Curso de Produção de Texto - 2009 - 5ª Série

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© Gerência Educacional, 2009

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NUCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Curso de produção de textos: 5ª Série – 6º Ano/ NEAD, Núcleo de Educação à Distância – Brasília: Gerência Educacional. – Documento eletrônico. – Brasília: NEAD, 2009. – Modo de acesso: http://cursos.marista.edu.br. – Titulo da página Web (acessada em 11 em dezembro de 2009). – Última revisão: 13 dez. 2009. – Conteúdo: textos dos alunos curso de produção de textos 5ª Série – 6ª Ano da Província Marista Brasil Centro-Norte.

1. Produção de textos I.Título

2009 Província Marista Brasil Centro Norte QSD 11 – Lotes 05/07 – Edifício Eldorado – 4º andar 72020-110 – Taguatinga – DF Fone: (61) 2102 2152 Home: http://marista.edu.br


APRESENTAÇÃO

Queridos(as) estudantes, Os textos que produzimos são partes de nós. Neles registramos a nossa

visão

dos

fatos,

as

nossas

ideias,

a

nossa

imaginação

e

sensibilidade. Quando escrevemos, selecionamos palavras e as organizamos com carinho, mudando-as de lugar e até substituindo-as, como se fossem os móveis de uma casa. Depois de prontos, os nossos textos já não nos pertencem, pois construímos um espaço, uma casa, que será habitada pelos leitores. É isto: os textos desta coletânea foram produzidos por vocês, mas cada pessoa que os ler será convidada para habitar neles. É como se cada leitor os criasse outra vez. Aí está a riqueza da escrita... Parabéns pelo trabalho! Continuem lendo e escrevendo muito, sempre. Até um próximo encontro. Beijos.

Professora Tânia Mara de Oliveira Godinho Coordenadora da 5ª série / 6º ano


SUMÁRIO

ADRIELLY DOMINGOS AGUIAR ............................................................................................ 7 ANA LARA OLIVEIRA ................................................................................................................ 8 ANA LETÍCIA LARA ................................................................................................................. 10 ANA LUIZA OLIVEIRA DA SILVA ....................................................................................... 12 ALICE CRISTINA CASTRO DA SILVA................................................................................ 13 ANDERSON ASSIS .................................................................................................................... 15 CAMILA GONDEK ..................................................................................................................... 17 CAIO LACERDA LEITE ............................................................................................................ 18 CRISTINA ALVES ....................................................................................................................... 20 ELTON FELIPE ........................................................................................................................... 22 FABIANA ALVES CASTRO..................................................................................................... 24 FÁBIO LIMA ................................................................................................................................. 26 FLÁVIA LUCIANA ...................................................................................................................... 27 GABRIEL FELIPE A. BARBOSA ........................................................................................... 28 GABRIELLE MARIA CARVALHO DE BARROS .............................................................. 30 ISABELLY MORAIS FERREIRA ............................................................................................. 33 JACKSON PEREIRA DA SILVA ............................................................................................ 34 JOÃO PEDRO ANDRADE....................................................................................................... 35 JOSÉ IGNÁCIO MORSCH SCHMID ..................................................................................... 36 KATYUSCA GONÇALVES ....................................................................................................... 38


LAÍS COSTA CARNEIRO ......................................................................................................... 39 LARA MARIA .............................................................................................................................. 40 LARA MARIA SARMENTO COELHO ................................................................................. 42 LARYANA MAYARA DE LIMA SILVA LIMA ................................................................... 44 LETÍCIA LEITE PACHECO ...................................................................................................... 45 LORENA CALDERÓN ............................................................................................................... 47 LORENNA JAQUELINE ........................................................................................................... 49 LUDMILA BERLINI .................................................................................................................... 50 MARIANA SANTOS .................................................................................................................. 53 MARILAC PINHEIRO ................................................................................................................ 54 MATEUS DAROZ GONÇALVES ........................................................................................... 55 NATÁLIA RODRIGUES MILANEZI ...................................................................................... 57 RANIELLY SOUZA ................................................................................................................... 60 SARA AYRES............................................................................................................................... 62 STEPHANO JORDI .................................................................................................................... 64 THAÍS MOTTA SAN’T ANNA ................................................................................................ 65 THAYS MACEDO ....................................................................................................................... 67 THIAGO RANGEL ...................................................................................................................... 69 YURI AMARAL ............................................................................................................................ 70


ADRIELLY DOMINGOS AGUIAR COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

A arara e o leão

Certo dia, uma jovem arara estava triste, porque não tinha ninguém para conversar nem brincar e ficava sozinha. Depois de poucos minutos, passou o leão debochando dela, porque ela não tinha nem uma amiga para brincar e ele tinha o tigre e os pássaros. Isso a magoou muito, mais do que já estava. Quando foi no outro dia, no mesmo lugar, passou um tucano e viu que ela estava muito triste e foi falar com ela. Eles conversaram e depois foram brincar. Brincaram a tarde toda, na maior felicidade. E combinaram de se encontrar no outro dia. Passou a noite. No dia seguinte, o tucano trouxe mais amigos para brincar: trouxe o elefante, a zebra e a girafa. Quando o leão viu, ficou morrendo de raiva e ciúmes, e a arara mostrou-lhe que tinha mais amigos do que ele. MORAL: A união faz a força.


ANA LARA OLIVEIRA COLÉGIO MARISTA CHAMPGNAT -TAGUATINGA

O valente leão Em

uma

floresta,

existiam

formiguinhas

trabalhadeiras

que

apenas gastavam seu tempo juntando mantimentos para manter sua aldeia. Num belo dia, um leão quis tomar delas o território. Sempre solidárias,

as pequeninas foram logo falando:

-Olha, seu leão, o espaço é pequeno para tantos tipos de animais, mas não nos importamos em dividi-lo com você. Mas o leão, querendo a melhor, disse: -Não, não. Ou o território é meu ou de vocês. Para isso, quero fazer uma guerra. Vocês contra mim. O que acham? As formigas nem pensaram e logo disseram: -Não, seu leão. Pode ficar com o território pra você. Somos a favor da paz, não fazemos guerra. As formigas andaram e rapidamente a um grupo de elefantes se juntaram. Entre as altas árvores em que viviam com seus amigos elefantes,

o leão surgiu novamente e agora queria aquela parte da

floresta. Os elefantes e as formigas fizeram o mesmo que da última vez. E se juntaram a um grupo de girafas. E o mesmo aconteceu por muitas e muitas vezes, até que, uma vez ,

o “valentão” leão chegou a uma

parte da floresta com a mesma intenção de sempre e deu de cara com uma multidão de animais de todas as espécies. Com medo do pior, o leão saiu em disparada, enquanto os animais não moveram nenhuma pata para fazer alguma coisa contra ele. Nem atrás do leão eles foram , apenas ficaram olhando.


De repente, sem ver, o leão despencou de um penhasco e morreu. Foi o fim da picada. Mesmo com toda a sua ganância e maldade,

os

animais ficaram muito tristes. Mas voltaram a viver em seus habitats naturais e com um grande presente: podiam contar com os muitos amigos que fizeram! Moral: “Quem tudo quer, tudo perde”.


ANA LETÍCIA LARA COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO - BELO HORIZONTE

“No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar.

Ela também é capaz de

inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.” Um amigo diferente


Foi avisar para sua mãe e seu pai e ninguém acreditava, só vendo. Ele foi lá e trouxe a caixinha para eles verem e, quando olhou nada, “cadê ele?” Ele se perguntava cada vez mais. Só depois foi perceber que seu amigo estava no seu coração. Depois disso ele sempre conversava com ele nos seus sonhos. “Que pena que as pessoas não podem sonhar o tempo todo, ter que esperar o dia todo para conversar com o meu amigo me dá muita ansiedade” ele pensava o tempo todo. Quando acordou, foi olhar a caixinha para ver onde estava o bichinho. Estava superfeliz com seu amigo diferente, nunca tivera um daqueles antes. De repente ele havia crescido um pouco e estava completamente mudado. Lembrara que ontem o achou do tamanho de uma formiga e agora tal qual um grilo, muito estranho... Olhava para ele de um jeito enigmático, sem entender nada.


