Edição de Setembro de 2013 da Revista Link da Acieg nº 8

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Link Revista Digital da Acieg

Setembro de 2013 - Edição 8

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Centro de Convenções im puls iona e conom ia Construção do novo espaço em Anápolis, que promete ser o maior do gênero no CentroOeste, já está em andamento. Veja a entrevista com o presidente da ACIA, Luiz Medeiros

Goiânia terá grupo de estudos sobre o Google

Como transformar consumidores em clientes por meio do atendimento

Quando o sonho de mudar vira pesadelo por conta das dívidas


negócios

Como transformar

consumidores em clientes Por Ana Helena Borges

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or mais que sejam utilizados como sinônimos consumidores e clientes são dois tipos bem diferentes de compradores ou contratantes de produtos e serviços. O primeiro refere-se a aqueles indivíduos que possuem o desejo ou a intenção, apenas. Já os clientes são os consumidores assíduos de um determinado local, ou seja, aqueles que possuem o desejo de comprar em locais específicos. Chamar a atenção dos consumidores é a primeira etapa para qualquer novo negócio, transformar consumidores em clientes é o desafio que torna novos negócios em histórias de sucesso. Segundo o diretor de

Planejamento e Negócios da Novo Marketing – que é especializada em gestão de atendimento –, Claudio Evaristo, a mudança de comportamento do consumidor, que o torna um cliente, é resultado de um processo de diferenciação da marca das concorrentes que é Diretor de Planejamento e Negócios da Novo Marketing, Claudio Evaristo feita, principalmente, pelo reconhecimento consumidor vê uma publicigerado por meio do bom dade na TV, por exemplo, ele atendimento. “O mercado dificilmente reconhece a emtornou as empresas muito pare- presa se não houve menção dicidas com a outra, as marcas reta. O que irá fazer com que estão parecidas. Quando um ele se identifique rapidamente

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EXPEDIENTE Presidente Helenir Queiroz MISSÃO DA ACIEG Atuar na defesa incondicional do setor produtivo, fomentando e desenvolvendo ações que viabilizem a sua integração com a sociedade.

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) Editor Leandro Resende (JP-1145)

Reportagem Ana Helena Borges

Estagiários (a) Pedro Nunes Paula Alana Oliveira

CONTATOS GESTÃO REDAÇÃO (62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS) (62) 3237-2613 (Marina Anderi)

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negócios com ela é a experiência gerada desde o primeiro contato.” E a experiência dos clientes com a empresa não tem sido muito positiva segundo levantamento da consultoria norte-americana US News And World Report, isto porque aproximadamente 68% dos clientes não voltam ou não continuam a comprar determinado produto ou serviço pelo mau atendimento e pela má qualidade dos serviços prestados. Enquanto os dados da pesquisa “Customer Switching Behavior in Service Industries”, organizada pela Universidade do Colorado, em Denver, demonstram que o atendimento resulta em 44% da perda de clientes nas lojas, enquanto outros 30% não retornam pela falta de atenção e conhecimento

gestão de atendimento isto porque uma nova disposição dos produtos, cores da loja, novo processo ou serviço deve – conforme explica Claudio Evaristo – levar em consideração o que o cliente deseja. “Uma inovação não deve ser baseada somente naquilo que o proprietário pensa a respeito do negócio, mas em planejamento e pesquisa. Em resumo ela tem que responder à pergunta ‘o que o cliente quer?’.” O diretor relata ainda que a inovação mais atraente tanto para o consumidor quanto para o cliente é aquela que mais responde à sua necessidade. “O cliente quando fiel conversa, reclama, sugInovação Até mesmo as inovações ere, elogia. Basta dar atenção devem estar relacionadas à ao que ele deseja”, conclui.

sobre o que é oferecido. “Os vendedores se tornaram apenas ‘tiradores’ dos produtos do estoque”, aponta o diretor sobre o resultado dos estudos. Evaristo ressalta que as citadas pesquisas demonstram que em média 70% da experiência com a marca é relativa ao trabalho do vendedor. “Por isso é importante implementar processos de atendimento que não significam apenas cursos e treinamentos, mas uma gestão da forma de atender.” O diretor da Novo Marketing afirma que as empresas que investem em gestão de atendimento conseguem aumentar o faturamento em até 30%.


