Ano XXXIV - nº 434 - Maio/2019
Distribuição Gratuita. Venda proibida.
A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração
APRESENTAÇÃO: Queridos leitores, Salve Maria, Mãe e Mestra do silêncio! O mês de maio, para a Igreja no Brasil, é tradicionalmente vivido por uma intensa espiritualidade mariana e, na sociedade em geral, comemora-se também o dia de todas as outras mães. No Evangelho, é clara uma das características mais belas e interessantes da personalidade de Maria: o silêncio! O qual ela vive em sua simplicidade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus, para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser a escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo José, o que nela se realizava. Deus tem a prerrogativa da escolha e por isso ela diz apenas o generoso “sim”, que a tornou Mãe de Deus. Que possamos vivenciar bem o mês mariano! Na Palavra do Pastor, nosso bispo diocesano, Dom Henrique, faz uma explicação preparativa sobre a Cruz e o Mês Missionário Extraordinário, que acontecerá em outubro, visando ser uma ocasião muito especial também para a diocese, como renovação do vigor de discípulos-missionários, considerando-nos todos enviados para a missão, a partir do nosso batismo, em nossas famílias, comunidades e na sociedade em que vivemos. Na Palavra do Papa, temos a oportunidade de ler um trecho do discurso do Papa, no final da concelebração eucarística, no encontro “A proteção dos menores”, ocorrido em fevereiro, que teve como objetivo dar a contribuição da Igreja na erradicação do mal e dos abusos cometidos aos menores de nossa humanidade. Na página Pastoral Diocesana, com nossa irmã leiga Janete Favero, vamos nos inteirar sobre a importante caminhada de unidade que os movimentos de nossa diocese estão convidados a realizar, em consonância e obediência às diretrizes diocesanas. Pe. Fernando Lorenz, na página Liturgia em Destaque, aprofunda o tema sobre a importância do silêncio como atitude espiritual. Na Palavra de Vida, Pe. Bruno Florindo nos incentiva a pedir a constante intercessão de Maria, para que pratiquemos esse silêncio como ela viveu e ensinou. Maio também é o mês em que se comemora o Dia do Trabalhador, deste modo a página Opiniões que Fazem Opinião, aborda o tema do trabalho, de forma pertinente o que significa a dignidade que o trabalho dá ao ser humano. Viva uma rica experiência com a Palavra de Deus através dos círculos bíblicos. Pe. Alexsandro, na Catequese Permanente, discorre sobre a importância que o gênero feminino exerce na comunidade de fé e na sociedade em geral. Na página Espaço Jovem, temos um belo testemunho juvenil de uma pessoa que viveu a experiência comunitária, em uma outra nação. Você sabe o que é a cúria diocesana e qual sua função? Confira na página Igreja em Serviço, tome conhecimento e veja algumas fotos do novo espaço, onde foi instalada a nova Cúria. Acompanhe ainda as principais notícias da Igreja no mundo, e leia o belíssimo testemunho de Santa Joana D’Arc. Na Página Criança em Foco, há espaço para exercitar a criatividade, confira. Veja alguns eventos que ocorrem em nossa diocese, por esses dias, na página Diocese em Revista. Conheça um pouco da programação diocesana para este mês e quais os aniversariantes do clero, bem como religiosos (as) na página Fique por Dentro. Enfim, desejo a você uma ótima leitura! Abraço fraterno!
Pe. Marcos Roberto P. Silva
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padremarcosrobertop.silva@gmail.com
Maio de 2019
ÍNDICE
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PALAVRA DO PASTOR
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PALAVRA DO PAPA
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PASTORAL DIOCESANA
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ESPAÇO JOVEM
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IGREJA EM SERVIÇO
Cruz do mês missionário extraordinário 2019 Encontro “A proteção dos Menores na Igreja” Movimentos eclesiais: identidade e missão
LITURGIA EM DESTAQUE A arte espiritual do silêncio
PALAVRA DE VIDA
Por causa do silêncio, Maria pode ouvir e sentir a presença do anjo
OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO O trabalho dignifica o homem
CÍRCULOS BÍBLICOS CATEQUESE
Mulher, Mãe e Discípula “Juntos, podemos construir um mundo unido” Cúria diocesana em novo espaço
A IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA Santa Joana D’Arc
CRIANÇA EM FOCO DIOCESE EM REVISTA FIQUE POR DENTRO!
EXPEDIENTE
Revista Elo - Maio/2019 - Ano XXXIV - nº 434 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Andreia Ramos, Estanislau N. Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Ir. Denize Carvalho; Janete Favero; Leonardo Guimarães; Luiz F. Torres, Ozair Sanabria; Pe. Adriano Ven de Ven; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Bruno Florindo; Pe. Fernando Lorenz; Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Otair Nicoletti; Suzana Sotolani; Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.org.br Contatos e sugestões: contatorevistaelo@gmail.com Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 15.820 exemplares
PALAVRA DO PASTOR
Cruz do mês missionário extraordinário - 2019 Queridos irmãos e irmãs, saudações em Cristo Jesus. Neste mês de maio, vamos entender um pouco sobre os preparativos do Mês Missionário Extraordinário, para outubro de 2019. No dia 05 de novembro de 2019, o Papa Francisco recebeu e abençoou a réplica da cruz Extraordinária, que será símbolo em todas as dioceses do Brasil, na animação do Mês Missionário Extraordinário, a realizar-se em outubro do mesmo ano. A Cruz Missionária recorda a Páscoa de Jesus, que ilumina nossa vida e missão. Faz memória das missões jesuítas da Bolívia e a Evangelização dos povos da América Latina. Ela expressa o amor infinito de Deus e a salvação da humanidade. Hoje, a cruz continua inspirando a evangelização dos povos e animando a espiritualidade da ação missionária. Para dar continuidade aos Congressos Missionários no âmbito da América Latina e do Brasil, a Cruz Missionária será o grande símbolo para a preparação do Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa para outubro de 2019, com objetivo de despertar uma maior consciência da missão ad gentes e retomar, com novo impulso, a transformação missionária da Vida e da Pastoral. O que significa esse Mês Missionário Extraordinário? “Sobre esse processo de preparação (outubro de 2018 a outubro de 2019) diz o Papa em outubro de 2018, de modo que todos os fiéis tenham verdadeiramente a peito o anúncio do Evangelho e a transformação das suas Comunidades em realidades Missionárias e Evangelizadora; e aumente o amor pela missão, que é uma paixão por Jesus e simultaneamente, uma paixão pelo seu povo” (Carta do Papa Francisco ao Cardeal Filoni, 22 de outubro de 2017). Este Mês Missionário Extraordinário se dará também por ocasião do centenário da promulgação da Carta Apostólica Maximum Illud, com a qual o Papa Bento XV quis dar novo impulso à responsabilidade missionária de anunciar o Evangelho. “Para tal o Papa Francisco pede, em sua carta, ampla sensibilização das Igrejas Particulares, dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, bem como das Associações, Movimentos, Comunidades e outras realidades Eclesiais: Que o Mês Missionário Extraordinário se torne uma ocasião de graça intensa e fecunda para promover iniciativas e intensificar de modo particular a oração - alma de toda a missão -, o anúncio do Evangelho, a reflexão bíblica e teológica sobre a missão, as obras de caridade cristã e as ações concretas de colaboração e