ANA LUIZA OLIVEIRA DA SILVA COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ - RIO DE JANEIRO

5 de setembro

Diário amigo,

Teve a festa de que te falei ontem. Foi muito maraaa, muita música, dança, conversa etc.. Só sei que eu e minhas amigas nos divertimos pra carambaaa! Fui de princesa para a festa: com um vestido rosa longo e uma coroa e um sapato da mesma cor. Eu estava lindaaaa! Minhas amigas ficaram loucas! Todo mundo gostou.

Paulinha


ALICE CRISTINA CASTRO DA SILVA. COLÉGIO MARISTA CHAMPAGNAT - TAGUATINGA

Chico, o pavão ambicioso Luís, um zoologista, adorava ter animais em seu sítio. Tinha várias espécies, mas a que ele mais gostava eram seu pavão e sua arara, pois eles eram especiais no coração de Luís. O pavão era mais ambicioso e se chamava Chico, já a arara era azul e linda igual a um riacho. O pavão sempre queria Luís só pra ele, queria a atenção dele. Mas Luís gostava muito de seus animais e não fazia diferença entre eles. Muitas vezes o pavão machucava os outros animais, se achava o maioral, pois sabia voar e também porque morava dentro da casa de Luís, o que o deixava muito vaidoso. Um dia a arara estava muito triste, porque sentiu-se excluída por não poder entrar na casa, então decidiu reclamar com o pavão: - Chico, deixa de ser metido, só porque mora na casa do Luís. - Eu metido? Não. Ele é que gosta mais de mim e não de vocês. - Ora Chico, Luís gosta de todos os animais, não só de você. - Ah é? Por que será que ele só deixa eu morar lá dentro? - Porque você é o que mais apronta aqui no sítio. -Nada disso!Eu sou o que tem mais elegância. A Arara, já cansada de discutir com o pavão, foi falar com Luís, que nessas alturas já negociava a venda de Chico – o pavão. -Eu estou indo embora, pois sou melhor que vocês. - Disse o pavão. Agora foi a vez de a girafa falar: - Então, por que está indo embora dentro de uma gaiola?


-VocĂŞ tinha tudo, mas nĂŁo aproveitou. Agora vai perder e sofrer as consequĂŞncias. _ Disse a arara. Todos contentes, pois Chico iria embora, falaram em conjunto: -Tchau, Chico! Moral: Quem tudo quer, tudo perde.


ANDERSON ASSIS COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

A formiga, o leão e o gafanhoto Era uma vez uma formiga que só ficava trabalhando. Trabalhava até a noite e todos os dias. O gafanhoto e o leão eram muito preguiçosos e não queriam trabalhar. Eles só pensavam em cantar e dormir, mas a formiga não queria saber de brincadeira, só de trabalho. Faltavam dez dias para o inverno e o gafanhoto ficava só cantando e o leão dormindo. Quando chegou o inverno, o gafanhoto estava cantando e de repente ficou com frio e com fome, e não tinha nada para comer. Já que a formiga tinha uma casa e comida suficiente para o inverno, os outros dois decidiram pedir ajuda para ela. ―

Formiga, me dê um pouco de comida e um casaco.

Disse o

gafanhoto. ― ―

Me dê um pouco de água e um casaco.

Disse o leão.

O que vocês estavam fazendo o verão todo?

―Perguntou

a

formiga. ―

Eu estava dormindo.

Eu estava cantando. ―Respondeu o gafanhoto

Respondeu o leão.

Por que vocês não trabalham no verão e guardam a comida

para o inverno? ―Perguntou a formiguinha, passando-lhes uma lição de moral. ―

Eu não sei trabalhar, só sei dormir.

Vou ensinar vocês a trabalhar quando chegar o verão. E venham,

Disse o leão.

que eu vou lhes dar um pouco de comida e um cobertor, mas vocês procurem um lugar para ficar porque a minha casa é muito pequena. Disse a formiga. ―

Muito obrigado, formiguinha. Você é muito boa.

Disse o leão.


Eu nunca vou me esquecer de você. ― Disse o gafanhoto.

A formiga entrou na sua casa, enquanto o leão e o gafanhoto foram para uma toca. Passou o inverno, todos saíram de suas casas, se encontraram e ficaram muito amigos. ―

Que bom ver você, minha amiga.

Disseram o leão e o

gafanhoto. ―

É bom ver vocês também.

Nós aprendemos com você que precisamos trabalhar, e não só

Disse a formiga.

cantar e dormir. ―Disse o gafanhoto. ―

Então, vamos começar a trabalhar?

Vamos. ― Disseram o leão e o gafanhoto.

Perguntou a formiga.

Eles trabalharam o dia inteiro, guardaram comida para o inverno. Quando o frio chegou, todos foram para casa, felizes. E o leão e o gafanhoto aprenderam que a união faz a força.


CAMILA GONDEK COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ - RIO DE JANEIRO

Minha cidade é assim... Minha cidade é o Rio de Janeiro. Ela está no estado do Rio de Janeiro. É uma cidade muito grande e também bastante agitada. Aqui ocorrem várias atrações turísticas, muitas peças de teatro e bastantes atividades culturais. O movimento de carros, pessoas e um grande mercado ao ar livre tornam minha cidade movimentada. O Rio de Janeiro é uma cidade litorânea e tem a praia mais famosa do mundo, a praia de Copacabana, onde ocorre a virada de ano que mais atrai os turistas. É uma cidade tropical, onde o clima é de muito calor. Isso atrai as pessoas para a praia. As praias de Ipanema, Leblon e Copacabana enchem nos fins de semana. O maciço da Tijuca é um grande conjunto de montanhas. Nele está localizada uma das oito maravilhas do mundo, o Cristo Redentor. Temos a maior floresta urbana do mundo, que é a floresta da Tijuca. Também tem o Jardim Botânico, o Aterro do Flamengo e o parque da Pedra Branca. A cidade tem uma grande lagoa, a Rodrigo de Freitas. Nessa lagoa, as pessoas andam de pedalinho e treinam para o esporte remo. O trânsito já se tornou problema comum, que torna o transporte um pouco confuso. Para atender à população, temos ônibus, metrô, táxi e vans. Eu adoro a cidade onde vivo. Concordo com todos que a chamam de Cidade Maravilhosa!


CAIO LACERDA LEITE COLÉGIO MARISTA PATAMARES - SALVADOR

Minha cidade Eu moro em uma bela cidade que se situa no estado da Bahia. Essa cidade é Salvador. É uma grande cidade, bem agitada, repleta de praias, com uma grande quantidade de plantas, que estão sendo devastadas pelas ações dos homens, com um clima muito ensolarado que parece até um grande forno. Nessa bela cidade litorânea, vários turistas aparecem todos os anos, pois foi a primeira cidade a ser descoberta. Aqui existem muitos ônibus e o trânsito parece um estacionamento. Também há vários shoppings e inúmeras escolas, bibliotecas. São muitos os museus e os teatros.


