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Morcego que surge

por Pedro Silvano Gunther

Otítulo do artigo poderia ser

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"Morcego dos olhos miúdos".

Ou, numa versão mais completa, "Morcego dos olhos miúdos que surge". A ideia é chamar a atenção do leitor para as palavras que identificam o lugar em que moramos.

Em tupi-guarani Babitonga significa terra em forma de morcegos. Itapoá é a pedra que surge Sahy é olhos miúdos ou água dos olhos. E mirim é pequeno Ou seja, da Baía de Babitonga à Barra do rio Saí-mirim, Itapoá está para sempre ligada ao seu passado ancestral, aos primeiros moradores desta terra, os tupis, os guaranis e os carijós.

Uma frase atribuída a Churchill estabelece que "uma nação que esquece o seu passado não tem futuro". O futuro de Itapoá é, certamente, brilhante, alvissareiro Para merecermos esse futuro, então, não vamos nos esquecer dos povos originários, que nos legaram esses topônimos.

Nem olvidar do francês Binot Paulmier de Gonneville que chegou na Babitonga em 1504 e realizou o primeiro contato de europeus com os índios carijós. Muitos anos mais tarde, em 1841, colonos franceses fundaram o Falanstério do Saí, uma comunidade experimental que se instalou às margens da Baía de Babitonga, nas ime- diações da atual Vila da Glória. Até 1968 Itapoá pertencia ao município de São Francisco do Sul, distrito do Saí, freguesia de Nossa Senhora da Glória. Mais tarde Itapoá foi agregada ao Município de Garuva, tornando-se distrito em 28/09/1968. Finalmente, em 26/04/1989, tornou-se Município E a comarca foi instalada em

Este brevíssimo resgate histórico fica como gancho para a leitura, obrigatória para todos os itapoaenses, do excelente livro de Vitorino Luiz Paese "Memórias Históricas de Itapoá e Garuva", disponível na Biblioteca Municipal e nas bibliotecas escolares. Avanti Itapoá!

ENTREVISTA | Bruno Sperandio de Queiroz

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