Revista Link Acieg - Insatisfação leva setor produtivo às ruas

Page 1

Link Revista Digital da Acieg

Março de 2015 - Edição 19

Acieg ww.acieg.com.br

Insatisfação leva setor produtivo às ruas Em mais de 50 cidades, uma multidão mostrou sua indignação com a situação econômica do País e o atual governo Embaixador da Turquia visita Goiânia e quer fechar novos negócios

Goiás tem o Entenda como o coaching melhor saldo de emprego, e o marketing podem do Centro-Oeste ajudar as empresas


internacional

Brasil e Turquia: momento de estreitar relações Em reunião com associados da Acieg, embaixador da Turquia promete voltar em Goiânia para fechar novos negócios Por Jéssica Adriani

G

oiânia recebeu nos dias 9 e 10 de março, a presença do embaixador da Turquia, Hüseyin Diriöz e de sua esposa, a embaixatriz Sibel Diriöz. O convite foi feito pelo cônsul honorário da Turquia em Goiás e presidente da Acieg Jovem, Leopoldo Veiga Jardim. Essa foi a primeira vez que o novo embaixador veio ao Brasil. Em sua visita teve encontros com o governador Marconi Perillo, o prefeito Paulo Garcia e o reitor da UFG, Orlando Amaral. Além de um almoço com deputados estaduais. No primeiro dia em Goiânia, Diriöz também participou de uma reunião na Acieg, para tratar de futuros negócios

entre os dois países, mais especificadamente entre a Turquia e o Estado de Goiás. A reunião contou com diretores da associação e representantes da Acieg Jovem. Durante o evento, foi apresentado um panorama da economia do Estado. Goiás é composto por 246 municípios e tem em sua infraestrutura rodovias, ferrovias, aeroportos e o conhecido porto seco de Anápolis, no qual circula 22 mil toneladas de produtos por mês. Reflexo de sua capacidade produtiva, o PIB goiano cresceu nos últimos anos mais do que o nacional. O maior responsável é o setor de serviços (60,5%), seguido pelo industrial (26,3%) e o agropecuário (13,2%).

MISSÃO DA ACIEG Atuar na defesa incondicional do setor produtivo, fomentando e desenvolvendo ações que viabilizem a sua integração com a sociedade.

Embaixador Hüseyin Diriöz. Essa foi sua primeira viagem ao Brasil

LINK Acieg

EXPEDIENTE Presidente Helenir Queiroz

O comércio exteior goiano vem crescendo ao longo dos anos. Em 2013, foram 941 produtos exportados, sendo os principais a soja, carnes, milho, ferro, ouro, açúcar, algodão, entre outros.

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) Gestor Leandro Resende (JP-1145) Supervisão Ana Helena Borges

Reportagem Ana Helena Borges Infográfico Andriel Coutinho de Morais

Estagiários (a) Marina Romagnoli Jéssica Adriani Edição e diagramação Jéssica Adriani

CONTATOS GESTÃO REDAÇÃO (62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS) (62) 3237-2613 (Paulo Ramosi)

Sugestões de pauta podem ser enviadas para imprensa@acieg.com.br

Acompanhe a Acieg facebook.com/acieg

twitter.com/acieg

flicker.com/acieg

plus.google.com/acieg


internacional Tendo em seu território a maior estância hidrotermal do mundo, cavernas, reservas nacionais e cidades consideradas patrimônio mundial pela UNESCO, o turismo é outro setor que mereceu destaque do embaixador que ressaltou o crescente potencial do Estado, mesmo sendo considerado novo em investimento na área. A relação Brasil/Turquia tem se fortalecido. Em 2010, a exportação rendeu mais de R$ 10 milhões. Em quatro anos, o número triplicou, ultrapassando os R$ 34 milhões. E a importação atingiu o patamar de 1,8 milhão em 2014.

Sementes, frutos oleaginosos, plantas medicinais, forragens, palhas, algodão, ferro, alimentos para animais, carnes, são alguns dos principais produtos exportados. Já dentre os que chegam ao Brasil estão os extratos tanantes e tintoriais, taninos e seus derivados, corantes, produto químicos inorgânicos e orgânicos de metais preciosos. Ao terminar a apresentação, Diriöz demonstrou enorme interesse em fechar negociações e já garantiu que voltará, em breve, para visitas específicas. Relatou

ainda, que quer o intercâmbio de experiências nas áreas de turismo e construção civil. A Turquia é o segundo maior País do mundo em construção civil, ficando atrás apenas da China. O presidente da Acieg Jovem, Leopoldo Veiga Jardim, acompanhou o embaixador e sua esposa em todos os eventos. Segundo Leopoldo, o encontro foi finalizado com três missões diplomáticas para estreitar o relacionamento cultural e econômico entre os países e acordos bilaterais encaminhados.

