Revista Empreende | Capa Bella Falconi

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Fevereiro/Março 2019 | Ano 01 | Edição 03

Bella Falconi

Digital Influencer

ELA EMPREENDE ALÉM DO DIGITAL MÃE, PALESTRANTE, NUTRICIONISTA, INFLUENCER, EMPREENDEDORA. COMO ELA DÁ CONTA?

HISTÓRIA QUE INSPIRA De vendedor de carroças a dono da maior granja do país

PEGA A VISÃO Rick Chesther. Descubra porque ele é o vendedor de água mais famoso do Brasil

O FUTURO DO TRABALHO Você está preparado para as transformações da Indústria 4.0?




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O Futuro do Trabalho

Industria 4.0, de era em era Esse é um novo período de evolução para as empresas. Independente da cultura ou tipo de negócio, a inovação é questão de existência. Entenda o que significa a Industria 4.0 e como isso impacta o mercado de trabalho.

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Especial Empreendedorismo

Quer Empreender?

Então pega essa visão!

Após vídeo de um minuto, no qual ensina como iniciar um negócio com apenas R$ 10, Rick Chesther transforma a própria vida e se torna ‘embaixador’ do empreendedorismo popular no País.

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#oMelhorProfissional – Chef

Morena Leite: uma das Chefs de Cozinha mais Renomadas do País Paulista por natureza, Morena, hoje aos 38 anos, já conheceu praticamente todos os cantos do mundo, por isso ela tem como característica dar uma pitada de diferentes sabores gastronômicos em um único prato.

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#oMelhorProfissional – Agronegócio

Leandro Transformou lista de Dívidas em Gigante no Mercado de ovos Inspire-se com a história do empreendedor Leandro Pinto, dono do grupo Mantiqueira, que em 30 anos trocou a condição de ‘quebrado’ pela de maior produtor de ovos da América do Sul.


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#oMelhorProfissional – Educação

Entrevista de Capa

A Múltipla Vida de Bella Falconi

Uma História de Persistência

Conheça a trajetória da professora e escritora Maris Ester Souza, a ex-faxineira que voltou a estudar depois de 17 anos e hoje transforma a vida dos alunos por meio da cultura e da educação.

Bella Falconi é mãe, nutricionista, palestrante, digital influencer, e empreendedora! Saiba como ela consegue conciliar tanta coisa e alcançar o sucesso.

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#oMelhorProfissional – Cultura e Arte

Para Gika Bacci, música é uma grande viagem no autoconhecimento Após participar do The Voice Brasil, a cantora Ribeirão-Pretana, Gika Bacci conta que o programa foi um divisor de águas em sua vida e também compartilha conosco sua trajetória profissional.

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Inovar para Continuar

Inovar ou Naufragar Coluna com o especialista Leopoldo Andretto, que aborda a necessidade da inovação nas empresas, pois correm o risco de perda de capacidade competitiva, incluindo risco de exclusão do mercado.

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#Mesa&Etiqueta

Regras de Etiqueta nos Almoços de Negócios

O horário do almoço muitas vezes é a solução para se conciliar as agendas de trabalho e a falta de horários. Neste caso, ainda vale a regra do “quem convida, paga”?

Programação de Feiras e Eventos

Ano Novo, Novas Prioridades

Confira as dicas que a revista Abeeon Empreende separou para você que já empreende ou pensa em abrir um negócio. São eventos pagos ou gratuitos, que acontecerão nos próximos dias em Ribeirão Preto (SP) ou logo ali.

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Expediente

Déborah Dorascienzi Diretora de Conteúdo

abeeon.com/deborah.dorascienzi

Thiago Luzzi

Diretor Executivo

abeeon.com/thiago.luzzi

Angelo Davanço Jornalista e Revisor

abeeon.com/angelo.davanço

Mariana Pacheco

Jornalista

abeeon.com/mariana-pacheco

Henrique Moretto

Projeto Gráfico e Diagramação

abeeon.com/henrique.moretto

Juliana Rangel

Jornalista

abeeon.com/juliana.rangel

Carol Aguiar

Jornalista e Fotógrafa

abeeon.com/carol.aguiar

Rafael Cautella

Fotógrafo

abeeon.com/rafael.cautella

Thais Megumi Sato Analista de Tecnologia

abeeon.com/thais.megumi

Amanda Salomão

Consultora de Imagem e Estilo

abeeon.com/amanda-salomao

Influencers Revista Abeeon Empreende Av. Wladimir M. Ferreira 1660 sl 607 Jd. Botânico – Ribeirão Preto CEP 14021-630

@BellaFalconi @Rick_Chesther @Casal.Nomade @MesaEtiqueta

Foto de Capa Ian Buosi

Colunistas Cris Miura Mariela Passalacqua Leopoldo Andretto Thiago Franco Zezé Barros

Site: revistaempreende.com.br Sugestões e Críticas: contato@revistaempreende.com.br Perfil na Rede Social de Negócios: abeeon.com/revistaempreende

Publicidade e Anúncios: comercial@abeeon.com Thiago (16) 99766-5152 Impressão: Grafilar Gráfica e Editora Circulação: Ribeirão Preto

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Conteúdos elaborados por empresas que anunciam na revista estão referenciados por expressões como “apresenta”, “apresentado por”, “oferecimento”, “especial publicitário”, “conteúdo publicitário”, publieditorial”, “publi” e “promo”. A Revista Abeeon Empreende é uma publicação bimestral. Todos os direitos são reservados. É proibida a reprodução total ou parcial. As colunas e matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos autores, bem como conteúdos dos anúncios e mensagens publicitárias.


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foto: Rafael Cautella

Nosso Propรณsito

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Nosso Propósito

Saia da Inércia e Crie seu Futuro por Déborah Dorascienzi e Thiago Luzzi

O

ano de 1863 pode ser considerado um marco para a história do empreendedorismo no mundo, pois foi quando nasceu o primeiro empreendedor notável: Henry Ford. Como um bom empreendedor, Henry nunca deixou de ser criativo, incansável e visionário e fez, do quintal de sua casa, a sede de sua “startup”. Enquanto montava o Tin Lizzie (um carro movido a gasolina), ele conseguiu apoio financeiro de um grupo de empresários, porém a falta de experiência o fez fracassar. E o fracasso não “bateu” em sua porta apenas uma vez. Até criar o seu grande negócio, a Ford Motor Company, ele errou muito. E o aprendizado obtido com cada um desses erros permitiu que ele conseguisse escalar sua startup e revolucionar o que conhecemos hoje como Indústria 1.0. Por muito tempo usufruímos dos benefícios gerados por essas indústrias – e ainda o fazemos. Entretanto o mundo sempre muda e as novas gerações começam a questionar os modelos de negócios existentes.

da Indústria 4.0. Mas isso não será mais um problema, pois nesta edição você ficará por dentro deste assunto e entenderá qual será o impacto disso tudo no mercado de trabalho e na sua vida.

Dose Extra de Inspiração Em 2019 queremos que você saia da inércia e assuma o controle da sua vida, por isso trazemos nesta primeira edição do ano uma dose extra de inspiração. Fizemos uma sessão especial sobre empreendedorismo com Rick Chesther, o ex-vendedor de água mais famoso do Brasil. Tem também a incrível história de superação da escritora Maris Ester, que trabalhou por muito tempo como faxineira e hoje transforma a vida de seus alunos por meio da cultura e da educação.

“Neste ano, vamos te surpreender, te capacitar e principalmente te encorajar!”

Pode até ser difícil empreender, mas os frutos que se pode colher são extremamente gratificantes. Quem sabe bem disso é o Leandro Pinto, dono da maior granja do País. Ele passou por todas as dores que um empreendedor pode ter. Sem estudos, sem dinheiro, ele começou do zero e hoje olha para trás e vê que valeu muito a pena!

Os jovens de hoje são mais reflexivos: “Para que ter um carro se posso ir de Uber? Para que ter uma casa e morar a vida toda nela, se posso viver em locais diferentes em cada fase da minha vida? Para que ter um escritório se posso trabalhar com meu notebook nas cafeterias da cidade?”. Esses jovens não se preocupam em acumular bens, eles perseguem um propósito, querem o equilíbrio da vida pessoal com a vida profissional e entendem que o mundo on‑line e o off-line são uma coisa só!

Pensar à frente dos outros é fundamental para você assumir as rédeas da sua própria vida. Por isso a capa desta edição é com a Bella Falconi, uma das maiores influenciadoras digitais da área fitness. Ela é uma mulher de visão que não vive na inércia. Com muita determinação e suor, ela se tornou uma empreendedora de sucesso, especialmente por conseguir trabalhar com o que ela já gostava de fazer.

Para atender esses novos consumidores, as empresas já estabelecidas no mercado estão tendo que se reinventar e novos startupeiros têm trabalhado muito para transformar a velha indústria na tão falada Indústria 4.0. Mesmo sendo tão falada, muita gente ainda desconhece o conceito

Em cada edição vamos trazer entrevistados com diferentes perfis, pois acreditamos que a diversidade de histórias será enriquecedora para seu aprendizado, e dessa maneira queremos provocar em você o despertar de novos insights e contaminá-lo com o vírus do empreendedorismo.

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O Futuro do Trabalho

Indústria 4.0 De era em era da Redação

P

ara entendermos a Indústria 4.0 precisamos pensar no processo da Revolução Industrial. Voltamos no tempo, no século XVIII, quando foi criada a máquina a vapor e o tear mecânico. Período em que chamamos de 1ª Revolução Industrial. A partir daí, no século XIX, as fontes de energia tomaram a vez. Destaque para a energia elétrica e o uso de combustíveis de petróleo nos motores a combustão. No século seguinte, sobretudo a partir da década de 1970, ocorreu a 3ª Revolução. É aí que começa a aparecer com força a era eletrônica, o uso empresarial de computadores e da robótica no chão de fábrica. Hoje, já falamos na 4ª Revolução, que dá origem a essa chamada Indústria 4.0. Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que tem um trabalho desenvolvido para estudar a Indústria 4.0, Matheus Viana Machado, essa revolução é um modelo para o futuro. “A Indústria 4.0 chega com passos tímidos no Brasil. Seja pelo fato da grande crise de 2009 que assola o País, por termos a cultura de protelar e postergar investimentos em melhorias nas manufaturas ou por ainda não haver informação suficiente sobre o assunto”, diz. Os números de um estudo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria e Comércio (MDIC), mostram que, em 2018, menos de 2% das indústrias brasileiras estavam inseridas nesse conceito e que esse número chegará a 15% em 10 anos. Mas Matheus acredita que essa porcentagem será maior. “Particularmente, penso que, daqui a uma década, já estaremos com mais de 40% das indústrias dentro desse novo contexto tecnológico”, afirma.

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O Futuro do Trabalho

Corrida Contra o Tempo Esse é um novo período de evolução para as empresas. Mas que não deve acontecer tão rápido, até mesmo pelo fato de que muitas indústrias sequer chegaram aos moldes da 3ª Revolução Industrial. Acontece que é uma corrida contra o tempo – quem não se encaixar pode ficar de fora do mercado, segundo Matheus. “Não é só o fato de as indústrias serem ou não inovadoras, terem ou não a cultura de adotar processos e tecnologias destrutivos. É, na realidade, um requisito de existência. Empresas que não enxergarem o fato de que a transformação digital exige a adoção de ferramentas ágeis, que proporcionem e gerem subsídios para tomadas de decisão rápidas e assertivas e que permitam apurar os custos com maior precisão, granularidade e rastreabilidade, correm o risco de desaparecerem. Temos vários exemplos de empresas que ignora-

ram os sinais do mercado e hoje já fazem parte da história, como a Kodak”, destaca. Para Matheus, a indústria brasileira está correndo atrás do prejuízo. “Se em alguns setores somos avançados, como no bancário e no agronegócio, em outros, como na saúde, há um campo imenso a ser explorado. Há inovações, como as que já citei, mas falta uma coordenação por parte dos grandes atores, sejam eles públicos ou privados”, completa. O coordenador do Núcleo de Estudos do Ciesp acredita ainda que o grupo de empresários também precisa entender a importância de olhar para o futuro com estratégia. “Tão importante quanto sobreviver no presente - um desafio que se impôs nos últimos anos devido à crise da economia brasileira - é pensar e desenhar o futuro. Ele precisa sair da operação e olhar estrategicamente para o seu negócio e a rede da qual participa. Olhando como nação, o Brasil precisa muito estimular o gosto de nossos estudantes pelas ciências exatas. A matemática e a estatística estão na base das inovações que surgem para a Indústria 4.0”, afirma Matheus.

“Não é só o fato de as indústrias serem ou não inovadoras, terem ou não a cultura de adotar processos e tecnologias destrutivos. É, na realidade, um requisito de existência”

O gerente de desenvolvimento econômico e tecnológico da Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde

Matheus Viana Machado,

foto: Projetado Shutterstock

Coordenador do Núcleo de Estudos do Ciesp

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O Futuro do Trabalho (Fipase), Dalton Marques, concorda. Ele atribui a Indústria 4.0 como um período de evolução também para as empresas. “As aplicações dessa 4ª Revolução Industrial não se restringem à indústria. Os setores de serviços também são impactados. Pegue como exemplo o segmento de saúde. Nele, há duas vertentes. Uma é a das fábricas inteligentes, com os processos de fabricação de equipamentos e medicamentos cada dia mais automatizados. A outra vertente é a dos Hospitais Inteligentes, com o monitoramento contínuo dos pacientes”, explica.

“A pessoa tem que procurar um rumo ou uma alternativa para criar alguma demanda de serviço que só ela consiga fazer e a máquina não”

Matheus Viana Machado,

ção de custos para operadoras de saúde e melhora do atendimento do paciente”, acrescenta Dalton.

Se Preparar para a Indústria 4.0 O primeiro passo é, sem dúvida, olhar para os processos da empresa e ter interesse em buscar as soluções que já entregam valor no mercado. “No tocante aos processos, existem muitas consultorias, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), por exemplo, que avaliam o workflow e ajudam a montar um plano de implementação que, geralmente, começa pela adoção do Lean Manufacturing, dentre outras metodologias que estão bastante consolidadas”, explica Dalton.

