Mais um ano se passou e são tantos lançamentos. Eu nunca consigo ouvir tudo com a atenção que eu gostaria, mas eu sempre me esforço. Infelismente em função disso, alguns discos ficaram de fora desta lista. A mesma coisa de sempre, os links estão na página da direita, no ícone do fone de ouvido, é só clicar que será reencaminhado para o youtube, bandcamp ou algum outro local que dê para ouvir alguma coisa do disco. É somente uma lista, não encerra o assunto, muita coisa muito boa deve ter sido lançada em 2016, eu posso não ter escutado ou minha opiniao irá discordar de alguns, então, não se preocupe se a banda que você mais gostou não estiver por aqui. O divertido de ver listas é exatamente conhecer e trocar esses conhecimentos. Cada ano que passa o número de lançamentos parecem só aumentar, o que torna inviável ouvir tudo. Como este ano eu passei a me dedicar somente a Extravaganza, a lista passa a ter a característica da revista. São muitos gêneros, ou seja, na verdade ela passa a não ter muito limite com relação a gênero. Tem hardcore, death metal, black metal, doom metal, gothic rock, pós-punk, synthpop, synthwave, folk, industrial, thrash metal e etc. Se você se ente de alguma forma ofendido com esse tipo de publicação, peço que pare por aqui e nem continua a investigar esta lista. De forma alguma tenho a intenção de agradar alguém, mas, antes de apresentar os discos segundo o meu gosto pessoal, dentre aqueles que considero os melhores do ano de 2016. Igor Couto Bersan (Sir McGreggor Magikus)
Formada em MĂźnster, Alemanha, em 2010.
Zodiac grain of soul O melhor álbum da carreira dos alemães até o momento. O quarteto alemão conseguiu unir perfeitamente o hard rock com influências de stoner e rock setentista de uma maneira interessante. O vocal de Nick van Delft está muito bom e funcionou para a sonoridade apresentada neste álbum. É um álbum que possivelmente não irá agradar os mais radicais do gênero, pois o objetivo aqui é soar rock’n’roll, não é ser pesado, não é ter influência de doom e muito menos soar parecido com Black Sabbath. Sé é o bom rock’n’roll que você procura, “Grain of Soul” é uma das melhores opções de 2016.
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Formada em Los Angeles, EUA, em 2012.
Youth COde Commitment to Complications Como resolvemos retornar com as publicações na Extravaganza este ano, serão os melhores álbuns do ano, não só os de metal. Youth Code foi uma grata surpresa. O duo norte-americano de EBM/Industrial me traz lembraças de Birmingham 6 e Ministry, sem soar como uma cópia exata destas. Para quem curte o gênero está entre as melhores opções de 2016 . O disco tem momentos mais lentos e uma pegada mais enérgica e intensa como nas bandas citadas. O equilíbrio traz uma dinâmica interessante ao álbum, não deixando que fique excessivamente repetitivo.
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Formada em Notodden, Noruega, em 1992.
MORTIIS tHE gREAT DECEIVER Outro disco que me chamou atenção na cena industrial foi o novo álbum dos Mortiis. Já digo que não gosto muito do “Perfectly Dead” e do “The Grudge”, mas, “The Geat Deceiver” me trouxe de volta o interesse deixado em “The Smell Like Rain”. Lembra muito o industrial de projetos dos anos 90, Birmingham 6, Die Krupps, Penal Colony e etc. Acho bem difícil quem curte industrial não gostar desse álbum. Tem tudo que o pessoal mais saudosista do gênero procura. De cara o melhor disco do gênero lançado em 2016. Vamos ver se o Mortiis segura o pé nessa sonoridade.
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Formada em Estocolmo, SuĂŠcia, em 1991.
Katatonia The Fall of Herts Katatonia já é há muito consagrada na cena do metal e rock. Deram uma guinada na sonoridade em 1998 com o lançamento de “Discoraged Ones”, deixando um pouco de lado o doom metal e apostando mais em um rock depressivo com algumas influencias doom. Nesta época várias bandas apostaram em outras soniridades, influências góticas e etc. “The Gret Deceiver” é para mim o melhor trabalho da banda desde o lançamento de “The Great Cold Distantce”, em 2006. Mais acústico e depressivo que os anteriores, com menos peso, mas parece que os músicos estão mais entrosados.
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Formada em Oldenzaal e Overijssel, Holanda, em 1987.
asphyx Incoming death Que ábum espetacular é este que os holandeses Asphyx nos apresentaram este ano? Colocou a minha cabeça lá nos anos 90 mais uma vez. Melhor fase do death metal para mim. É assim que se faz um bom old school death metal, um dos melhores álbuns do ano e está entre os melhores da banda. Esse revival das bandas está muito interessante de ver, 2016 muitos lançamentos de bandas clássicas e que apostaram em uma sonoridade mais de início de carreira. Talvez ao contrário do que muitos dizem, o espírito esteja voltando e não morrendo.
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Formada em Tijuana, Baja California e Los Angeles, EUA, em 1989.
brujeria Pocho Aztlan Brujeria é Brujeria, apesar de “Brujerismo” de 2000 não ser um excelente álbum, não que seja de todo ruim, tecnicamente talvez seja o melhor da carreira, mas tem algo que fugiu um pouco do jeito Brujeria de fazer música. Quando eu ouvi falar desse lançamento fiquei meio desconfiado até ouvir “California über Aztlan”, cover dos Dead Kennedys. Para mim este disco não deve nada a “Matando Gueros” e “Raza Odiada”, esses 16 anos sem gravar um álbum de inéditas, trouxe o espírito da banda novamente. Destaque para as música “No Aceptan Imitaciones” e “California Über Aztlan”.
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Formada em Vancouver, Canadรก, em algum futuro distรณpico.