CAMILLA ALVES DIAS COLÉGIO MARISTA CHAMPAGNAT - TAGUATINGA

O coelho e a tartaruga

Em uma pequena mata, moravam os vizinhos Senhor Caolho Coelho com sua família e o Senhor Tarugo Tartaruga (que morava sozinho). O senhor Tarugo era muito rabugento e era padrinho dos filhos do senhor Caolho, que eram muitos, para variar. Um belo dia, um dos coelhinhos foi para a “escola”, só que na verdade ele foi para uma festinha do Rei Leão. A mãe dele tinha ido fazer umas compras e viu o filho lá na reuniãozinha do rei. Espantada, foi tirar satisfação com ele. E à noite houve a maior confusão. O coelho e a tartaruga ficaram brigados por meses, até que, vendo tudo isso,

o coelhinho foi ver tudo que tinha feito e teve uma

ideia. A sua família foi passear no rio e ele fingiu estar se afogando.O pai dele foi “salvá-lo” e o Tarugo fazia a respiração. Foi sorte que o Tarugo tinha acabado de chegar (o filhote tinha se afogado de verdade). Depois do acontecido, eles viram que estarem os dois juntos era melhor que um sozinho! Moral: A união traz a força!


CRISTINA ALVES COLÉGIO MARISTA DE ARACATI - ARACATI

O menino, sua fantasia e seu pequeno amigo “ No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar. Ela também é capaz de inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.”


O menino acordou bastante alegre e foi logo ver seu amiguinho , mas,

quando

olhou ,

não havia nada .

Ele se desesperou ,

procurou por todos os lugares , mas não o encontrou. Passou

o dia triste, mas, quando foi à noite, como era de

costume , foi ler um livro e teve uma surpresa : seu livro criou vida e se abriu . Nele estava escrito: “Seu amigo não se perdeu , ele apenas está guardado no armário da sua fantasia . Sempre que você sonhar , imaginar, ele vai estar lá . Todas as noites , você se encontrará com ele.” O menino ficou muito alegre e, logo depois disso, ele foi dormir e teve uma noite bastante divertida com seu amigo hipopótamo . E assim , todas as noites de sua vida depois desse dia, ele nunca mais se sentiu triste nem sozinho . Muito pelo contrário : ele viveu a vida alegre e feliz.


ELTON FELIPE COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

O menino e o hipopótamo

“No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia conter um delicado segredo. Abriu. Era um filhote de hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar. Ela também é capaz de inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e

uma cor de ferrugem áspero. Era o feio

mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos.

Era uma terra tão distante que só existia quando se

fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.”


O menino acordou cheio de pensamentos, com vontade de conhecer a floresta. Portanto, saiu com seu amiguinho imaginário, o hipopótamo. Em pensamento, ele foi andando até encontrar um lugar bem

diferente, cheio

de animais. De

repente, o

seu

amiguinho

hipopótamo começou a chorar e o menino não sabia o que fazer. Então o menino ouviu um barulho e quando olhou, viu uma manada de hipopótamos

que

estavam

chateados

por

achar

que

ele

estava

maltratando o pequeno animal. O menino percebeu que o filhote estava chorando, porque tinha entrado um espinho em sua pata. Então, ele logo tentou retirar o objeto que estava machucando o seu amiguinho hipopótamo. Daí, a manada de hipopótamos ficou satisfeita porque viu que o menino só queria ajudar. O menino, mesmo com vontade de ficar com seu amigo hipopótamo, o entregou à sua família, pois sabia que seria melhor para ele e para todos. Embora estivesse distante, seus pensamentos poderiam trazer seu amiguinho a qualquer momento em que ele sentisse saudades.


FABIANA ALVES CASTRO COLÉGIO MARISTA PATAMARES - SALVADOR

A incrível aventura dos amigos (Uma história em que a nossa imaginação se torna real, e que mostra que um medo pode nos mudar. Uma aventura de ficção, mas, se alguém com medo se aventurar na floresta, pode encontrar os personagens, não em carne e osso, mas em sua imaginação.) Apareceram, Pareciam

bem

em

sua

frente,

seres

muito

esquisitos.

homens, mas não eram. Eram sete, cada um com uma cor

diferente. Eram baixos e gordos, com pés esquisitos e um nariz muito grande. Atrás deles, vinha um homem azul, magro e alto. Diferente dos seres coloridos que viram á sua frente. O homem azul era chefe dos Colorislend e se chamava Bluchef. Ele lhes disse, com uma voz assombrosa e rouca: - Medo... tenham medo... muito medo... medo de morrerem aqui nesta mata... mortos por mim! Os amigos logo ficaram assustados, com medo de que aquilo fosse verdade. Saíram correndo, mas foram

detidos pelos Colorislend.

Imediatamente, começaram a rezar, e milhares de perguntas surgiram em suas cabeças: “Quem são eles? Vamos morrer? O que devemos fazer? Conseguiremos fugir? O que ele quer conosco? O que irá fazer?” Essas e milhares de perguntas surgiram em suas cabeças, mas nenhuma que pudesse ser respondida por eles mesmos. Em seguida, os seres misteriosos levaram-nos para uma enorme e escura caverna. E o Bluchef disse, com a mesma voz assombrosa: - Quem são vocês, de onde vocês são, o que vieram fazer aqui? Ninguém se atreveu a responder. Então, dando-se conta de que ninguém ia responder, gritou mais alto:


- ME RESPONDAM OU MORRERÃO!!!!!!!!!! Estavam com medo. Até que André teve coragem e disse: - Somos um grupo de amigos. Viemos de Salvador e só estávamos explorando aqui, não tínhamos nenhuma intenção. O Bluchef olhou-os, de uma maneira diferente.

Seu olhar era

sinistro, suas expressões eram maléficas, e sua cara era de que provavelmente os mataria mais tarde. Todos ficaram apavorados. Não sabiam quem eram eles aqueles seres, se iam morrer, ou se estavam sonhando. Foram cinco minutos de completo

silêncio. Até que a criatura pavorosa, depois de olhar bem

para eles, disse: - Não têm muita cara de quem quer nos descobrir. Podem ir, mas atenção! Meus Colorislend vigiarão vocês, por muuito tempo!! Não contem a ninguém, senão não restará nada de vocês! Muito assustados, os meninos correram de medo. Esperavam estar em um sonho, mas não estavam. Não contaram a ninguém sobre sua aventura, com medo de que realmente os Colorislend estivessem vigiando-os. Mas depois disso, toda vez, que veem uma sombra redonda olhando para eles, dizem: - Não contei, eu juro ! Me deixe vivo,

me deixe quieto!

E esse foi um medo que guardaram para o resto de suas vidas. Nunca contaram o que uma simples exploração na floresta pode causar.


FÁBIO LIMA COLÉGIO MARISTA PATAMARES - SALVADOR

Minha cidade A minha cidade é Salvador, a cidade mais bela do mundo. Aqui existe o Farol da Barra e nas praias existem reservas ambientais. É uma cidade grande, muito agitada, ótima. O trânsito não é tão tranquilo quanto de uma cidade pequena. Muito turista vem aqui. Temos várias opções de lazer, por exemplo, praias, pista de bicicross. Um dos pontos que mais atrai os visitantes para a minha cidade é a Igreja do Bonfim. Temos vários tipos de bens culturais. Alguns deles são a capoeira, o candomblé, o teatro Jorge Amado, o Museu Costa Pinto.


FLÁVIA LUCIANA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

Minha cidade Eu gosto muito da minha cidade, mas eu também não gosto de algumas coisas que me irritam. Para falar a verdade, eu gosto principalmente da rua onde moro. Eu acho que minha cidade é pequena. No fim de semana é meio agitada, mas nos outros dias é tranquila. Existem áreas verdes em alguns lugares. Não há praia, nem montanha, nem lagos. O clima é árido e seco. Surubim não é uma cidade turística. Passa mais carro comum e ônibus.

O trânsito às vezes é ruim, às vezes é bom.

Os bens culturais são: teatros, museus, bibliotecas, escolas, etc.. Apesar de tudo, minha cidade é linda.


GABRIEL FELIPE A. BARBOSA COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ - MONTES CLAROS

O garoto e o hipopótamo

“No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar. Ela também é capaz de inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e

uma cor de ferrugem áspero. Era o feio

mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos.

Era uma terra tão distante que só existia quando se

fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.”