Coordenador do Núcleo A estimativa é que no mundo já exisde Estudos do Ciesp tam mais de 250 mil aplicativos de celular focados em saúde. As pessoas estão usando os smartphones, que já são quase uma extensão do Para Matheus, em primeiro lugar, corpo, também para cuidar da qualidade de vida. Outro é precisar estar atento às tecnologias que surgem e às dado interessante, de acordo com Dalton, é que, provavelmudanças de hábito dos clientes, sejam eles empresariais mente, os equipamentos que não estiverem conectados, ou ou consumidores finais. Em segundo lugar, aprender a seja, que não conversem com sistemas de informação, vão trabalhar com dados. “Estima-se que em 2020 haverá no desaparecer do mercado em cinco anos. Logo, as empremundo 40 trilhões de gigabytes de informação. As empresas que produzem equipamentos médicos precisarão sas têm que ser capazes de coletar e transformar tantos desenvolver formas de deixá-los on-line, para que esses dados em inteligência de negócios”, diz. Em terceiro equipamentos estejam conectados, gerando dados que lugar, conectar-se, no sentido de estabelecer conexões ajudarão na tomada de decisão. “No futuro, será possível com pesquisadores e outras empresas. “É mais fácil inopara um gestor hospitalar responder, de pronto, perguntas var quando se participa de redes”, completa. do tipo: Quantos pacientes estão agora no hospital? Quais Ameaça para os Empregados? procedimentos estão sendo realizados? Quantos médicos A pergunta que alguns profissionais podem fazer é: O meu e enfermeiras estão trabalhando? Há falta de algum mediemprego está ameaçado pela Indústria 4.0? Para Matheus, camento? Algum equipamento está quebrado?”, destaca. a resposta é “depende”. Ele explica que tudo vai depender Em Ribeirão Preto, o Supera Parque, em parceria entre a do perfil do profissional. “A questão de quem vai desapaFipase, a Universidade de São Paulo (USP), a Prefeitura recer ou não ou quem vai perder emprego ou não continua Municipal e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado sendo, infelizmente, de responsabilidade do próprio prode São Paulo, existe para estimular o desenvolvimento fissional. É ele que não pode ficar acomodado, que não tecnológico. O espaço contribui para que inovações surpode deixar o beijo da morte beijá-lo”. jam, muitas delas, dentro do contexto da Indústria 4.0, por

meio de mentorias e eventos. “Colocamos as empresas em contato com especialistas que vão ampliar seu horizonte. Também auxiliamos nossas empresas a elaborarem projetos para captação de recursos junto a órgãos de fomento, sendo que a Indústria 4.0 tem sido um tema recorrente nos editais”, explica o gerente de desenvolvimento econômico e tecnológico da Fipase. Já existem inúmeras empresas no Parque Tecnológico utilizando-se dessas tecnologias para trazer soluções inovadoras. “Como exemplo, temos a plataforma Carefy, que faz a gestão e o monitoramento de internações, com sinalização de inconformidades que auxiliam na tomada de decisão. Desta forma, há benefícios como a redu-

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Por isso, ele não acredita que exista uma ameaça tão gritante com a chegada da Indústria 4.0. Para ele, a maioria das profissões menos tecnológicas tende a desaparecer naturalmente. Ele dá o exemplo do datilógrafista: “é uma profissão que não existe mais, isso por conta da tecnologia. Então, na minha opinião, não é que a Indústria 4.0 vai tirar empregos, o que acontece é que muitos empregos que não são baseados em tecnologia vão naturalmente deixar de existir, eles serão atualizados e os profissionais dessas áreas também precisarão se atualizar”, diz. Para entender esse contexto, pode-se usar o exemplo de uma tecnologia que se falou bastante no ano passado: a inteligência artificial. Muito se especulou que ela iria


O Futuro do Trabalho substituir os advogados. “Existem robôs que já conseguem fazer sozinhos o trabalho de mais de 20 advogados na avaliação de riscos, na criação de peças e petições, mas o nível de acuracidade deles deve chegar no máximo a 70% ou 80%. Nada substitui o ser humano, o feeling, a percepção que temos, a máquina não consegue aprender isso”, explica Matheus. Com esse exemplo, Matheus conclui que a inteligência artificial, com toda sua tecnologia, não oferece risco para os advogados que precisam ter essa apuração humana, mas por outro lado essa inovação pode ajudar e muito esse nicho de profissionais. “O que eu vejo como melhoria é que a tecnologia chega para diminuir o trabalho repetitivo, não só o braçal, mas até o trabalho analítico de que um advogado precise ficar por muito tempo analisando folha de ponto de um funcionário, analisando ponto a ponto o que ele fez, que é uma coisa extenuante, super cansativa, e uma máquina consegue fazer isso com muita galhardia, consegue ligar os pontos e fazer a defesa pelo menos no nível técnico com bastante assertividade”. Ele ainda acrescenta que, em outros níveis de trabalho, várias tecnologias chegam para revolucionar, mas não tirar o emprego. Na visão de Matheus, o Uber, por exem-

plo, não chegou para tirar o trabalho do taxista, mas para ser uma alternativa numa grande demanda de emprego, numa crise, em que muitos profissionais estavam desempregados e havendo a demanda também de qualidade no atendimento ao transporte. “O Uber uniu a fome com a vontade de comer, ele uniu pessoas que tinham carro e precisavam de renda com pessoas que precisavam de um serviço de transporte mais rápido”, afirma. Matheus consegue relacionar também essa questão do emprego com a situação tecnológica que vivemos com alguns aplicativos, como aqueles que fazem delivery de comida. “Muitos foram criados. Aí um surgia com o diferencial de mostrar onde a moto que ia fazer a entrega estava, até que todos se atualizaram para isso, então na questão do emprego vai ser o mesmo caminho. Vai chegar uma coisa que vai ser dita revolucionária, mas logo já vira senso comum”. Por enquanto, a dica do coordenador do Núcleo de Estudos do Ciesp é procurar alternativas para levar a tecnologia como sua aliada e não sua concorrente. “A pessoa tem que procurar um rumo ou uma alternativa para criar alguma demanda de serviço que só ela consiga fazer e a máquina não, pelo menos até o momento em que a máquina não aprenda. Eu não vejo isso como uma ameaça, não sei se é porque eu gosto de inovação e a vejo como uma aliada na vida. Talvez outras pessoas possam ser mais pessimistas, mas eu tenho um pensamento mais animador, a tecnologia chega para agregar, sempre tem algumas exceções, mas a grande regra, na minha opinião, é que a Indústria 4.0 chega para ajudar”, conclui Matheus.

“O Uber uniu a fome com a vontade de comer, ele uniu pessoas que tinham carro e precisavam de renda com pessoas que precisavam de um serviço de transporte mais rápido”

Matheus Viana Machado,

foto: Projetado Shutterstock

Coordenador do Núcleo de Estudos do Ciesp

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O Futuro do Trabalho

A implementação da Indústria 4.0 permite a redução de gastos e o aumento da eficiência na produtividade. A ABDI estima que a adoção de conceitos da Indústria 4.0 gere uma economia de R$ 73 bilhões ao ano no mercado brasileiro. Isso se deve à redução de R$ 35 bilhões em custo de manutenção, R$ 7 bilhões com economia de energia e R$ 31 bilhões de ganhos pela eficiência produtiva. A Internet Industrial e a Indústria 4.0 criam também enormes oportunidades para empreendedores que atuam na área de tecnologia, talvez como nunca antes na história da humanidade. Alex Lima, que trabalha com tecnologia da informação e comunicação, diz que isso se deve principalmente pelo fato do déficit que temos de modo geral no nosso parque industrial no Brasil. “Temos um longo caminho a percorrer, ainda precisamos melhorar nossa infraestrutura de comunicação, baratear estes custos, estudar e internalizar essas tecnologias em nossos processos produtivos. Para que isso ocorra, parcerias são fundamentais. Inclusive, fazendo um paralelo, colaboração é uma das palavras-chave da inevitável Indústria 4.0”, diz. Ele ainda explica que tem visto muitas pessoas em busca do conhecimento, estudando o assunto e até realizando encontros para obtenção de informações, além dos movi-

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mentos que estão ocorrendo sobre o tema. Mas, para Alex, esse ainda é um sistema novo. “Apesar do conceito ter surgido por volta de 2011, na Alemanha, devido a sua ampla abrangência e tecnologias embarcadas, ainda hoje não temos uma Indústria 4.0 totalmente implantada. O que temos são ações de preparação e implantação de um ou outro conceito que envolve o tema”, completa. Alex diz ainda que, quando falamos de Indústria 4.0, é preciso ter em mente a necessidade de uma excelente infraestrutura para suportar as tecnologias que estão ligadas a ela. É neste ponto que geralmente aparecem as maiores dificuldades no Brasil. Seja pelo custo da tecnologia em questão, pela baixa mão de obra qualificada ou ainda por desconhecimento do conceito de modo geral que as empresas se deparam com os maiores obstáculos. “Acredito que uma base sólida vem do conhecimento. Precisamos de muitos estudos, grupos, workshops e do meio acadêmico também para entendermos melhor como tecnologias, por exemplo, internet das coisas (IOT), realidade virtual e aumentada, big data, robotização, impressão 3D e outras se conectarão em nossas plantas industriais, em nossas empresas de qualquer segmento, até mesmo em nossas casas – fazendo assim parte de nossa vida. Necessitaremos também de formas de fomento para a atualização do parque industrial do Brasil. Com estes pontos de atenção bem cuidados, temos grande chance de sucesso”, finaliza.

foto: Projetado Shutterstock

Impacto da Indústria 4.0 na Economia


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Especial Empreendedorismo

Quer empreender? Então Pega essa Visão! por Angelo Davanço

Após vídeo de um minuto, no qual ensina como iniciar um negócio com apenas R$ 10, Rick Chesther transforma a própria vida e se torna ‘embaixador’ do empreendedorismo popular no País.

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que você seria capaz de dizer em um minuto e, com isso, transformar completamente sua vida aos 40 anos de idade? Em maio de 2018, o ex-vendedor de água mineral Rick Chesther da Silva soltou um vídeo na internet, no qual ensina como iniciar o próprio negócio tomando (e pagando) R$ 10 emprestados e obtendo um lucro de até 750% em apenas dois dias. Pois o vídeo da água virou febre em grupos de WhatsApp e, em menos de seis meses, o mineiro de Pitangui, que vive no Rio de Janeiro desde 2017, viu sua vida mudar completamente. “Hoje eu vivo num condomínio fechado, lancei um livro, tenho um contrato com uma das maiores instituições financeiras do País, já dei entrevistas para os principais canais de televisão, palestrei na Universidade de Harvard e possuo mais de meio milhão de seguidores na internet”, contabiliza Chesther, aparentemente sem se deslumbrar com os momentos de fama. E ele parece não se deslumbrar pois sabe que a vida é uma roda viva. “Costumo dizer que sou resultado do não que dei a todos os nãos que a vida me deu. Sei que a vida vai me jogar no chão, mas tenho que estar preparado para levantar, entender que a vida é assim mesmo e é preciso superar os desafios e seguir em frente. Por isso, tenho como principal meta manter meus dois pés bem fincados no chão, não esquecer a minha essência, as minhas origens”, diz. Se hoje o pensamento é saber lidar com tudo aquilo que a fama e o dinheiro podem oferecer, as metas traçadas por Chesther no passado já foram uma questão de sobrevivência, desde a infância. Aos 8 anos, após perder a mãe, vendia a verdura que plantava no quintal para comprar carne para a família. E não parou mais. Já vendeu picolé, bijuteria, água e hoje é referência para quem, como ele, apostou no empreendedorismo popular. “Nas minhas palestras, em todo o País, tenho percebido pessoas mais dispostas a ter o seu próprio negócio. O empreendedorismo popular está pulsando, tem toda uma galera indo para a rua, comprando, vendendo, fazendo suas engrenagens girarem e eu fico muito feliz em deixar de ser um CPF para me tornar uma espécie de grito dessa gente que quer empreender, dessa gente que pegou essa visão”, analisa, se referindo ao bordão que lançou ao final de seu primeiro vídeo e

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Especial Empreendedorismo que também dá nome ao seu primeiro livro, lançado em setembro de 2018 pela Buzz Editora (208 páginas) com uma tiragem inicial de 20 mil cópias e que já partiu para a segunda edição.

Caminhada com os Livros Nas muitas entrevistas que Rick Chesther se habituou a conceder após a fama repentina, o ex-vendedor de água procura combater justamente esta visão, de que sua mudança de vida foi algo repentino, que aconteceu ao acaso. “As pessoas erram ao valorizar apenas o resultado.

E a trajetória de Chesther até chegar ao vídeo, e mesmo depois dele, é formada por livros. Muitos livros! “De 1994 a 2017 eu li pelo menos três livros por semana, e essa leitura foi formando o meu repertório de conhecimento. É preciso entender isso: Nada vai custar tão caro na vida quanto a falta de conhecimento”, aconselha. E quais são os livros que já passaram por suas mãos? “Eu sempre li e indico a leitura da Bíblia, independente da religião de cada um, ela deve ser lida de uma forma canalizada para o seu modo de pensar. É o livro mais completo. Outro livro que me marcou muito é ‘A Arte da Guerra’, pois é preciso aprender sobre a luta, a guerra. A ordem natural da vida é uma batalha, todos os dias, então é preciso entender sobre ela para poder travar uma guerra leal no nosso dia a dia”, diz.

foto: Robson Fonseca | make: Stephanie Souza

“Fala-se muito da crise no País, mas ele só vai melhorar quando as pessoas resolverem fazer uma mudança interna, partir em busca da transformação de si mesmo para auxiliar na transformação do País.”

É preciso valorizar a trajetória”, diz, antes de lembrar que aquele vídeo de um minuto que viralizou, na verdade, foi planejado durante muito tempo. “Outro erro é querer ser imediatista para conseguir resultados”, explica.

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Especial Empreendedorismo

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Mais interação e conteúdo além do papel

Veja mais indicações de leitura de Rick Chesther: Geração de Valor – Desde que nascem, as pessoas são treinadas para agir de acordo com o senso comum. O ensino convencional as estimula a buscarem segurança, e não liberdade. Com medo de se arriscar, a maioria segue o fluxo da boiada e sonha pequeno, optando por conseguir um emprego estável e passar anos financiando a casa própria. Flávio Augusto da Silva também sofreu todas essas pressões, mas conseguiu sair da conformidade bem cedo. De uma família simples da periferia do Rio de Janeiro, aos 23 anos, escolheu o caminho do empreendedorismo, criou uma escola de inglês que deu origem à bem-sucedida rede Wise Up e logo se tornou um dos mais jovens bilionários brasileiros. (Editora Sextante) Os Segredos da Mente Milionária – Se as suas finanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de refletir sobre o que T. Harv Eker chama de “o seu modelo de dinheiro” – um conjunto de crenças que cada um de nós alimenta desde a infância e que molda o nosso destino

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financeiro, quase sempre nos levando para uma situação difícil. Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva – que você talvez nem perceba que tem – pelos “arquivos de riqueza”, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. (Editora Sextante) O Milagre da Manhã – O livro apresenta um método simples e eficaz que vai proporcionar a vida dos sonhos – antes das 8 horas da manhã! Hal Elrod explica os benefícios de acordar cedo e desenvolver todo o nosso potencial e as nossas habilidades. O milagre da manhã permite que o leitor alcance níveis de sucesso jamais imaginados, tanto na vida pessoal quanto profissional. A mudança de hábitos e a nova rotina matinal proposta por Hal vão proporcionar melhorias significativas na saúde, na felicidade, nos relacionamentos, nas finanças, na espiritualidade ou quaisquer outras áreas que necessitem ser aprimoradas. (Editora Best Seller)

foto: Robson Fonseca | make: Stephanie Souza

“A vida é uma luta e cada um tem que viver suas lutas e não desistir. Eu aprendi muito mais com meus obstáculos do que com meus acertos.”


Especial Empreendedorismo

Conhecer a Si mesmo e Agir Para Rick Chesther, a soma de dois fatores o levou ao caminho do empreendedorismo: o sonho e a necessidade, e isso cabe na realidade de qualquer um. “O empreendedorismo vive dentro das pessoas, mas nem todo mundo descobre isso. Todo mundo tem a vontade de ter o próprio negócio, girar a sua própria engrenagem, mas falta coragem de fato para começar, nem que seja como um plano B”, avalia Chesther. Para ele, existe todo um sistema que impede as pessoas de saírem do lugar. “Mas é preciso dizer um não para isso”, completa. Chesther diz que os primeiros passos para empreender são investir no conhecimento de si mesmo e partir efetivamente para a ação. “Perde-se muito tempo esperando o momento certo, a ocasião ideal. Uma grande ideia tem que ser colocada em prática, só assim ela poderá se tornar um negócio”, aconselha.

“Sou resultado do não que dei a todos os nãos que a vida me deu. Sei que a vida vai me jogar no chão, mas tenho que estar preparado para levantar, entender que a vida é assim mesmo e é preciso superar os desafios e seguir em frente.”

Palestra em Harvard Após o sucesso de seu primeiro vídeo, Rick Chesther foi convidado para palestrar em uma das universidades mais conceituadas do mundo. Em Harvard, ele elogiou os estudantes e pesquisadores brasileiros que atuam fora do País: “Vocês ampliam as fronteiras do Brasil”. Após contar sua história e enfatizar a 42ª linha da letra do Hino Nacional Brasileiro – “verás que um filho teu não foge à luta”, o ex-vendedor ambulante afirmou que “amanhã, se tudo der errado, eu e esta caixa reconstruiremos tudo outra vez”, em referência à caixa de isopor pintada em verde e rosa, as cores da escola de samba Mangueira, sua companheira nas vendas de água pelas ruas das praias cariocas.