20SIX Hundred Phantasmagoric As influências retro futuristas, os filmes de ação e sci-fi dos anos 80, além de menções sonoras aqui e ali de synthpop, fazem do synthwave/dark synth uma coisa muito interessante, principalmente para quem aprecia esse tipo de temática. Projeto encabeçado por Darren Jones, todos os lançamentos envolvendo 20SIX vale a pena conhecer, “Phantasmagoric” não deixa de ser diferente. Conceito, arte da capa e a música é o que se tem de melhor em synthwave/dark synth. É um gênero que vem crescendo bastante e via de regra todo ano tem bons lançamentos.
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Formada em Essen, Alemanha, em 2010.
aeon Sable hypaerion Voltando um pouco para o lado mais pesado e as guitarradas na música, mas nem tanto, um gênero que vem se destacando nos últimos dois anos novamente é o gothic rock. Sempre tenho escutado bandas interessantes, com sonoridades mais próximas das bandas dos anos 90. Aeon Sable não é uma banda exatamente nova, mas faz parte das novas bandas legais do gênero. Influências de Sisters of Mercy, The Cure e Fields of the Nephilim. O revival parece tomar conta de todo mundo, o que é bom, mas é claro, sempre terão as bandas novas, algumas nem tão boas e outras excelentes, como poderemos ver no decorrer desta lista.
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Formada em Marsaskal, Malta, em 2011.
Albert Bell’s
Sacro Sanctus Ad Aeternum É o que eu sempre digo, ao mesmo tempo que bandas novas surgem com novas sonoridades, novas bandas também surgem se inspirando e produzindo um som com uma pegada mais old school. Sacro Sanctus, projeto musical do maltês Albert Bell, bebe exatamente nessa referências. Inpirando-se no heavy metal oitentista e no doom metal tradicional, o som do cara é interessante e deve agradar boa parcela dos saudosistas dos anos 80 e 90. Esse interesse produzido pela onda do revival tem produzido bom discos e estimulado boas bandas a particiapar desse espírito. O tema das letras trata das cruzadas, história e idade média.
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Formada em Paris e alguns outros lugrares da Franรงa em 1999.
Alcest Kodama Como está não é uma lista voltada somente para o metal, acho que a maioria não vai dizer que eu sou poser. Pelo menos tem muita coisa por aqui que ofende os radicais mais do que este álbum dos franceses. A verdade é que esse álbum me parece um evolução mais adequada a sonoridade dos Alcest. Não que “Shelter”, álbum anterior não seja um bom disco, esteve também na minha lista de 2014, mas “Kodama” tem os elementos shoegaze sem deixar de olhar para o passado. Esse é o caminho dos franceses e o tipo de sonoridade que estavam buscando. Vamos aguardar para ver se continuam nesta linha sonora ou se tentam fazer algo diferente do que já fizeram.
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Formada em Nรกpole, Itรกlia, em 2013.
Ash Code Posthuman Mais uma das boas bandas da nova safra de post-punk/synthpop/new wave. Particularmente eu curti bastante o ano de 2016. Muita coisa legal e bacana para se ouvir. Se você busca influências de coisas clássicas, Ash Code é uma boa pedida. Claro que os italianos tem a sua pegada em criar a música. Nem sempre tudo precisa soar como novidade. O passado esteve ai e servirá sempre de inspiração para muitos. Está entre os melhores lançamentos do gênero na minha opinião, se não pelo menos foi o que mai ouvi.
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Formada Rochester e Nova Iorque, EUA, em 2004.
Blizaro cORNUCOPIA dELLA mORTE A primeira banda de inspirações stoner/ doom da lista. O trio norte-americano nos brinda com um som com pitadas de doom tradicional e umas viagens progressivas. É interessante porque poucas bandas tem essas referência do rock progressivo, vemos mais heavy psych e hard rock setentista. Os Estados Unidos não tem uma repercussão muito grande no que diz respeito a black metal por exemplo, mas sempre teve e provavelmente terá nesse universo do stoner. Muito bom o álbum, com algumas partes acústicas e umas fritações na guitarra. Altamente recomendado aos amantes do velho doom.
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Formada em Toronto, Canadรก, em 2006.
Blood Ceremony Lord of misrule Que maravilha é este álbum, talvez o álbum com mais inspiração hard rock da banda. Um pouco menos psicodélico e mais rocker. Sempre uma grata surpresa os lançamentos do quarteto canadense. O legal de “Lord Of Misrule” é que ao mesmo tempo que tem uma energia mais rocker ele tem uma leveza, uma coisa mais relax, difícil de explicar. O importante é que o disco é recomendado para quem curte o bom occult rock com vocais femininos.
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Formada em Charlotte, EUA, em 2012.
BloodY hAMMERS Lovely Sort of Death O povo sempre fala que eu sou diferentão, por escutar várias coisas, não me apegar muito a gêneros. Deve ser por isso que eu curto os Bloody Hammers. Certamente a banda mais diferentona dessa onda sotner/doom. Os caras tem uma pegada meio gótica, uma temática meio occult rock, fantasmagórica e vampírica, bem incomum para o gênero. Esse disco em espécial parece ter uma carga maior ainda desse universo gótico. Até o momento todos os álbuns lançados pela banda me agradaram e cada um tem a sua particularidade.
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Formada em Charlotte, EUA, em 2012.
Borknagar Winter Thrice Ja começo dizendo que eu não gosto muito do vocal do Vintersorg, mas neste disco até que não ficou ruim não. Claro que ele não chega nem perto de um Vortex e Garm, mas irei dar um desconto para ele (risos). Melhor álbum da banda desde “Quintessence”, esté que é para mim o melhor álbum da banda. Ok, o acústico também é legal. Se os caras continuarem desta forma acho que teremos excelentes álbums pela frente. Acho até que o Borknagar se aproximou um pouco dos Arcturus. Tirando as influências folk e vikings, a música “Winter Thrice” me lembra em alguns momentos Arcturus,
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Formada em Califรณrnia e Toronto, EUA/Canadรก, em 2009.
