Revista do Portal
Ano 2 - n°6 - 2015 | Junho/Julho
Boas Práticas
Inovações marcam a 20ª edição da FCE Pharma Davene realiza treinamento inovador de Boas Práticas de Fabricação Cadeia do frio e estudos de qualificação de embalagens térmicas
A importância das análises para o controle de qualidade da água
A Solução O SBPD (Sistema Boas Práticas de Divulgação) tem uma audiência média estimada de 140 mil visualizações por mês de pessoas interessadas em seu conteúdo, que são notícias do mercado das ciências da vida, artigos técnicos, etc. Diferente de outros meios de divulgação, é possível ter uma estimativa bem fiel do número
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Nossas publicações Anuário Digital do Portal Boas Práticas, referência para quem procura os melhores produtos e serviços para a indústria farmacêutica e correlatas. A Revista do Portal Boas Práticas, publicação bimestral voltada para as indústrias farmacêuticas, cosméticas, veterinarias, alimentícias, microeletrônicas, químicas, de biotecnologia e demais que necessitam de salas limpas e ambientes controlados para garantir a qualidade dos produtos.
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Editorial
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Boas Práticas A Revista do Portal Boas Práticas é uma publicação bimestral do Portal Boas Práticas. Gestor de Conteúdo Albeto Nascimento alberto@boaspraticasnet.com.br Gestor de Negócios Marcelo Nicolosi marcelo@boaspraticasnet.com.br Direção de arte Sérgio R. Azevedo sergio@boaspraticasnet.com.br Colaboradores Célio Soares Martin, Daniela Silva, Erick Kovacs, Fernando Bustamante, Fernando Daniel Amaral, Francisco Andrade do Carmo Jr., Jair Calixto, José Carlos Giordano, Luis Gustavo Berenguel, Luiz Alberto da Rocha Torres, Rodolfo Cosentino, Rodrigo Lucci, Sidney Kolano, Silvia Martins Publicidade contato@boaspraticasnet.com.br Mídias Sociais www.facebook.com/ boaspraticasnet www.twitter.com/BPFnet Foto de capa: Free Images
Foco na qualidade da cadeia produtiva A sexta edição da Revista Digital do Portal Boas Práticas traz entrevista exclusiva com Ana Cláudia Cruz, química e diretora-técnica responsável pelo setor de físico-química da Baktron. Dentre os vários pontos abordados, ela fala sobre a importância das análises físico-químicas para o controle de qualidade da água, destaca as normas e sistemas de purificação recomendados para obtenção de água reagente. Confira! Publicamos também um relato de caso sobre o novo treinamento de Boas Práticas de Fabricação realizado pela Davene, uma das mais tradicionais e conceituadas empresas no ramo de cosméticos e higiene. A Garantia da Qualidade da empresa desenvolveu um treinamento muito interessante,iniciado por sua Política da Qualidade, enfatizando que a qualidade do que é produzido é de responsabilidade de todo o pessoal da empresa tendo como referência a política estabelecida. Destacamos reportagem de cobertura da FCE Pharma 2015, cuja edição comemorativa de 20 anos foi marcada por alta tecnologia e soluções inovadoras. Você poderá ler ainda o artigo “Cadeia do frio e estudos de qualificação de embalagens térmicas”, tema que nunca esteve tão em evidência. Boa leitura, Equipe Revista Digital do Portal Boas Práticas.
Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 5
Índice
Entrevista
08
Ana Cláudia Cruz fala sobre o controle de qualidade da água
Feiras
Inovações marcam a 20ª edição da FCE Pharma
12
Vem aí a Analitica Latin America
16
Cold Chain
18
Cadeia do frio e estudos de qualificação de embalagens térmicas
GMP
21
Davene realiza treinamento inovador de Boas Práticas de Fabricação
Opinião
24
Crise econômica: oportunidade de bons negócios
Fique por dentro
25
Notícias do mercado e novas tecnologias
Eventos 6 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
28
Revista do Portal Boas Prรกticas | Junho/Julho de 2015 - 7
Entrevista
Análises físico-químicas para o controle de qualidade da água Diretora-técnica responsável pelo setor de físico-química da Baktron fala sobre a importância das análises físico-químicas e destaca
O Portal Boas Práticas publica entrevista com Ana Cláudia Cruz, química e diretora-técnica responsável pelo setor de físico-química da Baktron. Dentre os vários pontos abordados, ela fala sobre a importância das análises físico-químicas para o controle de qualidade da água, destaca as normas e sistemas de purificação recomendados para obtenção de água reagente. Confira. Qual
a importância das análises físico-químicas para
o controle de qualidade da água?
as normas e sistemas de purificação recomendados.
Ou
seja, com os
resultados dessas análises em mãos, o que é possível saber ou fazer a respeito da qualidade da água?
A água é imprescindível para sobrevivência humana; é o principal solvente utilizado em laboratórios, de uma maneira geral e é utilizada na solubilização de amostras, no preparo de soluções reagentes, soluções indicadoras, soluções de referência, etc. Então, se soubermos quais os interferentes presentes na água a ser utilizada, poderemos eliminá-los ou reduzi-los, a fim de atender às especificações exigidas e/ou recomendadas para a sua finalidade.