Veja a seguir, três conselhos de Rick Chesther para quem quer empreender: Conheça você mesmo: “O maior erro que alguém pode cometer é se lançar a fazer algo sem saber o que pode fazer e até onde pode ir. É preciso descobrir a que veio neste mundo, identificar suas habilidades e dar início ao seu processo pessoal de transformação”. Acredite no que faz: “Se uma pessoa não for a primeira a acreditar no que ela faz, vai perder para si mesma”. Tenha fé: “Inicie seu empreendimento, acredite nele e tenha fé que tudo vai dar certo. Isso é mais importante do que ter uma fortuna. Eu tinha R$ 10 quando comecei”.

Trajetória vai virar Filme Nos últimos dias de 2018, em um post em seu perfil no Facebook, Rick Chesther anunciou: “Essa é pra fechar 2018 com muita emoção e felicidade. Minha caminhada será contada em ‘Pega a Visão: O Filme’!”. Segundo o texto, o vídeo vai mostrar a infância com poucos recursos, a mudança para a cidade grande, as dificuldades, a superação nas quedas, os detalhes da gravação do vídeo da água, o dia a dia do empreendedor popular e o surgimento do palestrante/mensageiro. “Tudo isso, e muito mais, reunidos em um filme documentário contado por pessoas reais, que viveram e conviveram comigo em alguma parte de meu percurso. Trabalharemos muito para entregar um produto de qualidade e que, acima de tudo, sirva como mais um parâmetro para aqueles que querem de fato entender e se espelhar no percurso, e não na chegada, na luta, e não na vitória”, escreveu Chesther.

Presença na Internet Rick Chesther costuma dizer que não é um empreendedor, mas sim um mensageiro que provoca e instiga por meio das suas mensagens nas mídias sociais. Diariamente ele disponibiliza vídeos em que responde perguntas de internautas, dá conselhos e mostra o trabalho de empreendedores populares. Veja abaixo os caminhos digitais que levam ao pensamento de Chesther: Instagram: @rick_chesther YouTube: Rick Chesther

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#oMelhorProfissional – Nutrição

Mudança de Planos por Carol Aguiar

O coach nutricional Rafael Frata tinha um sonho, mas a vida lhe apresentou um novo rumo para sua carreira.

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ascido e criado em São Joaquim da Barra (SP), antes mesmo de prestar o vestibular, Rafael Frata tinha um objetivo ao se formar; Trabalhar com esporte, especificamente com um time de futebol: O Palmeiras. Seguindo a meta de integrar a equipe de apoio do time, Rafael iniciou seus estudos no curso de Nutrição em Uberaba (MG), na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), onde seu foco ainda se mantinha no seu sonho. “Fiz todo o meu curso focado no meu objetivo, coincidiu de conseguir um orientador da área esportiva e assim segui a minha meta.” Após a faculdade, Rafael emendou uma especialização esportiva no Rio de Janeiro (RJ) e logo em seguida seu mestrado em educação física. “Durante o mestrado eu descobri uma grande paixão, que era a de aprender para ensinar, eu acreditava que desta forma estaria ajudando outras pessoas e acabei mudando um pouco meu foco,” completa. Foi no final do mestrado que Rafael descobriu a possibilidade de se inscrever para o programa “Sem fronteiras”, a fim de melhorar o currículo Lattes e seguir com a nova meta de entrar para a vida acadêmica. “Eu me lembro que um amigo me falou das inscrições em uma sexta-feira e as mesmas acabavam na segunda, passei o final de semana correndo atrás de tudo, até que fui aprovado.” Rafael conta ainda, que este episódio o marcou, pois, mesmo com tudo pronto, ele acabou perdendo a oportunidade. “Eu precisava de 88 pontos de proficiência no inglês e cheguei a atingir 86, isso foi um baque, me fez refletir e me questionar, foi essencial para eu desacelerar e entender qual era o meu proNos atendimentos pósito. Foi neste momento que eu decidi terminar o mestrado e tirar um tempo para pensar melhor sobre meus objetivos.” nutricionais Com o mestrado concluído, Rafael voltou a São Joaquim da Barra (SP), onde decidiu pelo tão desejado “ano sabático”. Após 7 meses de imersão em si mesmo, o nutricionista decidiu ressignificar sua vida pessoal e profissional. De volta à ativa, Rafael decidiu por um doutorado na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP), conseguiu uma bolsa e arriscou a mudança. Dividindo o tempo com o doutorado, Rafael começou a atender em uma clínica através de um convênio. “A remuneração não é alta, mas o fluxo é intenso e é a oportunidade de fazer seu nome, ser conhecido e reconhecido, para que, em seguida, possa começar a atender de forma mais exclusiva e aprofundada pacientes particulares.

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convencionais trabalha-se a dieta, eu comecei a trabalhar a pessoa, dar poder ao paciente e a partir desta mudança eu comecei a ver melhores resultado e pacientes satisfeitos com suas próprias conquistas”


foto: Rafael Cautella

#oMelhorProfissional

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“Quem se interessa por empreendedorismo precisa estar sempre se questionando, a vida faz a gente pensar que é só o que nos é mostrado, mas precisamos ir sempre além. Eu defendo que precisamos descobrir nosso propósito, ter foco e acreditar em nós mesmos”

Mesmo longe do seu sonho de infância de integrar o time do Palmeiras, Rafael estudou e atendeu, em boa parte da sua carreira, atletas e bodybuilders, mas os rumos da sua carreira começaram a mudar a partir do momento que ele conheceu a coach Isis Moreira. “Eu nunca gostei da palavra “dieta”, e no meu consultório eu recebia muitas pessoas acima do peso e queria encontrar uma maneira de ajudá-las, foi então que, através das aulas de coaching nutricional da Isis, eu encontrei uma maneira de transformar essa situação. Nos atendimentos nutricionais convencionais trabalha-se a dieta, eu comecei a trabalhar a pessoa, dar poder ao paciente e a partir desta mudança eu comecei a ver melhores resultado e pacientes satisfeitos com suas próprias conquistas.” Rafael costuma falar que os desafios em sua carreira não param de surgir, foi quando, em agosto de 2018, ele foi chamado para um concurso que prestou em 2015, assim que chegou a Ribeirão Preto. A vaga era para atuar como nutricionista no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC). “Eu estava indo bem nos atendimentos, mas a estabilidade pesou na decisão e aceitei o desafio de conciliar estudo, consultório e hospital.” Foram meses intensos, onde Rafael voltou a se questionar sobre estar no caminho certo. “Começou a virar um trabalho mecânico e eu não conseguia me dedicar como gostaria, foi quando coloquei na balança, a única coisa

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foto: Rafael Cautella

#oMelhorProfissional – Nutrição

que me segurava no hospital era estabilidade e o ego, é claro que também pensei na minha família e nas contas mensais, mas eu sempre acreditei nos meus objetivos, por isso, no final do ano passado eu escolhi a minha clínica e me dedicar totalmente aos meus pacientes e estou muito feliz com a decisão, ” completa

É tudo sobre a Experiência do Cliente A concorrência em todas as áreas está alta, e como diferencial, Rafael tem apostado na experiência. “Em um mundo saturado de profissionais nas diversas áreas, você precisa procurar o diferencial e oferecer o melhor atendimento que você puder. Para mim, não existe receita, existe compreender os empecilhos de cada um e trabalhar neles como parte de um todo, sem esquecer que o foco é na pessoa que te procurou,” ressalta. Para 2019, os planos são desacelerar e apostar na qualidade dos atendimentos. “Quem me procura conhece o meu trabalho, muitos vêm por indicação, e são pessoas que não decidem profissionais pelo valor que cobram, mas por todo o trabalho que oferecem. Quem me procura confia no meu método de trabalhar. Longe do consultório, Rafael mantém uma rotina saudável, divide o tempo entre malhar, praticar yoga, meditação, passear com o cachorro e ler. “Quem se interessa por empreendedorismo precisa estar sempre se questionando, a vida faz a gente pensar que é só o que nos é mostrado, mas precisamos ir sempre além. Eu defendo que precisamos descobrir nosso propósito, ter foco e acreditar em nós mesmos. Eu gosto muito de uma frase que diz: O principal é deixar o principal como principal, parece meio sem sentido no primeiro momento, mas se você pensar o que ela representa é resumidaente ter foco e acreditar nisso.


Apresentado por Fisioforma

Quando a Perda de Peso deixa de ser uma Preocupação Estética Número de brasileiros acima do peso chega a 54% da população. Clínica desenvolve método de emagrecimento que foca na mudança da mente.

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egundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 18,9% dos brasileiros são obesos. A porcentagem de pessoas que estão acima do peso chega a 54%. O número é alto e preocupa instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS). A má alimentação e o sedentarismo são os principais vilões contra a saúde. O processo de emagrecimento saudável é a maneira de combater a obesidade, mas essa caminhada não deve ser feita sozinha. “É importante um acompanhamento de especialistas para que haja uma perda de peso saudável. Através da introdução de novos hábitos e cuidados com eventuais problemas de saúde, uma mudança pode acontecer de fato” afirma a fisioterapeuta, especialista em emagrecimento e criadora do Método 4D, Luciana Sensini.

O método atua de forma global, com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar da saúde, focada em cuidar não só do corpo, mas sobretudo da mente. O Método 4D tem resultados comprovados. O cliente Ed Mendes eliminou 8,2Kg em cinco semanas de tratamento. “O emagrecimento foi consequência da mudança dos meus pensamentos e dos meus hábitos. Após as 5 semanas posso dizer que sou outro Ed Mendes, com pensamentos tranformados e com muito mais qualidade de vida”

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#oMelhorProfissional – Chef

Morena Leite: uma das chefs de cozinha mais renomadas do país Da Redação

Paulista por natureza, Morena, hoje aos 38 anos, já conheceu praticamente todos os cantos do mundo, por isso ela tem como característica dar uma pitada de diferentes sabores gastronômicos em um único prato

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orena Leite nasceu em 1980 na cidade de São Paulo (SP). Mas seu contato com a gastronomia começou em Trancoso (BA). Foi para lá que ela se mudou antes mesmo de completar um ano de idade e aí cresceu vendo os seus pais cuidarem do restaurante Capim Santo, que depois também virou uma pousada. Esse contato com a gastronomia desde muito nova, despertou em Morena um desejo de querer conhecer e explorar mais esse universo, por isso ela decidiu sair do Brasil para ter novas experiências. A sua primeira viagem para fora do País foi aos 15 anos. Morena foi estudar em Cambridge, na Inglaterra, onde entrou em contato com diversas culturas. Começava aí um tour pelo mundo para conhecer também diferentes gastronomias. Foi em Paris que Morena estudou na escola gastronômica mais famosa e renomada do mundo, Le Cordon Bleu, e se formou como Chef de Cozinha e Confeitaria, sendo uma das alunas mais jovens da escola. Nesta época ela iniciou a prática de uma caraterística marcante em seus pratos culinários: a utilização da técnica francesa com ingredientes brasileiros. Daí em diante não parou mais de viajar e cozinhar. As viagens pelo mundo refletiram uma relação importante no seu jeito de cozinhar. “Sou curiosa, adoro conhecer novas pessoas, novas culturas e a maneira que as pessoas se alimentam refletem muito tudo isso. De cada lugar que passo absorvo um detalhe e isso vai compondo meu repertório”. Ainda jovem, Morena inaugurou a filial do restaurante Capim Santo na cidade de São Paulo (SP). “No ano 2000 vim comandar a cozinha do restaurante dos meus pais em São Paulo, na Vila Madalena, estava chegando de Paris, foi aí que resolvi abrir o meu restaurante. Em 2004, mudamos para os Jardins, então eu já assumi a operação”, conta. Três anos mais tarde, ela inaugurou a Escola de Cozinha Sabores e Saberes, onde também deu aulas. Hoje, além dos restaurantes Capim Santo e Santinho, Morena comanda um Buffet-Catering e o Instituto Capim Santo, que dá capacitação gastronômica para jovens de escolas públicas. A chef também decidiu passar as suas experiências a limpo. Morena escreveu oito livros de cozinha e mostrou que o alimento tem uma relação com a antropologia. Ela diz que cada um nos nutre culturalmente, geograficamente, historicamente, espiritualmente e musicalmente. E vem novidade por aí: “tenho mais 4 livros prontos”, conta.

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Morena também fez presença em vários festivais de cozinha pelo mundo: na França, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Emirados Árabes, África, Estados Unidos e na América Latina. Há três anos, foi a vez do Rio de Janeiro (RJ) receber uma unidade do Capim Santo. Em 2016, foi então a inauguração da segunda filial do restaurante.

Capim Santo

“Sou curiosa, adoro conhecer novas pessoas, novas culturas e a maneira que as pessoas se alimentam refletem muito tudo isso. De cada lugar que passo absorvo um detalhe e isto vai compondo meu repertório”

A chef conta que sempre teve vontade de passar o seu conhecimento para frente, por isso diz que escreveu livros, deu palestras, mas não quis parar por aí. Em 2010, ela abriu o Instituto Capim Santo para compartilhar seus conhecimentos gastronômicos. É uma oportunidade para jovens aprenderem a técnica e assim se prepararem para o mercado de trabalho.

Quando perguntamos o que a motiva a seguir essa carreira, Morena respondeu: “Alimentar pessoas, com sabor, saúde, cultura, fazer pessoas felizes”. Para ela, “cozinhar é nutrir”.

Com uma bagagem imensa, Morena diz que já realizou a maioria dos seus sonhos, mas ainda está cheia de boas intenções: “Espero transformar meus negócios em mais sustentáveis possíveis, cada vez mais um lugar acolhedor e justo para quem vier trabalhar conosco. Pretendo expandir o Instituto e participar com ele da construção de um País mais justo e íntegro”. A nossa redação conversou com ela também sobre esse boom no mercado gastronômico. Hoje muitas pessoas criam ideias de culinárias, abrem e investem em restaurantes, como dar certo? Morena deixou as suas dicas carinhosas: “Caminhe com muita curiosidade, humildade, esforço, comprometimento e amor ao que faz e as pessoas à sua volta, com certeza, se plantar direito, vai colher bons frutos”.

foto: Divulgaçao

Morena se considera uma influenciadora na área gastronômica. “Sei da minha responsabilidade. Adoro me comunicar através dos meus pratos”. Sua preferência gastronômica são as comidas com um toque cítrico e com contrastes, cremoso/crocante, quente/gelado.

#oMelhorProfissional

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#oMelhorProfissional – Agronegócio

Leandro Transformou lista de dívidas em Gigante no Mercado de ovos por Angelo Davanço

Conheça a história do empreendedor Leandro Pinto, dono do grupo Mantiqueira, que em 30 anos trocou a condição de ‘quebrado’ pela de maior produtor de ovos da América do Sul

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foto: Divulgaçao

m dos destaques da edição 2018 do Day1, evento da Endeavor Brasil que mostra histórias inspiradoras, foi a palestra do empreendedor Leandro Pinto, 50 anos, dono do grupo Mantiqueira, maior produtor de ovos da América do Sul e o 12º em todo o mundo.

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Com sua fala simples, Leandro cativou a plateia ao contar a sua história que vai da falência à redenção. Ainda adolescente, em Itanhandu, no interior mineiro, trabalhou em banco, vendeu diversos produtos, até abrir uma loja de maquinário para o campo. “Era 1986, toda a euforia do plano Cruzado, eu tinha carro novo, pulseiras de ouro, achei que estava rico”, contou Leandro em sua palestra. Mas veio a crise no ano seguinte, ninguém comprava mais nada e ele quebrou.


