Revista Link Acieg

Page 1

Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:24 Page 1

Link Revista Digital da Acieg

Novembro de 2012 - Edição 1

Acieg ww.acieg.com.br

Novo comportamento do consumo infantil Atender vontade de público infantil não é brincadeira de crianças Facebook ou Twitter? Diferenças entre redes sociais

Indústria de confecções e moda ganha visibilidade em Goiás

Jovens profissionais são desafio para área de Recursos Humanos


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:24 Page 2

marketing e vendas

Mamãe, eu quero Público infantil revoluciona a dinâmica de consumo, dtando suas próprias exigências e necessidades Por Ana Helena Borges

N

a década de 90, eram os pais que decidiam se os filhos realizariam ou não determinados tipos de consumo. Porém, as transformações sociais, motivadas pela evolução tecnológica, passaram o público de influenciáveis para pequenos influenciadores. É o que revela a pesquisa “Infância Influente”, da TNS Global, realizada com crianças de 6 a 11 anos. Mesmo sem entender as mensagens da mesma forma que os adultos, as crianças conseguem referenciar marcas presentes em seu cotidiano e, segundo a pesquisa, hoje, com muito mais faci-

lidade do que antigamente. Conectado à internet e as redes sociais, o público infantil também mudou a maneira de consumo, que ficou atrelado ao acesso fácil, rápido, dinâmico, e à produção de conteúdo. Sendo esta uma das maiores alterações neste novo consumidor que desvinculou o consumo das emoções

LINK Acieg

EXPEDIENTE Presidente Helenir Queiroz MISSÃO DA ACIEG Atuar na defesa incondicional do setor produtivo, fomentando e desenvolvendo ações que viabilizem a sua integração com a sociedade.

e o conectou às possibilidades de interação. De acordo com a TNS Global, o grande problema mercadológico reside na dificuldade em que as empresas encontraram em acompanhar o ritmo acelerado de modificações de comportamento e assimilação de hábitos tecnológicos do novo público infantil. ►

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) Reportagem Ana Manuela Arantes

Editor Leandro Resende (JP-1145)

Estagiárias Ana Helena Borges Marcéli Faleiro

CONTATOS GESTÃO REDAÇÃO (62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS) (62) 3237-2613 (Marina Anderi)

Sugestões de Pauta podem ser enviadas para imprensa@acieg.com.br

Acompanhe a Acieg facebook.com/acieg

twitter.com/acieg

flicker.com/acieg

plus.google.com/acieg


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:24 Page 3

marketing e vendas Entender os desejos desse novo público poderá mostrar quais são as ferramentas eficazes para atingir o adulto das próximas décadas. Observação para definir estratégias futuras ou alinhamento com o público: atender as crianças não é algo fácil, principalmente quando o produto ou serviço requer atenção. Para o Clube Jaó, localizado em Goiânia (GO), o grande desafio não foi somente ter a atenção dos pequenos consumidores, mas conseguir desligá-los da tecnologia. A estratégia utilizada foi ir até onde eles estavam: nas redes sociais. Clube aposta em atividades que foram abandonadas por causa da tecnologia “Trabalhamos bem com o novo público, pois nos adapta- postando fotos convidativas e di- personalização dos produtos e mos à realidade dele. Utilizamos vulgando atividades preparadas serviços foi um das grandes alteras redes sociais para interagir, especialmente para crianças, com nativas da estratégia, que inclui a intenção de fazer com ainda total transparência com o que elas queiram vir público. “A criança não se deixa para o Clube”, afirma o enganar pelas propagandas. Ela gerente comercial do sabe o que quer”. Após a diversão, são os próclube, Marco Antônio prios garotos e garotas que Milharci. geram o conteúdo da empresa, com a postagem de fotos ou maAMBIENTES Para manter a atenção terial que mostram a satisfação das crianças nas ativi- ou insatisfação com as experiêndades recreativas e des- cias vividas. E, assim, passam a influenciar portivas, o gerente diz que foi necessário criar seus amigos – ou seguidores -, ambientes e atividades cumprindo o ciclo, descrito pela Colônia de férias do Clube Jaó envolve diversos que não eram vislum- TNS Global, da infância intipos de atividades recreativas brados no dia a dia. A fluente.