8 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
A
escolha sobre o
É
sempre possível
tratamento correto varia
corrigir os parâmetros ou
de acordo com a utilização
há casos em que a água
que vai ser feita da água?
precisa ser rejeitada?
Poderia
nesta pergunta dar
exemplos de tratamento e ferramentas de controle de qualidade para diferentes tipos de uso da água?
(potável,
reagente,
efluentes etc)?
Sim, a escolha é feita de acordo com a finalidade a ser empregada. Por exemplo: para o consumo humano, a fim de atender a legislação de potabilidade, a água bruta retirada de um manancial, é tratada normalmente pelo processo chamado convencional, que consiste de coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. Para águas reagentes, ditas purificadas, com maior grau de pureza, são utilizados os processos de osmose reversa, deionização, destilação e ultrafiltração. Para o tratamento de efluentes, são utilizados processos químicos para a decantação, oxidação, redução, além de processos biológicos com bactérias ou microorganismos que consumam a matéria orgânica. Quanto às ferramentas são empregados, equipamentos e metodologias disponíveis para o monitoramento dos parâmetros de interesse, como os pHmetros, condutivímetros, turbidímetros, análises gravimétricas, titulométricas e outras.
De uma maneira geral, é possível sim, corrigir os parâmetros. Em uma água de poço, por exemplo, com teor de ferro maior do que o permitido pela legislação de potabilidade, a utilização de filtros específicos para eliminar este contaminante é aconselhável. Se a especificação de um determinado tipo de água purificada (ou reagente) é mais restritiva, pode ser utilizado um processo adicional de purificação. Se ainda assim, a água não atender às especificações previamente requeridas, esta pode ser utilizada para outro fim, para evitar o desperdício de um bem tão precioso. Que
normas legais
orientam esses parâmetros para cada tipo de uso da água?
Para águas de consumo, a legislação vigente de potabilidade é a Portaria n° 2914/2011 – Ministério da Saúde; para efluentes são a Norma Técnica NT-202, as Diretrizes DZ 205 e 215, deliberadas pela CECA (Comissão Estadual de Controle Ambiental) – INEA, a Resolução n° 430/20111 – CONAMA; para águas reagentes (purificadas), a ASTM, Farmacopeias,
NCCLS – National Committee for Clinical Laboratory Standards. O
que caracteriza
especificamente a água usada nos laboratórios de análises clínicas?
Há
mais de um tipo de água reagente?
A água utilizada para análises clínicas é caracterizada principalmente, pela completa eliminação de substâncias dissolvidas e suspensas nessa água. Existem quatro tipos de água reagente, que recebem uma classificação conforme a sua aplicação – Águas reagentes Tipo I, Tipo II, Tipo III e Tipo Especial. Que
sistemas de
purificação são usados para chegar a essa água reagente?
Há
um
sistema mais eficaz que outros?
Ou
um sistema de
purificação mais apropriado a um determinado tipo de processo?
Os métodos de purificação mais utilizados são: destilação, osmose reversa, deionização,
Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 9
Entrevista
químicas para os parâmetros indicados, e/ou de interesse, e verificar se os resultados atendem aos limites máximos permitidos pelas normas de referência. A
água pura pode vir
se temos uma água com aplicações mais específicas como para uso em HPLC (cromatografia líquida de alto desempenho) poderá vir a ser utilizada no preparo de reagentes e no preparo de amostras em geral.
a ser contaminada no laboratório?
Como
se dá
essa contaminação?
filtração e ultrafiltração e esterilização por ultravioleta. Sim, existem processos de purificação mais eficientes do que outros para eliminar determinados tipos de contaminantes. Então, dependendo de qual finalidade se deseja para aquela água purificada, escolhe-se a o método mais adequado, inclusive considerando seu custo/benefício. A
qualidade da água
recebida pelo laboratório interfere no processo de purificação?
Ou
seja, é
preciso conhecer a água que entra antes de optar pelo equipamento?
Sim. Dependendo da aplicação da água reagente e das características da água inicial, escolhe-se o método mais apropriado de purificação. Como
um laboratório
pode saber que a água usada nos exames é apropriada?
Que
testes
precisam ser feitos?
O laboratório deve realizar as análises físico-
Pode
dar exemplos?
Que
recomendações
podem ser feitas aos laboratórios para
Não pode se dizer contaminada, mas sim, readquirir substâncias que podem reduzir o seu grau de pureza. Isto pode ocorrer, por exemplo, por manipulação e armazenamento inadequados. Uma água reagente tipo I, deve ser usada assim que for produzida, quando armazenada por um tempo mais prolongado, pode aumentar sua condutividade pela “absorção de gases” (CO2), dessa forma, as características dessa água serão modificadas e poderão interferir em determinadas metodologias.
assegurar a qualidade da água reagente e impedir a contaminação?
Verificar se o laboratório tem as condições necessárias para produzir a água de interesse e monitorá-la. Caso tenha, o laboratório deve seguir o que preconiza a norma utilizada, quanto ao armazenamento, preservação e cuidados a fim de manter a integridade da qualidade. Como
deve ser
feito o controle de qualidade especificamente no laboratório?
Que
ferramentas são mais apropriadas para esse
De
que forma essa
contaminação pode interferir na análise laboratorial?