Ao acordar, o menino viu que a caixinha que guardava uma pequena surpresa de um valor imenso não estava lá. Então ele pensou, pensou, e pensou, e não sabia onde encontrá-la, até que resolveu, naquele cansaço todo, fechar os olhos. Assim ele começou a entrar na fantasia. Ele foi andando e achou a caixinha, mas, quando a abriu, estava vazia, não tinha nem um só pó. O menino ficou triste e começou a chorar. De suas lágrimas, uma mágica aconteceu: ele viu aparecer em sua frente o animal de dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e de cor de ferrugem áspero, mas de um tamanho descomunal. Era um pouco maior que uma árvore de dez metros. Estava grande porque o amor que o menino sentia por ele era grande e o deixou daquele tamanho. E assim o menino descobriu como encontrá-lo quando quisesse. Não precisava de dinheiro, avião, carro ou ônibus... Era só uma simples passagem: fechar os olhos e embarcar numa aventura, uma grande aventura chamada imaginação.


GABRIELLE MARIA CARVALHO DE BARROS COLÉGIO MARISTA PIO X - JOÃO PESSOA A expedição “Os meninos entraram numa trilha no meio da mata. De repente, guinchos fininhos e estridentes feriram o ar, seguidos de um clarão prateado. Todos estremeceram. André sussurrou: - Calma, muita calma. Não vamos correr. A luz aumentava na mesma proporção do medo dos garotos. Puderam, então, enxergar os seres misteriosos.” Esses seres eram coloridos, pareciam bolas de tanto que eles eram estufados e todos praticamente iguais. No lugar do cabelo eles tinham um boné da mesma cor deles. Eles também tinham manchas no corpo. Eles andavam como astronautas, em câmera lenta. E pareciam amigáveis. André, que estava à frente do grupo, achou que eles poderiam ser amigáveis e tentou uma saudação: - Oi. Será que vocês poderiam nos dizer onde estamos? Os seres conversaram entre si, com a voz muito fraca, de modo que apenas eles pudessem ouvir. Depois de alguns minutos um deles falou: - Vocês estão na floreta do Sol. Mas... Como é que vocês vieram parar aqui? - Nós apenas seguimos uma trilha no meio do mato, então nós nos perdemos e estávamos perdidos. Será que vocês podem nos ajudar a sair daqui? - Não, pois, todos que entram aqui nunca mais saem e se transformam em seres como nós. - Mas... quando é que nós vamos ficar iguais a vocês?


- Assim que o relógio bater meia-noite. Mas para sair daqui só tem um único caminho que é o caminho da perdição. Mas cuidado: lá tem três seres que vocês terão de enfrentar para seguir em frente. Os meninos assim fizeram, seguiram por entre a mata assim como os seres haviam lhes dito. Eles foram andando e achando coisas muito valiosas como: colares, pulseiras, etc. Se eles vendessem tudo aquilo eles logo, logo ficariam ricos. Eles chegaram a uma lagoa e avistaram um enorme ser gordo e peludo. André, o mais corajoso, perguntou: - O que é que você quer em troca de nos deixar passar? E o ser respondeu: - Quero que vocês leiam este livro, e deixarei vocês passarem. Só digo a vocês uma coisa, se fizerem tudo que os outros dois seres falarem, vocês sairão daqui com uma riqueza. Os meninos, achando que a riqueza eram as joias, nem se deram o trabalho de abrir o livro. E foram achando mais coisas valiosas como pérolas, diamantes, rubis, etc. De repente viram alguma coisa se mexendo dentro de uma caverna e resolveram entrar. Lá eles encontraram um tubarão com cabeça de gente nadando nas águas rasas da caverna. E André perguntou: - O que é que você quer em troca de nos deixar passar? - Quero que vocês me respondam uma coisa sobre o livro que o primeiro ser mandou vocês lerem. Qual é o nome do protagonista da história? Os garotos não sabiam o que responder porque não tinham nem aberto o livro. O ser, percebendo que o silêncio deles indicava que eles não sabiam, disse: - Vocês só passarão por mim se lerem o livro inteiro em voz alta. Assim eles fizeram, e passaram pelo ser. Pelo caminho eles encontraram mais coisas valiosas como: ouro, prata, bronze, alumínio,


etc. Quando eles chegaram a um jardim, eles consultaram o relógio, já eram 11h53min. Quando

andaram

um

pouco,

avistaram

uma

múmia,

eles

sentiram medo e andaram devagar com tempo para medirem as palavras antes de falar. A múmia, vendo que estavam assustados, falou: - Pelo visto vocês conseguiram passar pelo caminho. Para vocês voltarem para o seu mundo, um de vocês terá de me dizer o que encontraram aqui que acharam mais valioso. Se eu estiver de acordo deixarei vocês passarem. Alguns falaram as joias, outros as pedras, e começaram a perder a fé de que algum dia pudessem sair de lá, até que chegou a vez de André falar: - Eu acho que o bem mais valioso não foi nem as pedras nem as joias, foi o livro, pois o livro transmite o bem mais valioso que Deus criou, que é o conhecimento. A múmia ficou impressionada com a capacidade de entendimento de André e deixou todos passarem. Naquele dia, os amigos de André aprenderam uma lição: não tem nada mais valioso na vida do que a fé e o conhecimento.


ISABELLY MORAIS FERREIRA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

Minha cidade é assim...

Minha cidade chama-se Surubim. Ela situa-se no nordeste do estado de Pernambuco. Surubim é uma cidade média, meio agitada. Ela tem áreas verdes, praças. Seu clima é semiárido. No verão, as temperaturas chegam a 35 graus e, no inverno, a 15 graus. Surubim é bastante conhecida em Pernambuco, por seus eventos e festas. Tem carros, toiotas e motos para as pessoas se transportarem dentro da cidade. E, para quem prefere sair da cidade, os ônibus. Aqui há clubes com piscinas, praças, campos de futebol etc.. Surubim tem um museu, igrejas, muitas escolas, como o Colégio Marista Pio XII. Na cidade onde moro, o que mais atrai os turistas é o desfile das virgens, que é um carnaval fora de época ; a

Moto Fest, que é uma

festa com muitas motos; a exposição de animais (cavalos, pôneis e bois) e principalmente a Vaquejada, que é conhecida no Brasil inteiro. Surubim é assim...


JACKSON PEREIRA DA SILVA COLÉGIO MARISTA DE ARACATI - ARACATI

Os gafanhotos e as formigas Num formigueiro no meio da floresta, viviam formigas que trabalhavam, trabalhavam, não só para elas se alimentarem, mas também para os gafanhotos. Elas eram escravizadas por eles e todo mês tinham que conseguir comida para elas e para eles. Certo mês do ano, elas não conseguiram juntar comida suficiente para todos, e, quando os gafanhotos foram lá pegá-la, elas foram atacadas, mas uma das formigas reagiu. Ela disse que não precisavam mais trabalhar para os gafanhotos, pois, mesmo sendo pequenas e fracas, juntas poderiam acabar com eles. As formigas se encorajaram com aquilo e foram à luta contra os gafanhotos. Elas ganharam e assim nunca mais trabalharam para eles. Moral: A união faz a força.


JOÃO PEDRO ANDRADE COLÉGIO MARISTA PIO X - JOÃO PESSOA

A raposa e o rato Era uma vez uma raposa que roubava comida dos animais da cidade Rio do Peixe. Para roubar os moradores, ela falava que era o eletricista, então ia olhar quanta comida havia dentro da geladeira e depois

ia embora para sua casa. À noite, ela entrava pela porta da

frente e tirava toda a comida da geladeira. Um dia, a raposa foi assaltar a tartaruga, que já era velha, e fez o mesmo. Mas à noite, quando ela foi pegar a comida, não percebeu que o pequeno rato estava vendo o que ela fazia. No outro dia, todos os animais estavam se perguntando por que a comida tinha acabado, e o rato falou bem alto: - Foi a raposa. Ela pega toda a comida e esconde debaixo da cama. Os animais entraram na casa da raposa e a prenderam em flagrante.