inovação

Acieg realiza Fórum de Presidentes com foco na gestão empresarial Evento reuniu cerca de 250 empresários em Goiânia para discutir a inovação estratégica e sua influência para o cenário econômico dos próximos anos

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nvestir numa plataforma de tecnologia consistente, para estar mais próximo de clientes, consumidores e fornecedores, com criatividade e gestão empresarial são os desafios impostos para as empresas nos próximos anos. A análise foi feita pelos palestrantes que passaram pelo Fórum de Presidentes. O evento, realizado pelo Grupo José Alves, Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Acieg Jovem e Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SIC), reuniu vários executivos de empresas e representantes de entidades de classes empresariais no Mercure Hotel.

Para a presidente da Acieg, Helenir Queiroz, inovação é ver empresa com novo olhar, como a forma de produzir. Por isso, o evento é uma oportunidade de crescimento do meio empresarial, unindo conhecimento e troca de experiências. Na opinião do presidente da Gradus Consultoria, Gustavo Pierini, as empresas devem aproveitar o momento atual de um hiato no crescimento econômico para arrumar a casa, ou seja, adotar um programa de ganho de eficiência que reduza custos e eleve a produtividade, além de inovar seus produtos. Para ele o empresário deve se perguntar se está produzindo com a eficiência necessária. Para isso, deve usar abordagens como gestão de receita, aumento de produtividade fabril, redução de custos logísticos e de distribuição (frete, localização, armazéns), redução de custos fixos e redimensionamento de pessoal. Entre as ações para redução de custos, ele citou como exemplo a escolha de dias e horários alternativos para viagens de avião, otimizar o trans-

porte de produtos e avaliar os gastos com material de escritório, telefone e até impressões coloridas. Além disso, é bom redimensionar o número de pessoas da equipe geral e da estrutura de chefia. Economia O presidente da Rosemberg Associados, Luiz Paulo Rosemberg, que falou sobre cenário macroeconômico e inovação, disse que a crise internacional já passou e o mundo começa a retornar à normalidade, deixando como reflexo um crescimento débil, próximo de zero na Europa e de apenas 2% nos Estados Unidos. Já a economia brasileira deve crescer perto dos 2,5%. Para ele, os leilões de concessões devem injetar dinheiro na economia e um ânimo adicional. Rosemberg lembrou ainda que a internet mudou de forma revolucionária a cara da economia ao tornar o acesso ao conhecimento gratuito. Isso gerou uma sociedade mais demandante, exigente e sábia. O empresário, assim, deve se preparar para isso, fortalecendo sua marca, gerenciando seu produto e solidarizando seus colaboradores, que precisam se identificar com os ideais e objetivos da empresa.



Finanças

Quando o sonho de mudar vira pesadelo por conta das dívidas Estudo realizado pelo Banco Central revela que, se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento da renda em julho ficou em 30,42% Por Paula Alanna de Oliveira

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anter-se longe das dívidas é uma tarefa difícil para muitos brasileiros. A tentação do cartão de crédito, a facilidade nas compras tem feito com que somente no mês de julho 45,10% das pessoas ficassem endividadas. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil (BC), em junho deste ano, o nível de endividamento era de 44,89%; e em maio, 44,59%, já em julho do ano passado 43% da população se encontravam no índice dívidas. De acordo com BC, se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,42% da renda em julho, ante 30,49% em junho e 30,51% em maio. Em julho do ano passado, o indicador era de 31,40%. O recorde, porém, continua sendo os 31,49% registrados em agosto de 2012. O paulista Thiago Borges relata o grande sufoco que tem passado por causa de uma dívida de R$ 7 mil reais. “Tudo teve inicio no ano de 2008 ao me casar, como morava no interior de São Paulo decidi me mudar para Goiânia e construir uma vida ao lado da esposa”, relata Thiago. Móveis novos, aluguel, alimentação, tudo contribuiu

para uma conta bem maior que as condições financeiras de Thiago. Ele conta: “é complicado se manter longe das dívidas. No meu caso é ainda pior quando se tem muitas delas, mas tenho certeza que num prazo de dois anos consigo organizar minha situação financeira e me controlar”. A situação descontrolada do paulistano Thiago Borges é bem familiar a diversas outras

pessoas que saem da cidade natal com o objetivo de construir nova vida em outra cidade. Para fazer isto é preciso ficar atento à quantidade de valor disponível para a mudança. Poupar com antecedência é uma das melhores formas de evitar que os gastos necessários se tornem dívidas, mas caso não tenha sido possível poupar o ideal, é possível adquirir um produto ou serviço por vez, mesmo que isso signifique ficar por algum tempo sem móveis.