#oMelhorProfissional

“A gratidão é uma coisa que todo empreendedor tem que carregar no peito, porque na vida do empreendedor tem sempre pessoas importantes que o ajudam”

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#oMelhorProfissional – Agronegócio Em meio a um mar de dívidas, iniciando o namoro com Rogéria, fugindo das broncas do sogro por causa do nome sujo na praça, Leandro deu o primeiro passo no mercado de ovos ao trocar um caminhão e um Fiat Uno financiados por uma granja. O raciocínio na época não poderia ser mais original: “Se galinha bota ovo todos os dias, terei dinheiro todos os dias para ir acalmando os credores!” Com a ajuda da noiva, fez uma lista de tudo o que devia e começou a trabalhar, não sem uma série de percalços pelo caminho. Em 1989, dois anos após assumir que estava quebrado, casou com Rogéria, vendeu duas correntes de ouro e pagou as últimas dívidas da lista. Aliviado, começou a expandir os negócios. Das 30 mil galinhas da granja original, saltou para 70 mil aves. Abriu uma segunda unidade, viajou ao exterior, trouxe um novo conceito de criação de galinhas e produção de ovos, estabeleceu uma sociedade com o carioca Carlos Cunha, um antigo cliente na compra de ovos, até chegar ao maior galinheiro do mundo, instalado em Primavera do Leste (MT).

Empreende – Você sempre priorizou o trabalho aos estudos. Até onde foi na escola? Leandro – Fui até a 8ª série. Comecei a trabalhar aos 12 anos, lavando carros, vendendo garrafas e jornais, engraxando sapatos, mas aos 16 anos tive meu primeiro emprego de carteira assinada como office boy no Banco Auxiliar de São Paulo. Logo depois fui empreender. Primeiro fabricando carroças, depois vendendo maquinário para o campo. Empreende – Quais os conselhos para quem está em situação parecida com a sua há três décadas, ou seja, quebrado? Leandro – Confesso que foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, pois foi na dificuldade que aprendi que no bolso cabe o dinheiro ou cabe a vaidade e foi só no

“No bolso cabe o dinheiro ou cabe a vaidade e foi só no momento em que estive quebrado que fui capaz de perceber isso”

Na entrevista a seguir, realizada por e-mail, Leandro relembra o período de dificuldades, fala sobre como é empreender no Brasil e dá dicas para quem está quebrado ou quer iniciar um empreendimento. “Acorde cedo e durma tarde, não deixe de trabalhar pois é o trabalho que te leva para a conquista do seu sonho”. Confira: Empreende – Quando estava quebrado, há três décadas, pensou em desistir de empreender em algum momento? Leandro – Nunca! Eu tinha que nadar para tentar chegar em terra firme. Se eu parasse morreria afogado. No fundo eu sempre acreditei muito em tudo que me propunha a fazer. Empreende – O que o motivou a seguir em frente? Leandro - Eu sempre quis trabalhar para ser alguém na vida. Não queria ser um fracassado. Eu só tinha esta escolha a fazer.

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foto: Divulgaçao

Hoje, Leandro Pinto conduz um negócio que envolve 11 milhões de galinhas, que produzem mais de 6,5 milhões de ovos por dia. São mais de 2.200 funcionários em todas as unidades da Granja Mantiqueira, em Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro, com distribuição para todo o território nacional, além de atender países do Oriente Médio, África e Ásia.


#oMelhorProfissional momento em que estive quebrado que fui capaz de perceber isso. Aconselho a quem está nessa situação que nunca desista de seus sonhos e que tire as lições necessárias desse momento. Empreende – Na sua opinião, o que faz surgir um empreendedor? A necessidade ou um sonho? Leandro – Sem dúvida é o sonho. Eu precisava trabalhar e produzir para tocar minha vida sozinho, mas tinha o sonho em mim de fazer o melhor, no que quer que fosse. Empreende – Quais as maiores dificuldades para se empreender no País? Leandro - Tudo! Burocracia, falta de crédito, custo Brasil, etc. Tem mais gente para atrapalhar do que para ajudar.

Empreende – Como é empreender no agronegócio? Leandro – Eu sempre quis empreender em comida, pois a crise da comida dura no máximo 6 horas, o tempo de uma pessoa ter fome. E no agro, na maioria das vezes, se produz alimentos. Empreende – E o que aconselha a quem quer empreender? Leandro – O primeiro conselho é: acorde cedo e durma tarde, não deixe de trabalhar pois é o trabalho que te leva para a conquista do seu sonho; em segundo lugar, seja grato. A gratidão é uma coisa que todo empreendedor tem que carregar no peito, porque na vida do empreendedor tem sempre pessoas importantes que o ajudam. E a ingratidão é a maior falta de caráter que alguém pode ter.

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#oMelhorProfissional – Saúde

Jovem Médico, escolheu a Profissão de Forma Racional e hoje é Destaque no meio Cirúrgico da Redação

O cirurgião plástico que aos 35 anos trabalha para melhorar a autoestima das pessoas. Para ele, a mudança no corpo gera bem-estar físico, mental e social.

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abriel conta que a escolha pela Medicina foi totalmente racional: “Tudo que somos hoje é a somatória de experiências vividas e da educação que tivemos. Eu era muito jovem para ter a certeza do que me faria feliz profissionalmente, mas eu buscava uma profissão que me desse estabilidade em todos os aspectos e, principalmente, que tivesse menor risco de desemprego”. Aos 18 anos ele iniciou o curso de Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (SP). Foi durante os seis anos de formação que Gabriel desenvolveu o imenso respeito e amor pela profissão. “A Medicina deixou de ser apenas a minha profissão e passou a ser quem eu sou, médico. Na faculdade passei por todas as áreas médicas. E foi nos estágios de cirurgia geral, traumatologia e urgências cirúrgicas que realmente me encontrei, tanto pela minha facilidade nas habilidades cirúrgicas, como pela adrenalina e paixão que a rotina do cirurgião gerava em mim”. Ele se formou em 2007, logo depois fez residência de Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (SP), e já nos primeiros meses teve contato com a cirurgia plástica reconstrutora, estética e queimaduras. “Novamente, não tive dúvidas de qual especialidade seguir. A cirurgia plástica encantou-me por lidar com o bem mais precioso que temos, o nosso corpo. Além disso, se engana quem pensa que a cirurgia plástica é uma especialidade apenas estética”, conta. Em 2010, Gabriel começou a residência de Cirurgia Plástica, também no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (USP). Foram mais três anos de estudo, totalizando 11. Assim que se tornou cirurgião plástico, foi aprovado para ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Desde então tenho trabalhado com cirurgia plástica estética, reconstrutora e tratamento de queimaduras. Não acredito que eu tenha nascido com talento ou dom para Medicina. Mas, tenho como lei que, a partir do momento em que escolhi ser médico, faço e dou o meu melhor, todos os dias, para que assim, a cada dia, eu possa ser um profissional mais completo, e uma pessoa melhor”. Porém, como toda profissão, Gabriel conta que a cirurgia plástica também apresenta desafios e dificuldades. “Estamos lidando com as expectativas e

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sonhos de outra pessoa, e temos que trazer o paciente para a realidade, o que é uma tarefa delicada. Além disso, a Medicina não é uma ciência exata e cirurgias estéticas e não estéticas têm riscos e podem ter complicações graves e fatais. Por isso, considero que a maior qualidade de um cirurgião plástico é saber estabelecer um bom relacionamento entre médico e paciente, pois o paciente precisa se sentir seguro e acolhido pelo médico”.

“A Medicina deixou de ser apenas a minha profissão e passou a ser quem eu sou, médico.”

bilidade de perfeição, ou quando o paciente não se beneficiará da cirurgia plástica, ou mesmo quando o paciente mostra sinais de distorção de autoimagem, me nego a fazer a cirurgia, explico de várias formas para mostrar a realidade e tento sugerir uma avaliação psicológica”.

Vaidade, autoestima, amor próprio, beleza, aceitação, são temas que Gabriel sempre convive e que ele diz fazerem parte do conceito amplo de saúde, que é o bem-estar físico, mental e social. “A cirurgia plástica é uma especialidade médica que atua para proporcionar este bem-estar físico, mental e social. O meu propósito de vida como cirurgião plástico é servir de ferramenta para as pessoas alcançarem este estado pleno de saúde, afinal, nada traz mais felicidade e paz do que estarmos bem com nós mesmos”.

foto: Rafael Cautella

A busca pela perfeição é uma rotina no consultório do Dr. Gabriel. Ele explica que já na primeira consulta tenta quebrar a ideia de perfeição que pacientes buscam. Ele trabalha com o discurso de que a cirurgia plástica vai melhorar algo que está incomodando. “Em raras situações, quando não há um entendimento do paciente sobre a não possi-

#oMelhorProfissional

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#oMelhorProfissional – Educação

Uma História de Persistência por Angelo Davanço

Conheça a trajetória da professora e escritora Maris Ester Souza, a ex-faxineira que voltou a estudar depois de 17 anos e hoje transforma a vida dos alunos por meio da cultura e da educação

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e procurarmos nos dicionários o significado da palavra persistência, encontraremos algo mais ou menos assim: “Característica daquele que não desiste fácil. Agir com persistência é ser esforçado e focado em seus objetivos, sem deixar-se abalar facilmente por quaisquer críticas ou negativas que receba”. Pois bem, a professora e escritora ribeirão-pretana Maris Ester Souza, 53 anos, é uma mulher persistente e tem uma bela história de superação. Vamos a ela? Maris nasceu em família numerosa. Quando tinha 4 anos, o pai faleceu. Com o novo casamento da mãe, eram ao todo 21 irmãos. A menina sempre gostou de estudar, mas aos 14 anos, teve que abandonar a escola, na 8ª série. “Até tentei fazer um curso técnico de contabilidade ou secretariado naquela época, mas não tinha condições de pagar”, relembra. E então Maris foi trabalhar como faxineira. Foram 17 anos assim, limpando casas para ajudar o marido no sustento dos três filhos. Aos 31 anos, Maris sentiu o peso do mundo e entrou em depressão, procurou um médico que lhe deu a receita salvadora: “Um raio precisa encontrar um lugar para cair. Volte a estudar, descarregue suas energias nos estudos e veja a mudança que ocorrerá em sua vida”. Ela saiu do consultório, era o último dia para se matricular no curso supletivo. Maris não pensou duas vezes. Matrícula feita, era hora de iniciar uma nova caminhada.

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SEMENTE No auge da dor Caem as cortinas... Pequenas gotas debulham de meus olhos, exalam por todos os poros palavras contidas! Grita alguém sufocado pelo dia a dia, Num mundo confuso, conturbado. Sobreviverei eu pequena flor? Pequena semente, em meio a relva, Querendo brotar, criar raízes, Pedindo vida a uma nova vida, Uma nova chance de renascer, de novamente crescer e amadurecer. Só quero germinar, levar minha semente a muita gente e contagiá-los Com minha essência e simplicidade, Fazendo-os amar! Maris Ester A. Souza


#oMelhorProfissional

Encontro com as Letras Em seu retorno à sala de aula, Maris começou a se descobrir escritora. “Quando havia aulas de redação, eu lia meus textos em voz alta e a classe aplaudia. Eu escrevia muito e expressava meus sentimentos nos textos”. Um dia, fazendo faxina em uma casa, viu no jornal a notícia de um concurso literário. Se inscreveu, enviou seu trabalho, mas não foi selecionada. Porém, convidada para o coquetel de apresentação dos textos premiados, começou a ter contato com os escritores de Ribeirão Preto (SP) e região. Começou a circular por este meio sempre que podia, entre uma faxina e uma noite de escola. Aconselhada pelos novos amigos, procurou a Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto, entidade que hoje preside.

História Reconhecida em Documentário Quando participou da primeira edição da Feira do Livro de Ribeirão Preto como escritora iniciante, Maris nunca poderia imaginar que 16 anos depois seria a escolhida para ser a primeira homenageada na categoria Professor. Em 2017, a história da faxineira que se tornou educadora e escritora foi contada em um documentário exibido no palco principal do histórico Theatro Pedro II. O filme de pouco mais de 30 minutos traz depoimentos de antigas patroas de faxina, colegas de faculdade e alunos.

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foto: Rafael Cautella

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#oMelhorProfissional – Educação “Eu escrevia, mas não sabia ao certo o que era. Então cheguei na Casa do Poeta e fiz esta pergunta: O que eu escrevo? Me disseram que era prosa poética e aconselharam a publicar os meus escritos”.

de Ribeirão Preto. Sua primeira classe era formada por 20 detentas. Após dois anos, saiu de lá carregada de textos em sua homenagem. “Era um ambiente diferente, mas nunca tive medo de estar lá, eu preparava as detentas para serem professoras quando saíssem”.

De conselho em conselho, Maris foi dando sequência à sua caminhada. Ainda trabalhando como faxineira, em 2001, participando de um evento cultural na escola técnica de um sindicato de trabalhadores, se aproximou do presidente da entidade e disparou: “Moço, ouve a minha história? Me ajuda a publicar meu livro?”. O sindicalista ouviu e devolveu um desafio: “Se você conseguir uma obra de arte para colocarmos aqui na escola eu banco seu livro”. E quem disse que Maris Ester tem medo de desafios? Foi à luta e voltou ao sindicato com três quadros doados pela amiga e artista plástica Norma Campaz.

Na mesma época, já conseguia algumas aulas de reforço na rede estadual de ensino e tinha uma rotina puxada: estágio na biblioteca pela manhã, aulas na penitenciária e em uma escola à tarde e faculdade à noite. Tudo isso tendo que cuidar, ainda, dos três filhos e da mãe com problemas de saúde. “Nada nunca foi fácil para mim, mas tive muita ajuda para não desistir”.

Nasce um Livro

E assim surgiu “Nua para o criador... Vestida para a humanidade”, livro carregado com os seus sentimentos à época. Na noite de lançamento, mais um desafio. “Me disseram que neste tipo de evento não iam nem 70 pessoas. Eu fui entregar os convites pessoalmente, de porta em porta, e na noite de lançamento, vendi mais do que 100 exemplares do meu livro. Qual foi o meu segredo? Eu apenas ousei!”, diz.

Faculdade? Por que não?

Logo depois do lançamento de sua obra, Maris Ester participou da primeira edição da Feira do Livro de Ribeirão Preto. Lá, deu de cara não com um conselho ou um desafio, mas com uma sugestão. “Um jovem que havia acabado de comprar meu livro disse que, com tudo o que estava acontecendo em minha vida, eu precisava fazer uma faculdade”. E assim Maris foi cursar Letras em Batatais (SP) em 2002. Mesmo trabalhando com a faxina, não deu conta de pagar a mensalidade e, mais uma vez, teve que abandonar a sala de aula. Parou em 2003, mas uma amiga, a professora Adria Bezerra, reuniu um grupo de amigos para pagar a matrícula e dois meses de curso na Faculdade de Letras do Centro Universitário Moura Lacerda, em Ribeirão Preto (SP). De volta à universidade, veio a oportunidade do primeiro estágio, em um programa de bibliotecas de bairros da cidade. Atuando nos Campos Elíseos, bairro da zona Norte de Ribeirão, Maris começou a ter contato com os leitores e a desenvolver ideias de projetos culturais, mas as dificuldades permaneciam. “Eu não conseguia pagar as mensalidades da faculdade, meus amigos confiavam em mim e me emprestavam folhas de cheque em branco para eu negociar com a direção, foi mais um período difícil”. No final do curso, já longe da faxina, mais do que um diploma, Maris comemorou outra conquista. “Eu pude usar o meu próprio talão de cheques!”.

