Revista ELO mês de Novembro

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Ano XXXVIII - nº 429 - Novembro/2018

Distribuição Gratuita. Venda proibida.

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração


APRESENTAÇÃO: Queridos leitores, graça e paz! Chegamos ao penúltimo mês deste ano de 2018, e como passou rápido, não é? À medida em que tempo passa, evidencia-se cada vez mais em nosso coração a certeza de que “A força do Reino de Cristo é o amor” e que “Sua realeza não nos oprime, mas nos liberta”, como bem nos lembra o Papa Francisco. Na Palavra do Pastor desta edição, Dom Henrique nos apresenta um panorama geral da assembleia diocesana de pastoral, seus principais aspectos e pontos refletidos. O Santo Padre, na Palavra do Papa, traz presente uma belíssima reflexão sobre o Reinado de Cristo, e a sua verdadeira essência. Pe. Bruno Florindo, na Palavra de Vida nos convoca a pensarmos mais profundamente, sobre o dom da vida. Pe. Fernando Lorenz, na página Liturgia em Destaque, explica o modo pelo qual a Realeza de Cristo se manifesta, leia e entenda um pouco mais. A Igreja é notícia, por isso atualize as informações sobre a Igreja, presente em todo mundo. Não deixe de ler o encantador testemunho de São Diogo de Alcalá. No intento de prevenir e promover a vida, leia o artigo da psicóloga Rosemeire Pereira sobre o suicídio, esteja atento a esta dura realidade. Faça ainda os círculos bíblicos e com eles cresça em sua espiritualidade. Na Catequese Permanente Pe. Alexsandro conta um pouco da história da belíssima Basílica São João de Latrão, e a sua importância para a fé católica. O Espaço Jovem apresenta-nos a rica experiência do encontro nacional da juventude (ENJ), realizado na Diocese de Santo Amaro – SP. A Igreja em Serviço traz o trabalho realizado pela Pastoral Carcerária, em nossa diocese. A Pastoral diocesana, faz uso de sua página para elevar a eterna gratidão a tantos, que com a doação de sua vida, testemunharam Jesus Cristo com alegria. Que nossas crianças possam se divertir e evangelizar, com a página Criança em Foco. Veja os acontecimentos que marcaram a nossa caminhada diocesana e fique por dentro da agenda, para este mês. Uma abençoada leitura! Cristo Rei, reinai em nosso coração!

Pe. Marcos Roberto P. Silva

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padremarcosrobertop.silva@gmail.com

Novembro de 2018

ÍNDICE

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PALAVRA DO PASTOR

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PALAVRA DO PAPA

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PALAVRA DE VIDA

Assembleia Diocesana de Pastoral O Reinado de Cristo

Recebemos de Deus o dom da Vida

LITURGIA EM DESTAQUE

Realeza de Cristo se manifesta no serviço à humanidade

IGREJA É NOTÍCIA TESTEMUNHO DE VIDA São Diogo de Alcalá

OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO

Dor não compartilhada dói mais - suícidio vamos falar sobre isso

CÍRCULOS BÍBLICOS CATEQUESE

Basílica de São João de Latrão - a mais linda igreja de Roma

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ESPAÇO JOVEM

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IGREJA EM SERVIÇO

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PASTORAL DIOCESANA

Encontro Nacional da Juventude “O pessoal da Igreja tá aí”

Viver e testemunhar Jesus Cristo com alegria

CRIANÇA EM FOCO DIOCESE EM REVISTA FIQUE POR DENTRO!

EXPEDIENTE

Revista Elo - Novembro/2018 - Ano XXXVIII - nº 429 Presidente: Dom Henrique A. de Lima Diretor: Pe. Marcos Roberto P. Silva Equipe Revista Elo: Andreia Ramos, Estanislau N. Sanabria; Gabriel Fernandes S. Costa; Ir. Cristina Souza Silva; Ir. Denize Carvalho; Janete Favero; Luiz F. Torres, Ozair Sanabria; Pe. Adriano Ven de Ven; Pe. Alexsandro da Silva Lima; Pe. Bruno Florindo; Pe. Fernando Lorenz; Pe. Jander da Silva Santos; Pe. Otair Nicoletti; Suzana Sotolani; Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesededourados.org.br Contatos e sugestões: contatorevistaelo@gmail.com Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 15.820 exemplares


PALAVRA DO PASTOR

Assembleia Diocesana de Pastoral

Olá caros irmãos e irmãs! Neste mês de novembro, quero trazer para vocês o que foi refletido em nossa Assembleia Diocesana de Pastoral, que ocorreu nos dias 14 e 15 de setembro de 2018, no IPAD em Dourados. Desde já, ressalto que não foi uma assembleia para definir novas prioridades. Pois isto, já foi feito na Assembleia Diocesana de Pastoral, em fevereiro de 2016, seguindo as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (DGAE) 2015 a 2019. Para definir novas prioridades diocesanas, dependerá da próxima DGAE de 2020 a 2024. Sendo assim, nossas cinco prioridades diocesanas, foram definidas: Família, Catequese Permanente IVC, Juventude Universitária, Pastorais Sociais e Pequenas Comunidades. E, logo depois, o Núcleo da Coordenação de Pastoral achou por bem colocar mais uma: Formação Para Novos MECEs e aos MECEs atuantes, por estar um pouco fragilizada. Nesta Assembleia, foram refletidas as mesmas prioridades diocesanas de maneira aprofundada, diante da realidade de cada Paróquia e Forania. Para isto, os Coordenadores diocesanos e os Assessores dessas seis prioridades, o Núcleo da Coordenação de Pastoral e o Conselho Presbiteral, desde 2016, vem trabalhando para clarear, animar e fortalecer a Vida Pastoral através de formações diocesanas, foraniais. A assembleia nas seis Foranias, em 15 de novembro de 2017, dá um diagnóstico das realidades pastorais, através de questionários encaminhado e devolvido às Comunidades, Paróquias e Foranias, criando relatório de cada prioridade. Diante de todo esse trabalho, elaborou-se o relatório diocesano das seis prioridades e o como trabalhar e desenvolver pastoralmente as mesmas, em cada canto e realidade de nossa diocese. Cada pároco recebeu um relatório completo dessas prioridades. Com esse documento em mãos, poderá aplicar, com mais clareza e segurança pastoral, em sua realidade paroquial, bem como aos Coordenadores e Assessores Diocesanos e às Comissões Foraniais.

É importante ressaltar a mudança da Assembleia Diocesana de Pastoral, que acontecia, normamente, no dia 15 de novembro a cada dois anos e neste ano realizou-se em setembro. Diante desses trabalhos, com as prioridades, desde 2016 e intensificado na Assembleia das seis Foranias, no dia 15 de novembro 2017, os párocos, vendo a importância de toda essa dinâmica pastoral, pediram que a Assembleia diocesana fosse realizada mais cedo, dentro do ano corrente, para que eles pudessem ter mais tempo para se organizarem e trabalharem essas reflexões na Assembleia Paroquial, com mais tranquilidade. Eu, Dom Henrique, CSsR, como bispo diocesano e com certeza o Núcleo da Coordenação de Pastoral e o Conselho Presbiteral, ficamos muito felizes com essa preocupação. Pois, ajuda a intensificar o espírito de Unidade Pastoral, na Vida da nossa diocese na certeza de que todas essas reflexões consigam chegar nas bases, de onde, na verdade, surgem essas mesmas prioridades. A linguagem, a espiritualidade, os pensamentos, as reflexões e os trabalhos se firmarão muito mais e os resultados serão mais significativos, dando maior segurança ao clero, aos religiosos e às religiosas, às lideranças e ao Povo de Deus. Peço a graça e a bênção do Sagrado Coração de Jesus e a proteção do Imaculado Coração de Maria, que guie-nos sempre nos caminhos e no anúncio da Boa Nova do Senhor Jesus. Bom trabalho a todos e obrigado por tudo!