Castle Welcome to the Graveyard É disto que estou falando, mulheres cantantes e uma boa inpiração do velho e bom hard rock. Um pitada de speed/heavy metal e algumas asas de morcego, complementam a brincadeira. Com 4 álbuns na carreira os Castle vem provando que querem se manter na parada. Mais um disco interessante e marcando presença nesta cena stoner/ doom. O destaque fica para a música Hammer of the Cross.
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Formada em Epirus, GrĂŠcia, em 2005.
Aenaon Hypnosophy Os Gregos Aenaon fazem parte das novas bandas boas a surgir no black metal, com uma sonoridade que ora lembra os noruegueses Dodheimsgard e as experimentações dos Solefald. Nessa mistura acrescente um pouco dos Nevermore e uma pegada progressiva. Está pronto a fórmula mágica deste som. Muito bom disco, melhor que os anteriores, monstrando que a banda está buscando seu lugar ao sol, cada vez mais experimentalista e fora da caixa do tradicionalismo. O pessoal que curte avant-garde possivelmente irá gostar também deste álbum. O melhor do ano no gênero, sem dúvida.
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Formada em Helsinki e Tampere, Finlância, em 2009.
Hexvessel when we are death Bastaria dizer que para mim este é o melhor trabalho da banda até o momento. Parece que agora sim os caras alcançaram a sonoridade desejada e o entrosamento. Todos os elementos de rock, folk e pscodélico estão em perfeita harmonia. E que música espetacular é “Cosmic Truth”, impossível não sentir um clima bucólico e viajar agradavelmente com o som. Se os caras continuarem assim, apoio incondicionalmente o trabalho. Altamente recomendado.
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Formada em Tromdheim, Noruega, em 2009.
High Priest of Saturn
Son of Earth and Sky Excelente segundo trabalho dos noruegueses. Um pouco melhor que o primeiro. Doom intimista, lento e com influências psicodélicas, doom tradicional e stoner. O vocal feminino dá um clima mais melancólico ainda a obra. O álbum já começa com “Aeolian Dreams” uma das melhores músicas gravada pela banda até agora e segue com excelentes composições até o final. Altamente recomendado.
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Formada em Oslo, Noruega, em 1993.
ULVER ATGCLVLSSCAP Eu tenho que confessar que acho Ulver uma banda superestimada, não porque seja uma banda ruim, com músicos ruins, tanto que está aqui na lista de melhores do ano, mas porque é o tipo de banda que tem fans que falam como se eles tivessem descoberto a roda. Normalmente os discos são bons, porém não é nada novo, tudo que eles fazem já foi feito por vários nomes dentro do universo do ambient, darkwave e etc. ATGCLVLSSCAP é até um dos melhores entre os últimos.
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Formada em Makรณ, Hungria, em 1998.
Thy catafalque Meta Avant-gard metal é um gênero que gera muita discussão, uns gostam e outros odeiam, muito em função do experimentalismo. Thy Catafalque talvez não sofra tanto desse mal, é uma banda de avant-gard menos experimentalista e que faz um som muito bom. “Meta” tem influências doom, vocais limpos e femininos, um pouco de experimentalismo e a qualidade músical de sempre de seu único integrante, Tamás Kátai. Altamente recomendado.
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Formada em Mellrichstadt, Alemanha, em 2000.
The Vision Bleak The Unknown Uma banda que nunca nutri muito interesse, até então nada que gravaram eu acho relevante, mas “The Unknown” muda um pouco a minha relação com a banda. Parece que se entrosaram melhor e a fusão de gótico com black metal aqui funciona muito bem. 2016 parece ser o ano de bandas antigas retornarem, mesmo que algumas não tenhma sido tão boas ou conhecidas no passado, como é o caso dos The Vision Bleak. Para quem não sabe os caras são membros de bandas como Empyrium e Autumnblaze.
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Formada em Salt Lake City e Utah, EUA, em 2005.
Subrosa For This We Fought the Battle of Ages Para provar que essa coisa de que as bandas novas só fazem porcaria, os norte-americanos Subrosa figuram nas listas de melhores do ano toda vez que lançam um disco novo. E com razão, sempre bons discos e uma grande banda recente. Formada a pouco mais de 10 anos e com poucos discos gravados, porém, todos de qualidade. Pesado, melancólico e soturno na medida certa. Vocais femininos, certamente um álbum extremamente recomendado para quem curte doom e principalemente para aqueles que falam que todas as bandas novas não fazem som que presta.
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Formada em Thessaloniki, GrĂŠcia, em 2010.
Hail Spirit Noir Mayhem in BLue A Grécia sempre foi berço de grandes bandas na cena Black Metal e parece se manter como tal. Hail Spirit Noir faz parte das novas bandas a surgir por lá e uma das mais originais. Nenhuma banda conseguiu unir black metal com pscodelismo tão bem quanto o realizado pela banda em “Mayhem in Blue”. Isso só para provar mais uma vez que as bandas novas, mesmo mantendo proximidade com as sonoridades já existentes, exploram sim fusões e novas possibilidades sonoras. Altamente recomendado para aqueles que não são apegados a gêneros e ideologias.
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Formada em Grevenbroich, Alemanha, em 1991.
Bethlehem Bethlehem Pode-se dizer que os alemães Bethlehem não são das bandas mais fáceis de se assimilar, mas quem curte, sempre fica ansioso para ouvir um lançamento deles. Eu particularmente gostei bastante deste trabalho, mesmo havendo a mudança do vocalista. Para minha surpresa funcionou bem e a banda resgatou um pouco da sonoridade do início da carreira. Para mim “Dictius te Necare” e “Sardonischer...” são imbatíveis em criatividade. “Bethlehem” volta um pouco a ser inspirado, mas ainda não chegou ao brilhantismo destes dois álbuns. Vamos esperar que continuem neste caminho e os próximos consigam fazer par com Dictius.., ou Sardonischer....