Pode
dar
exemplos disso também?
Esta pergunta complementa a anterior, estas contaminações ou interferências modificam a qualidade da água reagente e por consequência, direcionam para outra utilização. Então,
10 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
controle?
No laboratório, são realizadas análises que são chamadas “de bancada” e as instrumentais que são descritas na monografia (metodologia) da água. Normalmente, no laboratório, a água reagente utilizada em todos os procedimentos, é analisada diariamente nos parâmetros que poderiam
Entrevista
interferir nos ensaios realizados. Então, se o foco é a análise de dureza em amostras de água, é verificada a presença de cálcio e magnésio. Estes devem estar dentro do limite máximo especificado. Se for preciso preparar uma solução padrão para avaliação interna do equipamento de determinação de COT, por exemplo, esta água deve apresentar um valor muito baixo para este parâmetro e será utilizada como um “branco”, conforme os procedimentos descritos na metodologia para COT e no manual do fabricante. Laboratórios
de
diferentes portes podem usar essas ferramentas?
Na maioria dos casos é provável, sim. A avaliação consiste sempre na finalidade a que se destina a água reagente. Os parâmetros de interesse são ensaiados, de uma maneira geral, através de equipamentos bem simples e de fácil aquisição, além do uso de padrões rastreáveis mais acessíveis. Que
normas legais
orientam esse controle de qualidade?
Elas são Precisariam ser aperfeiçoadas? R.: Para as águas reagentes, as normas são as metodologias validadas e suficientes?
referendadas por Farmacopeias (Brasileira, Americana (USP), Europeia (EP) e outras), “ASTM”, “NCCLS”. No caso de águas de consumo e efluentes, as metodologias são descritas no “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater” e os limites são os expressos nas legislações pertinentes. Quais
são as principais
dificuldades para fazer esse controle de qualidade?
O
porte do
laboratório faz diferença?
Ou
seja, um laboratório
de menor porte tem mais dificuldade ou isso não influencia?
Quando os parâmetros de interesse da água reagente são para uma finalidade mais restrita (injetáveis, hemodiálise, etc.), a principal dificuldade é a aquisição de equipamentos mais sofisticados de custo elevado, que são usados para o monitoramento da qualidade dessa água. Além disto, toda a avaliação interna e programas de calibração externa dos equipamentos, preparo de padrões que são ensaiados concomitantemente às amostras, a compra desses padrões e outros pontos que assegurem a fidedignidade dos resultados, seguem uma rigorosa exigência de rastreabilidade e ob-
viamente, isto demanda custos. Neste caso, o porte do laboratório ajuda. Mas também, não adianta ter grande porte e não ter uma gestão que cumpra estes requisitos. Se
um laboratório
optar por terceirizar esse controle, que cuidados deve tomar?
Normalmente, o que se faz é uma vista técnica ao laboratório que executará as análises para uma avaliação das instalações, da capacidade técnica, da capacidade de cumprir a demanda de análises, verificar se o laboratório possui algum credenciamento ou registro em algum órgão. Enfim, toda a capacitação deste laboratório para realizar, de forma inequívoca, as análises que interessam. Onde
o laboratório
pode se informar mais sobre esse assunto
(controle
da água)?
sugeriria?
de qualidade
Que
fontes
Normalmente, no “site” de órgãos credenciadores pode-se verificar se o laboratório possui credenciamento ou registros dentro do escopo desejado. Também, pode-se encontrar referências em informativos técnicos. Publicado originalmente no Boletim Qualifique (edição 47) da ControLab.
Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 11
Feiras
Fotos: Portal Boas Práticas
Inovações marcam a 20ª edição da FCE Pharma
Alta tecnologia e inovações e soluções inovadoras foram os destaques da 20ª FCE Pharma, principal plataforma de negócios da cadeia produtiva da indústria farmacêutica na América Latina. 12 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
As tecnologias, novidades e tendências da indústria farmacêutica foram apresentadas entre 12 e 14 de maio de 2015, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. “As feiras de negócios proporcionam uma oportunidade singular par a troca de experiências, conexão de pessoas e geração de oportunidades entre profissionais do mercado e também entre as empresas. E, neste sentido, encerramos esta edição da FCE Pharma agradecendo aos expositores e parceiros por, juntamente com a NürnbergMesse Brasil, proporcionarem ao público visitante a principal e mais completa plataforma de negócios para toda cadeia produtiva da indústria farmacêutica”, afirmou Ligia Amorim, diretora geral da NürnbergMesse Brasil. Nos últimos 20 anos, o evento foi responsável por apresentar os lançamentos dos principais players ligados à cadeia produtiva farmacêutica, além de oferecer diversas atividades paralelas que proporcionam uma experiência completa tanto aos visitantes quanto aos expositores.