Ei, ei... anuncia aqui!!! Só um dica: os primeiros vão pagar bem menos não perca a oportunidade liga no Comercial Acieg: 3237-2613


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:24 Page 4

redes sociais

Você curte ou tuíta? Diferenças entre redes sociais demonstram interesse em seguir tendências

Por Ana Manuela Arantes

A

empresa americana Digital Surgeons, especialista em Marketing, realizou uma pesquisa, nos EUA, para avaliar as diferenças entre usuários do Facebook e Twitter. O estudo revelou que as redes sociais são muito semelhantes em alguns aspectos, como idade e renda dos usuários. Por outro lado, a comparação da “população” de usuários mostram diferenças importantes, como a atividade e o interesse em seguir tendências.A pesquisa usou como parâmetros diversas ferramentas de análise da internet e, entre os resultados, mostrou que os usuários do Twitter são mais ativos, com 52% deles atualizando o perfil na rede diariamente contra 12% do Facebook. Enquanto 40% dos internautas seguem uma marca na rede de

Mark Zuckerberg, apenas 25% fazem isso no microblog. Apesar dessas diferenças, em outros quesitos a semelhança entre eles é grande. O estudo aponta que 88% das pessoas conhecem o Facebook, contra 87% do Twitter. A relação entre o sexo dos usuários também é equilibrada: os homens representam 46% do Facebook e 48% do Twitter. Além disso, 30% das pessoas acessam o Facebook pelo celular, enquanto 37% usam o smartphone para atualizar seu perfil no Twitter. O jornalista e webwriter (profissional que trabalha com conteúdo de internet) Renan Rigo consegue apontar grandes diferenças entre as duas redes sociais e afirma que há atividades mais convenientes para cada uma delas: no Twitter, as mensagens são mais instantâneas e o usuário possui seguidores (folllowers) que às vezes nem conhece. Ao contrário do Facebook, em que a ideia principal é compartilhar informações com amigos, pessoas conhecidas, com mais intimidade. “Quando a pessoa compartilha algo no Facebook, assume aquilo pro seu próprio perfil. Diferente do Twitter, quando em um Retweet (RT) você pode compartilhar sem se envolver diretamente”, exemplifica. Para utilização das redes so-

ciais em ambiente de trabalho, Renan acredita que o Twitter se tornou uma espécie de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), em que é mais fácil monitorar o que as pessoas estão falando da sua marca. No Facebook, o gerenciamento de redes sociais de marcas é bem mais complicado. ►

Webwriter Renan Rigo: “há atividades convenientes para cada rede social”


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 5

redes sociais “Não é tão simples fazer com que uma pessoa curta a página da empresa, por exemplo. O conteúdo precisa ser interessante, que provoque engajamento. Só assim os usuários compartilham as informações publicadas e é possível conquistar mais fãs”, afirma.

O CAMPEÃO Entre muitos goianos, o Facebook ainda é a rede preferencial para atualizações. Samuel Carvalho tem apenas 8 anos, mas já possui um perfil no Facebook, rede social que usa para conversar “com pessoas que não estão

próximas fisicamente”. Em ambiente virtual, bate papo com amigos, comenta fotos e utiliza a rede social para diversão. Não possui Twitter, pois acredita que é uma ferramenta muito difícil de utilizar. É o mesmo caso da adolescente Anita Campelo, 15 anos, que possui conta no Twitter, mas por nunca usar, já até esqueceu o usuário e a senha. O Facebook é sua rede social preferida. Em época de aula na escola, acessa duas horas por dia seu perfil. Mas nas férias, permanece online no Facebook aproximadamente nove horas por dia. “É vício mesmo”, ressalta. A contadora Carolina Diniz também não fica atrás se for contar o tempo em que acessa o Facebook por dia. Ela afirma que conecta 24 horas, por meio do celular, e faz atualizações em sua página diariamente. Possui cadastro no Twitter, mas não tem interesse em usá-lo, pois o consi-

Samuel Carvalho: com apenas 8 anos já possui perfil no Facebook

dera sua utilização difícil. Já o estudante de Educação Física, Vitor Accioly, e o promotor de eventos, Renato Carvalho, aproveitam o Facebook para fazer contatos profissionais e, para isso, ficam conectados à rede principalmente em horário comercial. Também estão entre os goianos que não se adaptaram às ferramentas do Twitter e, por isso, não fizeram o registro na rede social.