MORAL: O crime não compensa.


JOSÉ IGNÁCIO MORSCH SCHMID COLÉGIO MARISTA PIO X - JOÃO PESSOA

O hipopótamo “ No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar. Ela também é capaz de inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.”


No dia seguinte , ele acordou, colocou o hipopótamo na mochila e foi para a escola. Quando estava no ônibus, sentiu leves pancadas nas costas , de algo que estava dentro da bolsa, mas ele não poderia deixar ninguém ver o animal. Na hora da aula , pediu para ir ao banheiro.Colocou o animal no bolso, mas percebeu que ocupava um grande espaço e achou que estava crescendo.Ao chegar ao banheiro,

ele

colocou o hipopótamo no

chão, e ele cresceu mais um pouco. Pensou em devolvê-lo, e foi isso que ele fez. Na hora de dormir , ele se agarrou no animal , que estava crescendo cada vez mais e mais rápido , e tentou dormir. Depois de muito tempo , ele conseguiu. O hipopótamo e o menino apareceram na mesma floresta entre lagos e cipós.

O menino andou, andou e andou.

Depois de muito tempo , ele passou por um duende narigudo chorando e perguntou o que havia acontecido.O duende falou que tinha perdido um hipopótamo muito raro, que podia vir, levar e sair da terra dos sonhos. O hipopótamo era do patrão do duende e, por isso, o duende foi despedido. O menino falou que havia encontrado um hipopótamo no mundo dele, só que um muito diferente do normal, e explicou como veio parar na terra dos sonhos. Os dois foram entregar o animal ao patrão do duende. O patrão ficou muito feliz e recontratou o duende. O duende ensinou um segredo para que o menino pudesse vir à noite, quando quisesse, para a terra dos sonhos. E todos ficaram felizes!


KATYUSCA GONÇALVES COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

5 de Setembro

Hoje a festa foi ótima. Nos divertimos muito, pois comemos várias coisas deliciosas. A Laura foi bem elegante e eu também dancei bastante com meus amigos. Só para não esquecer, conheci outros amigos que a Laura levou. Cheguei em casa bem tarde e minha mãe já estava dormindo. Resolvi acordá-la para abrir a porta. Olha! Querido diário, amanhã eu te conto mais coisas, pois minha mãe está me chamando para lavar os pratos.

Paulinha


LAÍS COSTA CARNEIRO COLÉGIO MARISTA PATAMARES - SALVADOR

A raposa e as galinhas Uma raposa que se julgava muito esperta se escondia atrás de um arbusto de uma fazenda para enganar a caça; Quando uma galinha se aproximava, ela a agarrava e comia. Já há muito tempo a raposa cobiçava uma enorme e gorda galinha, só que ela ficava sempre perto do fazendeiro, não dando chances para a raposa. Um dia ,não teve como escapar; enquanto passeava por perto do arbusto, não sabendo que a raposa estava lá, se aproximou demais. _ Rá, rá! Finalmente eu irei comer bem, não é mesmo, Dona Galinha? E não demorou nem mais um segundo, abocanhou a gorda galinha. Só que para o azar da raposa, a irmã da galinha gorda viu tudo, e jurou se vingar: - Raposa, você vai ver! Vou vingar minha amada irmã! - Eu duvido, uma galinha fraca e indefesa como você, nada poderá fazer contra mim! _Retrucou a raposa. Dois dias depois, a galinha, sabendo do esquema de caça da raposa, atraiu com a ajuda da cantoria do galo, o velho fazendeiro para trás do arbusto e com uma espingarda o fazendeiro matou a raposa. Então

todas

as

galinhas

da

fazenda

fizeram

comemorando a morte da odiada raposa. Moral: Um dia é da caça, outro é do caçador.

uma

festa,


LARA MARIA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

“No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar.

Ela também é capaz de

inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.” Asas da imaginação


Ao acordar, percebeu que toda aquela fantasia não passava de um sonho. Mesmo assim o pequenino hipopótamo não saía de jeito nenhum da confusão da cabeça do menino. Ao longo do dia, sempre se pegava pensando naquele bichinho. A noite chegou e o menino se preparava para dormir. Ao preparar sua cama para deitar-se, ele reencontrou a caixinha e ela se abriu. Ele entrou no mundo da fantasia outra vez e reencontrou o hipopótamo. Ao vê-lo, o garoto se sentiu muito feliz, principalmente por saber que todas as noites poderá encontrar seu querido animalzinho em suas fantasias.


LARA MARIA SARMENTO COELHO COLÉGIO MARISTA PIO X - JOÃO PESSOA Um sonho estranho “No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar.

Ela também é capaz de

inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: ‘Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.’ E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.” Nessa floresta havia uma grande biodiversidade de bichos, os animais que são

grandes no sonho era pequenos. O elefante era do

tamanho de um carrapato, a girafa era do tamanho de um mosquito e o urso era pequenino igual a um grão de arroz.


No outro dia, acordou assustado, pois queria que todos os sonhos fossem realidade. Desceu as escadas triste, mas depois ficou feliz, pois seus pais o trataram com muito amor e carinho, como nunca antes. E viu que tambĂŠm o mundo real ĂŠ maravilhoso.


LARYANA MAYARA DE LIMA SILVA LIMA COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

A fantasia

Na manhã seguinte, ao acordar, o menino viu o belo brilho do sol e descobriu que era apenas um sonho ter um hipopótamo perto dele. E a floresta em que achava estar perdido era apenas uma ilusão. Quando levantou, saiu correndo assustado para os braços de sua mãe e contou o que tinha acontecido. Ela falou: - Foi apenas um sonho. O menino ficou muito triste, porque ele gostaria de conhecer um novo amigo, mas esse amigo só estava presente em seus sonhos quando acordava, aquele animal que desejava ter ao seu lado era apenas um engano. E o menino pediu para conhecer um hipopótamo de verdade. Logo sua mãe disse: - Filho, vou levá-lo ao zoológico.


LETÍCIA LEITE PACHECO COLÉGIO MARISTA NOSSA SENHORA DA PENHA - VILA VELHA

Meu diário de viagem Estava uma manhã muito ensolarada. Eu estava num hotel com piscina e tudo, no entanto não era isso que eu queria. Eu queria correr, eu queria uma aventura, eu queria pelo menos sair, tomar um vento no rosto, e eu não via a hora de fazer meu desejo acontecer. Então chamei meus primos e mostrei a eles um papel que mostrava tudo o que eu queria fazer. Eles concordaram, dei um pulo de felicidade. Peguei papel e caneta e fiz nossa rota de fuga e aventura. Eu tomei o café da manhã às pressas, quase engasguei. Enfim fugimos, pegamos nossas bicicletas e fomos pras campinas, um lugar muito longe dali, quase ninguém além de eu e meus amigos na temporada de provas para estudar íamos lá, nem mesmo para outras coisas. O lugar era muito deserto, porém tinha um ar puro e ventos refrescantes e tranqüilizadores. Eu estava me sentindo num paraíso, correndo pela enorme campina vazia, de bicicleta, o cabelo voando no rosto, e o vento batendo na cara. Ai, como era bom aquilo! Bem mais tarde eu cansei, e parei um pouco para descansar, assim como eu, os outros também. Quando tive minha cabeça calma eu olhei em volta da campina, havia escurecido, já era tarde, tínhamos que voltar para o hotel, ainda mais que saímos escondidos, e tínhamos um jantar em família lá hoje, às 7:00h e já eram 6:40. Teríamos que


correr para o hotel se quiséssemos que ninguém percebesse que tínhamos fugido. Corremos muito. Chegamos cansados, mas a tempo. Além disso, esse esforço valeu a pena fazer.