Feiras
Nesta edição, a FCE Pharma apresentou soluções que contribuem com a evolução do mercado farmacêutico nacional, que segundo a IMS Health, ocupará a 4ª posição do ranking de mercados mundiais até 2016. Em paralelo ao evento, a 2ª. edição da POWTECH Arena Brasil, versão brasileira do principal evento mundial no setor de pós e granulados, realizado na Alemanha, apresentou as principais ferramentas, tecnologias e tendências mundiais para esse setor. Ocorreu também na FCE Pharma a 2ª edição da Jornada Sindusfarma, em parceria com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo e o 4º Seminário FCE Pharma. A Rodada de Negócios Brasil – América do Sul, também tem o seu espaço reservado no evento. Trata-se de uma iniciativa do Projeto de Internacionalização dos Setores Farmoquímico e Farmacêutico, coordenado pela Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Em paralelo à FCE Pharma, ocorreu também a FCE Cosmetique, o
Evento recebeu tomadores de decisão
Estande do Portal Boas Práticas, apoiador do evento Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 13
Feiras
Testo: instrumentos de medição
Polar Técnica chamou a atenção dos visitantes
único evento na América Latina que reúne toda a cadeia produtiva do setor cosmético, que segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, movimentou R$ 101,7 bilhões no Brasil em 2014. Para apoiar o crescimento e a valorização desse setor, o evento apresentou pela primeira vez o Circuito de Conhecimento e Inovação, que teve como destaque a Arena do Conhecimento, um auditório aberto ao público que contou com palestras gratuitas voltadas à inovação, tendências e lançamentos do setor cosmético. Participaram da Arena do Conhecimento empresas como GFK, Mintel, além dos patrocinadores Oxiteno, Croda, Dupont e Dow, que apresentaram conteúdos exclusivos. A 28ª edição do Congresso Brasileiro de Cosmetologia, organizado pela ABC – Associação Brasileira de Cosmetologia, a Estação Exsens e os Trabalhos Científicos/E-posters também compuseram o circuito. Sobre
Equipe da Permution: sempre presente na FCE 14 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
a
NürnbergMesse
Brasil Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país
Feiras
Purotek: soluções para tratamento da água
em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma subsidiária do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil. A companhia movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Analitica Latin America, BIOFACH América Latina, FCE Cosmetique,
A M&D Consultoria participou pela primeira vez
FCE Pharma, Glass South America, it-sa Brasil e PET South America. Sobre
o grupo
bergMesse
Nürn-
O grupo NürnbergMesse é uma das 15 maiores empresas organizadoras de feiras do mundo e faz parte das dez maiores empresas da Europa. O portfólio inclui mais de 120 feiras e congressos internacionais em Nuremberg (Alemanha) e em todo
o mundo. Anualmente, cerca de 30 mil expositores (39% internacionais) e mais de 1,4 milhão de visitantes (22% internacionais) participam dos eventos organizados pelo Grupo NürnbergMesse, que está presente por meio de suas subsidiárias na China, América do Norte, Brasil, Itália e agora Índia. O grupo NürnbergMesse possui uma rede com cerca de 50 representantes que operam em 100 países.
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Feiras
Analitica Latin America traz produtos e serviços inovadores para laboratórios e indústrias Feira Internacional de Tecnologia para Laboratórios, Análises, Biotecnologia e Controle de Qualidade será realizada de 22 a 24 de setembro de 2015, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP). A Analitica Latin America terá como expositores empresas dos setores de Equipamentos Laboratoriais e de Análise Clinica, Automação Laboratorial, Instrumentos para Análise, Acessórios para Laboratórios, Equipamentos para medição e teste, Controle de qualidade, Fornecedores/Fabricantes de Reagentes Químicos, Gases para laboratórios, Mobiliário para Laboratório, Empresas de Biotecnologia, Diagnósticos, Controle de Contaminação, Salas Limpas, Tratamento de efluentes e afluentes, Empresas de Transporte e Logística, Consultoria e Serviços. Essas empresas fornecerão novas soluções, produtos e serviços para laboratórios e indústrias dos setores: Farmacêutico, Cosmético, Alimentício, Petroquímico, Químico, Energia, Mineração, Ambiental, Biotecnologia entre outras. 16 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
Feiras
Perfil dos Visitantes A Analitica Latin America atinge um público de profissionais ligados à indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia, petroquímica, química, analítica, entre outras. Destaques - Em 2013, 600 marcas tiveram a oportunidade de fazer networking; - 38 novas empresas expositoras; - Presença de 9.549 profissionais altamente qualificados; Eventos paralelos: 4º Congresso Analitica Latin America O 4º Congresso Analitica tem como principal objetivo a interação do meio acadêmico com o setor industrial. Além de palestras, simpósios e mesas redondas, o congresso também conta com uma área de exposição de painéis, contemplando pesquisas em universidades, centros de pesquisas e indústrias como forma de disseminar informações e incrementar as interações acadêmico-industriais. Circuito de Conhecimento Inovação
e
O Circuito de Conhecimento e Inovação acontece durante a Analitica Latin America, onde diferentes projetos se integram e oferecem um ambiente único de intera-
ção e geração de negócios. Além da feira Analitica Latin America, existem outros quatro projetos dentro do circuito: Arena
do
Conhecimento
Espaço destinado a apresentações curtas e gratuitas de temas inovadores; Congresso Analitica Latin America Além de palestras e mesas redondas, conta com uma área de exposição de painéis; Trabalhos Científicos Divulgação e apresentação de trabalhos para os participantes interessados em repensar e aprofundar seus conhecimentos sobre o tema; Live Lab Espaço integrado à feira, que contará com laboratórios totalmente equipados com demonstrações ao vivo durante os três dias. Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 17
Cold Chain