Calendário de cursos da Acieg para novembro e dezembro Marketing para Micro e Pequena Empresa Instrutora: Renata Borges Data: 6 a 8 de novembro Horário: 18h30 às 22h Investimento: Associados Acieg – R$ 250 Não associados – R$ 320

Contabilidade para Micro e Pequena Empresa Instrutor: Fábio da Silva Data: 22 de novembro Horário: 18h30 às 22h Investimento: Associados Acieg – R$ 80 Não associados – R$ 150

Treinamento Apuração LUCRO REAL Instrutora: Israel Antônio Data: 8 de dezembro Horário: 8h30 às 17h30 Investimento: Associados Acieg – R$ 210 Não associados – R$ 240


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 6

tecnologia e gestão

Às empresas, inovação Inovação tecnológica, ao lado de Pesquisa e Desenolvimento (P&D), representam o grande diferencial para empresas se manterem competitivas no mercado Por Marcéli Faleiro

S

egundo definição constante na chamada Lei do Bem, de 21 de novembro de 2005, inovação tecnológica é nada menos do que “a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como agregação de novas funcionalidades que impliquem em melhoria e efetivo ganho de produtividade, resultando maior competitividade no mercado”. No cenário contemporâneo, inovação fortalece negócios e amplia concorrência, quer seja tecnológica, de produtos ou serviços. Entretanto, empresas brasileiras continuam um passo atrás nessa corrida. Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que, enquanto países membros da entidade gastam, em média, 2,4% de seu PIB com inovação – chegando a 3,4% no Japão e 2,7% nos Estados Unidos –, o Brasil aplica apenas 1,1%. Além disso, o País ocupa a 58ª

posição no Índice de Inovação Global 2012, promovido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Trata-se de uma questão, em primeiro plano, cultural. Em todo o mundo, via de regra, são as empresas inovadoras que conseguem os melhores resultados, aumentando inclusive o potencial de alcance no mercado externo. Mas no Brasil, ainda falta a noção de que investir em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é oportunidade. “À medida que o País se abre para o mundo, a necessidade de uma economia forte aumenta, pois a competição se torna mais agressiva na disputa pelos mercados consumidores”, afirma o assessor de atração, investimentos e novos negócios da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), Al-

berto Barbo. Para ele, inovação tecnológica representa enorme diferencial, sendo destacada como a grande força propulsora das economias na atualidade. Isto porque, com o aumento da competição, a saída para as empresas que pretendem sobreviver e manter sua lucratividade é fazer diferente, inovando em produtos, serviços e processos. São diversos os setores econômicos que podem explorar a ideia – desde agronegócio, em termos de melhoria de sementes, maquinário e fertilizantes, até setor público, com aprimoramento de gestão e otimização de gastos. Em Goiás, alguns ramos de atividades, como sucroenergético e farmacêutico, já atuam estrategicamente no quesito inovação. Sebrae Goiás, Fede- ►