solidariedade entre as Igrejas, de modo que se desperte e jamais nos seja roubado o entusiasmo missionário” (Dom Aloísio A. Dilli, bispo de Santa Cruz do Sul). A atividade missionária é a tarefa primária, o paradigma de toda a ação da Igreja e, por isso mesmo, seu maior desafio em todos os tempos. “O Papa Francisco é convicto de que a missão rejuvenesce a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. Como já afirmava o documento Evangelli Nuntiandi (Paulo VI), logo após o Concílio Vaticano II: ‘Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar’ (EN. 13). seja mês de outubro de 2019 muito especial também para a diocese; renove o vigor de discípulos missionários, considerando-nos todos enviados em missão, a partir do nosso batismo, em nossas famílias, Comunidades e na sociedade em que vivemos. Estejamos conscientes que nossa primeira razão de ser Igreja é evangelizar, em todos os ambientes em que vivemos. Acolhamos com alegria, desde já, o convite do Papa Francisco para esta missão tão importa na vida da nossa Igreja” (ide. Dom Aloísio). No Brasil, cada diocese receberá uma Cruz Missionária na 57ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida-SP em maio agora, e a mesma percorrerá todas as paróquias e Comunidades até o final de setembro, motivando o Mês Missionário Extraordinário. Abraçamos mais esta causa juntos! Quero neste mês de maio parabenizar todas as mães. Deus abençoe sua Vida e Vocação! Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano
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PALAVRA DO PAPA
Encontro “A proteção dos Menores na Igreja” Trecho do discurso do Papa Francisco no final da concelebração eucarística Sala régia, Vaticano, Domingo, 24 de fevereiro de 2019 “Amados irmãos e irmãs! O nosso trabalho levou-nos a reconhecer, uma vez mais, que a gravidade do flagelo dos abusos sexuais contra menores é um fenômeno historicamente difuso, infelizmente, em todas as culturas e sociedades. Mas, apenas em tempos relativamente recentes, se tornou objeto de estudos sistemáticos, graças à mudança de sensibilidade da opinião pública sobre um problema considerado tabu no passado, ou seja, todos sabiam da sua existência, mas ninguém falava nele. Isto traz-me à mente, também, a prática religiosa cruel, difusa no passado em algumas culturas, de oferecer seres humanos – frequentemente crianças – como sacrifícios nos ritos pagãos. Todavia, ainda hoje, as estatísticas disponíveis sobre os abusos sexuais contra menores, compiladas por várias organizações e organismos nacionais e internacionais (Oms, Unicef, Interpol, Europol e outros), não apresentam a verdadeira extensão do fenômeno, muitas vezes subestimado, principalmente porque muitos casos de abusos sexuais de menores não são denunciados, sobretudo os numerosíssimos abusos cometidos no interior da família. De fato, as vítimas raramente desabafam e buscam ajuda. Por trás desta relutância, pode estar a vergonha, a confusão, o medo de retaliação, os sentimentos de culpa, a difidência nas instituições, os condicionalismos culturais e sociais, mas também a falta de informação sobre os serviços e as estruturas que podem ajudar. Infelizmente, a angústia leva à amargura, e mesmo ao suicídio, ou por vezes a vingar-se, fazendo o mesmo. A única coisa certa é que milhões de crianças, no mundo, são vítimas de exploração e de abusos sexuais. A primeira verdade que resulta dos dados disponíveis é esta: quem comete os abusos, ou seja, as violências (físicas, sexuais ou emotivas) são sobretudo os pais, os parentes, os maridos de esposas-meninas, os treinadores e os educadores. Além disso, segundo os dados Unicef de 2017 relativos a 28 países no mundo, em cada 10 meninas-adolescentes, que tiveram relações sexuais forçadas, 9 revelam que foram vítimas duma pessoa conhecida ou próxima da família.
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Assim, o objetivo da Igreja será ouvir, tutelar, proteger e tratar os menores abusados, explorados e esquecidos, onde quer que estejam. Para alcançar este objetivo, a Igreja deve elevar-se acima de todas as polêmicas ideológicas e as políticas jornalísticas, que frequentemente instrumentalizam, por vários interesses, os próprios dramas vividos pelos pequeninos. Por isso, chegou a hora de colaborarmos, juntos, para erradicar tal brutalidade do corpo da nossa humanidade, adotando todas as medidas necessárias já em vigor a nível internacional e a nível eclesial. Chegou a hora de encontrar o justo equilíbrio de todos os valores em jogo e dar diretrizes uniformes para a Igreja, evitando os dois extremos: nem judicialismo, provocado pelo sentimento de culpa face aos erros passados e pela pressão do mundo midiático, nem autodefesa que não enfrenta as causas e as consequências destes graves delitos. Desejo, neste contexto, citar as «Boas Práticas» formuladas, sob a guia da Organização Mundial da Saúde, por um grupo de dez Agências internacionais que desenvolveu e aprovou um pacote de medidas chamado INSPIRE, isto é, sete estratégias para acabar com a violência contra as crianças. Cada letra da palavra INSPIRE representa uma das estratégias, tendo a maior parte delas demonstrado efeitos preventivos sobre vários tipos de violência, e também benefícios em áreas como a saúde mental, a educação e a redução da criminalidade. As sete estratégias são as seguintes. Implementation and enforcement of laws: implementação e aplicação das leis (por exemplo, proibir disciplinas violentas e limitar o acesso a álcool e armas de fogo); Norms and values: normas e valores a mudar (por exemplo, aqueles que perdoam o abuso sexual sobre meninas ou o comportamento agressivo entre os rapazes); Safe environments: ambientes seguros (por exemplo, identificar nos bairros os «pontos quentes» para a violência e enfrentar as causas locais através duma política que resolva problemas e outras intervenções); Parent and caregiver support: pais e apoio do assistente da família (por exemplo, fornecendo formação aos pais sobre os jovens, aos recém-progenitores); Income and economic strengthening: rendimento e reforço econômico (como o microcrédito e a formação sobre a equidade de gênero); Response and support services: serviços de resposta e apoio (por exemplo, garantir que as crianças expostas à violência possam ter acesso a cuidados de emergência eficazes e receber apoio psicossocial adequado); Education and life skills: instrução e qualificação para a vida (por exemplo, assegurar que as crianças frequentem a escola e dotá-las das suas competências sociais). http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2019/february/documents/papa-francesco_20190224_incontro-protezioneminori-chiusura.html
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PASTORAL DIOCESANA
Movimentos eclesiais: identidade e missão No intuito de dinamizar as prioridades diocesanas e dar continuidade a caminhada Pastoral da Igreja local, no dia vinte e sete de fevereiro aconteceu uma reunião do Núcleo Diocesano de Pastoral, com as Coordenações e Assessorias Diocesanas dos Movimentos presentes na Diocese, com a participação, em torno, de 40 pessoas. Pe Marcos (Coordenador de Pastoral) fez uma explanação sobre a Igreja à qual pertencemos, a Diocese de Dourados, a Diocese do Coração, que é composta por 37 Paróquias, que formam 6 Foranias, com 74 Sacerdotes, sendo 25 Diocesanos e 45 Religiosos, 26 Diáconos Permanentes, 92 Religiosos e Religiosas. Uma Diocese formada por 606.000 habitantes, sendo que mais ou menos 50% se dizem católicos. Uma Diocese com um número significativo de Pastorais de Serviços, Movimentos, Organismos e Meios de Comunicação. É neste contexto que os Movimentos são convidados a viverem seus carismas, a partir do que a Diocese tem como prioridade. Para melhor assumir esta missão, Pe Fernando fez uma reflexão acerca dos “Movimentos eclesiais: identidade e missão.” Os movimentos são a alma da Igreja e as Pastorais são o corpo, que juntos assumem a realidade da Diocese. Portanto há um grande desafio, o de descobrirmos o que há de pastoral no movimento e o que há de movimento na pastoral, a partir de Cristo que é Sacerdote, Rei e Profeta.