Dom Henrique A. de Lima, CSsR Bispo Diocesano

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PALAVRA DO PAPA

O Reinado de Cristo Na Solenidade de Cristo Rei de 2017, durante a oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou que Jesus, além de pastor, também é Rei e Juiz e, ao final dos tempos, “nos julgará pelo nosso esforço concreto em amar e servir Jesus, em nossos irmãos menores e necessitados”. O Santo Padre recordou que o reinado de Jesus “é um reinado de orientação, de serviço e também um reinado que, no final dos tempos, será afirmado como um julgamento. Hoje, temos diante de nós Cristo como rei, pastor e juiz, que mostra os critérios de pertença ao Reino de Deus”. “O Evangelho desta Solenidade começa com uma visão grandiosa. Jesus se dirige aos seus discípulos e diz: ‘Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso’. Esta é a apresentação solene da história do Juízo Universal”, explicou. Então, o Juízo começará: “Dirá aos que estão à sua direita: ‘Vinde! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou, desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar”. Ante essa afirmação, “os justos ficam surpresos, porque não se lembram de ter encontrado antes Jesus e muito menos de tê-lo ajudado daquela forma. Então Ele declarará: ‘todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’”. “Estas palavras – continuou o Papa - nunca deixam de nos surpreender, porque nos revela até que ponto chega o amor de Deus: até o ponto de se colocar em nosso lugar, mas não quando estamos bem, saudáveis e felizes. Não, só quando estamos necessitados. E desta forma, escondida, Ele se deixa encontrar, nos estende a mão, como um mendicante”. Assim, “Jesus revela o critério decisivo de seu

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“No fim de nossas vidas, seremos julgados pelo amor, isto é, pelo nosso esforço concreto em amar e servir Jesus, em nossos irmãos menores e necessitados” juízo, ou seja, o amor concreto pelo próximo com dificuldades. E assim revela o poder do amor, a realeza de Deus: solidário com quem sofre, para suscitar, em todos os lugares, atitudes e obras de misericórdia”. “A parábola do Juízo continua apresentando o Rei, que afasta de si aqueles que, durante a sua vida, não se preocuparam pelas necessidades de seus irmãos. Também neste caso, eles ficam surpresos e perguntam: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’. Deste modo, queriam dizer: ‘Se tivéssemos visto, certamente teríamos ajudado!’ Mas o rei responde: ‘Todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’”. O Pontífice insistiu: “No fim de nossas vidas, seremos julgados pelo amor, isto é, pelo nosso esforço concreto em amar e servir Jesus em nossos irmãos menores e necessitados”. E recordou: “Aquele mendicante, aquele esfaimado, aquele encarcerado, aquele doente é Jesus. Pensemos nisto”. “Jesus virá, no final dos tempos, para julgar todas as nações, mas vem a nós todos os dias, de muitas maneiras, e nos pede para acolhê-Lo. Que a Virgem Maria nos ajude a encontrá-Lo e recebê-lo em sua Palavra e na Eucaristia, e ao mesmo tempo, nos irmãos e irmãs que sofrem com a fome, a doença, a opressão, a injustiça”, concluiu. Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/ papa-francisco-recorda-que-jesus-julgara-as-pessoas-pelo-seu-servico-aos-necessitados-67989


PALAVRA DE VIDA

Recebemos de Deus o dom da Vida Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida - Jo 14,6

Neste mês de novembro, somos chamados a refletir sobre a importância do dom da vida. Pode nos parecer algo banal, mas a vida é um grande dom, que recebemos de Deus, para ser colocado à disposição Dele e também dos nossos irmãos e irmãs. Os avanços científicos não podem fazer com que nos sintamos “senhores” da vida e da morte, essa função cabe somente Naquele que nos chamou à Vida. Todos nós, um dia, estávamos junto de Deus e recebemos dele uma missão muito importante. A nossa vida, aqui na terra, nos leva a comprimir a missão que Ele deu a cada um de nós. Pode parecer difícil saber qual foi a missão que nos foi dada, mas se olhamos com atenção, analisarmos, pesarmos tudo, perceberemos que os nossos dons, aquilo que sabemos fazer de melhor, são características da missão que o Senhor nos deu, no momento da nossa concepção. Se começamos a ignorar os dons de Deus em nossa vida, aos poucos perdemos o sentido de vi-

ver e achamos que não existe um porquê em continuarmos vivos. A vida precisa ser vivida com um espírito de doação. Nos diz o evangelho: “quem de vós quiser ser o grande no reino dos céus, deve tornar-se servo de todos”. (Cf. Mt 20,26) A exemplo de Jesus e a partir de um seu imperativo: “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15,12) somos chamados a nos doar ao ponto de perder tudo pelo nosso próximo. A Igreja não condena o avanço científico, pelo contrário, o incentiva. Mas, nos últimos anos, os cientistas têm cruzado algumas fronteiras da vida e da morte, quase como se fossem eles os “senhores” de tudo. Pode acontecer que muitos desses resultados sejam baseados a partir da morte de inocentes. A Igreja nos ensina que a vida deve ser defendida, desde o momento da sua concepção. Somos chamados, em nosso batismo, a vivermos bem o momento presente que Deus nos dá. Sendo autênticos cristãos, que colocam em prática aquilo que o

Evangelho ensina. Somos templos do Espírito Santo e ele nos ajuda, nos momentos difíceis, quando tudo parece não ter mais sentido. Se você acha que tudo está perdido, ou que a única solução para os seus problemas é a morte, não deixe de procurar alguém, que possa te ajudar a entender o que está acontecendo e te ajude a colocar a esperança no Senhor, Deus da vida e da morte. Com a ajuda da Virgem Maria, somos chamados a nos colocar à escuta da Palavra de Deus, para sabermos que é Jesus a nossa única esperança e nele temos a certeza da vida eterna. Que todos os Santos e Santas de Deus nos ajudem neste mês e intercedam por nós!