finanças Veja abaixo alguns aplicativos que podem ajudar no controle de gastos

Lemon Wallet – Android / iOS Neste aplicativo, a novidade fica por conta das fotos. Isso mesmo! Você fotografa os dados de cartões e valores de recibos e o programa reconhece automaticamente os números. Não precisa digitar nada! Dá para separar os itens por categorias, como passeios, viagens e comida, para administrar melhor os gastos. Está em inglês e é gratuito.

Easy Money – Android Além de controlar os gastos por categorias nele é capaz de montar tabelas, neste aplicativo você recebe notificações de contas futuras e em atraso. Também analisa as despesas por meio de gráficos com intervalos de datas escolhidos pelo usuário. É grátis e está em inglês.

Minhas Economias – Android / iOS O que você gasta e o que ganha fica organizado numa planilha. Também gerencia economias. Você decide de quanto precisa, calcula e registra a meta na opção Minhas Economias. Dá para verificar o saldo da sua conta e cadastrar lembretes para não atrasar pagamentos. Em português. Grátis.

Meu Dinheiro – iOS Vale para uso pessoal, familiar e até para pequenas empresas. No aplicativo, você tem controle de orçamento, contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, metas. Lembretes são enviados diretamente ao seu e-mail. Em português e gratuito. Curtas

Apple passa Coca-Cola e se torna marca mais valiosas do mundo A Apple ultrapassou a CocaCola como marca mais valiosa do mundo, com valor estimado em US$ 98,3 bilhões, segundo pesquisa anual divulgada pela Interbrand. O Google também deixou a fabricante de bebidas para trás, com avaliação em US$ 93,3 bilhões. Em ter-

ceiro lugar, agora, a CocaCola tem valor estimado em US$ 79,2 bilhões. A IBM ocupou a quarta posição, seguida pela Microsoft. A Samsung ficou apenas em oitavo lugar e a Intel em nono. Na área de entretenimento, o destaque foi da Disney, na 14ª

colocação. Já o valor da Amazon avançou 27% em relação ao ano passado, a US$ 23,6 bilhões, o que garantiu à gigante do varejo online a 19ª posição. O Facebook aparece na 52ª colocação, mas a marca passou a valer US$ 7,7 bilhões, um aumento de 43%.



solução

Abrir e fechar empresas deve ficar mais fácil a partir do ano que vem A expectativa é concentrar nas juntas comerciais todas as atividades necessárias à abertura de empresas para assim reduzir o tempo hábil de meses para algo em torno de apenas cinco dias

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governo federal promete facilitar, até o fim de 2014, a abertura e fechamento de um negócio. A promessa é que a espera deixe de ser de meses e passe para algo perto de cinco dias, com a adoção de um registro único baseado no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Com isso, a expectativa é concentrar nas juntas comerciais todas as atividades necessárias à abertura de empresas. O assessor jurídico da

Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), José Levi, afirma que já existe base legal e agora, só depende de consenso dos municípios, Estados e União. Ele cita o exemplo dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba, que já contam com algum nível de integração entre os órgãos. A ideia é que esse cadastro único esteja em pleno funcionamento até o fim do ano que vem, quando o governo quer também colocar no ar um portal de empreendedores. De

acordo com Levi, no site, o interessado responderá a uma série de perguntas e o programa vai avaliar se ele é de baixo ou alto risco. Se ele for de baixo risco, terá o alvará de imediato. Segundo o assessor, a ideia é que o portal seja uma alternativa às juntas. Ele conta que o empreendedor poderá ir até a junta comercial da sua localidade ou usar o portal, que vai congregar todas as juntas. Levi afirma que já há recursos aprovados para construção do site.


