Revista Link Acieg - Não tenho tempo!

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Link Revista Digital da Acieg

Junho de 2015 - Edição 22

Acieg www.acieg.com.br

Não tenho tempo! Pesquisa do Ministério do Esporte mostra que cerca de 67 milhões de brasileiros são sedentários Acieg e TRT unidos para ajudar empresas com dívidas trabalhistas

Como tatuagens ainda influenciam na contratação de funcionários

Quando a reclamação do cliente pode contribuir para sua empresa


dívidas

Acieg busca apoio para que empresas parcelem o pagamento de dívidas trabalhistas

E

m reunião realizada no dia 17, a diretoria da Acieg solicitou ao presidente do Tribunal Regional d o T r a b a l h o , d e s e m b a r g a d o r A l d o n Ta glialegna, união de forças para viabilizar pagamento parcelado de débitos trabalhistas num momento em que há

LINK Acieg

EXPEDIENTE Presidente Helenir Queiroz MISSÃO DA ACIEG Atuar na defesa incondicional do setor produtivo, fomentando e desenvolvendo ações que viabilizem a sua integração com a sociedade.

risco de mais empresas fecharem as portas. O desembargador Aldon demonstrou preocupação quanto ao momento delicado do mercado de trabalho e disse que vai levar os pontos abordados durante a visita como sugestão aos magistrados na próxima reunião de gestão de metas do Tribunal.

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) Gestor Leandro Resende (JP-1145) Supervisão Iara Nunes

Reportagem Marina Romagnoli Jéssica Adriani Edição e diagramação Marina Romagnoli

Estagiários (a) Marina Romagnoli Jéssica Adriani

CONTATOS GESTÃO REDAÇÃO (62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS) (62) 3237-2613 (Paulo Ramosi)

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comunicação

Tema foi debatido em palestra com representantes do portal Reclame Aqui na Acieg Por Iara Nunes

A

Acieg recebeu no dia 18 de junho o presidente do portal Reclame Aqui, Maurício Vargas, e a diretora de Relacionamento da B2B, Gisele Paula, que explicaram os procedimentos do site e qual sua importância. Mostraram também como o consumidor é o protagonista nessa nova relação de consumo que se estabelece principalmente pela internet. “A forma de se comunicar com as empresas mudou. O consumidor não utiliza apenas o telefone, a internet oferece diversas ferramentas e ele as utiliza até que seja ouvido. É preciso considerar essa realidade”, afirma Gisele. O Reclame Aqui é considerado um dos mais importantes canais em que o consumidor pode expor os problemas e a ineficiência dos canais de atendimento das empresas. “Nós só recebemos as queixas, quem as soluciona são as empresas. Tivemos 9,5 milhões de reclamações no ano passado, sendo que 76% delas foram atendidas em até três

dias, e isso é muito bom”, aponta Maurício. No portal, pode-se pesquisar a reputação das principais empresas do País, que é calculada usando as reclamações que os clientes fazem no site, assim como, o retorno e a solução que as empresas disponibilizaram, formando um ranking com as mais reclamadas do dia, mês ou ano. O presidente afirma que na internet não é possível distinguir os consumidores. Se eles têm uma reclamação e ela não for atendida, a imagem da empresa estará manchada. “O mundo mudou. O consumidor quer agilidade e as empresas precisam se adaptar para melhor atendê-los”, comenta. Há também a opção para se comparar duas empresas do mesmo segmento e traz dados como o número de reclamações e de retorno das empresas; índice de solução; nota do consumidor e se ele voltaria a fazer negócio. Assim, pode-se escolher a mais

confiável. “550 mil pessoas acessam o site todos os dias, mas apenas 5% utilizam o canal para fazer reclamações. Muitos navegam para pesquisar a reputação da empresa antes de comprar um produto”, menciona o presidente. Segundo Maurício a categoria que mais recebe reclamações é a de as lojas virtuais, seguido por empresas de telefonia. “Uma pesquisa mostrou que uma reclamação feita offline atinge entre 10 a 15 pessoas, enquanto a online chega a atingir até 350 pessoas. É uma diferença muito grande que as empresas não podem ignorar.” Gisele lembra que o bom atendimento ao cliente é fundamental para que ele volte a comprar da empresa. “Quanto maior o esforço do cliente, menor a chance dele comprar de novo no local. O atendimento está vinculado à fidelização, a empresa deve reter clientes com seu atendimento”, conclui.


comportamento

Tatuagens ainda interferem na hora da contratação? Estudante Paulo Oliveira possui tatuagens e já sofreu preconceito

Estudo constata opinião de futuros gestores brasileiros sobre a seleção de profissionais tatuados Por Marina Romagnoli

T

a t u a g en s já f or am e algumas ve z e s ainda são tabu no me r ca do de t r ab a l h o, mas esta questão está mudando. O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) realizou uma pesquisa com 14.225 estudantes com idade entre 15 e 26 a n os sob r e o a ssu n t o. De acor do com o e studo, 44,75% das pessoas consultadas disseram que selecionariam para suas empresas, profissionais tatuados e que o fato do trabalhador ser tatuado n ã o é imp or t an t e e ap e nas 2 ,8 1 %, o cor r e sp onde nt e a 402 estudantes disseram que não contratariam os profissionais, pois estão fora do padrão corporat i vo.