LORENA CALDERÓN COLÉGIO MARISTA ARACATI - ARACATI

O mistério na floresta. “Os meninos entraram numa trilha no meio da mata. De repente, guinchos fininhos e estridentes feriram o ar, seguidos de um clarão prateado. Todos estremeceram. André sussurrou: - Calma, muita calma. Não vamos correr. A luz aumentava na mesma proporção do medo dos garotos. Puderam, então,enxergar os seres misteriosos." Eram monstros gordos e feios. Já estava anoitecendo e os garotos estavam com medo, então foram para trás de André. Foi quando Carlos perguntou: _Quem são vocês? O que querem com a gente? Quando de repente um dos monstros disse: _ Nós não queremos assustar, estamos procurando nosso irmão? Ora, você não o viu? _ Não._ Disse o mais gordo do grupo , Carlos. De repente um monstro magricelo veio e disse: _Quem são vocês? O que vieram fazer na nossa floresta? _ Nada!Só viemos passear._ Responderam os garotos. _ Não se assustem garotos! Ele é assim mesmo ,mandão; isso porque ele acha que todos que vêm aqui são empregados da Catopinta. _Mas quem é a Catopinta?_ Disse o magricelo do grupo- Lucas. _ Ela é uma mulher que quer pegar a gente para levar para o circo dela.


-Ah, que chato, mesmo assim qualquer coisa eu li o aviso. _ Então nós vamos continuar procurando o Alá. Obrigada e desculpa pelo susto que nós demos a vocês e não se preocupem com nada ,

minha nave vai deixar vocês até em casa , afinal já está de

noite e é perigoso criança andar só no meio da floresta escura. -Obrigada. -Tchau. -Tchau.


LORENNA JAQUELINE COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

Minha cidade é assim...

Eu moro no sítio Serrinha, em Santa Maria do Cambucá, situada no agreste de Pernambuco. O lugar onde vivo é uma cidade pequena e muito tranquila. Não tem muitas áreas verdes e praias, mas tem bastantes lagos e montanhas. O clima é seco, e a cidade é conhecida por “Terra do Caju”. Nós não temos muitas opções de transporte. Temos pela manhã toyotas, ônibus que vão até a cidade e voltam ao meio-dia. Não temos asfalto e o trânsito é tranquilo. As opções de lazer são apenas andar de bicicleta, assistir à TV e jogar. Temos um pequeno teatro que encena ao ar livre a Paixão de Cristo, bibliotecas e escolas. Portanto, no dia 20 de dezembro, comemora-se o Aniversário de Santa Maria do Cambucá com a festa do Caju (desfile da garota Caju) e outras atrações. No dia 6 de Janeiro, comemora-se a festa de Santos Reis, que atrai as cidades vizinhas. Temos também o carnaval fora de época, que são dois dias de festa, com a apresentação de bonecos gigantes, maracatu, bumba meu boi, caboclinho, acompanhado de trios elétricos.


LUDMILA BERLINI COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE

Minha cidade é assim...

Minha cidade se chama Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais. Ela fica na região Sudeste do Brasil. Belo Horizonte não é uma cidade pequena, pelo contrário, é grande em tamanho e em beleza também! A cidade é muito agitada, tudo tem hora, até mesmo o trânsito. Aqui em Belo Horizonte há bastante área verde; muitas lagoas, morros... O clima é muito agradável, não ficamos azuis de frio, nem vermelhos de calor. A minha cidade é bastante turística, quem visita Belo Horizonte se apaixona, aqui você encontra muitos pontos turísticos, como parques com muito verde das plantas e com cores variáveis dos brinquedos; encontra, também, muitos lugares gostosos, como a Praça do Papa, Praça da Liberdade, a igreja da Pampulha, o Mineirão, entre outros. Aqui em Belo Horizonte há muito transporte público, como táxi, ônibus em grande quantidade; não há muitos metrôs por aqui, e o transporte particular é o que predomina. O trânsito daqui já está querendo ser igual ao de São Paulo, pois cada vez mais o número de pessoas tirando carteira é muito grande. Quando se trata de lazer Belo Horizonte fica com um sorriso do tamanho do Brasil. Aqui é rico em parques ecológicos e de diversão, restaurantes deliciosos, praças entre outros. Em Belo Horizonte não faltam teatros, museus, bibliotecas, nem escola; quando você está nessa linda cidade, você não fica sem fazer


nada, sempre tem algo para nossa diversĂŁo, para o passatempo e para o aprendizado. Enfim, acho que os visitantes sĂŁo atraĂ­dos, principalmente, pelo belo horizonte que BH tem.


LUIZA AMARO COLÉGIO MARISTA DE VARGINHA - VARGINHA

5 de Setembro Querido diário , A festa estava ótima, eu me diverti muito . Começou às 19h e fui embora quase 2h da manhã. Lembra aquele garoto de que falei, o Pedro? Então, ele me deu umas paqueradas e nós ficamos juntos aquela noite . Ele tem me ligado e estou muito apaixonada por ele!

Pedro

Paulinha

Mas, afinal, dancei, cantei, pulei e me diverti muito, muito mesmo. Não vejo a hora de me encontrar com Pedro de novo. Quando me encontrar com ele, te conto os detalhes! Até amanhã. Paulinha


MARIANA SANTOS COLÉGIO MARISTA DE COLATINA - COLATINA

Mistério na mata

“Os meninos entraram numa trilha no meio da mata. De repente, guinchos fininhos e estridentes feriram o ar, seguidos de um clarão prateado. Todos estremeceram. André sussurrou: - Calma, muita calma. Não vamos correr. A luz aumentava na mesma proporção do medo dos garotos. Puderam, então, enxergar os seres misteriosos” . Não eram tão altos, tinham entre 1,35m e 1,40m. Eram prateados e adoravam dançar com o som alto. - Ah! Que barulheira! - alguém exclamou. -É mesmo, vamos ver o que é?- respondeu André. -Vamos. Cuidado, hein? Todos concordaram. Eles andaram um pouco e logo acharam as criaturas misteriosas. André e os meninos ficaram parados, fazendo com que os estranhos seres se assustassem e corressem. Logo, perceberam que tudo não passava de um sonho.


MARILAC PINHEIRO COLÉGIO MARIST DE ARACATI - ARACATI

Minha cidade maravilhosa

Minha cidade é Aracati, uma terra maravilhosa, que se situa no Ceará.

Aqui é um canto histórico aonde vêm pessoas de todos os

lugares . É pequena, mas tem muitas coisas bonitas e é muito agitada. Tem muitas festas, praticamente todos os domingos. Tem também áreas verdes e praias lindas, Majolândia. Não tem montanhas, mas tem muitas lagoas lindas. O clima é tropical. Aqui é uma cidade turística, onde começou a história dos negros. O sistema de transporte vai muito bem e o trânsito é ótimo. Temos opções de lazer, como em pousadas, hotel à beira da praia, casa de praia e outros. Aqui há muitos bem culturais, como biblioteca, teatro, música, danças e outros, além de alguns casarões históricos, museus. Aracati é uma cidade maravilhosa e eu tenho muito orgulho de ser aracatiense.


MATEUS DAROZ GONÇALVES COLÉGIO MARISTA NOSSA SENHORA DA PENHA - VILA VELHA

“No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar.

Ela também é capaz de

inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.”

O filhote de hipopótamo


No dia seguinte, o menino acordou e foi direto ver se a caixinha estava lá junto com seu hipopótamo, pois no seu sonho havia imaginado que o perdera no meio da floresta entre cipós e lagos. Para felicidade do menino, a caixinha com seu hipopótamo estava no mesmo lugar, porém ele não sabia se cuidava do hipopótamo ou o largava. Decidiu pedir ajuda a sua mãe e ela disse que a escolha era do menino, pois era ele quem havia encontrado o hipopótamo. O menino, sem saber o que fazer, decidiu abrir sua imaginação e ver no que dava. Ele tirou uma soneca e acabou sonhando; no sonho viu um hipopótamo grande e triste. Era uma fêmea que estava preocupada com seu filhote. Ela o havia direcionado ao zoológico, junto com o animalzinho. O menino compreendeu a mensagem, por um minuto ficou triste, mas também feliz porque ajudou o hipopótamo no reencontro com sua mãe.