barreiras

Motivação pessoal ajuda profissionais em ambientes corporativos Estudo revela que profissionais se encontram desmotivados e a maioria, com 62%, é do sexo masculino com faixa etária entre 29 e 35 anos

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hega domingo e o desespero já toma conta. A falta de ânimo, a vontade de não querer ir trabalhar no dia seguinte é quase unânime nas redes sociais. Nas últimas horas do dia, então, se torna mais evidente: o estresse volta ao topo. Salário abaixo da expectativa, clima pesado na empresa e falta de reconhecimento profissional. Estes três itens são os principais vilões da motivação profissional que resultam nas situações relatadas acima, de acordo com pesquisa realizada com mais de 500 profissionais de várias áreas em todo País pela consultoria 4hunter. O estudo revela que mais da metade dos entrevistados, 55%, estão insatisfeitos com o emprego atual. Entre os desmotivados a maioria é homem, 62%. A pesquisa também foi separada

por grupos de faixa etária, tendo os profissionais entre 29 e 35 anos como os mais insatisfeitos, (34,2%). Mas se manter motivado no trabalho deve ser obrigação apenas da corporação? Algumas pessoas se sentem satisfeitos com as ações adotadas pela empresa, outros já não sentem a mesma satisfação e procuram estímulos para se manter firme e produtivo no ambiente de trabalho. Vale lembrar que a motivação também parte de dentro para fora de cada pessoa e se isso não ocorre, não adianta ficar frente a frente com pacotes de benefícios atraentes, salários acima da média e programas de qualidade de vida. Todas essas ações parecerão inúteis e sem valor algum, caso o próprio profissional não busque a automotivação. A assistente administrativa, Ludmyla Oliveira, 21 anos, sabe bem que motivação para trabalhar não é dever apenas da empresa. “Busco em mim a motivação que preciso, sei que altos salários são ideais, mas junto a eles existem excessos de responsabilidades e cobranças, não adianta querer sair do meu emprego para buscar satisfação e correr das cobranças, a satisfação deve

ser promovida por mim”, diz. Ludmyla conta que ter foco faz com que os dias passem de maneira tranquila e agradável no seu ambiente de trabalho. “Matar um leão de cada vez esse é o lema, para dar gás ao ritmo de trabalho, vou me distraindo com algumas conquistas, como

A assistente administrativa, Ludmyla Oliveira comenta sobre táticas de motivação pessoal

uma linda sandália que namoro há tempos na vitrine, um perfume, uma bolsa, e assim vou me motivando dia a dia.” Empresa A Gerente de Recursos Humanos, Loyani Moreira afirma que o importante é sempre manter o espírito de equipe no ambiente corporativo. “O ideal é ter um ambiente agradável onde todos se sintam à vontade para expor suas ideias e realizar seu trabalho”, resume.



empreendedorismo

Brasil tem 1,26 milhão de novos empresários de janeiro a agosto foram de empresas de outras naturezas jurídicas.

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e janeiro a agosto deste ano, foram criadas 1.259.102 novas empresas no Brasil, o que representa um crescimento de 4,3% em relação a igual período de 2012, quando 1.206.355 novas empresas passaram a funcionar no território nacional, revelou na segunda-feira (30) o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. De acordo com os dados, o número de 2013 também é superior ao registrado em 2011 (1.137.030 novas empresas) e em 2010 (973.188 novas empresas). Segundo os economistas da Serasa Experian, mesmo com a atividade econômica fraca e a in-

flação alta ao longo de todo o período, os empresários de micro e pequenas empresas continuam confiantes em abrir seu próprio negócio. A empresa destaca que a estatística de nascimento de empresas desses portes é crescente, incluindo os microempreendedores individuais (MEIs), que são mais da metade dos novos empreendimentos. Do total de novas empresas criadas entre janeiro e agosto de 2013, 854.849 (67,1% do total) foram de MEIs; 155.121 (12,5% do total) foram de empresas individuais; 178.987 (14,3% do total) foram de sociedades limitadas; e 70.145 (6,1% do total)