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Formada em Atenas, GrĂŠcia, em 1987.
Rotting Christ rituals Dispensando qualque tipo de apresentação, os gregos Rotting Christ se mantém nessas 3 décadas de existência como uma grande banda, de qualidade ímpar e sempre inventiva. Apesar das mudanças que a banda vem tendo durante a sua carreira, gosto de toda ela, com alguns momentos mais altos e outros mais baixos, mas nada que me faça desgostar da banda. Gosto especialmente dessa nova temática da banda, baseada nas ritualistica dos povos gregos e região. Acho que isso ajudou a musicalidade tomar outro rumo e se diferenciar em meio a tantas bandas parecidas. Altamente recomendado.
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Formada em Vancouver, Canadรก, em 2013.
spell For None and All Segundo trabalho de estúdio desta recente banda canadense. O primeiro constou na minha lista de melhores de 2014 e agora em 2016 retorna. Os dois discos estão no mesmo nível de qualidade para mim, o prmeiro um pouco mais pesado e oitentista, este um pouco mais trabalhado e com menos peso. Gosto especialmente deste revival de bandas de heavy metal e speed oitentista, aliás eu gosto de todos os revivals que estão rolando. Quem curte essa tipo de som, pode procurar sem medo que é um excelente álbum.
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Formada em Kielce e Radom, PolĂ´nia, em 2004.
Cultes des Ghoules
Coven, or Evil Ways Instead of Love Das revelações deste ano, Cultes des Ghoules foi sem dúvida a melhor. Fazia um tempo que eu não via um álbum tão adequado a temática que se propõe a fazer quanto “Coven, Or Evil Ways Instead of Love. Tem todo um clima fantasmagórico, já começando com o primeira música “The Prophecy (Prologue) Devell, the Devell He Is, I Swear God... (Scene I)”, vocais desesperadores e bases de guitarra muito boas. Me lembrou um pouco os vocais histéricos de Rainer Landfermann em “Dictius Te Necare” dos Bethlehem. Altamente recomendado.
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Formada em Ylöjärvi, Finlândia, em 1998.
Baptism V: The Devil’s Fire Banda finlandesa que não é tão nova, nunca tinha escutado nada e achei interessante. Não é de outro mundo, mas sim um boa banda de black metal. Acredito que irá agradar quem curte o gênero. A banda é anunciada como de um homem só, Lord Sargofagian, que faz as guitarras e vocais, o restante deve ser contratado. Normalmente bandas de black metal com 1 integrante costumam ser interessantes. Nada de invenções modernas, black metal tradicional que vez ou outra segue uma linha mais atmospheric black metal, com vocais espectrais.
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Formada em Zurique, Suíça, em 2008.
Bölzer Hero Mais uma revelação para mim, gravando seu primeiro álbum completo de estúdio. O disco tem aquela aura old school, vocais, guitarras e ambientação. Aquele estilo que o Fenriz dos Darkthrone costuma apresentar em sua rádio. Fazia tempo que eu não ouvia uma banda assim, todo mundo vai meio que no lugar comum. Os Bölzer definitivamente não pautaram a escolha da sonoridade por um som que fosse melhor assimilável pelas novas gerações. Altamente recomendado.
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Formada em Oslo, Noruega, em 1987.
Darkthrone Artic Thunder Não há disco dos Darkthrone que eu não goste, acho que apesar de opiniões envolvendo Fenriz, eu não vejo nada de errado com o som e com o que ele curte, as opiniões dele sobre música. Se não gosta de tocar ao vivo, também é problema dele, não muda nada a minha percepção sobre os discos e a música que fazem. Não é nada de novo aqui, mais uma vez o black metal com influências de speed/ heavy metal oitentista. Sendo assim não tem como gostar dos anteriores e não gostar deste álbum. Mais um para a coleção.
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Formada em Koblenz e Rhineland-Palatinate, Alemanha, em 1988.
Desaster The Oath of an Iron Ritual Confesso que desde 2002, quando lançaram “Divine Blasphemies” eu não escutava a banda. Não sei porque não fui muito com o álbum na época. Acabei me deparando com “The Oath of an Iron Ritual” por acaso e resolvi ouvir. Gostei do álbum, bem no estilo antigo que eu me lembro de curtir a banda. Vou até procurar ouvir novamente “Divine Blasphemies” e os lançamentos posteriores. Black Thrash Metal de qualidade por quem tem história no gênero.
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Formada em Forshaga, SuĂŠcia, em 1991.
Gehennah TOo Loud to live too drunk to die Para não deixar a petaca cair, já vamos logo com os mestres suecos do Black Thrash Metal, Gehennah. Vai ter gente dizendo que é mais um disco igual a todos os outros, mas é exatemente por isso que ele deve constar aqui. Bom igual a todos os outros. Eu não procuro discos novos e sonoridades que ninguém fez, busco discos e bandas que valham a pena parar e ouvir, sendo parecidos com outros álbuns anteriores da banda ou mesmo com outras bandas. Meu critério é ser bom para mim e isso “The Oath Of An Iron Ritual” conseguiu ser.
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Formada em Kristiansand, Noruega, em 1991.
In The Woods ... Pure Um dos albuns mais aguardado neste ano por este que vos escreve. Mais uma banda clássica e que gravou um disco com uma pegada de início de carreira. Eu diria que esse disco é uma fusão de elementos do Heart Of The Ages e Omnio, sem deixar de ter a sua originalidade. É o In the Woods... de sempre, acho que não tem como não gostar do álbum. Apesar de tudo valeu a espera. Altamente recomendado para quem não é radical e que não acha que o gênero é definido somente por bandas extremas.
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Formada em estocolmo, SuĂŠcia, em 1993.