A partir deste encontro e inspirado no texto Bíblico de 1 Coríntios 12, 27-31, as Coordenações Diocesanas dos Movimentos devem fazer uma reflexão junto aos demais membros do seu grupo, a partir dos seguintes questionamentos: Qual o carisma do movimento que você participa? Como está sendo vivenciado este carisma entre os seus membros? Como este movimento tem ajudado na vida pastoral da Igreja Diocesana? A devolutiva destas reflexões deve acontecer até vinte e cinco de maio, para que o Núcleo Diocesano de Pastoral faça uma síntese e apresente na próxima reunião, que acontecerá em 26 de junho. No dia 9 de junho acontecerá, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila São Pedro, uma celebração de Pentecoste, em comunhão com todos os movimentos diocesanos. “No Pentecostes, a Igreja é constituída não por uma vontade humana, mas pela força do Espírito de Deus”. (Papa Emérito Bento XVI) e é nesta força que as prioridades dioceses, que vão ao encontro das necessidades da Igreja local, precisam ser assumidas, através da Pastoral Orgânica.
Núcleo Diocesano de Pastoral
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LITURGIA EM DESTAQUE
A arte espiritual do silêncio
Caro leitor, você sabia que o silêncio é parte integrante da ação litúrgica da Igreja? Nossas comunidades são educadas a vivenciar o silêncio, enquanto condição para contemplar os mistérios celebrados? Nossas Igrejas e sacristias são tumultuadas ou favorecem um clima de oração e meditação? Qual a importância do silêncio na liturgia e na vida? Quais os momentos de silêncio na liturgia da missa? A Constituição Sacrosanctum Concilium, após determinar que se deve incentivar a participação ativa dos fiéis através das aclamações, respostas e cânticos – acrescenta: “Guarde-se também, em seu devido tempo, um silêncio sagrado” (SC 30). E a Instrução Geral do Missal Romano reafirma essa determinação, quase nos mesmos termos: “Oportunamente, como parte da celebração, deve-se observar o silêncio sagrado” (IGMR 23). Para ressaltar a importância do silêncio nos atos litúrgicos, o Apocalipse nos mostra que ele era observado até na “grande liturgia celestial”: “Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu durante cerca de meia hora” (Ap 8,1). De fato, no séc. IV o silêncio é compreendido enquanto fonte da palavra: “Ainda quando estejas calado, pensas. E se pensas, falas. Porque no silêncio a inteligência engendra a palavra. E a palavra de reconhecimento dirigida a Deus é a salvação do homem”. O silêncio na liturgia é conatural com a oração, é uma abertura para Deus e um reencontro consigo mesmo. Integra cada fiel “mais intimamente no mistério que se celebra, em virtude das disposições interiores que derivam da palavra de Deus que se escuta, dos cantos e das orações, e da união espiritual com o sacerdote”, conforme consta na Instrução Musicam sacram, de 5/3/1967, sobre o emprego da música na sagrada Liturgia.
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O Missal Romano propõe vários intervalos de silêncio ao longo da Celebração da Eucaristia. No ato penitencial, o sacerdote e os fiéis devem fazer juntos um momento de silêncio, antes da oração “Confesso a Deus todo-poderoso”. Na Liturgia da Palavra, se parecer oportuno, pode-se observar um breve tempo de silêncio após cada leitura e também depois da homilia, para que todos tenham oportunidade de meditar brevemente sobre o que acabaram de ouvir. A preparação das oferendas – esse ato tão denso da Celebração, em que, terminada a Liturgia da Palavra, vai se passar para a Oração Eucarística – é um momento especial para criar um ambiente de recolhimento e interiorização. Para isso pode-se contar com a ajuda de uma música de fundo ou de um coral que interprete alguma peça polifônica. Terminada a distribuição da Comunhão, se for oportuno, o sacerdote e os fiéis oram algum tempo em silêncio, podendo a assembleia entoar ainda um hino, salmo ou outro cântico de louvor. Portanto, que em nossas celebrações, possamos cultivar um clima de oração e meditação por meio do silêncio, considerando-o como elemento fundamental da vivência dos mistérios celebrados. Que os agentes da pastoral litúrgica ajudem a assembleia celebrante a redescobrir o valor do silêncio na sua dimensão bíblica, espiritual, litúrgica e pastoral. A arte espiritual do silêncio nos conduz ao encontro místico com o Senhor do silêncio, Jesus Cristo, ele é a voz que ecoa quando silenciamos outras vozes. Pe. Fernando Lorenz Pároco da paróquia São João Batista
PALAVRA DE VIDA
Por causa do silêncio, Maria pôde ouvir e sentir a presença do anjo “Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração”. (Lc 2,19)
No Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, São Luís de Montfort nos leva à Nazaré, a encontrar uma jovenzinha escondida. Não com medo, mas reservada, delicada e simples. Era Maria. São Luís afirma que nem os anjos conheciam essa mulher. O silêncio dela era do agrado de Deus e, pela sua humildade, foi escolhida para tão perfeita missão: mãe de Jesus. Hoje, nossos barulhos pelas redes sociais, pelo ego, pelo desejo de sermos destaques, nos impedem de gerar em nós Cristo. Pelo silêncio da Virgem, foi gerado o Verbo encarnado e, em nós, pelo barulho, são deixados de lado os ensinamentos do mesmo Verbo. Maria não contou a José sobre a gravidez. E nem a Isabel. A Palavra nos conta que José, percebendo a gestação, quis abandonar Maria em segredo. Certamente Maria orou muito. Abandonou-se em Deus e confiou. E José, por sonho, acreditou. A Bíblia também narra que Maria mal tinha chegado à casa de Isabel e já foi saudada por sua prima. Como Isabel sabia? Nossa Senhora não saiu divulgando a todos, mas pelo seu silêncio e seu jeito meigo tornou-se bendita. Precisamos aprender a maturidade do silêncio, que nos leva a confiar e a não nos vangloriar. Em Caná, Maria interviu para o primeiro milagre de Jesus. Nossa Senhora estava em um lugar barulhento. Era uma festa! Tinha música, conversas... E ela estava se divertindo, porém o fruto de uma vida regrada pelo silêncio fez Nossa Senhora perceber o drama dos noi-
vos com o vinho, que iria acabar. Em muitas situações a agitação nos domina e não percebemos os necessitados e sofredores ao nosso lado. Aos pés da Cruz, diante da dor de ver seu filho morrendo, Maria poderia se desesperar. A dor era imensa, mas seu silêncio ajudava a cicatrizar as feridas. A quietação permitiu trocar olhares e dar força a Jesus. Em nossas dores precisamos silenciar. A agitação no momento da Cruz só aumenta as feridas e nada resolve. Assim como nos momentos de raiva. Agir com a cabeça quente mais machuca do que cura. Quem é silencioso sabe escutar. Oferece os ouvidos para quem quer desabafar. Maria é refém dos nossos pedidos. Fica à espera de nossas orações e confianças. Aprendamos com Ela a ser atenciosos, oferecendo nossos ouvidos para um simples desabafo. Os advogados precisam de muitos argumentos para defender seus clientes. Maria é tão bendita e formosa, para Deus, que uma palavra já basta para nos salvar. Ela é advogada e mãe de misericórdia. Quando a mãe fala o filho obedece! Queremos ser do agrado de Deus, a exemplo de Maria!