Regiões O Sudeste é a região onde foi registrado o maior número de empresas abertas de janeiro a agosto: 628.222 empresas, o que representa 49,9% do total. Em seguida aparece a região Nordeste, com 230.257 empresas (18,3% do total). Na região Sul foram criadas 209.182 empresas nos primeiros oito meses de 2013 (16,6% do total) e no CentroOeste surgiram 121.845 empresas (9,7% do total). Por fim, houve a criação de 69.596 (5,5% do total) empresas na região Norte no período avaliado. A região Nordeste registrou o maior aumento no nascimento de empresas durante os oito primeiros meses de 2013 na comparação com igual período do ano passado (alta de 5,7%), seguida das regiões Sul (com aumento de 5,4%), Centro-Oeste (com 4,2%), Sudeste (com 3,9% de crescimento) e Norte (1,7%).



desenvolvimento entrevista Luiz Medeiros

“Anápolis dá um passo a mais na rota de crescimento”


entrevista

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nápolis ocupa uma posição estratégica nos setores industrial e logístico do Centro-Oeste brasileiro. A cidade é considerada a mais competitiva entre os 246 municípios goianos e, de olho em seu desenvolvimento econômico, o Governo do Estado deu início à obra do Centro de Convenções. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros, o Centro de Convenções, assim como o contorno viário, o Aeroporto de Cargas e o Porto Seco, irão impulsionar ainda mais o crescimento da economia do município. A obra de construção do Centro de Convenções tem como objetivo atender as necessidades da população por locais específicos para a realização de eventos, além de suprir a carência do setor empresarial da cidade em relação ao turismo de negócios, com a execução de congressos e fóruns empresariais. Confira a- baixo a entrevista como presidente da Acia sobre o tema: Qual a expectativa dos empresários anapolinos com a construção do Centro de Convenções? Trata-se de uma obra extraordinária, não só para Anápolis, como para todo o Estado de Goiás e, por que não dizer, para o Centro Oeste. Um centro de convenções agrega valores em diferentes nichos da economia.

O novo espaço para eventos, que promete ser o maior do gênero no Centro-Oeste, já está em andamento e tem investimento orçado em R$ 114 milhões, recursos do FunProduzir, da Secretaria de Indústria e Comércio.

Principalmente isto. O Centro de Convenções vai permitir a realização de seminários; congressos; encontros; exposições de produtos variados, principalmente da indústria goiana, além de atrações culturais, como shows de orquestras, festivais de música e assemelhados. Com melhorias como o AeroO objetivo é fomentar ainda porto de Cargas, o contorno mais o turismo de negócios para viário e, agora, o Centro de Convenções, você acredita que estes a região?

benefícios possam gerar ainda mais negócios não só para Anápolis, mas também para o Estado? Certamente que sim. Esses investimentos de grande monta representam uma nova etapa para a economia de Goiás. Um aeroporto de cargas faz a diferença para qualquer região. Ele é fundamental para a logística de distribuição de bens e serviços, agiliza as demandas e, o que é mais impor-


entrevista

A entidade (ACIA) completou 77 anos de funcionamento ininterrupto e experimenta, atualmente, uma fase de grande aumento do número de associados. Assim sendo, precisamos nos preparar para o futuro. A nova sede vai interagir com outros importantes edifícios, como as futuras instalações do Ministério Público, a Unidade de Pronto Atendimento e outras instituições importantes para a logística de crescimento

tante, poupa tempo. O contorno viário do DAIA é uma aspiração antiga dos empresários do Distrito Agro Industrial de Anápolis e vai significar um ganho importante no ingresso e na saída de mercadorias daquele núcleo. Vai desviar o tráfego de pesadas carretas e desafogar, ainda, o trânsito na BR 060, uma da mais movimentadas do País, o que facilitará o movimento no pórtico de entrada do DAIA. O Centro de Convenções é o coroamento de tudo isso. Anápolis foi considerada, por muito tempo, o canteiro de obras de Goiás. Em sua opinião, essa afirmativa não poderia ser mais atual? Anápolis nunca perdeu esta condição. O que vivemos, no momento, é um passo a mais na rota de crescimento a que estamos acostumados. E, diga-se de passagem, crescimento com qualidade. O desenvolvimento de Anápolis é sustentável e obedece aos critérios e padrões internacionais de respeito ao meio ambiente e melhorias na qualidade de vida dos munícipios. Publicações recentes de impor-

