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SAúde
{ drogas }
Maconha: sua legalização é assunto sério que traz sérios problemas “Quando falamos sobre a legalização da maconha devemos lembrar-nos a quem esta substância e esta legalização atingem prioritariamente”, considera. Por Dr. Ricardo Beauchamp
A
discussão sobre a legalização ou não da maconha está longe de ser um tema exclusivamente médico, mas pertence sim à sociedade como um todo; aos filósofos, sociólogos, policiais, estudantes, enfim, a todos os seguimentos que conhecemos, organizados ou não. Cabe, porém, a nós, médicos, tecermos considerações a respeito das pesquisas sérias e criteriosas de nossa área para auxiliarmos neste debate democrático. Quando falamos sobre a legalização da maconha devemos lembrar-nos a quem esta substância e esta legalização atingem prioritariamente, ou seja; os dados de consumo nos indicam que como quem mais a utiliza e primeiramente o faz são os adolescentes em torno dos quinze anos, falar sobre legalização implica em entender esta fase da vida. Diversos dados de pesquisas colocam tal fase como uma das principais no desenvolvimento cerebral, neuronal, comparada em grandeza e complexidade apenas ao desenvolvimento pré e peri-parto; ou seja, estamos falando de uma substância que atinge em cheio a pessoa nesta fase de seu desenvolvimento corporal e de relação social, prejudicando-o grandemente. A maconha pode induzir quadros de psicose e esquizofrenia em indivíduos com predisposição e mesmo sem grande predisposição. Jovens com uso frequente de maconha têm diminuição clara em seu desempenho cognitivo se comparados a jovens que não fazem uso da substância, é a antiga e clara síndrome motivacional tão frequen-
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temente vista em nossos consultórios. Com relação ao argumento de que alguma substância presente na maconha possa auxiliar em tratamentos de doenças e seus sintomas, tal frase é verdadeira, mas nós não liberamos o ópio por usarmos derivados do mesmo contra a dor, mas isolamos e estudamos este elemento e, aí sim, o utilizamos medicinalmente. Com relação ao argumento de que a liberação diminui o consumo e o tráfico; tal fato não se confirmou no estado americano do Colorado; ao contrário, a liberação aumentou ambos e surgiram inúmeros produtos, tais quais balas, chicletes, leite, achocolatados, etc. Todos com grandes quantidades de THC (tetrahidrocarboneto), existindo produtos com 40, 50, 80 por cento de THC, que atingem diretamente o público infantil. A discussão sobre a legalização está longe de se esgotar e somente o debate democrático pode auxiliar-nos nas escolhas futuras.
Os efeitos reais sobre os jovens são inevitáveis: aumentando o consumo de maconha, aumentará também a evasão escolar – por confusão mental, diminuição da memória e rebaixamento da inteligência –, a taxa de dependência química de outras drogas, índices de depressão e esquizofrenia. Os dados são do Instituto Neurológico de Queensland, na Austrália.
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