Pe. Bruno Florindo brflorindo@icloud.com
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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO
O trabalho dignifica o homem Dia do Trabalhador “Trabalharás, que Eu [Deus] te darei”. Cresci ouvindo esta frase que minha avó Maria jurava, de pés juntos, estar escrita na Bíblia. Era o argumento que ela usava, para nos convencer de que era necessário trabalhar e que isso nos faria bem. Em contrapartida, fui percebendo que muita gente trabalhava duro e não conseguia conquistar o que almejava. Via trabalhadores aderirem à paralisações por melhores condições e salários, notava também desemprego, corrupção e até formas de escravidão, que não correspondiam aos benefícios do trabalho que minha avó ensinava. Eu acreditava, realmente, que “trabalharás, que Eu [Deus] te darei” era um ensinamento bíblico. Procurei, muitas vezes, mas nunca encontrei esse registro nas Sagradas Escrituras. Até entender que, apesar de não estar na Bíblia, continha um importante ensinamento sobre a dignidade que o trabalho oferece às pessoas. O suor de cada dia é garantia também do pão cotidiano, afinal “Deus ajuda quem cedo madruga”, como ensina a sabedoria popular. O trabalho, naturalmente, gera cansaço. Talvez, por esse motivo, as primeiras páginas da Bíblia o considerem como castigo dos céus. Já o Cristianismo entende que o trabalho dignifica o homem, porque lhe permite colaborar na continuação da criação divina. Em meio à agitação do dia a dia, à busca por crescimento intelectual e econômico, uma mensagem de São João Paulo II, escrita em 1981, alerta que “o trabalho é para o homem e não o homem para o tra-
balho”. Nesse sentido, recordo-me, todos os dias, das palavras do bispo italiano Dom Pierfranco Pastore antes de começar a rotina diária: “Bom trabalho, mas não demais”, alertava de maneira descontraída sobre o risco do ativismo. É que muitas pessoas podem realizar a própria profissão de maneira automática, sem colocar, em primeiro lugar, o amor, a dedicação e – o mais importante – as pessoas. É preciso tomar cuidado com o imediatismo e com a correria, para não se tornar uma pessoa centralizadora. Gosto de uma dica do professor Felipe Aquino. “Se não estamos dando conta dos trabalhos, é porque estamos realizando coisas que não nos competem, ou seja, estamos nos tornando centralizadores”. Daí, a necessidade de nos avaliarmos continuamente, acolhermos sugestões de quem é próximo a nós, exercitarmos a capacidade de ouvir. Além disso, podemos realizar nossas atividades em contínuo diálogo com Deus, numa atitude de discípulos, que aprendem com o Mestre. Jesus veio para servir, não para ser servido (Mc 10, 45), porque aprendeu com o Pai a trabalhar sempre (Jo 5,17). No Dia do Trabalhador, renovemos nossa esperança e nosso papel de colaboradores do desenvolvimento social. A comemoração do feriado do trabalhador recorda a manifestação de operários de Chicago, nos Estados Unidos, em 1886. Pessoas chegaram a ser mortas pelo simples fato de reivindicar a redução da jornada de trabalho para oito horas. Em 1955, o Papa Pio XII instituiu a festa de São José Operário, para dar sentido cristão à data e um protetor aos trabalhadores. Que o feriado de primeiro de maio não represente apenas um dia a menos de estresse em nosso calendário, mas uma data para recordar São José Operário, pai adotivo que, “na carpintaria em Nazaré, dividia com Jesus compromissos, esforços, satisfações e dificuldades do dia a dia”, conforme nos ensina o Papa Francisco. Rodrigo Santos
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CÍRCULOS BÍBLICOS
1º ENCONTRO Jesus vai à frente de vocês! Acolhida: Preparar Bíblia, vela, flores e, se possível, imagem ou figura de Jesus Ressuscitado).
Todos: Aleluia! O Senhor Ressuscitou! Aleluia! Jesus vive com a gente, aleluia, aleluia!
Animador/a: Sejam todos bem-vindos e bem-vindas! Obrigado por sua presença! Estamos no tempo pascal, lembrando Jesus Ressuscitado no meio de nós. Iniciemos nosso encontro bíblico, cantando o Sinal da Cruz...
Leitor/a 2: É bom cantar um bendito; um canto novo, um louvor!
Canto: “Glória, Glória, Aleluia...” ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: No seu Evangelho, São Marcos destaca a presença das mulheres; são verdadeiras discípulas de Jesus: Todos: “Elas acompanhavam, seguiam e serviam a Jesus, desde quando Ele estava na Galiléia. E muitas outras mulheres, que tinham subido com Ele para Jerusalém” (Mc 15, 41). Leitor/a 1: As mulheres são testemunhas não só da Morte de Jesus (Mc 15, 40 - 41), mas também do lugar onde Jesus foi sepultado (Mc 15, 47). As mulheres são também testemunhas de sua Ressurreição (Mc 16, 3-6). São ainda enviadas para testemunhar e anunciar aos outros que Jesus está vivo: “Ele Ressuscitou!” Todos: “Mas agora vão e digam aos discípulos de Jesus e a Pedro, que Ele vai à frente deles para a Galiléia!” (Mc 16, 7). ORAÇÃO INICIAL HINO PASCAL Animador/a: Louvai, louvai e cantai ao Senhor, porque Ele é bom e sem fim o seu amor! Todos: Verdadeiramente ressuscitou Jesus; cantemos aleluia! Resplandeça a sua luz! Leitor/a 2: Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos; Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação!
Todos: Aleluia, o Senhor Ressuscitou, aleluia! Ele vive com a gente, aleluia, aleluia! Leitor/a 2: Venha, povo de Deus, ao Senhor cantar! Ao Deus do universo venha festejar! Todos: Jesus vive; a Ele a glória e o poder; agora e para sempre! Amém! Aleluia! ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: As mulheres, Maria Madalena, Maria de Tiago e Salomé, são as únicas pessoas, que ficaram fiéis a Jesus! Conforme São Marcos: Os outros, “todos fugiram, abandonando Jesus!” (Mc 14, 50). Estas mulheres recebem a notícia da Ressurreição de Jesus e a missão de transmiti-la aos demais. Quem se dispuser a seguir a Jesus, o Filho de Deus, deve fazer o mesmo caminho, que Ele por primeiro trilhou. O próprio “Jesus vai à frente!” Na Galiléia, à beira do lago, onde tudo tinha começado, é lá que vai recomeçar tudo de novo. É Jesus quem nos convida!
a) O que mais chamou a sua atenção neste texto bíblico da Ressurreição? b) Onde e como podemos, hoje, dar testemunho da Ressurreição de Jesus? ASSUMINDO A PALAVRA Leitor/a 1: Alguém perguntou: O que significa hoje crer na Ressurreição para quem vive ameaçado de morte? Ou para quem vive desanimado numa depressão, desenganado pelos médicos? O que significa hoje crer na Ressurreição para quem vive totalmente sem futuro, abandonado? Ou para quem vive, já muito tempo, sem emprego, com fome, sem meios de manter a família? O que você responderia? REZANDO A PALAVRA Animador/a: Ó Deus, fonte de vida, nós te agradecemos por Jesus Ressuscitado, vivo no meio de nós. Ressuscitando, teu Filho muito amado, deixou-nos a paz; a nós, seus seguidores e seguidoras!
Canto de aclamação a escolha
Todos: Abençoa-nos e dá-nos a graças de permanecer sempre fiéis no caminho do Evangelho. Faze-nos caminhar na esperança de um mundo novo, sem ódio, sem violência e sem divisão. Que possamos andar na luz do Cristo Ressuscitado e na força de seu Espírito. Fica conosco e dá-nos força em nossa caminhada! Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16, 1 - 7.
Animador/a: Rezemos uma dezena do Terço (cada um/a pode fazer um pedido, rezando uma Ave Maria). BÊNÇÃO Animador/a: Que o Senhor Jesus Ressuscitado, seja a nossa Luz! Que Ele nos proteja em nossa caminhada; e nos guarde em suas mãos! Que o Senhor Jesus Ressuscitado nos dê força para seguirmos os seus passos; que Ele nos anime sempre e nos dê a paz! Canto final (abraços).