tantes revistas nacionais colocam Anápolis entre as melhores cidades brasileiras para se viver e investir. Os governos(Municipal, Estadual e Federal) entendem isto e investem altas somas em obras físicas e sociais por aqui, pois, têm a certeza de retorno em forma de produtividade. Quando as obras do Centro de Convenções estarão prontas? E, você tem alguma informação sobre quando o anel viário e o aeroporto de cargas também serão entregues? Há uma promessa do Governo do Estado de entregar o Aeroporto de Cargas até no máximo ano que vem. Pelo menos a pista principal e a infraestrutura deverão estar concluídas. Da mesma forma, acredito que o Contorno (anel) viário do DAIA seja concluído dentro deste contexto. O Centro de Convenções, uma promessa de campanha do Governador Marconi Perillo, está com as obras em pleno andamento e, a previsão de entrega, pelo menos da parte principal é, também, em 2014. Estamos torcendo para que isto realmente se concretize.

A ACIA, também, está se mudando para perto do Centro de Convenções e do DAIA? O Governo do Estado doou à instituição uma área de cinco mil metros quadrados às margens da Avenida Brasil Sul, realmente nas proximidades do viaduto que está sendo construído, assim como o Parque da Cidade e o Centro de Convenções. Vamos iniciar a construção de uma nova sede, logo que a documentação estiver legalizada. Já temos parte dos recursos para isto. Será um edifício amplo, funcional e moderno. O objetivo, seguramente, é oferecer mais conforto e comodidade para nossos associados e dependentes. A entidade completou 77 anos de funcionamento ininterrupto e experimenta, atualmente, uma fase de grande aumento do número de associados. Assim sendo, precisamos nos preparar para o futuro. A nova sede vai interagir com outros importantes edifícios, como as futuras instalações do Ministério Público, a Unidade de Pronto Atendimento e ainda outras instituições importantes para a logística de crescimento daquela região da Cidade.



tecnologia

Goiânia terá grupo de estudos sobre o Google Por Ana Helena Borges

A

pós 15 anos de empresa, a Google se tornou sinônimo de inovação. Isto porque a gigante de buscas – que hoje domina 90% deste mercado somente no Brasil – ao longo de sua história ampliou sua área de atuação e hoje é referência também em publicidade web, ferramentas de comunicação e colaboração pela internet, computação em nuvem e sistema operacional para smartphones. A amplitude de sua atuação se deve à cultura de inovação que é responsável pelo surgimento de atualizações ou aquisição de empresas e aplicativos quase que semanalmente. E a renovação constante possibilitou que a empresa fizesse umas das conquistas mais difíceis da atualidade: a da geração Y, segundo pesquisa publicada na revista Forbes os jovens de 14 a 21 anos – incluindo o Brasil – tem preferido o sistema operacional da Google, o Android, ao de sua principal concorrente no segmento, o iOs, da Apple já que o consentimento é que o primeiro tem características de “novo” enquanto ao segundo é ligado ao mundo adulto, ou seja, antigo. “Pensar em Google hoje é pensar em ferramentas digitais dinâmicas, trocar e compartilhar experiências sobre tendências da atualidade”, relata a diretora de Eventos da Associação de Jovens

Empresários do Estado de Goiás (AJE), Alline Jajah, que a partir desse mês passa a ser uma das coordenadoras do Google Business Group - GBG Goiânia, um grupo de estudo e debate sobre as soluções da Google. O GBG Goiânia será lançado no dia 17 de outubro, às 19 horas, no Ponto Get Coworking, e é aberto a empreendedores que querem conhecer como o Google pode aprimorar processos de trabalho e como a tecnologia pode ser a grande aliada para o crescimento empresarial. “Não somos vinculados ao Google, não há venda de produtos, reunimos para compartilhar experiências, trocar conhecimentos e disseminar a cultura de inovação”, reitera Jajah. Segundo a diretora da AJE, os encontros são conduzidos por um dos três representantes do grupo no Google, que são agitadores da comunidade de mercado digital sem vínculo com a empresa. “Não há nada de tradicional nos encontros, é um bate-papo com o objetivo de trazer experiências”, ressalta. Alline Jajah diz que a partir do GBG Goiânia serão realizados