Pe. Bruno Florindo brflorindo@icloud.com

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LITURGIA EM DESTAQUE

A Realeza de Cristo se manifesta no serviço à humanidade Caro leitor, apresentaremos alguns aspectos históricos da solenidade de Cristo Rei do Universo e o seu sentido litúrgico e espiritual. Primeiro, quero lembrar que esta festa foi instituída pelo Papa Pio XI, num contexto que guarda chamativas semelhanças com nosso tempo – se não nas formas, que agora parecem mais “sutis”, mas por priorizarem a guerra cultural sobre a força física, certamente no fundo, que prega um mundo materialista e abertamente limitador da fé. Em 1925, o comunismo era imposto à Rússia e territórios vizinhos, mediante uma violência devastadora. A visão comunista do mundo e do ser humano é essencialmente materialista: afirma que só existe esta vida, restringe liberdades fundamentais, que derivam da nossa natureza espiritual, impede a transcendência e, por consequência, impõe o ateísmo teórico e prático – e literalmente o impõe, proibindo as pessoas de viverem a própria fé e obrigando-as a servirem a um novo deus: o Estado. Diante de governos que procuravam implantar a própria visão materialista de mundo, restringindo abertamente a prática da fé em Deus, o Papa Pio XI escreveu: “Se todo o poder foi dado ao Senhor Jesus, no céu e na terra; se os homens, resgatados pelo Seu sangue preciosíssimo, se tornam, com novo título, súditos do Seu império; se, finalmente, este poder abraça a natureza humana em seu conjunto, é claro que nenhuma das nossas faculdades pode subtrair-se a essa realeza. É preciso,

pois, que Ele reine em nossas inteligências: com plena submissão, com adesão firme e constante, devemos crer nas verdades reveladas e nos ensinamentos de Cristo. É preciso que Ele reine em nossas vontades: devemos observar as leis e os mandamentos de Deus. É preciso que Ele reine em nossos corações: devemos mortificar os nossos afetos naturais e amar a Deus sobre todas as coisas” (Encíclica Quas Primas, 34). Em 1969, o beato Paulo VI deu à solenidade o seu atual título completo: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Também foi ele quem estabeleceu, como data desta grande festa, o último domingo do ano litúrgico. Portanto, neste último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida a celebrar Jesus Cristo como Rei do universo; chama-nos a olhar em direção ao futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o reino definitivo e eterno de Cristo. Uma vez encerrado o ano litúrgico, na Solenidade de Cristo Rei, a Igreja se prepara agora para entrar no Advento, o tempo da espera pelo Nascimento do Salvador. Assim, o reinado de Cristo se exerce mediante a prática da caridade, do perdão, da misericórdia, da esperança e, sobretudo, promovendo uma visão integral do ser humano, numa sociedade fragmentada pelas suas antropologias reducionistas. Uma religião que não humaniza as pessoas, não serve. A celebração de Cristo – Rei deve evidenciar a missão de cada cristão, enquanto servidor em prol da construção de uma sociedade justa e fraterna. Desse modo, prolongamos, em diversos contextos, o mistério que celebramos no altar. Celebrar a realeza de Cristo é lembrar da sua divindade, que se manifestou colocando-se a serviço da humanidade, libertando-a das escravidões materialistas e de ideologias que mutilam o Evangelho e, por isso, a dignidade da pessoa humana.

Pe.Fernando Lorenz

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Assessor Eclesiástico da Comissão Diocesana da Liturgia

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IGREJA É NOTÍCIA

Encontro propõe cuidar de necessidades espirituais de quem vive a perda e a viuvez

Francisco explica as razões que o levaram a assinar o Acordo Provisório com a China

A aceitação da viuvez, o sentimento de perda, as dificuldades de superar uma separação, são experiências vividas no cotidiano. Porém, muitas pessoas enfrentam dificuldade de um novo recomeço de vida e/ou de uma nova oportunidade para amar. Por isso, a Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizou 1º Encontro Nacional de Perdas e Viuvez – de 21 a 23 de setembro, em São Roque (SP). O encontro teve como objetivo proporcionar momento de partilha, reflexão, oração e formação, a respeito deste tema tão frequente na vida das pessoas. A ideia, segundo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jorge Alves Filho, surgiu durante o Encontro Nacional do Instituto Nacional da Pastoral Familiar (INAPAF) em novembro de 2017, após o testemunho de Maria Célia, do Regional Sul 1 da CNBB. Ela fundou em Guarulhos (SP), o grupo “Fica Conosco Senhor”, com o intuito de cuidar das necessidades espirituais de homens e mulheres, que vivem essa realidade da perda e viuvez.

O documento, assinado dias atrás, é fruto do longo e complexo diálogo entre a Santa Sé e as autoridades governamentais chinesas. O Papa Francisco dirigiu uma Mensagem aos católicos chineses e a todos os fiéis, depois da divulgação do Acordo provisório entre a Santa Sé e a China. O longo texto, de 11 páginas, é marcado por expressões que demonstram a solicitude pastoral do Pontífice, para com os fiéis e o povo chinês em geral. “Num momento tão significativo para a vida da Igreja e através desta breve Mensagem, antes de mais nada desejo assegurar que vos tenho, diariamente, presente nas minhas orações e partilhar convosco os sentimentos que moram no meu coração”, escreve o Papa.

Beatificação de Madre Clélia Merloni

As Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus terão sua Fundadora, Madre Clélia Merloni, beatificada no próximo dia 03 de novembro de 2018, em Roma, na Basílica São João de Latrão. A beatificação é um ato solene por meio do qual o Papa, a autoridade suprema na Igreja Católica, declara que uma pessoa praticou virtudes heroicas e viveu com fidelidade na graça de Deus, sendo reconhecida como um exemplo a ser imitado. Muitas pessoas relatam receber graças por meio da intercessão de Madre Clélia e, o milagre reconhecido para a sua beatificação ocorreu no Brasil. Isso é motivo de alegria para nós, Irmãs Apóstolas, pois no Brasil se encontra um grande número de Irmãs. Atualmente as Irmãs estão presentes em 15 países: Itália, Suíça, Estados Unidos, Irlanda, Albânia, Benin, Moçambique, Portugal, Filipinas, Haiti, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Brasil. Atuam em diferentes campos de missão: educação, saúde, serviço pastoral e promoção humana e social. O Carisma das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus é o Coração de Jesus, no compromisso de torná-Lo mais conhecido, amado e glorificado. Visite o site e saiba mais www.madreclelia.org

TESTEMUNHO DE VIDA São Diogo de Alcalá

Diogo, ou melhor, Diego, como se diz em espanhol, nasceu, em Alcalá do Porto, Sevilha, Espanha, por volta do ano 1400. Filho de pais muito pobres e simples, foi autodidata e viveu como monge eremita, às margens do povoado natal, em penitência e oração. Ingressou como noviço de irmão leigo no Convento dos Frades Franciscanos de Arizafe. Trabalhou como ninguém na assistência aos doentes, não só material, como espiritualmente, pois seus dons místicos fizeram com que curasse muitos deles, com orações e o simples toque das mãos. Morreu em 12 de novembro de 1463. São Diogo de Alcalá, rogai por nós!

Convite Especial - Participe conosco! - Dia 02 de novembro de 2018 – 19h Vigília em preparação à Beatificação de Madre Clélia; Local: EXPO UNIMED – Campo Comprido – em Curitiba/PR - 03 de novembro de 2018 – 06h Missa transmitida pela Canção Nova. - 08 de dezembro de 2018 – 08h Missa transmitida pela TV Aparecida em Ação de Graças pela Beatificação de Madre Clélia Merloni; Local: Santuário Nossa Senhora Aparecida-SP

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OPINIÕES QUE FAZEM OPINIÃO

Dor não compartilhada dói mais suícidio, vamos falar sobre isso?