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CÍRCULOS BÍBLICOS
2º ENCONTRO Na comunidade, quem ama, serve! Acolhida: Preparar o ambiente com imagem de Maria, vela, flores e a Bíblia. Animador/a: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! O tempo litúrgico, que estamos celebrando, nos coloca no âmago de nossa fé cristã, que é a presença do Ressuscitado na vida da comunidade. Estamos celebrando também, o mês de maio, que nos faz voltar o olhar para a figura materna, daquela que é considerada Mãe de todas as mães. Que sempre esteve a serviço da vida, na realização do projeto do Pai. Animador/a: Juntos, iniciemos nosso encontro, invocando a Santíssima Trindade, cantando: Em nome do Pai... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: É preciso testemunhar muito amor, antes de assumir um compromisso com o povo de Deus. É preciso renunciar gostos e interesses pessoais, para estar a serviço de Deus, na pessoa do próximo. Leitor/a 2: O verdadeiro seguimento de Jesus, só se justifica a partir do amor, e um amor muito profundo, que estará acima dos laços familiares, da profissão, das posses, do próprio trabalho.
Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém ESCUTANDO A PALAVRA Canto: Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia, eu sei que dormiria muito mais feliz. Animador/a: Sempre, é Jesus que vem ao nosso encontro. É Ele que toma a iniciativa. Se aproximando de Pedro, lhe dirigiu algumas perguntas. Exigindo dele não uma confissão de fé, mas sim, um compromisso de amor. Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho segundo João 21, 15-19.
Canto: Tu te abeiraste na praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga. Senhor, Tu me olhaste nos olhos; a sorrir, pronunciaste meu nome. Lá na praia, eu deixei o meu barco, junto a Ti, buscarei outro mar.
PARTILHANDO A PALAVRA a) Por que Jesus pediu a Pedro, se ele o amava por três vezes? Estaria Jesus, desconfiando de sua resposta? b) O serviço, que Jesus quer de Pedro, é maior que suas capacidades e seus dons?
ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Estimulados pela intercessão daquela, que esteve junto aos Apóstolos, aos discípulos e discípulas, no cenáculo, na vinda do Espírito Santo, invoquemos sobre nós a presença do Espírito de Deus.
REZANDO A PALAVRA Animador/a: No próximo domingo, dia 12, estaremos celebrando o dia das mães. Como também, o dia mundial de Orações pelas Vocações. Peçamos a Maria, a Vocacionada do Pai, que no seu infinito amor de mãe, interceda por todas as vocações.
10 Maio de 2019
Animador/a: Rezemos pelas Vocações: Todos: Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem. Continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como leigos e leigas, como sacerdotes e diáconos, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém. Todos: Pai Nosso, 3 Ave-Marias e Glória. ASSUMINDO A PALAVRA c) Jesus não queria um Pedro, apenas pescador, e sim pastor. O que o Apóstolo teve que fazer para que essa mudança acontecesse na sua vida? Canto: Eis-me aqui Senhor! BÊNÇÃO FINAL Animador/a: A bênção do Deus, de Sara, Abraão e Agar! A benção do Filho, nascido de Maria! A bênção do Espírito Santo de Amor, que cuida com carinho, qual mãe cuida da gente, esteja sobre todos nós. Amém. (Rezada ou cantada) Canto Mariano e abraço da paz.
CÍRCULOS BÍBLICOS
3º ENCONTRO Em Caná, com Maria, inicia-se a caminhada de fé da Igreja Acolhida: Preparar um altar com Bíblia, flores e uma imagem de nossa Senhora. Animador/a: Caros irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao nosso 3º encontro. A vida em comunidade nos faz sentir que, de fato, pertencemos à família de Jesus, que somos irmãos e que Sua Santíssima Mãe é também nossa Mãe. Movidos por estes sentimentos, que nos causam grande alegria, iniciemos invocando o sinal que nos une, como filhos do mesmo Pai! Em nome do Pai... Canto: Todos reunidos na casa de Deus Com cantos de alegria e grande louvor Vamos celebrar os feitos do Senhor E sua bondade que nunca tem fim. Vamos celebrar, Deus está aqui (2x) No meio de nós. Ele está presente aqui. ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: Nosso Deus, é o Deus da aliança e, não por acaso, o 1º milagre de Jesus ocorre na celebração de um casamento, na constituição de uma família, lugar privilegiado, onde Deus
habita e renova sempre seus alicerces fundamentais: o amor, a alegria e o serviço. Em Jesus, o Pai renova conosco a aliança, feita outrora aos Patriarcas e Profetas. Em Cristo há o cumprimento de Suas divinas promessas. ORAÇÃO INICIAL Leitor/a 2: Certos de que, também nós, recebemos os favores de Jesus Cristo, pela intercessão de Maria, rezemos o Salmo 33: Todos: Bendirei continuamente o Senhor, Seu louvor não deixará os meus lábios! Lado A: Glorie-se minh’ alma no Senhor; ouçam-me os humildes, e se alegrem. Lado B: Procurei o Senhor e Ele me atendeu. Livrou-me de todos os temores. Lado A: Olhai para Ele a fim de vos alegrardes, e não cobrir de vergonha o vosso rosto. Lado B: Os olhos do Senhor estão voltados para os justos, e seus ouvidos atentos aos seus clamores.
ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 3: Apenas São João, no seu Evangelho, menciona o evento marcante de Caná da Galileia. Aos pés da Cruz, menciona também a presença de Maria. Portanto, concluímos que, do início da vida pública de Jesus à sua total entrega na Cruz, a Mãe o acompanhou, e em “tudo”, e graças a seu auxílio maternal, Jesus pôde fazer a vontade do Pai. Canto: Vai falar no Evangelho, Jesus Cristo, Aleluia! Sua Palavra é alimento... Animador/a: Evangelho de Jesus Cristo segundo Jo 2,1-12 PARTILHANDO A PALAVRA a) O que significa, hoje, a falta de vinho nas famílias? b) Que situações de constrangimento e necessidades passam, hoje, os filhos de Deus? E por quais motivos? REZANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Com Maria, aprendemos que obedecer, ou seja, “fazer tudo o que Jesus nos disser”, traz frutos de bênçãos, alegrias e prosperidade. Certos de vermos milagres acontecerem, também em nossa vida, dirijamos a Jesus nossas preces espontâneas, rezando: Todos: Maria, Nossa Mãe, intercedei por nós! Leitor/a 2: Rezemos ainda juntos: Pai Nosso, Ave Maria, e Glória ao Pai. ASSUMINDO A PALAVRA c) O que vamos fazer para que as “talhas” da nossa casa e de tantos irmãos não permaneçam vazias? BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Por intercessão de Nossa Mãe e intercessora, abençoe-nos Deus, Todo Poderoso: Pai... Canto: Uma entre todas foi a escolhida, foste Tu, Maria, a serva preferida...
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CÍRCULOS BÍBLICOS
4º ENCONTRO O rosto materno de Deus! Acolhida: Bíblia, vela, flores e terço. Animador/a: Amados irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Hoje Deus nos acolhe com seu imenso amor e nos revela o seu rosto materno. Deus proclama que seu amor por seu povo é maternal e é maior que o de qualquer mãe por seu bebê. É importante, para nós, “contemplar” a face feminina de Deus no contexto atual de valorização da figura da mulher, da sua dignidade e direitos próprios, da sua liderança social. “Deus é Pai e, mais ainda, é Mãe” (Papa João Paulo I). Acolhendo o rosto materno de Deus, invoquemos a Santíssima Trindade: Todos: Em nome do Pai,... Canto: Não sei se descobriste a encantadora luz, no olhar da mãe feliz que embala um novo ser. Nos braços leva alguém em forma de outro eu. Vivendo agora em dois se sente renascer. R: A mãe será capaz de se esquecer ou deixar de amar algum dos filhos que gerou. E se existir acaso tal mulher, Deus se lembrará de nós em seu amor. O amor de mãe recorda o amor de nosso Deus, tomou seu povo ao colo e quis nos atrair. Até na ingratidão inflama seu amor. Um Deus apaixonado busca a mim e a ti. ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: O homem e a mulher podem perceber em si mesmos, que Deus é a fonte, a origem, o sentido definitivo e absoluto da vida. Leitor/a 1: O rosto materno de Deus resplandece, ainda mais hoje, através de Maria, nas devoções, nos títulos dados a ela e nas festas e romarias.