Ordo Rosarius Equilibrio [Vision:Libertine] The Hangman’s Triad Ordo Rosarius Equilibrio é Ordo Rosarius Equlibrio, projeto musical único comandado por Tomas Pettersson’s, ex Archon Satani. Continuando a sua saga pelo fetichismo e os instintos ordinários do ser humano. Temas polêmicos, letras intrigantes. Desde que mudou o nome de Ordo Equilibrio para Ordo Rosarius Equilibrio a música tomou um aspectio mais neofolk e militar industrial, embora a temática não seja a tradicional do gênero. Altamente recomendado.
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Formada em Viena e Salzburg, Ă ustria, em 2011.
Harakiri for the sky III - TRAUMA Harakiri for the Sky é dessas bandas novas que vale a pena parar para ouvir. Muita gente parece ter desenvolvido preconceitos com as bandas novas e muitas das vezes nem se dão ao trabalho de parar para ouvir, saem falando mal. Nem tudo que funde black metal com post-rock ou shoegaze funciona, tem muita coisa chata, mas os aurtriacos conseguiram em “III - Trauma” criar um álbum muito bom, fundindo os dois gêneros de maneira a funcionar perfeitamente. Ouçam com calma, deixem de lado a resistência e apoiem também as bandas novas, tudo caminha e o que é bom deve ter o devido apoio.
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Formada em Notodden, Noruega, em 2005.
Ihsahn Arktis O ex frontman dos Emperor apresentou uma exploração musical mais expressiva neste último trabalho. Achei mais completo que “Das Seelenbrechen”, lançado em 2013. Me deu a sensação de um disco pensado como uma obra única e com menos alternância de músicas progressivas e metal. Para quem curte essa onda mais avantgarde, progressiva com black metal vale a pena conferir. Musicalmente muito bonito, com vocais agressivos e limpos.
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Formada em Estocolm, SuĂŠcia, em 2012.
Goatess II Mais uma boa banda vinda da distante Suécia. Doom/Stoner lento, chapado e bem excetutado. Achei melhor que o anterior “Goatess”, lançado em 2013. Vocais e as bases de guitarra estão uma maravilha, a medida certa de doom, stoner e aquela pitada de setentista. Altamente recomendado.
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Formada em Hiliomodi e Korinthos, GrĂŠcia, em 2005.
1000MODS REPEAT exposure to... Eu sei, muitos vão dizer que essa é mais uma banda modinha e blá, blá, blá. Eu não me importo com o que é moda ou não, me importo com o que é bom. Para mim stoner/deserto rock é muito mais essa linha rocker do que música lenta e temas ocultistas, embalados pelo hard psych setentista. Lógico que influências sempre vão existir e é normal. Mas a natureza pesada, lenta e setentista vem muito das influências doom. A natureza essencial do stoner/desert rock é isso, os 1000MODS estão melhor que muita banda.
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Formada em Seattle e Washington, EUA, + ou - em 2008.
Ancient Worlocks ii Diferente do disco anterior, aqui sim, temos as influências de doom e setentistas, o som já é mais pesado e os vocais mais black sabbath. Excelente disco, monstrando que a banda busca evolução. Nem só de grunge vive Seattle, agora podemos dizer que tem doom/stoner de qualidade por lá também. Esse certamente irá agradar aqueles que acreditam que somente bandas com temáticas ocultistas e soturnas, pegada sonora setentista e influências de doom são realmente stoner.
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Formada em Ă–rebro, SuĂŠcia, em 2003.
asteroid iii Já que estamos falando de stoner, doom e afins, sigamos neste caminho. Com uma pegada menos doom e com uma atmosfera mais psicodélica, mas com o pé fincado nas influências setentista, temos os suecos Asteroid. No fim cada um se influência em alguma coisa, se tornando quase impossível classificar alguma banda como stoner. Eu já disse e volto a dizer, acho o termo vintage rock interessante para classificar as bandas de influência marcante desta linha setentista. O que importa é que“III” é um disco bem interessante, vale a pena conferir.
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Formada em Kilce, PolĂ´nia, em 2003.
Bestial Raids master satan’s witchery Mudando radicalmente o sentido da musicalidade, numa pegada mais Blasphemy, recomendo os poloneses Bestial Raids. É aquela porrada incessante, influenciada por death e black metal e que hora ou outra tem uma base com uns moshes cabulosos. Recomendo para todos que curtem uma brutalidade.
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Formada em Hedemora e Avest, SuĂŠcia, em 1990.
centinex Doomsday rituals Banda da velha guarda do death metal sueco, provavelmente conhecida de todo mundo que curte o gênero e que vem gravando excelentes álbuns. Para quem ouviu e gostou de “Redeeming Filth”, lançado em 2014, este novo álbum não fica em nada atrás. É tão bom quanto. É só clicar no fone de ouvido na página a esquerda para ouvir o álbum. Uma das melhores bandas de death metal na atualidade. Provando que o fôlego não acabou.
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Formada em Denver, EUA, em 2001.
Woven Hand Star Treatment Bem diferente do início de carreira, mais alternativo, uma coisa meio experimental até. É uma banda que eu gosto, apesar do início de carreira me agradar mais. O som tinha uma coisa mais próxima dos 16 Horsepower. O disco parece ser ao vivo e tem uma coisa meio gótica, alternative rock mais presente na música.
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Formada em Seattle, EUA, em ?.
King Dude sex Mais um bom disco do norte-americano King Dude. Um misto de Nick Cave, Leonard Cohen, momentos que lembram Fields of the Nephilim e com vocais e guitarras mais pesados que o de costume. Possivelmente o melhor álbum da carreira do artista. Destaque para a música que abre o disco “Holy Christos”.
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Formada em MĂźnster, Alemanha, em ?.
Wöljager Van’t Liëwen un Stiäwen Primeiro album deste projeto de neofolk/dark folk alemão. Um gênero que tem produzido poucos álbuns ultimamente. A música segue bem a caracteristica dos projetos de neofok alemão, no caso, tratam do folclóre da ragião de München, cidade onde foi formada. É um disco muito bom, tem todos os elementos possíveis para quem curte o gênero. Altamente recomendado.