Importância da cadeia fria e estudos de qualificação de embalagens térmicas O transporte de produtos com temperatura controlada é um desafio, principalmente, para o profissional encarregado do acompanhamento e da qualificação Atualmente, um tema que está em evidência é a validação de transporte de produtos com temperatura controlada. Como realizar o correto transporte de produtos perecíveis e as dificuldades encontradas para manter a cadeia fria são alguns do aspectos mais discutidos. Cadeia fria (“cold chain”) é um sistema de conservação, manejo, transporte e distribuição de produtos com temperatura controlada, desde sua saída do laboratório fabricante até o cliente final, tendo assegurada sua conservação em temperatura ideal preconizada pelo mesmo. A cadeia fria assegura a manutenção da qualidade do produto com temperatura controlada para que seu princípio ativo e produto final não sofram alterações, comprometendo, posteriormente, a efetividade do fármaco, bem como a eficácia, a
estabilidade e as características físico-químicas pertinentes ao mesmo. Num país com variações de temperatura como o Brasil, o transporte de produtos com temperatura controlada é um desafio para os laboratórios, operadores logísticos, transportadoras, distribuidoras e, principalmente, para o profissional encarregado do acompanhamento e da qualificação desse proces-
18 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
so para toda cadeia fria. Quando ocorrem falhas na cadeia fria a segurança do paciente com relação ao medicamento que será utilizado está em risco, pois os mesmos podem apresentar perda de eficácia e até mesmo efeitos adversos. A exposição à temperatura fora das faixas preconizadas pode provocar danos irreversíveis aos produtos. Os medicamentos não são os únicos a deman-
Coluna
darem controles rígidos de temperatura. Vacinas e sangue são outros dois bons exemplos. A Organização Mundial de Saúde afirma que 50% das vacinas em todo mundo chegam sem condições de uso aos pacientes. O sangue quando exposto a temperaturas mais baixas do que às necessárias pode ter sua cor alterada, facilitando a identificação da deterioração. Já se exposto a altas temperaturas não apresenta alteração visual. O que pode acarretar riscos se utilizado. Segundo a Organização Mundial de Saúde, nos Estados Unidos, um dos países mais profissionalizados no que se refere à cadeia fria, aproximadamente 2% do sangue transportado é descartado. Para a garantia da qualidade das embalagens de transporte de produtos perecíveis e para que o processo de cadeia fria seja realizado de forma adequada, é necessário que as empresas busquem soluções eficientes e processos qualificados de suas embalagens térmicas. A qualificação térmica do transporte de produtos sensíveis a tempo e temperatura tem por objetivo principal fornecer dados técnicos, que comprovem o desempenho térmico de determinada embalagem.
Atualmente está sendo cada dia mais exigido pela Vigilância Sanitária e por toda a cadeia envolvida. Somente através destes estudos é possível estabelecer um padrão de qualidade que supra as necessidades de toda a cadeia fria do medicamento e a preservação de suas características. Os estudos de qualificação de embalagens térmicas procuram analisar o comportamento de cada carga em situações diferentes, como altas variações de temperatura externa, além de mostrar a quantidade de gelo (próprio para este fim) necessária para cada embalagem. O estudo envolve testes, como: Qualificação
de opera-
ção
O estudo é realizado de forma estática, dentro de estufas em laboratório, simulando uma temperatura constante ou através de ciclos. Qualificação
de perfor-
mance ou desempenho
O teste é feito com a carga do produto em sua devida embalagem térmica, percorrendo uma ou mais rotas críticas em campo. Encontramos diversas dificuldades para manter a cadeia fria de forma eficaz e segura, bem
Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 19
Cold Chain
como para desenvolver estudos de embalagens térmicas que atendam os requisitos necessários dos produtos sensíveis a tempo e temperatura. Os critérios utilizados para o desenvolvimento de um ciclo térmico que de fato caracterize as rotas utilizadas no transporte dos produtos, dados obtidos através do mapeamento destas rotas, é outro desafio proposto na qualificação das embalagens para transporte. A temperatura externa é o principal fator que dificulta a manutenção dos parâmetros ideais de transporte, pois por não temos controle sobre ela, o que torna os estudos de embalagens térmicas invalidáveis, sempre influenciará diretamente sobre a carga exposta no transporte. No compartimento de carga de um avião, a temperatura pode atingir picos negativos, e as embalagens sofrerão esta influência. Além do mais, o Brasil é um país tropical, que apresenta diferentes temperaturas ao longo de sua extensão e não possui estações do ano bem definidas. A falta de critérios pela inexistência de resoluções para estabelecer parâmetros para o desenvolvimento dos estudos de qualificação de embalagens térmicas é um fator de risco para os resulta20 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
dos que serão obtidos. Ou seja, a temperatura externa a ser selecionada para expor a carga durante os testes de operação, influenciará diretamente sobre a embalagem a ser aprovada. Podendo trazer ao sistema registros de temperatura indesejáveis e não conformes quando as cargas forem de fato expostas ao transporte no dia a dia, como por exemplo, picos negativos de temperatura. Ao final do estudo deve ser redigido um relatório com gráficos e tabelas que comprovem a eficácia da embalagem térmica testada, a quantidade de elementos frios ideal para a manutenção térmica, as especificações de cada material de embalagem, entre outros dados técnicos necessários para acreditar o estudo realizado. Para a garantia da qualidade das embalagens de transporte de produtos perecíveis e para que o processo de cadeia fria seja realizado de forma adequada, é necessário que as empresas busquem soluções eficientes e processos qualificados de embalagens térmicas em toda cadeia. Liana Montemor – gerente do Valida Laboratório de Ensaios Térmicos, empresa do Grupo Polar.
