ENTREVISTA
Táxi entrevista Ricardo Silva, diretor de vendas a frotas da Renault Portugal
“Estamos ao lado da Federação para tornar a nossa parceria cada vez mais forte” Mas, ao mesmo tempo a pandemia foi uma oportunidade para a rápida implementação de novos serviços relacionados com o facto de as pessoas estarem em confinamento (entregas e recuperações ao domicílio, por exemplo) ou para a aceleração da criação de canais de contacto totalmente digitais para os nossos clientes e isto quer na atividade comercial quer na atividade pós-venda. É verdade que o impacto da pandemia na atividade quotidiana foi negativo (menos vendas, menos atividade de reparação e manutenção) mas foi, ao mesmo tempo, um acelerador para o desenvolvimento e implementação e novos serviços para os nossos clientes.
A Táxi entrevistou o diretor de vendas a frotas da Renault Portugal, Ricardo Silva, que dá a conhecer as apostas da marca para 2021, fazendo um balanço dos resultados da parceria com a FPT em 2020. A Renault Portugal propõe-se estudar quais as viaturas mais adequadas para a atividade táxi, quer em termos de segmento, quer em termos de motorização. O diretor de vendas afirma que a marca automóvel quer fortalecer a parceria com o Táxi.
ceu face a 2019 e as vendas de automóveis eletrificados (elétricos + híbridos + híbridos plug-in) representou cerca de 20% das vendas totais. Ou seja um em cada cinco. O Grupo Renault, enquanto líder do mercado, foi evidentemente afetado pela enorme quebra do mercado mas aumentámos as vendas de automóveis elétricos e liderámos este mercado em Portugal, a marca Renault manteve a sua posição de marca número um no mercado, a Dacia obteve o melhor resultado dos seus 13 anos de história em Portugal e o Dacia Sandero foi mesmo o modelo mais vendido em Portugal a clientes particulares.
TÁXI - Com a pandemia de COVID-19 em curso, que ponto de situação faz do ano de 2020 e do início deste ano no Sector Automóvel?
TÁXI - Que consequências tem a pandemia na venda de automóveis e serviços das marcas?
Ricardo Silva (RS) - Do ponto de vista da evolução do mercado, o balanço só pode ser negativo. O mercado português registou uma quebra de 35%, que foi a segunda mais elevada da Europa e, claro, na base deste resultado esteve (e está neste início de ano) a pandemia. Ao mesmo tempo foi um ano de grandes mudanças estruturais no mercado. O mercado de veículos 100% elétricos cres-
RS - A primeira consequência é, evidentemente, a que está ligada à evolução do mercado. Os 35% de quebra querem dizer que face ao anterior mais de um em cada três automóveis deixaram de se vender, e os períodos de confinamento (sobretudo o primeiro entre março e maio) tiveram, também, um impacto muito significativo na atividade após-venda.
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TÁXI - Que alternativas e serviços de apoio têm desenvolvido para continuar próximos dos clientes e dos táxis em particular? RS - Neste momento, estamos a trabalhar os canais digitais para continuarmos próximos dos clientes, promovemos o live chat no nosso site, bem como reservas sem deslocações aos concessionários, garantir a segurança é o mais importante nesta altura. Relativamente aos táxis, dispomos de consultores especializados que trabalham a venda a taxistas, facilitando a comunicação e acelerando a velocidade de resposta. Em termos de pós-venda, atualmente temos uma Rede de concessionários pronta para realizar reparações e manutenções nas viaturas, propomos horários flexíveis e alargados exclusivos para a atividade táxi e priorizamos ao atendimento destes clientes.
TÁXI - Quantas viaturas Renault e Dacia foram vendidas para táxi em 2020? RS - Conforme mencionado anteriormente, o mercado caiu 35% face ao ano anterior, e o mercado táxi, especificamente caiu cerca de 40%, sendo esta quebra de mercado sentida fortemente pela Dacia, líder do mercado táxi.
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