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Formada em Sidney, Autrรกlia, em 2008.
The Rumjacks Sleepin’ Rough Na minha opinião a melhor banda do gênero. Somente dois álbuns completos na carreira e todos dois igualmente bons. Se você curte musica tradicional celta ou punk rock, essa é para você Altamente recomendado.
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Formada em Zurique, Suíça, em 1998.
The Hillbilly moon Explosion With Monsters and Gods Banda que já tem uma história no gênero, sempro produzindo grandes discos e videoclipes. Apesar desta referência rockbilly a banda não está presa somente a isso, tem também influências de garage rock, alternative rock e etc. Lançamento de primeira qualidade.
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Formada em Estocolmo, SuĂŠcia, em ?.
WAVESHAPER sTATION nOVA Muita gente vai falar que synthwave é um saco, porque é tudo igual e bla bla bla. Eu já disse várias vezes que não me importo se uma banda ou projeto musial soa como outro, o que realmente me importa é se eu gosto ou não. Synthwave é um gênero que eu gosto de ouvir, relambrar essa sonoridade cinemática dos ano 80, o aspecto nostálgico da coisa. Isso para mim basta e todo ano eu escuto o que eu consigo achar de lançamento e normalmente são álbuns que eu curto bastante.
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Formada em Berlim, Alemanha, em 2012.
With Ritual Rising Doom Mulher cantante, aquele som arrastado doomzeira e um pouquinho do velho e divertido pseudo ocultimos. Para quem curte Witch Mountain, Alunah, Satyress entre outras. Altamente recomendado.
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Formada em Toulouse e Midi-Pyrénées, França, em 2012.
witchthroat serpent Sang Dragon Peso, um vocal mais para um doom tradicional com stoner e uma boa produção de capa e fotos. Sang Dragon parece ser um disco mais elaborado que o primeiro e os franceses estão entre as novas bandas que é valem a pena acompanhar. Altamente recomendado.
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Formada em Londres, Inglaterra, em 2013.
Vodun Possession Com uma temática voltada para o voodoo africano e haitiano e uma vocalista que me parece ter uma pegada mais blues/soul, o que acabou conferindo uma originalidade a banda. Gostei bastante do resultado final, um disco bem construído e que vai deixar muito sério do doom e stoner incomodado. Deixa de frescura e clica no play logo meu irmão.
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Formada em Vordingborg, Dinamarca, em 2006.
Trentemøller Fixion Todo mundo deve estar achando muito estranho um produtor de Música Eletrôncia por aqui, envolvido com house music. Imagino que até o próprio se chegar a ver essa lista irá se perguntar o que faz em uma lista com bandas de doom, stoner, death metal e tantos outros gêneros de metal. O negócio é que a Extravaganza é assim, tem de tudo, o importante é que seja bom e para o gênero em que se propõe a fazer Trentemøller é bem interessante. Não se desespere se você não curte nenhum pouco essa coisa de eletrônico, muita guitarrada ainda vem pela frente.
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Formada em Barcelona, Espanha, em 2010.
Belgrado obraz Boa banda vinda de um país que tem pouca tradição no gênero. Não sei porque mas, são poucas coisas da Espanha em geral que nos chega aqui no Brasil. A produção gráfica e estética da banda é bem interessante, fazendo referência a boas bandas dos anos 80 e 90. Possivelmente o melhor álbum do gênero que ouvi, então, altamente recomendado.
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Formada em Oakland, EUA, em 2001.
Blaqk Audio Material Para quem curte anos 80, synthpop uma das minhas aposta são os norteamericanos Blaqk Audio. Bem pop e com aquela pegada mais dançante e enérgica, para embalar as pistas. Certamente quem curte os gêneros vão gostar, tem referências, sem ser uma mera cópia, tem a sua personalidade. As composições são muito boas. Mais uma prova de que rola de tudo hoje em dia, basta procurar e abrir a mente para conhecer as novas propostas.
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Formada em Västerås, Suécia, em 2002.
Bombs of Hades Death Mask Replica Banda que não conhecia e achei muito boa. Suécia não é fácil não, todo dia surge um banda por lá. Misturando death metal e crust, o trabalho deste último álbum ficou muito bom, mesmo que não seja nada inovador. Eu não conheço os discos anteriore, mas se você curtiu a banda, faça como eu, procure para ouvir depois com calma, devem ser muito bons também. Altamente recomendado.
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Formada em Palm Desert, EUA, em ?.
Brant Bjork Tao of the devil Brant Bjork é uma lenda na cena stoner e eu sou suspeito para falar, até o presente momento tudo que o cara colocou a mão eu gosto. Mais um bom álbum de um dos fundadores dos Kyuss. Altamente recomendado.
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CARVED SOULS Formada em Valencia, EUA, em ?.
Carved Souls Whispers Mais um bom trabalho de synthwave de 2016. Por vezes me parece que os caras flertam com o EBM. Uma dose bem equilibrada, fazendo do disco algo interessante. Banda relativemante nova e que eu não conhecia. O jeito é procurar os outros álbuns para perceber a evolução da banda. Altamente recomendado para quem curte EBM, anos 80, synthpop e afins.
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Formada em Shinjuku e Tokyo, JapĂŁo, em 1995?.
Church of Misery And Then There Were None Apeser de ter poucos รกlbuns os japoneses Church Of Misery jรก sรฃo conhecidos da velha guarda da cena doom/stoner. Gostei muito deste รกlbum, possivelmente um dos melhores da carreira da banda. Altamente recomendado.
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Formada em Leiden, Hollanda, em 1992.
Countess Fires of Destiny É tosco, mas eu sempre curti e até hoje o som se mantém tosco como sempre, não faz sentido eu não continuar curtindo. Assim como várias bandas do metal os holandeses são aquele tipo de banda que se você ouviu um disco, ouviu todos, apesar que do meio da carreira para cá, começou a ficar um pouco menos tosco. Vida longa as bandas agressor do black metal.