GMP
A Davene, uma das mais tradicionais e conceituadas empresas no ramo de cosméticos e higiene pessoal do país vem, desde 1976, atuando e mantendo o reconhecimento no mercado pela qualidade dos seus produtos. A empresa revolucionou o conceito de hidratação, através do Leite de Aveia ®, e mantem uma diversidade de marcas que contemplam o cuidado para o corpo, pele, infantil e higiene pessoal. Em 2013, conforme divulgado no Portal Boas Práticas, a empresa organizou um inovador treinamento de Boas Práticas de Fabricação em formato de um jogo de tabuleiro que simulava um caminho da terra ao céu, composto por perguntas e desafios referentes ao tema e à rotina dos envolvidos na área produtiva. Em 2014, a Davene inova, mais uma vez, em seu treinamento anual de Boas Práticas de Fabricação, visando garantir e reafirmar o compromisso de todos os envolvidos no processo produtivo em oferecer um produto final de qualidade e segurança aos seus consumidores. A Garantia da Qualidade da empresa desenvolveu
Fotos: Divulgação Davene
Davene realiza treinamento inovador de Boas Práticas de Fabricação
Treinamento visa reafirmar o compromisso de todos os envolvidos no processo produtivo em oferecer um produto final de qualidade e segurança aos seus consumidores. um treinamento iniciado por sua Política da Qualidade, enfatizando que a qualidade do que é produzido é de responsabilidade de todo o pessoal da empresa tendo como referência a política estabelecida. Houve uma breve apresentação teórica sobre as Boas Práticas de Fabricação, onde foram abordados os seguintes temas: RDC 48 de 25 de Outubro de
2013; responsabilidades da empresa e do colaborador; treinamento; higiene, vestimenta e limpeza; documentação; instalações; gerenciamento de materiais; reclamação de mercado; não conformidades; auditorias (internas e externas); controle de alteração e validação. Logo após a apresentação teórica, foi realizada uma dinâmica com os cola-
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GMP
Patricia Francisco (esquerda), Ana Carolina Cunha, Fernanda Sena e Sara Ferreira – colaboradoras da Garantia da Qualidade.
Equipe da Qualidade – Edilene Costa, Ana Carolina Cunha, Patricia Francisco, Tamires Ferreira, Fernanda Sena, Patricia Gianocaro, Josemagno Cunha e Kleber Malaquias.
boradores, nomeada como ATITUDE BPF. Os colaboradores foram divididos em duas equipes, representando duas empresas fabricantes de cosméticos. A cada rodada, lhes era apresentado um caso ocorrido em sua empresa em que tinham
que discutir entre si e definir qual a melhor atitude a ser tomada. De acordo com a atitude escolhida, um cartão com uma imagem relacionada à sua consequência era gerado e anexado ao painel da empresa. Após a apresentação da alternativa correta, havia uma discussão sobre a atitude mais adequada perante as Boas Práticas de Fabricação. Ao final, foi avaliada a empresa com o maior número de atitudes BPF, relacionando que a mesma, muito provavelmente, apresenta um produto de melhor qualidade e mais seguro, assim como um menor número de desvios técnicos e não conformidades, reclamação de
22 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
consumidores, devoluções de produtos, retrabalhos, diminuindo gastos com tudo isso – isso simplesmente porque adotaram atitudes BPF. Para encerramento, houve ainda uma segunda dinâmica, a FÁBRICA DE BARCOS. Nessa dinâmica, os colaboradores permaneciam divididos em duas equipes, mas tornavam-se fabricantes de barcos, concorrendo a fornecer a um cliente em potencial. Para vencer, teriam que produzir o maior número possível de barcos de papel em um tempo determinado. Numa primeira etapa, somente essas informações e papel sulfite de rascunho lhes eram fornecidos. Na segunda etapa da dinâmica, o instrutor da Qualidade lhes pediu que elegessem um líder que tinha a função de incentivar a equipe, tirando suas dúvidas e reconhecendo o seu trabalho. O instrutor lhes forneceu um procedimento, assim como, realizou uma demonstração de como o barco de papel deveria ser produzido. As equipes tiveram o mesmo tempo da primeira etapa para a produção de novos barcos de papel. A produção da primeira e da segunda etapa era comparada entre si, podendo-se avaliar nitidamente como houve uma melhora significativa na qualidade e quantidade de produção de barcos na
segunda etapa, na qual o procedimento lhes havia sido disponibilizado. Essa dinâmica tinha o objetivo de demonstrar a importância de um líder, de ter um procedimento estabelecido e da importância de cada colaborador no processo produtivo e na garantia da qualidade do produto final. De acordo com a Pesquisa de Satisfação respondida pelos colaboradores treinados, 97,7% consideraram a didática utilizada (apresentação teórica e dinâmicas) entre bom e excelente. Ainda conforme essa pesquisa, 26,4% dos colaboradores consideravam seu conhecimento prévio sobre o assunto entre regular e ruim e, após a aplicação do treinamento, 100% dos colaboradores consideravam o nível de obtenção de novos conhecimentos entre bom e ótimo. No total, 129 colaboradores dos três turnos produtivos foram treinados, com o devido alinhamento com a área de Planejamento
Sobre
a