Em reunião, que contou com representantes da Acieg e Acieg Jovem, foi mostrado um pouco sobre as potencialidades de Goiás

Embaixador Diriöz e presidente da Acieg Jovem Leopoldo Veiga Jardim em almoço com deputados


protesto

Setor produtivo vai às ruas para demonstrar insatisfação com economia brasileira Segundo a presidente da Acieg, Helenir Queiroz, o envolvimento do setor produtivo demonstra o fim de uma “cultura de omissão”

Por Ana Helena Borges


protesto

M

ais de 50 cidades brasileiras tiveram manifestações contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT) e também contra os escândalos de corrupção, durante o dia 15 de março. Em Goiânia, o ato teve forte participação do setor produtivo que teme por uma falência em massa caso os ajustes fiscais continuem a assolar as micro e pequenas empresas brasileiras. Nem mesmo a chuva final que caiu durante todo o trajeto – da Praça Tamandaré até a Avenida República do Líbano - foi suficiente para dispersar os manifestantes. Entre os vários pedidos de diversos segmentos sociais, está o do setor produtivo que são de reforma

tributária, política, fim dos ajustes fiscais e também maior rigor nas investigações e punições dos casos de corrupção. Em um momento único, a Acieg, independente de partido e bandeira, demonstrou o descontentamento com os caminhos tomados pelos atuais governantes, conforme solicitação de seus associados. Segundo a presidente da Acieg, Helenir Queiroz, o envolvimento do setor produtivo demonstra o fim de uma “cultura de omissão”. “O fato de chamar a atenção já é sintomático da cultura de omissão da sociedade organizada brasileira nos últimos anos, que só ouve nas ruas a voz dos ditos movimentos sociais. Não seria con-

denável o contrário, a omissão dos líderes?”, relata Helenir. A presidente afirma que o objetivo é garantir um “ambiente saudável para produzir, para gerar empregos”, uma vez que “o setor produtivo é composto em sua maioria esmagadora por micro e pequenas empresas, gente que trabalha 14, 16 horas por dia e emprega metade dos trabalhadores brasileiros”. “Estamos cansados de ver nosso suor ir para o ralo. Acostumem-se a ouvir a voz dos empresários em caminhões de som. É assim que se faz a democracia. É assim que se constrói gerações de lideres capazes de mudar nosso País”, conclui.

À esquerda, presidente da Acieg, Helenir Queiroz. Setor produtivo compareceu e provou que não está omisso



cobrança

Fórum Empresarial cobra ações de ministro Afif Domingos em reunião Perspectivas para as micro e pequenos empresas foram foco do encontro Por Marina Romagnoli

A

reunião do Fórum Empresarial realizada na tarde do dia 5 de março na Acieg contou com a presença das principais lideranças do setor produtivo de Goiás, além do Ministro de Estado-Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. No encontro diversos temas ligados às perspectivas para as micro e pequenas empresas esse ano foram abordados. A presidente da Acieg, Helenir Queiroz, iniciou a reunião destacando a preocupação dos empresários em relação à atual situação econômica brasileira e observando que a micro

empresa é a grande empregadora do País. “Estamos em uma depressão que não corresponde à realidade”, respondeu o ministro em sua primeira fala. Afif Domingos disse que a atual situação das micro e pequenas empresas é passível de ajuste e que não é falso otimismo de sua parte. Em sua visita o ministro apresentou três sistemas novos do governo: o Empresa Simples, o Bem Mais Simples e o Empresômetro. O primeiro facilita o fechamento de empresas, garantindo ao empresário a possibilidade de fechar seu empreendimento sem burocracia. De acordo com Afif Domingos o pró-

ximo passo é pensar melhorias também para a abertura de empresas. Ainda de acordo com ele será realizado um questionário que vai acreditar na palavra do cidadão e, somente se a empresa representar alto risco, passará por inspeção para que seja autorizada sua abertura. Mas caso o cidadão tenha mentido, a empresa será fechada imediatamente. Outro assunto tratado por Afif foi sobre o Simples Nacional e a intenção em curto prazo de universalizar o Simples. A expectativa para adesão do Simples Nacional era de 425 mil e para surpresa de todos mais de 500 mil micro e pequenas empresas ade-


cobrança riram. O ministro também acrescentou que os empresários têm medo de crescer, já que mudança para quem sai do Super Simples para o sistema tributário de lucro presumido representa um salto financeiro preocupante para o empresário. A proposta é de elevar o teto máximo de faturamento anual para que mais empresas possam aderir ao Super Simples, alterando dos atuais R$ 3,6 milhões para R$ 7,2 milhões. E fazer com que a empresa caminhe vagarosamente no regime de lucro presumido e sofra menos problemas financeiros. “A boa notícia para 2016 é que a empresa pode crescer sem medo”, concluiu Afif. Além disso, foram abordados no encontro temas como a importância do Fundo de Aval do Sebrae, a necessidade de capacitação de gestão no Estado e a resistência que ainda existe ao Simples Nacional.

tro que poderá ser acessado por meio de identificação biométrica, verificando a íris ou a digital do cidadão. Por meio deste sistema pretende-se melhorar a eficiência da gestão pública.