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 7

tecnologia e gestão Goiás, pontua brevivência. E para aqueles que se que a associação aperfeiçoarem na matéria, será chega com o mais que isso, será um fator de luapoio da SIC, cratividade e crescimento acima Sectec, Fieg, da média. É um novo ciclo de Acieg, Sebrae e desenvolvimento”, declara. Associação de Jovens Empreen- MODELO O Laboratório Teuto Brasileiro, dedores e Empresários de complexo farmacêutico localiGoiás (AJE zado no município de Anápolis Goiás). Segundo (GO), é modelo de empresa que “Tecnologia é um diferencial para qualquer empresa, pois ele, a proposta é investe em aprimoramento tecnomelhora margem operacional (lucros) e incrementa prodesenvolver am- lógico. Possui centro de pesquisas dutividade”, afirma Alberto Barbo biente adequado especializado na realização de esração das Indústrias do Estado de para discutir interesses das em- tudos de equivalência farmacêuGoiás (Fieg), Fundação de Am- presas locais com governo e ins- tica, bioequivalência, análises de paro à Pesquisa (Fapeg), Acieg e tituições, afim de promover controle de qualidade e desenvolSecretaria de Ciência e Tecnologia investimentos e estimular a cul- vimento de métodos e validação. (Sectec) constituem os principais tura da inovação nos Estados da Conforme o diretor industrial, instrumentos de apoio. região. “A necessidade de inovar Carlos Roberto de Andrade, o laDe acordo com o assessor Al- deve estar clara na mente dos em- boratório aplica sempre em berto, o próprio governo fomenta presários de Goiás e do Brasil. novos equipamentos, em busca P&D, estudando as cadeias pro- Inovação é um fator de competi- de aumentar a capacidade produdutivas para proporcionar uma tividade e, consequentemente, so- tiva e a tecnologia disponível. ► atmosfera favorável à duração e sustentação de negócios. “O que procuramos fazer é incentivar o setor produtivo a partir das associações, entidades e universidades, para que demandem, provoquem e trabalhem em parceria com o setor público. Este estímulo inicial irá criar e fortalecer uma cultura de aproveitar fraquezas e transformá-las em oportunidades”, diz. Fator que promete contribuir para o avanço da inovação tecnológica no Estado é a recentemente anunciada vinda de um polo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). Laboratório Teuto, maior complexo farmacêutico da América Latina, é destaque Rafael Barbosa, que será o geno investimento em pesquisa e inovação tecnológica rente regional da Anpei em


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 8

tecnologia e gestão “Temos buscado as melhores soluções existentes no mercado farmacêutico mundial”, afirma. INDG Ele explica que o Teuto desenvolveu toda uma preparação para ingressar no campo da inovação tecnológica, atuando ao lado de parceiros, como o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG). Nesta parceria, a empresa trabalha um programa de excelência operacional de fábrica, que visa obter eficiência

global dos processos. Para isso, a filosofia de gestão utilizada é o chamado lean manufacturing ou manufatura enxuta, cujo foco é a redução de desperdícios. “Investimos em sistemas de água e efluentes, que otimizam o uso de recurso naturais, trazendo benefícios à empresa e ao próprio meio ambiente”, completa o diretor. Um dos projetos recentes do Teuto, ligado à área de inovação, é o que diz respeito à ampliação dos lotes industriais. Visando

manter as demandas comerciais, o complexo tem trabalhado todo um redesenho da fábrica, de maneira que possa receber novos equipamentos e garantir maior produtividade. “É de suma importância esta atualização tecnológica, pois precisamos possuir tecnologia disponível para que possamos ter altos índices de produção e, consequentemente, atingir e superar as expectativas cada vez maiores deste mercado”, expõe o diretor industrial.

turismo e lazer

Comida di Buteco Botecos de todo o Brasil se preparam para um dos concursos mais saborosos


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 9

turismo e lazer preparativos para o Comida di Buteco 2013 já iniciaram. “É um evento muito grande, tem de ser tudo planejado com antecedência. Escolhemos os ingredientes, escolhemos os participantes, avaliamos os novos inscritos e agora começamos a receber as receitas de cada estabelecimento”, afirma Cybelle, que não revela os nove participantes de Goiânia novos do concurso. “É uma surpresa que será revelada só o ano que vem”, brinca. Petisco “Mix Maravilha” do Conversa de Boteco foi o ganhador de 2012

Por Ana Helena Borges

L

ugares simples que surgem como extensão da própria casa e possuem crescimento esp o n t â n e o , principalmente, por servirem deliciosos pratos que são ótimos como acompanhamento de uma cerveja bem gelada. É esta a definição dos famosos botecos, que mesmo sem a sofisticação dos grandes bares, atraem os amantes da culinária simples, cozinha de raiz, regional, e de locais aconchegantes, com bom atendimento. O difícil é apenas decidir qual serve o aperitivo mais saboroso. Para dar uma ajudinha na escolha, desde 2006 os amantes dos botecos – ou “butecos”, como são chamados popularmente – são convidados a visitar alguns estabelecimentos para dar nota ao que realmente importa nestes ambientes: tira-