e Controle de Produção, para que não houvesse comprometimento da produtividade e programação da empresa. Pela participação, todos os colaboradores receberam um kit de produtos Davene. Nesse treinamento, os colaboradores puderam reviver e conhecer novos conceitos de BPF, de acordo com a RDC 48 publicada em outubro de 2013. Foi possível reforçar a importância de seguir todos esses conceitos, introduzidos nos procedimentos internos. Cada colaborador pôde ainda avaliar o quão importante é dentro da empresa, já que o seu trabalho interfere diretamente na qualidade do produto final. Todo o trabalho da equipe da Qualidade, durante elaboração e aplicação desse treinamento, vem demonstrando ótimos resultados nas áreas produtivas no que diz respeito às Boas Práticas de Fabricação. Fonte: Davene
Davene
A Davene, há quase 40 anos presente no mercado, é uma das mais tradicionais e conceituadas marcas brasileiras de cosméticos e higiene pessoal. Apresenta, em seu portfólio, produtos reconhecidos, como a Loção Hidratante Corpo a Corpo, Óleo Bifásico Corpo a Corpo, Desodorante Roll On Corpo a Corpo, Sabonete em Barra La Flore, Sabonete em Barra La Fruta, Sabonete em Barra Exotic, Higiporo, Sabonete Íntimo Nuss, Sabonete Líquido, Bebê Vida, Mundo Marinho Eco Amigo, Creme de Aveia, Sabonete de Aveia Hidratante e o verdadeiro Leite de Aveia.
Discussão dos colaboradores durante a dinâmica ATITUDE BPF.
Demonstração do instrutor da Qualidade na dinâmica FÁBRICA DE BARCOS.
Aplicação da dinâmica FÁBRICA DE BARCOS (antes do procedimento).
Resultado da primeira e da segunda etapa de produção de barcos de papel na dinâmica.
Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015 - 23
Opinião
Crise econômica: oportunidade de bons negócios Em 2014, já se ouviam os rumores de que o ano seguinte seria de recessão econômica, e o que certificamos, em 2015, é que não se tratavam apenas de rumores, mas sim da constatação acerca das consequências de como o País era conduzido. Vemos agora inflação em alta, aumento do dólar, restrições de crédito, aumento de dívidas em atraso, etc. Nesse sentido, o indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas mostra que as empresas brasileiras começaram o ano com mais dívidas em atraso, e apontou 12,1% de crescimento de inadimplência financeira no primeiro trimestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014. Apesar de todos os problemas econômicos, segundo o economista brasileiro e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, o Brasil vive uma crise e não um colapso, ou seja, não iremos esmorecer como a Argentina e a Venezuela. O que isso significa? Que, em meio a essa turbulência, também é possível ter a oportunidade de se fazer bons negócios e ter chan-
ces de crescimento. O quê insólito da questão vem em como isso pode ser possível. O que deve ser de ciência de todos, principalmente de empresários empreendedores, é que, nesses momentos de estagnação e crise, o mercado abre novas frentes para serem trabalhadas. Com a crise, pessoas tendem a retornar a hábitos mais antigos e a usufruir de serviços mais básicos, porém não querem ficar desatualizadas de acordo com as novas tendências tecnológicas e de comportamento. Então, aqui as palavras certas a serem usadas nesse momento são: inovação e otimização. Pessoas, nessa época de finanças enxutas, irão querer comprar e reparar carros usados, ao invés de comprar novos; irão querer restaurar roupas e sapatos usados; irão reformar suas casas, pois o acesso ao crédito estará mais restrito para financiamentos imobiliários etc. Aqui, o diferencial será a oferta a esses clientes, já que os produtos e serviços terão que ser de qualidade, ser modernos e com preço acessível.
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Assim, para não deixar de agarrar essas oportunidades de bons negócios em meio à crise, a empresa deverá ficar atenta à sua saúde e gestão financeira. E, é claro, os custos deverão ser enxutos. Portanto, torna-se obrigatório fazer análise de fluxo de caixa periodicamente; reformulação do Plano de Negócio; refazer planos estratégicos e orçamentários; traçar novos projetos de cobranças etc. A contratação de uma empresa de consultoria ou de serviços especializados poderá ajudar a atingir o objetivo de crescimento, bem como participação de cursos, palestras e treinamentos que instruam os empreendedores a respeito do assunto. Sara Carvalho Consultora nas áreas de Finanças e Contabilidade, especialista em Controladoria e professora do Curso de Aperfeiçoamento Profissional “Gestão de Inadimplência e Formas de Pagamento” do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), www.ipog.edu.br
Fique por dentro
Neu Luft desenvolve soluções para sistemas de HVAC A Neu Luft consolidase como empresa com portfolio completo para atendimento de usuários de áreas limpas, atuando desde o estudo de viabilidade, projeto, instalação, qualificação e manutenção de Sistemas de HVAC para as mais diversas indústrias, destacando a indústria farmacêutica, microeletrônica, saúde animal e biossegurança, laboratórios, hospitais, clínicas e universidades. Como atividade mais recente destaca-se a
entrega da Sala Limpa em regime turn key para o Instituto de Física da USP, dirigido pelo renomado Professor Doutor Alain Quivy do Laboratório de Semicondutores, de origem belga. A instalação contou de divisórias, Sistema de HVAC ISO 5, 7, 8, mobiliário, capelas de exaustão, fluxos unidirecionais, ar puro, nitrogênio e água purificada. Uma das melhores Salas Limpas já executadas dentro do Campus da USP.