Empresômetro Em sua vinda à Acieg o ministro apresentou uma nova plataforma chamada Empresômetro que permite verificar o perfil empresarial brasileiro e também o perfil das micro e pequenas empresas. O site mostra quantas micro e pequenas empresas existem no país naquele instante, bem como os principais dados dessas empresas. Ainda de acordo com ele será realizado um questionário que vai acreditar na palavra do cidadão e, somente se a empresa representar alto risco, passará por inspeção para que seja autorizada sua abertura. Mas caso o cidadão tenha mentido, a empresa será fechada Bem Mais Simples imediatamente. O programa Bem Mais Outro assunto tratado Simples objetiva facilitar a vida por Afif foi sobre o Simples Nados brasileiros unificando todos cional e a intenção em curto os documentos a um único regis- prazo de universalizar o Sim-

ples. A expectativa para adesão do Simples Nacional era de 425 mil e para surpresa de todos mais de 500 mil micro e pequenas empresas aderiram. O ministro também acrescentou que os empresários têm medo de crescer, já que mudança para quem sai do Super Simples para o sistema tributário de lucro presumido representa um salto financeiro preocupante para o empresário. A proposta é de elevar o teto máximo de faturamento anual para que mais empresas possam aderir ao Super Simples, alterando dos atuais R$ 3,6 milhões para R$ 7,2 milhões. E fazer com que a empresa caminhe vagarosamente no regime de lucro presumido e sofra menos problemas financeiros. “A boa notíciapara 2016 é que a empresa pode crescer sem medo”, concluiu Afif. Além disso, foram abordados no encontro temas como a importância do Fundo de Aval do Sebrae, a necessidade de capacitação de gestão no Estado e a resistência que ainda existe ao Simples Nacional.

A reunião contou com importantes representantes do setor produtivo que cobraram melhorias para as PME’s



marketing

Expandir limites, transpor barreiras e superar constantemente Entenda como as técnicas de coaching e marketing podem contribuir para o ambiente empresarial

Por Marina Romagnoli

E

ntenda como as técnicas de coaching e marketing podem contribuir para o ambiente empresarial Há alguns anos vem sendo comum ouvir os termos “coach” e “coaching”, mas você sabe o que significam? Para entender o que querem dizer, suas aplicações e como podem ser conciliados ao meio empresarial, a e m presária e Master Coach Sheyla Costa do Coach Você Pode esclarece algumas questões. Primeiramente, coaching é um método, um treinamento e coach é uma pessoa que transmite a metodologia. De acordo com Sheyla, coach “é o profissional que ajuda a dar sentido a sua vida, a sua capacidade de transpor barreiras, desafiar seus medos, superar-se constantemente e expandir seus limites. Seja no âmbito pessoal ou profissional”.

Ainda segundo ela, o coach é muito presente no ambiente organizacional em países da América do Norte, da Europa e da Ásia. Nas empresas ele trabalha como um facilitador do aprendizado, capacitando o profissional que busca ampliar sua capacidade de estimular as melhores performances profissionais, com forte competência técnica, a assumirem posições de liderança nas organizações. Pretende-se desenvolver as competências de "coach", adotando comportamentos que potencializem um ambiente com elevado desempenho da equipe, bem como também a melhoria de resultados, estímulos no desenvolvimento de aspectos críticos de liderança, visando aumentar suas competências para as atividades atuais.

Empresária e coach Sheyla Costa Marketing O Coach Você Pode, empresa de Sheyla, ofereceu recentemente o II Workshop – Atitudes Transformadoras sobre marketing digital. Em relação a essa fusão entre coaching e marketing Sheyla explica que coaching diz respeito a “ser algo” e o marketing é "parecer algo".


marketing

Workshop, com especialista em Marketing Digital Douglas Almeida, reuniu empresários, estudantes e interessados na área

“Conheço muitos profissionais de diversas áreas que são muito hábeis no que fazem, mas, não conseguem mostrar isso ao mercado. O papel do marketing digital neste ambiente é revelar ao mercado todo o potencial deste profissional e ajudar na projeção de seus serviços”, afirma. Ela ressalta que o marketing digital é peça fundamental em qualquer empresa hoje em dia, mas que, geralmente, as empresas colocam em prática o chamado “marketing de esperança”, que consiste em

criar fan page, site, investir no google, entre outras. O que o curso trouxe de inovação é uma técnica que promove a atração do cliente e a conversão de vendas. Sobre o mercado goiano atual para as ferramentas coaching e marketing Sheyla diz que para o profissional de Coach no mercado goiano existem vagas. “O que se vê hoje em Goiânia é muita gente se intitulando coach. E isso, torna o profissional um tanto banalizado”, pondera.

cado deve ser capaz de, entre outras coisas, olhar para dentro e fora da organização, buscando respostas assertivas

colhidas

de

diversas

áreas de conhecimento e ou formação. Assim, ele deixa assim de ser um especialista tradicional para ser um especialista interdisciplinar. Quanto ao método de marketing

digital

usado

hoje, Sheyla ressalta que não só em Goiânia, mas em todo o Brasil, o método de marketing ainda é desatualizado e

Ela destaca que o pro- poderá alcançar mais resulfissional desejado pelo mer- tados com novas técnicas.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.