NATÁLIA RODRIGUES MILANEZI COLÉGIO MARISTA DE COLATINA - COLATINA

Minha cidade é assim... Colatina, também conhecida como a Princesa do Norte, está localizada no estado do Espírito Santo. Situa-se às margens do Rio Doce, um rio de grande porte, que na época das cheias se torna imponente, majestoso e viril. É uma cidade pequena e muito tranquila, parecida com uma criança, que ao ser embalada pela mãe repousa num sono profundo de serenidade e paz. Conserva os traços de uma cidade interiorana, onde toda manhã, ao despertar, podem-se ouvir os doces cânticos afinados e melódicos dos pássaros, como se fizessem parte de uma grandiosa orquestra. Não é uma cidade litorânea, porém possui aéreas verdes muito belas que não foram devastadas pelo progresso exagerado, onde podemos

ver

extensos

campos,

apreciar

animais

e

maravilhosas

fazendas com lagos e cachoeiras de águas límpidas, reluzentes e muito refrescantes, o que é ótimo, pois com seu clima tropical, Colatina é uma cidade muito quente. São inúmeras também as áreas montanhosas, que oferecem aos visitantes a vista de belas paisagens e um clima de montanha. Ah! Como é lindo seu pôr do sol! Ele representa um magnífico espetáculo produzido pela natureza. Ao entardecer, o sol se aproxima mansamente do horizonte montanhoso, fazendo com que o céu e o leito do Rio Doce se unam e produzam raios de luzes douradas e vermelhas


parecidas com labaredas de fogo brilhantes, formando assim o segundo mais belo pôr do sol do mundo. Colatina famosas Entre

possui

atrações elas

estão

também turísticas. o

Cristo

Redentor, muito semelhante ao do Rio de Janeiro, que possibilita uma visão panorâmica de toda a cidade e nos transmite uma sensação de paz e serenidade. As festas acontecem durante o ano inteiro, atraindo turistas de outras cidades e até de outros estados. Os animados bailes já são característicos da cidade. Um deles, o do Cafona, é o mais conhecido e mais frequentado, que sempre acontece no segundo domingo de maio, porém existem outros bailes muito divertidos,, como o Baile do Hawaii, geralmente em setembro, e a festa de emancipação municipal que ocorre no dia 22 de agosto. Além disso, Colatina possui muitos eventos culturais e musicais. A cidade também é conhecida por seus ótimos restaurantes, onde podemos degustar a deliciosa culinária capixaba, tendo como o mais conhecido prato a Moqueca Capixaba. Possui também cinemas, praças, teatros, parquinhos, bibliotecas, uma feira artesanal todos os sábados à noite, uma linda avenida construída às margens do rio Doce, com muitos restaurantes e ampla área para diversão de crianças, clubes com piscinas de diversos tipos (comuns, aquecidas, e com águas naturais de rios e açudes), saunas e quadras esportivas, entre outros atrativos.


Entre todos os aspectos de minha cidade, o que mais atrai os turistas s達o as badaladas festas que ocorrem durante todo o ano.


RANIELLY SOUZA COLÉGIO MARISTA PIO XII – SURUBIM

Minha cidade é assim... A minha cidade se chama Surubim . Surubim é um município brasileiro que está situado no estado de Pernambuco. Vou falar um pouco sobre a minha cidade maravilhosa; ela não tem praias, lagos, mas pra mim ela é tudo. Amo tudo que tem na minha cidade, principalmente o colégio onde estudo, Colégio Marista Pio XII. Tenho aqui vários amigos e amigas, muitas amizades e conhecimentos. É uma cidade simples como qualquer outra de interior, não tem aqueles trânsitos agitados como o de cidade grande. Pra quem gosta de sossego e pouca agitação, aqui é o lugar certo de se morar. O clima daqui é muito quente, infelizmente não temos praias, lagos, nem montanhas. Os meios de transportes mais comuns aqui são o ônibus e o Toyota (meio de transporte coletivo). Durante a semana temos bastantes lugares atrativos para frequentar, é o caso dos teatros no

SESC.

Não

poderia

esquecer

da

biblioteca

municipal,

praças

municipais recreativas, shoppings e nos finais de semana temos campos de futebol e clubes aquáticos. A minha cidade não é pequena, mas também não é grande. Tenho muito orgulho da minha cidade, pois ela é uma terra de filhos ilustres, filhos estes que fizeram e fazem muito sucesso nas telinhas de todo o Brasil. Falo do ilustríssimo Abelardo Barbosa , mais conhecido como Chacrinha e do mestre Capiba, o mais conhecido compositor de frevos do Brasil.


Quem nunca ouviu falar de Surubim conhecida como a “capital da vaquejada” por ter a mais antiga e tradicional festa de vaquejada do mundo, que chega a atrair cerca de 50.000 visitantes por ano no mês de setembro. E onde tem também a melhor ressaca de carnaval da região, o único lugar em que o carnaval só começa depois da quartafeira de cinzas, e atrai cerca de 25.000 visitantes por dia. Surubim, terra santa e consagrada, que tenho muito orgulho e paixão de dizer que aqui sim, é o melhor lugar de se viver


SARA AYRES COLÉGIO MARISTA CHAMPAGNAT - TAGUATINGA

O cachorro o lobo Era uma vez um cachorrinho chamado Flex. Ele tomava conta de ovelhas. Com o passar dos anos, Flex foi ficando preguiçoso e só queria saber de deitar e comer! Seu dono ficou muito chateado e disse: -Flex, você já deixou várias ovelhas serem comidas. Não quero mais você aqui. Vá embora. E então Flex foi embora, sem saber para onde ir. Depois de andar muito, se deitou no mato para descansar. Quando estava quase dormindo, viu um lobo se aproximar. Flex ficou com medo, mas o lobo só queria ajudar e disse a ele: -Por que você está assim tão triste, amigo? - Porque meu dono me mandou embora. Eu vigiava as ovelhas da fazenda, mas estou ficando cansado. - Disse Flex. E então o lobo teve uma ideia para ajudar o cansado e faminto cãozinho: -Eu finjo que estou atacando as ovelhas e você vem e me espanta, e eu saio correndo. Flex concordou, e, à noite os dois foram para a fazenda do dono. Ouvindo aquela gritaria, o dono do cachorro foi para fora ver o que era aquilo. Quando chegou, viu Flex espantando o lobo. Desse dia em diante, Flex voltou para a fazenda graças à ajuda de seu novo amigo lobo, que todo dia, de noite, vai à fazenda para visitar o cãozinho.


MORAL: A união faz a força. Nunca dispense ajuda, pois ela pode ser muito útil.


STEPHANO JORDI COLÉGIO MARISTA DE ARACATI - ARACATI

A zebra e o tigre Certo dia, estava um tigre branco sentado à beira de um lago, em plena floresta africana, tomando sol, pensando na vida sua e de seus filhotes.

Então, apareceu uma zebra toda metida que disse:

- Ouça bem, tigre, eu não tenho filhotes. -(...) - E esses seus filhotes são muito lindos. E como são parecidos com zebras por causa das listras! - Sim, pode falar. - Eu os quero para mim. - Ficou louca? - Vamos fazer uma aposta. Uma corrida até a montanha. - Está bem. Mas, se eu ganhar, vai ser o jantar dos meus três filhotes. - Bom, é “TUDO OU NADA”! - Então vamos. Os dois foram até a linha de chegada, numa ilha no meio do lago. “FOI DADA A LARGADA”! Eles nadaram até a margem do lago. Então a zebra sussurrou: - Vou pegar o atalho pela estrada. A zebra foi. Mas, quando chegou à estrada, foi atropelada por um caminhão. E o que sobrou virou o jantar dos três filhotes. MORAL: Quem tudo quer, tudo perde.