Para prevenir e promover a vida é necessário e urgente falar sobre suicídio. Neste contexto, as informações sobre o tema é uma forma importante de prevenção. Embora o suicídio seja um assunto desconfortável, precisamos falar sobre ele. É perigoso não falar. Por isso, quando alguém chega a verbalizar a vontade de se matar, é importante que familiares e pessoas próximas fiquem atentos, ao invés de desdenhar e deixar o assunto de lado, desconsiderando o que pode ser um pedido de socorro. É bem provável que o ato suicida não implique num desejo de acabar com a própria vida, mas a intenção é fazer parar a dor, livrar-se do sofrimento interno, que não se pode suportar. Assim, o indivíduo em sofrimento, considera o suicídio uma forma extrema de comunicar o sofrimento, e é sempre um pedido tardio de ajuda. Na maior parte das vezes, aquele que se suicida avisa de alguma forma, e mais de uma vez, antes de cometer o ato. Porém, há uma descrença e geralmente acredita-se que quem quer se matar, de verdade, não avisa. De fato, não há como saber ao certo se, e quando, alguém tentará se suicidar, mas é possível conhecer e observar fatores de risco e de proteção para o comportamento suicida. Entre os fatores de risco, destacam-se os transtornos mentais, especialmente quando não são adequadamente diagnosticados e tratados. Esse risco é agravado pelo estigma existente em relação a doenças psiquiátricas, que dificultam o indivíduo procurar ajuda ou mesmo falar a respeito de seu sofrimento psicológico. Existem circunstâncias em que a possibilidade de ideação suicida é maior, como: pessoas enlutadas (principalmente em idosos), abuso de álcool e drogas,

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pessoas que sofreram maus tratos ou abuso sexual na infância e o desamparo. São situações em que a angústia e o desespero são tão intensos, que a pessoa não os suporta sentir. O processo de angústia e desespero vai crescendo aos poucos, a pessoa começa a se isolar, a evitar situações que antes eram prazerosas e pode até começar a ter dificuldades na realização das tarefas diárias, como ir trabalhar. O apoio e o afeto, das pessoas próximas, são fundamentais no processo de ajuda, quando permite que a pessoa expresse sua tristeza e sua dor verbalmente, se ele não puder falar, vai fazer isso por meio de atos. É preciso ajudá-la a fazer a narrativa da sua angústia, isso ajuda muito. Por isso, a psicoterapia se torna um espaço fundamental, em que essa pessoa pode trabalhar os seus fantasmas e os medos mais profundos e perceber que existem outras formas de viver. A medicação, receitada por médico psiquiatra, também é uma aliada e, no caso das doenças mentais, que seja realizado o tratamento devido. A vida é repleta de desafios e de escolhas. Mesmo quando não acreditamos ou algo nos parece insuportável. Sempre há saída. Fale: falar é a melhor solução. Peça ajuda para transformar as dificuldades em algo menos doloroso e veja que você não está sozinho nessa jornada. Pois, afinal uma Dor Não compartilhada dói mais.

Rosemeire Pereira Souza Martins CRP14-916 Psicóloga, Mestre em Ciência da Saúde pela UnB, Conselheira do CRP-MS 14


CÍRCULOS BÍBLICOS

1º ENCONTRO Dons a serviço da comunidade! Acolhida: Bíblia, flores, crucifixo e vela. Canto: Amigo que bom que você veio, foi Jesus quem te chamou e você aceitou. Amigo que bom, que bom que você veio. (2x) Animador/a: Irmãos e irmãs sejam bem-vindos! Hoje o encontro nos convida a olhar para os dons que temos e trazemos para ofertar à comunidade. Todos nós temos “um pouco de nós”, para oferecer a serviço da comunidade! Deixemos que a Palavra de Deus ressoe em nosso coração. Acolhendo a Trindade, cantemos: Todos: Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espirito Santo, estamos aqui... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Leitor/a 1: “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14), assim Jesus definiu seus discípulos e a missão que a eles conferiu. O primeiro capítulo do Documento da CNBB nº 105, Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade (nº 51-62) apresenta o rosto do laicato e aponta, para os batizados, as necessidades de exercer um ministério pastoral, lá onde a vida clama e se faz necessária a evangelização. Canto: Também sou Teu povo Senhor e estou nesta estrada, somente Tua graça me basta e mais nada! (2x) Leitor/a 2: “Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua ge-

nerosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria” (Rm12,6-8). Canto: Também sou Teu povo Senhor e estou nesta estrada, somente Tua graça me basta e mais nada! (2x)

Canto: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa; Tua palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal.

ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Rezemos o Salmo 22 (23): Todos: O Senhor é o pastor que me conduz: não me falta coisa alguma!

PARTILHANDO A PALAVRA a) A comunidade crescia e isso exigia mais gente para a missão. Como os Doze Apóstolos resolveram o desafio frente à missão? b) Quem são hoje os “escolhidos” para atender as necessidades pastorais de nossa comunidade?

Lado A: Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha e restaura as minhas forças. Lado B: Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança! Lado A: Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice transborda. Lado B: Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: A Palavra revela a escolha dos diáconos e a missão de cada um dentro da diaconia, do serviço na comunidade.

Leitor/a 1: Leitura dos Atos dos Apóstolos 6,1-7.

REZANDO A PALAVRA Animador/a: A Palavra de Deus, nos Atos dos Apóstolos, nos desafia para o serviço, para uma entrega voluntária à missão. Estamos encerrando, neste mês, o Ano Nacional do Laicato e percebemos quantas pessoas estão envolvidas na comunidade e quantas chegaram para somar. Por estas pessoas e por todos os batizados, para que se tornem grandes discípulos missionários de Jesus, rezemos: Todos: 01 Pai Nosso e 10 Ave Marias, Glória ao Pai. ASSUMINDO A PALAVRA c) O que podemos fazer para dinamizar mais a nossa comunidade e para irmos ao encontro dos irmãos? BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Deus Pai nos conserve unidos no amor, para que habite em nós a paz de Cristo e permaneça sempre em nossa casa. Todos: Amém! Animador/a: Que Deus nos abençoe: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! Canto e abraço da paz.

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CÍRCULOS BÍBLICOS

2º ENCONTRO Estevão: o fiel seguidor de Jesus Acolhida: Preparar o altar, com flores coloridas, o crucifixo e a Palavra de Deus. Animador/a: Bem-vindos (as) ao nosso encontro. É Deus quem nos chama a viver em comunidade. Hoje falaremos sobre a fidelidade no seguimento a Jesus. Isto é, testemunhá-Lo com nossa vida, nosso exemplo e nossa palavra. Iniciemos invocando sobre nós a Santíssima Trindade cantando: Em Nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo. Amém. Amém, aleluia! (2X) Amém, aleluia! Aleluia, amém. Canto: Tenho que gritar, tenho que arriscar, ai de mim se não o faço! Como escapar de Ti, como calar, se Tua voz arde em meu peito? Tenho que andar, tenho que lutar, ai de mim se não o faço! Como escapar de Ti, como calar se Tua voz arde em meu peito? ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: Como vimos no encontro passado, o crescimento e as exigências da primeira comunidade cristã, fizeram com que os seus servidores fossem multiplicados desde o seu início; seja no serviço da pregação da Palavra de Deus e no testemunho dado pelos Apóstolos, como também na assistência aos carentes. ORAÇÃO INICIAL Oração a Santo Estêvão Lado A: Glorioso Santo Estêvão, diácono cheio do Espírito Santo, animador das comunidades, nós vos pedimos que intercedeis a Deus por nós, para que consigamos a graça de uma verdadeira conversão a Jesus Cristo e a seu projeto. Lado B: Concedei-nos sabedoria e coragem, para renovar nossas comunidades, tornando-as uma Igreja a serviço do Reino. Lado A: Dai-nos força para participarmos sem medo da construção de uma sociedade justa, fraterna e so-

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lidária, vivenciando, assim, a paz tão desejada. Lado B: Guardai nossas famílias de todos os males, para que nossos lares sejam verdadeiras igrejas domésticas, onde o Evangelho é anunciado e vivenciado. Tudo isso vos pedimos, por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém! Santo Estevão, rogai por nós! ESCUTANDO A PALAVRA Leitor/a 1: Os sete diáconos escolhidos, desde o início da igreja primitiva, para atuarem diretamente na assistência aos mais necessitados, foram mais longe do que a prática das obras de caridade. À semelhança do Crucificado, coube a Estêvão chegar ao extremo, testemunhando o Evangelho e defendendo a fé, fazendo uma total entrega de sua vida. Tornou-se assim, o primeiro mártir da Igreja. Canto: Se vos perseguem por causa de mim, não esqueçais o porquê. Não é o servo maior que o Senhor. Aleluia! Aleluia!

Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos 7, 54-60 PARTILHANDO A PALAVRA a) Qual foi a motivação maior que levou Santo Estêvão a permanecer fiel no testemunho de Jesus, mesmo diante da morte? b) No que o martírio de Santo Estêvão se assemelha ao de Cristo? ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: Nós cristãos somos missionários por natureza. À semelhança de Santo Estêvão, somos chamados pelo batismo a testemunhar o Ressuscitado e a defender a fé. Esse chamamento, deve nos levar a viver diariamente a vocação do Mestre. Tanto que o Papa Francisco persiste em exortar: “Não se cansem de repetir: ‘eu sou uma missão’ e não simplesmente ‘tenho uma missão’”. c) Como podemos viver, “da igreja para fora”, uma caridade prática e transformadora? REZANDO A PALAVRA Animador/a: Estêvão assemelhou-se a Jesus, até mesmo no perdão aos seus homicidas. Elevemos ao Pai a oração que o Mestre Divino nos ensinou, pela conversão de todos aqueles que em função do poder, da posse e do prazer, massacram os indefesos e pequenos! Canto: Cantar o canto ensinado por Deus. Com poesia ensinar nossa fé, plantar o chão, cultivar o amor, como poetas que querem sonhar, pra realizar o que o Mestre ensinou. Viemos cear, restaurar o coração, fonte de vida no altar a brotar, a nos alimentar. BÊNÇÃO FINAL Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, que Ele mostre sua face e tenha compaixão de nós, que Ele volva o seu rosto e nos dê a paz! Pai, Filho e Espírito Santo. Amém! Canto a escolha.


CÍRCULOS BÍBLICOS

3º ENCONTRO “Um só coração e uma só alma” (At 4,32) Acolhida: Preparar uma mesa com Bíblia, flores, vela e pão (partilhar no final). Canto: Sejam bem-vindos o lê lê, seja bem vindo o lá lá. Paz e bem pra você que veio participar! (2X) Animador/a: Amados irmãos, sejam bem-vindos! Que bom que estamos juntos para mais um momento de reflexão e partilha, em torno da Palavra de Deus! Para bem iniciarmos este encontro, invoquemos a Santíssima Trindade cantando: Todos: Em nome do Pai,... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: Para que a comunidade cresça na unidade, na comunhão e participação, se faz necessária uma conversão pessoal, para que a vida seja de partilha e de sonhos. Todos nós devemos caminhar juntos e nos fixar em um objetivo - Jesus Cristo. Leitor/a 1: É preciso que levemos uma vida de oração e saibamos partilhar nossa vida com os irmãos. Precisamos nos colocar à disposição de Deus e do nosso próximo, nos despojarmos realmente de tudo aquilo, que nos afasta do Senhor. Leitor/a 2: Sabemos que não temos como caminhar sozinhos, e para isso, Jesus nos convida a viver em comunidade. Leitor/a 1: Para viver em harmonia e no apoio recíproco, a comunidade cristã deve renascer do Espírito Santo. E há dois sinais para compreender, que se está na estrada certa: o desapego do dinheiro e a coragem de testemunhar Cristo Ressuscitado, afirmou o Papa. Canto: Que bom Senhor, ir ao teu encontro! Poder chegar e adentrar a tua casa. Sentar-me contigo e partilhar da mesma mesa

Te olhar, Te tocar. E Te dizer meu Deus, como és lindo! (2x) ORAÇÃO INICIAL Animador/a: Rezemos invocando o Espírito Santo: Todos: Vinde, Espírito Santo, e dai-nos o dom da Sabedoria, para que possamos avaliar todas as coisas à luz do Evangelho e ler nos acontecimentos da vida os projetos de amor do Pai. Dai-nos o dom do Entendimento, uma compreensão mais profunda da verdade, a fim de anunciar a salvação com maior firmeza e convicção. Dai-nos o dom do Conselho, que ilumina a nossa vida e orienta a nossa ação, segundo vossa Divina Providência. Dai-nos o dom da Fortaleza. Sustentai-nos, no meio de tantas dificuldades, com vossa coragem, para que possamos anunciar o Evangelho. Dai-nos o dom da Ciência, para distinguir o único necessário das coisas meramente importantes. Dai-nos o dom da Piedade, para reanimar sempre mais nossa íntima comunhão convosco. E, finalmente, dai-nos o dom do vosso santo Temor, para que, conscientes de nossas fragilidades, reconheçamos a força de vossa graça. Vinde, Espírito Santo, e dai-nos um novo coração. Amém. ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Os apóstolos levaram a sério a principal missão, no mundo: proclamar a mensagem de

Jesus Cristo. “Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4,33). Testemunho também de amor, paz e reconciliação com Deus e com os outros. Canto: Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. Cristo me chama, Ele é pastor sabe meu nome: fala Senhor! Leitor/a 2: Leitura dos Atos dos Apóstolos 4,32-37. PARTILHANDO A PALAVRA a) O que mais chamou a sua atenção no texto? Comente. b) É possível hoje viver a experiência da comunidade dos Atos dos Apóstolos? Como? ASSUMINDO A PALAVRA Animador/a: “Quando existe harmonia na Igreja, na comunidade, existe coragem, a coragem de testemunhar o Senhor Ressuscitado” (Papa Francisco). c) Como podemos organizar a nossa comunidade, para que haja fraternidade, partilha e doação para o serviço (missão)? REZANDO A PALAVRA Leitor/a 2: Façamos nossas preces espontâneas, respondendo: Todos: Senhor, vinde em nosso auxílio! Pai Nosso, Ave Maria, Glória. BÊNÇÃO FINAL Animador/a: Deus nos abençoe e nos guarde. Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Canto: Maria de Nazaré Abraço da Paz e partilha do pão

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CÍRCULOS BÍBLICOS

4º ENCONTRO O caminho se faz caminhando Acolhida: Preparar Bíblia, vela, flores, símbolo de um caminho.

ORAÇÃO PELOS CRISTÃOS PERSEGUIDOS

Animador/a: Estamos aqui, mais uma vez, em torno da Palavra de Deus, com o tema: “O caminho se faz caminhando!” O próprio Jesus vai à frente e nos convida: “Siga-me!” Iniciemos, cantando o sinal da Cruz!