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Formada em Domžale, Eslovênia, em 2012.
CVINGER Embodied in Incense O Black Metal é um gênero em que a maioria das bandas giram em torno da mesma coisa, claro que sempre existiram e possivelmente existirão bandas que fogem um pouco do comum. Eu acho bobagem ficar tentando procurar coisas absurdamente inovadoras, portanto, na cena black metal, sempre terão discos interessantes para se ouvir. Uma dessas novas bandas, que eu não conhecia e acabei gostando são os Cvinger. Não é aquela banda reta, há aqui ou ali uma passagem mais lenta, lembrando as bandas polonesas.
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Formada em Leipzig, Alemanha, em 1997.
Dark Suns Everchild Quem acompanha os lançamentos da gravadora alemã Prophecy Productions já deve ter pelo menos ouvido falar dos Dark Suns. A banda tinha uma orientação mais Doom Metal e depois começaram a mudar para uma sonoridade mais progressive metal. Dá mesma forma como fizeram bandas com Katatonia, Tiamat, Paradise Lost, que conquistaram sua popularidade lá nos anos 90. Diferente das bandas citadas estes alemães nunca tiveram muita repercussão, mas para quem curte essa onda mais progressista e avant-garde uma boa opção pode ser “Everchild”. Detalhe para o Saxofone, sempre bem interessante em bandas do gênero.
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Formada em ?
Darkher Realms Primeiro full lenght do projeto solo de Jayn H Wissenberg. Fazia tempo que não escutava essas viagens mais ambient/atmospheric. O disco é bem interessante, tem algumas coisas meio de folk, outras de aspectos fantasiosos e algumas partes obscuras. A Prophecy Productions sempre lança uma coisa ou outra desse tipo e normalmente são bons discos. Para quem curte Chelsea Wolf e Emma Ruth Rundle, só que com uma carga mais pesada nas composições de guitarra.
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DATE AT MIDNIGHT Formada Roma, Itรกlia, em 2007?
Date at midnight Songs To Fall And Forget É difícil acompanhar tudo, então, tem ano que eu escuto mais alguns gêneros que outro. Esse ano acho que ouvi muito black metal e gêneros relacionados a cena gótica. Um dos bons disco de gothic rock é Songs To Fall And Forget, não conhecia nada dos italianos e me surpreendi positivamente. A itália tem lentamente voltado a produzir bandas interssante, em váriados gêneros. Nos anos 90 era juntamente com a Grécia um país que tinha boas bandas, e estas timham personalidade.
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Formada na Alemanha em 2010?
Merciful Nuns tHELEMA viii Continuando no gothic rock, não poderia deixar passar o projeto musical do Sr. Artaud Seth, ex-frontman dos Garden of Deligth. A banda segue com uma sonoridade muito próxima a banda anterior, na verdade, nas palavras do próprio Artaud, Merciful Nuns é uma continuação dos Garden of Deligth. Se você curte bandas como Fields of the Nephilim, Garden of Delight, Rosettta Stone e afins, possivelmente vai curtir essa banda. Altamente recomendado.
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Formada na Itรกlia em 2014?
Messa Belfry Banda de doom com vocais femininos muito boa. Depois de Jex Thot, uma das melhores coisas que ouvi. Os italianos mostrando que estão voltando ao pário e não estão de brincadeira. Arrastado e um vocal que casou perfeitamente no som, quase um Landskap com vocais femininos. Altamente recomendado.
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Formada em Londres, Inglatera, em 2012?
Landskap iii E os ingleses Landskap continuam a sua saga, gravando um disco atrás do outro com as mesmas características, como se fossem a continuação um do outro. Não tem como não gostar de um e não gostar dos outros, o máximo que se pode reclarmar, é dizer que não ouve direnciação entre os discos. Sou suspeito para falar algo, acho excelente a banda.
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Formada na Argentina, em 2013?
Mephistofeles Whore Argentina é um país que eu conheço pouca coisa, não sei nem se tem alguma tradição em algum gênero, mas Mephistofeles é uma banda que me faz pensar o que rola por aqueles lados. Doomzera, com algumas influências sotner e no nível de bandas já consagradas, não traz nada de inovador, mas todos sabemos que stoner/doom e afins, não estão interessados em propor inovações sonoras e muito menos pirotecnias sonoras, o negócio é ter mais cara de coisas antigas e manter o tradicional do gênero. Altamente recomendado.
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Formada na Gotemburgo, SuĂŠcia, em 2007.
Miasmal Tides of Omniscience Falar o que né? Old School Death Metal sueco. Quem não curte? Miasmal sempre com um bom disco e “Tides of Omniscience”, mantém a tradição. Altamente recomendado
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Formada na Bergslagen, SuĂŠcia, em?
Murg Gudatall Mais uma banda sueca, mas agora de Black Metal. Essa banda tem um visual diferente, faz parte das bandas novas, mas musicalmente achei bem interessante. Não é daquelas bandas retas e repetitivas. Ao mesmo tempo que o black metal é infestado de bandas chatas, ainda sim surgem várias interessantes, acredito que devido a quantidade de bandas, é um gênero que produz muito todo ano.
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Formada na Washington, EUA, 1988.
Assemblage 23 Endure Mais uma banda de renome na cena EBM/Industrial/Synthpop. Os norte-americanos são velhos de guerra e lançam mais um álbum que possivelmente irá agradar todos que gostam do gênero. Não é aquele som pesado, tem mais caracteristicas de synthpop, futurepop, aquela pegada mais anos 80. Se você é daqueles que curtem batidas mais pesadas, vocais cheios de efeitos, talvez não lhe agrade tanto.
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Formada na Wheeling, EUA, 2011.