A Primeira Classe

Ainda na faculdade, Maris conseguiu um segundo estágio, ao ser selecionada pela Fundação de Amparo ao Preso. Foi dar aulas de Língua Portuguesa na penitenciária feminina

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Agitadora Cultural

Inquieta, um dia Maris soube que o Estado estava selecionando projetos para serem implantados em salas de leitura de escolas. Foi de moto-táxi até a zona Leste de Ribeirão Preto e se apresentou. Ficou sete anos na escola Diva Tarlá, no bairro Ribeirão Verde, e fez uma revolução cultural no lugar. Levou escritores e jornalistas para encontros com os alunos, incentivou a leitura de todas as formas, organizou passeios de alunos em eventos culturais, como teatro e óperas. O resultado disso tudo? “Ex-alunos daquela época me encontram e dizem o quanto eu fui importante na vida deles. Sou madrinha de casamento de alguns deles, um aluno formou-se ator, uma aluna vai concluir agora o curso de Psicologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estas pessoas foram transformadas pela cultura e pela educação, como eu também me transformei”.

Ferramenta de Libertação

Para Maris, se o ato de ler transforma as pessoas, escrever é capaz de proporcionar a liberdade. “Quando eu percebo que algo não vai bem com algum aluno, eu dou a ele um caderno de capa dura e digo: quando você estiver triste, escreva neste caderno. E quando estive feliz, escreva também!”. A professora diz que uma das suas missões é não deixar as pessoas desistirem de seus sonhos. “Eu não desisti dos meus. Quero tanto que os jovens corram atrás dos seus sonhos no seu tempo. Eu ainda quero conquistar o mundo aos 53 anos e, às vezes, a idade já não permite tanta coisa!”. Hoje, a professora é procurada por muita gente que quer desenvolver projetos culturais. “E eu me envolvo muito, me entrego a cada projeto que entro”. Assim, lhe falta tempo para atender ao pedido dos amigos. “Todo mundo pergunta quando sai meu próximo livro. Tenho material para dois volumes, mas não sobra tempo para concretizá-los”. Aos novos livros, somam-se ainda outros desejos de Maris Ester para o futuro próximo. “Neste ano pretendo iniciar um curso à distância de Pedagogia, conhecer outro país e finalmente tirar minha carteira de motorista”. Conhecendo a sua trajetória até aqui, alguém duvida que ela vá conseguir?



Entrevista de Capa

A Múltipla Vida de Bella Falconi da Redação

Esposa, mãe de duas meninas pequenas, nutricionista, digital influencer, empreendedora. Como ela dá conta de tudo isso?!

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uem acompanha o trabalho e a vida de Bella Falconi deve se questionar: “como ela consegue conciliar tanta coisa e ter tanto sucesso?”. A musa fitness respondeu pra gente numa entrevista direto de Orlando (EUA), onde mora com o marido Ricardo, 39 anos, e as filhas Victoria, 3 anos, e Stella, 5 meses. A rotina de Bella hoje poderia ser diferente se Izabella Nunes Falconi, 33, nome de batismo, tivesse terminado o curso de Direito que trancou no oitavo semestre da faculdade. Isso foi aos 21 anos. Na época ela mudou-se para os Estados Unidos, onde a vida teve um novo rumo. Formada em Nutrição, agora sua rotina gira em torno de uma vida saudável, com alimentação regrada e exercícios físicos quase todos os dias.

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Entrevista de Capa

Ribeirão-pretana foi Inspiração

foto: Ian Buosi

Quando chegou aos Estados Unidos, trabalhou em uma padaria, foi taxista, até que começou a estagiar no Banco do Brasil. A enorme vontade de ter sucesso profissional fez com que Bella tivesse uma rotina de acordar cedo e trabalhar até tarde, deixando de lado os cuidados com a alimentação. Diante disso, alguns problemas de saúde surgiram, como dores de cabeça constantes, colesterol alto e pedras nos rins. Bella se alimentava de comidas gordurosas e sem nutrientes, seu corpo estava flácido e cheio de celulites. “Aquela rotina afetou minha saúde e abalou minha autoestima”, lembra. Foi em 2011 que tudo mudou. Bella conheceu Diana Monteiro, uma atleta de Ribeirão Preto (SP), que na época era esposa de um conhecido de Belo Horizonte. O casal foi conhecer a Disney e ficou hospedado na casa da Bella. “Fiquei impressionada com o corpo da Diana, queria mudar minha vida para ter um corpo legal também” recorda. Diana compartilhou sua dieta e rotina de treinos. Desde então, Bella resolveu dedicar-se a estudar sobre Nutrição e atividades físicas para conseguir ter o corpo dos sonhos.

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Entrevista de Capa

Caminho de Sucesso Determinada e focada em alcançar seus objetivos, Bella postava nas redes sociais a sua nova rotina fitness. “Eu sou um caso ‘isolado’, se é que assim posso chamar. Digo isso porque nunca quis ficar conhecida em rede social, foi um ‘acidente’ que deu certo. Eu comecei a postar fotos sem a menor pretensão de um dia ser conhecida, mas o pioneirismo me catapultou para onde estou hoje” conta.

“As pessoas pedem por tolerância e andam muito intolerantes. Elas pedem por amor e andam muito odiosas. Temos vivido dias difíceis. Sinto que há muita hipocrisia, mas o lado bom do ser humano compensa todos os males”

A disciplina e a força de vontade, adicionadas aos textos motivacionais, foram a cereja do bolo, que fizeram de Bella uma grande influenciadora digital. “Quando percebi que tinha me tornado uma formadora de opinião na área, por meio das redes sociais, decidi cursar Nutrição para adquirir mais conhecimento técnico, visto a responsabilidade que estava em minhas mãos e também pelo fato de eu estar totalmente inserida no universo da saúde”, explica. Devido ao grande número de seguidores nas redes sociais, a atividade física se tornou parte do trabalho de Bella, “percebi que tinha muita gente me acompanhando e que eu poderia me profissionalizar e fazer do meu prazer o meu trabalho”, diz. Mas a mineira, nascida em Uberlândia, gosta mesmo de voar longe. Ela não ficou só na internet, resolveu ir além: criou uma identidade e por isso se considera uma empreendedora no que vem fazendo. “Eu resolvi expandir meus negócios fora da rede social porque como boa mineira, sempre fui desconfiada! Eu tinha uma certa insegurança de trabalhar apenas com o digital e fiquei no mundo físico para me trazer tranquilidade”, diz.

De repente, Empreendedora

Para ficar “sossegada”, Bella Falconi virou marca. O nome dela se tornou conhecido e ficou ligado fortemente ao universo fitness. “Eu resolvi explorar isso de forma responsável e positiva. Licenciei produtos, criei um time de on-line coaching e abrimos lojas em Orlando”, explica a nutricionista. “Creio que empreender não é apenas abrir um negócio. É investir em uma ideia e fomentá-la a longo prazo e isso requer resiliência. Porque o mercado muda, a tecnologia muda, tudo é muito dinâmico. O bom empreendedor não é aquele que simplesmente tem uma ideia e investe dinheiro nessa ideia. É aquele que tem visão e pensa à frente da maioria”, completa.

Mesmo bombando no mundo virtual, a moça não se deslumbra. Bella tem 3,8 milhões de seguidores no Instagram. Ela diz que hoje “qualquer pessoa que está exposta na rede social fugiu do anonimato”, ela é famosa com poucos ou muitos seguidores. “Sou muito pé no chão e encaro isso como um trabalho sério e que exige o meu melhor, como se fosse um trabalho em um escritório. O lado positivo é poder ter uma voz nessa geração, compartilhar coisas positivas e

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“Toda mudança exige sacrifício. Sair da zona de conforto é um sacrifício! Mas obviamente vale a pena!”


Entrevista de Capa

foto: Ian Buosi

“Creio que empreender não é apenas abrir um negócio. É investir em uma ideia e fomentá-la a longo prazo e isso requer resiliência. Porque o mercado muda, a tecnologia muda, tudo é muito dinâmico”

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Especial Empreendedorismo

inspirar as pessoas através da minha vida real. Como tudo tem um lado negativo, creio que o melhor é usá-lo ao nosso favor, como aprendizado e ferramenta de lapidação. Acredito que as críticas injustas e falta de respeito e bom senso de algumas pessoas sejam os únicos lados negativos do meu trabalho, mas eu aprendi a filtrar”, comenta.

“Eu sempre busquei meu propósito de vida dentro de mim, mas foi apenas quando compreendi que o nosso propósito não é ‘encontrado’, mas direcionado por Deus, tudo fez mais sentido para mim”

O dia a dia na internet Ela fala também do comportamento das pessoas nas redes sociais. Bella acredita que estamos vivendo um momento muito sensível na internet, que costuma chamar de “era do mimimi”: “tudo hoje em dia é motivo de briga, temos que pisar em ovos para falar porque tudo dá margem para má interpretação. As pessoas pedem por tolerância e andam muito intolerantes. Elas pedem por amor e andam muito odiosas. Temos vivido dias difíceis. Sinto que há muita hipocrisia, mas o lado bom do ser humano compensa todos os males. O meu público é maravilhoso. Me sinto abençoada de não ter haters - pelo meno não é algo significativo para mim. As pessoas que me acompanham são, em sua maioria, superbacanas e isso me dá gás para continuar! Mas como espectadora, eu tenho andado cansada de ler coisas nas redes sociais, e digo isso até mesmo nas páginas de outras pessoas, não necessariamente na minha. Há muitas pessoas carecendo de Deus”.

Caminhos da Fé A fé da musa fitness também chama a atenção. Ela tem muitas postagens falando do amor de Cristo e conta que o propósito de vida dela é propagar o reino de Deus na Terra: “Isso não é algo difícil, como muitos pensam. Quando temos um comportamento ético, fazemos o bem, amamos o próximo, priorizamos nossa família, cuidamos dos nossos e dos outros também, tudo isso é um tijolinho colocado no Reino. Eu sempre busquei meu propósito de vida dentro de mim, mas foi apenas quando compreendi

Dicas Valiosas da Musa Para quem, como ela, usa a internet como ferramenta de trabalho, Bella Falconi deixou algumas dicas de sua fórmula de sucesso. Confira: • Use a criatividade sempre

• Faça fotos nítidas e com boa qualidade

• Seja transparente com o público

• Compartilhe produtos que realmente façam parte do seu dia a dia

• Poste com frequência para manter o público engajado, mas não poste além do limite para não ficar cansativo • Atualize-se sempre para não ser engolido pela concorrência • Use hashtags populares para aumentar o alcance • Tenha uma linguagem dinâmica e não tão formal

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• Pense em um feed organizado, que faça sentido para o público e que se conecte com o seu life style ou com a proposta da sua marca • Use perguntas como forma de legenda para estimular a participação dos seguidores nos comentários


Especial Empreendedorismo que o nosso propósito não é ‘encontrado’, mas direcionado por Deus, tudo fez mais sentido para mim. Somos criaturas e Ele o criador. Ninguém sabe melhor a nossa ‘função’ do que aquele que nos fabricou e nos deu dons. Até mesmo no nosso trabalho podemos (e devemos) glorificar a Deus. Sou grata por ter essa visão de vida e ela tem me levado a lugares altos”. Ela também escreveu um livro, “Quem Tocou na Minha Vida”, alinhado ao seu desejo de levar o conhecimento bíblico às pessoas, “acho que um bom líder é aquele que sabe doar e sabe também que mesmo que venha de baixo, eventualmente estará no topo da pirâmide, pois o ‘salário’ da doação e benignidade é a exaltação. Aqueles que se humilham, são exaltados. E se humilhar não significa deixar as pessoas pisarem em você, mas abrir mão de vaidades e egocentrismo em prol do próximo. Isso é uma boa liderança na minha opinião, que arrasta pelo exemplo”, esclarece.

Vida Fitness

Viu só o tanto de coisa que Bella Falconi concilia? Mas não para por aí. Na agenda também tem outros eventos: ela faz palestras motivacionais, em que aborda muito sobre saúde e bem-estar. Então, chegou a hora de saber algumas dicas da musa. Ela já contou aqui que nem sempre foi assim. Bella diz

que não existe corpo perfeito, existe amor próprio. “Toda mudança exige sacrifício. Sair da zona de conforto é um sacrifício! Mas obviamente vale a pena!”. A nutricionista afirma que o essencial para a mudança na alimentação é dar o primeiro passo. “Começar com substituições inteligentes, dar um passo de cada vez, focar em alimentos naturais, menos industrializados, encontrar prazer em preparar a própria refeição. Tudo na vida é uma questão de hábito. O que para mim era um martírio se tornou um prazer, que é comer saudável e treinar. Não tem segredo, o que conta nesse jogo é o foco, disciplina e força de vontade. É fazer o seu melhor, com o que você tem de melhor, até que você tenha melhores condições de fazer melhor ainda!”. Todo esforço e dedicação fizeram com que Bella Falconi tivesse duas gestações tranquilas e saudáveis. Ela conta que a alimentação seguiu sem mudanças, continuou com as comidas saudáveis, mas os treinos foram reduzidos. “Treinei menos na gravidez, bem menos, mas treinei”. Para o futuro ela vai continuar treinando e também escrevendo. Bella pretende lançar mais livros, continuar fazendo palestras, e quer investir também no universo da nutrição. E falou, claro, das filhas: “quero ser a melhor mãe que puder ser para as meninas”.

foto: Leo Mayrink

Bella Falconi com o marido Maguila (Ricardo Franklin) e as filhas Stella e Victoria

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Apresentado por Fixt

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nosso conceito de academia nasceu da nossa experiência anterior. Cada um de nós teve experiências positivas e negativas que nos fez entender que, para a garantia de um bom resultado, é necessário ter assiduidade. E assiduidade não se garante em um ambiente hostil e altamente competitivo. A frequência do aluno aumenta quando ele se “sente em casa” e tem atendimento personalizado e é isso que queremos sempre garantir: o respeito frente à individualidade e habilidade de cada um. Este é nosso maior desafio, conhecer o aluno e atendê-lo com cuidado e respeito para que ele alcance seus objetivos. Esta é nossa meta para com nossos alunos e com os que chegarão.