Leitor/a 1: Senhor Jesus Cristo, Vós nos ensinastes a rezar ao Pai em vosso nome e nos assegurastes, que tudo o que pedíssemos, nós receberíamos. Todos: Por isso, nos dirigimos a Vós com total confiança, pedindo-Vos a graça e a força de perseverar nesta tempestade, para alcançar a paz e a segurança, antes que seja tarde demais!

Canto: O Povo de Deus... ABRINDO OS OLHOS PARA VER Animador/a: O autor dos “Atos dos Apóstolos” é LUCAS, o “querido médico”, que acompanhou São Paulo em suas viagens missionárias e com ele esteve preso nas perseguições (Cl 4, 14; Tm 4, 11). Lucas era helenista; isto é, filho de judeus, nascido e criado fora de Palestina ou Israel. Era um convertido ao cristianismo; não conheceu Jesus pessoalmente! Leitor/a 1: Lucas escreve o Evangelho de Jesus e os Atos dos Apóstolos. No Evangelho, ele apresenta o “Caminho de Jesus”: “O que Jesus começou a fazer e ensinar” (At 1, 1). Em Atos, ele apresenta o “Caminho da Igreja”, que deve continuar a missão, que Jesus apenas começou (At 1, 8). Leitor/a 2: Lucas mostra que a Palavra de Deus, na força do Espírito Santo, “alma e animador da comunidade”, fez “CAMINHO”, partindo de Jerusalém (At 1, 4) e chegando até os “extremos da terra” (At 1,8). Animador/a: Atos foram escritos para cristãos desanimados e cansados, num tempo de perseguição; são expulsos das sinagogas dos judeus e “perseguidos” pelo Império Romano. Lucas escreve sua obra para animar e encorajar as comunidades cristãs a serem fiéis ao Senhor Jesus e a perseverar no caminho iniciado.

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(Patriarca Caldeu Louis)

Leitor/a 2: Esta é a nossa oração e, embora pareça impossível para nós, confiamos a Vós a nossa sobrevivência e nosso futuro. Todos: Ajudai-nos, Pai, em nome de vosso Filho Jesus, Crucificado e Ressuscitado, - para continuarmos a trabalhar juntos e unidos; - para sermos livres, responsáveis e amorosos; - para encontrarmos a Vossa vontade e fazê-la com alegria, zelo e coragem. Pela intercessão de Maria, a Mãe de Jesus. Amém!

ESCUTANDO A PALAVRA Animador/a: Atos dos Apóstolos, a partir do capítulo 15, relata a segunda viagem missionária de Paulo e sua equipe. Paulo convida Barnabé para visitar novamente as comunidades, por eles fundadas na primeira viagem. Barnabé aceitou o convite e quer levar consigo Marcos, seu sobrinho. Paulo não concordou, por-

que Marcos tinha abandonado a equipe missionária na primeira viagem (At 13, 13). Barnabé queria dar a Marcos uma nova chance. Paulo não! O desentendimento foi tão grande, que os dois amigos se separaram; não dava mais para caminharem juntos. A briga fez com que surgissem duas equipes missionárias em vez de uma. Até do conflito pode nascer coisa boa! Diz o ditado: “Deus escreve certo por linhas tortas!” Mais tarde, Paulo e Marcos, primo de Barnabé, estão de novo juntos (Cl 4, 10). Canto: “Pela Palavra de Deus... Leitor/a 3: Leitura dos Atos dos Apóstolos 15, 36 - 41. a) Neste texto bíblico, o que chamou mais sua atenção? b) Que acha do desentendimento entre Paulo e Barnabé? c) Como enfrentamos hoje os conflitos na comunidade? REZANDO A PALAVRA Animador/a: Ao longo do meu caminho interroga os horizontes: “Quem me virá ajudar?” Meu auxílio vem do Senhor, Criador do céu e da terra! Todos: Deus não te deixará tropeçar, pois vela sobre ti! O Senhor monta guarda a teu lado; como tua sombra, está sempre junto de ti! De dia e de noite, Ele te protege, afasta de ti todo o mal. Onde quer que te leve teu caminho, Deus te acompanhará passo a passo! Dezena de terço! BÊNÇÃO Animador/a: Que tua bênção, Senhor, nos acompanhe! PAI... Canto final.


CATEQUESE PERMANENTE

Basílica de São João de Latrão a mais linda igreja de Roma

No corrente mês, temos no calendário litúrgico uma série de datas festivas e solenes, que marcam nossas liturgias, acentuando seu caráter comemorativo. Vamos destacar a Festa da Basílica de Latrão. Apesar de ser chamada apenas de São João de Latrão ou Basílica de Latrão, seu nome correto é Arquibasílica Papal de São João de Latrão. Ela é a catedral da Diocese de Roma e a Sé Episcopal do bispo de Roma, ou seja, o Papa. É a mais antiga entre as cinco basílicas papais do mundo e também a mais antiga igreja no ocidente. Como catedral do bispo de Roma, a Basílica de São João de Latrão está acima de todas as igrejas católicas, inclusive da Basílica de São Pedro no Vaticano. Ela é propriedade da Santa Sé, então, mesmo fora dos muros do Vaticano, conta com direitos extraterritoriais, conforme acordado no Tratado de Latrão. Latrão foi a residência dos papas até 1305, quando se transferiram para Avion, na França. Foi fundada pelo Imperador Constantino, o primeiro imperador cristão, com o nome de Basílica do Salvador, durante o pontificado de São Silvestre (entre os anos 314 e 335). Foi inaugurada em meio a grande entusiasmo da população, pois o cristianismo, após três séculos de perseguições, se tornara a religião oficial do Império Romano. A importância desta Basílica se dá pelo fato de que, com sua construção, há uma crescente e nova noção do que venha ser igreja. Até então, os templos erigidos eram apenas para que os sacerdotes (de outras religiões), pudessem usar a fim de fazerem seus ritos, mas não para que os fiéis frequentassem, ficando, desse modo resignados à entrada do templo. Percebemos, assim, a dimensão transformadora que houve na consciência dos fiéis cristãos do século IV, quando então

puderam frequentar a Basílica, recém construída, para vivenciar sua fé e orações. Portanto, quando a Igreja reserva essa data para celebrarmos a Festa da Dedicação da Basílica de Latrão, quer lembrar-nos, antes de qualquer outra coisa, que somos nós os primeiros templos erigidos pelo bom Deus. Em nós Ele quer habitar! Todavia, à medida que celebramos na liturgia a festa da Dedicação, somos motivados a renovarmos, em nós, nossa unidade com o Santo Padre, o Papa Francisco, rezando por ele e alimentando nossa identidade de cristãos católicos. Além do mais, não se pode perder de vista, aquilo que o apóstolo São Paulo traz em sua carta aos Coríntios, quando nos assegura sermos templos do Espírito Santo (cf. 1 Coríntios 6, 19). Sendo assim, o modo mais concreto e eficaz, para que todo cristão da comunidade, mais próxima ou mais distante de Roma, possa sentir-se pertencente a uma única igreja, constitui-se na certeza de que, na celebração da Sagrada Eucaristia, de forma misteriosa, somos um só corpo, onde Cristo é sua cabeça. Que em nossa diocese, cada fiel sinta-se convidado a celebrar a liturgia da Dedicação, rezando pelo papa, por nosso bispo diocesano, nossos padres e diáconos, sem esquecer-se de que nosso Senhor conta com cada batizado, que deve sentir-se discípulo-missionário, visto que somos parte dessa única igreja, que é viva e não se limita à construções de pedras. Pe. Alexsandro da Silva Lima Pároco da Santo André Assessor Diocesano da Catequese