também cursos e palestras, a maioria gratuita ou apenas com a cobrança de valores simbólicos que podem variar entre R$ 5 e R$ 20 para cobrir os gastos. “E os participantes sairão com certificados com chancela internacional”, completa. O evento é aberto a comunidade, todavia é necessário se inscrever com antecedência devido à capacidade de lotação dos locais de realização. As inscrições para o lançamento já estão esgotadas, mas já é possível deixar o nome para “fila de espera” do próximo encontro, cuja data ainda não foi definida. “É uma oportunidade de trocar informações com os próprios representantes da Google (vinculados à empresa) já que em todos os eventos haverá participação de alguém, para esclarecer dúvidas, incitar discussões e falar sobre novidades.” O Google Business Group já existe em várias cidades do País, como Belo Horizonte, São Paulo, Aracaju, Florianópolis, Curitiba e Brasília.


case

Móveis à prova do tempo

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empresário Belarmino Pinheiro, de 49 anos, já era cliente da Mac Móveis há 11 anos e, quando viu a oportunidade de se tornar dono do empreendimento em Goiânia não desperdiçou a chance e logo aceitou a proposta. Os antigos donos da marca, que existe na capital há 15 anos, estavam dispostos a vendê-la e ofereceram a um dos clientes mais antigos - justamente Belarmino - e o interesse foi imediato. “Quando surgiu a oportunidade eu me interessei bastante. Mas antes de aceitar, eu e minha mulher (Andrea Pinheiro) fizemos um levanta-

Balança comercial A balança comercial goiana atingiu marca histórica ao consolidar saldo comercial de US$ 2,018 bilhões no período de janeiro a setembro deste ano. O valor é maior do que o recorde anterior registrado no ano de 2012 quando o superávit anual atingiu a cifra de US$ 2,011 bilhões. O saldo obtido é fruto das exportações do período

mento de mercado para ver se era viável investir no ramo de móveis. E logo resolvemos investir”, conta. A loja comercializa móveis para áreas externas como varanda e piscinas, tanto para a casa, como hotéis e ambientes corporativos. Belarmino acreditou na proposta principalmente pela qualidade dos produtos oferecidos. “A seriedade, a qualidade e a garantia me chamaram a atenção e me motivaram a apostar na franquia.” A Mac Móveis é um franquia originária de Uberaba (MG) fundada em 1980. A empresa é referência no segmento de alta

decoração com foco na área externa reconhecida no mercado pela aplicação artesanal de matérias-primas como fibra sintética, alumínio e madeira Cumaru (certificada pelo IBAMA) em seus produtos com design, padrão e estilos absolutamente diferenciados. Mas o começo da empreitada foi difícil. Para o empresário o maior desafio foi conquistar uma fatia maior de mercado e aumentar o campo de atuação. “As peças são de alto valor agregado o que dificultou um pouco no começo, mas aos pouquinhos os móveis foram conquistando os clientes.” Associado à Acieg desde janeiro deste ano, o proprietário revela que os móveis não enferrujam e não ressecam. “A Mac é a única fábrica do ramo que produz a sua própria fibra sintética. É como um protetor solar. Isso aumenta a durabilidade porque ela não resseca e não quebra.” Segundo Belarmino, os móveis têm alta resistência às ações externas do tempo, como sol, chuva e vento.

RECORDE acumuladas em US$ 5,346 bilhões e das importações de US$ 3,327 bilhões. Segundo o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, o segredo do sucesso do comércio exterior goiano está na ousadia dos goianos em produzir produtos competitivos que chegam a mais de 150 diferentes países. Ele admite que a venda de produtos

básicos ainda prevalece na pauta dos produtos goianos, entretanto, ele afirma que o Governo de Goiás tem enviado todos os esforços para que o Estado consiga nos próximos anos melhorar a performance dos produtos industrializados. “Estamos trabalhando para que o Estado se consolide cada vez mais como centro produtor de manufaturados e semimanufaturados.”



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