Waters entra no Sistema Boas Práticas de Divulgação A WATERS BRASIL, empresa líder no setor analítico que apresenta soluções completas para laboratórios, é mais uma empresa a confiar nos serviços do SBPD (SISTEMA BOAS PRÁTICAS DE DIVULGAÇÃO), o que permite a você receber dicas úteis e exclusivas sobre as tecnologias da empresa. A WATERS projeta, fabrica e vende equipamentos de Cromatografia Líquida de Ultra Perfprmance (UPLC), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), colunas de cromatografia e produtos químicos, sistemas de espectrometria
de massa (MS), e realiza análise térmica e instrumentos. Há mais de 50 anos a Waters Corporation cria soluções para as organizações que possuem laboratórios, oferecendo inovação prática e sustentável para permitir avanços significativos em áreas como assistência à saúde, gestão ambiental, segurança alimentar, qualidade da água, produtos de consumo e produtos químicos de alto valor agregado em todo o mundo. Acesse fácil a empresa pelo banner na lateral direita do Portal www.boaspraticasnet.com.br.
Testo participa da Fispal Tecnologia Conhecer as novidades do setor, ter contato com as tendências de mercado e debater com os maiores especialistas da área foram algumas das atrações da 31ª edição da Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Processos, Embalagens e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas. Uma das atrações da feira foi a Testo do Brasil, que apresentará uma série de instrumentos de medição, como o analisador de qualidade do óleo de fritura e analisadores de gases. A Fispal Tecnologia é o maior e mais completo evento do setor na América Latina. A feira aconteceu no Pavilhão de Exposições do Anhembi, de 23 a 26 de junho, e recebeu mais de 50 mil compradores qualificados de setores da indústria de bebidas e alimentos, farmacêutica, química, cosmética, laticínio, frigorífico e designers de embalagens. Dentro do pavilhão foi possível ver na prática o funcionamento da alta tecnologia em máquinas, embalagens e serviços para a produção industrial. Também houve presença internacional, com mais de 30 países em quatro dias de evento.
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Fique por dentro
M&D Consultoria recebe Prêmio Top Brazil Quality A M&D Consultoria recebeu na noite de 26 de junho o Prêmio Top Brazil Quality. A cerimônia de ocorreu na Amcham Business Center, em São Paulo (SP). A premiação tem o intuito distinguir e destacar empresas e empreendedores no mercado, valorizando o produto nacional e reconhecendo publicamente cidadãos que não esperam, mas sim fazem acontecer. É uma homenagem da Top Brazil Quality às empresas que contribuem para o crescimento e desenvolvimento de suas
cidades e do país. O prêmio foi recebido pelos diretores da empresa Daniela Silva e Fabrício Rodrigues Dias.
Sistema Boas Práticas de Divulgação O SBPD (Sistema Boas Práticas de Divulgação) tem uma audiência média estimada de 140 mil visualizações por mês de pessoas interessadas em seu conteúdo, que são notícias do mercado das ciências da vida, artigos técnicos, etc. Diferente de outros meios de divulgação, é possível ter uma estimativa bem fiel do número de pessoas que visualizam nossas informações e anúncios-banners. Os 26 - Revista do Portal Boas Práticas | Abril/Maio de 2015
números de visualizações são fornecidos pelo UOL Host, Facebook e Google. Todo dia tem notícia nova no Portal, todo dia seu anúncio pode ser novamente visualizado.
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Coluna
2015 Agosto Simpósio de Validação 2015 De 11 a 13 de agosto, em São Paulo (SP) Informações: www.unifar.org.br validacao@unifar.org.br Setembro Analitica Latin America - Feira Internacional de Tecnologia para Laboratórios, Análises, Biotecnologia e Controle de Qualidade De 22 a 24 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Informações: http://www.analiticanet.com.br/ Expopharm De 30 de setembro a 3 de outubro, em Düsseldorf (Alemanha) Informações: http://www.expopharm.de/en/
2016 Maio 21ª FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica De 10 a 12 de maio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Informações: www.fcepharma.com.br 21ª FCE Cosmetique – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética De 10 a 12 de maio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Informações: www.fcecosmetique.com.br Powtech Arena Brasil - Conferência e Exposição de Processamento, Análise e Manuseio para Sólidos Secos a Granel, Partículas e Pós finos. De 10 a 12 de maio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Informações: www.powtech.com.br 28 - Revista do Portal Boas Práticas | Junho/Julho de 2015
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