gosto, atendimento, bebida gelada e higiene. Para isso, o concurso Comida di Buteco reúne 385 botecos de 16 cidades, sendo 31 estabelecimentos somente em Goiânia, em uma disputa apetitosa, cujo objetivo é preparar o prato mais gostoso, com ingredientes específicos e, é claro, agradar o cliente. Segundo a coordenadora do evento em Goiânia, Cybelle Bretas, a inclusão de ingredientes obrigatórios nas receitas começou em 2008 para acentuar ainda mais o caráter de valorização da culinária regional do Comida di Buteco. “Esses locais são ricos em cultura de raiz, em história da culinária, então resolvemos selecionar ingredientes da nossa cultura para integrar o evento. Para a próxima edição, convidamos a linguiça e a mandioca.” Os fanáticos pelos aperitivos poderão começar a experimentar os pratos especiais a partir de abril do ano que vem, mas os

PREMIAÇÃO Mesmo sem definição de prêmio em dinheiro, que fica a critério dos patrocinadores, o Comida di Buteco é, segundo a coordenadora de Goiânia, uma oportunidade única para que o estabelecimento receba retorno em mídia espontânea. “Os próprios participantes já são indicados como melhores da cidade porque foram escolhidos. Mas, o que vencer re- ►

Cybelle Bretas diz que os nomes dos participantes são uma surpresa para o ano que vem


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 10

turismo e lazer cebe o troféu Prato do Campeão, selo de qualidade e visibilidade por ser o campeão.” A vitrine possível com o evento é exemplificada pelo número de visitas recebidas. Este ano, quando a edição goiana

premiou o Conversa de Boteco pelo petisco “Mix Maravilha”, aproximadamente 250 mil pessoas estiveram nos empreendimentos de Goiânia participantes durante os 30 dias em que os botecos são avalia-

dos. Em todo o Brasil, foram mais de 450 mil visitas, que geraram 22 mil votos. A expectativa é que em 2013 mais pessoas experimentem e votem em seus “butecos” preferidos.

indústria de confecções

Moda em Goiás Estado desenvolve setor de moda e confecções, com diversos polos regionais especializados Por Marcéli Faleiro

butário (IBPT), Goiás enquadrase como o oitavo Estado em criae acordo com o es- ção de novos negócios. Até tudo Perfil das Em- meados do mês de agosto, foram presas e Entidades abertos 39.114 empreendimenBrasileiras 2012, rea- tos, contabilizando crescimento lizado pelo Instituto de 12% em comparação ao ano Brasileiro de Planejamento Tri- de 2011.Na liderança das ativi-

D

dades analisadas, figura com folga o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios. De fato, há décadas as confecções e a moda em geral desenvolvem seu espaço no cenário goiano. Para o gerente de indústria do Sebrae Goiás, Cláudio ►


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 11

indústria de confecções Laval, “trata-se de um setor muito importante para a economia dos municípios, pois gera bastante emprego e renda.” Segundo ele, polos como Jaraguá (GO) e Taquaral (GO) são referência na produção de jeans e de lingerie/moda íntima, respectivamente. Outro grande expoente é a cidade de Catalão (GO), cujo avanço recente foi amplo. Já Goiânia (GO), destaca-se pelas diversas aglomerações. Tanto indústrias, como lojas, permeiam localidades como a Avenida 85, Bernardo Sayão e 139, além do Setor Campinas e das feiras Hippie, da Lua e do Sol

“Segmento de moda é prioritário para o Sebrae Goiás”, diz Cláudio Laval

A marca Bruunn’4, por exemplo, possui tradição no mercado goianiense de moda feminina. Empresa familiar administrada por Clayton Marques e Karina Lima, acumula 12 anos de história e duas unidades fundadas (uma no setor Bueno e outra no