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ESPAÇO JOVEM

Encontro Nacional da Juventude Nos dias 07, 08 e 09 de setembro, aconteceu o ENJ (ENCONTRO NACIONAL DA JUVENTUDE) da Renovação Carismática Católica na diocese de Santo Amaro, no Santuário Mãe de Deus, em São Paulo. O evento reuniu mais de 05 mil jovens de todo Brasil, e eu João Henrique fui viver essa experiência bem de perto, representando, não somente a diocese de Dourados, mas também como coordenador estadual do ministério jovem. Poderia eu relatar a experiência viva de todo evento, desde a providência para ir, a cada momento singular, que o evento proporcionou, mas vou aqui deixar alguns fatos e falas que considero importante a você leitor. O evento contou com a presença internacional de Patti Mansfield, uma das pioneiras do movimento, presente no dia do relato da universidade de Duquesne (início da RCC a 50 anos). Também o coordenador da secretaria Latino-americana dos jovens, Osmar Guzman. Com a profecia de que “Deus irá conceder um novo avivamento, durante o Encontro Nacional de Jovens”, Padre Marcelo Rossi celebrou a Santa Missa de abertura. Durante a homilia, padre Marcelo ressaltou que “Deus quer o novo, um esvaziamento”, citando a passagem de Romanos, capítulo 12, versículos 1 e 2. “Jovens, nós somos hóstia viva e devemos permitir que o Senhor nos transforme, a partir da renovação da nossa mente” “Para colher os frutos da evangelização, nesta primavera do Espírito, em que a Renovação Carismática se encontra, a presidente do Conselho Nacional, Katia Zavaris, destaca cinco pontos de orientação que os jovens precisam seguir.

pleta;

1. Prepare-se! “Estamos aqui pra isso”, com-

2. Encham-se de amor, porque tudo está em torno do Amor. 3. Caminhem em unidade; 4. Caminhem sob a autoridade, com obediência e docilidade (Ela frisa que, quem está na desobediência gera divisão, é presa fácil para o inimigo); 5. Ide sem medo nenhum, com coragem pelo mundo inteiro, evangelizar toda juventude. Katia conclui a pregação convocando os jovens a sairem em missão e a tomarem esta decisão. Para Omar, o novo Pentecostes é a organização de vida. “Sua vida está organizada?”, pergunta. “Agora chegou o momento da verdade, chegou a hora ...” Segundo a coordenadora do MJ do Brasil, “Não podemos alterar a mensagem do Evangelho, jovens! Pois não é a Palavra de Deus que está ultrapassada, sou eu que estou errado. Cuidado jovens, com os ajustes que fazemos com o ser carismático, com o ser Igreja neste mundo” Patti finaliza lembrando a todos que o testemunho de Santa Teresinha, que morreu ainda jovem, tem poder em nossos dias. “Jovens, vocês vão carregar a Efusão do Espírito Santo, para a próxima geração!”. Ainda tivemos a presença de uma comissão de jovens do Paraguai, e do padre assessor da pastoral juvenil, Pe. Toninho. O evento foi uma grande esperança para o Brasil, e agora estamos unidos a Igreja em oração pelo Sínodo dos Jovens. Que pela fé e o discernimento vocacional, estejamos preparados para viver esse novo tempo!

Irmã Cristina de Sousa Silva, sjs Instituto Missionário Servas de Jesus Salvador “Irmã Salvista” Santuário Diocesano N. Sra Aparecida/ Paróquia S. Pedro.

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IGREJA EM SERVIÇO

“O pessoal da Igreja tá aí” Essa frase ecoa dentro da Penitenciária Estadual de Dourados (PED-MS), quando os membros da Pastoral Carcerária chegam para conduzir o momento da Celebração da Palavra de Deus. A penitenciária detém, hoje, aproximadamente 2.500 presidiários com os diversos motivos, que os levaram a estar lá, em uma estrutura que comporta somente 700. Com o auxílio do Diácono José Carlos dos Santos e Diácono Amaral, padres e muitos leigos, a pastoral leva até estas pessoas, privadas de liberdade, a presença de Deus com o consolo, o estar junto, a alegria e principalmente o escutar estes irmãos e irmãs, isto porque além de visitarem a PED-MS, a pastoral visita também a Unei e Semi Aberto (Masculino e Feminino) e também a Delegacia de Polícia Civil de Dourados. Os trabalhos também são desenvolvidos em unidades prisionais de Rio Brilhante, Ponta Porã, Amambai, Caarapó, Maracaju, Fátima do Sul e Glória de Dourados. Diácono José Carlos, coordenador diocesano da pastoral, ressalta que os presidiários acolhem muito bem os momentos de oração, “eles criam um momento de respeito e escuta da Palavra, pedem silêncio entre si, cantam os cantos a Nossa Senhora.” Ainda segundo o Diácono, muitos choram durante a visita, pedem orações e doações de roupas, materiais de higiene pes-

soal, meias para o inverno e colchões. Para tamanho trabalho, a pastoral precisa de mais voluntários “é um trabalho bonito e muito importante, para isto deve-se ter um coração aberto”, já que muitos querem apenas conversar. “Graças a Deus temos muitas histórias de superação”. Para O ELO, o diácono citou uma mulher, que cumpriu sua pena e começou a trabalhar como camareira de hotel e voltou para sua família, e um homem que também cumpriu sua pena, condenado por tráfico de entorpecentes, que saiu e tornou-se caminhoneiro, voltando também para a sua família. “Estas pessoas, nas visitas, mencionam que querem cumprir sua pena e voltar ao convívio da sociedade e isso enche nosso coração de alegria”, completou. Dom Henrique, nosso bispo diocesano é o bispo referencial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a Pastoral Carcerária em nível nacional. Como é bom sabermos disso e, com certeza, o trabalho desta pastoral será muito mais forte e abençoado não, somente em nossa diocese, mas em todo o Brasil. A Pastoral Carcerária precisa de você, leitor deste artigo, para continuar as visitas a estes irmãos e irmãs, segundo o Evangelho de Mateus, capítulo 25, versículo 36, onde Jesus diz: “Estive na prisão, e foste me ver”. Para isto, siga as orientações do quadro abaixo.

Pastoral Carcerária – Diocese de Dourados Doações e visitas

Para participar das visitas

Roupas, calçados, colchões e materiais de higiene pessoal.

Ser maior de 18 anos, realizar formação instrutiva da AGEPEN (órgão que administra o presídio) para obter a carteirinha para o acesso na PED-MS. Próxima formação será no dia 10/11/2018, mas haverá também outras formações em outros dias, posteriormente. Entre em contato através do (67) 99651-2532 (Diácono José Carlos) ou (67) 99226-3797 (Diácono Amaral).

Visitas na PED-MS: às quartas-feiras, 08hs às10hs e das 14hs às 16hs. Outras unidades prisionais, depende do calendário da unidade. Para mais informações, entre em contato através do (67) 99651-2532 (Diácono José Carlos) ou (67) 99226-3797 (Diácono Amaral).