Gabriel Gianetti, Alex Nobasco e Gilberto Approbato (Giba)

foto: Daniela Almeida

FITNESS, FIT, FIRST E FIX, termos que refletem a essência do que fazemos. Aptidão, boa forma, vencer, liderar, consertar, corrigir, ajustar, são termos que permeiam o nosso cotidiano. Ao juntá-los conseguimos um nome único, exclusivo, forte e cativante, assim surgiu a FIXT PERSONAL!!!

foto: Daniela Almeida

Você Fixa nos Objetivos, Nós Fixamos em Você

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Apresentado por

foto: Daniela Almeida

“Eu frequento a Fixt desde que a academia abriu. O ambiente é muito tranquilo, agradável e com uma energia maravilhosa. Alto astral, com uma atmosfera onde cada aluno se sente “em casa”. Os profissionais são super competentes, nos recebendo super bem a cada dia, sempre nos estimulando a melhorar o empenho cada vez mais, e pra completar, os proprietários sempre presentes preocupados com cada detalhe. Eu super recomendo, sou muito feliz na Fixt!” Melissa Scaff

Venha conhecer a Fixt e entenda tudo isso da melhor maneira:

foto: Daniela Almeida

A Fixt é muito mais do que um lugar para treinar e cumprir a obrigação de pagar a dívida dos excessos gastronômicos. Aqui se entrega mais, queremos que o aluno tenha seu momento exclusivo!!! Aquele momento em que todos precisamos, pelo menos uma hora no dia para se cuidar, e fazemos isso com o atendimento personalizado e exclusivo, proporcionando ao aluno a possibilidade de se cuidar como um todo, porque além do personal e pilates, temos nutricionista, massoterapia, rpg, estética, fisioterapia, loja de suplementos, consultoria em lutas e, num futuro próximo, venda de roupas e acessórios de ginástica.

foto: Daniela Almeida

Treinando

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#oMelhorProfissional – Cultura e Arte

Para Gika Bacci, Música é uma grande Viagem no Autoconhecimento da redação

da Redação

Artista ribeirão-pretana teve projeção nacional após participar do The Voice Brasil

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iovanna Bacci Brigato, 29 anos, nasceu em Ribeirão Preto (SP), cidade onde vive até hoje. A paixão pela música começou na infância e há um bom tempo já virou profissão. “Canto desde muito pequena, mas foi em 2007 que comecei com bandas, e há 10 anos canto profissionalmente”, afirma. Nesse meio tempo, ela se formou em Publicidade e Propaganda, mas explica que teve que fazer uma escolha. “Trabalhei como mídia social e diretora de arte, mas, pela dificuldade de conciliar as duas carreiras, escolhi a música. A dedicação dividida não presta”, diz. O seu primeiro contato com a música foi ouvindo um CD da trilha sonora de Labirinto, do David Bowie, que era da mãe dela. “Foi amor à primeira vista”, conta. Os pais foram mesmo suas influências na música, cada um com seu estilo. “Rock and roll sempre foi com a minha mãe, já as ‘bagaceiras’ eram com meu pai, o ‘modão brabo’”, brinca. Gika Bacci, como é conhecida no meio artístico, conta que descobriu que tinha jeito para a coisa nos palcos. “Sempre tive essa pegada para palco. Na escola, fiz teatro, cantava nos saraus, mas a ficha finalmente caiu para mim e para minha família quando eu abri o Sesc Blues em Ribeirão Preto, em 2009”, lembra. Artista completa, além de cantar, ela toca guitarra e violão e ainda arrisca no baixo e na bateria. Com esse conhecimento todo, Gika hoje vive da música. “Graças a Deus, cada vez mais as coisas estão melhorando. Depois do The Voice, tive uma projeção muito grande”, afirma. Falando no The Voice Brasil, reality show musical transmitido pela Rede Globo, a ribeirão-pretana conta como foi a experiência de participar do programa. “Foi incrí-

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vel ver os bastidores, as pessoas, conhecer os artistas, e o melhor, conhecer a mim mesma. Foi um divisor de águas na minha carreira, com certeza. E, dessa vez, eu consegui, porque já tinha tentado nos anos de 2013 e 2014”, diz. Depois que apareceu no programa, ela conta que muita coisa mudou e resume a experiência. “Além de dar visibilidade nacional, agrega no currículo. Uma passagem pelo The Voice tem muito peso”, completa. Como todo artista tem suas inspirações musicais, as de Gika atualmente são a banda brasileira Far From Alaska e a cantora britânica Jade Bird, mas ela destaca que sempre se inspirou no “jeito simples de cantar e compor da Alanis Morissette e do Cramberries”. E acrescentou: “Nirvana também, sempre”. Essa jovem que já tem tanta história para contar e cantar quer voar longe. “Meu sonho é conseguir viajar com a minha música pelo mundo, e espero que no futuro consiga fazer isso. Estou batalhando para que seja assim. Musicalmente, tenho muito ainda para aprender, mas tento ser o mais profissional possível, tanto nas apresentações, como na postura, na linguagem e nos cuidados com a voz”, ressalta. Enquanto Gika não viaja o mundo, a internet faz isso por ela. Para alcançar seguidores, ela usa todas as mídias sociais possíveis. “Até o finado Orkut”, garante a cantora. Se pudesse ter um propósito de vida baseado em algum artista, ela brinca que queria ser igual à Adele. “Quem me dera! Mas quero ter uma projeção legal, ganhar um dinheirinho, só para ter o suficiente para pagar os boletos, comprar blusinhas e conseguir ter qualidade de vida. Eu sou uma pessoa simples, então acaba sendo um propósito simples”, conclui.


Foto: Rafael Cautella

#oMelhorProfissional

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#oMelhorProfissional – Fotografia

Estilo Fotográfico Daniel Perini Fotógrafo @danielperini Mais informações de contato: abeeon.com/danielperini

Laura e Bruno, ensaio pré wedding urbano

Nathália e Felipe, ensaio pré wedding em casa

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Daniel Perini é fotógrafo há 17 anos e já registrou mais de 500 casamentos no Brasil e no exterior. Premiado na Fearless, diretório que reúne os melhores fotógrafos de casamento de todo o mundo, é especialista em proporcionar a casais a experiência única de serem fotografados com autenticidade. Criador do modelo do ensaio Pré Wedding Autêntico, mantém o foco na essência e na história de cada casal.


#oMelhorProfissional

Gabriela e Lucas, casamento no Matuto Patrícia e Maurício, ensaio pré wedding em Ilhabela

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#oMelhorProfissional – Fotografia

Juliana e Daniel, casamento no Amici Ristorante

Michelle e Guilherme, ensaio prĂŠ wedding em casa

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#oMelhorProfissional

Nayara e Diego, ensaio prĂŠ wedding na Fazenda Santa Mariana

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#oMelhorProfissional – Fotografia

Patrícia e Maurício, destination wedding em Ilhabela

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#LookdoDia

Ai que Calor! Amanda Salomão Consultora de Moda, Imagem e Estilo. @amandasalomao Mais informações de contato: abeeon.com/ amanda-salomao

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calor chegou e nesta época precisamos encontrar a roupa apropriada para o trabalho e ao mesmo tempo confortável com o clima de verão. Entramos na estação mais quente do ano e é neste período que sempre acabo vendo as maiores gafes nas vestimentas de trabalho. As roupas curtas e muito cavadas passeiam inadequadamente pelos ambientes profissionais, dando aquela impressão de que as férias chegaram, porém ninguém te comunicou... Então, como fazer para sair de casa no verão, não morrer de calor e ainda assim parecer que está indo trabalhar? Bom, vamos a algumas dicas para você ir ao trabalho com estilo e sem calor. • Prefira peças de tecido composto por fibra natural, como o algodão, a seda e o linho. Elas deixam você transpirar melhor e possuem conforto térmico. Se não souber a origem do tecido, basta você olhar na famosa etiqueta de composição que fica no interior da peça. Ela indica qual a fibra do tecido. E atenção para o poliéster! Em temperaturas altas, é melhor evitá-lo, pois sua fibra, derivada do petróleo, é altamente sintética e não possui conforto térmico algum. Aquela sua camisa branca 100% algodão é mais fresca do que uma blusinha básica 100% poliéster, acredite! • Combinações mais femininas de vestidos e saias são perfeitas para os dias mais quentes e estão liberadas. Apenas fique de olho no comprimento! Ele deve estar no

máximo até dois dedos acima do joelho, peças mais curtas do que isso tendem a passar uma mensagem errada e você também pode ficar desconfortável. Lembre-se de perguntar sempre: qual a mensagem que gostaria de passar representando a minha empresa? Peças muito curtas deixarão a mensagem do estilo sensual e peças com comprimentos medianos falam uma língua mais elegante e profissional. • Nos pés, evite o chinelo! Aquele flip-flop sem amarração alguma no calcanhar, além de ser extremamente informal e desleixado, faz um barulho que pode colocar você em situações constrangedoras. Se o ambiente e o código de vestimenta traçado por você na sua empresa forem mais leves e bastante informais, as rasteirinhas podem se encaixar. Prefira as que são bem presas ao pé e que não mostram tanto os dedos. Priorize o conforto dos seus pés, especialmente nesta estação, você pode fazer isso optando por sandálias como as de salto bloco, que caem bem com qualquer look. E agora, por onde começar? Que tal separar um final de semana para dar uma geral nos seus looks de trabalho? Comece olhando as etiquetas de composição, e quais peças de acordo com a fibra, modelagem e caimento você conseguiria utilizar para empreender. Vale a pena checar também a seção de vestidos, aposto que você tem algum guardado louco para ser trocado de ocasião. Não se esqueça de checar seu comprimento!

Um beijo, bom verão e bons negócios!

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foto: Rafael Cautella

#LookdoDia

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#ViajarFazBem

Quatro Destinos Incríveis no Brasil que Amamos Conhecer! por Nayara Rabello

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o Oiapoque ao Chuí, o Brasil surpreende qualquer pessoa com paisagens incríveis. Não é novidade para ninguém que a natureza foi muito gentil com nosso País, e há lugares tão surpreendentes por aqui que é possível passar a vida toda só conhecendo cada cantinho! Entre todas as nossas andanças pelo Brasil, fizemos uma seleção de quatro destinos incríveis para você se apaixonar. São lugares que nos deram experiências inesquecíveis e esperamos que também seja assim para você.

foto: Divulgação

Arquipélago de Anavilhanas (AM)

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foto: Divulgação

#ViajarFazBem

Arquipélago de Anavilhanas É simplesmente fenomenal como a Amazônia abriga tantos recordes naturais em um só lugar. O Arquipélago de Anavilhanas é um deles, sendo o segundo maior arquipélago do mundo, com mais de 400 ilhas. Anavilhanas fica nas proximidades de Novo Airão (AM), e está inserido no Parque Nacional de Anavilhanas.

Jericoacoara (CE)

Jericoacoara Ah... a encantadora Jeri! Esse é um destino que todos têm que conhecer um dia na vida. Jericoacoara é uma vila localizada no município de Jijoca de Jericoacoara, que fica a 300 quilômetros de Fortaleza, capital do Ceará. Para chegar lá, é preciso atravessar de buggy ou jardineira saindo de Jijoca. Em Jeri você encontra muitas formações rochosas, dunas, lagoas cristalinas e um mar de tirar o fôlego.

Foi uma experiência inesquecível estar nesse labirinto natural, cercado por mata virgem e banhado pelas águas do rio Negro.

A vila de Jeri é muito tranquila e com ruas de areia, ideal para quem quer se conectar com a natureza e fugir da correria das grandes cidades.

Saiba que chegar neste paraíso amazônico não é tão complicado. Partindo de Manaus, o trajeto pode ser feito de carro e não demora mais que 2h30.

Nós passamos um mês neste paraíso e nossa atividade preferida e obrigatória de todas as tardes era ir para a Duna do Pôr-do-sol para terminarmos bem o dia.

E então?! Já fez as suas malas para conhecer essas maravilhas?

Aproveite para passar no nosso canal no YouTube (Casal Nômade) para assistir ao guia completo de Jericoacoara – gastando pouco.

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#ViajarFazBem

Presidente Figueiredo

Chapada dos Veadeiros

Um verdadeiro refúgio natural no meio da Amazônia, o município vizinho de Manaus possui mais de 100 cachoeiras catalogadas, além de grutas incríveis!

Para quem curte cachoeiras, trilhas e montanhismo, a Chapada dos Veadeiros é um destino imperdível!

Das dezenas de cachoeiras de Presidente Figueiredo, as nossas preferidas são: • Cachoeira Natal: É mais frequentada pelos locais e o que nos encantou foi a largura da queda d’água em meio à mata virgem. O local não tem muita infraestrutura e não há restaurante. Para chegar, é preciso fazer uma trilha leve e não há necessidade de guia. • Cachoeira Iracema: Sem dúvida, é a mais conhecida pelos viajantes de outros estados. Ela fica no complexo do Hotel Iracema Falls, 10 quilômetros após a cidade de Presidente Figueiredo. O lugar é lindo e vale a pena ir para passar o dia. O hotel tem restaurante para quem visita a cachoeira.

Presidente Figueiredo (AM)

• Cachoeira dos Pássaros: Outro lugar que nos surpreendeu! A Cachoeira dos Pássaros fica no quilômetro 13 da AM 240 (estrada que liga Figueiredo a Balbina) e tem uma ótima estrutura para quem quer levar a família. Além de lindas quedas d’água, conta com tirolesa, mesas e locais para armar redes. O almoço regional oferecido é uma delícia e com valor acessível.

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A Chapada fica a 220 quilômetros de Brasília (cerca de 2h30 de carro), no estado de Goiás, e o trajeto é bem sinalizado até Alto Paraíso, que é a porta de entrada para o Parque Nacional. Veadeiros é um paraíso da natureza, recheado de trilhas, poços cristalinos e cachoeiras exuberantes. São mais de 30 atrações catalogadas para conhecer. As nossas preferidas são: • Mirante da Janela: trilha de 10 quilômetros (ida e volta) de nível intermediário. O trajeto não é muito fácil, mas a vista incrível compensa demais. Não é obrigatório ir com um guia, mas recomendamos que use o serviço, já que assim você poderá conhecer ainda mais o lugar. A taxa de entrada é de R$ 10/pessoa. • Catarata dos Couros: é uma sequência de quedas d’água, sendo que a última parada é a mais impressionante, de onde é possível ter uma visão panorâmica das quedas. Na época da seca, de abril a setembro, é possível tomar banho nas piscinas naturais que se formam. A melhor forma de fechar o passeio na Catarata dos Couros é almoçar na casa de algum dos moradores locais indicados pelos guias. A comida é maravilhosa e com um preço justíssimo!

foto: Divulgação

A cidade de Presidente Figueiredo fica a apenas 107 quilômetros de Manaus e o acesso é através da BR 174, que foi recentemente pavimentada e sinalizada, sendo cercada de muito verde e ótima para dirigir.


foto: Divulgação

Chapada dos Veadeiros (GO)

#ViajarFazBem

Casal Nômande

Viajantes Profissionais @Casal.Nomade casalnomade.com

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#Mesa&Etiqueta

Regras de Etiqueta nos Almoços de Negócios por Andréa Staciarini

Andréa Staciarini

Consultora de Etiqueta @mesaetiqueta Mais informações de contato: abeeon.com/ mesaetiqueta

O horário do almoço muitas vezes é a solução para se conciliar as agendas de trabalho e a falta de tempo. Neste caso, ainda vale a regra do “quem convida, paga”? Drinques são permitidos?

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ano de 2019 iniciou-se com o marco histórico da China pousando com sucesso no lado oculto da lua e mostrando ao mundo a sua sonda Chang’e 4, seus investimentos bilionários em educação e tecnologia e o consumo de quase um terço do mercado global em artigos de luxo, de acordo com a Revista Forbes. Não somente bolsas e telefones celulares, mas artigos ligados à cultura também, como safras especiais de vinhos raros de Bordeaux e cursos de etiqueta nas melhores escolas da Inglaterra. Cultura, conhecimento e etiqueta sempre serão almejados como forma de legitimar a ascensão de um País e de seu povo na conquista de um espaço de destaque. No âmbito empresarial isto é almejado por gestores e funcionários, como forma de galgar o sucesso e respeito nas corporações. Empreendedores e suas equipes devem atentar para o papel fundamental da etiqueta nas relações de trabalho, extraindo o lado mais proveitoso da boa convivência e da comunicação eficiente. E não é raro grandes profissionais procurarem ajuda para ampliar suas habilidades de se relacionarem eficientemente nas mais diversas ocasiões: jantares, confraternizações, reuniões, almoços, dentre outros. No almoço de negócios, em específico, você pode estar em um desses lados: ou como anfitrião, recebendo um cliente, ou ser o convidado, a pessoa que espera ser recebida. Para ambos os lados, existem comportamentos a serem observados que fazem toda a diferença na sua imagem pessoal e até no rumo dos negócios. A boa educação abre portas, sedimenta realizações e a exemplo dos chineses, é um privilégio alcançá-la. Galgar espaço, respeito e sucesso exige dedicação e constante vontade de aprender. Confira as premissas básicas de etiqueta, válidas ainda hoje para o almoço de negócios e o comportamento esperado nesta ocasião.

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foto: Rafael Cautella

#Mesa&Etiqueta

• Quem convida, paga. Afinal é um almoço de interesses e quem convidou deve pagar a conta, independente de ser entre empresários ou empresa e cliente.

• Usar palito à mesa, tomar bebida com comida na boca e limpar um talher sujo com o guardanapo são comportamentos indesejados.

• Se você é convidado, responda ao convite assim que tomar conhecimento do mesmo.

• Use os talheres de fora para dentro e mantenha o guardanapo de tecido no colo.

• Espera-se que o anfitrião chegue primeiro. Aguarde o convidado chegar para degustar alguma coisa ou tomar um drinque.

• O pão parte-se com as mãos para se levar à boca.

• Sim, você pode tomar um drinque, mas o ideal é que se limite a apenas uma bebida, pois se trata de trabalho e o foco são os negócios.