Dentre os entrevistados 25,46% ponderaram que a contratação varia de acor do com a f u n çã o on de a pessoa iria atuar, 14,63% disseram que orientariam a p e ssoa a n ão dei x a r a t at u ag e m a p ar e n t e e 1 2 , 35 % afirmaram que só contratariam se as pinturas não f osse m mu i t o vi sí vei s. Liane Flach, diretora da Smart Job (Consultoria Empresarial especializada em gestão de pessoas) explica que a contratação de funcionários sempre depende do perfil da empresa e de seu público. Ela acrescenta que existem algumas firmas, principalmente cujo p ú b l i c o é j o ve m , q u e a t é p re fe re m q ue os t ra b a lha dore s seja m t a t u a dos, q u e

tenham piercing ou cabelo g r a n de. A d i r e t o r a o b s e r va também que a empresa contratante escolhe o que m e l h o r a a t e n d e . “A e m p r esa t em di r ei t o de escolha, mas não de discriminação”. Entretanto, existem casos em que o acaba acontecendo preconceito dentro do amb i en t e de t r a b a l h o. O estudante de sist ema de i n f or maçã o Pa u l o O l i ve i r a c o m e n t a q u e j á passou por situações con st r a n g edor as n o t r a b a l h o e e m f a m í l i a . Pa u l o começou a se tatuar com 17 anos por admirar a arte da t a t u a g em, p or ser u ma maneira de mostrar quem você é p ar a o mu n do. At u a l m e n t e e l e t e m


comportamento seis tatuagens e diz que não se arrepende. O estudante diz que sempre escuta frases como “e quando você ficar ve l h o ? ” , “ m a s e o e m p r e g o ” , e a t é j á ou vi u de u m f ami l i a r p r óx i mo q u e o demi t i r i a se f osse seu p at r ão, p oi s seu e st i l o é f ei o p a r a a i mag em da e mp r esa . Pa u l o c o n t a q u e d u r a n t e s e u p e ríodo de estágio passou por uma situação em que foi indagado se seu d e p a r t a m e n t o e n v i a va “ q u a l q u e r u m ” para prestar assistência na instituição. E ainda comenta que às vezes ouve brincadeiras como "eu apostei que você não conseguiria o trabalho aqui e acabei perde n do' ' . O Nube também ressalta que o conflito entre o desejo de contar com f u n c i o n á r i o s d e “ b o a a p a rê n c i a ” e o l i vr e a r b í t r i o do i n di ví du o mu i t a s vez es acaba indo parar na Justiça. Segundo a pesquisa existem registros, por exemplo, de condenações do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a indenizações n a casa de R$ 30 mi l , p or dan os mor a i s a funcionários tatuados e por essa razão r e je i t a dos.

Paulo Oliveira segue o perfil dos tatuados brasileiros

Perfil dos Tatuados Em 2013 a Superinteressante realizou o primeiro censo sobre tatuagem do Brasil com mais de 80 mil pessoas. Confira alguns dados constatados na pesquisa: 59,9% dos entrevistados eram mulheres 44,2% eram jovens entre 19 e 25 anos 66,2% é composta de solteiros 61,2% cursam ou já são formados no ensino superior e 15% são pós-graduados 69% das pessoas entrevistas afirmaram que mais pessoas em sua família são tatuadas 32,7% dos participantes da pesquisa disseram já ter sofrido preconceito


saúde

Amanhã eu vou! Essa é a resposta de muitos brasileiros para a prática de exercícios. Segundo recente pesquisa, 45,9% são sedentários

Por Jéssica Adriani

A

ldebarã Morais, 23 anos, estuda administração e sua rotina se resume a ir ao trabalho, depois à faculdade e por fim à academia. Mas não foi sempre assim, a prática de exercícios se iniciou recentemente, “comecei esse mês por ordens médicas”, conta. O universitário que em suas próprias palavras alega que “odeia fazer exercícios, porque cansa muito”, está sendo obrigado a se exercitar por apresentar problemas cardíacos. Ele está entre os 12,3% da população que alegou ser sedentário por “preguiça, desinteresse ou desmotivação”. Esses e outros dados estão presentes na recente pesquisa do Ministério do