12 Maio de 2019
Ela “não é deusa nem mais que Deus. Mas, depois de Jesus o Senhor, neste mundo ninguém foi maior”. (Pe. Zezinho) Leitor/a 2: “Deus é amor, e é por causa do amor que nós o buscamos. Em sua inefável majestade Ele é nosso Pai, mas em seu amor, Ele se abriu a nós e tornou-se nossa Mãe também”. (Clemente de Alexandria – 150-215 d.C., refletindo sobre a maternidade divina de Maria). Leitor/a 3: Através de Maria, Deus revela seu rosto materno para trazer esperança e salvação ao seu povo. Deus ama seu povo e o cuida com muito carinho. ORAÇÃO INICIAL Canto: O povo te chama de Nossa Senhora; Por causa de Nosso Senhor. O povo te chama de Mãe e Rainha, porque Jesus Cristo é o Rei do céu. E por não ti ver como desejaria, Te ver com os olhos da fé. Por isso ele coroa a tua imagem Maria. Por seres a mãe de Jesus. Por seres a mãe de Jesus de Nazaré. Como é bonita uma religião, que se lembra da mãe de Jesus. Mais bonito é saber quem tu és. Não és deusa, não és mais que Deus, mas depois de Jesus, o Senhor; Neste mundo ninguém foi maior. Ave Maria... ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Em Isaías, Deus revela o seu rosto materno para mostrar a sua fidelidade ao povo. Canto: Eu vim para escutar, Tua Palavra, Tua Palavra, Tua Palavra de amor. Leitor/a 1: Leitura do Profeta Isaías 49,14-16ª (ler duas vezes)
PARTILHANDO A PALAVRA a) Qual a mensagem deste texto? b) Quais são os traços do rosto materno de Deus na nossa caminhada cristã? REZANDO A PALAVRA Animador/a: Como um grupo, que fielmente se reúne, vamos rezar pelas comunidades, a fim de que elas não desanimem diante das dificuldades, mas sejam encorajadas pela presença de Maria, que vem para revelar o rosto de Deus. Pai Nosso... 10 Ave-Marias, Glória. Canto a escolha ASSUMINDO A PALAVRA c) Como podemos mostrar para os nossos irmãos e irmãs o rosto materno de Deus? Como apresentar Maria ao nosso povo? BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Que Deus Pai, que revela à Igreja o seu rosto materno, nos abençoe em nome do Pai, Filho e Espirito Santo. Amém! Canto a escolha e abraço da paz.
CATEQUESE PERMANENTE
Mulher, Mãe e Discípula
Desejo iniciar esta reflexão mensal com o que Pessoa de Jesus Cristo, indispensável a toda pessoa que afirmou o Santo Padre, o papa Francisco, em 2017 em almeja os sacramentos da Iniciação Cristã. Penso que uma reflexão matinal, acerca das mulheres “o homem isso acontecerá, à medida que cada jovem e/ou criança, não traz harmonia: é ela. É ela que traz a harmonia, que que inicia sua caminhada catequética, possa contar, já nos ensina a acariciar, a amar com ternura e que faz em casa, com sua família, quase sempre a começar pela do mundo uma coisa bela”. A partir desta premissa é mãe, com uma catequese familiar, onde venha escutar que convido o amigo leitor a olhar ao nosso redor, em sobre Deus, sobre a fé e sobre a oração. Se assim aconnossas comunidades, a fim de podermos constatar, e, tecer, o catequista, em seus encontros, precisará apenas na maioria das situações, admitir o relevante papel que acrescentar, à catequese dada pela família, outros elecada mulher ocupa na sociedade, de modo geral. mentos que compõem a fé cristã católica. Aproveitando-me da ocasião É certo que a sociedade Porém, nunca algum hodierna tem passado por grandes do mês de maio, conhecido por mês mariano, das mães e mês das noivas, método por mais notável que transformações e, com isso, a forma tenho a pretensão de despertar, em de apresentarmos nossa fé aos cada mulher leitora, a consciência de seja, poderá negligenciar a candidatos à Iniciação à Vida Cristã que é indispensável sua participação presença que harmoniza e precisa ser notadamente modificada, na comunidade eclesial, bem como torna todos os ambientes porém, nunca algum método, por em todo lugar em que se encontre. mais notável que seja, poderá negliNo tocante à catequese, nem se duvi- mais belos, a saber: a pre- genciar a presença que harmoniza e da de que a igreja jamais poderá pres- sença da mulher que é mãe torna todos os ambientes mais belos, cindir do protagonismo das mulheres, a presença da mulher, que e discípula do mestre Jesus. aé saber: mães e catequistas. O Diretório Namãe e discípula do mestre Jesus. cional da Catequese, há anos, trazia a Desta feita, quero parabenizar a tonecessária adesão de toda a família na educação da fé das as mulheres de fé, protagonistas em nossas comudas crianças e adolescentes. Quando se fala em família, nidades. Faço votos de que sempre se sintam salvo raras exceções, pensa-se nas mães que, desde a estimadas e acompanhadas por cada um de concepção de seus filhinhos, são chamadas à abençoanós e principalmente saibam e reconhecer o rem seus bebês. grande amor de Deus por cada uma. Deus Sem qualquer dúvida, podemos intuir que ao abençoe nossas queridas mulheres, por olhar para as grandes mulheres da Bíblia, entre elas intermédio de Maria Santíssima. se destaca Maria, a cheia de graça, pois dela nasceu o Salvador; somos levados a renovar nossa esperança em Pe. Alexsandro da Silva Lima adotarmos uma catequese, em nossas comunidades, Pároco da Santo André que venha alcançar o coração dos catequizandos. Com Assessor Diocesano da Catequese esta colocação quero referir-me ao Encontro com a
Maio de 2019
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ESPAÇO JOVEM
“Juntos, podemos construir um mundo unido” O Setor Juvenil da Diocese de Dourados inicia, neste mês, uma série de testemunhos e experiências concretas, que serão apresentadas por jovens de diferentes carismas e espiritualidades da nossa Igreja. Se você ainda não se identificou com algum carisma ou movimento específico, não se preocupe, apresentaremos nas próximas edições da revista ELO diversas formas de se viver o Evangelho. Aos 15 anos, em uma experiência de profunda união com Deus, compreendi que Ele é amor e minha vida mudou completamente. Dali em diante, procurei viver com radicalidade o meu relacionamento com Deus e o amor ao próximo. Porém, com o passar dos anos, não sentia mais a mesma fé. Após concluir a universidade, decidi deixar tudo e doar um ano de minha vida a Deus, para reavivar meu entusiasmo na vida cristã e amadurecer a minha fé. Foi assim, que, em setembro de 2017, embarquei rumo a Suíça, em uma pequena comunidade do Movimento dos Focolares, para fazer uma escola de vida, junto com outros jovens de 14 países. Ali tivemos a oportunidade de estudar ética, sociologia, teologia, diálogo interreligioso e a espiritualidade da unidade. O maior aprendizado vinha, porém, da convivência intercultural. Aprendi que as diferenças são a maior riqueza de um relacionamento e, por meio dessas, podemos conhecer mais a nós mesmos e nos tornarmos pessoas melhores. A diversidade linguística foi a primeira barreira a ser enfrentada, mas com paciência e amor, descobrimos que existem muitas formas de nos comunicarmos.
