um gerador para que os clientes tenham sempre as melhores condições em suas comemorações”, conta o proprietário. Null Free
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Restaurante Rancho do Comanche é ótima opção para fim de semana gastronômico em meio à natureza
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• O Rancho está localizado na Rua Antonio Vertamatti - 83 - Riacho Grande. São Bernardo do Campo – SP. De sexta a domingo das 9h às 18h. Estacionamento gratuito. Mais informações através do telefone (11) 4101-8277 ou pelo site www.ranchodocomanche.com.br.
Heitor Cristofolini montou negócio com diversão para toda família
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