Esporte intitulada Diagnóstico Nacional do Esporte e que foi lançada neste mês de junho. Buscou-se conhecer o perfil dos praticantes de esporte ou exercício físico, assim como aqueles que não praticam, os sedentários. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é ativo aquele que pratica alguma atividade física pelo menos três vezes por semana, em seu tempo livre, com duração mínima de 30 minutos. A pesquisa mostrou que 45,9% da população do País, algo em torno de 67 milhões de pessoas, não se encaixa na descrição da OMS, ou seja, é sedentária. Diferente do caso citado acima, 70,1% alegou não ter tempo para conciliar todos

os compromissos do dia. Thayze Rasmussen é uma delas, ela é administradora, educadora e sua rotina inclui muitas horas sentada em uma mesa. “Passo madrugadas estudando, acordo cansada e tenho que continuar o dia. A loucura faz com que você se esqueça de se exercitar, é sempre o amanhã eu vou”. Mas para tentar reverter um pouco a situação, Thayze encontrou uma saída: comprar um cachorro. Assim arrumou um motivo para dar uma volta ao quarteirão duas vezes ao dia. “Passeando com ele, eu me forço a sair de casa, andar um pouco e com isso olho mais o ambiente, co-


saúde Realmente é falta de tempo?

Aldebarã foi obrigado praticar esportes por razão médica

nheço meus vizinhos. É uma forma de socialização”, conta. J á Ag n a l do Mar i n h o é u m dos q u e n ã o ab r e mã o da ma l h ação. Va i à aca demia quatro vezes por semana e corre aos f i n a i s de sema n a e u l t i mame n t e t a mb ém tem participado de competições. “Não a b r o m ã o d a p r á t i c a e s p o r t i va p o r q u e sou viciado. Melhora todo o meu dia”, e x p l i ca .

Como a própria pesquisa expôs, a maioria dos brasileiros diz não ter tempo. Cerca de 45% tornou-se sedentário entre os 16 e os 24 anos de idade, que pode ser explicado pela inserção ao mercado de trabalho. “Com o tempo corrido e a informatização as pessoas perdem a vontade, não priorizam a saúde ou não sabem o papel do esporte como prevenção de doenças. Priorizando a atividade física, você melhora seu desempenho também em outras áreas como profissional, educativa e familiar”, ressalta Agnaldo. Para muitos é apenas uma questão de hábito e força de vontade, “acho que é por falta de costume. É como emagrecer, você insere hábitos para conseguir chegar ao objetivo, requer persistência”, argumenta Thayze. Para o ministro do Esporte, George Hilton, uma saída para que isso não ocorra é o incentivo da prática nas escolas. “O desporto escolar tem que ter protagonismo, para que, quando o jovem sair da escola, continue tendo vontade, gana e desejo de praticar esportes”, afirmou no lançamento da pesquisa.


oportunidades

Palestra com Prof. Marins aborda novas formas de ver a crise e agir Evento sobre oportunidades de mercado enche auditório da Acieg

Professor Marins fala sobre oportunidades e foco para empresários e trabalhadores goianos em noite na Acieg Por Marina Romagnoli

N

o dia 8 deste mês, a Acieg e a Saga promoveram no auditório da entidade u ma p a l est ra com o Prof. Ma ri ns. F oi a b ordado no e ve nt o a t emá t ica “ O mercado brasileiro e suas oportunidades” trazendo ao público muitas h i st ór i a s e da dos p ara i lu st rar suas ref le x ões. De f or ma b e m hu morada e didát ica o a nt r op ólog o con duz iu o e ve n t o ressa lt a n d o a s e x p e c t a t i va s q u e o m u n d o t e m a c e r c a d o B r a s i l , o q u e é c r i s e , o q u e o cl ie n t e b r a sil ei ro t e m p rocurado, e ain da p ossib ilidades p a ra os e mp re sár ios p erma ne ce r e m f ir me s e cre sce re m n o momen t o a t u al. Com auditório cheio, Marins concluiu a palestra alertando seus ouvintes sobre a importância dos empresários estudarem seus clientes, de se aterem aos p rob l ema s l oca is e ma is p ossí vei s de ser em r esol vidos, e p or f im, de “ via ja rem” , de sa í r em da z ona de conf ort o e surp reender em.


agenda

Veja quais são os próximos eventos da Acieg

A

Acieg oferece diversos eventos como palestras e encontros voltados para a atualização dos empresários, bem como oportunidades de expor seu trabalho e também de conhecer outros empreendimentos. Você já conhece nossos eventos?

Curso de Recepcionista e Secretária Quando? 6, 7 e 8 de julho Que hora? 18h30 às 22h00. Onde? Acieg, Rua 14, 50, Setor Oeste, Goiânia/GO Investimento: R$150,00 (para associados) e R$180,00 (para não-associados) Inscrição: (62) 3237 2600 com Comercial.

2ª edição do Café com Franquia Quando? 28 de julho Que hora? Às 8h30. Onde? O local ainda está sendo definido, logo divulgaremos. Investimento: R$50,00 Inscrição: formulário no site acieg.com.br


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