Jardim Europa). Como afirma a filha do casal, a estudante de design de moda Bruna Lima, a marca prima por peças exclusivas, de qualidade e com preço bom. Conforme a jovem, que é responsável pelo visual e divulgação das lojas, a Bruunn’4 trabalha o chamado conceito de fast fashion. “Investimos em tudo que há de novidade, que está em alta lá fora, mas vendemos por um valor em conta.” Bruna e a Bruna Lima e um dos modelos criados pela mãe administram a criação Bruunn’4, marca goiana de moda feminina de todos os modelos lançados. Elas mesmas desenrenovar sempre, mostrando às volvem o design das coleções freguesas novas opções. “Para com base nas últimas tendên- elas saírem do clichê do pretinho cias, e produzem em confecção básico e notarem um visual mais própria. confortável ou chique.” Além disso, apresentam Assim como a Bruunn’4, o Esainda outro diferencial. “Temos tado de Goiás como um todo parceria com uma pessoa que possui vasta diversidade de estrabalha com a fabricação de cin- calas e técnicas produtivas no tos exclusivos. Assim, monta- ramo de moda e confecções. Os mos as roupas já com os empresários goianos desenvolacessórios, o que é bem inova- vem conjunto variado entre segdor, pois oferece o look pronto mentos como modinha, moda para a cliente”, diz Bruna. A es- feminina, moda praia, lingerie, tudante de moda vem aos pou- moda infantil e jeanswear. cos acrescentando detalhes Aos poucos e com produtos arrojados à empresa. de qualidade, vêm conquistando Ela conta que a ideia de divul- parcela significativa no mercado gar a Bruunn’4 na internet nacional e também no exterior. trouxe grande retorno, agre- “Acredito no potencial da indúsgando público de outras ci- tria da moda em Goiás. Já somos dades. Por meio do Facebook da um grande fornecedor de vesloja, todo modelo, assim que tuário para o País, e podemos ser aprovado, ganha uma fotografia maiores ainda”, declara o gena rede. Logo em seguida, rente de indústria do Sebrae “chove de gente reservando Goiás Cláudio Laval, demonscada peça” – palavras de Bruna. trando as perspectivas sempre Em sua opinião, o segredo é positivas para o setor.


Link Acieg ed. 1_Layout 1 06/11/2012 14:25 Page 12

recursos humanos

Novo perfil profissional Jovens profissionais são desafio para área de Recursos Humanos de empresas. Como se adaptar a este novo cenário sem cometer vícios antigos Por Ana Manuela Arantes Um dos desafios do profissional de Recursos Humanos (RH) e de lideranças corporativas é se adaptar ao novo modelo de trabalho trazido com as mudanças comportamentais dos jovens. Trabalhar com pessoas mais novas tem se mostrado estratégico para a cultura corporativa de empresas e, para atender a esse novo perfil de profissional, é preciso que os líderes estejam abertos para alterações nas organizações. Diante desse cenário, cabe a área de RH traduzir essa nova forma de se trabalhar para o time de liderança dentro das organizações. Até porque, os líderes desempenham papel fundamental no preparo e no desenvolvimento desses novos profissionais. Para o responsável pelo Top Employers Brasil (certificação oferecida pelo CRF Institute às melhores empresas empregadoras), Robert Schäfer, as companhias devem estar verdadeiramente envolvidas com o tema diversidade, palavra que define muito bem esse momento do mercado de trabalho brasileiro. “Não basta estabelecer esses jovens e seus comportamentos na companhia

como estratégia. Mais do que tudo, é preciso ter metas claras, assumir as responsabilidades e aplicar uma porção de iniciativas de mensuração dessa diversidade”, explica o executivo. Uma das empresas certificadas como Top Employers ano passado, a companhia do setor elétrico EDP, apresenta aproximadamente 30% do quadro de funcionários da companhia formado por profissionais de até 30 anos de idade. Alguns deles já ocupam cargos em nível de gerência e diretoria. A diretora de Gestão do Capital Humano da EDP, Elaine Regina Ferreira,

acredita que programas de desenvolvimento são forte ferramenta para a atração e retenção de talentos. Com o foco no desenvolvimento profissional desses jovens, a empresa mantém um programa de desenvolvimento de liderança. “O programa é baseado em cinco pilares: estratégia, liderança, comunicação, negociação e inovabilidade”, afirma a diretora. A partir disso, a empresa foca no desenvolvimento de colaboradores que já atuam em posição de liderança ou que podem vir a atuar em curto prazo.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.