• Evite usar o telefone à mesa. Sair da mesa para atender e deixar o outro esperando também é desagradável.

• Antes das tratativas negociais, é de bom tom alguns minutos de conversa informal. • Se você for o convidado, não pergunte se pode levar companhia. Trata-se de trabalho, seja profissional.

• Não pegue o talher ou guardanapo que tenha caído no chão. Peça uma substituição para o garçom.

• Se você é o anfitrião e já conhece o restaurante pode, gentilmente, sugerir um prato para seu convidado. Este, por sua vez, pode perguntar ao garçom dúvidas que tenha sobre o menu.

Um almoço de negócios, se bem conduzido, pode proporcionar oportunidades diferentes das alcançadas em uma reunião no escritório, onde a formalidade é maior. Nas palavras de Jean Anthelme Brillat-Savarin, um político, advogado, escritor e chef culinário da França de 1800: “A gastronomia é um dos principais vínculos da sociedade, é ela que amplia gradualmente aquele espírito de convivência que reúne a cada dia as diversas condições, funde-as num único todo, anima a conversação e suaviza os ângulos da desigualdade convencional”.

Sucesso a todos.

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#BonVivant

Estéfano Luiz Favaretto atribui Sucesso à Força de Vontade e muitas horas de Trabalho Apresentado por Zezé Barros

Referência em cirurgia plástica no país, médico largou o sonho de ser jogador de futebol na adolescência para se dedicar aos estudos

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foto: Miro Oliveira

uem vê o médico Estéfano Luiz Favaretto, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e referência da área, não imagina que um dia o seu grande sonho foi ser jogador de futebol. Na adolescência, ele chegou a jogar no time de aspirantes do Sertãozinho Futebol Clube, no interior paulista, mas uma fratura exposta que o deixou seis meses imobilizado mudou os rumos da sua vida profissional.

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#BonVivant

“Até o Ensino Fundamental, eu não queria saber de estudar, só pensava em jogar bola. Quando sofri a lesão, vi que futebol não era para mim. Achei melhor seguir os conselhos da minha mãe e me dedicar aos estudos”, conta. Apesar dos problemas com as notas na escola, Estéfano conseguiu dar a volta por cima, passou de ano, completou o Ensino Médio e depois de um ano e meio entrou na faculdade de Medicina. Ele fez residência em Cirurgia Geral no Rio de Janeiro (RJ) e em Ribeirão Preto (SP). Ainda cursou Residência Médica de Cabeça e Pescoço e se especializou em Cirurgia Plástica na Puccamp/Unicamp. Com a finalidade de se destacar na área, buscou conhecimento ao ministrar aulas, escrever artigos científicos, bem como publicar em revistas renomadas.

“Temos que lembrar que cada paciente é único.”

Sua clínica possui duas unidades, uma em Sertãozinho, na rua Epitácio Pessoa, 1.632, no Centro, e outra em Ribeirão Preto, no Edifício Office Tower, dentro do RibeirãoShopping (avenida Braz Olaia Acosta, 727, no Jardim Califórnia). Mas Estéfano ressalta que nada veio fácil. Todo o sucesso foi alcançado devido a muita dedicação e longas horas de estudo e trabalho. “O dom é relativo, acredito mais na força de vontade”, afirma.

foto: Miro Oliveira

Hoje em dia, a relação do cirurgião plástico com seu sonho da adolescência é apenas de fã do esporte - e o fato de que o médico divide a data de aniversário com o craque Pelé. “Continuo adorando futebol, acompanho os jogos, mas sei que fiz a escolha certa. Apesar da rotina pesada, eu não canso do que faço”, diz.

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#BonVivant

Identificação com a Área

Importância da Multidisciplinaridade

Para o cirurgião plástico, a escolha pela área foi algo natural. “Quando me se formei, já tinha certeza de qual caminho da medicina iria seguir, até por influência de colegas cirurgiões e do próprio professor Ivo Pitanguy. A filha dele era minha contemporânea, tínhamos uma boa relação na escola e eu acompanhava o trabalho dele”, lembra.

Ainda pensando no bem-estar, na saúde e na satisfação do paciente que opta pela cirurgia plástica, Estéfano ressalta a importância de se ter um atendimento multidisciplinar tanto antes como depois do procedimento.

Além das longas horas de trabalho, entre cirurgias e atendimentos no consultório, outro desafio da profissão é saber lidar com a expectativa do paciente e a ansiedade de se obter o resultado almejado. “Nessa época em que vivemos, com as redes sociais e outras mídias, muitas pessoas chegam ao consultório com expectativas que não são realistas. É o nosso papel como profissionais da área orientar o paciente e não prometer aquilo que não se pode cumprir”, alerta. Para que ambos os lados saiam felizes depois de uma cirurgia plástica, é preciso muita conversa e esclarecimentos. “O paciente precisa estar muito bem informado antes de se submeter a um procedimento. E a melhor forma de conseguir isso é conversando com um profissional de confiança”, destaca.

“Para obter um excelente resultado, o paciente precisa estar com as condições nutricionais, físicas e psicológicas ideais. No pós-operatório, por exemplo, é muito importante fazer um acompanhamento e, muitas vezes, um fortalecimento muscular”, diz. Por isso, a clínica de Estéfano disponibiliza atendimentos em outras áreas, como fisioterapia, drenagem linfática e até aula de pilates. “Temos que lembrar que cada paciente é único. É preciso avaliar todos os exames, os hábitos, se é fumante ou não, se já passou por outras cirurgias, se toma medicamentos etc. Trabalho com muita responsabilidade e ética, priorizando sempre a saúde do paciente”, conta. Sobre os procedimentos realizados na clínica, Estéfano diz que a cirurgia mais procurada é a de prótese de mamas. “Mas eu gosto de trabalhar com todos os procedimentos, sempre pensando no corpo como um todo, na harmonia corporal”, conclui.

Locais de Atendimento do Cirurgião Plástico Dr. Estéfano Luiz Favaretto

Sertãozinho Rua Epitácio Pessoa, 1632 - Centro Tels: (16) 3942-2332 / 3945-9162 68

foto: Miro Oliveira

Ribeirão Preto Avenida Braz Olaia Acosta, 727 6º andar - conj. 609 - Jd. Califórnia Tels: (16 ) 3911-1316 / 3911-1950



Faça Acontecer

O Hábito da Coragem Thiago Franco Coach, consultor, professor e palestrante. Hoje seu principal foco é guiar pessoas para encontrar a melhor forma de se conectarem com seus valores, seus objetivos e com as pessoas à sua volta.

@thiagofranco.coach Mais informações de contato: abeeon.com/ Thiago-Franco

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edo é um freio, um sentimento paralisante que drena sua energia, te diz não. Não suba no palco, não converse com aquela pessoa que você gosta, não saia do celular, não procure outro trabalho. Olhe como você é gordo, feio, burro, ridículo, fracassado! Vai se expor e deixar todo mundo saber disso? Dizem que temos medo do desconhecido. Eu digo que temos medo do fracasso conhecido: o deboche de sua aparência no trabalho, a humilhação de apanhar na escola, o desprezo de sua própria família, o desapreço por si mesmo por não sair do lugar. É exatamente onde mais dói que você se encolhe de medo. Medo é tudo aquilo que te diz não para o que você mais quer. João Guimarães Rosa escreveu o clássico Grande Sertão: Veredas. Os termos “sertão” e “veredas” são denominações geográficas, mas utilizadas no livro – não por acaso – para representar o contraste entre o árido desconhecido e as entradas ou os caminhos conhecidos. Se é difícil viver no sertão? “Sertão é onde o homem tem de ter a nuca dura e a mão quadrada”, diz o personagem Riobaldo. Se você pensou “Nossa, parece minha vida!”, ótimo! Estamos em sintonia! E por que ele definiu o sertão a partir do que ele demanda do homem

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e não pelo que ele é, propriamente dito? Porque não importa. Não importa o que vai vir pela frente, seja fome, sol, seca, jagunço, unha encravada, calvície ou demissão: você tem que ser mais forte. E como ser mais forte? Criando coragem. Coragem é a antítese do medo e não se manifesta somente em quem troca tiro com jagunço. Ela está presente em cada passo difícil que fazemos: Começar (e continuar) uma academia, investir dinheiro, sair de um relacionamento, começar outro, empreender. Na coragem está o “sim” que buscamos. Ela é o combustível que alimenta qualquer outra virtude, como aquelas que você queria e parecem tão distantes: Disciplina, determinação, paciência, etc. Cultive coragem e terá terreno fértil para qualquer transformação que desejar em sua existência. Dei essa volta toda só para te convencer que coragem e medo são os grandes formadores dos hábitos. Quer mudar? Comece. Apenas entenda que não existe sucesso no começo do caminho. Um começo bem-sucedido é o que saiu da sua cabeça e agora existe. E não há fórmula mágica, você precisa criar sua vereda. Como? Aceite aquilo que Riobaldo aprendeu de menino sobre como enfrentar suas dificuldades: “Carece de ter coragem. Carece de ter muita coragem...”.


Educação Inovadora

Eu Preciso “Saber Português”? S

ou professora de Língua Portuguesa e esta é uma das perguntas que mais ouço. E eu a acho muito interessante, já que sempre fico pensando o que ela realmente significa. Por isso, em uma das minhas “investigações”, perguntei a uma aluna o que ela estava querendo dizer. E ouvi a seguinte resposta: “Ah! Eu sei me comunicar, então, nem preciso tanto saber as regras gramaticais”. Esse posicionamento me fez entender que nem sempre é possível ter clareza com relação à importância do domínio da nossa língua materna. Todo e qualquer profissional - sem exceção - precisa utilizar uma habilidade específica: a comunicação. Seja por meio da escrita ou da fala, é certo que, do cargo de ajudante ao de CEO, a nossa capacidade de transmitir nossos pensamentos é fundamental. Mas, apesar da importância, não é incomum ver currículos profissionais quase incompreensíveis - muitas vezes impossibilitando a conquista de uma vaga de emprego - assim como e-mails ou outros documentos institucionais sem a menor coerência. Ou seja, a incapacidade de comunicação torna-se um obstáculo quase intransponível. E a causa disso está no nosso sistema de ensino. Infelizmente, a escola ainda está distante de preparar o jovem para uma comunicação eficiente: 72% dos adolescentes não mostram conhecimento suficiente em Português, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2017. Esse cenário traz consequências gravíssimas para quem está iniciando no mercado de trabalho e, com o tempo, torna-se pior, já que Profissional afasta-se do ambiente escolar, deixando de se atualizar. Por essa razão é que dominar a Língua Portuguesa tornou-se um diferencial no mercado de trabalho. E esse domínio não

Cris Miura está ligado a conhecer a fundo regras gramaticais já não mais utilizadas, como, por exemplo, a mesóclise (afinal, nunca ouvi alguém, para dizer que irá encontrar-se com um amigo no shopping, dizer: “Encontrar-lhe-ei no shopping”). Na verdade, o que se busca é a capacidade de se apropriar das regras gramaticais para uma comunicação clara e precisa. E, mesmo diante de um cenário tão defasado como é o do nosso sistema educacional, é certo que a responsabilidade é de cada um, de maneira que a ineficiência na escrita - ou até mesmo a oralidade - não se tornem a causa de uma perda de oportunidade, seja ela comercial ou profissional. Mas, como isso pode ser feito? Simples: atualizando-se!

CEO & Founder da Pontue - Redação Inteligente. Líder do Grupo de Educadores do Google Ribeirão Preto (GEG - RP). Especialista em Linguística pela Unesp - Araraquara e em Tecnologia aplicada à Educação pela PUC - RS.

@crismiura

Cursos, livros de Língua Portuguesa, leitura diária de jornais e revistas, aulas no Youtube, enfim, não importa, a busca pelo conhecimento deve ser um hábito diário. Ter a percepção de que as regras que utilizamos para a nossa comunicação não devem ser decoradas. Ao contrário disso, é fundamental compreender o nosso contexto profissional e, a partir de então, explorar o conhecimento de maneira que ele seja útil para o nosso cotidiano. Logo, revisar aquele texto padrão de uma proposta comercial ou aquela redação sobre a qual se fala de si próprio, em uma carta de apresentação, é um bom exercício. E lembrar-se de que, hoje, a maioria das dúvidas com relação à norma - padrão é sanada em poucos minutos por meio da pesquisa na web. Enfim, é preciso, sim, “Saber Português”. O domínio da própria língua é uma ferramenta de grande potencial para se destacar no mercado de trabalho. Afinal, contrário ao que a minha aluna disse, embora todos saibamos nos comunicar, conhecer “um tanto” das normas é essencial.

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Muito Além do Provador

Delegar Mariela Passalacqua

Graduada em Administração com ênfase em Marketing pela ESPM, trabalhou cinco anos na área de Marketing do Itaú Unibanco. Possui uma loja de roupas multimarcas no Iguatemi Ribeirão Preto há cinco anos.

@namarimultbrand

E

u queria ter nascido polvo. Na verdade, um super polvo. Um ser capaz de cuidar sozinho das contas a pagar, dos recebimentos, das vendas, do atendimento perfeito, do estoque, dos mil e um eventos de lançamento, da gestão de equipe, do visual merchandising, do marketing, das compras de mercadoria das coleções que estão por vir e mais um monte de tarefas que vão surgindo pelo caminho. Ao invés disso, nasci empreendedora. Com apenas a ilusão de que sozinha poderia dar conta de tantas funções primordiais para o funcionamento da minha loja. Nenhuma delas é secundária, uma depende diretamente da outra e todas vão ao encontro do objetivo: vender. Foi um parto começar a delegar. Que dificuldade! Sempre achava que poderia fazer mais e melhor SOZINHA. Quem nunca? Para o empreendedor que nasce pequeno e que vê seu negócio crescendo aos pouquinhos, com tanto suor, é tão duro deixar que uma outra pessoa faça o que a gente “sabe fazer”. Largar o osso não é nada fácil, imagine no meu caso que sou – descaradamente – possessiva! Como primeira função a delegar escolhi a parte financeira, que me tomava muito tempo, já que não dominava completamente o assunto. O escolhido para a função? O marido, óbvio. Não me

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aventuraria a ir tão longe neste primeiro momento. Deu tudo certo! Para mim um grande salto que só foi possível devido à total confiança entre nós. O segundo passo: marketing. Aqui a dificuldade foi largar o osso, já que sou formada na área. Mesmo assim, precisava de ajuda. O volume de criação é enorme, são convites para lançamento de coleção, aviso de promoção, ações de venda em geral. Enfim, eu nunca daria conta sozinha, então deleguei. De corpo e alma, confiando cegamente na agência escolhida. Mais um ponto pra mim! Estou, agora, passando pela fase mais difícil do processo: delegando a gestão do estoque. Ainda em fase inicial. O investimento feito para a abertura da loja foi enorme, tem que ser, não me arrependo nem um segundo. Porém, agora precisamos chegar no ponto de equilíbrio. Ainda não vimos o resultado, mas já me sinto orgulhosa por ter deixado mais um tantinho do meu instinto possessivo de lado. Conto minha experiência para, quem sabe, ajudar alguém que esteja pensando em abrir um negócio. Se um dia vier a empreender, delegue! Não leve 5 anos como eu fiz. Vai por mim, é libertador! Pedir ajuda não faz de você menos capaz, o faz mais inteligente!


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Inovar para Continuar

Inovar ou Naufragar A

Prof. Leopoldo

Andretto

Consultor empresarial, é graduado e pós-graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, com cursos de especialização nas áreas de Gestão Estratégica, Inovação, Empreendedorismo e Marketing na Universidade da Califórnia, San Diego, onde atualmente é palestrante convidado e coordenador dos cursos de Gestão Estratégica e Inovação para executivos brasileiros.