THAÍS MOTTA SAN’T ANNA COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ - RIO DE JANEIRO

O papagaio pidão Em uma floresta muito longe daqui, vivia um papagaio muito pidão. Estava sempre pedindo coisas, até que um dia: -Bom dia,

tartaruga, me empresta esse seu boné? - Disse o

papagaio. -Está bem. Mas depois me devolve, tá? Você sempre esquece de devolver e acaba ficando com tudo que me pede. -Isso é mentira! Depois que canso de usar, sempre te devolvo! -Sei... - Disse a tartaruga, indo embora. O papagaio pensou um pouco sobre o que a tartaruga disse. Não pensou muito, até que passou na sua frente o pavão com um sapato todo colorido, muito bonito. O papagaio aproveitou a chance e perguntou: -Ei, pavão! Me empresta seu sapato? -Só se prometer que vai devolver! - Disse o pavão. -Como assim? Eu sempre devolvo! -Rárá! Sei...Eu te emprestei semana passada meu chapéu que combina com as minhas penas e você sumiu com ele. Anteontem te emprestei minha pochete e você não devolveu, ontem... -Eu devolvi tudo isso que você está dizendo.Não diga mentiras, pavão! -Bom, pra mim você não devolveu nada.- Disse o pavão,

indo

embora. Foi nessa hora que o papagaio chegou em casa , abriu o armário e viu que estava tudo lá. Tudo o que os amigos disseram que ele não


havia devolvido estava lĂĄ. No dia seguinte, devolveu tudo.Os amigos dele viraram ex-amigos, por ele ter mentido.O papagaio ficou sem nada. Moral: “Quem tudo quer, tudo perdeâ€?


THAYS MACEDO COLÉGIO MARISTA PIO XII - SURUBIM

“No bem escuro da noite o menino trancou mais os olhos. Com a cabeça coberta, com o cobertor, ele se enrolou nos abraços da fantasia. E viu chegar dentro de seu pensamento, uma caixa tão pequena que só podia

conter

um

delicado

segredo.

Abriu.

Era

um

filhote

de

hipopótamo, nada maior que uma formiga. O menino apertou mais os olhos para a fantasia ver melhor. Fantasia não precisa de luz para se revelar.

Ela também é capaz de

inventar a claridade. O animal, tão pixititinho, tinha dois dentes brancos, quatro pés chatos, duas orelhas longas e uma cor de ferrugem áspero. Era o feio mais bonito que o menino passou a conhecer. Sem medo, o menino passou a ponta do dedo nas costas do hipopótamo. O animal tremeu como o carinho e o menino se arrepiou de alegria. Estavam conversados. Tudo aconteceu no absoluto escuro. Nenhum olhar podia ver. Só a fantasia podia tocar. E para combinar com o escuro, o menino ficou em profundo silêncio. Tampou a caixinha, guardou debaixo do travesseiro e pensou: “Amanhã decido o que faço com esse amigo que me chegou, sem pedir licença.” E o menino dormiu se sonhando perdido numa floresta, entre cipós e lagos. Era uma terra tão distante que só existia quando se fechavam os olhos e deixava a imaginação viajar.” O menino e o seu sonho


No outro dia, quando o menino acordou, viu que era mentira, só era um sonho. Então o menino levantou da cama e foi ao banheiro tomar banho para ir à escola. Chegando lá, a professora mandou os alunos fazerem um texto que falasse sobre um sonho. Então o menino fez o texto sobre o sonho da véspera.


THIAGO RANGEL COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO - BELO HORIZONTE

O macaco e a girafa

Numa floresta, um macaco estava querendo uma banana, porque estava morrendo de fome. Mas sua perna estava quebrada e não conseguia subir na árvore. O macaco ficou desesperado e não aguentava mais. De repente, uma girafa passou ao lado dele, olhou para ele e viu que o pobre macaco estava com algum problema. Ela disse: - Olá, senhor macaco, você precisa de ajuda? -Sim, por favor, me ajude a pegar aquela banana. Estou machucado. A girafa abaixou o pescoço, o macaco subiu. Ela levantou bem ao lado da banana e o macaco comeu a fruta que tanto desejava. Após comer, ele agradeceu. Os dois ficaram grandes amigos.

Moral: Sempre que ajuda alguém, você recebe o troco


YURI AMARAL COLÉGIO MARISTA SÃO JOSÉ - MONTES CLAROS

Mistério na mata “Os meninos entraram numa trilha no meio da mata. De repente, guinchos fininhos e estridentes feriram o ar, seguidos de um clarão prateado. Todos estremeceram. André sussurrou: - Calma, muita calma. Não vamos correr. A luz aumentava na mesma proporção do medo dos garotos. Puderam, então, enxergar os seres misteriosos” pairando no ar. O primeiro e mais alto, provavelmente o chefe, todo de branco, parecia não ter braços nem pernas, mas flutuava e balbuciava sons que de imediato não eram comuns aos nossos. Logo atrás vieram os outros: um de estatura mediana

se movimentava com mais rapidez, e o

terceiro, vestido de rosa, delicado e olhar passivo. Aquelas três criaturas assustadoras

tinham

inexplicáveis,

faziam

poderes: flutuar

por uma

um espécie

mecanismo de

nave

de com

forças luzes

incandescentes e coloridas. Pequenas frestas apareciam na parte posterior. Naquele encontro de seres, o tempo também parou, as árvores ficaram estáticas, os pássaros e outros pequenos animais mumificaram. Aquela pseudo-harmonia foi interrompida pelo grito estridente de Luana. Corremos atrás de arbustos e os nossos “inimigos” penetraram na nave, que ficou atracada no chão. - André, o que é isto? Quem são estas “pessoas”? - com voz trêmula, fala a Luana. - Não sei, mas eles também ficaram assustados. - Quero ir para casa. - diz o pequeno Ygor.


- Calma , Ygor, está tudo bem. Já vamos. Após alguns minutos, algo aconteceu na nave, muita fumaça e luzes voltaram a piscar. A porta abriu lentamente e deixou passar uma voz assustadora: - Terráqueos, não tenham medo, não lhes faremos mal. Desceram

as

três

criaturas

bizarras

aos

nossos

olhos,

acompanhadas de uma mascote, talvez um cachorro. Ygor, um pouco mais calmo, falou: - André, eles são amigos? - Ainda não sei, vamos manter contatos... - Eu gostei da menina. - diz a pequena Luana. - Somos de Andrômeda, galáxia paralela à sua. Estamos de passagem, paramos aqui para apreciamos a maravilha do planeta Terra. - Sejam bem-vindos ao nosso planeta. - fala André, ainda camuflado no arbusto. Ygor saiu correndo em direção à nave. - Eu gostei do cachorrinho. Ele tem boca? Ele morde? André e Luana vieram logo atrás. - Desculpe o meu irmãozinho, ele adora animais... - Nós também adoramos, por isto viemos visitar o planeta de vocês. Vamos fazer um passeio? Todos entraram na nave, passaram pelas florestas, rios, entraram no mar. Conheceram a fauna e a flora do planeta azul. Já era noite e os estranhos visitantes deixaram as crianças em casa e partiram. As crianças logo adormeceram. No outro dia, ao acordar, elas não sabiam se tinha sido real ou apenas sonho. André disse : - É, não devemos olhar a aparência, pois por trás dela podemos nos surpreender.


Os irmãos de André concordaram e depois daquele dia ou sonho ninguém mais julgou pela aparência assustadora.


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