Dividi o quarto por alguns meses com uma menina muito bagunceira e me fazia sofrer ver tudo em desordem. Assim, toda manhã, procurava fazer um ato de amor e além da minha cama, arrumava também a dela. Após algum tempo, ela percebeu que eu me importava com a organização e começou a arrumar nossas camas, antes que eu o fizesse. Senti que meu ato concreto tinha sido um instrumento, para transformação de nossas diferenças. Durante esse ano, entendi que a chave para sustentar o relacionamento com Deus é a renúncia e o amor desinteressado aos outros. Assim, realizamos, aqui na Terra, o seu Novo Mandamento, e construimos um mundo mais unido e fraterno.
Seminarista Leonardo Guimarães Larissa Vidigal (à direita)
14 Maio de 2019
Coordenador do Setor Juvenil Diocesano
IGREJA EM SERVIÇO
Cúria diocesana em novo espaço Para que a Diocese de Dourados, na pessoa do Bispo diocesano, possa desenvolver bem o trabalho na direção da ação pastoral, no cuidado da administração da diocese e no exercício do poder judiciário, existe um espaço chamado Cúria diocesana, onde consta dos organismos e pessoas que ajudam o Bispo, no governo de toda a diocese. Além de ser o local em que se administra os bens da Diocese, ajuda na organização das pastorais, movimentos e serviços, acoProposta de fachada, pelo arquiteto Ribamar Severo lhe os ministros ordenados e os fieis leigos para reuniões com o Henrique autorizou a construção. Mas pediu: que seja bispo, ela ainda possui um espaço amplo, que não perca a essência de Dom Capela da cúria, projeto original os arquivos de suma Redovino e que tenha neste prédio, todas as normas de Dom Redovino importância contábil e de segurança e de acessibilidade atuais. pastoral onde as pessoas podem obter documentos de Em fevereiro, a cúria passou para o novo endesacramentos (2ª via) e outras informações. reço: um prédio moderno, acessível, contendo também Em 1957, com a diocese de Dourados recém instodas as normas de segurança em caso de incêndio ou tituída, a cúria era onde hoje é a casa paroquial dos outras ocorrências, com investimento total de R$ 600 franciscanos da Paróquia São José Operário. Com o mil. Salas amplas para pastorais e contabilidade, Tripassar do tempo e a necessidade de bunal Eclesiástico, auditório, capela um prédio maior, a cúria foi para o e cozinha (estes não foram alterados lado da Catedral, onde antigamente do projeto original de Dom Redoviera o educandário Santo Antônio. no), sala de audiência com o bispo e Mesmo assim, a cidade cresceu rápiarquivo, estacionamento amplo tando e o espaço também ficou pequeno to interno como externo (vias públie causou desconforto principalmente cas) além de outros espaços comuns. para o setor financeiro e para o clero Um investimento que deu certo. Nese religiosos fora de Dourados: falta ta página, nosso bispo agradece a tode estacionamento próprio, barulho dos: o clero, religiosos (as) seminarisdo centro, eventos públicos na praça, tas, colaboradores da cúria e todo o tudo isso impossibilitavam o trabalho povo de Deus que contribuiu para o Local para audiências episcopais calmo e atencioso que deve ser, já que novo espaço e que não mediram escuidam administrativamente de 37 paróquias e de toforços, para que tudo saísse como planejado. dos os outros bens diocesanos. A nova Cúria Diocesana pode ser visitada no enQuando Dom Redovino (in memoriam) apresendereço abaixo. Agradecemos a Dom Henrique, Padre tou a Dom Henrique a Diocese de Dourados, um de Marcos Silva e a cada colaborador da cúria que ajudou seus desejos era que a cúria mudasse de lugar, para na escrita deste artigo. um prédio maior e acessível. Dom Henrique guardou isso no coração. O conselho dos presbíteros, pediu ao Cúria Diocesana de bispo para que utiDourados lizasse da casa que Rua Duque de Caxias, 1284 seu antecessor consCEP: 79804-970 | Dourados-MS truiu para os padres (ao lado do Seminário Diocesano idosos, para a consSagrado Coração de Jesus) trução e adaptação Telefone: (67) 3422-6910 para a nova cúria. Após muitas audiências e consultas a Gabriel Fernandes este conselho, Dom Sala de contabilidade
gfscoficial@gmail.com
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IGREJA É NOTÍCIA
Psicólogos promovem iniciativa para prevenção de abusos sexuais A fim de fazer frente à “difícil realidade de abusos sexuais de crianças e adolescentes” tanto em instituições religiosas como na sociedade em geral, um grupo de católicos e psicólogos, em Petrópolis (RJ), desenvolveu uma iniciativa que promove a capacitação para prevenção de abuso sexual e construção de ambientes seguros. Trata-se de um projeto realizado pela associação ‘Reconciliatio – Psicologia integral’, a qual nasceu da espiritualidade da Família Sodálite. Membro desta equipe, a psicóloga Clara Matuque explicou à ACI Digital que o objetivo deste trabalho “consiste em sensibilizar, formar e promover a prevenção do abuso sexual e a criação e gestão de ambientes seguros para crianças, adolescentes e adultos vulneráveis, buscando a construção de uma cultura de prevenção de abusos, e ajudar no caminho de reparação dos danos sofridos pelas vítimas”.
Advertem sobre “escândalo” do cuidado exagerado de animais e desprezo da vida humana Padre Hugo Valdemar, cônego penitencieiro da Arquidiocese Primaz do México, advertiu que é um “escândalo” que se tenha um cuidado exagerado com os animais, enquanto se despreza a vida humana desde o ventre materno até a morte natural. Em sua coluna semanal no jornal mexicano ‘ContraRéplica’, intitulada “O amor desumanizado pelos animais,” Pe. Valdemar disse que, ainda que “pareça algo positivo, que tenha crescido na sociedade ocidental, o amor e o cuidado pelos animais, é difícil entender esta consciência moderna, em um momento em que um ser humano indefeso, no útero, é percebido como uma ameaça, como um estranho que vem causar desconforto e uma série de males?”. “Que sociedade é esta, onde a proteção dos animais se tornou mais valiosa do que a vida humana de um nascituro?”, perguntou. O sacerdote lamentou que hoje “os idosos são vistos como um incômodo e são retirados a lugares nem sempre dignos, onde os familiares nunca mais voltam a visitá-los, ou ainda pior, a lei permite assassiná-los, chamando este ato imoral de uma morte digna”.
16 Maio de 2019
Apresentadora de TV rejeita aborto de bebê com anencefalia: “Deus tem um plano para ela” Brooke Martin, apresentadora de televisão do canal Wish TV, em Indiana (Estados Unidos), anunciou recentemente que ela e seu esposo, Cole, estão esperando um bebê com anencefalia, mas se recusou a abortá-lo. Em um anúncio divulgado através do canal televisão no início de novembro deste ano, ela disse que em meados de outubro “nosso bebê foi diagnosticado com anencefalia, doença rara cujo crânio do bebê não se desenvolve”. “Descobrimos que é uma menina, mas não tem nenhuma possibilidade de sobreviver”, disse e assegurou “decidimos seguir com a gravidez até quando ela continuar viva”. Brooke e Cole têm outro filho de 2 anos, chamado Max. “Nós escolhemos um nome para ela: Emma Noelle. Os dois nomes juntos é como Emmanuel, que significa ‘Deus está conosco’”, disse Brooke.