Gabriel Fernandes gfscoficial@gmail.com

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PASTORAL DIOCESANA

Gratidão aos que, nesta vida, testemunharam Jesus Cristo com alegria No dia 2 de novembro celebramos o Dia dos Finados, um feriado dedicado a orações e homenagens aos que já fizeram passagem da vida terrena à vida eterna. Período propicio para que a Diocese de Dourados, através desta página, preste suas homenagens a tantas pessoas que fizeram (e fazem) parte da história da nossa Diocese, que doaram sua vida em prol da evangelização da nossa Igreja local. Pessoas que de forma amorosa, corajosa e fiel transformaram os espaços por onde passaram, através do testemunho, da alegria e do discernimento. Queremos trazer presente em nossa memória Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos, Religiosas, Leigos e Leigas que enquanto profetas, discípulos e missionários sempre se mostraram dispostos a distribuir esperança, a incentivar na caminhada, a ter paciência, a ser preocupados com todos, deixando o legado a cada um de nós de sermos uma Igreja que testemunha o amor e a misericórdia. Que seus exemplos de vida, comprometidos com todo dinamismo da Igreja, nos ajude a continuar professando a nossa fé e a nossa esperança no Deus da Vida, como verdadeiros discípulos missionários. Pedimos a Deus, que junto de Maria e dos Santos, acolham na morada celestial a todos que doaram parte de sua vida pela Diocese de Dourados. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá. (João 11:25) Núcleo Diocesano de Pastoral

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CRIANÇAS EM FOCO

Ligue os personagens, de

acordo com suas respectivas sombras:

Complete a frase: J__S__S

__E__

__O U__ __V__ __SO

Super Dica Atenção peça à mamãe ou o papai ficarem atentos ao início das inscrições para a Catequese. Maiores informações na Secretaria da Paróquia.

Deus Abençoe!

Pe. Jander da Silva Santos Vigário da paróquia Imaculada Conceição - Catedral

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DIOCESE EM REVISTA

o Graças 01/09: Dourados - Missa em Açã s 7 anos pelo o zaçã e jantar de confraterni Paróquia ro, sand Alex Pe. do de sacerdócio Santo André.

08/09: Aral Moreira - Crisma, na Paróquia 08/09: Dourados - Missa em Ação de Graças Nossa Senhora Aparecida. pelos 19 anos de Sacerdócio do Pad re Willy, Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Regional 15/09: Dourados - Posse do Pe. Toninho 14 a 16/09: Dourados - Assembleia como pároco da Paróquia Sagrado Coração . IPAD no a, Idos oa da Pastoral da Pess de Jesus.

16/09: Vila São Pedro - Peregrinação Eucarística ao Santuário Diocesan o de Nossa Senhora Aparecida.

Famílias, 16/09: Campo Grande - Festa das Igreja. da no Seminário Maior Maria Mãe

17/09: Dourados - Comemoração dos 12 Anos de Ordenação Sacerdotal do Padre Leão e 20 Anos da implantação do Diaconato na diocese de Dourados.

19/09: Dourados - Investidura dos novos membros da Capelania Hospitalar, na Catedral Diocesana.

21 e 22/09: Dourados - Nightfever, Juventude Forania Leste.

23/09: Vila São Pedro - Terceiro Encontrão Diocesano da Catequese, no Santuário Diocesano.

23/09: Dourados - Missa em Ação de Graças e Confraternização pelos 2 Anos de Diaconato do Diácono José Carl os Peromingo, na Paróquia São Francisc o.

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FIQUE POR DENTRO!

Agenda Diocesana Novembro

Aniversariantes

01 a 04 - Acampamento Senior - Dourados 03 - Reunião da Forania de Ponta Porã 03 - Ordenação Presbiteral Diác. Éverton F. S Manari, na Paróquia Santa Teresinha em Dourados. 10 - Crisma na Paróquia |São José Itaporã 10 - Confraternização da CRB 10 - Assembleia Diocesana da Pastoral da Pessoa idosa, na Comunidade Santuário Mãe Rainha 10 - Reunião Forania de Amambai – Paróquia São Francisco de Assis em Caarapó 11 - Crisma, Paróquia N. Senhora Aparecida – Dourados 11 - Crisma, Paróquia Rainha dos Apóstolos – Dourados 11 - Assembleia Foranial da Catequese 12 - Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária, na Paróquia Nossa senhora de Fátima Dourados 14 a 18 - Acampamento Senior – Ponta Porã e cidades amigas 16 - Reunião Forania de Rio Brilhante 18 - Crisma, Paróquia Nossa senhora Auxiliadora – Indapolis 24 - Reunião Forania Leste, na Paróquia São Francisco – Dourados 25 - Crisma, Paróquia Cristo Rei – Laguna Carapã 26 - Confraternização dos Padres Religiosos

Nascimento 05. Ir. Maria Rafaela da Rainha Imaculada (OSC) 07. Ir. Ester Maria (OSC) 10. Ir. Carolina Coelho (ISVPG)

Datas Significativas 01 - Dia de todos os Santos 01 - Aniversário de morte de Dom Alberto Först, 4º bispo da Diocese de Dourados (2014) 02 - Finados 06 - Aniversário de morte de Dom Redovino Rizzardo 5º bispo da Diocese de Dourados (2016) 09 - Fundação da Congregação dos Missionários Redentoristas 09 - Dedicação da Basílica do Latrão 15 - Proclamação da República 17 - Aniversário de Morte de Dom José de Aquino Pereira, 1º bispo de Dourados (2011) 20 - Aniversario de Ordenação Presbiteral de Dom Henrique, CSsR 21 - Apresentação de Nossa Senhora 25 - Cristo Rei do Universo – Término do Ano Litúrgico (Laicato) 30 - Santo André

Religiosos/as

Profissão Religiosa 14. Ir. Francielly da Rocha Figueredo (ICMES) 29. Ir. Maria Francis do Sagrado Coração de Jesus (OSC)

Padres e Diáconos Nascimento 02. Pe. Wilibrodus P. Wedho, SVD 02. Diác. Arlindo Mantovani 03. Pe. Ademir Luiz Fontana 08. Pe. Angel F. Casabon Vicente, IVE 17. Diác. Mario Eduardo A. Binote 18. Pe. Ládio Luiz Girardi, SAC 18. Diác. Nelson Carniel 21. Pe. Osmar Orodites de Rezende, SDB 22. Diác. Alceu de Aguiar Quadros 23. Diác. Leonildo Bigatão Ordenação 09. Pe. Fernando Lorenz 09. Pe. Fábio Casado Dias 25. Pe. Benjamim Martins Junior 26. Pe. João Batista Ferreira, MPS 26. Diác. Alcides Martins Salviano

Princípio Apoiador - “Na comunidade, as famílias precisam dar e receber apoio” “Viver em grupo é unir várias formas de pensar para encontrar um melhor caminho”. Os desafios da vida, muitas vezes nos tornam frágeis e impotentes, razão pela qual precisamos de apoio e vínculos solidários. No mundo contemporâneo, cada vez mais, encontramos pessoas indisponíveis, para nos ouvir e compartilhar nossas angústias. Os grupos de apoio surgem com o objetivo de garantir um espaço de troca solitária, com sigilo, ética e em cada reunião reaprendemos a vocação do ser humano, dada por Deus: que é a de crescer e se desenvolver. No grupo, refletimos o que somos e onde queremos chegar; aprendemos a valorizar cada passo dado, dando valor e sentido a cada escolha, e à própria vida. Não fique só, “juntos somos mais forte”! Procure um grupo de apoio. Este é o nono princípio básico do programa AMOREXIGENTE.

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