Mais informações de contato: abeeon.com/andretto

Inovação nunca foi tão necessária no atual cenário conjuntural e de mercado, este caracterizado por profundas mudanças no comportamento do consumidor, acirramento da concorrência e surgimento de novas ferramentas tecnológicas de Gestão. Nunca o termo “sair da caixa” foi tão pertinente como no cenário atual, pois correm o risco de perda de capacidade competitiva, incluindo risco de exclusão do mercado, aquelas empresas que insistem em manter as mesmas práticas, como se atuassem em um ambiente imutável. A Inovação não se restringe apenas ao produto, mas também e principalmente na adoção de inovadores sistemas de gestão, comunicação, comercialização de produtos e serviços, logística, relações de emprego, adoção de novas ferramentas tecnológicas, etc. O Brasil apresenta uma das menores taxas de Inovação do mundo, fato que ao mesmo tempo deve ser visto como uma excelente oportunidade para aqueles que adotarem práticas inovadoras, pois como diz o ditado: “em terra de cego quem tem um olho é rei”.

Inovação nos Estados Unidos O extraordinário desenvolvimento dos Estados Unidos da América, maior PIB do planeta, tem na Inovação seu principal motor. O Vale do Silício, na Califórnia, é considerado o polo mais empreendedor e inovador do mundo, com mais de 1.500 empresas entre as quais Apple, Google, Facebook, HP, Instagram, Intel, dentre outras. Visitamos a região e algumas de suas empresas em missão com empresários brasileiros, observando nas conversas com executivos locais as práticas comumente adotadas por suas empresas: trabalho em equipe, compartilhamento de informações, hierarquia não rígida e por competência, ambiente descontraído de trabalho, horários flexíveis, quebra de barreiras incluindo paredes, estímulo à ampliação de conhecimentos, parcerias com Universidades, etc. No meio da tarde, durante a visita ao campus do Google (cerca de 20 edifícios, 16.000

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funcionários, academias de ginástica, quadras, praças, lanchonetes) deparamos com um grupo de executivos da empresa jogando vôlei de praia. Brincando com um deles sobre a “mamata” de jogar vôlei no horário de expediente, abrindo um sorriso me disse: “Aqui a empresa se preocupa com cumprimento de objetivos e não com normas e/ou horários de trabalho rígidos”. Não só no Vale do Silício, mas em todo os Estados Unidos, está havendo uma profunda modificação nas relações de trabalho, como por exemplo a adoção do “home-office” (escritório em casa), cuja prática demonstrou inúmeras vantagens: redução de custos para a empresa e funcionários, melhoria da produtividade, redução do estresse, perda de tempo com trânsito e maior convívio familiar. Estatísticas recentes mostram que cerca de 40% dos executivos norte-americanos estão adotando tal prática, com tendência para o aumento da mesma.

Como Ficamos A cultura empresarial e a rigidez das relações de trabalho no Brasil não permitem uma transposição pura e simples desse modelo para o nosso País, porém não há dúvida de que esse deve ser o caminho a ser traçado pelas empresas que almejarem o desenvolvimento de diferenciais duradouros junto aos mercados nacional e internacional. Os experts no assunto afirmam que nos próximos 5 anos a tecnologia se desenvolverá em um ritmo superior aos últimos 50 anos. Os empresários e gestores devem começar a se preocupar caso os seguintes termos lhes pareçam estranhos: inteligência artificial, inteligência competitiva, proposta de valor, geração Millenial e geração Z, feedback empresarial, economia compartilhada, experiência aumentada, marketing digital. Dificilmente iremos para o próximo nível fazendo as mesmas coisas que nos trouxeram até aqui.


Apresentado por

INOVAÇÃO

POTENCIALIZANDO BENEFÍCIOS FISCAIS

Você conhece a Lei do Bem? Sua empresa preocupa-se com Inovação? Então tenho uma boa notícia a lhe repassar; se sua empresa se encontra sob regime de Lucro Real, está com as CND´s em dia (podem estar negativas com efeito positivo) e, está apresentando Lucro Operacional, já está apta a contratar uma assessoria na obtenção de benefícios fiscais através da Lei do Bem e obter excelente retorno financeiro. A Lei do Bem, criada em 2005, trata-se de uma iniciativa do Governo Federal para premiar empresas que preocupam-se na Inovação de seus produtos e/ou processos, buscando melhor qualidade e competitividade em seu mercado interno ou externo.

Há inúmeras vantagens na utilização deste benefício, iniciando-se em: Melhorar a visão de seus colaboradores com relação à Inovação propriamente dita, focando maior atenção nas suas atividades e verificar em quais fases poderão ser aplicados os benefícios em Inovação.

Podemos enumerar diversas possibilidades, sendo que cada empresa tem seu próprio DNA e características individuais que devem ser estudadas e analisadas de forma específica nos seus projetos. Para isso se torna necessário conhecer com mais profundidade suas condições, sejam contábeis, tributárias, fabricação, recursos humanos, logística, enfim, praticamente todas suas áreas para que possa gerar um diagnóstico preciso. Estamos à sua disposição para agendar uma reunião presencial e lhe apresentarmos com mais detalhes os caminhos para obtenção dos benefícios.

Solicite uma reunião através de: www.globallince.com.br contato@globallince.com.br

Amplificar os controles e em consequência seus métodos internos, buscando um aperfeiçoamento mais analítico ao realizar suas atividades. Buscar mais objetividade nos processos e produtos e, em consequência, melhorar suas fases, reduzindo custos ou mesmo atividades não adequadas, que antes não eram observadas.

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Publique seus trabalhos em www.abeeon.com/publicacoes, capriche na foto, pois você poderá aparecer aqui nas próximas edições! 77


Programação de Feiras e Eventos

Ano Novo, Novas Prioridades T

odo começo de ano é assim: Planos e mais planos para perder alguns quilos, iniciar a academia, melhorar a alimentação, cuidar mais da saúde e, finalmente, iniciar aquele curso há tempos adiado em nome de outras ocupações. Como bem diz Augusto Cury, “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais”, então, aproveite mais um ano que se inicia para reavivar seus sonhos, rever suas metas e traçar suas prioridades. E inclua a participação em cursos e eventos, presenciais ou on-line, que possam ampliar o seu repertório de conhecimento ou, quem sabe, mudar completamente o rumo da sua vida profissional. Confira a seguir dicas que a revista Abeeon Empreende separou para você que já empreende ou pensa em abrir um negócio. São eventos pagos ou gratuitos, que acontecerão nos próximos dias em Ribeirão Preto (SP) ou logo ali, ao alcance de um clique seu no computador. Bom ano novo e bons cursos para você!!

Eventos Presenciais Curso Gerenciamento da Rotina e Priorização de Trabalhos

Curso Prático de Redação para Marketing Digital

De 18 de março a 22 de abril

19, 21, 26 e 28 de março

Local: Faap, campus Rib. Preto (SP) Por meio de abordagens ativas de ensino, voltadas para a resolução de problemas e o desenvolvimento de projetos, com apoio de aulas expositivas, discursivas, exercícios e práticas em laboratórios, o curso desenvolve profissionais aptos a implementar o gerenciamento da rotina em suas organizações, e proporcionar conhecimentos sobre métodos e técnicas para priorização de trabalhos e ações. Saiba mais: www.cursos.faap.br/rp

Local: Sede central da Acirp, Ribeirão Preto (SP) O professor universitário, redator publicitário e escritor Raul Otuzi conduzirá aulas práticas sobre como escrever textos que vendem. Durante o curso, os alunos conhecerão as principais vantagens e canais do marketing digital, além de prepararem textos persuasivos, em especial para e-mail marketing. A atividade é voltada para publicitários, jornalistas, relações públicas, blogueiros, profissionais que buscam aperfeiçoamento e atualização profissional e universitários que pretendem ingressar no mercado com uma nova habilidade. Saiba mais: www.acirp.com.br

Atualização é a palavra de ordem 78

Curso Intensivo de Mídias Sociais De 23 de março a 13 de abril Local: Faap, campus Rib. Preto (SP) Por meio de aulas teóricas e estudos de caso, profissionais da área de marketing e comunicação terão contato com uma

visão intensa de questões teóricas e práticas do trabalho com mídias sociais, da concepção de um planejamento, até a sua implementação. Saiba mais: www.cursos.faap.br/rp

Curso Prático de Facebook para Negócios De 9 a 11 de abril Local: Sede central da Acirp, Ribeirão Preto (SP) O Facebook está presente em quase todos os aspectos da vida cotidiana de diferentes faixas etárias, e as empresas precisam estar atuantes com campanhas pensadas para o público alvo correto. Oferecido pela consultora Mariana Chaim, o curso mostra como utilizar de maneira eficaz todas as ferramentas que esta rede social oferece para o mundo dos negócios. Para participar, é necessário levar notebook próprio. Saiba mais: www.acirp.com.br

Faça um Curso Novo!


Programação de Feiras e Eventos

Cursos On-line Crowdfunding: O Passo a Passo Para Criar Uma Campanha de Financiamento Coletivo Data: o ano todo

Há muitos e muitos anos, se alguém precisasse de dinheiro para lançar um produto só tinha duas opções: Ou buscava dinheiro em bancos ou financiava essas iniciativas com seu próprio bolso. Porém, há uma nova maneira de se fazer isso. É o chamado Financiamento Coletivo, ou “Crowdfunding”. Nesse novo modelo, pessoas que se interessam pelo seu projeto podem ajudar a tirar ele do papel, contribuindo com quantias de dinheiro. O conceito é interessante, mas para criar uma boa campanha de financiamento coletivo é preciso método, saber o melhor formato, as melhores ferramentas e ter muita determinação. Saiba mais: www.descola. org/curso/crowdfunding

Iniciando um Pequeno Grande Negócio

Aprender a Empreender Data: o ano todo

O curso oferece noções básicas essenciais que ajudam na prática de implementação do negócio a partir de estudos de caso e atividades concretas. Além de estudar sobre a importância da pesquisa de mercado, o aluno também aprende a elaborá-las para conhecer clientes, fornecedores e concorrentes. Curso gratuito.

Desenvolva atitudes que compõem o perfil empreendedor por meio da interação com conceitos sobre mercado, finanças e empreendedorismo. O curso é voltado tanto para quem planeja montar seu negócio quanto para quem já tem o seu. O objetivo principal da iniciativa é promover o desenvolvimento de atitudes que formam um perfil de empreendedor. Curso gratuito.

Saiba mais: www.sebrae.com. br/sites/PortalSebrae/ead

Saiba mais: www.sebrae.com. br/sites/PortalSebrae/ead

Data: o ano todo

Curso Como Agir de Maneira Empreendedora Data: o ano todo Saber como agir de maneira empreendedora é o primeiro passo para, de fato, tornar-se um empreendedor de sucesso. O participante do curso identificará quais características empreendedoras devem ser implementadas para o êxito do seu negócio, bem como refletirá sobre possíveis atitudes praticadas no seu dia a dia, reconhecerá a importância de assumir a responsabilidade pelas próprias decisões, selecionando os fatores que levam um empreendimento à vitória. Curso gratuito. Saiba mais: www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead

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Sociais

por Juliana Rangel @JubRangel

Sucesso no Novo Formato Com um formato inovador que surpreendeu o público. Assim foi o novo Ribeirão Country Fest que arrebatou os fãs do sertanejo em uma noite de muita música e empolgação no Parque Permanente de Exposições em Ribeirão Preto (SP). A apresentação histórica com a nova cara do evento, reuniu 26 mil pessoas, o que superou as expectativas dos organizadores.

Fabio Morello

Luiz Casagrande

Guilherme Piccolotto, Juliana Assim, Thiago Luzzi e Déborah Dorascienzi

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fotos: Hugo Battaglion/divulgação

Matheus Calil


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Savegnago no Iguatemi

cado e tecnologia, como o sistema self check-out, em que o consumidor tem a possibilidade de efetuar o pagamento de suas compras sem passar pelos caixas tradicionais.

A rede de supermercados Savegnago anunciou a construção de uma loja no Shopping Iguatemi de Ribeirão Preto (SP), com previsão de inauguração no segundo semestre deste ano. O investimento da nova unidade, a 13ª no município, será de R$ 20 milhões, além da criação de 200 vagas diretas de empregos.

Mais Expansão

Essa loja faz parte do plano de expansão do Savegnago Supermercados, que resultará na abertura de 10 unidades até 2020, totalizando investimentos na ordem de R$ 300 milhões. A empresa terá em seu portfólio 51 lojas em operação; quatro postos de combustíveis; dois centros de distribuição (Ribeirão Preto e Araras); um centro administrativo (Sertãozinho) e mais de 10 mil colaboradores.

Estrutura

foto: Divulgação

A nova loja vem com um novo padrão que está sendo adotado pela rede – com mais produtos diferenciados no mer-

Gerente geral Iguatemi, Felipe Barbosa, Murilo Savegnago e Chalim Savegnago, gerente de marketing do Iguatemi, Manoela Whitaker, e o diretor de Operações do Iguatemi, Gunther Schrappe

Butantan em Ribeirão Preto A Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou a construção de uma filial do Instituto Butantan na cidade. A unidade ficará ao lado do Hemocentro, no complexo da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital das Clínicas, na Zona Oeste do munícipio. Segundo informações da prefeitura, as conversas para a implantação do instituto vêm desde o início do ano passado e, em Ribeirão Preto, uma das missões será desenvolver estudos e pesquisas básicas na área de Biologia e de Biomedicina, relacionadas direta ou indiretamente com a saúde pública. O instituto é um centro de pesquisa biomédica vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, responsável pela produção de mais de 80% do total de soros e vacinas consumidos no Brasil.

fotos: Divulgação

Saúde pública

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Cultura e Investimentos

foto: Divulgação

foto: Divulgação

Mais uma Missão

Negócios em Alta

O Instituto SEB inaugurou sua nova sede denominada “A Fábrica”, uma referência ao local que abrigou a antiga Cia. Cervejaria Paulista. O prédio foi totalmente revitalizado, sendo mantidas suas principais características históricas como patrimônio tombado. foto: Divulgação

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso de Salles Meirelles, que é de Sertãozinho, assumiu o Conselho Deliberativo do Sebrae/SP para o quadriênio 2019-2022. Ele sucede Paulo Skaf, que esteve no cargo de 2015 a 2018.

Ribeirão Preto terminou 2018 com boas notícias! A cidade fechou o ano com 109.372 empresa ativas. Comparando com o mesmo período no ano anterior, esse número representa um crescimento de 15%, como mostra o levantamento do Empresômetro, do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

Quarto Lugar

foto: F.L Piton/Prefeitura

No Estado, Ribeirão Preto ficou com o quarto lugar, atrás apenas de São Paulo, Campinas e Guarulhos. Esse resultado se deve ao trabalho da administração em facilitar a abertura de empresas.

Estrutura Além de receber os projetos sociais, culturais e educacionais desenvolvidos pela instituição, o espaço está aberto ao público com oficinas de arte-educação para crianças, um café com cardápio natural, ambos projetados e decorados pela arquiteta de interiores Cacau Ribeiro, além de um auditório com capacidade para 400 pessoas e uma ampla Praça de Eventos.

Menos Feriados

Erramos

O varejo nacional deve perder R$ 7,6 bilhões em 2019 por conta dos feriados e pontes, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 32% menor do que os R$ 11,2 bilhões estimados em 2018. O prejuízo será reduzido pelo fato de ter mais feriados aos finais de semana e menos pontes de emendas. No ano passado foram 15 dias entre feriados e pontes; em 2019, serão dez dias.

NOTAS SOCIAIS (2ª ed Dez 2018/Jan 2019, PÁG. 81) Diferentemente do publicado no texto “Ribeirão Preto acaba de ganhar a segunda loja física da Natura”, no momento em que foi redigido o artigo – em nov/2018 –, aquela seria a terceira loja da marca e não a segunda, como mencionamos, sendo duas lojas no modelo de franquia “Aqui tem Natura”, e uma loja própria da Natura no RibeirãoShopping.

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