TESTEMUNHO DE VIDA Santa Joana D’Arc
Joana nasceu em 1412. Filha de camponeses. Aos treze anos Joana começou a ouvir uma voz, que lhe orientava no caminho de Deus. A voz veio para ajudá-la a governar a si mesma. Ao completar 17 anos, a voz vinda do céu avisou a Joana que sua hora de agir tinha chegado. Joana dizia ser da vontade de Deus que Carlos recebesse a coroa e que ela, Joana, tinha sido chamada para liderar os exércitos da França na expulsão dos ingleses. Passou a chefiar o exército francês que derrotou os ingleses. Infelizmente Joana D’Arc foi presa pelos ingleses e condenada à morte na fogueira. Santa Joana foi condenada como bruxa e herege, falsamente. Depois foi reabilitada pela Igreja e canonizada. É hoje padroeira da França. Santa Joana D’Arc, rogai por nós.
CRIANÇAS EM FOCO
Descubra qual nome representa cada figura
Ligue corretamente: Igreja Eucaristia Terço Bíblia
Super Dica Com a ajuda do papai ou da mamãe, escreva nas linhas abaixo o que está escrito em: Lucas 2,19
Pe. Jander da Silva Santos Santuário Diocesano - Vila São Pedro
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DIOCESE EM REVISTA
23/02 - Dourados: Celebração da Vida da Pastoral da Criança, Paróquia São João Batista.
25/02 - Dourados: Encontro das peq uenas Comunidades, na Paróquia São Bati sta.
03/03 - Umuarama - PR: Ordenação Episcopal do Monsenhor João Aparecido Bergamasco, Bispo de Corumbá.
06/03 - Dourados: Missa de Quartafeira de Cinzas, na Paróquia Santo And ré.
09/03 - Dourados: Serviço de Animação o de 08/03 - Dourados: Missa em Açã Vocacional, Foranial Leste, na Paróquia São o nov do s alho trab dos io Graças e env Carlos. po Cor do Comandante do 2º Grupamento os. Mat José de Bombeiro, Sr. Humberto
10/03 - Amambai: Formação para novos MECEs, na forania de Amambai.
Ação de 23/02 - Vila São Pedro: Missa em do Pe. o Graças pelo Aniversário Natalíci ro. Ped São Rubens, na Paróquia
02/03 - Indápolis: Encontro com Salesianos.
os
o dos 10/03 - Douradina: Comemoraçã da oral Past 10 Anos de implantação da hora Sen sa Nos Criança, na Paróquia Aparecida.
18 Maio de 2019
10/03 - Dourados: Encontro Diocesano das Pequenas Comunidades, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
10/03 - Dourados: Chá para Mulhere s na Paróquia São João Batista.
FIQUE POR DENTRO!
Agenda Diocesana - Maio
01 a 10 - 57ᵃ Assembleia Geral dos Bispos – CNBB 02 - Reunião do Núcleo de Pastoral 03 a 05 - Cursilho de Mulheres 04 - Reunião da forania de Fátima do Sul, em Glória de Dourados 04 - Reunião da Forania de Ponta Porã 05 - Romaria Diocesana do Terço dos Homens ao santuário Diocesano, na Vila São Pedro 07 - Reunião da Forania de Rio Brilhante 08 - Formação da Pastoral dos Enfermos, na Catedral 11 - Enc. Foranial Vocacional, da Forania Leste, na Paróquia Rainha dos Apóstolos 11 - Tarde de Espiritualidade do Apostolado da Oração, na Catedral 12 - 08h Crisma, na Paróquia Santo Elias 12 - 19h Crisma, na Paróquia Nossa Senhora do Carmo 13 - Reun. Diocesana da Pastoral carcerária, na Paróquia Nossa senhora de Fátima 14 a 19 - Acampamento Sênior de Dourados 15 - Form. da pastoral dos Enfermos, na Catedral 16 a 23 - Jornada nacional da Infância Missionária nas Dioceses 16 - Reun. do Núcleo de Pastoral 17 a 18 - Escola Catequética, IPAD 18 - Enc. Diocesano do Movimento Mãe Rainha 19 - Form. de Ministros Atuantes, Forania de Fátima do Sul 19 - 19h Crisma na paróquia Nossa Senhora de Fátima – Com. 19 - Retiro Êxodo do Setor Juventude, CENSA – Vila São Pedro 21 a 22 - Enc. de Form. para as Secretárias Paroquiais 21 a 26 - Acampamento Sênior Caarapó 22 - Form. da Pastoral dos Enfermos, na Catedral 24 a 26 - Retiro das Equipes de Nossa Senhora, Setor A, no IPAD 24 - Assembleia Estadual para a questão da Mulher Presa, CNBB Campo Grande 24 - Missa Solene em Honra a N. Sra. Auxiliadora (padroeira) Maracaju 24 - Acampamento Sênior Caarapó 29 - Form. da Pastoral dos Enfermos, na Catedral 30 - Cursilho de Jovem 31 - Visitação de Nossa Senhora 31 - Cursilho de Jovem
Datas Significativas - Maio 01 - São José Operário – Dia do Trabalho 13 - Nossa Senhora de Fátima 15 - Dia Internacional da Família 22 - Santa Rita de Cássia 28 - Dia Mundial das Comunicações Sociais
Aniversariantes Religiosos/as
Nascimento 04. Ir. Gema Menegat (ISJ) 11. Ir. Maria Aparecida Betoni (FPCC) 12. Ir. Teresinha Maria Schlindwein (CIFSJ) 29. Ir. Diva Degrandi (FPCC) 31. Ir. Michele da M. D. Novais Curcino (SJS) 26. Silviano Rodrigues Bezerra (Comunidade Betel) Profissão Religiosa 01. Ir. Noemi Maria de Jesus Crucificado (FPSS) 01. Ir. Maria Rafaela da Rainha Imaculada (OSC) 06. Ir. Olga Manosso (ISJ) 11. Ir. Maria Pierina Comim (MESC) 19. Ir. Rosangela Maria da Santa Cruz (FPSS) 19. Ir. Cleonice Maria Serva do Amor (FPSS) 19. Ir. Ana Maria do Coração Amoroso do Pai (FPSS) 20. Ir. Maria Beatriz de Cristo Rei (OSC) 22. Ir. Maria Antônia Deitos (MESC) 22. Ir. Lisadele Mantoet (IMC) 31. Ir. Safira Maria de Jesus Cristo Rei (FPSS)
Padres e Diáconos
Nascimento 05. Fr. Monízio Silvio Campos, OFM 07. Pe. Miguel Nascimento Netto, CSsR 12. Pe. Adriano Stevanelli 14. Diác. Rogerio da Silva Rosário 17. Diác. Nilson Domingos 20. Diác. Carlos Alberto Afonso 24. Pe. Valmor D. Righi, SAC 26. Pe. Nikolaus G Gafeor, SVD 26. Pe. Jander da Silva Santos 26. Fr. Francisco A. G. da Silva Junior, CMES Ordenação 06. Diác. Carlos Alberto Afonso 18. Fr. Jorge Vasconcelos dos Santos 30. Pe. Jander da Silva Santos 30. Pe. Angel F. Casabon Vicente, IVE 31. Pe. Odair José Boscolo, SJS 31. Pe. Neuton Cesar Vieira Ética
A família é a primeira sociedade que fazemos parte e como agir? Respeitar, ouvir, dialogar, orientar. Afinal, somos educadores, formamos cidadãos com responsabilidades, começando em casa com pequenas ações, pois nossos filhos não ficarão em casa para sempre, vão estudar, trabalhar, formar sua família; e viverão em sociedade que tem leis, normas, ética. Cada pessoa tem o seu ritmo, suas possibilidades e devemos respeitar. Amar com responsabilidade é passar valores aos que nos rodeiam. Vivemos nossas experiências, desafios e interagimos com pessoas diferentes, mas, o respeito a culturas, crenças, solidariedade e a ética deveram estar presentes em todos os locais, para sermos:” cada vez melhores”. Não fique só, “juntos somos mais forte”! Procure um grupo de apoio.
Maio de 2019
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