Brinstone Coven Black Magic Com uma pegada forte no doom tradicional e flertando com stoner rock, este novo trabalho dos norte-americanos estĂĄ muito bom. Banda que tem muito a apresentar. O som dos caras tem aquela sonoridade que todo mundo curte na cena doom/ stoner. Bases lentas e bem construĂdas, um vocal que encaixa bem na sonoridade e o aspecto occultista na mĂşsica. Altamente recomendado.
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Formada na Tampa, EUA, 1987.
Brutality Sea of ignorance Depois de ficar 20 anos sem gravar um novo álbum de inéditas os norteamericanos Brutality estão de volta, com um disco mais técnico e de qualidade. A banda já é extremamente conhecida na cena death metal, então, acho que vale a pena conferir o trabalho.
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Formada na Quebec, Canadรก, 2007.
Cauchemar chapelle ardente O Canadá tem produzido bandas interessantes no cenário heavy/speed/ doom, principalmente com referências oitentistas e setentistas. Apesar de não gostar tanto do vocal de Annick Giroux, instrumentalmente Cauchemar é excelente, mas o vocal não me incomoda, só não gosto tanto. Não acho que isso seja mutivo suficiente para não constar aqui. Eu até recomendo muito a audição deste álbum, que mais uma vez é muito bem executado.
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Formada na Toronto, Canadรก, 2006.
Cauldron in ruin Continuando a saga candense temos os Cauldron, já conhecida banda neste cenário revival do heavy metal de influências oitentistas. Eu não curto muito heavy metal, principalmente o melódico, mas essa onda mais enérgica e não tão virtuosa que tem surgido nos últimos anos eu tenho me sentido estimulado a ouvir e tenho gostado de muitas bandas. Se você tembém curte esse seguimento do heavy metal, Caudron pode ser uma boa.
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Formada na Toronto, Dinamarca, em?
Causa Sui Return to sky Nos anos 90 era bem comum encontrarmos bandas somente instrumentais e Ep’s com média de 30 minutos. Uma banda que mantém esse espírito funcionando são os dinamarqueses Causa Sui. Com um som que equilibra bem o stoner rock, psicodelia e influências diversas de blues, hard e psych. A banda segue gravando bons discos. Altamente recomendado.
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Formada na Noruega em 2003.
Combichrist This is where death begins Não sei se gosto mais da época que tinha uma linha eletrônica mais presente, gostava do peso eletrônico do aggrotech. A primeira audição achei estranho, fiquei procurando aquelas batidas que tinha antes, o disco parece ter ficado mais rock. Depoi ouvi com calma e acabei gostando bastante deste álbum, mesmo com essa diferença. Recomendo a audição.
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Formada na Helsingborg, SuĂŠcia, em 1986.
Covenant The blinding dark Outro grande nome da cena synthpop mundial, possivelmente reconhecido por todos que curtem o gênero. Esta é uma das bandas que eu mais gosto, portanto, até que gravem um disco ruim, deverá constar nas minhas listas. Esse ano de 2016 foi muito bom para o gênero.
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Formada em Londres, Inglaterra, em ?.
Deitus acta non verba Uma revelação em 2016, não traz nada de muito novo, mas é o tipo de black metal que eu curto. Nada extremo e reto, sempre com uma cadência e bases boas para o mosh pit. Gostei do vocal, não é aquela coisa do black metal tradicional nórdico, que algumas vezes eu tenho achado meio chato. Altamente recomendado.
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Formada em Staffordshire, Inglaterra, em 1977.
Discharge End of Days Esse ano deve ter sido o ano que ouvi menos bandas relacionadas a cena hardcore/punk. Mas esse álbum do Discharge eu não poderia perder e como sempre valeu a audição. Punk e metalpunk revival.
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Formada em Ohio, EUA, em 2014.
Druid Odysseus Stoner doom arrastado e com influĂŞncias setentistas e psicodĂŠlicas. Segundo full lenght da banda e o som continua bem interessante.
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Formada em Haugesund, Noruega, em?
Dunbarrow Dunbarrow Parece que os noruegueses vieram para disputar o espaço com os Witchcraft. Musicalmente e o vocal me lembrou muito o som dos vizinhos suecos. Para quem curte a sonoridade dos Witchcraft e ainda não assimilou muito as mudanças sonoras do último álbum “Nucleus”, esse álbum pode servir perfeitamente no lugar. Altamente recomendado
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Formada em Ă–rebro, SuĂŠcia, em 2000.
Witchcraft Nucleus Esse álbum teve uma mudança na sonoridade da banda, acho que perdeu um pouco daquelas bases com uma pegada setentista e que encaixava pefeitamente com o vocal, era uma das coisas que mais gostava na banda. De forma alguma este novo trabalho dos suecos é ruim, é um bom disco, se bobear mais elaborado e complexo musicalmente. Só o vocal de Magnus Pelander para mim, já vale a audição. Apesar de não achar melhor que os anteriores, ainda assim um bom disco lançado em 2016.
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Formada em Estocolmo, SuĂŠcia, em 2014.
Entombed A.D. Dead Dawn A escola de death metal sueca é praticamente um vício. Um pouco mais Death ‘n’ Roll que o anterior esse disco dos Entombed A.D. é algo bem interessante para quem não é radical. Eu como ouço vários gêneros e sou bem desapegado a essa rigidez com ideologias, achei muito bom esse trabalho, melhor que o anterior. Altamente recomendado.
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Formada em Frankfurt, Alemanha, em 1985.
Exumer The Raging tides Thrash metal é o tipo do som “ame ou odeie”, quem não gosta normalmente reclama que é sempre a mesma coisa. No geral todos os gêneros são assim, muito do mesmo e no caso do thash acho que não é diferente. Para ser sincero nunca tinha parado para ouvir com calma o som dos Exumer e acabei achando bom. Tem uma coisa de Slayer, mas me lembra também uma pegada meio crossover. No geral um bom disco.
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